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Edição 1035 Ano XX 7 de janeiro de 2014 Semanário Gratuito Sai à 3ª feira Diretor: João Tavares Conceição Siga-nos no PUB Página 5 Melhor percurso Mundial de orientação é em Monsanto Página 9 Concelho assinala o Ano Internacional da Agricultura Familiar Página 7 Penamacor adere à Naturtejo Página 10 Vereadora renuncia cargo Página 19 Casa do Benfica associa-se no adeus a Eusébio Desporto Covilhã Página 16 Loja online estuda venda de maranho Proença-a-Nova Página 13 Amado Amato vale prémio no Brasil Posto de turismo recebe menos turistas em 2013 Página 15 Castelo Branco Passatempo Paulo Gonzo Oleiros

Edição nº 1035

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Povo da Beira - O seu semanário regional gratuito, disponivel em toda a Beira Baixa.

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Page 1: Edição nº 1035

Edição 1035 • 7 de janeiro de 2014 • Povo da Beira · 1·

Edição 1035 • Ano XX • 7 de janeiro de 2014 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição • Siga-nos no

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Página 5

Melhor percurso Mundial de orientação é em Monsanto

Página 9

Concelho assinalao Ano Internacional da Agricultura Familiar

Página 7

Penamacor adere

à NaturtejoPágina 10

Vereadora renuncia cargo

Página 19

Casa do Benfica associa-se

no adeus a Eusébio

Desporto Covilhã

Página 16

Loja online estuda venda de maranho

Proença-a-Nova

Página 13

Amado Amato vale prémio no Brasil

Posto de turismo recebe menos turistas em 2013

Página 15

Castelo Branco

PassatempoPaulo Gonzo

Oleiros

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· 2· Povo da Beira • 7 de janeiro de 2014 • Edição 1035Destaque

A Assembleia Muni-cipal de Idanha-a-Nova, aprovou, por maioria, o Orçamento e as Gran-des Opções do Plano da Câmara Municipal para 2014.

O PSD e a CDU opta-ram pela abstenção. A au-tarquia vai trabalhar com 16,8 milhões no próximo ano.

O presidente da Câma-ra Municipal de Idanha-a--Nova disse que a grande aposta da autarquia passa pela educação.

“É uma aposta nossa que vai desde os berçários até ao ensino superior. O futuro passa pela edu-cação de qualidade. Este orçamento reflete isso mesmo”, referiu Armindo Jacinto que lamentou ain-da que concelhos do mun-do rural como o de Ida-nha-a-Nova não tenham quaisquer financiamentos de apoio à educação por parte do Estado.

“Temos que ser nós a financiar a 100%. Falam de despovoamento mas depois nada fazem”, con-cluiu.

Armindo Jacinto su-blinha que o investimento que o município está a fa-zer na educação irá refle-tir-se nos próximos anos e com isso, “havemos de conseguir captar gente para o concelho”.

Por outro lado, o au-tarca sublinha ainda que a par da educação, o executi-vo aposta no apoio social e nas pessoas.

“Não temos grandes obras, é verdade. A nossa estratégia passa pelas pes-soas e pelo apoio social”, refere.

O autarca sublinhou ainda que se há município

que tem efetuado um es-forço enorme para reduzir os impostos, tem sido Ida-nha-a-Nova.

“Temos optados por taxar os impostos ao mí-nimo possível. A nossa estratégia tem passado também por aqui e desta forma ajudando as famí-lias”.

O orçamento para o próximo ano “é um orça-mento realista e que refle-te a realidade do concelho de Idanha. Isso depois reflete-se numa taxa de execução elevada. Desta forma temos consegui-do que o município de Idanha-a-Nova mantenha uma saúde financeira in-vejável”, concluiu Armin-do Jacinto.

Pedro Ribeiro do PSD, disse que ano após ano, o

orçamento tem vindo a de-crescer, fruto da “incapa-cidade de gerar receita por parte da Câmara Munici-pal e Idanha-a-Nova”.

O deputado munici-pal do PSD realçou ainda que as transferências para as juntas de freguesia se cifram em uns meros dois por cento do valor total inscrito.

Por seu turno, Susana Martins também do PSD, realçou a diminuição do orçamento face a 2013 cuja percentagem se situa em menos 3,2%.

No entanto fez ques-tão de esclarecer que esta redução tem uma relação direta com o número de habitantes.

“É importante per-cebermos que temos de fazer alguma coisa para

estagnar o decréscimo abrupto da população do concelho”.

Em suma, a deputada municipal social-democra-ta considerou que este é um “orçamento de conti-nuidade. Não vemos aqui iniciativas novas”, disse Susana Martins

Por seu turno, a depu-tada municipal da CDU, realçou também a perda de quase 600 mil euros no or-çamento face a 2013.

Maria de Lurdes Boa-vida apontou baterias ao Governo que num período de dificuldades, “reduz a capacidade das autarquias para responderem às ne-cessidades das popula-ções”.

Nos mesmos moldes, referiu-se à redução de ver-bas dos fundos comunitá-

rios, apontando o dedo ao Governo.

Em relação às grandes Opções do Plano, Maria de Lurdes Boavida disse que se trata de um “docu-mento muito generalista e vago e que enferma pela ausência de referências estratégicas”. Por último, a deputada da CDU subli-nhou que não existe uma política municipal de des-porto dirigida aos jovens.

Município de Oleiros vai trabalhar com 11 milhões de euros em 2014

A Câmara de Oleiros vai trabalhar em 2014 com um orçamento de 11 mi-lhões de euros, depois da aprovação do documento com os votos do PSD e a

abstenção da plataforma independente Mais Olei-ros.

“A grande priorida-de da Câmara são as pes-soas”, disse o presidente da Câmara de Oleiros.

Fernando Marques Jorge referiu que o executi-vo pretende ainda “lançar uma ou outra obra” no concelho, nomeadamente “um pavilhão multiusos com auditório”, uma la-cuna que o autarca quer resolver definitivamente em Oleiros.

A saúde é um dos setores prioritários para Fernando Marques Jorge, tendo em conta as carac-terísticas da população do concelho, altamente enve-lhecida, e as promessas fei-tas na campanha eleitoral.

Os dois vereadores da oposição optaram pela abstenção.

António Jorge disse que a plataforma indepen-dente Mais Oleiros, “vai dar o benefício da dúvi-da” ao executivo.

O vereador da oposi-ção referiu que o orçamen-to para 2014 “não traduz as prioridades prometidas para o concelho” durante a campanha eleitoral para as eleições autárquicas.

“A floresta foi de-finida como uma dessas prioridades e o valor que consta no orçamento é meramente residual”, realçou António Jorge.

Outra questão que preocupa o vereador da plataforma Mais Oleiros é a situação em que se en-contra a zona industrial, cujo “processo de legali-zação continua por con-cluir”. “Está assim há 16 anos”, disse António Jor-ge. ■

Idanha aposta na educação, Oleiros na saúdeOrçamento e Plano de atividades para 2014

Em 2014, pedir para inserir o número de contri-buintes na fatura permitirá a qualquer consumidor final habilitar-se a ganhar um carro por semana.

O sorteio será efetua-do pela administração fis-cal, sendo elegíveis todas as compras e não apenas as faturas dos restaurantes,

oficinas e salões de beleza. Saiba como vai funcionar.

Podem habilitar-se todos os consumidores fi-nais (ou seja contribuintes particulares), desde que peçam para que o seu Nú-mero de Identificação Fis-cal (NIF) seja inserido na fatura quando esta está a ser emitida. Se o NIF in-

dicado corresponder ao de uma empresa, a fatura não será considerada.

Os sorteios que o fisco começará a fazer este ano vão premiar os consumi-dores que peçam fatura com NIF quando efetuam qualquer compra, seja, na papelaria, no talho, no su-permercado, numa loja de

roupa, num restaurante ou numa bomba de gasolina por exemplo.

Tal como já aconteceu em 2013, 15% do IVA de todas as faturas de contas de restaurantes, oficinas de carros e de motos e de salões de beleza, incluin-do tratamentos de unhas, cabelos, pele, continuará a

servir para abater ao IRS. Além disso, esta faturas vão também ser numera-das de forma a entrarem também no sorteio que a administração fiscal vai co-locar no terreno em 2014.

Este sorteio está pre-visto numa autorização legislativa que consta do Orçamento do Estado

para 2014, pelo que, para se tornar efetivo, terá ain-da de ser regulamentado. Esta regulamentação está já a ser preparada, preten-dendo-se que o primeiro sorteio ocorra até ao final de março, abrangendo as faturas emitidas durante a primeira semana de janei-ro. ■

Pedir faturas pode valer um carro

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Edição 1035 • 7 de janeiro de 2014 • Povo da Beira · 3·

Jorge Santos é o novo presidente da Associação Portuguesa de Turismo em Espaços Rurais e Naturais (APTERN). Atualmente professor na Escola Tecno-lógica e Profissional de Ser-tã, Jorge Santos lidera a As-sociação desde 2005 e, era o cabeça de lista da única can-didatura que se apresentou a sufrágio, que decorreu na Escola Superior Agrária de Coimbra, tendo sido eleito por unanimidade.

O presidente eleito, aposta num novo projecto, referindo que se pretende cimentar a Associação com uma entidade forte, que desenvolva a componente do turismo na natureza, apostando fortemente em promover este tipo de turis-mo, complementando com aspectos relacionados com a conservação da natureza e biodiversidade, e o Ecotu-rismo. Para tal, conta com uma equipa multidiscipli-

nar, com formação em di-ferentes áreas, que irão dar um contributo significativo aos objectivos desta entida-de, perante o actual panora-ma turístico nacional.

Sediada em Coimbra, esta entidade, fundada em 2004, pretende promover o

ecoturismo, como vertente de forte potencial de desen-volvimento em Portugal. A tomada de posse dos novos corpos sociais, está mar-cada para o próximo dia 9 de Janeiro, no auditório da Escola Superior Agrária de Coimbra. ■

Destaque

EDITORIAL

DIRETOR JOÃO TAVARES CONCEIÇÃO

Ainda o Orçamento

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Associação Portuguesa de Turismo em Espaços Rurais e Naturais tem novo presidente

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Carlos CrisóstomoPedro Crisóstomo

Médico Chefe de Serviço de Clínica Geral

Médico Dentista

Passadas as festas te-ve-se notícia sobre a decisão do Presiden-

te da República, de não en-viar para o Tribunal Cons-titucional o Orçamento do Estado de 2014. A sua ex-plicação, que muitos con-sideram uma colagem ao Governo, é simples: o ano de 2014 será decisivo para que não tenhamos um se-gundo resgate, e portanto, mais austeridade.

Entretanto continua-mos à espera das medidas que permitam ultrapassar o recente chumbo, pelo Tribunal Constitucional, da convergência de pen-sões. Os juízes não abri-ram mão do princípio geral da proteção da confiança, aplicando-o de forma res-tritiva, tornando intocáveis os direitos adquiridos. Isto é, qualquer medida que altere as pensões necessita de uma “reforma estru-tural, global e gradual do sistema”. Que dificilmen-te acontecerá nos tempos mais próximos, pelo que o Governo pode subir os im-postos como quiser, desde

que não mexa nas pensões. O princípio da proteção de confiança é tão geral que podia ser aplicado a tudo que diga respeito ao funcionário público: ao corte nos salários, aos des-pedimentos, ou mesmo à sua mobilidade. Qualquer corte ou alteração pode ser considerado uma violação de confiança que o funcio-nário deposita no Estado. Mas os juízes quanto a isso não se pronunciam. Existe uma regra importante na Justiça: as leis têm de estar de acordo com princípios, mas a sua aplicação tem de ter em conta as circunstân-cias. Ou seja: as leis devem respeitar os princípios e os valores vigentes numa determinada sociedade, mas, na aplicação da lei, os juízes não podem dei-xar de ter em conta as cir-cunstâncias concretas do momento.

Mercê de determina-

das formas de atuação do anterior Governo, mercê do Memorando que foi assinado com a troika, e mercê das opções assumi-das por este Governo, Por-tugal tem compromissos internacionais a cumprir. E os cortes na despesa do Estado têm de se refletir também na área mais vo-lumosa dos gastos: 80% dos dinheiros públicos são para pagar salários e pen-sões.

Tivemos uma boa no-tícia: o perdão fiscal per-mitiu receber mais dinhei-ro do que estava previsto. Como este maio temos mais uma eleição (Parla-mento Europeu) e a troika se despedirá de nós, pelo menos com este programa, pensamos que a austerida-de, como a temos conheci-do, abrandará. Não fosse o Presidente já começar a falar do programa cautelar necessário…

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· 4· Povo da Beira • 7 de janeiro de 2014 • Edição 1035Castelo Branco

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Louriçal do Campo

Banda Filarmónica em concerto de Ano NovoMantendo a tradição,

a Banda Filarmónica de Louriçal do Campo, rea-lizou no dia 1 de Janeiro, na Casa da Música desta localidade, o Concerto de Ano Novo.

Embora a sua ativida-de se desenvolva ao longo do ano em exibições públi-cas, através de participa-ção em Festas Religiosas, em diversas freguesias para onde é solicitada, o Concerto de Ano Novo, é por excelência, o momen-to de contacto com a po-pulação da sua terra. Por esse motivo, torna-se alvo de uma preparação, em que o empenho e carinho pelos seus conterrâneos se manifesta mais intensa-mente.

Assim, promove-se a apresentação de um re-pertório no qual, embora mantendo a sua identida-de, se privilegia a inclusão de números inéditos.

Após a intervenção do Presidente da Sociedade Filarmónica de Louriçal do Campo, Joaquim Va-lente Martins, saudando as entidades presentes,

órgãos autárquicos, pá-roco da freguesia, Padre Valter Salcedas e todos os amigos conterrâneos, teve início o Concerto de Ano Novo de 2014.

Do repertório deste Concerto, destaca-se: A abertura com Piratas del Caribe, um excerto da banda sonora do filme Pi-ratas das Caraíbas, adap-

tado para banda com um arranjo de Juan Villodre, seguida por Queen in Con-cert com arranjo de Jan Van Kraeydonck. Em se-quência, Nessun Dorma

em arranjo para banda de Massimo Marinai, com Rui Lucas no Fliscorne Solo, “Pequena Rapsódia Húngara” de Alfred Bö-sendorfer, Eighties Flash-back, “Spanish Fever” e “A Swinkling Christmas”, esta última reportando para a época natalícia. Todas estas obras, regidas pela Maestrina Ana Filipa Terra.

Como vem sendo tra-dicional, o Concerto de Ano Novo, encerrou com a eterna Radetzky Mar-ch, opus 228 de Johann Strauss, brilhantemente executada e regida por Mestre Joaquim Cabral.

Após o concerto, teve lugar um pequeno lanche, promovendo o contacto de entidades oficiais, órgãos sociais, maestros e execu-tantes com a população que tão carinhosamente contribuiu para o êxito deste evento.■

JairVCardoso expõe “Porcaria” na Sala da Nora

JairVCardoso, artista plástico e arquiteto Luso--Brasileiro apresenta al-guns dos seus trabalhos na Sala da Nora do Cine--Teatro Avenida de 11 de janeiro a 2 de fevereiro.

Jair apaixonou-se des-de cedo pelas artes plásti-cas, o que suscitou a sua curiosidade pelos grandes mestres.

O artista esteve sempre ligado as artes plásticas, experimentando texturas, volumes, sombreados, co-res e movimentos.

No ano 2013, expõe individualmente em Por-

tugal onde vive, nomeada-mente no espaço cultural “Tinturaria” na Covilhã, e no espaço “Moagem” do Fundão onde apresentou a série “porcaria”. Esta série trata dos perigos da banali-zação, tema central da sua obra.

Nesta série, o artista retrata-se numa escultu-ra de grandes dimensões, onde sua cabeça é mos-trada ao público como a cabeça dos animais expos-tas nos talhos. A cabeça retratada choca e agride, ao contrário da cabeça dos animais que vulgarmente

são expostas.O artista, através da

pintura figurativa, coloca seu olhar crítico sobre o quotidiano.

O sucesso destas expo-sições, alcançou reconhe-cimento, pelo que lhe vai permitir expor em várias entidades públicas com a colaboração de municípios a nível nacional durante todo o ano 2014.

Espera contudo, que as obras apresentadas, continuem a não deixar indiferença, porque as opi-niões tendem a extremar--se. ■

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Edição 1035 • 7 de janeiro de 2014 • Povo da Beira · 5·Castelo Branco

Terça-feira, 7 de janeiroQuarta-feira, 8 de janeiroQuinta-feira, 9 de janeiroSexta-feira, 10 de janeiroSábado, 11 de janeiroDomingo, 12 de janeiroSegunda-feira, 13 de janeiro

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Posto de turismo de Castelo Branco recebe em 2013 menos 2.534 visitas

Face a igual período de 2012

O posto de turismo de Castelo Branco registou uma quebra de 2.534 visi-tas, no final de 2013, face ao período homólogo de 2012.

Os dados facultados pelo posto de turismo de Castelo Branco revelam que no ano passado fo-ram atendidos um total de 5.223 visitantes, menos 2.534 face a igual período de 2012.

Carla Pires, assistente técnica de Turismo da Câ-mara de Castelo Branco, disse que esta diminuição no número de visitantes, “deve-se, sobretudo, à realização em 2012 do Boom Festival, em Ida-nha-a-Nova”, altura em que a afluência de turistas disparou.

Em 2012, verificou-se um aumento significativo no número de visitantes espanhóis a Castelo Bran-co, uma situação que se deve, segundo os respon-sáveis do Posto de Turis-mo, à realização de via-

gens regulares do barco “Balcon del Tajo”, que opera no Tejo Internacio-nal e que faz a ligação en-tre o cais de Lentiscais e Cedilho (Espanha).

No ano passado, des-

locaram-se ao posto de tu-rismo de Castelo Branco, 2.969 turistas estrangei-ros, dos quais 1.901 eram espanhóis, e 2.254 turistas portugueses.

Seguem-se os turistas

franceses (360), ingleses (342), alemães (98), ho-landeses (55), brasileiros (39), noruegueses (30), chineses (28), japoneses (22) e italianos (16).

Em igual período de

2012, 4.995 turistas es-trangeiros recorreram ao posto de turismo, sendo que 3.567 eram espanhóis e 2.762 portugueses.

No mesmo período, visitaram o posto de tu-

rismo de Castelo Branco, 474 franceses, 356 ingle-ses, 147 alemães, 136 ho-landeses, 56 brasileiros, 41 italianos, 24 chineses, 23 belgas e quatro norue-gueses. ■

Empresas da Covilhã são as mais exportadoras No distrito de Castelo Branco

A Covilhã era em 2011, o concelho do dis-trito de Castelo Branco, que maior valor de bens importados e exportados apresentava, com o valor das exportações muito pró-ximo dos 159 milhões de euros e o de importações a atingir os 68,2 milhões.

Estes dados constam do estudo “Distrito de Cas-telo Branco em números”, realizado em 2013, por Jorge Moutinho Garcez,

pós graduado em Gestão Empresarial pelo ISEG e assessor do secretário de Estado Adjunto do minis-tro da Administração In-terna.

O concelho de Vila Ve-lha de Ródão surge na se-gunda posição ao nível das exportações, com cerca de 61 milhões sendo que o va-lor das importações atingiu os 13,6 milhões de euros.

Castelo Branco apa-rece na terceira posição a

nível distrital, com 46,3 milhões de euros de expor-tações e cerca de 65 mi-lhões de importações.

No mesmo período, as empresas do concelho do Fundão exportaram 21,1 milhões de euros e importaram 16,8 milhões e Belmonte atingiu os 20 milhões de euros de expor-tações e 9,3 milhões de im-portações.

Oleiros é o concelho que se segue, com as em-

presas a exportarem 18,4 milhões de euros e a im-portarem cerca de dois mi-lhões de euros.

A Sertã ocupa o lugar seguinte, com um valor de exportações de 10,5 mi-lhões de euros e de impor-tações de 9,6 milhões.

Os dois últimos luga-res da tabela são ocupados por Proença-a-Nova, com o valor das exportações a atingir pouco mais de dois milhões de euros e as im-

portações a situarem-se perto dos 553 mil euros e Vila de Rei cujas exporta-ções atingiram os 36 mil euros e as importações os 33 mil euros.

De acordo com o autor do estudo, os valores apre-sentados resultam da com-pilação de dados, por um lado, do comércio extra--comunitário, que tem por base os dados recolhidos pelas alfândegas no âmbito do controlo alfandegário

efetuado às transações de bens com países terceiros e por outro lado, do comér-cio intra-comunitário, que resultam diretamente da recolha junto das empre-sas.

Refira-se ainda que relativamente ao comércio intra-comunitário, são de-finidos limites de valores anuais, abaixo dos quais as empresas são dispensadas da obrigação de forneci-mento de dados. ■

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· 6· Povo da Beira • 7 de janeiro de 2014 • Edição 1035Castelo Branco

Rotaract e Interact Clubs entregam Cabazes de Natal

Realizou-se, nos pas-sados dia 21 e 22 de De-zembro, uma Entrega de Cabazes de Natal a fa-mílias carenciadas, feita pelos Rotaract e Interact Clubs de Castelo Branco, a famílias do concelho de Castelo Branco, à seme-lhança de anos anteriores.

Tendo ajudado mais de 40 famílias com ali-mentos de primeira ne-cessidade, foram entre-gues cerca de 1200 kg de alimentos, recolhidos no

Centro Comercial Alegro, no passado mês de Outu-bro. De igual modo, fo-ram entregues brinquedos às famílias com crianças, brinquedos esses ofereci-dos ao club com intuito de serem entregues nesta ação.

Na entrega estiveram presentes mais de 20 jo-vens de ambos os clubs, contando com a especial presença do Represen-tante Distrital e da sua equipa, fazendo com que

5 Clubs do país se encon-trassem representados nesta acção, numa activi-dade que durou de manhã à noite em ambos os dias.

Assim, os Rotaract e o Interact Clubs agrade-cem publicamente a todas as pessoas e entidades que contribuíram para esta causa, pois só assim foi possível ajudar quem mais necessita, ficando ainda os votos de um feliz ano novo para todos.

O Rotaract Club é um

grupo de jovens dos 18 aos 30 anos e o Interact dos 12 aos 18, ambos de ambos os sexos, que têm por objectivo principal o apoio à comunidade local em todas as suas verten-tes, para além da promo-ção do companheirismo e amizade entre os seus membros, bem como a formação no âmbito da liderança. São, natural-mente, dois grupos de jo-vens abertos a toda a po-pulação. ■

Sou licenciado... e agora?O curso de Secreta-

riado do 3º Ano da Esco-la Superior de Educação, realiza mais um evento, no âmbito da Unidade Curricular de Empreende-dorismo e Gestão de even-tos. O evento realiza-se nos dias 10 e 11 de Janei-ro no Auditório da Escola Superior de Educação de Castelo Branco. O objecti-vo é fornecer as ferramen-tas, aos jovens que já são licenciados ou estão em vias de se licenciar, que diminuam o vazio entre o fim de um curso superior e a entrada no mercado de trabalho.

O evento decorre em dois dias, dia 10 realiza--se uma palestra e vários Workshops temáticos como organização do currículo, consultoria de imagem, testemunhos de jovens empreendedores,

novas profissões, aplica-ções móveis para orga-nização pessoal e profis-sional, esclarecimento de programas internacionais como o Leonardo Da-Vinci. No segundo dia,11 Janeiro, realiza-se um Speed Dating, com objec-tivo de, partilhar ideias, estabelecer contactos; Bootcamp físico, que pretende desenvolver as capacidades como a auto--estima, espírito de equipa e de entreajuda.

"O nosso Objectivo geral é que, todos os con-correntes estejam aptos a desenvolver, colectiva ou individualmente, pro-jectos empreendedores, ideias de negócio, que até aí tinham ficado es-quecidas, ou que nem se-quer tinham surgido até à data" diz Joana Graça da organização.■

Bebé Vida esclarece dúvidas de futuros papás

A BEBÉ VIDA pro-move, este mês, uma ses-são de esclarecimento para todos os futuros papás e mamãs, em Castelo Bran-co. A sessão tem lugar esta terça-feira, dia 7, às 19 ho-ras, no Espaço Mamã.

O tema será "Crio-preservação de células" abordado por Margarida Pinheiro, Formadora Bebé Vida; e Preparação para a Maternidade com a En-fermeira Ângela Trindade – Especialista em Saúde Materna e Obstetrícia.

Com estas sessões a BEBÉ VIDA pretende es-

clarecer todas as dúvidas dos futuros papás, relativas ao processo de criopreser-vação das células estami-nais do sangue e do tecido do cordão umbilical do bebé, entre outros temas relacionados com a gravi-dez, o parto e a materni-dade.

A entrada é gratuita, mediante inscrição prévia, através do e-mail [email protected] ou do telefone 212 744 021 ou 918 258 113, indicando nome, contacto, localidade e data prevista para o parto. ■

União de freguesias Cebolais de Cima e RetaxoOrçamento aprovado com unanimidade

A assembleia de fre-guesia da União de Fre-guesias de Cebolais de Cima e Retaxo aprovou por unanimidade, todos os pontos da ordem de traba-lhos, da reunião deste ór-gão que teve lugar dia 23 de Dezembro. Recorde-se que o órgão é composto apenas por elementos do PS, depois de todos os ele-mentos da lista indepen-dente terem renunciado ao mandato.

Com um orçamento para 2014 no valor de mais de 271.000€, os membros do executivo preveem que 150.00€ sejam transferidos da autarquia albicastrense.

O plano de atividades, para o próximo ano prevê,

entre outras, a aquisição de uma carrinha de 9 lugares para transporte dos idosos à farmácia e posto médico, reparação dos telhados dos dois edifícios das antigas freguesias, calcetamento de três ruas que se encon-tram em terra no Retaxo, remodelação dos parques infantis no Retaxo. Está previsto também o reorde-namento do espaço anexo à sede da Freguesia em Ce-bolais de Cima, interven-ção num pequeno espaço verde na Represa.

No que respeita às taxas a aplicar no próxi-mo ano, foi aprovado por unanimidade, o valor de aquisição das sepulturas perpétuas em 350€. ■

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Edição 1035 • 7 de janeiro de 2014 • Povo da Beira · 7·Penamacor

Naturtejo recebe PenamacorCOM RÁDIO COVA DA BEIRA

Já está aprovada a ade-são de Penamacor à Natur-tejo. A proposta do executi-vo foi aprovada por maioria na última reunião da assem-bleia municipal e contem-pla que essa integração seja concretizada no primeiro trimestre deste ano.

A proposta foi aprova-da por maioria, com duas abstenções, da bancada da coligação “Juntos por Pena-macor”.

António Beites, autarca de Penamacor, sublinha que esta integração é mais um passo, na sequência de ou-tros que estão a ser prepara-

dos, no sentido de o conce-lho reforçar a sua aposta no turismo “concretizar esta adesão tem a ver já com a

estratégia de turismo que queremos apresentar para o município e que se comple-menta com outra ideia que

é a integração de Penama-cor na rede das judiarias; aquilo que pretendemos fazer é elaborar um plano

estratégico para o futuro e naturalmente que o turis-mo vai assumir um papel muito importante dentro

dessa estratégia e termos proposto concretizar esta adesão”.

Para além de conside-rar que esta adesão "é uma mais valia para o concelho de Penamacor" António Beites sublinha que “tam-bém a Naturtejo fica a ga-nhar uma vez que passa a dispor de duas áreas pro-tegidas no seu território de intervenção e essa foi uma das razões que nos levou a formalizar o pedido de ade-são uma vez que também pretendemos apostar num novo incremento turístico da área da reserva natural da Serra da Malcata que fez parte do nosso concelho”.■

Criação de cooperativa gera polémicaCOM RÁDIO COVA DA BEIRA

Estalou novamente a polémica na união de fre-guesia de Aldeia do Bispo, Águas e Aldeia de João Pi-res. Depois do impasse veri-ficado na constituição dos novos órgãos autárquicos, o presidente do órgão refere que foi surpreendido com a criação duma cooperativa a quem foi cedido o usufruto dos bens móveis e imóveis da antiga junta de freguesia de Águas.

Na última reunião da assembleia municipal José Aníbal Birra acusou o anti-go presidente da autarquia de Águas de ter promovido a criação dessa cooperati-va quando já se sabia que as três localidades iriam ser agregadas ao abrigo da nova lei da reorganização administrativa do territó-rio. O presidente da união de freguesias diz que foi surpreendido com o fac-to quando “na primeira reunião que tivemos com os elementos da anterior junta depois da tomada de posse foi-nos dito que nos dirigíssemos ao presidente da cooperativa para que ele nos desse a chave da jun-ta e ficasse combinado o pagamento da renda para podermos utilizar o salão e eu disse que não me iria di-rigir a ninguém dado que a cooperativa foi constituída com dinheiros da junta de freguesia”.

José Aníbal Birra não poupa nas críticas ao com-portamento de Francisco

Barreto, ainda para mais porque exerce funções como presidente da assembleia de freguesia da união “anda a marcar reuniões, como já marcou, de cariz popular, esquecendo-se das compe-tências que tem e onde vai dizer às pessoas que está tudo muito bem, que tudo está legal e depois refugia--se que eram os outros que queriam trazer a água para Penamacor; se ele queria ser presidente ou gerente da cooperativa não devia ter concorrido na nossa lista e não pode estar ali numa tripla função, tem de esclarecer as coisas”.

O presidente da união de freguesias deixou um apelo à câmara municipal no sentido de serem toma-das medidas uma vez que “na conta da cooperativa já estão sete mil euros de pessoas que tomaram ba-nhos nas águas; tem que se observar todo este rol de ilegalidades que está aqui a ser praticado e que

as coisas se ponham no seu sitio para que não se repi-ta a triste figura de estar à porta da junta de freguesia a chover a atender pessoas; ainda para mais o antigo presidente disse que só entrega as chaves da junta mas não entrega de mais património nenhum; pela utilização do selo branco e das secretárias temos que pagar aluguer”. José Aní-bal Birra acrescenta que o presidente da assembleia já recebeu um requerimento para agendar uma reunião extraordinária do órgão para revogar a deliberação de constituição da coopera-tiva, mas Francisco Barreto mostra-se irredutível nessa pretensão “ele disse logo que era ilegal e que não a marca e por isso estamos conversados”.

Na resposta o presiden-te da câmara municipal de Penamacor reconhece que o processo de agregação de freguesias não correu da melhor forma, mas acredita

que vai ser possível chegar a um entendimento “já reuni por duas vezes com o anti-go presidente da junta de freguesia das Águas para analisar esta questão e isso só agora é possível uma vez que os órgãos só fo-ram todos empossados em Novembro; sinceramente acho que este processo não decorreu da forma mais cordial mas creio que, com boa vontade entre todos, vamos conseguir resolver este assunto nos próximos dias”. António Beites deixa ainda uma garantia: “o al-vará de exploração termal está em nome do municí-pio de Penamacor e é assim que vai continuar até por-que posso aqui anunciar que, depois de alguns anos de espera, o processo de legalização definitiva das termas está concluído”.

Contactado pela RCB o antigo presidente da junta de freguesia de Águas ga-rante que nunca foi exigido o pagamento de qualquer

renda pela cedência das ins-talações do edifício. Francis-co Barreto afirma que “se a junta de freguesia utilizar tudo aquilo que pertencia à junta tem de pagar a conta da luz, da água e dos tele-fones; isto não é uma renda mas se utiliza o bem tem de pagar e nós enviámos-lhe uma carta onde tudo isto está escrito e onde é dito que tem 60 dias para escla-recer esta situação”.

Quanto à estranheza manifesta por José Aníbal Birra sobre a constitui-ção da “Águascoop” que, durante 20 anos, vai ter o usufruto dos bens móveis e imóveis da antiga freguesia de Águas, Francisco Barreto considera que não faz qual-quer sentido uma vez que a própria união de freguesias faz parte da cooperativa “a própria união tem capital da cooperativa embora o património seja sempre da autarquia mas simples-mente o usufruto é que é da cooperativa nos próximos

20 anos; mas ainda acres-cento que quando foi feito o programa para a união de freguesias na lista em que eu estava integrado foi per-guntado sobre as termas ao que eu respondi que as ter-mas pertencem a uma coo-perativa e não houve mais perguntas sobre isso”.

Sobre o facto de a coo-perativa ter, alegadamente, recebido verbas por parte dos utilizadores do balneá-rio termal, Francisco Barre-to não quer entrar em polé-mica “se há uma fonte de receita que é uma estância termal nós não o esbanja-mos, cuidamos daquilo que é da cooperativa por direito próprio, agora não lhe vou dizer se é esse o valor por-que não sou eu o presidente da cooperativa”. O antigo autarca de Águas acrescen-ta ainda que “o senhor presidente da união de fre-guesias tem uma carta em conforme devia convocar uma assembleia geral dos cooperantes para aprova-ção do plano de activida-des e orçamento para este ano e não o fez e também lhe foi entregue a cópia da escritura e outros docu-mentos e não recebeu mais porque não quis e colocou tudo nos extremos; ou as chaves todas ou nada”.

Já quanto à marcação duma reunião extraordiná-ria da assembleia da união de freguesias para analisar o tema, Francisco Barreto garante que o encontro deve convocado ainda durante este mês de Janeiro. ■

Page 8: Edição nº 1035

· 8· Povo da Beira • 7 de janeiro de 2014 • Edição 1035Idanha-a-NovaUnião das Freguesias de Monfortinho e Salvaterra do Extremo

Grupo de 32 crianças vi-sita Oceanário de Lisboa

Um grupo de 32 crian-ças de Termas de Mon-fortinho e Salvaterra do Extremo participou numa animada visita ao Oceaná-rio de Lisboa, no passado dia 30 de dezembro.

Percorrendo as exposi-ções daquele imenso aquá-rio, as crianças tiveram a oportunidade de conhecer melhor a vida marinha e dos oceanos, numa visita que decorreu em ambiente de grande alegria.

A excursão à capital portuguesa foi uma pren-da de Natal inesquecível para muitas das crianças, promovida pela União das Freguesias de Mon-fortinho e Salvaterra do Extremo em parceria com o Município de Idanha-a--Nova.

Para além da enri-quecedora visita ao Ocea-nário, o grupo passeou pelo Parque das Nações e almoçou no restauran-

te McDonald’s do Oeiras Mar. Foi o primeiro en-contro com o mar para alguns dos meninos e me-ninas – com idades até aos 16 anos – que participa-ram na excursão.

O entusiasmo dos mais novos durou o dia todo, contagiando com a sua energia a equipa de 10 adultos que monitorizou a atividade e garantiu a se-gurança e a tranquilidade do passeio. ■

Proença-a-Velha

Abertas inscrições para VI Passeio de BTT “Rota do Azeite”

Estão abertas, desde o passado dia 4, as inscrições para o VI Passeio de BTT “Rota do Azeite”, que vai decorrer em Proença-a-Ve-lha, integrado no Festival do Azeite e Fumeiro.

A atividade é organi-zada pela Associação de Cicloturismo de Idanha-a--Nova (ACIN) e conta com os apoios do Município de Idanha-a-Nova, Junta de Freguesia de Proença--a-Velha e Proençal - Liga de Desenvolvimento de

Proença-a-Velha.As inscrições estão li-

mitadas a 150 participantes e o percurso tem cerca de 50km, com um nível de di-ficuldade médio-baixo.

Informações e contac-tos junto da ACIN, através dos telemóveis 965 078 749 e 969 217 195 ou do email [email protected].

O VI Passeio de BTT “Rota do Azeite” é uma das atividades que contri-buem para cimentar o es-tatuto de Idanha-a-Nova

como “Catedral do BTT”.Recorde-se que este

ano foi criado um Centro BTT em Termas de Mon-fortinho e futuramente serão instalados equipa-mentos semelhantes nas localidades de Idanha-a--Nova e Monsanto.

O Município apoia ainda a classificação das unidades hoteleiras do concelho como "Bikotel", denominação dada a uni-dades com boas práticas no acolhimento de ciclistas.■

MeteorologiaTerça

Feira Dia 7

Quarta Feira Dia 8

Quinta Feira Dia 9

Sexta Feira Dia 10

Sábado Dia11

Domingo Dia 12

Segunda Feira Dia 13

Dia 11ºCNoite10ºC

Dia 11ºCNoite10ºC

Dia 11ºCNoite10ºC

Dia 11ºCNoite10ºC

Dia 11ºCNoite10ºC

Dia 11ºCNoite10ºC

Dia 12ºCNoite7ºC

Page 9: Edição nº 1035

Edição 1035 • 7 de janeiro de 2014 • Povo da Beira · 9·Idanha-a-Nova

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Porco Costeletas Mistas

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Peixe Espada Branco Inteiro4,99 €/KgRobalo Fresco Cenoura

0,49 €/Kg

Óleo Alimentar Frigi

Maçã Golden

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CASTELO BRANCO DE 7 JANEIRO A 13 JANEIRO

Porco Entrecosto

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2,89 €/Kg

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Pastel de Nata

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Orientação

Monsanto ganha título mundialA aldeia de Monsanto,

no concelho de Idanha-a--Nova, foi distinguida em 2013 com o título de me-lhor percurso mundial de Orientação.

A distinção foi atri-buída pelo maior portal da modalidade, o "World Of O", que, no final de cada ano, convida orientistas de todo o mundo a votar no melhor trajeto do ano.

Os resultados elege-ram o traçado do portu-guês Tiago Romão em Monsanto, na prova de Sprint do “Portugal O' Meeting 2013”, que decor-reu entre os dias 9 e 12 de fevereiro. A organização da competição foi uma parceria entre o Municí-

pio de Idanha-a-Nova e a Associação dos Deficien-tes das Forças Armadas (ADFA).

A vitória do percurso de Orientação de Monsan-to “vem demonstrar que o concelho de Idanha-a--Nova, e Monsanto em particular, tem condições excelentes para a prática da modalidade”, afirma o presidente da Câmara de Idanha-a-Nova.

No entender de Ar-mindo Jacinto, o prémio deverá projetar o percurso a nível mundial, cativan-do mais orientistas para treinarem no concelho de Idanha-a-Nova durante todo o ano.

No traçado de Mon-santo, os atletas encontram “do melhor que existe em

todo o mundo”, afiança o presidente da Federação

Portuguesa de Orientação (FPO). “Quando um per-

curso ganha uma votação destas tem de ter três ca-racterísticas: um terri-tório de grande beleza, um traçado tecnicamente desafiante e todo um con-junto de qualidade”, con-cretiza Augusto Almeida.

Esta vitória é gratifi-cante para a FPO, para o Município de Idanha-a--Nova e para o traçador do percurso. Para Tiago Romão, 24 anos e atleta da ADFA, a opção dos orientistas pelo trajeto que desenhou deve-se às “ca-racterísticas técnicas do mapa, mas também à en-volvente do percurso, be-leza paisagística e impor-tância histórica da aldeia de Monsanto”.■

Pousada de Monsanto vira hotel-escolaCOM RÁDIO COVA DA BEIRA

As obras da antiga pousada da aldeia histórica de Monsanto estão a termi-nar e o edifício vai acolher um projeto piloto que vai ser desenvolvido através de uma parceria entre a Câ-mara municipal de Idanha a Nova e a Escola Superior de Gestão.

Um projeto que segun-do o presidente da autar-quia, Armindo Jacinto, é inovador no país "trata-se de um projeto piloto, te-mos uma grande esperan-ça que sirva para qualifi-car melhor os alunos que saem da Escola Superior de Gestão e que seja tam-

bém uma forma de atrair mais alunos para o Institu-

to Politécnico de Castelo Branco e para a sua Esco-

la Superior de Gestão que funciona em Idanha".

A pousada de Monsan-to surge da recuperação de

uma casa senhorial nove-centista e abriu portas em 1993. Em 2004 passa para as mãos da autarquia que está a terminar as obras ne-cessárias para transformar aquele espaço num hotel es-cola "estamos na fase final das obras, depois vamos definir a parceria com a Escola Superior de Gestão que ali vai desenvolver as áreas de gestão, turismo, marketing, são áreas que a Escola Superior de Gestão trabalha muito bem".

Segundo Armindo Jacinto as obras estarão prontas em breve e o hotel vai começar a funcionar durante este ano na aldeia histórica de Monsanto. ■

Porco Entremeada Porco Lombo s/Osso

Porco Rojões

Page 10: Edição nº 1035

· 10· Povo da Beira • 7 de janeiro de 2014 • Edição 1035Covilhã

Telefones Úteis272 342 122272 000 272272 340 900272 340 622272 330 330272 340 290272 337 733

272 342 012808 208 208272 340 120272 340 840272 004 700272 340 500

16 208

Bombeiros - Castelo BrancoHospital Amato LusitanoGNR - Castelo BrancoPSP - Castelo BrancoCâmara Municipal - Castelo BrancoCentro de Saúde - Castelo BrancoProteção Civil

TáxisCPRodoviáriaCorreiosEDPSMASAvarias PT

Paula Simões renuncia ao cargo de vereadora

A vereadora do execu-tivo socialista da Câmara Municipal da Covilhã, Paula Simões, renunciou ao cargo por razões da "vida pessoal e profissio-nal", anunciou a própria, em comunicado.

"Por razões da minha vida pessoal e profissio-nal decidi apresentar a renúncia ao cargo de ve-readora, para o qual fui

eleita no passado dia 29 de setembro de 2013", pode ler-se na nota envia-da pelos serviços da au-tarquia, mas assinada por Paula Simões.

No mesmo comuni-cado, a vereadora explica que as razões que a leva-ram a tomar a decisão não a impedem de "con-tinuar a trabalhar com a equipa camarária", no-

meadamente em projetos relacionados com o setor agrícola.

O documento não refere quando é que a de-cisão foi tomada, nem a partir de quando é que a vereadora deixa de exer-cer funções.

Paula Simões era a número três da lista lide-rada pelo atual presidente da autarquia, Vítor Pe-

reira, que lhe atribuiu os pelouros da Cultura, Edu-cação, Escolas e Ações de Apoio à Juventude, da Ação Social; do Desenvol-vimento Rural e da Defesa do Consumidor.

A vereadora também ficou responsável pelo gabinete técnico florestal e áreas protegidas e pela gestão dos museus e do parque habitacional. ■

Autarquia reconhece mau estado do relvado do Complexo Desportivo da Covilhã

A Câmara Municipal da Covilhã reconheceu o mau estado do relvado do Complexo Desportivo da cidade e admite que o problema pode demorar algum tempo a resolver.

"É constatável que o relvado não está nas me-lhores condições", disse hoje Jorge Torrão, res-ponsável pelo Desporto na autarquia local, em de-clarações à agência Lusa, acrescentando: "As pes-soas têm todo o direito de reclamar que o relvado não está conforme as exi-gências da alta competi-ção".

Jorge Torrão disse

concordar com o presiden-te do Sporting da Covilhã, José Mendes, que há dias lamentou que a equipa tenha no mau estado do relvado um obstáculo para poder beneficiar da quali-dade dos seus jogadores.

Segundo José Men-des, toda a gente se quei-xa, do treinador e jogado-res do Covilhã às equipas adversárias, passando pe-los árbitros.

O responsável cama-rário chama a atenção para as grandes amplitu-des térmicas a que o tape-te está sujeito. Por outro lado, admite possíveis de-ficiências na sua concep-

ção, até porque considera nunca ter tido "condições de grande excecionalida-

de".O problema arrasta-se

há meses e tem dificulta-

do o trabalho a Francisco Chaló, o treinador dos ser-ranos. Embora ainda não

tenha falado com técnicos especializados, o respon-sável da autarquia pela área desportiva salienta poder vir a ser necessária uma intervenção de fun-do.

"Penso que o relvado precisa de ser renovado", adianta.

O Sporting da Covi-lhã aguarda há três me-ses o licenciamento para passar a jogar na sua an-tiga casa, o Estádio Santos Pinto, mas, enquanto a autorização não chega, os "leões da serra" disputam a II Liga no Complexo Desportivo, uma estrutura mais moderna. ■

Sporting da Covilhã garante não ter recebido qualquer proposta por Forbes

José Mendes, presi-dente do Sporting da Co-vilhã, disse que não che-gou ao clube, da II Liga de futebol, quelquer pro-posta por Forbes ou por qualquer outro jogador.

"Não há nenhuma

proposta, rigorosamen-te nada. Estaremos cá para conversar quando houver alguma coisa em concreto", revelou hoje José Mendes, em decla-rações à agência Lusa.

Em Outubro último,

o dirigente, em assem-bleia-geral, informou os sócios de que vários joga-dores do plantel serrano estavam a ser cobiçados por diversos clubes, in-clusive da I Liga.

Na semana passada,

Catió Baldé, o empre-sário do avançado gui-neense Forbes, segundo melhor mercador da II Liga, acentuou que o guineense estava referen-ciado por muitos clubes e adiantou ver com bons

olhos a sua transferência para o Vitória de Guima-rães.

"É o diz-que-diz. Não alinhamos nessas conversas. Para já, não chegou nada oficialmen-te", frisa José Mendes. ■

Page 11: Edição nº 1035

Edição 1035 • 7 de janeiro de 2014 • Povo da Beira · 11·Educação

Alunos de violino dos docentes do IPCB Augusto e Alexandra Trindade brilham em 2013

2013 foi um ano de glória para a classe de vio-lino dos professores Augus-to e Alexandra Trindade, docentes do IPCB/ Escola Superior de Artes Aplica-das do Instituto Politécni-co de Castelo Branco, que conseguiu colocar quase uma dezena de alunos em diversas orquestras de refe-rência nacional e interna-cional. No total, oito alu-nos - Nuno Vasconcelos (2º ano do mestrado em músi-ca), Tiago Santos (1º ano do mestrado em ensino de música), Oksana Kurtash (3º ano de licenciatura), Ana Catarina Pinto (1º ano do mestrado em música), Vasken Fermanian (1º ano mestrado em música), Joa-na Viana (1º ano do mestra-do em música), Gisela San-tos (2º ano da licenciatura) e Catarina Bastos (1º ano da licenciatura) - consegui-ram, durante 2013, ser sele-cionados para a The World Orchestra, World Youth Orchestra, The European Union Youth Orchestra, Orquestra “Jovem” Gul-benkian e Orquestra de Câ-mara Portuguesa.

Logo no início do ano, Nuno Vasconcelos, Tiago Santos, Oksana Kurtash e Ana Catarina Pinto foram selecionados para a The

World Orchestra (http://www.theworldorchestra.org), um projeto educacio-nal internacional único em que os seus músicos oriun-dos de todo o mundo são embaixadores culturais da Fundação para uma Cultu-ra de Paz.

Em março, foi a vez de Vasken Fermanian ser eleito para a World Youth Orchestra (http://www.wor l dyou thorc hes t ra .com/), fundada em 2001 e nomeada, em 2002, Em-

baixador da Boa Vontade da UNICEF. Esta forma-ção integra jovens músicos que representam os cinco continentes e é um projeto que visa fortalecer valores culturais e humanos múl-tiplos através da linguagem universal da música.

Ainda em março, Joa-na Viana foi apurada para a final da The European Union Youth Orchestra (http://www.euyo.org.uk/), uma das mais presti-giadas orquestras e dinâmi-

cas do mundo, que reúne jovens músicos talentosos de todos os países da União Europeia.

Criado para captar os melhores alunos do en-sino superior e os mais talentosos do país, o pro-jeto Orquestra “Jovem” Gulbenkian (http://arqui-vo.hardmusica.pt/noti-cia_detalhe.php?cd_noti-cia=16199), sob a direção do maestro Paul McCreesh e Joana Carneiro, selecio-nou Nuno Vasconcelos,

Tiago Santos, Ana Cata-rina Pinto, Vasken Ferma-nian, Joana Viana, Gisela Santos e Catarina Bastos. Neste estágio, Vasken Fer-manian foi eleito para con-certino e Catarina Bastos para chefe de naipe dos se-gundos violinos.

Já em novembro, Nuno Vasconcelos foi escolhido para a Orquestra de Câma-ra Portuguesa, fundada em 2007 por Pedro Carneiro, com o objetivo de criar um ensemble de excelência que

funcione como plataforma de lançamento de novos intérpretes e promova a sua integração no mercado de trabalho internacional da música.

Para o docente do IPCB/ ESART, Augusto Trindade, a seleção deste naipe de alunos não é mais do que o resultado de um trabalho de muito esforço e exigência, com objetivos pedagógicos bem defini-dos.

Augusto Trindade, após a conclusão do mes-trado em artes no Conser-vatório Estatal de S. Peter-sburgo, na Rússia, integrou o corpo docente do IPCB em setembro de 2000 e tem realizado inúmeras master-classes em Portugal e no estrangeiro. É, atualmente, diretor artístico do Festival Internacional de Música de Verão de Paços de Brandão e concertino da Camerata Nov'Arte. Alexandra Trin-dade é chefe de naipe da referida Camerata e iniciou o seu trabalho no IPCB em 2006, contando no seu currículo com vários pré-mios de mérito e alunos premiados de todas as ida-des. Ambos frequentam o doutoramento na Universi-dade da Extremadura (Es-panha).■

UBI vai ter novos cursosNo próximo ano lecti-

vo a Universidade da Beira Interior vai ter nova licen-ciatura em Georecursos e termalismo e três novos cursos de segundo ciclo.

António Fidalgo, em entrevista à RCB, adian-tou os três mestrados que a UBI já propôs à Agencia de Acreditação e Avalia-ção do Ensino Superior "um de informática e videojogos que envolve dois departamentos, o de informática e o de comu-nicação e artes, depois um curso que vem no se-guimento de uma licen-ciatura que é a química medicinal e finalmente um terceiro curso que é a bioengenharia".

Para além dos três cursos de segundo ciclo,

a UBI terá um novo cur-so de primeiro ciclo. Com o objectivo de aproveitar a capacidade do depar-tamento de engenharia civil e arquitectura, a Uni-versidade pretende abrir, no próximo ano, a licen-ciatura em georecursos e termalismo "porque nos, aqui no departamento de engenharia civil e arqui-tectura, temos uma gran-de capacidade instalada ao nível científico, de in-vestigação e pedagógico na área dos georecursos, recordo que esta univer-sidade já teve uma licen-ciatura em geotecnia. Portanto, a engenharia civil tem áreas afins, nós queremos manter a capa-cidade instalada do de-partamento, mas a verda-

de é que nos têm faltado alunos".

A falta de alunos é o principal problema da Universidade da Beira In-terior e do ensino superior em geral.

António Fidalgo tem esperança que a recupera-ção económica do país in-verta a taxa de candidatos ao ensino superior. É que dos 100 mil que termina-ram o ensino secundário no ano passado, apenas 40% optaram pela via do ensino superior "o que é uma taxa muito, muito, muito baixa, nós estamos esperançados que com a recuperação económica do país, mais jovens vol-tem à universidade, e aí teremos uma janela de oportunidades". ■

Page 12: Edição nº 1035

· 12· Povo da Beira • 7 de janeiro de 2014 • Edição 1035Destaque

Lagarada na aldeia de Chão da Vã em espírito fraterno

POR JOSÉ MANUEL ALVESFotos Beira Baixa TV

Como vem sendo tra-dicional nesta época do ano, decorreu, na Chão da Vã Coop - Cooperativa dos Olivicultores do Chão da Vã, a lagarada que, encer-rou a campanha do azeite 2013.

Na Casa do Povo da aldeia, foi servido o baca-lhau com batatas e couves, bem regado com azeite da

Vã Coop.Luís Correia, presiden-

te da Câmara Municipal de Castelo Branco, destacou a importância e o valor do “ouro das nossas terras”.

“Temos feito tudo para promover e preservar este produto e a Bienal do Azeite é disso exemplo. Temos também o Centro Agroalimentar que pode também ser aproveitado pelos produtores de azei-te”.

Saudou todos os pre-sentes, e teceu rasgados elo-gios ao trabalho desenvol-vido pela cooperativa local, deixando a garantia de que a autarquia continuará a apoiar as infraestruturas do lagar de azeite, como tem acontecido.

Por sua vez, o presi-dente da Assembleia-Ge-ral da Vã Coop, António Camões, recordou que a lagarada representa, "a so-lidariedade e a união do

povo da aldeia, que pre-tende continuar a manter viva a sua história e o seu património, para além dos valores legados pelos seus antepassados".

Neste convívio marca-ram presença várias entida-des e cerca de 70 associados da cooperativa, numa noite de festa e enorme espírito associativo, bem próprio das gentes desta terra do concelho de Castelo Bran-co.■

Page 13: Edição nº 1035

Edição 1035 • 7 de janeiro de 2014 • Povo da Beira · 13·DestaquePela organização da antologia de poesia Amado Amato

Pedro Salvado distinguido com prémio da União Brasileira de escritores

POR CRISTINA VALENTE

O investigador albi-castrense, Pedro Salvado, foi distinguido pela União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro com o pré-mio Joaquim Montezuma de Carvalho, pela orga-nização da antologia de poesia Amado Amato.

A obra foi editada pela Câmara de Castelo Branco, no âmbito das comemorações do 500.º aniversário do nascimen-to de Amato Lusitano e abarca cerca de 80 poetas que em língua portuguesa escreveram sobre as vir-tudes e os medos de uma das figuras mais salientes da história da Medicina europeia do Século XVI, João Rodrigues de Caste-lo Branco.

Amado Amato foi considerada pelo júri como um projeto de gran-de singularidade, ao mes-mo tempo que o prémio reconhece Pedro Salvado como divulgador de poe-tas portugueses.

Numa breve conversa com POVO DA BEIRA, Pedro Salvado, fala do prémio, de poesia e do próximo projeto literário

Este prémio foi uma agradável surpresa?

Foi inesperado sim, não concorri a nada. Aliás assumi sempre a Amado Amato como o resultado de várias cumplicidades, a começar pela da minha amiga Dr.ª Maria de Lur-des Barata que assina o prólogo e que co coorde-nou comigo a edição, pelo primor do designer Hugo Domingues, pelo ânimo e confiança do Carlos Se-medo e da Cristina Gra-nada. O âmago do livro são as composições que afirmaram a memória do nosso Amato através do filtro da poesia. Logo o prémio é na essência dos poetas. Mas fiquei mui-to contente e agradecido com o reconhecimento. O facto do prémio vir da União Brasileira de Escri-tores do Rio de Janeiro, com um patrono como o Professor Joaquim Mon-tezuma de Carvalho, motivou-me muito para continuar a trabalhar na divulgação literária por-tuguesa e regional e a afirmar a região, noutras geografias ibéricas e tran-satlânticas.

A distinção vai con-tribuir também para pro-mover/divulgar o nome de Amato Lusitano?

Sim. A densidade e a riqueza metafórica que esta obra associou ao vul-to reconfigurou e relan-çou, sem dúvida, a ima-gem deste albicastrense que aqui nasceu em 1511 e que está considerado um dos marcos da ciência eu-ropeia do seu tempo. Não é todos os dias que oitenta artífices da palavra de vá-rias nacionalidades, poe-tam a propósito de uma personagem que viveu no século XVI atualizando a sua imagem. A exempla-ridade ética e política de Amato foi atualizada com a poesia. Foi muito inte-ressante perceber como é que a riqueza da identida-de amatiana foi entendida por poetas de diferentes origens e expressões. A poesia une. Amato rom-peu os atávicos muros da vida e os níveis opresso-res dos localismos mas nunca esqueceu o estrato dos sentimentos e das raí-zes que nos unem a um ao lugar determinado da origem primeira. Foi um cidadão do mundo conhe-

cedor do melhor e do pior da sociedade da circuns-tâncias dos homens. Nes-ta Europa em mutação tão acelerada Amato deve ser o grande embaixador cultural da nossa cidade. É um referencial que tem de ser mais alguma coisa do que o nome de uma es-tátua. Ele é sempre vida. Não esqueçamos que é a João Rodrigues de Cas-telo Branco a quem se fica a dever a primeira impressão do nome desta terra naquele suporte re-volucionário para a época chamada imprensa. Falar de Amato é falar de liber-dade, d e conivência de , união d entre religiões e credos. Foi muito como-vente para mim receber um poema em ladino de uma poeta judia italia-na, a língua falada pelos judeus portugueses em diáspora. Lá está a poesia une.

O Pedro diz que não é poeta, é filho e irmão de poetas, mas este é um livro de poesia.

Sim é um livro de poesias. Nunca serei poe-ta sim um leitor de poesia,

exigente e atento. Depois de pai, de mãe e de asma, poesia e poeta devem ter sido das primeiras pala-vras que ouvi. Organizei algumas antologias onde centenas de poetas que em mim têm confiado, foram sendo associados à nossa região. Outro dia alguém comentava que foi pena que estas tenham sido tão pouco divulga-dos. Mas em terras de tão bons poetas e onde há al-guns ativadores da poesia fantásticos como a minha amiga Elsa Ligeiro, o Joa-quim Nabais, a incansá-vel Milôla ou a inovado-ra Graça Batista. Mas na afirmação da poesia há muita que fazer nos domí-nios da difusão da poesia.

Se quiser veja-me como um arqueólogo-his-toriador da poesia. Sabe uma antologia é sempre um terrível trabalho de exclusão e, tantas vezes, de esquecimento. É uma forma ótima para se fazer inimizades. Mas tenho sempre presente aquilo que disse Garcia Lorca para quem a Poesia não precisa de adeptos mas sim de amantes. E eu amo a poesia.

E novos projetos lite-rários?

Nesse âmbito literá-rio está pronta a recons-trução da antologia Pala-vras - Partindo-se que une poesias já editadas que tiveram como referencial espacial as materialidades e imaterialidades contidas na cidade Castelo Branco. e digo reconstrução pois é uma revitação a uma matéria que já abordei há mais de uma década.

Infelizmente não hou-ve um significativo aumen-to de poetas a escrever que tenham editado, a partir do nosso espaço urbano.

A antologia reúne poetas contemporâneos de Eugénio de Andrade a Joaquim Cardoso Dias, passando por António Sal-vado, João de Sousa Tei-xeira, Zé Manuel Capêlo e mais uns quantos poetas. Não são muitos.

Será prefaciada pelo meu amigo Fernando Pau-louro.

Será um mapa poéti-co dos horizontes vividos pelo Amato que pretende ancorar a cidade de hoje a uma grande imagem cons-truída pela poesia. ■

Page 14: Edição nº 1035

· 14· Povo da Beira • 7 de janeiro de 2014 • Edição 1035Vila de Rei

POR PAULO JORGE MARQUES

CASTELO BRANCO

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Funcionários da Autarquia de Vila de Rei realizam Festa de NatalPOR PAULO JORGE MARQUES

Os membros do Exe-cutivo Camarário, Assem-bleia Municipal e funcio-nários dos serviços do Município de Vila de Rei, bem como as suas respec-tivas famílias, estiveram reunidos, na noite de 20 de Dezembro, na tradi-cional Festa de Natal da Autarquia.

A iniciativa teve lugar nas instalações do Centro Escolar - Jardim-de-Infân-cia de Vila de Rei, tendo reunido cerca de 210 pes-soas.

Durante a acção, hou-ve ainda espaço para a dinamização da peça de teatro “Os óculos do Pai Natal”, pela equipa da Biblioteca Municipal José Cardoso Pires, que mui-to agradou às dezenas de crianças presentes nesta

Festa de Natal, ansiosas pela chegada do Pai Na-tal.

Presente no evento, Ricardo Aires, Presiden-te da Câmara Municipal de Vila de Rei, referiu que “aproveitando as celebrações da época na-talícia, a Autarquia Vi-

larregense voltou a cum-prir a tradição, juntando funcionários e famílias para um animado jantar, numa época em que se apela à união e à solida-riedade entre todos.

Esta iniciativa per-mite também estreitar laços de confraternização

entre as chefias e os seus funcionários, membros da Assembleia e mem-bros da Autarquia, que acreditamos ser de enor-me importância para um bom ambiente de traba-lho e para um melhor rendimento de todos os trabalhadores.”■

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Cartomante - VidenteAlmeirim e Sertã

Trinta anos de experiência feita com sinceridade e acredite, olhando bem fun-do e apenas nos seus olhos, leio toda a carta da sua vida se preciso for e ajudo a re-solver todos os vossos problemas de negocios, amor, inveja, mau olhado, desactiva-ção de magía negra, aconselhamentos e outros problemas de difícil solução, para que tenha a vida que sempre sonhou! Honestidade, sigilo e caracter são outro dom que fa-

zem a verdade da minha vida!

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15º Tunicoto destacado pelo “Correio da Manhã”POR PAULO JORGE MARQUES

A edição de 28 de Dezembro da revista “Vi-das”, que acompanha semanalmente o jornal “Correio da Manhã”, dá destaque à realização do 15º Tunicoto – Encontro de Tunas de Vila de Rei, que teve lugar no passado dia 19 de Outubro.

A iniciativa, organiza-da pela Villa d’el Rei Tuna com o apoio do Municí-pio de Vila de Rei, é as-sim noticiada com o título “Vila de Rei em ritmo de festa”, sendo ainda feita referência a uma “casa cheia que acolheu cerca de 90 tunos”.

O Vice-Presidente da Câmara Municipal de

Vila de Rei, Paulo César, esteve presente no evento e refere que “o destaque feito por um órgão de co-municação social nacio-

nal ao 15º Tunicoto vem comprovar o sucesso des-ta iniciativa. A Villa d’el Rei Tuna está, uma vez mais, de parabéns pela

organização do evento e pelo espectáculo que as tunas presentes propor-cionaram perante um au-ditório lotado.” ■

11º Rock na Vila já tem data anunciada!

A data de realização da décima primeira edi-ção do Festival Rock na Vila já está marcada: dias 6 e 7 de Junho, o Parque de Feiras de Vila de Rei volta a receber alguns dos mais importantes nomes da música nacional.

Nos próximos dias começarão a ser anuncia-dos as bandas presentes na edição de 2014. Fica atento à página oficial do Festival Rock na Vila no Facebook, em https://w w w. f a c e b o o k . c o m /festivalrocknavila?fref=ts,

e fica a conhecer todas as novidades do teu Festival em primeira mão!

O Festival Rock na Vila é, cada vez mais, um nome de referência do panorama musical portu-guês, tendo a sua edição de 2013 sido, inclusive, nomeada para os Portu-gal Festival Awards nas categorias de “Melhor Festival de Pequena Di-mensão”, “Melhor Fes-tival urbano”, “Melhor Cabeça de Cartaz”, Me-lhores WCs” e “Melhor Campismo”. ■

“Os Quintais nas Praças do Pinhal” de regresso a Vila de Rei

O Mercado “Os Quintais nas Praças do Pinhal” regressa a Vila de Rei já no próximo dia 12 de Janeiro, numa iniciati-va organizada pela Pinhal Maior em colaboração com os municípios de Mação, Oleiros, Proença--a-Nova, Sertã e Vila de Rei.

O certame terá lu-gar no Parque de Feiras de Vila de Rei, entre as 10:00 e as 18:00 horas, e irá permitir que os peque-nos produtores da zona do Pinhal possam comer-cializar os seus produtos e

excedentes agrícolas.São esperados em

Vila de Rei cerca de 50 ex-positores, onde se incluem comerciantes de produtos agrícolas, artesanato, cos-mética natural e pequenos produtores licenciados de produtos tradicionais.

A animação duran-te o evento está também garantida, através da par-ticipação e actuação do Grupo de Concertinas da Casa do Benfica de Vila de Rei, a partir das 10:30 horas, e do Grupo de Can-tares da Serra, de Mação, pelas 15:00 horas. ■

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Page 15: Edição nº 1035

Edição 1035 • 7 de janeiro de 2014 • Povo da Beira · 15·Oleiros

Município de Oleiros assinala o Ano Internacional da Agricultura FamiliarPOR PAULO JORGE MARQUES

Em 2014 comemora--se o Ano Internacional da Agricultura Familiar (AIAF), uma celebração que pretende aumentar a visibilidade deste tipo de agricultura (dita de peque-na escala) levada a cabo pelos pequenos agriculto-res. Esta é uma efeméride que vem também focar a atenção mundial para o seu importante contributo na erradicação da fome e po-breza, na provisão da segu-rança alimentar e nutricio-

nal, na melhoria dos meios de subsistência, na gestão dos recursos naturais, na proteção do meio ambiente e no desenvolvimento sus-tentável das áreas rurais. O município de Oleiros asso-cia-se a esta comemoração e para além do destaque dado no último número da sua Agenda Cultural, ao longo de 2014 estão pre-vistas diversas iniciativas como um concurso e expo-sição de espantalhos ou um mercado de produtos pro-venientes da agricultura de pequena escala.■

Álvaro assinala os 500 anos do Foral Manuelino em 2014POR PAULO JORGE MARQUES

O ano de 2014 vai ficar marcado pelo 500.º aniversá-rio da outorga do Foral Ma-nuelino à Vila de Álvaro, si-tuada no concelho de Oleiros. O foral novo que sucedeu ao foral anteriormente atribuído por D. Sancho I em 1194, foi concedido por D. Manuel I a 4 de agosto de 1514.

Assim, em menos de um ano, o concelho volta a assinalar os 500 anos de atribuição de foral manueli-no, desta feita na mui nobre villa de Álvaro, considerada uma emblemática “Aldeia” de Xisto que tem a particula-ridade de ser envolvida pelos Meandros do Zêzere, com o reconhecimento da UNES-CO. ■

Fogo-de-artifício na passagem de ano 2013/14 POR PAULO JORGE MARQUES

O município de Olei-ros vem por este meio in-formar que por força do n.º 2 do Artigo 113.º do Código de Contratos Pú-blicos (CCP), não foi pos-sível adjudicar à Pirotec-nia Oleirense o espetáculo de fogo-de-artifício na pas-sagem de ano 2013/14. Recorde-se que segundo o CCP, não podem ser con-vidadas a apresentar pro-postas entidades às quais a Câmara Municipal já tenha adjudicado, no ano económico em curso e nos dois anos económicos an-teriores, por ajuste direto, um valor contratual acu-mulado igual ou superior a 75.000 euros.

Constatando-se que

no ano económico em curso e nos dois anos económicos anteriores já haviam sido adjudicados, por ajuste direto, con-tratos no valor total de 124.500 euros (57.500 eu-ros em 2012 e 67.000 eu-ros em 2013) e não sendo possível, no ano de 2013, a realização de novo pro-cedimento à referida em-presa do concelho, como era desejo do atual execu-tivo, o habitual espetáculo pirotécnico fica este ano sem efeito. Deste modo, ficou decidido na última Reunião de Câmara que a verba disponibilizada para esse fim será distribuída por uma ou várias insti-tuições de Solidariedade Social do concelho de Oleiros. ■ Fo

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· 16· Povo da Beira • 7 de janeiro de 2014 • Edição 1035Proença-a-Nova

Loja online estuda venda de maranhoPOR PAULO JORGE MARQUES

Ervas aromáticas, li-cores, doces e compotas, queijo e vinho são alguns dos novos produtos que preparam a adesão à mar-ca Proença-a-Nova Ori-gem. Está igualmente a ser estudada a possibilidade de colocar o maranho na loja online, com perspeti-vas positivas ao nível do embalamento – o fator mais crítico para assegurar que a qualidade do produ-to se mantém intacta. Um ano depois do lançamento, a marca comprova ter sido decisiva a impulsionar os produtos locais, com um total de 11 500 visitas ao site e cerca de 200 produ-tos vendidos.

Cerca de 88% das vi-sitas à loja online são fei-tas em território nacional, mas há uma curiosidade significativa do outro lado do Atlântico: 4,21% dos acessos vêm do Brasil. Suíça, Estados Unidos, França e Alemanha são os

países que se seguem nas visitas ao site da marca, que contempla produtos e serviços exclusivamente do concelho. Embora o artesanato e o alojamento

sejam os produtos mais visualizados, no momento de comprar destacam-se a charcutaria (23%), pão e bolos (15%) e o vinho (14%).

A apresentação da pri-meira edição do manual que apoia os produtores no acesso à marca decorreu a 8 de janeiro de 2013 e um ano depois será lançada

uma segunda edição que incorpora alterações na legislação. A par das ven-das propriamente ditas, a marca tem-se revelado um incentivo ao licenciamen-

to, sendo dado apoio a to-dos os interessados através do Gabinete de Apoio ao Empresário e Agricultor. Foram também aprovadas as cartas de três artesãos – um processo demorado, mas que agora permite a sua participação em fei-ras em qualquer ponto do país.

Mais difícil de medir é o impacto que a mar-ca teve no mercado dos produtos associados, já que foram abertas portas através da participação em feiras, como foi o caso da Feira dos Vinhos e Sa-bores, em Lisboa. O site permitiu ainda dar visibili-dade a produtores que iso-ladamente não tinham ca-nais de promoção. Apesar de o Google ser a principal via de acesso à loja online, destacam-se encaminha-mentos a partir de sites como o do Centro Ciência Viva da Floresta, havendo igualmente alguma procu-ra gerada por parceiros da marca. ■

Verdadeira “corrida”, à apanha da azeitona

Lagar tradicional do Rodeio destaca-sePOR PAULO JORGE MARQUES

Está a terminar mais uma época olivícola dos lagares no concelho de Proença. Laboram ainda divesos lagares tradicio-nais, sem recurso a cen-trifugadoras. O azeite é extraído de forma tradi-cional, o que lhe confere propriedades únicas. Con-siderado um dos dos me-lhores azeites do país, este ano registou-se uma verda-deira “corrida”, à apanha da azeitona. Isto é, olivais que em anos transatos fi-caram por colher, este ano passou-se o inverso.

De entre os lagares tra-dicionais a funcionar, des-taque para o lagar de Ro-deio, próximo de Proença. Este destaca-se por va-riadas razões. Primeiro, pela grande quantidade de azeitona laborada, depois pelas excelentes condições oferecidas e pela moder-nização, e ainda pelo fato de funcionar ininterrup-tamente noite e dia, sába-

dos e feriados, excepto ao domingo. De referir ainda a grande clientela deste lagar, um dos mais concor-ridos do concelho, quer só-cios quer não-sócios. Para quem quiser tomar nota, a apresentação do relatório de contas do lagar aconte-ce no final do mês. Na oca-sião, tornada numa grande festa, não falta o bacalhau, grão e batatas. Grande par-te dos sócios comparecem.

Está equipado com encapachador, batedeira e outra maquinaria que lhe confere um ar de moder-nidade, aliada ao aspeto tradicional de processa-mento da azeitona. Outro aspeto a destacar prende--se com o fato de cumprir todas as normas exigidas por lei, nomeadamente possuir uma cozinha afas-tada da zona de laboração. Cozinha esta equipada com lareira, entre outras comodidades. De resto, realizam-se aqui refeições que primam também con-vívio que se gera. Não fal-

tam chouriças assadas na brasa, entre outros petiscos e o bom vinho.

De referir ainda que o processo de desencapachar

é simples e rápido, evitan-do as dolorodas dores de costas do passado. Para esse efeito, adquiriram o novo modeo de capachos,

feitos em fio de plástico ou nylon.

Entre a lista de laga-res tradionais que também oferecem excelentes condi-

ções, modernizaram-se e primam pela qualidade do azeite extraído, refira-se o de Vale Serrão e Vale de Urso. ■

Page 17: Edição nº 1035

Edição 1035 • 7 de janeiro de 2014 • Povo da Beira · 17·Sertã

Pais Natal chegaram de Vespa

O Vespa Clube da Sertã realizou no passa-do dia 22 de dezembro, o já tradicional Passeio de Pais Natal. "Um passeio muito alegre e gratifi-cante pelos sorrisos que recebemos, tanto nos La-

res Residenciais da San-ta Casa da Misericórdia da Sertã, na APPACDM e no Centro de Assistên-cia Beato Nuno de Santa Maria, em Cernache do Bonjardim" dizem os membros do clube. ■

Deseja um Feliz dia de ReisPovo da Beira

Histórias ao Sábado na biblioteca

A Biblioteca Muni-cipal Padre Manuel An-tunes, na Sertã, conta “Histórias ao Sábado” em janeiro, nos dias 11 e 25.

Para o dia 11, a partir das 16H30M, Milú esco-lheu “Pipas de Massa”, da cantora e atriz Ma-donna. Este livro conta a história do mimado e egoísta Pipas de Massa que apesar de toda a sua riqueza se sente infeliz e insatisfeito. Vai então à procura do segredo da fe-licidade…

Dia 25, às 16H30M, Célia Antunes traz-nos “A ovelhinha que veio para jantar’’, de Steve Small-man. Um lobo velhinho e

esfomeada recebeu a visi-ta de uma ovelhinha. Mal olhou para ela começou a pensar fazer um enso-pado para o jantar. Mas a ovelhinha não queria ser o jantar do lobo; queria apenas ser sua amiga…

As “Histórias ao Sá-bado” têm como princi-pal objetivo conquistar os olhares curiosos e críticos das crianças, recorrendo a novas formas de captar a atenção daqueles que es-cutam as histórias.

As sessões das His-tórias ao Sábado estão agendadas para os dias 11 e 25 de janeiro, na Biblio-teca Municipal Padre Ma-nuel Antunes, na Sertã. ■

A Casa da Cultura da Sertã tem patente a expo-sição de pintura “Um lado pássaro”, de Joana Lopes. As obras em exposição re-sultam de um conjunto de experiências autodidatas desenvolvidas ao longo dos últimos anos, representando os diferentes “lados” que nos habitam enquanto seres em interação com os outros e o mundo.

O lado pássaro é invo-cado enquanto símbolo da liberdade e é representado no universo da pintura de Joana Lopes pela forma espontânea como são exploradas a cor e a forma.

Natural da Sertã, Joana Lopes é licenciada em ani-mação cultural e pós-gradua-da em animação artística. Desde cedo manifestou inte-resse pela arte, em particular pela pintura e escultura. Esta paixão levou-a a desenvol-ver um percurso autodidacta enriquecido ao longo da sua formação no âmbito da ani-

mação artística. A autora ca-racteriza as suas obras como livre expressão do conscien-te/inconsciente através da exploração instintiva de dife-

rentes materiais.A exposição “Um lado

pássaro” poderá ser aprecia-da até 31 de janeiro, na Casa da Cultura da Sertã, de se-

gunda a sexta-feira das 9H às 13H e das 14H às 18H, aos sábados das 10H às 13H e das 14H às 17H, domingos e feriados das 14H às 17H. ■

Exposição “Um lado pássaro”

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· 18· Povo da Beira • 7 de janeiro de 2014 • Edição 1035

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A 30ª edição do Está-gio de Inverno de competi-ção “Judoneve 2013” reali-zou-se entre os dias 18 e 23 de dezembro, nas instala-ções da Academia de Judo Ginásio de Castelo Branco, pormenor que não acarre-tou custos à organização, a Associação Distrital de Judo de Castelo Branco, e aos participantes.

O estágio reuniu atle-tas pertencentes a uma grande parte dos clubes do distrito sobretudo a partir de cadetes, tendo os mes-mos pernoitado nas suas residências.

Os treinos bi-diários foram orientados pelos treinadores António Mo-raes (6º Dan) e Jorge Fer-nandes (3º Dan) Diretor Técnico Distrital, tendo sido abordadas sobretu-do técnicas de competi-ção. Para além das aulas de judo realizou-se ainda trabalho físico no ginásio,

corrida no exterior, sauna/turco e massagem.

O “Judoneve” que teve o seu inicio na Serra da Es-trela passando também por outras regiões de Portugal, este ano não deixou de ter a sua importância, pois o local da sua realização apresenta condições ex-celentes no que respeita a conforto, segurança, higie-ne, espaço e qualidade dos

equipamentos.O frio não esteve au-

sente, o espírito de inter--ajuda e sacrifício também não, mantendo-se a no-menclatura e os pressupos-tos da ação bem presentes.

Este estágio para além da Taça Cidade de Castelo Branco (Open Séniores) é também uma “ação rai-nha” do vasto calendário de atividades da Associa-

ção Distrital que cordena a modalidade na região, reunindo judocas compe-tidores mais e menos ex-perientes, tirando ambos grande partido de todo o funcionamento.

Mesmo na época festi-va o trabalho dos judocas continua a desenvolver-se, aguardando-se pela entra-da do novo ano que se es-pera mais promissor .■

Desporto

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Parte do grupo do judoneve 2013

30º Estágio de Inverno- “Judoneve 2013”

Equipa do Retaxo

FutsalCampeonato Nacional 3ª Divisão

Retaxo 8 Achete 3 - Pavilhão do Retaxo

Jogo valeu pela 2ª parte

O público presente no pavilhão do Retaxo teve o privilégio de assistir a uma excelente partida de futsal, nomeadamente na segun-da parte. Os primeiros 20 minutos acusaram alguma inércia por parte da equipa local, na concretização dos lances, para além da boa exibição do guarda-redes adversário, fatores suficien-

tes para que ao intervalo o resultado fosse nulo.

Na segunda parte, foi mesmo um festival de golos, com a equipa do Retaxo a apontar a partir do minuto 28, nada mais, nada menos, que oito go-los, contra os três tentos do Achete. Vitória justa da melhor equipa, em jogo es-petacular. ■

FutsalCampeonato Nacional 3ª Divisão

Boa Esperança 7 Quiaios 7 - Pavilhão Municipal da Boa Esperança

Emoção até ao cair do pano

Com as bancadas do pavilhão a registar uma boa afluência de público, os visitantes colocaram--se em vantagem, logo aos quatro minutos, com um golo apontado por Danilo. Respondendo de imediato, os albicastrenses, viriam a empatar a marcha do mar-cador, aos oito minutos, com Rui Pedro a rematar para o fundo da baliza con-trária. A equipa de Quiaios, reagiu positivamente, e mais dois tentos surgiram, aos 10 e 14 minutos, por Emanuel Graça, reduzindo Carrilho para 2-3, antes do intervalo.

Na segunda parte, os visitantes continuaram a progredir, e Emanuel Gra-ça, viria a apontar o quarto tento, ao minuto 24. Vitor

Dias faria no entanto, um auto-golo, e reduzia a van-tagem para 3-4. O jogo ga-nhava emoção, e novamen-te Danilo, aumentou para 3-5. No entanto, Valter Borronha, marcou o quar-to golo para a sua equipa. Com o resultado em 4-5, os visitantes pareciam querer infligir a primeira derrota no campeonato, à equipa de Castelo Branco, com André Peneda, a fazer 4-6. Num ápice, a Boa Espe-rança, apontou três tentos, numa autêntica reviravolta do jogo, com Artur, Da-niel e Valter Borronha, a marcarem aos 34, 36 e 37 minutos, colocando-se em vencedores por 7-6. Mes-mo ao cair do pano, os visi-tantes estabeleceram o em-pate, por André Peneda. ■

Raia Aventura realiza o RaiaNeve 2013POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Este acampamento teve lugar no campo de paintball da Associação Clube Raia Aventura, em Caféde, e esteve inserido no estágio curricular do curso vocacio-nal de Turismo Animação

e Comunicação, da Escola Secundário Amato Lusita-no. Neste acampamento, os jovens participantes, ti-veram a oportunidade de conhecer algumas técnicas de Bushcraft e sobrevivên-cia, para além de outras atividades como caça ao

tesouro e paintball. É de salientar que a iniciativa deste acampamento partiu dos próprios estagiários, que durante duas semanas tiveram oportunidade de participar ativamente no dia-a-dia desta associação e para terminar, propuseram

a realização deste evento, que apesar das baixas tem-peraturas, não desanima-ram e até sugeriram repetir a experiencia, o que poderá vir a acontecer nos outros dois estágios que ainda es-tão previstos para este cur-so. ■

Judo

Casa do Benfica em Idanha-a-NovaPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A Casa do Benfica de Idanha-a-Nova organizou um encontro/convívio com os respetivos pratican-tes de judo, que teve lugar no Dojo de Idanha situado no pavilhão dos Bombeiros Voluntários, e que termi-nou num jantar Natalício, que juntou mais de 30 atle-tas e familiares. Ainda no decorrer do encontro, teve lugar um exame de gradua-ções, onde grande parte dos atletas subiram de gradua-ção. Foi desta forma que

o treinador Nuno Mateus deu por encerrado este en-contro e também a ativi-dade para o ano de 2013, voltando novamente aos

treinos no inicio de 2014.A seção de judo é a

mais recente aposta da Casa do Benfica idanhense que tem apresentado uma

excelente dinâmica, e que só este ano já atraiu mais de duas dezenas de novos praticantes para esta moda-lidade. ■

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Edição 1035 • 7 de janeiro de 2014 • Povo da Beira · 19·Desporto

99

1099999999

Jgs Pts252119151212107764

Campeonato Distrital

Vit. Sernache Alcains Proença-a-Nova AD Estação Atalaia do Campo ARC Oleiros Teixosense Vila Velha de Ródão Ac. Fundão Pedrogão Belmonte

123456789

1011

11ª Jornada 12/1/2014Atalaia do Campo - Vit. Sernache-

Teixosense - AD Estação Belmonte - Pedrogão

Ac. Fundão - Vila Velha de Ródão ARC Oleiros - Alcains

10ª Jornada 29/12/2013Vit. Sernache 3-0 TeixosenseAD Estação 4-2 Belmonte Pedrogão 2-2 Ac. Fundão

Vila Velha de Ródão 2-1 ARC Oleiros Alcains 3-1 ADC Proença-a-Nova

123456789

10

Campeonato Nacional Seniores - Série E 13/14

Benf.C.Branco Sertanense Tourizense Pampilhosa AD Nogueirense Carapinheirense Naval Águias do Moradal Sourense Manteigas

15151515151515151515

Jgs Pts34332423171616141312

16ª Jornada - 12/1/2014Tourizense - Pampilhosa

Carapinheirense - Sourense Sertanense - Benf.C.Branco

Manteigas - AD Nogueirense Naval - Águias do Moradal

15ª Jornada - 29/12/2013Águias do Moradal 1-1 Pampilhosa

Sourense 0-0 TourizenseBenf.C.Branco 4-0 Carapinheirense

AD Nogueirense 1-2 SertanenseNaval 0-3 Manteigas

Torneio de Futsal Sub/18 Inter-Associações POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A participação da se-leção distrital de futsal sub-18 da Associação de Futebol de Castelo Bran-co (AFCB) foi positiva em termos de resultados obti-dos e em termos da presta-ção obtida.

Em termos de resul-tados obtidos foi passada a fase de grupos da zona Norte, tendo sido a alcan-çada a 1/2 final. Neste jogo com a seleção distri-tal de Aveiro, a AFCB foi afastada através das gran-des penalidades.

No que diz respeito à prestação da seleção, no primeiro jogo perdeu por 4-2 num encontro em que a seleção de Castelo Bran-co foi sempre superior em termos coletivos mas onde falharam imensos golos, com alguns erros indivi-duais que deram origem aos quatro golos do ad-versário (AF Viana Caste-lo). No segundo encontro contra a AF Bragança, foi um jogo exemplar em termos coletivos e indivi-

duais, conseguindo uma vitória por 7-0 e como tal o 1º lugar do grupo. Hou-ve superação individual, organização coletiva, ob-jetividade, concentração e sobretudo união e entrega para lutar pela vitória.

Após a passagem da fase de grupos as dificul-dades seriam diferentes das encontradas ante-

riormente. A equipa da AF Aveiro é uma equipa organizada, com muita qualidade individual e so-bretudo competitividade. Apesar de com menor or-ganização e tempo de pos-se de bola do que nos jo-gos anteriores, no jogo da 1/2 final a equipa da AF Castelo Branco conseguiu defender de forma exem-

plar e explorar os pontos fracos do adversário em termos ofensivos, não per-mitindo à equipa da AF Aveiro criar muitas situa-ções perigo, e obrigando--os a errar de modo a gerar transições em superiorida-de numérica da parte da AFCB. Evidência essa que é refletida nos golos da equipa adversária que

surgiram mais uma vez por erros individuais da equipa de Castelo Branco, e não por erros coletivos, tendo os golos sido resul-tado de transições ofensi-vas após recuperação de posse de bola. No entanto, no final registou-se um empate e na na marcação dos penalties, a AFCB foi derrotada. ■

Equipa da AFCB

Raia Aventura forma treinadores de Tiro com Arco

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Terminaram a forma-ção de treinadores de Tiro com arco de Nivel 1 Nuno Mateus e Cláudia For-tunato, que irão integrar assim a equipa técnica da Associação Clube Raia Aventura, liderada por António Lourinho, e que ficará á frente do escalão de competição. O nível de formação será entre-gue a Cláudia Fortunato e Nuno Mateus ficará á frente da seção de Tiro de Caça.

Assim, dá-se mais um

passo em frente na soli-dificação da modalidade em Castelo Branco, que como todos sabem foi im-plementado por António Lourinho na década de 80 e que conquistou muitos títulos nacionais, e mais recentemente, a Associa-ção Clube Raia Aventura abraçou o projecto devol-vendo a dinâmica de ou-tros tempos á modalida-de. Agora, com esta nova equipa criada, pensa-se em chegar ás escolas para captar novos atletas e criar um novo núcleo sólido da modalidade. ■

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1011121314

Nacional de Futsal3ªDivisão-Série C 13/14

B. Boa Esperança Eléctrico Retaxo Olho Marinho Alhadense MTBA Achete Quiaios Os Patos Caldas GR Vilaverdense GARECUSSão Bento Belhó

1111111111111111111111111111

Jgs Pts272522222119181513129990

12ª Jornada - 11/1/2014GR Vilaverdense - Caldas

São Bento - GARECUS Retaxo - Belhó

Quiaios - Os Patos Alhadense - MTBA h2h

Olho Marinho - EléctricoAchete - B. Boa Esperança

11ª Jornada - 4/1/2014Os Patos 2-9 Olho Marinho B. Boa Esperança 7-7 Quiaios

Retaxo 8-3 AcheteCaldas 4-6 Alhadense

MTBA 7-0 BelhóEléctrico 3-2 São Bento

GARECUS 4-3 GR Vilaverdense

O Adeus a Eusébio

Várias Casas do Benfica portuguesas as-sociaram-se à despedida de Eusébio, prestando homenagem ao antigo futebolista português, que morreu no domingo, aos 71 anos.

A delegação de Cas-telo Branco esteve repre-sentada no Estádio da Luz, em Lisboa, através do vogal da direção, An-tónio Carmona, que levou e depositou uma coroa de flores junto à estátua do “Pantera Negra”.

Além disso, a casa benfiquista albicastrense colocou na sua sede uma faixa negra em sinal de luto, tal como ocorreu em Leiria e nas Caldas da Rainha.

Já a Casa do Benfica do Fundão admite home-nagear Eusébio durante o próximo mês de abril, data do aniversário da re-presentação “encarnada”.

Eusébio da Silva Fer-reira morreu no domingo, aos 71 anos, vítima de paragem cardiorrespira-

tória.O “Pantera Negra”

ganhou a Bola de Ouro em 1965 e conquistou duas Botas de Ouro (1967/68 e 1972/73). No Mundial de Inglaterra, em 1966, foi considerado o melhor jogador e foi o melhor marcador, com nove golos, levando Por-tugal ao terceiro lugar.

Eusébio nasceu a 25 de janeiro de 1942 em Lourenço Marques (atual Maputo), em Moçambi-que. ■

Última Hora:O jogo entre as equi-

pas do Sertanense e o Benfica e Castelo Branco foi antecipado para o pró-ximo sábado às 15 horas ■

Page 20: Edição nº 1035

· 20· Povo da Beira • 7 de janeiro de 2014 • Edição 1035Cultura

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Livros & LeiturasGerir o Stresse Em Tempo de Crise

Género: Desenvolvimento Pessoal Formato: 14x21 cm N.º de páginas: 128 PVP: 9,90€

As dificuldades financeiras são uma das principais causas de stresse; contudo não é neces-sariamente a precariedade finan-ceira que causa o stresse, mas antes a forma como se reage. A preocupação com dinheiro, a ansiedade derivada da instabili-dade financeira ou profissional, a angústia gerada pelos diversos aspetos desgastantes da vida quotidiana em épocas de reces-são – todos estes elementos le-vam a uma acumulação de stresse. Porém, estes momentos de crise são também grandes oportunidades de mudança de vida. Chegando os níveis de stresse a um ponto de crise, mesmo para as pessoas mais céticas e resistentes a gestão de stresse torna-se um imperativo.

Ao longo do livro encontra-se uma análise informa-da do fenómeno do stresse nos seus diversos aspetos, bem como conselhos indicações muito práticos para o gerir. É ainda complementado com vários exercícios e atividades, bem como por um diário que permitirá fazer uma gestão personalizada do nível de stresse.

Vila Velha de Ródão - Biblioteca MunicipalDia 9 - durante a tarde

A Alma Azul realiza, integrada na sua campanha A Prenda a Dar Livros, no próximo dia 9 de Janeiro, na Biblioteca Municipal de Vila Velha de Ródão, a sessão, Os Três Reis do Oriente, de Sophia Mello Breyner. A iniciativa vai ter lugar durante a tarde, uma vez que à noite se rea-liza o Clube de Leitura da

Biblioteca de Ródão que terá como discussão a obra: Esta é a Minha Carta ao Mundo, de Emily Dickin-son.

A Prenda a Dar é uma iniciativa Alma Azul que tem como parceiros o Fes-tival de Língua Portuguesa = A Língua Toda e a Asso-ciação ERID, de Castelo Branco.

A Prenda a Dar Livros

Conceição Espada Iniciou a sua carreira

profissional na área do Tu-rismo, tendo dirigido uma revista de especialidade da área.

Aos 30 anos, passou por uma experiência de quase-morte, que a levou a encarar a vida de uma for-ma totalmente nova. Assim, iniciou um intenso processo de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal, tendo frequentado cursos de reequilíbrio energético, psicologia transpessoal, terapia com a arte, terapias corporais e técni-cas de meditação, entre outros.

O seu interesse abrange todos os utensílios pacíficos para um melhor conhecimento da ligação corpo/mente. Aplica estes conhecimentos, juntamente com a expressão artística, para ajudar quem procura enveredar pelo cami-nho do autoconhecimento.

Há mais de dez anos que tem vindo a desenvolver o seu próprio modelo de intervenção individual e em grupo na área da Gestão de Stress, que complementa com aulas de Chi Kung e outras técnicas de relaxamento e meditação no seu espaço, a Academia Meditação – Arte – Movimen-to, em Lisboa.

Em 2004 iniciou cursos de Gestão de Stress e Técnicas de Relaxamento e Meditação para quadros superiores de Empresas, em Portugal e Espanha. Aplica técnicas milena-res orientais à realidade, cultura e psicologia ocidental.

É autora do livro Manual Gestão de Stress para Em-presas (Bnomics) e presentemente dedica-se a um novo pro-jeto de Gestão de Stress, Turismo e Lazer.

Oleiros - Casa da CulturaDia 25 às 10 horas

A Casa da Cultura de Oleiros promove no dia 25 de janeiro o atelier de artes plásticas Constrói um Bo-neco de Neve, destinado a

crianças e jovens dos 6 aos 15 anos.

A atividade tem início marcado para as 10 horas, no edifício da casa da Cultura.

Atelier de artes plásticas Constrói um Boneco de Neve

Passatempo

Ganhe um dos ultimos bilhetes disponiveis para ver Paulo Gonzo.

O cantor, que está a comemorar 35 anos de car-reira e está de regresso às edições discográficas com um novo álbum de originais, em português. O novo trabalho chama-se ‘Só Gestos’.Paulo Gonzo, ao longo dos anos tem nos dados músicas de que nos apropriámos, histórias em que nos revemos, sonhos que não experimentá-mos. Autêntica banda sonora das nossas vidas. Na voz única e vivida de Paulo Gonzo.

Envie os seus dados pessoais, nome, BI/CC e telefone para:[email protected]

Fundão - Auditório d'A MoagemSábado, 11

O Município do Fun-dão em coprodução com a ASTA – Associação de Tea-tro e outras Artes, irá reali-zar, no próximo dia 11 de janeiro, sábado, às 21.30h, no auditório d’ A Moagem – Cidade do Engenho e das Artes, no Fundão, a exibi-ção da peça de teatro “Diá-rio dos Imperfeitos”.

Esta peça de teatro é uma viagem à intimidade das pessoas, ao reaprender dos sentimentos, numa luta interior que leva à conclu-são de que ninguém é o que parece e todas as pessoas são imperfeitas.

“Diário dos Imperfei-tos” procura “descortinar os sentidos e as emoções das personagens. Por um lado leva-nos a uma viagem iniciática ao prazer, por

outro confronta-nos com a falsa moral da sociedade, da religião e dos homens”, levando os espectadores a refletir sobre temas tão con-troversos como o amor, o desejo, o sentimento de cul-pa ou o próprio nojo.

A dramaturgia e ence-nação da peça é de Marco Ferreira, a partir da obra homónima de João Morga-do; interpretação de Carmo Teixeira, Graça Faustino, José Meira e Sérgio Novo; espaço cénico e vídeo de Marco Ferreira; cenografia de João Cantador; conce-ção sonora de Gabriel de Almeida; desenho de luz de Marco Ferreira; dese-nho gráfico e fotografia de Sérgio Novo; montagem e operação técnica de João Cantador.

Peça de Teatro “Diário dos Imperfeitos”

Castelo Branco – Cine-Teatro AvenidaDia 7 às 21:30 - €4,00 Maiores de 12 anos

No mundo das artes marciais existem muitos Mes-tres, mas o titulo de Grande Mestre pertence apenas a uma lenda.

O professor de Bruce Lee, de nome Ip Man, era um homem de ação que sabia que

o último homem a ficar de pé seria o escolhido. Ele acredita-va ser esse homem até conhe-cer uma verdadeira rival; um génio das artes marciais vindo da Manchúria chamada Gong Er que era considerada uma lenda... e uma linda mulher.

O grande mestre de Wong Kar Wai

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Edição 1035 • 7 de janeiro de 2014 • Povo da Beira · 21·Lazer

Horários Semanais do ExpressoCASTELO BRANCO

LISBOA

Partida Chegada5h00

8h00

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8h30

11h45

11h31

12h53

16h45

17h31

18h38

21h23

LISBOA CASTELO BRANCO

Partida Chegada8h00

9h50

13h00

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16h30

17h15

18h45

19h00

10h47

12h20

16h35

16h30

19h19

20h50

21h25

22h35

Horários Semanais do ComboioCASTELO BRANCO - STA APOLÓNIA STA APOLÓNIA - CASTELO BRANCOPartida Serviço Chegada Partida Serviço Chegada

R - Regional | IC - Intercidades

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Carneiro

Carta Dominante: A Papisa, que significa Estabilidade, Estudo e Mistério.Amor: Partilhe a boa disposição com quem o rodeia. Que o seu sorriso ilumine todos em seu redor!Saúde: Cuide dos rins, beba muita água.Dinheiro: É possível que tenha aquela pro-moção que tanto esperava.Números da Sorte: 1, 18, 22, 40, 44, 49Pensamento positivo: Eu cultivo a estabi-lidade na minha vida ouvindo o meu cora-ção com amor.

21/3 a 20/4Aquário

Carta Dominante: O Imperador, que signifi-ca Concretização.Amor: Felicidade e paixão. A Vida espera por si. Viva-a!Saúde: Possíveis dores musculares.Dinheiro: Gastos extra, esteja preparado.Números da Sorte: 5, 17, 22, 33, 45, 49Pensamento positivo: Sou capaz de concre-tizar os meus objetivos, porque acredito em mim.

21/1 a 19/2Carta Dominante: 6 de Paus, que significa Ganho.Amor: A sua sensualidade partirá corações. Viva o presente com confiança!Saúde: Não abuse nos doces!Dinheiro: Seja comedido nas despesas.Números da Sorte: 2, 8, 11, 25, 29, 33Pensamento positivo: Tenho confiança no presente, e sei que tenho muito a ganhar com isso.

20/2 a 20/3Touro21/4 a 21/5

Carta Dominante: 10 de Copas, que significa Felicidade.Amor: Estará preparado para assumir uma relação mais séria? Nunca desista dos seus sonhos!Saúde: Evite esforços físicos.Dinheiro: Está a ir por um ótimo caminho. Continue!Números da Sorte: 3, 11, 19, 25, 29, 30Pensamento positivo: Eu sou feliz porque acredito nos meus sonhos.

Gémeos22/5 a 21/6

Caranguejo22/6 a 23/7

Carta Dominante: 9 de Paus, que significa Força na Adversidade.Amor: Não seja tão impulsivo. Não se deixe dominar por maus presságios!Saúde: Faça exercícios de relaxamento.Dinheiro: Preste atenção ao seu saldo ban-cário.Números da Sorte: 19, 26, 30, 32, 36, 39Pensamento positivo: Tenho força em to-dos os momentos.

Carta Dominante: O Julgamento, que signi-fica Novo Ciclo de Vida.Amor: Não desespere se a sua relação não está a correr como desejava, seja otimista e converse com o seu par sobre o que cada um de vós espera da relação. Saúde: Autoestima em baixo, anime-se!Dinheiro: Boa fase.Números da Sorte: 5, 9, 17, 33, 42, 47Pensamento positivo: A minha vida está sempre em renovação.

Leão24/7 a 23/8

Virgem24/8 a 23/9

Carta Dominante: 2 de Copas, que significa Amor.Amor: Pense bem e não tenha medo de mos-trar o que sente a quem ama. Lute, lute sem-pre... Lute para ser feliz!Saúde: Cuide melhor do seu visual.Dinheiro: Não se distraia.Números da Sorte: 8, 9, 22, 31, 44, 49Pensamento positivo: Partilho o meu amor com aqueles que me rodeiam.

Carta Dominante: A Torre, que significa Convicções Erradas, Colapso.Amor: É provável que atravesse um período contur-bado. Olhe em frente e verá que existe uma luz ao fundo do túnel!Saúde: A sua saúde manter-se-á estável.Dinheiro: Agarre as oportunidades no seu meio la-boral.Números da Sorte: 2, 8, 11, 28, 40, 42Pensamento positivo: Tenho Fé em todos os momen-tos, mas principalmente nos que me parecem ser mais difíceis.

Peixes

Balança24/9 a 22/10

Carta Dominante: Rei de Espadas, que signifi-ca Poder, Autoridade.Amor: Pode surgir um novo relacionamento caso esteja livre. Aprenda a trazer para a luz o melhor do seu ser!Saúde: Possíveis problemas digestivos.Dinheiro: Planeie investimentos.Números da Sorte: 7, 19, 23, 42, 43, 48Pensamento positivo: eu tenho o poder de transformar a minha vida.

Escorpião23/10 a 22/11

Sagitário23/11 a 21/12

Capricórnio22/12 a 20/1

Carta Dominante: Cavaleiro de Paus, que signifi-ca Viagem longa, Partida Inesperada.Amor: Controle melhor as suas emoções. Descu-bra a imensa força e coragem que traz dentro de si!Saúde: Beba mais água.Dinheiro: O seu esforço profissional será reconhe-cido.Números da Sorte: 2, 4, 22, 36, 47, 48Pensamento positivo: A vida é uma longa cami-nhada, em que passo a passo chego mais perto do meu objetivo.

Carta Dominante: 7 de Espadas, que signifi-ca Novos Planos, Interferências.Amor: Poderá sofrer uma desilusão amorosa. Aprenda a escrever novas páginas no livro da sua vida!Saúde: Cuide de si.Dinheiro: Não pense que o dinheiro estica, reduza as despesas!Números da Sorte: 3, 24, 29, 33, 38, 40Pensamento positivo: Mantenho-me fiel aos meus projetos, não desanimo perante as in-terferências.

Carta Dominante: Ás de Paus, que significa Energia, Iniciativa.Amor: A teimosia pode irritar os seus familia-res. Proteja as suas emoções tornando-se cada dia que passa num ser humano mais forte e en-tão sim, será feliz!Saúde: Estará em plena forma física.Dinheiro: Tudo decorrerá dentro da normali-dade.Números da Sorte: 4, 11, 17, 19, 25, 29Pensamento positivo: Tenho energia e espírito de iniciativa para avançar os meus projetos.

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Modo de preparação:Faça um bolo de chocolate e parta-

-o às fatias, coloque em cima de cada fatia uma bola de gelado de baunilha, seguidamente, regue cada fatia com este molho de chocolate e menta muito fácil de preparar como a seguir indico.

Derreta o chocolate em banho-ma-ria, acrescente as natas mexendo sem-pre, quando formar um molho liso jun-to o licor. Experimente e delicie-se com esta receita, muito fácil e deliciosa.

Ingredientes:1 Fatia de bolo de chocolate1 Bola de gelado de baunilha

POR MÁRIO MARINHO - chef

Fatia de bolo com bola de gelado e molho de chocolate e menta

Molho:200g.de chocolate meio-amargo150ml de natas1/5 C. (sopa) de licor de menta

Page 22: Edição nº 1035

· 22· Povo da Beira • 7 de janeiro de 2014 • Edição 1035Lazer

Diretor: João Tavares Conceição

Coordenação: Cristina Valente (CP2370)([email protected])

Redação:José Manuel R. Alves (CP8361)

Colaborador Permanente:Paulo Jorge Marques

Colaboradores:Álvaro BaptistaAna Paula AtanásioArmando SoaresCarlos ValeCésar AmaroClementina LeiteCristina GranadaEduardo BastosFernando JorgeFilipe AntunesGuilherme AlmeidaJoão Carlos NunesLuís MalatoMário MarinhoNuno FiguinhaPatrícia AndréPedro PittéRicardo Portugal

Conceção gráfica:Leticia Ramos Pina([email protected])

Publicidade:Gustavo Teixeira([email protected])

Secretária de Administração:Florinda Cruz([email protected])

Sede:Press IbéricaComunicação Social, LdaAv. Gen. Humb. Delgado, Lote 58 - 1º andar6000-081 CASTELO BRANCONIF: 506 583 023Tel: 272 324 432Fax: 272 327 732

Impressão:Coraze - Oliveira de AzeméisTelf.: 910252676 / 910253116 / [email protected] no ICS: 117 501Depósito Legal: 74145/94Empresa Jornalística: 218 326Tiragem Semanal: 10.000 exemplaresDistribuição gratuitaEste jornal escreve segundo o novo Acordo OrtográficoTodos os artigos de opi-nião e assinados pelos respetivos autores, são da sua inteira responsabili-dade não podendo em circunstância alguma o Povo da Beira ser respon-sabilizado pelo conteúdo dos mesmos. Reservamo--nos no direito de não publicar, caso os artigos enviados não respeitem a legislação em vigor e o Estatuto Editorial do jornal.

Povo da Beira

Diretor: João Tavares Conceição

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Em Castelo Branco ou arredores962 09 84 84

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1- Tenho nome de animalEmbora não o seja;E se o pneu furarQualquer um me deseja.

ANEDOTASTrês amigas estavam a falar sobre o que é que as filhas iam ser quando fossem mais velhas.Uma delas disse:-A minha filha vai ser advogada, de certeza.Está sempre a discutir.A segunda disse:-Pois a minha vai ser veterinária. Está sempre a cuidar de animais.-E a tua? - preguntam à terceira.-Acho que vai ser empregada de mesa. Estou sempre a chamá-la e ela nunca vem

Vão duas pessoas num elevador e uma pergunta.-Que piso?E a outra responde:-Neste momento, o meu pé.

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1 6 8 9

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7 1 9 6

6 5 3 28 7 5 1

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letra

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Encontre as palavras na sopa de letrasALABOTE

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Page 23: Edição nº 1035

Edição 1035 • 7 de janeiro de 2014 • Povo da Beira · 23·Opinião* P

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POR CARLOS VALE *

Os tiranos que controlam as matérias-primas

POR CRISTINA GRANADA

2014 – “Ano Internacional …

POR RICARDO PORTUGAL - professor de matemática

Matemática na agriculturaA presença da ma-temática na agri-cultura é mais

forte do que podemos imaginar, por exemplo na dosagem dos pesticidas, na escolha e compra de uma variedade de sementes e adubos, na obtenção e aná-lise de um subsidio ou fi-nanciamento bancário, na determinação da potência de uma bomba de água, etc…

Atualmente está a ser desenvolvido um projeto designado Matemática no Planeta Terra, onde se

estão a desenvolver ativi-dades que visam mostrar como a matemática desem-penha um papel central em questões relacionadas com o planeta terra.

Alguns investigadores em educação matemática envolvidos nesse projeto consideram que a escola deve respeitar as raízes cul-turais dos alunos, raízes es-sas que eles adquirem com a família, amigos ou com a participação num determi-nado grupo social. Ao en-sinar matemática devem-se considerar os conheci-

mentos prévios, a história cultural que cada indiví-duo possui. Assim, se o professor vai trabalhar al-gum conceito matemático deve ter conhecimento dos pré requisitos necessários aos alunos para compreen-der e relacionar os concei-tos matemáticos em causa.

O conhecimento ma-temático faz-nos pessoas com maior espírito crítico o que nos torna pessoas com uma maior capacida-de de argumentação e mais participativas na socieda-de.

Alguns problemas que se constatam no ensino e aprendizagem da matemá-tica podem ser minimiza-dos se forem encontrados os contextos certos e se forem considerados os co-nhecimentos do dia a dia dos alunos.

É sabido que a mate-mática é uma das mais im-portantes ferramentas da

sociedade moderna. Apro-priar-se desses conceitos matemáticos básico con-tribui para a formação do futuro cidadão, que se irá entrar no mundo do tra-balho, das relações sociais, culturais e políticas.

Para exercer ple-namente a cidadania, é preciso saber contar, comparar, medir, calcular,

resolver problemas, cons-truir estratégias, compro-var e justificar resultados, argumentar logicamente, conhecer formas geomé-tricas, organizar, analisar e interpretar criticamente informações em diversos contextos e realidades.

Como sempre fico a aguardar as suas sugestões em [email protected]

Afinal, as transnacio-nais “secretas” da investigação do The

Dayl Telegraph eram 11 e não 10, conforme a surpreendente “menção especial” atribuída à Phibro subsidiária da Oc-cidental Petróleum Corpo-ration que controlava 10% dos resultados do banco Ci-tigroup em 2007 em petróleo, gás, metais e cereais.

Acrescente-se que das 11 transnacionais piratas, 5 são dos EUA, três da Suiça (notável paraíso fiscal ban-cário), 2 suíço-holandesas, uma de Hong Kong (ligada à Grã-Bretanha). Se, cotadas na bolsa colocar-se-iam da posição 7 até à 156 na classi-ficação Fortune Global 500. Sem penetrar na genealogia dos seus testa-de-ferro e ver-dadeiros patrões, destaca-se a nefasta sombra do israelita--belga-espanhol Marc Rich em três delas: Glencore intl., Frafigura e Phibro.

Marc Rich, que tem uma biografia mafiosa, revela, qui-çá, uma das razões do herme-tismo das transnacionais não cotadas, que movimentam nocivamente fortunas colos-sais sem o menor escrutínio governamental ou cidadão. Será mera casualidade que ele apareça em 3 das 11 “secre-tas” que especulam na som-bra os preços dos alimentos, hidrocarbonetos e metais?

Rich foi acusado de eva-são fiscal nos EUA (logo per-doado, polemicamente, por Bill Clinton). Foi denunciado como “espião da Mossad is-raelita” (Niles Latham, New York Post, 5/2/01) e “lavador de dinheiro” das mafias (The Washington Times, 21/6/02.

O investigador William Engdahl expôs há 15 anos “a rede financeira secreta” por trás dos banqueiros escravis-tas Rothchild, o mega espe-culador “filantropo” George Soros, e outra vez, Rich. Com Israel a ser determinante na

lavagem de dinheiro/global. (Bajo la Lupa, 20/4/11).

Como foi possível uma transnacional “gigante”, em plena época da anti terrorista “segurança interna”, passar sem ser detectada? Um mis-tério dentro de outro mistério! Ou, talvez não…

Como é possível, no sé-culo XXI, ainda existirem empresas “secretas” e/ou piratas, que se dão ao luxo de não ser cotadas nas bolsas e gozarem de todas as van-tagens do “livre mercado”, incluindo operações suspei-tas em paraísos fiscais? Sim, como é possível?

Dizem os entendidos, que são “gigantes secretos” e/ou “clandestinos” tolerados pelo sistema anglo-saxão e seus mafiosos paraísos fiscais. Como é possível manter-se “secreta” a actividade destas transnacionais “gigantes” que controlam os alimentos e a energia, usados como “armas de destruição maciça” contra a maioria dos seres humanos?

Fala-se da Carlyle, transnacional ligada a um trio famoso e inseparável, os Bush(s), Donald Rumsfeld e Dick Cheney, associados à “burla monumental” das “Gripes A, Porcina e Aves”. Do medicamento “Tamiflu”, recomendado e vendido em todo o mundo, Portugal in-cluído, com o embolso de bi-liões e biliões de dólares. Não foi uma epidemia, foi uma Pandemia de dinheiro…

Também os genocídios do Zaire, Ruanda e Uganda ligados à exploração do Col-tan, minério essencial aos sectores de telecomunicações, ciências médicas, aeronáuti-cas, espaciais e muitas outras, estão associados a este famo-so trio. Tema a que dediquei várias crónicas desde 2008, e que se mantém absolutamen-te actual. É só clicar na Inter-net…

Que fique claro, estou

imensamente grato aos lei-tores que fizeram perguntas sobre um tema tão complexo quanto este. Significa que es-tão atentos e interessados em obter mais e melhor informa-ção, principalmente quando estão em causa conquistas ci-vilizacionais da humanidade.

É caso para estarmos muito preocupados. Há es-quemas em curso engendra-dos por um grupo de neoca-pitalistas que tudo querem controlar, como, aliás, temos denunciado. Existe uma es-trutura central para edificar uma Nova Ordem Mundial, capaz de desmontar as socie-dades humanas existentes. Já o dissemos aqui, lembram--se? Os neocapitalistas, os que controlam as transnacionais que temos vindo a falar, se-guidos por servos altamente remunerados, estão a vê-los não estão? Óbvio, esses mes-mos que no Governo, na TV e na imprensa dominante, tudo fazem para os defender e projectar. De um lado, os podre-de-ricos neocapita-listas, banqueiros corruptos servidos pelos generosamen-te bem pagos serventuários do Estado (marionetes). Do outro, legiões de trabalha-dores escravizados e mal pa-gos, desempregados de longa duração ou para toda a vida e multidões de cidadãos es-fomeados, á mercê da cari-dadezinha. Estratégia que passa por eliminar milhões de velhos, doentes e famintos, de forma a diminuir custos da se-gurança social e da saúde, por destruir os poderes políticos que se oponham ao imperia-lismo financeiro, por extin-guir a soberania dos estados para imporem ao mundo uma só moeda e um sistema eco-nómico único. De um lado, a classe dos exploradores, do outro, a dos explorados.

Este é o jogo deles. É o que eles querem impor. É con-tra isto, que devemos lutar.

da Agricultura Familiar”; “Ano Europeu do Des-

perdício”, melhor dizen-do “contra” o desperdí-cio; ou “Ano do Cérebro, na Europa” (vide:

h t t p : / / w w w. e u -rocid.pt/pls/wsd/ws-dwcot0.detalhe?p_cot_id=1603); uma equação me parece possível, con-jugar todos estes temas, definitivamente, para chegarmos a alguma sustentabilidade, num planeta onde crescimen-to económico combina com maiores produções, mais produção combina com maior utilização de recursos não renová-veis, com maior consu-mo, com mais gastos de tudo: matérias-primas, combustíveis fósseis etc. …

Contradição? Possi-velmente.

O planeta cresce em seres humanos, aquilo que falta para uns abun-da para outros, mas quando sobra também não significa maior ri-queza, porque todos sa-bemos que as produções agrícolas (por exemplo) em excesso numa deter-minada parte do globo, não significam forçosa-mente mais retorno em capital, porque o excesso faz desvalorizar o produ-to – na lei da procura e da oferta – mas também não significa melhor

repartição de bens, já que o que sobeja para alguns nem sempre se pode transportar e fazer chegar – gratuitamente – àqueles a quem falta. “Em Portugal, de acor-do com dados estatís-ticos apresentados no ano passado, cerca de um milhão de toneladas de alimentos por ano, ou seja 17% do que é produzido, vai para o lixo e estima-se que 360 mil portugueses passam fome” ( http://comer-bemateaos100 .blogspot.pt/2013/12/2014 -ano--europeu-do-desperdi-cio.html)

Então? Talvez o ano do cérebro na europa, em 2014, possa fazer “Mudar a forma como os europeus pensam so-bre os seus cérebros”; daí o Conselho Europeu do Cérebro se ter com-prometido em fazer do ano 2014, o Ano Euro-peu do Cérebro (?) fica a pergunta e o desafio. O Conselho esclarece que “ao lançar o Ano do Cérebro na Europa em 2014, um programa para sensibilizar e edu-car, pretendemos ter um impacto significativo por desafiar as perceções atuais” (http://www.europeanbraincouncil.org/projects/eyob/). Atrever-me-ia a dizer que tudo é uma questão de perceção. Porque ela

varia conforme o sujei-to. Quem tem fome ou passa mal, com muita probabilidade, terá uma visão do mundo diferen-te da de quem não tem carências materiais (aqui tomando a expressão “perceções atuais” à le-tra e extravasando a sua abrangência). Contudo se houver motivação para SENSIBILIZAR e EDUCAR, sobre o co-nhecimento do cérebro ou outros milhares de te-mas que se entenda, des-de que sirvam uma me-lhor qualidade de vida para todos, em qualquer parte do globo, ficare-mos sempre melhor. Se-ria bom sensibilizarmo--nos para os batéis de pessoas que se lançam diariamente ao mar para fugir de realidades dra-máticas nos seus países de origem, onde guerras, ou picos de crueldade ou carências levam seres humanos a desprezarem de forma brutal o seu semelhante. Seria ótimo sensibilizarmo-nos para o facto de não haver de-senvolvimento e bem-es-tar para a Humanidade enquanto não estiverem equacionados os neces-sários equilíbrios ecoló-gicos e alimentares, daí me parecerem extrema-mente interessantes os temas atrás menciona-dos para este Ano Inter-nacional de 2014.

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· 24· Povo da Beira • 7 de janeiro de 2014 • Edição 1035ÚltimaPUB