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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
CIPA
Por: Gisane Carla Bazet da Silva
Orientador
Prof. Jorge Tadeu Vieira Lourenço
Rio de Janeiro
2014
DOCU
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2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
CIPA
Apresentação de monografia à AVM Faculdade
Integrada como requisito parcial para obtenção do
grau de especialista em Gestão de Sistemas Integrados
em QSMS/SGI
Por: . Gisane Bazet
3
AGRADECIMENTOS
....ao meu marido Felipe, à minha
gerente Mônica, aos meus colegas de
trabalho e à minha família que me
apoiaram neste desafio....
DEDICATÓRIA
4
Dedico ao meu filho Lucas.
5
RESUMO
Este trabalho tem por objetivo identificar as principais responsabilidades
da Comissão Interna de Acidentes de Trabalho e avaliar se há atribuições
incomuns ao processo de implantação da OSHAS 18001. Pois a efetiva
atuação dos cipeiros dentro da empresa tem sido um tema muito questionada,
uma vez que a maioria dos eleitos se candidatam em busca de estabilidade no
trabalho ao invés de buscar contribuir de forma eficiente com a redução dos
acidentes de trabalho. Através desta análise pretendemos realizar proposta
para as Empresas de incluir os cipeiros como membros da Comissão de
Implantação da OSHAS 18001.
6
METODOLOGIA
A metodologia empregada neste trabalho foi a coleta de informações a
respeito da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) e OHSAS
18001, visando identificar suas principais responsabilidades legais.
Além disto, foi feito uma pesquisa bibliográfica sobre o processo de
implantação da OSHAS 18001, para que possamos saber as ações incomuns
de ambos processos.
O levantamento de dados de relevância sobre o assunto foi feito a partir
de leitura de livros, treinamentos, artigos, manuais e revistas em meios
eletrônicos.
Os exemplos e formulários citados foram cedidos pela empresa
Construções Metálicas Projetec Ltda.
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I - CIPA 09 CAPÍTULO II - Mapa de Risco 24 CAPÍTULO III – SIPAT 28 CAPITULO IV - OHSAS 18001 34 CONCLUSÃO 37 ANEXOS 38 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 55 ÍNDICE 57 FOLHA DE AVALIAÇÃO
8
INTRODUÇÃO
O problema dos acidentes e doenças ocupacionais não é um problema
recente, pelo contrário tem acompanhado o desenvolvimento da atividades do
homem através de séculos. Assim, o homem primitivo teve sua integridade
física ameaçada e sua capacidade produtiva diminuída pelo acidentes
próprios da caça, da pesca e da guerra, atividades que eram mais importantes
de sua época.
Mais tarde, o caçador que habitava as cavernas, transformou-se em artesão e
passou a trabalhar em minas e com metais, gerando as principais doenças do
trabalho, provocadas pelo próprios materiais que utilizava na sua atividade
laboral.
Os diversos tipode de doenças e acidentes relacionados ao trabalho
começaram a ser estudadas, analisadas, tratadas e até prevenidas por
médicos, pesquisadores e até mesmo o governo. Legislações, Comissões,
Normas Regulamentadoras, o longo destes séculos foram desenvolvidos com
o objetivo de prevenir as doenças e os acidentes gerados pelo trabalho.
Ao longo deste trabalho abordaremos como a Comissão Interna de prevenção
de Acidentes que é uma obrigatoriedade legal dentro das empresas pode
contribuir para a implantação OSHAS 18001 que é norma de adesão voluntária
para as empresas, através das atividades incomuns de ambas.
9
CAPÍTULO I
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
A CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, teve sua origem
através de recomendação da Organização Internacional do Trabalho (OIT),
que em 1921, organizou um Comitê para estudos de segurança e higiene do
trabalho e, para divulgação de recomendações de medidas preventivas de
acidentes e doenças do trabalho. E esta recomendação da OIT constava do
seguinte texto:
Os empregadores, cujo número de empregados seja superior a 100, deverão
providenciar a organização, em seus estabelecimentos, de comissões internas,
com representantes dos empregados, para a fim de estimular o interesse pelas
questões de prevenção de acidentes, apresentar sugestões quanto à orientação e
fiscalização das medidas de proteção ao trabalho, realizar palestras instrutivas,
propor a instituição de concursos e prêmios e tomar outras providências tendentes
a educar o empregado na prática de prevenir acidentes. (ZOCCHIO, 1980).
Os países filiados à OIT - Organização Internacional do Trabalho, em sua
grande maioria, possuem algum tipo de comissão interna de segurança e
prevenção de acidentes em suas empresas. Um dos principais destaques é a
Inglaterra, onde empresas com cinco funcionários já devem ter programas
internos de saúde e segurança, apresentando um dos menores índices de
acidentes de trabalho do mundo (PROTEÇÃO/ESPECIAL, 1993).
Nos Estados Unidos, a existência de uma comissão interna de segurança é
obrigatória, essa comissão tem representação parietária entre empregados e
empregadores.
Na Itália, existem dois grupos de comissões nas empresas: a Comissão Interna
de Segurança, que está ligada aos problemas diários de segurança e
prevenção de acidentes, e uma outra comissão que tem o direito de estar
presente nas fiscalizações das condições de trabalho nas empresas.
10
Na França, a prevenção de acidentes do trabalho e das doenças profissionais
é feita através do Institut National de Recherche et de Sécurité - INRS que está
ligado diretamente com os ministérios do trabalho e necessidades sociais e da
solidariedade (RAMILLIARD, 1985).
No Brasil, a CIPA surgiu a partir da detecção, por parte de alguns empresários
e da sociedade trabalhadora, da necessidade de fazer alguma coisa para a
prevenção de acidentes em nosso país. Em 1941, foi fundada, na cidade do
Rio de Janeiro, a Associação Brasileira para Prevenção de Acidentes (ABPA),
também já existiam outras experiências, como na Light and Power, empresa
inglesa de geração e distribuição de energia, situada em São Paulo e no Rio
de Janeiro, que possuíam há anos Comissões de Prevenção de Acidentes
(ZOCCHIO, 1980 e 1994).
Para ZOCCHIO (1980), a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes -
CIPA, foi a primeira grande manifestação e conquista de atividades preventivas
de acidentes do trabalho no Brasil.
O Brasil passou a adotar a recomendação da OIT - Organização Internacional
do Trabalho, a partir de 10 de novembro de 1944, promulgada pelo Decreto-lei
n.º 7.036, que passou a ser conhecido como Nova Lei de Prevenção de
Acidentes (BOBBIO, 1944, SAAD, 1973; ZOCCHIO, 1980 e 1993). Dentro
deste Decreto-lei, o artigo 82, era o que tratava sobre a criação da COMISSÃO
INTERNA DE PREVENÇÃO, que mais tarde viria a ser identificada pelo nome
de COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA. O artigo
82 traz em sua redação o seguinte:
Os empregadores, cujo número de empregados seja superior a 100, deverão
providenciar a organização, em seus estabelecimentos, de comissões internas,
com representantes dos empregados, para o fim de estimular o interesse pelas
questões de prevenção de acidentes, apresentar sugestões quanto à orientação e
fiscalização das medidas de proteção ao trabalho, realizar palestras instrutivas,
propor a instituição de concursos e prêmios e tomar outras providências tendentes
a educar o empregado na prática de prevenir acidentes (BOBBIO, 1944;
ZOCCHIO, 1980).
11
Desde 1944 a legislação sobre CIPA sofreu seis reformulações através de
Portarias que tratavam sobre a finalidade e objetivos destas comissões, bem
como de sua organização.
1. Portarias Regulamentadoras da Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes - CIPA
1.1. Portaria nº 229 - 1945
A primeira Portaria a regulamentar as comissões internas, foi a de n.º 229, de
19 de junho de 1945, trazendo em seu texto o seguinte enunciado
"Recomenda a adoção das instruções que se seguem e que visem orientar a
criação e a atuação das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes,
instituídas pelo Decreto-lei n.º 7.036, de 10 de novembro de 1944, com caráter
obrigatório nas empresas com mais de 100 empregados".
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes tinha como finalidade zelar
pela saúde e integridade física do trabalhador, estimulando o interesse pelos
assuntos de prevenção de acidentes, através da apresentação de sugestões
quanto à orientação e fiscalização das medidas de proteção ao trabalho, a
realização de palestras instrutivas sobre segurança e tomar providências
capazes de manter o espírito de precaução durante o trabalho (PEREIRA,
1945).
Nesta primeira regulamentação a Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes passou a ter várias atribuições, sendo a primeira delas a de
"promover o cumprimento da legislação em vigor referente à segurança e
higiene do trabalho", outra atribuição era a de "realizar o estudo das condições
de segurança da maquinaria e higiene dos locais de trabalho, com a finalidade
de sua melhoria", nesta edição ainda não se tinha a visão da globalidade da
segurança e do ambiente do trabalho, sendo que a preocupação só girava em
torno da segurança das máquinas e com a higiene do local de trabalho.
12
Também fazia parte de suas atribuições "a redação de normas e instruções
convenientes para prevenir possíveis acidentes e doenças profissionais".
Uma das atribuições que pode ser considerada de grande importância é a de
dar à Comissão a competência de "investigar as causas de acidentes e
doenças profissionais, mantendo em dia a estatística de acidentes, com seus
índices de freqüência e gravidade".
Para ZOCCHIO (1980), uma das atribuições mais arrojadas dada à CIPA nesta
primeira regulamentação foi a de "promover a adaptação e seleção profissional
do trabalhador".
Outras atribuições que passaram a fazer parte das funções da CIPA, foram:
- observar a instalação e funcionamento dos serviços de assistência aos
acidentados; - desenvolver ensino, divulgação e propaganda, por conferências, palestras,
cartazes, filmes, cartilhas, acerca de prevenção de acidentes e doenças
profissionais; - promover competições, concursos, feitos, menções honoríficas para distinguir o
trabalho ou o profissional que mais se tenha feito notar na campanha de
prevenção; - propor penalidades para o trabalhador que se recusar submeter às instruções
previstas no art. 79, do Decreto-lei n.º 7.036 (disposições legais referentes à
prevenção contra acidentes do trabalho); - sugerir à gerência as medidas julgadas necessárias para o bom êxito dos
trabalhos da Comissão; - reunir-se, pelo menos, uma vez por mês, redigindo ata de cada sessão realizada; - fornecer esclarecimentos e facilitar a atuação da Divisão de Higiene e Segurança
do Trabalho e das Delegacias Regionais do Trabalho.
A organização da CIPA nesta primeira regulamentação, era formada por
membros da empresa e o número era fixado pela mesma, sendo que faziam
parte:
- presidente; - secretário;
13
- médico da fábrica; - engenheiro da fábrica; - membros representantes dos empregados, em número não inferior a três,
indicados pelo sindicato respectivo, quando existente.
De acordo com a disposição dos membros da CIPA, o presidente deveria ser
um dos diretores da empresa ou pessoa indicada pelo mesmo e o secretário
escolhido pelo presidente, e não havia nesta primeira regulamentação um
número fixado pelo Ministério do Trabalho, proporcional ao número de
empregados que a empresa possuía e também verifica-se que os
representantes dos empregados não eram eleitos pelos mesmos e sim
indicados pelos sindicatos.
E, finalmente, de acordo com o art. 7º desta Portaria todo e
qualquer trabalhador poderá dirigir-se à Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes para preveni-la da execução de serviços perigosos em sua seção ou
outra qualquer; para sugerir medidas de proteção individual ou coletiva e para
salientar a transgressão de ordens, regras e regulamentos que visam à defesa do
próprio trabalhador (PEREIRA,1945).
1.2. Portaria nº 155 - 1953
Em 27 de novembro de 1953, através da Portaria n.º 155, ocorreu a segunda
regulamentação, sendo que foi mantido em seu texto através do artigo
primeiro, a obrigatoriedade de todas as empresas com mais de 100
empregados a organizar uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
(CIPA) e é incluído no artigo segundo a recomendação para que as empresas
com menos de 100 empregados adotassem espontaneamente uma
organização semelhante às com obrigatoriedade, por ser de interesse para
empregados e empregadores (BOBBIO, 1953). Também relacionado à
organização das CIPAs através do artigo 5º os membros representantes dos
14
empregados não são mais indicados pelos sindicatos, mas eleitos pelos
empregados (BOBBIO, 1953).
Em relação às atribuições da CIPA, a atribuição contida na alínea "a" do artigo
9º, onde é colocado que a CIPA deve "proceder a inquéritos para averiguação
das circunstâncias e das causas de todos os acidentes ocorridos na fábrica",
ZOCCHIO (1980) analisa que dentro de um conceito moderno, na expressão
"todos os acidentes" deve-se também incluir os que não ocasionam qualquer
tipo de lesão, mas apenas danos materiais.
Uma novidade nesta regulamentação é a ampliação das atribuições quanto a
inspeções e levantamento de riscos, onde na anterior a CIPA deveria realizar o
estudo das condições da maquinaria e higiene dos locais de trabalho,
passando nesta regulamentação a "proceder periodicamente a inspeções de
todas as instalações da fábrica e de todo seu material, verificando o
cumprimento das determinações legais e o estado de conservação dos
dispositivos de segurança", desta forma ampliou o seu campo de inspeção dos
locais de trabalho e das maquinarias, para toda a fábrica e todos os materiais
e, também, passou a ter a incumbência de verificar o cumprimento das
determinações legais.
Outra atribuição à CIPA criada nesta regulamentação foi de "organizar a
instrução de equipes encarregadas de serviço de incêndio e primeiros
socorros", sendo desta maneira a precursora das atuais brigadas de combate a
incêndios.
Um ponto que pode ser considerado crítico nesta regulamentação é o texto do
artigo 15 em relação à ocorrência de acidentes graves "sempre que ocorrer um
acidente grave, a reunião da CIPA será realizada dentro dos cinco próximos
dias após o acidente, sendo para isso antecipada, se necessário", pois sabe-se
que sendo o acidente grave se faz necessária uma análise imediata, não se
podendo esperar até cinco dias para a discussão do mesmo.
1.3. Portaria nº 32 - 1968
15
A terceira regulamentação se fez através da Portaria n.º 32, de 29 de
novembro de 1968, na introdução desta portaria verifica-se uma maior
preocupação dos legisladores em relação aos prejuízos provocados pelos
acidentes devido à perda das horas de trabalho e conseqüentemente com a
diminuição da produtividade, do que propriamente com o ser humano
acidentado.
Poucas foram as inovações ocorridas nesta regulamentação, uma delas foi em
relação à organização da CIPA, em que no artigo 1º era definida a
obrigatoriedade das empresas que possuíssem mais de 100 empregados e
que estivessem vinculadas à Confederação Nacional das Industrias, à
Confederação Nacional do Comércio (1º Grupo - Comércio atacadista e 4º
Grupo - Comércio armazenador), à Confederação dos Transportes Marítimos,
Fluviais e Aéreos e à Confederação Nacional dos Transportes Terrestres, de
organizar a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA - com a
finalidade de cuidar da prevenção de acidentes, segurança e higiene do
trabalho.
Outra inovação ocorrida foi em relação ao número de representantes tanto do
empregador quanto dos empregados que passou de um mínimo não inferior a
três, para um número não inferior a quatro (MONTEIRO, 1969). E também foi
excluído o artigo da Portaria anterior em que se recomendava a organização
da CIPA em empresas com menos de 100 empregados.
Quanto às atribuições da CIPA, uma das novidades foi a obrigatoriedade da
CIPA de "remeter, mensalmente, à Delegacia Regional do Trabalho a
documentação referente às suas atividades", e a outra medida tomada e de
certa forma ineficaz foi a exclusão das recomendações e medidas de
segurança julgadas necessárias para os acidentes ocorridos, ficando para a
CIPA apenas a incumbência de "investigar as circunstâncias e as causas dos
acidentes" (MONTEIRO, 1969)
No item sobre as disposições das reuniões, no artigo 14, em relação à
determinação para a realização da reunião da CIPA após a ocorrência de um
16
acidente grave, deixou de ser estipulado o prazo de até cinco dias após o
acidente, e passou a ser de caráter extraordinário, dando um sentido mais
lógico ao caráter da reunião.
Uma inovação que pode ser considerada de profunda sensatez é a contida no
artigo 22, em que "nas empresas que possuírem Serviço de Segurança e
Higiene do Trabalho, as CIPAs funcionarão como órgão colaborador daquele
serviço", fazendo com que dois grupos com o mesmo propósito passassem a
atuar em conjunto nas atividades de prevenção dos acidentes do trabalho.
1.4. Portaria nº 3.456 - 1977
A Portaria n.º 3.456, de 3 de agosto de 1977, foi que promoveu a quarta
regulamentação da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, com esta
portaria foram incluídas várias inovações, de acordo com o texto estas
inovações ocorreram em decorrência das
"necessidades de atualizar os critérios e condições mínimas para a organização e
funcionamento dessas Comissões com uma melhor adequação ao exercício de
suas atribuições, face ao desenvolvimento atual e o aumento dos riscos de
acidentes e doenças do trabalho" (OLIVEIRA e ANDRADE, 1977).
As inovações em relação à organização da CIPA se dá na obrigatoriedade das
empresas com 50 ou mais empregados, de organizar e assistir à CIPA; a
composição de representantes do empregador e dos empregados passaram a
ser proporcionais ao número de empregados e cada representante passou a
ter um suplente, e os representantes dos empregados passaram a ser eleitos
através de escrutínio secreto e poderão ser reeleitos por mais um mandato. A
distribuição de representantes passou a ser a seguinte, devendo-se obedecer
às proporções mínimas estabelecidas (quadro 5):
DISTRIBUIÇÃO DOS MEMBROS DA CIPA
N.º de empregados do estabelecimento N.º de membros para cada representação
De 50 a 100 2
17
De 101 a 500 4
De 501 a 1000 6
Mais de 1000 12
OLIVEIRA e ANDRADE (1977).
Também dentro da organização da CIPA passa a ser escolhido um vice-
presidente que será um dos representantes dos empregados e por eles eleitos
e o secretário passa a ser escolhido pelos representantes do empregador e
dos empregados em comum acordo, podendo ser uma pessoa que não faça
parte da CIPA.
Outro ponto importante desta regulamentação é a obrigatoriedade do
empregador de facilitar aos componentes da CIPA e respectivos suplentes, o
curso de treinamento em prevenção de acidentes, de acordo com o currículo a
ser fixado pelo órgão competente do Ministério do Trabalho, possibilitando aos
componentes da CIPA ter um pouco de conhecimento sobre acidentes e
segurança do trabalho.
Em relação às atribuições da CIPA ocorreram algumas inovações, sendo elas:
- "estudar ou participar do estudo das causas, circunstâncias e conseqüências
dos acidentes", neste item a CIPA ficou com duplo papel dependendo do
tamanho da empresa, pois nas empresas em que possuem Serviço
Especializado em Segurança, em Higiene e em Medicina do Trabalho a CIPA
participaria em conjunto com o mesmo na investigação das causas,
circunstâncias e conseqüências dos acidentes e nas empresas menores que
não têm o serviço especializado a CIPA assumiria sozinha a investigação;
- "propor a realização de inspeções, nas instalações ou áreas de atividades da
empresa, verificando as situações de risco de acidente e comunicando-as ao
empregador e ao Serviço Especializado em Segurança, em Higiene e em
Medicina do Trabalho, da empresa, quando houver", com esta determinação
as inspeções passam a ser ampliadas, pois deixam de ser exclusivamente nas
fábricas ou locais de trabalho e passa a ser realizada em toda a empresa e
18
como no item anterior a CIPA passa a fazer a inspeção juntamente com o
Serviço Especializado em Segurança, em Higiene e em Medicina do Trabalho,
da empresa, quando houver, e nos casos das empresas que não têm o serviço
especializado a CIPA realiza as inspeções;
- "comunicar ao encarregado do setor, para as providências necessárias, a
existência de risco imediato de acidente", dá a CIPA a liberdade de nos casos
de riscos imediatos tomar providências necessárias e mais rápidas;
- "estudar medidas de prevenção de acidentes julgadas necessárias, por
iniciativa própria ou sugestão de outros empregados, recomendando-as ao
empregador ou ao Serviço Especializado em Segurança, em Higiene e em
Medicina do Trabalho, da empresa, quando houver";
- "estudar medidas de proteção contra incêndios, recomendando-as ao
empregador ou ao Serviço Especializado em Segurança, em Higiene e em
Medicina do Trabalho, da empresa, quando houver;
- "promover o interesse dos empregados pelos assuntos de prevenção de
acidentes e de doenças do trabalho, especialmente do ponto de vista
educativo", a CIPA com este item passou a ter um papel importante, pois é
também com a promoção do interesse dos empregados que se consegue a
prevenção de acidentes;
- "atuar junto ao empregador, visando à proteção do homem, a continuidade
operacional e o aumento da produtividade", este item torna-se difícil de
analisar, pois o mesmo parece de caráter interesseiro, pois é através da
proteção do homem que se consegue o intento final que é o aumento da
produtividade, e conseqüentemente a lucratividade.
- "manter o registro de acidentes do trabalho e doenças profissionais";
- "encaminhar trimestralmente, a direção da empresa, até o dia 20 dos meses
de janeiro, abril, julho e outubro, devidamente preenchido e ao Serviço
Especializado em Segurança, em Higiene e em Medicina do Trabalho, da
empresa, quando houver".
19
Verifica-se com as inovações estabelecidas nas atribuições, que os membros
da CIPA passaram a ter maior participação não só nas investigação dos
acidentes, mas a ter um caráter mais prevencionista dos acidentes de acordo
com a sua finalidade inicial.
Com relação à reunião extraordinária nos casos de acidentes graves ou
prejuízo de grande montante, e no caso de não haver Serviço Especializado
em Segurança, em Higiene e em Medicina do Trabalho na empresa, fica a
CIPA encarregada de se "reunir em caráter extraordinário, com a presença do
responsável do setor em que ocorreu o acidente, no máximo até 5(cinco) dias
após a ocorrência", este artigo de certa forma tira da CIPA a responsabilidade
da investigação do acidente como é de sua atribuição.
1.5. Portaria nº 3.214 - 1978
Em 1978, o governo revoga todas as portarias anteriormente baixadas, através
da Portaria n.º 3.214, de 8 de junho, e passa a aprovar através da mesma 28
Normas Regulamentadoras - NR - de acordo com a Lei n.º 6.514, de 22 de
dezembro de 1977, Capitulo V, Titulo II, da Consolidação das Leis do Trabalho,
relativas à Segurança e Medicina do Trabalho.
De acordo com esta Portaria a Norma Regulamentadora que passa a
regulamentar a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA é a NR-5,
com o objetivo de:
"observar e relatar condições de riscos nos ambientes de trabalho e solicitar
medidas para reduzir ou até eliminar os riscos existentes e/ou neutralizar os
mesmos, discutir os acidentes ocorridos, encaminhando aos Serviços
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho e ao
empregador o resultado da discussão, solicitando medidas que previnam acidentes
semelhantes e, ainda, orientar os demais trabalhadores quanto à prevenção de
acidentes" (MANUAIS DE LEGISLAÇÃO ATLAS, 1993).
REPRESENTANTES DOS MEMBROS DA CIPA DE ACORDO COM O GRAU DE RISCO DA EMPRESA.
20
N.º de Empregados
da Empresa
Números de membros para cada representação
Grau de risco da empresa
1 2 3 4
De 20 a 50
1 1
De 51 a 100
1 2 3
De 101 a 500
2 4 4
De 501 a 1000 2 3 6 6
De 1001 a 2500 3 4 8 8
De 2501 a 5000 4 5 10 10
De 5001 a
10000 5 6 12 12
Acima de
10000* 1 1 2 2
* PARA CADA GRUPO DE 2.500 ACRESCENTAR MANUAIS DE LEGISLAÇÃO ATLAS, 1993.
Esta Portaria estabeleceu que as empresas privadas e públicas e os órgãos
governamentais que possuíssem empregados regidos pelas Consolidação das
Leis do Trabalho - CLT ficavam obrigadas a organizar e manter em
funcionamento, por estabelecimento uma Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes - CIPA, e que os representantes sejam distribuídos de acordo com o
apresentado no quadro 6, com o mesmo número para representantes do
empregador e dos empregados.
1.6. Portaria nº 5 - 1994
No texto da Portaria n.º 5, de 18 de abril de 1994, a CIPA passa a ter como
objetivo a "prevenção de doença e acidentes do trabalho, mediante controle
dos riscos presentes no ambiente, nas condições e na organização do
trabalho, de modo a obter a permanente compatibilização do trabalho com a
preservação da vida e promoção da saúde dos trabalhadores" (DIÁRIO
OFICIAL DA UNIÃO, 1994; RIGOTTO, 1994).
21
Verifica-se que com o objetivo apresentado a CIPA passou a ter uma
responsabilidade mais ampla em relação à prevenção de acidentes e doenças,
não ficando apenas no âmbito de controlar somente os riscos ambientais como
também os riscos provocados pela estrutura da organização do trabalho, mas
ainda observa-se que a preocupação existente é apenas na preservação da
vida e promoção da saúde do trabalhador, sem mencionar a necessidade de
preservar o trabalhador em sua integridade total, isto é, mantê-lo em suas
condições físicas, psíquicas e mental, e proporcionar-lhe qualidade de vida.
Entre as atribuições estabelecidas à CIPA, nesta nova regulamentação, as que
merecem maiores destaques são:
1 . A elaboração por parte dos membros da CIPA, após ouvirem os
trabalhadores de todos os setores, do Mapa de Riscos. Sendo que o mesmo
tem como objetivo reunir as informações necessárias para estabelecer o
diagnóstico da situação de segurança e de saúde no trabalho na empresa e,
estimular e possibilitar aos empregados sua participação nas atividades de
prevenção.
2 . Os membros da CIPA devem estudar e analisar as doenças e os acidentes
do trabalho ocorridos e propor medidas de prevenção. Sendo que este estudo
tem como princípio básico o de indicar todas as situações que, combinadas,
levaram à ocorrência indesejada e que, se eliminadas a tempo, poderiam ter
impedido o acidente ou minimizado seus efeitos. Sendo que a identificação e a
eliminação de tais situações são fundamentais para evitar acidentes
semelhantes, decorrentes de outras combinações das mesmas causas.
Os objetivos deste estudo são:
a. Geral: evitar a ocorrência de doenças e acidentes do trabalho similares ou
decorrentes de outras combinações das mesmas causas.
b. Específicos.
- levantar o maior número possível de causas desencadeantes da doença ou
do acidente do trabalho;
22
- ordenar de forma a compreender as relações de causalidade existentes,
definindo a Árvore de Causas;
- definir as medidas corretivas ou preventivas que, corretamente
implementadas, possam quebrar a cadeia de causalidade.
Os membros da CIPA também deverão estudar as doenças e acidentes que :
- tenham ocasionado lesões ou danos materiais graves;
- tenham gerado afastamentos do trabalho superior a 30 dias;
- se repitam com freqüência;
- todos os que a CIPA considere importante analisar para a melhoria efetiva
dos ambientes e das condições de trabalho.
A CIPA deverá tomar como procedimentos para a realização destes estudos o
seguinte:
- determinar um grupo relacionado e conhecedor do processo que gerou a
situação, encarregado de analisar e investigar cada doença ou acidente;
- este grupo deverá buscar todas as informações disponíveis sobre a doença
ou acidente, tais como:
- avaliação do local onde ocorreu o acidente, sempre que possível, antes que
as condições do local sejam alteradas,
- informações sobre as funções desenvolvidas quando da ocorrência do
acidente;
- dados sobre os produtos, máquinas, equipamentos ou processos ligados,
direta ou indiretamente à situação objeto de análise.
23
CAPÍTULO II
Mapa de Risco
Cabe ao empregador dar condições para a realização do mapeamento de riscos
ambientais afixando-o em local visível. O mapa de riscos será executado pela CIPA,
depois de consultados os trabalhadores de todos os setores produtivos da empresa.
Os riscos estão presentes nos locais de trabalho e em todas as demais atividades
humanas, comprometendo a segurança das pessoas e a produtividade da empresa.
Esses riscos podem afetar o trabalhador a curto, médio e longo prazos, provocando
acidentes com lesões imediatas e/ou doenças chamadas profissionais ou do
trabalho, que se equiparam a acidentes de trabalho.
Para a elaboração do Mapa de Riscos os membros da CIPA devem:
a. ter conhecimento do processo de trabalho no local analisado:
24
- os trabalhadores deste local (n.º, sexo, idade, treinamentos profissionais e de
segurança, jornada);
- os instrumentos e materiais de trabalho;
- as atividades exercidas;
- o ambiente.
b. identificar os riscos ocupacionais existentes no local analisado, de acordo
com a natureza e padronização das cores correspondentes
c. identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia:
- medidas de proteção coletiva;
- medidas de proteção individual;
- medidas de higiene e conforto: banheiro, lavatórios, vestiário, armários,
bebedouro, refeitório, área de lazer;
d. identificar os indicadores de saúde:
- queixas mais freqüentes e comuns entre os trabalhadores expostos aos
mesmos riscos;
- acidentes do trabalho ocorridos;
- doenças profissionais diagnosticadas;
- causas mais freqüentes de ausência ao trabalho.
e. conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local.
25
f. elaborar o Mapa de Riscos, sobre o "lay-out" da empresa, indicando, através
de circulo:
- o grupo a que pertence o risco, de acordo com a cor padronizada;
- o número de trabalhadores expostos ao risco, o qual deve ser anotado dentro
do circulo;
- a especialização do agente (por exemplo, químico: sílica, hexano, ácido
clorídrico; ou ergonômico: repetitividade, ritmo excessivo) que deve ser
anotado também dentro do circulo.
Para fazer o mapa de riscos, consideram-se os riscos ambientais provenientes de:
• Riscos Físicos: ruídos, vibrações, radiações ionizantes e não
ionizantes, pressões anormais, temperaturas extremas, iluminação deficiente,
umidade, etc.
• Riscos Químicos: poeiras, fumos névoas, vapores, gases, produtos
químicos em geral, neblina, etc.
• Riscos Biológicos: vírus, bactérias, protozoários, fungos, bacilos,
parasitas, insetos, cobras, aranhas, etc.
• Riscos Ergonômicos: trabalho físico pesado, posturas incorretas,
treinamento inadequado/inexistente, trabalhos em turnos, trabalho noturno, atenção
e responsabilidade, monotonia, ritmo excessivo, etc.
• Riscos de Acidentes: arranjo físico inadequado, máquinas e
equipamentos sem proteção, ferramentas inadequadas ou defeituosas, iluminação
inadequada, eletricidade, probabilidade de incêndio ou explosão, armazenamento
inadequado, animais peçonhentos, outras situações de risco que poderão contribuir
para a ocorrência de acidentes.
26
É muito importante saber que a presença de produtos ou agentes no local de
trabalho não quer dizer que, obrigatoriamente, existe perigo para a saúde. Isso
depende da combinação de muitas condições como a natureza do produto, a sua
concentração, o tempo e a intensidade que a pessoa fica exposta a eles, por
exemplo.
Abaixo, segue a tabela de classificação dos principais riscos ocupacionais em
grupos, de acordo com a sua natureza e a padronização das cores
correspondentes:
Grupo Riscos
Cor de
Identificaçã
o
Descrição
1 Físicos Verde Ruído, calor, frio, pressões, umidade, radiações ionizantes e não ionizantes e vibrações.
2 Químicos Vermelho Poeiras, fumo, gases, vapores, névoas, neblinas e substâncias compostas ou produtos químicos em geral.
3 Biológicos Marrom Fungos, vírus, parasitas, bactérias, protozoários e bacilos.
4 Ergonômicos Amarelo
Esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso, exigência de postura inadequada, controle rígido de
produtividade, imposição de ritmos excessivos, trabalho em turno e noturno, jornadas de trabalho prolongadas, monotonia e
repetitividade e outras situações causadoras de stress físico e/ou psíquico.
5 Acidentes Azul
Arranjo físico inadequado, iluminação inadequada, probabilidade de incêndio e explosão, eletricidade, máquinas e
equipamentos sem proteção, armazenamento inadequado, quedas e animais peçonhentos.
O Mapa de Risco é feito tendo como base a planta baixa ou esboço do local de trabalho, e os riscos serão definidos pelos diâmetros dos círculos:
Texto extraído do "Guia Prático de Mapa de Riscos de Acidentes de Trabalho", elaborado em 1995 por FIESP, CIESP, SESI, SENAI e IRS e adaptado com partes do texto extraído de http://www.pucsp.br/cipa/mapa/mapas.htm
27
CAPÍTULO III
SIPAT
A Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (SIPAT), é desenvolvida
anualmente por meio da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), tem
o objetivo de desenvolver ações para a prevenção de acidentes e doenças,
preservando a saúde dos trabalhadores.
As empresas devem criar a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes),
que é um evento obrigatório nas empresas brasileiras, segundo a legislação
trabalhista.
A Legislação da SIPAT está prevista na Portaria nº 3.214, NR-5, item 5.16
“Atribuições da CIPA - letra O: “Deverá Promover, anualmente, em conjunto com o
Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), a Semana
Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT”.
A Sipat tem como principal objetivo orientar e conscientizar os empregados quanto à
importância da prevenção de acidentes e doenças no ambiente do trabalho, criando
assim uma visão prevencionista, onde os empregados possam atuar de forma
reconhecer condições e práticas inseguras, assim podendo tomar atitudes que
28
possam evitar resultados indesejáveis quanto à Saúde e Segurança dos
Trabalhadores.
A NR-5 não especifica qual o método ou meio de avaliação da eficácia dos
resultados obtidos com a SIPAT, apenas que temos que “...promover, anualmente,
em conjunto com o Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho
(SESMT), a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT”
O evento Sipat não é para que os empregados obtenham conhecimento de algo,
mas sim que reflitam sobre algo. O conhecimento quanto à SST, no que diz respeito
às normas, regulamentos, procedimentos etc, deverão ser obtidos em treinamentos
específicos, e não aguardar um evento Sipat para este fim.
Para que a Sipat seja um Sucesso temos que, realmente, ter “uma reflexão
profunda sobre os valores que a vida tem” e podemos levar nossos colaboradores a
reflexão de diversas formas.
3.1 – Como organizar a SIPAT
Algumas empresas têm suas SIPAT’s já estruturadas (inclusive com verba
específica para tal) e, com exceção das mudanças dos componentes da CIPA, a
SIPAT já tem suas diretrizes pré-estabelecidas.
Para que uma SIPAT tenha sucesso é imprescindível que ela seja bem planejada.
Vejamos alguns itens que não podem faltar nesta organização:
• Definir uma equipe para realização SIPAT;
• Escolher um coordenador da equipe;
• Atribuir tarefas para toda a equipe;
• Estabelecer cronograma de reuniões durante todo o período da atual gestão;
29
• Envolver todos os departamentos na realização da SIPAT desde o início;
• Registrar em ATA todas as reuniões;
Apesar de acontecer em apenas uma semana, engana-se quem pensa que é fácil
fazer uma SIPAT. Muitas vezes as pessoas pensam que têm um ano até que o
evento aconteça e acabam deixando tudo para a última hora. Daí a importância do
cronograma de reuniões. É preciso definir as etapas de organização da SIPAT.
Outro aspecto importante a analisar é a questão dos custos de uma SIPAT.
Obviamente que quem investe na organização da SIPAT, vai querer saber no que
será gasto seu dinheiro e por isso mesmo este assunto deve ser discutido a fim de
fornecer a previsão de gastos ao responsável pela aprovação e liberação da verba.
O sucesso ou não de uma SIPAT está atrelada à forma como ela foi planejada. É
claro que não dá para fazer uma SIPAT só com a vontade. Tem outros fatores que
pesam no resultado final tais como;
• Apoio da direção da empresa aos organizadores da SIPAT;
• Escolha de um bom tema;
• Disponibilidade da equipe para trabalhar;
• Investimento em prêmios, divulgação, palestras, brindes,etc.;
• Participação dos funcionários nos concursos;
• Motivação da equipe organizadora;
Se quiser fazer uma SIPAT que tenha uma boa repercussão na empresa, defina
claramente no seu cronograma de reuniões e os assuntos a serem tratados em
cada uma delas.
30
Sobre as reuniões de planejamento segue algumas sugestões de temas a serem
discutidos:
• Fazer o cronograma mensal das reuniões (sugiro que no mês que antecede à
SIPAT, as reuniões sejam semanais);
• Os dias e horários das reuniões devem ser fixos (toda 1ª segunda-feira de
cada mês à 13h00, por exemplo)
• Definir o tema para a SIPAT;
• Definir os concursos a serem realizados;
• Fazer um calendário para realização dos concursos;
• Fazer relação das premiações para cada concurso;
• Enviar ao responsável pela liberação da verba a relação dos prêmios e
respectivos custos para sua apreciação e aprovação;
• Se tiver um concurso para escolha do logotipo da SIPAT, este deve ser o
primeiro a ser realizado;
• Divulgar os concursos com antecedência para que todos possam participar
(anexo 3);
• Escolher as palestras que serão apresentadas na SIPAT;
• Escolher um apresentador para SIPAT;
• Agendar as palestras antecipadamente junto aos palestrantes;
• Estabelecer um plano “B” para o caso da impossibilidade da realização de
alguma palestra;
31
• Discutir como será a abertura da SIPAT;
• Elaborar o convite da SIPAT (anexo 2);
• Enviar convocação para os vencedores dos concursos;
• Estas sugestões podem e devem ser complementadas com outros itens.
Segue abaixo sugestões de algumas atividades que pode ser realizas na SIIPAT:
• Realização de concursos de logotipo, frases e paródias (anexo 1);
• Apresentação de peça teatral sobre segurança do trabalho (anexo 1);
• Exposição de EPI’s (anexo1);
• Exposição de projetos de segurança e meio ambiente desenvolvidos pelos
departamentos (anexo 1);
• Palestra sobre DST/AIDS (anexo 1);
• Palestra sobre qualidade vida dentro e fora da empresa (anexo 1);
• Palestra sobre o uso correto dos EPI’s e seus benefícios ao trabalhador
(anexo1);
São muitas as possibilidades de atividades na SIPAT. Listei apenas alguns itens.
Inclusive muitas atividades podem ser desenvolvidas nos próprios ambientes de
trabalho, no pátio ou no restaurante, por exemplo.
Faltando apenas uma semana e tudo organizado, sugiro seja elaborado uma lista de
tudo que será necessário nos dias de realização da SIPAT um cronograma de dias
e horários com os respectivos eventos:
32
• Preparar o auditório (local) da realização da SIPAT;
• Verificar bebedouros (Tem? É suficiente? Precisa de copos?)
• Verificar sanitários (materiais de higiene e limpeza);
• Comes e bebes (se houver);
• Água para palestrantes;
• Conferir equipamentos de áudio e vídeo (em duplicata);
• Conferir lista de premiações e respectivos prêmios;
• Verificar os brindes que serão sorteados no dia;
• Máquina fotográfica para registrar o evento;
• Pilha (ou bateria) reserva para a máquina;
Estes são alguns itens a serem verificados, eventualmente podem existir outros
dependendo, por exemplo, do local da realização da SIPAT. Se for um local com
muitas janelas é aconselhável escurecê-las para facilitar o uso dos recursos visuais.
É importante também que seja realizado um cronograma diário do evento, um
cronograma para cada dia (anexo 6).
Este cronograma será detalhado em hora/acontecimento, ou seja, toda a
programação da SIPAT será contemplada no cronograma. Desde a abertura,
palavra do presidente da CIPA, palavra da Diretoria, palestras, sorteios, premiações,
apresentação de paródias, apresentação de teatro, tempo de preparo de
equipamentos de palco; enfim, tudo que fizer parte da SIPAT tem que estar no
cronograma.
33
Tendo realizado o evento não pode-se esquecer de agradecer a todos os
participantes e patrocinadores do evento, para que possamos desenvolver parceiro
para evento no ano seguinte (anexo 4).
CAPITULO IV
OHSAS 18001
A OHSAS 18001 é em um Sistema de Gestão, assim como a ISO 9001 e ISO
14001, porém com o foco voltado para a saúde e segurança ocupacional. Em outras
palavras, a OHSAS 18001 é uma ferramenta que permite uma empresa atingir e
sistematicamente controlar e melhorar o nível do desempenho da Saúde e
Segurança do Trabalho por ela mesma estabelecido.
OHSAS é uma sigla em inglês para Occupational Health and Safety Assessment
Services, cuja tradução é Serviços de Avaliação de Saúde e Segurança
Ocupacional. Assim como os Sistemas de Gerenciamento Ambiental e de
Qualidade, o Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional também
possui objetivos, indicadores, metas e planos de ação.
O processo de implantação de um sistema de gestão agrega valor à cultura
organizacional, pois desenvolve competências relacionadas ao planejamento e
execução das atividades, prioriza a capacidade de trabalho em equipe e promove a
confiabilidade do sistema produtivo.
O desenvolvimento de SGSSTs tem sido a principal estratégia empresarial para
enfrentar o sério problema social e econômico dos acidentes e doenças
34
relacionadas ao trabalho, e ainda pode ser usado pelas empresas como um fator
para aumento da competitividade (TRIVELATO, 2002).
Implementar um SGSST traz benefícios como alinhamento das necessidades dos
colaboradores com a política e diretrizes de segurança, transmissão de mais
confiança para os clientes internos e externos e diminuição da susceptibilidade da
empresa em relação aos passivos trabalhistas e de fiscalização. Contudo, para se
obter sucesso na implementação desse tipo de sistema, a alta administração deve
buscar, por meio de atitudes e recursos, a direta e intensa participação de todos os
trabalhadores (PINTO; SÁ, 2007).
As organizações podem padronizar seu SGSST por meio de normas e diretrizes,
sendo que a mais conhecida e utilizada é a OHSAS 18001 (Occupational Health and
Safety Assessment Series), norma formulada em 1999 por um grupo de entidades
internacionais (Bureau Veritas Certification – BVQI, Det Norske Veritas – DNV,
Grupo Lloyd's Register – LLOYDS, outras) e publicada pela British Standards
Institution (BSI) para atender às necessidades das empresas de todo o mundo com
relação ao gerenciamento de suas obrigações de segurança e saúde ocupacional.
Em julho de 2007, a norma OHSAS 18001:1999 foi substituída pela OHSAS
18001:2007 e algumas alterações foram feitas, refletindo a experiência de 16000
organizações certificadas em mais de 80 países (QSP, 2007).
A figura abaixo indica a macroestrutura da norma OHSAS 18001, que é baseada na
metodologia PDCA (plan, do, check e action) (OHSAS 18001, 2007).
35
A implantação da OHSAS 18001 retrata a preocupação da empresa com a
integridade física de seus colaboradores e parceiros. O envolvimento e participação
dos funcionários no processo de implantação desse sistema de qualidade são,
assim como outros sistemas, de fundamental importância.
Os principais objetivos da OSHAS são:
• Atender a legislação relacionada à segurança e saúde do colaborador;
• Identificar os riscos e perigos das atividades da organização, de forma a
atuar preventivamente na saúde e segurança do colaborador;
• Conscientizar os colaboradores e todos aqueles que possam exercer
atividades em seu nome das consequências de suas ações para com a
saúde e integridade física de todos.
Os principais benefícios da OSHAS são:
36
• Redução significativa de acidentes, perigos e parada de trabalho,
através da sistematização de todas as atividades;
• Evitar o risco de passivos trabalhistas e ações judiciais, pois obterá
acesso e conhecimento constante a legislação;
• Valorização da imagem da empresa, por estar comprometida com a
saúde e segurança do colaborador;
• Aumento da identificação e motivação do funcionário, através do
envolvimento nos processos de gestão de Segurança e Saúde
Ocupacional.
CONCLUSÃO
Conseguimos observar ao longo do desenvolvimento deste trabalho que atuação
dos cipeiros pode ser um grande diferencial na implantação da OSHAS 18001, pois
ambos possuem diversos interesses incomuns, mas o principal deles é de melhor as
condições de trabalho ao colaborador através de um local mais seguro, menos
insalubre e que contribua para melhor qualidade de vida.
Na implantação da OSHAS 18001, poderemos contar com a atuação dos cipeiros
nas ações abaixo, uma vez que elas fazem parte do escopo de trabalho da CIPA:
• Contribuir com o desenvolvimento de uma Política de Saúde e
Segurança Ocupacional;
• Identificação de Perigos, avaliação de riscos e determinação de
medidas de controle;
37
• Atender a legislação de Saúde e Segurança no Trabalho;
• Estabelecer mecanismos para comunicação, participação e consulta a
partes interessadas;
• Estabelecer métodos de controle operacional;
• Estabelecer métodos de resposta a emergências;
• Estabelecer métodos para avaliar incidentes, não conformidades, ações
corretivas e preventivas;
A ação conjunta da CIPA com a Comissão de implantação da OSHAS 18001
permite a integração de ações, mais agilidade na implantação da Política de SSO e
maior adesão das diretrizes estabelecidas, garantindo maior sucesso no programa.
ANEXOS
Índice de anexos
Anexo 1 >> Fotos dos eventos da SIPAT da Empresa Construções Metálicas
Projetec
Anexo 2 >> Convite para SIPAT da Empresa Construções Metálicas Projetec
Anexo 3 >> Regulamento para Concurso de perguntas e respostas
Anexo 4 >> Agradecimento aos participantes da SIPAT
Anexo 5 >> Levantamento de custo da SIPAT
Anexo 6 >> Cronograma diário da SIPAT
38
Anexo 1 >> Fotos dos eventos da SIPAT da Empresa Construções Metálicas
Projetec
A seguir fotos das principais ações adotas pela empresa Construções Metálica
Projetec:
Faixa na entrada da Empresa, convidando
todos colaboradores e comunidade local a
participar do evento
Distribuição de camisas da SIPAT a todos os
participantes
39
Realização de Ginástica laboral no início do
expediente
Teatro sobre os temas: Drogas e Alcolismo + Reciclagem
40
Palestra e exposição sobre cuidados que devemos ter para evitar o mosquito da
dengue
Palestra e exposição sobre reciclagem e fonte de renda:
Massoterapia
Verificação da pressão arterial
41
Cuidados com a pele (processo de
higienização)
Palestra e Exposição de EPI’s
Palestras sobre DST, AIDS e
Primeiros Socorros
42
Anexo 2 >> Convite para SIPAT da Empresa Construções Metálicas Projetec
43
Anexo 3 >> Regulamento para Concurso de perguntas e respostas
44
II SIPAT 2011
Regulamento para a Competição:
� Haverá 16 (dezesseis) equipes composta por 3 (três) participantes que irão representar
seu setor;
� Para participar, escreva-se junto ao seu encarregado ou sua chefia para representar sua
área;
� As dezesseis equipes formadas em consenso e a escolha de um líder por equipe, pelos
participantes ou encarregados de cada área serão inscritas no SMS que irão representar as
suas respectivas áreas
� Divulgação dos componentes das 16 equipes e seus respectivos líderes será no
dia 14 de outubro
Competição
� A competição se realizará nos dias : 24, 25, 26, 27 e 28 de outubro
� Temas abordados: Saúde, Meio Ambiente, Segurança no Trabalho, Qualidade de Vida e
Sistema de Qualidade;
� As 16 (dezesseis) equipes se confrontarão conforme sorteio;
� Toda a semana contará com a participação de 4 (quatro) equipes, nas quais
responderão a 6 (seis) perguntas sobre os temas abordados em cada envelope. Os
envelopes serão sorteados na hora;
� No caso de empate, haverá a 7ª pergunta;
� O apresentador fará as perguntas dando quatro opções objetivas que terá uma única
resposta;
� A equipe que primeiro apertar o botão responderá a pergunta;
� O tempo para a resposta será de 10 segundos;
45
� Caso a equipe responda errado o direito de resposta passará automaticamente para a
outra equipe;
� Ganhará o equivalente a 1 (um) ponto a equipe que acertar;
� Se nenhuma equipe acertar a resposta. Neste caso, as equipes não ganharão pontos.
� Cada equipe poderá alcançar até 6 pontos nas respostas certas;
� Sairá vencedora a equipe que fizer o maior número de pontos;
� A final será realizada no dia 28 de outubro no encerramento da SIPAT, a equipe
vencedora ganhará um prêmio para cada participante.
� No caso de falta de todos os representantes da equipe, esta será eliminada por
WO.
46
Tabela da Competição do Show de Segurança
As competições começarão no refeitório nos dias 24/10 a 28/10
EQUIPE 1 QUALIDADE EQUIPE 2 EXPEDIÇÃO EQUIPE 3
RH/DP,COMPRAS, FINANCEIRO, INFORMÁTICA E CONTABILIDADE
EQUIPE 4 ALMOXARIFADO EQUIPE 5 MANUTENÇÃO EQUIPE 6 MÁQUINAS EQUIPE 7 PINTURA (CÍCERO) EQUIPE 8 PINTURA (JOSE CARLOS) EQUIPE 9 ENGENHARIA EQUIPE 10 PCP/ CONTRATOS EQUIPE 11 ALCI EQUIPE 12 PEDRO EQUIPE 13 JATO EQUIPE 14 MOREIRA EQUIPE 15 VALDECI EQUIPE 16 WAGNER
II SIPAT 2011
47
Tabela da Competição do Show de Segurança 2011
24/10 (segunda-feira) 12:00 as 12:30
1ª RODADA QUALIDADE
(Andreína, Rodrigo e Fábio)
X ENGENHARIA (Fernanda, Thiago, José Augusto)
EQUIPE VENCEDORA
2ª RODADA MOREIRA
(Jefferson, Renato e Ailton Cornélio)
X PCP/ CONTRATOS (Renato, Orlei e Thiago)
EQUIPE VENCEDORA
RODADA VENCEDOR 1ª RODADA
X VENCEDOR 2ª RODADA
EQUIPE VENCEDORA 1º FINALISTA
25/10 (Terça-feira) 12:00 as 12:30
3ª RODADA JATO (Júlio, Davi e Marcos)
X PEDRO (Anderson L., Luiz André e Hamilton)
EQUIPE VENCEDORA
4ª RODADA JOSE CARLOS
(Natalício, Robson e Virgílio)
X MÁQUINAS
(Jonas, Clério e Marcelo)
EQUIPE VENCEDORA
RODADA VENCEDOR
3ª RODADA X VENCEDOR
4ª RODADA EQUIPE VENCEDORA
2 º FINALISTA
26/10 (quarta-feira)- 12:00 as 12:30
II SIPAT 2011
48
5ª RODADA LOGÍSTICA (Ueide, Felipe e
André)
X FIN/CONT/RH/DP/INF/COMP
(Patrícia L, Arley e Andréia S.)
EQUIPE VENCEDORA
6ª RODADA MANUTEN-ÇÃO
(Rodrigo, Luiz Carlos e Gilvaney)
X ALCI (Alex Reis,Adriano,
Jaime)
EQUIPE VENCEDORA
RODADA VENCEDOR
5ª RODADA X VENCEDOR
6ª RODADA EQUIPE VENCEDORA
3ºFINALISTA
27/10 (quinta-feira)- 12:00 as 12:30
7ª RODADA ALMOXARI-FADO (Fernando, Diogo e
Rafael)
X WAGNER (Elias, Emerson e Vitor)
EQUIPE VENCEDORA
8ª RODADA VALDECI
(Jomar, Wagner S,Eronildo)
X CÍCERO (Luiz Antônio, Fernando
e Antônio Aquino)
EQUIPE VENCEDORA
RODADA VENCEDOR
7ª RODADA X VENCEDOR
8ª RODADA EQUIPE VENCEDORA
4º FINALISTA
28/10 (sexta-feira) 12:00 as 12:30 Semifinal
9ª RODADA 1º SEMI-
FINALISTA X 2º SEMI-
FINALISTA EQUIPE VENCEDORA
10ª RODADA 3º SEMI-FINALISTA
X 4º SEMI-FINALISTA
EQUIPE VENCEDORA
Final
11ª RODADA
1º FINALISTA
X
2º FINALISTA
EQUIPE VENCEDORA
Anexo 4 >> Agradecimento aos participantes da SIPAT
49
Anexo 5 >> Levantamento de custo da SIPAT
50
Anexo 6 >> Cronogramas diários da SIPAT
UNID. DESCRIÇÃO FORNECEDOR INVESTIMENTO OBSERVAÇÃO
314 CAMISAS SIPAT
LUAN COMUNICAÇÃO VISUAL - LUPERCIO DE
MELO3135-3418 / 8746-9023
ID 112*89013R$ 2.983,00
CUSTO DE R$ 9,50 POR UNIDADE
20 SHOW DE SEGURANÇA
Rodízio de massas - PARMÊ às 18:00h no Top shopping R$ 255,00
Rodízio p/ equipe vencedora. R$17,00 por cada.
4GINASTICA LABORAL E SHIATSU
Vip Training Tel:2189-0720/ 7838-0286 (Lilian ou Gisele) R$ 980,00
4 dias de ginástica laboral e 1 dia de shiatsu
1 Teatro Drogas/ alcoolNosso Riso TEL:
8817-0578 (Rodrigo) R$1.000,00_
2 TRANSPORTE / VAN JOSUÉ (VAN DO COLABORADOR) R$ 200,00
Buscar o grupo de teatro da Comlurb
_Lanche / COOFEE BRACK
A definir R$200,00
Para palestrantes e colaboradores participantes
1 FAIXA (TEMÁTICA)A definir R$ 40,00
Faixa da portaria
1 JOGO DE JANTARDenise - Restaurante Gratuito
_
1 EDREDONA definir R$ 90,00
1 BATEDEIRAA definir R$ 100,00
1 SANDUICHEIRAA definir R$ 35,00
1 KIT FERRAMENTASA definir R$ 40,00
Concedido pela Gerência ADM -
MÔNICA
CUSTO CONSOLIDADO : R$ 5.923
APROVADO POR: MÔNICA ANDRADE / REGILDA ANSELMO
ELABORADO POR: CINTIA BELO / FRANCILENE LOPES REVISÃO:01/02
CRONOGRAMA DA SIPAT 2011
DESPESAS TOTAIS
DATA DE APROVAÇÃO:
51
HORÁRIO
DESCRIÇÃOCARGA HORÁRIA
PÚBLICO ALVO INVESTIMENTO PALESTRANTE OBSERVAÇÃO
7:00 A 7:20 Ginástica Laboral 30 min. Fábrica/ Adm.
R$ 680,00 para 4 dias de evento
Vip Training Tel:2189-0720/ 7838-0286
(Lilian ou Gisele)
CONFIRMADO (2 PESSOAS)
12:00 a 12:30 Show de Segurança 30 min. Todos da Empresa _ SMS
A equipe vencedora
receberá uma premiação.
Limpeza de Pele e Higiene Todos da Empresa GratuitoDenilci -
Representante da Racco
SORTEIO DE BRINDES
Aferição de pressão arterial, teste de glicose e cálculo de massa corporal.
Todos da Empresa _SAUDE
OCUPACIONAL
Shiatu Todos da Empresa R$ 300,00
Vip Training Tel:2189-0720/ 7838-0286
(Lilian ou Gisele)
Aprovado
ELABORADO POR: CINTIA / FRANCILENE REVISÃO:
08:00 às 16:00h Dia da saúde
ATIVIDADES
PARALE- LAS
08:00 às 16:00
CRONOGRAMA DA SIPAT 2011
TERÇA-FEIRA (25/10/2011)
DATA DE APROVAÇÃO: APROVADO POR: Regilda Anselmo
HORÁRIO
DESCRIÇÃOCARGA HORÁRIA
PÚBLICO ALVO INVESTIMENTO PALESTRANTE OBSERVAÇÃO
7:00 A 7:40 TEATRO DROGAS E ALCOOLISMO 30 min. Fábrica/ Adm. R$ 1.000,00
Nosso Riso TEL: 8817-0578
(Rodrigo)
CONFIRMADO (5 PESSOAS) SORTEIO DE BRINDES
12:00 a 12:30 Show de Segurança 30 min. Todos da Empresa _ SMS
SORTEIO DE BRINDES
ELABORADO POR: CINTIA / FRANCILENE REVISÃO:
CRONOGRAMA DA SIPAT 2011
SEGUNDA-FEIRA (24/10/2011)
DATA DE APROVAÇÃO: APROVADO POR: Regilda Anselmo
52
HORÁRIO
DESCRIÇÃOCARGA HORÁRIA
PÚBLICO ALVO INVESTIMENTO PALESTRANTE OBSERVAÇÃO
7:00 A 7:20 Ginástica Laboral 30 min. Fábrica/ Adm.
R$ 680,00 para 4 dias de evento
Vip Training Tel:2189-0720/ 7838-0286
(Lilian ou Gisele)
confirmado
10:00 as 12:00 Quarto do terror Todos da Empresa SMS
12:00 a 12:30 Show de Segurança 30 min. Todos da Empresa _ SMS
A equipe vencedora
receberá uma premiação.
14:00 as 16:00 Quarto do terror Todos da Empresa _ SMS
QUARTA-FEIRA (26/10/2011)
ELABORADO POR: CINTIA / FRANCILENE REVISÃO:
CRONOGRAMA DA SIPAT 2011
DATA DE APROVAÇÃO: APROVADO POR: Regilda Anselmo
HORÁRIO
DESCRIÇÃOCARGA HORÁRIA
PÚBLICO ALVO INVESTIMENTO PALESTRANTE OBSERVAÇÃO
7:00 A 7:20 Ginástica Laboral 30 min. Fábrica/ Adm.
R$ 680,00 para 4 dias de evento
Vip Training Tel:2189-0720/ 7838-0286
(Lilian ou Gisele)
confirmado
09:00 a 09:40
Palestra de DST/AIDS 1 hora Todos da Empresa GratuitoGrupo Biologia - Tel: 2284-2501 (Luciana)
confirmado
10:00 as 10:40 Palestra de DST/AIDS 1 hora Todos da Empresa Gratuito
Grupo Biologia - Tel: 2284-2501 (Luciana)
confirmado
QUINTA-FEIRA (27/10/2011)
ELABORADO POR: CINTIA / FRANCILENE REVISÃO:
CRONOGRAMA DA SIPAT 2011
DATA DE APROVAÇÃO: APROVADO POR: Regilda Anselmo
53
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
HORÁRIO
DESCRIÇÃOCARGA HORÁRIA
PÚBLICO ALVO INVESTIMENTO PALESTRANTE OBSERVAÇÃO
7:00 A 7:20 Ginástica Laboral 30 min. Fábrica/ Adm.
R$ 680,00 para 4 dias de evento
Vip Training Tel:2189-0720/ 7838-0286
(Lilian ou Gisele)
Aprovado
12:00 a 12:30 Teatro - Reciclagem começa aqui! 30 min. Todos da Empresa
R$ 200,00 (transporte)
UNICOM- Comlurb
Necessita Transporte 07 participantes
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SEXTA-FEIRA (28/10/2011)
ELABORADO POR: CINTIA / FRANCILENE REVISÃO:
CRONOGRAMA DA SIPAT 2011
DATA DE APROVAÇÃO: APROVADO POR: Regilda Anselmo
54
MANUAL DO ALUNO. Treinamento para membros da CIPA, 2ª Edição, 1ª
Reimpressão. SESI – Serviço Social da Industrial, site: www.sesi.org.br . Brasília
2009
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ÍNDICE
56
FOLHA DE ROSTO 02
AGRADECIMENTO 03
DEDICATÓRIA 04
RESUMO 05
METODOLOGIA 06
SUMÁRIO 07
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes 09
1. Portarias Regulamentadoras da Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes - CIPA 11
1.1. Portaria nº 229 - 1945 11
1.2. Portaria nº 155 – 1953 13
1.3. Portaria nº 32 – 1968 15
1.4. Portaria nº 3.456 – 1977 16
1.5. Portaria nº 3.214 – 1978 20
CAPÍTULO II - Mapa de Risco 24 CAPÍTULO III – SIPAT 28 3.1. Como organizar uma SIPAT 29 CAPITULO IV - OHSAS 18001 34 CONCLUSÃO 37 ANEXOS 38 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 55 ÍNDICE 57