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ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 3 8 3 1 R$ 1,40 www.dcomercio.com.br São Paulo, sexta-feira, 15 de março de 2013 Ano 87 - Nº 23.831 Jornal do empreendedor Conclusão: 23h55 Página 4 Marselha em novo porto Cidade portuária francesa combate a criminalidade com cultura. Boa Viagem, pág. 24 A ex-ministra Marina Silva visita mercados em São Paulo: antes dos votos, precisa de assinaturas para formalizar a Rede Sustentabilidade, seu novo partido. Pág. 5 Colheita de assinaturas Joel Silva/Folhapress GANHE UM RADAR PESSOAL No Dia do Consumidor, a Boa Vista Serviços, administradora do SCPC, oferece três meses de consultas pessoais gratuitas para quem se cadastrar no site www.consumidorpositivo.com.br . Pág. 20 Mais de 3,2 milhões não são mais inadimplentes A fila para limpar o nome, em janeiro e fevereiro, foi 5,9% maior que em 2012. Pág. 20 Christophe Gremiot Cherokee com alma italiana Ícone da indústria norte-americana, o Jeep ganha motor a diesel da Fiat. Pág. 22 Divulgação Fim de semana animado por Carlitos. E mais... Nos circuito, estreia o filme Qual o Nome do Bebê? (acima). Comédia francesa de bom gosto, que não tem medo até de filosofar um pouco; à francesa, é lógico. A programação de concertos é ampla e variada. Vai da série Clássicos, na TV Cultura, com obras de Liszt (à dir.) em primeiro plano. No Memorial da América Latina, festas para celebrar 24 anos de história: curtas de Charles Chaplin em vários horários. Mais: quando a fotografia humaniza a vida; canções brasileiras que comovem. E Roda do Vinho. Págs. 12 e 13. Fotos: Divulgação Lula busca outro poste Depois de Dilma e Haddad, Lula procura terceiro poste: "É chegada a hora de governar SP". Pág.6 Kassab sai do governo, mas fica no governo. O presidente do PSD disse a Dilma que não pode integrar o governo antes das eleições de 2014. Mas se a presidente quiser Afif Domingos para ministro, ele não vai impedir. Pág. 5 Dilma quer o Brasil mais inovador. E aposta R$ 32,9 bi. Só com inovação o Brasil se tornará mais competitivo, concluiu a presidente ao lançar o Plano Inova Empresa. O dinheiro sairá neste ano e em 2014 para financiar pesquisas em agricultura, pecuária, gás, energia, tecnologia, saúde... Pág. 17 73 mil já têm uma feliz Páscoa O número de vagas temporárias no Brasil cresceu 4,1% comparado a 2012. E a perspectiva é de que para 8% o emprego seja permanente. Pág. 15 Newton Santos/Hype 'Igreja não é ONG', diz papa. No seu primeiro dia como pontífice, Francisco defende a evangelização. E vai ao hotel pagar a conta. Pág.8

DC 15/03/2013

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Diário do Comércio

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arço de 2013

Ano 87 - Nº 23.831Jo

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Conclusão: 23h55

Página 4

Marselha emnovo porto

Cidade portuária francesacombate a criminalidade com

cultura. Boa Viagem, pág. 24

A ex-ministra Marina Silva visita mercados em São Paulo:antes dos votos, precisa de assinaturas para formalizar a Rede

Sustentabilidade, seu novo partido. P á g. 5

Colheita de assinaturas

Joel

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GANHE UMR A DA R

P E S S OA LNo Dia do Consumidor, a Boa Vista Serviços,

administradora do SCPC, oferece três meses deconsultas pessoais gratuitas para quem se cadastrar

no site w w w. c o n s u m i d o r p o s i t i v o . c o m . b r. Pág. 20

Mais de 3,2 milhõesnão são mais inadimplentes

A fila para limpar o nome, em janeiro e fevereiro,foi 5,9% maior que em 2012. Pág. 20

Christophe Gremiot

Cherokee com alma italianaÍcone da indústria norte-americana,

o Jeep ganha motor a diesel da Fiat. Pág. 22

Divulgação

Fim de semana animadopor Carlitos. E mais...

Nos circuito, estreia o filmeQual o Nome do Bebê?(acima). Comédia francesade bom gosto, que não temmedo até de filosofar umpouco; à francesa, é lógico.A programação deconcertos é ampla e variada.Vai da série Clássicos, na TVCultura, com obras de Liszt(à dir.) em primeiro plano.No Memorial da AméricaLatina, festas para celebrar24 anos de história: curtas

de Charles Chaplin emvários horários. Mais:quando a fotografiahumaniza a vida; cançõesbrasileiras que comovem. ERoda do Vinho. Págs. 12 e 13.

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Lula busca outro posteDepois de Dilma e Haddad, Lula procura terceiro poste: "É chegada a hora de governar SP". Pág. 6

Kassab sai do governo,mas fica no governo.

O presidente do PSD disse a Dilmaque não pode integrar o governo antes

das eleições de 2014. Mas se apresidente quiser Afif Domingos para

ministro, ele não vai impedir. Pág. 5

Dilma quer o Brasilmais inovador.

E aposta R$ 32,9 bi.Só com inovação o Brasil se tornará

mais competitivo, concluiu apresidente ao lançar o Plano Inova

Empresa. O dinheiro sairá neste anoe em 2014 para financiar pesquisas em

agricultura, pecuária, gás, energia,tecnologia, saúde... Pág. 17

73 mil já têm uma feliz PáscoaO número de vagas temporárias no Brasil cresceu 4,1% comparado

a 2012. E a perspectiva é de que para 8% o emprego seja permanente. Pág. 15

Newton Santos/Hype

'Igreja não éONG', diz papa.No seu primeiro diacomo pontífice,Francisco defendea evangelização.E vai ao hotel pagara conta. Pág. 8

Page 2: DC 15/03/2013

sexta-feira, 15 de março de 20132 DIÁRIO DO COMÉRCIO

A defesa de um novo "pactofederativo" com mais ganhos

para estados e municípios, temgrande apelo eleitoral,

em especial junto aos prefeitos,sempre mendigando recursos.

opinião

Fundado em 1º de julho de 1924

Pre s i d e nteRogério Amato

V i ce - Pre s i d e nte sAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroClaudio VazEdy Luiz KogutÉrico Sodré Quirino FerreiraFrancisco Mesquita NetoJoão de Almeida Sampaio FilhoJoão de FavariLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesNelson Felipe KheirallahNilton MolinaPaulo Roberto PisauroRenato AbuchamRoberto FaldiniRoberto Mateus Ordine

CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel SolimeoDiretor-Resp onsável João de Scantimburgo ([email protected]) Diretor de Redação Moisés Rabinovici ([email protected])

REDAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E PUBLICIDADE Rua Boa Vista, 51, 6º andar CEP 01014-911, São PauloPABX (011) 3180-3737 REDAÇÃO (011) 3180-3449 FAX (011) 3180-3046, (011) 3180-3983

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Gerente Executiva e de Publicidade Sonia Oliveira ([email protected])Gerente de Operações Valter Pereira de Souza ([email protected])Serviços Editoriais Material noticioso fornecido pelas agências Estadão Conteúdo, Folhapress, Efe e ReutersI m p re s s ã o S.A. O Estado de S. Paulo.As s i n at u ra s Anual - R$ 118,00 Semestral - R$ 59,00 Exemplar atrasado - R$ 1,60

É uma discussão que nunca avança satisfatoriamente para nenhum dos lados.José Márcio Mendonça

AT RAV E S SA N D OO SAMBA

JOSÉ

MÁRCIO

MENDONÇA

Já acelerando o ritmo desuas alegorias reeleito-rais, a presidente DilmaRousseff manobra para

retirar das mãos de dois deseus possíveis adversários em2014 o estandarte com que ogovernador Eduardo Campos,de Pernambuco, e o senadorde Minas, Aécio Neves, come-çaram a ensaiar seus blocospré-presidenciais: a rediscus-são do chamado pacto federa-tivo. Palavrões à parte, trata-se de debater – e de alterar – adivisão do bolo tributário na-cional, bolo sabidamente gor-do, balofo, entre o governo fe-deral, os governos estaduais eos governos municipais.

É um eterno foco de insatis-fação: os estados e municípiosdizem que têm recursos demenos e obrigações demais eque são as vítimas mais dire-tas das cobranças dos cida-dãos por mais e melhores ser-viços públicos.

O governo federal, às vezesdiscretamente, às vezes en-vergonhadamente, até reco-nhece a discrepância entre oque cada um tem, mas semprealega que para ele também ocobertor está muito curto.

Éuma discussão que nun-ca avança satisfatoria-mente para nenhum dos

lados. E quando avança, ébom sair de baixo: a somatóriadessas forças puxando a cor-da em sentido contrário umasdas outras termina estouran-do nas costas do mais indefe-so: o contribuinte, pois a solu-ção "salomônica" acaba sen-do o aumento de impostos.

Não é , portanto, sem razãoque a carga tributária nacionalcresceu cerca de 40% nos últi-mos 20 anos, tendo passadode menos de 30% no início dosanos 1990 para os quase 37%da atualidade. E, o mais cruel,sem que houvesse a contra-partida de melhores serviçospúblicos. Aliás, estes só fica-

ram mais precários.A defesa de um novo "pacto

federativo" com mais ganhospara estados e municípiostem, assim, um grande apeloeleitoral se bem elaborada –principalmente junto aos pre-feitos, sempre mendigandopor mais recursos, ora em Bra-sília, ora nas capitais de seusestados – e com os cidadãosnos seus calcanhares cobran-do atenção, mesmo quando oassunto não está diretamenteafeto a ele.

Dói mais é na pele deles: osgovernadores são mais oumenos inalcançáveis em seuspalácios e a presidente é ina-tingível no Planalto Central,sempre protegida por carrosoficiais, seguranças, elevado-res privativos, jatinhos e pa-lanques controlados.

Mas como Aécio e Campospegaram o mote, Dilma tam-bém resolveu abraçá-lo, nãosomente para se armar paraos palanques como tambémpara proteger os cofres fede-rais: se a campanha empolgaum pouquinho, o Congressonão conseguiria resistir a ela.Afinal, também em busca dereeleição, deputados e uma

parte dos senadores ficam ul-trassensíveis aos apelos degovernadores e prefeitos,maiores influências nos votosque podem reconduzi-los devolta Brasília em 2015.

Estando todos de acordo,então, de que é precisorever a divisão dos ovos

do cesto dos impostos, enten-de-se que a situação está pra-ticamente resolvida; seriaapenas uma questão de ajus-tes. Certo? Completamenteerrado. Como não cabe mais,na teoria e na prática, aumen-tar impostos para satisfazer osinteresses das três partes, adesconfiança é geral.

Dilma antecipou-se e anun-ciou os pontos de seu interes-se: a aprovação à unificaçãodas alíquotas do ICMS, um im-posto estadual, a revisão dosjuros da rolagem da dívida dose municípios e a criação dedois fundos: um para compen-sação das mudanças no ICMSe outro de desenvolvimentoregional para atender às re-giões mais atrasada.

Os governadores concor-dam em tese com as mudan-ças, embora os do Norte, Nor-

deste e Centro-Oeste divirjamdos do Sul e do Sudeste em re-lação a aspectos da unificaçãodas alíquotas do ICMS e algunsdiscordem do timing de im-plantação da medida.

Entretanto, como os gover-nadores estão com os cofresrasos para tudo que queremfazer, desejam muito mais.Boa parte deles esteve emBrasília na quarta-feira paradebater o tema no Congressoe deixaram por lá algumas rei-vindicações das mais indiges-tas para o governo federal.

Eles querem, entre outrascoisas, que a mudança no pa-gamento de suas dívidas sejamais benévola que o oferecidopor Brasília. Ou seja, querempagar menos e ter mais tempopara pagar.

Os dirigentes estaduais de-fendem ainda a inclusão do daCofins e da CSLL na base decálculo do Fundo de Participa-ção dos Estados (a arrecada-ção total desses dois impostosfica hoje com Brasília); o fim dopagamento por parte deles de1% do Pasep à União; e que ogoverno federal, quando criarnovas despesas obrigatóriaspara os estados e municípios –como o aumento compulsóriodos salários dos professores –mande junto o dinheiro paracobrir os custos.

Para completar, no meio detudo isto ainda existe a confu-são criada com os royalties dopetróleo, que o sabidão gover-nador de Pernambuco resol-veu também abraçar para de-monstrar sua liderança e ca-pacidade de negociação econciliação política.

O pacto federativo pode darrealmente um bom sambaeleitoral. Mas pode tambémlevar muita gente boa a "atra-vessar" a melodia no meio daavenida eleitoral.

JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA

É J O R N A L I S TA E

A N A L I S TA POLÍTICO

EYMAR

MASCARO

O RISCO DEUM VOO CURTO

Aécio iniciaráa campanhaconfiando noapoio de FHC eexplorando o mitodo avô Tancredo.O que não se sabeé se FHC terá aforça de Lula paratransferir votospara o candidato.

Otucano AécioNeves vai precisarde muito fôlego e

trabalho na campanha sequiser chegar ao 2º turnoda eleição presidencialem 2014 como candidatodo PSDB. Além deencontrar dificuldade naconquista de eleitores emSão Paulo e Rio, dois dosprincipais colégioseleitorais do País, eletambém não teráfacilidade de atrair oeleitorado no Norte eNordeste, caso a ex-ministra Marina Silva e ogovernador dePernambuco, EduardoCampos, confirmem suascandidaturas. Seu voopode ser encurtado.

É certo que Aécio teráem São Paulo o apoio doex-presidente FernandoHenrique Cardoso, mashá dúvida se o senadorobterá igual empenho dogovernador GeraldoAlckmin, maispreocupado com suareeleição, e de JoséSerra, pendurado noespaço sem saber o quefazer em 2014.

Aécio sabe que seupartido não é bom de

voto no Rio e, para piorara situação, o governadorSérgio Cabral e o prefeitoEduardo Paes continuamalinhados com o governode Dilma. São Paulo e Riosomam cerca de 40milhões do total de 135milhões de votos no País.

Aécio vai iniciar acampanha confiandono apoio de FHC eexplorando o mito aindavivo do avô Tancredo.O que não se sabe é seFernando Henriqueterá a mesma força deLula para transferir votospara o candidato.

Na campanhapresidencial de 2010 acúpula do PSDB evitouque FHC aparecesse empúblico ao lado de JoséSerra. O PT, ao contráriodo PSDB, faz questão queLula seja o puxador devotos de seus candidatos.

Lula já elegeu,com folga, dois postes:Dilma Rousseff, para aPresidência, e FernandoHaddad para prefeitode São Paulo. Serra seriaum bom cabo eleitoralde Aécio em São Paulo,caso se engajasse nacampanha sem guardarrancores do passado.

Predomina nospartidos a ideia de queSerra vai apoiar Aécioapenas da boca para fora,como fez Aécio em 2010,quando, mesmo sendogovernador de Minas,não evitou que Dilma

Rousseff derrotasseo candidato do seupartido nos dois turnos,em seu estado.

No caso de EduardoCampos sair candidatopelo PSB, também apresidente Dilma vaienfrentar dificuldadepara repetir a votaçãode 2010 no Nordeste.Campos está bemavaliado no estado quegoverna. O Nordesteé rico em votos: são35 milhões de eleitores.Na eleição passada,Dilma obteve na regiãocerca de 70% dos votos.

O que pode ajudar apresidente é que existeno Nordeste um grande

Reprodução/ "Carnaval", de Carybé

número de eleitores quevive do Bolsa-Família.Aécio e Dilma vão visitaros estados amparadospor FHC e Lula.

Apetista sai emvantagem nas

pesquisas: os últimoslevantamentos deopinião, por exemplo,revelaram que 70%apoiam seu governo,mas a oposição temesperança de que apresidente perca pontosjunto aos eleitorescaso a política econômicacontinue apresentandoum pibinho de 0,9%,como foi o de 2012,diferente do pibão de4% esperado peloministro Guido Mantega.

Os partidos entendemque o comportamentoda política econômicaem 2013 poderáser determinante nasurnas em 2014.

EYMAR MASC ARO É J O R N A L I S TA E

CO M E N TA R I S TA P O L Í T I CO

MASC ARO@B I G H O S T.CO M .BR

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sexta-feira, 15 de março de 2013 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião GOVERNADORES E PREFEITOS VIRARAM PEDINTES E DEPENDENTES DA BOA VONTADE DE BRASÍLIA.

CARDEAL

NEIL

FERREIRA

CHICO PRIMEIRO: TÃO GRACINHAQUE NEM PARECE HERMANO.

Foi muito oportuna a reu-nião, nesta semana, en-tre os governadores eos presidentes do Sena-

do, Renan Calheiros, e da Câ-mara Federal, Henrique Eduar-do Alves, em busca de um am-plo entendimento nacional epara que dele resulte o inadiá-vel e novo pacto federativo.

A relação republicana entreestados e municípios e o gover-no federal, princípio elementarda boa convivência democráti-ca e base da administração pú-blica eficiente, vem se deterio-rando a passos largos.

A concentração dos recursosarrecadados no cofre federal ea cobrança de juros extorsivosdas dívidas estaduais e munici-pais transformaram, ao longodos anos, governadores e pre-feitos em pedintes e dependen-tes da boa vontade de Brasília.E a União assume o papel deagiota, que manipula as remes-sas estaduais e municipais aseu bel-prazer e a favor de seusinteresses.

Governadores e prefei-tos de todo o Brasil vi-vem essa realidade

que deturpa uma conquistafundamental da sociedadebrasileira, o chamado pactofederativo. Quando o gover-no federal concentra tama-nho poder sobre a arrecada-ção – riqueza produzida pelapopulação brasileira –, invia-biliza o planejamento públiconos outros entes da federa-ção e faz cortesia com o cha-péu alheio: promove renún-cia fiscal para incentivar o se-tor produtivo com tributos co-mo o IP I , po r exemp lo , ecompleta a esperteza ao criarcontribuições sociais ao invésde impostos, porque assimestá dispensado de comparti-lhar a arrecadação. Os esta-dos e municípios são prejudi-cados duas vezes, inclusivepela perda de autonomia.

Esse conjunto tem efeito do-minó. Hoje, a União concentra70% da receita nacional. Diantede concentração tão evidente,como governar, ter ações efi-cientes, otimizar recursos, pro-mover o desenvolvimento e o

bem estar dos cidadãos brasi-leiros, sem a devida e justa con-trapartida ao seu trabalho?

As despesas do estado e dosmunicípios com programas,ações e serviços que são dacompetência da União conso-mem uma razoável fatia dassuas receitas. As ações e res-ponsabilidades são cada vezmaiores, enquanto os repassesfederais encolhem.

Exemplo disso: há dez anos,70% da prestação dos servi-ços básicos de saúde tinhaminvestimentos da União. A si-tuação se inverteu e cabe aosmunicípios e ao estado bancaressa conta. Hoje, o governo fe-deral só se responsabiliza por30% dos investimentos emsaúde pública.

Chegamos a essa situação,depois de ver que, na regula-mentação da Emenda 29, que

prevê investimentos míni-mos de 12% e 15% em saúdepara estados e municípios, ogoverno federal vetou o arti-go que previa investimentomínimo de 10% das receitaspor parte da União.

Nesse ano, o Paraná ba-teu novamente recor-des de produção agríco-

la. Mas a grande contribuição

desse vigoroso setor ao PIB na-cional, infelizmente, não faz oParaná credor de estradas fe-derais que melhorem as condi-ções de escoamento da safra.

Lembro outra situação sobremeu estado: os R$ 9 bilhões queo Paraná deve à União dimi-nuem, de cara, 15% da capaci-dade de endividamento do Es-tado e se refletem também naLei de Responsabilidade Fiscal.

O Paraná devia R$ 5 bilhões. Jápagou R$ 10 bilhões e continuadevendo outros R$ 9 bilhões.

Os estados brasileiros de-viam, em 2010, R$ 430 bilhõesde uma dívida original que, em1998, era de R$ 94 bilhões. Osestados já pagaram R$ 170 bi-lhões desta dívida, quase 100%do valor original, mas ainda de-vemos R$ 430 bilhões. Isso sig-nifica que os estados têm com-prometido de 11% a 15% desua renda, com o agravante deque cada contrato é diferente.

Quando da realização doscontratos, foi usado co-mo índice de referência

o IGP-DI. No período de 1998 a2010, o IGP-DI, mais 6% ao ano,teve um soma de 471% de ju-ros. Se o indexador fosse a Se-lic, no mesmo período, tería-mos 273% e, se usássemos a

taxa da caderneta de poupan-ça, não passaríamos de 170%.Ou seja, a União tem se com-portado como um verdadeiroagiota dos estados.

As dificuldades são gerais,tanto para estados como paramunicípios. Junto com gover-nadores e as respectivas ban-cadas federais estamos na bus-ca de caminhos para recuperarnossa autonomia. A mudançade critérios dos Fundos de Par-ticipação dos Estados e Municí-pios é um deles. Influir na legis-lação de interesses dos estadosé outro caminho. Mas nada dis-so será viável se a própria Uniãonão se convencer que é precisotrocar o papel de agiota pelafunção republicana, que é seudever constitucional.

BE TO RICHA É G OV E R N A D O R DO

PARANÁ PELO PSDB

RELAÇÃOD E T E R I O R A DA

Não votei nele,mas gostei. Meuvoto obedeceu à

orientação de Bento 16,na homilia em que sugeriuà Igreja a penitência pelospecados, a renovação, atransparência e a aberturade um diálogo mais amplocom a sociedade. Capteia mensagem e votei noafricano, que poderia ser umsopro de oxigênio parao Vaticano, assim comoo Joaquinzão Barbosa foipara a justiça brasileira.

Eu queria um Joaquinzão

Barbosa; seria umatremenda tacada demarketing, que viraria aIgreja de cabeça pra baixosem que ela se deslocasseum milímetro sequer de ondesempre esteve. Foi o queDuda Mendonça fez com oengodo "Lulinha Paz e Amor".

Como Minas, estariae ficaria onde estava,sem nunca dali arredaro pé por nada deste mundo.Como Lampedusaescreveu em "Il Gatopardo",é necessário mudar paraficar no mesmo lugar.

Um novo Papa tipoJoaquinzão Barbosa

seria umachacoalhada naopinião pública.Despertaria emalguns setores doclero, tipo linha

Frei Betto,o nossoDemônio de

porta de igreja,esperançasde desvio abombordo – fim

do celibato dospadres, aceitação

do aborto e docasamento gay.Sem chance.

Ser concedidaa uma mulher a

possibilidade de sera Segunda Papisa, nem

pensar, em que pese o poderatribuido à Merkel, Hillary,Michelle, La Kirchner, La Roussefe La Bundchen. Não nestaEternidade, quem sabe em

outras, pouco mais distantes.Em nenhuma das

115 cabeças dos cardeaiseleitores, entre as quaisincluo a minha, jamaispassou um fiapo de intençãode mexer numa política – simé política – que vem sendotestada há apenas 20 séculose já tem neguinho aí com aideia de jerico de mudar tudo.

A foto do OsservatoreRomano publicada nanossa imprensa, doscardeais milimetricamentealinhados, como batalhõesdo exército da Coreia doNorte no funeral do seulíder, sob o teto sem igualno mundo da Capela Sistina,congelou o que parececongelado há 2 mil anos.

Quem observa bem, notaque nada há de congelado;o que há nunca parou de semover, para frente, paratrás, para os lados, para cima– nunca para baixo, emboratenha sofrido baixíssimosbaixos, de onde se recupera.

Aí, a fumacinha preta.Um ohhh e um frisson

no Mundo. Aí, a fumacinhabranca. Um ohhh e umfrisson no Universo. Numasociedade de íconesmodernosos, permanecemos que tenho o desplante dechamar de clássicos: a Cruzde Cristo, a Estrela de Davi,a Suástica e a Foice e oMartelo. Não me envergonhode acrescentar asfumacinhas preta e a branca.

(Uma parte mais

desavergonhada do meuser atreve-se a acrescentar,entre parênteses e asottovoce, a maçã mordidada Apple. Corro o risco de BillGates dedurar a Deus quecoloquei aqui o frutoproibido. Para Gates,seguidor fiel das Escrituras,a maçã mordida é e sempreserá o fruto proibido).

Aí, o grand finale. As luzesda sacada estão acesas,

abrem-se as cortinas doespetáculo (lembra do caraque narrava futebol comenorme dramaticidade?),aparece lá um dos meuscolegas – acho que o maisvelhinho, são tantos os maisvelhinhos que nem seimais quem é qual – e com suavoz trêmula, quase d'alémtúmulo, fala de maneiraquase incompreensível:"Habemus Papam" e emseguida pronuncia umnome com sobrenomeitaliano. Deu zebra. O Papamque habemus é hermano.

Ele escolheu o nomede Francisco, como foi

informado, assim mesmo,Francisco. Neste momentoem que escrevo, háuma tremenda discussãoteológica feita na frenteda TV, o Concílio da GranjaViana, para decidir se éFrancisco ou Francisco I.Nem eu, a bordo das minhasvestes cardinalícias,posso aconselhar umasaída para o impasse.

Mas eis que Franciscoassume o seu cargo depastor, humilde (nem pareceargentino) pede que osfiéis rezem por ele, sorri,abençoa, reza o Pai Nosso,ganhou a torcida com o olhar,o tom, o gesto, o jeito, demaisde simpáticos. A galera tácomendo na mão dele.

A Praça de São Pedro,lotada, ora, aplaude,canta; embandeirada, conteiuma boa meia-dúziade bandeiras brasileiras.

Uma fiel presente,portadora da mais enormedas enormes bandeirasbrasileiras, confessouem confissão cujo sagradosegredo agora partilho só

com você na maiorconfiança, que aliexcursionou sob o patrocínioda Petrobras, para serda claque do candidatobrasileiro, um certoDom Luís 51, para mimtotal desconhecido.

Ela me assegurouque sabia que Dom Luís 51era "pule de 10" porque tinhatrazido todo o conhecimentodo Banco do Brasil e daNossa Caixa para "dar umjeito na situação doBanco do Vaticano".Confesso que dessa missanão sei nem o terço. "Pulede 10", Dom Luís não pagounem placê. Pela primeiravez aplaudi um hermanonuma disputa com a gente.

Você pensa que osmusicais e o showbizz

são invenções da Broadwaye do cinema de Hollywood?Não são. A invenção éda Igreja, que apresentaseu espetáculo e seusfigurinos com tanta pompae circunstância; osamericanos são aprendizesesforçados, que contribuiramcom a força da mídia.

Mas até nisso a Igrejaaperta o passo. A escolhade Francisco foi um showcom audiência mundialequivalente às do Oscar,dos playoffsf da NBA e doSuperbowl. A do próximoPapa vai ganhar até dafinal da Champions League.

NEIL FERREIR A É PUBLICITÁRIO

As despesas do estado e dosmunicípios com programas,

ações e serviços da competênciada União consomem uma boa

fatia das suas receitas. E osrepasses federais só encolhem.

Captei a mensagem e votei noafricano, que poderia ser umsopro de oxigênio para o

Vaticano, assim como oJoaquinzão Barbosa foi para a

justiça brasileira.

Kalle Singer/Image Source

BETO

RICHA

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sexta-feira, 15 de março de 20134 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Cantora da noite333 Ilze Scamparini, 52 anos, não é apenasa competente correspondente da Globo emRoma: ela também canta em bares italianos,seu repertório é quase todo à base de hits dabossa nova e agora, prepara-se para lançarseu primeiro CD. Quando estava de fériasno Brasil, interrompidas com a renúncia deBento 16, ela acertava detalhes do lança-

mento do CD por aqui e sua participação numa série de progra-mas da Globo para alavancar. Mais: se muita gente acha que,cinquentona, Ilze já deveria ter cortado um pouco dos cabelos longosdemais, ela se defende dizendo que “faz parte do visual de cantora”.

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Colaboração:Paula Rodrigues / A.Favero

333 Se não se mexeu nem mesmopara mandar uma mensagem aBento 16 quando anunciou suarenúncia, a presidente DilmaRousseff correu para se congratu-

lar com o novo Papa Francisco, por sua eleição. Se fosse o Papaanterior que viesse ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventu-de, em julho, no Rio, Dilma também não estava disposta a compa-recer. Agora, como a primeira viagem internacional do PapaFrancisco será ao Brasil para o super-evento católico, que deveráreunir mais de 1,5 milhão de fiéis, a Chefe do Governo já movi-menta o Itamaraty para um encontro com o Pontífice lá. Já emcampanha pela reeleição, ficar bem na foto com o Papa Francisco,pode ser um bom negócio, mesmo sabendo que suas posiçõesnão são diferentes de D. Odilo Scherer, que o Planalto achaque não é afinado com as prioridades do governo.

MAIS: nessa prolongadaausência - quem diria -fazia e vendia brownies. "Éuma terapia. A cozinha éuma verdadeira alquimia."

MISTURA FINA

Papa Negro333 Quem conhece ossubterrâneosda IgrejaCatólicanoBrasilécapazdeapostarque,dos cinco cardeais brasileirosque participaram do conclave,quatronãovotariamemD.OdiloScherer, que sofre resistênciasem algumas arquidioceses dopaís. Na última eleição parapresidente da CNBB, era favoritoe acabou perdendo para D.Raymundo Damasceno Assis,arcebispo metropolitano deAparecida. E em outra eleiçãoanterior, D. Odilo também nãohavia emplacado.

SUBTERRÂNEOS333 Quem conhece ossubterrâneosda IgrejaCatólicanoBrasilécapazdeapostarque,dos cinco cardeais brasileirosque participaram do conclave,quatronãovotariamemD.OdiloScherer, que sofre resistênciasem algumas arquidioceses dopaís. Na última eleição parapresidente da CNBB, era favoritoe acabou perdendo para D.Raymundo Damasceno Assis,arcebispo metropolitano deAparecida. E em outra eleiçãoanterior, D. Odilo também nãohavia emplacado.

Depois de anos encosta-da na Record, volta àGlobo, em Malhação, aatriz e ex-modelo SilviaPfeifer, hoje com 55 anos.

Fotos: Paula Lima

Amigo do lado333 Ao menos 70 dos 117cardeais reunidos em Romaelegeram o novo Papa Franciscoe entre os cinco brasileiros lá, umnão escondia, antes mesmo deviajar para Roma, sua preferênciapelo cardeal Jorge MarioBergoglio, da Argentina: era oCardeal Arcebispo Emérito deSão Paulo, D. Claudio Hummes,que cuidou da Congregação doClero do Vaticano durante anos.Na sacada, quando da primeiraaparição do Pontífice, à suaesquerda estava o mesmo D.Claudio Hummes, que deurisada quando ele disse que oscardeais haviam ido buscar umpapa “no fim do mundo”.

ALIVIADO333 A Cúpula do PT ficoualiviadissima com a não eleiçãode D. Odilo Scherer. Algunspetistas bem-humorados,contudo, acham que com aescolhadoargentino,Lulanãopoderádizerquefoielequefezonovopontífice.Detalhe:GilbertoCarvalho não resistiu e contoua história para o próprio Lula.O ex-presidente não achoua menor graça.

Bate um bolão!333 Em entrevista a Playboy,Tony Belloto, mistura de musico,escritor e marido (são casadoshá 23 anos) da atriz MaluMader, que volta a televisão emSangue Bom (e depois de longatemporada num spa, ondeganhou um corpo enxuto), achaque, aos 46 anos, se ela receberconvite da mesma revistamasculina para debutar todanua, não tem nada contra e atéacha que “ela bate um bolão”.No começo dos anos 90, Malurecebeu sucessivos convites paraposar nua e sempre recusou.

OUTRO333 Amiga desta coluna estavaem Paris, há dias, para ver asemana de moda e foi compraruma t-shirt mais sofisticadanumalojanosChampsElysées.Como fundo musical, estavatocando Amor de Chocolate,de Naldo. Trecho do novo hit:“Corpo quente, tô suado/ Vemmelar e vem lamber/ Só ocheiro, só o toque/ Já me fazenlouquecer”. Shakespeareperde longe. Mais: Naldoaparece numa entrevista narevistadaGoldizendoquequerganhar um Grammy e queadotouosobrenomeBenny.“Liquebennyemhebraicoéjusto,bendito,abençoado”.

Jardim suspenso333 Se o Edifício Matarazzo,sede da prefeitura de SãoPaulo, tem na sua cobertura umsuper-jardim, com direito até aalgumas árvores, os vereadoresresolveram também ter umjardim suspenso no prédio daCâmara Municipal. A reformaprevê que a cobertura deveráganhar jardins que, como naprefeitura, poderão ser abertosà visitação, em dias marcados.

“O falecido presidente Hugo Chávez deve ter influenciadodos céus para que fosse eleito pela primeira vez na história umPapa latino-americano.”

Encontromarcado

Noitede jóias

333 Um verdadeiro festival demulheres bonitas do showbiz edo fashion world enfeitavam anoite de lançamento da novacampanha de jóias da Vivara,

esta semana, no Chez MIS, espaço do Museu da Imagem edo Som, em São Paulo e a maioria delas, resolveu optar pormodelitos pretos. Da esquerda para a direta, Thalyta Pugliesi;a sempre inspiradora Isabeli Fontana, que não quer falarmais de seus amores; Debora Secco; Sabrina Parlatore, quetem programa no Glitz; e a Miss Brasil Gabriela Markus.

Outro Bispo333 Como em outras importantes ocasiões religiosas,incluindo-se visitas de João Paulo II ao Brasil, a rede Record,do bispo Edir Macedo, dedicou mínimos espaços em seusnoticiosos desde a renuncia de Bento 16 até a eleição do PapaFrancisco. Na Record News, enquanto as emissoras de TV domundo emendavam a fumaça branca à primeira aparição doPontífice na sacada, transmitia o julgamento do advogadoMisael Bispo de Sousa.

IN OUTh

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Eles: comprimento clássico.Eles: calças mais curtas.

NICOLÁS MADURO // presidente interino da Venezuela

333 Bianca Bin, 22 anos, a vilãCarolina da novela Guerra dosSexos, é capa e recheio da novaedição de Boa Forma, ondeconta que cruel mesmo é a

disciplina que precisa ter para manter o corpo, com muitoregime e exercícios. Nascida em Jundiaí, interior de São Paulo,é o primeiro papel de Bianca depois de ter protagonizado, napele, de Açucena, a série Cordel Encantado. Casada com oator Pedro Brandão, ela empurra para o marido a força parater conseguido emagrecer seis quilos para a novela.

Made inJundiaí

333 O SAN Lorenzo de Almagro,um dos cinco grandes clubesda Argentina, do qual o PapaFrancisco é torcedor (seu paifoi jogador de basquete daagremiação) está em baixa, hoje:ocupa apenas a 12ª posição dotorneio oficial. Em seu portal, oclube chamou o novo Pontíficede Papa Corvo, que é o apelidode seus torcedores.

333 A VETERANA roqueira RitaLee, 65 anos, está preocupadacom os cabelos de MarcoFeliciano (PSC-SP), presidenteda Comissão de Direitos Huma-nos da Câmara. Esta semana,perguntou no Twitter: “É impressãominha ou o tal Feliciano-racista-homofóbico é mulato, faz chapi-nha e tira sobrancelha. Tá boasanta (sic)?” A famosa expressão“Tá boa santa?” é uma cutucadade Rita Lee, especialmentecontra quem se declara inimigodos homossexuais.

333 O DEPUTADO Miro Teixeira(PDT-RJ) acaba de colocar seunome à disposição do partido paradisputar o governo do Rio. Sóexige que sejam feitas préviasinternas. Ele acha que háespaço para uma candidaturaalternativa à do vice-governadorLuis Fernando Pezão (PMDB) eà de Lindbergh Farias (PT).

333 O VETERANO Zagalloacabou celebrando o fato donovo Papa ter sido eleito no dia13 de um ano que termina em13. Apesar da coincidência,acha que 13 é um número dasorte “e ele será feliz”. Depois,comentou, bem-humorado, a“derrota verde-amarela”, cujocamisa 10 seria D. OdiloScherer. “Vamos ter de engolir”.

333 NESSES dias que antecede-ram a eleição do novo PapaFrancisco, o ex-delegado federale deputado Protógenes Queiróz(PCdoB-SP), achou da maiorimportância divulgar nas redessociais que estava apoiando D.Odilo Scherer para a sucessãodo Bento 16.

333 NÃO ENTROSADA noconfinamento e sem nenhumapelo junto aos telespectadores,Kamilla Salgado deixou oinsuportável BBB, reclamando:“Não sou porca”. E não é bemassim: comunidades de fãs doreality show só se referiam a elacomo Miss Piggy.

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sexta-feira, 15 de março de 2013 5DIÁRIO DO COMÉRCIO

SOB NOVA DIREÇÃOO líder do governo paulista na Assembleia Legislativa de

São Paulo, Samuel Moreira (PSDB-SP), deve ser eleito hojeo novo presidente da Casa. Ele substituirá o tucano

Barros Munhoz, que preside a Assembleia desde 2009.

política

Kassab tiraPSD da mão

de DilmaMas Afif deve assumir ministério

Em jantar no Palácioda Alvorada, opresidente nacionaldo PSD, Gilberto

Kassab, disse anteontem àpresidente Dilma Rousseffque seu partido não vaiintegrar oficialmente oministério antes da eleição de2014. "Eu disse a ela, e apresidente compreendeu,que esta era uma decisãodefinitiva, oficial, e quereflete o desejo majoritário nopartido", disse o ex-prefeitona manhã de ontem.

Apesar da negativa deintegrar formalmente ogoverno, existe umabrecha que pode levar ovice-governador de SãoPaulo, Guilherme AfifDomingos, a assumir arecém-criada pasta daMicro e PequenaEmpresa: Dilma podeconvidá-lo em caráter"pessoal", pelaafinidade que tem como pessedista e suaexperiência no tema doministério.

Kassab tem dito quenão poderá "impedir"caso a presidenteresolva convidar Afif ououtro filiado do partidonessas condições, masque isso não mudará adecisão de conservar aindependência noCongresso.

O ex-prefeito de SãoPaulo afirmou àpresidente que não fariasentido ingressar nogoverno agora, sendoque o partido foi criadopara reunir dissidentesde várias legendas, emsua maioria oriundos daoposição.

Ele disse ter a"convicção" de que opartido vai aprovar, nasconsultas que tem

promovido às seçõesestaduais, o apoio à reeleiçãode Dilma no ano que vem,numa aliança formal em quea petista dê seu quinhão notempo do horário eleitoral.

Segundo essa lógica,seria "natural'' que, em umeventual segundo mandato,o partido integrasse oprimeiro escalão.

REFORMA ADIADANa quatra-feira, no fim de

um evento no Palácio, Dilmadisse que não era o momentode tratar de mudanças naEsplanada dos Ministérios. Aaguardada reforma

ministerial que deve serpromovida pelo governo,segundo a presidente, "não étema desta semana".

"Eu não vou valar sobre issoporque não é meu tema essasemana", disse Dilma. Elaprepara uma minireforma

ministerial para acomodarpleitos de partidos comoPMDB, PR e PDT, além deincorporar oficialmente àbase o PSD. Na noite destaterça, Dilma se reuniu com ovice-presidente Michel Temerpara discutir as mudanças, de

olho no palanque da eleiçãode 2014.

O deputado federal AntônioAndrade, presidente do PMDBde Minas Gerais, deve ir parao lugar de Mendes Ribeiro(PMDB-RS) no Ministério daAgricultura.

Ainda não está definido se oatual ministro volta paraCâmara ou assume aSecretaria de AssuntosEstratégicos, no lugar deMoreira Franco (PMDB) – quedeve ir para o Turismo, hojesob o comando do PMDB.

Limite deservidor?Nem vem.

Ogoverno federal des-cumpre, desde de-

zembro de 2009, uma re-gra estabelecida por elepróprio que limita a no-meação de pessoas nãoaprovadas em concursopúblico a, no máximo,25% dos cargos de con-fiança de baixo escalão.

Pertencem a essa faixaos cargos comissionadosDAS-1, DAS-2 e DAS-3,com remuneração de R$2.152,46, R$ 2.741,50 eR$ 4 247,06, respectiva-mente. A última edição doBoletim Estatístico dePessoal, publicado pelaSecretaria de Gestão Pú-blica do Ministério do Pla-nejamento em dezem-bro, informa que 25,55%dos servidores dessa fai-xa não são concursados -98 cargos a mais do que olimite estabelecido pelodecreto nº 5.497/2005.

Presidente dopartido avisoua presidenteque sigla nãointegraráoficialmente ogoverno antesda eleiçãode 2014

Dida Sampaio/Estadão Conteúdo-27/02/13

Marina faz coleta para a RedeEm clima de campanha, a ex-senadora

Marina Silva visitou ontem dois merca-dos municipais em São Paulo. Cumpri-

mentou vendedores, distribuiu adesivos, to-mou suco com eleitores e tirou fotos. Não pediuvotos, mas assinaturas. Ela deu início a umamaratona de atividades para coletar apoios àRede Sustentabilidade, partido que pretendeformalizar até outubro deste ano para concor-rer à Presidência em 2014.

Apesar do clima, Marina criticou a anteci-pação da campanha presidencial e disse quesó está focada em discutir o programa do par-tido. Ela segue em busca das assinaturas emeventos hoje, no interior paulista, e no finalde semana, no Rio.

A ex-senadora afirmou que os congressistasse valem de "dois pesos e duas medidas" ao de-fender a aprovação de projeto de lei que res-tringe o acesso de novos partidos a recursos dofundo partidário e limita o tempo na propagan-da gratuita na televisão.

"Vemos com preocupação, do ponto de vis-ta da postura democrática. Outros partidosforam criados e para eles não foi colocada es-sa cláusula de barreira. Estão sendo usadosdois pesos e duas medidas conosco".

Para Marina, "obviamente" há uma "leitu-ra política" do projeto. Proposta em tramita-ção no Congresso impede que os deputadosque migrem para um partido recém-criadosejam levados em conta no cálculo para a di-visão do fundo partidário e da propagandana televisão, como aconteceu com o PSD doex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab,beneficiado por ter atraído cerca de 50 de-putados federais.

De acordo com a regra, quanto mais repre-sentantes o partido tem, maior fatia do fundo emais tempo de propaganda receberá.

Marina criticou ainda a "antecipação" da dis-

puta presidencial. "Acabamos de ter uma dis-puta para prefeito e já anteciparam a eleiçãopara presidente. A gente tem que ganhar maistempo discutindo propostas e ideias do que aengenharia eleitoral".

De acordo com ela, as atividades da RedeSustentabilidade não se incluem na anteci-pação eleitoral. "Estamos discutindo progra-ma, não estamos participando dessa anteci-pação", afirmou.

Para que o partido seja registrado na JustiçaEleitoral, são necessárias 500 mil assinaturas,colhidas em, pelo menos, nove Estados.

Para obter essa quantidade de assinaturas,Marina fará mais dois eventos iguais aos de on-tem em São Paulo. Hoje, irá a Araraquara, no in-

terior do Estado, e no final de semana ao Rio.Segundo o deputado Walter Feldman

(PSDB), que também participa da fundação donovo partido, a estimativa é que a sigla já tenhaobtido de 10% a 15% das assinaturas.

Marina disse que enquanto o partido não ad-quire personalidade jurídica, e portanto nãopode receber doações, as atividades estãosendo custeadas pelos próprios fundadores.

ELEIÇÃO – Cotada como uma das candidatasà Presidência em 2014, depois de ter conquis-tado quase 20 milhões de votos nas eleiçõespassadas, ela – entre frutas e legumes – criticouo clima de campanha criado nas últimas sema-nas pelo PT e PSDB e disse que a sua Rede nãovai participar desse processo de antecipação.

Marina Silva no Mercado Municipal Paulistano: o primeiro de vários eventos da Rede Sustentabilidade.

Tércio Teixeira/Estadão Conteúdo

Camposdá suas bicadas

Ogovernador de Pernambuco,Eduardo Campos (PSB),aproveitou o encontro com

empresários na sede da ConfederaçãoNacional do Comércio, no Rio, para criticaro desempenho da economia e a falta deinteresse político para resolver questõesde interesse do setor terciário no País.Sem alfinetar explicitamente a políticaeconômica da presidente Dilma Rousseff,o socialista e virtual candidato do PSB àPresidência nas eleições de 2014, afirmouque "é preciso unir os brasileiros" paradiscutir como fazer a economia voltar acrescer em todos os setores.

Campos lamentou que sua proposta deacordo para a questão dos royalties dopetróleo tenha sido interpretada comoeleitoreira por políticos fluminenses eintegrantes do governo federal. Apesar dejá ser apontado como candidato, osocialista criticou o que chamou deantecipação do debate eleitoral. Camposfoi um dos articuladores da aprovaçãopelo Congresso Nacional da lei queestabeleceu uma nova distribuição dosroyalties do petróleo, inclusive doscampos que já estão em operação. O novosistema retira receitas de Estadosprodutores – Rio de Janeiro, Espírito Santoe São Paulo –, que já anunciaram que vãocontestar no Supremo Tribunal Federal(STF) as mudanças no sistema depagamento das compensações. Na terça-feira, Campos propôs um acordo emreunião com outros governadores emBrasília para tentar evitar que a disputaseja definida pelo Poder Judiciário.

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sexta-feira, 15 de março de 20136 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Passadas as eleições, nosso papel é construir consensos.Geraldo Alckmin (PSDB), governador de São Paulo.política

Alckmin: R$ 2,4 bi em bondades.Para 600 prefeitos, governador apresenta plano de distribuição de caminhões, ambulâncias, compras de terrenos para creches e...

Aos moldes do gover-no federal, o gover-nador de São Paulo,Gera ldo A lckmin

(PSDB), anunciou nesta quin-ta-feira um "pacote de bonda-des" aos 645 municípios do Es-tado, somando um total de R$2,4 bilhões em investimentosao longo de seus últimos doisanos de mandato.

Em evento que reúniu, se-gundo o próprio governo, maisde 600 prefeitos no Memorialda América Latina, Alckminanunciou a distribuição de ca-minhões, ambulâncias, com-pras de terrenos para constru-ção de creches e moradia popu-lar, reformas em postos de saú-de, recuperação de estradasvicinais e até uma bolsa paraidosos maiores de 80 anos novalor de R$ 100 mensais.

Ao lado do prefeito de SãoPaulo, Fernando Haddad (PT),Alckmin anunciou o pacote de-fendendo que é preciso traba-lhar em conjunto, indepen-dentemente das bandeiraspartidárias, em benefício da

população. "É para ajudar asprefeituras nesse início, queestão em dificuldade financei-ra, para poder atender a popu-lação", disse o governador,durante discurso.

O prefeito petista, por suavez, louvou a iniciativa do go-vernador tucano em reunirprefeitos e oferecer a possi-bilidade de interação com ogoverno estadual. "Passadasas eleições, nosso papel éconstruir consensos.

Quando chegam ao Memo-rial, os prefeitos recebem umkit com material sobre o pro-grama do governo e circulamentre estandes das secreta-rias estaduais para se infor-marem. Todos os benefíciosanunciados pelo governadornesta quinta dependem daadesão das prefeituras.

Na área da educação, Alck-min ofereceu terrenos paratodas as prefeituras paraconst rução de creches eanunciou a compra de ônibusescolares para todos os muni-cípios. Ainda nesta área, o go-

vernador anunciou a amplia-ção dos repasses estaduaispara merenda escolar: hoje,as escolas recebem R$ 0,25por aluno e passarão a rece-ber R$ 0,50. E nas escolas detempo integral, o valor subiráde R$ 0,36 para R$ 2,00.

milhões "Todos os municípiosque ainda não receberam te-rão uma ambulância", afir-mou o governador.

Na área de acessibilidade,Geraldo Alckmin ofereceuR$ 2 milhões em financiamen-tos a juros zero aos prefeitosinteressados em investir emacessibilidade para deficien-tes. Já para a área de sanea-mento básico, o investimentototal do governo do Estado se-rá de R$ 126 milhões.

No setor de habitação, cida-des com menos de 100 mil ha-bitantes receberão recursosdo governo estadual paracompra de terrenos que servi-rão para construção de mora-dias populares da Companhiade Desenvolvimento Habita-cional e Urbano (CDHU).

Segundo Alckmin, serão li-berados a fundo perdido R$ 80milhões ou R$ 2 mil por unida-de habitacional, a serem re-passados para as prefeiturascomprarem os terrenos.

IDH–No campo social, o go-vernador informou aos pre-

feitos que as 100 cidadescom menor índice de desen-volvimento humano (IDH) re-ceberão recursos especiaisdo governo estadual paradiscutir políticas para melho-rar a sua condição.

"É para sair da pobreza",afirmou o tucano. Ainda naárea social, Alckmin anuncioua ampliação da rede de atendi-mento dos centros de convi-vência de idosos e lançou ocartão Amigo do Idoso, volta-do para maiores de 80 anossem nenhuma renda fixa e quepassarão agora a receberR$ 100 por mês. Segundo o go-vernador, há aproximada-mente 32 mil pessoas que de-vem ser beneficiadas.

No pacote, Alckmin aindaanunciou um programa de re-cuperação de estradas vici-nais de quase R$ 1 bilhão e adistribuição de caminhões pa-ra cidades abaixo de 50 mil ha-bitantes, que podem ser paracoleta de lixo ou caminhãobasculante, conforme a ne-cessidade da prefeitura.

Mensalão:não adianta recorrer.

Apesar de dizer quequalquer pessoa poderecorrer à Corte

Interamericana de DireitosHumanos, o presidente doórgão – ligado à OEA(Organização dos EstadosAmericanos) – o peruanoDiego García-Sayán, afirmouque o tribunal internacionalnão tem poder para rever assentenças aplicadas peloSupremo Tribunal Federal nocaso do Mensalão. Ele seencontrou ontem com oministro da Justiça, JoséEduardo Cardozo.

"Qualquer pessoa queconsidere que seus direitostenham sido violados poderecorrer ao sistemainteramericano. A CorteInteramericana não é umtribunal penal e, portanto,não modifica as penas",afirmou García-Sayán.

Segundo ele, o que a cortefez em processos comviolações foi determinar quese revisasse ou reiniciasse oprocesso: "Não estoudizendo que será feito nessecaso." Ele explicou que ir "aosistema" não é o mesmo querecorrer. Isso porque, antesde chegar ao tribunal, todopedido passa por umaanálise. "É preciso seguir umprocedimento na ComissãoInteramericana. Quandoesse procedimento éconcluído e a comissãoconsidera que foram violadosdireitos humanos é que sepode chegar à corte." Após acondenação pelo STF, algunsréus do Mensalão cogitaramrecorrer à OEA. Osadvogados de José Genoino,Marcos Valério e José RobertoSalgado se mostraramfavoráveis à manobra.

Lula: 'É chegada ahora de governar SP'.

Após lançar a candidatu-ra da presidente DilmaRousseff à reeleição e

de ser acusado de antecipar adisputa eleitoral de 2014, o ex-presidente Luiz Inácio Lula daSilva virou protagonista dasinserções do PT paulista na te-vê, onde aparece dizendo queo projeto petista não se esgotae que é chegado o momentode seu partido governar o Es-tado de São Paulo.

"Temos sido o partido quefez mais pelo Brasil. Tá na horaagora da gente ser também opartido a fazer mais por todo oEstado de São Paulo", afirmouLula. A presidente Dilma tam-bém aparece nas inserções,destacando o combate à misé-ria no País e dizendo que o de-senvolvimento pode ser "maisrápido" em São Paulo.

Na inserção de 30 segundosque foi ao ar pela primeira veznesta quarta-feira com o slo-gan "O partido que mais fez

pelo Brasil vai fazer mais porSão Paulo", Lula faz menção àpresidente e ao prefeito deSão Paulo, Fernando Haddad,dizendo que "o projeto do PTnão se esgota".

"A coisa que mais me apai-xonava no governo era quequanto mais a gente faziamais eu via novas coisas parafazer e conseguia realizar. ADilma me contou que sente omesmo. Sei que o FernandoHaddad vai sentir isso cadavez mais forte. É por isso que oprojeto do PT não se esgota ese renova cada vez mais".

Em sua participação, tam-bém veiculada nesta quarta,Dilma reforça que o governocontinuará a propiciar desen-volvimento e o fim da miséria.

"Em São Paulo, isso podeacontecer mais rápido, bene-ficiando a todos. Nosso gover-no tem prioridades claras. Di-minuir custos e aumentaroportunidades. Por isso, esta-

mos baixando a conta de luz,os juros, os impostos e dimi-nuindo o custo da cesta bási-ca". E Dilma se gaba dos feitosdo governo federal. "Conti-nuamos a gerar muito empre-go e retiramos 22 milhões debrasileiros da miséria, mesmocom a crise internacional"

"I ntro mis são" – O governa-dor Geraldo Alckmin reagiu à"incursão" do alto escalão pe-tista na ainda indefinida dis-

puta eleitoral em São Paulo."Agora é hora de trabalhar",rebateu, após anúncio de umpacote de R$ 2,46 bilhões paraprefeituras paulistas. É horade somar esforços, indepen-dentemente de sigla partidá-ria, fazer um grande esforçosuprapartidário em benefícioda população". Provável can-didato à reeleição em 2014, elediz que não entraria "no ringueda eleição" fora do tempo.

Lula: "Tá na hora da gente ser o partido a fazer mais por todo o Estado".

Leo Martins/Estadão Conteúdo

Vanessa Carvalho/Folhapress - 12/03/13

Todos osmunicípiosque ainda nãoreceberamreceberãouma ambulância.

GER ALDO ALC K M I N

SAÚDE – Na saúde, serão in-vestidos R$ 290 milhões parareformas e compras de novosequipamentos para UnidadesBásicas de Saúde (UBS).

Além disso, Alckmin anun-ciou a compra de 500 novasambulâncias para os municí-pios, com custo total de R$ 50

Aumento deprazo paradistribuir FPE

Relator do projeto quemuda a distribuição

do Fundo de Participaçãodos Estados (FPE), o sena-dor Walter Pinheiro (PT-BA) vai propor estenderaté 2017 o prazo para queo Congresso aprove umanova lei sobre a questão.

O aumento do prazo,que no projeto inicial ter-minaria em 2015, é umatentativa de viabilizar aaprovação do texto, cujavotação está marcadapara terça-feira.

Mesmo com a flexibili-zação do prazo, não aindahá acordo entre os sena-dores. O texto de Pinheiromantém os atuais valoresdo fundo repassados paracada Estado até 2015. Oresto do montante doFPE, se houver aumentona arrecadação, seria dis-tribuído segundo dois cri-térios: a renda per capitafamiliar do Estado soma-da ao inverso do tamanhoda população.

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sexta-feira, 15 de março de 2013 7DIÁRIO DO COMÉRCIO

Não se pode culpar apenas uma parcela (caso do deputado-pastor) , porque toda ação provoca uma reação.Henrique Alves (PMDB-RN), presidente da Câmara dos Deputados.política

D e s e nvo l v i m e n to :País estaciona em 85º.O primeiro lugar entre 187 países continua sendo da Noruega e o último, do Niger.

OÍndice de Desenvol-vimento Humano(IDH) do Brasil con-tinuou a subir du-

rante a primeira metade dogoverno Dilma Rousseff, masem ritmo mais lento do quequase todos os países dosBrics e da América do Sul.

É o que mostra relatório di-vulgado ontem pelo Programadas Nações Unidas para o De-s e n v o l v i m e n t o(Pnud), com dados so-bre o ano passado.

Assim como no rela-tório anterior, o Brasilaparece no 85º lugarnum ranking de 187países, dentro de umgrupo considerado de"elevado índice de de-senvolvimento huma-no". Seu índice é de0,73 – sendo 1 o máxi-mo possível. É um nú-mero parecido com oda Jamaica, Armênia, Omã eSão Vicente e Granadinas.

O IDH é composto de trêselementos: renda, saúde (ex-pectativa de vida) e educação– o terceiro é dividido entre osanos de estudo dos adultos eos anos de estudo esperadospara as crianças.

O primeiro lugar em 2012continua sendo da Noruega(0,955), seguida da Austrália(0,938) e dos Estados Unidos(0,937). A última posição é doNíger, na África. O IDH é um dosíndices mais aceitos para semedir o grau socioeconômicode um país. O dado divulgadoontem representa um cresci-

mento de aproximadamente0,5% em relação ao IDH brasi-leiro desde 2010 – o último anodo ex-presidente Luiz InácioLula da Silva (0,726). Mas, nomesmo período, China (1,4%),Índia (1,2%), Rússia (0,7%) eÁfrica do Sul (1,2%), os paísesdo grupo de nações em desen-volvimento chamado de Brics,evoluíram mais rapidamente.Essa melhora não impediu que

cacional no País seja bem me-lhor: 14,2 anos na escola, per-dendo só para a Rússia.

Na América do Sul, o cenáriopara educação é parecido. OBrasil tem a pior média deanos passados estudando,mas apresenta um dos melho-res prognósticos.

PRAZO – Quando observadoo longo prazo, o Brasil é um dospaíses com IDH que mais cres-

c e n o m u n d o . D e1990 a 2012, essecrescimento chegoua 23,7%, o melhor de-sempenho entre osgrandes países daAmérica do Sul, per-dendo só para a Guia-na (26,6%). Mas entreos Brics, é bem infe-rior à evolução de Chi-na (41,2%) e Índia(35,1%) – diferençaexplicada em pelosbaixos patamares de

que saíram esses países.O relatório do Pnud (anual)

traz também um texto analí-tico com uma série de elogiosao desenvolvimento do Bra-sil e de outros países em de-senvolvimento.

O governo federal diz quePnud usa dados desatualiza-dos de crianças na escola, oque faz a nota no indicador e,com isso, o País recebe índicemais baixo. Segundo o MEC(Ministério da Educação), asNações Unidas não considerammais de 4 milhões de criançasque aparecem como estandona pré-escola quando deve-riam ser contadas estudantes.

só a Rússia tenha hoje um IDHmaior do que o brasileiro – estána 55ª posição.

Quando comparada com aevolução do índice de paísesda América do Sul e com o Mé-xico nesses dois anos, a brasi-leira só ganha de dois países:Venezuela e Paraguai.

No ranking absoluto, o Paíscontinua atrás de Peru (77º),Venezuela (71º), Uruguai (51º),Argentina (45º) e Chile (40º).

Dentre os Brics, por exemplo,os adultos brasileiros (7,2 anosem média) são mais estudadosapenas que os indianos (4,4anos em média), ainda que aperspectiva para o futuro edu-

Daniela Gomes Pinto, analista do PNUD.

Elza Fiúza/ABr

Parcelamento de precatório é ilegal

OSupremo Tribunal Federal julgou hojeinconstitucional o pagamentoparcelado de precatórios em até 15

anos. O tribunal declarou onteminconstitucional a emenda de 2009 queinstituíra um novo regime para pagamento deprecatórios – dívidas do poder públicoresultantes de decisões judiciais. A maioriaconsiderou inconstitucionais dispositivoscomo realização de leilões de precatórios,correção dos títulos por índices que nãorecompõem os valores e compensação emcaso de dívida do credor com o poder público.

Conforme dados do Conselho Nacional deJustiça, os precatórios de Estados e municípiosvencidos até o meio do ano passado somavamR$ 94 bilhões. A derrubada da emenda poderácausar problemas nas finanças de Estados emunicípios. Antes de ela ser aprovada, haviaum caos no sistema de precatórios. Diante dafalta de pagamento das dívidas judiciais,credores protocolaram no STF milhares depedidos de intervenção nos Estados.

O Supremo deverá definir se haverá umamodulação do julgamento. Um dos pontos a seresolver é saber o que ocorrerá com ospagamentos já feitos com base na emenda.

Autora de uma das ações julgadas pelo STF, aOAB classificava as novas regras como calote.

Pastor da discórdia busca acordo

Na tentativa de viabilizarsua permanência à fren-te da Comissão de Direi-

tos Humanos e Minorias, o pas-tor e deputado Marco Feliciano(PSC-SP) se reuniu ontem com opresidente da Câmara,Henrique Eduardo Al-ves (PMDB-RN). Foi pe-dir sua interferênciapara acabar com climade confronto de parla-mentares do PT, doPSol e do PSB com osevangélicos. No péri-plo em busca de apoio,Feliciano também pro-curou o líder do gover-no na Câmara, ArlindoChinaglia (PT-SP), quepediu para não envol-ver o governo na confusão, eaté o deputado Chico Alencar(PSol-RJ), um dos parlamenta-res contrários ao pastor.

Acusado de racismoe homo-fobia, Feliciano presidiu an-teontem a primeira sessão da

Comissão em meio a bate-bocaentre parlamentares, palavrasde ordem, vaias, aplausos e tu-multo. Apesar dos protestos ve-ementes, que duram duas se-manas, ele insiste em ficar no

Alves, depois de se encontrarcom Feliciano e o líder do PSC,deputado André Moura (SE).

Na véspera, o presidente daCâmara recebeu deputadoscontrários ao pastor, como Éri-

ka Kokay (PT-DF) e JeanWyllys. "Espero quenos próximos dias esseclima venha a ser har-monizado em um en-tendimento em que to-dos possam perceberque o importante paraesta Casa é a ordem, orespeito", disse o presi-dente da Câmara. ParaHenrique Alves, os doislados – os pró e os con-tra Feliciano – estão er-rados. "Não se pode

culpar apenas uma parcela,porque toda ação provoca umareação e acho que esse radica-lismo e esse emocionalismonão estão compatíveis com oque a Casa tem o dever de apre-sentar à sociedade."

"A decisão é também uma importante açãopreventiva, para que novas emendas de calotessejam evitadas", disse o presidente da OAB,Marcus Vinicius Furtado.

Num julgamento iniciado em 2011 einterrompido por pedido de vista, o STF concluiuque a emenda dos precatórios desrespeitavaprincípios da Constituição, como os quegarantem isonomia e direito adquirido. "Não sepode criar uma carta de alforria para irsuperando essas cláusulas pétreas", disse oministro Luiz Fux. Ele criticou vários pontos daemenda, entre os quais o que estabelecia apossibilidade de leilões por meio dos quais oscredores poderiam receber antecipadamentese concordassem em conceder descontos."Podemos fechar os olhos a essa aberraçãoconstitucional? A meu ver, não", afirmou oministro Marco Aurélio Mello. O presidente doSTF, Joaquim Barbosa, disse que o sistemaprivilegiava a administração irresponsável.

No grupo de ministros favoráveis à emenda,estavam Gilmar Mendes e Teori Zavascki."Oquadro é de mudança. O Estado de São Paulotinha um passivo de R$ 19 bilhões em 2009.Esse passivo caiu, em 2012, para R$ 15bilhões", afirmou Mendes. "Não vejo essaemenda como atingindo qualquer dascláusulas pétreas", disse Zavascki.

cargo. "Pedi aos grupos repre-sentados ponderação, equilí-brio e responsabilidade. Vamosaguardar os próximos dias paraque isso realmente possa acon-tecer na comissão, que é muitoimportante", afirmou Henrique

Beto Barata/Estadão Conteúdo

Chico Alencar (PSol-RJ) e Feliciano (PSC-SP)

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sexta-feira, 15 de março de 20138 DIÁRIO DO COMÉRCIO

nternacionalFotos: Osservatore Romano/Reuters

'A IgrejaCatólica nãoé uma ONG

beneficente'Em sua primeira missa,

o papa Francisco sinaliza temposde austeridade e divulga seu lema:

caminhar, construir e difundira palavra de Jesus.

Em seu primeiro diaútil, o papa Franciscomandou ontem diver-sas mensagens de

que defende mudanças naIgreja Católica. Com gestossimbólicos, fez questão de si-nalizar tempos de austeridadepara a criticada instituição. Naprimeira missa, rezada em ita-liano, o pontífice defendeu quea Igreja "caminhe" e seja "edi-ficada" sobre bases sólidas –uma mensagem bem maissimples do que o denso discur-so, em latim, feito por BentoXVI em 2005. Caso contrário,disse ele, a poderosa institui-ção corre o risco de deixar deser uma igreja e ser rebaixadaa uma mera ONG beneficente.

"A nossa vida é um caminho.Quando paramos, alguma coi-sa está errada", disse Francis-co, escolhido para liderar cercade 1,2 bilhão de fiéis em um mo-mento de crise no catolicismo.

O novo papa fez um chamadopela colaboração dos cardeais

reza ao Senhor reza ao diabo.""Quando não se confessa Je-

sus Cristo, se confessa o mun-danismo do diabo, do demô-nio", disse Francisco.

Em seguida, ele disse quenão adianta ao católico ocuparaltos cargos na hierarquia daIgreja, caso ele vire as costas àcruz. A mensagem foi recebi-da no Vaticano como um avisode que os religiosos devem ze-lar pela coerência entre pala-vras e ação, ou seja, entre oque pregam e o que fazem emsuas vidas.

Francisco , de 76 anos, terá amissão de devolver credibilida-de à Igreja, que enfrentou es-cândalos de abuso sexual e sus-peitas de corrupção durante opontificado de Bento XVI.

Virgem Maria - Antes, Fran-cisco havia deixado discreta-mente o Vaticano, em um carrosimples, para rezar por orienta-ção em uma basílica de Romadedicada à Virgem Maria.

O ex-arcebispo de BuenosAires, cardeal Jorge Mario Ber-goglio, entrou na Basílica deSanta Maria Maior, por umaentrada lateral, pouco depoisdas 8h locais (4h em Brasília) edeixou o local cerca de 30 mi-nutos mais tarde. Ele havia di-to à multidão que estava naPraça de São Pedro, logo apóssua eleição, que pretendia re-zar para a santa para que "elaolhe por todos em Roma".

Agenda - Francisco rezará oÂngelus no próximo domingoda janela do apartamento pa-pal, que tem vista para a Praçade São Pedro. A residência estátrancada desde que foi efetiva-da a renúncia de Bento XVI, em28 de fevereiro.

A missa solene de início depontificado será realizada em19 de março, e para a mesmasão esperadas delegações ofi-ciais de vários países. A presi-dente Dilma Rousseff confir-mou presença no evento.

Brasil - O governo brasileirocomemorou a escolha de Ber-goglio por dois motivos: suaidentificação com a causa so-cial e o fato de o escolhido nãoter sido o brasileiro Odilo Sche-rer, cotado como um dos favo-ritos antes do conclave.

Scherer é visto como umconservador mais alinhado àortodoxia de Bento XVI, comquem os governos petistasmantiveram relação fria.

Agora, o governo fez questãode reforçar o convite para que opapa participe da Jornada Mun-dial da Juventude, em julho, noRio de Janeiro.

Português - O monsenhorbrasileiro Antônio Luiz Cate-lan acredita que Francisco nãoterá problemas para se comu-nicar com os brasileiros.

"O português dele é muitobom. Eu conversei com ele,mas não me lembro das pala-vras. Disse que o Brasil é umpaís bonito, um povo alegre. Ecantou um trechinho de umamusiquinha brasileira que nãovou revelar qual foi. É segredopontíficio", disse ele, ao contara conversa que teve com o papaargentino ontem. (Agências)

Em sua homilia de improviso, o papa Francisco falou sobre a necessidade de caminhar com Deus, construir sua igreja e viver na fé.

Pela manhã, Francisco rezou pororientação em uma basílica de

Roma dedicada à Virgem Maria.

e estabeleceu uma espécie delema para a Igreja em seu pon-tificado: caminhar, construir edifundir a palavra de Jesus.

"Nós podemos caminhar oquanto quisermos, podemosconstruir muitas coisas, mas senão confessarmos (professar-mos) Jesus Cristo, a coisa nãoanda. Nos tornaremos umaONG beneficente, mas não aigreja", disse ele, sem anota-ções, em uma missa aos car-deais na Capela Sistina comtransmissão pela TV.

Ao reforçar o apelo à religiosi-dade, o pontífice citou uma fra-se dura do escritor francês LéonBloy (1846-1917): "Quem não

Um problemamu n d a n o :pagar a conta.

Onovo papa demonstrousua humildade ontem,

ao ir pessoalmente ao hotelonde estava hospedadopara pegar sua bagagem epagar a conta, apesar deagora ser oficialmente donodo negócio.

Na manhã seguinte a suaeleição, Francisco foi aohotel Domus InternationalisPaulus VI, onde ele sehospedou nos dias queantecederam o conclave.

O padre Pawel Rytel-Andrianik, que vive no hotel,disse à Reutersque ficousurpreso com a insistênciado papa em pagar a conta.

"Não acho que eleprecise se preocupar coma conta", disse. "A casa fazparte da Igreja, e a Igreja édele agora". (Agências)

Divulgação/cancaonova.com

Leia mais na página 13

Jesuítas:em defesa darenovação.

ACompanhia de Jesus – or-dem religiosa à qual o pa-

pa Francisco pertence – desta-cou ontem a proximidade donovo pontífice com os pobrese seu compromisso com a re-novação da Igreja Católica.

"Todos os jesuítas acompa-nham com orações este nossoirmão e agradecemos sua ge-nerosidade em aceitar a res-ponsabilidade de guiar a Igrejaem um momento crucial", disseo superior geral da Companhiade Jesus, o espanhol Adolfo Ni-colás, em comunicado.

"O nome 'Francisco' nos re-mete a seu espírito evangeli-zador de proximidade com ospobres, sua identificação comos mais simples e seu compro-misso com a renovação daIgreja", acrescentou.

Francisco é o primeiro papajesuíta da história da Igreja.

Fundada em 1539, por Ináciode Loyola, um ex-soldado de fa-mília nobre basca, a ordem pos-sui vocação missionária e pe-dagógica cultural e científica.

Os jesuítas, além dos trêsvotos dos religiosos – pobreza,castidade e obediência –, pro-fessam um quarto, o de obe-diência ao papa. (EFE)

Um amorfrustrado. E elevirou padre.

Jorge Mario Bergoglio, hojepapa Francisco, poderia ter

subido ao altar não como sa-cerdote, mas como noivo, seseu namoro de infância comAmalia, uma vizinha do bairrode Flores, em Buenos Aires, ti-vesse prosperado e se sua pro-posta de casamento não tives-se sido frustrada.

"Se não me casar com você,viro padre", disse um dia Ber-goglio a Amalia quando ti-nham apenas 12 anos, segun-do a própria.

Além do pedido, ela disse queBergoglio desenhou uma casa,com a seguinte mensagem:"Essa é a casinha que vou com-prar quando nos casarmos".

Amalia afirmou que o ro-mance não prosperou por cau-sa da oposição dos pais dela."Não respondi à carta. Meu paime deu uma surra porque eume atrevia a ler a carta de ummenino e fez todo o possívelpara nos separar. Depois dis-so, eu nunca mais o vi", disse.

Ela lembrou que Bergoglioera um menino muito correto eque sua mãe era uma "VirgemMaria". Para ela, os dois talvezfossem almas gêmeas. "Quan-do isso aconteceu com meuspais eu disse a Jorge que não seaproximasse porque meu pai iame matar". (Agências)

N A DAMUDOU

Em suas primeiras horasde pontificado,

Francisco chamou aatenção por quebrar oprotocolo. Logo após suaeleição, na quarta-feira, ele

exibiu humildade ao evitar o uso dalimusine papal que o transportaria até ohotel, para, dessa forma, andar noônibus com outros cardeais.

Mais tarde, na janela da Basílica deSão Pedro, Bergoglio apareceu para opovo com uma veste branca simples esem a capa vermelha dos papas.

Ele também trocou o crucifixo de ouro,símbolo de opulência, pela cruz de prataque já usava nos tempos de bispo.

Ao fim do jantar pela sua eleição, opapa ainda disse aos cardeais que oescolheram: "Deus os perdoe pelo quevocês fizeram." (Agências)

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sexta-feira, 15 de março de 2013 9DIÁRIO DO COMÉRCIO

continua...

Ferrara Participações S.A.CNPJ 09.225.197/0001-31

Sede: Av. Paulista nº 1.450 - São Paulo - SP

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - Em Milhares de Reais

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - Em Milhares de Reais

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Em Milhares de Reais

DEMONSTRAÇÕES DO FLUXO DE CAIXA - Em Milhares de Reais

RECEITAS OPERACIONAIS ........................................................................................................................ 808.231 802.973

Receitas Financeiras (Nota 8) ....................................................................................................................... 299 445

Resultado de Equivalência Patrimonial (Nota 6a) ......................................................................................... 807.912 802.526

Reversão de Provisões.................................................................................................................................. 20 2

DESPESAS OPERACIONAIS ...................................................................................................................... 427 186

Despesas Gerais e Administrativas (Nota 9)................................................................................................. 427 173

Despesas Financeiras ................................................................................................................................... - 13

RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO ...................................................................... 807.804 802.787

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (Nota 11) ................................................................... - (64)

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO............................................................................................................... 807.804 802.723

Número de ações .......................................................................................................................................... 148.185.822 148.185.822

Lucro básico por ação (expresso em R$ por ação)....................................................................................... 5,45 5,42

Exercícios findos em 31 de dezembro2012 % 2011 %

GERAÇÃO DO VALOR ADICIONADO1 - RECEITAS .................................................................................. 20 - 2 -

Outras Receitas .......................................................................... 20 - 2 -2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS ................................ (385) - (134) -

Serviços de Terceiros.................................................................. (268) - (12) -Editais e Publicação.................................................................... (102) - (122) -Despesas Financeiras................................................................. (15) - - -

3 - VALOR ADICIONADO BRUTO................................................... (365) - (132) -4 - RETENÇÕES.............................................................................. - - - -5 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO ................................................ (365) - (132) -6 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA ..... 808.211 100,0 802.971 100,0

Resultado de Equivalência Patrimonial....................................... 807.912 100,0 802.526 100,0Receitas Financeiras................................................................... 299 - 445 -

7 - VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR........................... 807.846 100 802.839 100,08 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO TOTAL................... 807.846 100 802.839 100,0

8.1) Impostos,Taxas e Contribuições ..................................... 42 - 103 -Federais . ............................................................................. 42 - 103 -

8.2) Remuneração de Capitais de Terceiros e Outros............ - - 13 -8.3) Remuneração de Capitais Próprios ................................. 807.804 100 802.723 100,0

Dividendos ........................................................................... 7.674 1,0 7.626 1,0Lucros Retidos ..................................................................... 800.130 99,0 795.097 99,0

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

BALANÇO PATRIMONIAL - Em Milhares de Reais

CIRCULANTE ............................................................................................................................................... 435 1.192Caixa e Equivalentes de Caixa (Nota 5)........................................................................................................ 353 1.124Outros Ativos ................................................................................................................................................. 60 59Tributos a Compensar ou a Recuperar (Nota 11b)........................................................................................ 22 9NÃO CIRCULANTE ...................................................................................................................................... 7.900.197 7.298.204Realizável a Longo Prazo ........................................................................................................................... 575.797 715.129Tributos a Compensar ou a Recuperar (Nota 11b)........................................................................................ 4.342 4.072Dividendos a Receber (Nota 10) ................................................................................................................... 571.455 711.057INVESTIMENTOS ......................................................................................................................................... 7.324.400 6.583.075Investimento em Coligadas e Controladas (Nota 6) ...................................................................................... 7.324.400 6.583.075TOTAL ........................................................................................................................................................... 7.900.632 7.299.396

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃOSenhores Acionistas,

Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Contábeis da Ferrara Participações

S.A., relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012, acompanhadas das Notas Explicativas e do Relatório dos Auditores Independentes.

Colocamo-nos à disposição de V.Sas. para quaisquer esclarecimentos que julgarem necessários.

São Paulo, SP, 25 de janeiro de 2013.

Diretoria

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

1) CONTEXTO OPERACIONALA Ferrara Participações S.A. é uma sociedade que tem por objetivo a administração, locação, compra, venda de bens próprios e participação emoutras sociedades como cotista ou acionista. A Ferrara Participações S.A. é parte integrante da Organização Bradesco, utilizando-se de seus recursosadministrativos e tecnológicos e suas demonstrações contábeis devem ser analisadas neste contexto.A autorização para a emissão destas Demonstrações Contábeis foi concedida pela Diretoria em 25 de janeiro de 2013.

2) PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEISAs principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações contábeis estão definidas a seguir. Essas políticas foram aplicadas de modoconsistente nos exercícios apresentados, salvo quando indicado de outra forma.

2.1) Base de preparação e apresentação das demonstrações contábeisAs demonstrações contábeis foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis(CPC). Elas foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e ajustadas para refletir a mensuração dos ativos ao seu valor justo,quando aplicável.A preparação de demonstrações contábeis requer o uso de certas estimativas contábeis e também o exercício de julgamento por parte da Administração daCompanhia no processo de aplicação das políticas contábeis, conforme Nota 4.A Companhia adotou a opção prevista no CPC 36 que dispensa a apresentação de demonstrações contábeis consolidadas, quando uma entidade écontrolada de outra entidade que divulga demonstrações contábeis consolidadas e quando acionistas deliberam pela adoção dessa opção. Assim sendo,não estão sendo apresentadas demonstrações contábeis consolidadas.

2.2) Moeda funcional e de apresentaçãoOs itens incluídos nas demonstrações contábeis são mensurados utilizando-se a moeda do principal ambiente econômico no qual a Companhia atua, queé o Real (R$). As demonstrações contábeis estão sendo apresentadas em milhares de reais.

2.3) Caixa e equivalentes de caixaCaixa e equivalentes de caixa são utilizados para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo. Assim sendo, incluem disponibilidades em moedanacional e fundos de investimento, cujos vencimentos na data da efetiva aplicação são iguais ou inferiores a 90 dias e apresentem risco insignificante demudança de valor justo, uma vez que são prontamente conversíveis em dinheiro.

2.4) Ativos FinanceirosA Companhia classifica seus ativos financeiros sob a categoria: registrados pelo valor justo por meio do resultado e disponíveis para venda. A classificaçãodepende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A Administração determina a classificação de seus ativos financeiros noreconhecimento inicial.Mensurados a valor justo por meio do resultadoAtivos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultadoUm ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação e seja designado comotal no momento do reconhecimento inicial. Os ativos financeiros são designados pelo valor justo por meio do resultado se a Companhia gerencia taisinvestimentos e toma decisões de compra e venda baseadas em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos documentada e a estratégia deinvestimentos da Companhia. Os custos da transação, são reconhecidos no resultado como incorridos. Ativos financeiros registrados pelo valor justopor meio do resultado são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos, os quais levam em consideração qualquer ganho comdividendos, são reconhecidas no resultado do exercício.Ativos financeiros designados como pelo valor justo através do resultado compreendem instrumentos patrimoniais que de outra forma seriam classificadoscomo disponíveis para venda.

2.5) Passivos FinanceirosA Companhia classifica os seus passivos financeiros pelo custo amortizado.Tais passivos são inicialmente registrados pelo seu valor justo e subsequentementemensurados pelo custo amortizado. Incluem, dentre outros, recursos de instituições de crédito e de clientes, recursos de emissão de títulos de dívida e títulosde dívidas subordinadas.

2.6) Determinação do valor justoO valor justo dos ativos financeiros é apurado de acordo com a cotação de preço de mercado disponível na data do balanço. Se não houver cotação depreços de mercado disponível, os valores são estimados com base em cotações de distribuidores, modelos de definições de preços, modelos de cotaçõesou cotações de preços para instrumentos com características semelhantes.As aplicações em fundos de investimento são avaliadas com base no valor da cota divulgada pelo Administrador do fundo investido, que reflete o valor demercado dos investimentos que compõem a carteira do respectivo fundo.

2.7) Investimento em Coligadas e ControladasOs investimentos em sociedades coligadas e controladas são registrados e avaliados pelo método de equivalência patrimonial, sendo que o resultado éreconhecido como receita (ou despesa) operacional.Para efeitos do cálculo da equivalência patrimonial, ganhos ou transações a realizar entre a empresa e suas coligadas e controladas são eliminados namedida da participação da empresa, e perdas não realizadas também são eliminadas, a menos que a transação forneça evidências de perda permanente(impairment) do ativo transferido. A composição dos investimentos em coligadas e controladas estão apresentados na Nota 6.

2.8) Redução ao valor recuperável de ativos financeirosAtivos financeiros reconhecidos a custo amortizadoEm cada data das demonstrações contábeis, a Companhia avalia se há evidências objetivas de que os ativos financeiros não contabilizados pelo valor justopor meio do resultado estejam com perda de seu valor contábil. As perdas por redução ao valor recuperável são incorridas quando há evidências objetivasque demonstram a ocorrência de uma perda após o reconhecimento inicial do ativo financeiro e que a perda provoque um impacto nos fluxos de caixa futurosdo ativo financeiro ou de grupos de ativos financeiros que podem ser estimados de modo confiável.

2.9) Redução ao valor recuperável de ativos não financeiros (impairment)Os valores contábeis dos ativos não financeiros, são revistos a cada data de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor contábil. Casoocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é estimado. No caso de ágio e ativos intangíveis com vida útil indefinida, o valor recuperável éestimado todo ano.Uma perda por redução ao valor recuperável é reconhecida se o valor contábil do ativo ou UGC exceder o seu valor recuperável.O valor recuperável de um ativo ou unidade geradora de caixa é o maior entre o valor em uso e o valor justo menos despesas de venda. Ao avaliar o valorem uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados aos seus valores presentes através da taxa de desconto antes de impostos que reflita ascondições vigentes de mercado quanto ao período de recuperabilidade do capital e os riscos específicos do ativo ou UGC. Para a finalidade de testar o valorrecuperável, os ativos que não podem ser testados individualmente são agrupados ao menor grupo de ativos que gera entrada de caixa de uso contínuo quesão em grande parte independentes dos fluxos de caixa de outros ativos ou grupos de ativos (a “unidade geradora de caixa ou UGC”). Para fins do teste dovalor recuperável do ágio, o montante do ágio apurado em uma combinação de negócios é alocado à UGC ou ao grupo de UGCs para o qual o benefício dassinergias da combinação é esperado. Essa alocação reflete o menor nível no qual o ágio é monitorado para fins internos e não é maior que um segmentooperacional determinado de acordo com o CPC 22.Perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas no resultado. Perdas reconhecidas relativas às UGCs são inicialmente alocadas naredução de qualquer ágio alocado a esta UGC (ou grupo de UGC), e subsequentemente na redução dos outros ativos desta UGC (ou grupo de UGC)de maneira pro rata.Uma perda por redução ao valor recuperável relacionada a ágio não é revertida. Quanto a outros ativos, as perdas por impairment são revertidas somentena condição em que o valor contábil do ativo não exceda o valor contábil que teria sido apurado, líquido de depreciação ou amortização, caso a perda devalor não tivesse sido reconhecida anteriormente.

2.10) Provisões, ativos e passivos contingentes e obrigações legaisO reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões, das contingências ativas e passivas e também das obrigações legais são efetuados deacordo com os critérios definidos pelo CPC 25, sendo:• Ativos Contingentes: não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui controle da situação ou quando há garantias reais

ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não caibam mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo, e pela confirmação dacapacidade de sua recuperação por recebimento ou compensação com outro passivo exigível. Os ativos contingentes, cuja expectativa de êxito é provável,são divulgados nas notas explicativas;

• Provisões: são constituídas levando em conta a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, acomplexidade e o posicionamento de tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos paraa liquidação das obrigações, e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança;

• Passivos Contingentes: são utilizados para passivos que não são reconhecidos, pois a sua existência somente será confirmada pela ocorrência ou nãode um ou mais eventos futuros e incertos que não estejam totalmente sob o controle da Administração. Os passivos contingentes não satisfazem oscritérios de reconhecimento, pois são considerados como perdas possíveis, devendo ser apenas divulgados em notas explicativas, quando relevantes. Asobrigações classificadas como remotas não são provisionadas e nem divulgadas; e

• Obrigações Legais: Provisão para Riscos Fiscais decorrem de processos judiciais, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidade que,independentemente da avaliação acerca da probabilidade de sucesso, têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações contábeis.

2.11) Patrimônio Líquidoa) Lucro por açãoA Companhia apresenta dados de lucro por ação básico e diluído. O lucro por ação básico é calculado dividindo-se lucro líquido atribuível aos acionistas daCompanhia pela média ponderada das ações ordinárias durante o ano, excluindo a quantidade média das ações ordinárias adquiridas pela Companhia emantidas em tesouraria. Não há diferenças entre o lucro básico e diluído, pois não há instrumentos potenciais diluíveis.b) Dividendos a pagarA distribuição de dividendos para os acionistas da Companhia é reconhecida como passivo nas demonstrações contábeis, no período em que adistribuição é aprovada por eles, ou quando da proposição do dividendo mínimo obrigatório previsto no Estatuto da Companhia.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - Em Milhares de Reais

Saldos em 31.12.2010................................................................. 2.553.290 2.145.524 119.587 1.677.123 304 - 6.495.828

Ajuste de Avaliação Patrimonial Reflexo (Controladas) ............... - - - - (6.970) - (6.970)Lucro Líquido do Exercício ........................................................... - - - - - 802.723 802.723Destinações: - Reservas............................................................... - - 40.136 754.961 - (795.097) -

- Dividendos Propostos (R$ 51,93 por lote demil ações) ............................................................ - - - - - (7.626) (7.626)

Saldos em 31.12.2011................................................................. 2.553.290 2.145.524 159.723 2.432.084 (6.666) - 7.283.955

Destinação de Dividendos com Reservas.................................... - - - (294.680) - - (294.680)Ajuste de Avaliação Patrimonial Reflexo (Controladas) ............... - - - - 103.460 - 103.460Lucro Líquido do Exercício ........................................................... - - - - - 807.804 807.804Destinações: - Reservas............................................................... - - 40.390 759.740 - (800.130) -

- Dividendos Propostos (R$ 51,79 por lote demil ações) ............................................................ - - - - - (7.674) (7.674)

Saldos em 31.12.2012................................................................. 2.553.290 2.145.524 200.113 2.897.144 96.794 - 7.892.865

Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais:Lucro Líquido antes do Imposto de Renda e Contribuição Social ......................................................... 807.804 802.787Ajustes ao Lucro Líquido antes dos Impostos:........................................................................................ (808.199) (802.906)Resultado de Participações em Coligadas.................................................................................................... (807.912) (802.526)Juros, Variações Monetárias e Cambiais, Líquidas....................................................................................... (287) (380)Lucro Líquido Ajustado .............................................................................................................................. (395) (119)(Aumento)/Redução em Outros Ativos .......................................................................................................... (3) (125)Aumento/(Redução) em Outras Obrigações ................................................................................................. (20) 114Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos ........................................................................................... - (151)Caixa Líquido Proveniente das Atividades Operacionais ....................................................................... (418) (281)Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos:Dividendos Recebidos................................................................................................................................... 309.647 -Caixa Líquido Proveniente das Atividades de Investimentos................................................................. 309.647 -Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamentos:Dividendos Pagos.......................................................................................................................................... (310.000) -Caixa Líquido Proveniente das Atividades de Financiamentos.............................................................. (310.000) -Aumento/(Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa........................................................................... (771) (281)Caixa e Equivalentes de Caixa - Início do Exercício ..................................................................................... 1.124 1.405Caixa e Equivalentes de Caixa - Fim do Exercício........................................................................................ 353 1.124Aumento/(Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa........................................................................... (771) (281)

2.12) Reconhecimento da ReceitaA receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber no curso normal das atividades da Companhia.A Companhia reconhece a receita quando o seu valor puder ser mensurado com segurança, for provável que benefícios econômicos futuros fluirão para aCompanhia e quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades da Companhia.Receitas FinanceirasAs receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre fundos investidos (incluindo ativos financeiros disponíveis para venda), receita de dividendos(exceto para os dividendos recebidos de investidas avaliadas por equivalência patrimonial na controladora), ganhos na alienação de ativos financeirosdisponíveis para venda, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, ganhos na reavaliação a valorjusto de participação preexistente em controlada, ganhos nos instrumentos de hedge que são reconhecidos no resultado e reclassificações de ganhospreviamente reconhecidos em outros resultados abrangentes. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. A receitade dividendos é reconhecida no resultado na data em que o direito do Grupo em receber o pagamento é estabelecido. Os dividendos recebidos de investidassão registradas por equivalência patrimonial e reduzem o valor do investimento.

2.13) Imposto de Renda e Contribuição SocialA provisão para imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida de adicional de 10%, quando aplicável. A provisãopara contribuição social é calculada sobre o lucro antes do imposto de renda, considerando a alíquota de 9%. Foram constituídas provisões para os demaisimpostos e contribuições sociais, de acordo com as respectivas legislações vigentes.A despesa com imposto de renda é constituída do imposto corrente resultante da aplicação da alíquota adequada ao lucro real do exercício e do impostodiferido proveniente de ativos e passivos fiscais diferidos reconhecidos na demonstração do resultado.Os créditos tributários sobre adições temporárias serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões sobre as quais foramconstituídos.Tais créditos tributários são reconhecidos contabilmente com base nas expectativas atuais de sua realização, considerando os estudos técnicose as análises realizadas pela Administração.De acordo com a Lei nº 11.941/09, as modificações no critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas computadas na apuração do lucrolíquido do exercício, introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e pelos artigos 37 e 38 da Lei nº 11.941/09, não têm efeitos para fins de apuração do lucro real dapessoa jurídica pelo Regime Tributário de Transição - RTT, devendo ser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em31 de dezembro de 2007. Para fins contábeis, os efeitos tributários da adoção da Lei nº 11.638/07 e dos CPCs estão registrados nos ativos e passivosdiferidos correspondentes.

3) GERENCIAMENTO DE RISCOSA Companhia é parte integrante da Organização Bradesco, sendo que seu gerenciamento de risco é realizado por área técnica especializada daOrganização, de maneira corporativa e centralizada, sendo um processo contínuo e evolutivo de mapeamento, desenvolvimento, aferição e diagnósticoatravés de modelos, instrumentos e procedimentos vigentes, exigindo alto grau de disciplina e controle nas análises das operações efetuadas, preservandoa integridade e a independência dos processos.Nível 1Preços cotados em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos. Ativos e passivos de Nível 1 incluem títulos de dívida e patrimoniais e contratosde derivativos que são negociados em um mercado ativo, assim como títulos públicos brasileiros que são altamente líquidos e ativamente negociados emmercados de balcão.Nível 2Dados observáveis que não os preços de Nível 1, tais como preços cotados para ativos ou passivos similares; preços cotados em mercados não ativos; ououtros dados que são observáveis no mercado ou que possam ser confirmados por dados observáveis de mercado para substancialmente todo o prazo dosativos ou passivos. Os ativos e passivos de Nível 2 incluem contratos de derivativos cujo valor é determinado usando um modelo de precificação com dadosque são observáveis no mercado ou que possam ser deduzidos principalmente de ou ser confirmados por dados observáveis de mercado, incluindo masnão limitados a curvas de rendimento, taxas de juros, volatilidades, preços de títulos de dívida e patrimoniais e taxas de câmbio.Nível 3Dados não observáveis que são suportados por pouca ou nenhuma atividade de mercado e que sejam significativos ao valor justo dos ativos e passivos.Os ativos e passivos de Nível 3 geralmente incluem instrumentos financeiros cujo valor é determinado usando modelos de precificação, metodologias defluxo de caixa descontado, ou técnicas similares, assim como instrumentos para os quais a determinação do valor justo requer julgamento ou estimativasignificativos da Administração. Esta categoria geralmente inclui certos títulos emitidos por instituições financeiras e empresas não financeiras e certoscontratos de derivativos.

4) USO DE ESTIMATIVAS E JULGAMENTOSNas Demonstrações Contábeis foram utilizadas algumas estimativas e julgamentos elaborados a fim de quantificar determinados ativos e passivos. Taisestimativas e julgamentos são continuamente avaliados e baseiam-se em experiência histórica e diversos outros fatores, incluindo expectativas de eventosfuturos, considerados razoáveis nas circunstâncias atuais.Determinados ativos, como outros intangíveis e investimentos pelo método da equivalência patrimonial, estão sujeitos à revisão de perda ao valor recuperável(impairment). As despesas com perda ao valor recuperável são registradas quando existem evidências claras de perda ao valor recuperável, ou de não-recuperabilidade do custo dos ativos. A avaliação do que constitui perda ao valor recuperável é uma matéria que requer um nível significativo de julgamento.

5) CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA2012 2011

Disponibilidades em moeda nacional (1)................................................................................................. 6 7Fundos de Investimentos Financeiros (2)................................................................................................ 347 1.117Total de Caixa e Equivalentes de Caixa............................................................................................... 353 1.124(1) Refere-se a depósito bancário à vista.(2) Referem-se a aplicações de renda fixa em Fundos de Investimentos Financeiros, exclusivos a integrantes da Organização Bradesco ou empresas a ele

ligadas, que sejam considerados investidores qualificados, administrados pelo Banco Bradesco S.A, no montante de R$ 347 (2011 - R$ 1.117).

Exercícios findos em 31 de dezembro2012 2011

Exercícios findos em 31 de dezembro2012 2011

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE - Em Milhares de Reais

Exercícios findos em 31 de dezembro

2012 2011

Lucro Líquido do Exercício ........................................................................................................................ 807.804 802.723Outros Componentes do Resultado Abrangente ..................................................................................... 96.794 (6.666)Ajuste de Avaliação Patrimonial Reflexo ....................................................................................................... 96.794 (6.666)Total do Resultado Abrangente do Exercício ........................................................................................... 904.598 796.057

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

ATIVO 2012 2011 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2012 2011

CIRCULANTE ............................................................................................................................................... 7.767 15.441Impostos e Contribuições a Recolher (Nota 11c).......................................................................................... - 7Dividendos a Pagar (Nota 7d) ....................................................................................................................... 7.674 15.321Outras Obrigações ........................................................................................................................................ 1 1Provisões....................................................................................................................................................... 92 112PATRIMÔNIO LÍQUIDO ................................................................................................................................ 7.892.865 7.283.955Capital Social:- De Domiciliados no País (Nota 7a) ............................................................................................................. 2.553.290 2.553.290Reservas de Capital ...................................................................................................................................... 2.145.524 2.145.524Reservas de Lucros (Nota 7c)....................................................................................................................... 3.097.257 2.591.807Ajuste de Avaliação Patrimonial (Nota 6b item 3).......................................................................................... 96.794 (6.666)TOTAL ........................................................................................................................................................... 7.900.632 7.299.396

6) INVESTIMENTOSa) Os ajustes decorrentes da avaliação pelo método de equivalência patrimonial dos investimentos foram registrados na conta de Resultado de Equivalência Patrimonial e corresponderam, no exercício, a um resultado positivo de R$ 807.912 (2011 - R$ 802.526).

b) A composição dos Investimentos está demonstrada a seguir:Quantidade

de açõesPatrimônio possuídas Participação

Líquido Resultado (em milhares) no Capital Investimentos Ajuste Decorrente de Avaliação (2)

Empresas Capital Social Ajustado Ajustado cotas Social - % 2012 2011 2012 2011

Elba Holdings Ltda. (1) (3)................................................................... 4.308.182 8.120.727 900.997 3.492.212 81,0600 6.582.661 5.767.600 730.348 698.842Tempo Serviços Ltda. (1)..................................................................... 1.575.650 1.849.32 193.384 631.973 40,1087 741.739 815.475 77.564 103.684Total .................................................................................................... 7.324.400 6.583.075 807.912 802.526(1) Dados relativos a 31.12.2012;(2) Os ajustes decorrentes de avaliação consideram os resultados apurados pela Companhia, a partir da aquisição e inclui variações patrimoniais da investida não decorrentes de resultado, bem como ajustados na avaliação de práticas Contábeis, quando aplicáveis; e(3) Saldo do ajuste decorrente de Avaliação Patrimonial Reflexa de R$ 96.794 (2011 - (R$ 6.666)).

Ajuste deReservas Reservas de Lucros Avalição Lucros

Eventos Capital Social de Capital Legal Estatutária Patrimonial Acumulados Totais

Page 10: DC 15/03/2013

sexta-feira, 15 de março de 201310 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Ferrara Participações S.A.CNPJ 09.225.197/0001-31

Sede: Av. Paulista nº 1.450 - São Paulo - SP

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - Em Milhares de Reais

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

A DIRETORIA

Silvio José Alves – Contador – CRC – 1SP202567/O-5

Aos Administradores e acionistas da

Ferrara Participações S.A.Osasco - SP

Examinamos as demonstrações contábeis da Ferrara Participações S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de

2012 e as respectivas demonstrações do resultado e do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício

findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis

A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas

contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações

contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com

as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja

planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas

demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante

nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos

relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são

apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui,

também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a

avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e

financeira da Ferrara Participações S.A. em 31 de dezembro de 2012, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo

naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Outros assuntos

Demonstrações do valor adicionado

Examinamos também, as demonstrações do valor adicionado (DVA), elaborada sob a responsabilidade da Administração da Companhia, para o exercício

findo em 31 de dezembro de 2012, que estão sendo apresentadas como informações suplementares. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos

procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em

relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Osasco, 12 de março de 2013

KPMG Auditores Independentes Zenko Nakassato

CRC 2SP014428/O-6 Contador CRC 1SP 160769/O-0

7) PATRIMÔNIO LÍQUIDO

a) Capital Social em AçõesO capital social, totalmente subscrito e integralizado, é dividido em ações nominativo-escriturais, sem valor nominal.

Exercícios findos em 31 de dezembro

2012 2011

Ordinárias................................................................................................................................................ 148.185.822 148.185.822Total ........................................................................................................................................................ 148.185.822 148.185.822

b) Reservas de capitalA reserva de capital é composta principalmente por ágio pago pelos acionistas na subscrição de ações e ágio de incorporação de empresa. A reserva decapital é utilizada para (i) absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lucros; (ii) resgate, reembolso ou compra deações; (iii) resgate de partes beneficiárias; (iv) incorporação ao capital social; e (v) pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagemlhes for assegurada.

c) Reservas de LucrosExercícios findos em 31 de dezembro

2012 2011

Reservas de Lucros .............................................................................................................................. 3.097.257 2.591.807- Reserva Legal (1).................................................................................................................................. 200.113 159.723- Reserva Estatutária (2) ......................................................................................................................... 2.897.144 2.432.084(1) Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do exercício, até atingir 20% do capital social realizado, ou 30% do capital social, acrescido

das reservas de capital. Após esse limite a apropriação não mais se faz obrigatória. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capitalou para compensar prejuízos; e

(2) Pode ser constituída em 100% a Reserva de Lucros - Estatutária, do lucro líquido remanescente após destinações estatutárias, visando à manutençãode margem operacional compatível com o desenvolvimento das operações ativas da empresa, até atingir o limite de 80% do Capital Social Integralizado.

d) DividendosConforme disposições estatutárias, aos acionistas estão assegurados dividendos que correspondam, no mínimo, a 1% do lucro líquido do exercício, ajustadonos termos da Lei societária.Os cálculos dos dividendos relativos ao exercício de 2012 e 2011 estão demonstrados a seguir:

Exercícios findos em 31 de dezembro

2012 % (1) 2011 % (1)

Lucro Líquido do Exercício ........................................................... 807.804 802.723Reserva Legal .................................................................................. (40.390) (40.136)Base de Calculo.............................................................................. 767.414 762.587Dividendos complementares/provisionados ............................... 7.674 1,0 7.626 1,0(1) Percentual dos dividendos aplicado sobre a base de cálculo.

8) RECEITAS FINANCEIRAS LÍQUIDASExercícios findos em 31 de dezembro

2012 2011

Rendimento de Aplicações em Fundos de Investimentos Financeiros ................................................... 12 52Juros Passivos......................................................................................................................................... 287 393Total ........................................................................................................................................................ 299 445

9) DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVASExercícios findos em 31 de dezembro

2012 2011Editais e Publicações .............................................................................................................................. 102 122Contribuição Sindical Patronal................................................................................................................. 42 39Serviços de Terceiros .............................................................................................................................. 268 12Prejuízo com Títulos de Renda Fixa Serviços de Terceiros .................................................................... 15 -Total ........................................................................................................................................................ 427 173

10) TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASEm 31 de dezembro

2012 2011Ativo Receitas Ativo Receitas

(passivo) (despesas) (passivo) (despesas)Caixa e Equivalentes de Caixa:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... 6 - 7 -Dividendos a Receber:Tempo Serviços Ltda. ...................................................................... 737 - 113.972 -Elba Holdings Ltda. .......................................................................... 570.718 - 597.085 -Dividendos a Pagar:Rubi Holdings Ltda. ......................................................................... 3.845 - 7.661 -Quixaba Empreendimentos e Participações Ltda. ........................... 3.829 - 7.660 -

11) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

a) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social:Exercícios findos em 31 de dezembro

2012 2011Resultado antes dos tributos (Imposto de Renda e Contribuição Social)....................................... 807.804 802.787Encargo total do imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 9%, respectivamente .... (274.653) (272.948)Efeito das adições e exclusões no cálculo dos tributos:Participações em controladas, tributadas nas empresas correspondentes ............................................ 274.690 272.859Outros...................................................................................................................................................... (37) 25Imposto de renda e contribuição social do exercício ........................................................................ - (64)

b) Tributos a Compensar ou a RecuperarOs tributos a compensar ou a recuperar no montante de R$ 4.364 do exercício de 2012 (R$ 4.081 - 2011) referem-se a imposto retido na fonte sobreaplicações financeiras e contribuição social de exercícios anteriores a compensar.

c) Impostos e Contribuições a RecolherImpostos e Contribuições a Recolher, no montante de R$ 7 do exercício de 2011, referem-se a Imposto de Renda de R$ 4 e Contribuição Socialde R$ 3.

12) OUTRAS INFORMAÇÕESa) A Companhia, em 31 de dezembro de 2012 e 2011, não possuía operações com Instrumentos Financeiros Derivativos.b) Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 não há processos com riscos fiscais, cíveis e trabalhistas avaliados como perdas possíveis ou prováveis denatureza relevantes.

...continuação

O ônibus da revolução tem um motorista e um rumo, o socialismo.Nicolás Maduro, candidato presidencial venezuelano.

nternacional

NA CHINA, UM NOVO LÍDER.A nova geração comunista chega ao poder. Combater a corrupção está entre as prioridades do presidente Xi Jinping.

OCongresso chinêsformalizou ontem anomeação de Xi Jin-ping como o novo

presidente do país, concluin-do a segunda sucessão semsobressaltos desde que o Par-tido Comunista tomou o po-der, em 1949.

A votação no Congresso Na-cional do Povo é vista comoformalidade e é o passo finaldo processo de transição ini-ciado em novembro passado,quando Xi foi eleito secretário-geral do Partido Comunista.Xi, de 59 anos, recebeu 2.952votos favoráveis, um contra etrês abstenções.

Após o resultado, mostradona TV, o novo presidente securvou reverencialmente eapertou as mãos do seu ante-cessor, Hu Jintao, de 70 anos.

O Congresso também confir-mou Li Yuanchao como vice-presidente. Ele é visto como umdos mais reformistas entre osprincipais líderes chineses.

Muitos chineses esperamque Xi leve a mudanças em umpaís que se tornou a segundamaior economia mundial, masque ainda enfrenta profundasdesigualdades, corrupção edestruição ambiental.

Desde que assumiu o co-mando partidário, em novem-bro passado, Xi priorizou a lutacontra a corrupção e promo-veu práticas austeras, comoproibir comandantes milita-res de realizarem banquetesregados a bebidas alcoólicas.

Na frente externa, os maio-res desafios são o comporta-mento provocativo da aliadaCoreia do Norte e as tensõescom os Estados Unidos, o Ja-pão e o Sudeste Asiático.

Após o anúncio, o presidentedos EUA, Barack Obama, tele-fonou a Xi para parabenizá-lo.Na conversa, ele abordou te-mas como segurança ciberné-tica, taxa de câmbio e comér-cio bilateral, além de ter defen-dido os direitos de propriedadeintelectual. (Agências)

A campanha deMaduro a bordode um ônibus

Em campanha, o presiden-te interino da Venezuela ecandidato, Nicolás Madu-

ro, abriu duas frentes: resolveutransformar seu passado demotorista de ônibus em umsímbolo de sua ligação com ostrabalhadores e estreou umprograma de TV, emulando omidiático Hugo Chávez.

"O ônibus da revolução temum motorista e um rumo, o so-cialismo", disse ele, ao dirigirônibus levando eleitores quereceberam casas em conjuntobatizado de Hugo Chávez noEstado de Vargas (norte).

Maduro trabalhou comomotorista de ônibus entre1991 e 1998. Ele fundou umnovo sindicato da categoriaenquanto já fazia parte do mo-vimento político de Chávez.

Em Vargas, Maduro lançou oprograma "Diálogo Bolivaria-no", com entrevistas. Não reve-lou que função terá na atração

nem a periodicidade dela.A campanha ocorre enquan-

to se desenrola o velório deChávez, cujo corpo será trasla-dado hoje da Academia Militarem Caracas a um museu. Ma-duro disse na quarta-feira queserá "difícil" embalsamar o cor-po do líder, porque os prepara-tivos deveriam ter sido feitos lo-go após a morte. (Fo l h a p r e s s )

Para se aproximar doseleitores, o candidato

lembra de seu passado.

Maduro lança programa na TV

Divulgação/Reuters

Ainda há filas para ver o caixão de Chávez, que será transferido hoje.

Tomas Bravo/Reuters

Entra o novo, sai o velho: Xi, de 59 anos (à dir.), cumprimenta seu antecessor Hu, de 70 anos, após votação.

China Daily/Reuters

O Exército norte-coreano realiza exercícios de artilharia em ilha na fronteira com a Coreia do Sul

As tensões entre asduas Coreias se

concentraram ontem na

fronteira marítima.Enquanto o premiê sul-coreano, Chung Hong-won, visitou a ilha deYeonpyeong, alvo dedisputa com Pyongyang

em 2010, o lídernorte-coreano, KimJong-un, guiou umexercício de artilharia emuma base próxima aolocal. (Estadão)

Agitação noMar Amarelo

KCNA/EFE

Page 11: DC 15/03/2013

sexta-feira, 15 de março de 2013 11DIÁRIO DO COMÉRCIO

I N C LU S Ã OPublicitário cria

projeto paramapear São Paulo

para os deficientes.cidades

Mércia: Mizael é condenado a 20 anos.O advogado Mizael Bispo de Souza foi condenado pela morte da ex-namorada, Mércia Nakashima. O crime ocorreu em 2010. Julgamento foi transmitido ao vivo.

Oex-policial militar eadvogado MizaelBispo de Souza foicondenado ontem

a 20 anos de prisão pela mortede sua ex-namorada MérciaNakashima. O crime ocorreuem maio de 2010, em NazaréPaulista (SP). O corpo da advo-gada foi achado dentro deuma represa da cidade.

Foi o primeiro julgamento doPaís a ser transmitido ao vivo.Durante toda a leitura da sen-tença, Mizael permaneceu comos olhos fechados, de cabeçabaixa e chorou ao saber o resul-tado. A defesa afirmou que vairecorrer. Até o julgamento dorecurso, porém, Mizael, que jáestava preso, permanecerá emregime fechado.

Na sentença, o juiz LeandroBittencourt Cano, de Guaru-lhos, na Grande São Paulo, afir-mou que Mizael "sabia da licitu-de da conduta, mas mostrou in-sensibilidade com a vida huma-na", ele acrescentou ainda queo crime corresponde a uma"conduta desprezível, que su-pera o limite do tolerável".

O juiz disse ainda que Mér-cia foi "atraída ardilosamentea uma cilada" e que o crimecausou "danos psicológicos eincomensurável aos familia-res da jovem". Após a leiturada sentença, a irmã de Mércia,Claudia Nakashima, gritou:

"Assassino, maldito!".O julgamento de Mizael du-

rou quatro dias no Fórum deGuarulhos e foi marcado peloforte embate entre a defesa e aacusação. Em alguns momen-tos, o juiz ordenou a suspensãoda transmissão. Ao todo, novepessoas foram ouvidas, sendocinco de acusação, três de defe-sa e um perito arrolado pelo juizLeandro Cano. O réu foi ouvidoanteontem e voltou a negar

participação no crime.Redução – O advogado de

defesa, Samir Haddad Jr., afir-mou, logo após a leitura dasentença, que o seu cliente éinocente. "Ele (Mizael) é ino-cente, mas nós vamos recor-rer. Ele (o juiz) aumentou a pe-na baseado em mentiras, oque não pode ocorrer. Essa pe-na vai cair no mínimo doisanos", afirmou o advogado.

Em seu depoimento, Mizael

afirmou que as provas contraele foram forjadas, e que nun-ca esteve na represa de Naza-ré Paulista, onde o corpo deMércia Nakashima foi encon-trado. "Levaram meu sapatolá (na represa), ou pode ser daminha rua, que é de terra. Juropela minha filha de onze anosque nunca estive na represa",disse Mizael. No calçado, foiencontrada uma alga compa-tível com a que existe na re-

presa. "Nunca queiram estarnas mãos da polícia, porquenão é fácil", disse o réu.

Lesão – Ele também disseque não poderia atirar contraMércia devido a uma lesão so-frida em 1999, que o fez seaposentar da Polícia Militar.Segundo ele, o problema ocor-reu devido a um choque elétri-co, que provocou uma defi-ciência na mão direita. Ele dis-se ainda que tinha duas armas

em casa, mas negou que an-dasse com elas.

Fogos – O número de mani-festantes a favor da condena-ção de Mizael foi maior no úl-timo dia de julgamento. Antesda sentença, eles soltaram fo-gos de artifício. Grupos for-mados por famílias que tive-ram parentes vítimas de vio-lência foram prestar solida-riedade à família de MérciaNakashima. (Agências)

À esquerda,Mizael Bispode Souzachega aoFórum deGuarulhospara o seujulgamentopela morte deMérciaNakashima.Ao lado,manifestantesa favor dacondenação doex-policial, emfrente aoFórum.

TECNOLOGIA

Traçar uma rota echegar ao destino finalé tarefa fácil nos dias

de hoje com a ajuda dosmapas disponíveis nainternet. Porém, para oscadeirantes, essa situaçãonão é tão simples assim.

Foi pensando nisso que opublicitário EduardoBattiston, 36 anos, diretorde criação da AgênciaClickIsobar, desenvolveu umprojeto para mapear SãoPaulo para os deficientes.

Chamada de AcessibilityView, a ideia é criar umaespécie de Google StreetView para cadeirantes. Oscaminhos serão mapeadosa partir do ponto de vista dequem depende de umacadeira de rodas para ir deum lugar ao outrodetalhando quais são ospontos críticos, asmelhores ruas e calçadas eassim por diante.

Entre os mais de 4.500concorrentes, Battiston foi ovencedor do GoogleCreative Sandbox. Paraexecutar seu projeto, ele vaiusar uma cadeira com seiscâmeras que irão registraros obstáculos das calçadas eas melhores rotas.

O mapeamento tambémpode receber fotos eendereços de qualquerpessoa que queiracontribuir. Basta fotografaro local, indicar a situaçãodo trecho e registrar oendereço. São Paulo será aprimeira cidade a sermapeada.

A ideia é ampliar ainiciativa para outrascapitais e até para outrascidades do mundo.

O projeto, que ainda estáno papel, deve começar aganhar forma em abril. Até ofim do mês, o publicitárioembarca rumo à Suíça, ondeo Google mantém um dosseus maiores escritórios."Essa experiência vai meajudar a definir o escopo doprojeto e saber quais serãominhas limitações. Seráuma espécie deconsultoria", contouBattiston, que acredita queaté o fim do ano parte doprograma estará no ar.

O aplicativo será lançadoem três idiomas: português,inglês e espanhol. A ideia écriar um mutirão decadeirantes e mapear um

bairro por semana.O publicitário ressalta

que não apenas oscadeirantes podemcontribuir, como tambémqualquer outra pessoa comuma câmera na mão. "Podeser uma foto com o celularmesmo, o importante éinformar", explicou.

Todas as reclamaçõesdeverão ser postadas noícone vermelho, assim comoas boas no item verde.

Ele também espera que oaplicativo se torne umaferramenta para a Prefeiturade São Paulo consertarcalçadas quebradas e criarrampas de acesso.

"Um dos objetivos é que aPrefeitura consulte essebanco de dados em temporeal e melhore a situaçãodesses acessos."

Pelo projeto vencedor, opublicitário recebeu R$ 35mil de incentivo do Google.O dinheiro, no entanto, nãoé suficiente para aexecução total do projeto.Por isso, Battiston nãodescarta parcerias com ainiciativa privada.

Entre as inspirações dopublicitário para a criação doAcessibility View estão seucolega de trabalho FabianoD'agostinho, que écadeirante, e as crianças daAssociação de Assistência àCriança Deficiente (AACD)."O problema daacessibilidade sempre mechamou a atenção e mesensibilizou. Mequestionava muito sobreessa liberdade que sobra emtodos e que falta noscadeirantes", disse.

Google Street View para cadeirantesÓ RBITA

ACI D E N T E

CIC L ISTA

Um policial morreu eoutro ficou gravementeferido após umcaminhão atropelá-losna alça de acesso àMarginal Tietê, próximoà Rodovia PresidenteDutra, na manhã deontem. (Fo l h a p r e s s )

A Justiça decretouanteontem à noite aprisão preventiva doestudante universitárioAlex Siwek, 21, queatropelou o ciclista DavidSantos de Souza, naAvenida Paulista, noúltimo domingo. Adecisão faz com que oestudante continuepreso durante oandamento do inquérito,que geralmente éconcluído em 30 dias,mas o prazo pode serprorrogado. ( Fo l h a p r e s s )

Werther Santana/Estadão Conteúdo

Evandro Monteiro/Hype

Eduardo Battiston, idealizador do projeto que irá mapear pontos críticos, ruas e calçadas da cidade.

Mariana Missiaggia

Nelson Antoine/Estadão Conteúdo

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sexta-feira, 15 de março de 201312 DIÁRIO DO COMÉRCIO

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C O N C E RT O

Vinhedos doimpossível

José Guilherme R. Ferreira

Lanzarote, a i lhamais oriental dasCanárias, ganhou

grande evidência quan-do lá se "exilou" o escritorJ o s é S a r a m a g o , e m1991, depois da censurado governo português aseu livro Evangelho se-gundo Jesus Cristo. NosCadernos de Lanzarote, Sa-ramago reuniu escritosda "vida privada" produ-zidos já na casa de Tías,cercada por um cenáriode rochas vulcânicas dosmais áridos. A ilha apren-deria a brindar o Nobel deLiteratura, de preferên-cia com seu vinho branco,extremamente mineral,elaborado com a cepaMalvasia de Lanzarote. Avitivinicultura nas Canárias começou noséculo XV, depois da conquista das ilhasGran Canaria, Tenerife e La Palma. Coma descoberta da América, a cana de açú-car deu lugar às uvas e ao trigo, paraatender desbravadores que dali zarpa-vam. No século XVI os vinhos das Caná-rias ganhavam o mundo, chegando comvida à Inglaterra de Shakespeare. Lan-zarote foi a última das ilhas do arquipé-lago a cuidar de suas videiras, a partir de1737. Mas é lá onde funciona até hoje amais antiga bodega das Canárias, El Gri-fo, fundada em 1775. É uma das 17 viní-colas em atividade em Lanzarote, que ti-ram, literalmente, vinho de pedra. Nasbarbas de um dos 250 vulcões de Lanza-rote, alguns deles nem tão inativos as-sim, está a Bodegas Los Bermejos, quetem produzido um vinho tinto de prestí-gio com a Listán Negro (a versão tinta dauva Palomino, como classifica Jancis Ro-binson). Além da Listán Negro, da Mal-vasia (ao nome que os nati-vos colam a palavra Vulcâni-ca), há boa vinificação a par-tir das uvas Moscatel, Güal, ea Pedro Ximénez. Os vinicul-tores da Lanzarote de Sara-mago sempre enfrentaramos rigores dessa ilha distanteda península ibérica e muito

mais vizinha daÁfrica – está a 100quilômetros doMarrocos. Lá qua-se não chove e osventos saharia-nos são insisten-tes. Suas planta-ções são conhecidas como "vinhedosdoimpossível": as videiras são plantadasem buracos escavados como pequenascrateras na rocha vulcânica (3 m de diâ-metro por 2,5 m de profundidade). E algu-mas videiras precisam ainda ser protegi-das por um pequeno muro em semicírcu-lo. Essas estruturas são "acolchoadas"com uma capa de cinza vulcânica capazde reter a única umidade disponível,aquela que vem do oceano. Saramagocertamente admirava a bravura dessesagricultores em terreno inóspito, assimcomo fez odes aos socalcos da região doDouro, no seu Portugal, também ergui-

dos com destreza e suor.

José Guilherme R. Ferreiraé membro da Academia

Brasileira de Gastronomia(ABG) e autor do livro Vi n h o s

no Mar Azul – ViagensE n o g a s t ro n ô m i c a s (Editora

Terceiro Nome)

Bem-vindo, Tiago Araripe!Aquiles Rique Reis

Ele nasceu no Crato, interior do Ceará.Foi para o Recife. Lá, integrando ogrupo Nuvem 33, fez-se músico van-guardista. Anos depois rumou para

São Paulo. Depois de trabalhar com Tom Zé(poucos são tão vanguardacomo TZ)e criarogrupo Papa Poluição, pôs-se ainda mais à fren-te, desta vez na Lira Paulistana de Itamar As-sumpção, Tetê Espíndola, Premeditando oBreque (Premê) e Arrigo Barnabé. Resumida-mente, essaé a trajetória docara quepensouque poderia deixar a música de lado e embar-car no mundo da propaganda.

Em 1982 Tiago lançouCabelos de Sansão, um LPmarcante com o qual foireconhecido por seus pa-res e por adeptos da van-guarda paulistana. E nãosó: impressionou tam-bém corações e mentesnos quais a modernidadelatejava, impregnada dofruto tropicalista, e so-nhavam em vê-lo frutificar e seguir calandofundo na alma da música popular.

Foi em Cabelos de Sansão que Zeca Baleiroouviu Tiagopela primeiravez - e chapou.Pas-sados trinta anos, dono de uma gravadora, aCandeeiro Records, Zeca relançou em CD oLP. E mais, agora em 2013 lança Baião de Nós,novo álbum de Tiago Araripe.

Abro um parêntese: Zeca Baleiro é umgrande compositor. Ponto. Entretanto, etalvez por isso mesmo, sua atuação comodiretor artístico do selo não tenha o mere-cido reconhecimento pelo bom trabalho.Graças ao faro apurado e a convicções mu-sicais ímpares, Zeca volta e meia produzdiscos da maior relevância para a músicabrasileira. E não pensem que ele faz isso pordinheiro, não. Nem empata. Se bobear, põe

grana do próprio bolso para lançar músicosnos quais acredita. Fecho o parêntese.

Em Baião de Nós, Tiago lança doze músicasinéditas, nove só dele, três em parceria comPaulo Costa e duas com Zeca Baleiro. Os ar-ranjos têm a característica da obra que ves-tem. Misturam sons de órgão (tirados do tecla-do, que remetem aos anos 1970) com naipede sopros, bateria, violões de seis, doze e setecordas, cavaquinho, percussão, guitarras,baixo, gaita, piano, sintetizador, banjo, sam-pler, acordeom e coro.

A voz de Tiago tem personalidade. Diferen-te, ela empresta aos ver-sos um timbre que os tornatambém peculiar. Assim éem Feito Beatles (TA): To-dos os sonhos repousamno mar/ Em algum açudedo sertão/ Memória daságuas/ Nas linhas que tra-çam/ A palma da mão. Etambém em Canção do Si-lêncio (TA): A menor dis-

tância/ Entre a palavra e o silêncio/ Só o pen-samento pode percorrer/ Só o pensamento.

Suas composições estão a serviço de umpensador que cria melodias. O ritmo tem deser o que melhor se mostrar no ato da cria-ção. Não há nada predisposto. Tudo soa na-tural como é da natureza do compositor as-sim ser. Um grande exemplo disso é N ós(TA), que no CD aparece em duas faixas, emversão original e atual.

A beleza desta e de outras músicas demons-tra o talento que tem Tiago Araripe. Um caraque em boa hora volta do silêncio para entoarpalavras, e que se atreve a voltar a esse olho dofuracão que é mercado discográfico.

Aquiles Rique Reis,músico e vocalista do MPB4.

Fotografias de Boris KossoyBusca-me, individual de Boris Kossoy, considerado um dos mais importantes teóricos da fotografia no País.

Na mostra, 40 imagens recentes, cujo tema é a memória. Galeria Berenice Arvani. Rua Oscar Freire, 540. Jardim Paulista.Tel.: 3082-1927. Segunda a sexta. 10h às 19h30. Grátis.

Fotog rafandocom a alma

Moisés Rabinovici

Régia Patriota

Imagens clicadascom amor de médica e artista.

Um não consciente aopreconceito.

Adoutora Régia CelliPatriota de Sica apontasua Nikon para a marca

suspeita na pele do paciente.Clic. Presa em alta resolução, aimagem será ampliada atérevelar o que esconde - nada, oua perigosa semente dealguma doença.

Cic-clic-clic, agora, o foco éoutro: 12 crianças com suasmães. A artista Régia Patriota asretratará não para expor asdoenças de pele com que todasnasceram. Nem para escondê-las, tão visíveis com suastatuagens genéticas. Quersimplesmente exibi-las sorrindo,amorosas e meigas, em choquefrontal com os preconceitos queas excluem das piscinas eparquinhos, perseguem-nas emescolas, isolam-nas de reuniõessociais e as humilham empúblico. E não, não: elas não sãocontagiosas; são injustiçadas.

Fotos autocontrastantes:quando Régia clica, seja noconsultório ou no estúdio, comodermatologista ou fotógrafa, suaNikon vira instrumento de curana luta contra lesões da pele. Asescolas de Medicina e aPanamericana de Arte e Designficaram nela reunidas. Os 16retratos da exposição "Além daPele - a beleza da alma e dafamília", aberta de 21/3 a 29/5,na Pinacoteca da AssociaçãoPaulista de Medicina (APM), são otrabalho de conclusão do cursode dois anos de fotografia.Enquanto era feito, nasceu-lhe odesejo de criar uma campanhacontra o preconceito aosdoentes de pele.

Clic, clic, clic… foram mais de

400 cliques desde 2010, agoraresumidos nos 16 retratos.Escolhas difíceis para quem seconsidera "uma perfeccionista".Expor os retratos 60 X 60 cm aoolhar público, porém, demandouuma incrível produção à parte.Foi preciso autorização porescrito de cada um dos pais.Outra, do Conselho Regional deMedicina (SP). E ainda mais duas:a do Ministério Público e a doTribunal de Justiça do Estado deSão Paulo - Vara da Infânciae Juventude.

Este é o momento deapresentar Rogério e Roseane,irmãos de Régia, ambospresenças fundamentais para arealização de "Além da Pele" -porém invisíveis. Foi necessáriovisitar as 12 famílias dascrianças, escolhidasaleatoriamente. E ainda as reunirnum cartório para formalizaremas autorizações obrigatórias.Tudo demandou planejamento elogística. E mais, comoacrescentam:

-- Com um bom toqueprofissional, a doutora-artistasoube ver além das necessidadesdo outro. Procurou providenciarremédios para quem precisava,marcação de consultas comoutros colegas, trazendo para ocentro quem se encontrava àmargem. São gestos queexpressam beleza, para lembrarDostoievski: "A belezasalvará o mundo".

Os especialistasdiagnosticarão nos retratoscasos de psoríase, dermatiteatópica, albinismo, ictiose eepidermólise bolhosa, doenças,em sua maioria, de origem

hereditária. "Régia Patriota éuma fotógrafa que enxerga muitoalém da superfície", diz acuradora Alícia Peres. "Suaformação em Medicina lhe deu ahabilidade de ver o que nãonecessariamente está naimagem, mas sim no tato, nasentrelinhas e nos sonsdescompassados do corpo dealguém que lhe pede cuidados.Seria impossível traduzir empalavras o que revelam as fotos,ela ainda acrescenta: "É o olhar…a relação mãe e filho, adelicadeza de um sorriso, aleveza inesperada e a nudezcoberta de significados".

A artista e a médica parecemrealizadas. "Queria que vissem oolhar profundo das crianças, suasexpressões, gritos silenciosospor inclusão", diz uma. "Nãoexiste campanha para a maioriadas doenças. E elas sãodeprovidas de acolhimento quepoderiam libertá-las da rejeição edos exílios dolorosos em que seenclausuram", diz a outra.

As crianças e suas mãesficarão em muito boa companhia,expostas ao lado de artistascomo Tarsila, Ianelli, Bonomi,Segall, Pancetti, Di, Volpi, Tozzi,Ivald Granato, Rebolo, Portinari,Malfatti e Aldemir Martins,entre outros.

Pinacoteca da AssociaçãoPaulista de Medicina.Endereço - Av. Brigadeiro LuísAntônio, 278 - Bela Vista - CEP01318-901Contato - 55 11- 3188.4304. E-mail:p i n a c o n t e c a @ a p m . o r g. b rPeríodo - De 21/3 até 29/5,de segunda a sexta-feira,das 9h às 22h.

Clássicos na TV. Sinfonia no Municipal.A TV Cultura anuncia a

temporada deste ano doprograma Clássicos, que jáassegurou uma tradiçãoentre os admirados de

música erudita. Sábado(16), às 21h30, apresentaconcerto da Staatskapelle

de Berlim, regida pelofrancês Pierre Boulez,com performance doargentino-israelense

Daniel Barenboim, que,além de bom pianista, éregente consagrado. Noprograma, Abertura de

Fausto (do alemão RichardWagner) e Concerto para

Piano Nº 2 do húngaroFranz Liszt (foto).

Domingo (17), às 16h, 1ºepisódio do série A MúsicaSacra- Revolução Gótica. Já

no Teatro Municipal, aOrquestra Experimentalde Repertório, integrante

dos corpos estáveis doteatro, faz um espetáculo

matinal, dirigido peloregente titular Jamil

Maluf. No repertório, aSinfonia Nº 6 em Lá Maior

do austríaco AntonBruckner, além de duasalegres obras de outroaustríaco, Wolfgang

Amadeus Mozart: Aberturada ópera o Rapto do

Serralho e Concerto Nº 23em Lá Maior K. 488, comsolo do brasileiro José

Feghali. Teatro Municipal.Praça Ramos de Azevedo,

s/n. Tel.: 3397-0327.Domingo (17). 11h.

R$ 10 a R$ 40.

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sexta-feira, 15 de março de 2013 13DIÁRIO DO COMÉRCIO

OV I VAMARCELO!

Católicos não devem se escandali-zar caso Sua Santidade, que aca-

ba de assentar no trono de Pedro, sejachamado de corvo – cuervo, em espa-nhol. É o tratamento carinhoso dadoaos torcedores (hinchas) do ClubAtlético San Lorenzo de Almagro. Opapa Francisco é um deles. Por duasvezes ele tornou pública sua militân-cia. Em 2008, como arcebispo de Bue-nos Aires, rezou a missa alusiva aocentenário do clube, fundado no bair-ro de Boedo, ao sul da capital. Em2001, acenando uma camisa do SanLorenzo, disse que as cores azul e gre-ná a identificavam com Nossa Senho-ra Auxiliadora, à semelhança do azule branco da Virgem de Fátima. Justa-mente por vesti-la, entre 1995 e 97,um brasileiro – Silas – deve ter mere-cido as emoções do futuro papa. Silas,47 anos, que despontou no São Paulona década de 80.

San Lorenzo – que sóperde em torcida

para o Boca Juniors, Ri-ver Plate e Independien-te – é a faceta gaiata daascensão de Francisco.O episódio faz perguntarqual a receita da Argen-tina para somar regis-tros surpreendentes emtermos de América doSul: cinco prêmios No-bel; presença constanteno topo dos melhores tenistas do mundo; berço de trêsmitos do século XX – Jorge Luis Borges (1899-1986), Er-nesto Guevara (1928-1967) e Carlos Gardel (1890-1935); dono de um teatro, o Colón, situado entre os 10mais prestigiosos do planeta, ao lado do Scala (Milão),Royal Opera House (Londres), Bolshoi (Moscou), La Fe-nice (Veneza), Metropolitan (Nova York); dois Oscarsde filme estrangeiro – A História Oficial (1985) e O Se-gredo dos Seus Olhos (2010)... E agora, o papa, o pri-meiro fora da Europa. Por que lá?

Talvez a resposta possa ser encon-trada em 1868. O escritor Domin-

gos Faustino Sarmiento (1811-1888)assumiu a presidência da Argentinapara governá-la por seis anos. Deci-diu, fazendo um pacto tácito com a po-pulação, abrir os cofres bem fornidoscom o dinheiro proveniente da expor-tação da carne, lã e trigo prioritaria-mente em favor da educação públicacom qualidade, é essencial destacar.Duplicou a quantidade de escolas,criou mil bibliotecas, importou 85 pro-

fessores dos Estados Unidos para formar quadros, criouinéditos cursos noturnos aos trabalhadores e estimuloua migração européia, particularmente a italiana. Em1869, 12% da população de 18.000.000 habitantes eramde fora. O ensino adquiriu tal solidez para suportar as vi-cissitudes do país, que o Peronismo ainda não conseguiuderrubar a Argentina. Hoje o índice de analfabetismo éde 3% e o de desenvolvimento humano (IDH) promovidopela ONU, de 0,853; A Noruega, 0,956, é a número um.Nós estamos com 9,1% e 0,718.

vereadorGilbertoNatalini

(PV), 60 anos,teve uma iniciativajusta e pedagógica.Utilizou suasprerrogativas paraoferecer a MedalhaAnchieta e o diplomade Gratidão da Cidadeao eletricista MarceloFurlan, 38 anos. Nosábado passado,Marcelo morreuafogado ao tentarsalvar da forteenxurrada aadolescente BrunaBeatriz Costa Santos,que também pereceu.Ele morava na RuaVergueiro, Ipiranga.Deixou duas crianças emantinha a mão e umacorda para resgatarpessoas ali. Salvoengano, é a primeiravez que um heróianônimo ganha ahonraria.

O PAPA FRANCISCO... ...A ARGENTINA ... ...E NÓS!

Reuters

Reuters

AFP

Meninada de talentoElenco infantil de primeira encanta em Bugsy Malone-Quando as Metralhadoras Cospem. Hoje, 18h30. Cinemateca. Tel.: 3512-6111.dcultura

Divertido debate à francesaLúcia Helena de Camargo

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Valérie Benguigui: no jogo do humor.

De tempos em tempos apa-rece uma comédia leve egostosa sem piadas gros-

seiras de duplo sentido sexual (co-mo as apreciadas em filmes da li-nha do brasileiro Se eu Fosse Você)nem apelo ao humor pastelão pre-sente na americana Se Beber, NãoCase (que este ano terá o terceirolonga da série). A francesa Qual oNome do Bebê, estreia desta sexta(15), é filme para quem vê graçaem um bom debate. Embora haja acrença de que só é possível filoso-far em alemão, o francês se prestamuito bem a conversas profundas,pontuadas por dilemas, defesas deprós e contras.

A trama é simples e bem cons-truída. O casal Elisabeth (ValérieBenguigui) e Pierre (Charles Ber-ling) recebem amigos para um

jantar. A dona da casa prepara co-mida marroquina e se bebe vinho(francês, obviamente). Um dosconvidados é Vincent (PatrickBruel), irmão de Elisabeth que aos40 anos será pai pela primeira vez.O outro comensal é o amigo de in-fância Claude (Guillaume de Ton-quedec). Enquanto esperam porAnna (Judith El Zein), a esposa deVincent, entabulam uma conver-sa sobre como se chamará o bebêque nascerá em breve.

Depois de um jogo de adivinha-ções no qual ninguém acerta, o fu-turo pai dá a dica: "Começa com aletra A". Os presentes apostamem Antoine, Anatolle, Alexander,Alphonse e até Abbas, mas nova-mente nenhum deles descobre.Quando Vincent revela o nome es-colhido, instala-se o caos. Não va-

mos contar aqui para não estragara surpresa tão bem armada peloroteiro. Mas daremos uma dica:assim é chamado o personagemcentral de um romance francêspublicado em 1816.

A controvérsia iniciada em ra-zão do nome toma corpo à medi-da que fatos da vida de cada umdeles vêm à tona. Seguem-seacusações de lado a lado e os hu-mores ficam exaltados. Os filhosdo casal - uma menina de 12 e ummenino de quatro anos de idade -dormem em seus quartos. Quan-do as vozes sobem, o garoto acor-da, chora, e a mãe vai em seu so-corro. Ela lembra então que ésempre ela a fazer esse papel. Opai jamais acude a criança. E seinicia nova rodada de acusaçõese lavagem de roupa suja.

Se você reparar na movimenta-ção dos personagens, notará queos livros do casal, empilhados portoda a casa, começam a ser fo-lheados aqui e ali pelos convida-dos ao longo da discussão, numatradução física do que acontecena arena de debates intelectuais.

Dirigido por Alexandre de La Pa-tellière e Matthieu Delaporte, a co-média descamba um pouco de-pois disso, ficando um tanto sériademais. Mas o final, surpreenden-te, salva a sessão.

Qual O Nome do Bebê? (Le Pré-no m, 2012, Bélgica / França, 109minutos). Direção: Alexandre deLa Patellière e Matthieu Delapor-te. Elenco: Charles Berling, Guil-laume De Tonquedec, Judith ElZein, Patrick Bruel. Censura: 12anos.

Memorial em festaO Memorial da América Latina celebra 24 anos (a serem

completados na segunda, 18) com diversos eventosneste fim de semana. Estão programadas numerosasatrações, todas gratuitas: teatro, circo, música, esporte,cinema. Neste sábado (16), entre outros espetáculos, quemfor ao espaço verá teatro itinerante de bonecos (dentro de umônibus, 10h, 11h30, 15h, 16h); revoada de pipas na Praça doMemorial (11h, 13h); Fanfarra Lyra de Mauá (17h30); grupo dedança típica boliviana (Kaporal San Simón, 18h) e As Meninasdo Conto (15h30), reunindo cinco contos populares dediferentes autores como os Irmãos Grimm, foto), criadores,por exemplo, de João e Maria, Branca de Neve e Cinderela. Entreas variedades de domingo (17), haverá charangas (11h),atuação do Palhaço Gelatina interpretando váriospersonagens (16h), Bumba Meu Boi, com o grupo Cupuaçu(Praça Cívica e Praça da Sombra, 17h); a vida e a obra de

Chiquinha Gonzaga na sérieMulheres Brasileiras,apresentada pela Cia. deArtes (10h30, 17h). Circo - OCirco Vox realiza funçõesentre sábado (16) e 5 demaio, com as sessões SeChove, Não Molha (sábadose domingos, 16h). Cinema -Sábado (16), curtas com omago da comédia CharlesChaplin, o Carlitos (àesq.), às 10h30 e 12h. Nodomingo (17), Carlitosvolta à cena às 10h e15h. Projeto NovoMemorial - Informações:(11) 99997-2633 e99656-4585.

Repr

oduç

ão

Torcedor de carteirinha: o ainda cardeal Bergoglio, associado ao San Lorenzo segura bandeirola do clube.

Teatro Colón, entre os melhores do mundo.

Argentina:Borges,Che epapa.

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sexta-feira, 15 de março de 201314 DIÁRIO DO COMÉRCIO

T ECNOLOGIA

Google vai desativarserviço 'Reader'

O Google vai aposentar oGoogle Reader em julhodiante da menor procura peloaplicativo, lançado em 2005para reunir conteúdo defeeds na internet. "Há duasrazões simples para isso: ouso do Google Reader temdiminuído e estamoscanalizando toda nossaenergia em menosprodutos", informou oGoogle. Usuários edesenvolvedoresinteressados podemexportar seus dados eassinaturas com o serviçoGoogle Takeout.

C IÊNCIA

Partícula de Deus foimesmo encontrada

A análise de traços de umapartícula elementardescoberta no GrandeColisor de Hádrons (LHC), nosemestre passado, "indicafortemente" que é o tãoesperado bóson de Higgs, oua Partícula de Deus, informouontem o centro de pesquisafísica europeu (Cern, na siglaem francês). A partículaajudaria os cientistas aexplicar a origem douniverso, mas ospesquisadores afirmam quea descoberta é ainda umpasso pequeno e há muitotrabalho a ser feito.

D ESIGN

A cadeirado samurai

A cadeira desenhada porSeo Young Moon tem linhassimples e é umahomenagem aos samuraispelo único detalhe: os pésparecem ter sidoatravessados por umaespada. O efeito éconseguido por um recorteespecial na madeira dos pése não afeta a estabilidadedo móvel. Segundo opróprio designer, elaaguenta um peso de 150quilos.

http://bit.ly/115vD8U

C ENSURA

China libera acessoa site dos EUA

R EDES SOCIAIS

Facebook adotaráhashtags

O Facebook deveráincorporar hashtags emseus posts, assim comofazem os serviços Twitter eInstagram. A novidade foiantecipada ontem pelojornal norte-americanoThe Wall Street Journal.A hashtag é uma palavra ouconjunto de palavras quetraz o símbolo "#" à frentee facilita a busca por postsque têm conteúdosemelhante. De acordocom o jornal, não há dataprevista para a adoção dashashtags na rede social.

F UTEBOL

Brasil é o 18º do rankingOBrasil continua

com seu piorresultado nahistória no ranking

da Federação Internacionalde Futebol (Fifa), atrás deEquador, Suíça e Grécia, eapenas seis colocações àfrente de Mali. A seleçãobrasileira está em 18º lugarna lista mensal, enquanto oMali – que nunca jogou umaCopa do Mundo – está em 24º,após subir uma colocação emrelação ao mês anterior.

Os dez times da América doSul permaneceram entre os50 primeiros colocados do

ranking. A Venezuela, a piorcolocada do continente,ocupa a 43ª posição.

O Brasil, como sede daCopa do Mundo de 2014, nãodisputa as eliminatórias parao Mundial e despencou noranking, uma vez que osamistosos valem menospontos do que os jogos decompetição, no complexocálculo da Fifa.

O Japão é o melhorcolocado da Ásia, em 26ºlugar, enquanto a Costa doMarfim, em 13º, é o melhorafricano e o México, em 15º,aparece como o melhor

colocado da Concacaf.Não houve mudança na

liderança, em que a campeãmundial e europeia Espanhapermanece no topo, à frentede Alemanha, Argentina,Inglaterra e Itália.

Veja os 10 primeiroscolocados do ranking destemês (entre parênteses, aposição da seleção noranking anterior): 1. (1)Espanha, 2. (2) Alemanha, 3.(3) Argentina, 4. (4)Inglaterra, 5. (5) Itália, 6. (7)Colômbia, 7. (6) Portugal, 8.(8) Holanda, 9. (9) Croácia,10. (10) Rússia. (Reuters)

Asmaa Waguih/Reuters

MARKETING GLOBAL - As pirâmides e a esfinge do Egito foram iluminadas com verde ontemem referência ao Dia de São Patrício, dia nacional da Irlanda, comemorado em 17 de março.O departamento irlandês de turismo criou a ação para promover o país em vários pontos do mundo.

L OTERIAS

Concurso 3143 da QUINA

19 24 26 59 67

www.dcomercio.com.br

Provocações em carne e ossoA arte provocativa de Banksy

recriada por Nick Stern.http://nickster n.com/?galleries=banksy

Jim Carrey, oumelhor, pé grande.

O ator norte-americanoJim Carrey surpreendeu fãsao circular ontem pelasruas de Nova York com umcurioso sapato em formade um pé gigante. A"performance" aconteceudepois de sua participaçãono programa de DavidLetterman. O ator usouo mesmo "calçado" nafesta pós-Oscar do músicoElton John.

Chão tambémtem arte

São Paulo, Tóquio, NovaYork... Já faz algum tempoque as tampas de bueiroforam transformadas emsuporte para arte em váriascidades do mundo. Umgrupo no Flickr reúneimagens de todas elas.

http://bit.ly/YcvgeW

Artesfotografadasem ruas doJapão

O site IMDb deixou de serbloqueado na China depoisde três anos de censura.Criado pela Amazon, oIMDb é o maior portal sobrecinema, televisão eproduções audiovisuais domundo. Por meio do site, oschineses poderão sabermais sobre filmes que sãobanidos no país.

Fotógrafo usoupessoas para

reproduzir grafitespolêmicos de

BanksyEs

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sexta-feira, 15 de março de 2013 15DIÁRIO DO COMÉRCIO

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AV I A Ç Ã OA Força Aérea dos Estados Unidos

suspendeu a produçãodo avião Super Tucano pela

brasileira Embraereconomia

Coelho da Páscoa =mais emprego temporário

Expectativa daassociaçãoda categoria

é de queempresas

efetivem 8% dostrabalhadores

contratados paraesta época

de embalagens", acrescentaJismália.

Neste ano, a expectativa éde que somente o comércioabsorverá 40% dos temporá-rios, ou seja, eles serão efeti-vados após o contrato de Pás-

rante o processo de seleção.Assim, para uma parte doscandidatos foi até possível es-colher o posto temporáriomais conveniente às suas ex-pectativas e necessidades.

Funções – No comércio, asprincipais funções ofereci-

das devem ser ocupa-das por mulheres

(cerca de 60%)nas posiçõesde balconista,d eg u s ta d or ,d e mo n s tr a-dor e reposi-tor. Os requisi-

tos para a con-t r a t a ç ã o i n-

c l u e m i d a d emínima de 18 anos,

ensino médio completo,facilidade para lidar com o

público, entusiasmo, criativi-dade e organização. Quanto àremuneração, ela varia deR$ 750 a R$ 1,3 mil, com direi-to a benefícios como vale-re-feição e transporte, além depremiação por desempenho.(veja quadro com as perspecti-vas de efetivação).

Na indústria, os postos ofe-recidos são os de auxiliar deprodução, de expedição e decozinha, motorista, entrega-dor, promotor de vendas, es-toquista e operador de empi-lhadeira. Os salários oscilamde R$ 800 a R$ 2,2 mil, com di-reito aos vales-refeição etransporte. A expectativa é deque 53% das posições devemser preenchidas por homens.

De acordo com a Asserttem,os candidatos com experiên-cia anterior têm maior chancede contratação, mas ela não éuma exigência por parte dasempresas.

Regiões – A região Sudeste éa que registrou o maior núme-ro de profissionais contrata-dos em regime temporárioneste ano com 38.457 posi-ções, o que equivale a 52,1%do total em todo o País, confor-me a associação da categoria.Em seguida, vem a região Sulcom 15.506 vagas (21%); aN o r d e s t e , c o m 1 0 . 5 2 4(14,2%); a Centro-Oeste com15.506 postos (8,39%) e aNorte, com 3.209 ou 4,11%.

Porta de entrada para osjovens, o comércio

oferece oportunidades aquem ainda não temexperiência profissionalno ramo. Esse é o caso deAnuska Mabel SantosSilva. Aos 23 anos, elaconseguiu uma posiçãotemporária de vendedorana rede Ofner dechocolates, que reforçou asua equipe para a Páscoa,principal data comercialpara o segmento.

A jovem, que játrabalhou em bufês noEstado da Bahia e foiindicada por uma amigapara o cargo, espera serefetivada após o períodode três meses que se

encerrará no dia 31 demarço. "Gostei do programade capacitação da empresae gostei da experiência nocomércio. Quero ficar e medesenvolver neste ramo",diz Anuska.

A vendedora fez um cursode planejamento deprojetos em umaorganização nãogovernamental baiana queestabelece parceria comoutras entidades

semelhantes na África. Elaacaba de voltar de umprograma de integração noZimbábue onde eraencarregada da divulgaçãodos seus programas dedesenvolvimento. (PC)

Varejo tem levemelhora, masinflaçãoincomoda setor.

As vendas no comérciovarejista brasileiro

mostraram recuperaçãono início deste ano, comdestaque paraequipamento e materialpara escritório, em maisum sinal de retomada daeconomia, ao mesmotempo que mantêm vivasas preocupações com ainflação.

Segundo o InstitutoBrasileiro de Geografia eEstatística (IBGE), asvendas no varejoregistraram alta de 0,6%em janeiro ante dezembro,após caírem 0,4% noúltimo mês do ano passadosobre novembro(conforme dadosrevisados). "A conjunturaeconômica para ocomércio ainda é muitofavorável com aumento darenda, massa salarial,estabilidade de emprego,preços sob controle,crédito generoso e taxaSelic baixa", disse oeconomista do IBGE,Reinaldo Pereira.

Na comparação comigual mês do ano anterior,houve avanço de 5,9%,ante expectativa domercado de alta de 5,5%.Segundo o IBGE, seis dasoito atividadespesquisadas tiveramresultados positivos novolume de vendas nacomparação mensal, comgrande destaque paraEquipamentos e materialpara escritório, informáticae comunicação, comavanço de 18,5%.

O segmento deHipermercados,supermercados, produtosalimentícios, bebidas efumo registroucrescimento de 1,4% emjaneiro, depois de recuar0,1% em dezembro.Artigos farmacêuticos eperfumaria tambémmelhoraram odesempenho no período.

"A inflação mais alta temsido um fator inibidor decompras emsupermercados, mas comohá um aumento na renda eestabilidade no empregoisso acaba sendocompensado", destacouPereira, do IBGE.

Impacto – Visto por esseângulo, ocorre umadesaceleração nomovimento do comércioneste início de ano. "Há umimpacto negativo dainflação de alimentossobre o consumo, pois asvendas dossupermercadosregistraram aumento deapenas 3,3% do volume,embora o faturamentonominal tenha crescido13,5%, o que explica adesoneração do PIS/Cofinsda cesta básica", afirmaRogério Amato, presidenteda Associação Comercialde São Paulo (ACSP) e daFederação dasAssociações Comerciais doEstado de São Paulo(Facesp). "A expectativapara os próximos meses éa de que, além da reduçãodo imposto, os preços dosalimentos venhamdesacelerar em função daboa safra agrícola", dizAmato. (Agências)

Ocoelho da Páscoatraz mais que cho-colates às pessoasn e s t a é p o c a d o

ano. Devem ser criadas 73,3mil vagas temporárias em to-do o País para atender as de-mandas criadas pela data tan-to na indústria quanto no co-mércio. O número é 4,1%maior que o total de contrata-ções observado na mesma da-ta em 2012. A projeção foi feitapela Associação Brasileira dasEmpresas de Serviços Tercei-rizáveis e de Trabalho Tempo-rário (Asserttem).

Segundo a entidade, 8%deste contingente têm chan-ce de efetivação neste ano an-te 10% observados no anopassado. Cerca de 12,5 mil de-vem ser jovens que encontra-ram seu primeiro emprego.Apesar da queda nas percen-tagens de perspectiva de efe-tivação, Jismália de OliveiraAlves, presidente da Assert-tem, considera os númerospositivos.

Ela ressalta que o contratotemporário tem assumido umpapel de inclusão de jovens ede reinserção para aposenta-dos que querem voltar ao mer-cado de trabalho. Jismáliaacrescenta que, no caso espe-cífico da Páscoa, as contrata-ções começaram em setem-bro de 2012 nas indústrias pa-ra atender a demanda por par-te dos consumidores que,estimulados pelo recentecrescimento na criação de

postos de trabalho, passarama consumir mais itens que es-tão fora da cesta básica.

A presidente da Asserttemlembra que a economia do ca-cau movimenta por ano apro-ximadamente US$ 450 mi-lhões no mercado brasileiro,com a produção de 18m i l t o n e l a d a s d eitens para come-m o r a r a d a t a ,com destaquepara os 80 mi-lhões de ovoscom ercial iza-dos em mais de800 mil pontosde venda em to-do o País. "O Bra-s i l é o te rce i rom a i o r p r o d u t o rmundial de cacau e oterceiro maior consumi-dor de chocolate, ficandoatrás somente dos EstadosUnidos e da Alemanha na aqui-sição deste alimento. Por isso,o período é importante porqueestimula a economia e geraempregos em diversos ramosda cadeia produtiva, como o

Comércio éporta de

entrada paraj ov e n s

Anuska tem aprimeira

experiência novarejo

e gostaria decontinuar na área

Paula Cunha

Em todo o País, devem ser criadas 73,3 mil vagas temporárias para atender as demandas criadas pela data na indústria e no comércio.

coa. A percentagem é consi-derada positiva, mas Jismáliaressalta que houve dificulda-de para a contratação da mãode obra necessária neste ano.Por isso, muitas empresas di-minuíram as exigências du-

Fotos: Newton Santos/Hype

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sexta-feira, 15 de março de 201316 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

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sexta-feira, 15 de março de 2013 17DIÁRIO DO COMÉRCIO

Deem credito de confiança ao Brasil, pois, ainda que a aparência seja de tumulto, faz a coisa certa.Delfim Netto, ex-ministro da Fazendaeconomia

Dilma lançaplano de

inovação deR$ 32,9 bi

Governo quer elevara competitividade doPaís com o programa

Inova Empresa

Ao anunciar investi-mentos de R$ 32,9bilhões em um pla-no de inovação tec-

nológica em diversos setoresda economia, a presidente Dil-ma Rousseff disse ontem queo País precisa inovar para ele-var sua competitividade. "Ino-var é inovar para aumentar ataxa de investimento do nossoPaís, assegurar que nós seja-mos competitivos, e garantirque esse País seja uma nação

desenvolvida de classe mé-dia", defendeu a presidentedurante cerimônia de lança-mento do plano.

Os investimentos do P l an oInova Empresa serão feitosneste ano e no próximo, in-cluindo financiamento deR$ 20,9 bilhões com taxassubsidiadas dados pelo BancoNacional de DesenvolvimentoEconômico e Social (BNDES) epela Financiadora de Estudose Projetos (Finep), vinculada

ao Ministério da Ciência, Tec-nologia. Segundo o governo, oplano deve receber um aportede R$ 3,5 bilhões da AgênciaNacional de Telecomunica-ções (Anatel), que serão desti-nados a atividades de pesqui-sa e desenvolvimento do se-tor. "Eu acredito que nós va-mos crescer com todas asmedidas que tomamos embusca da competitividade emnosso País, em todos os garga-los que nós tentamos superar

e conseguimos", disse a presi-dente. "Nós estamos compro-metidos com a indústria noBrasil, nós estamos compro-metidos com o aumento da ta-xa de investimento e estamoscomprometidos em discutironde a gente quer chegar",acrescentou, diante de líderesempresariais como o presi-dente da Confederação Nacio-nal da Indústria (CNI), RobsonBraga de Andrade.

A baixa taxa de investimen-

to no País tem pesado sobre ocrescimento da economia,que teve expansão de apenas0,9% em 2012.

Energia– O plano, segundo oMinistério de Ciência e Tecno-logia, terá ações estratégicasnos setores de agropecuária eagroindústria, energia, petró-leo e gás, saúde, defesa, tec-nologia da informação e co-municação e de sustentabili-dade. Em seu discurso, a presi-dente vo l tou a de fender

investimentos em educação.O governo anunciou ainda a

criação da Empresa Brasileirapara Pesquisa e Inovação In-dustrial (Embrapii), que fun-cionará como uma organiza-ção social, com o objetivo defomentar o processo de coo-peração entre empresas na-cionais e instituições tecnoló-gicas ou de direito privadosem fins lucrativos, voltadospara a pesquisa e desenvolvi-mento. (Reuters)

Ueslei Marcelino/Reuters

I nve st i m e n todeve ir a 5%Opresidente do Banco Nacional de

Desenvolvimento Econômico eSocial (BNDES), Luciano Coutinho,

estimou ontem que a taxa de investimento noPaís, medida pela formação bruta de capitalfixo, deve crescer pelo menos 5% em 2013,

depois de recuar 4% no ano passado.Essa perspectiva, segundo ele, baseia-se emdados de crescimento dos primeiros meses

deste ano, que apontam para uma forterecuperação econômica. Em 2012, a taxa deinvestimento na economia brasileira recuoupara 18,1% do Produto Interno Bruto (PIB).

"Nós temos dados agora do primeirotrimestre (deste ano) mostrando forte

recuperação dos investimentos. A nossademanda de consultas está crescendo 50%, onosso enquadramento de projetos crescendocerca de 60%, um crescimento muito forte e

indicando uma recuperação dosinvestimentos", disse ele após cerimônia no

Palácio do Planalto para o lançamento do planode inovação tecnológica, que teve a presença

de empresários de todo o País. "Eu acredito queem 2013 os investimentos, a formação de

capital, crescerá pelo menos 5%, se não mais",adicionou Luciano Coutinho. (Reuters)

Ueslei Marcelino/Reuters

Palavra de ordem é 'cautela'

Apesar de ter dado si-nais de que os jurospodem voltar a subir

no futuro, o Comitê de Políti-ca Monetária (Copom), doBanco Central (BC), não dei-xou um horizonte de tempoclaro de quando fará isso naata divulgada ontem, docu-mento utilizado pelo merca-do para acompanhar os ru-mos da política monetária.Se nas atas anteriores, o co-mitê expressava maior preo-cupação com o crescimentoda atividade econômica, des-ta vez fez um diagnósticomais crítico sobre a inflação.

O economista da Associa-ção Comercial de São Paulo(ACSP), Emilio Alfieri, diz queo Copom reconheceu pelaprimeira vez que a inflaçãomais pressionada pode nãorepresentar um fenômenotemporário, mas "uma even-tual acomodação em pata-mar mais elevado". Além dis-so, o comitê, no item 28 da

ata, diz que o cenário reco-menda que a política mone-tária deva ser administradacom "cautela". "Tudo leva acrer que o comitê pode subiros juros, caso o Índice de Pre-ços ao Consumidor Amplo(IPCA) ultrapasse o teto dameta de 6,5% ao ano", afir-ma. Alfieri diz acreditar que,antes, deve ser feita umaavaliação do efeito das deso-nerações fiscais concedidas."O governo deve agir com po-lítica fiscal".

Bandeira – A opinião é com-partilhada pela economistada Tendências Consultoria,Alessandra Ribeiro. Para ela,a ata deixa como pouco pro-vável uma alta dos juros aolongo dos próximos meses."Avaliamos que a taxa de ju-ros será o último instrumentoutilizado para conter a infla-ção dentro da banda. Novasdesonerações continuam noradar, as quais devem ser su-ficientes para manter a infla-ção na banda e em trajetóriacadente em relação a 2012",afirma. A avaliação da con-

sultoria é de que o governodispõe de espaço fiscal paragarantir a bandeira políticado juro baixo.

O professor da Faculdadede Economia, Administraçãoe Contabilidade da Universi-dade de São Paulo (FEA-USP),Simão Davi Silber, diz que ocomunicado traz uma preo-cupação com os sinais fracosde recuperação da economiae que, por isso, haverá caute-la em um possível aumentodos juros. "A produção indus-trial sobe num mês e cai nooutro, há muita volatilidade.O cenário externo continuaincerto. Mas não há dúvida deque será preciso elevar a Se-lic", diz Silber. Para ele, asmedidas de desoneração fis-cal de itens da cesta básicapodem não ser suficientespara segurar os preços dosalimentos. "A maioria delesestá sendo reajustado todomês", lembra.

A inflação de alimentos jáatingiu 12,49% ao ano, prati-camente o dobro do IPCAacumulado em 12 meses até

fevereiro, de 6,31%. O coor-denador do Centro de Ma-croeconomia Aplicada da Es-cola de Economia de São Pau-lo da Fundação Getúlio Var-gas (EESP-FGV), EmersonMarçal, diz que o juro terá desubir no mínimo a 0,25 pontoporcentual para criar umefeito sobre as expectativas,já na próxima reunião, queocorrerá nos dias 16 e 17 deabril. "A desoneração da ces-ta básica provavelmente vaiajudar o IPCA de março a nãoestourar o teto da meta. Masa ata também mostra que asprojeções para o IPCA em2014 pioraram. A inflação al-ta atrapalha o crescimentoda atividade econômica e oplanejamento das famílias",diz Marçal.

No cenário de tendênciaspara a inflação, o comitê pro-jeta que o preço da tarifa resi-dencial de energia elétricadeve ser reduzido em 15%,ante estimativa de 11% de ja-neiro. Para o reajuste do pre-ço da gasolina, o BC estima oporcentual de 5% para 2013.

Delfim elogia Tombini

Oex-ministro da Fazen-da Delfim Netto elo-giou ontem o presiden-

te do Banco Central (BC), Ale-xandre Tombini, e disse que aautoridade monetária "nãovai se submeter ao cabo deguerra entre os vendedoresde papéis do mercado finan-ceiro e o governo e, portanto,subirá a taxa básica de juros(Selic) se achar necessário".

A afirmação foi feita emevento na Câmara Americanade Comércio (Amcham).

Indagado se, diante da de-monstração clara, na ata dareunião do Comitê de PolíticaMonetária (Copom), de que ainflação segue sob pressão, oBC não elevaria a Selic na pró-xima reunião, Delfim ponde-rou: "É muito melhor para o go-verno aguardar como a infla-ção se comportará até o se-gundo semestre, quandosempre há um recuo, antes desubir a Selic."

Para o economista, uma va-riação, por exemplo, de 0,25ponto porcentual na Selic tra-ria impactos apenas no setorde serviços, mas mudaria pou-co as decisões de investimen-tos na produção.

"Seria importante apenaspara o mercado financeiro.Não tem influência maior nosistema produtivo", emendouDelfim Netto.

Ainda segundo o ex-minis-tro, a esperança é de que o au-mento da oferta, principal-mente de commodities agrí-colas, ocorra até o segundosemestre e controle a inflaçãosem a necessidade de mudan-ça na taxa básica de juros. "Seaumentar agora a Selic, quan-do os preços caírem em agos-to, um estatístico falará que abaixa foi por causa da decisão(do Copom), o que não seráverdade."

Delfim elogiou, com ressal-vas, a decisão do governo defazer concessões e ainda depressionar, por meio dos ban-cos oficiais, a queda dos jurosreais. "Nas concessões o go-verno faz a coisa certa, mas demaneira equivocada, o quegera ruídos do sistema. Já abaixa na taxa de juros real, es-sa sim tem efeitos na produ-ção", disse. "Deem credito deconfiança ao Brasil, pois, ain-da que a aparência seja de tu-multo, faz a coisa certa", con-cluiu. (Estadão Conteúdo)

Rejane Tamoto

LucianoCoutinho,presidente doBNDES, fala emrecuperação.

Jorge Gerdau,empresário,esteve ontemem eventodo governo.

Presidente daCNI, RobsonBraga deAndrade.

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sexta-feira, 15 de março de 201318 DIÁRIO DO COMÉRCIO

No Brasil, foram vendidos 59,5 milhões de telefonescelulares em 2012, segundo a consultoria IDC.economia

Envie informações para esta coluna. E-mail:

carlosfranco@revistapublicitta. com.br

CAFU: estrela para promover a Liberty Seguros.

CAPITÃES DA BOLA

FRANCISCANA

Em tempos de Papa Francisco, a Fun-dação O Pão dos Pobres, de Porto Ale-

gre, lança campanha, assinada pelaDM9Sul, em que suas crianças doam aoutras os brinquedos de que mais gos-tam. Dentro da ideia de que é dando quese recebe, a expectativa da fundação éangariar mais e novos recursos. As açõesforam filmadas, viraram filmes que emo-cionam assim como as histórias resultan-tes deles levadas para a publicidade ex-pressa. Nem importa, se o argentino ado-tou o nome por conta do Francisco, de As-sis, ou o Xavier, jesuíta como ele efundador da temida Companhia de Jesus,com participação ativa na devastadoraconversão de índios na América do Sul. Oque importa é a emoção transmitida pelomote "Todo mundo pode ajudar" a salvaro mundo e a criar dias melhores.

ALiberty Seguros inicia campanha emtorno do patrocínio da Copa das Con-

federações 2013 e da Copa do Mundo2014. Criada pela agência Rái é estreladapelo pentacampeão Cafu, que passa sim-bolicamente a faixa de capitão da seleçãoque venceu o torneio de 2002 para os tor-cedores anônimos que farão a alegria dosestádios. A Liberty investirá R$ 26 milhõesna campanha intitulada Capitães, dosquais os canais de televisão aberta aboca-nharão 35%, as emissoras de televisão fe-chada (cabo), 25% mesma fatia destinadapara a mídia online, enquanto a mídia im-pressa ficará com modestos 15% e aindaos dividirá com mídia exterior – em SãoPaulo os outdoors saíram de cena, mas es-tão na paisagem de várias capitais que irãosediar os jogos.UM brinde a St. Patrick com Heineken

TRADIÇÃO

Luke MacGregor/Reuters

No anopassado,foramvendidos16 milhõesde unidades,de acordocom aconsultoriaIDC.

Brasil vende 78% a mais desmartphones em 2012

As vendas desmartphones no Brasilem 2012 tiveram

crescimento de 78% sobre oano anterior, para 16 milhõesde unidades, conformelevantamento da consultoriaIDC divulgado ontem. No

mercado como um todo,foram vendidos 59,5 milhõesde telefones celulares. Destetotal, 43,5 milhões foram deaparelhos comuns, semaplicativos de dados.

De acordo com o IDC, atendência é que a

participação dos telefonesinteligentes no total sigacrescendo. A expectativa daconsultoria é de que o Brasilseja o quinto maior mercadode smartphones neste ano,atrás de China, EstadosUnidos, Reino Unido e Japão.A Índia deve ficar na sextaposição.

Para o analista da IDCLeonardo Munin, a principalalavanca para o crescimentodos smartphones no Brasilé a queda nos preços dosaparelhos, tendência quedeve se consolidar com osincentivos fiscais para aprodução no País.

"Além disso, as operadorasestão aumentando o foco navenda deste tipo de aparelho,já que há uma oportunidadena venda de serviços, comopor exemplo, pacote dedados", afirmou Munin, emrelatório.

Em janeiro, o mercado decelulares no Brasil registrouqueda de 5% em relaçãodezembro. No entanto, osegmento de smartphonescresceu aproximadamente3%, de acordo como aconsultoria. (Reuters)

A queda nos preços dos aparelhos tem contribuído para a expansão nas vendas

Executivo da Appleataca o Android

e a Samsung

Ovice-presidente de marketing daApple, Phil Schiller, atacou o "frag-mentado" Android e a principal

usuária do software do Google, a Sam-sung Electronics, um dia antes do lança-mento nos Estados Unidos da mais novaversão do Galaxy.

O ataque do executivo a um concorren-te, um evento raro, na véspera da estreiamundial do Galaxy S4 ilustra a dimensãoda pressão sobre a empresa que perdeupara a Samsung em 2012 a liderança emsmartphones.

Schiller disse que pesquisas do próprioGoogle apontavam que a vasta maioriados usuários do Android continuava comversões mais antigas do software e que onovo Galaxy pode ser lançado com umsistema operacional criado um ano atráse que necessitará de atualização.

"Com base nos dados deles, apenas16% dos usuários do Android usam ver-sões com um ano ou menos", afirmou."Mais de 50% usam software com doisanos ou mais. Uma diferença realmentegrande", acrescentou.

Schiller disse que a fragmentação, ouseja, as inúmeras versões diferenciadasdo Android existentes no mercado, criaproblemas para os usuários.

Cada versão atualizada do sistemaoperacional Android precisa ser testadaantes do lançamento para confirmar quefunciona com múltiplos aparelhos, e issodesacelera as atualizações.

Isso acontece porque alguns fabrican-tes, a exemplo da Amazon, empregamversões pesadamente adaptadas do An-droid. "E isso se estende às notícias queestamos ouvindo esta semana de que oSamsung Galaxy S4 chegará às lojas comum sistema operacional com quase umano de lançado. Os clientes terão de es-perar antes de obter uma atualização",disse o executivo.

Schiller apontou para múltiplas pesqui-sas de terceiros que demonstravam queas pessoas que têm aparelhos iOS osusam mais do que donos de Android uti-lizam esse sistema, e que metade dosusuários do iOS está empregando a maisrecente versão do software. (Reuters)

Stephen Lam/Reuters

Schiller: só 16%dos usuários do

Android usamversões recentes.

Fotos: Divulgação

Para as mídiastradicionais, uma boanotícia de pesquisa

realizada pela KPMGInternational: o brasileiro é opovo que mais investe noconsumo de televisão, rádio,jornais e revistas no mundo.Chega, de acordo com aconsultoria, a gastar, namédia, US$ 15 mensais, valorduas vezes e meia superioraos gastos com mídia digital,na média de US$ 6 mensais.

Os dados integram o estudoDebate Digital 2013 – Emergênciado consumidor digitalmultitarefas que aponta acontradição entre o brasileiroser o segundo maior usuáriode mídias digitais do mundo –perde apenas para os chineses– e ser, ao mesmo tempo, omaior consumidor de mídiastradicionais e o líder no uso deredes sociais. O que se explicapelo fato do crescimentodo usuário multitarefas,aquele que faz uso dediferentes plataformas de

comunicação no dia a dia.Esse consumidor mescla a

utilização da televisão, dorádio, dos jornais, das revistase dos livros com as mídiasdigitais e prevalece nas redessociais links para veículostradicionais. A pesquisaaponta também que osbrasileiros (62%) estãodispostos a receberpublicidade em seusdispositivos móveis ou emseus PCs em troca deconteúdo gratuito.

Foram entrevistados novemil consumidores distribuídosem nove países – EstadosUnidos, Canadá, Alemanha,Espanha, Reino Unido,Austrália, China, Cingapura eBrasil – levando-se em contapopulações metropolitanas.

Para pesquisadores, acredibilidade dos meiostradicionais é o que temassegurado o seu consumo.É como um aluno defaculdade que busca naWikipédia uma informação,

mas tem hoje a consciênciada necessidade de confrontá-la com outra fonte deinformação, antes de torná-larealidade em umadissertação, por exemplo.É isso que dá aos meiostradicionais, como jornais erevistas, a chance de serevigorar, buscandoconsumidores que queremopinar cada vez mais, mascom a certeza de que se tratade conteúdo de qualidade.

Redes sociais como oFacebook são exemplo dessarealidade, o consumidor querter cada vez mais relevânciana rede, entre o seu ciclo deamigos – medida pelo curtir epelos comentários ao quecoloca no ar, na nuvem digital.Para isso, abre as portaspara a publicidade e quer,como demonstra a pesquisa,mídia com credibilidade.Portanto, o queijo e a facaestão nas mãos dosadministradores dos grandesveículos. Mãos à obra!

TUDO VERDE

AHeineken lançou campanha digital pa-ra celebrar o St. Patrick's Day, tradicio-

nal feriado irlandês comemorado no domin-go e que leva milhares de pessoas a bares epubs. A ação desenvolvida pela Wie-den+Kennedy quer provar aos brasileirosque esse é "o melhor dia do ano". E, comoHeineken, é verde. Será que a moda pega?

NOVO Papa inspira campanha de doação

LACTA ganha mercado na briga com a Nestlé

AERADO

AOgilvy assina campa-nha do chocolate Lacta

Bubbly. Lançado em julho de2012, o produto já conquis-tou, sem publicidade e se-gundo o fabricante, 20% domercado de produtos aera-dos no Brasil, aqueles quesão leves e perfurados, osque os tornam macios. Sãojustamente esses atributosque a campanha vai explorarpara que Bubbly possa en-frentar Suflair, da Nestlé,com muito mais vigor. A ver.

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sexta-feira, 15 de março de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 19DIÁRIO DO COMÉRCIO

Moinho Agua Branca S.A.CNPJ/MF nº 61.157.723/0001-93

Relatorio da DiretoriaSrs. Acionistas: Em cumprimento às disposições Legais e Estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas., o Balanço Patrimonial e demais Demonstra-ções Financeiras correspondentes aos exercícios findos em 31 dedezembro de 2012 e 2011, acompanhadas das Notas Explicativas. A Diretoria encontra-se ao inteiro dispor dos Senhores Acionistas para quaisquer esclarecimentos que julgarem necessários. São Paulo, 11 de março de 2013. A Diretoria.

Demonstrações de Resultados - Exercicios findosem 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Em reais, centavos eliminados)

2012 2011Receita Operacional Bruta 1.000.000 10.000.000Impostos Incidentes s/Vendas (142.500) (1.425.000)Receita Operacional Líquida 857.500 8.575.000Custo - -Lucro Bruto 857.500 8.575.000Despesas OperacionaisAdministrativas 2.002.835 4.153.721Despesas Financeiras 216.486 142.740Receitas Financeiras (11.800) (11.337)Outras Receitas Operacionais (1.342.484) (2.105.580)Tributarias 143.325 109.981Depreciação 373.887 373.887

1.382.249 2.663.412Lucro (Prejuízo) Operacional (524.749) 5.911.588Receitas (Despesas) Não OperacionaisLucro (Prej.) Antes do Imp. Renda (524.749) 5.911.588Prov. p/Imp. de Renda Cont. Social (87.016) (1.124.325)Lucro (Prejuizo) Liquido do Exercicio (611.765) 4.787.263Lucro (Prej.) p/ Lote de Mil Ações (0,018) 0,141

Demonstrações dos Fluxos de Caixa para os Exercícios Findosem 31 de Dezembro de 2012 e de 2011 (Em reais, centavos eliminados)

2.012 2.011Fluxo de caixa das atividades operacionaisLucro (Prejuizo) antes do imposto de renda

e contribuição social (611.765) 4.787.263Ajustes para conciliar lucro líquidodo período com o caixa gerado pelas

atividades operacionais:Depreciação 373.887 373.887Provisões constituídas (revertidas)

(237.878) 5.161.150(Aumento) redução nos ativos operacionais:Impostos e contribuições a compensar 13.992 455.995Despesas antecipadas e outros ativos 521.280 (315.550)Aumento (redução) nos passivos operacionais:Fornecedores 1.576 (80.754)Obrigações trabalhistas e previdenciárias 393 4.732Impostos e contribuições a recolher (310.545) (234.527)Outros passivos - (4.956.281)Caixa líquido proveniente nas

atividades operacionais (11.182) 34.765Fluxo de caixa nas atividades de investimentosRecebimento por vendas de ativos permanentes 47Caixa líq. usado nas atividades de investimento 47 -Aumento (redução) líquido de caixa

e equivalente de caixa (11.135) 34.765Caixa e equivalente de caixa no início do período 35.085 320Caixa e equivalente de caixa no fim do período 23.950 35.085Aumento (redução) líquido de

caixa e equivalente de caixa (11.135) 34.765

Demonstrações das Mutações do Patrimônio Liquido Findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011 (Em reais, centavos eliminados)Lucros (Prejuizos) Agio na

Capital Social Reserva de Reavaliação Acumulados Subscrição de Capital TotaisSaldo em 31.12.2010 30.391.880 8.719.816 (58.985.011) 14.500.000 (5.373.315)Realização da Reserva de Reavaliação - (361.245) 361.245 - -Lucro (Prejuizo) do exercicio - - 4.787.263 - 4.787.263Saldo em 31.12.2011 30.391.880 8.358.571 (53.836.503) 14.500.000 (586.052)Realização da Reserva de Reavaliação - (361.245) 361.245 - -Lucro (Prejuizo) do exercicio - - (611.765) - (611.765)Saldo em 31.12.2012 30.391.880 7.997.325 (54.087.023) 14.500.000 (1.197.818)

1 - Contexto Operacional - A Empresa tem como atividade preponderanteo aluguel de imóveis e de suas marcas. 2 - Apresentação Das Demons-trações Contábeis - As demonstrações contábeis foram elaboradas deacordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem alegislação societária, os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpreta-ções emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e aprova-das pelo Conselho federal de Contabilidade (CFC). 3 - Principais PraticasContabeis - a) - Caixa e equivalentes de caixa - incluem depósitos ban-cários a vista b) - Apuração do Resultado - As Receitas e Despesas sãoreconhecidas pelo regime de competência. c) - Imobilizado - Registrado aocusto de aquisição, formação ou contrução, deduzido de depreciação acu-mulada. A depreciação é calculada pelo método linear às taxas que levamem consideração o tempo de vida útil estimado dos bens. O valor residualdos itens do imobilizado é reduzido imediatamente ao seu valor recuperávelquando o saldo residual exceder o valor recuperável. d) - Ativo intangível

Balanços Patrimoniais em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Em reais, centavos eliminados)

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras em 31/12/2012- refere-se à licença de uso de softwares, amortizada pelo método linearàs taxas que levam em consideração o tempo de vida útil estimado dosbens.e) - Imposto de Renda e Contribuição Social - Estão calculadoslevando em consideração a legislação fiscal em vigor. A provisão para o Im-posto de Renda foi calculada a alíquota de 15% sobre os lucros tributáveis,acrescidos de adicional de 10% acima dos limites específicos. A provisãopara a Contribuição Social foi calculada a aliquota de 9% sobre o lucro tribu-tável antes do Imposto de Renda, ajustado conforme legislação específica.f) - Patrimônio Líquido - Capital Social - O Capital Social em 31/12/2012e 2011 é de R$ 30.391.880 e está representado por 11.358.208.682 açõesordinárias e 22.716.417.357 ações preferênciais, nominativas e sem valornominal. Reavaliações Espontâneas: Os saldos existentes nas reservasde reavaliação, classificadas no patrimônio líquido, serão mantidos até asua efetiva realização.

Ativo 2.012 2.011CirculanteCaixa e equivalentes de caixa 23.950 35.085Aplicações Financeiras - 150.678Adiantamentos Diversos 3.470 41.300Impostos a Recuperar 13.466 27.458Total do Ativo Circulante 40.886 254.521Não CirculanteRealizavel a Longo PrazoOutras Contas 428.156 760.928PermanenteInvestimentos 568.076 568.125Provisão p/ Perdas (511.312) (511.312)

56.764 56.813Imobilizado - custo 17.547.379 17.547.379(-) Depreciação (9.419.239) (9.048.396)

8.128.140 8.498.983Intangível Líquido 4.769 7.812Total do Permanente 8.189.673 8.563.608Total do Não Circulante 8.617.829 9.324.536Total do Ativo 8.658.715 9.579.057

Passivo e Patrimonio Liquido 2.012 2.011CirculanteFornecedores 454.682 453.106Impostos a Recolher 11.435 13.541Provisão Imp. Renda/Contr. Social 420.934 390.325Salarios e Encargos 5.125 4.732Total do Passivo Circulante 892.176 861.704Não CirculanteFinanciamentos 7.411.890 7.411.890Provisão Imp. Renda/Contr. Social 1.102.736 1.441.784Provisão p/ Contingências 449.731 449.731Total do Passivo Não Circulante 8.964.357 9.303.405Patrimonio LiquidoCapital Social 30.391.880 30.391.880Ágio na Subscr. Capital 14.500.000 14.500.000Reservas de Reavaliação 7.997.325 8.358.571Prejuizos Acumulados (54.087.023) (53.836.503)Total do Patrimonio Líquido (1.197.818) (586.052)Total do Passivo e Patrimonio Liquido 8.658.715 9.579.057

DiretoriaIvan Soldan Salema - José Hlavnicka

Norimar Prevedello - CRC 1SP 264311/O-0

Gameloft do Brasil Ltda.CNPJ/MF nº 08.893.971/0001-10 – NIRE 35.221.426.557

Termo de Convocação para Reunião de Sócios-QuotistasFicam convocados, na forma doCódigo Civil Brasileiro, os sócios-quotistas daGameloft doBrasil Ltda., sociedade empresárialimitada com sede na R. Girassol n° 927, 1° andar, Vila Madalena, SP/SP (“Sociedade”), para se reunirem em Reunião deSócios-Quotistas a realizar-se no próximo dia 25/03/2013, às 10hs, na sede social, a fim de deliberarem sobre a seguintesmatérias da Ordem do Dia: (i) renúncia do sócio-quotista René Guillermo Labate Beccaglia ao cargo de administrador daSociedade, e eleição de novo administrador; e (ii) alteração do contrato social da Sociedade para, na forma do art. 1.085do Código Civil Brasileiro, adotar cláusula de exclusão por justa causa de sócios-quotistas que estiverem pondo em visto acontinuidade da empresa em virtude de atos de inegável gravidade; adotar cláusula de arbitragem em substituição a soluçãojudicial de conflitos; e adotar cláusula que faculte a convocação de reuniões de sócios mediante a simples notificaçãomediantecarta registrada ou qualquer outro meio que dê ciência do evento aos sócios. São Paulo, 12 de março de 2013.GAMELOFTS/E. Sócia-quotista majoritária (p.p. Felipe Sartori). (13, 14 e 15/03/2013)

José Kalil S/A Participações e EmpreendimentosCNPJ/MF nº 60.937.653/0001-23

Convocação de Assembléia Geral OrdináriaFicam convocados os Senhores Acionistas da José Kalil S/A Participações e Empreendimentos a se reunirem em Assem-bléia Geral Ordinária, a ser realizada no dia 24 (vinte e quatro) de abril de 2013, às 10 (dez) horas, na sede social, na RuaProfessor Cesare Lombroso nº 259, Bairro do Bom Retiro, nesta Capital, para deliberação sobre a seguinte Ordem do Dia:a) Exame, discussão e votação do Relatório da Diretoria, Balanço Patrimonial e Demonstrações Financeiras relativos aoexercício findo em 31 de dezembro de 2012; b) Deliberação sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuiçãode dividendos; c) Eleição da Diretoria e fixação dos respectivos honorários e deliberação quanto ao Conselho Fiscal; ed) Outros assuntos de interesse social.João Carlos Piccelli – Diretor-Presidente. (13, 14 e 15/03/2013)

Del Rey Empreendimentos e Participações S/ACNPJ/MF 59.227.819/0001-39 - NIRE 35300120035

Assembléia Geral Ordinária - Edital de ConvocaçãoFicam os Senhores Acionistas da Del Rey Empreendimentose Participações S/A., convocados para se reunirem em Assem-bléia Geral Ordinária, que se realizará às 9:00 horas, no dia 30 demarço de 2013, em sua sede social, na AvenidaMarginal nº 1234,Cidade Ariston, Carapicuíba, SP, para deliberarem sobre as se-guintesmatérias constantes daOrdemdoDia:AssembléiaGeralOrdinária: a) Apreciação do relatório da administração e exame,discussão e votação das demonstrações financeiras do exercíciosocial encerrado em 31 de dezembro de 2012; b) Proposta paraa destinação do resultado do exercício findo em 31 de dezem-bro de 2012; c) Eleição dos membros do Conselho Fiscal para operíodo 2013 a 2014, e fixação de sua remuneração; e d) Expo-sição sobre o projeto de construção do Shopping Center e bemassim apreciação e deliberação sobre os modelos de financia-mento do empreendimento. Carapicuíba, 13 de março de 2013.João Batista Costa - Presidente. (14-15-16)

Itaoca S/A – Administração de BensCNPJ/MF nº 01.943.295/0001-00

NIRE 35.300.104.153Edital de Convocação

Ficam os Srs.Acionistas da Itaoca S/A – Administraçãode Bens convidados a se reunir emAGO, que se realizaráno dia 15/04/2013, às 11:00 hs., na Av. Brig. Faria Lima,nº 1.713, 11º and., nesta Capital, a fim de deliberar sobrea seguinte Ordem do Dia: (a) prestação de contas dosadministradores, exame, discussão e deliberação sobre asdemonstrações financeiras da Cia., relativas ao exercíciosocial encerrado em 31/12/2012; (b) deliberação sobrea destinação do resultado do exercício referido em “1”acima; e (c) fixação do montante da remuneração globalda Diretoria para o corrente exercício social. Comunicamosque se encontram à disposição dos Srs. Acionistas, nasede social, os documentos a que se refere o art. 133da Lei 6.404/76, relativos ao exercício social encerradoem 31/12/2012. São Paulo, 13/03/2013. Maria VirginiaMonteiro Machado – Diretora. (14, 15 e 16/03/2013)

PST Energias Renováveis e Participações S/APST Energias Renováveis e Participações S/ACNPJ (MF) Nº 08.708.672/0001-68 – NIRE Nº 35.300.342.798CNPJ (MF) Nº 08 708 672/0001 68 NIRE Nº 35 300 342 798

Ata da Assembléia Gera Extraordinária realizada em 04 de janeiro de 2012Data,HoraeLocal:04/01/2012,18hs,sedesocial.Convocação:Dispensada.Presença:100%.Mesa:CarlosAndréAndrioniSalgueiroLourenço: Presidente e Guilherme Andrioni Salgueiro Lourenço: Secretário.Deliberações Unanimes: Ratificado voto da Cia. proferidona AGE daSanta Luzia Energética S.A., realizada em 28/12/2011 que aprovou:A)Retificação da deliberação tomada no ítem acima daassembleiageralordináriaeextraordináriadaSantaLuziaEnergéticaS.A, realizadaem30/11/2011,às16horas,a fimdeexcluiraprovaçãopara rescisão ao contrato de empreitada para fornecimento de materiais e equipamentos, montagem, serviços de engenharia e obrascivis, celebrado, em03/12/2007, entreSanta LuziaEnergéticaS.A.eConstrutoraGomes Lourenço Ltda., tendo por objeto a implantaçãoda PCH Santa Luzia Alto, conforme aditado em 28/05/2008, 20/01/2010, 30/11/2010 e 10/07/2011 (Contrato de EPC);B) Ratificaçãoda celebração do 5° Aditamento ao Contrato de EPC, firmado entre Santa Luzia Energética S.A. e Construtora Gomes Lourenço Ltda.em 21/12/2011. Nada mais. São Paulo, 04/01/2012. (aa) Carlos André Andrioni Salgueiro Lourenço: Presidente e Guilherme AndrioniSalgueiro Lourenço:Secretário.Acionistas:GlepEnergiasRenováveis eParticipaçõesS.A.pp.CarlosAndréAndrioniSalgueiro LourençoeGuilhermeAndrioniSalgueiroLourenço;JoséSalgueiroLourenço,AliceAndreoni Lourenço,CarlosAndréAndrioniSalgueiroLourenço,GuilhermeAndrioniSalgueiroLourençoeAnaPaulaLourençodeToledo.CertidãodaJucesp:nº26.380/12-2emsessãode11/01/2012.

CÂMARA MUNICIPAL DE VALINHOSAVISO DE EDITAL - PREGÃO (PRESENCIAL) N° 04/2013

PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 026/2013DIRETORIA REQUISITANTE: Diretoria Administrativa

OBJETO: Fornecimento parcelado de materiais de escritório em conformidade com o estabelecidono Anexo II – Termo de Referencia. TIPO DE LICITAÇÃO: TIPO - Menor preço por item DATA/HORA-Credenciamento dos representantes das empresas interessadas: 28/03/2013, às 09 horas. DATA/HORA DE ABERTURA DA SESSÃO PÚBLICA, COM RECEBIMENTO DOS ENVELOPES COM“PROPOSTAS DE PREÇOS” E “DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO”: 28/03/2013, às 09h30min.LOCAL DA REALIZAÇÃO DA SESSÃO: Câmara Municipal de Valinhos – Rua Ângelo AntônioSchiavinato, nº. 59 - Residencial São Luiz, Valinhos/SP, CEP. 13270-470 Pregoeiro: Marcos Fureche -Equipe deApoio: André Luiz Rosa, Thiago Militino Rodrigues de Faria, Jair Florêncio de Lima eAparecidade Lourdes Teixeira. LOCAL PARA CONSULTA E FORNECIMENTO DO EDITAL: O Edital na íntegraserá fornecido aos interessados a partir de 18/03/2013, na Diretoria Administrativa da Câmara Municipalde Valinhos, Rua Ângelo Antônio Schiavinato, nº. 59 Residencial São Luiz, Valinhos/SP, no horário das 09às 16 horas, de segunda à sexta-feira, ou através do E-mail: [email protected] ou sitiowww.camaravalinhos.sp.gov.br. Valinhos, 13/03/2013.

LOURIVALDO MESSIAS DE OLIVEIRA - Presidente.

CÂMARA MUNICIPAL DE VALINHOSAVISO DE EDITAL - PREGÃO (PRESENCIAL) N° 005/2013

PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 0036/2013DIRETORIA REQUISITANTE: Diretoria Administrativa

OBJETO: Aquisição de cartuchos para as impressoras HP OFFICE-JET PRO 8100, HP 2460 e HP 1360,conforme edital e anexos. TIPO DE LICITAÇÃO: TIPO - MENOR PREÇO POR ITEM DATA/HORACREDENCIAMENTO DOS REPRESENTANTES DAS EMPRESAS INTERESSADAS: 02/04/2013, às 09horas. DATA/HORADE ABERTURADA SESSÃO PÚBLICA, COM RECEBIMENTO DOS ENVELOPESCOM “PROPOSTAS DE PREÇOS” E “DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO”: 02/04/2013, às 09h30min.LOCAL DA REALIZAÇÃO DA SESSÃO: Câmara Municipal de Valinhos – Rua Ângelo AntônioSchiavinato, nº. 59 Residencial São Luiz, Valinhos/SP, CEP. 13270-470 Pregoeiro: Jair Florêncio de Lima- Equipe de Apoio: André Luiz Rosa, Thiago Militino Rodrigues de Faria, Marcos Fureche e Aparecida deLourdes Teixeira. LOCAL PARA CONSULTA E FORNECIMENTO DO EDITAL: O Edital na íntegra seráfornecido aos interessados a partir de 18/03/2013, na Diretoria Administrativa da Câmara Municipal deValinhos, Rua Ângelo Antônio Schiavinato, nº. 59 - Residencial São Luiz, Valinhos/SP, no horário das 09às 16 horas, de segunda à sexta-feira, ou através do E-mail: [email protected] ou sitiowww.camaravalinhos.sp.gov.br.Valinhos, 13/03/2013.

LOURIVALDO MESSIAS DE OLIVEIRA - Presidente.

Auto Posto Europa Garden Ltda , torna público que requereu da Cetesb a Licença Préviae de Instalação, para comercio varejista de combustiveis e Lubrificantes .sito à AvMarechal Tito, 7059 - São Miguel Paulista -SP

ENGINEERING S/A SERVIÇOS TECNICOS - SPC.N.P.J. 62.218.615/0001-46 - NIRE - 35.300.127.625

RELATÓRIO DA DIRETORIASrs. Acionistas, submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras referentes ao exercício social de 2012, em 11 de janeiro de 2013.

BALANCETE LEVANTADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011 (Em R$ 1,00)ATIVO 2012 2011CIRCULANTE 6.358.104 5.937.040Caixa e Bancos 631.539 495.496Aplicações Financeiras 1.908.538 1.847.500Contas a Receber 3.471.441 3.450.999Impostos a Recuperar 346.586 143.045NÃO CIRCULANTE 4.325.198 3.307.683Depósitos Judiciais 138.101 135.701Valores Antecipados 3.347.235 3.171.981IMOBILIZADO 670.648 779.929INTANGÍVEL 169.214Total do Ativo 10.683.302 10.024.652

PASSIVO 2012 2011CIRCULANTE 1.615.753 1.789.478Fornecedor/Obrigações Sociais Fiscais 1.170.845 1.697.819Credores Diversos 444.909 91.659NÃO CIRCULANTE 4.296.389 5.098.368Resultado Exercício Futuro 87.466 2.406.318Provisões Diversas 4.208.922 2.692.050PATRIMÔNIO LÍQUIDO 4.771.161 3.136.806Capital 2.972.904 2.972.904Reserva Legal 594.581 290.744Lucro Distribuido (6.519.699) (269.745)Lucro Acumulado 142.902Lucro do Exercício 7.580.472 142.902Total do Passivo 10.683.302 10.024.652Dem. do Result. dos Exerc. (Em R$ 1,00) 2012 2011Receita operacional Líquida 45.796.973 29.251.838Custos dos Serviços (22.659.518) (18.034.424)Lucro Bruto Operacional 23.137.455 11.217.413Despesas Gerais e Administrativas (13.102.329) (8.792.246)Receitas Financeiras 574.072 236.892Outras Receitas 49.426Resultado Antes das Provisões 10.658.623 2.662.060Provisão para Contribuição Social (742.318) (670.012)Provisão para Imposto de Renda (2.031.996) (1.849.145)Resultado Liquido do Exercicio 7.884.309 142.902Lucro por ação 14,60 0,26

Dem. das Mut. Patr. Liq. p/ Exer. Findos em 31/12/11 e 12 (Em R$ 1,00)Capital Reserva LucrosSocial Lucros/Legal Acumulados Total

Saldos em 31/12/10 2.972.904 1.637.078 4.609.982Lucro do Exercício 142.902 142.902Reservas de Lucros -Lucros Antecipados (269.745) (269.745)Lucros distribuidos (1.346.334) (1.346.334)Saldos em 31/12/11 2.972.904 290.744 (126.843) 3.136.805Lucros distribuidos 303.837 (6.249.953) (5.946.116)Lucros Antecipados -Lucro em 31/12/12 7.580.472 7.580.472Saldo em 31/12/12 2.972.904 594.581 1.203.677 4.771.161

Fluxo de caixa das atividades operacionais 2012Lucro Líquido antes do imposto de Renda e Contr. Social 10.658.623Ajustes:Depreciação 247.296Rendas de Investimentos (204.795)Aumento nas contas a receber de clientes e outros 20.442Aumento nas contas a pagar-fornecedores e outros (526.975)Imposto de Renda e Contribuições pagos (3.295.331)Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 6.899.259Fluxos de caixa das atividades de investimentosCompras de Ativo Imobilizados (467.544)Caixa Líquido usado nas atividades de investimentos (467.544)Fluxo de caixa das atividades de financiamentosPagamento de lucros 6.249.954Caixa líquido usado nas atividades de financiamentos 6.249.954Caixa e Equivalente de Caixa no Início do Exercício 2.342.996Caixa e Equivalente de Caixa no Final do Exercício 2.540.077Aumento (Redução ) no Caixa e Equivalente a Caixa 197.080

NOTAS EXPLICATIVAS1. As Demonstrações Financeiras foram elaboradas em conformida-de com a Lei nº 11.638/07 e Legislação Complementar. 2. O Capitalsocial totalmente integralizado e representado por 540.000 açõessem valor nominal.

DIRETORIAEdson Teodoro de Souza - Contador CRC- 1SP120.278-O/8

SÃO PAULO TRANSPORTE S/AC.N.P.J. 60.498.417/0001-58

CONCORRÊNCIA Nº 001/2013AVISO

A SÃO PAULO TRANSPORTE S.A. - SPTrans, inscrita no CNPJ-MF sob o nº 60.498.417/0001-58, comunica que se encontra aberta a licitação, na modalidade de CONCORRÊNCIA, do tipo menor preço, cuja contratação se dará pela forma de execução indireta pelo regime de empreitada por preços unitários, sob nº 001/2013 vinculada ao Processo Adminis-trativo de Licitações e Contratos - PALC nº 2013/0123 e será regida pela Lei Federal nº 8.666, de 21/06/93; Lei Complementar nº 123/06, Leis Municipais nºs 13.278, de 07/01/02, 14.094, de 06/12/05 e 14.145, de 07/04/06 e Decreto Municipal nº 49.511/08, bem como pelas respectivas alterações, normas complementares e demais disposições deste Edital.OBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE MANU-TENÇÃO DO PAVIMENTO DO EIXO VIÁRIO DOS CORREDORES SEGREGADOS E VIÁRIOS ESTRATÉGICOS DO SISTEMA DE TRANSPORTE COLETIVO DA CIDADE DE SÃO PAULO. Entrega dos Envelopes nºs 01 Proposta Comercial; e 02 – Documentos de Habilitação e Abertura do Envelope nº 01 – Proposta Comercial - Data: 16/04/2013, às 10h. Endereço: Rua Boa Vista, 136, 5º andar - Centro – SP. Os interessados poderão obter gratuitamente os arquivos eletrônicos com a íntegra do edital e seus anexos, no site “www.sptrans.com.br”, dentro do link “LICITAÇÕES”. Alternativamente, os mesmos arquivos eletrônicos poderão ser obtidos diretamente na SPTrans, mediante a entrega de um exemplar de CD-ROM do tipo CDR-80, virgem e lacrado. A retirada do edital gravado em CD-ROM será feita na Gerência de Contratações Administrativas – GCA, da Superintendência de Licitações e Contratos da Diretoria de Infraestrutura da SPTranslocalizada na Rua Boa Vista, nº 136, 4º andar - Centro - SP, de segunda a sexta-feira, no horário entre 9h e 12h e entre 13h30 e 17h.

São Paulo, 14 de março de 2013.Waldomiro Carlos Moreira - Presidência da Comissão Permanente de Licitações

Banco Itaú BBA S.A.CNPJ 17.298.092/0001-30 NIRE 35300318951

ATA SUMÁRIA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DE 31 DE JANEIRO DE 2013DATA, HORA E LOCAL: Em 31.1.13, às 8h, na Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.400, 4º andar, emSão Paulo (SP). MESA: Roberto Egydio Setubal - Presidente; Alexsandro Broedel Lopes -Secretário. QUORUM: Totalidade do capital social. EDITAL DE CONVOCAÇÃO: Dispensadaa publicação conforme art. 124, § 4º, da Lei 6.404/76. DELIBERAÇÕES TOMADAS PORUNANIMIDADE: 1. Encerrado o mandato do Conselheiro SÉRGIO RIBEIRO DA COSTA WERLANG,que deixa de exercer suas funções nesta data. 2. Registrado que o acionista detentordas ações ordinárias classe “A” optou por não prover o cargo vago nesta oportunidade.ENCERRAMENTO: Encerrados os trabalhos, lavrou-se esta ata que, lida e aprovada por todos,foi assinada. São Paulo (SP), 31 de janeiro de 2013. (aa) Roberto Egydio Setubal - Presidente;Alexsandro Broedel Lopes - Secretário. Cópia fiel da original lavrada em livro próprio.JUCESP - Registro nº 91.994/13-5, em 28.2.13. (a) Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

Elekeiroz S.A.Companhia Aberta

CNPJ 13.788.120/0001-47 - NIRE 35300323971CERTIDÃO - JUNTA COMERCIAL

RCA de 07.02.2013“JUCESP - Registro nº 83.715/13-7, em26.02.2013. (a) Gisela Simiema Ceschin -Secretária Geral.”

Cetenco Engenharia S.A.CNPJ/MF Nº 61.550.497/0001-06 – NIRE 35.3.00024079

Aviso aos AcionistasComunicamos aos Srs. Acionistas que se encontram à disposição na sede social, RuaMaria Paula, 36 – 8º andar, nesta capital, os documentos de que trata o Artigo 133 da Leinº 6.404/76, relativos ao exercício encerrado em 2012. São Paulo, 14 de março de 2013.Ass. Conselho de Administração. (15, 16 e 19/03/2013)

VANGUARDAAGROS/ACNPJ/MF05.799.312/0001-20-NIRE35.300.380.657

(Cia.deCapitalAberto)AVISOAOSACIONISTAS

Disponibilidade dos Documentos Previstos no Artigo 133 da Lei nº 6.404/76. Comunicamos aos Senhores Acionistas da VanguardaAgro S.A. que se encontram à sua disposição, na sede social da Companhia, localizada na Cidade de São Paulo, Estado de SãoPaulo, na Av. Presidente Juscelino Kubistchek n. 1726, cj, CEP. 04543-000, os documentos a que se refere o artigo 133 da Lei nº6.404/1976, relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012. São Paulo, 15 de março de 2013. Salo Davi Seibel -PresidentedoConselhodeAdministração.

Recovery do Brasil Consultoria S.A.CNPJ/MF nº 05.032.035/0001-26 – NIRE 35.300.388.747Ata da AGE, realizada em 31 de Dezembro de 2012

(lavrada sob a forma de sumário, de acordo com a autorização contida no § 1º do art. 130 da Lei nº 6.404/76)Data, Horário e Local: 31/12/2012, iniciada às 13hs, na sede da Recovery do Brasil Consultoria S.A. (“Cia.”), localizadaem SP/SP, na Av. Paulista nº 1.499, 19º andar, Bela Vista. Ordem do Dia: (i) discutir e deliberar acerca da proposta deincorporação pela Cia. de sua controladora BTGP Recovery Holdings S.A., conforme condições contidas no “InstrumentoParticular de Protocolo e Justificação de Incorporação da BTGPRecovery Holdings S.A. pela Recovery do Brasil ConsultoriaS.A.” (“Protocolo”); (ii) ratificar a nomeação da Empresa Especializada (conforme definido abaixo) previamente contratados porreferidas Cia.s para procederem à avaliação do patrimônio líquido da BTGPRecovery Holdings S.A.; (iii) examinar e deliberaracerca do Laudo de Avaliação (conforme definido abaixo) emitidos pela Empresa Especializada;e (iv) deliberar sobre a extinçãoda BTGPRecovery Holdings S.A., se aprovada a proposta de incorporação.Presença:acionistas representando a totalidadedo capital social, conforme se verifica no livro de presença. Presente, também, o Sr. Gelson Amaro, representante da AcalAuditores Independentes S/S, empresa de contabilidade responsável pela elaboração do Laudo de Avaliação abaixo indicada.Composição daMesa: Sr.Flávio Suchek - Presidente; Sr.Gabriel Fernando Barretti - Secretário.Convocação: dispensada,tendo em vista a presença da totalidade dos acionistas, nos termos do § 4º do art. 124 da Lei nº 6.404, de 15/12/76, conformealterada (“Lei nº 6.404/76”). Deliberações: foram aprovadas sem qualquer ressalva, por acionistas representando 89,08%do capital social da Cia., as deliberações constantes abaixo. O acionista International Finance Corporation solicitou à mesaque fosse consignada na presente Ata a sua abstenção na votação de todas as matérias constantes na ordem do dia. 1.Aprovaram a proposta de incorporação pela Cia. da BTGP Recovery Holdings S.A., sociedade anônima de capital fechado,com sede na Av. Brigadeiro Faria Lima, 3729, 9º andar, Parte, Itaim Bibi, em SP/SP, CNPJ/MF nº 12.951.878/0001-91, comseus atos constitutivos devidamente arquivados na JUCESP sob o NIRE 35.300.386.949, conforme os termos e condiçõesdo Protocolo celebrado pelos administradores da Cia. e da BTGP Recovery Holdings S.A. firmado em 31/12/2012. ReferidoProtocolo, lido, ratificado e aprovado, o qual estabelece os termos, justificativas e condições gerais da incorporação daBTGP Recovery Holdings S.A. pela Cia., e a consequente extinção da primeira, integra a presente ata como seu Anexo I,sendo dela parte integrante e indissociável. 2. Aprovaram e ratificaram a nomeação e contratação da empresa especializadaAcal Auditores Independentes S/S, com sede na Av. Rio Branco, nº 181, s/ 1802, parte Centro, na Cidade do Estado doRio de Janeiro, registrada no CRC/RJ sob o nº 4.080/O-9, e CNPJ/MF nº 07.377.136/0001-64 (“Empresa Especializada”),previamente contratada pelos administradores das Cia.s envolvidas para proceder à avaliação, a valor contábil na data-basede 30/11/2012, do patrimônio líquido da BTGP Recovery Holdings S.A. a ser incorporado pela Cia., nos termos dos arts. 8º,223 a 227 da Lei nº 6.404/76, ad referendum da deliberação da presente AGE da Cia., nos termos do respectivo laudo deavaliação contábil elaborado pela Empresa Especializada para tais fins (o “Laudo de Avaliação”). 3. Aprovaram e ratificaramo Laudo de Avaliação elaborado pela Empresa Especializada, que procederam à avaliação do patrimônio líquido da BTGPRecovery Holdings S.A., tendo sido apurado o valor de R$0,00 para o patrimônio líquido da BTGP Recovery Holdings S.A.com base no balanço patrimonial levantado em 30/11/2012.Referido Laudo de Avaliação integra a presente ata como AnexosII, sendo dela parte integrante e indissociável. 4. Em consequência das deliberações anteriores, aprovaram a incorporação,pela Cia., da BTGP Recovery Holdings S.A., nos termos e condições estabelecidos no Protocolo e pelo valor apurado noLaudo de Avaliação, com a consequente extinção da sociedade incorporada, qual seja a BTGP Recovery Holdings S.A.,nos termos do art. 227, § 3º, da Lei nº 6.404/76, que será sucedida, em todos os seus direitos e obrigações, pela Cia., coma consequente versão da integralidade do acervo líquido da BTGP Recovery Holdings S.A. para a Cia.. 5. Consignaramque em razão da incorporação da BTGP Recovery Holdings S.A., e conforme estabelecido no Protocolo, as 12.243.485ações ordinárias nominativas e sem valor nominal da Cia. então detidas pela BTGP Recovery Holdings S.A. serão vertidaspara o único acionista da BTGP Recovery Holdings S.A., não havendo, assim, qualquer alteração do capital social da Cia.e qualquer alteração ao Estatuto Social da Cia.; consignaram e ratificaram, ainda, que as eventuais variações patrimoniaisda BTGP Recovery Holdings S.A. ocorridas entre a data-base do Laudo de Avaliação e a data de sua efetiva incorporaçãoserão absorvidas pela Cia.. 6. Autorizaram os administradores da Cia. a tomarem todas as providências e praticarem todosos atos que se fizerem necessários à formalização das deliberações aqui aprovadas, incluindo, sem limitação, o arquivamentoe publicação dos atos da incorporação nos termos do art. 227, § 3º, da Lei n.º6.404/76.Encerramento: Nada mais havendoa tratar, foi lavrada e lida a presente ata que, achada conforme, foi assinada pelos presentes.Assinaturas: Flávio Suchek,Presidente; Gabriel Fernando Barretti, Secretário; Acionistas: Remily S.A.; Kistay S.A., International Finance Corporation eBTGP Recovery Holdings S.A. Certifico que a presente é cópia fiel da ata original lavrada no livro de atas de AssembleiasGerais da Cia.. São Paulo, 31 de dezembro de 2012. Gabriel Fernando Barretti - Secretário. Jucesp nº 70.317/13-6 em08/02/2013. Gisela Simiema Ceschin-Secretária Geral.

Pró Metalurgia S.A.Companhia Aberta

CNPJ nº 56.994.924/0001-05 - NIRE 35.3-0004949.7

Pró Metalurgia S.A., comunica que se encontram à disposição dos Senhores Acionistas, na sede da Companhia na Av.Tégula, nº 888, EdifícioTopázio, Bloco F, módulo 17, s/1, dentro do CEA (Centro Empresarial Atibaia), no Bairro Ponte Alta, na Cidade de Atibaia, Estado de SP,CEP 12952-820; bem como na página do site da empresa (www.pmet.com.br) o material com os dados e informações da Companhia queserá em breve encaminhado para também constar das páginas correspondentes nos sites da CVM - Comissão de Valores Mobiliários(www.cvm.gov.br) e da BM&FBovespa S.A. - Bolsa de Valores (www.bmfbovespa.com.br), contendo os documentos a que se refere o Artigo133, incisos I a IV, da Lei nº 6.404/76, relativos ao encerramento do exercício social de 2012. São Paulo, 14/03/2013. Pró Metalurgia S.A. -Luiz AugustoTrindade - Diretor Presidente e Diretor Relações com Investidores.

PREFEITURA MUNICIPAL DE IGARATÁSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

PROCESSO DE SELEÇÃO Nº 01/2013 – PROCESSO ADMINISTRATIVO N° 216/2013A PREFEITURA MUNICIPAL DE IGARATÁ, através de sua SECRETARIA MUNICIPAL DESAÚDE, torna público que fará realizar PROCESSO DE SELEÇÃO aberto às OrganizaçõesSociais qualificadas no Município. OBJETO: gestão, operacionalização e execução das açõese serviços de saúde nas unidades de saúde do Município de Igaratá. RETIRADA DO EDITAL EANEXOS: a partir do dia 19.03.2013, no Departamento de Licitação da Prefeitura de Igaratá,das 12h às 18h. Os envelopes deverão ser protocolados até as 13h do dia 08/04/2013, no Setorde Protocolos da Prefeitura de Igaratá. A sessão pública para abertura dos envelopes ocorreráno dia 08.04.2012, às 14h. Valor do Contrato: R$ 1.860.000,00. Vigência: 1 (um) ano. PrefeituraMunicipal de Igaratá, 14 de março de 2013. Elzo Elias de Oliveira Souza - Prefeito de Igaratá.Tatiany Pereira Oliveira - Secretária Municipal de Igaratá.

COOPERATIVA HABITACIONAL POLLI-COOP

Convocação de Assembleia Geral OrdináriaERRATA

Na convocação para a AGO, em 24/03/2013, publicada neste jornal, na ORDEM DO DIA, além dos itens1º aprovação de contas no exercício ano 2012 e 2º eleição da Diretoria, faltou incluir TAMBÉM o item 3ºEleição do Conselho Fiscal. Gledson Bulzico – Presidente.

Construtora Centenário S.A. Empreendimentos e ParticipaçõesCNPJ/MF nº 43.382.027/0001-07

Notas Explicativas1. Contexto Operacional – A sociedade tem por objeto a construção, incor-poração, comércio e administração de imóveis; administração de empresas,de bens próprios ou de terceiros; importação ou exportação de equipamen-tos para seu uso, pertinentes ao serviço que vier a executar; participaçãoem outras sociedades. 2. Apresentação Das Demonstrações ContábeisAs Demonstrações Contábeis foram elaboradas de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil e estão sendo apresentadas de acordo com aLei n* 6404/76, Lei das Sociedade por Ações, observando as alterações tra-zidas pelas Leis n*s 11638/07 e 11941/09 e pelos pronunciamentos técnicosemitidos pelo CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis”. 3. PrincipaisPráticas Contábeis – a) Investimentos: As participações em controladase coligadas foram avaliadas pelo método de equivalência patrimonial; b)Imobilizado: Está registrado ao custo monetariamente corrigido até 1995,sendo depreciado pelo método linear às seguintes taxas anuais: máquinase equipamentos, móveis e utensílios – 10%; veículos, instalações, benfeito-rias em imóveis de terceiros e outros – 20%. c) Propriedades Imobiliárias:As propriedades imobiliárias tiveram seus valores avaliados a valor de mer-cado, de acordo com laudo fundamentado de empresa especializada. 4.Imposto de Renda – O DFC foi preparado pelo método indireto. 5. Reservade Lucros a Realizar – Evidencia a parcela de lucros ainda não realizadafinanceiramente. 6. Transações com Partes Relacionadas – Os saldos

com empresas associadas são representados por contrato de mútuo, comosegue: Saldos a Pagar 2012 2011Cetenco Engenharia S.A. (2.874.124) (1.012.348)

(2.874.124) (1.012.348)7. Investimentos Participação em Resultado daControladas e Controladas/Coligadas ParticipaçãoColigadas 2012 2011 2012 2011

CetencoEngenharia S.A. 909.750.482 886.865.072 22.885.410 16.584.351

CentenorEmpreendim. S.A. 1.095.048 173.921 921.127 142.693Cetenco Empreend.e Particip. Ltda 1.524.983 642.635 882.348 (538.474)

Porto São Bento Ltda. 650 650 – –Marina Porto deAngra Ltda. – – (3.928) –

Minérios Centurião S.A. – – (22.944) (14.267)PlanoarParticipações Ltda. – – 100.292 (87.838)

Totais 912.371.163 887.682.279 24.762.305 16.086.464Constituída provisão para perdas no investimento na controlada Planoar

Relatório da DiretoriaPrezados Senhores :Em atendimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas., o Balanço Patrimonial e demais demonstrações contábeis referentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro de2012. Colocamo-nos à inteira disposição dos senhores acionistas para quaisquer esclarecimentos julgados necessários. A Diretoria.

Balanços Patrimoniais em 31 dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011 (Em Reais)Ativo 2012 2011CirculanteDisponibilidades 1.828 2.894Contas a Receber – 9.591.435Adiant. Futuro Aumento Capital 10.058.616 467.181Outros Ativos Circulantes 281.417 301.829

10.341.861 10.363.339

Não CirculanteDepósito p/ Defesa de Recursos 5.458 5.458Investimentos em Controladas 912.371.163 887.682.279Imobilizado Líquido 724.912 725.095Total do Não Circulante 913.101.533 888.412.832

Total do Ativo 923.443.394 898.776.171

Passivo 2012 2011CirculanteContas a Pagar 4.228.141 4.085.152Salários e Encargos a Pagar – 261.113Contribuição Social a Recolher 5.169 –Impostos, Taxas e Contribuições 24.433 40.894Prov. p/ Contingências Trabalhistas 462.322 419.889

4.720.065 4.807.048Não CirculanteEmpréstimos de Associadas 2.874.124 1.012.348Impostos a Recolher – REFIS – 11.785Contas a Pagar 3.414.911 5.326.263Prov. p/ perdas investimentos 18.505.016 18.578.438

Total do Não Circulante 24.794.051 24.928.834Patrimônio LíquidoCapital Realizado 106.640.101 106.640.101Reserva de Capital 7.739 7.739Reserva Legal 21.328.020 38.606.238Reserva de Lucros 35.098.804 35.098.804Reserva de Lucros a Realizar 730.854.614 688.687.407

893.929.278 869.040.289Total do Passivo 923.443.394 898.776.171

As notas explicativas anexas são parte integrante destas demonstrações

Demonstração do Resultado para os anosfindos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Em Reais)

2012 2011Particip. Result. de Contr/Colig. 24.762.305 16.086.464Despesas OperacionaisDespesas Administrativas (2.725.882) (109.653)Depreciações (183) (366)Outras Rec./Desp. Operacionais 2.970.900 6.694.632Impostos e Taxas (13.274) (40.254)Receitas(Despesas) Financeiras Líquidas (79.296) (131.060)

152.265 6.413.298Lucro Antes da Contribuição Social 24.914.570 22.499.762Prov. p/ Contribuição Social (9.593) –Lucro Após a Contribuição Social 24.904.977 22.499.762Prov. p/ o Imposto de Renda (15.988) –Lucro do Ano 24.888.989 22.499.762Lucro por Ação no Ano 7.433,99 6.720,36As notas explicativas anexas são parte integrante destas demonstrações

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido para os anos findos em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011 (Em Reais)Capital Reserva Reserva Resultados Reserva de Reserva

Realizado de Capital Legal Acumulados Lucros a Reazlizar de Lucros TotalSaldo em 31/12/2010 106.640.101 7.739 37.481.250 – 667.312.633 34.785.732 846.227.455Ajustes Prejuízos – REFIS – – – – – 313.072 313.072Resultado do Período – – – 22.499.762 – – 22.499.762Outras Reservas – – 1.124.988 (1.124.988) – – –Reserva de Lucros – – – (21.374.774) 21.374.774 – –Saldo em 31/12/2011 106.640.101 7.739 38.606.238 – 688.687.407 35.098.804 869.040.289Ajuste Adequação ao Estatuto – – (17.278.218) – 17.278.218 – –Resultado do Período – – – 24.888.989 – – 24.888.989Reserva de Lucros – – – (24.888.989) 24.888.989 – –Saldo em 31/12/2012 106.640.101 7.739 21.328.020 – 730.854.614 35.098.804 893.929.278

As notas explicativas anexas são parte integrante destas demonstrações

Demonstração do Fluxo de Caixa – DFCpara os anos findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Em Reais)

Fluxos de Caixa Originados de: Atividades Operacionais2012 2011

Resultado do Exercício 24.888.989 22.499.762Ajustes de Reconciliação(+) Depreciação e Amortização 183 366(-) Result. Alienação Investimentos – –(-) Result. Equivalência Patrimonial (24.762.305) (16.086.464)(+/-) Aumento/Redução ctas pagar/Provisões (2.016.829) 160.884(+/-) Redução/Aumento em contas a Receber – (5.458)(-/+) Aumento/Redução nas Provisões 68.014 (6.525.331)(-) Pagamento de Impostos e Tributos (40.894) (145.898)(+) Atualização do Impostos a rec. – 3.503(=) Caixa Líquida Aplicada nasAtividades Operacionais (1.862.842) (98.636)

Fluxo de Caixa Originados de: Atividades deFinanciamentos

(+) Emprést./Financ. Tomados 1.861.776 96.732(=) Caixa Líq. Gerada pela Ativ. Financ. 1.861.776 96.732Fluxo de Caixa Originados de: Atividades de

Investimentos(+) Aumento nos Investimentos – –(=) Caixa Líq. Gerada pela Ativ. Investimento – –Redução no Caixa e Equivalentes (1.066) (1.904)Caixa e Equivalentes (Início do ano) 2.894 4.798Caixa e Equivalentes (Final do ano) 1.828 2.894Redução no Caixa e Equivalentes (1.066) (1.904)As notas explicativas anexas são parte integrante destas demonstrações

Participações Ltda. (R$ 4.017.784,47 em 2012 e R$ R$ 4.118.078,34 em2011), Marina Porto de Angra Ltda. (R$ 9.748,24 em 2.012 eR$ 5.820,74em 2.011), Minérios Centurião S/A (R$ 14.477.483,58 em 2.012 eR$ 14.454.539,13 em 2.011), devido ao Patrimônio Líquido Negativo.8. Imobilizado: 2012 2011Propriedades Imobiliárias 724.912 724.912Máquinas, Equipamentos e Veículos 310.883 310.883Móveis, Utensílios e Instalações 1.397.921 1.397.921Menos Depreciação Acumulada (1.708.804) (1.708.621)

724.912 725.0959. Capital Social: O Capital Social é totalmente nacional e integralizado.

A) Conselho de Administração e DiretoriaJosé Luís da Cruz – Contador – CRC 1SP 171.690/O-7

Duratex S.A.Companhia Aberta

CNPJ.97.837.181/0001-47-NIRE35300154410CERTIDÕES - JUNTA COMERCIAL - RCA´sde 19.02.2013 e 22.02.2013 - 17:00 horas“JUCESP - Registros nº 83.714/13-3, em26.02.2013 e nº 101.829/13-9, em 01.03.2013,respectivamente. (a) Gisela Simiema Ceschin- Secretária Geral.”

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:COMUNICADO

REF.: Pregão (Eletrônico) de Registro de Preços nº 36/00013/13/05Objeto AQUISIÇÃO DE SUPORTE PARA TV LCD - RK-05

Por alteração no cadastro do objeto na Bolsa Eletrônica Compras, comunicamos que a sessão de processamento doreferido Pregão foi transferida para às 09:30 horas do dia 28/03/2013 e será realizada no endereço eletrônicowww.bec.sp.gov.br. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 15/03/2013, até o momentoanterior ao início da sessão pública.

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:COMUNICADO

Comunicamos que a sessão de processamento do Pregão Eletrônico nº 36/00115/13/05 - Objeto: Aquisição de Kits deEquipamentos para Laboratório de Física, que aconteceria às 09:30 do dia 20/03/2013, foi suspensa a pedido da áreasolicitante para alteração na Especificação Técnica constante do Edital.

Requerente: Costeira Transportes e Serviços Ltda. Requerido: Sasil Comercial e Industrial de Petroquímicos Ltda. Rua Barão do Triunfo, 427 – Ed. Next Offi ce - Salas 402, 403 e 404 - Brooklin - 1ª Vara de Falências.Requerente: Paupedra Pedreiras, Pavimentações e Construções Ltda. Requerido: Scac Funda-ções e Estruturas Ltda. Avenida Engenheiro Billings, 2.300 – Jaguaré - 1ª Vara de Falências.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIALConforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram

ajuizados no dia 14 de março de 2013, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:

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sexta-feira, 15 de março de 201320 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

Anuncieno O Jornal do

Empreendedor

www.dcomercio.com.br

Observou-se uma conscientização muito maior dos consumidores em relação às finanças pessoais.Flávio Calife, economista da Boa Vista Serviçoseconomia

Mais devedores zerando pendênciasEm janeiro e fevereiro deste ano, mais de 3,2 milhões de pessoas conseguiram limpar o nome. O número é 5,9% maior do que o mesmo período do ano passado.

Karina Lignelli de 22%. Ganhos reais da ren-da e a queda nas taxas de jurostambém favoreceram.

"Com isso, observou-setambém uma conscientizaçãomuito maior dos consumido-res em relação às finançaspessoais", completou. Mesmoassim, o especialista avaliaque, assim como a inadim-plência deve crescer em umritmo mais lento, em torno de2%, o número de pessoas quedeixarão de ser inadimplentestambém deve se acomodar."O salário mínimo não vai su-bir tanto quanto no ano passa-do, e os juros não devem cairmuito mais. A expectativa é decerta estabilidade", finaliza.

Novos registros – O númerode novos registros de consu-midores inadimplentes noPaís caiu 4,4% em fevereiro,na comparação com janeiro,descontados os efeitos sazo-nais. Pelos dados da Boa VistaServiços, houve queda de

5,5% em relação a fevereirode 2012. Já na comparaçãodos últimos 12 meses (períodode março de 2012 a fevereirode 2013 contra os 12 mesesanteriores), o indicador acu-mulou alta de 2,1%.

Para a empresa, o resultadode fevereiro "manteve a ten-dência de queda observada nomês anterior, reflexo da conti-nuidade dos impactos positi-vos das melhores condiçõesdo crédito na economia, in-fluenciadas pela queda da ta-xa básica de juros e spreadsbancários, e do aumento dapopulação com vínculo em-pregatício ao longo de 2012".A empresa avalia que esses fa-tores vão contribuir para umbaixo crescimento do númerode inadimplentes em 2013,"fechando o ano com um au-mento de aproximadamente2%".

O valor médio das dívidasem fevereiro, de R$ 1.224, foi

1,34% maior do que o registra-do em janeiro, com ajustes desazonalidade e inflação. To-das as regiões tiveram quedana comparação de fevereirocom janeiro, com destaquepara o Nordeste (-8,4%). Emrelação a fevereiro de 2012, asreduções expressivas ocorre-ram nas regiões Sudeste(-8,8%) e Sul (-5,6%). Na aná-lise de 12 meses, porém, os re-sultados se mantiveram posi-tivos em todas as regiões, comdestaque para o Centro-Oeste(4,6%) e Sudeste (2,6%).

Recuperação de Crédito – Oindicador de recuperação decrédito, calculado a partir donúmero de exclusões dos re-gistros de inadimplentes,cresceu 2,7% em fevereiro an-te janeiro, sem os efeitos sazo-nais. Na comparação com fe-vereiro de 2012, a alta foi de4,6% e, em 12 meses, de10,8%. No Sudeste a alta nomês foi de 5,4%. (Com EC)

Presente para o consumidor

Oconsumidor ganharáum benefício espe-cial no seu dia: a Boa

Vista Serviços, administra-dora do Serviço Central deProteção ao Crédito (SCPC)oferece três meses grátis do"Plano Comportamental Tri-mestral do Radar Pessoal"–para quem se cadastrar hojeno site Boa Vista ConsumidorPositivo ( w w w. c on s um i do r-p os it iv o. co m .b r) . Atualmen-te, mais de dois milhões depessoas já utilizam o serviço– que possibilita o acompa-nhamento de consultas e ou-tras informações realizadasjunto ao seu CPF, avisa por e-mail e SMS qualquer ocor-rência que envolva o númerodo documento, ajudando oconsumidor a se prevenircontra golpes e fraudes. "É

mais uma ferramenta queajuda a se tornar um 'Consu-midor Positivo'", explica o di-retor de marketing da BoaVista Serviços, Fernando Co-senza, em referência ao Ca-dastro Positivo (banco de da-dos com informações finan-ceiras dos bons pagadores,que passou a valer em janei-ro deste ano). (KL)

Patri

cia

Cru

z/ LU

Z

Cosenza, da Boa Vista.

Onúmero de consu-midores que limpa-ram o nome nosdois primeiros me-

ses de 2013 aumentou. Dadosda Boa Vista Serviços, admis-tradora do Serviço Central deProteção ao Crédito (SCPC)apontam que mais de 3,2 mi-lhões de pessoas deixaram deser inadimplentes no período.O número foi 5,9% maior emcomparação a igual períododo ano passado.

Essa reação positiva, se-gundo Flávio Calife, econo-mista da Boa Vista Serviços,teve influência das melhorescondições do mercado de tra-balho, e da seletividade naconcessão de crédito pelasinstituições financeiras apóslevarem um "tombo" de 2011para 2012 – quando a inadim-plência chegou a patamares

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sexta-feira, 15 de março de 2013 21DIÁRIO DO COMÉRCIO

BIU Participações S.A.CNPJ 08.845.753/0001-00 NIRE 35300341988ATA SUMÁRIA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DE 30 DE NOVEMBRODE 2012

DATA, HORA E LOCAL: Em 30.11.12, às 14h30, na Rua Benedito Américo de Oliveira, PrédioNovíssimo, 4º andar, em Osasco (SP). MESA: Caio Ibrahim David - Presidente; e Mario LuizAmabile - Secretário. QUORUM: Totalidade do capital social. PRESENÇA: Administradoresda Sociedade e representantes da empresa avaliadora PricewaterhouseCoopers AuditoresIndependentes. EDITAL DE CONVOCAÇÃO: Dispensada a publicação conforme art. 124, § 4º,da Lei 6.404/76. DELIBERAÇÕES TOMADAS POR UNANIMIDADE: I. Aprovar o Protocolo eInstrumento de Justificação de Cisão Total da Sociedade com versão das Parcelas Cindidas paraITAÚ UNIBANCO S.A., com sede em São Paulo (SP), na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha,100, Torre Olavo Setubal, CNPJ 60.701.190/0001-04 e NIRE 35300023978 (“Itaú Unibanco”) eDIBENS LEASING S.A. - ARRENDAMENTO MERCANTIL, com sede em Poá (SP), na Av. AntônioMassa, 361, CNPJ 65.654.303/0001-73 e NIRE 35300130707 (“Dibens”), celebrado em 30.11.12(“Protocolo”), o qual prevê a cisão total da Sociedade e a versão de seu patrimônio líquidocindido para o Itaú Unibanco e para a Dibens (“Acionistas”), na proporção das participaçõesdetidas no capital social da Sociedade. O Protocolo estabelece os termos e as condições gerais daoperação pretendida, as suas justificativas e o critério de avaliação do acervo da Sociedade a servertido para seus Acionistas. II. Ratificar a contratação efetuada pela administração da Sociedadeda empresa de avaliação especializada PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes(“PWC”), com sede em São Paulo (SP), na Av. Francisco Matarazzo, 1.400, 7º andar, Torre Torino,Centro Empresarial Água Branca, CNPJ 61.562.112/0001-20, registrada no Conselho Regional deContabilidade do Estado de São Paulo sob o nº 2SP000160/O-5, para avaliação do patrimôniolíquido da Sociedade a ser vertido para seus Acionistas. III. Aprovar o laudo de avaliação dopatrimônio líquido da Sociedade elaborado pela PWC, o qual estabelece, com base no valorcontábil de 23.11.12, que o valor do patrimônio líquido da Sociedade a ser vertido a seusAcionistas é de R$ 1.265.348.332,62 (“Laudo de Avaliação”). IV. Aprovar, de forma definitiva esem quaisquer ressalvas, a cisão total da Sociedade, com versão da totalidade de seu acervopara os Acionistas, na proporção das participações detidas no capital social da Sociedade, esua consequente extinção, nos termos do Protocolo. Os Acionistas sucederão a Sociedade naproporção dos direitos e das obrigações decorrentes das parcelas patrimoniais absorvidaspelos incorporadores. V. Autorizar a administração da Sociedade a praticar todos osatos necessários à efetivação da cisão total ora aprovada e sua consequente extinção.DOCUMENTOS ARQUIVADOS: Ficam arquivados na sede da Sociedade o Protocolo eJustificação de Cisão Total e o Laudo de Avaliação preparado pela PWC. CONSELHO FISCAL:Não houve manifestação por não se encontrar em funcionamento. ENCERRAMENTO:Encerrados os trabalhos, lavrou-se esta ata que, lida e aprovada por todos, foi assinada. Osasco(SP), 30 de novembro de 2012. (aa) Caio Ibrahim David - Presidente; e Mario Luiz Amabile -Secretário. Cópia fiel da original lavrada em livro próprio. JUCESP - Registro nº 91.329/13-9,em 27.2.13. (a) Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

Duratex S.A.CNPJ. 97.837.181/0001-47 Companhia Aberta NIRE 35300154410

ATA SUMÁRIA DA REUNIÃO DO CONSELHODE ADMINISTRAÇÃO,REALIZADA EM 14 DE FEVEREIRO DE 2013

DATA, HORA E LOCAL: Em 14 de fevereiro de 2013, às 9:00 horas, na Av. Paulista, 1938, 5º andar,em São Paulo (SP). MESA: Salo Davi Seibel - Presidente; e Carlos Roberto Zanelato - Secretário.QUORUM: A totalidade dos membros eleitos com manifestação por email. DELIBERAÇÕESTOMADAS:Os Conselheiros deliberaram, por unanimidade: 1) Aprovar, dentro do limite do capitalautorizado previsto no Estatuto Social, a elevação do capital social subscrito e integralizado daCompanhia de R$ 1.550.246.871,25 para R$ 1.550.247.008,58, mediante emissão de 10 novasações ordinárias escriturais, sem valor nominal, subscritas e integralizadas por debenturista que,em 05.02.2013, conforme correspondência em poder da Companhia, manifestou a intenção deconverter 1 debênture adquirida nos termos da Escritura Particular da Primeira Emissão Privadade Debêntures Conversíveis em Ações Ordinárias da Companhia, aprovada pela AssembleiaGeral Extraordinária de 08.02.2012. 1.1) O preço unitário de emissão dessas novas ações foi fixadoem R$ 13,7329651, com base no valor nominal unitário das debêntures convertidas, atualizadopelos critérios fixados na respectiva escritura de emissão. 2) As ações emitidas terão as mesmascaracterísticas e condições e gozarão dosmesmos direitos e vantagens estatutariamente atribuídosàs ações ordinárias de emissão da Companhia hoje existentes e participarão integralmentedos resultados que vierem a ser declarados pela Companhia a partir da data da solicitação daconversão pelo debenturista, inclusive dividendos e juros sobre o capital próprio. 3) Consoantedisposto no § 3º do Artigo 171 da Lei 6.404/76, os atuais acionistas da Companhia não têmdireito de preferência na subscrição desse aumento do capital social. Desta forma, o capital socialsubscrito e integralizado da Companhia resultou elevado para R$ 1.550.247.008,58, passando a serdividido em 550.054.081 ações ordinárias escriturais, sem valor nominal, devendo oportunamenteser convocada Assembleia Geral para proceder à consequente alteração do Estatuto Social.ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar e ninguém desejando manifestar-se, encerraram-se os trabalhos, lavrando-se esta ata que, lida e aprovada, foi por todos assinada. São Paulo (SP),14 de fevereiro de 2013. (aa) Salo Davi Seibel - Presidente; Carlos Roberto Zanelato - Secretário;Alfredo Egydio ArrudaVillela Filho e Ricardo Egydio Setubal - Vice-Presidentes; Alcides LopesTápias,Álvaro Antonio Cardoso de Souza, Fábio Schvartsman, Helio Seibel, Olavo Egydio Setubal Júnior eRodolfo Villela Marino - Conselheiros. Certifico ser a presente cópia fiel da original lavrada em livropróprio. São paulo (sp), 14 de fevereiro de 2013. (a) Carlos Roberto Zanelato - Secretário da Reunião.JUCESP - Registro nº 102.256/13-5, em 04.03.2013. (a) Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

ATA SUMÁRIA DA REUNIÃO DO CONSELHODE ADMINISTRAÇÃOREALIZADA EM 21 DE FEVEREIRO DE 2013

DATA, HORA E LOCAL: Em 21 de fevereiro de 2013, às 17:00 horas, na Av. Paulista, 1938,5º andar, Sala DIR-1, em São Paulo (SP). PRESIDENTE: Ricardo Egydio Setubal. QUORUM:A totalidade dos membros efetivos. DELIBERAÇÃO TOMADA POR UNANIMIDADE: Designar oConselheiro RENATO ROBERTO CUOCO como Coordenador do Comitê de Pessoas e Governança,em substituição a Luiz Fernando Sanzogo Giorgi, que resignou ao cargo em 7 de fevereiro de2013. Oportunamente este Conselho designará outro membro para compor referido Comitê.ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar e ninguém desejando manifestar-se, encerraram-se os trabalhos, lavrando-se esta ata que, lida e aprovada, foi por todos assinada. São Paulo (SP),21 de fevereiro de 2013. (aa) Ricardo Egydio Setubal - Presidente; Alfredo Egydio Arruda VillelaFilho - Vice-Presidente; Mário Anseloni Neto, Olavo Egydio Setubal Júnior, Reinaldo Rubbi,Renato Roberto Cuoco e Rodolfo Villela Marino - Conselheiros. Certifico ser a presente cópiafiel da original lavrada em livro próprio. São Paulo (SP), 21 de fevereiro de 2013. (a) RicardoEgydio Setubal - Presidente do Conselho de Administração. JUCESP - Registro nº 83.713/13-0, em26.02.2013. (a) Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

Itautec S.A. - Grupo ItautecCNPJ 54.526.082/0001-31 Companhia Aberta NIRE 35300109180

Itautec S.A.Companhia Aberta

CNPJ 54.526.082/0001-31 - NIRE 35300109180CERTIDÃO - JUNTA COMERCIALRCA de 21.02.2013 - 16:00 horas

“JUCESP - Registro nº 83.712/13-6, em26.02.2013. (a) Gisela Simiema Ceschin -Secretária Geral.”

CitrosucoS/AAgroindústriaCNPJnº33.010.786/0001-87 -NIREnº35.300.040.724

Dia,Hora e Local:01/11/2012, às 08:00 hs, na sede social daCia., naR.JoãoPessoa, 305, na cidade deMatão-SP.Convocação e Presença:Convocação dispensada nos termos doArt.16 do Estatuto Social desta Cia., em face da presença da totalidade dosmembros deste ConselhodeAdministração.Mesa:Presidente -ClaudioErmírio deMoraes;Secretário - JulioAlvarezBoada.DeliberaçõesTomadas,por unanimidadedos votos dos Conselheiros e sem reservas:Aceitar o pedido de renúncia apresentado pelo Sr. Alexandre Iglesias dos Anjos ao cargo deDiretor desta Sociedade, conforme termo de renúncia firmado e apresentado nesta data, bem como registrar os agradecimentos pelosrelevantes serviços prestados, dentro do mais alto nível de profissionalismo e com total competência, dedicação e lealdade durante todoo período em que exerceu o cargo de Diretor, e desejar-lhe sucesso nas novas atribuições que vier a assumir. Encerramento: Nada maishavendo a tratar e como nenhum dosmembros doConselho de Administração houvesse desejado fazer qualquer pronunciamento, foi lavradaa presente Ata, que lida e achada conforme, foi assinada por todos os presentes. (aa) Claudio Ermírio de Moraes - Presidente e Julio AlvarezBoada - Secretário; Conselheiros: Claudio Ermírio de Moraes; Maria do Rosário Fischer; Luis Ermírio de Moraes; Bianca Helena Fischer deMoraes;RaulCalfat;AnaLuisaFischerMarcondesFerraz;JoãoCarvalhodeMiranda;AlessandraFischerdeSouzaSantos;EduardoBorgesdeAndrade Filho; e Renata Fischer Fernandes. Certificamos que a presente Ata é cópia fiel da original lavrada no livro competente. Matão-SP,01/11/2012. Claudio Ermírio de Moraes - Presidente; Julio Alvarez Boada - Secretário. JUCESP nº 530.184/12-6 em 07/12/2012.GiselaSimiemaCeschin -SecretáriaGeral.

Citrosuco S/A AgroindústriaCNPJ nº 33.010.786/0001-87 - NIRE nº 35.300.040.724

Dia,Hora e Local:01/11/2012, às 08:30 hs, na sede social daCia., naR.JoãoPessoa, 305, na cidade deMatão-SP.Convocação e Presença:Convocação dispensada nos termos doArt.16 do Estatuto Social desta Cia., em face da presença da totalidade dosmembros deste ConselhodeAdministração.Mesa:Presidente -ClaudioErmírio deMoraes;Secretário - JulioAlvarezBoada.DeliberaçõesTomadas,por unanimidadedos votos dos Conselheiros e sem reservas:Nos termos doArt.18 doEstatuto Social destaCia.eleger para aDiretoria daCia.o Sr.MarcosPaolucci Santos Pinto,brasileiro, casado, engenheiro, portador da Cédula de Identidade RG n° 21212775 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sobn° 279.918.188-02, com domicílio na Praça Professor José Lannes, 40, 16° and., conj.161, São Paulo/SP, CEP: 04571-100, para o cargo dediretor sem designação específica. O Diretor eleito tomará posse de seu cargo nesta data e exercerá seu mandato até o encerramento domandato dos demais Diretores eleitos através da Reunião do Conselho de Administração desta Cia. realizada em 30/06/2012, às 18:00 hs efirmará o termo de posse no “Livro de Atas de Reunião da Diretoria” onde declarará, sob as penas da Lei, que não está impedido de exercer aadministração da Cia., por lei especial ou em virtude de condenação criminal ou por se encontrar sob os efeitos dela, a pena que vede, aindaque temporariamente, o acesso a cargos públicos ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, contra aeconomia popular, a fé pública ou a propriedade.Encerramento:Nada mais havendo a tratar e como nenhum dos membros do Conselho deAdministração houvesse desejado fazer qualquer pronunciamento, foi lavrada a presente Ata, que lida e achada conforme, foi assinada portodos os presentes. (aa) Claudio Ermírio deMoraes - Presidente e Julio Alvarez Boada - Secretário;Conselheiros:Claudio Ermírio deMoraes;Maria do Rosário Fischer; Luis Ermírio de Moraes; Bianca Helena Fischer de Moraes;Raul Calfat; Ana Luisa Fischer Marcondes Ferraz; JoãoCarvalho de Miranda; Alessandra Fischer de Souza Santos; Eduardo Borges de Andrade Filho; e Renata Fischer Fernandes. Diretor Eleito:Marcos Paolucci Santos Pinto. Certificamos que a presente Ata é cópia fiel da original lavrada no livro competente. Matão-SP, 01/11/2012.Claudio Ermírio de Moraes - Presidente; Julio Alvarez Boada - Secretário. JUCESP nº 530.196/12-8 em 07/12/2012. Gisela SimiemaCeschin - Secretária Geral.

Alcard Indústria Mecânica Ltda. – EPP torna público que requereu na Cetesb a Renovação da Licençade Operação para Fabricação de Máquinas e Aparelhos Elétricos de Uso Hospitalar, do imóvel sito à RuaLiége, nº 54, Vila Vermelha - Cep. 04298-070 - Capital - São Paulo.

EMPRESA METROPOLITANA DE TRANSPORTESURBANOS DE SÃO PAULO S.A.

CNPJ: 58.518.069/0001-91AVISO DE LICITAÇÃO

CONCORRÊNCIA EMTU/SP Nº 002/2013OBJETO: contratação de empresa especializada para a prestação de serviços técnicos de engenhariapara a elaboração do Projeto Básico para a implantação do BRT Metropolitano Perimetral Leste,situado na Região Metropolitana de São Paulo – RMSP, através da revisão do projeto funcional, alémdo Cadastro Individual de Propriedades para Desapropriação e elaboração dos Estudos Ambientais.REALIZAÇÃO DA SESSÃO PÚBLICA: 03.05.2013, às 10h30, no Auditório do CECOM da EMTU/SP,na Rua Joaquim Casemiro, 290 – Planalto – São Bernardo do Campo / SP.O Edital completo está disponível na Internet, no sítio www.emtu.sp.gov.br. Também poderá serretirado gratuitamente, no endereço acima, no Departamento de Compras e Contratos – DCC, das08h00 às 17h00, mediante a apresentação da mídia DVD-R (gravável), necessário para cópia doarquivo até 02.05.2013.Os invólucros contendo a proposta técnica, proposta de preços e documentos de habilitação deverãoser entregues no dia 03.05.2013, das 10h00 às 10h30, no Auditório do CECOM da EMTU/SP.Outras informações poderão ser obtidas pelos tels.: 11 4341-1196 e 4341-1040 ou [email protected].

Citrosuco S/A AgroindústriaCNPJ nº 33.010.786/0001-87 - NIRE nº 35.300.040.724

Dia, Hora e Local: 30 de novembro de 2012, às 10:00 horas, na sede social da Companhia, na Rua João Pessoa, 305, na cidade de Matão-SP.Convocação e Presença: Convocação dispensada nos termos do parágrafo 4º do artigo 124 da Lei nº 6.404/76, em face da presença datotalidade dos acionistas da Companhia, conforme se verifica pelas assinaturas no “Livro de Presença de Acionistas”. Mesa: Presidente: TalesLemos Cubero; Secretário: Julio Alvarez Boada. Ordem do Dia: examinar, discutir e deliberar a retificação: (1) da Ata da Assembleia GeralExtraordinária da Companhia realizada em 30 de junho de 2012, às 11:00 horas e registrada na JUCESP sob nº 325.353/12-8 no dia 30 dejulho de 2012 e do respectivo Boletim de Subscrição de Ações, parte integrante da referida Ata; (2) da Ata da Assembleia Geral Extraordináriada Companhia realizada em 30 de junho de 2012, às 14:00 horas e registrada no dia 30 de julho de 2012 sob nº 325.357/12-2 na JUCESP,do respectivo Boletim de Subscrição de Ações e do Protocolo de Justificação de Cisão Parcial da Citrovita Agro Industrial Ltda. ambos parteintegrante da referida Ata; (3) da Ata da Assembleia Geral Extraordinária da Companhia realizada em 30 de junho de 2012, às 17:30 horas eregistrada no dia 30 de julho de 2012 sob nº 325.354/12-1 na JUCESP, mediante reforma parcial do Estatuto Social da Companhia; e (4) Emconsequência dos itens acima, consolidar o Estatuto Social da Companhia.DeliberaçõesTomadas por Unanimidade: colocada a matéria emdiscussão e posterior votação, resultaram aprovados, sem quaisquer ressalvas ou restrições: (1) No item 2 da Ata da Assembleia GeralExtraordinária da Companhia realizada em 30 de junho de 2012, às 11:00 horas e registrada na JUCESP sob nº 325.353/12-8 no dia 30 dejulho de 2012, consta, por engano, a emissão de 496.056.683 (quatrocentas e noventa e seis milhões, cinquenta e seis mil, seiscentas e oitentae três) novas ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, ao preço de emissão de R$ 2,22 (dois reais e vinte e dois centavos) cada ação.No entanto, o número de ações emitidas deve ser retificado para fazer constar a emissão de 496.056.684 (quatrocentas e noventa e seismilhões, cinquenta e seis mil, seiscentas e oitenta e quatro) novas ações ordinárias nominativas. Em consequência da retificação acima, oBoletim de Subscrição de Ações é retificado e fica fazendo parte integrante desta Ata, bem como os itens (2), (3) e (8) da referida Ata daAssembleia Geral Extraordinária são retificados e passam a vigorar com a seguinte redação: “(2) Em decorrência do aumento do Capital Socialdeliberado no item (1) acima, são emitidas 496.056.684 (quatrocentas e noventa e seis milhões, cinquenta e seis mil, seiscentas e oitenta equatro) novas ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, ao preço de emissão de R$ 2,22 (dois reais e vinte e dois centavos) cada ação,fixado nos termos do artigo 170 da Lei nº 6.404/76, conforme Boletim de Subscrição anexo”; “(3) Em consequência das deliberações acima, oCapital Social desta Companhia passa de R$ 507.015.231,97 (quinhentos e sete milhões, quinze mil, duzentos e trinta e um reais e noventa esete centavos) totalmente subscrito e integralizado, dividido em 1.499.770.060 (um bilhão, quatrocentas e noventa e nove milhões, setecentase setenta mil e sessenta) ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal” para “R$ 1.608.261.069,07 (um bilhão, seiscentos e oitomilhões, duzentos e sessenta e um mil e sessenta e nove reais e sete centavos), divididos em 1.995.826.744 (um bilhão, novecentas e noventae cinco milhões, oitocentas e vinte e seis mil, setecentas e quarenta e quatro) ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal, nasseguintes proporções:Acionistas - Número de Ações Ordinárias Subscritas no Aumento de Capital - Número total de Ações Ordináriasapós subscrição: Citrosuco International N.V. - 165.898.739 - 1.452.239.464; Maria do Rosário Fischer - 13.382.925 - 89.818.155; BiancaHelena Fischer de Moraes - 6.611.110 - 44.363.844; Ana Luisa Fischer Marcondes Ferraz - 6.611.110 - 44.363.844; Alessandra Fischer deSouza Santos - 4.156.538 - 27.892.441; Renata Fischer Fernandes - 6.611.110 - 44.363.844; Votorantim Participações S.A. - 292.785.152 -292.785.152; Total - 496.056.684 - 1.995.826.744; e “(8) Em decorrência da deliberação acima, o caput do Artigo 5º do Estatuto Social destaCompanhia passa a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 5º - O capital social, totalmente subscrito, é de R$ 1.608.261.069,07 (um bilhão,seiscentos e oito milhões, duzentos e sessenta e um mil e sessenta e nove reais e sete centavos) dividido em 1.995.826.744 (um bilhão,novecentas e noventa e cinco milhões, oitocentas e vinte e seis mil, setecentas e quarenta e quatro) ações ordinárias, todas nominativas e semvalor nominal, totalmente subscrito e parcialmente integralizado”. Ficam ratificados todos os demais termos e condições da Ata da AssembleiaGeral Extraordinária e Boletim de Subscrição de Ações acima referidos que não tenham sido expressamente alterados através desta Ata;(2) no item 5 da Ata da Assembleia Geral Extraordinária da Companhia realizada em 30 de junho de 2012, às 14:00 horas e registrada no dia30 de julho de 2012 sob nº 325.357/12-2 na JUCESP e respectivo Boletim de Subscrição de Ações, o qual novamente é emitido e fica fazendoparte integrante desta Ata, consta, por engano, a emissão de 543.587.280 (quinhentas e quarenta e três milhões, quinhentas e oitenta e setemil, duzentas e oitenta) novas ações ordinárias nominativas da Companhia, sem valor nominal ao preço de emissão de R$ 2,22 (doisreais e vinte e dois centavos) por ação, integralmente subscritas e integralizadas pela Votorantim Participações S.A. sociedade por ações,com sede na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Amauri nº 255, 13º andar, CEP 01448-000, inscrita no CNPJ/MF sobnº 61.082.582/0001-97 e na JUCESP sob NIRE 3530002371-4. No entanto, o número de novas ações subscritas e integralizadas pelaVotorantim Participações S.A. deve ser retificado para fazer constar a emissão de 908.652.184 (novecentas e oito milhões, seiscentas ecinquenta e duas mil, cento e oitenta e quatro) novas ações. Em consequência da retificação acima, o Boletim de Subscrição de Ações éretificado e fica fazendo parte integrante desta Ata, bem como os itens 5 e 6 da referida Ata da Assembléia Geral Extraordinária são retificadose passam a vigorar com a seguinte redação: “(5) um aumento de capital social da Companhia, face à incorporação do Acervo Líquido da Cisãoora aprovada, dos atuais R$ 1.608.261.069,07 (um bilhão, seiscentos e oito milhões, duzentos e sessenta e um mil e sessenta e nove reais esete centavos) para R$ 2.012.917.174,45 (dois bilhões, doze milhões, novecentos e dezessete mil, cento e setenta e quatro reais e quarenta ecinco centavos), com o aumento efetivo de R$ 404.656.105,38 (quatrocentos e quatro milhões, seiscentos e cinquenta e seis mil, cento e cincoreais e trinta e oito centavos) e consequente emissão de 908.652.184 (novecentas e oito milhões, seiscentas e cinquenta e duas mil, cento eoitenta e quatro) novas ações ordinárias nominativas, sem valor nominal ao preço de emissão de R$ 2,22 (dois reais e vinte e dois centavos)por ação, fixado de acordo com a perspectiva de rentabilidade desta Companhia nos termos do artigo 170 da Lei nº 6.404/76, sendo que onúmero total de ações da Companhia passa de 1.995.826.744 (um bilhão, novecentas e noventa e cinco milhões, oitocentas e vinte e seis mil,setecentas e quarenta e quatro) ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal para 2.904.478.928 (dois bilhões, novecentas e quatromilhões, quatrocentas e setenta e oito mil, novecentas e vinte e oito) ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal. Com o expressoconsentimento de todos os acionistas da Companhia, as novas ações ordinárias oriundas do aumento de capital ora aprovado são subscritase integralizadas por: Votorantim Participações S.A., sociedade por ações, com sede na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na RuaAmauri nº 255, 13º andar, CEP 01448-000, inscrita no CNPJ/MF sob nº 61.082.582/0001-97 e na JUCESP sob NIRE 3530002371-4,representada por seus procuradores Sr. Paulo Henrique de Oliveira Santos, brasileiro, casado, engenheiro, portador da cédula de identidadeRG nº 7.746.455/SSP-SP, inscrito no CPF/ MF sob nº 034.880.428-80 e pelo Sr.Mario Bavaresco Júnior, brasileiro, casado, engenheiro químico,portador da Cédula de Identidade RG nº 5.409.858/SSP-SP e do CPF/MF nº 988.166.758-53, ambos com endereço comercial na Cidade deSão Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Amauri nº 255, 13º andar, CEP 01448-000, conforme descrito no Boletim de Subscrição, que integraesta ata, para todos os fins de direito, como Anexo III”; e “(6) Em decorrência da deliberação acima, o caput do Artigo 5º do Estatuto Social destaCompanhia passa a vigorar com a seguinte redação:“Artigo 5º - O capital social é de R$ 2.012.917.174,45 (dois bilhões, doze milhões,novecentos e dezessete mil, cento e setenta e quatro reais e quarenta e cinco centavos) dividido em 2.904.478.928 (dois bilhões, novecentase quatro milhões, quatrocentas e setenta e oito mil, novecentas e vinte e oito) ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal,totalmente subscrito e parcialmente integralizado.”. Em decorrência do disposto neste item, fica também retificado os subitens 4.3.1, 4.3.2 e4.3.3 do Protocolo de Justificação de Cisão Parcial da Citrovita Agro Industrial Ltda., parte integrante da Ata da Assembleia Geral Extraordináriareferida neste item e que em razão da presente retificação fica fazendo parte integrante desta Ata, para constar o valor total correto das açõessubscritas pela Votorantim Participações S.A., cujos subitens passam a vigorar com a seguinte redação: “4.3.1 - Por outro lado, o capital socialda Cindenda será aumentado em R$ 404.656.105,38 (quatrocentos e quatro milhões, seiscentos e cinqüenta e seis mil, cento e cinco reais etrinta e oito centavos), mediante a emissão de 908.652.184 (novecentas e oito milhões, seiscentas e cinquenta e duas mil, cento e oitenta equatro) novas ações, sem valor nominal, ao preço de emissão de R$ 2,22 (dois reais e vinte e dois centavos) por ação, fixado de acordo coma perspectiva de rentabilidade desta Companhia nos termos do artigo 170 da Lei nº 6.404/76.”; 4.3.2 - Nesta data, antes da cisão parcial, temoso seguinte quadro na Cindenda: Acionistas - Ações - Valor - Participação: Citrosuco NV - 1.452.239.464 - R$ 1.170.170.753,86 - 72,76%;Votorantim Participações S.A. - 543.587.280 - R$ 480.090.315,22 - 27,24%; Total - 1.995.826.744 - R$ 1.608.261.069,07 - 100%; “4.3.3 -Após a incorporação do Acervo Líquido Cindido, teremos o seguinte quadro na Cindenda:Acionistas - Ações -Valor - Participação:CitrosucoNV - 1.452.239.464 - R$ 1.006.458.587,22 - 50%;Votorantim Participações S.A. - 1.452.239.464 - R$ 1.006.458.587,22 - 50%; Total -2.904.478.928 - R$ 2.012.917.174,45 - 100%”. Ficam ratificados todos os demais termos e condições da Ata da Assembleia GeralExtraordinária, do Boletim de Subscrição de Ações e do Protocolo de Justificação de Cisão Parcial acima referidos que não tenham sidoexpressamente alterados através desta Ata; (3) Tendo em vista os números retificados nos itens 1 e 2 acima, o Estatuto Social da Cia. aprovadopela Assembleia Geral Extraordinária realizada em 30 de junho de 2012, às 17:30 horas e registrada no dia 30 de julho de 2012 sobnº 325.354/12-1 na JUCESP, deverá ser parcialmente reformado para refletir o exato número de ações da Cia. que, nesta data, estão totalmentesubscritas e integralizadas. Sendo assim, o caput do Art. 4º do Estatuto Social deverá ser retificado e passa a vigorar com a seguinte novaredação “Artigo 4º - O capital social, totalmente subscrito e integralizado é de R$ 2.012.917.174,45 (dois bilhões, doze milhões, novecentos edezessete mil, cento e setenta e quatro reais e quarenta e cinco centavos), dividido em 2.904.478.928 (dois bilhões, novecentas e quatromilhões, quatrocentas e setenta e oito mil, novecentas e vinte e oito) ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal.”; e (4) Finalmente,foi aprovada a consolidação do Estatuto Social da Companhia, passando a fazer parte integrante da presente Ata para todos os fins e efeitoslegais como Anexo I. Encerramento: E, nada mais havendo a tratar, não tendo comparecido o Conselho Fiscal por não se encontrar instalado,foram encerrados os trabalhos, dos quais se lavrou a presente ata que, lida e achada conforme, vai assinada pelos presentes. (aa) Presidente:Tales Lemos Cubero; Secretário: Julio Alvarez Boada. Acionistas presentes: (aa) Citrosuco International N.V., neste ato representada por seusdiretores Ronaldo Marfori Sampaio e José Lopes Celidônio; e Votorantim Participações S.A., neste ato representada por seus diretores PauloHenrique de Oliveira Santos e Mario Bavaresco Júnior. Certificamos que a presente Ata é cópia fiel da original lavrada no livro competente.Matão-SP, 30 de novembro de 2012. Tales Lemos Cubero - Presidente; Julio Alvarez Boada - Secretário. Acionistas presentes: CitrosucoInternational N.V. - Ronaldo Marfori Sampaio - Diretor, José Lopes Celidônio - Diretor; Votorantim Participações S.A. - Paulo Henrique deOliveira Santos - Procurador, Mario Bavaresco Júnior - Procurador. JUCESP nº 31.674/13-6 em 21/01/2013. Gisela Simiema Ceschin -Secretária Geral.

Anexo I - Estatuto SocialCitrosuco S/A Agroindústria

Capítulo I - Da Denominação, Sede, Ob jeto e Duração - Artigo 1º - A Citrosuco S/A Agroindústria é sociedade anônima, com prazo deduração indeterminado, que se rege pelo presente Estatuto Social, pelo Acordo de Acionistas (arquivado na sede social) firmado entre seussócios e pelas disposições legais aplicáveis.Artigo 2º - A Companhia tem sede e foro na cidade de Matão, Estado de São Paulo, na Rua JoãoPessoa n° 305, Centro, CEP 15990-902.Parágrafo Único - A Diretoria poderá deliberar a criação, transferência ou extinção de filiais, agências,sucursais, escritórios, depósitos e estabelecimentos de qualquer natureza, em qualquer localidade do país ou do exterior. Artigo 3º -A Companhia tem por objeto a exploração das atividades de produção, armazenagem, transporte, distribuição e comercialização de sucoscítricos e seus subprodutos, no Brasil, bem como o plantio, cultivo e comercialização de citros e de logística relacionada a tais atividades,incluindo, sem que constitua qualquer limitação, as seguintes atividades: 1) exploração industrial, agrícola, florestamento e reflorestamento emimóveis próprios ou de terceiros; 2) produção e comércio de frutas em geral, quaisquer produtos alimentícios, industrializados ou não, produtosde origem vegetal; 3) extração de produtos derivados das frutas, inclusive de álcool, sua industrialização e comércio; 4) importação eexportação dos produtos referidos nos itens anteriores, por conta própria ou de terceiros; 5) representação de empresas nacionais e/ouestrangeiras; 6) a cessão de espaço útil em câmaras frigoríficas, locação de bens móveis, operação de logística integrada e comercializaçãode tais produtos; 7) participação no capital de quaisquer sociedades; 8) locação de imóveis; 9) classificação de frutas em geral;10) armazenagem de produtos; 11) operações portuárias em geral; 12) representação e agenciamento de empresas de navegação marítima,nacionais e estrangeiras; 13) prestação de serviços de tratamento de efluentes; 14) prestação de serviços a terceiros relativamente a quaisqueratividades constantes do objeto social; 15) prestação, a terceiros, de serviços rurais de qualquer espécie ou natureza; 16) produção de mudas;17) gestão e/ou administração de sociedades; e 18) produção e comercialização de insumos agrícolas e fertilizantes orgânicos. Capítulo II -Do Capital Social, das Ações e dos Acionistas - Artigo 4º - O capital social, totalmente subscrito e integralizado é de R$ 2.012.917.174,45(dois bilhões, doze milhões, novecentos e dezessete mil, cento e setenta e quatro reais e quarenta e cinco centavos), dividido em 2.904.478.928(dois bilhões, novecentas e quatro milhões, quatrocentas e setenta e oito mil, novecentas e vinte e oito) ações ordinárias, nominativas e semvalor nominal. Parágrafo Único - A Companhia, por solicitação de qualquer acionista, poderá emitir certificados de ações, que deverão serfirmados por 2 (dois) Diretores em conjunto, e deles constar os eventuais ônus e gravames que recaiam sobre as ações. Artigo 5º -A Companhia, por deliberação da Assembleia Geral, poderá adquirir as próprias ações para manutenção em tesouraria, cancelamento, ouposterior alienação, até o montante do saldo de lucros e de reservas disponíveis, exceto a legal, observada a legislação em vigor. Artigo 6º -Cada ação ordinária confere direito a um voto nas deliberações das Assembleias Gerais. Artigo 7º - Na proporção das ações que possuíremem relação ao número de ações em circulação (como tal entendido o total de ações emitidas menos as em tesouraria), os acionistas terãopreferência para subscrição de ações em aumentos do capital social, que deverá ser exercido no prazo de 30 (trinta) dias contados dapublicação da ata de Assembleia Geral que tiver aprovado o aumento.Parágrafo Único - O subscritor que não integralizar as ações subscritas,nas condições previstas no boletim de subscrição ou na chamada efetuada pela administração, ficará de pleno direito constituído em mora,devendo pagar à Companhia o respectivo valor acrescido de (i) juros moratórios à taxa de 1% (um por cento) ao mês, (ii) atualização monetáriacom base na variação do IGP-M da Fundação Getúlio Vargas - ou, em caso de extinção ou impossibilidade de sua aplicação, por qualquer outroíndice substituto ou que reflita a inflação no país - ambos aplicáveis de forma pro rata temporis da data do vencimento da obrigação até o seuadimplemento, e (iii) multa de 10% (dez por cento) sobre o valor corrigido da prestação devida.Capítulo III - Acordos de Acionistas - Artigo 8º- Os Acordos de Acionistas que estabeleçam restrições para a circulação de ações da Companhia, e/ou condições para a compra e venda, e/ou o exercício do direito de voto ou do poder de controle, serão sempre observados pela Companhia, quando devidamente arquivados na suasede. Parágrafo Primeiro - As obrigações e responsabilidades resultantes de tal(is) Acordo(s) de Acionistas serão válidas e oponíveis aterceiros tão logo tenham sido devidamente averbados nos respectivos livros de registro da Companhia e nos certificados de ações, seemitidos. Parágrafo Segundo - O presidente da assembleia geral ou do órgão colegiado de deliberação da Companhia não computará o votoproferido com infração de Acordo de Acionistas devidamente arquivado. Parágrafo Terceiro - A Companhia só registrará a transferência ouoneração de ações se forem observadas as disposições pertinentes ao(s) Acordo(s) de Acionistas de que trata este artigo.Parágrafo Quarto- Em caso de discrepância entre as disposições deste Estatuto Social e as de Acordo(s) de Acionistas arquivado(s) na sede da Companhia,prevalecerão as disposições do(s) Acordo(s) de Acionistas. Capítulo IV - Das Assembleias Gerais - Artigo 9º - A Assembleia Geral, com asfunções e atribuições previstas em lei, reunir-se-á, ordinariamente, dentro dos 4 (quatro) meses seguintes ao término do exercício social paradeliberar sobre as matérias constantes do artigo 132 da Lei nº 6.404/76, e, extraordinariamente, para deliberar sobre qualquer matéria, sempreque os interesses sociais exigirem. Parágrafo Primeiro - Na forma do art. 123 da Lei nº 6.404/76, as Assembleias Gerais serão convocadaspelo Conselho de Administração, por iniciativa de seu Presidente ou por solicitação escrita de qualquer acionista ou de qualquer membro doConselho de Administração, devendo a convocação ser efetuada por meio de notificação escrita entregue com pelo menos 8 (oito) dias deantecedência, nos termos do artigo 124, § 3º, da mesma Lei. Parágrafo Segundo - Independentemente das formalidades previstas em lei eneste artigo, será considerada regular a Assembleia Geral a que comparecerem todos os acionistas.Artigo 10 - As Assembleias Gerais serãopresididas pelo Presidente do Conselho de Administração ou pelo seu substituto, ou na ausência de ambos, por um acionista escolhido pormaioria de votos dos presentes. Ao Presidente da Assembleia cabe a escolha do Secretário. Parágrafo Único - A presença de todos osacionistas será exigida para que uma Assembleia Geral seja validamente instalada. Artigo 11 - Além de quaisquer outras matérias previstasem lei, neste Estatuto Social e/ou em Acordo(s) de Acionistas arquivado na sede da Companhia, as matérias abaixo listadas deverão serpreviamente aprovadas em Assembleia Geral da Companhia, sendo as deliberações tomadas pela unanimidade dos acionistas: (i) alteração doEstatuto Social; (ii) início de qualquer nova atividade não compreendida no objeto social; (iii) fusão, cisão, transformação ou incorporação,inclusive incorporação de ações da Companhia, bem como a incorporação de outra sociedade ou de parcela do patrimônio de outra sociedade,ou das ações de outra sociedade;(iv) aquisição de participação em outras sociedades, ou constituição de sociedades, no Brasil ou no exterior,bem como autorizar associações ou a celebração de acordos de acionistas ou de sócios; (v) alteração das características, vantagens oupreferências conferidas por valores mobiliários de sua emissão; (vi) aumento ou redução de capital social da Companhia; (vii) criação ouemissão de qualquer nova espécie ou classe de ações ou de quaisquer valores mobiliários (observado, no que se refere a debêntures, aodisposto no item “xvi” abaixo); (viii) amortização, resgate ou aquisição das próprias ações, para cancelamento, manutenção em tesouraria, bemcomo a posterior alienação de tais ações; (ix) abertura de capital ou qualquer outra emissão ou oferta pública de valores mobiliários;(x) aprovação e/ou alteração de planos de outorga de opção de compra de valores mobiliários; (xi) aprovação e/ou alteração da política dedistribuição de dividendos; (xii) autorização para a alienação e/ou oneração de ações do capital social de sociedades controladas ou quaisqueroutros valores mobiliários emitidos por estas, assim como a subscrição por quaisquer terceiros de ações ou outros valores mobiliários emitidospor qualquer sociedade controlada; (xiii) alienação e/ou disposição de ativos da Companhia, inclusive por meio de conferência ao capital deoutra sociedade, cujo valor, em uma única operação ou em uma série de operações relacionadas, em cada exercício social, seja igual ousuperior a R$ 100.000.000,00 (cem milhões de reais); (xiv) autorização para (a) a criação de gravames e/ou oneração, a qualquer título,de ativos da Companhia, e/ou (b) a outorga de fianças, garantias e/ou avais, a qualquer título, cujo valor, em uma única operação ou em umasérie de operações relacionadas, em cada exercício social, seja igual ou superior a R$ 100.000.000,00 (cem milhões de reais); (xv) autorizaçãopara a aquisição de ativos cujo valor, em uma única operação ou em uma série de operações relacionadas, em cada exercício social, seja igualou superior a R$ 100.000.000,00 (cem milhões de reais); (xvi) autorização para (a) a celebração de contratos que impliquem assunção deobrigação ou renúncia de direitos pela Companhia, incluindo, mas não se limitando, a contratos financeiros e de tomada ou concessão deempréstimos, e/ou (b) a emissão de quaisquer instrumentos de crédito para a captação de recursos pela Companhia, incluindo sem limitação,a emissão de debêntures, bem como suas condições de emissão, amortização e resgate; cujo valor, em uma única operação ou em uma sériede operações relacionadas, em cada exercício social, seja igual ou superior a R$ 100.000.000,00 (cem milhões de reais); (xvii) proposta querepresente investimento a qualquer título pela Companhia (excetuadas aplicações financeiras de acordo com políticas de investimentospreviamente aprovadas), cujo valor, em uma única operação ou em uma série de operações relacionadas, em cada exercício social, seja igualou superior a R$ 100.000.000,00 (cem milhões de reais); (xviii) pedido de recuperação judicial, ou extrajudicial, ou dissolução ou liquidação daCompanhia, nomeação ou substituição do(s) liquidante(s), assim como o término da condição de liquidação; (xix) fixação dos limites daremuneração global anual dos administradores; (xx) aprovação das demonstrações financeiras anuais; e (xxi) eleição e destituição dosmembros do Conselho de Administração.Artigo 12 - O exercício do direito de voto e a determinação da orientação de voto da Companhia nassociedades controladas ou coligadas sobre todas as matérias que, nos termos da lei, deste Estatuto Social, ou de Acordo(s) de Acionistasarquivado(s) na sede da Companhia, necessitem da aprovação por assembleias gerais e/ou reuniões de sócios, deverão ser previamente

submetidos à deliberação da Assembleia Geral da Companhia, que decidirá pelo voto da unanimidade dos acionistas. Parágrafo Único -A Companhia poderá, nos termos do Artigo 25, § 2º, deste Estatuto Social, ser representada nas assembleias gerais e/ou reuniões de sóciosdas sociedades controladas por apenas 1 (um) Diretor ou 1 (um) procurador. Capítulo V - Da Administração da Companhia - Artigo 13 -A administração da Companhia compete ao Conselho de Administração e à Diretoria. Parágrafo Primeiro - Os membros do Conselho deAdministração e da Diretoria estarão dispensados de prestar caução para exercer os respectivos cargos.Parágrafo Segundo - A remuneraçãodos administradores será fixada pela Assembleia Geral, que poderá estipular um montante global anual, cuja distribuição individual serádefinida pelo Conselho de Administração.ParágrafoTerceiro - Os administradores da Companhia deverão exercer suas respectivas atribuiçõessempre no sentido de observar os princípios adotados neste Estatuto Social e no(s) Acordo(s) de Acionistas arquivados em sua sede, bemcomo de zelar pela fiel observância das normas legais, regulamentares e contratuais pertinentes às atividades da Companhia e das sociedadescontroladas. Parágrafo Quarto - A investidura nos cargos far-se-á por termo lavrado em livro próprio, assinado pelo respectivo administrador,dispensada qualquer garantia de gestão. Os administradores permanecerão no exercício de seus cargos até a investidura de seus sucessores.Seção I - Do Conselho de Administração - Artigo 14 - O Conselho de Administração será composto por um número par de membros, nomínimo, 8 (oito) e, no máximo, 12 (doze) membros, acionistas ou não, eleitos pela Assembleia Geral, pelo prazo de 2 (dois) anos, podendo serreeleitos.Parágrafo Primeiro - Dentre os membros eleitos, um será designado pela Assembleia Geral para o cargo de Presidente, e outro parao deVice-Presidente do Conselho de Administração.Parágrafo Segundo - O membro do Conselho de Administração deverá ter reputaçãoilibada, não podendo ser eleito, salvo aprovação expressa pela Assembleia Geral, aquele que ocupar cargos em sociedades brasileiras quepossam ser consideradas concorrentes da Companhia. Parágrafo Terceiro - Os acionistas obrigam-se a destituir qualquer Conselheiro quedeixar de cumprir as disposições do presente Estatuto e de Acordo(s) de Acionistas arquivado(s) na sede da Companhia, sendo nulas e denenhum efeito eventuais deliberações que tenham sido tomadas em desacordo com tal orientação, devendo ser promovida nova reunião paraapreciação da matéria. Artigo 15 - Em caso de ausência ou impedimento temporário de um dos Conselheiros, os remanescentes escolherão,entre seus pares, um substituto para assumir as funções do ausente ou impedido. Na hipótese de vacância de um dos cargos de Conselheiros,e desde que o número de membros em exercício seja inferior a 8 (oito), será convocada uma Assembleia Geral, no prazo máximo de 30 (trinta)dias, para a eleição de quantos membros sejam necessários para atingir o mínimo de 8 (oito) membros, o(s) qual(is) exercerá(ão) a(s) sua(s)função(ões) até o término do mandato dos demais Conselheiros.Artigo 16 - O Conselho de Administração reunir-se-á, ordinariamente, em até30 (trinta) dias após o encerramento de cada trimestre, e, extraordinariamente, sempre que o interesse social o exigir.Parágrafo Primeiro -As reuniões do Conselho de Administração serão convocadas por seu Presidente mediante correspondência escrita com aviso de recebimento,com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, indicando a data, hora e local da reunião. Caso o Presidente deixe de promover a convocaçãode reunião do Conselho de Administração requerida por 2 (dois) conselheiros, em até 5 (cinco) dias contados do recebimento de tal solicitação,esses mesmos conselheiros poderão convocar a reunião. Parágrafo Segundo - Caso a convocação de que trata o Parágrafo Primeiro acimanão inclua desde logo a ordem do dia, bem como a documentação de suporte relativa a todos os assuntos a serem tratados na reunião, osmembros do Conselho de Administração deverão receber tais informações e documentos com pelo menos 8 (oito) dias de antecedência da dataprevista para a reunião.ParágrafoTerceiro - A convocação será dispensada sempre que estiver presente à reunião a totalidade dos membrosem exercício do Conselho de Administração. Artigo 17 - As reuniões do Conselho de Administração serão realizadas preferencialmente nasede da Companhia e somente serão validamente instaladas com a presença de pelo menos metade dos Conselheiros indicados por cadaacionista. Parágrafo Primeiro - Obedecidas as orientações de voto que sejam manifestadas pelos sócios nos termos de Acordo(s) deAcionistas arquivado(s) na sede social, as deliberações do Conselho de Administração serão tomadas pelo voto afirmativo dos membros doConselho de Administração eleitos por cada um dos acionistas e serão registradas no livro próprio de atas. Em caso de empate, a matéria seráconsiderada como não aprovada, ressalvados os casos previstos no(s) Acordo(s) de Acionistas. Parágrafo Segundo - As reuniões doConselho de Administração poderão ser realizadas por conferência telefônica, vídeo conferência ou por qualquer outro meio de comunicaçãoque permita a identificação do membro e a comunicação simultânea com todas as demais pessoas presentes à reunião. ParágrafoTerceiro -O Conselheiro que não puder participar da reunião, poderá apresentar seu voto por escrito, desde que a sua manifestação seja transmitida portelefone, fax, carta registrada endereçada ao Presidente do Conselho, ou correio eletrônico, antes ou durante a realização da respectivareunião. O Conselheiro que votou por escrito será considerado presente à reunião, e seu voto será considerado válido para todos os efeitoslegais, e incorporado à ata da referida reunião. Artigo 18 - O Conselho de Administração é órgão de deliberação colegiada, competindo-lhecumprir as funções e atribuições que lhes são cometidas pela lei, por este Estatuto Social e por Acordo(s) de Acionistas arquivado(s) na sededa Companhia. Parágrafo Primeiro - Compete ao Conselho de Administração analisar e aprovar, mediante a aprovação unânime dosConselheiros presentes à reunião: (i) a orientação geral dos negócios; (ii) o Plano de Negócios da Companhia e suas controladas, e o Plano dePerformance da Diretoria (vide § 2º abaixo) e respectivas alterações; (iii) a criação, quando julgar necessário, de comitês com o objetivo deassessorar o Conselho de Administração, inclusive no acompanhamento das atividades da Companhia, e das sociedades controladas, a fim deproporcionar a análise aprofundada de matérias relevantes e estratégicas, garantindo informações adequadas e maior qualidade e eficiênciaao processo decisório do Conselho de Administração, cabendo aos acionistas indicar os membros de cada comitê; (iv) eleger e destituir osdiretores da Companhia e fixar-lhes as atribuições, observado este Estatuto Social e o(s) Acordo(s) de Acionistas arquivado(s) em sua sede;(v) determinar a orientação do voto da Companhia nas sociedades controladas, ressalvados os casos em que a matéria a ser votada exija aaprovação prévia da Assembleia Geral da Companhia, nos termos do Artigo 12 deste Estatuto Social; (vi) fiscalizar a gestão dos diretores daCompanhia e das sociedades controladas, examinar, a qualquer tempo, os livros e papéis da Companhia e das sociedades controladas, solicitarinformações sobre contratos celebrados ou em vias de celebração, e quaisquer outros atos; (vii) convocar Assembleias Gerais da Companhiaquando julgar conveniente ou quando obrigatória em virtude de lei; (viii) manifestar-se previamente sobre o relatório da administração e ascontas da Diretoria da Companhia e das sociedades controladas, bem como sobre as demonstrações financeiras de cada exercício, erespectivo parecer de auditores, se existente, antes de serem submetidos à deliberação da Assembleia Geral da Companhia; (ix) decidir sobrequalquer matéria submetida para sua deliberação pela Diretoria da Companhia e das sociedades controladas; (x) autorizar a alienação oudisposição de ativos da Companhia ou das sociedades controladas, inclusive por meio de conferência ao capital de outra sociedade, cujo valor,em uma única operação ou em uma série de operações relacionadas, em cada Exercício Social, seja igual ou superior a R$ 20.000.000,00(vinte milhões de reais) e inferior a R$ 100.000.000,00 (cem milhões de reais); (xi) autorizar, quanto à Companhia ou qualquer das Controladas,(a) a criação de gravames e/ou oneração, a qualquer título, de ativos, e/ou (b) a outorga de fianças, garantias e/ou avais, a qualquer título, cujovalor, em uma única operação ou em uma série de operações relacionadas, em cada Exercício Social, seja igual ou superior a R$ 20.000.000,00(vinte milhões de reais) e inferior a R$ 100.000.000,00 (cem milhões de reais); (xii) autorizar a aquisição de ativos cujo valor, em uma únicaoperação ou em uma série de operações relacionadas, em cada Exercício Social, seja igual ou superior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões dereais) e inferior a R$ 100.000.000,00 (cem milhões de reais); (xiii) deliberar sobre proposta que represente investimento a qualquer título(excetuadas aplicações financeiras de acordo com políticas de investimentos previamente aprovadas), cujo valor, em uma única operação ouem uma série de operações relacionadas, seja igual ou superior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais) e inferior a R$ 100.000.000,00(cem milhões de reais); (xiv) autorizar, quanto à Companhia ou qualquer das Controladas, (a) a celebração de contratos que impliquemassunção de obrigação ou renúncia de direitos, incluindo, mas não se limitando, a contratos financeiros e de tomada ou concessão deempréstimos, e/ou (b) a emissão de quaisquer instrumentos de crédito para a captação de recursos, incluindo sem limitação, a emissão dedebêntures, bem como suas condições de emissão, amortização e resgate, cujo valor, em uma única operação ou em uma série de operaçõesrelacionadas, em cada Exercício Social, seja igual ou superior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais) e inferior a R$ 100.000.000,00 (cemmilhões de reais); (xv) aprovar a celebração de contratos de qualquer natureza da Companhia e/ou sociedades controladas com acionistas ousociedades em que os acionistas, seus cônjuges e parentes até terceiro grau, sejam sócios controladores ou administradores; e, (xvi) indicar esubstituir os auditores independentes da Companhia e das sociedades controladas.Parágrafo Segundo - As matérias arroladas no § 1º desteArtigo, quando relacionadas às sociedades controladas da Companhia deverão ser previamente submetidas à aprovação do Conselho deAdministração da Companhia, nos termos acima previstos. Os membros do Conselho de Administração da Companhia, após a deliberaçãosobre tais matérias, orientarão os respectivos Diretores, que farão cumprir tais decisões quando atuarem perante as sociedades controladas eafiliadas, em assembleias gerais e/ou reuniões de sócios. Artigo 19 - O Conselho de Administração deverá, ainda, aprovar, em até 3 (três)meses após a aprovação ou alteração relevante de cada Plano de Negócios, o “Plano de Performance da Diretoria”, que será o plano de metasde performance mínima esperada para os negócios da Companhia para o período de gestão então vigente da Diretoria, observando-se asdisposições de Acordo(s) de Acionistas arquivado(s) na sede da Companhia. Seção II - Da Diretoria - Artigo 20 - A Diretoria será compostade, no mínimo, 2 (dois) e, no máximo, 8 (oito) Diretores, eleitos pelo Conselho de Administração, os quais deverão ser residentes e domiciliadosno país, com mandato de 2 (dois) anos, permitida a reeleição. Dentre os membros eleitos, 1 (um) será designado para ocupar o cargo de DiretorPresidente e os demais não terão designação específica.Os Diretores terão as atribuições que lhes forem fixadas pelo Conselho deAdministração.Parágrafo Primeiro - A eleição da Diretoria deverá ocorrer até 5 (cinco) dias úteis após a data da Assembleia Geral que elegeros membros do Conselho de Administração, podendo a posse dos eleitos coincidir com o término do mandato dos seus antecessores.Parágrafo Segundo - Os Diretores poderão ser destituídos a qualquer tempo, mediante deliberação do Conselho de Administração,observando-se o disposto no Acordo de Acionistas. Artigo 21 - Em suas ausências e impedimentos, o Diretor Presidente será substituído porqualquer Diretor por ele designado. No caso de ausência ou impedimento temporário de um dos demais membros da Diretoria, o cargo seráacumulado por um Diretor designado pela Diretoria.Parágrafo Primeiro - Ocorrendo vaga, por qualquer motivo, do cargo de Diretor Presidente,o Conselho de Administração, a seu critério, poderá decidir pelo preenchimento da vaga ou pela distribuição das funções a um ou maisDiretores remanescentes. Parágrafo Segundo - No caso de vacância de Diretores que resulte em número inferior a 2 (dois) membros, oConselho de Administração deverá ser convocado para proceder à eleição de novos Diretores para a Companhia, dentro de 30 (trinta) diascontados da data em que foi verificada a vacância. ParágrafoTerceiro - O Diretor que for designado nos termos deste artigo exercerá as suasfunções pelo prazo restante do mandato do Diretor substituído, e terá os poderes, direitos e deveres do mesmo.Artigo 22 - Compete à Diretoriaa representação da Companhia e a prática de todos os atos necessários ou convenientes à consecução do objeto social, ressalvados aquelespara os quais por lei, pelo presente Estatuto Social, ou por Acordo(s) de Acionistas arquivado(s) na sede da Companhia, requeiram préviaaprovação da Assembleia Geral ou do Conselho de Administração. Parágrafo Único - Os membros da Diretoria terão amplos poderes degestão dos negócios sociais para a prática de atos e realização de operações que se relacionem com o objeto da Companhia, devendo sempre(i) zelar pela observância da lei, deste Estatuto Social, bem como princípios e critérios de Acordo(s) de Acionistas, comprometendo-se a buscarsempre níveis elevados de ética, segurança, eficiência, produtividade e competitividade, e (ii) administrar, gerir e superintender os negóciossociais, de acordo com as deliberações tomadas nas Assembleias Gerais, nas reuniões do Conselho de Administração e nas suas própriasreuniões. Artigo 23 - Compete à Diretoria: I - elaborar em cada exercício social o relatório das atividades, o Balanço Patrimonial e as demaisDemonstrações Financeiras para apresentação ao Conselho de Administração e à Assembleia Geral; II - deliberar sobre a criação, extinção etransferência de filiais, agências, sucursais, escritórios, depósitos e estabelecimentos de qualquer natureza, em qualquer localidade do país oudo exterior; III - transigir, desistir e renunciar a direitos, observado o que a respeito dispuser o Conselho de Administração; IV - elaborar esubmeter à aprovação do Conselho de Administração o “Plano de Negócios da Companhia” e o “Plano de Performance da Diretoria”,nos termos previstos neste Estatuto Social e em Acordo(s) de Acionistas arquivado(s) na sede da Companhia.O “Plano de Negócios daCompanhia deverá incluir um orçamento anual, ou compreendendo o período determinado pelo Conselho de Administração, e contemplartodos os elementos do ativo e do passivo da Companhia, inclusive eventuais contingências e investimentos que porventura se pretenda realizarno período a que eles se referem; e V - decidir sobre as matérias que lhe sejam atribuídas por lei, pelo Estatuto Social, pela Assembleia Gerale pelo Conselho de Administração da Companhia. Artigo 24 - Compete exclusivamente ao Diretor Presidente, observadas as orientações eatribuições de cada Diretor que tenham sido fixadas pelo Conselho de Administração, coordenar a atuação dos demais Diretores visando aobom e eficiente desenvolvimento das atividades da Companhia, cobrando-lhes os resultados conforme previsto no Plano de Negócios daCompanhia e no Plano de Performance da Diretoria.Artigo 25 - A Companhia será representada ativa e passivamente, em quaisquer atos quecriem obrigações ou desonerem terceiros de obrigações, ou responsabilidade, para com a Companhia: (i) por 2 (dois) Diretores em conjunto,podendo um ser o Diretor Presidente, ou (ii) por qualquer membro da Diretoria, em conjunto com um procurador, ou, ainda, (iii) por 2 (dois)procuradores nomeados no mesmo instrumento, na forma prevista neste Estatuto Social.Parágrafo Primeiro - As procurações outorgadas pelaCompanhia deverão ser assinadas por quaisquer 2 (dois) Diretores em conjunto, podendo um ser o Diretor Presidente, especificando-se, deforma clara e precisa, os poderes conferidos e os prazos de duração dos mandatos, que não poderão ultrapassar 1 (um) ano, salvo asprocurações outorgadas a advogados para representar a Companhia em processos administrativos ou judiciais, que terão prazo indeterminado.Parágrafo Segundo - Para a prática de atos que representem interesses da Companhia perante suas sociedades controladas, bem comoperante qualquer sociedade na qual a Companhia detenha participação, no Brasil ou no exterior, incluindo- se, mas não se limitando àparticipação em Assembleias Gerais e/ou Reuniões de Sócios e assinatura das respectivas atas, a Companhia poderá ser representada,excepcionalmente, por apenas 1 (um) Diretor, ou apenas 1 (um) procurador, observando-se os requisitos da legislação vigente aplicável.Parágrafo Terceiro - A Companhia pode ser representada isoladamente, por qualquer membro da Diretoria, ou por qualquer procuradordevidamente constituído, sem as formalidades previstas neste artigo, para a assinatura de documentos de simples rotina, correspondências,despachos, requerimentos, petições a quaisquer repartições públicas ou autoridades federais, estaduais ou municipais, bem como autarquias,sociedades públicas e/ou privadas, bem como para o recebimento de citações e notificações judiciais e para a prestação de depoimentopessoal. Artigo 26 - A Diretoria reunir-se-á sempre que necessário, devendo ser convocada pelo Diretor Presidente, por iniciativa própria ou apedido de qualquer Diretor, com antecedência mínima de 2 (dois) dias úteis. As convocações para as reuniões serão realizadas por escrito ecom comprovante de recebimento. Parágrafo Primeiro - O quorum de instalação das reuniões de Diretoria é o da maioria dos membros emexercício, sendo obrigatória a presença do Diretor Presidente ou outro Diretor especialmente nomeado por ele para substituí-lo na reunião emque não puder comparecer. A convocação será dispensada sempre que estiver presente à reunião a totalidade dos membros da Diretoria.Parágrafo Segundo - As deliberações da Diretoria constarão de atas lavradas no livro próprio. CapítuloVI - Do Conselho Fiscal - Artigo 27- O Conselho Fiscal da Companhia, composto de, no mínimo, 3 (três), e no máximo, a 5 (cinco) membros efetivos e igual número de suplentes,funcionará em caráter não permanente, e, quando instalado, terá as atribuições previstas em lei. Capítulo VII - Do Comitê de Auditoria -Artigo 28 - A Companhia terá um Comitê de Auditoria, cujo funcionamento será permanente, que será composto pelo número par de membroseleitos anualmente pelo Conselho de Administração, a ser instalado no prazo de 120 (cento e vinte dias) contados da data de publicação desteEstatuto Social, sendo certo que o número de membros, as atribuições e o regimento interno serão aprovados pelo Conselho de Administraçãoda Companhia. Capítulo VIII - Do Exercício Social, das Demonstrações Financeiras e dos Lucros - Artigo 29 - O exercício social inicia-seem 1º de janeiro e terminará em 31 de dezembro de cada ano, quando deverão ser levantadas as demonstrações financeiras do exercício findo,com observância das obrigações previstas em lei.Parágrafo Primeiro - O lucro líquido, após a dedução dos prejuízos acumulados, de eventualparticipação dos empregados no lucro (em bases aprovadas pela Assembleia Geral) e a provisão para o Imposto sobre a Renda, conforme oart. 189, da Lei nº 6.404, de 1976, terá a seguinte destinação: (i) 5% (cinco por cento) para constituição da Reserva Legal, até o limite previstoem lei; (ii) ao menos 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido do exercício será distribuído como dividendo aos acionistas; e (iii) o saldoremanescente deverá ser integralmente distribuído como dividendos, ressalvadas as retenções previstas em orçamento anual ou plurianual,necessárias ao atendimento de Planos de Negócios da Companhia. Parágrafo Segundo - A Assembleia Geral poderá, desde que não hajaoposição de qualquer acionista presente, deliberar a distribuição de dividendo inferior ao obrigatório ou, a retenção de todo o lucro líquido,conforme disposto no § 3º do artigo 202 da Lei nº 6.404/76.Parágrafo Terceiro - A Companhia, por deliberação do Conselho de Administração,poderá levantar balanços semestrais e declarar dividendos à conta de lucro apurado nesses balanços. O Conselho de Administração poderádeclarar dividendos intermediários, à conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no último balanço anual ou semestral.Parágrafo Quarto - Os dividendos, salvo deliberação em contrário da Assembleia Geral, serão pagos no prazo máximo de 60 (sessenta) diascontados da data da deliberação de sua distribuição e, em qualquer caso, dentro do exercício social. Parágrafo Quinto - A Companhia poderápagar ou creditar juros a título de remuneração de capital próprio calculados sobre as contas do patrimônio líquido, observados a taxa e oslimites estabelecidos na legislação fiscal. O valor pago aos acionistas a título de juros sobre o capital próprio será deduzido do valor dodividendo mínimo obrigatório. Parágrafo Sexto - A critério da Assembleia Geral, o valor dos juros poderá ser creditado e pago aos acionistasou, alternativamente, creditado aos acionistas e, com a concordância destes, posteriormente incorporado ao capital social. Parágrafo Sétimo- Os dividendos declarados não renderão juros nem serão corrigidos monetariamente e, se não forem reclamados no prazo de 3 (três) anos,contado do início do seu pagamento, prescreverão em favor da Companhia. Capítulo IX - Da Dissolução, Liquidação, Extinção - Artigo 30- A Companhia se dissolve, liquida ou extingue nos casos previstos em lei. Artigo 31 - A Assembleia Geral nomeará o liquidante, fixando-lhe aremuneração. A competência, deveres e responsabilidades do liquidante são os fixados em lei. Capítulo X - Das Disposições Gerais -Artigo 32 - São expressamente vedados, sendo nulos e inoperantes com relação à Companhia, os atos de qualquer administrador, procurador,ou funcionário, que a envolverem em obrigações relativas a negócios ou operações estranhos ao objeto social, tais como fianças, avais,endossos ou quaisquer garantias em favor de terceiros, salvo quando expressamente autorizados pelos acionistas e/ou pelo Conselho deAdministração, dentro dos limites previstos neste Estatuto Social e em Acordo(s) de Acionistas arquivados na sede da Companhia. Artigo 33- Todos os valores de limites de competência previstos nos Artigos 11 e 18 deste Estatuto Social estão sujeitos a reajuste anual, com base navariação do IGP-M da Fundação Getúlio Vargas e, em caso de extinção ou impossibilidade de aplicação do IGP-M, por qualquer outro índicesubstituto. Artigo 34 - Para fins deste Estatuto Social, “controladas” significam as sociedades que estão sob o controle direto ou indireto daCompanhia, nos termos do art. 243 da Lei 6.404/76, ao passo que “afiliadas” significam toda e qualquer pessoa jurídica que esteja, direta ouindiretamente, sob o controle das sociedades controladas, localizadas no Brasil ou no exterior.Artigo 35 - Eventuais omissões ou divergênciasdeste Estatuto Social serão resolvidas pelas disposições da Lei n° 6.404/76 e, se necessário, os acionistas deverão, no menor prazo razoável,tomar as providências necessárias para realizar Assembleia Geral da Companhia a fim de promover a reforma estatutária necessária paraeliminar a omissão, discrepância, divergência ou conflito até então existente. Artigo 36 - Qualquer controvérsia decorrente da execução ouinterpretação das disposições do presente Estatuto Social que não seja resolvida amigavelmente no prazo de 30 dias após um dos acionistaster notificado o outro acionista sobre a sua existência, será submetida exclusivamente ao julgamento do Centro de Arbitragem e Mediação daCâmara de Comércio Brasil-Canadá, de acordo com (i) o seu Regulamento próprio (“Regulamento”) em vigor na data do pedido de instauraçãodo procedimento arbitral, (ii) o disposto na Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996, conforme venha a ser alterada (“Lei de Arbitragem”),e (iii) o estipulado em Acordo(s) de Acionistas arquivado(s) na sede da Companhia. Matão-SP, 30 de novembro de 2012. Tales Lemos Cubero- Presidente; Julio Alvarez Boada - Secretário.

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BTG Pactual Seguradora S.A.CNPJ/MF n° 15.437.885/0001-68 – NIRE n° 35.300.44982-7

Ata de Reunião de Diretoria realizada em 01 de Fevereiro de 20131. Data, hora e local: ao 01/02/2013, às 10hs, na sede social da BTG Pactual Seguradora S.A., localizada em SP/SP, na Av.Brigadeiro Faria Lima, 3.729, 9° andar - parte - CEP - 04538-133 (‘‘Cia.’’). 2. Presença e Convocação: presentes os diretores Sr.André Marino Gregori, Roberto Balls Sallouti e João Marcello Dantas Leite.3.Mesa: Sr. André Marino Gregori (Presidente) e o Sr.Roberto Balls Sallouti (Secretário).4.Ordem do dia: aprovar a alteração de endereço da sede da Cia. localizada em São Paulo.5.Deliberações tomadas por unanimidade de votos e sem quaisquer restrições:A Diretoria, no gozo de seus amplos poderesde administração e gestão dos negócios sociais, a ela atribuídos pormeio doEstatuto Social daCompanhia, autoriza a alteração doendereçoda sededaCompanhia, quepassará a se localizar naCidadeeEstadodeSãoPaulo, naAvenidaBrigadeiro Faria Lima, n°3.477 - 14° andar - parte - Itaim Bibi - CEP - 04538-133.6.Encerramento:Nadamais havendo a tratar, a sessão foi suspensa paralavratura da presente ata, que foi lida, aprovada por unanimidade e assinada por todos, dela se tirando cópias autênticas para osfins legais.AndréSantosEsteves (Presidente);Marcelo Kalim (Secretário).SãoPaulo, 1 de fevereiro de 2013.AndréMarinoGregori-Presidente;RobertoBalls Sallouti -Secretário.Jucesp nº 72.410/13-9 em15/02/2013.GiselaSimiemaCeschin-SecretáriaGeral.

Anuncie!no Diário do Comércio

P U B L I C I D A D E L E G A LPublique atas, balanços e declarações.

Fone: 11 3180 3175

Triplicou o número de lojas de café no mundo nos últimos dez anos.Andrea Illy, CEO da torrefadora illycaffèeconomia

Estilo de vidainclui 'bom' café

Emergentes consumirão 35% do café global

Os países emergentes,liderados por Brasil,Rússia, Índia, China e

África do Sul (o bloco Brics),devem representar cerca de35% do consumo global de ca-f é , em comparação comatuais 20%. O crescimento daclasse média deve ser um dos

principais fatores a impulsio-nar o aumento da participaçãodesses países, conforme ava-liação do CEO da torrefadoraitaliana illycaffè, Andrea Illy.

Estima-se que o consumode café em 2020 no mundo de-va ficar na faixa entre 158,90milhões de sacas de 60 kg e

173,60 milhões de sacas, commédia de 166,10 milhões desacas. Em 2012, o consumoestá estimado em 142 milhõesde sacas, segundo a Organiza-ção Internacional do Café(OIC). Illy informou que cercade 1 bilhão de pessoas deve-rão saltar para o nível de clas-

se média em países emergen-tes até 2020. Essa populaçãopoderá desfrutar do estilo devida global, "na qual se inclui aapreciação de um bom café".Prova disso, é que "triplicou onúmero de lojas de café nomundo nos últimos dez anos".(Estadão Conteúdo)

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sexta-feira, 15 de março de 201322 DIÁRIO DO COMÉRCIO

DCARRNº 456

"Gol" é o novo livro - autoria de Paulo Cesar Sandler -lançado pela Editora Alaúde. A publicação conta ahistória do Volkswagen que substituiu o Fusca, em 1980, e setransformou no mais vendido da história do setor no Brasil.Para mais informações, entre no site www.alaude.com.br

GRAND CHEROKEE CRD

O Jeep com coração italiano. A diesel.Mais leve e potente (241cv), o motor da italiana Fiat oferece maior performance ao maior dos ícones da indústria norte-americana fora de estrada. Custa R$ 219.900.

Fotos: Divulgação/Wander Malagrine

O Durango oferece conforto e segurança para sete ocupantes, em duas versões de acabamento

Alagados, lama, pedras e buracos não inibem o Cherokee a diesel. Ele os supera com facilidade, mesmo sem pneus apropriados.

CHICOLELIS

Depois de dois anos"sob nova direção"e de seu produto(Dodge Journey)

ganhar o distintivo da Fiat nasua grade (Freemont), anorte-americana recebe daeuropeia o motor diesel,produzido em Cento (Itália)para equipar o maior íconenorte-americano do off-road,o Jeep, modelo GrandCherokee CRD.

E os dois se entenderamdireitinho. Por seu pesomenor e maior potência, omotor deu mais desenvolturaao modelo que ficou maisrápido, comparado com outilizado no mercado dosEUA, e, ao mesmo tempo,mais econômico. Uma belasurpresa para quem gosta doCherokee.

Italiano - Sob o capô desteJeep agora pulsa um VMMotori A 630, V6 3.0 DOHC de24 válvulas, com 241 cv etorque de de 56 mkgf. Ocâmbio é automático, de 5velocidades, com overdrive,de caixa de transferência MP3022, Quadra-Trac ii, de duasvelocidades, controladaseletronicamente. Ele temtração integral e reduzida,que permite superarobstáculos difíceis, mesmocom pneus de rua.

E o novo motor leva oCherokee aos 202 km/h definal e alcança os primeiros100 km/h em apenas 8,2segundos, apesar do seupeso superior a duas

toneladas. Transporta cincopessoas e tem capacidade derebocar até 3,5 t.

Pneus comuns - O quesurpreende no Cherokee ésua capacidade de transporobstáculos difíceis, mesmocalçado com pneus comuns,de rua. Lamaçal, subidascom piso de terra ou pedra egrandes valas são vencidoscom alguma facilidade. Oque leva a imaginar que oveículo é capaz de suplantarmaiores dificuldades seequipado com pneusadequados, ou pelo menosde uso misto.

No asfalto ele se comportabem, ainda que, passados os120 km/h, pela sua altura,"passarinhe" (balança para

os lados) um pouco. Mas nadagrave. É confortável, abrigatodos os novos sistemas desegurança, começando peloABS e chegando ao controlede descida automático nostrechos fora de estrada.Também oferece conforto desistemas de mídia de últimageração.

O preço do novo modelo éR$ 219.900, mas osanteriores, a gasolina, Laredoe Limited, continuarão àvenda, respectivamente porR$ 15.900 e R$ 179.900.

E tem mais, o Durango

A Chrysler tambémapresentou nesta semana oSUV full size, Durango, sob abandeira Dodge. Transportasete pessoas, com bomconforto para os ocupantesdos dois últimos bancos. Seumotor de Pentastar V6DOHSC, de 24 válvulas, rende286 cv e torque de 35,4 mkgf.O câmbio é de 5 velocidades,automático e tem autonomiade 880 km.

O modelo é oferecido emduas versões, a primeira,Crew, custa R$ 179.900 e atop, Citadel, R$ 199.900.

Além do conforto deequipamentos eletrônicos ede segurança, com ABS econtrole de estabilidade,entre outros, a refrigeraçãodos bancos, utilíssima nestesdias de calor que ainda noscausam desconforto emnossos carros, mesmo com oar ligado ao máximo.

DUAS RODAS

TRÊS N OVA S M OTO S NO MERCADOYamaha, Kawasaki e BMW lançam novas motos. E Valentino Rossi, sete vezes campeão da Moto GP, vem para a festa da menor delas.

Rossi, que já correu no Brasil em categorias inferiores, foi 7 vezes campeão da Moto GP, a F1 sobre duas rodas

Com a promessa da presençado sete vezes campeão daMotoGP, Valentino Rossi, a

Yamaha lança hoje em São Paulo asegunda geração da Factor 150 ci-lindradas, modelo 2014. A novida-de é o lançamento da versão de en-trada denominada K1 com preço deR$ 5.390, partida a pedal, freios atambor e pedaleiras fixas no chas-si. As demais versões também so-freram redução de R$ 500 no preçoem relação ao modelo 2012/2013.As outras versões são K, E e ED. A Ksai por R$ 5.690, com suporte tubu-lar das pedaleiras traseiras fixadasao chassi a mais que a K1. Já a ver-são E tem partida elétrica e chega aR$ 6.120. A mais sofisticada é a EDque por R$ 6.490 também tem sis-tema de freio a disco e rodas em li-ga-leve além de todos os itens dasanteriores. A Yamaha também pro-gramou manutenções com preçosfixos para os modelos.

Kawasaki - A aposta da japonesaé no modelo de média cilindrada. Amontadora aposentou a Ninja ZX-6R e vai montar no Brasil a recém-lançada nos EUA Ninja ZX-6R 636.Além de aumentar a potência, amarca instalou tecnologias na mé-dia que somente as superesporti-

vas possuem hoje. A 636 tem omesmo sistema de freios ABS daNinja ZX-10R com antitravamentoe embreagem do tipo deslizante.Esse sistema tem acionamento domanete mais leve e controle de der-rapagem. O controle de tração temtrês módulos e dois modos de po-tência. O Full, com entrega total dapotência do motor, e Low Powercom potência limitada a 80%. O sis-tema permite diversas combina-ções para deixar a moto mais oumenos esportiva. Os preços são deR$ 49.990 sem e R$ 52.990 comABS. O modelo deve chegar às lojasem abril.

BMW - A linha 2013 da BMW F 800GS chega às lojas com punhos decomando mais ergonômicos, ga-rante a empresa, além de designmais compacto e setas e faróis deLED fumê. A carenagem agora temaletas menores e três novas cores:marrom metálico, branco alpino eazul cordoba. O ABS é de série. Ocontrole de tração é opcional e a re-gulagem da altura do assento temas opções de baixo (850 mm), ral-lye (920 mm) e comfort (895 mm).O preço do modelo sem opcionais éde R$ 42.900.

Mário Tonocchi

Fotos: Divulgação

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sexta-feira, 15 de março de 2013 23DIÁRIO DO COMÉRCIO

DCARRPORSCHE CAYMAN

Chega em abrila 283 km/h

O possante vem em duas versões.A esportiva tem motor com 325 cv de potência.

Foto

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O modeloCayman faz266 km/h e a

versão S,283 km.

A diferençade velocidade

vai custarR$ 80 mil.

Você já pode escolher seuPorsche Cayman 2013. Omodelo de entrada serávendido, a partir de abril,

por R$ 319 mil e, a versão S, vaicustar R$ 399 mil.

Esportivo de dois lugares, tem naversão básica motor de 2.7 litros, 6 ci-lindros opostos de 2,7 l, com 275 cv,que alcança os 100 km/h em 5,4s. A fi-nal é de 266 km/h.

Já a versão S vira um foguete comseus 325 cv no motor 3,4 l. Com estaforça toda chega aos 283 km/h e faz,de 0 a 100 km/h, em 4,7s, muito pró-ximo de motos de grande cilindrada,mas que pesam pelo menos 1/3 do pe-so do Cayman.

Ambos chegam ao nosso mercadocom o chamado Pacote Brasil e equi-pados com transmissão PDK (PorscheDoppelkupplungsgetriebe) de 7 velo-cidades, com paddleshift, as chama-das borboletas, colocadas atrás do

volante, para troca manual de mar-chas. As rodas são de 19 polegadas noCayman e 20 no Cayman S.

No pacote estão também todos oscomponentes de segurança passiva eativa, como ABS, controle de tração,air bags e outros mais. O ar-condicio-nado é automático para motorista epassageiro. Os faróis bi-xenon têmsistema de iluminação dinâmica(PDLS). No modelo básico, os senso-res de estacionamento são apenastraseiros e, no Cayman S, tambémdianteiros. Ambos contam com siste-ma de midia de geração atual.

No design, destacam-se recessosnas portas, que direcionam ar para omotor colocado na traseira. Destaquetambém para a lâmina do spoiler tra-seiro, instalada na tampa traseira, fi-cando mais elevada e acionada emângulo mais agudo, em comparação,por exemplo, com o equipamentousado no Boxster.

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sexta-feira, 15 de março de 201324 DIÁRIO DO COMÉRCIO

turismo

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Marselha: do crime àCapital da Cultura 2013.

O título concedido pelaUnião Europeia à segundamaior cidade da Françavem com transformaçãoe um calendário de eventos

Fotos: France Keyser/The New York Times

A partir daescolha deMarselhapara Capitalda Cultura em2008, a cidadeplanejou suarecuperação.Orçamentode US$ 135milhões incluiua reforma daárea do portoe a criaçãode uma ofertacultural única.

Acima, Villa Méditerranée,o centro de informaçõessobre o Mediterrâneo e

seus povos; ao lado,Museu das Civilizações daEuropa e do Mediterrâneo,

que abre em junho; eabaixo, o novo J1.

Steven Erlanger eMaia de la Baume*

Marselha, França.E m u m p r é d i oaqui, perto do ve-l h o p o r t o , i m i-

grantes das colônias, a maio-ria deles do norte da África, fo-ram banhados, despiolhadose examinados antes de entrarna França. Um tipo de Ilha Ellisfrancesa, a estrutura estavaabandonada havia 40 anos equase foi demolida em 2009.Agora acaba de ser reabilitadacomo um museu para uma ex-posição inaugurada em 1º demarço, chamada "Regards deProvence, Mediterranean Re-flections" – parte da celebra-ção de Marselha como CapitalEuropeia da Cultura de 2013.

Receber o título, designadopela União Europeia anual-mente desde 1985, é quasecomo ganhar a Olimpíada. Eledá a Marselha, segunda maiorcidade da França, a chance dese transformar, recuperar seumaravilhoso porto para cida-dãos comuns e remodelar suaimagem – de lugar de passa-gem pobre, corrupto e com al-ta criminalidade, cuja econo-mia caiu com o fim do colonia-lismo, para um destino turísti-co atraente com sol, frutos domar e cultura. Esse é o plano,definitivamente, fazer de Mar-selha um destino.

Com um orçamento estima-do em quase US$ 135 milhões,angariado de fundos públicos eprivados, os organizadores es-peram atrair 2 milhões de visi-tantes a mais e levantar a eco-nomia. "É um choque, um terre-moto cultural", disse JacquesPfister, chefe da câmara de co-mércio local e diretor da asso-ciação que organizou o Marseil-le-Provence 2013, conhecidocomo MP2013. "Nós criamosuma oferta cultural única na Eu-ropa", disse. "Queremos que aspessoas de Marselha possamresgatar a costa e o antigo por-to", o qual já não tem pratica-mente nenhum carro e passapor um tratamento de belezamultimilionário.

A cidade estabeleceu dez no-vos espaços para atividadesculturais, muitos deles reapro-veitando prédios velhos ouabandonados, como a estaçãode saneamento e uma enorme

fábrica de tabaco cercada deparedes grafitadas e exibindoarte contemporânea com te-mas de imigração e exílio.Construiu também prédios no-vos maravilhosos. Há o enormeMuseu das Civilizações da Eu-ropa e do Mediterrâneo, feito devidro e financiado pelo estado e

com abertura prevista para ju-nho. E o Villa Méditerranée, umcentro internacional de trocade informações sobre o Medi-terrâneo e seus povos. Pago pe-lo governo regional, ele ficabem acima da água.

Alguns museus estão sendobem aproveitados, como La

Vieille Charite, uma casa de ca-ridade e hospital no bairro Pa-nier que foi salva alguns anosatrás, transformada em espaçode exposições. Zineb Sedira,fotógrafa e cinegrafista nasci-da na França, filha de pais arge-linos, disse que a cidade estava"tentando acabar com o clichêde Marselha como porta de en-trada para o Oriente, para Argé-lia e para o colonialismo". "Ago-ra Marselha tem a chance de seestabelecer no mapa." O traba-lho de Sedira em Marselha, so-bre emigração e perda, tem fo-co no movimento das pessoaspelo Mediterrâneo, o tema prin-cipal do ano de Marselha, quevai tentar abraçar o multicultu-ralismo sem esconder as cica-trizes do colonialismo.

Multicultural – Uma cidadecom raízes antigas romanas egregas, fundada em 600 a.C.,Marselha tenta compreenderas experiências italianas enorte-africanas de seus mui-tos cidadãos imigrantes. Qua-se 30% de seus 850 mil mora-dores são muçulmanos.

"Marselha se criou sozinha,pedra sobre pedra, com povosestrangeiros", disse o prefeitode longa data da cidade, Jean-

Claude Gaudin. "Nós fomosprivilegiados com a proximi-dade com os outros países doMagrebe. Somos uma cidademulticultural e vamos conti-nuar assim."

Yolande Bacot foi curadorade uma mostra sobre a históriae os artefatos das culturas doMediterrâneo desde os temposantigos até os modernos, no J1,um depósito enorme ao lado domar que virou centro de exposi-ções. "A história se reabriu coma Primavera Árabe, e nós que-remos confrontar o passado e opresente", disse.

Em 2004, o Conselho da Ci-dade de Marselha decidiu secandidatar a Capital CulturalEuropeia de 2013. Ela foi esco-lhida em setembro de 2008.Nesse período, Marselha fezum esforço quase frenético pa-ra arrecadar dinheiro e se pre-parar para o horário nobre.

Celebração – O resultado en-volve estabelecimentos aqui eem cidades próximas na Pro-vence, incluindo as mais abas-tadas Arles e Aix-en-Provence(com seu famoso Musée Gra-net, que tem uma mostra de 15artistas de 14 países). A come-moração vai durar um ano, comum ciclo de cerca de 400 perfor-mances, exposições e shows,assim como eventos incluindodesfiles de barcos, trilhas guia-das e um festival de rua de cincodias de comida.

Diferentemente da maioriadas cidades na França, faltaem Marselha uma classe mé-dia considerável para apoiar aarte e a cultura. "Aqui, os quefazem sucesso partem", disseDominique Bluzet, diretor devários teatros, ao jornal LeMonde. "E por quê? Porque

não há orgulho pela cidade.Esta cidade não sabe comocriar reflexos burgueses paratransmiti-los."

A região espera um impulsono orgulho civil que perdure,assim como uma economiamais forte e um aumento noturismo similar ao experimen-tado por Avignon em 2000 eLille em 2004, depois de teremsido designadas Capitais Cul-turais Europeias.

Com certeza, há críticas pe-sadas também. Minna Sif,uma romancista de Marselha,filha de pais marroquinos,comparou as festividades auma "sardinade", prato tradi-cional mediterrâneo de sardi-nhas grelhadas, alinhadas ecobertas com azeite.

"É difícil para mim", escreveuno jornal Liberation, "ter queme reconhecer nessa 'sardina-de', carimbada como a capitalda cultura de mente aberta eacolhedora, administrada poruma desordem de vaidosos cul-turalmente idiotas e formadapelos chamados de incultos epor pessoas ambiciosas com aboca cheia de palavras".

*New York Times News Service

KOSICE, ESLOVÁQUIA ORIENTALEste ano, Marselha divide o título deCapital Europeia da Cultura com estacidade, que ostenta belas igrejas, trêsuniversidades e um centro histórico.

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RAIO XCOMO CHEGARDe São Paulo, há voospela Air France(www.airfrance.com.br)via Paris. A TA M(www.tam.com.br) tambémtem voos para Paris.De TGV (www.raileurope.com.br/TGV), da capitalfrancesa, são três horas.

ONDE DORMIRO estiloso Mama Shelter(www. mamashelter.com/marseille/) é umanovidade em Marselha, com

design do francêsPhilippe Starcke diáriasa partir de49 euros, emcelebração aoMarseille-Provence2013. Pela Accor(www.accorhotels.com),confira os hotéisdas marcas Ibis,Sofitel, Novotel,entre outras,na cidade.

PROGRAMAÇÃOE DICASPelo sitemarseillecityofculture.eu/ capital-of-culture.html