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PUB 6 de março de 2014 N.º 463 ano 12 | 0,60 euros | Semanário Diretor Hermano Martins Homem ferido com gravidade em acidente de trabalho 300 ciclistas no prØmio de BTT do Bougadense Atualidade pÆg. 19 Carnaval saiu rua em S. Mamede Atualidade pÆg. 9 Atualidade Juntas descontentes com transferŒncias da Cmara Assembleia Municipal pÆg. 14 Homem ferido com gravidade em acidente de trabalho Chuva estragou a Feira Espetáculos equestres adiados para o próximo fim de semana com a atuação de Quim Barreiros Atualidade pÆg. 4 Atualidade pÆg. 3

Edição 463

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Edição de 6 de março de 2014

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6 de março de 2014N.º 463 ano 12 | 0,60 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

Homemferidocomgravidadeemacidentedetrabalho

300ciclistasnoprémiode BTT do Bougadense

Atualidade pág. 19

Carnaval saiuà ruaemS.Mamede

Atualidade pág. 9

Atualidade pág. 10

Juntas descontentes com transferências da CâmaraAssembleia Municipal pág. 14

Homemferidocomgravidadeemacidentedetrabalho

Chuva estragou a FeiraEspetáculos equestres adiados para o próximofim de semana com a atuação de Quim Barreiros

Atualidade pág. 4

Atualidade pág. 3

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www.onoticiasdatrofa.pt 6 de março de 20142Atualidade

Ficha Técnica

Bombeiros Voluntáriosda Trofa

252 400 700

GNR da Trofa252 499 180

Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: CátiaVeloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa PublicaçõesPeriódicas Lda. Publicidade : Maria dos Anjos AzevedoRedação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setordesportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), MiguelMascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo,Diana Azevedo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O.864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter Costa

Agenda

Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865)Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão:Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual:Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa:69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 eurosNIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros E-mail: [email protected] Sede e Redação: Ruadas Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax:

252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa -Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 RegistoICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 Depósito le-gal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais:Magda AraújoNota de redação: Os artigos publicados nesta edição dojornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidadedos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a

opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opi-nião dos seus leitores e não pretende de modo algumferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicados nestejornal estão escritos ao abrigo do novo AcordoOrtográfico. É totalmente proibida a cópia e reproduçãode fotografias, textos e demais conteúdos, semautorização escrita.

“Divulgar o processo de fabri-co de cerveja de alta qualidade,de uma forma simples, rápida,sem grandes custos e acessívela todos”. Este é o objetivo da As-sociação para a Protecção doVale do Coronado, que está aproporcionar um workshop dedi-cado à “Produção de CervejaArtesanal”, que se realiza entreas 10 e as 18 horas do dia 15 demarço, na antiga escola primá-ria de Mendões, em S. Mamededo Coronado.

Para isso, a associação de-safiou o associado Pedro Sousa,mestre cervejeiro, a ministrar asessão, que é dirigida a “todosos cervejeiros caseiros, aprecia-dores de cerveja artesanal dequalidade e curiosos que gosta-

No Dia Internacional da Mulher, 8 de março, o Lions Clube daTrofa convida a população a assinalar a data “dando um pouco desi aos outros”. “As reservas de sangue a nível nacional estão mui-to baixas, só temos reserva para sete dias”, apelou a instituição,que está a preparar uma colheita de sangue “a favor dos doentesdo Hospital de S. João, do Porto”, entre as 9 e as 12.30 horas desábado, no salão polivalente dos Bombeiros Voluntários da Trofa.

Na mesma altura e local, o Leo Clube da Trofa vai “recolheralimentos e produtos de higiene pessoal”, para compor cabazesde Páscoa, a serem doados a “famílias referenciadas e que preci-sam de ajuda”.

Também o Rotaract Club da Trofa vai associar-se à colheita,oferecendo “aos dadores de sangue um aconselhamento nutricionale um rastreio visual”.

Para mais informação pode contactar a instituição através donúmero 926 685 373 ou do email [email protected]. Asatividades do Lions podem ser acompanhadas através da páginado Facebook lionsclubedatrofa. P.P.

Dia 07Feira Anual da Trofa

Dia 08Feira Anual da Trofa9-12.30 horas: Colheita de san-gue pelo Lions Clube da Trofa,no salão polivalente dos Bom-beiros Voluntários da Trofa

Dia 09Feira Anual da TrofaProvas de motocross, em S.Mamede do Coronado9 horas: Caminhada Dia daMulher, junto ao Aquaplace10 horas: Feira de Artesana-to, no Centro Comercial D. Pe-dro V, em S. Martinho de Bou-gado14 horas: Desfile de Carnaval,em S. Romão do Coronado15 horas: Rio Tinto-Bouga-dense- S. Vítor-FC S. Romão15.30 horas: Santa Clara-Trofense

O Smed Museu – Café Cultu-ral foi o espaço escolhido pelaSmed Quebra Sentidos Associa-ção Cultural, para celebrar o 2ºaniversário. O evento, que se re-alizou no dia 1 de março, ficoumarcado pela exposição “Smed– 2 Anos de Avarias”, que retrata“os principais passos da recenteassociação cultural”, pelaatuação do artista local Francis-co Almeida (e convidados), umconcerto de música flamengacom guitarra e dança sevilhana epela música tradicional dos ani-mados “Os Bisnetos do Bocage”.

Da “vontade crescente man-ter uma relação social e solidá-ria com a comunidade”, a Smeddecidiu “angariar bens alimenta-res de primeira necessidade areverter totalmente para os maiscarenciados”. Para isso, paraassistir ao evento, o público ti-nha que entregar “pelo menos umalimento”, que iria ser entregueà Comissão Vicentina de S.Mamede do Coronado. “A popu-lação aderiu em massa a estacausa e o resultado foi bastantesatisfatório: mais de 60 quilos dearroz, 40 embalagens de mas-sa, 18 embalagens de cereais,33 litros de leite, 67 embalagensde enlatados, entre outros itens.Como associação ficamos bas-

Smed celebrou dois anostante entusiasmados por estacontribuição e julgo que foi notó-rio o mesmo sentimento nas pes-soas que por lá passaram”, men-cionou Sérgio Sousa, presiden-te da associação cultural.

Em jeito de balanço, SérgioSousa asseverou que os dois pri-meiros anos da associação fo-ram “bastante positivos”. Oobjetivo da coletividade é “esti-mular e promover as artes jovense alternativas”. “Julgo queestamos ainda a crescer, en-quanto grupo e relevância cultu-ral e sinto que este crescimentoestá a acontecer naturalmente.A verdade é que já se vê ummovimento a nascer e de formabastante sustentada”, afirmou,acrescentando que “em doisanos” já realizaram “mais de 50eventos, três festivais, passamosos cinco mil visitantes, mais de200 artistas e 50 voluntários”.

Em agosto de 2013, a asso-ciação inaugurou o Smed Museu– Café Cultural, um “espaço cul-tural”, sediado na freguesia doCoronado, que mantém “umaagenda cultural semanal”.

Devido a todo o trabalho jádesenvolvido, Sérgio Sousa refe-riu que esta é “uma retrospetivaque orgulha e motiva a continu-ar”. P.P.

Participenacolheitadesanguedestesábado

APVC ensina a produzircerveja artesanal

riam de aprender a produzir cer-veja em casa”.

Na sessão, que promete“uma agradável experiência deprodução e de degustação”, estáprevisto “elaborar um lote de cer-veja pelos formandos a partir demalte em grão, demonstração deprodução com extrato de maltee degustação de cerveja arte-sanal durante o curso”.

Para mais informações, osinteressados podem contactar osresponsáveis pela associação,através do número 917 040 207ou do email [email protected]. A inscrição temum custo de 45 euros, sendo queos “sócios APVC, com quota2014, têm desconto”.

P.P.

Dia 06Farmácia Barreto

Dia 07Farmácia Nova

Dia 08Farmácia Moreira Padrão

Dia 09Farmácia de Ribeirão

Dia 10Farmácia Trofense

Dia 11Farmácia Barreto

Dia 12Farmácia Nova

Dia 13Farmácia Moreira Padrão

Farmácias de Serviço

Telefones úteis

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Um homem ficou ferido durante adesmontagem de uma estrutura, no re-cinto da Feira e Mercado da Trofa, namanhã de segunda-feira, 3 de março.

Colaborador de uma empresa que es-teve presente na Feira Anual da Trofa, ohomem com cerca de 34 anos estava adesmontar uma estrutura de metal quan-do esta se desmoronou, causando-lhe

Dois homens, de 40 e 17 anos de idade, e uma mulher, de 48, foram detidos nodia 28 de fevereiro, cerca das 14 horas por terem furtado diverso material de umacasa, situada na Rua da Aldeia na freguesia de Alvarelhos,

Populares terão avisado o proprietário da habitação, que alertou a Guarda Naci-onal Republicana da Trofa. Os militares ao dirigirem-se para o local acabaram porintercetar a viatura com os três larápios a bordo e com o material furtado. Ao identi-ficarem o condutor, notaram que estava sob efeito de álcool, e efetuado o teste foi-lhe detetado 1,77 g/L de álcool no sangue. A viatura não tinha seguro nem inspeçãoem dia.

Os militares acabaram por recuperar objetos metálicos, fio de cobre bem comoa estrutura metálica de uma marquise.

Os indivíduos foram notificados a comparecer em tribunal na segunda-feira, dia 3de março, às 10 horas. H.M.

Ferido grave a desmontarestrutura na Feira Anual

ferimentos graves no pé direito.Os Bombeiros Voluntários da Trofa

assistiram a vítima, que mais tarde tam-bém foi socorrida pela equipa da ViaturaMédica de Emergência e Reanimação daUnidade de Vila Nova de Famalicão doCentro Hospitalar do Médio Ave. O homemfoi transportado para o Hospital de S. João,no Porto. C.V.

Um estabelecimento de restauração,situado na Rua Dr. Adriano Fernandes, emS. Martinho de Bougado, foi assaltado nanoite de 28 de fevereiro. Desconhecidos

Restaurante assaltado durante a noiteterão partido o vidro da montra para en-trar no estabelecimento, tendo furtado umcomputador portátil e um televisor LCDavaliados em cerca de 750 euros.

Dois indivíduos foram detidos pela GNRda Trofa na posse de 5,6 gramas de ha-xixe, no dia 21 de fevereiro, às 17.45 ho-ras, num posto de abastecimento situadona Rua D. Pedro V. Durante uma ação depatrulhamento, os militares abordaram dois

Detidos por posse de haxixe

Um homem de 28 anos de idade foiapanhado pela GNR da Trofa às 3.50 ho-ras de 26 de fevereiro, na Rua D. AfonsoHenriques, em S. Romão do Coronado,com uma taxa de álcool no sangue de1,6 gramas por litro. O homem foi notifi-cado a comparecer nesse mesmo dia,às 10 horas da manhã no tribunal, mas

ocupantes de uma viatura que estava es-tacionada no posto de abastecimento decombustível e acabaram por encontrar ohaxixe. Os indivíduos foram detidos e noti-ficados a comparecer em tribunal no dia24 de fevereiro.

Apanhado duas vezes no mesmodia pela GNR a transgredir

quando às 9.40 horas da manhã circula-va na rua da Ponte, em Covelas, foi man-dado parar por uma patrulha da GNR ecomo tinha sido constituído arguido eproibido de conduzir período de 12 horasfoi notificado por desobediência e a com-parecer em tribunal às 14 horas do mes-mo dia.

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Apanhados em flagrante a furtar numa casa

Os proprietários de uma casa na rua de Sena, em Santiago de Bougado, nãoganharam para o susto, quando no dia 22 de fevereiro regressaram a casa e cons-tataram que desconhecidos tinham entrado pela janela da cozinha roubando relógi-os, diversas peças em ouro e prata, assim como um computador portátil. O furtoterá ocorrido cerca das 20.30 horas. H.M.

Furto a residência na Rua de Sena

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Nuno Vieira e Brito já é visitarepetente na Feira Anual. Pelaterceira vez na Trofa, por alturado evento, o secretário de Esta-do da Alimentação e Investiga-ção Agroalimentar presidiu àinauguração do certame, na ma-nhã de sexta-feira, e mostrou-se“agradado” pela “organização” epelo sentimento de “otimismo”que sentiu junto dos agricultorese expositores. “Fiquei particular-mente satisfeito por os exposito-res me dizerem que em muitasáreas estavam melhores. É im-portante saber que as pessoascontinuam a acreditar no futuro”,enfatizou, sem deixar de garan-tir que o Governo “está ao ladodas suas preocupações”. “Esta-mos a preparar o próximo Qua-dro Comunitário, para que o in-vestimento continue. Tambémestamos a agilizar processos,que vão reduzir a burocracia nosetor agrícola e, além disso, anível dos pequenos produtores te-mos estado a lançar um conjun-to de medidas que são importan-tes e que ajudam a economia lo-cal”, frisou.

Já a vertente equina da FeiraAnual é, no entender de Nuno Vi-eira e Brito, “a marca distintiva”

“Otimismo” dos agricultores agradou Secretário de Estadodo certame que, “no Norte”, seassumiu como “o mais afirmati-vo na perspetiva do cavalo”. “Es-sa distinção traz qualidade, maisgente, um público e animação di-ferentes. É uma aposta ganha,que deve continuar a ser bem vis-ta, bem suportada e conseguirátrazer uma marca muito regional,não estou a falar só do Norte,mas da Galiza”, sublinhou.

O governante também se re-feriu à presença das crianças du-rante o dia de sexta-feira, consi-derando que a participação dosmais novos mostra que esta ini-ciativa tem capacidade para“atrair novos públicos”.

Organização faz balançopositivo apesar da chuvaAlém de causar constrangi-

mentos na organização, obri-gando mesmo a adiar as ativida-des equestres da Feira Anual, achuva também afastou o públi-co que costuma “entupir” todosos corredores do recinto.

Mesmo assim, os executi-vos da Junta de Freguesia deBougado (S. Martinho e Santia-go de Bougado) e da CâmaraMunicipal da Trofa fizeram um“balanço positivo” do evento.

“Foi uma prova superada. Oque eu acho é que nos dedica-mos demais ao trabalho e me-nos à oração a S. Pedro. O ba-lanço é positivo dentro das con-dicionantes do tempo, que nãopermitiu que as pessoas nãousufruíssem de tudo o que fize-mos, mas a feira é nesta data etem que continuar a ser, porqueé tradição”, sublinhou.

Luís Paulo já só pensa “nopróximo fim de semana” para

Cátia Veloso

Com o adiamento das pro-vas equestres da Feira Anu-al, a Junta de Freguesia deBougado teve que adaptar oprograma e contratar QuimBarreiros para animar a noi-te de sexta-feira.

Músicas como “A Cabritinha”,“A Garagem da Vizinha” ou “Mes-tre da Culinária” vão soar no re-cinto da Feira e Mercado da Tro-fa, na noite de sexta-feira. QuimBarreiros foi a contratação “re-lâmpago” da Junta de Freguesiade Bougado para compor o pro-grama de atividades equestres daFeira Anual, que tiveram de seradiadas devido à chuva que caiudurante grande parte do fim desemana de 1 e 2 de março.

As atividades equinas foramreagendadas para 7, 8 e 9 de mar-ço e nos dois primeiros dias fo-ram introduzidos espetáculosmusicais para animar o recinto.Na noite de sexta-feira, pelas 22horas, entra em palco Quim Bar-reiros e, depois, são DJ Trofen-ses que vão dar música aos visi-tantes, pelas 23.30 horas de sex-

Chuva adia provas equestres para 7, 8 e 9 de março

Quim Barreiros na “segunda parte” da Feira

ta-feira e sábado.Para sexta-feira, a única pro-

va que vai realizar-se no picadei-ro é a prova de ensino da Equita-ção de Trabalho, pelas 17 horas.

O Concurso de Modelo e An-damentos preenche grande par-te do dia seguinte, com início pe-

las 9.30 horas – para as fêmeas– e continuação pelas 14.30 ho-ras – para os machos. Às 19 ho-ras, há um jogo de horseball epara as 21.30 horas está marca-da o desfile da Confraria do Cava-lo, seguido da Gala. As cavalha-das, previstas para as 23 horas,

são a última prova de sábado.Domingo começa com o der-

by de atrelagem, às 9 horas, eprossegue com o horse paper(10.30 horas), prova de manea-bilidade da Equitação de Traba-lho (12.30 horas), a hora doscampeões do Concurso Modeloe Andamentos (15 horas), a pro-va de velocidade da Equitação deTrabalho (16.30 horas) eHorseball (18 horas).

AdiamentoA “preocupação pelo bem-

estar animal” e as perspetivas de“pouca assistência”, devido àchuva que caiu durante o passa-do fim de semana, motivaram adecisão da Confraria do Cavalode adiar as atividades equestres.A chanceler da Confraria do Ca-valo, Joana Matos, referiu que“todas as organizações envolvi-das colaboraram” e “entenderama situação”. “Todos os participan-tes estão avisados e voltarão nopróximo fim de semana. Agrade-ço a colaboração da Junta deFreguesia, da Câmara Municipal,da APSL (Associação Portugue-sa de Criadores do Cavalo PuroSangue Lusitano), da Equitação

de Trabalho e do Clube de Atrel-agem”, afiançou.

O adiamento das atividadesequestres pode ser a prova dosnove para saber qual das verten-tes da Feira traz mais pessoas.“Sendo o próximo fim de sema-na só relacionado com os cava-los, vamos ver a mobilização quevai trazer”, afirmou Sérgio Hum-berto, presidente da Câmara Mu-nicipal.

Por seu lado, Luís Paulo, pre-sidente da Junta de Freguesia deBougado, preferiu ser comedidoe afirmar que “não há rivalidade”e que “uma vertente comple-menta a outra”. “Acho que a fei-ra sem cavalos não é feira e oinverso (sem vacas) a mesmacoisa”, frisou.

O autarca afirmou que a or-ganização “vai fazer tudo paracriar” as condições solicitadaspela Confraria do Cavalo para re-ceber todos os participantes.

Mesmo com as provasequestres a decorrerem no mes-mo recinto, a Junta de Fregue-sia de Bougado assegura que afeira semanal vai realizar-se nor-malmente.

Quim Barreiros anima noite de sexta-feira

Secretário de Estado visitou certameque tudo corra pelo melhor nasatividades equestres. De acor-do com as previsões do Institu-to Português do Mar e da At-mosfera, o cenário é bem maisanimador para 7, 8 e 9 de mar-ço. Temperaturas máximas arondar os 20 graus e sem agua-ceiros.

Sérgio Humberto, presiden-te da Câmara Municipal, desta-cou o sucesso das novidades in-troduzidas, como a mudança de

local dos restaurantes e a intro-dução de uma tenda de espe-táculos para a juventude. “Este-ve cheia tanto na sexta-feira co-mo no sábado à noite. Foi umaprova, claramente, ganha e épara continuar a apostar”, afir-mou.

O autarca afirmou que é im-portante “engrandecer a Feira”,garantindo que “no futuro have-rá mais novidades”, sem nunca“perder a tradição”. C.V.

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Catarina Martins, coordena-dora nacional do Bloco de Es-querda (BE), esteve na Trofa on-de visitou a Feira Anual, para ou-vir de perto as “inquietações” dosagricultores. “Sabemos que umdos maiores problemas que sevive em Portugal é o preço da pro-dução. O valor das rações vai au-mentar muito em breve, ao mes-mo tempo que o leite continua acair, porque a grande distribuiçãotem um peso enorme que esma-ga os produtores em Portugal.Ao mesmo tempo, a pequenaagricultura, de subsistência, vê-se afogada num mar de obriga-ções fiscais, contributivas e buro-

cráticas que este governo crioue que são um entrave todos osdias”, afiançou.

A deputada da Assembleia daRepública considera que é tem-po de “passar das palavras aosatos” e implementar “políticasconcretas” que “defendam o paísda grande distribuição” e da “es-peculação do preço das matéri-as-primas”.

A importância da Feira Anu-al, porém, não passou desper-cebida à bloquista: “É o momen-to em que os produtores se en-contram e tanta gente que, nãoestando ligada a este universo,venha visitar”.

Cátia Veloso

A Feira Anual da Trofa é,cada vez mais, consideradauma iniciativa de relevâncianacional pela qualidade da or-ganização e dos animais aconcurso.

“Um animal equilibrado, combom úbere, com bons pés e boaspernas. Consigo ver um bom fu-turo para esta vaca”. Foi este oentendimento de Guido Oitana,jurado do 12º Concurso da RaçaHolstein Frísia da Feira Anual naescolha da Vaca Grande Cam-peã. O animal pertence à Socie-dade Agropecuária Vilas Boas &Pereira, Lda. e chamou a aten-ção pelo enorme potencial.

Manuel Pereira, proprietárioda exploração, sabia que “dosanimais que trouxe, aquele erao que podia fazer a melhor pon-tuação”, sem contar, porém, quearrebataria a concorrência no pré-mio mais desejado, inclusive avencedora da edição anterior, quedesta vez não foi além do tercei-ro lugar. “Ninguém tem proble-mas em perder contra aquele ani-mal, porque é muito bom, masteve um problema de saúde enão estava no seu melhor mo-mento e foi uma oportunidadeque eu tive. Foi um concurso mui-to bom, nos últimos anos temmelhorado bastante, ao nível daqualidade dos animais”, afiançouManuel Pereira.

Quem também estava agra-

Qualidade dos animaisdestacou-se nos concursos bovinos

dado com a organização do con-curso era Vítor Maia, presidenteda Cooperativa dos Agricultoresde Santo Tirso e Trofa, que consi-derou que a Feira “foi muito bemorganizada” e que o animal ven-cedor conquistou o título com“justiça”. “Os concursos têm mui-ta relevância nacional. Para o anovamos tentar que estejam aindamais produtores para que a Trofaseja cada vez mais um marco daagropecuária”, sublinhou.

Por seu lado, Carlos Salguei-ro, presidente da AssociaçãoPortuguesa de Criadores da RaçaFrísia, assinalou a qualidade dosanimais e a normalidade do con-curso. “A Trofa tem um concur-so com relevância nacional, oúnico problema, de que já falo háanos, é a falta de espaço e aces-sos. As condições não são asmelhores, mas consegue-se or-

ganizar um bom concurso, com120 animais. Temos de segurare tentar melhorar a qualidade dosanimais”, referiu.

Concursos das raçasautóctones

superam expectativasNão menos importantes, os

concursos das raças arouquesa,minhota e barrosã são aquelesque melhor conservam a tradiçãoda Feira Anual, que este anocompletou 68 edições.

Teresa Moreira, presidente daAssociação Portuguesa dos Cri-adores de Bovinos da Raça Mi-nhota, ficou “muito bem impres-sionada” com a qualidade do con-curso que decorreu no sábado,uma vez que “não contava comtantos animais”. “No dia 27 fize-mos um concurso em Guimarães,onde estiveram muito poucos ani-

mais e eu fiquei bastante desilu-dida e estava convencida que onúmero de animais que viria àTrofa seria idêntico. Mas não, de-pois de tanto sacrifício e de tan-tos tempos difíceis, os criadoresestiveram lá todos a mostrar aqui-lo que de tão bom temos, que é

o património genético das raçasautóctones”, asseverou.

Também José Leite, secretá-rio técnico do Livro Genealógicoda Raça Bovina Barrosã, ficousatisfeito com “o elevado níveltécnico” do concurso de domin-go, graças “à grande presençados criadores” e “à espetacularmoldura humana”. “Eu coloco oconcurso da Trofa sempre nosprimeiros lugares, quer pela orga-nização, quer pelo local. É umatenda espetacular, com piso es-petacular e com pessoas muitoboas”, frisou. António Sá Padrão,da Comissão de Agricultores,afirmou que estiveram a concur-so “cerca de 150 cabeças degado” e enfatizou “a qualidade”dos animais e da organização.“São pessoas fantásticas, gos-tam de colaborar. O tempo é quenão ajudou, mas fez-se o que sepôde”, frisou.

Líder bloquista quis“ouvir inquietações” dos agricultores

Gualter Costa, líder conce-lhio do BE na Trofa, consideraque a visita de Catarina Martinsé muito mais que “conscienciali-zar para os problemas que vive aagricultura”. “Também é para queesteja ao corrente dos problemasque a Trofa tem que solucionarnos próximos anos. Temos pro-blemas graves com as acessibi-lidades, com a reabilitação urba-na e com o metro que nuncamais chega e urge resolvê-los.Estamos certos que, da parte doBloco, as pessoas estão sensibi-lizadas e estarão disponíveis pa-ra ajudar a Trofa na Assembleiada República”, frisou. C.V.Catarina Martins ouviu preocupações dos expositores

Vaca Grande Campeã pertence à Sociedade Agropecuária Vilas Boas & Pereira

Raça minhota esteve bem representada

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www.onoticiasdatrofa.pt 6 de março de 20146Atualidade

A ideia de que a chuva estragou onegócio é consensual na maior partedos expositores que marcaram pre-sença na Feira Anual.

Manuel Araújo, gerente da empresa MJAraújo foi perentório: “Não nos lembramosde uma feira como esta, com dois diasinteiros a chover”. As condições climatéri-cas, acrescentou, foram o principal moti-vo para que, no final, o resultado do negó-cio fosse negativo e “muito pior do que osanos anteriores”.

A MJ Araújo levou para a Feira Anualuma panóplia de equipamentos para jar-dim e floresta, desde tratores a motosser-ras, motoenxadas, corta-relvas, máquinasde lavar e máquinas de soprar. No entan-to, S. Pedro não esteve do lado do expo-sitor que, já prevendo o tempo chuvosonão levou todo o material que tinha à dis-posição do cliente.

Também Edgar Pinto, sócio-gerente daCevargado, empresa sediada em Vila doConde que produz alimentos compostos,

Maioria dos expositoresculpa chuva pelo negócio fraco

também sentiu que a chuva “afastou mui-ta gente”. “O balanço é francamente ne-gativo”, admitiu.

A Cevargado, com 20 anos deatividade, participa neste tipo de eventospara “marcar presença” e “contactar maisde perto com os clientes”, uma vez que“é uma oportunidade de estar com o mai-or número de clientes de forma rápida”.“Não se trazem alimentos novos, porquesão lançados ao longo do ano”, explicou.

Segundo Edgar Pinto, a empresa, quetem como core business os bovinos deleite, mas também uma forte expressãona avicultura e suinicultura, distingue-sedas outras da área por “fazer uma adap-tação correta a cada exploração”. “Hámuitos anos trabalhamos naquilo a quechamamos o fato à medida. Procuramosestar muito perto dos nossos clientes,assistindo e acompanhando procurandoresolver os seus problemas para traduzirem resultados as expectativas que osprodutores têm nas suas explorações”,evidenciou.

Também Manuel Campos, proprietá-rio da empresa Campos e Dias, se quei-xou da chuva e de esta lhe ter compro-metido o negócio. “A feira estava exce-lente, muito mais completa em termos deequipamento e a mudança que fizeramno picadeiro foi uma ótima ideia. Tinhatodas as condições para ser uma das me-lhores feiras de sempre, mas S. Pedroassim não quis e contra ele não se podefazer nada”, afirmou.

O responsável da empresa que apre-sentou “novos tratores da linha 500 e 700,uma cisterna, pela primeira vez”, referiuque foi “desolador”, apesar de saber que“é o risco do negócio”.

Quem não parece ter sofrido com ascondições climatéricas foi DomingosTinoco, gerente da Pneus D. Pedro V. “Achuva dificultou um pouco a chegada daspessoas, mas na nossa área foi bom, por-que as que vieram, queriam mesmo algu-ma coisa e não só buscar brindes. Já fizvárias vendas e contactos”, asseverou.

A Pneus D. Pedro V apresentou pro-

dutos para a área agrícola, assim como oempilhador industrial e um equipamentoque estanca a cem por cento os furos dospneus. “Também estamos a promover asrevisões oficiais, valência que temos hápouco tempo”, acrescentou.

Para a Sorgal, a Feira Anual da Trofa“é extremamente importante a nível naci-onal” e “ reveladora de um grande dina-mismo a nível da pecuária”. Como tal, aempresa aproveitou o certame para fazero lançamento das “novas imagens do gru-po,” que vão entrar no mercado no dia 10de março, assim como “o primeiro Rela-tório de Sustentabilidade”, o que para JoséVieira, diretor da Unidade de Negócio daSorgal, é “um marco importante não sóna área como para a própria empresa”.“Em termos de participantes e de afluên-cia de público estou convencido que temmelhorado de ano para ano. É bom paranós que somos clientes, é bom para quempromove a feira e para quem organiza”,concluiu.

Pneus D. Pedro V afirmou que a chuva até o ajudou no negócio Para a Sorgal, Feira Anual “é extremamente importante a nível nacional”

Proprietário da Campos & Dias afirmou que negócio foi “desolador” Manuel Araújo, da MJ Araújo, não se lembra de uma Feira com tanta chuva

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www.onoticiasdatrofa.pt6 de março de 2014 Atualidade7

Patrícia [email protected]

A trofense Joana Pinheiro,atual vice-campeã de Cava-leiros Consagrados B, estácom boas expectativas parao Campeonato Regional doNorte de Equitação de Traba-lho, que inicia na Trofa no dia7 de março.

A Feira Anual da Trofa é pal-co da primeira jornada do sextoCampeonato Regional do Nortede Equitação de Trabalho, que,este ano, conta com cinco jor-nadas mais a final. A vice-cam-peão regional, em CavaleirosConsagrados B, é residente naTrofa, mais concretamente emSantiago de Bougado, e vai mar-car presença nesta prova, quedecorre nos dias 7 e 9 de mar-ço.

Foi em 2012 que Joana Pi-nheiro começou a participar nes-tes concursos, tendo-se consa-grado campeã Regional do Nor-te e ficado em 3º lugar na Taçade Portugal, no escalão dejuniores. Na época de 2013, aamazona passou diretamentepara o escalão de CavaleirosConsagrados B, sem antes pas-sar, como “habitualmente deve-ria”, “um ano” em CavaleirosDebutantes. Segundo Joana Pi-nheiro, se assim fosse seria“mais fácil em termos de provade ensino”. Mas como tal não

Campeonato Regional de Equitação de Trabalho

Joana Pinheiro participana competição com dois cavalos

aconteceu, a bougadense estáa competir com “pessoas umbocadinho mais profissionais”,uma vez que para si esta é “umaparte mais amadora”. Apesar dis-so, Joana Pinheiro sagrou-sevice-campeã regional, ficandoapenas “a um ponto do 1º” clas-sificado, o que para si foi “ótimo”e “uma vitória”.

No início desta nova época,a amazona trofense contou quevai participar nos campeonatosRegional e Nacional com doiscavalos: o Roedor e o Dito Cujodo Solar, que se estreia nestascompetições. “Este cavalo foiuma aposta que fiz, porque oRoedor já está a avançar um bo-cadinho na idade e eu quero con-tinuar nas provas. Acho que vaiser um bom início, é claro quenuma feira é um desafio maiordo que numa jornada normal,mas penso que sim, que vai seruma boa aposta. Gosto muito docavalo, claro que se não corrernas melhores maravilhas, ele émuito novinho, ainda tem muitotempo pela frente”, acrescentou.

Quanto às provas que decor-rem na Trofa, que correspondemà primeira jornada do Campeo-nato Regional, Joana declarouque “não costuma pensar muitono que é que vai ser”, pois gostade “entrar na prova e de divertir-

se com o cavalo”. Durante asprovas, a amazona afirmou quese tem que “concentrar no cava-lo e no melhor do conjunto” e quese no final “correr muito bemcomo tem corrido até agora estáótimo, se não correr” vai “paracasa trabalhar e na próxima jor-nada espera o melhor”.

Para este ano, a amazonareferiu que “os objetivos são umbocadinho maiores do que o anopassado”, pois, como concorreem Cavaleiros Consagrados Bterá que participar em “pelo me-nos em duas” provas do Campe-onato Nacional para se apurarpara a Taça de Portugal, uma vezque, neste escalão, o Campeo-nato Regional “não é considera-do uma prova oficial”. Apesar deter acesso direto à Taça, JoanaPinheiro também vai participarcom o Dito Cujo no CampeonatoNacional, para “ver as capacida-des do cavalo”.

“O Campeonato Nacional temsempre um maior desafio portrás. Em termos de comprimen-to de obstáculos começa-se aencurtar as coisas o que signifi-ca que quando o cavaleiro vaicom o cavalo tem que concen-trar mais os galopes, ter mais emconsideração as dificuldades docavalo”, denotou, salientando queé “um bocadinho mais difícil” de

obter as pontuações.

CoudelariaVale do Ave

Presença assídua na FeiraAnual é a Coudelaria Vale do Ave,que este ano vai participar com“três cavalos na Equitação deTrabalho” e “um cavalo no Mode-lo e Andamentos”. Para Rui Por-to Maia, da Coudelaria Vale doAve, as expectativas são “eleva-das”, porque também vão entrarcom “dois alunos novos”.

Os alunos desta coudelariaestão “entusiasmados” com estaprova, porque, além de “gostaremdesta modalidade e de cavalos”,o facto de “participarem num con-curso na Trofa” é, para eles, “ain-

da melhor”. “Temos todas as es-peranças que tudo corra pelomelhor. Estamos com confiançanos miúdos, que já têm uma cer-ta experiência, um certo traquejoe já se conseguem desenrascara cavalo”, sublinhou.

Quanto à vertente equina, RuiPorto Maia salientou que na Trofanota-se que há “muito entusias-mo pelo cavalo, não só pelos alu-nos, mas com os criadores”,sendo que “o mundo equestre naTrofa é muito aficionado”. “Nota-se uma evolução em quantidadee em qualidade”, finalizou.

O que é Equitaçãode Trabalho?

As provas de equitação detrabalho dividem-se em três eta-pas, que decorrem ao longo dedois dias. A primeira é a provade ensino, onde o cavaleiro temde executar determinados exer-cícios (pré-definidos para cadaescalão) num retângulo 40x20metros, julgado por um júri. Aprova de maneabilidade é o nomeda segunda etapa, que consistenuma prova onde se simulam di-versos obstáculos que o cavalei-ro poderia encontrar no dia a diade trabalho no campo, que têmque ser ultrapassados pelo ca-valo. Nesta prova, julgam-se es-sencialmente, a atitude, confian-ça e a forma natural como o con-junto consegue transpor os obs-táculos.

A última etapa destas provasé a de velocidade. Esta desen-rola-se sobre um percurso idên-tico ao da maneabilidade, ondeé avaliada apenas a velocidadecom que a prova é superada numsistema contrarrelógio.

A comissão de festas de S. Cristóvão e S. Pantaleão, do Muro,vai organizar o primeiro Jantar de Fados, pelas 20.30 horas dodia 15 de março.

As reservas devem ser feitas até ao dia 12 de março, atravésdos contactos de Carlos Campos (968 495 233) e de Carlos Pi-res (916 145 235). A participação tem um custo de 15 euros paraadultos. Já as crianças, entre os seis e os dez anos, pagam oitoeuros, enquanto as crianças até aos cinco anos não pagam. P.P.

Breve

Abertas inscriçõespara �JantardeFados�

Joana Pinheiro é vice-campeã de Cavaleiros Consagrados B

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www.onoticiasdatrofa.pt 6 de março de 20148 Carnaval

Cátia Veloso

Depois de um ano de inter-rupção, Junta de Freguesiarecuperou o “Carnaval dosCafés”.

Quando o perigo espreita, eisque Lucky Luke entra em ação.Na noite de segunda-feira, o su-per-herói andou pelos cafés deSantiago e S. Martinho de Bou-gado e, curiosamente, os irmãosDalton também, em tentativas deassalto que saíram sempre frus-tradas, tal foi a atuação rápida eeficaz de Lucky Luke que, maisrápido que a própria sombra, osneutralizava em segundos.

E por falar em heróis, tam-bém o príncipe encantado o foi.Montado no seu cavalo (imaginá-rio) e ostentando a sua longa ca-pa vermelha, encontrou a Bran-ca de Neve num sono profundo esalvou-a do feitiço não com um,mas com vários beijos.

Mesmo que o príncipe não apa-recesse, a Branca de Neve, acom-panhada, claro está, pelos seteanões, podia contar com a ajudi-nha do Professor Kabumbo, mes-tre em vidência e especialista emcurar todas as maleitas da vida.

Estes personagens fizeramparte do “Carnaval dos Cafés”, di-namizado pela Junta de Fregue-sia de Bougado (S. Martinho e

Juventude Sem Fronteirasdo Muro dinamiza freguesia,com a já tradicional Festa deCarnaval, que juntou miúdose graúdos na noite de segun-da-feira, 3 de março, no sa-lão paroquial.

Com roupas recicladas feitasde plástico, as “Princesas dePlástico” conquistaram o júri aoarrecadaram o 1º lugar do con-curso de máscaras organizadona festa de Carnaval, dinamiza-da pela Juventude Sem Frontei-ras (JSF) do Muro. Já um bebé euma criança, metade anjo e me-tade diabo, arrecadaram o 2º lu-gar, seguido de um jovem vesti-do “rigorosamente de mulher”. Asátira venceu na categoria dos

Mascarados levam Carnaval aos cafés

Santiago). Neste concurso par-ticiparam cinco grupos e oitomascarados individuais.

Apesar de na rua, o Carnavalquase não se vislumbrar, nos ca-fés aderentes a animação foiconstante. Pelos estabelecimen-tos passaram ainda noivas grávi-das, popotas, mimos e até repre-sentantes da profissão mais an-tiga do mundo. E para comple-tar o figurino, o espelho do sacri-légio: um padre acompanhado da“sua” rapariga, de esperanças.

As regras do concurso eram

simples: os mascarados tinhamde passar pelos cafés aderentespara serem avaliados por um júri.Os mais pontuados, venceriam umprémio que podia chegar aos 250euros para os grupos e 150 eurospara participantes individuais.

Durante a espera para saberos resultados, todos se juntaramem frente à Junta de Freguesia eLucky Luke até se quis masca-rar de repórter da TrofaTv, questi-onando diversos mascarados.

Somadas as pontuações, osresultados foram anunciados.

Nos grupos, a Branca de Neve eos sete anões acabaram por ar-rebatar a concorrência e logoatrás seguiram o Lucky Luke eos irmãos Dalton. Em 3º lugarficaram os Caretos e Companhia,que ofereceram o prémio à Con-ferência S. Vicente de Paulo deSantiago de Bougado.

Individualmente, o chequemais valioso foi para o professorKabumbo e o pódio foi completa-do, respetivamente, por Clemen-tina, com uma gravidez em esta-do avançado e “à espera de ter

vaga num hospital público” e pelaPopota. Luís Paulo, presidente daJunta de Freguesia de Bougado,afirmou que esta foi uma “tentati-va de recuperar a expressão doCarnaval que a Trofa já teve”.“Perdemo-la enquanto outros con-celhos ganharam. Foi uma pena,mas temos que a reavivar. Vamostrabalhar para isso”, frisou.

Veja as reportagens do con-curso na TrofaTv e a galeria foto-gráfica na página de Facebookdo NT, em www.facebook.com/onoticiasdatrofa.

Devido às condições climatéricas e “para nãocolocar em causa a integridade das crianças edos restantes participantes”, a comissão de fes-tas de S. Bartolomeu decidiu adiar o desfile deCarnaval para este domingo, dia 9 de março, emS. Romão do Coronado. O desfile, que começa

Desfile de Carnaval emS. Romão adiado para este domingo

Casa cheia na festa de Carnaval da Juventude do Muroadultos. A denominada máscara“Cortes” fez “uma crítica social eaos cortes do Governo”. O pódioficou completo com a dupla “Asvelhas” e “Os palhaços Kika eKuka”, respetivamente.

Segundo Carina Ferreira, daJSF do Muro, a festa de Carna-val já é “uma atividade com tradi-ção na freguesia e no grupo”, emque “todos os anos” dão “espe-cial atenção” e têm “o cuidadode preparar e estruturar esta fes-ta, porque toda a comunidade doMuro e não só, já conta com estaanimação e nunca falta”. “É umainiciativa para dinamizar a fregue-sia e divertir a população, nestedia, desde os mais jovens aosmais velhos, todos participam decerta maneira”, apontou.

Apesar das “condições me-teorológicas”, a festa teve “bas-tante afluência” e “correu muitobem”, tendo participado no con-curso “19 crianças e 15 adultos”.

Para animar a festa, os Jo-vens apresentaram duas coreo-grafias, uma que contou com apresença de Bruno Mars e outracom as Spice Girls, e ainda comum teatro. A Muro de Abrigo tam-bém atuou, com a sua Banda dePlástico.

“São estas festas que aindanos dão mais gozo a preparar eprincipalmente ouvir o feedbackdas pessoas que dizem ter sidouma das melhores festas deCarnaval que já fizemos”, men-cionou Carina Ferreira.

P.P.“As princesas de plástico” arrecadaram o 1º lugar, em crianças

Premiados e executivo posaram para a foto no fim do concurso

pelas 14 horas, vai ter prémios para as melhoresfantasias. O percurso começa na Escola Básicade Fonteleite e termina junto à Capela de S.Bartolomeu, onde vai decorrer um leilão deoferendas. O valor que for angariado vai reverterpara as festas de S. Bartolomeu. P.P.

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www.onoticiasdatrofa.pt6 de março de 2014 Carnaval 9

Muita cor, alegria, diversão,música e dança. Estes foram osprincipais ingredientes do bailede máscaras, que a Associaçãode Pais (AP) da Escola Básicae Jardim de Infância do Paranhoorganizou no dia 28 de fevereiro,para assinalar o Carnaval

Durante a festa, sempre ani-mada com muita música e core-ografias, crianças e adultos pu-deram desfilar as suas másca-ras. Palhaços, princesas, a FadaSininho, os polícias, toureiros ea Minnie foram as principaismáscaras da noite, que contoucom a presença de “cerca de 250

Muro de Abrigo assinalouo Carnaval, juntando os ido-sos numa festa, que se reali-zou no salão paroquial da fre-guesia, na tarde do dia 28 defevereiro.

A Banda Plástica Muro deAbrigo deu os primeiros acordespara a festa de Carnaval, que pro-metia ser de muita alegria, diver-são, boa disposição e convívio.Seguindo as batutas do maes-tro, a Banda tocava e entoava oscânticos, conhecidos de todos,mas com algumas alterações,com o intuito de passar a men-sagem de que os seniores nãosão velhos e também se devemdivertir. Seguiu-se os seniores doCentro Comunitário da Associa-

Comissão de festas do Divi-no Espírito Santo, com a aju-da da Associação de Pais daEB1/JI de Feira Nova, organi-zou desfile de Carnaval, para“angariar fundos”.

Aproveitando as breves tré-guas dadas pela chuva, “cercade 60 crianças” da Escola Bási-ca e Jardim de Infância de FeiraNova, desfilaram, vaidosos, osseus trajes, entre as antigas ins-talações da Pesafil e o largo doDivino Espírito Santo, em S. Ma-mede do Coronado.

A Fanfarra de Santa Maria deAlvarelhos liderou o desfile, se-guido dos veículos com os produ-tos oferecidos pela população pa-ra o leilão, acompanhados pelosfoliões. A meio do percurso, achuva voltou, tendo um grupo desurfistas aproveitado as condi-ções para praticar a modalidade,sempre vigiados pelos nadado-

Festa de Carnaval promoveu convívio entre os senioresção de Solidariedade e Ação So-cial de Santo Tirso (ASAS), quepresentearam todos os presentescom uma peça de teatro, comdireito a um casamento. Tambéma Santa Casa da Misericórdia daTrofa apresentou um quadro, queenvolvia coreografias.

Estas foram algumas dasatuações que fizeram parte doprograma da festa de Carnavalque a Muro de Abrigo organizouna tarde de sexta-feira, com ointuito de “unir o maior númerode idosos possíveis das institui-ções da Trofa”. Um objetivo quefoi “atingido”, pois nesta festa,além das já mencionadas, ace-deram ao convite o Centro Soci-al e Paroquial de S. Mamede, oLar Padre Joaquim Ribeiro e a

ASCOR – Associação de Soli-dariedade Social do Coronado.

Para a presidente da Muro deAbrigo, Fátima Silva, o balançosó pode ser “positivo”, pois alémde terem “atingido” o objetivo, afesta “correu muito bem” e osparticipantes estiveram “muitobem”, tendo, para si, sido uma“pena que as outras associaçõesnão tenham preparado nada paraapresentar”. “É uma altura quepodemos conviver todos juntos.Não gostamos de deixar passaresta altura sem, num lado ounoutro, fazer este convívio”, as-segurou Fátima Silva.

Além das atividades desen-volvidas, os seniores puderamparticipar no desfile de másca-ras. P.P. Banda plástica animou tarde

Desfile de Carnaval saiu à rua em S. Mamederes salvadores e pelas pequenashavaianas.

Seguiram-se os pequenos es-panta pardais e os agricultores,as fadas, as flores e os jardinei-ros, e os pinguins com os bone-cos de neve.

O desfile foi organizado pelacomissão de festas do Divino Es-pírito Santo e contou com a aju-da da Associação de Pais (AP)da EB1/JI de Feira Nova. O presi-dente da AP, Pedro Teixeira, refe-riu que “atendendo às condiçõesclimatéricas”, o desfile “correubem”. “Começamos com um des-file abrigado, tivemos a oportuni-dade de ir à rua como já estavainicialmente previsto. Apesar deum percurso mais pequeno, aca-bou por ser estragado pela chu-va, mas mesmo assim acho queas crianças gostaram de mos-trar os trajes de Carnaval, que ti-nham sido preparados para oevento”, declarou, salientando

que é “sempre positivo” proporcio-nar “o Carnaval às crianças daescola e da freguesia”.

Já Deolinda Ferreira, vice-pre-sidente da comissão de festas doDivino Espírito Santo, acrescen-tou que foram convidadas “a Es-cola de Vila” e a “Escola de Que-relêdo”, de Covelas. Enquanto aprimeira “não quis estar presente”,a de Querelêdo “não quis vir devi-do às condições climatéricas”.

Este desfile foi uma das vári-as iniciativas que a comissão defestas tem “organizado paraangariação de fundos para a ro-maria, que vai ser realizada de 6a 9 de junho”. O leilão, que serealizou no final, só foi possívelgraças “às ofertas da populaçãode S. Mamede e S. Romão doCoronado”, sendo que o valorangariado reverteu para a comis-são de festas.

A próxima atividade será um“jantar diferente” no Dia Interna-

cional da Mulher, 8 de março, noClube Sportivo Nun’Álvares, noPorto. O menu de adulto tem umcusto de “15 euros e inclui bebi-da, sobremesa e café”. Tambémhá menu para crianças, com umcusto de “dez anos”, que inclui

“bebida e sobremesa”.Já no dia 15 de março, as

antigas instalações da Pesafil,em S. Mamede, vão ser palco deuma Noite de Fado e, no dia 30de março, há tripas à moda doPorto e arroz de sarrabulho. P.P.

Baile de máscaras juntou “cerca de 250 pessoas”pessoas”, das quais “cerca de90” eram crianças.

Segundo o presidente da AP,Duarte Araújo, a ideia de organi-zar esta festa estava relaciona-da com o facto de a associação“não ter participado no desfile quehouve”, assinalando desta formao Carnaval com “um baile maisfamiliar”, juntando “ a comunida-de escolar”.

“Está a correr bastante bem.Todos perceberam a razão denão termos participado. Os paistambém acabaram por vir e ade-riram em força e temos bastan-tes pais mascarados”, declarou,

acrescentando que para a festaestavam inscritas “as mesmascrianças que estavam para o des-file”.

Duarte Araújo referiu que es-tava “muito satisfeito” pelas cri-anças terem “aderido e gostadobastante”, estando a equacionarque “no futuro”, além da partici-pação no desfile, “não se des-cure esta festa”. “O feedbackque tivemos dos pais e das cri-anças foi extremamente positivoe acho que é uma situação parase manter no futuro”, finalizou.

P.P.Baile juntou muitas crianças

Surfistas divertiram-se no desfile

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www.onoticiasdatrofa.pt 6 de março de 201410Atualidade

Patrícia Pereira

“Uniformizar toda a ima-gem corporativa” do munici-pio é um dos objetivos da“Marca Trofa”, que foi apre-sentada pelo executivo daCâmara, durante a sessão or-dinária da Assembleia Muni-cipal, realizada no dia 27 defevereiro.

“Trofa – o futuro passa poraqui”. Este é o slogan da “MarcaTrofa”, que tem como símbolo afigura de um diamante, em azul,subdividido em oito partes, repre-sentando as localidades quecompõem o concelho. Será estaa imagem que vai vigorar em todaa comunicação externa da Câ-mara Municipal, assim como nas

Marca Trofa mostra concelhocomo “diamante” que “precisa de ser lapidado”

viaturas e no edifício dos Paçosdo Concelho, a partir do final domês de março. Já os colabora-dores que trabalham no Atendi-mento ao Público e nas divisõesde Ambiente e Obras Municipaisvão começar a usar fardas, queforam desenhadas por dois co-nhecidos estilistas nacionais, ostrofenses Micaela Oliveira (fardafeminina) e Júlio Torcato (fardamasculina).

A “Marca Trofa” está inseridanum projeto de modernizaçãoadministrativa, comparticipadapor fundos comunitários em “85por cento”, que “visa uniformizartoda a imagem corporativa doconcelho e lançar as bases daampla reforma administrativa”.Entre outros pontos, esta refor-ma passou pela criação de “um

novo site mais próximo do cida-dão e cumpridor das mais avan-çadas regras da democracia digi-tal, pela “criação do Balcão Úni-co de atendimento ao munícipe”e pelo “novo balcão de atendi-mento ‘Via Azul Simplifica’ diri-gida aos empresários e investi-dores, facilitando todos os pro-cessos de relacionamento coma autarquia e reduzindo os tem-pos e os custos aos empresári-os e investidores do concelho”.Além disto, está prevista a cria-ção do “Projeto Educativo Digi-tal para as escolas” e a “adoçãodas mais modernas tecnologiasde georeferenciação”.

Durante o seu discurso, Sér-gio Humberto, presidente da Câ-mara Municipal da Trofa, afirmouque “o principal objetivo” da mar-ca passa por “vender as potencia-lidades do concelho” do “pontode vista imaterial, das capacida-des das pessoas de bem rece-ber, da indústria, do movimentoassociativo, das entidades, dasempresas e do comércio”. “Nãofaz sentido ao longo destes 15anos não termos uma marca. Serepararem nas viaturas da Câma-ra Municipal, anda um autocarrocom um slogan ainda de 1999 eoutro com um brasão. Não háuma identificação, uma só comu-nicação externa. E é isto que sepretende, uniformizar a nossa co-municação a nível externo paracativar empresas, emprego e vi-sitantes”, acrescentou.

Segundo o edil trofense, odiamante foi o escolhido para fi-gura da marca, porque, “além deser a forma geométrica do muni-cípio, demonstra as suas poten-cialidades”. O diamante é a per-sonificação da Trofa, que preci-sa de ser “lapidada para se tor-nar numa verdadeira joia”. Já aescolha da cor azul, está relacio-nada com aquilo que represen-ta, como “criatividade, dinamis-mo, tranquilidade, futuro e tam-bém grandes vitórias”.

O grupo municipal do Partido

Socialista, através de Pedro Or-tiga, “congratulou-se pela iniciati-va de lançamento, na Assem-bleia, da imagem única da mar-ca Trofa”, deixando “um bem-hajaaos estilistas pelo contributo quederam e a doação desse mes-mo trabalho a toda a populaçãotrofense, não levando qualquerhonorário”. Além disso, o mem-bro “louvou o facto de o executi-vo ter agarrado a candidatura ini-ciada ainda pelo anterior executi-vo em funções, não deixando cair

a mesma, apenas e só comomuitas vezes vemos por estepaís fora, pelo facto de ter sidoiniciada por outro executivo”.

Em resposta, Sérgio Hum-berto referiu que têm que “ser cor-retos” e “o que está bem” é paradar continuidade. Com a entra-da do novo executivo, os objeti-vos foram “redefinidos”, acrescen-tando “a Marca Trofa, as fardase um conjunto de iniciativas” quevão ser feitas.

Farda masculina é de Júlio Torcato

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www.onoticiasdatrofa.pt6 de março de 2014 Atualidade11

Patrícia [email protected]

Na sessão ordinária da As-sembleia Municipal, que de-correu no dia 27 de fevereiro,no salão dos Bombeiros Volun-tários da Trofa, foi aprovadapor unanimidade uma moçãoque reivindica o Metro e asvariantes rodoviárias à Trofa.

As conclusões do Grupo deTrabalho para as Infraestruturasde Elevado Valor Acrescentado(GTIEVA) para a Programação deFundos Comunitários (Portugal2020) devem, segundo MarcoFerreira, membro do PS, queapresentou a moção, “preocuparos trofenses e os seus autar-cas”, uma vez que, “nessas inten-ções do Governo, “as obras maisimportantes para o desenvolvi-mento do nosso concelho ou nãosão prioritárias ou nem sequersão mencionadas”.

É o caso da variante à EN14,que foi mencionada como “desa-dequada”, apontando “um conjun-to de acessibilidades pontuais aolongo da EN14”, que “não se en-contram nos 30 projetos prioritá-rios para o Governo e, pelo quese sabe, dificilmente existirá fi-nanciamento para 60 por centodesses 30 projetos prioritários”.“Ou seja, a construção dessasacessibilidades é não prioritáriae coloca seriamente em causaa sua concretização e só nos de-ve preocupar”.

Para Marco Ferreira, o caso“ainda mais dramático prende-secom a expansão da rede do me-tro do Porto”, pois “dos quase 200projetos indicados pelo Governopara a realização desse relató-rio, a expansão da linha do me-tro é simplesmente ignorada, nãoconstando sequer nos projetoselencados ao longo do relatório”.

Por considerar que “o novoquadro comunitário de apoio po-de ser uma das últimas oportuni-dades para defendermos estesnossos interesses”, o membro doPS apresentou uma moção paravotação e discussão da mesma,denominada “Moção Metro e va-riantes rodoviárias à Trofa”, comdestino à presidente da Assem-bleia da República (AR), Primei-ro-Ministro, Ministro de Econo-

Assembleia Municipal

Moção a reivindicar Metroe variantes aprovada por unanimidade

mia e Obras Públicas e respeti-vas secretarias das obras públi-cas, Ministro do Desenvolvimen-to Regional.

No documento, os membrosda Assembleia Municipal (AM)mostram “a sua preocupação pa-ra com as conclusões do Relató-rio do Grupo de Trabalho para adefinição das prioridades nos in-vestimentos de elevado valoracrescentado”, por consideraremque existem “duas exposições”que estão “absolutamente desfa-sadas da realidade económicasocial do nosso concelho e daregião Norte de Portugal”, comoé o caso da “não referência à ex-pansão da rede do metro do Por-to e à posição dececionante doranking de prioridades das aces-sibilidades à nacional 14”. “Con-siderando as metas nacionaispara a competitividade e coesãoterritorial, social e económica eas responsabilidades da regiãoNorte cujos níveis de desenvolvi-mento justificam metade das ver-bas atribuídas a Portugal, os au-tarcas da AM entendem existircondições técnicas e financeirasque sustentam a defesa políticadestes dois investimentos, des-de há muito consciencializadosentre os autarcas e as suas ins-tituições representativas, incluin-do a Área Metropolitana do Por-to, a comunidade intermunicipale a Comissão de Coordenaçãoe Desenvolvimento Regional”,avançam.

Com um “valor estimado nosinvestimentos de 180 milhões deeuros” e a “possibilidade de umacomparticipação de 85 por cen-to dos fundos comunitários”, cor-responde “a um esforço financei-ro por parte do estado portuguêsde apenas 27 milhões de euros”.“Ora, se pensarmos que o pro-posto e muito discutível porto deáguas profundas de Lisboa temum investimento estimado em600 milhões de euros, percebe-mos que existem alternativassem onerar o país que corres-pondem aos interesses regionaisdo norte, que devem ser tambémos interesses nacionais, consi-derando os objetivos da coesãonacional e da competitividade deum espaço regional absoluta-mente essencial ao relançamen-to da economia portuguesa”, jus-tifica.

Nesse sentido, a moção ape-la à sensibilização do Governopara “a necessária priorização dedois investimentos essenciais:extensão do metro à Trofa” e a“variante à EN14”.

Depois dos cinco minutosconcedidos pela presidente daAM, Isabel Cruz, aos membrosdos grupos parlamentares doPSD e CDS, ficou aprovada porunanimidade a aceitação da pro-posta para votação.

Moção aprovada por unanimidade

Posta a moção à discussão,

Carlos Martins, presidente daJunta de Freguesia do Muro, re-cordou que nas “últimas eleiçõeslegislativas” esteve com “quatrodeputados que foram eleitos pelocírculo do Porto do CDS-PP, en-cabeçado por Ribeiro e Castro”,que declararam que “mal houves-se os primeiros fundos comuni-tários para a execução da obra(Metro), neste caso de 2014-2020, que seria prioridade”. Tam-bém na AR, com a aprovação da“proposta do PCP com a absten-ção dos partidos do arco dagovernação (PSD/CDS) previaque mal houvesse financiamen-to para o primeiro centímetro dometro que a obra prosseguirialogo”. “Se nestes fundos doQREN não está contempladonem um euro para a linha dometro, nunca mais a vamos terna Trofa. Os novos fundos doQREN são todos desviados paraLisboa e estes dinheiros vão con-tinuar a ir para Lisboa, não vemnada para o norte. E nós conti-nuamos impávidos e serenos aolhar e a ver os navios a passar,possivelmente para as águas pro-fundas”, salientou, pedindo aopresidente da Câmara, SérgioHumberto, que “já tem um certopeso político, que com os seuscolegas de partido e com o Go-verno faça pressão firme, que opovo da Trofa não é estúpido, nãoé parvo e não anda a dormir”.

Já Hélder Pereira, membro doCDS, congratulou-se pelo assun-

to que foi trazido, “lamentandounicamente que tal não tenha,uma vez que é colocada a vota-ção, sido alvo de uma tentativade proposta de posição concer-tada entre todos os grupos par-lamentares, para desta forma termaior peso e ênfase nos ouvidosnos seus destinatários”. “

Pedro Ortiga, membro do PS,“estranha a dúvida e a incertezaem temas de capital importân-cia”, depois de terem sido “con-descendentes no tempo de re-flexão para com uma moção”.“Não entendemos, embora seisto for vital até podemos sercondescendentes, a necessida-de de os lideres estarem a articu-lar quando podemos de viva voze rapidamente apresentar aquiloque são as propostas e o primei-ro subscritor, Marco Ferreira, as-sim o condescender a essa al-teração”, atirou.

Os líderes reuniram-se com osubscritor, tendo sido produzidas“algumas alterações pequenas”,que, reunindo a consenso de to-dos, foi posta à votação, tendosido aprovada por unanimidade.

Antes da votação, PauloQueirós, membro CDU, questio-nou o executivo se tinha “algu-ma informação ou nos pode ga-rantir que esta obra (variante àEN14) será de facto realizada emcurto prazo, ou se, como tam-bém se ouve em surdina, ape-nas será feita a variante a partirda Rotunda do Senhor dos Per-dões, passando pela nova fábri-ca da Mabor e ligando à A3, coi-sa que não nos espantaria”.

Em resposta, Sérgio Hum-berto evidenciou que “a EN14 éa segunda prioridade para o nor-te do país, a seguir ao Túnel doMarão, que vai avançar com oprocesso de adjudicação no futu-ro muito próximo, o que significaque essas verbas vão ser gas-tas por este Quadro Comunitá-rio de Apoio”. O edil, contou que“os técnicos da Trofa, da Maia ede Vila Nova de Famalicão esti-veram a trabalhar pela primeiravez (no dia 27 de fevereiro), paraalterar o perfil da variante”.

Já quanto à vinda do Metro,afirmou, a Trofa perdeu “a gran-de oportunidade” quando deixou“cair esse projeto” que já estavaa “ser adjudicado”.

Líderes das bancadas debateram moção

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www.onoticiasdatrofa.pt 6 de março de 201412Publicidade

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www.onoticiasdatrofa.pt6 de março de 2014 Publireportagem13

“Queremos que a EPAMACse afirme como a referênciada Gestão Equina a norte doPaís”

Uma referência no panoramado Ensino Profissional Agrícolaem Portugal, a EPAMAC – Es-cola Profissional de Agriculturae Desenvolvimento Rural de Mar-co de Canaveses é também umareferência indissociável da re-gião.

Cinco quintas estão na ori-gem dos 100 hectares que aEscola compreende. Quanto aofuturo, estão a construir-se pro-jetos para aproveitar-se as po-tencialidades de crescimento daregião nas áreas da agricultura,do turismo ambiental e rural e dagestão equina, ofertas formativasda EPAMAC!

Há 24 anos que a Escola Pro-fissional de Agricultura e Desen-volvimento Rural de Marco deCanaveses (EPAMAC) forma pro-fissionais de qualidade na áreada Agricultura, do Turismo Am-biental e Rural e, mais recente-mente, da Gestão Equina.

A EPAMAC é uma EscolaProfissional Pública com umaoferta formativa variada, que vaido terceiro ciclo do ensino bási-co até ao pós-secundário. Oscursos presentemente em funci-onamento são:

- Curso de Educação e For-mação (CEF) em Jardinagem eEspaços Verdes (Nível III- bási-co);

- Curso Vocacional deAgroturismo (Nível III- básico);

- Curso Profissional Técnicode Produção Agrária (Nível IV-secundário);

- Curso Profissional Técnicode Turismo Ambiental e Rural(Nível IV- secundário);

- Curso Profissional Técnicode Gestão Equina (Nível IV- se-cundário);

- Curso Vocacional Técnicode Produção Agropecuária (NívelIV- secundário);

- Curso de EspecializaçãoTecnológica (CET) em Gestão daAnimação Turística em EspaçoRural (Nível V);

- Curso de EspecializaçãoTecnológica (CET) em CuidadosVeterinários (Nível V).

A escola possui uma explo-ração agrícola polivalente com 85hectares, um centro hípicofederado e várias estruturas re-lacionadas com o turismo rural,incluindo um projeto de Eco-tu-

EPAMAC – Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Marco de Canaveses

Uma escola para a vida

rismo.O sucesso da EPAMAC está

na qualidade do seu ensino prá-tico, que se traduz nas elevadastaxas de inserção no mercado detrabalho.

Na EPAMAC estudar nãocusta nada. A escola possui umaresidência gratuita e oferece aosalunos as refeições, o passeescolar, material de estudo, bemcomo a oportunidade participarem visitas de estudo e outroseventos.

História e Repercussãodo Ensino Profissional“Nascemos em 1999 como

tantas outras escolas profissio-nais agrícolas, nesse períodohouve a necessidade de revitali-zar o ensino profissional e a gran-de mudança deu-se no ano2000, quando passamos de na-tureza privada a pública. A rele-vância para o ensino profissionalagrícola foi elevada com estatransição, essencialmente, por-que esta é uma região com umavocação agrícola muito evidente.Muitos dos nossos alunos sãofamiliares de alunos que já estu-daram cá. Ultimamente, abrimoscursos ligeiramente diferentes,como Técnico de TurismoAmbiental e Rural, Técnico deGestão Equina, que curiosamen-te o público é completamentediferente. Vêm mais pessoas defora. Portanto, o sector primáriosempre foi a sua principalatividade, muito embora hoje jáse volte para outras áreas comoo turismo, alguma indústria…Essa importância reflete-se nonúmero de alunos que temostido, quase em contraciclo com

o panorama que se verifica nou-tras escolas.”

A EPAMAC tem uma explo-ração agrícola polivalente, coma produção de 900 litros de leitepor dia que é vendido à AGROS,produz o vinho, onde as uvas sãovendidas na sua maioria à Quin-ta da Aveleda, temos uma pro-dução de silagem para alimen-tar as vacas, pomares, estufasde hortícolas e florícolas, criaçãode perdizes, coelhos e patos.

“Estudar na EPAMACnão custa nada”

“O “custo zero” engloba todosos alunos. A escola presta umserviço social muito importantepor vários motivos, primeiro meloenquadramento geográfico, por-que estamos a falar de uma re-gião muito deprimida, dum localem que a maioria dos pais nãotêm condições para pagar umpasse escolar, os manuais es-colares, material didático, a ali-mentação. Nós suprimos essasnecessidades.

Estudar aqui é gratuito. Ali-ás, dispomos de uma residênciaescolar, em regime de internato,para os alunos que vêm de con-celhos limítrofes ou são de maislonge e, que não teriam outra for-ma de estudar na EPAMAC, anão ser ficando na residência.”

Alunos de todos os cantosdo País!

“Temos muitos alunos deMarco de Canaveses, a influên-cia da escola estende-se essen-cialmente pelos concelhos limí-trofes, mas há alunos que vêmde mais longe, Vila Nova deGaia, Murça, Bragança, Ponte

de Lima, Cartaxo, Arronches,Portalegre…

Ensino Profissional umaalternativa válida?

“As pessoas começam a per-ceber que um bom técnico inter-médio é muito necessário e podeter tanto sucesso profissional oumais do que uma pessoa quetenha um percurso de estudosmais longo.

Trabalhamos essencialmentepara que os alunos ingressem nomercado de trabalho, enquantoas escolas secundárias prepa-ram os alunos para prossegui-mento de estudos.”

EPAMAC e recrutamentode alunos pelo tecido

empresarial“Fazemos uma procura ativa

e temos tido uma ótima rece-tividade. Tem sido tradição queos nossos alunos quando esta-giam nas empresas fiquem lá atrabalhar, porque sabem fazer ascoisas. Esse é um indicadormuito benéfico ao nível da empre-gabilidade, ou seja, o nosso prin-cipal objetivo é formar técnicosque integrem futuramente o mer-cado de trabalho.”

O Curso Profissional Técnicode gestão Equina e o Centro

Equestre da EPAMACTemos investido no campo

equestre, desde os picadeiros,boxes para os cavalos, cavalos,póneis e pista de saltos. Esta-mos a crescer muito rapidamen-te na área equina e queremo-nosafirmar como uma escola de re-ferência na área da GestãoEquina a norte do País, desen-volvendo esta oferta formativa aquide raiz. Neste momento já so-mos a escola com mais alunosnesse curso e a única que temcentro equestre.”

Cultura da disciplina:da escola à vida profissional

“Temos tido muito sucessona recolha de alunos que esta-vam muito desmotivados ao ní-vel do sistema de ensino, funci-onamos com uma forte vertenteinclusiva. Na EPAMAC vive-seum ambiente familiar, 300 alu-nos, 50 professores, não exis-tem toques de entrada e saída,nem vedações, estabelecemosrelações sólidas de respeito,sempre com a base da culturada disciplina e do acolhimentopara quem chega!”

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www.onoticiasdatrofa.pt 6 de março de 201414Atualidade

Com 15 votos favoráveis dos membros do PSD, CDS e CarlosMartins, ficou aprovado a reorganização dos serviços municipais.Na apresentação do ponto, o edil trofense, Sérgio Humberto, afir-mou que a “macro-estrutura dos serviços” da Câmara Municipalda Trofa conta, atualmente, com “19 dirigentes, entre 13 divisõese cinco serviços, mais a divisão da Polícia Municipal”.

Com esta proposta, os serviços serão divididos em “duas uni-dades nucleares”: o “Departamento de Administração Geral e So-cial” e o “Departamento de Administração do Território. Enquantoo primeiro assegura os domínios “Administrativo, Financeiro, Re-cursos Humanos, Jurídi-co, Cultural, Turismo, Educacional,Desportivo, Juventude, Social e Saúde”, o outro assegura “osserviços do Planeamento, Ur-banismo, Obras e Ambiente”.

ServiçosMunicipaisvãoserdivididosemdepartamentos

Patrícia [email protected]

Membros da AssembleiaMunicipal mostraram-se surpre-endidos com os valores datransferência propostos para asjuntas de freguesia. Três doscinco presidentes de junta es-tão contra os valores e exigem“equidade” no tratamento dascinco juntas de freguesia.

No documento apresentadoaos membros da Assembleia Mu-nicipal, na última reunião, o execu-tivo propôs, até ao final do manda-to, atribuir “11.010” euros mensaispara a Junta de Freguesia deBougado, “7.827” euros mensaispara a Junta de Freguesia doCoronado, “5.197” euros mensaispara a Junta de Freguesia deAlvarelhos e Guidões e “3.913”euros mensais para as juntas defreguesia de Covelas e Muro.

Relativamente a estas verbas,Nuno Moreira, membro do PS,mostrou-se “desagradavelmentesurpreendido com a estratégia doexecutivo municipal referente àtransferência de receitas correntespara as juntas de freguesia”, poiscom estas transferências “colocamseriamente em causa para os pró-ximos anos”, a “coesão municipal”.“Para o atual executivo, existem fre-guesias de primeira e de segunda.Temos uma Câmara que é fortecom os fracos. Alvarelhos e Gui-dões não são freguesias fracas.Contudo a proposta vai objetiva-mente prejudicar a vida dos alvare-lhenses e guidoenses”, salientou,referindo que nesta proposta “sãoretirados aos territórios das fregue-sias mais de 120 mil euros, semqualquer sustentação financeira oudemográfica”.

Já José Ferreira, presidente daJunta de Freguesia do Coronado,contou que no documento faculta-do traz “alguns valores que nãocorrespondem àquilo que nós acor-damos entre todos os presidentesde Junta”. “Há uma alteração devalores, nomeadamente com a fre-guesia de Bougado que cresceu re-lativamente a todas as outras fre-guesias. Fiquei convencido que oque foi acordado era para manter,mas não. À posterior foi alterado”,afirmou.

O presidente de Junta assegu-rou que com este documento é cri-ado “um desnivelamento muitogrande entre a freguesia deBougado e as restantes freguesi-as”. “Na primeira oportunidade que

Presidentes de Junta desagradadoscom transferências da Câmara

existe de nivelar as freguesias, deas colocar em primeiro lugar, denão haver freguesias de primeiranem de segunda, isto coloca-nosnuma situação muito desagradá-vel, porque é um protocolo paraquatro anos. A de Bougado em re-lação a outras vai receber mais de31 mil euros, o que dá num man-dato inteiro 126 mil euros a mais.É muito dinheiro”, enumerou,relembrando que “a maior parte dosserviços” na freguesia de Bougadosão “assegurados até pelos funci-onários da Câmara”.

José Ferreira apelou “à sensi-bilidade deste executivo” para quefosse encontrado “a melhor solu-ção para ajustar estes valores,torná-los mais próximos e não cri-ar esta clivagem entre freguesias,para que o desenvolvimento sejaefetuado de forma harmoniosa epara que as freguesias de periferianão sejam prejudicadas em rela-ção à freguesia sede do concelho”.

Já Paulo Queirós, membro daCDU, “os valores apresentados nãosão suportados por informação decomo se chega a estes montan-tes”, questionando “quais foram oscritérios e quais as prioridades”,“onde estão os estudos de carac-terização geográfica, demográfica,social e económica que obrigatori-amente tem de ser apresentados”e “qual foi o ponto mais valorizadonesta atribuição: o número de ha-bitantes, a situação social ou ou-tro factor não especificado”. “Se nosfor facultado explicação e documen-tação que nos permita alertar osentido de voto, ponderamos o votofavorável, se não votaremos contrapela maneira pouco clara que foiapresentada esta proposta”, acres-centou.

Também o presidente da Juntade Freguesia de Alvarelhos e Gui-dões, Adelino Maia, adiantou queo executivo da junta “discorda des-ta proposta”, pois com “as transfe-rências que estão previstas, nãoconsegue honrar os seus compro-missos”. “Vou solicitar uma reuniãoonde vou apresentar os factos .Esta transferência corrente nãochega para pagar as competênci-as que nos estão delegadas. Des-ta vez vou-me abster porque acre-dito na sua palavra e naquilo queme disse nesta tarde”, retorquiu.

Carlos Martins, presidente daJunta de Freguesia do Muro, pen-sa que “é grave” o “aumento para aTrofa” e a “redução de transparên-cias para Alvarelhos e Guidões”,não sabendo “o que dizer aosmurenses” quando lhe dizem que

“temos uma 318 cheia de buracos,não temos obras da Câmara, te-mos um Parque que foi parar a Vilado Conde que custou dois milhõesde euros, temos o Parque NossaSenhora das Dores que custousete ou oito milhões de euros,obras feitas na freguesia deBougado. O que dirá a populaçãoda periferia? Ainda mais quandosobe o valor”, questionou.

Apesar de saber que “até podenão vir nenhum dinheiro de proto-colo e depois a Câmara fazer uminvestimento de 50, cem mil eurosou 200”, Carlos Martins garantiuque isso “vai criar critérios deambiguidade, subjetivos e diferen-tes”, o que poderá “ser perigosopara a coesão do nosso concelho”.

Em resposta, António Azevedo,vice-presidente da autarquia, real-çou o “enorme esforço financeiro”que tem sido feito para “assumir omesmo valor a transferir para asjuntas de freguesia”. A distribuiçãodestas verbas foi feita de forma“equitativo em relação às transfe-rências de competências iguaispara todos” e “em relação ao valorpara cada uma delas, tendo emconta a área de cada freguesia e oseu número de habitantes”.

Tendo consciência de que épossivel que “cada presidente deJunta ache o valor pouco e que pre-cise de mais”, o vice-presidenteexplicou que durante a avaliação,que é feita de “quatro em quatromeses”, se forem “apresentadasdespesas”, o executivo é “obriga-do a pagar os prejuízos”.

Posto à votação, o documentofoi aprovado com 13 votos favorá-veis do PSD, quatro contra de NunoFélix, Paulo Queirós, GracindaRocha e José Júlio, e abstençõesde Carlos Martins, Adelino Maia ede sete membros do PS.

Também o acordo de execuçãode contrato de delegação de com-petências entre a Câmara Munici-pal da Trofa e as juntas de fregue-sia, foi aprovado com 14 votos fa-voráveis do PSD, abstenções denove membros do PS, PauloQueirós e Carlos Martins e trêsvotos contra de Nuno Félix, JoséJúlio e Gracinda Rocha.

Carlos Martins declarou que“não percebeu a alteração das re-gras de jogo”, depois de ter ficado“tudo acordado entre os cinco pre-sidentes de Junta” e no “intervalohaver uma mudança”, levando aque “as pessoas não percebam seé jogada de bastidores ou influên-cias”. “Dizem publicamente nas fre-guesias de periferia que quem man-da no concelho da Trofa são agoraas duas freguesias que são as mai-ores e que têm direito a tudo”, acu-sou.

António Azevedo contou queexistia “uma pequena diferença de

500 euros por mês” entre a fregue-sia de Bougado e as do Coronadoe Alvarelhos e Guidões, o que noentender do executivo “não era justodar o mesmo” a Coronado e aAlvarelhos e Guidões. Quanto à fre-guesia de Bougado, o vice-presi-dente evidenciou que esta “não temculpa de ser a maior” ou de “ter umamaior área”.

Também no período do público,o assunto voltou a ser falado atra-vés de Atanagildo Lobo, que consi-derou que a freguesia de Alvarelhose Guidões “foi discriminada duasvezes”, pois será a única que “vaireceber menos” em relação ao anopassado e por terem “fixado umvalor inferior” àquele que “assumi-ram” durante a reunião com todosos presidentes de Junta. “Devia dehaver critérios de equidade e nemtão pouco esses foram exemplifica-dos, isso da área, superfície, nú-mero de habitantes está muito malexplicado”, terminou.

Adelino Maia absteve-se nos valores da transferência propostos para as juntas de freguesia

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www.onoticiasdatrofa.pt6 de março de 2014 Santo Tirso 15

Cátia [email protected]

“Prevenir para não remediar”. Estafoi a mensagem deixada pelo presi-dente da Câmara Municipal de SantoTirso, Joaquim Couto, no arranque doDia da Proteção Civil, que se realizouna Praça 25 de Abril, junto aos paçosdo concelho, entre 28 de fevereiro e1 de março.

Mais de uma dezena de entidades,entre as quais os Bombeiros, o INEM, aGNR, a PSP, o exército, a Cruz Verme-lha e o Centro Hospitalar do Médio Avemostraram à população a atividade quedesenvolvem diariamente para garantir asegurança de bens e pessoas.

Dia da Proteção Civil em Santo Tirso

“Prevenir para não remediar”“Pela primeira vez, quisemos organi-

zar um grande evento, tendo a consciên-cia de que a Proteção Civil começa coma prevenção, com a formação e informa-ção às pessoas”, afirmou Joaquim Couto.

Na abertura, muitas crianças do con-celho visitaram a exposição e contacta-ram com os vários agentes da proteçãocivil. “Educar para a segurança é cons-truir uma cultura de segurança. O nossolema de futuro é prevenir para não reme-diar”, enfatizou Joaquim Couto, que mos-trou que outra das prioridades da autarquianesta área é desenvolver atividades jun-tamente com a comunidade escolar.

“Se os nossos objetivos forem cum-pridos, então teremos dado um contributomuito forte para a sensibilização, informa-ção e formação das gerações futuras”,

acrescentou.Para Vítor Azevedo, 2º Comandante

Operacional Distrital de Operações deSocorro de Braga, a iniciativa “não teriamuito impacto se se cingisse à popula-ção adulta”. “ Se começarmos a imple-mentar este espírito de prevenção desdea infância, os miúdos vão crescendo comessa mentalidade e adotando comporta-mentos preventivos ao longo da sua vida”,sublinhou.

A autarquia tirsense tenciona assumir-se como um exemplo na área, à imagemdo que aconteceu quando apresentou umPlano Municipal de Emergência de Prote-ção Civil de segunda geração, em 2012.O objetivo, agora, é atualizá-lo. “Há umconjunto de medidas que vamos juntar aesse plano e que naquela altura nem se-quer existiam. Por exemplo, dois anos de-pois, temos o rio com uma maior vivênciae maior envolvência por parte da popula-ção é preciso tomar medidas de preven-ção, sobretudo no verão. Estamos tam-bém a estudar outras ações de proteçãoda floresta com a GNR, como o patru-

lhamento a cavalo durante os meses deverão.

E num concelho com uma área flores-tal considerável – 46 por cento - urge in-centivar os proprietários a limparem asmatas para evitar incêndios. Por isso, aautarquia deliberou – com posterior ratifi-cação da Assembleia Municipal – “a isen-ção do IMI (Imposto Municipal sobre Imó-veis) se durante um determinado períodode tempo, os proprietários mantiveram asmatas limpas, de acordo com uma visto-ria feita pelos serviços de proteção civilda Câmara”.

O executivo tirsense também preten-de “disponibilizar formação aos técnicosna área da Gestão Operacional, montarum posto de comando conjunto e criarum posto de comando móvel”.

Durante a exposição, foram realizadosrastreios gratuitos, demonstrações sobresuporte de básico de vida pediátrico esénior e exercícios de rappel. Tambémhouve demonstrações da ação da equipacinotécnica da PSP.

Joaquim Couto contactou com todas as entidades presentes

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www.onoticiasdatrofa.pt 6 de março de 201416Cultura

Patrícia PereiraCátia Veloso

A Escola de Música e Ar-tes da Trofa organizou a au-dição do primeiro semestre,na noite de sábado, 1 de mar-ço, no auditório da AEBA. Estaatividade e workshop direcio-nado a profissionais da edu-cação de infância marcaramcomemorações do 63º aniver-sário da Banda de Música daTrofa.

“Dorme meu menino, a estre-la d’alva,//Já a procurei e não avi,//Se ela não vier de madruga-da,//Outra que eu souber serápra ti”. A “Canção de Embalar”da autoria de Zeca Afonso, inter-pretada pelo Coro da Escola deMúsica e Artes da Trofa, encer-rou a audição do primeiro semes-tre da Escola, pertencente àBanda de Música da Trofa.

Ao longo da sessão, comcerca de duas horas, os alunos,individualmente, mostraram oque têm aprendido nos últimosmeses na Escola. Além da tur-ma de Iniciação Musical e doCoro, participaram nesta mostraos alunos das classes de Violi-no, Violoncelo, Guitarra, Flauta

Tal como há 55 anos na FeiraGrande de Março, foi a cantar e adançar que o Rancho Folclóricoda Trofa deu o pontapé de saídapara o início de época. No dia 1de março, na tenda de espetácu-los, colocada no recinto da FeiraAnual, o grupo brindou os presen-tes com um espólio musical di-versificado, no qual se incluíramos temas “Rosinha”, “Tiro Liro”,“Hino da Trofa” e “Fui feirar”.

No final, componentes emembros dos corpos sociaisdeslocaram-se até à sede do gru-po, onde cantaram os parabénse sopraram as velas. O RanchoFolclórico da Trofa nasceu no dia2 de março de 1959, data em queatuou pela primeira vez. Já nodomingo, na Igreja Nova de S.Martinho de Bougado, foi cele-brada uma missa por “todos osdiretores, componentes e benfei-tores do Rancho já falecidos”.

O presidente do Rancho Fol-clórico, Fernando Jesus, sentia

Banda de Música assinala63º aniversário com audição e workshop

Transversal, Piano, Trompete eClarinete.

Segundo Cândida Oliveira,diretora da Escola Música e Ar-tes da Trofa, esta audição foi o“primeiro concerto oficial da es-cola”, onde cada aluno “tocouperante aquilo que tinha trabalha-do” e “deu o seu melhor”. “Tive-mos a colaboração dos profes-sores a acompanhar e acho quecorreu muito bem. É muito grati-ficante ver que ao fim de quatroou cinco meses já podemosapresentar um trabalho tão sóli-do”, apresentou.

Relativamente aos alunos, a

diretora afirmou que “a evoluçãoé notável, porque a maioria quan-do entrou não sabia tocar nada”.A turma de Iniciação Musical,para crianças dos três aos cin-co anos, é, para si, “um trabalhomuito gratificante”, pois apesarde “difícil” é o que se “vê frutos”.

Cândida Oliveira salientouque a música traz “coisas posi-tivas”, como “concentração, de-dicação” e traz “ajuda noutroscampos, como na escola e comos amigos”.

Já o presidente da Banda deMúsica da Trofa, Luís Lima, es-tava “feliz por estes seis meses

de trabalho” dos professores daEscola, que ajudaram “os alunosa desenvolver o seu trabalho nasvárias vertentes”. “Gostei muitodesta audição. Quero dar os pa-rabéns aos professores e aoscoordenadores da escola pelotrabalho que têm desenvolvido,pois em seis meses já se viu osalunos a darem os primeiros pas-sos e a sorrir para um futuromelhor na vida”, afirmou.

No dia em que a Banda deMúsica da Trofa completou 63anos, Luís Lima avançou que adireção quer “dar outra dinâmicacondições de trabalho à escola”,

uma vez que pretende que estachegue aos “cem alunos”, sen-do que, até ao final do ano, es-pera que tenha “cerca de 60”.“Quero tirar talentos para a nos-sa banda, dar outro futuro aosjovens ocupando os espaços li-vres para terem outro futuro navida”, sublinhou.

Nesse sentido, a Banda deMúsica vai, “brevemente, fecharum contrato de arrendamento deuma sala própria para estes fins,no centro da Trofa”.

Workshop sobre“canções de mimar”

Também inserido nos 63anos da Banda de Música, reali-zou-se um workshop sobre “Can-ções de Mimar”, que se realizoudurante o dia de segunda-feira noauditório da AEBA, e foi minis-trado por Graça Palheiros, mem-bro do Centro de Investigação emPsicologia da Música e Educa-ção Musical do Instituto Poli-técnico do Porto. De acordo comLuís Lima, presidente da Banda,participaram “cerca de 25 pes-soas”, do Norte e Centro do país,ligadas à educação de infância.O workshop foi promovido emconcertação com a Escola deMúsica e Artes da Trofa.

Rancho Folclórico da Trofa

55 anos a divulgar os usos e costumes da Trofa“alegria e paixão pela nossa ter-ra e seus usos e costumes” epelos quais o grupo tem “procu-rado manter” ao longo dos anos.“Olhando à nossa volta e nos ou-tros grupos representativos doconcelho, acho que estamosbem organizados, com sede pró-pria. Nestes 55 anos lutou-semuito para a conseguir, emboraagora precise de algumas retifica-ções, uma vez que já vão dezanos de construção, mas esta-mos a trabalhar para isso”, acres-centou, sublinhando “a boa forma”e o “palmarés notável” do grupo.

Devido “à crise”, o presidentedeclarou que “as ajudas sãomenores”, mas que mesmo as-sim vai “conseguindo manter ogrupo vivo”, o que é “essencialpara representar o concelho daTrofa dignamente”.

Apesar de “não” prever “umaépoca muito em cheio, como nosanos anteriores”, Fernando Je-sus avançou que já estão agen-

dadas “algumas atuações”. Já nodia 26 de julho, o Rancho Fol-clórico vai organizar o festival, in-serido nas festas de Nossa Se-nhora das Dores, que, além doanfitrião, vai contar com “três

bons grupos”.Fernando Jesus deixou “um

agradecimento enorme” a “todosos componentes, colegas dedireção e benfeitores, por esta-rem presentes e terem levado a

bom porto o Rancho Folclóricoda Trofa”, assim como ao “mag-nífico público” que assistiu aoespetáculo “apesar do mau tem-po”. P.P.

Alunos mostraram os dotes

Rancho Folclórico atuou na Feira Anual da Trofa

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www.onoticiasdatrofa.pt6 de março de 2014 Desporto 17

Cátia Veloso

Riascos, Tiago e João Jesus mar-caram os golos que deram a vitóriaao Trofense diante do Marítimo B, na32ª jornada da 2ª Liga.

A vitória em casa já fugia há doze jor-nadas, quase três meses, ao Trofense.O triunfo em Braga parece ter recarregadoo moral dos jogadores da Trofa que, umasemana depois, voltaram a triunfar, destafeita por 3-1 diante do Marítimo.

O vento corre a favor da equipa lidera-da por Porfírio Amorim que conseguiumais três preciosos pontos na fuga àdespromoção. Com 32 pontos, o Trofenseafastou-se do “lanterna vermelha”, Atléti-co, igualou pontualmente com aOliveirense e está com menos dois que oSanta Clara, próximo adversário.

No que diz respeito ao jogo de sába-do, depois de um “susto” logo nos primei-ros instantes da partida, a formação daTrofa passou a dominar a contenda,

CD Trofense

Juniores A

2ºDivisão Nacional2ª Fase Manutenção Série A

Trofense 3-2 SC Vianense(3º lugar, 36 pontos)

Iniciados ACampeonato Nacional – 2ª Fase

Manutenção Série BTrofense 3-1 Moreirense FC

(6º lugar, 27 pontos)

Juvenis A1ª Divisão Distrital - Série 1Trofense 4-1 Folgosa Maia FC

(1º lugar, 63 pontos)

Juvenis B2ª Divisão Distrital - Série 3

Trofense 3-0 Rio Ave FC(1º lugar, 48 pontos)

Infantis 7 A - Sub 13Campeonato Distrital - série 3Trofense 2-2 SC Castêlo Maia

(3º lugar, 44 pontos)

Infantis 7 B – Sub 12Campeonato Distrital - série 4

Amarante FC 1-3 Trofense(5º lugar, 22 pontos)

Escolas Sub 11Campeonato Distrital - série 5

Trofense 3-6 Varzim SC(3º lugar, 40 pontos)

AC BougadenseJuniores - 2ª Divisão Distrital - série 3

S. Romão 1-4 Bougadense(6º lugar, 29 pontos)

FC S. RomãoJuniores - 2ª Divisão Distrital - série 3

S. Romão 1-4 Bougadense(11º lugar, 15 pontos)

Trofense vence em casae aproxima-se dos adversários diretos

protagonizando várias oportunidades degolo. Naníssimo foi o primeiro a tentar,com um remate que saiu por cima dabaliza. Depois, foi Hélder Sousa, regres-sado ao “onze inicial”, que à entrada dagrande área obrigou o guarda-redes ad-versário, Rui Vieira, a uma excelente es-tirada para evitar o golo. Preciado tam-bém tentou de longe e teve a mesma res-posta do guardião madeirense.

Até que, aos 29 minutos, BrayanRiascos começou a desenhar a vitória doTrofense. Tiago assistiu o avançado co-lombiano que contou com a falha deinterceção de Fábio Santos para se iso-lar e atirar para o fundo das redes.

Até ao intervalo, o Trofense podia termarcado novo tento, por intermédio dePreciado, mas desta vez Rui Vieira afas-tou o perigo com o pé.

A etapa complementar começou como Marítimo a mostrar vontade de mudar orumo dos acontecimentos, com um re-mate ao poste e outro desviado por DiogoFreire, mas depressa o Trofense voltou a

dominar.O 2-0 surgiu aos 73 minutos, num re-

mate de longe de Tiago. A festa, porém,foi breve, já que o Marítimo conseguiu re-duzir aos 75 minutos, por Fábio Abreu,na sequência de uma falha de interceçãoda defesa trofense, que isolou o jogador.

Com o jogo “partido”, a formação da casaaproveitou para chegar ao golo da tranquili-dade, por intermédio de João Jesus, numcabeceamento a responder ao cruzamentode Tiago Mesquita. O avançado regressouaos tentos, depois de uma “abstinência” quedurava desde agosto de 2013.

O resultado, para Porfírio Amorim, “foimuito importante” para o grupo e encur-tou para “nove pontos” a distância para “oobjetivo que tinha sido definido”. “É bom

ter consciência que os jogadores foramfantásticos, mas não é pelo facto de ter-mos ganho que não cometemos erros.Cometemos alguns que devíamos evitar”,alertou o técnico.

Porfírio Amorim considera que o triun-fo “dá ânimo”, mas salvaguarda que “ain-da é muito cedo para falar de coisas con-cretas”. “Agora, a nossa realidade é oSanta Clara, o próximo adversário”, frisou.

Por seu lado, Ivo Vieira, treinador doMarítimo B, afirmou que a equipa “nãosoube aproveitar” as jogadas que dispôspara ganhar vantagem e que faltou “cal-ma e frieza na hora de finalizar”.

O Trofense viaja aos Açores para de-frontar o Santa Clara, no domingo, às14.30 horas.

Resultados camadas jovens

Tiago marcou o segundo golo e festejou com grande emoção

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www.onoticiasdatrofa.pt 6 de março de 201418 Desporto

Cátia Veloso

O Bougadense venceu oCanelas 2010 por 2-1, na 22ªjornada da série 1 da 1ª Divi-são distrital, com golos de TóMaia e Pontes.

O grau de dificuldade do jogocom o Canelas 2010 era “altís-simo” na opinião do treinador doAtlético Clube Bougadense, Au-gusto Veloso. E um dos fatorespassava pelas poucas opçõesque tinha no plantel, demasiadocurto - 12 jogadores de campodisponíveis - face a dois abando-nos (Vítor e Amândio), lesões eatletas castigados.

Mas as dificuldades parecemter servido como um elixir de mo-tivação, uma vez que, diante deum adversário bem mais acimana tabela classificativa (19 pon-tos separavam as equipas), oBougadense conseguiu pôr emprática a estratégia montada paraeste jogo.

O Canelas até entrou melhor,face à postura receosa do adver-sário, mas aos 25 minutos per-

Bougadense vence Canelas por 2-1cebeu que a tarefa não ia ser fá-cil, altura em que o Bougadenseinaugurou o marcador, por inter-médio de Tó Maia, na sequênciade uma jogada de contra-ataque.

O golo motivou a formação deSantiago de Bougado que até aointervalo ampliou a vantagem, porPontes, também através de umajogada de transição rápida.

A vantagem de 2-0 podia daralguma tranquilidade ao Bouga-dense, mas a missão que lhe es-perava na segunda parte não erafácil.

O Canelas tentou dar a voltaao resultado e até reduziu para2-1, mas pela frente tambémencontrou um guarda-redes ins-pirado, que fez algumas defesasimportantes para segurar o resul-tado favorável ao Bougadense.

Augusto Veloso afirmou, de-pois da partida, que esperava umjogo muito difícil. Com poucasopções no banco, “a somar o fac-to de ser um plantel em que aqualidade não abunda”, afirmou,a solução era “fazer das tripascoração”. “E foi o que aconteceu.Quem foi para dentro de campo

deu o melhor. Deu para recupe-rar mentalmente os jogadores”,sublinhou.

O técnico não quis alongar-se nos comentários sobre a se-gunda parte do jogo, referindo

apenas que “os protagonistasnão foram os jogadores” e quegostou “do empenho” dos atle-tas do Bougadense.

Por seu lado, Carvalho, guar-da-redes do Bougadense, afirmouque esta foi uma vitória que ogrupo “estava a precisar”. “Ospontos disponíveis também jásão escassos. Este triunfo vem-nos ajudar um bocadinho a res-pirar e a continuar a lutar pelamanutenção. Mostramos queestamos unidos, apesar de ser-mos poucos e de não termosmuitas soluções no banco”, fri-sou.

O atleta já só pensa no pró-ximo encontro com o Rio Tinto(10º classificado, 29 pontos), noqual só um resultado é deseja-do: a vitória. “Queremos ganharpara pôr o clube onde deve es-tar. O Bougadense não pode an-dar lá em baixo”, concluiu.

Com 19 pontos, mais três queo Progresso, último classificado,o Bougadense ainda se mantémna zona de descida, embora emigualdade pontual com oCrestuma.

Bougadense conseguiu travar Canelas 2010

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www.onoticiasdatrofa.pt6 de março de 2014 Desporto 19

Patrícia [email protected]

Secção de Ciclismo do Atlé-tico Clube Bougadense e As-sociação de Ciclismo do Por-to organizaram o 1º PrémioXCO do ACB, na manhã dedomingo, dia 2 de março.

A chuva que caiu durante asemana passada, tornou o per-curso do primeiro prémio do Atlé-tico Clube Bougadense. A com-petição, a contar para a segun-da jornada do Campeonato Re-gional do Porto, apresentouum percurso enlameado e commuita água, tornando a provamuito dura.

Da prova rainha, a categoriade elite, saiu vencedor o cam-peão nacional Mário Costa, quepercorreu os 20 quilómetros em56 minutos e 26 segundos. Ociclista referiu que participou nes-ta prova para se “preparar paraas primeiras provas internacio-nais” e para fazer “alguma pre-paração específica”. Quanto àprova, declarou que o percurso

Prémio BTT do Bougadense juntou 300 atletas

Segundo Nuno Vieira, diretor técnico da Associação de Ciclis-mo do Porto, para “primeira prova” foi “muito bem organizada”,referindo que “a nível de condições de terreno está muito propícioa BTT”. O diretor técnico frisou que esta prova tem “todos os po-tenciais para se tornar uma grande marca de BTT nacional, por-que podemos alargar para mais espaço”, tendo “todo o potencialpara se marcar na área do XCO Cross Country Olímpico”.

Também o presidente do Atlético Clube Bougadense, AdalbertoMaia, declarou que a competição “correu às mil maravilhas”, para-benizando “os diretores que se empenharam a fazer a construçãoda pista, o pedido de subsídios e de publicidade, para que a provaacontecesse”. “É com orgulho que aceitamos este projeto de bra-ços abertos, em que vimos que era uma prova e um setor que tempernas para andar. A secção de Ciclismo está com pessoas quesão capazes e conhecedoras. Temos muita fé que vai ter suces-so”, sublinhou.

José Ribeiro, diretor da secção de Ciclismo do ACB, apenaslamentou que “o tempo não tenha ajudado muito”, uma vez que oresto “correu bem, como estava previsto”. Quanto ao projeto, queestá a dar os primeiros passos, o diretor afirmou que “tem pernaspara andar”, sendo esta “uma primeira de muitas provas” que vãorealizar. “Estamos a começar e as coisas estão a correr bem,mas também precisamos que nos ajudem. Isto custa dinheiro e épreciso dinheiro e que nos ajudem, já nós vamos tentar fazer omelhor para ver se incentivamos o ciclismo na Trofa, tentando quehaja mais gente a andar de bicicleta, não só a competir mas mes-mo a passear”, finalizou.

Já o diretor técnico da secção de Ciclismo do ACB, JoséMartins, “agradeceu às equipas e aos atletas que estiveram pre-sentes”, assim como “a todo o staff que ajudou e colaborou”, a“todas as pessoas vizinhas que conseguiram ajudar-nos para queesta prova fosse realizada desta maneira”, à Câmara Municipal daTrofa, Junta de Freguesia de Bougado, Trifitrofa, entre outros “pa-trocinadores, que ajudaram que este evento fosse realizado”.

Para o dia 11 de maio, a secção de Ciclismo do Bougadense jáestá a preparar a segunda prova para a Taça de Portugal e o pri-meiro prémio da Cidade da Trofa.

foi “pouco técnico, mas muitoexigente pelas condiçõesclimatéricas que se fizeram sen-tir no últimos dias”, tendo a “par-ticularidade de muita lama, mui-ta água e muita dureza”. O cam-peão nacional referiu que esta é“uma prova que pode evoluir”,uma vez que “o concelho da Trofatem trilhos fantásticos”. “Muitasvezes passo por cá a treinar esó têm que trabalhar, têm aquicondições para fazer uma provade melhor nível”, acrescentou.

Na categoria de júnior, AndréMoreira sagrou-se vencedor aopercorrer os 16 quilómetros em47 minutos e 27 segundos, se-guido de Diogo Vigo e JoãoAntunes. André Moreira asseve-rou que esta foi “uma prova mui-to interessante” e que “endure-ceu muito” por causa da “lama”e de “um charco de água”, o que“não dava para impor um ritmocertinho”. “Depois esta parte emalcatrão e em paralelo dava paraimpor um ritmo mais forte paranós conseguirmos distanciar oucontrolar a distância para o nos-so adversário”, referiu, mencio-

nando que a prova “devia ter maisuma descida longa e uma subi-da mais longa e um bocadinhomais técnica, porque de restoestava num nível muito bom parauma prova regional”.

Em Master 30, Rogério Ma-tos foi o primeiro em completara prova de 16 quilómetros, como tempo de 49 minutos e 40 se-gundos, seguido de Aurélio Reise Carlos Monteiro. O ciclista su-blinhou que a prova foi “duríssima”e que “as condições climatéricastornaram o percurso, que tecni-camente era facílimo, muito duroe exigente”, com “muita água,muita lama e o terreno muitopesado”. Rogério Matos acredi-ta que “a zona tem potencial paraevoluir um pouco mais”, tendoreparado que “nas imediações hábastantes condições para fazerprovas com todas as condiçõespara esta modalidade”.

Na categoria de Cadete, JoãoAlmeida foi o mais rápido a com-pletar o percurso de 12 quilóme-tros, com o tempo de 36 minu-tos e 23 segundos, seguido deJoão Carvalho e João Rocha. Ovencedor denotou que esta foi“uma prova complicada” ondehavia “muita lama e muita água”.

A murense Joana Castro ven-ceu a prova de Cadetes, comple-tando os 12 quilómetros em 46minutos e 49 segundos. Segun-do a ciclista, a quem a prova “cor-reu bem”, este percurso “não eradifícil em termos de técnica, masao longo de cada volta tornou-sedura por causa da quantidade delama e de água que tinha”, que

“era bastante e parecia um rio”.No entanto, referiu que este po-deria ter “um excelente percursose tivesse só um bocadinho maisde técnica para por à prova aque-les que são realmente bons ci-clistas e os que tem a técnica”.

Quanto à Joana Castro, oSelecionador Nacional de BTT,Pedro Vigário, contou que “temestado nos estágios da seleçãonacional” e que “está referencia-da”. Apesar de ser “bastante jo-vem”, o selecionador tem “mui-tas esperanças nela no futuro”.

De forma a premiar a organi-zação da prova, a Associação deCiclismo do Porto convidou aSeleção Nacional, que participoucom “sete cadetes” que se en-contravam em estágio até ao dia3 de março. Segundo o Selecio-nador Nacional de BTT, esta foiuma prova “muito dura” e “interes-

sante”, que decorreu “numa zonabonita”. Pedro Vigário denotouque é “indispensável que todosos anos haja provas de BTT naTrofa”, uma vez que há “muitoatleta a praticar BTT na Trofa”.

Em Master 40, que contavacom um percurso de 12 quilóme-tros, o pódio ficou completo porAntónio Sousa, Rodolfo Lopes eTiago Rocha. Já na categoria deMaster 50, com o mesmo per-curso, os vencedores foramValentim Ferreira, Arlindo Silva eJosé Reis.

Na Elite Feminina venceuJoana Monteiro, seguida de Da-niela Pereira e Fátima Vida. Emjuniores, subiram ao pódio DianaFerreira, Mariana Pedrosa e Cá-tia Leal. Nos Master femininos,Liliana Lopes, Dora Marcelino eFlávia Vieira foram as vencedo-ras.

Organização faz balanço positivo

Chuva dificultou a prova dos participantes

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www.onoticiasdatrofa.pt 6 de março de 201420 Desporto

Cátia Veloso

Clube Slotcar da Trofa di-namizou mais uma lan party ,que juntou 30 amantes dovideojogo mais praticado nomundo.

As inundações que afetaramo piso inferior da sede do ClubeSlotcar da Trofa obrigaram osresponsáveis a tirar de lá todo omaterial da modalidade, para evi-tar novos prejuízos. Quem aca-bou por beneficiar com esta alte-ração foi a equipa de videojogos,que ganhou espaço para desen-volver as atividades, como a LanParty, cuja nova edição se reali-zou na noite de sexta-feira, 28de fevereiro.

Trinta jogadores, divididos porseis equipas, conviveram nomesmo espaço através doLeague Of Legends, o videojogomais utilizado do mundo, commilhões de seguidores.

Além de inserir esta atividadenas comemorações dos dezanos da associação, a equipa damodalidade quis “dar uma força”

De forma a assinalar o DiaMundial do Ténis, o Clube Ténisda Trofa (CTT) organizou umaatividade para proporcionar “oprimeiro contacto deste fantásti-co jogo a mais de 300 crianças,durante cinco horas, de uma for-ma descontraída e divertida”, nodia 26 de fevereiro.

A iniciativa foi concertadacom a equipa do desporto esco-lar da EB 2/3 Professor NapoleãoSousa Marques para possibilitarque “um maior número de pes-soas jogassem e percebessemo quão fácil e divertido é o jogo”,afirmou o diretor técnico do clu-be, Tozé Monteiro.

Pela primeira vez, o Atlético Clube Bougadense esteve repre-sentado num campeonato nacional de atletismo. Os juvenis AnaSilva e Fábio Rodrigues marcaram presença no campeonato naci-onal de corta-mato, realizado nos terrenos do aeródromo da cida-de de Pombal, no domingo, 2 de março.

Numa prova que se disputou sob chuva intensa e vento e numterreno completamente enlameado, Fábio Rodrigues conseguiu o31º lugar, entre 81 atletas, enquanto Ana Silva não terminou aprova, devido a uma lesão.

Já a atleta veterana do mesmo clube, Deolinda Oliveira, estevepresente na estafeta de duatlo em Vila Nova de Famalicão. C.V.

Para assinalar o Dia Internacional da Mulher, a AssociaçãoDesportiva Recreativa Cultural de Finzes vai promover uma cami-nhada no dia 9 de março.

A concentração está marcada para as 9 horas, junto à AcademiaMunicipal da Trofa (Aquaplace) e o percurso terá um grau de dificul-dade média/baixa. No fim, haverá uma aula de relaxamento.

É obrigatório o uso de sapatilhas.As inscrições são gratuitas e podem ser feitas nos locais de

divulgação ou através do contacto telefónico 911 025 393. C.V.

Clube Ténis da Trofa assinalou Dia Mundial do TénisNo dia 3 de março, o Clube

celebrou com os seus atletas,amigos e familiares, jogando “to-dos juntos, fazendo deste diaespecial e inesquecível funda-mentalmente para os mais pe-quenos”.

Segundo Tózé Monteiro, es-te foi “um dia muito positivo eassinalado em todo o mundo,direcionado a todos os que quei-ram experimentar este desportocom bolas de ressalto mais bai-xo, raquetes mais pequenas ecampos mais reduzidos, atravésdo programa ténis ‘10s’ para osmais jovens e tennisXpress paraos adultos”. P.P. Clube de Ténis proporcionou contacto com a modalidade a vários jovens

Lan Party juntou 30 jogadoresde League Of Legends

pelos momentos difíceis que es-tá a atravessar atualmente, nãosó pelos estragos provocadospelas inundações, mas tambémpela falta de apoio, já várias ve-zes referida pela direção. “Que-remos dar força ao clube, trazen-do pessoas e dinamizando o es-paço”, afirmou Tiago Azevedo,responsável pela modalidade devideojogos na coletividade.

E se houvesse “mais condi-ções”, a equipa conseguiria “tra-zer mais equipas”, que se mos-traram interessadas em partici-par. Rui Cruz, que ajudou na orga-nização da Lan Party, comple-mentou: “Se tivéssemos um es-paço maior, conseguiríamosapostar mais monetariamente,teríamos melhores prémios emais equipas”.

Na Lan Party, duas equipas,com cinco jogadores cada, com-petiam entre si para destruir a ba-se da adversária. Este é o con-ceito do League Of Legends, quepermite aos jogadores escolhe-rem várias personagens e adqui-rirem items, que as tornam maispoderosas. “Basicamente, é gen-

te grande a fazer coisas de gentepequena. Para além do convívio,diverte-nos imenso. Às vezes che-gamos a casa da faculdade ou dotrabalho e o jogo é uma forma denos distrairmos. Com a Lan Party,conhecemos sempre muitas pes-soas”, referiu Rui Cruz.

Enquanto uns jogavam, ou-tros comentavam as incidênciasdas batalhas, tal e qual relata-dores de futebol. Com o ecrã pelafrente, a transmitir os jogos daLan Party em streaming, na in-ternet, João Faria (com onickname ninjafast) e Luís Barbo-sa (luisfreixo) aceitaram o convi-te da equipa do Clube Slotcar de“mostrar o jogo a quem está emcasa”. “Como gostamos do jogo,estamos aqui a dar uma ajuda ea comentar o jogo para quemnão tem possibilidade de estaraqui”, explicou Luís Barbosa.

Apesar das dificuldades vivi-das no seio da associação, oobjetivo de Tiago Azevedo é con-seguir “bater o recorde”, aumen-tando a expressão, em termosde equipas inscritas, dos encon-tros de videojogos organizados.

ADRCFinzespromoveCaminhadanoDiadaMulher

ACBougadenseestreia-seemcampeonatosnacionaisdeatletismo

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www.onoticiasdatrofa.pt6 de março de 2014 Desporto 21

Um evento ancestrala mascara esconde o real

no campo dos foliões;com tristezas esquecidas

recordações repetidasno seio das multidões.

Sempre a crítica presente,arma em ação permanente

virada ao alvo atingir.Corruptos e delinquentes

são abutres diligentesque no eterno onde existir.

Indigentes e saltimbancoscom palhoças e tamancosnum cortejo de aleijões;

saias curtas e compridasmostram pernas bem nutridas,

alimentando ilusões.

Queixas e tristes lamentossão queixumes dos tormentos

que assolam este país;a brincar no carnavalsai verdades a afinal

que a boca do povo diz.

O político é verdadeiroda verdade é o pioneiroenquanto expectador;ocupando a sua pasta

das promessas se afastaquando salta p´ro poleiro.

Diz a velha tradiçãoque o famoso cortesão

se veste de carnavalp’ro incauto confundir,e proveitos conseguir

no cortejo ritual.

Neste mundo controversoa alegria não tem preço

onde reina o puro engano;há personagens reaisa vaguiar em arraiais

mascarados todo o ano.

A festa do carnavalalimento espiritual

fonte fértil de prazer; vida é um bem precioso

um tesouro valioso na alegria de viver.

M.R.Silva

Miguel MascarenhasMarco Monteiro

Ao fim de longos anos adisputar o nacional de ralis ede em muitos deles ter sidoapelidado de “o eterno se-gundo”, Pedro Meireles(Skoda Fabia S2000) conquis-tou a primeira vitória à geral,ao vencer o Rally Serras deFafe, que se disputou no sá-bado, dia 22 de fevereiro, naregião de Fafe.

Fafe, proclamada a “Catedraldos Ralis” teve a honra de ser aprova inaugural de mais um Cam-peonato Nacional de Ralis. Or-ganizado, e bem, pela Demopor-to, o Rally Serras de Fafe apre-sentou uma lista de inscritos,simplesmente fantástica, o queatraiu muitos milhares de espe-tadores, muitos deles oriundosda “vizinha” Galiza.

Com o temporal que tem as-solado Portugal, os troços apre-sentavam-se em algumas zonasverdadeiramente demolidoresque cedo começaram a fazermossa em alguns dos candida-tos à vitória. Primeiro foi JoãoBarros que estreava a nível ofici-al o novo Ford Fiesta R5, que lo-go na 3ª especial viu a transmis-são ceder e abandonou.

José Pedro Fontes que vol-

A localidade de S. Mamededo Coronado é a “grande novida-de” do calendário do Campeona-to Regional Norte PentaControlMx e do Campeonato NacionalQx, provas de motocross. Seránesta localidade que vai decor-rer a primeira das seis corridasdo ano e o Campeonato Nacio-nal de Infantis Mx. As provas, or-ganizadas pelo Rancho Folclóri-co do Divino Espírito Santo, de-correm em Trinaterra, junto àBial, neste domingo, dia 9 demarço. Nestas competições es-tão previstos “80 pilotos” nas ca-tegorias de infantis, seniores emoto 4.

Segundo a Federação doMotociclismo de Portugal, “ape-sar das dificuldades que as con-dições meteorológicas estão aprovocar, é grande a vontade detodos os elementos organizativosenvolvidos de promover um gran-de espetáculo desportivo”. P.P.

A Associação Recreativae Desportiva Coronado continualançada no campeonato da série2 da 2ª Divisão distrital de inicia-dos, em futsal. A formação trofen-se venceu o Núcleo de Valongopor 1-7, na 20ª jornada, e subiu ao2º lugar, que dá direito a promo-ção. Com 35 pontos (menos noveque o líder Magrelos), a ARD Coro-nado recebe o Retorta no domin-go, pelas 9.30 horas, no pavilhãodesportivo da Escola Básica e Se-cundária de S. Romão do Coronado.

No mesmo campeonato, oCentro Recreativo de Bougadotambém triunfou, desta feita fren-te ao Baguim Monte por 3-2, man-tendo o 6º posto, com 29 pontos.

Quem também está em zonade subida é a equipa sénior femi-nina do Futebol Clube S. Romão,a militar na 2ª Divisão distrital. Nosábado, na 18ª jornada, venceu oJornada Mágica por 3-2 e segu-rou a vice-liderança, com 45 pon-

Campeonatosde Motocrossem S. Mamede

Iniciados do Coronadoem posição de subida

tos, menos dois que as Águiasde Santa Marta. Na próxima ron-da defronta o 4º classificado, Ju-ventus Triana.

Em seniores masculinos, aAssociação Recreativa Juventudedo Muro venceu o Alfa Académicopor 5-4, na 20ª jornada da série 1da 1ª Divisão, e manteve o 9º pos-to, com 28 pontos. O Amanhã daCriança é o próximo adversário.

Os juniores da mesma coleti-vidade, a militar na série 1 da 2ª

Divisão distrital, empataram a trêsbolas o Académico Pedras Ru-bras, segurando o 10º lugar, com30 pontos. Na próxima jornadadefrontam o União Custóias.

No escalão de benjamins, na21ª jornada da série 2 do campe-onato distrital, o FC S. Romãoperdeu com o Santa Cruz por 0-2, continuando na penúltima po-sição, co, seis pontos. O JDGondomar, último classificado, éo próximo adversário. C.V.

“Finalmente Meireles”

tou às lides do rali também cedoabandonou com problemas detransmissão no seu SubaruImpreza STI.

Ricardo Moura, campeão emtítulo, também foi forçado a aban-donar já na secção da tarde quan-do liderava o rali. Uma forte pan-cada numa pedra partiu o cárterdo motor do Skoda Fabia S2000e o abandono foi inevitável.

Com tudo isto, Pedro Meirelesherdou a liderança da prova e nãomais a largou até final, tendo ape-nas que gerir a vantagem que ti-nha sobre Rui Madeira (Ford Fies-ta R5) que voltou aos ralis de for-ma esporádica este ano em que

comemora 25 anos de carreira.A prova foi abrilhantada por dois

“mundialistas” de respeito. Ber-nardo Sousa, num fantástico FordFiesta RRC, e o estónio MartinKungar, em Ford Fiesta S2000.

Bernardo Sousa não podecorrer ao cronómetro, porque osregulamentos não permitem quea sua viatura dispute o nacionalde ralis e assim fez de carro “0”e deliciou o público com umacondução soberba. MartinKungar, que faz equipa com Ber-nardo no WRC2, aproveitou paratestar. E que teste. De início ain-da a apalpar terreno teve um an-damento discreto, mas na 2ª

secção o estónio de apenas 22anos, pura e simplesmente vooudemonstrando uma rapidez eespetacularidade só ao nível dosmelhores. Terminou em 2º a ape-nas 1,3 segundos de Meireles.Assim sendo, Meireles venceu,Kungar foi segundo, Rui Madei-ra terminou num excelente 3º lu-gar, Adruzilo Lopes (Subaru Im-preza) foi 4º, demonstrando quequem sabe não esquece e DiogoSalvi, que estreou a sua novamontada, mais um Ford FiestaR5 fechou o Top5.

Quanto ao trofense Jorge Car-valho, que continua a navegarDiogo Gago num Citroen C2R2MAX teve uma prova aziaga.Quando dominava na sua clas-se (2 rodas motrizes) e com umandamento muito à frente da res-tante concorrência (e que concor-rência) foi traído pela caixa de ve-locidades e foi obrigado a desis-tir. Contudo, ficou bem patenteque Gago/Carvalho têm argu-mentos mais que suficientes pa-ra vencer esta categoria e podemprová-lo já na próxima prova doNacional de Ralis que se dispu-ta em Guimarães nos dias 7 e 8de março. Por fim, o RegionalNorte de Ralis, onde o experien-te Fernando Peres (MitsubishiLancer) não deu hipóteses à con-corrência e venceu com aparen-te facilidade.

Jorge Carvalho e Diogo Gago tiveram de desistir da prova

Carnaval

Correiodo Leitor

Atualizea sua

assinatura

Coronado está em 2º lugar da série 2 da 2ª Divisão distrital

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www.onoticiasdatrofa.pt 6 de março de 201422Atualidade

Li, recentemente, alguns artigos rela-tivos ao receio do uso de Organismos Ge-neticamente Modificados (OGM), nos pro-dutos alimentares.

O que são os OGM? Em poucas pa-lavras, trata-se de organismos vegetais ouanimais cujo código genético foi manipu-lado de forma a favorecer determinadascaracterísticas. Ou seja, cereais maisresistentes a pragas, leguminosas commaior rendimento por hectare, ratinhos flu-orescentes (ainda estou para perceber obenefício disto), entre outros.

Em alguns dos casos, trocam frag-mentos do código genético (o que deter-mina o crescimento e reprodução, animalou vegetal) de um organismo com outro,conseguindo que a fruta não apodreçacom facilidade, que seja mais doce, semcaroço, etc. Quando é feita esta inserçãode código genético de outro organismo,estão a ser criados Transgénicos.

Como não é a área que domino (e paraevitar conclusões tendenciosas), investi-guei alguns dos muitos estudos que fo-ram efetuados em diversos países. Os re-sultados não são animadores! Foram re-tirados do mercado inúmeros vegetais ecereais devido a serem prejudiciais aoconsumo humano.

Há opiniões diversas: uns dizem que

S. Martinho de Bougado

Armindo Ferreira PontesFaleceu no dia 27 de fevereiro, com 81 anosViúvo de Elvira Gonçalves da Cruz

Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda.

Gerência de João Silva

Crónica Verde

Cerveja de Milhoos danos provocados pelos OGM na ali-mentação são devido ao uso excessivode herbicidas nas plantações, enquantoque outros defendem que existem danosbem identificados e sem margem de dú-vidas.

Seja de uma forma ou de outra,estamos perante um caso Global de Po-luição Genética. Qual o risco? Estes OGMsão patenteados e tudo não passa de um(gigante) negócio. Uma cultura “normal”pode vir a tornar-se OGM por polinizaçãoindesejada e sofrer um pedido de indem-nização pelo proprietário da patente. Po-derá também, por polinização indesejadade OGM estéreis, ver as suas sementesinviáveis no cultivo seguinte…

Tudo isto parece confuso! Na realida-de, o assunto é muito sério e apenas des-pertei para esta temática devido ao alertade que estaria a ser usado milho trans-génico na produção de cerveja industrial,por esse mundo fora.

De OGM e Transgénicos ainda tereide aprender muito, mas de cerveja já lávão 16 anos a produzir, sempre com apreocupação da sustentabilidade – deve-mos retribuir à natureza aquilo que ela nosdá!

Tenho assistido a um desânimo naárea da agricultura: Cooperativas vazias,

terras abandonadas, desalento…Pensoque algo está a mudar e que as pessoas,cada vez mais, estão a precisar de ver acomida a crescer e produzir o seu própriopão e cerveja.

Nos inúmeros Workshops/Cursos deProdução de Cerveja em Casa que minis-trei, enquanto colaborava na Cerveja So-vina, no Porto, assisti a um imenso entu-siasmo de quem aprendia os segredosda produção de um bebida milenar, tãofácil de fazer mas que a industrializaçãomostrou não estar ao alcance de todos.É neste sentido que a Associação para aProtecção do Vale do Coronado organizaum destes workshops, em S. Mamededo Coronado, no dia 15 de março. Porum valor muito competitivo – que contri-bui para uma boa causa –, aprende a pro-duzir a sua cerveja!

Cada vez mais, assistimos à divulga-

ção do faça você mesmo. Hortas em casa,reciclagem de embalagens, mini-produçãode cogumelos, etc. A sustentabilidadepode ser divertida e justificar-se pela eco-nomia de recursos. É com base nesta fi-losofia que irá nascer uma unidade pro-dutiva na Trofa…

As pequenas ações contam e tudo oque se faz localmente tem impacto glo-bal! O ditado, supostamente de origemafricana, diz: “Se pensas que és demasi-ado pequeno para fazer a diferença, ex-perimenta passar a noite com um mos-quito!”. Agora, pense no impacto que ape-nas uma abelha tem na agricultura...

Pedro Sousa | sócio APVC |empresário-cervejeiro

http://psbrewery.comhttp://facebook.com/valedocoronadohttp://valedocoronado.blogspot.com

[email protected]

Necrologia

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www.onoticiasdatrofa.pt6 de março de 2014 Opinião23

Ficamos a saber, no decorrer da última assembleia municipal, pelas intervençõesde Nuno Félix, Paulo Queirós e dos presidentes de junta da união de freguesias deAlvarelhos e Guidões, da união dos Coronados e do Muro os seguintes factos: primei-ro, na atribuição das verbas para as despesas correntes para o cumprimento dasdelegações de competência da C.M. Trofa, a União das freguesias de Alvarelhos eGuidões passa a receber menos dois mil e poucos euros por mês do que aquilo quefoi atribuído no ano passado para o mesmo território. No presente mandato, esta novafreguesia receberá menos 120 000,00 €; segundo, a proposta das verbas atribuídasque foi inicialmente acordada em reunião efetuada entre a CM Trofa e os presidentesde Junta, foi posteriormente unilateralmente modificada pelo executivo camarário,sem que tenha havido sequer uma nova reunião entre todos para esse efeito; terceiro,os valores apresentados não foram fundamentados por estudo sério baseado empressupostos razoáveis, nomeadamente em critérios sociais e económicos, acessi-bilidades, educação, e outros fatores relevantes.

Sem dúvida, existe uma discriminação objetiva de uma freguesia. A União dasfreguesias de Alvarelhos e Guidões é prejudicada em relação ao passado e às outrasfreguesias. Além disso a CM desenvolve esta posição à revelia do que tinha acordadoanteriormente com os presidentes da junta. Deu o dito pelo não dito e faltou à suapalavra demonstrando falta de carácter. O Sr. Vice-presidente tentou, num esforçodilatado e sacrificado, justificar o injustificável, explicar o inexplicável. Meteu os péspelas mãos, enrodilhou-se, torceu-se…mas o pecado era demasiado óbvio. Bemtentou o Sr. Presidente salvá-lo. Olhem que a junta até é da mesma cor da câmara.Daquelas justificações que, a contrario, revelam bem o entendimento que se tem dademocracia e do respeito nutrido pelo sentir das populações. Mas de nada valeu,está consumado. Afinal, cai por terra a primeira promessa do PSD/CDS: o de tratarcom igualdade todas as freguesias.

Com certeza, não será a última. Daquilo que ouvimos, nada de bom poderemosesperar. Os discursos são muito “socráticos”. Muitas promessas de se fazer isto eaquilo… As grandes obras do poder central: a variante à 14 e o metro até ao Muro edepois, mais uma rotunda e outra rotunda. Mas, de facto, apenas promessas. Darealidade, ficamos com os € 85 000,00 para feira anual, a certeza de que a confrariado cavalo receberá € 36 000,00 e com a criação da “marca Trofa”, a remodelação dovisual, com logotipos jovens, cores novas e, pela primeira vez, fardas para os funcio-nários. Simultaneamente, as estradas e ruas das nossas freguesias estão num esta-do lastimável, começam a surgir dificuldades com a educação e alimentação dasnossas crianças e jovens, começa a escassear o dinheiro aos velhos para a comprade medicamentos, aumenta o desemprego, cresce a insegurança, o rio Ave continuapoluído, os nossos monumentos, nomeadamente o castro de Alvarelhos, continuamao abandono…No entanto, desenvolve-se a propaganda. Além da tal “marca Trofa”,também existe um ideólogo que, na assembleia municipal, saltando a terreno empromoção do executivo lá vai publicitando, repetindo à exaustão que nunca, “com tãopouco ou quase nada”, se fez tanto, sendo a atual edilidade uma máquina de poupan-ça. Pode o Sr. Relvas ficar sossegado que tem na Trofa homem para lhe seguir ospassos. Mas com “tanta poupança” e afinal com tantos gastos na feira anual, bempodia a vereação ter mantido o acordado com os presidentes de junta e suportar asmesmas verbas para as freguesias, sem discriminações. Mais que não fosse, parafirmar a promessa eleitoral de tratar com igualdade todas as freguesias. Só que “é tãofácil o prometer, e tão difícil o cumprir, que há bem poucas pessoas que cumpram assuas promessas.”

Desde que foi implantada a democracia (em 25 abril de 1974, já lá vão quasequarenta anos), que Portugal teve três «ajudas externas», para salvar o país da ban-carrota. Dá quase uma intervenção por década. Coincidência, ou não, todas as inter-venções foram solicitadas por governos socialistas: o primeiro pedido de ajuda foi em1977, era o governo chefiado por Mário Soares; o segundo pedido de auxílio foi em1983, era o governo chefiado também por Mário Soares; o terceiro pedido de apoio foiem 2010, era o governo chefiado por José Sócrates.

Embora José Sócrates afirmasse que uma intervenção externa traria “perda dedignidade” ao país, não foi isso que o impediu de solicitar o pedido de resgate em 6 deabril de 2010, tal era a situação catastrófica das finanças portuguesas.

Para sair da crise, o país, que tem vivido uma situação de recessão económicadesde 2009, necessita que a economia real comece a dar sinais de recuperação, omais depressa possível. Uma componente forte da crise é o fator psicológico e paraajudar a combater a crise, o país precisa de notícias positivas; notícias que deveriamabrir todos os telejornais, como por exemplo:

- As exportações aumentaram 5,7 por cento em 2013; número que ultrapassatodas as previsões mais otimistas, nacionais e internacionais. As empresas portu-guesas confirmaram em 2013 a sua capacidade exportadora precisamente na horaem que o país mais precisava disso.

- O ano passado, em volume de negócio (68.200 milhões de euros) e no peso dasexportações no PIB foi o melhor de sempre, já que as vendas ao estrangeiro repre-sentaram 41 por cento do PIB, o que compara com 39 por cento em 2012, 36 porcento em 2011 e 31 por cento em 2010.

- Em 2013, as exportações portuguesas para Espanha, que atingiram o valor demais de 1.100 milhões euros, aumentaram 12,9 por cento. Entre os principais produ-tos exportados para Espanha, destacam-se os produtos energéticos (petróleo e deri-vados), que representam 715 milhões de euros (tendo crescido quase 200 por cento)e manufaturas de consumo (têxteis e confeções, calçado, brinquedos, joalharia, arti-gos de cabedal, olaria e outros produtos de consumo), que representam quase 17 porcento do total e cresceram quase 13 por cento (perto de 190 milhões de euros).

- No ano passado houve 22.685 empresas a exportar, mais 712 do que em 2012.Em relação há quatro anos, há agora mais 4.900 empresas a exportar.

- A taxa de cobertura das exportações foi de 104,4%, com as importações. O anode 2013 foi o quarto ano consecutivo em que as exportações foram o principal motorde crescimento da economia.

- No ano passado, em 2013, houve um excedente da balança de pagamentos de2,8 mil milhões de euros, sendo a primeira vez que isto acontece desde 1943. Outraexcelente notícia para os portugueses!

Tanta notícia positiva, só que é lamentável que muitas vezes o discurso políticonão seja mais consensual no sentido de reconhecer o mérito enorme que as empre-sas têm tido na recuperação da economia portuguesa, pois são as empresas que vãotirar o país da “fossa”. São as empresas que estão a tirar o país da “fossa”!

Já se começam a ver alguns sinais de recuperação económica, que merecem serrealçados, embora não façam abrir os telejornais. Infelizmente! Não há outro caminhoque não seja a aposta do país nas empresas, nos empresários e seus colaboradores,nas exportações, no investimento privado, e em particular, na captação de investi-mento estrangeiro. Só assim é que sairemos da crise, para o bem de Portugal e dosportugueses!

[email protected] www.moreiradasilva.pt

São as empresas quevão tirar o país da “fossa”

A Orquestra Ritmos Ligeiros da Trofaaceitou o convite da Let’s Groove BigBand e vai participar no concerto come-morativo do 7º aniversário daquele gru-

“É tão fácil o prometer, e tãodifícil o cumprir, que há bempoucas pessoas que cumpram assuas promessas.” Marquês de Maricá

Orquestra Ritmos Ligeirosem concerto

po, que se realiza pelas 21.30 horas des-te sábado, 8 de março, no auditório doGrupo Dramático e Musical Flor de In-festa, em S. Mamede Infesta, junto à

igreja.A estes dois grupos musicais junta-

se ainda o Quinteto de Jaz de Alunos doConservatório de Música do Porto.

A entrada tem um custo de “cincoeuros”, podendo fazer reservas atravésdo número 229 027 221.

P.P.

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www.onoticiasdatrofa.pt 6 de março de 2014pub