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Ano XX N. 4.914 R$ 0,90 Tiragem: 2.100 24/10/2015 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Fotos: Divulgação Programa Vigiágua monitora qualidade da água em parques e praças de BH Análises são realizadas de forma sistemática em todas as regiões da cidade e garantem o acesso à água em quantidade e qualidade compatível com padrão exigido na legislação Parques e praças da cida- de são ótimas opções para quem gosta de fazer atividades físi- cas ao ar livre, passear, relaxar e aproveitar momentos agradáveis. Em muitos desses locais o atra- tivo adicional é poder se refres- car em bicas e bebedouros. Pa- ra garantir a segurança do consu- mo dessa água, a Vigilância Sa- nitária de Belo Horizonte (Visa), por meio do Núcleo de Vigilân- cia em Saúde Ambiental, opera, desde 2005, o Vigiágua. Em par- ceria com o Ministério da Saúde, o programa monitora a qualida- de da água oferecida à popula- ção em todo o Brasil. O programa faz parte de um conjunto de ações adotadas conti- nuamente pela Vigilância Sanitária para garantir à população o aces- so à água em quantidade suficien- te e qualidade compatível com o padrão estabelecido na legislação. Também é parte integrante das ações de prevenção dos agravos transmitidos pela água e de pro- moção da saúde, previstas no SUS. Em janeiro deste ano, as análises, que antes eram feitas conforme a demanda, passaram a ser realiza- das de forma sistemática em 41 praças e parques cadastrados. A coleta das amostras é re- alizada em todas as regiões pe- las gerências regionais de Vigilân- cia Sanitária e as análises são feitas pelo Laboratório de Bromatologia da Prefeitura de Belo Horizonte. O trabalho é realizado durante todo o ano. Em média, cada parque ou praça é amostrado a cada três me- ses, ou quatro vezes por ano, e o prazo de conclusão da análise leva cerca de dez dias. Os resultados indicam a boa qualidade da água para con- sumo em Belo Horizonte, segun- do o gerente do Laboratório, Luiz Antônio Neto Valente. “Nesses bebedouros, sejam aqueles acio- nados com pé (com caninho) ou com torneira, todas as águas são analisadas e os resultados são sa- tisfatórios”, comentou. Os critérios científicos ado- tados para a análise garantem a qualidade dos resultados. “É fei- ta uma análise bacteriológica que determina a presença de colifor- mes totais, que é indicativo de po- luição ambiental, e a análise para verificar a presença de uma bacté- ria chamada Escherichia coli, que determina poluição fecal. Nesses dez anos não encontramos em nenhuma amostra a presença des- sa bactéria”, afirma Luiz Antônio Valente. A análise da água ofereci- da pela Copasa em praças e par- ques é feita desde 2005, mas com a implantação do Vigiágua, o tra- balho contínuo é garantido na ro- tina da Visa, conforme determina legislação federal. Emmanuel Martins, referên- cia técnica do Núcleo de Vigilân- cia em Saúde Ambiental da Se- cretaria Municipal de Saúde (SM- SA), explica que além das ações realizadas nas praças e parques, o Vigiágua abrange outros tipos de ações. “Além dos trabalhos nas praças e parques, o progra- ma monitora 324 pontos diferen- tes a cada quatro meses, um total de 1.068 amostras anuais coleta- das, analisadas e auditadas quanto à qualidade”, disse. Segundo ele, a Vigilância Sanitária e o Laboratório de Bromatologia têm estrutura pa- ra coletar e analisar água para con- sumo humano de órgãos munici- pais em dúvida sobre a qualidade. Nesse caso, o órgão deve procurar a respectiva unidade da Vigilância Sanitária regional. Programa monitora mais de 320 pon- tos diferentes a cada quatro meses e recolhe um total de 1.068 amostras anuais, analisadas e auditadas Coleta das amostras é realizada pelas gerências regionais de Vigilância Sanitária e as análises são feitas durante todo o ano pelo Laboratório de Bromatologia da PBH dom 4914.indd 1 23/10/2015 18:40:27

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Diário Oficial do Município

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Ano XX • N. 4.914 • R$ 0,90 Tiragem: 2.100 • 24/10/2015Diário Oficial do Município - DOM

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Programa Vigiágua monitora qualidade da água em parques e praças de BH

Análises são realizadas de forma sistemática em todas as regiões da cidade e garantem

o acesso à água em quantidade e qualidade compatível com padrão exigido na legislação

Parques e praças da cida-de são ótimas opções para quem gosta de fazer atividades físi-cas ao ar livre, passear, relaxar e aproveitar momentos agradáveis. Em muitos desses locais o atra-tivo adicional é poder se refres-car em bicas e bebedouros. Pa-ra garantir a segurança do consu-mo dessa água, a Vigilância Sa-nitária de Belo Horizonte (Visa), por meio do Núcleo de Vigilân-cia em Saúde Ambiental, opera, desde 2005, o Vigiágua. Em par-ceria com o Ministério da Saúde,

o programa monitora a qualida-de da água oferecida à popula-ção em todo o Brasil.

O programa faz parte de um conjunto de ações adotadas conti-nuamente pela Vigilância Sanitária para garantir à população o aces-so à água em quantidade suficien-te e qualidade compatível com o padrão estabelecido na legislação. Também é parte integrante das ações de prevenção dos agravos transmitidos pela água e de pro-moção da saúde, previstas no SUS. Em janeiro deste ano, as análises, que antes eram feitas conforme a demanda, passaram a ser realiza-das de forma sistemática em 41 praças e parques cadastrados.

A coleta das amostras é re-alizada em todas as regiões pe-las gerências regionais de Vigilân-cia Sanitária e as análises são feitas pelo Laboratório de Bromatologia da Prefeitura de Belo Horizonte. O trabalho é realizado durante todo o ano. Em média, cada parque ou praça é amostrado a cada três me-ses, ou quatro vezes por ano, e o prazo de conclusão da análise leva cerca de dez dias.

Os resultados indicam a boa qualidade da água para con-sumo em Belo Horizonte, segun-do o gerente do Laboratório, Luiz Antônio Neto Valente. “Nesses bebedouros, sejam aqueles acio-nados com pé (com caninho) ou

com torneira, todas as águas são analisadas e os resultados são sa-tisfatórios”, comentou.

Os critérios científicos ado-tados para a análise garantem a qualidade dos resultados. “É fei-ta uma análise bacteriológica que determina a presença de colifor-mes totais, que é indicativo de po-luição ambiental, e a análise para verificar a presença de uma bacté-ria chamada Escherichia coli, que determina poluição fecal. Nesses dez anos não encontramos em nenhuma amostra a presença des-

sa bactéria”, afirma Luiz Antônio Valente. A análise da água ofereci-da pela Copasa em praças e par-ques é feita desde 2005, mas com a implantação do Vigiágua, o tra-balho contínuo é garantido na ro-tina da Visa, conforme determina legislação federal.

Emmanuel Martins, referên-cia técnica do Núcleo de Vigilân-cia em Saúde Ambiental da Se-cretaria Municipal de Saúde (SM-SA), explica que além das ações realizadas nas praças e parques, o Vigiágua abrange outros tipos

de ações. “Além dos trabalhos nas praças e parques, o progra-ma monitora 324 pontos diferen-tes a cada quatro meses, um total de 1.068 amostras anuais coleta-das, analisadas e auditadas quanto à qualidade”, disse. Segundo ele, a Vigilância Sanitária e o Laboratório de Bromatologia têm estrutura pa-ra coletar e analisar água para con-sumo humano de órgãos munici-pais em dúvida sobre a qualidade. Nesse caso, o órgão deve procurar a respectiva unidade da Vigilância Sanitária regional.

Programa monitora mais de 320 pon-tos diferentes a cada quatro meses e recolhe um total de 1.068 amostras

anuais, analisadas e auditadasColeta das amostras é realizada pelas gerências regionais de Vigilância Sanitária

e as análises são feitas durante todo o ano pelo Laboratório de Bromatologia da PBH

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BELO HORIZONTESábado, 24 de outubro de 2015Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Confira as vagas de cursos e empregos oferecidas nos postos municipais do Sine

A Prefeitura de Belo Horizonte oferece nos postos municipais do Sistema Na-cional de Emprego (Sine) va-gas para cursos e empregos. Nesta semana, as vagas em destaque para quem tem ex-periência são as de sushiman, mecânico de veículos automo-tores a diesel, cozinheiro de hospital, atendente de lojas e ser-vente de obras, entre outras. Para quem não tem experiên-cia, as opções são os cargos de assistente de vendas, chapis-ta de lanchonete e repositor de mercadorias. A vaga de por-teiro é exclusiva para portadores de deficiência, desde que te-nham experiência.

Para os interessados em cursos gratuitos de qualificação profissional estão disponíveis, por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), vagas para os cursos de Instalador e Reparador de Rede de TV a cabo.

Como as vagas podem ser preenchidas a qualquer mo-mento, os interessados deverão comparecer o quanto antes a um dos três postos municipais para se cadastrarem e candida-tarem às vagas, apresentando carteira de trabalho, CPF, carteira de identidade, PIS/Pasep/NIT/NIS e o comprovante de endereço.

Confira os endereços dos postos municipais do Sine:

• Sine Barreiro: Rua Barão de Coromandel, 982, Barreiro, das 8h às 17h.• Sine BH Resolve: Rua Caetés, 342, Centro, das 8h às 18h.• Sine Venda Nova: Rua Padre Pedro Pinto, 1.055, Venda Nova, das 8h às 17h.

Para mais informações, a Prefeitura coloca à disposição

dos cidadãos o telefone 156 e o site www.pbh.gov.br/melhorem-prego.

Prefeitura descentraliza o fornecimento gratuito de medicamentos na Rede SUS-BH

R e m é d i o s q u e e r a m vendidos no Programa F a r m á c i a P o p u l a r d o Brasil podem ser retirados gratuitamente nos centros de saúde da capital

Os 148 centros de saúde da cidade e as farmácias distri-tais distribuem gratuitamente os medicamentos que vinham sen-do vendidos nas quatro unida-des do Programa Farmácia Popu-lar do Brasil, localizadas no Bar-reiro, em Venda Nova e nas regi-ões Noroeste e Centro-Sul. Com a medida, anunciada em janeiro e oficializada em outubro, além da gratuidade dos remédios, o ci-dadão tem acesso aos medica-mentos mais perto de casa, uma vez que os centros de saúde es-tão em todas as regiões da ca-pital. A Secretaria Municipal de Saúde disponibiliza 390 medi-camentos, que são distribuídos nos centros de saúde, nas unida-des de Atenção Secundária e de Pronto Atendimento.

Com o cancelamento do convênio com o Ministério da Saúde, publicado no Diário Ofi-cial da União, e a desativação das unidades do Programa Farmácia Popular do Brasil, a Prefeitura de Belo Horizonte direcionou para os centros de saúde e as farmácias distritais do município os recursos até então empregados no custeio do programa. Assim, a população tem acesso gratuito aos medica-mentos, inclusive aos que vinham sendo vendidos com desconto pelo programa do Governo Fede-ral. Para isso, basta que as pessoas se cadastrem no centro de saúde mais próximo de onde moram e apresentem a receita médica.

O Programa Farmácia Popu-lar do Brasil funciona de forma dis-tinta do Aqui tem Farmácia Popu-lar, que é uma parceria entre o Go-verno Federal e o setor privado.

Secretaria Municipal de Saúde disponibiliza 390 medicamentos que são distribuídos em todas as regiões da cidade

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BELO HORIZONTESábado, 24 de outubro de 2015 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Balanço das ações propostas pelo Planejamento Participativo Regionalizado é apresentado no Barreiro

Edital para pagamento de precatórios está aberto até o dia 6 A Prefeitura de Belo Ho-

rizonte publicou no Diário Ofi-cial do Município (DOM) do dia 17 de outubro o edital 03/2015, que torna pública a abertura do processo para habilitação e esco-lha de credores interessados em

participar das audiências de acor-dos diretos em precatórios devi-dos pelo Município (administra-ções Direta e Indireta), que se-rão realizadas na Central de Con-ciliação de Precatórios do Tribu-nal de Justiça do Estado de Minas

Gerais (TJMG) – Ceprec. A habili-tação do credor deve ser feita por petição dirigida ao Juízo da Ce-prec (Rua dos Guajajaras, 40, 22º andar, Centro). Serão considera-dos habilitados somente os pedi-dos protocolizados de 13 de ou-tubro a 6 de novembro de 2015, das 8h às 18h. A petição de habi-litação deve preencher os requi-sitos previstos na portaria conjun-ta TJMG/PBH 001/2011, altera-da pela portaria conjunta TJMG/PBH 0003/2015, e conter, em es-pecial:

• Qualificação do credor e apresentação do número do CPF ou CNPJ, bem como cópia da Carteira de Identidade.

• Dados relativos ao preca-tório.

• Proposta com percentu-al de deságio no valor mínimo de 25% e máximo de 40% sobre o seu crédito.

A proposta apresentada é inalterável durante o curso des-te processo (habilitação, seleção e pagamento) e o pedido de habi-

litação, por si só, não garante ao credor inscrito o direito de partici-par dos acordos diretos. O TJMG, por meio do Juízo da Ceprec, de-finirá os nomes dos credores ap-tos a participar das audiências dos acordos diretos e publicará no Di-ário do Judiciário Eletrônico (DJE) a pauta das audiências para a con-cretização dos acordos.

Na habilitação e ordem de precedência dos credores e na elaboração da pauta de audiên-cias serão levados em conta os percentuais dos deságios ofereci-dos, primeiramente nos precató-rios de natureza alimentar e, em segundo lugar, nos precatórios de natureza comum, iniciando-se do maior deságio e seguindo-se, em ordem decrescente, até o menor.

Dentro da classe da nature-za do crédito e respeitado o per-centual de deságio oferecido, terá precedência na pauta, sucessiva-mente, o pedido:

• Do credor portador de doença grave.

• Do credor que contar com 60 anos de idade ou mais na

data do requerimento de habilita-ção nos acordos diretos.

• Havendo empate entre os credores portadores de doen-ça grave ou que contarem com 60 anos de idade ou mais na data do requerimento de habilitação nos acordos diretos, terá preferência aquele credor cujo precatório se-ja mais antigo na ordem de prece-dência cronológica.

Recursos financeirosEstá vinculado a este pro-

cesso 03/2015, sem prejuí-zo de possíveis outros recursos da conta especial, o valor de R$ 47.872.913,06, sendo certo que, desse valor, R$ 42.625.795,97 já se encontram disponíveis em conta bancária, e o restante, de-pendente de futuros depósitos do Município de Belo Horizonte que vierem acontecer até 30 de dezembro de 2015. O processo 03/2015 tem o seu período de va-lidade até o mês de abril de 2016. Vencido esse prazo, decai e fica sem efeito, para quaisquer fins de direito, a seleção dos credores de-le originária.

Dando continuidade à série de reuniões para apresentação do balanço do Planejamento Parti-cipativo Regionalizado (PPR), a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Governo e da Secretaria Municipal Adjunta de Gestão Compartilhada, realizou na quinta-feira, dia 25, o segundo encontro da série, na sede da Regional Barreiro (Rua Flávio Marques Lisboa, 345, Barreiro). O objetivo foi apresentar o status atual de algumas das sugestões levantadas pelos moradores dos 40 territórios de Gestão Compar-tilhada e explicar de que maneira o cidadão pode acompanhar o andamento das propostas.

Durante o encontro, o se-cretário municipal de Obras e

Infraestrutura, Josué Valadão, explicou o trabalho desenvolvido pela Prefeitura desde o lançamento do PPR, em 2011, e destacou que a iniciativa é permanente. “Um bom planejamento precisa ser permanente e nosso objetivo é manter e aprimorar constantemen-te o Planejamento Participativo Regionalizado”, disse. Na ocasião, o secretário também apresentou uma síntese do balanço de obras e serviços realizados no território, que é composto pelos bairros Diamante, Barreiro, Teixeira Dias, Santa Helena, Santa Margarida, Ademar Maldonado, João Paulo II, Vila Átila de Paiva e Vila Tirol.

O secretário municipal de Governo, Vitor Valverde, ressaltou o modelo de democracia partici-

pativa adotado em Belo Horizonte, destacando os mais de 600 canais de participação da população dis-ponibilizados pela Prefeitura. “Foi iniciado, em 2011, um processo de planejamento participativo, mais um mecanismo de participação em Belo Horizonte, por meio do qual foi possível ouvir das comunidades o que era importante para elas. Agora, estamos aqui para prestar contas do que está sendo feito”, salientou.

Fábio Daniel Barbosa, pre-sidente da Associação dos Mo-radores e Amigos da Região do Barreiro, defendeu a participação da população como meio de praticar a cidadania. “A nossa as-sociação busca, exatamente, pro-por a participação da sociedade organizada nas manifestações do poder público e do governo. Nós podemos contribuir muito, por-que participamos do crescimento dessa região, que tem 160 anos de história e uma cultura muito própria. As pessoas precisam exercer sua cidadania participan-do”, disse.

A próxima reunião do PPR será realizada na terça-feira, dia 27, às 19h, na Câmara de Dirigentes Lojistas (Avenida João Pinheiro, 495, Funcionários). Será apresen-tado o balanço do território CS1 da região Centro-Sul, que abrange os bairros Barro Preto, Santo Agosti-nho, Lourdes, Boa Viagem, Savassi, Funcionários, Centro e parte dos bairros Santa Efigênia e Floresta.

O PPRLançado em 2011 pela PBH, o PPR tem o objetivo de incorporar o

conceito de planejamento em médio e longo prazo entre os moradores da capital mineira. Para a realização do PPR, a Prefeitura tomou como referência os 40 Territórios de Gestão Compartilhada (TGCs) nos quais a cidade é dividida, levantando e analisando, durante as dezenas de reuniões realizadas em 2011 e em 2012, cerca de 2.500 propostas apresentadas pelos cidadãos de cada localidade.

A significativa participação social no PPR deu início a um processo de atuação conjunta voltado para a melhoria do planejamento das ações da administração municipal, com maior integração entre as áreas da PBH, e contribuiu para o aperfeiçoamento dos planos setoriais e regionais. A Secretaria Municipal Adjunta de Gestão Compartilhada, órgão que coor-denou o PPR, encaminhou as sugestões e as demandas para as secretarias e órgãos responsáveis, que avaliaram a viabilidade das propostas e até mesmo executaram muitas delas, incorporando as mesmas ao Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG).

A comunidade de cada território pode acompanhar o andamento das sugestões por meio dos canais da PBH, que disponibilizam atendimento presencial, telefônico e consultas ao Portal de Gestão Compartilhada (ges-taocompartilhada.pbh.gov.br). Os moradores do Território 2 do Barreiro podem buscar informações sobre o PPR presencialmente na secretaria regional (Rua Flávio Marques Lisboa, 345, Barreiro) ou pelo telefone 3277-5960. As informações sobre as ações do programa em cada território, bem como as agendas de reuniões do PPR também podem ser acompanhadas pelo Portal da Gestão Compartilhada.

Obras e serviços realizados no Território 2 do Barreiro foram apresentados aos moradores

Importância da participação popular em todo o processo foi ressaltada durante encontro no Barreiro

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

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BELO HORIZONTESábado, 24 de outubro de 2015Diário Oficial do Município34

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesmai/15 466,25 1,06 5,78 8,58 460,14 1,22 5,87 7,90

jun/15 470,63 0,94 6,77 9,38 463,27 0,68 6,59 8,44

jul/15 473,84 0,68 7,50 10,12 465,96 0,58 7,21 9,05

ago/15 476,35 0,53 8,07 10,50 467,96 0,43 7,67 9,37

set/15 478,82 0,52 8,63 10,57 470,63 0,57 8,28 9,70

2ª out/15 484,03 (3) 0,63 8,64 9,96 472,44 (3) 0,12 8,29 9,11(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(1ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(1ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

Período

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 20,77

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,57

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,57

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 39,00 52,00 33,33 45,69

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,80 15,00 38,89 11,89

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,30

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 26,04

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 22,50 22,50 0,00 22,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 4,90 145,00 2,41

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,45 4,55 213,79 2,04

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,30 1,80 38,46 1,48

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 8,50 .. 2,79

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,22

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,08

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,25 1,40 12,00 1,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,25

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,55 4,00 158,06 2,39

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,25 4,00 220,00 1,84

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,71

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,53

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,32

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 7,00 9,00 28,57 7,86

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,22

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,85 1,20 41,18 0,99

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 24,00 27,00 12,50 25,77

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 13,50 19,90 47,41 15,03

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,36

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 7,00 9,00 28,57 7,86

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 13,50 20,00 48,15 15,48

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,36

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,89

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 47,21

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,75 14,50 48,72 11,07

CARTÃO DE CRÉDITO

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 47,57

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 8,69

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 16,50 312,50 8,92

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 21,90 1000,50 10,90

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,33

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 80,00 130,00 62,50 104,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 22,00 175,00 15,25

OPERAÇÃO DE CÂMBIO MANUAL

Venda de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 90,00 .. 38,00

Venda de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - emissão e carga Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - recarga Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

Compra de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 90,00 .. 38,00

Compra de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 34,71

Compra de moeda estrangeira - cartão pré-pago Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Setembro de 2015

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

abr/15 461,36 1216,24 607,79 0,55 0,00 4,16 4,67 8,84 7,95 8,13 8,84 2,42

mai/15 466,25 1216,24 620,24 1,06 0,00 2,05 5,78 8,84 10,16 8,58 8,84 3,64

jun/15 470,63 1216,24 610,21 0,94 0,00 -1,62 6,77 8,84 8,38 9,38 8,84 10,04

jul/15 473,84 1216,24 611,47 0,68 0,00 0,21 7,50 8,84 8,60 10,12 8,84 13,39

ago/15 476,35 1216,24 593,46 0,53 0,00 -2,94 8,07 8,84 5,41 10,50 8,84 11,27

set/15 478,82 1216,24 600,71 0,52 0,00 1,22 8,63 8,84 6,69 10,57 8,84 11,27(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,26 0,01

Arroz 3,00 kg 7,78 0,08

Banana caturra 12,00 kg 25,44 0,14

Batata inglesa 6,00 kg 18,66 0,79

Café moído 0,60 kg 8,57 0,09

Chã de dentro 6,00 kg 127,80 1,52

Farinha de trigo 1,50 kg 4,22 0,01

Feijão carioquinha 4,50 kg 18,86 -0,20

Leite pasteurizado 7,50 l 20,48 0,09

Manteiga 750,00 g 16,39 0,04

Óleo de soja 1,00 un 2,83 -0,02

Pão francês 6,00 kg 65,70 0,21

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 27,00 -1,55

Custo da Cesta Básica(*) – Setembro de 2015

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesabr/15 492,84 0,12 1,59 3,53 713,93 0,45 1,98 6,06

mai/15 490,82 -0,41 1,17 2,73 719,28 0,75 2,75 6,44

jun/15 492,15 0,27 1,44 2,65 723,02 0,52 3,28 6,35

jul/15 493,77 0,33 1,78 2,69 724,90 0,26 3,55 6,19

ago/15 494,46 0,14 1,92 2,82 724,76 -0,02 3,53 5,66

set/15 494,76 0,06 1,98 3,05 732,01 1,00 4,57 5,90FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 495,17(29)

1069,23(13)

970,08(62)

1537,61(71)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 822,97(334)

1044,19(333)

1247,48(413)

1848,28(186)

3 Quartos e 1 banheiro 1024,80(125)

1206,06(175)

1386,09(174)

1897,34(79)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1369,31(144)

1494,24(297)

1714,73(437)

2147,06(248)

4 Quartos e até 2 banheiros 1914,29(7)

1591,18(17)

2280,00(50)

2774,79(73)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

1828,57(7)

2244,74(19)

2832,42(66)

4209,91(111)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 550,54(37)

647,00(20)

-(2)

-

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 674,04(26)

741,90(21)

1012,50(4)

-

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 755,56(9)

-(1)

-(2)

-(2)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 870,00(75)

1065,38(39)

1417,00(20)

1976,00(5)

3 Quartos e 1 banheiro 1201,09(46)

1736,36(22)

1750,00(8)

-(3)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1592,89(38)

2314,71(35)

3423,45(29)

6185,00(20)

4 Quartos e até 2 banheiros 2100,00(12)

2320,00(15)

3872,73(11)

6180,00(10)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3678,57(21)

4631,58(19)

4715,48(31)

8981,64(55)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - setembro de 2015Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFabr/15 99,63 123,80 102,50 -0,31 -0,59 -0,12 -13,86 -15,83 -12,41 -11,26 -12,22 -10,58

mai/15 96,97 118,40 100,93 -2,67 -4,36 -1,53 -16,16 -19,51 -13,74 -10,62 -16,18 -6,47

jun/15 95,46 113,13 101,34 -1,56 -4,45 0,41 -17,47 -23,09 -13,39 -17,09 -24,88 -11,19

jul/15 89,62 101,94 97,62 -6,12 -9,89 -3,68 -22,52 -30,70 -16,58 -20,40 -29,24 -13,93

ago/15 94,36 104,83 104,20 5,29 2,84 6,75 -18,41 -28,73 -10,94 -21,88 -35,34 -11,19

set/15 95,51 110,06 103,22 1,22 4,99 -0,95 -17,42 -25,18 -11,79 -20,30 -33,38 -9,35

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 2,31 3,53 2,97

Aquisição de veículos (1) 1,81 3,05 2,06

Automóveis Novos montadoras 1,32 2,35 1,57

Automóveis Usados multimarcas 1,67 3,36 2,40

Cartão de Crédito Parcelado (1) (5) 3,25 11,63 6,72

Cartão de Crédito Rotativo (1) (5) 7,34 18,02 14,68

Cheque especial (1) (2) 9,83 16,49 12,39

Comércio Eletrônico 1,69 2,29 1,83

Construção Civil Imóveis Construídos (3) 0,12 1,70 1,17

Construção Civil Imóveis na Planta (3) 0,12 0,69 0,56

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,39 3,28 2,35

Crédito pessoal consignado privado (1) 2,46 3,91 2,84

Crédito pessoal consignado público (1) 1,77 2,33 1,91

Crédito pessoal não consignado (1) 3,43 6,55 5,02

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 0,92 1,03 0,98

Empréstimos pessoa jurídica

Antecipação de faturas de cartão de crédito (1) 2,46 3,81 3,13

Capital de Giro (1) 1,64 2,89 2,38

Conta Garantida (1) 1,61 4,96 3,08

Desconto de Duplicatas (1) 1,35 3,16 2,52

Captação

CDB 30 dias (4) 1,11

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,87

Fundos de Curto Prazo 0,63 1,02 0,86

Fundos de Longo Prazo 0,90 1,06 0,98

Poupança (1) 0,69

Taxa SELIC (1) 1,12

(2) Não são consideradas vantagens progressivas

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponível

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Taxas de Juros – Setembro de 2015

Setores

Empréstimos pessoa física

(1) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil, nas 8 principais instituições financeiras do mercado: Banco do Brasil, CEF, HSBC, Santander, Itaú, Bradesco, Citibank, Mercantil do Brasil

(5) Dados disponibilizados a partir de abr/2015. É possível consultar períodos anteriores no site do Banco Central.(4) Taxa Fornecida pelo mercado(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M

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BELO HORIZONTESábado, 24 de outubro de 2015 Diário Oficial do Município 35

Poder Executivo

BH ganha fase estadual do Prêmio Brasil Sorridente

Sétima palestra do ciclo RH em Debate apresenta

novidades do estágio na PBH O Programa de Desenvolvimento do Estágio para Estu-

dantes (PDEE) Novas Propostas será o tema do RH em Deba-te do mês de outubro. As gerentes Cínthia Soares e Líliam Gra-zielle vão apresentar a nova estrutura do programa. A apresen-tação da reformulação do programa de estágio será a 7ª palestra do ano e será realizada no auditório da Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Informação (Avenida Augusto de Lima, 30, Centro) na quarta, dia 28, das 9h30 às 11h30. Uma das mudanças diz respeito ao incremento na formação dos es-tagiários. Neste ano de 2015 foi criado o Programa de Forma-ção de Estagiários (PFE). Além do curso de inserção que passou a se chamar Orientações para o Novo Estagiário, outras capa-citações foram incorporadas ao processo de formação, como Comportamento no Ambiente de Trabalho e Atendimento ao Público e Informática. Para implantar o PFE, a Gerência de De-senvolvimento de Estágio conta com a Escola Virtual de Gover-no (EVG) na organização e na promoção dos cursos. A revisão do Manual do Estagiário, outra novidade do programa, foi rea-lizada para garantir a ampla renovação do material disponibili-zado para os estagiários.

Belo Horizonte conquis-tou o primeiro lugar na fase es-tadual de qualidade em atendi-mento odontológico do Prêmio Brasil Sorridente 2015. Segun-do Ana Pitchon, coordenado-ra de Saúde Bucal da Secreta-ria Municipal de Saúde (SMSA), o prêmio é um reconhecimento ao trabalho que a Rede SUS-BH vem desenvolvendo. “A Prefei-tura investe na qualificação do serviço e na ampliação do aces-so da população ao atendimen-to, além de integrar os cuida-dos em saúde bucal na estraté-

gia de Saúde da Família”, ava-liou. O prêmio é uma iniciativa do Conselho Federal de Odon-tologia (CFO), em parceria com o Ministério da Saúde, e é con-cedido a municípios que se des-tacam na implantação e na efe-tivação de políticas públicas de saúde bucal.

A avaliação é feita pelos Conselhos Regionais de Odon-tologia, seguindo critérios que analisam investimentos em saú-de bucal, porcentagem de co-bertura das ações realizadas e o planejamento de metas que pro-

movam a educação permanen-te da população a respeito do te-ma. A premiação, que comple-ta uma década neste ano, é di-vidida em três categorias: cida-des de até 50 mil habitantes, ci-dades de 51 mil a 300 mil habi-tantes e cidades acima de 300 mil habitantes.

A Rede SUS-BH conta com 1.192 profissionais trabalhando no setor de Saúde Bucal, sendo 516 cirurgiões dentistas, 451 au-xiliares e 223 técnicos em saú-de bucal, distribuídos por todos os centros de saúde e nos quatro

Centros de Especialidades Odon-tológicas (CEO). As demandas mais procuradas são a endodon-tia (tratamento de canal), prótese parcial e cirurgias odontológicas.

O controle de doenças é feito nos centros de saúde. Em 2014, foram realizadas 430.218 consultas. Gestantes e usuários com doenças crônicas, além de pessoas com deficiência, rece-bem atendimento prioritário. Desde 2010, a atenção primá-ria oferece aos usuários próte-ses totais, dentaduras e substi-

tuição de próteses que estejam fraturadas ou mal adaptadas. No ano passado, foram coloca-das 9.761 próteses. A Rede SUS--BH desenvolve também ações de cuidado, promoção e reabilitação em saúde bucal, voltadas a crian-ças e adolescentes de zero a 14 anos, matriculadas na rede públi-ca de Educação. Em 2014, mais de 250 mil crianças foram bene-ficiadas pelo Programa Saúde na Escola (PSE), uma parceria das se-cretarias municipais de Saúde e de Educação.

As crianças de zero a 6 anos que apresentam nove ou mais dentes cariados são classificados como “Evento Sentinela”, sendo de notificação obrigatória e atendi-mento priorizado nas unidades de saúde. Atualmente, todas as Uni-dades Municipais de Educação In-fantil (Umeis) realizam, diariamen-te, escovação dental supervisiona-da em mais de 50 mil crianças.

O atendimento de urgência (dor aguda e traumatismo) é feito nos centros de saúde, no horário de funcionamento das unidades, das 7h às 17h. Das 19h às 7h e nos fi-nais de semana e feriados as urgên-cias odontológicas são atendidas no Hospital Odilon Behrens (HOB) e nas Unidades de Pronto Atendi-mento (UPAs) Oeste e Norte.

Qualidade do atendimento odontológico da Rede SUS-BH foi reconhecida com prêmio estadual

COMUNICADOAs Gerências de Atendimento ao Servidor (GEATSE) e

Atendimento ao Beneficiário (GEATEN), das secretarias muni-cipais adjuntas de Recursos Humanos e de Gestão Previdenciá-ria, localizadas à Avenida Afonso Pena, 550, Centro, não reali-zarão atendimento externo nos dias 28 e 29 de outubro, quar-ta e quinta, por motivo de mudança de endereço. A partir de 3 de novembro o atendimento será restabelecido em novo ende-reço, na Avenida Augusto de Lima, 30, 1º andar, Centro (Pra-ça Afonso Arinos – antigo Hotel DelRey). As gerências de Pe-rícia Médica (GEPMED) e Administrativa (GADMI) e todos os atendimentos relacionados à perícia médica e saúde ocupacio-nal continuarão sendo realizados no mesmo endereço (Avenida Afonso Pena, 550), sem interrupção.

Rede SUS-BH tem mais de 1.100 profissionais trabalhando no

setor de Saúde Bucal

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PBH atende moradores e atende parte do público da Vila Fazendinha no Centro de Saúde Paraíso

Nova organização foi apresentada após diversas reuniões com os conselhos locais de Saúde

A Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) e a Secretaria Mu-nicipal Adjunta de Gestão Com-partilhada (SMAGC) apresenta-ram a reorganização territorial da área de abrangência do Centro de Saúde Paraíso, que fica na região Leste. A pedido dos moradores, a Prefeitura de Belo Horizonte flexi-bilizou a legislação para manter o atendimento de parte dos mora-dores da Vila Fazendinha no Cen-tro de Saúde Paraíso.

O Setor Censitário em estu-do é o 384 e, pelo IBGE, ele é clas-sificado como Risco Muito Eleva-do, com 896 pessoas, e pertence à área de abrangência do Centro de Saúde São Miguel Arcanjo, na região Centro-Sul. Com a reorga-nização, a região Leste ficará com três quadras deste setor, em função do melhor acesso dos usuários pa-

ra o Centro de Saúde Paraíso. São elas: Rua América (Fazendinha, números 1 a 26, 28 a 35 e 36,38 e 39); Rua Americano (Fazendinha, números 1 a 4, 6, 8, 10, 16, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 86, 90, 100 e 105); Rua Dodo Neves (Fazendi-nha, números 2 a 4, 6, 8, 10, 25, 31, 32, 43, 48, 51, 56, 58, 60, 73, 84, 87, 89, 92, 97, 100, 112, 114 e 117) e Rua Boa Esperança (Fa-zendinha, números 3, 4, 7 e 9).

Além disso, os moradores das ruas Paulo de Souza e Cru-zeiro do Sul, também no bair-ro Fazendinha, foram referencia-dos de acordo com a numeração de cada moradia. A mudança re-fere-se apenas ao serviço básico de saúde, conforme definido pela SMAGC. Os demais serviços pú-blicos permanecem vinculados à região Centro-Sul.

A gerente do Centro de Saú-de Paraíso, Andréia Maria Alon-so, explicou alguns detalhes des-ta mudança. “É importante ressal-tar que os dois centros de saúde estão trabalhando com o mesmo fluxo para garantir a assistência ao usuário. Os pacientes que já es-tão na fila aguardando um exame ou uma consulta permanecem re-ferenciados na unidade até que o atendimento ou procedimento seja realizado. Assim, garantimos que ele não seja encaixado nova-mente no final da fila. Depois dis-so é que o paciente será definiti-vamente cadastrado no São Mi-guel Arcanjo”, disse.

As mudanças ocorreram a partir da divisão administrativa da cidade, que é baseada em es-tudos geográficos, populacionais, econômicos e de diversos outros perfis que possibilitam a organiza-ção territorial adequada das áreas. Com base nestes estudos, a PBH realizou em 2009 a redefinição do setor censitário em toda cida-de, o que possibilitou uma nova divisão das regiões e dos bairros de sua área de abrangência.

Materiais informativos serão produzidos pela SMAGC e distribu-ídos pelos agentes comunitários de saúde. Dúvidas podem ser esclare-cidas pelo telefone nos centros de saúde Paraíso (3277-8253) e São Miguel Arcanjo (3277-6413).

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BELO HORIZONTESábado, 24 de outubro de 2015Diário Oficial do Município36

Poder Executivo

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Secretaria de Saúde lança guias para atendimento às pessoas em situação de violência

Publicações são voltadas para mulheres, idosos e crianças e adolescentes e vão

contribuir com o trabalho diário dos profissionais de Saúde

A Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), por meio da Gerência de Assistência (GEAS), lançou três guias para o atendi-mento de pessoas em situação de violência durante evento rea-lizado no Teatro Phoenix da Uni-

versidade Fumec. Um guia é vol-tado ao atendimento às crianças e adolescentes, um para mulhe-res e outro para idosos em situa-ção de violência. O material vai contribuir com o trabalho dos profissionais da Saúde, que não raro se deparam com situações desse tipo no seu dia a dia.

Os guias abordam aspectos conceituais, tipos de violências, es-tratégias assistenciais na Atenção Primária em Saúde (APS), fluxo de notificação e encaminhamento

para outros níveis assistenciais de maior complexidade, além da Re-de Intersetorial.

Durante o lançamento, o se-cretário municipal de Saúde, Fa-biano Pimenta, ressaltou a impor-tância das publicações. “Tenho a convicção de que esse é um grande investimento que a SMSA está fa-zendo para garantir ações duradou-ras, sustentadas e com a visão críti-ca que é necessária nesses casos”, afirmou. A secretária adjunta, Marí-lia Janotti, disse que o tema e com-

plexo, tanto pelas estatísticas como por tudo o que é visto no dia a dia. “São situações que passam muitas vezes despercebidas ou silenciosas pelos nossos serviços. Momentos como esse, em que temos opor-tunidade de criar instrumentos e conversar mais sobre o tema, são fundamentais para que a gente au-mente a percepção e tenha uma atuação mais uniforme sobre essas situações”, comentou.

Taciana Malheiros, gerente de Assistência, destacou a impor-tância da intersetorialidade, essen-cial no enfrentamento de proble-mas complexos como a violência. “Estes guias foram construídos com muito envolvimento da equipe técnica e têm como objetivo con-tribuir para o combate à violência e orientar nossos atendimentos nas unidades de saúde, além de cola-borar com a detecção precoce, a prevenção, a notificação dos casos, o acolhimento e o direcionamento para a rede de apoio”, disse.

As publicações trazem os procedimentos para melhorar o atendimento e minimizar a re-vitimização de quem sofre vio-

lência. Elas são resultados de um trabalho construído a mui-tas mãos, em parceria com as coordenações de Saúde da Mu-lher, de Saúde da Criança e do Adolescente, de Saúde do Ido-so, de Saúde Sexual e Atenção às DSTs/Aids, além da equipe de Promoção à Saúde. Os guias in-tegram um conjunto de ações para estabelecer diretrizes para o atendimento às vítimas de vio-lência pelos profissionais da re-de de atendimento do SUS.

NúmerosDe acordo com a Organi-

zação Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente 1,6 milhão de pessoas são mortas a cada ano ví-timas de violência. Em Minas Ge-rais, morrem 47 mulheres, em média, por mês, pelo mesmo mo-tivo. O agressor é, na maioria das vezes, uma pessoa próxima, co-mo cônjuge ou parente. A violên-cia não é um problema exclusi-vo do setor de Saúde, entretanto, observa-se que esse evento con-tribui para o aumento da deman-da sobre os serviços assistenciais.

Publicações contribuem para o combate à violência e ajudam a orientar os atendimentos nas unidades de saúde

Guias foram lançados durante evento na Universidade Fumec

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