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AFPE4 – Ingresso e Desligamento Equipe: Aline de Oliveira Carraro Cristina Pinheiro Castilho Portela (Coordenadora) Felipe da Mota Pazzola Karinne Vasconcelos Dias Entendendo Cessão e requisição de servidores 1) QUAIS SÃO OS DIPLOMAS NORMATIVOS QUE DISCIPLINAM A MATÉRIA? 2) REQUISIÇÃO: 3) CESSÃO: 4) DIFERENÇAS ENTRE CESSÃO E REQUISIÇÃO: 5) AS REQUISIÇÕES PODEM INDICAR O SERVIDOR (INDICAÇÃO NOMINAL)? 6) ÓRGÃO CESSIONÁRIO: 7) ÓRGÃO CEDENTE: 8) EM QUAIS HIPÓTESES O SERVIDOR DA AGÊNCIA PODERÁ SER CEDIDO? 9) QUAL É A AUTORIDADE RESPONSÁVEL POR AUTORIZAR A CESSÃO? 10) QUAL O ÓRGÃO RESPONSÁVEL POR AUTORIZAR AS CESSÕES E AS REQUISIÇÕES NO ÂMBITO DA AGÊNCIA? 11) POR QUANTO TEMPO O SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL PODERÁ SER CEDIDO? 12) COMO SERÁ OPERACIONALIZADO O ATO DE CESSÃO? 13) NO CASO DE CESSÃO DE SERVIDOR DA ANATEL, QUAL ÓRGÃO/ENTIDADE PUBLICARÁ A PORTARIA DE CESSÃO? 14) O SERVIDOR PODERÁ ENTRAR EM EXERCÍCIO ANTES DA PUBLICAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DA CESSÃO? 15) É PRECISO NOVO ATO DE CESSÃO NO CASO DO SERVIDOR JÁ CEDIDO QUE FOR NOMEADO PARA OUTRO CARGO EM COMISSÃO OU FUNÇÃO DE CONFIANÇA NO PRÓPRIO ÓRGÃO CESSIONÁRIO? 16) QUAL O PRAZO PARA QUE SERVIDOR CEDIDO QUE FOR EXONERADO DO CARGO EM COMISSÃO OU FUNÇÃO DE CONFIANÇA RETOME AS ATIVIDADES NO ÓRGÃO CEDENTE? 17) COMO FICA A REMUNERAÇÃO DO SERVIDOR DA AGÊNCIA QUE FOR REQUISITADO? 18) COMO FICA A REMUNERAÇÃO DO SERVIDOR DA AGÊNCIA QUE FOR CEDIDO?

Entendendo Cessão e requisição de servidores344… · A cessão será realizada por meio de Portaria publicada no Diário Oficial da União (art. 93, §1º, da Lei n 8.112/1990)

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AFPE4 – Ingresso e Desligamento Equipe: Aline de Oliveira Carraro

Cristina Pinheiro Castilho Portela (Coordenadora) Felipe da Mota Pazzola

Karinne Vasconcelos Dias

Entendendo Cessão e requisição de servidores

1) QUAIS SÃO OS DIPLOMAS NORMATIVOS QUE DISCIPLINAM A MATÉRIA?

2) REQUISIÇÃO:

3) CESSÃO:

4) DIFERENÇAS ENTRE CESSÃO E REQUISIÇÃO:

5) AS REQUISIÇÕES PODEM INDICAR O SERVIDOR (INDICAÇÃO NOMINAL)?

6) ÓRGÃO CESSIONÁRIO:

7) ÓRGÃO CEDENTE:

8) EM QUAIS HIPÓTESES O SERVIDOR DA AGÊNCIA PODERÁ SER CEDIDO?

9) QUAL É A AUTORIDADE RESPONSÁVEL POR AUTORIZAR A CESSÃO?

10) QUAL O ÓRGÃO RESPONSÁVEL POR AUTORIZAR AS CESSÕES E AS REQUISIÇÕES NO ÂMBITO DA AGÊNCIA?

11) POR QUANTO TEMPO O SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL PODERÁ SER CEDIDO?

12) COMO SERÁ OPERACIONALIZADO O ATO DE CESSÃO?

13) NO CASO DE CESSÃO DE SERVIDOR DA ANATEL, QUAL ÓRGÃO/ENTIDADE PUBLICARÁ A PORTARIA DE CESSÃO?

14) O SERVIDOR PODERÁ ENTRAR EM EXERCÍCIO ANTES DA PUBLICAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DA CESSÃO?

15) É PRECISO NOVO ATO DE CESSÃO NO CASO DO SERVIDOR JÁ CEDIDO QUE FOR NOMEADO PARA OUTRO CARGO EM COMISSÃO OU FUNÇÃO DE CONFIANÇA NO PRÓPRIO ÓRGÃO CESSIONÁRIO?

16) QUAL O PRAZO PARA QUE SERVIDOR CEDIDO QUE FOR EXONERADO DO CARGO EM COMISSÃO OU FUNÇÃO DE CONFIANÇA RETOME AS ATIVIDADES NO ÓRGÃO CEDENTE?

17) COMO FICA A REMUNERAÇÃO DO SERVIDOR DA AGÊNCIA QUE FOR REQUISITADO?

18) COMO FICA A REMUNERAÇÃO DO SERVIDOR DA AGÊNCIA QUE FOR CEDIDO?

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19) EM QUAIS HIPÓTESES O SERVIDOR DA AGÊNCIA CONTINUARÁ FAZENDO JUS À GRATIFICAÇÃO?

20) COMO SABER SE O CARGO DA ANATEL É DE NATUREZA ESPECIAL OU EQUIVALE AOS DE DAS-6, DAS-5 OU DAS-4?

21) COMO CORRELACIONAR OS CARGOS EM COMISSÃO OU FUNÇÕES COMISSIONADAS DO PODER EXECUTIVO FEDERAL COM OS CARGOS E AS FUNÇÕES DE OUTROS PODERES DA UNIÃO E DE OUTROS ENTES FEDERADOS?

22) VISÃO GERAL DOS PROCESSOS.

1) QUAIS SÃO OS DIPLOMAS NORMATIVOS QUE DISCIPLINAM A MATÉRIA?

A cessão e a requisição de servidores estão previstas no art. 93 da Lei nº 8.112/1990, regulamentado pelo Decreto 4.050/2001.

No que se refere aos cargos do quadro de pessoal efetivo da Agência, há disciplina específica nos arts. 20, 24 e 25 da Lei nº 13.326/2016.

A matéria também é tratada de forma esparsa em outros diplomas legais, a exemplo da Lei nº 6.999/1982 (art. 2º), da Lei nº 9.007/1995 (art. 2º), da Lei nº 9.020/1995

(art. 4º), da Lei nº 9.986/2000 (art. 16), da Lei nº 10.871/2004 (art. 33) e da Lei nº 11.357/2006 (art. 31-L).

Além disso, diversos aspectos dos institutos são delineados na Orientação Normativa nº 4, de 12 de junho de 2015, da Secretaria de Gestão Pública do MPOG.

2) REQUISIÇÃO:

É o ato irrecusável, que implica a transferência do exercício do servidor ou empregado, sem alteração da lotação no órgão de origem e sem prejuízo da remuneração ou salário permanentes, inclusive encargos sociais, abono pecuniário, gratificação natalina, férias e adicional de um terço (art. 1º, I, do Decreto 4.050/2001).

3) CESSÃO:

É o ato autorizativo para o exercício de cargo em comissão ou função de confiança, ou para atender situações previstas em leis específicas, em outro órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, sem alteração da lotação no órgão de origem (art. 1º, II, do Decreto 4.050/2001).

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4) DIFERENÇAS ENTRE CESSÃO E REQUISIÇÃO:

Podemos apontar as seguintes diferenças em relação aos institutos:

Cessão Requisição

Possibilidade de recusa por parte

do órgão de origem

É possível (ato autorizativo) Não é possível (ato irrecusável)

Hipóteses Exercício em cargo em comissão ou função de confiança ou em casos

previstos em leis específicas

Previstas em leis específicas

Perda na remuneração do

cargo efetivo

A depender da hipótese, poderá ocorrer

Não ocorrerá

5) AS REQUISIÇÕES PODEM INDICAR O SERVIDOR (INDICAÇÃO NOMINAL)?

Regra gera: não. Apesar do caráter irrecusável inerente às requisições, as entidades requisitantes devem se limitar a especificar as qualificações necessárias para o desempenho das funções, deixando de proceder à indicação nominal dos agentes públicos que serão disponibilizados, pois esta prerrogativa pertence tão somente à entidade de origem do servidor.

Como todo ato administrativo, a requisição deve ser efetuada em atenção aos postulados constitucionais que regem a Administração Pública (art. 37, caput), não podendo se afastar do princípio da impessoalidade, tampouco retirar dos órgãos e das entidades requisitadas a prerrogativa de escolher o servidor que será disponibilizado, sob pena de prejuízo às respectivas atividades finalísticas, bem como à continuidade do serviço público.

Para maiores esclarecimentos, vide Nota Técnica Consolidada nº 02/2014/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP, Nota Técnica nº 66/2011/CGNOR/DENOP/SRH/MP, Nota Técnica nº 134/2014/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP, Nota Informativa nº 233/2014/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP e Nota Informativa nº 248/2014/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP.

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6) ÓRGÃO CESSIONÁRIO:

É o órgão onde o servidor irá exercer suas atividades (Art. 1º, III, do Decreto 4.050/2001). A Anatel será considerada a cessionária quando receber o servidor de outra entidade.

7) ÓRGÃO CEDENTE:

É o órgão de origem e lotação do servidor cedido (Art. 1º, IV, do Decreto 4.050/2001). A Anatel será considerada cedente quando disponibilizar o servidor a outra entidade.

8) EM QUAIS HIPÓTESES O SERVIDOR DA AGÊNCIA PODERÁ SER CEDIDO?

As hipóteses são previstas no art. 93 da Lei nº 8.112/1990:

i. para exercício de cargo em comissão ou função de confiança;

ii. em outros casos previstos em leis específicas.

No que se refere aos servidores pertencentes ao quadro efetivo, o art. 20 da Lei nº 13.326/2016 limitou as cessões às seguintes hipóteses:

a) exercício de cargo de natureza especial ou de cargo em comissão de nível igual ou superior a DAS-4 do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores, ou equivalente, em outro órgão da União, em autarquia ou em fundação pública federal;

b) exercício de cargo de Secretário de Estado ou do Distrito Federal, de cargo em comissão de nível equivalente ou superior ao de DAS-4 do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores ou de cargo de dirigente máximo de entidade da administração pública no âmbito dos Estados, do Distrito Federal, de prefeitura de capital ou de Município com mais de 500.000 (quinhentos mil) habitantes;

c) exercício de cargo de diretor ou de presidente de empresa pública federal ou de sociedade de economia mista federal.

Além dessas hipóteses, o art. 93 da Lei nº 8.112/1990 prevê duas situações em que o servidor poderá ter exercício em outro órgão ou em outra entidade:

a) exercício em outro órgão da Administração Federal direta que não tenha quadro próprio de pessoal, para fim determinado e prazo certo, desde que mediante autorização expressa do Presidente da República (§4º);

b) com a finalidade de promover a composição da força de trabalho dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal, o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão poderá determinar a lotação ou o exercício de

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empregado ou servidor, independentemente do exercício de cargo em comissão ou função de confiança (§7º).

9) QUAL É A AUTORIDADE RESPONSÁVEL POR AUTORIZAR A CESSÃO?

Isso vai depender do órgão cessionário:

a) Quando ocorrer no âmbito do Poder Executivo: será autorizada pelo Ministro de Estado ou autoridade competente de órgão integrante da Presidência da República a que pertencer o servidor (art. 3º, I, do Decreto 4.050/2001).

b) Quando ocorrer para órgão ou entidade dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios ou de outro Poder da União, será autorizada pelo Órgão Central do Sistema de Pessoal Civil – SIPEC, ficando condicionada à anuência do Ministro de Estado ou autoridade competente de órgão integrante da Presidência da República ao qual o servidor estiver lotado (art. 3º, II, do Decreto 4.050/2001).

Além disso, existe a possibilidade de exercício temporário, que será realizada por

autorização expressa do Presidente da República (art. 93, §4º, da Lei nº 8.112/1990).

De acordo com o Decreto nº 8.578, de 26 de novembro de 2015, a Secretaria de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho no Serviço Público do Ministério do Planejamento atuará como órgão central do SIPEC (art. 36, inciso II, do Anexo I).

10) QUAL O ÓRGÃO RESPONSÁVEL POR AUTORIZAR AS CESSÕES E AS REQUISIÇÕES NO ÂMBITO DA AGÊNCIA?

Compete ao Conselho Diretor “aprovar a requisição e a cessão, com ônus para a Agência, de servidores e empregados de órgãos e entidades integrantes da Administração Pública Federal para o exercício de cargos comissionados” (art. 133, inciso XXIX, do Regimento Interno). Quando não houver ônus para a Anatel, a aprovação da cessão/requisição dispensará manifestação do órgão máximo da Agência.

11) POR QUANTO TEMPO O SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL PODERÁ SER CEDIDO?

Isso vai depender do órgão cessionário:

a) a cessão de servidor ou empregado público no âmbito do Poder Executivo federal, inclusive para suas empresas públicas e sociedades de economia mista, será concedida por prazo indeterminado.

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b) no âmbito dos demais Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, a cessão será concedida pelo prazo de até um ano, podendo ser prorrogada no interesse dos órgãos e entidades cedentes e cessionárias, mediante Portaria publicada no Diário Oficial da União.

De toda forma, vale lembrar que o TCU e o STF possuem entendimento de que as cessões e as requisições possuem caráter temporário, vinculado ao período necessário ao atendimento do interesse público específico e pontual que ensejou a disponibilização do servidor, sob pena de configurar violação ao princípio do concurso público (Vide, no STF, Mandados de Segurança nos 25.198-1/DF, 25.200-6/DF, 25.203-1/DF, 25.195/DF, 25.206/DF e, no TCU, o Acórdão nº 1571/2008 - TCU – Plenário).

12) COMO SERÁ OPERACIONALIZADO O ATO DE CESSÃO?

A cessão será realizada por meio de Portaria publicada no Diário Oficial da União

(art. 93, §1º, da Lei n 8.112/1990).

13) NO CASO DE CESSÃO DE SERVIDOR DA ANATEL, QUAL ÓRGÃO/ENTIDADE PUBLICARÁ A PORTARIA DE CESSÃO?

Isso vai depender do órgão cessionário:

a) quando ocorrer no âmbito do Poder Executivo: Ministro de Estado ou autoridade competente de órgão integrante da Presidência da República a que pertencer o servidor (art. 3º, I, do Decreto 4.050/2001);

b) quando ocorrer para órgão ou entidade dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios ou de outro Poder da União: Órgão Central do Sistema de Pessoal Civil – SIPEC (Secretaria de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho no Serviço Público do Ministério do Planejamento, conforme Decreto 8.578/2015), ficando condicionada à anuência do Ministro de Estado ou autoridade competente de órgão integrante da Presidência da República ao qual o servidor estiver lotado (art. 3º, II, do Decreto 4.050/2001).

14) O SERVIDOR PODERÁ ENTRAR EM EXERCÍCIO ANTES DA PUBLICAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DA CESSÃO?

Não. O exercício do servidor no cargo em comissão do órgão cessionário está condicionado à prévia publicação das portarias de cessão e de nomeação, ficando vedada a expedição de ofício de apresentação do servidor ou empregado pelo órgão ou entidade cedente (art. 4º, §2º, da ON 4/2015 SEGEP/MPOG).

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O servidor deverá continuar exercendo suas atividades no órgão cedente até a sua entrada em efetivo exercício no órgão cessionário (art. 4º, §3º, da ON 4/2015 SEGEP/MPOG).

15) É PRECISO NOVO ATO DE CESSÃO NO CASO DO SERVIDOR JÁ CEDIDO QUE FOR NOMEADO PARA OUTRO CARGO EM COMISSÃO OU FUNÇÃO DE CONFIANÇA NO PRÓPRIO ÓRGÃO CESSIONÁRIO?

Não. Na hipótese de o servidor ou empregado público já cedido ser nomeado no mesmo órgão ou entidade para o exercício de cargo em comissão ou função de confiança diverso do que ensejou o ato originário, será dispensado novo ato de cessão, observadas as condições mínimas exigidas em lei para a cessão do servidor ao órgão cessionário (art. 5º, §5º, da ON 4/2015 SEGEP/MPOG).

16) QUAL O PRAZO PARA QUE SERVIDOR CEDIDO QUE FOR EXONERADO DO CARGO EM COMISSÃO OU FUNÇÃO DE CONFIANÇA RETOME AS ATIVIDADES NO ÓRGÃO CEDENTE?

Se houver deslocamento de sede, o servidor terá prazo de dez dias, a contar da publicação do ato de exoneração, para o deslocamento e a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo ou emprego no órgão ou entidade de origem. (art. 5º, §7º, da ON 4/2015 SEGEP/MPOG).

Excepcionalmente, a critério do órgão cedente, esse prazo poderá ser de até trinta dias, mediante motivação (art. 5º, §8º, da ON 4/2015 SEGEP/MPOG).

17) COMO FICA A REMUNERAÇÃO DO SERVIDOR DA AGÊNCIA QUE FOR REQUISITADO?

O servidor requisitado continuará recebendo sua remuneração normalmente (vencimento + gratificação) com base nas regras aplicáveis como se estivesse em efetivo exercício no seu órgão de lotação (art. 18, inciso I, da Lei 10.871/2004 e art. 31-L, inciso I, da Lei 11.357/2006).

18) COMO FICA A REMUNERAÇÃO DO SERVIDOR DA AGÊNCIA QUE FOR CEDIDO?

A depender da hipótese, pode haver perda significativa da gratificação (art. 18 e art. 20-B, §7º, da Lei 10.871/2004, bem como art. 31-L da Lei 11.357/2006).

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Todavia, a partir de 1º de janeiro de 2017, os servidores integrantes do quadro efetivo serão remunerados por meio de subsídio, não havendo mais perda da remuneração em virtude das cessões.

19) EM QUAIS HIPÓTESES O SERVIDOR DA AGÊNCIA CONTINUARÁ FAZENDO JUS À GRATIFICAÇÃO?

Quando a cessão for realizada para (art. 18 da Lei 10.871/2004 e art. 31-L da Lei 11.357/2006):

a) Presidência ou Vice-Presidência da República;

b) órgãos ou entidades da União, desde que investido em cargos de Natureza Especial, de provimento em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores, DAS-6, DAS-5, DAS-4 ou equivalentes, e perceberá a respectiva gratificação calculada com base no resultado da avaliação institucional do período.

A avaliação institucional indicada acima “será a da entidade do servidor” (art. 18, parágrafo único, da Lei 10.871/2004 e art. 31-L, parágrafo único, da Lei 11.357/2006).

Todavia, a partir de 1º de janeiro de 2017, os servidores integrantes do quadro efetivo serão remunerados por meio de subsídio, não havendo mais perda da remuneração em virtude das cessões.

20) COMO SABER SE O CARGO DA ANATEL É DE NATUREZA ESPECIAL OU EQUIVALE AOS DE DAS-6, DAS-5 OU DAS-4?

Essa informação pode ser verificada na tabela de equivalência constante de Portaria nº 186, de 17 de agosto de 2000, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão:

Cargos Comissionados das Agências Reguladoras

NE/DAS

CD I e CD II Natureza Especial

CGE I DAS 6

CGE II, CGE III, CA I, CA II e CCT V DAS 5

CGE IV E CCT IV DAS 4

CA III e CCT III DAS 3

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CAS I e CCT II DAS 2

CAS II e CCT I DAS 1

21) COMO CORRELACIONAR OS CARGOS EM COMISSÃO OU FUNÇÕES COMISSIONADAS DO PODER EXECUTIVO FEDERAL COM OS CARGOS E AS FUNÇÕES DE OUTROS PODERES DA UNIÃO E DE OUTROS ENTES FEDERADOS?

Essas informações podem ser obtidas nos anexos da Orientação Normativa nº 11, de 9 de setembro de 2013, da Secretaria de Gestão Pública do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão:

a) Poder Legislativo da União:

Cargos em comissão

Senado Federal

Cargos em comissão

Poder Executivo Federal

SF-03 NES

SF-02 DAS-6

SF-01 DAS-5

AP-01 DAS-5

AP-02 DAS-4

AP-03 DAS-3

AP-04 DAS-2

AP-05 DAS-1

AP-06 FG-1

AP-07 FG-2

AP-08 FG-3

Cargos em comissão

Câmara dos Deputados

Cargos em comissão

Poder Executivo Federal

Cargos de Natureza Especial

CNE-07 NES

CNE-09 DAS 101.6

CNE-10 DAS-101.5

CNE-11 e 12 DAS 101.4

CNE-13 DAS 101.3

CNE-14 DAS 101.2

CNE-15 DAS 101.1

Secretário Parlamentar

SP-24 e 25 DAS 101.5

SP-19 a 23 DAS 101.4

SP-14 a 18 DAS 101.3

SP-10 a 13 DAS 101.2

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SP-07 a 09 DAS 101.1

SP-05 e 06 FG-1

SP-03 e 04 FG-2

SP-01 e 02 FG-3

b) Poder Judiciário da União:

Cargos em comissão do

Poder Judiciário

Cargos em comissão do Poder

Executivo Federal

CJ-4 NES

CJ-3 DAS-6

CJ-2 DAS-5

CJ-1 DAS-4

FC-6 DAS-3

FC-5 DAS-2

FC-4 DAS-1

FC-3 FG-1

FC-2 FG-2

FC-1 FG-3

c) Ministério Público da União:

Cargos em comissão do

Ministério Público da União

Cargos em comissão do Poder

Executivo Federal

CC-7 NES

CC-6 DAS-6

CC-5 DAS-5

CC-4 DAS-4

CC-3 DAS-3

CC-2 DAS-2

CC-1 DAS-1

FC-3 FG-1

FC-2 FG-2

FC-1 FG-3

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d) Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista da União, bem como órgãos e entidades dos Estados, Distrito Federal e Municípios:

Cargos do Poder

Executivo Federal

Cargos das Empresas Públicas e das

Sociedades de Economia Mista Federais e

dos Órgãos ou Entidades dos Estados, dos

Munícipios e do Distrito Federal

Secretário-Executivo Autoridade máxima da empresa pública

federal, estadual ou municipal, sociedade de

economia mista federal, estadual ou

municipal, ou autoridade máxima subordinada

ao Secretário Estadual, Municipal ou Distrital

do órgão ou entidade cessionário

DAS 6 2º nível hierárquico

DAS 5 3º nível hierárquico

DAS 4 4º nível hierárquico

DAS 3 5º nível hierárquico

DAS 2 6º nível hierárquico

DAS 1 7º nível hierárquico

FG 1 8º nível hierárquico

FG 2 9º nível hierárquico

FG 3 10º nível hierárquico

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22) VISÃO GERAL DOS PROCESSOS

a) Cessão de servidores da Anatel:

Pedido de Cessão

•Ofício do órgão cessionário direcionado ao Presidente da Agência

Processo criado no SEI

•Manifestação da chefia do servidor (Superintendência, Gerência ou Gabinete): anuência ou não acerca da cessão

•Análise Técnica pela AFPE/SAF: questões pertinentes à disponibilização do servidor (período, remuneração, impacto na Agência, etc.)

Envio do Processo

•Ao GPR, quando não houver ônus para a Agência

•Ao Conselho, quando houver ônus para a Agência

Se aprovada a cessão

•Expedição de ofício ao Ministério das Comunicações, solicitando publicação da portaria de autorização da cessão

Publicação

Autorização

•Ciência à AFPE1 e à AFPE2, para eventuais providências relativas ao cadastro e ao pagamento do servidor.

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b) Cessão de servidores de outros órgãos ou de outras entidades para a Agência:

Pedido de Cessão

•Memorando da área na qual o servidor será lotado na Agência direcionado à AFPE

Processo criado no SEI

•Análise Técnica pela AFPE/SAF: questões pertinentes à disponibilização do servidor (período, remuneração, impacto na Agência, etc.)

Envio do Processo

•Ao GPR, quando não houver ônus para a Agência

•Ao Conselho, quando houver ônus para a Agência

Se aprovada a cessão

•Expedição de ofício ao Ministério das Comunicações, solicitando verificar junto ao órgão cessionário a possibilidade de cessão do servidor

Publicação da autorização

pelo órgão

cessionário

•Nomeação do servidor na Agência (cargo em comissão/função comissionada).

Publicação da nomeação para o cargo na

Agência

•Ciência à AFPE1 e à AFPE2, para eventuais providências relativas ao cadastro e ao pagamento do servidor.

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c) Requisição de servidores da Agência:

Ofício de requisição

•Direcionado ao Presidente da Agência

•Via de regra, não pode haver indicação nominal, mas tão somente das qualificações necessárias ao desempenho das funções

Processo criado no SEI

•Análise Técnica pela AFPE/SAF: questões pertinentes à disponibilização do servidor (período, remuneração, impacto na Agência, etc.)

Envio do Processo

•Ao GPR, quando não houver ônus para a Agência

•Ao Conselho, quando houver ônus para a Agência

Se houver indicação nominal do servidor

•Quando houver possibilidade de prejuízo às atividades finalísticas e à continuidade do serviço público, a Agência pode se negar a autorizar a disponibilização do servidor indicado, com fulcro nos postulados na impessoalidade e da eficiência (art. 37, caput, da Constituição Federal).

Se aprovada a requisição

•Expedição de ofício ao Ministério das Comunicações, solicitando publicação do ato autorizando a requisição

Publicação da autorização

pelo órgão

cessionário

•Ciência à AFPE1 e à AFPE2, para eventuais providências relativas ao cadastro e ao pagamento do servidor