8
.; m Mais Uma Vez Volta Redonda Derrota Alencastro TRABALHADORES DE VOLTA REDONDA FERROVIÁRIOS HOTELEIROS limo «A rAcij,,»» ^sWWL^ Ttitsm^•:':•.¦"<'.:>íí -íy-aK&Mfi^l^^r-v^' ¦*"\ ffc» sJ^smaWm^s^wtv'-^ hS^KWHí.^ÍÉF*< ^^^'¦&Éaaa\aT'-i'''''-- '^^B A AUTONOMIA DO DISTRITO O ex-sentutor /tfoiorf fcopo, oii/«r rf« emenda constitucional que assegura a autonomia tulinlnis- tratlva e. política do Distrito Federal, esteve, on- tem, no ÍUonroe, a fim de conseguir, com seus un- tlgo» colegas, o rápido andamento, nuqutlu Cusa do Congresso, de sua proposição. A emenda terá que ser apreciada iwi duas discussões e Isto até o dia li» de dezembro próxl- mo. Dal as providências que o sr. itozart Lago está tomando. OS TRABALHADORES EM DEFESA DO SEU JORNAL WNMMMMMMMMNIMNMNINMM ^¦^^«•taMaiBair^^ Enviando comissões de solidariedade à redação de IMPRENSA POPULAR, cer- cando carinhosamente nossa reportagem nos sindicatos, locais de trabalho e de re- sidência, os trabalhadores tomam posição em defesa deste jornal que lhes pertence. «i- *E hora de mostrar nossa gratidão à IMPRENSA POPULAR , dizem os pes- cadores da Colônia Z»5. *E' como se qui- sessem fechar nosso sindicato», afirmam os metalúrgicos do Volta Redonda. «Não permitiremos o atentado», protestam fer- roviários da Lcopoldinn. «Este jornal ó nossa arma», dizem os hoteleiros. (Texto na segunda página). IMPORTANTE PROPOSTA SOVIÉTICA EM GENEBRA: Diretor: PEDRO MflTTÁ LIMA ANO Vin + RIO DE JANEIRO, QUINTA-FEIRA, 10 DE NOVEJIBRO DE 1055 ¦£ N- 1.054 PACTO LESTE-OESTE ^**amm**' ^. -»»»»»^WI HiH A ,.,'t y -, . jtVBP' 0 10' Aniversário da Federação Mundial da Juventude Democrática mÈs : fi *}; ¦ t 7 y (- mm, r iií«Í sÊ»W^,u ..av'. .•'" ¦¦-' ''¦¦¦¦¦¦ ""*• ¦¦' ' *s '$ i - ¦"'•'¦: ""¦¦%êA W^W^M-MWA \T li R' ,IR « :• ' n-m< Eift comemoração ao 10' aniversário da Federação Mundial da Juventude Demo- cráttea, realiza-se, hoje, a partir das 20 ho ras, uma grande noite de arte popular, no auditório da ABI. No clichê vista parcial do comício na Praça da Cidade Velha, cm Varsôvia, pelo desarmamento, pela proibirão da bomba atômica e pela cooperação e amizade entre as nações, promovido pela FMJD, por ocasião do último Festival Mlin- dial da Juventude, em Varsôvia, (REPORTAGEM NA Oa. PÁGINA) ZMAISO Alimi JA HAVIA SIDO CONSTITUÍDA A JUNTA MILITAR QUE DEVERIA SUBSTITUIU CA» FILHO EDUARDO GOMES E AMORIM DO VALE PROCURAM UTILIZAR CAR- LOS LUZ PARA A ENTREGA DO MINISTÉRIO DA GUERRA A UM GENERAL GOL- PISTA REPELIR COM FIRMEZA A CONSPIRAÇÃO LIBERTICIDA ^ q AFASTAMENTO Uo sr. 'f> " Café Filho tio governo, |^ «por motivo Uu saúde:), íoi ¦â uma ousada manobra para o ^ golpe. Os golpistas tentaram -| um passo à frente na em» 0 preitadadesesdepara de esbu- ú lhar á vontade do povo es- IMPULSIONAR COM FIRMEZA A LUTA PELAS REIVINDICAÇÕES j"L ^ pressa nas urnas de 3 de ou- ú tubro e implantar no pais g uma ditadura liberticida, a p serviço dos trustes norte- ^ -americanos. Mas o objetivo UM dos principais objetivos da preparação golpista é pro- % imediato desta manobra mover o arrefecimento e a paralisação das lutas dos g a substituição de Café por trabalhadores. E para isso utilizam cada vez mais liberta- g urna jU]1ta militar comanda- mente a máquina estatal, o Ministério do Trabalho e seus j^ c-a peios golpistas Eduardo agentes dlvisionistas treinados pelo «adido trabalhista» du ú Gomes e Amorim do Vale embaixada americana, o pelego ianque Irving Salert.p _ faljiou 0s coiiÈpiradòres, A XBAMA deixa hem claro que o golpe liberticida parie I ^W$*fel^S A do própri0 governo. São numerosos os exemplos de g >fra EnUeáran-? loítv comissões do salários que recebem do Ministério do Trabalho, Ú "f a; ^"V^f „^A0fnl°u, ã guisa do «conselho», a indicação traiçoeira de que a lula ff ° a°Jf \, ' q,uBe è tambüm tielas reivindicações deve ser nUiitdti jiarn «depois da posse % nomem ao goipe, mas que, do Juscelino e Jango». O pretexto invocado com requinte | na qualidade de representan- de iná-lé e falsidade é que as lutas reivindicativas no mo- f te.,'f.gal d.° Presidente da Re- mento atual ajudaria os golpistas. Assim pretendem enganar Ú publica, e obrigado, a gover- os trabalhadores, explorando a sua repulsa aos manejos para ^ nar dehtro da Constituição. a implantação de urna ditadura militar fascista em nosso país. ÒO ESQUEMA Ú Os golpistas i Eduardo BASTA a origem de tais «conselhos» para que os tra- gj Gomes;. Amorim do Vale,, baliiadoref e'seus sindicatos compreendam que a passi- p (Conclui-na ü." Página) vidode, & poliÜMi suicida de apertar o cinto é o que desejam ^ os seus piores Inimigos. Esta é a orientação do governo de Ú 34 de agosto 6 seu fiel servtçal Alencastro Guimarães, jamais p «•política da ciasse esperaria. A passividade é o que convém- ú nos exploradores do povo, aos que enriquecem com a carestia. |j COMISSÃO P LUTA CO ERMAN Fundada no ato público dc ontem na Câmara Municipal Comissão de Inquérito contra os crimes da Light •— Contra o golpe e cm defesa da IMPRENSA POPULAR, as moções , aprovadas Em vibrante aro público realizado na noite de ontem, no Edirício Anexo da Cama- ra Municipal, foi fundada a Comissão Permanente Con- tra o Racionamento, inte- grada por parlamentares e dirigentes dc sindicatos dc trabalhadores. Esta comis- são promoverá um movimen- to de opinião pública, visan- do levar o governo a forçai* a Light a põr um íim ao racionamento de energia elé- ti-ica, à supressão de bondes Molotov propõe imediata conclusão de imi tratado entre os países membros do Pacto do Atlântico e do Tratado de Varsôvia â base de garantias mútuas Dc carát er provisório, até o estabeleeimen- to dc um convênio de seguran ça geral para toda a Europa QENEBRA, 9 (AFP) M " Começou às 15 horas e ã minutos, sob a presidência dc Antoinc Plnay. a nona sessão da Conferência de Genebra. Kol o ministro bri- tânico Mac Millan quem pri- meiro tomou a palavra. Plnay passou então a pa- lavra a Molotov, que renun- ciou a falar, a fim de conliè- cer os argumentos dos três ministros ocidentais. Flnálrhèríte. o sr. Molotov tomou a palavra e foi para propor a intervenção dc um acordo, sobre a redução em 50Có dos eletivos estrangei- ros em território alemão, bem como uma redução dos efetivos tios grupos de cada um dos dois Estados ale- mães. Propôs, ainda,' um paclu de nãoitgtessão. entre a NATO e a UEO, do um Jado. e as nações signatárias do Tratado cie Varsôvia, de otiii-o. Ao propô-lo, Molotov lembrou que lal acordo íôra proposto por Bulgãnin em julho último. «ASES DA PROPOSTA O projeto soviético apoia- •se em três princípios: I) os Estados membros da NATO c da UEO. de um lado e os Eslados do Pacto cie Vársó- via, do outro, comprometem- -se a não utilizar as forças armadas respectivas, uns contra outros. Este compro- misso não impede o exerci- cio do direito de legítima de- lesa desses Estados em ca- su de agressão, de acordo com o art. 51. da Carta das Nações Unidas: 2)Os Estados signatários do novo pacto comprometem- -se a proceder a consultas mútuas em caso de litigios que sobrevenham entre eles e capazes de criar uma amea- ça à paz da Europa; 3)O Tratado tem caráter provisório e permanecerá em vigor apenas até o momen- to em que seja substituído por um tratado de seguran- ça coletiva européia. Após apresentação de seus projetos, Molotov concluiu afirmando que o problema, em conjunto, era de grande importância e que o espiri- to de Genebra deveria ser mantido, eis porque era im» prescindivel que os quatro ministros encontrassem, jun- tos, a solução procurada. Suspendeu-se a sessão em seguida. Frutos do Exemplo de Volta Redonda TÊXTEIS DE NOVA FRIBURGO REJEITARAM A DESTITUIÇÃO DE SEUS DIRIGENTES .LEIA NA PAG. ) Flagrante do concorrido ato público dc protesto contra- as arbitrariedades da Light ENTE PARA A 0 RACIONAMENTO e a revogar a fiscalização se- ere* a. COMISSÃO DE INQUÉRITO Falando perante a gran- de assistência que lotou o recinto, apesar da forte chu- va que caía, os vereadores *** * & * •&i \v^^ííi Aê»*-*,X# Waldemar Viana « Hélio Walcácer anunciaram que vão requerer a criação de uma Comissão de Inquérito Municipal, para devassar as escritas da Light e seus con- tratos. Os trabalhos foram inicia- dos às 19 horas, integrando a mesa o deputado Benjamin Farah, os vereadores Hélio Walcácer, Waldemar Viana e Gama Filho e os srs. Érico Figueiredo e Benedito Cer- queira, presidentes dos Sin- dicato dos Gráficos e Mo-* talúrgiccs, respectivameny./ Usaram inicialmente da pq lavra os srs. Érico Figueii do. Antônio Vasconceld presidente do Sindicato dd Carris e Eurípedes Ayres de Castro, lider metalúrgico, CONIVENTE A PREFEITURA O vereador Viana denun-' ciou a conivência da Pre- feitura com os crimes da Ligiit. E citou como exera» pio o não comparecimento do diretor do Departamento de Concessões. da PDF à Comis são de Viação e Obras df Câmara Municipal, para on- de fora convocado para dat esclarecimentos pedidos pe- los edis sobre o desrespeito (Conclui na pág.) Na Favela do Timbau .esta sendo praticada inominá- *, vel violência contra seus ( moradores. Em torno de } centenas de barracões constróe-se com postes de concreto-a rmado uma cerca de arame farpado de fios. Trata-se de uma ilegal medida das autoridades militares criando em plena cidade do Rio de Janeiro, um escandaloso campo de concentração, com um portão de ingresso e sen- tinela permanente. RE- PORTAGEM NA 8a., ! PÁGINA 1 »UEM aconselha aos trabalhadores que cruzem os braços?p .J Sâo justamente os homens que estão recompondo as0 tuas fileiras para golpear as liberdades, que se articulamgara o assalto aos jornais operários. Os golpistas querem% qua os trabalhadores consintam em ficar parados, enquanto|- ôlss transformam até atos religiosos e enterros em niani-Ú íest&ções públicas contra a posse dos eleitos. Pretendemp es homens de 24 de agosto que o povo não lute contra Dgj carestia e o racionamento, lutas que são lideradas necessà-ú riamente pela classe operária, quando aumentam continua»j| mente os preços e transformam em lei a vontade da Light.^ íFrear e amortecer as lutas dos trabalhadores não é difleul-ú -trfr o golpe, mas fazer o que os golpistas querem c precisam.É TODOS OS JOGADORES DESEJAM UM LUGAR HA SELEÇÃO ^''^^¦^^s^aaa^ÊÊs^^Ss^saaaW^^^'' pretenda implantar o fascis- mo no Brasil. E conclui: Sobretudo como jorna- lista, repugna-me qualquer restrição à liberdade de im- prensa, que deve ser mânti- da na plenitude, sob pena de (Conclui da pág.) /P-vi Âí ESTA o exemplo das brilhantes vitórias dos heróicos^ , metalúrgicos de Volta Redonda. Não fizeram a mínimap concessão e foram ít luta, à ação como um homem. Der*ú rolaram duas vezes o Ministério do Trabalho. ArrasaramÚ uma tentativa de intervenção no sindicato. E com um ultl-É ir,atum ao golpista Alencastro Guimarães destroçaram Rf| trlnünoso bloqueio dos fundos do sindicato. Ai estão a luta dos grevistas do Moinho Inglês e «. vitória alcançada no Moinho Esperança. São exemplos que comprovam que o caminho certo ó o indicado por Prestes o da lula e da i íam/v L¦¦¦i ,.,„,,./„,„•.,, ./- riirprrvv i ;•, i ••-¦/¦ , i. ,-. ,,,,, -, /,¦•,- . <.- - , imlrin/iB N-,n A rn/pnrin ,-rin,.p«nf.s mi» sr» nodo \ II GA reportagem ue iMP&bNhA FUPULAK esteve ontem a tuide, em Sao Januário, ou- caírerTtár ebrotar os Sitas MuniraMu V *%/% vindo os Í°aa(iorel1 convocados sobr.e a peleja de domingo contra os paraguaios em disputa S^Í^^&^^a^v^-S-% da Taca 0svald0 °S* Todos manifestaram o mais ardente desejo de atuar (rente aos raaos aos wftDa,naaores e ao povo.| guaranis. Na sétima, página publicamos uma etiquete com os jogadores sobro a cotejo de jsjgsaaãiasasãigSiiMtedomingo próximo,- Vemos «*» foto, Ivan, Zósimo, Ztequinlm « Jotdan, 0 FECHAMENTO DE JORNAIS, CAMINHO PARÁ 0 FASCISMO Adverte o deputado Georges Galvâo que a monstruosa tentativa fere, inclusive, os princípios da Conferência de Genebra A opi- nião do senador Kerginaldo Cavalcanti e deputado Neiva Moreira ²O FECHAMENTO da- imprensa comunista, ou as» sim considerada, seria o co- mêço do golpe, o ponto de partida para o garroteamen- to de todos os jornais inde- pendentes que se batem em defesa da Constituição e das franquias que ela estabelece ²deelarou-nos o deputado e conhecido jornalista Geor- ges Galvão. A seguir, advertiu-b repre» sentante carioca e prôcer do Partido Trabalhista Brasi- leiro: ²Consumado esse atenla- do, outros viriam depois: a cassação de mandatos paria- mentares, a supressão dos direitos do cidadão, enfim, o regime da violência deseu- ! freada e do arbítrio, a dita- dura. GENEBRA DIZ «NAO» ¦ AÜS GOLf/iSTÁÉS O sr. Georges Galvão assl» naia quu, enquanto djrhifiul a tensão internacional, como decorrência do entendimento entre os chefes de Estado Uas quatro granUes potên» cias em Genebra; enquanto se abrem as mais largas perspectivas à cessação com- pleta da guerra fria e à eíe- tiva coexistência pacifica de todos os povos e dos dife- rentes sistemas de governo ²não pode admitir que se A.B.I. EM DEFESA DA IMPRENSA POPULAR Fala-nos o presidente da Casa do Jornalista, sr. Herbcrt Moses Declarações do secré- tário-geral da Comissão Permanente do V) Congresso Nacional de Jornalistas ASSOCIAÇÃO BRASI» ( transigentemente as íréuv LEIRA DE IMPRENSA, quias democráticas, pelo seu presidente, sr. Her- bert Moses, e a Comissão Permanente do VI Congres» so Nacional de Jornalistas, através de seu secretário-ge» ral, sr. Arlstheu Achilles, manifestaram-se, em termos candentes, a favor da mais ampla liberdade de impren» sa. Nas declarações que pres» taram, ontem, à nossa repor» tagem, esses nossos contra» des expressaram seu repú» dio à tentativa do bando do golpe no sentido de garro- tear os jornais do povo que, como o nosso, defendem in- Inicialmente, disse-nos ríèè- bert Móses: ²A pergunta sobre à manutenção da liberdade imprensa náo precisa ser feita a quem, como eu, dedl» cou e dedica metade da exis» têncla à defesa desse direi» to, inseparável do clima de» mocrático. DIREITO QUE NAO POD& SER VIOLADO Prossegulndo, acentuou o presidente da À.B.I: ²Sou e tenho reitera- damehte afirmado —- favorà- j,Uonclul na Ü.* Págtaa)., .li!-.i„:.

Diretor: PEDRO MflTTÁ LIMAmemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1955_01654.pdfEslados do Pacto cie Vársó-via, do outro, comprometem--se a não utilizar as forças armadas respectivas,

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Diretor: PEDRO MflTTÁ LIMAmemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1955_01654.pdfEslados do Pacto cie Vársó-via, do outro, comprometem--se a não utilizar as forças armadas respectivas,

.;

m

Mais Uma Vez Volta Redonda Derrota AlencastroTRABALHADORES DE VOLTA REDONDA FERROVIÁRIOS HOTELEIROS

limo «A t« rAcij,,»»

^sWWL^ Ttitsm^ WÊ •:':•.¦"<'.:>í í -íy-aK&Mfi^l ^^r- v^' ¦*"\ ffc» sJ^sm aWm^s^wtv'-^ hS^KWHí .^ÍÉF *< ^^^'¦&Éaaa\aT'-i'''''- - '^^B

A AUTONOMIA DO DISTRITOO ex-sentutor /tfoiorf fcopo, oii/«r rf« emenda

constitucional que assegura a autonomia tulinlnis-tratlva e. política do Distrito Federal, esteve, on-tem, no ÍUonroe, a fim de conseguir, com seus un-tlgo» colegas, o rápido andamento, nuqutlu Cusado Congresso, de sua proposição.

A emenda terá que ser apreciada iwi duasdiscussões e Isto até o dia li» de dezembro próxl-mo. Dal as providências que o sr. itozart Lagoestá tomando.

OS TRABALHADORES EM DEFESA DO SEU JORNAL WNMMMMMMMMNIMNMNINMM ^¦^^«•taMaiBair^^

Enviando comissões de solidariedadeà redação de IMPRENSA POPULAR, cer-cando carinhosamente nossa reportagemnos sindicatos, locais de trabalho e de re-sidência, os trabalhadores tomam posiçãoem defesa deste jornal que lhes pertence.«i- *E hora de mostrar nossa gratidão

à IMPRENSA POPULAR , dizem os pes-cadores da Colônia Z»5. *E' como se qui-sessem fechar nosso sindicato», afirmamos metalúrgicos do Volta Redonda. «Nãopermitiremos o atentado», protestam fer-roviários da Lcopoldinn. «Este jornal ónossa arma», dizem os hoteleiros. (Textona segunda página).

IMPORTANTE PROPOSTA SOVIÉTICA EM GENEBRA:

Diretor: PEDRO MflTTÁ LIMAANO Vin + RIO DE JANEIRO, QUINTA-FEIRA, 10 DE NOVEJIBRO DE 1055 ¦£ N- 1.054

PACTO LESTE-OESTE^**amm**' ^. -»»»»»^W I HiH

A,.,'t y -, . jtVBP'

0 10' Aniversário da Federação Mundial da Juventude Democrática

mÈs : fi *}; ¦ t <¦ 7 y (- mm, r iií«ÍsÊ»W^,u o» ..av'. >í .•'" ¦¦-' ''¦¦¦¦¦¦ ""*• ¦¦' ' *s '$ i - ¦"'•'¦: ""¦¦%êAW^W^M-MWA \T li R' IR « :• • ' n-m<

Eift comemoração ao 10' aniversário da Federação Mundial da Juventude Demo-cráttea, realiza-se, hoje, a partir das 20 ho ras, uma grande noite de arte popular, noauditório da ABI. No clichê vista parcial do comício na Praça da Cidade Velha, cmVarsôvia, pelo desarmamento, pela proibirão da bomba atômica e pela cooperação eamizade entre as nações, promovido pela FMJD, por ocasião do último Festival Mlin-dial da Juventude, em Varsôvia, (REPORTAGEM NA Oa. PÁGINA)

ZMAISOAlimi

JA HAVIA SIDO CONSTITUÍDA A JUNTA MILITAR QUE DEVERIA SUBSTITUIU CA»FÉ FILHO — EDUARDO GOMES E AMORIM DO VALE PROCURAM UTILIZAR CAR-LOS LUZ PARA A ENTREGA DO MINISTÉRIO DA GUERRA A UM GENERAL GOL-

PISTA — REPELIR COM FIRMEZA A CONSPIRAÇÃO LIBERTICIDA

^ q AFASTAMENTO Uo sr.'f> " Café Filho tio governo,|^ «por motivo Uu saúde:), íoi¦â uma ousada manobra para o^ golpe. Os golpistas tentaram-| um passo à frente na em»0 preitadadesesdepara de esbu-ú lhar á vontade do povo es-

IMPULSIONAR COM FIRMEZA ALUTA PELAS REIVINDICAÇÕES

j"L ^ pressa nas urnas de 3 de ou-ú tubro e implantar no paisg uma ditadura liberticida, ap serviço dos trustes norte-^ -americanos. Mas o objetivo

UM dos principais objetivos da preparação golpista é pro- % imediato desta manobra —

mover o arrefecimento e a paralisação das lutas dos g a substituição de Café portrabalhadores. E para isso utilizam cada vez mais liberta- g urna jU]1ta militar comanda-mente a máquina estatal, o Ministério do Trabalho e seus j^ c-a peios golpistas Eduardoagentes dlvisionistas treinados pelo «adido trabalhista» du ú Gomes e Amorim do Valeembaixada americana, o pelego ianque Irving Salert. p _ faljiou 0s coiiÈpiradòres,

A XBAMA deixa hem claro que o golpe liberticida parie I ^W$*fel^SA do própri0 governo. São já numerosos os exemplos de g >fra

EnUeáran-? „ loítvcomissões do salários que recebem do Ministério do Trabalho, Ú "f a; ^"V^f „^A0fnl°u,ã guisa do «conselho», a indicação traiçoeira de que a lula ff

° a°Jf \, ' q,uBe è tambümtielas reivindicações deve ser nUiitdti jiarn «depois da posse % nomem ao goipe, mas que,do Juscelino e Jango». O pretexto invocado com requinte | na qualidade de representan-de iná-lé e falsidade é que as lutas reivindicativas no mo- f te.,'f.gal d.° Presidente da Re-mento atual ajudaria os golpistas. Assim pretendem enganar Ú publica, e obrigado, a gover-os trabalhadores, explorando a sua repulsa aos manejos para ^ nar dehtro da Constituição.a implantação de urna ditadura militar fascista em nosso país. O ESQUEMA

Ú Os golpistas — i EduardoBASTA

a origem de tais «conselhos» para que os tra- gj Gomes;. Amorim do Vale,,baliiadoref e'seus sindicatos compreendam que a passi- p (Conclui-na ü." Página)

vidode, & poliÜMi suicida de apertar o cinto é o que desejam ^os seus piores Inimigos. Esta é a orientação do governo de Ú34 de agosto 6 seu fiel servtçal Alencastro Guimarães, jamais p«•política da ciasse esperaria. A passividade é o que convém- únos exploradores do povo, aos que enriquecem com a carestia. |j

COMISSÃO PLUTA CO

ERMANFundada no ato público dc ontem na Câmara Municipal — Comissão de Inquérito contraos crimes da Light •— Contra o golpe e cm defesa da IMPRENSA POPULAR, as moções ,aprovadasEm vibrante aro público

realizado na noite de ontem,no Edirício Anexo da Cama-ra Municipal, foi fundada aComissão Permanente Con-tra o Racionamento, inte-grada por parlamentares edirigentes dc sindicatos dc

trabalhadores. Esta comis-são promoverá um movimen-to de opinião pública, visan-do levar o governo a forçai*a Light a põr um íim aoracionamento de energia elé-ti-ica, à supressão de bondes

Molotov propõe imediata conclusão de imi tratado entre os paísesmembros do Pacto do Atlântico e do Tratado de Varsôvia â basede garantias mútuas — Dc carát er provisório, até o estabeleeimen-

to dc um convênio de seguran ça geral para toda a EuropaQENEBRA, 9 (AFP) — " Começou às 15 horas eã minutos, sob a presidênciadc Antoinc Plnay. a nonasessão da Conferência deGenebra. Kol o ministro bri-tânico Mac Millan quem pri-meiro tomou a palavra.

Plnay passou então a pa-lavra a Molotov, que renun-ciou a falar, a fim de conliè-cer os argumentos dos trêsministros ocidentais.

Flnálrhèríte. o sr. Molotovtomou a palavra e foi parapropor a intervenção dc umacordo, sobre a redução em50Có dos eletivos estrangei-ros em território alemão,bem como uma redução dosefetivos tios grupos de cadaum dos dois Estados ale-mães. Propôs, ainda,' umpaclu de nãoitgtessão. entrea NATO e a UEO, do umJado. e as nações signatáriasdo Tratado cie Varsôvia, deotiii-o. Ao propô-lo, Molotovlembrou que lal acordo jáíôra proposto por Bulgãninem julho último.

«ASES DA PROPOSTA

O projeto soviético apoia-•se em três princípios: I) osEstados membros da NATOc da UEO. de um lado e osEslados do Pacto cie Vársó-via, do outro, comprometem--se a não utilizar as forçasarmadas respectivas, unscontra outros. Este compro-misso não impede o exerci-cio do direito de legítima de-lesa desses Estados em ca-su de agressão, de acordocom o art. 51. da Carta dasNações Unidas:

2) Os Estados signatáriosdo novo pacto comprometem--se a proceder a consultasmútuas em caso de litigiosque sobrevenham entre elese capazes de criar uma amea-ça à paz da Europa;

3) O Tratado tem caráterprovisório e permanecerá emvigor apenas até o momen-to em que seja substituídopor um tratado de seguran-ça coletiva européia.

Após apresentação de seusprojetos, Molotov concluiuafirmando que o problema,em conjunto, era de grandeimportância e que o espiri-to de Genebra deveria sermantido, eis porque era im»prescindivel que os quatroministros encontrassem, jun-tos, a solução procurada.

Suspendeu-se a sessão emseguida.

Frutos do Exemplo de Volta Redonda

TÊXTEIS DE NOVA FRIBURGOREJEITARAM A DESTITUIÇÃODE SEUS DIRIGENTES

.LEIA NA 6» PAG. )

Flagrante do concorrido ato público dc protesto contra- asarbitrariedades da Light

ENTE PARA A0 RACIONAMENTO

e a revogar a fiscalização se-ere* a.COMISSÃO DE INQUÉRITO

Falando perante a gran-de assistência que lotou orecinto, apesar da forte chu-va que caía, os vereadores

i» *** * &

* •& i v^^ííi Aê»*-*, #

Waldemar Viana « HélioWalcácer anunciaram quevão requerer a criação deuma Comissão de InquéritoMunicipal, para devassar asescritas da Light e seus con-tratos.

Os trabalhos foram inicia-dos às 19 horas, integrandoa mesa o deputado BenjaminFarah, os vereadores HélioWalcácer, Waldemar Vianae Gama Filho e os srs. ÉricoFigueiredo e Benedito Cer-queira, presidentes dos Sin-dicato dos Gráficos e Mo-*talúrgiccs, respectivameny./Usaram inicialmente da pqlavra os srs. Érico Figueiido. Antônio Vasconceldpresidente do Sindicato ddCarris e Eurípedes Ayres deCastro, lider metalúrgico,

CONIVENTE APREFEITURA

O vereador Viana denun-'ciou a conivência da Pre-feitura com os crimes da

Ligiit. E citou como exera»pio o não comparecimento dodiretor do Departamento deConcessões. da PDF à Comissão de Viação e Obras dfCâmara Municipal, para on-de fora convocado para datesclarecimentos pedidos pe-los edis sobre o desrespeito

(Conclui na 2» pág.)

Na Favela do Timbau .estasendo praticada inominá- *,vel violência contra seus (moradores. Em torno de }centenas de barracõesconstróe-se com postes deconcreto-a rmado umacerca de arame farpadode iõ fios. Trata-se deuma ilegal medida dasautoridades militarescriando em plena cidadedo Rio de Janeiro, umescandaloso campo deconcentração, com um sóportão de ingresso e sen-tinela permanente. RE-PORTAGEM NA 8a.,

! PÁGINA

1»UEM aconselha aos trabalhadores que cruzem os braços? p.J Sâo justamente os homens que estão recompondo as 0

tuas fileiras para golpear as liberdades, que se articulam 'úgara o assalto aos jornais operários. Os golpistas querem %qua os trabalhadores consintam em ficar parados, enquanto |-ôlss transformam até atos religiosos e enterros em niani- Úíest&ções públicas contra a posse dos eleitos. Pretendem pes homens de 24 de agosto que o povo não lute contra gjcarestia e o racionamento, lutas que são lideradas necessà- úriamente pela classe operária, quando aumentam continua» j|mente os preços e transformam em lei a vontade da Light. ^íFrear e amortecer as lutas dos trabalhadores não é difleul- ú-trfr o golpe, mas fazer o que os golpistas querem c precisam. É

TODOS OS JOGADORES DESEJAM UM LUGAR HA SELEÇÃO^''^^¦^^s^aaa^ÊÊs^^Ss^saaaW^^^''

pretenda implantar o fascis-mo no Brasil. E conclui:

— Sobretudo como jorna-lista, repugna-me qualquer

restrição à liberdade de im-prensa, que deve ser mânti-da na plenitude, sob pena de

(Conclui da 2» pág.)

/P-vi

Âí ESTA o exemplo das brilhantes vitórias dos heróicos ^

, metalúrgicos de Volta Redonda. Não fizeram a mínima pconcessão e foram ít luta, à ação como um só homem. Der* úrolaram duas vezes o Ministério do Trabalho. Arrasaram Úuma tentativa de intervenção no sindicato. E com um ultl- Éir,atum ao golpista Alencastro Guimarães destroçaram f|trlnünoso bloqueio dos fundos do sindicato. Aiestão a luta dos grevistas do Moinho Inglês e«. vitória já alcançada no Moinho Esperança.São exemplos que comprovam que o caminhocerto ó o indicado por Prestes — o da lula e da i íam/v ¦¦¦ i ,.,„,,./„,„•.,, ./- riirprrvv i ;•, i ••-¦/¦ , i. ,-. ,,,,, -, /,¦•,- . <.- - ,imlrin/iB N-,n A rn/pnrin ,-rin,.p«nf.s mi» sr» nodo \ II A reportagem ue iMP&bNhA FUPULAK esteve ontem a tuide, em Sao Januário, ou-caírerTtár ebrotar os Sitas MuniraMu V *%/ % vindo os Í°aa(iorel1 convocados sobr.e a peleja de domingo contra os paraguaios em disputaS^Í^^&^^a^v^-S- % da Taca 0svald0 °S* Todos manifestaram o mais ardente desejo de atuar (rente aosraaos aos wftDa,naaores e ao povo. | guaranis. Na sétima, página publicamos uma etiquete com os jogadores sobro a cotejo dejsjgsaaãiasasãigSiiMte domingo próximo,- Vemos «*» foto, Ivan, Zósimo, Ztequinlm « Jotdan,

0 FECHAMENTO DE JORNAIS,CAMINHO PARÁ 0 FASCISMOAdverte o deputado Georges Galvâo que a monstruosa tentativafere, inclusive, os princípios da Conferência de Genebra — A opi-nião do senador Kerginaldo Cavalcanti e deputado Neiva Moreira

O FECHAMENTO da-imprensa comunista, ou as»sim considerada, seria o co-mêço do golpe, o ponto departida para o garroteamen-to de todos os jornais inde-pendentes que se batem emdefesa da Constituição e dasfranquias que ela estabelece

deelarou-nos o deputadoe conhecido jornalista Geor-ges Galvão.

A seguir, advertiu-b repre»sentante carioca e prôcer doPartido Trabalhista Brasi-leiro:

Consumado esse atenla-do, outros viriam depois: acassação de mandatos paria-mentares, a supressão dosdireitos do cidadão, enfim, oregime da violência deseu- !freada e do arbítrio, a dita-dura.

GENEBRA DIZ «NAO»¦ AÜS GOLf/iSTÁÉS

O sr. Georges Galvão assl»naia quu, enquanto djrhifiula tensão internacional, comodecorrência do entendimentoentre os chefes de EstadoUas quatro granUes potên»cias em Genebra; enquantose abrem as mais largasperspectivas à cessação com-pleta da guerra fria e à eíe-tiva coexistência pacifica detodos os povos e dos dife-rentes sistemas de governonão pode admitir que se

A.B.I. EM DEFESA DAIMPRENSA POPULAR

Fala-nos o presidente da Casa do Jornalista,sr. Herbcrt Moses — Declarações do secré-tário-geral da Comissão Permanente do V)

Congresso Nacional de Jornalistasfí ASSOCIAÇÃO BRASI» ( transigentemente as íréuv

LEIRA DE IMPRENSA, quias democráticas,pelo seu presidente, sr. Her-bert Moses, e a ComissãoPermanente do VI Congres»so Nacional de Jornalistas,através de seu secretário-ge»ral, sr. Arlstheu Achilles,manifestaram-se, em termoscandentes, a favor da maisampla liberdade de impren»sa. Nas declarações que pres»taram, ontem, à nossa repor»tagem, esses nossos contra»des expressaram seu repú»dio à tentativa do bando dogolpe no sentido de garro-tear os jornais do povo que,como o nosso, defendem in-

Inicialmente, disse-nos ríèè-bert Móses:

A pergunta sobre àmanutenção da liberdade dàimprensa náo precisa serfeita a quem, como eu, dedl»cou e dedica metade da exis»têncla à defesa desse direi»to, inseparável do clima de»mocrático.DIREITO QUE NAO POD&

SER VIOLADOProssegulndo, acentuou o

presidente da À.B.I:Sou — e tenho reitera-

damehte afirmado —- favorà-j,Uonclul na Ü.* Págtaa).,

.li!-.i„:.

Page 2: Diretor: PEDRO MflTTÁ LIMAmemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1955_01654.pdfEslados do Pacto cie Vársó-via, do outro, comprometem--se a não utilizar as forças armadas respectivas,

I*AI-UXA % l.»i

Metalúrgicos da Cidade do Aço Contraas Ameaças a IMPRENSA POPULAR

«Uma Intolerância fnsclnta que o povo brasileiro não mt.ll permitirá»r- O povo unido lovará os reacionários a uma derrota Inevitável,disso o secretário do Sindicato dos Metalorijlcos

Hoteleiros em Defesa daIMPRENSA POPULAR

Aa Investidas Rolplsins do»ministros mllitniei, visandoo i. • ii.iii.i-iiiu iii.-, óijiAqs daírnprtnM popular tm todo oj-t..- ii, vem iprtdo objeto <ioimais inillüiiudus protestosdos trnualhadorc*. Ob mo*tiilúraicos do Voltn Redondaquo in poucos dias deramum miiKiiiíieo exemplo do re*sliitèm-li. democrática, ao to*murem conhecimento destamunatrtiosa nmeiiçn a llber*«Uide do Imprensa, manlíos*taram «uu onôrglca repulsac se solldiirlamim-KO com onosso* Jornal.

JORNAL I)A VERDADEO secretário do .Sindicato

dos Metalúrgicos rio VoltnRedonda, sr. Ncstor do Li*mu afirmou:,„.7\I-,es ft-ii-m em fechar aIMPRENSA POPULAR por*que ó um Jornal quo diz avcrdndc. Os golpistas quepersistem cm seus planos si*DlStros de golpear n Constl*

tulcrto o impedir .. posso doseleito», temem (|uo o povo«t endureça e fiquo conlie*condo a verdade, Os Jor*ii ii 11, democráticos constl*tucm tuna Iwrrelra contra«eus objetivos llberlicldas.Por Isso i quo dles Investemcontra um Jowml como a IM*PR1SN8A POPULAR. Mas opovo unido defenderá ns II*berdades democráticas e le*vara os reacionários e liilml*«o« das liberdades, a umaderrota Inevitável.

É um passo para a com-piota liquidação da llberda*de de Imprensa e para o Im*plantação de uma ditaduraterrorista em nosso pais --¦disse o metalúrgico LuclldesMendes de Sousa. Urge quetoda a Imprensa c o povo sounam para barrar essa ten-.ativa brutal de violar aConstituição e a liberdade deimprensa.

Fechar um Jornal co-mo a IMPRENSA POPU*

LAR aetia a mesma coitaque fechar o nosso sindicato.Uma tentativa de sufocar avoz dos u..i-iiiiíui.iií-.-. o im*pedir que eles lutem em de*fesit dos seus direitos 0 desuas reivindicações. Se nüohouvesse um Jornal como nIMPRENSA POPULAR «c*ria multo mais difícil aostrabalhadores serem vitorio*sos em suas lutas.

Numerou còmlisflo de im*telelros, traballiartores doReatauronte tjeorges, esteveem nossa redação para pro-testar contra as ameaças defechamento dos jornais dnImprensa popular. Denuncia*ram os trabalhadores o earÃ*ter grosseiro o Inconstituelo-nal da exlgftnrla dos mini»-in-, militares, nuo Investemcontra a IMPRENSA PO*PULAR, porquo sabem queèate Jornal c uma poderosanrmn da clusso operaria,sempre a serviço das relvln*dlcaçoes dos trabalhadores,de defesa da Indústria naclo*nal o das riquezas do nossopais.

«Nosso apoio e defesa d»IMPRENSA POPULAR, d**clararam os hoteleiros, cadavwt mais so acentuam, prtn*clpalmento agora que esta-mos em luta por aumentode aaUiioi, aguardando •mesa-redonda com oi pn*trflea, que vnl deeldlr sobrea nossa tabela de «tO-X-»,

—* Ê por U*cí mesmo, do*clarou um dos componentrada comlsslo, que oi golpla*tas Investem contra a IM*PRENSA POPULAR, quemarcha ao nosso lado, emnossa luta por mata pa0 pa*

ra OB nossos filhos.

"OPrtfpfifiPra,.ullUuIU ü

«Sff!i

Monulores da Colônia de ÍVsea Z-3, no Caju, faJam :". ftPOPULAR — O povo deve mostrar sim gratidão, *li»í*.•>.

o «eu jornal

EM VOLTA REDONDA¦^

Vereadores Pela PosseDos Candidatos Eleitos

«i|||iltJiltitrltoO líder da bnncaila pc»»»blstn na Câmara Municipal,

sr. Geraldo Moreira, leu on-¦-i-^m ,em da -rihuna um telegra*r-.,-inu i „., i . -. . mn nuo será enviado ao sr.Cai ios Luz, guindado à primeira magistratura da nacflomanifestando o desejo dos representantes do povo cariocano sentido de quo os candidatos eleitos a 3 do outubro sejamempossados pela Justiça Eleitoral.

No texto do telegrama estáexpressa também a disposl-ção dos vercadoics cariocas dericiendor a COii.stituiç.-ii c asliberdades. O despacho ja es.' tá assinado pe|os purlan-cnta*res das bancadas uo PTu, PR,PSP c ri£T. Mas, segundo es-tamos Informados, o telegramasó será enviado depois deaprovado pelo plenário, aprova-çáo que nüo íol possível on-tem por ter sido apresentadocm prorrogação do horário re-ginientaJ.

ESTATUTODOS FUNCIONÁRIOS

O presidente Salomão Fi*Pio comunicou ontem a0 pie*nário que já se encontra na-quela Casa Legislativa a men-«.agem do prefeito referenteao Estatuto dos FuncionáriosCivis Municipais. Cinqüentamil servidores municipais es-tao interessados nessa mate-ria. pois a reestruturação d0funcionalismo é uma velha as-Piração nor que vêm lutandohá anos os servidores. A pro-pósito, relembra-se que o sr.Alun Pedro vetou o primeiroEstatuto aprovado pela Cama-ra Municipal. O sr. SalomãoFilho também comunicou quenão chegou ao legislativo aanunciada mensagem refe*rente d criação das subprefei-turag do Distrito Federal.

O MIRABOLANTE PLANODAS FAVELAS

Declarou o sr. Geraido Morelra, em debate que travoucom a udenista Sandra Ca*vaicanti, que a FundaçãoLeão XIXI recebe de subven-çâo da Prefeitura 15 milhõesde cruzeiros e também dogoverno federal uma vulto-sa verba, mas nada faz darealce para as favelas. Re*feriu-se ao propalado «planode urbanização das favelas»como desligado da realida-de. Nesse sentido citou o ca*so do despejo na FaVela daHípica, procedido criminosa*metjte por Guilherme Roma*no. Os favelados foram trans*feridos para Coelho Neto epara o Conjunto Dona Cas*torina, mas quase todos es*tão sendo despejados porquenâo dispõem de 800 cruzei-ros por mês para pagar oaluguei.

CONTRA A LIGHT

NOVA VITORIADOS METALÚRGICOSSOBRE 0 MINISTÉRIO DO TRABALHOLevantado o bloqueio das contas da entidade operária de Volta Re-donda — Poderá ser julgado hoje o mandado de segurança — «Foi

uma vitória de nossa unidade»I SA POPULAR gôbre * suo*

A iuv.-uii.tu golplma con*tra a IMPRENSA POPULARo demais Jornais que lutamJunto ao povo pur suimiflviiuiii-.i.....,, denunciandobarganhas e negociatas e,desmascarando us tn-mlgosdo povo, enche de revolta ostrabalhadores."O JORNAL * DO POVO ENAO PODE SER FECHADO"

Na favela da colônia Z-8<fo pescadores, no Caju, ou*vimos vários moradores arespeito do atentado que pia-nojam par» o fechamento daIMPRENSA POPULAR. Opescador Henrique de Albu*querque declarou à nossa re-portafem*— NIo hi nem motivo pa-ra «ue a IMPRENSA POPU*

LAR saia de çlrculaçío.Ademais, o o jornal queacompanha a luta d»« InibieIhadorol, Incentivando os, e..i.- mesmo ajudando na de-fesa de seus lates, como vemacontecendo aqui, quo cs-(amos ameaçados do ser des-pejados.

Benjiimln Moreira, tam-bém pi ¦. :..f..i da colônia 2-5,declara:

—¦ A lei deve ser Igual pa-ra todos, Se todos os joriiiiirit. iu o dliclto do funcionarJlvremcnto, da mosmn for*ma devo ser a IMPRENSAPOPULAR.

Ainda na favela da colo-nta '¦'¦ ¦', ouvimos o pescadorJosó Vieira dos Santos, quenos fôz a .. .:.nu dcclu*ração:

•»•' MllltO ... Iajudado os !!..!• j!i:.-.-, )„:. . ,|í|itl. !(<;,-• .;..,-llflll, í,.'li.i ijj.i .mento tia iMiPULAÍI i* iln-iü. .nhunvi lonn p» uvada a pi«t 11.

O |'ii"-'-i'.iií. r OnrlInS MÇíiC.Kf: j;í-;v

— Está nn twrntraímos ;¦ nessa •>: ••Io multo me n IMPOPULAR ("ir ;•-¦•IO, Priliçill lítii ::..- ilhactores devem do:Btlft anl.d.iii í dlutar mais riu qi -IM Que a i "PULAR continue d;AjU.1,1 n:!* Illl*' icm que vivem oa

Nova e magnífica vitóriaconquistaram ontem os meta-liirgiros de Volta Redonda.Poucas hor«s antes de findaro prazo dado ao governo paraque levantasse o bloqueio dascontas do sindicato, o diretordo Departamento Nacional doTrabalho ar. Carlos Bucno,revogou . a medida acintosa,enviando à Volta Redonda ooficio DNT-õSC, em que comu-nica sua decisão.

üessa forma, foi tambémpor água abaixo, ante a mo*nolitica unidade e disposiçãode luta dos operários, a ten*tativa do gr. Atencastro Gui-marães de vingar a amargadenota quo gofrçu lui menosde um môs, quando tentoudestituir a diretoria do sindi-cato.

JULGAMENTO1)0 MANDADO

Possivelmente será julga»

do hoje o mondado de sejra*rança Impetrado pelos meta-lúrgicos do Volta Redondacontra a intervenção cm sensindicato e quo havia sidoconcedido liminarmente pelodr. Cunha Mello. Os traba*Ihadorol esperam que o Trl*bunal Federai de Recursosrepudie o parecer do procura*dor fascista Alceu Barbcdo,que pede a destituição da di-retorla do sindicato.

Desde ontem se encontramaqui no Rio membros da di*remia do sindicato dos Me-talúrgicos, para assistir aojulgamento do mandado de se-gurança. Para o mesmo fimdeverá descer hoje uma gran-do caravana de trabalhadores.

VITÓRIA DA UNIDADE

Falando ontem à IMPREN*'

pensuo do bloqueio dos contaado sindicato, o presidente daentidade, ir. Josó Cláudio A»ve» declamai

— Foi nata uma craoda #¦tória qua conseguimos eo» aforça de nossa unidade. Enhavia afirmado antes à IM-PRENSA POPULAR que der*ml.: riamos o bloqueio de nos-sas contos. E ai estão os fa-tos. Agora só espero qua *s*>tas vitórias sejanj confirma-das pelo Tribunal Federal daRecursos.

O sr* José Bonifácio Cas-tro, tesoureiro do sindicato,lnformou*nos que com a libe*ração das contas Já foram rei-niciados os serviços de assla-tência médica aos metalurgt.cos e suas famílias, b«m eom*o pagamento dos salários doafuncionários do sindicato, queestava s*m receber*

FERROVIÁRIOS CONTM 0 GOEM DEFESA DA IMPRENSA

Declarações de trabalhadores da Leopoldina, em

HLPEU ii„í4

"„».,.

nos-'» redaçãoContra o aumento das mensalidades do sindicato

Esteve em nossa redaçãouma comissão de ferrovia*rios da Leopoldlna, paraprotestar contra as mano*bras golpistas visando Impe*dir a posse de Juscellno eJango. Ao mesmo tempo, ostrabalhadores fazem pornosso Intermédio um opf-loaos Juizes da justiça eleito-

ral para que nAo so deixemenvolver nn trama dos ini-mlgos da democracia sequio*sos do poder e que preten-dom invalidar o pronuncia*mento do povo nas urnas.Lembraram os ferroviários omanifesto que lançaram emsetembro, hipotecando apoioàs candidaturas J-J e que

0 QUE PODE E DEVE EXISTIRA LIBERPJE DE IMPRENSA

O vereador índio do Bra-sil protestou contra o cortede energia procedido pelaLight na Escola Pio X, eraJacarepaguá. Há dez dias osescolares n3o podem beberágua, porque falta energiapara bombear o liquido.

Chateaubriand faz-se porta-vor dos planos de amordaçamento da im-prensa democráti ca e antigolpista

!«nfls§a no Senadore a Doença deèsi

Diz o sr. Kerginaldo Cavalcanti que a naçãoprecisa conhecer a verdade a respeito datransmissão do governo ao presidente da Câ-

mara — O perigo de golpe— Nao vejo nenhum mé*

rito nesse ato de passar ereceber o governo — disse,ontem, o senador KerginaldoCavalcanti, em aparte ao sr.Apolônio Sales, que falavasobre a investidura na presi-dência da Kepúbliea do gol-pista Carlos Luz, cuja pre-sença no Catete é parte doplano dos políticos reacioná-rios e generais fascistaspara mais facilmente tenta-rem rasgar a Constituição eliquidar as liberdades demo-cráticas.

O governador eleito do RioGrande do Norte, sr. Dinar-te Mariz, lembrou'que o sr.Carlos Luz foi eleito presi-dente da Câmara não peloPSD, mas pela UDN, com oapoio das dissldôjicias pesse-distas. ¦ — - - .

CAFÉ FILHO ESTAMESMO DOENTE

Voltando a apartear o sr.Apolônio Sales, o sr. Kergi-naldo Cavalcanti advertiu aNação sobre o perigo golpls-ta. Está, segundo assinalou,muito desconfiado com atransmissão da chefia doexecutivo federal ao sr. Luz.Tem dúvidas, mesmo, quan-to à doença do sr. Café Fi-lho. As informações, a res-

peito, são contraditórias esuspeitas. Os boletins medi-cos afirmam que o seu es-tado de saúde vai àpresen*

Tudo está cheirando a golpe,tudo com ura ranço de ma*nobra contra a Constituiçãoe a democracia,tando contínuos e progressl*vos sinais de melhora, e ovice-presidente guindado âpresidência da República,pelo golpe de 24 de agosto,nem ao menos pode receberos senadores que o foram vi*sltar. Ou o sr. Cafó Filho seencontra, na realidade, gra*vemente enfermo — e assimo país precisa conhecer averdade; ou tudo não passade uma mentira. Esta. a con-clusão do representante poti-guar e líder do PSP.

SINAIS EVIDENTESDE UMA MANOBRA

O sr. Kerginaldo Cavai*can ti cita o caso do presi-dente norte-americano, víti-ma de uma trombose coroná*ria e que, nem por Issq, ne*cessitou transferir o govêr*no dos Estados Unidos aoseu substituto e, mais umavez externa suas dúvidasacerca da moléstia de CaféFilho.

Como não podia deixar deser, o órgão oficial da Stan*dard Oil assumiu a desonro*sa tarefa de dar coberturaàs pretensões fascistas deimpedir a circulação dosjornais da imprensa popu-lar. <£) Jornal», do entre*guista número um, AssisChateaubriand, mostra com-preender perfeitamente que,para entregar aos america-nos o petróleo e a soberanianacional, é preciso, primei*ro, liquidar as liberdades de-mocráticas, entre elas a 11-berdade de imprensa.

Este é o verdadeiro moti*vo pelo qual se põe a re-moer as velhas e desmorali-zadas calúnias contra os co*munlstas. E nãc perde tem*po: vai logo mostrando quese trata de todos os demo-cratas e patriotas, do amor*daçamento de todos os que,qualquer que seja o seu par-tmo ou ideologia, se unemem defesa das riquezas na*cionais, das liberdades cons-titucionais, da independênciada pátria.

NÃO JUA IDEOLOGIA1'ROIBIDA

Declara o editorialista daStandard Oil, na edição deontem, que se trata de repri*

HOJE A ASSEMBLÉIADecisiva dos Marceneiros

. Os marceneiros discuti*ram, ontem, em conjuntocom os diretores do Sindica*to das Indústrias de Marce-naria, a questão do aumeh*to de salários. A hora emque encerrávamos os traba-lhos desta edição, a reuniãocontinuava, não tendo aindachegado a qualquer conçlu-são. Os resultados, porém,serão comunicados à corpo*ração na grande assembléiade hoje, durante a qual se*Tão adotadas medidas capa*zes de levar a luta pelo au-mento de salários à vitória.O comnarecimento em mas*sa dos marceneiros torna-¦se, assim, necessário, vistotratar-se de uma assembléiada maior Importância. Nes-se sentido, a rnmissão de sa-lârio e a diretoria do sindica-to ajudadas pelos ativistassindicais, realizaram intensi-

tazes, distribuição de mani-festos e com automóveismunidos de alto-falantes.

Vitoriososos Médicos

de EmpresaiParticulares

O vice-presidente do Sena*do, sr. Nereu Ramos, ora noexercício da presidência doCongresso Nacional, promul*gou, à tarde de ontem, pornão ter sido sancionada pelopresidente da República, alei que fixa os niveis de sala-rio mínimo dos médicos quetrabalham em empresas par-ticulares.

De acordo com o referidodiploma legislativo, os mé-dicos que empregam suasa t i vi d ades em instituiçõesprivadas, nesta Capital, eque prestem o mínimo dequatro horas de serviço, nãopodem ganhar menos de oitomil e quatrocentos cruzeiros.

CONGRATULAÇÕES

Falando na sessão de on-tem do Monroe, o sr. Gui*lherme Malaquias congratu*lou-se com aqueles profissio-nais, seus colegas, pela vitó-ria obtida, destacando aatuagjio, nesse sentido, daAssociação Módica Brasilei-ra, sobretudo de sua seçãono Distrito Federal;

mlr «Jornais que fazempropaganda escancarada deuma ideologia politica prol*blda no pais>. Mente e fal*siíica como qualquer lacaioda embaixada americana.Não há nenhuma Ideologiapolitica proibida no pais.

Pelo contrário, a Constitui*çâo estipula que ninguémserá privado dos seus direi*tos por motivos políticos,religiosos ou filosóficos. Nãosó não há condenação aqualquer ideologia política,como — isto sim — o queé condenado claramente pe*Ia Carta Magna é qualquerviolação de direitos à basede discriminação ideológica.

Portanto, somos nós, a IM*PRENSA POPULAR, quemestá dentro da lei, garanti*dos pela lei básica e não poruma lei qualquer, como ainiqua lei de segurança quepode, deve e precisa ser re*vogada por inconstitucional.Quem se coloca fora da leisão os golpistas Eduardo Gomes e Amorlm do Vale.

QUEM ESTA PELADEMOCRACIA?

Afirma o escriba cevadopelos dólares de Rockefellerque nosson jornais se entre-gam à «destruição de todasas forças da democracia:».Isto é o que se chama des-respeitar seus próprios leito-res, depois de ter perdido to-do o respeito por si mesmo.

Enquanto Chateaubriandafirma que se fosse governoseu primeiro ato seria entre*gar o pais aos americanos,que a Petrobrás deve ser jo*gada no primeiro carroçãode lixo que ae encontrar einveste contra todas as fôr-ças democráticas, que fazemos comunistas, que se encon*trá nas colunas da IMPREN-SA POPULAR?

Somos o órgão operário,presente e prestante a tô*das as lutas dos trabalhado-res. Nenhuma reivindicaçãode nosso povo ,desde os ope-rários e camponeses até àburguesia nacional, deixa decontar com o apoio decididoe combativo de nosso jornal.Não há uma luta patrióticaque não tenha em nossascolunas uma trincheira. São

atuais e estão nas ruas, naufábricas, na Imprensa, noparlamento e no próprio re-sultado das urnas de S deoutubro os exemplos vivos econcretos da luta vitoriosaem que nos empenhamospela unidade de todas as fôr*cas democráticas, pelos dl*reitoa do povo, pelo respeitoás franquias democráticasda Constituição, contra ogolpe militar fascista.

FASCISTAS ISOLADOS

O canibalismo político dês*ses vendepátria leva-os aatacar os liberais, os jornaisantigolpistas, as entidadesde classe, os partidos e lide-res políticos que tomam po*sição aberta em defesa daliberdade de imprensa e seopõem à pretensão fascistado brigadeiro Gomes e do ai*mirante Amorlm. Isso pare*ce «Incompreensível» a ês*ses frescos democratas quepretendem isolar-nos e veri-ficam que são eles que seisolam cada vez mais.

NAO CONSEGUIRÃO

, DOMESTICAR AIMPRENSA BRASILEIRA

Por fim, chegam à con*clusão de que «não é indis-pensável suprimir os jor-nais», bastando apenas apli*car a lei de segurança. O queesses gangsters querem éque a imprensa seja bitola*da segundo o seu próprio einfamante padrão. Que exis*tam os jornais, concordaChateaubriand, mas ao ar*bitrio dos generais fascistas.

Com a ameaça à IMPREN*SA POPULAR querem verse domesticam a imprensabrasileira. É isso que jamaisconseguirão. Não nos «aco*bertamos» apenas com a li*berdade de imprensa. Nós adefendemos na prática daação diária. Defendemos aliberdade de imprensa, traris*formando-a em realidadeconcreta. E por isso não de-mos até aqui e jamais dare-mos quartel aos seus inlml-gos.

Fracassou Uma Vez Mais oNovo Esquema Para o Golpí(Conclusão da I* pág.)Gervásio Duncan, Prado

Kelly — puseram em prátl-ca um audacioso esquemapara consumar o golpe.Usando o coronel BlzarrlaMamede para pronunciar umdiscurso de provocação e In*disciplina diante do minis*tro da Guerra, procuraramcriar uma situação de fato:desprestigiar o general Tei*xeira Lott, que se tem ma*nlfestado em defesa da Cons*tltuiçâo, forçar sua demissãoe entregar a Pasta da Guer*ra a um general golpista*Contavam, para isso, com apulsllanlmidade e a conivén*cia politica de Café Filho,que não se atrevendo a des-prestigiar o ministro daGuerra, com o qual se en*contra a imensa maioria doExército no propósito de res*peito à Constituição, e semquerer descontentar Eduar*do Gomes e Amorim do Va-le, preferiu afastar-se do go*vêrno. Sua Indisposição car-dío-vascular foi pretextooportuno.TAREFA DOS GOLPISTAS

PARA CARLOS LUZOs golpistas Eduardo Go*

mes e Amorim do Vale já ti-nliam mesmo escolhido su*cessor para o general Teixei*ra Lott. Era o general TassoTinoco, que chegou a vir aesta Capital, a fim de assu-mlr a pasta da Guerra ecompor o triunvirato militarque deveria substituir Caféna presidência da República.

— Foi, porém, veementea repulsa da maioria dasforças armadas. Em reuniõesque se prolongaram até amadrugada de anteontem, obando do golpe tentava pôrem prállca seu esquema. Oalmirante Amorim do Valepor várias vezes insistiu naformação da Junta Militar.Mas o brigadeiro Gomes, te*mendo a vigorosa reslstên*cia do povo e dos meios mi-lllares, arranjou com PradoKelly outra solução: entre*gar o governo a Carlos Luz,substituto legal de Café, mastambém homem do golpe,como transição aparente-mente legal.

A tarefa preliminar deCarlos Luz seria afastar oque eles Julgam o -.únicoobstáculo» ao golpe, nestemomento representado den*tro do governo pelo minis*

tro da Guerra. Para tanto, obrigadeiro Gomes se mante*ve em conferências, por di*versas vozes, com o novopresidente.

OUTRA DERROTADOS GOLPISTAS

Este esquema também cs-tá falhando. Carlos Luz nãose atreveu a demitir o mi-nistro da Guerra. A esma-gadora maioria do Parla-mento féz-lhe sentir, no mes-mo dia de sua investidura,que o povo não assistirá debraços cruzados como nãotem assistido, a qualqueratentado contra a Constitui-ção. A mesma atitude se ve*rifica nos mais importamossetores das forças armadas.

Por isso Joâp Neves e La-cerda, que, ^través do . «OGlobo» e da «.Tribuna daImprensa.-, soltavam íogue*tes anteontem, falando comose o golpe estivesse vitorio-so, já ontem tiveram de bai-xar de tom, voltando à lin-guagem do desespero, dusexigências, da intimidação.REPELIU, COM FIRMEZA,

O GOLPISMOEntretanto, é necessário

ter-se em vista que a amea-ça de golpe recrudesceu como desespero dos golpistas an-te as seguidas derrotas so-fridas. Os monopólios ian*quês pressionam e apres*sam os golpistas à instaura-ção de um governo terroris-ta que implante no pais umclima de opressão fascistano qual seja mais fácil a en-trega de nosso petróleo àStandard Oil, e a total co*lonizaçâo do Brasil por WallStreet. Na Presidência da He-pública está Carlos Luz; umdos agentes mais destacadosda «Bond and Sharé», e ii-gura de proa da conspiraçãogolpista.

Por isso a luta contra ogolpe deve ser conduzida,agora, com maior firmeza edecisão de que antes, atra-vós da unidade de ação detodas as forças antigolpe, daluta de massas em defesadas liberdades democráticase pela posse dos candidatoseleitos a 3 de outubro.

Prestes indica ern sua en-trevista como derrotar nova-me; te os golpistas, orgàni*zando a mais ampla frente*•única democrática e pátrio*tica, em defesa das liberda*des democráticas, e negandoqualquer concessão ou conci-Hação com o bando golpista.

mobllfsou seus compnn!.ros çm prol da vitória icandidatos nntlgolpt! ias,fisso esforço, dc'c!ar,;v.'ímtrnl.iiHiadorcs, quo os iiilgos da domocrr.í-ía >,,•¦--..,.,,invalidar, tentando impo»paia uma dHauuta Ias

EM DEFESA DAIMPRLKSA POPULAR

Os ferroviários cm ; -tra com o no; so n-,-.':.t>••¦.zcifiv.i questão de cons»veemente pn • .-) ..tentativas .;..- »o!íeeiu.rr.emo dos jorn isimprensa popcirir. :-Ciu-ani os trab ühad. . s t:-.-sas mano!-:., i orno ,-.. ....;•nar do ; - pe, . ois as ihvc.-.-tidas contra a IMPRKNS-APOPULAR visa tirar ao po\ oa sua principal arma cie pro-tecto contra as arbitráriodados patronais e de defesacias suas reivindicação;., tAIMPRENSA POPULAR per*'tenco ao povo, disseram osferroviários, e não permiti*remos que seja fechada,pc-os corvos e lanièrnéirostão desmoralizados perantea opinião pública».

CONTRA O AUMENTODAS MENSALIDADES

Os trabalhacorcs cm nossaredação, aproveitaram aoportunidade para se pro-nunc-.arem contra o aumentodas mensalidades sindicais,de iü pca 2ú cruzeiros. «És*se aumento não ó justo, dis*seram os ferroviários, por-que como-foi dOcisaó ricas*semb seria conaicionado

t^iã sendo cUiiiiJndo».

Ue tio. sao áoMovimento

CariocaPda I»-17,

Pèdem-nós publicar:A diretoria do Movimento

Carioca peia Paz-reunirá, emsua sede, amanhã, sexta-íei*ra, às 18- horas, os diretoresde grupos coletores de asai-naturas ao Apelo de Viena.

listão convidados a compa*recer os representantes dosgrupos femininos è juvenis ciasempresas, das escolas e dosbairros já inscritos no Mo-vimeato Carioca. A reuniãovisa preparar a nova quinze-na, que começará a 15 do cor-reme, Com um grande coman-do ue coíeta de assinaturas,em homenagem à píóclautaçãoua República.

Comissão Permanente Para aLuta Contra o Racionamento

(Conclusão da J» página)

A.B.I. EM DEFESA DAIMPRENSA POPULAR

0 FECHAMENTO DE JORNAIS,.CAMINHO PARA 0 FASCISMO

com colocação de faixas, car-¦i

(Coneluslo da V página)vermos liquidada à própriademocracia em nossa terra.SENADOR KERGINALDO

CAVALCANTIA respeito do monstruoso

plano dos golpista», viwndoI imprensa popular, o «ena-dor Kfwlrutltfo Cavalcantimanifestou-se com osias bre-ves e incisiva* palavra*!— Meu pensamento ó Jar-gamente conhecido: fui con-tra o fechamento do Parti-do Comunista, por cuja vol-ta à legalidade tenho por di-versas vezes me pronuncia-do, e contra a cassação dosmandatos de seus represen*

tantes no Parlamento, porcoerência, portanto, defendoo direito do livre funciona-mento dos jornais que seInspiram na sua doutrina ena sua política, Tenho paramim que a liberdade deImprensa deve ser a maisampla.

DEPUTADO NEIVA,MOREIRA

Plsse, por seu turno, odeputado e jornalista NelvaMoreira, do PSP:

— Sob o ponto de vistadoutrinário, a liberdade deimprensa, legltlmamen-te usada, não deve merecerrestrições. ~ ,

(Conclusão da 1* página)vel a um regime de plenaresponsabilidade, em que oJornal e o jornalista resoon*dam legalmente pelas suasafirmações. Mas acho queo fato de um órgão exprimirtendência diferente ou opôs*ta à do governo e mesmocontrária à maioria do meioem que existe nSo pode ser.vir de pretexto à violaçãodo seu direito de subsistir,contanto que se submeta àsmesma* leis a que se achamsujeitos os demais veiculo*de Informação,

Qiiando falo como presi*dente da Associação Brasj*teira de Imprensa, faço abs-tração de InelInaçfSes ni| in-campalfbtlidades, '

para meconcentrar pa missão da cà-sa do Jornalista, alheia apessoa* e seitas, para deien-der os direitos comuns a tô-da a imprensa.

SBU1A KASQAR ACONSTITUIÇÃO

O secretárlo-geral da Co-missão Permanente do VICongresso Nacional de Jor-

nallstas, Arlsteu Achilies, as-sim se pronunciou;— Na verdade, em face daConstituição do pais, que ***tatui a liberdade de pensa-mento e afirma que a publí*.caç8o de livros e periódicosnão depende do licença dopoder público, é dlfieil com-preender ameaças de fecha*mento de jornais sem rasgaressa mesma Constituição,

Ora, comq sçoreiiáiioijieralda Comissio Permanente doVf Congresso Nacional dujornalistas, reçêm-*reaH?3doem Belo ifori-ionte é que dei»xou bem clara a posição dosir.-fiss ona's d@ 'mprerv-is. emdefesa da ÇortstliuiçSe « doregime demopráfeçt, só mecabe condenar ta!* ameaça?p lutar tm Mm dü quenao se efetlverri. Porque, té-nhamoa tssp bem presenie,estabelecido o principio • <Iegarrotear-se um jornal, sejaqual fôr o preíexto, abertoestará o caminho para o fo-chamento de todos quantosdesnsr,"dem os poderosos domomento.

da L.ght a seus contratos.O vereauor iiéiio Walcá-

car aludiu às ameaçu-i u.golpe, ínsaiiuo quo .ais li*beruades cuuswtuciotiais sãonecessárias para qiie o povo

possa se reunir e iufar con-tra os abusos da Light.Aclamando suas palavras,

o plenário deliberou enviarum telegrama ao general Fió*res da Cunha; presidente daCâmara do* Deputados, ex*pregando a disposição do po-vo de lutar para que seja res*peitado o pronunciamento po-pular nas urnas.

P.S.P. CONTRA O GOLPE

O deputado Benjamin Fa*rah, conhecido prócejr adema*ripta, dépo** de dlscorr-?r sô-br? as medidas anUpQpulareS

eue a Light pôr ern prática,afirmou:sü üismagadoe pela força

da* ur«*s. homens do própriogovéfRq querem «sufocar a ypH*«de do povo. querem tjirro,gar a Constituição.

0 d.ep«W<!p pesgepista fènainda um» anslie» da al-ua-çao euoHíiuuça dv país, r«at'ir*ma"do seu ponto do vista ia-vorável ao comércio cõm to-dca os países.COMISSÃO PEltMANKMfc;

Depois de discursarem ossrs.. Benedito Cerqueira, pre-

sidente do Sindicato dos Me-talúrgicos e major NapoleaoBezerra, em nome da Liga deEmancipação Nacional, foiaprovada a criação da Comis-são Permanente, que é inte-grada pelo deputado Benja-min Farah, os vereudoiesGama Pilho, Hélio Walcaeure Waldemar Viana e os pre-sidentes dos Sindicatos deMertalúrgioos, Carris, Sapatei-ros, Marceneiros e Têxteis.

Foram lidas durante 0 atopúblico duas m-üisagens deapoio à sua realização, envia-das por moradores de Paradade Lucas e pelo Comitê J-J deAssistência Social aos traba-lhadores da Light.

SOLIDARIEDADEÀ I. P.

O plenário do concorrido atopúblico também aprovou porunanimidade, com entusíáni-ca aclamação, o envio de umtelegrama ao sr. Carlos Luz.em nome de todos os prèsèn-tes, protestando contra asameaça* dus golpistas ao ii-vre funcionamento da UM-PRENSA Io. UL.AU,

-GaJsja Cáqifj FI©r!aagí^s íszm .

CO;-,. iúius .wÀÜBirKua da Alfândega; 'MU —1» aiu:;.i. K. Vinte Ue Abril, 7— loja. Atendemos pelo re-embolso.

k*>- <^ ^s L £-± g jj)

NASCIMENTO - Nasceuno dia 30 de outubro o me*nino José Euolides Cruz deAzevedo, filho de nòss0 lei*tor Carlos Antunes de Aza-vedo e de sua esposa, d He*lena Cruz de Azevedo.

-•' • íítfj} ,' l fffff'UUlE'UJK..

i'1'.DKO AiOTJA IJ.HAUeducfia o à.ünilnUtraeAai

HUd âXVAIH) Al Vl.1L « _33» il.ND.Mt

risuaroMíSi1'ortnrlu .,,,,., 43-807(1U°rl!"i'li- ,;." 82-422(1seun-tiifln *2-íutllRedacfto '. -i»-\\\\-

PERDIDOSE ACHADOS

Encontrá-sè em nossa por-taria, A disposição de seudono, unia aliança de ouroencontrada por um leitor.

WiNÜA avtnáiiiNftmero rto dia ... ,-NAmaro atraindo .'.'.

.t,(IC5.(1(1

A5SINATUUAS:

I" ano .,6 meses3 mesí-jj

i 4tio(i nwshH m.-M

svriouion

M ( t IC--.VIS:

•>ll.-.l(..| Kuü ti»,,truj-uai ini ,(ih

MstHr.rüi.is Uiitil.ltna, 18. i« ahtt.iT

"A.M,..;, H,j„ („;,„ ,'Iü ti inl«r:ifln

300.001311.00

lll» I).3011.(0II-¦ (•

mil ii-»/' Mirllèncn.

-iAl! ,-.ÍUt.U,rinntes. M

Una II.,

Page 3: Diretor: PEDRO MflTTÁ LIMAmemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1955_01654.pdfEslados do Pacto cie Vársó-via, do outro, comprometem--se a não utilizar as forças armadas respectivas,

10.1M055 IMPRENSA FfiTOLAR PAGINA 3

Começou a Produzir Energia a Grande Central Hidrelétrica de Goiki.<

Violência Colonialista no CongoContra Destacado Partidário da Paz

SOLIDARIEDADE DO MBPP A NTGONAH BEAND SILAS, PRE-SIDENTE DO COMITÊ DA PAZ DE DOLIS1E, NA ÁFRICA

da a solidariedade no prwi i Comitê dn Pm de Dollnledente do Coniltô dn Pa* dt- enchem de npiveniiôea IodosDolltie, »r. N'Gnnnlvlivand oa lioineiw e mulheres emSilas, perseguido e \ni»o cujos corações abriga-se oit|ios atiit volta dn Assem- , anseio de Vai* Formulando

O MOVIMENTO BRA8I<

I.l.lh« DOS PAKTHU-It/OS II.A PM cnvlmi aogovernador Kt-ral du : . i<...,itl(< UltraMnr. riu Um/mille-Congo, África, » NOffulatann-ii' ' ¦ li tl« pitilcxtii:<Ao sr. governndor Bornl

da França do UlUnMar,Alto comissário da Ilepúbll-

cn em A.K.F.,firajEstavIlle — Moyen —

Congo.Sr. governador,O Movimento Brasileiro

iu* Partidários dn Pa/ dlrl-rc-íc a V. Excln. cm nnmodus milhões de brnsllelrosque ja se pronuncinrnm emíuvor do ApMo contrn n pre-pnraçao «In guerra tiiônuca,no sentido de emprestar u>-

hleln Mundial da Pai quu mjrcaiuou em Helsinque,

No InslniHe em quo assts-tlmos, cheios de esperanças,n rounlau dos ministrou daaRelações Exteriores, dnx liua-Iro Grandes Potências. Iiicltt-slve n Franca, em Genebra;110 momento em quo se la-zom todos os . i... -.-. ¦ paranfnstnr o espectro da gumados horizontes do mundo; nnhnm cm que o glorioso novofrancês manifesta-se inequi?vocamente om lavor da cau-sn dn Pas, as perseguiçõesque sofre o presidente do

de lortna tlio veemente anossa solidariedade ao dlrlgente da Paz do Moyen-Congo, estamos certos de queV. Excla. saberá, em nomedas melhores tradições doespirito democrático da l'runçu, cessar na iiicrildtis eoer-citivas que nao atingem sò-mente o'sr. N"Gonnh-BenndSllns, mns lambem a própriahonra dn nnçao franeesn.

Queira v. uxcln, aceitarun nossas saudações») — Abei Chormout —lir.sliliii:.-.

ANTECIPADOS EM HONRA AO XX CONGRESSO DO P.C.U.S. OS TRA-BALHOS DE CONCLUSÃO DA GIGANTESCA REPRESA -1 SURGE NOVOLGA UM NOVO MAR QUE OCUPA ÁREA DE 140 MIL HECTARES -DE GRANDE IMPORTÂNCIA A OBR A PARA A ECONOMIA SOVIÉTICA

^.wtBWAmijM»^^^^»,^^

Cozibdos ei Água Morna DoisInquéritos Sobre os Lanterneiros

O povo quer snbcr as ligações do Corvo Lacerda com os ladrões dearmas do JKxórcilo e o grau da par tlclpacão da polícia do cel. Cortes

na agressão ao major SeixasDoía inquéritos, nog quais

6í encontram envolvidos La-cerda e a malta do Clubo daLanterna, arrustam-sc sigilo-samente, (estarão mesmo nn-dando?) sem que as autori-dades por Eles responsáveisdêem quaisquer esclareclmcn-los k opinião pública. Um. éo inquérito pollcial-militarpara a identificação dos ele-mentos do Clube da Lanternaque agrediram, e quase iin*'liaram, na Avenida Rio Bran-co, o major Seixas. Outro,muito mnis antigo, 6 o do rou-bo de armns do Exército e no-mal o Corvo Lacerda aparece.*omo associado a um dos la-lirões — Manes — e recepta?dor de armas roubadas.

Que há com os dois inqué-ritos? Por que tanta demorana apuração de fatos que, pe?\k própria natureza deles, po.dem ser apurados segura e rà?pidamente? Em menos tempo,o general Maurell Filho con-

clutu seus trabalhos no Inqué-rito dn enrta faina, que eramissão mais difícil, Om faceda presença de altas persona-lidados do governo nesta au-aaciosa intriga internacional.

Que ha, pois, com os inqué?ritos do roubo do armas o daagressão ao mnjor Seixas. queandam a passo do cagado?Será que forças importantesdo governo, ó0r exemplo, obgolpistas, não7 estão procuran.do influenciar «obre úles, afim de que a opinião pública,estarrecida o revoltada coma chantagem da carta-falsa,não se revolte, ainda mais,com as revelações dos dois in-queritos?

Um, se íôr conduzido nosentido de apurar realmen-te as responsabilidades, apon-tara a presença e a partici-pação ostensiva da policiado cel. Meneses Cortes nabaderna golpista dos lanter-neiros e, inclusive, na agres-

•¦ M discurso que proferiu¦vi ontem, revelou o sr. Os-Io Moura Brasil que o

ALARMANTE 0 ÍNDICE00 TRACOMA NO PAÍS

índice de incidência do tra-coma no país já atinge a cin-co por cento de sua popula-ção. Espalhadas pelas diver-sas regiões, há nada menosde três milhões de pessoasatacadas do terrível mal, dasquais um milhão em fasecontagiante.

Prosseguindu em suas con-siderações, frisou o- repre-sentante carioca as dificul-dades encontradas pelos mé-dieos encarregados de darcombate ü. moléstia, sobre-tudo em face do pequeno nú-mero e da deficiência de ins-talações apropriadas, da fal-ta de recursos e de transpor-tes e, ainda, da carência dedivisas para a aquisição, noestrangeiro, de antibióticos esulfas. Tão precárias são ascondições em que st: proces-sa a campanha visando adiminuir a extensão da do-ença e oferecer meios do tra-tamento eficaz a quantos so-irem suas graves çonseqUên-cias, que dos dois mil e tre-zentos municípios do paisapenas em trezentos e oitoforam realizadas pesquisaspelos especialistas no assun-to.

O sr. Moura brasil aflr?mou, a seguir, que o traço-ma é hoje om dia perfeita;-mente uurâvel, podendo serextinto, conforme assinalou,através de duas soluções: aclínica, mediante o trata-mento médico pela tc-rapêu-tica que tem nus antlbióti-cos e nas sulfas o seu espe-cifico, e a solução sanitária,com o suprimento de águaabundante na sede dos D.a i-tos Rurais para asseiu dof.-olhos e das máoií e para aeducação sanitária

ft OS "RECURSOS"

PA Ü.D.N.0

7 RE do .Ulims (iemis jít rcpeliu mnis Uo uma centena

de rooursos <la UDN contra opleito de 3 úv outubro naquelebstado, O 1'rliiunul Eleitoral rc-conheceu a imprvi-etleiiclu Uotodas essas chlcunus udenistas,uuo se destinara — elas, sim —a fraudar a vontade do povo ex-•.ires.su, niit* urnas* O Tribunaldecidiu mio tumur sequer conlie-cimento ria maioria «lesse» re-cursos cujo caráter cliieunlsta«'¦itava. (Mir demais evideute.

A tteCJSUo do i'KI. de lUínaoGerais inubtrw o quo afio, uarealidade, os recursos mediante*o» uuam a ÜVS, Juarez Xavorae Miuon cuinpo.i procuram criar,no puib, um ulimu il« ugltacaufolpisva. .Nadu do «ério. Nada h>sor Jevado em conta por juizesc ministro» que nao teniiata me-du da caretas. Apenas a muiubaixa politicagem que, por muiconteúdo, representa verdadeiroacjtincaUie à. Justiça Uleuoral.Pois outra coisa não quer a!J1)N quo obrtgur o Tali a deci-dir «oure recursos que, na suaensôncia, sao verdadeiras con-traíaçoca d» chamada cartaJlrunül.

Os .íulfiissl e Cunlcro da UUNia i n c i r it ja lorunt repi-IIiliis,i altura, m» XtiUuiíUi Uegio-naL JÜleitoraL trge que o '£61$,do mesmo utoUo, repila osJtalíus»! a Cordero do di-ftuorio nacional oa cjjN, mau-dando ao lixo oi- ..ais recursosuo encomenua, coneiuindo nor-malmente u processo do iipurn-cão eleitoral .. ptociuniaiidoj naünta estipulada, os cunuidittoslegitlnittiiionto «leitos pelo povo.

% NAZISMO m -NITERÓI

A POLICIA lluriununse, na on-da tíe repressão fascista que

desencadeia, u governador Mi-gueí Couto Filnu contra us Dar-uuáriús du pai e cumUateiiicaar.ugolplstus, prendeu untcii-tem, e;n Niterói, u jovem comer-clárlo Luia vinsky.

O jovem Io. preso sob a ale-gueão ida policiul Uo que e co-iiiunlsta — como se o íuto ciealguém ser comunista íôsse ai-2um crime, cumu se a Constitui-•;ào, esta Consilluicâo que osgolpistas pretende.a liquidar,:iuo reconfitícessü aus uiuadaoso dlreilo de proiessarem a ideo-iogla oue üies parecer melhor.

Mas" acontece quo o jovempreso declarou nau pertencer aoPartido Comuiiisla, embora seinteresse pela literatura mar-.-cista e seja, como milhões deorasileiros, admirador eutusias-ta tis Luiz Carlos Prestes. A no-licla do sr. Coiuo Filho deseo-bre, assim, aue lambem e «cri-mei. a leitura de livros marxls-tas e reconhecer e admirar oaeeridrado patriotismo daqueleque o povo ia deimiu cumu oCavaleiro ua Ksperanca,

O governador Miguel Coutoí'Uho é um governador eleitopelo PSD. Mas, na verdade, atuano Estado du Rio como uni ro-verhádor do golpe, como vertia-atiro udèho-golpistá.

Por sinal, os udeno-golplsjtasse entendem muito bem com ogovernador £1 Limiueii.se nestaagressão fascista contra os pa-triotas, partidários da paz ecombatentes antigolpistas. Nocaso mesmo do Jovem .LuizPlnsky isli ema evidente. O paido comerciar!..- preso é udenista Ide quatio coslailos. 13 declarouaue Ja eslava paru «denunciai io HUw as autoridades», em vir- |íude de sua admlracüo por Luiz iCarlos Prestes e peloa cumu- |ixistas!

Tudo lsio cheira' temvelmen- (te a nazismo - ou seja, a ülii-.

golpe, como Ingrediente

süo selvagem a um mujordo Exército, eonhecidamen-te antlgolpista. Outro, domesmo modo, terá de revê-lar â Ü.H..KI as ligações deCarlos Lacerda com o la-drfio do armas Manes, ele-mento provocador há mui?tos anos a serviço do Corvoe de Uorer. Além disso de-%-erá servir de base, à Cá-mara dos Deputados, paruque tome medidas contra olantcmeiro da iTribuiia daImprensa--, que compareceuàquela Casa do Congresso,portando quatro metrallia-doras, mentindo descarada-mente, com o objetivo deimpingir-lhe um novo pia-no Cohen. Como se sabe, es-tas metralhadoras foram en-tregues a Lacerda peio seucomparsa Manes. Entretanto,procurando ludibriar a Ca?mara e a opinião pública,óle as apresentou como astendo apreendido rnum pré-dio da Rua de São FranclsSco Xavien.

Não será por tudo isso queos dois inquéritos não aii?dam? Sem dúvida us patro-nos do cel. Cortes e de L:;-eerda, os golpistas EduarddGomes e Amorim do Vale,entre outros, devem estarjogando seus trunfos paraabafar o escândalo.

fwmmM

QtiiiHi, o di») — Bntrou em tunoIotuimenU)u pilm. int lui l.liut (In ,;i-*inli- iviiliui lil

iii.i. n h •« do (.mi M, um im im ii" <iiihI lurgíuuiim nova . i.imii, no Hlo VuIrk, AkhIiii, oomin,li. .•¦-¦.. lu,vi, ,- ;-l mui.- .-xltii 110 NOU li.ilmlll.. im. tf li ii, ii jii.M. hOVli'tll'0 IIIIII rlin puiU IIiiii|iinimi.- ttiontcilininlo quo Hera «. XX

Os liobtillioa do constru-cáo tiveram inicio há poucoiimlti de quutio anos. •>> ¦¦•¦ ¦¦¦,erguMo orguUioMiDonte sobre o Volga o cdllkio dacentral. Dosdo o inicio dosimimllit>8 foram movlmwit*do» mnis do HO milhões do me-tios cúbicos de terra, coloca-dos U70.0ÜÜ metros cúbicosde cimento e clmentoarma-do, e construídos mais doH5.0U0 metros quadrados dohabitações.

Grncan aos cuidados doPartido e do governo sovlé-tico, os trabalhadores daconstrução sempre tiveramtodo o necessário. Mais de500 empresas do pais íorne-coram materiais de constru-çfio, máquinas e InstalacOcs.Tsto permitiu mecanizar aomáximo os trabalhos maispesados e de maior enverga-dura. Assim os processos depreparação de cimento o ei-mettto-armado foram meca-nizados em 100%, e os do re-moçflo de terra cm 98C<..

No coletivo da construçãocontam-se cerca de SUO enge-nheiros e técnicos. Em breveprazo foram preparadosmais de 10 mil pedreiros,carpinteiros, soldadores, pre-

Congrouo do 1'nrtiuu CoinunUU d» i.uiáoHovlétlcii, u ri>iiii/iti-Hii mi foverelro iiróxl-mo. Bogundo o plano, u piiunirn turbina d»oentrul lildrelulrloa deveria ontrar am fim-tioiiiuiiiiii» uo Uni du desomuro, nuu> n cniu-in. in ii. i.iii--,i downvolvlda em honra uuXX Conjrro»io antecipou <*>»>>« i>raw».

pnrndoies do cimento, mu-quliiistiis de buldozoç8, gulu-diistcs o escavadeiras, etc.

A central hidrelétrica duGurkl tem grando Importamcia pura a economia do pais.Somente ela dura mais encr-",1a (|ue todas an centraishidrelétricas da itussluprõ-rovoluclonária conjunta-mente.

Para o tranaporlo íluvmiessa obra tem particular slg-nlflcaçáo, Graças a ela, o nl-vel do rio no trecho Tcher-bakov-Gorodets se elevaraem 1G a 18 metros. Isto asse-guiará o calado necessárionão somente para a nave-gacãu habitual do rio, comotambém paro grandes na-vios.

Surge mala um grande de-póslto de água — o «Marde Gurki*, quo se estenderapor uma superfície de 140mil hectares.

No próximo ano a cons-truçfto da grande cem ral hl-droelétrica estará .completa.Os trabalhadores técnicos eengenheiros assumiram, emhonra ao XX Congresso, ocompromisso de terminar as

construi." (umlamentiiis ••por (in funcionamento iodosos agregado» do nó hidráu-lico no terceiro trimestre dell)jli, o os comportas logo

que so iniciar o período denavegação.

explicando««põvõ¦o programa a, i> ca

res'Os "Observadores

do General Juarez TávoraHá uma revelação muito

séria do general Juarez Tá-vora, que foi comentada datribuna do Monroe pelo se-nador Paulo Fernandes. Tra?ta-se (ia confissão do candi-dato da UDN de que enviou•robseivadores militares- atodos os Estados, durante aúltima campanha eleitoral.

O sr. Juarez Távora pro-cura safar-se desta confissãocomprometedora, acresceu-tando que -'os militares eramreformados». Mesmo admi-tlndose que o fossem, agravidade da revelação sub-síste: o sr. Juarez Távorafêz sua campanha eleitoral,não apoiado nos partidosque o escolheram candidato,mas em «observadores mili-tares*. Ora. por maior exne-riência eleitoral que tives-sem esses <-observadoresí,eles Jamais poderiam com-preendér melhor a situaçãoeleitoral em cada Estado doque os próprios partidos po-liticos, que dispõem de meiosde informações numerosos esuperiores aos que consegui-via qualquer «observador mi-lltar».

A verdade é que os <obser-vadores militares» de Juarezsó podia m ser eficientesnuma única missão: a deobservadores junto à tropa.Assim é quo Juarez'compre-endeu que tinha mesmo dedisputar as eleições, pois nãocontava com as forcas ar-madas para a aventura golpis-ta cm que se envolvera. En-tretanto, derrotado nas ur-nas, o general Távora do-monstra níio respeitar o ve.-rédito do povo, fundindo-sede corpo e alma com as chi-canas udenistas para a anu-lar.ão do pleito. E chama emseu socorro os «observado-res militares» que alegamhaver testemunhado (mascomo?) a prática de fraudeseleitorais.

Entretanto, seus «observa-dores;- devem confessar-lheque agora, miiis que' antesdas eleições, a maioria dasforcas armadas e quase todoo povo estão dispostos a fa-zer respeitada a vontade doeleitorado, expressa no piei-to de 3 de outubro.

REUHEM-SE OSNÚCLEOS DA

LIGA ÜAEMANCIPAÇÃONACIONAL NO

DISTRITOFEDERAL

O Departamento do Dis-trito Federal resolveu re-encetar as suas reuniõessemanais do contato en-tre os dirigentes da Ligada Emancipação Nacionalc os diretores dos núcleoscariocas. Nessas reuniõessão trocados pontos devista visando ampliar otrabalho dos núcleos noa?ta capital, llo.ie, dia 10,em reunião a sor realiza-da na sede da Liga, ás1S,!10 horas, serão íocali-zados problemas rolado-nados com a presente cri-se do energia elétrica, asameaças sempre renova-das de golpe, a luta porautonomia paira o Dlstri-to Federal, além de pro-blemas específicos de ca-da núcleo e relacionadoscom o seu setor de ativi-dade.

No t-npltulo do Hí-Mmvolvlmunto Indopendcnte d» liconomla Nacional, «iirem-iu» o Programa do Puriido, mi jROU puniu 20', • qiient&o iIh iii.iil-.niu t> ,i.. . ..mi. ,,,,, |n- | do i iinii-.i i. üe i iipiinu o tmprjjtaii "'¦¦¦»" formuladoi

I 26 — MBBRDADB DB INICIATIVA PAIlA OS \INDUSTRIAIS /í PARA 0 COMÉRCIO IN- íTERNO, COM A GARANTIA DOS INTK-KÊSSUS DA ECONOMIA NACIONAL EDO BEM-ESTAR DO POVO. NAO SERÃOCONFISCADOS OS CAPITAIS E AS EM-PRESAS DA HURGUESIA BRASILEIRA.SERÃO CONFISCADOS OS CAPITAIS E IAS EMPRESAS DOS GRANDES CAPITA- iUSTAS QUE TRAÍREM OS INTERESSES iNACIONAIS E SE ALIAREM AOS IMPE- \RI ALISTAS NORTE-AMERICANOS. {

I| Qü O PROGRAMA nos coloca diante ia imperiosa ne-| »J oeestdadfl da lutar "por mu governo democrático de „libertação nacional, um governo do ampla coali-.ão, \g do 'piai participem, além da classe operária, o» campo- 's nesta, a iiile/aítio/ú/ado, a pequena burguesia e a bur-I guisia nociotioi", conformo «os ensina-o Informa do Dio-K gcnoi Arruda'ao IV Congresso, os inferisse* t/a burguesiah nacional sao rambem considerados (fi.ntro do quadro dain transformações democráticas c progressistas preconiza-% das polo cientifico documento. Ê quu ai nos defrontamos$ com um doa "quatro elementos «ow>s o essenciais que í| deicnniiiaiii o conferido fundamental do Programa", se- ™é gundo o qual, "o Programa não Incauta a luta pelo con- !flI /i«(.o nem 7>c/a nadonalwiiçflo dos bancos, das cmprCsas "

p o dos capitais da grande burguesia brasileira, garante ajá liberdade do imotafiua para os industriais o para o co-| nivrcio interno o a defesa da indústria nacional, estabe-g Iccc quo serão confisca los tio sòmcnta os capitais e em- %I presas dos grandes capitalistas que trairem os interesses| nacionais o se aliarem aos imperialistas norte-americanos"¦ {Inf. D. Arruda).

Ussa libcrdndu de iniciativa para os industriais o para 3| o coiiiómo interno permitirá a utiridudo do capitalismo 1I em nosso pais, ícnrfo como limites os intcrCsscs da eco- IP nomía «acionai e do bem-estar do povo.á Isto acontece, porque, "tendo om vista — segundo o %4 Informe de Prestes ao IV Congresso — as atuais condi- %* ções econômicas, sociais •; políticas do Brasil, não è pos- »Ú siwl realizar agora no llrasil transformações de caráter v.g socialista". *A

Os objetivos do programa, no fundamental, sao li- %|. bertar o pilx do jugo dos imperialistas norte-americanos Úã c dou latifundiários. Por isto é que os cupitais v as em- 1£ presas da burguesia brasileira não serão confiscados, mas %p o serão certamente os capitais e 03 empresas dos grandes %^ capitalistas que trairem os interesses nacionais o se alia- A',| rem aos imperialistas norte-americanos, do mesmo modo '4g que o serão os capitais a ctuprésus dos próprios império- %, 9. listas norte-americanos.

Como se vè, tais questões se relacionam intimamente $g com o desenvolvimento independente da economia nacio- %é nal, preocupação importante o decisiva do Programa do ff. Partido Comunista. á

li i

PROTESTA 0 P.T.B. CONTRA UMAPROVOCAÇÃO DO REPÓRTER ESS0

DOlü protestos foram iei-tos no inicio da sessão

de ontem, contra serviços dapropaganda golpista. Em no-me do PTB, o lider Nelson

Omegna verberou a atitude da Rádio Nacional, que atravésde um programa «de poderosa empresa estrangeira» trra-cliou falsas palavras de ordem aos sindicatos de trabalha-dores, atribuídas ao 'sr. João Goulart. Referiu-se a uma co-municação Inveridica do Repórter Esso, procurando envol-ver a classe operária numa provocação.

Logo depois; o sr- Ari VI-tombo, também do PTB, de-nunciOU palavras pronuncia-das pelo provocador Lacerdanum programa do rádio. Disso

UM ANO DE ÊXITOS DAS FORCAS POPÜLAREJoão Batista de Lima e Silvaj£M notável artigo stfbre r

*™ campanha eleitoral entnosso pitis, publicado na re-vista «Tempos Novos-, ojornalista soviético A. Sivolobov observa, com argúcia, umacaracterística particular e importante da atual situação noBrasil. Esta reside em que, «graças aos esforços da partoprogressista da nução e, acima de tudo, da classe operaria,foram criadas as premissas de uma unidade de ação capaide assegurar o êxito na luta contra a reaçãos.

De íaio. us forcas democráticas e populares têm obtidovitórias significativas na lufa contra os agentes mais empe-dernidos è agressivos do imperialismo norte-americano, sobreo grupelho que procura, dõsesperadomente, Instaurar no paisuma ditadura fascistizunte para melhor entregá-lo ao saquedos monopólios de Wall Street e realizar a política de guerratraçada pelo governo de Washington.

O próprio goipo liberiicida de 24 de agosto transformou-¦se, para os golpistas, muna vitória de Pirro. Èlc contribuiupara acelerar o processo de unidade de ação de importantesforças políticas c populares, desmascarando mais rápida-mente a intervenção insoiente do imperialismo norteame-ricano nos assiuitos internos de nosso país e apontando àsmassas o verdadeiro caráter dos demagogos udenistas, la-eaios ostensivos do fascismo ianque. Os objetivos do golpede 21 de agosto não foram atingidos: muito pelo contrário,a camarilha golpista sente, cada vez, maiores dificuldadesem realizá-los. Os udenogolpistas e o bando de generaisfascistas não. conseguiram entregar o petróleo á StandardOI1, nem deter o crescimento das lutas populares e patrió-ticas, nem suprimir as franquias constitucionais. Não con-seguiram isolar a ciasse operária, e muito menos, impedira participação crescente do 1'artiiio Comunista na vida po-litica nacional.

O que se lem verificado, justamente depois do 24 deagós(o, é uma aglutinação de forças, ainda maior, em delesadu nosso petróleo e demais riquezas naturais do pais, o for-tuleebnento do movimento operário e sindical, o crescimentoda pressão popular pelo restabelecimento de relações com a

União Soviética e demaispaíses do campo socialista,it ampliação, sem preceden-tes, da frentè-fuiica pelas

liberdades e contra o golpe militar fascista. Nesta frente-•única a classe operária, dirigida pelo Partido Comunista,desempenha cada vez mais nitidamente o papel de força deaglutinação e propulsora.

Em conseqüência,. o bando fascista do golpe, emborase encarnice cm tentativas desesperadas, tem sido sistema-ticamente batido em suas investidas contra o povo. Nãoconseguiu, como desejava, impedir as eleições de 3 de ou-tobro, nas quais sofreu derrota arrasadora.

Essas vitórias' populares não foram alcançadas por aca-so. Elas têm sua origem nos esforços incessantes do PartidoComunista para a justa aplicação do seu programa cienlí-fico, o programa de salvação nacional, cujo aniversário deaprovação se comemora este mês. O Programa do P.C.B.localizou com a maior segurança o inimigo fundamental donosso povo — o imperialismo r.orle-anierioaho, que nos amea-ça até mesmo da perda de nossas características nacionais,transformandonos em mísera colônia de Wall Street. ContraAste inimigo mortal soube voltar o gume da lua patrióticado povo brasileiro, permitindo assim se concentre o fogoda ação de massas, em cada situação concreta, nos gruposdas classes dominantes que tentam, com maior ngressivi-dade, realizar a política colonialista e guerreira dos mono-pólios ianques.

O Programa do Partido Comunista colocou o Partido,a classe operária c as demais forças patrióticas e democrá-ticas no justo caminho para a vitória sobre os inimigos denosso povo. Isto explica os êxitos deste último ano de lutascontra a reação. Não há dúvida que o povo brasileiro con-qulsfará vitórias ainda mais importantes e decisivas atravésdos esforços ininterruptos dos comunistas para a aplicaçãodo programa de salvação nacional ãs .situações concretasda luta política em nosso pais, para a ampliação e o forta-lecimeato da frente-úniea peiu puz, as liberdades e a eman-cipação nacional. -

então o Corvo que a CâmaraFederal era a ante-sala de umprostíbulo. O sr. Ari PltOmbO,finalizando, afirmou que ape-sar das demonstrações de bis-terisníos dos Malfussi, Corde-ro e demais falsários e arrom-badores de escritórios, o povogarantirá a posso dos que fo-ram eleitos a 3 de outubro.

VISITAFoi aprovado requerimento

do sr. Armando Falcão no sen-tido de que os líderes e vice--lideres dos diversos partidosrealizassem visita de cortesiaao sr. Carlos Luz, ao mesmotempo demonstrativa da dis-posição em que se encontramos parlamentares de defenderPor todos os meios a Consti-tuiyão, contra o golpe.

CORTES A 40 GftAüSDepois de se ter demorado

mais de uma hora, na PolíciaCentral, em confabulaçôes como coronel golpista MenezesCáries, o sr. Tenório Cavai-canti apareceu na Câmara so-braçandq peças de um proces-so dirigido pelo delegado Má-rio Lucena, sobre um caso defurto de tituios eleitorais naImprensa Oficial. Dizendoque no «üossier», indevidamen-te fornecido pela polícia, ha-via provas de que esses títu-K's teriam sido vendidos a umdeputado pessedista, o sr. Te-nório, sobre o caso, «teceu con-siderações» em estilo capa--preta.LEOPOLDINA CONTRA O

GOLPEO sr. Dilermando Cruz leu

telegrama firmado pela una-nimidade da Câmara Muni-pai de Leopoldina, em Minas

Gerais, protestando contra«aqueles que tentam por to-dos os modos tumultuar avida nacional». O telegramacontém apelo no sentido deque os governantes atentempura a solução dos proble-mas básicos do país e con-denação formal ao golpe.

Na tribuna, o sr. Diler?mando Cruz, representantedo P.R., observou que Leo-poldina constituiu o redutoeleitora] do sr. Carlos Lu*em Minas.

CMA DATALembrando que falava às

vésperas de 10 de novembro,aniversário do golpe estado?-novista de 1937, o sr. RogoFerreira pronunciou pala*vras de condenação aos gokpistas atuais, não conforma-dos com a derrota que a 3de outubro último sofreramnas urnas.

EQUIPARAÇÃOO sr. Benjamin Farah

apresentou projeto equipa»rando os íaroleiros do Mfcnistério da Marinha, paraefeito de vencimentos e ou-trás vantagens, aos subofi»ejais da Armada e conside-rando reformados os queestejam na inatividade.

Basicr dè Pxeiuízos: Comércio Com o Leste!A RUMANIA PROPÔSTROCAR PETRÓLEO ETRIGO POR ALGODÃO

NEGOCIAÇÕES INTERROMPIDAS PELO GOLPE DE 24 DEAGOSTO — A REPUBLICA POPUIAR COMPRA. CAFÉ E CACAUBRASILEIROS NA ALEMANHA OCIDENTAL — MOBILIZAÇÃODA NOSSA. CAPACIDADE PRODUTIVA NÃO UTILIZADA, PA-

ra economizar divisas (4? de uma sérte de reportagens)

mentalidade fascista (lu governador Cuuto iillw * <1" "«» v°¦iria. 4» s»ler»ili)ii.

q BRASIL possui, em vários setores de atl-vidàde, quer agrícola, quer industrial,

uma imensa capacidade produtiva não utili-zada. Temos recursos em inão-de-obra, emcondições de solo e cibua, para unia am-nliação subsl ancial da agricultura. Pode-mos produzir matéria-prima agrícola e írans-lòrmá-Ia em produtos industrializados em es-cala muitas vezes maior que a atual, ultra-passando mesmo o consumo de um mercadointerno ainda pobre, para vendê-los ao es-trangeiro e com eles comprar o de que ne-cessitamos para o nosso desenvolvimento.

O algodão « um exemplo frisanté. Anoapós ano, agricultores vêm abandonando acultura; cai verticalmente a nossa produção,unicamente por falta de mercados e, por con-;eçTiinte, do preços compensadores. A srto-¦indústria do açúcar está impedida de ex-pandir-se nléin de uni limite, pelas mesmasrazões. Bin ambos os casos, como em mui-

uu I tos outros, a nossa capacidade produtiva écerceada pelo fato de estarmos presos aocirculo de ferro dos interesses ianaue» os

quais, possuindo em Cuba ou na l-oiilsin.in».enormes estoques desses produtos, ditam ospreços e monopolizam os mercados oci-dentais.

ÜMA PROPOSTA RÜMENAAntes do golpe de 3-1 de agosto, encontra-

ra-se no Brasil o sr. Josif Hancu, chefe doDepartamento de Acordos do Ministério doexterior da líumânia, negociando um tra-tado comercial com o Itamarati. Tratava-sede uin ajuste no valor de 30 milhões de doía-res, nos dois sentidos, sendo que para o caféeram destinudos -1 milhões c 500 mil dólares.

Entre outros produtos, nos eram ofere-cldos:

Petróleo; gasolina, óleo diesel e outros de-rlvndos: trigo; máquinas diversas.

Em troca, forneceríamos entre outros:Café. cacau, açúcar, algodão, couros, lã.O golpe udeuoianque interrompeu as ne-

goeiações ,e o sr. Josif Hancu retornou ãsua pátria. Ficaram prejudicados os piau-tadores de auBidão, o* usinetros, o* indo»

triais, os comerciantes, enfim o povo brasi?leiro em geral.

AÇÚCAR POR MAQUINASNo entanto, é fãcil de ver, ao simples

exume das lisías de produtos cníão negocia-das, a importância desse convênio para oBrasil.

Petróleo e seus derivados, bom como oirigo, são os itens que mais pesam em nossabiiporfação. Seu total atinge à cerca de 30%do consumo atual de divisas. Por outro la-do, o açúcar excedente que estamos expor-tando é vendido sob a forma de cotas de sa-crificio a Cr.Ç 4,41 o quilo, pagando o povobrasileiro Cr$i 9,50 para compensar a difç-rença.

Os usineiros pernambucanos acham-se em-buraçados com um estoque de mais de 13milhões de sacas. Como podem esses produ-tores admitir uma política econômica queimpede o Brasil de renhir relações comerciais

j com um país comprador de açúcar e que pro-í põe trocá-lo por maquinas?

A RUMANIA COMPRA CAFÉNA ALEMANHA

; Anaüsando-so os acordos que a Riimunia] concluiu com os iS países ocidentais com'

que liiuilténi relações, vê-se que aquela Ropú-blica 1'upular adquire, além dos produtosque figuram na proposta feita ao Brasil: ba-nanas, frutas cíiricas, fumo, óleos vegetais,fios de 14, fios de «aviou» e de algodão. Tais

produtos cabem perfeitamente na pauta denossas exportações.

Devo ser assinalado também que a Rcpú-blica Popular da Rumânia recebe café, ca-cau e chá, da Alemanha Ocidental, em trocade derivados do petróleo. Trata-se de pro-dutos importados do Brasil e reexportados,libert ando-se assim a Alemanha Ocidental danecessidade de comprar petróleo na área j invadirem o pais com algu»do dólar. Esse fato fala, por si mesmo, do i mas antenas de. dólares «

Tubarões Ian«

quês Vieram«Correr a

Praça»Mais um grupo de "busl-

ness men", homens de ne?gócios americanos, chegou aoBrasil para correr a praça.O chefe da comitiva é o go»vernador do Estado de Ten?nessee, Frank G. Clemení-,o,ue traz como cortina de fu«.maça, a finalidade de esta?belccer "maior intercâmbiocultural entre o Brasil e o»Estados Unidos".

Enquanto rnr. Clement fa«Ia de bolsas de estudos pa-ra jovens brasileros e ame-ricanos, os raisters R.chardJones, presidente da Inter-national House; Edgard Bar»ker, gerente do Time Inter-national; Rudolf Hecht. pre-sidente da Mississ;pi Ship-ping Co.; G.lbert Vorshoff„vice-presidente da Hemisphe?re International Corp.; Ja»mes Colomb, da Godcheaux& Meyer e outros "boss", e»iíiidam as possibilidades de

significado de um comércio livre e diretoentre o Brasil e Rumânia. Cabe ainda obser-var que este país imporia produtos indus-triais, como os fios acima citados, do Egito,cuja indústria de fiação nao é mais desen-volvida quo a.nossa. No entanto, desde ofim da última guerra nSo exportamos fiostêxteis.

Desse ligeiro apanhado de fatos concretosconclui-se como têm sido graves os prejuízosque uma política vesga está causando aos in-dustriais, aos agricultores, aos usineiros deaçúcar e especialmente à Petrobrás, obrigadaa dispensar dólares na aquisição de óleocru para suas refinarias.

Por que não mobilizar a nossa capacidadeprodutiva não utilizada para adquirir ao me-nos parte das necessidades de trigo e depetróleo? Por que não usar o algodão, oaçúcar, o cacau, para fazê-lo, poupando-sedivisas o amparando e mcreoieatMKlci « nos-sa produção agrícola?

dólares «filiais de

mas centenas deinstalarem aquiseus negócios.

E' para recordar, a a«t0"rização que o sr. Café Filhodeu, há poucos efias, a umafirma comercial de Milwau-kee, EE. UU., para funcio-nar no pais. Conforme de-nunciamos, o captai desh-nado pela firma à sua fl-1 ai no Brasil era de 10 mildólares, ou 650 contos deréis quantia que mal dá pa-ra montar urn escritório nocentio da cidade. Dentro depouco tempo esses 10 mildólares carreariam para fo-ra do pais, centenas de ml-lhares, como tem aconteci-do até hoje com múx&eras«nprêsaie ianftue».

i

Page 4: Diretor: PEDRO MflTTÁ LIMAmemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1955_01654.pdfEslados do Pacto cie Vársó-via, do outro, comprometem--se a não utilizar as forças armadas respectivas,

PAGINA \ lt'1'KKNSA IMMHTLAIt I0-1M955

Paralisarão Dos Trabalhos em Caso de Golpe Decidiram os Trabalhadores de J. de F oraJlTfiC DE FOItA, I» (Do

i!tirrt'H|ioiiiU'iilr) — Osdlrigontoi «le [¦ ¦'¦¦ ¦•¦ir, aimliiulns nrnllsslo-unia üoita ultlmlc, ruual»dus nu última leiçii-fi Ira,deuldlnun enviar uo k«*nii.ii /.rii..iiiu uu Uustatf iiiu..-:iii (li- U|lltlllS0.1¦irias aUtudoi iiiuii-1 ucorajosas tjiio tem toma-du cm dclc.su Uu regimo

r tio respeito fts in-.tltul-JJüVs il.-iiiMi-i .In :r..

Na mcrtnm rciuililo dn»oldlrnni IM dirigente» slu»iI.i-.ms (Io Jtll/, (li) ii.r.tfazer obsgar ús nulos dopresidenta do TrihtuialSuperior Kleitorul ummemorial contando nssl-nutunis da populneuo dotudo o município, do cou-

Krntiilnçflcs p*ln íntegrn;tlii;ii-.iii (lOS -.i-U'. tlll'111-in o-. i|in-, auto as invés*tidas dos corvos derrota-dos o desesperados, con»(11111:1111 a Impor o respel»to A Justiça, lilcitotiil pa»ra Kurnutlr a posso Uos«leitos «ta 8 do outubro.

Justificando 11 necessi»dado do envio daN muni-

festnçfics referidas, vniiospresidentes do sindicatosii/n-;uii uso da palavra odenunciaram as tentutl»mis KOhiIstaa como sendoInspirados em Interfosc»estrangeiros o visandoaniquilar a Indústria na-clonal.

Declararam ainda queJii haviam iniciado tmim-

lho dn esclarecimento Jun»to uns operários, nas fa»líricas o uu* stius rcsldcu*cias, luslriilntlotm puraquo delxent de trabalharao tneuor slunl de que to-niiiL í.iiin deflagrado ogolpe o sòmontv voltem uin/.- lo upós o total res*tabelecluiento da vontu»do soberana do povo.

j—

Inaugurado o LX SalãoNacional de Belas. Artes

Mato <l« 400 trabalhos concorrem aos prêmios — Interesse pólos te-in.f. populares — Ninguém notou a presença do ministro

flRANDE usslstíneiu com

PF.J1 PÍIWF m\

A Glí I VEREADORES OEELESTOS. C0H10 GOLPE

on FICAIIO

FRIO, 9 (Pelo telefone) — A Câmara Mu-nicipal diste município, na nua movimentada ses-

tão de hoje, remeteu uo Tribunal Superior Eleitoralum telegrama em que os edis manifestavam pur una-niniiduue seus pensamentos sobre a pusse dus eleitosa !S de outubro. Declararam que aquela Cuuiuru es-tuvu inteiramente contra as maquinações pulpistusguv se armam contra a Constituição e que, de ucúrdocum u vuntude du puvu expressa nas últimas eleições,os eundidutos utiítyolpe, preferidos pelo eleitorado,deviwn ser levtuius nus seus postus e investidos de

'suas funções,

Os Espiritas o as Questões Sociaisdo tusimu /..a .,..u o 6uut,a du Prado

TAR1UIO DKSMASC ItAJJOdo tiuusa do Prudo ,

Doía livros cm que 10 uu ...,,.. av uuvu totirc Cristianismo,t-SpIlUlSlIll^ lUttlUIUMIiU tf tiUil.MMUu — UlllÜ IHJVtl viaBt 11icbpcito uu Wliutúli Ctiuttnilt, ü Umiul ilumuiu Uu tnuiiuu . .uuauiiluiu». Ntaa üuuii UVrtUlUft. t'ciu HcuiiIjüiau 1 v..;.ti, a x.i; ou.tA.icui guanjuu Ui-Aptau. t'tUiüuâ u Luimiu u....,;. ni..iU, i-iimiuüb— CulAU lii.uii ii:i — tMu-iul — LblUtlU uu ti» 10.

DESCALABRO NOHospital Antônio Pedro

1 Diversos vereadores tem-•Cl manifestado uu Câmara

(Municipal de Niterói, a res-peito do descalabro unpeian

Uo no Hospital Antônio Pe-Aro.

Na reunlüo do dia 8 o sr.Luiz Nascimento Lupes cri-ticou o prefeito AlbertoFortes pela situação em quose encontra aquele estabele-Cimento hospitalar, O verea-dor Nobol Gavazzoni, por

sua vez, pediu providenciasa mesa para o seu requerl-mento convidando o diretordo H.A.P, pata comparecera Câmara para prestar es-clarecimentos\ Pediu aquelevereador, que caso recuse odr. Ataide Lopes o convite,seja o mesmo intimado aun compurecer, dentro de 8dias, de acordo com a LeiOrgânica da Municipalidade.

ILa Sucursal de Niterói)

VETADO O GINÁSIOGratuito âe S. Gonçalo

Revolta entre os estudantes. Está provocando justa re-

(ifrolta entro os estudantes deBào Gonçalo a atitude do

CtíMPÀN

í.ítiiiijoiAimptp.íd^ nttóiOO l-Oholho (306I1CO.OO'¦••• do oi|Si(o.:.hòt|')tnUqd

.'¦¦ í.fiiifthfjr pnroü^ftpiRpv

'.;•- ..-.-•:.-.ri^zm

.Editorial Xrjtõrí^,Rua J 'PaWo Düarteríoàíl

• . , R!0 HIi*jIANgffiv-..¦;'¦¦;'. ;.-',.'r:'-;:V;-*^S

L

prefeito daquele municípiovetando o projeto 15-55 daCâmara local que cria o Gi-násio Municipal Gratuito.

O projeto de autoria dovereador Oliveira Filho con-cretizava os planos elabora-dds por uma comissão com-posta por vereadores, mem-bros da CNLC, da AGL e doCFCA e vinha atender anecessidade de centenas dejovens privados dos estudospor lalla de recursos.

Entretanto, o prefeito Joa-quini Lavoura vetou a pro-posição aprovada pela Cã-mara Municipal,

A uma comissão que foiprocurá-lo paia debater o as-sunto respondeu o sr. Lavou-ra que a municipalidade nãodispunha de verbas e que,alem do mais, «.São Gontaloja tem muitos sabidos».

Contra esse veto manifes-tou-se o Congresso dos Es-tudantes Secundários do Ls-tudo do Hio .que enviou aoprefeito um telegrama deprotesto.

(Da Sucursal de Niterói.)

SONEGAM A CARNEPARA AUMENTAR

OS PREÇOSCABO FRIO, ü tivio ti-lc-

fone) — Os açougueiros cs-tão fazendo "locK-oul" dacarns uesto município nosentido de que soju icita »majurufAo do proauto. O po-vo de Cubo Frio n&o aceitoua at-tude dos açougueiros •por íiiteuiieiiio do Clube J-Jlocal iniciou s. coleta de as-:;.|iaiurn3 contra O "lOCK-OUt''.Ja lorara entregues ao pre-feito, titiu assinaturas, exi-e.ndo, inclus.vc, quo o pio-fcitv, alem de tomar posiv&ofavoiavel ao povo, Inicie ad-strlbuiçao de carne a pre-tos populares. Os acouguel-ros pretendem subir os pre-cos na ordem do Cr) 10,ül).

PROTESTA 0 POVONA GAMARA CONTRA

A FALTA DE LUZCABO FRIO, 9 (Pelo tclc-

íone )— Cabo Frio vem so-freudo constantes corte deluz, sendo que os Bairros VI-Ia Nova c Abisslnla estãocompletamente as escuras.Os moradores desses bairroscompareceram ao plenárioda Câmara Municipal e pro-testaram contra a privarãode quu vêm sendo vliünas.No momento estão sendofeitas obras públicas pata aprodução ae energia métrica,Vila Nova e Abissima exigi-ram dentro da Câmara queas obras atendem lambemaos deis bairros que pude-cem da falta de luz.

MOÇaü unanimeCONTRA ASVIOLÊNCIAS^

POLICIAIS EMNITERúl

CABO FRIO, 0 (Pelo tolo»fone) — A Cíunara Muiüclpai de Cabo Frio voou mo.<;."io de protesto, unanime-mente, contra as violcnriu»que vem sendo praticadascont-ru os partidário* du Pai,Na sessão du hoju n mucAonosso sentido foi cuderuçuduao governador do Estudo,sr. Miguel Couto Filho. Pro.testava ainda o pedia a sol-,lura dos part.dános da paz.Evito Campos, Attfônlo Ro-drlgues, Arleto silva o maisdois funcionários bancários,presos na mesma ocasião.

Um Artigo Fino PorPre$o Especial

CALÇA DE ALBEN1SCR$ 4UU,UU

CONFEt:<,.olvS> .v>l.\(:i;vRua da Allandcga, 31b -

LX Siiluo Nncionnl du ilolngAries. Kmliuin a Iradlclo»mil mostra «traia Imuiuiul-mente pata sun ImuigurucQocentenas de pessous, havia,anteontem, u m Interessemaior entro us quu compa-

E- receiam no Museu Niicionul

_ do Belas Artes. Rste intetes-so »• devido nfto apenas aofuto do ser ôste o sexugosi-mo .'!..., mas também aosacontecimentos quo o prece,deram. Como ó do domíniopúblico, o governo procuroupor todos os meios prejudi-car a tradicional mostra: re-tardou inexplicavelmente adata do sua Inauguração, fi-xiula para setembro o pro-curou reduzir a sua impor-toneis, traiisterindo o localde sua rculizac&c- Contratuls medidas opuseram-se osartistas. Em memorial dlrl-i:klo uo ministro da Educa-ção mostrarum que a acáodo governo somente poderiaser entendida como tentatl-va de liquidação de uma das

| poucas exposições nacionais| realizadas entro nós. O me»

mortal dos artistas nem se-I quer mereceu uma resposta| do sr. Cândido Moita Filho,

- i dluntc do que os plásticos re-

embolso.

senha FliimliCOM OS OPERÁRIOS DE V. REDONDA

Mensagem com 102 assinaturas

correram, sem mais delon-gas, A Justiça. Obtendo aconccss&o da medida liml-11 ii, viram os plásticos con-firmado nn prática o cará»ter negatlvlsta das medidasdo governo: vendo-se ante aameaça de derrota, a Comls-

V andar. R VlnüTd^ÃbrU, '< I 8Í10 A';"stlca rfcun°";1Hr^- loja. Atendemos pelo re | nhecendo o seu presidente

i que a transferencia do Sa-§ lüo para o Ministério era umI verdadeiro absurdo — coisa| que ninguém desconhecia.

O MINISTRO APARECE% COMO «PATROCINADOR»| As 17 horas do anteontem,|i era grande o número de pes-íj soas reunidas no saguão do6 Museu de Belas Artes. Ar-Í tistas, jornalistas, escritores,| desejosos de visitar os qua-

expostos tiveram deaguardar a chegada do ml-

I dros

Trabalhadores têxteis deNiterói endereçaram aodeputado trabalhista JoséBernardo, da Assembléia Le-gisiauva Fluminense, ummemorial de solidariedadeaos metalúrgicos de VoltaItedonda, cujo Sindicato seencontra sob constantes per-seguições por parte do Mi-nistério do Trabalho.

E' do seguinte teor o do-cumento, que recebeu 102

assinaturas:tNós abaixo assinados,

trauaiiiadores da Fabrica deTecidos «Manufatora», deNiterói, vimos solicitar a V.Excla. seja o porta-voz donosso mais veemente protes-to contra a arbitrária inter-vcnçâo do ministro Alcncas-tro Guimarães no Sindicatodos Metalúrgicas de VoltaRedonda..

Consideramos tal interven-

Por Falta de Assistêncialorreu no Pronto Socorrol'or iulta de socorros ime-

diatos, faleceu no ProntoSocorro de Niterói, no diu 6último, a menina Terezinha,de S meses, llllia do funcio-nãrio do SERVE Franciscode Assis Sardinha.

Tendo a criança se senti-do mal após tomar o leite"Neslogeno", solicitou o sr.Francisco uma ambulânciado SAi.lDl). Daquele Servi-ço, entretanto, informaramque haviam outros casos demaior ingôncia a atendeie que so mais tarde ínutnver a criança. De fato, elia-mada às lü horas a amou-lancia oo SAMDU só cheyouàs 13 horas.

criança a falecer, vítima deintoxicação.

(Da Sucursal de Niterói)

ção como um atentado con- |tra a Constituição e uma $inominável violação da li- ^berdade sindical. Estamos f|solidários com a justa resis- |jténcia dos trabalhadores de '4.Volta Redonda contra a ar- Íbitrária medida, e pedimos áse manifeste essa Assem- ^bléia no mesmo sentido", p(ass.) Edson dos Santos, Se-vermo da Silva Veiga, João ^Pereira Cobran, Haroldo |Jardelino Moreira, João ^Luiz, Natalino Conceição '$Oliveira , Nelita Almeida, pAdilia Azevedo da Silva, Ho- £mulo Alberto, Jacy Gama, %Antônio da Silva Monteiro, |lWaldemar Paz, Mariza Ba- %tista, Dalva dos Santos, %Diuah Lessa Alves e seguem- 'ú.•se mais U7 assinaturas de %trabalhadores têxteis. iDa gSucursal de Niteróij

Manda os Doentes aoTrabalho o IAPI-Niterói

Levada para oSocorro do H.A.P.

Prontovelo a

N I0

agnifico

2$ minutos

SS^53gEIBiSagaiWBBaH3BliHWIIIIIIilllllllllMIH illli(tt«8a

operíosiioocie em

de ônibus ém BmmfI

j ¦¦MilllHJi.MIIII IIIIIlMIin» li n i -- i—iu r.-J

O trabaliiador procurou asucursal para se queixar daDelegacia Regional do 1AP1.Disse-nos que sua senhora,d. Noemia Menezes da Cos-ta Bezerra e empregada nu-ma tintururia. Tendo se sen-tmo doente procurou aqueleinstituto, do qual é asso-ciada.

Suometida a exames foiconstatudo fraqueza sangui-nea, pus na urina e diversossintomas mais ou menos gra-ves que a tornaram incapazpaia o Uauaiuo por algumtempo. Entretanto o cneledo Serviço Médico, dr. Moa-ur, mandou que se conside-

rasse apta para o trabalho, |numa aberrante contradição ^com as provas do exame. 0,Acrescentou o trabalhador $.'que não é essa a primeira %vez que aconteceu casos des- ^sa natureza na Delegacia da iIAPI. Em outra ocasião, |uma associada enferma ioi ^considerada apta paia o tra- f>balho. Touavia, quando dei- Mxava aquela repartição so- éIreu um desmaio provocado |pela gravidade de sua eníer- '%imdaue. Protestando contra %tais fatos o traüaihador cliu- ^mou a atenção do Delegado %Kegional paia os mesmos. j|(Da Sucursul de Nllorólj. Ú

Estão a venda os melhores lotes da Niterói(Tribobó), de 12x40 planos, no PARQUEN. S. DA PENHA, poi CrS 26.0CO,00em prestações mensais ds 200,00 seir.enfiado e sem juros.lotes demarcados e prontos para edificar,desde já, em ruas abertas. Todos os re-cursos para moradia imediata, Este loleu-mento está junto à Av. Amaral Peixoto(asfaltada) cem ônibus a todo instante.

í ML II IBHiraP88 raAv. Rio Branco, 14-11." andar

Soo apenas400 LOTES i

Maravilhosamente Iocoll2ados. 6k-traordinúric vatorixação eom oTúnel ftio-Niterói Venha hojo mes-mo comhínar sua visito aoi tetro-nos, sem despeso ou compromisso,

Loiearstantc enquadrado nasi dacrafo.i-leis n". 51) a 3079.

i.n-.-ii ia tijai»Tels. 43-4055 e 43-8578 I*

mmmms&&9imm

Fará o OPERÁRIO aÓlica São Miguel é a PREFÉKlÜA .-,

Tambéra, para o FUNOONÁRIO, aÔtiea São Miguel é a ESCOLHIDA.ÓTICA SÃO MIGUEL — A TRINCHEIRA DA ECONOMIALargo São Francisco, 23 — Sobrado — Sala 5Apresente este anúncio para gozar de 107o dedesconto e receita médica gratuita.Em ótica e fotografia a São Miguel desafia.. „.

,(Ao lado da Perfumaria Nunes)¦MM

rresponsahilidade noHospital

do I.A.P.M. de NiteróiA.P.MContra o descalabro e a in-

cúria reinantes no HospitalOrêncid de Freitas, do IAPM,em Niterói, temos recebidodiversos protestos de traba-lhadores.

Agora mesmo um novocaso tipico da irresponsabili-dade com que é dirigido aquê-le hospital ocorreu na ma-ternidade do mesmo.

A senhora do associadoAlfredo André da Silva, in-ternada para dar à luz, qua-se encontra amorte nasmãos de internos inexpe-rlentes.

Embora tendo dado entra-da com a chapa radlògráfi-ca que revelava a neòoaSlda-de de uma intervenção casa-riana, os internos, sem con-sultarem as provas do exa-me, tentaram arrancar acriança como se se tratassede um parto normal. Pade-cendo horríveis dores a se-nhora reagiu, impedindo que

os irresponsáveis continuas- 4sem no brutal intento. U

Só então foi podido o au- éxilio do dr. Sílvio, médico %operador, que apesar dos iseus esforços, já nada pode ^íazer, pois a criança havia ^morrido, correndo ainda a j|parluirienle perigo de vida. £j

ALTA ritEMATURA IP

Depois disto, embora ain- %da padecendo dos eleitos do |desumano atentado, leve a %senhora alta três dias de- «pois, sendo obrigada a ir pa- %ra casa. sem ter quem cuide %dela, pois não pode o traba- '¦$,Ihàdor pagar empregada. E•"além disso já sofre os extor- ..sivos descontos para o IAPM f;.e tem, portanto, direito a in- pternação de sua senhora pé- Úlo tempo necessário ao seu ÉK",""; '- I

CALEIDOSCÓPIOMARA RÚBIA íol contra-

tada por Walter Pinto e de-verá estrear em Buenos Ai-res na nova apresentação do

•t produtor brasileiro. Os artis-tas patrícios estão, agora, emMontevidéu, no Teatro Art'.-gas, com «ío Voy Sassari-condo».

VICENTE CELESTINO sóficará no Teatro Carlos Go-mes até domingo próximo,quando dnrii os últimos es-petãenlos de «O Jibrlo.i. Nodiu 18, n companhia de Vi-cento Celestino deverá es-tre».- coma Noite I''ellz», noTeatro Santana, de S. Paulo.Isso acontecerá pura não serdissolvido imediatamente oconjunto, por 1'ôrçn da saídaobrigatória do Teatro CarlosComes, medida imposta pelaEmpresa Pascoal Segreto queIrá transformar aquela casacm cinema. #

VIUVA ALEGRE será onovo caitaz do Teatro Re-creio a partir de sexta-feira.U elenco terá dentre muitosnomes os seguintes: Zuleieadas Neves, redro Celestino,Fernando Vlllar, João Ceies-tino, Alzira Rodrigues eEduardo Porto. A direção ge-ral é de Francisco Moreno.Cenários de Ângelo Lazarye outros. *

OS «ARTISTAS UNIDOS»apresentam agora uma novapeça. Trata-se de «A Folhade Parreira», que sex-á apre-sentada tóilu. as noites àsÜl.uU lis., no Teatro Copaea-bana. Elenco: JMuriu Sampaio(estréia), Iracema de Alen-car, Latira Soares, GraçaSlello, Ana Edler, Paulo Pa-dilha, Glória Comcth, Arman-do Braga, Dália Palma, Luu-ro Simões, Fernando Luiz,Oscar Felipe e Roberto Via-na. E' ôste o primeiro espeta-culo dirigido por Adolfo Celipara «Os Artistas Unidos».Cenários de Carlos Baslos.Figurinos de Jacyra.

MILTON ÉMERV

nlHtro dn Educação, quo rofez esperar ató depois d.ut17,30. Finalmente chejjuu,com «eu iúqulto du «Huu»,cortou n fita que fechava imi-aii-ii.r. o tentou wiiilvniiea umu Iníollz saunavAo lei-tn pelo pintor S. Subido,Obricudo u respondei t\n \>n-lavras do pintor, o ministro,cercado por um grupo decerca do 10 pessoas, disse.iirtuiia.. palavras cm sur>dlna,

Feito o que, mesmo aquo-lus des pessoas, insistente»cm serem filmadas o foto-grafadas pelos operadores dnAgência Nacional no Indodo ministro, abandonaram--no o 61o saiu sem ecr notudo.

400 TKABALIIOS EMCINCO SEÇÕES

Como nos anos antorlorcí,itposar da sabotagem oficialrevelada também no curtoprazo para inscrições, nnml/a do publicidade pnra aInauguração da mostra, nodesinteresse em criar íaclli-dndes ao envio de peças pa»ra o Salflo, à mostra dôs-to ano concorro apreciávelnúmero di arquitetos, cscul-toros, pintores, desenh.s/as,gravadores e decoradores. Ascinco seções em quo está di-vldida a exposição — ar-qultctura, escultura, pintura,desenho e artes gráficas, ar»tes decorativas — compor»fan 400 peças, que dão urapanorama do que estão rea-lizando os artistas da cha-mada DivisSo Geral.

O repórter notou, ainda,quo este ano, os artistas £emostrem mais preocupado1

com temas do Interesse po.pular, surgindo nos olc >s,com certu froqüénc», ns fa»volas, ns filns (iiiiniu dns lu-eus tsera íiiíuu) dos murro»,ns figuras de iruUulliuuuic»

i« muitc-s otteros.JUItl E PUftMIOS

E' a seguinte a ccmissüade suieçAo o premlitçto, dnqual duis membros s&o no-meados o um terceiro eleitopulos artistus. Salvador Pu-jnls Snbuli), Ariniindu Sócia-tes Schnnor o Manuel FariaOrando número de artistas,possuidores de Medalha doPrata, concertem, na seçSode pintura, ao prêmio de viagom no estrniiiieiro. Prímloidêntico é dciKlnndo esteano a seção de urtes grátl-cas. Além desses o LV Salãodistribuirá prêmios de via-gem ao pais (2) e medalhasde prnta, ouro, broiue, alémdo menções honrosas.

A mostra estará uberra du-(antu os próximos 30 dias.

Ctnemm

A«SABRINA*

ÍDÊIA dos realizadoresj

PROGRAMASEMENTES UA vim...;• ¦ .Motro-Pnsselo — Com ülcinti'urü o Aline truncis. uiu-ma. As 2, 4, U, H o iu liuiua.i'<u*,u Nao qLEit — Metro»-Copacabana o Metro-iijucu.Com üpunter Yraey, Cuiiivuio.As 3, 4. ü, s e 10 norus,EU ME W.M./ii.i.i — SUOLuís, Império, lueul, Leoion,Tijuca o aitun uu su. Cum uu-le Kuuerison e Ucoru faget,Uiii.nu. Al •! ,4, 0, 8 e iu ns.UU.Mi-AUU, O m>.,.i.mi.i i.;-.

.FUthÓ, PUA, íiitu JUsU,Maua u 1'araluaus. Com ter»nunucl. Cuinvuiu. Pruduc&Ofrancesa,uo AiJISMU ao outo —Kl'.\, CUpUCUÜUllli a Uunocu.Com Cluo Muore c liuuollaus. Uiuinu. aí -', 3,40, a,-u,7, b,-lU c JLU.^u norus.O Ji íí Diiiiiji, a .•'.!¦ h: :nivoii, Presidente, Art--Palácio o Sio joiül- (Nilo-jóij. Com .jiiv.ni.'. rumpuiunlc :.u|iiii.i i.oien. Conieiiut Uu.Uunu. as 'l. A, ti, B e J.U norus.< liAJAl;.;:-, in. oDio — Aste-ca, Car uso, Jünperutor c aau1'ciliu. Com Aluu i ...:u. Uu-ttirn. ColonUo. Cinuinuscoinu.)>.VAIH)1.!.)UA l-ui. Vi.N-(iANCA — VllôIIU, illruillitl-,Mu.-ut-unu, AveiUUU, i-iuiiuiiue OOeon (iNUeioij. Com UlllWUliums a Kelly liyuu. Wus-tern. as 2, 0,-10, o.^u, 7, s,-iou iu,»u hoius,A UBSXA MiültA — Udcon,lUun, LuUIlUicJül.l, ipuiicinu,Amcrlcu e Cuuuuuuiu. comCumcron Milciiull c- AnlieUiiiieroit. folielul. as 2, 3,-iu,5,20, 7, tí,-10 e 10,20 noras.I.IUCO VIOLA .NAO .UUlt-itlil) — i'i.lueio, Ko.xy, Alu-tinu, Santa Alice, Ala»™,BunsUCeS3Uf Uululuyu, *\luuu-reiru, ínuiuj, tíeimui' e icurul(Niterói;. Com Cyl i-uiney clnuldu. Comeuiu nuisicutiu.:':oi!.iv.'.o UULlollul,

diretor ti moilentuur a hisló-ria da Gala liorrallieira um-biuntandoa nos arredores dacidade de Nova Iorque. U re-sultado final, -porém, é o re-lato das aventuras de um"play-Ouy" e uma mucinhaque se upuiaunu yor Cie. Agraça do conto, sua rnuiieirade castigar os imiteis e mauspremiando uo mesmo tempoos simples transforma-senum jogo de palavtas. B ocasamento du /mui du hisló-ria ú sulisíitiíiíio jior dois ca-maroles wum transatlânticocom uma poria do ligaçãopara apruximur os heruis. Ofilme nâo relata alguns pon-tua du peça deixando obscuraa maneira peia uuul o pai doiSubrina enriqueceu e possi-bilitou sua viagem a Paris.O enredo è construído lenta-mente. A lentidão da Insto-ria contagia a maneira cumquo a mesma i narrada e uajiiudas sobre os precessoscupitalistas de enriquecernão valem o tempo gasto emver o filme. O pretexto daUistúna, aliás, não é mos-trar a reuliuude porém udo-çá-la convenientemente paraser aceita pelo público.

Va maneira com quo foirealizado, o tilme não atingeum grau que se recomendocomo divertimento nem tam-pouco como uma realizaçãoque mostre a maneira ameri-cana de levar a vida. E' in-conseqüente, sua graça é mo-i.ólonu e cansativa, salvan-do-se as cenas iniciais quan-do, orgulhosamente, é descri-ta a mansão onde mora o"príncipe encantado". Alega-lomania pura. ,

JOKUE SANTOS

AMLIBERD

PLAS GARANTIAS AÂDE DE IMPRENSA

OS intelecíuab brasileiros respondem prontamente à

tentativa de golpear a liberdade de imprensa, que éa nova tentativa de impedir que WliJRLNSA POPULARcircule livremente. A atilude dos intelectuais é de repulsaa qualquer ato governamental quo atente contra as liber-dades democráticas e, muito especialmente, vise calar avoz do povo refletida nas colunas dêsto Jornal, a serviçode nossa Rátrin.

Nosso repórter esteve presente a inauguração do LXSalão Nacional de Relas Aries, que representa uma vitóriados artistas porquanto a mostra foi sabotada pelas auto»ridades e somente realizada 110 Museu de llelas Artesquando os artlslus demonstraram sua dlsposieãu du lula;a:, colheu declarações de um arquiteto, um escultor e unipintor sobre 11 tentativa de golpear a ULPRLNSA 1*0-PULAR.

Penso que a liberdade de expressão do pensamen-to deve ler amplas garantias — disse-nos o arquiteto Má»rio Maranhão. — O homem que tòr obrigado a deixar depensar deve preterir a morte. Sou contrário ao fecha-mento do LUPRLNSA POPULAR 011 de qualquer outrojornal.

Numa das galerias do Museu encontramos o escultorSérgio Camargo, da Divisão Moderna, que nos declarou:Devemos defender a completa liberdade de impren-sa. Sou contra o 1'ecliaiuento de IMPRENSA POPULAR.

Ouvimos aüida o pintor Silvio Pinto, que acaba de re-gressar da Europa, onde esteve em gozo de uni prêmio sleviagem:

Defendo a liberdade de imprensa, que seria feridacom o fechamento de IMPRENSA POirULAR, jornal quedeve continuar circulando legalmente».

Diego Rivera na União Soviética

%

restabelecimento.

(Da Sucursal de Niterói.) $ITRABALHO BRUTAL

leiro cred

Os tripulantes do navio«Acre», da Frota Nacional de

Petroleiros, estão submetidosa um brutal regime de tra-balho.

O seu comandante, chama-do de <Manda-Brasil>, obri-ga os tripulantes a traba-lhar horas extraordinárias,pelas quais nada recebem.

Quando o navio se encon-tra no porto o referido co-mandante diz para os trlpu-lantes teares» de conta aue

estão em viagem e, dessa for- \ma, trabalharem aos sábados \até às 16 horas. (

Também a limpeza do tan- \que é feita pela guarnieão, \quando devia ser procedida ;pela turma do bioeó do porto. |No dia 3 de outubro o co- gmandante obrigou os tripu- % •lantes a trabalharem no na- %

'vio, apesar de ser feriado,

'0 ;acrescentando que quem in- ss >

ventou eleições que pagasse |j lp. .j trabalho extraordinário. Á u,

O famoso muralista mexicano Diego Rivera.,-•>-, - e,,t<< em visita à UniãO SmO chche documenta n recepção que lhe foi oferecida na Academia £da URSS. guando 0 artista mexicano foi Sado pVesculZKonenkov.

uca.iries

soviético• r -1 *-r> ¦* - rss*i i"tÉfiiriiti «hj^-i»

ípansosBeios.'-'

Page 5: Diretor: PEDRO MflTTÁ LIMAmemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1955_01654.pdfEslados do Pacto cie Vársó-via, do outro, comprometem--se a não utilizar as forças armadas respectivas,

10.11.1055 IMPRENSA POPULAR PAGINA 5

DFIFfAríaOliVrifrCA A rAMfMllíinFlUn^rnií LONDRES, » (A. f. p.) — Uma delegá-lo aeronáutica britAnica deixou <>*ta capitali, .1 ,i; . i, \ w 1111-1,1/^/1 t\ \> 1\\U l \Ml\r 19 Ij LU V £ Vi V U — lmjtMl« miuiliftcom tloMlhmii IMoHcmi, «mltifiii prcnitlfiít DOgootagOtt com U autorlüntlüi•ovMtleu para o oatabolcclmento da ligayíio aérea direta entre as capitais britânica o NovuUlcn. ICnniih converNa^GcN mio eoiiNcquêucia do convite dirigido ao Rovôrno IiirIíh pela URSS.

9 POVO .CHINÊS AMA A PAZ E OPÕE-SE A AGRESSÃOEntrevista do primeiro-ministro Chu En I,ai no» «orrespondontes

do órgão filipino «Manila Chronlcalc»

PEQUIM. O fAgíncln Novn China pelnInt-r Press) — O sr. Chu En Lal. primeiro--ministro do Conselho de Estado da Repú-lillr-n Popular iln Chlnn concedeu uma entre*vlstu nos Jornalistas Luís Maurício e GabrielV. Maniilae, correspondentes do órgão flll*pino «.líiniln Chronlcale». na forma de per*giintns o respostas, cujo texto 6 o seguinte:símiti- a cooperação sino-fiufina

Per-runtaj Qual a atitude da RepublicaPopular da Chlnn com respeito a sua vlzl*nlin. o Repúblico das Flllplnns? Que nossl*bllldnilos existem de a República Popular daChina e a República dns Filipinas coope-rarem e trabalharem conjuntamente paro apaz mundial?

Resposta; O povo chinos aproxima-se aml*ri.veln.ente do povo das Filipinas. O povoda República Popular da China deseja viver«m pai com a República das Filipinas. Con*íanlo que nossos dois palsea n&o permitamquo força* CHtranjrdras criem Inimizade* eapreensões entro nós, nio h* motivo paraquo a China e as Filipinas não possam viverunidas em paz, cooperar amistosamente econjuntamente efetuar contribuições no sen*tido da paz.

A CHINA POPULAB OFOE-SHA AGRESSÃO

Pcrp-nnta: As Filipinas têm motivos paratemer 6cu envolvimento numa açflo que pos*sa romper a paz cm caso de a RepúblicaPopular da China libertar Formosa?

Resposta: Formosa * território da China.A libertação, pela China Popular, de seu pró*prlo território de Formosa n&o pode causartemor a qualquer pais. O povo chinês sem*pro amou a paz e opõe-se & agressão. Vistoque o próprio povo chinês hsja sofrido sagressão estrangeira é Inconcebível quecometa uma agressão contra outros. O que

•*

realmente se exlgo para vlullanelo A n&oagir segundo blocos militares antagônicosmima atividade quo imssa quebrar a paz.

O CASO DA DUPLA NACIONALIDADE

Pergunta: Qual a atltudo da RepúblicaPopular da China com respeito aos rcslden*tes chineses nas Filipinas?

Resposta: A República Popular da Chinaprciirupu se 'baslnnlo com os resltlenles chi*neses nas Filipinas. Esperamos quo seuspróprios direitos o Interesses sejam residi*tados o protegidos. Dcsejnmos também es-tlmula-los a respeitar as leis e os costumessociais do pais em quo residem. Entro nsresidentes chineses nas Filipinas, ha tambémo problema da dupla nacionalidade. O traio*do sobre a questão da dupla nacionalidadeconcluído pela República Popular da Chinacom m República da Indonésia ilustra a poli-tica o a oliludu dn governo chinês no encararessa questão.

MENSAGEM AO POVO FILIPINO

Pergunta: Quer o primeiro-ministro ChuEn Lal, endereçar ao povo dos Filipinas nlgu-ma mensagem, cm nome do povo chlnfis?

Resposta: Em nome do povo chinês desejoenviar saudações ao povo das Filipinas. Du*rante a Conferência Afro-Aslállca, os mcm-bros dos governos do nossos dois pulsestiveram contatos amistosos. A visita & Chi-na realizada pelos srs. Luis R. Maurício oGabriel V. Manalac do «Manila Chronlcalc»também favorece os contatos entro os povosdos dois pulses. Gostaríamos que êsses con-taios entre membros dos governos do nos*sos países e entre os dois povos so tornas-sem mais freqüentes.

Isto representará um Importante papelno sentido do promover a amizade entre nos-sos dois povos e de melhorar as relaçõesentro nossos dois países.

FMID: DEZ ANOS DE LUTASE DE ÊXITOS DA JUVENTUDE

' Completa hoje seu décimo anlversá rio a Federação Mundial da Juven-fude — Luta constante pela paz e amizade entra os jovens de todo omundo —¦ Festivais mundiais, contribuição Inestimável à convivência

pacitica dos povot

Do 31 do julho a lk de agosto dõste ano so realizou em Var-sóvia o V Festival Mundial da Juventude o dos Estudan.tes, pela Paz o a Amizade, do qual participaram trinta mü

jovens procedentes do m países

Boa Colheita de Arrozno Nordeste da ChinaPEQUIM, 9 (Agência No*

va China pela Inter Press)

CARTA DO PERU

I Peru Sob o Fascismo Ianque da ley fe Seguridad'Dos tribunais de guerra aos decretos demagógicos do ditador Odria — O proletariado

encabeça a resistência — As greves de 1952 e 1953LIMA (Correspondência es*

jpecia!) — Para realizar im-punemente sua obra de trai-ção nacional, o ditador Odriamontou um brutal aparelhode repressüo que começousuas atividades com a llega-lidado do Partido Comunistae a Instalação de tribunaisde guerra e pena de morte,contra os chamados «delitospolítico-sociais:». Promulgouiambóm uma série de decre-tos demagógicos, no estiloperonista, e contratou o senviço de pelegos traidores co*mo Juan P. Luna e ArturoSabroso, com o objetivo deneutralizar a classe operáriae promover sua divisão.Mais tarde, reorganizou apolicia sob o controle diretodo FBI e reeditou os decre*tos repressivos, na macarthis*ta «Lei de Segurança Inter*nu. da República». Foi dissol-vida a Confederação dos Tra-balhadores, foram assassina-

INA DINAMARCA

0 SR. U. NUCOPENHAGUE, 9 (A.

F. P.) — O primeiro-mi-nistro da Birmânia, sr.U. Nu, chegou hoje a tar-de a esta capital, comprocedência de Estocolmo,em visita oficial. O pri-melro-ministro birmanêspermanecerá na Dinamar-ca até sexta-feira, quan-do seguirá para Varsó-via. „_J

IÓCULOSmo (Jlnhnlro »al*rft

-, dftliro. t>e muiiilm aviar agi nua re.-eltu uu OTlVtt UU8 §

lillD com tftuuluu. «•' ulldnnádou com muMiisu" v .Yr ' Ka» alia» uruenti. Uuu Vlsuun %de de 1'lruja, 141, Ipaiieinu ^(Junto à l'ruvu Uen. ünôrioi*_ ollC* UUÜ. £§

%mmmm$miisi&

dos nas ruas vários dlrlgen*tes operários, mandou Inter*vir nos sindicatos, proibiuas greves e assembléias,confiscou a Imprensa dospartidos populares, fechouseus Jornais e suas sedes, eencheu as prisões com osseus mais destacados mili-tantea.

O PROLETARIADOA FRENTE

DA RESISTÊNCIA

Nenhuma dessas medidas,porém, conseguiu deter a re-sistência popular, nem impe-dir que a classe operária secolocasse á írente dessa re-sistência. Uma onda de gran-des lutas pelo barateamentodos gêneros, por aumento desalários e pela restituiçãodas liberdades sindicais, de-sencadeou-se em 1949. Coma orientação dos comunistas,a maior parte destas lutasfoi ligada à reconstrução daunidade sindical e deu Inicioa um vasto e patriótico mo-vimento pela abolição da Leide Segurança, pela liberta-ção nacional do jugo norte-¦¦americano, pela reformaagrária e pela manutençãoda paz mundial.

A esse respeito foramaprovadas resoluções concre-tas, em todos os congressossindicais que então se rea-llzaram, vencendo o terrori-mo policial. Foi fundada, noSul, a Liga Democrática,frente única dos trabalhado-res organizados e partidosdemocráticos, a qual iniciouuma Intensa campanha con-tra a Lei de Segurança epela Imediata convocação deeleições gerais livres. Pro-curando deturpar esta rei-vindicação, Odria convocou«eleições», mas sem abolir aLei de Segurança e utilizan-do um estatuto eleitoral ias-clsta que o imporia comocandidato único. Ao mesmotempo, mandou afogar emsangue um movimento rei-

vindlcatório dos estudantes,que contava com a solidário*dade de todo o povo. Enfren*tando ambos os desafios, apopulação de Arcquipa, clirl-gida pela Federação de Tra-balhadores e pela Liga De-mocrática, levantou-se con-tra a ditadura e conseguiu,após oito dias de luta herói-ca, uma vitória que lhe per-mitiu alcançar outras con-qulstas e defender por maisdo um ano, o livre funciona-mento de seus sindicatos.

Mais tarde, através de no-vas greves nos Departamen-tos, foi por duas vozes con-secutivas, arrancado da pri-sao o líder operário RaulAcosta, sccretário-gcral daFederação de Trabalhadores

de Arequipa, e dirigente de*parlamentai do Partido Co-munista. Entre 1952 e 1953,o movimento grevista esten-deu-se a todo o pais, abar*cando os centros e indústriasfundamentais: têxteis, petro-leiros, mineiros, ferroviários,gráficos, tranvlários e rodo-viários. No fogo da ação,constituiu-se um comitê uni-tário para reorganizar aConfederação dos Trabalha-dores do Peru. O movimentooperário foi fortalecido coma adesão dos estudantes, emluta por uma reforma uni-versitária democrática, lutaque culminou com o suicídiodo Reitor de São Marcos,que era também presidenteda Câmara dos Deputados.

Intensificado o TerrorNA ARGENTINA

Presas mais de 300 pessoas que exigiam alibertação dos presos políticos — Violênciasda polícia contra as mulheres manifestantes_ ...„.

pag0S no momento do fecha-mento dos teatros e cinemas.

A policia Interveio dolen-tamente contra um grupo deumas 300 mulheres perten-centes às famílias dos pre-sos políticos, que se haviamreunido em frente à peni-tenciária para pedir a liber-dade dos detidos.

BUENOS AIRES, 9 (AFP)— A policia invadiu a sedecentral do Partido Peronis-ta, à noite de ontem, proce-dendo à prisão de 300 pes-soas, que serão processadaspor terem participado deuma reunião. Os policiaisefetuaram igualmente a eva-cuação da sede do partido.EXIGEM A LIBERTAÇÃO

DOS PRESOSDepois da prisão de 300

pessoas que haviam se reu-nido ontem à noite, na sededo Partido Peronista, soube--se que os detidos prepara-vam uma manifestação quedeveria realizar-se em fren-te à penitenciária desta ca-pitai para reclamar a liber*dade de Alejandro Leloir,

roresidente do Partido Pero-íiista. Pretendiam tambémâíetuar marfiíestações-relâm-

Esperam os Povos MedidasConcretas Para a ReduçãoEfetiva dos ArmamentosComentário da «Pravda» sobre os debates

da Conferência de GenebraUnião Soviética e que ja-mais conseguirão 6sse êxito.Ainda desta vez êsses meiossomente causarão desaponta*mento e embaraço' aos queos utilizam.

RECEPÇÃO AOSMINISTROS

GENEBRA, 9 (AFP) — OConselho Federal Suíço ofe-recerá amanha um almoçoem homenagem aos 4 mi-nistros do Exterior atual-mente hóspedes de Genebra-

Por outro lado, o sr. Ha*rolei Mac MiUan, secretário

Foreign Office, receberahoje à noite, à sua mesa, osseus *rês ministros AntolncPinay, Fostor Dulles e Vlat-cheslav Molotov.

—¦ Está prevista para o cor*rente ano uma colheita dearroz 52% maior que a doano passado nas frias pro-vindas do nordeste chinês.A colheita total ultrapassa-rá a 1.400.000 toneladas.

Em todas essas três pro*vindas, Hellungkiang, Llao-ning e Kirin, as áreas cultl*vadas excederam ao plano.Em cada hectare foram se-meados até 2..931 quilos, ouseja 598 qullogramas a maisque no ano passado.

Desde a libertação, a pro-duçáo rizicola no nordestechinês vem crescendo anual*mente. No ano passado aprodução foi trôs vezesmaior que a de antes daguerra, e a superfície plan*tada mais que duplicou. Nopróximo ano serão aumenta*dos de 50.000 a 70.000 hecta-res as áreas rízícolas dasprovíncias do nordeste.

A Federação Mundial daJuventude completa hoje seudécimo aniversário. A siglada FMJD JA e bastante que*rido da juventude em tmloo mundo, pois as realizações**mais gratas para a mocldo-do sempre contaram com oseu entusiástico npolo. OsFestivais Mundiais da Juven-tude, Pela Paz e Pela Aml*-/adi — que polarizam asatenções e a simpatia de to*dos os Jovens, pelos oportu-nldades excepcionais queapresentam para trovar re*laçócs mútuas com seus Ir-mãos de terras distantes ccontribuir, assim, poro a paz— so tornaram 03 pontosmáximos das realizações daFederação Mundial.

O QUE fi A FMJDA história da Federação

Mundial da Juventude De-mocrática é, como a de lódaorganização liderada pela Ju-ventude popular, pontllhndade lutas e heroísmo. Em1942, no fragor da segundaguerra mundial contra ashordas nazl-fasclstas, repre*sentantes do 29 países, reu-nldos cm Londres, criaramo Conselho Mundial da Ju-ventude. O objetivo era aluta contra o fascismo, quematava milhões de Jovens,derramando o sangue virilda Juventude que batalhavae morria em holocausto áliberdade e á paz. Depois davitória sobre as forças doEixo, o Conselho Mundialdeliberou efetuar, ainda emLondres, em novembro de1945, a Conferência Mundialda Juventude, que contoucom representantes de trin-ta milhões de moços de G3nações, através de delegadoseleitos. A Conferência Mun-dial foi a maior contribuiçãoda juventude para a manit-

tcin.-.íii da amizade eslabcle*11.1.1 durante os dias da guer*ra, A Federação Mundial daJuventude Democrática foifundada pelo Conselho Mun-hi.ti. nn dia 10 do novembrode i:<;...

O I FESTIVAL MUNDIALDA JUVENTUDE

Dai por Diante, o organis-mo maior da Juventude mun-dial foi crescendo, recebendoo apoio c o estimulo de ml-lliúes de Jovens de todos ospulses. Suas lutas ganha-vam os países mais dlstan-tes, transformando-se e mno-vas vitórias da mocldade a-bre os quo ameaçavam apaz e a convivência entre ospovos. As diretrizes daFMJD, que são as de defesada paz, da liberdade, da de*mucrucia c da independênciae Igualdade de todos os po-vos do mundo, ganhava aadesão de milhóes. Suas lu-tas eram o grito de chama-mento o todos os Jovenspelos seus anseios naturais.

Mas, não é apenas faclli-tar o encontro de Jovens amissão da FMJD, atravésde festivais. Nesses, existe apreocupação enorme de, pormeio de coniacto direto comseus representantes, os Jo-vens estuduntes melhoraremseu nível cultural, tomandoconhecimento de costumes ocivilização de outros povos.

Nessa atmosfera de sim*patia da Juventude, foi rea*lizado o I Festival Mundialda Juventude, em 1947, emPraga, na Tchecoslováqula,que durou de 25 de julho a17 de agosto. Estiveram pre*sentes delegados de 72 pai-scs. Esse Festival foi a pri-meira demonstração práticade que a juventude está dis-

posta a colocar cm suasmãos a bandeira dn lutapela paz c pela amizade,

8I.O.ULNCIASDR ÊXITOS

A partir dôssu FestivalMundial, a Federação Mun*dial partiu para novos o im*poi l.niii , êxitos.

Anos depois do primeiroFestival, foi realizado o so*gundo, desta vez tendo co*mo cenário n acolhedora ofraternal Budapeste, na Ilun*grln. O número de delega*dos ao conclnve, em rela*ção ao anterior, foi supe*rior: estiveram representa*dos 82 pnlscs, através de10.370 delegados, Duzentosmil húngaros participaram,também, dêsse monumentalencontro.

O III, o IV e o V Fcstl*vais Mundiais, todavia, su*plantaram todos os outros,o que bem demonstra o nu-mento de prestigio doF. M. J. D.

O V FESTIVALVarsóvia, uma das mais

belas cidades do mundo, foi,este ano, a sede do V I'ost[-vai Mundial da Juventude..O espetáculo que superoutodos os outros já realizados,pelo número de Jovens par»tldpantcs e o espirito pnet*fico amadurecido da |uvon«tude. O uras!! esteve pre*sente, com uma delegação,por sinal das mais luil^an*tes, totalizando 130 mcm*bros, composta de artistas eo elenco do Teatro PopularBrasileiro, que conseguiu dl*' versos primeiros lugares mscompetições culturais rea?llzadas, Assim, a F.M.J D.continua marchando, de éxi*to em êxito para a comple*ta confraternização dos po*vos de todo o mundo.

PENSÃODO PAPAI

A melhor pensão deCopacabana. Asseio

e respeito.Rua Ronald deCarvalho. 180

PARIS, 9 (AFP) — O jor-nal "Pravda", cisado pelaAgência Tass, em artigo in-titulado "Tagarelices irres-ponsáveis", comenta os deba-tes da Conferência de Gene-bra a respeito rio desarma-mento. Acentua o jornal:"Os povos esperam que des-ta vez sejam adotadas me-didas concretas tendo emvista a efetiva redução dosarmamentos e a proibiçãodas armas aíônvcas, bem co-mo a Instauração de umadequado controle Interna-cional, Mos, no próprio mo-mérito em que os quatro mi-nistros do Exterior vão abor-dar a questão do desarma-mento, os chefes militaresnorte-americanos pronunciamum após outro, discursos emque preconizam a intensifi-cação da corrida armamen-tista. Ist^o representa, evi-cientemente, uma tentativa,de intimidação tendo emvista impor à União Soviéü-ca a vontade dos EstadosUnidos, Não parece super-fluo recordar a propósito quesemelhantes meios jamaisconseguiram êxiío com a

EXIGE UM

DEMITIDO ESUBSTITUÍDO

BUENOS AIRES, 9 (AFP)— Confirma-se oficialmente,X despeito dos desmentidos,a demissão do ministro daGuerra, general Leon Ben-goa é a nomeação, para su-bstltut-lo, do coronel refor*mado Arturo Osório Arafla,que era, até o momento, de-legado do governo provisó-rio para a província de Bue-nos Aires.

Belicistas Norte-^ericanosDeseiam Novo Pado Militar

üspanha, Itália e França no bloco agressivodo Mediterrâneo

PARIS, 9 (AFP) — Na - do a criação de um pacto mi-aua edição européia de hojede manhã, o «New York He-rald Tribune» publicou umdespacho do seu correspon-dente em Madri taeacioaaB*

litar do Mediterrâneo cons-tando principalmente da Es-panha, Itália e França e queconstituiria um prolonga-meoto. da INATO.'

PARIS, 9 (AFP) — Anun-cia a Agência Polonesa deImprensa que o governo po-lonôs pediu uo governo dos Es-tados Unidos B imediata rea-lização de um inquérito a res-peito do acidente ocorridocom um avião militar norte--americano que caiu na Co-réia do Sul causando a mor-te de três representantes Po-loneses da Comissão de Con-trôle do Armistício na Coréia.

QUESTÃO COREANANA COMISSÃO

P0UTJCÂ DA ONUNAÇÕES UNIDAS — No-

va Iorque, 9 (AFP) -— AComissão Política da Assem-bléia Geral da O.N.U. decidiuhoje prosseguir seus traba-lhos para o exame da quês-tão coreana. O delegado so-viético Kuznetsov lembrouque seu governo desejariaque a Comissão abordasse,desde já, o problema do de-sarmamento.

Iniciando a discussão sô-bre a Coréia, que vai prós-seguir amanhã, à tarde, odelegado sírio pediu que aComissão Política convidas-se os representantes da Co-réia do Sul e da Coréia Po-pular, a participar de suas

úeliberafiõgs. /•

Reforma da

Lei EleitoralFrancesa

PARIS. 9 (AFP) - O Cbn*selho da República (Senado)se pronunciou fayoràvelmen-te pelo restabélecimeato doescrutínio por distritos, emdois turnos, por 227 votoscontra 60- ¦

Sabe-se que a AssembléiaNacional se havia pronuncia-do, por sua parte, em favordo sistema proporcional a umturno.

REJEITADO

PARIS, 9 (AFP) — Por 25votos contra 18, a Comissãode Sufrágio Universal da As-sembléia Nacional rejeitouhoje à tarde uma emenda,aprovada hoje de manhã, poresmagadora maioria, peloConselho da República, insti-tuindo o escrutínio de distri-to, a dois turnos, para as pró-ximas eleições legislativas

Por 22 votos contra 13 e 7abstenções, a Comissão de Su-frágio Universal da Assem-bléia Nacional aprovou o con-junto do projeto de lei sobreas eleições legislativas (leieleitoral de 1951) com exce-ção das chapas de alianças.

Pijama "Dovers"GrS 120,00

CONFECÇÕES AIUAURYRua da Alfândega, 318 —

1» andar. R. Vinte de Abril, 7— loja. Atendemos pelo re*embolsa

A 10 de novembro de W a Oonf^^da gt^ge, ff^^VR SSÍS0ados e «4 observadores^

£»g»™ ^^v^deTemocráJa

0 Conselho Pangeo Núcleo do EstaÈ

rmânico Pode Seii ieião Mi Ms

RECUSOUAPROVAÇÃOMÉXICO, 9 (AFP) — O Se-

nado recusou o projeto de leiapresentado pelo governo, au-torizando a participação doMéxico na «corporação finan-ceira internacional». A deci-são foi tomada porque, segun-do os senadores, o texto doprojeto não está de contor-midade com os dispositivos&Q5í>.Uíii>£Íe,!!âis dq BaíS-V""

GENEBRA, 9 (IP) — Ojornal «La Sulsse» escreve,que a proposta soviética sô-bre a criação de um Coose*lho Pan-Germânlco «causousensação» em Genebra, Al-guns observadores, acrescen»ta o jornal, consideram qu»essa proposta é muito posl*tiva, e que o referido Con*selho pode ser «o núcleo dofuturo Estado alemão uni-ficado».

Já agora todos "fluêlesque realmente desejam en-contrar o caminho para aunificação da Alemanha po-dem, na base da propostasoviética sobre a criaçãodo Conselho Pan-Germânico,avaliar plenamente a signi-ficação política de um talórgão representativo do po-vo alemão. Não há dúvidaque o estabelecimento dacooperação entre ambos osEstados que existem de fa-to na Alemanha é uma ta-refa importantíssima. Exa-tamente a essa tarefa se re-fere a proposta soviética,apresentada à Conferênciados Ministros do Exterior.

As propostas da URSStêm o objetivo de aproximaras posições das grandes po-tendas; elas representam oelo fundamental que, umavez seguro, pode realmenteproporcionar a solução detodos os problemas. Os ob-sorvadores não podem deixarde reconhecer a grande im-portância dessas propostas.

Causou sensação em Genebra a proposta so-viétiea, afirma a imprensa suíça — As po-têneias ocidentais abandonam seus própriosplanos quando a URSS se aproxima dêles_

Um passo adiante, dois passos atrásDe Iuri PAVLOV

.(Correspondente da «Pravda»)',E reconhecem também quea iniciativa na colocação dosproblemas referente à se-segurança européia e à A'e-manha se encontra em mãosda União Soviética.(JiiJiNSUKAS A uiiLüMACIA

OCIDENTALNão se pode deixar de assi-

nalar também que muitosobservadores da imprensa bur-guesa censuram a esse icspei-to a diplomacia ocidental denão manifestar bastante fie-xibilidade e iniciativa. Assim

qüeaÍ é oCÉREBRO?Não pense V. S. que bas-

ta comprar tinta e pincele pôr mãos à obra. A boaPINTURA exige conheci-mento e técnica aperfei-coadas. Portanto, ao pin-tar sua geladeira, seu au-tomóvel, seu edifício, ousua casa chame o técnicoRuy que será servido acontento. Recados, por fa-vor, telefone 25-3039.

REUNIÃO INTERNACIONAL DE JORNALISTASA reunião adotou uma re-

solução aprovando numero-sas medidas tomadas pelosecretariado da organizaçãono sentido de encetar Jnego-ciações com a Federação In-^ternacionai dos Jornalistaspara estabelecer cooperaçãoe restabelecer a unidade dosjornalistas do mundo.

O Conv.tê Executivo tam-bém decidiu retirar sua an-terlor resolução de afastar daorganização, a União dos Jor-nalistas da Iugoslávia.

SOFIA, a ibtfrito fitoa

China pela Inter Press) —¦O Comitê Executivo da Or-gamzação Internacional cteJornalistas reuniu-se nestacapital com a part cipaçãode representantes e convida-dos de 20 países.

O secretário-geral da Or-ganização, sr. Jaroslav Kno*bloch, apresentou um rda-tório sobre o trabalho da en-tidade, que constitui a maiororganização internacional dejornalistas, abrangendo maisde 60 mil membros em -51-Rttíae*./-

o colunista americano Walter »Lliiippmann, no «New YorkHerald Tribune». escreve que«com lelaçáo à Alemanha oOcidente está inativo e incâ-paz de ocupar posição no sen-tido da realização do cunver-saçõos». Segundo Lippmannos diplomatas «não se sentemc o n í iantes» e «pretendemadotar uma posição dura cinflexível». «Eles se tornamrígidos, incupazes de mover-•se, dando a impressão de querecuam» — escreve o jorna-lista, vendo aí a essência daatual posição das potênciusocidentais, que consiste ape-nas em «não recuar em lupó-tese alguma»,

ü jornal «New York Times»parece apoiar o pensamentode Walter Lippmann, falandona «falta de desejo do Oci-dente de discutir a questão dasegurança da Europa em pri-meiro lugar» e sustentandoque «a posição do Ocidenteneste particular tornou-se maisdura». O mesmo jornal dá i'mcurioso exemplo de tal mud*>.u*jça de posição das potênciasocidentais no curso da Confe-rêiicia de Genebra. «Apesarde que em julho Éden propôs

discutir uma proposta sobre a,questão da segurança comu, Ipor exemplo, a referente àicriação do uma zona mais oumenos desmilitarizada mesmqse um acordo sobre a unifica*ção da Alemanha — oa miuis-tros ocidentuis voltam agòiaa expressar sua intenção úenão participarem em tal dis-cussão». . i

FOGEM AO ACORDOÉ evidente, assim, o cará*

ter-negativo da mudança deposição das potências oci*dentais. Enquanto que aURSS apresenta propostastendentes a aproximar asposições, as potências oci*dentais abandonam os seuspróprios planos mal a URSSvai ao encontro deles.

A Agência AssociatedPress deixa isto bem claro,escrevendo que «em respòs*ta ao apelo dos americanos,o governo inglês abandonouseu plano de criar umn zo*na-tampão entre o Leste eo Oeste, sob a forma emque íôra inicialmente pro*posto esse plano». A agen*cia esclarece que o tapeiodos americanos» íoi foirriu*k.do logo que a União So-viétiea se manifestou dispôs-ta a ir ao encontro do planoinglês.

É claro que dando um pas*so à frente para logo em se*guida, às pressas, dar doispassos atrás, torna-se impôs*sível aproximar-se dos obje*tivos propostos pelos chefesde governo das quatro po*tendas aos seus ministrosdo Exterior.

PRONTO 0 GOVERNO POPULAR A FORNECERENERSIA ELÉTRICA À CORÉIA DO SULPARIS, 9 (AFP) — O governo da Coréia Democrática

está pronto a fornecer imediatamente energia elétrica àsempresas não-militares da Coréia do Sul, tendo-se em«ista a jienuna cie energia elétrica que se faz sentir nessaparte do jjuís — declarou, segundo a Agência Tass, o sr.Kin Du Samn, ministro das Centrais Elétricas da CoréiaPopular, em comunicado publicado na cidade de PiongIang. O ministro das Centrais Elétricas da RepúblicaDemocrática Coreana propôs o empreendimento de con-versações nesse sentido, em Kaesong, no dia 25 do cor-rente, com os representantes sul-ooreanos.

A

Page 6: Diretor: PEDRO MflTTÁ LIMAmemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1955_01654.pdfEslados do Pacto cie Vársó-via, do outro, comprometem--se a não utilizar as forças armadas respectivas,

TV.1NA fi i^rrr7¥?^rTTrrnTr,Ait 1Õ.1M955 M-ass-a--BS_ÍMs-B-WÍe^

FRUTOS DO EXEMPLO DE VOLTA REDONDA:T-wni mm '"-r-i m^mmmK«mnmmm«mmwnf . ¦¦» ¦- i—11 ¦ iiuiéIi iimmiesese» m tisiem.iiii.il ¦¦ **» I—<H^_—— —— »'¦••— num . i_miiii-_a_iiei.in_.jL ¦ uTiiiimin.e . _ . . __. _¦¦¦. —. Têxteis de Nova Friburgo Rejeitam

A Destituição de Seus DirigentesCONHEÇA

SEUSDIREITOS

Alt. III lll llutm-KjiiMy

I PAULO «OS SANTOS —;D. V. — i miiii B uiioh e mInin--.!'•. de casa, ih-H-Jn suln-rqual deve kit nu» Indenlxa-i. :•> tlll i.imi Ue ilts|„.,i|,|„llljll.llll.

RESPOSTA — Costumo êUe •ntiiii»-, pairSci demiti-ram seu.1, empregados qiiiin-do estes si- aproximamda estabilidade. A estuiii-lldade •'• alcançada quandoo trabalhador coniar maisde dez ônus de •» e r v 1 o »na mesma cmprôsa, o cm»pregado que conta a unos escl» meses de casa estd bempróximo «ia eslabllldado. Emcaso du despedida injusto, equando a incsnui m- d«-r cumo tito de impedir a aquisição•Ia estabilidade aplica-se o S3" do »rt. 400, du Consolida,çao das Ia-Is do Trabalhoque manda sejam pa:;_s aaIndenizações e..i dobro.

No caso particular o con-Bulcnte devo multiplicar por•5 a remuneração mais altaque lenha percebido na em»presa c oblido o r--»ultadoniulllpllcá-lo por d«_ _<_

SERIA 0 INICIO DA INTERVENÇÃO NO SINDICATO t EXIGIRÃO TAMBÉM LIBERAÇÃO DAS FINANÇAS BLOQUEADAS- "DITADURA DESPÓTICA, PRETENDE IMPOR 0 MINISTÉRIO DO TRABALHO1'

O IM mii o do. in. i m, ns dn Volia ltaloiiua frullflroiiem Nova PrlbUTffO, O muniu, liA pouco nml-. tle ume

.-.finiui.i, ti Mlulsliiiii itl> I i.ilmlllii halxilll |..il Im in mil. niiiid" ao Sindicato il"- l.\i. I-. dn<|iii-lit cidade o niusluiiu nludos operários Jtt»é Cosi» Filho ,i Osvaldo Silva dai funções¦im- rMTilmn nu diretoria da i-ullilade, nfio imperava rm-lin-ti o in lu. firme n-açuo: reunida ¦-xlraiirtlliinrl-tmen.i', a dire-torla liiiíilllniiifiili' vi-ml.t apreciou a arhilrArla atitude ml-ni.1. i l.ti e decidiu, hivot ando o rxt-iiiplo do* melaliiririco* deVolia Iteilumln, que -.Anuiile ao», u|«-rinli>s ralM-rla rMOlVWHòhrn ps desUnos dos dirutorft «veUdMl por Alem mirotiiiiuiarui'». -—"'¦'

üra a (irlmolra iU-rroto. dounrn sério .pie os téxtuls deNova Friln.i' ¦• seguindo ns!".-.". dt>S NtlUS i '• :iii.S (lu Vul»ta Itedoiidit, infligirão aosInimigos da clasio operária.

LlUtíRACAO DAS FINAM-ÇAS SINDICAIS

Na menina reunião em tiuca diretoria tio sindicato dbgTêxteis do Nova Krlburiro re-cu«t>u dar cumprimento u ta-tervençflo ministerial,'/oi \eu-

tlliido o cano ti" i' ¦>.;. ... daiverbas da entidade, .. tlduano ilsnco do llrasil por ordemdo Alencastro. Em eonioqutircla-deswt violenta medida, oslõxtois fril>urgu--ii«B eslAoImpedidos de receber qual-

quer benoílclo social pois,sem dinheiro, o sindicato nu-da podo íatii-r para i|u<- oaseus associado»; nao doixamde receber a nssluténcla rcgii-lar, principalmente u médica,

dentaria, hi>^{-ltular o outra»de caráter urgente.

«SKNTIMOS ORGULHOUOS MBTALCRGICOSiHcspertar«m irrnndo entu»

slfiíino entre ou trabalhado-res do Nova Friburgo «sgrandes Int.. uin-t-miudua nu»los metalúrgicos do Voltu ]lt>»duiidu contra a Intervenção co bloqui l.. das suas contas.'As vitórias quo alcançaramhOtno Alencasiro .Ciulinnraeue HüllR íi---'-.-1í.. .-.' rvliai;.. ti"exemplo o estimulo uos têx-tcls u a tudoB os traltalhodo-res /rlburRuenjc» que, jubt-loios, enviaram aos «eus com-pandeiros da Citludu do Açoo segulnto abnlxti-aiisInHdo:

«Nó*, abaixo ns-Inadc-Sioperários têxteis c do outrascutegorlag que trabalham cmNova Friburgo, !tpoi»nioB e

Dirija suas consultas àIMPRENSA POPULAR, so-Cão «CONHEÇA SEUS DI-REITOS». Rua Álvaro Al-vim, 21, 22' andar -- Rio deJaneiro — Distrito Federal.

O redator desta seção aten-deni pessoalmente os leito-res à Av. Rio Branco, 120,sobieloja, sala 13 — Galeriados Empregados do Comer-cio — Das 17 as 19 horas.Telefone: 22-3654.

p->?^B^

A "resistência" do cais do porto foi categórica: "A posse dós eleitos está diretamente li-í*«dV» com a vitória das nossas justas reifindicações"

stamos Com Fomeo e Liberdade"

ESTIVADORES E "RESISTÊNCIAS" EXIGEM M ELHORES SALÁRIOS E POSSE AOS ELEITOS -COMÉRCIO COM TODOS OS PAÍSES E TRABALHO PARA TODOS

11 cry™*fe ,**r

MOtinoi orgulho pela, firme-•au com quo e,i dignos compa»nhelros de Volta itudondareagiram .- derrotaram * in-debita liitervciiy&o «in vocaosindicato pelo ministro doTrabalho e rou Delegado Re,glonnl no Kstado do Rio, .,i,i-"i-n--lt.ii de Souza.

O objetivo distes se/ihorese desorganizar nossa «lasse,para Impedir qun lutemus por

Para Acabar "Shorts"Para Moça CrS 50,00

COMI.t t.tilíi AMALH.Rua du Alfftndege, 318 —

V andar. R. Vinte de Abril, 7— loja. Atendemos pelo re»embolso.

HoteleiroSaúda Nosso

JornalÜo hoteleiro Rafael GOmeS

AWarez recebemos a aegulu-to carta:

-.Querem golpear a IM-PRENSA POPULAR porqueela i o portavoz tios jubto.-jansciot dos que não espolia-dos e sofrem neste regime.IMPRENSA POPULAR nãovacila nenhum momento emapoiar e estimular as lutaspelu solução dos mais angus-tiantes problemas do povo.1'orisso mesmo o povo estáao lado deste combativo jor-nal e não permitirá quo o.-;golpistas consigam seu ia-tento.

umr. vida -....i- digna, sem omedo d* fome e du dosem-Prtgo, ,

Estilo querendo golpear asliberdades dcmocrátlcna. pa-ra Impor ao nosm paia umaditadura deipótlc» e cuiinviv.gllta».

nas.) JoSo Vicente, presi»'dento do Sindicato doa Têx-tola.Joio Custa 1'lUio, vioe-pr©.

sidente. -

Osvaldo da 'silva,

delegadosuplente à Fedorocfio dos1'éxtels,

Neusa Hotolho, Izaltina deAraújo. Arqulmedes do Brl-to, Hcrnuni Pereira e nmi.s douma centena de assinaturas.

PRBVIDBNOIAniOS,HOJK

Ha av. Dlo Drsnt-o. VTt, 13anilitr. »» 1H tiorm. a tiilfiti rtn<1'revlilenrlitrln» imimove umalllllllflll 4,'Hl qtlll MTílll 11,'lllttlllllj,nu |>rfit>li.-lil.ií. Uu l.uilt íli In n v—(I-tntieni riuitltltia no IMiinn tleClusuifleiivftii pura ns íuniiona-rios ua |.;,". ..ti i.. i :

UNIDADENAS PEDREIRAS

Mos dia» 1. 'J v S il» il^nm-ii.i '..'.ii >er ......i. ..i.K B|i'itfM!(

no Sindicato ttu» 1'ruuoinudoít-s

Marmurrl. l.»li>t»IA UllillHnlIllii«Ui-.An niilrt»

i.4iiJw»^ ,i»...,!!', !|-,l". |.

cianua rífier-tr«l>rtihi,iiiir#»

3ue nílti vícrn uma npnriunitla

i» de minivitr «uu hiiuijmíI» dr.i|ii.is>- iiiniiviii..'iu. Pars «t»tii|iiiçân o* ii i. ..i. , . ern p„drelrm ¦••kisi. ¦ r,.t.t uma emtptUu tjiiigiidv'.

DISSÍDIO COLETIVOPam hoje, dia li), fm* m»r-tinia a jiiiliiiuiii «tu .-uticiiiavtA

tio Uloainln i-uliílVM du Hintllra.lo do» (j|it)in<ii n-i (.Ineaistogrt,»tiin» contra varisk tmíBiíitiii exl.Iiiuoia. Uesltt i.iijiltn!.

LUTAS OPERÁRIAS F.O MUNDOOONTBA A OOVTAOAO -Mlll-ri. \Mi.uit .\s.\ — u comitê,t-i.üiiir contra a ocupucAo lun-uue, cuja allvitlailo «.-«ia ii|m|«.tia pelo nitivlmeiito .,linlii'«i a

fior ...:.i|.-.. cumnUns uu i»ipti-.i'.-4'.. lançou unia coiielamiivmi

a iiiitu-j os !¦ .1..mi. ¦••! pt-ilinUo.-ttii": quo Intenallluuem a lulapela evacuação tina [Arcai mi|l-inrea dos KUA, entacionnilni. nallhn. Hecortlaiiüu dlver_>s mi-clnllvn». que contribuíram paruo alivio du i- .•- t.i Internacional,a in.ii i..iiii.i.-.i. ileelara: j.Niiiieitíut Uo evidente que nada Jui»tlllca a manutenção de linc-tinorte-ninciicaniis i-m «okso pnl«.Kjmia tmsci nao podem tenhomanter o receio dus relacOes In-Urnuclonals • nüo k&o compatl-

vi-l» comfica».

o vu**Mtne\u P**M'

Stl'I.IIKUt-.n KM MASMA .VrtSHisiiu .Wox Mais tie mil nnylliiire» uiuréria» aulstlram aiiiiia conceiiiiiicAn que leve lu-u.ir na NlioMa, em Chipre, nodl., SO ou -.uifiniiiu dfw »no.Nn* teuiiliif. qim «e i>-.iiui!.'i,. •,ale ui-oi',1, llliila ilc mil a quViiin-itin» niiiiiikrt,ii deiiuterum **

,iuiu iii'ii.i'i|Min rcivimllravoe*;miiiiriii-iuinlinu pura m mullie-rc* operaria», lem «ucinl» con-ilitjmii,, direilns «indicai* e ou-três necemldade». Como re»'u.-ti.jo tH-ni.tH reuniões tiiBi-cíiia-ram no* ilndlckto* mais ue tui!e duxetituii uiiiincres.

nMOTIirsTWIIIlitsssI^ fllllljlll II

jT>S nSTIVAUORES e «resistências» do cais do porto do*¦* Bio do Janeiro mal conseguem conter a revolta ante afttuação antipopular do governo de 24 de agosto.

Nos grupos que a qualquer hora pudcni ser encontrados

I

—. «Impediremos que osgolpistas consigam realizarsuas intenções sinistras. Aluta por melhores condiçõesde vida que no momento seprocessa seria violentamenteinterrompida se à posse deJuccelino e Jango fosse im-.pedida pelos fascistas. De-tenderemos 1 n t r a nsigento-mente o nosso direito de re-

clamar, do mesmo modoque faremos respeitar a von-tade popular expressa nasurnas. CJolpe significa maismiséria, mais violências, me»nos liberdade ao trabalha-dor. E nós queremos llber-dade, vida digna para osproletários e a supressão total de todas as formas deopressão contra os trabalha-dores brasileiros*.

NÃO FORAM ATEN-DID0S NA POLI-CLÍNICA GERAL

Esteve, ontem, em nossaredação, acompanhado cesua esposa, o ascensoristaOsório Alves Pereira, resi-dente à Travessa EugênioPaiva, 6, que veio proiesfarcontra o tratamento mfligi-.do à sua Oapôsa e a ele -nes-mo, pelo dr. Nelson, médicada clínica de olhos da Poli-clínica Geral, Rua Nilo Pe-çanha, 38, que se recusou aatendê-los, após cinco horasde exaustiva espera na fila,sem devolver o dinheiro daconsulta.

Contou-nos o sr. Üsórioque ficara com sua esposadas li ás 11 horas ua fila,mas o médico não lhes da-va a mínima atenção. Comoo esposo de dona Brasilin;;fizesse ver ao Ur. Nelson ademora em serem atendidos,este saiu-se com quatro pe-dras na mão, ameaçandoagredi-lo.

I_^_l _H t ***** -'"*-s>mj| l_j_4%i rmr 4>\V^rCÍjS f ^5'

/ *__l S___n ^ -v "ü£*

Previvíencitírtos na redação da IMPRENSA POPULAR apelam ao comp.ireciiM.nto de semcolegas à grande assembléia do hoje

ASSEMBLÉIA DE PREVIDENCIÁRIOSPELA APROVAÇÃO DE SUA EMENDA

Hoje. às 18 horas na TJNSP a importante reunião — Manifesto ao«funcionários de Institutos e Caixas — A emenda ao Planode Classificação

22% DE AUMENTO EXIGIRÃO OS GRÁFICOS AOS PATRÕES

balando à IMPRENSA POPULAR estivadores exigem a pos-se dos- candidatos eleitos e comércio com o mundo inteiropara que mio lhes falte trabalho e possam obter melhores

condições de vida,em toda a extensão da or|a marítima, o aumento de saláriose assunto obrigatório. Por que os salários são baixos? Quaises inimigos do aumento de saiário? Como melhorar a pre-sente siiunçao'.' Tais são algumas questões que os traba-lhadores demitem. Na defesa de seus Interesses, lutandopoi- seus direitos, os trabalhadores começam a ver claroua, situação do país.

«COM O GOIiPENAO TEREMOS

AUMENTO»No armazém 2, trabalhado-

res da resistência responde-ram corajosamente as inda-gações do repórter e forammais além Virgílio Santana,Oose Pitta, Sebastião e" ou-tros não titubearam.em aiir-mar que uma das causas dopouco trabalho que - encon-iram ó a falta de. relaçõescom todos os países do mim-do.

— ^Estamos atualmenteempenhados em luta pormelhores salários. Precisa-mos imediatamente de umaumento que nos permita vi-ver corno homens. Vemosnossa vitória ameaçada pelogolpe militar fascista, queno:; arrebataria todos os dl-reitos de reclamar e exigirdignas condições de vida paranós, nossas companheiras efilhos. Elegemos os cândida-tos que se comprometeramcorn o povo a garantir as ü-herdades constitucionais eatender as nossas reivindi-cações. Votamos em J-J, osfizemos mandatários da Na-ção e estaremos contra quemtentar impedir-lhes a posse.Assim agiremos para garan-Jiir nossas liberdades, nossovoto e os nossos direitos depedir aumento de salários etudo que nos falte. Trabalha-mos no cais poucas horas

¦ '¦' 'T—

por tlia, pois o serviço é pou-co. Assim, nosso salário úainda menor. Precisamos demuita coisa e por isso impe.diremos a instalação de go-vemos que nos privem dodireito de exigi-las?.

«ESTAMOS COM FOMEBE X'ÃO E EIBEKDADE»iVIanifestando-se vigorosa-

mente contra o golpe o es-tivador orlando Laurindofalou:

— «A verdade, que todosos trabalhadores já perceoo.ram, é que certos políticosávidos de poder querem des-truir as liberdades do povoe principalmente dos traba-lhadores para impedir quese pronunciem abertamentee exijam solugfj para osseus problemas. Os estiva-dores e o pessoal da resistéi,cia, porém, não se deixarãoenganar e diariamente sefortalecem. nas -suas lucasreivíndicatórias. Por nossasmãos passam os alimentose tudo o que é necessáriopara a vida de um pais,,.Exigimos a posse dos candi-datos eleitos, e disso íaze-mos um dos itens impòrtan-tes da nossa luta atual.

LIBERDADEDE RECLAMAR

O estivador Aluísio daConceição também falou àIMPRENSA POPULAR., con-denando veementemente ae.manobras golpistas.

Cerca de mil (1.000) gráficos reunidos em assembléia, que se realizou nasede do Sindicato da corporação, aprovaram a tabela de aumento a ser entregue aos ou-trões. Ficou deliberado que o aumento reivindicado seria de «2 por cento, calculadossobre os salários majorados em setembro de 1954,Ainda não cessara a manifestação do auditório, de entusiasmo pelo aumento a ser

pedido, voltam os gráficos a levantar-se e sob ensurdecedoras salvas de palmas, aprovamamdwação de um companheiro pelo envio de um telegrama de solidariedade aos meta-lurgwos de Volta Redonda, que novamente são ameaçados de agressão pelo Ministériodo Trabalho.

De pé os gráficos aclamaram o apoio «• causa dos valentes operários, que jábraram o povêrno uma vez e se-preparam vara infligir às autoridades fascistasu contundente- derrota.do-

nova

1 1 s— ni mi

GOLPE DA LIGHT CONTRA 01ÁRIGSDARÊDEAÉROPER

NERVOSOS __Desânimo. <a.Hc;tÍ8íia. Fo-hisônia.. Irritabilp

dade. Nervosismo. SenUméntos de inferioridade e insegurança. Idéias de fracasso.Esgotamento. Ihfu.Mldadea sexuais no homem e na mulher.TRATAMENTO ESPEOIAUZAJJO PUS DISTURBiUSNEURÓTIOOS.CLINICA PSICOLÓGICA

3 iu 13 ¦ U M 13. Viii.-Viif.-A7.

R. ÁLVARO ALVIM, 31 -

13» AND. — TEU: «2-3046

Dfo J. GrabóisUombro da "Societyfoi- the Paychologi-cal Study oi Social(8&U6&" — Ú. S. A..

Uma numerosa comissãode trabalhadores da Divisãodo Sistema Aéreo da Lightdirigiu-se ontem ô. superin-tendência da empresa paraprotestar contra a absurdamediria que recentementefoi posta era prática contraeles: a abolição das passa-gens gratuitas de bondes aque tinham direito.

RECOLHIDAS AS CHAPASTodos os trabalhadores da

Divisão de Sistema Aéreo,tradicionalmente, recebiamchapas de identificação, me-diante cuja exibição aos con-dutores não pagavam aspassagens de bondes. De unstempos para cá, entretanto,a Light passou a recolheras chapas, principalmentenos setores conhecidos como«Maxwell* e «Frei Caneca»,o que provocou justa inclig-nação, de vez que a medidaImplica, indiretamente, emrebaixa de salários, já aueirá forçar os trabalhadoresa uma despesa que antesn&o faziam. Essa e a res-posta que o truste ianque-v*w VJii:i.',i.i. \j au.-iwWfjMifflR rfà ím pedido. *to | rüai» dfi salários

A CJiiião dos Pre-.-iuenciãriosdo Distrito Federal, entidadeque congrega os funcionários

: dos Institutos e Caixas, reali-, zará hoje, às .18 horas, uma

grande assembléia à AvenidaRio Branco, 277, 13' andar.Nela será debatida a situa-'.'ão da emenda que torna cx-tensivos aos previdenciáriosos direitos e vantagens con-lidos no Plano de Classifica-ção.

MANIFESTOAOS PKEVlDENClARlOSHistoriando a luta em queestá empenhada ua defesa uus

direitos de seub representa-d;->s a União doa Previdência-i:ot; lançou o íüguinit- mani-festo:

'-Ao so iniciar o mês tleagosto p. pussiido, a direto-ria di Uniüo dos Previdência-rios dirigiu um manifesto atodos os colegas dando-lhesconhecimento tia emenda Uu--nando extensiva n nossaclasse os benefícios que se-rão concedidos aos Servido-res Públicos Civis da União,polo Plano de Classificaçãodus Cargos e Funções, êmestudos na Câmara dos De-puíados.

Naquela ocasião, a referi-dá emenda encontrava-se naUomLssão de Serviços Públi-cos. ontje foi aprovada, do-pois de ampliada e melhora-da, graças no grande esfõr-ço despendido pela Diretoriadu nosso órgão de classe,que cen ou com o valiosoapoio de mnu parte dos co-legas previdenciários.

Vencida que foi essa pri-infira etapa, encontra-se,atnalme/ite, o referido pro-joio mi ordem-do-dia paraser discutido em plenáriodaquela Casa do Congresso,em regime de urgência, cor-rendo o -ierigo de serem ex-eluídas algumas emendas jáaprovadas nas Comissões,justamente as que mais con-sul Iam aos interesses dosservidores públicos, princi-palmente a que interessa es-peeifica e diretamente aosprevidenciários, ou seja *que torna extensivo o refe»rido Plano às Autarquias eentidades paraestatals.

Urge portanto, colegas,que mais uma vez nos m-a-mos ua defesa das nossasreivindicações, lançando mão

tle todos os meios legais ,jim-te oos deputados, a fim tioconvencê-los da legitimidadedos nossos direitos.

A EMENDA APROVADA4tFara conhecimento dos

colegas, transcrevemos aemenda tal copio foi aprova-da na Comissão de Serviços1'úblicos:

«EMENDA N.* 09 AOARTIGO 63 —. REDAÇÃO

NO ARTIGO 62jO quadro do pessoal t? ti

tabela de vencimentos e sa-lários das au arqulas lede-ruis e entidades paraestaíaisdevem ajustar-se nos piinci-pios traçados nesla Lei.

§ l.' Os níveis de venci-menlos e salários terão vn-lores correspondentes ao ser-viço civil federal, confron-liuiilo os cargos « ca egoriasde atribuições semelhantesou idênticas.

5 2;' Para execução dodisposto rio presente artigo,deverá o Poder Executivo cx-pedir os respectivos deerevtos até (60) sessenta dia»após a promulgação destaLei.

§ 3,? Qualquer alteraçàcposterior nos quadros ou t&-belas a que se refere o ar-tigo, só será feita em virtu-de de lei, por iniciativa doVviii-r Execu.ivoi.

Colega! compareça à gran-de reunião convocada pela1'uião tios Previdenciários.amanha, dia 10 às 18 he»ras, à Avenida Rio Branco,n. 37~ — 13.J andar, presti-jiiutido com o teu apoio a Dl-retoria de teu órgão de elas»se, na luta pela aprovaçãoda emenda ao artigo 62 doriuno de Classificação.

Rio de Janeiro, itovembrode líifio

A DIRETORIA»)

PEQUENOS ANÚNCIOSmm 22-3070)

se*AMIQO: utüke e m*o-r,3.'SeJíí oca sei» amigoa g parentmuasa mcüo d» 'PB^USNOS ÁNüNl!V8x «Vr$ te.ee vm ve». Seja também um sorsta de*w rtmwu» Dlt>wê 8e-s«7o ^ solicite Wormaotoatôbr» twB-j® antueosiK oom tento * «vonômêca-

aumento de salário de seusempregados.

Outro fato que está pro-vocando o descontentamentocia Divisão de Rede Aérea éa manobra tipicamente divi-sionista que a Light estápondo em prática. Tràhsfe-re encarregados da eatego-ria de horistas para inensa-listas, melhorando um pou-co sua situação ao mesmotempo que passa a fazerseus pagamentos em enve-lope.s fechados, diferente-mente dus trabalhadores co-rnuns, para ihes dai- umafalsa impressão de superio-ridade e com isso criar cho-quês entre os encarregadose os trabalhadores. Por ou-tro lado, a Light está obri-gando os trabalhadores men-salistas a fazerem acordospassando à categoria de ho-ristas, o que implica em re-dução de salário. Fazendoêste jogo sórdido, a Lightquer indispor os trabalhado-res com os encarregados eassim procurar impedir queeles se unam para lutar pe-ia mais sentida reivindica-çáo comum: o aumento tae

TEHRENO CB1 Vil» S. Í.U13,Caxiiis, raitunriu os.nur minoa tle10 mil cruztilios, em erestufótítie 230 cruzeiros, mensais, fm-aa-se pur 70 mil cruzeiros a vis-ta, além das utestuvões acimmíem duas casas no tei-reno, po-dendu renaer i.200 cruzeiroamensalí. l'ruta.i com KUiNStíLAdas 11 as U, na portaria daMavilis-Buntjm, no Caju.

F_Di(_iicu, etetrivista, Bom.beiro e tunllelro com Duatantetiruclnio. Kuu Kianciscu Saleu,U4U. Heuados oaia P. Pao ~ Tel.22-3070.

DESENHISTA — plantaa pa»ra residíncias, ioteamentos, ins-talatjões e maUeiramonto. Fael-ílco Xavier. Hua da «uitaiida,163, 5» andar. 8/ 504, tel. 43-b7.ll.üi'EHKCE-S_ — Klpiülo J'.Leite, eletricista e tcleíonlu, comM8 anos do piattca. Hecado por.favor paru 23-5523 — d nua

Wenceslau Beio, 167 —• Penha.COMPRO móveis de quarto,que estejam em perfeito estado o

que não sejam muito caros.Favor telefonar paru 22-3Ü70.Falar com o SI. Paulo Pio,

REPAROS » «.-onservücao emmaquinua de escrever, calculai-!. ,su.m.".f-, AlenüB-se chamHdo».lei. 22-3070. Bons tle Araújo.

., Ç^SAM SK dois terrenos porUr* 2u.ui-u.iiL'. restando para pa»gur cm a Uliü.iXJ. us lotes fiearana fazenda Itestaurada, de pro-priedaüe du S. A. Maua, em Ai»eanturu — Niterói, os inter»»-saUos podem l e l e 1 o n a r pa"rs22-3070 <: inamar Paulo Pio oaeompureçer a Kua Visconde deNiterói, 2 - fundos. Procura: osr. Hau! Uarnuüio.ALUGA-tíh casa com 3 ouai--tos, aala, cozuina, banheiro, vã-randa e quintal. Kua Cacique,0 r ^í'acu d" c"''mo. Tra'taína Auxiliadora Predial — Tr;,vessa do ouvidor, 32, 2« andar..passa-sií uma loja de ervas,artigos reliKiosos, estabelecida iP.uu üa Matriz. Í.B35 — AeosU.nlio Porto - Est. do Rio. Per~oua estação. Prego de ocas'âò;Cr? 30.0Ull,00. com inótáiacaonova, com todo o estoque. Tra-tar com o sr. Joây.TERRENOS em Silva Jardim.Informações pelo tel. 4U-9706.

ijkt" ?f^|*i.^*^!^vM tmM i tâãI ______ HB _ _. ._ __M__J!SM___

Íi'

--r- t m m. mg M _____ m ,m __, I II """""""^ i "' li m

DHIIDAC IMrcmr tf ^*^mí& ^^âMj0hl

UtNHO -- ÁLBUNS _. CiaARDurs _„ çt.VíBlUU | '

^jMV^-J)^ & í R M X fl Igora era Kamoí <=• Keupas IiTéguIiur«t I 1 ^^Kí^i^'

DISTRIBUIDORA DA FABRICA fi W^K^^- T: ^«wAIDBlíp jsu» t At xiv«mi.iii. u - trapo ias - xv uíu 9 i TEL.í SI»ig RUA VISCOND- SE SEPHIBK. $1 HITEftâfj

, Em íicutt «o Cine Mauâ _.j-ji »»Mp ' »w _jWij "TQ: i »»i i 111011 iftii i**gu afjmm»Ê»m —————¦—i ——— bmw—wwwawwwi

Page 7: Diretor: PEDRO MflTTÁ LIMAmemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1955_01654.pdfEslados do Pacto cie Vársó-via, do outro, comprometem--se a não utilizar as forças armadas respectivas,

íúi-wm* 4M* #* #*¦ #%#*#¦%.#'

ÍIHMHKMA POPULAKv%»v>w<rfv*w*^s*»>wiw%«.^.!U^<w^vyVSA*V*^VWVV«VWVvVVV»\«A*i ^^ '" " '¦" ' "¦¦¦¦'" ¦ ¦ ' I iii.^,iii» ,i..m _,

paunaV A L T E R , ZIZ í N H O E D I I) I B R I t H À R A IW — ?nf*m í ÍÍS.ÍS Sft0 >]Mwhr}°t ° ^cnlco FIávIo CoHta submeteu os componontcH do ho-viu do ,av*nMo um qu«dro misto do V«oo d, (!„„,» o o tato, .,„ „„ com » msrc.dor Ç^Mt^lvSS^raái^^ 1° ^''r"™™com este «un-ititiiicuo: Veludo (Hólo); Paulinho o Pavão; ivun (Zó/.imo), ZÓ*ímo (Doqulnha) o Santo* (Jordan); Sabará (Garrincha)/Didi (Valter)i Vavá%ffio) & ?D?f5^o SRourinho. Ob jogadores que mais so destacaram na pratica 1'oram Zixlnho, Didi, Valtor, SabarA, Zorimo, Paulinho o Pavflo. Escurinhô foio jogadormais 'raco Snamado^iacSdo com a produto dos jogadores no treino, è a seguinte a provável seleção : Veludo - Paulinho e Pavão 1 Ivan, Zóiimo e Santos - Sabará, Di£, íítaho VtíárS^Stótóo

KWVWVOMMVMV -*v*****^*>'Ss«Ksas»4*a*«M**a>s»>»Msak»k,

ZIZUNIIO; NAO QUERO PERDER ESTA OPORTTJNTOADE^MBMJ^^^fcftJMfcfr,,||^0^,fr,|fcfr||MMMhl><>dM^B^|y

OS DESEJAM UM LUGAR NA SELEÇ-ia- l_ ...

Ojilniflca ido oplnldei. Oa que consideram, PUvioConta o melhor tccnico da cidade e notadamente aquele»que'são torcedores do Flamengo, por causa da convocaçãoda taguciro Pavão, andam de sorrisos á mostra e aflr-mm, com uma convicção quo julgam irrefutável: "Afinalsu fés justiça nesta terra, pois Pavflo d o melhor Mosteirocentral do paia",

iates rupatea, cronistas ou torcedores, não ae tem-u rjito existo também um zagueiro chamado Pinheiros PfuJicíro ó do Fluminense e o tricolor, aaoo-í«, ndoa í n grêmio da grande maeta.) lato mais recente, asiim, no cenário esportivo iMo. Vonwnla-so eufòricamente qne Pavão é melhor do

quo Pinheiro. Motivo-, esta convocação para a pelejacontra oa paraguaios.—oOo—

Com a interrupção do certame metropoUtano algunsgrêmios preparam excursões, notadamente Vasco, Fia-mengo e liatigu.

O futebol proflsisonal é isto. Os clubes vivem emição de dinheiro. Por uns trocados nio medem sacri-is o vâo até ao além, nüo importando que tais em-preertdlmcntos venham a sacrificar suas aspirações nocampeonato,

sta é uma velha história, mas os grêmios cariocasn,io escolhem outro caminho e depois se queixam.

Otimismo infreno pelos tricotoree. Prometem mundosidos para a fase final do campeonato e afirmam quocom tacá, Robson, Didi atuando de pOntOrde-lança oo nuo será tão fácil para o Vasco como está va-recendo. "^orcedor é assim mesmo. Ndo há argumento quea faça perder a esperança, mesmo que a sua equive vre-a esteja cm péssima situação, o que não é o casodo Fluminense.

Grande animação, assim, pelas hostes de Álvaro Cha-tes, pela Gáivea, por São Januário e até mesmo por Cam-pos k,aks, Moça Bonita e General Severiano

I

ADVOGADO

EÍTOR ROCHA FARIACAUSAS CÍVEIS, COMERCIAISDIREITO DE FAMÍLIA E INVENTÁRIOS

Ri do Ouvidor, 169 - S. 913 - Tel.: 43-6473

ssss^Vít j.nit'Ait-*' -"'tf/ifinKN&Wr^KMUSÉr^B s\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\m

Didi: "Jogo tanto na dwftM. cone m «•reação |M>r lona" — Bibi: "Ê uma hon¦erva de PaaEahe"

ra *er re*

JSiOi, do lionsucvsso, não conteve o seu júbilo polo fato devir a formar nu seleção. "Ser reserva dê Paulinho ó uma

honra", declarou ao repórter.

Certamente, para os <ea-louros» convergiam quasetodas as atenções no treinode ontem da seleção carioca,mas nfto ha dúvida de quea presença do «velho» Zlzaconstituiu o fator marcanteda presença de um bom pft-bllco em São Januário. Quan-do o atacante do Bangu pi-sou o gramado, estruglu dasarquibancadas uma salva depalmas. Flavlo Costa, po-rém, nüo deu multa atençãoíi torcida e colocou Vavá nocentro do ataque, para Ini*Alar o treino. Zlza, sem sesurpreender, sentou-se o. bel-ra do alambrndo c comen-tou para o repórter: — O^professor» sabe o que íaz».

«GRATO PELAOPORTUNIDADE*

~- Sou multo grato n FIA-vio Costa por esta oportti-Tildado o farei tudo para nüodesmerecer a sua confiança.Vou lutar com unhns o den-tes para cbnqulstnr a cho-lia do ataque. Sei que ntiseleçüo ~• continuou Zizl-

nho — existem elementos jo-vens e de real valor, mas eu

preciso mostrar que meu íu-tcbol nAo acabou.

DIAGONAL —COMPANHEIRA ANTIGA

Fomos ouvindo outros lo-gadores e concluímos quetodos estfto dispostos a con-qulstar «um lugar ao sol».Integrar a seleção é, sobre-tudo, uma honra c ninguém

ENSíüDU 0 AMÉRICOOs rubros também estive-

ram em atividade no dia deontem, preparando-se para ocotejo contra o São Cristo-vão.

No coletivo do América osefetivos impuseram-se ao« su-plentes por 5x2, «goals» doWashington 13). Komeiro eAlarcori.

"BOMBA" EM H. GURGEL:

iV&sS!oel Menezes Deixará o Files do São JorgeO eficiente técnico está licenciado do clube verde-rubro e mantém

negociações com um grande clube

lÉlÉifKp

,J^#-' ...

{ Menezes

O técnico Manoel Mene-zes (Bigode), segundo -iníor-mações cjuo colhemos, se des-ligará do Centro EsportivoFilhos de S5o Jorge, onde,há longos anos, responde pe-Io preparo da equipe deamadores.

O popular "Bigode", nomomento, encontra-se Hcén-ciado do clube, aré o dia 3rdo dezembro próximo.

VARIAS PROPOSTASConsta que o técnico que

conduziu o Filhos do S. Jor-ge a tantas vitórias, tem emseu poder diversas propôs-tas, entre as quais a do Vi-Ia F. C. e a do São Pedro,de São João de Merüi.

Entretanto, a proposta maisimportante" que freria sido re-cebida por Manoel Menezesé oriunda, segundo informa-çôes prestadas por pessoasdas ligações do técnico, de

um grande clube da cidadeO popular "Bigode" nesseclube, ficaria com a responsabil.dade do d.rigir a equi-pe de juvenis.

iNào conseguimos apurar onume d>> clube que pretendeo concurso de Manoel Mene-zes e nem tão pouco atimeão dás demarches.

Surpresas no Concursodo Unidos

da Fazenda A. ClubeMarta da Glória perdeu a liderança paraSônia Machado -— Novas surpresas reserva-das para a próxima apuração

Continua marchando ani-madamento o concurso ins-tituido pelo Unidos da Fa-zendá A. C, de Caseadura,a fim de elegei a Rainha uaPrimavera daquele simpáticoclube suburbano.

Cavada do Nacional Futebol Ge eEm peleja realizada no

último domingo, a represen-tacão do Nacional conquis-tou difícil triunfo frente aoconjunto do Juventude, su-pe: ando-o pelo apertadomarcador do 3x2,

O .equilíbrio íol a caracte-ristica principal do cotejo,tendo triunfado o Nacionalpelo sen maior senso deoportunidade.

DERROTADOO ESTRELA NOVA

Atuando frente ao Juven*

tude, em partida levada aefeito na tarde de domingoúltimo, o Estrela Nova, umadas mais fortes equipes deCopacabana, experimentouum revés pelo placar de 4x2.

A peleja apresentou umdesenrolar marcado de per-manente movimentarão e

GOgVGGAÇfiO DEREPRESENTANTES

Convidamos a compare-cerem em nossa redaçãoa fim de tratar de aBSun-to de interesse de suasagremiações e entidades,os seguintes representan-tes:

Liga J-J, sr. Matorim;Parque Proletário da

Gávea, sr. Luavir;Unidos de Magalhães

Bastos, sr. João Quintâo(Pernambuco).

NOVA VITÓRIA DOCÉU AZUL

Prosseguindo em sua mar-cha vitoriosa pelos gramadossuburbanos, a representaçãodo Céu Aiul F< C, conquis-tou, domingo último, maisum belo triunfo, aó vericer.o homogêneo quadro do Uni-,dos de Osvaldo Crua.

A equipe vencedora cum-priu destacada atuacSo e asua melhor categoria se £êzpresente em todo 0 tránscur-so dó jogo.

boa técnica. As duas equipesperseguiram com afinco otriunfo, que acabou sorrindopara o Juventude, indiscuti-velmente a equipe que ine-llior impressionou no gra-macio.

A representação do Estrè-Ia Nova atuou assim coristi-tuida: Isaac; Guilherme ePinóquio; llulão. Paulo cPedrinho; Azorhar, Bénevi-des, Cabeleira, Paulista eÁdrho (Júlio).

Ainda domingo, sob gran-de expectativa, foi realizadaa quinta apuração do sensa-cional certame, que vem mo-nopolizando as atenções dosmoradores locais. A grandesurpresa foi, sem dúvida ai-gtima, a perda da liderançada candidata Maria da Gló-na, que desde a primeiraapuração ostentava o pri-meiro posto e passou ago-va para o segundo, estandoa graciosa Sônia Machadona ponta do certame, com aapreciável soma de 7.100 vo-tos. A colocação é a seguin-te: 1.» lugar — Sônia Macha-rio, com 7.100 votos; 2." —Maria da Glória, com 6.-155:X'' — Aniete Nascimento,com 3.102; -1." Valqulrta Bra-ga Vasques, cum 2.100; 5.°— Maria Teresa Ministério,com 1.500; G.* — Isabel Pe-relfa, com 1.340; 7.' — RuthCunha, com 800 e $." — Gua-racy Camargo, com 678.

NAO TREINARAM

Não participaram do cole-tivo de ontem dos america-nos os craques Ferreira, Hélioe Osvaldinho, que estão con-tundldos.

A situação desses três ele-mentos, porém, não 6 do gran-oe graviuade, tanto que devo-rão enfrentar os e^uciistú-

vetiüi» ua próxima peleja

QUADROS

As equipes, que ensalarawiontem em Campos Sales, fo-ram as seguintes:

TITULARES — Wai ter(Orni)j Agnelo e Aloísio;Didi, Osmar e Manecoj Ro-meiro, Washington, Jjeònidas,Aiarcon e Oiício

SUPLENTES — Pompéia(Uchoai; Souza Filho e Les-ton; Ivan II, Oto e Nllton;Ramo--. UAvid. Ceninlio, .1.Alves e Ubirajara.

quer pertleT • otwttmlfli-de. Dldl eslnmhon ¦ nosMpergunU • íol categórico imresposta:

Eu nüo •f*ntlrel diílcul-de alguma cm jogar pela.-diagonal -. t: bem verdadeque nos últimos tempos,atuei sob a «msrcacSo porzoiiiu, mas a «diagonal» eminha companheira anttga.

O zagueiro Santos nfto somostrou tfto confiante comoDldl. No entanto, está dect-dldo a lutar pelo posto,Vou fizer tudo paramanter minha poslcüo naseler/Ho.

BIBI SATISI t-.ITOO zagueiro BIbl, do Bort*

sucesso, cuja con voei';$o foirecebida com agrado geral,não consegue esconder- atéhoje a sua satisfação. Paraélo ser reserva de PaulinhoJa 6 uma grande coisa e pro-mote dar trabalho ao zaguel-ro do Vasco.

Finalmente, ouvimos De-quinha. O centro-médlo doFlamengo exprimiu a suaopinião, dizendo quo Flávlon&o poderia contar coni me-lhores Jogadores. Tudo, ago-ra, depende do trabalho emcon Imito para a formação deuma grande equir*. E esta-rá se lutando para reabilitaro futebol brasileiro.

IER1DÁSCRÔNICAS

OLCERAS VABICOSASE ECZEMAS

DOS MEMBKOSSão eliminados, cômoda

e facilmente, em 90% doscasos, com a aplicarão,em média, de quatro Ataduras Compresslvas

IJNAPASII'A venda nas boas tar-

macias e na Vül". CaixaPostal. 37S0, Blo de Janelro, D. F.

Blu~:ss BefflberGrS 80,00

CONFECÇÕES AMAtrtRua da Alfândega, 313 —

1» andar. R. Vinte de Abril, 1— loja. Atendemos peto ra*embolso.

Wàs* .Jtàvjlav m/s -¦ tVSrw '¦ . ri wi&.

§¦ Wkw^-''''"'"'^^'iJJBMKaK '• . f^Ml íxsffii^k\m \\\\\v'' -*•- --*•*-•¦ ^¦M*fâA»Yr»süÍTtT*' -~ Tii^Üs* ''¦' $

I j^p. MkúÊÊÊÊmMM

IHHtSS'"Jfllnl' 9m f;;"íWSSffiE&ISÊiSSB wÊ^^M^^^Smk 'í*-S''*^ ¦" %.:'':"t

Santos e Didi. Ambos falaram sobre a mudança de sistemae asseveraram que atuarão na diagonal com o mesmo de-

sembaruço com que jogam na niarcacõo por zona

Flamengo x AtléticoMineiro no Maracanã

Com a paralisação Uo cam-pe-jiiai-o cerioca de futebol ai-guris clubes i-stào projetandoa realização de amistosos.

O Vasco, como já noticia-mos, aluará dia 15, em Vi-tõria.

Agora o Flamengo resolveutambém programar um in-tcrestadual parn o dia 15, nes-ta capital, e que será contra

o Atlético Mineiro, no Mara*cana.

O "rubro-ne-gro deverá for-mar com o seu esquadrãoprincipal e. assim, a torcidacarioca terá oportunidade deassistir a um bom amistoso,aproveitando o feriado.

Os craques convocados paraa seleção, possivelmente, nãoparticiparão do iógo eonjrfl oAtlético. \ (3|$

ÍNDIO VOLTOU Biffi1 E Ü£í£a

Paulinho foi para a meia esq uerda e Dida deixou o quadro

MARMORAfilAUNIVERSAL LTDA.

£\til'UÍu .se yuaiuut-j vía-ouliiu cuíu.Tn.uriie ô At\e.Survisoi oe ctiinieiiu, -vv^à.«elallcüíi i 1U11SI! UtÜUS. t/i)marmutífs e ürnnituB n-acíu*naia e eslfaiiHeiius bsuuiO;t'lU Ü üilUilíM. K JUciü tor-t)Uíitü. liyl-í — UuritíUltíMSU —

leis *•< AVIH D .111- lítíü.

O ceritro-avante Índio, notreino coletivo efetuado peloFlamengo, na tarde de on-tsm, voltou a equipe titular,tendo treinado durante os90 minutos. O retorno de In-(üo levou Flcitas Solich adeslocar Paulinho para ameia-esquerda, em prejuízode Dida, que deixou aequipe.

Os únicos ausentes da prá-tica foram Pavão, Dequinhae Jordan, os quais prestam

serviços ao Selecionado Bra-sileiro.

DETALHES DA PRATICAA c-.;uipc titular, findo o

e.\..-i-eido, surgia com a van-tageiri no marcador de 3 x 0,tontos consignados por Ru-bens, índio e Paulinho. Aformação das equipes foi aseguinte:

• TITULAR — Ari (Chamor-ro); Tomires e Servíllo; Ja-dir, Vicente e Pau!o; Joel,Rubens, índio, Paulinho eZagalo.

SUPLENTE — Aníbal(Ari); Marinho e Dilson;Valter,.-Milton e Osni; NU-ton II-, Nabor (Alcides), Di-da (Ivan), Duca (Hermes)

p. Babá..'.(Esquerdinha).

«Classificados Dos Subúrbios"óYijTos"ÓTICA SANTA LUZIA

NlLOPOUS — JESUAUO UU KIOCoTisfiios em líersi — Avíani-sõ reiieftès

E. C. AZEREDOLoja e olieinu: Xnivcasa íiicu .Vlalvus, HA

Armazém Vitóriae Torrefação de Café

RIO COMPRIDOComesitv 'ii íinos — Fracub popuiaréá

OSMLN1JO BAKHOSAAvonlda Mlriindnlâ, UU — JNIIòpulIi

Vitória aosno Treino da Portuguesa

Não ensaiaram Neca, Cicarino e Walter

0 PLACAR mJUSTIÇA

Domingo últlmo„ em cbte-Jo amistoso, defrontaram-seas equipes do Torlno e doAcadêmico, sob as vistas deuma platéia entusiasta, quavibrou durante os 90 minu-tos de ação. O resultado ge-.ral do encontro foi um em-,pate de 3x3, marcador jus-to, desde que o jogo foidispuladd «m p* de com-pléfa Igualdade pelos doisquadros.

TARDE DANÇANTE DO. CULTURA E. CLUBE

O Cultura Esporte. Clube, como festa come)mraüvado seu- aniversário de fundação, fará realisár, no próximodia 13 (domingo), uma grandiosa tarde dançante nosíálõtis do Conservatório Nacional de Teatro, à AUôrtWOOsvaldo Cruz, número 121, em Botafogo.

Em Forma a A. A. Osvaldo CruzVoltando a cumprir segura atuação, a equipe de vo-

libol da A. A. Osvaldo Crua derrotou por 2x1 a represen-ta-ção do G.R.E. Samba Portela, em partida disputadadomingo último. O local do encontro foi a quadra doG.R.E. Samba Portela, que era inaugurada na ocasião,e a "performance" do sexteto da A. A. Osvaldo Cruz maisuma ves deixou patente a sua excelente forma do mo-mento. Vemos no clichê, os componentes da representa-ção de Osvaldo Cruz. De pé, da esquerda para d direita,Dirceu, Antônio e Rui, além do dois reservas; e, agaclia-dos, na mesma ordem, Ivan, Bernardino e Luisinho.

SEKRAU1A VITORIAMadeiras e Materiais para Construção — Tijolos, Toíhiis, Mànllháí,

Areia. Cimento, Cai, Luuca9 Sanitárias, etc,JOÃO IN. CORDEIRO

ltua Cel, MunlHlro du Uurros, 2U — Ustacüo de Austhi — li. do Rio

l AKMACIA $ JORGE LTDA.Rua Marechal Florianó Peixoto, 1.079 — Tel.: 474

NOVA IGUAÇU - PREÇOS DO RIO

Srs. Engenheiros e ConstrutorctO telefone da economia é 26-9226)

OHS.: Aguardamos a vi-sita dos rcpicsontantesdavLiga da Zona Sul, Cen-tro Metropolitano dosGváticos c J^iga Ferrovia-ria.

. Todos deverão procurarem nossa redação o com-partlieiro K. Tirr.bciro,dlfirianic.nto das 17,30 às10,30 lioras.

Vendemos pararipas, manilhas,

s

pronta entrega caibros, telhas,eãquadrias, ciinciito, areia, etc.

Faça seu pedido pelo tel. 2(1-9220 e será pronta-mente atendido.

DEPÓSITO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÕESANACLETO KAMOS MACFIADO

Hua General Polidoro, 19 — BotafogoRua 13 de Maio, 476 — Nova Iguaçu

WALDEMAR ARGOLLO'Carioca)

^**^^*PH*BS»iKj**|s.AU*tECNICO BLtíTHTCMfrA

TüMurillí, UKAIÍUAUÍJ W)RHEMPHU.L SCHüOLS UU LOB

ANGELES, CAtlKOKNIA.

Os lusos também estive-ram em treinamento ontem,tendo em vista os seus pró-xlhíos compromissos.

No coletivo da 1'ortuguè-sa, os suplentes abateram ostitulares por 3 x 2, gols pa-ra os suplentes de Perinho,Jaguanara e Renato, en-quanto Miltinho e Jairo mar-caram para os litniares.

CONTUNDIDOSOs «piayèrs;> Neca, Cicari-

no e Walter nüo participa*ram do ensaio de ontem porestarem contundidos.

Camisa de HyiordTIPO ITALIANA CK¥2ÜÜ,U0CONFliCÇüES AftlAURl'"ua da Alfândega, 318 .-

1» anuar. R. Vinte de Abril, V— loja. Atendemos pelo reemhôlpo.

As equipes, que treinaram,foram as seguintes:

TITULARES — Jorge (Horacio); Lúcio e Alfredo; Haroldo, Jóe e Mário Faria;Valeriano, Guilherme, Milti-niio, Denoni e Jairo.

RESERVAS — Antoninho(Jorge).; Antônio e Henri-

que; Sérgio, Elba e Paulo;Renato (Barbosinha) Jagua-nara, Jaime, Perinho (Rena-to) e Magalhães.

CAFÉ, BAR ERESTAURANTE

BOA VISTARua Carolina Machado.

i.vso — Oswaldo Cru»A CASA QUE MELHOR

SERVE NO BAIRRO

SEM PACHECO, WALTER E JAIR

IreiM @ l«il®S§ttOs mbro-anis estiveram em

atividade no dia (le ontem,;-reparuiido-se para a pelejacontra o Canto do Rio.

Em Teixeira de Castro os ti-lulures do Bonsucesso abate-ram os suplentes por 8x1,«goals» de Hilton, Moreira eNüo, enquanto Jorginho con-sfgíiou para os reservas.

AUSENTES PACHECOWALTER E JAIR

Três jogadores titulares,afora. Bibi, que foi convocadopara o «scratch», estiveramausentes do coletivo de ontemdos rubro-anis: Pacheco, Wal-

ter e Jair. Pacheco e Jíiír es-tão contundidos, e n q uantoWalter não participou do exer-cício por haver extraído umdente.

QUADROS

Os quadros, que treinaram,''ontem, foram os seguintes:

TITULARES — JuUãojWaldemar e Gonçalo; Décio,Nilo II e Paulo; Hilton, Ge-raldo, Hélio, Moreira e Ntio.

SUPLENTES — Humberto;Tião e Mauro; Edil. Celso eCalico; Nicola, Jorginho, Mé-dio, Azulão e Naval.

[CA DJ"1 ELETRICIDADEE AUTOMÓVEIS

Estrada Monsenhor ITelü; 3%.*i

m&Ak — EIO JDB -IAmt.\Ui'

MOLÉSTIAS SEXUAISFratainruni p^ta tioriminioterupia e uila Imiüeiidn espe-ctfica da vellilc* prwucc da rüncãio sexual nu liiimein9 n» uiullier. Irritabiluladu. tauiga ,e insinua uoí wisos(hdléados. tníermagem a cargo de teciucu e tirofitisiuua)

diplomado.(NOS CASOS INDICADOS)' — Consultas: CrS 100,00

CLINICA Ul-Í. SANIUiá DIASHu» São Jo.ié, 50 — >v .vid.iv — Conjunto 003

l«i,. JÍÍ-II2SII — ii.irnio. OiàriHiuentii dns 11 i\» 18 liam*

i

Page 8: Diretor: PEDRO MflTTÁ LIMAmemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1955_01654.pdfEslados do Pacto cie Vársó-via, do outro, comprometem--se a não utilizar as forças armadas respectivas,

-""w**.

ffrmmm-mmmmmmm

k-fc:

Transformemos o Programa do PCBem Programa de T odo o Nosso Povo

BtiperiSnolái m dlvnígaíâó «lo p rognwna ii« Snivaçito Nacional

¦1

I

HTABfOf «-m pl«*no Hàs do rrouram». r»-»-llvanifiili*, eOffl a alffirla « a DOflflaflga

doa \ n.it i..-.,,,, ,.-, homrn* » mulher*-* dn vau*Ktiarda, r...i.— ,.-. patrlol*-» .- Irnlinllmiliirt-*.><ni-, i,ni. i Lm. im -.- a tarefa •!« Inunifor-mar o Proframa do 1't-B em profnuna rioimiii o puvo.

Km Ioda parti» o 1'rnffninm è rrii-lililiil«IH «It-Sfla. l|flü|k«rl» •->¦! Ittlrt-. i- iI,-m-|.ida lula. VlnrrKM mim pala rito, nau há Jtn,.UflrMIvr. |,.d i .. tiit.i*. uni povo polir».Uni» ..ii,„ ,|e iu|A peia <iimi!;iii.i» ,» npll-cação do Programa do Salvação Nhi-IiiiibI JttrovWaram a Imporiam-la a a eflrat-la de Inl-ii.itu.i-, i-oiim cstasi—* Palttfau nai. portaii dai emprfsns inm•li-.tiii.in. ... do exemplart-N dn l'rop;rniim. Omelhor propauanillsli» í aquele «|iii« eotitlSOQminuciosamente aa reivlmlliaçoea dn* Ira.Imllimlore*.. Mias lonillçôe» dn (raballui, aslulas em QtU eslao empetilmilns. 1'nrlliiilodaa relvlnilh-acoea mal* Mentida», o quo t"Obtém e\lto na apreiíentnçao .- explicação doPrograma.

—¦ raleslrns festivas para pequenos gr».pm de iralialhailores, de moradores do mes*mo bairro, d« pessoas da mesma profissão.lato lem permitido debater «mu. detalhada-

mento as diversa* lese* e -xisli-Ae* dn l'ro-urMina, .--. im-.-.-.-i- ,„,„ „lllK vagar duvidasi|iie i.-i.iniiii «.urgido, A**lm te pode fa*ercom que o« participante* *» Iraiisforiuempor *ua ve* em propni-niiillkia* .In l*r«trranm.

— Distribuição do l'nii;rama ao* anilBoa,OOIOgM. i-onlieelilo». IM» Inli-lritlva prmliixmelhore* resulimlo* mntml» *» fa* awiinpa*nliar cada exemplar do lima caria eiirla, In*elslva, i-iiluslnallen, mnslramlii qut< enfim le*mus num annlUn rlenllfli-n dn r<-nlhlaile bra*• ii.-ii.i, um roteiro tiegui-n pura eiH'onlrnr aaoluçSo do* problema* mu-lunal-i.

I0NAS DE CHSNU LUTA CONTi I AUMENTO UOS ALUGUEIS

¦ HA -'. -_

0S0

Vitoriosa a campanha da Associação Feminina junto a CAmaru ilirDeputados — Um novo memorial m-rít Invado uo Mentido — As onion-

das nocivas so rão expurgadas

MmMmmmmskwtm

GOLPEADOS PATROa patrões do Moinho In

glês continuam Intransigentes,recusando revogar a arbitra-ria e Ilegal decisão de obrigar«a operários a trabalhar nohorário noturno. Os traba-lhadores que se encontram pa-ralisados há diaj, em sinal deprotesto contra essa imposi-çáo patronal, reunidos ontem«o sindicato deliberaram prós*«egulr à luta.

O Si-..i?ato dos Trabalhado*res na Indústria do Trigo, comobjetivo de garantir uma rnpi-da vitória do movimento, es-tá solicitando a EOljdaHedadodas demais fábricas da cor-poração, bem como as outrasentidades sindicais. Nersc sen-tido, uma numerosa comissãode operários loi ontem à Fe*deração dos Trabalhadores nasIndústrias Alimentícias soü-

— Aa donns dn c/ih/i obtl*veiam uma expressiva vitó*rln. conseguindo da Câmaran aprovação pnra o projetoquo prorroga nte :ii do in.----- ¦ nolrp de 1057 o Lei do Inqúl*— Distribuição em iiiass» de exemplarei I "mito. Estamos contentes

dn i-i..i:i,.ni!i nn* via* de maior ninvimeiilu* s Por i*so, ,çáo operaria. Isto sljrnirira a entrega illrn. I Tal aflrmaçAo foi ontemlamente no* trabalhadores do seu práprlo I formiilniln n IMPRKNSAerograma, um (hamiuln a Iodos, Indlslliilu- i POPULAR pela srn. Nielomente, para a luta pelas soluçoe* revolu* [ Campos da Paz, da Associa*rumaria* Inilleaila* pelo Programa. Ií uma I Çáo Feminina do Distrito Fe*liilelallva que tem desperlnilo entusiasmo o I deral, Interpretando os sen*eonflaiiça, repercuto prorunilamenlo e pro- I tlmentos do uniii numerosavoiii vivo* o movimentados debates, â comissão do donas do casa

Ksla» experiência» vilo-so enriquecendo % mle ontem compareceu nocom a ação doa patriota* neste Meu do i penado para solicitar Idôn-Programa o podem mnlllpllcar-so ainda mui* â ,lcn i-provnçáo pnra a Lei doto iimi--. | Inquilinato. E continuou:

tmmmmmm%wmwmmimwmimmm Wm^mÊÊàÊÊmmmmmmmwk ,i«r.^Ji£SS!ííldo ?fu!u! Anr"tigos contrários nos Interôs*ses da população, e que ío*ram Incluídos na Lei do In*qulllnato, sua prorrogaçfioíoi um passo A frente na lu*ta contra a carestia, já quoa llboraçiío de todos os Imó-vels teria nefastas reperciis-soes sobre o custo da vida.

Para expressar o repúdiodas donas de casa à libera*çâo dos alugueis a Associa*çáo Feminina elaborou ummemorial e em poucos diascolheu côrca de mil assina*turas. Idôntlco memorial seráentregue ao Senado pelas do-nas de casa, para que essaCasa do Congresso aprove aprorrogação da Lei do Inqui-llnato.

Sobre Isso dia a sra. Cam*pos da Paz:

— Estimulada pela vitóriaobtida na Câmara dos De*putados, a Associaçáo Fe-mlnina do Distrito Federalse lançará agora na campa*nha pela aprovação do pro*jcto de prorrogação no Se-nado. E, cremos, vamos ga*nhar mais esta batalha.

Analisando as emondasaprovadas juntamente como projeto de prorrogação dalei de inquilinato, a Associa*çáo Feminina aponta duas

10 SINDICATO: OBJETIVO« 00 MOINHO INGLÊS

Os operários apelam para a solidariedade proletária — Formas con-cretas de apoio a serem pleiteadas

citar apoio daquela entidadepnra a luta em que estío em*penhados, Para todos os sin-dlcntos foi tambím enviadoofício, solicitando apoio morale financeiro para os operá*rios do Moinho Inglês

DESMORALIZARO SINDICATO

Já está mnls do que evlden-to que os patrões do MoinhoInglês pretendem desmorali-zar o sindicato c humilhar osoperários. O esfarrapado pre-texto do racionamento de ener*gla está mais do que deamo*ralizado, Em tôdas as fábri-cas tio Moinho Inglês, comotecidos, massas c "biscoitos, t,trabalho ú normal e os uncrá-rios estão atú fazendo traba*lho extrardinárlo. Nos outrosMoinhos, não chegou nem aser tocado o problema do ra-

cionamento de energia. NoMoinho Fluminense, Guanaba*ra o da Luz, o trabalho 6 nor-mal c não houve nenhuma pa-rallsação cm conseqüência doscortes do energia. Assim estáclaro quo os patrões do Moi-nho Inglês querem golpear osindicato dos trabalhadores.Essa manobra está sendo per-ccblda c os operários, pelaforça da sua unidade, estãodispostos a repcll-la.

O presidente do sindicato,sr. Waldemlro Luiz da Silva,declarou-nos que ntó o momen-to não se»cogita de pedir alémde uma solidariedade ílnan-celra às demais fábricas, masr.o caso do Moinho Inglês con-tinuar intraslgeiite. seria estu-dada a possibilidade de umaParalisação de protesto Cm tü-da a corporação.

delas como nocivos nos lute-rcsKCff doa Inquilinos,

A primeira -*- dlí a ara.Nletn —, è a quo «o refere Aliberação dos preços dos alu>guels de residências pevieii-centos ás instltiiiçoesilítas decaridade. Uni, todos sabemque it Suittii Qua, puni citar'apenas uma, possui conte*nn.s da casas ocupmlus emsua maioria por gente doprecários posses. Para cataspessoas a liberação vai algnt*IIcnt- o despejo Já que os alu*guels podcrAo «or ntd- trlpll*cudos. Outra emenda esten*de as posslbllldndca de des*pejo (inundo se trata du com*pra de Imóveis. A despeitodn nossa campanha a Càmli*ra acolheu semelhantesabsurdos e recusou aprova*çao para a emenda do depu*tado Bruzzl Mendonça, quecongelava os preços dos alu*Eucls.

E concluiu a dirigente daAssociaçáo Feminina:

Ante o fato de que aanulaçáo, ngora, de tais

emendas pelo Senado slgnl*ficara. 0 retorno do projeto¦¦ CAimint dos Deputados, e,consequentemente a nfto san*çáo aluda ate anu da prorroga*çáo, o que por ai só resulta-rln na liberação do todos o*-.iiii-n. i , decidimos aguar*dur a aprovação pelo Sonu-do, sem ulteraçócs, para de*(tola lançarmos n campanhapelo congelamento puro e.-.impii-. doa aluguéis. Comu*do, para Isso 6 preciso queaa donas de casa cerrem II*lelras cm torno de nossa en*tldadc. De nossa unlflo de*pendo a luta contra a cares*tia. .A comissão de senhoras da Associação Feminina do Dlítrita

Federal quando ontem falavam a IMPRENSA POPULAR

^W^^^ii^^^^^^tj^^^t^^^M-''.igrwr*»r«»Tr**>»>»i^^ gqn .

íiÉsS»:MifiÉWiHSM^*S4S:mmmWaÚlM^iííg^mmmsWsmsmmWÊ^ Tz*><**V-?yiPteWÀ\!*^ftmAno VIII -jç Rio do Janeiro, quinta-feira, 10 do novembro do 1955 -fc N» 1.654

CAMPO DK CONCENTRAÇÃO PARA 15 MIL FAVELADOS

troem Hoje Barracos e Bicasara Cercar a Favela do Tiilm

Cercas de arame farpado eletrificado — Diri ge a operação o capitão Moscardino, do 1' Batalhão de Carros de Combate

r SEMANA DE CARLOS LUZ NO CATETE--—-- -¦— | mi in .smi — i,, ,„ |

Shbishs-ss^ Jl ¥ *sÍ

*Mpt*a

e, Cinemas,líARIO da COFAP

Be-se hoje à tardepreciar uma ordem-do-

j repleta de aumentos. Ne-Ia figuram, entre outros, osprocessos referentes ao leite,cinemas, passagens de lan-chás e barcas, bem como oscombustíveis líquidos deriva-dos do petróleo. Sem levar emconsideração os resultados daaprovação de tantos aumen.tos, o plenário da COFAP es*,tá disposto a homoloçá-los.

UM REVOLTANTE '

% AUMENTO DO LEITEUm dos mais revoltantes

aumentos que deverá ser obje-to da carinhosa atenção da

ssagens de Lancb11Pretende a COFAP desfechar hoje à tarde umanova ofensiva altista — Para os trustes nor-te-americanos um substancial aumento dos in-

gressos de cinemaCOFAP, hoje à tarde, é o quese relere ao leite a granel, dís-tribuido por leiterias, carroci-nlias, carrus-pipas, etc. A des*peito do parecer contraio dosr. Flâvio de Brito, que es-tudou o assunto, o plenáriodeverá acolher o pedido dosdistribuidores, elevando de 70centavos os preços do leite.Desse modo o litro subiria deCr$ 5,140 para Cr? 6,50 E'

importante notar que o leitea granel é o mesmo produtofraudado diariamente e, emproporções absurdas, tanto nosentrepostos da C.C.P.L., co*mo nas leiterias e carros-tan-quês. Para um produto de qua-lidade precária e, ainda assim,adulterado, o governo preten-de dar um novo aumento

O AUMENTO *O aumento das passagensde lanchas e barcas, quehoje deverá ser apreciado

pelo plenário da COFAP, íoisolicitado pela Comissão deMarinha Mercante para anu*lar, na prática, a recente de*cisão do Tribunal Federal deRecursos que rebaixou ospreços da travessia mariti*ma Rio-Niterói e ilhas. As*sim, a redução de CrS 1,50 eCrS 0,20 nas lanchas e bar-cas, respectivamente, seráanulada pelo governo e aspassagens voltarão aos seusantigos preços: CrS 4,50 eCrS 2,00.

AUMENTO PARAA PAEAMOUNT

Dando seqüência a sériede assaltos contra a bolsado povo a COFAP vai per*mitir ao truste norte-ameri-cano, Paramount Pictures, acobrança de 18 cruzeiros nos

Flagrante colhido na sede da Casa do Guarda Civil, quandoos servidores faziam os últimos preparativos para a assem-bléia de hoje

GUÁRDAS-CIVÍS PELA CLASSIFICAÇÃOE CONTRA A MUDANÇA DE UNIFORME

Importante assembléia dos servidores, hoje, na AMDF — Convidadosdiversos parlamentares — 0 deputado Chagas Freitas fará um relato

sobre a marcha da classificação

ingressos para os filmes de<vistavision», uma chanta*gem americana semelhanteao «cinemascópio». Mais cin.co cinemas, êstes pertencen*tes ao circuito Vital Ramosde Castro (Plaza, Astória,Olinda, Ritz e Rian) serãoautorizados a cobrar o au*mento, que além de absur-do e injustificável constituinova franquia aos trustespara que recolham às suasmatrizes de Hollywood, mi*lhões de dólares arrancadosde nosso pais. Também, se-gundo as informações queobtivemos, outro truste, oR.K.O. Radio vai obter idên-tica concessão da COFAPpara um sistema que chama«superseope»...

Para encerrar a série deaumentos a COFAP vai ho*'mologar hoje as novas tabe*Ias de pregos dos combustl*veis derivados do petróleo eque foram organizadas pe-loConselho Nacional do Petró-leo. Gasolina, querosene,óleo diesel, pela quarta vezem menos de um ano serãoatingidos por novos aumen*tos.

No clichê, moradores da Favela do Timbau protestam con-tra a tentativa de encerrá-los mm campo do concentração

NOVAS VIOLÊNCIASPOLICIAIS EM NITERÓI

Prisão de industriário e invasão de domicílioCRIANDO

um clima deteixor, através de cons-

tantes atentados as liberdades democráticas, inscritasna Constituição, com o quesó tem favorecido aos pia-nos dos golpistas, o governodo sr. Miguel Couto Filhovem realizando uma série deviolências e de prisões ar-bitrárias.

Nova e ilegal prisão eíe*tuaram ontem os sicáriosdo sr. Miguel Couto Filho.Quando transitava pela ruafoi o industriário Luiz Pins-ky abordado por tiras daDOPS que o conduziram pa-ra a Policia Central, onde seencontra preso, ilegalmente,há mais de -18 horas.

Não satisfeitos com a vio-lência, os policiais se dirigi-ram à residência do indus*triário e num inominávelatentado à Constituição, in*

vadiram o seu domicílio, on*de realizaram uma verda*deira «razzias, idêntica ados vândalos nazistas.

LD3ERTADOS OS DOISBANCÁRIOS

Graças aos protestos po-pulares e ante à flagranteinconstitucionalidade da pri-são dos bancários Délcio eLuiz Carlos Peçanha, foiconcedida pela Justiça umaordem de «habeas-corpuss-em favor dos mesmos, quejá se encontram em liber*dade.

Na Casa de Detenção ain*d;-, se encontram, vítimas deum processo-íarsa, os parti-dários da paz Vila PaulaCampos, Aríete Silva, AldaSantos e Antônio Rodriguesde Carvalho, presos quandocoletavam assinaturas con-tra a guerra atômica. (DaSucursal de Niterói).

Como se fosse construirali um campo de concentra* 'ção, a Favela do Timbau estásendo fechada por cerca dearames farpados, c se anun-cia que após estar pronta acôrca, os arames serão ele-triíiçados. O trabalho paraaquela construção já estáem execução, por decisão docapitão Moscardino, do J.'Batalhão de Carros de Com-bate. Ficará aberto apenasum portão de entrada comsentinela na porta, transfor-mando assim, essa favelaem verdadeiro campo deconcentração, em plena ca-pitai da República.

O terreno onde se acha ins-talada a Favela do Timbaué propriedade da nação, ro-sidindo ali cerca de 1.5U0pessoas, que pagam locaçãoà Prefeitura Militar por pre-ços que variam de cinqüen*ta a duzentos cruzeiros. Pas*sando a administração parao 1» Batalhão de Carros deCombate, os pagamentos dealuguéis foram sustados, esem nenhuma explicação vá*rios barracos foram des-truídos.

PRISIONEIROSGrande parte da crimine-

sa e ilegal obra já íoi feita,faltando apenas que os ara*mes farpados sejam coloca*dos. Cada estaca de cimen*to, levará treze fios de ara*me, numa distância mínimade um palmo. Ontem, os tra-balhos foram encerrados jun-to ao barraco de número

558, e o dono do barraco.Manuel de Oliveira, já reer-beu a noticia de que hoj»terá seu barraco destruído,para que a cerca seja colocada. Como este barraco,muitos estão no alinhamen-to da cerca, e também se-rão derrubados.

Desde o início da conslru-ção da côrca, isso há doismeses, várias arbitrarieda-des contra os moradores /o-ram registradas. As duas bi-cas existentes na favela se-rão retiradas.

O PLANOO regime quo pretende pôrO' i prática contra os mora-

dores da Favela do Timbau.já está preparado, O únicoportão existente será guar-necido por um policial ar-mado, e após us 22 horasninguém poderá sair ou cn-trar na favela.

Duas comissões de mora-dores já se dirigiram ao ml*nistro da Guerra, e nadaconseguiram.

Os favelados unem-se oprotestam contra a brutalviolação de sua liberdade.Esta violência mostra quesó a união dos moradoresnas favelas pode garantirseus direitos. Para isto jáestão tomando providências.Grande comissão de habitan-tes da favela deverá compa-recer à Câmara Federal cCâmara Municipal, para ma-nifestar o seu protesto e so-licitar medidas que venhamimpedir a arbitrariedade deque estão sendo vitimas.

Villa - Lobos Recepcionaráo Coral Bach do Recife

* OGO mais, às 18,30 horas,¦f os guardas-civis reali-zarão no salão da AMDF, àRua Senador Dantas n.° 7,

. 3.° andar, a assembléia quevinham preparando intensa-, mente em defesa do Plano

de Classificação com as suassmendas e por outras reivin-dicações da corporação. Pro-move a manifestação a Casado Guarda-CMl, que progra-mou a seguinte ordem-do<<íia:

1') Plano cie Classificaçãoe emenda dos guarda--civis;

á») Apreciação do projeoodo deputado BruzziMendonça, oflcializan-ctop atua] un forme daGuarda-Civil.

3') Esclarecimento sobre omandado de segurançacontra o novo uni-forme. - .

*. ' CONTRA A MILI-TARIZAÇÃO

Desde o dia em que o cel.Travassos assumiu a dreçãoda Guarcía-Civil, que os ser*¦eldores vêm lutando contraos seus propósitos de mili-tarizar a corporação. Nessascampanhas, os guard&s-civi?

já levaram o coronel Travas-sos por mais de uma vez àsbarras da Justiça, saindo-sevitoriosos. Agora é o casodo novo uniforme, que vemsuscitando enérgicos protes-tos dos guardas, inconforma-dos com o propósito do co-ronel Travassos e do seuparceiro Cortes, de obriga--los a envergar uniformesprórios dos militares.

CONVIDADOS OSDEPUTADOS

Tudo indica que a assem-bléia dos guardas-civis serágrandemente movimentada,esperando-se o compareci-mento da maioria esmagado-

ra da corporação. Diversosparlamentares foram convi-dados a participar do ato,como os deputados ChagasFreitas, Bruzzi Mendonça,Rogê Ferreira e o senadorGuilherme Malaouias. Odeputado Chagas Freitas, se-gundo fomos informados, ia-rá um relato da marcha doPlano de Classificação doFuncionalismo, na Câmarae da emenda dos guardas-ci-vis, já aprovada na Comis-são de Serviços Públ'cos.Também foram convidados acomparecer à assembléia ochefe de polícia MenesesCorres e o diretor da Guar-da-Civil, coronel Travassos.

EIO DE J ANEIRO:

CIDADE CAMPEÃ DE MORTESEM ACIDENTES DE TRÁFEGO

PROSSEGUE ALIM PEDRO ESTABELECENDO A BALBÜR-DIA NO CENTRO DA CIDADE — VAI APLICANDO AOS POU-COS O «PLANO GERAL DE TR ÂNSITO» — O CARIOCA SE VÊOBRIGADO A SER PEDESTRE — DADOS ESTATÍSTICOS SÓ-BRE O PIOR TRÁFEGO DO M UNDO — O RESULTADO NOSETOR DE TRANSPORTES, DO S PREFEITOS NOMEADOS PE-

LO CATETE

i

I

ABA SEDE do Conservató-•-*1 rio Nacional de CantoOrféônicò, à Av. Pasteur n.°350, serão recepcionados ho-je, quinta-fe,ra, às 16 horas,pelo maestro Villa-Lobos, osjovens componentes do Co-ral Bach do Recife, ora emvisita à Capital da Repúbli-ca. O interesse do composi*tor brasileiro, grande auto-ridade em canto coral no

país, diz bem do esforço edo mérito demonstrados pe-lo conjunto amadorisfô per-nambucano.

Por ocasião da visita quefará ao Conservatório, o Co-ral Bach do Recife, tendo aírente o seu organizador, Ge-raldo Menucci, interpretaráalgumas páginas de seu re-pertório.

Portuários na Classificação

Assembléia dos PosialistasOs servidores do DCT. rea-

üzarão hoje, no Sindicato dosAeroviários, à Avenida Pres!*dente Wilson n. 210, 5» an-dar, uma assembléia, visandointensificar a campanha pelaaprovação do Plano de Classi-ficação com as emendas dofuncionalismo. A UBSPT fazpor nosso intermédio um apê-

lo a todos os servidores doDCT, para que compareçam àassembléia, a fim de lutarempelas suas emendas que cor-rem o risco de serem derruba-das, agora que o Plano deClassificação encontra-se na.pauta dos trabalhos da Cama-ra dos Deputados para <üs-cussão em plenário-

QS ônibus que estacionam na Esplanada doCastelo, procedentes da zona norte da cl-

dade, passaram, a partir de ontem, a trafe-gar pela Rua 1» de Março em vez de pelaRua Uruguaiaha e Avenida Passos, como eraanteriormente.

Segundo o Serviço de Trânsito, tal medi-da visa amenizar o congestionamento queocorre diariamente na Rua Uruguaiana e naAv. Passos. O que o Serviço de Trânsitonão informa e que o Departamento de Con-cessões cuida de ocultar aos olhos do cariocaé que a Prefeitura concedeu licença, só nes-te ano, a mais de 300 micro-ônibus, de ca-pacidade bem ,.reduzida. Os cariocas certa-mente já notaram o vultoso número de ôni-bus de pequeno porte em trânsito pelas ruasdesta Capital. Os cariocas talvez não sai-bam que esse licenciamento indiscriminado

e sem planejamento, concedido por autori-zação do prefeito Alim Pedro para favorecer -aos grandes empresários — e não aos pro-prietários individuais, como pode parecer —agrava sobretudo a circulação de veículosno centro da cidade e transforma em maisangustioso o drama dos passageiros.VANTAGENS DOS ÔNIBUS GRANDES

Há no Distrito Federal 3 mil lotações. Seos 3 mil lotações fossem substituídos por 2mil ônibus de grande porte, o serviço de cs-coamento, mesmo na hora do irusíí», seriafeito sem passageiros em pé. Além disso,o preço da tarifa poderia ser inferior aoatual. Entretanto ,os ônibus de grande porleforam em grande parte recolhidos às gara-gens, alguns por falta de peças e outros por-que não conseguem fazer concorrências àsnovas linhas criadas.

O secretário de Viação e Obras; sr. .DinizCarneiro, em exposição que fêz à CâmaraMunicipal, reconheceu esses fatos, mas prós-

segue dando autorização para micro-ônibussem planificação.

REDUÇÃO DO NÚMERODE PASSAGEIROS

A elevação dos preços das passagens, aescassez de veículos, a balbúrdia do tráfego,os acidentes de trânsito estão contribuindopara afastai- os cariocas dos transportes co-letivos.

O «Anuário Estatístico do Distrito Fe-deral*, recentemente editado, assinala esseresultado de descalabro administrativo. Omovimento geral de passageiros de ônibusreduziu-se de 216 milhões, em 1950, a 214 mi-lhões em 1951 e depois a 200 milhões em1953.

O PIOE TRAFEGO DO MUNDOQuatrocentas e vinte e seis pessoas foram

mortas em acidentes de tráfego até V> deoutubro deste ano no Distrito Federal. Se-gundo estatísticas oficiais, evidentementesuavizadas, morrem em acidentes de trânsitono Rio: em 1950, 430 pessoas; em 1351, 4S9;em 1352, 505; em 1353, 535. Os dados (refe-rentes a este ano. exatamente o ano quevem sofrendo a aplicação paulatina do NovoPlano Geral de Tráfego saído da cabeça doprefeito Alim Pedro, anunciam uma cifra re-cordei em 1» de outubro o número de aci-dentes fatais é quase tão grande quanto ode todo o ano de 1954, ano até então recorde.A subordinação à prefeitos nomeados poloCatete, desinteressados pela sorte do povocarioca, sem compromissos com o povo, es-tabeleceu a falta de planificação do sistemado transporte urbano, criou a balbúrdia notrafego, desencadeando o pânico pelas ruasda cidade. Pelas cifras acima arroladas, pò-de-se ver que o Rio ostenta a faixa versonhosa de 'Cidade QãtripeS di Mortes em Ar-1cientes fie Tráfego»

Os servidores do Porto doRio de Janeiro realizarãohoje às 17,30 horas na sededa U.S.P. à Rua Barão deSão Felix n.° 26, sobrado,uma importante assembléia,para estudar medidas sobrea inclusão no Plano de Cias-sificação do Funcionalismo,Os servidores do Porto ío-ram postes à margem doPlano pela Comissão doDASP, como os demais fun-cionários das autarquias. Epara sanar essa clamorosainjusílça, surgiu a emenda69, que se encontra na Co-missão de Finanças da Cã-mara dos Deputados. A as-

sembléia dos servidores tomará medidas no sentido deexig.r do Parlamento a apro-vação dessa emenda, que lhesgarante um lugar no Planode Classificação, com os be-nefícios pelos quais o fun-cionalismo vem lutando. AAssembléia de hoje, compa-recerão os srs. Lício Hauer eJosé Castor Maranhão, d;idiretoria da UNSP, que fa-rão uma exposição' aos por-tuários da Marcha da Cias-sificação e da necessidadedos servidores conquistarema aprovação do Plano comas emendas do funcionalismo.

ENTUPIDA A GALERIAANTES DE CONCLUÍDA

A galeria que está sendoconstruída pela Prefeitura, naVila Cascatinha, na Penha, pa.ra escoamento das águas na-quela região, em lugar de- re-solver vai agravar ali o pro.blema das enchentes. A ga-leria que deve ter cerca de

FE1RÃS-UVRESTRANSFERIDAS

Será transferda, a partirdo dia lli próximo, a íe.ra--livre da Rua Gaspar Vianapara a Rua Valér.o, em En-genhèlro Leal, continuandoa funcionar às quartas-feiras.Também será transferida afeira da Rua Guaraúna pu-ra s Rua lerê, em Vicente(Sa Carvalho, a partir do diá23 próximo, continuando afuncionar às qusrtss-feirai.

melo oiulômetro, já está. «**tupida. A obra está sendoPata sem o menor cuidadosem levar em conta sequerprojeto já apresentado na Câ-mara Municipal para que seabra uma avenida naquele lo.cal e regularize-se o leito dono Escarramões

PREVISÃODO TEMPO

Válida até às u, horasde hoje:Tempo — Instável.Temperatura — Estável,

ventos variáveis mod*ra*dOS.

Máxima — xe.e.Mínima — 19.0.

J

:?¦¦