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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
FACULDADE INTEGRADA AVM
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ADMINISTRAÇÃO EM SAÚDE
GERENCIAMENTO DO ATENDIMENTO DE SAÚDE EM DESASTRES
Por: Evelyn Alecrim Domingues Martino
Profa. Fátima Mendes Carvalho Msc.
Rio de Janeiro, RJ
Janeiro, 2013
DOCU
MENT
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OTEG
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RAL
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
FACULDADE INTEGRADA AVM
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ADMINISTRAÇÃO EM SAÚDE
GERENCIAMENTO DO ATENDIMENTO DE SAÚDE EM DESASTRES
Apresentação de monografia à AVM
Faculdade Integrada como requisito
parcial para obtenção do grau de
especialista em Administração em
Saúde.
Por: Evelyn Alecrim Domingues Martino
Rio de Janeiro, RJ
Janeiro, 2013
3
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus pela
oportunidade de aprimorar meus
conhecimentos, aos amigos que me
incentivaram a realizar o curso e à minha
família.
4
DEDICATÓRIA
Aproveito a oportunidade para dedicar este
trabalho ao meu marido que há 12 anos me
apoia incondicionalmente, tanto nos
momentos bons quanto nos ruins.
5
RESUMO
Este estudo trata de uma pesquisa bibliográfica, retrospectiva, de natureza
descritiva, com abordagem quanti-qualitativa, e se propõe a caracterizar a
produção científica sobre o gerenciamento do atendimento de saúde em
desastres. Foram selecionados cinco artigos que preencheram os critérios de
inclusão. A análise das publicações selecionadas foi dividida em duas etapas: na
primeira etapa, uma estatística do perfil dos artigos que compuseram a amostra,
apresentadas em forma de frequência e porcentagem; já na segunda, uma
análise do conteúdo dos artigos em relação aos objetivos, características e
resultados. Nos artigos buscados, enfrentamos limitações para a elaboração do
estudo no que diz respeito à escassez de publicações e referencial bibliográfico.
Identificamos a necessidade de maior discussão do tema, visto que apenas cinco
artigos eram relacionados ao mesmo, embora a maior parte deles ressaltava
apenas a utilização do protocolo norte-americano Sistema de Comando de
Incidente (SCI) em detrimento do utilizado, por exemplo, no Japão.
Palavras-chave: Desastres. Gerenciamento de desastres. Gestão de desastres.
6
METODOLOGIA
Neste estudo foi realizada uma revisão bibliográfica, retrospectiva, de
natureza descritiva, com abordagem quanti-qualitativa, com o propósito de
caracterizar a produção científica que trata do tema "Gerenciamento do
atendimento de saúde em desastres”.
A pesquisa bibliográfica ou de fontes secundárias trata do levantamento de
todos os livros já publicados. Seu uso tem a finalidade de colocar o pesquisador
em contato com tudo aquilo que foi escrito sobre o assunto e pode ser
considerada o primeiro passo de toda pesquisa científica mais complexa, muito
embora ela, por si só, possa ser também assim classificada. Assim,
"....bibliografia permite oferecer meios para definir, resolver não só os problemas
já conhecidos, como também explorar novas áreas, onde os problemas ainda
não se cristalizaram suficientemente". ‘’A pesquisa como fonte bibliográfica não é
mera repetição do que já foi dito ou escrito sobre certo assunto, mas propicia o
exame de um tema sob novo enfoque ou abordagem, chegando a conclusões
inovadoras’’ (Lakatos, 1991).
Aqui será realizada uma revisão das publicações na área de saúde
veiculadas nas bases de dados SciELO e LILACS a partir do ano de 2005,
utilizando como palavras-chave “desastres”, “gestão de desastres” e
“gerenciamento em desastres”.
O corpus de análise será constituído obedecendo aos seguintes critérios:
periódicos nacionais e internacionais, publicados em Português, Inglês e
Espanhol.
7
A análise dos dados cumprirá duas etapas. Na primeira, será feita uma
análise estatística do perfil dos artigos que compuserem a amostra e
apresentadas em forma de frequência e porcentagem. Na segunda etapa, será
feita a análise do conteúdo dos artigos em relação aos objetivos, características e
resultados.
8
SUMÁRIO
CAPÍTULOS PÁGINAS
I – Considerações Iniciais................................................................... 9
1.1 Objeto do Estudo........................................................................ 10
1.2 Questão Norteadora................................................................... 10
1.3 Objetivo do Estudo...................................................................... 10
1.4 Objetivos específicos do Estudo................................................. 10
1.5 Justificativa do Estudo................................................................ 11
II – Análise e Discussão dos Dados................................................... 12
III - Considerações Finais.................................................................... 16
Anexo..................................................................................................... 20
Referências bibliográficas................................................................... 22
Índice...................................................................................................... 24
9
CAPÍTULO I
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
“Os contratempos e desastres são qualidades negativas.”
Alberto Santos Dumont
Este estudo trata de um trabalho de conclusão do curso de pós-
graduação de Administração em Saúde. A ideia do trabalho surgiu durante a
pós-graduação e a partir da atividade profissional da autora, que atua como
Enfermeira Socorrista e Supervisora Operacional de Atendimento Pré-
Hospitalar do 1º Grupamento de Socorro de Emergência (1º GSE) do Corpo de
Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ).
Durante a atividade profissional, a autora já deparou com diversos
desastres e, diante de tais situações, surgiu o interesse em saber se há
publicações sobre a temática em pauta.
De acordo com a Política Nacional de Defesa Civil (2007, p8), os
desastres são definidos como o “resultado de eventos adversos, naturais ou
provocados pelo homem sobre um ecossistema vulnerável, causando danos
humanos, materiais e ambientais e conseqüentes prejuízos econômicos e
sociais”.
Desse modo, desastre é o resultado de um fenômeno, seja ele natural
(causado pelo homem e/ou decorrente da relação entre ambos) ou adverso,
quando é provocado pela ação humana. E, nesse contexto, há situações
adversas, nas quais a capacidade da população afetada de se restabelecer
http://www.frasesfamosas.com.br/de/santos-dumont.html
10
excede os próprios recursos, o que caracteriza um desastre. Assim, em meio a
uma crise, emergência ou desastre, uma ação eficaz de emergência pode
evitar que um evento evolua até o ponto de se transformar em um desastre.
Dessa forma, reconhecendo a importância da agilidade no
gerenciamento em situações adversas, a fim de minimizar os riscos para que
elas evoluam e se tornem desastres, suscitou-se o interesse em verificar a
existência de relatos ou experiências científicas a respeito de um consenso
para a adoção de um método mais eficaz a ser aplicado neste cenário.
1.1 – OBJETO DO ESTUDO
O gerenciamento de desastres.
1.2 – QUESTÃO NORTEADORA
• Há estudos científicos publicados sobre o gerenciamento em
desastres?
1.3 – OBJETIVO GERAL
• Fazer um levantamento do que está sendo discutido sobre o
gerenciamento em desastres.
1.4 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Analisar o que está sendo discutido sobre o gerenciamento em
desastres;
• Descrever o que está sendo discutido sobre o gerenciamento em
desastres.
11
1.5 – JUSTIFICATIVA DO ESTUDO
O estudo se justifica pela importância de verificar a existência de
protocolos, relatos ou experiências científicas a respeito do gerenciamento em
situações de desastre e é observado para que possa contribuir para a
diminuição dos problemas que são decorrentes de uma situação de calamidade
e melhora na execução dos procedimentos em saúde em desastres. E, com
isso, contribuindo para uma melhor sobrevida e assistência às vítimas.
Com o simples objetivo de incrementar novas ideias e informações sobre
o tema em pauta, fica a ressalva da importância da realização de mais
pesquisas, de modo a subsidiar o profissional da área de saúde com mais
conhecimento para aplicá-lo na prática, enriquecê-lo na teoria e contribuir na
geração de futuras pesquisas sobre o assunto.
12
CAPITULO II
ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS
Primeiramente, na base de dados do Scielo com os descritores
“gerenciamento de desastres” foram encontrados dois artigos; com os
descritores “gestão em desastres” foram encontrados três artigos; E com o
descritor “desastre” foram encontrados 175 artigos. Contudo, em toda pesquisa
realizada na Scielo, foram encontrados apenas dois artigos relacionados ao
tema do presente trabalho.
Na base de dados LILACS, utilizando os descritores “gerenciamento de
desastres” foram encontrados 12 artigos; com o descritor “gestão em
desastres” foram encontrados 21 artigos; E com o descritor “desastre” foram
encontrados 278 artigos. Portanto, em toda a busca realizada na LILACS só
foram encontrados três artigos relacionados ao trabalho.
Sendo assim, como demonstra a tabela 1, para a construção da análise
de dados, foi encontrado um total de cinco artigos, sendo a base de dados
LILACS com o maior número de publicações selecionadas com três artigos em
seu total e dois artigos foram selecionados na base de dados do Scielo no
período a partir do ano de 2005.
13
Tabela 1 – Distribuições dos artigos encontrados e selecionados
sobre gerenciamento do atendimento de saúde em situações de desastre
Base de dados Artigos
Encontrados
Artigos
Selecionados
Lilacs 311 03
Scielo 180 02
Total 491 05
Na tabela 1, percebemos que, apesar do número de publicações (491)
sobre gerenciamento em desastres, a produção gerenciamento do atendimento
em saúde em situações em desastres é deficiente, pois, ao final da seleção,
restaram apenas cinco artigos.
Fonte: Própria (MARTINO, 2013)
14
Tabela 2 – Local de publicação dos artigos selecionados sobre
gerenciamento do atendimento de saúde em situações de desastre
Local Publicado F Fr
Biblioteca Cebm (SC) 1 20%
Diagnóstico (Perú); 1 20%
Revista Peruana de Medicina
Experimental y Salud Publica 1 20%
Rev. Méd. Clín. Condes 1 20%
Veterinary Pratice Management 1 20%
Total 5 100%
Na Tabela 2 podemos perceber que não há um perfil em publicação
sobre gerenciamento do atendimento de saúde em situações de desastre, visto
que cada um dos artigos foi encontrado em revistas distintas.
Fonte: Própria (MARTINO, 2013)
http://portal.revistas.bvs.br/transf.php?xsl=xsl/titles.xsl&xml=http://catserver.bireme.br/cgi-bin/wxis1660.exe/?IsisScript=../cgi-bin/catrevistas/catrevistas.xis%7Cdatabase_name=TITLES%7Clist_type=title%7Ccat_name=ALL%7Cfrom=1%7Ccount=50&lang=pt&comefrom=home&home=false&task=show_magazines&request_made_adv_search=false&lang=pt&show_adv_search=false&help_file=/help_pt.htm&connector=ET&search_exp=Diagn%C3%B3stico%20%28Per%C3%BA%29http://portal.revistas.bvs.br/transf.php?xsl=xsl/titles.xsl&xml=http://catserver.bireme.br/cgi-bin/wxis1660.exe/?IsisScript=../cgi-bin/catrevistas/catrevistas.xis|database_name=TITLES|list_type=title|cat_name=ALL|from=1|count=50&lang=pt&comefrom=home&home=false&task=show_magazines&request_made_adv_search=false&lang=pt&show_adv_search=false&help_file=/help_pt.htm&connector=ET&search_exp=Rev.%20M�d.%20Cl�n.%20Condes
Gráfico 1 – Dis
sobre gerenciamento
publicados entre os an
Quanto ao períod
que o ano com maior
trabalhos (40%) public
trabalhos (60%), um em
Fonte: Própria (M
0
1
2
Ano 2005
Ano 2006
Qu
Distribuição da frequência dos artigos
ento do atendimento de saúde em situaçõe
os anos 2005 e 2012.
período selecionado de 2005 a 2012, no gráf
aior número de publicações foi o ano de
publicados, em 2005, 2010 e 2012 foram
em cada ano.
ria (MARTINO, 2013)
Ano 2007
Ano 2008
Ano 2009
Ano 2010
Ano 2011
Ano 2012
Quantidade de Publicações
QuaPub
15
rtigos selecionados
uações de desastre
gráfico 1 verifica-se
o de 2008 com dois
ram publicados três
Quantidade de Publicações
16
ANÁLISE DO CONTEÚDO DOS ARTIGOS SELECIONADOS
Os desastres humanos são causados pela combinação de vários
fatores: vulnerabilidade, capacidades, ameaças e riscos, fatores que, quando
combinados e fora de controle, geram o evento. Apresentam como resultado
interrupção das funções de uma sociedade, perdas materiais, ambientais e/ou
humanas. Nestas circunstâncias, o fato excede a capacidade da população
afetada de se recuperar somente por recursos próprios.
Desastres são, em maior parte, inevitáveis, difíceis de serem previstos e,
por isso, uma oportuna resposta da equipe de saúde pode reduzir os danos
causados à população afetada. Por isso, é de grande importância a
capacitação profissional para a atuação no trabalho de atendimento e a
escolha de um método eficaz de gerenciamento a ser utilizado em situações
adversas.
Relembremos a catástrofe ocorrida em 2011 nas cidades de
Teresópolis, Petrópolis e Nova Friburgo que protagonizaram o maior desastre
natural da história do nosso país.
De acordo com os dados levantados pelas prefeituras, o número de
mortos na tragédia foi de 506. Nova Friburgo foi o município mais atingido, com
225 vitimas, seguido por Teresópolis com 223 e Petrópolis com 39. A cidade de
Sumidouro, por sua vez, teve 19 mortos.
Outro fato ocorrido em 2008, no dia 22 de novembro no estado de Santa
Catarina, também causado pela força das águas, deixou 137 mortos em mais
de 60 cidades. Mais de 1,5 milhão de pessoas foram afetadas e pelo menos 25
comunidades desapareceram. (MEIO AMBIENTE, 2011).
17
Em 27 de janeiro de 2013, tivemos em Santa Maria, no Rio Grande do
Sul, mais um desastre com 236 óbitos confirmados em um incêndio ocorrido
em uma casa noturna da cidade.
Estes são alguns exemplos dos muitos que podemos citar sobre
desastres e só reforçam a certeza da importância da melhor forma de atuação
da equipe de saúde no resgates das pessoas acometidas.
Em meio a escombros, lixo, entulhos, lama, água, cadáveres e tantas
outras coisas que se podem encontrar em uma situação como essa, é
necessário que se mantenha a ordem e que se tenha o mínimo de condições
para trabalhar.
O Brasil como alguns outros países da América latina, América do Norte,
Europa, Ásia utilizam o modelo gerencial norte-americano para situações de
desastres, o Sistema de Comando de Incidente (SCI), que apresenta uma
sequência racional e lógica de serviço descrevendo o passo a passo a ser
seguido.
Para que o trabalho possa fluir de forma organizada, otimizando os
recursos humanos e materiais, ao longo de anos e através de experiências
passadas, foi construído o SCI. Este sistema permite que, mesmo em meio ao
caos e ao desespero de uma ocorrência de um evento adverso com múltiplas
vitimas, se trabalhe de forma racional, ágil, prática e concisa (CARVALHO,
2006).
Os principais objetivos de um protocolo de gerenciamento do
atendimento de saúde em situações de desastre são: aprimorar a capacidade
de antecipar os riscos naturais; determinar as medidas tomadas em situações
perigosas, utilizar técnicas de avaliação de riscos; identificar as conseqüências;
18
efetuar avaliações de potenciais situações; avaliar as probabilidades
envolvidas, vulnerabilidade e exposição das pessoas e bens ao risco; comparar
os riscos de forma a avaliar as necessidades em futuras ações para por fim,
em tempo recorde, determinar opções viáveis e atuar de forma a controlar,
mitigar e minimizar o risco.
Dentro de uma operação de gerenciamento de desastres as funções
logísticas são essenciais para empenho dos recursos apropriados para que
atinjam o lugar certo, de forma oportuna. Cada plano de desastre deve ter
estabelecidos guias e requisitos de logística, esta como um serviço de apoio às
operações de socorro desde o início do atendimento.
Contudo, apesar de nos confrontarmos quase que periodicamente com
eventos adversos que tomem proporções de desastres, pouco é discutido
sobre o tema, a fim de chegar a um consenso de um protocolo mais eficaz no
que diz respeito ao gerenciamento do atendimento de saúde em situações de
desastres, visto que em algumas localidades, como no Japão, não se utiliza o
SCI e sim priorizam o auto-resgaste, onde há ensinamento e orientações
passadas desde a infância nas escolas japonesas.
19
CAPITULO III
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nos artigos buscados, encontramos limitações para a elaboração do
estudo no que diz respeito à escassez de publicações e referencial bibliográfico
para a temática em questão.
Esse trabalho pode motivar o seguinte pensamento: Quando uma bala
perfura o coração de uma pessoa, seguidamente paralisa suas funções vitais,
ocorrendo a morte clínica e, em pouco tempo, a morte biológica. Esse curto
espaço de tempo é chamado de minutos de ouro porque procedimentos de
ressuscitação cardiopulmonar podem salvar a vida da vítima.
Dessa mesma forma, quando um terremoto atravessa o centro de uma
cidade, paralisa suas funções e, sob centenas de destroços, atinge suas
estruturas e provoca milhares de mortes. Tais vidas podem ser salvas com um
atendimento de emergência em tempo hábil para resgaste e estabilização das
suas funções vitais. Mas para isso, como em situações de desastres o fato
excede a capacidade da população afetada de se recuperar somente por
recursos próprios. A eficaz utilização de um protocolo de gerenciamento do
resgate das vítimas tende por reduzir os danos materiais e humanos que ali
poderiam ser causados.
É sempre melhor estar preparado para o inesperado e ter um plano que
otimize os recursos, dando a possibilidade da proatividade e desenvolvimento
de um plano de recuperação de desastres onde o tempo será bem gasto.
20
ANEXO
Revista Exame.com de 08/09/2011
Enchentes em SC podem ser piores que as de 2008
Prefeitura de Rio do Sul decretou estado de calamidade pública
Curitiba - O vale do rio Itajaí-Açu pode vivenciar uma das maiores
enchentes dos últimos 19 anos. As cidades do alto vale estão em alerta. Os
departamentos da Defesa Civil dos municípios apelam para que as famílias
abandonem as casas. Em Itajaí, no litoral catarinense, a Defesa Civil alertou a
população para os estragos com a enchente, que poderão ser maiores que os
registrados na catástrofe de 2008, quando mais de 130 pessoas morreram, a
maioria atingida por deslizamentos de terra.
Conforme boletim da Defesa Civil do Estado, cerca de 600 mil pessoas
já foram afetadas pelas chuvas, em torno de mil residências foram atingidas, 10
cidades decretaram situação de emergência e uma de calamidade pública.
Apesar disso, não há registro de mortes devido a enchentes. A primeira cidade
a decretar estado de calamidade pública foi Rio do Sul. Inundações no centro e
na maioria dos bairros da cidade, com o nível do rio acima dos 12 metros e
deslizamentos de terra em diversos pontos, obrigaram o prefeito Milton Hobus
a assinar o decreto.
A maior preocupação das autoridades das 46 cidades atingidas pelas
fortes chuvas que predominam em Santa Catarina nos últimos três dias,
21
conforme registro da Defesa Civil Estadual, é quanto à possibilidade de
transbordo e risco de danos nas barragens instaladas, principalmente na região
do vale. Algumas tiveram suas comportas abertas, o que aumenta
significativamente o volume de água nos rios que cortam várias cidades, entre
elas Blumenau.
22
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CONSULTADAS
CASTRO, Antonio Luiza Coimbra de. Manual de desastres humanos:
desastres humanos de natureza social. Brasília. Secretaria Nacional de Defesa
Civil, 2007.
Manual para elaboração e normalização de Dissertações Teses /
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Sistema de Bibliotecas e Informação;
organizado por Elaine Baptista de Matos Paula ET al.– 3. ed. rev., atual. e
ampl. -- Rio de Janeiro: SiBI, 2004.Disponível em: . Acessado
em: 31/05/2006.
OLIVEIRA, Marcos de. Gerenciamento de Desastres: Sistema de Comando
de Operações. Florianópolis: Ministério da Integração Nacional, Secretaria
Nacional de Defesa Civil. Universidade Federal de Santa Catarina, Centro
Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres, 2010.
SISTEMA NACIONAL PARA LA PREVENCIÓN, MITIGACIÓN Y ATENCIÓN
DE DESASTRES. Plan Nacional de Respuesta ante Desastres, 2001.
Disponível em:< http://www.disaster-info.net/PED-
Sudamerica/leyes/leyes/centroamerica/nicaragua/sistemnac/Plan_Nacional_ant
e_Desastres.pdf> Acessado em: 24/01/2013.
U.S. Department of Homeland Security. National Incident Management
System. Washington: DHS/FEMA, 2004. Disponível em:
Acesso
em: 24 de janeiro de 2013.
http://www.disaster-info.net/PED-Sudamerica/leyes/leyes/centroamerica/nicaragua/sistemnac/Plan_Nacional_ante_Desastres.pdfhttp://www.disaster-info.net/PED-Sudamerica/leyes/leyes/centroamerica/nicaragua/sistemnac/Plan_Nacional_ante_Desastres.pdfhttp://www.disaster-info.net/PED-Sudamerica/leyes/leyes/centroamerica/nicaragua/sistemnac/Plan_Nacional_ante_Desastres.pdfhttp://www.fema.gov/pdf/emergency/nims/nims_training_program.pdf
23
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CITADAS
BRASIL. Ministério da Integração Nacional. Política Nacional de Defesa Civil.
Brasília: Secretaria Nacional de Defesa Civil, 2007. 82p. Disponível em:
. Acesso em: 16 jan.
2013.
CARVALHO, Celso Santos; GALVAO, Thiago (Orgs.). Prevenção de riscos de
deslizamentos em encostas: guia para elaboração de políticas municipais.
Brasilia (DF): Ministerio das Cidades; Cities Alliance, 2006.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de
metodologia científica. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1991.
24
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMÁRIO 8
CONSIDERAÇÕES INICIAIS 9
ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS 12
CONSIDERAÇÕES FINAIS 16
ANEXO 20
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 22
BIBLIOGRAFIA CITADA 23
ÍNDICE 24
CAPITULO IIANEXO
Enchentes em SC podem ser piores que as de 2008Prefeitura de Rio do Sul decretou estado de calamidade públicaREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CONSULTADASREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CITADASÍNDICE