DGMM 3008 Rev 2- Completa.pdf

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  • DGMM-3008 OSTENSIVO

    NORMAS PARA A CLASSIFICAO DOS NAVIOS DA MB,

    EXCETO NAVIOS-AERDROMOS, PARA AS OPERAES

    AREAS COM AERONAVES DE ASA ROTATIVA

    MARINHA DO BRASIL

    DIRETORIA-GERAL DO MATERIAL DA MARINHA

    2011

  • OSTENSIVO DGMM-3008

    NORMAS PARA A CLASSIFICAO DOS NAVIOS DA MB, EXCETO

    NAVIOS-AERDROMOS, PARA AS OPERAES AREAS COM

    AERONAVES DE ASA ROTATIVA

    MARINHA DO BRASIL

    DIRETORIA-GERAL DO MATERIAL DA MARINHA

    2011

    FINALIDADE: NORMATIVA

    2a REVISO

  • OSTENSIVO DGMM-3008

    OSTENSIVO - II - REV. 2

    ATO DE APROVAO

    APROVO, para emprego na MB, a 2 reviso da publicao DGMM-3008 - NORMAS

    PARA A CLASSIFICAO DOS NAVIOS DA MB, EXCETO NAVIOS-AERDROMOS, PARA AS OPERAES AREAS COM AERONAVES DE ASA ROTATIVA, elaborada pela Diretoria de Aeronutica da Marinha.

    RIO DE JANEIRO, RJ. Em 22 de fevereiro de 2011.

    ARTHUR PIRES RAMOS Almirante-de-Esquadra

    Diretor-Geral ASSINADO DIGITALMENTE

    AUTENTICADO PELO ORC

    RUBRICA

    Em ____/____/____

    CARIMBO

  • OSTENSIVO DGMM-3008

    OSTENSIVO - III - REV. 2

    NDICEPGINAS

    Folha de Rosto................................................................................................ I

    Ato de Aprovao........................................................................................... II

    ndice............................................................................................................... IIIIntroduo....................................................................................................... VI

    CAPTULO 1 - CLASSIFICAO DE NAVIOS PARA OPERAES AREAS1.1 - Propsito................................................................................................ 1-1

    1.2 - Classificao e homologao................................................................. 1-1

    1.3 - Nvel de operao................................................................................... 1-1

    1.4 - Classe de apoio...................................................................................... 1-2

    1.5 - Tipos de requisitos para homologao................................................... 1-4

    1.6 - Disposies gerais.................................................................................. 1-5

    CAPTULO 2 - REQUISITOS PARA A CONDUO DE OPERAES AREAS2.1 - Propsito................................................................................................ 2-1

    2.2 - Requisitos bsicos................................................................................... 2-1

    2.3 - Tomadas de incndio................................................................................ 2-1

    2.4 - Tomadas de espuma................................................................................ 2-2

    2.5 - Extintores............................................................................................... . 2-2

    2.6 - Ferramentas de crache e de salvamento...................................................... 2-3

    2.7 - Roupa especial de combate a incndio.................................................... 2-4

    2.8 - Embarcao de salvamento..................................................................... 2-4

    2.9 - Cone de vento.......................................................................................... 2-4

    2.10 - Equipe de Operaes Areas................................................................. 2-4

    2.11 - Uniformes para as Operaes Areas.................................................... 2-5

    2.12 - Comunicaes navio-helicptero.......................................................... 2-5

    2.13 - Basto de descarregamento de eletricidade esttica.............................. 2-5

    2.14 - Comunicaes internas.......................................................................... 2-5

    2.15 Sistema de gravao em vdeo..............................................................

    CAPTULO 3 - REQUISITOS ESPECFICOS PARA AS CLASSES DE APOIO2-6

    3.1 - Propsito................................................................................................ 3-1

    3.2 - Convs de voo (convoo)......................................................................... 3-13.3 - rea de Pouso e Decolagem................................................................... 3-1

  • OSTENSIVO DGMM-3008

    OSTENSIVO - IV - REV. 2

    3.4 - Linha de Periferia da rea de Pouso e Decolagem................................ 3-13.5 - Circunferncia de Toque ...................................................................... 3-1

    3.6 - Espote..................................................................................................... 3-1

    3.7 - Dimenses da rea de Pouso e Decolagem........................................... 3-13.8 - Linha de Alinhamento Longitudinal...................................................... 3-3

    3.9 - Linha de Alinhamento Lateral................................................................ 3-3

    3.10 - Linha de Alinhamento Diagonal........................................................... 3-4

    3.11 - Indicativo visual do navio..................................................................... 3-4

    3.12 - Pintura do convoo................................................................................. 3-4

    3.13 - Limites de obstculos para pouso e decolagem............................... 3-5

    3.14 - Dispositivos de peiamento no convoo.................................................. 3-6

    3.15 - Rede de segurana do convoo............................................................... 3-7

    3.16 - Resistncia estrutural do piso do convoo.............................................. 3-8

    3.17 - Luzes de condio do convoo............................................................... 3-8

    3.18 - Selagem e drenagem do convoo............................................................ 3-9

    3.19 - rea de VERTREP.............................................................................. 3-93.20 - rea de PICK UP................................................................................ 3-113.21 - rea de Helicopter In-flight Refueling (HIFR).................................. 3-123.22 - Facilidades de manuteno..................................................................... 3-13

    3.23 - Hangar.................................................................................................... 3-14

    3.24 - Oficina de manuteno........................................................................... 3-17

    3.25 - Luzes de manuteno............................................................................. 3-17

    3.26 - Paiol de sobressalentes e de ferramentas............................................... 3-18

    3.27 - Paiol de leos, graxas, fluidos e compostos.......................................... 3-18

    3.28 - Talha...................................................................................................... 3-18

    3.29 - Facilidades de servios........................................................................... 3-18

    3.30 - Sistema de abastecimento de combustvel............................................. 3-18

    3.31 - Sistema de ar comprimido...................................................................... 3-20

    3.32 - Sistema de nitrognio............................................................................. 3-20

    3.33 - Sistema de gua doce............................................................................. 3-21

    3.34 - Sistema eltrico...................................................................................... 3-21

    3.35 - Balana.................................................................................................. 3-21

    3.36 - Guincho de hangaragem......................................................................... 3-21

  • OSTENSIVO DGMM-3008

    OSTENSIVO - V - REV. 2

    3.37 - Equipamento de dobragem de ps e barra de manobra.......................... 3-21

    3.38 - Equipamento para lavagem de compressor............................................ 3-22

    3.39 - Publicaes............................................................................................. 3-22

    3.40 - Recursos de meteorologia...................................................................... 3-22

    CAPTULO 4 - REQUISITOS ESPECFICOS PARA OS NVEIS DE OPERAO4.1 - Propsito................................................................................................. 4-1

    4.2 - Auxlios navegao................................................................................. 4-1

    4.3 - Controle radar........................................................................................... 4-1

    4.4 - Iluminao do convoo............................................................................... 4-1

    4.5 - Balizamento noturno do convoo............................................................... 4-4

    4.6 - Dispositivo de orientao visual............................................................... 4-5

    4.7 - Iluminao interna..................................................................................... 4-7

    CAPTULO 5 - VISTORIA TCNICA5.1 - Propsito................................................................................................... 5-1

    5.2 - Conceitos.................................................................................................. 5-1

    5.3 - Relatrio de Vistoria Tcnica.................................................................... 5-1

    5.4 - Disposies gerais...................................................................................... 5-2

    ANEXO A - Cone de vento................................................................................................. A-1

    ANEXO B - Basto de descarregamento de eletricidade esttica.................................... B-1

    ANEXO C - Convs de voo (convoo).............................................................................. C-1 e C-2ANEXO D - Principais dimenses e pesos dos helicpteros da Marinha do Brasil........ D-1

    ANEXO E - Formato e dimenses de caracteres do convoo............................................. E-1

    ANEXO F - Limites de obstculos para pouso e decolagem......................................... F-1 e F-2

    ANEXO G - Tipos de bricas.......................................................................................... G-1

    ANEXO H - Rede de segurana do convoo.................................................................... H-1

    ANEXO I - rea de Reabastecimento Vertical (VERTREP)......................................... I-1, I-2 e I-3ANEXO J - Limites de obstculos para Reabastecimento Vertical................................... J-1ANEXO K - rea de operaes com guincho (PICK UP)................................................ K-1ANEXO L - Limites de obstculos para operao com guincho....................................... L-1

    ANEXO M - rea de Reabastecimento em Voo (HIFR)..................................................... M-1ANEXO N - Indicadores de rampa de aproximao........................................................ N-1

    ANEXO O - Modelo do Certificado de Homologao do Navio.......................................... O-1

  • OSTENSIVO DGMM-3008

    OSTENSIVO - VI - REV. 2

    INTRODUO1 - PROPSITO

    Esta publicao tem o propsito de apresentar as normas para a classificao de navios daMB, exceto navios-aerdromos, para as operaes areas com aeronaves de asa rotativa,padronizando o balizamento, as dimenses do convs de voo (convoo), do hangar e das demaisreas destinadas conduo de operaes areas a bordo; estabelecer a composio das Equipesde Operaes Areas; e as dotaes e as especificaes do material, equipamentos e sistemasrelacionados com as operaes areas.

    2 - DESCRIOA presente publicao est dividida em cinco captulos e quinze anexos, da seguinte maneira:- o captulo 1 aborda a sistemtica de classificao e homologao de navios para

    operaes areas e os principais conceitos associados; estabelece as qualificaes quepodem ser atribudas aos navios; os tipos genricos de requisitos utilizados noenquadramento dos navios s qualificaes; e define os Nveis de Operao e as Classesde Apoio para a conduo de operaes areas com helicpteros;

    - o captulo 2 estabelece os requisitos bsicos para a conduo das operaes areas;- o captulo 3 estabelece os requisitos especficos para o enquadramento de navios nas

    Classes de Apoio;- o captulo 4 estabelece os requisitos especficos para os Nveis de Operao, definindo os

    auxlios navegao, o controle radar e o balizamento noturno e diurno do convoo; e- o captulo 5 conceitua a Vistoria Tcnica.Os anexos complementam e ilustram os parmetros tcnicos estabelecidos nos captulos.

    3 - PRINCIPAIS MODIFICAESEsta publicao a segunda reviso da DGMM-3008 - Normas para a Classificao dos

    Navios da MB, exceto Navios-Aerdromos, para as Operaes Areas com Aeronaves de AsaRotativa. As modificaes implementadas consistem de alteraes no texto e na adequao daformatao, obedecendo o que determina a Publicao EMA-411 - Manual de Publicaes daMarinha.

    4 - CLASSIFICAOEsta publicao classificada como: PMB, no controlada, ostensiva, bsica e norma.

    5 - SUBSTITUIOEsta publicao substitui a DGMM-3008 (1 Reviso) - Normas para a Classificao dos

    Navios da MB, exceto Navios-Aerdromos, para as Operaes Areas com Aeronaves de AsaRotativa, aprovada em 9 de setembro de 2002.

  • OSTENSIVO DGMM-3008

    OSTENSIVO - 1-1 - REV. 2

    CAPTULO 1CLASSIFICAO E HOMOLOGAO DE NAVIOS PARA OPERAES AREAS

    1.1 - PROPSITOEste captulo tem o propsito de definir a classificao de um navio da MB para operar

    com helicpteros; os Nveis de Operao; as Classes de Apoio; e estabelecer as especificaes e

    os requisitos para a sua homologao, bem como disposies gerais.

    1.2 - CLASSIFICAO E HOMOLOGAOA classificao pretendida para um navio , normalmente, estabelecida pelos Requisitos de

    Alto Nvel de Sistemas (RANS).Essa classificao designa a capacidade do navio para operar com a(s) aeronave(s) nele

    embarcada(s) de acordo com os nveis de operao, as classes de apoio e a(s) prpria(s)aeronave(s). O Nvel de Operao e a Classe de Apoio admitem diferentes gradaes, em funodos recursos (Nvel de Operao) e das facilidades de aviao (Classe de Apoio) existentes abordo.

    Por Homologao, entende-se, para efeito desta publicao, o ato oficial, mediante o qual a

    DAerM certifica que os navios da MB apresentam as condies necessrias para a operao de

    aeronaves da MB, de acordo com os seus Nveis de Operao e Classes de Apoio.

    1.3 - NVEL DE OPERAO a qualificao do navio definida pelos recursos existentes, correlacionados s condies

    ambientais de visibilidade e de luminosidade (perodo diurno e noturno), sob as quais o binmionavio-aeronave pode operar. Cada uma dessas condies, em um total de trs, identificada

    como um Nvel de Operao em particular.

    1.3.1 - Especificao dos Nveis de Operaoa) Nvel I

    Ocorre quando o navio dispe de recursos para a realizao de operaes areas sob

    condies meteorolgicas de voo visual (Visual Metereological Conditions - VMC) ou sobcondies meteorolgicas de voo por instrumentos (Instrumental Metereological Conditions -IMC), nos perodos diurno e noturno.

    b) Nvel IIO navio dispe de recursos para a realizao de operaes areas sob VMC, nos

    perodos diurno e noturno.

  • OSTENSIVO DGMM-3008

    OSTENSIVO - 1-2 - REV. 2

    NOTAEntende-se por operao sob condies meteorolgicas de voo

    visual no perodo noturno, aquela onde exista horizonte natural

    visvel para os pilotos durante todas as fases do voo, o que,

    normalmente, s ocorre prximo costa ou dentro de baas

    habitadas, com iluminao, ou em condies de luminosidade

    excepcionais (fases da lua favorveis e sem nebulosidade). Com onavio amarado, considera-se a operao noturna normalmente

    como IMC.

    c) Nvel IIIOcorre quando o navio dispe de recursos para a realizao de operaes areas

    apenas sob VMC e no perodo diurno.

    1.4 - CLASSE DE APOIO definida pela condio do material e qualificao do pessoal do navio, englobando seis

    condies bsicas de facilidades de aviao existentes nos navios, em funo da existncia ou

    no de convoo, de facilidades de manuteno e de facilidades de servio. Essas condies esto

    relacionadas aos tipos de operao que podem ser conduzidas a bordo.

    1.4.1 - ESPECIFICAO DAS CLASSES DE APOIOa) Classe 1

    Enquadra-se nessa classe o navio que dispe de:

    - convoo e hangar compatveis com a aeronave a ser operada;

    - facilidades de manuteno sem restrio para a aeronave a ser operada; e

    - facilidades de servios sem restrio para a aeronave a ser operada.

    NOTAPor facilidades de manuteno sem restrio, para Classe de

    Apoio I, considera-se a existncia de elementos especficos na

    dotao de bordo para aeronave orgnica, tais como:

    - uma oficina de manuteno;

    - iluminao adequada para a execuo de manuteno no hangar;

    - um paiol de sobressalentes e ferramentas;

    - um paiol de leos, graxas, fluidos e compostos; e

  • OSTENSIVO DGMM-3008

    OSTENSIVO - 1-3 - REV. 2

    - uma talha dimensionada para as necessidades da aeronave orgnica.

    NOTAPor facilidades de servios sem restrio, para Classe de Apoio I,

    considera-se a existncia de:

    - um sistema de abastecimento de combustvel;

    - um sistema de ar comprimido;

    - um sistema de nitrognio;

    - um sistema de gua doce;

    - um sistema eltrico, AC e DC;

    - uma fonte auxiliar para partida de aeronaves;

    - uma balana;

    - um guincho de hangaragem;

    - um equipamento de dobragem de ps;

    - um equipamento para lavagem de compressor com gua desmineralizada; e

    - calos e peias em nmero adequado.

    b) Classe 2Enquadra-se nessa classe o navio que dispe de:

    - convoo e hangar compatveis com a aeronave a ser operada;

    - facilidades de manuteno, com restrio; e/ou

    - facilidades de servios com restrio.

    NOTAPor facilidades de manuteno com restrio, para Classe de

    Apoio II, considera-se a existncia de elementos abaixo

    relacionados no necessariamente especficos para a aeronave

    orgnica:

    - uma oficina de manuteno;

    - iluminao adequada para a execuo de manuteno no hangar;

    - um paiol de sobressalentes e ferramentas;

    - um paiol de leos, graxas, fluidos e compostos; e

    - uma talha.

  • OSTENSIVO DGMM-3008

    OSTENSIVO - 1-4 - REV. 2

    NOTAPor facilidades de servios com restrio, para Classe de Apoio 2,

    entende-se a existncia de, no mnimo, os seguintes itens:

    - um sistema de abastecimento de combustvel;

    - um sistema de ar comprimido;

    - um sistema de gua doce;

    - uma balana;

    - um sistema eltrico, AC e DC, ou uma fonte auxiliar para partida de

    aeronaves; e

    - calos e peias em nmero adequado.

    c) Classe 3Enquadra-se nessa classe o navio que dispe de:

    - convoo compatvel com a aeronave a ser operada, sem nenhum dos principais

    recursos de facilidades de servios e de manuteno, com no mnimo, a dotao de calos e peias

    adequadas operao e uma balana.

    d) Classe 4O navio no dispe de convoo e dotado apenas de uma rea de reabastecimento

    vertical (Vertical Replenishment - VERTREP) para operao com gancho.e) Classe 5

    O navio no dispe de convoo, dotado apenas de uma rea para operao com

    guincho (PICK UP).f) Classe 6

    Enquadra-se nessa classe o navio com ou sem convoo, que dispe da capacidade para

    efetuar o reabastecimento em voo (Helicopter In-Flight Refueling - HIFR).1.5 - TIPOS DE REQUISITOS PARA HOMOLOGAO

    Para que um navio seja homologado em algum Nvel de Operao ou Classe de Apoio,devem ser atendidos dois conjuntos de requisitos: os bsicos e os especficos.

    1.5.1 - Requisitos bsicosExpressam as necessidades de pessoal e material comuns a qualquer Nvel de Operao

    ou Classe de Apoio.

    1.5.2 - Requisitos especficos

  • OSTENSIVO DGMM-3008

    OSTENSIVO - 1-5 - REV. 2

    Expressam as necessidades de pessoal e material especficas para cada Nvel de

    Operao ou Classe de Apoio, assim como as tolerncias de obstculos.

    1.6 - DISPOSIES GERAISa) compete DAerM, aps proceder a Vistoria Tcnica, como descrito no Capitulo 5 desta

    publicao, a homologao do navio, atravs da verificao dos requisitos bsicos e especficos

    de sua classificao, previstos nos Captulos 2, 3 e 4 e a respectiva emisso do Certificado de

    Homologao, conforme modelo do Anexo O;

    b) a homologao e a classificao de um navio dever ser estabelecida em relao a todosos tipos de aeronaves com os quais o navio poder vir a operar; e

    c) um navio poder receber classificaes diferentes, para diferentes modelos de aeronave,ou uma classificao nica, para diversos modelos, definindo assim, as interaes possveis entre

    o navio e os modelos de helicptero. As informaes de todos os navios homologados constam

    na pgina da intranet da DAerM.

  • OSTENSIVO DGMM-3008

    OSTENSIVO - 2-1 - REV. 2

    CAPTULO 2REQUISITOS BSICOS PARA A CONDUO DE OPERAES AREAS

    2.1 - PROPSITOEste captulo tem o propsito de estabelecer os requisitos bsicos para a conduo de

    operaes areas e relacionar o material e o pessoal necessrio para sua conduo.

    2.2 - REQUISITOS BSICOSOs itens relacionados a seguir constituem os Requisitos Bsicos para que um navio possa

    operar com helicpteros:

    - tomadas de incndio;

    - tomadas de espuma ou gua leve

    - extintores de incndio;

    - ferramentas de crache e de salvamento;

    - roupas especiais de combate ao fogo (exceto para os navios de Classes de Apoio 4, 5 e 6);- embarcao de salvamento;

    - cone de vento (biruta);- equipe de operaes areas qualificada;

    - uniformes para as operaes areas;

    - comunicaes navio-helicptero;

    - basto de descarregamento de eletricidade esttica; e

    - comunicaes internas;

    - lmpada ALDIS;

    - lanterna para sinalizao nas cores verde e vermelha; e

    - Sistema de gravao em vdeo (exceto para os navios de Classes de Apoio 4, 5 e 6).2.3 - TOMADAS DE INCNDIO

    Todas as reas em que se realizam operaes areas (convoo, rea de "VERTREP", reade "PICK UP", rea de Reabastecimento em Voo e Hangar) devero ser alcanveis pormangueiras alimentadas a partir de, pelo menos, duas tomadas de incndio.

    As tomadas de incndio no devero ser adjacentes e devero estar posicionadas,preferencialmente, em bordos opostos.

    Cada tomada de incndio dever possuir uma linha de mangueira e os acessrios

    relacionados a seguir:

    - um ralo de limpeza de 1.5 ou 2.5 polegadas;

    - um esguicho universal ou de vazo varivel de 1.5 ou 2.5 polegadas; e

    - uma chave de mangueira de 1.5 ou 2.5 polegadas.

  • OSTENSIVO DGMM-3008

    OSTENSIVO - 2-2 - REV. 2

    NOTAS

    O uso do ralo auto-limpvel dispensvel para navios que

    operem exclusivamente em rios.

    Em linhas de combate a incndio que operem com

    esguichos de vazo varivel o uso de aplicadores de

    neblina dispensvel.

    2.4 - TOMADAS DE ESPUMAO convoo, a rea de Reabastecimento em Voo e o hangar devero ser alcanveis por, pelo

    menos, duas fontes de espuma, provenientes de tomadas de gua independentes, no adjacentes,dotadas de ralos de limpeza (caso aplicvel) e posicionadas, preferencialmente, em bordosopostos.

    As fontes de espuma podero ser as tomadas previstas no artigo 2.3, sendo que, neste caso,

    ser empregada uma reduo em Y, de forma a se dispor de duas linhas de mangueira de

    espuma, cada qual protegida por uma das linhas de gua mencionadas no artigo anterior.

    A gerao de espuma pode ser a partir de uma estao fixa ou de uma estao porttil,

    sendo que, neste caso, o navio dever dispor, para cada linha de mangueira, de:

    - dez recipientes de cinco gales ou nove de 20 litros de lquido gerador de espuma, com

    data de validade assinalada e devidamente selados; e

    - um esguicho NPU ou similar de 1 1/2 polegada.

    Exclusivamente nos casos de navios de classe de apoio 4, 5, ou 6 dever haver uma linha de

    espuma, protegida por uma linha de mangueira, de tal forma que se possa dar combate a incndio

    nas proximidades da rea de transferncia.

    2.5 - EXTINTORES2.5.1 - No convoo

    Para uso no convoo so necessrios, no mnimo:

    - dois extintores portteis de CO2 de seis quilogramas, com suporte para instalao em

    cabide de antepara; e

    - 70 quilogramas de p qumico em carreta.

    2.5.2 - No hangar

    Para uso no hangar so necessrios, no mnimo (adicionais aos previstos no inciso 2.5.1):- dois extintores portteis de CO2 de seis quilogramas com suporte para instalao em

    cabide de antepara; e

  • OSTENSIVO DGMM-3008

    OSTENSIVO - 2-3 - REV. 2

    - dois extintores de p qumico de oito ou 12 quilogramas com suporte para instalao em

    cabide de antepara.

    2.5.3 - Para uso em reas de "VERTREP", "PICK UP" e HIFRPara uso em reas de operaes com aeronaves so necessrios, no mnimo:- dois extintores portteis de CO2 de seis quilogramas com suporte para instalao em

    cabide de antepara; e

    - dois extintores de p qumico de oito ou 12 quilogramas com suporte para instalao em

    cabide de antepara.

    NOTAPara os navios onde estas reas so localizadas no prprio

    convoo, os extintores mencionados no inciso 2.5.3 no so

    adicionais queles exigidos para o convoo.

    2.6 - FERRAMENTAS DE CRACHE E DE SALVAMENTOAs ferramentas de crache e de salvamento devero ser guardadas em armrio, nas

    proximidades do convoo, da rea de "VERTREP", da rea de "PICK UP" ou da rea deReabastecimento em Voo, conforme o caso. A dotao mnima compreende:

    - um machado de controle de avarias (CAV);- um tesouro para corte de cabos de ao;

    - um p-de-cabra com unha, de 30 ou 36 polegadas de comprimento;

    - um arco de serra para metal;

    - uma chave de fenda com cabo plstico de 1/4 de polegada;

    - um alicate universal isolado, de oito polegadas;

    - uma faca corta cinto; e

    - uma lanterna de antepara ou jator eltrico.

    NOTANos navios no dotados de convoo, aceitvel que este material

    seja o mesmo de um reparo de CAV, desde que esteja localizadonas proximidades das reas onde so conduzidas as operaes

    areas.

  • OSTENSIVO DGMM-3008

    OSTENSIVO - 2-4 - REV. 2

    2.7 - ROUPA ESPECIAL DE COMBATE A INCNDIODois conjuntos completos que permitam a aproximao ao fogo (apenas para os navios

    homologados como Classes de Apoio 1, 2 e 3).2.8 - EMBARCAO DE SALVAMENTO

    Uma lancha ou bote inflvel para salvamento de tripulaes.

    2.9 - CONE DE VENTO (BIRUTA)Duas birutas confeccionadas em tecido de nilon, na cor laranja ou amarela, envergadas em

    hastes de tubo galvanizado de 1 1/2 polegada de dimetro, com 1,40 m de comprimento mdio,

    podendo ter o seu comprimento diminudo para at um metro, nos navios de pequeno porte.

    As hastes devero ser instaladas na superestrutura do navio, uma em cada bordo, e em rea

    desobstruda, de maneira a serem facilmente avistadas pelo piloto que se aproxima do navio. As

    hastes podero ser pintadas com faixas horizontais de 10 cm de largura, nas cores amarela e

    preta, alternadamente.

    O formato da biruta e a sua fixao na haste encontram-se ilustradas no Anexo O.

    2.10 - EQUIPE DE OPERAES AREAS A equipe de operaes areas ser constituda de acordo com o quadro abaixo:

    CLASSE1/ 2/ 3

    CLASSE4 / 5

    CLASSE6

    OLP (Oficial de Lanamento ePouso) 1 1 1

    ORIENTADOR 1 --- ---

    MANOBRA 4 2 2

    CRACHE E INCNDIO 3 1** 1**COMBUSTVEL - (COMB-AV) 1* - 1MDICO 1 - -ENFERMEIRO 1 1 1TOTAL 12 5 6

    (*) - Somente para os navios que possuem combustvel para abastecimento de aeronaves.(**) Lder de Crache guarnece com a equipe de manobra (EQMAN) e dever ser

    guarnecido um reparo de CAV durante as operaes areas.

  • OSTENSIVO DGMM-3008

    OSTENSIVO - 2-5 - REV. 2

    2.11 - UNIFORMES PARA AS OPERAES AREASOs uniformes para as operaes areas devero observar as instrues contidas na

    AEROMARINST 30-01 em vigor - Itens de Equipagem para Operaes Areas, e suas

    atualizaes.

    2.12 - COMUNICAES NAVIO-HELICPTEROO navio dever dispor de, no mnimo, dois transceptores, para o estabelecimento das

    frequncias primria e secundria, de modo a permitir comunicaes bilaterais com a aeronave,

    em faixas diferentes. Tais transceptores podero operar nas faixas de Ultra High Frequency

    (UHF), Very High Frequency (VHF) ou High Frequency (HF).Dever haver uma estao remota na rea do navio de onde so conduzidas as operaes

    areas, de modo que o OLP possa guarnecer a linha de controle da aeronave.

    permitida a utilizao de um transceptor porttil em substituio estao remota parao OLP.

    Todos os navios que operem com aeronaves devero ser dotados de uma lmpada ALDIS

    alimentada por bateria e equipada com filtros nas cores vermelha e verde.

    Os navios da classe de apoio 1, 2 e 3 devero possuir lanternas para sinalizao nas cores

    verde e vermelha.

    NOTAOs navios que empreguem operativamente, em alerta no convoo,

    aeronaves dotadas de comunicaes por "Telebriefing", devero

    possuir capacidade de estabelecer comunicaes por este sistema.

    2.13 - BASTO DE DESCARREGAMENTO DE ELETRICIDADE ESTTICAEste equipamento compreende um basto de um a dois metros de extenso, encapado

    com material isolante eltrico, tendo em uma de suas extremidades um gancho de metal ao qual

    est ligado um fio de cobre ou ao, de quatro a cinco metros de comprimento, terminando em

    uma garra tipo jacar, conforme ilustrado no Anexo B.2.14 - COMUNICAES INTERNAS

    O sistema de comunicao interna do navio dever prover:

    a) comunicaes diretas "COMANDO-OLP-CONTROLADOR DE VOO";b) comunicaes diretas "CONTROLADOR DE VOO-CENTRAL DE CAV-OLP"; ec) para os navios homologados nas Classes de Apoio 1, 2 e 3, dever ser previsto um

    sistema de alto-falante no convoo, o qual pode ser substitudo pelo sistema de fonoclama de

  • OSTENSIVO DGMM-3008

    OSTENSIVO - 2-6 - REV. 2

    bordo, desde que possua seleo exclusiva para o convoo, a fim de que no venha a sofrer

    interferncia das fainas normais do navio, durante as operaes areas.

    2.15 SISTEMA DE GRAVAO EM VDEOUm sistema de gravao em vdeo dever ser instalado nos navios de Classes de Apoio 1,

    2 e 3 para o acompanhamento das operaes areas.

  • OSTENSIVO DGMM-3008

    OSTENSIVO - 3-1 - REV 2

    CAPTULO 3REQUISITOS ESPECFICOS PARA AS CLASSES DE APOIO

    3.1 - PROPSITOEste captulo estabelece os requisitos especficos para as classes de apoio, o convs de voo,

    a rea de Reabastecimento Vertical (VERTREP), a rea de Reabastecimento em Voo (HIFR),as facilidades de manuteno, as facilidades de servio e os recursos de meteorologia.

    3.2 - CONVS DE VOO (CONVOO) o local do navio que contm a rea de Pouso e Decolagem, indispensvel para a

    homologao nas Classes de Apoio 1, 2 e 3, onde sero realizados, preferencialmente, todos os

    tipos de operaes areas (Anexo C).3.3 - REA DE POUSO E DECOLAGEM

    rea do convoo, com dimenses definidas, onde o helicptero pousa e decola.3.4 - LINHA DE PERIFERIA DA REA DE POUSO E DECOLAGEM

    Linha pintada com tinta na cor branca, com 30 centmetros de largura, que demarca a reade Pouso e Decolagem, como ilustrado no Anexo C.

    3.5 - CIRCUNFERNCIA DE TOQUELinha Circular, pintada com tinta na cor branca, com 30 centmetros de largura, que

    demarca o Espote, como ilustrado no Anexo C.

    3.6 - ESPOTErea circular, delimitada pela Circunferncia de Toque, cujo centro ocupar,

    preferencialmente, o centro geomtrico da rea de Pouso e Decolagem, como ilustrado noAnexo C.

    O dimetro do Espote (dimetro interno da linha de Circunferncia de Toque) estabelecido em funo das dimenses da maior aeronave certificada para pouso no navio,

    devendo possuir um dos seguintes valores:

    - aeronaves de porte at o helicptero UH-12/13: 4,0 metros;

    - aeronaves de porte at o helicptero AH-11A: 4,5 metros; e

    - aeronaves de porte at o helicptero SH-3: 6,0 metros.

    3.7 - DIMENSES DA REA DE POUSO E DECOLAGEMAs dimenses mnimas da rea de Pouso e Decolagem, para um determinado modelo de

    helicptero, sero aquelas que permitam a localizao do Espote, considerando-se o centro do

    disco do rotor principal coincidente com o centro do Espote, com o helicptero posicionado

  • OSTENSIVO DGMM-3008

    OSTENSIVO - 3-2 - REV 2

    sobre a Linha de Alinhamento Diagonal ou Longitudinal, de forma a atender aos seguintes

    parmetros:

    3.7.1 - Espaamento Lateral

    Existncia de uma distncia mnima de segurana das rodas ou esqui para a borda da

    rea de Pouso e Decolagem, conforme especificado abaixo:- aeronaves de porte at o helicptero UH-14: 2,50 metros; e

    - aeronaves de porte at o helicptero SH-3: 3,10 metros.

    3.7.2 - Espaamento VanteExistncia de uma distncia mnima entre o plano vertical, perpendicular ao eixo

    longitudinal do navio, tangente a extremidade de vante do disco do rotor principal e o plano

    vertical, perpendicular ao eixo longitudinal do navio, tangente ao obstculo mais prximo

    superior a 50 cm de altura, conforme especificado abaixo:

    - aeronaves de porte at o helicptero UH-12/13: 3,10 metros;

    - aeronaves de porte at o helicptero AH-11A: 3,70 metros;

    - aeronaves de porte at o helicptero UH-14: 4,00 metros; e

    - aeronaves de porte at o helicptero SH-3: 4,60 metros.

    3.7.3 - ESPAAMENTO RNecessidade de atendimento simultneo das duas condies a seguir:

    a) Existncia de uma distncia mnima entre o plano vertical, perpendicular ao eixolongitudinal do navio, tangente a extremidade de r da aeronave e o plano vertical, perpendicular

    ao plano longitudinal do navio, tangente ao obstculo mais prximo superior a 11 cm de altura

    acima do plano do convoo, conforme especificado abaixo:

    - aeronaves de porte at o helicptero UH-12/13: 3,10 metros;

    - aeronaves de porte at o helicptero AH-11A: 3,70 metros;

    - aeronaves de porte at o helicptero UH-14: 4,00 metros; e

    - aeronaves de porte at o helicptero SH-3: 4,60 metros.

    b) Existncia de uma distncia mnima de segurana, da roda traseira ou extremidade der do esqui para a borda de r da rea de Pouso e Decolagem, conforme especificado abaixo:

    - aeronaves de porte at o helicptero UH-14: 2,50 metros; e

    - aeronaves de porte at o helicptero SH-3: 3,10 metros.

    NOTAPara a verificao da possibilidade de pouso em uma rea dePouso e Decolagem de outros modelos de helicpteros, alm

    daqueles empregados pela MB, deve ser observado o artigo 3.13.

  • OSTENSIVO DGMM-3008

    OSTENSIVO - 3-3 - REV 2

    As principais dimenses e pesos dos helicpteros da MB so

    apresentados no Anexo D.

    3.8 - LINHA DE ALINHAMENTO LONGITUDINALLinha de referncia para a aproximao de aeronaves, pintada com tinta na cor branca, com

    30 centmetros de largura, paralela ao eixo longitudinal do navio, e alinhada ao centro do Espote,

    como ilustrado na Figura 1 do Anexo C.

    Esta linha de referncia marcada a partir da extremidade de r da rea de Pouso eDecolagem, cruzando toda a sua extenso, sendo interrompida pelo Espote.

    A Linha de Alinhamento Longitudinal prolonga-se alm da rea de Pouso e Decolagem,pelo convoo e, verticalmente, pela porta do hangar, at o limite superior desta superestrutura. No

    caso de no haver hangar ou superestrutura que permita a marcao do prolongamento vertical da

    Linha de Alinhamento Longitudinal, esta ser marcada at o limite de vante do convoo.

    NOTAAs linhas de referncia de alinhamento longitudinal, de

    alinhamento lateral e de alinhamento diagonal (conforme o caso)definem as direes timas de aproximao para pouso, sendo

    empregadas especialmente em condies crticas de operao,

    como o pouso noturno, em condies meteorolgicas adversas e

    no recolhimento em emergncia de aeronaves. A adoo de

    direes de aproximao diferentes do balizamento existente

    deciso operacional, podendo ocorrer, como previsto nas

    publicaes operativas, em condies normais de operao.

    3.9 - LINHA DE ALINHAMENTO LATERALLinha de referncia pintada com tinta na cor branca, com 30 centmetros de largura,

    perpendicular Linha de Alinhamento Longitudinal e tangente ao limite externo da

    Circunferncia de Toque, como ilustrado na figura 1 do Anexo C.

    Esta linha de referncia serve de orientao no deslocamento lateral da aeronave, da

    posio de travs do convoo para a vertical do Espote, sendo mandatria, somente, nos navios

    que adotam a marcao da Linha de Alinhamento Longitudinal.

    Aplica-se a mesma NOTA constante do artigo3.8.

  • OSTENSIVO DGMM-3008

    OSTENSIVO - 3-4 - REV 2

    3.10 - LINHA DE ALINHAMENTO DIAGONALLinha de referncia para a aproximao de aeronaves, pintada com tinta na cor branca, com

    30 centmetros de largura, oblqua ao eixo longitudinal do navio, como ilustrado na figura 2 do

    Anexo C.

    Esta linha de referncia cruza toda a extenso do convoo, passando pelo centro do Espote.

    O grau de obliquidade da Linha de Alinhamento Diagonal em relao ao eixo longitudinal

    do navio determinado em relao aos obstculos do navio nas trajetrias de aproximao earremetida da aeronave.

    A Linha de Alinhamento Diagonal prolonga-se alm da rea de Pouso e Decolagem, peloconvoo e, verticalmente, pela antepara de r do hangar, at o limite superior desta superestrutura.

    No caso de no haver hangar ou superestrutura que permita a marcao do prolongamento

    vertical da Linha de Alinhamento Diagonal, esta ser marcada at a borda do convoo.

    Aplica-se a mesma NOTA constante do artigo 3.8.

    3.11 - INDICATIVO VISUAL DO NAVIOA pintura do indicativo visual do navio no convoo opcional e ser evitada quando este for

    de dimenses restritas, por prejudicar a visualizao das demais marcaes.Quando pintado, o indicativo visual do navio estar localizado na extremidade de r da

    rea de Pouso e Decolagem, a boreste.Os caracteres a serem empregados obedecero ao formato e s dimenses constantes do

    Anexo E e sero pintados com tinta na cor branca.

    3.12 - PINTURA DO CONVOOToda a rea do convoo por onde a aeronave possa ser movimentada ser pintada na cor

    cinza-escuro, com tinta antiderrapante que proporcione um coeficiente de atrito de, no mnimo,

    0,6 para qualquer tipo de trem de pouso. A especificao das tintas a serem utilizadas no convoo

    dever ser de acordo com a orientao da DEN.

    Este coeficiente dever ser verificado anualmente e aps cada pintura geral, devendo o

    navio manter o ltimo laudo emitido pela organizao que efetuou as medies.

    NOTAEst autorizada a adoo da pintura do convoo na cor verde-

    escuro para navios que operem regularmente na regio Polar.

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    OSTENSIVO - 3-5 - REV 2

    3.13 - LIMITES DE OBSTCULOS PARA POUSO E DECOLAGEMOs limites de altura de obstculos so estabelecidos em funo de sua localizao e do tipo

    de aproximao para pouso (direta ou lateral), como especificado nos incisos a seguir e ilustradono Anexo F.

    3.13.1 - No EspoteNo interior do Espote nenhum obstculo ser permitido.

    3.13.2 - Na rea de Pouso e Decolagem externa ao EspoteNa rea de Pouso e Decolagem externa ao espote, embora no seja desejvel,

    aceitvel a existncia de obstculos com altura mxima de 11 centmetros, desde que tenham um

    contorno suave.

    3.13.3 - Na rea externa rea de Pouso e Decolagema) Para convoos de alinhamento longitudinal (figura 1 do Anexo F):

    I) frente da linha de periferia de vante da rea de Pouso e Decolagem, nasdistncias previstas no inciso 3.7.2 do artigo 3.7, aceitvel a existncia de

    obstculos com altura mxima de 50 cm; e

    II) r desta linha at as distncias previstas no inciso 3.7.3 do artigo 3.7, aceitvel a existncia de obstculos com altura mxima de 11 cm.

    b) Para convoos de alinhamento diagonal (fig. 2 do Anexo F), define-se rea deCobertura do Rotor Principal como um crculo, externo a rea de Pouso eDecolagem, cujo centro coincide com o centro do Espote e cujo dimetro equivalente 1,6 vezes o dimetro do Rotor Principal da maior aeronave certificada

    para pouso e decolagem.

    I) Dever ser observada uma rampa de aproximao de 12 livre de obstculos, apartir da borda de r da rea de Pouso e Decolagem, alinhada com o sentido deaproximao da aeronave, conforme ilustrado na figura 2 do Anexo F.

    II) Na rea de Cobertura do Rotor Principal externa ao setor da rampa definida nasubalnea I acima, aceitvel a existncia de obstculos com altura mxima de 50

    cm.

    NOTANo havendo obstculos nas trajetrias de aproximao, poderoser marcadas duas Linhas de Aproximao Diagonal, indicando,

    neste caso, duas direes preferenciais de aproximao. Neste

  • OSTENSIVO DGMM-3008

    OSTENSIVO - 3-6 - REV 2

    caso, ambas as Linhas cruzar-se-o no centro do Espote (figura 2do Anexo C).

    3.14 - DISPOSITIVOS DE PEIAMENTO NO CONVOO3.14.1 - Bricas

    So utilizadas como pontos de fixao das peias no convoo e sero instaladas em toda

    a sua rea, em nmero suficiente para permitir o peiamento da aeronave, em condies normais e

    de mau tempo.

    Trs exemplos de bricas constam do Anexo G e sua disposio e projeto observaro oconstante nos itens a seguir:

    a) o espaamento entre as bricas adjacentes dever ser de aproximadamente um metroe no dever exceder a dois metros;

    b) as cargas que as bricas devero suportar, expressas em termos de trao vertical,variam em funo do Peso Mximo de Decolagem da aeronave, de acordo com a tabela a seguir:

    AERONAVE TRAO VERTICALSH-3, UH-14, MH-16 e

    UH-15/15A

    7257 Kgf / 3 min

    AH-11 A 2286 Kgf / 3 min

    UH-12, UH-13 e IH-6B 1350 Kgf / 3 min

    c) as bricas devero ser testadas a cada 48 meses, de acordo com os valores tabeladosna alnea b acima, devendo o navio manter o ltimo laudo emitido pela organizao que efetuou

    os testes de carga; e

    d) as bricas devero ser pintadas na cor branca, de forma a facilitar a sua visualizaopor ocasio das operaes areas noturnas.

    3.14.2 - Calos e PeiasOs navios homologados como Classe de Apoio 1, 2 e 3 devero ser dotados de um

    nmero mnimo de calos, peias de corrente e peias de nilon, de acordo com a tabela a seguir:

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    OSTENSIVO - 3-7 - REV 2

    CLASSE DE APOIO 1, 2 e 3

    PEIAS

    AERONAVE

    CALOS(PARES) CORRENTE NILON

    MH-16 3 18 6

    SH-3 3 18 6

    UH-15/15A 3 14 6

    UH-14 3 14 6

    AH-11A 3 12 6

    UH-12 - 12 6

    UH-13 - 12 6

    IH-6B - 8 6

    NOTAO nmero de calos e peias indicados na tabela acima exigido para cada

    uma das aeronaves embarcadas.

    3.14.3 - Grade do arpoOs navios classificados como Classe de Apoio 1 para aeronaves AH-11A devero ser

    dotados de grade, instalada no centro do Espote, atuando como ponto de fixao, no convoo, do

    Sistema Arpo das aeronaves.

    A grade do arpo dever suportar esforos de trao de at 2.500 kgf sem sofrer

    deformao e dever ser testada a cada 48 meses, devendo o navio manter o ltimo laudo emitido

    pela organizao que efetuou o teste de carga.

    3.15 - REDE DE SEGURANA DO CONVOODeve ser instalada uma Rede de Segurana sempre que a Linha de Periferia da rea de

    Pouso e Decolagem e pontos de estacionamento ou rolagem de aeronaves, estiverem a uma

    distncia inferior a 2,5 metros da borda do convoo.

    A Rede de Segurana constituda por um conjunto de quadros metlicos, comcomprimento varivel e largura de 1,20 a 1,50 metros.

    Cada quadro ser dotado de uma rede de ferro galvanizado ou cabos de nilon com 1/2

    polegada de dimetro, formando malhas de 4 x 4 polegadas. Os quadros sero instalados ao

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    OSTENSIVO - 3-8 - REV 2

    longo de toda a periferia do convoo, com intervalos de, no mximo, 20 centmetros entre os

    quadros adjacentes e entre cada quadro e a antepara qual esto articulados. O teste consiste emum saco de areia de 180 kg, com dimetro da base de 76 cm, solto de uma altura de 1,1 m, no

    devendo haver ruptura da rede.

    Quando rebatidos, os quadros formaro, aproximadamente, um ngulo de 80 com avertical, e suas extremidades externas no devero ultrapassar a altura de 10 centmetros acima

    do nvel do convoo, como ilustrado no Anexo H.

    Os quadros devero ser testados anualmente, se dotados de redes de nilon, ou a cada 3

    anos, se dotados de redes de ferro galvanizado, devendo o navio manter o ltimo laudo emitido

    pela organizao que efetuou os testes.

    3.16 - RESISTNCIA ESTRUTURAL DO PISO DO CONVOOO convoo dever ser estruturalmente dimensionado para suportar as cargas impostas pelo

    pouso, estacionamento e rolagem da aeronave de maior peso mximo de decolagem certificada

    para operar no navio, bem como para os esforos que lhe so transmitidos pelas bricas e pela

    grade do arpo.

    Para o dimensionamento estrutural, dever ser considerado que, em operao normal, a

    carga imposta ao convoo corresponde a 1,5 vezes o peso do helicptero no momento do pouso.

    J o pouso em emergncia pode impor uma carga de at 2,5 vezes o peso do helicptero. Dessa

    forma, a estrutura do convoo deve suportar 2,5 vezes o peso mximo de decolagem do

    helicptero mais pesado para o qual esteja homologado.No caso de serem executadas no navio obras estruturais que possam afetar a resistncia do

    convoo, uma nova verificao deste parmetro dever ser executada pela Diretoria de Engenharia

    Naval (DEN).Todo navio dever dispor de documento daquela Diretoria Especializada (DE) que

    especifique a resistncia estrutural do piso para a operao em seu convoo.

    A cada cinco anos dever ser feita uma avaliao da resistncia estrutural do piso e

    emitido laudo de conformidade para a maior aeronave permitida a pousar, devendo o navio

    manter o ltimo laudo emitido pela organizao que efetuou os testes.

    3.17 - LUZES DE CONDIO DO CONVOOCompreende um sistema de sinalizao, incorporando uma luz verde e outra vermelha, que

    informa as condies de convoo aberto ou fechado. Este sistema ser instalado na parte superior

    da antepara de r do hangar ou da superestrutura com o foco voltado para o convoo, de forma a

    ser facilmente visualizado pelos pilotos e pelo OLP. Os controles de acendimento dessas luzes

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    OSTENSIVO - 3-9 - REV 2

    sero do tipo comutvel, permitindo o acendimento de apenas uma das luzes por vez, devendo

    ser instalados em pelo menos duas unidades remotas, uma no hangar e outra no passadio.

    Nos navios de Nveis de Operao I e II, estas luzes devero ser dotadas de controle de

    intensidade e unhas de proteo de forma a evitar serem confundidas, pelos pilotos, com as luzes

    do Indicador da Rampa de Aproximao (Glide Path Indicator GPI / Glide Slope Indicator -GSI).3.18 - SELAGEM E DRENAGEM DO CONVOO

    prevista a selagem de todas as junes na rea do convoo, de modo a evitar o vazamentode lquidos para os compartimentos e conveses inferiores, bem como um sistema de drenagem,

    com capacidade de escoamento imediato para o mar, de qualquer concentrao de lquidos, em

    qualquer rea do convoo.

    3.19 - REA DE "VERTREP"Compreende a rea do navio, indispensvel para a sua homologao na Classe de Apoio

    4, na qual realizar-se- a faina de recolhimento ou colocao de carga a bordo, mediante a

    utilizao do gancho.

    3.19.1 - Configurao da rea de "VERTREP"A marcao da rea de "VERTREP", quando for aplicvel, ocorrer nos navios que

    no disponham de convoo.

    Nos navios homologados nas Classes 1, 2 e 3 a faina de "VERTREP" ser conduzida,

    preferencialmente, no convoo, como descrito no inciso 3.19.3 . Nestas classes de navios, se

    necessrio, possvel o estabelecimento de uma segunda rea de "VERTREP". A marcao darea de "VERTREP" deve obedecer ao prescrito nos incisos a seguir.

    a) Linha de periferia da rea de "VERTREP"Linha pintada com tinta na cor branca, com 30 centmetros de largura, que demarca

    a rea de "VERTREP", correspondendo a um quadriltero, com 6,10 x 6,10 metros ou 7,60x 6,10 metros, medidos da borda externa da linha de periferia, como ilustrado no Anexo I.

    b) Pintura e orientao da rea de "VERTREP"O interior da rea de VERTREP ser pintado na cor cinza-escuro, com tinta

    antiderrapante.

    Quando assumir o formato retangular, o lado maior ser paralelo ao eixolongitudinal do navio.

    c) Linha de referncia da rea de "VERTREP"

  • OSTENSIVO DGMM-3008

    OSTENSIVO - 3-10 - REV 2

    Linha tracejada ou formada por figuras em "T" pintadas com tinta na cor branca,como ilustrado no Anexo I. Esta linha corta toda a extenso da rea de "VERTREP",prolongando-se alm da linha da periferia at a borda do convs em que est situada.

    A linha tracejada (figura 1 do Anexo I) indica a posio ao longo da qual a cargadever ser recolhida ou colocada, bem como sua orientao serve como indicao da direo de

    aproximao sugerida para a aeronave. A linha em "T" (figura 2 e 3 do Anexo I), normalmenteperpendicular ao eixo longitudinal do navio, indica o local de recolhimento ou colocao da

    carga, sem apresentar a direo de aproximao. O topo dos "T" indica a linha de mxima

    aproximao da aeronave em relao a obstculos.

    3.19.2 - LIMITES DE OBSTCULOS PARA "VERTREP"Quando a faina de "VERTREP" for realizada na rea de VERTREP", os limites de

    altura de obstculos so estabelecidos em funo de sua localizao, como descrito a seguir e

    ilustrado no Anexo J.

    a) Limite na rea de "VERTREP"Embora no seja desejvel, aceitvel a existncia de obstculos na rea de

    VETREP com altura mxima de 11 centmetros, desde que tenham contorno suave.

    b) Limite na rea de Fuselagem LivreA rea de Fuselagem Livre um crculo concntrico rea de "VERTREP", com

    dimetro equivalente dimenso longitudinal da fuselagem do maior helicptero certificado para

    "VERTREP".

    Na rea de Fuselagem Livre, externa rea de VERTREP, o limite de altura dequalquer obstculo de 2,00 metros.

    c) Limite na rea de Cobertura do Rotor PrincipalA rea de Cobertura do Rotor Principal um crculo concntrico rea de

    Fuselagem Livre, com dimetro igual a 1,6 vezes o dimetro do Rotor Principal da maior

    aeronave certificada para "VERTREP".

    Na rea de Cobertura do Rotor Principal, externa rea de Fuselagem Livre, olimite de altura de qualquer obstculo de 4,60 metros.

    3.19.3 - rea de "VERTREP" em Navios com ConvooNos navios homologados nas Classes de Apoio 1, 2 e 3, as fainas de "VERTREP"

    sero conduzidas, preferencialmente, no convoo.

    A posio de recolhimento e colocao da carga ser demarcada por uma linha de

    referncia, entre o centro da Circunferncia de Toque e a extremidade de r da rea de Pouso e

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    OSTENSIVO - 3-11 - REV 2

    Decolagem, de acordo com o preconizado na alnea c do inciso 3.19.1 e ilustrado na figura 3 do

    Anexo I.

    Para os helicpteros homologados para o pouso no convoo onde ser realizado o

    "VERTREP", o posicionamento da carga poder ser feito no Espote.

    3.20 - REA DE "PICK UP"Compreende a rea do navio, indispensvel para a homologao na Classe de Apoio 5, na

    qual realizar-se- a faina de recolhimento ou colocao de pessoal ou carga a bordo, mediante a

    utilizao do guincho.

    3.20.1 - Configurao da rea de "PICK UP"A marcao da rea de "PICK UP", quando for aplicvel, s ocorrer nos navios

    que no disponham de convoo (figura 1 do Anexo K).Nos navios homologados nas Classes 1, 2 e 3, as fainas de "PICK UP" sero

    conduzidas, preferencialmente no convoo, como descrito no inciso 3.20.3 . Nestas classes de

    navios, se necessrio, possvel o estabelecimento de uma segunda rea de "PICK UP".A marcao da rea de "PICK UP" deve obedecer ao prescrito nas alneas a seguir.a) Linha de periferia da rea de "PICK UP"

    Linha circular, pintada com tinta na cor branca, com 20 centmetros de largura, e

    que demarca a rea de "PICK UP", correspondendo a uma rea circular com 2,00 metros dedimetro interno, como ilustrado na figura 2 do Anexo K.

    b) Inscrio na rea de "PICK UP"No interior da rea de "PICK UP" ser pintada a letra "H", com tinta branca,

    orientada a 450 com o eixo longitudinal do navio e nas dimenses especificadas na figura 2 do

    Anexo K.

    c) Pintura da rea de "PICK UP"A rea de "PICK UP" ser pintada na cor cinza-escuro, com tinta antiderrapante. A

    especificao das tintas a serem utilizadas no convoo dever ser de acordo com a orientao da

    DEN.

    3.20.2 - Limites de Obstculos Para "PICK UP"Quando a faina de "PICK UP" for realizada em rea de "PICK UP", os limites de

    altura de obstculos so estabelecidos em funo de sua localizao, como descrito a seguir e

    ilustrado no Anexo L.

    a) Limite na rea de "PICK UP"Embora no seja desejvel, aceitvel a existncia na rea de PICK UP de

    obstculos com altura mxima de 11 centmetros, desde que tenham contorno suave.

  • OSTENSIVO DGMM-3008

    OSTENSIVO - 3-12 - REV 2

    b) Limite na rea de Fuselagem LivreNa rea de Fuselagem Livre, que compreende uma rea circular centrada na rea

    de "PICK UP" e de dimetro igual a fuselagem do maior helicptero certificado para "PICK UP",

    o limite de altura de qualquer obstculo de 4,60 metros, exceto na rea de PICK UP.c) Limite na rea de Cobertura do Rotor Principal

    Na rea de Cobertura do Rotor Principal, que compreende uma rea circularcentrada na rea de "PICK UP", com 1,6 vezes o dimetro do Rotor Principal do maiorhelicptero certificado para "PICK UP", o limite de altura de qualquer obstculo de 6,10

    metros, exceto na rea de Fuselagem Livre.3.20.3 - REA DE "PICK UP" EM NAVIOS COM CONVOO E/OU REA DE

    "VERTREP"

    Nos navios homologados nas Classes de Apoio 1, 2 e 3, as fainas de "PICK UP" sero

    conduzidas, preferencialmente, no convoo.

    A posio de recolhimento e colocao de pessoal ou carga a bordo ser a prevista

    para o "VERTREP".

    Nos navios homologados na Classe de Apoio 4, as fainas de "PICK UP" sero

    conduzidas na rea de "VERTREP".3.21 - REA DE HIFR

    Compreende a rea do navio, indispensvel para a sua homologao na Classe de Apoio 6,

    na qual realizar-se- a faina de Reabastecimento em Voo (HIFR) de aeronaves.A rea de HIFR demarca o local onde o cabo do guincho da aeronave deve ser arriado para

    o recolhimento da mangueira de reabastecimento (figura 1 do Anexo M).3.21.1 - CONFIGURAO DA REA DE HIFR

    Nos navios homologados nas Classes 1, 2 e 3, as fainas de HIFR sero conduzidas,

    preferencialmente no convoo, como descrito no inciso 3.21.3. Nestas classes de navio, se

    necessrio, possvel o estabelecimento de uma rea de HIFR em outra posio.A marcao da rea de HIFR obedecer ao prescrito nas alneas a seguir.a) Linha de Periferia da rea de HIFR

    Linha pintada com tinta na cor branca, com 20 centmetros de largura, e que demarca

    a rea de HIFR, correspondendo a um quadriltero de dois metros de lado, medidos na bordainterna da Linha de Periferia, como ilustrado na figura 2 do Anexo M.

  • OSTENSIVO DGMM-3008

    OSTENSIVO - 3-13 - REV 2

    b) Inscrio na rea de HIFRNo interior da rea de HIFR ser pintada a letra "H", com tinta na cor branca,

    orientada no sentido do eixo longitudinal do navio, e nas dimenses especificadas na figura 2 do

    Anexo M.

    c) Orientao da rea de HIFRA rea de HIFR ser marcada alinhada ao eixo longitudinal do navio.

    d) Pintura da rea de HIFRA rea de HIFR ser pintada na cor cinza-escuro, com tinta antiderrapante. A

    especificao das tintas a serem utilizadas no convoo dever ser de acordo com a orientao da

    DEN.

    3.21.2 - LIMITES DE OBSTCULOS PARA HIFRQuando a rea de HIFR for demarcada em outro local, que no o convoo, sero

    observados os limites constantes do inciso 3.20.2. Tais limites se aplicam a um helicptero

    posicionado pelo travs de bombordo da rea de HIFR, na posio de transferncia decombustvel, mantendo a mesma proa do navio.

    3.21.3 - REA DE HIFR EM NAVIOS COM CONVOONos navios homologados nas Classes de Apoio 1, 2 e 3, as fainas de HIFR sero

    conduzidas, preferencialmente, no convoo.

    Nestes casos, o cabo do guincho da aeronave dever ser arriado sobre o setor de

    bombordo, a r do convoo.

    NOTANos navios sem convoo, dotados de capacidade HIFR, cuja reade reabastecimento seja coincidente com a rea de "VERTREP",dever ser demarcada apenas a rea de VERTREP. Nos naviossem convoo, dotados de capacidade HIFR, cuja rea dereabastecimento seja coincidente com a rea de PICK UP,dever ser demarcada apenas a rea de HIFR.

    3.22 - FACILIDADES DE MANUTENOSob esta designao esto agrupados os itens que se destinam ao apoio de manuteno em

    helicpteros embarcados, quais sejam:- hangar*;

    - oficina de manuteno;

  • OSTENSIVO DGMM-3008

    OSTENSIVO - 3-14 - REV 2

    - luzes de manuteno;

    - paiol de sobressalentes e de ferramentas;

    - paiol de leos, graxas, fluidos e compostos; e

    - talha compatvel com a aeronave orgnica.

    * Principal facilidade de manuteno (referente a alnea c do inciso 1.4.1).A descrio de cada um dos itens acima constitui a abordagem dos tpicos a seguir.

    3.23 - HANGARO hangar uma instalao, com portas, posicionada de forma contgua ao convoo, com

    capacidade de proteo para a(s) aeronave(s) em seu interior, indispensvel para a homologaode navios nas Classes de Apoio 1 e 2, destinando-se a:

    - prover proteo total aeronave contra a ao do tempo e da salinidade;

    - prover um ambiente totalmente abrigado para a realizao dos servios de manuteno

    na aeronave, tanto no perodo diurno quanto no perodo noturno;

    - prover um local totalmente abrigado para a instalao, guarda e operao dos sistemas e

    equipamentos de apoio manuteno da aeronave; e

    - prover um local abrigado e protegido contra os efeitos imediatos de um crache no

    convoo, para os integrantes da Equipe de Operaes Areas.

    3.23.1 - Dimenses do hangarO fator predominante na fixao das dimenses do hangar so as dimenses da maior

    aeronave que se pretende hangarar, considerando-se o espao necessrio para remoo de seus

    principais componentes.

    No levantamento do tamanho da aeronave (dimenses longitudinal, lateral e vertical),a mesma dever ser considerada em sua configurao de hangaragem, qual seja: ps do rotorprincipal dobradas e o cone de cauda rebatido (para as aeronaves dotadas destas caractersticas).

    As dimenses mnimas para um hangar so aquelas que asseguram uma folga de 70

    centmetros, ao longo de toda a periferia da aeronave em relao as anteparas laterais e uma folga

    de 45 centmetros em relao ao teto do hangar. A folga perifrica de 70 centmetros deve ser

    mantida at a altura de dois metros em relao ao nvel do piso do hangar, e acima dessa altura,

    aceitvel uma folga perifrica de 45 centmetros.

    Para a hangaragem de duas aeronaves, lado a lado, deve ser observado um espao de

    70 centmetros entre as mesmas, alm da folga de 70 centmetros entre cada aeronave e as

    anteparas do hangar.

    NOTA

  • OSTENSIVO DGMM-3008

    OSTENSIVO - 3-15 - REV 2

    No caso de embarque de mais de uma aeronave, em navios que no possuam

    hangar, a largura mnima da rea de estacionamento dever ser a que permita o

    posicionamento das aeronaves, observando-se as distncias mnimas de

    segurana entre as rodas do trem de pouso ou esqui e a borda do convs (inciso3.7.1 do artigo 3.7), alm das folgas previstas neste artigo.

    3.23.2 - Selagem e drenagem do hangarDeve ser assegurada a selagem de todas as junes na rea do hangar, de modo a evitar

    o vazamento de lquidos para os compartimentos e conveses inferiores.

    O sistema de drenagem do hangar deve ser dimensionado visando a dar escoamento

    para o mar de todo o volume d' gua que pode ser descarregado pelo sistema de borrifo.

    O derramamento de combustvel mais provvel de ocorrer na rea do convoo, no

    obstante, a possibilidade de vazamento, torna necessrio que o sistema de drenagem do hangar

    tenha capacidade para dar escoamento imediato, a qualquer acmulo de combustvel no piso do

    hangar.

    NOTAAs observaes referentes selagem e drenagem do hangar so

    aplicveis tambm rea de estacionamento de aeronaves.

    3.23.3 - Piso do hangarO convoo e o piso do hangar sero ligados sem qualquer obstruo ao deslocamento

    (rolagem) da aeronave.O piso do hangar ser pintado com tinta antiderrapante, na cor cinza-escuro, a ser

    especificada pela DEN. Dever ser efetuado o teste de verificao do coeficiente de atrito do piso

    do hangar de forma idntica ao previsto para o convoo no artigo 3.12, devendo o navio manter o

    ltimo laudo emitido pela organizao que efetuou as medies.

    a) Linha central de hangarLinha de referncia central pintada na parte interna do hangar, com tinta

    antiderrapante na cor branca, com 20cm de largura, , equidistante das extremidades da porta e

    dos obstculos no interior do hangar, que servir como referncia para a EQMAN por ocasio dahangaragem de aeronave. A faixa ter incio a partir da porta do hangar e ter o seu comprimento

    mximo limitado ao posicionamento final da aeronave, de forma a assegurar os afastamentos

    mnimos previstos no inciso 3.23.1. O final da faixa ser demarcado por um "T" de 40cm por

  • OSTENSIVO DGMM-3008

    OSTENSIVO - 3-16 - REV 2

    20cm, indicando o posicionamento final do trem de pouso dianteiro da aeronave ou o nariz da

    aeronave, quando dotada de esquis.

    Para os navios que operam com as aeronaves AH-11A como maior aeronave

    orgnica a ser hangarada, so previstas linhas especficas para hangaragem, aprovadas

    previamente por planos emitidos pela DAerM.

    b) Marcas de posio FLY ONENos navios que possuem capacidade de hangarar aeronaves AH-11A, sero

    demarcadas as posies de FLY-ONE. As marcas sero compostas por dois retngulos (de30cm por 20cm), pintados com tinta antiderrapante na cor branca, indicando o posicionamentodos trens de pouso principais, para o estacionamento da aeronave AH-11A na posio "FLY

    ONE.

    3.23.4 - Bricas no hangarAs bricas do hangar devero ser em nmero suficiente para permitir o peiamento da

    aeronave em condies normais e de mau tempo. A sua disposio, projeto e testes, atendero aoprescrito no inciso 3.14.1 do artigo 3.14.

    3.23.5 - Iluminao do hangarO hangar dever ser dotado de um sistema de iluminao fixo, prova de exploso,

    destinado ao apoio dos servios de manuteno, com intensidade na faixa de 250 a 500 lux,

    medidos a um metro de altura do piso.

    Alm da iluminao geral, descrita no pargrafo anterior, o hangar dever ser provido

    de iluminao na cor vermelha, com intensidade varivel at a faixa mxima de 2 a 5 lux,

    medidos a um metro de altura do piso.

    3.23.6 - Segurana no hangarVisando segurana do pessoal envolvido em tarefas na rea do hangar, devero ser

    observados os seguintes aspectos:

    a) o projeto de arquitetura interna do hangar dever evitar a existncia de pontas,obstrues ou obstculos estruturais com cantos vivos, que possam representar riscos ao livre

    trnsito de pessoal em seu interior, principalmente com a aeronave hangarada;

    b) no interior do hangar, as escotilhas, passagens e escadas, por ventura existentes,devero ser posicionadas de forma a permitir a rpida evacuao do hangar em casos de

    emergncia;

  • OSTENSIVO DGMM-3008

    OSTENSIVO - 3-17 - REV 2

    c) todos os equipamentos e sistemas de apoio de manuteno, na rea do hangar,estaro posicionados e/ou instalados, preferencialmente, de acordo com a sua funo ou emprego

    na aeronave;

    d) todas as oficinas e paiis relacionados com a manuteno de aeronaves tero,preferencialmente, acesso direto ao hangar; e

    e) o hangar dever ser dotado de um sistema de borrifo, instalado em seu teto, comcomando distncia.

    3.23.7 - Portas do hangarAs dimenses da porta do hangar devero ser tais que permitam folgas mnimas de 60

    centmetros nas laterais e de 30 centmetros na parte superior, em relao maior aeronave que

    se pretenda hangarar.

    A extremidade inferior da porta deve ser projetada de modo a impedir, quando naposio fechada, o escoamento de lquidos.

    3.24 - OFICINA DE MANUTENOA Oficina de Manuteno poder compreender uma seo do hangar, ou um

    compartimento que tenha acesso direto ao hangar, com uma rea de aproximadamente 10m2,

    provida dos seguintes recursos:

    - iluminao fixa e prova de exploso, com intensidade na faixa de 250 a 500 lux;

    - tomadas eltricas de 115 e 220 Volts, corrente alternada, 60 Hz e trifsicas; e

    - armrios e bancadas.

    desejvel a existncia, na prpria oficina, ou em um outro local de fcil acesso, de umtorno giratrio de 4 polegadas, uma mquina de furar porttil eltrica com mandril de 3/4 de

    polegada, um jogo de brocas de ao rpido at 3/4 de polegada, um martelo de bola de 340gramas e um macete plstico de 50 gramas.

    NOTANo caso de ser considerada uma seo do hangar, a rea livre de

    10m2 deve considerar a rea onde a aeronave est hangarada. Nos

    navios classificados como Classe de Apoio 2 e 3, podero ser

    empregadas alternativamente as oficinas do navio.

    3.25 - LUZES DE MANUTENOOs navios devero possuir iluminao de modo a proporcionar, quando necessrio, servios

    de manobra ou manuteno da aeronave no perodo noturno.

  • OSTENSIVO DGMM-3008

    OSTENSIVO - 3-18 - REV 2

    3.26 - PAIOL DE SOBRESSALENTES E DE FERRAMENTASCompartimento ou armrio, prximo ao hangar, destinado guarda de peas sobressalentes

    e ferramentas de manuteno, com aproximadamente 16 m3.

    3.27 - PAIOL DE LEOS, GRAXAS, FLUDOS E COMPOSTOSCompartimento que obedea as prescries da organizao competente, para estocagem

    deste tipo de material. Podero ser empregados os paiis do navio para a guarda dos itens de

    aviao.

    3.28 - TALHATalha patente sem-fim, adequada aos servios da aeronave, instalada no hangar.

    3.29 - FACILIDADES DE SERVIOSSob esta designao esto agrupados os itens que se destinam ao apoio de servios

    generalizados, a saber:

    - sistema de abastecimento de combustvel*;

    - sistema de ar comprimido;

    - nitrognio;

    - sistema de gua doce;

    - sistema eltrico*;

    - fonte externa para partida de aeronaves;

    - balana;

    - guincho de hangaragem*;

    - equipamento de dobragem de ps; e

    - equipamento para lavagem de compressor, com gua desmineralizada.

    * Principais facilidades de servios (referente a alnea c do inciso 1.4.1).3.30 - SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE COMBUSTVEL

    3.30.1 - Sistema de abastecimentoO sistema de abastecimento de combustvel dever possuir:

    - tanques, tubulaes, filtros e tomadas;

    - uma linha de mangueira de abastecimento para combustvel, com os seus respectivos

    bicos de abastecimento (por gravidade e/ou sob presso);- um fio terra dimensionado para prover a descarga esttica necessria, com

    comprimento mnimo de 2,5 metros e terminais tipo macho e jacar; e- um sistema de bombas que permita debitar 50 gales (189 litros) por minuto, noconvoo, com uma presso mnima de 40 psi.

  • OSTENSIVO DGMM-3008

    OSTENSIVO - 3-19 - REV 2

    A DEN dimensionar o sistema de acordo com as normas de engenharia e de

    segurana preconizadas, a partir da definio do tipo de aeronave e da tancagem necessria, a ser

    definida pelo Setor Operativo. Efetuar tambm as verificaes e revises dos sistemas de

    combustvel dos navios de superfcie na periodicidade necessria, conforme normatizao

    prpria estabelecida.

    3.30.2 - Sistema de HIFRPara a homologao de navios na Classe de Apoio 6, devero ser atendidos os

    requisitos a seguir :

    - o comprimento da mangueira deve ser suficiente para permitir o reabastecimento do

    helicptero em voo librado, a uma altura mxima de 20 metros acima do nvel do mar e a uma

    distncia mxima de 20 metros da borda do navio;

    - a mangueira deve possuir um terminal de acoplamento aeronave, autovedante e

    com vlvula liga/desliga de controle manual;

    - a presso de abastecimento deve estar entre 20 e 50 psi, e a vazo deve ser de, no

    mnimo, 114 litros/min altura mxima de 20 metros acima do nvel do mar;

    - a mangueira deve possuir uma ala de iamento compatvel com o gato do guincho

    do helicptero e dever estar situada a uma distncia entre dois e trs metros do

    terminal a ser conectado ao helicptero;

    - deve haver, pelo menos, um ponto de desacoplamento rpido de emergncia na

    mangueira, situado entre a ala de iamento e o terminal do navio, prximo ao

    terminal de iamento. Esse desacoplamento deve ser autovedante;

    - nas mangueiras com desacoplamento automtico, a fora de trao necessria para

    provocar o desacoplamento deve ter o seu valor entre 180 e 230 quilogramas-fora,

    devendo a fixao da mangueira ao navio garantir a trao de desacoplamento;

    - o desacoplamento automtico dever ser testado de acordo com as rotinas

    estabelecidas no SMP do sistema, devendo o navio manter atualizados os cartes de

    manuteno;

    - o equipamento de reabastecimento deve ser projetado de tal forma que a cargamxima sobre a ala de iamento no exceda a trao de desacoplamento;

    - o equipamento deve ser eletricamente aterrado (navio-terminal do helicptero),limitado a um mximo de 2,4 Ohm por metro da mangueira; e

    - deve haver, na mangueira, uma vlvula de drenagem interna, prxima ao terminal de

    ligao ao helicptero, para permitir a retirada de combustvel da mangueira aps o

  • OSTENSIVO DGMM-3008

    OSTENSIVO - 3-20 - REV 2

    reabastecimento. Deve haver, tambm, uma vlvula de reteno adiante da vlvula de

    drenagem, para evitar que, por efeito sifo, o combustvel seja aspirado da aeronave.NOTA

    As especificaes da bomba de combustvel so aplicveis aos

    navios a bordo dos quais seja prevista a operao de helicpterosdotados de sistema de abastecimento por presso. Para os

    helicpteros que no disponham da capacidade de abastecimento

    sob presso, a presso mxima da bomba de combustvel dever

    ser 50 psi.

    3.31 - SISTEMA DE AR COMPRIMIDO3.31.1 - Descrio do sistema

    Compreende uma rede de ar comprimido, com filtro separador completo, vlvula

    redutora e manmetros com escalas de zero a 100 psi e de zero a 1000 psi, com mangueira que

    alcana o convoo e o hangar.

    3.31.2 - Classificao dos nveis de presso- baixa presso: de 0 a 60 psi;

    - mdia presso: de 60 a 600 psi; e

    - alta presso: de 600 a 6000 psi.

    NOTAAs faixas de indicao de presso dos manmetros podero ser

    diferentes das previstas neste manual, desde que atendam s

    necessidades das aeronaves embarcadas.

    3.32 - SISTEMA DE NITROGNIOCompreende, pelo menos, um cilindro de nitrognio de 3000 psi, com os acessrios a

    seguir discriminados:

    - vlvula reguladora de presso e manmetro de zero a 3000 psi;

    - vlvula reguladora de presso com manmetro de zero a 100 psi; e

    - mangueira que alcance o convoo e o hangar.

    NOTA

  • OSTENSIVO DGMM-3008

    OSTENSIVO - 3-21 - REV 2

    As faixas de indicao de presso dos manmetros podero ser

    diferentes das previstas neste manual, desde que atendam s

    necessidades das aeronaves embarcadas.

    3.33 - SISTEMA DE GUA DOCECompreende, pelo menos, uma tomada de gua doce com uma linha de mangueira, com

    comprimento suficiente para alcanar todo o convoo e o hangar, visando lavagem da estrutura

    da aeronave.

    3.34 - SISTEMA ELTRICOO sistema eltrico para a partida e servios de manuteno das aeronaves deve atender s

    especificaes a seguir:

    AERONAVE VOLT

    CC

    AMP. PARTIDA

    CC

    AMP. PARTIDA

    PICO CC

    VOLTAGEM

    CA

    SH-3 28 300 750 115-400 Hz

    UH-15/15A 28 900 1500 115-400 Hz

    UH-14 28 900 1500 115-400 Hz

    AH-11A 28 200 1200 115-400 Hz

    UH-13 28 350 450 ---

    UH-12 28 350 450 ---

    IH-6B 28 350 450 ---

    O sistema eltrico de partida dever ser testado em banco de teste a cada 36 meses,

    devendo o navio manter o ltimo laudo emitido pela organizao que efetuou as medies.

    3.35 - BALANABalana, compatvel com as cargas transportadas, para a pesagem de material a ser

    embarcado no helicptero.

    3.36 - GUINCHO DE HANGARAGEMOs navios dotados de hangar cujas dimenses possibilitam a hangaragem de aeronaves

    de dimenses e peso maiores ou iguais as do AH-11A e homologados como Classe de Apoio 1

    para estas aeronaves, devero possuir um guincho de acionamento eletro-hidrulico, que

    possibilite a movimentao da aeronave.

    3.37 - EQUIPAMENTO DE DOBRAGEM DE PS E BARRA DE MANOBRAOs navios Classe de Apoio 1, 2 ou 3 devero ser dotados dos equipamentos de dobragem

    de ps do rotor principal e barra de manobra da aeronave orgnica, bem como de cabides ou

  • OSTENSIVO DGMM-3008

    OSTENSIVO - 3-22 - REV 2

    caixas prprias para armazenamento no s destes equipamentos como tambm das ps do rotor

    principal.

    3.38 - EQUIPAMENTOS PARA LAVAGEM DE COMPRESSOROs navios Classe de Apoio 1, 2 ou 3 devero ser dotados de equipamento para a lavagem

    dos compressores das turbinas utilizadas pela aeronave orgnica, bem como ser capazes de

    fornecer gua desmineralizada para o processo de lavagem.

    3.39 - PUBLICAESOs navios homologados para operaes areas devem possuir os Manuais de Operao dos

    helicpteros para os quais estiver homologado, em suas verses em vigor.

    Os navios Classe de Apoio 1 a 6 devero ainda ser dotados das seguintes publicaes:

    - Manual DGMM 3008 2 Reviso Normas para Classificao dos Navios da MB, Exceto

    Navios-Aerdromos, para Operaes Areas com Aeronaves de Asa Rotativa;

    - AEROMARINST n0 30-01 em vigor - Itens de Equipagem para Operaes Areas;

    - ComForAerNav 342 em vigor Manual de Operaes de Helicpteros Embarcados;

    Alm das publicaes mencionadas anteriormente, os navios classe de apoio 1, 2 e 3

    devero ser dotados da seguinte publicao:

    - APP 2(F)/MPP 2(F) Volumes I e II - Helicopters Operations from Ships Others thanAircraft Carrier - Technical Supplement.

    3.40 - RECURSOS DE METEOROLOGIAPara a conduo das operaes areas so necessrias as informaes abaixo, de acordo

    com a Classe de Apoio do navio, independente do Nvel de Operao:

    - direo e intensidade dos ventos verdadeiro e relativo (todas as classes);- presso atmosfrica, ao nvel do mar, na regio onde se realizam as operaes areas (emmilibares e polegadas de mercrio) (todas as classes);- temperatura do ar (todas as classes);- temperatura do ponto de orvalho (classes 1, 2 e 3);- temperatura da gua do mar (todas as classes);- tempo de sobrevivncia no mar (todas as classes);- formao de tempo presente (classes 1, 2 e 3):- condies meteorolgicas em aerdromos de terra (METAR) (classes 1, 2, 3 e 6); e- hora do por-do-sol (todas as classes).

  • OSTENSIVO DGMM-3008

    OSTENSIVO - 4-1 - REV. 2

    CAPTULO 4REQUISITOS ESPECFICOS PARA OS NVEIS DE OPERAO

    4.1 - PROPSITOEste captulo descreve os requisitos especficos para os Nveis de Operao; define os

    auxlios navegao; estabelece os requisitos para o controle radar, a iluminao e o balizamento

    noturno do convoo; define o dispositivo de orientao visual; e estabelece a iluminao interna

    para os navios homologados como Nvel de Operao I ou II.

    4.2 - AUXLIOS NAVEGAOTodos os navios devero possuir, no mnimo, um rdio-farol no direcional NDB (Non-

    Directional Beacon), independente do seu Nvel de Operao, podendo tal auxlio serdispensado para os navios homologados somente para as Classes de Apoio 4 e/ou 5.

    Os NDB podero ser substitudos por equipamentos equivalentes de outras faixas de

    freqncia (TACAN, etc.), desde que as aeronaves com as quais iro operar possuam receptoresde tais equipamentos.

    4.3 - CONTROLE RADARPara o enquadramento de navios no Nvel de Operao I, compulsrio que disponham de

    um sistema radar com capacidades de:

    a) Execuo do controle areo positivo dentro do crculo de quinze milhas, centrado nonavio, desde que a aeronave voe em altitudes que permitam a deteco;

    b) Interrogao do transponder de aeronaves no modo 3A/C; ec) Realizar a aproximao controlada da aeronave, com preciso suficiente para colocar o

    helicptero em segurana a 1/4 de milha de distncia do navio e a 125 ps de altura.

    Nos navios classificados como Nvel de Operao II e III, em que se pretenda o emprego da

    aeronave alm do alcance visual do navio, tambm compulsria a existncia de radar com ascapacidades mencionadas nas alneas a e b.

    Os navios devero dispor de controladores areos habilitados de acordo com as normas

    estabelecidas pelo Setor Operativo.

    4.4 - ILUMINAO DO CONVOOA iluminao do convoo compulsria para navios homologados nos Nveis de Operao I

    e II.

    Os navios da MB atualmente em operao possuem dois padres diferentes de iluminao:

    o padro americano e o padro britnico.

  • OSTENSIVO DGMM-3008

    OSTENSIVO - 4-2 - REV. 2

    4.4.1 - Padro britnico de iluminaoOs navios com concepo de convoo no padro ingls (com pintura de linha de

    alinhamento lateral/entrada lateral), cujos projetos originais de iluminao do convoo baseiam-sena norma BRF6522(203), utilizaro projetores de antepara. Estes projetores sero instalados,normalmente, em 2 subconjuntos, localizados na parte superior do hangar ou superestrutura queassegure posicionamento semelhante, como ilustrado na figura 1 do Anexo C.

    Os projetores tero foco direcional de luz branca ou amarela, sendo orientados para oconvoo.

    a) Requisitos TcnicosI) O sistema dever prover luminosidade entre 3 e 20 lux em toda rea de pouso com

    maior homogeneidade possvel, considerando-se como margem aceitvel at 15 por

    cento dos pontos medidos com valores fora da faixa estabelecida, desde que tal

    ocorrncia no interfira no requisito de homogeneidade e na positiva identificao

    visual das bordas do convoo;

    II) A iluminao do centro do crculo de toque dever possuir maior concentrao deiluminamento;

    III) As mscaras de corte das luzes empregadas devero delinear o convoo de forma aauxiliar a sua visualizao pelos pilotos, evitar o reflexo no mar e reduzir a

    assinatura visual do navio, durante as operaes noturnas.

    IV) Os projetores devero estar posicionados de modo a no causar ofuscamento daviso dos pilotos durante todo o procedimento de decolagem e pouso das aeronaves.

    Para tanto, o alcance mximo do facho de luz dentro da rea do crculo de toque

    deve ficar abaixo da linha de visada do piloto, considerando a altura mnima ao

    nvel dos olhos do piloto de 1,90 metros para a aeronave AH-11A. Caso o navio

    opere com mais de um tipo de aeronave no perodo noturno, este ofuscamento

    dever corresponder aeronave, homologada para operar noturno a bordo, que

    possuir menor altura dos assentos dos pilotos.

    V) O sistema dever possuir dimmer com capacidade de ajustar a intensidade deiluminao do convoo.

    4.4.2 - Padro americano de iluminao

    Os navios de concepo de convoo no padro americano (pintura de linha de alinhamentodiagonal - entrada direta) tm seu projeto original de iluminao do convoo baseados em normasprprias. prevista a utilizao de refletores de antepara em conjunto com luzes de periferia,luzes de alinhamento, luzes de alinhamento estendido vante e r e projetores de superfcie.

  • OSTENSIVO DGMM-3008

    OSTENSIVO - 4-3 - REV. 2

    a) Requisitos TcnicosI) Todos os auxlios luminosos previstos devero estar em pleno funcionamento.II) O centro do crculo de toque dever possuir iluminao com valor de, no

    mnimo, 5 lux, no devendo exceder 9 lux, e dever ser assegurada uma

    uniformidade no seu interior.

    III) As mscaras de corte das luzes empregadas devero delinear o