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Caderno Judiciário do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª REGIÃO DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA DO TRABALHO PODER JUDICIÁRIO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Nº1184/2013 Data da disponibilização: Quarta-feira, 13 de Março de 2013. DEJT Nacional Tribunal Regional do Trabalho da 6ª REGIÃO Ivanildo da Cunha Andrade Desembargador Presidente do TRT da 6ª Região Pedro Paulo Pereira Nóbrega Desembargador Vice-presidente do TRT da 6ª Região Virgínia Malta Canavarro Desembargadora Corregedora do TRT da 6ª Região Cais do Apolo, 739 Bairro do Recife Recife/PE CEP: 50030902 Telefone(s) : (81) 32253200 Presidência Ato Ordem de Serviço ORDEM DE SERVIÇO TRT – GP n. 159/2013 O DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA SEXTA REGIÃO, no uso de suas atribuições legais e regimentais, previstas no art. 24, incisos XVI, XXII e XL, do Regimento Interno deste Sexto Regional, CONSIDERANDO o previsto no ATO TRT-GP n. 586/2009, alterado pelo ATO TRT-GP n. 328/2011, e conforme PCD/TRT6/SCDP n. 54/2013 proveniente da Seção de Capacitação de Desenvolvimento de Pessoal, R E S O L V E: I. AUTORIZAR o deslocamento do Assessor da Presidência Sérgio Mário Nunes Botelho, lotado na Diretoria-Geral do TRT6, para Foz do Iguaçu-PR, a fim de participar do VIII Congresso Brasileiro de Pregoeiros, a realizar-se no período de 18 a 21 de março de 2013, na cidade de Foz do Iguaçu-PR, havendo necessidade de deslocamento no dia anterior ao evento que terá início às 15 horas do dia 18/3/2013; II. AUTORIZAR a aquisição de passagens aéreas relativas ao percurso Recife/Foz do Iguaçu/Recife, com data de ida: 17/3/2013 (domingo), e retorno no dia 23/3/2013 (sábado); III. CONCEDER 04 (quatro) diárias integrais e uma meia diária, relativas aos dias 17, 18, 19, 20 e 21 de março de 2013, em favor do citado servidor. Publique-se. Cumpra-se. Recife, 11 de março de 2013. IVANILDO DA CUNHA ANDRADE Desembargador Presidente do TRT da 6ª Região ORDEM DE SERVIÇO TRT – GP n. 161/2013 O DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA SEXTA REGIÃO, no uso de suas atribuições legais e regimentais, previstas no art. 24, incisos XVI, XXII, XL, do Regimento Interno deste Regional, CONSIDERANDO o previsto no ATO TRT GP n. 586/2009, alterado pelo ATO TRT GP n. 328/2011, e conforme Ofício n. 000271/2013- 18ªVT e PCDs provenientes da 18a Vara do Trabalho do Recife-PE, R E S O L V E: CONCEDER à Ex.ma Juíza do Trabalho SOLANGE MOURA DE ANDRADE, Titular da 18ª Vara do Trabalho do Recife-PE, e aos servidores integrantes de sua equipe FÁTIMA DE LOURDES BORBA DE ARAÚJO QUEIROZ, Diretora de Secretaria, ANDRÉIA MARIA LOPES DA SILVA, Assistente de Juiz, ROSEMARIE DE VASCONCELOS LUCAS, Calculista, e ANDRÉ LUIZ PEREIRA DA SILVA, Assistente de Juiz, 04 (quatro) diárias integrais e 01 (uma) meia diária, bem como autorizar aquisição de passagens aéreas para o percurso RECIFE/FERNANDO DE NORONHA/RECIFE, em razão da necessidade de deslocamento ao Distrito Estadual de Fernando de Noronha no dia 01/4/2013 - ida (segunda-feira) e retorno a Recife em 05/4/2013 (sexta-feira), para fins de exercício de jurisdição naquela localidade, no período de 01 a 05 de abril de 2013. Publique-se. Cumpra-se. Recife, 12 de março de 2013. IVANILDO DA CUNHA ANDRADE Desembargador Presidente do TRT da 6ª Região ORDEM DE SERVIÇO TRT – GP n. 162/2013 O DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA SEXTA REGIÃO, no uso de suas atribuições legais e regimentais, previstas no art. 24, incisos XVI, XXII, XL, do Regimento Interno deste Regional, Código para aferir autenticidade deste caderno: 66022

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  • Caderno Judicirio do Tribunal Regional do Trabalhoda 6 REGIO

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA DO TRABALHOPODER JUDICIRIO REPBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

    N1184/2013 Data da disponibilizao: Quarta-feira, 13 de Maro de 2013. DEJT Nacional

    Tribunal Regional do Trabalho da 6 REGIO

    Ivanildo da Cunha AndradeDesembargador Presidente do TRT da 6 Regio

    Pedro Paulo Pereira NbregaDesembargador Vice-presidente do TRT da 6 Regio

    Virgnia Malta CanavarroDesembargadora Corregedora do TRT da 6 Regio

    Cais do Apolo, 739Bairro do Recife

    Recife/PECEP: 50030902

    Telefone(s) : (81) 32253200

    PresidnciaAto

    Ordem de ServioORDEM DE SERVIO TRT GP n. 159/2013O DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL

    DO TRABALHO DA SEXTA REGIO, no uso de suas atribuieslegais e regimentais, previstas no art. 24, incisos XVI, XXII e XL, do

    Regimento Interno deste Sexto Regional,

    CONSIDERANDO o previsto no ATO TRT-GP n. 586/2009, alterado

    pelo ATO TRT-GP n. 328/2011, e conforme PCD/TRT6/SCDP n.

    54/2013 proveniente da Seo de Capacitao de Desenvolvimento

    de Pessoal,

    R E S O L V E:

    I. AUTORIZAR o deslocamento do Assessor da Presidncia Srgio

    Mrio Nunes Botelho, lotado na Diretoria-Geral do TRT6, para Foz

    do Iguau-PR, a fim de participar do VIII Congresso Brasileiro de

    Pregoeiros, a realizar-se no perodo de 18 a 21 de maro de 2013,

    na cidade de Foz do Iguau-PR, havendo necessidade de

    deslocamento no dia anterior ao evento que ter incio s 15 horas

    do dia 18/3/2013;

    II. AUTORIZAR a aquisio de passagens areas relativas ao

    percurso Recife/Foz do Iguau/Recife, com data de ida: 17/3/2013

    (domingo), e retorno no dia 23/3/2013 (sbado);III. CONCEDER 04 (quatro) dirias integrais e uma meia diria,relativas aos dias 17, 18, 19, 20 e 21 de maro de 2013, em favor

    do citado servidor.

    Publique-se. Cumpra-se.

    Recife, 11 de maro de 2013.

    IVANILDO DA CUNHA ANDRADE

    Desembargador Presidente do TRT da 6 Regio

    ORDEM DE SERVIO TRT GP n. 161/2013O DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL

    DO TRABALHO DA SEXTA REGIO, no uso de suas atribuieslegais e regimentais, previstas no art. 24, incisos XVI, XXII, XL, do

    Regimento Interno deste Regional,

    CONSIDERANDO o previsto no ATO TRT GP n. 586/2009, alterado

    pelo ATO TRT GP n. 328/2011, e conforme Ofcio n. 000271/2013-

    18VT e PCDs provenientes da 18a Vara do Trabalho do Recife-PE,

    R E S O L V E:

    CONCEDER Ex.ma Juza do Trabalho SOLANGE MOURA DE

    ANDRADE, Titular da 18 Vara do Trabalho do Recife-PE, e aos

    servidores integrantes de sua equipe FTIMA DE LOURDESBORBA DE ARAJO QUEIROZ, Diretora de Secretaria, ANDRIAMARIA LOPES DA SILVA, Assistente de Juiz, ROSEMARIE DE

    VASCONCELOS LUCAS, Calculista, e ANDR LUIZ PEREIRA DASILVA, Assistente de Juiz, 04 (quatro) dirias integrais e 01 (uma)meia diria, bem como autorizar aquisio de passagens areas

    para o percurso RECIFE/FERNANDO DE NORONHA/RECIFE, em

    razo da necessidade de deslocamento ao Distrito Estadual de

    Fernando de Noronha no dia 01/4/2013 - ida (segunda-feira) eretorno a Recife em 05/4/2013 (sexta-feira), para fins de exercciode jurisdio naquela localidade, no perodo de 01 a 05 de abril de2013.

    Publique-se. Cumpra-se.

    Recife, 12 de maro de 2013.

    IVANILDO DA CUNHA ANDRADE

    Desembargador Presidente do TRT da 6 Regio

    ORDEM DE SERVIO TRT GP n. 162/2013O DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL

    DO TRABALHO DA SEXTA REGIO, no uso de suas atribuieslegais e regimentais, previstas no art. 24, incisos XVI, XXII, XL, do

    Regimento Interno deste Regional,

    Cdigo para aferir autenticidade deste caderno: 66022

  • 1184/2013 Tribunal Regional do Trabalho da 6 REGIO 2Data da Disponibilizao: Quarta-feira, 13 de Maro de 2013

    CONSIDERANDO o previsto no ATO TRT GP n. 586/2009, alterado

    pelo ATO TRT GP n. 328/2011, e conforme Ofc io n.

    032/2013/TRT/NDMJ e PCD proveniente da 18a Vara do Trabalho

    do Recife-PE,

    R E S O L V E:

    I - AUTORIZAR o deslocamento do servidor JOSEVALDO

    MARCELO DE AZEVEDO SILVA, Anal ista Judic ir io

    Especialidade Execuo de Mandados, lotado no Ncleo de

    Distribuio de Mandados Judiciais deste Regional, para o

    arquiplago de Fernando de Noronha, bem como aquisio de

    passagens areas para o percurso RECIFE/FERNANDO DE

    NORONHA/RECIFE, em razo da necessidade de sua atuao

    para cumprimento das diligncias no Distrito Estadual de Fernando

    de Noronha, integrando a equipe da 18 Vara Trabalhista do TRT6,

    no perodo de 01 a 05/4/2013, observando-se as seguintes datas:

    ida dia 01/4/2013(segunda-feira), e retorno a Recife em 08/4/2013(segunda-feira).II CONCEDER 04 (quatro) dirias integrais e 01 (uma) meia diria,relativas aos dias 01, 02, 03, 04 e 05 de abril de 2013, ao referido

    servidor.

    Publique-se. Cumpra-se.

    Recife, 12 de maro de 2013.

    IVANILDO DA CUNHA ANDRADE

    Desembargador Presidente do TRT da 6 Regio

    ORDEM DE SERVIO TRT GP n. 163/2013O DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL

    DO TRABALHO DA SEXTA REGIO, no uso de suas atribuieslegais e regimentais, previstas no art. 24, incisos XVI, XXII e XL, do

    Regimento Interno deste Sexto Regional,

    CONSIDERANDO o previsto no ATO TRT-GP n. 586/2009, alterado

    pelo ATO TRT GP n. 328/2011,

    R E S O L V E, ad referendum do E. Tribunal Pleno:

    I - COMUNICAR o seu deslocamento, cidade de Braslia/DF, a fim

    de tratar de assuntos de interesse deste Regional junto ao ConselhoSuperior da Justia do Trabalho nos dias 19 e 20 de maro de 2013.

    II - AUTORIZAR a aquisio de passagens areas relativas ao

    percurso Recife/Braslia/Recife, em favor do citado magistrado,

    observando-se as seguintes datas: ida no dia 18/3/2013 (segunda-feira) e retorno no dia 20/3/2013 (quarta-feira);III - CONCEDER 02 (duas) dirias integrais e 01 (uma) meia diriaao referido magistrado.

    Publique-se. Cumpra-se.

    Recife, 12 de maro de 2013.

    IVANILDO DA CUNHA ANDRADE

    Desembargador Presidente do TRT da 6 Regio

    ORDEM DE SERVIO

    ORDEM DE SERVIO TRT GP n. 146/2013 (*)

    O DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL

    DO TRABALHO DA SEXTA REGIO, no uso de suas atribuieslegais e regimentais, previstas no art. 24, incisos XVI, XXII e XL, do

    Regimento Interno deste Sexto Regional,

    CONSIDERANDO o previsto no Art.3, inciso II, alnea b e

    pargrafo nico do ATO TRT GP n. 586/2009, alterado pelo Ato

    TRT-GP n. 328/2011,

    R E S O L V E:

    I. CONCEDER ao Ex.mo Sr.Juiz do Trabalho PAULO DIAS DE

    ALCNTARA,Titular da Vara do Trabalho de LimoeiroPE: 02(duas) meias dirias e 25% do valor de 1 (uma) diriaintegral,relativas ao perodo de 6 a 8/3/2013; e 02 (duas) meiasdirias e 25% do valor de 1 (uma) diria integral, relativas aoperodo 20 a 22/3/2013, em razo de sua atuao no Termo

    Judicirio de Surubim-PE, nos perodos de 06 a 08 de maro de

    2013, com pernoites nos dias 06 e 07/3/2013, e de 20 a 22 de

    maro de 2013, com pernoites nos dias 20 e 21/3/2013, cujosdeslocamentos se daro, respectivamente, nas seguintes datas: ida

    no dia 6/3/2013, com retorno no dia 8/3/2013; e ida no dia

    20/3/2013,retornando no dia 22/3/2013.

    Informa o Magistrado que o deslocamento intermunicipal se dar

    por meio de veculo particular.

    Publique-se. Cumpra-se.

    Recife, 28 de fevereiro de 2013.

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  • 1184/2013 Tribunal Regional do Trabalho da 6 REGIO 3Data da Disponibilizao: Quarta-feira, 13 de Maro de 2013

    IVANILDO DA CUNHA ANDRADE

    Desembargador Presidente do TRT da 6 Regio

    (*) Republicado por haver sado com incorreo.

    CorregedoriaAto

    ORDENS DE SERVIO - DIRIASORDEM DE SERVIO TRT GCR N. 066/2013

    A EXCELENTSSIMA SENHORA DESEMBARGADORACORREGEDORA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA

    SEXTA REGIO, no uso de suas atribuies legais e regimentais,considerando o previsto nos ATOS TRT GP n. 586/2009 e

    274/2009,

    R E S O L V E:

    CONCEDER ao Exmo. Juiz do Trabalho Substituto deste TRT da

    Sexta Regio ANTNIO SOUZA LEMOS JNIOR, designado paraexercer funes jurisdicionais na Vara do Trabalho de SerraTalhada-PE, 04 (quatro) meias dirias e 01 (uma) vez o valor de25% (vinte e cinco por cento) de 01 (uma) diria integral, com ida nodia 12/03 e retorno no dia 16/03/13 (pernoites nos dias 12, 13, 14 e15/03), com fundamento no art. 3, inciso II, alnea b e pargrafonico do ATO TRT-GP n 586/2009, conforme solicitao do

    magistrado, atendendo designao objeto da Portaria TRT-GCRn.o 026/2013.

    O magistrado informa que utilizar automvel particular no

    deslocamento intermunicipal.

    D-se cincia e cumpra-se.

    Recife 13 de maro de 2013.

    VIRGNIA MALTA CANAVARRO

    Desembargadora Corregedora do TRT da Sexta Regio

    ORDEM DE SERVIO TRT GCR N. 067/2013

    A EXCELENTSSIMA SENHORA DESEMBARGADORACORREGEDORA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA

    SEXTA REGIO, no uso de suas atribuies legais e regimentais,considerando o previsto nos ATOS TRT GP n. 586/2009 e

    274/2009,

    R E S O L V E:

    CONCEDER Exma. Juza do Trabalho Substituta deste TRT da

    Sexta Regio MARIANA DE CARVALHO MILET, designada para

    exercer funes jurisdicionais na 1 Vara do Trabalho de Palmares-PE, 01 (uma) meia diria, para o dia 13/03/2013 (sem pernoite),com fundamento no art. 3, inciso II, alnea a do ATO TRT-GP n

    586/2009, conforme solicitao da magistrada, atendendo

    designao objeto da Portaria TRT-GCR n.o 029/2013.

    A magistrada informa que utilizar automvel particular no

    deslocamento intermunicipal.

    D-se cincia e cumpra-se.

    Recife 13 de maro de 2013.

    VIRGNIA MALTA CANAVARRODesembargadora Corregedora do TRT da Sexta Regio

    Edital

    EDITAL DE CORREIES ORDINRIAS N. 03/2013

    A EXCELENTSSIMA DESEMBARGADORA CORREGEDORA DOTRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6 REGIO, VIRGNIA

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  • 1184/2013 Tribunal Regional do Trabalho da 6 REGIO 4Data da Disponibilizao: Quarta-feira, 13 de Maro de 2013

    MALTA CANAVARRO, com fundamento no inciso I do artigo 27 do

    Regimento Interno da Corte, comunica a todos os jurisdicionadosdesta Regio, para que se operem os efeitos legais, que, nas datas

    abaixo mencionadas, realizar correies ordinrias nos seguintes

    rgos judiciais de primeiro grau:

    1 Vara do Trabalho de Paulista 02 e 03/04/2013

    Distribuio dos Feitos de Paulista 03/04/2013

    2 Vara do Trabalho de Paulista 04 e 05/04/2013

    8 Vara do Trabalho do Recife 08 e 09/04/2013

    9 Vara do Trabalho do Recife 09 e 10/04/2013

    10 Vara do Trabalho do Recife 10 e 11/04/2013

    Vara do Trabalho de Catende 17/04/2013

    1 Vara do Trabalho de Barreiros 18/04/2013

    2 Vara do Trabalho de Barreiros 19/04/2013

    Distribuio dos Feitos de Barreiros 19/04/2013

    Vara do Trabalho de So Loureno da Mata 22/04/2013

    4 Vara do Trabalho do Recife 29 e 30/04/2013

    Comunica-lhes ainda - especialmente Ordem dos Advogados do

    Brasil (Seo de Pernambuco), ao Ministrio Pblico do Trabalho,ao Sindicato e Associao dos Advogados Trabalhistas do Estado

    de Pernambuco - que os trabalhos comearo s 9 horas. Para

    esse objetivo, determina a publicao do presente no DirioEletrnico da Justia do Trabalho e a afixao dele, no local de

    costume (quadro de avisos ou trio da Secretaria da Vara), nasSedes dos rgos Judiciais de primeiro grau relacionados.

    Recife, 12 de maro de 2013.

    VIRGNIA MALTA CANAVARRODesembargadora Federal do Trabalho

    Corregedora do TRT 6 Regio

    Diretoria GeralAto

    Ordens de ServioORDEM DE SERVIO TRT - DG 166/2013

    O DIRETOR-GERAL DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO

    DA SEXTA REGIO, no uso de suas atribuies legais e

    regulamentares e de acordo com o ATO-TRT-GP N. 586/09,

    considerando o contido na Proposta de Concesso de Dirias SI N.

    049/2013, RESOLVE CONCEDER o pagamento de 1/2 (meia)diria ao servidor Joo Jorge da Silva Jnior, Tcnico Judicirio,

    lotado na Seo de Gerenciamento de Redes e Banco de Dados/SI,

    em virtude de seu deslocamento, no dia 15/03/2013, cidade de

    Barreiros, com retorno no mesmo dia, em veculo oficial, com a

    finalidade de realizar a instalao de equipamentos para

    gerenciamento de canais de comunicao, na Vara do Trabalho da

    referida cidade.

    ORDEM DE SERVIO TRT - DG 167/2013

    O DIRETOR-GERAL DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO

    DA SEXTA REGIO, no uso de suas atribuies legais eregulamentares e de acordo com o ATO-TRT-GP N. 586/09,

    considerando o contido na Proposta de Concesso de Dirias SI N.

    050/2013, RESOLVE CONCEDER o pagamento de 2(duas) diriasintegrais mais 1/2 (meia) diria ao servidor Joo Jorge da SilvaJnior, Tcnico Judicirio, lotado na Seo de Gerenciamento de

    Redes e Banco de Dados/SI, em virtude de seu deslocamento, no

    dia 18/03/2013, s cidades de Serra Talhada e Belo Jardim,

    (pernoite nos dias 18 e 19/03/2013), com retorno no dia 20/03/2013,em veculo oficial, com a finalidade de realizar a instalao de

    equipamentos para gerenciamento de canais de comunicao, nas

    Varas do Trabalho das referidas cidades.

    ORDEM DE SERVIO TRT - DG 168/2013

    O DIRETOR-GERAL DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO

    DA SEXTA REGIO, no uso de suas atribuies legais eregulamentares e de acordo com o ATO-TRT-GP N. 586/09,

    considerando o contido na Proposta de Concesso de Dirias SSTT

    N. 059/2013, RESOLVE CONCEDER o pagamento de 1/2 (meia)diria ao servidor Cludio Norberto de Miranda, Motorista, Tcnico

    Judicirio, lotado na Seo de Segurana/SSTT, em virtude de seu

    deslocamento, no dia 15/03/2013, cidade de Barreiros, com

    retorno no mesmo dia, em veculo oficial, com a finalidade de

    conduzir o servidor Joo Jorge da Silva Jnior, lotado na SI, que

    realizar a instalao de equipamentos para gerenciamento de

    canais de comunicao, na Vara do Trabalho da referida cidade,

    conforme PCD SI n 049/2013.

    ORDEM DE SERVIO TRT - DG 169/2013

    O DIRETOR-GERAL DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO

    DA SEXTA REGIO, no uso de suas atribuies legais eregulamentares e de acordo com o ATO-TRT-GP N. 586/09,

    Cdigo para aferir autenticidade deste caderno: 66022

  • 1184/2013 Tribunal Regional do Trabalho da 6 REGIO 5Data da Disponibilizao: Quarta-feira, 13 de Maro de 2013

    considerando o contido na Proposta de Concesso de Dirias SSTT

    N. 060/2013, RESOLVE CONCEDER o pagamento de 2(duas)dirias integrais mais 1/2 (meia) diria ao servidor Ademar deHolanda Cavalcante, Tcnico Judicirio, Motorista, lotado na Seo

    de Transportes/SSTT, em virtude de seu deslocamento, no dia

    18/03/2013, s cidades de Serra Talhada e Belo Jardim, (pernoitenos dias 18 e 19/03/2013), com retorno no dia 20/03/2013, emveculo oficial, com a finalidade de conduzir o servidor Joo Jorge

    da Silva Jnior, lotado na SI, que far a instalao de

    equipamentos para gerenciamento de canais de comunicao, nas

    Varas do Trabalho das referidas cidades, conforme PCD SI n

    050/2013.

    ORDEM DE SERVIO TRT - DG 170/2013

    O DIRETOR GERAL DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO

    DA SEXTA REGIO, no uso de suas atribuies legais eregulamentares e de acordo com o ATO-TRT-GP N. 586/09,

    considerando o contido na Proposta de Concesso de Dirias SSTT

    N. 061/2013, RESOLVE CONCEDER o pagamento de 1/2(meia)diria ao servidor Marcos Jos Figueiredo da Rocha, Tcnico

    Judicirio, lotado na Seo de Segurana/SSTT, em virtude de seu

    deslocamento, no dia 15/03/2013, cidade de Caruaru, com retorno

    no mesmo dia, em veculo oficial, com a finalidade de conduzir o

    servidor Ricardo Sales Cardoso, lotado na Escola Judicial, que

    realizar treinamento para o Processo Judicial Eletrnico (PJe) noFrum Trabalhista da referida cidade, conforme solicitao via e-

    mail.

    ORDEM DE SERVIO TRT - DG 171/2013

    O DIRETOR-GERAL DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO

    DA SEXTA REGIO, no uso de suas atribuies legais eregulamentares e de acordo com o ATO-TRT-GP N. 586/09,

    considerando o contido na Proposta de Concesso de Dirias SSTT

    N. 062/2013, RESOLVE CONCEDER o pagamento de 1/2 (meia)diria ao servidor Inaldo Pereira de Barros, Requisitado, lotado na

    Seo de Transportes/SSTT, em virtude de seu deslocamento, no

    dia 15/03/2013, cidade de Garanhuns, com retorno no mesmo dia,

    em veculo oficial, com a finalidade de buscar o servidor Carlos

    Roberto Soares da Silva, lotado na Seo de Manuteno/SEMA,

    que encontra-se fiscalizando os servios gerais em execuo, na

    Vara do Trabalho da referida cidade, conforme PCD CEMA n

    045/2013.

    ORDEM DE SERVIO TRT - DG 172/2013

    O DIRETOR-GERAL DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO

    DA SEXTA REGIO, no uso de suas atribuies legais eregulamentares e de acordo com o ATO-TRT-GP N. 586/09,

    considerando o contido na Proposta de Concesso de Dirias EJ

    N. 019/2013, RESOLVE CONCEDER o pagamento de 1/2 (meia)diria ao servidor Ricardo Sales Cardoso da Silva, Tcnico

    Judicirio, lotado na 2 Vara do Trabalho de Igarassu, disposio

    da Escola Judicial-TRT6 para aplicao de cursos, em virtude de

    seu deslocamento, no dia 15/03/2013, cidade de Caruaru, com

    retorno no mesmo dia, utilizando veculo oficial, com a finalidade de

    ministrar o Curso de Monitoria Assistida do Processo Judicial

    Eletrnico (PJe), a ser realizado por aquela Escola, para osservidores lotados no Frum Trabalhista da referida cidade.

    Publique-se.

    Recife, 13 de maro de 2013.

    WLADEMIR DE SOUZA ROLIM

    Diretor-Geral do TRT da 6 Regio

    PortariaPortaria da Diretoria Geral

    PORTARIA TRT DG N. 148/ 2013(*)

    O DIRETOR-GERAL DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO

    DA SEXTA REGIO, no uso de suas atribuies legais eregimentais, e tendo em vista o contido no artigo 2 do Ato TRT-GP

    n. 119, de 18 de fevereiro de 2013, publicado no DEJT de 19 de

    fevereiro de 2013,

    R E S O L V E :

    Art. 1 SUBDELEGAR competncia ao titular da Secretaria de

    Gesto de Pessoas do Tribunal Regional do Trabalho da Sexta

    Regio para a prtica dos seguintes atos:

    I fixar a lotao das unidades administrativas do Tribunal, em

    conformidade com as diretrizes estabelecidas pelo Presidente do

    Tribunal;

    II Designar e dispensar substituto de funo comissionada e cargo

    em comisso;

    III autorizar o afastamento de servidores para participar de cursos,

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  • 1184/2013 Tribunal Regional do Trabalho da 6 REGIO 6Data da Disponibilizao: Quarta-feira, 13 de Maro de 2013

    congressos e similares realizados no Pas, sem nus para o

    Tribunal;

    IV declarar a vacncia de cargos resultante de desligamento de

    servidor

    V homologar o resultado final de Avaliao de Desempenho de

    Servidores em Estgio Probatrio;

    VI conceder movimentao de padro aos servidores, observadas

    as disposies da Lei n. 11.416, de 2006, e a alterao disposta na

    Lei n. 12.774, de 2012;

    VII autorizar o pagamento da gratificao por encargo de curso ou

    concurso;

    VIII autorizar o cumprimento de Alvar Judicial;

    IX autorizar o pagamento de juros e atualizao monetria;X elaborar a lista nominal de servidores que satisfazem os

    requisitos para fins de percepo da medalha Juiz Eurico de Castro

    Chaves;

    XI renovar pedido de cesso de servidor de outros rgos ou

    entidades da Administrao Pblica.

    Art. 2 SUBDELEGAR competncia ao titular da Coordenadoria de

    Administrao de Pessoal do Tribunal Regional do Trabalho da

    Sexta Regio competncia para a prtica dos seguintes atos:

    I conceder aos servidores as licenas e afastamentos (excetoafastamento para viagem em objeto de servio) previstas na Lei n.8.112, de 11 de dezembro de 1990, e autorizar o exerccio

    provisrio por motivo de acompanhamento do cnjuge oucompanheiro, bem como reconhecer direitos e conceder

    indenizaes, gratificaes, adicionais e outras vantagens previstas

    em lei ou regulamento;

    II - interromper, por necessidade do servio, frias de servidores e,

    a pedido ou no interesse do servio, licena para tratar de

    interesses particulares;

    III - conceder os benefcios do Plano de Seguridade Social do

    Servidor, compreendidos nas alneas b a f do inciso I e alneas

    b e c do inciso II do artigo 185 da Lei n. 8.112, de 1990;

    IV - conceder ajuda de custo, autorizar a aquisio de passagens etransporte de bagagem aos servidores do Tribunal;

    V - conceder incorporao e reviso de quintos, cujo valorcorrespondente passa a constituir vantagem pessoal nominalmente

    identificada (VPNI), conforme disposto na Lei n. 9.527, de 1997;VI - autorizar o ressarcimento de despesas realizadas por

    magistrado ou servidor com combustvel e/ou passagens para

    deslocamento no interesse do servio;

    VII autorizar horrio especial para servidora lactante amamentar o

    prprio filho e para servidor estudante.

    Art. 3 Os atos previstos nos incisos II, III, IV, V, VII, VIII e X do art.

    1 e I, II, III e VII do art. 2 podero ser objeto de subdelegao decompetncia.

    Art. 4. Sempre que julgar necessrio, esta Diretoria-Geral praticaros atos previstos nos artigos anteriores, sem prejuzo dasubdelegao.

    Art. 5. Ficam convalidados os atos praticados em conformidade

    com esta subdelegao, no perodo compreendido entre o dia

    08/02/2013 e a data de publicao desta Portaria.

    Art. 6. Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicao.

    Recife, 22 de fevereiro de 2013.

    WLADEMIR DE SOUZA ROLIM

    Diretor-Geral do TRT da 6 Regio.

    (*) Republicada por haver sado com incorreo.

    Setor Provimentos e EncargosAto

    Ato da PresidnciaATO TRT-GP 151/2013

    O PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA

    SEXTA REGIO, no uso de suas atribuies legais e regimentais, etendo em vista o que consta do Prot. TRT-3256/2013, RESOLVE:

    DISPENSAR a servidora CLUDIA ROBERTA PACHECO DEMESQUITA DOBBIN CAVALCANTI, Tcnica Judiciria, reaAdministrativa, lotada na 23 Vara do Trabalho do Recife, do

    exerccio da funo comissionada FC-5 de Assistente de Juiz

    (Cdigo 2489) da aludida Vara do Trabalho, REMOV-LA para oGabinete da Desembargadora do Trabalho Gisane Barbosa de

    Arajo, bem como DESIGN-LA para exercer a funocomissionada FC-5 de Assistente de Gabinete do referido gabinete

    (Cdigo 1900). Este Ato produzir efeitos a partir de 18.03.13.Publique-se. Recife (PE), 12 de maro de 2013. IVANILDO DACUNHA ANDRADE. Desembargador Presidente do TRT da Sexta

    Regio. Republicado por haver sado com incorreo.

    Setor de Recursos

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  • 1184/2013 Tribunal Regional do Trabalho da 6 REGIO 7Data da Disponibilizao: Quarta-feira, 13 de Maro de 2013

    EditalIntimaes de Cincia de Despacho EICD-

    000004/2013De ordem de Sua Excelncia o Vice-Presidente do TribunalRegional do Trabalho da 6 Regio, intimo a(s) parte(s)requerente(s) e o(s) respect ivo(s) advogado(s), abaixorelacionado(s), para, no prazo legal, tomar cincia do(s)despacho(s) abaixo discriminado(s):RO: 0000422-72.2011.5.06.0009 (00422-2011-009-06-00-0)RECORRENTE(S): TIM CELULAR S.A.ADVOGADO(S): Carlos Roberto Siqueira Castro (PE000808A)Assunto: Assunto: Cincia do despacho de fls. 832: "...No

    conheo do segundo apelo por ofensa ao princpio da

    unirrecorribilidade recursal."

    AIRO: 0000699-72.2012.5.06.0391 (00699-2012-391-06-00-3)AGRAVANTE(S): CONSORCIO CONSTRUTOR AGUAS DO SAOFRANCISCO

    ADVOGADO(S): Antnio Alves de Melo Jnior (PE000748B)Assunto: Assunto: Cincia do despacho de fls. 248: "O Agravo a

    que se refere o expediente de fls. 238/247 j mereceu o seuprocessamento, consoante despacho de fls. 235, de sorte que nada

    se tem a deferir".

    RO: 0000767-04.2012.5.06.0009 (00767-2012-009-06-00-5)RECORRIDO(S): SIMONE AKEMI ROCHA NAKAMURAADVOGADO(S): William James Tenrio Taveira Fernandes(PE020147D)Assunto: Assunto: Cincia do despacho de fls. 187.

    RO: 0000935-61.2011.5.06.0002 (00935-2011-002-06-00-7)RECORRIDO(S): MARIA LUCILENE DA SILVA BARBOSAADVOGADO(S): Marco Jcome Valois Tafur (PE024073D)Assunto: Assunto: Cincia do despacho de fls. 787: "Indeferido o

    requerimento de chamamento do feito ordem, por precluso".

    RO: 0001525-51.2010.5.06.0009 (01525-2010-009-06-00-7)RECORRIDO(S): Douglas Ramos da Silva FerreiraADVOGADO(S): Carlos Gomes da Silva (PE007873D)Assunto: Assunto: Contraarrazoar os Recursos de Revista,

    interpostos pela TIM CELULAR e CSU CARDSYSTEM S.A.

    Recife, 13 de maro de 2013MARIA AUXILIADORA SERVULA RIBEIRO

    Chefe do Setor de RecursosNotificao de endereo incerto e no sabido ENEI

    -000004/2013De ordem do Excelentssimo Vice-Presidente do Tribunal Regionaldo Trabalho da Sexta Regio, eu intimo as PARTES ABAIXO

    DISCRIMINADAS, atualmente em endereos desconhecidos, nacondio de agravados (as) nos autos do processo ao qual estovinculadas, para, no prazo de 8 (oito) dias, querendo, apresentaremcontra-razes ao recurso de revista e contraminuta ao agravo deinstrumento, interpostos pela parte adversa, de conformidade com odisposto no artigo 897, 6, da Consolidao das Leis do Trabalho.Comunico-lhes, para esse efeito, que os autos processuaisencontram-se no Setor de Recursos desta Corte.

    RO: 0000002-97.2012.5.06.0020 (00002-2012-020-06-00-2)RECORRIDO(A): JALFORT SEGURANA LTDA., FUNDAAOJOAQUIM NABUCO

    RO: 0013400-87.2002.5.06.0012 (00134-2002-012-06-00-8)RECORRIDO(A): MARIA DO SOCORRO DOS SANTOS, MARIADOLORES DA SILVA PEREIRA, MARIA ELIANE FERREIRA,

    MARIA RITA DA SILVA, MARLUCE GOMES DO CARMO, MARTA

    COSTA DA SILVA, MONICA FRANCELINA DA SILVA, REJANE

    LAURENTINO DA SILVA, ROBERTA FERREIRA DA SILVA,

    ROSILENE DA SILVA DO NASCIMENTO, SANDRA MARIA DA

    CRUZ QUIRINO, SILVETE SOUZA DE MELO, SONIA MARIA

    ARAUJO DE SOUZA, VERA LUCIA DOMINGUES RIBEIRO DA

    SILVA, VILMA FERREIRA, ZENAIDE CANDIDO DE OLIVEIRA,

    COOPERATIVA DOSTRABALHADORES DE SAUDE DO RECIFE -

    COOPERSAUDE RECIFE, MUNICIPIO DO RECIFE

    AP: 0000187-02.2011.5.06.0011 (00187-2011-011-06-00-3)AGRAVADO(A): DOMINGOS SAVIO VIEIRA MENDES, MEGAATACADO LTDA., COSTA PNEUS ACESSORIOS E SERVIOSLTDA.

    RO: 0000368-60.2012.5.06.0401 (00368-2012-401-06-00-6)RECORRIDO(A): EIT - EMPRESA INDUSTRIAL TECNICA S.A.,ANTONIO FERREIRA DA SILVA, VLADEMIR PEREIRA PINTO-

    ME.

    AP: 0037700-79.1998.5.06.0004 (00377-1998-004-06-00-4)AGRAVADO(A): UNIAO, TOMIRES DAMASIO, TOYOCAR -AUTOMOVEIS E UTILITARIOS TOYOTA LTDA., RICARDO

    CACALCANTI PEIXOTO, MARCOS ANTONIO PEIXOTO

    FERREIRA, ANTONIO JOEL FERREIRA JUNIOR, MARIA AMELIA

    UCHOA PEIXOTO, CARLOS ERNANE PEIXOTO FERREIRA,

    CLOVIS MARTINS PEIXOTO JUNIOR, JULIETA UCHOA

    PEIXOTO, DALMO MARTINS PEIXOTO JUNIOR

    RO: 0000514-87.2010.5.06.0008 (00514-2010-008-06-00-3)RECORRIDO(A): IBAMA - INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIOAMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVAVEIS,

    PROSERVICE TERCEIRIZAAO DE SERVIOS LTDA.

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  • 1184/2013 Tribunal Regional do Trabalho da 6 REGIO 8Data da Disponibilizao: Quarta-feira, 13 de Maro de 2013

    AP: 0000678-97.2011.5.06.0014 (00678-2011-014-06-00-3)AGRAVADO(A): OSCAR ARACATY ROCHA DE LIMA - (SOCI0),PRESERVE SISTEMAS LTDA., CHARLES CESAR CESAR DE

    MELO - (SOCIO), CARLOS HENRIQUE DA SILVA, FARMACIADOS POBRES

    RO: 0001214-75.2010.5.06.0004 (01214-2010-004-06-00-6)RECORRIDO(A): DEPARTAMENTO NACIONAL DEINFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES - DNIT, PRISMA

    CONSULTORIA E SERVIOS LTDA.

    RO: 0001227-26.2010.5.06.0020 (01227-2010-020-06-00-4)RECORRIDO(A): MARCELO BARBOSA DE ALMEIDA,DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

    TRANSPORTE - DNIT, PRISMA CONSULTORIA E SERVIOSLTDA.

    REO: 0001230-26.2010.5.06.0005 (01230-2010-005-06-00-5)RECLAMADO(A): PRISMA CONSULTORIA E SERVOS LTDA.,UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO- UFRPE

    RO.S: 0001501-98.2011.5.06.0102 (01501-2011-102-06-00-2)RECORRIDO(A): COMPANHIA ESTADUAL DE HABITACAO EOBRAS - CEHAB, JALFORT SEGURANA LTDA., ASERVIT -ADMINISTRAAO DE SERVIOS TERCEIRIZADOS LTDA.

    Recife, 13 de maro de 2013MARIA AUXILIADORA SERVULA RIBEIRO

    Chefe do Setor de Recursos

    Secretaria do Tribunal PlenoPauta

    Pauta de JulgamentoPAUTA DE JULGAMENTO

    EM 19 DE MARO DE 2013 -HORA: 08:30Processo N MS-413-06.2012.5.06.0000

    Processo N MS-1173/2012-000-06-00.4

    Relator Dione Nunes Furtado da SilvaRevisor Daisy Anderson TenrioIMPETRANTE MAICON DOS SANTOS OLIVEIRAadvogado Carlos Augusto Alcoforado

    Florncio(OAB: PE021679D)IMPETRADO JUIZO DA 16 VARA DO TRABALHO

    DO RECIFE/PEIMPETRADO JOSE MARIA DE FATIMA DE

    OLIVEIRA (LITISCONSORTEPASSIVO)

    IMPETRADO MIKAEL DOS SANTOS OLIVEIRA(LITISCONSORTE PASSIVO)

    IMPETRADO SELMA MARIA CELETINO COSTA(LITISCONSORTE PASSIVA)

    IMPETRADO GUILHERME AGUIAR PRANIDESFILHO (ARREMATANTE)

    IMPETRADO UNIAO FEDERAL (LITISCONSORTEPASSIVA)

    IMPETRADO DROGAMASTER LTDA.(LITISCONSORTE PASSIVA)

    Processo N AR-419-13.2012.5.06.0000Processo N AR-1179/2012-000-06-00.1

    Relator Jos Luciano Alexo da SilvaRevisor Maria Clara Saboya A. BernardinoAUTOR INDUSTRIAS COELHO S. A.advogado Nicolas Mendona Coelho de

    Arajo(OAB: PE019334D)REU ANTONIO EDUARDO SIMOES NETOadvogado Henrique Buril Weber(OAB:

    PE014900D)REU PAULO ROBERTO FREITAS DE

    ARAUJOadvogado Henrique Buril Weber(OAB:

    PE014900D)A presente pauta de julgamento ser devidamente fixada noServio de Cadastramento Processual do TRT da Sexta Regio -Trreo do Forum Agamenon Magalhes - Cais do Apolo - 739 -Recife.Os processos constantes desta publicao que no forem julgadosentraro em qualquer pauta que se seguir, independentemente denova publicao.De acordo com o disposto nos artigos 88 e 64, 3 do RegimentoInterno deste Tribunal, em convergncia com previsessemelhantes do E. Supremo Tribunal Federal e do C. TribunalSuperior do Trabalho, somente sero admitidos os pedidos desustentao oral e de preferncia de julgamento formulados at 30minutos antes do horrio designado para a abertura da sessoA publicao est de acordo com o artigo 1.216 do CPC.

    Recife, 13 de maro de 2013Nydja Menezes Soares de Azevdo

    Secretaria do Tribunal Pleno

    Secretaria da 1 TurmaAcrdo

    PROCESSO TRT- 0000027-50.2012.5.06.0331.RG. JULGADOR:PRIMEIRA TURMA.RELATOR:JUZA DAISY ANDERSON TENRIO.RECORRENTE:JOS SEBASTIO DA SILVA.RECORRIDA:NOTARO ALIMENTOS LTDA.ADVOGADOS:MARTINHO FERREIRA LEITE E ROBERTO BORBAGOMES DE MELO.PROCEDNCIA:VARA DO TRABALHO DE BELO JARDIM (PE).

    EMENTA:DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO. INPCIA DAPETIO INICIAL. - As causas de inpcia so aquelas que seacham relacionadas nopargrafo nico do art. 295 do CPC, subsidiariamente aplicvel aodireito judicirio do trabalho. Reputa-se inepta a petio inicial quedeixa de indicar o pedido ou acausa de pedir; a que contm pretenses incompatveis; a queformula pedido juridicamente impossvel; ou a ininteligvel. Inpciadecretada no Juzo de Origem quedeve ser mantida. Recurso ordinrio improvido.

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  • 1184/2013 Tribunal Regional do Trabalho da 6 REGIO 9Data da Disponibilizao: Quarta-feira, 13 de Maro de 2013

    Vistos etc.

    Trata-se de recurso ordinrio interposto por Jos Sebastio da Silvacontra a sentena proferida pelo MM. Juzo da Vara do Trabalho deBelo Jardim (PE), que julgouparcialmente procedente a reclamao trabalhista ajuizada em faceda empresa Notaro Alimentos Ltda., nos termos da fundamentaode fls. 248/251.

    Nas razes documentadas s fls. 253/254, o recorrente no seconforma com a extino do processo sem julgamento de mritoquanto ao pedido de pagamento deaviso prvio. No particular, afirma que apresentou causa de pedirquanto quele pedido. De outra parte, no se conforma com oindeferimento dos pedidos depagamento de multa moratria (artigo 477 da Consolidao das Leisdo Trabalho - CLT) e horas extras e respectivas repercusses em13 salrios, frias 1/3, avisoprvio e FGTS. Sustenta, em sntese, que os controles de pontono refletem a real jornada e que a prova testemunhal foicontraditria. Pede provimento.

    A recorrida apresentou suas contrarrazes s fls. 259/260.

    Sem obrigatoriedade, no enviei os autos Ministrio Pblico doTrabalho.

    o relatrio.

    V O T O:

    Da preliminar "ex officio" de no conhecimento parcial do recursoordinrio.

    Preliminarmente, atuando "ex officio", no conheo do recursoordinrio, por ofensa ao princpio da dialeticidade, quanto pretenso de condenao da reclamada nopagamento da multa prevista no artigo 477 da CLT.

    Com efeito, o recorrente no impugnou os fundamentos constantesda deciso, porquanto no apresentou nenhum fundamento parasustentar a sua pretenso recursal.

    Portanto, embora esta justia especializada dispense maioresformalismos processuais, ao estabelecer o art. 899 da Consolidaodas Leis do Trabalho que os recursossero interpostos por mera petio, no h como conhecer derecurso quando a parte no apresenta fundamento algum asustentar a sua pretenso de reforma dasentena recorrida.

    Nesse sentido, fazendo-se a imprescindvel adaptao, ajurisprudncia cristalizada na Smula n 422 do Tribunal Superior doTrabalho:

    "RECURSO. APELO QUE NO ATACA OS FUNDAMENTOS DADECISO RECORRIDA. NO CONHECIMENTO. ART. 514, II, doCPC.No se conhece de recurso para o TST, pela ausncia do requisitode admissibilidade inscrito no art. 514, II, do CPC, quando as razesdo recorrente no impugnam osfundamentos da deciso recorrida, nos termos em que fora

    proposta."

    Na mesma direo:

    PROC. N TRT - (RO) - 0000505-69.2011.5.06.0371.RGO JULGADOR:PRIMEIRA TURMA.RELATORa: DESEMBARGADORA maria do socorro si lvaemerenciano.RECORRENTE:HELENO ALVES DE SIQUEIRA.RECORRIDA : EMSA - EMPRESA SUL AMARICANA DEMONTAGENS S.A.ADVOGADOS:MARCOS ANTNIO INCIO DA SILVA e ELIZREGINA BATISTA DE MENEZES.PROCEDNCIA: VARA DO TRABALHO DE SERRA TALHADA/PE.

    EMENTA:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO.RECURSO ORDINRIO PATRONAL. AUSNCIA DEIMPUGNAO AOS FUNDAMENTOSDA SENTENA. OFENSA AO PRINCPIO DA DIALETICIDADE.NO CONHECIMENTO. Inexistindo no recurso enfrentamentodireto s razes de decidir contidas nadeciso hostilizada, objeto da reforma pretendida, resta evidente ainexistncia de devoluo da dialtica do recurso, sendo flagrante odesrespeito ao princpio dadialeticidade recursal, consoante orientao contida na Smula n.422 do Colendo TST, o que impe o no conhecimento do apelo,por ausncia do requisito deadmissibilidade previsto no artigo 514, II, do CPC. Recurso ordinrioobreiro no conhecido por violao ao Princpio da dialeticidade.

    DO MRITO.

    Da inpcia da petio inicial quanto ao pedido de pagamento deaviso prvio.

    A insurgncia do recorrente improcedente quanto a esse aspecto,pois, diversamente do entendimento contrrio expressado em suasrazes recursais, o pedido depagamento de aviso prvio no se sustenta em nenhuma narrativaque indique a respectiva causa de pedir.

    As causas de inpcia so aquelas que se acham relacionadas nopargrafo nico do art. 295 do CPC, subsidiariamente aplicvel aodireito judicirio do trabalho.Reputa-se inepta a petio inicial que deixa de indicar o pedido ou acausa de pedir; a que contm pretenses incompatveis; a queformula pedido juridicamenteimpossvel; ou a ininteligvel.

    Assim, inexistindo fundamentos a embasar o pedido de pagamentodo aviso prvio, a sentena no merece retoques.

    Nego provimento.

    Das horas extras e repercusses.

    Ao apreciar e decidir sobre os pedidos relacionados jornada, ojuzo "a quo" assim se manifestou:

    "(...)Dos pedidos ligados jornada.

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  • 1184/2013 Tribunal Regional do Trabalho da 6 REGIO 10Data da Disponibilizao: Quarta-feira, 13 de Maro de 2013

    Pleiteia o reclamante o pagamento de horas extraordinriaspraticadas nos ltimos cinco anos, vez que "cumpria jornada detrabalho das 05:30 horas s 03:00 horas,almoando na prpria empresa e no recebia as horas extrasprestadas, as extras do artigo 71, pargrafo 4 da CLT e as dobrasdos domingos, feriados e dias santos"(fls. 03).J a demandada em sua defesa diz que o reclamante "se ativavanos turnos a seguir descritos, cumprindo jornadas assinaladas,sempre com 1h diria para descanso erefeio, normalmente de segunda at a sexta-feira:- das 5h40 s 11h e das 12h30 s 14h30 de segunda a sexta-feira;

    A partir de 15.02.2008 (abatedouro)- das 4h50 s 10h20 e das 11h20 s 14h38;- das 6h s 12h e das 13h s 15h48;- das 5h50 s 11h30 e das 12h30s 15h38.Complementa assegurando que o postulante assinalava o ponto,cujos relatrios constavam "horas laboradas desde o incio at ofinal, inclusive intervalos, atrasos,faltas e jornadas excedentes a 44 horas semanais que foramintegralmente pagas com acrscimo de 50%, todas lanadas nosrecibos de pagamentos de salriosmensais" (fls. 15).Os espelhos de ponto juntados pela empresa foram impugnadospelo demandante, sob o argumento de serem assinados no final decada ms e que embora a jornadadiria fosse anotada era alterada para o espelho de ponto.Diante da controvrsia da inicial e da defesa, alm dasimpugnaes aos cartes de ponto, o nus de comprovar o alegadopassou a ser do reclamante. E o Juzopassou a ouvir partes e testemunhas. O reclamante, interrogado,disse que "antes de sair em benefcio trabalhava em mdia das 6hs 16h, com 15 a 30 minutos pararefeio". E que ao retornar da licena foi trabalhar na indstria, nosbanheiros e vesturios, onde "seu horrio era das 5h30 s16h/16h10, com 20 minutos para oalmoo, de segunda a sbado; que era o prprio reclamante quembatia o carto de ponto, na hora que entrava e que saa todos osdias; que na hora em que iaalmoar, iam 10 a 15 pessoas" (fls. 243).A nica testemunha do autor no conseguiu provar o horrioindicado pelo reclamante em sua pea inicial e/ou aquele relatadodurante a instruo. A senhoraDamiana apenas disse que quando chegava para trabalhar odemandante se encontrava fazendo a limpeza dos banheiros equando saa ele continuava trabalhando.Ou seja, nada foi dito sobre a jornada do postulante, o que leva improcedncia de todos os pedidos ligados jornada."

    Endosso os fundamentos do juzo monocrtico, pois, alm levar emconsiderao a imediatidade e o livre convencimento do juiz -prprios do princpio da oralidade quepreside o rito laboral - a quem incumbe valorar as provas medianteo prudente arbtrio, esto em consonncia com o entendimentoconsolidado no item I da Smula n338 do Tribunal Superior do Trabalho e com os elementos deconvico - notadamente a prova documental e testemunhal.

    Com efeito, impugnados os controles de ponto apresentados pelarecorrida, era do recorrente o nus processual quanto demonstrao da manipulao da jornada

    aferida pelo controle eletrnico. Contudo, o recorrente noconseguiu se desincumbir de tal nus.

    Ressalto que a declarao do preposto da recorrida, quanto possibilidade de correo de horrios, no implica nenhumapresuno de invalidade das anotaes doscontroles de jornada. Ao contrrio, demonstra, apenas, apossibilidade de correo de eventuais equvocos do sistemaeletrnico de controle de jornada.

    Nego provimento.

    Das violaes legais e constitucionais.

    O exame da matria recursal abordou as questes fticas ejurdicas trazidas para o Juzo ad quem, inclusive quelasdecorrentes do efeito devolutivo em profundidadedo recurso ordinrio (Smula n 393 do TST).

    Os fundamentos lanados evidenciam o posicionamento do Juzo,que no vulnera qualquer dispositivo da ordem legal ouconstitucional.

    Registro, por oportuno, que o prequestionamento de que cuida aSmula n. 297 do C. TST prescinde da referncia expressa a todosos dispositivos tidos por violados,conforme a interpretao conferida pelo prprio C. Tribunal Superiordo Trabalho, in verbis:

    "PREQUESTIONAMENTO. TESE EXPLCITA. INTELIGNCIA DASMULA N. 297. Havendo tese explcita sobre a matria, nadeciso recorrida, desnecessriocontenha nela referncia expressa do dispositivo legal para ter-secomo prequestionado este. (OJ n. 118 da "SDI-I")."

    CONCLUSO:

    Diante do exposto, preliminarmente e de ofcio, no conheo dorecurso ordinrio, por ofensa ao princpio da dialeticidade, quanto pretenso de pagamento da multaprevista no artigo 477 da CLT; e, no mrito, nego provimento aorecurso ordinrio.

    ACORDAM os juzes da Primeira Turma do Tribunal Regional doTrabalho da Sexta Regio, por unanimidade, preliminarmente e deofcio, no conhecer do recursoordinrio, por ofensa ao princpio da dialeticidade, quanto pretenso de pagamento da multa prevista no artigo 477 da CLT; e,no mrito, ainda por unanimidade, negarprovimento ao recurso ordinrio.

    Recife, 28 de fevereiro de 2013.

    Firmado por assinatura digital (Lei 11.419/2006)Daisy Anderson TenrioJuza relatora

    PROCESSO N TRT - 0000039-54.2012.5.06.0011.RGO JULGADOR:PRIMEIRA TURMARELATORa:juza DAISY ANDERSON TENRIO.

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  • 1184/2013 Tribunal Regional do Trabalho da 6 REGIO 11Data da Disponibilizao: Quarta-feira, 13 de Maro de 2013

    RECORRENTES: COMPANHIA HIDRO ELTRICA DO SOFRANCISCO (CHESF) e FUNDAO CHESF DE ASSISTNCIA ESEGURIDADE SOCIAL(FACHESF).RECORRIDOS: OS MESMOS E SUELENA NUNES CAULA EOUTRO (2).ADVOGADOS: FERNANDO DE SOUZA VAN DER LINDEN,HBRON COSTA CRUZ DE OLIVEIRA e TIAGO UCHAMARTINS DE MORAES.PROCEDNCIA:11 VARA DO TRABALHO DO RECIFE (PE).

    EMENTA:FACHESF. REGULAMENTO. ALTERAO LESIVA.IMPOSSIBILIDADE - Empregado admitido quando vigia acontribuio de 2,8% para o custeioda previdncia privada no pode suportar a ulterior majorao destepercentual, sob pena de violao norma do art. 468 da CLT eofensa regra da Smula 288 doC. TST. Recurso improvido.

    Vistos etc.

    Tratam-se de recursos ordinrios interpostos pela CompanhiaHidroeltrica do So Francisco - CHESF e pela Fundao Chesf deAssistncia e Seguridade Social -FACHESF contra a sentena ilquida proferida pelo MM. Juzo da11 Vara do Trabalho do Recife (PE), que julgou parcialmenteprocedentes os pedidos formulados nareclamao trabalhista ajuizada por Suelena Nunes Cala eFrancisco Chagas Medeiros, nos termos da fundamentao de fls.229/233.

    Embargos de declarao opostos pela FACHESF, s fls. 235/247,rejeitados fl. 248.

    No arrazoado de fls. 252/265, a CHESF pretende a extino doprocesso, alegando a prpria ilegitimidade passiva. No ponto, alegaque no administra nem integralizaa suplementao dos benefcios recebidos pelo reclamante.Sustenta que, de acordo com os textos normativos aplicveis espcie, a obrigao seria exclusivamenteda FACHESF. De outra parte, insurge-se contra o reconhecimentoda responsabilidade solidria. Afirma a inexistncia de previsolegal ou contratual relativa solidariedade indicada na sentena, pois, na qualidade depatrocinadora da segunda r, somente poderia ser responsabilizadade forma subsidiria. Pretende sejaobservado o benefcio de ordem. Insiste em que no responsvelpelas correes pleiteadas nesta demanda, uma vez que noparticipa do procedimento deelaborao dos clculos da suplementao de aposentadoria e suaresponsabilidade se exaure no momento do desligamento dotrabalhador, podendo este, inclusive,levantar o saldo atuarial para administr-lo como quiser. Afirma quea condenao ocasiona o indevido regime de complementao degarantia patrimonial dpliceporque, conforme argumenta, a FACHESF possui personalidade

    jurdica prpria e um valor patrimonial significativo suficiente paraadimplir as suplementaes dosempregados , sendo desnecessr ia e incompat ve l aresponsabilidade solidria que lhe foi atribuda. Pretende oreconhecimento da prescrio total do direito de ao,tendo em vista que, no seu entendimento, o direito do reclamanteencontra-se fulminado pela prescrio bienal. Busca a aplicao hiptese do disposto no incisoXXIX do artigo 7 da CF/88. Visa reforma da sentena para queno seja deferido o benefcio da justia gratuita tendo em vista falta de comprovao dos requisitosconstantes na legislao especfica das Leis n 1060/50 e n7.115/83. Pede provimento.

    Por sua vez, nas suas razes recursais s fls. 166/182, a Fachesfsuscita a ilegitimidade da Chesf e a incompetncia da Justia doTrabalho, para processar e julgar acausa, com fundamento no disposto nos artigos 5, inciso LIII, 114 e202, 2, da Constituio, e no artigo 68, caput, da LeiComplementar n 109/2001. Sustenta, emsuma, tratar-se de pedido de natureza previdenciria, nodecorrente do contrato de trabalho, uma vez que se trata de umarelao securitria. Na sequncia, no seconforma com a determinao de alterao do percentual decobrana da contribuio estatutria dos participantes. Diz, emsntese, que os benefcios do reclamanteforam reajustados, corretamente, de conformidade com o dispostono Regulamento 002 (em todas as suas edies) e na legislao poca em vigor. Pretende adenegao do pleito de gratuidade formulado pelo recorrido tendoem vista os documentos financeiros colacionados aos autos. Pedeprovimento.

    Devidamente notificadas as partes, no houve apresentao decontrarrazes.

    Sem obrigatoriedade, no enviei os autos ao Ministrio Pblico doTrabalho. o relatrio.

    VOTO:

    DA ADMISSIBILIDADE.

    Os pressupostos processuais objetivos e subjetivos foramatendidos. Conheo do recurso.

    Da preliminar, ex officio, de no conhecimento dos recursosordinrios interpostos, em relao ao pedido de concesso dosbenefcios da gratuidade da justia.

    Preliminarmente, atuando de ofcio, no conheo dos recursosinterpostos, por ausncia de interesse jurdico-processual, notocante concesso dos benefcios dagratuidade da justia, uma vez que essa pretenso em nadainterfere como o patrimnio jurdico das suscitantes.

    Da preliminar, ex officio, de no conhecimento do recurso ordinrioda FACHESF, no concernente alegao de ilegitimidade passivada Chesf.

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  • 1184/2013 Tribunal Regional do Trabalho da 6 REGIO 12Data da Disponibilizao: Quarta-feira, 13 de Maro de 2013

    Preliminarmente, atuando de ofcio, no conheo do apelo daFACHESF no tocante alegao de ilegitimidade passiva da Chesf,ante a falta de legitimao adrecursum.

    De fato, a regra inerente ao pressuposto recursal subjetivo de quetrata o art. 499 do CPC a mesma a que se submete o direito deao, quanto legitimao pararecorrer, inserta no art. 6 do mesmo diploma legal: "Ningum podepleitear, em nome prprio, direito alheio, salvo quando autorizadopor lei".

    Assim, no conheo do recurso quanto a essa pretenso.

    MRITO.

    RECURSO ORDINRIO DA CHESF.

    Da arguio de ilegitimidade passiva.

    A CHESF alega que no pode figurar na presente relaoprocessual, uma vez que, no seu entendimento, a FACHESFquem integraliza a contribuio dos proventosdos seus funcionrios.

    No identifico, porm, a carncia de ao perseguida. que o autoralega proemialmente que era empregado da Chesf, requerendo adevoluo de descontosefetuados em seus proventos, estabelecidos no plano deprevidncia institudo pela FACHESF, sendo essa entidade fechadade previdncia privada, criada e mantidapor aquela, recebendo dela aportes e contribuies dos seusempregados.

    Logo, a Chesf est processualmente legitimidade para vir a juzo sedefender dessas alegaes, inclusive para negar a responsabilidadeque lhe est sendo imputada,matria que interessa ao mrito da causa.

    Confirmo o julgado recorrido quanto ao tema.

    Nego provimento.

    Da prescrio bienal.

    O inconformismo da recorrente no tocante aplicao da prescriobienal improcedente.

    que os reclamantes, ora recorridos, j percebiam os suplementosda aposentadoria e, segundo alegam, o percentual dos descontosfoi elevado irregularmente, demodo que os prejuzos renovam-se a cada ms. Como visto, no hque vislumbrar a hiptese como ato nico do empregador.

    Quanto ao tema, a Terceira Turma j decidiu, conforme consta dojulgamento do processo n 0000038-57.2012.5.06.0015, de que foirelator o Exmo. Sr.Desembargador do Trabalho Valdir Carvalho, a quem peo vniapara transcrever seus judiciosos fundamentos, inclusive por razesde economia e celeridadeprocessual:

    "DA PRESCRIOPretendem os autores, neste dissdio, a devoluo de descontosilegalmente efetivados sobre as suplementaes de aposentadoria,ao argumento de que acontribuio somente seria devida durante o primeiro ano devigncia do Regulamento 02 de 1992, da Fundao Chesf deAssistncia e Seguridade Social - FACHESF.Sucessivamente, vindicam a devoluo das diferenas entre ospercentuais de 3,08% (trs inteiros e oito centsimos por cento) e2,8% (dois inteiros e oito dcimos porcento). Aduzem que se aposentaram sob a gide do Regulamento02 de 1992, da FACHESF, que obriga os participantes assistidos arecolherem o percentual de 2,8%(dois inteiros e oito dcimos por cento) sobre o valor dasuplementao, sendo certo que a imposio de ndice superior(3,08%) configura alterao prejudicial.Isto posto tenho que, no caso, a prescrio incidente a parcial,aplicando-se, mutatis mutandis, o entendimento jurisprudencialconsagrado na Smula 327 do ColendoTST, de seguinte teor:Tratando-se de pedido de diferena de complementao deaposentadoria oriunda de norma regulamentar, a prescrioaplicvel a parcial, no atingindo o direito deao, mas, to-somente, as parcelas anteriores ao qinqnio.'Consequentemente, no h que se falar em violao ao artigo 7,XXIX, da Carta Magna. Nada, portanto, a reformar".

    Mantenho, pois, a sentena, neste particular.

    Da responsabilidade solidria.

    Alega a CHESF que, alm de o regulamento da FACHESF proibir apresuno da so l idar iedade da responsabi l idade daspat roc inadoras, d ispe que a responsabi l idadeda patrocinadora - CHESF - subsidiria, na medida que aFACHESF quem responde pelas suplementaes.

    O inconformismo da recorrente improcedente.

    Com efeito, nos termos do art. 265 do Cdigo Civil, a solidariedadeno se presume, resultando da lei ou da expressa vontade daspartes, sendo justamente esta ahiptese revelada no pargrafo nico do art. 40 do Estatuto, cujaregra expressa a manifestao da CHESF de responder solidria esubsidiariamente pelas obrigaescontradas pela FACHESF com seus participantes, in verbis:

    "A Companhia Hidro Eltrica do So Francisco CHESF, bem comoas demais patrocinadoras, quando houver mais de uma,respondem, subsidiria e solidariamente,pelas obr igaes contradas pela FACHESF com seuspart ic ipantes". Gr i fe i .

    Como se v, o prprio Estatuto da FACHESF prev aresponsabi l idade sol idr ia da patrocinadora (CHESF).

    Nesse sentido, inclusive, j decidiu o nosso Regional, conformeementa abaixo transcrita. verbis:

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  • 1184/2013 Tribunal Regional do Trabalho da 6 REGIO 13Data da Disponibilizao: Quarta-feira, 13 de Maro de 2013

    "RECURSO ORDINRIO. RESPONSABILIDADE SOLIDRIA.CHESF E FACHESF. APLICABILIDADE DO ART. 265 DOCCB/2002. A COMPANHIA HIDROELTRICA DO SO FRANCISCO - CHESF, na condio depatrocinadora da FACHESF, responsvel pela manuteno dessaentidade de previdncia privada,sendo lcito concluir pela sua responsabilizao solidria, aplicando-se, aqui, a regra do artigo 265 do CCB/2002." (TRT da 6 Regio. 1Turma. Juza Redatora AnaCristina da Silva Ferreira Lima. Proc. n TRT - 01123-2007-012-06-00. Julgado em 1 de julho de 2008).

    Em sendo assim, mantenho a condenao solidria da CHESF.Ante a manuteno da condenao solidria, no h que se falarem benefcio de ordem.

    Nego provimento.

    RECURSO ORDINRIO DA FACHESF.

    Da arguio da incompetncia da Justia do Trabalho

    A deciso proferida pelo Juzo de primeiro grau est em perfeitasintonia com o entendimento j pacificado nas Cortes Trabalhistas arespeito da questo. competentea Justia do Trabalho para julgar "demandas em que o objeto dacontrovrsia sejam verbas decorrentes de plano de suplementaode aposentadoria celebrado emfuno do contrato de trabalho e por meio de entidade deprevidncia complementar constituda e patrocinada peloempregador" (AIRR-218840-62.2001.5.05.0006,Ministro Relator: Maurcio Godinho Delgado). Essa competnciatem sede no Texto Maior, pois o constituinte reformador (EC n45/2004) fez substituir o tradicionalcritrio subjetivo pelo critrio objetivo, vinculando ao juiz trabalhistatodos os litgios decorrentes da relao de trabalho (artigo 114, IX).E no pode haver dvida quantoao fato de que o pedido de complementao de aposentadoriadevida por entidade de previdncia privada fechada relaciona-se aocontrato de trabalho na medida emque, graas a ele, pode o empregado aderir ao plano de benefciosoferecido.

    Sobreleve-se que a FACHESF entidade fechada, criada e mantidapela ex-empregadora do autor, sendo tal vinculao derivadadiretamente da relao de emprego.Com efeito, a condio de empregado da CHESF era um dos pr-requisitos para a vinculao dos beneficirios segunda recorrente(artigos 39 a 43 do Estatuto).Depreende-se, claramente, que a condio de associado eraclusula do prprio contrato de trabalho, condicionando oempregador diretamente a suplementar aaposentadoria do sistema de previdncia oficial.

    H farta jurisprudncia do C. TST a respeito da temtica.Ilustrativamente:

    RECURSO DE REVISTA. COMPETNCIA DA JUSTIA DOTRABALHO. A SBDI-1 desta Corte tem posicionamento reiterado deque, quando a fonte da obrigao

    instituidora da complementao de aposentadoria decorre docontrato de trabalho, a competncia da Justia Trabalhista paraconhecer e julgar a matria. Incidnciada Smula 333 do TST e do artigo 896, 4, da CLT (Recurso derevista no conhecido. RR - 130937/2004-900-04-00.6, RelatoraMinistra: Dora Maria da Costa, 8Turma, DEJT 22/05/2009).

    AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA -DESCABIMENTO. 1. COMPLEMENTAO DE APOSENTADORIA.COMPETNCIA DA JUSTIA DOTRABALHO. Tratando-se de controvrsia oriunda da relao detrabalho, esta Justia competente para apreci-la, nos termos doart. 114 da Carta Magna. 2.LEGITIMIDADE DA PARTE. SOLIDARIEDADE. O recurso derevista se concentra na avaliao do direito posto em discusso.Assim, em tal via, j no so revolvidosfatos e provas, campo em que remanesce soberana a instnciareg iona l , a t eo r da Smu la 126 . 3 . PRESCRIO.COMPLEMENTAO DE APOSENTADORIA . Amatria em discusso j encontra-se superada por Smula desteSuper ior Tr ibunal (Smula 327/TST), sendo bice aoprocessamento do recurso de rev is ta (ar t . 896, 4, da CLT). 4. DIFERENAS DE COMPLEMENTAO DEAPOSENTADORIA. VALOR DEDUZIDO DA PREVIDNCIASOCIAL. No h potencialidade de violaolegal, ante a impossibilidade de revolvimento de fatos e provas,decaindo qualquer chance de sucesso para o recurso de revista(Smula 126 do TST). Agravo deinstrumento conhecido e desprovido (AIRR - 833/2004-004-04-40.0,Relator Ministro: Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira, 3 Turma,DEJT 24/04/2009).RECURSO DE REVISTA. JUSTIA DO TRABALHO.COMPETNCIA. COMPLEMENTAO DE APOSENTADORIA.Instituda a complementao de aposentadoriaem decorrncia do pacto laboral, evidencia-se a competnciamaterial da Justia do Trabalho. Embora se trate de verba denatureza previdenciria, paga por empresacom personalidade jurdica diversa daquela onde trabalhou oempregado, verifica-se que o direito que deu origem obrigao foiestabelecido somente em razo daexistncia do contrato de emprego. Recurso de revista noconhecido. COMPLEMENTAO DE APOSENTADORIA.DIFERENAS. REGULAMENTOEMPRESARIAL. No cabe recurso de revista quando a matriadiscutida envolve a exegese de norma regulamentar empresarial,cuja observncia restrita reaterritorial da jurisdio do Tribunal Regional prolator do acrdorecorrido, a teor da disposio expressa no artigo 896, b, daConsolidao das Leis do Trabalho.Recurso de revista no conhecido (RR - 531/2002-011-04-00.4,Relator Ministro: Lelio Bentes Corra, 1 Turma, DEJT 17/04/2009).AGRAVO DE INSTRUMENTO. INCOMPETNCIA DA JUSTIA DOTRABALHO. Esta Corte j cristalizou o entendimento no sentido deque a Justia do Trabalho temcompetncia para dirimir ao relativa complementao deaposentadoria quando a fonte da obrigao o contrato detrabalho, ainda que a responsvel pelopagamento seja instituio de previdncia privada. bice do art.896, 4, da CLT. COMPLEMENTAO DE APOSENTADORIA. Oacrdo do Regional encontra-seem consonncia com as Smulas 51, I, e 288 do TST. Dessa forma,

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  • 1184/2013 Tribunal Regional do Trabalho da 6 REGIO 14Data da Disponibilizao: Quarta-feira, 13 de Maro de 2013

    incide sobre a hiptese o bice do artigo 896, 4, da CLT e daSmula 333 do TST. Agravo deInstrumento no provido (AIRR - 531/2006-017-04-41.3, RelatorMinistro: Jos Simpliciano Fontes de F. Fernandes, 2 Turma, DEJT06/03/2009).

    Esta Corte Regional, por sua vez, j firmou entendimento quanto questo ao julgar o Incidente de Uniformizao de Jurisprudnciasuscitado no Recurso Ordinrio560/00, que passo a transcrever:

    (...) resolveu o Tribunal Pleno, por maioria simples, reconhecer adivergncia jurisprudencial nos moldes do art. 476, II, do CPC, paraadotar como correta a tese, a serobservada para o caso em concreto e constituindo precedente nauniformizao da jurisprudncia (arts. 478 e 479 do CPC), doreconhecimento da competncia daJustia do Trabalho para julgar os dissdios que versem sobrecomplementao de aposentadoria de previdncia privada, quandocriada e mantida pelo empregador,em que os empregados so participantes/associados por fora darelao de emprego.

    Acrescente-se, por fim, que a norma contida no artigo 202, 2, daConstituio Federal no versa sobre competncia e no atinge asituao dos autos. Essedispositivo apenas estabelece que as contribuies devidas peloempregador para custeio da complementao de aposentadoria nopossuem natureza salarial, ouseja, no sero computadas na base de clculo de outrasvantagens e no repercutiro sobre outras verbas. regra que, emltima anlise, busca estimular a criaode entidades de previdncia privada e a participao dosempregadores em seu custeio. No possui o alcance que lhepretende atribuir a recorrente.

    Mantenho, pois, a sentena, no particular.

    Da contribuio estatutria dos participantes. Da legalidade dopercentual aplicado aos descontos. Da devoluo dos descontos

    Com relao matria, o Juiz de primeiro grau pronunciou-se nessesentido:

    "(...)Sem razo as reclamadas.Ao contrrio do que fora alegado pela FACHESF, no consta dosautos que o Regulamento 002/1992 j previa o desconto de 3,8%na suplementao deaposentadoria dos autores. A prpria transcrio do citadoregulamento na defesa da 2 reclamada (fl. 211), traz que o valor dacontribuio do participante-assistido 2,8%. incontroverso nos autos, que os reclamantes comearam areceber seus suplementos de aposentadoria em 1993, quandoestava em vigncia o regulamento n 002,de 1992.O art. 64, caput, do regulamento 002/1992, transcrito na defesa da2 reclamada (fl. 211), deixa claro, que a contribuio doparticipante-assistido devia ocorrersomente at o primeiro ano de vigncia do regulamento.A continuao do desconto nos suplementos de aposentadoria dos

    reclamantes, bem como, o aumento do citado desconto de 2,8%para 3,08 %, encontram bice noentendimento sedimentado na smula 288, do TST.Ao contrrio do que alegam as demandadas, a smula 288 no seaplica apenas para o clculo do benefcio, mas ao longo daconcesso deste, de modo que,alteraes no regulamento da previdncia privada que sacrifiquemas condies iniciais prevista na mencionada smula, no podematingir os participantes antigos, masapenas aqueles que ingressaram no plano aps as citadasalteraes. imperioso destacar, que quando os reclamantes se encontravamna ativa, contribuam mensalmente para o Instituto de PrevidnciaPrivada (2 reclamada), parapoderem fazer jus ao suplemento de aposentadoria, o quecorroborou para o equilbrio atuarial referido pela 2 reclamada.A fim de garantir o equilbrio econmico e financeiro da previdnciaprivada, as reclamadas poderiam alterar o percentual decontribuio dos participantes assistidosque viessem a ingressar no plano de previdncia privadaposteriormente, mas no daqueles que j haviam ingressado antesdas citadas alteraes.Destarte, declaro a ilegalidade da cobrana de 3,08% incidentesobre as suplementaes de aposentadoria dos demandantes, bemcomo, condeno a 2 reclamada adevolver para cada um dos demandantes, a quantia indevidamenteretida nos seus suplementos de aposentadoria, no perodo noabrangido pela prescrioqinqenal, referente ao percentual de 3,08% que incidiu sobre acitada suplementao".

    Endosso esse fundamentos, pois, alm de a recorrente no haverimpugnado especificamente todos os fundamentos constantes dasentena - os quais, portanto,subsistem - esto em sintonia com o disposto na Smula n 288 doTST.

    Com efeito, houve alterao de percentual de contribuio e talalterao foi prejudicial ao reclamante.

    Dessa forma, nego provimento ao recurso da FACHESF.

    CONCLUSO

    Diante do exposto, preliminarmente, no conheo dos recursosordinrios, em relao ao pedido de concesso dos benefcios dagratuidade da justia, por ausncia deinteresse jurdico-processual, bem como no conheo do recursoordinrio da Fachesf, no concernente a alegao de ilegitimidadepassiva da Chesf, em razo da faltade legitimao ad recursum. No mrito, nego provimento a ambosos recursos.

    ACORDAM os juzes da Primeira Turma do TribunalRegional do Trabalho da Sexta Regio, por unanimidade,preliminarmente, no conhecer dosrecursos ordinrios, em relao ao pedido de concesso dosbenefcios da gratuidade da justia, por ausncia de interessejurdico-processual, bem como noconhecer do recurso ordinrio da Fachesf, no concernente aalegao de ilegitimidade passiva da Chesf, em razo da falta delegitimao ad recursum. No mrito,

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  • 1184/2013 Tribunal Regional do Trabalho da 6 REGIO 15Data da Disponibilizao: Quarta-feira, 13 de Maro de 2013

    tambm por unanimidade, negar provimento a ambos os recursos.

    Recife, 28 de fevereiro de 2013.

    Daisy Anderson TenrioJuza relatora

    PROCESSO N TRT-0000046-21.2012.5.06.0181.RGO JULGADOR:PRIMEIRA TURMA.RELATORA:JUZA DAISY TENRIO.RECORRENTE:MARLENE MARIA DE LUCENA.RECORRIDA:J. E. E. ALIMENTOS LTDA.ADVOGADOS:ANA PAULA FRANCISCA DA SILVA e ANA MARIADE ALBUQUERQUE.PROCEDNCIA:1 VARA DO TRABALHO DE IGARASSU (PE).

    EMENTA:VERBAS RESILITRIAS. PAGAMENTO TEMPESTIVO.SANO INCABVEL. Indevido o pagamento da multa do art. 477da CLT diante doadimplemento tempestivo das verbas resilitrias, no sendoaplicvel a penalidade na hiptese em que h deferimento judicialde verbas controversas. Recursoimprovido neste particular.

    Vistos etc.

    Cuida-se de recurso ordinrio de Marlene Maria de Lucena, contradeciso ilquida proferida pelo MM. Juzo da 1 Vara do Trabalho deIgarassu (PE), que julgouparcialmente procedentes os pedidos formulados nos autos dareclamao proposta em face da empresa J. E. E. Alimentos Ltda.,nos termos da fundamentao de fls.217/224.

    A recorrente, no arrazoado de fls. 228/37, insurge-se contra oindeferimento dos pedidos relacionados jornada. Aduz, emsntese, que alm de haver manipulao doscartes de ponto, o juiz de primeiro grau considerou vlidosdocumentos constando horrios britnicos, o que atrairia aaplicao da Smula 338 do TST e que aempresa no juntou todos os documentos correspondentes aoperodo laboral, havendo de ser reconhecidos os horriosdeclinados na inicial. No se conforma com oindeferimento das dobras dos domingos e feriados bem como asrepercusses no aviso prvio, 13 salrio, frias e teroconstitucional, FGTS e multa fundiria erepouso semanal remunerado de todo o contrato de trabalho.Insurge-se ainda contra o indeferimento dos pedidos de diferenade repouso semanal remunerado e doFGTS e multa fundiria. Aduz que, de acordo com a smula 305 doTST, devido a recorrente o pagamento de FGTS+40% referenteao aviso prvio, mesmo que esteseja de forma indenizada. No se conforma, ainda, com oindeferimento da multa prevista no artigo 477 da CLT porquantocabvel, no entender dela, a aplicao dapena mesmo quando as verbas rescisrias restam conhecidas

    apenas judicialmente. Pugna, ainda, pelo pagamento da multaprevista no artigo 467 da CLT. Por fim,insurge-se contra o indeferimento dos pedidos de pagamento doadicional de quebra de caixa e ajuda de custo bem como da multapelo descumprimento de obrigaoda Conveno. Citando jurisprudncia, pede provimento do recurso.

    As contrarrazes foram anexadas fl. 244/6.

    Sem obrigatoriedade, no enviei os autos ao Ministrio Pblico doTrabalho.

    o relatrio.

    VOTO:Das pretenses relacionadas jornada. Das horas extras. Dasdobras dos domingos e feriados. Da diferena do repouso semanalremunerado.

    O inconformismo da recorrente infundado no concernente condenao em horas extras, eis que no demonstrou o alegadolabor alm dos horrios constantes doscontroles de jornada, tampouco a ausncia do usufruto do intervalointrajornada.

    Ora, era da autora o nus da prova de demonstrar a invalidade dosregistros apostos na referida documentao, consoante previso doart. 818 da CLT c/c o art. 333,I, do CPC. Entretanto, no h nos autos elementos de prova queautorizem a desconstituio desses registros, de sorte que nosendo ouvidas quaisquer testemunhas,h de prevalecer a aludida prova documental e ser mantida asentena que julgou os pedidos relacionados jornadaimprocedentes.

    Assim, nego provimento.

    Do FGTS + 40%

    No procede o inconformismo, pois como bem asseverou o juzo deprimeiro grau: "A R entregou Autora a chave de conectividadeprpria movimentao fundiriae recolheu a multa de 40%."

    Por outro lado, o reclamante no apontou qualquer diferena quesupostamente lhe seria devida, no tendo acostado planilha quedemonstre o pagamento a menor.

    Logo, improcedente o pedido de pagamento de indenizao peloFGTS + 40% no depositados.

    Da Smula 305 do TST.

    Quanto ao tema, nada h o que reformar na sentena, porquanto areclamada comprovou o depsito do FGTS e a multa compensatriarelativos ao perodo do avisoprvio.

    Nego provimento.

    Multa do 477 da CLT

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  • 1184/2013 Tribunal Regional do Trabalho da 6 REGIO 16Data da Disponibilizao: Quarta-feira, 13 de Maro de 2013

    Sem razo a recorrente quanto ao tema.

    A aludida sano no devida seno quando do pagamentointempestivo das verbas resilitrias e, no caso em espcie, atempestividade do pagamento fatoincontroverso.

    Ressalto que diferenas reconhecidas em Juzo, com carterlitigioso, no atraem a incidncia da referida multa, pois a norma doart. 477, 6 e 8, da CLT, merc docontedo de penalidade, no admite interpretao extensiva.

    Nego provimento.

    Da multa do artigo 467 da CLT.

    Da leitura da pea contestria, s fls. 105/15, constata-se que noh falar em parte incontroversa das verbas rescisrias, conforme odisposto no artigo 467 da CLT.

    A sentena que julgou improcedente a referida multa deve sermantida.

    Nego provimento.

    Do adicional de quebra de caixa. Da ajuda de custo.

    Para indeferir o pedido em tela o juzo de primeiro grau se pautounos documentos adunados s fls. 130/58 dos autos, de onde sepode constatar o pagamento regulardo ttulo sob a rubrica "quebra de caixa 11%".

    Todavia, no pertinente ao pagamento da ajuda de custa, oinconformismo procedente, porquanto, era da empresa o nus dedemonstrar o pagamento de referidottulo, nos termos dos artigos 333, II, do CPC e 818 da CLT, e dessenus no conseguiu se desvencilhar.

    Nesse contesto, dou parcial provimento ao recurso para condenar areclamada ao pagamento de ajuda de custa pelos dias laboradosem domingos e feriados, nostermos dos instrumentos normativos da categoria.Multa pelo descumprimento de obrigao da conveno.

    Aqui tambm procede a irresignao da reclamante porque, comovisto anteriormente, houve descumprimento de clusula doinstrumento coletivo objeto do debate.

    Dou provimento.

    Das violaes legais e constitucionais.

    O exame da matria recursal abordou as questes fticas ejurdicas trazidas para o Juzo ad quem, inclusive quelasdecorrentes do efeito devolutivo em profundidadedo recurso ordinrio (Smula n 393 do TST).

    Os fundamentos lanados evidenciam o posicionamento do Juzo,que no vulnera qualquer dispositivo da ordem legal ouconstitucional.

    Registro, por oportuno, que o prequestionamento de que cuida a

    Smula n. 297 do C. TST prescinde da referncia expressa a todosos dispositivos tidos por violados,conforme a interpretao conferida pelo prprio C. Tribunal Superiordo Trabalho, in verbis:

    "PREQUESTIONAMENTO. TESE EXPLCITA. INTELIGNCIA DASMULA N. 297. Havendo tese explcita sobre a matria, nadeciso recorrida, desnecessriocontenha nela referncia expressa do dispositivo legal para ter-secomo prequestionado este. (OJ n. 118 da "SDI-I")."

    CONCLUSO:

    Ante o exposto, conheo do recurso ordinrio e dou-lhe parcialprovimento para condenar a reclamada no pagamento de ajuda decusta pelos dias laborados emdomingos e feriados, nos termos dos instrumentos normativos dacategoria, e aplicar a multa convencional decorrente dodescumprimento de clusula do instrumentocoletivo objeto do debate. Ao acrscimo condenatrio arbitra-se ovalor de R$ 1.000,00 (um mil reais). Custas majoradas em R$ 20,00(vinte reais).

    ACORDAM os juzes da Primeira Turma do Tribunal Regional doTrabalho da Sexta Regio, por unanimidade, conhecer do recursoordinrio e dar-lhe parcial provimentopara condenar a reclamada no pagamento de ajuda de custa pelosdias laborados em domingos e feriados, nos termos dosinstrumentos normativos da categoria, eaplicar a multa convencional decorrente do descumprimento declusula do instrumento coletivo objeto do debate. Ao acrscimocondenatrio arbitra-se o valor de R$1.000,00 (um mil reais). Custas majoradas em R$ 20,00 (vintereais).

    Recife, 28 de fevereiro de 2013.

    Firmado por assinatura digital (Lei 11.419/2006)Daisy Anderson TenrioJuza relatora

    PROCESSO N TRT-0000142-67.2012.5.06.0009.RGO JULGADOR:PRIMEIRA TURMA.RELATOR:JUZA CONVOCADA DAISY ANDERSON TENRIO.RECORRENTE:MRIO VIECENTE DE PAIVA.RECORRIDO:QUEIROZ GALVO EMPREENDIMENTOS S.A.ADVOGADOS:GISELE PERES GALVO E CEDRIC JOHN BLACKDE CARVALHO BEZERRA.PROCEDNCIA:9 VARA DO TRABALHO DO RECIFE (PE).

    EMENTA:DIFERENA SALARIAL. DESVIO DE FUNO - Nombito do direito do trabalho brasileiro, se no se trata deremunerao inferior ao mnimolegal, as diferenas salariais somente podem ter por fundamentotrs situaes bem especficas: a) o empregado exerce funoidntica a de outro, um paradigma, cujosalrio maior, embora conte diferena de tempo de servio nafuno de menos de dois anos e execute trabalho de igual valor; b)

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  • 1184/2013 Tribunal Regional do Trabalho da 6 REGIO 17Data da Disponibilizao: Quarta-feira, 13 de Maro de 2013

    o empregado implementou todas ascondies jurdicas para ascender funo melhor remunerada,prevista no plano de cargos e salrios empresarial, registrado noMinistrio do Trabalho; c) a funoexercida pelo empregado tem previso de piso salarial estipuladoem norma coletiva. Se a pretenso no tem suporte em nenhumadessas hipteses, o pedido improcedente. Recurso ordinrio improvido.

    Vistos etc.

    Trata-se de recurso ordinrio interposto por Mrio Vicente de Paivacontra a sentena proferida pelo MM. Juzo da 9 Vara do Trabalhodo Recife (PE), que julgouPARCIALMENTE PROCEDENTES os pedidos formulados nareclamao trabalhista proposta em face da empresa QueirozGalvo Empreendimentos S.A., conformefundamentado s fls. 122/127.

    Nas razes recursais de fls. 130/139, o recorrente no se conformacom o indeferimento dos pedidos de pagamento de diferenas dehoras extras, adicional noturno,intervalo intrajornada e diferenas salariais - tudo acrescido derepercusses. Sustenta, em sntese, que a sentena no est emconsonncia com o conjuntoprobatrio, pois, no seu entendimento, alm de a recorrida nojuntar todos os controles de jornada, restou demonstrados a jornadaapontada na petio inicial e oexerccio das funes de pedreiro - embora registrado eremunerado como servente. Assevera que no lhe aplicvel aregra prevista na Smula n 340 do TribunalSuperior do Trabalho - TST, pois sua remunerao composta deuma parcela fixa e outra varivel. Pede provimento.

    As contrarrazes vieram aos autos s fls. 11/149.

    Sem obrigatoriedade, no enviei os autos ao Ministrio Pblico doTrabalho

    o relatrio.

    VOTO:

    DO MRITO.

    Das pretenses relacionadas jornada.

    Ao apreciar e julgar os pedidos relacionados jornada, o juzo "aquo" assim se manifestou:

    "(...)Alega o obreiro, na exordial, que laborava de segunda a sexta-feira,das 07h s 19h/20h, com 1h de intervalo intrajornada, e das 07h s16h aos sbados. Afirma,ainda, que trabalhava trs domingos por ms, das 7:00 s 14:00,com 20 a 30 minutos de intervalo. Por fim, aduz que, seis mesesaps o incio da obra, por conta daconcretagem, trabalhava das 7:00 s 22:00/23:00/24:00, com 20minutos de intervalo, de segunda a sbado. Dessa forma, pleiteia opagamento de horas extras

    prestadas durante todo o perodo contratual, inclusive, pela noconcesso de intervalo, com adicional de 70% previsto em normacoletiva, e suas repercusses norepouso semanal remunerado, nas frias acrescidas de 1/3, nos 13salrios, no FGTS + 40% e no aviso prvio.Em sua defesa, a reclamada nega o direito ao recebimento de horasextras, afirmando que o autor trabalhava das 07h s 17h, desegunda quinta, e das 07h s 16hnas sextas, sempre com 1h de intervalo. Afirma, tambm que,quando o reclamante trabalhava aos sbados ou eventualmenteexcedia sua jornada normal de trabalho,tal fato era anotado nos registros de ponto, sendo efetuado orespectivo pagamento.A acionada trouxe aos autos os cartes de ponto do trabalhador.Com vista dos documentos, insurgiu-se o reclamante quanto aoshorrios ali indicados, alegando nodemonstrar a real jornada trabalhada.A impugnao feita pelo autor atraiu si o nus de descaracterizar aprova documental apresentada pela r e de tal nus conseguiu sedesincumbir de forma satisfatria.As duas testemunhas apresentadas pelo autor foram unnimes emafirmar que os registros de horrio no eram feitos corretamente,tendo ainda a primeira testemunhaobreira declarado que sequer fazia pessoalmente o seu registro dehorrio.Sendo assim, considerando os horrios aduzidos pelas duastestemunhas obreiras, tem-se que o autor laborava:- Das 07h s 19h, de segunda-feira sexta-feira, com 1h deintervalo;- Das 7:00 s 16:00 aos sbados, com 1h hora de intervalo;Logo, procedente o pedido de pagamento de horas extras emrelao parte fixa da remunerao e do adicional de horas extras(no percentual de 70% se previsto nasCCT's e de 50%, caso ausente norma coletiva em algum perodo)sobre a parcela varivel (produo), conforme Smula 340 doC.TST, aps a 44 semanal."

    Endosso os fundamentos do juzo monocrtico, pois, alm levar emconsiderao a imediatidade e o livre convencimento do juiz -prprios do princpio da oralidade quepreside o rito laboral - a quem incumbe valorar as provas medianteo prudente arbtrio, o julgado aplicou corretamente as regras dedistribuio do nus probatrio (artigo333 do CPC e artigo 818 da CLT) e est em consonncia com oselementos de convico - notadamente a prova testemunhal, queserviu demonstrao dasinveracidade das anotaes dos controles de jornada.

    Das diferenas salariais.

    Ainda uma vez, a insurgncia do recorrente no subsiste.

    De fato, no mbito do direito do trabalho brasileiro, pleito destaespcie somente pode ter por fundamento trs situaes bemespecficas: a) o empregado exercefuno idntica a de outro, um paradigma, cujo salrio maior,embora conte diferena de tempo de servio na funo de menosde dois anos e execute trabalho deigual valor; b) o empregado implementou todas as condiesjurdicas para ascender funo melhor remunerada, prevista noplano de cargos e salrios empresarial,registrado no Ministrio do Trabalho; c) a funo exercida pelo

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  • 1184/2013 Tribunal Regional do Trabalho da 6 REGIO 18Data da Disponibilizao: Quarta-feira, 13 de Maro de 2013

    empregado tem previso de piso salarial estipulado em normacoletiva.

    Aqui o recorrente fundamentou sua pretenso na terceira hiptese,contudo, no demonstrou exercer a as funes do cargo de pedreiro- as quais, sequer, soespecificadas na conveno coletiva juntada aos autos. Narealidade, o propsito, ao que tudo indica, era ver prevalecer oprprio ponto de vista de que teria direito percepo de uma vantagem pessoal, decorrente da garantia deuma base salarial superior.

    Endosso, portanto, os fundamentos constantes da sentena, vezque a prova testemunhal deixa claro que o reclamantedesempenhava atividades auxi l iares s depedreiro, no restando demonstrada a aquisio do aludido direito apiso salarial diferenciado.

    Nego provimento.

    Da aplicao da Smula n 340 do TST.

    O inconformismo da recorrente improcedente quanto a esseaspecto.

    De fato, se a remunerao do obreiro era composta de uma partefixa e outra varivel, o extraordinrio incidente sobre a parcelavarivel do salrio deve ser constitudaapenas do respectivo adicional de horas extras (Smula n 340 doTST).

    Nego provimento.

    Das violaes legais e constitucionais

    O exame da matria recursal abordou as questes fticas ejurdicas trazidas para o Juzo ad quem, inclusive aquelasdecorrentes do efeito devolutivo em profundidadedo recurso ordinrio (Smula n 393 do TST).

    Os fundamentos lanados evidenciam o posicionamento do Juzo,que no vulnera qualquer dispositivo da ordem legal ouconstitucional.

    Registro, ademais, que o prequestionamento de que cuida aSmula n. 297 do C. TST prescinde da referncia expressa a todosos dispositivos tidos por violados,conforme interpretao conferida pelo prprio C. Tribunal Superiordo Trabalho, in verbis:

    "PREQUESTIONAMENTO. TESE EXPLCITA. INTELIGNCIA DASMULA N. 297. Havendo tese explcita sobre a matria, nadeciso recorrida, desnecessriocontenha nela referncia expressa do dispositivo legal para ter-secomo prequestionado este. (OJ n. 118 da "SDI-I")."

    CONCLUSO:

    Diante do exposto, conheo do recurso e lhe nego provimento.

    ACORDAM os juzes da Primeira Turma do Tribunal Regional doTrabalho da Sexta Regio, por unanimidade, conhecer do recurso e

    negar-lhe provimento.

    Recife, 28 de fevereiro de 2013.

    Firmado por assinatura digital (Lei 11.419/2006)Daisy Anderson TenrioJuza redatora

    PROCESSO N TRT-0000257-02.2012.5.06.0361.RGO JULGADOR:PRIMEIRA TURMA.RELATOR:JUZA DAISY ANDERSON TENRIO.RECORRENTES : LUCIANO BARBOSA DO AMARAL ECONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT S.A.RECORRIDOS:OS MESMOS.ADVOGADOS: GLUCIO RICARDO AMARAL DE ARAJO EBRUNO COLHO DA SILVEIRA.PROCEDNCIA:VARA DO TRABALHO DE SERRA TALHADA(PE).

    EMENTA: CANTEIRO DE OBRAS. PRECRIAS CONDIESSANITRIAS. ILICITUDE PATRONAL. OFENSA DE ORDEMIMATERIAL - Constitui ilicitudepatronal, passvel de reparao por danos morais, o oferecimentode precrias condies sanitrias no canteiro de obras, em violaoaos princpios fundamentais dadignidade da pessoa humana e do valor social do trabalho(CF, art.1, incisos III e IV). Recurso ordinrio improvido.

    Vistos etc.

    Tratam-se de recursos ordinrios interpostos por Luciano Barbosado Amaral e pela Construtora Norberto Odebrecht S.A., contra adeciso lquida proferida pelo MM.Juzo da Vara do Trabalho de Serra Talhada (PE), que julgouPROCEDENTES EM PARTE os pedidos formulados na reclamaotrabalhista proposta pelo primeirorecorrente em face da segunda, nos termos da fundamentao defls. 217/230.

    No arrazoado de fls. 236/239, o reclamante no se conforma com oindeferimento dos pedidos de intervalo intrajornada, indenizaopelo lanche no fornecido epagamento em dobro dos feriados laborados. Sustenta, em sntese,que a prova testemunhal confirmou a inexistncia do intervalo pararefeio e descanso. Diztambm que os registros de ponto comprovam que a reclamadadescumpriu o disposto no art. 71, 4 da CLT. Afirma que aempresa r descumpriu a clusula 21 dasconvenes coletivas acostadas aos autos, que obriga a reclamadaa fornecer lanche tais empregados que laborem mais de 02 (duas)horas extras por dia. Insurge-secontra o argumento contido na deciso de primeiro grau de que oreclamante no tem direito ao fornecimento do lanche pelo fato deno se computarem as horas depercurso. Assevera que os registros de ponto revelam o laborextraordinrio superior a 02 (duas) horas sem contar com as horasin intinere. Por fim, requer a condenaoda reclamada no pagamento dos feriados em dobro e suas

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  • 1184/2013 Tribunal Regional do Trabalho da 6 REGIO 19Data da Disponibilizao: Quarta-feira, 13 de Maro de 2013

    repercusses, baseando seu requerimento nos controles de ponto econtracheques trazidos aos autos. Pedeprovimento.

    Por sua vez, nas razes recursais de fls. 254/273 verso,inicialmente, a reclamada denuncia a nulidade da sentena emrazo do cerceamento de defesa e da ofensaao princpio do contraditrio, a teor do art. 5, LV, da Lei Maior, poishouve a dispensa do depoimento pessoal das partes. Em seguida,com fundamento nos arts. 267,inciso I, e 295, I e pargrafo nico, do CPC, a reclamada argiinpcia da petio inicial no que se refere ao pedido de horas extrasde itinerrio porque, conforme diz,no houve indicao do local de trabalho e da residncia doreclamante, nem mesmo da localizao do ponto em que aguardavao transporte. Alega, ainda, que acondenao s verbas oriundas do desvio de funo se afiguraindevida, tendo em vista no possuir a recorrente plano de cargos esalrios homologado no MinistrioPblico do Trabalho. Alternativamente requer a limitao dacondenao do desvio de funo ao perodo trabalhado pelatestemunha, ou seja, a partir de 24/11/2010,uma vez que da admisso do reclamante at a presente data nohouve prova do alegado. Afirma ainda ser descabida a condenaoao pagamento da multa no casode no anotao da CTPS, por se tratar de obrigao fungvel, quepode ser cumprida pela Secretaria da Vara. Pugna pela prevalnciado acordo coletivo celebradocom o Sindicato dos Trabalhadores nas Indstrias da Construo deEstrada e Pavimentao e Obras de Terraplangem em Geral noEstado de Pernambuco(SINTEPAV) e excluso da condenao em multa pordescumprimento de clusula normativa. Afirma que houvejulgamento extra petita no tocante condenao nopagamento da multa do art. 477 da CLT, motivo pelo qual requer asua excluso. Inconforma-se, tambm, contra a condenao nashoras de percurso, sob oargumento que existe previso em acordo coletivo de trabalho nosentido de que o tempo gasto em transporte no representa perodo disposio, retratando ostermos desse normativo em verdadeira confisso extrajudicial.Asseveram que havia transporte pblico e regular at o local daprestao de servios, no sendo este dedifcil acesso, no configurando horas in itinere. Alternativamente,pleiteiam a observncia dos itens III e IV da Smula n. 90 do TST ea no repercusso das horas depercurso nas verbas rescisrias. Salienta que o obreiro eramensalista, de modo que a remunerao de horas in itinere jcontempla o valor do repouso semanalremunerado. Na sequncia a recorrente externa o seuinconformismo com a condenao ao pagamento da indenizaopor danos morais. No ponto, sustenta que aprova testemunhal desmente a tese de ausncia e precariedade dascondies de higiene dos banheiros, assim como o fornecimento decomida estragada. Reporta-seao artigo 186 do CC e diz que o reclamante no provou osrequisitos caracterizadores do dano moral. Sustenta que o obreirono se desincumbiu de seu nus da prova(art. 818 da CLT), no tendo comprovado nenhum tipo de ofensa ouhumilhao ou conduta abusiva pela empresa. Por fim, insurge-secontra a concesso dosbenefcios da justia gratuita ao reclamante. Pede provimento.

    Contrarrazes pelo reclamante s fls. 284/285 e pela reclamada sfls. 288/292verso.

    Sem obrigatoriedade, no remeti os autos ao Ministrio Pblico doTrabalho.

    o relatrio.

    VOTO

    DA ADMISSIBILIDADE:

    Os pressupostos de admissibilidade recursal foram preenchidos.Conheo dos recursos.

    Da preliminar de conhecimento parcial do recurso da reclamada.

    Preliminarmente, atuando de ofcio, no conheo do recursoordinrio da reclamada, por ausncia de interesse jurdico-processual, na parte em que a recorrente seinsurge contra a concesso dos benefcios da justia gratuita aoautor, pois a referida providncia jurisdicional no lhe causounenhum gravame ou prejuzo.

    DO MRITO.

    RECURSO ORDINRIO DO RECLAMANTE.

    Do intervalo intrajornada.

    Ab initio, ressalto que o intervalo intrajornada sempre compulsrio,tratando-se de uma exigncia da Medicina do Trabalho. Ademais,para jornadas que superam as 06(seis) horas, o intervalo mnimo de uma hora fixado explicitamentepela lei (CLT, art. 71, caput e 1).

    Encarecendo vnia ao juzo de primeiro grau, tenho que oinconformismo do reclamante procedente. O conjunto probatriocolhido nos autos atesta que o regramentoacima citado no foi cumprido pela reclamada.

    De fato, nos depoimentos colhidos (prova emprestada), restoupatente a no fruio do intervalo em questo. A testemunha doautor informou que "s tinhamaproximadamente 20 minutos de tempo para o almoo" (fls. 191). Areclamada no produziu prova oral. De uma anlise dos registros deponto de fls. 168/171, verificoque nos mesmos ou no esto devidamente assinados peloreclamante naqueles em que o intervalo est pr - assinalado ouno consta anotao do intervalo pararefeio e descanso. Diante desse quadro, tenho que o demandanteconseguiu, atravs da prova oral, desconstituir a validade doscartes de ponto, quanto aointervalo intrajornada, desincumbindo-se assim do nus processualque cabia, o que impe a condenao da reclamada ao pagamentodas horas no desfrutadas comointervalo mais o acrscimo de 50%.

    Entendo, com base no Enunciado da Smula 437 do TST, que aconcesso parcial do intervalo implica o pagamento total dorespectivo perodo, com acrscimo de, no

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  • 1184/2013 Tribunal Regional do Trabalho da 6 REGIO 20Data da Disponibilizao: Quarta-feira, 13 de Maro de 2013

    mnimo, 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneraoda hora normal de trabalho.

    No tocante repercusso da hora suprimida do intervalo, deveprevalecer a natureza salarial da referida parcela, pois em harmoniacom a regra da Smula 437, item III,do C. TST.

    SMULA N 437I N T E R V A L O I N T R A J O R N A D A P A R A R E P O U S O EALIMENTAO. APLICAO DO ART. 71 DA CLT (converso dasOrientaes Jurisprudenciais n.os 307, 342,354, 380 e 381 da SBDI-1)

    I - Aps a edio da Lei n 8.923/94, a no concesso ou aconcesso parcial do intervalo intrajornada mnimo, para repouso ealimentao, a empregados urbanos erurais, implica o pagamento total do perodo correspondente, e noapenas daquele suprimido, com acrscimo de, no mnimo, 50%sobre o valor da remunerao dahora normal de trabalho (art. 71 da CLT), sem prejuzo do cmputoda efetiva jornada de labor para efeito de remunerao.

    II - invlida clusula de acordo ou conveno coletiva de trabalhocontemplando a supresso ou reduo do intervalo intrajornadaporque este constitui medida dehigiene, sade e segurana do trabalho, garantido por norma deordem pblica (art. 71 da CLT e art. 7, XXII, da CF/1988), infenso negociao coletiva.

    III - Possui natureza salarial a parcela prevista no art. 71, 4, daCLT, com redao introduzida pela Lei n 8.923, de 27 de julho de1994, quando no concedido oureduzido pelo empregador o intervalo mnimo intrajornada pararepouso e alimentao, repercutindo, assim, no clculo de outrasparcelas salariais.

    IV - Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas detrabalho, devido o gozo do intervalo intrajornada mnimo de umahora, obrigando o empregador aremunerar o perodo para descanso e alimentao no usufrudocomo extra, acrescido do respectivo adicional, na forma prevista noart. 71, caputCabea de Artigo (deLei, de uma Ata, Contrato, etc.) que inclui pargrafos, itens oua l n e a s 4 da CLT.TST, Plenrio, Sesso extraordinria de 14/09/2012 - DeJT25/09/2012

    Registro que os intervalos na jornada de trabalho, sejam ointrajornada ou interjornada possuem base na Medicina esegurana do Trabalho. Por se tratar de norma desade no pode ser fracionado. A concesso fracionada equivale ausncia de concesso, pela frustrao da finalidade da norma que assegurar perodo mnimo dedescanso, como forma de propiciar ao empregado uma recuperaoda fadiga trazida pela prestao de servio. O que se pretende coma fixao dos perodos de

    intervalo que sejam obedecidos e em caso contrrio, oempregador dever suportar o nus, como no caso presente.

    Com essas consideraes, dou provimento ao recurso para deferiruma hora diria, com o adicional de 50%, no perodo efetivamentetrabalhado (excludas as folgas,licenas e etc.), referente supresso do intervalo in