DERMATO - DERMATOSES ZOOPARASITÁRIAS

8/18/2019 DERMATO - DERMATOSES ZOOPARASITÁRIAS

1/13


2/13

Inci"'ncia e E*i"e(iologia:

la varia de acordo com o perodo, ou onde já tenha epidemias.

eralmente relacionadas com turismo intenso (pessoal sempre viajando),

mi/ra01es continuas, precocidade se2ual e promiscuidade tambm,

altera01es no sistema imunol"/ico já que se voc# tiver com imunidade

bai2a tem maior facilidade de se conta/iar com essa zoodermatose.

Altera01es na natureza do ácaro tambm são importantes já que

dependendo da espcie ou tipo de ácaro ele pode ter uma caracterstica

mais forte para estar fazendo maior a/ressão que pode estar causando a

doen0a.

3ia/n"sticos err4neos tambm, porque se s vezes voc# não

observa a lesão caracterstica da doen0a voc# acaba tratando uma lesão

que escabiose, e voc# trata com aler/ia ou al/uma coisa, mas uma

escabiose, ou achar que uma parasitose e tratar erroneamente como

uma escabiose e na realidade outra coisa. 5s vezes tambm erram por

ser medica01es que precisam ser repetidas, voc# faz s" um ciclo e termina

voltando porque o parasita 6ca ali e ainda precisa de uma dose de refor0o

para que a /ente possa fechar aquele tratamento.

PATOG5NESE:

A ale!gia ao +ca!o e o "e$loca(ento "a &'(ea no $)lco

int!a6e*i"0!(ico t'( *a*el i(*o!tante na

"ete!(ina23o "o *!)!i"o, ge!al(ente inten$o e "e

e7ace!%a23o not)!na#

!a realidade o que acontece na pele quando a f#mea coloca os ovos

uma aler/ia que vai se formando e aquela irrita0ão local e com o

deslocamento da f#mea pode formar os sulcos. 7" que os sulcos da

escabiose são bem menores que os da larva mi/rans. la dá

principalmente noite. 7empre que o paciente che/a, ele relata esse

prurido, pois o perodo que a f#mea penetra na camada c"rnea e escava


3/13

um t8nel. ntão ela vai formando os sulcos, pediculando e dependendo de

como esta andando e da a/ressão do ácaro, pode transformar em um

prurido intenso.

89ADRO CLNICO

A lesão bem caracterstica e a distribui0ão dessas les1es nos locais

mais encontrados (espa0os interdi/itais das mãos, a2ilas, cintura,

náde/as, mama, p#nis, face e ps) faz com que chame a aten0ão para

esse dia/n"stico. na crian0a a /ente encontra em áreas bem

caractersticas que são palmas, plantas, couro cabeludo e pesco0o. o

que encontramos /eralmente são escoria01es, les1es papulosas

escoriadas que fazem s vezes at infec0ão secundaria. na unha tem

várias bactrias que podem provocar infec0ão secundária.

9emos tambm nesse pavilhão de formas a $a!na no")la!. sta já

uma lesão que 6ca ap"s o contato do ácaro com a pele. : ácaro faz todo

aquele ;estra/o< na pele, escoria0ão mais o prurido local, e quando se faz

o tratamento o ácaro morre. =as aquela rea0ão que 6cou no local dura por

mais tempo, por volta de > meses. a pode-se pensar que ainda tem

ácaro. =as na realidade não tem mais. : que vai ter s" a sensibiliza0ão

ocorrida pela presen0a do ácaro, uma rea0ão de sensibilidade. eralmente

ela ocorre mais nas re/i1es /enitais, in/uinais e a2ilares onde se observa

n"dulos que co0am. nesse caso o tratamento não mais antiparasitário,

e sim uso de cortic"ide importante.

A Sa!na No!)eg)e$a uma outra forma que pode ser encontrada

/eralmente em pacientes imunodeprimidos. $ uma hiperinfesta0ão deparasitos, são vários parasitos que vão se acumulando formando crostas e

fazendo com que essas crostas se formem uma por cima da outra,

causando um espessamento da pele, principalmente nos locais de dobras.

Acomete mais indivduos imunodeprimidos, desnutridos e com hi/iene

precária. $ muito comum de ser encontradas em pacientes com sndrome

de 3o?n, porque não possuem a hi/iene adequada, podendo apresentar

essa forma.


4/13

DIAGNÓSTICO DI;ERENCIAL

Pode ser feito com dermatite de contato e pediculose.

- @es1es papulosas eritematosas. !ota-se a presen0a de al/umas

pápulas já formando sulcos, que são mnimos.

- Aqui já seria a sarna norue/uesa @es1es bem mais e2uberantes,

formando crostas, e riqussimas em ácaros.

DIAGNÓSTICO:

• Prurido !oturnoB

• Camiliares com pruridoB

• Presen0a de sulcosB

• 3istribui0ão.

ntão o dia/n"stico feito pelo prurido noturno, sendo importante

há quanto tempo deu inicio, investi/ar se ele fez uso de al/um


5/13


6/13

!o i"o$o essa rea0ão de irrita0ão local mnima, e s vezes não

repercute tanto, causando somente prurido noturno e leves escoria01es.

5s vezes voc# não percebe as les1es caractersticas.

Iat!ogenia, quando voc# faz uso de corticoides t"picos, sist#micos,

e dermatite de contato vão confundir o dia/n"stico. 5s vezes, usam anti-

histamnicos t"picos e eles fazem a eczematiza0ão (aspecto eritemato-

urticado-eczematoso).

A conta(ina23o "e &a(ilia!e$ muito relativa, por que pode-se

ter um caso na famlia e nin/um descon6ar.

A e$ca%io$e no")la! apresenta s" aquela lesão nodular, que voc#

não sabe o que , se um vrus, se uma aler/ia a picada de inseto.

A 4i*e!in&e$ta23o, onde vai ter /randes escoria01es, crostas,

in6ltra0ão local, áreas de liqueni6ca0ão e impeti/inizadas s vezes com

infec0ão secundária, s vezes podendo ter sulcos e 6ssuras.

Sa!na c!o$to$a, com les1es bem maiores.

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

:nde voc# faz a pesquisa com ácaro. Caz a raspa/em e usa "leo

mineral, onde voc# vai ver daquele jeito (que jeitoJJ ela falou que tá nos

primeiros slides- lesão com um sulco caracterstico).

PRO


7/13

n2ofre a & ou K+' em vaselina (vai ajudando a tirar as crostas) ou

pasta dLa/ua por * dias (acalma a irrita0ão).

Ioc# usa por * dias, para K+ dias depois repete novamente * dias,de prefer#ncia a noite com o corpo ainda 8mido, mas trocando a

roupa de cama, fazendo essa preven0ão para evitar reinfec0ãoB

=onossul6ram a >&' (tetmosol) - efeito antabuseB

Menzeno /ama-he2aclorado ou lindano (escabin, neda2, escabi2) a

K'. !ão deve ser usado em crian0as menores de > anos, crian0as

desnutridas e em /estantesB

Menzoato de benzila a >&' em lo0ão (mitico0an, acarsan).Grrita o local, deve ser diluda pra usarB

Gvermectina (lactona macrolidica semi-sinttica)->++ N/O/.Qsada oralmente quando tem infesta0ão maior ou que não

responde.

T!ata! inicial(ente a in&ec23o $ec)n"+!ia o) ec=e(ati=a23o

*!a "e*oi$ &a=e! a (e"ica23o e$*ec>?ca#

PRO;ILA@IA:

Gmportante pra evitar o efeito pin/ue-pon/ue, s" passando de um

pro outro. Gdeal fazer o tratamento da famlia toda, no mesmo dia,

trocando tudo.

PR9RIDO PÓS6TRATAMENTO:: *!)!i"o *ó$6t!ata(ento s vezes pode 6car uma sarna nodular,

mas pode 6car o prurido de mem"ria, s vezes e que não adianta tratar

tanto, s" fazer o uso de anti-histamnico. Dá uma sensibiliza0ão local pela

presen0a do parasita (seu ant/eno), onde o paciente tratou e 6cou o

prurido.

Co!ticói"e$ tó*ico$ e $i$t'(ico$ e anti64i$ta(>nico$ são

indicados para tirar o prurido.

vitar o t!ata(ento !e*eti"o, 6car tratando e tratando, pois são

dro/as que podem dar uma irrita0ão na pele.


8/13


9/13

=QG9: EARAE9RG79GE: presen0a da MACULAE CERULAE

(manchas azul-acinzentadas no tronco e co2as) F mancha acinzentada um

pouco ressecada azulada e /eralmente se encontra em tronco, nas áreas

pr"2imas ao couro cabeludo e em co2as F quando se tem a corporis.

G=A= K struturas ov"idesB

G=A= > @es1es escoriadas, abai2o da nunca. =anchas

acinzentadas, azuladas F maculae cerulae

TRATAMENTO

• Permetrina

=esmo tratamento da escabiose, s" que se usa o 2ampu pra

facilitar.

spuma em todo o cabelo por >+ min apro2 e depois en2á/ua.

K' 2ampuB Repetir ap"s K semana.

• 3eltametrina

Pode ser usado em /estantes e idosos. +,+>' 2ampu.

• @indano F mais pesada. K' 2ampu.

• Gvermectina F tambm pode ser usada, se for manifesta0ão /rande.

eralmente K comprimido de Sm/.


10/13

• Iaselina ou creme lanette > vezesOdia durante % dias para infesta0ão dos

clios.

• 9ratar infec0ão secundária

Prurido persistente podem-se usar os anti 6 4i$ta(inico$ *o! ia o!al e

c!e(e$ "e co!ticói"e$#

LAR


11/13

de lar/ura, eritematosa, serpi/inosa, desenhando al/umas formas

bizarras.

A larva caminha al/uns milmetros ou centmetros por dia. Iai

caminhando, e pode fazer no local, vesculas e irrita0ão Ao lon/o da

lesão sur/em vesculas que podem infectar-se ou eczematizar-seB >& a

**' morrem espontaneamente a cada quatro semanas.

: maior problema a presen0a de infec01es secundárias, peloprurido - escoria0ão.

TRATAMENTO

Po"e $e! tó*ico o) $i$t'(icoeralmente a /ente usa lo/o o sist#mico para matar lo/o a larva e

ela parar de andar.

Al%en"a=ol *# o# "o$e Fnica "e //(g

eralmente uma dose do albendazol já resolve o problema.

Ie!(ectina *# o# "o$e Fnica "e //HgJg

Tuando não se resolve com o albendazol se usa a ivermectina. A

professora fala que atendeu uma paciente do Rio de Uaneiro, uma senhora

de idade e ela tinha ido para Uericoacoara que disse que foi para a praia e

no dia se/uinte tinha amanhecido com os ps infestados e a professora

fez > doses de albendazol para ela e não resolveu, teve que mudar para a

ivermectina. Pode-se fazer at * dias se/uidos de albendazol.

Tia%en"a=ol K1(gJg "e *e$o, ia o!al, a*ó$ a$ !e&ei2e$,

"ii"i"o$ e( ")a$ to(a"a$ ")!ante 1 "ia$

Le$e$ locali=a"a$: Tia%en"a=ol *o(a"a a . o)

A pomada de tiabendazol contm a tiabenda e vem associada com a

neomicina, mas devido a uma maior restri0ão ao uso de antibi"ticos, a

neomicina foi retirada.

T!ata(ento conco(itante "a in&ec23o $ec)n"+!ia, $e 4o)e!#


12/13

se tiver infec0ão secundária, preciso tratá-la.

DERMATITE


13/13

o que ocorre depois são essas les1es acastanhadas que

permanecem por meses e se faz dia/n"stico diferencial das les1es tardias

da dermatite vesuculosa por Paederus com a 6tofotodermatose.

TRATAMENTO:

Sinto(+tico

: tratamento sintomático, se tem prurido se usa o anti-histamnico

ou corticoide.

Ág)a %o!ica"a

Para evitar irritar ou evitar infec0ão secundária.

C!e(e$ "e co!ticoi"e$ co( anti%iótico$#

!ão utilizar creme dental. : vina/re pode ser utilizado na pediculose

e tambm lo/o que se nota a lesão por pot", para fazer o equilbrio

acidobásico, pois a substVncia vesicante do pot" uma base. Pode ser

utilizado o limão tambm para acabar com a rea0ão que está

desencadeando a lesão.

“Professora, qual a principal infecção secundária causada pela larva

mirans!"

$ uma piodermite.

Documents

DERMATO - DERMATOSES ZOOPARASITÁRIAS