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MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

ÍNDICE

Página

PARTE I - Electrotecnia

1.Generalidades 5

1.1 Introdução 5

1.2 Observações 5

2. Características Eléctricas 5

2.1 Tensão de Alimentação 5

2.2 Potência a Instalar 6

2.3 Classificação dos Locais 8

3. Instalações 11

3.1 Ramal de Chegada 11

3.2 Portinhola 11

3.3 Quadros 11

4. Equipamentos 13

4.1 Índices de Protecção 13

4.2 Disposição 14

4.3 Quadro Eléctricos 15

4.4 Portinholas 16

4.5 Cabos 17

4.6 Aparelhagem de Comando e Tomadas 18

4.7 Luminárias 18

5. Sistemas de Protecção 21

5.1 Regime de Neutro 21

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5.2 Terra Geral de Protecção 21

5.3 Protecção das Pessoas 22

6. Justificações 23

6.1 Potências a considerar e bases de cálculo 23

6.2 Pressupostos de cálculo 24

6.3 Cálculos 26

7. Ensaios e Verificações 31

7.1 Ensaios 31

7.2 Verificações 31

PARTE II - Telecomunicações

1. Generalidades 32

2. Características da Instalação 32

3. Especificações Técnicas 32

3.1 Condutas Subterrâneas 32

3.2 Câmaras de Visita Permanentes 34

3.3 Armários Primários e Secundários 42

4. Execução dos Trabalhos 42

5. Fiscalização dos Trabalhos 43

6. Resumo dos Trabalhos Projectados 43

6.1 Condutas Telefónicas e Câmaras de Visita PT 44

6.2 Condutas Telefónicas e Câmaras de Visita Resort 44

6.3 Armários de Distribuição

PARTE III - Vigilância

1. Generalidades 45

2. Características da Instalação 45

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3. Justificação das Localizações 45

4. Infra-estruturas 46

5. Caracterização 46

5.1 Equipamento 46

5.2 Instalação 48

5.3 Cabos 48

Notas Finais 50

Índice Peças Desenhadas 51

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PARTE I - ELECTROTECNIA

1. Generalidades

1.1 Introdução

Trata-se de uma infra-estrutura urbana de carácter fortemente decorativo.

1.2 Observações

A elaboração deste projecto teve em conta o cumprimento das Regras Técnicas das

Instalações Eléctricas de Baixa Tensão, bem como as normas e legislação em vigor.

2. Características Eléctricas

Nos esquemas unifilares anexos, indicam-se a continuidade dos circuitos, o seu

dimensionamento, localização da aparelhagem e calibres das protecções e canalizações.

A instalação em projecto é limitada montante pelos ligadores de entrada das portinholas.

2.1 Tensão de Alimentação

Baixa tensão:

Tensão de serviço-400/231V

Frequência –50 Hz

2.2. Potência a Instalar

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A instalação possuirá equipamentos eléctricos e electromecânicos perfazendo a gama

necessária para o correcto funcionamento deste tipo de infra-estrutura.

Em virtude do tipo de utilização da instalação, e dos equipamentos utilizados, a Instalação

encontrar-se-á sobredimensionada de forma a permitir futuras expansões com os respectivos

aumentos de potência. No entanto, e sendo a área de intervenção dotada presentemente de 3

pontos de entrega tentar-se-á efectuar o seu aproveitamento.

Na instalação 1, segundo informação dos serviços técnico,s a potência contratada poderá

atingir os 41,4kVA, relativamente às duas outras instalações o valor máximo será de 20,7Kva.

Seguindo os critérios estabelecidos pelos regulamentos referidos em 1.2, partimos para a

avaliação da potência de alimentação.

2.2.1 Iluminação

As soluções de iluminação decorativa são baseadas na tecnologia LED, logo os consumos

associados bastante reduzidos. Existe no entanto uma situação de iluminação “semi-pública”

em que, por uma questão de enquadrament,o foram utilizados candeeiros idênticos aos da

iluminação pública.

Q.G.E.1:

Projectores de Pavimento – 198 W

Projectores Subaquáticos – 450 W

Projectores Green – 3200 W

Projectores Logótipo – 147 W

Q.G.E. 2:

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Projectores de Pavimento – 66 W

Projectores Subaquáticos – 300 W

Projectores Logótipo – 84 W

Q.G.E. 3:

Projectores de Pavimento – 616 W

Projectores Logótipo – 126 W

Iluminação “semi-pública” – 1200 W

2.2.2 Bombagem

Estão previstos 3 grupos electrobomba de 7,5 CV, alimentados a partir do Q.G.E. 1, com

funções específicas e que em condições normais não funcionarão em simultâneo.

Assim e tomando em conta um factor de simultaneidade 1, um rendimento de 0.89 e um factor

de potência 0.9 teremos, por grupo electrobomba,

Para o total teremos,

2.2.3 Outras Alimentações

Estão ainda previstas alimentações para câmaras de vigilância e controladores de rega, mas o

seu consumo é, no universo da instalação, desprezável.

À partida e considerando os valores atrás descritos não se prevê a necessidade de solicitar um

aumento das potências contratadas.

2.3. Classificação dos locais

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2.3.1 Quanto à utilização

Envolvente — Classificação não disponível

Casa das máquinas (bombagem) — Locais Afectos a Serviços Técnicos.

2.3.2 Quanto às Influências Externas

Factor de Influência Externa Código Local

Temperatura ambiente AA4 Todos

Condições climáticas AB4 Todos

Altitude AC1 Todos

Presença de água

AD3 Generalidade

AD6 Sala M.

AD8 Lagos

Presença de corpos sólidos estranhos AE5 Generalidade

Presença de Substâncias corrosivas ou poluentesAF1 Generalidade

AF3 Sala M.

ImpactosAG1 Generalidade

AG2 Sala M.

Vibrações AH1 Todos

Presença de flora ou bolores AK1 Todos

Presença de fauna AL1 Todos

Influências electromagnéticas, electroestáticas ou

ionizantes

AM1 Todos

Radiações solares AN2 Todos

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Efeitos sísmicos AP1 Todos

Descargas atmosféricas (segundo estatísticas INMG) AQ1 Todos

Movimentos do ar AR1 Todos

Vento AS1 Todos

Competência das pessoasBA1 Generalidade

BA5 Sala M.

Resistência eléctrica do corpo humano BB2 Generalidade

Contacto das pessoas com o potêncial da terra BC2 Todos

Evacuação de pessoas em caso de emergência BD1 Todos

Natureza dos produtos tratados ou armazenadosBE1 Generalidade

BE2 Sala M.

Materiais de construção CA1 Todos

Estrutura dos Edifícios CB1 Todos

Quadro 1

As características dos equipamentos adequados ás classificações do Quadro 1, encontram-se

descritas no ponto 4.1 desta MDJ.

2.3.3 Casos Particulares

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A zona dos lagos deverá ser encarada como “piscina ou semelhante” logo aplicar-se-ão as

classificações do Quadro 2, de acordo com os diferentes volumes.

VOLUME 0 1 2 3

Temperatura ambiente AA AA4 AA4 AA4 AA4

Humidade AB AB4 AB4 AB4 AB4

Presença de água AD AD7 AD4 AD3 AD2

Resistência eléctrica BB BB3 BB3 BB2 BB2

Contactos BC BC3 BC3 BC3 BC3

Quadro 2

3. Instalações

3.1 Ramal de Chegada

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A instalação será servido por ramal único por intermédio de cabo a dimensionar pelo

distribuidor, enfiado em tubo de PVC, ou ICA Ø 90, estabelecido em vala, devidamente

sinalizado, a uma profundidade mínima de 70 cm, e 1 metro, nos casos de travessia de

arruamentos com trânsito de veículos, cuja construção é da responsabilidade da empresa

distribuidora. Este ramal terminará numa portinhola, instalada a 0.5m da cota de soleira - a

redução desta cota só poderá ser justificada por razões construtivas / arquitectónicas.

3.2 Portinhola

Por cada ramal está prevista a instalação de uma portinhola tipo P100, equipada com bases de

fusíveis cilíndricos.

3.4. Quadros

3.4.1 Quadros Gerais 1, 2 e 3

Os quadros gerais estão localizados nos 3 pontos de entrega definidos dada a instalação no

exterior deverão ser dotados de fechadura. Deverá ser prevista a infra-estrutura que permita a

futura interligação entre o Q.G.E. 1 e os outros dois.

3.4.2 Quadro Parcial Bombagem

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Este quadro ficará localizado na casa das máquinas e alimentará os circuitos de apoio ao

sistema de bombagem dos lagos. Deverá ser dotado de fechadura e respeitar o IP e IK

adequados ao local da instalação.

3.4.3 Quadro Parcial de Telecomunicações

Trata-se de um pequeno quadro a instalar no armário de telecomunicações para alimentação

de algum equipamento activo.

4. Equipamentos

Os materiais e equipamentos de utilização a incorporar nas instalações eléctricas, deverão

obedecer às disposições regulamentares (artigos 3º a 6º do Decreto-Lei n.º117/88), bem como

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a toda a legislação aplicável que o altere (Directiva de Baixa Tensão) e ainda, às normas e

especificações nacionais ou, na falta, às do CENELEC e/ou IEC.

Os tubos designados como “PEAD” deverão ter parede interior lisa, ser incombustíveis e

apresentar um índice de protecção contra acções mecânicas (IK) não inferior a 08.

4.1. Índices de Protecção

Os quadros e aparelhagem a utilizar, deverão, apresentar como índices mínimos de

características, os mencionados no Quadro 4, de acordo com as influências externas a que

estão submetidos.

Código IP Código IP Código IK

AD1 X0 AE1 0X AG1 02

AD2 X1 AE2 3X AG2 07

AD3 X3AE3 4X AG3 08 a

10

AD4 X4 AE45X

ou

6X

AD5 X5 AE5

AD6 X6 AE6

AD7 X7

AD8 X8

Quadro 4

4.2. Disposição

A disposição dos quadros, caixas e restante aparelhagem de utilização, para além do

cumprimento da disposição segundo as peças desenhadas, deve apresentar um carácter

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uniforme no que concerne ás cotas. Estas devem ser medidas desde o chão até ao bordo

inferior, segundo os valores do Quadro 5.

Distância desde o chão até bordo

inferior (cm)

Mínimo Máximo

Quadro de colunas 100 125

Caixa de Corte

geral50 50

Caixas de Coluna 200 280

Contadores de

energia100 170

Aparelhos de

comando100 120

Apliques 180 190

Tomadas gerais 15 30

Quadro 5

4.3. Quadros Eléctricos

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4.3.1 Construção

Os quadros eléctricos deverão ser de construção robusta, em chapa de aço electrozincada, ou

material termoplástico auto extinguível, apresentando o invólucro índices de protecção

adequado ao local da instalação. Serão, preferencialmente, de montagem embebida, contendo

todos os acessórios e equipamento necessários, serão providos de porta e todos deverão ter

fechadura.

4.3.2. Constituição

Os quadros serão constituídos por elementos previstos nos respectivos desenhos, caso se

justifique poderá ser montada uma régua de terminais para a ligação dos circuitos exteriores de

saída que tenham finalidades específicas.

4.3.3. Electrificação

Os barramentos deverão ter um número de barras equivalente ao número de fases, neutro e

terra, conforme indicado nas peças desenhadas. Deverão ser dimensionados de modo a que a

corrente não exceda os 2 A/mm2, fixados e ventilados por forma a conseguir-se boas condições

de segurança e de funcionamento; resistência elevada aos esforços electrodinâmicos em caso

de curto-circuito; aquecimento moderado quando os barramentos forem percorridos pelas

respectivas correntes nominais e bom isolamento entre fases e entre estas e o neutro e massa.

Os condutores de electrificação deverão ser devidamente referenciados, a identificação dos

circuitos deverá ser inequívoca e efectuada por etiqueta indelével.

4.3.4. Aparelhagem

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A aparelhagem dos quadros dependerá, como é óbvio, dos elementos representados nos

correspondentes esquemas eléctricos, mas deverá ser sempre de inquestionável qualidade

cumprindo todas as normas aplicáveis.

No caso particular dos disjuntores terão relés electromagnéticos e relés térmicos e serão

monofásicos ou trifásicos com ou sem corte de neutro, segundo os desenhos correspondentes.

O poder de corte deverá ser compatível com as correntes de curto-circuito a cortar mas nunca

inferior a 4500 A sob 500 V (EN 60898).

4.4. Portinholas

A portinhola deve ser construída de materiais capazes de suportar os constrangimentos

mecânicos, eléctricos e térmicos, e também os efeitos de humidade susceptíveis de serem

encontrados nas condições normais de utilização, e ser resistente ao envelhecimento e ao

fogo.

A portinhola deve ser concebida e construída de forma a não sofrer deformações apreciáveis

provocadas pelo seu transporte ou armazenagem.

No âmbito de possíveis intervenções nas portinholas (manutenção, etc.), a montagem ou

desmontagem dos diferentes elementos constituintes deve poder ser realizada sem a

utilização de quaisquer ferramentas especiais. O equipamento no interior da portinhola deve

ser disposto de modo a facilitar a sua funcionalidade e manutenção, e ao mesmo tempo, de

forma a assegurar o grau necessário de segurança.

A portinhola deve ser dotada de uma placa de características colocada em local bem visível

no seu interior, com marcação durável, indelével e bem legível, em que conste:

a) identificação do fabricante5);

b) referência do modelo de modo a que seja possível a sua identificação com vista a obter toda

a informação correspondente, junto do fabricante ou no seu catálogo;

c) indicação do tipo de portinhola (dispensa-se esta marcação se a mesma estiver integrada na

referência do modelo da portinhola);

d) ano e semana de fabrico de acordo com a norma ISO 8601, em representação truncada na

forma YYWww (por exemplo: 07W12, para a 12ª semana de 2007);

e) indicação da corrente nominal e da tensão nominal;

f) DMA-C62-807.

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A fixação desta placa não deve ser feita com parafusos, rebites ou outros dispositivos

semelhantes, a fim de que a sua queda não possa vir a prejudicar os graus de protecção

especificados para a portinhola.

4.5. Cabos

Os cabos a instalar deverão ser de qualidade reconhecida e respeitar, no mínimo, os requisitos

seguintes.

4.5.1 H07RN-F

Norma: IEC 60245; IEC 60228; IEC 60332-1

Tensão de Ensaio: 2,5 kV

Tensão Nominal: 450 / 750 V

Temperatura de serviço: -20 a +80 ºC

Condutor: Fios finos cobre electrolítico estanhado ou polido (neste caso aplica-se uma fita

separadora de poliéster).

Isolamento dos Condutores: Borracha (EPR);

Bainha Exterior: Borracha Neoprene Cor: Preta

4.5.2 H1VV-U/R

Norma: IEC60332-1; IEC60502-1; NP-2363

Tensão de Ensaio: 3,5 Kv

Tensão Nominal: 0,6 /1 Kv

4.5.3 H1VZ4V-R

Norma: IEC 60502-1; IEC 60332-1; NP 2365

4.5.4 H07V-U/R

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Norma: NP2356/3

Tensão de Ensaio: 2,5 kV

Tensão Nominal: 0.45 / 0,75 KV

Condutor:Cobre Classe 1 (H07V-U); Cobre Classe 2 (H07V-R)

Isolamento:Policloreto de Vinil (PVC).

Cor do Isolamento: Verde/Amarelo; Azul; Castanho; Cinzento e Preto

4.6. Aparelhagem de Comando e Tomadas

A aparelhagem deverá ser de qualidade não inferior à da gama PLEXO 55 da Legrand.

Todas as tomadas deverão ser do tipo schuko com alvéolos protegidos, á excepção das

tomadas tipo CE 5P.

4.7 Luminárias

4.7.1 BAIS

Os blocos autónomos de iluminação de segurança, previstos para instalação na casa das

máquinas, serão do tipo permanente com sinalização, de acordo com a norma NP EN 60 598-

2-22. Serão equipados com uma bateria de NiCd de alta temperatura que garantirá uma

autonomia mínima de 1H, e duas lâmpada fluorescentes de 8 W o que garantirá um fluxo

mínimo de 70 lm. Referência HALLEY da FPI.

4.7.2 Conjunto Iluminação CJ1 e CJ2

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Trata-se de um conjunto coluna / luminária, idêntico aos já aplicados nas vias principais do

RESORT, com as seguintes características.

Coluna: Base: Quadrangular

Fuste: Em madeira lamelada colada,de secção quadrada

Altura útil da luminária: 6,30 metros

Fixação : Por flange,incluindo chumbadouros

Electrificação : Sem electrificação

Braços: Simples / Duplo,de comprimento 1,25m

Aparelho de iluminação: Luminária,tipo viário decorativo

Tipo de instalação: Pública e Semi-pública

Corpo : Alumínio injectado sob pressão

Pintura : A definir pelo Dono de Obra

I.P. : 66

Bloco óptico:

Reflector : Em alumínio hidroconformado,polido e anodizado

Difusor : Vidro plano temperado termicamente

Classe de Isolamento : I

Fixação : Directa para braço correspondente

Electrificação : Potência de lâmpada: 150 W

Casquilho: E40

Tipo de iluminação: Vapor de Sódio Alta Pressão

Braço: Simples/Duplo

Comprimento : 1,25 metros

Marca: INDALUX

4.7.2 Projector P1

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É um projector para instalação sub-aquática equipado com lâmpadas led microprocessadas, o

que o permite a variação de cor RGB. É um aparelho especialmente indicado para ambientes

agressivos, mesmo com tratamentos à base de cloro. O projector vem já equipado com cabo

especial que congrega a linha de alimentação e a linha de dados. Referência C-Splash 2 da

Philips.

4.7.3 Projector P2

Apesar da instalação não ser sub-aquática este projector, dada em alguns casos a proximidade

da água, deverá ser alimentado por TRS. É um projector equipado com leds cor branca,

temperatura recomendada 4200K. Referência SPOT Light W da Mundolighting.

4.7.4 Projector P3

Este projector tem como principal objectivo a iluminação green adjacente à zona da entrada.

Trata-se de um projector com reflector simétrico, equipado com duas lâmpadas de 400W de

iodetos metálicos. A opção por duas lâmpadas prende-se com o facto existirem dois níveis de

iluminação distintos de modo a não perturbar os proprietários e a própria fauna. Referência

LUXOR da ARCLUCE. Nos casos em que exista a possibilidade de interferência com o trânsito

rodoviário os projectores deverão ser equipados com uma grelha anti-encadeamento.

4.7.5 Projector P4

É um equipamento de iluminação para instalação enterrada, pelo que deverão ser seguidas as

instruções do fabricante no que respeita a intervalos de drenagem etc. Este projector está

equipado com 21 leds de alto rendimento cor amarela e branca, permitido deste modo atingir

uma temperatura de cor da ordem dos 3500K. Referência 1800 BEVEL Cover Style da

Mundolighting.

5. Sistemas de Protecção

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5.1 Regime de Neutro

O Regime adoptado é o TT, em que o neutro é ligado directamente à terra de serviço, e as

massas são ligadas directamente à terra de protecção das massas, a terra de serviço é

separada da terra de protecção.

Nota: Os condutores de protecção deverão ser sempre e de forma exclusiva identificados pela

coloração verde-amarelo.

5.2 Terra geral de protecção

Junto à entrada do edifício, será instalada a caixa para medição do valor da resistência da terra

de protecção, de onde partirá a ligação aos eléctrodos de terra geral de protecção da

Instalação. Estes deverão ser constituídos por varetas de aço, revestidas a cobre (espessura

de revestimento mínima de 0,7mm), com 2m de comprimento e diâmetro exterior de 15mm.

Devem ser enterrados na vertical e a uma profundidade não inferior a 80 cm, se possível

recomenda-se que que o enterramento seja a 2 metros de profundidade.

Deverá ser verificado que o local de instalação dos eléctrodos se encontra fora da influência de

agentes de corrosão ou envelhecimento conhecidos ou previsíveis.

O tubo a utilizar não deverá ser inferior a ICAØ32.

A resistência de terra não deve superar os10 .

Nota: Os condutores de protecção deverão ser sempre e de forma exclusiva identificados pela

coloração verde-amarelo.

5.3. Protecção das Pessoas, Animais e Bens

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5.3.1 Protecção Contra Contactos Directos

Uma vez cumpridas todas as Normas e Regulamentos em vigor, bem como o seguimento das

regras de correcta utilização e manuseamento da aparelhagem eléctrica, o risco de contactos

directos encontra-se reduzido.

5.3.2 Protecção Contra Contactos Indirectos

Esta protecção é feita por intermédio de interruptores diferenciais e pela ligação directa das

massas à Terra.

Nas casas de banho deverá prever-se a ligação equipotêncial de todos os elementos

condutores, nomeadamente canalizações, aparelhos sanitários metálicos, estrutura das

banheiras de hidromassagem, radiadores de aquecimento central etc.. Esta ligação deverá ser

efectuada interligando os elementos atrás referidos ao condutor de protecção do circuito que

alimenta a casa de banho, por meio de condutor de secção não inferior a 2,5mm2 devendo ser

garantida a sua protecção mecânica e o acesso ao ponto de ligação.

Nota: Deverão ser ainda garantidas as protecções contra os efeitos térmicos,

sobreintensidades, sobretensões e correntes de defeito, de acordo com a secção 131 das

RTIEBT.

5.4. Instalação de Pára-Raios

Não se prevê a sua instalação

6. Justificações

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6.1.Potências a considerar e bases de cálculo

Conforme referido em 1.2 a instalação eléctrica deverá ser dimensionada em função das

potências solicitadas pelas instalações de utilização, dos factores de simultaneidade que lhes

são associados, das intensidades de correntes máximas admissíveis nas canalizações, das

características das protecções adequadas e tendo em atenção que as quedas de tensão

resultantes estejam dentro dos limites legalmente estabelecidos.

Assim sendo, quanto às potências a fornecer às instalações de utilização do edifício, tendo em

conta as suas características próprias e em concordância com as recomendações expressas

nas RTIEBT, tomaram-se os valores referidos em 1.2.

Quanto às quedas de tensão, como as RTIEBT prescrevem que a queda de tensão máxima

admissível, desde a origem até ao aparelho de utilização electricamente mais afastado, não

deve ser superior a 3 ou 5% da tensão nominal, consoante se trate de circuitos de iluminação

ou de circuitos para outros usos, limitar-se-á, durante os cálculos, a queda de tensão a 3%.

Para as instalações colectivas e entradas os valores devem ser restringidos a 1.5% para o

troço da instalação entre os ligadores de saída da portinhola e a origem da instalação de

utilização, no caso das instalações individuais, a 0.5% para o troço correspondente à entrada

ligada a uma coluna a partir de uma caixa de coluna, no caso de instalações não individuais, e

a 1.0% para o troço correspondente à coluna, no caso das instalações não individuais.

Quanto às correntes máximas admissíveis nos condutores, tomaram-se por base os valores

regulamentares e as indicações dos fabricantes enquanto que relativamente às protecções, o

seu dimensionamento foi imposto pelas inequações: e .

6.2. Pressupostos de cálculo

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Relativamente às instalações colectivas, calculamos a potência a alimentar a partir da potência

instalada prevista afectando-a do factor de simultaneidade correspondente ao número de

instalações situadas a jusante, (Quadro 803A das RTIEBT).

Pi = Potência instalada (kVA)

em que Pu = Potência a alimentar (kVA)

μ = Coeficiente de simultaneidade

n = número de instalações

A partir da potência a alimentar, calculamos a corrente IB em A, que percorrerá o cabo através

da expressão:

O valor da corrente de serviço IB condicionará a selecção da canalização e respectiva

protecção. Assim e partindo de In IB é possível determinar o calibre da protecção conveniente

bem como o valor da sua corrente de funcionamento, consultando as tabelas dos fabricantes.

Em concordância com o tipo de montagem dos cabos e da temperatura ambiente (Quadro 52-

C0 das RTIEBT) determinaram-se os coeficientes A e B e os expoentes m e n que afectam o

valor da corrente máxima admissível Iz que se obtém a partir de:

Por consulta da tabela de correntes máximas admissíveis, define-se a secção normalizada S

em mm2, que permita a passagem da corrente Iz.

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Constata-se assim que estão verificadas as condicionantes:

e

em que: IB = Intensidade de corrente de serviço do circuitp em (A)

In = Intensidade de corrente estipulada do dispositivo de protecção em (A)

Iz = Intensidade de corrente máxima admissível na canalização em (A)

I2 = Intensidade de corrente convencional de funcionamento em (A)

Partindo da secção arbitrada e a que corresponde determinada impedância z por unidade

comprimento, determina-se a queda de tensão em volt, pela expressão simplificada.

em que V = Queda de tensão em volt

z = Impedância em ohms/Km

l = Comprimento em metros

IB = Corrente de serviço em (A)

= Ângulo de fase

f = Factor adimensional

com f = 2 para os sistemas monofásicos e f = (3)1/2 para os trifásicos.

O valor da queda de tensão em percentagem será portanto dado por:

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ou

6.3. Cálculos

6.3.1 Dimensionamento dos Ramais e Respectiva Protecção

Dadas as infra-estruturas existentes este cabo será dimensionado pelo distribuidor, tendo em

conta as secções normalizadas e normas em vigor.

6.3.2 Dimensionamento da Entrada Instalação 1 e Respectiva Protecção

De 2.2 temos que,

Atendendo às condições:

IzI

IzInIB45,12

Escolhendo um corta-circuitos fusível tipo gG com as seguintes características:

Intensidade de corrente estipulada In = 63 A;

Intensidade de corrente convencional de não funcionamento Inf = 82A;

Intensidade de corrente convencional de funcionamento I2 = 101A;

Poder de corte ICS=50kA.

Para condutores isolados do tipo H1VV-R, instalados em tubo do tipo PEAD com as

características:

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Intensidade admissível IZ=88A (Quadro 52-C4 RTIEBT);

Secção S=16 mm2.

Podemos verificar que:

Como o poder de corte é de 50kA, e o valor de ICC previsível será 4kA, a regra do poder de

corte está também verificada.

Logo o cabo a utilizar será do tipo H1VV-R4x16, protegido por tubo PEAD 40.

6.3.3 Dimensionamento da Entrada Instalação 2 e 3 e Respectiva Protecção

De 2.2 temos que,

Atendendo às condições:

IzIf

IzInIB45,1

Escolhendo um corta-circuitos fusível tipo gG com as seguintes características:

Intensidade estipulada In = 40 A;

Intensidade convencional de não funcionamento Inf = 52A;

Intensidade convencional de funcionamento I2 = 64A;

Poder de corte ICS=50kA.

Page 28: elec_mdj

Para condutores isolados do tipo H1VV-R, instalados em tubo do tipo PEAD com as

características:

Intensidade admissível IZ=66A (Quadro 52-C4 RTIEBT);

Secção S=10 mm2.

Podemos verificar que:

Como o poder de corte é de 50kA, e o valor de ICC previsível será 4kA, a regra do poder de

corte está também verificada.

Logo o cabo a utilizar será do tipo H1VV-R4x10, protegido por tubo PEAD 40.

6.3.4 Dimensionamento da Alimentação grupo de Electrobombas e Respectiva Protecção

De 2.2 temos que,

considerando o pior caso, arranque directo,

Como é óbvio esta é uma condição extrema, dado que o comando dos referidos grupos deverá

ser efectuado via auto transformador de modo a que  num primeiro tempo é ligado em série

com os enrolamentos do motor um auto transformador o que cria uma resistência baixando

intensidade de arranque; no segundo tempo os enrolamentos são ligados directamente à rede.

Poderá ainda optar-se por um variador de frequência ou soft-starter – situação ideal.

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Atendendo às condições:

IzI

IzInIB45,12

Escolhendo um disjuntor magneto-térmico com as seguintes características:

Intensidade estipulada In = 40A;

Intensidade convencional de não funcionamento Inf = 44A;

Intensidade convencional de funcionamento I2 = 52A;

Poder de corte ICS=4kA

Para condutores isolados do tipo H07RN-F, instalados em tubo do tipo IRL ou ICA com as

características:

Intensidade admissível IZ=48A (Quadro 52-C4 RTIEBT);

Secção S=6 mm2.

Podemos verificar que:

Como o poder de corte é de 4,5kA, e o valor de ICC previsível será 4kA, a regra do poder de

corte está também verificada.

Logo o cabo a utilizar será do tipo H07RN-F5G6, protegido por tubo ICA 40.

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6.3.5 Análise das quedas de tensão presentes

Tendo em conta os dimensionamentos da instalação, conclui-se que as quedas de tensão em

jogo respeitam os valores estabelecidos pelas RTIEBT (secção 803.2.4.4).

7. Ensaios e Verificações

De acordo com a secção 134.2, deve ser assegurada a verificação das instalações antes da

sua entrada em serviço e sempre que sofram alterações importantes.

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7.1. Ensaios

O instalador deverá efectuar, no mínimo, os seguintes ensaios:

Continuidade dos condutores de protecção e das ligações equipotenciais; Resistência de isolamento da instalação; Protecções Automáticas; Resistência de terra.

7.2. Manutenção

Deve ser tomadas medidas que garantam o acesso fácil e seguro a equipamentos que

necessitem de manutenção periódica.

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