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CONTRACAPA - Inicial — UFRGS | Universidade Federal do ... Anual... · Divisão de Qualificação e Aperfeiçoamento - DQA Diretor: ... NBR ISO 10015:2001, p. 3 Cada uma das etapas

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CONTRACAPA

Escola de Desenvolvimento de Servidores da UFRGS - EDUFRGS

Diretora: Rebeca Campani Donazar – Técnica em Assuntos Educacionais

Divisão de Qualificação e Aperfeiçoamento - DQA

Diretor: Mateus Dalmoro - Administrador

Fernanda de Brito Kulmann Conzatti – Técnica em Assuntos Educacionais

Luciane Ely – Técnica em Assuntos Educacionais

Rosani Bittencourt Nicoletti – Técnica em Secretariado

Raquel Aline Canuto Muniz Barreto – Técnica em Assuntos Educacionais

Francieli Socoloski Rodrigues – Revisor de Textos

Divisão de Análise e Orientação do Desenvolvimento na Carreira - DAOC

Diretora: Cristiane Dornelles Remião Difini – Assistente em Administração

Denise Costa Mocellin – Secretária Executiva

Karen Werlang Lunkes – Assistente em Administração

Bolsistas:

Ana Carolina da Rosa

Bruna Gabrielli Ruppenthal

Felipe de Souza Pereira

Isis Verli de Carvalho

Leonel Noll de Oliveira

Morgana Lemes Santos

Roberto de Oliveira Bitencourt

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................... 1

2. PLANO ANUAL DE CAPACITAÇÃO DA UFRGS .............................................................................................. 2

2.1. PLANEJAMENTO DO APOIO À QUALIFICAÇÃO ..................................................................................... 4

2.2. PLANEJAMENTO DE AÇÕES DE APERFEIÇOAMENTO ......................................................................... 4

2.3. EXECUÇÃO DE AÇÕES DE APERFEIÇOAMENTO ................................................................................. 19

2.4. AVALIAÇÃO E ENCERRAMETNO DA AÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO ........................................... 24

APÊNDICES .................................................................................................................................................................. 28

1

1. APRESENTAÇÃO

A Escola de Desenvolvimento de Servidores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

(EDUFRGS) tem o objetivo de promover oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional voltadas

aos servidores, docentes e técnico-administrativos em Educação, do quadro permanente da Universidade,

mediante a oferta de um conjunto de atividades de aprendizagem interdependentes. Essas atividades,

realizadas por meio de trilhas de aprendizagem, têm o propósito de desenvolver competências institucionais

por meio do desenvolvimento de competências individuais, visando o aperfeiçoamento e a qualificação do

servidor na carreira e/ou em atividades gerenciais.

As trilhas de aprendizagem têm como principal componente as ações de aperfeiçoamento, que em

conjunto as ações de apoio à qualificação, compõem o Plano Anual de Capacitação (PAC) da Universidade

Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). As ações de aperfeiçoamento podem ser planejadas, elaboradas e

executadas exclusivamente pela EDUFRGS ou propostas pelas diversas áreas e Unidades da Universidade,

em parceria com a EDUFRGS.

Nesse sentido, o presente documento busca divulgar o Plano Anual de Capacitação da UFRGS e

orientar os servidores da Universidade quanto aos procedimentos relativos à submissão, ao planejamento e à

execução das ações de aperfeiçoamento ofertadas em parceria com a EDUFRGS.

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2. PLANO ANUAL DE CAPACITAÇÃO DA UFRGS

O Plano Anual de Capacitação da UFRGS trata-se de um conjunto de ações de aperfeiçoamento e de

apoio à qualificação, ofertadas pela EDUFRGS, com o objetivo de promover o desenvolvimento integral do

servidor pertencente ao quadro de pessoal permanente e ativo da Universidade. As ações de capacitação

coordenadas pela EDUFRGS constituem processos permanentes e deliberados de aprendizagem,

estruturados conforme as diretrizes da Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal (PNDP), com o

intuito de contribuir com o desenvolvimento pessoal e profissional do servidor. Conforme definido pela

PNDP, o Plano Anual de Capacitação é o planejamento interno da instituição, onde estão organizadas as

ações de ensino e aprendizagem voltadas ao trabalho, com as definições de temas e metodologias de

capacitação a serem implementadas no ano em curso (BRASIL, 2006a).

O Plano Anual de Capacitação da UFRGS subdivide-se em dois grandes eixos: aperfeiçoamento e

qualificação. O primeiro eixo é composto por ações voltadas ao aperfeiçoamento do servidor, de curta

duração, compreendidas por treinamentos aplicados ao desempenho imediato e/ou por ações de

desenvolvimento orientadas ao seu crescimento pessoal e profissional. O segundo eixo é resultado de um

conjunto de ações de apoio à qualificação do servidor, de média ou longa duração, que contribuem com o

seu desenvolvimento integral por intermédio do estímulo ao estudo em todos os níveis de educação formal.

Esse eixo é compreendido por editais de concessão de incentivos educacionais, voltados ao ressarcimento

integral ou parcial de mensalidades em cursos de educação formal, isenções de mensalidades de cursos de

especialização ofertados pela UFRGS, bem como pelo apoio e divulgação de oportunidades de realização de

cursos na própria instituição, em todos os níveis de escolaridade.

As oportunidades de aprendizagem promovidas pela EDUFRGS, através dos dois eixos acima

citados, são divulgadas por meio do seu site (http://www.ufrgs.br/edufrgs), ao longo do ano. Nesse local são

publicadas as principais informações sobre todas as ações promovidas pela Escola de Desenvolvimento, tais

como ações de aperfeiçoamento, editais de incentivo educacional, legislações, direitos relativos ao

desenvolvimento na carreira técnico-administrativa em educação, entre outros.

É importante citar as regulamentações internas da Universidade que orientam o seu Plano Anual de

Capacitação, estas são: Plano de Desenvolvimento e Programa de Capacitação e Aperfeiçoamento dos

Integrantes do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação e Programa de

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Atividades de Aperfeiçoamento Pedagógico do Plano de Carreiras e Cargos do Magistério Público Federal.

Quanto a normatização das questões funcionais relativas ao aperfeiçoamento de servidores técnico-

administrativos, as mesmas estão dispostas no Programa de Capacitação e Aperfeiçoamento aprovado pelo

Conselho Universitário da UFRGS através da Decisão nº 047/2007 e Portarias PROGESP nº 1583/2009 e nº

1191/2013, que instituem o Plano de Capacitação intitulado Formação Integral de Servidores da UFRGS.

No que compete ao aperfeiçoamento de servidores docentes do magistério superior e do ensino

básico, técnico e tecnológico, que estejam em estágio probatório, os aspectos normativos relativos ao

desenvolvimento dos servidores integrantes dessas carreiras estão aprovados pelas Decisões do Conselho

Universitário da UFRGS nº 224/2000 e nº 389/2009, bem como por meio da Resolução 01/1994 do

Conselho de Coordenação do Ensino e da Pesquisa (COCEP) e da Instrução Normativa 04/2014 da Pró-

Reitoria de Graduação (PROGRAD).

O Plano Anual de Capacitação da UFRGS, para fins de estruturação, planejamento e execução de

suas ações, trabalha com os seguintes conceitos:

Capacitação: “processo permanente e deliberado de aprendizagem, com o propósito de contribuir

para o desenvolvimento de competências institucionais por meio do desenvolvimento de

competências individuais” (BRASIL, 2006a).

Aperfeiçoamento: “processo de aprendizagem, baseado em ações de ensino-aprendizagem, que

atualiza, aprofunda conhecimentos e complementa a formação profissional do servidor, com o

objetivo de torná-lo apto a desenvolver suas atividades, tendo em vista as inovações conceituais,

metodológicas e tecnológicas” (BRASIL, 2006b).

Qualificação: “processo de aprendizagem baseado em ações de educação formal, por meio do qual o

servidor adquire conhecimentos e habilidades, tendo em vista o planejamento institucional e o

desenvolvimento do servidor na carreira” (BRASIL, 2006c).

Eventos de Capacitação: “cursos presenciais e à distância, aprendizagem em serviço, grupos

formais de estudos, intercâmbios, estágios, seminários e congressos, que contribuam para o

desenvolvimento do servidor e que atendam aos interesses da administração pública federal direta,

autárquica e fundacional” (BRASIL, 2006a).

Trilhas de Aprendizagem: “conjunto de atividades interdependentes que promovem o

desenvolvimento pessoal e profissional do servidor, composto por ações de aperfeiçoamento e

qualificação por ele escolhidas, conforme seu interesse e disponibilidade, em atendimento às

necessidades do trabalho e aos objetivos da instituição” (UFRGS, 2013).

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2.1. PLANEJAMENTO DO APOIO À QUALIFICAÇÃO

As duas principais formas de apoio à qualificação promovidas pela EDUFRGS são: editais de

incentivo educacional e isenções da mensalidade de cursos de especialização ofertados pela UFRGS. As

informações relativas ao apoio à qualificação estão disponíveis no site da EDUFRGS

(http://www.ufrgs.br/edufrgs/qualificacao).

Os editais de incentivo educacional têm o objetivo de apoiar o desenvolvimento dos servidores

alinhado ao desenvolvimento institucional, com vistas à melhoria do desempenho e, consequentemente, dos

serviços prestados pela Universidade, por meio do ressarcimento parcial ou total de despesas relacionadas à

realização de cursos de educação formal. Para isso, são disponibilizadas vagas de incentivo educacional nas

modalidades de Educação Básica, Graduação e Pós-Graduação Stricto Sensu, ofertadas semestralmente.

As isenções de mensalidades de cursos de especialização ofertados pela Universidade deverão estar à

disposição das necessidades do plano de capacitação de recursos humanos da UFRGS. Para isso, são

disponibilizadas, no mínimo, 10% das vagas para servidores da Universidade (Decisão nº 78/2003 do

Conselho Universitário) sem ônus para o selecionado ou para a instituição.

2.2. PLANEJAMENTO DE AÇÕES DE APERFEIÇOAMENTO

As ações de aperfeiçoamento são eventos realizados em caráter modular, que buscam promover o

desenvolvimento integral dos servidores, por meio da composição de Trilhas de Aprendizagem. O

planejamento, a gestão, a operacionalização e a avaliação de ações é coordenado pela equipe da Divisão de

Qualificação e Aperfeiçoamento (DQA), da EDUFRGS, em parceria com as Unidades demandantes e com

os ministrantes envolvidos com a proposição de projetos. A divulgação do calendário de eventos com

inscrições abertas e as informações detalhadas sobre os mesmos (nome da ação, ministrantes, público-alvo,

datas, horários, local, carga horária, nº de vagas, objetivos, conteúdo programático) ocorre no site da

EDUFRGS (http://www.ufrgs.br/edufrgs/eventos).

Portanto, o conjunto de ações de aperfeiçoamento pactuadas é divulgado no seu site da EDUFRGS e

as inscrições para as ações são realizadas de forma eletrônica no Portal do Servidor, com o suporte do

Sistema de Recursos Humanos da UFRGS. No ato da inscrição cabe ao servidor justificar a necessidade de

realização da atividade solicitada, bem como a certificação (autorização de participação) de sua respectiva

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chefia no que se refere à relevância da ação de aperfeiçoamento para a formação do servidor. No Portal do

Servidor, também está disponível a relação de cursos por pessoa, que permite ao servidor o

acompanhamento de sua trilha de aprendizagem.

A execução de uma ação de aperfeiçoamento ocorre mediante um processo planejado e sistemático

visando alcançar o desenvolvimento do servidor e a melhoria de suas atividades de trabalho. Segundo a

Norma Brasileira (NBR) ISO 10015:2001, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que trata

da Gestão da Qualidade nas organizações e fornece diretrizes para treinamento, a execução de um

treinamento pressupõe quatro etapas assim denominadas: 1) definição das necessidades de treinamento, 2)

projeto e planejamento do treinamento, 3) execução do treinamento e 4) avaliação dos resultados do

treinamento. Esse conjunto de etapas representam o “Ciclo do treinamento”, conforme Figura 1.

Figura 1 – Ciclo do Treinamento

Fonte: NBR ISO 10015:2001, p. 3

Cada uma das etapas elencadas constitui um ciclo que se retroalimenta, mediante um processo de

monitoração e melhoria do processo de treinamento. A Escola de Desenvolvimento realiza essas etapas da

seguinte forma:

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2.2.1. Definição das necessidades de capacitação

As ações de capacitação promovidas pela EDUFRGS são planejadas e executadas em atendimento às

demandas individuais e de equipes, de qualificação e de aperfeiçoamento, apresentadas no Levantamento de

Necessidades de Capacitação realizado anualmente pela EDUFRGS, onde são avaliadas as temáticas de

desenvolvimento a serem priorizadas no ano em curso.

O LNC é uma pesquisa realizada pela EDUFRGS, disponível online no Portal do Servidor. O

objetivo desse instrumento é identificar quais são as necessidades de capacitação individuais e da respectiva

equipe de trabalho da qual o servidor faz parte. Essas necessidades são analisadas e divulgadas no sítio da

EDUFRGS (http://www.ufrgs.br/edufrgs/lnc), no Relatório do Levantamento de Necessidades de

Capacitação.

2.2.2. Projeto de ação de aperfeiçoamento

A elaboração do projeto poderá ser realizada por servidores docentes e/ou técnicos-administrativos

da UFRGS, na qualidade de ministrante ou coordenador da ação de aperfeiçoamento, conforme as

orientações constantes nesse documento. O(s) ministrante(s) deverá(ão) possuir curso de educação formal

relacionado à temática do evento proposto e/ou experiência profissional relevante na área da ação. Os

projetos deverão ser elaborados considerando o Modelo de Projeto de Ação de Aperfeiçoamento1 (Apêndice

I) e submetidos pelo(s) proponentes(s) para o e-mail [email protected], considerando

os prazos de execução divulgados no cronograma publicado no site da Escola. As propostas deverão ter a

ciência do Diretor da Unidade ou da Chefia imediata do proponente, independentemente de haver colisão do

horário da ação com o horário de trabalho do proponente.

Para a aprovação dos projetos recebidos se faz necessário o atendimento aos seguintes requisitos:

1 O Formulário de Submissão de Projetos de Ações de Aperfeiçoamento está disponível para edição no seguinte endereço

eletrônico: http://www.ufrgs.br/edufrgs/dqa/submissao-de-projetos

² O cronograma de submissão e execução de projetos divulga, respectivamente, os períodos de submissão e de execução dos

projetos ao longo do ano. O proponente deverá planejar a execução da ação de aperfeiçoamento com base nos prazos informados

nesse cronograma.

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Quadro 1 – Requisitos para aprovação de projetos de aperfeiçoamento

Condição Contextualização

Atendimento às

demandas prioritárias

São priorizados os projetos que atendam às necessidades de capacitação

identificadas no LNC, bem como às demandas apresentadas pela via

institucional.

Formação e experiência

do ministrante

O ministrante deverá possuir educação formal ou experiência na área de

conhecimento do projeto de ação de aperfeiçoamento proposto.

Cumprimento dos prazos

para submissão de

projetos e execução

Os projetos deverão ser enviados à EDUFRGS dentro do prazo estipulado no

cronograma² divulgado no site da EDUFRGS. Projetos apresentados por via

institucional, representando necessidades de órgãos oficiais da Universidade

(Pró-Reitorias, Secretarias e etc.), cujas demandas tenham sido apresentadas

em caráter de urgência estarão dispensados do prazo padrão.

Disponibilização de

recurso orçamentário

Os projetos propostos que envolvem pagamento da Gratificação por Encargo

de Curso ou Concurso estão sujeitos a avaliação da disponibilidade

orçamentária por parte da EDUFRGS.

Fonte: Elaborado pela EDUFRGS, 2015

2.2.3. Classificação de Projetos de Ação de Aperfeiçoamento

Os projetos propostos deverão atender às classificações referentes à(s) área(s) temática(s),

modalidade, objetivos da ação de aperfeiçoamento, tipo de evento e metodologia.

2.2.4. Área temática

Os projetos deverão abranger uma ou mais de uma das áreas temáticas abaixo citadas, avaliadas

através do Levantamento de Necessidades de Capacitação.

Ações Afirmativas;

Ambiental;

Ciências Agrárias;

Ciências Biológicas;

Ciências da Informação;

Ciências da Saúde;

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Ciências Exatas e da Terra;

Ciências Humanas e Sociais;

Comunicação, Letras e Artes;

Educação;

Gestão de Relações Internacionais;

Gestão e Governança;

Inclusão e Acessibilidade;

Infraestrutura.

2.2.4.1. Modalidade

A classificação da ação de aperfeiçoamento quanto à modalidade deverá levar em conta os objetivos

instrucionais, as competências a serem desenvolvidas, o público-alvo da ação e a disponibilidade de

recursos. Nesse sentido, uma ação poderá ser presencial ou a distância.

modalidade presencial - Diz respeito a ação que tiver atividades presenciais, ou até, no

máximo, 20% da sua carga horária a distância.

modalidade a distância - Caracteriza-se pela ação que tiver a carga horária acima de

20% de atividade a distância. Faz-se uso de mediação didático-pedagógica nos processos

de ensino e aprendizagem, utilizando meios e tecnologias de informação e comunicação

(Moodle, por exemplo), bem como desenvolver atividades educativas em lugares ou

tempos diversos. A frequência do aluno é aferida a partir da realização das atividades

propostas a distância.

2.2.4.2. Nível de abrangência da atividade de aperfeiçoamento e qualificação

APERFEIÇOAMENTO (eventos de curta ou média duração)

Informativo – Quando predomina na atividade o caráter informativo e de

disseminação de conteúdos relativos aos processos de trabalho da Unidade.

Treinamento – Quando predomina na atividade o caráter formativo e os conteúdos

são organizados de forma a contribuir diretamente para a melhoria do desempenho

funcional, relacionadas às atribuições do cargo (ex. treinamentos em sistemas internos).

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Desenvolvimento - Quando predomina na atividade o caráter formativo e os

conteúdos estão voltados ao desenvolvimento integral do servidor, sem a necessidade de

uma aplicação imediata dos conhecimentos aos processos de trabalho (ex. seminários sobre

ações afirmativas, cursos de idiomas, técnicas de apresentação, negociação,

desenvolvimento gerencial, entre outras).

QUALIFICAÇÃO (cursos de educação formal de média ou longa duração)

Educação Formal – Cursos que visam a qualificação profissional contínua dos servidores

(Ex. cursos de Ensino Fundamental, de Ensino Médio, Graduação e Pós-Graduação)

2.2.4.3. Tipo de evento

As ações de capacitação submetidas à EDUFRGS deverão ser classificadas de acordo a(s) tipologias(s) apresentadas na Tabela 1.

Tabela 1: Caracterização dos tipos de eventos de capacitação

Tipos de Eventos Definição Características Duração

Colóquio Apresentação de um tema por um especialista que

ocupa a mesa principal do ambiente, seguida pela

divisão da plateia em grupos menores com o objetivo

de debater o tema e tomar decisões. Ao final, há a

apresentação dos resultados e a votação de todos os

membros participantes.

O colóquio deve ter seu tema central definido com

antecedência. Dependendo da complexidade do

assunto a ser discutido, pode-se formar uma segunda

mesa de expositores.

1 dia.

Conferência Apresentação formal de tema científico, geral ou

técnico, por um especialista no assunto, com o

objetivo de estudar, debater e extrair conclusões.

Em algumas conferências ou reuniões com grande

afluência de público, não são permitidas perguntas

orais. Quando oportuno, elas devem ser formuladas

por escrito ao conferencista. Conta com os papéis de

presidente de mesa, moderador e conferencista.

Aproximadamente

1h, sendo 40 min

para a conferência e

20 min para o

debate.

Congresso

Reunião formal e periódica de profissionais que

atuam numa mesma área, promovida por entidades

associativas, com o objetivo de apresentar temas

específicos, debater e extrair conclusões.

Os congressos podem ser regionais, nacionais e

internacionais; podem também ser divididos por

regiões, como congressos latino-americanos, europeus

etc. As sessões de trabalho dos congressos

compreendem várias atividades: mesas-redondas,

debates, palestras, painéis, cursos e temas livres.

Até 5 dias, com o

máximo de 8h

diárias.

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Curso Apresentação de temas e exercícios

práticos para a habilitação e o

aprimoramento das atividades

profissionais de servidores.

O programa do curso é feito conforme as demandas de

treinamento elencadas, o perfil dos públicos participantes, a

disponibilidade de tempo, a infraestrutura do local e também

considerando o perfil dos ministrantes selecionados para

ministrar o curso.

De acordo com o

conteúdo a ser

desenvolvido e

disponibilidade dos

ministrantes.

Fórum A expressão “fórum de debates”

significa ampla discussão sobre

assunto atual e de interesse geral. É

realizado quando se deseja discutir e

debater ideias e opiniões sobre temas

específicos, com a participação de

um grande número de profissionais

de determinados setores de

atividades ou representantes de

associações de classe.

Em geral, o fórum é muito utilizado para viabilizar a

discussão de problemas de ordem pública e temas

polêmicos. No formato mais simples, consiste em uma

apresentação breve de um assunto pelo orador, seguida das

fases para perguntas, comentários e recomendações finais.

Moderadores devem orientar os trabalhos, o tempo de

apresentação de cada um dos membros da mesa e as

intervenções. Para cada tema, deve-se prever 1 hora, sendo

40 minutos de debate entre os apresentadores e 20 minutos

para a plateia opinar, perguntar e receber respostas. Sugere-

se um intervalo de dez minutos entre debates.

Poderá ter a duração

de 1 ou mais dias.

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Painel Evento caracterizado pela discussão,

análise informal e conclusões sobre

um problema ou tema pré-

selecionado, em geral um assunto

técnico. É conduzido por um

palestrante e por até quatro

painelistas, sob a coordenação de um

moderador.

Esse evento é caracterizado pela espontaneidade.

No painel, nem sempre é possível obter uma solução

completa ou definitiva, mas as conclusões podem ser

utilizadas para orientar soluções e decisões.

Aproximadamente

1h30min.

Palestra

Evento que se caracteriza pela

apresentação de um tema, por um

especialista, a um grupo de pessoas

com interesses comuns, com o

objetivo de provocar a reflexão,

informar e atualizar os participantes

sobre o tema.

A palestra pode ser única ou estruturar-se em um ciclo de

palestras quando participam vários especialistas para a

abordagem de assuntos diversos. Como regra geral, há um

representante da instituição para apresentar o palestrante e

conceder-lhe a palavra. Finda a exposição, dá-se início aos

debates com a plateia. As perguntas podem ser feitas

diretamente pelos participantes, ou por escrito, com a

identificação do indagador. Após os debates, o coordenador

ou moderador encerra a palestra agradecendo a presença de

todos.

Aproximadamente

1h. Além da

apresentação, prevê

um tempo para

perguntas ao

palestrante.

13

Seminário

Evento onde dois ou mais

expositores apresentam vários

aspectos de um determinado assunto,

com a presença de um coordenador.

Reúne pessoas de mesmo nível e

qualificação que, organizadas em

grupos menores, discutem aspectos

técnicos de um mesmo tema.

O seminário, em geral, divide-se em três fases: exposição,

discussão e conclusão. Em razão de sua natureza técnica, em

que os participantes buscam soluções de problemas em

conjunto, os seminários contam com um número limitado de

membros. A participação em um seminário pressupõe que

todos os membros presentes tenham conhecimento prévio do

assunto a ser debatido. Em razão de sua característica de

aula, o seminário pode ter a participação ativa dos presentes.

Seminário com mais de um dia de duração denomina-se

jornada.

Aproximadamente

de 4h a 8h.

Simpósio

É o evento de caráter técnico ou

científico promovido, em geral, por

entidades profissionais, onde

especialistas de renome e elevada

qualificação técnica e cultural

discutem aspectos diferenciados de

um mesmo tema e expõem seus

conhecimentos e experiências.

No simpósio, os expositores não debatem entre si os temas

apresentados. Os debates ocorrem diretamente com a plateia,

que formula perguntas sob a direção de um coordenador. O

programa deve ser preestabelecido por uma comissão

organizadora. O tema geral é escalonado em subtemas, que

são apresentados em forma de conferências.

Aproximadamente

de 1 a 3 dias.

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Workshop É empregado para definir uma

oficina de trabalho orientada, com o

auxílio de especialistas, para debater

e propor soluções para casos

práticos.

O workshop pode ser um evento complementar a outros de

maior porte ou amplitude. A intenção é aliar teoria e prática,

apresentar novas técnicas, tecnologias e formas de fazer o

trabalho, promovendo o aperfeiçoamento dos participantes.

O programa do workshop é feito considerando as demandas

de treinamento especificadas, o perfil dos públicos

participantes, a disponibilidade de tempo, a infraestrutura do

local e o perfil dos ministrantes ou monitores selecionados

para ministrar as oficinas.

Aproximadamente

de 8h a 30h no total,

com no mínimo 3h e

no máximo 8h

diárias.

Grupo Formal de Estudos Consiste na realização de estudos em

grupo, a partir da leitura, análise e

discussão de textos, artigos e

bibliografias relacionados a uma

temática que possua relação direta

com o trabalho desenvolvido pela

equipe. Promove a reflexão e visão

crítica sobre o trabalho, o

aperfeiçoamento das atividades

desenvolvidas e a atuação do

Procedimentos para cadastramento de grupo de estudos:

- Definição do objeto de estudo e respectivo(s)

referencial(is) teórico(s) a ser(em) estudado(s) pelo grupo;

- Elaboração de Projeto do Grupo de Estudos para aprovação

da EDUFRGS;

- Plano dos encontros a serem realizados pelo grupo

(cronograma de atividades, metodologia, resultados

esperados);

- Indicação de um coordenador do grupo;

- Relatório da execução dos encontros e respectivas

Carga-horária

máxima anual

reconhecida pela

EDUFRGS - 20h.

15

servidor no setor. contribuições do estudo para o trabalho;

- Listas de presença por encontro.

Visita Técnica Trata-se do deslocamento planejado,

para visitação de setores ou

organizações, com o intuito de

observar processos de trabalho que

possam servir de exemplo e

proporcionar reflexões e experiências

que resultem em melhorias no setor

de origem do servidor.

- Elaboração de Projeto de Visita Técnica para aprovação da

EDUFRGS;

- Indicação de um coordenador do grupo;

- Organização de logística (transporte, alimentação) da visita

técnica;

- Relatório da execução das visitas e respectivas

contribuições para o trabalho;

- Listas de presença por visita realizada.

Aproximadamente

de 1 a 7 dias.

Fonte: Adaptado de BRASIL, 2013

16

2.2.4.4. Metodologia(s) de ensino e aprendizagem aos adultos

Desenvolver oportunidades para que os servidores possam compartilhar conhecimentos e

experiências de aprendizagem constitui-se um desafio importante colocado às organizações. Nesse

sentido, a EDUFRGS incentiva o desenvolvimento de ações de aperfeiçoamento que promovam a

troca de saberes formais e informais entre os cursistas e o(s) ministrante(s), engendrando reflexões e

possíveis mudanças no modo de pensar e agir diante das atividades de trabalho. De acordo com

Brandão e Borges-Andrade (2007, p.43), a aprendizagem “[...] está associada à noção de mudança e

pode ser observada no trabalho quando se compara o desempenho da pessoa antes e depois de um

processo de aprendizagem. ”. A partir disso, a Escola prima e incentiva propostas pedagógicas que

utilizem a problematização como estratégia de ensino e aprendizagem. Essa abordagem, segundo

Mitre (2008), refere-se às metodologias ativas e objetiva alcançar e motivar o estudante, pois diante

do problema, ele se detém, examina, reflete, relaciona a sua história e passa a ressignificar suas

descobertas.

A Escola sugere algumas metodologias de aprendizagem que poderão ser adotadas nas ações

de aperfeiçoamento e corroboram a aplicação das metodologias ativas, conforme a Tabela 2.

Tabela 2: Exemplos de metodologias de ensino e aprendizagem aos adultos

METODOLOGIA DESCRIÇÃO

Aprendizagem baseada

em problemas (ABP)

A EDUFRGS sugere que, quando possível, se faça uso desta

metodologia, utilizando-se de situações de trabalho na Universidade.

Consiste em apresentar ao servidor um determinado problema,

mobilizando-o para a busca de solução. É o enfrentamento de uma

situação nova, exigindo pensamento reflexivo, crítico e criativo a

partir dos dados expressos na descrição do problema. Essa

concepção de APB é uma metodologia ativa, e baseia-se no aumento

da capacidade do servidor em participar como agente de

transformação, durante o processo de detecção de problemas reais e

de busca por soluções originais. 1ª etapa: observação da realidade; 2ª

etapa: observação da realidade; 3ª etapa: investigação do problema;

4ª etapa: formulação de hipóteses para a solução de problema de

estudo; 5ª etapa: aplicação à realidade.

17

Aprendizagem em

serviço

A aprendizagem em serviço é uma das formas de capacitação que

legitima o aprendizado decorrente das práticas de trabalho. Trata-se

de uma metodologia relacionada ao desdobramento de

conhecimentos em ações práticas de melhoria e inovação

diretamente relacionadas e aplicadas ao trabalho, que valoriza

também a experiência de trabalho quando transformada em

conhecimento. Esta metodologia aproxima as atividades de ensino ao

trabalho do servidor e oportuniza que diferentes aspectos do ensino,

tanto no formato de qualificação ou no de aperfeiçoamento, sejam

refletidos e experimentados no trabalho. Caracteriza-se por ocorrer

no próprio local de trabalho do servidor ou no horário de trabalho do

mesmo, com o objetivo de desenvolver conhecimentos práticos e/ou

habilidades específicas.

Aula expositivo-

dialogada

É uma exposição de conteúdos, com a participação ativa dos

estudantes, cujo conhecimento prévio deve ser considerado e pode

ser tomado como ponto de partida. O ministrante leva o grupo a

questionarem, interpretarem e discutirem o objeto de estudo, a partir

do reconhecimento e do confronto da realidade. Deve favorecer

análise crítica, resultando na produção de novos conhecimentos. O

forte dessa estratégia é o diálogo, com espaço para questionamentos,

críticas e solução de dúvidas.

Estudo dirigido

É o ato de estudar sob a orientação e diretividade do ministrante,

visando sanar dificuldades específicas. Prevê atividades de leitura a

partir de um roteiro elaborado pelo ministrante, resoluções de

questões e situações-problema a partir do material estudado.

Metodologias ativas

As metodologias ativas utilizam a problematização como estratégia

de ensino-aprendizagem, com o objetivo de alcançar e motivar o

servidor, pois diante do problema, ele se detém, examina, reflete,

relaciona a sua história e passa a ressignificar suas descobertas. Uma

das estratégias é a Aprendizagem Baseada por Problemas (ABP)

Tempestade cerebral É uma possibilidade de estimular a geração de novas ideias de forma

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espontânea e natural.

Fonte: Adaptado de ANASTASIOU, 2005

2.2.5. Planejamento Pedagógico

Após análise dos projetos submetidos, a EDUFRGS realiza contato com o proponente

informando sobre a viabilidade de execução da ação. Uma vez considerada viável, é agendada

reunião de alinhamento pedagógico entre o proponente e a Escola, a fim de abordar diversos aspectos

relacionados ao planejamento e à execução da ação de aperfeiçoamento. O ministrante ou

coordenador técnico-pedagógico do projeto que tenha sido selecionado deverá participar da reunião

de planejamento, na qual será discutida a proposta pedagógica da ação e sua respectiva logística

(cronograma, local, carga horária). Para fins de logística, a EDUFRGS sugere que o(s) próprio(s)

proponente providencie a reserva de espaço físico na sua Unidade ou em outro local da Universidade.

Na ocasião da reunião, poderão ser sugeridas alterações nos projetos, tendo em vista as

necessidades de capacitação avaliadas e o público-alvo da ação. Ainda, será avaliada a possibilidade

de pagamento da Gratificação de Encargos de Cursos e Concursos (GECC) e a data de entrega da

versão final do projeto, do plano de aula e do relatório final junto com as frequências e a avaliação de

reação.

2.2.6. Gratificação de Encargo de Curso ou Concurso (GECC)

A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso é devida pela execução eventual de

atividades inerentes a cursos ou concursos públicos. No que compete às atividades regulamentadas

por esse documento, o pagamento da GECC é devido a ações de aperfeiçoamento cujo projeto tenha

sido aprovado pela EDUFRGS. Também, quando a necessidade de pagamento for justificada e

pactuada em reunião de planejamento pedagógico, de modo que a EDUFRGS possa fazer a reserva

no seu orçamento financeiro anual.

O pagamento da GECC somente é possível quando comprovado que as atividades

desempenhadas na ação sejam diferentes daquelas inerentes ao cargo e/ou função do servidor. Esse

pagamento é calculado por hora trabalhada pelo servidor no projeto, observados os percentuais

estabelecidos na Portaria UFRGS nº 3583, de 08/05/2015 que regulamenta internamente essa

Gratificação, os quais incidem sobre o maior vencimento básico da Administração Pública Federal

(APF), divulgado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), no limite máximo

de 120 horas ao ano.

19

Após pactuado em reunião pedagógica, o pagamento da GECC ao ministrante e/ou

coordenador da ação será realizado após instrução de processo administrativo, a ser realizado pela

EDUFRGS, contendo: 1) Ofício da PROGESP com orientações sobre a instrução do processo e sobre

o preenchimento dos documentos anexados; 2) Termo de Responsabilidade e Compromisso; 3)

Declaração de execução de atividades e 4) Projeto da ação de capacitação.

O pagamento somente será processado após a conclusão da ação de aperfeiçoamento (término

das aulas/encontros) com respectiva entrega, à EDUFRGS, das listas de frequência, dos formulários

de avaliação de reação preenchidos e do relatório de execução da ação.

2.3. EXECUÇÃO DE AÇÕES DE APERFEIÇOAMENTO

Essa etapa consiste no registro da ação no Sistema de Recursos Humanos (SRH) da

PROGESP, na divulgação da ação no site da EDUFRGS, na abertura de inscrições no Portal do

Servidor, na seleção e divulgação dos selecionados, na emissão de lista de frequência e formulário de

avaliação de reação enviada, por e-mail, ao ministrante/coordenador da referida ação e na entrega de

um plano de aula à EDUFRGS, preferencialmente com, no mínimo, 1 (uma) semana de antecedência

às aulas.

2.3.1. Plano de Aula

Trata-se da descrição pormenorizada de tudo o que será realizado, aula a aula, de acordo com

o modelo de plano de aula sugerido pela EDUFRGS.

O ministrante e/ou coordenador técnico-pedagógico da ação que utilize material didático

deverá disponibilizá-lo aos participantes em formato digital, preferencialmente por meio da

plataforma Moodle. Nesse caso, o ministrante ou o coordenador será responsável pelo cadastramento

da ação na plataforma, bem como pela inscrição dos alunos na turma. Um tutorial para uso da

plataforma Moodle está disponível no endereço eletrônico: http://moodle.ufrgs.br/suporte.

O material didático deverá ser entregue com antecedência mínima de 30 (trinta) dias à

EDUFRGS para análise. No caso de produção de material didático original e específico para a ação,

o autor deverá assinar um termo autorizando o uso do material em outras turmas da mesma ação.

20

2.3.2. Divulgação da Ação de Aperfeiçoamento

A divulgação da relação de ações de aperfeiçoamento aprovadas para execução e o respectivo ciclo

de realização ocorrerá no sítio eletrônico da EDUFRGS, de acordo com o previsto no Apêndice II.

Serão divulgadas aquelas ações em que houver a entrega e a aprovação da versão final do projeto, do

plano de aula e da confirmação do local de realização. A divulgação completa da ação no sítio da

EDUFRGS e a abertura das inscrições no Portal do Servidor para os servidores se dará com, no

mínimo, 30 (trinta) dias de antecedência ao início do evento, salvo no caso de atendimento a

demandas institucionais específicas, em caráter de urgência.

Sugere-se que, no primeiro dia de aula, o programa seja apresentado aos participantes,

explicitando os seguintes itens: identificação (nome da ação de aperfeiçoamento,

ministrante(s)/coordenador(es), carga horária, data, horário, local), objetivo geral, objetivos

específicos, conteúdo programático, cronograma e critérios de avaliação.

2.3.3. Alterações no Plano de Aula e/ou Cronograma da Ação de Aperfeiçoamento

As alterações no plano de aula ou no cronograma da ação deverão ser pactuadas previamente

com a EDUFRGS. Quando alterado o cronograma, a responsabilidade pela logística da ação (reserva

de local, contato com a turma, etc.) ficará sob a responsabilidade do ministrante e/ou coordenador

logístico da ação.

2.3.4. Aproveitamento e Frequência do Participante

Para obter o aproveitamento, o aluno deverá obter, no mínimo, 75% (setenta e cinco por

cento) da carga horária total da ação de aperfeiçoamento. Nas ações oferecidas na modalidade a

distância, a frequência será computada pelo controle da participação do aluno nas atividades

realizadas/propostas pelo(s) ministrante(s). Nas ações que incluam atividades avaliativas (trabalhos,

provas, etc.), além da frequência, o aluno deverá ter aproveitamento na avaliação da aprendizagem.

Caso haja aluno(s) ausente(s) no primeiro encontro, o ministrante ou coordenador deverá

comunicar o fato imediatamente à EDUFRGS, de modo que esta possa entrar em contato com o

referido aluno e, em caso de desistência, chamar o(s) suplente(s) (quando pactuado com o

ministrante).

21

2.3.5. Papéis, Atribuições e Responsabilidades na Execução de Ações de

Aperfeiçoamento

2.3.5.1. Ministrante

Serão atribuições do ministrante:

Elaborar o plano de aula;

Elaborar material didático, quando necessário;

Ministrar aulas presenciais ou a distância, de acordo com o projeto e plano de

aula apresentado;

Informar à EDUFRGS as ausências dos selecionados no primeiro encontro,

uma vez que, o mínimo de frequência para obtenção da carga horária na atividade é de

75%.

Aplicar o formulário de avaliação de reação no último dia de encontro, quando

o mesmo for impresso;

Informar à EDUFRGS e aos alunos, com antecedência, quaisquer alterações no

plano de aula e/ou no cronograma da ação e providenciar a logística decorrente da

alteração no programa;

Controlar a frequência dos alunos por meio da utilização de lista de frequência

assinatura, passando a mesma para a turma, em todos os encontros;

Elaborar o relatório de execução da ação, conforme Apêndice III, contendo a

descrição das atividades executadas, bem como o controle de

frequência/aproveitamento da turma;

Providenciar as assinaturas necessárias no processo de Pagamento da GECC,

quando houver;

Nos casos em que houver apenas um ministrante, o mesmo assumirá as

atribuições de coordenador técnico-pedagógico.

2.3.5.2. Coordenador técnico-pedagógico

Serão atribuições do coordenador técnico-pedagógico:

Elaborar o projeto da ação de aperfeiçoamento;

Apoiar a elaboração do material didático;

22

Participar das reuniões de planejamento pedagógico agendadas pela DQA;

Acompanhar e prestar auxílio técnico-pedagógico aos ministrantes durante o

planejamento e a execução da ação;

Entregar à EDUFRGS o relatório de execução da ação, as listas de frequência e

os formulários de avaliação de reação preenchidos e uma avaliação geral da ação de

aperfeiçoamento (pontos da ação que podem permanecer e outros que devem ser

repensados).

A figura do coordenador técnico-pedagógico é apropriada apenas quando o

projeto considerar diversos ministrantes (três ou mais) e assuntos de especificidades

distintas entre os conteúdos a serem abordados, necessitando de um coordenador

responsável pelo alinhamento e inter-relação entre os mesmos.

Nos casos em que houver até dois ministrantes, os mesmos assumirão as

atribuições de coordenação.

2.3.5.3. Executor responsável pela logística de realização da ação

Serão atribuições do executor logístico:

Participar das reuniões de planejamento pedagógico agendadas pela

EDUFRGS;

Reservar local para a realização da ação de aperfeiçoamento;

Realizar reserva de transporte para ministrantes e/ou participantes, quando

necessário;

Verificar a necessidade e disponibilizar os equipamentos necessários para as

atividades;

Aplicar o formulário de avaliação de reação no último dia de encontro;

Informar aos alunos alterações no plano de aula e/ou cronograma da ação de

aperfeiçoamento, quando solicitado pelo ministrante.

2.3.5.4. Equipe da DQA/EDUFRGS

Serão atribuições da DQA/EDUFRGS:

Avaliar o projeto de ação de aperfeiçoamento;

Realizar reunião pedagógica com o(s) proponente(s);

23

Aprovar o projeto, quando devido, e divulgá-lo de acordo com o previsto no

Apêndice II;

Cadastrar a ação de aperfeiçoamento no Sistema de Recursos Humanos (SRH);

Disponibilizar inscrições online no Portal do Servidor;

Divulgar a ação de aperfeiçoamento no sítio eletrônico da EDUFRGS;

Fazer a seleção dos inscritos (de acordo com as especificidades da ação, a

seleção poderá ser realizada em conjunto com o proponente);

Divulgar a lista de servidores selecionados no sítio eletrônico da EDUFRGS,

no campo participantes;

Emitir lista de frequência, formulário de avaliação de reação e enviá-los por e-

mail ao coordenador ou ministrante;

Registrar no Sistema de Recursos Humanos, após o término da ação, o

aproveitamento obtido pelos servidores participantes;

Abrir processo referente à Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso

(GECC), quando devido;

Encaminhar processo de GECC à Unidade do ministrante ou coordenador, para

preenchimento e assinatura dos formulários necessários;

Encaminhar processo de GECC com ofício e cálculo de pagamento à

Divisão de Pagamento e Recolhimentos, para fins de pagamento.

24

2.4. AVALIAÇÃO E ENCERRAMETNO DA AÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO

2.4.1. Avaliação de Reação

Atualmente, a avaliação das ações de aperfeiçoamento ofertadas pela EDUFRGS é realizada

mediante o preenchimento de um formulário de avaliação de reação. Esse formulário é o instrumento

pelo qual o aluno indica o grau de satisfação em relação ao ministrante (comunicação, planejamento),

à estrutura física e à execução do evento. Ele deverá ser aplicado aos alunos a partir do último dia de

realização da ação (quando a aplicada na forma impressa, caberá ao ministrante ou coordenador da

ação entregar os formulários preenchidos à EDUFRGS, juntamente com as listas de frequência).

2.4.2. Relatório de Execução da Ação

O ministrante ou o coordenador técnico-pedagógico deve entregar à EDUFRGS o Relatório

de Execução da Ação (Apêndice III), contendo a descrição resumida das atividades executadas, o

controle de frequência e/ou aproveitamento da turma, a(s) lista(s) de frequência e os formulários de

avaliação de reação preenchidos pelos alunos.

2.4.3. Etapa de Monitoração

Essa etapa envolve a análise de todo o processo envolvido nas quatro etapas do ciclo de

treinamento. A partir da análise dos resultados da avaliação de reação e dos relatórios de execução da

ação elaborados pelos ministrantes/coordenadores será possível reavaliar as ações ocorridas, com o

intuito de aprimorá-las. Ainda, os instrumentos de necessidades de demanda de capacitação e o

planejamento das ações junto aos ministrantes/coordenadores constituem fatores importantes nessa

etapa.

2.4.4. Certificados aos ministrantes e/ou coordenadores

Os ministrantes e os coordenadores técnico-pedagógicos fazem jus a certificado ao final da

ação de aperfeiçoamento, mediante solicitação à EDUFRGS. Aos participantes, o certificado será

emitido no momento da progressão por capacitação profissional, quando o mesmo for servidor

técnico-administrativo. Quando o participante for docente, o comprovante de realização das ações de

25

aperfeiçoamento ficará disponível no Portal do Servidor, em Relatório de Atividades Docentes, no

menu Capacitações. Também será possível solicitar comprovante, a qualquer momento, sob forma de

atestado.

26

REFERÊNCIAS

ANASTASIOU, L. Processos de ensinagem na Universidade: pressupostos para as estratégias de

trabalho em aula. 5. ed. Joinville: Univille, 2005.

BORGES-ANDRADE. Jairo et al. Treinamento, desenvolvimento e educação em organizações e

trabalho: fundamentos para a gestão de pessoas. Porto Alegre: Artmed, 2006.

BRASIL. Presidência da República. Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005. Regulamento o

Art. 80 da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação

Nacional. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/dec_5622.pdf>. Acesso em: 12

jul. 2015.

_______. Presidência da República. Decreto nº 5.707, de 23 de fevereiro de 2006. Institui a Política e

as Diretrizes para o Desenvolvimento de Pessoal da administração pública federal direta, autárquica e

fundacional, e regulamenta dispositivos da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Decreto/D5707.htm>. Acesso em: 12

jul. 2015.

_______. Presidência da República. Decreto nº 5.825, de 29 de junho de 2006. Estabelece as

diretrizes para elaboração do Plano de Desenvolvimento dos Integrantes do Plano de Carreira dos

Cargos Técnico-Administrativos em Educação, instituído pela Lei no 11.091, de 12 de janeiro de

2005. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-

2006/2006/decreto/d5825.htm>. Acesso em: 12 de jul. 2015.

_______. Ministério do Planejamento. Portaria MP-208, de 25 de julho de 2006. Dispõe sobre os

instrumentos da Política e Diretrizes para o Desenvolvimento de Pessoal da administração pública

federal direta, autárquica e fundacional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília,

26 jul. 2006. Seção 1. Disponível em:

<https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/legislacao/atoNormativoDetalhesPub.htm?id=2576>.

Acesso em: 12 jul. 2015.

_______. Presidência da República. Decreto nº 6.114, 15 de maio de 2007. Regulamenta o

pagamento da Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso de que trata o art. 76-A da Lei

no8.112, de 11 de dezembro de 1990. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Decreto/D6114.htm>. Acesso em: 12 de

jul. 2015.

_______. Congresso Nacional. Senado Federal. Coordenação de Relações Públicas. Manual de

organização de eventos do Senado Federal /Senado Federal, Coordenação de Relações Públicas. 1.

ed. Brasília: Senado Federal, 2013. Disponível em:

<http://www12.senado.leg.br/manualdecomunicacao/manual-de-eventos>. Acesso em: 30 nov. 2015.

ENAP, FDRH. Estratégias de Capacitação para o Setor Público. Porto Alegre, 2004. (Apostila).

MENESES, Pedro et. al. Manual de treinamento organizacional. Porto Alegre: Artmed, 2010.

27

MITRE, S.M. et al. Metodologias ativas de ensino-aprendizagem na formação profissional em saúde:

debates atuais. Cienc. Saúde Coletiva, v.13, n.2, p. 2133-44, 2008.

UFRGS, Decisão nº 78 de 16 de maio de 2003. Estabelece normas para gestão de recursos

financeiros vinculados à Pós-Graduação. Disponível em: <

http://www.ufrgs.br/consun/legislacao/documentos/decisao-no-78-2003-1>. Acesso em: 15 jul. 2015.

________. Decisão nº 047 de 19 de janeiro de 2007. Aprova o Programa de Capacitação e

Aperfeiçoamento dos Integrantes do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em

Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

________. Portaria MEC nº 1084 de 02 de setembro de 2008. Regulamenta a Gratificação por

Encargo de Curso e Concurso no âmbito das Instituições Federais de Ensino. Disponível em: <

http://www.ufrgs.br/progesp/progesp-1/concursos-publicos/magisterio-superior/gratificacao-por-

encargo-de-curso-e-concurso/portaria-mec-nb0-1084-2008-gratificacao-por-encargo-de-curso-ou-

concurso>. Acesso em: 18 ago. 2015.

UFRGS, Portaria 1.583 de 31 de março de 2009. Institui, em conformidade com o Programa de

Capacitação e Aperfeiçoamento da UFRGS, o Plano de Capacitação intitulado Formação Integral de

Servidores da UFRGS. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/progesp/progesp-

1/legislacao/programa-de-capacitacao-e-aperfeicoamento-dos-integrantes-do-pcctae>. Acesso em: 12

jul. 2015.

________. Portaria 1.191 de 28 de fevereiro de 2013. Declara que o Plano de Capacitação intitulado

Formação Integral de Servidores da UFRGS, instituído pela Portaria nº 1583, de 31 de março de

2009, passa a vigorar, a partir de 1º de janeiro de 2013, com acepções e alterações decorrentes da Lei

nº 12.772, de 28 de dezembro de 2012. Acesso em: 12 jul. 2015.

________. Instrução Normativa nº 04 de 16 de junho de 2014. Estabelece as regras vigentes do

Programa de Atividades de Aperfeiçoamento Pedagógico – PAAP. Disponível em:

<http://www.ufrgs.br/edufrgs/arquivos/arquivos-paap/Instrucao_normativa_PAAP_04_2014.pdf>.

Acesso em: 12 jul. 2015.

________. Portaria nº 5769 de 29 julho de 2015. Regulamenta o pagamento de Gratificação por

Encargo de Curso ou Concurso no âmbito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Disponível

em: http://www.ufrgs.br/progesp/progesp-1/concursos-publicos/magisterio-superior/gratificacao-por-

encargo-de-curso-e-concurso/portaria-ufrgs-no-5769-de-29-de-julho-de-2015-nova/view>. Em: 20

ago. 2015.

28

APÊNDICES

Apêndice I – Modelo de Projeto de Ação de Aperfeiçoamento

MODELO DE PROJETO DE AÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO

1. NOME DA AÇÃO DE CAPACITAÇÃO

2. JUSTIFICATIVA

3. OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS

4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

5. CLASSIFICAÇÃO DO PROJETO CONFORME:

ÁREA TEMÁTICA

MODALIDADE

NÍVEL DE ABRAGÊNCIA DA AÇÃO

TIPO DE EVENTO

METODOLOGIA

6. RESULTADOS ESPERADOS E/OU COMPETÊNCIAS

7. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

8. CARGA-HORÁRIA

9. HORÁRIO

10. LOCAL

11. CRONOGRAMA DE AULAS

12. PLANO DE AULA

13. NÚMERO DE VAGAS

14. PÚBLICO-ALVO

15. PROPONENTE(S) OU COORDENADOR(ES)

16. MINISTRANTE(S) E CARGA HORÁRIA POR PESSOA

17. RECURSOS DIDÁTICOS NECESSÁRIOS

18. BIBLIOGRAFIA

19. TELEFONE E E-MAIL PARA CONTATO

20. A CHEFIA IMEDIATA OU DIRETOR DA UNIDADE ESTÃO CIENTES DO PROJETO ( )SIM ( )NÃO

21. INFORMAÇÕES DE PREENCHIMENTO EXCLUSIVO DA EDUFRGS:

A) LINHA DE DESENVOLVIMENTO DO PLANO DE FORMAÇÃO INTEGRAL DE SERVIDORES

B) MÓDULO DO PROGRAMA DE ATIVIDADES DE APERFEIÇOAMENTO PEDAGÓGICO (PAAP)

C) DATA DE TÉRMINO DAS INSCRIÇÕES

D) DATA DA DIVULGAÇÃO DOS SELECIONADOS, NA PÁGINA DA EDUFRGS

e) OBSERVAÇÕES ADICIONAIS

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Apêndice II – Modelo de Plano de Aula

MODELO DE PLANO DE AULA

Data do encontro Objetivos específicos Conteúdo programático Procedimentos de ensino Ministrante(s) Recursos Didáticos Duração

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Apêndice III – Modelo de Relatório de Execução de Ação de Aperfeiçoamento

MODELO DE RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DE AÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO

Nome da ação de aperfeiçoamento

Nome ministrante

Nome do coordenador (se houver)

a) Relatório das atividades desenvolvidas:

Período de realização Carga horária total Relato da realização da capacitação desenvolvida

b) Relatório de aproveitamento dos participantes:

Nome do participante Frequência (%)¹ Avaliação da aprendizagem² Observações

¹Anexar as listas de frequência.

²Anexar a avaliação da aprendizagem, quando a mesma for utilizada.

c) Relatório de necessidades de melhoria identificadas para as próximas edições³: