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Parque Burle Marx lança campanha de coleta seletiva Palestras e diversas atividades de educação ambiental ajudam a mobilizar usuários do parque e ressaltam a importância da bio- diversidade Todos os dias uma quanti- dade significativa de lixo é produ- zida em residências, no comércio e nas indústrias da capital. Ações simples como a separação des- ses materiais e a destinação corre- ta contribuem, de forma significa- tiva, para o meio ambiente. Pen- sando nisso, a Fundação de Par- ques Municipais (FPM), lançou no Parque Roberto Burle Marx (Par- que das Águas), que fica na re- gião do Barreiro, uma campanha incentivando os moradores da re- gião a levar o lixo para o parque, que conta com containers pa- ra metal, plástico, papel e óleo. “Precisamos orientar as pessoas para uma mudança de atitude. O problema da água, que vem sen- do bastante debatido, é um exem- plo de uma cadeia de atitudes in- corretas, entre elas o descarte de lixo em rios ou em locais inapro- priados. Uma ação vai desenca- deando outras”, disse Hugo Vila- ça, presidente da FPM. Josiane de Jesus, chefe da seção operacional do parque, dis- se que pediu aos usuários que le- vassem garrafas pet para uma ofi- cina. Como teve um retorno bem positivo, pensou em ampliar a ação. “O parque já tem os locais próprios para receber o lixo. Pre- cisávamos mobilizar as pessoas, dando mais detalhes sobre a im- portância da separação e da re- ciclagem dos materiais para que a adesão fosse mais efetiva”, co- mentou. Para isso, foi elaborada uma palestra sobre o parque, a importância dos córregos, a biodi- versidade do local e as atividades ambientais, destacando a coleta seletiva. Representantes da Coo- perativa dos Recicladores e Gru- pos Produtores do Barreiro e Re- gião (Coopersoli) também partici- param, explicando sobre o pro- cesso de prensagem e destinação dos materiais coletados. Após um bate-papo, eles fizeram uma trilha pelo parque. O primeiro grupo a parti- cipar das atividades, foi formado por usuários da Academia da Ci- dade. “O retorno está sendo mui- to bom. As pessoas tinham muitas dúvidas em relação à separação dos objetos e se realmente o ma- terial era encaminhado correta- mente e não para o lixão”, expli- ca Josiane. A proposta é estender as atividades para outros públicos, entre eles alunos do projeto Esco- la Integrada. “As crianças precisam começar, desde cedo, a aprender noções importantes sobre seu am- biente. Elas têm uma capacida- de única de influenciar mudanças positivas”, concluiu Josiane. Como deixar o lixo no parque O Parque Roberto Burle Marx fica aberto todos os dias, das 8h às 18h. Os containers ficam na entrada da Avenida Ximan- go, 809. O usuário que levar o lixo já separado deverá depositar o material em cada um dos recipientes. Em caso de dúvidas, os funcionários do parque estão disponíveis para auxiliá-los. O ca- minhão da Coopersoli recolhe os materiais nas segundas e sextas. Saiba mais sobre os recicláveis • O papel pode ser reciclado várias vezes. A matéria pri- ma vegetal mais utilizada na fabricação do papel é a madeira. Para aproximadamente 50 quilos de papel reciclado, poupa-se o corte de uma árvore. O papel não encaminhado para a reci- clagem demora três meses para se decompor na natureza. São papeis recicláveis jornais, revistas, impressos, catálogos telefôni- cos, caixas de papelão, rascunhos, envelopes, cartões e emba- lagens longa vida. • Os metais são classificados, de acordo com a sua composi- ção, em ferrosos (ferro e aço) e não-ferrosos (alumínio, cobre, chum- bo e níquel). A lata de alumínio leva de 200 a 500 anos para se de- compor na natureza e cada tonelada de alumínio reciclado econo- miza 95% de energia e 5 toneladas de minério. São metais recicláveis alumínio, arames, fios, grampos, pregos e latas de alimentos. • O plástico é feito de derivados do petróleo, que é um re- curso natural não renovável, e leva em torno de 450 anos para se decompor na natureza. Uma tonelada de plástico reciclado eco- nomiza milhares de litros de petróleo. Plásticos recicláveis são gar- rafas pet, brinquedos, copos descartáveis, garrafas de detergente, de álcool e de água sanitária, sacolas e saquinhos plásticos, potes de produtos alimentícios, baldes e bacias. • O vidro demora aproximadamente 4 mil anos para se de- compor na natureza. No entanto, é 100% reciclável, ou seja, um quilo de vidro usado transforma-se em um quilo de vidro novo. Sua produção utiliza matérias primas como areia, barrilha, calcá- rio e feldspato. O vidro deve ser embalado em material resistente antes de ser encaminhado para a coleta seletiva, assim ele não fi- ca exposto e diminui o risco de acidentes. São recicláveis cacos de vidro, frascos, garrafas de cerveja, de refrigerante e de água, po- tes, copos e vidros planos lisos. Luciano Laranja Ano XXI N. 4.788 R$ 0,90 Tiragem: 2.100 24/4/2015 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Parque conta com containers para metal, plástico, papel e óleo Adão de Souza dom 4788.indd 1 23/04/2015 18:07:56

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Diário Oficial do Município

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Parque Burle Marx lança campanha de coleta seletiva

Palestras e diversas atividades de educação ambiental ajudam a mobilizar usuários do parque e ressaltam a impor tância da bio­diversidade

Todos os dias uma quanti-dade significativa de lixo é produ-zida em residências, no comércio e nas indústrias da capital. Ações simples como a separação des-ses materiais e a destinação corre-ta contribuem, de forma significa-tiva, para o meio ambiente. Pen-sando nisso, a Fundação de Par-ques Municipais (FPM), lançou no Parque Roberto Burle Marx (Par-que das Águas), que fica na re-gião do Barreiro, uma campanha incentivando os moradores da re-gião a levar o lixo para o parque, que conta com containers pa-ra metal, plástico, papel e óleo. “Precisamos orientar as pessoas para uma mudança de atitude. O problema da água, que vem sen-do bastante debatido, é um exem-plo de uma cadeia de atitudes in-corretas, entre elas o descarte de lixo em rios ou em locais inapro-priados. Uma ação vai desenca-deando outras”, disse Hugo Vila-ça, presidente da FPM.

Josiane de Jesus, chefe da seção operacional do parque, dis-se que pediu aos usuários que le-vassem garrafas pet para uma ofi-cina. Como teve um retorno bem positivo, pensou em ampliar a ação. “O parque já tem os locais próprios para receber o lixo. Pre-cisávamos mobilizar as pessoas, dando mais detalhes sobre a im-portância da separação e da re-ciclagem dos materiais para que a adesão fosse mais efetiva”, co-mentou. Para isso, foi elaborada uma palestra sobre o parque, a importância dos córregos, a biodi-versidade do local e as atividades ambientais, destacando a coleta seletiva. Representantes da Coo-perativa dos Recicladores e Gru-pos Produtores do Barreiro e Re-

gião (Coopersoli) também partici-param, explicando sobre o pro-cesso de prensagem e destinação dos materiais coletados. Após um bate-papo, eles fizeram uma trilha pelo parque.

O primeiro grupo a parti-cipar das atividades, foi formado por usuários da Academia da Ci-dade. “O retorno está sendo mui-to bom. As pessoas tinham muitas dúvidas em relação à separação

dos objetos e se realmente o ma-terial era encaminhado correta-mente e não para o lixão”, expli-ca Josiane. A proposta é estender as atividades para outros públicos, entre eles alunos do projeto Esco-la Integrada. “As crianças precisam começar, desde cedo, a aprender noções importantes sobre seu am-biente. Elas têm uma capacida-de única de influenciar mudanças positivas”, concluiu Josiane.

Como deixar o lixo no parqueO Parque Roberto Burle Marx fica aberto todos os dias, das

8h às 18h. Os containers ficam na entrada da Avenida Ximan-go, 809. O usuário que levar o lixo já separado deverá depositar o material em cada um dos recipientes. Em caso de dúvidas, os funcionários do parque estão disponíveis para auxiliá-los. O ca-minhão da Coopersoli recolhe os materiais nas segundas e sextas.

Saiba mais sobre os recicláveis• O papel pode ser reciclado várias vezes. A matéria pri-

ma vegetal mais utilizada na fabricação do papel é a madeira. Para aproximadamente 50 quilos de papel reciclado, poupa-se o corte de uma árvore. O papel não encaminhado para a reci-clagem demora três meses para se decompor na natureza. São papeis recicláveis jornais, revistas, impressos, catálogos telefôni-cos, caixas de papelão, rascunhos, envelopes, cartões e emba-lagens longa vida.

• Os metais são classificados, de acordo com a sua composi-ção, em ferrosos (ferro e aço) e não-ferrosos (alumínio, cobre, chum-bo e níquel). A lata de alumínio leva de 200 a 500 anos para se de-compor na natureza e cada tonelada de alumínio reciclado econo-miza 95% de energia e 5 toneladas de minério. São metais recicláveis alumínio, arames, fios, grampos, pregos e latas de alimentos.

• O plástico é feito de derivados do petróleo, que é um re-curso natural não renovável, e leva em torno de 450 anos para se decompor na natureza. Uma tonelada de plástico reciclado eco-nomiza milhares de litros de petróleo. Plásticos recicláveis são gar-rafas pet, brinquedos, copos descartáveis, garrafas de detergente, de álcool e de água sanitária, sacolas e saquinhos plásticos, potes de produtos alimentícios, baldes e bacias.

• O vidro demora aproximadamente 4 mil anos para se de-compor na natureza. No entanto, é 100% reciclável, ou seja, um quilo de vidro usado transforma-se em um quilo de vidro novo. Sua produção utiliza matérias primas como areia, barrilha, calcá-rio e feldspato. O vidro deve ser embalado em material resistente antes de ser encaminhado para a coleta seletiva, assim ele não fi-ca exposto e diminui o risco de acidentes. São recicláveis cacos de vidro, frascos, garrafas de cerveja, de refrigerante e de água, po-tes, copos e vidros planos lisos.

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Ano XXI • N. 4.788 • R$ 0,90 Tiragem: 2.100 • 24/4/2015Diário Oficial do Município - DOM

BELO HORIZONTE

Parque conta com containers para metal, plástico, papel e óleo

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BELO HORIZONTESexta-feira, 24 de abril de 2015Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Banda Recoreco Banda Tambolelê

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Casa do Baile expõe trabalhos do artista multimídia Oscar Muñoz

Festival gratuito reúne expoentes da world music no Parque Municipal

Baseado no conceito de grandes festivais internacionais, o Net Festival traz a Belo Ho-rizonte o espírito dos even-tos de celebração da diversida-de cultural humana, da consci-ência planetária e da propaga-ção da música do mundo. O fes-tival será realizado amanhã e do-mingo, das 18h a 0h no Parque Municipal (Avenida Afonso Pe-na, 1.377, Centro), com entrada gratuita e sem necessidade de troca de ingressos. A expectati-va é que cerca de 5 mil pessoas compareçam ao festival nos dois dias do evento.

O evento é um convite pa-

ra percorrer um caldeirão efer-vescente de culturas e etnias com estilos diferentes, em uma viagem cultural sem necessidade de passaportes ou pré-requisitos. O Net Festival traz a dançan-te sonoridade futurista e ao mes-mo tempo ancestral do quarteto francês Recoreco, as viagens ét-nico-rítmicas do grupo instru-mental mineiro Iconili, que dia-loga com as raízes ancestrais e contemporâneas da música bra-sileira; a fusão de sons que pas-sam pelos Balcãs e pela Jamai-ca, além de vários outros can-tos do mundo, apresentada pe-lo Gypsy Sound System Orkes-

tra; o sotaque britânico de Ma-rk Kelly, vocalista das ban-das The Passengers e Innacrisi, que apresenta seu trabalho so-lo em um show que mistura ro-ck, folk, soul e reggae e o “blu-funk”, fusão entre elementos do raw blues e ritmos do funk, do nigeriano Keziah Jones. Para en-cerrar, o evento apresenta a re-levância dos ritmos afro-minei-ros com novas leituras musicais feitas pelo Tambolelê, grupo mi-neiro essencialmente percussivo e considerado um dos mais im-portantes do país.

Amanhã se apresen tam, pela ordem, Recoreco, Iconili e Gypsy Sound System Orkes-tra. No domingo é a vez de Ma-rk Kelly, Keziah Jones e Tambo-lelê.

A Prefeitura de Belo Ho-rizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura, inaugura amanhã, às 16h, na Casa do Bai-le (Avenida Otacílio Negrão de Lima, 751, Pampulha), a expo-sição “As Transparências Líqui-das da Imagem”. A mostra re-trata a obra do artista multimí-dia colombiano Oscar Muñoz e conta ainda com a participação dos artistas brasileiros Eder San-tos, Elisa Campos e Renato Gaia. A curadoria é do professor e pes-quisador belga Philippe Dubois, da Universidade Sorbonne Nou-velle/Paris. A exposição fica em cartaz até o dia 7 de junho e po-de ser visitada de terça a do-mingo, das 9h às 18h. A entra-da é gratuita. Na inauguração da mostra, amanhã, haverá uma conversa aberta com o curador e com o artista Carlos Lerma, assis-tente de Oscar Muñoz, às 17h, e apresentação das projeções ex-ternas, a partir das 19h.

Reconhecido no cenário in ternacional, Oscar Muñoz se dedica à utilização de dispositi-vos singulares de desmaterializa-ção da imagem fotográfica, gráfi-ca e em vídeo, em que a trans-parência é qualidade recorren-te. Água, vidro, janelas, acrílicos e vapores envolvem e promovem processos de dissolução, altera-ção e decomposição e evidencia o caráter sempre efêmero, tran-sitório e frágil da imagem, asso-ciado ao processo de memória e ao tempo que apaga as aparên-cias. Ele cria, assim, imagens ins-táveis, que, desaparecendo, con-vidam o espectador a uma expe-riência sobre o tempo subjetivo da imagem.

A partir das obras desse ar-tista, se constrói um diálogo com as obras dos artistas brasileiros Eder Santos, Elisa Campos e Rena-to Gaia, que apresentam videoins-talações noturnas e objetos, ocu-pando o espaço externo da Ca-sa do Baile. Também compõe a

mostra uma programação de ví-deos de artistas brasileiros, como Cao Guimarães, Milena Travassos, Wagner Morales e Alexandre Ve-ras, alternados com aproximada-mente 70 extratos de filmes, foca-lizando 12 temas relacionados ao universo conceitual definido pelo curador.

“As Transparências Líquidas da Imagem” tem sua montagem coordenada por Elisa Campos, com o apoio de um comitê artís-tico formado pelos artistas e pro-fessores da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Adolpho Cifuen-tes, Carlos Falci e Patricia Dias

Franca-Huchet. A exposição inte-gra o Programa de Cátedras Fran-cesas na UFMG, uma parceria en-tre a Diretoria de Relações Inter-nacionais da UFMG e a Embaixa-da da França no Brasil.

O curador Philippe Dubois é um teórico de renome interna-cional, representante do pensa-

mento europeu sobre a imagem, mais especificamente sobre a fo-tografia e o cinema em interface com as artes visuais na contem-poraneidade. É autor de livros re-ferenciais como “O Ato Fotográ-fico” e “Cinema, vídeo Godard” (ambos traduzidos para o Portu-guês).

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BELO HORIZONTESexta-feira, 24 de abril de 2015 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Trama é o primeiro trabalho da companhia Três Calados e terá preços populares

Exposição apresenta detalhes da história da fotografia, com objetos de períodos e tecnologias diferentes

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

Museu da Imagem e do Som revela a história das máquinas fotográficas em nova exposição

Espetáculo “Até que a Aurora nos Prepare” é destaque da programação do Francisco Nunes

O Teatro Francisco Nu-nes, que fica no Parque Munici-pal (Avenida Afonso Pena, 1.377, Centro) recebe neste fim de sema-na o espetáculo “Até que a Auro-ra nos Prepare”, primeiro traba-lho da companhia Três Calados. A peça aborda um tema comum a qualquer pessoa: a morte. O es-petáculo retrata os encontros e desencontros do casal Oswaldo e Analeta, observados por uma personagem onipresente, Auro-ra, que narra ao espectador di-versas situações vividas pelo casal. A apresentação pode ser conferi-da hoje e amanhã, às 20h, e do-

mingo, dia 26, às 19h. A peça tem classificação indicativa de 14 anos e os ingressos podem ser adquiri-dos na bilheteria do teatro, a par-tir de duas horas antes do espetá-culo e custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia).

A trama, cuja reflexão tran-sita entre o amor e a morte, tem o intuito de ativar o imaginário do espectador. Roteiro e dramatur-gia foram construídos coletivamen-te a partir de dinâmicas e impro-visações de grupo, estimuladas por músicas e imagens variadas, além de textos, especialmente de auto-res mineiros, como “Flor, Telefone,

Moça”, de Carlos Drummond de Andrade, e “O Pirotécnico Zaca-rias” de Murilo Rubião, que abor-dam temas como tempo, transito-riedade e finitude da vida de forma poética, onírica e mágica.

A Três Calados – Cia. de Produção Criativa traz como dife-rencial a proposta de seus atores em dialogar suas respectivas áreas de formação, Comunicação, Filo-sofia e Psicologia, já que não são bacharelados em artes cênicas. Os três atores da companhia se conheceram ainda na faculdade, quando participavam de um gru-po experimental de teatro.

Já está em cartaz no Museu da Imagem e do Som (Avenida Ál-vares Cabral, 560, Centro) a expo-sição “Passado e Presente: acervo fotográfico Pedro Mordente”, que apresenta um vasto acervo de má-quinas fotográficas de períodos e de tecnologias diferentes. A mos-tra traz aparelhos dos séculos 19 e 20, além de máquinas de últi-ma geração. A exposição tem en-trada gratuita e fica em cartaz até o dia 30 de junho, podendo ser visitada de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h. Após esta data, a exposição será montada nos cen-

tros culturais da Prefeitura de Be-lo Horizonte.

A exposição apresenta aos amantes da cultura e da arte um pouco da vasta história da foto-grafia, desde a sua invenção, em 1826, por Niépce, passando pelo ano de 1888, com o desenvolvi-mento da Kodak por George East-man, a magia das famosas câme-ras 35mm de filme, e a populari-zação da fotografia digital a par-tir de 1995. São câmeras de fole, polaróides, mini-câmeras, de for-mato 120, 110, 126, médio for-mato, caixas de luz, com bulbo

de magnésio, 35mm, de estúdio e compactas que estão em per-feito estado de conservação e uso. A mostra conta ainda com textos históricos do desenvol-vimento da fotografia e do mo-mento histórico de cada avanço tecnológico.

A exposição “Passado e Pre-sente: acervo fotográfico Pedro Mordente” é fruto de projeto rea-lizado com recursos da Lei Muni-cipal de Incentivo à Cultura, que tem como objetivo principal le-var à população belo-horizontina uma parte do rico acervo do fotó-

grafo e colecionador de câmeras fotográficas Pedro Braz Morden-te, que nasceu em Mariana e de-dicou a vida à arte da fotografia. Atualmente quem cuida do acer-vo é o filho de Pedro, Beto Mor-dente.

O MuseuO Museu da Imagem e do

Som, equipamento administrado pela Fundação Municipal de Cul-tura, tem o objetivo de preservar, mapear e disseminar os registros audiovisuais e seus correlatos que contemplem a história e a cultura de Belo Horizonte. Suas exposições são uma maneira de atingir esse ob-jetivo, ao trazer ao olhar do público objetos e informações do universo audiovisual da capital mineira.

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BELO HORIZONTESexta-feira, 24 de abril de 2015Diário Oficial do Município26

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesnov/14 438,19 0,77 6,29 7,22 432,55 0,61 5,33 6,06

dez/14 440,78 0,59 6,92 6,92 434,63 0,48 5,83 5,83

jan/15 450,60 2,23 2,23 7,53 441,28 1,53 1,53 6,69

fev/15 453,17 0,57 2,81 7,88 444,63 0,76 2,30 7,11

mar/15 458,84 1,25 4,10 8,53 451,21 1,48 3,82 7,84

2ª abr/14 466,54 (3) 0,68 4,72 8,32 456,44 (3) 0,91 4,62 7,93(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(1ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

Período

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 18,05

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,52

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,52

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 39,00 52,00 33,33 45,12

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,80 15,00 38,89 11,80

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,30

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 24,49

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 22,50 .. 11,25

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 4,90 145,00 2,40

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,25 4,55 264,00 2,00

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,20 2,15 79,17 1,54

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,65 .. 2,12

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,20

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,03

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,25 1,40 12,00 1,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,25

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,55 4,00 158,06 2,36

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,25 4,00 220,00 1,84

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,33

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,21

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 7,00 9,00 28,57 7,75

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,18

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,85 1,20 41,18 0,98

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 24,00 27,00 12,50 25,27

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 13,50 19,90 47,41 14,77

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,26

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 7,00 9,00 28,57 7,75

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 13,50 20,00 48,15 15,22

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,26

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,81

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 45,58

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,45 14,50 53,44 10,75

CARTÃO DE CRÉDITO

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 46,43

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 8,09

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,57

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,30

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 16,13

OPERAÇÃO DE CÂMBIO MANUAL

Venda de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 180,00 .. 51,00

Venda de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - emissão e carga Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - recarga Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Compra de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 125,00 .. 45,50

Compra de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 35,96

Compra de moeda estrangeira - cartão pré-pago Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Março de 2015

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

out/14 434,84 1117,46 556,35 0,41 0,00 3,05 5,48 6,78 2,71 7,09 6,78 3,00

nov/14 438,19 1117,46 553,74 0,77 0,00 -0,47 6,29 6,78 2,23 7,22 6,78 1,50

dez/14 440,78 1117,46 563,03 0,59 0,00 1,68 6,92 6,78 3,95 6,92 6,78 3,95

jan/15 450,60 1216,24 579,93 2,23 8,84 3,00 2,23 8,84 3,00 7,53 8,84 8,97

fev/15 453,17 1216,24 596,07 0,57 0,00 2,78 2,81 8,84 5,87 7,88 8,84 10,97

mar/15 458,84 1216,24 583,50 1,25 0,00 -2,11 4,10 8,84 3,64 8,53 8,84 0,29(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,06 0,01

Arroz 3,00 kg 7,45 -0,05

Banana caturra 12,00 kg 27,23 1,14

Batata inglesa 6,00 kg 21,26 -0,03

Café moído 0,60 kg 8,13 -0,12

Chã de dentro 6,00 kg 110,45 -2,76

Farinha de trigo 1,50 kg 3,93 -0,12

Feijão carioquinha 4,50 kg 20,80 -0,13

Leite pasteurizado 7,50 l 16,35 -0,17

Manteiga 750,00 g 17,19 0,11

Óleo de soja 1,00 un 2,91 0,01

Pão francês 6,00 kg 56,36 -0,09

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 41,90 0,08

Custo da Cesta Básica(*) – Março de 2015

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesout/14 481,38 0,26 2,79 3,61 694,20 0,43 5,73 6,84

nov/14 483,40 0,42 3,22 3,55 696,49 0,33 6,08 6,67

dez/14 485,14 0,36 3,60 3,60 700,04 0,51 6,62 6,62

jan/15 488,92 0,78 0,78 4,16 704,66 0,66 0,66 6,52

fev/15 490,14 0,25 1,03 3,82 708,75 0,58 1,24 6,53

mar/15 492,25 0,43 1,47 3,67 710,73 0,28 1,53 6,12FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 537,00(10)

1104,38(16)

872,43(37)

1516,27(59)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 777,94(245)

1072,61(324)

1229,54(363)

2069,47(152)

3 Quartos e 1 banheiro 934,95(103)

1152,68(127)

1397,85(149)

1788,81(67)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1321,69(136)

1428,23(297)

1678,97(471)

2407,67(249)

4 Quartos e até 2 banheiros -(3)

1500,00(4)

2458,00(39)

3311,29(31)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

1980,00(5)

2256,00(25)

2706,75(73)

4616,44(101)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 527,04(27)

647,92(24)

-(2)

-(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 656,82(22)

797,50(24)

953,75(8)

-

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 742,22(9)

717,50(8)

-(3)

-

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 845,30(66)

1051,56(45)

1406,11(18)

-(2)

3 Quartos e 1 banheiro 1137,78(36)

1662,86(21)

1500,00(11)

-(3)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1497,92(24)

2244,05(42)

3271,79(39)

6400,00(8)

4 Quartos e até 2 banheiros 1910,00(10)

-(1)

5260,00(5)

6125,00(4)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3703,13(16)

4694,12(17)

4543,33(30)

9200,00(27)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - março de 2015Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFout/14 119,83 165,20 113,86 -0,80 1,89 -2,97 -0,54 3,86 -3,93 1,28 3,07 -0,22

nov/14 119,36 160,01 116,04 -0,39 -3,14 1,92 -0,93 0,60 -2,08 -0,87 -0,99 -0,79

dez/14 118,35 156,21 116,48 -0,85 -2,38 0,37 -1,77 -1,79 -1,72 -4,02 -8,18 -0,55

jan/15 108,83 136,89 111,00 -5,90 -6,93 -5,14 -5,90 -6,93 -5,14 -10,62 -15,54 -6,75

fev/15 105,70 131,41 108,71 -2,87 -4,01 -2,06 -8,61 -10,66 -7,09 -9,85 -15,88 -5,10

mar/15 99,94 124,53 102,62 -5,45 -5,23 -5,61 -13,59 -15,33 -12,30 -15,06 -19,86 -11,36

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 2,76 5,96 3,74

Aquisição de veículos (1) 1,62 2,11 1,81

Automóveis Novos montadoras 0,99 1,87 1,46

Automóveis Usados multimarcas 1,54 3,18 2,15

Cheque especial (1) 7,89 13,71 10,79

Comércio Eletrônico 0,99 1,79 1,39

Construção Civil Imóveis Construídos 0,24 2,17 1,23

Construção Civil Imóveis na Planta 0,24 0,76 0,32

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,32 3,38 2,38

Crédito pessoal consignado privado (1) 2,15 3,00 2,50

Crédito pessoal consignado público (1) 1,68 2,13 1,82

Crédito pessoal não consignado (1) 3,51 5,74 4,47

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 0,95 0,98 0,96

Empréstimos pessoa jurídicaAntecipação de faturas de cartão de crédito (1) 2,48 3,60 2,86

Capital de Giro (1) 1,25 2,43 1,94

Conta Garantida (1) 2,34 4,49 3,23

Desconto de Duplicatas (1) 1,16 2,95 2,33

CaptaçãoCDB 30 dias (4) 0,81

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,73

Fundos de Curto Prazo 0,55 0,95 0,82

Fundos de Longo Prazo 0,83 0,90 0,86

Poupança (5) (1) 0,63

Taxa SELIC (6) (1) 1,00(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a (4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco

Taxas de Juros – Março de 2015

(6) Média ponderada pela vigência

Setores

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

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Page 5: DOM - 24/04/2015

BELO HORIZONTESexta-feira, 24 de abril de 2015 Diário Oficial do Município 27

Poder Executivo

Regionais realizam pré­conferências de EducaçãoAs secretarias regionais da Prefeitura de

Belo Horizonte realizaram neste mês suas pré--conferências de Educação, eventos que tive-ram o objetivo de discutir os eixos temáticos para o Plano Nacional de Educação e eleger os delegados para a conferência municipal, que será realizada entre amanhã e domin-go. Os sete eixos temáticos são os seguintes: Plano Municipal de Educação em articulação com os sistemas nacional, estadual e munici-pal de Educação; Educação e Diversidade: justiça social, inclusão e direitos humanos; Educação, trabalho e desenvolvimento sus-tentável: cultura, ciência, tecnologia, saúde e meio ambiente; Qualidade da Educação: de-mocratização do acesso, permanência, avalia-ção, condições de participação e aprendiza-gem; Gestão Democrática, Participação Po-pular e Controle Social; Valorização dos Pro-fissionais da Educação: formação, remunera-ção, carreira e condições de trabalho; Finan-ciamento da Educação: gestão, transparência e controle social dos recursos. Leia mais sobre a conferência municipal na página 28. Confi-ra nesta página como foram os encontros em cada região.

Venda NovaA Gerência Regional de Educação de

Venda Nova realizou sua pré-conferência na Escola Municipal Geraldo Teixeira da Costa, no bairro Rio Branco. Gerente regional de Educação, Gláucia Saraiva afirmou que acre-dita na eficácia das metas dos planos muni-cipal e nacional. “É um momento muito im-portante, porque a sociedade civil estará contribuindo com as proposições da educa-ção municipal, com metas e prazos a serem cumpridos pelo governo municipal”, ressal-tou. Segundo Wanderson Rocha, represen-tante do Sindicato da Rede Municipal de En-sino de Belo Horizonte, a pré-conferência possibilita a interação entre pais, mães, pro-fessores, estudantes e movimentos da comu-nidade escolar. Grupos de estudos discuti-ram os eixos temáticos. Após as discussões em grupos, houve uma plenária para con-solidar o resultado dos debates, bem como a apresentação dos delegados eleitos para a Conferência Municipal.

A pré-conferência de Venda Nova teve 153 inscrições e 129 pessoas presentes. Destas, 80 eram trabalhadoras da Educação e 21 eram gestoras. Além disso, participaram 11 pais, no-ve estudantes, seis conselheiros da Educação, dois representantes de setores de ONGs e mo-vimentos sociais. Os participantes elegeram 17 delegados efetivos e nove suplentes que repre-sentarão os trabalhadores da rede municipal e estadual, sete delegados efetivos e dois suplen-tes, representando os pais de alunos, e um re-presentante dos estudantes.

Centro­SulNa região Centro-Sul, o evento reuniu

241 participantes no auditório da Secretaria Municipal de Educação (Smed), no bairro San-to Antônio. A secretária municipal de Educa-ção, Suely Baliza, destacou a importância do evento ao dizer que a participação é democrá-tica e conta com o envolvimento de todos os segmentos que se preocupam com a área. “É um momento que envolve quem deseja de fa-to uma educação que trabalhe com equidade e desenvolvimento, preparando os jovens para o mundo do trabalho”, pontuou.

Segundo a gerente regional de Educa-ção, Zamara Campos, vários setores estão re-presentados na discussão municipal, por meio de 100 delegados. “Quem acompanhou as dis-cussões dos grupos sentiu que o evento foi re-almente produtivo”, avaliou. Professor de His-tória da Escola Municipal Senador Levindo Co-elho, na Serra, Douglas Martins saiu satisfeito do encontro. “A conferência será importante para que a rede municipal tenha, efetivamen-te, um plano educacional, uma proposta políti-ca pensada de forma sistêmica”, afirmou.

NoroesteNa região Noroeste, a pré-conferência

foi realizada na Escola Municipal Belo Hori-zonte, no bairro São Cristóvão. Participaram do evento 231 pessoas, incluindo professores, gestores, estudantes, pais e responsáveis. Fo-ram eleitos 20 delegados. Segundo o secretário regional Mário Júnior, a Educação é responsá-vel pela formação de todos e destacou a aten-ção especial que o Município dá ao setor. Pa-ra o gerente regional de Educação, José Wil-son Ricardo, a pré-conferência permite o de-bate de questões específicas da região, que se-rão defendidas pelos delegados eleitos no en-contro municipal.

PampulhaO auditório da Regional Pampulha, no

bairro São Luís, recebeu mais de 80 pessoas en-tre profissionais da Educação, estudantes, convi-dados e responsáveis de estudantes. O encontro foi coordenado pela gerente regional de Educa-ção, Romênia Ayla de Morais, que ressaltou a importância da participação efetiva dos repre-sentantes de cada segmento. “Este é um espaço de construção conjunta. Os bons resultados não serão mérito de uma só pessoa, mas fruto de um trabalho coletivo, rico e de qualidade”, disse o secretário regional, José Geraldo de Oliveira Prado. Gerente de Educação Básica e Inclusão da Secretaria Municipal de Educação e repre-sentante da comissão organizadora da Pré-Con-ferência, Felipe Estabile Moraes apresentou os objetivos, a dinâmica da 7ª Conferência Muni-cipal de Educação e os sete eixos temáticos pro-postos para discussão. A Pampulha elegeu seis delegados representantes dos trabalhadores em educação, quatro dos pais de estudantes em es-colas municipais e particulares e quatro repre-sentantes dos pais da rede municipal.

OesteA Escola Municipal Hugo Werneck, na

Vila São Jorge, foi o palco dos debates na re-gião Oeste, que reuniram aproximadamente 170 pessoas. “Vamos produzir um documento que vai subsidiar o Plano Municipal de Educa-ção e este plano vai dizer o que é importante e qual é o planejamento para os próximos dez anos da educação de Belo Horizonte”, disse a gerente de Coordenação de Política Pedagógi-ca da Secretaria de Educação, Dagmá Brandão Silva. A programação incluiu apresentações de danças de rua e do ventre sob a responsabili-dade do Grupo Fica Vivo. Foram eleitos 16 de-legados.

Jocali José Pedro, da Associação Primei-ro de Maio, enfatizou que é essencial enten-der como vão ocorrer as mudanças no contex-to educacional. “É importante levar os novos ideais para a comunidade”, ressaltou. A educa-dora Maria Cecília Ferrarez Bouzada, que atua há 21 anos na Prefeitura, ressaltou a necessida-de da participação de todos os segmentos re-lacionados com a Educação para que as pesso-as tomem ciência das propostas que estão sen-do discutidas.

Norte A pré-conferência da região Norte foi

realizada na Escola Municipal Hélio Pellegri-no, no bairro Guarani. “Nós avançamos mui-to, mas ainda temos desafios enormes pra ven-cer. É por esse motivo que reunimos em um es-paço privilegiado de discussão”, disse o secre-tário regional, Elson Alípio Júnior. O secretário também destacou o papel dos professores no processo de construção das metas estabeleci-das na educação do município. Foram eleitos 28 delegados.

De acordo com o gerente regional de Educação, Jerry Adriano, o evento foi muito positivo. “A Conferência Municipal é de onde saem propostas para construir o Plano Muni-cipal de Educação, que terá validade de dez anos. Portanto, é muito importante a pré-con-ferência”, explicou.

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BELO HORIZONTESexta-feira, 24 de abril de 2015Diário Oficial do Município28

Poder Executivo

Plano Municipal de Educação será discutido em conferência A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio

da Secretaria Municipal de Educação e do Con-selho Municipal de Educação, realizará entre ho-je e domingo, dia 26, no Hotel Dayrell (Rua Espíri-to Santo, 901, Centro, a 7ª Conferência Municipal de Educação, que tem como tema “Plano Munici-pal de Educação: uma construção participativa”. O evento é um momento especial que possibili-ta, com a participação de diversos segmentos da comunidade, ampliar o debate e definir propostas para a área da Educação. As propostas aprovadas na conferência darão subsídio para que Belo Hori-zonte elabore o seu Plano Municipal de Educação, que apontará as diretrizes para o setor nos próxi-mos dez anos.

Durante a conferência serão eleitos os novos representantes do Conselho Municipal de Educação, composto por estudantes, pais de alunos e trabalha-dores em Educação das escolas públicas municipais, além de representantes das escolas particulares, traba-lhadores das instituições filantrópicas e comunitárias de ensino infantil.

Plano A elaboração do plano municipal está preco-

nizada no Plano Nacional de Educação (PNE), apro-vado pela lei 13.005/2014, que em seu artigo 8º de-clara que “Os Estados, o Distrito Federal e os Muni-cípios deverão elaborar seus correspondentes planos de Educação, ou adequar os planos já aprovados em lei, em consonância com as diretrizes, metas e estra-tégias previstas neste PNE”. Os municípios brasileiros têm até o dia 24 de junho para entregar os seus pla-nos com as diretrizes e metas a serem alcançadas na próxima década.

ProgramaçãoHoje• 17h – Credenciamento• 18h30 – Café e apresentação cultural• 19h – Abertura oficial• 19h30 – Mesa 1 – Palestra “Os desafios dos planos municipais de Educação”• 21h30 – Leitura do regimento interno

Amanhã• 8h – Credenciamento/café • 9h - Discussão dos eixos temáticos e apre-sentação de propostas• 12h - Almoço• 13h - Votação de propostas dos eixos temá-ticos• 16h – Café/Sistematização das propostas• 16h30 – Eleição dos novos membros do Conselho Municipal de Educação

Domingo, dia 26• 8h30 – Café• 9h - Apresentação dos conselheiros eleitos• 9h30 – Plenária final da 7ª Conferência Municipal de Educação

Faixa sinaliza nova temporada do projeto Escola Segura em

unidade da Centro­SulA Escola Maria das Neves, por meio do Programa de Saúde na Es-

cola (PSE), dá continuidade ao projeto Escola Segura, implantado em 2014. Para marcar o início das atividades deste ano, os estudantes assina-ram neste mês a faixa “Esta Escola Participa”, colocada no muro da uni-dade, no bairro São Lucas, na região Centro-Sul.

O projeto inclui uma série de ações educativas que têm o objetivo de conscientizar a comunidade escolar sobre o trânsito seguro. “A colocação da faixa é para que todos se lembrem da importância de um comportamento mais seguro tanto para pedestres quanto para os motoristas”, destacou o mo-nitor do PSE, Arthur Honório. Segundo ele, uma série de ações será realizada neste ano com o objetivo de educar os alunos sobre a importância da pre-servação da vida no trânsito, entre elas peças teatrais, passeatas e gincanas.

Em dezembro de 2014, a escola recebeu o selo “Escola Segura”, na categoria Ouro, durante a primeira etapa do projeto Vida no Trânsito, por suas ações de conscientização durante o ano. O projeto conta com a par-ticipação de professores, funcionários e familiares dos alunos.

Implantado em 2014, o projeto Escola Segura é desenvolvido pe-la Prefeitura de Belo Horizonte, por meio das secretarias municipais de Saúde e de Educação e da BHTrans. O objetivo é conscientizar e sensi-bilizar estudantes e representantes da comunidade escolar para a impor-tância de adotar um comportamento mais seguro no trânsito. O progra-ma desenvolve ações educativas e de engenharia de trânsito com foco na questão da mobilidade urbana sustentável.

Como parte das atividades, professores e gestores escolares são ca-pacitados para elaborar um projeto permanente de educação para o trân-sito nas escolas. As atividades vão além da sala de aula e alcançam o en-torno das unidades e a comunidade nas quais instituições estão inseridas.

EMM

N

Faixa “Esta Escola Participa” foi assinada pelos estudantes e colocada em um do muros da escola

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