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Edição nº 11 do CRN-5 em Revista, com novidades do Conselho Regional de Nutricionistas da 5ª Região (Bahia e Sergipe).
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Publicação doConselho Regionalde Nutricionistasda 5ª Região(Bahia e Sergipe)
Ano 6 – nº. 11 – 2014
Estudantes de Nutrição da UNEBfundam Ligas Acadêmicas
Entrevista sobre as condutasdo Nutricionista nas Redes Sociais
pág. 06 pág. 15
pág.10
Código de Ética do Nutricionistaestá sendo reformulado
Editorial
O fim do ano chegou e juntamente com ele, como de praxe, surge a necessidade de uma auto avalia-
ção pessoal e profissional. Institucionalmente, no CRN-5, também costumamos avaliar nossas ações
ao término de cada ciclo. Ao fazer isso, nos satisfaz saber que nossas realizações valeram a pena, ao
tempo em que os planos para o novo ano nos motivam a seguir em frente no intuito de continuar
fazendo o que está dando certo e de promover as conquistas que estão por vir.
Uma dessas conquistas será o novo código de ética do nutricionista, que está sendo reformulado
pelo Sistema CFN/CRN com a colaboração da categoria em todo o Brasil. Em âmbito regional, temos
feito a nossa parte, organizando fóruns de escuta da categoria e estimulando o acesso ao questio-
nário disponibilizado pelo Conselho Federal de Nutricionistas (CFN), conforme reportagem sobre o
tema publicada nesta edição.
Por falar em ética, aproveitamos para esclarecer dúvidas frequentes a respeito das condutas do nu-
tricionista nas redes sociais. Além disso, através da reportagem “Transforme sonhos em oportuni-
dades de negócios”, que resgatou um pouco do conteúdo do Bem Viver Nutrição 2014, nosso evento
comemorativo ao Dia do Nutricionista, incentivamos o desenvolvimento de ações de empreende-
dorismo entre a categoria.
* Interação
Além de apresentar um balanço das atividades desenvolvidas pela unidade de fiscalização do CRN-
5, nesta edição nós destacamos, no âmbito da formação profissional, a Liga Acadêmica de Nutrição
da Bahia (LANUB) e a Liga Acadêmica Baiana de Segurança Alimentar e Nutricional (LABSAN), que
foram fundadas por estudantes de nutrição da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) em setembro
último. Aproveitamos para parabenizar os responsáveis pelas iniciativas, as quais divulgamos a fim de
incentivar o surgimento de novas ligas acadêmicas.
Além de dicas e notas importantes de interesse da categoria, você poderá conferir, ainda, um artigo
sobre o perfil do Nutricionista frente aos desafios da transição nutricional no contexto das atuais
políticas públicas brasileiras. Enfim, caprichamos nesta edição e esperamos que faça bom proveito
dela. Além de desejar uma boa leitura, aproveitamos para deixar os melhores votos de um Feliz Natal
e um Ano Novo repleto de muita paz, saúde e alegrias!
Diretoria do CRN-5
O CRN-5 em Revista é um meio eletrônico que busca interagir com os seus leitores e facilitar o
acesso às nossas informações. Por isso, caso deseje, é possível compartilhar a revista nas redes
sociais ou enviar para alguém através de email. Além disso, buscando uma maior comodidade
para a leitura, também é possível fazer o download da Revista para o seu computador, tablet ou
celular. Para isso, ao acessar o site da Revista, clique no link “compartilhar”, na barra inferior de
informações.
Alguns links ao longo da revista são interativos, com informações complementares às notícias
divulgadas. É possível acessá-los clicando no botão interativo, sinalizado por este símbolo .
Boa leitura!+
Confira todas as edições do CRN-5 em Revista no nosso site:
www.crn5.org.br
Nesta Edição
06Destaque
Entrevista com Leny Strauch
Condutas Éticas do Nutricionista
nas Redes Sociais.
......................................................
10Capa
Comissão de Ética
Código de Ética do Nutricionista
está sendo reformulado.
......................................................
12Comissão de Ética
CRN-5 promove Fórum de
Escuta sobre dilemas éticos
dos Nutricionistas.
......................................................
15Destaque
Comissão de Formação
Profissional
Estudantes de Nutrição da UNEB
fundam Ligas Acadêmicas.
......................................................
18Comissão de Fiscalização
Fiscalização do CRN-5 é
intensificada em 2014.
..........................................................
22Comissão de Comunicação &
Comissão de Eventos
Eventos e ações que “movimentaram”
o CRN-5 em 2014.
..........................................................
24Comissão de Comunicação &
Comissão de Eventos
Controle de qualidade
das refeições transportadas.
..........................................................
26Artigo
Por Anderson Carvalho dos Santos.
..........................................................
28Mercado de Trabalho
Transforme sonhos em
Oportunidades de Negócios.
..........................................................
32Curtas
CRN-5 participa do
IV Congresso de Nutrição da Bahia.
..........................................................
Publicação do Conselho Regional de Nu-
tricionistas da 5ª Região (Bahia e Sergipe)
- Ano 6 – nº. 11 – 2014
Salvador (BA): Rua Dr. José Peroba, 149, 10°
andar, sala 1001, Centro Empresarial Eldorado,
Stiep. CEP: 41770-235 – Telefax: (71) 3237-
5652.
Aracaju (SE): Praça Tobias Barreto, Centro
Médico Odontológico, Sala 502, São José.
CEP: 49.015-130 - Telefax: (79) 3211-8248.
Conselheiros efetivos: Carlene Moura Palma
Brito (CRN-5/ 1157); Diva Eleonora da Rocha
Lima (CRN-5/044); Emerson Ornelas Palmeira
(CRN-5/ 1776); Flávia Damasceno Mira Leis
(CRN-5/3178); Gilcélio Gonçalves Almeida
(CRN-5/2087); Márcia Cristina A. Magalhães
Oliveira (CRN-5/1513); Márcia M. de Melo Pa-
ranaguá (CRN-5/0434); Rita de Cássia Ferreira
Silva (CRN-5/ 1887) e Valquiria da Conceição
Agatte – CRN-5/1830.
Conselheiros suplentes: Anderson Carv-
alho dos Santos (CRN-5/2098); Claudia Maria
West Nano Rêgo (CRN-5/4040); Flávia Mar-
tins da Silva (CRN-5/1225); Janaína Sant’Anna
Queiroz Costa (CRN-5/0366); Joceli Sousa
Santos (CRN-5/2521); Noelia Fonseca Ramos
Caires (CRN-5/0366); Rosemary Lima Barreto
(CRN-5/0062); Zelice Maria de Melo Pessoa
(CRN-5/0856).
Redação, Edição, Jornalista responsável:
Carla Santana – DRT 2563
Revisão Técnica:
Leny Strauch Ferreira (CRN-5/1580)
Fotos: Arquivo do CRN-5 e sites de domínio
público.
Editoração eletrônica:
Pipa Comunicação Integrada
Expediente
34Curtas
CRN-5 participa do IV Congresso
de Nutrição da Bahia.
......................................................
35Curtas
CRN-5 participa do
IV Congresso de Nutrição da
Bahia.
......................................................
36Curtas
CRN-5 participa do
IV Congresso de Nutrição da
Bahia.
......................................................
37Curtas
CRN-5 participa do
IV Congresso de Nutrição da
Bahia.
......................................................
38Dica
Nutricionistas e TND devem
se identificar corretamente
em atos inerentes ao exercício
profissional.
......................................................
06
As redes sociais facilitam o acesso e a difusão de informações, mas o Nutricionista deve estar atento
para não infringir nenhum artigo do Código de Ética Profissional (Resolução CFN nº 334/2004) ao
usá-las como ferramenta de trabalho. Como o CRN-5 tem recebido questionamentos e denúncias
relacionadas à conduta profissional nas mídias sociais, elaboramos uma entrevista sobre as dúvidas
mais frequentes sobre o tema. A entrevistada foi a assessora técnica do CRN-5, Nutricionista Leny
Strauch Ferreira* que, entre outras funções, atua no Conselho dando suporte técnico à Comissão de
Ética do Regional.
CRN-5 em Revista - O Nutricionista pode utilizar redes sociais (Facebook, WhatsAPP, Intagram, ou-
tras) para divulgar produtos alimentícios, suplementos alimentares, fitoterápicos e nomes de empre-
sas ligadas à alimentação e nutrição? Por que?
Leny Strauch - Não. De acordo com o Código de Ética do Nutricionista, é vedado ao nutricionista
valer-se da profissão para manifestar preferência ou para divulgar ou permitir a divulgação, em qual-
quer tipo de mídia, de marcas de produtos ou nomes de empresas ligadas às atividades de alimen-
tação e nutrição.
Condutas Éticasdo Nutricionista
nas Redes Sociais
07
Entrevista
08
CRN-5 em Revista - A utilização de imagens de
pacientes mostrando o “antes e depois” da in-
tervenção nutricional é proibida nas redes dos
Nutricionistas? Por que?
Leny Strauch - Depende. De acordo com o Có-
digo de Ética do Nutricionista, é vedado ao nu-
tricionista divulgar dados, depoimentos ou in-
formações que possam conduzir à identificação
de pessoas, de marcas ou nomes de empresas,
ou de nomes de instituições, salvo se houver
anuência expressa e manifesta dos envolvidos
ou interessados. Da mesma forma, o nosso Có-
digo de Ética proíbe o nutricionista de produzir
e/ ou divulgar material técnico-científico que
contenha voz e imagens de indivíduos que este-
jam ou tenham estado sob sua responsabilidade
profissional, ou que contenham indicações físi-
cas capazes de associar a pessoa a que se refi-
ram, sem que para tanto obtenha autorização
escrita do indivíduo ou de seu responsável le-
gal. Sendo assim, o antes e o depois poderão
ser divulgados apenas com a autorização as-
sinada por parte do paciente ou o responsável
(caso seja menor de idade ou incapaz), com os
detalhes sobre local e finalidade da publicação.
CRN-5 em Revista - Como é avaliada a postura
de Nutricionistas que recebem algum tipo de
remuneração ou vantagem pela “propaganda”
de produtos ligados à alimentação e nutrição?
Leny Strauch – Estes profissionais estão desobe-
decendo o Código de Ética do Nutricionista, o
que constitui infração ético-disciplinar, passível
de penalidades pelo Conselho Regional. É ve-
dado ao nutricionista exercer a profissão com
interação ou dependência, para obtenção de
vantagem de empresas que fabricam, manipu-
lam ou comercializam produtos de qualquer
natureza e que venham ou possam vir a ser ob-
jeto de prescrição dietética.
CRN-5 em Revista – O Nutricionista pode uti-
lizar e-mails e redes sociais para realizar pres-
crição dietética ou avaliação nutricional, so-
licitando dados de peso, altura, percentual de
gordura, etc?
09
Leny Strauch – Não. De acordo com o Código
de Ética do Nutricionista, é vedado ao nutri-
cionista utilizar os recursos de divulgação ou os
veículos de comunicação para divulgar conhe-
cimentos de alimentação e nutrição que pos-
sam caracterizar a realização de consultas ou
atendimentos, a formulação de diagnósticos ou
a concessão de dietas individualizadas. É proi-
bido também realizar consultas e diagnósticos
nutricionais, bem como prescrição dietética,
através da Internet ou qualquer outro meio de
comunicação que configure atendimento não
presencial.
CRN-5 em Revista – O que o Nutricionista pode
fazer quando o paciente solicita a indicação de
produto para que possa seguir a orientação nu-
tricional feita no consultório?
Leny Strauch – Neste caso, o nutricionista deve
indicar duas ou três marcas similares para que
o paciente possa escolher, mostrando o motivo
daquela seleção e ensinando o paciente a fazer
a leitura do rótulo para identificar outras marcas
que possam atender o objetivo, eximindo-se de
qualquer compromisso com a marca A ou B.
Muitas vezes, há diferença de preço ou dificul-
dade de encontrar uma marca ou outra e isso
não pode ser um fator que inviabilize o cum-
primento do planejamento alimentar. O nutri-
cionista deve deixar claro para o paciente que
não tem vínculo ou interesses comerciais com
nenhuma marca.
*Leny Strauch Ferreira, Assessora Téc-
nica do CRN-5, é Nutricionista graduada
pela UNEB, pós-graduada em Segurança
e Inspeção de Alimentos pela UFBA e
pós graduanda em Nutrição Clínica pelo
Centro Universitário Estácio da Bahia.
CRN-5 em Revista – Que outras considerações
sobre as condutas éticas do Nutricionista nas
Redes Sociais devem ser destacadas?
Leny Strauch – Devemos lembrar que somos
profissionais de saúde e temos o compromisso
com a promoção da saúde da população. As re-
des sociais têm um alto poder de abrangência e
são direcionadas a um público muito heterogê-
neo, o que quer dizer que foge completamente
ao princípio de que a orientação alimentar dada
por um nutricionista ao seu paciente deve ser
individualizada, após realizada a devida anam-
nese e avaliação do estado nutricional de cada
um.
O nutricionistadeve deixar claro para o paciente
que não tem vínculo ou interesses
comerciais comnenhuma marca.
“
”Leny Strauch Ferreira
10
11
Nutricionista, ajudea construir o novo
Código de Éticada sua profissão!
Comissão de Ética
O Código de Ética do Nutricionista será modificado. As mudanças no conteúdo desse importante
documento estão sendo construídas com a colaboração de nutricionistas de todo o Brasil. A primeira
fase para a coleta de sugestões aconteceu em setembro, durante o XXIII Congresso Brasileiro de Nu-
trição (Conbran). Mas a coleta de contribuições continua, agora através do questionário que pode ser
acessado no link https://pt.surveymonkey.com/s/HHTWWPD . Nele, o Nutricionista responde a
algumas perguntas que serão aproveitadas para orientar a escolha dos temas que serão tratados no
novo código. Mais de 2500 respostas a este questionário já foram contabilizadas.
Além de incentivar o acesso ao questionário disponibilizado no site www.cfn.org.br , os Conse-
lhos Regionais de Nutricionistas estão se organizando para realizar eventos presenciais, onde a ca-
tegoria possa expor, com maior riqueza de detalhes, as questões e os conflitos éticos que permeiam
a sua prática profissional.
O esforço é para que o documento a ser construído expresse a realidade das situações efetivamente
vivenciadas e possa propor condutas compatíveis com a postura ética esperada do nutricionista,
delineada a partir das peculiaridades da prática profissional da atualidade. O objetivo é enriquecer a
base de dados e envolver a categoria nessa grande discussão.
+
+
12
Com o intuito de identificar conflitos éticos e
técnicos da prática profissional individual e cole-
tiva do nutricionista para subsidiar a construção
do novo Código de Ética, mais abrangente e
contextualizado, o CRN-5 promoveu o “I Fórum
de Escuta da Categoria – Falando e Escutando o
meu Ser Nutricionista” dia 11 de novembro, na
Faculdade Ruy Barbosa, em Salvador. O evento
foi organizado pela Comissão Especial do Có-
digo de Ética do Nutricionista (Cecet) do CRN-5,
instituída pela Portaria CRN-5 nº 21/2014.
“Cumprimos nossa meta de levantar o posi-
cionamento de nutricionistas de Salvador que
atuam nas mais variadas áreas em relação aos
dilemas éticos vivenciados pela categoria no
dia a dia”, comemorou a coordenadora da Ce-
cet do Regional, Nutricionista Fátima Christina
Santana. Os dados levantados serão enviados
ao Conselho Federal de Nutricionistas (CFN), a
fim de colaborar com a revisão do Código de
Ética Profissional que está sendo realizada com
o apoio direto de nutricionistas de todo o Bra-
sil. Até março de 2015, pelo menos dois outros
fóruns serão realizados pela Cecet do CRN-5,
fora de Salvador, em área de abrangência do
Regional. O prazo estabelecido pelo CFN para a
finalização completa da revisão é 2016.
“Na preparação do I Fórum de Escuta da Ca-
tegoria no Regional, foram promovidas reuniões
deliberativas em conjunto com a diretoria e pre-
liminarmente com a Comissão de Ética do CRN-
5, que culminaram na formação da Cecet, uma
comissão especial de caráter temporário”, expli-
cou a conselheira coordenadora da Comissão
de Ética e vice-presidente do CRN-5, Márcia
Paranaguá, que em nome da presidente da enti-
dade, Valquíria Agatte, abriu o Fórum de Escuta
com palavras de saudação e agradecimentos.
Além de enfatizar a importância do evento, a
conselheira falou da certeza de obtenção de
bons resultados, respaldada pelo conhecimento
do grupo de profissionais que acataram a con-
vocação e se fizeram presentes no Fórum. “Este
marco decisório caracteriza um momento sin-
gular de socialização da categoria em torno da
revisão de uma lei que trata das relações inter
e intraprofisionais, como é o Código de ética”,
destacou Paranaguá.
Após definir conceitos de ética e moral, a coor-
denadora da Cecet Regional explicou a metodo-
logia do fórum, dividindo os participantes em
cinco grupos de discussão liderados por um “an-
fitrião” (representante da Cecet ou da Comissão
CRN-5 promove Fórum de Escutasobre dilemas éticos dos nutricionistas
13
de Ética do CRN-5). Os grupos receberam uma lista contendo 14 temas* para discussão de apenas
três que fossem, entre todos, considerados os mais importantes.
As discussões dos temas escolhidos deram origem a quadros resumidos de escutas da categoria, que
foram sinteticamente compartilhados por representantes de cada grupo. Os dados, que buscaram
refletir os perfis dos profissionais atuais e o que eles almejam para o futuro, estão sendo avaliados
pela Cecet. O resultado final do Fórum será compilado em um relatório que será divulgado em breve
pelo Regional e encaminhado para o Conselho Federal de Nutricionistas.
O Fórum contou, ainda, com uma oficina em que cada participante respondeu em uma ou duas
palavras às perguntas: “Quem somos enquanto categoria?” e “Quem queremos ser ou onde preten-
demos chegar?”. As respostas foram coladas em um quadro e, em seguida, os participantes tiveram
a oportunidade de dar depoimentos pessoais, alguns emocionados, sobre as respostas. Frases como
“Não desanimem diante das dificuldades”; “Quando eu mudo, o mundo muda” e “Vamos em frente!”,
deram o tom positivo de encerramento do evento.
Márcia Paranaguá, vice-presidente do CRN-5e membro da CECET
Psicóloga Ana Luiza Rubini, Advogada Valma Calil e Nutricionista Fátima Christina Santana
14
* Temas que estão sendo discutidos por Nutricionistas de todoo Brasil para construção no novo Código de Ética profissional
1) Conflito de interesse com a indústria e comércio de alimentos;
2) Invasão das competências do nutricionista;
3) Sigilo profissional;
4) Remuneração/salário;
5) Adoção de práticas não convencionais;
6) Abrangência e limites da responsabilidade profissional;
7) Relações profissionais com chefias, colegas e subordinados;
8) Identificação profissional e títulos: graduação, especialização e especialidade;
9) Responsabilidade Técnica e anotação de RT;
10) Limites e potenciais da utilização da TI (Tecnologia da Informação) na prática profissional;
11) Políticas e Programas Públicos de Alimentação e Nutrição – papel do nutricionista;
12) Potencial e Limites da atuação em equipes multiprofissionais;
13) Relação entre docente e discentes;
14) Publicidade na mídia.
Membros da CECET e conselheiros da Comissão de Ética do CRN-5
15
Ligas Acadêmicas otimizam formação
de estudantes deNutrição
As ligas acadêmicas são entidades criadas e organizadas por estudantes, professores e profissio-
nais que apresentam interesses em comum, especialmente em áreas de especialidade do campo da
saúde. Seu objetivo principal é complementar a formação acadêmica por meio de atividades que
atendam aos princípios do tripé universitário de ensino, pesquisa e extensão. Os integrantes das Ligas
realizam atividades extraclasse e desenvolvem ações voltadas para a promoção da saúde e educação,
criando oportunidades de trabalhos científicos, didáticos, culturais e sociais no espaço acadêmico,
contribuindo para o desenvolvimento científico e aprimoramento da área da saúde.
De acordo com a coordenadora da Comissão de Formação Profissional do CRN-5, Márcia Maga-
lhães, as ligas acadêmicas são iniciativas que devem ser cada vez mais valorizadas e difundidas, “não
apenas por estimular a pesquisa científica acadêmica e aprimorar a formação profissional dos seus
integrantes, mas sobretudo pelo seu potencial de facilitar o diálogo entre a Academia e a sociedade,
através dos projetos que são desenvolvidos por elas”, resumiu a Nutricionista.
No Brasil, algumas poucas ligas acadêmicas ligadas às áreas de nutrição e segurança alimentar foram
fundadas há mais de cinco anos, como é o caso da Liga Acadêmica de Segurança Alimentar e Nutri-
cional (LASAN), do Centro Universitário de Volta Redonda (Unifoa), fundada em 2007. Grande parte
das que existem hoje surgiu nos últimos três anos. Em 2013, por exemplo, a Liga Acadêmica de
Nutrição e Culinária Saudável (Lanuc) foi fundada na Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-
GO), em Goiânia-GO. Este ano, surgiram a Liga Acadêmica de Nutrição Funcional (LANF), também na
PUC-GO e a Liga Acadêmica de Nutrição em Diabetes e Hipertensão (LANDH), na Faculdade Santa
Terezinha (CEST), em São Luís do Maranhão-MA.
Em setembro de 2014, a Liga Acadêmica de Nutrição da Bahia (LANUB) e a Liga Acadêmica Baiana
de Segurança Alimentar e Nutricional (LABSAN) foram fundadas na Universidade do Estado da Ba-
hia (UNEB). “E foram as primeiras do Norte/Nordeste, pelo que sabemos. Existem outras sete ligas
acadêmicas na Uneb, mas todas ligadas a outros cursos da área de saúde, embora sejam abertas à
participação dos estudantes de nutrição, não apenas desta universidade mas também de outras ins-
tituições”, explica o orientador da LANUB, Fábio Rodrigo dos Santos, que também é vice-presidente
do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN).
Comissão de Formação Profissional
De acordo com o Nutricionista, a LANUB é
voltada para os saberes das diversas áreas da
nutrição, tratando-as de forma que não sejam
vistas como áreas individuais e sim áreas inte-
gradas de atuação. “Desenvolvemos eventos e
atividades extra curriculares de introdução na
área de pesquisa, ensino e extensão. Nosso in-
tuito é melhorar a qualidade da formação dos
graduandos e, juntamente com eles, compar-
tilhar conhecimentos com a comunidade”, de-
clarou.
Nas reuniões da LANUB também é possível am-
pliar as discussões de temas pouco explorados
em sala de aula e apresentar vivências de cunho
mais prático, além de metodologias ativas que
privilegiem o debate e a construção coletiva do
saber, onde o docente atua como mediador e
não como centralizador das discussões. Neste
sentido, explica Fábio, o papel do orientador das
Ligas deve ser basicamente “estimular a pesqui-
sa, a empregabilidade de metodologias ativas
de aprendizagem e a experimentação da práti-
ca profissional, quer seja de maneira dialógica,
aplicada ou referenciada por experts nos referi-
dos campos”.
Atualmente, a LANUB é composta por 13
membros distribuídos entre presidência, vice-
presidência, diretoria financeira, diretoria de en-
sino, diretoria de comunicação e eventos, dire-
toria de extensão e diretoria de pesquisa. Todos
têm suas funções definidas baseadas no esta-
tuto e regimento interno próprios. Os membros
participam de atividades como leituras de artigo,
projetos de ensino e extensão, produções como
sessão aberta e simpósios. Para ser admitido, o
graduando em nutrição deve ser aprovado em
seleção específica e estar devidamente matricu-
lado em uma instituição de ensino superior. As
reuniões são semanais. Hoje, a estudante de
Nutrição da UNEB Tâmara Praxedes é a presi-
dente da LANUB.
Atualmente, esta liga desenvolve um projeto
que tem como base a Alimentação Escolar.
“Como somos uma liga recente, estamos em
fase de planejamento de outros projetos de
pesquisa e extensão que possam abranger todas
as áreas da Nutrição. Nossa meta é incentivar
cada vez mais a busca de novos conhecimentos
e atualidades na área”, concluiu o professor do
curso de Nutrição da UNEB, Fábio Rodrigo.
16
Membros da Liga Acadêmica Baiana de Segurança Alimentar e Nutricional (LABSAN)e o orientador Nutricionista Anderson Carvalho
LABSAN
O orientador da recém criada Liga Acadêmica Baiana de Segurança Alimentar e Nutricional (LABSAN)
é o Nutricionista Anderson Carvalho, professor do curso de nutrição da UNEB e atual conselheiro do
CRN-5. Para ele, a iniciativa dos estudantes de se organizar neste sentido deve ser valorizada. “Eles
entendem a necessidade de aprofundar temas que não são discutidos em seu aspecto transversal,
como é o caso da Segurança Alimentar. Isso é ótimo”, enfatizou.
Atualmente, a LABSAN, que também possui estatuto e regimento próprios, realiza atividades seme-
lhantes às da LANUB, embora voltadas especificamente para a discussão e aplicação do conheci-
mento sobre Segurança Alimentar e Nutricional (SAN). A liga reúne apenas estudantes de Nutrição
da UNEB e de outras Faculdades de Nutrição de Salvador-BA. Mas, de acordo com a vice-presidente
da Liga, Aline Santana, o objetivo é reunir estudantes e profissionais de diferentes áreas ligadas à SAN.
“Nosso intuito é desenvolver nossa autonomia não só como pesquisadores, mas também aplicando
conhecimentos na prática, a fim de melhorar o quadro da Segurança Alimentar e Nutricional em
nosso estado e divulgar, perante a comunidade, tudo o que aprendermos sobre as boas práticas rela-
cionadas à SAN”, declarou a estudante de Nutrição da UNEB.
As reuniões da LABSAN são semanais e se se baseiam em um calendário de estudo interno, que
também abrange a realização de cursos internos e externos. Estes últimos permitem divulgar para a
comunidade as implicações do tema SAN. A atividade externa organizada mais recentemente foi um
Simpósio sobre sociobiodiversidade e agricultura familiar. O atual presidente da LABSAN é o estu-
dante de Nutrição da UNEB Ismael Oliveira.
17
Membros da Liga Acadêmica de Nutrição da Bahia (LANUB), com o orientador Nutricionista Fábio Rodrigo dos Santos e uma colaboradora, a Nutricionista Lindanor Santana Neta
18
Fiscalização doCRN-5 é intensificadaem 2014
Ao longo de todo este ano, por meio do Projeto: “Fiscalização do cumprimento das atribuições do
nutricionista da alimentação escolar – gestor público em Sergipe”, as visitas fiscais do CRN-5 aos
Responsáveis Técnicos (RT) da alimentação escolar dos 75 municípios do Estado de Sergipe foram
intensificadas. Além disso, em diversos municípios da Bahia, em parceria com o Ministério Público
Federal (MPF), foram realizadas perícias de verificação da qualidade da alimentação do escolar.
Outra meta anual traçada e cumprida pela Unidade de Fiscalização do Regional foi a ampliação do
número de cadastros de prefeituras junto ao Conselho, especialmente no Estado de Sergipe. “Os
municípios cadastrados, por sua vez, passaram a receber orientações fiscais regulares”, explicou a
coordenadora da Fiscalização do CRN-5, Mariluze Bahia.
Muitas Instituições de Ensino Superior (IES) que não possuíam cadastro no Regional foram cadastra-
das através do preenchimento de formulário específico. A partir daí, as fiscais do CRN-5 orientaram
os coordenadores dos cursos de nutrição quanto à manutenção do cadastro da IES que, além de
permitir a agilidade na entrega de documentos solicitados ao CRN-5, mantém a IES regular, conforme
estabelece a legislação.
Ao incentivar o registro de denúncias sobre inadequações no exercício profissional, a Fiscalização
do CRN-5 pôde apurar não conformidades e tomar as providências cabíveis no sentido de corrigir
infrações ligadas ao exercício profissional de nutricionistas, técnicos em nutrição e dietética e leigos
exercendo uma dessas profissões.
Comissão de Fiscalização
Nutricionista Mariluze Bahia, coordenadora de Fiscalização do CRN-5
19
Nutricionista Mariluze Bahia, coordenadora de Fiscalização do CRN-5
Robson Fiaes, assistente administrativo da Unidade Fiscal do Conselho
Equipe da Fiscalização trabalhando juntamente com as conselheiras Janaína Queiroz Costa e Claudia Maria West
20
Além disso, por intermédio da Fiscalização, foi criado no CRN-5 o setor de conciliação, que pos-
sui o objetivo de mediar conciliações de débitos de Pessoas Físicas e Jurídicas. A unidade também
atualizou os formulários de visitas fiscais de Pessoas Físicas e Jurídicas. “Também para otimizar nos-
sos processos, estamos fazendo um levantamento intensivo de todos os processos de infração no
regional, para padronização das ações junto ao Sistema CFN/CRNs e consequente adequação dos
relatórios às exigências das novas legislações”, explicou a coordenadora da fiscalização.
Para permitir o avanço do setor, a equipe técnica da fiscalização foi ampliada com a contratação
de um estagiário e de um auxiliar administrativo. “Outra conquista foi a aquisição de duas viaturas
oficiais, com o objetivo de melhorar os deslocamentos das fiscais quando em atividade. Uma viatura
atende a sede em Salvador e outra foi direcionada para a delegacia do CRN-5 em Aracaju”, conta
Mariluze.
Acima, Fiscais do CRN-5: Diva Aragão, Ta-tiana dos Santos e Izabelle Gasparine ao lado da coordenadora Mariluze Bahia (3ª da esquerda para a direita).
.........................................................................................
Veículo utilizado pelo CRN-5 nas visitas fiscais foi adquirido este ano (ao lado).
NÚMEROS
Até o final do corrente ano, mais de 1.000 visitas fiscais terão sido realizadas pelo CRN-5.
Como resultado das visitas realizadas, quase 1700 documentos serão lavrados pelas
fiscais, entre termos de visita, termos de notificação, autos de infração e notificação.
Até novembro, 85 denúncias foram apuradas pelo CRN-5, as quais deram origem a 36
processos administrativos. Algumas foram resolvidas administrativamente ou por meio
de visita fiscal e outras julgadas improcedentes foram arquivadas.
VISITAS FISCAIS ITINERANTES
Em Sergipe, receberam visitas fiscais itinerantes do CRN-5 ao longo deste ano
os municípios de Tobias Barreto, Poço Verde, Simão Dias, Canindé de São Francisco,
Poço Redondo, Porto da Folha, Monte Alegre de Sergipe, Feira Nova, Gararu, Graccho
Cardoso, Itabi, Nossa Senhora da Glória, Itabaiana, Areia Branca, Campo do Brito, Moita
Bonita, Malhador, Lagarto, Riachão do Dantas, Macambira, São Domingos, Aracaju,
Nossa Senhora do Socorro, São Cristovão, Barra dos Coqueiros, Santo Amaro da
Brotas, Laranjareiras, Maruim, Rosário do Catete, General Mainard, Carmopólis,
Riachuelo, Pedrinhas, Salgado, Boquim, Arauá, Itabaianinha, Umbauba, Tomar do Geru,
Cristinapolis, Carira, Pinhão, Pedra Mole, Frei Paulo, Ribeiropolis, Nossa Senhora
Aparecida, Capela, Siriri, Divina Pastora, Santa Rosa Lima, Idiaroba, Santa Luzia do
Itanhém, Estância, Itaporanga D’ajuda, Nossa Senhora das Dores, Cumbe, Aquidabã,
Malhada dos Bois, Muribeca, São Miguel do Aleixo, Pirambu, Japaratuba, Jaboatã,
Pacatuba, Brejo Grande, Ilha das Flores, Neopólis, Santana do São Francisco, Propriá,
São Francisco, Cedro de São João, Telha, Amparo de São Francisco, Canhoba,
Nossa Senhora de Lourdes.
Na Bahia, a fiscalização do CRN-5 chegou à Vitória da Conquista, Cruz das Almas,
Itabuna, Ilhéus, Ibicaraí, Juazeiro, Jacobina, Ourolândia, Teixeira de Freitas, Ibirapuan,
Itamaraju, Jucurucu, Conceição de Feira, Ipecaetá, Pé de Serra, Alagoinhas, Itaberaba,
Serrinha, Santo Antônio de Jesus, Feira de Santana, Lauro de Freitas, Camaçari, Dias
D’avila, São Francisco do Conde, Madre de Deus, Simões Filho e São Sebastião do Passé.
21
1.000 visitas
1.700 documentos
85 denúncias e 36 processos
Eventos e açõesque “movimentaram”o CRN-5 em 2014
Muitas foram as ações organizadas e divulgados pelas Comissões de Eventos e de Comunicação do
CRN-5 em 2014. Além das Cerimônias mensais de entregas da Carteira de Habilitação Profissional do
CRN-5 em Salvador-BA e Aracaju-BA e de encontros com coordenadores e estudantes dos cursos de
Nutrição e de formação de TND; o CRN-5:
Realizou o Simpósio “Nutricionista como Empreendedor: da Consultoria à Microempresa”
Fevereiro – Feira de Santana-BA;
Promoveu o Bate-Papo Temático “Atuação do Nutricionista no PNAE” – Março – Internet;
Apresentou a Mesa Redonda “O Nutricionista nas estratégias de Segurança Alimentar e Nutricional”
Março – Salvador-BA;
Organizou Encontros conduzidos pela Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição (CGAN)
do Ministério da Saúde para discutir a Revisão do Guia Alimentar para a População Brasileira
Abril – Aracaju-SE e Salvador-BA;
Realizou o II Treinamento Básico de Mídia (Media Trainning) a fim de capacitar nutricionistas
para entrevistas à imprensa – Abril – Salvador-BA;
Participou do Ação Global 2014 – Abril – Salvador-BA;
Ajudou a divulgar as Eleições e a Cerimônia de Posse do novo Plenário Gestão 2014-2017
Maio e Junho – Bahia e Sergipe;
Promoveu Eventos comemorativos ao Dia do TND – Julho e Setembro – Salvador-BA e Aracaju-SE;
Organizou o Bem Viver Nutrição 2015 – Evento Comemorativo ao Dia do Nutricionista
Agosto e Setembro - Salvador-BA e Aracaju-SE;
Comissão de Comunicação & Comissão de Eventos
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Divulgou a Segunda Edição do Prêmio Angeolina Rossi – Categoria Trabalhos Científicos
Agosto – Salvador-BA;
Participou do Congresso Brasileiro de Nutrição (Conbran), onde apresentou o pôster do
Projeto “Fiscalização do cumprimento das atribuições do Nutricionista da Alimentação Escolar –
Gestor Público na Bahia” – Setembro – Vitória-ES;
Promoveu Bate-Papo Temático “Controle de Qualidade nas Refeições Transportadas”
Outubro – Internet;
Realizou o Café com a Presidente – Outubro – Salvador-BA;
Participou do Congresso de Nutrição da Bahia (BahiaNut), onde montou um stand com banner
alusivo ao Dia Mundial da Alimentação (16 de outubro);
Organizou os Vídeos-debates sobre o filme “O Veneno está na Mesa II”
Outubro e Dezembro – Feira de Santana-BA e Salvador-BA.
Participou da V Jornada de Comunicação e da Oficina de Comunicação do Sistema CFN/CRN
Outubro e Novembro – Brasília-DF.
Além de promover e apoiar estes e outros eventos, a Comunicação de Comunicação, através da
unidade de Assessoria de Comunicação, realiza, periodicamente, outras atividades, tais como reda-
ção e edição da” CRN-5 em Revista”; assessoria de imprensa (atendimento à imprensa); atualização
do site institucional; gerenciamento da Fan Page (Facebook); elaboração, edição e envio de bole-
tins informativos; criação e envio de e-mails direcionados aos profissionais registrados no Conselho
(convites, cartazes, cartões; informes, certificados; etc); atualização de mural interno; promoção de
campanhas temáticas (Outubro Rosa; Novembro Azul, entre outras).
23
Controle de qualidade das refeiçõestransportadas
Uma das distintas ações organizadas pela Comunicação de Comunicação do CRN-5 este ano foi o
chat temático “Controle de qualidade das refeições transportadas”, realizado em outubro, Facilitado
pela nutricionista Flávia Martins (foto à direita), o encontro teve como objetivo compartilhar com
nutricionistas e demais interessados informações e dicas que precisam ser consideradas nos casos
em que o local de produção de alimentos (Unidades de Alimentação e Nutrição – UAN) encontra-se
distante do ambiente de distribuição ou consumo.
O controle de qualidade das refeições transportadas compreende desde o planejamento do cardá-
pio e escolha da matéria-prima, preparação dos alimentos e acondicionamento adequado, até o
transporte, distribuição ao local destinado e consumo. Em todas essas etapas, o nutricionista deve
se responsabilizar pelo monitoramento rigoroso dos procedimentos de higienização e desinfecção,
manipulação, controle de temperatura e coleta de amostra, para atender as normas das RDC nº 216,
RDC nº 218 e RDC nº 275.
Para ter êxito neste processo, “o Nutricionista precisa estabelecer uma rotina de boas práticas para o
serviço de alimentação, a fim de garantir as condições higiênico-sanitárias satisfatórias para preven-
ção de toxinfecções alimentares, atendendo para as características sensorias do produto preparado”,
destaca Flávia Martins. E completa: “A logística de acondicionamento dos alimentos deve ser eficiente
para garantir sua chegada ao comensal em temperatura adequada. O binômio tempo e temperatura
é imprescindível para o sucesso deste processo”.
A distribuição pode ser feita individualmente em marmitex ou o alimento pode ser acondicionado
em caixas térmicas para ser colocado em um balcão térmico no local de destino. Em ambas as op-
ções, é preciso considerar o Ponto Crítico de Controle (PCC), cujo objetivo é “impedir a multiplicação
de células microbianas que resistem ao aquecimento por esporulação ou células vegetativas que
tenham contaminado o alimento ou até mesmo por uma biomassa microbiana produtora de toxinas”,
diz a nutricionista
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Desafios
A Conselheira do CRN-5 acredita que o maior
desafio do Nutricionista que atua no controle da
qualidade de refeições transportadas é a con-
scientização/sensibilização diária da equipe de
trabalho. “Além de treinamentos periódicos, é
importante manter um diálogo diário com os
colaboradores para discussão de assuntos, re-
visão de problemas e planejamento de ações
corretivas. Isso requer muito equilíbrio e co-
nhecimento técnico do nutricionista, que atua
como o maestro de uma orquestra que deve ser
afinada todos os dias”, compara.
Qualificação para atuar na área
Apesar da alimentação transportada ser uma
realidade nacional, os estudos estatísticos e
dados científicos sobre o segmento ainda são
escassos. “Para garantir a satisfação do cliente,
o reconhecimento do trabalho, a aquisição de
novos mercados e bons resultados, é impor-
tante que o nutricionista se qualifique. Para
isso, o profissional pode fazer cursos de Espe-
cialização voltados para Segurança Alimentar
em Unidades Produtoras de Refeições (UPR) e/
ou Controle de Qualidade, os quais proporcio-
nam ao Nutricionista um bom aprimoramento
dos conhecimentos sobre o controle higiênico
sanitário do alimento”, finaliza Flávia.
Além de Bacharel em Nutrição, Flávia Martins
é graduada em Ciências Biológicas; Mestre
em Ciências de Alimentos; Especializada em
Metodologia do Ensino Superior e em Nutrição
Clínica e Metabólica. Além disso, acumula ex-
periências nas áreas de dietoterapia; produção
em unidade hospitalares e restaurantes; desen-
volvimento de programas de treinamento para
manipuladores de alimentos e implantação do
serviço de refeição transportada, entre outras. É
Conselheira componente do atual plenário do
CRN-5.
25
26
Por Anderson Carvalho dos Santos*
Num contexto de intensas transformações sociais, onde as questões alimentares e nutricionais ga-
nham centralidade, se faz cada vez mais necessária a abertura de profunda discussão acerca do
ideal de profissional que se espera no interior de uma categoria que se propõe a ser protagonista no
combate às iniquidades no campo da segurança alimentar e nutricional e na promoção da saúde.
Em uma profissão generalista como a nossa, a noção de sistema alimentar pode contribuir para per-
seguirmos a construção de um perfil interdisciplinar, integral e mais conectado às demandas sociais.
O sociólogo Carlos Dória, que se dedica à questão alimentar a partir do domínio culinário, define
sistemas alimentares como o “conjunto de soluções de vida de uma população para resolver os
problemas de nutrição, sempre considerando as possibilidades que o ambiente dispõe e das ideias
dessa população sobre a incorporação, que podem se formar em outros domínios da cultura, como
a religião” (DORIA, 2009).
Para nós, essa noção poderia ser interpretada como a indissociabilidade entre a natureza (represen-
tada pelas matérias-primas alimentares), o homem (sujeito e objeto das transformações alimentares)
e a técnica (a transformação das matérias primas alimentares em técnicas, produtos e padrões).
Isso define, por si só, que tanto o ato de comer, já complexo em si mesmo e pela rede de relações
que cria, quanto o sistema alimentar que produz, sustenta e influencia o comer das populações e dos
indivíduos, são expressões de um mesmo fenômeno complexo, portanto indissociável à investigação
científica.
Dito isso, deveria ser quase que inimaginável uma situação onde a atuação clínica do nutricionista
descuide da compreensão da rede de relações que definem as escolhas alimentares. Ou que esse
Artigo
Uma contribuiçãoà discussão sobre o
Perfil Profissionaldo Nutricionistafrente aos desafios da transição nutricional no contexto das atuais políticas públicas brasileiras
mesmo profissional não compreenda de maneira sistemática como enfrentar no seu campo de traba-
lho o avanço dos agrotóxicos e dos alimentos transgênicos e quais as alternativas produtivas viáveis
para lidar com este panorama.
Da mesma forma, deve ser de se estranhar que um profissional que atue na atenção básica do SUS
não tenha domínio no manejo de técnicas básicas no campo clínico e culinário no combate ao pro-
cesso de homogeneização alimentar, buscando aproximar produção e consumo, o consumidor das
técnicas culinárias.
Vários poderiam ser os exemplos flagrantes da dissociabilidade entre as áreas da nutrição. A triste
constatação é de que caminhando sozinhas e sem diálogo, construímos uma profissão mais precária,
mais prescritiva, mais dependente da atuação de outros profissionais (como médicos e especialistas
não-nutricionistas da alimentação e nutrição) e, portanto, menos eficaz no manejo dos agravos ali-
mentares e nutricionais da população.
Na verdade o que deveríamos buscar é justamente a noção sistemática desde a formação, onde a já
precarizada divisão do trabalho da nutrição fosse uma mera questão didática e não condicionasse o
pensamento científico. Para isso, precisamos atuar em conjunto no fortalecimento das instituições
de ensino a partir do fomento a uma capacitação técnica mais ajustada, uma formação política mais
presente e um preparo ético transversal a todas as disciplinas do conhecimento. O maior desafio
na conformação profissional talvez comece com a compreensão da nutrição enquanto um campo,
onde o diálogo entre os domínios disciplinares esteja a favor da construção de um ofício generalista
mais ético, eficaz e humano.
*Anderson Carvalho (foto acima) é Nutricionista, Mestre em Ciências Sociais e professor da Univer-
sidade do Estado da Bahia (UNEB) e da Faculdade Ruy Barbosa (FRB).
27
O maior desafiona conformação
profissional talvezcomece com
a compreensão danutrição enquanto
um campo...
“
”Anderson Carvalho
“Transforme seus sonhos em oportunidades de negócios”. Esta foi a principal mensagem deixada pela
edição 2014 do Bem Viver Nutrição, evento promovido pelo Conselho Regional de Nutricionistas
da 5ª Região em parceria com o Sebrae no dia 30 de agosto no Hotel Fiesta, em Salvador, durante
comemoração ao Dia do Nutricionista (31/08). Através de palestras focadas em como montar e di-
vulgar o seu negócio na área de alimentos e nutrição, o público de quase 200 pessoas presente no
evento aprendeu que não basta ter ideias: para empreender, é preciso planejar, conhecer, perseverar
e acreditar. Esta mensagem foi reforçada pela Mesa Redonda “Empreendedores de Sucesso”, marcada
por cases de sucesso relatados com um toque especial de emoção pelas Nutricionistas Márcia de
Melo Paranaguá, Diva Rocha Lima, Andréa Souza e Silva e Domitila Santos Amaral, com mediação do
Conselheiro do CRN-5 Emerson Palmeira.
Outro momento especial do Bem Viver Nutrição 2014 foi a segunda edição do Prêmio Drª Angeolina
Rossi, mediado pela Conselheira Márcia Cristina Magalhães. A premiação valorizou todos os trabalhos
científicos inscritos, destacando Luiza de Jesus Santos, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), pelo
primeiro lugar na categoria Painel, com o trabalho “Tempo e Temperatura da Alimentação Trans-
portada destinada ao Restaurante Universitário na cidade de Salvador-BA”. Já a vencedora da catego-
ria oral foi a estudante Sabrina Feitosa da UFBA, pelo trabalho “Efeito da Fritura por Imersão nos Mi-
nerais do Acarajé”. Quem também acabou “ganhando” com o evento foi a ONG Lar Vida, beneficiada
com 159 pacotes de fradas doadas pelos participantes do Bem Viver a partir do incentivo do CRN-5.
“Acreditamos na seriedade do trabalho que esta instituição faz em defesa do cuidado e valorização
de pessoas com deficiência”, comentou a diretora do CRN-5, Diva Rocha Lima.
Mercado de Trabalho
Transforme sonhos em oportunidades de negócios
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29
Dicas de empreendedorismo
“Nem todo empresário é empreendedor e vice-
versa. Quem quer empreender, deve se preparar
para isso, conhecer tendências de mercado e
investir nelas com base em um Plano de Negó-
cios bem estruturado”, disse Joaquim Susart,
palestrante do Sebrae, que iniciou sua aborda-
gem apresentando as principais características
do comportamento empreendedor, entre as
quais destacam-se: assumir riscos controlados;
buscar oportunidades e iniciativas; ser eficiente,
persistente, comprometido, dinâmico e auto-
confiante; estabelecer metas realizáveis; plane-
jar e monitorar ações sistematicamente; ter per-
suasão e, claro, ter uma boa rede de contatos.
“O dono da empresa deve estar à frente do
negócio, embora não precise, necessariamente,
estar presente na empresa full time. Ele precisa
estar permanentemente informado sobre tudo
o que acontece e conduzir as ações de acor-
do com as metas estabelecidas”, destacou. “O
caminho para se empreender começa com a
identificação de uma oportunidade, passa pelo
teste da viabilidade e tomada de decisões, até
chegar à implementação do negócio e adminis-
tração do empreendimento propriamente dito”,
completou Susart.
Para explicar como uma oportunidade de negó-
cio deve ser avaliada, o administrador estimu-
lou os nutricionistas a responderem algumas
perguntas: 1) Aquele negócio atenderá neces-
sidades de algum público?; 2) Há perspectivas
de lucros?; 3) Por quanto tempo?; 4) É possível
recuperar o dinheiro investido?; 5) Existe possi-
bilidade de expansão? e 6) Todas essas questões,
se respondidas positivamente, podem ser deta-
lhadas no papel? Este detalhamento citado por
Susart deve estar registrada em um Plano de
Negócios, que é um instrumento por meio do
qual são organizados dados, informações e pre-
visões a respeito do empreendimento, a fim de
orientar na tomada de decisões estratégicas e
minimizar os fatores de risco.
“Este plano não garante o sucesso empresarial,
mas auxilia no estudo de viabilidade do negó-
cio; ajuda no financiamento e empréstimos,
além de facilitar a busca de parceiros e sócios”,
resumiu. Um bom Plano de Negócios deve
definir o produto ou serviço; identificar o mer-
cado consumidor, o mercado fornecedor e o
concorrente; avaliar o ponto de venda; levantar
o investimento fixo e estimar os cursos fixos e
com pessoal.
O palestrante incluiu em sua abordagem os
10 pecados capitais que precisam ser evitados
por quem quer ter sucesso ao empreender: 1)
Não ter capital; 2) Misturar despesas pessoais e
empresariais; 3) Não ter capacidade adminis-
trativa; 4) Escolher mal o negócio; 5) Errar no
mix de produtos; 6) Escolher um ponto ruim; 7)
Desconhecer o mercado; 8) Apostar em modis-
mos; 9) Operar na ilegalidade e 10) Não ser, de
fato, um empreendedor.
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Quem querempreender, deve se
preparar para isso,conhecer tendências
de mercadoe investir nelas com
base em umPlano de Negócios bem estruturado
“
”Joaquim Susart
Como divulgar o seu negócio
Ao abordar a importância da divulgação do negócio, Susart destacou os objetivos da comunicação
empresarial e os canais através dos quais é possível atingir o público-alvo, “que deve ser muito bem
definido”, enfatizou. “Embalagens, produtos, eventos, propaganda, boca a boca, empregados, publi-
cidade, promoções, merchandising e call center são alguns dos meios que o empreendedor pode
utilizar para levar consumidores a experimentar o novo, afastá-los dos produtos concorrentes (sem
falar mal dele!), aumentar a compra dos produtos existentes, manter e recompensar um consumidor
real e/ou construir o relacionamento com clientes e potenciais clientes”, disse.
“O empreendedor não pode esquecer de estabelecer o orçamento que será investido em comuni-
cação e, ao fim de cada ação, avaliar os resultados”, frisou. Além dos canais de comunicação não
pessoais, como cartazes, panfletos, carros de som, anúncios, uniforme dos vendedores, limpeza e
arrumação do ponto de venda e cartões de visita, o palestrante mencionou a importância da pes-
soa do empreendedor no processo de divulgação do seu negócio. “A presença dele em feiras e ex-
posições ou em entrevistas para rádios, TVs e demais espaços jornalísticos das mídias podem fazer
uma grande diferença na divulgação do negócio”, concluiu.
31
Joaquim Susart, consultor do Sebrae, incentivou o empreendedorismo
32
33
Entre os dias 16 e 18 de outubro, o CRN-5 participou do IV Congresso de Nutrição da Bahia (Ba-
hiaNut) no Centro de Convenções. No estande da autarquia, fiscais e conselheiros interagiram com
nutricionistas e estudantes de nutrição participantes do evento. No local, um Banner de apoio à Agri-
cultura Familiar lembrou o tema escolhido pela FAO para o Dia Mundial da Alimentação: “Agricultura
Familiar: alimentar o mundo, cuidar do planeta”. Além disso, houve plantão fiscal para atualização
cadastral de nutricionistas e esclarecimento de dúvidas relacionadas à atuação profissional.
Curtas
CRN-5 participado IV Congresso de
Nutrição da Bahia
34
A fim de estreitar o relacionamento com futuros nutricionistas, o CRN-5 realizou a primeira edição
do “Café com a Presidente” no dia 13 de novembro, na sede do Conselho, em Salvador. Na ocasião, a
presidente do CRN-5, Valquiria Agatte, conversou com estudantes de nutrição de diversas Faculdades
a respeito dos papeis do Conselho e das expectativas do mercado de trabalho em relação aos futuros
Nutricionistas. “Nossa intenção foi motivar os alunos a se engajarem na defesa e valorização da pro-
fissão de Nutricionista desde sua formação profissional”, resumiu a conselheira.
“Café com aPresidente” aproximaConselhode estudantes
35
Para celebrar o Dia Mundial da Alimentação, o CRN-5 promoveu no dia 24 de outubro um vídeo-
debate sobre o filme “O Veneno está na Mesa II”, com foco na relação entre agrotóxicos e saúde
humana. O evento foi realizado no auditório da Faculdades Unidas de Feira de Santana (FUFS). O
facilitador do debate foi o engenheiro agrônomo Johannes Carjfram de Santana Leandro e a me-
diadora, a Nutricionista Noélia Caires, Conselheira do CRN-5 e professora do Curso de Nutrição e
Enfermagem da FUFS.
No dia 4 de dezembro, um vídeo-debate sobre o mesmo o filme foi promovido pelo CRN-5 no au-
ditório da Assembleia Legislativa da Bahia. Neste, o facilitador foi o agrônomo e Secretário Executivo
da Câmara Governamental de Segurança Alimentar e Nutricional (GGSAN), Flávio Bastos, e a media-
dora a Nutricionista da Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (SEDES) e Con-
selheira do CRN-5, Zelice Maria de Melo Pessoa. Sucesso total!
Vídeos-debatessobre o filme
“O Veneno estána Mesa II”
Acima, Agrônomo Flávio Bastos, da CGAN (à esquerda) e Nutricionistas Zelice Pessoa, da SEDES,e Terezinha Raposo, da Assembleia Legislativa da Bahia (à direita).
36
O Ministério da Saúde lançou no dia 5 de novembro o novo Guia Alimentar para a População Brasilei-
ra. A intenção da publicação é promover a saúde e a boa alimentação, combatendo a desnutrição
e prevenindo enfermidades em ascensão, como a obesidade, o diabetes e outras doenças crônicas,
como AVC, infarto e câncer. Redigido em linguagem acessível, o Guia Alimentar se dirige às famílias
diretamente e, também, a profissionais de saúde, educadores, agentes comunitários e outros traba-
lhadores cujo ofício envolve a promoção da saúde da população. A versão impressa do documento,
com 151 páginas ilustradas, será distribuída às unidades de saúde de todo o país, e a versão digital
pode ser conferida neste link (http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/novembro/05/
Guia-Alimentar-para-a-pop-brasiliera-Miolo-PDF-Internet.pdf).
Novo Guia Alimentar para a População Brasileiraé lançado
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O Sindicato dos Nutricionistas no Estado da Bahia (Sindnut Bahia) oferece gratuidade até o dia 31
de dezembro de 2014 para a associação/filiação. Após essa data, os nutricionistas que desejarem
dar continuidade ao vínculo pagarão o valor da taxa anual (R$70). A decisão foi tomada porque a
entidade precisa ser representativa em ações judiciais para fechar dissídios coletivos, recuperação
do FGTS na justiça e contra alguns concursos públicos. Para ser representativo, o Sindnut Bahia ne-
cessita de mais associados/filiados. Para se associar ao Sindnut Bahia, o nutricionista deve acessar o
endereço eletrônico www.sindnutba.org.br/associe-se , preencher a ficha associativa, imprimir,
assinar e enviar escaneada para o e-mail [email protected]. Ao se associar ao Sindicato, todos
receberão a carteira do Sindnut Bahia, além de ter direito aos benefícios dos convênios. Para saber
mais, acesse www.sindnutba.org.br
Sindnut Bahiaoferece gratuidade para filiação
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38
Um dos deveres do Nutricionista e do Técnico
em Nutrição e Dietética (TND) é identificar-se
corretamente nos trabalhos e atos inerentes ao
exercício profissional. Neste sentido, esses pro-
fissionais devem informar sempre, junto ao seu
nome, a profissão e o número de inscrição no
Conselho Regional de Nutricionistas com a res-
pectiva jurisdição.
Nutricionistas devem apresentar junto ao seu
nome e sobrenome, a profissão e a inscrição
CRN-5/ xxxx, se sua inscrição junto ao conselho
for definitiva; CRN-5/ xxxx/P, se for provisória;
ou CRN-5/ xxxx/S, se for secundária.
Os Técnicos (TND) devem apresentar-se com
o nome e sobrenome, a profissão e a inscrição
CRN-5/ T-xxxx, se sua inscrição for definitiva;
CRN-5/ T-xxxx/P, se for provisória; ou CRN-5/ T-
xxxx/S, se for secundária (Conforme Resolução
CFN N. 485/2011).
O “x”, nestes exemplos, está representando o
número fornecido pelo Regional, referente ao
registro do profissional no Conselho.
“Embora o CRN-5 sempre oriente os profissio-
nais neste sentido, não é raro recebermos e-
mails ou até mesmo documentos elaborados
pelos profissionais com identificações erradas,
tais como CRN xxxx (sem o número 5 que iden-
tifica a jurisdição do Regional) ou apenas T xxxx
(sem o CRN-5), entre outras formas erradas de
identificação. É preciso respeitar a legislação e
adotar a forma correta”, alerta a assessora téc-
nica do CRN-5, Leny Strauch.
Dica
Nutricionistas eTécnicos em Nutrição devem se identificar corretamente em atos inerentes ao exercício profissional
39
Outro erro comum é a não identificação. Neste
sentido, a assessora Técnica chama a atenção
para o fato de que “todo documento ou comuni-
cação formal dever ser acompanhada pela iden-
tificação e/ou assinatura correta do profissional
(a exemplo de orientações, manuais, plano ali-
mentar, dieta, anotações no prontuário, parecer
técnico, no caso de nutricionistas, ou relatórios
elaborados por ambos os profissionais)”.
As orientações relacionadas a este assunto es-
tão disponíveis na Resolução CFN nº 334/2004
(Código de Ética do Nutricionista); na Resolução
CFN nº 466/2010 (que dispõe sob a inscrição
de Nutricionistas nos CRN), Resolução CFN nº
333/2004 (Código de Ética do TND), e Resolução
CFN N. 485/2011.
Embora o CRN-5sempre oriente os
profissionais, não é raro recebermos e-mails
ou documentoscom identificaçõeserradas... É preciso
respeitar a legislação e adotar a forma correta.
“
”Leny Strauch Ferreira
Exemplos de identificações corretas:
Leny Strauch Ferreira - Nutricionista CRN-5/1580
Joel Santana - Técnico em Nutrição e Dietética CRN-5/ T 0367