CONTOS de FADAS - Uma Análise Educacional

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Slides de um curso sobre Contos de Fadas que aborda a jornada heróica, os pontos comuns entre as diferentes histórias e uma abordagem educacional dessas histórias.

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  • CONTOS DE FADAS

    UMA ANLISE

    EDUCACIONAL

    Csar Sinicio Marques [email protected]

  • O VALOR EDUCACIONAL

    DE UMA HISTRIA

    Histrias podem ser utilizadas como ferramenta de trabalho na

    tarefa de educar. Muitos so os motivos, tais como:

    Histrias criam empatia;

    A variedade de temas praticamente inesgotvel;

    Histrias permitem que valores abstratos sejam concretizados, permitindo sua manipulao pelos pequenos.

  • Histrias fornecem exemplos;

    Elas promovem o contato com os impulsos emocionais, as reaes

    e os instintos comuns aos seres humanos e o reconhecimento dos

    fatos e efeitos causados por estes impulsos.

  • HISTRIAS EXEMPLARES

    Chapuzinho Vermelho

    Cinderela

    O menino e o lobo

  • UM CAMINHO PARA TODAS

    HISTRIAS GOVERNAR

  • 90 livros clssicos para apressadinhos Ilustraes de Henrik Lange

    Texto de Thomas Wengelewski

    Editora Galera Record

    http://etbi.lu/zqj

  • A JORNADA

    Joseph Campbell - O heri de mil faces

    roteiro bsico

    A jornada do Heri Mitolgico.

    Vladimir Propp Morfologia dos Contos

    Maravilhosos Anlise de centenas de contos russos

  • Morfologia do conto maravilhoso Vladimir I. Propp

    Editora Forense Universitria

    http://etbi.lu/2i8

  • O heri de mil faces Joseph Campbell

    Editora Cultrix/Pensamento

    http://etbi.lu/psj

  • A JORNADA - P R I M E I R A PA R T E

    Mundo Comum

    Chamado Aventura

    Recusa do Chamado

    Encontro com o Mentor

    Coao Violenta

    Travessia do Primeiro Limiar

  • A JORNADA S E G U N DA PA R T E

    Floresta Mgica

    Testes, Aliados e Inimigos

    Aproximao da Caverna Oculta

    Provao Suprema

    Recompensa

  • A JORNADA T E R C E I R A PA R T E

    Caminho de Volta

    Morte do Heri

    Ressurreio

    Retorno com o Elixir

  • JORNADA

    Heri

    Chamado

    Testes

    Inimigos

    Caverna Oculta

    Provao

    Recompensa

  • ENCONTRANDO A

    JORNADA

  • S SEI QUE PARA MIM

    FOI ASSIM.. .

  • FAIXAS ETRIAS

    At 3 anos

    Histrias de bichinhos, de brinquedos, de animais com caractersticas humanas (falam, usam roupa, tem hbitos

    humanos), histrias cujos personagens so crianas.

    Entre 3 e 6 anos

    Histrias com bastante fantasia, histrias com fatos inesperados e repetitivos, histrias cujos personagens so

    crianas ou animais.

  • 7 anos

    Aventuras no ambiente conhecido (escola, bairro, famlia, etc.), contos de fadas, fbulas.

    8 anos

    Histrias que utilizam a fantasia de forma mais elaborada, histrias vinculadas realidade.

  • 9 anos Aventuras em ambientes longnquos (selva, oriente,

    fundo do mar, outros planetas), contos de fadas com enredo mais elaborado, histrias humorsticas, aventuras, narrativas de viagens, exploraes, invenes.

    10 a 12 anos Narrativas de viagens, exploraes, invenes, mitos e

    lendas.

    Blog Experincias em Educao Natalia Reys

    Professora em Diadema - SP

    http://etbi.lu/f4r

  • Revista Mundo Estranho Abril de 2010 edio 98

    Editora Abril

    http://etbi.lu/gir

  • PONTOS CHAVE

    O que importa no a originalidade da histria

    em si, mas a maneira original COMO ela contada.

    ENREDO

    Comdias romnticas.

    um rapaz e uma moa que se amam, mas a princpio no sabem disso, e, depois de vrios desencontros, terminam juntos.

  • DIFERENA ENTRE

    ENREDO E TRAMA

    A tcnica de contar histrias se revela na

    trama e no no enredo.

    Bons piadistas tem domnio da TRAMA

  • EXERCCIO

    UMA HISTRIA PORTUGUESA

    Brasileira toma um nibus em Lisboa e pede orientaes a uma senhora

    portuguesa.

    A senhora recusa-se a informar em que ponto a brasileira deve saltar do nibus,

    apesar da insistncia desta ltima.

    A brasileira se zanga e exige uma explicao, ao que a portuguesa responde que

    no pode avisar onde a moa deve saltar porque deixar o nibus antes disso.

    Elabore a trama e conte a histria com suas prprias palavras.

  • PONTOS-CHAVE

    CHAPEUZINHO VERMELHO

    Herona recebe instrues para cumprir uma tarefa e recomendaes sobre o que

    NO FAZER.

    Vilo aponta Herona uma forma aparentemente mais fcil de executar a tarefa.

    Distrada, embora com a melhor das intenes, a Herona faz justamente o que lhe foi

    recomendado evitar.

    O erro da Herona leva a um potencial desastre.

    A interveno de outro Personagem leva a trama a um final feliz.

  • EXERCCIO 1

    Recrie o conto de Chapeuzinho Vermelho da maneira que achar

    melhor, mantendo, entretanto, os elementos essenciais da histria.

    D asas imaginao.

  • EXERCCIO 2

    BRANCA DE NEVE

    Levante os pontos-chave da conhecidssima histria de Branca de

    Neve.

    Depois, recrie o conto da maneira que achar melhor, mantendo,

    entretanto, os elementos essenciais da histria.

  • CONTOS DE FADAS E A

    TRANSMISSO DE VALORES

    H maior significado profundo nos contos de fadas que me

    contaram na infncia do que na verdade que a vida ensina

    Friedrich Schiller

    A Psicanlise dos contos de fadas Bruno Bettelheim

    Editora Paz e Terra

    http://etbi.lu/217

  • Carter

    Ambiente seguro de experimentao

    A idia de causa e consequncia

    Desenvolvimento de valores

  • Raciocnio Resoluo de problemas

    Imaginao Conjeturas

    Combinaes

  • Criatividade

    Arquivo referencial

    Habilidade (skill)

    Solues novas para problemas

    novos e velhos

  • Senso Crtico Percepo/identificao

    Navegar diferentes culturas e costumes

    Disciplina Ateno gera ateno Contato com a idia de regras

  • E SE.. .

    Mariazinha sempre quebra os brinquedos das outras crianas

    Enzo morde a orelha dos colegas

    Joozinho come o lance antes da hora do recreio

    Cintia no presta ateno nas aulas

    Marcelinha fica isolada dos amigos

  • Os contos de fadas trazem o abstrato ao entendimento das

    crianas, e com isso municia-as com experincias que

    aumentaro a sua vivncia, aumentando suas possibilidades

    dentro do relacionamento social.

    Toda vez que pinquio mente, seu nariz cresce.

    Se a cinderela no voltar para casa no horrio combinado, ela vai se dar mal.

  • VALORES

    Alegria

    Boa disposio para fazer as coisas. Propenso a ver e mostrar o lado divertido

    das coisas.

    Amor

    Desejar o bem para outras pessoas. Ter apego s suas produes e bens, ao meio

    em que se vive e s pessoas

  • Compartilhar Dividir suas coisas com os

    demais. Reconhecer o direito ou o legtimo desejo das outras pessoas usufrurem igualmente de pertences ou oportunidades.

    Confiabilidade Ter uma conduta constante

    e verdadeira, capaz de conquistar crdito de um procedimento.

  • Cooperao

    Capacidade de atuar com outras pessoas de forma consciente e produtiva.

    Coragem

    Resoluo, perseverana, constncia e firmeza perante situaes novas ou desafiantes.

  • Cortesia

    Ser afvel, atento e bem-educado

    Disciplina

    Obedecer a ordens preestabelecidas, combinadas e anteriormente aceitas. Capacidade de praticar atos que resultem no aprimoramento

    de si prprio ou de sua comunidade.

  • Honestidade Apropriar-se exclusivamente do

    que lhe pertence. Conhecer os limites de suas propriedades em relao s de outras pessoas.

    Igualdade Reconhecimento de direitos iguais

    a todas as pessoas. No se ater a preconceitos e tratar todas as pessoas da mesma forma.

  • Justia Capacidade de fazer julgamentos

    desassociados de seus prprios interesses. Ter sensibilidade e disponibilidade para ouvir e entender as razes que levam outra pessoa a determinada conduta. Capacidade de dar a cada um o que lhe pertence.

    Lealdade Amor e fidelidade verdade.

    Incapacidade de trair, falsear ou enganar

  • Misericrdia

    Reconhecimento e compaixo pelas necessidades alheias. Aceitao e compreenso das limitaes dos demais.

    Pacincia

    Ter resistncia para suportar os reveses. Tranquilidade para esperar. Aceitar as caractersticas e limitaes dos demais. Entender que cada um tem o seu ritmo e saber conviver com isso.

  • Respeito

    Ateno s outras pessoas. Considerao pelas suas opinies e atitudes.

    Responsabilidade

    Estar consciente de suas obrigaes e disposto a trabalhar por elas. Estar comprometido com aquilo que afirma e com que se comporta.

  • Solicitude

    Estar disposto a audar e fazer favores, prestar voluntariamente um servio ao prximo.

    Tolerncia

    Respeito e considerao pelas opinies e atitudes dos demais.