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Edição 01 abril 2014

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Nesta edição comentamos sobre: Trabalho Home Office, Inclusão Digital, Marco Civil da Internet, Tendências em TI, Importância das Mulheres no Setor TIC e muito mais.

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aBRIL/2014 | INFORMÁTICaEMREVISTapB 3

EdITORIaL

CARLOS EDUARDOEDITOR CHEFEredacao@ informaticaemrevistapb.com.br

Boas-vindas

FUNDADOR JAÉCIO DE OLIVEIRA CARLOS

INFORMÁTICA EM REVISTACNpJ 10.693.613/0001-05 I.Municipal 171.294-2 INFORMÁTICA EM REVISTA PB av. Epitácio pessoa, 3014Empresarial Walcar, sl 105 CEp 58042-006 João pessoa/pBFone: (83) 4062.9898

EDITOR CHEFECARLOS EDUARDO V RêgO ARTIgOS/COLUNASALVINO NÓ[email protected] g LARA [email protected] ROSSONIwww.henriquerossoni.com.brJOÃO [email protected] wILkER [email protected] RUAROROBERTO [email protected] VENTURA [email protected] VAN DIJCk [email protected]

FOTOSWILkERNET

CAPAHJ dESIgN

gERENCIAMENTO DO SITETENTaCuLOuS INTELIgê[email protected]

DIREçÃO COMERCIALJosé Márcio Carvalho comercial@ informaticaemrevistapb.com.br

ASSESSORIA JURíDICAdr. Carlos Santos OaB/pB [email protected]

IMPRESSÃO

ExECUçÃO/POTENCIALIzAçÃO(83) 3023.4779 [email protected] www.tentaculous.com.br

Desafios. A vida é feita de inúmeros deles, incontáveis! Ao longo dos anos, vamos aprendendo a lidar com os desafios de uma forma bastante peculiar e quando

nos deparamos com eles, sempre temos o pensamen-to que esses tais existem para que possamos superá--los. Em 2009, houve o nosso primeiro contato com a Informática em Revista, quando Luis Wilker Perelo, à época, leitor, compareceu à cerimônia do Prêmio Destaques do Mercado, que é realizada anualmente e desde então, os caminhos foram se estreitando a ponto de agora, 5 anos depois, em 2014, tornarmos real o que antes era apenas uma simples possibili-dade, que era trazer à Paraíba, a mais conceitua-da e renomada revista de informática do Nordeste. A informática em Revista PB terá como ob-jetivo principal, prestigiar profissionais da nossa querida Paraíba e chega com muito orgulho para poder prestar, a partir de agora, um serviço dife-renciado aos empresários do setor. Esse estado, que amadurece cada vez mais, no cenário tecnológi-co, conta com uma turma de empreendedores em franca expansão, um mercado mais envolvente e empresas maduras, mais eficientes, dinâmicas, per-sistentes, eficientes e acima de tudo, profissionais! Buscamos trazer algumas novidades que, ao longo dos trabalhos, foram se desenhando como essenciais para que o nosso público e parceiros te-nham em mãos o que de melhor existe em termos de interatividade, acessibilidade e conteúdo. Te-remos colunistas reconhecidos nacionalmente e grandes articulistas. Estes possuem vasta experi-ência em suas respectivas áreas e irão contribuir de forma essencial e extremamente positiva já nes-ta primeira edição. Certamente serão abordados muitos temas que lhe farão obter outros pontos de vista sobre assun-tos relevantes que fazem parte do seu cotidiano. Es-tes conceituados profissionais, assim como os nos-sos parceiros comerciais, terão ferramentas atuais e extremamente eficazes para expandir suas marcas e seus conceitos no mercado. Também estaremos dis-poníveis para você, caro leitor, onde quer que você esteja. Seja em versão impressa, web ou mobile, a In-formática em Revista Paraíba estará ao seu alcance. Ao longo das publicações, teremos inúmeras novidades, pois o nosso pensamento não é oferecer qualidade impressa aos nossos leitores, mas também, proporcioná-los comodidade e acessibilidade no que se refere ao nosso conteúdo, além de muita interativi-

dade. Não importa a distância, nós a encurtaremos! Nesta edição, além de darmos nossas boas-vin-das ao “novo” à Paraíba, também trataremos de as-suntos que já fazem parte da nossa realidade. Temos uma entrevista com o empresário Juarez Batista, CEO da Qualitare agência digital, que traz um pouco de sua visão sobre Home Office (trabalho em casa). Em nossas colunas, trouxemos temas insti-gantes e atuais como a presença feminina (ou a ne-cessidade de tê-las em maior número) no setor de TI e também, tratamos de gestão de carreira pes-soal e corporativa e das 6 tendências irrefutáveis sobre processos tecnológicos que transformarão empresas. Por fim, mudamos de assunto e aborda-mos um tema que esteve em evidência nos últimos dias: a Avianca e seus dois Comandantes Eduardos. Temos conosco, parceiros qualificados e reno-mados e às mãos, ferramentas infalíveis para poten-cializar as marcas dos mesmos: virais, campanhas online, divulgação por meio de e-mails marketing, engajamento de público-alvo, entre outros. Nossa publicação será mensal, mas nossos es-forços para torná-la cada vez mais qualificada, se-rão diários. Novidades não faltarão e sentimo-nos honrados em iniciar essa promissora caminhada. Aos que nos acompanham de agora, abraçamos de já e desejamos vida longa ao que acreditamos ser o primeiro passo para uma parceria de sucesso certo. Até maio!

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Trabalho em casa ou Home Office. Você certamente já deve ter ouvido falar. O home office é normalmente usado por trabalhadores indepen-dentes e está cada vez mais comum no universo de profissionais de tecnologia, sobretudo os de desenvolvimento, programação e design, além disso, algumas empresas possuem este sistema de trabalho quando os funcionários não precisam ou não podem trabalhar no escritório. Na con-cepção de home office, o trabalho profissional é desenvolvido em ambientes diferenciados e que compartilham a infra-estrutura do ambiente do-méstico. O home office é um conceito de modelo empresarial, muito adotado devido a globalização da economia e aumento da terceirização de ser-viços, o que acaba mudando o perfil do emprego e do local de trabalho. Esta metodologia de tra-balho tem dado muito certo, mas é necessário cuidados em sua aplicação.

a Informática em Revista pB entrevistou o empresário Juarez Batista, CEO da Qualitare agência digital que, devido sua característica empresarial, é uma referência no assunto para a paraíba.

InformáticaemRevistaPB - a Qualitare é uma agência digital bem conceituada e referência local e gostaríamos de apresentá-la aos nossos leitores antes de começarmos. Nos diga breve-mente, quantos anos de atuação, proposta da empresa para o mercado e, em uma palavra, qual a melhor qualidade que resume a empresa?

Juarez Batista - a Qualitare é uma agência mul-tidisciplinar e multiplataformas: mais que digital, pensamos na presença das marcas na vida das pessoas. São 7 anos de mercado.

IERPB - Temos percebido que o modelo de tra-balho home office deixou de ser apenas uma tendência e cada vez mais vem se consolidando. Como você enxerga este crescimento? Juarez Batista - Vejo vantagens e desvantagens a respeito do home office. a grande vantagem, acredito ser um ambiente mais produtivo, onde há uma capacidade maior de concentração e en-trega. a desvantagem é que, em grupo, acredito que o ambiente é mais criativo.

IERPB - Há algum tempo, empresas como Ti-cket, 3M, unisys, Softtek, Locaweb e avaya são exemplos das que estimulam o trabalho em casa. Você vê possibilidades de aplicação do modelo na Qualitare? Juarez Batista - Vejo. Tendo uma gestão de pro-jetos bem organizada, acredito no aumento de produtividade utilizando este modelo.que o am-biente é mais criativo.

IERPB - Há quem diga que o home office per-mite mais mobilidade e aprimora a qualidade de vida dos colaboradores. Nós entendemos que o modelo também pode trazer economia para a empresa. para você, quais as principais van-tagens em se aplicar este modelo de trabalho? Juarez Batista - a grande vantagem acredito ser um ambiente mais produtivo, onde há uma capa-cidade maior de concentração e entrega.

IERPB - Temos percebido um crescimen-to do modelo também aqui na paraíba. Mui-tos profissionais já estão inserido no mo-delo ou passaram pela experiência em um momento recente. Você tem percebido que na nossa região o home office tem crescido? Juarez Batista - Sim, é um fenômeno mundial.

IERPB - Hoje, a Qualitare tem colaboradores atuantes inseridos neste modelo de trabalho? Juarez Batista - de vez em quando trabalhamos com pessoas que atuam neste regime.

IERPB - Em sua opinião, quais seriam os fatores críticos para o sucesso da aplicação deste mode-lo em uma empresa? Juarez Batista - Ter uma boa gestão interna para acompanhamento de demandas.

IERPB - Você acredita em um caminho sem volta ou enxerga uma possível “moda” passageira? Juarez Batista - acredito que é sem volta, tendo em vista questões de mobilidade urbana, trânsito

e outros fatores.

IERPB - da perspectiva do colaborador. Quais as principais características para que um profissio-nal obtenha êxito no home office? Juarez Batista - Ter disciplina e organização.

IERPB - da perspectiva da empresa. Quais as principais dificuldades para aplicar o modelo? Juarez Batista - Não há grandes dificuldades. Basicamente é implementar o método na cultura organizacional da empresa.

IERPB - da perspectiva do mercado. O que você acredita que falta para que o modelo avance com mais velocidade e se consolide, finalmente? Juarez Batista - acredito que é questão de tempo e maturidade de gestão.

IERPB - Finalmente. Quais conselhos você daria para quem deseja adotar o modelo? Juarez Batista - para profissionais, ter disciplina para entregar as demandas com qualidade. para as empresas, estimular e dar o primeiro passo para experimentar trabalhar dessa forma.

IERPB - OPINIÃOÉ muito importante conseguir criar um ambien-te de trabalho mesmo estando em casa. dessa forma, poderá evitar distrações e perda de pro-dutividade. para trabalhar em casa, é preciso estar altamente motivado e no caso de morar com outras pessoas, é preciso estabelecer al-gumas regras, para que o trabalhador não seja incomodado durante o seu horário de trabalho. algumas desvantagens do home office é que a pessoa pode perder o foco no trabalho, já que o mesmo dispõe de um horário variado de trabalho que pode ser uma “folga” durante um dia todo, mas em compensação, ter que depois trabalhar em dobro, vai muito da organização de cada pro-fissional. Muitas empresas aboliram a possibili-dade de seus funcionários trabalharem em casa, afirmando que há uma perda da velocidade e de qualidade de trabalho.

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Ta Home Office Realidade em franca expansão

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ANgELO gUSTAVO LARAgESTOR REgIONaL dE TI N/NE kROTON [email protected]

Inclusão Digital?

Sabemos que, no geral, os professores são bas-tante resistentes às inovações educacionais, como a inclusão. A tendência é se refugiarem no impossível, considerando que a proposta

de uma educação para todos é válida, porém utópica, impossível de ser concretizada com muitos alunos e nas circunstâncias em que se trabalha, hoje, nas es-colas, principalmente nas redes públicas de ensino. A maioria dos professores têm uma visão fun-cional do ensino e tudo o que ameaça romper o es-quema de trabalho prático que aprenderam a aplicar em suas salas de aula é rejeitado. Também reconhe-cemos que as inovações educacionais abalam a iden-tidade profissional, e o lugar conquistado pelos professores em uma dada estrutura ou sistema de ensino, atentando contra a experiência, os conhe-cimentos e o esforço que fizeram para adquiri-los. Os professores, como qualquer ser humano, ten-dem a adaptar uma situação nova às anteriores e o que é habitual, no caso dos cursos de formação inicial e na educação continuada, é a separação entre teoria e prá-tica. Essa visão dicotômica do ensino dificulta a nossa atuação, como formadores. Os professores reagem ini-cialmente à nossa metodologia, porque estão habituados a aprender de maneira incompleta, fragmentada e es-sencialmente instrucional. Eles esperam aprender uma

prática inclusiva, ou melhor, uma formação que lhes permita aplicar esquemas de trabalho pré-definidos às suas salas de aulas, garantindo-lhes a solução dos pro-blemas que presumem encontrar nas escolas inclusivas. Em uma palavra, os professores acreditam que a formação em serviço lhes assegurará o preparo de que necessitam para se especializarem em todos os alunos, mas concebem essa formação como sendo mais um curso de extensão, de especialização com uma terminalidade e com um certificado que lhes convalida a capacidade de efetivar a inclusão escolar. Eles introjetaram o papel de praticantes e esperam que os formadores lhes ensinem o que é preciso fa-zer, para trabalhar com níveis diferentes de desem-penho escolar, transmitindo-lhes os novos conheci-mentos, conduzindo-lhes da mesma maneira como geralmente trabalham com seus próprios alunos. Se de um lado, é preciso continuar investindo maciçamente na direção da formação de profissionais qualificados, não se pode descuidar da realização dessa formação e estar atento ao modo pelo qual os profes-sores aprendem para se profissionalizar e para aper-feiçoar seus conhecimentos pedagógicos, assim como reagem às novidades, aos novos possíveis educacionais.

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Marco civil da internet Entenda

Você provavelmente, já deve ter ou-vido falar no Marco Civil da Inter-net. Após dois anos de discussão na Câmara dos Deputados, o projeto de

lei foi aprovado. Agora, o texto – que regulamen-ta os direitos e deveres na web – vai para aprova-ção no Senado. Mas o que é essa constituição do mundo virtual? “É lei específica que trata de si-tuações inerentes à internet. Antes, era preciso comparar com base na legislação comum, o que dificultava interpretações”, explica Henrique Fau-lhaber do CGI (Comitê Gestor da Internet no Brasil). De um forma sucinta, a proposta tem três pontos principais: garantia da privacidade e pro-teção dos dados pessoais, neutralidade (as ope-radoras não podem diferenciar pacotes por tipo de serviço ou usuário) e a inimputabilidade (o que é publicado é de responsabilidade do usuá-rio). As normas garantem ainda a não violação da vida privada do internauta; só ele pode autori-zar que seus dados sejam repassados a terceiros. Só que o assunto está causando polêmica. Tem gente que acredita que esta é mais uma me-dida do governo para controlar fonte de informa-

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ções livre e essa linha de pensamento, também defende que o armazenamento dos dados pelas operadoras é manobra para espionar os cidadãos. Os que são contrários, batem na tecla de que países desenvolvidos não têm nada que controle a web e vivem bem assim. Mas, segundo o especialis-ta, Holanda, Finlândia e Chile já possuem leis espe-cíficas e os jovens que nasceram conectados ficarão, sim, mais protegidos com o Marco Civil, pois a lei vai prever a divulgação de dados de forma consenti-da, e eles ficarão mais cuidadosos ao compartilhar. A demora na aprovação pelos depu-tados foi por causa da exigência de altera-ções de diversos setores, entre eles o Planal-to, empresas de telecomunicações e outras entidades. Eles acabaram entrando em um acordo. A presidente Dilma queria fazer bonito e apre-sentar a lei na Conferência Internacional sobre Go-vernança Global na Internet, que acontece em São Paulo nos dias 23 e 24 mas, aparentemente, os sena-dores não estão colaborando para que ela saia bem. Eles marcaram audiência para discutir emendas um dia antes (22), o que vai fazer com ela adie os planos.

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CONC

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NCIa Smartphones

Alvos para vendas online

Smartphones cada vez mais efi-cientes e potentes. Esse é o novo alvo dos varejistas online. Apps são desenvolvidos para abo-

canhar essa fatia do comércio eletrônico. Líder de mercado e dona de sites como Americanas.com e Submarino, a B2W viu suas vendas por dispositi-vos móveis saltarem mais de 130% no ano passado, ritmo bem acima do au-mento de 28,25 % de sua receita bru-ta que somou R$ 6,96 bilhões em 2013. O resultado é o reflexo de uma ten-dência que já pode se enxergar no mer-cado brasileiro: as vendas feitas por meio de aparelhos móveis correpondem a aproximadamente 4,8% do total movi-mentado no e-commerce no Brasil em dezembro, enquanto em janeiro do ano passado essa participação era de 2,5%, segundo a empresa de pesquisa e-bit. O consumidor não para. Ele as-sumiu a característica de ser “móvel”,

então os empresários do setor buscam acompanhar essa mudança de hábito. O ambiente das vendas online tem se tornado bastante competitivo e para par-ticipar dessa disputa, os empresários do setor enxergaram a necessidade de se ter uma ferramenta que esteja onde está o seu consumidor, não importa o local ou a dis-tância. A aposta tem sido essa e novos apli-cativos tem sido desenvolvidos, além de pá-ginas específicas para os smartphones que são criadas para fazer com que o cliente na-vegue e compre pelo seu aparelho celular. O que ocorre nesse cenário, não é apenas uma mudança de hábito e sim, uma verdadeira massificação, cujo pro-cesso inicia-se a partir do momento que é identificada, a característica de quem usa o aparelho. Enxergando essa ne-cessidade de negociação por meio de smartphones, visto que a venda desses aparelhos tem aumentado de forma im-pressionante, fazendo com que, esse ni-

cho seja o alvo dos grandes varejistas. Há alguns anos, (ainda hoje existem muitos, embora em número bem menor em relação ao passado) os usuários ti-nham medo de comprar online, pois era criada uma sensação de insegurança por várias razões, que vão desde o desconhe-cimento de quem o vende, até a incerteza de que o produto chegaria em suas mãos nas condições de uso nas quais o mes-mo tinha certeza que obteria, se adqui-risse o produto da maneira tradicional. Comprar no “mobile” está em evi-dência e as expectativas são de que, tanto por meio de aplicativos como por meio de sites adaptados aos dispositivos sem fio, essa prática aumente e esse avanço não seja pouco.

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Gestores aderentes ao negócio e parceiros tecnológicos eficientes

fazem a diferença

Num mundo cada vez mais competitivo, as empresas buscam, a todo momen-to, redesenhar e otimi-

zar seus processos com o objetivo de manter-se a frente dos seus concorren-tes. A exigência constante por aumen-to de receita, produtividade e entrega de melhores serviços é uma constante na vida dos executivos de grandes cor-porações. Evoluir é sempre um desafio! Os diretores, gerentes e demais lí-deres de TI devem estar constantemente atentos às necessidades do negócio, bus-cando proporcionar iniciativas que este-jam alinhadas à estratégia da empresa. Não precisamos detalhar o que já é óbvio há algum tempo. A tecnolo-gia da informação não é mais fator se-cundário nas organizações. Foi-se o tempo em que ter uma área de TI era uma necessidade para ocasiões básicas. Hoje, TI é sinônimo de ma-

nutenção, crescimento de recei-ta e provimento de vantagem ou até mesmo, diferencial competitivo. Quando gestores de TI são verda-deiros conhecedores do core-business e estão alinhados à estratégia da corpora-ção, é possível “nutrir” toda a sua cadeia produtiva com os recursos necessários e deixá-la pronta para a condução de qualquer inovação ou renovação tecno-lógica necessária ao negócio. Dos recur-sos educacionais, setores, profissionais a até os próprios recursos tecnológicos. Tudo será e estará bem dimensionado. É verdade que no dia-a-dia, nem sempre os gestores de TI tem o tempo necessário ou equipe dimensionada para levantar melhorias embasadas em indi-cadores, identificando assim, as melhores soluções para aplicar. Contar com um bom parceiro tecnológico é fundamental e a Tentaculous Inteligência tem know--how em implantação de CRM, ERP,

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BI, IPBX IP, Desenvolvimento de Sis-temas Tradicionais e Distribuídos bem como aplicações móveis sob medida. As empresas esperam o melhor que a TI pode oferecer e a Tentaculous Inteli-gência está ao lado dos decisores e líderes de TI, para apoiarem nas mais variadas soluções de voz, mobilidade e de gestão empresarial necessárias.

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Ia 6 tendências irrefutáveis sobre processos tecnológicos que transformarão empresas

Nos últimos anos, mais preci-samente na última década, temos acompanhado o uso da tecnologia como força motriz

e exclusividade das startups digitais mas que, segundo pesquisadores e cientistas do estudo realizado pela Accenture, estão com os dias contados. A década vindoura verá o surgimento das grandes compa-nhias tradicionais, como gigantes digitais.

Os fatores que levaram o estudo a concluir tal afirmação é que, por trás das grandes companhias tradicionais existe uma grande quantidade de recursos, esca-labilidade e disciplina em processos. Cer-tamente, veremos uma corrida frenética das grandes companhias para transforma-rem-se de “seguidores” a líderes digitais.

Alguns exemplos como Tesco, GE e Disney mostram como fazer. A Tes-co, por exemplo, que é uma cadeia de supermercados em nível global criou mais que lojas interativas em aeropor-tos e estações de metrô, mas se expan-diu para uma nova indústria. Agora a gigante oferece filmes sob demanda, e--books e, porque não, tablets a custo bem baixo. E os resultados são animadores. A GE, que atua em fabricação, está melhorando na indústria da internet pro-vendo serviços cloud-based com análise inteligente. Com isso, é possível coletar e combinar uma gigantesca quantidade de dados de máquinas industriais e dados de equipamentos para elaborar estudos que proporcionem um conjunto de novos pa-

drões de performance em grandes indús-trias como aviação e energia. No geral, grandes players como GE, Disney, P&G, Tesco, Wallmart e tantos outros que vão transformar seus negócios, tem ciência de quanto o expetise digital pode trazer em vantagem estratégica e perceberam que podem, além de deter o controle do seu próprio negócio, romper barreiras e esta-belecer pontos de apoio em outros.

Então, o que esperar dos pró-ximos anos nas grandes corpo-rações e sua relação com a TI? Quais eventos tecnológicos farão romper as barreiras dos negócios dos grandes players? Em seu estudo anual mais recente, a Accen-ture identifica seis tendências que trans-formarão negócios. O trabalho é realizado pelos Accenture Technology Labs e você pode analisá-lo clicando no QR Code ao lado ou apontando seu dispositivo móvel:

O Accenture Technology Vision 2014 é uma iteração do relatório de 2013, o qual re-presenta a mais nova postura da Accenture de que “every business is a digital business”, introduzido no ano anterior. Cada tendência vista para este ano, está mapeada de volta para o que foi identificado em 2013, afirma a Accenture. Então, vamos às tendências pre-vistas pelo estudo:

1. Transcender o físico/digitalÉ um ponto sem volta. O mundo real

torna-se cada vez mais presente online bem como os equipamentos e dispositivos ga-nham mais inteligência digital e tem capa-cidades de interconectarem entre si. Os vá-rios dispositivos eletrônicos, inclusive os de vestir, formam uma nova camada de dados

O mundo das grandes organizações está mudando. Cada vez mais, as corporações lí-deres vem apostando em estratégias digitais para ampliarem seus processos de negócios. Romper a barreira entre setores da indústria será uma constante. Empresas de calçados es-portivos que entregam serviços de personal trainer através dos resultados obtidos no pró-prio calçado. Cadeias de supermercados que fabricam tablets, vendem e-books e entregam serviços de vídeos on-demand.

Da Redação

conectados que podem nos orientar, pro-porcionar tomada de decisão, automatizar processos e aumentar nosso ponto-de-vista e controle do que temos ao nosso redor.

Esta afirmação torna-se mais evidente com os bilhões de dispositivos conectados – e a tendência é aumentar – aliados a largura de banda melhorada, robótica avançada e o surgimento de análise de dados em tempo real que acabam por direcionar a integra-ção físico/digital um caminho sem volta.

Companhias como Nike, Adidas e Fitbit já são bons exemplos de como unir seu produto (físico) ao que precisam moni-torar (digital) através do rastreamento das atividades físicas dos usuários, dando-lhes avaliações sobre suas performances. O es-tudo entende que grandes companhias são suportadas por recursos abundantes e tem habilidade para o crescimento e escalabi-lidade. Elas, agora, podem usar sistemas físico/digital para romper seus “limites” de atuação e operar em outros mercados, mas é preciso repensar holisticamente a entre-ga e a experiência dos processos e serviços.

2. Da força de trabalho ao crowdsource, sem limites

Nada de limitar-se à sua força de tra-balho. Nuvem, social e tecnologias de co-laboração estão disponíveis para permitir organizações tirar proveito de recursos ao redor do mundo, muitos dos quais estão voltados a ajudá-las.

É possível manter uma força de tra-balho eficaz voltada à resolução de diver-sos problemas, inclusive os entraves coti-dianos que muitas vezes, as empresas não estariam livres. Os motivadores para isso são: O ritmo acelerado das mudanças de TI, cada vez mais pressionada pelo próprio negócio, a maturidade das plataformas de crowdsourcing e consistentes estudos de caso de early adopters. Alguns dos gran-des líderes de mercado como Facebook, GE e outros usam o crowdsourcing para resoluções de problemas complexos. Isso está se tornando cada vez mais notório.

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INFOgRÁFICO dE TENdêNCIaS dO aCCENTuRE TECHNOLOgy VISION 2014

3. Colocar a informação em circulação

Nem todas as companhias fazem bom uso dos dados como deveriam. No geral, os dados são subutilizados e não se trans-formam em informações que possam fazer a diferença. Normalmente, o acesso que uma empresa tem aos seus próprios da-dos são limitados tornando difícil valorar o mesmo. Uma verdadeira solução seria começar a tratar os dados mais como uma cadeia de suprimentos, permitindo uma fluidez maior em toda a organiza-ção. E isso não exclui empresas do grupo e parceiros.

Desbravar os silos de dados corpo-rativos, aproveitar o volume de dados provido internamente e de fontes ex-ternas para identificar oportunidades, além de aproveitar a maturidade de tec-nologia de dados, como os bancos NoS-QL, permitem ficar mais próximo desta realidade. Integrando todas as tecnolo-gias e ferramentas voltadas para a cons-trução da plataforma de dados, o data supply chain torna-se possível e viável.

4. Aproveitamento da hiper-escalaO hardware está de volta. Na ver-

dade, ele jamais deixou de estar presen-te, mas ficou ofuscado por mais de dez anos devido ao foco no desenvolvimen-to e inovação em software, porém, está de volta ao cenário, tornando-se o ponto central para atender a desenvolvimen-tos que aspiram por escalabilidade, ve-locidade e data-centers mais baratos.

em tolerância à falha é o fator mais impor-tante para negócios que não podem parar. Na era digital, o que mais podemos obser-var são negócios que precisam atender a uma larga variedade de demandas que não podem falhar. Estamos na era da infraes-trutura “always-on”, não 99,9998%, mas 100% e isso ecoa nos escritórios dos CIOs. E porque esta preocupação agora?

Mais uma vez, a transformação digital das empresas. Ao passo que elas se tornam negócios digitais, aumenta também, a sua exposição a riscos devido aos vários pontos de falha compartilhados entre interconexão de aplicações e sistemas que coordenam processos autômatos, conforme observado pela Accenture. Também temos as ameaças digitais que vão além de apenas obterem acesso arbitrário, mas provocarem, a qual-quer custo, a queda de um serviço. Técncas com DoS e DDoS – Denial of Service e Dis-tributed Denial of Service respectivamente, tem aumentado em frequência e proporção.

O aumento da complexidade tec-nológica com sistemas cada vez mais integrados e em constante aprimora-mento e mudanças que quase sempre in-troduz novos riscos. Segundo o estudo de Michael Mehaffy e Nikos A. Salinga-ros sobre resiliência, os quatro princí-pios chaves descobertos por eles foram: 1. Interconectividade

2. Diversitdade e redundância3. Escalabilidade modular4. Adaptação

Conclusão, as mudanças tecnológicas ocorrem a passos largos. Se olharmos ape-nas para os dispositivos móveis e elencar o surgimento de cada possibilidade até che-gamos ao que nos é oferecido hoje em poder de processamento, consumo de informa-ções, interatividade, criação de conteúdo, etc, entenderemos a proporção desta rapi-dez. As grandes corporações já entende-ram a importância de se tornarem digitais e estão trabalhando para prover produtos e serviços integrados ao poder que a intera-tividade e geração de dados em tempo real vindos da ponta, dos dispositivos finais, se-jam móveis ou vestíveis, podem proporcio-nar em termos de competitividade.

É importante que as empresas enten-dam os benefícios dos sistemas “hypers-cale”. Se voltarmos para o mundo digital, onde o volume de acesso é virtualmente ilimitado, poder computacional é a chave para o sucesso. Existe a necessidade cada vez maior por processamento em escala, e as inovações na arquitetura de servidores e hardwares e a facilidade de adoção de inovações em infraestrutura por meio do Open Source contribuem para o engaja-mento e aposta das organizações em busca de novas oportunidades antes impensadas

5. Aplicativos como competência fundamental

A forma como as empresas estão de-senvolvendo software está mudando e, ao invés das complexas plataformas e siste-mas distribuídos, ou seja, as aplicações de classe empresarial, elas estão migran-do para apps mais simples. Claro que os grandes sistemas SEMPRE existirão para suportar grandes organizações mas existe também uma imensa pressão por mudan-ças que exige mais “agilidade” por parte da TI. O próprio negócio demanda isso. Os fatores críticos para que este pon-to fosse levantado pelo estudo, basea-se na transformação digital das empresas, onde aplicações tem se tornado o principal di-recionador de crescimento. Além disso, a rapidez das mudanças de TI, o qual confere pressão para prover o mais rápido meio de desenvolvimento e entrega de aplicativos alinhado à estratégia digital da empresa tem direcionado a busca por simplificação. Existe ainda a maturidade dos prove-dores de plataforma de aplicações (PaaS) que facilitam a personalização de app empresárial e o consumo de dados de-vido a sua característica ready-made. A expectativa dos consumidores e usuários às aplicações inteligentes, de baixo cus-to e acessíveis para uso cotidiano em seus próprios dispositivos móveis são também fatores que impulsionam desta tendência.

6. Arquitetura para resiliênciaNenhum outro aspecto trará prejuízo

maior como uma interrupção na infraes-trutura de serviços ou arquitetura de um ecossistema de apps. Construir com foco

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Gestão de Pessoal de TIaRTIgO

ALVINO NÓBREgACONSuLTOR dE pROJETOS/pROCESSOS EM [email protected] or mais inacreditável que pareça, é cada vez

mais penoso ao setor de Tecnologia da Infor-mação manter uma cadeia produtiva com as constantes atualizações tecnológicas. É fato

que esta área demanda por isso a cada ciclo curto de tempo, pois a informação e a tecnologia deixaram de ser – há bastante tempo – fatores “acessórios” passando a compor o core-business das corporações.

As inovações tecnológicas, o surgimento de novas tecnologias, o aprimoramento de modelos em uso e os novos padrões da indústria no setor, demandam um grau de comprometimento com o aperfeiçoamento profissional individual bastante alto, o que muitas vezes transformam-se em espe-cializações, que nem sempre é acompanhado por muitos profissionais. Somos seres humanos.

É inegável o papel do TI no sucesso dos proje-tos de uma organização. Esse profissional tem que ser criativo e deve estar sempre antenado com o mercado, suas necessidades e, principalmente com suas expectativas. Possui, entre outras, a difícil e complicada missão, que acaba se transformando “na prática”, de ser o elo entre os desenvolvedores e a necessidade das empresas, servindo de anteparo e evitando os atritos internos/externos percebendo primeiramente as falhas por falta de planejamento e indicando o caminho corretivo.

Se por um lado, temos uma quantidade con-siderável de instituições de ensino superior e de formação direcionada exclusivamente a Tecnologia da Informação na ânsia de preencher as lacunas do mercado, por outro lado, temos os profissionais já atuantes no mercado com uma bagagem invejável de experiência. Embora eles busquem o saber, o co-nhecimento e o constante aprimoramento técnico/profissional, nem sempre as empresas estão atentas às suas necessidades para fornecer-lhes o apoio ne-cessário.

Por essas e outras é que percebemos que não basta a dificuldade na contratação de profissionais de TI, mantê-los ainda é mais difícil. É necessário que o alto comando discipline que não possui Re-cursos Humanos e sim Seres Humanos. Partindo dessa premissa, vejam alguns pontos que considero essenciais para a manutenção de um bom quadro de colaboradores:

1. Manter políticas de incentivo à coesão en-tre equipes;

2. Ter procedimentos eficazes para a identifi-cação de potenciais de cada indivíduo;

3. Buscar o desenvolvimento profissional da equipe;

4. Ter políticas de cargos e salários clara e to-talmente compreendida por todos;

5. Ter política de valorização do conhecimen-to e habilidades em detrimento do cargo – (um exce-lente desenvolvedor não precisa ser um gerente para ser valorizado e vice-versa);

6. Ter plano de carreira vertical e horizontal.

Apenas para reforçar o item 5, existem em-presas que só conseguem reconhecer profissionais dando-lhes promoção. Nestes casos, em sua grande maioria, cometem o grave erro de perder bons pro-fissionais de nível técnico (pedras angulares) para ganharem péssimos profissionais de nível gerencial (estrategistas).

Os profissionais de TI chegam ao mercado cada vez mais jovens com uma visão muito mais amplia-da de tecnologia e com uma velocidade de interação e de desenvolvimento extremamente espantosa. É necessário é que eles se preparem pois serão cobra-dos para disponibilizar recursos, cada vez, de forma mais rápida a um custo mais reduzido.

Se as empresas não “acordarem” que este ciclo seguirá cada vez mais em velocidade vertiginosa e não observarem que seus profissionais de TI são os verdadeiros provedores de recursos para o alicerce do negócio... Estará com seus dias contados em um mercado a cada dia mais competitivo.

Quer reter seus talentos? Implemente uma bela política de cargos e salários aliada a um plano de carreira vertical e horizontal. Dê valor ao que você possui.

Um desafio para as empresas!

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Bsmart LatinAmerica busca novas companhias globais para o Brasil

A Bsmart Latin America, em-presa especializada em trazer companhias globais para o Brasil e América Latina, ini-

cia mais uma rodada de prospecção no exterior para atrair novos interessados em ter operação comercial no mercado latino americano, nas áreas de cartões, teleco-municações e serviços para o segmento bancário, contando com todo o suporte local da empresa, com equipe especiali-zada nas várias etapas necessárias para a abertura do negócio: assessoramento legal, contratos, logística, plano de ne-gócios, marketing, logística e divulgação

Mercados em expansão são fortes atra-tivos para as companhias globais das áreas de cartões, telecomunicações e aplicações de negócios iniciar projeto de instalação de unidade na região latino americana.

A Bsmart possui sete anos de atuação neste segmento, com uma carteira de clien-tes que envolve soluções para o mercado de meios de pagamentos e cartões, equipa-mentos de validação de SIM Cards, RFID, NFC, aplicações móveis, entre outros. Se-gundo Karina Prado Dannias, diretora da companhia, a posição que o Brasil e a Amé-rica Latina se encontram na economia glo-bal, e a expansão nos mercados locais, está no topo da lista de prioridades das empre-sas inovadoras em setores que vem regis-trando forte crescimento, o que favorece o início de um projeto de startup/inter-nacionalização das estrangeiras na região. “Temos visitado grandes eventos no exterior, como a Cartes, na França, a Mo-bile World Congress, em Barcelona, e no-tamos grande interesse das empresas em ter uma operação comercial por aqui. Fal-ta a elas um apoio local para que possam iniciar este projeto. Este é o nosso trabalho

e estamos já negociando com companhias nas áreas de cartões, meios de pagamen-tos e aplicações móveis. Nosso core bu-siness é trazer e acolher as companhias para que possam ter uma boa entrada no mercado latino-americano e região do Caribe. Além disso, temos um programa de revitalização para aquelas que buscam superar desafios”, explica a executiva. Integra o Plano de Ação da Bsmart uma solução abrangente, de ponta-a--ponta, que envolve diagnóstico e estudo do mercado para a introdução da empresa estrangeira até a implementação da subsi-diária, o registro legal, incluindo vendas, finanças, operações e estratégia de ma-rketing, bem como todos os serviços ad-ministrativos para tanto, atuando como uma extensão da empresa terceirizada. (Wilians Geminiano / FonteMidia Ameri-cas)

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VALDEy VENTURApROFESSOR ESTÁCIO dE SÁ paRaÍ[email protected]

O Setor de TIC necessita de mais mulheres

A A presença feminina no setor de TIC vem mostrando um crescimento, ape-sar de as mulheres, estatisticamente, ainda serem minoria em muitas empre-

sas do setor de TI em nosso país.Quando se analisa a configuração do em-

prego feminino, na última década, surpreende, contudo, o aumento verificado, tanto em termos absoluto quanto relativo, na área de manutenção e de reparação de computadores, um tipo de função que é claramente masculina. Em contrapartida, o emprego feminino diminui em todas as outras categorias, com exceção na de operadores de má-quinas de escritório (45%). Merecem destaque as reduções ocorridas na categoria profissionais de informática (27, 1% para 20%) e nas atividades de técnicos de nível médio (20,7 para 17,7%).

Infelizmente, o fator inibidor para a consolida-ção da presença das mulheres na TI dá-se, princi-palmente, pelo fato de os cursos de nível médio e de graduação (e.g. Sistemas de Informação, Ciências da Computação, Engenharia e afins a tecnologia da in-formação) serem predominantemente frequentados por homens. Apesar do esforço das faculdades e das empresas em atrair cada vez mais mulheres para a área de TI.

Algumas pesquisas realizadas atualmente acu-sam que esta presença simplesmente dobrou na ulti-ma década, sobretudo no mercado corporativo pri-vado. Dentre as diversas áreas de atuação, destaca-se um número considerado de mulheres que vem as-sumindo cargos de liderança nas grandes empresas. Esse crescimento se deve ao fato da diminuição dos preconceitos machistas por parte de empresários e gestores da área de TI e da visão de que as mulhe-res estão cada vez mais estudando, aprimorando-se e preocupando-se com o aperfeiçoamento contínuo em suas carreiras.

Apesar da falta de interesse das mulheres pelas TICs, se encontram muitas profissionais atuando nas áreas de criação de jogos, em comunicação di-gital e nas áreas de planejamento e governança de TIC. O mundo se apresenta em evolução contínua, a cada ano são criados mais de 120.000 novos postos de trabalho e estima-se que em 2015 haverá uma ne-cessidade mundial de 900.000 novos profissionais.

Uma oportunidade que as mulheres não po-dem deixar passar

• AsmulheresquetrabalhamnosetordasTICs ganham em média 30% a mais do que as tra-balhadoras de outros setores

• Oshoráriossãomaisf lexíveis• Podemconciliaravidalaboraleafami-

liar• Temmenosproblemasdedesemprego• É um setor em pleno desenvolvimento

O que precisa ser feito para atrair as mulhe-res para o setor?

• Melhoraraimagemetornarmaisatrati-va as carreiras de TIC

• Oferecerprogramasdeformaçãoemco-laboração com a indústria e empresas de TIC

• Desmistificarqueosetoréambienteex-clusivo do sexo masculino

Como professor da área de TIC, tenho nota-do um incremento no número de alunos do sexo feminino em salas de aula, seja na graduação ou na pós-graduação. Acredito que nos próximos 10 anos haverá um aumento de mulheres em cargos de importância em TIC (programadoras, desen-volvedoras, analistas, gestoras de projetos, con-sultoras, dentre outras), assim como vem aconte-cendo em outros setores, anteriormente ocupados, em sua maioria, por homens.

As TIC podem incidir em um maior cres-cimento e produtividade dos empreendimentos liderados por mulheres, abrindo-lhes possibilida-des para entrar em novos canais de negociação e comercialização de seus produtos, e permitindo--lhes participar ativamente na economia de mer-cado, ser mais competitivas e aproveitar a econo-mia digital para a concretização de seus direitos e seu bem-estar pessoal.

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JOÃO MORETTI dIRETOR gERaL da [email protected] Falar que o uso de aplicativos não para de

crescer chega a ser uma redundância. Basta observar ao nosso redor para encontrarmos pessoas com os olhos nos seus smartpho-

nes e tablets, conversando com os amigos, aces-sando redes sociais ou até mesmo vendo o saldo da sua conta no banco enquanto espera o ônibus che-gar. As pesquisas apenas reforçam esta observação: o uso de aplicativos móveis cresceu 115% em 2013, segundo a empresa de pesquisa Flurry Analytics. Se as pessoas já confiam nos aplicativos para ajudá-las a serem mais produtivas e a viver melhor, as empresas ainda encaram o uso de aplicativos móveis com uma certa desconfiança. A principal queixa diz respeito à segurança: como garantir que nenhum dado sigiloso da minha empresa vá cair em mãos erradas? Outras dúvidas surgem também em relação a falhas no sistema e perda de dados. Entendo estas preocupações e acredito que elas sejam pertinentes. Em um mundo conectado, um acesso errado, uma senha vazada ou um smartpho-ne perdido pode significar uma porta de entrada para as pessoas erradas dentro da sua empresa. E não sabemos quais são suas intenções: pode ser um hacker querendo provar que consegue quebrar de-terminado código de segurança, pode ser alguém interessado em vender as informações da sua em-presa ou até mesmo uma forma de protesto digital. Os grandes nomes da tecnologia, como Google e Facebook, levam esta preocupação tão a sério que têm um histórico de contratações de pessoas que encontram falhas nos seus sistemas de segurança. Para uma empresa, a simples perda de um dis-positivo destravado pode significar um prejuízo de milhões. Mas este não é um motivo para deixar de investir no uso de aplicativos móveis, é apenas um alerta para que o empresário procure desenvolvedo-ras sérias, com um histórico de apps de sucesso e que tenha como uma de suas metas manter a segurança total dos dados do seu cliente.O uso de apps corpo-rativos representa uma redução significativa de tem-po e custo, ajudando os funcionários a executarem tarefas com mais agilidade, rapidez e qualidade. En-quanto os aplicativos para público final normalmen-te apresentam uma única senha de usuário, muitas

Apps Corporativose a segurança de dados

vezes ligada ao login de redes sociais, os corporati-vos já foram desenvolvidos tendo a segurança como uma de suas principais preocupações. Por isso eles apresentam diversas funções de identificação e segu-rança, apostando em tecnologias como logins múlti-plos, identificação através de digitais, entre outros. Manter a segurança de seus dados começa com a procura de uma empresa respeitada para desen-volver seu aplicativo, mas esta é uma preocupação que precisa estar incorporada à política da organi-zação. Todos os funcionários devem estar cientes da importância destes dados e sempre realizar os procedimentos de segurança. Além disso, devem também entender a importância de manter sem-pre em segurança seus dispositivos móveis. Esta deve ser uma preocupação e uma responsabilida-de de cada um dos colaboradores da organização. A preocupação com perda de dados ou falhas no sistema existe, mas pode ser drasticamente mi-nimizada com a adoção de ferramentas desenvolvi-das por equipes de confiança. Apesar do número de desenvolvedores mobile estar crescendo no país, não é qualquer desenvolvedor que sabe dos riscos e das necessidades que um app corporativo apresenta. Ele precisa ser mais robusto, com uma usabilidade sim-ples, mas focando sempre na segurança dos dados. Quando bem feitos, estes aplicativos são elaborados com sistemas mais complexos, que dificilmente apre-sentam falhas internas. Daí a importância de recorrer a um fornecedor de qualidade, pois desenvolver um app corporativo de qualidade não é tarefa simples. Os riscos de perda de dados, falhas na segurança e invasão infelizmente sempre existiram. Basta exis-tir um banco de dados e uma pessoa mal intencio-nada para seu sistema estar em perigo. A adoção de apps corporativos representa uma evolução dentro das empresas, pois estão são ferramentas poderosas. Seu uso traz benefícios inestimáveis para as organi-zações, mas também aumentam a preocupação com a segurança, pois é mais uma porta para dos dados da empresa. Resta ao empresário buscar equipes de qualidade para desenvolver suas soluções.

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AA nota fiscal de consumidor eletrô-nica, ou simplesmente NFC-e, está desbravando o Brasil. De norte a sul, a cada dia cresce o número de empre-

sas adeptas desta novidade que vem para sim-plificar e desburocratizar a atividade do Varejo. O Amazonas, estado pioneiro onde foi emitida a primeira NFC-e com validade jurídica no Brasil, já superou a marca de 1 (um) milhão de NFC-e emitidas. A NFC-e, que além da nota fiscal de ven-da ao consumidor - modelo 2 substitui também o cupom fiscal emitido por ECF, elimina a neces-sidade de homologação do software para PDV (ponto de venda) e o uso de impressoras fiscais. Além da simplificação e da economia geradas para o lojista, a NFC-e possibilita ainda o uso de tecnologias móveis, como tablets e smartphones, re-duzindo o tempo e o custo de checkout. Utilizando um tablet, por exemplo, o próprio vendedor emite a NFC-e e recebe o pagamento via cartão de débito e/ou crédito. O cliente pode optar em receber a sua nota fiscal por meio do celular, através de e-mail ou ainda efetuar a consulta diretamente no site da Se-cretaria de Fazenda. Caso o cliente queira a nota em papel, o vendedor pode utilizar qualquer impresso-ra comum disponível na loja. Assim o vendedor está junto ao cliente durante toda a experiência de com-pra, desde a escolha do produto até o pagamento. O uso de dispositivos móveis para emissão da NFC-e também tem um forte apelo tecnológico, que pode ser utilizado pelo varejista como um diferen-cial para atingir o público que é ligado em tecnolo-gia, tornando o ato da compra ainda mais prazeroso. Não é por acaso que a primeira NFC-e emiti-da através de dispositivo móvel no Brasil é gaúcha. Em uma pesquisa realizada a pedido da Motorola Solutions, divulgada no último dia 31 de março, de um universo de 300 empresas varejistas entre-vistadas, as empresas do Rio Grande do Sul são as que apresentam maior tendência a utilizar este tipo de tecnologia. Segundo a opinião da maior parte das empresas entrevistadas, o uso de tecnologias móveis melhora o atendimento ao cliente, aumen-ta a produtividade e auxilia na redução de custos. Desde 1º de março de 2013, quando se emitiu a primeira NFC-e com validade jurídica no Bra-

sil, até 28/02/2014 já foram autorizadas 2.302.156 NFC-e por 1.603 estabelecimentos em seis esta-dos do país: Acre, Amazonas, Mato Grosso, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Sergipe. As informações foram fornecidas pelo Líder Na-cional do Projeto NFC-e, Newton Oller de Melo. Em 2014 o uso da NFC-e deve se intensificar, com massificação nos estados participantes do Pro-jeto Piloto e com a adesão nos demais estados do país. Até agora quatro estados já estabelece-ram cronogramas de obrigatoriedade para adoção da NFC-e partir de 2014: Acre, Ama-zonas, Mato Grosso e Rio Grande do Sul. O próprio Newton Oller de Melo chegou a co-mentar que “a publicação do cronograma de obri-gatoriedade da NFC-e no RS representa um divisor de águas na massificação da NFC-e no país e este exemplo servirá de catalisador para que outras Unidades Federadas também adotem a solução”. E na esteira da NFC-e vem a NFC--e conjugada, que registrará além das ope-rações e prestações sujeitas à incidência do ICMS, também aquelas sujeitas ao ISSQN. O Amazonas inova mais uma vez, participan-do do Projeto Piloto de Implantação da NFC-e em âmbito nacional: a cidade de Manaus foi escolhida para representar os municípios nesta implantação. Entre as vantagens para as empresas que adota-rem a NFC-e Conjugada está a emissão de um único documento para registrar a venda das mercadorias e a prestação dos serviços, simplificando o processo interno da empresa e o fornecimento de informações para o Fisco.

NFC-ede Norte a Sul

MARLI VITÓRIA RUAROCOORdENadORa SISpRO

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O mercado brasileiro ganha mais uma empresa determinada a fazer a diferença. A K2iP – empresa brasileira focada em

tecnologia da informação que oferece so-luções de mobilidade, desenvolvimento de sistemas e consultoria de TI – tem metas agressivas para 2014 e aposta na expertise de seus profissionais para se diferenciar e no seu título Solution Partner GeneXus, que já o permitiu ser o primeiro a desenvol-ver um aplicativo mobile integrado ao SAP. A K2iP é uma empresa relativamente nova, que já possui grandes clientes, entre elas empresas do setor: financeiro, governo, construção civil e de serviços, e é fruto da sinergia de dois profissionais experientes da área de TI. Francisco Carlos Cavalcante já atua na área de tecnologia da informação desde 1980 em empresas de grande porte como IBM, HP/EDS a mexicana SOFTTE-CK e tem dois MBA s, um pela IBMEC e

outro pela UFRJ, ambos no Rio de Janeiro. E Marcus Vinícius Oliveira da Costa foi executivo de uma das maiores multina-cionais do segmento de seguros do país e tem especialização em Gestão Empresa-rial pela Fundação Dom Cabral e Recur-sos Humanos em TI, Londres, Inglaterra Segundo o diretor sócio da empresa, Francisco Cavalcante, “Estamos muito em-polgados e felizes. Já obtemos ótimos re-sultados para os nossos clientes, alinhados com a proposta Improving Performance e a nossa previsão é faturar R$ 3 milhões em 2014. Temos metas realmente agressivas e em 10 anos pretendemos tornar a empresa uma S/A”.

Previsões apontam que os próximos anos serão promissores para o mercado mobile. Uma recente pesquisa do IDC mostra que em 2014 os serviços móveis terão um crescimento de receita de 21% quando comparado a 2013. Neste cená-

K2iP aposta no mercado brasileiro

NO

VId

adE

rio, a K2iP estipulou como estratégia para este ano, além da divulgação da sua mar-ca, o foco em soluções de mobilidade. (Eliane Tanaka / [email protected])

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Informática em Revista agora é também Paraíba

ParaíbaEstado cuja capital o sol nasce pri-

meiro e onde está o ponto mais oriental das américas. É a Porta do Sol. Terra do Maior São João do Mundo, da Festa da Luz, do Forte de Santa Catarina, da “Ro-liúde Nordestina”, do Vale dos Dinossau-ros, do famosíssimo pôr-do-sol no Jacaré e do museu da Rapadura. Berço dos notá-veis Augusto dos Anjos, José Américo de Almeida, José Lins do Rêgo, Pedro Amé-rico (das pinturas de cenas da História nacional), Assis Chateaubriand (Funda-do os Diários Associados, a TV Tupi e o MASP), Ariano Suassuna, Epitácio Pessoa (presidente do Brasil entre 1919 e 1922 e o único brasileiro a ocupar a presidência dos três poderes da república), João Pessoa

Cap

a

Cavalcanti de Albuquerque (candidato na chapa de Getúlio Vargas à presidência da república em 1930), André Vidal de Ne-greiros, Fábio Gouveia (surfista), Padre Rolim, João Câmara Filho (pintor), José Dumont (ator), Luiza Erundina, Maílson da Nóbrega, Manuel Arruda Câmara (re-ligioso, médico e intelectual), Vladimir e Walter Carvalho (irmãos cineastas), José Nêumanne Pinto e Celso Furtado (um dos economistas mais influentes da história latino-americana).

Paraíba de artistas como Chico Cé-sar, Elba Ramalho, Flávio José, Geraldo Vandré, Herbert Vianna, Jackson do Pan-deiro, Renata Arruda, Roberta Miranda e Zé Ramalho.

Paraíba de um dos principais pólos industriais da Região Nordeste bem como um dos maiores polos tecnológicos da América Latina, o tech city, localizado em Campina Grande.

Terra de cultura e raízes profundas, do

sertanejo forte, do turismo em expansão, das maravilhosas praias, das inscrições ar-queológicas e dos locais paradisíacos que proporcionam ótima qualidade de vida. Então, este é o cenário. Esta é a terra. A partir de agora, esta também é a terra da conceituada Informática em Revista. Ago-ra da Paraíba. Feita por profissionais ca-pacitados e que são apaixonados pelos que fazem, que trará a cada mês, conteúdos de extrema importância aos parceiros comer-ciais e também, bastante atuais, sempre voltada ao público que toma as decisões e aos empreendedores que estão à frente de empresas eficientes, envolventes, maduras, dinâmicas e extremamente profissionais. A Informática em Revista PB, chega com a missão de dar continuidade ao exce-lente trabalho desenvolvido no Rio Gran-de do Norte, por seu fundador Jaécio de Oliveira Carlos e com o objetivo de trazer o “novo”, o “atual” aos leitores paraibanos. Partindo da premissa de que, leitores

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Por Carlos Eduardo

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Informática em Revista agora é também Paraíba

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e anunciantes são parceiros, a Informática em Revista PB traz consigo a bagagem de 9 anos de publicações mensais no estado vizinho e chega com propriedade de quem não enxerga dificuldades nem paralisa-se diante dos obstáculos que se apresentam.

O objetivo é fazer com que nos-sos parceiros tenham às mãos o que de melhor pode haver quando o assunto é conteúdo, acessibilidade e interativida-de, pois sabemos que não existe distância quando o assunto é informação, e quando se tem uma publicação que consiga agre-gar todos esses elementos com perfeição, temos então, uma ferramenta podero-síssima para o conhecimento, a forma-ção de opinião e a tomada de decisões.

Do forró à Tecnologia Na Paraíba, entre tantos outros gran-des destaques, não podemos deixar de detalhar e citar o crescimento, mais es-pecificamente na área tecnológica, de Campina Grande. Esta cidade já não é apenas conhecida pelo disputado forró no Maior São João do Mundo, que atrai

um sem número de “estrangeiros” até lá. A segunda maior cidade da Paraíba que divisa o agreste do sertão. Ao menos 250 novas mentes aportam todos os anos em Campina Grande para preencher as cobi-çadas vagas de Ciência da Computação e Engenharia Elétrica da Universidade Fe-deral de Campina Grande (UFCG). Nos próximos, inúmeros (milhares) cérebros inundarão o mercado local de tecnologia da informação (TI). É um batalhão de primeira, atrás do sonho de qualquer ini-ciante: emprego garantido e bom salário. Por que Campina Grande? Pois bem, Campina Grande é um dos poucos pólos tecnológicos do país, mapeados pela Asso-ciação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anpro-teca). Concilia todos os predicados neces-sários: uma centena de empresas de TI, milhares de empregos gerados e o maior número proporcional de PhDs do Bra-sil - 600 (até o ano de 2012). Nos últimos anos, o setor alavancou as exportações de software e hardware, que vão de bancos de dados de alta complexidade às mais sim-ples recicladoras de cartuchos. Entre seus

clientes estão nomes como HP, Nokia, Petrobras e Interpol, a polícia internacio-nal para o crime organizado. Não é à toa, portanto, que esta cidade atraia tantos fo-rasteiros - paulistas, gaúchos, catarinenses e nordestinos dos Estados vizinhos, numa curiosa colcha de sotaques diferentes que, em comum, terão a mesma trajetória pro-fissional. No pólo tecnológico funciona o Laboratório de Sistemas Distribuídos (LSD), um dos principais centros de pes-quisa no Brasil da chamada “computação em nuvem”- tecnologia que consiste em rodar aplicativos em imensos centros de dados, em vez de em servidores das em-presas ou em computadores pessoais. Este laboratório ganhou em 2007, o prêmio de Excelência na Rede de Inovação do Fórum Nokia, sobressaindo em relação aos labo-ratórios de pesquisa da Dinamarca, Fin-lândia, China, Hungria e Áustria, de um total de 25 participantes.

O pólo já responde por 20% da eco-nomia do município e projeta um salário médio da população para R$ 2,9 mil, o do-bro da região.

CONVENTO DE SÃO FRANCISCO - JOÃO PESSOA / PORTO DE CABEDELO / CIDADE DE CAJAzEIRAS

“ROLIÚDE NORDESTINA” - CABACEIRAS / MAIOR SÃO JOÃO DO MUNDO - CAMPINA gRANDE / ESTAçÃO CABO BRANCO - JOÃO PESSOA

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Na busca por qualidade, optamos por trazer aos caros leitores, uma abordagem séria para os decisores e ao mesmo tempo, descontraída para os que são apaixonados por tecnologia, informação e comunicação e não dispensam uma boa leitura.

As opções são interessantes: Alvino Nóbrega fala de Gestão de Pessoal de TI, Ângelo Lara discu-te a inclusão digital e a sua realidade no campo da educação, Luis Wilker traz à tona o Business Intelli-gence e ideias de como se pode tratar a realidade das empresas no que diz respeito aos dados. João Mo-retti fala sobre os apps corporativos e a segurança de dados. Marli Ruaro entra fundo na realidade das NFC-e. Roberto Cardoso, de uma forma inteligente e criativa, faz uma “ponte aérea” de Natal a Recife com escala em João Pessoa, onde o mesmo recebe a Informática em Revista PB de braços abertos. O

carismático Valdey Ventura trata da realidade no mercado de trabalho na área de TI e a pouca pre-sença (ou a ausência) feminina nesta área predomi-nantemente masculina. Henrique Rossoni pergunta o seguinte: Você usa o seu tempo de forma provei-tosa? tema este que interessa e que faz parte da re-alidade de milhares de paraibanos. Vladimir Van Djick faz uma viagem no tempo e conta para nós, como surgiu o computador moderno. Nas colunas da nossa publicação, teremos o “Fique ligado”, que são as curtinhas mais atuais do mundo tecnológico, o “sopa de letras” que trará, a cada publicação, de forma dinâmica e interativa, curiosidades sobre as “complicadas” siglas do universo de TI. E por fim, para mudar de assunto, teremos a opinião descon-traída de Alvino Nóbrega sobre temas instigantes que chamou a atenção do nosso caro leitor durante

CAMPINA gRANDE - AçUDE VELHO

Parcerias de sucesso.Conteúdo diferenciado

PARCEIROS DE CONTEÚDO qUE FARÃO PARTE DO TIME ESPETACULAR DA INFORMÁTICA EM REVISTA PARAíBA (OS NOMES DOS MESMOS ESTÃO ExPOSTOS AO LONgO DESSA PUBLICAçÃO)

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as últimas semanas que antecedem à pu-blicação de cada edição.

Enfrentar esse desafio é um prazer e temos a certeza de que o assunto mais atual no mercado de TI e que interessa a milhares de paraibanos estará até mes-mo, na palma da sua mão. Novidades serão rotina, pois esta revista é feita por profissionais que se entregam e são apai-xonados pelo que fazem e dentro dessa perspectiva, a de que sempre acontece-rão melhorias de forma singular, pude-mos verificar que estes sabem que esta é a ferramenta certa para os formadores de opinião e os tomadores de decisões. José Márcio, o Diretor Comer-cial da Informática em Revis-ta, retrata bem esta importância: “Tenho certeza que a Informática em Re-vista PB é uma excelente oportunidade para todas as empresas da área de infor-mática e afins que procuram um canal de divulgação, associado a conteúdos atuali-zados e colaboradores profissionais, com um diferencial que permite publicações de informes publicitários (além da propagan-da) gerando maior interação e fixação de

sua marca com seu publico alvo”.

Competência e divulgação é o que faz uma marca e a Informática em Re-vista PB buscará também, potenciali-zar, de forma eficiente as marcas dos anunciantes para que os mesmos sin-tam a diferença de um bom trabalho. Partindo da premissa de que, conte-údo e informação de qualidade fazem a diferença, a Informática em Revista PB vai longe no quesito acessibilidade, interativi-dade e inovação, fazendo de forma inteli-gente, o posicionamento nas redes sociais Facebook, Twitter, Instagram e Youtube. Haverão Campanhas digitais, com alcance de profundidade no fa-cebook abordando o estado da Pa-raíba e a versão online da revista no Essuu, com potencialização digital. Os anunciantes terão suas marcas divulgadas nas redes sociais proporcio-nando uma pulverização nas mesmas. Serão trabalhadas, extensão de links, apontamentos, direcionamen-to de conteúdo ou até de imagens destes parceiros. Teremos extensão através de QRCodes do meio impresso para o meio

virtual. Luis Wilker, o Diretor de Opera-ções e Mídias, fala sobre essa perspectiva: “A Informática em Revista chega para fazer a diferença como mais um im-portante vetor de publicação de conteúdo relevante para quem gosta, usa e/ou vive da TIC. Potencializar nossos profissionais, lideres, empresas, entidades, produtos e serviços através dos recursos online, da divulgação massiva e da constante busca por olhares externos à nossa terra, é um dos pontos-chave onde vamos trabalhar.”

Leonardo Dornelas, Diretor de TI da Informática em Revista PB também analisa de forma positiva, a chegada desta impor-tante publicação ao mercado paraibano: “A Informática em Revista chega ao reno-mado mercado de TI paraibano e ratifica-rá a qualidade das empresas e profissionais locais, que agora, possuem um veículo de referência, especializado e voltado para gestores e empresários. Mas sem dúvida, o maior benefício serão as pontes entre pro-fissionais, empresas e novos negócios, que surgirão consideravelmente”.

Então, caros amigos, temos a certeza de que, ao publicarmos a primeira edição em outras localidades, poderemos dizer que esta é também, a Paraíba de homens e mulheres que tomam decisões, que en-frentam desafios e os superam.

A informática em Revista chega com tudo à Paraíba e com o pensamento de que o sucesso está no trabalho de qualidade e credibilidade. Os grandes profissionais re-conhecem e em breve poderão se certificar desse grande sucesso.

Acessibilidade, interatividadee muita qualidade

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Dados em abundância! Esta é a rea-lidade da maioria das empresas em qualquer segmento de negócio. Apli-cativos distribuídos em diversos sis-

temas e bancos de dados além de integrações ex-ternas como monitoramento das mídias digitais – o que já é realidade em muitas empresas – pro-piciam uma gama de dados brutos que necessi-tam de tratamento para serem transformados em informação e apoiar decisões. O problema é saber lidar com os dados de forma adequada, no mo-mento certo e trazer inteligência para o negócio. O Business Intelligence, ou simplesmente BI, tem um papel fundamental quando o assun-to é tratar dados brutos e gerar informações para apoiar a tomada de decisão corporativa de forma objetiva e eficiente. Mas existem pré-requisitos que devem ser atendidos para um projeto bem sucedido, e que vai além do conhecimento téc-nico do aparato tecnológico a ser empregado. Um dos maiores impasses na implantação de projetos de BI é que muitos líderes de TI fazem uso de soluções que nem sempre estão alinhados ao ne-gócio, como constatado ainda em 2010 por, Howard Dresner, o criador do termo Business Intelligence. Vemos, ainda hoje, em publicações do setor executivo tecnológico que, os CFOs e CEOs ques-tionam a falta de aderência dos CIOs ao negócio. O problema do pensamento técnico sem levar em consideração a estratégia pode colocar a posição em risco novamente. Algo que não foi fácil conquistar! Implantar soluções de “BI” sem levar em con-sideração o core-business e principalmente, a es-tratégia de uma companhia é pura perda de tem-po. O trabalho de levantamento dos indicadores necessário para a aplicação da correta solução não é fácil e tem “n” fatores envolvidos, desde proces-sos secundários a falta de clareza na visão estra-tégica de uma empresa, mas devem ser apontados e mitigados, se a intenção for aplicar o conceito. Um erro comum em projetos de BI é o seu des-dobramento levando-se em consideração parte das atividades da empresa, ou fora do core-business. Certamente não é uma boa opção enveredar por este caminho, uma vez que a visualização global do negó-cio estará limitada, prejudicando o resultado final e não propiciando apoio eficiente para tomadas de de-

BIProjetar o negócio é a chave!

LUIS wILkERdIRETOR dE OpERaçõ[email protected]

cisão que dependam de uma abordagem mais ampla. Pensar holisticamente é fundamental e não deve ser confundido com a soma das partes. Deve-se entender os fenômenos que norteiam o trânsito de dados entre as diversas áreas de uma empresa. Deve-se entender seus melindres e encaixes, para se pensar então, em indicadores. Não obstante, é muito importante que, an-tes de partir para um projeto de BI, uma com-panhia tenha seus processos muito bem defi-nidos. Tirar proveito de ferramentas de BPM (Business Performance Management) ajuda a em-presa a definir planos e estratégias baseados em cená-rios criados pela mesma, durante a fase de projeção. É fundamental que o BI planejado seja integrável ao BPM, incorporando todas as atividades da empre-sa para que a abrangência da solução possa, gradati-vamente, alcançar o maior número de usuários pos-síveis, tornando-o eficaz e trazendo vantagens reais. Embora estudos revelem que 85% dos projetos de Business Intelligence tenham total patrocínio dos executivos, fator determinante em projetos de TI, a falta de qualidade das informações, o acesso difícil aos próprios bancos de dados e a confiabili-dade dos sistemas tem contribuído para o fracas-so ou a pouca efetividade das soluções aplicadas. Os Gestores de TI são os principais elemen-tos motivadores para reverter este quadro, fazendo com que os recursos tecnológicos tragam agilidade e vantagens aos processos das empresas através do seu domínio completo do negócio.

aRTIgO

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Nos últimos 50 anos, o Bra-sil acertadamente apostou forte na geração de ener-gia hidroelétrica, que, ape-

sar de ser uma geração elétrica limpa e com baixo custo financeiro, abre es-paço para sérios problemas ambientais e deixa a desejar na agregação de va-lor para economia e indústria locais. Novas tecnologias de geração de energia vêm avançando fortemente a nível mundial. Podemos citar um le-que de tecnologias sustentáveis (solar, eólica, biomassa, geotérmica etc) que, além de evitar danos ao meio ambien-te, trazem consigo ganhos excelentes para economia e indústria locais, con-tribuindo, dessa forma, para melhoria da qualidade de vida de toda sociedade. Desenvolvidas com foco em ino-vação e tecnologia, essas novas fontes energéticas já desempenham um repre-sentativo papel no mercado energético mundial. Países líderes, como Dinamar-

Energias RenováveisRumo à Energia 2.0 EN

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ca, já vislumbram, para o final dessa dé-cada, atingir 100% de sua energia pro-duzida com energias renováveis. Suécia, Japão, Alemanha, Coréria do Sul, EUA, Cingapura, Holanda, Noruega, Austrália, Canadá e outros diversos países seguem direção similar e já possuem grandes regiões com essa realidade energética. Recentemente foi divulgado novo re-latório do IPCC da ONU, evidenciando a alarmante devastação ambiental do planeta. Anualmente, dezenas de bilhões de dólares são investidos nessas tecno-logias e existem hoje, grandes projetos, como fazenda solar com 3000 hectares repletos de painéis solares ou projetos eólico com mais de 400 aerogerado-res de 100 metros de altura capazes de, juntos, produzir energia para cidades com mais de de 1 milhão de habitantes. Na outra ponta, ligada a projetos de menor porte, porém com grande rele-vância, temos a geração distribuída, per-mitindo que, até mesmo pequenos clien-tes residenciais, além de valorizar seus imóveis e protegerem o meio ambiente, tornem-se independentes energetica-mente e reduzam suas despesas mensais. A Geração distribuída consiste basica-mente em gerar a energia no seu próprio ponto de consumo, evitando assim, gas-dIOgO azEVEdO CRuz, FuNdadOR E dIRETOR

COMERCIaL dO ENERgIa zERO BRaSIL

tos e desperdícios com transmissão. Na linha desse desenvolvimen-to tecnológico, já vemos novas fron-teiras que podem nos conduzir rumo a um futuro melhor e mais equili-brado energética e ambientalmente. Mobilidade elétrica, equipamentos domésticos inteligentes e automatizados, novas baterias de carga e outras tecnologias que certamente servirão nessa curva de evolução tecnológica ligada à evolução da atual energia para uma nova Energia 2.0. Já existem opções disponíveis para o mercado brasileiro, e os consumidores locais residenciais, comerciais e indus-triais, que enxerguem um horizonte mais amplo do que apenas um custo aparente-mente barato de energia elétrica gerada pelas tradicionais hidroelétricas, já podem fazer uso dessas novas tecnologias de ge-ração de energia, maior exposição e va-lorização do imóvel ou empreendimento, melhora na auto-estima dos usuários etc. É a pesquisa e inovação mundial de centros excelência tecnológica, como o Vale do Silício na Califórnia, chegando até você e batendo à sua porta, oferecendo auxílio no virtuoso caminho da compe-titividade e eficiência, ou melhor, rumo à Energia 2.0.

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FFalar de negócio tem que ser agradável! O mundo é uma constante corrida na vida de muitos profissionais dos mais variados escalões. De técnicos a exe-

cutivos, o pensamento quase sempre está li-gado ao trabalho, problemas e mais trabalho. Lidar com as responsabilidades diárias, lide-rança, governança, projetos, acordos, novos negó-cios, produtos, serviços, qualidade, processos, con-troles, resposta a incidentes... já imaginou a vida de um empresário, executivo e/ou líderes decisores? É necessário o tempo para descansar e relaxar. Momentos de recuperação mental que muitas vezes são proporcionados por um bom bate-papo, mesmo que seja, o assunto, trabalho, negócio e/ou projetos. Foi pensando na dificuldade que os líderes em geral tem de gerir seu tempo para um breve des-canso, que o Fran’s Café está posicionado estrate-gicamente em uma das avenidas mais importantes do Manaíra. Lá você conta com um ambiente agra-dável, climatizado, amplo e com disponibilidade de acesso wi-fi, proporcionando o conforto necessário para suas breves reuniões profissionais e de negócios.

Em nosso cardápio você encontra variedades de-liciosas de café, além de suco, lanches e muito mais. Não deixe sua próxima reunião acontecer sem que o ambiente esteja a altura da discussão. Alto nível requer Fran’s Café!

Negócioscom um bom café N

Egó

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COLuNa

Há séculos, o ser humano tenta construir ferramentas para melhorar o seu dia a dia e facilitar o seu trabalho. O primei-ro passo para a criação do computador

como temos hoje, foi a criação de alguma ferramenta que possibilitasse a realização de cálculos matemáti-cos com maior facilidade, isso, lógico, depois da cria-ção dos números como conhecemos hoje.

A primeira máquina de processar números foi construída por Wilhelm Schickard com capacidade de somar, diminuir, multiplicar e dividir. Essa má-quina desapareceu durante a guerra dos trinta anos ocorrida na Europa. Durante muitos anos, nada foi encontrado sobre essa máquina até que recentemen-te foi encontrada uma documentação sobre ela, por isso, atribuiu-se a Blaide Pascal, a invenção da má-quina de calcular, mas ela apenas somava e subtraía. Essas máquinas não faziam nada mais do que nas-ceram para fazer e não era possível fazer algum tipo de programação. Elas tinham apenas a capacidade de fazer cálculos e nada mais.

Com a revolução industrial, cresceu a necessida-de uma máquina de tear que pudesse ser programada com diferentes padrões de cores, cortes e desenhos, então no século 18, nasceu a ideia do cartão perfura-do. Em 1801, Joseph Marie Jacquard inventa um tear mecânico, com uma leitora automática de cartões e essa invenção termina inspirando o pai da computa-ção moderna, Charles Babbage, a criar uma máquina de “tecer números”. Uma máquina cuja forma de cal-cular era controlada usando cartões perfurados.

Enquanto projetava seu calculador diferencial, a ideia de Jacquard fez com que Babbage imaginasse uma nova e mais complexa máquina, o calculador analítico, máquina com alguns elementos que reme-tem aos computadores atuais.

O próximo passo foi de Herman Hollerith, que inventou uma máquina que realizava o pro-cessamento, usando a separação dos cartões per-furados. Ele foi também, pioneiro ao utilizar a ele-tricidade na separação, contagem e tabulação dos cartões. A empresa fundada por ele é hoje conhe-cida por International Business Machines - IBM. Todas essas máquinas até então eram mecânicas, salvo essa última que já utilizava energia, pois ainda não tinham nascidos os circuitos eletrônicos, relés, capacitores e válvulas, circuito integrados e chips que temos hoje. Como sempre, as guerras causam uma evolução industrial e por esse motivo a marinha americana desenvolveu o computador chamado Har-

var Mark I se baseando na calculadora analítica de Babbage. Essa máquina ocupava uma área de 120m³ e conseguia realizar uma conta de multiplicação de números com 10 dígitos em incríveis 3 segundos. Por sua vez, o exército americano desenvolvia em segredo outra máquina utilizando válvulas: o ENIAC (Eletronic Numeric Integrator And Calcula-tor) com capacidade de 500 multiplicações por segun-do. Esse computador foi utilizado para projetar traje-tórias balísticas. Esse equipamento trabalhou durante toda a guerra em segredo e só foi anunciado ao mun-do após o término da 2ª Guerra Mundial, em 1945. A segunda geração de computadores deu-se após a guerra, quando foi criado o transistor que substituiu a válvula, que era muito frágil e gasta-va muita energia. Esses computadores dominaram o mercado até a década de 60. Esses equipamentos ainda eram grandes e dispendiosos, sendo usado apenas por universidades e grandes empresas. A aquisição de tal equipamento poderia chegar até a US$ 500.000,00 a preço de hoje, sem contar a gran-de infraestrutura que teria que ser construída. Nessa época surgiu a primeira linguagem de programação, o FORTRAN, desenvolvido pela IBM para os seus equipamentos de grande porte. Surgiu também o pri-meiro disco rígido com grande capacidade de 5Mb. Em 1964, a IBM anunciou o System/360, que foi a primeira família de computadores que podia executar o mesmo programa em diferentes combina-ções de velocidade, capacidade e preço. Ele ainda foi pioneiro no uso comercial de microprogramas, com um conjunto estendido de instruções, projetado para processar muitos tipos de dados, não apenas aritmé-ticos. Além disto, ele unificou a linha de produtos da IBM, que anteriormente incluía uma linha “comer-cial” e uma linha “científica” separadas. O programa fornecido com o System/360 ainda incluía outros avanços, incluindo multiprogramação, novas lingua-gens de programação e independência dos programas dos dispositivos de entrada e saída. Mais de 14 000 System/360 foram vendidos até 1968. O System/360 se manteve até hoje, evoluindo, passando pelos /370, 43xx, 308x, 3090 e chegando aos atuais System Z.

A terceira geração de computadores foi, e ainda é, baseado no circuito integrado (chip) que hoje é a base para a criação de microchips que equipam os nossos equipamentos mais modernos e possibilitou a minituarização dos nossos equipamentos.

Quais serão os nossos equipamentos daqui a 1 década ?

VLADIMIR VAN DIJCk gERENTE TI CIa [email protected]

Dicas e curiosidades A história

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ROBERTO CARDOSOJORNaLISTa CIENTÍFICO [email protected] number zero-zero-one of Informá-

tica em Revista now arrival. O voo nú-mero zero-zero-um de Informática em Revista anuncia sua chegada. Proceden-

te de NAT com destino a REC e escala em JPA. The Best. Sempre criando e inovando, In-formática em Revista (IR) faz um caminho dife-rente de outras revistas publicadas. Semanários de notícias criaram outras revistas encartadas na revista principal como espaço para assuntos e te-mas exclusivos de uma cidade ou uma região. IR decolou e optou por um diferencial, criar uma re-vista inteira e completa para atender um estado. Partindo do Trampolim da Vitória, um ponto estratégico na 2 Guerra, IR chega a ou-tro pronto geográfico e estratégico, o ponto mais oriental do Brasil. Parte das praias de Tibau (RN) para a praia de Tambaú. Deixa a praia de Redinha em Natal e parte para a praia de Cabo Branco em João Pessoa, de Maxaranguape para Mamanguape e com Camurupim de lá e de cá. A região localizada entre a Ponta do Cotove-lo em Parnamirim/RN e a ponta do Calcanhar em Touros/RN continua sendo um ponto estratégico, a menor distância em linha reta para o continente eu-ropeu. IR partiu para formar uma nova base onde

está outro ponto estratégico, a menor distância entre o continente sul-americano e o continete africano. IR fez diferente de outros veículos midiáti-cos, taxiou no pátio e partiu de sua base em SBNT, com plano de voo autorizado até SBRF, via SBJP. Embarcou com toda sua bagagem e conheci-mento para João Pessoa/PB, onde fará uma esca-la técnica, prosseguindo em seguida para Recife/PE. A equipe de terra em JPA está QAP em stand by pronta para um checking dos equipamentos e instrumentos, com ferramentas de gestão e qua-lidade, aguardando QSL para prosseguir viagem. Final call, now boarding. Chama-da final, embarque imediato. Atenção se-nhores passageiros, dirijam-se ao display mais próximo e embarquem nesta viagem. Portas, informações e conhecimentos checa-dos e travados. A equipe de Informática em Revista em nome do Comte. Jaécio Carlos deseja-lhes uma boa viagem repleta de TICs - Tecnologia , informa-ção e conhecimento. A IR agradece a sua leitura e espera encontrá-los na próxima edição.

Have a nice trip.

IR 001 Now arrival

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VOCÊ SABIA que a Paraí é uma empresa pioneira na recicla-gem de cartuchos? E também é detentora da Patente que

torna única e com qualidade comprova-da, a sua maneira de reciclar cartuchos? Pois é, desde 1996 a Paraí vêm pre-sente nos escritórios, consultórios, resi-dências e no coração de cada pessoense que utiliza e aprova nossos cartuchos! Empresa foi fundada em 1996 que, desde então, vem inovando com pionei-rismo, o mercado de reciclagem de car-tuchos para impressoras jato de tinta e laser. Agora também sendo pioneira com a Informática em Revista, sendo o primei-ro anunciante do setor a valorizar quem apoia e reconhece o mercado paraibano. Com tecnologia própria e patenteada, os cartuchos reciclados pela Paraí oferecem excelente qualidade e rendimento, trazendo uma grande economia para quem utiliza. Além disso, a empresa conta também com serviços como: aluguel de impressoras, pro-porcionando redução de custos de impres-são; disponibilidade de equipamentos mo-dernos, que acompanham as inovações do mercado; manutenção e assistência técnica por conta da própria Paraí, com impresso-ras de backup, caso seja necessário. Serviços de impressão que vão dos pequenos adesi-vos aos grandes banners de divulgação. E se você não tem tempo para dar aquele pulinho em casa ou no escritório para imprimir um importante documento, já sabe onde realizar seu trabalho. Passe em uma loja da Paraí e pronto! Problema resol-vido com qualidade e satisfação garantida. Na grande João Pessoa, temos três lo-jas, sendo a matriz em Manaíra (com en-

Pioneirismo em Reciclagem de cartuchos

trega em domicílio), filiais no Mag Sho-pping e Shopping Sul, nos Bancários. Com diversos prêmios na área de tecnologia, a Paraí também se pre-ocupa com o meio ambiente e pos-sui um programa de reciclagem que evita que centenas de cartuchos se-jam jogados em aterros sanitários. Uma empresa dinâmica, moderna, com o mais refinado know-how em tec-nologia de remanufatura de cartuchos, desde 1996 e o melhor de tudo: 100% PA-RAIBANA.

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COLuNa

HENRIqUE ROSSONIConsultor - Headhunter - palestrantewww.henriquerossoni.com.brVocê é senhor ou escravo do tempo?

Quem administra o tempo, torna-se senhor dele, quem não o administra é por ele dominado. Administrar o

tempo não é programar a vida nos mínimos detalhes, mas sim adquirir controle sobre ela. Tempo é vida. Quando o nosso tempo termina, acaba a nossa vida. Tempo é dinhei-ro, o tempo tem valor monetário para quem trabalha. Tempo é produtividade, quem ad-ministra o tempo é mais produtivo. Tempo é menos estresse, administrando o tempo terás menos estresse. Tempo é qualidade de vida. Hoje em dia é bastante comum ouvir-mos as alegações: “não deu tempo”, “não tive tempo”, “não vai dar tempo”...Tem-po todos nós temos, 24 horas todos os dias, a diferença é o que se faz nesse período. O tempo é o principal recurso que nós temos e também o mais escasso, se você não administrá-lo irá comprome-ter todas as demais atividades de sua vida. Outra questão fundamental para essa deficiência na administração do tempo é o terrível hábito de adiar: “amanhã eu faço”, “amanhã eu resolvo”, amanhã, amanhã... A procrastinação é inimiga do sucesso. O relógio e o calendário se tornaram ini-migos para a maioria das pessoas. Porém, há pessoas que sempre conseguem tempo para fazer tudo. Qual é o segredo dessas pes-soas? Vamos desvendar esse segredo com a sua preparação para quebrar paradigmas. O tempo marcado pelo relógio é se-cundário. O principal marcador do tem-po não é o relógio. O principal marca-dor do tempo é o equilíbrio das energias física, mental, emocional e espiritual. Surpreso? Não desista. Continue lendo. Quando concentramos essas 04 energias no que estamos fazendo somos mais produti-vos e o “tempo rende.” A quantidade de energia responde diretamente pela forma como nós en-frentamos as tarefas diárias, independentemen-te do tempo marcado pelo relógio. No dia em que você está com alta quanti-dade energia física, por exemplo, realiza uma

tarefa em 30min. Noutro dia, você está com baixa quantidade de energia física, irá necessi-tar de muito mais tempo para realizar a mes-ma tarefa. E, certamente dirá: “não tive tempo”. Tempo você teve, o que você não teve, foi energia suficiente. O modo como enfrenta-mos o dia a dia, é determinado pela interação das energias física, mental, emocional e espi-ritual. Portanto, antes de se preocupar com o relógio, procure manter equilibradas as suas energias, esse deve ser o novo paradigma.

Agora vamos para as dicas complementa-res para a gestão otimizada do seu tempo: 1. Tenha, sempre, planejamento diá-rio, semanal e mensal de todas as ativida-des e compromissos da sua vida (traba-lho, família, desenvolvimento, lazer etc); 2. Saiba dimensionar os compromissos, para isso tem que aprender a dizer não, as vezes; 3. Utilize, obrigatoriamente, a agenda (no formato que achar mais conveniente); 4. Eleja as prioridades. 5. Administre o seu tempo, se-não você pode correr o risco de tor-nar-se um especialista em desculpas. Pense nisso. Abraços e sucesso!

Gestão de Carreira Pessoal e Corporativa

"Tempo é produtividade.Quem administra o tempo é mais produtivo. Tempo é menos estresse, tempo é

qualidade de vida"

Administre o seu tempo

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APLICATIVO MÓVEL IDENTIFICA BURACOS NAS RUAS ENQUANTO O MOTORISTA DIRIGE O projeto foi criado pelo New Urban Mechanics, escritório de inovação apoia-do pela prefeitura da cidade de Boston (EUA) e permite que os celulares dos usuários recolham dados sobre a cida-de com informações em tempo real. O recurso se apóia em dois sensores do te-lefone: o acelerômetro e o GPS. Com a combinação destes dois recursos, é pos-sível detectar “solavancos” e trepidações e enviar estes registros para um servidor central que permite a visualização das informações num mapa. Se três ou mais ocorrências surgirem no mesmo local, a cidade vai inspecionar o obstáculo e in-cluí-lo numa fila para o reparo. Boa ideia!

CELULAR NOKIA 225 TEM BATERIA QUE DURA UM MÊS

O aparelho tem o design clássico dos aparelhos da fabricante, cores vibrantes e suporte a dois chips de operadoras. A principal novidade do Nokia 225 está na duração da sua bateria: com 1200 mAh, o celular consegue durar incríveis 27 dias em standby, segundo os testes realizados pela própria empresa. Dá até para esque-cer o carregador por uns dias...

CARREGADOR LEVA CELULAR DE 30% A 100% DE BATERIA EM 30 SEGUNDOS

A tecnologia criada pela StoreDot é algo nada menos que impressionante: em cer-ca de 30 segundos, o carregador é capaz de levar um smartphone de 27% de car-ga de bateria para 100%. O segredo esta-

CuRTaS

FIQUE LIGADO! Novidades do universo tecnológico

ria em semicondutores biológicos usados para desencadear o processo químico no carregador. Usando compostos chama-dos de peptídeos, que são cadeias cur-tas de aminoácidos, é possível construir “blocos” de proteína que geram energia ao aparelho a partir de ações orgânicas e naturais. Mas deve começar a ser comer-cializado só em 2016. Até lá...paciência!

ESTRADAS QUE BRILHAM NO ESCURO

Um trecho de 500 metros na estrada N329 em Oss, na Holanda, conta com faixas brilhantes, que durante o dia captam a luz solar - feitas adicionando pó fotolumi-nescente à pintura da rua – que acendem durante a noite. E elas cumprem o que prometem, de acordo com o noticiário lo-cal. As faixas brilham por oito horas, mas ainda não se sabe quão bem elas lidarão com o desgaste do tempo. O futuro das es-tradas aparentemente será mais seguro e por enquanto devem ser o suficiente para manter motoristas holandeses um pouco mais seguros.

PROTEJA SEU WHATSAPP DOS CURIOSOS

Há vários aplicativos que bloqueiam o pró-prio WhastApp por senha onde somente o usuário pode manusear. Basta fazer uma rápida configuração neste programinha para que o seu mensageiro instantâneo fi-que protegido dos bisbilhoteiros. Identifi-que seu sistema operacional e baixe-o para seu gadget.

CELULAR COM 3G PODE USAR CHIP 4G?

A chegada da Internet 4G ao Brasil acabou interessando muitos usuários, que resol-veram migrar seus planos 3G para a re-cente conexão mais rápida. Mas para isso, foi necessário alterar os cartões SIM para os modelos que estão sendo oferecidos pe-las operadoras. Mas e se o usuário quiser utilizar o chip 4G em um celular 3G mais antigo? É possível ou é preciso trocá-lo no-vamente? Sim, é possível. Assim como os chips 3G funcionam em celulares 2G, os 4G rodam nos aparelhos 3G. Em termos de compatibilidade não há qualquer tipo de problema, tanto usando um SIM 3G para um aparelho 4G quanto no caso con-trário: ambos irão funcionar. No entanto não vai ser possível aproveitar a sua Inter-net com alta velocidade se o celular não for compatível com o 4G.Para entender melhor então, para acessar a Internet com a velocidade do 4G, é pre-ciso ter um chip 4G, com o plano de dados contratado junto a uma operadora, e um smartphone que também tenha a conecti-vidade deste padrão.

QUANDO O SEU PERFIL ONLINE TRABALHA CONTRA VOCÊ

Hoje, no mundo, 93% dos gestores de RH dizem que antes das entrevistas para re-crutamento profissional, se utilizam dos sites das redes sociais para pesquisar so-bre os candidatos. Por isso, especialistas dizem que cada dia mais se torna impor-tante saber o que publicar nestes sites, ten-do em vista a distinção entre nossas vidas pessoais e profissionais. Fica a dica!

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Mídias Sociaise seu uso no meio corporativo

Asua empresa depende de pes-soas para crescer. Essa é a resposta para a indagação de muitos empresários que se

perguntam sobre a necessidade de inves-tir em mídias sociais e a sua real impor-tância para o crescimento de sua empresa. O consumidor, nos dias atuais, procura em uma marca, além da qua-lidade, a certeza clara e objetiva de es-tar fazendo um bom negócio e para isso, ter um dos melhores produtos já não é mais o suficiente, é preciso de algo mais: é necessário fazer com que o consu-midor sinta-se inserido no contexto da empresa, que faça parte dace empresa. A empresa que falar de forma aberta e sincera com seus clientes, con-quista a sua confiança com muito mais eficiência, além de conseguir estabe-lecer um vínculo mais duradouro e fidelizá-lo de forma mais completa. Mas para saber quem é o seu cliente, qual é o perfil do seu cliente, o que ele faz e

o que ele deseja, a empresa precisa conhe-cê-lo melhor. Aí entram as redes sociais. As redes sociais são as maiores fon-te de informação no mundo atual. Banco de dados com números exorbitantes que, se forem aplicados da maneira correta, com certeza, será o caminho para o su-cesso das empresas que dela se utilizarem. Os usuários nunca ficam parados, es-tão sempre atualizandos seus perfis, suas preferências, seus gostos e rotinas e isso facilita o trabalho de quem busca essas informações para poder gerar serviços, pois elas aproveitarão estas informações e posteriormente, identificarão com imensa precisão onde estão os seus clientes e isso extrapola o vínculo comercial, pois a partir daí, o cliente constrói de forma até mesmo, imperceptível, seus laços com a empresa na qual identificou-se no início desse processo. Outro grande fator que impulsiona o uso das redes sociais no meio corporativo se dá ao fato de que através delas, as empre-sas passam a ter mais um canal de comu-

nicação, tanto com os clientes, possíveis clientes, mas também com a mídia, tor-nando-se uma fonte aberta de informação. Mas fica a dica: de nada adianta ape-nas criar perfis em redes sociais e apenas sair divulgando seus produtos, seus ser-viços sem antes interagir com o público. Todo o andamento desse cenário, dependerá de como fora será conduzido esse relacionamento online. Planejamen-to bem definido é de extrema importân-cia nesse quadro, caso contrário, os tão sonhados resultados no início dos traba-lhos, serão traduzidos em poucas palavras e raros momentos de recados e lembretes. Quando se contrata um profissional especializado na área, o mesmo saberá percorrer os atalhos e utilizar-se das ferra-mentas corretas e necessárias para chegar ao resultado que a empresa almeja. Erros serão reduzidos e as chances de sucesso au-mentarão consideravelmente.

MÍd

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AR ou Augmented Reality, Realidade Aumentada em bom português, nada mais é que a junção de dados ou in-formações digitais com vídeos em

tempo real ou o ambiente ao seu redor. Nós estamos utilizando a tecnologia há al-gum tempo, mas , embora milhares de espec-tadores já tenham visto, não sabiam do que se tratava, de fato. Quem nunca viu as propagandas que são sobrepostas de forma impressionante em ple-no campo de futebol em uma partida trans-mitida pela Globo? Isso é a AR! O que se faz de fato é aumentar a realidade, seja numa transmissão de tv ou na sua sala, com infor-mações digitais em tempo real e misturá-las. O futuro é promissor para a AR e exis-tem diversas aplicações possíveis como: - Mostrador (display) de navegação no parabrisa de um carro. - Dados médicos sobrepostos em uma região específica no corpo de um paciente. - Exibir informações de uma pes-soa apontando o celular para a mesma - Virtualmente experimentar uma rou-pa através da webcam em uma loja online Como podemos observar, o po-der da AR e as possibilidades de uso são muito interessantes e com certeza tra-rá mais interatividade em âmbito geral. A Realidade Aumentada (AR), emprega muitas tecnologias sofisticadas para que sua fun-cionalidade seja possível e útil, dentre elas estão: - Visão Computacional ou Machinhe-Vision (capacidade de um equipamento “enxergar”)

- Reconhecimento de Gestos ou Gesture-Re-cognition (capacidade de identificar movimentos) - Reconhecimento de Objetos ou Object--Recognition (capacidade de identificar objetos) - GPS ou Sist. de Posicionamento Global (capacidade de identificar posições no globo) Atualmente, muitas soluções em AR são oferecidas para telas de smartphones, óculos, lentes de contato e outros, sem-pre sobrepondo informações digitais em tempo real para que você possa interagir. Pranav Mistry, estudante graduado do MIT, o fabuloso Instituto de Tecnologia de Massachusetts, desenvolveu uma aplicação em AR muito interessante batizada de “Six-thSense” ou Sexto Sentido. O dispositivo fica preso em volta do pescoço do usuário como uma câmera tradicional e interage avalian-do o que está a frente do utilizador, projetan-do dados em qualquer superfície disponível. Através do leitor de QR Code do seu Smartphone, acesse o vídeo que retrata esse cenário:

SOPA de letras AR (Augmented Reality) SOpa

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LETR

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você sabe o que é?

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Mudando de assunto

N os últimos dias tenho acom-panhado com interesse, mais uma demonstração plena de falta de educação de um brasi-

leiro – Sr. Eduardo Pfiffer - contra seus com-patriotas e contra seu país. Esse cidadão, à época comandante da AVIANCA, postou nas redes sociais que tudo no Nordeste era “porco, nojento, relaxado e medíocre...”. Depois de críticas oriundas não só do nor-deste, o Sr. Pfiffer repetiu a dose e mandou outras pérolas “Não é preconceito... É um conceito que cada vez se fortalece mais... Aliás como o Brasil, que é outra grande m... em geral!!!”. Ao perceber a quantida-de de “besteirol” postada, esse primeiro Eduardo postou um pedido de desculpas que não se mostrou nada convincente. Aprouve ao Criador que dois dias depois de tais comentários infelizes, um outro piloto, também da AVIANCA – Sr. Eduardo Verly –, no lugar de “descer o cacete” no povo nordestino, os fez descer sãos e salvos no aeroporto de Brasília em uma aterrisagem de emergência de bico, ou seja, sem o trem de pouso dianteiro. O primeiro Eduardo – naquele mo-mento responsável apenas por ele mes-mo - se “defendeu” alegando estar em um “estado de raiva e insatisfação”. Cabe lembrar aos leitores que o primeiro Edu-ardo estava com os pés completamente plantados no chão esperando sua refei-ção. Provavelmente, quem sabe, sabore-ando uma bela caipirinha confeccionada com uma das muitas cachaças paraibanas premiadas por aí afora... Acho melhor não me arriscar a enveredar por esse ca-minho! Pode ser que ele coloque um novo post atribuindo a culpa de sua en-sandecida atitude à cachaça da Paraíba. Já o segundo Eduardo, o comandante do vôo 6393 que saiu de Petrolina/PE com destino a Belo Horizonte/MG com escala em Brasília/DF, era o responsável dire-to por 44 passageiros e 5 tripulantes. Ao executar os procedimentos para pouso em Brasília, percebeu a falha no trem de pouso dianteiro e, de forma muito tranquila, com

toda a calma e educação que um profissio-nal deve ter, chamou a torre de controle do aeroporto e avisou: “Não obtivemos sucesso, ainda temos, ainda a informação do trem de nariz, ainda que não baixado e travado. A partir de agora, a gente declara emergência... Não desejo fazer uma pas-

sagem baixa, porque os procedimentos de trem já foram feitos... Então, eu não quero assustar os passageiros com passagem bai-xa, vou prosseguir. Solicito apoio de solo, bombeiros e ambulância... Então gostaria de solicitar um apoio total de solo. E en-tão mas, mais um pouco, daqui a mais uns quinze minutos a gente prossegue para pouso ou menos até, ou dez minutos, a gente prossegue para pouso.” A partir des-se momento se instalou uma correria na torre de controle e entre tudo que tinha que ser feito em tão pouco tempo, ainda sobra-ram uns minutinhos para questionamen-tos sobre a serenidade do nosso segundo Eduardo em uma situação de tanto risco. Dois “Eduardos” em duas situações distintas – uma sem nenhum risco e outra com muitíssimo risco - e duas atitudes dife-rentes. A atitude do primeiro Eduardo tem o efeito destruidor dos direitos fundamen-tais do ser humano que veio ao mundo, na terra onde o sol nasce primeiro. A atitude do Sr. Pfiffer não foi somente discrimina-tória – o que é crime - foi completamente desastrosa e deselegante. Lembrando de Euclides da Cunha tenho absoluta certeza que isto não vai nos atingir pois o “sertane-jo - ou nordestino - é antes de tudo um for-

te”. Nós conseguimos transformar qual-quer dor na mais pura esperança, a tristeza em alegria e temos na fé a certeza de um futuro melhor. Lembrem-se apenas de não raciocinar da mesma forma medíocre que Sr. Pfiffer fez, e assumir como verdadeiro que todo mundo de fora do Nordeste é igual a ele. Não somos piores. Mas tam-bém não somos melhores que ninguém. Somos apenas brasileiros. Enquanto isso, a atitude do segundo Eduardo foi simples e objetiva. Coordenou tudo muito bem e trouxe como resultado final o pouso per-feito - em total segurança - de um Fokker 100 de 24 toneladas sem o trem de pouso dianteiro. Depois do pouso, o piloto foi verificar os estado dos seus passageiros e perguntou: “Vocês estão bem?” Um passa-geiro olhava pra ele como se estivesse em pleno passeio. Naquele momento o nosso segundo Eduardo teve a certeza absoluta de que havia feito um bom trabalho. Ne-nhum dano físico foi relatado por passa-geiros ou tripulantes. Ao ser questionado, disse apenas... “Cumpri o meu dever”. A AVIANCA, sabiamente, demitiu o primeiro Eduardo – Pfiffer – e deixou cla-ro que não compactua com as alegações do seu ex-empregado. Quanto ao nosso segundo Eduardo, além dos elogios mais que merecidos dos seus pares e passagei-ros, vai virar cidadão Petrolinense e de-gustar as delícias culinárias na sua nova terra. Aproveite Comandante. Verly, na sua futura nova terra, come-se bode com cuscuz, acompanhado de um belo vinho, produzido graças as águas do Velho Chico. Já vocês, ao embarcarem no seu pró-ximo vôo e o Comandante se chamar Edu-ardo, perguntem logo o sobrenome. Atitu-de é tudo. Ela sempre vai fazer diferença.

Foi Analista de Sistemas, Consultor e Co-ordenador de Sistemas de Projetos em TI.É paraibano de João Pessoa/PB e mora em Brasília/DF. É torcedor do Grêmio e faz de conta que é fotógrafo.

"Dois Eduardos em duas situações distintas - uma sem nenhum risco e outra com muitíssimo risco - e

duas atitudes diferentes."

A diferença dos dois "EDUARDOs".

Sobre o autor

Por Alvino Nóbrega

COLuNa

Page 35: Edição 01 abril 2014
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