Edição Nº 80

MERCADO & NEGÓCIOS

Colunista do Capital lança o

primeiro livro de poemas

Brasil ajudará empresas nacionais

a comprar estatais europeias

CAPITAL EMPRESA JORNALÍSTICA LTDA ズ DE 01 A 07 DE NOVEMBRO DE 2011

Governo anuncia primeiras

propostas para a Rio+20

Empresários pedem o fim da guerra fiscal entre estados

Imprensa estrangeira ressalta transparência e popularidade de Lula

Peugeot Citroën vai dobrar produção no Brasil

Deputado ameaçadopor milicianos vai

deixar o Brasil

Dilma quer separar ONGs

sérias das fantasmas

Câmara convoca

moradores de

Caxias para discutir

segurança pública

O governo federal apresentou uma

versão preliminar do documento com propos-tas para a Conferência Rio+20. Entre as suges-tões estão a criação de um programa de pro-teção socioambiental global, um pacto global para produção e consu-mo sustentáveis e um protocolo verde inter-nacional para o setor financeiro. O país tam-bém quer financiar es-tudos e pesquisas sobre desenvolvimento sus-tentável.

ﾓPÁGINA 4

A reinvindicação é de empresários ligados aos setores têxtil, da indústria elétrica e eletrônica, de máquinas e do setor de aço. Eles estiveram reunidos com o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa,

e pediram que o governo tome medidas concretas para evitar o aumento das importações. ﾓPÁGINA 3

Os jornais argentinos, além de noticiar nas pri-meiras páginas informações sobre o câncer que

acomete o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, também fizeram um levantamento do estado de saúde dos líderes da América Latina. Alguns veículos com-pararam a transparência de Lula ao hermetismo do presidente da Venezuela, Hugo Chávez. ﾓPÁGINA 7

Ameaçado de morte por mili-

cianos, o deputado estadual

Marcelo Freixo (PSOL) deixa-

rá o Brasil. A convite da Anistia

Internacional, o destino do par-

lamentar será a Europa. Nesta

segunda-feira, Freixo falou no

Twitter sobre sua saída do país.

De acordo com ele, os "milicianos não venceram".

"Agradeço toda solidariedade, não vou recuar. Vol-

tarei ainda esse mês, preciso preservar um pouco

minha família e ajustar minha segurança. Eles (mi-

licianos) não venceram e nem vão vencer", disse

o deputado, que recebeu mensagens de apoio na

rede social e embarca para o exterior nesta terça.

O político recebeu sete ameaças de morte apenas

no mês de outubro e reclamou da inoperância do

poder público que, segundo ele, não se manifestou a

respeito das denúncias. "Recebi sete ameaças con-

cretas e detalhadas em outubro, mas nenhuma delas

veio acompanhada de algum retorno ou medida do

poder público. Isso assusta mais que as próprias

ameaças", revelou

PSD ganha mais um nome de peso: Wagner Montes

Ano 3 ズ nº 80www.jornalcapital.jor.br

ﾓPÁGINA 5

A Peugeot Citröen anunciou que vai dobrar

sua capacidade de produção de automóveis

e de motores em Porto Real, alcançando a marca

de 300 mil veículos e mais de 400 mil motores. O

anúncio foi feito pelo presidente da PSA Peugeot

Citröen para América Latina, Carlos Gomes,

que participou de entrevista coletiva ao lado de

autoridades. ﾓPÁGINA 8

Indicadores / Câmbio

R$1

Atualidade

Shana Reis

Arquivo

Renato Araújo/ABr

Fabio Rodrigues Pozzebom-ABr

Compra Venda %

FECHAMENTO: 31 DE OUTUBRO DE 2011

ﾓPÁGINA 5

Empresas fantasmas atuam

no ramo de valores mobiliários

A Comissão de Valores Mobiliários publicou no Diá-rio Oicial da União um alerta aos participantes do

mercado de valores mobiliários e ao público em geral sobre a atuação de pessoas e empresas não autorizadas nesse mercado. O órgão regulador já determinou a ime-diata suspensão das atividades dos que estão irregula-res, sob pena de multa diária de R$ 5 mil, sem prejuízo da responsabilidade pelas infrações já cometidas.

ﾓPÁGINA 2

Dolar Comercial 1,702 1,704 1,18

Dólar Turismo 1,630 1,800 0,00

Ibovespa 58.339,39 1,97

Sitewww.jornalcapital

.jor.br

ﾓPÁGINA 7

ﾓPÁGINA 5

2 ﾓ01 a 07 de Novembro de 2011MERCADO & NEGÓCIOS

Ponto de Observação

Alberto Marques

MERCADO & NEGÓCIOS

Na internet:

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Colaboradores: Alberto Marques, Arthur Salomão, Dilma Rousseff, Geiza Rocha, Luiz Linhares,

Moreira Franco, Priscilla Ricarte,Roberto Daiub, Rodrigo de Castro, e Thais H. Linhares

MOREIRA FRANCO é Ministro Chefe

da Secretaria de Assuntos Estratégicos

da Presidência da República

Colunado Moreira

Cuidar da infância,

um objetivo estratégico (Parte inal)

O documento inal do Fórum Mundial de Educa-ção para Todos, realizado em 2.000, em Dacar,

no Senegal, já estabelecia que os cuidados à primei-ra infância não podiam ser mais competência e res-ponsabilidade exclusivas das famílias, requerendo a atenção de políticas nacionais, que respondam às necessidades de aprendizagem, desenvolvimento e crescimento das crianças nesta faixa etária.

Não há dúvida de que investir no pleno desenvol-vimento das crianças desde seu nascimento é tarefa com objetivo estratégico para a continuidade do de-senvolvimento do país. A adoção de políticas sociais voltadas para a primeira infância devem levar em conta que elas vão aumentar o impacto e a eicácia de intervenções posteriores, que se beneiciarão de uma relação custo-benefício muito mais vantajosa. Além disso, a atuação integral na primeira infância, quando está se dando a formação do indivíduo, terá impacto duradouro, acelerando o desenvolvimento infantil e promovendo as condições de igualdade de oportuni-dades para todas as crianças.

No atual ciclo virtuoso que o país atravessa, com, inclusive a emergência de uma nova e ampla classe média com novas demandas sociais, é preciso asse-gurar às crianças, desde o nascimento, não apenas as condições mínimas de sobrevivência, reduzindo e combatendo a mortalidade e morbidade, subnutrição, abusos e maus tratos, mas também preocupando-se, igualmente, com o melhor desenvolvimento intelec-tual e emocional das crianças. O objetivo deve ser, agora e sempre, um desenvolvimento pleno. E é com este propósito, que a Secretaria de Assuntos Estraté-gicos realizará, nos próximos dias 26 e 27 de outubro, em Brasília, um seminário para apresentar a proposta do governo federal para uma Política de Promoção do Desenvolvimento Integral na Primeira Infância.

O seu “alô” mais barato

Finalmente, a Ana-tel decidiu olhar os

serviços telefônicos do ponto de vista do consu-midor, como deveria ser a sua principal tarefa, pois foi para iscalizar e normatizar as concessões que o órgão foi criado. É ainda, um passo tímido, mas que enche de es-perança os mais de 160 milhões de usuários da telefonia móvel. Depois da portabilidade, a “Lei Áurea” da telefonia bra-sileira, a mudança na ta-rifação das ligações entre telefones ixos e móveis deverá ressaltar no au-mento de tráfego entre as diversas operadoras, o que é bom para o sistema.

Assim, a partir de fevereiro de 2012, os consumidores pagarão menos ao fazer ligações telefônicas de aparelho

ixo para celular. A deci-são foi aprovada na ultima quinta-feira (27) pelo Con-selho Diretor da Agência Nacional de Telecomuni-cações (Anatel). A idéia é que até 2014 os usuários economizem em torno de 45% devido à redução das tarifas. Na prática, segundo a Anatel, a queda será de aproximadamente 10% no valor de cada ligação. Mas, aos poucos, os usuários vão pagar cada vez menos, de acordo com a agência. O objetivo é que o próxi-mo reajuste chegue a 12%. No total, a Anatel pretende promover a redução em três etapas. A última deve icar em 7%. Atualmente os consumidores pagam, em média, R$ 0,54 por li-gação de telefone ixo para móvel. A ideia é que em 2012 eles passem a pagar R$ 0,48. Depois, em 2013, paguem R$ 0,44 e, em 2014, R$ 0,425. A agên-cia informou que a decisão

sobre as novas tarifas será publicada em, no máximo, 80 dias.

A partir da publicação, as empresas de telefonia te-rão 20 dias para a execução da medida. Caso a decisão não seja cumprida, a Ana-tel tomará providências em relação a essas empresas. Um dos maiores entraves na expansão da economia é a diiculdade e a baixa qualidade das comunica-ções. Com o surgimento e a expansão dos serviços de banda larga, o custo e a qualidade dos serviços postos à disposição do con-sumidor passou a ser com-parado com os serviços e as tarifas cobras nos Esta-dos Unidos e na Europa, devido à globalização da economia e o maior acesso de brasileiros aos serviços oferecidos no exterior. E a diferença entre os dois mercados de telefonia é um absurdo. Ao contrário dos produtos importados,

que chegam ao mercado brasileiro custando em geral o dobro do que cus-ta no mercado de origem, os empresários sempre apontam os impostos como principal fator de encarecimento.

No caso da telefonia, os insumos – mão de obra, instalações físicas e até equipamentos, são nacionais. Os impostos, principalmente o ICMS cobrados pelos estados, embora elevados, não tem, sozinhos, o condão de tornar a telefonia tão lenta e cara. O que estava faltando nesse verdadei-ro “saloom” em que se transformou os serviços telefônicos no País era o “Xerife”, com força polí-tica para colocar os “fo-rasteiros” em seus devi-dos lugares. Parece que o novo “Delegado” chegou disposto a colocar ordem na área da telefonia.

Já não era sem tempo.

(*) FECHAMENTO: 31 DE OUTUBRO DE 2011

Empresas não legalizadas atuam no

mercado de valores mobiliários

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM)

publicou no Diário Oi-cial da União do último dia 27, um alerta aos par-ticipantes do mercado de valores mobiliários e ao público em geral sobre a atuação de pessoas e em-presas não autorizadas nesse mercado. Entre elas estão a Powerinvest Negó-cios & Participações Ltda e os autônomos Marcos

Antônio Lopes e Carla Cristiane Moretti Lopes. De acordo com a CVM, eles não estão autorizados a prestar serviços de admi-nistração de carteira de va-lores mobiliários. O órgão regulador já determinou às pessoas citadas a imediata suspensão das atividades, sob pena de multa diária de R$ 5 mil, sem prejuízo da responsabilidade pelas infrações já cometidas.

A CVM, como órgão iscalizador e regulador do mercado de valores mo-biliários, atua sempre que detecta eventual oferta ir-regular de valores mobi-liários. E também quando recebe denúncias por meio dos canais de atendimen-to ao investidor ou, ainda, quando recebe informa-ções de órgãos regulado-res de outros países. De acordo com a CVM, a atu-

ação de participantes de forma irregular aumenta o risco dos investidores, di-minui a eiciência do mer-cado, conigura competi-ção injusta com os demais participantes regulares e se constitui, por si só, em ilegalidade.

Na página da CVM na internet é possível consul-tar as listas com os nomes dos participantes habilita-dos pela autarquia.

Cambio

Moeda Compra (R$) Venda (R$) Variação %

Dolar Comercial 1,702 1,704 1,18

Dólar Turismo 1,630 1,800 0,00

Moeda Compra (U$) Venda (U$) Variação %

Coroa Dinamarca 5,369 5,370 2,10

Dólar Austrália 1,052 1,053 1,64

Dólar Canadá 1,000 1,001 0,90

Euro 1,385 1,385 2,06

Franco Suíça 0,876 0,877 1,62

Iene Japão 78,160 78,180 3,07

Libra Esterlina Inglaterra 1,608 1,608 0,21

Peso Chile 489,750 490,150 0,02

Peso Colômbia 1.865,000 1.867,000 0,08

Peso Livre Argentina 4,225 4,265 0,00

Peso MÉXICO 13,350 13,354 2,72

Peso Uruguai 19,100 19,300 0,00

Bolsa

Valor Variação %

Ibovespa 58.339,39 1,97

IBX 19,618,15 1,22

Dow Jones 11.955,01 2,26

Nasdaq 2.684,41 1,93

Merval 2,905,54 3,64

Commodities

Unidade Compra US$ Venda US$ Variação %

Petróleo - Brent barril 108,970 108,990 1,43

Ouro onça troy 1.713,950 1.714,950 0,13

Prata onça troy 34,230 34,310 0,09

Platina onça troy 1.593,150 1.603,150 0,07

Paládio onça troy 641,080 648,080 0,14

Indicadores

Poupança 01/11 0,562

Poupança p/ 1 Mês 31/10 0,563

TR 31/10 0,060

Juros Selic meta ao ano 11,50

Salário Mínimo (Federal) R$ 545,00

Salário Mínimo (RJ) R$ 581,88

Argentina exige autorização do Fisco para aquisição de dólares

Menos de uma semana após ter sido reelei-

ta com 53,9% dos votos, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, decidiu reforçar o controle no mer-cado cambial para tentar conter a compra de dólares que, segundo dados de eco-nomistas privados, atingiu em torno de US$ 21 bilhões nos primeiros dez meses do ano. A partir desta semana, qualquer aquisição de mo-eda americana deverá ser autorizada pela AFIP (a Receita Federal argentina), que pedirá informações so-bre a origem e o destino do dinheiro $para realizar a operação.

A medida não foi bem

Télam/ABr

recebida num país acostu-mado a economizar em dó-lares. Há décadas, a maio-ria dos argentinos opta pela

moeda americana como re-fúgio em momentos de in-certeza local ou internacio-nal. Nos últimos meses, o

Banco Central da Repúbli-ca Argentina (BCRA) che-gou a injetar até US$ 800 milhões no mercado em apenas uma semana para evitar uma disparada da cotação, que fechou sexta-feira passada em 4,26 pesos por dólar e chegou a bater 4,50 em algumas casas de câmbio em Buenos Aires. Por esse e outros motivos, as reservas do BCRA recu-aram para US$ 48 bilhões, depois de terem alcançado US$ 52 bilhões nos primei-ros meses do ano.

- Quem comprar dóla-res fará um mau negócio - disse na semana passada o vice-presidente do BCRA, Miguel Pesce.

Estado pretende impulsionar geração de energia a partir do lixo

Com o avanço nas ações para erradicar os lixões

e implantar aterros sani-tários em todo o Estado, o Governo quer incentivar programas que convertam lixo em energia. O pontapé inicial foi dado pela Secre-

taria do Ambiente e pelo Instituto Estadual do Am-biente ao ixarem, como condicionante no processo de licenciamento ambien-tal para o aterro sanitário de Seropédica, a conversão de 10% dos resíduos sólidos

em energia, em até cinco anos.

Segundo a presidente do Inea, Marilene Ramos, em palestra no seminário Plano Estadual de Gestão Inte-grada de Resíduos Sólidos, promovido quinta-feira (27)

no auditório do Ministério Público Estadual, no Cen-tro do Rio, a concessionária responsável pelo empreen-dimento está fazendo uma parceria com a empresa de energia elétrica Light para a construção da usina.

3ﾓ01 a 07 de Novembro de 2011MERCADO & NEGÓCIOS

Conversa com a PresidentaEncaminhe perguntas para a Presidenta:

[email protected] ou

[email protected]

CARINE BASTOS DE ANDRADE, 54 anos, aposentada de Maringá (PR) - Minha pergunta é sobre a dengue, uma doença que me preocupa porque já sofri com ela. O governo está preocupado com isso?Presidenta Dilma: O combate à dengue é uma

preocupação constante do meu governo e nossa ação

para isso é permanente, Carine. O clima tropical

na maior parte do Brasil favorece a proliferação

do mosquito Aedes Aegypti. Por isso, realizamos

sempre, de forma intensa, o controle dos focos

pelas equipes de vigilância sanitária. Em 2011 já

houve redução de 40% no número de casos graves

da doença, comparando com o mesmo período do

ano passado. Mas é preciso atuar o tempo todo e

essa é uma batalha que só podemos vencer com o

comprometimento de prefeituras, estados, governo

federal e cada cidadão. No próximo verão, época em

que o mosquito mais se reproduz, vamos ampliar em

até 20% os recursos destinados aos municípios que se

comprometam a aperfeiçoar as medidas de prevenção

e controle da doença. Em seu estado, o Paraná,

72 municípios receberão esse apoio inanceiro. A população deve contribuir, monitorando suas casas

e locais de trabalho, para evitar o acúmulo de água

parada em locais propícios à reprodução do mosquito,

como vasos, latas, garrafas, baldes e caixas d’água

destampadas, por exemplo. Por isso, Carine, é muito

importante que as pessoas estejam atentas como você.

JOÃO JOSÉ CRISPIM, 58 anos, aposentado de Salvador (BA) - A senhora acha que a campanha do desarmamento está funcionando? As pessoas estão entregando suas armas? Presidenta Dilma: Está funcionando sim, João

José. As campanhas fazem parte da nossa política

de segurança pública e contribuem para a

conscientização progressiva da população. Desde

2004, elas já retiraram de circulação mais de 570

mil armas e outras 500 mil foram regularizadas. Este

ano, a campanha Tire uma arma do futuro do Brasil

já recolheu mais de 28 mil armas. São 20 vezes mais

que o total recolhido entre janeiro e abril, antes da

campanha começar. Os índices de violência diminuem

durante as campanhas. Várias ações adotadas neste

ano surgiram do diálogo frequente com a sociedade e

os Estados, como a inutilização da arma no momento

em que ela é entregue e o anonimato para quem a

entregar. Um dia útil após a entrega, o valor da

indenização ica disponível e pode ser sacado em até 30 dias. Ampliamos os postos de coleta de armas.

Além da Polícia Federal, estão participando as

polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal, Guardas

Municipais, Corpo de Bombeiros e até organizações

da sociedade civil e igrejas cadastradas. Haverá a

destruição de armas que estão em fóruns e tribunais

de todo o país e que não fazem mais parte de processo

penal ou de investigação. Reduzir o número de armas

signiica diminuir o risco de violência e de tragédias. Nós podemos e devemos construir a cultura da

paz. Assim, é importante que as pessoas continuem

procurando os postos de recolhimento em suas

cidades.

ERNANDO SANTOS DUQUE, 25 anos de Governador Valadares (MG) - Por que não existe mais no Brasil o ensino médio uniicado com algum curso técnico proissionalizante, como antigamente? Presidenta Dilma: Você tem razão, Ernando. A

valorização do ensino técnico proissionalizante é fundamental para que sejam abertas oportunidades

para os jovens e trabalhadores brasileiros. Foi por

isso que criamos o Pronatec - Programa Nacional

de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, cuja lei eu

sancionei na semana passada, e que vai oferecer oito

milhões de vagas em cursos de formação técnica e

proissional. Deste total, 2 milhões e 400 mil vagas serão para cursos técnicos, voltados para estudantes

do Ensino Médio das escolas públicas e para jovens

e trabalhadores que queiram adquirir este tipo

de formação. Para oferecer estas vagas, vamos

construir mais 208 escolas técnicas federais até

2014. Vamos inanciar a construção de 176 escolas técnicas estaduais e a modernização de outras 543

unidades. Isentamos de impostos os investimentos

das empresas no ensino proissionalizante. Criamos o Fies do ensino técnico, que é o inanciamento dos cursos para quem for estudar em escolas privadas de

educação proissional cadastradas pelo Ministério da Educação. O Pronatec, Ernando, vai realizar esse

desejo que você manifesta em sua pergunta e também

os sonhos de milhares de jovens, trabalhadores e

famílias do nosso país.

Fabio Rodrigues Pozzebom-ABr

ﾔ

Empresários querem medidas para

acabar com guerra iscal entre estadosEmpresários ligados aos

setores têxtil, da indús-tria elétrica e eletrônica, de máquinas e do setor de aço estiveram com o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, e pediram que o governo tome medidas para evitar que o aumento das impor-tações prejudique ainda mais esses setores. Além disso, segundo as entida-des, medidas de incentivo à importação que alguns estados oferecem prejudi-cam os empresários já que, alegam, nos últimos anos, vários estados passaram a usar o Imposto sobre Cir-culação de Mercadorias e Serviços (ICMS) interesta-dual como instrumento de guerra iscal.

- A questão do ICMS foi falada como uma priorida-de do governo. A pergunta que eu faço é: se isso é tão importante, por que está parado? Hoje, a cobrança é se é um projeto prioritá-

rio, se o governo tem essa preocupação de a indústria estar sofrendo um baque, por que não anda? - per-guntou o vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), José Velloso Dias Cardo-

so. Atualmente, 12 estados oferecem incentivos à im-portação, entre eles a redu-ção da alíquota do ICMS.

Segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Con-fecção (Abit), Fernando Va-lente Pimentel, desde 2006,

as importações de têxteis cresceram 284% nos esta-dos onde há incentivos para a importação. Nos estados onde não existe esse bene-fício, as importações cres-ceram 108%. “No inal, nin-guém vai ganhar com isso. É um tiro no pé”, disse.

Proposta de redução de ICMS interestadual continua parada no Senado

Desde o início do ano, o Senado discute a

redução do ICMS inte-restadual sobre produtos importados. O relator do projeto, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), havia sugeri-do a redução para zero. A proposta, no entanto, está parada desde que o gover-

no anunciou a inclusão do tema na reforma tributária, cujo acordo ainda não saiu. A equipe econômica quer reduzir a alíquota dos atu-ais 12% para 8% em 2012, 4% em 2013 e 2% a partir de 2014. Nos casos em que o imposto é 7%, nas vendas de mercadorias dos estados do Sul, de São Paulo, do

Rio de Janeiro e de Minas Gerais para o resto do país, a alíquota cairia para 4% em 2012 e 2% em 2013.

O ICMS interestadual incide quando uma merca-doria é produzida (ou im-portada) por determinado estado e vendida a outro. O estado de origem recebe a alíquota interestadual e o

estado de destino – onde a mercadoria é consumida – ica com a diferença entre a alíquota interestadual e a alíquota inal. Dessa forma, se a alíquota inal no estado de destino é 18%, o estado produtor (ou importador) cobra os 12% de ICMS in-terestadual, e o estado con-sumidor ica com 6%.

Atendimento presencial em

aeroportos

As companhias aére-as estão obrigadas desde o dia 27 a oferecer aos pas-sageiros guichês para aten-dimento presencial nos 23 aeroportos do país que têm movimentação acima de 500 mil passageiros por ano. A determinação da Agência Nacional de Avia-ção Civil (Anac) vale para todas as companhias aéreas regulares nacionais e estran-geiras que operam no Brasil e obriga as empresas a dis-ponibilizar o atendimento presencial, além do serviço via internet e telefone.


Campanha de combate ao Crack

faz caminhada em ParacambiComo desdobramento

de sua campanha de prevenção e combate ao Crack em todo o estado, a deputada estadual Clai-se Maria Zito (PSD) foi recebida pelo prefeito de Paracambi, Tarcísio Gon-çalves, pelo Vice-prefeito Guilherme Leal e pelo Presidente da Câmara de Vereadores, Geraldo do Carmo, na ‘II Caminhada pela Vida’, realizada pelo Conselho de Ações Anti-drogas em parceria com a Comissão de Assuntos da Criança, Adolescente e Idoso da Alerj, no dia 28.

Ao som da Banda Mar-cial de Paracambi, Claise foi recebida com festa por crianças da rede munici-pal e percorreu as ruas da cidade divulgando a cam-panha. “Fizemos o lança-mento da campanha nos 13 municípios da Baixada Fluminense no mês de ou-tubro, mas infelizmente eu não pude estar em todos as cidades. Acho importante que esta campanha tenha continuidade e por isso,

agora estamos apoiando ações em todos o estado. Somente assim, vamos dar mais força a nossa campa-nha e estaremos fazendo a nossa parte para evitar que esta tragédia social que é o Crack continue ceifando a vida de outros jovens e destruindo ás nossas famí-lias”, explicou a deputada que estará nas próximas semanas em Cabo Frio e Nova Friburgo, dando con-

tinuidade a campanha.Para o Prefeito Tarcí-

sio Gonçalves, iniciativas que preservem os jovens e crianças das drogas são importantes para a cidade, pois muitas vezes faltam informações através dos meios de comunicação. “A juventude de Paracam-bi ainda guarda caracterís-ticas de optar pelo lazer em nossas praças e pelas brincadeiras de rua, dife-

rentemente dos grandes centros, onde os jovens têm mais acesso a TV e a Internet. Sendo assim, nossos jovens icam mais longe do acesso à infor-mações sobre o perigo que ás drogas represen-tam. Por isso, campanhas como a da deputada Claise são sempre abraçadas pela população e pela Prefeitu-ra de Paracambi”, disse o prefeito.

Divulgação

Requerimentos de falência ocorridos na baixada luminense em outubro de 2011.

Comarca de Duque de Caxias08/09/2011Cartório da 4ª Vara Cível2220366-91.2011.8.19.0021 Habilitante: Glaci do Rocio da Luz da Silva e outrosHabilitado: Sitec S/A Ind. e Com.

Conferência Rio+20

tem documento com

versão preliminar

O governo federal apre-sentou uma versão

preliminar do documento com propostas para a Con-ferência Rio+20. Entre as sugestões estão a criação de um programa de proteção socioambiental global, um pacto global para produção e consumo sustentáveis e um protocolo verde inter-nacional para o setor inan-ceiro. O país também quer inanciar estudos e pesqui-sas sobre desenvolvimento sustentável. O relatório, apresentado durante a ter-ceira reunião da Comissão Nacional Organizadora da conferência, é resultado de uma consulta pública pro-movida pelo Ministério do Meio Ambiente para cole-tar subsídios à elaboração do documento que o Brasil submeterá à Organização das Nações Unidas no pró-ximo dia 1º.

Segundo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o documento é o primeiro momento do processo. “A partir daí va-mos de fato dar início ao

processo internacional de negociação. Foi uma orien-tação da presidenta Dilma que o Brasil assuma uma posição de liderança não só como anitrião, mas com a construção de um discurso político importante”. De acordo com o embaixador Luiz Humberto Figueiredo, o documento será usado para a elaboração do que as Nações Unidas chama de Projeto Zero, em cima do qual os países vão negociar os documentos inais da conferência. “O documen-to que surge desse esforço não é um documento inal, mas uma base na qual va-mos trabalhar daqui até a Rio+20, e que será enrique-cido pelo debate no Brasil e internacionalmente.”

Os setores da socie-dade civil querem que o Brasil exerça um papel de liderança durante a con-ferência. Os participantes da terceira reunião da Co-missão Nacional Rio+20 também pediram maior envolvimento da presiden-ta Dilma Rousseff com o tema. A presidenta ofere-ceu dia 25 um jantar para o grupo conhecido como The Elders, que são ex-chefes de Estado, no Palácio da Alvorada. Segundo o mi-nistro das Relações Exte-riores, Antonio Patriota, o principal assunto debatido entre os líderes mundiais foi a Conferência Rio+20. “Metade do jantar foi sobre isso, uma conversa em que todos os participantes ica-ram entusiasmados com a capacidade de articulação da presidenta Dilma em di-ferentes aspectos.”

A Rio+20 será realizada de 28 de maio a 6 de junho de 2012 e reunirá na capital carioca mais de 10 mil pes-soas para debater questões sobre o meio ambiente e sustentabilidade.


ﾔ

Wagner Montes diz que leva

bandeiras do PDT para o PSDDepois de cerca de dez

anos no PDT, o de-putado estadual Wagner Montes se transferiu para O PSD, partido que hoje detém a maior bancada de deputados na Assembléia Legislativa, com 13 par-lamentares. “As brigas do PSD serão minhas brigas daqui pra frente, mas tra-zendo comigo também as brigas do PDT. Em outras palavras, não sou do PSD e esqueci do PDT. Estou trazendo o Cieps, a bata-lha pela educação, pelo trabalhismo, pela redução de impostos, geração de emprego, pelas reformas que precisam ser feitas”, disse Montes ao Capital. A possível saída do PDT foi antecipada por Montes em entrevista exclusiva ao jornal no dia 16 de setem-bro. Na época, ele estudava convites de vários outros partidos, entre eles o pró-

prio PSD.- Fiquei sentido ao sair

do PDT, conversei com o ministro Lupi, que também icou sentido. Mas eu preci-sava buscar um novo cami-nho, apesar dos inúmeros amigos que lá deixei, como Cidinha Campos, o Paulo Ramos, o Luis Martins - assinalou Montes. No novo Partido, o deputado dis-se que espera ser “tratado com o respeito que mere-ço como proissional, pela

votação que tive. Espero também manter a minha independência”, observou. E completou: “A entrada no PSD é um desaio muito bom. Tenho toda a possibi-lidade, a lexibilidade para trabalhar, para visitar os municípios, participar da montagem dos diretórios, enim, viver a vida partidá-ria como um todo, viver a a vida das pessoas”.

Sobre o seu futuro polí-tico, o deputado disse que

ainda não há deinição so-bre candidaturas, seja para governador, senador ou prefeito. “Não quero ser um aventureiro, não quero ser apenas mais um prefeito, mais um governador que passou pela história do Rio. Quando eu for candidato, serei o melhor”, descon-versou. Indagado se sua ida para o PSD implicaria em apoiar o governo de Sér-gio Cabral, Wagner Montes disse que não. “Quando do meu ingresso, coloquei uma única condição: liberdade total. Eu vou continuar vo-tando de acordo com os in-teresses do povo. Vou man-ter a minha independência. No futuro, se houver des-gaste dentro do PSD, vou para outro Partido. A vida é assim, é como um casa-mento. Você não vai icar solteiro a vida toda porque não deu certo. Tem que re-começar”, concluiu.

Marcelo Cunha

Divulgação

Dica vai conversar sobreprograma de governo para Caxias

O deputado estadual Jor-ge Moreira Theodoro,

o Dica, presidente do Dire-tório do PSD em duque de Caxias, conirmou que a negociação para o ingresso de Wagner Montes no Par-tido vinha de algum tempo. “Estou muito feliz com a decisão de entrar no PSD. A sua vinda é muito importan-te, pois o Wagner Montes é um político de expressão nacional e um grande nome no Estado do Rio de Janei-ro. Eu já o tinha como um grande amigo, a quem tenho

grande respeito e carinho. E quero me aproximar ainda mais dele”, disse Dica.

O deputado disse que é seu desejo conversar com Montes sobre o seu progra-ma de governo para a pre-feitura de Duque de Caxias, cargo que pretende disputar no ano que vem. “O Wag-ner Montes é ilho de Ca-xias e sempre demonstrou um carinho muito especial com a cidade e sua popu-lação. Certamente ele tem muito a contribuir com nos-sa proposta de governo. Se

ele puder e desejar colabo-rar, será muito importante não somente para nós, mas também para toda a popu-lação de Duque de Caxias”, completou Dica. Segundo o deputado, o PSD hoje tem a maior bancada da Alerj, com um total de 13 deputa-dos. Além de Wagner Mon-tes e de Claise Maria Zito, o partido recebeu também o reforço da atriz Myrian Rios. “As duas parlamenta-res também buscavam um clima de liberdade para me-lhor desempenharem seus

mandatos. Agora se sentem verdadeiramente em casa”, concluiu Dica.

Ao ser perguntado so-bre o interesse de Dica discutir suas propostas para a Prefeitura de Duque de Caxias, Wagner Montes disse que se sentiu honra-do e que conversará “com a maior boa vontade”. “O Dica é um deputado sério e com certeza vai continu-ar lutando pela qualidade de vida dos moradores de Caxias”, observou Wagner Montes.

PT decide lançar candidaturaprópria em Caxias

O PT de Duque de Ca-xias, que não disputa-

va como cabeça de chapa a eleição para prefeito há mais de 10 anos, virou o jogo. O Diretório Municipal decidiu, em pré-convenção, aprovar por 30 votos a 13, o lançamento de candidatura própria em 2012. Na mes-

ma reunião, aprovou a pré-candidatura da educadora Dalva Lazaroni, que há décadas vem participando da política municipal, ten-do sido a primeira mulher eleita vereadora em Duque de Caxias, e depois desem-penhou outras importantes funções. No Legislativo, foi

diretora do Instituto Históri-co da Câmara e, no Executi-vo, Secretária de Educação, depois de Meio Ambiente e, mais recentemente, de Cul-tura.

Dalva Lazaroni disse aceitar a pré-candidatura à Prefeitura é como uma mis-são. “Estou realizando dois

sonhos: trabalhar para Ca-xias e lutar ao lado dos com-panheiros do PT”, ressaltou, acrescentando: “Agora, uni-dos, vamos lutar todos jun-tos pelo PT, um partido que realmente se preocupa com os mais carentes e dá priori-dade a importantes projetos de inclusão social”.

Câmara de Caxias

faz audiência pública

sobre Segurança

A Câmara de Duque de Caxias está convocan-

do a população para par-ticipar de uma audiência pública sobre Segurança Pública que se realizará no dia 7 de novembro, às 9h, no Plenário Vilson Campos de Macedo. O objetivo é discutir e propor soluções. Segundo informa a convo-cação da Câmara, em nome do presidente Dalmar Lirio Mazinho, depois da im-plantação da Unidade de Polícia Paciicadora (UPP) no Rio de Janeiro, o índice de violência urbana dobrou na Baixada Fluminense e, principalmente em Duque de Caxias. “Em um ano, o comandante do 15º Bata-lhão da Polícia Militar foi trocado três vezes, mas não contratam mais policiais para a área, há mais de 15 anos”, assinala a convoca-ção. A audiência é aberta ao público e contará com a presença de autoridades convidadas, como depu-tados estaduais e federais representantes da cidade, prefeito, vereadores, de-legados e comandantes da Polícia Militar, entre ou-tros. A Câmara funciona na Rua Paulo Lins nº 41, Jar-dim 25 de Agosto, Duque de Caxias.MIGRAÇÃO - O roubo de veículos vem migrando da cidade do Rio para a Bai-xada Fluminense e o inte-rior do estado, revelam os números divulgados pelo Instituto de Segurança Pú-

blica (ISP) no último dia 17. Em julho, o índice de roubos de veículos aumen-tou 26,8% na Baixada Flu-minense, contra uma queda de 15,1% na capital, em comparação com o mesmo mês de 2010. No interior do estado, o crescimento foi de 24,7%. Já no acumu-lado do ano, os registros de roubos de veículos subiram 9,8% na Baixada e 13% no interior, enquanto na capi-tal houve queda de 27,9%. “Houve um aumento acen-tuado dos casos na Baixada e no interior. Os dados es-tão sendo analisados para sabermos se é uma situação sazonal ou uma tendência”, explicou o presidente do ISP, tenente-coronel Paulo Augusto Souza Teixeira. De acordo com o ISP, em julho foram registrados 869 roubos de veículos na capital, 501 na Baixada e 101 no interior. No mes-mo mês do ano passado, tinham sido 1.024 casos na capital, 395 na Baixada e 81 no interior.

Estado pretende impulsionar

geração de energia a partir do lixo

Com o avanço nas ações para erradi-

car os lixões e implantar aterros sanitários em todo o território luminense, o Governo do Estado quer incentivar programas que convertam lixo em ener-gia. O pontapé inicial foi dado pela Secretaria de Estado do Ambiente e pelo Instituto Estadual do Am-biente (Inea) ao ixarem, como condicionante no processo de licenciamen-to ambiental para o aterro sanitário de Seropédica, a conversão de 10% dos re-

síduos sólidos em energia, em até cinco anos.

Segundo a presidente do Inea, Marilene Ramos, em palestra no segundo dia do seminário Plano Estadual de Gestão Inte-grada de Resíduos Sóli-dos, promovido quinta-feira (27) no auditório do Ministério Público Esta-dual, no Centro do Rio, a concessionária responsá-vel pelo empreendimento está fazendo uma parceria com a empresa de energia elétrica Light para a cons-trução da usina.


Atualidade

Cultura africana é

tema de exposição

Em parceria com a Secretaria de

Cultura e Turismo de Duque de Caxias, o IPEAFRO-Instituto de Pesquisas e Estu-dos Afro-Brasileiros abrirá ao público na quinta-feira (3), a ex-posição “África-Bra-sil, Ancestralidade e Expressões Contem-porâneas”, na Biblio-teca Pública Gover-nador Leonel Brizola, que integra o com-plexo cultural Oscar Niemeyer. A mostra, que tem entrada fran-ca, retrata a cultura africana com fotogra-ias, pinturas, carta-zes, esculturas, livros e revistas, também homenageia o pintor, escritor, poeta e um dos mais destacados defensores da cultura e igualdade para as populações afrodes-cendentes no Brasil, Abdias Nascimento, que faleceu em maio aos 97 anos. O even-to foi precedido, de 24 a 27, do Fórum de Educação Airmativa

Sankofa, que contou com oicinas, exibição de vídeo e atividades no auditóiro da Secretaria de Educação.

O evento foi aberto oicialmente pelo Secre-tário de Cultura e Turis-mo Gutemberg Cardoso e a curadora Elisa La-rkin Nascimento, pre-sidente do IPEAFRO, para os participantes do Fórum Educação Air-mativa Sankofa 2011, em parceria com as Secretarias de Cultura e Turismo e de Educa-ção. A exposição estará aberta ao público até 9 de dezembro, de segun-da a sexta-feira, das 9h à 17h.

Colunista do Capital lança o primeiro livro de poemas

Poesia envelhece? Para a autora do

livro “Longa Espera, Geiza Gomes Rocha”, a boa poesia ganha com o tempo o poder de se tornar imortal. “Poesia é estado de alma, logo pode icar datada. O li-mite entre o sentimento pessoal e o universal é tênue”, ilosofa a autora, que é colunista do Ca-pital. Jornalista por for-mação e secretária geral do Fórum Permanente de Desenvolvimento Es-tratégico do Estado do Rio de Janeiro Jornalista Roberto Marinho, a au-tora entrega ao público 79 poemas. O trabalho pode ser encontrado em

projeto que tem doze anos. “Montei o livro quando tinha acabado de fazer vinte anos, mas não consegui publicá-lo à época. Quando reencontrei-o, guarda-do numa caixa, vi que não tinha caducado e por isso resolvi trazê-lo a público”. Seus textos mais recentes, porém, são postados no blog www.verdadedaalma.blogspot.com. "Tenho mais um livro pronto, mas este vai precisar ser mexido", informa Geiza, que escreve po-esias desde os 12 anos e é fá de Ferreira Gullar e Carlos Drummond de Andrade.

formato impresso e digital no site www.lumenjuris.

com.br.“Longa Espera” é um

Divulgação/Clarice Castro

Prestadoras de internet deverãocumprir metas de velocidade

A Agência Nacional de Telecomunica-

ções (Anatel) aprovou novas metas para as empresas que oferecem internet ixa e móvel. A velocidade mínima de conexão entregue pelas empresas com mais de 50 mil assinantes deverá ser inicialmente de 60%, em uma média mensal. Esses percentuais de-verão aumentar a cada ano, até chegar a uma média mensal de 80% da velocidade contrata-

da em 2014. Atualmente, a velocidade média que é entregue aos usuários ica em torno de 10% do que é contratado pelos consumi-dores.

A velocidade instantâ-nea da conexão não pode ser menor do que 20% do que for contratado em 95% das medições. Esse percen-tual vai passar para 30% depois de um ano e para 40% no ano seguinte. As metas de velocidade come-çam a valer depois de um ano da publicação das reso-

luções, o que deve aconte-cer nos próximos dias.

As empresas deverão oferecer aos consumidores um software para a me-dição da velocidade, que servirá para que o cidadão possa reclamar se a velo-cidade contratada não for cumprida. Uma entidade vai medir a qualidade contratada pelas empresas e colher amostras para ve-riicar se as metas de velocidades

estão sendo cumpri-das. Os dados serão encaminhados para a Anatel e, no caso de descumprimento das obrigações, a empresa poderá ser multada em até R$ 25 milhões.


que o governo está fa-zendo um levantamen-to completo da situação no país e deve pedir ajuda aos governos vi-zinhos, inclusive ao Brasil. O governo do

Peru tenta tranquilizar os moradores atingi-dos pela catástrofe para evitar pânico. O país está em alerta para a necessidade de evacu-ação da população que vive em áreas de risco.

País

Internacional

Lula é o chefe de estado mais transparente

Os jornais argenti-nos, além de noti-

ciar nas primeiras pági-nas informações sobre o câncer que acomete o ex-presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Sil-va, também izeram um levantamento do estado de saúde dos líderes da América Latina. O jor-nal La Nacion e o site de notícias Infobae compa-raram a transparência de Lula ao hermetismo do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, na divul-gação dos respectivos diagnósticos médicos.

Lula, segundo o Info-bae, no mesmo dia em que soube da doença, tor-

nou público que tinha cân-cer da laringe e que seria submetido à quimioterapia. “Foi claro e transparente. O chefe de Estado mais po-pular da história brasileira tem câncer e todos sabem”, escreveu o site. “Nada dis-

Divulgação/Instituto Lula

José Cruz/ABr

Banco de Imagens

"Dilma quer diferenciar ONGs sérias das fantasmas"

O ministro-chefe da Controladoria-Geral

da União, Jorge Hage, dis-se que a decisão da presi-denta Dilma de suspender por 30 dias os repasses para organizações não go-vernamentais (ONGs) tem o objetivo de distinguir as ONGs "sérias e quali-icadas" das "fantasmas". "Tem uma ininidade de instituições sem experi-ência e sem condições. É essa distinção entre as ONGs sérias, qualiicadas, e essas ONGs fantasmas

Noticiário voltado para interesses

da América LatinaA Empresa Brasil

de Comunicação (EBC) integra a União Latino-Americana de Notícias (Ulan) com mais oito agências estatais e públicas - a Telam (da Argentina), Notimex (do Méxi-co), Prensa Latina (de Cuba), Andes (do Equador), AGN (da Guatemala), ABI (da Bolívia), Ypparaguay (do Paraguai) e AVN (da Venezuela). O objetivo da parceria

é estimular a produção e a publicação de notícias com o conteúdo mais centrado nos temas refe-rentes à América Latina. Em junho, o presidente da Ulan e vice-presidente da agência pública de no-tícias da Argentina (Te-lam), Sérgio Fernandez Novoa, ressaltou que por meio da parceria entre as agências públicas, esta-tais e oiciais é possível construir um noticiário de interesse para os cida-dãos da região.

Previdência vai reservar R$ 100 milhões para novas agências

O orçamento do Ministério da

Previdência Social do próximo ano deverá reservar R$ 100 mi-lhões para investimen-to na construção das agências em cidades com população acima de 20 mil habitantes, informou o ministro da pasta, Garibaldi Alves Filho. Segundo ele, o plano do governo é disponibilizar para a população 720 novas agências nos próxi-mos anos. De acordo com Garibaldi, já fo-ram inauguradas 85 e estão em andamento obras de 250. Vão ser contratados 375 peri-tos médicos e 1,5 mil técnicos. Ele adiantou que o ministério po-derá abrir mais 500 vagas para técnicos. Além disso, o número de peritos médicos po-derá ser elevado para 500.

A distribuição dos técnicos e peritos mé-dicos que serão sele-cionados por concur-so público no próximo

ano para trabalhar nes-sas agências ainda está sendo estudada, segun-do o ministro. Ele falou sobre o assunto durante entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, pro-duzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da Repú-blica em parceria com a EBC Serviços. De acor-do com Garibaldi, o edi-tal do concurso público vai ser divulgado no dia 23 de dezembro. A apro-vação do concurso pelo Ministério do Planeja-mento foi publicada no Diário Oicial da União no dia 19. Por lei, o edi-tal deve ser divulgado até três meses após a publicação.

Garibaldi ressaltou que a instalação das agências tem que con-tar com parceria muni-cipal, que faz a doação do terreno. É necessá-rio também conseguir aprovação de emendas parlamentares individu-ais de R$ 500 mil, pois cada agência custa em média R$ 1,2 milhão, informou ele.

que a presidenta Dilma fez questão, agora, de estabele-cer com essas regras novas. A presidenta decidiu fazer essa suspensão. É uma de-cisão governamental. Toda decisão tem seus prós e seus contras. O mais importan-te é o que vai ser apurado", disse Jorge Hage ao chegar ao Palácio do Planalto para participar da posse do novo ministro do Esporte, Aldo Rebelo.

Hage disse ainda que muitas organizações não go-vernamentais foram criadas,

nos últimos anos, em áreas novas de atuação do próprio governo. Ele citou a pasta do Turismo e do Esporte, como reduto dessas novas organi-zações. O ministro informou que para fazer uma análise de todos os convênios feitos entre os órgãos do gover-no e as ONGs haverá uma força-tarefa. A ideia é que o trabalho seja concluído em 30 dias. "Vamos ver como será isso na prática. Vamos reunir pessoal de diferentes ministérios e fazer uma for-ça-tarefa".

so aconteceu com a doença do presidente venezuelano, Hugo Chávez”, acrescen-tou, ao lembrar que, até hoje, ninguém saber que tipo de câncer Chávez tem, nem qual a gravidade.

Além de Lula e Chávez,

o presidente do Para-guai, Fernando Lugo, foi diagnosticado com câncer linfático em 2010 e submetido a um exitoso tratamento no Brasil. O líder cubano Fidel Castro entregou o poder ao irmão, Raúl, por motivos de saúde. Mas, como Chávez, ja-mais divulgou informa-ções precisas sobre a doença que o acomete.

Na foto, o ex-pre-sidente chegando ao Hospital Sírio-Libanês, onde inicia sessões de quimioterapia para combater um câncer na laringe. Ele chegou acompanhado da mu-lher, Marisa Leticia.

Brasil e Peru ampliam combate ao narcotráico nas fronteiras

Os governos de Brasil e Peru vão ampliar

as parcerias que envol-vem a segurança nas áreas de fronteira, para intensiicar o combate ao narcotráico e à violên-cia. Os dois países tam-bém decidiram acelerar as negociações de acor-dos nos setores de ener-gia e crescimento sus-tentável. Paralelamente, o presidente peruano, Ollanta Humalla, avisou que pretende desenvol-ver no Peru programas de transferência de renda nos moldes dos progra-mas em curso no Brasil. As iniciativas foram ne-gociadas segunda-feira (31) durante reunião dos ministros das Relações Exteriores dos dois pa-íses, Antonio Patriota e

Rafael Roncagliolo. Na conversa, foi deinido que a presidenta Dilma Rous-seff irá ao Peru em 2012, retribuindo a visita ao Bra-sil de Humalla, no primei-ro semestre deste ano, logo que foi eleito.

Patriota disse que, como ocorre no Brasil, o gover-no do Peru quer estimular o crescimento econômico com geração de emprego e redução da pobreza. Ele ressaltou que o comércio entre brasileiros e peruanos é intenso. De 2009 a 2010, o Brasil passou de oitavo para quinto maior inves-tidor direto no Peru, com investimentos de US$ 1,2 bilhão. As parcerias entre Peru e Brasil envolvem os setores de mineração, in-fraestrutura, produção e distribuição de petróleo e

gás. Para os próximos cin-co anos, somente no setor de mineração, estão pre-vistos mais de US$ 3,5 bi-lhões em investimentos.

Roncagliolo aprovei-tou a visita para agradecer

a solidariedade e apoio do Brasil ao Peru em decor-rência do terremoto de 6,7 graus na Escala Richter que atingiu o país andino há três dias. O último ba-lanço contabilizou 2.575 vítimas. O chanceler disse


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Peugeot Citroën vai dobrar produção no Brasil até 2015

A Peugeot Citröen anun-ciou que vai dobrar sua

capacidade de produção de automóveis e de motores em Porto Real, alcançando a marca de 300 mil veícu-los e mais de 400 mil mo-tores. O anúncio foi feito dia 26 pelo presidente da PSA Peugeot Citröen para América Latina, Carlos Gomes, que participou de entrevista coletiva ao lado do ministro do Desenvolvi-mento, Indústria e Comér-cio, Fernando Pimentel, e do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. A empresa calcula investir R$ 3,7 bilhões no Brasil

até 2015. Carlos Gomes antecipou que a fábrica em Porto Real vai ampliar sua planta em 40 mil me-tros quadrados e contratar mais 1,7 mil funcionários. A rede de concessionárias da montadora irá dobrar e passará a ter 480 lojas. A intenção da empresa é pro-duzir oito automóveis no-vos em território brasileiro.

O governador Sérgio Cabral, por sua vez, dis-se que os investimentos resultarão “na geração de grandes oportunidades de emprego e negócios no Brasil, especialmente no estado do Rio de Janei-

ro”. O ministro Fernando Pimentel destacou que os investimentos da Peugeot Citröen no Brasil combi-nam incremento do conte-údo local à transferência de tecnologia. Ele explicou que o aporte de quase R$ 4 bilhões é o maior que a montadora está fazendo no mundo. “Demonstra que a política industrial que o go-verno da presidenta Dilma está construindo está tendo sucesso. As empresas es-tão vindo crescentemente, ou trazendo novas fábricas para o Brasil ou expandin-do as fábricas já existen-tes”, airmou.

Na área industrial, a ca-pacidade de produção do-brará em relação a atual, chegando a 300.000 veícu-los e 400.000 motores por ano em 2015. Para isso, o Centro de Produção de Porto Real ganhará, no to-tal, mais 40 mil m² de área construída, novas instala-ções de chaparia e mon-tagem, uma nova cabine de pintura, novas super-fícies de logística e infra-estrutura para atender ao crescimento do Centro de Produção. Este ano, a PSA Peugeot Citroën completa 10 anos de produção de ve-ículos no Brasil.

Eternit tem

produção

apreendida e é

multada

Em iscalização reali-zada dia 27 pela Co-

ordenadoria de Combate aos Crimes Ambientais, da Secretaria de Estado do Ambiente (Cicca/SEA), a fábrica de materiais de construção Eternit, em Gua-dalupe, foi multada e teve cerca de 3000 toneladas de telhas com amianto apre-endidas. O valor da multa pode chegar a R$ 1 milhão.

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Edição Nº 80