28
ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 3 8 3 8 Página 4 A nova era de excelência Presidente reeleito para mais 2 anos à frente da Associação Comercial de São Paulo e Facesp, o empresário Rogério Amato quer em seu novo mandato atrair a geração Y dando-lhe um espaço em que seja ouvida e ajuda para que possa empreender. Veja o que falaram o vice-governador Afif Domingos, o ex- presidente Burti e o presidente da BVS, Dorival Dourado, na pág. 6. Paulo Pampolin/Hype Pequeno empresário também na nuvem Conheça as novas soluções para empreendedores iniciantes, startups e pequenos negócios. Informática, pág. 28. Tucanos (quase) unidos por Aécio, com a bênção de FHC. Pré-candidato do PSDB só não recebeu apoio de Serra, que "viajou". Pág.5 Fábio Braga/Folhapress Candidata Dilma cobra parceria do candidato Campos Presidente entrega obras no sertão de Pernambuco e cobra "compromisso político" do governador Eduardo Campos, virtual candidato do PSB à Presidência. Pág.5 Clemilson Campos/Estadão Conteúdo Recomendada aos turistas pelo NYTimes, São Paulo é a maior vítima do tiroteio que elevou o número de assassinados pelo 7º mês consecutivo. No mês passado, o aumento foi de 14,1%. A imagem furada de balas afasta as visitas. Fevereiro deste ano bateu o de 2012 por 89 a 78 homicídios. Estupros também aumentaram. Pág. 11 DEU NO NYTIMES Visite a nova nova São Paulo Boa reportagem, um só erro: os números do crime. Pág. 11 Aos leitores judeus, um feliz Pessach. R$ 1,40 www.dcomercio.com.br São Paulo, terça-feira, 26 de março de 2013 Ano 87 - Nº 23.838 Jornal do empreendedor Conclusão: 23h50

DC 26/03/2013

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Diário do Comércio

Citation preview

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

23838

Página 4

A novaera deex c e l ê n c i aPresidente reeleito para mais 2 anos à frente da AssociaçãoComercial de São Paulo e Facesp, o empresário Rogério Amatoquer em seu novo mandato atrair a geração Y dando-lhe umespaço em que seja ouvida e ajuda para que possa empreender.Veja o que falaram o vice-governador Afif Domingos, o ex-presidente Burti e o presidente da BVS, Dorival Dourado, na pág. 6.

Paulo Pampolin/Hype

Pe q u e n oempresário também

na nuvemConheça as novas soluções para

empreendedores iniciantes, startups epequenos negócios. Informática, p á g. 28.

Tucanos (quase) unidos porAécio, com a bênção de FHC.Pré-candidato do PSDB só não recebeu apoio de Serra, que "viajou". Pág. 5

Fábio Braga/Folhapress

Candidata Dilmacobra parceria do

candidato CamposPresidente entrega obras no sertão de

Pernambuco e cobra "compromisso político"do governador Eduardo Campos, virtual

candidato do PSB à Presidência. Pág. 5

Clemilson Campos/Estadão Conteúdo

Recomendada aos turistas pelo NYTimes, São Paulo é a maior vítima do tiroteio queelevou o número de assassinados pelo 7º mês consecutivo. No mês passado, oaumento foi de 14,1%. A imagem furada de balas afasta as visitas. Fevereiro deste anobateu o de 2012 por 89 a 78 homicídios. Estupros também aumentaram. P á g. 11

DEU NO NYTIMES

Visite anova novaSão Paulo

Boa reportagem, um só erro: os números do crime. Pág. 11

Aos leitoresj u d e u s,um feliz

Pe s s a c h .

R$ 1,40

www.dcomercio.com.br São Paulo, terça-feira, 26 de março de 2013

Ano 87 - Nº 23.838 Jornal do empreendedor

Conclusão: 23h50

terça-feira, 26 de março de 20132 DIÁRIO DO COMÉRCIO

O valor dosprecatóriosfoi crescendo

sem queninguém

parecesse notarque algum dia

a faturachegaria.

opinião

Fundado em 1º de julho de 1924

Pre s i d e nteRogério Amato

V i ce - Pre s i d e nte sAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroClaudio VazEdy Luiz KogutÉrico Sodré Quirino FerreiraFrancisco Mesquita NetoJoão de Almeida Sampaio FilhoJoão de FavariLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesNelson Felipe KheirallahNilton MolinaPaulo Roberto PisauroRenato AbuchamRoberto FaldiniRoberto Mateus Ordine

CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel SolimeoDiretor de Redação Moisés Rabinovici ([email protected])

REDAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E PUBLICIDADE Rua Boa Vista, 51, 6º andar CEP 01014-911, São PauloPABX (011) 3180-3737 REDAÇÃO (011) 3180-3449 FAX (011) 3180-3046, (011) 3180-3983

HOME PAGE http://www.acsp.com.br E-MAIL a c s p @ a c s p. co m . b r

FALE CONOSCOE-mail para Cartas: [email protected] E-mail para Pautas: e d i to r @ d co m e rc i o. co m . b r

E-mail para Imagens : d co m e rc i o @ a c s p. co m . b r E-mail para Assinantes: circulac [email protected] Legal: 3180-3175. Fax 3180-3123 E-mail: l e g a l d c @ d co m e rc i o. co m . b r

Publicidade Comercial: 3180-3197, 3180-3983, Fax 3180-3894Central de Relacionamento e Assinaturas: 3180-3544, 3180-3176

Esta publicação é impressa em papelcertificado FSC®, garantia de manejo florestal

responsável, pela S.A. O Estado de S. Paulo.

Edito r-Ch efe: José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]). Editores Seniores: chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar( [email protected]) , Luciano de Car valho Paço ( [email protected]) , Luiz Oc tavio Lima([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected]). Editor de Fotografia: Alex Ribeiro. Ed i to re s :Cintia Shimokomaki ([email protected]), Heci Regina Candiani ([email protected]), e Vilma Pavani([email protected]. Subeditores: Marcus Lopes, Rejane Aguiar e Ricardo Osman. Redatores: Adriana David, Evelyn Schulkee Tsuli Narimatsu. Repórteres: André de Almeida, Karina Lignelli, Kety Shapazian, Lúcia Helena de Camargo, Mariana Missiaggia,Mário Tonocchi, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Rita Alves, Sandra Manfredini, Sílvia Pimentel, Vera Gomes eWladimir Miranda.

Gerente Executiva e de Publicidade Sonia Oliveira ([email protected])Gerente de Operações Valter Pereira de Souza ([email protected])Serviços Editoriais Material noticioso fornecido pelas agências Estadão Conteúdo, Folhapress, Efe e ReutersI m p re s s ã o S.A. O Estado de S. Paulo.As s i n at u ra s Anual - R$ 118,00 Semestral - R$ 59,00 Exemplar atrasado - R$ 1,60

Mais de 80% dos municípios não têm dívidas com precatórios. Mas os restantes 20% devem muito.Roberto Fendt

PRECATÓRIOS: FIM DO CALOTE ?

ROBERTO

FENDT

Precatório é uma or-dem para pagamen-to, pelos órgãos pú-blicos federais, esta-

duais, municipais ou distri-ta i s , de déb i tos de va lorsuperior a a 60 salários míni-mos por beneficiário, em de-corrência de condenação ju-dicial da qual não cabe maisrecurso. Em decisão recente,o Supremo Tribunal Federalconsiderou inconstitucionalo regime de pagamento par-celado dos precatórios, queautorizava os órgãos públi-cos a efetuar o pagamentoem até 15 anos.

Se o leitor se surpreende aotomar conhecimento de queos órgãos do Estado podemefetuar os pagamentos de for-ma parcelada ou sob critériosda natureza do credor, ficaráainda mais surpreso ao saberque esse passivo, consideran-do os valores nominais de ju-lho do ano passado, é superiora R$ 94 bilhões.

Estudos mostram que maisde 80% dos municípios brasi-leiros não têm dívidas comprecatórios. O problema resi-de no fato de que os restantes20% devem muito. Exemplo éo município de São Paulo, cujaprefeitura deve quase R$ 17bilhões. Caso tenha de pagar àvista o que deve, o municípiocomprometerá quase 60% daarrecadação anual.

Os 40% restantes da ar-recadação não serãosuficientes para arcar

com a vinculação das receitasorçamentárias a despesasmandatórias estipuladas naConstituição, como as refe-rentes ao pagamento de salá-rios e encargos dos servidorespúblicos, dos encargos da dívi-da pública e da previdência so-cial. Nessa categoria estão

também as despesas comsaúde e educação a cargo dosestados e municípios.

O conflito entre responsabi-lidades de pagamentos mu-tuamente excludentes é o as-pecto mais importante dessadiscussão. Mas não deve sertambém ignorado que os pre-catórios representam valorexpressivo da dívida dos esta-dos e municípios e que essaforma de passivo não estácontabilizada nas estatísticasda dívida pública dessas uni-dades da Federação.

Não é pouca coisa: em julhodo ano passado, a dívida lí-quida dos estados e municí-pios era da ordem de R$ 459

bilhões. O total de precató-rios soma R$ 94 bilhões, umacréscimo de 20% à dívida. Éclaro que esse passivo, aomenos para os grandes deve-dores, não cabe em seus or-çamentos. Os riscos residemprecisamente nisso, caso ovalor total dos precatórios te-nha de ser imediatamente li-quidado.

Dizem os americanos que sónão há como evitar dois pro-blemas: a morte e os impos-tos. Aumentar impostos temsido o caminho de menor re-sistência para sanar os imbro-glios financeiras dos gover-nos, aqui e na quase totalida-de dos países.

ULISSES

RUIZ DE

GAMBOA

AS LEIS SECRETASDA ECONOMIA

A dificuldade da aplicaçãodessa alternativa está nos va-lores devidos por alguns esta-dos e municípios. Agora mes-mo, em Chipre, aventou-se apossibilidade de confiscar par-te dos depósitos bancários pa-ra coletar os seis bilhões de eu-ros necessários para fechar opacote de socorro ao sistemafinanceiro do país.

AConstituição, em seu ar-tigo 150, inciso IV, nãoadmite impostos que re-

sultem em confisco – nem have-ria justificativa para pensar-seem tal sandice por aqui. Que al-ternativas restariam?

Será impossível pagar de

uma só vez todas dívidas de-correntes de condenação judi-cial sem a suspensão do paga-mento das despesas obrigató-rios de caráter continuado, de-finidas na Constituição e na Leide Responsabilidade fiscal.Ainda que parte do valor dopassivo com os precatórios daUnião, dos estados e dos muni-cípios tenha previsão orça-mentária, o saldo líquido a pa-gar continua muito grande.

Ou muito me engano ou a so-lução poderá exigir que aUnião empreste às unidadessubnacionais os recursos ne-cessários para o pagamentodos precatórios. Essas unida-des trocariam a dívida com os

beneficiários das decisões ju-diciais por uma dívida com aUnião, a ser amortizada emum período longo – similar,aliás, ao do regime do paga-mento fatiado dos precatóriosao longo de 15 a 20 anos.

Não é preciso muita ima-ginação para perceberque a transferência do

passivo dos estados e municí-pios para a União exigiria umsalto de quase 7% da dívidapública federal, se tomarmospor base os números apresen-tados anteriormente. Esse au-mento da dívida redundariaem aumento na carga tributá-ria futura, caso não seja possí-vel reduzir gastos correntespara acomodar as novas des-pesas com juros decorrentesdo aumento da dívida.

De tudo o que foi dito, contu-do, o mais surpreendente é ofato de que, anos a fio, o valordos precatórios foi crescendosem que ocorresse a alguémque algum dia a conta chega-ria. Ou, pior ainda, a sensaçãoamarga de que se imaginavaque ninguém pagaria a conta,simplesmente empurrando-apara o sucessor.

RO B E RTO FENDT É E C O N O M I S TA

Em seu mais recentelivro, As Leis Secretas daEconomia- Revisitando

Roberto Campos e as Leis doKa f k a (Ed. Zahar, 2012), o ex-presidente do Banco Central,Gustavo Franco, enuncia74 leis "secretas" sobre ofuncionamento, na prática,da teoria econômica nonosso país. A inspiração paraesse "código" sui generisprovém de um famoso artigoescrito originalmente porRoberto Campos em 1961, eintitulado "As Leis do Kafka".O Kakfa do título era relativoao economista AlexandreKafka, amigo e colaboradorde Campos, que foidurante muitos anos diretor-executivo do Brasil no FundoMonetário Internacional,e era, curiosamente, primodo grande escritor tcheco.

Como reconhece Franco,não se trata de "colherjabuticabas na frondosaárvore donde brotamas 'teorias (econômicas)

alternativas' sobre oBrasil", mas, sim, passar amensagem de que "asbizarrices do Brasil são todaselas explicadas atravésdo bom-senso e da boateoria econômica", sendonecessário apenascompreender o contexto eos incentivos de cadasituação. Ao longo do livro,explora, com inegávelerudição e senso de humor,a verdadeira racionalidadede comportamentosaparentemente paradoxais.

No primeiro capítulo,intitulado "O Mercado

- Racionalidade coletivae indeterminação", analisaos efeitos da existência deinformação incompleta nomercado financeiro – umadas falhas de mercadomais importantes na gêneseda "bolha" financeirainternacional. O livro seguecom "Autoridades e PolíticaEconômica", onde, fazendo

uso de sua experiênciano governo FHC, ressaltaa importância dacomunicação entre asautoridades econômicase a sociedade.

Essa experiênciatambém é utilizada nocapítulo "Reguladorese Bancos - Lógica Pessoal,Limites, Regularidades eIrregularidades", onde

ecoam as lições aprendidasno âmbito do Programa deEstímulo à Reestruturaçãoe ao Fortalecimento doSistema FinanceiroNacional (PROER), crucialna consolidação dosistema bancário.

Posteriormente, em"Decisões – Paixões,

interesses e burocracias",em que o autor tentadesvendar a racionalidadepresente nas decisõestomadas no âmbito daburocracia brasileira, vemosuma aplicação da chamadateoria das escolhas públicas,onde a economia éaplicada ao estudo dapolítica e da tomadade decisões coletivas.

Uma das "leis" demaior destaque é o"Teorema de Hemingway-Gorbachov" (Lei nº 49), queenuncia que o governanteestará condenado aodesprezo das minorias

afetadas negativamentepor suas reformas, mas semter o reconhecimento dagrande maioria beneficiada– experiência que o próprioautor, um dos criadores doPlano Real, compartilhoucom o líder russo.

O capítulo seguinte,"Finanças Públicas - Sonhose ilusões, o público e oprivado", é um dos maisinteressantes, ao mesclarprincípios da modernateoria das finanças públicasà execução da política fiscalbrasileira. Chama a atençãoa "Lei nº 56", cujo títuloé "Comportamentodiscrepante", ao afirmar que"sempre que o Ministérioda Fazenda se entrega àausteridade financeira,o Banco do Brasil (ou oMinistério do Planejamentoou o BNDES) escancaraos cofres, e vice-versa".

O livro termina com otema "Câmbio, preçospúblicos e globalização - As

novas regras de ummundo plano", que discorresobre as constantesintervenções do governosobre o câmbio, no contextode políticas protecionistas.

Olivro As Leis Secretasda Economia pode

servir para analisar a políticaeconômica atual, daperspectiva de quem já foium de seus principaiscondutores. Nesse sentido,parece sugerir que,apesar dos avanços desdeo longínquo ano de 1961, ogoverno insiste em repetir osmesmos erros do passado,numa falta de aprendizadohistórico, perenizando"leis" que exprimem, nofundo, políticas econômicasque terminaram por produziras chagas da hiperinflaçãoe do baixo crescimento.

ULISSES RUIZ DE GA M B OA É

E CO N O M I S TA DO IN S T I T U TO DE

ECO N O M I A GASTÃO VIDIGAL DA AC S P.

Divulgação

terça-feira, 26 de março de 2013 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião É PRECISO EXIGIR DO RELATIVISTA PROVASDE QUE ELE ADERE A ESSA DOUTRINA COM SINCERIDADE.

FA L S O SOLAVO

DE

CARVALHO

LUIZ

CARLOS

LISBOA

O ESPÍRITO SOPRA ONDE QUERCorrado Giaquinto; "The Holy Spirit"- Reprodução

Depois da palestrapara o pequeno grupode especialistas da

"Princeton Gnose", AbigailGriffin demorou-se noWestin Hotel por cercade duas horas e reapareceupara jantar conosco comohavia prometido. Éramosquatro e só eu morava nacidade, mas quando elaperguntou se havia umrestaurante vegetariano emPrinceton, confessei quenão sabia, uma vez quecomia quase sempre emcasa e costumava dormirmuito antes da horaem que a maioria gostade jantar à noite.

Acabamos no SmallWorld Café e acho queninguém se arrependeu.Pedi a Griffin que nosexplicasse o que entendiacomo "o Espírito", palavraque dominou a palestra quefizera na "Princeton Gnose",e que aparecia com tantafrequência também noseu livro God´s Lovers(Os adoradores de Deus).

Na Nova Inglaterra,onde moro, disse ela

sem sorrir e me fitandodiretamente nos olhos, "écostume, antes deresponder a uma perguntadifícil, dar um sorriso paraganhar algum tempo", . "Opalavra Espírito tem muitossentidos e depende de quema pronuncia, mas para nós,esta noite, ela soou comoa ouvida pelo juiz do SinédrioNicodemos, naquela noiteprovável de Jerusalém".

Ouvíamos todos emsilêncio, os pratos esfriandoà nossa frente. E ela seguiafalando, econômica: "A frase

latina é quase musical,traduzida do grego em quefoi escrita pelo evangelistaJoão: Spiritus spira quodvolet. Esta é, na verdade,uma comunhão no mais realsignificado das palavras.A maior força do universocomparada a um simplessopro, e ao mesmo temordas trevas da descrença.Não seria preciso nemtraduzir: 'o Espírito sopraonde quer'. Que belo,tão frágil e tão forte, nadaque possa ser alteradopela vontade humana".

Abigail lembra que osvotos religiosos das mil

crenças existentes mundoafora são feitos dessaentrega, dessa renúncia aoimpulso humano de mudar,em si e no mundo, algumacoisa ou situação semconhecer o que está sendomudado. "A insatisfaçãodo homem consigo mesmoé patética", diz ela, "namedida em que semconhecer sua essência elequer modificá-la, mudandopara o que supõe, nasua ignorância, ser o melhor,embora seja tambémdesconhecido. Sou algumacoisa que mal conheço,mas estou descontente e

quero mudar para algo queapenas idealizo".

Hernandez, um dosjornalistas sentados emtorno de Abigail no café, dizque não entende a relaçãodaquilo com o tal Espírito.Ela sorri, prometendo sermais clara: "Mas como numpequeno milagre, algumacoisa assoma em nossocoração, e ela traz consigoum caminho, algointeiramente novo masque não nos surpreende,tal como a chegada de um'velho amigo', familiar masnovo, e espantosamentesimples. Chega e não fica,passa por nós e deixa suamarca, algo que a memórianão segura porque lhefalta o fixador emocionalque marca na alma o prazere a dor. É a visita da Graçaou lá o nome que possamosdar". Em seguida, a senhoraGriffin toma sua sopacomo se jamais tivessedito uma palavra.

Até a hora da sobremesafizemos a ela perguntas

sobre sua vida e seustrabalhos. Estudou eensinou na Sorbonne, emHarvarde na brasileira USP, tendopublicado dois livros, umsobre Heinrich Seuse,místico dominicano autordo Pequeno Livro daSabedoria Eterna, e umabiografia comentada deJohannes Tauler, tambémdominicano mas dissidente,que viveue morreu em Estrasburgono Século 14, notávelsermonista que fez a defesapóstuma de Mestre Eckhart.Tauler ficou famoso em

sua cidade quando,em meio à peste de 1348,não se afastou do foco daenfermidade e consoloupessoalmente os enfermos.

Segundo a autorado estudo, a aceitação deuma realidade, seja penosaou não, é fator de alívioe este se dá pela visita doEspírito. "Nada é maisrefratário a esta presençado que as interpretaçõese a inconformidade queocorrem no desalento e naacumulação do medo",diz Abigail na segundabiografia. "O que algunschamam de fé pode serchamado de cura espiritual,quando se aceita que ascoisas inevitáveis eirremovíveis são parte deum plano maior, e quandose evita pela compreensãoo argumento mais teimososegundo o qual ninguémsabe o que pode serevitado ou não".

Abigail Griffin dissealguma coisa mais

sobre a beleza da arideze do silêncio no abandonoda alma, quando estápróximaa redenção. Para ela, osofrimento é um esperneioante o destino e isso roubaum resto de resignação dosofredor, só lhe restando no

fundo o desejo de inspirarpena e cobrar a compaixãode um poder mais alto quesó imagina que exista.

Se há alguém penando nopurgatório é alguém que nãoaceita seu destino, que serebela contra as fatos, querecusa o próprio mundo queSpinoza identificava comDeus. A chama da vaidadeé a última que se extingueantes que o Espírito semostre. Para ser salvo épreciso nascer de novo, elarecorda essa afirmaçãoevangélica de humildade.Em outras palavras, precisaconhecer os truquespiedosos que usou comAquele que está acima dequalquer sedução porque éo próprio avesso da ilusão.

Já se levantando parapartir, Abigail evocou o

espanhol São João da Cruz,humilde observador dodrama humano mas poetaimenso entre os grandes deseu país, quando ele afirmouque "a alma conhece umtempo também em que elasofre em meio à escuridãoe ao esquecimento domundo, aterrada ante odesmoronamento da própriavontade, e é aí, no abandono absoluto, que o Espíritodesce e varre as misériase dores da memória e davaidade - que o sofrimentoafinal é somente isso, meufilho. É no vazio e na nãoresistência, quando nãohá mais ninguém parase lamentar, que ele sopraem nosso coração".

LUIZ CA R LO S LI S B OA É J O R N A L I S TA ,E S C R I TO R E RESIDE EM PR I N C E TO N

(EUA). ALG U T E [email protected] M

SXC

Raramente se vê um relativistasincero, que continue relativistaquando isso já não convém àsua política, ou que conceda aoadversário salvaguardas iguaisàquelas sob as quais se abriga.

Um dos vícios men-tais mais deplorá-veis, e mais comunsentre conservado-

res e liberais, é o de reduzir osdebates públicos a discussõespuramente acadêmicas, emque as "ideias" são enfocadaspelo seu conteúdo teórico tão-somente, fora dos esquemaspolíticos que as geraram. Ho-mens fiéis a valores e princí-pios tradicionais – filosóficosou religiosos – já produzirammilhares de refutações cabaisdo "relativismo", mas nem porisso puderam deter o avançodas propostas político-sociaisque vêm protegidas sob salva-guardas relativistas. Quantomais vitoriosos no campo aca-dêmico, mais perdedores setornam na luta política.

É que acadêmicos e ativis-tas não falam a mesma lingua-gem. Os primeiros não com-preendem a linguagem dossegundos, mas estes compre-endem a daqueles perfeita-mente bem e a usam comouma camisa de força paraaprisioná-los no campo dasideias puras, para que não per-cebam que, no quadro de umaestratégia política, uma ideiaqualquer pode ter um signifi-cado prático inverso ao do seuconteúdo teórico. Este serveapenas como o pano verme-lho com que o toureiro desvia ainvestida do touro.

As ideias dos ativistasquase nunca signifi-cam o que dizem. Por

baixo do seu conteúdo osten-sivo escondem um objetivoestratégico que, no plano his-tórico, virá a constituir seu úni-co conteúdo efetivo quando ojogo dialético das ideias e dasações tiver atingido seu resul-tado. Assim, por exemplo, du-rante anos o relativismo ser-viu de navio quebra-gelo parademolir resistências a propos-tas que, por sua vez, nada ti-nham de relativistas – eram,ao contrário, as mais absolu-tistas e intransigentes que sepode imaginar.

Note-se que é impossível

discutir o relativismo em teo-ria sem subscrevê-lo ao me-nos em parte e implicitamen-te: toda ideia que é aceita co-mo objeto de refutação lógicaadquire, ipso facto, o estatu-to de doutrina intelectual-mente respeitável, digna deatenção acadêmica.

Bombardear o mundo aca-dêmico com um constanteassalto relativista aos princí-pios e valores pode não per-suadir ninguém a endossar orelativismo doutrinal, mashabitua todos a praticar, comrelação a ele, a quota de rela-t iv ismo imprescindível aqualquer discussão.

Com alguns anos desse tra-tamento, o mais dogmáticodos tradic ional istas estáamestrado para entrar no de-bate com menos disposiçãode vencê-lo que de provar queé "tolerante" e "aberto" – com-promisso do qual o oponenteestá automaticamente dis-pensado. Em vez de discutir o

relativismo, é preciso exigir dorelativista as provas de queadere a essa doutrina com sin-ceridade, de que concede aosdois lados o atenuante relati-vista em vez de usá-lo apenascomo uma arma provisória pa-ra diluir as resistências do ad-versário e em seguida impor-lhe alguma exigência absolu-tista a intolerante, imunizadaa priori contra qualquer co-brança relativista.

Qualquer um pode perceberque gayzistas, feministas,

abortistas e tutti quanti nuncateriam espaço na sociedadese este não tivesse sido abertoantecipadamente pela inva-são relativista, mas que, namesma medida, entram emcampo livres de qualquer obri-gação relativista e armadosdo mais rígido absolutismo.

Você conhece algum gay-zista, feminista ou abortistadisposto a concordar que asexigências do seu grupo têmvalor relativo, que as crençasde seus adversários têm uma

parcela de razão e devem sertão respeitadas quanto as de-le? Já viu algum reconhecer aomenos em tese o direito decombater suas propostas semmedo de represálias?

No entanto, nenhum de-les teria tido sequer achance de ser ouvido

com atenção e respeito se avanguarda relativista não ti-vesse antes minado a intransi-gência dos seus adversários.Servem-se do relativismo co-mo de uma gazua: quando aporta está arrombada, mu-dam instantaneamente deconversa e tratam de conde-nar como crime qualquer ten-tativa de relativizar a autori-dade das suas exigências.

Para dizer a verdade, rara-mente ou nunca se vê um re-lativista genuíno, sincero,que cont inue re la t iv i s taquando isto já não convém àsua política, ou que concedaao adversário as mesmas sal-

vaguardas relativistas sob asquais ele se abriga. Pratica-mente todo relativismo emcirculação hoje em dia é falso,é pura armadilha.

É estúpido perder tempodiscutindo o conteúdo abs-trato de uma teoria na qualseu porta-voz mesmo nãoacredita, de uma teoria queele simplesmente empregacomo ferramenta provisóriapara abrir caminho para umprojeto político inteiramentediverso e até oposto. Se umateoria é somente camufla-gem, é óbvio que ela não temnenhum conteúdo em si mes-ma, que seu único sentidoreal é a proposta na qual pre-tende desembocar tão logo oadversário abra a guarda.

Nesses casos, a coisa inteli-gente a fazer é recusar pe-remptoriamente o debate nostermos em que o espertalhãoo coloca e, em vez disso, des-mascarar logo a proposta polí-tica subjacente, junto com oardil que a prepara e camufla.É claro que a passagem do ro-deio relativista à exigência to-talitária não é repentina, massempre gradual e, idealmen-te, insensível. Mas, quando oprocesso se completa, é tardepara denunciar retroativa-mente a desconversa relati-vista que o preparou.

OL AVO DE CA RVA L H O É

E N S A Í S TA , J O R N A L I S TA E P RO F E S S O R

DE FI LO S O F I A

R E L AT I V I S TA S

terça-feira, 26 de março de 20134 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Ideli no Conselhão333 Ideli Salvatti, ministra das RelaçõesInstitucionais, deverá acumular a presidênciado Conselhão – Conselho Nacional deDesenvolvimento Econômico e Social que,desde sua formação, no governo Lula,literalmente nunca serviu para nada. Seusintegrantes variam em torno de 100, que

representam entidades empresariais, de trabalhadores e outrostantos convocados para dar um certo brilho. Jorge Gerdau, daCâmara de Gestão da Presidência da República, que já comandou oConselhão, não vê a menor utilidade nele. Na média, se cada integran-te falar por cinco minutos, uma reunião do Conselho demoraria, porbaixo, em mais de nove horas. E sem ninguém levantar da cadeira.

[email protected] 3 3

k

Colaboração:Paula Rodrigues / A.Favero

333 Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) sempre foi um dos grandesaliados de José Serra e teveinúmeras chances de provar isso.Agora, pazes feitas com o gover-

nador Eduardo Campos (PSB-PE), acha que a união dos dois, noano que vem, poderia ser uma alternativa de surpreendentesresultados. A idéia é que, com Campos saindo para o Planalto,Serra saia para o governo de São Paulo, desde que já tenhamudado de partido. Nessa composição, Gilberto Kassab sairiapara o Senado e essa aliança reuniria PSB, PSD, PPR, PDT edependendo, PTB. Na conversa que teve com Eduardo Campos,há dias, Serra gostou muito do mote que vem sendo usado,ainda em rodas mais fechadas, pelo governador de Pernambuco,mas que pode ser o slogan de sua campanha: Dá para fazermais (e Serra usaria também contra Alckmin).

MAIS: é que os mais jovensestão passando menostempo na rede social eoptando por outros canais.Foi assim com o Orkut.

MISTURA FINA

Caminhão baú333 Muita gente não entendeuo que fazia um caminhão baúno meio da frota de veiculosalugados pela Presidência daRepública durante a estada deDilma Rousseff em Roma, quecustou aos cofres públicos R$324 mil só de hospedagem: comoeram 59 os integrantes da super-entourage, o caminhão baúservia para carregar o excessode bagagens do pessoal.

ENERGIASEXUAL333 Ainda este mês chegaàs livrarias Descobrindo suaforça espiritual, de James VanPraagh, um dos médiuns maisconhecidos do planeta. Seuslivros–entreeles,Conversandocom os espíritos e Espíritosentre nós – já venderam maisde um milhão de exemplares noBrasil.Onovolivrofalademuitascoisas, reunindo42meditaçõespara ajudar em questões docotidiano, como se livrar dasculpas, tirar as energiasnegativas e – quem diria – atéreequilibrar a energia sexual.

Facebook hoje: um bilhãode usuários, 57% deaumento de quem acessapor aparelhos móveis euma preocupação.

Fotos: Zee Nunes

Ordem superior333 Se depender de MarisaLetícia, o maridão Lula sempredeve ajudar Eike Batista que,em 2010, num leilão organizadopelo cabeleireiro da entãoprimeira-dama, despejou R$500 mil para arrebatar diversosobjetos, entre eles, um terno doex-presidente. E foi mesmo Lulaquem deu a ordem ao ministroFernando Pimentel queajudasse Eike no episódio doestaleiro Porto do Açu contrao estaleiro Jurong. Tambématuou na escandalosa novelaAmaury Pires, diretor da EBXe ex-presidente do Fundo daMarinha Mercante, do qualsaiu debaixo de um festivalde denúncias.

OLHO NOFARDÃO333 Com o morte do acadêmicoJoão de Scantimburgo, oprimeironomequesurgebemcotado na lista dos candidatosà sua vaga na AcademiaBrasileira de Letras é o do ex-presidente Fernando HenriqueCardoso. O acadêmico eex-presidente da Casa deMachado de Assis, MarcosVillaça, está encabeçandoum movimento nessesentindo. Detalhe: nopassado, FHC já pensou naAcademia. Desistiu, certavez, porque achava que otambém acadêmico JoséSarney estaria semovimentando contra ele.Agora – surpresa – Sarney jáavisou Villaça que seu votoé de Fernando Henrique.

Muitos mimos333 Na semana passada, aAmerica TV, de Buenos Aires,exibiu uma espécie dedocumentário sobre a vidade Graciela Alfano, atriz emodelo, hoje com 60 anos,famosa nos anos 70 e 80 eque falou abertamente sobreos romances que teve com oex-presidente CarlosMenem e com o ex-jogadorMaradona. Também naentrevista, Graciela falou commuito carinho e saudades dabrasileira Sonia Braga. Elembrou que “teve com elamuitos mimos”, seja lá oque signifique a expressão.

CICERONE333 O petista Eduardo AndréGaievski, ex-prefeito deRealeza, no Paraná, onderespondeu representaçãocriminal por utilização deequipamentos da prefeitura embeneficio particular, foi levadopara Brasília por GleisiHoffmann e nomeado asses-sor especial da Casa Civil.Suas funções nada têm a vercom a Casa Civil: ele articulaa candidatura de Gleisi aogoverno paranaense eciceroneia comitivas deprefeitos do Paraná emBrasília, além de coordenarações do governo no Estadopara que possam ser faturadaspoliticamente por Gleisi.

“Eu não quero morrer para ir para o céu. Quero viver no céu aqui.”

Dá parafazer mais

Inspiraçãomilitar

333 A curitibana Isabeli Fontana,30 anos em julho próximo, doiscasamentos (e muitos romances),dois filhos, angel da Victoria’sSecret, aparece na próxima Vogue

Brasil, num ensaio de inspiração militar, com muitas jóias e poucaroupa. Ela está malhando para definir melhor os músculos.Ao mesmo tempo, será capa e recheio de Vogue Paris,participando de uma edição voltada para o Peru, terra deMário Testino que assinou todos os cliques, das praias deLima às montanhas de Cuzco. De quebra, bares, café eartistas queridos de Testino, entre eles, Mário Vargas Llosa.

Nova tentativa333 O advogado José Luis Oliveira Lima, o Juca, que defendeJosé Dirceu, está debruçado no recurso que apresentará aoSupremo tão logo seja publicado o acórdão do julgamentodo mensalão. Não é nada de novo e o argumento já constado processo: ele vai tentar provar que a Visanet é um fundoprivado, alimentado por bancos públicos e comerciais,ou seja, seus recursos não são públicos. E que os R$ 72milhões transferidos pelo fundo – e não pelo BB – à agênciaDNA de Marcos Valério foram efetivamente aplicados emcampanhas. O entendimento dos ministros do STF não é esse.

IN OUTh

h

Linhaça.Quinua.

LULA // exercitando suas preferências de imortalidade.

333 Depois de Geraldo Alckmine Marina Silva, também o ex-prefeito Gilberto Kassab (esquer-da) foi dar uma espiada na novaedição da SP Fashion Week que,

desta vez, na platéia dos desfiles e nas áreas de circulação,abrigavam celebridades e aspirantes das mais diversas tribos.Ao centro, fazendo sua reentrée, agora com cabelos vermelhos,a cantora Wanessa, que teve seu primeiro filho e à direita, otravesti Salete Campari, já considerada mobília do evento.

De todasas tribos

333 NA INTERNET – e já comdireito a reações dos vizinhos –a piada que faz mais sucessoenvolvendo o Papa Francisco ea tradicional rivalidade entrebrasileiros e argentinos, dizque o Pontífice deu a primeiragrande mostra de sua infalibili-dade quando reconheceuque a Argentina fica mesmo“no fim do mundo”.

333 PELA TERCEIRA vez,Tom Cruise desembarca noRio para lançar seu novo filmeOblizion. Com participação naprodução, ele tem apostadono fôlego da bilheteria domercado brasileiro e em seuprestigio por aqui. E não temse arrependido.

333 A REDE sueca H&M,segunda maior varejista devestuário do planeta, envioumissão ao Brasil para estudarseu desembarque por aqui noano que vem: começa por SãoPaulo e dependendo, abretambém no Rio de Janeiro.

333 POR CONTA de umafutura iniciativa do governopara tentar desburocratizardiversos segmentos do país, aCasa Civil mandou fazer umalevantamento incluindo leis,decretos-lei, portarias, resolu-ções e instruções normativas echegou à conclusão de queos diplomas legais vigentesno país somam nada menosdo que 180 mil.

333 NO FINAL da semanapassada, o ator AntonioFagundes, 63 anos, foi assistira peça Divorcio, no Teatro RaulCortez, em São Paulo, acompa-nhado de sua nova namorada,Arieta Correa, 36 anos, ex-mulherdo ator Rodrigo Veronese, comquem tem um filho de quatroanos. Estavam mais do quesorridentes e ele não assu-mia, publicamente, um novorelacionamento, desde o finalde 2011, quando terminouseu affair com a atriz Alexan-dra Martins, em 2011.

333 EDUARDO Campos não fezas pazes apenas com JarbasVasconcelos, no Recife, comquem esteve brigado algunsanos: há duas semanas, comseu sigilo habitual, teve umencontro com Roberto Freire,pernambucano que é deputadopor São Paulo pelo PPR, partidodo qual é o grande comandante.Já tiveram problemas e as antigasarestas já estão aparadas.

terça-feira, 26 de março de 2013 5DIÁRIO DO COMÉRCIOpolítica

Tucanosunidos.Cadê oSerra?

Ex-governador está no exterior.Enquanto isso, tucanos se reúnem em

Congresso em SP e fecham com Aécio.

Interlocutores do senadorAécio Neves (PSDB-MG)afirmam que o mineiro,pré-candidato ao Planalto

em 2014, pretende manteruma convivência apenas par-tidária com o ex-governadorJosé Serra (PSDB-SP).

Isso significa dizer que Aé-cio Neves não espera engaja-mento de José Serra em even-tual campanha presidencial,mas quer que ele ao menosnão o atrapalhe.

Segundo aliados, Aécio atégostaria de ter Serra integra-do à campanha, por reconhe-cer nele um político de boasideias, conhecedor de temasde várias áreas. Mas o que levaAécio a não alimentar essesentimento é o tipo de relaçãoque ele e Serra mantêm nos úl-timos anos: pouca identidade,formal e de estilos diferentes.

Mesmo assim, o mineiro tra-tou de afagar Serra, principalausência tucana no encontro."Sempre haverá um espaçode destaque para o governa-dor Serra." Aécio afirmou ain-da que as candidaturas deEduardo Campos (PSB) e Mari-na Silva (sem partido) trazemconteúdo e são bem-vindas.

"Mas nosso campo é maisconfortável, porque sabemoso que queremos: somos oposi-ção à ineficiência, que é a prin-cipal marca desse governo.

Se Aécio não queria tratarde candidatura presidencialagora, ele acabou sendo obri-gado a entrar no tema porquecorria o risco de ser atropeladopelos fatos. E agora, ele come-ça a se movimentar como can-didato. Ontem, teve seu pri-meiro encontro com a militân-cia paulista do PSDB como depré-candidato ao Planalto.

Segundo aecistas, ele foiobrigado a agir assim princi-palmente por causa do jogo dogovernador pernambucanoEduardo Campos e da presi-dente Dilma Rousseff.

Congresso tucano – "Que vo-cê, Aécio, assuma a presidên-cia do PSDB, percorra o Brasil,ouça o povo brasileiro, fale aopovo brasileiro e una o parti-do", disse o governador de SãoPaulo, Geraldo Alckmin, empronunciamento antes do co-meço do Congresso do PSDB,na capital paulista.

No congresso tucano, Aécioevitou falar em sucessão – tan-to de seu partido quanto dapresidente Dilma Rousseff.

Mas cobrou uma ação imedia-ta. "O PSDB não tem sequer odireito de se negar a apresen-tar uma alternativa a esse mo-delo que está aí, pois temosum quadro extraordinário.Mas não é hora de antecipar-mos o processo eleitoral, poisquem fez isso foi o governo."

Nas críticas que fez à admi-nistração petista, Aécio Nevesargumentou que o atual apa-relhamento da máquina públi-ca será substituído pela meri-tocracia e pela eficiência. Se-gundo ele, o PSDB já estáaquecendo os motores e sepreparando para mostrar queo Brasil "pode ter um governocom melhores resultados".

Já o ex-presidente FernandoHenrique Cardoso fez um ape-lo a seu partido que marchejunto e se apresente ao Paíscom "força e vigor".

Fernando Henrique partici-pou do Congresso do PSDB,em São Paulo.

Indagado se a candidaturaAécio estava consolidada, res-pondeu "sim". E sobre a even-tual pretensão eleitoral do go-vernador de Pernambuco,Eduardo Campos, saiu-se di-plomaticamente: "É semprebom ter um nome novo que te-nha o que falar para o País."

FHC ainda fez duras críticasao governo, ao PT e à base alia-da. "Essa gente não sabe go-vernar o País. Olha o que fize-ram com o petróleo. É um cri-me", exemplificou, em refe-rência à crise da Petrobras.

"Juntaram o governo, com opartido, com o Estado, com omesmo marqueteiro", com-pletou, referindo-se aos anún-cios em cadeia nacional feitospor Dilma sobre redução dopreço da energia e desonera-ção da cesta básica.

Fernando Henrique alertoupara a alta da inflação e reba-teu as afirmações de que oPSDB é partido de ricos e debanqueiros. "Quem dá dinhei-ro para banqueiros sem pararsão eles. Dão ao BNDES (Ban-co Nacional de Desenvolvi-mento Econômico e Social),que dá aos bancos", ironizou.

O ex-presidente classificoua alta de 0,9% no Produto In-terno Bruto (PIB) como um "pi-binho que chega numa épocaem que outros países cres-cem". Ele deixou o evento an-tes do pronunciamento do go-vernador Geraldo Alckmin edo senador Aécio Neves.

Quem dá dinheiro para banqueiros sem parar são eles (PT). Dão ao BNDES, que dá aos bancos.Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Aécio e Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB, em São Paulo.

Clayton de Souza/Estadão Conteúdo

Dilma na cerimônia de entrega do trecho Floresta/Serra Talhado do Sistema Adutor Pajeú, no sertão de PE.

Pastor dadiscórdia quer

agora salvarcorintianos

E avisa que só deixa o cargo morto...

Pressionado a renunciarao cargo de presidenteda Comissão de Direitos

Humanos da Câmara, o pastore deputado federal Marco Feli-ciano (PSC-SP) afirmou, on-tem, que só deixaria a Comis-são se morresse.

Em entrevista ao "Pânico",da Band, domingo, Felicianodisse que sua escolha no cole-giado foi feita por acordo par-tidário. "Acordo não se que-bra. Só se eu morrer."

O pastor é acusado de ho-mofobia e racismo. Mas negatudo e avisa que só defendeposições comuns aos evangé-

licos, como ser contra a uniãocivil homossexual.

No domingo, Feliciano di-vulgou em seu site que "já pre-para viagem oficial" à Bolívia"nos próximos dias" para tra-tar do caso dos 12 corintianospresos naquele país após amorte do garoto Kevin Espa-da, em partida de futebol.

Com isso, o deputado desa-fia o presidente da Câmara,Henr ique Eduardo A lves(PMDB-RN), que deu prazo –hoje – para a solução do caso.Feliciano diz ter sido informa-do pelo embaixador da Bolí-via, Jerjes Justiniano Talavera,

que há caminhos para a Co-missão encontrar uma saídapara o caso dos corintianos eque Tavalera o convidara.

AFo l h a apurou que Felicianojá contatou o Ministério dasRelações Exteriores. À Comis-são, apresentou requerimen-to pedindo que o ministériomande solicitação à Embaixa-da do Brasil na Bolívia.

Ontem, o auditório da Asso-ciação Brasileira de Imprensa,no Rio, foi palco de outra mani-festação de repúdio ao pastor.Organizado pelo deputado fe-deral Jean Wyllys e pelo depu-tado estadual Marcelo Freixo,

ambos do PSol, o evento reu-niu personalidades e repre-sentantes de movimentos so-ciais e religiosos n

Por sua vez, a Anistia Inter-nacional afirmou, em nota,que a escolha de Feliciano pa-ra a presidência da Comissãode Direitos Humanos e Mino-rias é "inaceitável", por suas"posições claramente discri-minatórias em relação à popu-lação negra, LGBT e mulhe-res". A Anistia Internacionaldiz esperar que os parlamen-tares "reconheçam o graveequívoco cometido" e tomemmedidas para substituí-lo.

Dilma diz queprecisa de'parceiros

comprometidos'

Apresidente Dilma Rous-seff usou seu discurso em

em Serra Talhada, no sertãode Pernambuco, para enviarrecados a seu provável adver-sário nas próximas eleiçõespresidenciais, o governadorEduardo Campos (PSB-PE).

"Nenhuma força política so-zinha é capaz de dirigir essePaís com essa complexidade.Precisamos de parceiros. Pre-cisamos que esses parceirossejam comprometidos comesse caminho", disse ela.

E referiu-se a Campos como"grande parceiro, extrema-mente respeitado pelo meugoverno". Mas não o poupoude indiretas. Sem citar nomes,cobrou compromissos. "Nãopodemos esquecer dos com-promissos políticos que, aolongo da nossa vida, nós luta-mos por eles."

A presidente e seus minis-tros procuraram destacar in-vestimentos federais em Per-nambuco, como as obras darefinaria Abreu e Lima e a pe-troquímica Suape, ambas emconstrução. Dilma tambémanunciou, R$ 2,5 bilhões eminvestimentos no Estado.

"Todos esses investimentosque nós fizemos aqui em Per-nambuco, se você juntar os in-vestimentos federais e aque-les feitos pelas nossas esta-tais, chegamos num volumeextraordinário de R$ 60 bi-lhões". A presidente anuncioumais R$ 2,341 bilhões paraobras hídricas, rodoviárias eno porto de Suape.

O governo federal distribuiurelatório sobre investimentosdo PAC (Programa de Acelera-ção do Crescimento) no Esta-do – ao todo, R$ 3,1 bilhões.Desse total, R$ 2,8 bilhões sãofederais, frente a R$ 330 mi-lhões do Estado.

Governador – Campos, porsua vez, amenizou o tom dascríticas que vem fazendo aogoverno federal. Disse que, noEstado, ela tem um "governa-dor, mas também um compa-nheiro, um amigo". E afirmouque estava recebendo a presi-dente "com a mesma atençãode sempre", mas salientouque o Estado "ajudou Dilma aser presidente da República".

Ele citou seu avô, o ex-go-ve rnado r M igue l A r raes(1916-2005), como uma espé-cie de conselheiro do ex-presi-dente Lula. Sem especificarnomes, Campos destacou aimportância de diálogo quan-do o tema é a seca. "A luta dopovo exige a capacidade dedialogar, de respeitar as dife-renças, de muitas vezes so-mar os contrários quando estáem jogo a vida de pessoas."

O governador, que tem seaproximado de lideranças doPSDB, citou indiretamente ogoverno de Fernando Henri-que Cardoso. "Construímosfundamentos macroeconômi-cos importantes e depois, comLula, vimos essas condiçõesfazer o governo chegar aondenão chegava antes."

Clemilson Campos/Estadão Conteúdo

Geraldo Alckmin, Aécio Neves e Fernando Henrique Cardoso: encontro tucano na sede do partido.

Fabio Braga/Folhapress

terça-feira, 26 de março de 20136 DIÁRIO DO COMÉRCIO

A ACSP está nas mãos de um gestor sério e competente.Guilherme Afif Domingos, vice-governador de SP.política

Renovada, a ACSP entra naera da gestão de excelência.Rogério Amato tomou posse, ontem, de seu segundo mandato na presidência da Associação Comercialde São Paulo e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo. Entre outros projetosem andamento, destacou o Gastômetro, espécie de Google dos gastos públicos, que tem em sua basede dados 40 milhões de informações que podem dar origem a planilhas com gastos do governo.

AAssociação Comer-cial de São Paulo(ACSP) chega a umanova era de presta-

ção de serviços e alinhamentocom o novo mercado baseadaem três vertentes fundamen-tais: atuar como uma holdingincubadora de novos negóciose serviços; traçar constante-mente a gestão de excelênciainterna com planejamentoscompletos pelo menos dozevezes à frente; e apresentar-se para o mercado como umamarca aspiracional reconhe-cida por todas as gerações.

Este é o foco alinhado paraos próximos dois anos pelopresidente da ACSP RogérioAmato que tomou posse on-tem de seu segundo mandato– 2013/2015. Cerca de 200empresários acompanharama cerimônia, na ACSP. Ele tam-bém assumiu o segundo man-dato da Federação das Asso-ciações Comerciais do Estadode São Paulo (Facesp).

Sem deixar de lado todas asgerações de empreendedoresa atenção, hoje, de acordocom Amato, é a geração Y,aproximadamente um terçoda população brasileira atuale que se aprofunda no empre-endedorismo "de corpo e al-ma." Amato lembrou do Cam-pus Pa r t y que reun iu noAnhembi Parque, em São Pau-lo, cerca de 30 mil jovens tro-cando informações sobre acriação de novos negócios."Se nós ignorarmos essa faixade empreendedores, nossofuturo ficará comprometido. Eessa geração, não é que nãogostem de entidade ou asso-ciações. Eles simplesmenteignoram as associações. Issonão faz sentido na vida deles.Isso não é bom nem ruim, é umfato. Temos que trazê-los paraum lugar onde eles possamser ouvidos e onde haja al-guém que possa ajudá-los noempreender."

Realizações – Amato fez ain-da um balanço dos dois últi-mos anos de sua gestão. Lem-brou que um dos maiores íco-nes da ACSP, o Impostômetro,somente quando alcançou amarca de R$ 1 trilhão de arre-cadação, no final de agosto doano passado, gerou R$ 40 mi-lhões em mídia espontânea –quando um fato é divulgadopela mídia sem pagamento."Isso só pode acontecer numainstituição de respeito como aAssociação Comercial".

Entre os projetos em anda-mento, segundo o presidente,está marcado para o dia 25 deabril deste ano o lançamentodo Gastômetro. O projeto,uma espécie de Google dosgastos públicos, tem em suabase de dados 40 milhões deinformações que podem gerar

planilhas que informem o di-nheiro gasto pelo governo nosinvestimentos públicos.

Os dois primeiros anos dagestão de Rogério Amato fo-ram marcados pela transiçãodo Serviço Central de Prote-ção do Crédito (SCPC) da ACSPpara a Boa Vista Serviços.

Amato destacou a aquisiçãoda Equifax e a parceria da BoaVista com a empresa ValidCertificadora para a distribui-ção de certificados digitaisICP-Brasil e produtos para au-tenticação eletrônica de tran-sações e documentos.

"A parceria com a Valid é umpulo estratégico importantepara a Boa Vista Serviços. Issosignifica uma base para o lan-çamento de novos produtosbaseados em aplicações denova geração."

Festa – O vice-governadorde São Paulo, ex-presidente eatual diretor da ACSP, Guilher-me Afif Domingos, disse queespera uma grande festa na

posse solene de Amato, aindasem data definida, para mar-car "a grande força da repre-sentação do empreendedoris-mo paulistano, paulista e na-cional". Afif lembrou que asgrandes conquistas da ACSP –como a lei do Microempreen-dedor Individual (MEI) – de-vem-se ao trabalho de todosos presidentes da entidade aolongo do tempo e que agora aACSP está nas mãos de um"gestor sério e competente".

Alencar Burti, também ex-presidente da ACSP, disse queum dos trabalhos da Associa-ção deve ser a integração dopequeno e médio empresárioàs necessidades das grandesempresas e que "para isso épreciso prepará-los."

O presidente da Boa VistaServiços, Dorival Dourado, ob-servou que a empresa traba-lha para desenvolver soluçõesque atendem às necessidadesda pequena e média empresa.Além de gerar novos negó-cios, segundo o presidente daBoa Vista, a ação "contribuipara o ciclo de desenvolvi-mento sustentável do Brasil".

Já o membro do ConselhoSuperior da ACSP, RobertoSchoueri, parabenizou Amatoe disse que a manutenção dopresidente por mais 2 anosmostra seu valor e capacidadede gestão. Lincoln da CunhaPereira, também membro doConselho Superior, parabeni-zou Amato e disse ter certezaque os próximos dois anos se-rão produtivos para a ACSP.

Robert Schoueri, Alencar Burti, Guilherme Afif Domingos, Rogério Amato, Lincoln Pereira, Gilberto Kassab e Dorival Dourado (da esq. para a dir.)

Dorival Dourado Alencar Burti

Guilherme Afif Domingos, vice-governador de SP, e Rogério Amato.

Amato tomou posse ontem em solenidade na Associação Comercial de São Paulo em cerimônia que contou com participação de 200 empresários

Fotos: Paulo Pampolin/Hype

Temos quetrazer

a geração Ypara um lugar

onde possaser ouvida eser ajudada.

O sucesso doImpostômetro

só podeacontecerem uma

instituiçãode respeito

como a ACSP.

Mário Tonocchi

Gilberto Kassab

Newton Santos/Hype Newton Santos/HypeNewton Santos/Hype

terça-feira, 26 de março de 2013 7DIÁRIO DO COMÉRCIO

continua...

STVD Holdings S.A.CNPJ 60.688.256/0001-65

Sede: Cidade de Deus - Osasco - SP

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - Em Milhares de Reais DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Em Milhares de Reais

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - Em Milhares de Reais

Exercícios findos em 31 de dezembro2012 2011

Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais:

Lucro Líquido antes do Imposto de Renda e Contribuição Social ......................................................... 117.196 147.230

Ajustes ao Lucro Líquido antes dos Impostos:........................................................................................ 1.652 (396)

Juros sobre o Capital Próprio/Dividendos de Investimento Avaliado ao Custo ........................................... - (118)

Juros, Variações Monetárias e Cambiais, Líquidas ..................................................................................... 1.652 (278)

Lucro Líquido Ajustado .............................................................................................................................. 118.848 146.834

Ativos Financeiros Disponíveis para Venda................................................................................................. (64.535) (729.045)

Aumento em Operações de Swap ............................................................................................................... - 7.845

Empréstimos e Adiantamento a Instituições de Crédito .............................................................................. 36.173 (327)

Redução em Outros Ativos.......................................................................................................................... (2.894) (11.531)

Redução em Outras Obrigações ................................................................................................................. (8.001) (172)

Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos ......................................................................................... (534) (7.563)

Imposto de Renda e Contribuição Social Compensados ............................................................................ (23.284) (4.442)

Caixa Líquido Proveniente das Atividades Operacionais ....................................................................... 55.773 (598.401)

Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos:

Aquisição de Bens não de Uso Próprio....................................................................................................... (158) -

Dividendos/JCP Recebidos, Líquido dos Impostos ..................................................................................... 158 100

Caixa Líquido Proveniente das Atividades de Investimentos................................................................. - 100

Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamentos:

Dividendos Pagos........................................................................................................................................ (928) (732)

Caixa Líquido Proveniente das Atividades de Financiamentos.............................................................. (928) (732)

Aumento de Caixa e Equivalentes de Caixa ............................................................................................. 54.845 (599.033)

Caixa e Equivalentes de Caixa - Início do Exercício ..................................................................................... 528.159 1.127.192

Caixa e Equivalentes de Caixa - Fim do Exercício........................................................................................ 583.004 528.159

Aumento de Caixa e Equivalentes de Caixa ............................................................................................. 54.845 (599.033)

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis. As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO - Em Milhares de ReaisATIVO 2012 2011CIRCULANTE ............................................................................................................................................... 1.403.442 1.283.296Caixa e Equivalentes de Caixa (Nota 5)........................................................................................................ 583.004 528.159Ativos Financeiros Disponíveis para Venda (Nota 7)..................................................................................... 811.409 741.525Tributos a Compensar ou a Recuperar (Nota 12e) ....................................................................................... 8.803 12.824Créditos Tributários (Notas 12c) .................................................................................................................... 226 566Despesas Antecipadas.................................................................................................................................. - 222NÃO CIRCULANTE ...................................................................................................................................... 70.096 106.266REALIZÁVEL A LONGO PRAZO................................................................................................................. 70.096 106.266Ativos Financeiros Registrados pelo Valor Justo por Meio do Resultado (Nota 6)........................................ 68.959 105.132Tributos a Compensar ou a Recuperar (Nota 12e)........................................................................................ 488 488Créditos Tributários (Nota 12c) ...................................................................................................................... 468 465Depósitos Judiciais........................................................................................................................................ 181 181TOTAL ........................................................................................................................................................... 1.473.538 1.389.562

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2012 2011CIRCULANTE ............................................................................................................................................... 30.021 27.595Impostos e Contribuições a Recolher (Nota 12f)........................................................................................... 29.131 26.563Dividendos a Pagar (Nota 8c)........................................................................................................................ 731 928Provisões Fiscais........................................................................................................................................... - 25Outras Obrigações ........................................................................................................................................ 159 79NÃO CIRCULANTE ...................................................................................................................................... 5.629 3.809Obrigações Fiscais Diferidas......................................................................................................................... 5.629 3.809PATRIMÔNIO LÍQUIDO ................................................................................................................................ 1.437.888 1.358.158Capital Social:- De Domiciliados no País (Nota 8a) ............................................................................................................. 912.000 912.000Reservas de Lucros (Nota 8b) ...................................................................................................................... 514.960 438.760Ajuste de Avaliação Patrimonial .................................................................................................................... 10.928 7.398TOTAL ........................................................................................................................................................... 1.473.538 1.389.562

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃOSenhores Cotistas,

Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Contábeis da STVD Holdings S.A.,

relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012, acompanhadas das Notas Explicativas e do Relatório dos Auditores Independentes.

Colocamo-nos à disposição de V.Sas. para quaisquer esclarecimentos que julgarem necessários.

Osasco, 25 de janeiro de 2013.

Diretoria

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

1) CONTEXTO OPERACIONALA STVD Holdings S.A. é uma Companhia que tem por objetivo a administração de bens, direitos e rendas próprios, não prestando serviços dessa espéciea terceiros; a compra, venda e locação de bens móveis, imóveis e semoventes; a mediação de negócios; a participação em outras Sociedades, comocotista ou acionista; e a promoção e realização de projetos e empreendimentos, inclusive mediante aplicação de capital, por conta própria, no interesseda Sociedade. A STVD Holdings S.A é parte integrante da Organização Bradesco, utilizando-se de seus recursos administrativos e tecnológicos e suasdemonstrações contábeis devem ser analisadas neste contexto.A autorização para a emissão destas demonstrações contábeis foi concedida pela Diretoria em 25 de janeiro de 2013.

2) PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEISAs principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações contábeis estão definidas a seguir. Essas políticas foram aplicadas de modoconsistente nos exercícios apresentados, salvo quando indicado de outra forma.

2.1) Base de preparação e apresentação das demonstrações contábeisAs demonstrações contábeis foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis(CPC). Elas foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e ajustadas para refletir a mensuração dos ativos ao seu valor justo,quando aplicável.A preparação de demonstrações contábeis requer o uso de certas estimativas contábeis e também o exercício de julgamento por parte da administração daCompanhia no processo de aplicação das políticas contábeis, conforme Nota 4.

2.2) Moeda funcional e de apresentaçãoOs itens incluídos nas demonstrações contábeis são mensurados utilizando-se a moeda do principal ambiente econômico no qual a Companhia atua que éreal (R$). As demonstrações contábeis estão sendo apresentadas em milhares de reais.

2.3) Caixa e equivalentes de caixaCaixa e equivalentes de caixa são utilizados para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo. Assim seno, incluem disponibilidades em moedanacional e fundos de investimento, cujos vencimentos na data da efetiva aplicação são iguais ou inferiores a 90 dias e apresentam risco insignificante demudança de valor justo, uma vez que são prontamente conversíveis em dinheiro.

2.4) Ativos FinanceirosA Companhia classifica seus ativos financeiros sob a categoria: registrados pelo valor justo por meio do resultado e disponíveis para venda. A classificaçãodepende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus ativos financeiros noreconhecimento inicial

Mensurados ao valor justo por meio do resultado

Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultadoUm ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação e seja designado comotal no momento do reconhecimento inicial. Os ativos financeiros são designados pelo valor justo por meio do resultado se a Companhia gerencia taisinvestimentos e toma decisões de compra e venda baseadas em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos documentada e a estratégia deinvestimentos da Companhia. Os custos da transação, são reconhecidos no resultado como incorridos. Ativos financeiros registrados pelo valor justopor meio do resultado são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos, os quais levam em consideração qualquer ganho comdividendos, são reconhecidas no resultado do exercício.Ativos financeiros designados como pelo valor justo através do resultado compreendem instrumentos patrimoniais que de outra forma seriam classificadoscomo disponíveis para venda.

2.5) Passivos financeirosA Companhia classifica os seus passivos financeiros pelo custo amortizado.Tais passivos são inicialmente registrados pelo seu valor justo e subsequentementemensurados pelo custo amortizado. Incluem, dentre outros, recursos de instituições de crédito e de clientes, recursos de emissão de títulos de dívida e títulosde dívidas subordinadas.

2.6) Determinação do valor justoO valor justo dos ativos financeiros é apurado de acordo com a cotação de preço de mercado disponível na data do balanço. Se não houver cotação depreços de mercado disponível, os valores são estimados com base em cotações de distribuidores, modelos de definições de preços, modelos de cotaçõesou cotações de preços para instrumentos com características semelhantes.As aplicações em fundos de investimento, são avaliadas com base no valor da cota divulgada pelo Administrador do fundo investido, que reflete o valor demercado dos investimentos que compõem a carteira do respectivo fundo.

2.7) Redução ao valor recuperável de ativos não financeiros (impairment)Os valores contábeis dos ativos não financeiros, são revistos a cada data de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor contábil. Casoocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é estimado. No caso de ágio e ativos intangíveis com vida útil indefinida, o valor recuperável éestimado todo ano.Uma perda por redução ao valor recuperável é reconhecida se o valor contábil do ativo ou UGC exceder o seu valor recuperável.O valor recuperável de um ativo ou unidade geradora de caixa é o maior entre o valor em uso e o valor justo menos despesas de venda. Ao avaliar o valorem uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados aos seus valores presentes através da taxa de desconto antes de impostos que reflita ascondições vigentes de mercado quanto ao período de recuperabilidade do capital e os riscos específicos do ativo ou UGC. Para a finalidade de testar o valorrecuperável, os ativos que não podem ser testados individualmente são agrupados ao menor grupo de ativos que gera entrada de caixa de uso contínuo quesão em grande parte independentes dos fluxos de caixa de outros ativos ou grupos de ativos (a “unidade geradora de caixa ou UGC”). Para fins do teste dovalor recuperável do ágio, o montante do ágio apurado em uma combinação de negócios é alocado à UGC ou ao grupo de UGCs para o qual o benefício dassinergias da combinação é esperado. Essa alocação reflete o menor nível no qual o ágio é monitorado para fins internos e não é maior que um segmentooperacional determinado de acordo com o IFRS 8 e o CPC 22.Perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas no resultado. Perdas reconhecidas relativas às UGCs são inicialmente alocadas naredução de qualquer ágio alocado a esta UGC (ou grupo de UGC), e subsequentemente na redução dos outros ativos desta UGC (ou grupo de UGC)de maneira pro rata.Uma perda por redução ao valor recuperável relacionada a ágio não é revertida. Quanto a outros ativos, as perdas por impairment são revertidas somentena condição em que o valor contábil do ativo não exceda o valor contábil que teria sido apurado, líquido de depreciação ou amortização, caso a perda devalor não tivesse sido reconhecida anteriormente.

2.8) Provisões, ativos e passivos contingentes e obrigações legaisO reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões, das contingências ativas e passivas e também das obrigações legais são efetuados deacordo com os critérios definidos pelo CPC 25, o qual foi aprovado pela Resolução nº 3.823/09 do CMN e pela Deliberação CVM nº 594/09, sendo:• Ativos Contingentes: não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui controle da situação ou quando há garantias reais

ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não caibam mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo, e pela confirmação dacapacidade de sua recuperação por recebimento ou compensação com outro passivo exigível. Os ativos contingentes, cuja expectativa de êxito é provável,são divulgados nas notas explicativas;

• Provisões: são constituídas levando em conta a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, acomplexidade e o posicionamento de tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos paraa liquidação das obrigações, e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança;

• Passivos Contingentes: de acordo com o CPC 25, o termo “contingente” é utilizado para passivos que não são reconhecidos, pois a sua existênciasomente será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros e incertos que não estejam totalmente sob o controle da Administração.Os passivos contingentes não satisfazem os critérios de reconhecimento, pois são considerados como perdas possíveis, devendo ser apenas divulgadosem notas explicativas, quando relevantes. As obrigações classificadas como remotas não são provisionadas e nem divulgadas; e

• Obrigações Legais: Provisão para Riscos Fiscais decorrem de processos judiciais, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidade que,independentemente da avaliação acerca da probabilidade de sucesso, têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações contábeis.

2.9) Patrimônio Líquido

a) Lucro por açãoA Companhia apresenta dados de lucro por ação básico e diluído. O lucro por ação básico é calculado dividindo-se lucro líquido atribuível aos acionistas daCompanhia pela média ponderada das ações ordinárias durante o ano, excluindo a quantidade média das ações ordinárias adquiridas pela Companhia emantidas em tesouraria. Não há diferenças entre o lucro básico e diluído, pois não há instrumentos potenciais diluíveis.

b) Dividendos a pagarA distribuição de dividendos para os acionistas da Companhia é reconhecida como passivo nas demonstrações contábeis, no período em que adistribuição é aprovada por eles, ou quando da proposição do dividendo mínimo obrigatório previsto no Estatuto da Companhia.

2.10) Reconhecimento da ReceitaA receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber no curso normal das atividades da Companhia.A Companhia reconhece a receita quando o seu valor puder ser mensurado com segurança, for provável que benefícios econômicos futuros fluirão para aCompanhia e quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades da Companhia.

Receitas FinanceirasAs receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre fundos investidos (incluindo ativos financeiros disponíveis para venda), receita de dividendos(exceto para os dividendos recebidos de investidas avaliadas por equivalência patrimonial na controladora), ganhos na alienação de ativos financeirosdisponíveis para venda, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, ganhos na reavaliação a valorjusto de participação preexistente em controlada, ganhos nos instrumentos de hedge que são reconhecidos no resultado e reclassificações de ganhos

previamente reconhecidos em outros resultados abrangentes. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. A receitade dividendos é reconhecida no resultado na data em que o direito do Grupo em receber o pagamento é estabelecido. Os dividendos recebidos de investidassão registrados por equivalência patrimonial e reduzem o valor do investimento.

2.11) Imposto de Renda e Contribuição SocialA provisão para imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida de adicional de 10%, quando aplicável. A provisãopara contribuição social é calculada sobre o lucro antes do imposto de renda, considerando a alíquota de 9%. Foram constituídas provisões para os demaisimpostos e contribuições sociais, de acordo com as respectivas legislações vigentes.A despesa com imposto de renda é constituída do imposto corrente resultante da aplicação da alíquota adequada ao lucro real do exercício e do impostodiferido proveniente de ativos e passivos fiscais diferidos reconhecidos na demonstração do resultado.Os créditos tributários sobre adições temporárias serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões sobre as quais foramconstituídos.Tais créditos tributários são reconhecidos contabilmente com base nas expectativas atuais de sua realização, considerando os estudos técnicose as análises realizadas pela Administração.De acordo com a Lei nº 11.941/09, as modificações no critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas computadas na apuração do lucrolíquido do exercício, introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e pelos artigos 37 e 38 da Lei nº 11.941/09, não têm efeitos para fins de apuração do lucro real dapessoa jurídica pelo Regime Tributário de Transição - RTT, devendo ser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em31 de dezembro de 2007. Para fins contábeis, os efeitos tributários da adoção da Lei nº 11.638/07 e dos CPCs estão registrados nos ativos e passivosdiferidos correspondentes.

3) GERENCIAMENTO DE RISCOSA Companhia é parte integrante da Organização Bradesco, sendo que seu gerenciamento de risco é realizado por área técnica especializada daOrganização, de maneira corporativa e centralizada, sendo um processo contínuo e evolutivo de mapeamento, desenvolvimento, aferição e diagnósticoatravés de modelos, instrumentos e procedimentos vigentes, exigindo alto grau de disciplina e controle nas análises das operações efetuadas, preservandoa integridade e a independência dos processos.

3.1) Valor justo de ativos e passivos financeirosA Companhia aplica o CPC 40 para instrumentos financeiros mensurados no balanço patrimonial pelo valor justo, o que requer divulgação das mensuraçõesdo valor justo pelo nível da seguinte hierarquia de mensuração pelo valor justo:

Nível 1Preços cotados em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos. Ativos e passivos de Nível 1 incluem títulos de dívida e patrimoniais e contratosde derivativos que são negociados em um mercado ativo, assim como títulos públicos brasileiros que são altamente líquidos e ativamente negociados emmercados de balcão.

Nível 2Dados observáveis que não os preços de Nível 1, tais como preços cotados para ativos ou passivos similares; preços cotados em mercados não ativos; ououtros dados que são observáveis no mercado ou que possam ser confirmados por dados observáveis de mercado para substancialmente todo o prazo dosativos ou passivos. Os ativos e passivos de Nível 2 incluem contratos de derivativos cujo valor é determinado usando um modelo de precificação com dadosque são observáveis no mercado ou que possam ser deduzidos principalmente de ou ser confirmados por dados observáveis de mercado, incluindo masnão limitados a curvas de rendimento, taxas de juros, volatilidades, preços de títulos de dívida e patrimoniais e taxas de câmbio.

Nível 3Dados não observáveis que são suportados por pouca ou nenhuma atividade de mercado e que sejam significativos ao valor justo dos ativos e passivos.Os ativos e passivos de Nível 3 geralmente incluem instrumentos financeiros cujo valor é determinado usando modelos de precificação, metodologias defluxo de caixa descontado, ou técnicas similares, assim como instrumentos para os quais a determinação do valor justo requer julgamento ou estimativasignificativos da administração. Esta categoria geralmente inclui certos títulos emitidos por instituições financeiras e empresas não financeiras e certoscontratos de derivativos.

4) USO DE ESTIMATIVAS E JULGAMENTOSNas Demonstrações Contábeis foram utilizadas algumas estimativas e julgamentos elaborados a fim de quantificar determinados ativos e passivos. Taisestimativas e julgamentos são continuamente avaliados e baseiam-se em experiência histórica e diversos outros fatores, incluindo expectativas de eventosfuturos, considerados razoáveis nas circunstâncias atuais.Determinados ativos, como outros intangíveis e investimentos pelo método da equivalência patrimonial, estão sujeitos à revisão de perda ao valor recuperável(impairment). As despesas com perda ao valor recuperável são registradas quando existem evidências claras de perda de valor recuperável, ou de não-recuperabilidade do custo dos ativos. A avaliação do que constitui perda ao valor recuperável é uma matéria que requer um nível significativo de julgamento.As informações sobre incertezas, premissas e estimativas que possuam risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo exercíciofinanceiro, está incluída na seguinte Nota 12d - Previsão de realização dos créditos tributários.

5) CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXAEm 31 de dezembro

2012 2011Disponibilidades em moeda nacional (1)................................................................................................. 7 9Fundos de Investimentos Financeiros (2)................................................................................................ 582.997 528.150Total de Caixa e Equivalentes de Caixa............................................................................................... 583.004 528.159(1) Refere-se a depósito bancário à vista; e(2) Referem-se a aplicações de renda fixa em Fundos de Investimentos Financeiros, exclusivos a integrantes da Organização Bradesco.

6) ATIVOS FINANCEIROS REGISTRADOS PELO VALOR JUSTO POR MEIO DO RESULTADONo montante de R$ 68.959 (2011 - R$ 105.132) referem-se a debêntures emitida pela Companhia de Gás de São Paulo - Comgás em 05 de agosto de 2008,com vencimento em 05 de agosto de 2014, sendo remunerada por 100% CDI.

7) ATIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDAO montante de R$ 811.409, está representado por Letras Financeiras, com vencimento em 03/01/2013, à taxa de 105% do CDI, no valor de R$ 793.579(2011 - R$ 729.045), e ações ordinárias de emissão da BM&FBovespa S.A., no montante de R$ 17.830 (2011 - R$ 12.480), com o custo de R$ 1.274,ajustado ao valor de mercado e a marcação das ações é efetuada com base na cotação do pregão do último dia útil do mês.

8) PATRIMÔNIO LÍQUIDO

a) Composição do capital social em açõesO capital social, totalmente subscrito e integralizado, é dividido em ações nominativas-escriturais, sem valor nominal.

Em 31 de dezembro2012 2011

Ordinárias................................................................................................................................................ 9.452.677.718 9.452.677.718Total ........................................................................................................................................................ 9.452.677.718 9.452.677.718b) Reservas de Lucros

Em 31 de dezembro2012 2011

Reservas de Lucros .............................................................................................................................. 514.960 438.760- Reserva Legal (1).................................................................................................................................. 28.178 24.331- Reserva Estatutária (2) ......................................................................................................................... 486.782 414.429(1) Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do exercício, até atingir 20% do capital social realizado, ou 30% do capital social, acrescido

das reservas de capital. Após esse limite a apropriação não mais se faz obrigatória. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capitalou para compensar prejuízos; e

(2) Visando à manutenção de margem operacional compatível com o desenvolvimento das operações ativas da Companhia, pode ser constituída em 100%do lucro líquido remanescente após destinações estatutárias, mediante proposta da Diretoria, aprovada pelo Conselho e deliberada pela AssembleiaGeral, sendo o saldo limitado a 95% do Capital Social Integralizado.

c) Dividendos mínimos obrigatóriosPagamento de dividendos, propostos pela Diretoria que, o mínimo obrigatório do exercício, de 1% (um por cento) do respectivo lucro líquido, ajustado nostermos da Lei societária.A assembleia deliberará sobre a destinação do resultado do exercício.Os cálculos dos dividendos relativos aos exercícios de 2012 e 2011 estão demonstrados a seguir:

Em 31 de dezembro2012 % (1) 2011 % (1)

Lucro Líquido do Exercício ........................................................... 76.931 97.647Reserva Legal .................................................................................. (3.847) (4.882)Base de Cálculo.............................................................................. 73.084 92.765Dividendos complementares/provisionados ............................... 731 928Total dos Dividendos ..................................................................... 731 1,0 928 1,0(1) Percentual dos dividendos sobre a base de cálculo.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - Em Milhares de Reais

OutrosCapital Reservas de Lucros Resultados Lucros

Eventos Social Legal Estatutária Abrangentes Acumulados TotaisRECEITAS OPERACIONAIS ........................................................................................................................ 120.234 149.967Receitas Financeiras (Nota 9) ....................................................................................................................... 118.976 149.283Dividendos de Investimentos......................................................................................................................... 542 616Outras Receitas Operacionais....................................................................................................................... 716 68DESPESAS OPERACIONAIS ...................................................................................................................... 3.038 2.737Despesas Tributárias ..................................................................................................................................... 572 11Despesas Gerais e Administrativas (Nota 10)............................................................................................... 467 601Despesas Financeiras ................................................................................................................................... 1.999 2.125RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO...................................................................................................... 117.196 147.230IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (Nota 12a) ................................................................. (40.265) (49.583)LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO............................................................................................................... 76.931 97.647

Número de Ações.......................................................................................................................................... 9.452.677.718 9.452.677.718Lucro Líquido Básico e Diluído por Lote de mil ações em R$....................................................................... 8,14 10,33

Saldos em 31.12.2010................................................. 912.000 19.449 322.592 10.197 - 1.264.238

Lucro Líquido do Exercício ........................................... - - - - 97.647 97.647Ativos Financeiros Disponíveis para Venda.................. - - - (2.799) - (2.799)Lucro Abrangente....................................................... - - - - - 94.848Destinações: - Reservas............................................... - 4.882 91.837 - (96.719) -

- Dividendos Propostos........................... - - - - (928) (928)

Saldos em 31.12.2011................................................. 912.000 24.331 414.429 7.398 - 1.358.158

Lucro Líquido do Exercício ........................................... - - - - 76.931 76.931Ativos Financeiros Disponíveis para Venda.................. - - - 3.530 - 3.530Lucro Abrangente....................................................... - - - - - 80.461Destinações: - Reservas............................................... - 3.847 72.353 - (76.200) -

- Dividendos Propostos........................... - - - - (731) (731)

Saldos em 31.12.2012................................................. 912.000 28.178 486.782 10.928 - 1.437.888

Exercícios findos em 31 de dezembro2012 2011

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - Em Milhares de ReaisExercícios findos em 31 de dezembro

Descrição 2012 % 2011 %1 - RECEITAS .................................................................................. 1.258 1,1 684 0,5

1.1) Outras Receitas.................................................................. 1.258 1,1 684 0,52 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS ................................ (2.466) (2,1) (2.726) (1,9)

Editais e Publicações .................................................................. (104) (0,1) (133) (0,1)Serviços de Terceiros.................................................................. (15) - (12) -Patrocínios .................................................................................. - - (340) (0,2)Contribuição Sindical Patronal .................................................... (42) - (39) -Despesas Financeiras................................................................. (1.999) (1,7) (2.125) (1,4)Despesas de Multas Indedutíveis ............................................... (269) (0,3) (9) -Outros ......................................................................................... (37) - (69) -

3 - VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) .......................................... (1.208) (1,0) (2.042) (1,4)4 - DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES ...................................... - - - -5 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA

ENTIDADE (3-4)........................................................................ (1.208) (1,0) (2.042) (1,4)6 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA ...... 118.976 101,0 149.284 101,4

Receitas Financeiras................................................................... 118.976 101,0 149.284 101,47 - VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6).................. 117.768 100,0 147.242 100,08 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO TOTAL................... 117.768 100,0 147.241 100,0

8.1) Impostos,Taxas e Contribuições ..................................... 40.837 34,7 49.594 33,7Federais ............................................................................... 40.567 34,4 49.594 33,7Estaduais ............................................................................. 270 0,3 - -

8.2) Remuneração de Capitais Próprios ................................. 76.931 65,3 97.647 66,3Dividendos ........................................................................... 731 0,6 928 0,6Lucros Retidos ..................................................................... 76.200 64,7 96.719 65,7

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE - Em Milhares de ReaisExercícios findos em 31 de dezembro

2012 2011Lucro Líquido do Exercício ........................................................................................................................ 76.931 97.647Outros Resultados AbrangentesGanhos/(Perdas) não Realizados de Ativos Financeiros Disponíveis para Vendas...................................... 3.530 (2.799)Total dos Outros Resultados Abrangentes............................................................................................... 3.530 (2.799)Total do Resultado Abrangente do Exercício ........................................................................................... 80.461 94.848

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

terça-feira, 26 de março de 20138 -.INTERNACIONAL DIÁRIO DO COMÉRCIO

STVD Holdings S.A.CNPJ 60.688.256/0001-65

Sede: Cidade de Deus - Osasco - SP

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - Em Milhares de Reais

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

A DIRETORIA

Cid de Oliveira Guimarães – Contador – CRC 1SP218369/O-0

9) RECEITAS FINANCEIRASExercícios findos em 31 de dezembro

2012 2011Rendimento de Aplicações em Caderneta de Poupança........................................................................ - 512Rendimento de Ativos Financeiros Registrados pelo Valor Justo por Meio do Resultado ...................... 8.997 13.237Rendimento de Aplicações em Fundos de Investimentos Financeiros ................................................... 45.157 55.872Rendimentos de Letra Financeiras (L.F.)................................................................................................. 64.535 79.044Outros...................................................................................................................................................... 287 618Total ........................................................................................................................................................ 118.976 149.283

10) DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVASExercícios findos em 31 de dezembro

2012 2011Editais e Publicações .............................................................................................................................. 104 132Serviços de Terceiros .............................................................................................................................. 15 12Patrocínios............................................................................................................................................... - 340Contribuição Sindical Patronal................................................................................................................. 42 39Despesas de Multas Indedutíveis/Dedutíveis.......................................................................................... 269 -Outras...................................................................................................................................................... 37 78Total ........................................................................................................................................................ 467 601

11) PARTES RELACIONADASa) As transações com partes relacionadas estão assim representadas:

Em 31 de dezembro2012 2011

Ativo Receitas Ativo Receitas(passivo) (despesas) (passivo) (despesas)

Caixa e Equivalentes de Caixa:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... 7 - 9 -Aplicações Financeiras Letras Financeiras (Nota 7):Banco Bradesco S.A. (1) .................................................................. 793.579 64.534 729.045 79.045Dividendos/Juros sobre Capital Próprio a Pagar:Japira Holdings S.A. ........................................................................ (717) - (910) -Banco Bradesco S.A. ....................................................................... (2) - (2) -Banco Alvorada S.A. ........................................................................ (4) - (5) -Bradesco S.A. CTVM S.A. ............................................................... (6) - (8) -Banco Bradesco BBI S.A. ................................................................ (2) - (3) -(1) Letras Financeiras, com vencimento em 03/01/2013, à taxa de 105% do CDI.

12) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALa) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social

Exercícios findos em 31 de dezembro2012 2011

Resultado antes dos tributos (Imposto de Renda e Contribuição Social)....................................... 117.196 147.230Encargo total do imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 9%, respectivamente (39.846) (50.059)Efeito das adições e exclusões no cálculo dos tributos:Despesas e provisões Líquidas de receitas não tributáveis.................................................................... 336 117Outros...................................................................................................................................................... 754 359Imposto de renda e contribuição social do exercício ........................................................................ (40.265) (49.583)

b) Composição da conta de resultado do imposto de renda e contribuição socialExercícios findos em 31 de dezembro

2012 2011Impostos diferidos:Constituição/realização, no exercício, sobre adições temporárias .......................................................... 3 13Utilização de saldos iniciais de:Base Negativa de Contribuição Social .................................................................................................... (340) (3.964)Prejuízo Fiscal ......................................................................................................................................... - (6.118)Subtotal .................................................................................................................................................. (340) (10.069)Impostos Corrente:Imposto de renda e contribuição social devidos...................................................................................... (39.928) (39.514)Imposto de renda e contribuição social do exercício ........................................................................ (40.265) (49.583)c) Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos

Exercícios findos em 31 de dezembro2011 Constituição Realização 2012

Provisão para perda de títulos e Investimentos................................ 664 - - 664Outras provisões .............................................................................. 27 30 27 30Total dos créditos tributários sobre diferençastemporárias ................................................................................... 691 30 27 694

Prejuízo fiscal e base negativa de Contribuição Social .................... 340 - 340 -Total dos Créditos Tributários ....................................................... 1.031 30 367 694d) Previsão de realização dos créditos tributários sobre diferenças temporárias

Exercícios findos em 31 de dezembroDiferenças Temporárias

Imposto Contribuiçãode Renda Social Total

2013............................................................................................................................... 166 60 2262014............................................................................................................................... 170 61 2312015............................................................................................................................... 170 61 2312016............................................................................................................................... 4 2 6Total .............................................................................................................................. 510 184 694

A projeção de realização de crédito tributário é uma estimativa e não está diretamente relacionada à expectativa de lucros contábeis.O valor presente dos créditos tributários, calculados considerando a taxa média de captação, praticada pela Organização Bradesco, líquida dos efeitostributários, monta a R$ 664 (2011 - R$ 987).e) Tributos a compensar ou recuperarReferem-se a impostos de renda retido na fonte sobre aplicações financeiras e imposto de renda de exercícios anteriores, no montante de R$ 9.291(2011 - R$ 13.312).f) Impostos e Contribuições a recolherOs impostos e contribuições a recolher, no montante de R$ 29.131 (2011 - R$ 26.563), referem-se à Contribuição Social de R$ 147, Imposto de Renda deR$ 28.978 (2011 - R$ 26.563), PIS de R$ 5 e Cofins de R$ 1.g) Passivos Contingentes classificados como perdas possíveisA Companhia mantém um sistema de acompanhamento para todos os processos administrativos e judiciais em que a Companhia figura como “autora” ou “ré”e amparada na opinião dos assessores jurídicos classifica as ações de acordo com a expectativa de insucesso. Neste contexto os processos contingentesavaliados como de risco de perda possível não são reconhecidos contabilmente, possuindo atualmente processos fiscais de compensação de prejuízos.

13) OUTRAS INFORMAÇÕESa) A Companhia, em 31 de dezembro de 2012 e 2011, não possuía operações com Instrumentos Financeiros Derivativos.

...continuação

Aos Administradores e Acionistas daSTVD Holdings S.A.Osasco - SPExaminamos as demonstrações contábeis da STVD Holdings S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembrode 2012 e as respectivas demonstrações do resultado e do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para oexercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeisA administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com aspráticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dedemonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo comas normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria sejaplanejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nasdemonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevantenas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internosrelevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que sãoapropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui,também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como aavaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial efinanceira da STVD Holdings S.A. em 31 de dezembro de 2012, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naqueladata, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Outros assuntos

Demonstrações do valor adicionadoExaminamos também, as demonstrações do valor adicionado (DVA), elaborada sob a responsabilidade da Administração da Companhia, parao exercício findo em 31 de dezembro de 2012, que estão sendo apresentadas como informações suplementares. Essas demonstrações foramsubmetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todosos seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Osasco, 21 de março de 2013

KPMG Auditores Independentes Zenko NakassatoCRC 2SP014428/O-6 Contador CRC 1SP 160769/O-0

D E G E LOIsrael vai retomaro repasse mensalde impostosaos palestinos

ITÁLIAJustiça condenaaliado deBerlusconi porligação com a máfianternacional

ASSALTO FINALA DAMASCO?

Sana/EFE

Rebeldes sírios dispa-raram dezenas demorteiros, ontem,contra o centro de

Damasco, atingindo uma áreade alta segurança a menos deum quilômetro da residênciado presidente Bashar al-As-sad. A crescente violência nacapital síria levou a Organiza-ção das Nações Unidas (ONU)a reduzir seu efetivo de es-trangeiros no país.

Segundo a agência de notí-cias estatal S an a, morteirosdisparados por "terroristas" –termo usado pelo regime parase referir aos rebeldes – mata-ram duas pessoas e feriramoutras perto da Casa da Ópe-ra, na Praça Ummayad, ondetambém estão localizados oquartel-general do PartidoBaath, a Inteligência da ForçaAérea e a televisão estatal.

O Exército sírio retaliou comfogo de artilharia do Monte Qa-sioun sobre Damasco. "Escuteidezenas de bombas do regimeesmagando os rebeldes", disseum morador à Reuters.

Fotografias postadas porativistas da oposição mostra-ram fumaça negra subindo dapraça durante o que os mora-dores disseram ser um dosbombardeios mais pesadosno centro da capital desde quesurgiu uma revolta contra As-sad, há dois anos.

"A cidade está sob ataque",disse um morador desnortea-do, acrescentando que as ex-plosões tinham começado às6h30 (horário local).

Não havia relatos imediatosde que os rebeldes, que entra-ram no distrito de Kfar Souseh,algumas centenas de metrosda Praça Ummayad, estives-sem tentando avançar.

As forças de Assad conser-vam o controle do centro deDamasco e da maior parte dascidades sírias, enquanto lar-gas faixas do território estãocom os insurgentes, principal-mente no norte e leste.

Ontem, o Exército Livre Síriofechou os únicos dois postos defronteira com a Jordânia, disseum oficial militar jordaniano,em condição de anonimato.

O fechamento ocorreu de-pois que os rebeldes tomaram

uma faixa de 25 quilômetrosque vai da fronteira com a Jor-dânia e as Colinas do Golã,ocupadas por Israel, segundoo Observatório Sírio pelos Di-reitos Humanos.

ONU - No domingo, um ata-que com morteiros atingiu umhotel e um veículo da ONU emDamasco. Após os ataques, aentidade anunciou ontemuma redução temporária deseu quadro de funcionários es-trangeiros no país.

O porta-voz da ONU, MartinNesirky, disse ontem que par-te dos funcionários estrangei-ros será realocada para Beiru-te e para o Cairo, inclusive osque trabalham junto com o en-viado especial da ONU e da Li-ga Árabe, Lakhdar Brahimi.

Os funcionários sírios, porsua vez, trabalharão de casaaté segunda ordem.

"Estas medidas estão sendotomadas exclusivamente porrazões de segurança", disse.Segundo ele, a ajuda humani-tária continuará sendo envia-da para o país.

Em dois anos, a ONU estimaque 70 mil pessoas tenham si-do mortas no conflito, e maisde um milhão esteja refugiadano país.

Atentado -Enquanto osrebeldes au-m e n t a m aofensiva emDamasco, umde seus líde-res militaresf o i a l v o d eatentado noleste do país.

O ex-coro-nel da ForçaAérea s í r i aR i a d a l -Asaad , queesteve entreos primeiros ac o n v o c a ra be rt a me nt euma insurreição armada contrao presidente sírio, ficou feridopor uma bomba que havia sidocolocada em seu carro, na re-gião de Deir al Zur, no domingoà noite. Segundo o Observató-rio Sírio de Direitos Humanos,ele perdeu uma perna.

Asaad, líder do Exército Livre

Bombeiro apaga carro em chamas após explosão em uma área residencial de Damasco

Sírio, foi enviado a um hospitalturco e seu estado de saúde éestável. Os rebeldes atribuírama ação ao regime, mas o gover-no não comentou o ocorrido.

Racha - A violência prosse-gue na Síria enquanto a incer-teza se instala no seio da opo-sição, após a renúncia do pre-

sidente da Coalizão NacionalSíria, Ahmed Moaz al-Khatib,que foi rejeitada pela aliança.

Esta decisão chega antes doinício da cúpula de Doha, naqual a oposição síria espera quea Liga Árabe outorgue ao grupoa representação da Síria peran-te o organismo. (Agências)

NYT: rebeldes recebemconsultoria da CIA.

Aagência de inteligêncianorte-americana, a CIA,ajuda a Arábia Saudita e

o Catar a enviar armas para osrebeldes sírios, afirmou o jornalThe New York Times ontem.

A agência não comentou so-bre a contribuição e disse queos Estados Unidos apenas re-passam ajuda não letal aos in-surgentes que combatem hádois anos o regime de Basharal-Assad. Os EUA também re-conhecem a oposição como arepresentante real da Síria.

No entanto, a vinculação daCIA no envio de armamento,mesmo que em "papel de con-sultor, demonstrou que os EUAestão mais que dispostos a aju-dar seus aliados árabes noapoio ao aspecto letal da guerracivil" da Síria, explicou o diário.

Funcionários norte-ameri-

canos disseram ao jornal que aCIA colaborou de forma con-sultiva com os carregamen-tos, dizendo aos países do Gol-fo Pérsico que armamentosadquirir e onde poderiam sercomprados. A maioria das ar-mas veio da Croácia, que pos-sui grandes depósitos da épo-ca da Guerra da Iugoslávia, nadécada de 1990.

O principal país fornecedor éo Catar, seguido pela ArábiaSaudita e a Jordânia.

Segundo a publicação, ossuprimentos militares chega-ram à Síria em cerca de 160 vo-os de aviões militares feitosentre janeiro de 2012 e o iníciode março. O armamento entraatravés das fronteiras com aJordânia e em especial com aTurquia, que tem abrigado amaioria dos voos. (Agências)

terça-feira, 26 de março de 2013 9DIÁRIO DO COMÉRCIO

continua...

Japira Holdings S.A.CNPJ 08.503.701/0001-55

Sede: Cidade de Deus - Osasco - SP

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Em Milhares de Reais

Saldos em 31.12.2010........................................................................... 768.506 22.659 426.206 - 1.217.371

Lucro Líquido do Exercício ..................................................................... - - - 94.765 94.765

Destinações: - Reservas......................................................................... - 4.738 89.127 (93.865) -

- Dividendos Propostos (R$ 0,86 por lote de mil ações)... - - - (900) (900)

Saldos em 31.12.2011........................................................................... 768.506 27.397 515.333 - 1.311.236

Lucro Líquido do Exercício ..................................................................... - - - 74.741 74.741

Destinações: - Reservas......................................................................... - 3.737 70.294 (74.031) -

- Dividendos Propostos (R$ 0,68 por lote de mil ações)... - - - (710) (710)

Saldos em 31.12.2012........................................................................... 768.506 31.134 585.627 - 1.385.267

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO - Em Milhares de Reais

CIRCULANTE ............................................................................................................................................... 2.178 4.632Caixa e Equivalentes de Caixa (Nota 5)........................................................................................................ 1.250 2.926Dividendos a Receber (Nota 11) ................................................................................................................... 717 910Tributos a Compensar ou a Recuperar (Nota 12e)........................................................................................ 38 35Créditos Tributários (Nota 12c) ...................................................................................................................... 173 761NÃO CIRCULANTE ...................................................................................................................................... 1.407.435 1.331.698REALIZÁVEL A LONGO PRAZO................................................................................................................. 7.728 6.736Tributos a Compensar ou a Recuperar (Nota 12e)........................................................................................ 61 28Créditos Tributários (Nota 12c) ...................................................................................................................... 7.667 6.708INVESTIMENTOS (Nota 6b)......................................................................................................................... 1.399.707 1.324.962TOTAL ........................................................................................................................................................... 1.409.613 1.336.330

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃOSenhores Acionistas,

Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, temos a satisfação de submeter à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Contábeis, relativas

ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012, acompanhadas das Notas Explicativas e Relatório dos Auditores Independentes.

Colocamo-nos à disposição de V.Sas. para quaisquer esclarecimentos que julgarem necessários.

Cidade de Deus, 25 de janeiro de 2013.

Diretoria

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - Em Milhares de Reais

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE - Em Milhares de Reais

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - Em Milhares de Reais

Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais:

Lucro Líquido antes do Imposto de Renda e Contribuição Social ......................................................... 74.370 94.241

Ajustes ao lucro líquido antes dos impostos:.......................................................................................... (74.290) (94.170)

Resultado de Participações em Controladas............................................................................................... (75.461) (95.782)

Juros, Variações Monetárias e Cambiais, Líquidas ..................................................................................... 1.171 1.606

Outros.......................................................................................................................................................... - 6

Lucro Líquido Ajustado .............................................................................................................................. 80 71

(Aumento)/Redução em Outros Ativos ........................................................................................................ (32) (21)

Aumento/(Redução) em Outras Obrigações ............................................................................................... - (5)

Caixa Líquido Proveniente/(Utilizado) nas Atividades Operacionais..................................................... 48 45

Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos:

Dividendos Recebidos de Coligadas e Controladas.................................................................................... 910 718

Caixa Líquido Proveniente/(Utilizado) nas Atividades de Investimentos............................................... 910 718

Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamentos:

Dividendos Pagos........................................................................................................................................ (2.634) -

Caixa Líquido Proveniente/(Utilizado) nas Atividades de Financiamentos ........................................... (2.634) -

Aumento/(Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa........................................................................... (1.676) 763

Início do Período............................................................................................................................................ 2.926 2.163

Fim do Período .............................................................................................................................................. 1.250 2.926

Aumento/(Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa........................................................................... (1.676) 763

Exercícios findos em 31 de dezembro2012 2011

Lucro Líquido do Exercício ........................................................................................................................ 74.741 94.765Total do Resultado Abrangente do Exercício ........................................................................................... 74.741 94.765

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis. As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

Exercícios findos em 31 de dezembroDescrições 2012 % 2011 %1 - RECEITAS .................................................................................. - - - -2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS ................................ (117) (0,2) (135) (0,1)

2.1) Serviços de Terceiros ........................................................ (117) (0,2) (135) (0,1)3 - VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) .......................................... (117) (0,2) (135) (0,1)4 - RETENÇÕES.............................................................................. - - - -5 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO (3-4)........................................ (117) (0,2) (135) (0,1)6 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA ...... 75.705 100,2 96.024 100,1

6.1) Resultado de Equivalência Patrimonial ........................... 75.461 99,9 95.782 99,86.2) Receitas Financeiras ......................................................... 244 0,3 242 0,3

7 - VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6).................. 75.588 100,0 95.889 100,08 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO TOTAL................... 75.588 100,0 95.889 100,0

8.1) Impostos,Taxas e Contribuições ..................................... (328) (0,4) (485) (0,5)Federais ............................................................................... (328) (0,4) (485) (0,5)

8.2) Remuneração de Capitais de Terceiros e Outros............ 1.175 1,6 1.609 1,78.3) Remuneração de Capitais Próprios ................................. 74.741 98,8 94.765 98,8

Dividendos ........................................................................... 710 0,9 900 0,9Lucros Retidos ..................................................................... 74.031 97,9 93.865 97,9

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - Em Milhares de Reais

RECEITAS OPERACIONAIS ........................................................................................................................ 75.705 96.024Receitas Financeiras (Nota 9) ....................................................................................................................... 244 242Resultado de Equivalência Patrimonial (Nota 6a) ......................................................................................... 75.461 95.782DESPESAS OPERACIONAIS ...................................................................................................................... 1.335 1.783Despesas Tributárias ..................................................................................................................................... 1 1Despesas Gerais e Administrativas (Nota 10)............................................................................................... 159 173Despesas Financeiras ................................................................................................................................... 1.175 1.609RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO ...................................................................... 74.370 94.241IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DIFERIDO (Nota 12a) ............................................... 371 524LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO............................................................................................................... 74.741 94.765Número de ações (Nota 8a) .......................................................................................................................... 1.051.160.213 1.051.160.213Lucro Líquido Básico por lote de mil ações em R$ ....................................................................................... 71,10 90,15

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - Em Milhares de Reais1) CONTEXTO OPERACIONALA Japira Holdings S.A. é uma Companhia que tem por objetivo a administração, locação, compra, venda de bens próprios e participação em outrassociedades como cotista ou acionista. A Japira Holdings S.A. é parte integrante da Organização Bradesco, utilizando-se de seus recursos administrativos etecnológicos e suas demonstrações contábeis devem ser analisadas neste contexto.A autorização para a emissão destas demonstrações contábeis foi concedida pela Diretoria em 25 de janeiro de 2013.

2) PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEISAs principais práticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações contábeis estão definidas a seguir. Essas práticas foram aplicadas de modoconsistente nos exercícios apresentados, salvo quando indicado de outra forma.

2.1) Base de preparação e apresentação das demonstrações contábeisAs demonstrações contábeis foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis(CPCs). Elas foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e ajustadas para refletir a mensuração dos ativos ao seu valor justo,quando aplicável.A preparação de demonstrações contábeis requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte daAdministração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis, conforme Nota 4.A Companhia adotou a opção prevista no CPC 36 que dispensa a apresentação de demonstrações contábeis quando uma entidade é controlada de outraentidade que divulga demonstrações contábeis consolidadas e quando acionistas deliberam pela adoção dessa opção. Assim sendo, não estão sendoapresentadas demonstrações contábeis consolidadas.

2.2) Moeda funcional e de apresentaçãoOs itens incluídos nas demonstrações contábeis são mensurados utilizando-se a moeda do principal ambiente econômico no qual a Companhia atua, que éo Real (R$). As demonstrações contábeis estão sendo apresentadas em milhares de reais.

2.3) Caixa e equivalentes de caixaCaixa e equivalentes de caixa são utilizados para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo. Assim sendo, incluem disponibilidades em moedanacional e fundos de investimento, cujos vencimentos na data da efetiva aplicação são iguais ou inferiores a 90 dias e apresentem risco insignificante demudança de valor justo, uma vez que são prontamente conversíveis em dinheiro.

2.4) Ativos FinanceirosA Companhia classifica seus ativos financeiros sob a categoria: registrados pelo valor justo por meio do resultado e disponíveis para venda. A classificaçãodepende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A Administração determina a classificação de seus ativos financeiros noreconhecimento inicial.Mensurados a valor justo por meio do resultadoAtivos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultadoUm ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação e seja designado comotal no momento do reconhecimento inicial. Os ativos financeiros são designados pelo valor justo por meio do resultado se a Companhia gerencia taisinvestimentos e toma decisões de compra e venda baseadas em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos documentada e a estratégia deinvestimentos da Companhia. Os custos da transação, são reconhecidos no resultado como incorridos. Ativos financeiros registrados pelo valor justopor meio do resultado são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos, os quais levam em consideração qualquer ganho comdividendos, são reconhecidas no resultado do exercício.Ativos financeiros designados como pelo valor justo através do resultado compreendem instrumentos patrimoniais que de outra forma seriam classificadoscomo disponíveis para venda.

2.5) Passivos FinanceirosA Companhia classifica os seus passivos financeiros pelo custo amortizado.Tais Passivos são inicialmente registrados pelo seu valor justo e subsequentemente mensurados pelo custo amortizado. Incluem, dentre outros, recursos deinstituições de crédito e de clientes, recursos de emissão de títulos de dívida e títulos de dívidas subordinadas.

2.6) Determinação do valor justoO valor justo dos ativos financeiros é apurado de acordo com a cotação de preço de mercado disponível na data do balanço. Se não houver cotação depreços de mercado disponível, os valores são estimados com base em cotações de distribuidores, modelos de definições de preços, modelos de cotaçõesou cotações de preços para instrumentos com características semelhantes.As aplicações em fundos de investimento são avaliadas com base no valor da cota divulgada pelo Administrador do fundo investidor, que reflete o valor demercado dos investimentos que compõem a carteira do respectivo fundo.

2.7) Investimento em ControladasSão classificados como controladas as entidades pelas quais a Companhia exerce controle, ou seja, quando detém o poder de exercer a maioria dos direitosde voto. Poderá ainda existir controle quando a Companhia possuir, direta ou indiretamente, preponderâncias de gerir as políticas financeiras e operacionaisde determinadas entidades para obter benefícios em suas atividades, mesmo que a percentagem que detém sobre o seu capital próprio for inferior a 50%. Aexistência e o efeito de potenciais direitos de voto, que são atualmente exercíveis ou conversíveis, são levados em consideração ao avaliar se a Companhiacontrola outra entidade.Os investimentos em sociedades controladas são registrados e avaliados pelo método de equivalência patrimonial, sendo que o resultado é classificadocomo despesa (ou receita) operacional.O resultado das controladas adquiridas ou vendidas durante os exercícios são incluídos nas demonstrações contábeis a partir da data efetiva de aquisiçãoou até a data em que o controle deixar de existir.

2.8) Redução ao valor recuperável de ativos não financeiros (impairment)Os valores contábeis dos ativos não financeiros, são revistos a cada data de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor contábil. Casoocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é estimado. No caso de ágio e ativos intangíveis com vida útil indefinida, o valor recuperável éestimado todo ano.Uma perda por redução ao valor recuperável é reconhecida se o valor contábil do ativo ou UGC exceder o seu valor recuperável.O valor recuperável de um ativo ou unidade geradora de caixa é o maior entre o valor em uso e o valor justo menos despesas de venda. Ao avaliar o valorem uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados aos seus valores presentes através da taxa de desconto antes de impostos que reflita ascondições vigentes de mercado quanto ao período de recuperabilidade do capital e os riscos específicos do ativo ou UGC. Para a finalidade de testar o valorrecuperável, os ativos que não podem ser testados individualmente são agrupados ao menor grupo de ativos que gera entrada de caixa de uso contínuo quesão em grande parte independentes dos fluxos de caixa de outros ativos ou grupos de ativos (a “unidade geradora de caixa ou UGC”). Para fins do teste dovalor recuperável do ágio, o montante do ágio apurado em uma combinação de negócios é alocado à UGC ou ao grupo de UGCs para o qual o benefício dassinergias da combinação é esperado. Essa alocação reflete o menor nível no qual o ágio é monitorado para fins internos e não é maior que um segmentooperacional determinado de acordo com o CPC 22.Perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas no resultado. Perdas reconhecidas relativas às UGCs são inicialmente alocadas na redução dequalquer ágio alocado a esta UGC (ou grupo de UGC), e subsequentemente na redução dos outros ativos desta UGC (ou grupo de UGC) de maneira pro rata.Uma perda por redução ao valor recuperável relacionada a ágio não é revertida. Quanto a outros ativos, as perdas por impairment são revertidas somentena condição em que o valor contábil do ativo não exceda o valor contábil que teria sido apurado, líquido de depreciação ou amortização, caso a perda devalor não tivesse sido reconhecida anteriormente.

2.9) Provisões, ativos e passivos contingentes e obrigações legaisO reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões, das contingências ativas e passivas e também das obrigações legais são efetuados deacordo com os critérios definidos pelo CPC 25, sendo:• Ativos Contingentes: não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui controle da situação ou quando há garantias reais

ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não caibam mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo, e pela confirmação dacapacidade de sua recuperação por recebimento ou compensação com outro passivo exigível. Os ativos contingentes, cuja expectativa de êxito é provável,são divulgados nas notas explicativas;

• Provisões: são constituídas levando em conta a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, acomplexidade e o posicionamento de tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos paraa liquidação das obrigações, e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança;

• Passivos Contingentes: é utilizado para passivos que não são reconhecidos, pois a sua existência somente será confirmada pela ocorrência ou não de umou mais eventos futuros e incertos que não estejam totalmente sob o controle da Administração. Os passivos contingentes não satisfazem os critérios dereconhecimento, pois são considerados como perdas possíveis, devendo ser apenas divulgados em notas explicativas, quando relevantes. As obrigaçõesclassificadas como remotas não são provisionadas e nem divulgadas; e

• Obrigações Legais: Provisão para Riscos Fiscais decorrem de processos judiciais, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidade que,independentemente da avaliação acerca da probabilidade de sucesso, têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações contábeis.

2.10) Patrimônio Líquidoa) Lucro por açãoA Companhia apresenta dados de lucro por ação básico e diluído. O lucro por ação básico é calculado dividindo-se lucro líquido atribuível aos acionistas daCompanhia pela média ponderada das ações ordinárias durante o ano, excluindo a quantidade média das ações ordinárias adquiridas pela Companhia emantidas em tesouraria. Não há diferenças entre o lucro básico e diluído, pois não há instrumentos potenciais diluíveis.b) Dividendos a pagarA distribuição de dividendos para os acionistas da Companhia é reconhecida como passivo nas demonstrações contábeis, no período em que a distribuiçãoé aprovada por eles, ou quando da proposição do dividendo mínimo obrigatório previsto no Estatuto da Companhia.

2.11) Reconhecimento da ReceitaA receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber no curso normal das atividades da Companhia.A Companhia reconhece a receita quando o seu valor puder ser mensurado com segurança, for provável que benefícios econômicos futuros fluirão para aCompanhia e quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades da Companhia.Receitas FinanceirasAs receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre fundos investidos (incluindo ativos financeiros disponíveis para venda), receita de dividendos(exceto para os dividendos recebidos de investidas avaliadas por equivalência patrimonial na controladora), ganhos na alienação de ativos financeirosdisponíveis para venda, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, ganhos na reavaliação a valorjusto de participação preexistente em controlada, ganhos nos instrumentos de hedge que são reconhecidos no resultado e reclassificações de ganhospreviamente reconhecidos em outros resultados abrangentes. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. A receitade dividendos é reconhecida no resultado na data em que o direito do Grupo em receber o pagamento é estabelecido. Os dividendos recebidos de investidassão registrados por equivalência patrimonial e reduzem o valor do investimento.

2.12) Imposto de Renda e Contribuição SocialA provisão para imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida de adicional de 10%, quando aplicável. A provisãopara contribuição social é calculada sobre o lucro antes do imposto de renda, considerando a alíquota de 9%. Foram constituídas provisões para os demaisimpostos e contribuições sociais, de acordo com as respectivas legislações vigentes.A despesa com imposto de renda é constituída do imposto corrente resultante da aplicação da alíquota adequada ao lucro real do exercício e do impostodiferido proveniente de ativos e passivos fiscais diferidos reconhecidos na demonstração do resultado.Os créditos tributários sobre adições temporárias serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões sobre as quais foramconstituídos.Tais créditos tributários são reconhecidos contabilmente com base nas expectativas atuais de sua realização, considerando os estudos técnicose as análises realizadas pela Administração.De acordo com a Lei nº 11.941/09, as modificações no critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas computadas na apuração do lucrolíquido do exercício, introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e pelos artigos 37 e 38 da Lei nº 11.941/09, não têm efeitos para fins de apuração do lucro real dapessoa jurídica pelo Regime Tributário de Transição - RTT, devendo ser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em31 de dezembro de 2007. Para fins contábeis, os efeitos tributários da adoção da Lei nº 11.638/07 e dos CPCs estão registrados nos ativos e passivosdiferidos correspondentes.

3) GERENCIAMENTO DE RISCOSA Companhia é parte integrante da Organização Bradesco, sendo que seu gerenciamento de risco é realizado por área técnica especializada daOrganização, de maneira corporativa e centralizada, sendo um processo contínuo e evolutivo de mapeamento, desenvolvimento, aferição e diagnósticoatravés de modelos, instrumentos e procedimentos vigentes, exigindo alto grau de disciplina e controle nas análises das operações efetuadas, preservandoa integridade e a independência dos processos.

3.1) Valor justo de ativos e passivos financeirosA Companhia aplica o CPC 40 para instrumentos financeiros mensurados no balanço patrimonial pelo valor justo, o que requer divulgação das mensuraçõesdo valor justo pelo nível da seguinte hierarquia de mensuração pelo valor justo:Nível 1Preços cotados em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos. Ativos e passivos de Nível 1 incluem títulos de dívida e patrimoniais e contratosde derivativos que são negociados em um mercado ativo, assim como títulos públicos brasileiros que são altamente líquidos e ativamente negociados emmercados de balcão.Nível 2Dados observáveis que não os preços de Nível 1, tais como preços cotados para ativos ou passivos similares; preços cotados em mercados não ativos; ououtros dados que são observáveis no mercado ou que possam ser confirmados por dados observáveis de mercado para substancialmente todo o prazo dosativos ou passivos. Os ativos e passivos de Nível 2 incluem contratos de derivativos cujo valor é determinado usando um modelo de precificação com dadosque são observáveis no mercado ou que possam ser deduzidos principalmente de ou ser confirmados por dados observáveis de mercado, incluindo masnão limitados a curvas de rendimento, taxas de juros, volatilidades, preços de títulos de dívida e patrimoniais e taxas de câmbio.Nível 3Dados não observáveis que são suportados por pouca ou nenhuma atividade de mercado e que sejam significativos ao valor justo dos ativos e passivos.Os ativos e passivos de Nível 3 geralmente incluem instrumentos financeiros cujo valor é determinado usando modelos de precificação, metodologias defluxo de caixa descontado, ou técnicas similares, assim como instrumentos para os quais a determinação do valor justo requer julgamento ou estimativasignificativos da Administração. Esta categoria geralmente inclui certos títulos emitidos por instituições financeiras e empresas não financeiras e certoscontratos de derivativos.

4) USO DE ESTIMATIVAS E JULGAMENTOSNas Demonstrações Contábeis foram utilizadas algumas estimativas e julgamentos elaborados a fim de quantificar determinados ativos e passivos. Taisestimativas e julgamentos são continuamente avaliados e baseiam-se em experiência histórica e diversos outros fatores, incluindo expectativas de eventosfuturos, considerados razoáveis nas circunstâncias atuais.Determinados ativos, como outros intangíveis e investimentos pelo método da equivalência patrimonial, estão sujeitos à revisão de perda ao valor recuperável(impairment). As despesas com perda ao valor recuperável são registradas quando existem evidências claras de perda ao valor recuperável, ou de não-recuperabilidade do custo dos ativos. A avaliação do que constitui perda ao valor recuperável é uma matéria que requer um nível significativo de julgamento.As informações sobre incertezas, premissas e estimativas que possuam risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo exercíciofinanceiro, estão incluídas na Nota 12d.

5) CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXAEm 31 de dezembro

2012 2011Disponibilidades em moeda nacional (1)................................................................................................. 8 10Fundos de Investimentos Financeiros (2)................................................................................................ 1.242 2.916Total de Caixa e Equivalentes de Caixa............................................................................................... 1.250 2.926(1) Refere-se a depósito bancário à vista.(2) Referem-se a aplicações de renda fixa em Fundos de Investimentos Financeiros, exclusivos a integrantes da Organização Bradesco ou empresas a ele

ligadas, que sejam considerados investidores qualificados, administrados pelo Banco Bradesco S.A.

Exercícios findos em 31 de dezembro2012 2011

Capital Reservas de Lucros LucrosEventos Social Legal Estatutária Acumulados Totais

Exercícios findos em 31 de dezembro2012 2011

ATIVO 2012 2011 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2012 2011CIRCULANTE ............................................................................................................................................... 24.346 25.094Dividendos a Pagar (Notas 8c e 11).............................................................................................................. 1.610 3.534Obrigações a Pagar (Nota 7)......................................................................................................................... 22.736 21.560

PATRIMÔNIO LÍQUIDO ................................................................................................................................ 1.385.267 1.311.236Capital Social:- De Domiciliados no País (Nota 8b) ............................................................................................................. 768.506 768.506Reservas de Lucros....................................................................................................................................... 616.761 542.730

TOTAL ........................................................................................................................................................... 1.409.613 1.336.330

6) INVESTIMENTOSa) Os ajustes decorrentes da avaliação pelo método de equivalência patrimonial dos investimentos foram registrados na conta de Resultado de Equivalência Patrimonial e corresponderam, no exercício, a um resultado positivo de R$ 75.461 (2011 - R$ 95.782).b) A composição dos Investimentos está demonstrada a seguir:

Em 31 de dezembroPatrimônio Quantidade de ações Participação Ajuste Decorrente

Capital Líquido Resultado possuídas (em milhares) no Capital Investimentos de Avaliação (2)Empresa Social Ajustado Ajustado ON PN Social - % 2012 2011 2012 2011STVD Holdings S.A. (1) (2)......................................................................... 912.000 1.426.960 76.930 9.452.678 - 98,0901 1.399.707 1.324.962 75.461 95.782Total ........................................................................................................... 98,0901 1.399.707 1.324.962 75.461 95.782(1) Dados relativos a 31.12.2012;(2) Os ajustes decorrentes de avaliação consideram os resultados apurados pela Companhia, a partir da aquisição e inclui variações patrimoniais das investidas não decorrentes de resultado, bem como os ajustes por avaliação de praticas contábeis, quando aplicáveis.

7) OUTRAS OBRIGAÇÕESEm 31 de dezembro

2012 2011Contraprestação a Pagar (1) (2).............................................................................................................. 22.646 21.471Serviços Prestados por Terceiros............................................................................................................ 90 89Total ........................................................................................................................................................ 22.736 21.560(1) As despesas financeiras no montante de R$ 1.175 (2011 - R$ 1.609) referem-se à atualização da contraprestação a pagar; e(2) Refere-se a valores a pagar provenientes de aquisição de investimentos, no montante de R$ 21.471 (2011 - RS 19.862).

8) PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Composição do capital social em açõesO capital social, totalmente subscrito e integralizado, é dividido em ações nominativas-escriturais, sem valor nominal.

Em 31 de dezembro2012 2011

Ordinárias................................................................................................................................................ 1.051.160.213 1.051.160.213Total ........................................................................................................................................................ 1.051.160.213 1.051.160.213b) Reservas de lucros

Em 31 de dezembro2012 2011

Reservas de lucros................................................................................................................................ 616.761 542.730- Reserva legal (1) ................................................................................................................................... 31.134 27.397- Reserva estatutária (2).......................................................................................................................... 585.627 515.333(1) Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do exercício, até atingir 20% do capital social realizado, ou 30% do capital social, acrescido

das reservas de capital. Após esse limite a apropriação não mais se faz obrigatória. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capitalou para compensar prejuízos; e

(2) Visando à manutenção de margem operacional compatível com o desenvolvimento das operações ativas da Companhia, pode ser constituída em 100%do lucro líquido remanescente após destinações estatutárias, mediante proposta da Diretoria, aprovada pelo Conselho e deliberada pela AssembleiaGeral, sendo o saldo limitado a 95% do Capital Social Integralizado.

c) DividendosConforme disposições estatutárias aos acionistas estão assegurados dividendos que correspondam no mínimo a 1% do lucro líquido do exercício, ajustadonos termos da Lei societária. A Assembleia deliberará sobre a destinação do resultado do exercício.Os cálculos dos dividendos relativos aos exercícios de 2012 e 2011 estão demonstrados a seguir:

Em 31 de dezembro2012 % (1) 2011 % (1)

Lucro Líquido do Exercício ........................................................... 74.741 94.765Reserva Legal .................................................................................. (3.737) (4.738)Base de Cálculo.............................................................................. 71.004 90.027Dividendos mínimos obrigatórios ..................................................... 710 900Total dos Dividendos ..................................................................... 710 1,0 900 1,0(1) Percentual dos dividendos sobre a base de cálculo.Durante o exercício de 2012 ocorreram pagamentos de dividendos apurados com base em lucros de exercícios anteriores, no montante de R$ 2.634

9) RECEITAS FINANCEIRAS LÍQUIDASExercícios findos em 31 de dezembro

2012 2011Rendimento de Aplicações em Fundos de Investimentos Financeiros ................................................... 240 239Juros Ativos ............................................................................................................................................. 4 3Total ........................................................................................................................................................ 244 242

10) DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVASExercícios findos em 31 de dezembro

2012 2011Editais e Publicações .............................................................................................................................. 100 100Serviços de Terceiros .............................................................................................................................. 17 35Contribuição Sindical Patronal................................................................................................................. 42 38Total ........................................................................................................................................................ 159 173

terça-feira, 26 de março de 201310 -.INTERNACIONAL DIÁRIO DO COMÉRCIO

...continuação

Japira Holdings S.A.CNPJ 08.503.701/0001-55

Sede: Cidade de Deus - Osasco - SP

11) TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASAs transações com partes relacionadas estão assim representadas:

Em 31 de dezembro2012 2011

Ativo Receitas Ativo Receitas(passivo) (despesas) (passivo) (despesas)

Caixa e Equivalentes de Caixa:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... 8 - 10 -Dividendos a Receber:STVD Holdings S.A. ........................................................................ 717 - 910 -Dividendos a Pagar:Bradesplan Participações Ltda. ....................................................... (995) - (2.183) -Tibre Holdings Ltda. ......................................................................... (615) - (1.351) -

12) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALa) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social

Exercícios findos em 31 de dezembro2012 2011

Resultado antes dos tributos (Imposto de Renda e Contribuição Social)....................................... 74.370 94.241Encargo total do imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 9%, respectivamente (25.286) (32.042)Efeito das adições e exclusões no cálculo dos tributos:Participações em controladas, tributadas nas empresas correspondentes ............................................ 25.657 32.566Imposto de renda e contribuição social do exercício ........................................................................ 371 524b) Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos

Exercícios findos em 31 de dezembro2012 2011

Impostos diferidos:Constituição/realização no exercício, sobre adições temporárias........................................................... 302 (980)Constituição/realização no exercício sobre:Base Negativa da Contribuição Social .................................................................................................... 19 398Prejuízo Fiscal ......................................................................................................................................... 50 1.106Imposto de renda e contribuição social do exercício ........................................................................ 371 524

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - Em Milhares de Reais

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Aos Administradores e Acionistas da

Japira Hondings S.A.Osasco - SP

Examinamos as demonstrações contábeis da Japira Holdings S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2012e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como oresumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeisA administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstraçõescontábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo comas normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria sejaplanejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nasdemonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevantenas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internosrelevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que sãoapropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui,também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como aavaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial efinanceira da Japira Holdings S.A. em 31 de dezembro de 2012, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naqueladata, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Outros assuntos

Demonstrações do valor adicionadoExaminamos também, as demonstrações do valor adicionado (DVA), elaborada sob a responsabilidade da Administração da Companhia, para o exercíciofindo em 31 de dezembro de 2012, que estão sendo apresentadas como informações suplementares. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmosprocedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, emrelação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

São Paulo, 26 de março de 2013

KPMG Auditores Independentes Zenko NakassatoCRC 2SP014428/O-6 Contador CRC 1SP 160769/O-0

A DIRETORIAJosimar Rodrigues de Siqueira – Contador – CRC 1SP222731/O-0

c) Movimentação/evolução dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidosExercícios findos em 31 de dezembro

2011 Constituição Realização 2012Amortização de Ágio .............................................................................. 674 - 674 -Outros..................................................................................................... 61 976 - 1.037Subtotal ................................................................................................. 735 976 674 1.037Prejuízo Fiscal/Base Negativa Contribuição Social................................ 6.734 620 551 6.803Total dos créditos tributários .............................................................. 7.469 1.596 1.225 7.840d) Previsão de realização dos créditos tributários sobre diferenças temporárias, prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social

Exercícios findos em 31 de dezembroDiferenças Prejuízo Fiscal e

Temporárias Base NegativaImposto Contribuição Imposto Contribuição

de Renda Social de Renda Social Total2013........................................................................................................ 127 46 - - 1732014........................................................................................................ 254 92 1.266 456 2.0682015........................................................................................................ 254 92 1.250 450 2.0462016........................................................................................................ 126 46 1.271 458 1.9012017........................................................................................................ - - 1.215 437 1.652Total ....................................................................................................... 761 276 5.002 1.801 7.840

A projeção de realização de crédito tributário trata-se de estimativa e não é diretamente relacionada à expectativa de lucros contábeis.O valor presente dos créditos tributários calculados, considerando a taxa média de captação líquida dos efeitos tributários monta a R$ 7.226 sendo, R$ 979(2011 - R$ 687) de diferenças temporárias e de R$ 6.247 (2011 - R$ 6.059) de prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social.e) Tributos a Compensar ou a RecuperarOs tributos a compensar ou a recuperar, no montante de R$ 99 (2011 - R$ 63), referem-se, substancialmente, a imposto de renda de exercícios anteriorese imposto de renda retido na fonte sobre aplicações financeiras.

13) OUTRAS INFORMAÇÕESa) A Companhia, em 31 de dezembro de 2012 e 2011, não possuía operações com Instrumentos Financeiros Derivativos.b) Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 não há processos com riscos fiscais, cíveis e trabalhistas avaliados como perda possíveis ou prováveis denatureza relevantes.

Temos um serviço de saúde nacional gratuito, e não um serviço internacional g rat u i to.David Cameron, premiê britânico.

nternacional

Taleban à soltano AfeganistãoSob críticas de abusos e tortura, Estados Unidostransferem última penitenciária em seucontrole ao governo afegão. No mesmo dia,mais de 26 detentos foram libertados.Entre os prisioneirosestão muitos líderesda insurgência.

OExército dos EstadosUnidos devolveu on-tem ao Afeganistão a

responsabilidade sobre a últi-ma penitenciária que aindacontrolava no país centro-asiá-tico. Apelidada de "Guantána-mo afegão", a polêmica prisãode Bagram foi alvo de organi-zações dos direitos humanos,que denunciaram detençõesabusivas e tortura no local.

A devolução do controle dapenitenciária ocorre após umano de tensas negociações ecoincidiu com a chegada dosecretário de Estado dos EUA,John Kerry, para uma visita-surpresa ao Afeganistão.

Situada a cerca de 60 quilô-metros ao norte de Cabul, a pri-são abriga 3 mil detentos, in-cluindo muitos líderes do Tale-ban e foi utilizada como a maiore mais importante prisão norte-americana no Afeganistão.

A demora na entrega da pri-são ocorreu principalmentepor causa do temor dos EUA deque insurgentes fossem libe-rados quando o local estivessesob controle afegão.

De fato, cerca de 26 prisio-neiros foram liberados ontem,segundo o general afegão

Ghulam Farouq Barakzai, en-carregado de Bagram.

As autoridades afegãs, porsua vez, nunca deixaram dereivindicar o controle da insti-tuição, alegando uma violaçãode sua soberania nacional.

A formalização ocorreu ho-ras depois do desembarquede Kerry ao Afeganistão. A vi-sita ocorre em um momentodelicado nas relações bilate-rais. Washington tem mani-festado preocupação com umsuposto antiamericanismo naretórica do presidente HamidKarzai, que além de ter exigidoa devolução de Bagram, temse queixado das mortes de ci-vis em bombardeios norte-americanos. (Agências)

John Kerry e Hamid Karzai demonstram unidade após período de tensão nas relações bilaterais. Horas depois, prisioneiros são libertados de Bagram, agora sob controle afegão.

Mohammad Ismail/ReutersJason Reed/Reuters

Chris Radburn/Reuters

O premiêbritânico cortabenefíciossociais paracontrolarimigração

Reino Unido fechao cerco a imigrantes

Oprimeiro-ministro bri-tânico, David Came-ron, revelou ontem no-

vos planos para controlar aimigração, que preveem difi-cultar o acesso à rede de pro-teção social do Reino Unido. Opacote restringe o direito aoseguro-desemprego, ao siste-ma público de saúde e à mora-dia popular, mesmo tendopermissão legal para viver etrabalhar no país.

Em discurso, Cameron acu-

sou a oposição trabalhista deter deixado a imigração "forade controle". Ele anunciou umlimite de seis meses à conces-são de seguro-desemprego,acrescentando que o prazoserá prorrogado a pessoasque provarem ter "chancesreais" de conseguir trabalho.

Na saúde, Cameron disseque vai aumentar a cobrançaaos países de origem dos es-trangeiros por gastos no NHS,o SUS britânico. Ele disse que o

"N" da sigla significa "nacio-nal", e não "internacional".

O premiê anunciou queperseguirá a imigração ilegale que multará as empresasque oferecerem emprego,assim como punirá pessoasque alugarem propriedades

para imigrantes ilegais.Ele quer adotar o plano an-

tes de levantar as restriçõesaos cidadãos da Romênia e daBulgária em 2014, quando es-tima-se que 13 mil moradoresdestes países entrem no Rei-no Unido. (Agências)

Só sobraram armase carros de luxo

Fotos: Ange Aboa/Reuters

Palácio presidencial em Banguié ocupado por rebeldes, entre osquais figuram crianças-soldado(à esq.). Na pressa, Bozizé deixouos carros presidenciais de luxona garagem (à dir.). O líderdeposto fugiu para Camarões.

Olíder dos rebeldes eautoproclamado pre-sidente da República

Centro-Africana, Michel Djo-todia, prometeu ontem no-mear um governo de partilhade poder e convocar eleiçõesgerais em três anos, em meioa críticas internacionais.

O novo dirigente do país jus-tificou a via militar para derru-bar o governo do presidenteFrançois Bozizé, ao acusá-lode não cumprir com seus com-promissos no acordo de paz

de Libreville, firmados pelogoverno com a coalizão rebel-de Seleka em janeiro.

Djotodia assegurou que vaiconvocar eleições em trêsanos e anunciou a dissoluçãoda Assembleia Nacional, dogoverno e a suspensão daConstituição do país.

Entretanto, ele confirmou opremiê Nicolas Changai nocargo para formar um novoExecutivo de transição.

A derrubada de Bozizé foicondenada pela Organização

das Nações Unidas e pela UniãoAfricana. Mas, em sinal de prag-matismo, os Estados Unidos, aFrança e o mediador regionalChade pediram que os insur-gentes respeitassem o acordode paz e criassem um governode unidade. (Agências)

terça-feira, 26 de março de 2013 11DIÁRIO DO COMÉRCIO

Bradespar S.A.CNPJ no 03.847.461/0001-92- NIRE 35.300.178.360

Companhia AbertaAssembleias Gerais Extraordinária e Ordinária

Edital de Convocação

Convidamos os senhores acionistas desta Sociedade a se reunirem emAssembleias Gerais Extraordinária e Ordinária, a serem realizadascumulativamente no próximo dia 29 de abril de 2013, às 16h, na sede social,Avenida Paulista, 1.450, 9o andar, Cerqueira César, São Paulo, SP, a fim de:

Assembleia Geral Extraordinária

- examinar propostas do Conselho de Administração para:

I. aumentar o Capital Social no valor de R$200.000.000,00, elevando-o deR$3.900.000.000,00 para R$4.100.000.000,00, mediante a capitalização departe do saldo da conta “Reservas de Lucros – Reserva Legal”, sem emissãode ações, de acordo com o Parágrafo Primeiro do Artigo 169 da Lei no 6.404/76; e

II. alterar parcialmente o estatuto social, conforme segue:

a) no “caput” do Artigo 6o, em decorrência do item anterior; e

b) no “caput” dos Artigos 9o e 13, aprimorando suas redações, relativamente àextensão do prazo de mandato dos membros do Conselho deAdministração e da Diretoria, até a posse dos novos Administradoreseleitos no ano subsequente.

Assembleia Geral Ordinária

I. tomar conhecimento do Relatório da Administração, do Parecer do ConselhoFiscal e do Relatório dos Auditores Independentes e examinar, discutir e votaras Demonstrações Contábeis relativas ao exercício social findo em31.12.2012;

II. deliberar sobre proposta do Conselho de Administração para destinação do lucrolíquido do exercício de 2012 e ratificação da distribuição de juros sobre o capitalpróprio pagos;

III. eleger os membros do Conselho de Administração, sendo necessário, nostermos das Instruções CVM nos 165, de 11.12.91, e 282, de 26.6.98, no mínimo,5% (cinco por cento) do capital votante, para que os acionistas possam requerera adoção do processo de voto múltiplo;

IV. eleger os membros do Conselho Fiscal, nos termos do Artigo 161 da Lei no

6.404/76 e fixar a respectiva remuneração; e

V. deliberar sobre proposta do Conselho de Administração para remuneração dosAdministradores e verba para custear Plano de Previdência dosAdministradores.

_________________________________________________________________________________

Participação nas Assembleias: nos termos do Artigo 126 da Lei no 6.404, de15.12.1976, e alterações posteriores, para participar e deliberar nas AssembleiasGerais o acionista deve observar que:

· além do documento de identidade, deve apresentar, também, comprovante detitularidade das ações de emissão da Sociedade expedido pelo custodiante;

· para o titular de ações escriturais custodiadas no Bradesco, é dispensada aapresentação do citado comprovante;

· caso não possa estar presente às Assembleias Gerais, o acionista poderá serrepresentado por procurador constituído há menos de um ano, desde que esteseja acionista, administrador da Sociedade, advogado ou instituição financeira,cabendo ao administrador de fundos de investimento representar seuscondôminos;

· as procurações lavradas em língua estrangeira, antes de seu encaminhamentoà Sociedade, devem ser vertidas para o Português e registradas as suastraduções no Registro de Títulos e Documentos;

· com o objetivo de dar celeridade ao processo e facilitar os trabalhos dasAssembleias, o comprovante de titularidade das ações, o instrumento demandato e eventual declaração de voto podem, a critério do acionista, serdepositados na sede da Sociedade, preferencialmente, com até 2 (dois) diasúteis antes da data prevista para a realização das Assembleias Gerais, ou noBanco Bradesco S.A. - Instituição Financeira Depositária das Ações daSociedade - Secretaria Geral - Área Societária - Cidade de Deus - 4o andar doPrédio Vermelho - Vila Yara - Osasco, SP - CEP 06029-900. Cópia dadocumentação poderá ainda ser encaminhada por intermédio do [email protected] e, alternativamente, pelo fax (11) 3684-4630 ou(11) 3683-2564.

Para informações mais detalhadas para o exercício de seu direito de voto, osacionistas poderão consultar o Manual para Participação nas Assembleias GeraisExtraordinária e Ordinária de 29 de abril de 2013 disponível no sitewww.bradespar.com – Comunicação – Fatos Relevantes, e nos sites daBM&FBOVESPA e CVM._____________________________________________________________________________

Documentos à Disposição dos Acionistas: este Edital de Convocação e asPropostas do Conselho de Administração e das Acionistas Controladoras, bemcomo as demais informações exigidas pela regulamentação vigente, estão àdisposição dos acionistas na Sede da Sociedade, Avenida Paulista, 1.450, 9o

andar, Cerqueira César, São Paulo, SP - CEP 01310-917; no Departamento deAções e Custódia do Banco Bradesco S.A., Instituição Financeira Depositária dasAções da Sociedade, Cidade de Deus, Prédio Amarelo, Vila Yara, Osasco, SP, CEP06029-900, e estão sendo, inclusive, disponibilizados no site www.bradespar.com -Comunicação - Fatos Relevantes, e nos sites da BM&FBOVESPA e CVM.

Eventuais esclarecimentos poderão ser obtidos por intermédio do [email protected], no site www.bradespar.com - Investidores - FaleConosco.

São Paulo, SP, 25 de março de 2013

Lázaro de Mello BrandãoPresidente do Conselho de Administração

26, 27 e 28.03.2013

Cidade de Deus - Companhia Comercial deParticipações

CNPJ no 61.529.343/0001-32 - NIRE 35.300.053.800AVISO - Comunicamos que se encontram à disposição dos acionistas, a partir desta data,na sede social, na Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, Departamento de ContadoriaGeral, os documentos de que trata o Artigo 133 da Lei no 6.404, de 15.12.1976, relativosao exercício social encerrado em 31.12.2012. Osasco, SP, 25 de março de 2013. Diretoria.

26, 27 e 28.3.2013

BBD Participações S.A.CNPJ no 07.838.611/0001-52 - NIRE 35.300.335.295

AVISO - Comunicamos que se encontram à disposição dos acionistas, a partir desta data, na sedesocial, na Cidade de Deus, Prédio Prata, 4o andar, Vila Yara, Osasco, SP, Departamento deContadoria Geral, os documentos de que trata o Artigo 133 da Lei no 6.404, de 15.12.1976,relativos ao exercício social encerrado em 31.12.2012. Osasco, SP, 25 de março de 2013.Diretoria. 26, 27 e 28.3.2013

cidades

Homicídiosdisparam em

São PauloDados da Secretaria de Segurança Pública apontam

aumento de 14,1% nas mortes com intenção de matar.

Acidade de São Pauloregistrou um aumen-to de 14,1% no nú-mero de homicídios

dolosos – com intenção de ma-tar – em fevereiro deste ano. Fo-ram 89 crimes desse tipo contra78 ocorrências no mesmo pe-ríodo do ano passado. Este é osétimo mês seguido em que éregistrado aumento no númerode homicídios dolosos. Apósuma queda de 13,2% em julhodo ano passado, os paulistanosenfrentaram aumentos nos nú-meros, nos meses seguintes.

Os casos de latrocínio tam-bém aumentaram, segundobalanço divulgado ontem pelaSecretaria de Segurança Pú-blica (SSP). Em fevereiro des-te ano foram registrados 15roubos seguidos de morte,contra 7 do mesmo período de2012 – elevação de 114,2%.

Os registros de estuprostambém aumentaram. No se-gundo mês de 2013, houve287 casos de violência sexual,contra 213 no mesmo períododo ano passado (correspondeao acréscimo de 34,7%).

Os roubos em geral, comoassaltos e invasões de residên-cias, também aumentaram noperíodo, passando de 8.836casos, em 2012, para 8.928 emfevereiro deste ano.

Carros – Por outro lado, hou-

Nilton Fukuda/Estadão Conteúdo

Prédio assaltado na Avenida Luís Antônio: duas ocorrências em 24 horas.

armado, ficou do lado de forado estabelecimento.

Segundo a Polícia Militar, 25clientes foram vítimas da açãodos bandidos. Ao menos 16compareceram à delegacia pa-ra informar os pertences rouba-dos. Foram levados bolsas,joias, celulares e carteiras.

Alckmin – Apesar dos dados,o governador Geraldo Alckmindisse ontem que os índices deviolência em São Paulo estãoem "queda forte". "Tivemosum pico no final do ano passa-do e agora há uma queda for-te. Em janeiro, os indicadoresforam menores do que dezem-bro e em fevereiro, menoresdo que janeiro. Isso indica cla-ramente que temos que per-severar nesse trabalho."

Alckmin afirmou ainda que oEstado de São Paulo é aquele,em todo o País, com menor ín-dice de homicídios por 100 milhabitantes. ( Fo l h a p r e s s )

ve uma diminuição, ainda quepequena, nos casos de roubosde veículos e de cargas. Nos ca-sos de roubos de veículos, o ín-dice caiu 1,3%, passando de3.604 ocorrências em fevereirode 2012para 3.557,no mesmoperíodo deste ano. Já os casosde roubo de carga diminuíram4,6%, com 348 casos no mêspassado, 17 a menos se compa-rado ao mesmo mês de 2012.

Lei Seca – Outra boa notíciarefere-se à Lei Seca, segundo obalanço da Secretaria de Segu-rança. O número de casos deacidentes de trânsito com víti-mas (fatais e feridos) diminuiu6,9% no Estado de São Paulodesde as mudanças na lei queendureceu a fiscalização daembriaguez ao volante no País.Nos dois primeiros meses des-te ano foram registrados20.487 casos em todo o Esta-do, contra 21.999 no mesmoperíodo de 2012.

Se considerados apenas osacidentes que resultaram emmortes, a queda é ainda maior:18,9%. Nos dois primeiros me-ses de 2012, São Paulo regis-trou 675 casos, contra 547 nomesmo período deste ano. Nocaso de acidentes com feridos,a diminuição foi de 6,5%, com21.324 casos no primeiro bi-mestre do ano passado, contra19.940 deste ano.

Arrastão– Pelo menos oito ho-mens armados fizeram um ar-rastão em um prédio no JardimPaulista, por volta das 18h30 dedomingo. Foi o segundo arras-tão em menos de 24 horas naregião. Segundo a Polícia Mili-tar, a quadrilha usou um carrocom a placa clonada para inva-dir o prédio na avenida Briga-deiro Luís Antônio.

Os ladrões fugiram levandorelógios, celulares, dinheiro eeletrodomésticos de morado-res de ao menos quatro aparta-mentos. A PM fez buscas na re-gião, mas nenhum suspeito foipreso. Na noite de sábado, ou-tro condomínio foi alvo de umarrastão na Alameda Jaú.

Ainda no domingo, um res-taurante japonês foi vítima dearrastão em Moema, na zonasul. Três homens armados in-vadiram o local, na Alamedados Aicás, por volta das 20h.Um quarto bandido, também

Neta de Portinari morreapós vazamento de gásAestudante Maria

Candida Portinari, de16 anos, neta do pintor

Candido Portinari, morreu nanoite de domingo após serencontrada desacordada nobanheiro de sua casa, em umcondomínio de luxo naEstrada das Canoas, em SãoConrado, na zona sul do Riode Janeiro.

Parentes suspeitam quetenha ocorrido vazamentode gás no aquecedor dobanheiro. O corpo de MariaCandida foi cremado ontemà tarde, no Rio.

Maria Candida moravacom os pais, João Candido eMaria Edina Portinari. Amenina foi encontrada pelopai. A jovem foi socorrida porbombeiros, mas sofreu umaparada cardíaca.

Segundo Suely Avelar,amiga da família que

trabalha no Projeto Portinari,João Candido sentiu fortecheiro de gás enquanto afilha tomava banho. Aoentrar no banheiro, ele

encontrou a meninasubmersa na banheira.

O caso será investigadopela 15.ª Delegacia de Polícia(Gávea). O delegado Orlando

Zaccone disse que a períciafoi feita no local no domingo.Esta semana serão ouvidosos pais e o namorado davítima. (Agências)

Alexandre Vieira/Estadão Conteúdo

Zanone Fraissat/Folhapress - 6/2/2012

Ao lado, JoãoPortinari novelório dafilha, Maria(acima).

Para o New York Times,tudo vai bem por aqui.

Enquanto a cidade deSão Paulo se preocu-pa com a violência

crescente, reportagem doThe New York Times prefereclassificar a capital paulistacomo um lugar efervescen-te, em pleno desenvolvi-mento e com a criminalida-de em queda.

De acordo com a reporta-gem "The New New SãoPaulo" (A Nova Nova SãoPaulo), publicada na sexta-feira passada, São Paulo ho-je é uma cidade mais segu-ra do que era há dez anos,com redução de sequestrose uma queda vertiginosa

nos homicídios.De fato, os índices são

melhores, mas a violênciavoltou a crescer na capitalpaulista, conforme os nú-meros divulgados ontempela própria Secretaria deSegurança Pública.

No texto, o repórter res-salta o outro lado da cidade:a pujança econômica e asinúmeras opções culturaise gastronômicas, além daintensa vida noturna. Umdos locais citados é a RuaAugusta que, após anos dedecadência, passa por umintenso processo de requa-lificação urbana.

Magnata russo pode ter sido enforcadoApolícia do Reino Unido

informou ontem que aautópsia sobre a mor-

te do magnata russo BorisBerezovsky revelou que é"consistente (a suspeita) deenforcamento". A polícia nãoespecificou se Berezovsky seenforcou, mas informou queo patologista concluiu quenada indica que houve vio-lência no caso.

O empresário de 67 anos foiencontrado morto no sábadono banheiro de sua casa, emSurrey, nos arredores de Lon-dres, onde vivia exilado desde2000. A polícia disse que no-vos testes, incluindo exames

toxicológicos, serão feitos e osresultados podem demorarpara serem conhecidos.

Berezovsky era um dos "oli-garcas russos" que enrique-

ceram rapidamente na ondade privatizações que se se-guiu ao colapso da União So-viética, em 1991. Com a elei-ção de Vladimir Putin para a

presidência da Rússia, em2000, Berezovsky buscou asi-lo no Reino Unido.

O magnata é conhecido noBrasil por seu envolvimentona parceria entre MSI e o Co-rinthians. Ele chegou a serconvocado pela Justiça brasi-leira para prestar esclareci-mentos sobre sua participa-ção no futebol nacional.

A associação, iniciada em2004, rendeu ao Corinthians otítulo brasileiro do ano seguin-te. Encerrada em 2007, a par-ceria entre o time e a MSI pro-vocou uma série de investiga-ções no Brasil sobre lavagemde dinheiro. (Agências)

Kieran Doherty/Reuters - 03/04/2007

BorisBerezovsky:russo éconhecido noBrasil porparceria como Corinthians.

terça-feira, 26 de março de 201312 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Essas concentrações estão infiltradas e patrocinadas por traficantes.Álvaro Camilo, vereadorcidades

Tolerância zero para os 'pancadões'São Paulo possui pelo menos 400 pontos de "pancadões", com música alta e consumo de drogas. Ex-comandante da PM, vereador defende ações para coibir a prática.

Eduardo Anizelli/Folhapress - 24/03/2012

Jovens correm após policiais chegarem para acabar com um "pancadão" na zona norte da Capital: locais são utilizados para consumo de drogas.

José Maria dos Santos

Da sua sala, no quintoandar do PalácioAnchieta, o verea-dor Álvaro Camilo

(PSD), 51 anos, prepara-se pa-ra iniciar a guerra contra a cul-tura da desordem na cidade.

Essa expressão ganhou no-toriedade nos anos 1990 como programa “tolerância zero”,estabelecido pelo prefeito Ru-dolph Giuliani, em Nova York.

O projeto consistiu em com-bater a alta marginalidade apartir da repressão às trans-gressões paternalmente tole-radas: pichações, desrespeitoao espaço público, atos devandalismo e vistas grossaspara o consumo de drogas,procedimentos que propaga-vam a licenciosidade e torna-vam-se portas de entrada pa-ra crimes bem mais graves,conforme foi comprovado.

O intenso tráfico que deuorigem à Cracolândia teve iní-cio com o fumacê de maconhafeito por pequenos grupos noshotelecos da região. O Brasilacrescentou seu toque exclu-sivo a esse elenco de malfei-tos, até porque jamais seria to-lerado em qualquer País: ospancadões, reuniões de ruaem que os trovejantes deci-béis do som fazem tremer asparedes e tornou-se a princi-pal transgressão dentro danossa desordem.

O sucesso de Giuliani – a cri-minalidade caiu 58% em No-va York – criou modelos quese expandiram pelo planeta.O vereador Camilo é um dosseus arautos. Ele fala com co-nhecimento de causa. Che-fiou o policiamento do Centroe foi comandante da PolíciaMilitar entre 2009 e 2012.

Entre outros títulos, tem ocurso em Gestão de Seguran-ça Pública, mestrado em Ciên-cias Políticas e doutorado emciências policiais. “Esse vaiser um dos principais focos domeu mandato”, diz ele. “A ci-dade de São Paulo precisa er-guer a voz contra a bagunça

generalizada que está nos as-saltando. Sempre dentro dalei”. A seguir, trechos da en-trevista ao Diário do Comércio.

Diário do Comércio – Qual é omaior símbolo da cultura da de-sordem em nossa cidade?

Álvaro Camilo – Omaisrepre-sentativo é o pancadão, essesbailes de rua infestando a cida-de e favorecendo a criminali-dade. O fenômeno não é restri-to à periferia. Mansões são alu-gadas em bairros nobres, es-tendendo-se (o barulho) para arua. Essas concentrações es-tão infiltradas e patrocinadaspor traficantes. Disponibilizamo carro com o som e, se neces-sário, as bebidas.

Diário - O tráfico teria respon-sabilidade nessa expansão?

Camilo– É um círculo vicioso.Os pancadões começaram naspraias de Santos por volta de2005. Vieram para a Capitalpor falta de opções de lazer pa-ra os jovens nas periferias. Umevento reúne de 800 a mil pes-soas. Nos primeiros temposera só o álcool. Agora predomi-nam o ecstasy e o crack. A con-centração dificulta a ação dapolícia e estimula resistências.Aquela rapaziada já está ani-mada pelo álcool e, portanto,com as emoções alteradas.

Diário – Existem estimativassobre os pancadões na Capital?

Camilo – Estão cadastrados400 pontos. Porém, a quanti-dade deve ser maior, pois oCopom (Centro de Operaçõesda Polícia Militar) recebe até10 mil queixas semanais.

Diário – Como esses panca-dões são organizados?

Camilo – Sua logística é pelainternet, através das redes so-ciais. Basta colocar a convoca-ção ali, com local, dia e hora.

Diário – Neste caso, não ficafácil coibir?

Camilo – É uma situaçãocomplexa. Como disse, os fre-quentadores já estão altera-dos pelo álcool e/ou outras

drogas. Portanto, com predis-posição para confrontar a polí-cia, a qual cabe fazer respeitaras leis.

Diário – Como o senhor vai in-corporar o combate à cultura dadesordem na sua atividade co-mo vereador?

Camilo –Já estou estudandoa legislação, para estabele-cer altas multas. Também es-tou pensando em projetos delei que ofereçam opções delazer para a juventude se di-vertir, funcionando 24 horaspor dia. Pretendo estimular eencontrar instrumentos paracoibir, por antecipação, a ins-talação de pancadões. Acre-dito que essa mobilização le-vará a uma tomada de cons-ciência das comunidades.Assim farei com os outrosproblemas.

Chico Ferreira/Luz

Álvaro Camilo, vereador e ex-comandante da PM: cidade deve adotar "tolerância zero" para coibir os crimes.

Parabéns Rua 25 de MarçoTércio Teixeira/Estadão Conteúdo

Rua 25 de Março: via comercialatrai mais de um milhão depessoas por dia, no Natal.

Mariana Missiaggia foi batizada como 25 deMarço, em homenagem àprimeira Constituição doBrasil, ainda no períodoimperial, em 1865. Porisso, há também quemprefira comemorar oaniversário de 154 anosda região comercial,tomando como base suaprimeira denominação.

Assim como a idade,cresce também o númerode clientes e visitantes dotradicional endereço decompras paulistano. A viacostuma receber 400 milpessoas por dia e até 1,5milhão de pessoas emdatas festivas, como oNatal e o Dia das Mães.

Reprodução

David Santos Sousa, que teve o braço arrancado após ser atropelado.

Ociclista David SantosSousa, que teve o bra-ço arrancado após ser

atropelado na avenida Paulis-ta, na região central de SãoPaulo, deixou o Hospital dasClínicas, onde estava interna-do desde o dia do acidente. Aassessoria de imprensa dohospital informou que ele tevealta no sábado.

O advogado do ciclista, Ade-mar Gomes, disse que Sousaestá em um apartamento e nãohá previsão para que ele voltepara casa devido ao assédio daimprensa. Hoje, o ciclista deveparticipar de uma entrevistacoletiva junto com a mãe.

Sousa seguia para o traba-lho no domingo, 10 de março,quando foi atropelado por umcarro na Avenida Paulista e te-ve o braço direito decepado.

O motorista Alex KozloffSiwek foi preso em flagranteapós ter se entregado à polícia.Ele fugiu sem prestar socorro edisse ter atirado o braço do ci-clista em um rio, na zona sul.

Sousa admitiu à polícia quetrafegava na contramão da ci-clofaixa quando foi atingidopelo carro. Uma testemunhaafirma que Siwek invadiu a ci-clofaixa em alta velocidade.

No dia do acidente, ciclistasfizeram manifestações na

avenida Paulista. No dia 17 demarço, dois outros protestosforam realizados na avenida.

S kat e – O adolescente Ga-briel Luiz da Silva Pinto, de 15

anos, morreu na madrugadade domingo em Guarulhos, naGrande São Paulo, após seratropelado por um motoristabêbado. (Agências)

Ciclista atropelado naPaulista deixa o hospital

Ontem foi dia defesta em uma dasruas comerciais

mais famosas de SãoPaulo e de todo o País. Aagitada Rua 25 de Março,no Centro, completou 148anos. É neste endereçoque consumidores detodo o Brasil circulam embusca de eletrônicos,bijuterias, utensíliosdomésticos e outrasmercadorias.

A via foi criada em 1859e inicialmente erachamada de Rua deBaixo. Seis anos depois,

terça-feira, 26 de março de 2013 13DIÁRIO DO COMÉRCIO

dcultura

Trompetista de James BondDerek Watkins, trompetista responsável pela trilha sonora da franquia 007, morreu na sexta-feira, na Inglaterra, aos 68 anos, segundo informações do site

oficial do músico. Um dos trabalhos mais recentes do artista foi a trilha de 007 - Operação Skyfall, filme de James Bond lançado no ano passado.No cinema, Watkins também esteve envolvido nas trilhas de Missão Impossível e Diário de Bridget Jones. O trompetista tocou com Beatles, Elton John, Oasis,

Eric Clapton, Frank Sinatra, Elton John, Barbra Streisand e Plácido Domingo. entre

ENCOMENDE A SUA SERESTARita Alves

Se a ideia é fazer uma decla-ração de amor a alguém,mas à moda antiga e, por-

tanto, inesquecível, os Trovado-res Urbanos podem ajudá-lo nes-sa tarefa. Além das apresenta-ções em cima do palco, o grupotambém aceita encomendas e po-de cantar, por exemplo, debaixode janelas, dentro de apartamen-tos ou em festas de família.

Maída Novaes, coordenadora ecantora dos Trovadores Urbanos,conta que em companhia dos ou-tros músicos já fez serestas em ci-ma de um telhado, no meio da ruae até dentro de um táxi. "Numa ci-dade como São Paulo tem de tu-do". E em clima de cidade grandeuma declaração de amor em ple-no trânsito não poderia ficar de fo-ra. Já que a família da garota nãosabia do namoro e o local de traba-lho dela não permitia tal feito, aapresentação foi feita no caminhoda empresa para casa, dentro doônibus. No fim, o motorista nemcobrou a viagem.

Mas nem tudo é cor de rosa natrajetória dos Trovadores Urba-nos. Certa vez, eles entraram can-tando no quintal de uma casaenorme, conforme o pedido. A re-cepção? Foi feita por três dober-manns. Depois da correria, umadas trovadoras acabou ficandosem uma parte do vestido.

O pedaço de pano destruído pe-lo cachorro era parte do figurinoanos 20 usado sempre pelo grupo.Segundo Maída, cada serenatadura cerca de 15 a 20 minutos."Depende do repertório", esclare-ce. "As apresentações são perso-nalizadas. Se alguém pede, porexemplo, uma serenata para amãe, a gente conversa sobre o re-pertório e escolhe o mais adequa-do. Combinamos também sobre oque dizer, se será preciso levar flo-res, se alguns acessórios vão junto

com a serenata etc. Cada caso éum caso."

Entre os diversos tipos de seres-tas, a artista destaca uma dasmais recentes, intitulada EmoçãoDupla. "É uma serenata que dura odobro do tempo e é totalmentepersonalizada. Ela conta e canta ahistória do homenageado", expli-ca. A lista inclui ainda outros tiposcomo Dueto e Violino, O Românti-co, Florista, Coração Apaixonadoe Anjo Ionese.

O perfil dos que encomendamserenatas para os Trovadores Ur-banos é bem variado, mas as mu-lheres estão no topo. "Em algummomento, eram mais mulheres.Em outro, homens e mulheres.Mas hoje são mais mulheres e detodas as idades", afirma Maída ."Pode ser uma menina de 18 anosque vai homenagear o pai e a mãe.Já aconteceu de um garoto contra-tar a gente porque levou um forada namorada. Tem a mulher de 30anos que oferece para o marido oupara o namorado ou para o aman-te. Essa mesma mulher pode ofe-recer para a mãe que vai fazer 80anos. É muito variado."

E ainda dá para ouvir as serena-tas dos Trovadores Urbanos (RuaAimberê, 651, Perdizes, São Pau-lo, tel.: 3871-2666) no bairro dePerdizes, todas as sextas, das 20hàs 21h30, durante a Seresta deSexta. O evento gratuito, criadoem 2010, ano em que o grupo co-memorou 20 anos de carreira, éexibido semanalmente na Casados Trovadores e costuma atrairpessoas de várias cidades. "A casafica sempre enfeitada com luzescoloridas e tem até pipoqueiro naporta."

Mas se o plano é fazer uma en-comenda especial vá até o site dosTrovadores Urbanos (www. tro va-do res. uol .co m.br ) ou ligue (11)2595-0100.

Lollapalooza,Bethânia, Plínio.

André Domingues

GARGAREJOSeleção dos shows da semana

Destaque para Kiko Dinucci,Rodrigo Campos, JuçaraMarçal e outros - Pl í n i oMarcos em Prosa e SambaGênero: samba paulistaTeatro Sesc Pompeia (RuaClelia, 93, Barra Funda -Tel.: 3871-7700)Dias 27 e 28 às 21hIngressos: R$ 20Alabama Shakes - Lolla SideSh owsGênero: rock visceralCine Joia (Pça. Carlos Gomes,82, Liberdade -Tel.: 3231-3705)Dia 31, às 23h59Ingressos: R$ 150Arrigo Barnabé e Luiz Tatit -De Nada Mais a Algo AlémGênero: vanguardismo namatur idadeTeatro Sesc Vila Mariana (RuaPelotas, 141, Ana Rosa -Tel.: 5080-3000)Dias 30, às 21h, e 31, às 19hIngressos: R$ 24Lollapalo ozaGênero: salada rock comc atchupJockey Club (Avenida Lineude Paula Machado, 1263,B utantã)Dias 29, 30 e 31,a partir das 12h(sexta) - Of Monsters and

Men, Agridoce, Cake e TheKillers, entre outrosa partir das 12h(sábado) - Franz Ferdinand,Alabama Shakes, Criolo e TheBlack Keys, entre outros(domingo) - Foals, Vanguart,Planet Hemp, Pearl Jam,entre outrosIngressos: R$ 350Maria Bethânia - Carta deamorGênero: canção à flor da peleHSBC Brasil (Rua BragançaPaulista, 1281 -tel.: 4003-1212)Dias 30, às 22h; 31, às 20h,e 2, às 21h30Ingressos: R$ 100 (esgotados)Paulo Padilha (part. MariaAlcina e Juçara Marçal) - NaLojinha de Um Real Eu meSinto MilionárioGênero: crônicas sambadasTeatro Sesc Belenzinho (RuaPadre Adelino, 1000, Belém -Tel.: 2076-9700)Dia: 30, às 21hIngressos: R$ 24

Observação - Os gênerosaqui indicados são criadospelo crítico na certezaparadoxal daimpossibilidade e dainevitabilidade de sedefinir gêneros na músicapopular atual.

Numa semana em queolhos e ouvidos sevoltam para o

Lollapalooza e para a estreia doshow Carta de Amor, de MariaBethânia (com ingressos jáesgotados), na foto, mereceatenção especial um projetodiscreto, mas muitosignificativo para o sambapaulista: Plínio Marcos em Prosae Samba, protagonizado pelostalentosos Kiko Dinucci,Rodrigo Campos e JuçaraMarçal, com participaçãoespecial do veterano SílvioModesto. O show é baseado na

peça Humor Grosso e Malditodas Quebradas do Mundaréu,de 1973, que virou disco noano seguinte com o títuloagora reaproveitado. Não foium dos principais textos dePlínio (abaixo), mas teveenorme importância portrazer à luz o marginalizadosamba de rua da cidade, comGeraldo Filme, Zeca da CasaVerde e ToniquinhoBatuqueiro, num momentoem que o carnaval paulistanoguinava definitivamente dostradicionais cordões para oformato carioca das escolasde samba.

Brit Awards na TV That´s All Right Mama!O canal TNT apresenta hoje,

às 20h10, a cerimônia da 33ª edição doBrit Awards, prêmio da indústria

fonográfica britânica.Estão previstos para o evento shows de

Justin Timberlake, One Direction,Mumford & Sons e Robbie Williams.

O Brit Awards tem categoriasexclusivas para britânicos

e prêmios para o mundo todo.Entre os candidatos

a melhor artista britânico porperformance ao vivo

estão Rolling Stones, Coldplay,Muse e The Vaccines.

Uma gravação original doprimeiro sucesso de Elvis Presley,

That's All Right Mama, foivendida por US$ 85 mil

(cerca de R$ 170 mil) emum leilão realizado

em Dublin, na Irlanda.Trata-se da única cópiaque sobreviveu de sua

primeira gravação.Elvis gravou a música

em 1954 e a enviou auma rádio local do

Tenessee, EUA. A canção virousucesso imediato. (Agências)

E COMEÇA O AGITO DOA Academia de Hollywood revelou ontem que a próxima cerimônia dos prêmios Oscar

será em 2 de março de 2014 e seguinte em 22 de fevereiro de 2015.Ambas serão transmitidas ao vivo pela emissora ABC direto do teatro Dolby, no Hollywood Boulevard, em Los Angeles.

Opianista e professorNahim Marun,

considerado ótimo camerista,participa de série dedicada àmúsica erudita do SescPinheiros. No recital,interpretará obras dos russosProkofiev (foto), Rachmaninove Stravinsky. Marun gravoupeças de compositoresbrasileiros para o seloDynamic, em Gênova, Itália,que fazem parte do álbum

Violin Music em Brazil(repertório para piano eviolino). Foram registrados,trabalhos de Edino Krieger,Villa-Lobos, Henrique Oswalde Ronald Miranda. SescPinheiros - Auditório 3º Andar.Rua Paes Leme, 195.Pinheiros. Tel.: 3095-9400.Quarta (27). 20h. R$ 4 a R$ 16.

Sesc erudito

Foto

s: A

rqui

vo D

C

terça-feira, 26 de março de 201314 DIÁRIO DO COMÉRCIO

��

��

Acesse www.dcomercio.com.br para ler a íntegra das notícias abaixo:

I TÁLIA

Imagem do papa nos bilhetes de metrô

A NIMAIS

Operação PandaOs pandas Er Shun, fêmea

de 5 anos, e Da Mao, machode 4, chegaram ontem aToronto, Canadá. Eles foramemprestados pela China por10 anos e foram recebidospelo primeiro-ministroStephen Harper. Os animaiscausaram alvoroço noaeroporto da cidade.

A RTE

Frágil MuranoPeça que integra uma exposição de 200 obras

em cristal de Murano feitas para grandesfamílias, como os Médici. A exposição

acontece no Museu Maillol, em Paris até julho.w w w. m u s e e m a i l l o l . c o m

F AUNA

Um micoencara umaiguana verdeno zoológicode Straubing,na Alemanha.O encontro éinusitadoporque,embora asduas espéciessejam nativasdas florestastropicais dasAméricasCentral e doSul, nãocompartilhamas mesmasáreas.

I NTERNET

Facebook habilitanovo recurso

O Facebook habilitouontem uma funcionalidadeque permite que usuáriosrespondam um comentáriodiretamente abaixo dele,facilitando as conversas narede social. Até 10 de julho,todas as páginas terão orecurso.

F UTEBOL

Outro empate. Sofrido.Com um gol de Fred

aos 44 minutos dosegundo tempo, oBrasil arrancou um

empate por 1 a 1 no amistosocontra a Rússia, ontem, no es-tádio Stamford Bridge, emLondres, na Inglaterra. O golveio depois de um primeirotempo sofrido, com a Rússiadominando o jogo, e depois dogol de Fayzulin aos 27 minutosdo segundo tempo.

Com o resultado, o técnicoFelipão iguala a série ruim deParreira, hoje coordenadortécnico, em 2003: dois empa-tes e uma derrota nos três pri-meiros amistosos no coman-do da seleção. Felipão perdeupara a Inglaterra e empatoucom a Itália.

O Brasil volta a campo em 6de abril contra a Bolívia emSanta Cruz de La Sierra.

Raúl

Car

o/EF

E

FÉ - Membros da Irmandade das Águas saem de uma capela nas Reales Atarazanas de Sevilla,antes do início do período de penitências. A confraria, fundada no século XV e dedicada àcaridade e formação religiosa, realiza durante a Semana Santa uma série de procissões e missas.

A TÉ LOGO

Site Cupid nega acusação de falsos flertes para atrair clientes

Fifa analisa protesto da Costa Rica por jogo sob nevasca nos EUA

Estilista nova-iorquina acusa Yoko Ono de plagiar sua coleção

A prefeitura de Romaimprimirá um milhão debilhetes de ônibus e metrôcom a imagem do papaFrancisco para prestar umahomenagem ao novopontífice, que também éBispo da cidade de Roma. Aimagem escolhida pelaAgência de TransportePúblico de Roma (ATAC) é a

do papa cumprimentando osfiéis, da sacada da basílica deSão Pedro do Vaticano, no diade sua eleição, 13 de março,informou a prefeitura emcomunicado. Os novosbilhetes com a imagem dopapa Francisco estarãodisponíveis para os usuários,em uma edição limitada, apartir de amanhã.

L OTERIAS

Concurso 884 da LOTOFÁCIL

01 04 07 08 09

10 12 13 15 17

18 19 20 21 25

Concurso 3152 da QUINA

10 38 44 47 59

www.dcomercio.com.br

Hernanes, cercado pela seleção russa, que dominou o jogo no primeiro tempo.

M ÚSICA

Spice Girls planejam retornoMesmo sem Victoria

Beckham, as Spice Girlsquerem colocar a bandanovamente na estrada.Segundo o jornal britânicoThe Sunday Mirror, GeriHalliwell, Melanie Brown,Emma Bunton e MelanieChrisholm planejam umprograma de TV paraencontrar uma substituta

para Victoria e devem sair emturnê em 2014. VictoriaBeckham se prepara paralançar um site de moda. AsSpice Girls se reuniram nacerimônia de encerramentoda Olimpíada de Londres,em 2012, e declararamà imprensa britânica quepretendem continuarcom a banda.

Longe do fogoO designer Joseph Escobarcriou este colar divertido emuito perigoso. Feito com100 palitos de fósforo, o

Matchstick Necklace podeser usado antes e depois de

queimado. A únicarecomendação: não chegarperto dele enquanto estiver

queimando.http://bit.ly/YJBbaw

Inspirada na Idade da PedraEsta faca, criada pelo italiano Michele Daneluzzo,

tem design arrojado, mas é inspirada nasferramentas utilizadas durante a Idade da

Pedra. Feita em aço inoxidável,a faca não possui cabo,

mas pode ser usadapara o corte decarnes e vegetais,basta ter umjeitinho especial.

http://bit.ly/XTUlvw

Mike Stilkey cria instalaçõesque combinam técnicas de

pintura e escultura utilizandolivros como suporte. Conheçaoutras de suas obras no site.

w w w. m i k e s t i l k e y. c o m

Wander Roberto/Estadão Conteúdo

Fotos: Fred Thornhill/Reuters

Armin Weigel/EFE

EFE

terça-feira, 26 de março de 2013 15DIÁRIO DO COMÉRCIO

PESQUISA FOCUSMercado prevêmaior taxa básicade juros no fim de2013: 8,5% ao ano.

EMBR AEREmpresa conclui,com a FAB, revisãode projeto do jatomilitar KC-390.economia

Pequenos bancos,grandes desafios.

O presidente da Associação Brasileira de Bancos,Renato Martins Oliva, fala das mudanças profundas

vividas pelo setor e das novas tecnologias.

Foto divulgação

Reprodução DC

ABBC comemora 30 anos de existência neste mês

Rejane Tamoto

Caixa planeja maior concessão para infraestruturaACaixa Econômica

Federal acelerouainda mais o

crescimento de sua carteirade crédito no começo de2013 e a expansão deve serliderada por maioresconcessões parainfraestrutura, disse ontemo vice-presidente deFinanças do banco, MárcioPercival. No final defevereiro, o estoque definanciamentos do bancoestatal havia crescido 43%em 12 meses, nível superior

aos 41,8% de crescimentoregistrado em 2012.

"Vamos fechar o primeirotrimestre com númerosmuito positivos,especialmente em crédito",disse Percival.

Segundo o executivo,diferente do que temacontecido nos últimosanos, quando o carro-chefedas concessões foramempréstimos habitacionais –a principal linha do banco – epara financiamento aoconsumo, desta vez o plano

é que a infraestrutura lidere.No ano passado, Caixa e

Banco do Brasil foram oslíderes na concessão deempréstimos,especialmente parafinanciamento ao consumo,atendendo orientação docontrolador, o governofederal, de ampliar osempréstimos para tentaracelerar a economia,enquanto os rivais privadosdesaceleraram de olho nainadimplência.

De acordo com Percival, o

crédito da Caixa parainfraestrutura representa10% de sua carteiracomercial e a intenção é deque esse porcentual cresça,embora ele não tenhamencionado quanto.

Dos R$ 70 bilhões que aCaixa pretende emprestarpara este segmento em2013, cerca de R$ 45 bilhõesjá estão em fase avançadade negociação, dissePercival. Em 2012, a Caixaemprestou R$ 36 bilhõesneste segmento.

Base – Na última sexta-feira, o executivo reuniu-secom empresários daAssociação Brasileira daInfraestrutura e Indústriasde Base (Abdib) e disse quea demanda do setor porfinanciamentos temaumentado, refletindo aexpectativa de maiorcrescimento econômico doPaís. Para Percival, aliberação de recursos daCaixa para o setor deveganhar fôlego na segundametade do ano. (Reuters)

Se 2012 foi um ano demudanças para osgrandes bancos devarejo do País, para

os pequenos e médios a si-tuação não foi diferente. Emcomum ambos passaram poruma mudança de patamar dataxa básica de juros (Selic) epressões por spreads meno-res. No caso das instituiçõesfinanceiras de pequeno e mé-dio porte, a esse ambientesomou-se a dificuldade paracaptar recursos da forma tra-dicional: vendendo carteirasde crédito para os grandesbancos. A prática, até entãocomum, acabou sendo con-taminada pelos escândalosque levaram algumas insti-tuições a sofrerem interven-ção do Banco Central (BC),como foi o caso do banco Pa-nAmericano, envolvido emfraude contábil com cartei-ras de crédito em 2010.

Virada esta página, os pe-quenos e médios passamagora por mudança de para-digmas, na opinião do presi-dente da Associação Brasilei-ra de Bancos (ABBC), RenatoMartins Oliva. Também dire-tor do Banco Cacique, eleafirma que o horizonte agoraé de transformações guiadaspor investimentos em tecno-logia.

O presidente da entidadeque congrega mais de 80bancos pequenos e médiosaproveitou a celebração de30 anos da ABBC, na semanapassada, para analisar o ce-nário para este ano. Segundoele, a principal transforma-ção será a diversificação dacaptação destas inst i tui-ções. Na entrevista a seguir,ele também destaca outramudança que dará fôlego àspequenas e médias institui-ções financeiras, que será oinício da operação do Cadas-tro Positivo, previsto para es-te ano.

Diário do Comércio – Qual é oambiente econômico atual paraos bancos pequenos e médios?

Renato Martins Oliva – Osbancos pequenos e médiosvão passar por um período detransformação, que é co-mum quando existem movi-mentos importantes e mu-danças de paradigmas. Em2012 entramos em um pata-mar de menor taxa de juros(Selic), o que gerou uma dis-cussão sobre a redução despreads bancários.

Diário do Comércio – Comoserá o processo de transforma-ção?

Renato Oliva – A transfor-mação dos bancos pequenose médios passará por investi-mentos em gestão, simplifi-cação de processos e revisãode negócios. Eles devem me-lhorar não só a eficiência ope-racional, mas também a reor-ganização das estruturas. Apercepção é de que a estrutu-ra mais do que nunca é deter-minante na forma como aempresa vai obter perfor-mance e fazer a diferença. Avantagem dos bancos pe-quenos e médios é que elessão mais flexíveis, com uma

linha de comunicação maiscurta entre áreas operacio-nais e centro de decisões, oque vai permitir rápida im-plementação de estratégias.

DC – Como os bancos peque-nos e médios vão conseguir au-mentar a captação de recursosneste novo cenário?

Renato Oliva – O projetomais importante para a cap-tação de bancos médios pas-sará pela democratização doacesso do pequeno investi-dor ao mercado financeiro.H o j e , u m a p e s s o a c o mR$ 700 não encontra uma ta-xa atrativa para investir emum grande banco. Agora,imagine se ela tiver a possibi-lidade de pesquisar taxas deCDB (Certificado de DepósitoBancário) em uma plataformaeletrônica que funcionará co-mo um shopping de taxas,produtos e prazos. Nesta pla-taforma, o pequeno investi-dor poderá escolher, entreprodutos de diversos bancos,a alternativa mais rentável aele. Isso está bem próximo deacontecer. Estamos desen-volvendo esta plataformaeletrônica de captação para

os bancos junto com a Acrefi(Associação Nacional das Insti-tuições de Crédito, Financia-mento e Investimento). Paranós é importante porque so-mos pequenos e médios nacapacidade de distribuição ena rede de agências, mas in-vestimos mais em tecnolo-gia. E o consumidor está se-guindo a tendência da mobi-lidade, o que é favorável aonosso setor.

DC – Será a única plataformaeletrônica? Quando deve entrarem operação?

Renato Oliva – Não. Outrasinstituições também desen-volvem plataformas, como aCetip e o banco BM&F. As cor-retoras também estão desen-volvendo e a XP tem uma emoperação. O banco Sofisatambém investe nisso. Nósapoiamos todos os esforçosneste sentido, para que exis-tam várias plataformas, como máximo possível de forne-cedores para que haja maioreficiência de preços. A nossaplataforma está em desen-volvimento, ainda vai demo-rar um pouco.

DC – Então o caminho para acaptação dos bancos será o dadiversificação?

Renato Oliva – Sim. Todas asiniciativas estão voltadas à di-versificação, no sentido demodificar o portfólio dos ban-cos. Os bancos pequenos emédios não devem ficar maisconcentrados em um único ca-nal de captação. Vai ser sau-dável para as instituições. Ou-tro ponto importante, nestesentido, será desenvolver noPaís um mercado secundário,que possa dar liquidez a títulosde longo prazo.

DC – Mas este não é um pro-blema só dos bancos pequenose médios. Explique por que é im-portante.

Renato Oliva – Este não é umproblema dos bancos, e sim doSistema Financeiro Nacional.Queremos emitir títulos de 30anos, já que a sociedade brasi-leira tem demanda por créditode longo prazo, como para acompra de imóveis. E para em-prestar por este prazo não po-demos captar CDBs de seismeses. O mercado secundárioé vital para o portfólio das ins-tituições financeiras e para a

solidez do sistema financeirodo País. A plataforma pela in-ternet vai colocar o pequenoinvestidor na carteira dos ban-cos, que hoje já têm investido-res de grande porte, que apli-cam R$ 20 milhões. Este in-vestidor tem necessidade detítulos de longo prazo, só que oproblema é que se quiser sairda posição, não consegue.Ainda há muito a evoluir nasquestões normativas relati-vas a cessão de crédito.

DC – Por falar em crédito, co-mo a lei do Cadastro Positivo vaicolaborar com os bancos peque-nos e médios.

Renato Oliva – A ideia do Ca-dastro Positivo é fantástica eserá tão útil quanto mais tem-po tenhamos de exercício dabase de dados. Quero dizerque uma coisa é analisar comdeterminada quantidade dedados e outra é ter uma per-cepção histórica dela. Para agestão do crédito é fundamen-tal saber quem é o bom e omau pagador, com modelosestatísticos e matemáticossofisticados. Conhecer o endi-vidamento do cliente ajuda obanco a definir o que é melhorpara ele. O Cadastro Positivodeve refletir na redução dainadimplência nos bancos.Hoje, o peso da inadimplênciada pessoa física no spread bru-to (receita que o banco tem de ju-ros menos a taxa que paga ao in-vestidor)é de 20%. Então é fun-damental saber conceder cré-dito a pessoa física.

DC – E o que falta para entrarem operação?

Renato Oliva – Aguardamosalguns prazos normativos pa-ra os bancos utilizarem. Aomesmo tempo ainda temos decolocar as bases de dados,que serão alimentadas pelosbancos e, depois, comparti-lhadas. Isso deve ficar prontonos próximos meses.

A transformaçãodos bancospequenos e

médios passarápor investimentos

em gestão,simplificação de

processos erevisão de

negócios. Elesdevem melhorar

não só a eficiênciaoperacional, mas

também areorganizaçãodas estruturas.

70bilhões de reais é o

montante que a CaixaEconômica Federalpretende emprestarpara o segmento de

infraestrutura aolongo deste ano

terça-feira, 26 de março de 201316 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 26 de março de 2013 17DIÁRIO DO COMÉRCIO

Começa produção do New Fiesta no ABCA Ford deixa de importar o modelo do México e pretende triplicar suas vendas no segmento até o fim de 2014.

Amontadora Fordanunciou ontem oinício da produçãono Brasil do compac-

to premium New Fiesta, proje-to em que a empresa investiuR$ 800 milhões para ajudar atriplicar suas vendas no seg-mento até o fim de 2014.

Com o início da produção nafábrica de São Bernardo doCampo, na região do ABC pau-lista, a Ford deixa de importarpara o País o hatch fabricadono México e pretende usar oBrasil para abastecer de ma-neira mais próxima a região daAmérica do Sul.

O carro, lançado no mundono ano passado e que terá seupreço divulgado oficialmenteno Brasil no fim do mês deabril, começa a ser produzidoem um momento de maiorcompetição pelo segmento decompactos com mais equipa-mentos de série, como siste-mas de entretenimento, etambém diante do crescimen-to da renda e das vendas deveículos no País.

"Temos ambição de crescersignificativamente o volumede vendas no segmento decompacto premium. Quere-mos crescer duas a três vezesem relação às vendas que tí-nhamos com os importados doMéxico", disse o vice-presi-dente da Ford para a América

do Sul, Rogélio Golfarb.Ele citou entre os rivais do

New Fiesta os compactosHB20, da Hyundai, e Onix, daGeneral Motors, ambos lança-dos em 2012 no País e que têm

registrado fortes vendas.A Ford vendeu aproximada-

mente 31,6 mil unidades doNew Fiesta no Brasil no anopassado, dos quais 21,27 mildo modelo hatch que come-

çou agora a ser fabricado emSão Bernardo do Campo e orestante da versão sedã docarro. No total, a Ford vendeu323,6 mil automóveis e co-merciais leves em território

brasileiro em 2012, ficandocom uma participação de mer-cado de 8,9%.

Golfarb não informou se aFord pretende começar a pro-duzir o New Fiesta sedã no Bra-

sil. Ele afirmou que a monta-dora não fará uma versão commotor 1.0 do carro, porque jáproduz o Ka, e manterá a pro-dução da versão antiga doFiesta em sua fábrica em Ca-maçari, na Bahia.

De acordo com o executivo,o New Fiesta tem 75% de con-teúdo local no somatório dovalor das peças, nível próximodo novo utilitário EcoSportlançado no ano passado, outromodelo fruto da estratégia damontadora de ter plataformasglobais de veículos para otimi-zar os custos.

Golfarb afirmou que a opçãopor produção no Brasil não de-correu da renegociação doacordo automotivo do Paíscom o México no ano passado,que estabeleceu cotas de im-portação sem incidência deimposto de importação.

"Decorreu da importânciado segmento e da necessida-de de levar o carro a volumesmais altos de vendas. Nós es-távamos trazendo do Méxicopara antecipar o modelo aquino Brasil", disse vice-presi-dente da Ford para a Américado Sul.

Golfarb acrescentou quea Ford continua importandodo México o sedã de luxo Fu-sion, cujos volumes de vendasainda não justificam produçãolocal. (Reuters)

A produção de automóveis da Volkswagen deve crescerde 2% a 3% ante as 850 mil unidades fabricadas em 2012.economia

Thales Stadler/Estadão Conteúdo

Projeto teve investimento de R$ 800 milhões na fábrica de São Bernardo do Campo (SP) e deve contribuir para abastecer países América do Sul.

Empresas alemãspoderão cooperar nainovação industrial

Valéria Gonçalvez/Estadão Conteúdo

ThomasSchmall, Volks:companhias daAlemanha têmum estoque deinvestimentosde US$ 30bilhões no País.

Brasileiro está entre os 30melhores CEOs do mundo

Sebastien Pirlet/Reuters

As empresas da Alemanha de-vem contribuir de forma ex-pressiva para a inovação e com-

petitividade industrial no Brasil, afir-mou ontem o novo presidente da Câ-mara Brasil-Alemanha de São Paulo,Thomas Schmall, também presidenteda Volkswagen no Brasil. "As compa-nhias alemãs são conhecidas poravançada tecnologia e (com) isso, cer-tamente, podemos contribuir comnossos parceiros aqui no País", afir-mou, na Capital paulista.

Schmall terá também dois outros fo-cos importantes na gestão à frente daCâmara Brasil-Alemanha. "A maior par-ticipação de empresas pequenas e mé-dias, que são fontes permanentes de

inovação técnica", disse. Desde 2010,cerca de 300 companhias alemãs se es-tabeleceram no País. Uma outra diretrizimportante será a formação dupla damão de obra, com embasamento decursos técnicos e acadêmicos. As em-presas alemãs tem um estoque de in-vestimentos de US$ 30 bilhões no País.

O executivo afirmou que a produçãode automóveis da empresa deve cres-cer de 2% a 3% ante as 850 mil unida-des fabricadas em 2012. "A marca se-gue a previsão da Anfavea, que estimauma alta da produção de todo o setorde 2% a 3% para 2013", declarou, emreferência à projeção da AssociaçãoNacional dos Fabricantes de VeículosAutomotores. (Estadão Conteúdo)

Opresidente da AB In-bev, o brasileiro Car-los Brito, foi escolhi-

do como um dos 30 melho-res CEOs (Chief ExecutiveOfficer) do mundo pelo jor-nal financeiro Barron's, quepertence ao grupo que edi-ta o The Wall Street Journal.Brito está na companhia denomes como Warren Buf-f e t t , d a B e r k s h i r e H a-thaway, e de Larry Page, doGoogle, e é o único brasilei-ro do levantamento.

O Barron's não fez um ran-king entre os 30 melhores.Segundo o jornal, os executi-vos presentes na lista são"inovadores e habilidosos",capazes de motivar os fun-cionários e pensarem emprodutos que farão algumadiferença para o consumi-dor. Mas o mais importante,conforme o jornal, é que es-ses executivos conseguem tradu-zir tudo isso em crescimento de lu-cro e desempenho das ações nabolsa acima da média do mercado.No geral, um executivo precisa termais de três anos como CEO parafazer parte do levantamento.

Brito é citado como o executivoque conseguiu transformar umapequena cervejaria brasileira namaior empresa do setor no mundo,a Anheuser-Busch InBev, com sedena Bélgica e valor de mercado deUS$ 155 bilhões. No comando daempresa desde 2005, o Barron's ci-ta que Brito tem "sede insaciável"

e, após comprar a Anheuser-Buschem 2008 por US$ 55 bilhões, o exe-cutivo busca agora o controle com-pleto da maior cervejaria mexica-na, o Grupo Modelo.

Barron's cita que Brito tem esti-lo informal e não tem uma salaprópria, trabalhando em um am-biente cercado pelos altos execu-tivos da cervejaria. Também gos-ta da meritocracia. "Se você nãopode agradar todo mundo, agra-de os mais talentosos", é a frasede Brito citada na publicação. Suacerveja predileta é a Budweiser,marca que Brito conseguiu fazer

deslanchar na China e emoutros mercados emergen-tes, cita o Barron's.

A lista do jornal é anual, eeste ano, 13 novos executi-vos entraram no seleto gru-po. Entre eles, Larry Page,do Google, e José AntonioFernández Carbajal , daFemsa. Já Brito estava forada lista e voltou neste ano,junto com nomes como Jef-frey Bezos, da Amazon, e Ja-mie Dimon, do JPMorgan

Chase, maior banco em ativos dosEstados Unidos.

Neste levantamento 13 execu-tivos deixaram a lista, entre eles,o presidente da Fiat, Sergio Mar-chionne, e o do McDonald's, JimSkinner. Os executivos america-nos são a maioria, com 16 pes-soas na lista, mas há ainda oitoeuropeus e quatro asiáticos.

Na semana passada, Brito apa-receu em outra lista de melhoresCEOs, desta vez no levantamentoda publicação Institucional Inves-tor, que fez uma lista com os 34melhores da Europa.

Agliberto Lima/DC J.Duran Machfee/Estadão Conteúdo

Palha de aço, segue a polêmica.

ASão Paulo Fashion Week(SPFW) do verão 2014terminou na última sex-

ta-feira, mas a polêmica em tor-no do desfile do estilista Ronal-do Fraga continuou. Ontem, mo-delos negras desfilaram na Ave-nida Paulista "vestidas" de rolosde palha de aço (dir.), em refe-rência ao uso do material nos ca-belos das modelos da apresen-tação de Fraga. O protesto foi or-ganizado por uma agência demodelos negras. Ainda na terça-feira da semana passada, quan-do o estilista mineiro mostrousua coleção de verão inspiradano futebol antigo (esq.), muitas

pessoas o acusaram, nas redessociais, de racismo – a palha deaço seria uma referência negati-va aos cabelos dos negros.

Logo no dia seguinte o estilis-ta se disse espantado com a re-percussão, equivocada, segun-do ele. Fraga afirmou que a ideiado desfile era mostrar o momen-to de transição entre um futebolde elite, praticado apenas porbrancos, e o futebol mais popu-lar, cujos protagonistas no Bra-sil quase sempre foram negros.O mineiro Fraga é, curiosamen-te, conhecido por sempre exal-tar temas brasileiros em suascoleções.

Se você não podeagradar todo mundo,agrade os maistalentosos.

CA R LO S BR I TO, AB INBE V

terça-feira, 26 de março de 201318 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

www.dcomercio.com.br

A linha para troca de moeda com a China eranegociada desde o ano passado.economia

Fechado acordofinanceiro com a China

Caso seja necessário, Brasil e o país asiático poderão usar uma linha de crédito de US$ 30 bilhões.

Cúpula do Brics começahoje na África do Sul

Representantes do Bra-sil, Rússia, Índia, Chinae África do Sul (Brics)

aprovaram ontem, em Dur-ban (na África do Sul), a cria-ção de uma instituição ban-cária destinada à região. Ainstituição se destina à mobi-lização de recursos para odesenvolvimento de infraes-trutura e projetos sustentá-veis na área dos países doBrics e de mais regiões deeconomias emergentes. Oassunto é tema da cúpulaque reúne presidentes e oprimeiro-ministro indiano apartir de hoje.

Para os representantes do

Brics, a instituição a ser cria-da deve se diferenciar doBanco Mundial e do FundoMonetário Internacional(FMI). O secretário-geral daUnião Sul-Africana de Co-mércio, Zwelinzima Vavi, es-pera que o banco tome deci-sões por consenso, adotemoeda própria e desenvolvao comércio dos membros doBrics. A presidente Dilma eos presidentes Jacob Zuma(África do Sul), Vladimir Putin(Rússia) e Xi Jinping (China),além do primeiro-ministroda Índia, Manmohan Singh,part ic iparão da cúpula.(ABr)

OBrasil e a China as-s i n a m h o j e u macordo que daráa o s d o i s p a í s e s

uma linha de crédito equiva-lente a US$ 30 bilhões na moe-da do parceiro comercial. Oacordo de troca (swap, em in-glês) de moeda é uma espéciede "cheque especial". O BancoCentral (BC) brasileiro, porexemplo, deixa disponível es-se valor na moeda nacionalpara o país asiático, que pode

ou não usar o recurso.O Brasil, por sua vez, pode

sacar o mesmo valor em yuan,em caso de necessidade. Emoutubro de 2008, o Brasil fe-chou acordo semelhante comos Estados Unidos, como parteda estratégia para combateros efeitos da turbulência fi-nanceira internacional daque-le período, mas a linha nuncafoi usada. Nem pelos brasilei-ros nem pelos americanos.

O objetivo da medida é criar

uma reserva adicional paraser utilizada em caso de faltade financiamento internacio-nal, que reforça a situação fi-nanceira dos dois países. A li-nha para troca de moeda coma China era negociada desde oano passado, quando a presi-dente Dilma Rousseff se reu-niu com o então primeiro-mi-nistro chinês, Wen Jiabao,durante a Conferência das Na-ções Unidas sobre Desenvol-vimento Sustentável (Cnuds),

também conhecida comoRio+20, no Rio de Janeiro.

O acordo será assinado naÁfrica do Sul, onde o presiden-te do Banco Central, Alexan-dre Tombini, e o ministro daFazenda, Guido Mantega, par-ticipam da reunião de minis-tros das Finanças e presiden-tes de Bancos Centrais deBrasil, Rússia, Índia, China eÁfrica do Sul (Brics), grupo depaíses emergentes. (Esta dãoConteúdo)

terça-feira, 26 de março de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 19DIÁRIO DO COMÉRCIO

EMPRESA METROPOLITANA DE TRANSPORTES URBANOS DE SÃO PAULO S/A. - EMTU/SPCNPJ nº58.518.069/0001-91

RELATÓRIO DA DIRETORIA 2012A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo S. A. - EMTU/SP, vinculadaà Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos (STM), é uma sociedade anônima deeconomia mista e capital fechado, controlada pelo Governo do Estado de São Paulo. Em 2012 aEMTU/SP completou 35 anos de existência com a principal atribuição de gerenciar o transportede baixa e média capacidades, planejando e fiscalizando o sistema intermunicipal nas RegiõesMetropolitanas do Estado de São Paulo (Decreto nº 24.675/86)Nas regiões de São Paulo (RMSP), Baixada Santista (RMBS) e Campinas (RMC), são 67municípios, com população de 24 milhões. A empresa gerencia em torno de 800 linhas me-tropolitanas e em 2012 transportou 694 milhões de passageiros: 575 milhões na RMSP, 67milhões na RMBS e 52 milhões na RMC.Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral NorteEm dezembro de 2012 a nova RMVP/LN foi instituída pela Lei Complementar Estadual nº 1.166de 09/01/2012 e pelo Decreto nº 58.353 de 29/08/2012. O gerenciamento das linhas intermu-nicipais que interligam os 39 municípios da região foi transferido para a EMTU/SP. Diversosencontros com representantes das áreas de transporte, trânsito, saúde e educação ocorreramao longo do ano para divulgar os serviços, programas e projetos da empresa. Foram feitasvistorias técnicas nas garagens das 11 empresas operadoras, e os levantamentos prelimina-res indicam que a nova RMVP/LN com 104 linhas operadas por 430 ônibus que transportampor mês 3 milhões de passageiros. Também foi publicado o edital de concurso público para aadmissão de 26 profissionais que trabalharão na futura Gerência Regional instalada em SãoJosé dos Campos.Serviços gerenciadosAlém das linhas do Serviço Regular Comum e Especial, a EMTU/SP é responsável pelo ge-renciamento de outros sistemas: Corredores Metropolitanos ABD (São Mateus – Jabaquara)e sua extensão Diadema - São Paulo (Morumbi), na RMSP, e Noroeste, na RMC. Também éresponsável pelos seguintes serviços:* ORCA/RTO (Operador Regional Coletivo Autônomo/Reserva Técnica Operacional): serviçoespecial de característica complementar, que opera na RMSP e RMC com veículos de baixacapacidade (até vinte passageiros).* Ponte ORCA Zoo - transporte especial operado por micro-ônibus, que parte do Terminal Jaba-quara, para facilitar o acesso da população à Fundação Parque Zoológico de São Paulo.* SEC – Serviço Especial Conveniado – LIGADO - operado pelos ORCA/RTO da RMSP e daRMC, visa promover a inclusão social das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzidasevera, por meio de convênios ou contratos firmados entre a EMTU/SP e entidades assisten-ciais ou órgãos Federais, Estaduais e Municipais.* Fretamento – ônibus rodoviários e micro-ônibus cadastrados para o transporte de pessoasem viagens eventuais ou contínuas para grupos fechados de passageiros nas três RegiõesMetropolitanas.* Transporte Escolar – ônibus e micro-ônibus cadastrados para o transporte de estudantes emligações intermunicipais nas três Regiões Metropolitanas.* Airport Bus Service – ônibus rodoviários de alto padrão de conforto para atender aos usuáriosque embarcam e desembarcam nos Aeroportos de Congonhas e Internacional de Guarulhos.Renovação e acessibilidade da FrotaEm 2012 as concessionárias e permissionárias adquiriram veículos novos, o que reflete dire-tamente na idade média da frota em operação e também na acessibilidade às pessoas comdeficiência, conforme determina o Decreto Federal nº 5.296/2004.REGIÃO INCLUSÃO DE VEÍCULOS COM TOTAL DA

NOVOS ÔNIBUS ACESSIBILIDADE FROTA2012

RMSP 637 2.682 4.865RMBS 69 420 512RMC 150 296 594TOTAL 856 3.398 5.971Fiscalização e Inspeção OperacionalA EMTU/SP é responsável pelo cadastramento e inspeção de 5.971 ônibus do Sistema Regular(Comum e Seletivo) e de 16.000 veículos, aproximadamente, dos Sistemas de Fretamento eTransporte Escolar. Em 2012, nas Regiões Metropolitanas de São Paulo, Baixada Santista eCampinas foram feitas cerca de 24,5 mil fiscalizações para controle da operação dos serviçosRegular e Comum, 25 mil fiscalizações do serviço de Fretamento e Transporte Escolar e emtorno de 30 mil inspeções veiculares, nas quais são verificados mais de 400 itens ligados àsegurança e manutenção dos veículos.Centro de Gestão e SupervisãoEm agosto começou a implantação do Centro de Gestão e Supervisão – CGS na unidadede São Bernardo do Campo onde a frota de veículos das três Regiões Metropolitanas, e fu-turamente a da nova da RMVP/LN, será monitorada em tempo real, por meio de software eequipamentos instalados nos ônibus, o que permitirá ações imediatas para a normalização daoperação do sistema, além fornecer dados precisos para o planejamento do transporte metro-politano.PLANEJAMENTO DO SISTEMA METROPOLITANOMudanças operacionaisNo planejamento do sistema, importantes ações foram adotadas para facilitar a mobilidade dapopulação como as integrações físicas e tarifárias, por meio do cartão BOM, em diversas regi-ões como Taboão da Serra e São Paulo (Grajaú); Santa Isabel e Arujá; Jandira e Santana doParnaíba na RMSP, entre outras. Mudanças operacionais também ampliaram as opções detransporte aos usuários como a integração das linhas municipais no Terminal Metropolitano deHortolândia na RMC, mudanças de trajetos das linhas entre Cubatão e Praia Grande na RMBS,além de criação de linhas, principalmente na região Oeste da RMSP.Transferência operação na RMCEm virtude da paralisação das atividades da permissionária AVA - Auto Viação Americana,responsável pela operação de 27 linhas metropolitanas na RMC, a EMTU/SP providenciou emmarço substituição da empresa, conforme determina o Decreto nº 24.675/82. A operação pas-sou a ser feita pela Auto Viação Ouro Verde a título precário, por até 180 dias, prorrogáveis porigual período.Nova Ponte ORCA na RMSPEm setembro foi criada a linha Ponte ORCA que liga, por meio de micro-ônibus, a EstaçãoItaquera da Linha 3 Vermelha do Metrô ao campus da Unifesp para atender aos alunos, profes-sores e funcionários da Universidade.Outras ações nas três Regiões Metropolitanas- Criadas 29 linhas e serviços complementares.- 1.468 intervenções para ajustes de tabelas horárias, itinerários, frotas, etc.- Elaboração de 340 Estudos Técnicos e 165 Informações Técnicas enviados à Secretaria deTransportes Metropolitanos.GESTÃO DO TRANSPORTE METROPOLITANOA EMTU/SP tem como diretriz realizar a concessão do Sistema de Transporte Metropolitanopor Ônibus nas Regiões Metropolitanas, o que possibilita a definição mais clara dos direitos eobrigações dos operadores.Na RMSP quatro áreas já operam em regime de concessão desde 2006.São elas:CONCESSIONÁRIA PRINCIPAIS MUNICÍPIOS

Cotia, Embu das Artes, Taboão da Serra,Itapecerica da Serra

ANHANGUERA – ÁREA 2 Osasco, Barueri, Santana do ParnaíbaINTERNORTE – ÁREA 3 Guarulhos, Mairiporã, Arujá

UNILESTE – ÁREA 4 Mogi das Cruzes, Suzano, Poá, Ferraz deVasconcelos

Área 5 – municípios do ABCPara a Área 5 foram elaborados os estudos para a licitação de nova permissão nos termosda legislação vigente. Em novembro foi realizada a Audiência Pública para esclarecimentose sugestões sobre o novo modelo de contratação serviço. A licitação será lançada no iníciode 2013 e o contrato terá vigência até 2016, quando vencem também os contratos das outrasquatro áreas de operação. Nos contratos a serem firmados após 2016, em toda a RMSP, seráconsiderado o novo cenário do transporte metropolitano em função dos projetos de mobilidadeurbana em andamento, como o Expresso ABC da CPTM e Linha 18 Bronze do Metrô.RMBSNa RMBS, o Governo do Estado está implantando o SIM/VLT - Sistema Integrado Metropolitano/Veículo Leve sobre Trilhos para reestruturar o transporte público na região. Os estudos do novomodelo de operação incluem a instituição de uma Parceria Público-Privada (PPP) precedidade obra pública. O governo do Estado investirá em obras civis, desapropriações e materialrodante (VLT) e arrendará a operação do SIM/VLT para a iniciativa privada, incluindo as linhasmetropolitanas do Sistema Regular. A empresa ou o consórcio vencedor da licitação deveráexpandir o sistema mediante a uma contraprestação paga pelo Estado. Em maio de 2012 foifinalizada a modelagem preliminar da PPP. Aguarda-se a aprovação da modelagem final peloConselho Gestor de PPP, o que deve ocorrer no primeiro semestre de 2013, ano em que serárealizada a audiência e consulta pública da minuta do edital e início do processo de licitaçãopara a concessão do serviço.RMCA licitação para a concessão do sistema de transporte metropolitano por ônibus na RMC foilançada em maio de 2012, mas foi suspensa em agosto pelo TCE que, em dezembro, concluiupela regularidade das regras do processo. O edital foi reapresentado ao Conselho do Progra-ma Estadual e Desestatização (PED) com informações adicionais, incluindo a conveniênciade que o vencedor assine o contrato como figura jurídica de consórcio. A EMTU/SP aguarda apublicação do decreto que antecede a republicação do edital prevista para o primeiro trimestrede 2013. O novo modelo de operação na RMC deve iniciar no primeiro semestre deste mesmoano e promoverá mudanças importantes no transporte da região com a renovação da frota,implantação de sistema único de bilhetagem eletrônica, central de controle operacional e moni-toramento da frota via GPS.Outras ferramentas de Gestão do Sistema- Bilhetagem EletrônicaA Bilhetagem Eletrônica favorece o planejamento com a disponibilização de dados para o di-mensionamento preciso da rede de transporte, a adoção de políticas tarifárias e propicia maismobilidade com a integração entre os modos de transporte. Em dezembro na RMSP o cartãoeletrônico BOM (Bilhete do Ônibus Metropolitano), que armazena os créditos de viagem e já éutilizado em todos os ônibus intermunicipais para o pagamento passagem, passou a ser aceitoem janeiro nas linhas do Corredor Metropolitano ABD. BOM nos Trilhos - Em dezembro, 22estações da CPTM e do Metrô começaram a aceitar cartão para o pagamento da tarifa, agili-zando os deslocamentos dos usuários no transporte metropolitano. Até o final de 2013 o BOMserá aceito nas 153 estações, beneficiando por dia 500 mil passageiros. Na RMBS e na RMCos trabalhos para a interoperabilidade dos sistemas existentes estão em andamento com osestudos da concessão.- Índice de Qualidade do TransporteO IQT é uma ferramenta de avaliação da qualidade dos serviços de transporte, baseada emindicadores de desempenho, permitindo o controle do padrão dos serviços prestados pelaspermissionárias e consórcios. O índice geral é composto por índices parciais: frota, operação,desempenho econômico-financeiro e satisfação do cliente. Em 2012 foram feitas cerca de 18,5mil entrevistas com os usuários das Regiões Metropolitanas de São Paulo, Baixada Santista eCampinas.- Sistema Viário de Interesse Metropolitano - SIVIMO Programa SIVIM têm o objetivo de estabelecer, em conjunto com as prefeituras, padrões,procedimentos e parâmetros para os projetos, operação e manutenção das vias que integramo sistema. Em 2012 foi concluída nova etapa do programa com diagnóstico e prognóstico sobrea mobilidade urbana das Regiões Metropolitanas de São Paulo, Campinas e Baixada Santista,com ações propositivas e aspectos conceituais para subsidiar projetos e ações de infraestruturaviária. O estudo contempla os anos de 2011 e 2012 e mostra detalhes sobre cada município,com projeções de investimentos de curto (até 2015), médio (até 2020) e longo prazo (2025).Modernização do Planejamento EstratégicoEm julho foram iniciados os trabalhos, com o apoio de consultoria especializada, de aprimora-mento do modelo estratégico da EMTU/SP, por meio da atualização da gestão e controle dosprocessos da empresa. Será estabelecido um Escritório de Gerenciamento de Processos (ope-racionais, administrativos e obras), cujo controle será feito por meio da utilização de ferramentascorporativas de tecnologia de informação.APRIMORAMENTO DOS CORREDORES METROPOLITANOSCorredor Metropolitano ABD (São Mateus – Jabaquara) e Extensão Diadema - São Paulo(Morumbi)Liga São Mateus, no extremo Leste da capital paulista, ao Jabaquara, na zona Sul atravessandoquatro municípios do ABCD: Mauá, Santo André, São Bernardo do Campo e Diadema. Nos 33km de vias totalmente exclusivas para ônibus estão instalados nove terminais de integração.Conta, ainda, com a extensão de 12 km que liga Diadema a São Paulo (Morumbi)Acessibilidade - em abril foram concluídas as obras para facilitar os deslocamentos das pessoascom deficiência nos Terminais Metropolitanos São Bernardo do Campo, Sonia Maria e no Ter-minal Jabaquara, onde foi instalado elevador para facilitar a mobilidade da população. As áreasreceberam pisos táteis, rampas nas plataformas, corrimãos, sinalização nos degraus, portõesautomáticos nas travessias entre as plataformas, que podem ser acionados à distância pelosoperadores da Sala de Controle Operacional, circuito interno de TV e interfones. Os sanitários evestiários passaram por reforma e também receberam dispositivos de acessibilidade. O investi-

mento nestes três terminais foi de R$ 1,9 milhão. Em março começaram as obras nos TerminaisFerrazópolis e Santo André, que devem ser concluídas no início de 2013, além dos TerminaisDiadema e Piraporinha que serão finalizadas no mesmo ano. Trata-se de um investimento deR$ 7,9 milhões.Eletrificação – A instalação de rede aérea, entre Diadema (PIraporinha) e São Paulo (Jabaqua-ra), foi concluída em junho. A eletrificação deste trecho promove significativo ganho ambientalpara o entorno do corredor em função da substituição gradual da frota de ônibus a diesel porônibus elétricos. Na eletrificação foram investidos R$ 22 milhões. As obras de repotencializaçãoda rede existente entre Diadema e São Paulo (Terminal São Mateus) estão em andamento eincluem a instalação de 15 estações retificadoras. A previsão de entrega é no primeiro semestrede 2013. Trata-se de investimento de R$ 29 milhões. Para Extensão Diadema – São Paulo, aEMTU/SP está avaliando novas tecnologias existentes no mercado para a operação de ônibuselétricos sem a necessidade de instalação da rede aérea.Eventos técnicos - Em outubro a EMTU/SP foi a única empresa das Américas que participou daExpoCityTrans 2012, na Rússia, em Moscou, para apresentar o projeto e a gestão do CorredorMetropolitano ABD (São Mateus – Jabaquara). Em outubro, a empresa também foi representadana 3ª Conferência Internacional de Trólebus na Alemanha.Corredor Metropolitano NoroesteCom 32,7 Km de extensão e 3 Km de faixas exclusivas para ônibus, o corredor liga Campinasaos municípios de Hortolândia, Sumaré, Monte Mor e Americana e conta ainda com dois ter-minais de integração, estações de embarque e desembarque, duas estações de transferênciae duas paradas equipadas com itens de acessibilidade, inclusive elevador. A continuidade dasobras para a reorganização do transporte na RMC inclui a implantação de dois novos trechosque serão entregues em 2014:- Extensão Nova Odessa – Americana - Santa Bárbara D´Oeste (19,7 km) - inclui a construçãode dois terminais de integração (Americana e Santa Bárbara D´Oeste), reforma do TerminalNova Odessa, quatro estações de transferência, viaduto para a transposição da Av. AstrônomoJean Nicolini, em Nova Odessa, além da Transposição do Ribeirão dos Toledos e do CórregoMollon, em Santa Bárbara D´Oeste. Em 2012 foi concluído o projeto funcional do trecho Suma-ré – Santa Bárbara D’Oeste e iniciados os projetos básico e executivo do trecho Novo Odessa– Santa Bárbara D’Oeste. Para a obtenção das licenças ambientais, em maio foi protocoladaa consulta prévia junto aos órgãos competentes e em agosto foi publicado o edital de pré--qualificação das empresas interessadas em participar da licitação de execução de obras. Oinvestimento previsto para este trecho é de R$ 110 milhões.- Trecho Campinas - Sumaré (3,7 km) - envolve obras complementares a serem executadas naextensão da Av. Olívio Franceschini, construção do Viaduto Santana e Terminal MetropolitanoRosolém, em Hortolândia, construção do Terminal Metropolitano em Sumaré e mais duas esta-ções de transferência em Sumaré e outra em Hortolândia, além da construção da Parada III naAv. Lix da Cunha, em Campinas. Em dezembro de 2012 foi publicado o edital para contrataçãode empresa para a elaboração dos projetos funcional, básico e executivo.Em agosto foi publicado o edital de pré-qualificação das empresas interessadas em participarda licitação de execução de obras. O investimento previsto para este trecho é de R$ 70 milhões.Obras nas Estações de Embarque em SumaréEm julho terminaram as obras de melhorias em 76 abrigos metálicos e de concreto instaladospela EMTU/SP no município de Sumaré e que estavam danificados por conta de vandalismos,depredações e abalroamentos. Os trabalhos incluíram limpeza com remoção de adesivos epropagandas, lavagem por hidrojetamento das estruturas e dos pisos e pintura especial anti-pichação.PLANO DE ESTRUTURAÇÃO DO TRANSPORTE METROPOLITANO POR ÔNIBUSSistema Integrado Metropolitano/Veículo Leve sobre TrilhosO SIM da Baixada Santista é uma rede de transporte metropolitano estruturada, por meiode uma linha principal (troncal), de média capacidade de transporte, que será operada com atecnologia VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). Será integrado às linhas de ônibus metropolitanose municipais. Em sua primeira etapa, o trecho prioritário do projeto envolve a ligação por VLTentre Barreiros, em São Vicente, e o Porto de Santos (Estuário), com uma extensão de 11 km,mais uma extensão de cerca de 4 km até o Valongo (Santos), totalizando 15 km. O investimentototal previsto é de R$ 855 milhões.Em fevereiro começaram os estudos do projeto executivo do trecho Barreiros – Porto que jáestão em fase final de elaboração. Em março teve inicio a elaboração do projeto básico do trechoConselheiro Nébias – Valongo, concluído em outubro, e projeto executivo está em desenvolvi-mento. Os estudos para os demais trechos estão em elaboração. São eles: projeto básico dostrechos Barreiros/Samaritá - 7,4km e Cons. Nébias/Ponta da Praia - 4,4km e projeto funcional dotrecho Samaritá/Terminal Tatico - 7km. Também foi concluída em 2012 a atualização da Pesqui-sa Origem e Destino na RMBS para a implantação do SIM da RMBS. Em outubro foi publicadoo edital de contratação de empresa para fornecimento de sistemas de alimentação elétrica,de sinalização, controle de arrecadação e de passageiros, de telecomunicações, e controlesemafórico para o trecho prioritário e em dezembro o edital para a contratação de obra do lote1 Barreiros – Conselheiro Nébias. Ainda em dezembro foi assinado o contrato com o consórciovencedor da concorrência para o fornecimento de 22 VLT´s e também a audiência pública para aimplantação do trecho Conselheiro Nébias – Valongo. Os dois trechos serão entregues em 2014.Eventos técnicos – em setembro o SIM/VLT foi apresentado aos participantes da 18ª Semana deTecnologia Metroferroviária, juntamente com os projetos de construção dos corredores metro-politanos, na 53ª reunião do Fórum Paulista de Secretários e Dirigentes Público do Transporte eTrânsito, em novembro, e da 15 ª Feira de Negócios nos Trilhos, também realizada em novembro.Corredor Guarulhos - São Paulo (Tucuruvi)O Corredor Guarulhos – São Paulo (Tucuruvi) foi concebido para reestruturar o transportemetropolitano na região com faixas exclusivas para ônibus, redistribuição das paradas e reade-quação dos semáforos ao longo do traçado. O projeto foi dividido em três trechos:Taboão/CECAP (3,7 km) - em maio foi inaugurado o Terminal Taboão e em setembro o TerminalCecap de onde partem linhas municipais e metropolitanas, permitindo assim a integração entreos dois sistemas de transporte. O viário de 3,7 km está em construção e está previsto para serentregue no início de 2013. O investimento previsto neste trecho é de R$ 38,6 milhões.Trecho CECAP/Vila Galvão (12,4 km) – em 2012 a EMTU/SP deu continuidade à licitação paraa contratação de execução das obras do trecho que envolve a construção de um terminal deintegração, duas estações de transferência e 20 estações de embarque e desembarque. Os tra-balhos começarão no início de 2013 e a previsão de conclusão no segundo semestre de 2014.O investimento previsto neste trecho é de R$ 78 milhões.Trecho Vila Endres/Ticoatira/Penha (4 km) – a revisão do projeto funcional, elaboração dos pro-jetos básico e executivo e licenciamento ambiental deste trecho estão em desenvolvimento edevem ser concluídos no início de 2013. A consulta prévia para as licenças ambientais foi pro-tocolada em julho de 2012. Em agosto foi publicado o edital de pré-qualificação das empresasinteressadas em participar da licitação de execução de obras que envolvem a construção deum terminal de integração, uma estação de transferência e mais oito estações de embarque edesembarque. O investimento previsto neste trecho, que propiciará a integração com a EstaçãoPenha do Metrô, é de R$ 133 milhões e também será entregue em 2014.Corredor Metropolitano Itapevi – São Paulo (Butantã)O traçado do Corredor Metropolitano Itapevi - São Paulo (Butantã), de 30km de extensão, co-meça junto à Estação Itapevi, da CPTM, passando por Jandira, Barueri, Carapicuíba, Osascoe São Paulo, onde será integrado com a futura Estação Butantã, da Linha 4-Amarela do Metrô.O projeto foi dividido em três trechos: Itapevi – Jandira (5 km) - estão em construção o TerminalItapevi, a Estação de Transferência de Jandira, e o sistema viário de 5 km entre os municípios.O trecho inclui mais duas estações e será entregue em 2013. Jandira – Osasco km 21 (11 km)– em 2012 foi concluído o projeto básico e iniciada elaboração do projeto executivo. Em maiofoi realizada a audiência pública para esclarecimentos e sugestões ao projeto. Em agosto foipublicado o edital de pré-qualificação das empresas interessadas em participar da licitação deexecução de obras. O edital de contratação de obras será publicado no primeiro semestre de2013 e o trecho será entregue em 2014. Osasco km 21 – São Paulo (Linha 4 – Butantã – osestudos serão iniciados. O investimento previsto no empreendimento é de R$ 219 milhões.BRT Perimetral- Leste – Jacu PêssegoO primeiro corredor da RMSP que será operado no moderno sistema de BRT (Bus Rapid Tran-sit) terá 26, 7 km. Interligará a região do ABC paulista ao município de Guarulhos, o segundomunicípio mais populoso do Estado, por meio da operação de ônibus articulados e biarticuladosque circulam em vias totalmente exclusivas para o transporte coletivo. Para o Trecho 2 de 14, 4km, entre o limite dos municípios de São Paulo e Guarulhos, o corredor contará com os termi-nais de integração já existentes São Mateus, em São Paulo, e Cecap em Guarulhos, mais umaestação de transferência e 25 estações de embarque e desembarque com faixas de ultrapas-sagem. Também serão construídas 10 passarelas. Será integrado com os trens metropolitanosna Estação Dom Bosco da CPTM. Em janeiro foi protocolada a consulta prévia para a obtençãodas licenças ambientais. O projeto funcional foi concluído em maio e em junho foi realizada au-diência pública para esclarecimentos e sugestões ao projeto. Em agosto foi publicado o editalde pré-qualificação das empresas interessadas em participar da licitação de execução de obrasque ocorrerá no segundo semestre de 2013. A contratação dos demais projetos será no primeirosemestre de 2013. O investimento previsto neste trecho é de R$137,5 milhões.Corredor Metropolitano Alphaville - CajamarO Corredor Metropolitano Alphaville – Cajamar ligará os municípios de Carapicuíba, Baruerie Santana de Parnaíba e Cajamar. Atenderá áreas de perfil industrial (Alphaville, em Barueri)e residencial (Santana do Parnaíba e Cajamar). Terá 28,9 km de extensão e será integradocom o Terminal Carapicuíba da Linha 8 Esmeralda da CPTM. O projeto funcional do projetofoi concluído em 2012 e no primeiro semestre de 2013 serão contratados os demais projetos.O investimento previsto é de R$ 433 milhões e contará com três terminais de integração, 55estações de embarque e desembarque e 11,3 km de ciclovia. Em novembro foi entregue aoConselho Gestor do Programa de Parcerias Público-Privadas do Estado de São Paulo uma Ma-nifestação de Interesse da Iniciativa Privada (MIP) pelas empresas Promon Engenharia Ltda.,Ballard Power Systems, Linde Gases Ltda. e CAIO Induscar Indústria e Comércio para estudospara Implantação de Corredor de Ônibus a Hidrogênio no Trecho Antônio João – Alphaville –Santana do Parnaíba. A proposta está em avaliação.Corredor Metropolitano Arujá - ItaquaquecetubaO Corredor Metropolitano Arujá – Itaquaquecetuba atenderá o eixo Nordeste/Leste da RMSP,facilitando a transposição das Rodovias Dutra e Ayrton Senna, além de propiciar integraçãocom a Linha 12 Safira da CPTM. Terá 13,5 km de faixa exclusiva para ônibus e um terminal deintegração, duas estações de transferência e 18 estações de embarque e desembarque, alémde ciclovia e duas passarelas. O projeto funcional foi concluído em 2012. A contratação dos de-mais projetos será no primeiro semestre de 2013. O investimento previsto é de R$ 330 milhões.Corredor Metropolitano Itapevi – CotiaO Corredor Metropolitano Itapevi – Cotia, com 9,4 km de extensão, propiciará uma ligação peri-metral entre os dois municípios que, por meio do Terminal Metropolitano de Cotia, já existente,será conectado com o futuro Corredor Metropolitano Itapevi – São Paulo. Estão previstas aconstrução de um terminal de integração e modernização do Terminal Cotia, além da construçãode 17 estações de transferência e mais 7,7 km de ciclovia. Haverá integração com o sistemaferroviário na Estação Itapevi da CPTM. O projeto funcional foi concluído e no primeiro semestrede 2013 serão contratados os demais projetos. O investimento previsto é de R$ 127, 4 milhões.OUTROS PROJETOSPrograma de Revitalização dos Pólos de Articulação Metropolitana – Pró-PolosO programa Pró-Polos foi criado com base nas premissas do SIVIM – Sistema Viário de Inte-resse Metropolitano e tem o objetivo de revitalizar os principais núcleos urbanos dos municípiospara garantir as condições adequadas de circulação e segurança aos cidadãos, por meio daimplantação de estações de embarque e desembarque e mini-terminais, com plataformas eleva-das, coberturas padronizadas, bilheterias, sanitários, áreas operacionais e espaços comerciais,tratamento paisagístico e adequação de passeios públicos, garantindo acessibilidade universal.Também estão previstas melhorias no sistema viário, com tratamento da pavimentação, drena-gem e sinalização, para organização do fluxo de veículos. Ao longo de 2012 foram elaboradosos projetos executivos de sete Pro-Pólos: Lapa (São Paulo), Centro (Embu-Guaçu), Cipó (Embu--Guaçu), Caucaia do Alto (Cotia), Monte Belo (Itaquaquecetuba), Itapecerica da Serra e Francoda Rocha para futura contratação das obras. Também foram concluídos os projetos funcionaisde três Pro-Pólos – Humaitá (São Vicente), Pirapora do Bom Jesus e Carapicuíba. O investimen-to é da ordem de R$ 1,1milhão.Terminal Munhoz JuniorEm maio de 2012 começaram as obras de construção do Terminal Metropolitano MunhozJunior, no limite entre os municípios de Osasco e Barueri, na RMSP. O projeto tem o objetivode reorganizar o fluxo das linhas de ônibus na Av. Diretriz, área situada próxima ao RodoanelMario Covas e da Rodovia Presidente Castelo Branco. O terminal que será entregue em 2013terá extensão de aproximadamente 130 metros no canteiro central da referida via, com pistaem pavimento rígido, plataforma elevada, itens de acessibilidade para pessoas com deficiência(rampas com corrimãos, piso tátil e banheiros adaptados), cobertura metálica e sala de acompa-nhamento operacional. A região será reurbanizada com tratamento paisagístico. O investimentototal previsto é de R$ 1,3 milhão.RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTALProjeto “Ônibus a Célula a Combustível Hidrogênio para Transporte Urbano no Brasil”A EMTU/SP, em conjunto com o Ministério de Minas e Energia (MME) e o Programa dasNações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), com apoio do Global EnvironmentFacility- GEF e da Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP, desenvolve o projeto. Um ônibusprotótipo está em operação no Corredor Metropolitano ABD. O veículo é totalmente limpo elibera vapor de água na atmosfera. A Estação de Produção e Abastecimento de Hidrogênioestá em fase final de instalação, com previsão de início da operação em março de 2013.

Mais três ônibus serão construídos, conforme contrato firmado em dezembro entre o PNUDe o Consórcio de empresas que desenvolvem o projeto com previsão de entrega no finalde 2013. Em dezembro de 2012 o canal fechado de televisão Discovery Channel veiculoureportagem sobre o projeto.Melhoria ambiental da frotaA EMTU/SP firmou convênio com a Pirelli Pneus Ltda. para testar a tecnologia PIRELLI FBCSYSTEM (Fuel Borne Catalyst) - “FEELPURE”, fabricado pela Pirelli Eco Technology, da Itália.O equipamento, que atua no sistema de escapamento dos ônibus a diesel convencional, foitestado em ônibus da Auto Viação Urubupungá (RMSP), da Viação Piracicabana (RMBS) eda Rápido Luxo Campinas (RMC). O “FEELPURE” pode reduzir, por meio de filtros, o materialparticulado presente nas emissões da combustão do diesel, o que melhora significativamente aqualidade ambiental. Os testes foram concluídos com sucesso em 2012. Após essa fase expe-rimental, a intenção é instalar o “FEELPURE” em uma frota de ônibus que opera em eixo viárioa ser escolhido pela EMTU/SP.Gerenciamento AmbientalA EMTU/SP iniciou em 2011 sua participação no Projeto Internacional STAQ – Transporte Sus-tentável e Qualidade do Ar, por intermédio de cooperação técnica com a ANTP - AssociaçãoNacional de Transportes Públicos - e de doação de US$ 1,3 milhão pelo Banco Mundial. Oprojeto prevê o desenvolvimento de estudos, metodologias e sistemas informatizados para im-plantação do gerenciamento ambiental e a inserção de tecnologias ambientais no sistema detransporte sob sua responsabilidade. A ANTP já contratou dois estudos: I - Inventário de emis-sões de poluentes no sistema metropolitano e II - Comparação de tecnologias veiculares detração. Cabe à EMTU/SP a supervisão técnica dos projetos que serão recebidos sob a forma dedoação. A previsão de conclusão de todos os trabalhos é para o final de 2013.Programa ConscientizarO Programa ConscientizAR, criado pela EMTU/SP, visa diminuir a emissão de poluentes dosônibus metropolitanos. O programa tem caráter educativo e busca informar as empresas ope-radoras sobre a necessidade de manter os motores regulados. A emissão da fumaça pretaé medida pelo opacímetro. Em caso de reprovação do veículo, a operadora é notificada e nareincidência multada. Em 2012, na RMSP foram inspecionados 3.694 veículos, dos quais 83%foram aprovados; na RMBS passaram pela inspeção 1.482 ônibus e 89% foram aprovados; e naRMC a aprovação foi de 85% de um total de 1.202 veículos.Passageiro Especial - Serviço Especial Conveniado - LigadoEm 2012, o número de usuários deste serviço criado para transportar pessoas com deficiênciaou com mobilidade reduzida severa, saltou de 900 para 1.404 usuários, entre estudantes eacompanhantes. A frota em operação também cresceu de 65 para 160 veículos adaptados,todos monitorados via satélite, sendo oito na RMC que começaram a operar em novembro de2012. Os demais circulam na RMSP. Com base no convênio firmado com a Secretaria Estadualde Educação, os alunos transportados fazem parte da Rede Regular de Ensino, da Associaçãode Amigos do Autista - AMA e da Associação de Assistência a Criança Deficiente – AACD.Eventos para a acessibilidade - O Ligado foi divulgado em vários eventos técnicos duranteo ano como a 11ª Reatech - Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão eAcessibilidade, em São Paulo, no 56º Congresso Estadual dos Municípios, em São Vicente, noEncontro da Região Metropolitana de Campinas sobre Mobilidade da Pessoa com Deficiênciano Transporte Público sobre Pneus e Trilhos e da 3ª edição da Virada Inclusiva – ParticipaçãoPlena em comemoração ao Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, por meio da operaçãode 93 veículos para o transporte dos usuários a oito locais onde acorreram as atividades.Centro de Atendimento ao Passageiro Especial – LesteEm agosto a unidade CAPEs Leste mudou para novo prédio que propicia mais conforto aos usu-ários especiais. A nova área está a 800 metros do metrô Tatuapé e as instalações contam comsistema eletrônico de atendimento com painel para chamadas de senhas, TV com programaçãoeducativa, além de banheiros adaptados para pessoas com deficiência. Também foi firmadanova parceria com a AME - Amigos Metroviários dos Excepcionais para apoio na administraçãodo atendimento de cerca de 200 pessoas por dia na unidade.CampanhasDiversas campanhas sociais passaram pelos terminais metropolitanos, com destaque para asnove edições da Campanha de DST/AIDS ocorrida no Terminal São Mateus com ajuda da pre-feitura de São Paulo, com teste rápido de HIV, além de distribuir milhares de preservativosmasculinos e femininos. Outra ação de enorme sucesso foi a Campanha contra a Hepatite C,uma parceria com a Roche, realizada 15 vezes em todos os terminais do Corredor MetropolitanoABD, onde o teste era feito gratuitamente em usuários entre 49 e 60 anos. Ainda em relação àsaúde da população a EMTU/SP mantém parceria com a Fundação para o Remédio Popular,por meio de uma unidade da Farmácia Dose Certa no Terminal São Mateus que distribui gratui-tamente remédios mediante a apresentação de receita.Cultura - Arte nos TerminaisEm 2012 o programa Arte Nos Terminais completou 15 anos e manteve uma programaçãoespecial que contou com mais de 20 atrações musicais, com destaque para as apresentaçõesdos rapper Emicida e MC Rashid e do conjunto Samba de Rainha, seis apresentações teatrais,entre peças músicais e teatro infantil, e quatro exposições abordando temas como a religiosi-dade brasileira e a crueldade humana. Além disso, o programa foi ampliado para os TerminaisMetropolitanos Taboão e Cecap, em Guarulhos, e ainda contou com a inauguração de um novoespaço cultural no Terminal Santo André.Inclusão Digital - Acessa São PauloUm novo posto do programa Acessa São Paulo foi inaugurado em julho no Terminal Metropoli-tano Magalhães Teixeira, em Campinas. Nos terminais metropolitanos já existem postos em SãoMateus, Santo André, Diadema e Cotia. Trata-se de uma parceria com a Secretaria de GestãoPública do Estado que tem o objetivo de promover a inclusão digital da população com a ajudade monitores para consultas na Internet.Jovem CidadãoA EMTU/SP é parceira a Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho, no programa JovemCidadão – Meu Primeiro Trabalho que tem por objetivo oferecer ao estudante de ensino médio avivência das relações de mercado. Em dezembro de 2012, a empresa registrou em seu quadro60 estagiários.RELACIONAMENTO COM USUÁRIOS E COMUNIDADESATENDIMENTO AOS USUÁRIOSEm 2012, a Ouvidoria e a Central de Atendimento ao Cliente, entre ligações telefônicas e outrasformas de comunicação (cartas, internet, fax, etc), realizaram 249.219 atendimentos, número16% menor que o ano de 2011. Desse total, 91,19% atendimentos estavam relacionados àinformação sobre o transporte metropolitano.Item Descrição Quantidade Participação em % no

total de atendimentoItinerário das linhas intermunicipais 79.966 32,09

Informações Valores de tarifas 27.659 11,10Telefones úteis 18.129 7,27

Serviços disponibilizados 23.738 9,52Outras* 77.779 31,21

Subtotal 91,19Demandas Sugestões e Elogios 1.790 0,72

Reclamações e/ou Denúncias 20.158 8,09Subtotal 8,81TOTAL 249.219 100*(Cart.Pass.Especial, endereço, greve, horário, integração, isenção tarifária, passe escolar, pas-se desempregado, passe idoso e vale-transporte).EMTU/SP na ComunidadeA política de relacionamento da empresa com as comunidades em que está inserida – seja pormeio de obras, reformas, projetos e serviços – foi desenvolvida em diversos municípios dasRegiões Metropolitanas. Levantamentos sócio-econômicos, entrevistas, atendimento 0800, ma-teriais informativos e orientação geral sobre desapropriações e desocupações foram algumasdas atividades que visaram minimizar os impactos sociais ao longo do ano – uma preocupaçãodo Governo do Estado de São Paulo. Além disso, foram realizadas diversas audiências públicasem todas as regiões metropolitanas, visando informar e esclarecer à sociedade sobre os prin-cipais projetos da empresa.Redes Sociais, Internet e ImprensaAs redes sociais como Facebook, Twitter e Flicker têm sido ferramentas importantes utilizadaspara estreitar o relacionamento com os clientes. Pelas redes a empresa responde a sugestõese reclamações, esclarece dúvidas e divulga os programas e ações da EMTU/SP. Internet - o sitewww.emtu.sp.gov.br é outro canal que está em constante aprimoramento para disponibilizar aosclientes uma fonte completa de informações, principalmente para facilitar os deslocamentos narede de transporte metropolitano, por meio da consulta de itinerários e suas integrações como sistema metroferroviário. Imprensa - A política de transparência adotada pela empresa norelacionamento com a imprensa das quatro Regiões Metropolitanas também facilita a relaçãocom os usuários, por meio da utilização da mídia na ampla divulgação de ações de melhoria dosserviços e esclarecimentos pertinentes à sua área de atuação.Comunicação com UsuáriosPara garantir junto aos seus usuários a compreensão de mudanças operacionais, criação denovas linhas, mudanças de percurso, horários e lançamento de novos serviços, a EMTU/SPdisponibilizou folhetos, banners, totens, livretos, equipes de monitoramento nos terminais, alémda publicação de anúncios informativos em jornais e rádios nas regiões metropolitanas do Es-tado. Os novos terminais metropolitanos Taboão e Cecap foram inaugurados em 2012 com umamoderna comunicação visual.Eventos técnicosA EMTU/SP participou de diversos eventos de discussão sobre o transporte coletivo com a pre-sença da direção da empresa: em janeiro, InfraBrasil Expo&Summit – 2012 no painel “Análisedo Sistema de Transporte Coletivo via ônibus nos Grandes Centros Urbanos: Investimentos,Perspectivas e Novidades”; em maio, no 2º Seminário Nacional de Mobilidade Urbana promo-vido pela ANTP e em abril, no “Fórum Estadual de Mobilidade da Pessoa com Deficiência noTransporte Público sobre Pneus e Trilhos”.Visitas TécnicasEm maio uma delegação canadense, formada por integrantes de diversas instituições de plane-jamento do transporte público da província de Quebec estiveram na EMTU/SP para conhecero gerenciamento do transporte metropolitano. Em abril uma comissão econômica da Holanda,liderada pela ministra da pasta, visitou a empresa para tratar de assuntos ligados à gestão deinformações de tráfego multimodal e possíveis parcerias em projetos de transporte.RECURSOS HUMANOSEducação no TrabalhoEm 2012, a EMTU/SP registrou 137 estagiários de nível superior, contratados por meio deprocesso seletivo público organizado pela Fundação do Desenvolvimento Administrativo – FUN-DAP e pelo Centro de Desenvolvimento Profissional – CEDEP.ContrataçõesEm 2012, foram efetuadas 29 contratações de empregados classificados nos Concursos Públi-cos realizados em 2008 e 2010.TreinamentoEm 2012, a EMTU/SP propiciou aos colaboradores o total de 4.513 horas de treinamento, apre-sentando a média de 9,73 homens/hora. O investimento no aprimoramento dos profissionais foide R$ 180.584,39, representando uma média per capita de R$ 389,19. Os treinamentos tive-ram enfoque administrativo, operacional e capacitação na área de informática, destacando-seo significativo número de colaboradores treinados em software de gerenciamento de projetos.DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRONo encerramento do exercício de 2012, ficou evidenciada a realização de uma gestão financeiraequilibrada no uso dos recursos de forma a manter a EMTU/SP como empresa não depen-dente, sem a necessidade de subvenção do Governo do Estado. Porém a gestão econômicaregistrou prejuízo contábil no montante de R$ 4,636 milhões. Este fato não refletiu nos Índicesde Liquidez, Grau de Endividamento e Margem Bruta. A apuração de resultado do exercício de2012 e os lançamentos de ajustes das contas patrimoniais estão devidamente detalhados comonotas explicativas dos diversos relatórios que compõem o encerramento do Balanço de 2012da EMTU/SP.REALIZAÇÃO ORÇAMENTÁRIA 2012O orçamento empresarial de 2012 foi realizado de maneira satisfatória e equilibrado, dentro dosparâmetros estabelecidos, para Receitas Próprias e Despesas de Custeio, alcançando um nívelde realização de receitas de 105,30% em relação ao projetado, e de 94,11% em relação ao totalprevisto para despesas de custeio.Para o programa de investimento com recursos GESP e Próprios (R$ 10,6 milhões transfe-ridos da STM), em infraestrutura de transporte nas RMs. de São Paulo, Baixada Santista eCampinas, a disponibilização orçamentária foi de R$ 185,7 milhões durante o exercício de2012. Desse montante foram repassados à EMTU R$ 53,4 milhões, oriundos de saldo re-manescente de Restos a Pagar do período de 2010/2011 e realizado o montante de R$ 10,6milhões de próprios acima referidos. A Lei Orçamentária Anual de nº 14.925, de 28/12/2012,destinou recursos orçamentários para a EMTU/SP em 2013, no valor de R$ 350,2 milhõespara dar continuidade à execução de obras dos Projetos da Empresa que compõem o Planode Expansão da STM e que, somados ao valor inscrito em Restos a Pagar em 2012 (R$ 124,3milhões), totalizará recursos orçamentários da ordem de R$ 474,5 milhões que serão investi-dos durante o exercício de 2013. continua...

INTERVIAS – ÁREA1

terça-feira, 26 de março de 201320 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

EMPRESA METROPOLITANA DE TRANSPORTES URBANOS DE SÃO PAULO S/A. - EMTU/SPCNPJ nº58.518.069/0001-91

...continuação

A T I V O31.12.2012 31.12.2011

CIRCULANTE

Caixa e Bancos 1.436 1.926Aplicações Financeiras 54.158 71.793Contas a Receber 12.296 14.552Créditos Fiscais a Recuperar 3.195 3.200Estoques 833 845Créditos Diversos 303 396Despesas Pagas Antecipadamente 325 1.131

Total 72.546 93.843

NÃO CIRCULANTE

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

Depósitos Judiciais 2.017 3.013Ônibus Célula a Hidrogênio 3.100 -

Total 5.117 3.013- -

Imobilizado 325.596 297.087Intangível 89.887 59.899

Total 420.600 359.999

T O T A L D O A T I V O 493.146 453.842

As notas explicativas são parte integrante deste balanço.

BALANÇO PATRIMONIAL(Expresso em R$ mil)

P A S S I V O

31.12.2012 31.12.2011

CIRCULANTE

Fornecedores 6.259 7.478Obrigações Fiscais e Trabalhistas 3.149 2.787Provisão para Férias e Encargos 4.924 4.557Contas a Pagar 2.894 1.886Passivo Contingente (Cível e Trabalhista) 16.511 16.302Provisão Processo Idort 180 180Recebimentos Antecipados (VTs/Bilhetes) 21.766 31.424

Total 55.684 64.614

NÃO CIRCULANTE

Fornecedores 5.701 6.203Depósitos Judiciais 1.277 1.105Retenções Contratuais 239 429

Total 7.217 7.737

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital Autorizado 579.323 579.323Capital a Subscrever (85.274) (150.458)

Capital Integralizado 494.049 428.865Reserva de Incentivos Fiscais 64 64

Capital Atualizado 494.113 428.929Prejuízos Acumulados (83.374) (78.738)

Adiantamento para Aumento de Capital 19.506 31.300

Total 430.245 381.491

T O T A L D O P A S S I V O 493.146 453.842

As notas explicativas são parte integrante deste balanço.

31.12.2012 31.12.2011

RECEITA OPERACIONAL BRUTAVenda de Serviços 102.489 91.564Impostos Incidentes s/ Vendas (9.478) (8.470)

Receita Operacional Líquida 93.011 83.094Custo dos Serviços Prestados (56.297) (52.811)

Resultado Bruto 36.714 30.283

Receitas (Despesas) Operacionais

Gerais e Administrativas (51.008) (42.434)Receitas Financeiras 5.435 6.561Despesas Financeiras (602) (626)Variação Tarifária - Bilhetes/VT (955) (1.434)Ônibus Célula à Hidrogênio 3.100 -Outras Receitas (Despesas) Operacionais 2.974 4.086Variações Monetárias Passivas (283) (3.645)

(41.338) (37.492)Resultado Operacional (4.624) (7.209)

Resultado Não Operacional (12) -

Lucro (Prejuízo) Antes daContribuição Social e do Imposto de Renda (4.636) (7.209)

Imposto de Renda

Contribuição Social sobre o Lucro

Lucro (Prejuízo) Líquido do Exercício (4.636) (7.209)

Lucro (Prejuízo) por Lote de Mil Ações - -As notas explicativas são parte integrante desta demonstração.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEM-BRO DE 2012 E 2011 (Expressa em R$ mil)

DEMONSTRATIVO DO VALOR ADICIONADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DEDEZEMBRO DE 2012 E 2011

(Expresso em R$ mil)

31.12.2012 % 31.12.2011 %

RECEITAS 102.418 91.506Vendas de Serviços 102.489 91.564Provisão para Créditos Duvidosos (59) (58)Receitas/Despesas não Operacionais (12) 0INSUMOS CONSUMIDOS DE TERCEIROS (34.847) (29.178)Custo dos Serviços Prestados (26.641) (18.099)Materiais,energia, serviços de Terceiros e outros (8.206) (11.079)RETENÇÕES (7.634) (7.869)Depreciação, Amortização e exaustão (7.634) (7.869)

VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDOPELA ENTIDADE 59.937 54.459

VALOR ADICIONADO RECEBIDO EMTRANSFERÊNCIA 11.881 11.128Receitas Financeiras 11.881 11.128

VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR 71.818 65.587

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 71.818 65.587

Pessoal e Encargos 49.158 68,45 44.577 67,97Impostos, Taxas e Contribuições 19.149 26,66 17.672 26,94Juros e Aluguéis 8.147 11,34 10.547 16,08Lucros retidos/Prejuízo do Exercício (4.636) (6,45) (7.209) (10,99)

As notas explicativas são parte integrante desta demonstração.

31.12.2012 31.12.2011

SALDO INICIAL DO DISPONÍVEL 73.719 57.091

FLUXO DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS

Resultado do Exercício (4.636) (7.209)Ajuste por Itens que não afetam o Caixa

Depreciação e Amortização 7.634 7.869Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa 59 58

Total 3.057 718

VARIAÇÕES DO ATIVO

Contas a Receber 2.197 (2.208)Créditos Fiscais a Recuperar 6 (1.467)Estoque 12 148Créditos Diversos 93 50Despesas Pagas Antecipadamente 805 (23)Total 3.113 (3.500)

VARIAÇÕES DO PASSIVO

Fornecedores (1.218) 2.184Obrigações Fiscais e Trabalhistas 362 (2.428)Provisão de Férias 367 401Contas a Pagar 1.008 (138)Passivo Contingênte (Cível e Trabalhista) 209 (4.526)Recebimento Antecipado (VTs/Bilhetes) (9.658) 7.259Total (8.930) 2.752

Total das Atividades Operacionais (2.760) (30)

FLUXO DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

Contas a Receber - 16.676Ônibus Célula a HidrogênioDepósitos Judiciais 995 (34)Imobilizado (32.502) (51.930)Intangível (33.628) (67)

Total das Atividades de Investimento (68.235) (35.355)

FLUXO DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Fornecedores (502) (63)Depósitos Judiciais 172 -Retenção Contratual (190) 111Capital Autorizado - 150.000Capital a Subscrever 65.184 (77.798)Ajuste de Exercícios Anteriores - 1.665Adiantamento para Aumento de Capital (11.794) (21.902)

Total das Atividades de Financiamento 52.870 52.013

SALDO FINAL DO DISPONÍVEL 55.594 73.719As notas explicativas são parte integrante desta demonstração.

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011

(Expressa em R$ mil)

Capital AtualizadoCorreção Adiantamentos Lucros/

Capital Monetária Reserva de para (Prejuízos)Descrição Autorizado A Integralizar do Capital Total Incentivos Fiscais Aumento de Capital Acumulados TotalSALDOS EM 31 DEDEZEMBRO DE 2010 429.323 (72.660) 0,00 356.663 64 53.202 (73.194) 336.735

Ajuste de Exercícios Anteriores - - - - - - 1.665 1.665Integralização de Capital 150.000 (150.000) - - - (72.202) - (72.202)Capital Integralizado - 72.202 - 72.202 - - - 72.202Adiantamento para Aumentode Capital - - - - - 50.300 - 50.300

Lucro Líquido do Exercício - - - - - - (7.209) (7.209)SALDOS EM 31 DEDEZEMBRO DE 2011 579.323 (150.458) - 428.865 64 31.300 (78.738) 381.491

Ajuste de Exercícios Anteriores - - - - - - - -Integralização de Capital - - - - - (65.184) - (65.184)Capital Integralizado - 65.184 - 65.184 - - - 65.184

Adiantamento para Aumentode Capital - - - - - 53.390 - 53.390

Prejuízo Líquido do Exercício - - - - - - (4.636) (4.636)SALDOS EM 31 DEDEZEMBRO DE 2012 579.323 (85.274) - 494.049 64 19.506 (83.374) 430.245

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO(Expressa em R$ mil)

1) CONTEXTO OPERACIONAL

a) A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo S.A. - EMTU/SP, socie-dade anônima de economia mista e capital fechado, constituída pela Lei nº 1.492, de 13 dedezembro de 1977, foi incorporada à Empresa Metropolitana de Planejamento da GrandeSão Paulo - EMPLASA em 1980, através do Decreto nº 15.319, de 07 de julho de 1980 ereconstituída mediante cisão parcial dessa Empresa, conforme Decreto nº 27.411, de 24de setembro de 1987, tendo seus atos de reconstituição arquivados na Junta Comercialdo Estado de São Paulo em 04 de janeiro de 1988.

b) A EMTU/SP tem por objeto promover a operação e a expansão dos serviços metropoli-tanos de transportes de passageiros sobre pneus, bem como de conexões intermodais detransportes de passageiros, competindo-lhe ainda outras atividades que lhe forem delega-das pela Secretaria dos Transportes Metropolitanos.

c) A Empresa tem como acionista majoritário a Fazenda do Estado de São Paulo, atu-ando, em conseqüência, conforme as diretrizes estabelecidas pelo Governo do Estado,desenvolvendo atividades de interesse social. Sua gestão e posição econômico-financeiradevem ser entendidas, também, dentro desse contexto.

2 ) BASE DE PREPARAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁ-BEISAs demonstrações contábeis foram elaboradas e estão sendo apresentadas em milharesde reais de forma comparativa de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil,com base nas disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, pronunciamentostécnicos emitidos pelo IBRACON – Instituto Brasileiro dos Auditores Independentes e re-soluções do Conselho Federal de Contabilidade – CFC.Com a promulgação das Leis no. 11.638/2007 foram alterados, revogados e introduzidosdispositivos na Lei das Sociedades por Ações, notadamente em relação ao capítulo XVda Lei no. 6.404/76 sobre matéria contábil, com vigência a partir das Demonstrações con-tábeis referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2008 e aplicáveis a todas asempresas constituídas na forma de sociedades anônimas, incluindo empresas de capitalaberto e sociedades de grande porte.

3) PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

a) ResultadoO resultado é apurado pelo regime de competência das receitas e despesas.

b) EstoquesOs estoques estão demonstrados ao custo médio de aquisição, que não excedem o valorde mercado.

c) Provisão para Créditos de Liquidação DuvidosaA provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída em montante consideradosuficiente para cobrir as possíveis perdas na realização das contas a receber.

d) ImobilizadoDemonstrado pelo custo de aquisição, custos com implantação do Corredor ABD e doCorredor Metropolitano Noroeste – RMC. As depreciações e amortizações são calcula-das pelo método linear, às taxas descritas na nota 6.

e) IntangívelDemonstrado pelo custo de aquisição, custos de projetos de terminais e corredores pré--estruturais. As depreciações são calculadas pelo método linear, às taxas descritas nanota 7.

f) Passivos ContingentesA constituição da provisão para contingências está amparada na opinião dos assessoresjurídicos da empresa para as causas cíveis, trabalhistas e tributárias, conforme expecta-tiva de perda, no total de R$ 16,511 mil.

g) Aplicações FinanceirasSão registradas a valores de custo acrescidos dos rendimentos auferidos até a data doBalanço. Em 19 de setembro de 2006, por meio do Termo de Compromisso de Compen-sação Ambiental, firmado com a Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo,a EMTU/SP constituiu 02 (duas) contas poupança, no valor de R$ 375.000,00 cada,vinculadas e com disponibilidade comprometida para os órgãos: Parque Estadual deAssessoria da Reforma Agrária – ARA e Estação Ecológica de Valinhos, para garantira compensação ambiental nas obras do Corredor Metropolitano Noroeste da RegiãoMetropolitana de Campinas. O valor atualizado até 31/12/2012 monta a R$ 525 mil cada.

4) CONTAS A RECEBER E OUTROS CRÉDITOS2012 2011

Circulante Não Circulante Circulante Não Circulante.Remuneração por ServiçosDe Gerenciamento 4.247 1.443 6.802 1.443.(-) CréditosVencidos e nãoRecebidos - Remuneração porServiços de Gerenciamento (165) (1.443) (187) (1.443).Fretamento das RegiõesMetropolitanas 2.364 2.069.Metra – Sistema MetropolitanoDeTransporte Ltda 409 208.Ônibus a Célula a CombustívelHidrogênio paraTransporteUrbano no Brasil 3.100.Outras 5.441 280 5.660 280.(-) CréditosVencidos e nãoRecebidos – Outras - (280) - (280)TOTAIS 12.296 3.100 14.552 -

O contrato de concessão nº 20/97, firmado em maio/97 com a METRA - Sistema Me-

tropolitano de Transportes Ltda., deu inicio a operação do Corredor Metropolitano deTrolebus São Mateus/Jabaquara; a partir de maio/98, assumiu por força do contrato, aresponsabilidade da manutenção e conservação da infra-estrutura do sistema viário e acomercialização dos bilhetes magnéticos; em setembro/01 por meio do T.A. 004/01 de15/08/01, a execução de serviços correspondentes as funções de administração, opera-ção, conservação, manutenção e vigilância patrimonial para preservação das instalaçõesdos terminais, incluindo a responsabilidade por investimentos na recuperação do pavimen-to rígido do viário.

A EMTU/SP em conjunto com o Ministério de Minas e Energia (MME), do Programa dasNações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e parceiros, desenvolve o projeto “Ônibusa Célula a Combustível Hidrogênio para Transporte Urbano no Brasil”.Em 2012 foi transferida a titularidade de um ônibus protótipo para a EMTU/SP por meiodo documento “Termo de Transferência de Titularidade de Bens” emitido pelo PNUD emconjunto com o MME, estando tal transferência de acordo com as disposições do respecti-vo Documento de Projeto firmado entre o Governo da República Federativa do Brasile o PNUD.5) DEPÓSITOS JUDICIAIS

2012 2011Não Circulante Não Circulante

.Depósitos Judiciais – Justiça do Trabalho 1.194 1.215

.Depósitos Judiciais – Cíveis e Fiscais 823 1.798TOTAIS 2.017 3.013

6) IMOBILIZADO2012 2011

Taxa de Custo DepreciaçãoDepreciação Corrigido Acumulada Líquido Líquido

.Móveis e Utensílios 10% 1.097 774 323 286

.Construção TerminaisMetropolitanos 4% 52.493 8.068 44.425 35.548.Edificações 4% 329 111 218 231.Benfeitoria emImóveis de Terceiros 20% 4.157 3.009 1.148 1.707.Sistema Eqto.Auxiliar eDe Manutenção 6,67% 4.503 4.503 - 1.Equipamentos deProcessamento de Dados 20% 3.129 2.007 1.122 852.Máquinas, Aparelhos eEquipamentos 10% 2.636 2.172 464 478.Sistemas de Controle,Telecomunicações eAlimentação Elétrica 4% 39.057 25.080 13977 15.539.Imobilizações emAndamento 0% 263.482 - 263.482 242.901.Instalações 10% 1.434 997 437 544.Veículos Auxiliares 20% 23 23 - -TOTAIS 372.340 46.744 325.596 297.087Obs. As taxas de depreciação apresentadas no quadro acima estão em conformidade

com a legislação tributária.

7) INTANGÍVEL2012 2011

Taxa de Custo DepreciaçãoDepreciação Corrigido Acumulada Líquido Líquido

.Sistemas deProcessamentoDe Dados 20% 3.707 2.536 1.171 907.Marcas e Patentes - 8 - 8 8.Projetos e DesenvolvimentoSist.Trólebus 5% 17.067 13.703 3.364 4.217.Projeto de sistema deProcessamento 20% 464 - 464 464.Custo de ProjetosSubregião de São Paulo 4% 2.050 435 1.615 1.615.Corredores Metropolitanos 5% 93450 10.185 83.265 52.688TOTAIS 116.746 26.859 89.887 59.899Obs. As taxas de depreciação apresentadas no quadro acima estão em conformidadecom a legislação tributária.Teste de redução ao valor recuperável de ativos – ImpairmentDe acordo com as Normas de Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Con-tabilidade – CFC em vigor, a “Redução ao Valor Recuperável de Ativos”, dos itens doativo imobilizado que apresentem sinais de seus custos registrados são superiores aosseus valores de recuperação devem ser revisados detalhadamente para determinar anecessidade de provisão para redução do saldo contábil a seu valor de realização.A Empresa não identificou mudanças de circunstâncias ou sinais de obsolescênciatecnológica, bem como evidências de que seus ativos corpóreos utilizados em suasoperações não são recuperáveis perante seu desempenho operacional e financeiro,e concluiu que, em 31 de dezembro de 2012 e de 2011, não existia necessidade deregistrar qualquer provisão para perda em seus ativos imobilizados.Vida útil econômica dos bens e Valor ResidualA Empresa no curso do exercício de 2012, através de Comissão Interna, avaliou os im-pactos da revisão do prazo de vida útil econômica dos bens corpóreos e incorpóreos. Areferida revisão encontra-se em fase conclusiva, no que se refere à emissão do “Laudode Vida Útil e Valor Residual”.A Comissão Interna, em relação às estimativas de Vida Útil e Valor Residual, identificouque em 31.12.2012 do total do Imobilizado e Intangível 91,39% ou R$ 446 milhões sãoconstituídos de investimentos para uso da população, como sistemas viários, termi-nais e corredores metropolitanos, entre outros utilizados no sistema de transporte dasregiões metropolitanas de São Paulo, Campinas e Baixada Santista, concluindo quetratam-se de bens com vida útil indefinida, não restando portanto, valor residual de rea-

lização e conseqüentemente sem valor a depreciar nos moldes societários.8) FORNECEDORES

2012 2011Circulante Não Circulante Circulante NãoCirculante

Secretaria da ReceitaFederal - Refis 502 5.400 502 5.902.METRA – Sistema Metropolitanode Transportes Ltda. 59 - 1.304 -Benner 43 - 43 -.Contexto - - 92 -Porto Seguro 1.028 - 985 -.Prodesp 19 - 33 -.Prodata 45 - 38 -.Ina Representação 499 - - -Casa da Moeda 94 - - -.Sodexho 30 - 242 -.Fundap 380 - - -.Works 507 - 451 -.Ticket 5 - 82 -.BBL 94 - - -.Noxxon 198 - - -Protege 56 - 105 -.Avape - - 124 -.Ouro Verde - - 113 -.VB Transportes - - 47 -.RR Donnelley Moore - - 180 -.Boa Vista - - 246 -Prosegur 93 - - -.Pullin 87 - - -.Ral-Max 87 - - -.Logit 91 - - -.Alpha 64 - - -.Outros 2.272 301 2.891 301TOTAIS 6.259 5.701 7.478 6.203

9) RECEBIMENTOS ANTECIPADOS2012 2011

Recebimentos Antecipados (VTs/Bilhetes) 21.766 31.424O valor de R$ 21.766 refere-se a recebimentos relativos à comercialização pela EMTU/SPde VT’s magnéticos e faciais ao preço da tarifa vigente, conforme Lei Federal nº 7.418/85que criou o Vale-Transporte e mediante a Resolução STM nº 083/07, da Secretaria dosTransportes Metropolitanos, que incumbiu por delegação a EMTU/SP de administrar, ope-racionalizar e emitir os VT’s., e do contrato de concessão nº 020/97 firmado com a METRASistema Metropolitano de Transportes Ltda. Esta importância será repassada as operado-ras do sistema durante o exercício de 2013.

10) CAPITAL SOCIAL

O capital subscrito e integralizado é representado por 49.404.858.095 ações ordinárias declasse única, nominativas.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011(Valores expressos em R$ mil)

continua...

As notas explicativas são parte integrante desta demonstração.

terça-feira, 26 de março de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 21DIÁRIO DO COMÉRCIO

EMPRESA METROPOLITANA DE TRANSPORTES URBANOS DE SÃO PAULO S/A. - EMTU/SPCNPJ nº58.518.069/0001-91

A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo S.A. – EMTU/SPpublica seu balanço anual, reunindo as principais informações sobre os projetos,ações sociais e benefícios aos seus funcionários e à comunidade. As atividadesdesenvolvidas buscam, ainda, demonstrar a preocupação da empresa com o seuplanejamento estratégico e sua responsabilidade social corporativa.

Os investimentos sociais da EMTU/SP em projetos sociais, ambientais e culturaisvisam à melhoria da qualidade de vida e reforçam os vínculos entre a empresa, asociedade e o meio ambiente, agregando valores à imagem da EMTU/SP.

O Balanço Social demonstra o desempenho da política social da EMTU/SP, ondetem destaque a Demonstração do Valor Adicionado, conjunto de informaçõesde natureza econômica, compondo um relatório contábil que demonstra o valorda riqueza gerada pela EMTU/SP e a distribuição dos elementos que contribuírampara sua geração.

A Demonstração do Valor Adicionado espelha qual a parcela da EMTU/SP na cria-ção da riqueza global da nação, definindo qual a sua contribuição na formação doProduto Interno Bruto – PIB do país.

Estreitamente relacionada com o conceito de responsabilidade social, a Demons-tração do Valor Adicionado atende às necessidades de informações sobre o valorda riqueza criada pela EMTU/SP e a sua utilização, demonstrativo este publicadojuntamente com o Balanço Patrimonial.

COMPROMISSO COM A GESTÃO DE PESSOAS

Demonstra os investimentos da EMTU/SP nas políticas de Gestão de Pessoal e arepercussão no processo produtivo da empresa.

INDIC.DETREINAMENTO 31.12.2012 31.12.2011PROG./EVENTOS/CURSOS PARTICIP. HOMEM/HR PARTIC.HOMEM/HRDesenvolvimento Gerencial - - - -Integração 242 1,52 253 1,12Aperfeiçoamento Profissional 9 16,03 24 17,04Especialização e Atualização 119 12,71 86 11,56Capacitação e Reciclagem 119 23,83 105 18,77Eventos 217 4,42 199 3,91TOTAL – INDICADORES DETREINAMENTO 706 58,51 667 52,40

INDIC.DETREINAMENTO 31.12.2012 31.12.2011Número de Cursos 62 61EmpregadosTreinados 706 667Homens / Horas 58,51 52,40INVESTIMENTOSTOTAIS (R$mil) 181 119Observações:

INDICADORES SOCIAIS 31.12.2012 31.12.2011NÃO NÃO

NATUREZADEATEND. EMPREG. EMPREG. EMPREG. EMPREG.SAÚDE E MEDICINADOTRABALHO 987 363 1.096 404Exame Admissional 36 206 50 191Exame Demissional 33 - 53 -Exame Periódico 462 - 486 -Atendimento Ambulatorial 456 157 507 213SERVIÇO SOCIAL 115 15 158 9Licença Maternidade 3 - 5 -Licença Paternidade 4 - 2 -Visita Social / Assistencial 27 7 37 5Auxílio Doença 19 - 18 -Retorno aoTrabalho 8 - 9 -Nascimentos 7 - 7 -Falecimentos 3 5 7 1Apoio – atend. interno e ext. 43 3 72 2Dependência Química/outros 1 - 1 1QUALIDADE DEVIDA 270 - 180 -Vacinação anti-gripal 270 - 180 -Palestra/Saúde/Qvt - - - -SEGURANÇA DOTRABALHO 576 131 797 352Número de Acid.deTrabalho 7 - 4 -Treinam.deErgonomiasessões(1) - - - -Participantes - - - -Treinam.de Primeiros Socorros 41 22 47 34Treinam.de Combate a Incêndio 41 22 47 34SIPAT 468 80 677 281CIPA 19 7 22 3TOTAL–INDICADORESSOCIAIS 1.948 509 2.231 765

COMPROMISSO COM A SOCIEDADE

A EMTU/SP busca de forma ética desenvolver ações socialmente responsáveisque levem ao bem comum e à inclusão social.

MODELO IBASE DE BALANÇO SOCIAL

A EMTU/SP adota, para a apresentação das informações de seu Balanço Social,a formatação sugerida pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas –IBASE. De forma simples e eficiente, a empresa procura demonstrar à sociedadecomo suas atividades produtivas estão voltadas à oferta de um serviço de trans-porte público intermunicipal ágil, acessível e seguro. Mais do que apenas buscar aeficiência empresarial, a EMTU/SP engaja-se e estimulam iniciativas que visam àpromoção humana, a responsabilidade social e o respeito ao meio ambiente.

1. BASE DE CÁLCULO31.12.2012 (R$ mil) 31.12.2011 (R$

mil)Receita Líquida (RL) 93.011 83.094Resultado Operacional (RO) (4.636) (7.209)Folha de Pagamento Bruta (FPB) 49.158 45.847

2. INDICADORES SOCIAIS INTERNOS

Valor% sobre% sobre Valor% sobre% sobre(R$ mil) FPB RL (R$ mil) FPB RL

Alimentação 3.880 7,89 4,17 3.473 7,57 4,18Encargos Sociais Compuls. 11.134 22,65 11,97 11.124 24.26 13,39Saúde 5.058 10,29 5,44 4.488 9,79 5,40Capacitação e Desenvolv.Profissional 335 0,68 0,36 308 0,67 0,37Auxílio Creche 121 0,25 0,13 87 0,19 0,10Progr.empresaCidadã-Maternidade 36 0,07 0,04 - - -Outros 345 0,70 0,37 327 0,71 0,39TOTAL – INDIC. SOCIAISINTERNOS 20.909 19.8073. INDICADORES SOCIAIS EXT.

Valor % sobre % sobre Valor % sobre % sobre(R$mil) RO RL (R$mil) RO RL

Cultura -Invest.em Pesq.de Imagem 29 (0,63) 0,03 27 (0,38) 0,03Invest.emPesq.deOrigemeDestino - - - -Serv.Especial Ligado – SEE 187 (4,03) 0,20 271 (3,75) 0,33Outros 2.012 (43,40) 2,16 1.983 (27,51) 2,38Total das contrib.para a socied. 2.228 2.281Tributos (excl.encargos sociais) 10.459 (225,60) 11,24 9.442 (130,98 11,36TOTAL – INDIC.SOCIAISEXTERNOS 12.687 11.723

BALANÇO SOCIAL31 de Dezembro de 2012 e 2011

COMPROMISSO COM O MEIO AMBIENTE

A EMTU/SP procura dar a sua contribuição para uma sociedade ambientalmenteequilibrada, adotando práticas relativas à preservação do meio ambiente e coor-denando e/ou gerenciando projetos que levem a redução da emissão dos gasesnocivos à atmosfera.

4. INDICADORES AMBIENTAISValor % sobre % sobre Valor %sobre %sobre

(R$ mil) RO RL (R$ mil) RO RLInvestimentos em programase/ou projetos externos 864 (18,64) 0,93 642 (8,91) 0,77

5. INDICADORES DO CORPO FUNCIONAL

31.12.2012 31.12.2011Nº de empregados ao final do período 503 500Nº de admissões durante o período 36 50Nº de demissões durante o período 33 53Nº de diretores (1) 3 3Nº de empregados terceirizados requisitados (2) 16 14Nº de empregados terceirizados contratados (empresa) (3) 350 308Nº de estagiários 137 93Nº de jovem cidadão 61 28Nº de empregados acima de 45 anos 281 266Nº de diretores e requisitados acima de 45 anos 16 15Efetivos por sexo: Homens (4) 422 399

Mulheres 262 237Efetivos por tempo de serviço – média/ano (4) 7 anos 7 anosEfetivos por faixa etária – média/ano (4) 40 40% de cargos de chefias ocupados por mulheres (5) 10,87% 12,50%Nº de negros/pardos que trabalham na empresa (4) 156 148% de cargos de chefia ocupados por negros/pardos (5) 8,70% 7,50%Número de AçõesTrabalhistas movidas pelos empregados 3 5Númerodeportadoresdedeficiência /necessidadesespeciais 4 5Relação entre a maior e menor remuneração na empresa 12,0 12,7Observações:(1) Número de diretores nomeados, um deles é colaborador requisitado, conformeobservações (2)(2) Inclui um requisitado nomeado como diretor.(3) Empregados de empresas terceirizadas contratadas pela EMTU/SP:

Áreas 2012 2011Locação de veículos auxiliares: 78 71Reprografia: - -Manutenção Predial: 17 17Jardinagem: 5 5Portaria: 43 35Limpeza: 40 37Copeiragem: 4 3Vigilância / Segurança: 90 83Centros de Atendimento ao Passageiro Especial - CAPEs 43 43Carteira de Passe Escolar Metropolitano (AVAPE): 8 4Gerenciamento de Obras 18 6Malote e Mov. Correspondências: 4 4

Total 350 308

(4) Efetivo: incluem empregados, requisitados, estagiários e jovens cidadãos.(5) Cargos de Chefia: incluem diretores, gerentes, chefes de departamento e afins.

6. INFORMAÇÕES RELEVANTES31.12.2012 31.12.2011

Osprojetossociaiseambientaisdesenv.pela empresaforam definidos por: (x) diretores e gerentes (x) diretores e gerentesOspadrõesdeSegurançaesalubridadenoambientede trabalho foramdefinidospor: (x)diretoresegerentes (x)diretoresegerentesQuanto a liberdade sindical, ao direito denegoc.coletivaeàrepresentação internados trabalhadores a empresa: (x) não se envolve (x) não se envolveA participação dos lucros ou resultadoscontempla:(1) (x) todososempreg. (x) todososempreg.Na seleção dos fornec., os mesmospadrõeséticosederesponsabilidadesocialeambiental adotados pela empresa: (x) são exigidos (x) são exigidosQuanto à particip. de empregados emprog.de trabalhovoluntárioaempresa: (x)organizae incentiva (x)organizae incentivaNúmero total de reclamações e críticas deconsumidores: Na empresa: 20.158 Na empresa: 19.342

No Procon: 04 No Procon: 06Na justiça: 28 Na justiça: 17

% de reclamações e críticas atendidas: Na empresa: 100% Na empresa: 100%No Procon: 100% No Procon: 100%Najustiça:emanda/to. Najustiça:emanda/to.

ATENDIMENTO DA OUVIDORIA 31.12.2012 31.12.2011RegiãoMetropol.deSãoPaulo Nº % Nº %Total de Ligação Recebida 227.917 100 273.061 100Informação 210.475 92.35 255.836 93,69Reclamação 15.976 7,01 15.638 5,73Sugestão 1.169 0,51 1.306 0,48Elogios 297 0,13 281 0,10RegiãoMetrop.daBaixadaSantista Nº % Nº %Total de Ligação Recebida 8.336 100 9.248 100Informação 6.559 78,68 7.463 80,70Reclamação 1.585 19,01 1.573 17,01Sugestão 148 1,78 152 1,64Elogios 44 0,53 60 0,65RegiãoMetropol.deCampinas Nº % Nº %Total de Ligação Recebida 12.966 100 12.529 100Informação 10.237 78,95 10.239 81,72Reclamação 2.597 20,03 2.131 17,01Sugestão 121 0,93 147 1,17Elogios 11 0,08 12 0,10

31.12.2012 31.12.2011VALOR ADIC.TOTAL A DISTRIBUIRDistribuição do Valor Adicionado (DVA) 26,66% governo 26,94% governo

(6,45)% acionistas (10,99) % acionistas68,45%colabor. 67,97%colabor.

11,34 % terceiros 16.08% terceirosObservação:(1) PLR prevê a participação de todos os empregados nos resultados da empresa.

Ilmos. Srs.Diretores e Acionistas daEMPRESA METROPOLITANA DE TRANSPORTES URBANOS DE SÃO PAULO S.A. EMTU/SPSão Bernardo do Campo – SPExaminamos as demonstrações contábeis da EMPRESA METROPOLITANA DE TRANSPOR-TES URBANOS DE SÃO PAULO S.A. - EMTU/SP, que compreendem o balanço patrimonialem 31 de dezembro de 2012 e as respectivas demonstrações do resultado do exercício, dasmutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assimcomo o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeisA administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação des-sas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e peloscontroles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demons-trações contábeis livres de distorções relevantes, independentemente se causada por fraudeou erro.Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeiscom base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras de auditoria. Es-sas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria sejaplanejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstraçõescontábeis estão livres de distorções relevantes.A auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência arespeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedi-mentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos dedistorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraudeou erro.Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elabo-ração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da companhia para planejaros procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstancias, mas não para fins deexpressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da companhia. A auditoriainclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidadedas estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação dasdemonstrações contábeis tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentarnossa opinião.OpiniãoEm nossa opinião, as Demonstrações Contábeis acima referidas representam adequadamente,em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da EMPRESA METROPO-LITANA DETRANSPORTES URBANOS DE SÃO PAULO S.A. - EMTU/SP, em 31 de dezembrode 2012, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findonaquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.Outros assuntosInformação suplementar - Demonstração do valor adicionadoExaminamos, também, a demonstração do valor adicionado (DVA), referente ao exercício findoem 31de dezembro de 2012, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileirapara companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem aapresentação da DVA. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de audi-toria descritos anteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em todosos aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto.Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anteriorOs valores correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011 apresentados parafins de comparação foram anteriormente por nos auditados de acordo com as normas de audi-toria vigentes, por ocasião da emissão do relatório em 30 de janeiro de 2012, o qual não contevenenhuma modificação.

Curitiba, 01 de fevereiro de 2013.

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES

AUDIPLAN AUDITORES INDEPENDENTESCRC-PR Nº 4.400/O-3

SócioContador, PAULO ROBERTO DÓRO.

CRC-PR Nº 12.673/O-8

AUDIPLAN AUDITORES INDEPENDENTESCRC-PR Nº 4.400/O-3

SócioContador, JOÃO ANDRÉ DE AVILA.

CRC-PR Nº 50.061/O-0

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOMembros: JURANDIR FERNANDO RIBEIRO FERNANDES

JOAQUIM LOPES DA SILVA JÚNIORPETER BERKELY BARDRAM WALKERRUBENS EMIL CURYCLÁUDIA POLTO DA CUNHAMÁRIO MANUEL S. RODRIGUES BANDEIRA

CONSELHO FISCALMembros: FERNANDO JANOTTI MOREIRA

SIMIÃO GONÇALVESELIANA GUARNIERI

DIRETORIADiretor Presidente: JOAQUIM LOPES DA SILVA JÚNIORDiretor de Gestão Operacional: EVANDRO LUIZ LOSACCODiretor Adm. e Financeiro: TERUO MIYAMURA

Contadora VERA APARECIDA PIFFERCT - CRC-SP 1SP145.904/0-2CPF 952.677.438-87

...continuação

RELATÓRIO SOBRE O BALANÇO 2012Ao Conselho de Administração e Acionistas daEmpresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo S.A. – EMTU/SP.São Bernardo do Campo – SP1 - Auditamos, com base nas normas de auditoria aplicáveis no Brasil, as demonstrações con-tábeis da EMPRESA METROPOLITANA DE TRANSPORTES URBANOS DE SÃO PAULOS.A. - EMTU, relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012, não incluídas nopresente relatório. Nossa auditoria foi efetuada com o objetivo de emitirmos uma opinião sobreas demonstrações contábeis tomadas em conjunto e, como resultado emitimos parecer de au-ditoria sem modificação em 01 de fevereiro de 2013. As informações constantes do BalançoSocial estão sendo apresentadas para propiciar informações adicionais sobre a Companhia,apesar de não serem requeridas como parte das demonstrações contábeis. Essas informações,conforme detalhado no parágrafo 2º a seguir, foram submetidas aos mesmos procedimentosde auditoria aplicados em nossa auditoria das demonstrações contábeis e, em nossa opinião,estão adequadamente apresentadas em todos os aspectos relevantes em relação às demons-trações contábeis tomadas em conjunto.2 - As informações constantes no Balanço Social foram submetidas aos procedimentos derevisão, detalhados a seguir, conforme requerido pela Resolução do Conselho Federal de Con-tabilidade nº. 1003 de 19 de agosto de 2004 que aprovou a Norma Brasileira de Contabilidade- NBC T 15 - Informações de Natureza Social e Ambiental. Esta revisão consistiu em um escoposubstancialmente menor do que uma auditoria efetuada de acordo com as normas de auditoriaaplicáveis no Brasil. O objetivo é emitir uma opinião sobre o Balanço Social. Os procedimentosde revisão consistiram basicamente de:(a) leitura completa do texto do Balanço Social para verificar a coerência com as informaçõesfinanceiras e não-financeiras divulgadas;(b) entrevistas junto a profissionais da Companhia para entendimento dos principais critérios epremissas utilizados na preparação do Balanço Social;(c) análises de informações em arquivos eletrônicos extraídos dos sistemas de dados da Com-panhia e confronto, em base de amostragem, dessas informações com as informações contidasno Balanço Social;(d) confirmação com fontes de informações externas, em base de amostragem, sobre dadoscontidos no Balanço Social;(e) revisão, em base de amostragem, de contratos, acordos e outros documentos comprobató-rios e confronto com as informações contidas no Balanço Social; e(f) análise dos principais processos e fluxos de informações que geraram as informações inclu-ídas no Balanço Social.3 - Baseados na revisão acima mencionada, não temos conhecimento de qualquer modifi-cação relevante que deva ser feita no Balanço Social da EMPRESA METROPOLITANA DETRANSPORTES URBANOS DE SÃO PAULO S.A. - EMTU, relativo ao exercício findo em 31de dezembro de 2012, para que o mesmo esteja de acordo com os registros e arquivos queserviram de base para a sua preparação.4 - Determinadas informações contidas no Balanço Social não foram submetidas a procedi-mentos de auditoria ou revisão em razão de não se correlacionarem com as DemonstraçõesContábeis.5 - O Balanço Social encerrado em 31/12/2011, apresentado para efeitos comparativos foramanteriormente por nos auditados de acordo com as normas de auditoria vigentes, por ocasiãoda emissão do relatório em 30 de janeiro de 2012, que não conteve nenhuma modificação.

Curitiba, 01 de fevereiro de 2013.

PARECER DO CONSELHO FISCALOs Membros do Conselho Fiscal da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de SãoPaulo S.A. - EMTU/SP, infra-assinados, no cumprimento de suas atribuições estabelecidas emlei, procederam ao exame do Balanço Patrimonial da Empresa, levantado em 31 de dezembrode 2012, e das respectivas Demonstrações do Resultado, das Mutações do Patrimônio Líquido,do Fluxo de Caixa e do Valor Adicionado, correspondentes ao exercício findo naquela data,das Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis que acompanham esses documentos edo Balanço Social. Baseados nesse exame, nas informações obtidas junto à Administração daEmpresa e em análises procedidas periodicamente nos balancetes e, ainda, no pronunciamentofavorável dos Auditores Independentes, os Conselheiros Fiscais são de opinião que as contas edemonstrações contábeis estão em condições de serem submetidas à final apreciação e apro-vação da Assembléia Geral dos Senhores Acionista, convocado para tal fim.

São Paulo, 19 de fevereiro de 2013.

AUDIPLAN AUDITORES INDEPENDENTESCRC-PR Nº 4.400/O-3

SócioContador, PAULO ROBERTO DÓRO.

CRC-PR Nº 12.673/O-8

AUDIPLAN AUDITORES INDEPENDENTESCRC-PR Nº 4.400/O-3

SócioContador, JOÃO ANDRÉ DE AVILA.

CRC-PR Nº 50.061/O-0

O consumidor está em um ponto considerado insatisfeito em relação à situação atual, enquanto as expectativas estão no limite.Viviane Seda, economista do Ibre/FGVeconomia

Confiança doconsumidor

piora neste mês

Em março, o consumidorrevelou que a avaliaçãodas finanças piorou, se-

gundo o Índice de Confiançado Consumidor (ICI), divulga-do ontem pelo Instituto Brasi-leiro de Economia (Ibre), daFundação Getúl io Vargas(FGV). Esse cenário é verda-deiro para as famílias de dife-rentes faixas de renda men-

sal. A confiança do consumi-dor piorou neste mês, com ex-ceção daquelas com renda deR$ 4,8 mil a R$ 9,6 mil. Nessegrupo, o ICI continuou positivo(3%), principalmente, porcausa das expectativas paraos próximos seis meses.

O quadro geral caminha pa-ra uma "insatisfação" genera-lizada, disse a economista do

Ibre/FGV, Viviane Seda. "Oconsumidor está em um pontoconsiderado insatisfeito emrelação à situação atual, en-quanto as expectativas estãono limite. Mas o consumidoroscila muito em questões sub-jetivas. No mês que vem, podeser que ele esteja mais otimis-ta. Por isso, evitamos classifi-car o cenário atual como de in-

satisfação", ressaltou.Para a maior parcela dos

consumidores entrevistados(20,6%), a avaliação da situa-ção econômica do País é aba-lada pelo noticiário. O segun-do principal motivo para umapiora da confiança é a inflação,como responderam 19,6%dos entrevistados. (EstadãoConteúdo)

terça-feira, 26 de março de 201322 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

Elekeiroz S.A.CNPJ 13.788.120/0001-47 Companhia Aberta NIRE 35300323971

Edital de ConvocaçãoASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA

Os Senhores Acionistas da ELEKEIROZ S.A. são convidados a se reunirem em Assembleia GeralOrdinária e Extraordinária, que será realizada em 23.04.2013, às 09:00 horas, na sede social, na RuaDr. Edgardo de Azevedo Soares, 392, Várzea Paulista (SP), a fim de:EM PAUTA ORDINÁRIA: 1. tomar conhecimento dos Relatórios da Administração e dos AuditoresIndependentes e examinar, discutir e deliberar sobre as Demonstrações Contábeis relativas aoexercício social encerrado em 31.12.2012; 2. deliberar sobre proposta para destinação do lucrolíquido do exercício de 2012 e ratificação da distribuição do dividendo prioritário mínimo anualàs ações preferenciais; 3. fixar o número de membros e eleger os membros efetivos e suplentesdo Conselho de Administração para o próximo mandato anual; nos termos das InstruçõesCVM 165/91 e 282/98, os interessados em requerer a adoção do voto múltiplo nessa eleição deverãorepresentar, no mínimo, 5% do capital votante; 4. deliberar sobre a verba destinada à remuneraçãodos integrantes do Conselho de Administração e da Diretoria.EM PAUTA EXTRAORDINÁRIA: 5. deliberar sobre proposta de elevação do capital social subscrito,de R$ 320.000.000,00 para R$ 321.000.000,00, mediante capitalização de reservas de lucros, sememissão de novas ações, e consequente alteração do subitem 3.1 do Artigo 3º do Estatuto Social.Os documentos a serem analisados na Assembleia encontram-se à disposição dos Acionistas nowebsite de relações com investidores da Companhia (www.elekeiroz.com.br), bem como no websiteda CVM (www.cvm.gov.br) e da BM&FBOVESPA (www.bmfbovespa.com.br). Para exercer seusdireitos, os Acionistas deverão comparecer à Assembleia portando documento de identidade ecomprovante de depósito das ações emitido pela instituição depositária, contendo a respectivaparticipação acionária. Os Acionistas podem ser representados na Assembleia por procurador,nos termos do artigo 126 da Lei 6.404/76, desde que o procurador esteja com documento deidentidade e respectivo instrumento de mandato.

Várzea Paulista (SP), 22 de março de 2013.CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃORodolfo Villela Marino - Presidente (26/27/28)

PREFEITURA MUNICIPAL DE

CASTILHO/SP

PROCESSO LICITATÓRIO 11/13 - PREGÃO 06/13Acha-se aberto, na Prefeitura do Município de Castilho, o Processo Licitatório 11/13, na modalidade dePregão 06/13, na forma presencial, para aquisição de gêneros alimentícios, destinados a atender aMerenda Escolar e Creches, pelo período de 12 (doze) meses, a contar da assinatura do contrato. Data:10 de abril de 2013, às 09 horas. O edital, na íntegra, encontra-se à disposição dos interessados na Praçada Matriz, 247, Castilho. Informações complementares serão fornecidas pelo telefone (18) 3741-9000,ramal 9034 e pelo e-mail: [email protected]. A Debitar (26.03.13)

PREFEITURA DA ESTÂNCIA

BALNEÁRIA DE MONGAGUÁ/SP

COMUNICADOA Comissão de Licitações comunica que se encontra SUSPENSA A ABERTURA MARCADAPARA O DIA 26/03/2013, às 14h30min, do Pregão Presencial nº 006/2013 – Processo nº035/2013 - Objeto: Registro de para Aquisição de 10.200 Toneladas de Bica corrida comdiâmetro entre 12,5 e 19,0mm para aplicação em vias públicas, conforme descrição equantidades constantes do Anexo I - Termo de Referência do edital, para retificar asespecificações no edital. Nova data para a retirada do edital retificado, será divulgada noD.O.E. e em Jornal de Grande Circulação.

PREFEITURA DA ESTÂNCIA

BALNEÁRIA DE MONGAGUÁ/SP

COMUNICADOA Comissão de Licitações comunica que se encontra SUSPENSA A ABERTURA MARCADAPARA O DIA 26/03/2013, às 09h30min, do Pregão Presencial nº 005/2013 – Processonº 027/2013 - Objeto: Registro de para Aquisição de 10.000 Toneladas de EscoriaSiderúrgica, conforme descrição e quantidades constantes do Anexo I - Termo deReferência do edital, para retificar as especificações no edital. Nova data para a retiradado edital retificado, será divulgada no D.O.E. e em Jornal de Grande Circulação.

Chipre terá controles de capitalAcordo com os credores prevê fim do segundo maior banco do país e perdas a depositantes não assegurados, em troca de resgate de 10 bilhões de euros.

OChipre está intro-duzindo controlesde capital "bastan-te temporários" pa-

ra quando os bancos reabri-rem nesta semana, afirmouontem o presidente do país,Nicos Anastasiades, na tenta-tiva de tranquilizar os ciprio-tas de que um acordo de res-gate atendia a seus melhoresinteresses.

O Chipre chegou a um acor-do de última hora com seuscredores internacionais parafechar o segundo maior bancodo país e causar grandes per-das a depositantes não asse-gurados, incluindo russos ri-cos, em troca de um resgatede 10 bilhões de euros.

O acordo aconteceu horasantes do prazo final para evi-tar um colapso do sistema

bancário em negociações difí-ceis entre o presidente do Chi-pre, Nicos Anastasiades, echefes da União Europeia(UE), Banco Central Europeu(BCE) e Fundo Monetário In-ternacional (FMI).

Uma fonte do banco centraldo Chipre afirmou que a maio-ria dos bancos do país vai rea-brir hoje, mas o Banco do Chi-pre e o Banco Popular farão is-

so apenas na quinta-feira.Sem um acordo, o sistema

bancário do Chipre teria entra-do em colapso e o país poderiater se tornado o primeiro dei-xar a zona do euro.

"O banco central vai imple-mentar controles de capitalsobre operações", disse Anas-tasiades em pronunciamentoà nação transmitido pela TV."Quero assegurar a vocês que

e s s a s e r áuma medidab a s t a n t etempo rár iaque será gra-d u a l m e n t erelaxada".

O presiden-t e c i p r i o t aafirmou que oa c o r d o d er e s g a t e f e-chado com osparceiros dailha é "doloro-so", mas o melhor sob as cir-cunstâncias.

Endossado pelos ministrosdas Finanças da zona do euro,o plano irá poupar a ilha medi-terrânea de um colapso finan-ceiro ao fechar o estatal BancoPopular do Chipre, tambémconhecido como Laiki, e pas-sar depósitos abaixo de 100mil euros para o Banco do Chi-pre para cr iar um "bancobom".

Depósitos acima de 100 mileuros em ambos os bancos,que não são garantidos pelalei da UE, serão congelados eusados para solucionar as dí-vidas do Laiki e recapitalizar obanco do Chipre por meio deuma conversão de depósi-tos/ações. A incursão nos de-positantes não garantidos doLaiki deve levantar 4,2 bilhõesde euros, afirmou o presidentedo Eurogroup, Jeroen Dijsse-bloem. O Laiki será efetiva-mente fechado, com milharesde empregos perdidos.

Uma primeira tentativa deacordo na semana passadafracassou quando o Parlamen-to cipriota rejeitou a propostade um imposto sobre todas ascontas bancárias.

Alemanha – A chanceler ale-mã, Angela Merkel, disse que oacordo é o correto para o Chi-pre porque garante que aque-les que contribuíram para acrise tenham de pagar por suaresolução. "Estou muito satis-feita que uma solução tenhasido encontrada e que tenha-mos conseguido evitar umainsolvência", disse Merkel. Adiretora-gerente do FundoMonetár io Internac iona l(FMI), Christine Lagarde, disseque o acordo é "um planoabrangente e confiável", quelida com o problema central dosistema bancário. "Esse acor-do oferece a base para restau-rar a confiança no sistemabancário, que é a chave paraamparar o crescimento", dis-se ela em nota. (Reuters)

Estou muito satisfeita que uma solução tenha sido encontrada e que tenhamos conseguido evitar uma insolvência.Angela Merkel, chanceler da Alemanhaeconomia

Yorgos Karahalis/Reuters

Presidente Nicos Anastasiades precisou ir à TV

terça-feira, 26 de março de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 23DIÁRIO DO COMÉRCIO

CNPJ nº 43.059.559/0001-08

Duraflora S.A.

CENÁRIO EMERCADOO ano de 2012 foi marcado pela expansão do PIB, segundo as estimativas do mercado, em aproximadamente1%. O governo adotou as medidas como a diminuição da taxa básica de juros (Selic), para 7,25% a.a., a reduçãoà zero da alíquota de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para alguns setores da economia, dentreos quais o moveleiro.Para o ano de 2013, a Companhia acredita no crescimento do Brasil e em especial no mercado em que atua.

BALANÇO PATRIMONIAL

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO NOTA 31/12/2012 31/12/2011

CIRCULANTE 225.045 239.310

Empréstimos e financiamentos 16 114.182 159.652Fornecedores 11.222 10.013Obrigações com pessoal 7.843 6.607Contas a pagar 17 37.540 17.106Impostos e contribuições 23.457 14.018Dividendos 30.801 31.914

NÃO CIRCULANTE 600.922 492.483

Empréstimos e financiamentos 16 236.281 131.532Provisão para contingências 18 7.301 10.580I. renda e contribuição social diferidos 10 233.077 239.399Outras contas a pagar 17 124.263 110.972

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 20 1.334.302 1.330.255

Capital social 700.006 700.000Reservas de capital 3.202 3.202Reservas de reavaliação 52.262 54.450Reservas de lucros 578.832 572.603

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMONIO LÍQUIDO 2.160.269 2.062.048

NOTA 1 - CONTEXTOOPERACIONALa) Informações GeraisCom sede social em São Paulo - SP, a Duraflora S.A. é uma Companhia de capital fechado, controlada pelaDuratex S.A., que tem como atividade principal a silvicultura, a agropecuária e a comercialização de produtosrelacionados a essas atividades.A Companhia opera também com Sociedades em Conta de Participação (SCPs), com o propósito específicode captar recursos financeiros de terceiros para projetos de reflorestamento. A Companhia, na qualidade desócia ostensiva, tem contribuído com ativos florestais, basicamente florestas, e os demais sócios investidorescontribuído em espécie para as referidas SCPs.b) Aprovação das Demonstrações FinanceirasA emissão dessas demonstrações financeiras foi autorizada pela Administração da Companhia, em 21 demarço de 2013.NOTA 2 - RESUMODAS PRINCIPAIS POLITÍCAS CONTÁBEISAs principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão definidasabaixo. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente nos exercícios apresentados.A Companhia não está apresentando demonstrações financeiras consolidadas pois não possui instrumentos decapital ou de dívidas negociadas em mercado aberto, nem está em processo de registro, e sua controladoradisponibiliza ao público demonstrações financeiras consolidadas em conformidade com as normas emanadasdo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).2.1 - Base de preparaçãoAs demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil,considerando os ativos financeiros (inclusive instrumentos derivativos) e os ativos biológicos mensurados aovalor justo e os demais ativos ao custo histórico, como base de valor.A preparação das demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e tambémo exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo da aplicação das políticascontábeis. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e tem maior complexidade, bem como asáreas nas quais as premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras, estão divulgadasna nota 3.Não há novos pronunciamentos ou interpretações CPCs/ IFRS vigentes a partir de 2012 que poderiam terimpacto significativo nas demonstrações financeiras da Companhia.Os itens incluídos nas demonstrações financeiras são mensurados usando a moeda do principal ambienteeconômico no qual a empresa atua (“a moeda funcional”). As demonstrações financeiras da Companhia estãoapresentadas em R$, que é a moeda funcional da Companhia e, também, a sua moeda de apresentação.Normas novas, alterações e interpretações de normas que ainda não estão emvigor.As seguintes novas normas, alterações e interpretações de normas foram emitidas pelo IASB, mas não estãoem vigor para o exercício de 2012. A adoção antecipada dessas normas, embora encorajada pelo IASB, não foipermitida, no Brasil, pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).IAS 1 - “Apresentação das Demonstrações Financeiras”. A principal alteração é a separação dos outroscomponentes do resultado abrangente em dois grupos: os que serão realizados contra o resultado e os quepermanecerão no patrimônio líquido. A alteração da norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013.O impacto previsto na sua adoção é somente de divulgação.IAS 19 - “Benefícios a Empregados”, alterada em junho de 2011. Essa alteração foi incluída no texto do CPC 33(R1) - “Benefícios a Empregados”. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013. Os principais impactosprevistos para a sua adoção nas demonstrações financeiras da Companhia são os seguintes: (i) reconhecimentoimediato dos custos dos serviços passados. (ii) a reposição dos juros do passivo e do retorno esperado dos ativospor uma única taxa de juros líquida deverá gerar um pequeno aumento do custo do plano.IFRS 9 - “Instrumentos Financeiros”, aborda a classificação, a mensuração e o conhecimento de ativos e passivosfinanceiros. O IFRS 9 foi emitido em novembro de 2009 e outubro de 2010 e substitui os trechos do IAS 39relacionados à classificação e mensuração de instrumentos financeiros. O IFRS 9 requer a classificação dos ativosfinanceiros em duas categorias: mensurados ao valor justo e mensurados ao custo amortizado. A determinaçãoé feita no reconhecimento inicial. A base de classificação depende do modelo de negócios da entidade e dascaracterísticas contratuais do fluxo de caixa dos instrumentos financeiros. Com relação ao passivo financeiro, anorma mantém a maioria das exigências estabelecidas pelo IAS 39. A principal mudança é a de que nos casos emque a opção de valor justo é adotada para passivos financeiros, a porção de mudança no valor justo devido aorisco de crédito da própria entidade é registrada em outros resultados abrangentes e não na demonstração dosresultados, exceto quando resultar em descasamento contábil. A Companhia está avaliando o impacto total doIFRS 9. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2015.IFRS 13 - “Mensuração de Valor Justo”, emitida em maio de 2011, e divulgada em um novo pronunciamento CPC46 -“Mensuração doValor Justo”. O objetivo da norma IFRS 13 é aprimorar a consistência e reduzir a complexidadeda mensuração ao valor justo, fornecendo uma definição mais precisa e uma única fonte de mensuração do valorjusto e suas exigências de divulgação para uso em IFRS. As exigências, que estão bastante alinhadas entre IFRSe US GAAP, não ampliam o uso da contabilização ao valor justo, mas fornecem orientações sobre como aplicá-loquando seu uso já é requerido ou permitido por outras normas IFRS ou US GAAP. A norma é aplicável a partir de1º de janeiro de 2013. O impacto dessa norma será basicamente um incremento na divulgação.A Companhia encontra-se ainda no processo de avaliação dos impactos que as normas acima poderão provocarnas suas demonstrações financeiras. Não há outras normas IFRS ou interpretações IFRIC que ainda não entraramem vigor que poderiam ter impacto significativo sobre o Grupo.2.2 - Caixa e equivalentes de caixaCaixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo dealta liquidez, com vencimentos originais de três meses, ou menos, e que estão sujeitos a um insignificante riscode mudança de valor.2.3 - Ativos financeiros2.3.1 - ClassificaçãoSua classificação é determinada pela administração no seu reconhecimento inicial e depende da finalidade parao qual foram adquiridos. São duas categorias nas quais os ativos financeiros são classificados:(a) Ativos financeirosmensurados ao valor justo pormeio do resultadoUm ativo financeiro é classificado nessa categoria se foi adquirido, principalmente, para fins de venda no curtoprazo e é contabilizado no ativo circulante.Os derivativos também são categorizados como mantidos para negociação, a menos que tenham sidodesignados como instrumentos de hedge.(b) Empréstimos e recebíveisSão ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e não cotados em um mercadoativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses apósa data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não-circulantes). Compreendem as contas areceber de clientes, demais contas a receber e equivalentes de caixa, exceto os investimentos de curto prazo.2.3.2 - Reconhecimento eMensuraçãoAs compras e as vendas de ativos financeiros são reconhecidas na data de negociação, data na qual a Companhiase compromete a comprar ou vender o ativo.Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo de amortização, usando o método da taxa efetivade juros.Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e oscustos de transação são debitados à demonstração do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando osdireitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham sido realizados ou tenham sido transferidos, nesteúltimo caso, desde que a Companhia tenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios depropriedade. Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são subsequentemente,contabilizados pelo valor justo.Os ganhos ou perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo pormeio do resultado são apresentados na demonstração do resultado no período em que ocorrem.2.3.3 - Compensação de instrumentos financeirosAtivos e passivos financeiros podem ser reportados pelo líquido no balanço patrimonial unicamente quando háum direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há uma intenção de liquidá-los numabase líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.2.3.4 - Impairmentde ativos financeirosA Companhia avalia no final de cada período do relatório se há evidência objetiva de que o ativo financeiro ouo grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e asperdas por impairment são incorridas somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de umou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um “evento de perda”) e aquele evento (oueventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros do ativo financeiro ou grupo de ativos financeirosque pode ser estimado de maneira confiável.O montante de perda por impairment é mensurado como a diferença entre o valor contábil dos ativos e ovalor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo os prejuízos de crédito futuro que não foramincorridos) descontados à taxa de juros original dos ativos financeiros. O valor contábil do ativo é reduzido e ovalor do prejuízo é reconhecido na demonstração do resultado. Se um empréstimo ou investimento mantido atéo vencimento tiver uma taxa de juros variável, a taxa de desconto para medir uma perda por impairment é a atualtaxa efetiva de juros determinada de acordo com o contrato. Como um expediente prático, a Companhia podemensurar o impairment com base no valor justo de um instrumento utilizando um preço de mercado observável.Se, num período subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e a diminuição puder ser relacionadaobjetivamente com um evento que ocorreu após o impairment ser reconhecido (como uma melhoria naclassificação de crédito do devedor), a reversão dessa perda reconhecida anteriormente será contabilizada nademonstração do resultado.2.4 - Instrumentos financeiros derivativos e atividades de hedgeOs derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo na data em que um contrato de derivativos écelebrado e são subsequentemente, remensurados ao seu valor justo por meio de resultado.Os derivativos são contratados como uma forma de administração de riscos financeiros, sendo que a política daCompanhia é a de não contratar operações com derivativos alavancados.Embora não tenha como política a contabilidade de hedge (hedge accounting), a Companhia designoudeterminadas dívidas ao valor justo por meio do resultado, dada a existência de ativos financeiros derivativosdiretamente relacionados a empréstimos, como forma de eliminar o reconhecimento de ganhos e perdas emdiferentes períodos.2.5 - Contas a receber de clientesSão registradas e mantidas pelo valor nominal dos títulos decorrentes das vendas de produtos. As contas areceber de clientes referem-se na sua totalidade a operações de curto prazo e assim não são trazidas a valorpresente por não representar ajustes relevantes nas demonstrações financeiras. As perdas estimadas paracréditos de liquidação duvidosa (PDD ou impairment ) são constituídas com base na análise dos riscos derealização dos créditos em montante considerado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdasna realização desses ativos.As recuperações subsequentes de valores previamente baixados são creditadas contra “outros resultadosoperacionais, líquidos”, na demonstração do resultado.2.6 - EstoquesOs estoques são demonstrados ao custo médio das compras, inferior aos custos de reposição ou aos valores derealizações.2.7 - Ativos intangíveisAtivos intangíveis compreendem marcas, patentes e direitos de uso de software. São demonstrados ao custo deaquisição deduzido da amortização no período, apurado de forma linear com base na vida útil definida.As marcas registradas e licenças adquiridas separadamente são demonstradas, inicialmente, pelo custo histórico.As licenças de software adquiridas são capitalizadas com bases nos custos incorridos para adquirir os softwarese fazer com que eles estejam prontos para serem utilizados. São amortizados durante sua vida útil estimável.

GESTÃO ESTRATÉGICA E DESEMPENHODe forma a garantir a sustentabilidade das operações de sua controladora Duratex S.A., em 2013 a Durafloracontinuará seus investimentos no plantio de árvores e manutenção da base florestal existente.A receita líquida de vendas apresentou um crescimento de 23,3% em relação ao igual período do anoanterior atingindo R$ 354,9 milhões ante R$ 287,8 milhões em 2011. O resultado do exercício totalizou

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA

DEMONSTRAÇÕES DOVALOR ADICIONADO

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO

ATIVO NOTA 31/12/2012 31/12/2011

CIRCULANTE 458.727 363.899Caixa e equivalentes de caixa 5 369.755 304.171Contas a receber de clientes 6 58.754 33.728Estoques 7 10.122 10.375Valores a receber 8 7.065 4.793Impostos e contribuições a recuperar 9 11.899 9.306Demais créditos 1.132 1.526

NÃO CIRCULANTE 1.701.542 1.698.149Partes relacionadas 11 5 95Depósitos vinculados 762 1.982Valores a receber 8 24.806 23.470Créditos com plano de previdência 27 7.365 5.706Impostos e contribuições a recuperar 9 1.408 2.190I. renda e contribuição social diferidos 10 3.504 4.171Investimento em controlada 12 - 94.828Outros investimentos 474 474Imobilizado 13 560.585 471.685Ativos biológicos 14 1.102.337 1.093.471Intangível 15 296 77

TOTAL DO ATIVO 2.160.269 2.062.048

Capital Reservas Reservas de Reservas Lucros Adto.social de capital reavaliação de lucros acumulados aumento capital Total

Saldo em 31 de dezembro de 2010 318.218 3.202 57.649 693.592 - 158.500 1.231.161Resultado abrangente do exercício:Lucro líquido do exercício - - - - 131.008 - 131.008Total do resultado abrangente do exercício (*) 318.218 3.202 57.649 693.592 131.008 158.500 1.362.169Aumento de capital com AFAC 158.500 - - - - (158.500) -Aumento de capital com reservas 223.282 - - (223.282) - - -Realização da reserva de reavaliação - - (3.199) - 3.199 - -Destinação do lucro líquido do exercício:Reserva Legal - - - 6.550 (6.550) - -Dividendos - - - - (31.914) - (31.914)Reservas estatutárias - - - 95.743 (95.743) - -Saldo em 31 de Dezembro de 2011 700.000 3.202 54.450 572.603 - - 1.330.255Resultado abrangente do exercício:Lucro líquido do exercício - - - - 127.385 - 127.385Total do resultado abrangente do exercício (*) 700.000 3.202 54.450 572.603 127.385 - 1.457.640Aumento de capital por incorporação de controlada 6 - - - - - 6Realização da reserva de reavaliação - - (2.188) - 2.188 - -Dividendos complementares de 2011 - - - (92.543) - - (92.543)Destinação do lucro líquido do exercício:Reserva Legal - - - 6.369 (6.369) - -Dividendos - - - - (30.801) - (30.801)Reservas estatutárias - - - 92.403 (92.403) - -Saldo em 31 de Dezembro de 2012 700.006 3.202 52.262 578.832 - - 1.334.302(*) A Companhia não está apresentando demonstração separada do resultado abrangente pois este é igual ao lucro líquido do exercício.

DEMONSTRAÇÕES DASMUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

NOTAS EXPLICATIVAS(Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado)

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - (Valores em Milhares de Reais)

NOTA 31/12/2012 31/12/2011RECEITA LÍQUIDA DEVENDAS 22 354.910 287.808

Variação do valor justo dos ativos biológicos 144.574 154.009Custo dos produtos vendidos (321.886) (265.799)

LUCRO BRUTO 177.598 176.018Despesas gerais e administrativas (11.041) (7.126)Honorários da administração (104) (317)Outros resultados operacionais, líquidos 25 5.082 14.903Resultado de equivalência patrimonial 12 5 99

LUCROOPERACIONAL ANTES DO RESULTADOFINANCEIRO E DOSTRIBUTOS 171.540 183.577Receitas financeiras 24 31.161 32.739Despesas financeiras 24 (47.465) (48.004)

LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DACONTRIBUIÇÃO SOCIAL 155.236 168.312

Imp.de renda e Contribuição social - correntes 26 (35.120) (31.147)Imp.de renda e contribuição social - diferidos 26 7.269 (6.157)LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 127.385 131.008Lucro líquido por ação básico e diluído em Reais 28 544,74 594,02

31/12/2012 31/12/2011RECEITAS 541.039 502.072Receita bruta de vendas 391.503 333.076Outras receitas 5.176 15.129Provisão p/créditos de liquidação duvidosa (214) (142)Valor justo dos ativos biológicos 144.574 154.009Insumos adquiridos de terceiros (21.331) (24.920)Custos dos produtos vendidos (19.312) (18.202)Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (2.019) (6.718)Valor adicionado bruto 519.708 477.152Depreciação/Amortização/Exaustão (263.467) (207.629)Valor adicionado líquido 256.241 269.523Valor adicionado recebido por transferência 31.166 32.838Receitas Financeiras 31.161 32.739Resultado de equivalência patrimonial 5 99Valor adicionado a distribuir 287.407 302.361

DISTRIBUIÇÃODOVALOR ADICIONADORemuneração do trabalho 55.839 45.160Remuneração direta 39.449 31.351Benefícios 12.011 11.647FGTS 4.322 2.138Outros 57 24Remuneração do governo 57.096 78.412Federais 52.099 63.813Estaduais 3.521 12.380Municipal 1.476 2.219Remuneração de financiamentos 47.087 47.781Remuneração dos acionistas 127.385 131.008Dividendos 30.801 31.914Lucros retidos 96.584 99.094Total do valor adicionado distribuído 287.407 302.361

R$127,4 milhões em 2012 representando uma redução de 2,7% em comparação ao lucro líquido deR$ 131,0 milhões em 2011.No ano, a Companhia foi eleita a melhor empresa do setor de madeira e celulose no ranking Melhores eMaiores 2012 elaborado pela revista Exame.

A Administração

2.8 - ImobilizadoOs itens do imobilizado estão demonstrados pelo seu custo de aquisição, formação ou construção, inclusiveos custos de financiamento relacionados com a aquisição de ativos que demandam certo período para ficarpronto menos depreciação acumulada apurada pelo método linear, considerando-se a estimativa de vida útil -econômica dos respectivos itens e que são revisadas ao final de cada exercício.Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado,conforme apropriado e somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados aoitem e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídasé baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao resultado do exercício, noperíodo de ocorrência.O valor do ativo imobilizado é reduzido para seu valor recuperável, se o valor contábil do ativo for maior do queseu valor recuperável estimado.Os ganhos e perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o seu valor contábil esão reconhecidos em “Outros resultados operacionais, líquidos”.2.9 - Impairmentde ativos não-financeirosOs ativos que estão sujeitos à depreciação ou amortização são testados apenas se existirem evidências objetivas(eventos ou mudanças de circunstâncias) de que o valor contábil pode não ser recuperável. Nesse sentidosão considerados os efeitos de obsolescência, demanda, concorrência e outros fatores econômicos. Para finsde avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos menores níveis para os quais existam fluxos de caixaidentificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa - UGC).2.10 - Ativos biológicosAs reservas florestais são reconhecidas ao seu valor justo, deduzidos dos custos estimados de venda nomomento de corte conforme nota14. Para plantações imaturas (até um ano de vida), considera-se que o seucusto se aproxima ao seu valor justo. Os ganhos ou perdas surgidos do reconhecimento de um ativo biológico aovalor justo, menos os custos de venda, são reconhecidos na demonstração de resultado. A exaustão apropriadano resultado é formada pela parcela do custo de formação e da parcela referente ao diferencial do valor justo.Os custos de formação desses ativos são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Os efeitos da variaçãodo valor justo do ativo biológico são apresentados em conta própria na demonstração de resultado.2.11 - EmpréstimosOs empréstimos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, no recebimento dos recursos, líquidos doscustos de transação. Em seguida, os empréstimos tomados são apresentados pelo custo amortizado, isto é,acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido (“pro rata temporis”), utilizando o método dataxa de juros efetiva, exceto aqueles que tem instrumentos derivativos de proteção, os quais serão avaliados aoseu valor justo.2.12 - Contas a pagar a fornecedores e provisõesFornecedoresAs contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos no cursonormal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período deaté um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. São, inicialmente,reconhecidas pelo valor nominal e que equivale ao valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custoamortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros.ProvisõesAs provisões são reconhecidas quando há uma obrigação presente legal ou não formalizada como resultadode eventos passados e que seja provável a necessidade de uma saída de recursos para liquidar a obrigação e ovalor possa ser estimado com segurança. As provisões não são reconhecidas com relação às perdas operacionaisfuturas. São mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, aqual reflita os riscos específicos da obrigação.2.13 - Imposto de renda e contribuição social corrente e diferidoSão calculados com base no resultado do exercício, antes da constituição do imposto de renda e contribuiçãosocial, ajustados pelas inclusões e exclusões previstas na legislação fiscal. O imposto de renda e a contribuiçãosocial diferidos são reconhecidos sobre as diferenças temporárias entre as bases fiscais dos ativos e passivos eseus valores contábeis nas demonstrações financeiras. Na prática as inclusões ao lucro contábil de despesas,ou as exclusões das receitas, ambas temporariamente não tributáveis, geram o registro de créditos ou débitostributários diferidos.Esses tributos são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiver relacionadocom itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido. Nesse caso, o imposto também é reconhecido nopatrimônio líquido.O imposto de renda e a contribuição social corrente são apresentados líquidos, no passivo quando houvermontante a pagar, ou no ativo quando os montantes antecipadamente pagos exceder o total devido na datado relatório.Os impostos e contribuições diferidos são reconhecidos somente se for provável a sua compensação com lucrostributários futuros.2.14 - Benefícios aos empregadosa) Planos de previdência privadaA Companhia oferece plano de contribuição definida a todos os colaboradores, administrado pela FundaçãoItaúsa Industrial. O regulamento prevê a contribuição das patrocinadoras entre 50% e 100% do montanteaportado pelos funcionários. A Companhia já ofereceu Plano de Benefício Definido a seus colaboradores, masesse plano está em extinção com acesso vedado ao ingresso de novos participantes.Em relação ao Plano de Contribuição Definida, a Companhia não tem nenhuma obrigação adicional depagamento depois que a contribuição é efetuada. As contribuições são reconhecidas como despesa debenefícios a empregados, quando devidas. As contribuições feitas antecipadamente são reconhecidas como umativo na proporção em que essas contribuições levarem a uma redução efetiva dos pagamentos futuros.(b) Participação nos lucrosA Companhia remunera seus colaboradores mediante participação no lucro líquido, de acordo com odesempenho verificado no período. Esta remuneração é reconhecida como passivo e uma despesa operacionalno resultado quando o colaborador atinge as condições de desempenho estabelecidas.2.15 - Capital socialAs ações ordinárias e preferenciais são classificadas no patrimônio líquido.2.16 - Reconhecimento da receitaA receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtosno curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções,descontos e abatimentos concedidos, sendo reconhecida quando o valor desta pode ser mensurado comsegurança, que seja provável que os benefícios econômicos futuros fruirão para a entidade.(a) Venda de produtosSão reconhecidas no resultado quando da entrega dos produtos, bem como pela transferência dos riscos ebenefícios ao comprador.(b) Receita financeiraA receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando o método da taxa de juros efetiva.Quando uma perda (impairment) é identificada em relação a um instrumento financeiro a Companhia reduz ovalor contábil para seu valor recuperável, que corresponde ao fluxo de caixa futuro estimado, descontado à taxade juros efetiva original do instrumento.2.17 - ArrendamentosA Companhia possui contratos de arrendamento de terras, que são utilizadas para reflorestamento. Nessescontratos de arrendamentos, os riscos e direitos de propriedade são mantidos pelo arrendador e assimsão classificados como arrendamentos operacionais. Os custos incorridos nos contratos de arrendamentooperacional são incorporados ao custo de formação de ativos biológicos de forma linear durante o período devigência desses contratos. A Companhia não possui contratos de arrendamento financeiro.2.18 - Distribuição de dividendosA distribuição de dividendos é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras, ao final de cadaexercício ou em períodos intermediários, e seu saldo é apurado considerando como base o dividendo mínimoestabelecido no Estatuto Social da Companhia, portanto líquido de valores aprovados e pagos durante oexercício.NOTA 3 - ESTIMATIVAS E JULGAMENTOS CONTÁBEIS CRÍTICOSNa elaboração das Demonstrações financeiras foram utilizados julgamentos, estimativas e premissas contábeispara contabilização de certos ativos e passivos e outras transações. A definição das estimativas e julgamentoscontábeis adotados pela Administração foi elaborada com a utilização das informações disponíveis na data,envolvendo, experiência de eventos passados e previsão de eventos futuros. As demonstrações financeirasincluem várias estimativas tais como: vida útil dos bens do ativo imobilizado, realização dos créditos tributáriosdiferidos, perdas nos estoques, avaliação do valor justo dos ativos biológicos, provisão para contingências eperdas por impairment.As principais estimativas e premissas que podem apresentar risco, com probabilidade de causar ajustes nosvalores contábeis de ativos e passivos, estão contempladas abaixo:a) Risco de variação do valor justo dos ativos biológicosA Companhia adotou várias estimativas para avaliar suas reservas florestais de acordo com a metodologiaestabelecida pelo CPC 29/IAS 41 - “Ativo biológico e produto agrícola”. Essas estimativas foram baseadas emreferências de mercado, as quais estão sujeitas a mudanças de cenário que poderão impactar as demonstraçõesfinanceiras da Companhia. Nesse sentido uma queda de 5% nos preços de mercado da madeira em pé provocariauma redução do valor justo dos ativos biológicos da ordem de R$ 35.831, líquido dos efeitos tributários. Casoa taxa de desconto apresentasse uma elevação de 0,5%, provocaria uma redução no valor justo dos ativosbiológicos da ordem de R$ 8.758, líquido dos efeitos tributários.b) Benefícios de planos de PrevidênciaO valor atual dos ativos relacionados a planos de previdência depende de uma série de fatores que sãodeterminados com base em cálculos atuariais, que utilizam uma série de premissas. Entre essas premissas usadasna determinação dos valores está a taxa de desconto e condições atuais de mercado. Quaisquer mudançasnessas premissas afetarão os correspondentes valores contábeis.NOTA 4 - GESTÃODE RISCO FINANCEIRO4.1 Fatores de risco financeiroA Companhia está exposta a riscos de mercado relacionados à flutuação das taxas de juros e de crédito.Assim, a Companhia dispõe de procedimentos para administrar essas situações e pode utilizar instrumentosde proteção para diminuir os impactos destes riscos. Tais procedimentos incluem o monitoramento dos níveis

de exposição a cada risco de mercado, além de estabelecer limites para a respectiva tomada de decisão. Todasas operações de instrumentos de proteção efetuadas pela Companhia têm como propósito a proteção de suasdívidas e investimentos, sendo que não realiza nenhuma operação com derivativos financeiros alavancados.(a) Risco deMercado(I) Operações comDerivativosNas operações com derivativos não existem verificações, liquidações mensais ou chamadas de margem, sendoo contrato liquidado em seu vencimento, estando contabilizado a valor justo, considerando as condições demercado, quanto a prazo e taxas de juros.Os contratos em aberto em 31 de dezembro de 2012 são os seguintes:a - Contratos de SWAPPré x CDIA Companhia possui dois contratos com valor de referência (nocional) agregado de R$ 163.545, sendo o últimovencimento em 11/12/2014, com posição ativa em taxa prefixada e posição passiva em um percentual do CDI.A Companhia contratou essas operações com o objetivo de transformar o total de suas dívidas com taxaprefixada de juros para dívidas indexadas ao CDI.b - Cálculo do valor justo das posiçõesO valor justo dos instrumentos financeiros foi calculado utilizando-se a precificação feita por meio do valorpresente estimado, tanto para a ponta passiva quanto para a ponta ativa, onde a diferença entre as duas gera ovalor de mercado do Swap.QUADRODEMONSTRATIVODAPOSIÇÃODOS INSTRUMENTOS FINANCEIROSDERIVATIVOS

Valor de EfeitoReferência (nocional) Valor Justo Acumulado

Valor a receber/31/12/2012 31/12/2011 31/12/2012 31/12/2011 recebido

Contratos de SwapsPosição Ativa

Taxa Prefixada 163.545 190.000 179.709 206.324 4.774Posição Passiva

CDI (163.545) (190.000) (174.935) (203.485) -As perdas ou ganhos nas operações listadas no quadro foram compensadas nas posições em juros, ativas epassivas, cujos efeitos já estão expressos nas demonstrações financeiras.c - Análise de sensibilidadeAbaixo segue demonstrativo de análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros, incluindo derivativosque descreve os riscos que podem gerar prejuízos materiais para a Companhia, com um Cenário Provável(Cenário Base) e mais dois cenários, nos termos determinados pela CVM nº 475/08 representando 25% e 50% dedeterioração da variável de risco considerada.Para as taxas das variáveis de risco utilizadas no Cenário Provável, foram utilizadas as cotações da BM&FBOVESPA/Bloomberg para as respectivas datas de vencimento.QUADRODEMONSTRATIVODEANÁLISE DE SENSIBILIDADE

Cenário Cenário CenárioRisco Instrumento/Operação Descrição Provável Possível RemotoDe taxa de Juros SWAP - PRÉ/CDI Aumento CDI 7.617 3.499 (656)

Objeto de “hedge”: empréstimo emtaxas prefixadas (7.617) (3.499) 656

Efeito Líquido - - -(ii) Risco de fluxo de caixa ou valor justo associado com taxa de jurosO risco de taxas de juros é o risco de a Companhia sofrer perdas econômicas devido a alterações adversas nessastaxas. Esse risco é monitorado continuamente com o objetivo de se avaliar eventual necessidade de contrataçãode operações de derivativos para se proteger contra a volatilidade das mesmas.a - Risco de CréditoA política de vendas da Companhia está diretamente associada ao nível de risco de crédito que está disposta ase sujeitar no curso de seus negócios.No que diz respeito às aplicações financeiras e aos demais investimentos, a Companhia tem como políticatrabalhar com instituições de primeira linha e não ter investimentos concentrados em um único grupoeconômico.b - Risco de liquidezA Companhia possui política de endividamento que tem por objetivo definir o limite e parâmetros deendividamento e disponível mínimo que a mesma deve manter.O quadro abaixo demonstra o vencimento dos passivos financeiros e as obrigações com fornecedorescontratados pela Companhia nas demonstrações financeiras:

Menos 2014 e 2016 a 2021 em31/12/2012 de 1 ano 2015 2020 dianteEmpréstimos 114.182 182.778 53.051 452Fornecedores 11.222TOTAL 125.404 182.778 53.051 452A projeção orçamentária para o próximo exercício, aprovada pela Administração, demonstra capacidade egeração de caixa para cumprimento das obrigações.4.2 - Gestão de capitalA Companhia faz a gestão de capital de forma a garantir a continuidade de suas operações, bem como oferecerretorno aos seus acionistas, inclusive pela otimização do custo de capital e controle do nível de endividamentopelo monitoramento do índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde ao valor da dívida líquidadividida pelo capital total.

31/12/2012 31/12/2011A - Empréstimos e financiamentos 350.463 291.184

de curto prazo 114.182 159.652de longo prazo 236.281 131.532

B - (-) Caixa e equivalentes de caixa 369.755 304.171C = (A-B) Dívida líquida (19.292) (12.987)D - Patrimônio líquido 1.334.302 1.330.255C/D = Índice de alavancagem financeira -1,45% -0,98%4.3 - Estimativa do valor justoPressupõe-se que os saldos das contas a receber de clientes e contas a pagar aos fornecedores pelo valor contábilmenos a perda (impairment) estejam próximos de seus valores justos. O valor justo dos passivos financeiros parafins de divulgação é estimado mediante o desconto dos fluxos de caixa contratuais futuros pela taxa de jurosvigente no mercado, que está disponível para a Companhia para instrumentos financeiros similares.A Companhia aplica o CPC 40/IFRS 7 para instrumentos financeiros mensurados no balanço patrimonial pelovalor justo, o que requer divulgação de seu critério de mensuração. Como a Companhia só possui instrumentosderivativos de nível 2, calcula o valor justo de “swap” de taxa de juros pelo valor presente dos fluxos de caixafuturos estimados com base nas curvas de rendimento adotadas pelo mercado.

A seguir demonstramos os instrumentos financeiros por categoria:Outros ativos Passivos financeiros

Empréstimos e recebíveis e passivos financeiros designados a valor justo TOTAL31/12/2012 31/12/2011 31/12/2012 31/12/2011 31/12/2012 31/12/2011 31/12/2012 31/12/2011

ATIVOSCaixa e equivalentes de caixa 369.755 304.171 - - - - 369.755 304.171Contas a receber de clientes 58.754 33.728 - - - - 58.754 33.728Depósitos vinculados 762 1.982 - - - - 762 1.982SOMA 429.271 339.881 - - - - 429.271 339.881PASSIVOSEmpréstimos - - 175.831 88.188 174.632 202.996 350.463 291.184Fornecedores - - 11.222 10.013 - - 11.222 10.013Dividendos - - 30.801 31.914 - - 30.801 31.914SOMA - - 217.854 130.115 174.632 202.996 392.486 333.111

31/12/2012 31/12/2011ATIVIDADES OPERACIONAIS:LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 127.385 131.008ITENS QUE NÃO AFETAM O CAIXA:Depreciação,amortização e exaustão 263.467 207.629Variação do valor justo dos ativos biológicos (144.574) (154.009)Juros, variações cambiais e monetárias líquidas 27.588 30.842Equivalência patrimonial (5) (99)Provisões, baixa de ativos (6.541) 24.798INVESTIMENTOS EM CAPITAL DE GIRO:

(Aumento) Redução em ativosClientes (25.240) (2.417)Estoques 253 2.304Demais ativos (3.544) (18.008)

Aumento (Redução) em passivosFornecedores 1.209 934Obrigações com pessoal 1.236 2.606Contas a pagar 20.003 (15.174)Impostos e contribuições 28.312 23.860Demais passivos 13.291 (1.112)

CAIXA PROVENIENTE DAS OPERAÇÕES 302.840 233.162Imposto de renda e contribuição social pagos (20.488) (27.151)Juros pagos (25.917) (21.498)CAIXA GERADO PELAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 256.435 184.513ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS:

Investimentos em ativo imobilizado e intangível (124.699) (121.280)Investimento em controlada - (4.500)Caixa líquido recebido em Incorporação de controlada 601 -Caixa Utilizado nas Atividades de Investimentos (124.098) (125.780)

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS:Ingressos de financiamentos 144.414 130.384Amortizações de financiamentos (86.800) (111.807)Mútuo com a controladora 90 (359)Dividendos (124.457) (30.122)

CAIXA GERADO PELAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS (66.753) (11.904)AUMENTO DO CAIXA NO EXERCÍCIO 65.584 46.829Saldo Inicial 304.171 257.342Saldo Final 369.755 304.171

terça-feira, 26 de março de 201324 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

CNPJ nº 43.059.559/0001-08

Duraflora S.A.

NOTA 5 - CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA31/12/2012 31/12/2011

Bancos conta movimento 527 770Certificado de depósito bancário 369.228 303.401TOTAL 369.755 304.171O saldo de aplicações financeiras está representado por certificados de depósitos bancários, remuneradoscom base na variação do CDI Os certificados de depósitos bancários, embora tenham vencimentos de longoprazo, podem ser resgatados a qualquer tempo sem prejuízo da remuneração.NOTA 6 - CONTAS A RECEBER DE CLIENTES

31/12/2012 31/12/2011Duratex S.A. (1) 21.620 16.457Outros clientes (2) 37.513 17.502Impairment no contas a receber de clientes (379) (231)TOTAL 58.754 33.728(1) Valores a receber comvencimentos até 30dias.(2)Valoresarecebercomvencimentosaté1anocombaixoriscode inadimplência, representando0,64%aofinalde2012.A Companhia possui política de crédito que tem o objetivo de estabelecer os procedimentos a serem seguidos naconcessão de crédito em operações de venda de produtos.A determinação do limite ocorre por meio da análise de crédito, considerando o histórico de uma empresa, suacapacidade como tomadora de crédito e informações do mercado.NOTA 7 - ESTOQUES

31/12/2012 31/12/2011Produtos acabados 7.231 7.957Matérias-primas 1.715 1.098Almoxarifado geral 1.176 1.258Adiantamento a fornecedores de estoques - 62TOTAL 10.122 10.375

NOTA 8 - VALORES A RECEBER31/12/2012 31/12/2011

Venda de imobilizado (1) 6.284 4.363Outros valores a receber 781 430Total circulante 7.065 4.793Venda de imobilizado (1) 11.163 10.543Fomento (2) 13.601 12.887Outros valores a receber 42 40Total não circulante 24.806 23.470(1) refere-se principalmente, aos valores a receber pela venda da Fazenda Boa Esperança nomontante de R$ 11.438em2012 e R$ 13.442 em2011.(2) refere-se a adiantamento a produtor rural tendo preferência no fornecimento demadeira.NOTA 9 - IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A RECUPERARA Companhia possui créditos tributários federais e estaduais a recuperar, conforme composição demonstradano quadro a seguir:

31/12/2012 31/12/2011CirculanteImposto de renda e contribuição social a recuperar 5.590 5.190ICMS/PIS/COFINS s/aquisição de Imobilizado (*) 1.815 2.556ICMS e IPI a recuperar 4.494 1.560Total circulante 11.899 9.306Não circulanteICMS/PIS/COFINS s/aquisição de Imobilizado (*) 1.408 2.190Total não circulante 1.408 2.190(*) O ICMS / PIS / COFINS a compensar foram gerados substancialmente na aquisição de ativos destinados aoativo imobilizado. Conforme legislações vigentes, as compensações se darão nos prazos de 12, 24, 48 meses para oPIS/COFINS e 48meses para o ICMS.NOTA 10 - IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DIFERIDOSO imposto de renda e a contribuição social diferidos são calculados sobre os prejuízos fiscais do imposto derenda e base negativa de contribuição social, diferenças temporárias entre as bases de cálculo do imposto sobreativos e passivos e sobre a aplicação dos novos CPC’s/ IFRS. As atuais alíquotas desses impostos, utilizadas paradeterminação dos tributos diferidos, são de 25% para o imposto de renda e de 9% para a contribuição social.Impostos diferidos ativos são reconhecidos na extensão em que seja provável que o lucro futuro tributável estejadisponível para ser utilizado na compensação das diferenças temporárias, com base em projeções de resultadosfuturos elaboradas e fundamentadas em premissas internas e em cenários econômicos futuros que podem,portanto, sofrer alterações.

31/12/2012 31/12/2011Provisões temporariamente indedutíveisAtivo de imposto diferido a ser recuperado ematé 12meses 1.777 1.568

Provisões de encargos trabalhistas diversos 1.227 1.117Provisões fiscais 550 451

Ativo de imposto diferido a ser recuperado depois demais de 12meses 1.727 2.603Provisões de encargos trabalhistas diversos 957 853Provisões fiscais 770 1.701Provisões diversas - 49

TOTALDEATIVOSDE IMPOSTOSDIFERIDOS 3.504 4.171

NOTAS EXPLICATIVAS(Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado) (Continuação)

DIRETORIAPresidenteHenri Penchas

Diretores - ExecutivosAlexandre Coelho Neto do NascimentoAntonio Joaquim de OliveiraAntonio Massinelli

Marco Antonio MilleoRoney Rotenberg

Carlos Alberto de SousaContador CRC 1RJ056561/O-0 “S” SP

PricewaterhouseCoopersAuditores IndependentesCRC 2SP000160/O-5

Flavio Marassi DonatelliJoão Jacó HazarabedianMônica Ramos Pinto

Diretores GerentesFlávio Dias SoaresFrancisco de Assis Guimarães

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Aos Administradores e AcionistasDuraflora S.A.Examinamos as demonstrações financeiras da Duraflora S.A. (“Companhia”) que compreendem o balançopatrimonial em 31 de dezembro de 2012 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações dopatrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principaispolíticas contábeis e as demais notas explicativas.Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeirasA administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstraçõesfinanceiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que eladeterminou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorçãorelevante, independentemente se causada por fraude ou por erro.Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base emnossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normasrequerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o

objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeitodos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionadosdependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nasdemonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro.Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequadaapresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria quesão apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controlesinternos da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeisutilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação daapresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todosos aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Duraflora S.A. em 31 de dezembro de 2012, o

desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com aspráticas contábeis adotadas no Brasil.Outros assuntos - demonstração do valor adicionadoExaminamos, também, a demonstração do valor adicionado (DVA), referente ao exercício findo em31 de dezembro de 2012, cuja apresentação não é obrigatória pela legislação societária brasileira paracompanhias fechadas. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritosanteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes,em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

São Paulo, 21 de março de 2013

31/12/2012 31/12/2011Passivo não circulanteI.renda e C.social s/ Reserva de reavaliação (28.825) (28.305)I.renda e C.social s/ depreciação (8.613) (9.641)I.renda e C.social s/ativo biológico (CPC 29 IAS 41) (189.410) (195.600)I.renda e C.social s/ benefícios a empregados (2.504) (1.940)I.renda e C.social s/ resultado de SWAP (caixa x competência) - (157)I.Renda e C. social s/ ajuste a valor presente de financiamento (941) -

I.renda e C.social s/ outras obrigações tributárias (2.784) (3.756)TOTAL DE PASSIVOS DE IMPOSTOS DIFERIDOS (233.077) (239.399)

NOTA 11 - PARTES RELACIONADASa) Operações com partes relacionadas

Outras partesControladora relacionadasDuratex S.A. Ligna Florestal Ltda.

Descrição 31/12/2012 31/12/2011 31/12/2012 31/12/2011AtivoClientes 21.620 16.457 - -Empresas controladas 5 95 - -PassivoFornecedores 55 48 - -Contas a pagar 11 65 - -Dividendos a pagar 30.801 31.914 - -

31/12/2012 31/12/2011 31/12/2012 31/12/2011ResultadoVendas 265.299 236.680 - -Compras 20 12 - -Financeiro (2) 80 - -Outros (35) (43) - -Custos com arrendamento (*) - - (13.446) (13.308)(*) Os custos com arrendamento referem-se aos custos com o contrato de arrendamento rural firmado com aLigna Florestal Ltda. (controlada pela Companhia Ligna de Investimentos), relativo a terrenos que são utilizadospara reflorestamento. Os encargos mensais relativos a esse arrendamento são de R$ 1.161 e são reconhecidosde forma linear ao longo do contrato. Tal contrato possui vencimento para julho de 2036, podendo ser renovadoautomaticamente por mais 15 anos, e será reajustado anualmente pela variação do preço médio praticado pelacontroladora Duratex S.A. na venda de painéis deMDP (ver nota 19).As demais transações com partes relacionadas são operações comerciais de compras e vendas normais nocurso dos negócios da Companhia, realizadas em condições de mercado.b) Remuneração do pessoal-chave da administraçãoA remuneração paga ou a pagar aos executivos da administração da Companhia a título de honorários relativaao exercício de 2012 foi de R$ 104 (R$ 317 em 31 de dezembro de 2011).NOTA 12 - INVESTIMENTO EM CONTROLADAa) Movimentação do investimento

JacarandáMimoso Participações Ltda.Em 31 de dezembro de 2010 90.229

Resultado da equivalência patrimonial 99Adiantamento p/futuro aumento de capital 4.500

Em 31 de dezembro de 2011 94.828Resultado da equivalência patrimonial 5Incorporação em 30/04/2012 (94.833)

Em 31 de dezembro de 2012 -b) Incorporação de controladaEm 30 de abril de 2012, foi aprovada em Assembleia Geral Extraordinária a incorporação da controladaJacarandá Mimoso Participações Ltda., visando a otimização de seus processos de produção. Os principaisativos e passivos da empresa incorporados estão assim representados:

Balanço Patrimonial de Incorporação de 30 de abril de 2012JacarandáMimoso Participações Ltda.

AtivoAtivo circulante 862Caixa e equivalentes de caixa 601Valores a receber 227Impostos e contribuições a recuperar 34Não circulante 96.018Imobilizado 95.269Ativos biológicos - Reservas florestais 749Total do ativo 96.880Passivo e patrimônio líquidoCirculante 432Contas a pagar 432Não circulante 1.615I. renda e contribuição social diferidos 1.615Patrimônio líquido 94.833Total do passivo e patrimônio líquido 96.880

NOTA 13 - IMOBILIZADOTerras e Construções e Máquinas Imobilização Móveisterrenos benfeitorias equipamentos e instalações em andamento utensílios Veículos Outros ativos TOTAL

Saldo inicial em 01/01/2011Custo 423.316 11.872 60.923 3.210 1.669 25.531 1.675 528.196Depreciação acumulada - (3.544) (38.553) - (810) (13.143) (1.210) (57.260)Saldo contábil, líquido 423.316 8.328 22.370 3.210 859 12.388 465 470.936

Em 31/12/2011Saldo inicial 423.316 8.328 22.370 3.210 859 12.388 465 470.936Aquisições 1.574 485 10.283 2.578 13 2.584 481 17.998Baixas (3.058) (55) (122) - (4) (883) (11) (4.133)Depreciações - (476) (7.936) - (130) (4.386) (188) (13.116)Transferências - 2.077 2.770 (5.492) 6 667 (28) -Saldo contábil, líquido 421.832 10.359 27.365 296 744 10.370 719 471.685

Saldo inicial em 31/12/2011Custo 421.832 14.379 73.854 296 1.684 27.899 2.117 542.061Depreciação acumulada - (4.020) (46.489) - (940) (17.529) (1.398) (70.376)Saldo contábil, líquido 421.832 10.359 27.365 296 744 10.370 719 471.685

Em 31/12/2012Saldo inicial 421.832 10.359 27.365 296 744 10.370 719 471.685Aquisições 1.650 92 4.933 1.565 82 490 707 9.519Baixas (2.408) (93) (366) (3) (13) (847) (2) (3.732)Depreciações - (524) (8.002) - (125) (3.254) (251) (12.156)Transferências - 291 89 (800) - (207) 627 -Incorporação 95.269 - - - - - - 95.269Saldo contábil líquido 516.343 10.125 24.019 1.058 688 6.552 1.800 560.585Saldo inicial em 31/12/2012Custo 516.343 14.669 78.510 1.058 1.753 27.335 3.449 643.117Depreciação acumulada - (4.544) (54.491) - (1.065) (20.783) (1.649) (82.532)Saldo contábil líquido 516.343 10.125 24.019 1.058 688 6.552 1.800 560.585

Conforme previsto na Interpretação Técnica ICPC10 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, aprovada pelaResolução CFC 1.263/09, a Companhia revisou a vida útil-econômica estimada de seus principais ativos parao cálculo da depreciação, não tendo sido necessária a modificação nas vidas úteis econômicas utilizadas paradepreciação desses ativos.Taxas anuais de depreciaçãoConstruções e benfeitorias ..................................................................................................................................... 4,00%Máquinas, equipamentos e instalações............................................................................................................. 6,47%Móveis e utensílios..................................................................................................................................................... 10%Veículos.......................................................................................................................................................................... 10% a 20%Outros ativos................................................................................................................................................................ 10% a 20%

NOTA 14 - ATIVOS BIOLÓGICOS (RESERVAS FLORESTAIS)A Companhia detém reservas florestais de eucalipto e de pinus que são utilizadas preponderantementecomo matéria prima na produção de painéis de madeira, pisos e componentes de sua controladora DuratexS.A. e, complementarmente, para venda a terceiros.Em 31 de dezembro de 2012 a Companhia possuía aproximadamente 140 mil hectares em áreas de efetivoplantio (138 mil hectares em 31 de dezembro de 2011) que são cultivadas nos estados de São Paulo, MinasGerais e Rio Grande do Sul.-a) Estimativa do valor justoO valor justo é determinado em função da estimativa de volume de madeira em ponto de colheita, aospreços atuais da madeira em pé, exceto para (i) florestas com até um ano de vida, que são mantidas acusto, em decorrência do julgamento que esses valores se aproximam de seu valor justo; e (ii) florestas emformação onde utiliza-se o método de fluxo de caixa descontado.Os ativos biológicos estão mensurados ao seu valor justo, deduzidos os custos de venda no momento dacolheita.O valor justo foi determinado pela valoração dos volumes previstos em ponto de colheita pelos preçosatuais de mercado em função das estimativas de volumes. As premissas utilizadas foram:i. Fluxo de caixa descontado - volume de madeira previsto em ponto de colheita, considerando os preçosde mercado atuais, líquidos dos custos de plantio a realizar e dos custos de capital das terras utilizadas noplantio (trazidos a valor presente).ii. Preços - são obtidos preços em R$/metro cúbico através de pesquisas de preço de mercado, divulgados porempresas especializadas em regiões e produtos similares aos da Companhia, além dos preços praticados emoperações com terceiros, também em mercados ativos.iii. Diferenciação - os volumes de colheita foram segregados e valorizados conforme espécie (a) pinus eeucalipto, (b) região, (c) destinação: serraria e processo.iv. Volumes - estimativa dos volumes a serem colhidos (6º ano para o eucalipto e 12º ano para o pinus),baseado na produtividade média projetada para cada região e espécie. A produtividade média poderá variarem função de idade, rotação, condições climáticas, qualidade das mudas, incêndios e outros riscos naturais.Para as florestas formadas utilizam-se os volumes atuais de madeira. São realizados inventários rotativos apartir do segundo ano de vida das florestas e seus efeitos incorporados nas demonstrações financeiras.v. Periodicidade - as expectativas em relação ao preço e volumes futuros da madeira são revistos no mínimotrimestralmente ou na medida em que são concluídos os inventários rotativos.b) Composição dos SaldosO saldo dos ativos biológicos é composto pelo custo de formação das florestas e do diferencial do valor justosobre o custo de formação, conforme demonstrado abaixo:

31/12/2012 31/12/2011Custo de formação dos ativos biológicos 545.248 518.178Diferencial entre custo e valor justo 557.089 575.293Valor justo dos ativos biológicos 1.102.337 1.093.471

As florestas estão desoneradas de quaisquer ônus ou garantias a terceiros, inclusive instituições financeiras.Além disso, não existem florestas cuja titularidade legal seja restrita.c) MovimentaçãoA movimentação dos saldos contábeis no início e no final do exercício é a seguinte:

31/12/2012 31/12/2011Saldo inicial 1.093.471 1.030.717Variação do valor justo

Preço volume 144.574 154.009Exaustão (162.778) (137.898)

Variação do valor históricoFormação 114.811 97.455Exaustão (88.490) (57.197)

Aquisições - 6.385Incorporação de controlada 749 -Saldo final 1.102.337 1.093.471A elevação do saldo é decorrente do aumento das áreas plantadas para suportar a expansão das operaçõesda Companhia.O ajuste na variação do valor justo é decorrente dos preços de mercado, produtividade e volume colhido.NOTA 15 - INTANGÍVEL

Marcas eSoftware Patentes TOTAL

Saldo final em 01/01/2011Custo 190 4 194Amortização (124) - (124)Saldo contábil, líquido 66 4 70

Em 31/12/2011Saldo inicial 66 4 70Adições 26 5 31Amortização (21) - (21)Baixas (3) - (3)Saldo contábil, líquido 68 9 77

Saldo final em 31/12/2011Custo 213 9 222Amortização (145) - (145)Saldo contábil, líquido 68 9 77

Em 31/12/2011Saldo inicial 68 9 77Adições 368 1 369Amortização (42) - (42)Baixas (108) - (108)Saldo contábil, líquido 286 10 296

Saldo final em 31/12/2011Custo 473 10 483Amortização (187) - (187)Saldo contábil, líquido 286 10 296

Empréstimos e financiamentos designados ao valor justoDeterminados empréstimos e financiamentos (que podem ser identificados na tabela acima como swap)foram designados ao valor justo por meio do resultado, conforme descrito na nota 2.4.Empréstimos e financiamentos - prazo de vencimento do longo prazo

Ano 31/12/2012 31/12/20112013 - 104.1912014 128.644 1.6782015 54.134 1.6792016 2.164 1.6782017 1.370 1.0872018 14.911 7.1362019 24.485 10.5622020 10.121 3.521

Demais 452 -Total 236.281 131.532

Não existem cláusulas restritivas para os empréstimos e financiamentos.

NOTA 17 - CONTAS A PAGAR31/12/2012 31/12/2011

Aquisição de fazendas 2.063 1.881Sociedade em conta de participação 9.614 8.491Adiantamentos de clientes 23.429 -Compra de madeira em pé 2.106 5.015Demais contas a pagar 328 1.719Total circulante 37.540 17.106Arrendamentos de terras 12.345 13.033Adiantamentos de clientes 13.979 -Sociedade em conta de participação 97.939 97.939Total não circulante 124.263 110.972

NOTA 18 - PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIASA Companhia é parte em processos judiciais e administrativos de natureza trabalhista e tributária,decorrentes do curso normal de seus negócios.

NOTA 16 - EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS 31/12/2012 31/12/2011

Modalidade Encargos Amortização Garantias Circulante Não Circulante Circulante Não CirculanteFINAME Pré 7,4 % a.a mensal Alien.Fiduc.e NP 263 1.129 264 1.388Nota de Crédito Rural c/SWAP 9,6 % a.a. Dezembro 2014 Aval - Duratex S.A. 111.158 63.473 100.484 102.512Nota Crédito Exportação 105,3% CDI Junho 2015 Aval - Duratex S.A. - 114.978 57.912 -BNDES TJLP + 3 % a.a Mensal e Trimestral Aval - 70% Itaúsa - 30% Pessoa Física 2.761 56.701 992 27.632TOTAL 114.182 236.281 159.652 131.532Do total de empréstimos e financiamentos obtidos pela Companhia, R$ 289.609 (R$ 260.908 em 2011) receberam aval da controladora Duratex S.A. e R$ 41.623 (R$ 20.036 em 2011) recebeu aval da Itaúsa - InvestimentosItaú S.A.

A Administração da Companhia, com base na opinião de seus consultores jurídicos, acredita que asprovisões para contingências constituídas são suficientes para cobrir as eventuais perdas com processosjudiciais e administrativos, conforme apresentado a seguir:

31/12/2012 31/12/2011Tributários 4.429 8.044Trabalhistas 2.872 2.536TOTAL 7.301 10.580As contingências tributárias envolvem, principalmente, discussões judiciais sobre o crédito de PIS -Semestralidade.a) Plano VerãoRefere-se à medida judicial com vistas a obter o reconhecimento do direito de corrigir monetariamenteo balanço patrimonial relativo ao exercício de 1989 por meio de aplicação integral do IPC (índice bruto)de 70,28%, evitando assim as distorções que o não reconhecimento da inflação efetiva causa no balançopatrimonial da Companhia e, desta forma, na tributação do resultado. Foi obtida sentença reconhecendoo direito de corrigir o balanço patrimonial de acordo com o índice de 42,72%, o que foi efetuado nos anosde 1994 a 1996. Embora a decisão do Tribunal Regional Federal - TRF tenha sido contrária à sentença, aCompanhia obteve, através de Ação Cautelar, efeitos suspensivos dos seus recursos no Supremo TribunalFederal - STF e Superior Tribunal de Justiça - STJ, mantendo-se, pois, os efeitos da sentença. Em 31 dedezembro de 2012, mantém uma provisão de R$ 2.708 (R$ 2.643 em 2011) decorrente de compensaçõesefetuadas com imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido.b) Contingências não provisionadasA Companhia está envolvida em outros processos de natureza tributária cujo valor totaliza R$ 2.048 (R$1.932 em 2011) que, por apresentarem probabilidade apenas possível, na opinião de seus assessoresjurídicos, não tem provisão constituída.c) Ativos ContingentesA Companhia está discutindo judicialmente o ressarcimento de tributos e contribuições, cujaspossibilidades de êxito são consideradas prováveis de acordo com a avaliação dos assessores jurídicos,no montante de R$ 4.331. Deste valor, R$ 4.181 (R$ 3.866 em 2011) refere-se à restituição do ILL-impostode renda sobre o lucro líquido pago na distribuição do dividendo de 1989 a 1992. Como se tratam deativos contingentes, esses valores não foram contabilizados nas demonstrações financeiras.NOTA 19 - ARRENDAMENTO RURALRefere-se a contrato de arrendamento rural firmado pela Duraflora S.A. com a Ligna Florestal Ltda.(Controlada pela Companhia Ligna de Investimentos), relativos aos terrenos em Minas Gerais eno Rio Grande do Sul em que estão localizadas as florestas. Os encargos mensais relativos a essearrendamento são de R$ 1.161. Tal contrato possui vencimento em julho de 2036, podendo ser renovadoautomaticamente por mais 15 anos, e será reajustado anualmente pela variação do preço médiopraticado pela Companhia na venda de painéis de MDP.Os pagamentos nominais mínimos futuros são: R$ 13.932 para 2013, R$ 69.660 de 2014 a 2018 e R$244.971 de 2019 em diante, totalizando R$ 328.563.Adicionalmente, em atendimento aos requerimentos do CPC 06 - “Operações de arrendamentomercantil”, a Companhia registra os efeitos decorrentes da linearização dos custos de seus contratos dearrendamento rural.NOTA 20 - PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital SocialEm Assembleia Geral Extraordinária de 30/04/2012 foi aprovado o aumento de capital social em razão daincorporação em virtude da versão do patrimônio líquido da Jacarandá Mimoso para a Companhia, quepassa de R$ 700.000 para R$ 700.006, mediante a emissão de 1 nova ação ordinária, sem valor nominal, aser atribuída à Duratex Empreendimentos Ltda., na qualidade de sócia da Jacarandá Mimoso. Portanto,em 31 de dezembro de 2012, o capital social é de R$ 700.006, representado por 233.847 ações, sem valornominal, sendo 181.492 ordinárias e 52.355 preferenciais.b) Reservas do Patrimônio Líquido

31/12/2012 31/12/2011Reservas de capital 3.202 3.202

Correção monetária do capital 2.446 2.446Incentivos fiscais 756 756

Reservas de reavaliação 52.262 54.450Reservas de lucros 578.832 572.603

Legal 33.581 27.212Especial estatutária 545.251 545.391

O saldo da reserva especial estatutária será utilizado para expansão dos negócios da Companhia, viaaumento de capital, ou para pagamento de dividendos aos acionistas.c) DividendosAos acionistas é garantido estatutariamente um dividendo mínimo obrigatório correspondente a 25%do lucro líquido ajustado. Por proposta da Administração, foi destinado à distribuição de dividendos ovalor de R$ 30.801, referente ao exercício de 2012.NOTA 21 - COBERTURA DE SEGUROSEm 31 de dezembro de 2012, a Companhia possuía cobertura de seguros para equipamentos agrícolas,tratores e máquinas de colheita. Nos termos das apólices de seguros, o valor da cobertura montaR$ 35.240. A Companhia não possui seguro para suas florestas. Para minimizar o risco sobre estesativos são mantidos, brigadas interna e pessoal treinado no combate a incêndios, sistema de torresde observação, caminhões bombeiros e vigias motorizados. A Companhia não apresenta histórico deperdas relevantes com incêndio de florestas.NOTA 22 - RECEITA LÍQUIDA DE VENDASA reconciliação da receita bruta de vendas para a receita líquida de vendas esta assim representada:

31/12/2012 31/12/2011Receita bruta de venda 391.503 333.076

Mercado Interno 391.503 333.076Impostos e contribuições sobre vendas (36.593) (45.268)

RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS 354.910 287.808

NOTA 23 - DESPESAS POR NATUREZA31/12/2012 31/12/2011

Despesas por naturezaVariação do valor justo dos ativos biológicos (144.574) (154.009)Variação nos estoques 72.706 (7.983)Remunerações, encargos e Benefícios a empregados 55.014 42.985Encargos de depreciação, exaustão e amortização 263.448 207.629Outras despesas (58.241) 30.294

TOTAL 188.353 118.916

NOTA 24 - RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS31/12/2012 31/12/2011

Receitas financeirasRendimento sobre aplicações financeiras 28.168 30.422Variação cambial ativa 2.729 832Juros e descontos obtidos 261 532Operações com controladora 3 953TOTAL 31.161 32.739Despesas financeirasEncargos sobre financiamentos - Moeda nacional (27.215) (29.707)Operações com SCP’S (17.945) (14.600)Operações com controladora (5) (873)Operações com derivativos - (917)Taxas bancárias (49) (88)Imposto de operações financeiras (379) (222)Outras (1.872) (1.597)TOTAL (47.465) (48.004)TOTAL DO RESULTADO FINANCEIRO (16.304) (15.265)

NOTA 25 - OUTROS RESULTADOS OPERACIONAIS, LÍQUIDOS31/12/2012 31/12/2011

Crédito com previdência complementar (CPC 33) 1.659 1.481Venda da Fazenda Boa Esperança - 13.442Resultado na baixa de ativos, e outros operacionais 3.423 (20)TOTAL 5.082 14.903

NOTA 26 - IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALReconciliação da Despesa do Imposto de Renda e da Contribuição SocialDemonstração da reconciliação entre a despesa de imposto de renda e contribuição social pela alíquotanominal e efetiva:

31/12/2012 31/12/2011Resultado antes do Imposto de Renda e Contribuição Social 155.236 168.312Base imposto de renda e contribuição social - lucro presumido (93.919) (94.103)I.Renda e C.Social sobre o Resultado às alíquotasde 25% e 9%, respectivamente (20.848) (25.231)

I.Renda e C.Social sobre Adições e Exclusões ao Resultado (7.003) (12.073)Imposto de renda e contribuição social - lucro presumido (7.861) (8.323)Provisões/realizações indedutíveis - (20)Resultado de Equivalência Patrimonial 2 34Outras Adições e Exclusões 856 (3.764)

I.Renda e C.Social sobre o Lucro do Exercício (27.851) (37.304)No Resultado: (27.851) (37.304)Imposto de renda e contribuição social correntes (35.120) (31.147)Imposto de renda e contribuição social diferidos 7.269 (6.157)

NOTA 27 - PLANO DE PREVIDÊNCIA PRIVADAA Companhia faz parte do grupo de patrocinadoras da Fundação Itaúsa Industrial, entidade sem finslucrativos, que tem como finalidade administrar planos privados de concessão de benefícios de pecúliosou de renda complementares ou assemelhados aos da Previdência Social. A Fundação administra umPlano de Contribuição Definida (Plano CD) e um Plano de Benefício Definido (Plano BD).Plano de contribuição definida - Plano CDEste plano é oferecido a todos os funcionários elegíveis ao plano e contava em 31 de dezembro 2012 com679 participantes (606 em 31 de dezembro de 2011).No Plano CD - PAI (Plano de Aposentadoria Individual) não há risco atuarial e o risco dos investimentos édos participantes. O regulamento vigente prevê a contribuição das patrocinadoras com percentual entre50% e 100% do montante aportado pelos funcionários.Fundo programa previdencialAs contribuições das patrocinadoras que permaneceram no plano em decorrência dos participantesterem optado pelo resgate ou pela aposentadoria antecipada, formaram o Fundo Programa Previdencial,que de acordo com regulamento do plano, vem sendo utilizado para compensação das contribuiçõesdas patrocinadoras.O valor presente das contribuições normais futuras, calculado pela Towers Watson, utilizando-se opercentual médio de contribuição normal dos patrocinadores, totalizou, em 31 de dezembro de 2012,R$ 7.365 (R$ 5.706 em 31 de dezembro de 2011). O acréscimo de R$ 1.659 foi reconhecido no resultado narubrica “Outros resultados operacionais, líquidos”.Plano de Benefício Definido - Plano BDÉ um Plano que tem como finalidade básica à concessão de benefícios que, sob a forma de renda mensalvitalícia, se destina a complementar, nos termos de seu regulamento os proventos pagos pela PrevidênciaSocial. Este plano encontra-se em extinção, assim considerado como aquele ao qual está vedado o acessode novos participantes.O plano abrange os seguintes benefícios: a complementação de aposentadoria, por tempo de contribuição,especial, por idade, invalidez, renda mensal vitalícia, prêmio por aposentadoria, pecúlio por morte.Conforme requerido pela Deliberação CVM nº 600 de 7 de outubro de 2009, a Towers Watson, atuárioindependente, calculou para a Fundação Itaúsa Industrial, os valores a serem reconhecidos nasdemonstrações financeiras. Em função do reconhecimento desse superávit depender da aprovação pelaSuperintendência Nacional de Previdência Complementar - Previc e do pedido de destinação das reservasespeciais e manutenção dos níveis da reserva de contingência do plano. A Companhia optou por nãoreconhecer o ativo em 31 de dezembro de 2012.NOTA 28 - LUCRO POR AÇÃOBásico e diluídoO cálculo do lucro por ação básico e diluído são iguais, pelo fato de não ter qualquer redutor na quantidadede ações da Companhia.

31/12/2012 31/12/2011Lucro atribuível aos acionistas da Companhia 127.385 131.008Média ponderada da quantidade de ações emitidas (em milhares) 233,8470 220,5435Lucro básico e lucro diluído por ação 544,74 594,02

Roberto Frederico BattaglioliContador CRC 1SP109479/O-0

Raul Penteado de Oliveira NetoRenato Aguiar CoelhoRoberto Szachnowicz

terça-feira, 26 de março de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 25DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 26 de março de 201326 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Tem gente que fica falando que não vai sair a Refinaria Abreu e Lima. Aves de mau agouro!Presidente Dilma Rousseffeconomia

Dilma garante refinariaque Hugo Chávez deixou

A construção da Refinaria Abreu e Lima seria da Petrobras e da PDVSA. Mas Chávez nunca honrou o acordo.

Apresidente DilmaRousseff garantiuontem a construçãoda Refinaria Abreu e

Lima, em Pernambuco, pelaPetrobras.

Originalmente a refinaria foiconcebida para ser uma par-ceria com a estatal venezuela-na PDVSA, que teria 40% doprojeto, mas essa sociedadenão chegou a se concretizarnem quando Hugo Chávez es-tava saudável e no poder.

Dilma chamou de "aves demau agouro" os que dizemque a refinaria não será feita,durante a inauguração deobras de combate à seca na ci-dade de Serra Talhada (PE).

"Tem gente que fica falandoque não vai sair a RefinariaAbreu e Lima. São aves demau agouro, aves de mauagouro que estão erradas.Porque nós vamos fazer a Re-finaria Abreu e Lima e logo, lo-go, ela vai estar processandoseus 230 mil barris por dia, e is-to vai significar não só um ga-nho aqui para Pernambuco,mas para o Brasil, porque estaserá a primeira refinaria em 33anos no nosso País", disse .

A presidente também lem-brou em seu discurso outrosgrandes projetos em constru-ção no Nordeste. "Nós conse-guimos fazer um conjunto deobras que mostram uma novaface para esse novo Nordeste.Eu me refiro ao Porto de Sua-pe, à Refinaria Abreu e Lima,duplicação de estradas fede-rais... a integração do SãoFrancisco", disse ela.

A parceria entre as petrolí-feras começou com um acor-do selado em 2005 pelos en-tão presidentes do Brasil e daVenezuela, Lula e Hugo Chá-

vez, respectivamente. O cus-to da obra é estimado pela Pe-trobras em US$ 17,1 bilhões,mas o valor pode aumentarem US$ 3 bilhões por pleitosde aditivos nos contratos.

A PDVSA e a Petrobras se-guem negociando a socieda-de, mas a estatal brasileiravem assumindo os custos so-zinha. As operações devemcomeçar em maio de 2015.

PAC em Pernambuco – Ao la-do de Dilma, a ministra do Pla-nejamento, Orçamento e Ges-tão, Miriam Belchior, anun-ciou investimentos de R$ 3,1bilhões no Programa de Acele-ração do Crescimento (PAC)em Pernambuco. Serão R$ 2,8bilhões do governo federal eR$ 330 milhões provenientes

do governo estadual. "Todoesse dinheiro será usado emobras fundamentais para me-lhorar a qualidade de vida dapopulação", disse a ministra.

Ela anunciou também o in-vestimento de R$ 290 milhõespara ampliação do Porto deSuape, com a construção dedois novos terminais. "Essesinvestimentos, que serão exe-cutados pelo governo esta-dual, fazem parte de um mon-tante mais geral de recursosque serão realizados nos por-tos brasileiros pelo setor públi-co e pelo setor privado", disse.Cerca de R$ 700 milhões serãousados para a construção deadutoras e barragens. Asobras de natureza hídrica se-rão realizadas pelo governo

federal. Além disso, foi anun-ciada a instalação de uma fá-brica da Fiat em Pernambuco,com incentivo tributário deR$ 4,5 bilhões e incentivo fi-nanceiro a juro negativo deR$ 2,5 bilhões. "A instalaçãoda Fiat em Pernambuco fazparte de um conjunto grandede investimentos para tornarnosso País mais equilibradoregionalmente", justificou.

Serão feitas ainda duasobras rodoviárias ao custo deR$ 1,65 bilhão. A primeira seráa duplicação da BR 423, que li-ga São Caetano a Garanhuns.A segunda será o "arco metro-politano do Recife", executa-da pelo governo federal, paraliberar a BR 101 do tráfego in-tenso. (Agências)

Agendamentopode diminuirfilas no porto

Ação para acabar comtrânsito em via de acesso

Pelo segundo dia conse-cutivo, não houve filasde caminhões na Rodo-

via Cônego Domênico Rango-ni, depois que a Prefeitura doGuarujá (SP), em ação conjun-ta com a Polícia Rodoviária Es-tadual e a Ecovias, desenca-deou uma operação para se-parar o tráfego de carretas,com o objetivo de evitar oscongestionamentos observa-dos nos últimos dias.

A operação, que começoudomingo (24), consistiu empermitir que os caminhõesgraneleiros trafegassem peloacostamento, enquanto ascarretas carregadas com con-têineres rumo ao Porto de San-tos deveriam seguir pela faixada direita, liberando as de-mais pistas para o tráfego deveículos leves.

De acordo com o gerente deOperações da Ecovias, Eduar-do di Gregório, a expectativaagora é observar a movimen-tação a partir de hoje, quandoo volume de caminhões au-menta, tendo ainda um fatorcomplicador – que é a proximi-dade com os feriados da Se-mana Santa, por sempre atraí-rem turistas para o Guarujá eBertioga.

Na ação iniciada domingo,houve sincronia entre os Po-deres públicos e os terminaismarítimos e retroportuáriosinstalados no Guarujá. Segun-do a diretora de Trânsito daPrefeitura, Quetlin Scalioni, aseparação foi implementadapara identificar melhor o tipode veículo em excesso nos pá-tios. "Está sendo feito o agen-damento dos descarrega-mentos", disse, lembrandoque a Companhia Docas do Es-tado de São Paulo (Codesp)tem colaborado com uma fis-calização maior.

E xp e ct a t iv a – O juiz RicardoFernandes Pimenta Justo, da1.ª Vara Cível do Guarujá, aca-tou proposta do Ministério Pú-blico Estadual (MPE) de res-ponsabilizar a Santos Brasil,empresa arrendatária do Ter-minal de Contêineres (Tecon),pelos congestionamentos naDomênico Rangoni. A empre-sa foi acusada de usar a rodo-via como área de estaciona-mento, prejudicando os de-mais usuários. A companhiapode ser punida com multa deR$ 50 mil por caminhão para-do. A Santos Brasil prometeuentrar com recurso contra a li-minar. (EC)

Refinaria Abreu e Lima em Pernambuco está sendo construída sozinha pela Petrobras.

Daniel Marenco/ Folhapress

Autoridades estudam como diminuir trânsito no Porto de Santos

Delamonica/ Estadão Conteúdo

Ogovernador de SãoPaulo, GeraldoAlckmin (PSDB),

sugeriu que, paradesafogar a fila decaminhões em direção aoPorto de Santos (SP), hajauma central deagendamento. "Não épossível a estrada servirde armazenagem degrãos. O caminhão só devedescer quando estiveragendada a descarga e osterminais portuáriosprecisam ter pátios deestacionamento", afirmou."É falta de planejamento.Não podem descer todosos caminhões ao mesmotempo", completou.Segundo ele, haverá umareunião importante com aCompanhia Docas doEstado de São Paulo(Codesp).

O governador citou ofato de ter havidosupersafra este ano e umagreve no porto há cerca de30 dias. "Mas o problemase resolverá rapidamentecom a central deagendamento por parte daCodesp." Alckmin afirmou

ainda que as obras para aampliação da RodoviaCônego DomênicoRangoni já começaram eque haverá mudanças notrevão da Anchieta comessa rodovia, o quetambém deve ajudar amelhorar o fluxo deveículos no local.

No próximo dia 29 seráinaugurado o alcooldutoligando Paulínia a RibeirãoPreto. "Todo o álcool quevai de caminhão irá porpolidutos. Ficou pronto oalcoolduto Paulínia aRibeirão Preto e seráutilizado de Paulínia até osportos, os chamadospolidutos. Isso vai tirarmuitos caminhões dasestradas."

Alckmin também disseque é preciso aumentar otransporte de cargas porferrovias. "Para isso,precisamos acelerar oferroanel. Estamostrabalhando com ogoverno federal para verde quem é aresponsabilidade. É muitomais eficiente e barato."(Estadão Conteúdo)

Acostamento salva Rod. Cônego Domênico Rangoni em Cubatão (SP)

Moacyr Lopes Junior/ Folhapress

terça-feira, 26 de março de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 27DIÁRIO DO COMÉRCIO

OTIMA – CONCESSIONÁRIA DE EXPLORAÇÃODE MOBILIÁRIO URBANO S.A.

Atual razão social da PRASP – CONCESSIONÁRIADE EXPLORAÇÃO DEMOBILIÁRIO URBANO S.A.CNPJ 17.104.815/0001-13

Aviso aos AcionistasDocumentos: Comunicamos que se encontram à disposição dos Senhores Acionistas, na sede daCompanhia, localizada na Av. Pedroso de Moraes, nº 1.553, conjuntos 71, 72, 73 e 74, Pinheiros, SãoPaulo/SP, os documentos a que se refere o art. 133 da Lei nº 6.404/76, relativos ao exercício socialencerrado em 31.12.2012. São Paulo, 22 de março de 2013. Violeta Kertész Noya, Diretora Presidente.

Organização Médica Cruzeiro do Sul S/AC.N.P.J. nº. 61.613.287/0001-10

Assembléia Geral Ordinária - ConvocaçãoFicam convocados os Senhores Acionistas da sociedade para se reunirem em Assembléia Geral Ordinária, arealizar-se no dia 24 de abril de 2013 às 15:00 (quinze horas), em sua sede social, na Av. dos Autonomistas,2502, na cidade de Osasco, Estado de São Paulo, a fim de tomarem conhecimento e deliberarem sobre a se-guinte ordem do dia: AGO a) Exame, discussão e votação das contas da diretoria, do balanço geral e das de-mais demonstrações financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31/12/2012; b) Fixação da Remunera-ção dos Administradores; c) Destinação do Resultado Liquido do Exercício; e d) Outros assuntos de interessesocial. Aviso: Acham-se à disposição dos Senhores Acionistas na sede da sociedade os documentos a que se refereo art. 133 da Lei 6.404/76, relativos ao exercício social encerrado em 31/12/2012. Osasco, 15 de março de 2013.Dr. Ronaldo Jorge Azze - Presidente do Conselho de Administração. (22-23-26)

Companhia Copale de Administração, Comércio e IndústriaCNPJ/MF nº 61.146.502/0001-10 – AVISO AOS ACIONISTAS

À disposição, na sede social documentos do Artigo 133, Lei 6404/76, referente exercício findosocial encerrado 31/12/12. São Paulo, 22 de março de 2013. A Diretoria. (23, 26, 27/3/2013)

Brassinter S.A. Indústria e Comercio.CNPJ N ° 55.472.146/0001-21

Edital de Convocação - Assembléia Geral OrdináriaFicam convidados os Srs Acionistas desta sociedade a se reunirem emAssembleia Geral Ordinária, a ser realizada no dia 29de abril de 2013, às 10 horas, na sede social à. Avenida das Nações Unidas, 21.344 São Paulo-SP para deliberarem sobrea seguinte ordem do dia. a) Aprovação do Relatório da Diretoria, balanços e demais demonstrações financeiras, relativosao exercício encerrado em 31/12/2012; b) Outros assuntos de interesse social. Acham se a disposição do Srs Acionistas nasede social os documentos a que se refere o artigo 133 da Lei 6.404/76 referente ao exercício encerrado em 31/12/2012.São Paulo, 19 de Março de 2013. A Diretoria. (23,26e27/03/2013)

Richard Saigh Indústria e Comércio S.A.Companhia Fechada

CNPJ/MF nº 61.206.397/0001-67 - NIRE 35.300.042.174

Emcumprimento aodisposto nos artigos 133e135, §3º daLei nº 6.404/76 ealterações posteriores (“LSA”), aAdministraçãodaRichard SaighIndústria e Comércio S.A. (“Companhia”) comunica que (i) os documentos a que se referem os incisos I a V do aludido artigo 133, relativosao exercício social encerrado em31 de dezembro de 2012 e (ii) os documentos a que se referem o aludido artigo 135, §3º da LSA, sendo estesa Proposta de Aumento de Capital mediante capitalização de parte da reserva de investimentos, a Proposta de Consolidação do EstatutoSocial e aAtadaReuniãoOrdinária doConselhoFiscal realizadaem21demarçode2013, seencontramàdisposiçãodosSenhoresAcionistasna sede da Companhia, na cidade de São Caetano do Sul, Estado de São Paulo, na Rua Heloísa Pamplona, nº 842. São Caetano do Sul,23 de março de 2013.Edgard Nassif Saigh - Diretor Presidente.

Construtora Engemaia S/ACNPJ n° 49.725.773/0001-24 – NIRE 35.300.093.968

Convocamos os Srs. Acionistas à AGO/E a serem realizadas às 10hs, do dia 30/04/13 na sede social,p/ a seguinte Ordem do Dia: Ordinária - a) aprovação do relatório da diretoria, balanço patrimonial edemonstrações do resultado exercício 2012;b) aprovação das demonstrações contábeis.Extraordinária -a) eleição demembros doConselho de Administração eDiretoria, fixação das remunerações;b) assuntosde interesse social. Acham-se à disposição dos acionistas na sede social os documentos a que serefere o art. 133 da Lei 6.404/76.Sergio Cescon-Dir.Administrativo Financeiro. (26, 27 e 28/03/2013)

Bicicletas Monark S.A. - CNPJ/MF 56.992.423/0001-90 - NIRE 35.300.021.93-2 -Edital de Convocação - Ficam convidados os Srs. Acionistas de Bicicletas Monark S.A. a se reunirem nodia 26 de abril de 2013, às 14 horas, na sede social, situada na Rua Francisco Lanzi Tancler nº 130- Distrito Industrial Domingos Giomi, Indaiatuba/SP, em Assembleia Geral Ordinária, paradeliberarem a respeito da seguinte Ordem do Dia: 1 - Leitura, discussão e votação do Relatório daAdministração, das Demonstrações Contábeis e do Parecer dos Auditores Independentes referentes aoexercício social findo em 31 de Dezembro de 2012; 2 - Destinação do lucro líquido; e 3 - Eleição dosmembros do Conselho de Administração e fixação da verba para remuneração e honorários dosAdministradores. Atendendo à instrução C.V.M. nº 282 de 26/06/98, informamos que é de 6% opercentual mínimo de participação no capital votante necessário à requisição da adoção do voto múltiplopara eleição dos membros do Conselho de Administração. Poderão participar da Assembleia os acionistas,por si, por seus representantes legais ou procuradores, portando documento de identificação oficialmentereconhecido e comprovante da titularidade das ações, expedido pela instituição financeira escrituradorae/ou agente de custódia nos últimos 5 dias. Além dos documentos acima mencionados, a acionistapessoa jurídica deverá apresentar cópia autenticada do último estatuto ou contrato social consolidado eda documentação societária outorgando poderes de representação (ata de eleição dos diretorese/ou procuração). Comunicamos aos Srs. Acionistas que os documentos de que trata o artigo nº 133 daLei nº 6404/76, relativos ao exercício encerrado em 31/12/2012, encontram-se a sua disposição na sedesocial da Companhia. São Paulo, 26 de Março de 2013. O Conselho de Administração.

Canamor Agro-Industrial e Mercantil S.A.Canamor Agro-Industrial e Mercantil S.A.CNPJ nº 57.017.436/0001-00Edital de Convocação

Ficam convocados os Srs. acionistas para uma AGO, às 10:00 hs do dia 29.04.2013, àRua XV de Novembro, 184, 8º andar, conj. 803. Acham-se à disposição dos acionistasos documentos a que se refere o art. 133 da Lei 6.404/76. São Paulo, 25/03/2013. ADiretoria. (26, 27 e 28/03/2013)

BV PARTICIPAÇÕES S.A.CNPJ/MF Nº 10.890.415/0001-31 - NIRE 35.300.369.076

ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 06 DE FEVEREIRO DE 20131. Data, Horário e Local: Dia 06 de fevereiro de 2013, às 09:00 horas, na Capital do Estado de São Paulo, na Avenida das Nações Unidas,nº 14.171, Torre A, 18º andar. 2. Convocação e Presença: Dispensada a convocação, em virtude da presença de acionistas representando atotalidade do capital social. 3. Mesa Dirigente: Presidente: Sr. José Ermírio de Moraes Neto; e Secretária: Sra. Marta Cibella Knecht. 4. Ordemdo Dia: Aprovação da alteração do objeto social da sociedade controlada BV Sistemas deTecnologia da Informação S.A..5. Deliberações – Porunanimidade de votos, foi aprovada a alteração do objeto social da sociedade controlada BV Sistemas de Tecnologia da Informação S.A. paraque passe a constar a prestação de serviços de exibição, divulgação, veiculação e locação de espaço em páginas eletrônicas.6. Encerramento:O Sr. Presidente concedeu o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação. Os trabalhos foram suspensos para a lavratura dapresente ata, que tendo sido lida e achada conforme, vai assinada pelo Presidente, Secretária e demais acionistas presentes. (aa) José Ermíriode Moraes Neto, Presidente; Marta Cibella Knecht, Secretária; p.Votorantim Finanças S.A., José Ermírio de Moraes Neto eWangWei Chang; p.Banco do Brasil S.A., Paulo Rogério Caffarelli.A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio.São Paulo, 06 de fevereiro de 2013.MARTA CIBELLA KNECHT - Secretária. Arquivado na JUCESP em 11.03.13, sob nº 110.535/13-3.Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

ConsórcioAlfadeAdministraçãoS.A.SociedadeAnônimadeCapitalAberto

CNPJ/MFnº17.193.806/0001-46eNIRE35300023668EditaldeConvocação

A.Convidamosos senhoresacionistas a se reuniremnodia 25 de abril de 2013,às 11:45hs. (onze horas e quarenta e cinco minutos),nasede social, na Alameda Santos, 466, 1º andar, Cerqueira César, nesta Capital, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordemdo dia:EmAssembleia Geral Ordinária: 1. Examinar, discutir e votar o Relatório da Administração, as Demonstrações Financeiras, o Relatório dosAuditores Independentes e o Parecer do Conselho Fiscal, todos relativos ao exercício social encerrado em 31.12.2012;2.deliberar sobre adestinação do lucro líquido do exercício e ratificar as distribuições de juros sobre o capital próprio e dividendos relativas ao 1º e 2º semestresde 2012; 3. fixar a verba máxima destinada à remuneração dos membros da Diretoria e do Conselho de Administração para o exercício de2013; e 4. se assim deliberado, instalar o Conselho Fiscal, eleger seus membros efetivos e suplentes e fixar suas remunerações. EmAssembleia Geral Extraordinária:Tomar conhecimento e deliberar sobre a Proposta da Diretoria, com pareceres favoráveis do ConselhodeAdministraçãoedoConselhoFiscal, para aumentar o capital social emR$23.850.520,00 (vinte e trêsmilhões, oitocentos e cinquentamile quinhentos e vinte reais), sememissãodeações,mediante a capitalizaçãode igual valor a ser retiradoda conta “ReservaparaAumento deCapital”, para eliminar seu excesso, e aprovar a correspondente reforma estatutária. B. Nos termos do Parágrafo Único do Artigo 11º doEstatuto Social, para participar da AssembleiaGeral é necessário ser acionista no mínimo 08 (oito) dias antes da data de sua realização,isto é até 17.04.2013, inclusive. Quando o acionista se fizer representar por mandatário, é indispensável o depósito do respectivoinstrumento de procuração na sede social, mediante protocolo, até 05 (cinco) dias também antes do mesmo evento, ou seja, até19.04.2013, inclusive. O instrumento de procuração deve ter firma reconhecida e ser acompanhado de comprovação de poderes dorespectivo outorgante. Além disso, lembramos que o Artigo 126 da Lei nº 6.404/76, conforme atualmente vigente, prevê que, para seradmitido, participar e deliberar nasAssembleiasGerais, pode ser solicitadoaoacionista (ou seuprocurador)que apresente documento deidentidade e comprovante de titularidadedasaçõesdeemissãodaSociedadeexpedidopelo custodiante.Osdocumentos pertinentes àsAssembleiasencontram-seàdisposiçãodosacionistasnasededaSociedade.SãoPaulo, 25demarçode2013.Paulo Guilherme MonteiroLobatoRibeiro -PresidentedoConselhodeAdministração.

FinanceiraAlfaS.A.-Crédito,Financiamentoe Investimentos

SociedadeAnônimadeCapitalAbertoCNPJ/MFnº17.167.412/0001-13eNIRE35300048181

EditaldeConvocaçãoA. Convidamos os senhores acionistas a se reunirem no dia 25 de abril de 2013, às 10:15 hs. (dez horas e quinze minutos), na sedesocial, na Alameda Santos, 466, 1º andar, Cerqueira César, nesta Capital, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia:Assembleia Geral Ordinária:1.examinar, discutir e votar oRelatório daAdministração, asDemonstraçõesFinanceiras (BRGAAPe IFRS),o Relatório dos Auditores Independentes, o Parecer do Conselho Fiscal e o Resumo doRelatório do Comitê de Auditoria, todos relativos aoexercício social encerrado em 31.12.2012; 2. deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e ratificar as distribuições de jurossobre o capital próprio relativas ao 1º e 2º semestres de 2012; 3. examinar, discutir e votar a verba máxima destinada à remuneração dosAdministradores para o exercício de 2013, conforme proposta do Comitê de Remuneração; e 4. se assim deliberado, instalar o ConselhoFiscal, eleger seus membros efetivos e suplentes e fixar suas remunerações. Assembleia Geral Extraordinária: Tomar conhecimento edeliberar sobre a Proposta da Diretoria, com pareceres favoráveis do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, para aumentar ocapital social em R$ 34.000.000,00 (trinta e quatro milhões de reais), sem emissão de ações, mediante a capitalização de igual valor a serretirado da conta “Reserva para Aumento de Capital”, para eliminar seu excesso, e aprovar a correspondente reforma estatutária.B. Nostermos do Parágrafo Único do Artigo 9º do Estatuto Social, para participar da Assembleia Geral é necessário ser acionista no mínimo 08(oito) dias antes da data de sua realização, isto é até 17.04.2013, inclusive. Quando o acionista se fizer representar por mandatário, éindispensável o depósito do respectivo instrumento de procuração na sede social, mediante protocolo, até 05 (cinco) dias tambémantes domesmo evento, ou seja, até 19.04.2013, inclusive.O instrumento de procuração deve ter firma reconhecida e ser acompanhado decomprovação de poderes do respectivo outorgante. Além disso, lembramos que o Artigo 126 da Lei nº 6.404/76, conforme atualmentevigente, prevêque,paraseradmitido, participaredeliberarnasAssembleiasGerais, podeser solicitadoaoacionista (ouseuprocurador)queapresente documento de identidade e comprovante de titularidade das ações de emissão daSociedade expedido pelo custodiante.Osdocumentos pertinentes àsAssembleias encontram-seàdisposiçãodosacionistas na sededaSociedade.SãoPaulo, 25demarçode2013.PauloGuilhermeMonteiroLobatoRibeiro -PresidentedoConselhodeAdministração.

INTESA SANPAOLO SERVIÇOS E EMPREENDIMENTOSLTDA. NIRE: 35223683506 - CNPJ/MF: 01.941.819/0001-16 - Edital de Convocação - Ficam convocados os demaissócios quotistas da sociedade

çIntesa Sanpaolo Serviços

e Empreendimentos Ltda. para a Reunião Ordinária quep ç

se realizará no dia 29 de abril de 2013, às 11:00 horas, nasede da sociedade em São Paulo, na Avenida Paulista, nº1.842 - Torre Norte, 2º andar - conjunto 26, para deliberarsobre a seguinte Ordem do Dia: a) tomar as contas dos ad-ministradores e deliberar sobre o Balanço Patrimonial e o deresultado econômico; b) Fixação da remuneração dos Dire-tores; c) Outros assuntos de interesse da sociedade.

; ) ç çAviso

aos Quotistas: Os documentos referidos no item “a” supraencontram-se à disposição dos sócios quotistas, na sede daempresa. São Paulo, 25 de março de 2013. Intesa SanPao-lo S.p.A. -

pSócia - p.p. Osvaldo Coltri - Procurador

Nicsa S.A. Ind. e Comércio de Válvulas – CNPJ/MF nº 01.081.567/0001-00 – NIRE 35.300.144.902Edital de Convocação – Assembleia Geral Ordinária

Ficam convidados os Srs. Acionistas desta sociedade a se reunirem em Assembleia Geral Ordinária, a ser realizada nodia 26 de abril de 2013 às 9:00 hs., na sede social a Rua das Baiadeiras nº 406, São Paulo-SP, para deliberarem sobre aseguinte Ordem do Dia: a) Exame discussão e votação das contas da Diretoria, do Balanço Geral e das DemonstraçõesFinanceiras relativas ao exercício social encerrado em 31/12/2012; b) Outros assuntos de interesse social.Aviso –Acham--se à disposição dos Senhores Acionistas na sede social da sociedade, os documentos a que se refere o art.133 da Lei6.404/76, relativos ao exercício social encerrado em 31/12/2012. São Paulo, 25/03/2013. Heinz Bauer – Diretor Presidente.

EDITAL DE CONVOCAÇÃO – ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA – O presidente daCooperativa de Crédito dos Bancários de São Paulo e Municípios Limítrofes – BANCREDIconvoca seus associados para se reunirem em AGO, a realizar-se à Rua São Bento, 413, térreo, AuditórioAmarelo, nesta cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, no dia 18 de abril de 2013, obedecendo aosseguintes horários e “quorum” para sua instalação, sempre no mesmo local, em cumprimento ao que

determina seu Estatuto Social: 1) em primeira convocação às 16h com a presença de 2/3 do número deAssociados; 2) em segunda convocação às 17h com a presença de metade mais um do número total deAssociados; 3) em terceira convocação às 18h com a presença mínima de 10 (dez) Associados, para quedeliberem sobre a seguinte ordem do dia – AGO: a) leitura para discussão e julgamento do relatório da

diretoria; apreciação da prestação de contas da Administração, incluindo: balanço, demonstração de sobrase perdas, parecer do Conselho Fiscal e Auditoria; b) destinação de sobras líquidas ou rateio das perdas

apuradas. São Paulo, 26 de março de 2013. Flávio Monteiro Moraes – Presidente;Washington Batista Farias – Tesoureiro; Clarice Torquato Gomes da Silva – Secretária

PREFEITURA MUNICIPALDE NOVA ODESSA

AVISO DE RETIFICAÇÃO DE EDITALA Prefeitura Municipal de Nova Odessa leva ao conhecimento dosinteressados que o edital Pregão Presencial n.º 13/PP/2013, do tipomenor preço por item, que trata do registro de preços para futuras eeventuais aquisições de materiais de construção para manutenção empróprios, vias, passeios e áreas públicas, sofreu alterações nos itens 03,07 e 08 do anexo I do edital. A abertura das propostas fica prorrogadapara o dia 11 de Abril de 2013, às 9h15min.O Edital em inteiro teor, comas alterações introduzidas, estará à disposição dos interessados, de 2ªa 6ª feira, das 09h00min às 16h00min horas, junto ao Setor de Compras,localizado no Paço Municipal, à Avenida João Pessoa, nº. 777, Centro,ou através do telefone (0xx19) 3476.8602, ou pelo endereço eletrônico:www.novaodessa.sp.gov.br – Link - licitações. Nova Odessa, 25 deMarço de 2013. Setor de Compras e Licitações.

PREFEITURA MUNICIPALDE NOVA ODESSA

EDITAL DE SUSPENSÃO DE LICITAÇÃOPREGÃO PRESENCIAL 22/2013

Declaramos para todos os efeitos que está SUSPENSO a licitaçãoPregão Presencial nº. 22/PP/2013, que tem por objeto o registro depreços para futuras e eventuais contratações de prestação de serviçode controle, operação e fiscalização de portarias e edifícios e prestaçãode serviços de vigilância/segurança patrimonial para a Prefeitura, tendoem vista solicitação de esclarecimentos. Nesse sentido há necessidadede estudo para melhor adequação técnica do objeto. A nova data dasessão será oportunamente publicada.

Nova Odessa, 25 de Março de 2013.Setor de Compras e Licitações

Requerente: Maria de Jesus Neves. Requerido: Lua Nova Doces e Salgados Ltda. Avenida Nova Independência, 145 – Brooklin Paulista - 1ª Vara de Falências. Requerente: Quanta Tecnologia Eletrônica Indústria & Comércio Ltda. Requerido: Jide Car Rastreamento e Monitoramento Ltda. (Sat Company). Avenida Naza-reth, 1.272 – Ipiranga - 2ª Vara de Falências. Requerente: Ipanema Comercial Exportadora e Importadora Ltda. Requerido: Montreal Atacadista Gêneros Alimentícios Ltda. Avenida Luis Pires de Minas, 723 – Jardim Imperador - 1ª Vara de Falências. Requerente: Gerdau Aços Longos S/A. Requerido: SCAC Fundações e Estruturas Ltda. Avenida Engenheiro Billings, 2.403 – Jaguaré - 1ª Vara de Falências.

Recuperação Judicial Requerente: RBR Comércio de Calçados e Acessórios Ltda. Requerido: RBR Co-mércio de Calçados e Acessórios Ltda. Avenida Higienópolis, 618 - Lojas 222 e 223 – Higienópolis - 2ª Vara de Falências.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIALConforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo,

foram ajuizados no dia 25 de março de 2013, na Comarca da Capital, os se-guintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:

EMPRESA METROPOLITANA DE TRANSPORTESURBANOS DE SÃO PAULO S.A.

CNPJ: 58.518.069/0001-91AVISO

A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo S.A. – EMTU/SP – torna públicoque requereu à Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB – a Licença Prévia para aimplantação do SIM – VLT da Região Metropolitana da Baixada Santista – Trecho Conselheiro Nébias/Valongo, mediante a apresentação do Relatório Ambiental Preliminar – RAP. Declara aberto o prazode 30 dias a partir da publicação desta nota, para manifestação, por escrito, de qualquer interessado.A solicitação deverá ser protocolada ou enviada por carta registrada, postada no prazo acima definido,ao Departamento de Avaliação Ambiental de Empreendimentos – IE1, Av. Professor FredericoHermann Junior, 345 – Alto de Pinheiros, CEP 05459-900, São Paulo – SP.

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:PREGÃO ELETRÔNICO DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 36/00166/12/05

OBJETO: AQUISIÇÃO DE MATERIAIS PARA PRODUÇÃO DE IMPRESSÕES DO CAPE - WIRE-O E CAPAS PVC.A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha abertalicitação para: Aquisição de Materiais para Produção de Impressões do Cape - Wire-O e Capas Pvc.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 26/03/2013, no endereço eletrônicowww.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001- São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através daInternet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br.A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, nodia 09/04/2013, às 09:30 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autosdo processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente.Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, pormeio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantespreviamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 26/03/2013, até o momentoanterior ao início da sessão pública.

BARJAS NEGRIPresidente

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:TOMADAS DE PREÇOS - TIPO TÉCNICA E PREÇO

A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se achaaberta licitação para execução de Projetos:TOMADA DE PREÇOS Nº - OBJETO - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA)46/00100/13/02 - Elaboração de Projeto Executivo e Apresentação de Pasta Técnica Contemplando a DocumentaçãoRelativa ao Projeto Técnico de Segurança - EE Profª Mercedes Paz Bueno - Rua Xingu, 07-46 - Cep: 17013-510 - Vila StaLucia – Bauru/SP; EE Prof Silvério São João - Rua Prof. Antonio Xavier de Mendonça, 5-35 - Cep: 17043-090 - VilaUniversitária – Bauru/SP; EE/ETEC Ernesto Monte/Rodrigues de Abreu (Cl Descentr) - Praça das Cerejeiras, 04-44 - Cep:17040-500 - Altos Cidade – Bauru/SP - 90/180 - 09:30 - 26/04/2013.46/00109/13/02 - Elaboração de Projeto Executivo e Apresentação de Pasta Técnica Contemplando a DocumentaçãoRelativa ao Projeto Técnico de Segurança - Terreno Jd. do Engenho II - Rua Hum, s/nº - Jardim do Engenho - Monte Mor/SP - 120/180 - 10:00 - 26/04/2013.46/00112/13/02 - Elaboração de Projeto Executivo e Apresentação de Pasta Técnica Contemplando a DocumentaçãoRelativa ao Projeto Técnico de Segurança - EE Prof Álvaro Cotomacci - Rua Moacir Brilhante, s/nº - Cep: 13058-432 - Jd.Novo Maracanã – Campinas/SP; EE Prof Élcio Antonio Selmi - Rua Elenira R. de Souza Nazareth, 175 - Cep: 13058-113 -Res Cosmos – Campinas/SP - 90/180 - 10:30 - 26/04/2013.46/00116/13/02 - Projeto de Ampliação - Elaboração de Projeto Executivo e Apresentação de Pasta Técnica Contemplandoa Documentação Relativa ao Projeto Técnico de Segurança - EE Profª Maria Frizzarin - Rua Udini, 120 - Cep: 13478-866- Jd. Mirandola – Americana/SP; EE Profª Leny Barros da Silva - Rua Olimpio de Mello, 900 - Cep: 19813-105 - Prq. dasAcácias – Assis/SP - 90/180 - 11:00 - 26/04/2013.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital na SEDE DA FDE, na Supervisão de Licitações, naAv. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP ou através da Internet pelo endereço eletrônicowww.fde.sp.gov.br.Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 26/03/2013, na SEDE DA FDE, de segundaa sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00 (quarenta reais).Os invólucros contendo a Proposta Técnica, a Proposta Comercial e os documentos de Habilitação, deverão serentregues, juntamente com a Solicitação de Participação, a Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitação,no Setor de Protocolo da Supervisão de Licitações - SLI na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação.Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nasCONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DAEDUCAÇÃO - FDE.As propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital.

BARJAS NEGRIPresidente

MRS LOGÍSTICA S/ACOMUNICADO

A MRS Logística S/A torna público que recebeu do IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dosRecursos Naturais Renováveis – a prorrogação/retificação da Licença de Operação nº 988/2010, até adata de 12/03/2017, referente à operação da malha ferroviária concedida à MRS Logística S.A.,localizada nos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, contemplando a via férrea principal,os pátios de cruzamento, os pátios de formação de composições, os pontos de carregamento, os ramaisferroviários e o transporte de cargas associadas.

Edital de ConvocaçãoASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA

Os Senhores Acionistas da DURATEX S.A. são convidados a se reunirem em Assembleia GeralOrdinária e Extraordinária, que será realizada em 22.04.2013, às 8:30 horas, no auditório da sede social,na Avenida Paulista, 1938 - 5º andar, em São Paulo (SP), a fim de:EMPAUTAORDINÁRIA:1. tomar conhecimento dos Relatórios da Administração, do Comitê de Auditoria e de Gerenciamentode Riscos e dos Auditores Independentes e examinar, discutir e deliberar sobre as DemonstraçõesFinanceiras relativas ao exercício social encerrado em 31.12.2012; 2. deliberar sobre proposta paradestinação do lucro líquido do exercício de 2012 e ratificação da distribuição antecipada de jurossobre o capital próprio; 3. fixar o número de membros titulares e suplentes e eleger os membrosdo Conselho de Administração para o próximo mandato anual; nos termos das Instruções CVM165/91 e 282/98, os interessados em requerer a adoção do voto múltiplo nessa eleição deverãorepresentar, no mínimo, 5% do capital social; e 4. deliberar sobre a verba destinada à remuneraçãodos integrantes do Conselho de Administração e da Diretoria.EMPAUTAEXTRAORDINÁRIA:Examinar proposta do Conselho de Administração para:5. elevar o atual capital social, de R$ 1.550.246.461,69 para R$ 1.705.271.709,44, mediantecapitalização de reservas de lucros e simultânea bonificação de 10% em ações, que serão atribuídasaos acionistas na proporção de 1 (uma) ação nova para cada lote de 10 (dez) ações de que foremtitulares na posição final do dia 22.04.2013; 6. alterar e consolidar o Estatuto Social para: (i) no“caput”do Artigo 5º registrar a nova composição do capital social decorrente do item precedente e dasconversões de debêntures em ações deliberadas pelo Conselho de Administração dentro do limitedo capital autorizado; e (ii) excluir o Capítulo XI - Disposições Transitórias face o Diretor Presidente játer atingido o limite etário de 67 anos.Informações Gerais:Os documentos a serem analisados na Assembleia encontram-se à disposição dos Acionistas nowebsite de relações com investidores da Companhia (www.duratex.com.br/ri), bem como nowebsiteda CVM (www.cvm.gov.br) e da BM&FBOVESPA (www.bmfbovespa.com.br).Para exercer seus direitos, os Acionistas deverão comparecer à Assembleia portando documento deidentidade e comprovante de depósito das ações emitido pela instituição depositária, contendo arespectiva participação acionária.Os Acionistas podem ser representados na Assembleia por procurador, nos termos do artigo126 da Lei 6.404/76, desde que o procurador esteja com documento de identidade e osseguintes documentos comprovando a validade da procuração (para documentos produzidosno exterior, a respectiva tradução consularizada e juramentada): (a) Pessoas Jurídicas: cópiaautenticada do contrato/estatuto social da pessoa jurídica representada, comprovante deeleição dos administradores e a correspondente procuração, com firma reconhecida em cartório;(b) Pessoas Físicas: a correspondente procuração, com firma reconhecida em cartório.De modo a facilitar os trabalhos na Assembleia, a Companhia sugere que os Acionistas representadospor procuradores enviem, com antecedência mínima de 48 horas, cópia dos documentos acimaelencados por correio ou portador para: Duratex S.A. - Assuntos Paralegais: Av. Paulista nº 1938 - 19ºandar - Bela Vista, São Paulo-SP - CEP 01310-942

São Paulo (SP), 21 de março de 2013.CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Salo Davi Seibel - Presidente (26/27/28)

Duratex S.A.CNPJ. 97.837.181/0001-47 Companhia Aberta NIRE 35300154410

Brasmotor S.A.CNPJ/MF nº 61.084.984/0001-20 – Companhia Aberta

Aviso aos AcionistasComunicamos que se encontram à disposição dos acionistas, a partir desta data, na sede social da Companhia, naCidade deSão Paulo, Av.das Nações Unidas, 12.995, 32º andar, bem como no site da Comissão deValoresMobiliários - CVM, os docu-mentos de que trata o Artigo 133 da Lei no 6.404, de 15/12/1976, relativos ao exercício social encerrado em 31/12/2012.SãoPaulo, 25 demarço de 2013.CarlosHenriquePintoHaddad -Diretor deRelações com Investidores. (26, 27 e 28/03/2013)

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ANDRADINAEXTRATO DE ADITAMENTO CONTRATUAL. PROCESSO Nº 76/12 –CONVITE Nº 21/12. Objeto: contratação de empresa especializada parapavimentação asfáltica, guias e sarjetas referente ao convênio 522/05/2007da Secretaria da Habitação do Estado de São Paulo. CONTRATANTE:Prefeitura do Município de Andradina; CONTRATADO: SKALLA COMÉRCIOE URBANIZAÇÃO LTDA. Fica ajustado entre as partes que o prazo devigência do contrato será prorrogado até 18/12/2012. As demais cláusulas econdições do contrato permanecem inalteradas. DATA: 20 de novembro de2012. JAMIL AKIO ONO – Prefeito.PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ANDRADINA

EXTRATO DE HOMOLOGAÇÃO E ADJUDICAÇÃO. PROCESSO Nº 20/13– TOMADA DE PREÇOS Nº 03/13. Objeto: Contratação de empresaespecializada para execução de obras de adaptação e ampliação do localdestinado ao Comércio Popular (Camelódromo). Considerando a regularidadedo procedimento, hei por bem, com base no inc. VI, do art. 43, da Lei Federalnº 8.666/93, HOMOLOGAR e ADJUDICAR o item do objeto licitado àempresa: AAZ Comércio-representação e serviços LTDA. Andradina, 25 demarço de 2013. JAMIL AKIO ONO – Prefeito.

terça-feira, 26 de março de 201328 DIÁRIO DO COMÉRCIO

nformática

Soluções nan u ve m

ao alcance dospequenos

IDC prevê que investimentosem cloud computing vão

crescer 74% nos próximos doisanos no Brasil: pequenos

negócios podem vir a ser osmais beneficiados com as

soluções oferecidas.

E-READER

Kindle: novaversão no País.

Anova versão doKindle começou a ser

vendida semana passadano Brasil. O e-reader

Kindle Paperwhite, da Amazon, éconsiderado um dos melhores leitoreseletrônicos do mercado mundial, segundorevistas especializadas. Com tela touch de 6polegadas e iluminação própria, possui 62%mais pixels. É possível ler em várias condições deluz (sol ou escuro). A Amazon oferece 2.500títulos de e-books gratuitos. Os preços vão deR$ 479 a R$ 699 com suporte ao 3G.

SMARTPHONE

Optimus G para games

O aparelho da LG é voltado para rodar jogos,vídeos e aplicativos devido ao alto poder

de processamento do chip quad-core 1.5 GHz.Está equipado com o Android 4.1. A tela égigante, de 4.7 polegadas, com resolução de1280 x 768 pixels. A bateria é de longa duração eo aparelho está preparado para a rede 4G.A tecnologia QSlide permite a visualizaçãosimultânea de vídeos enquanto navega-se nainternet, envia-se mensagens e e-mails. Acâmera é de 13 MPixel. Preço sugerido: R$ 1.999.

SMARTPHONE

RAZR D1 vemprimeiro aqui

O Brasil é oprimeiro país

do mundo areceber o novoaparelho daMotorola Mobility,o RAZR D1, umsmartphone apreço acessívelcom recursosava n ç a d o s,como a recenteversão do Android 4.1 quedá suporte para novas atualizações do sistema.Tem tela touch de 3,5 polegadas, com a opçãode TV digital e analógica, além de permitir um oudois chips. A câmera é de 5 MPixel autofoco epossui Back Side Ilumination para permitir fotosem diversos tipos de exposição. Ele é 3G, Wi-Fi eHSPA. Custa R$ 549 (desbloqueado).

SOFTWARE

Nero amplia recursos

Opacote multimídia dedicado à edição devídeos ganhou a versão 12.5, cujo

download é gratuito para quem já tem o Nero 12e o Platinum. Há vários recursos para cópia,edição, conversão de vídeos, efeitos especiais(como o ajuste de duração da música aotamanho do vídeo) e a possibilidade de seremassistidos em todos os dispositivos portáteis. Orecurso Job2Device agrupa tarefas de conversãode filmes de acordo com o aparelho em que serávisualizado. Disponível em w w w. n e r o . c o m .

UNIVERSITÁRIOSA USP anunciou a construção da maior Cloud Universitária

da América Latina, conduzida pela Solve System e Citrix.É a primeira do Brasil no segmento acadêmico.

Barbara Oliveira

Acloud compu-t i n g ( c o m-putação nan u v e m )

não deve ser con-s i de rada ma i sum conceito di-fuso e estranhopara empre -sas grandes,médias e pe-q u e n a s . O sserv iços desoftware, ar-m a z e n a m e n-to, banco ded a d o s , i n-fr aes tru tur a,comun icaçãoe plataformas(ambientes pa-ra o desenvolvi-mento de aplica-ções) estão dis-poníveis na nuvempara empreende-d o r e s i n i c i a n t e s ,startups e pequenosnegócios.

O IDC, empresa que ana-lisa o mercado de TI, estimaque, em 2013, as empresasbrasileiras vão investir ma-ciçamente em soluções nanuvem, destinando US$ 257milhões para esse tipo decomputação remota, comcrescimento de 74% até2015. Neste ano, 45% dasempresas consultadas peloIDC afirmaram que terãosoftware e infraestrutura ar-mazenados em algum data-center remoto.

Esse modelo de computa-ção é vantajoso porque ofe-rece redução de custos emservidores e computadores,além de garantir a atualiza-ção de softwares automati-camente. "Uma empresa depequeno porte pode abrirum escritório e levantar umprojeto de TI de um dia para ooutro, com servidores, desk-tops, programas de gestão,comunicação, tudo de formavirtual", observa Paulo Pichi-ni, especialista no assunto epresidente da Go2neXt. Co-mo muitos planos são feitospara suprir as reais necessi-dades (paga-se pelo uso)dos clientes, além da econo-mia proporcionada com in-fraestrutura, esse tipo deserviço em cloud permite àsempresas mais agilidadenos negócios e elas podemse dedicar mais à inovação eao "core" do seu negócio,destaca Pichini.

A m a zo n – A gigante Ama-zon Web Services (AWS) de-cidiu desembarcar aqui hápouco mais de um ano, insta-lando dois datacenters emSão Paulo. Isso dá mais con-fiabilidade no resultado des-sas requisições. O analistasênior da AWS, José Papo,lembra que o mundo é digitale graças aos smartphones etablets, todos, hoje, têmacesso a fotos, textos, ví-deos, softwares que estãoarmazenados em algum lu-gar. "Neste ano, prevemosuma explosão no uso dacomputação na nuvem daAmazon pelas startups".

A infraestrutura costumaser cara e complexa, diz Pa-po, o cliente precisava ad-quirir o hardware, o softwa-re, dispor de um datacenter,

redes, comunicação, ener-gia e acabava destinandoboa parte de seu orçamentopara comprar e gerenciar tu-do isso, sobrando pouco pa-ra a inovação dentro de ca-sa. No passado, pouco tem-po atrás, aliás, era necessá-rio um investimento de R$ 1milhão para fazer um negó-cio decolar na internet, hojeR$ 20 mil podem ser sufi-cientes para começar umastartup, e nem é precisomais comprar equipamen-tos ou softwares para isso.

A Amazon cobra apenaspelo uso dos recursos com-putacionais na nuvem. Àmedida que o cliente cresce,amplia esses recursos. A

empresa tem um plano gra-tuito de um ano para os no-vos clientes utilizarem algu-mas soluções. "Já fizemos 27reduções de preços ao longoda história da Amazon WebServices", informa. Os servi-ços mais utilizados na Amé-rica Latina são recursos dememória e CPU, armazena-mento, bancos de dados eacelerador de sites.

B ra s il e i ra s – A ContaAzulfoi criada há um ano e temum desses programas degestão online especialmen-te para médias, pequenas emicroempresas.

O CEO Vinicius Rovedaafirma que seu produto degestão é bem amigável paranão frustrar os iniciantes nosistema de nuvem. O clienteexperimenta o programapor 15 dias de forma gratui-ta, e, depois de contratar,passa a pagar o mínimo deR$ 24,90 por mês. Com osoftware, o profissional con-trola o fluxo de caixa, emitenotas fiscais eletrônicas, fazcontrole de vendas e de es-toques, de impostos a pagar,gerencia as contas bancá-rias e gera gráficos. "Nossofoco são empreendedorescom um sócio ou empresascom até 20 funcionários. De

qualquer lugar o cl ienteacessa o produto, com ga-rantia de certificados digi-tais de segurança", informaRoveda. Se houver dúvidasquanto ao uso, a ContaAzulpõe o cliente em linha com osuporte por chat, e-mail, oupelo telefone. Cerca de 5 milempresas se cadastrammensalmente para testar osoftware gratuitamente. Ameta é ter 10 mil usuáriosaté o fim do ano.

A Central Server, que co-meçou em 2000 como hos-pedagem de sites e de e-mails, ampliou a oferta de in-fraestrutura remota comcomputação sob demanda.O diretor de tecnologia daCentral Server, Juliano Si-mões, informa que o usuáriotem opções de vários planosde uso de CPU a partir deR$ 69. Um de seus clientes éa Matheus Soluções. Ela hos-peda seus softwares de ges-tão acadêmica nos servido-res da Central Server e ven-de esses programas para es-co las que, por sua vez ,também não precisam deuma estrutura de TI para ge-rir relatórios, grades de no-tas e boletins de alunos.

Na semana passada, aoperadora Oi, com oito data-centers no País, lançou umplano de infraestrutura nanuvem para salões de bele-za, postos de gasolina, redesde drogarias, etc.

O SmartCloud da Oi dispõede disco, internet dedicada,processamento, memória,sistema operacional Win-dows ou Linux. "Nosso pro-duto se enquadra onde hánecessidade de um servidorfísico e existirem quatro oucinco caixas. Os serviços sãocobrados de acordo com oconsumo como uma contamensal de telefone", explicaMaik Lordelo, gerente deofertas do setor empresarialda operadora.

Nosso foco:empreendedores

com um sócioou empresascom até 20

funcionários.

VINICIUS ROVEDA,DA CO N TA AZUL

257milhões de dólares

devem ser

investidos nesse

tipo de computação

remota no Brasil

até 2015

n