Correio Terapeutico - Cete

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correio terapeutico

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  • Centro Teraputico da Policia Militar

    Ano 01 - Edio 001 - Maro 2016

    Sua vida melhora a cada informao

    Centro Teraputico da Policia Militar do Paran, comemora 8 anos de ajuda e acolhimento ao Policial e Bombeiro Militar.

    Sei que muitos policiais e bombeiros militares precisam de ajuda, mas a vergonha e a falta de conhecimento sobre o CeTe impedem os mesmos de procurar auxlio...

    No se prenda ao gole.Pg.02

    A importncia da famlia Pg.03

    Histrias da caserna Pg.07

    Pg.06

    Este jornal uma criao dos pacientes e equipe do Cete, que tem como objetivos informar so-bre sade mental, desmistificar preconceitos da doena e orientar sobre preveno e qua-lidade de vida. Leia, divulgue e participe de nossa programao. Fique a vontade para en-viar suas crticas, observaes e sugestes atravs do e-mail [email protected], pelos telefones (41)3218-3612 ou (41)3218-3699 ou pessoalmente no Centro Teraputi-co, situado na Av. Prefeito Omar Sabbag, 894 - Curitiba PR - anexo ao Hospital da Policia Militar.

    Centro Teraputico da Policia Militar

    Os sucos detox vem se tornando uma fonte de combate a celulite, bem como outros alimentos que auxiliam na circulao sangunea. Os sucos so antioxidantes, os quais so feitos com folhas de couve, cas-cas de frutas, ervas verdes, podendo ser ba-tido no liquidificador com gua de coco ou gua mineral.

    $OLPHQWRVLPSRUWDQWtVVLPRV$OKRHFHERODDOJDVTXHVmRIRQWHVGHLRGRarroz integral (fonte de fibras), aveia, salsi-nha, cavalinha, castanha do Brasil (Par), folhas verdes escuras, ma, miss (pasta de soja), banana, linhaa, laranja, gua de coco e tomate.

    2VPDOpILFRVjFHOXOLWHBebidas destiladas, cerveja, tabaco, carboi-dratos, doces, refrigerantes, gorduras.

    2XWURVEHQHItFLRVHPFRPEDWHjFHOXOLWH7UDWDPHQWRVHVWpWLFRVFRPRPDVVDJHPQD-WXUDO XOWUDVVRP UiGLR IUHTXrQFLD FRVPpWL-cos com compostos bio ativos e suplemen-tao oral, podem potencializar os efeitos GD GLHWD $FRPSDQKDPHQWR GH QXWULFLRQLV-WDV p LPSRUWDQWH VHJXLGR GH PDQXWHQomRQDDWLYLGDGHItVLFDHGDGLHWDpIXQGDPHQWDOpara a melhoria da textura da pele, reduo de flacidez e aumento da massa magra.

    5HFHLWD68&2(72;

    ,QJUHGLHQWHV1 colher de sobremesa de salsa1 pires de couve manteiga cruaIDWLDPpGLDGHDEDFD[LRXPHOmR350 ml de gua de coco3 folhas de hortel limo

    0RGRGHSUHSDUR$QRLWHFRORTXHDiJXDGHFRFRHPIRU-minhas de gelo e leve ao congelador. Na manh seguinte, bata no liquidificador os cubos de gua de coco, a couve e a VDOVLQKD$FUHVFHQWHRDEDFD[LJRWDVGHsuco de limo e hortel. Bata novamente.

    Fonte de Pesquisa Revista Contra Relgio/Dez 2015

    DETOX

    Por Fabio Rocco

    Correio Teraputico Edio 01

    Pg.04

    Pg 08

  • Centro Teraputico da Policia Militar

    Atualmente, a Organizao Mundial de Sade (OMS) define o alcoolista como um bebedor excessivo, cuja dependncia em rela-o ao lcool acompanhada de perturbaes mentais, da sade fsica, da relao com os ou-tros e do comportamento social e econmico. Segundo a psicloga coordenadora teraputica do Hospital Dia da Clnica Maia -SP, Ana Cristina Fraia, um dos sintomas mais comuns dessa doena incurvel, mas contro-lvel, o aumento da tolerncia a intoxicao, ou seja, a pessoa passa a beber cada vez mais e mais. A resistncia aos efeitos colaterais do lcool est diretamente associada ao desen-volvimento da tolerncia e ao alcoolismo. Outros sintomas como a irritabilidade e o nervosismo frequente podem aparecer, te levando para fundo do poo sem mesmo voc perceber. Muitas pessoas acham que porque be-bem no so alcolatras, no entanto, podem estar literalmente enganadas, o alcoolismo vem de uma forma simultnea em sua vida, podendo te levar a morte em tempo recorde ou at mesmo aos poucos. Suas atitudes e reaes tanto social quanto profissional, s trazem preju-zos, como a vida corriqueira familiar com esposa e filhos que comea a ficar em descrdito. O Centro Teraputico da PMPR tem essa ajuda que voc tanto procura e no consegue encontrar.

    NO SE PRENDA AO GOLE Por Marcos A. de Faria

    Centro Teraputico da Policia Militar

    HISTRIAS DA CASERNA

    O Sr Waldomiro Nunes, 2 Sgt. RR, conta como foi o incio da RPA na PMPR. Nos anos 70, o patrulhamento rdio motorizado passou a ser funo da PMPR, que at ento, era realizada pela guarda civil. Quando ingressei na PMPR, escola realizada na APMG em 1973, colocaram cerca de 200 alunos Sds em forma e o Sr. Ca-pito solicitou 30 voluntrios para que dessem um passo a h frente, afim de fazer parte do peloto RPA, que naquela poca contavam com 5 viaturas Volks (Fusca) que na verdade somente 2 operavam e 3 geralmente estavam baixadas. Eu fui o nico voluntrio, uma vez que na poca trabalhar na RPA era um dos servios mais perigosos dentro da PMPR. O Sgt. que acompanhava o Capito estava posicionado atrs do peloto e no havendo voluntrios suficientes este Sgt.deu um empurro nos ltimos homens que compunham o peloto, de forma que todos deram um passo a frente se voluntariando a ser Patrulheiro. Final-mente foram escolhidos pelo Oficial os 30 voluntrios para compor o quadro da RPA que estava defasado na PMPR.

    HUMOR CeTe

    Mor

    t Wal

    ker

    Pg 02 Pg 07

    Esta a histria de quatro pessoas: TODO MUNDO, ALGUM, QUALQUER UM E NIN-GUM. Havia um importante trabalho a ser feito e TODO MUNDO tinha certeza de que ALGUM o faria. QUALQUER UM poderia t-lo, mas NINGUM o fez. ALGUM zangou-se porque era um trabalho de TODO MUNDO. TODO MUNDO pensou que QUALQUER UM poderia faz-lo, mas NINGUM imaginou que TODO MUNDO deixasse de faz-lo. Ao final, TODO MUNDO culpou ALGUM quando NINGUM fez o que QUALQUER UM poderia ter feito.

    A HISTRIA DE QUATRO PESSOAS

    Waldomiro N. Almeida

  • Centro Teraputico da Policia Militar Centro Teraputico da Policia Militar

    O LTIMO GOLE Por Sd. Julian Ribeiro

    Entrei na Gloriosa PMPR com um sonho de combater a criminalidade e de proporcionar uma segurana e estabilidade minha famlia. Sempre quis ser militar e servir ao estado de alguma maneira. Porm no decorrer dessa jornada, o vcio do lcool comeou a me prejudicar. Comecei a chegar atrasa-do no servio, faltar servio por no ter condies fsicas e psquicas devido a embriaguez, frequentar lugares incompatveis a um polical militar, entre outras falhas e desvios de carter como eu estava. Resolvi procurar ajuda para resga-tar minha carreira e minha vida familiar, pois estava perdendo meus princpios a ponto de querer me manter embriagado todos os dias. Foi a que comecei a consultar-me com a psicloga da minha unidade militar. Ela me ajudou e me indicou o CeTe (CENTRO TERAPUTICO DA PMPR), onde estou tratando o meu vcio, tendo acompanhamento por psiclogos, terapeutas, psiquiatras e assistentes sociais. O CeTe resgatou de alguma forma minha integridade e minha dignidade como homem, como cidado e como um marido. Hoje dou mais valor minha famlia, frequento uma igreja crist e pratico atividades f-sicas regularmente. Tenho novas atitudes e maneiras de agir saudveis, perdi aquele hbito maldito de beber e fazer coisas erradas perante a sociedade.

    PossoafirmarqueoCeTemudaetransformaavidadomilitardemanei-rasignificativa.Aquiaprendiaencarardefrentemeusproblemasfsicos,emo-cionais e espirituais. Hoje me sinto resgatado e reciclado em todos os sentidos. Agradeo primeiramente a Deus por ter me dado a oportunidade de ser tratado no CeTe, e a todo corpo clnico que l se encontra, todos dispostos e preparados a espera de pacientes que ainda no procuraram ajuda. Agradeo em especial a atual chefe do setor, por seu comprometimento e humanidade frente aos policiais que esto doentes e por muitas vezes so taxados de vagabundos, drogados,etc. Hoje sou um novo homem que zela pelo seu trabalho, famlia e sade.

    Pg 06 Pg 03

    Dependncia Qumica X Famlia Por Sd. Alex Ricardo e Sd. Christiano

    A famlia de muita importncia, pois em muitos casos o paciente que no recebe a compreenso dos seus familiares e sente-se abandonado, dificultando sua recuperao. A famlia deve compreender que muitas das vezes o dependente qumico em geral, recai devido a depresso e frustrao da vida. O conhecimento da doena por parte da famlia faz com que ela tenha condies de ajudar, apoiando e respeitando esse momento de recuperao.

    Sei que muitos policiais e bombeiros militares preci-sam de ajuda, mas a vergonha e a falta de conhecimen-to sobre o CeTe impedem os mesmos de procurar auxlio.

    DICAS DE SADE

    * BEBA GUA* DURMA BEM* PRATIQUE ATIVIDADE FSICA

  • Pg 04 Pg 05

    Centro Teraputico da Policia Militar

    Espao de Acolhimento e Ajuda O Centro Teraputico (CeTe) da Policia Militar do Paran comemora seu 8 aniversrio. Criado em 03 de maro de 2008, com o objetivo de prestar atendimento multiprofissional aos policiais e bombeiros militares, da ativa e reserva remunerada, com problemas de depen-dncia qumica e ainda transtorno de stress ps-traumti-co. Para 1 Ten. RR Jussemara Ocheliski, uma das fundadoras do Cete, o Centro Teraputico, se dispe a atender indivduos com dificuldades emocionais, se pro-pondo a compreender seus sentimentos e acolher sem estabelecer julgamentos, demonstrando respeito a pes-soa que busca ajuda.

    O CeTe tem como objetivos prevenir o surgi-mento de doenas ocupacionais ligadas ao estresse e depresso, diminuindo o absentesmo por transtornos mentais. De maneira proativa envolver o militar estadual na melhora de sua autoestima e responsabilidade profis-sional, desenvolvendo atividades teraputicas que visem a retomada do papel social, o aprendizado de estratgias de enfrentamento da doena e as mudanas de compor-tamentos, elaborando programas que proporcionem a melhora na sua qualidade de vida,diminuindo o seu sofri-mento psquico e ressignificando sua vida.

    A equipe ... A instituio conta com uma equipe multiprofissional de assisten-tes sociais, psiclogos, terapeuta ocu-pacional, capelo, consultores em de-pendncia qumica, professor de yoga, professor de pintura, voluntrios do Al-colicos Annimos e equipe de apoio.

    Centro Teraputico da Policia Militar

    PROAAR... Um dos programas mais procurados o Programa de Avaliao e Acompanhamen-to em ocorrncia de Alto Risco PROAAR. Direcionado a Policiais e Bombeiros Militares que tenham se envolvido em ocorrncia de alto risco, com ou sem bito, visando a preveno do estresse ps-traumtico. Segundo o manual do CID.10, aps a exposio a um extremo es-tressor traumtico, o indivduo pode desenvolver uma srie de sintomas caractersticos, trazen-do um considervel sofrimento ao Ser Humano o que se denomina como estresse ps-trau-mtico (F43.1). O programa oferece um acompanhamento qualificado e especializado para que o Militar possa continuar desenvolvendo suas atividades laborais sem nenhum prejuzo.

    Dependncia Quimica ... O Centro Teraputico oferece atendimentos na modalidade de clni-ca dia, ambulatrio e atendimento individual para pacientes dependentes qumicos.Os pacientes da clnica dia tem uma programao diria, iniciando s 7:50 horas at s 16:30 horas, onde desenvolvem atividades de grupo teraputico, terapia ocupacional, atividades f-sicas, leitura dirigida, preveno recada, grupo de A.A., espiritualidade, jardinagem, ativida-de de msica, natao, yoga, aula de pintura em tela, nutrio, servio social e jogos, sen-do que todas as atividades so acompanhadas pelos profissionais da equipe teraputica, que tambm realiza atendimentos aos familiares desses pacientes.

    Demais servios ... O CeTe tambm realiza uma abordagem psicossocial, deslocando-se at a residncia do Militar Estadual quando identificado uma demanda de sade mental para ele ou seus fami-liares (PRESMEN). Policias e Bombeiros que esto em cumprimento de Medida de Segurana, expedidos pela Justia Militar, nos casos pertinentes a transtornos mentais e/ou dependncia qumica. O CeTe tem a responsabilidade de fazer o acompanhamento de tal Medida, emitindo relatrios com fins Judiciais para a VAJME.

    De maneira dinmica e comprometida o CeTe atende, avalia e encaminha todos os Policias e Bombeiros Militares do Estado do Paran que pro-curam a instituio num momento especfico, onde encontram-se no sofrimento psquico, buscando pela ajuda e acolhimento necessrio.

    CeTe 8 Anos! mudana de paradigmas no quesito sade mental na Corpora-o! Diminuindo os rtulos, o precon-ceito e os termos pejorativos tpicos como: tarja preta, 021, baixou o Sas, chupeta etc, Para se estabe-lecer um local pautado por acolhiento incondicional, escuta como instrumen-to teraputico e tratamento em vrias modalidades psicolgicas, propiciando a elaborao do sofrimento e a con-quista de autonomia para enfrentar os desafios inerentes condio humana. Uma equipe multiprofissional compro-metida e afetuosa com foco no bem--estar integral do paciente, buscando o equilbrio bio-psicossocial e espiritual de cada ser humano que procura ajuda neste setor. Cap. QOPM Isabel Cristina Muzeka, atual chefe do CeTe.