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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES FACULDADE INTEGRADA AVM PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ADMINISTRAÇÃO EM SAÚDE GERENCIAMENTO DO ATENDIMENTO DE SAÚDE EM DESASTRES Por: Evelyn Alecrim Domingues Martino Profa. Fátima Mendes Carvalho Msc. Rio de Janeiro, RJ Janeiro, 2013 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL · 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES FACULDADE INTEGRADA AVM PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ADMINISTRAÇÃO EM SAÚDE GERENCIAMENTO DO ATENDIMENTO

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  • 1

    UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

    FACULDADE INTEGRADA AVM

    PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ADMINISTRAÇÃO EM SAÚDE

    GERENCIAMENTO DO ATENDIMENTO DE SAÚDE EM DESASTRES

    Por: Evelyn Alecrim Domingues Martino

    Profa. Fátima Mendes Carvalho Msc.

    Rio de Janeiro, RJ

    Janeiro, 2013

    DOCU

    MENT

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  • 2

    UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

    FACULDADE INTEGRADA AVM

    PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ADMINISTRAÇÃO EM SAÚDE

    GERENCIAMENTO DO ATENDIMENTO DE SAÚDE EM DESASTRES

    Apresentação de monografia à AVM

    Faculdade Integrada como requisito

    parcial para obtenção do grau de

    especialista em Administração em

    Saúde.

    Por: Evelyn Alecrim Domingues Martino

    Rio de Janeiro, RJ

    Janeiro, 2013

  • 3

    AGRADECIMENTOS

    Agradeço primeiramente a Deus pela

    oportunidade de aprimorar meus

    conhecimentos, aos amigos que me

    incentivaram a realizar o curso e à minha

    família.

  • 4

    DEDICATÓRIA

    Aproveito a oportunidade para dedicar este

    trabalho ao meu marido que há 12 anos me

    apoia incondicionalmente, tanto nos

    momentos bons quanto nos ruins.

  • 5

    RESUMO

    Este estudo trata de uma pesquisa bibliográfica, retrospectiva, de natureza

    descritiva, com abordagem quanti-qualitativa, e se propõe a caracterizar a

    produção científica sobre o gerenciamento do atendimento de saúde em

    desastres. Foram selecionados cinco artigos que preencheram os critérios de

    inclusão. A análise das publicações selecionadas foi dividida em duas etapas: na

    primeira etapa, uma estatística do perfil dos artigos que compuseram a amostra,

    apresentadas em forma de frequência e porcentagem; já na segunda, uma

    análise do conteúdo dos artigos em relação aos objetivos, características e

    resultados. Nos artigos buscados, enfrentamos limitações para a elaboração do

    estudo no que diz respeito à escassez de publicações e referencial bibliográfico.

    Identificamos a necessidade de maior discussão do tema, visto que apenas cinco

    artigos eram relacionados ao mesmo, embora a maior parte deles ressaltava

    apenas a utilização do protocolo norte-americano Sistema de Comando de

    Incidente (SCI) em detrimento do utilizado, por exemplo, no Japão.

    Palavras-chave: Desastres. Gerenciamento de desastres. Gestão de desastres.

  • 6

    METODOLOGIA

    Neste estudo foi realizada uma revisão bibliográfica, retrospectiva, de

    natureza descritiva, com abordagem quanti-qualitativa, com o propósito de

    caracterizar a produção científica que trata do tema "Gerenciamento do

    atendimento de saúde em desastres”.

    A pesquisa bibliográfica ou de fontes secundárias trata do levantamento de

    todos os livros já publicados. Seu uso tem a finalidade de colocar o pesquisador

    em contato com tudo aquilo que foi escrito sobre o assunto e pode ser

    considerada o primeiro passo de toda pesquisa científica mais complexa, muito

    embora ela, por si só, possa ser também assim classificada. Assim,

    "....bibliografia permite oferecer meios para definir, resolver não só os problemas

    já conhecidos, como também explorar novas áreas, onde os problemas ainda

    não se cristalizaram suficientemente". ‘’A pesquisa como fonte bibliográfica não é

    mera repetição do que já foi dito ou escrito sobre certo assunto, mas propicia o

    exame de um tema sob novo enfoque ou abordagem, chegando a conclusões

    inovadoras’’ (Lakatos, 1991).

    Aqui será realizada uma revisão das publicações na área de saúde

    veiculadas nas bases de dados SciELO e LILACS a partir do ano de 2005,

    utilizando como palavras-chave “desastres”, “gestão de desastres” e

    “gerenciamento em desastres”.

    O corpus de análise será constituído obedecendo aos seguintes critérios:

    periódicos nacionais e internacionais, publicados em Português, Inglês e

    Espanhol.

  • 7

    A análise dos dados cumprirá duas etapas. Na primeira, será feita uma

    análise estatística do perfil dos artigos que compuserem a amostra e

    apresentadas em forma de frequência e porcentagem. Na segunda etapa, será

    feita a análise do conteúdo dos artigos em relação aos objetivos, características e

    resultados.

  • 8

    SUMÁRIO

    CAPÍTULOS PÁGINAS

    I – Considerações Iniciais................................................................... 9

    1.1 Objeto do Estudo........................................................................ 10

    1.2 Questão Norteadora................................................................... 10

    1.3 Objetivo do Estudo...................................................................... 10

    1.4 Objetivos específicos do Estudo................................................. 10

    1.5 Justificativa do Estudo................................................................ 11

    II – Análise e Discussão dos Dados................................................... 12

    III - Considerações Finais.................................................................... 16

    Anexo..................................................................................................... 20

    Referências bibliográficas................................................................... 22

    Índice...................................................................................................... 24

  • 9

    CAPÍTULO I

    CONSIDERAÇÕES INICIAIS

    “Os contratempos e desastres são qualidades negativas.”

    Alberto Santos Dumont

    Este estudo trata de um trabalho de conclusão do curso de pós-

    graduação de Administração em Saúde. A ideia do trabalho surgiu durante a

    pós-graduação e a partir da atividade profissional da autora, que atua como

    Enfermeira Socorrista e Supervisora Operacional de Atendimento Pré-

    Hospitalar do 1º Grupamento de Socorro de Emergência (1º GSE) do Corpo de

    Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ).

    Durante a atividade profissional, a autora já deparou com diversos

    desastres e, diante de tais situações, surgiu o interesse em saber se há

    publicações sobre a temática em pauta.

    De acordo com a Política Nacional de Defesa Civil (2007, p8), os

    desastres são definidos como o “resultado de eventos adversos, naturais ou

    provocados pelo homem sobre um ecossistema vulnerável, causando danos

    humanos, materiais e ambientais e conseqüentes prejuízos econômicos e

    sociais”.

    Desse modo, desastre é o resultado de um fenômeno, seja ele natural

    (causado pelo homem e/ou decorrente da relação entre ambos) ou adverso,

    quando é provocado pela ação humana. E, nesse contexto, há situações

    adversas, nas quais a capacidade da população afetada de se restabelecer

    http://www.frasesfamosas.com.br/de/santos-dumont.html

  • 10

    excede os próprios recursos, o que caracteriza um desastre. Assim, em meio a

    uma crise, emergência ou desastre, uma ação eficaz de emergência pode

    evitar que um evento evolua até o ponto de se transformar em um desastre.

    Dessa forma, reconhecendo a importância da agilidade no

    gerenciamento em situações adversas, a fim de minimizar os riscos para que

    elas evoluam e se tornem desastres, suscitou-se o interesse em verificar a

    existência de relatos ou experiências científicas a respeito de um consenso

    para a adoção de um método mais eficaz a ser aplicado neste cenário.

    1.1 – OBJETO DO ESTUDO

    O gerenciamento de desastres.

    1.2 – QUESTÃO NORTEADORA

    • Há estudos científicos publicados sobre o gerenciamento em

    desastres?

    1.3 – OBJETIVO GERAL

    • Fazer um levantamento do que está sendo discutido sobre o

    gerenciamento em desastres.

    1.4 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS

    • Analisar o que está sendo discutido sobre o gerenciamento em

    desastres;

    • Descrever o que está sendo discutido sobre o gerenciamento em

    desastres.

  • 11

    1.5 – JUSTIFICATIVA DO ESTUDO

    O estudo se justifica pela importância de verificar a existência de

    protocolos, relatos ou experiências científicas a respeito do gerenciamento em

    situações de desastre e é observado para que possa contribuir para a

    diminuição dos problemas que são decorrentes de uma situação de calamidade

    e melhora na execução dos procedimentos em saúde em desastres. E, com

    isso, contribuindo para uma melhor sobrevida e assistência às vítimas.

    Com o simples objetivo de incrementar novas ideias e informações sobre

    o tema em pauta, fica a ressalva da importância da realização de mais

    pesquisas, de modo a subsidiar o profissional da área de saúde com mais

    conhecimento para aplicá-lo na prática, enriquecê-lo na teoria e contribuir na

    geração de futuras pesquisas sobre o assunto.

  • 12

    CAPITULO II

    ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS

    Primeiramente, na base de dados do Scielo com os descritores

    “gerenciamento de desastres” foram encontrados dois artigos; com os

    descritores “gestão em desastres” foram encontrados três artigos; E com o

    descritor “desastre” foram encontrados 175 artigos. Contudo, em toda pesquisa

    realizada na Scielo, foram encontrados apenas dois artigos relacionados ao

    tema do presente trabalho.

    Na base de dados LILACS, utilizando os descritores “gerenciamento de

    desastres” foram encontrados 12 artigos; com o descritor “gestão em

    desastres” foram encontrados 21 artigos; E com o descritor “desastre” foram

    encontrados 278 artigos. Portanto, em toda a busca realizada na LILACS só

    foram encontrados três artigos relacionados ao trabalho.

    Sendo assim, como demonstra a tabela 1, para a construção da análise

    de dados, foi encontrado um total de cinco artigos, sendo a base de dados

    LILACS com o maior número de publicações selecionadas com três artigos em

    seu total e dois artigos foram selecionados na base de dados do Scielo no

    período a partir do ano de 2005.

  • 13

    Tabela 1 – Distribuições dos artigos encontrados e selecionados

    sobre gerenciamento do atendimento de saúde em situações de desastre

    Base de dados Artigos

    Encontrados

    Artigos

    Selecionados

    Lilacs 311 03

    Scielo 180 02

    Total 491 05

    Na tabela 1, percebemos que, apesar do número de publicações (491)

    sobre gerenciamento em desastres, a produção gerenciamento do atendimento

    em saúde em situações em desastres é deficiente, pois, ao final da seleção,

    restaram apenas cinco artigos.

    Fonte: Própria (MARTINO, 2013)

  • 14

    Tabela 2 – Local de publicação dos artigos selecionados sobre

    gerenciamento do atendimento de saúde em situações de desastre

    Local Publicado F Fr

    Biblioteca Cebm (SC) 1 20%

    Diagnóstico (Perú); 1 20%

    Revista Peruana de Medicina

    Experimental y Salud Publica 1 20%

    Rev. Méd. Clín. Condes 1 20%

    Veterinary Pratice Management 1 20%

    Total 5 100%

    Na Tabela 2 podemos perceber que não há um perfil em publicação

    sobre gerenciamento do atendimento de saúde em situações de desastre, visto

    que cada um dos artigos foi encontrado em revistas distintas.

    Fonte: Própria (MARTINO, 2013)

    http://portal.revistas.bvs.br/transf.php?xsl=xsl/titles.xsl&xml=http://catserver.bireme.br/cgi-bin/wxis1660.exe/?IsisScript=../cgi-bin/catrevistas/catrevistas.xis%7Cdatabase_name=TITLES%7Clist_type=title%7Ccat_name=ALL%7Cfrom=1%7Ccount=50&lang=pt&comefrom=home&home=false&task=show_magazines&request_made_adv_search=false&lang=pt&show_adv_search=false&help_file=/help_pt.htm&connector=ET&search_exp=Diagn%C3%B3stico%20%28Per%C3%BA%29http://portal.revistas.bvs.br/transf.php?xsl=xsl/titles.xsl&xml=http://catserver.bireme.br/cgi-bin/wxis1660.exe/?IsisScript=../cgi-bin/catrevistas/catrevistas.xis|database_name=TITLES|list_type=title|cat_name=ALL|from=1|count=50&lang=pt&comefrom=home&home=false&task=show_magazines&request_made_adv_search=false&lang=pt&show_adv_search=false&help_file=/help_pt.htm&connector=ET&search_exp=Rev.%20M�d.%20Cl�n.%20Condes

  • Gráfico 1 – Dis

    sobre gerenciamento

    publicados entre os an

    Quanto ao períod

    que o ano com maior

    trabalhos (40%) public

    trabalhos (60%), um em

    Fonte: Própria (M

    0

    1

    2

    Ano 2005

    Ano 2006

    Qu

    Distribuição da frequência dos artigos

    ento do atendimento de saúde em situaçõe

    os anos 2005 e 2012.

    período selecionado de 2005 a 2012, no gráf

    aior número de publicações foi o ano de

    publicados, em 2005, 2010 e 2012 foram

    em cada ano.

    ria (MARTINO, 2013)

    Ano 2007

    Ano 2008

    Ano 2009

    Ano 2010

    Ano 2011

    Ano 2012

    Quantidade de Publicações

    QuaPub

    15

    rtigos selecionados

    uações de desastre

    gráfico 1 verifica-se

    o de 2008 com dois

    ram publicados três

    Quantidade de Publicações

  • 16

    ANÁLISE DO CONTEÚDO DOS ARTIGOS SELECIONADOS

    Os desastres humanos são causados pela combinação de vários

    fatores: vulnerabilidade, capacidades, ameaças e riscos, fatores que, quando

    combinados e fora de controle, geram o evento. Apresentam como resultado

    interrupção das funções de uma sociedade, perdas materiais, ambientais e/ou

    humanas. Nestas circunstâncias, o fato excede a capacidade da população

    afetada de se recuperar somente por recursos próprios.

    Desastres são, em maior parte, inevitáveis, difíceis de serem previstos e,

    por isso, uma oportuna resposta da equipe de saúde pode reduzir os danos

    causados à população afetada. Por isso, é de grande importância a

    capacitação profissional para a atuação no trabalho de atendimento e a

    escolha de um método eficaz de gerenciamento a ser utilizado em situações

    adversas.

    Relembremos a catástrofe ocorrida em 2011 nas cidades de

    Teresópolis, Petrópolis e Nova Friburgo que protagonizaram o maior desastre

    natural da história do nosso país.

    De acordo com os dados levantados pelas prefeituras, o número de

    mortos na tragédia foi de 506. Nova Friburgo foi o município mais atingido, com

    225 vitimas, seguido por Teresópolis com 223 e Petrópolis com 39. A cidade de

    Sumidouro, por sua vez, teve 19 mortos.

    Outro fato ocorrido em 2008, no dia 22 de novembro no estado de Santa

    Catarina, também causado pela força das águas, deixou 137 mortos em mais

    de 60 cidades. Mais de 1,5 milhão de pessoas foram afetadas e pelo menos 25

    comunidades desapareceram. (MEIO AMBIENTE, 2011).

  • 17

    Em 27 de janeiro de 2013, tivemos em Santa Maria, no Rio Grande do

    Sul, mais um desastre com 236 óbitos confirmados em um incêndio ocorrido

    em uma casa noturna da cidade.

    Estes são alguns exemplos dos muitos que podemos citar sobre

    desastres e só reforçam a certeza da importância da melhor forma de atuação

    da equipe de saúde no resgates das pessoas acometidas.

    Em meio a escombros, lixo, entulhos, lama, água, cadáveres e tantas

    outras coisas que se podem encontrar em uma situação como essa, é

    necessário que se mantenha a ordem e que se tenha o mínimo de condições

    para trabalhar.

    O Brasil como alguns outros países da América latina, América do Norte,

    Europa, Ásia utilizam o modelo gerencial norte-americano para situações de

    desastres, o Sistema de Comando de Incidente (SCI), que apresenta uma

    sequência racional e lógica de serviço descrevendo o passo a passo a ser

    seguido.

    Para que o trabalho possa fluir de forma organizada, otimizando os

    recursos humanos e materiais, ao longo de anos e através de experiências

    passadas, foi construído o SCI. Este sistema permite que, mesmo em meio ao

    caos e ao desespero de uma ocorrência de um evento adverso com múltiplas

    vitimas, se trabalhe de forma racional, ágil, prática e concisa (CARVALHO,

    2006).

    Os principais objetivos de um protocolo de gerenciamento do

    atendimento de saúde em situações de desastre são: aprimorar a capacidade

    de antecipar os riscos naturais; determinar as medidas tomadas em situações

    perigosas, utilizar técnicas de avaliação de riscos; identificar as conseqüências;

  • 18

    efetuar avaliações de potenciais situações; avaliar as probabilidades

    envolvidas, vulnerabilidade e exposição das pessoas e bens ao risco; comparar

    os riscos de forma a avaliar as necessidades em futuras ações para por fim,

    em tempo recorde, determinar opções viáveis e atuar de forma a controlar,

    mitigar e minimizar o risco.

    Dentro de uma operação de gerenciamento de desastres as funções

    logísticas são essenciais para empenho dos recursos apropriados para que

    atinjam o lugar certo, de forma oportuna. Cada plano de desastre deve ter

    estabelecidos guias e requisitos de logística, esta como um serviço de apoio às

    operações de socorro desde o início do atendimento.

    Contudo, apesar de nos confrontarmos quase que periodicamente com

    eventos adversos que tomem proporções de desastres, pouco é discutido

    sobre o tema, a fim de chegar a um consenso de um protocolo mais eficaz no

    que diz respeito ao gerenciamento do atendimento de saúde em situações de

    desastres, visto que em algumas localidades, como no Japão, não se utiliza o

    SCI e sim priorizam o auto-resgaste, onde há ensinamento e orientações

    passadas desde a infância nas escolas japonesas.

  • 19

    CAPITULO III

    CONSIDERAÇÕES FINAIS

    Nos artigos buscados, encontramos limitações para a elaboração do

    estudo no que diz respeito à escassez de publicações e referencial bibliográfico

    para a temática em questão.

    Esse trabalho pode motivar o seguinte pensamento: Quando uma bala

    perfura o coração de uma pessoa, seguidamente paralisa suas funções vitais,

    ocorrendo a morte clínica e, em pouco tempo, a morte biológica. Esse curto

    espaço de tempo é chamado de minutos de ouro porque procedimentos de

    ressuscitação cardiopulmonar podem salvar a vida da vítima.

    Dessa mesma forma, quando um terremoto atravessa o centro de uma

    cidade, paralisa suas funções e, sob centenas de destroços, atinge suas

    estruturas e provoca milhares de mortes. Tais vidas podem ser salvas com um

    atendimento de emergência em tempo hábil para resgaste e estabilização das

    suas funções vitais. Mas para isso, como em situações de desastres o fato

    excede a capacidade da população afetada de se recuperar somente por

    recursos próprios. A eficaz utilização de um protocolo de gerenciamento do

    resgate das vítimas tende por reduzir os danos materiais e humanos que ali

    poderiam ser causados.

    É sempre melhor estar preparado para o inesperado e ter um plano que

    otimize os recursos, dando a possibilidade da proatividade e desenvolvimento

    de um plano de recuperação de desastres onde o tempo será bem gasto.

  • 20

    ANEXO

    Revista Exame.com de 08/09/2011

    Enchentes em SC podem ser piores que as de 2008

    Prefeitura de Rio do Sul decretou estado de calamidade pública

    Curitiba - O vale do rio Itajaí-Açu pode vivenciar uma das maiores

    enchentes dos últimos 19 anos. As cidades do alto vale estão em alerta. Os

    departamentos da Defesa Civil dos municípios apelam para que as famílias

    abandonem as casas. Em Itajaí, no litoral catarinense, a Defesa Civil alertou a

    população para os estragos com a enchente, que poderão ser maiores que os

    registrados na catástrofe de 2008, quando mais de 130 pessoas morreram, a

    maioria atingida por deslizamentos de terra.

    Conforme boletim da Defesa Civil do Estado, cerca de 600 mil pessoas

    já foram afetadas pelas chuvas, em torno de mil residências foram atingidas, 10

    cidades decretaram situação de emergência e uma de calamidade pública.

    Apesar disso, não há registro de mortes devido a enchentes. A primeira cidade

    a decretar estado de calamidade pública foi Rio do Sul. Inundações no centro e

    na maioria dos bairros da cidade, com o nível do rio acima dos 12 metros e

    deslizamentos de terra em diversos pontos, obrigaram o prefeito Milton Hobus

    a assinar o decreto.

    A maior preocupação das autoridades das 46 cidades atingidas pelas

    fortes chuvas que predominam em Santa Catarina nos últimos três dias,

  • 21

    conforme registro da Defesa Civil Estadual, é quanto à possibilidade de

    transbordo e risco de danos nas barragens instaladas, principalmente na região

    do vale. Algumas tiveram suas comportas abertas, o que aumenta

    significativamente o volume de água nos rios que cortam várias cidades, entre

    elas Blumenau.

  • 22

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CONSULTADAS

    CASTRO, Antonio Luiza Coimbra de. Manual de desastres humanos:

    desastres humanos de natureza social. Brasília. Secretaria Nacional de Defesa

    Civil, 2007.

    Manual para elaboração e normalização de Dissertações Teses /

    Universidade Federal do Rio de Janeiro. Sistema de Bibliotecas e Informação;

    organizado por Elaine Baptista de Matos Paula ET al.– 3. ed. rev., atual. e

    ampl. -- Rio de Janeiro: SiBI, 2004.Disponível em: . Acessado

    em: 31/05/2006.

    OLIVEIRA, Marcos de. Gerenciamento de Desastres: Sistema de Comando

    de Operações. Florianópolis: Ministério da Integração Nacional, Secretaria

    Nacional de Defesa Civil. Universidade Federal de Santa Catarina, Centro

    Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres, 2010.

    SISTEMA NACIONAL PARA LA PREVENCIÓN, MITIGACIÓN Y ATENCIÓN

    DE DESASTRES. Plan Nacional de Respuesta ante Desastres, 2001.

    Disponível em:< http://www.disaster-info.net/PED-

    Sudamerica/leyes/leyes/centroamerica/nicaragua/sistemnac/Plan_Nacional_ant

    e_Desastres.pdf> Acessado em: 24/01/2013.

    U.S. Department of Homeland Security. National Incident Management

    System. Washington: DHS/FEMA, 2004. Disponível em:

    Acesso

    em: 24 de janeiro de 2013.

    http://www.disaster-info.net/PED-Sudamerica/leyes/leyes/centroamerica/nicaragua/sistemnac/Plan_Nacional_ante_Desastres.pdfhttp://www.disaster-info.net/PED-Sudamerica/leyes/leyes/centroamerica/nicaragua/sistemnac/Plan_Nacional_ante_Desastres.pdfhttp://www.disaster-info.net/PED-Sudamerica/leyes/leyes/centroamerica/nicaragua/sistemnac/Plan_Nacional_ante_Desastres.pdfhttp://www.fema.gov/pdf/emergency/nims/nims_training_program.pdf

  • 23

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CITADAS

    BRASIL. Ministério da Integração Nacional. Política Nacional de Defesa Civil.

    Brasília: Secretaria Nacional de Defesa Civil, 2007. 82p. Disponível em:

    . Acesso em: 16 jan.

    2013.

    CARVALHO, Celso Santos; GALVAO, Thiago (Orgs.). Prevenção de riscos de

    deslizamentos em encostas: guia para elaboração de políticas municipais.

    Brasilia (DF): Ministerio das Cidades; Cities Alliance, 2006.

    LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de

    metodologia científica. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1991.

  • 24

    ÍNDICE

    FOLHA DE ROSTO 2

    AGRADECIMENTO 3

    DEDICATÓRIA 4

    RESUMO 5

    METODOLOGIA 6

    SUMÁRIO 8

    CONSIDERAÇÕES INICIAIS 9

    ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS 12

    CONSIDERAÇÕES FINAIS 16

    ANEXO 20

    BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 22

    BIBLIOGRAFIA CITADA 23

    ÍNDICE 24

    CAPITULO IIANEXO

    Enchentes em SC podem ser piores que as de 2008Prefeitura de Rio do Sul decretou estado de calamidade públicaREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CONSULTADASREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CITADASÍNDICE