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Ano XXI N. 4.801 R$ 0,90 Tiragem: 2.100 14/5/2015 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Roupas chamaram atenção para o reaproveitamento de materiais e sustentabilidade deu o tom da exposição comemorativa Marcio ressaltou importância do trabalho dos garis para a cidade Fotos: Vander Bras Dia do Gari é comemorado com teatro e exposição em BH Cerca de 400 profissionais assistiram ao espetáculo “GARImpando Risos” e visitaram a mostra “Gari Cult - Gari Fashion” Para celebrar o Dia Nacio- nal do Gari, 16 de maio, a Prefei- tura de Belo Horizonte, por meio da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), preparou uma ho- menagem aos profissionais na ter- ça-feira, dia 12, no Cine Theatro Brasil Vallourec (Avenida Afon- so Pena, no Centro). Aproxima- damente 400 garis, entre efetivos e terceirizados, assistiram à peça “GARImpando Risos”, com o ator Carlos Nunes. A programação contou ainda com a exposição “Gari Cult - Gari Fashion”, lanche de confraternização e as presen- ças do prefeito de Belo Horizon- te, Marcio Lacerda, do superin- tendente da SLU, Custódio Mat- tos, e do presidente da Associação Cine Theatro Brasil Vallourec, Al- berto Camisassa. A ação foi uma iniciativa da Prefeitura, por meio da SLU, em parceria com o Cine Theatro Brasil Vallourec. Durante o evento, Marcio agradeceu o trabalho realizado pelos garis para a cidade. “O tra- balho desses homens e mulheres é fundamental para a população, pois proporciona qualidade de vi- da a todos nós. Eles contribuem para a saúde e a beleza da nos- sa capital”, enfatizou. O superin- tendente da SLU, Custódio Mat- tos, destacou a importância desses profissionais. “O gari é muito sim- pático e merecedor da nossa ad- miração. É alguém que precisa to- do dia ser lembrado e respeitado por cada um de nós”, destacou. O trabalho dos garis é mes- mo indispensável no dia a dia da cidade, uma vez que é de respon- sabilidade desses profissionais a coleta do lixo, a limpeza de ruas e avenidas e a conservação da cida- de. Além disso, os garis realizam a coleta seletiva, a limpeza dos cór- regos e de deposições clandesti- nas, limpeza de ruas e avenidas e das bocas de lobo, além da capi- na. Eles atuam também nas Unida- des de Recebimento de Pequenos Volumes (URPVs), nas usinas de re- ciclagem de entulho e na Central de Tratamento de Resíduos Sólidos da BR-040. Com o trabalho, eles combatem, de forma direta, vá- rias doenças que se desenvolvem com o acúmulo dos resíduos, co- mo, por exemplo, a dengue. Orgulhosa do trabalho que desempenha, Marta Lopes de Al- meida, que há 4 anos trabalha co- mo gari, diz que é muito feliz na função. “O dia a dia não é fácil, mas trabalhar na rua é muito gra- tificante. Tenho a convivência di- ária com os colegas e sempre co- nheço novas pessoas”, disse. So- bre a confraternização, Marta re- latou que serviu para reencontrar colegas que trabalham em dife- rentes partes da cidade. Isso foi o que contou também Jocelmo Gui- marães Ramos, que há 20 anos trabalha como gari e coleciona passagens pelas regionais Norte, Nordeste, Barreiro e, atualmen- te, Noroeste. “Foi uma boa opor- tunidade para ver companheiros de outras regiões. Há 20 anos na profissão, conheço quase todos”, pontua. Outro veterano é Márcio Pereira, que há 21 anos está na SLU e trabalha próximo à Praça Rio Branco, na região da rodovi- ária. Seu carinho pela cidade se traduz não só na limpeza de ruas e avenidas. Com olhar atento para o ser humano, ele garante que já perdeu as contas de quantas vezes alertou crianças e idosos sobre os perigos do trânsito. “Antes de tu- do, gosto de cuidar das pessoas e faço meu trabalho com amor. Fico muito feliz com esta homenagem porque também adoro ir ao teatro e me divertir”, disse. “Gari Cult - Gari Fashion” Integrando a comemoração ao Dia do Gari, durante o evento, foi exposta a “Gari Cult - Gari Fashion”. Moda e sustentabilidade foram o histórico de trabalho, com a temática do reaproveitamento, das esti- listas Iara Mariana Pereira e Jakeline Benfica Alves Luiz, vencedoras do concurso Gari Fashion 2012. A arte criativa no universo da moda prova que nem tudo que vai para o lixo é lixo. As roupas criadas sensibilizaram e chamaram a atenção do público para o dia a dia do gari e para ques- tões de preservação ambiental de uma forma alegre, original e divertida, colocando a limpeza urbana na pauta do dia. A coleção repensou o des- perdício e apontou soluções de reaproveitamento. Curiosidades sobre os garis em BH • Percorre, por dia, em média, uma distância de 25 km. • Durante seu trabalho, pode alcançar uma velocidade de até 7 km/h. • Entre efetivos e terceirizados são cerca de 3 mil profis- sionais. • Há garis atletas, os que cantam, os que fazem teatro, os que tentam novos caminhos enfrentando o Enem e os que já che- garam à faculdade. • BH também tem mulheres garis que, desde o ano pas- sado, passaram a atuar em uma função antes só ocupada pelos homens: a coleta de resíduos (lixo), em caminhão compactador. Origem da palavra A palavra “gari” começou a ser utilizada para denominar os trabalhadores que atuavam na coleta de lixo, ainda na época do Brasil Império, fazendo referência a Pedro Aleixo Gary, um em- presário francês radicado em nosso país, contratado pela corte brasileira para organizar o serviço de limpeza na cidade do Rio de Janeiro em 1876. Sempre que algum lugar estava sujo, as pessoas costumavam dizer: “Chamem o Gary, que ele resolve isso!”. Com o tempo, os funcionários que trabalhavam para Pedro Aleixo fica- ram conhecidos como a “turma do gari” ou, simplesmente, garis. Assim, foi instituído, por meio da Lei 212, de 31 de outu- bro 1962, o Dia do Gari, cuja primeira comemoração foi realiza- da em 16 de maio de 1963. A decisão tinha o objetivo de prestar reconhecimento à missão daqueles que integravam o Departa- mento de Limpeza Urbana. A partir de então, muitos municípios ou estados aprovaram leis criando a merecida data. dom 4801.indd 1 13/05/2015 18:16:27

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Diário Oficial do Município

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Ano XXI • N. 4.801 • R$ 0,90 Tiragem: 2.100 • 14/5/2015Diário Oficial do Município - DOM

BELO HORIZONTE

Roupas chamaram atenção para o reaproveitamento de materiais e sustentabilidade deu o tom da exposição comemorativa

Marcio ressaltou importância do trabalho dos garis para a cidade

Foto

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Dia do Gari é comemorado com teatro e exposição em BH

Cerca de 400 profissionais assistiram ao espetáculo “GARImpando Risos” e visitaram a mostra “Gari Cult - Gari Fashion”

Para celebrar o Dia Nacio-nal do Gari, 16 de maio, a Prefei-tura de Belo Horizonte, por meio da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), preparou uma ho-menagem aos profissionais na ter-ça-feira, dia 12, no Cine Theatro Brasil Vallourec (Avenida Afon-so Pena, no Centro). Aproxima-damente 400 garis, entre efetivos e terceirizados, assistiram à peça “GARImpando Risos”, com o ator Carlos Nunes. A programação contou ainda com a exposição “Gari Cult - Gari Fashion”, lanche de confraternização e as presen-ças do prefeito de Belo Horizon-te, Marcio Lacerda, do superin-tendente da SLU, Custódio Mat-tos, e do presidente da Associação Cine Theatro Brasil Vallourec, Al-berto Camisassa. A ação foi uma iniciativa da Prefeitura, por meio da SLU, em parceria com o Cine Theatro Brasil Vallourec.

Durante o evento, Marcio agradeceu o trabalho realizado pelos garis para a cidade. “O tra-balho desses homens e mulheres é fundamental para a população, pois proporciona qualidade de vi-da a todos nós. Eles contribuem para a saúde e a beleza da nos-sa capital”, enfatizou. O superin-tendente da SLU, Custódio Mat-tos, destacou a importância desses profissionais. “O gari é muito sim-pático e merecedor da nossa ad-miração. É alguém que precisa to-do dia ser lembrado e respeitado por cada um de nós”, destacou.

O trabalho dos garis é mes-mo indispensável no dia a dia da cidade, uma vez que é de respon-sabilidade desses profissionais a coleta do lixo, a limpeza de ruas e avenidas e a conservação da cida-

de. Além disso, os garis realizam a coleta seletiva, a limpeza dos cór-regos e de deposições clandesti-nas, limpeza de ruas e avenidas e das bocas de lobo, além da capi-na. Eles atuam também nas Unida-des de Recebimento de Pequenos Volumes (URPVs), nas usinas de re-ciclagem de entulho e na Central de Tratamento de Resíduos Sólidos da BR-040. Com o trabalho, eles combatem, de forma direta, vá-rias doenças que se desenvolvem com o acúmulo dos resíduos, co-mo, por exemplo, a dengue.

Orgulhosa do trabalho que desempenha, Marta Lopes de Al-meida, que há 4 anos trabalha co-mo gari, diz que é muito feliz na função. “O dia a dia não é fácil, mas trabalhar na rua é muito gra-tificante. Tenho a convivência di-ária com os colegas e sempre co-nheço novas pessoas”, disse. So-bre a confraternização, Marta re-latou que serviu para reencontrar colegas que trabalham em dife-

rentes partes da cidade. Isso foi o que contou também Jocelmo Gui-marães Ramos, que há 20 anos trabalha como gari e coleciona passagens pelas regionais Norte, Nordeste, Barreiro e, atualmen-te, Noroeste. “Foi uma boa opor-tunidade para ver companheiros de outras regiões. Há 20 anos na profissão, conheço quase todos”, pontua.

Outro veterano é Márcio Pereira, que há 21 anos está na SLU e trabalha próximo à Praça Rio Branco, na região da rodovi-ária. Seu carinho pela cidade se traduz não só na limpeza de ruas e avenidas. Com olhar atento para o ser humano, ele garante que já perdeu as contas de quantas vezes alertou crianças e idosos sobre os perigos do trânsito. “Antes de tu-do, gosto de cuidar das pessoas e faço meu trabalho com amor. Fico muito feliz com esta homenagem porque também adoro ir ao teatro e me divertir”, disse.

“Gari Cult - Gari Fashion”Integrando a comemoração ao Dia do Gari, durante o evento, foi

exposta a “Gari Cult - Gari Fashion”. Moda e sustentabilidade foram o histórico de trabalho, com a temática do reaproveitamento, das esti-listas Iara Mariana Pereira e Jakeline Benfica Alves Luiz, vencedoras do concurso Gari Fashion 2012. A arte criativa no universo da moda prova que nem tudo que vai para o lixo é lixo. As roupas criadas sensibilizaram e chamaram a atenção do público para o dia a dia do gari e para ques-tões de preservação ambiental de uma forma alegre, original e divertida, colocando a limpeza urbana na pauta do dia. A coleção repensou o des-perdício e apontou soluções de reaproveitamento.

Curiosidades sobre os garis em BH• Percorre, por dia, em média, uma distância de 25 km. • Durante seu trabalho, pode alcançar uma velocidade de

até 7 km/h.• Entre efetivos e terceirizados são cerca de 3 mil profis-

sionais. • Há garis atletas, os que cantam, os que fazem teatro, os

que tentam novos caminhos enfrentando o Enem e os que já che-garam à faculdade.

• BH também tem mulheres garis que, desde o ano pas-sado, passaram a atuar em uma função antes só ocupada pelos homens: a coleta de resíduos (lixo), em caminhão compactador.

Origem da palavraA palavra “gari” começou a ser utilizada para denominar os

trabalhadores que atuavam na coleta de lixo, ainda na época do Brasil Império, fazendo referência a Pedro Aleixo Gary, um em-presário francês radicado em nosso país, contratado pela corte brasileira para organizar o serviço de limpeza na cidade do Rio de Janeiro em 1876. Sempre que algum lugar estava sujo, as pessoas costumavam dizer: “Chamem o Gary, que ele resolve isso!”. Com o tempo, os funcionários que trabalhavam para Pedro Aleixo fica-ram conhecidos como a “turma do gari” ou, simplesmente, garis.

Assim, foi instituído, por meio da Lei 212, de 31 de outu-bro 1962, o Dia do Gari, cuja primeira comemoração foi realiza-da em 16 de maio de 1963. A decisão tinha o objetivo de prestar reconhecimento à missão daqueles que integravam o Departa-mento de Limpeza Urbana. A partir de então, muitos municípios ou estados aprovaram leis criando a merecida data.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 14 de maio de 2015Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Auge do trabalho orientado por monitores do programa Escola Integrada foi a sessão de fotos com os alunos vestidos como índios

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Escola municipal resgata cultura indígena

Guto Grandi se apresenta hoje no Música na Varanda Cine Brasil

Oficinas, sessão de fotos e exposição mostraram costumes das tribos de Minas Gerais e conscientizaram a comunidade do bairro Zilah Spósito

Os alunos do 1º ciclo da Es-cola Municipal Professor Daniel Alvarenga deram uma exemplo de respeito à diversidade, cons-cientizando a comunidade do bairro Zilah Spósito sobre a cultu-ra da população indígena de Mi-nas Gerais. Pesquisando, os estu-dantes descobriram que a popula-ção indígena no estado está qua-se em extinção e que os índios es-tão reduzidos a cinco grupos, Xa-criabá, Krenak, Maxacali, Pataxó e Pankararu, que ainda sobrevivem em algumas reservas e preservam sua cultura. O resultado foi uma série de oficinas, sessão de fotos e exposição que resgataram, de for-ma lúdica, os costumes.

O trabalho, orientado por monitores da Escola Integrada, foi desenvolvido a partir do artigo 231 da Constituição Federal, que estabelece o reconhecimento das sociedades indígenas como reali-dades culturais diferenciadas, ca-pazes de reproduzir estilos pró-prios de organização e desenvol-vimento. O despertar dos alunos para a conscientização e o res-peito ao modo de vida e crenças desses povos extrapolou os muros da escola. Os alunos se tornaram multiplicadores e compartilharam o aprendizado com toda a comu-nidade escolar, que passou a co-nhecer a história, os costumes e os desafios vivenciados pelas tribos indígenas do território mineiro.

O ápice do trabalho foi a exposição de fotografias com os alunos caracterizados de índios. A preparação dessa exposição per-

mitiu aos estudantes interagirem ainda mais com o universo indí-gena. Na oficina de artesanato, os estudantes confeccionaram co-lares com sementes, saias de pa-lha e cocares de penas que servi-ram como acessórios para a sessão de fotos. Entusiasmados, os alunos pintaram o rosto e o corpo e ca-pricharam na utilização dos ador-nos para resgatar a identidade cul-tural desta etnia. Para a oficina de fotografia, utilizaram como cená-rio a área de preservação ambien-

tal que fica ao lado da escola. A oficina foi organizada pelo moni-tor Thiago Cacheado, que conse-guiu registrar a linguagem e a ex-pressão contidas no rosto de ca-da aluno fotografado que, no mo-mento da fotografia, incorporou a cultura e vida indígena. “O mo-mento foi emocionante, pois os alunos incorporaram o persona-gem durante a atividade”, disse Thiago.

O show de MPB co-mandado por Guto Grandi é a atração do dia no proje-to Música na Varanda Cine Brasil, das 18h às 19h, na Rua Carijós, 258, Centro. O proje-to foi inaugurado no ano pas-sado e foi criado com a pro-posta de interagir com a vi-zinhança da casa, proporcio-nando música de qualidade gratuitamente, além de abrir espaço para o surgimento de novos talentos. O projeto acontece todas as quintas-fei-ras, das 18h às 19h, na varan-da da Rua Carijós.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 14 de maio de 2015 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Nova sede está sendo concluída no bairro Serra, e deve ser inaugurada em agosto

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

Equipes de Saúde da Regional Norte iniciam vacinação contra

a gripe em idosos

Obras do Espaço Criança Esperança de BH estão na reta final

O prefeito Marcio Lacerda visitou ontem as obras da nova sede do Espaço Criança Esperança Belo Horizonte (ECE-BH), localizado no bairro Serra. A reforma para amplia-ção e modernização do espaço foi iniciada em agosto do ano passado e a expectativa é que a nova estru-tura seja inaugurada na Campanha Esperança 2015, da TV Globo, que começa no dia 1º de agosto. No lo-cal são desenvolvidos projetos vol-tados para a inserção de crianças e adolescentes por meio de ativida-des esportivas, educacionais, cul-turais e de geração de emprego e de renda. A Prefeitura de Belo Ho-rizonte é uma das parceiras da ini-

ciativa, que beneficia cerca de mil pessoas por ano.

A nova sede terá 1.876,42 metros quadrados de área construí-da. O prédio principal, com quatro pavimentos, vai abrigar espaços pa-ra oficinas de dança, música, artes e cultura digital, auditório, biblioteca e salas de atendimento psicossocial. A quadra coberta poderá ser utiliza-da para eventos e atividades espor-tivas. Uma piscina complementa o conjunto, que terá ainda um prédio menor para as atividades adminis-trativas.

Durante a visita, o prefeito Marcio Lacerda falou sobre a im-portância das parcerias entre o po-

der público e empresas privadas voltadas para atender o interesse público. “Esse é um exemplo de solidariedade entre todas as insti-tuições envolvidas aqui, que assu-mem esse importante compromis-so. O Espaço Criança Esperança re-aliza um trabalho a favor da socie-dade e da coletividade por oferecer aprendizagem e proporcionar no-vas perspectivas aos nossos jovens. Iniciativas como estas são sempre bem-vindas”, avaliou.

A construção da nova sede está sendo realizada por meio da cooperação entre as empresas Co-deme Engenharia S.A., MRV En-genharia e Sindicato da Indús-tria da Construção Pesada no Esta-do de Minas Gerais (Sicepot-MG). Na ocasião, também foi anunciado a parceria entre o ECE-BH e o Se-nai-MG para a realização de cursos profissionalizantes destinados aos jovens do Aglomerado da Serra.

A visita às obras do Espaço Criança Esperança contou também com as presenças do diretor regio-nal da Rede Globo Minas, Marcelo Matte, da coordenadora da Unes-co, Rosana Sperandio, do arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, Dom Walmor de Azevedo, do pre-sidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Olavo Machado Júnior, e do arqui-teto Tomás Anastasia, autor do pro-jeto do novo prédio.

Sobre o ECE-BHO Espaço Criança Esperan-

ça de Belo Horizonte foi criado em 2002. É uma parceria da Prefeitura de Belo Horizonte com a TV Glo-bo Minas, a Unesco e a PUC Minas. Recebe crianças e jovens de 6 a 18 anos, em três turnos, e oferece ativi-dades de educação, esporte, cultu-ra e lazer no contraturno de escolas do Aglomerado da Serra. À noite, o espaço é aberto a grupos culturais e esportivos da comunidade. De 2003 a 2014, mais de 10 mil crian-ças e jovens participaram das ativi-dades oferecidas no espaço.

As equipes do Programa Saúde da Família (PSF) dos cen-tros de saúde da região Norte iniciaram na última semana a va-cinação, a domicílio, de idosos moradores da região acamados e com dificuldade de locomoção. A ação tem o intuito de refor-çar a imunização deste público, que é mais vulnerável a doen-ças, e oferecer um atendimento eficaz e rápido. Estima-se que sejam vacinados aproximadamente 17 mil idosos na região.

O público alvo priorizado nesta primeira etapa da vacina-ção é formado por pessoas idosas a partir dos 60 anos, crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias), trabalhadores de saúde, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), portadores de doenças crônicas não trans-missíveis e outras condições clínicas especiais, indígenas, popu-lação privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.

Dezenove centros de saúde que estão oferecendo o ser-viço de vacinação a domicílio na região Norte, incluindo o Cen-tro de Saúde Campo Alegre, cuja equipe realizou a vacinação na casa de repouso Asilo Sempre Vivas, localizado no bairro Campo Alegre, quando foram vacinadas mais de 20 idosas.

A aposentada Marlene da Piedade Duarte, que também foi vacinada durante a visita da equipe do Centro de Saúde Campo Alegre, ressaltou a importância da vacinação. “Eu me vacino todo ano e morava muito distante do posto. Tinha di-ficuldade para me deslocar até onde ofereciam a vacinação. Agora que estou morando nesta casa de repouso não preci-so sair ou enfrentar fila no posto”, afirmou. A aposentada lem-brou que teve princípio de pneumonia, resultado de uma gri-pe muito forte. “Agora eu tomo a vacina e não tenho gripe, fi-co com meu coração sossegado. A vacina foi uma benção pa-ra mim, ajuda a manter a gripe e, principalmente, a pneumonia bem longe”, destacou.

A coordenadora da casa, Juliana de Aquino, contou que neste ano todas as idosas moradoras da casa já se vacinaram graças à visita da equipe do centro de saúde. “É muito bom po-der receber o centro de saúde no lar, especialmente no nosso caso, que não temos carro para levar todas as idosas. Depende-mos dos familiares, que, nem sempre conseguem levar seus pa-rentes para se vacinarem em tempo hábil”, pontuou.

De acordo com a enfermeira e referência técnica da Ge-rência Regional de Atenção à Saúde, Luciana Bonifácio de Oli-veira, a vacina não tem contraindicações, exceto para pessoas que tenham alergia severa a ovo. “A vacina é segura e muito efi-caz. Desde que se iniciou a vacinação no Brasil, o número de pessoas que adoeciam, internavam ou apresentavam complica-ção de saúde devido a gripe, reduziu, em média, 40%”, alertou.

A vacinaA vacina contra a gripe é trivalente e imuniza contra três

vírus (H1N1, H3N2 e influenza B). Ela apresenta níveis de segu-rança de padrão internacional e estudos indicam que os even-tos adversos são raros e usualmente triviais, como dor no local da injeção, vermelhidão e febre. Os sintomas, geralmente, de-saparecem em até 48 horas.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 14 de maio de 2015Diário Oficial do Município18

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesnov/14 438,19 0,77 6,29 7,22 432,55 0,61 5,33 6,06

dez/14 440,78 0,59 6,92 6,92 434,63 0,48 5,83 5,83

jan/15 450,60 2,23 2,23 7,53 441,28 1,53 1,53 6,69

fev/15 453,17 0,57 2,81 7,88 444,63 0,76 2,30 7,11

mar/15 458,84 1,25 4,10 8,53 451,21 1,48 3,82 7,84

abr/14 461,36 0,55 4,67 8,13 454,60 0,75 4,59 7,69

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(1ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 18,05

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,57

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,57

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 39,00 52,00 33,33 45,17

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,80 15,00 38,89 11,84

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,30

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 24,99

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 22,50 .. 11,25

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 4,90 145,00 2,41

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,25 4,55 264,00 2,00

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,20 2,15 79,17 1,56

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,82 .. 2,14

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,20

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,06

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,25 1,40 12,00 1,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,25

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,55 4,00 158,06 2,36

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,25 4,00 220,00 1,84

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,45

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,27

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 7,00 9,00 28,57 7,81

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,20

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,85 1,20 41,18 0,99

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 24,00 27,00 12,50 25,27

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 13,50 19,90 47,41 14,87

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,31

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 7,00 9,00 28,57 7,80

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 13,50 20,00 48,15 15,32

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,31

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,81

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 45,72

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,45 14,50 53,44 10,81

CARTÃO DE CRÉDITO

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 46,43

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 8,09

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,57

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,30

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 16,13

OPERAÇÃO DE CÂMBIO MANUAL

Venda de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 180,00 .. 51,00

Venda de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - emissão e carga Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - recarga Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Compra de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 125,00 .. 45,50

Compra de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 35,96

Compra de moeda estrangeira - cartão pré-pago Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Abril de 2015

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

nov/14 438,19 1117,46 553,74 0,77 0,00 -0,47 6,29 6,78 2,23 7,22 6,78 1,50

dez/14 440,78 1117,46 563,03 0,59 0,00 1,68 6,92 6,78 3,95 6,92 6,78 3,95

jan/15 450,60 1216,24 579,93 2,23 8,84 3,00 2,23 8,84 3,00 7,53 8,84 8,97

fev/15 453,17 1216,24 596,07 0,57 0,00 2,78 2,81 8,84 5,87 7,88 8,84 10,97

mar/15 458,84 1216,24 583,50 1,25 0,00 -2,11 4,10 8,84 3,64 8,53 8,84 0,29

abr/15 461,36 1216,24 607,79 0,55 0,00 4,16 4,67 8,84 7,95 8,13 8,84 2,42(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,18 0,04

Arroz 3,00 kg 7,49 0,01

Banana caturra 12,00 kg 29,86 0,78

Batata inglesa 6,00 kg 17,63 -1,07

Café moído 0,60 kg 8,29 0,05

Chã de dentro 6,00 kg 114,70 1,26

Farinha de trigo 1,50 kg 4,56 0,19

Feijão carioquinha 4,50 kg 20,80 0,00

Leite pasteurizado 7,50 l 17,96 0,48

Manteiga 750,00 g 16,79 -0,12

Óleo de soja 1,00 un 3,08 0,05

Pão francês 6,00 kg 58,12 0,52

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 48,64 2,00

Custo da Cesta Básica(*) – Abril de 2015

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesout/14 481,38 0,26 2,79 3,61 694,20 0,43 5,73 6,84

nov/14 483,40 0,42 3,22 3,55 696,49 0,33 6,08 6,67

dez/14 485,14 0,36 3,60 3,60 700,04 0,51 6,62 6,62

jan/15 488,92 0,78 0,78 4,16 704,66 0,66 0,66 6,52

fev/15 490,14 0,25 1,03 3,82 708,75 0,58 1,24 6,53

mar/15 492,25 0,43 1,47 3,67 710,73 0,28 1,53 6,12FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 537,00(10)

1104,38(16)

872,43(37)

1516,27(59)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 777,94(245)

1072,61(324)

1229,54(363)

2069,47(152)

3 Quartos e 1 banheiro 934,95(103)

1152,68(127)

1397,85(149)

1788,81(67)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1321,69(136)

1428,23(297)

1678,97(471)

2407,67(249)

4 Quartos e até 2 banheiros -(3)

1500,00(4)

2458,00(39)

3311,29(31)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

1980,00(5)

2256,00(25)

2706,75(73)

4616,44(101)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 527,04(27)

647,92(24)

-(2)

-(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 656,82(22)

797,50(24)

953,75(8)

-

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 742,22(9)

717,50(8)

-(3)

-

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 845,30(66)

1051,56(45)

1406,11(18)

-(2)

3 Quartos e 1 banheiro 1137,78(36)

1662,86(21)

1500,00(11)

-(3)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1497,92(24)

2244,05(42)

3271,79(39)

6400,00(8)

4 Quartos e até 2 banheiros 1910,00(10)

-(1)

5260,00(5)

6125,00(4)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3703,13(16)

4694,12(17)

4543,33(30)

9200,00(27)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - março de 2015Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFnov/14 119,36 160,01 116,04 -0,39 -3,14 1,92 -0,93 0,60 -2,08 -0,87 -0,99 -0,79

dez/14 118,35 156,21 116,48 -0,85 -2,38 0,37 -1,77 -1,79 -1,72 -4,02 -8,18 -0,55

jan/15 108,83 136,89 111,00 -5,90 -6,93 -5,14 -5,90 -6,93 -5,14 -10,62 -15,54 -6,75

fev/15 105,70 131,41 108,71 -2,87 -4,01 -2,06 -8,61 -10,66 -7,09 -9,85 -15,88 -5,10

mar/15 99,94 124,53 102,62 -5,45 -5,23 -5,61 -13,59 -15,33 -12,30 -15,06 -19,86 -11,36

abr/15 99,63 123,80 102,50 -0,31 -0,59 -0,12 -13,86 -15,83 -12,41 -11,26 -12,22 -10,58(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 2,66 5,99 3,86

Aquisição de veículos (1) 1,45 2,14 1,82

Automóveis Novos montadoras 0,99 2,04 1,52

Automóveis Usados multimarcas 1,54 2,52 1,98

Cartão de Crédito Parcelado (1) (5) 3,13 9,98 5,91

Cartão de Crédito Rotativo (1) (5) 5,55 17,99 13,51

Cheque especial (1) (2) 8,19 15,08 11,48

Comércio Eletrônico 0,99 2,69 1,59

Construção Civil Imóveis Construídos (3) 0,13 2,53 0,92

Construção Civil Imóveis na Planta (3) 0,13 0,62 0,57

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,25 3,45 2,44

Crédito pessoal consignado privado (1) 2,20 2,90 2,47

Crédito pessoal consignado público (1) 1,70 2,20 1,85

Crédito pessoal não consignado (1) 3,49 6,45 4,57

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 0,92 1,01 0,96

Empréstimos pessoa jurídica

Antecipação de faturas de cartão de crédito (1) 2,43 3,59 2,92

Capital de Giro (1) 1,40 3,81 2,42

Conta Garantida (1) 2,37 5,70 3,42

Desconto de Duplicatas (1) 1,15 3,23 2,41

Captação

CDB 30 dias (4) 0,91

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,82

Fundos de Curto Prazo 0,51 0,87 0,73

Fundos de Longo Prazo 0,76 0,93 0,83

Poupança (1) 0,54

Taxa SELIC (1) 1,01

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponível

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Taxas de Juros – Abril de 2015

Setores

Empréstimos pessoa física

(1) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil, nas 8 principais instituições financeiras do mercado: Banco do Brasil, CEF, HSBC, Santander, Itaú, Bradesco, Citibank, Mercantil do Brasil

(5) Dados disponibilizados a partir de abr/2015. É possível consultar períodos anteriores no site do Banco Central.(4) Taxa Fornecida pelo mercado(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M(2) Não são consideradas vantagens progressivas

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 14 de maio de 2015 Diário Oficial do Município 19

Poder Executivo

Projeto Câmara Mirim ajuda estudantes a serem cidadãos mais críticos, conscientes e participantes

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Qualificação orientou estudantes e esclareceu dúvidas sobre comportamento no trabalho

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Estagiários da Regional Norte participam de capacitação para atendimento social

Projeto estimula exercício da cidadania em escola da região Oeste

ComunicadoA Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Regional Nor-

deste, informa que o atendimento ao público na Gerência Re-gional de Políticas Sociais (Avenida Cristiano Machado, 555, Bairro da Graça) será interrompido amanhã, a partir das 12h, em função da execução de serviços de dedetização no prédio. O atendimento volta à normalidade na segunda-feira, dia 18. Ape-nas as inscrições para o 8º Processo de Escolha dos Membros dos Conselhos Tutelares da Prefeitura de Belo Horizonte não so-frerão interrupção. Esse serviço será executado normalmente no período da manhã, das 8h às 12h, no mesmo endereço e, das 14h às 17h, as inscrições serão feitas na sede da Regional Nor-deste (Rua Queluzita, 45, bairro São Paulo).

Cinco alunos da Escola Mu-nicipal Salgado Filho, que fica na região Oeste, estiveram na Câma-ra Municipal de Belo Horizonte no último mês para participar das atividades do projeto Câmara Mi-rim. Segundo o professor de His-tória, Saaid Miguel Alchaar, que acompanhou os adolescentes, a visita permitiu que os alunos co-nhecessem o funcionamento do legislativo municipal e vivencias-sem na prática as decisões toma-das pelos vereadores. “É impor-tante formar um cidadão mais crí-tico, consciente e participativo e

acredito que isso vai possibilitar que eles tenham condições de in-terferir de maneira mais ativa so-bre o que acontece no local onde eles vivem”, ressaltou.

Durante o ano, os verea-dores mirins irão participar de di-versas atividades educativas para discutir e sugerir soluções para os problemas de sua comunidade e de toda a cidade, incluindo visi-tas à Câmara Municipal na tercei-ra quarta-feira de cada mês até o dia 2 de dezembro. Os adoles-centes recebem informações so-bre a estrutura e o funcionamen-

to da Câmara Municipal, o pa-pel do vereador e mecanismos de participação popular, além das dinâmicas para desinibição e oratória.

A estudante Luisa Noguei-ra Marotta, do 8º ano, ressaltou a importância do projeto. “Isso faz diferença para o nosso futuro e para a nossa sociedade”, enfa-tizou. Taiane Vitória Cordeiro dos Santos, também do 8º ano, acre-dita que vai poder ajudar mui-to os colegas e melhorar a esco-la. “Estou aprendendo a organizar e não deixar a escola suja”, afir-

A Gerência de Programas de Transferências de Renda e Ge-ração de Trabalho promoveu no Espaço Verde da Regional Norte

(Rua Pastor Muryllo Cassete, 85, bairro São Bernardo) uma capa-citação voltada para atendimento social para todos os seus estagiá-

rios. O intuito foi esclarecer dúvi-das e orientar os estudantes sobre postura comportamental no am-biente de trabalho.

O evento contou com a par-ticipação dos técnicos da aborda-gem social, do Serviço de Prote-ção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (Paefi), da coordenadora do Espaço BH Ci-dadania/ Cras Vila Biquinhas, Ana Cristina da Silva, e do gerente de Políticas Sociais, Ademilton Araú-jo, que apresentou a estrutura da sua gerência. Os presentes tam-bém assistiram à peça “A Impor-tância do Estagiário”, que mostrou

de forma leve e didática os direi-tos e deveres dos estagiários.

Para a gerente de Progra-mas de Transferência de Renda e Geração de Trabalho, Ana Paula Nascimento, a capacitação teve o intuito de corrigir falhas e aprimo-rar as atividades desenvolvidas. “Atualmente a gerência tem 18 es-tagiários que atendem demandas dos beneficiários da região Nor-te. Para esse trabalho ser entregue de forma qualificada, é necessário capacitá-los para melhor atender a população. Para o evento con-vidamos outros parceiros e o en-contro foi produtivo. Por meio do conhecimento, sempre é possível fazer reflexões sobre nossas ativi-dades”, disse.

mou. Já Paola Marina dos Santos gostou tanto dos trabalhos na Câ-mara Municipal que afirmou que-rer ser uma vereadora no futuro.

O programa, já em sua 8ª edição, faz parte de um convê-nio entre a Câmara Municipal de Belo Horizonte e a Secretaria Municipal de Educação (SMED), em parceria com a Escola Judici-ária do Tribunal Regional Eleito-

ral de Minas Gerais (TRE-MG). Pa-ra fazer parte do Câmara Mirim, 24 adolescentes da Escola Muni-cipal Salgado Filho participaram do processo eleitoral, sendo que os mais votados foram Luisa Ma-rotta, Taiane Santos, Paola Santos, João Matias Travassos e Ben-Hur Samuel Santos Nogueira. Os alu-nos que não foram eleitos ficaram como suplentes.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 14 de maio de 2015Diário Oficial do Município20

Poder Executivo

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Visitantes conheceram galpões de reciclagem, estações do Move e o Mineirão, locais que vão fazer parte de um documentário sobre o Brasil

Política de sustentabilidade de BH gera reconhecimento internacional e membros da ONU visitam a cidade

BH recebe fórum nacional sobre políticas culturais e reforça posição de destaque no setor

Belo Horizonte foi sede nos últimos dias do Fórum Na-cional dos Secretários Municipais de Cultura das Capitais e Regi-ões Metropolitanas – Cultura Ho-je e Amanhã, que reuniu na capi-tal mineira cerca de 50 represen-tantes de diversas cidades do país. Conduzido pela Prefeitura de Be-lo Horizonte, por meio da Funda-ção Municipal de Cultura (FMC), o encontro debateu temas que compõem a agenda da política cultural no Brasil, entre eles o Sis-tema Nacional de Cultura (SNC) e aprovação da PEC 421/2015, que delibera sobre a vinculação orça-mentária para a cultura no país. O representante do Cidades e Go-vernos Locais Unidos (CGLU), ór-gão vinculado à Unesco, respon-sável por conduzir os trabalhos re-lacionados à Agenda 21 da Cultu-ra, o espanhol Jordi Pascual, o se-cretário do Ministério da Cultura, Vinícius Wu, e o secretário de Es-tado de Cultura, Ângelo Oswaldo, além de várias outras autoridades, estiveram presentes no encontro. Leônidas Oliveira, presidente da FMC, foi eleito presidente do Fó-rum Nacional e conduzirá os tra-balhos a partir de então.

Um dos principais pontos de debate foi o SNC e os desafios para sua implantação nos municí-pios. Também se discutiu o Plano Nacional de Cultura (PNC), que tem por finalidade o planejamento e a implantação de políticas públi-

cas de longo prazo voltadas à pro-teção e à promoção da diversida-de cultural brasileira. Outra ques-tão foi a importância da aprovação da Proposta de Emenda Constitu-cional (PEC) 421/2015, que pre-vê o repasse anual de 2% do orça-

mento federal, 1,5% do orçamen-to dos estados e do Distrito Fede-ral e 1% do orçamento dos municí-pios, de receitas resultantes de im-postos, para a cultura. A proposta encontra-se em tramitação no po-der legislativo.

O fórum tem como objetivo fortalecer os debates e a execução das propostas para a política cul-tural no Brasil. Em novembro de 2014, em Porto Alegre, dez secre-tários municipais e presidentes de fundações, entre os quais Leôni-das Oliveira, deram início às dis-cussões que tiveram o objetivo de cobrar com mais ênfase a aprova-ção de propostas necessárias ao desenvolvimento da cultura no país. À época, foi elaborado um documento, “Carta de Porto Ale-gre”, com deliberações e propos-

tas a serem enviadas ao Ministério da Cultura. No encontro em Be-lo Horizonte a carta foi atualizada.

“Essa articulação nacional é muito importante para o avan-ço das políticas públicas de cultu-ra. Algumas ações já estão sendo implementadas, mas precisamos avançar bastante, sobretudo no ge-renciamento da cultura”, disse Le-ônidas. Para Vinícius Wu, o desen-volvimento cultural vai além da existência ou requisição de recur-sos financeiros. “Precisamos pen-sar na qualificação da gestão cul-tural, em processos de profissio-nalização, formação de gestores e construção do próprio SNC, que deve ser visto de uma perspectiva aberta, flexível e em diálogo com outros sistemas, como o os de saú-de e educação”, concluiu.

Belo Horizonte recebeu no início deste mês membros da United Nations Framework Con-vention on Climate Change (UN-FCCC), órgão das Nações Unidas (ONU) voltado para o estudo da mudança do clima. O objetivo foi a realização de um documentário sobre a política de mitigação bra-sileira durante os jogos da Copa do Mundo de 2014, bem como o legado deixado pelos jogos.

Durante a Copa, o Brasil, por meio de medidas mitigadoras, conseguiu como resultado a redu-ção de 3.642 toneladas de CO2, ou seja, uma média de 14% com relação às emissões esperadas. Entre as medidas implantadas, as que conseguiram as maiores re-duções foram a otimização do uso de geradores, responsável por 52% das emissões, as obras com certificação LEED, responsável por 21% das reduções, e a gestão sus-tentável de resíduos, responsável por 19%.

Segundo Manus Sweeney,

representante da ONU, o docu-mentário visa demonstrar as ações concretas do país com relação à re-dução das emissões, bem como as iniciativas técnicas empregadas e o legado deixado para o futuro. Sen-do assim, Belo Horizonte foi uma das cidades escolhidas para repre-sentar o Brasil no documentário.

Na capital mineira, os re-presentantes da ONU conhece-ram de perto as ações adotadas e que deixaram um legado. Acom-panhados pelo gerente de Plane-jamento Ambiental da Secreta-ria Municipal de Meio Ambien-te (SMMA), Weber Coutinho, eles conheceram o Mineirão e su-as ações de sustentabilidade, co-mo a Usina Fotovoltaica instalada na cobertura do estádio, que gera cerca de 1,42 MWp de energia, o sistema de captação de água de chuva que tem capacidade de ar-mazenamento de 5 milhões de li-tros d’água, que é utilizada na ir-rigação do gramado e na limpe-za dos banheiros do estádio. Com

essas ações, o Mineirão foi certifi-cado com o selo BH Sustentável.

Os visitantes conheceram um dos galpões de reciclagem que são mantidos pela SLU em parce-ria com cooperativas de catadores. Atualmente, a Prefeitura faz a cole-ta seletiva em cerca de 30 bairros e a estimativa é de que até 2016 es-se número chegue a 60.

Outro responsável pela re-dução das emissões foi o Move, sistema que foi responsável pela locomoção de 30% dos especta-dores aos jogos e contribuiu com a redução de 120 toneladas de CO2 na atmosfera. Manus Swee-ney conheceu algumas estações e fez várias imagens, mostrando a funcionalidade e rapidez do sis-tema.

Legado Entre os legados destaca-

-se o Programa de Certificação em Sustentabilidade Ambiental, o selo BH Sustentável, que certi-fica prédios públicos e privados, além de indústrias e frotas de ve-ículos que reduzem os consumos de energia e de água, bem com realizam a gestão ambientalmente correta dos resíduos sólidos.

Segundo Weber Couti-nho, desde que foi instituído o se-lo, ao longo de três anos, evitou--se a emissão de 791.690 tone-ladas de CO2, correspondendo a cerca de 6,5% das emissões totais anuais. “Nossa meta é a redução da tendência de crescimento das emissões anuais de gases de efei-to estufa em 20%, conforme pre-visto no Planejamento Estratégico de Belo Horizonte para o ano de 2030”, destacou.

Carta atualizadaO novo texto da “Carta de Porto Alegre” tem propostas e

reinvindicações a serem levadas ao Ministério da Cultura. O do-cumento público pode ser consultado na íntegra no site www.pbh.gov.br/cultura. Além do aprimoramento do SNC e da apro-vação pelo Congresso Nacional da PEC 421/2015, a carta traz como destaque o pedido pela ampliação da participação da cul-tura na distribuição dos orçamentos municipais, a integração das políticas culturais nos municípios com as demais políticas públi-cas, a promoção e o estímulo à cooperação entre os municípios e a intensificação do debate sobre o papel da cultura no desen-volvimento sustentável, entre outros itens.

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