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Praça na Floresta é exemplo de sucesso do programa Adote o Verde Artista plástica que adotou a Praça Salvador Morici revitalizou os jardins e transformou o espaço em ponto de leitura Uma área verde bem cuidada associada à promoção da leitura. Esse é o atual cená- rio da Praça Salvador Morici, lo- calizada no encontro da Rua Sil- va Jardim com a Avenida do Con- torno, no bairro Floresta, região Centro-Sul da capital. Com o propósito de promover um am- biente propício à democratiza- ção da literatura, a artista plástica Estella Cruzmel adotou a peque- na praça, passou a cuidar dos jar- dins e a transformou em uma es- pécie de biblioteca a céu aberto, por meio do projeto Santa Leitu- ra, dedicado à distribuição gra- tuita de livros no local, todos os dias, e da realização de um en- contro literário no primeiro sába- do de cada mês, das 16h às 18h. Ao firmar a parceria com o programa Adote o Verde, a artis- ta plástica cobriu o canteiro com grama amendoim e plantou cerca de 200 mudas de margaridas. A Prefeitura colocou quatro bancos na praça, para os frequentadores aproveitarem a sombra das árvo- res nos momentos de lazer, des- canso e leitura, implantou lixeiras, fez a pintura do piso e reformou o cercamento do canteiro. Pa- ra manter a pracinha bem cuida- da, equipes de limpeza urbana da Regional Centro-Sul fazem a var- rição diária e a adotante, com o apoio de vizinhos, se dedica aos jardins e às ações para tornar o es- paço mais atrativo. Em uma mistura de natu- reza e arte, a artista plástica bus- cou inspiração no escritor Carlos Drummond de Andrade, espa- lhando fragmentos de suas obras pela área verde. Além disso, em um ponto da praça, em que era comum a deposição irregular de lixo, Estella Cruzmel criou um pe- queno jardim para desestimular essa prática. “As poesias nos caixo- tes e as flores de plástico no chão pintado sensibilizam e conscienti- zam as pessoas quanto ao respei- to pelo verde”, diz. Em relação à disponibilização de livros, ela ob- serva que “o manuseio do livro é importante e proporciona intera- ção e conhecimento para toda a comunidade”. A proposta do Adote o Ver- de, que é sinônimo de preserva- ção ambiental, associada a livros e leitura, agradou aos morado- res do entorno. “Houve melho- ra, principalmente, na segurança, na interação entre vizinhos e na possibilidade de acesso à cultu- ra”, ressalta Sônia Arantes, que re- side perto da Praça Salvador Mo- rici há mais de 15 anos. A ideia de incentivo à leitura foi o que mais chamou a atenção do estudante de Biblioteconomia, Mateus Arru- da, enquanto descansava em um dos bancos da praça. “A iniciativa transmite a ideia de uma bibliote- ca itinerante, além de promover o desprendimento e o compartilha- mento do dos livros”, comenta. Adoção de áreas verdes O Adote o Verde é um programa da Prefeitura de Belo Horizonte que consiste em parcerias com cidadãos, empresas, associações e outros interessados, para a implantação, revitaliza- ção e manutenção de praças, parques, canteiros centrais e jar- dins públicos na cidade. Os convênios são simples e definem responsabilidades do município e do adotante. Em geral, ao par- ceiro cabe manter as áreas verdes limpas e cuidadas. Já a Prefei- tura fica responsável pelo pagamento de contas de água e ener- gia, apoio técnico e permissão para colocação de placa no local adotado para a divulgação da parceria. O bom exemplo é realidade em 151 locais da região Cen- tro-Sul, como praças, canteiros centrais e jardins públicos. No primeiro trimestre deste ano, na região, o programa ganhou a adesão de nove adotantes. “Esse trabalho conjunto destaca as áreas verdes da cidade e oferece aos cidadãos espaços agradá- veis para descanso e lazer”, enfatiza a coordenadora do progra- ma na Regional, Selma Terra. O interessado em fazer parte da iniciativa deve procurar a Gerência de Jardins e Áreas Verdes da Regional em que se si- tua o local pretendido para a adoção. Na Regional Centro-Sul, o endereço é Rua Cobre, 114, bairro Cruzeiro, e o telefone é o 3277-5112. Para esclarecimentos, basta entrar em contato com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (telefone 3277-5032 / e-mail: [email protected]) ou acessar a página do pro- grama no www.pbh.gov.br/meioambiente. Santa Leitura O programa Santa Leitura, idealizado por Estella Cruzmel, foi lançado em 2010, nos fundos de uma loja, no bairro Ipiranga, na região Nordeste. Aos poucos, a ideia foi ganhando forma e novos adeptos. Há cerca de dois anos, o projeto acontece na Praça Du- que de Caxias (primeiro domingo de cada mês, das 10h às 13h), no bairro Santa Tereza, e na Comunidade Sagrada Família (no segundo domingo do mês, das 9h30 às 12h), no Taquaril, ambas na região Leste. Moradora do bairro Floresta há mais de 30 anos, Estella Cruz- mel conta que sempre teve o desejo de transformar a Praça Salva- dor Morici, que fica perto da sua casa, em um espaço cultural para quem passasse por lá. No final de 2014, adotou a praça e começou a desenvolver a ação de incentivo à leitura. Ano XXI N. 4.779 R$ 0,90 Tiragem: 2.100 9/4/2015 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Fotos: Aline Miranda Moradores da região e transeuntes encontram na Praça Salvador Morici um ambiente agradável, propício ao descanso e à leitura dom 4779.indd 1 08/04/2015 17:50:30

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Diário Oficial do Município

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Praça na Floresta é exemplo de sucesso do

programa Adote o VerdeAr tista plástica que adotou a Praça Salvador Morici revitalizou os jardins e transformou o espaço em ponto de leitura

Uma área verde bem cuidada associada à promoção da leitura. Esse é o atual cená-rio da Praça Salvador Morici, lo-calizada no encontro da Rua Sil-va Jardim com a Avenida do Con-torno, no bairro Floresta, região Centro-Sul da capital. Com o propósito de promover um am-biente propício à democratiza-

ção da literatura, a artista plástica Estella Cruzmel adotou a peque-na praça, passou a cuidar dos jar-dins e a transformou em uma es-pécie de biblioteca a céu aberto, por meio do projeto Santa Leitu-ra, dedicado à distribuição gra-tuita de livros no local, todos os dias, e da realização de um en-contro literário no primeiro sába-

do de cada mês, das 16h às 18h. Ao firmar a parceria com o

programa Adote o Verde, a artis-ta plástica cobriu o canteiro com grama amendoim e plantou cerca de 200 mudas de margaridas. A Prefeitura colocou quatro bancos na praça, para os frequentadores aproveitarem a sombra das árvo-res nos momentos de lazer, des-

canso e leitura, implantou lixeiras, fez a pintura do piso e reformou o cercamento do canteiro. Pa-ra manter a pracinha bem cuida-da, equipes de limpeza urbana da Regional Centro-Sul fazem a var-rição diária e a adotante, com o apoio de vizinhos, se dedica aos jardins e às ações para tornar o es-paço mais atrativo.

Em uma mistura de natu-reza e arte, a artista plástica bus-cou inspiração no escritor Carlos Drummond de Andrade, espa-lhando fragmentos de suas obras pela área verde. Além disso, em um ponto da praça, em que era comum a deposição irregular de lixo, Estella Cruzmel criou um pe-queno jardim para desestimular essa prática. “As poesias nos caixo-tes e as flores de plástico no chão pintado sensibilizam e conscienti-zam as pessoas quanto ao respei-to pelo verde”, diz. Em relação à

disponibilização de livros, ela ob-serva que “o manuseio do livro é importante e proporciona intera-ção e conhecimento para toda a comunidade”.

A proposta do Adote o Ver-de, que é sinônimo de preserva-ção ambiental, associada a livros e leitura, agradou aos morado-res do entorno. “Houve melho-ra, principalmente, na segurança, na interação entre vizinhos e na possibilidade de acesso à cultu-ra”, ressalta Sônia Arantes, que re-side perto da Praça Salvador Mo-rici há mais de 15 anos. A ideia de incentivo à leitura foi o que mais chamou a atenção do estudante de Biblioteconomia, Mateus Arru-da, enquanto descansava em um dos bancos da praça. “A iniciativa transmite a ideia de uma bibliote-ca itinerante, além de promover o desprendimento e o compartilha-mento do dos livros”, comenta.

Adoção de áreas verdes O Adote o Verde é um programa da Prefeitura de Belo

Horizonte que consiste em parcerias com cidadãos, empresas, associações e outros interessados, para a implantação, revitaliza-ção e manutenção de praças, parques, canteiros centrais e jar-dins públicos na cidade. Os convênios são simples e definem responsabilidades do município e do adotante. Em geral, ao par-ceiro cabe manter as áreas verdes limpas e cuidadas. Já a Prefei-tura fica responsável pelo pagamento de contas de água e ener-gia, apoio técnico e permissão para colocação de placa no local adotado para a divulgação da parceria.

O bom exemplo é realidade em 151 locais da região Cen-tro-Sul, como praças, canteiros centrais e jardins públicos. No primeiro trimestre deste ano, na região, o programa ganhou a adesão de nove adotantes. “Esse trabalho conjunto destaca as áreas verdes da cidade e oferece aos cidadãos espaços agradá-veis para descanso e lazer”, enfatiza a coordenadora do progra-ma na Regional, Selma Terra.

O interessado em fazer parte da iniciativa deve procurar a Gerência de Jardins e Áreas Verdes da Regional em que se si-tua o local pretendido para a adoção. Na Regional Centro-Sul, o endereço é Rua Cobre, 114, bairro Cruzeiro, e o telefone é o 3277-5112. Para esclarecimentos, basta entrar em contato com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (telefone 3277-5032 / e-mail: [email protected]) ou acessar a página do pro-grama no www.pbh.gov.br/meioambiente.

Santa Leitura O programa Santa Leitura, idealizado por Estella Cruzmel, foi

lançado em 2010, nos fundos de uma loja, no bairro Ipiranga, na região Nordeste. Aos poucos, a ideia foi ganhando forma e novos adeptos. Há cerca de dois anos, o projeto acontece na Praça Du-que de Caxias (primeiro domingo de cada mês, das 10h às 13h), no bairro Santa Tereza, e na Comunidade Sagrada Família (no segundo domingo do mês, das 9h30 às 12h), no Taquaril, ambas na região Leste. Moradora do bairro Floresta há mais de 30 anos, Estella Cruz-mel conta que sempre teve o desejo de transformar a Praça Salva-dor Morici, que fica perto da sua casa, em um espaço cultural para quem passasse por lá. No final de 2014, adotou a praça e começou a desenvolver a ação de incentivo à leitura.

Ano XXI • N. 4.779 • R$ 0,90 Tiragem: 2.100 • 9/4/2015Diário Oficial do Município - DOM

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Moradores da região e transeuntes encontram na Praça Salvador Morici um ambiente agradável, propício ao descanso e à leitura

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Poder Executivo

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Servidora municipal mostra seu talento na exposição “Traços e Traçados”

Música na Varanda Cine Brasil 2015A varanda do Cine Theatro Brasil Vallourec (Rua Carijós,

258, Centro) recebe nesta quinta, dia 9, das 18h às 19h, a can-tora Fabiana Metzker, num show de pop soul/funk. O repertório passeia nos clássicos de grandes artistas como Ray Charles, Ste-vie Wonder, Frank Sinatra, Aretha Franklin, Michael Jackson e Beatles, além de músicas de cantores atuais, como John Mayer, Bruno Mars e Joss Stone.

O projeto Música na Varanda Cine Brasil, projeto do Ci-ne Theatro Brasil Vallourec que oferece shows musicais gratui-tos na varanda do espaço cultural, é gratuito e realizado todas as quintas-feiras .

Marcada por curvas e cores vibrantes, a exposição “Traços e Traçados”, da artista plástica e ser-vidora municipal Simone Andere, ocupou o Centro Cultural Pampu-lha (Avenida Expedicionário Pau-lo de Souza, nº 185, Urca) duran-te todo o mês de março. As pe-ças da exposição são inspiradas por linhas rupestres e gráficas e na reutilização de objetos do cotidia-no, como calotas de carro inutili-zadas, potes plásticos, tampas de panelas e de latas de molho.

Professora da Rede Munici-pal de Educação, Simone Ande-

re tem uma preocupação espe-cial com o meio ambiente e com a grande quantidade de materiais descartados normalmente no lixo. “Sempre busquei uma forma de reutilizar objetos que não podem ser reciclados. Na reutilização de tampas, latas e plástico aca-bei percebendo a curiosidade das pessoas ao tentar identificar quais eram esses elementos escondidos por trás das cores”, explica.

Para a artista, o retorno que teve das pessoas que visita-ram a exposição foi gratificante. Ela acredita que, por meio da ar-

te, é possível transformar ações comuns em atitudes positivas. “A arte permite a fluência dos senti-mentos e a efetivação da iniciativa própria de tentar, independente do resultado. Espero que a expo-sição tenha sido provocadora da vontade e da iniciativa das pesso-as para reutilizar coisas que iriam virar lixo”, disse.

Mensalmente, o Centro Cultural Pampulha abre espa-ço para a exposição de trabalhos de artistas para fomentar o inte-resse da população pela arte. O gerente do centro, Marcelo De-

russi, testemunhou o impacto que a mostra provocou nos visi-tantes: “O trabalho dessa artista, moradora da Pampulha, desper-

tou grande interesse nas pessoas de diversas faixas etárias que visi-taram a exposição. Muitos se re-feriram às obras como «pinturas de alegria», tamanha a vivacida-de das peças. O fato de ser uma servidora pública municipal, atu-ante e militante também na cau-sa de defesa dos animais e da na-tureza, faz da Simone uma pes-soa diferenciada e muito interes-sante”.

A artistaFormada em Licenciatura e Artes Plásticas pela Fuma-MG em 1989

e professora de Artes concursada na PBH há 23 anos, Simone Andere é pura criatividade. Nas cores fortes e combinações audaciosas, promove a junção entre a expressão das formas, grafismos e o mundo multicor das tintas, que imprimem nos objetos e telas a simplicidade das suas formas.

Para Simone, trabalhar com desenho geométrico e arte é um cami-nho para encantar as pessoas e contagiá-las com a vontade de expressar a arte. Nas oficinas realizadas pela artista, o ponto alto é o conceito de que arte não precisa ser “cópia perfeita da realidade” e sim a expressão dos reflexos, movimentos e pensamentos de cada um em suas particula-ridades. “Meu trabalho consiste no convencimento de que a arte pulsa em todo ser humano, e cada um a expressa da sua forma”, explicou. Esta foi a 3ª exposição da artista. Em maio, a mostra “Traços e Traçados” esta-rá em exposição no Centro Cultural Lindéia Regina (Rua Aristolino Basí-lio de Oliveira, 445, bairro Regina – Barreiro).

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Poder Executivo

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

Começa a pré-temporada do Festival Literário Internacional de Belo Horizonte

A Prefeitura, por meio da Fundação Municipal de Cultura (FMC), abriu nesta semana, em pré-temporada, as atividades do Festival Literário Internacional de Belo Horizonte – FLI-BH. Até o fi-nal de maio, oficinas de leitura, escrita literária e ilustração, mos-tras de cinema, narrações de his-tórias e rodas de leitura nas 20 bi-bliotecas públicas municipais es-palhadas pela cidade serão uma amostra prévia do festival, que se-rá realizado entre os dias 25 e 28 de junho. A programação comple-ta do Pré-FLI está disponível no si-te www.bhfazcultura.pbh.gov.br.

A intenção do Pré-FLI é di-vulgar o festival e sensibilizar a ci-dade para o evento que aconte-cerá em junho. “O FLI-BH é a cul-minância de diversas ações de acesso ao livro e incentivo à lei-tura em Belo Horizonte, e ape-nas quatro dias de festival não se-riam suficientes para abarcar to-da a diversidade de ações que são realizadas durante todo o ano de maneira descentralizada. O Pré--FLI, além de ampliar o leque de programação, promove uma ação mais efetiva de mobilização e in-centivo à leitura. A literatura pre-cisa de um tempo maior para que

as pessoas se aproximem, tomem conhecimento dos autores que vi-rão a Belo Horizonte. Enfim, pa-ra que experimentem um pouco do que será o festival”, explica o presidente da FMC, Leônidas Oli-veira.

Um dos destaques do Pré--FLI é a presença do renomado ilustrador espanhol Javier Zabala, que já ilustrou edições de obras de importantes autores da litera-tura universal, como Cervantes, Shakespeare, García Lorca, Ma-rio Benedetti e está lançando no Brasil o livro ‘O pássaro na gaio-la’ (Editora Pequena Zahar), sua versão ilustrada para uma das car-tas do pintor Van Gogh ao seu ir-mão Théo. Zabala ministrará uma oficina de ilustração voltada para profissionais da área, nos dias 27 e 28 deste mês, na Biblioteca Pú-blica Infantil e Juvenil de Belo Ho-rizonte (Rua Carangola 288, San-to Antônio).

Outra atração do Pré-FLI é a “Mostra de Cinema Fernando Sabino”, com longas e curtas me-tragens inspirados na obra do es-critor mineiro, além de filmes di-rigidos pelo próprio Sabino so-bre escritores brasileiros. A mos-tra ocorrerá neste mês, nos cen-

tros culturais municipais de Belo Horizonte.

O Centro Cultural Venda Nova (Rua José Ferreira dos San-tos, 184 – Novo Letícia) promo-verá, no próximo dia 23, o Dia de Shakespeare e Cervantes, com uma programação intensa dedi-cada aos célebres escritores com exposição, sarau, leituras dramá-ticas, oficinas, sessão comentada de cinema, apresentação musical e narração de histórias.

O escritor belo-horizontino Wander Pirolli também será ho-menageado pelo FLI-BH com ofi-cinas sobre sua obra e uma mesa de debates e depoimentos.

Durante o mês de maio, a Fundação Municipal da Cultu-ra realiza uma série de encontros com professores, bibliotecários e mediadores de leitura da rede pú-blica municipal de ensino, com o objetivo de apresentar o FLI-BH e sua importância para a valori-zação e promoção da leitura lite-rária na cidade. Nesta ação estão previstas palestras com especialis-tas em literatura infantil e juvenil, que discutirão as especificidades do texto literário e os desafios da formação de leitores de literatura, além da sensibilização para que

os profissionais da educação convidem seus alunos e famí-lias para parti-cipar do Festi-val.

Toda a programação é gratuita e não é necessário fa-zer inscrições prévias, exce-to para a ofici-na de Javier Za-bala, cujas ins-crições serão abertas nas próximas semanas. Atenção para a indicação do pú-blico para cada atividade.

O FLI-BHO Festival Literário Interna-

cional de Belo Horizonte nasce de uma demanda antiga de escrito-res, ilustradores, editores, livreiros e leitores da cidade, que queriam um evento de grande envergadu-ra voltado à literatura, nos mol-des de festivais já realizados pela FMC, como o Festival Internacio-nal de Teatro, o Festival Interna-cional de Quadrinhos e o Festival de Arte Negra.

O FLI-BH é uma forma de convergir as políticas públicas re-lacionadas ao universo do livro e da literatura que a FMC desen-volve. Atualmente, existem 20 bi-bliotecas distribuídas pelas nove regiões de Belo Horizonte, com um acervo de 160 mil livros. Por ano, essas bibliotecas contabi-lizam cerca de 160 mil pessoas atendidas, 40 mil empréstimos de livros e 800 atividades de incenti-vo à leitura.

Além da ação bibliotecária, a Prefeitura mantém dois dos mais antigos e importantes prêmios lite-rários do Brasil, o ‘João de Barro’ e o ‘Cidade de Belo Horizonte’.

Termina amanhã o prazo para o recadastramento dos expositores da Feira de Artes e Artesanato

O recadastramento anual de dados dos expositores da Feira de Artes, Artesanato e Produtores de Variedades de Belo Horizon-te (Feira da Afonso Pena) termi-na nesta sexta-feira, dia 10, com os setores de alimentação e escul-tura. Os interessados devem pro-curar a Gerência de Feiras Perma-nentes da Regional Centro-Sul, lo-calizada na Rua Tupis, 149, 8º an-dar, Centro, das 9h às 12h e das 13h às 16h, portando a documen-tação exigida.

Esse procedimento faz par-te do processo de renovação da li-cença para atuar na feira e tam-bém é necessário para atualizar os dados dos expositores. Quem dei-xar de se recadastrar ficará sujei-to a perder o direito de expor suas mercadorias. A convocação é vá-lida apenas para os atuais 2.128 feirantes.

A atualização dos dados co-meçou no dia 2 de fevereiro e já contemplou expositores dos seto-res de mobiliário, flores e arran-jos, cestaria, decoração e utilida-des, tapeçaria, cama, mesa e ba-nho, vestuário, vestuário infantil, setor da criança, bijuterias, arran-jos e complementos, cintos, bol-sas e acessórios, além de calçados e pintura.

A exigência está prevista no Código de Posturas do Municí-pio. Caso o próprio expositor es-teja impossibilitado de compare-

cer à Regional, ele pode ser repre-sentado por um procurador, mu-nido de procuração com firma re-conhecida em cartório. Ao entre-gar os documentos e prestar as in-formações solicitadas, o interes-sado recebe o comprovante de comparecimento.

A convocação dos feiran-tes é dividida por setores, con-forme escala divulgada no Diá-

rio Oficial do Município (DOM). O telefone para informações é 3277-4914.

Documentos necessários:

• Credencial atual (original); • Duas fotos (3x4) recentes, do ti-tular e do preposto; • Carteira de Identidade do titular

(original e cópia); • Carteira de Identidade do pre-posto (cópia); • CPF do titular (original e cópia); • CPF do preposto (cópia); • Comprovação do estado civil (cópia); • Comprovante de residência do titular (cópia); • Comprovante de residência do preposto (cópia);

• Comprovante de endereço do local de produção (cópia); • Número de telefone e e-mail do titular e preposto; • Comprovação de pagamento da última taxa devida (cópia). Funcionamento da feiraLocal: Avenida Afonso Pena, en-tre as ruas da Bahia e dos Guaja-jaras, Centro. Data: Domingos, das 8h às 14h.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 9 de abril de 2015Diário Oficial do Município22

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesout/14 434,84 0,41 5,48 7,09 429,93 0,21 4,69 6,09

nov/14 438,19 0,77 6,29 7,22 432,55 0,61 5,33 6,06

dez/14 440,78 0,59 6,92 6,92 434,63 0,48 5,83 5,83

jan/15 450,60 2,23 2,23 7,53 441,28 1,53 1,53 6,69

fev/15 453,17 0,57 2,81 7,88 444,63 0,76 2,30 7,11

3ª mar/15 463,54 (3) 1,16 3,88 8,35 454,36 (3) 1,37 3,69 7,85(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(1ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

Período

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 18,05

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 39,00 52,00 33,33 44,80

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,80 15,00 38,89 11,75

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,29

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 24,44

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 4,90 145,00 2,39

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,25 4,55 264,00 2,08

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,20 2,15 79,17 1,53

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,65 .. 2,10

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,18

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,02

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,25 1,40 12,00 1,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,23

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,55 4,00 158,06 2,35

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,25 4,00 220,00 1,84

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,21

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,16

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 7,00 9,00 28,57 7,70

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,17

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,85 1,20 41,18 0,98

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 24,00 27,00 12,50 25,16

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 13,50 20,00 48,15 15,12

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,21

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 7,00 9,00 28,57 7,70

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 13,50 20,00 48,15 15,12

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,21

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,81

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 45,23

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,45 14,50 53,44 10,98

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 46,43

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 8,09

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,57

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,30

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 16,13

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Fevereiro de 2015

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

set/14 433,07 1117,46 539,86 0,46 0,00 1,22 5,05 6,78 -0,33 7,05 6,78 5,11

out/14 434,84 1117,46 556,35 0,41 0,00 3,05 5,48 6,78 2,71 7,09 6,78 3,00

nov/14 438,19 1117,46 553,74 0,77 0,00 -0,47 6,29 6,78 2,23 7,22 6,78 1,50

dez/14 440,78 1117,46 563,03 0,59 0,00 1,68 6,92 6,78 3,95 6,92 6,78 3,95

jan/15 450,60 1216,24 579,93 2,23 8,84 3,00 2,23 8,84 3,00 7,53 8,84 8,97

fev/15 453,17 1216,24 596,07 0,57 0,00 2,78 2,81 8,84 5,87 7,88 8,84 10,97

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,04 -0,04

Arroz 3,00 kg 7,62 0,01

Banana caturra 12,00 kg 23,29 -0,73

Batata inglesa 6,00 kg 21,36 -0,05

Café moído 0,60 kg 8,55 0,06

Chã de dentro 6,00 kg 119,97 0,01

Farinha de trigo 1,50 kg 4,35 -0,02

Feijão carioquinha 4,50 kg 21,23 0,80

Leite pasteurizado 7,50 l 16,94 -0,06

Manteiga 750,00 g 16,81 -0,06

Óleo de soja 1,00 un 2,87 0,03

Pão francês 6,00 kg 56,66 0,18

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 41,63 2,67

Custo da Cesta Básica(*) – Fevereiro de 2015

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesset/14 480,13 -0,16 2,53 3,67 691,22 0,77 5,28 6,90

out/14 481,38 0,26 2,79 3,61 694,20 0,43 5,73 6,84

nov/14 483,40 0,42 3,22 3,55 696,49 0,33 6,08 6,67

dez/14 485,14 0,36 3,60 3,60 700,04 0,51 6,62 6,62

jan/15 488,92 0,78 0,78 4,16 704,66 0,66 0,66 6,52

fev/15 490,14 0,25 1,03 3,82 708,75 0,58 1,24 6,53FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 537,78(9)

1082,14(14)

870,77(39)

1510,00(72)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 774,26(249)

1067,37(305)

1227,11(467)

2083,16(218)

3 Quartos e 1 banheiro 932,76(83)

1148,32(132)

1388,47(160)

1787,50(52)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1319,99(118)

1419,90(265)

1669,41(508)

2402,98(475)

4 Quartos e até 2 banheiros -(1)

1462,50(4)

2447,00(46)

3299,09(66)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

1983,33(6)

2254,44(9)

2673,32(72)

4610,78(217)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 523,16(19)

638,10(21)

-(2)

-(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 657,33(15)

794,55(11)

-(Z)

-(Z)

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 740,00(5)

706,00(5)

-(1)

-(Z)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 843,17(60)

1034,29(35)

1404,76(21)

-(2)

3 Quartos e 1 banheiro 1122,22(27)

1636,67(15)

1500,00(11)

-(3)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1474,09(22)

2235,56(36)

3232,75(32)

6415,38(13)

4 Quartos e até 2 banheiros 1941,67(18)

-(1)

5155,56(9)

6166,67(6)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3663,64(11)

4736,36(11)

4572,00(25)

9179,83(65)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - fevereiro de 2015Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFset/14 120,80 162,13 117,34 7,29 12,54 3,47 0,26 1,93 -0,99 -4,73 -10,13 0,05

out/14 119,83 165,20 113,86 -0,80 1,89 -2,97 -0,54 3,86 -3,93 1,28 3,07 -0,22

nov/14 119,36 160,01 116,04 -0,39 -3,14 1,92 -0,93 0,60 -2,08 -0,87 -0,99 -0,79

dez/14 118,35 156,21 116,48 -0,85 -2,38 0,37 -1,77 -1,79 -1,72 -4,02 -8,18 -0,55

jan/15 108,83 136,89 111,00 -5,90 -6,93 -5,14 -5,90 -6,93 -5,14 -10,62 -15,54 -6,75

fev/15 105,70 131,41 108,71 -2,87 -4,01 -2,06 -8,61 -10,66 -7,09 -9,85 -15,88 -5,10(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 1,32 6,11 3,34

Aquisição de veículos (1) 1,65 2,24 1,83

Automóveis Novos montadoras 0,99 2,31 1,56

Automóveis Usados multimarcas 1,46 3,31 2,55

Cheque especial (1) 7,85 13,05 10,87

Comércio Eletrônico 0,99 1,79 1,39

Construção Civil Imóveis Construídos 0,62 3,63 1,41

Construção Civil Imóveis na Planta 0,62 3,63 1,12

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,32 2,85 2,10

Crédito pessoal consignado privado (1) 2,15 2,93 2,50

Crédito pessoal consignado público (1) 1,69 2,10 1,83

Crédito pessoal não consignado (1) 3,63 6,50 4,65

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 0,81 0,98 0,92

Empréstimos pessoa jurídicaAntecipação de faturas de cartão de crédito (1) 2,27 3,66 2,83

Capital de Giro (1) 1,44 3,02 2,10

Conta Garantida (1) 2,28 5,15 3,26

Desconto de Duplicatas (1) 1,19 3,17 2,35

CaptaçãoCDB 30 dias (4) 0,94

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,81

Fundos de Curto Prazo 0,47 0,72 0,65

Fundos de Longo Prazo 0,66 0,79 0,71

Poupança (5) (1) 0,52

Taxa SELIC (6) (1) 0,97(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a (4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco

Taxas de Juros – Fevereiro de 2015

(6) Média ponderada pela vigência

Setores

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 9 de abril de 2015 Diário Oficial do Município 23

Poder Executivo

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A apostila reúne os resultados do trabalho desenvolvido durante dois anos pela Smel na área do esporte educacional

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Lançamento de apostila fortalece o Treino Social no FutebolA Prefeitura de Belo Hori-

zonte, por meio da Secretaria Mu-nicipal de Esporte e Lazer (Smel), em parceria com a Equipe do Ins-tituto Bola Pra Frente e a Federa-ção de Futebol Alemã, fez o lan-çamento da apostila contendo o resultado da capacitação desen-volvida no biênio 2013/2014 pa-ra os educadores e monitores que trabalham com o futebol na pers-pectiva de utilizá-lo como ferra-menta de transformação social na manifestação do esporte educa-cional. O evento foi no auditório da Smel, no bairro Funcionários.

Durante a cerimônia de lançamento, foram apresentadas as diretrizes que definiram a ela-boração da apostila e o resultado da pesquisa, que, no ano passa-do, foi aplicada por meio de ques-tionário aos participantes do curso Treino Social oferecido pela Pre-feitura e seus parceiros. Seu con-teúdo destaca os conceitos meto-dológicos na área do futebol não profissional, que servirá de refe-rência para os profissionais que atuam nesse segmento em Belo Horizonte e em outras regiões do estado.

O objetivo da confecção desse material pedagógico é ca-pacitar os educadores e monitores do futebol, disponibilizando as es-tratégias de formação de crianças e adolescentes, através da trans-ferência de valores e conteúdos sociais, principalmente no forta-lecimento do esporte educacio-nal, por meio de novos modelos que estimulem as técnicas e prá-ticas voltadas para o desempenho e produtividade dessa modalida-de esportiva.

Segundo o secretário mu-nicipal de Esporte e Lazer, Patrick Drumond, esse investimento de amparo pedagógico possibilita-rá futuros avanços, especialmen-te no futebol amador da cidade e dos programas da Smel que tra-balham com o esporte educacio-nal. “É necessário estarmos aten-tos às novas ferramentas que po-tencializem todos os segmentos esportivos. Este trabalho resultou numa nova perspectiva de conhe-cimentos didáticos e pedagógicos no futebol e, possivelmente, se-rá a diferença para continuarmos apresentando saltos quantitativos na formação cidadã”, destacou.

Regional Venda Nova desocupa área pública

A Gerência Regional de Licenciamento e Fiscalização In-tegrada de Venda Nova, (GRFIL), realizou em março duas ações integradas com a Polícia Militar, gerências regionais de Políticas Sociais e Limpeza Urbana, a fim de restabelecer o espaço pú-blico, com a desocupação das áreas invadidas por moradores em situação de rua.

As ações foram empreendidas na Avenida Vilarinho, uma na ocupação existente embaixo do viaduto que liga a Aveni-da Pedro I à Rodovia MG-10, e a outra no final da via, na es-quina com a Rua João Ferreira da Silva, na bacia de Detenção de Cheias. A iniciativa foi coordenada pela Fiscalização Integra-da da Regional Venda Nova, em cumprimento da Lei de Uso e Ocupação do Solo de Belo Horizonte.

O gerente regional Júlio Cesar Ferreira explica que a de-socupação foi motivada por solicitação da população registra-da no SAC. “Por solicitação do Sistema de Atendimento ao Ci-dadão, e em cumprimento da legislação vigente, realizamos a operação, desocupando de forma pacífica e conciliatória as áreas públicas ocupadas indevidamente. A Lei de Uso e Ocu-pação do Solo prevê no artigo 318, parágrafo 1º, que no caso de invasões de logradouro ou imóvel público, o invasor é noti-ficado e tem 48 horas para desocupar e demolir o imóvel. Des-sa forma, restabelecemos a real destinação dos locais, preser-vando a integridade dos moradores», ressaltou. A ação integra-da melhorou a sensação de segurança para os moradores que passam pelos dois locais e contribuiu para a limpeza da região.

Plano Global Específico é entregue aos moradores do Conjunto Mariquinhas

O Plano Global Específico do Conjunto Mariquinhas (PGE) foi entregue no final de março, em reunião realizada na Unida-de Municipal de Educação Infan-til (Umei) Mariquinhas, no bairro Juliana. Participaram do encontro o chefe de gabinete da Secreta-ria Regional Norte, Carlos Henri-que da Silva, a diretora de Plane-jamento da Urbel, Maria Cristina Fonseca Magalhães, o gerente de Orçamento Participativo, Nivaldo Tadeu Sá, a gerente de Acompa-nhamento Regional do Orçamen-to Participativo, Mércia Adria-na Cruz, e o presidente da Asso-

ciação de Moradores do Conjun-to Mariquinhas, Paulo Sérgio Ver-siani.

Durante a reunião, arquite-ta Kelle Moreira de Oliveira apre-sentou o PGE para cerca de 50 moradores da região. O PGE é um instrumento de planejamen-to que norteia as intervenções de reestruturação urbanística, am-biental e de desenvolvimento so-cial nas vilas, favelas e conjuntos habitacionais populares. Ele con-siste em um estudo aprofundado da realidade dessas áreas, con-siderando os aspectos urbanís-tico, socioeconômico e a situa-

ção jurídica do terreno. O objeti-vo principal do plano é apontar os caminhos para a melhoria da qua-lidade de vida nesses locais e inte-grá-los ao conjunto da cidade.

O PGE possibilita que haja maior eficiência e organização na aplicação dos investimentos, pa-ra evitar desperdícios. Além dis-so, viabiliza a captação de recur-sos junto aos organismos finan-ceiros. De acordo com dados da Supervisão de Planos Globais/Ur-bel, já foram concluídos 68 Planos beneficiando 97 comunidades na capital, nas quais vivem em torno de 319 mil pessoas.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 9 de abril de 2015Diário Oficial do Município24

Poder Executivo

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O circuito “Do Córrego Avaí à Lagoa da Pampulha” contribui para a conscientização dos participantes, transformando-os em agentes ambientais

Em sua quinta edição, o Fórum Municipal de Associação de Bairros reforçou os laços da Administração com as lideranças comunitárias

Política de Assistência e Promoção Social de BH é tema do Fórum de Associações de Bairros

Urbel promove curso de educação ambiental para os moradores da Vila Califórnia

O curso de educação am-biental Califórnia Limpa, realiza-do pela Companhia Urbanizado-ra e de Habitação de Belo Hori-zonte (Urbel), por meio do PAC Vila Viva Califórnia e em parce-ria com o Programa de Recupe-ração e Desenvolvimento Am-biental da Bacia da Pampulha (Propam), reuniu um grupo de 30 moradores no final de mar-

ço, para a realização do Circui-to Ambiental “Do Córrego Avaí à Lagoa da Pampulha”. O propó-sito da iniciativa foi melhorar a qualidade de vida dos morado-res, transformando-os em agen-tes ambientais na comunida-de. Ao abordar questões do co-tidiano, como a coleta de lixo e a preservação da água, o curso preparou os participantes para

fiscalizar e multiplicar informa-ções, o que auxilia na manuten-ção de uma vila mais limpa.

O grupo fez o percurso de ônibus, com paradas em lo-cais estratégicos como a Estação de Tratamento de Águas Fluviais dos Córregos Ressaca e Sarandi, a Lagoa da Pampulha e seu com-plexo arquitetônico e, também, a Usina de Reciclagem e Entulho

da SLU. De acordo com a coor-denadora do curso de educação ambiental do Vila Viva Califór-nia, Rosa Maria Veríssimo, a pri-meira edição de Califórnia Lim-pa, no ano passado, foi destina-da aos técnicos sociais, profissio-nais da saúde e educação e fun-cionários do Centro de Referên-cia da Assistência Social (Cras). Agora, volta-se aos moradores. “Como estamos inseridos na ba-cia da Pampulha, surgiu esse tra-balho em conjunto com o Pro-pam. E agora que estamos repe-tindo o curso para os morado-res, o retorno tem sido bastan-te positivo. Eles participam e de-

monstram interesse pelo conteú-do porque faz parte da realidade deles”, disse.

A pensionista Maria Ange-lina Oliveira, uma das participan-tes, conta que tudo que diz respei-to à sua comunidade é importan-te. “Antes de começarem as obras aqui eu já fazia parte do grupo de convivência. Estou aprendendo muito”, comentou.

Todo o circuito foi coordena-do pelo analista ambiental do Pro-pam, Márcio Cunha, que definiu o percurso como eco-histórico-urba-nístico. “Apesar de o carro-chefe ser a água, nada impede a associação de outros fatores. É uma forma de resgatar a história, as artes, a ocu-pação geográfica de um lugar, pa-ra a pessoa entender o contexto on-de vive”, explicou. Além do circui-to ambiental, processos de urbani-zação e atividades lúdicas também fazem parte do curso.

Lideranças comunitárias e membros de entidades representa-tivas de moradores se reuniram na última segunda-feira, dia 6, no Tea-tro Marília, para participar do quin-to encontro do Fórum Municipal de Associações de Bairros de Belo Ho-rizonte, evento realizado pela Prefei-tura, sob a coordenação da Secreta-ria Municipal de Governo, por meio da Secretaria Municipal Adjunta de Gestão Compartilhada. O tema es-colhido para o debate nesta edição foi a Política de Assistência e Promo-ção Social de Belo Horizonte, apre-sentada, em suas diversas verten-tes, por representantes da Secreta-ria Municipal de Políticas Sociais, in-cluindo a secretária Luzia Ferreira.

A primeira apresentação da noite foi feita pela coordenado-ra do Comitê de Assessoramento e Monitoramento da Política Mu-nicipal para a População em Situ-ação de Rua, Soraya Romina, que

falou sobre as ações desenvolvidas pela Prefeitura voltadas a esse pú-blico. Depois de apresentar o ce-nário atual da população em situ-ação de rua em Belo Horizonte, e expor o conjunto de políticas pú-blicas desenvolvidas na capital, So-raya explicou o limite da atuação do poder público municipal junto a essa população e destacou ações inovadoras realizada em BH. “Be-lo Horizonte é a única cidade bra-sileira que assegura o direito à ali-mentação para a população em si-tuação de rua. Oferecemos, gratui-tamente, nos restaurantes popula-res, café da manhã, almoço, lan-che da tarde e jantar para as pesso-as cadastradas”, enfatizou.

Ações e políticas voltadas para crianças e adolescentes tam-bém foram debatidas no encon-tro, com a apresentação da ana-lista de políticas públicas e conse-lheira municipal dos Direitos da

Criança e do Adolescente, Ma-ria Thereza Fonseca. A conselhei-ra destacou importantes projetos desenvolvidos pela PBH voltados ao público jovem, como o Orça-mento Participativo da Criança e do Adolescente, que está na fa-se final da primeira edição. Ma-ria Thereza também ressaltou o Prêmio Prefeito Amigo da Crian-ça, conquistado por Belo Hori-zonte como reconhecimento pelo esforço da gestão municipal para a promoção e defesa dos direitos da infância e da adolescência. Das 1.500 prefeituras avaliadas, ape-nas nove receberam a premiação.

As apresentações foram en-cerradas pela coordenadora do programa BH Cidadania, Mirian Oliveira, que apresentou os bene-fícios garantidos pelo programa às famílias belo-horizontinas, espe-cialmente aquelas que vivem em situação de vulnerabilidade so-

cial. Mirian apresentou o modelo de gestão intersetorial do BH Ci-dadania, que oferece, nos 33 es-paços existentes em Belo Hori-zonte, serviços em diversas áreas, como saúde, com as academias da cidade; esporte e lazer, com as

atividades do programa Vida Ati-va; trabalho e renda, com a oferta de oficinas para inserção no mer-cado de trabalho; e inclusão digi-tal, com a implantação e o funcio-namento de telecentros em diver-sos locais.

Líderes comunitáriosO secretário de Governo, Vítor Valverde, falou aos líderes comuni-

tários sobre a importância deles às comunidades que representam. “Um líder comunitário carrega um sentimento de utilidade, que é o principal combustível para as pessoas que, como eu, trabalham servindo ao públi-co. Saibam que vocês são muito importantes para Belo Horizonte, uma ci-dade exemplar em termos de participação social”, declarou o secretário.

O secretário municipal adjunto de Gestão Compartilhada, Gel-son Leite, discorreu sobre a escolha do tema e salientou a importância da participação dos líderes comunitários para a realização do Fórum de Associações de Bairros. “Destaco que o debate sobre políticas sociais foi um pedido dos próprios moradores que participam mensalmente deste evento. Além disso, é sempre importante ressaltar que o fórum não tem um formato definido. Ele está em constante construção, sempre levando em consideração as ideias e as solicitações feitas por vocês, líderes comu-nitários com efetiva atuação em Belo Horizonte”, concluiu.

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