22
ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 3 8 3 9 Página 4 R$ 1,40 www.dcomercio.com.br São Paulo, quarta-feira, 27 de março de 2013 Ano 87 - Nº 23.839 Jornal do empreendedor Conclusão: 23h45 Trégua de Haddad suspende batalha da PM X Ocupantes A tropa de choque e ocupantes do Jardim Iguatemi se enfrentavam com balas de borracha e pedradas quando o prefeito Haddad ligou para o governador Alckmin e lhe pediu que ordenasse "alto". A justificativa: a Prefeitura vai desapropriar a área em litígio, com 120 mil m². Pág. 8 O FMI DOS BRICS Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul decidem criar uma linha de socorro cambial "particular" de US$ 100 bilhões, um contraponto ao FMI, que deve sair do papel até 2016. Já o ministro Mantega e seu par chinês assinaram ontem acordo para uma linha de crédito mútua de US$ 30 bi. Página 22 Um rouco ex-presidente, em dia de gargalhadas, defende o financiamento público das campanhas eleitorais como forma de moralizar a política. Pág. 6 Com uma resistência bíblica, o pastor-deputado Feliciano foi preservado na presidência da Comissão de Direitos Humanos, ontem, com o apoio de seu partido, o PSC. Pág. 5 Márcio Fernandes/Estadão Conteúdo Fábio Rodrigues Pozzobom/ABr Aquele que resistir até ao fim vencerá. E assim foi. Piada? Lula: Caixa 2 deveria ser crime inafiançável. Jacoline Prinsloo/Reuters Dilma recebida em Durban, na África: 5ª reunião de cúpula dos dos BRICs garante consolidação do bloco. Peter Leone/Futura Press/Estadão Conteúdo O GAROTO DE US$ 30 MILHÕES O britânico Nick, de 17 anos, fica milionário ao vender seu aplicativo para o Yahoo. Pág. 10 Suzanne Plunkett/Reuters Hora-extra e FGTS para as domésticas Senado aprova PEC que garante aos empregados domésticos 17 novos direitos trabalhistas, como pagamento de horas-extras e recolhimento de Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. Pág. 5

DC 27/03/2013

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Diário do Comércio

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ISSN 1679-2688

9 771679 268008

23839

Página 4

R$ 1,40

www.dcomercio.com.br São Paulo, quarta-feira, 27 de março de 2013

Ano 87 - Nº 23.839 Jornal do empreendedor

Conclusão: 23h45

Trégua de Haddadsuspende batalhada PM X OcupantesA tropa de choque e ocupantes do Jardim Iguatemi seenfrentavam com balas de borracha e pedradas quando oprefeito Haddad ligou para o governador Alckmin e lhepediu que ordenasse "alto". A justificativa: a Prefeituravai desapropriar a área em litígio, com 120 mil m². Pág. 8

O FMI DOS BRICSBrasil, Rússia, Índia, China e África do Sul decidem criar uma linha de socorro cambial "particular"de US$ 100 bilhões, um contraponto ao FMI, que deve sair do papel até 2016. Já o ministro Mantega eseu par chinês assinaram ontem acordo para uma linha de crédito mútua de US$ 30 bi. Página 22

Um rouco ex-presidente, em dia de gargalhadas, defende o financiamento público das campanhas eleitorais como forma de moralizar a política. P á g. 6

Com uma resistência bíblica, o pastor-deputado Feliciano foi preservado na presidência da Comissão de Direitos Humanos, ontem, com o apoio de seu partido, o PSC. P á g. 5

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Aquele que resistir até ao fim vencerá. E assim foi.

Piada? Lula: Caixa 2 deveria ser crime inafiançável.

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Dilma recebida emDurban, na África: 5ª

reunião de cúpula dosdos BRICs garante

consolidação do bloco.

Peter Leone/Futura Press/Estadão Conteúdo

O GAROTO DEUS$ 30 MILHÕES

O britânico Nick, de 17 anos,fica milionário ao vender seu

aplicativo para o Yahoo. Pág. 10

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ers Hora-extra e FGTS para as domésticas

Senado aprova PEC que garante aos empregados domésticos17 novos direitos trabalhistas, como pagamento de horas-extras erecolhimento de Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. P á g. 5

Page 2: DC 27/03/2013

quarta-feira, 27 de março de 20132 DIÁRIO DO COMÉRCIO

As pessoas não se rebelamquando as coisas estão ruins,mas quando suas expectativassão frustradas, escreveu o

filósofo Slavoj Zizek. GovernoDilma deve estar atento a isso.

opinião

Fundado em 1º de julho de 1924

Pre s i d e nteRogério Amato

V i ce - Pre s i d e nte sAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroClaudio VazEdy Luiz KogutÉrico Sodré Quirino FerreiraFrancisco Mesquita NetoJoão de Almeida Sampaio FilhoJoão de FavariLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesNelson Felipe KheirallahNilton MolinaPaulo Roberto PisauroRenato AbuchamRoberto FaldiniRoberto Mateus Ordine

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Ou seja, existe uma calmaria e, por, por baixo desse angu, muita expectativa frustrada.José Márcio Mendonça

Milho ainda não está no papo...

JOSÉ

MÁRCIO

MENDONÇA

Oesloveno Slavoj Zi-zek, diretor Inter-nacional do Institu-to Brikbeck para a

Humanidade, professor visi-tante em várias universidadesnorte-americanas, é um polê-mico filósofo, psicanalista epensador da cultura e da polí-tica. É muito lido e debatidoem ambientes que vão alémdos círculos universitários, in-clusive no Brasil, onde tem al-guns de seus mais de 60 livrostraduzidos: Como ler Lacan,Pr i -meiro como tragédia, depois co-mo farsa,Um mapa da idelogia,eoutros.

Ativista, Zizek foi candidatoà presidência da RepúblicaEslovena em 1990, aos 41anos. Uma causa perdida. Étambém o que se pode cha-mar de intelectual midiático,colaborando em alguns jor-nais ocidentais, como o lon-drino The Guardian. A fama jálhe rendeu epítetos malicio-sos de desafetos, tais como"Elvis Presley da filosofia" e"rock star intelectual" – iro-nias que não invalidam nemdesmerecem suas reflexõessobre o mundo contemporâ-neo. Com suas releituras deMarx, Hegel e Lacan ele exer-ce enorme influência em vas-tíssimos e variados universospolíticos e acadêmicos.

DEm artigo recente noGuardian e reproduzidono argentino El Clarin,

Zizek defende uma tese quemerece reflexão dos meiospolíticos brasileiros neste mo-mento de "corrida do ouro"presidencial antecipada. De-pois das mais recentes pes-

quisas sondando a aceitaçãodo governo Dilma e de inten-ção de votos para o Palácio doPlanalto, parece ter se firma-do o consenso de que, se o Bra-sil não enfrentar uma crise deelevadas proporções na eco-nomia, o milho de 2014 já estáno papo da presidente Dilma.

De fato, assim parece cami-nhar a carruagem eleitoral,muito mais para a reeleiçãoque para uma cara nova no Pa-lácio do Planalto a partir de2015. Com a renda e o empre-go suportando bem o medío-cre crescimento da economianos últimos dois, talvez umpouco atenuado este ano, euma inflação persistentemen-te fora da meta, apesar de al-guns artificialismos oficiais, oeleitor consagraria a quem eleacha que deve tudo isto, sempestanejar.

Os números das pesquisasDataFolha e Ibope, surgidosno fim de semana, demons-tram isso – talvez até um vitó-ria de Dilma no primeiro turno.Façanha que o PT não tinha al-cançou até agora: Lula teve dedisputar uma segunda rodadacom José Serra (2002) e Geral-do Alckmin (2006) e Dilma no-vamente com Serra, três frus-

DOMINGOS

ZAMAGNAO ARREBATAMENTO DA VIDA

trações que os petistas nãoconseguem disfarçar, pois nasduas vezes em que Lula bateu-se com Fernando Henrique, fi-cou no primeiro turno.

Observador acurado doturbilhão político quevarre a Europa agora, e

testemunha muito próxima doredemoinho que solapou o

mundo socialista do Leste Eu-ropeu, Zizek não faz um rela-ção tão direta assim entre acrise econômica visível e ocomportamento do eleitor. Aquestão, segundo filósofo es-loveno, seria mais sutil: "Aspessoas se rebelam não quan-do as coisas estão ruins, masquando suas expectativas sãofrustradas" – escreveu ele.

Ele explica: em 2011, no Egi-to, as pessoas se rebelaramporque houve algum progres-so econômico, o que originouuma classe de gente jovem,educada, com conexões coma cultura digital no mundo. E épor isso que os comunistaschineses se sentem pânico,porque na média, agora, aspessoas vivem melhor e os an-tagonismos sociais (entre osnovos ricos e o restante) estãoaflorando."

Traduzindo para o nossomeio: o brasileiro que conse-guiu comprar um carro velhi-nho, quer um melhor agora;quem não tinha escola e ago-ra tem, quer uma escola me-lhor; quem pouco comia eagora começou a comer trêsvezes por dia, agora quer co-mer melhor; e assim por dian-te – é o mundo em progresso.O que não é novidade paraninguém, mas nem sempre ospolíticos, tanto do governocomo da oposição, observamo fato com clareza.

Entretanto, quem quiserter sucesso em 2014, vai pre-cisar observar bem isso. Oeleitor não é ingrato, mas nãocostuma pagar sua gratidãocom o voto.

Assim, além da espuma queas pesquisas trazem – e suas

às vezes incríveis interpreta-ções – é preciso olhar o que es-tá nas camadas mais profun-das, as demandas da socieda-de e suas insatisfações.

Veja-se um exemplo: ogoverno Di lma temuma avaliação supe-

rior à de Fernando HenriqueCardoso e Lula quando entra-ram no terceiro ano de gover-no. Porém, a mesma pesquisaque põe Dilma nesse nirvanaaponta que algumas políticasque mais influenciam a quali-dade de vida dos cidadãos,nas áreas de saúde, educaçãoe segurança pública, são con-sideradas ruins por mais de50% dos eleitores.

Ou seja, existe uma calma-ria e, por, por baixo desse an-gu, muita expectativa frus-trada. E o que poderá decidir2014 é essa frustração, casonão seja contida.

JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA É

J O R N A L I S TA E A N A L I S TA POLÍTICO

APáscoa é uma festaque contagia amaior parte do povo

brasileiro. Porém, mesmonum país de maioria dejudeo-cristãos, como é onosso, a Páscoa, para muitagente, ficou relegada a umprolongado feriado após ocarnaval, responsável poralto consumo de chocolates.

Páscoa, como váriasoutras festas importantes,é uma superposição dediversas "camadas".Originalmente era uma festada primavera no hemisférionorte que dizia respeitopraticamente a todo mundo:o inverno foi embora, os riose lagos se aquecem e ficagostoso passear ao ar livre.Em seguida, temos acamada judaica, que celebraa libertação do Egito; depoisveio a camada cristã, quese refere à ressurreiçãode Jesus Cristo.

Nada impede quecomemoremos as três

camadas: quem não gostade um agradável passeio de

outono? Quem nãoreconhece a importânciahistórica, simbólica,paradigmática, religiosade um fato como o Êxodo?Quem não reconheceriaa relevância ética damensagem profética esapiencial do humilderabi da Galileia?

Uma vez Freud segredouque, de todas as artes, a

música era a de que menosgostava: "porque ela mearrebata, e eu não sei porque". Assim também desdeo início da era civil homense mulheres, muito além dagrandiosidade antropológicado carpinteiro Jesus deNazaré, sentiram-searrebatados pela sua pessoae pela sua missão, que outranão era senão aprofundar,

levar àsultimidades,a dimensão dalibertação doser humano.

No contexto deuma Lei mosaicaque ficoudesfigurada pelaprática saduceiae farisaica; deuma Lei gregaque segregavaos humilhados eofendidos; deuma Lei romanaque asseguravaapaz para os fortese os amigosdos fortes,consagrando

e institucionalizando aviolência, eis que surge"o filho de José e Maria".Embora ele as tivesse,despiu-se das prerrogativasda divindade para serreduzido a um corpomacerado, flagelado,exangue pela aplicação –instigada pelas elites dopovo, mas enfim ordenada eexecutada pela autoridade

romana – do pior doscastigos, a crucificação.

Vários terão dito: Quefracasso! Tudo teria

sido deixado por aí mesmo,mais um falso messiasdesmascarado eexecutado... Tudo seriaabsorvido pela banalidadeda história, não fora umaenergia tão nova e intensacapaz de ultrapassar afinitude humana. Sóconhecemos o seu nomeporque o próprio Jesusnô-la revelou: era uma"força de salvação" (Lc 1, 69)irrompida do seio de seupróprio Pai. No idioma deJesus, o galileo-aramaico,nem sequer havia nome paradesignar essa força. Quandomuito, chamavam-na Adonai("meu Senhor"); os gregosousaram uma tradução,chamando-a "Theós",de onde veio o nosso latim-português "Deus".

A complexidade da Páscoatem feito com que nosrefugiemos no chocolate.Preferimos o conforto do

Natal. Afinal, todos os sereshumanos fizeram e fazem aexperiência do nascimento.Mas quem terá feito aexperiência da ressurreição?Será isso possível? Ou,pelo menos, desejável?Quem poderia satisfazero insopitável desejode imortalidade conhecidopor cada ser humano?

APáscoa é a festa em queproclamamos que

Deus, assim como fez aJesus, é capaz de restituir ovigor a quem perdeu o viço;destruir a maldade pelarestauração de um coraçãode bondade; a paz e a alegriada graça a quem estiver nassombras da morte dopecado; ou, como ensinouAgostinho, o velho Bispode Hipona, no século 5º:"desceu até nós a nossaprópria vida, suportou anossa morte e matou-a coma abundância da sua vida"

Feliz Páscoa!

É J O R N A L I S TA E P RO F E S S O R

DE FI LO S O F I A .

SXC

Madonna with Rabitt/Ticiano

Page 3: DC 27/03/2013

quarta-feira, 27 de março de 2013 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião E S T U P R O É C R I M E H E D I O N D O , D E C I D E O S U P R E M O T R I B U N A L F E D E R A L .

É PRECISO DENUNCIAR

IVONE

ZEGER

PAULO

SAAB

O MILAGRE DO DESCOLAMENTO

PÊSAMES POR

JOÃO DE

SC A N T I M BU R G O

O InstitutoBrasileiro deFilosofia, na pessoado seu presidente,prof. Celso Lafer,quer expressar seumais profundo pesarpelo falecimento deum dos fundadoresdo Instituto, oprofessor João deS c a n t i m b u rg o .

Celso Lafer - SP

A Fundação "Nucee Miguel Reale", napessoa de seupresidente, RuyMartins AltenfelderSilva, expressa seumais profundo pesarpelo falecimentodo professor Joãode Scantimburgo.

Ruy M. AltenfelderSilva - SP

Scantimburgo foium grande brasileiro,um mestre daspalavras, com 70 anosem campo lutandopela democracia. Quetenha um sucessornas academias comseu perfil.

AristótelesDrummond- vice-

presidente da AssociaçãoComercial- RJ

Para chegar em casa,Solange passava to-dos os dias por umarua, às 23h30. Um dia

foi pega por três homens. Pou-po o leitor de um relato maisminucioso. Fizeram o que elespróprios chamaram de "farraleve" e disseram: da próximavez, você vai ter o que quer.

Basicamente, Solange que-ria trabalhar, estudar e viverem paz. Aos 23 anos, trabalha-va em uma empresa de tele-marketing e ingressara em umcurso superior de Letras. Mo-rava com o pai, a mãe e um ir-mão a duas quadras do pontode ônibus, num bairro nem tãoafastado do centro da cidade.

Um pequeno bar funciona-va numa das esquinas. A prin-cípio, Solange passava emfrente a ele, pois além da cal-çada mais iluminada pelas lu-zes do estabelecimento, ima-ginava que este era frequen-tado por pessoas do bairro. Eainda que por volta das 23h30,quando passava ali, os fre-quentadores fossem homens,ela acreditava que estes a pro-tegeriam no caso de um assal-to, por exemplo.

Não foi bem assim. No pri-meiro mês, foram brincadeiri-nhas, assobios, e depois umcomeçou a falar grosserias. Otom inconveniente só piorou.Solange resolveu atravessar arua, caminhar pela calçadamais escura. A estratégia deucerto por uma semana, atéque os homens se deram con-ta de que ela estava passandodo outro lado, oculta pelo es-curo. Viram nisso uma provo-cação e começaram a insultá-la mesmo de longe.

Aalternativa de Solangefoi utilizar uma rua pa-ralela, o que aumenta-

va seu trajeto e a expunha amais riscos, mas por mais oumenos um mês, voltou paracasa sem sofrer humilhações.O pessoal do bar, porém, haviainvocado com ela. Três delescomeçaram a dar voltas no

quarteirão no horário em queSolange passava e xingavam-na, ameaçavam-na com ges-tos obscenos.

Ela pediu ao irmão que fossebuscá-la no ponto de ônibus,mas ele disse que não podia.Pediu ao pai, mas este disseque não a queria andando narua à noite – e alegou aindaque com esse tipo de atitudede "mulher vadia", ela estavaquerendo mesmo ser mira debaixaria.

Solange decidiu que sai-ria de casa nas férias deju lho, mas fa l tavam

duas semanas e era períodode provas. No dia seguinte, li-gou na delegacia, explicou ocaso, deu o endereço, contoua hora em que costumava pas-sar pelo local e as ameaçasque vinha recebendo. Mas apolícia não apareceu. Foiquando os três homens a cer-caram e a ameaçaram de es-tupro, como se o pior já não es-tivesse acontecendo.

A moça deixou sua casa àspressas e foi morar com ami-gas, mais perto do trabalho eda faculdade. Nunca mais vol-tou para casa e, para ver amãe, passou a marcar encon-tros com ela na hora do almo-ço, perto do trabalho.

Se a polícia tivesse agido naocasião em que foi acionada,poderia ter prendido os trêsem flagrante. E então?

Pois bem. Em outubro, o Su-perior Tribunal de Justiça rea-

firmou, por unanimidade, queos crimes de estupro e atenta-do violento ao pudor – comoesse ocorrido com Solange -são hediondos, mesmo que aação não resulte em lesão gra-ve ou morte.

Pelo relato acima, é possívelver o quanto essa decisão doSTJ é importante. Para a lei, cri-me hediondo é aquele consi-derado de extrema gravidadee por isso seu autor deve rece-ber pena mais rigorosa do quepor outras infrações.

Crime hediondo é inafiançá-vel, não suscetível de anistiaou indulto. As penas variam deacordo com o delito e com a vi-da pregressa do autor, se réuprimário ou não. Já atentadoviolento ao pudor é a tal "farra

leve" – para eles – , ou seja, So-lange foi vítima de atos libidi-nosos e de amedrontamento.Em alguns países não há dife-renciação entre estupro eatentado violento ao pudor.

Oimportante aqui é en-tender que dessa for-ma, para a lei, o que é

considerado crime hediondo éo atentado à liberdade sexual.No caso de Solange, além deagressão física e verbal, há oagravante de os criminosos aprivarem, inclusive, do direitobásico de ir e vir, garantido pe-la Constituição.

Assim, se a polícia tivesseagido e pego os homens emflagrante, eles seriam presose teriam de responder por pro-

cesso criminal. Infelizmente,Solange não foi adiante com adenúncia, seja por medo oupor considerar já ter sofridodemais com a situação.

Vale dizer ainda que tanto oestupro quanto o atentadoviolento ao pudor não aconte-cem apenas com mulheres.Meninos, meninas, adoles-centes, são alvos de estupro.

Os agressores também nãopertencem a uma classe so-cial ou perfil específicos. Estu-dos recentes apontam que ho-mens estupram não por nãocontrolar seus apetites se-xuais, mas porque, por falhado caráter, desejam mostrarpoder, subjugar outro ser hu-mano. O relato de Solange éum episódio quase comum

nas ruas da cidade, e de tãocorriqueiro, muitos se acostu-mam a ele. Até porque, comofez o favor de mostrar o pai damoça, é da nossa cultura acre-ditar que o agressor é "levadoa" estuprar.

A decisão do STF aponta,principalmente, para umamudança na maneira comodevemos reagir a essas situa-ções. É preciso denunciar.

IVO N E ZEGER É A DVO G A DA

E S P E C I A L I S TA EM DI R E I TO DE

FAMÍLIA E SU C E S S Ã O. ME M B RO

E F E T I VO DA COMISSÃO DE DI R E I TO

DE FAMÍLIA DA OAB/SP; É AU TO R A

DOS L I V RO S "HERANÇA: PE R G U N TA S

E RE S P O S TA S " E " FAMÍLIA:PE R G U N TA S E RE S P O S TA S " -

W W W.I VO N E Z E G E R .COM.BR

Um dia os comuns emortais políticosbrasileiros descobrirão

qual o real milagre da artedo descolamento, quepermite que governantescomo Dilma Rousseff e Lulaconsigam pairar acima detodos os erros e males desuas respectivas gestões.Eles conseguem índicesde aprovação de massaque os isolam dos gravesproblemas que afetam,notadamente, a mesmapopulação que neles vota.

São tantos os exemplosdaquilo que Dilma um diachamou de “malfeitos”perpetrados no governo deseu padrinho e antecessor eno dela mesma, que é ociosocitar nesse momento. Valeregistrar, todavia, quenão há uma única noite nostelejornais, uma única, repito,em que não saiam matériasmostrando pessoas maishumildes morrendo emmacas e corredores fétidosde hospitais pátrios, ondequer que estejam. Ou quenão sejam destaque na mídianacional os graves problemasdecorrentes da falta deestrutura no País. Estradas,ferrovias, portos, hospitais,repartições, obras suntuosas,como transposição do rioSão Francisco, e mesmoobras para a Copa doMundo de 2014, para ficar emuns poucos exemplos, caempelas tabelas, claudicamno atraso, atazanam apossibilidade de crescimentoe seguram o Brasil noseu subdesenvolvimento.

As obras mínimas de

condições de infraestruturanão funcionam. Não estãoà frente das necessidadesnacionais. Sempre areboque, atrasadas, malfeitas. Prédios habitacionaisconstruídos com verbasfederais são demolidosantes de habitados, pelasrachaduras e por ameaçade desabamento.

Muito pouco, muitopouco mesmo, funcionaa contento no Brasil.

As repartições públicassão um "Deus nos

acuda". As condições deatendimento dos poucos emal cuidados hospitais, sejade que nível de poder forem,mas principalmente osfederais, são precárias.Há locais onde não existealgodão, álcool, atadura,o básico para um mínimoatendimento. Os médicos deplantão, pagos com salárioda fome, são acusadosquando trabalham semmínimas condições decumprir sua missão por falta

de gente e material.Enquanto isso, indo à

entronização do papaFrancisco, a comitiva dapresidente da Repúblicadispensa as suntuosasinstalações da embaixadabrasileira em Roma, porquenão havia embaixadordesignado (o próprio governoDilma não o fez). Aluga-semeia centena de suítespresidenciais em hotel deluxo, aluga-se duas dezenasde veículos e assimgasta-se sem controle algumo dinheiro que equipariahospitais, remunerariamédicos e professores,daria assistência e moradiasdignas aos brasileiros.

Então vêm os institutos depesquisa e apresentam

índices de aprovação ereeleição do mesmo governoque patrocina todas asdeficiências que mantêmo País no atraso – enquantoeles, no poder, progridemlá nas alturas.

Como seria leviano e não

vou fazer isso, ou seja,duvidar da seriedade daspesquisas, fica evidenteque a população diariamentemassacrada (também) poruma formidável máquinade propaganda do governo,com o mesmo dinheiropúblico que falta paraesparadrapo, não tem anoção alguma do que ocorrenas esferas do poder,desde que o seu salário-esmola esteja garantido.

Agrande massa,anestesiada pela

propaganda oficial, pagacom dinheiro publico quefalta para pagar médicos eprofessores, ignorante sobrea forma de funcionamentodo País e de como ele éexplorado pelos detentoresdo poder, apoia,aprova,aplaude quem os vitimiza.

Grande ironia. Ou defato, existe um milagrede descolamento queprecisa ser aprendido peloscomuns mortais.

São muitos e graves ospecados do poder e até foradele – como Lula dizendode novo que a História umdia vai coloca-lo no lugardevido, não onde seusbajuladores e dependentespara seguir mamando naboquinha pública, o põem.Mas não se faz a ligaçãodireta entre ele e osmalfeitos, ainda que provadae comprovada essa relação.

No mesmo caminhovai a atual presidente."Conspurcar priberam"chora em velórios. Sorri emmaternidades e comete

gafes junto ao novo papa.Ronca grosso em públicopara mostrar força e semantém dominada pelamáquina pública dearrecadação de recursospúblicos para fins desustentação da corrupçãoe deles próprios no poder.

E os índices depopularidade, lá em cima. Umdia o milagre vai se revelar.MILITÂNCIAQuem paga, sustenta,

dá emprego, dinheiro,condições de viagemcomida, hospedagem, aoschamados militantes quepassam tardes, manhãs,noites inteiras, protestandoem nome de minoriasou de supostos direitosofendidos?

Não me refiro a nenhumato em especial. Mas sóqueria saber: se eles têmtempo para "militar" e nãotrabalham, quem ossustenta e com que objetivo?

Perguntar não ofende...Ou ofende?

PAU LO SAAB É J O R N A L I S TA E E S C R I TO R

Dilma e Lula: popularidade não é respingada pelos escândalos.

Helvio Romero/Estadão Conteúdo

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quarta-feira, 27 de março de 20134 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Page 5: DC 27/03/2013

quarta-feira, 27 de março de 2013 5DIÁRIO DO COMÉRCIO

SUPREMO & FINANCIAMENTO DE CAMPANHAO Supremo Tribunal Federal fará nos dias 17 e 24 de

junho audiências públicas sobre o financiamentodas campanhas eleitorais. Elas foram convocadas

pelo ministro Luiz Fux, relator da ação na qual a OABquestiona diversos pontos da legislação eleitoral.

política

Fotos: André Borges/Folhapress

DeputadoMarco Feliciano(acima), opastor dadiscórdia, setransformaem centro demanifestaçãoque o comparaa Jesus, comdireito a faixase dizeresassinadospelo "povode Cristo".

O pastorfica. Palavra

do PSC.Partido mantém Feliciano na presidência da CDH

AExecutiva e a banca-da do PSC na Câma-ra dos Deputadosdecidiram ontem

pela manutenção do pastor edeputado Marco Feliciano (SP)na presidência da Comissãode Direitos Humanos. Ele temsido alvo de protestos por de-clarações consideradas racis-tas e homofóbicas.

"Informamos aos senhorese senhoras que o PSC não abremão da indicação feita pelopartido", afirmou o pastorEveraldo Pereira, vice-presi-dente do PSC. "Feliciano é umdeputado ficha limpa, tendoentão todas as prerrogativasde estar na Comissão de Direi-tos Humanos e Minorias".

Pereira leu nota de três pági-nas na qual o partido conta oseu histórico de alianças como PT, desde 89 até a eleição dapresidente Dilma Rousseff.

"Mesmo diante das declara-ções de que ela não sabia seacreditava em Deus e que nãoera contra o aborto, o PSCapoiou a presidente Dilma,sem discriminá-la por pensardiferente de nós".

E ressaltou que o partido fezprotestos pacíficos contra aministra Eleonora Menicucci,da Secretaria de Políticas paraas Mulheres. "Respeitamos atodos e gostaríamos que tam-bém nos respeitassem."

A nota dia que os protestoscontra Feliciano são naturais,mas devem ser "respeitosos".

E destaca que o deputado foieleito por seus pares. "Demo-cracia é voto. Democracia nãoé grito, nem ditadura", disseEveraldo. A nota do PSC infor-ma também que o partido nãofará ameaças, mas que podeconvocar também militantes.

E Feliciano continua – Depoisde enfrentar as pressões paradeixar o cargo, Feliciano disseque a reunião de hoje do cole-giado está mantida. Ele toma-rá "algumas cautelas" paraque não seja inviabilizada.

Sem conseguir presidir,sem sucesso nenhuma sessãoda Comissão desde que assu-miu no início do mês, Felicianoafirmou que houve "sabota-mento" na semana passada.Ele ficou menos de 10 minutosà frente do colegiado, retiran-do-se em seguida uma au-diência pública. Sem controle,a reunião acabou suspensa.

O pastor disse que hoje vai àEmbaixada da Indonésia. Oobjetivo é interceder por doisbrasileiros no corredor damorte daquele país. "Vou en-viar uma carta de clemênciaem nome do Congresso paraque esses brasileiros tenhamsua pena pelo menos um pou-co mais flexibilizada. Prisãoperpétua, não sei. Menos a pe-na de morte (...) se for precisoirei à própria presidenta paraque interfira. São dois brasilei-ros e nosso país é democráti-co. O direito à vida é um direitoque tem de ser preservado."

Aprovada a PEC das domésticasOSenado aprovou ontem,

por 66 votos favoráveise nenhum contrário, a

Proposta de Emenda à Consti-tuição (PEC) que garante aostrabalhadores domésticos 17novos direitos, igualando suarealidade com a dos demais tra-balhadores urbanos e rurais. Opresidente do Congresso Na-cional, Renan Calheiros (PMDB-AL), adiantou que vai levar aproposta à promulgação na pró-xima terça-feira, dia 2 de abril.

A proposta, que passara pelo1º turno na semana passada, es-tabelece novas regras como: jor-nada diária de trabalho de 8h e44h semanais, além de paga-mento de hora extra de, no míni-mo, 50% da hora normal. Os di-reitos vão se somar aos já exis-tentes, como 13º, descanso se-manal, férias e licença gestante.

Segundo dados do InstitutoBrasileiro de Geografia e Estatís-tica (IBGE), o Brasil tem cerca de9 milhões de trabalhadores do-mésticos. No Estado de São Pau-lo são 3 milhões e, na Grande SãoPaulo, 800 mil.

A regulamentação do direitodas domésticas ao Fundo de Ga-rantia por Tempo de Serviço(FGTS) poderia significar uma ar-recadação extra de R$ 5,5 bi-lhões por ano para o fundo.

A conta é do economista Wil-liam Eid Júnior, coordenador doCentro de Estudos em Finançasda Fundação Getúlio Vargas.

Considerando um universo de7,2 milhões de trabalhadores do-mésticos no País – segundo esti-mativa da Organização Interna-cional do Trabalho (OIT) – e o sa-lário médio de R$ 726,8 calcula-do pelo Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística (IBGE), orecolhimento de 8% de FGTS le-varia a uma arrecadação adicio-nal de R$ 418 milhões por mês.

Ricardo Izar: candidatura abriu racha no PSD e conquistou oposição.

Clima quente também noConselho de Ética

Ante o risco de uma derro-ta no voto, os principaispartidos da base aliada

do governo – PT e PMDB – mano-braram e conseguiram adiar avotação, ontem à tarde, para apresidência do Conselho de Éti-ca da Câmara dos Deputados.

Como o presidente da comis-são, José Carlos Araújo (PSD-BA), se recusava a adiar a ses-são, coube ao presidente da Câ-mara, Henrique Eduardo Alves(PMDB-RN), dar um ponto finalao abrir a ordem do dia do ple-nário e determinar a suspensãodos trabalhos em todas as co-missões. A votação ficou adia-da para a próxima terça-feira.

Praticamente eleito, comapoio de Alves e da base alia-da, o deputado Marcos Rogé-rio (PDT-RO) viu a vitória esca-par das mãos nas últimas se-manas com o crescimento dacandidatura avulsa do depu-tado Ricardo Izar Júnior (PSD-SP), que abriu uma dissidênciano seu partido e se lançouapoiado pela oposição.

A situação do pedetista secomplicou ainda mais com adenúncia de que ele repassou

verba parlamentar a empresade Rondônia ligada a dois fun-cionários do seu gabinete.

No plenário da comissão o ra-cha ficou evidenciado e o climaesquentou. Indignado com aquebra do acordo de líderes emtorno do candidato governista,o líder do PMDB, Eduardo Cu-nha (SP), ameaçou retaliaçõesao PSD, começando por negar acriação da vaga na Corregedo-ria de todos os cargos na Mesapleiteados pelo partido de Gil-berto Kassab. Os partidários deIzar reagiram e o clima esquen-tou ainda mais. "Isso não é éti-co, é pressão indevida", protes-tou o deputado Júlio Delgado(PSB-MG), que se juntou aos re-belados. Em nome dos partidosde oposição, o deputado CesarColnago (PSDB-ES) negou aexistência de acordo de lide-ranças e desafiou o governo a irao voto. "Não há acordo algum,não fomos consultados, e nãoaceitamos chantagem", disseele. "Não concordamos com es-se jogo de manipulação e essavisão autoritária, vamos a votosem conchavo", desafiou o de-putado Sérgio Brito (PSC-BA).

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quarta-feira, 27 de março de 20136 DIÁRIO DO COMÉRCIO

�MISSA DE 7º DIA

A Associação Comercial de São Paulo e a FACESP

convidam para a missa desétimo dia do falecimento de

João deS c a n t i m b u rg o

Dia 27 de março, às 17h,Capela São Pedro e São Paulo, São Paulo.

Rua Padre José Grieco, nº 101 - Cidade Jardim - SP

Nós precisamos é de povo. É preciso ter o sentimento da rua.Fernando Henrique Cardoso (PSDB).política

Gervásio Baptista/SCO/STF - 21/03/13

Barbosanega pedido

de DirceuEx-ministro queria mais tempo para estudar recursos

Opresidente do Su-premo Tribunal Fe-deral (STF), Joa-quim Barbosa, ne-

gou ontem o pedido das defe-sas do ex-ministro José Dirceue do empresário Ramon Hol-lerbach, condenados na açãopenal do Mensalão, para teracesso aos votos escritos dosministros antes da publicaçãodo acórdão ou obter mais tem-po para apresentar recursos.

O pedido foi feito para que asdefesas tivessem mais tempopara avaliar possíveis embar-gos e recursos ao Supremo, jáque o prazo estipulado pelo re-gimento é de cinco dias a partirda publicação do acórdão.

No pedido, a defesa de Dir-ceu alegou complexidade daação penal 470 e "exiguidadedo prazo" para apresentar em-bargos de declaração. A defesade Hollerbach pediu que o pra-zo para apresentar recursos se-ja ampliado para 30 dias. "Osvotos proferidos quando do jul-gamento da AP 470 foram am-plamente divulgados e, inclusi-ve, transmitidos pela TV Justi-ça", disse Barbosa na decisão."Todos os interessados no con-teúdo das sessões públicas dejulgamento, em especial osréus e seus advogados, pude-ram assisti-las pessoalmenteno plenário desta corte."

Barbosa, que é o relator daação penal, citou ainda que

nem todos os ministros haviamentregue seus votos. O prazopara entrega, segundo a asses-soria do tribunal, se encerra napróxima semana. Nos próxi-mos dias, o relator deve julgarpedido semelhante de outrogrupo de advogados de defesade condenados na ação.

A ação penal do Mensalão re-sultou na condenação de 25 de37 réus, depois de mais de qua-tro meses, entre eles nomesque já fizeram parte da cúpulado PT, como Dirceu, o ex-presi-dente da sigla José Genoino e oex-tesoureiro Delúbio Soares.Quatro condenados têm man-dato de deputado: Genoino (PT-SP), que assumiu neste ano,João Paulo Cunha (PT-SP), Val-demar Costa Neto (PR-SP) e Pe-dro Henry (PP-MT).O STF con-cluiu que houve desvio de re-cursos públicos para abastecerum esquema de compra deapoio político no Congresso nosprimeiros anos do governo.

Hollerbach, que na época doescândalo era sócio de Valériono grupo de empresas do qualfaziam parte a SMP&B e a DNAPropaganda, foi condenado a29 anos, 7 meses e 20 dias deprisão, mais o pagamento deR$ 2,78 milhões em multas.Ele foi considerado culpadopelos crimes de evasão de di-visas, corrupção ativa, pecu-lato, lavagem de dinheiro eformação de quadrilha.

Haddad lança 100 metaspara SP. A conta: R$ 23 bi.

Oprefeito FernandoHaddad (PT) apresen-tou na manhã de on-

tem seu plano de metas. Eleetm 100 tópicos a serem cum-pridos em sua gestão (2013-

2016). Confira todas as metasem w w w. d c o m e r c i o . c o m . b r .

Haddad é o segundo prefei-to de São Paulo a apresentarum plano de metas, como es-tabelece lei municipal. Seu an-

tecessor, Gilberto Kassab(PSD), apresentou um planocom 223 metas, mas não cum-priu boa parte delas, comoconstruir três hospitais na ci-dade e ainda zerar o deficit decreches.

De acordo com a introduçãodo plano de Haddad, o fio con-dutor é "a constatação de quemais de 11 milhões de paulis-tanos convivem com uma rea-lidade profundamente desi-gual e desequilibrada".

O total de cem metas se des-dobram em 21 objetivos, agru-pados em três eixos temáticos:"Compromissos com os Direi-tos Civis"; "Desenvolvimentoeconômico sustentável comredução das desigualdades" e"Gestão descentralizada, par-ticipativa e transparente."

De acordo com o prefeito, ocumprimento das metas devecustar em torno de R$ 22 e R$23 bilhões até 2016. "Pode pa-recer grande, mas para SãoPaulo é adequado", disse Had-dad. "Precisamos saltar de R$3 bilhões para R$ 6 bilhões deinvestimentos por ano."

Ó RBITA

Collor conseguiuA Comissão do

Meio Ambiente eFiscalização vai

convidar vaiconvidar Roberto

Gurgel,procurador-geralda República, a

explicar a comprade tablets

sem licitação.

CAMPOS DÁ O TROCO

Um dia após a presidenteDilma Rousseff anunciar

em Pernambuco R$ 3,1 bilhõesem obras no Estado, ogovernador Eduardo Campos(PSB), seu provável adversárionas eleições do próximo ano,disse que o dinheiro federal é"do povo". "O importante é quecada um faça um esforço deintegração de recursos parafazer as obras, não ficardiscutindo quem fez e quemnão fez. Tudo isso é feito comdinheiro do povo, docontribuinte. A sociedade équem paga tudo isso", afirmouo governador hoje. "A União,como arrecada mais, tem,claro, condições de fazermais", concluiu Campos.

OMinistério Público Federalinstaurou, ontem, inquérito

civil para investigar o custo daviagem e o tamanho da comitivaque foi à Roma, para missainaugural do papa Francisco.

O documento diz que o aluguelde 52 quartos "configuraextravagância e constituiindícios de irregularidadesenvolvendo gastosdesmedidos". O despacho pedeque se esclareçam as presençase a função de cada integrante"para apurar se viajaram pormero deleite." Também devemser informados o custo final daviagem, com todas as despesas.

Só com hotel, o governofederal brasileiro gastou oequivalente a R$ 324 mil.

DILMA INVESTIGADA

Lula, rouco: 'Caixa 2 deveria ser crime'.Ex-presidente falou para 150 empresários, ao lado do ex-primeiro-ministro Felipe González.

Nacho Doce/Reuters

"Me desculpem a garganta, estácansada e fiquei rouco. Não sepreocupem, não é um câncer.

Embora eu tenha deixado a Presidência, eunão perdi o hábito de falar muito." Palavrasdo ex-presidente Lula a 150 executivos noseminário sobre a crise econômica mundialorganizado pelo jornal Valor Econômico doqual participou ao lado do ex-primeiro-ministro espanhol Felipe González. Luladefendeu que o financiamento privado decampanhas eleitorais se torne crimeinafiançável, uma reforma no sistemapolítico brasileiro e a adoção dofinanciamento público exclusivo decampanha eleitorais.

"No Brasil nós precisamos priorizar umareforma política. Eu sou defensor dofinanciamento público de campanha comoforma de moralizar a política. E mais ainda:não só se deveria aprovar o financiamentopúblico como tornar crime inafiançável ofinanciamento privado." Hoje sãoinafiançáveis crimes como tortura, tráfico dedrogas e os hediondos, como o sequestro.

Desde que chegou ao Planalto, em 2002, oPT foi o partido que mais recebeu doaçõesnas campanhas presidenciais. Em 2006, aoser reeleito, Lula declarou R$ 81,2 milhões.Depois, Dilma Rousseff recebeu R$ 135,5milhões. As empresas que mais financiaramcampanhas desde 2002 mantêm negócioscom o poder público. A lista é encabeçadapelas construtoras Camargo Corrêa,Andrade Gutierrez, OAS e Queiroz Galvão.

O financiamento público de campanha é

uma bandeira do PT. Mas a declaração deLula foi a condenação mais veemente feitapor ele em discursos recentes contra asdoações eleitorais privadas – tema sensívelao PT devido ao Mensalão. No julgamento doescândalo, petistas defenderam a tese deque o dinheiro pago a congressistas eradoação eleitoral irregular, por meio de caixadois. O discurso foi utilizado – sem sucesso –para tentar atenuar a acusação de que setratava de compra de apoio político.

A fala de Lula atacando o financiamentoprivado ocorre também após a Folha deS. Pa u l o revelar que empreiteiras pagaram13 das 30 viagens de suas viagens aoexterior desde que deixou a Presidência.

Após sair do Planalto, em 2010, o petistatem dito que trabalhará para viabilizar umareforma política. A Câmara criou umacomissão para discutir o assunto, mas orelatório de Henrique Fontana (PT-RS) poucoavançou. O texto prevê financiamentopúblico, mas não fala em transformarcontribuições de empresas em crimeinafiançável. Fontana pretende que algunspontos sejam votados até abril. Lula acreditaque o projeto não avançará e defendeu acriação de uma Assembleia Constituintepara tratar o tema. E Lula fez um raro elogioa Fernando Henrique Cardoso. "A primeiraeleição do FHC foi um avanço para ademocracia no País." Depois, parafraseouJânio Quadros: "Tomem cuidado" com "todomundo que usa (o combate à) corrupçãocomo bandeira de campanha. Ele pode serpior do que quem está acusando".

Joaquim Barbosa:"Os votos

proferidos quandodo julgamento da

AP 470 foramamplamentedivulgados e,

inclusive,transmitidos pela

TV Justiça".

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quarta-feira, 27 de março de 2013 7DIÁRIO DO COMÉRCIO

BBD Participações S.A.CNPJ no 07.838.611/0001-52 - NIRE 35.300.335.295

AVISO - Comunicamos que se encontram à disposição dos acionistas, a partir desta data, na sedesocial, na Cidade de Deus, Prédio Prata, 4o andar, Vila Yara, Osasco, SP, Departamento deContadoria Geral, os documentos de que trata o Artigo 133 da Lei no 6.404, de 15.12.1976,relativos ao exercício social encerrado em 31.12.2012. Osasco, SP, 25 de março de 2013.Diretoria. 26, 27 e 28.3.2013

Cidade de Deus - Companhia Comercial deParticipações

CNPJ no 61.529.343/0001-32 - NIRE 35.300.053.800AVISO - Comunicamos que se encontram à disposição dos acionistas, a partir desta data,na sede social, na Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, Departamento de ContadoriaGeral, os documentos de que trata o Artigo 133 da Lei no 6.404, de 15.12.1976, relativosao exercício social encerrado em 31.12.2012. Osasco, SP, 25 de março de 2013. Diretoria.

26, 27 e 28.3.2013

Bradespar S.A.CNPJ no 03.847.461/0001-92- NIRE 35.300.178.360

Companhia AbertaAssembleias Gerais Extraordinária e Ordinária

Edital de Convocação

Convidamos os senhores acionistas desta Sociedade a se reunirem emAssembleias Gerais Extraordinária e Ordinária, a serem realizadascumulativamente no próximo dia 29 de abril de 2013, às 16h, na sede social,Avenida Paulista, 1.450, 9o andar, Cerqueira César, São Paulo, SP, a fim de:

Assembleia Geral Extraordinária

- examinar propostas do Conselho de Administração para:

I. aumentar o Capital Social no valor de R$200.000.000,00, elevando-o deR$3.900.000.000,00 para R$4.100.000.000,00, mediante a capitalização departe do saldo da conta “Reservas de Lucros – Reserva Legal”, sem emissãode ações, de acordo com o Parágrafo Primeiro do Artigo 169 da Lei no 6.404/76; e

II. alterar parcialmente o estatuto social, conforme segue:

a) no “caput” do Artigo 6o, em decorrência do item anterior; e

b) no “caput” dos Artigos 9o e 13, aprimorando suas redações, relativamente àextensão do prazo de mandato dos membros do Conselho deAdministração e da Diretoria, até a posse dos novos Administradoreseleitos no ano subsequente.

Assembleia Geral Ordinária

I. tomar conhecimento do Relatório da Administração, do Parecer do ConselhoFiscal e do Relatório dos Auditores Independentes e examinar, discutir e votaras Demonstrações Contábeis relativas ao exercício social findo em31.12.2012;

II. deliberar sobre proposta do Conselho de Administração para destinação do lucrolíquido do exercício de 2012 e ratificação da distribuição de juros sobre o capitalpróprio pagos;

III. eleger os membros do Conselho de Administração, sendo necessário, nostermos das Instruções CVM nos 165, de 11.12.91, e 282, de 26.6.98, no mínimo,5% (cinco por cento) do capital votante, para que os acionistas possam requerera adoção do processo de voto múltiplo;

IV. eleger os membros do Conselho Fiscal, nos termos do Artigo 161 da Lei no

6.404/76 e fixar a respectiva remuneração; e

V. deliberar sobre proposta do Conselho de Administração para remuneração dosAdministradores e verba para custear Plano de Previdência dosAdministradores.

_________________________________________________________________________________

Participação nas Assembleias: nos termos do Artigo 126 da Lei no 6.404, de15.12.1976, e alterações posteriores, para participar e deliberar nas AssembleiasGerais o acionista deve observar que:

· além do documento de identidade, deve apresentar, também, comprovante detitularidade das ações de emissão da Sociedade expedido pelo custodiante;

· para o titular de ações escriturais custodiadas no Bradesco, é dispensada aapresentação do citado comprovante;

· caso não possa estar presente às Assembleias Gerais, o acionista poderá serrepresentado por procurador constituído há menos de um ano, desde que esteseja acionista, administrador da Sociedade, advogado ou instituição financeira,cabendo ao administrador de fundos de investimento representar seuscondôminos;

· as procurações lavradas em língua estrangeira, antes de seu encaminhamentoà Sociedade, devem ser vertidas para o Português e registradas as suastraduções no Registro de Títulos e Documentos;

· com o objetivo de dar celeridade ao processo e facilitar os trabalhos dasAssembleias, o comprovante de titularidade das ações, o instrumento demandato e eventual declaração de voto podem, a critério do acionista, serdepositados na sede da Sociedade, preferencialmente, com até 2 (dois) diasúteis antes da data prevista para a realização das Assembleias Gerais, ou noBanco Bradesco S.A. - Instituição Financeira Depositária das Ações daSociedade - Secretaria Geral - Área Societária - Cidade de Deus - 4o andar doPrédio Vermelho - Vila Yara - Osasco, SP - CEP 06029-900. Cópia dadocumentação poderá ainda ser encaminhada por intermédio do [email protected] e, alternativamente, pelo fax (11) 3684-4630 ou(11) 3683-2564.

Para informações mais detalhadas para o exercício de seu direito de voto, osacionistas poderão consultar o Manual para Participação nas Assembleias GeraisExtraordinária e Ordinária de 29 de abril de 2013 disponível no sitewww.bradespar.com – Comunicação – Fatos Relevantes, e nos sites daBM&FBOVESPA e CVM._____________________________________________________________________________

Documentos à Disposição dos Acionistas: este Edital de Convocação e asPropostas do Conselho de Administração e das Acionistas Controladoras, bemcomo as demais informações exigidas pela regulamentação vigente, estão àdisposição dos acionistas na Sede da Sociedade, Avenida Paulista, 1.450, 9o

andar, Cerqueira César, São Paulo, SP - CEP 01310-917; no Departamento deAções e Custódia do Banco Bradesco S.A., Instituição Financeira Depositária dasAções da Sociedade, Cidade de Deus, Prédio Amarelo, Vila Yara, Osasco, SP, CEP06029-900, e estão sendo, inclusive, disponibilizados no site www.bradespar.com -Comunicação - Fatos Relevantes, e nos sites da BM&FBOVESPA e CVM.

Eventuais esclarecimentos poderão ser obtidos por intermédio do [email protected], no site www.bradespar.com - Investidores - FaleConosco.

São Paulo, SP, 25 de março de 2013

Lázaro de Mello BrandãoPresidente do Conselho de Administração

26, 27 e 28.03.2013

ESTADOS UNIDOSO polêmico tema do casamentogay chegou pela primeira vez àSuprema Corte ontem. Pesquisasmostram que 49% da populaçãoé a favor, enquanto 44% se opõe.nternacional

Reuters

Dança dascadeiras. E quemperdeu foi Assad.

Oposição assume lugar do regime sírio em cúpula da Liga Árabe

Em meio a aplausos dechefes de Estado ára-bes, um inimigo deBashar al-Assad as-

sumiu a cadeira vaga da Síriaem uma cúpula, ontem, apro-fundando o isolamento diplo-mático do presidente sírio edesviando as atenções das di-visões internas da oposição.

Foi a primeira vez em que aCoalizão Nacional Síria (CNS)ocupou os assentos reservadosao país em reunião da Liga Ára-be, em demonstração do apoioda região à insurgência.

"Foi uma reunião histórica",disse o porta-voz oposicionistaYaser Tabbara. "É um primeiropasso rumo à obtenção da legi-timidade jurídica completa."

Em Damasco, o regime re-pudiou a decisão, ao conside-rá-la como a venda da identi-dade árabe para agradar Is-rael e os Estados Unidos.

"A decisão vergonhosa da Li-ga Árabe foi tomada contra opovo sírio desde o começo dacrise e até agora sustenta nos-sa convicção de que eles troca-ram sua identidade pela identi-dade sionista americana", afir-mou o jornal estatal A l -T h a w r a .

O regime de Assad recebeu oapoio do Irã, que considerou adecisão um "precedente peri-goso" para o mundo árabe, que"poderia representar o final dopapel da Liga Árabe na região".

Mas o governo do Catar, quepreside a cúpula em Doha, dis-se que a oposição síria merece"esta representação por causada legitimidade popular queeles possuem em casa e no ex-terior, e devido ao papel históri-co que eles assumiram em lide-rar a revolução e preparar aconstrução de uma nova Síria."

A Liga Árabe, composta por22 países, suspendeu em 2011a adesão de Assad como puni-

ção pela repressão do regime.Na cúpula realizada ontem,

uma delegação liderada porMouaz al-Khatib, o ex-presi-dente da CNS – uma importan-te aliança opositora apoiadapelo Ocidente – sentou nos lu-

gares atribuídos à Síria.Al-Khatib usou o fórum para

pedir por um papel maior dosEUA na defesa de áreas con-troladas pelos rebeldes nonorte da Síria, usando para is-so o sistema de mísseis Patriot

hoje instalado na Turquia.Ele também defendeu a pre-

sença na Síria de jihadistas es-trangeiros, dizendo que os mi-litantes estavam lá para aju-dar a defender um povo sobataque. (Agências)

Divulgação/Reuters

Al-Khatib, da CNS, assume vaga da Síria em reunião de Doha e pede papel maior dos EUA no conflito.

XO fim do mistério de Zygier

OS MÍSSEIS APONTAM PARA OS EUACoreia do Norte provoca Washington e Seul e se diz pronta para o combate

KCNA/Reuters

Soldados norte-coreanos participam de exercícios de defesa com fogo real no litoral do país

Sob novas sanções, a Co-reia do Norte colocouseus mísseis e unidades

de artilharia "em posição decombate", com o ponto de miranos Estados Unidos e suas ba-ses militares no Havaí e Guam,no Oceano Pacífico, informou aagência estatal KC N A ontem.

O Pentágono condenou asameaças feitas pelo governonorte-coreano contra basesnorte-americanas. "Eles (osnorte-coreanos) precisam pa-rar de ameaçar a paz na penín-sula, porque isso não ajuda aninguém", afirmou o porta-vozdo Pentágono, George Little.

Pyongyang diz que as san-ções da Organização das Na-ções Unidas (ONU), definidasapós o terceiro teste nuclearnorte-coreano, em fevereiro, éparte de um complô dos EUApara derrubar seu regime.

"Mostraremos a dura reaçãodo nosso Exército e do nossopovo para proteger através deações militares nossa sobera-nia e a mais alta dignidade", dis-se o Comando Supremo doExército norte-coreano, acres-centando que suas forças de ar-tilharia têm "capacidade paraatingir bases do agressor impe-

rialista dos Estados Unidos emseu território e no Havaí e emGuam e outras zonas operacio-nais no Pacífico, assim como to-dos os alvos inimigos na Coreiado Sul e seus arredores".

Por sua parte, o ministro daDefesa da Coreia do Sul, KimKwan-jin, instou ontem as tro-

pas a responderem com firme-za a qualquer agressão, du-rante o ato de recordação doterceiro aniversário do afun-damento do navio Cheonan,que causou 46 mortes e queSeul atribui a Pyongyang.

A Coreia do Sul e os EUA con-duzirão exercícios militares em

território sul-coreano até o finalde abril, mas garantem que seuobjetivo é estritamente defen-sivo. O Norte acusa os EUA defazerem preparativos parauma guerra, e anunciou ter des-considerado o armistício queencerrou a Guerra da Coreia(1950-53). (Agências)

Olivier Douliery/EFE Jason Reed/Reuters

BONS DE BOLAO futebol não é umdos esportes maispopulares dosEstados Unidos,mas os seuspolíticos seesforçam paramostrar as suashabilidades. NaCasa Branca, opresidente BarackObama reveloutalento ao receberuma bola de futeboldo time Los AngelesGalaxy. Em nomeda diplomacia, osecretário de EstadoJohn Kerry tambémmostrou boa formaem Cabul.

Ocaso do prisioneiro X, encontrado morto em umapenitenciária de segurança máxima em Israel nofinal de 2010, era tão sigiloso que nem os agentes

de segurança sabiam o nome dele. O mistério começou aser desvendado este ano, quando a imprensa australianadescobriu sua identidade: Ben Zygier, um espião comdupla nacionalidade a serviço do Mossad. Agora, umainvestigação conjunta do jornal australiano Sydney MorningHerald e da revista alemã Der Spiegel divulgou o que fezZygier ser considerado inimigo do Estado de Israel: eleexpôs, involuntariamente, dois agentes no Líbano,revelando suas identidades a um europeu que possuiligações com o Hezbollah. Ambicioso, Zygier tentavatransformar o contato em um agente duplo, mas no finalacabou sendo enganado por alguém mais esperto que ele.

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quarta-feira, 27 de março de 20138 DIÁRIO DO COMÉRCIO

ACO R D OPara evitar uma tragédia, o governadorGeraldo Alckmin e o prefeito Fernando

Haddad fizeram acordo para pedir asuspensão da ação da PM.cidades

Por pouco, Pinheirinho 2 nãotermina como Pinheirinho 1.

Areintegração de pos-se de um terreno de120 mil metros qua-drados no bairro do

Iguatemi, zona leste, terminouontem com um confronto entrea Tropa de Choque e as 600 fa-mílias que moram no local. Aação policial foi suspensa so-mente no início da tarde, depoisque pelo menos 15 pessoas fi-caram feridas, em meio a bom-bas e balas de borracha.

A invasão é conhecida comoPinheirinho 2, em referência àreintegração de posse, em2012, que retirou de formaviolenta cerca de 1.600 pes-soas de um terreno de São Josédos Campos (SP).

Após o tumulto inicial, o pre-feito de São Paulo, FernandoHaddad (PT), ligou para o go-vernador Geraldo Alckmin(PSDB) e manifestou a inten-ção de assinar um decreto, de-clarando a área de utilidadepública, primeiro passo paradesapropriá-la. Na sequência,Alckmin acionou o Tribunal deJustiça, pedindo para suspen-der a reintegração.

As tropas da PM se posiciona-ram ao lado do terreno às 6 ho-ras, mas foi depois das 9 horasque se iniciou a batalha pelaárea, ocupada desde junho. Ospoliciais do Batalhão de Cho-que entraram em meio às casasdespejando bombas de gás la-crimogêneo e atirando balas deborracha contra a população,incluindo mulheres e crianças."A polícia, que tem de dar prote-

ção, fez a gente correr. Aqui nãotem bandido. Todo mundo tra-balha", disse Sara Cristina dosSantos, de 37 anos, secretáriada Associação Sociedade Mora-dores do Pinheirinho 2.

A PM nega ter exagerado."Teve uso de munição quími-ca. Que eu saiba não houve is-so de bala de borracha. A tropafoi recebida com pedradas epauladas e foi avançando.

Mario Angelo/Estadão Conteúdo

Ao lado,policiaisem ação noinício dareintegraçãode posse noterreno dazona leste.

Leonardo Soares/Folhapress

Moradora foge das bombas de gás lacrimogêneo lançadas pelospoliciais militares durante a desocupação na zona leste da Capital

Moradores reclamam de truculência Crime da mala: menino é achado morto.

Ainvasora Maria Apare-cida da Silva, de 40anos, reclamou a ma-

neira como foi realizada a de-socupação no Jardim Iguate-mi: "Soltaram bombas emcrianças, empurraram mu-lheres grávidas e idosos", dis-se Maria, que tem deficiênciana perna e foi atingida por ti-ros de bala de borracha napanturrilha e no braço.

A ação da polícia começoupor volta das 9 horas, masmuitos afirmam que, às 4 ho-ras, foram acordados pelosvizinhos, que já anunciavam

a desocupação do terreno.Andreia de Fátima Rodri-

gues, de 37 anos e grávidade 4 meses, acordou as duasfilhas caçulas e esperou achegada dos oficiais de justi-ça. No momento da desocu-pação, conseguiu retirarapenas uma sacola com do-cumentos e o cachorro deestimação. Ficou durante to-da a manhã sentada na es-quina da Avenida BentoGuelfi, embaixo de garoa."Meu marido está desem-pregado e tenho cinco filhos.Não sei o que vou fazer", dis-

se, chorando. Quando a ocu-pação foi suspensa, passoua chorar de alegria em frenteà sua casa. "Não acreditoque conseguimos."

M ó ve i s – Os moradoresque chegaram a colocar osmóveis nos caminhões du-rante a desocupação recla-mavam que muitos objetosvoltaram quebrados no fimda ação. Marcelo GazzoliMendonça, de 33 anos, per-deu um armário, uma mesae cadeiras. "Saí perdendo,mas pelo menos ainda tenhoum teto." (Estadão Conteúdo)

Omenino João FelipeEiras Sant'Ana Bicha-ra, de 6 anos, foi en-

contrado pela polícia mortodentro de uma mala, na tar-de de segunda-feira, emBarra do Piraí (RJ). A criançaestava na casa de Suzana doCarmo de Oliveira Figueire-do, de 22 anos, que está pre-sa acusada da morte.

A mulher é manicure e ami-ga da mãe da criança, Aline Ei-ras Sant'Ana Bichara. A polí-cia suspeita que o crime te-nha sido motivado por vin-gança. Ela teria tido um caso

com Heraldo Bichara de Sou-za Júnior, pai do menino.

O crime chocou a popula-ção da pacata Barra do Piraí,de cerca de 95 mil habitan-tes. A segurança da delega-cia precisou ser reforçadapara evitar que a suspeitafosse linchada. João Felipesumiu por volta das 14h30 desegunda, após ser buscadona escola onde estudava, oInstituto de Educação Fran-ciscana Nossa Senhora Me-dianeira, escola religiosa declasse média alta da região.

Segundo o delegado José

Mário Omena, da 88ª Delega-cia de Polícia (Barra do Piraí),Suzana teria ligado para o co-légio se passando pela mãedo garoto, dizendo que ia bus-cá-lo porque ele tinha umaconsulta médica. Ela foi à es-cola de táxi. "Quando estavaperto do colégio, ela simulouque estava falando ao celulare pediu ao taxista para pegaro garoto. Em seguida, o taxis-ta os levou ao Hotel São Luiz,onde Suzana asfixiou a crian-ça até a morte com uma toa-lha no rosto", contou o dele-gado. (Estadão Conteúdo)

Agredida, usou munição quí-mica e as pessoas foram re-cuando", disse o major LuizRoberto Miranda Junior, res-ponsável pela ação.

Segundo ele, uma grávidaperdeu o bebê "por mal súbi-to", um morador teve umaconvulsão e um vereador um"pequeno ferimento". Três de-fensores públicos acompa-nharam a reintegração, para

apurar irregularidades.Ac or do – Depois que a ação

policial na zona leste já tinhaganhado repercussão negativapela cenas de violência, entra-ram em cena Alckmin e Had-dad, que costuraram um acor-do. A secretária estadual de Jus-tiça, Eloísa Arruda, entrou emcontato com o presidente doTribunal de Justiça (TJ-SP), IvanSartori, e pediu que ele acionas-

se o juiz do caso, Jurandir deAbreu Júnior. Sartori pediu parao magistrado da 4ª Vara Cíveldo Fórum de Itaquera reconsi-derar a decisão, diante da afir-mativadaPrefeitura dequevaidesapropriar a área.

Por vol ta das 13 horas,Abreu Júnior suspendeu a rein-tegração, aceitando os argu-mento do presidente do TJ-SP.O juiz entendeu que a desa-

propriação da área "esvazia-ria o conteúdo da ação".

Segundo o promotor MárioMalaquias, que acompanha ocaso desde o início e pediu portrês vezes a suspensão da rein-tegração - todos negados - aPrefeitura demorou a manifes-tar interesse por fazer um ca-dastramento das famílias doterreno e o juiz foi insensível aodeterminar a ação policial.

Lití gio – Os moradores con-tam que o proprietário do terre-no, Heraclides Batalha de Ca-margo Filho, foi quem incenti-vou a ocupação da área, co-brando R$ 7 mil por lote edepois aumentando o preço pa-ra R$ 15 mil. Ainda segundo osmoradores, depois de receber odinheiro, ele entrou com a açãode reintegração de posse.

Advogado e filho do proprie-tário, André Batalha de Ca-margo rebate o ataque. "Essaafirmação foi rechaçada pelopróprio juiz e pelo TJ", disse.Ele relatou também que o pai édono do terreno desde 1979. Etem a documentação quecomprova isso.

Segundo o juiz Jurandir deAbreu Júnior, a ordem de rein-tegração foi suspensa, masnada impede que seja retoma-da, caso a desapropriação nãose confirme até a semana quevem. Abreu Júnior disse que,se a promessa de desapro-priação não for cumprida, elepode definir em um mês umanova data para a reintegra-ção. (Agências)

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quarta-feira, 27 de março de 2013 9DIÁRIO DO COMÉRCIO

dculturaÓpera-Rock

O musical Quase Normal, ganhador dos Prêmios Pulitzer e Tony, está em cartaz na Cidade.A rotina familiar é o tema, conduzido pela música de Tom Kitt. Teatro Faap. Rua Alagoas, 903. Higienópolis.

Tel.: 3662-7233. Quinta e sexta. 21h. Sábado. 18h30 e 21h30. Domingo. 18h R$ 80.

Puro rock'n rollAndré Domingues

Sexo, drogas e ro-ck'n roll em do-ses cavalares é o

que se espera (e encon-tra) na maior parte dasbiografias de roqueiros.Na autobiografia Co m-m a n d o, do guitarristaJohnny Ramone, não. Ali,o que mais se vê é puro rock'n roll.Não só como descrição das músi-cas próprias ou de outros que o in-fluenciaram, mas como retrato detudo o que envolve uma banda derock como os Ramones. Nessanarrativa, o durão Johnny, faleci-do em 2004 de câncer, revela-seum perspicaz observador e gestorde carreiras. Compreende-se, en-tão, como saltou de músico limita-do a líder de uma das mais cultua-das bandas de punk rock.

Em Commando, Johnny se mos-tra como um menino crescido embairros populares de Nova Yorkque passou de filho amado a jo-vem revoltado sem muita explica-ção. O texto não busca aprofun-dar-se em sua subjetividade, pas-sando logo ao rock da maturida-de, que abraçou depois de cincoanos disciplinadamente de-dicados à construçãocivil. É quando ficamais interessante. Eleconta ter levado aospalcos a mesma atitu-de profissional que ti-nha nos andaimes:não atrasava, não fal-tava, não se perdianas contas, não mistu-rava sentimentos pes-soais com o trabalho enem deixava que os outros o fizes-sem. Os Ramones eram apenas oseu emprego, um bom emprego.Daí que tenha desenvolvido umavisão incrivelmente pragmáticasobre todos os detalhes da banda,das jaquetas que usavam às can-

ções que iriam entrarnos discos. Sua música,

assim, era concreta como as pare-des que construíra, privilegiando aeficiência do espetáculo a qual-quer viagem estética ou excentri-cidade de pop-star - algo que des-prezava no Kiss, no U2 e até em An-dy Warhol.

A imagem rebelde de Johnny Ra-mone, como se vê, não era exata.Ele prezava a ordem, a família, oconforto e era de um americanis-mo inabalável. Detestava excur-sionar pela Europa, um continentede comida ruim e velharias, e seemocionava com o carinho daAmérica do Sul, que tratava como

um gigantesco país de língua in-compreensível e fãs ensandeci-dos. Há algo de injusto nos dois ca-sos, mas que não soa maldoso. Nofinal das contas, o que em JohnnyRamone havia de punk era bemmenos uma revolta difusa contra o"sistema" do que, simplesmente,essa visão crua do mundo.

CONCERTO NA BIBLIOTECAQuarteto de Cordas da Cidade de São Paulo interpreta peças de Guarnieri e Shostakovitch.

Rua da Consolação, 94. Tel.: 7375-002. Quinta (28). Grátis.

ROCK IN RIOEm entrevista

coletiva realizadaontem, a organizaçãodo Rock in Rio anunciou

novas atrações dofestival, em setembro.Entre os astros estão abanda punk americanaThe Offspring e o ex-

vocalista do Skid Row,Sebastian Bach. Asatrações divulgadas

tocarão no PalcoSunset. A venda de

Ingressos começará em4 de abril, às 10h, na

página oficial dofestival (http://

www.rockin rio.com.br ).Preços: R$ 260

e R$ 130.

CINEMAEmanuelle Riva (foto) eJean-Louis Trintignant

formam a dupla deatores de Amor, que

concorreu ao Oscar demelhor filme

estrangeiro. E Riva, aode melhor atriz. Obra-

prima de MichaelHaneke, vencedor do

Palma de Ouro noFestival de Cannes, é

um exemplo da grandearte. Vale a pena ver,rever e refletir. Emcartaz no circuito.

DJSA proposta éfortalecer oi n t e rc â m b i o

entre artistas dohip-hop,disseramem tom de

discurso oso rg a n i z a d o r e sdo encontro.

A reunião seráhoje (27) no

Centro CulturalRio Verde (RuaBelmiro Braga,

em VilaMadalena).

Tel.: 3034-5703.Para reforçar,

estãop ro g r a m a d o s

shows dosgrupos Odisseia

das Flores eRincón

Sapiência. R$ 10e R$ 15. A partir

das 21h.

DIONNEA soul singer

Dionne Warwick,72, entrou comum pedido de

falência naJu s t i ç a

americana.Conforme a

Revista RollingStones, ela deve

impostosa c u mu l a d o s

desde a décadade 1990.

GAME NO EDIFÍCIO jogue no telão da Fiesp

Onúmero 1313 da Paulista, que abriga um dosedifícios mais vistosos e importantes da

avenida, abriga um espetáculo original: a primeiraexposição interativa de game-arte a céu aberto noBrasil. É a Mostra Play!, que começou na segunda(25), com imagens de games das décadas de 1970e 1980 remetendo ao universo da arte em 8 bits. Aexibição faz parte da programação Galeria de ArteDigital do Sesi-SP. Possibilita a transmissão de até4,5 bilhões de combinações de cores. Comorientação de monitores, os interessados podemusar tablets para jogar videogame por até trêsminutos em uma tela de mais de 3 mil m2.Acompanhe e compartilhe a mostra nas redessociais utilizando a hashtag #SesiSPDigital. Até 7/4

F E S T I VA L

PRÉ-ESTREIA

Vai até 31 deste mêso Ciclo Exposições na

Bibliaspa, quedestaca aspectos dacultura árabe. Entreos temas, A Caligrafia

Árabe. Bibliaspa.Rua Baronesa

de Itu, 639,tel.: 3661-0904.

Veja, antes de entrar nocircuito, o filme O ÚltimoElvis, de Armando Bo (ElÚltimo Elvis, Argentina,

2013). Drama que narra ahistória de um operário queaproveita as horas vagaspara cantar músicas deElvis em casamentos.Bourbon Espaço Itaú de

Cinema 10 (sábado, 23, 0h,tel.: 3673-3949) e Reserva

Cultural 4 (sábado, 23,21h35, tel.: 3287-3529).

As Aventuras de PIRealizador do polêmico e premiado O Segredo de Brokeback

Mountain, o taiwanês Ang Lee conquistou o Oscar deste ano peloencantador Pi, adaptação do livro A Vida de Pi, do canadense

Yannn Martel. É um trabalho que prima pela exuberânciadas imagens e pelo toque mágico da história. Um tigre-de-

bengala escora Suraj Sharma numa saga emocionante.Espetáculo para a família. Em cartaz na Cidade.

EXPOSIÇÃO

A culturaárabe emdestaque

Operárioanimaa festa

Fotos: Arquivo DC

Page 10: DC 27/03/2013

quarta-feira, 27 de março de 201310 DIÁRIO DO COMÉRCIO

��

L INGUAGEM

Google elimina palavra do sueco

T RADIÇÃO

Um gaúcho monta um cavalo durante a celebração anual dasemana Criolla em Montevidéu, no Uruguai. Durante a semana daPáscoa, gaúchos de Brasil, Argentina e várias cidades uruguaiasvisitam Montevidéu para uma competição de peões.

A RTE

Gravurasbem-humoradas

O ex-presidente dos EUAGeorge Washington, da notade um dólar, é uma das"vítimas" favoritas deMichael Halbert em suasgravuras em madeira.

www.inkar t.com

D ESIGN

Motor de caféEsta máquina da EspressoVeloce é inspirada em um

motor de 12 cilindros. Faz atéseis cafés ao mesmo tempo.

w w w. e s p r e s s o v e l o c e . c o m / v 1 2 /

T ECNOLOGIA

O milionário do appNick D’Aloisio, um britânico

de 17 anos, ficou famoso erico ontem em uma cartada defazer inveja a muito executi-vo. Ele fechou um negócio demilhões de dólares com aYahoo, vendendo para a com-panhia um app que desenvol-veu. O garoto ainda foi convi-dado a integrar a equipe daempresa nos EUA, mas querterminar os estudos antes.

O aplicativo que ele vendeu

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241 ANOS - Vista do Rio Guaíba, em Porto Alegre (RS). A capital gaúcha, que atualmentetem cerca de 1,5 milhões de habitantes, fez aniversário ontem. O povoamentocomeçou em 1752, com a chegada de 60 casais portugueses açorianos.

O Google pediu – econseguiu – a exclusão dapalavra sueca "ogooglebar"(algo como "ingooglável", emtradução literal) da lista depalavras do ano de 2012elaborada pelo Conselho daLíngua da Suécia. A palavrafoi um dos 40 neologismosacrescentados ao idiomasueco no ano passado. Otermo, que seria usado para

qualificar algo que não podeser encontrado na internetcom o uso do serviço debusca, foi retirado diante doargumento da empresa deque "Google" é uma marcaregistrada. Apesar de ceder,o conselho sueco manifestouseu desagrado em relação àatitude da empresa, e aacusou de querer controlaro idioma.

L OTERIAS

Concurso 1162 da DUPLA SENA

Segundo sorteio06 14 21 27 36 45

Concurso 3153 da QUINA

11 26 40 54 73

www.dcomercio.com.br

Primeiro sorteio04 15 17 25 42 44

F ACEBOOK

Publicidade no meio da páginaO Facebook ampliou o

sistema de publicidade quepermite a especialistas demarketing customizarmensagens para usuários,utilizando dados de seusacessos. Até agora, osanúncios que aparecem namargem direita da páginaeram baseados em sitesvisitados pelo usuário. Agora,

também serão apresentadosanúncios, com base nessesistema, no News Feed (apágina de atualizações) doFacebook. Com isso, oFacebook uniu suasprincipais mudanças de2012: a visualização deatualizações e o sistema deanúncios, que representa80% da receita da empresa.

García Lorcainédito

O manuscrito de Poeta enNueva York, que Federico GarcíaLorca concluiu poucassemanas antes de morrerganhou sua primeira ediçãonesta semana. Para celebrar apublicação, a New York PublicLibrary criou uma exposiçãodedicada à obra.

Originais do livroforam recuperadospela família deLorca em 2003.Livro é editadoquase 77 anosdepois damorte doautor.

Lollobrigidapela ciência

A atriz italiana Gina Lollobrigida,de 85 anos, leiloará 22 joias pelaSotheby's em Genebra, em 14 demaio, para arrecadar dinheiro parapesquisas com células-tronco.Depois de uma infância humilde,Lollobrigida, que contracenou comestrelas como Humphrey Bogart eFrank Sinatra, diz que é a hora deretribuir pela vida feliz que teve.

Zen do OcidenteO escultor Woods Davy desafia

a gravidade com a ideia decolocar pedra sobre pedra.

A inspiração vem de elementosnaturais. Ele chama a

série de Zen do Ocidente.h t t p : / / b i t . l y / YA S w D v

Nas esculturas,pedras de

diferentes formase tamanhos são

arranjadas demodo a criar um

equilíbrio difícil deacreditar.

é o Summly que resume lon-gos textos em versões curtas,que podem ser lidas em smart-phones com facilidade.

Nick, que criou seu primeiroapp quando tinha cerca de 12anos, não revelou os detalhesda transação, acertada quatromeses depois do lançamentodo app Summly para o iPhone.Mas o blog de tecnologia All-ThingsD estimou que ele rece-berá US$ 30 milhões por sua

invenção.Nick traba-

lhou duranteo s ú l t i m o sdois anos emuma versãoan te r i o r doSummly. Emnovembro de2012 apresentou o projetoque lhe valeu o prêmio da Ap-ple para as melhores aplica-ções disponibilizadas pela

marca. Daí a atrair a atençãode outras empresas foi umpasso curto. Até que a Yahoodecidiu adquirir o app.

"Se temos uma boa ideia, oupensamos que há uma falhano mercado, avançamos e di-vulgamos essa ideia. Há in-vestidores em todo o mundoneste momento à procura decompanhias onde investir”,disse Nick, o novo milionáriodo mundo da tecnologia.

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Andres Stapff/Reuters

EFE

Page 11: DC 27/03/2013

quarta-feira, 27 de março de 2013 11DIÁRIO DO COMÉRCIO

Edital de ConvocaçãoASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA

Os Senhores Acionistas da DURATEX S.A. são convidados a se reunirem em Assembleia GeralOrdinária e Extraordinária, que será realizada em 22.04.2013, às 8:30 horas, no auditório da sede social,na Avenida Paulista, 1938 - 5º andar, em São Paulo (SP), a fim de:EMPAUTAORDINÁRIA:1. tomar conhecimento dos Relatórios da Administração, do Comitê de Auditoria e de Gerenciamentode Riscos e dos Auditores Independentes e examinar, discutir e deliberar sobre as DemonstraçõesFinanceiras relativas ao exercício social encerrado em 31.12.2012; 2. deliberar sobre proposta paradestinação do lucro líquido do exercício de 2012 e ratificação da distribuição antecipada de jurossobre o capital próprio; 3. fixar o número de membros titulares e suplentes e eleger os membrosdo Conselho de Administração para o próximo mandato anual; nos termos das Instruções CVM165/91 e 282/98, os interessados em requerer a adoção do voto múltiplo nessa eleição deverãorepresentar, no mínimo, 5% do capital social; e 4. deliberar sobre a verba destinada à remuneraçãodos integrantes do Conselho de Administração e da Diretoria.EMPAUTAEXTRAORDINÁRIA:Examinar proposta do Conselho de Administração para:5. elevar o atual capital social, de R$ 1.550.246.461,69 para R$ 1.705.271.709,44, mediantecapitalização de reservas de lucros e simultânea bonificação de 10% em ações, que serão atribuídasaos acionistas na proporção de 1 (uma) ação nova para cada lote de 10 (dez) ações de que foremtitulares na posição final do dia 22.04.2013; 6. alterar e consolidar o Estatuto Social para: (i) no“caput”do Artigo 5º registrar a nova composição do capital social decorrente do item precedente e dasconversões de debêntures em ações deliberadas pelo Conselho de Administração dentro do limitedo capital autorizado; e (ii) excluir o Capítulo XI - Disposições Transitórias face o Diretor Presidente játer atingido o limite etário de 67 anos.Informações Gerais:Os documentos a serem analisados na Assembleia encontram-se à disposição dos Acionistas nowebsite de relações com investidores da Companhia (www.duratex.com.br/ri), bem como nowebsiteda CVM (www.cvm.gov.br) e da BM&FBOVESPA (www.bmfbovespa.com.br).Para exercer seus direitos, os Acionistas deverão comparecer à Assembleia portando documento deidentidade e comprovante de depósito das ações emitido pela instituição depositária, contendo arespectiva participação acionária.Os Acionistas podem ser representados na Assembleia por procurador, nos termos do artigo126 da Lei 6.404/76, desde que o procurador esteja com documento de identidade e osseguintes documentos comprovando a validade da procuração (para documentos produzidosno exterior, a respectiva tradução consularizada e juramentada): (a) Pessoas Jurídicas: cópiaautenticada do contrato/estatuto social da pessoa jurídica representada, comprovante deeleição dos administradores e a correspondente procuração, com firma reconhecida em cartório;(b) Pessoas Físicas: a correspondente procuração, com firma reconhecida em cartório.De modo a facilitar os trabalhos na Assembleia, a Companhia sugere que os Acionistas representadospor procuradores enviem, com antecedência mínima de 48 horas, cópia dos documentos acimaelencados por correio ou portador para: Duratex S.A. - Assuntos Paralegais: Av. Paulista nº 1938 - 19ºandar - Bela Vista, São Paulo-SP - CEP 01310-942

São Paulo (SP), 21 de março de 2013.CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Salo Davi Seibel - Presidente (26/27/28)

Duratex S.A.CNPJ. 97.837.181/0001-47 Companhia Aberta NIRE 35300154410

AIGSegurosBrasilS.A.CNPJnº33.040.981/0001-50

DECLARAÇÃODEPROPÓSITONelia Claudia Soares, brasileira, solteira, securitária, portadora da carteira de identidadeRGnº 16.998.572-6/SSPe inscrita noCPF/MFsobonº 094.457.508-02, residente e domiciliada na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo; Paulo Albert Holland, brasileiro, casado,securitário, portador da carteira de identidade RG nº 8531142X/SSP e inscrito no CPF/MF sob nº 075.983.128-93, residente e domiciliado naCidade de São Paulo, Estado de São Paulo; Fabio Augusto Polonio, brasileiro, casado, securitário, portador da carteira de identidadeRGnº 15.165.961-8/SSP e inscrito no CPF/MF sob nº 066.807.468-09, residente e domiciliado naCidade de São Paulo, Estado de São Paulo;RobertoTadeu Ramos Carneiro, brasileiro, solteiro, securitário, portador da carteira de identidadeRGnº 9965222/SSPe inscrito noCPF/MFsob nº 029.493.368-92, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo; declaram sua intenção de exercer o cargo deDiretor na AIG Seguros Brasil S.A. e que preenchem as condições estabelecidas nos arts. 3º e 4º da Resolução CNSP nº 136, de 2005.Esclarecem que, nos termos da regulamentação em vigor, eventuais impugnações à presente declaração deverão ser comunicadasdiretamente à Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, no endereço abaixo, no prazo máximo de quinze dias, contados da datadesta publicação, por meio de documento em que os autores estejam devidamente identificados, acompanhados da documentaçãocomprobatória, observadoqueodeclarantepoderá,na formade legislaçãoemvigor, terdireitoàvistado respectivoprocesso.

SãoPaulo (SP),26demarçode2013NeliaClaudiaSoaresPauloAlbertHolland

FabioAugustoPolonioRobertoTadeuRamosCarneiro

SuperintendênciadeSegurosPrivados -Coordenação-Geral deRegistroseAutorizações -CGRATAvenidaPresidenteVargas,730,9ºandar -RiodeJaneiro -RJ,CEP20071-900.

NEGÓCIOCade aprova aquisição da Heinz por grupo de

investidores. A aquisição, anunciada em fevereiro,é estimada em US$ 28 bilhões.economia

Selic até 8,25% não impactaria inflação

OBanco Central (BC)mudou o tom nas suasúltimas comunicações

com o mercado,demonstrando maiorpreocupação com a inflação eabrindo a porta para uma altana taxa básica de juros (Selic,hoje em 7,25% ao ano), mas ocenário atípico na economiadificulta estimar a eficácia deum aperto monetário sobre apressão inflacionária, naavaliação de pesquisadores doInstituto de PesquisaEconômica Aplicada (Ipea)"Olhando para a atividade, umajuste moderado na taxa dejuros não deveria trazerimpactos muito significativos",disse o coordenador do Grupode Estudos de Conjuntura

(Gecon) do Ipea, FernandoRibeiro. Para o pesquisador,"ajuste moderado" seria umaalta equivalente ao que osanalistas de mercadoprojetam, para 8% ou 8,25%ao ano.

"O impacto sobre a inflaçãoé um pouco mais complicadode medir", completou Ribeiro,em entrevista coletiva na sededo Ipea no Rio ontem. O quadropara a inflação, segundoRibeiro, depende mais dosdiversos componentes da altade preços.

O diretor de Estudos ePolíticas Macroeconômicas,Claudio Hamilton, destacouque "o canal de transmissãomais convencional", pelo qualuma elevação na taxa Selic

impactaria na atividade e,assim, reduziria a pressãosobre os preços, está secomportando de forma atípica.

A Carta de Conjuntura no. 18,cuja síntese foi lançada nacoletiva, destacapeculiaridades do atual cicloeconômico brasileiro. Ele sedifere dos demais porque nãocomeçou com uma criseexterna, não afetou o mercadode trabalho, a economiaesfriou, mas a inflaçãopersistiu pressionada, aexpansão monetária desdeagosto de 2011 não provocoua aceleração esperada naeconomia e a desaceleraçãodo consumo foi menor.

Nesse quadro atípico, ospesquisadores do Ipea

sugeriram que o BC está emcompasso de espera, numprocesso de reavaliação."O que está acontecendoexatamente é uma perguntaque talvez o BC esteja sefazendo. Talvez por isso, eleesteja sendo muito cuidadosocom relação à possibilidade deaumentar juros, que pode nãoser uma solução adequada eeficiente para reduzir aspressões inflacionárias",afirmou Ribeiro.

A Carta de Conjuntura do Ipeaé divulgada trimestralmente.Ele não traz projeções para osprincipais indicadoresmacroeconômicos, segundo ospesquisadores, porque seusmodelos de análise estão emrevisão. (Estadão Conteúdo)

Arecuperação da indús-tria ainda é lenta e sujei-

ta a sobressaltos, embora asituação esteja melhor queaquela observada em 2011e 2012. A avaliação foi feitaontem pelo superintenden-te adjunto de Ciclos Econô-micos do Instituto Brasileirode Economia (Ibre), AloisioCampelo, em análise dos da-dos da Sondagem da Indús-

tria de Transformação, di-vulgados pela Fundação Ge-tulio Vargas (FGV). "Na mé-dia, a indústria continuasinalizando a confiança deque há uma recuperação emcurso, mas num ritmo mode-rado", afirmou.

Em relação ao nível de ati-vidade, Campelo disse que aindústria devolveu em feve-reiro uma parte do cresci-mento registrado em janei-ro. De acordo com ele, emmarço, a sinalização é de de-sempenho fraco, com possi-bil idade de crescimentomuito baixo, até mesmo pró-ximo a zero. "Em abril oumaio, a indústria pode apre-

sentar resultado positivo,mas a indicação é de uma re-cuperação não tão forte nocurto prazo."

O Índice de Confiança daIndústria (ICI) recuou 1,5%entre fevereiro e março, comajuste sazonal, e passou de106,6 para 105 pontos, me-nor nível desde setembro de2012. Porém, o ICI subiu2,1% em março ante o mes-mo mês de 2012, sem ajuste.No entanto, Campelo afir-mou que existe otimismo pa-ra o longo prazo. "É como se aindústria tivesse passadopor um período de acelera-ção na virada do ano, acomo-dação nos primeiros meses

de 2013 e esteja esperandouma recuperação do primei-ro para o segundo semestredo ano." A situação futurados negócios, que mede aperspectiva para os próxi-mos seis meses, ficou em149,5 pontos, leve queda emrelação a fevereiro, mas aci-ma da média dos últimos 60meses, de 139,4 pontos.

O superintendente adjun-to de Ciclos Econômicos doIbre destacou a recuperaçãodo setor de bens de capital."Os indicadores estão está-veis. Sinalizam um avançolento, mas, um avanço emrelação ao ano passado."(Estadão Conteúdo)

Para FGV,i n d ú s t ri aestá melhor.

Rejane Tamoto

Crédito temleve alta, dizTulio Maciel.

Ochefe do Departa-mento Econômico

do Banco Central (BC),Tulio Maciel, avaliou on-tem que o crédito mos-trou expansão modera-da em fevereiro, apósparada sazonal em ja-neiro. "Esse comporta-mento ratifica o nossodiagnóstico feito no iní-cio do ano", disse. Eleafirmou que o financia-mento continua sendoimportante no contextoda retomada da ativida-de da economia.

Maciel afirmou que ocrédito livre de pessoa fí-sica registrou um arrefe-cimento da inadimplên-cia no mês passado, de-pois que o calote nessesegmento ficou pratica-mente paralisado ao lon-go de todo 2012 em umpatamar relativamentealto. "Estamos obser-vando que há sinais maisclaros de acomodação."

Ele disse ainda que omovimento não tem sidoverificado em uma mo-dalidade específica eatribuiu o "alívio" à con-tinuidade do aumentoda renda e do emprego,que facilita o pagamentode contas pelas famílias.Além disso, o técnico ci-tou a importância da re-dução dos juros, quetambém é responsávelpela diminuição da dívi-da dos consumidores.

Novo patamar – Naavaliação de Maciel,após a queda dos jurosdurante quase um ano,foi encontrado um novopatamar para essas ta-xas. "A taxa de juros emfevereiro manteve-seestável após a alta de ja-neiro, e o comportamen-to endossa a ideia de queos juros encontraramum novo patamar", en-fatizou o chefe do Depar-tamento Econômico doBC. (Estadão Conteúdo)

Aexpectativa do mer-cado de que a taxabásica de juros (Se-lic) suba ao longo

deste ano já influenciou os ju-ros praticados pelos bancosaos consumidores. A inadim-plência da pessoa física, poroutro lado, mostrou recuo emfevereiro, segundo dados doBanco Central (BC) divulga-dos ontem.

O balanço de crédito da ins-tituição mostra que, em feve-reiro, o saldo de crédito alcan-çou R$ 2,384 bilhões, uma va-riação positiva de 0,7%. O di-retor-presidente do InstitutoFractal de Análises de Merca-do, Celso Grisi, lembra que osaldo de crédito total avançou16,8% nos últimos 12 meses epode ser um motivo de preo-cupação para o BC e de ajustesna taxa de juros. "É um núme-ro além do patamar desejávelde 14% a 15% pois pressiona ainflação", diz Grisi.

A elevação refletiu a maiordemanda de crédito para em-presas, que tiveram alta de0,9% no mês. Para a pessoa fí-sica, o saldo de crédito avan-çou 0,5% de janeiro para feve-reiro. "O resultado foi puxadopela aceleração do crédito di-recionado. Se olharmos o cré-dito com recursos livres parapessoa física, houve uma que-da puxada pela redução nos fi-nanciamentos de veículoscom leasing", explica o econo-mista da LCA Consultoria,Wermeson França. O saldo decrédito com re-cursos livres pa-ra a pessoa físi-ca foi de R$ 697b i l hões , comqueda de 0,1%sobre janeiro.

Juro sobe – A taxa de juros docrédito com recursos livres pa-ra a pessoa física passou de34,6% ao ano em janeiro para35,1% ao ano em fevereiro, al-ta de 0,5 ponto percentual(p.p.). As linhas que tiveramaumento de taxas foram che-que especial (0,5 p.p. ao mês)e crédito pessoal não consig-nado (1,7 p.p. ao mês). Para apessoa jurídica, a taxa ficouestável em 18,9% ao ano.

Segundo economistas, a va-riação acompanhou o aumen-to do custo de captação. "Re-

8,75% no final do ano.Para a economista especia-

lizada em crédito e comércioda Tendências Consultoria,Mariana Oliveira, a curva dataxa de juros futuros de curto ede longo prazos subiu. "Nossaprojeção é que a Selic fique em7,25% ao ano até dezembrode 2014 e, depois, suba atéatingir 10,25% ao ano em ju-lho de 2015. Temos uma per-cepção diferente do mercado

e achamos que o BC deve lan-çar mão de outras medidas pa-ra conter a inflação. Assim, ataxa de juros de curto prazodeve acompanhar o cenárioque vai se concretizar. Mas aslinhas de longo prazo devemficar pressionadas para cimapor causa da expectativa daelevação da Selic neste perío-do", explica.

Segundo Mariana, o aumen-to da taxa de captação com-

p e n s o u a q u e d a d ospread bancário. Com omaior custo de captação,o spread do crédito comrecursos livres a pessoa fí-sica não diminuiu em feve-reiro, mantendo-se em

26,2% ao ano. Para a pessoajurídica, a redução no spread foi

de 11,6% em janeiro para11,4% no mês passado.

Inadimplência em baixa–Se a taxa de juros mostrauma tendência de alta,a inadimplência re-cuou em fevereiro. Deacordo com o BC, osatrasos maiores que90 dias de pessoas fí-sicas caiu de 7,9% emjaneiro para 7,7% em

fevereiro, se conside-radas apenas as operaçõescom recursos livres. Os atra-sos da pessoa jurídica, para ocrédito com recursos livres,permaneceram estáveis em3,7% no mês passado.

França, da LCA, diz queesta é a segunda quedaconsecutiva mensal dosatrasos nos pagamentosde pessoas físicas, e podeser atribuída ao mercadode trabalho aquecido,

com crescimento da ren-da e do emprego. "Outro

motivo para a redução da ina-dimplência é que os bancosaumentaram o rigor na con-cessão de crédito, ou seja, osbancos emprestaram commenor risco para reduzir aschances de calote", diz. Ele es-tima que, neste ano, a inadim-plência da pessoa física comrecursos livres fique em 7,1%,

ou 0,1 p.p. me-nor que a médiade 2012, que foide 8,1%.

Para Mariana,o resultado defevereiro foi po-

sitivo, considerando que a ina-dimplência resistia em níveisaltos em 2012. "O ano passa-do foi de ajustes orçamentá-rios, e havia maior comprome-timento de renda com dívida.A redução dos juros em 2012ajudou a chegar a esse resul-tado. Esperamos que a taxa deinadimplência fique em 6,9%no final deste ano", diz.

França estima que o com-prometimento da renda dasfamílias com dívidas encerre oano em um patamar menor doque o atual, em 20% a 21%.

Juro sobe(um pouquinho),

mas inadimplência cai(um pouquinho).

flete a elevação da taxa futurado DI (Depósito Interbancário).Se não houver concorrênciaentre os bancos, as elevaçõestendem a serem repassadasao consumidor. Ainda assim, ataxa para a pessoa física con-tinua num nível baixo. Nossaprojeção é que, no máximo, ataxa volte ao nível médio de2012, que foi de 37,1% para apessoa física", avalia França,da LCA, que estima a Selic em

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quarta-feira, 27 de março de 201312 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quarta-feira, 27 de março de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 13DIÁRIO DO COMÉRCIO

BRL TRUST DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A.CNPJ: 13.486.793/0001-42

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃOA administração da BRL Trust Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S/A, em conformidade com as disposições legais e estatutárias, submete à apreciação de V.Sas., as Demonstrações Financeiras relativas aoexercício findo em 31 de Dezembro de 2012. A evolução das operações e os principais fatos ocorridos neste exercício, além da situação econômico-financeira da Companhia, poderão ser examinados através do BalançoPatrimonial, das Demonstrações do Resultado do Exercício, das Mutações do Patrimônio Líquido, dos Fluxos de Caixa e das Notas Explicativas. A Diretoria.

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2º SEMESTRE DE 2012 E DE 31 DE DEZEMBRO DE 2012(Em Reais)

Reservas de lucrosReservas Lucros ou

Capital Reservas de lucros prejuízosEventos social legal a realizar acumulados TotalSaldos em 1°de julho de 2012 600 – – 1.745 2.345Lucro líquido do período – – – 1.376 1.376Saldos em 31 de dezembro de 2012 600 – – 3.121 3.721Mutação do período – – – 1.376 1.376Saldos em 1° de janeiro de 2012 600 – – (190) 410Capital social – – – – –Lucro líquido do período – – – 3.121 3.121( - ) Distribuição de lucros – – – (2.562) (2.562)Constituição da reserva legal – 120 – (120) –Constituição da reserva de lucro – – 249 (249) –Saldos em 31 de dezembro de 2012 600 120 249 – 969Mutação do período – 120 249 190 559Saldos em 7 de fevereiro de 2011 – – – – –Capital social integralizado 600 – – – 600Prejuízo do período – – – (190) (190)Saldos em 31 de dezembro de 2011 600 – – (190) 410Mutação do período 600 – – (190) 410

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações contábeis.

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO EXERCÍCIOFINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011(Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - MÉTODO INDIRETOEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012

(Em milhares de Reais)

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações contábeis.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011(Em milhares de Reais)

AtivoNota 2012 2011

Circulante 2.479 826Caixa e equivalente de caixa 3.3 137 75TVM e instrumentos financeiros derivativos 2.000 605Carteira própria 3.4, 4 2.000 605Outros créditos 330 146Rendas a receber 5 27 42Diversos 5 303 104Permanente 12 –Imobilizado em uso 12 –Total do ativo 2.479 826

Passivo e patrimônio líquidoNota 2012 2011

Circulante 1.510 416Outras obrigações 1.510 416Fiscais e previdenciárias 3.6, 6 1.157 133Diversas 6 353 283Patrimônio líquido 7 969 410Capital 600 600De domiciliados no país 600 600Reservas de Lucros 369 –Lucros ou prejuízos acumulados – (190)Total do passivo e patrimônio líquido 2.479 826

1. Contexto operacional: A BRL Trust Distribuidora de Títulos e ValoresMobiliários S.A. foi constituída em 07 de fevereiro de 2011, obteve doBanco Central do Brasil (BACEN) em 22 de março de 2011 a autorizaçãopara funcionamento e, em 30 de junho de 2011 obteve autorizaçãoda Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para prestar serviços deadministração de carteira de valores mobiliários, previsto na InstruçãoCVM nº 306/99. A BRL Trust tem por objeto a prestação de serviçosde agente fiduciário; administração de carteiras de valores mobiliários;administração de fundos e clubes de investimentos, constituição desociedades de investimento e de capital estrangeiro; intermediação deoperações de câmbio; praticar operações em bolsas de mercadorias ede futuros, compras e vendas de metais preciosos, compras e vendasde títulos e valores mobiliários por conta própria e de terceiros; prestarserviços de intermediação e de assessoria ou assistência técnica emoperações e atividades nos mercados financeiros e de capitais; intermediaroferta pública e distribuição de títulos e valores mobiliários e; incumbir-se da subscrição, da transferência e da autenticação de endossos, dedesdobramento de cautelas, de recebimento e pagamento de resgates,juros e outros proventos de títulos e valores mobiliários. Em 26 desetembro de 2012, foi realizada a comunicação de distratos e cessão dedireitos e obrigações junto ao Banco Central do Brasil (BACEN), referenteao distrato das operações de aquisição de participação qualificadana Companhia pelo Banco BVA realizada em 21 de janeiro de 2012.2. Apresentação das demonstrações contábeis: As demonstraçõescontábeis foram preparadas de acordo com as práticas contábeisadotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária, osPronunciamentos, as Orientações e Interpretações emitidas pelo Comitêde Pronunciamentos Contábeis (CPC), e apresentadas com as diretrizesestabelecidas, pelo Banco Central do Brasil, através do Plano Contábildas Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF). 3. Resumodas principais práticas contábeis: 3.1. Estimativas contábeis:Na elaboração das demonstrações contábeis, é necessário utilizarestimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações.As demonstrações contábeis incluem, portanto, estimativas referentes àseleção das vidas úteis do ativo imobilizado, provisões necessárias parapassivos contingentes, determinações de provisões para imposto derenda e outras similares. Os resultados reais podem apresentar variaçõesem relação às estimativas. 3.2. Apuração do resultado: O resultado éapurado de acordo com o regime de competência, que estabelece queas receitas e despesas devem ser incluídas na apuração dos resultadosdos períodos em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando secorrelacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento.3.3. Caixa e equivalentes de caixa: Para fins de demonstrações dosfluxos de caixa, caixa e equivalentes de caixa correspondem aos saldosde disponibilidades e aplicações financeiras de liquidez imediatamenteconversíveis, ou com prazo original igual ou inferior a noventa dias.3.4. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeirosderivativos: Os títulos e valores mobiliários devem ser classificados,conforme determinam a Circular nº 3.068, de 8 de novembro de 2001e regulamentações posteriores, nas seguintes categorias: Títulos paranegociação; títulos disponíveis para venda e títulos mantidos até ovencimento. Os títulos para negociação e disponíveis para venda serãomensalmente ajustados pelos seus valores de mercado, procedendoao registro da valorização ou desvalorização em contas adequadasde resultado do período e de patrimônio líquido pelo valor líquido dosefeitos tributários, respectivamente. Os títulos mantidos até o vencimentoserão avaliados pelo seu valor de aquisição acrescido dos rendimentosauferidos, os quais serão registrados no resultado do período. De acordocom a Circular nº 3.082 de 30 de janeiro de 2002 e regulamentaçõesposteriores, os instrumentos financeiros derivativos passaram a serclassificados na data de sua aquisição de acordo com a intenção daadministração para fins ou não de proteção (hedge). As operações queutilizam instrumentos financeiros efetuados por solicitação de clientes,por conta própria, ou que não atendam aos critérios de proteção(principalmente derivativos utilizados para administrar a exposição globalde risco), são contabilizados pelo valor de mercado, com os ganhose perdas realizados e não realizados, reconhecidos diretamente nademonstração do resultado. Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, a BRLTrust não possuía operações em instrumentos financeiros derivativos.3.5. Ativos e passivos circulantes: Demonstrados pelos valores de custoincluindo, quando aplicável, os rendimentos, encargos e as variaçõesmonetárias e cambiais incorridas, deduzidos das correspondentesrendas, despesas a apropriar e, quando aplicável, provisões paraperdas. 3.6. Provisão para imposto de renda e contribuição social:A provisão para o imposto de renda é calculada à alíquota de 15%do lucro tributável, acrescida de adicional de 10% sobre os lucrosque excederem R$ 240 no ano. A provisão para contribuição social écalculada à alíquota de 15% após efetuados os ajustes determinadospela legislação fiscal. 3.7. Avaliação do valor recuperável: Osativos não financeiros estão sujeitos à avaliação do valor recuperável,anualmente ou sempre que eventos ou mudanças nas circunstânciasindicarem que seus valores contábeis não serão recuperados no futuro.3.8. Contingências: O reconhecimento, a mensuração e a divulgaçãodas contingências ativas e passivas e obrigações legais são efetuados

de acordo com os critérios definidos no Pronunciamento Técnico CPC25 do Comitê de Pronunciamentos Técnicos, aprovado pela Resoluçãonº 3.823/09 do Banco Central do Brasil. Contingências ativas: nãosão reconhecidas nas demonstrações contábeis, exceto quando daexistência de evidências que propiciem a garantia de sua realização,sobre as quais não cabem mais recursos; Contingências passivas: sãoreconhecidas nas demonstrações contábeis quando, baseado na opiniãode assessores jurídicos e da administração, for considerado provávelo risco de perda. Os passivos contingentes classificados como perdaspossíveis pelos assessores jurídicos são apenas divulgados em notasexplicativas, quando relevantes, enquanto aquelas classificadas comoperda remota não requerem provisão e divulgação; Obrigações legais:ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos paraa liquidação das obrigações fiscais e tributárias, quando os montantesenvolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. 4. Títulos evalores mobiliários: A BRL Trust adota como estratégia de atuaçãonão adquirir títulos e valores mobiliários com o propósito de mantê-losaté o vencimento. Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 os títulos estãoclassificados em sua totalidade para “negociação”:

2012 2011Valor do

custoValor demercado

Valor docusto

Valor demercado

CDB -Banco Rendimento 1.220 1.220 – –

Itaú Premium DI FICFI 780 780 605 605Total Tít. Val. Mobiliário 2.000 2.000 605 6055. Outros créditos

2012 2011Rendas a receber 27 42Comissões e corretagem a receber 27 42Diversos 303 104Adiantamentos e antecipações salariais 40 5Adiantamento a fornecedores 261 7Impostos e contribuições a compensar 2 92Total 330 1466. Outras obrigações

2012 2011Fiscais e previdenciárias 1.157 133Provisões p/impostos e contribuições 920 –Impostos e contribuições a recolher 237 133Diversas 353 283Despesas de pessoal 337 183Outras despesas administrativas 3 3Credores diversos – País 13 97Total 1.510 4167. Patrimônio líquido: 7.1. Capital social: O capital social em 31 dedezembro de 2012 é de R$ 600 (seiscentos mil Reais), totalmenteintegralizados em moeda corrente do país, dividido em 600.000(seiscentos mil) ações ordinárias nominativas, todas sem valor nominal.8. Receitas de prestação de serviços:

2012 2011Rendas de comissões e colocação de títulos 13.868 1.846Total 13.868 1.8469. Despesas de pessoalDespesas de pessoal 2012 2011Despesas de pessoal - benefícios (433) (140)Despesas de pessoal - encargos sociais (929) (324)Despesas de pessoal - proventos (3.379) (1.292)Despesas com remuneração estagiários (16) –

(4.757) (1.756)10. Outras despesas administrativas e operacionaisOutras despesas administrativas 2012 2011Água, energia e gás (34) (11)Aluguéis (838) –Comunicação (55) (1)Manut. e conservação de bens (16) –Materiais de escritório (28) (3)Processamento de dados (456) (9)Promoções e relações públicas (11) –Propaganda e publicidade (23) –Publicações (53) –Serviços do sistema financeiro (74) (19)Serviços de terceiros (43) (2)Serviços técnicos especializados (1.111) (115)Transporte (12) –Viagens ao exterior (39) –Viagens no país (251) –Outras despesas administrativas (125) (12)

(3.169) (172)Despesas tributáriasDespesas tributárias (9) (7)

(9) (7)

Outras despesas operacionais 2012 2011Despesas com ISS (387) (74)Despesas com COFINS (563) (76)Despesas PIS (92) (13)

(1.042) (163)11. Partes relacionadas: As operações realizadas entre partesrelacionadas são divulgadas em atendimento à Resolução n° 3.750/09do Banco Central do Brasil. a. Composição de partes relacionadas:Ativo 2012 2011BRL Trust Serviços Fiduciários e Particip. Ltda. 9 –BRL Trust Adm. de Recursos 8 –Adiantamento a clientes 17 –Resultado 2012 2011BRL Trust Serviços Fiduciários e Particip. Ltda. (*) (824) –(*) A BRL Trust possui contrato de sublocação da área de escritório coma empresa BRL Trust Serviços Fiduciários e Participações Ltda., peloprazo de 47 meses, vencendo em 28 de fevereiro de 2016. Anualmenteo aluguel é reajustado com base na variação acumulada do IGP-M/FGV.Em 30 de junho de 2012 as despesas de sublocação “aluguel” foram deR$ 327. b. Remuneração do pessoal-chave da Administração: Em31 de dezembro de 2012 os honorários atribuídos aos administradoresda BRL Trust foram pagos em forma de dividendos. Em 31 de dezembrode 2011 não houve pagamento de honorários em decorrência do iníciode suas atividades. 12. Contingências: Os passivos contingentes sãoreconhecidos quando, baseado na opinião de assessores jurídicos,for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ouadministrativa, gerando uma provável saída de recursos para a liquidaçãodas obrigações, e quando os montantes envolvidos forem mensuráveiscom suficiente segurança. Os ativos contingentes são reconhecidosquando a administração possui total controle da situação ou quandohá garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais nãocabem mais recursos. Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, a BRLTrust não possuía contingências ativas ou passivas. 13. Cobertura deseguros: A BRL Trust adota a política de contratar cobertura de segurospara os bens sujeitos a riscos por montantes considerados suficientespara cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de suaatividade. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, nãofazem parte do escopo de uma auditoria de demonstrações contábeis,consequentemente não foram examinadas pelos nossos auditoresindependentes. 14. Informações complementares: a. Gerenciamentode risco: A BRL Trust tem aperfeiçoado continuamente seus sistemastecnológicos voltados ao controle e prevenção de riscos, visando reduzirpossíveis perdas, por meio do acompanhamento constante de suasoperações e garantias prestadas. Os riscos inerentes à atividade sãoanalisados e administrados diretamente pela diretoria, acompanhandoo controle dos fatores de exposição a riscos de mercado, crédito einstitucionais. Atendendo as disposições da Resolução CMN nº 3.380/06,possui estrutura de gerenciamento capacitada a identificar, avaliar,monitorar, controlar e mitigar seus riscos, inclusive aqueles decorrentesde serviço terceirizados. b. Administração e gestão de fundos deinvestimentos: A BRL Trust administra fundos de investimento, carteirasde investidores exclusivos e institucionais e realiza a gestão de fundosde investimento. Em 31 de dezembro de 2012 os patrimônios dos fundosadministrados montam R$ 13.275.182 distribuídos em 61 fundos deinvestimentos (FIPs, FIIs, FIDCs e FIMs) e os patrimônios dos fundossob sua gestão montam R$ 11.510.944 distribuídos em 38 fundos deinvestimento (FIPs, FIIs, FIDCs e FIMs).

Notas2º

sem/12 2012 2011Receitas da intermediação financeira 98 164 56Resultado de operações com títulos

e valores mobiliários 98 164 56Resultado bruto da intermediação

financeira 98 164 56Outras receitas/despesas

operacionais 2.707 4.935 (110)Receitas de prestação de serviços 8 7.634 13.868 1.846Despesas de pessoal (2.457) (4.757) (1.756)Outras despesas administrativas (2.510) (4.211) (172)Despesas tributárias (3) (9) (7)Outras receitas operacionais 43 44 142Outras despesas operacionais – – (163)Resultado operacional 2.805 5.099 (54)Resultado não operacional 2 3 –Resultado antes da tributação

sobre o lucro e participações 2.807 5.102 (54)Imposto de renda e contribuição social (1.431) (1.981) (136)Provisão para Imposto de renda (868) (1.211) (84)Provisão para contribuição social (563) (770) (52)Lucro/prejuízo líquido do período 1.376 3.121 (190)

As notas explicativas da Administração são parte integrantedas demonstrações contábeis.

2ºsem./12 2012 2011

Fluxo de caixa das atividades operacionaisLucro/prejuízo do exercício 1.376 3.121 (190)Ajustes ao resultado (12) (12) –Depreciação/amortização 1.364 3.109 (190)(Aumento) dimunuição nos subgrupos

dos ativos operacionais 639 (1.579) (751)Carteira própria 376 (1.395) (605)Rendas a receber 7 14 (42)Outros créditos 256 (198) (104)Aumento (diminuição) nos subgrupos

dos ativos operacionais (2.298) (1.468) 416Fiscais e previdenciárias 369 1.025 133Diversas (104) 70 283Lucros e dividendos distribuídos (2.563) (2.563) –Caixa líquido usado/proveniente das

atividades operacionais (295) 62 (525)Fluxo de caixa das atividades de

financiamentoCapital social integralizado – – 600Caixa líquido gerado pelas atividades de

financiamento – – 600Aumento/(redução) líquido de caixa e

equivalentes de caixa (295) 62 75Início do exercício 432 75 –Final do exercício 137 137 75Aumento/(redução) líquido de caixa e

equivalentes de caixa (295) 62 75As notas explicativas da Administração são parte integrante

das demonstrações contábeis.

DIRETORIA: Rodrigo Boccanera Gomes - DiretorMaurício da Costa Ribeiro - Diretor

Contador: HLV Contadores S/S - CRC RJ nº 0003614/O-1

Aos Administradores e Quotistas da BRL Trust Distribuidora deTítulos e Valores Mobiliários S.A. - São Paulo – SP. Examinamos asdemonstrações contábeis da BRL Trust Distribuidora de Títulos eValores Mobiliários S.A., que compreendem o balanço patrimonialem 31 de dezembro de 2012 e as respectivas demonstrações doresultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos decaixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumodas principais práticas contábeis e as demais notas explicativas.Responsabilidade da Administração sobre as demonstraçõescontábeis: A Administração da Instituição é responsável pela elaboraçãoe adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordocom as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituiçõesautorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (BACEN) e peloscontroles internos que ela determinou como necessários para permitira elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante,independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade

dos auditores independentes: Nossa responsabilidade é a de expressaruma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossaauditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionaisde auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigênciaséticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executadacom o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstraçõescontábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve aexecução de procedimentos selecionados para obtenção de evidênciaa respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstraçõescontábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamentodo auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nasdemonstrações contábeis, independentemente se causada por fraudeou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controlesinternos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação, dasdemonstrações contábeis da Instituição para planejar os procedimentosde auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para

expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos daInstituição. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação daspráticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeisfeitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação dasdemonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que aevidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentarnossa opinião. Opinião: Em nossa opinião, as demonstrações contábeisreferidas acima apresentam adequadamente, em todos os aspectosrelevantes, a posição patrimonial e financeira do BRLTrust Distribuidorade Títulos e Valores Mobiliários S.A., em 31 de dezembro de 2012, odesempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para oexercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeisadotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionarpelo Banco Central do Brasil (BACEN). São Paulo, 1º de fevereiro de2013. BDO RCS Auditores Independentes SS - CRC 2 SP 013846/O-1. Alfredo Ferreira Marques Filho - Contador CRC 1 SP 154954/O-3.

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES

O fisco paulista bloqueou R$ 210 milhões relativos ao ICMS destacado nas NotasFiscais Eletrônicas irregulares emitidas de janeiro de 2012 a fevereiro de 2013.economia

Sinal amarelo para operação de cartãoDecisões do TJ-SP têm considerado ilegal a quebra do sigilo dos comerciantes sem autorização prévia da Justiça.

Sílvia Pimentel ra instância", avalia. Na esferaadministrativa, entretanto, ocontribuinte não obteve êxito.No ano passado, o Tribunal deImpostos e Taxas (TIT) de SãoPaulo, decidiu pela validadedos autos de infração emitidosdurante a operação. Em 2008,foram notificados mais de 93mil comerciantes.

"Há muitos contribuintesque perderam na esfera admi-nistrativa e recorreram ao Ju-diciário para contestar os au-tos de infração", explica o ad-vogado tributarista André Fe-lix Ricotta de Oliveira, quetambém é juiz do TIT. Com asdecisões judiciais, diz ele, adiscussão sobre o uso das in-formações passadas pelas ad-ministradoras de cartão decrédito e a abordagem da fis-

calização deixou de ser "nebu-losa", influenciando comer-ciantes a seguirem o caminhoda Justiça. Um dos entendi-mentos do tribunal paulista éque a quebra de sigilo só podeser feita com procedimento defiscalização em andamento,nunca antes. Ou por meio deordem judicial.

De acordo com os advoga-dos, os julgamentos do tribu-nal paulista seguem os parâ-metros de uma decisão do Su-premo Tribunal Federal (STF),de dezembro de 2010, que tra-tava da quebra de sigilo ban-cário por meio da cobrança daContribuição Provisória sobreMovimentação Financeira(CPMF), extinta em 2008. Combase na Lei Complementar nº105, o acesso aos dados dos

contribuintes não pode ocor-rer antes de um procedimentode fiscalização. "Embora o fis-co argumente o contrário, asadministradoras de cartõesde crédito são equiparadas ainstituições financeiras e, lo-go, são protegidas por sigilobancário", explicou PérissonAndrade.

Em nota, a Secretaria da Fa-zenda do Estado de São Paulo(Sefaz-SP) afirmou que res-peita a decisão do TJ-SP, masdefende que as exigências sãolegais e que pretende solicitarà Procuradoria Geral do Esta-do recorrer das decisões. A Se-faz reforça, ainda, que a rela-ção entre as operadoras decartões e os contribuintes doICMS tem natureza mercantile não financeira.

As administradorasde cartões decrédito são

equiparadas ainstituições

financeiras e, logo,são protegidas por

sigilo bancário.

PÉRISSON ANDR ADE,AD VOGADO

Aoperação conheci-da como Cartão Ver-melho, deflagradapelo fisco paulista

para autuar estabelecimen-tos comerciais com base nasinformações sobre vendas decartão de crédito e débito, temrecebido sinal amarelo do Ju-diciário. O Tribunal de Justiçade São Paulo (TJ-SP) vem deci-dindo em favor dos contribuin-tes por considerar inconstitu-cional a quebra de sigilo doscontribuintes em autorizaçãoprévia judicial. Na operação, ofisco cruzou informações so-bre as vendas realizadas porempresas, obtidas por meiodas administradoras de car-

tão de crédito e débito, com osdados declarados pelas com-panhias. Nos casos de discre-pância de valores, o fisco la-vrou autos de infração por so-negação do Imposto sobre Cir-culação de Mercadorias eServiços (ICMS).

De acordo com o advogadoPérisson Andrade, da PérissonAndrade Advocacia Empresa-rial, já são cinco turmas dotribunal paulista que deci-diram pela ilegalidadeda operação. "Esseentendimento é im-portante porqueserve de orien-tação para osj u lg a m e nt o sda mesma ma-téria pelos juí-zes de primei-

Q u e b ra - G e l odá cartão

vermelho para149 empresas

ASecretaria da Fazendade São Paulo (Sefaz-SP) suspendeu a

inscrição estadual de 149empresas do Cadesp(Cadastro de Contribuintesdo Estado de São Paulo).Foram bloqueados R$ 210milhões relativos ao Impostosobre circulação deMercadorias e Serviços(ICMS) destacado nas NotasFiscais Eletrônicas (NF-e)irregulares emitidas dejaneiro de 2012 a fevereiro de2013. O resultado é fruto daoperação Quebra-Gelo III,que fiscalizou 185 alvos em51 cidades por emissão deNF-e sem apresentarcompras compatíveis com asaída de produtos.

A Sefaz-SP informa que osestabelecimentos irregularesserão submetidos a "rigorosafiscalização e seus sócios edemais pessoas envolvidaspoderão responder pelosdébitos de ICMS reclamadosem Autos de Infração eRepresentação Criminalproposta ao MinistérioPúblico Estadual, se assuspeitas de inidoneidadenas operações foremconfirmadas".

A operação Quebra-Gelo IIIenvolveu equipes de 17Delegacias RegionaisTributárias (DRTs) do Estadonas diligências realizadas emestabelecimentos comoarmazéns, transportadorasalém de contribuintes dossetores de produtosmetalúrgicos, máquinas,equipamentos, artefatos demadeira, móveis, papel,alimentos, eletroeletrônicos,plásticos, borracha, têxteis,confecções.

O foco da fiscalização eramR$ 250 milhões em débitossuspeitos de ICMSdestacados em NF-e emitidasno período de janeiro de 2012a fevereiro de 2013, queresultou no bloqueio deR$ 210 milhões deste total.

A emissão de documentosfiscais inidôneos, conhecidoscomo "notas frias", podeconfigurar crime contra aordem tributária e crime defalsidade ideológica.Segundo a Sefaz-SP, a fraudeconsiste na abertura de umainscrição estadual emendereço falso com uso deum laranja para efetuar avenda de notas fiscaisirregulares por uma fração dovalor do ICMS. O compradordesembolsa na aquisição umvalor inferior ao imposto paragerar créditos falsos de ICMSna apuração mensal dotributo a recolher.

Esta é a terceira operaçãoQuebra-Gelo realizada pelofisco paulista. Nas duasanteriores foram fiscalizados453 estabelecimentos em 84municípios. Foram suspensasas inscrições de 357empresas no Cadesp, o queequivale a quase 80% dosalvos selecionados.

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quarta-feira, 27 de março de 201314 DIÁRIO DO COMÉRCIO

O Centro está resgatando qualidades que tinha no passado: posição geográfica invejável e condições de moradia.Cyro Naufel, diretor de atendimento da Lopeseconomia

Mercado emcontínua

renovaçãoSetor imobiliário da cidade de São Paulo

mostra-se capaz de descobrir oportunidades emantigas e novas áreas e superar recuo de 2012

Aesperada reação domercado imobiliáriona cidade de SãoPaulo neste ano de-

pende muito do que vai acon-tecer nos bairros centrais e nochamado centro expandido. Osegmento residencial, sem-pre o mais pujante do País, vol-ta seus olhos para essa áreacobiçada, onde está a maioriados bairros nobres, como Hi-gienópolis, Jardins, Ibirapue-ra, Moema, Vila Mariana, Per-dizes, Pinheiros e Lapa e tam-bém o envelhecido, mas aindapromissor centro da cidade.

O mercado paulistano deimóveis residenciais recuouem 2012 em relação ao anoanterior tanto em vendas deimóveis novos (menos 4,8%)quanto em número de lança-mentos (menos 27%), e recei-ta de vendas descontada a in-flação (menos 4,3%). O sindi-cato da habitação, Secovi-SP,que divulgou esses números,espera resultados positivosem todas as faixas em 2013,considerando que 2012 foi umano de "ajustes", depois da

forte expansão de demanda evendas de 2010 e 2011. De to-da forma, o mercado entrouem 2013 com moderação, ajulgar pelos números dos esto-ques, vendas e lançamentos.

A importância de morar nocentro expandido está rela-cionada com o problema dosdeslocamentos em São Paulo.No trânsito viário e no trans-porte público, a demanda deespaço e serviço é ferozmenteaquecida em relação à oferta ea mobilidade é emperrada,prejudicando a qualidade devida e fazendo investidores emoradores reconsiderarem aimportância da proximidadecom o local do trabalho, com oMetrô e com a Av. Paulista.

Para construir nessa regiãocarente de terrenos, a outorgaonerosa, possibilidade deconstruir área acima do per-mitido pela Lei do Zoneamen-to ganha importância capital.

"O estoque de terrenos dis-poníveis pela outorga onerosaacabou há muito tempo namaioria dos bairros", diz Emi-lio Kallas, vice-presidente deIncorporação Imobiliária eTerrenos Urbanos do Secovi-SP. "Esperamos que o Plano

Diretor de São Paulo, que nãoé revisado há dez anos, possacorrigir essa situação com anova administração munici-pal", afirma, referindo-se à re-visão do documento que o pre-feito Fernando Haddad incluiuentre suas prioridades de ges-tão e ao programa "Arco do Fu-turo", de desenvolvimento doentorno das marginais, tam-bém uma das principais pro-messas da atual administra-ção municipal. É grande, entreos dirigentes do Secovi-SP, aesperança de impulso à ex-pansão imobiliária com o novogoverno. "Com a carência deterrenos e carência de esto-ques passíveis de outorgaonerosa, houve muita migra-ção de empreendimentos pa-ra as franjas da cidade e parafora do município, mas aí te-mos o problema da piora da

Leonardo Soares/Estadão Conteúdo

Arco do Futuro, nas marginais.

Eliana Haberli

A nossa Manhattan

Ocentro expandido deSão Paulo, essaextensa área

delimitada pelo MinianelViário, mas que todosconhecem mais por ser aregião onde vigora o rodíziomunicipal de veículos porfinal de placa, tem 148,7quilômetros quadrados –distribuídos por bairrospopulosos onde seconcentra o grosso daoferta de serviços, comércioe cultura da cidade. É umaManhattan alargada (ofamoso coraçãonovaiorquino tem 87 km2),quase com o mesmo nívelde agitação. A regiãosucedeu o centro histórico eo primeiro centroexpandido, da primeirametade do século 20, antesda construção dasmarginais. Os especialistasdo mercado imobiliárioindicam que a especulaçãoe a verticalização no atualcentro expandido vãocrescer mais, porque é aíque, preferencialmente, opaulistano quer morar.

Depois de muito avanço

geográfico em direção aoslimites da cidade e aosmunicípios vizinhos, tudoindica que neste e nospróximos anos a questão damobilidade fará das regiõesmais próximas do Centro eda Avenida Paulista o fococentral da expansão

imobiliária. E que bairroscomo Barra Funda, ÁguaBranca, Brás e Pari tenhamum novo modelo deocupação. O Centro de SãoPaulo vai encostar no rio ereaver funções de moradiaque teve no passado, prevêum especialista. (EH)

Centro expandido:concentração de serviços,

comércio e cultura naCapital paulistana.

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mobilidade", diz também Cel-so Petrucci, economista-chefedo Secovi-SP.

Um exemplo de nova ocupa-ção de espaço no centro ex-pandido é o lançamento feitoneste mês de fevereiro dobairro Jardim das Perdizes,que será construído em terre-no de 250 mil metros quadra-dos na avenida Marquês deSão Vicente, na Barra Funda,pela Tecnisa. Em uma zonamista ocupada por galpões,empresas de serviço, escritó-rios de padrão médio e rarasresidências, o incorporadorplanejou um bairro de classeA, uma Perdizes melhorada. Oterreno que já pertenceu à Te-lesp, e foi "descongelado" pe-la Prefeitura para ocupaçãoresidencial em 2005, corres-ponde a quase dois parquesFernando Costa (parque daÁgua Branca), o que não é pou-co em São Paulo. Mas a ocupa-ção, multiuso, será elevada –25 torres residenciais e maistrês torres comerciais com es-critórios, lojas e um hotel. Pai-sagismo privilegiado, condo-mínios residenciais divididosem grupos, uma praça e fiosembutidos são argumento devenda no amplo show room doempreendimento. Os preçosdos apartamentos que serãolançados na primeira etapa, apartir de 7 de março, medindo159, 197, 240 e 285 metrosquadrados, com quatro dor-mitórios e duas a quatro vagasna garagem, ficam na faixa su-perior a R$ 1 milhão, chegan-do a R$ 2,5 milhão. "É um bair-ro planejado que vai trazermais beleza à cidade caótica",

diz a corretora de imóveis Ta-mires Silva, que trabalha nopré-lançamento desde o iníciode fevereiro. "O público quetem vindo fica encantado, eagora, com a propaganda natelevisão, vem gente de todosos bairros" se entusiasma. "Opadrão do comprador, claro,vai ser de classe social acimada média." No início de março,a Tecnisa e a PDG informaramque venderam 80% do totalque lançaram na primeira fase(quatro torres). A aposta é,portanto, de alta, define o pre-sidente da Empresa Brasileirade Estudos de Patrimônio (Em-braesp), Luiz Paulo Pompéia,sobre preços e velocidade devendas – mesmo que o conjun-to leve anos para ser total-mente comercializado.

A localização central tam-bém é o grande chamariz noslançamentos de edifícios resi-denciais no Centro e nos bair-ros ao seu redor (Bela Vista,Brás, Bom Retiro, Mooca, Li-berdade e Santa Cecília), diz adiretora de Inteligência deMercado da Lopes Consultoriade Imóveis, Cristiane Crisci.

"Há vários empreendimen-tos renovando essas regiões.Eles são muito procuradostanto por investidores quantopor moradores." A diretora dizque a maior procura nessas re-giões é por unidades de 1 a 2dormitórios, com 40 a 50 me-tros quadrados, que hojeapresentam preço médio devenda de R$ 7 mil por metroquadrado. São ocupadas ge-ralmente por solteiros ou ca-sais sem filhos. Para se teruma ideia de relação de preço,

o Secovi-SP diz que hoje o pre-ço médio de venda em toda acidade é de R$ 7,2 mil por m2.A Lopes diz que o Centro deSão Paulo com seu cinturão debairros mais próximos rece-beu, no último triênio, 56 tor-res residenciais, com 9.300unidades no valor de R$ 3,3 bi-lhões. "O Centro está se unin-do à Barra Funda, que para nósé Zona Oeste, e com a Margi-nal Tietê, atingindo nesse lo-cal a última fronteira antes dorio", diz Cristine. "É um novoeixo de crescimento da cida-de." Cristine cita como uma fa-tia especial nesse centro dila-tado o desenvolvimento da"baixa Rua Augusta", exten-são da rua mais próxima aoCentro, onde os lançamentossão vendidos em três mesesem média. "Nessas regiões, oinvestidor chega perguntan-do por quanto dá para alugar eacha o valor atrativo."

Acostumada com lança-mentos em terrenos peque-nos e médios, Cristine nãoconsidera esgotado o estoquede áreas para incorporadorasno Centro. "Há alguns lugaresque estão muito verticaliza-dos, como a Liberdade, masainda há muitas oportunida-des no Brás, Bom Retiro e Pari.Não há condomínios bonitosnessa região, como há, porexemplo, em Santana. Vaiacontecer uma mudança deocupação", afirma.

"O Centro está resgatandoqualidades que tinha no pas-sado: posição geográfica in-vejável e condições de mora-dia", diz Cyro Naufel, diretorde atendimento da Lopes.

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quarta-feira, 27 de março de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 15DIÁRIO DO COMÉRCIO

O guia foi elaborada pela Associação Paulista das Agências Digitais em parceria com o Sebrae-SP

CASA DE SAÚDE SANTA RITA S/ACNPJ/MF nº 60.882.289/0001-41 – Aviso aos Acionistas

À disposição, na sede social documentos do Artigo 133, Lei nº 6404/76, referente ao exercício socialencerrado em 31 de dezembro de 2012. São Paulo, 26/03/2013. A Diretoria. (27, 28, 29/3/2013)

PREFEITURA MUNICIPAL DE

PINDAMONHANGABA

EDITAL RESUMIDOPREGÃO Nº 023/2013

A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sitona Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 23/13, referenteà “Aquisição de “Vale-Transporte” das linhas intermunicipais das empresasprestadoras de serviços de passageiros aos funcionários da Prefeitura Municipalde Pindamonhangaba”, com encerramento dia 10/04/2013, às 8h, e abertura às 8h30.O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informaçõespoderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600.Pindamonhangaba, 26 de março de 2013.

Anfer Indústria e Comércio de Etiquetas Adesivas Ltda. torna público que recebeu da Cetesb aRenovação da Licença de Operação nº 29006127, válida até 20/03/2017, para Fabricação de Etiquetasde Papel Impressas ou Não, Gomadas ou Não, à Rua Tanque Velho, nº 2.473 - Tucuruvi - São Paulo.

CONEX ELETROMECÂNICA INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. torna público que recebeu daCETESB a Licença de Operação n° 48002104, válida até 19/03/2016, para Tubos e canos de ferro fundido,inclusive conexões, produção de, à RUA PATAGONIA, 70, VILA LUZIA, SÃO BERNARDO DO CAMPO.

INTERMEZZO COMERCIAL DE PRODUTOS GOURMET S.A.CNPJ/MF nº 04.107.954/0001-59 – Aviso aos Acionistas

À disposição, na sede social documentos do Art.133, Lei 6404/76, referente exercício social encerradoem 31 de dezembro de 2012. São Paulo. 26/03/2013. Conselho Administração. (27, 28, 29/3/2013)

DMCARD Cartões de Crédito S.A.CNPJ/MF: 16.581.207/0001-37 – NIRE: 35300439295

Ata de AGE de Re-Ratificação da AGE, realizada em 18/02/2013I. Data, Hora e Local: 06/03/13, 14hs, na sede. II. Convocação e Presença: Dispensada, estando presentes os acionistasrepresentando a totalidade do capital social: (i) Denis César Correia, RG nº 20.446.916-8, e CPF/MF nº 103.540.518-06; (ii) JuanPablo Garcia Agudo, RNE nº W354116-0, e CPF/MF nº 089.123.768-29; e (iii) Willian Brunelli de Souza, RG nº 33.120.226-8, eCPF/MF nº 368.727.038-65. III. Mesa:Denis César Correia-Presidente; e Juan Pablo Garcia Agudo-Secretário. IV. Ordem do Dia:Deliberar sobre a re-ratificação da ata da AGE da Cia. em 18/02/13, registrada e arquivada na JUCESP sob o número 91.948/13-7 em28/02/13, que deliberou sobre contratação de crédito, pormeio da emissão de uma oumais cédulas de crédito bancário, no valor de atéR$10.000.000,00.V.Deliberações: Analisada, discutida e votada amatéria constante na Ordem do Dia, os acionistas deliberaram, porunanimidade de votos e sem quaisquer ressalvas, aprovar, nos termos do Art.9, itens “g” e “i” do Estatuto Social da Cia., a re-ratificaçãodas características e condições da Operação: (i) contratação de crédito, por meio da emissão de uma ou mais cédulas de créditobancário (“CCB”), envolvendo um montante de até R$ 16.000.000,00 em favor do Banco Paulista S.A. (“Operação”); e (ii) autorizara Diretoria a formalizar e assinar os atos e documentos pertinentes, incluindo os documentos relativos a constituição de garantiasvinculadas a Operação, incluindo o Instrumento de Cessão Fiduciária de Direitos Creditórios decorrentes de faturas de cartões decrédito dosquais aSociedadeé titular.Ademais, ficam ratificadas, nos termosemqueseencontram redigidas, todasasoutras cláusulas,itens, características e deliberações constantes da ata da AGE da Cia. em 18/02/13.Vi. Encerramento: Nada mais. São Paulo, 06 deMarço de 2013.Denis César Correia - Presidente; Juan Pablo Garcia Agudo - Secretário. Acionistas:Denis César Correia; JuanPablo Garcia Agudo;Willian Brunelli de Souza. Jucesp nº 117.847/13-6 em 19/03/2013.Gisela SimiemaCeschin-Secretária Geral.

Allis Partipações S.ACNPJ N° 08.648.295/0001-19 - NIRE 353000337867 - Cia. Aberta

Aviso aos AcionistasComunicamos aos Senhores Acionistas que desde 26/03/13 se acham a disposição deV.Sas., na sede social da Cia (Av.Brig.Faria Lima, 1355, 15º andar, São Paulo/SP, os documentos a que se refere o artigo 133 da Lei 6.404/76, relativos ao exercíciosocial encerrado em 31/12/12, e que serão apreciados na AGOE de 26/04/12, 15h00.Copias eletrônicas destes documentospoderão ser solicitadas pelo email [email protected], ou obtidas no site da Cia. (www.allis.com.br/dados) e da Comissão deValores Mobiliários (www.cvm.gov.br).São Paulo, março de 2013.A Administração. (27, 28 e 29/03/2013)

CIA. LILLA DE MÁQUINAS, INDÚSTRIA E COMÉRCIOCNPJ/MF nº 61.139.622/0001-90 – Aviso aos Acionistas

À disposição, na sede social documentos do Artigo 133, Lei 6404/76, referente ao exercício socialencerrado em 31 de dezembro de 2012. São Paulo, 26/03/2013. A Diretoria. (27, 28, 29/3/2013)

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ANDRADINAAVISO DE ABERTURA DE LICITAÇÃO. PROCESSO Nº 25/13 - TOMADADE PREÇOS Nº 05/13. Objeto: Contratação de empresa especializada paraconstrução de uma Unidade de Pronto Atendimento - UPA de que trata aPortaria 1.020, de 13 de maio de 2009, do Ministério da Saúde. Tipo: MenorPreço. Regime: Empreitada por preço global. Vencimento: 10 (dez) horas, dodia 16 de abril de 2013. Edital por meio magnético - valor de R$ 38,66.Informações: Prefeitura - Rua Dr. Orensy Rodrigues da Silva n° 341, fone/fax(18) 3702-1029, de 2ª a 6ª feira, das 8h30 às 16h. Andradina, 26 de março de2013. JAMIL AKIO ONO - Prefeito.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ANDRADINAAVISO DE ABERTURA DE LICITAÇÃO. PROCESSO Nº 26/13 - TOMADADE PREÇOS Nº 06/13. Objeto: Contratação de empresa especializada paraexecução de obras de reforma da Praça Antônio Joaquim de Moura Andrade- Convênio n° 913/2012, Secretaria de Planejamento e DesenvolvimentoRegional. Tipo: Menor Preço. Regime: Empreitada por preço global. Venci-mento: 14 (quatorze) horas, do dia 16 de abril de 2013. Edital por meiomagnético - valor de R$ 38,66. Informações: Prefeitura - Rua Dr. OrensyRodrigues da Silva n° 341, fone/fax (18) 3702-1029, de 2ª a 6ª feira, das 8h30às 16h. Andradina, 26 de março de 2013. JAMIL AKIO ONO - Prefeito.

Companhia Melhoramentos Norte do ParanáCNPJ n° 61.082.962/0001-21 - NIRE-SP n° 35.300.026.438

São convocados os Senhores Acionistas para se reunirem em Assembleia Geral Ordinária eExtraordinária da Companhia, no próximo dia 08/04/2013, às 11:00 horas, no prédio da sede social,naCapitaldoEstadodeSãoPaulo,naRuadosPinheiros,610,6ºandar,conjuntos65e66,Pinheiros,para tratar da seguinte ordem do dia: Assembleia Geral Ordinária: a) prestação de contas dosadministradores, exame, discussão e votação das demonstrações financeiras relativas ao exercício de2012 e destinação do resultado; e b) fixação dos honorários globais da diretoria e membro do conselhoconsultivo. Assembleia Geral Extraordinária: a) consolidação do Estatuto Social da Companhia. SãoPaulo, 04 de março de 2013.Diretoria.

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS(Em milhares de Reais)

1. Contexto OperacionalA Companhia tem como atividade preponderante a industrialização ecomercialização de embalagens de vidro.2. Principais Diretrizes Contábeis(a) Apuração do resultadoO resultado é apurado pelo regime de competência e abrange os 12 mesesdos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011.(b) Ativos circulante e não circulanteA provisão para contas de cobrança duvidosa foi efetuada em basesconsideradas suficientes para cobertura de eventuais prejuízos narealização dos créditos.Os estoques são demonstrados ao custo médio das compras ou produçãoou aos valores de realização quando os mesmos forem inferiores ao custode reposição. As importações em andamento são demonstradas ao custoacumulado de cada importação.Os demais ativos são apresentados pelo valor de realização, incluindo,quando aplicável, os rendimentos monetários auferidos e os ajustes neces-sários para atualizá-los ao valor presente.(c) PermanenteDemonstrado ao custo, corrigido monetariamente até 31 de dezembro de1995 (quando aplicável), combinado com os seguintes aspectos:• Investimentos em empresa controlada, avaliado pelo método de equiva-lência patrimonial ajustável quando aplicável.• Depreciação do imobilizado, calculada pelo método linear às taxas men-cionadas na Nota 5, que levam em consideração a vida útil-econômica dosbens conforme determinação da nova legislação.(d) Passivos circulante e não circulanteSão demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, ajustados,quando aplicável, dos correspondentes encargos e provisões necessários.(d.1) Imposto de renda e contribuição socialA provisão para imposto de renda é constituída à alíquota de 15% mais oadicional de 10% sobre o valor excedente ao limite estabelecido na legisla-ção. A provisão para contribuição social é constituída à alíquota de 9% so-bre o lucro antes do imposto de renda. São registrados o imposto de rendae a contribuição social diferidos sobre as diferenças temporárias.3. Estoques 31 de dezembro

201231 de dezembro

2011Produtos acabados......................... 21.858 30.701Produtos em elaboração ................ 475 672Matérias-primas.............................. 17.343 13.158Materiais auxiliares......................... 31.133 34.507Provisão para perdas na realizaçãodos estoques ................................ (15.216) (12.654)

55.593 66.3844. Impostos a Recuperar 31 de dezembro de

201231 de dezembro de

2011

CirculanteNão

Circulante CirculanteNão

CirculanteImposto de renda pessoajurídica antecipado ......... 4.652 – 1.607 –Contribuição socialantecipada ..................... 1.486 – 501 –ICMS sobre imobilizado ... 2.902 4.820 2.452 3.228COFINS sobreimobilizado..................... – – 1.217 –

PIS sobre imobilizado ...... – – 264 –ICMS s/mercadoriaem trânsito..................... 295 – 1.155 –

Outros .............................. 221 – 403 –9.556 4.820 7.599 3.228

5. Imobilizado e Intangível

(a) Imobilizado 2012 2011Taxa de deprec.

% a.a.Terrenos .................................. 816 816Edifícios ................................... 38.104 37.951 4Máquinas, equipamentose instalações.......................... 250.543 236.516 10 a 20Fornos para fusão ................... 73.538 71.961 10Veículos ................................... 634 674 20Móveis e utensílios .................. 8.276 9.123 10Imobilizado em andamento ..... 27.740 21.582Depreciações acumuladas ...... (236.310) (230.620)

163.341 148.003(b) IntangívelMarcas e Patentes................... 169 169Software .................................. 13.763 13.466 5Depreciações acumuladas ...... (11.590) (10.725)

2.342 2.9106. Outros Ativos

2012 2011Sinistro a recuperar ....................................................... – 3.418Fundo de previdência privada ....................................... 2.099 5.094Contas a receber não operacional ................................. 43.214 –Outros ............................................................................ 2.503 3.383

47.816 11.8957. Outros Passivos

2012 2011Provisão de fretes e logística ........................................ 357 3.185Provisão reestruturação ................................................ 952 27.115Provisão de custo de não qualidade .............................. 1.769 1.772Provisão de custos com energéticos ............................. 4.365 –Provisão mercadoria em trânsito ................................... 5.083 –Provisão de serviços ..................................................... 1.581 1.828

14.107 33.9008. Patrimônio Líquido(a) Capital socialO Capital social subscrito e integralizado está dividido em 209.460.245ações ordinárias, sem valor nominal.(b) Destinação do lucro líquido do exercícioO lucro líquido do ano de 2012 teve a seguinte destinação: a) Foi levadopara Reserva de Lucros a Realizar o valor de R$ 36.891.596 e b) Foi lança-do a crédito da conta de Reserva legal o valor de R$ 3.086.278.9. Conciliação entre a Alíquota Nominal e Efetiva do Imposto de Rendae Contribuição Social

2012 2011Lucro antes do imposto de renda e da contribuiçãosocial.......................................................................... 82.068 41.888Ajuste dos juros sobre capital próprio ........................ (21.748) (5.641)Despesa referente à alíquota nominal de 34% .......... 20.509 12.324Adições e (Exclusões) permanentes- Ajuste por resultado em empresas controladas ....... (227) 116- Receitas diferidas pela realização ............................ (34) (190)- Despesas indedutíveis ............................................. 94 44Total das adições ........................................................ (167) (30)Despesa registrada na demonstração de resultado ... 20.342 12.29410. SegurosA Companhia possui apólices de seguro de riscos globais que, em faceda descentralização das instalações industriais, é suficiente para cobrireventuais riscos sobre seus ativos e de responsabilidade civil.

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃOSenhores Acionistas: Em atendimento às obrigações legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e31 de dezembro de 2011. Colocamo-nos à disposição para esclarecimentos adicionais.

Ativo 2012 2011CirculanteCaixa e equivalentes de caixa ................................. 53.045 84.602Clientes..................................................................... 31.022 90.659Provisão para contas de cobrança duvidosa............ (1.155) (6.730)Estoques (nota 3) ..................................................... 55.593 66.384Instrumentos derivativos .......................................... 11 –Impostos a recuperar (nota 4) .................................. 9.556 7.599Outros ativos (nota 6) .............................................. 47.816 11.895Total do ativo circulante ............................................. 195.888 254.409Não circulanteImpostos a recuperar (nota 4) .................................. 4.820 3.228Depósitos judiciais .................................................... 1.633 1.642Imposto de renda e contribuição social diferidos...... 15.944 23.350Contas a receber não operacional............................ – 39.051Outros ativos ............................................................ 1.888 –

24.285 67.271PermanenteInvestimentos ........................................................... 117.555 53.304Imobilizado (nota 5) .................................................. 163.341 148.003Intangível (nota 5)..................................................... 2.342 2.910

283.238 204.217Total do ativo não circulante ....................................... 307.523 271.488Total .......................................................................... 503.411 525.897

(Em milhares de Reais)

Passivo 2012 2011CirculanteFornecedores ........................................................... 34.411 49.362Instrumentos derivativos........................................... 66 87Adiantamento contratos de exportação .................... – 3.762Salários e encargos sociais ...................................... 12.318 14.643Impostos a recolher .................................................. 11.138 18.643Dividendos a pagar................................................... – 21.007Juros sobre capital próprio a pagar .......................... 1.457 –Provisão para promoção e propaganda.................... 1.811 1.783Outros passivos (nota 7)........................................... 14.107 33.900Total do passivo circulante ......................................... 75.308 143.187Não circulanteProvisão para contingências..................................... 9.926 8.518Total do passivo não circulante .................................. 9.926 8.518Patrimônio líquidoCapital social (nota 8) ............................................... 371.159 371.159Reserva de lucros a realizar ..................................... 40.899 –Reserva de lucros legal ............................................ 6.119 3.033Total do patrimônio líquido......................................... 418.177 374.192Total ........................................................................... 503.411 525.897

(Em milhares de Reais)Receita bruta de vendas 2012 2011Mercado interno................................................... 630.231 806.802Mercado externo.................................................. 2.378 36.767

632.609 843.569Deduções de vendasImpostos sobre vendas........................................ (198.009) (276.748)Devoluções de vendas......................................... (2.284) (3.776)

Receita líquida das vendas................................. 432.316 563.045Custo dos produtos vendidos ............................. (304.034) (405.611)

Lucro bruto .......................................................... 128.282 157.434Despesas (receitas) operacionaisCom vendas......................................................... 10.334 36.253Gerais e administrativas ...................................... 15.411 30.947Outras despesas operacionais, líquidas.............. 14.086 44.040Equivalência patrimonial...................................... (669) 341Despesas financeiras .......................................... 6.759 904Receitas financeiras ............................................ (4.129) (3.643)Variações cambiais, líquidas ............................... (401) 780

41.391 109.622Lucro antes dos impostos e das participações 86.891 47.812Participações dos empregados ........................... (4.823) (5.924)

Lucro líquido do exercício antes do imposto derenda e da contribuição social........................... 82.068 41.888Imposto de renda e contribuição socialcorrentes (nota 9)............................................... (12.936) (21.964)Imposto de renda e contribuição socialdiferidos (nota 9) ................................................ (7.406) 9.670

Lucro líquido do exercício .................................. 61.726 29.594Ações em circulação no final do exercício(em milhares)....................................................... 209.460 209.460Lucro líquido por ação do capital socialno fim do exercício - R$ ....................................... 0,29 0,14

(Em milhares de Reais)

Capital socialintegralizado

Reservalucros

legal

Reservade lucrosa realizar

Lucrosacumulados Total

Em 31 de dezembro de 2010................................................................................. 371.159 1.553 – – 372.712Lucro líquido do exercício........................................................................................ – – – 29.594 29.594Destinação do lucroJuros sobre capital próprio .................................................................................... – – – (5.641) (5.641)Reserva legal......................................................................................................... – 1.480 – (1.480) –Dividendos propostos ............................................................................................ – – – (22.473) (22.473)

Em 31 de dezembro de 2011................................................................................. 371.159 3.033 – – 374.192Ajuste de exercício anterior:Retificação conforme AGE 143º - destinação do lucroTransferência para reserva de lucros a realizar..................................................... – – 4.007 – 4.007Lucro líquido do exercício........................................................................................ – – – 61.726 61.726Destinação do lucroJuros sobre capital próprio .................................................................................... – – – (21.748) (21.748)Reserva legal......................................................................................................... – 3.086 – (3.086) –Reserva de lucros a realizar .................................................................................. – – 36.892 (36.892) –

Em 31 de dezembro de 2012................................................................................. 371.159 6.119 40.899 – 418.177

(Em milhares de Reais)Fluxos de caixa das atividades operacionais 2012 2011Lucro antes do imposto de rendae da contribuição social 82.068 41.888

AjustesDepreciação e amortização..................................... 26.368 36.497Valor residual do ativo permanente baixado ........... 641 39.841Resultado de equivalência patrimonial.................... (669) 341Provisão para créditos de liquidação duvidosa ....... (5.576) (984)Provisão para perdas na realização dos estoques.. 2.562 6.517Provisão para contingências ................................... 1.408 (7.093)Provisão para promoção e propaganda .................. 28 (2.656)

106.830 114.351Variação nos ativos e passivosContas a receber ..................................................... 59.638 (15.090)Estoques.................................................................. 8.229 (10.618)Instrumentos derivativos ativo ................................. 11 149Impostos a recuperar............................................... (3.549) 12.239Outros ativos ........................................................... 1.242 (47.741)Depósitos judiciais e recursais ................................ 9 687Fornecedores .......................................................... (14.950) 3.009Salários e encargos sociais..................................... (2.325) (333)Instrumentos derivativos passivo............................. (21) (203)Impostos a recolher ................................................. (7.505) (6.650)Outros passivos....................................................... (18.337) 27.526Receitas diferidas .................................................... – (750)Caixa gerado pelas operações ............................ 129.272 76.576Imposto de renda e contribuição social pagos ........ (14.671) (10.804)Caixa líquido proveniente das atividadesoperacionais......................................................... 114.601 65.772

Fluxos de caixa das atividades de investimentosAumento nos investimentos..................................... (63.582) –Aquisições de bens do ativo imobilizado e intangível (42.150) (34.001)Venda de imobilizado .............................................. 370 –Caixa líquido aplicado nas atividadesde investimento.................................................... (105.362) (34.001)

Fluxos de caixa das atividades de financiamentoDividendos pagos ................................................... (17.000) (1.466)Juros sobre capital próprio pagos ........................... (20.034) (5.641)Pagamento de contratos de exportação.................. (3.762) (5.669)Caixa líquido aplicado nas atividadesde financiamento ................................................. (40.796) (12.776)

Aumento (redução) líquido de caixa eequivalentes de caixa.......................................... (31.557) 18.995

Caixa e equivalentes de caixa no iníciodo exercício .......................................................... 84.602 65.607

Caixa e equivalentes de caixano final do exercício ............................................ 53.045 84.602

11. Plano de Suplementação de AposentadoriaA suplementação de aposentadoria dos empregados está a cargo daSão Bernardo Associação de Previdência Privada, da qual a Companhiaé uma das patrocinadoras. As contribuições de responsabilidade daCompanhia totalizaram R$ 2.861.871 (2011 - R$ 3.701.203).12. Instrumentos FinanceirosO saldo da conta de títulos e valores mobiliários refere-se a aplicaçõesefetuadas a taxas e prazos normais de mercado. O valor contábil dessestítulos e dos demais ativos e passivos equivale ao valor justo de mercado.A Companhia não mantém instrumentos financeiros não registrados conta-bilmente em 31 de dezembro de 2012 e 2011.13. Novas Normas, Alterações e Interpretações de NormasAs políticas contábeis adotadas em 2012 são consistentes com asadotadas nas demonstrações do ano anterior e estão adequadas alegislação vigente, Lei das Sociedades por Ações - Lei 11.638/07 e Lei11.941/09, dentro de práticas contábeis adotadas no Brasil aos padrõescontábeis internacionais - IFRS. A Companhia adota, a) Demonstração dosfluxos de caixa; b) A análise da recuperabilidade de ativos, que não gerouefeitos a serem registrados no exercício; c) Análise do ajuste a valorpresente dos itens do grupo circulante e não circulante, que demonstrounão haver valor relevante a registrar; d) Agrupamento no balanço dos itensem circulante e não circulante; e) Revisão anual dos métodos e prazos deamortizações e depreciações dos bens do imobilizado; e f) Receitas edespesas não operacionais estão apresentadas com título Outras despesasoperacionais líquidas.

Roberto Luiz Hecksher Correa Netto Benoit Marie Bernard D’ Iribarne Carlos Willian de Macedo Ferreira Eron Martins Francisco Sanches Neto Gustavo Penteado de Freitas PadilhaJosé Augusto Barreto - CRC RS 047826/O-6

Para que uma empresa tenha sucesso com sua plataforma na web seus custos devemoscilar de 15% a 20% do capital, na opinião do presidente da APADi, Cláudio Coe l h o.economia

Guia do comércio digital para pequenosInstrumento orienta empreendedor a conquistar um negócio de sucesso de maneira detalhada desde o planejamento até o marketing.

Oprocesso de cresci-mento da internet eda globalização daeconomia levou as

empresas para o comércio vir-tual. Primeiramente foi umaestratégia de marketing e deexpansão, hoje, a iniciativa éuma questão de sobrevivên-cia e, muitas vezes, é a dife-rença entre o sucesso e o fra-casso. Por isso, a AssociaçãoPaulista das Agências Digitais(APADi) lançou, ontem, o Guiade e-Commerce APADi, emparceria com o Serviço deApoio às Micro e PequenasEmpresas de São Paulo (Se-brae-SP).

O objetivo é orientar o microe pequeno empresário que de-seja atuar no mundo virtualcom uma linguagem didáticae orientações acessíveis quepodem ser adotadas por em-preendimentos de vários ra-mos de atuação e, assim, dimi-nuir o índice de mortalidadede iniciativas do segmentoque, hoje, é semelhante aomundo físico, onde, conformeos números da Receita Fede-ral, de cada 100 empresascriadas no Brasil 27 morremapós um ano de vida.

A publicação gratuita, quepode ser encontrada no sitew w w. a p ad i . c om . b r , oferece

um passo a passo para a con-solidação de uma iniciativa desucesso que envolve o plane-jamento, a escolha da plata-forma tecnológica, a realiza-ção das integrações entre asvendas físicas e as virtuais, aadoção de uma comunicaçãovisual adequada ao empreen-dimento, a gestão de conteú-do, as operações e a logística,os serviços financeiros e omarketing digital.

Durante o lançamento, opresidente da APADi, CláudioCoelho, explicou que a criaçãodo guia ocorre após consultasque os micro e pequenos em-preendedores realizaram jun-to à Associação para esclare-cer dúvidas a respeito de itensespecíficos tanto da rotinadiária da administração quan-to de detalhes técnicos queenvolvem a criação e a atuali-zação do endereço virtual."Hoje, os empreendedores,em especial os que conduzemmicro e pequenas empresas,não conseguem dimensionaros custos de elaboração de umsite e de como devem realizara sua manutenção para au-mentar sua competitividade.Assim, eles terão acesso a umroteiro de planejamento digi-tal, planilhas de controle deestoque e fluxograma de pedi-dos", disse Coelho.

O documento ensina comocalcular os retornos sobre in-

vestimentos, com orienta-ções para se evitar fraudes eas vantagens e desvantagensque as atuais plataformas ofe-recem. O guia visa tambémprofissionalizar o setor deagências digitais que ofere-

cem os serviços de criação emanutenção. Coelho disseque para que uma empresa te-nha sucesso com sua platafor-ma na web seus custos devemoscilar de 15% a 20% do capi-tal, para que o restante seja in-

vestido em outras áreas, emespecial a de divulgação.

Momento –Eduardo Pugnali,gerente de Inteligência deMercado do Sebrae, disse que2013 é um bom ano para quemicro e pequenas empresas

intensifiquem a atuação na in-ternet pois não há promessasde que grandes varejistas en-trem no universo digital .As que atuam no segmento es-tão em fase de adaptação deseus portais.

Paula CunhaDivulgação

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quarta-feira, 27 de março de 201316 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

3180 3175www.dcomercio.com.br

É realmente ruim para o usuário e para o setor europeu de software.Jose Maria Lancho, advogado e presidente da Hispalinuxeconomia

Usuários do Linux fazemqueixa contra a MicrosoftUnião Europeia tenta garantir que os usuários da Microsoft não sejam impedidos de optar pelo código aberto

Uma associação es-panhola que repre-senta usuários desoftware de código-

fonte aberto Linux apresen-tou uma queixa contra a Mi-crosoft à Comissão Europeia,em uma nova contestação àprodutora do Windows, que járecebeu uma pesada multaneste mês de março.

O grupo Hispalinux, quetem oito mil membros e re-presenta usuários e desen-volvedores do sistema opera-cional Linux na Espanha, ale-ga que a Microsoft dificultapara os usuários de computa-dores vendidos com sua pla-taforma Windows 8 a substi-tuição pelo Linux e outros sis-temas operacionais.

Jose Maria Lancho, advoga-do e presidente da Hispalinux,disse que apresentou ontem acontestação ao escritório daComissão Europeia em Madri.

Na queixa de 14 páginas, aHispalinux alega que o Win-dows contém um "mecanismo

de obstrução" chamado UEFFISecure Boot que controla oprocesso de acionamento docomputador e implica em queos usuários precisem solicitarsenhas da Microsoft antes deinstalar outrosistema ope-racional.

O g r u p oafirmou quei s s o r e p r e-s e n t a " n aprática umaprisão tecno-lóg ica paraos sistemasd e a c i o n a-m e n t o d ec om pu t ad or ,o que torna aplata formada Microsoftainda menosneutra do que já era".

"É algo que bloqueia forte-mente a concorrência", disseLancho. "É realmente ruim pa-ra o usuário e para o setor eu-ropeu de software".

A Microsoft afirma que oUEFFI é um padrão setorial cu-jo objetivo é reforçar a segu-rança dos computadores eque essa abordagem é de co-nhecimento público já há al-

gum tempo." R e s p o n-

deremos ale-gremente aq u a i s q u e rquestões adi-cionais, masc o n f i a m o sem que nossaabordagemrespeita a leie a j u d a amanter a se-gurança dosc o n s um i d o-res", afirmouRobin Koch,porta-voz da

Microsoft, em comunicado.Um porta-voz de Joaquin Al-

munia, o comissário de Com-petição da União Europeia, serecusou a comentar o caso en-tre as duas empresas.

Mas em resposta escrita aum pedido de informações deum parlamentar europeu, em4 de março, Almunia afirmouque seu departamento estavainformado sobre os requisitosde segurança do Windows 8.

"A Comissão está monito-rando a implementação dosrequisitos de segurança do Mi-crosoft Windows 8. No entan-to, não temos provas no mo-mento que sugiram que essesrequisitos resultariam em prá-ticas que violem as regras decompetição da União Euro-peia", afirmou.

No início do mês a Microsoftfoi multada pela União Euro-peia em 561 milhões de euros(US$ 731 milhões) por ter que-brado o compromisso de ofer-tar aos consumidores euro-peus opções para navegar naInternet. Isso porque a Micro-soft não incluiu em seu siste-ma operacional a possibilida-de de instalar navegadores(browsers) que não o InternetExplorer. (Agências)

TIM: 4G com Oi devecomeçar em abril.

ATIM espera que ocompartilhamentoda rede de telefonia

móvel de quarta geração(4G) com a Oi seja iniciadodentro de poucassemanas, de acordo com ovice-presidente deassuntos regulatórios daoperadora, Mario Girasole.

As principais operadorasde telefonia móvel do Paístêm se movimentado paraelaborar acordos decompartilhamento deredes móveis a fim dereduzir custos deconstrução e atender àsdemandas do governopara prestação dos novosserviços nacionalmente,em vista dos grandeseventos esportivos dospróximos anos.

Além de Oi e TIM, aTelefônica Brasil, queopera a marca Vivo, e aClaro, do grupo AméricaMóvil, também buscamcompartilhar suas redesmóveis. "Hoje (ontem)entregamos o contrato",afirmou Girasole ajornalistas durante eventoem Brasília, explicando

que o documento vai paraanálise do conselheirorelator Rodrigo Zerbone,e depois segue para oConselho Diretor daAnatel. Assim, Girasoleespera que "em poucassemanas" a questãojá esteja resolvida,para começar ocompartilhamento emabril, mês limite parao início das ofertas do 4Gnas cidades-sede da Copadas Confederações,segundo exigências doedital de licitação dasradiofrequências para osnovos serviços.

A Anatel, por sua vez,tem "todo interesse queesse processo avance", deacordo com o presidenteda agência reguladora,João Rezende.

No começo de março,o Conselho deAdministração da TIMaprovou a celebração deum contrato com a Oi, cominvestimentos "isolados"por cada parte. "É umtrabalho que está andandode maneira muito fluida",afirmou Girasole. (Reuters)

8mil membros. É o

contingente do grupoHispalinux, que

representa usuáriose desenvolvedores dosistema operacionalLinux na Espanha.

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quarta-feira, 27 de março de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 17DIÁRIO DO COMÉRCIO

BTG Pactual RE Holding Ltda.CNPJ/MF nº 15.421.859/0001-41 – NIRE 35.226.53791-8

Ata de Reunião das Sócias para Transformação de Sociedade Limitadaem Sociedade por Ações realizada em 9 de Maio de 2012.

A Reunião das Sócias da BTG Pactual RE Holding Ltda., instalada com a presença das sócias: BTG Pactual Holding deSeguros Ltda., estabelecida na Cidade e Estado de São Paulo, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3729 – 10º andar-parte – ItaimBibi – CEP-04538-133, inscrita no CNPJ/MF sob o nº.15.246.435/0001-98 e registrada na JUCESP sob o NIRE nº.35.226.44948-2 e BTG PactualWM Gestão de Recursos Ltda., estabelecida na Cidade e Estado de São Paulo, na Avenida Brigadeiro FariaLima, 3729 – 10º andar-parte – Itaim Bibi – CEP-04538-133, inscrita no CNPJ/MF sob o nº. 60.451.242/0001-23 e registrada naJUCESP sob o NIRE nº. 35.218.80241-1, representando a totalidade do capital social, independentemente de convocação,presidida pelo Sr.André Marino Gregori e secretariada pelo Sr. João Marcello Dantas Leite, realizou-se às 10:00 horas do dia9 de maio de 2012, na sede social na Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.729, 8º andar-parte - Itaim Bibi, em São Paulo, Estado de SãoPaulo. Na conformidade da Ordem do Dia, foi deliberado, por unanimidade de votos: (a) aprovar a transformação da BTGPactual RE Holding Ltda. em uma sociedade anônima, com a adoção da denominação “BTG Pactual Resseguradora S.A.”.A sede social permanecerá na Cidade e Estado de São Paulo, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3729 – 8º andar-parte – ItaimBibi – CEP-04538-133. O capital social, totalmente integralizado em moeda corrente nacional, de R$ 100.000.000,00 (cemmilhões de reais), atualmente dividido em 100.000.000 (cem milhões) de quotas, do valor nominal de R$ 1,00 (um real) cadauma, passará a ser dividido em 100.000.000 (cemmilhões) de ações, todas ordinárias, nominativas e sem valor nominal, as quaisserão distribuídas entre as atuais sócias, de forma que essas passem a deter na sociedade anônima a mesma participaçãopercentual que atualmente possuem na sociedade limitada, a saber: (i) 99.999.999 (noventa e nove milhões, novecentas enoventa e nove mil, novecentas e noventa e nove) ações ordinárias, nominativas, sem valor nominal, à acionista BTG PactualHolding de Seguros Ltda.; acima qualificada e (ii) 01 (uma) ação ordinária, nominativa, sem valor nominal, à acionista BTGPactual WM Gestão de Recursos Ltda., acima qualificada; (b) aprovar a mudança do objeto social, que passará a ser oseguinte: (i) as atividades de resseguro e retrocessão, tal como previsto na legislação em vigor; (ii) todas as atividadesnecessárias ao desenvolvimento das atividades previstas no item (i); e (iii) a participação em outras sociedades, na qualidade desócia ou acionista, observada a legislação em vigor; (c) em vista das deliberações acima, adotar o seguinte Estatuto Social daCompanhia, que passa doravante a reger todos os direitos e obrigações das partes e da Companhia perante terceiros, que é oDocumento I da presente ata, autenticado pela Mesa e que será arquivado na sede da Companhia; (d) declarar formalmenteconcretizada a transformação da sociedade em uma sociedade anônima, a qual, para todos os propósitos legais, será umacontinuação da sociedade limitada, sem a interrupção de sua existência legal; (e) eleger para a Diretoria da Companhia, para ummandato que se estenderá até a Assembleia Geral Ordinária que vier a deliberar sobre as contas do exercício social a se encerrarem 31 de dezembro de 2012, os Srs.André Marino Gregori, brasileiro, divorciado, advogado, portador da Carteira de IdentidadeRG nº 15.556.106-6 - SSP-SP e inscrito no CPF/MF sob o nº 105.510.388-02, residente e domiciliado em São Paulo, Estado deSão Paulo, com escritório na mesma cidade, na Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.729 - 10º andar - Itaim Bibi – CEP-04538-133, parao cargo de Diretor Presidente, cumulado com o cargo de Diretor Técnico; Roberto Balls Sallouti, brasileiro, casado peloregime de completa separação de bens, economista, portador da Carteira de Identidade RG nº 17.035.489-1 - SSP/SP e inscritono CPF/MF sob o nº 135.962.478-37, residente e domiciliado em São Paulo, Estado de São Paulo, com escritório na mesmacidade, na Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.729 - 10º andar - Itaim Bibi – CEP-04538-133, para o cargo de Diretor Administrativo-Financeiro; e João Marcello Dantas Leite, brasileiro, casado pelo regime de comunhão parcial de bens, economista, portadorda Carteira de Identidade RG nº 08.497.626-5 - IFP-RJ e inscrito no CPF/MF sob o nº 013.849.777-08, residente e domiciliadona cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, com escritório na mesma cidade, na Praia de Botafogo, 501 - TorreCorcovado - 5º andar-parte – Botafogo – CEP-22250-040, para o cargo de Diretor de Relações com a SUSEP, cumulado como cargo de Diretor de Supervisão; (f) consignar que os cargos da Diretoria contemplam as funções específicas dos diretores,conforme o previsto na Circular SUSEP nº 234/03; (g) indicar o Diretor, Sr.André Marino Gregori, i- nos termos da ResoluçãoCNSP nº 143/05, como o responsável pelo cumprimento das obrigações ali previstas; ii- nos termos da Resolução CNSP nº135/05, como responsável pelo acompanhamento, supervisão e cumprimento dos procedimentos atuariais previstos nas normasem vigor; e iii- nos termos da Circular SUSEP nº 344/07, como responsável pelos controles internos específicos para aprevenção contra fraudes; (h) indicar o Diretor, Sr. João Marcello Dantas Leite, i- nos termos da Resolução CNSP nº 118/04(alterada pela Resolução CNSP nº 193/08), como responsável pelas atividades de acompanhamento, supervisão e cumprimentodas normas e procedimentos de contabilidade; e ii- nos termos da Circular SUSEP nº 249/04 (alterada pela Circular SUSEP363/08), como responsável pelos controles internos da Companhia; (i) consignar que o Diretor de Supervisão, Sr. JoãoMarcello Dantas Leite, é o responsável pelo cumprimento do disposto na Lei nº 9.613/98, na Circular SUSEP nº 380/08 e nasdemais regulamentações complementares; (j) registrar a declaração dos Diretores ora eleitos no sentido de que não estãoimpedidos por lei especial, ou condenados por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, contraa economia popular, a fé pública ou a propriedade, ou a pena criminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargospúblicos, como o previsto no §1º do art. 147 da Lei nº 6.404/76; (k) fixar para a Diretoria da Companhia, para o períodoremanescente do presente exercício social (período de maio a dezembro de 2012), uma remuneração anual e global de até R$1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais), a ser distribuída entre seus membros. Caso o diretor mantenha contrato detrabalho ou relação estatutária sem vínculo empregatício com a Companhia, sua remuneração será aquela prevista no respectivocontrato. Os diretores que porventura mantiverem contrato de trabalho ou relação estatutária sem vínculo empregatício comoutras empresas do grupo econômico a que pertence à Companhia, serão somente remunerados por estas, nos termos dosrespectivos contratos; (l) não instalar o Conselho Fiscal para o presente exercício social; e (m) consignar que os efeitos dasdeliberações adotadas acima ficam suspensos até a data da autorização definitiva pela SUSEP à Companhia para operaçãocomo um ressegurador local. Os termos desta ata foram aprovados pelas sócias presentes, que a subscrevem. São Paulo, 9 demaio de 2012.André Marino Gregori, Presidente da Mesa; João Marcello Dantas Leite, Secretário da Mesa.Sócias:BTG PactualHolding de Seguros Ltda. - João Marcello Dantas Leite - Diretor; Roberto Balls Sallouti - Diretor; BTG PactualWM Gestão deRecursos Ltda - João Marcello Dantas Leite - Diretor; Roberto Balls Sallouti - Diretor;Documento I - Autenticação da Mesa daReunião das Sócias para transformação de sociedade limitada em sociedade por ações, realizada em 9 de maio de 2012.AndréMarino Gregori - Presidente da Mesa; João Marcello Dantas Leite - Secretário da Mesa. Diretores Eleitos: André MarinoGregori; João Marcello Dantas Leite; Roberto Balls Sallouti. Visto do Advogado: André Alarcon - OAB/SP nº 162.554.“Estatuto Social da BTG Pactual Resseguradora S.A. Capítulo I da Denominação, Sede, Objeto, Duração - Artigo 1° - ABTGPactual Resseguradora S.A.é uma sociedade anônima (a “Companhia”) que se rege pelo presente Estatuto Social e pelosdispositivos legais que lhe forem aplicáveis. Artigo 2° - A Companhia tem sede e foro jurídico em São Paulo, Estado de SãoPaulo, na Av.Brigadeiro Faria Lima, 3.729, 8º andar-parte - Itaim Bibi – CEP-04538-133.Parágrafo Único - A Companhia poderá,por deliberação da Diretoria, abrir, transferir e/ou encerrar sucursais, filiais, agências, departamentos, escritórios, depósitos ouquaisquer outros estabelecimentos em qualquer parte do território nacional ou do exterior, em conformidade com as normasestabelecidas pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), fixando, para os fins legais, o capital de cada uma delas, aser destacado do capital social.Artigo 3° - A Companhia tem prazo de duração indeterminado.Artigo 4° - A Companhia tem porobjeto social (a) as atividades de resseguro e retrocessão, tal como previsto na legislação em vigor; (b) todas as atividadesnecessárias ao desenvolvimento das atividades previstas no item (a); e (c) a participação em outras sociedades, na qualidade desócia ou acionista, observada a legislação em vigor. Capítulo II do Capital Social - Artigo 5º - O capital social é de R$100.000.000,00 (cem milhões de reais), dividido em 100.000.000 (cem milhões) de ações, todas ordinárias, nominativas e semvalor nominal. Parágrafo Único - A cada ação ordinária corresponderá um voto nas deliberações em Assembleia Geral.Artigo6º - Na proporção do número de ações que possuírem, os acionistas terão direito de preferência para a subscrição de novasações resultantes de aumento do capital social, observado o disposto no artigo 171 e parágrafos, da Lei 6.404/76, que seráexercido no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da publicação da ata da respectiva assembleia, sob pena de decadência.Capitulo III da Administração - Artigo 7º - A Companhia será administrada por uma Diretoria, com os poderes e atribuiçõesconferidos por lei e por este Estatuto Social. Artigo 8º - A Diretoria será composta de, no mínimo, 02 (dois) e, no máximo, 05(cinco) membros, acionistas ou não, sendo (i) 01 (um) Diretor Presidente; e (ii) 04 (quatro) Diretores com cargos específicos,sendo, 01 (um) Diretor de Relações com a SUSEP, 01 (um) Diretor Técnico, 01 (um) Diretor Administrativo-Financeiro e 01 (um)Diretor de Supervisão, todos eleitos pela Assembleia Geral, para mandatos de 01 (um) ano, sendo permitida a reeleição oudestituição antes do término do mandato. Parágrafo Único - Os diretores poderão acumular, no máximo, 02 (dois) dos cargosespecíficos referidos no caput. Artigo 9º - Os diretores serão investidos em seus cargos após a homologação de seus nomespela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, independentemente de caução, como permitido por lei, e cada diretor sesujeitará aos deveres e responsabilidades impostos por lei e pelo presente Estatuto Social. Parágrafo 1º - Ao final de seusmandatos, os diretores permanecerão em seus cargos até que os novos diretores tomem posse. Parágrafo 2º - O valor globaldestinado à remuneração dos membros da Diretoria será fixado pela Assembleia Geral e o critério de sua distribuição ficará acargo dos Diretores, conforme estes venham a decidir em reunião da Diretoria. Artigo 10º - No caso de vacância ou deimpedimento temporário do cargo de Diretor, a Diretoria designará um substituto. Parágrafo 1° - No caso de impedimentotemporário, o substituto substituirá o licenciado pelo prazo do afastamento. Parágrafo 2° - No caso de vacância, o substitutocompletará o mandato do substituído. Artigo 11º - Em caso de ausência ou impedimento permanente de qualquer diretor, a

Assembleia Geral indicará um dentre os demais diretores para desempenhar as funções do diretor ausente ou impedido pelotempo de mandato que faltar ao diretor substituído ou elegerá um novo diretor para ocupar a vaga do diretor ausente ouimpedido.Artigo 12º - A Diretoria reunir-se-á sempre que os interesses sociais o exigirem, sendo que suas deliberações serãotomadas por maioria de votos. Em caso de empate, caberá ao Diretor Presidente decidir sobre a matéria. Parágrafo 1° - Asreuniões da Diretoria serão convocadas pelo Diretor Presidente, através de carta registrada, e-mail, fax, telegrama ou avisoentregue pessoalmente, contra recibo, a todos os diretores. Considerar-se-á dispensada a convocação a uma reunião em quecomparecer a totalidade dos diretores.Parágrafo 2° - As reuniões da Diretoria serão instaladas com a presença de, pelo menos,2 (dois) Diretores. Parágrafo 3° - Um Diretor poderá fazer-se representar nas reuniões por outro Diretor, e poderá votar porcarta, e-mail, telegrama, fax ou procuração. Os diretores que enviarem seus votos ou se fizerem representar, na forma supra,serão considerados presentes à reunião.Parágrafo 4° - Das reuniões da Diretoria serão lavradas atas em livro próprio, as quaisserão assinadas pelos diretores presentes.Artigo 13º - A Diretoria terá poderes de representação, administração e gestão dosnegócios sociais, podendo, na forma prevista neste Estatuto Social, validamente obrigar a Companhia, praticando todos os atose operações necessários à consecução dos objetivos sociais, e deliberar sobre todas as questões que não tenham sidoprevistas neste Estatuto Social e que não sejam de competência exclusiva da Assembléia Geral. Artigo 14º - Compete aoDiretor Presidente: a) convocar e presidir as Assembleias Gerais; b) convocar as reuniões da Diretoria, coordenando a açãodesta; c) formular a estratégia de negócios e gerenciamento de sua implementação, dirigindo os negócios da Companhia efixando as normas gerais a serem observadas pela Diretoria; d) executar e dar cumprimento à política de administração daCompanhia; e) organizar os serviços da Companhia, prover seus cargos e funções; f) elaborar, com os demais Diretores, orelatório anual da administração; e g) fixar os critérios básicos da administração do pessoal. Artigo 15º - Compete ao Diretor deRelações com a SUSEP responder pelo relacionamento com a referida autarquia, prestando, em conjunto com outros diretores,todas e quaisquer informações que venham a ser solicitadas e/ou exigidas. Parágrafo Único – O Diretor de Relações com aSUSEP deverá indicar os funcionários da sede da Companhia e de cada uma de suas dependências, para fins de contatoperante a SUSEP, na forma prevista na legislação em vigor. Artigo 16º - Compete ao Diretor Técnico a supervisão dasatividades técnicas, atuando no acompanhamento da elaboração de produtos, contratos, suas cláusulas e precificação,regulamentos, condições gerais e notas técnicas. Artigo 17º - Compete ao Diretor Administrativo-Financeiro: a) a supervisãodas atividades administrativas e econômico-financeiras, englobando o cumprimento de toda a legislação societária e aquelaaplicável à consecução dos respectivos objetivos sociais; b) o acompanhamento, supervisão e cumprimento das normas eprocedimentos de contabilidade previstos na regulamentação em vigor; c) o acompanhamento, supervisão e cumprimento dasnormas e procedimentos de auditoria independente previstos na regulamentação em vigor; d) a assinatura de documentos,requerimentos, firmas, compromissos ou acordos, contratos, petições, recibos e correspondências em conjunto com o DiretorPresidente ou com qualquer outro Diretor; e) abrir e movimentar contas bancárias da Companhia, emitir cheques, requisitarsaldos, extratos e talões de cheques; endossar cheques, autorizar débitos, autorizar investimentos e aplicações financeiras,transferências e pagamentos em conjunto com o Diretor Presidente ou com qualquer outro Diretor; f) receber importânciasdevidas à Companhia, assinando recibos e dando quitação em conjunto com o Diretor Presidente ou com qualquer outroDiretor; g) assinar quaisquer contratos, inclusive contratos de câmbio em conjunto com o Diretor Presidente ou com qualqueroutro Diretor; h) representar a Companhia perante o Banco Central do Brasil e instituições financeiras, assinando todo equalquer documento julgado necessário e/ou conveniente, em conjunto com o Diretor Presidente ou com qualquer outro Diretor;e i) admitir e demitir funcionários, em conjunto com o Diretor Presidente ou com qualquer outro Diretor.Artigo 18º - Competeao Diretor de Supervisão o cumprimento do disposto na Lei nº 9.613 de 3 de março de 1998, bem como zelar pela suaobservância e da respectiva regulamentação complementar. Artigo 19º - Observado o disposto no artigo 20 deste EstatutoSocial, a Companhia será representada e obrigar-se-á: (a) pela assinatura conjunta de quaisquer 2 (dois) diretores; (b) pelaassinatura de 1 (um) diretor em conjunto com a assinatura de 1 (um) procurador devidamente constituído para representar aCompanhia, este último desde que assim previsto no respectivo instrumento de mandato e de acordo com a extensão dospoderes nele contidos; (c) pela assinatura conjunta de 2 (dois) procuradores devidamente constituídos para representar aCompanhia, desde que assim previsto no respectivo instrumento de mandato e de acordo com a extensão dos poderes nelecontidos; ou (d) pela assinatura isolada de qualquer 1 (um) dos diretores ou de 1 (um) procurador devidamente constituído pararepresentar a Companhia, este último desde que assim previsto no respectivo instrumento de mandato e de acordo com aextensão dos poderes nele contidos, ficando, porém, ressalvado que tal representação individual da Companhia será limitada àprática de atos de rotina perante repartições públicas, inclusive a Receita Federal do Brasil, suas delegacias, inspetorias,postos, agências e outras autarquias. Parágrafo Único – As procurações outorgadas pela Companhia serão assinadas por 2(dois) diretores e, com exceção daquelas outorgadas a advogados para representação judicial ou em procedimentosadministrativos, terão prazo de validade determinado e vedarão o substabelecimento. Artigo 20º - São expressamenteproibidos e serão nulos de pleno direito quaisquer atos praticados por diretores, por procuradores ou por empregados daCompanhia que sejam estranhos ao objeto social e aos negócios da Companhia, tais como avais, fianças, endossos e outrasgarantias de favor, a menos que tais atos tenham sido previamente aprovados pela Assembleia Geral. Artigo 21º - É vedadoaos membros da Diretoria exercer funções administrativas em outras sociedades, ressalvadas as empresas integrantes dogrupo empresarial do qual a Companhia faz parte.Capitulo IV da Assembleia Geral - Artigo 22º - A Assembleia Geral reunir-se-á, ordinariamente, até 31 de março de cada ano e, extraordinariamente, sempre que o interesse social o exigir, observadasas prescrições legais que disciplinam a matéria.Artigo 23º - A Assembleia Geral, convocada e instalada com observância dasformalidades legais, será presidida pelo Diretor Presidente, que convidará um dos presentes para servir como Secretário.Artigo 24º - As deliberações da Assembleia Geral, ressalvadas as hipóteses especiais previstas em lei, serão tomadas pormaioria de votos dos presentes. Capítulo V do Conselho Fiscal - Artigo 25º - O Conselho Fiscal, que não funcionará emcaráter permanente, será constituído por 03 (três) membros efetivos e igual número de suplentes e será instalado apenas nosexercícios sociais em que seu funcionamento for solicitado por acionistas, na forma e condições previstas em lei. ParágrafoÚnico - Os membros do Conselho Fiscal terão a qualificação, competência, deveres, prazo de mandato e remuneraçãoestabelecidos pela lei. -CapítuloVI do Exercício Social, Demonstrações Financeiras e Destinação dos Lucros - Artigo 26º- O exercício social terá duração de 12 (doze) meses, iniciando-se no dia 01 de janeiro e encerrando-se no dia 31 de dezembrode cada ano. As demonstrações financeiras previstas em lei deverão ser elaboradas ao final de cada exercício social, e deverãoincluir uma proposta de alocação para o lucro líquido do exercício.Artigo 27º - Previamente a qualquer deliberação acerca daalocação de lucros, quaisquer perdas ou provisões de impostos deverão ser deduzidas do resultado anual. Quaisquer perdasno exercício deverão ser absorvidas pelos lucros acumulados, pela reserva de lucros e pela reserva legal, nesta ordem.Parágrafo 1º - O lucro líquido apurado no exercício, após as deduções previstas no caput deste Artigo 27, deverá ser alocadoda seguinte maneira: (a) 5% (cinco por cento) para reserva legal, até que esta atinja o montante igual a 20% (vinte por cento)do capital social da Companhia. A constituição da reserva legal deverá ser dispensada em qualquer exercício social em quemontante da reserva, quando adicionado às demais reservas de capital previstas no parágrafo primeiro do Artigo 182 da Lei6.404/76, exceda 30% (trinta por cento) do capital social; e (b) 1% (um por cento) do lucro líquido auferido no exercício, depoisde deduzidos os montantes referidos no parágrafo anterior, deverá ser alocado para o pagamento do dividendo mínimoobrigatório aos acionistas.Parágrafo 2º - Após as deduções previstas no caput deste Artigo 27 e as destinações previstas nositens (a) e (b) do Parágrafo 1º, até 100% (cem por cento) do saldo do lucro líquido do exercício será alocado para a Reserva de

p ç p p g ç p

Investimentos, até o limite máximo permitido por lei, exceto se de outra maneira deliberado pelos acionistas. O propósito daReserva de Investimentos deverá ser prover fundos que garantam investimentos em atividades relacionadas com o objeto socialda Companhia. Os fundos da Reserva de Investimentos deverão ser utilizados conforme determinação da Assembleia Geral.Quando a Assembleia Geral entender que o valor da Reserva de Investimentos é suficiente, poderá determinar (i) a distribuiçãodo excesso para os acionistas; ou (ii) a sua capitalização, mediante aumento de capital social, sem a necessidade de emissãode novas ações. Parágrafo 3º - Os Dividendos declarados deverão ser pagos respeitando-se o período estabelecido em lei edeverão sujeitar-se às correções monetárias e/ou juros somente quando a Assembleia Geral o decidir expressamente.Dividendos não reclamados dentro do prazo de 03 (três) anos contados de sua disponibilização aos acionistas deverão serrevertidos em favor da Companhia. Artigo 28º - Mediante deliberação da Diretoria, a Companhia poderá (i) levantar balançossemestrais, trimestrais ou mensais e pagar dividendos ou juros sobre capital próprio à conta do lucro apurado em referidosbalanços; e/ou (ii) pagar dividendos intermediários à conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no últimobalanço anual ou semestral.Parágrafo 1º - Dividendos distribuídos em conformidade com as disposições deste Artigo deverãoser imputados ao dividendo mínimo obrigatório referido no Artigo 27 deste Estatuto Social.Parágrafo 2º - A Companhia poderápagar juros sobre o capital próprio e alocar este montante ao dividendo mínimo obrigatório, nos termos da legislação em vigor.CapítuloVII Liquidação - Artigo 29º - A Companhia será dissolvida e entrará em liquidação nos casos previstos em lei, sendoque a forma de liquidação, a nomeação do liquidante e a condução da Companhia durante o período de liquidação seguirão asnormas legais e regulatórias em vigor.CapítuloVIII Disposições Gerais - Artigo 30º -Os casos omissos serão resolvidos pelaAssembleia Geral da Companhia. Página de assinaturas do Estatuto Social anexo a Ata de Reunião das Sócias paraTransformação da Sociedade de Limitada em Sociedade por Ações, realizada em 09/05/2012, da BTG Pactual RE HoldingLtda., inscrita no CNPJ/MF sob o nº. 15.421.859/0001-41. BTG Pactual Holding de Seguros Ltda. - João Marcello DantasLeite- Diretor Roberto Balls Sallouti - Diretor; BTG Pactual WM Gestão de Recursos Ltda. - João Marcello Dantas Leite-Diretor; Roberto Balls Sallouti - Diretor.Visto do Advogado: André Alarcon - OAB/SP nº 162.554. Jucesp nº 111.818/13-8 em13/03/2013. Gisela Simiema Ceschin-Secretária Geral.

Companhia Copale de Administração, Comércio e IndústriaCNPJ/MF nº 61.146.502/0001-10 – AVISO AOS ACIONISTAS

À disposição, na sede social documentos do Artigo 133, Lei 6404/76, referente exercício findosocial encerrado 31/12/12. São Paulo, 22 de março de 2013. A Diretoria. (23, 26, 27/3/2013)

Brassinter S.A. Indústria e Comercio.CNPJ N ° 55.472.146/0001-21

Edital de Convocação - Assembléia Geral OrdináriaFicam convidados os Srs Acionistas desta sociedade a se reunirem emAssembleia Geral Ordinária, a ser realizada no dia 29de abril de 2013, às 10 horas, na sede social à. Avenida das Nações Unidas, 21.344 São Paulo-SP para deliberarem sobrea seguinte ordem do dia. a) Aprovação do Relatório da Diretoria, balanços e demais demonstrações financeiras, relativosao exercício encerrado em 31/12/2012; b) Outros assuntos de interesse social. Acham se a disposição do Srs Acionistas nasede social os documentos a que se refere o artigo 133 da Lei 6.404/76 referente ao exercício encerrado em 31/12/2012.São Paulo, 19 de Março de 2013. A Diretoria. (23,26e27/03/2013)

Richard Saigh Indústria e Comércio S.A.Companhia Fechada

CNPJ/MF nº 61.206.397/0001-67 - NIRE 35.300.042.174

Emcumprimento aodisposto nos artigos 133e135, §3º daLei nº 6.404/76 ealterações posteriores (“LSA”), aAdministraçãodaRichard SaighIndústria e Comércio S.A. (“Companhia”) comunica que (i) os documentos a que se referem os incisos I a V do aludido artigo 133, relativosao exercício social encerrado em31 de dezembro de 2012 e (ii) os documentos a que se referem o aludido artigo 135, §3º da LSA, sendo estesa Proposta de Aumento de Capital mediante capitalização de parte da reserva de investimentos, a Proposta de Consolidação do EstatutoSocial e aAtadaReuniãoOrdinária doConselhoFiscal realizadaem21demarçode2013, seencontramàdisposiçãodosSenhoresAcionistasna sede da Companhia, na cidade de São Caetano do Sul, Estado de São Paulo, na Rua Heloísa Pamplona, nº 842. São Caetano do Sul,23 de março de 2013.Edgard Nassif Saigh - Diretor Presidente.

Elekeiroz S.A.CNPJ 13.788.120/0001-47 Companhia Aberta NIRE 35300323971

Edital de ConvocaçãoASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA

Os Senhores Acionistas da ELEKEIROZ S.A. são convidados a se reunirem em Assembleia GeralOrdinária e Extraordinária, que será realizada em 23.04.2013, às 09:00 horas, na sede social, na RuaDr. Edgardo de Azevedo Soares, 392, Várzea Paulista (SP), a fim de:EM PAUTA ORDINÁRIA: 1. tomar conhecimento dos Relatórios da Administração e dos AuditoresIndependentes e examinar, discutir e deliberar sobre as Demonstrações Contábeis relativas aoexercício social encerrado em 31.12.2012; 2. deliberar sobre proposta para destinação do lucrolíquido do exercício de 2012 e ratificação da distribuição do dividendo prioritário mínimo anualàs ações preferenciais; 3. fixar o número de membros e eleger os membros efetivos e suplentesdo Conselho de Administração para o próximo mandato anual; nos termos das InstruçõesCVM165/91 e 282/98, os interessados em requerer a adoçãodo votomúltiplo nessa eleição deverãorepresentar, no mínimo, 5% do capital votante; 4. deliberar sobre a verba destinada à remuneraçãodos integrantes do Conselho de Administração e da Diretoria.EM PAUTA EXTRAORDINÁRIA: 5. deliberar sobre proposta de elevação do capital social subscrito,de R$ 320.000.000,00 para R$ 321.000.000,00, mediante capitalização de reservas de lucros, sememissão de novas ações, e consequente alteração do subitem 3.1 do Artigo 3º do Estatuto Social.Os documentos a serem analisados na Assembleia encontram-se à disposição dos Acionistas nowebsite de relações com investidores da Companhia (www.elekeiroz.com.br), bem como nowebsiteda CVM (www.cvm.gov.br) e da BM&FBOVESPA (www.bmfbovespa.com.br). Para exercer seusdireitos, os Acionistas deverão comparecer à Assembleia portando documento de identidade ecomprovante de depósito das ações emitido pela instituição depositária, contendo a respectivaparticipação acionária. Os Acionistas podem ser representados na Assembleia por procurador,nos termos do artigo 126 da Lei 6.404/76, desde que o procurador esteja com documento deidentidade e respectivo instrumento de mandato.

Várzea Paulista (SP), 22 de março de 2013.CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃORodolfo Villela Marino - Presidente (26/27/28)

Nicsa S.A. Ind. e Comércio de Válvulas – CNPJ/MF nº 01.081.567/0001-00 – NIRE 35.300.144.902Edital de Convocação – Assembleia Geral Ordinária

Ficam convidados os Srs. Acionistas desta sociedade a se reunirem em Assembleia Geral Ordinária, a ser realizada nodia 26 de abril de 2013 às 9:00 hs., na sede social a Rua das Baiadeiras nº 406, São Paulo-SP, para deliberarem sobre aseguinte Ordem do Dia: a) Exame discussão e votação das contas da Diretoria, do Balanço Geral e das DemonstraçõesFinanceiras relativas ao exercício social encerrado em 31/12/2012; b) Outros assuntos de interesse social.Aviso –Acham--se à disposição dos Senhores Acionistas na sede social da sociedade, os documentos a que se refere o art.133 da Lei6.404/76, relativos ao exercício social encerrado em 31/12/2012. São Paulo, 25/03/2013. Heinz Bauer – Diretor Presidente.

ConsórcioAlfadeAdministraçãoS.A.SociedadeAnônimadeCapitalAberto

CNPJ/MFnº17.193.806/0001-46eNIRE35300023668EditaldeConvocação

A.Convidamosos senhoresacionistas a se reuniremnodia 25 de abril de 2013,às 11:45hs. (onze horas e quarenta e cinco minutos),nasede social, na Alameda Santos, 466, 1º andar, Cerqueira César, nesta Capital, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordemdo dia:EmAssembleia Geral Ordinária: 1. Examinar, discutir e votar o Relatório da Administração, as Demonstrações Financeiras, o Relatório dosAuditores Independentes e o Parecer do Conselho Fiscal, todos relativos ao exercício social encerrado em 31.12.2012;2.deliberar sobre adestinação do lucro líquido do exercício e ratificar as distribuições de juros sobre o capital próprio e dividendos relativas ao 1º e 2º semestresde 2012; 3. fixar a verba máxima destinada à remuneração dos membros da Diretoria e do Conselho de Administração para o exercício de2013; e 4. se assim deliberado, instalar o Conselho Fiscal, eleger seus membros efetivos e suplentes e fixar suas remunerações. EmAssembleia Geral Extraordinária:Tomar conhecimento e deliberar sobre a Proposta da Diretoria, com pareceres favoráveis do ConselhodeAdministraçãoedoConselhoFiscal, para aumentar o capital social emR$23.850.520,00 (vinte e trêsmilhões, oitocentos e cinquentamile quinhentos e vinte reais), sememissãodeações,mediante a capitalizaçãode igual valor a ser retiradoda conta “ReservaparaAumento deCapital”, para eliminar seu excesso, e aprovar a correspondente reforma estatutária.B. Nos termos do Parágrafo Único do Artigo 11º doEstatuto Social, para participar da AssembleiaGeral é necessário ser acionista no mínimo 08 (oito) dias antes da data de sua realização,isto é até 17.04.2013, inclusive. Quando o acionista se fizer representar por mandatário, é indispensável o depósito do respectivoinstrumento de procuração na sede social, mediante protocolo, até 05 (cinco) dias também antes do mesmo evento, ou seja, até19.04.2013, inclusive. O instrumento de procuração deve ter firma reconhecida e ser acompanhado de comprovação de poderes dorespectivo outorgante. Além disso, lembramos que o Artigo 126 da Lei nº 6.404/76, conforme atualmente vigente, prevê que, para seradmitido, participar e deliberar nasAssembleiasGerais, pode ser solicitadoaoacionista (ou seuprocurador)que apresente documento deidentidade e comprovante de titularidadedasaçõesdeemissãodaSociedadeexpedidopelo custodiante.Osdocumentos pertinentes àsAssembleiasencontram-seàdisposiçãodosacionistasnasededaSociedade.SãoPaulo, 25demarçode2013.Paulo Guilherme MonteiroLobatoRibeiro -PresidentedoConselhodeAdministração.

FinanceiraAlfaS.A.-Crédito,Financiamentoe Investimentos

SociedadeAnônimadeCapitalAbertoCNPJ/MFnº17.167.412/0001-13eNIRE35300048181

EditaldeConvocaçãoA. Convidamos os senhores acionistas a se reunirem no dia 25 de abril de 2013, às 10:15 hs. (dez horas e quinze minutos), na sedesocial, na Alameda Santos, 466, 1º andar, Cerqueira César, nesta Capital, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia:Assembleia Geral Ordinária:1.examinar, discutir e votar oRelatório daAdministração, asDemonstraçõesFinanceiras (BRGAAPe IFRS),o Relatório dos Auditores Independentes, o Parecer do Conselho Fiscal e o Resumo doRelatório do Comitê de Auditoria, todos relativos aoexercício social encerrado em 31.12.2012; 2. deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e ratificar as distribuições de jurossobre o capital próprio relativas ao 1º e 2º semestres de 2012; 3. examinar, discutir e votar a verba máxima destinada à remuneração dosAdministradores para o exercício de 2013, conforme proposta do Comitê de Remuneração; e 4. se assim deliberado, instalar o ConselhoFiscal, eleger seus membros efetivos e suplentes e fixar suas remunerações. Assembleia Geral Extraordinária: Tomar conhecimento edeliberar sobre a Proposta da Diretoria, com pareceres favoráveis do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, para aumentar ocapital social em R$ 34.000.000,00 (trinta e quatro milhões de reais), sem emissão de ações, mediante a capitalização de igual valor a serretirado da conta “Reserva para Aumento de Capital”, para eliminar seu excesso, e aprovar a correspondente reforma estatutária.B. Nostermos do Parágrafo Único do Artigo 9º do Estatuto Social, para participar da Assembleia Geral é necessário ser acionista no mínimo 08(oito) dias antes da data de sua realização, isto é até 17.04.2013, inclusive. Quando o acionista se fizer representar por mandatário, éindispensável o depósito do respectivo instrumento de procuração na sede social, mediante protocolo, até 05 (cinco) dias tambémantes domesmo evento, ou seja, até 19.04.2013, inclusive.O instrumento de procuração deve ter firma reconhecida e ser acompanhado decomprovação de poderes do respectivo outorgante. Além disso, lembramos que o Artigo 126 da Lei nº 6.404/76, conforme atualmentevigente, prevêque,paraseradmitido, participaredeliberarnasAssembleiasGerais, podeser solicitadoaoacionista (ouseuprocurador)queapresente documento de identidade e comprovante de titularidade das ações de emissão daSociedade expedido pelo custodiante.Osdocumentos pertinentes àsAssembleias encontram-seàdisposiçãodosacionistas na sededaSociedade.SãoPaulo, 25demarçode2013.PauloGuilhermeMonteiroLobatoRibeiro -PresidentedoConselhodeAdministração.

Construtora Engemaia S/ACNPJ n° 49.725.773/0001-24 – NIRE 35.300.093.968

ConvocaçãoConvocamos os Srs. Acionistas à AGO/E a serem realizadas às 10hs, do dia 30/04/13 na sede social,p/ a seguinte Ordem do Dia: Ordinária - a) aprovação do relatório da diretoria, balanço patrimonial edemonstrações do resultado exercício 2012;b) aprovação das demonstrações contábeis.Extraordinária -a) eleição demembros doConselho de Administração eDiretoria, fixação das remunerações;b) assuntosde interesse social. Acham-se à disposição dos acionistas na sede social os documentos a que serefere o art. 133 da Lei 6.404/76.Sergio Cescon-Dir.Administrativo Financeiro. (26, 27 e 28/03/2013)

ABR Participações S.A. – CNPJ/MF nº 14.796.751/0001-70Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Valores expressos em Reais)

Demonstr. de Lucros ou Prej. Acumulados 31/12/2012 31/12/2011Lucro Líquido do Período 414.965,74 –Lucros ou Prejuízos Acumulados 414.965,74 –

Balanço PatrimonialAtivo 31/12/2012 31/12/2011CirculanteDisponívelDepósitos Bancários 19.216,86 1.000,00Aplicações Financeiras 11.428.890,86 –

Valores e Créditos Recuperáveis 68.714,45 –IRPJ a Restituir/Compensar 68.714,45 –

Não CirculanteImobilizado 700.000,00 –

Total do Ativo 12.216.822,17 1.000,00

Passivo 31/12/2012 31/12/2011CirculanteContas a Pagar 175.314,75 –Juros sobre Capital Próprio a Pagar 175.314,75 –

Obrigações Tributárias 7.954,94 –CSLL a Recolher 7.954,94 –

Patrimônio LíquidoCapital Social Subscrito 11.201.000,00 1.000,00Adiant. p/ Futuras Integralizações 417.586,74 –Resultados Acumulados 414.965,74 –

Total do Passivo e Patrimônio Líquido 12.216.822,17 1.000,00

Demonstração do Resultado do Exercício 31/12/2012 31/12/2011Receitas 1.125.007,27 –Rendimento de Aplicações Financeiras 1.125.007,27 –

Receitas Líquida Operacional 1.125.007,27 –Lucro Bruto 1.125.007,27 –Despesas 710.041,53 –Despesas Operacionais 17.700,00 –Prestação de Serviços 17.700,00 –

Despesas Financeiras 514.769,10 –Juros Pagos 152,18 –Despesas Bancárias 48,90 –Juros sobre Capital Próprio 514.447,19 –IOF 120,83 –

Provisão para IRPJ 124.215,02 –Provisão para CSLL 53.357,41 –Lucro Operacional 414.965,74 –Lucro antes dos Impostos, Particip. e Contrib. 414.965,74 –Total do Lucro do Período 414.965,74 –

Demonstração do Fluxo de Caixa – Método Indireto2012 2011

Atividades Operacionais 529.520,98 –Lucro Líquido do Exercício 414.965,74 –Lucro Líquido Ajustado 414.965,74 –(Acréscimo)/Decréscimo do Ativo Circulante + RLP (68.714,45) –Tributos a Compensar (68.714,45) –Acréscimo/(Decrésc.) do Passivo Circulante + RLP 183.269,69 –Contas a Pagar 175.314,75 –Provisão de IRPJ/CSLL 7.954,94 –

2012 2011Atividades de Investimentos (700.000,00) –Aquisição de Imobilizado (700.000,00) –Atividades de Financiamentos 11.538.142,34 –Aumento de Capital 11.200.000,00 –Adiant. p/ Futuras Integralizações 338.142,34 –Aumento Líq. de Caixa e Equivalentes de Caixa 11.367.663,32 –Caixa e Equivalentes de Caixa no Início do Ano 1.000,00 –Variação Ocorrida no Período 11.367.663,32 –Caixa e Equivalentes de Caixa no Final do Ano 11.368.663,32 –

Adilson Antonio PrimoDiretor

Jaime Julio Kalansky SnakasCT/CRC: 1 SP-268.276/O-7

Page 18: DC 27/03/2013

quarta-feira, 27 de março de 201318 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

PREFEITURADO MUNICÍPIO DEANGATUBAObjeto: contratação de empresa especializada para prestação de serviços deengenharia para construção de uma Creche conforme modelo FDE na Rua JoãoAmaral,Vila Ribeiro - Angatuba/SP, com fornecimento de toda a mão-de-obra, equipamentos,maquinários e ferramentas necessárias para a execução. Encerramento: 13 de maiode 2013 às 14.00 horas. Informações: (15) 3255-9500 – ramal 516 ou 518. Angatuba,22 de março de 2013

Concorrência nº 001/2013 – Processo nº 031/2013

Imobiliária Santa Therezinha S/A – CNPJ/MF nº 61.530.200/0001-40

Senhores acionistas: em obediência aos dispositivos legais e estatutários, submetemos à apreciação de V.Sas. o balanço patrimonial e demais demonstrações contábeis, referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de2012. Ficamos à sua disposição para quaisquer esclarecimentos que julgarem necessários e esperamos que os documentos ora apresentados mereçam aprovação. São Paulo, 18 de março de 2013. A Administração

ReservasCapitalSocial Capital Legal Lucros Total

Saldo em 31 de dezembro de 2010 5.082.360 1.616.973 168.461 – 6.867.794Lucro Líquido do Exercício – – – 874.770 874.770Constituição da Reserva Legal – – 43.739 (43.739) –Constituição da Reserva de Capital – 549.027 – (549.027) –Saldo em 31 de dezembro de 2011 5.082.360 2.166.000 212.200 282.004 7.742.564Lucro Líquido do Exercício 861.250 861.250Constituição da Reserva Legal – – 43.062 (43.062) –Saldo em 31 de dezembro de 2012 5.082.360 2.166.000 255.262 1.100.192 8.603.814

2012 2011Receita bruta de serviços prestados 7.349.008 6.518.584(-) Impostos incidentes (314.341) (267.398)(=) Lucro bruto 7.034.667 6.251.186(+/-) Despesas e receitas operacionaisDespesas gerais e administrativas (5.047.745) (4.853.018)Depreciações e amortizações (487.260) (414.938)Resultado financeiro líquido 271.801 181.258Outras receitas e despesas 17.104 496.829

(5.246.100) (4.589.869)(=) Resultado operacional 1.788.568 1.661.317(-) Participações - diretores (14.871) (5.502)(-) Imposto de Renda e Contribuição Social (912.446) (781.046)(=) Resultado líquido do exercício 861.250 874.770Lucro líquido por ação 0,83 0,85

2012 2011Lucro líquido do exercício 861.250 874.770(+/-) Itens que não afetam o caixa operacional(+) Depreciação e amortização 487.260 414.938(+) Provisão p/ créditos de liquidação duvidosa 21.601 (2.358)(+) Baixa de investimentos – 16.284(+) Baixa de ativo imobilizado – 3.666

508.860 432.530Fluxo de caixa das atividades operacionaisVariação nas contas patrimoniais:Contas a receber de clientes (134.393) (20.835)Demais contas a receber (3.064) 615.607Despesas antecipadas (2.673) 2.835Impostos a recuperar (135.742) 67Fornecedores (54.543) 126.720Obrigações trabalhistas e tributárias 121.029 102.905Demais contas a pagar 67.672 (391.551)(=) Caixa líquido das atividades operacionais (141.715) 435.748

(-) Aquisições de bens do ativo imobilizado (242.354) (692.038)(-) Acréscimos no Realizável a Longo Prazo (39.785) (645.052)(=) Caixa líquido dasatividades de investimentos (282.140) (1.337.090)

Fluxo de caixa das ativid. de financiamentos(-) Acrésc. ou baixas no exigível a longo prazo 422.395 1.361.569(=) Caixa líquido das ativid. financiamentos 422.395 1.361.569

(=) Aumento/redução líquido de caixa 1.368.652 1.767.526

Caixa no início do período 4.005.324 2.237.797Caixa no final do período 5.373.976 4.005.324(=) Aumento/redução líquido de caixa 1.368.652 1.767.526

1. Contexto operacional: a companhia tem por objeto social a locação debens imóveis.2. Apresentação das demonstrações contábeis: as demonstrações con-tábeis foram elaboradas observando as práticas contábeis adotadas noBrasil, as quais abrangem as disposições contidas na Lei das SociedadesAnônimas e disposições complementares do Comitê de PronunciamentosContábeis (CPC), quando aplicáveis.3. Sumário das principais práticas contábeis: 3.1. Regime de escri-turação contábil: o resultado é apurado pelo regime de competência deexercícios. 3.2. Provisão para créditos de liquidação duvidosa: calculadacom base na análise da administração e na situação individual dos clientes.3.3. Ativo imobilizado: demonstrado ao custo deduzido da depreciação

Dilermando Cigagna Junior Therezinha Maluf Chamma Marcos Roberto Soares PintoDiretor Vice-Presidente Diretora Presidente Contador CRC 1 SP 205.559/O-7

Relatório da Administração

Ativo 2012 2011CirculanteDisponibilidades 5.373.976 4.005.324Locatários 627.434 514.641Créditos diversos 27.672 29.629Tributos a Recuperar 140.763 –Despesas antecipadas 14.277 11.604

6.184.122 4.561.198

Não circulanteRealizável a longo prazo 769.209 729.424Imobilizado líquido 5.895.335 6.076.786Intangível líquido 20.078 83.533

6.684.622 6.889.743

Total do ativo 12.868.745 11.450.941

Passivo 2012 2011Passivo circulanteContas e impostos a pagar 936.457 860.711Credores diversos 1.064.298 1.005.887

2.000.756 1.866.598Não circulanteCredores diversos 2.247.340 1.828.569Provisão para Contingências 16.834,28 13.210

2.264.175 1.841.779Patrimônio líquidoCapital social 5.082.360 5.082.360Reserva de capital 2.166.000 2.166.000Reserva legal 255.262 212.200Reserva de lucros 1.100.192 282.004

8.603.814 7.742.564Total do passivo 12.868.745 11.450.941

Demonstrações dos Resultados dos Exercícios – R$

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – R$

Demonstrações dos Fluxos de Caixa – R$

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeisencerradas em 31 de dezembro de 2012 e 2011

Diretoria

Balanços Patrimoniais encerrados em 31/12/2012 e 31/12/2011 – R$

calculada pelo método linear às taxas anuais que levam em consideração avida útil-econômica dos bens. 3.4. Capital social: totalmente integralizado,é representado por ações ordinárias, no total de 1.033.000, no valor nominalde R$ 4,92 cada uma.

Abaçai Cultura e Arte - Organização Social de CulturaCNPJ nº 50.590.215/0001-88

Regulamento de O.S.Conselho deAdministração.Deliberação doConselho deAdministração em reunião de 26 demarço de 2013, comaprovação do novoRegulamento de Compras de Bens e Serviços e Contratações de Serviços e Obras para ser adotado no âmbito do Contrato de Gestãonº 10/2011, assinado comaSecretaria de Estado daCultura doGoverno do Estado de SãoPaulo:Regulamento deCompras deBenseMateriais eContrataçõesdeServiços eObras.Capítulo I - Dasdisposiçõespreliminares.Seção I.Dosobjetivos.Artigo 1º)Esteregulamento aplica-se especial-mente para aquisição de materiais e para a contratação de obras e serviços da Abaçaí Cultura e Arte,OrganizaçãoSocial deCultura no âmbito doContrato deGestão, realizados com recursos públicos.Artigo 2º)O regulamento estabeleceregras e procedimentos para a seleção da proposta mais vantajosa, mediante julgamento objetivo, que será realizada em conformidadecom os princípios de impessoalidade, moralidade, probidade, economicidade e efi-ciência.Artigo 3º) As compras e contratações serãocentralizadas no Setor Técnico/Operacional, com responsabili-dade direta do Diretor Técnico/Operacional e subordinado à DiretoriaExecutiva.Seção II.Dasdefinições.Artigo4° -Para finsdesteRegulamento, entende-sepor:1.Compras - todaaaquisição remuneradade bens de consumo, materiais, serviços ou obras para fornecimento de uma só vez ou parceladamente, com a finalidade de suprir aentidade com os materiais e serviços necessários ao desenvolvimento de suas atividades, programas e eventos;2. Coleta de preços -modalidade de seleção de fornecedores na qual será admitida a participação de qualquer interes-sado que cumpra as exigências esta-belecidas na Solicitação de Compra; 3. Proposta da Solicitação de Compras -instrução emitida pelo setor competente dirigido para oDepartamentoTécnico/Operacional, contendo: i. identificação doPrograma/Projeto/Evento para o qual se destinará omaterial ou serviço;ii. Descrição detalhada do bem ou serviço a ser adquirido; iii. Especificações técnicas (Memorial Descritivo) do bem ou serviço com asquantidades a serem adquiridas; iv. Regime da Compra: normal ou urgente. 4. Solicitação de compras - estabelece as especificaçõesda aquisição e as regras necessárias, incluindo as condições, como prazo limite para recebimento das propostas e as condições depagamento.5.Dispensa de seleção - é a forma de aquisição que dispensa a coleta de preços e da apresentação da proposta, inclusivedentro de limite de valores estabelecidos.6.Convite - é a forma de aquisição que é enviado solicitação de proposta, nomínimo de 3 (três)fornecedores na modalidade pertinente, cadastrados ou não. 7. Contrato/Pedido de Compra - instrumento particular firmado entre aAbaçaí e o fornecedor, estabelecendo as condições de fornecimento de materiais, obras e serviços, emitido por meio magnético ou for-mulário.8. Fornecedores - empresas ou autônomos fornecedores demateriais, obras ou serviços.9.Material - designação genérica deequipamento, acessórios, bens móveis, mercadorias e outros itens que não se enquadram como serviços e obras. 10. Obra - trabalhonecessário, segundo determinações de projeto com as normas adequadas destinado à constru-ção, reforma, recuperação, ampliação,direta e indiretamente, necessários à execução dos projetos.11. Serviço -designação genérica das atividades destinada à obtenção deutilidade, classificadaem técnica, profissional ouau-xiliar, comalocaçãodemãodeobraounão, seja daatividademeio ou fimdaABAÇAÍ.Capítulo II - Das disposições gerais. Seção 1.Das Compras e suasmodalidades.Artigo 5º) -A seleção de fornecedores será reali-zada nas seguintes modalidades: 1 - Dispensa de processo de seleção, 2 - Pedido de Cotação (Carta Convite), e 3 - Coleta de Preços.Artigo 6º) As modalidades referidas nos itens 1, 2 e 3 do artigo anterior serão determinadas em função do valor estimado de cadacompra , a saber: 1. Dispensa do Processo de Seleção: quando o valor for inferior a R$5.000,00 (cinco mil) para bens e materiais eR$8.000,00 (oitomil) para a contratação de serviços e obras; 2.Pedido deCotação:quando o valor for inferior a R$70.000,00 (setentamilreais) para bens emateriais eR$120.000,00 (cento e vintemil reais) para a contratação de serviços e obras;3.Coleta de Preços:quandoo valor for superior a R$70.001,00 (setenta mil e um real) para bens e materiais e R$120.001,00 (cento e vinte mil e um real) para acontratação de serviços e obras. § 1º) Para qualquer das modalidades previstas neste regulamento somente poderão participar daSeleção de Fornecedores as empresas legalmente constituídas. § 2º) Exceto os casos previstos neste regulamento, as compras oucontratações em que houver dispensa do processo de seleção com base no valor, enseja a realização de cotação entre, pelo menos, 3(três) fornecedores, a fim de assegurar que os valores estejam de acordo com o preço de mercado, cujas cotações poderão ser atravésde telefone, fax, e-mail ou qualquer meio escrito ou eletrônico. § 3º) As cotações de que trata os itens 2 e 3 deverão ser realizadas entre,nomínimo, 3 (três) fornecedores, através demeio escrito, fax, e-mail ou pormeio eletrônico. § 4º) Independente dos limites estabelecidospara a formalização da aquisição, faculta-se a adoção da Coleta de Preços em função de qualquer valor.Das compras de pequeno valor.Artigo 7º) - Para fins do presente regulamento, considera-se compra de pequeno valor a aquisição de bens, materiais ou serviçosadquiridos de valor até R$500,00 (quinhentos reais), que deverá estar comprovado através de nota fiscal, nota fiscal/fatura, nota fiscal aoconsumidor ou comprovante hábil nominal a Entidade e identificado o Centro de Custo, juntamente com a Autorização de Pagamento.§1º)As despesas ordinárias comserviços gerais, tais como xerox,motoboy, fornecedores de galões de água, dentre outras, serão cotadasperiodicamente para certificação de que os valores pagos estão de acordo com o preço de mercado.§ 2º) As despesas relativas a pro-dutos não duráveis, de uso regular da entidade, tais como: produtos de limpeza, gêneros alimen-tícios perecíveis estão dispensadas dequalquer cotação e serão realizadas com base no preço do dia.§ 3º) Nas hipóteses de compras previstas neste artigo, além dos proce-dimentosprevistos ficamdispensadasqualquer forma-lidadedoprocessodecotaçãoeseleçãode fornecedores.§4º)Competirá aoSetordeCompras,subordinadoaoDiretorTécnicoOperacional, acomprovaçãodosprocedimentoseautorizaçãoparapagamentodascomprasde pequeno valor.Do fornecedor exclusivo.Artigo 8º)Osbens emateriais quando adquiridos junto a fornecedor exclu-sivo, cuja condiçãodeverá estar comprovadapor declaraçãodo fornecedor, renovadaa cada seismeses, está dispensadadoprocesso de seleçãoe cotaçãode que trata o presente Regulamento. § 1º) Competirá ao Diretor Técnico Operacional avalizar e comprovar a carta de exclusividadeapresentada pelo fornecedor, através de consulta a sindicatos, associações de classe e outros órgãos afins, tomando as medidasnecessárias no caso de falsidade. § 2º) Obras de autor, como livros, CDs, fotos, quadros, artigos e outros, não se sujeita as exigênciasprevistas no parágrafo primeiro desse artigo.Seção II. Dos procedimentos de compras. Artigo 9º)Compreende as seguintes etapas:1. Proposta da Seleção de Compra;2.Solicitação de Compra;3.Seleção de Fornecedores;4.Solicitação de Proposta Comercial (CartaConvite,Memorial Descritivo);5.Apuração damelhor proposta recebida;e6.Emissão doPedido deCompra.Artigo 10º)Oprocedimentode compra terá início com o recebimento pelo Departamento Técnico/ Operacional da Proposta da Solicitação de Compra emitida peloSetor Requisitante e constando, dentre outras, as seguintes informações: 1. Identificação do Projeto/Programa/Evento para o qual sedestina omaterial ou serviço;2.Descrição detalhada do bemou serviço a ser adquirido; 3.Especificações técnicas, quando aplicável, dobem ou serviço a ser adquirido; 4. Quantidade por unidade de valor; e 5. Regime de compra: normal ou de urgência. § Único:O SetorRequisitante deverá apresentar de forma minudente a justificativa para a compra em regime de urgência. Caso não o faça ou não secaracterize como de urgência o Departamento Técnico/Operacional poderá dar o proce-dimento normal.Artigo 11º)O processo de lici-tação de compra deverá ser feito através de edital, mural ou por meio eletrônico (internet), contendo o objeto da aquisição, número doprocesso de compras, modalidade, período para a retirada do edital/memorial descritivo e data final da entrega da proposta comercial.§1º) Por motivo de força maior, havendo prorrogação no prazo de entrega da proposta comercial, deverá haver nova emissão do edital.§2º)O prazo para a apresentação da proposta pelo fornecedor deverá ser sempre a partir da data da licitação, fixando um prazo mínimodecincodiasúteisquandoatravésdecartaconviteededezdiasúteisquandoporcoletadepreço.Artigo12º)OSetorTécnico/Operacional

deverá escolher o fornecedor entre os que participaram da Seleção e atenderam a todas as condições estabelecidas na Solicitação deCompra, considerandoprioritariamenteocritériodemenorespecificaçõesdaaquisição,que resultadaavaliaçãoobjetivadeoutros fatores.§ 1º) Caso a escolha não recaia sobre a de Proposta de menor preço, deverá ser justificada, inclusive quanto à relação custo benefício,cabendo a sua aprovação final pela Diretoria Executiva.§ 2º)Os envelopes contendo as propostas de fornecimento deverão ser abertasna presença dos interessados e do Diretor Técnico Operacional.Artigo 13º) Após a aprovação da compra, o Departamento Técnico/OperacionalemitiráoPedidodeCompra,encaminhandoaosdestinatáriosasrespectivasvias.Artigo14º)AOrdemdeCompracorrespondeao contrato formal efetuado com o fornecedor e encerra o procedimento de compra, neste sentido, deve representar fielmente todos osdados e condições da operação negociada. Dispensa de Seleção de Fornecedores.Artigo 15º) A dispensa da cotação na Seleção deFornecedores poderá ocorrer quando houver inviabilidade de competição, justificada a razão da escolha do fornecedor, como nosseguintes casos: 1- operação envolvendo concessionária de serviços públicos e o objeto do contrato for pertinente ao da concessão;2-operação envolvendo empresas públicas, entidades paraestatais, entidades sem fins lucrativos na área de cultura, organizações sociaisou universidades; 3- locação de bens imóveis destinados ao atendimento dos fins da entidade; 4- aquisição de materiais, equipamentosou serviços diretamente do produtor, empresa ou represen-tante comercial exclusivo;6- contratação de serviços técnicos, com profissio-nal ou empresa, cujo conceito no cam-po de sua especialidade, decorre de desempenho anterior, estudos, experiências, aparelhamento,equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com as suas atividades, a recomenda que o seu trabalho indiscutivelmente é omaisadequado à plena satisfação do objeto;7- casos de emergência, quando caracterizada a urgência de atendimento de situação que possaocasionar prejuízos ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços ou equipamentos;8 - celebração de parcerias, convêniose/ou termos de cooperação, quando formalizados por escrito; e 9- não acudirem interessados à Seleção de Fornecedores. § Único: Adispensa será autorizada pela Diretoria Executiva ou pelo Diretor que tiver recebido delegação para a prática deste ato. § 2º)Na hipóteseprevista no item 7 (sete) as cotações de preço serão feitas através de telefone, fax ou e-mail comnomínimo três fornecedores, documen-tadas e justificadas em relatório interno, com aprovação do Diretor Técnico Operacional.Capítulo IV - Dos Contratos. Seção 1.Da for-malização e da execução dos contratos.Artigo 16° -Os contratos firmados combase neste Regulamento estabelecerão com clareza dedetalhes as condições para sua execução, formalizadas nas cláusulas que estabeleçam os direitos e obrigações das partes, em confor-midade com os termos do Pedido e da Proposta a que se vinculam. § único:Os contratos deverão ser firmados por tempo determinado.Artigo 17° - A formalização do contrato deverá ter acompanhamento de assessoria jurídica, sendo obrigatório nos casos de: a) Contra-tação de serviços contínuos; b) Execução de obras, exceto reformas; c) Fornecimentos continuados e essen-ciais; d) Contratação demateriais e serviços, quando envolve responsabilidade do fornecedor; e e) Contratação de serviços que envolvam sigilo, direitos futuros,co-responsabilidade de obrigações e preservação de propriedade. Artigo 18° - As modificações das cláusulas contratuais, medianteprévio acordo entre as partes, poderão ocorrer, sendo que as bases firmadas para serem alteradas se limitam a 20% (vinte por cento) deacréscimos ou supressões do valor contratual atualizado, efetivada por meio de Aditamento devidamente aprovado.Artigo 19º) Para osfinsdesteRegulamento, considera-secomoadimplementodaobrigaçãocontratual aentregadobem,aprestaçãodoserviço, a realizaçãoda obra, assim como qualquer outro evento contratual cuja validade seja confirmada pela ABAÇAí.Artigo 19°) - Caberá ao Responsáveldo Setor ou Atividade onde o serviço está sendo executado o acompanhamento e cumprimento de todas as cláusulas contratuais,resultando num registro de avaliação do fornecedor e outras informações a serem passadas a Diretoria Executiva. Da contratação deserviçosdeObras.Artigo20º)Para fins dopresente regulamento considera-seobra toda construção, reforma, recuperaçãoouampliaçãorealizada por terceiros.Artigo 21º)Para a realização de obras deverão ser elaborados previamente os projetos bem como o cronogramafísico financeiro.Artigo 22º)As obras poderão ser executadas nos seguintes regimes: 1.empreitada global: quando se contrata a execu-ção da obra e fornecimento de materiais por preço certo e global; e 2. empreitada parcial: quando se contrata apenas mão de obra porpreçocerto.Artigo23º)Aempresaselecionadapoderáapresentarpropostadeexecuçãodaobraconformeseuprojetoexecutivo, indicandooprazodeexecuçãodaobraecusto total, apresentando tambémosseguintesdocumentos:1.cópiadocontrato social registradonoórgãocompetente; 2. cópia dos três últimos balanços; 3. certidões públicas de inexistência de débito: 3.1.municipais; 3.2. certidão de quitaçãode tributos federais;3.3.certidãode regularidadedoFGTS;3.4.certidãodenegativadedébitodo INSS.4.Certidões forenses:4.1.certidõesda Justiça Federal de distribuições civis e executivos fiscais; 4.2. certidões da Justiça Comum de distribuições cíveis, executivos fiscais,falência e concordata; 4.3. certidões de protestos.§ único:Participará da seleção somente a empresa que atender a todos os requisitosdo presente artigo.Artigo 24º) Competirá, exclusivamente, a Diretoria Executiva, aprovar a escolha da empresa e a realização da obra.Contratação de Serviços. Artigo 25º ) - Considera-se serviço toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse daEntidade, através de processos de terceirização, incluindo sem esgotar: consertos, montagem, instalação, con-servação, manutençãotransportes, publicidade, seguro, consultoria, assessoria, hospedagem, produção artística, serviços gráficos, assessoria de imprensa,serviços técnicos profissionais, bem como obras civis.Artigo 26º) - Com exceção dos serviços técnicos profissionais especializados quepossuemprevisão própria neste regulamento, a contratação de serviços aplica-se, no que couberem, as determinações estabelecidas naseção 1 e 2 deste regulamento. § 1º) Nas contratações de serviços em que se caracterize o fornecimento de mão-de-obra, como delimpeza/ manutenção e vigilância/segurança, a Diretoria Administrativa Financeira deverá exigir para efeito do pagamento das faturas aseguinte documentação: 1. cópia autenticada da folha de pagamento, férias e décimo terceiro salário, dos empregados que atuarem naprestação desses serviços; e 2. cópia autenticada da guia de recolhimento do INSS e do FGTS. Dos Servi ç os Técnicos ProfissionaisEspecializados.Artigo 27º) - Para os fins do presente Regulamento, consideram-se Servios Profissionais Especializados os trabalhosrelativos a: 1. Estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos; 2. Pareceres, perícias e avaliações em geral; 3. Asses-sorias ou consultorias técnicas, contábil, jurídicas e auditorias financeiras; 4.Treinamento e aperfeiçoamento de pessoal; 5.Patrocínio oudefesa de causas judiciais ou administrativas; 6. Prestação de serviços de assistência à saúde em áreas específi-cas; 7. Informática,inclusive quando envolver aquisição de programas; e 8. Prestação de serviços de profissionais na área artística e cultural.Artigo 28º) -Compete a Diretoria Executiva proceder a seleção criteriosa do prestador de serviços técnicos profissionais especializados, que poderáser pessoa física ou jurídica, considerando a idoneidade, a experiência e a especialização do contratado, em função da respectiva área.Do pagamento da Contratação.Artigo 29º)Competirá ao DepartamentoTécnico/Operacional prover todos os componentes do prontuá-rio do processo de compra por contratação, desde a Proposta de Solicitação deCompras até a sua autorização para pagamento.§ 1º)ODepartamento Financeiro somente fará o pagamento com o recebimento da Autorização de Pagamento devidamente preenchida, comindicação do Projeto/Programa/Evento conforme aprovação da Diretoria Executiva, anexada toda a comprovação hábil, representada pelaNotaFiscal,NotaFiscal/Fatura,Recibo,BoletoBancário,etc.paraefeitodopagamento.CapítuloV-DasDisposiçõesFinais.Artigo30º) -Oscasosomissos, duvidosos oude interpretaçãodesse regulamento, bemcomoa revisãodos valores nele estabelecidos, serãodecididos pelaDiretoria Executiva submetendo-se suas decisões, no que for necessário, a posterior apreciação doConselho deAdministração.Artigo 31º)- Para os fins do presente regulamento considera-se Diretoria Executiva os diretores estatutários da ABAÇAÍ, representado por profissionaiscontratadosnas correspondentes funções.Artigo32º) -Opresente regulamento substitui o anterior publicadonoDOEem16.07.005.Artigo33º) -OpresenteregulamentofoiaprovadopeloConselhodeAdministraçãoemreuniãoextraordináriadoConselhodeAdministraçãoeentraráem vigor a partir da sua publicação.Conselho deAdministração:José de LorenzoMessina - Presidente.

É contraditório o que a GM está fazendo. Existem na fábrica diversos setores com excesso de horas extras.Antônio Ferreira de Barros, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Camposeconomia

Gol enfrenta problemasde alavancagem. Financeira.Companhia aérea cortará voos e serviço de bordo gratuito. Só a água não será cobrada (mas tem que pedir).

Antonio Lacerda/ EFE

Incorporaçãoda Webjet ficoupesada para aGol. Companhiateve prejuízo deR$ 1,5 bilhão noano passado, odobro das perdasregistradasem 2011.

AGol não descarta es-tender para 2014 aestratégia de redu-ção da capacidade

doméstica, afirmou o presi-dente da companhia aérea,Paulo Kakinoff, ontem em te-leconferência com jornalistas."É difícil dizer que a reduçãoda oferta será necessária so-mente ao longo de 2013. Hoje,numa ótica particular, acredi-to que teremos a necessidadede estender essa gestão daoferta ao longo do próximoano", afirmou.

A Gol informou na divulga-ção de resultados do quartotrimestre que reduzirá a capa-cidade doméstica em entre8% e 10% no primeiro semes-tre de 2013 e em cerca de 7%no ano fechado, ante os níveisde 2012. O objetivo é elevar areceita por passageiro (rask)em pelo menos 10% e retomaras margens operacionais.

Em novembro do ano passa-do, a empresa tinha estimadouma redução entre 5% e 8% naoferta, no primeiro semestrede 2013. "Quando anuncia-mos a redução da oferta ( nofim de 2012) e demos 'guidan-ce' do primeiro semestre,também consideramos que aempresa teria flexibilidadepara aumentar o corte (...) É

reflexo sim do preço do com-bustível, mas é uma reaçãoprogramada", disse.

Só a água será gratuita – A fimde reduzir custo e obter maisreceita, a Gol acabará atémaio com o serviço de bordogratuito em todos os seus voosdomésticos. De graça, só umcopo de água será oferecido –ainda assim, a quem pedir.

A medida é tomada no mo-mento em que a Gol anunciaprejuízo de R$ 1,5 bilhão noano passado, o dobro das per-das registradas em 2011.

No quarto t r imestre de2012, a empresa registrouperdas de R$ 447,1 milhõesem meio a alta nos custos decombustível e gastos adicio-nais com o fim da Webjet.

O resultado negativo ocor-reu apesar do avanço de 7,5%nas receitas no ano passado,para mais de R$ 8 bilhões.

Webjet – No quarto trimestrede 2012, a companhia aérearegistrou custos adicionais deR$ 197 milhões referentes aofim das operações da Webjet,anunciado em novembro, o

que impactou negativamentena alavancagem financeirada empresa.

No período, a relação dívidalíquida ajustada por Ebitda (si-gla em inglês para lucro antesde juros, impostos, deprecia-ção, amortização e leasing deaeronaves) ficou em 31,4 ve-zes, ante 9,4 vezes em igualperíodo do ano passado.

Além disso, a Gol enfrentaproblemas na Justiça do Tra-balho por causa da demissãode 850 funcionários da Web-jet. (Agências)

GM demite 500 emSão José dos Campos

AGeneral Motors come-çou a promover demis-sões de cerca de 500

funcionários de uma das li-nhas de produção do comple-xo fabril de São José dos Cam-pos (SP), afirmou ontem o pre-sidente do sindicato local.

"A GM nos informou que co-meçou a enviar as cartas dedemissão para cerca de 500funcionários ontem", infor-mou o presidente do Sindicatodos Metalúrgicos de São Josédos Campos, Antônio Ferreirade Barros.

Além das demissões na uni-dade, Barros afirmou que GMabriu nesta semana um Pro-grama de Demissão Voluntá-ria na fábrica de São Caetanodo Sul (SP). A informação foiconfirmada pelo sindicato.

Procurada, a GM afirmouque não comentará o assunto.Os cerca de 500 trabalhadoresda linha de produção conheci-da como MVA da fábrica deSão José dos Campos fazemparte de um grupo de 739 fun-cionários que tiveram contra-tos de trabalho ("lay off") sus-pensos em agosto do ano pas-sado. A linha produzia mode-

los que não foram renovadospela GM e pararam de ser fa-bricados, como Meriva e Zafi-ra, e está montando atual-mente apenas o compactoClassic em volume reduzido.

A GM anunciou no início doano passado planos para fe-char completamente a linhaMVA e para demitir 1.840 fun-cionários. "É contraditório oque a GM está fazendo. Exis-tem na fábrica diversos seto-res com excesso de horas ex-tras. Em segundo lugar, exis-tem cerca de 800 pessoas queestão em vias de aposentado-ria e em terceiro lugar veículosque hoje a GM está importan-do do México e da Argentinapoderiam ser produzidosaqui", disse Barros, tambémconhecido como Macapá.

Segundo o presidente dosindicato, a GM não poderiapromover as demissões poisvem sendo beneficiada por in-centivos concedidos pelo go-verno ao setor automotivodesde o ano passado, incluin-do a redução do Imposto sobreProdutos Industrializados (IPI)e aumento de imposto de im-portação. (Reuters)

E a Hyundai prevê o 3º turno

AHyundai começou nes-ta semana a discutircom sindicato de meta-

lúrgicos de sua fábrica em Pi-racicaba (SP) o início de umterceiro turno de produçãoque pode ocorrer entre o finaldeste semestre e início do pró-ximo. A montadora sul-corea-na, que começou a produzir omodelo compacto HB20 naunidade em setembro, infor-mou ontem que comunicou oSindicato dos Metalúrgicos dePiracicaba na sexta-feira so-bre a decisão de abertura deum terceiro turno, mas nãoconfirmou quando a nova ope-ração poderia iniciar.

Segundo o presidente daentidade sindical, José Luiz Ri-beiro, a Hyundai teria informa-do sobre planos de contrata-ção de 700 trabalhadores.Atualmente, a fábrica de Pira-cicaba emprega 1.900 funcio-nários. "Eles disseram queprecisam fazer treinamento

do pessoal e que a ideia é con-tratar 700 trabalhadores. Issoabriria uma demanda de mais1.000 funcionários nos forne-cedores que estão instaladosno complexo", disse Ribeiro.

O projeto inicial da fábricaenvolvia produção em doisturnos, numa capacidade to-tal de 150 mil veículos por ano.Mas um mês depois do inícioda produção, a montadora de-cidiu iniciar o segundo turnoem meio à forte demandapelo HB20.

Segundo dados da associa-ção de concessionários de veí-culos, Fenabrave, o HB20 acu-mula vendas de 19.208 unida-des no primeiro bimestre, coma posição no ranking de auto-móveis mais vendidos do Paíspassando de oitava para sextacolocação entre janeiro e fe-vereiro.

A jornada de trabalho da fá-brica de Piracicaba está em 44horas semanais. (Reuters)

Page 19: DC 27/03/2013

quarta-feira, 27 de março de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 19DIÁRIO DO COMÉRCIO

Senhores Acionistas,

Atendendo às disposições legais e estatutárias, a atual Administração daCompanhia realizou um trabalho de consolidação de projetos significativospara o desenvolvimento do Turismo no Estado de São Paulo, buscandoaprimorar sua Estrutura Administrativa, visando dotar a Empresa de umaorganização mais eficiente e capacitada para atender aos ObjetivosEstratégicos.

Roda SP

O Circuito Turístico Intermunicipal que consiste em ônibus de turismo quepercorreram várias cidades realizando Rotas Turísticas passando por algunsdos principais atrativos do destino, possibilitando que o Turista conheçavários Municípios em apenas um (01) dia.

Os ônibus contam com locuções em três idiomas que narraramde curiosidades, histórias e atrações das cidades envolvidas.

Passaporte SP

Realizamos o Planejamento e Criação de Mascotes do Programa “PassaporteSP”, o qual consiste em uma ação promocional criada pela Secretaria deTurismo, destinado às pessoas que estão a turismo nas 67 Estâncias Turísticasdo Estado de São Paulo.

Viaja SP

Dentre as ações que ocorrem no Programa Viaja SP, está o SP Duas Rodas,o qual consiste em mapear o Estado de São Paulo para que os amantes debicicletas possam conhecer o Estado.

Plano de Promoção do Estado de São Paulo

Elaboração do Plano de Promoção do Estado de São Paulo englobando odesenvolvimento de projetos e um calendário de eventos durante o períododa Copa do Mundo FIFA Brasil 2014.

Convênio em execução - nº: 756241/2011 com o Ministério do Turismopara uso da verba descentralizada Nacional 2012, cujo objeto é a produçãode material promocional para comunicação e divulgação de produtos,destinos e roteiros turísticos do Estado de São Paulo.

Convênio finalizado - nº: 760204/2011 com a EMBRATUR para uso daverba descentralizada Internacional, o qual teve objetivo a produção debanco de imagens em vídeo para comunicação e divulgação das 67Estâncias Paulistas no Mercado Internacional.

Portal de Turismo do Estado

Convênio celebrado com a EMBRATUR para a construção do primeiro Portaldo Negócio do Turismo do Estado de São Paulo.

Atualização e acompanhamento da manutenção evolutiva do projeto“Rotas de São Paulo”

Convênio celebrado com o Ministério do Turismo em 2010 para criação edivulgação de material promocional do Estado de São Paulo em três idiomas.Atualmente, contempla a atualização e acompanhamento de inserção deconteúdo e aplicativo no site Rotas de São Paulo (www.rotasdesaopaulo.com.br); do perfil Rotas de São Paulo Twitter, Facebook, no Orkut e Youtube.

Preparativos do Estado de São Paulo para organização da Copa do MundoFIFA Brasil 2014Auxiliamos, ao longo do ano, o Comitê Paulista para a Copa do Mundo FIFABrasil 2014 com informações de turismo dos municípios do Estado.Realizamos também reuniões com fornecedores para o projeto para acapacitação das Cidades candidatas a Centros de Treinamento e ajudamosna elaboração de caderno técnico para contratação de empresa paradesenvolver um Plano de Turismo ao Estado voltado para ações da Copa.

Acompanhamento e legado: Análise de proposta da PRODESP paraprestação de serviços referentes à manutenção e desenvolvimento de novasfuncionalidades para o Portal Colaborativo Paulista para Copa do Mundo,onde deverão ser arquivados e disponibilizados, para consulta interna,os documentos de uso comum do Governo do Estado e da Prefeitura deSão Paulo sobre o evento.

Participação nas Oficinas Temáticas para Segurança da Copa do MundoFIFA Brasil 2014

Essa Oficina visou desenvolver um protocolo de segurança para a Copa doMundo FIFA Brasil 2014.

Programa de Qualificação Profissional para Copa do Mundo FIFA Brasil2014 - proposta para celebrar convênio com Ministério do Turismo

Inserimos o programa “Capacitação e qualificação profissional em línguainglesa e espanhola para turismo receptivo de cidades do entorno da cidadesede de São Paulo para a Copa do Mundo FIFA de 2014”, no Siconv.

Interface com FIFA / Comitê Organizador Local / Outras Cidades-Sede/Ministério do Esporte: Participação em reuniões/seminários promovidospelo COL e pela FIFA; Organização da demanda de São Paulo paraoferecimento, à FIFA e ao COL, de Centros de Treinamento para as Seleçõesdurante o evento. Participação em reuniões com os responsáveis pela “Arenade São Paulo” - Sport Club Corinthians Paulista e Construtora Odebrecht asadequações do projeto do estádio aos requisitos da FIFA.

Acompanhamento e monitoramento das ações necessárias paradesenvolvimento dos planos e projetos de São Paulo para a Copa:

• Câmaras Temáticas do Ministério do Esporte - Apoio na definiçãodos representantes do Estado de São Paulo e acompanhamento dasreuniões convocadas pelo Ministério do Esporte.• Projeto “Cultura na Copa” do Ministério da Cultura - Participaçãono Grupo de Trabalho do Ministério da Cultura, “GT COPA MinC”para elaboração das diretrizes e ações do projeto “Cultura na Copa”que norteará as políticas de cultura para o evento.• Projeto “Escola na Copa” - Projeto desenvolvido pela Secretaria daEducação, após demanda do Comitê Paulista, que insereo tema Copa do Mundo no currículo escolar.• Plano de Mobilidade de São Paulo - Foi elaborado o Plano deMobilidade de São Paulo para o evento, com a Secretaria Municipalde Transportes, Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos,Secretaria Estadual de Segurança Pública e empresas correlacionadas.• Plano de Segurança - Foi criada a Comissão Estadual de SegurançaPública e Defesa Civil para Grandes Eventos, integrada pelo ComitêPaulista.• Plano de Voluntariado - Participação na estruturação do Plano deVoluntariado coordenado pelo Governo Federal, que será integralizadoao modelo de voluntariado da FIFA.

• Plano de Turismo - Participação nas reuniões no Ministério deTurismo sobre diretrizes do Plano de Turismo para a Copa do MundoFIFA 2014 e definição de municípios estratégicos.• Participação no “Goal to Brasil” - O Projeto “Goal to Brasil”,em parceria com a Embratur, compreende em 14 eventos internacionaisde promoção das Cidades-Sede da Copa do Mundo FIFA 2014.

Projeto Cidade Base• Foi lançado, em agosto, pelo Comitê Organizador Local (COL),o Catálogo Oficial de Campos de Treinamento (Team BaseCamps Brochure).

Execução e Participação em Eventos

Organização e participação em feiras nacionais e internacionais de turismo,representando institucionalmente o Estado de São Paulo, focando napromoção de seus destinos e buscando novas tendências mercadológicas.

• Participação conjunta com a Prefeitura de São Paulo com um estandede São Paulo no evento do FCC Draw; Participação na 3ª edição daSoccerex, feira mundial de negócios do futebol; Projeto FIFA Fan Fest eeventos de exibição pública; Realização de Workshop “EstruturasTemporárias e Fan Fest: a visão de quem já fez”; 18º Workshop TradeShow CVC; BTL - Bolsa de Turismo de Lisboa; FEIPESCA - Feira dePesca Esportiva; 56º CEM - Congresso Estadual de Municípios; 35ªAVIESTUR - Feira de Turismo da AVIESP; Adventure Sports Fair; VIENAP Encontro Nacional de Peregrinos; Salão São Paulo de Turismo;54º CONOTEL - Congresso Nacional de Hotéis; 16ª AVIRRP - Feira daAssociação das Agências de Viagens de Ribeirão Preto e Região; 9ªFEIRATUR - Feira Nacional do Turismo Rural; 40ª ABAV - Feira dasAméricas; Semana Mesa SP; FISTUR - Feira Internacional de Produtose Serviços para Gastronomia, Hotelaria e Turismo e 24º FESTURIS -Festival do Turismo de Gramado.

RESUMO DO RELATÓRIO ANUAL DA ADMINISTRAÇÃO - EXERCÍCIO 2012

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOSdos Exercícios Findos em

31 de dezembro de 2012 e 2011(em Reais)

BALANÇOS PATRIMONIAIS dos Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011(em Reais)

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXAdos Exercícios Findos em

31 de Dezembro de 2012 e 2011(em Reais)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASpara os Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011

(em Reais)

1. CONTEXTO OPERACIONAL E INFORMAÇÕES GERAIS

A Companhia Paulista de Eventos e Turismo - CPETUR é uma sociedade porações de capital fechado, dotada de personalidade jurídica de direitoprivado que tem como seu principal controlador o Estado de São Paulo,cuja constituição, em 12 de Janeiro de 2010, foi autorizada pela Lei Estadualnº 13.560, de 1º de Julho de 2009. A CPETUR está vinculada à Secretariade Turismo.As principais atividades da CPETUR referem-se à promoção edesenvolvimento de programas e ações relacionados ao desenvolvimento eincremento do setor turístico, a participação e divulgação de eventosde interesse do Estado, no Brasil e no Exterior, realização de estudos epesquisas sobre fluxo turístico, o movimento e a permanência dos turistas doEstado de São Paulo, bem como suporte ao Comitê Paulista da Copa doMundo FIFA 2014.O ano de 2012 caracterizou-se pela consolidação e aprimoramento deações voltadas ao turismo na região metropolitana da baixada santista,com o programa denominado Roda SP, bem como fornecimento de apoio esuporte ao Comitê Paulista para a Copa do Mundo FIFA 2014, respondendopelas atividades da Secretaria Técnica e Executiva do mencionado Comitêjunto às demais esferas governamentais, Corinthians (proprietário do estádioem construção em Itaquera), FIFA, Comitê Organizar Local, órgãos decontrole, entidades e empresas interessadas em participar do evento.Além disso, participou de forma intensa em feiras/eventos de turismo noBrasil e no Exterior.A aprovação para conclusão destas Demonstrações Financeiras foi dadapela Administração, em 27 de Fevereiro de 2013.Estrutura OrganizacionalA Companhia Paulista de Eventos e Turismo - CPETUR está estruturada emcinco Diretorias: Presidência, Desenvolvimento do Turismo, Marketing,Projetos Estratégicos e Administrativa e Financeira, cada uma delas comestrutura própria para operacionalizar suas respectivas atividades. Conta,também, com Gerências, uma Superintendência Jurídica, uma Chefia deGabinete e uma Assessoria da Presidência.O quadro total de funcionários da CPETUR é de vinte e quatro cargos delivre provimento e oitenta e dois cargos permanentes. Em 2012 não foirealizado concurso público para o preenchimento dos cargos permanentes.A CPETUR possui ainda cinco Conselheiros de Administração, quatroConselheiros Fiscais com quatro suplentes e cinco Diretores estatutários.Comissão de Controles InternosEm 07 de Novembro de 2011 a Companhia instalou, por recomendação daauditoria do Tribunal de Contas do Estado, Comissão de Controles internoscomposta por um integrante representante de cada diretoria e terá comoobjetivo a implantação e desenvolvimento do programa de controlesinternos para assegurar maior transparência e monitoramento da gestão,iniciando os trabalhos em 2012.

2. BASE DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destasdemonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas políticas foramaplicadas de modo consistente nos exercícios apresentados, salvo disposiçãoem contrário.As Demonstrações Financeiras foram elaboradas e apresentadas de acordocom as práticas contábeis adotadas no Brasil, em observância às disposiçõescontidas na Lei das Sociedades por Ações - Lei nº 6.404/76, e incorporam asmudanças introduzidas por intermédio das Leis nº 11.638/07,complementadas pelos pronunciamentos, interpretações e orientações doComitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC’s), devidamente aprovadaspela NBC T 19.41 - Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas.

3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

As principais práticas contábeis utilizadas para o reconhecimento contábildas operações e a elaboração das demonstrações financeiras são:3.1 Apuração do ResultadoO Resultado do Exercício é apurado em conformidade com o regimecontábil de competência, que estabelece que as receitas e despesas devamser reconhecidas na apuração do resultado nos períodos que ocorreram,sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentementedo recebimento ou do pagamento.As receitas de Subvenção Governamental utilizadas para custeio dasociedade são reconhecidas no resultado proporcionalmente aoreconhecimento das despesas incorridas e levam em consideração oprincípio contábil da competência, na medida em que seu valor puder sermensurável de forma confiável.3.2 Moeda FuncionalAs Demonstrações Financeiras foram preparadas e estão sendo apresentadasem reais, que é a moeda funcional da Companhia.3.3 Ativo CirculanteSão demonstrados aos valores de custo, incluindo, quando aplicável, osrendimentos e as variações monetárias auferidas até a data do BalançoPatrimonial e, quando aplicável, ajustados aos valores de realização.3.4 Passivo CirculanteForam registrados pelos valores conhecidos ou calculáveis acrescidos,quando aplicável, dos correspondentes encargos, variações monetáriasincorridas até a data do Balanço Patrimonial.3.5 Caixa e Equivalente de CaixaSão classificados como Caixa e Equivalentes de Caixa, numerário emespécie, depósitos bancários disponíveis e aplicações financeiras de curtoprazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em montanteconhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco demudança de valor.

3.6 ImobilizadoO imobilizado é registrado pelo custo de aquisição, deduzido das respectivasdepreciações acumuladas, calculadas usando método linear, considerandoos seus custos e seus valores residuais durante a vida útil estimada.As licenças de software são capitalizadas com base nos incorridospara adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para seremutilizados. Esses custos são amortizados durante a vida útil estimada detrês a cinco anos.Os custos associados à manutenção de software são reconhecidoscomo despesa.O imobilizado é submetido ao teste de recuperabilidade quando há indíciosinternos e externos de que pode estar desvalorizado. Para os exercíciosfindos em 31 de dezembro de 2012 e 2011, não houve necessidade para aaplicação da recuperabilidade.3.7 Imposto de Renda e Contribuição SocialO Imposto de Renda e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido sãocalculados e registrados com base no resultado tributável, incluindo osincentivos fiscais que são reconhecidos à medida do pagamento dos tributose considerando as alíquotas previstas pela legislação tributária.A Companhia não teve resultado tributável em 31 de dezembro de 2012para fins de Imposto de Renda e Contribuição Social.

4. CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA

O saldo de Caixa e Equivalentes de Caixa está classificado pelo valor justopor meio do resultado e são assim demonstrados:Descrição (em R$) 31/12/2012 31/12/2011BancosBanco conta movimento................................... 99.398 17.545Banco do Brasil Convênio Embratur - (a) .......... – 562.073Banco do Brasil Convênio Ministériodo Turismo - (b)............................................... – 89.350

99.398 668.968Aplicações financeirasBanco do Brasil Convênio Ministériodo Turismo - (b)............................................... 39.712 –

Banco do Brasil Convênio Embratur - (c) .......... – 115.06439.712 115.064

Total de caixa de equivalentes de caixa............ 139.110 784.032(a) O Convênio com a EMBRATUR nº 760204/2011 teve como objetoapoiar a produção de banco de imagens para divulgar e promoverinternacionalmente as Estâncias Hidrominerais, Balneárias, climáticas eTurísticas no Estado de São Paulo no total de sessenta e sete estâncias.Em 2012 houveram despesas relacionadas ao convênio dando-se a suaconclusão, total de recurso aplicado. Atualmente esse convênio promoveuo “BANCO DE IMAGENS DO ESTADO DE SÃO PAULO” o intuito foi defacilitar a pesquisa sobre os pontos turísticos do Estado de São Paulo,esse banco de imagens pode ser acompanhado pelo nosso site:http://www.turismoemsaopaulo.com/fcvb-sp.org.br/bancodeimagens/deimagens.(b) O saldo de R$ 39.712 em 31 de dezembro de 2012, refere-se aoConvênio nº 756241/2011 vinculado ao projeto (vide nota 10), que entre sicelebram a união, por intermédio do Ministério do Turismo e a CPETUR,com interveniência do Estado de São Paulo.(c) O Convênio com a EMBRATUR nº 744007/2010 teve como objeto aconstrução do portal na rede mundial de computadores e o desenvolvimentode aplicativos ligados a esse fim para acesso às informações do turismo noEstado de São Paulo, nos site http://www.turismoemsaopaulo.com.As Aplicações Financeiras são representadas por cotas de fundos deinvestimentos vinculadas aos convênios firmados entre a Companhia e aEMBRATUR (c) e o Ministério do Turismo (b), vide nota explicativa (10).

5. TRIBUTOS A COMPENSAR E RECUPERAR

O valor de R$ 39.786 refere-se a Imposto de Renda Retido na Fonte sobreAplicação Financeira.

6. ADIANTAMENTOS A TERCEIROS

Referem-se a valores adiantados a terceiros para execução de projetosconveniados. Em fevereiro de 2012 a São Paulo Turismo S.A, empresa deturismo e eventos da cidade de São Paulo, concluiu todas as açõespromocionais vinculadas ao convênio e efetuou a devida prestação decontas em 23 de março de 2012.Mediante a apresentação da prestação de contas, identificou-se que um totalde R$ 441.444, foram despesas de competência do exercício de 2011. Destamaneira, esta fração das despesas passaram a ser classificadas como ajustesde exercícios anteriores.O Convênio no valor de R$ 460.000 tinha por objeto o desenvolvimentoconjunto de projetos relacionados à promoção, publicidade e divulgação,nos mercados nacional e internacional, de ações promocionais e de mídiade interesse conjunto da cidade e do Estado de São Paulo que tenha porfinalidade o reposicionamento da imagem e desenvolvimento da Capital edo Estado, como destinos turísticos.

7. ADIANTAMENTOS A FUNCIONÁRIOS

Em atendimento a política interna e ao cumprimento de seu objeto social, aCompanhia realiza a seus funcionários e Diretores, adiantamentos paraviagens e despesas em representação para posterior prestação de contas dautilização do numerário e é composto da seguinte maneira:

Descrição (em R$) 31/12/2012 31/12/2011Adiantamento para viagens ........................ 34.525 8.740Adiantamento de salários ........................... 4.976 –Adiantamento de férias............................... 9.975 7.364Total ........................................................... 49.476 16.104

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO CONSELHO FISCAL DIRETORIA CONTADOR

31 de dezembroAtivo Notas 2012 2011Ativo circulanteCaixa e equivalentes de caixa................ 4 139.110 784.032Tributos a compensar e recuperar .......... 5 39.786 30.167Adiantamentos a terceiros...................... 6 – 460.000Adiantamentos a funcionários................ 7 49.476 16.104Total do ativo circulante........................ 228.372 1.290.303

Ativo não circulanteImobilizadoCusto..................................................... 8 100.088 3.489Depreciação Acumulada ....................... 8 (19.337) (430)

Total do ativo não circulante.................. 80.751 3.060Total do ativo .......................................... 309.123 1.293.362

31 de dezembroPassivo Notas 2012 2011Passivo circulante

Fornecedores...................................... 116.462 96.396Obrigações trabalhistas e

previdenciárias................................. 9 622.593 467.748Recursos do projeto............................ 10 212.438 559.384Outras contas a pagar......................... 330 –

Total do passivo circulante................... 951.823 1.123.528Passivo não circulante

Provisão contingência trabalhistas ...... 11 12.214 –Total do passivo não circulante .......... 12.214 –Patrimônio líquidoCapital integralizado ......................... 12.1 2.000.000 2.000.000Lucros acumulados............................. (2.654.914) (1.830.166)

Total do Patrimônio líquido.................. (654.914) 169.834Total do passivo e patrimônio líquido .............. 309.123 1.293.362

31 de Dezembro2012 2011

Receita de serviçosSubvenção governamental para custeio ........ 7.878.096 5.654.131

Total da receita de serviços............................ 7.878.096 5.654.131Despesas operacionais e administrativasDespesas com pessoal .................................. (3.601.126) (2.615.904)Encargos sociais e obrigações....................... (2.037.590) (1.372.744)Serviços prestados de pessoa jurídica ........... (1.584.005) (1.245.348)Marketing, propaganda e publicidade .......... (257.356) –Viagens e propagandas................................. (199.248) (86.120)Anúncios e publicações................................ (104.290) (100.130)Serviços técnicos especializados .................. (66.886) (81.511)Provisão para riscos trabalhistas ................... (12.214) –Outras despesas operacionais....................... (455.558) (363.637)

(8.318.273) (5.865.394)Despesas tributárias ....................................... (3.751) (3.893)Outras receitas operacionais

Outras receitas ............................................. 2.049 –Recuperação de despesas ............................. 1.448 –

3.497 –Resultado financeiro

Receitas financeiras ...................................... 13.791 10.098Despesas financeiras .................................... (527) (221)

Resultado financeiro líquido .......................... 13.264 9.877(=) Resultado líquido do exercício ................. (427.167) (205.279)

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras

Descrição Capital integralizado Prejuízos acumulados TotalSaldos em 31 de dezembro de 2010 .......................................................................... 2.000.000 (1.636.506) 363.494Ajustes de exercícios anteriores .................................................................................. – 11.619 11.619Lucro (prejuízo) líquido do exercício.......................................................................... – (205.279) (205.279)Saldos em 31 de dezembro de 2011 .......................................................................... 2.000.000 (1.830.166) 169.834Lucro (prejuízo) líquido do exercício.......................................................................... – (427.167) (427.167)Ajustes de exercícios anteriores .................................................................................. – (397.581) (397.581)Saldos em 31 de dezembro de 2012 .......................................................................... 2.000.000 (2.654.914) (654.914)

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOdos Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011 (em Reais)

31 de dezembro2012 2011

Atividades operacionaisPrejuízo líquido do exercício............................... (427.167) (205.279)Ajustes para reconciliar o prejuízo do período

com o caixa gerado pelas atividades operacionaisAjustes de exercícios anteriores .......................... (397.581) 11.619Depreciação........................................................ 18.909 430

Prejuízo líquido ajustado ...................................... (805.839) (193.230)(Aumento) redução em ativos operacionaisTributos a compensar e recuperar ....................... (9.620) (10.466)Adiantamento a terceiros .................................... 460.000 –

Adiantamento a funcionários ............................... (33.372) (748)Total (aumento) redução em ativos operacionais .. 417.008 (11.214)

(Aumento) redução em passivos operacionaisFornecedores....................................................... 20.065 41.599Contas a pagar..................................................... (179.557) (472.962)

Total (aumento) redução em passivos operacionais (159.492) (431.363)Caixa líquido proveniente das

atividades operacionais..................................... (548.323) (635.807)Atividades de investimentoAquisição de imobilizado ................................... (96.599) (1.400)

Caixa utilizado em atividades de investimento ..... (96.599) (1.400)Aumento de caixa e equivalentes de caixa ........... (644.922) (637.207)Caixa e equivalentes de caixa no início do ano ..... 784.032 1.421.239Caixa e equivalentes de caixa no final do ano ....... 139.110 784.032As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras

31 de dezembro2012 2011

ReceitasSubvenção governamental para custeio .... 7.878.096 5.654.131

Insumos adquiridos de terceirosServiços prestados por terceiros (2.660.647) (1.876.317)

Valor adicionado bruto ............................. 5.217.449 3.777.814RetençõesDepreciação ............................................. (18.909) (430)

Valor adicionado líquido pela companhia 5.198.540 3.777.384

31 de dezembro2012 2011

Valor adicionado recebido por transferênciaReceitas financeiras .................................. 13.791 9.846Outras receitas ......................................... 3.496 252

Valor adicionado total a distribuir ............. 5.215.827 3.787.482Distribuição do valor adicionadoPessoal e encargos..................................... (4.646.551) (3.273.969)Impostos, taxas e contribuições ................. (995.916) (718.571)Despesas financeiras ................................. (527) (221)

Prejuízo do exercício ................................ (427.167) (205.279)

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras

DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADOdos Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011

(em Reais)

8. IMOBILIZADO

O Imobilizado da Companhia está representado da seguinte forma:Mapa de movimentação do imobilizado (em Reais)

Descrição

%depre-ciaçãoanual 2011

Adi-ções Baixas

Trans-ferên-

ciasDepre-ciação 2012

Hardwares.... 20% – 629 – – 80 549Softwares...... 20% – 42.811 – – 15.000 27.811Móveis e

utensílios.... 10% 1.672 40.565 – – 2.298 39.937Instalações

adm........... 10% 1.388 8.697 8.520 1.565 –Máquinas e

equipa-mentos ..... 10% – 13.994 – – 1.541 12.454

Total 3.060 106.696 – 8.520 20.484 80.751As transferências ocorridas em 2012 correspondem à reclassificação deInstalações Administrativas para Móveis e Utensílios para melhorapresentação.

9. OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS

Representam obrigações assumidas em decorrência do contrato de trabalho.A Companhia remunerou mensalmente seus diretores e conselheiros(Administrativos e fiscais) conforme disposto no Parecer CODEC 194/2011e 100/2012 e provisiona os valores relativos à gratificação anual elicença remunerada.

10. RECURSOS DO PROJETO

Os Recursos do projeto no montante de R$ 212.438 estão representados porvalores recebidos de convênios firmados entre a Companhia e a MinistériodoTurismo mais atualização financeira oriundo de rendimentos de aplicaçãovinculados ao projeto.O Convênio 756241/2011 vinculado ao projeto que entre si celebram aUnião, por intermédio do Ministério do Turismo e a CPETUR, cujo objeto éa Produção de Material Promocional para Comunicação e Divulgação deProdutos, Destinos e Roteiros Turísticos do Estado de São Paulo e para aexecução objeto deste Convênio, dá-se o valor de R$ 446.752, cabendo aoMinistério do Turismo o valor de R$ 357.402, correndo às despesas à contado Orçamento do Ministério do Turismo e cabe a CPETUR a contrapartidano valor de R$ 89.350.

11. CONTINGÊNCIAS

Ações TrabalhistasA contingência registrada em 31 de dezembro 2012, no valor de R$ 12.214,decorre de ação trabalhista onde a Companhia figura como responsávelsolidária de contrato de trabalho de obrigações assumidas por seu prestadorde serviço e foi avaliada uma possível perda para a Companhia.Não há conhecimento de nenhum outro tipo de contingência da Companhia,proveniente de quaisquer outros riscos, que sejam relevantes e quenecessitem de provisão contábil.

12. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

12.1 Capital SocialEm 31 de dezembro de 2011 o capital subscrito e integralizado éde R$ 2.000.000 e está representado por 2.000 (duas mil) ações ordináriasde classe única, nominativas e sem valor nominal, tendo o Estado de SãoPaulo como seu controlador com 1.980.000 (hum milhão, novecentos eoitenta mil) ações ordinárias nominativas e a Companhia Paulista deParcerias com 20.000 (vinte mil) ações ordinárias, totalizando o CapitalSocial da Companhia.12.2 Ajustes de Exercícios AnterioresOs ajustes de exercícios anteriores demonstrados em 31 de dezembro de2012 no valor de R$ 397.580 estão compostos da seguinte forma:Descrição (em R$) 31/12/2012Ajuste convênio (a) .............................................................. (441.444)Imobilizado (b) .................................................................... 32.893Outros ajustes (c)................................................................. 10.9 70Total ..................................................................................... (397.581)(a) Refere-se a despesas relacionadas ao convênio (vide nota 6) incorridasem 2011 que foram refletidas em 2012 causando distorção em relação aoprincípio da competência e por isto, foram ajustadas a exercícios anteriores.(b) Trata-se de um conjunto de Imobilizados que à época foram classificadosno resultado do exercício. O imobilizado objeto de ajuste foi classificadopelo seu custo de aquisição deduzindo as despesas decorrentes de suadepreciação, compostos por softwares e instalações.(c) Representam ajustes de baixa no Passivo Circulante compostos porvalores registrados a maior.12.3 DividendosO Conselho de Administração está autorizado a:(i) declarar dividendos intermediários à conta dos lucros acumulados ou

de reservas de lucros existentes no último balanço anual ou semestral;(ii) determinar o levantamento de balanços mensais, trimestrais ou

semestrais e declarar dividendos intercalares com base nos lucros nelesapurados observados as limitações legais.

Caberá à Assembleia Geral, constituídas as reservas legais e as reservasestatutárias, se houver deliberar sobre a destinação dos lucros, sendo,contudo, obrigatória a distribuição anual de dividendos obrigatórioscorrespondentes a 25% do lucro líquido de cada exercício, ajustado nostermos do artigo 202 da Lei nº 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações),ressalvada a hipótese prevista no §4º desse mesmo artigo.Não está sendo constituída provisão de dividendos, em função doprejuízo apurado no período.

13. RECEITAS OPERACIONAIS

Subvenção Governamental para CusteioPara atender às necessidades operacionais da Companhia, foram recebidosem conta única da Fazenda do Estado de São Paulo subvençõesgovernamentais na ordem de R$ 7.878.076.Tais recursos oriundos do tesouro do Estado não constitui obrigação daCompanhia.Não houve incidência de PIS e COFINS sobre as Receitas de SubvençãoGovernamental para Custeio por ser isento conforme dispõe a MP2158-35/2001, art. 14, item I, parágrafo 1º.

14. PARTES RELACIONADAS

a) ControleA Companhia tem como controladores o Estado de São Paulo e a CompanhiaPaulista de Parcerias, considerando-os parte relacionada por sua influênciasignificativa sobre a Companhia.A Companhia tem como administradores-chave os Diretores e o Conselhode Administração, que é o órgão de deliberação colegiada responsável porsua orientação superior, nomeados pelos Acionistas Controladores.b) Remuneração dos Administradores e ConselheirosO Conselho de Defesa dos Capitais do Estado (CODEC) deliberou através doparecer nº 001/2007 o limite de remuneração da Diretoria e Conselhos dasSociedades Controladas pelo Estado. A disposição do Parecer nº 001/2007foi revista pelo Parecer CODEC nº 194/2011, vigorando até Junho de 2012quando foi substituída pelo Parecer CODEC nº 100/2012, vigente até 31 dedezembro de 2012. A Remuneração dos Administradores e Conselheiros foireajustada de acordo com as regras vigentes estabelecidas pelo CODEC.O Conselho de Defesa dos Capitais do Estado (CODEC) estabeleceu, ainda,uma Gratificação Anual, pro rata temporis no valor de um honorário mensala ser pago no mês de dezembro de cada ano. Os membros da Diretoria e doConselho de Administração farão jus ao prêmio eventual conforme dispostono parecer CODEC nº 150/2005.Nenhum dos membros da Administração recebe qualquer benefício de curtoou de longo prazo ou remuneração baseada em ações.Em 2012 a Companhia remunerou seus Conselheiros Administrativos eFiscais no montante de R$ 1.767 mil.

15. GERENCIAMENTO DE RISCOS E ANÁLISE DE SENSIBILIDADE -EFEITO NA VARIAÇÃO DO VALOR JUSTO

Considerando o estágio atual de suas operações, a Administração entendeque a Companhia está exposta a riscos de variação da taxa de juros e domercado, tendo em vista que possui aplicações financeiras em fundoreferenciado DI. Dessa forma, a redução das taxas de juros no mercadopode acarretar redução de suas receitas financeiras.A Companhia não possui contratos de instrumentos financeiros derivativos,considerados relevantes por sua Administração. Portanto, de maneirafacultativa, em 31 de dezembro de 2012 a Administração estimouos seguintes efeitos decorrentes da redução da taxa de juros no valor justo:

Descrição Cenário (Em R$)2012 Provável (i) Possível (ii) Remoto (iii)

PremissasCDI

10,30% CDI 7,73% CDI 5,15%Aplicações financeiras

de liquidez imediata 39.711 43.801 42.781 41.756Premissas

Provável (i)Possível

(ii)Remoto

(iii)CDI ............................... Redução de

25% sobretaxa provável

Redução de50% sobre

taxa provável

i. Cenário Provável: a Companhia apresentaria uma exposição líquida ativade até R$ 44.801 resultante de estimativas futuras de CDI. Nos cenáriospossível e remoto, adotando-se os mesmos critérios descritos para o cenárioprovável, as estimativas gerariam uma redução de ativos líquida deR$ 42.781 e R$ 41.756 respectivamente, em comparação ao cenárioprovável.ii. Cenário Possível: premissa considerada pela Administração comdeterioração de 25% na variável de risco (redução de 25% na taxa de juros).iii. Cenário Remoto: premissa considerada pela Administração comdeterioração de 50% na variável de risco (redução de 50% na taxa de juros).

16. RESULTADO ABRANGENTE

A Companhia não apresentou, em 2012, a Demonstração do ResultadoAbrangente, pois nenhum item que evidenciasse outros resultadosabrangentes foi demonstrado no período.

Ana Bueno Farias

Conselheiro de Administração

Claudio Figo dos Santos

Conselheiro de Administração

Marco Antonio Elizabeth Antonio Pereira Correia

Conselheiro de Administração

Marco Antonio Castello Branco de Oliveira

Conselheiro de Administração

Marcelo Sacenco Asquino

Conselheiro Fiscal

Rubens Peruzin

Conselheiro Fiscal

Silvanio Aparecido Gois

Conselheiro Fiscal

Maria Beatriz Moraes Nascimento da Silva

Conselheiro Fiscal

Cláudio Valverde SantosDiretor Presidente

Mauricio Pinto Pereira JuvenalDiretor

Orlando José Vieira de SouzaDiretor

Pedro D’AlessioDiretor

Raquel Iglésias VerdenacciDiretor

Renato Vieira PitaCRC - 1SP 215.876/O-8

Page 20: DC 27/03/2013

quarta-feira, 27 de março de 201320 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

PARECER DO CONSELHO FISCAL DA CPETUR

Os Membros do Conselho Fiscal da Companhia Paulista de Eventos e Turismo - CPETUR, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, examinaram o Relatório da Administração, bem como o Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Contábeis referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012,à vista do Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras - SG de Avelar Contabilidade, de 08 de fevereiro de 2013, sem ressalvas, elaborado de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil.O Conselho Fiscal, por unanimidade, diante das verificações realizadas ao longo de todo o exercício social, opinou que os referidos documentos societários refletem adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a situação patrimonial e financeira da CPETUR, e reúnem condições de serem submetidosà apreciação e aprovação dos Senhores Acionistas da empresa.

São Paulo, 28 de fevereiro de 2013Marcelo Sacenco Asquino Silvanio Aparecido Gois Rubens Peruzin Maria Beatriz Moraes Nascimento da SilvaMembro do Conselho Fiscal Membro do Conselho Fiscal Membro do Conselho Fiscal Membro do Conselho Fiscal

Aos Administradores e Acionistas daCompanhia Paulista de Eventos e Turismo - CPETURExaminamos as demonstrações financeiras da Companhia Paulista deEventos e Turismo - CPETUR, que compreendem o balanço patrimonial em31 de dezembro de 2012 e as respectivas demonstrações do resultado, dasmutações do patrimônio líquido, dos fluxos de caixa e demonstrações dovalor adicionado para o período findo nesta data, assim como o resumo dasprincipais práticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da Administração sobre as Demonstrações FinanceirasA administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequadaapresentação das demonstrações financeiras, de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil aplicáveis as pequenas e médias empresas(NBC T 19.41) e pelos controles internos que ela determinou comonecessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livresde distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos Auditores IndependentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas

demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida deacordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essasnormas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e quea auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurançarazoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorçãorelevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados paraobtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nasdemonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem dojulgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorçãorelevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causadapor fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera oscontroles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentaçãodas demonstrações financeiras da Companhia para planejar osprocedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, masnão para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controlesinternos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação daadequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas

financeiras feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentaçãodas demonstrações financeiras tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriadapara fundamentar nossa opinião.Opinião sobre as Demonstrações FinanceirasEm nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentamadequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial efinanceira da Companhia Paulista de Eventos e Turismo - CPETUR em 31 dedezembro de 2012, o desempenho de suas operações e os seus fluxos decaixa para o período findo nesta data, de acordo com as práticas contábeisadotadas no Brasil.Outros AssuntosÊnfase aos Ajustes de Exercícios AnterioresConforme descrito na nota explicativa nº 6, no exercício de 2012 houveajustes de exercício anterior, registrados a débito no valor deR$ 397.581 no patrimônio líquido referentes à despesas relativas aoconvênio firmado com a São Paulo Turismo S.A. mas, cuja prestação de

contas ocorreu somente em 2012 e estorno de imobilizados e outrasdespesas registradas a maior em 2011.Demonstrações do Valor AdicionadoExaminamos, também, a demonstração do valor adicionado (DVA), referenteao exercício findo em 31 de dezembro de 2012, preparada sob aresponsabilidade da Administração da Companhia. Essa demonstração foisubmetida aos mesmos procedimentos de revisão descritos anteriormente e,em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em todos os seusaspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas emconjunto.

São Paulo, 08 de fevereiro de 2013

SGA Auditores Independentes Sidnei Gomes de AvelarCRC 2SP027.839/O-9 Contador CRC 1SP219997/O-1

O Banco Central do Chipre adotou um limite de 100 euros para os saquesdiários nos caixas eletrônicos dos dois maiores bancos nacionais.economia

Chipre: bancos fechados, gente nas ruas.Presidente do Banco do Chipre renuncia.

Estudantes vão às ruas protestar contra o plano deresgate financeiro com a União Europeia e contra

os limites de saques impostos pelo governo.

Yannis Behrakis/ ReutersFaixas trazemos dizeres: "Troika váembora para casa".

Andreas Artemis, pre-s idente do maiorbanco comercial doChipre, o Banco do

Chipre, pediu demissão on-tem após o plano de resgate fi-nanceiro do país aprovado pe-los credores internacionais. Ainstituição é a maior do país eincorporará o Laiki Bank, a se-gunda maior.

"Ele mandou uma carta derenúncia esta manhã que seráexaminada pelo Conselho deDiretores a se reunir nesta tar-de", disse a fonte do banco,que pediu anonimato.

Pr o t e s t o s – Após a renúncia,milhares de estudantes pro-testaram na capital uma vezque os bancos permaneceramfechados para evitar saquesem massa. Os bancos recebe-ram ordens para continuar fe-chados até quinta-feira.

Cerca de 3 mil estudantesprotestaram do lado de fora doParlamento, a primeira mani-

festação real de irritação po-pular após o Chipre ter fecha-do acordo para um resgate de10 bilhões de euros com aUnião Europeia.

Após retornar de negocia-ções de última hora em Bruxe-las, o presidente cipriota, Ni-cos Anastasiades, afirmou nanoite de segunda-feira que oplano de resgate é "doloroso",mas essencial.

Ele concordou em fechar osegundo maior banco do país,o Popular do Chipre, e imporfortes perdas a grandes depo-sitantes, muitos dos quais rus-sos, depois que o grande setorfinanceiro do Chipre compli-cou-se devido à falta de rendi-mento dos investimentos navizinha Grécia.

Líderes europeus disseramque uma bancarrota nacionalcaótica poderia ter forçado oChipre a deixar a zona do euro,mas que o prejuízo da econo-mia europeia foi evitado. In-

vestidores em outros bancoseuropeus estão alarmados pe-lo precedente de fazer comque depositantes sofram per-das. "O acordo que alcança-mos é difícil mas, nas atuaiscircunstâncias, é o melhor quepodemos ter", disse Anasta-

siades em depoimento ao paísem rede nacional na noite desegunda-feira.

Muitos cipriotas, no entan-to, não estão nada tranquiliza-dos com o acordo, e a previsãoé de que corram aos bancosassim que eles reabram.

Medida temporária – Poucose sabe sobre as restrições àstransações que Anastasiaadiantou que o Banco Centralvai impor, mas ele disse à po-pulação que será "uma medi-da muito temporária, a sergradualmente relaxada".

De acordo com o ministrodas Finanças, Michael Sarris,os controles de capitais prova-velmente irão durar "umaquestão de semanas".

Os controles de capitaiscontrariam os ideais de mer-cado comum da União Euro-peia, mas o governo quer evi-tar uma maré de pânico quecausaria ainda mais proble-mas à economia.

O Banco Central adotou umlimite de 100 euros para os sa-ques diários nos caixas eletrô-nicos dos dois maiores bancosnacionais. Os depósitos supe-riores a 100 mil euros, em am-bos os bancos, que não estãogarantidos pelo Estado con-forme prevê a lei da União Eu-ropeia, serão congelados.

O valor será usado para sa-nar as dívidas do Laiki e reca-pitalizar o Banco do Chipre, omaior da ilha, por meio de umaconversão depósitos/títulos.(Reuters)

FT faz críticas àeconomia brasileira

Em reportagem publicada ontem ojornal britânico Financial Times

chamou o Brasil de "peso-pesado hu-milhado" devido ao baixo crescimen-to do Produto Interno Bruto (PIB) noano passado. A publicação afirmouque o País precisa encontrar novasfórmulas para reaquecer sua econo-mia e destacou que a expansão de0,9% em 2012 foi a menor entre osBrics, o grupo de emergentes quetambém inclui Rússia, Índia, China eÁfrica do Sul. "Os investidores estãotrocando o Brasil pelo México, algoimpensável há apenas dois anos",escreveu o jornal.

Num texto crítico à política econô-mica do governo federal, o jornal acu-sou o Planalto de ter promovido um"surto de intervencionismo" a partirde 2009, com medidas protecionis-tas para estimular a produção local.O jornal disse que a presidente DilmaRousseff está "desesperada" pararetomar o "milagre econômico" esustentou que o baixo crescimentopode lançar uma "nuvem" sobre seusplanos de reeleição em 2014, apesarda popularidade em alta.

De acordo com o Financial Times, ascondições que impulsionaram a eco-nomia brasileira nos últimos anosnão existem mais, o que tornariamais difícil o desafio do governo da-qui para a frente.

"O ponto de consenso é que o ventode cauda da última década, com pre-ços das commodities em alta e entra-da de capital externo, acabou", afir-ma a reportagem. ( Fo l h a p r e s s )

Grandes poupadores perderão até40% do dinheiro, avisa ministro.

Yannis Behrakis/ Reuters

Manifestantesescrevem napalma dasmãos: 'Não'ao confisco.

Oministro das Finanças doChipre, Michael Sarris, dis-se ontem que os investido-

res que têm mais de 100 mil euros(R$ 260 mil) nos bancos do paíspoderão perder até 40% de seusrecursos após o confisco que fazparte do resgate financeiro. Demodo a evitar a fuga de capitais, ogoverno decretou feriado bancá-rio, que está em seu 11º dia.

A retenção dos depósitos é aprincipal medida implantada pelopaís para conseguir fazer a econo-mia de 5,8 bilhões de euros (R$ 15bilhões) exigida pelos credores in-ternacionais para conceder o so-corro financeiro de 10 bilhões deeuros (R$ 26 bilhões).

Questionado sobre o tamanhoda perda em entrevista à rádio bri-tânica BBC, Sarris disse que o va-lor não deverá ser menor que os40%. "O percentual exato aindanão foi decidido, mas deverá sersignificativo. Deve ficar próximodisso", avisou.

Segundo o ministro, a cifra serádeterminada após a avaliaçãodos fundos de pensão. Sobre aabertura dos bancos, ele reiteroua previsão de fechamento atéamanhã e disse que o governo es-tabelecerá controles às movi-mentações de capital para evitara fuga em massa de recursos.

Sarris afirmou que as restriçõesserão maiores nos dois principaisbancos do país – o Banco do Chipre

e o Laiki Bank – e continuarão até osistema bancário se estabilizar.No acordo para o resgate, o LaikiBank será fechado e seus depósi-tos serão incorporados pelo Bancodo Chipre.

União Europeia – Ontem, a Co-missão Europeia (braço executivoda União Europeia) disse que con-tinuam as negociações para fazera recapitalização direta do siste-ma bancário cipriota.

O grupo é um dos credores doresgate ao país, junto com o BancoCentral Europeu (BCE) e o FundoMonetário Internacional (FMI).

O porta-voz de Assuntos Econô-micos da organização, SimonO'Connor, disse que o caso de Chi-pre é único e que as declaraçõesdo presidente do grupo de minis-

tros da zona do euro, Jeroen Dijs-selbloem, sobre o acordo, forammal interpretadas.

O ministro disse que a zona doeuro deveria ter como objetivonão ter que usar a recapitalizaçãodireta e que essa necessidade se-ria menor devido aos mecanis-mos internos.

Para O'Connor, o desejo de quea injeção direta de recursos nãoseja necessária não quer dizerque a União Europeia abra mão deusar o recurso.

Enquanto se discute a aplica-ção do resgate, centenas de estu-dantes cipriotas protestaram nacapital Nicósia contra as medidasde resgate econômico impostasao país pela UE.

( Fo l h a p r e s s )

Espanha continuaem recessão

até 2014

Aeconomia da Espanha deveráse recuperar no fim do ano para

um crescimento modesto em 2014,mas o déficit orçamentário do paísdeverá continuar em torno dos ní-veis atuais, disse o Banco Centralespanhol. O relatório que inclui pro-jeções econômicas para os próxi-mos dois anos aponta que a quartamaior economia da zona do eurocontinuará em recessão, em média,neste ano, e registrará contraçãode cerca de 1,5% – três vezes maisque a projeção atual do governo.

A diferença é resultado de que amelhora econômica prevista para ofim deste ano será mais fraca que aesperada. Em 2014, a economia de-verá crescer em torno de 0,6%, emmeio a um aumento do superávitem conta corrente devido às expor-tações robustas. No entanto, o con-sumo das famílias altamente endi-vidadas continuará baixo.

Apesar dos contínuos cortes deausteridade, o déficit orçamentárioda Espanha deverá continuar emtorno de 6% do Produto Interno Bru-to (PIB) neste ano e de 5,9% do PIBem 2014, em um reflexo do enfra-quecimento da economia. O valorestá bem abaixo da atual meta quea União Europeia exige da Espanha -de reduzir o déficit para cerca de 3%do PIB no próximo ano. O déficit or-çamentário ficou em 6,7% do PIBem 2012 e autoridades espanholase da Comissão Europeia estão dis-cutindo uma possível revisão dasmetas. (Estadão Conteúdo)

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quarta-feira, 27 de março de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 21DIÁRIO DO COMÉRCIO

INTESA SANPAOLO SERVIÇOS E EMPREENDIMENTOSLTDA. NIRE: 35223683506 - CNPJ/MF: 01.941.819/0001-16 - Edital de Convocação - Ficam convocados os demaissócios quotistas da sociedade

çIntesa Sanpaolo Serviços

e Empreendimentos Ltda. para a Reunião Ordinária quep ç

se realizará no dia 29 de abril de 2013, às 11:00 horas, nasede da sociedade em São Paulo, na Avenida Paulista, nº1.842 - Torre Norte, 2º andar - conjunto 26, para deliberarsobre a seguinte Ordem do Dia: a) tomar as contas dos ad-ministradores e deliberar sobre o Balanço Patrimonial e o deresultado econômico; b) Fixação da remuneração dos Dire-tores; c) Outros assuntos de interesse da sociedade.

; ) ç çAviso

aos Quotistas: Os documentos referidos no item “a” supraencontram-se à disposição dos sócios quotistas, na sede daempresa. São Paulo, 25 de março de 2013. Intesa SanPao-lo S.p.A. -

pSócia - p.p. Osvaldo Coltri - Procurador

Canamor Agro-Industrial e Mercantil S.A.Canamor Agro-Industrial e Mercantil S.A.CNPJ nº 57.017.436/0001-00Edital de Convocação

Ficam convocados os Srs. acionistas para uma AGO, às 10:00 hs do dia 29.04.2013, àRua XV de Novembro, 184, 8º andar, conj. 803. Acham-se à disposição dos acionistasos documentos a que se refere o art. 133 da Lei 6.404/76. São Paulo, 25/03/2013. ADiretoria. (26, 27 e 28/03/2013)

Brasmotor S.A.CNPJ/MF nº 61.084.984/0001-20 – Companhia Aberta

Aviso aos AcionistasComunicamos que se encontram à disposição dos acionistas, a partir desta data, na sede social da Companhia, naCidade deSão Paulo, Av.das Nações Unidas, 12.995, 32º andar, bem como no site da Comissão deValoresMobiliários - CVM, os docu-mentos de que trata o Artigo 133 da Lei no 6.404, de 15/12/1976, relativos ao exercício social encerrado em 31/12/2012.SãoPaulo, 25 demarço de 2013.Carlos Henrique Pinto Haddad -Diretor deRelações com Investidores. (26, 27 e 28/03/2013)

METALCERTA ACESSÓRIOS LTDA. torna público que recebeu da CETESB a Renovação daLicença de Operação N° 30008244, válida até 22/03/2017, para Peças e acessórios não-elétricos,n.e., para veículos automotores, fabrica à Rua Montes Áureos, 356, Vila Esperanca, São Paulo.

Auto Posto Adriática Ltda, torna público que recebeu da Cetesb a Licença de Instalação,33002686 e requereu a Licença de Operação para Comercio varejista de combustiveis elubrificantes, à Av Roque Petroni Jr, 565, Jd das Acásias , São Paulo-SP

PREFEITURA MUNICIPAL DE BIRIGUIEDITALNº 13/2013 –CONCORRÊNCIAPÚBLICANº 03/2013

OBJETO:-Execuçãodaobra de construção do novoPaçoMunicipal,com fornecimento de mão de obra, materiais e equipamentos,conforme memorial descritivo, planilha orçamentária, cronogramafísico-financeiro e projetos fornecidos pela Secretaria de MeioAmbiente e Desenvolvimento Sustentado. Face decisão do TribunaldeContasdoEstadodeSãoPaulonoProcessonº 00000395.989.13-0, COMUNICO a suspensão do processo em epígrafe até ulteriordeliberação da Corte que o suspendeu. Melhores informaçõespoderão ser obtidas junto a Seção de Licitações na Rua SantosDumont nº 28, Centro, ou pelos telefones (018) 3643.6125. PedroFelício EstradaBernabé, PrefeitoMunicipal. Birigui, 26/03/2013.

Bicicletas Monark S.A. - CNPJ/MF 56.992.423/0001-90 - NIRE 35.300.021.93-2 -Edital de Convocação - Ficam convidados os Srs. Acionistas de Bicicletas Monark S.A. a se reunirem nodia 26 de abril de 2013, às 14 horas, na sede social, situada na Rua Francisco Lanzi Tancler nº 130- Distrito Industrial Domingos Giomi, Indaiatuba/SP, em Assembleia Geral Ordinária, paradeliberarem a respeito da seguinte Ordem do Dia: 1 - Leitura, discussão e votação do Relatório daAdministração, das Demonstrações Contábeis e do Parecer dos Auditores Independentes referentes aoexercício social findo em 31 de Dezembro de 2012; 2 - Destinação do lucro líquido; e 3 - Eleição dosmembros do Conselho de Administração e fixação da verba para remuneração e honorários dosAdministradores. Atendendo à instrução C.V.M. nº 282 de 26/06/98, informamos que é de 6% opercentual mínimo de participação no capital votante necessário à requisição da adoção do voto múltiplopara eleição dos membros do Conselho de Administração. Poderão participar da Assembleia os acionistas,por si, por seus representantes legais ou procuradores, portando documento de identificação oficialmentereconhecido e comprovante da titularidade das ações, expedido pela instituição financeira escrituradorae/ou agente de custódia nos últimos 5 dias. Além dos documentos acima mencionados, a acionistapessoa jurídica deverá apresentar cópia autenticada do último estatuto ou contrato social consolidado eda documentação societária outorgando poderes de representação (ata de eleição dos diretorese/ou procuração). Comunicamos aos Srs. Acionistas que os documentos de que trata o artigo nº 133 daLei nº 6404/76, relativos ao exercício encerrado em 31/12/2012, encontram-se a sua disposição na sedesocial da Companhia. São Paulo, 26 de Março de 2013. O Conselho de Administração.

PREGÃO PRESENCIAL Nº 004/2013 – PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 337/2013.REPETIÇÃO ITENS 01 E 02 - Objeto: Aquisição de carnes para merenda escolar. Aberturae credenciamento: 11/04/2013, às 14h00, na sala de licitações, sita à Av. BeneditoRodrigues de Freitas, nº 330, Centro, Igaratá/SP. Os interessados deverão solicitar o presenteedital através do e-mail: [email protected] ou dirigir-se ao Paço Municipal, Setorde Licitações e Contratos, sito no endereço supra das 12:00 às 18:00 horas com mídia paragravação do mesmo. Igaratá, 26 de março de 2013. Fátima M. A. Prianti - Pregoeira

PREFEITURA MUNICIPAL DE IGARATÁAVISO DE LICITAÇÃO

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:Pregão Eletrônico de Registro de Preços nº 36/00115/13/05

OBJETO: AQUISIÇÃO DE KITS DE EQUIPAMENTOS PARA LABORATÓRIO DE FÍSICA.A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha abertalicitação para: Aquisição de Kits de Equipamentos para Laboratório de Física.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 27/03/2013, no endereço eletrônicowww.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 -São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através daInternet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br.A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, nodia 10/04/2013, às 09:30 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autosdo processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente.Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, pormeio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantespreviamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 27/03/2013, até o momentoanterior ao início da sessão pública.

BARJAS NEGRIPresidente

Requerente: Uniserv União de Serviços Ltda. Requerido: Tarfc Indústria Gráfi ca Ltda. Avenida Ermano Marchetti, 1.917 – Água Branca - 2ª Vara de Falências. Requerente: Safra Leasing S/A Arrendamento Mercantil. Requerido: SPCOM Sistema Peris-sinoto de Comunicação Ltda. Rua Achilles Orlando Curtolo, 647 – Parque Industrial - 1ª Vara de Falências.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIALConforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram

ajuizados no dia 26 de março de 2013, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:

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quarta-feira, 27 de março de 201322 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Brics, não dividam a África.Mensagem em cartaz na cidade africana de Durbaneconomia

BRICS EM TEMPOSDE AUTOAJUDA

Ministro Guido Mantega afirma em Durban, na África, que grupo que reúne países emergentes chegou aacordo sobre criação de linha de socorro cambial de até US$ 100 bilhões. Mecanismo é contraponto ao FMI.

Oministro da Fazen-da, Guido Mantega,anunciou ontemque os Brics chega-

ram a um consenso sobre a ne-cessidade de criar uma linhade socorro cambial, em con-traponto ao Fundo MonetárioInternacional (FMI). Na práti-ca, porém, o chamado "Arran-jo de Reservas de Contingên-cia" não sai do papel durante omandato da presidente DilmaRousseff, que se encerra emdezembro de 2014, segundofontes que participam da 5ªreunião de cúpula do grupocomposto por Brasil, Rússia,Índia, China e África do Sul. Dil-ma participou ontem em Dur-ban de reunião com o Man-mohan Singh, primeiro-minis-tro da Índia.

O acordo foi debatido porministros das Finanças e pre-sidentes de Bancos Centraisdo quinteto. A ideia é criar ummecanismo de até US$ 100 bi-lhões, mas a proposta de tor-nar o instrumento operacionalem 2014 foi descartada com-

pletamente na reunião. Nomesmo encontro, as equipeseconômicas dos Brics concluí-ram ser tecnicamente possí-vel criar um banco de desen-volvimento, mas isso tambémficará no papel até 2016.

Os participantes da reuniãoconcordam: os Brics precisamde uma rede de proteção cam-bial para ser usada em casosde emergência. A oposição aoFMI se explica pelas condicio-nantes exigidas pelo fundo,geralmente reformas consi-deradas liberais, em troca daliberação de dinheiro. Em1998, o Brasil recebeu US$ 41bilhões do FMI e, em troca, te-ve de se comprometer comuma política fiscal austera.

"Vamos indicar aos nossoslíderes que estamos em condi-ções de levar adiante esseCRA", afirmou Mantega, fa-zendo referência à sigla em in-glês do arranjo. "É mais umaretaguarda financeira."

O instrumento não seria, co-mo muitos esperavam, umaespécie de fundo ou reserva.

Será um compromisso, um ti-po de empenho de cada umdos Brics de manter um certovalor disponível para o caso denecessidade, como uma criseno balanço de pagamentos.Ou seja, o dinheiro continuaránas reservas internacionaisde cada país e ainda não há cri-térios sobre quando, comousar e os limites para os even-tua i s apor tes . A c i f ra deUS$ 100 bilhões inclui maiorinjeção de dinheiro da China,que possui as maiores reser-vas cambiais do mundo, ultra-passando US$ 3 trilhões.

Banco– Fontes diplomáticasrelatam, no entanto, enormedificuldade para consensosmínimos entre os integrantesdo grupo, já que as necessida-des de Rússia e África do Sul,para citar um exemplo, costu-mam ser bem díspares. Nesteponto empacou a proposta decriação do banco de desenvol-vimento do grupo.

O objetivo de criar um bancopróprio de desenvolvimento éreduzir a dependência dos

países de instituições finan-ceiras ocidentais. "Há um mo-vimento positivo, mas não hánenhuma decisão sobre a cria-ção do banco", disse o minis-tro das Finanças russo, AntonSiluanov, ontem em Durban.

Ele acrescentou que os mi-nistros das Finanças vão abor-dar as questões novamenteem abril em uma reunião doG20, grupo que reúne as prin-cipais economias do mundo.

Mantega classificou a cria-ção do banco como uma "ne-cessidade". "Um consenso en-tre todos é que os estímulostêm de caminhar pelo lado doinvestimento em infraestrutu-ra", afirmou o ministro. "A se-gunda questão que resultadisso é como financiar esseaumento dos investimentosem infraestrutura, e daí umadas respostas é o nosso bancode desenvolvimento. Chega-mos à conclusão de que é ne-cessário termos um banco dosBrics, embora haja outras es-truturas de financiamento",acrescentou. (Agências)

Roberto Stuckert Filho/Presidência

Brasil eChina têmlinha deUS$ 30 bi

Oacordo firmadoentre o Brasil e aChina para terem

acesso a uma linha de fi-nanciamento total deUS$ 30 bilhões tem comoprincipal foco atender aoperações comerciaisentre os dois países. Deacordo com a assessoriado Banco Central (BC) doBrasil, o objetivo da me-dida é assegurar liqui-dez, caso necessário, en-tre as duas partes.

O pacto passa a valerimediatamente e devevigorar por três anos Naprática, nem o governobrasileiro, nem o chinêsterão obrigação de to-mar os recursos. Mas, sea gestão da presidenteDilma Rousseff desejarter acesso àquela linhade financiamento, o di-nheiro será emprestadoem iuane (unidade mo-netária da China). Os ju-ros que deverão ser pa-gos pelo empréstimo se-rão balizados pela TaxaOvernight Interbancáriade Ofe r ta de Xanga i(Shanghai Interbank Offe-red Rate-Shibor). Essa ta-xa é calculada por umamédia aritmética de co-tações estabelecidas por16 instituições financei-ras chinesas. Por outrolado, caso a administra-ção do presidente Xi Jin-ping deseje obter umcusteio nas condições doentendimento, será con-

cedido em reais, com ju-ros marcados pela Selic.

Os f inanciamentosdeste acordo de swap(operação financeira)entre as duas nações po-derão ter prazos de trêsou seis meses e será pos-s íve l renová- los . OsUS$ 30 bilhões represen-tam oito meses das ex-portações brasileiras pa-ra China ou dez mesesdas importações nacio-nais de produtos e servi-ços encomendados da-quele país da Ásia. A li-nha é diferente da firma-da pelo Brasil com os EUAem 2008. (EC)

Rogan Ward/Reuters

Guido Mantega (à esq.) e oministro de Finanças daChina, Lou Jiwei, naassinatura do acordo sobrea linha de financiamento.

Emergentes e imperialistas?Jacoline Prinsloo/Reuters

O presidente da Rússia,Vladimir Putin, chega aoaeroporto de Durban.Grupo do Brics é acusadode também explorar osrecursos africanos.

Ocartaz dizia: "Brics, nãodividam a África." Amensagem estava no

salão de uma igreja no centrode Durban, onde ativistas dasociedade civil se juntarampara lançar um olhar crítico so-bre a cúpula dos cinco poderesglobais emergentes (Brasil,Rússia, Índia, China e África doSul). O slogan invoca a confe-rência do século 19 em Berlim,onde os países coloniais euro-peus repartiram o continenteafricano em uma corrida que ohistoriadores veem como apersonificação do capitalismo

explorador da época.Décadas depois que os afri-

canos se livraram do jugo colo-nial, é a vez do grupo dos paí-ses emergentes dos Brics ve-rem seus motivos sendo anali-sados, à medida que elesproclamam em tom altruístauma "parceria para o desen-volvimento, integração e in-dustrialização" com a África.

L iderados pelo giganteemergente, a China, os Bricssão agora os maiores parcei-ros comerciais da África e for-mam o maior novo grupo de in-vestidores. O comércio entre

Parceiros: Dilma Rousseff encontra-se na África do Sul com o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh.

Há um movimentopositivo, mas nãohá nenhumadecisão sobre acriação do banco dedesenvolvimentocomum.

AN TO N SI LUA N O V,MINISTR O DAS FINANÇAS DA

RÚSSIA QUE PAR TICIPA DAS

REUNIÕES EM DU R BA N

os Brics e a África deve superarUS$ 500 bilhões até 2015,com a China abocanhandoconsideráveis 60% do total, deacordo com o Standard Bank.

Os líderes dos Brics insistemem apresentar o grupo – querepresenta mais do que 40%da população mundial e umquinto do Produto Interno Bru-to (PIB) – em uma moldura ca-lorosa de cooperação benevo-lente entre sul-sul, um contra-peso essencial ao "velho" Oci-dente e um melhor parceiropara as massas pobres domundo em desenvolvimento.

"Nós achamos que há muitotapinha nas costas", afirmouPatrick Bond do centro de So-ciedade Civil da Universidadede KwaZulu-Natal, que ajudoua organizar uma reunião alter-nativa "Brics-de-baixo" emDurban para obscurecer a reu-nião de cúpula dos Brics.

Bond e outros críticos do le-ma sul-sul dos Brics dizem queos países em desenvolvimen-to que recebem investimentoe assistência dos novos pode-res emergentes precisamolhar de perto, e com firmeza,os acordos que estão sendo

firmados.Debaixo da aparência fra-

ternal, Bond vê uma "competi-ção imperial incoerente" semdiferenças com a corrida doséculo 19. Segundo ele, osmembros dos Brics estão ex-plorando e cobiçando de ma-neira similar os recursos afri-canos, sem impulsionar sufi-cientemente a industrializa-ção e a criação de empregos. Avisão ganhou força na Áfricacom cidadãos desde Guiné eNigéria a Zâmbia e Moçambi-que vendo cada vez mais ascompanhias brasileiras, rus-

sas, indianas, chinesas e sul-africanas arrematando acor-dos multibilionários de petró-leo e mineração e grandesprojetos de infraestrutura.

Ativistas anti-pobreza afir-mam que as grandes empre-sas dos Brics que atuam naÁfrica buscam o lucro, assimcomo as empresas do mundorico. "Questões de ganânciasão universais e seus atoresvêm tanto do norte como dosul", disse Wahu Kaara, ativis-ta pela justiça social do Quêniae coordenador da Rede de Alí-vio da Dívida. (Reuters)

Questõesde ganânciasãouniversaise seusatores vêmtanto donorte comodo sul.

WAHU KAAR A,AT I V I S TA