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Câmara Técnica de Prótese Dentária CROSP Conselho Regional de Odontologia de São Paulo BIOSSEGURANÇA EM LABORATÓRIO DE PRÓTESE DENTÁRIA COMO EVITAR INFECÇÃO CRUZADA Realização Conselho Regional de Odontologia de São Paulo Câmara Técnica de Prótese Dentária Os cirurgiões-dentistas de São Paulo preocupados com a saúde bucal da população. Para informações: [email protected] Lave as mãos com frequência. As medidas de prevenção dificultam a transmissão de doenças infecciosas. Use sempre os equipamentos de proteção individual (EPI) em todos os procedimentos. Cabe ao laboratório adotar uma medida simples como protocolo de trabalho para garantir a segurança de seus colaboradores. O risco de disseminação de microorganismos e de infecção cruzada que pode ocorrer entre os consultórios odontológicos e laboratórios de prótese faz com que todos profissionais envolvidos recebam informações sobre as medidas a serem tomadas para minimizar os fatores de risco. Procedimentos simples como manipulação de trabalhos entre consultórios e laboratórios são fatores de risco para os profissionais e os pacientes. Medidas simples e práticas devem ser adotadas, como a utilização de equipamentos de proteção individual apropriados, desinfecção dos moldes, modelos, trabalhos protéticos, etc. A aplicação de medidas de biossegurança em laboratórios de prótese é de responsabilidade do técnico responsável. O cirurgião-dentista tem a responsabilidade primária do controle da infecção cruzada, porém na dúvida se a desinfecção foi realizada no consultório, cabe ao laboratório adotar uma medida simples como protocolo de trabalho para garantir a segurança de seus colaboradores. Considerando todo paciente como possível portador de alguma doença pré-existente, todo o trabalho recebido dos consultórios odontológicos deve ser considerado contaminado e passível de ser via de transmissão de alguma doença infecciosa e, portanto, deve ser desinfetado no ato do recebimento. A maioria dos estudos tem demonstrado que o hipoclorito de sódio 1% por 10 minutos é o método mais indicado para a desinfecção das moldagens em geral. Quando corretamente conduzido, não provoca alteração na moldagem. Elaboração: Sarita Coraçari Colaboração: Dr. Jayro Guimarães Jr.

de seus colaboradores. COMO EVITAR INFECÇÃO … · Folder Biossegurança.cdr Author: Fabio Created Date: 10/9/2013 1:43:01 PM

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Câmara Técnica de

Prótese Dentária

CROSP

Conselho Regional de Odontologia de São Paulo

BIOSSEGURANÇA

EM LABORATÓRIO

DE PRÓTESE DENTÁRIA

COMO EVITAR

INFECÇÃO CRUZADA

Realização

Conselho Regional de Odontologia de São Paulo

Câmara Técnica de Prótese Dentária

Os cirurgiões-dentistas de São Paulo preocupados

com a saúde bucal da população.

Para informações:

[email protected]

Lave as mãos com frequência.

As medidas de prevenção

dificultam a transmissão de

doenças infecciosas.

Use sempre os equipamentos

de proteção individual (EPI)

em todos os procedimentos.

Cabe ao laboratório adotar

uma medida simples como

protocolo de trabalho para

garantir a segurança

de seus colaboradores.

O r i s c o d e d i s s e m i n a ç ã o d e

microorganismos e de infecção cruzada que pode

ocorrer entre os consultórios odontológicos e

laboratórios de prótese faz com que todos

profissionais envolvidos recebam informações sobre

as medidas a serem tomadas para minimizar os

fatores de risco. Procedimentos simples como

manipulação de trabalhos entre consultórios e

laboratórios são fatores de risco para os profissionais

e os pacientes. Medidas simples e práticas devem ser

adotadas, como a utilização de equipamentos de

proteção individual apropriados, desinfecção dos

moldes, modelos, trabalhos protéticos, etc.

A aplicação de medidas de biossegurança

em laboratórios de prótese é de responsabilidade do

técnico responsável.

O cirurgião-dentista tem a responsabilidade

primária do controle da infecção cruzada, porém na

dúvida se a desinfecção foi realizada no consultório,

cabe ao laboratório adotar uma medida simples

como protocolo de trabalho para garantir a

segurança de seus colaboradores.

Considerando todo paciente como possível

portador de alguma doença pré-existente, todo o

trabalho recebido dos consultórios odontológicos

deve ser considerado contaminado e passível de ser

via de transmissão de alguma doença infecciosa e,

portanto, deve ser desinfetado no ato do

recebimento.

A maioria dos estudos tem demonstrado

que o hipoclorito de sódio 1% por 10 minutos é o

método mais indicado para a desinfecção das

moldagens em geral. Quando corretamente

conduzido, não provoca alteração na moldagem.

Elaboração: Sarita Coraçari

Colaboração: Dr. Jayro Guimarães Jr.

RECOMENDAÇÕES: DESINFECÇÃO:

A l a v a g e m d a s

mãos é um procedimento

muito importante e deve ser

real izada com elevada

frequência. Inclusive antes

de calçar as luvas.

Certifique-se que a pessoa responsável pela

abertura das caixas de

transporte, tenha lavado

bem as mãos e esteja

usando os Equipamentos

de Proteção Individual

( E P I ) d u r a n t e o

procedimento: luvas,

m á s c a r a , ó c u l o s d e

proteção, touca e avental

Recebendo material vindo do consultório,

isolamento ideal da moldagem

As impressões

devem ser lavadas com

á g u a c o r r e n t e e m

abundância e secas,

antes da desinfecção

para remover depósitos

de saliva e sangue.

As impressões enviadas ao laboratório pelos

consultórios, independente do material utilizado é

classificado como resíduo com risco biológico, que

apresenta risco potencial à saúde e ao ambiente devido

à presença de microrganismos. Por esta razão existem

normas de gerenciamento para o descarte correto dos

resíduos gerados, sendo responsabilidade do cirurgião-

dentista a separação dos mesmos.

Portanto, ao receber estes materiais no laboratório de

prótese dentária, não os descarte em lixo comum,

devolva-as aos consultórios de forma consciente e

responsável.

O uso de sacos plásticos seláveis (tipo “Zip”)

pode ser adotado como forma de proteção

principalmente durante o transporte. Sugira ao seu

cliente que envie a moldagem depois de desinfetada e

fechada nestes sacos, sendo o mesmo procedimento

adotado para os trabalhos finalizados.

RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE

SAÚDE - RSS

Podemos encontrar em farmácias de

manipulação e dentais a

solução de M il ton,

p o r é m é p o s s í v e l

p r e p a r á - l a c o m

hipoclorito de sódio a

1% (01 colher de sopa de

água sanitária para 01

copo de 200ml de água

filtrada). Acondicionar

em recipientes escuros

com spray e afastados

do calor. Armazenar por

no máximo uma semana. Deixe os recipientes

espalhados pelas seções do laboratório, e use a

solução para limpar as bancadas.

Borrifar a solução desinfetante em todo

material enviado pelos consultórios (impressão,

modelos, etc.) e aguardar por 10 minutos, após esse

p e r í o d o l a v a r

novamente com

água corrente para

remover resíduos

da solução, antes

de vazar o molde.

A solução deve ser aplicada em qualquer tipo

de trabalho ou peça protética, respeitando o limite de

tempo na aplicação do produto, este procedimento

deve ser realizado em

todos os trabalhos que

retornam dos consultórios

para finalização, inclusive

glaze.

DESCARTE DE MATERIAL