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    E&P-CORP / ENGP / IPSACap. 3 Equipamentos e Instalaes Permitidas em reas Classificadas

    Instru -EX 2002 Instrues Gerais para Instalaes em Atm osf eras Expl osiv as2aEd io Plataformas Martimas de Perfurao e de Produo 27

    Captulo 3Equipamentos e Instalaes Permitidas em reas Classificadas

    3.1 Guia Prtico para Seleo de Equipamentos Ex

    Um guia prtico para seleo ou verificao da adequao de equipamentos eltricos Ex,de diferentes origens, para as diversas reas Classificadas de Plataformas de Perfurao ouProduo mostrado na tabela abaixo:

    (linha americana)

    NEC ARTIGO 500

    (linha internacional)

    IEC 60079-1ABNT NBR 5388

    NEC 505/96

    (linha europia UE)

    segundo a DiretivaATEX 100a

    PRODUO EPERFURAO

    (em geral)

    Classe IGrupo DTemp. T3

    Grupo IIA xTemp. T3 (200C) *

    G(gases, vapores)Grupo IIA

    Temp. T3 (200 oC)

    SALA DE BATERIAS(Hidrognio)

    Classe IGrupo B

    Temp. T1Grupo IIC

    Temp. T1 (450C)

    GGrupo IICTemp. T1

    ACETILENOClasse IGrupo A

    Temp. T2Grupo IIC

    Temp T2 (300C)

    GGrupo IICTemp T2

    PAIOL DE TINTASClasse IGrupo C

    Temp. T3Grupo IIB

    Temp T3 (200C)

    GGrupo IIBTemp T3

    0 Div. 1 IS ia

    **

    Zona 0, IS ia, 1,ia***

    1 Div. 1 Zona 1 2ZONA

    2 Div. 2 Zona 2 3

    Tabela 3.1- Guia prtico paraseleo de equipamentos Ex

    x- O Grupo IIA no adequado para atmosferas com Hidrognio, Acetileno, e nem paravapores emanados de paiol de tintas.

    (*) Vrias Plataformas de Perfurao foram aprovadas com equipamentos da classe de temperaturaT2 (300C), segundo o critrio ento vigente na poca de construo destas Unidades.

    (**) IS - Intrinsecamente seguro

    Neste captulo apresentada uma Tabela prtica para seleo de equipamentos Ex.So indicados quais os tipos de proteo Ex permitidos nas Zonas 0, 1, 2 eapresentado um resumo dos mtodos de instalao.

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    (***) Alguns equipamentos de origem europia, de fabricao mais recente, j tm vindo comdesignao de acordo com a Diretiva ATEX 100a (94/9/EC) [27A], que entrar em vigor a partir dejun/2003. Alm de no fazer meno ao termo zona que no indicado explicitamente, o

    usurio deve verificar a Categoria do equipamento (cujo nmero no corresponde ao nmero daZona) identificando marcao conforme tabela abaixo que, vem seguida da letra G, designativade grupo de Gases e Vapores (Vide mais informaes no item A.4 - Exemplo de Marcao deequipamentos Ex de origem europia, do Apndice A):

    Zona 0 equipamento Categoria 1

    Zona 1 equipamento Categoria 2Zona 2 equipamento Categoria 3

    NOTAS:a) Equipamento certificado para o Grupo B (NEC 500) atende* Grupos C e D.

    b) Equipamento certificado para o Grupo C (NEC 500) atende* Grupo D.

    c) Equipamento certificado para o Grupo IIC (IEC/ABNT) atende* Grupo IIB e IIA.

    d) Equipamento certificado para o Grupo IIB atende* Grupo IIA.* deve-se observar tambm a classe de temperatura, Ver tabela no Apndice D

    e) Grupo I da IEC (Metano) aplicvel rea de minerao, xisto (Gris).

    f) Embora o gs sulfdrico (H2S, temp. ignio 260oC) esteja classificado no grupo C

    da NEC 500 (equivalente ao grupo IIB da IEC), a concentrao da mistura explosiva muito acima da concentrao letal para o homem, portanto, enfocada a toxidez eno, a explosividade; Em misturas de H2S e gs natural, recomendado que a misturaseja considerada Grupo D se o volume de H2S constitui menos de 25% da mistura[9D].

    g) Os laboratrios americanos FM (Factory Mutual) e UL (Underwriters Laboratories)emitem suas prprias normas para certificao.

    h) Para equipamentos fabricados nos EUA com etiqueta (LABEL ou LISTED) da UL ouFM, as Sociedades Classificadoras, em sua maioria, dispensam a apresentao de

    certificados.

    i) As divises 1 da NEC tm correspondncia com as Zonas 0 e 1; a diviso 2NEC corresponde zona 2, da IEC.

    j) Querosene de aviao (Querojato) na rea do heliponto corresponde ao Grupo IIA, T3.

    k) NEC 505: A partir de 1996 a NEC adotou a filosofia de zonas, harmonizando com anorma IEC, coexistindo em paralelo com a NEC 500.

    EEx de IIA T3 II 2 G

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    3.2 Fontes de Ignio

    Em reas Classificadas devem ser tomadas precaues para prevenir a ignio de vapores

    inflamveis eventualmente presentes.

    Os equipamentos mecnicos e mquinas quando instalados em reas classificadas, devemser construdos e instalados de modo a prevenir o risco de ignio a partir docentelhamento, devido formao de eletricidade esttica ou frico entre partes mveis ea partir de pontos quentes de partes expostas, como dutos de descargas de exausto demquinas de combusto interna, e outras emisses de fagulhas.

    Nota: vide demais informaes no Captulo 15 Instalao de Mquinas em reas Classificadas.

    Fontes de ignio de origem no eltrica incluem, porm no limitadas somente a:

    centelha ou fagulha geradas mecanicamente: esmeril; lixadeira; impacto de peas ferrosas; impacto de hlice de ventilador;

    chama exposta (maarico, caldeira, forno, etc.) e gases de combusto; gases quentes inclusive partculas/fagulhas (descarga de motor de combusto);

    brasa de cigarro; Superfcie quente (temperatura superficial elevada - acima de 200 C), que pode

    provocar combusto espontnea de mistura inflamvel, como por exemplo: tubulao de descarga de motor de combusto interna (motor diesel, a gs); caldeira; frico/atrito de mancal ou rolamento de motor, sem lubrificao; frico de brocas de furadeiras, abertura de roscas ferro de solda; estufas de aquecimento; forno de aquecimento, forno de tratamento; etc.

    Compresso adiabtica; Descarga de eletricidade esttica acumulada em:

    Correias; Mquinas e pistolas de pintura; Escovas;

    Reaes exotrmicas (ex.: bissulfeto de ferro* em contacto com o ar);

    * Nota: Vide informaes sobre formao de bissulfeto de ferro pirofrico, em tanques de carga edutos, no cap. 23 do ISGOTT [10];

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    Especial ateno deve ser dada aos mancais de bombas de leo e motores eltricos deacionamento dessas bombas e outros equipamentos que manuseiem produtos inflamveis,cujos skids normalmente ficam dentro de braolas de conteno, para coleta de drenagem,que ficam com resduos de petrleo.

    Tais motores devem ter proteo de sobrecarga, complementado se possvel, commonitorao de temperatura dos mancais e dos enrolamentos.

    recomendado um acompanhamento sistemtico dos mancais e outras partes mveis,tanto do motor quanto do equipamento acionado, para evitar o sobre-aquecimento dosmancais que, se levado ao rubro, pode resultar em incndio; graves incndios tm sidoreportados na indstria do petrleo, por tais motivos.

    Motores do tipo segurana aumentada devem ter rel de proteo contra sobrecargas, rotor

    bloqueado, de modo a desliga-lo, antes que atinja temperatura superficial que possa causarignio de atmosfera explosiva (abaixo do tempo tEespecificado para a categoria T3, 200oC). Vide item 13.8 Motores Eltricos, no Cap. 13 Inspeo e Manuteno de Equipamentos

    Fontes de ignio de origem eltrica incluem, porm no limitados somente a:

    Equipamento eltrico do tipo comum, sem proteo para atmosfera explosiva; Arco eltrico:

    - Solda;- contato eltrico;- ferramenta porttil, centelhas nas escovas do rotor;

    Correntes circulantes, proteo catdica, pontos quentes ou arcos em pontos comfalha de contacto eltrico;

    Centelhas devido a curto-circuito, falha de isolao, etc.; Descarga atmosfrica, raios; Radio freqncia (RF) ondas eletromagnticas; 104a 3x1012Hz Radiao ionizante; Corona; Etc.

    Observao:Para as unidades de produo martimas, as Diretrizes para Projetos [2A] estabelecemrequisitos para equipamentos eltricos que necessitam operar durante uma parada deemergncia, assim como para os sistemas de iluminao essencial e de emergncia. Videitem 2.3 Classificao de reas, no Captulo 2.

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    3.3 Equipamentos Eltricos Permitidos em reas Classificadas

    Uma vez mapeada a classificao de reas da unidade, a mesma deve ser usada como base

    para a seleo adequada de equipamentos.Os equipamentos eltricos por sua prpria natureza podem se constituir em fonte deignio, quer pelo centelhamento normal de seus contatos, ou pelo aquecimento provocado

    pela passagem da corrente ou mesmo por causa de alguma falha no circuito.

    Portanto, equipamentos eltricos ou outros que possam se constituir em fonte deignio no devem ser instalados em reas Classificadas, a menos que sejaestritamente essencial sua instalao neste local;

    Em reas Classificadas apenas podero ser empregados EquipamentosEltricos especialmente construdos para uso em atmosferaspotencialmente explosivas, com Certificado de Conformidade que ateste aadequao do mesmo para a atmosfera do local.

    Tambm, os equipamentos devem ser instalados conforme requisitos dasnormas aplicveis e mantidos adequadamente para assegurar a integridadeda proteo Ex.

    Os equipamentos e acessrios instalados em reas classificadas devem ter a respectiva

    documentao e certificados de conformidade verificados e arquivados em um data-book.Vide item 19.2 Lista de Equipamentos Eltricos e Eletrnicos em reas Classificadas, Cap. 19

    Especificao de equipamentos eltricos para uso em atmosferas explosivas - paraespecificar adequadamente, as seguintes informaes so necessrias:

    (a) Classificao de reado local da instalao segundo a probabilidade de ocorrnciade atmosfera explosiva (Zona 0, 1 ou 2) vide Cap. 2;

    (b) Temperatura de ignio do gs ou vapor presente:O equipamento eltrico deve ser especificado de maneira que a temperatura

    mxima de superfcie no ir atingir a temperatura de ignio de gs ou vapor quepossa estar presente; os equipamentos so identificados segundo a classe detemperatura em T1, T2, T3, T4, T5 ou T6 para o qual foram certificadas (videtabela A-5 no Apndice A);

    (c) Grupo de gases ou vapores da substncia inflamvel, quando aplicvel, emfuno do tipo de proteo do equipamento eltrico (Ex-d ou Ex-i); vide Tabela3.1 do Cap. 3 e item A.2.1 do Apndice A;

    Nota: Para alguns tipos de proteo como, por exemplo, pressurizado (Ex-p), seguranaaumentada (Ex-e), somente a classificao de rea e a temperatura de ignio

    requerida, pois o tipo de proteo independe do grupo de gases/vapores.

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    (d)Influncia externa e Temperatura ambienteEquipamentos eltricos devem ser protegidos de influncias externas (por exemplo,corroso ou danos por penetrao de gua, reaes qumicas, efeitos trmicos emecnicos). A integridade da proteo deve ser assegurada para operao dentrodas condies especificadas para uso.

    Os equipamentos eltricos devem ser utilizados dentro dos limites de temperaturaambiente para o qual foram projetados; se a marcao do equipamento eltricono inclui referncia, estes devem ser utilizados na faixa de 20 oC a + 40 oC.

    Certificado de Conformidade:

    Equipamentos eltricos e eletrnicos e respectivos acessrios de instalao, devem seradequados para a atmosfera explosiva correspondente, atestado atravs de Certificado deConformidade, emitido por Organismo de Certificao Credenciada (OCC) independente.

    Nota: Para verificar lista de equipamentos certificados no SBC, vide sites para consulta on-line noitem 1.56, Captulo 1.

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    3.3.1 Tipos de Proteo de Equipamentos para Uso em reasClassificadas

    Os tipos de proteo para equipamentos Ex, conforme a IEC/ABNT, a simbologiaassociada, definio e Normas aplicveis esto relacionados na tabela 3.2 a seguir:Os requerimentos constantes nos livros de regras das Sociedades Classificadoras (ABS,BV e DNV) e da IMO esto em conformidade com as prescries da normas internacionais(IEC 60079).

    TIPO DE PROTEOSMBOLOIEC/ABNT DEFINIO

    NORMASIEC/ (ABNT)

    Prova de explosoExplosion proof ou

    FlameproofEx-d

    Capaz de suportar exploso interna sempermitir que essa exploso se propague parao meio externo.

    (Vide A.2.2 e A.2.4, no Apndice A)

    IEC 60079.1(NBR 5363)

    PressurizadoPressurized ou Purged

    (Vide cap. 6)Ex-p

    Invlucros com presso positiva interna,superior presso atmosfrica, de modo quese houver presena de mistura inflamvel aoredor do equipamento esta no entre emcontato com partes que possam causar umaignio. (Vide cap. 6)

    IEC 60079.2

    (NBR 5420)

    Imerso em leo (*)Oil-filled / Oil- immersed

    Ex-o IEC 60079.6(NBR 8601)

    Imerso em areia (**)Sand or

    powder filled

    Ex-q As partes que podem causar centelhas oualta temperatura se situam em um meioisolante.

    IEC 60079.5-

    Imerso em resinaresin-moulded /

    Encapsulation

    Ex-mIEC 60079.18

    -

    Seguranaaumentada

    Increased safety

    Ex-eMedidas construtivas adicionais soaplicadas a equipamentos que em condiesnormais de operao no produzem arcos,centelhas ou altas temperaturas.(Vide A.2.3 e A.2.4, no Apndice A)

    IEC 60079.7

    (NBR 9883)

    Segurana intrnsecaIntrinsically-safe

    Ex-iaDispositivo ou circuito que em condiesnormais ou anormais (curto-circuito, etc) deoperao no possui

    IEC 60079.11(NBR 8447)

    Ex-ib energia suficiente para inflamar a atmosferaexplosiva.(Vide A.2.5, no Apndice A)

    No-acendvelNon-incendive

    Ex-nDispositivo ou circuito que em condiesnormais de operao no so capazes deprovocar a ignio de uma atmosferaexplosiva de gs, bem como no provvelque ocorra algum defeito que seja capaz decausar a inflamao dessa atmosfera.

    IEC 60079.15-

    Especial Ex-s Usado para casos ainda no previstos emnorma.

    -

    Tabela 3.2- Tipos de proteo para equipamentos Ex

    Notas:

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    (*) No aceito pelas Classificadoras em virtude da inflamabilidade do leo isolante.(**) No comumente utilizado tecnologia antiga.

    Dentre os diversos tipos de proteo existentes, os nicos que dependem do Grupo de Gsso o Ex-d e o Ex-i. Portanto, quando se especificar qualquer um destes tipos de

    proteo, deve-se citar, tambm, o Grupo de Gs para o qual eles devem atender e a classede temperatura.

    ATENO!

    Equipamentos Ex construdos e certificados para uso em Zona 1, comopor exemplo os do tipo Prova de Exploso (Ex-d), podem ser utilizadosem Zona 2, porm o contrrio no vlido, ou seja, equipamentoscertificados para Zona 2, como os do tipo No-acendvel (Ex-n), no

    podem ser utilizados em Zona 1, pois so de concepo mais simples(requisitos construtivos menos rigorosos que os adotados para Zona 1).

    3.4 - Equipamentos Eltricos Permitidos em Zona 0, Zona 1 e Zona 2

    Os tipos de proteo para equipamentos eltricos permitidos para instalao em reasClassificadas (Zona 0, Zona 1 e Zona 2) so os seguintes, conforme os livros de regras dasSociedades Classificadoras, da IMO MODU CODE, em geral harmonizadas com as

    prescries da Normalizao Internacional (IEC 60079-14):

    Para unidades de Perfurao, vide tambm, as recomendaes no Cap. 18.2- Precauespara Situaes de Emergncia - Blow-out ou Kick em Plataformas de Perfurao, docap. 18.

    - Somente equipamentos do tipo intrinsecamente seguros (IS) certificados para Zona 0

    (Ex-ia), com circuito e fiao associada IS (baixa energia acumulada).

    Observaes:- O BV admite, tambm, o tipo de proteo Ex-ib- Em geral, circuitos/fiao para circuitos IS (Ex-ia) que transitam em bandejamentos com

    cabos de potncia, devem ter armadura ou trana metlica.- Cabos de circuitos intrinsecamente seguros no devem ser misturados dentro de um cabo

    mltiplo que tambm atenda a outros circuitos no intrinsecamente seguros (NIS), exceto, seblindados separadamente.

    - Os terminais e cabos IS devem ser identificados na cor azul.- Os terminais e cabos IS devem ser fisicamente separados dos demais terminais NIS por placa

    isolante ou uma distncia maior que 50 mm.

    - Cabos de circuitos intrinsecamente seguros devem ser aterrados em um nico ponto (videcap.4).

    ZONA 0 Equipamentos permitidos

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    - Equipamentos e circuitos intrinsecamente seguros, certificados para Zona 0 (Ex-ia ouEx-ib)- Equipamentos prova de exploso, certificados (Ex-d)- Equipamentos do tipo invlucro pressurizado (Ex-p)- Equipamentos de segurana aumentada, certificados (Ex-e)

    Nota: Para motores de segurana aumentada deve ser especificada uma proteoadequada contra sobrecorrente para evitar sobreelevao de temperaturadecorrente de sobrecarga ou curto-circuito, rotor bloqueado, ou defeitos nos mancais.

    O rel de proteo deve desligar o motor com tempo inferior ao tempo tE especificado,correspondente ao tempo necessrio para o motor atingir a temperatura de ignio do

    grupo de gases correspondente ao local da instalao, com o rotor travado, partindo datemperatura de operao com potncia nominal.

    - Todos os equipamentos aprovados para Zona 0- Todos os equipamentos aprovados para Zona 1.- (**) Equipamentos de tipo que assegure ausncia de centelhas, arcos ou pontos quentes

    durante operao normal (temperatura de superfcie menor que 200 C)

    - (**) Motores de induo do tipo gaiola, fechados;

    (**) Para Zona 2, algumas Classificadoras admitem o emprego de equipamentos do tipoindustrial comum, sem ser do tipo com proteo Ex. Evitar tais equipamentos em reasclassificadas de plataformas martimas, onde os raios de classificao de Zona 1 e 2praticamente se confundem (1,5 e 3 metros).

    Recomenda-se o emprego de motores eltricos com proteo Ex, no mnimo do tipo noacendvel, Ex-n; e tipo de segurana aumentada, Certificado como Ex-e, com proteoadequada contra sobrecorrente.

    3.5 Instalaes Permitidas em reas Classificadas

    A instalao de equipamentos, acessrios e cabos eltricos deve atender as regrasespecficas de segurana em instalaes em reas Classificadas, como por exemplo:

    cabo armado com blindagem ou armadura metlica, dever ter armadura aterrada nasduas extremidades

    cabos no devem ter emenda; se inevitvel, utilizar emenda dentro de caixa de junode tipo aprovado para a rea. A existncia de tais caixas em cabos de potncia dever

    ser documentada em diagramas.

    ZONA 2 Equipamentos permitidos

    ZONA 1 Equipamentos permitidos

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    penetrao de cabos, em sistemas com eletrodutos, deve utilizar unidade seladora commassa de vedao.

    Cabos singelos sem capa de proteo, no armados, somente so admitidos emsistemas com eletrodutos.

    acessrios de instalao tambm devem ser do tipo aprovado (prensa-cabos, bujoselador, caixa de juno, conjunto tomada-plugue, etc.).

    Cabos com armadura metlica passando por rea Zona 1, devem ter as duasextremidades aterradas

    Cabos de fora DC alimentados por SCRs que possuam armadura metlica, esta deveser de material no magntico (bronze, cobre), aterrada.

    O tipo e a especificao dos cabos eltricos de fora, controle e instrumentao, parauso naval, devem ser aprovados pela Classificadora.

    Cabos flexveis, em geral no so admitidos em zona 1, exceto sob consideraesespeciais/aprovao da Classificadora.

    A norma internacional IEC-60079.14 [11B] estabelece os requisitos para a montagem e ainstalao eltrica em atmosferas potencialmente explosivas. Nela encontramos os mtodosde montagem e instalao que so utilizados pela filosofia americana (eletrodutos

    metlicos + caixas prova de exploso + unidades seladoras), como tambm pela filosofiaeuropia (cabos + prensa-cabos), ou sistema misto que compatibiliza a instalao depainis do tipo prova de exploso com entrada direta de cabos, sem eletrodutos; videtambm a srie IEC-61892 [11G].

    3.5.1 Sistema com Eletrodutos (filosofia americana)

    Este mtodo utilizado apenas para instalao de equipamentos do tipo prova deexploso Ex-d.

    Neste sistema o cabo eltrico instalado dentro de eletrodutos que so roscadosdiretamente nos furos dos invlucros prova de exploso, conferindo eficiente proteo aocabo contra danos fsicos.

    Os eletrodutos devem ser metlicos, com construo rgida e com resistncia suficientepara suportar a presso de eventual exploso interna; para instalao em zona 1.

    Acessrios e conexes nos eletrodutos, como por exemplo, conduletes, unio, nipple,luva, joelho, etc., devem ser do tipo aprovado para zona 1; acessrios instalados entre aunidade seladora e o invlucro deve ser do mesmo dimetro do eletroduto; em zona 2, tais

    acessrios montados em invlucros que no contenham elemento centelhante sodispensados de ser do tipo prova de exploso.

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    Para ligao de equipamentos sujeitos vibrao ou locais de acesso/montagemdificultada, podem ser utilizados conduites flexveis, do tipo aprovado (at 0,9 m).

    Os eletrodutos devem ser providos de unidades seladoras como segue:

    Fronteira de rea classificada: na entrada ou sada de uma rea classificada para outra no classificada, inclusive

    na penetrao em anteparas de reas de diferente classificao; a unidade seladorapode ser aplicada em qualquer um dos lados da fronteira que limita as reas.

    na transio entre zona 1 e zona 2;

    Na entrada/sada de invlucros prova de exploso: instalado a no mais que 450 mm de qualquer invlucro contendo uma fonte de ignio

    em operao normal (disjuntores, fusveis, contactores, resistor, ou qualquer outro

    equipamento que possa produzir arcos, centelhas ou alta temperatura); na entrada de qualquer invlucro contendo luva, unio, juntas ou terminaes onde o

    dimetro do eletroduto seja de 50 mm ou maior. No caso de dois ou mais invlucros estarem interligados atravs de niples ou pedaos

    de eletroduto, e de ser necessria a colocao de unidade seladora, permitido queapenas uma unidade seladora seja aplicada entre os invlucros, desde que estes noestejam separados por mais de 90 cm entre si.

    Um mnimo de cinco fios de rosca deve garantir a conexo entre o eletroduto e invlucro eentre o eletroduto e conexes (cinco fios em ambas as partes, macho e fmea) asconexes devem ser encaixadas firmemente em toda a rosca. As roscas devem ser do tipo

    cnicas NPT.

    Em sistemas onde o eletroduto for utilizado como condutor de proteo, especialmente emsistemas solidamente aterrados, a juno roscada deve ser adequada para suportar acorrente de defeito terra que pode retornar pelo eletroduto, com o circuito adequadamente

    protegido por fusveis ou disjuntores.

    Aps a instalao dos cabos no eletrodutos, as unidades seladoras devem ser preenchidascom massa seladora; o material selador uma mistura de compostos que, aplicado deforma lquida, endurece aps a cura e sela o eletroduto de modo permanente - deve ser deum tipo aprovado;

    A espessura da massa seladora deve ser igual ao dimetro interno do eletroduto, mas nuncainferior a 16mm.

    A utilizao de Unidade Seladora necessria para minimizar a migrao de gases evapores e evitar a propagao de chama de uma parte da instalao eltrica para outraatravs do eletroduto; as unidades seladores devem ser especificadas para a posio demontagem (vertical ou horizontal) aplicvel.

    Nota: Para mtodos de montagem e instalao, vide:

    - Manual de Instalaes Eltricas em Indstrias Qumicas, Petroqumicas e de Petrleo [1]

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    onde ilustrado o mtodo de instalao de cabos e equipamentos com eletrodutos, comvrios exemplos tpicos de aplicao.

    - API RP 14F [9B], Prtica Recomendada para projeto e instalaes eltricas emplataformas de produo offshore, onde so indicados os requisitos para instalao depainis e acessrios prova de exploso, com fiao dentro de eletrodutos; tambmmostrados exemplos tpicos de montagem.

    - NFPA 70 [7E], tambm conhecido como NEC (National Electric Code)ou cdigo deinstalaes eltricas dos EUA; dividida em vrios Artigos;

    Artigo 500 Equipamentos e Instalao de fiao/cabeao em reas classificadas segundo o conceito de Classe, Diviso.

    Artigo 501 Equipamentos e instalaes em reas classificadas Classe I (Gases eVapores)

    Artigo 504 - Instalao de equipamentos e fiao do tipo Segurana Intrnseca Artigo 505 Equipamentos e Instalao de fiao/cabeao em reas classificadas,

    Classe I (gases e vapores), e diviso por Zonas.

    (a) Corte de uma Unidade Seladora sem dreno.Reproduzido de [15]

    (b) Foto e corte de uma Unidade Seladora com dreno.Reproduzido de [14A]

    Conduite roscado

    Plugue

    Massa desela em

    Fibra para bloqueio

    Niple ou conduite

    Fig. 3.1- Unidade Seladora para cabos em eletrodutos - As unidades seladoras so utilizadas nos sistemas decabo e eletroduto para minimizar a passagem de gases e vapores e evitar a propagao de chama de

    uma parte da instalao eltrica para outra atravs do eletroduto..

    Podemos dizer que o Sistema com eletrodutos metlicos, unidades seladoras e invlucros rova de exploso apresenta a desvantagem de que o nvel de segurana muito

    dependente da qualidade de quem faz a montagem da instalao industrial, pois aumenta arobabilidade de existncia de no conformidades, como por exemplo, critrios

    inadequados de aplicao de unidades seladoras, unidades seladoras sem massa,invlucros com falta de parafusos, etc. [1]

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    As atividades de manuteno em equipamentos para atmosferas explosivass podem ser efetuadas por pessoal especialmente treinado. No caso

    particular de invlucros Prova de Exploso com juntas flangeadasplanas deve-se garantir que os todos os parafusos estejam instalados ecorretamente torqueados, respeitando-se ogap*para o Grupo de Gs parao qual o invlucro foi construdo. (*) vide Apndice A

    3.5.2- Sistema com Cabos

    As instalaes eltricas em reas Classificadas podem ser executadas com cabos, sem usodos eletrodutos.

    NOTA:

    O sistema de instalao com cabos, sem eletrodutos, apresenta vantagenscomo a facilidade para instalao e para modificaes futuras em relaoao sistema com eletrodutos metlicos. Neste sistema a chegada aoinvlucro feita diretamente atravs de prensa-cabos, dispensando o usode unidade seladora.

    No sistema com cabos sem eletrodutos, a penetrao e fixao de cabo armado, com ousem trana metlica, a invlucros prova de exploso (Ex-d) deve ser efetuada atravs de

    prensa-cabos tambm do tipo Ex-d. A figura abaixo ilustra a chegada de cabo armadocom armadura metlica caixa metlica Ex-d, mostrando a interligao entre a tranametlica do cabo e o invlucro, atravs do prensa-cabo. Vide fig. abaixo.

    A trana ou armadura metlica do cabo aterrada carcaa do equipamento atravs docone de trava do prensa-cabo.

    Fig. 3.2- Fixao de cabo armado, com armadura metlica em caixa metlica prova de exploso(Ex-d), atravs de prensa-cabo Ex-d. Reproduzido de [15]

    Capa externa

    Fita de ao ouarmadura tranada

    Cone de trava

    da armadura

    Capa internado cabo

    Invlucro doequipamento

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    Vide tambm fig. 3.3 (a) e, no captulo 4, os mtodos de aterramento de armadurametlica de cabos eltricos (fig. 4.7) e aterramento de circuitos Intrinsecamente Seguros(fig. 4.8).

    A normalizao IEC admite os seguintes tipos de entrada de cabos em invlucros, alm dosistema de cabo em eletrodutos:- Entrada direta em invlucro Ex-d, com uso de prensa-cabo Ex-d, conforme fig.

    3.2 e fig. 3.3 (b) abaixo.- Entrada indireta em caixa plstica do tipo segurana aumentada, atravs de prensa-

    cabo do tipo Ex-e, conforme fig. 3.3 (a) abaixo.

    Fig. 3.3- Tipos de entrada de cabos em invlucros, conforme a normalizao IECFotos reproduzidas de [14A]

    (a) Entrada indiretaem caixa de

    segurana aumentada

    (b) Entrada diretaem caixa provade ex loso

    (c) Cabo emeletroduto em caixa rova de ex loso

    Figuras adaptadas do Manual de Instalaes Eltricas

    Em Indstrias Qumicas, Petroqumicas e de Petrleo [1]

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    Na representao esquerda (a) da figura acima observa-se o sistema com cabo (com ousem armadura metlica de proteo), entrada indireta. Neste caso o cabo eltrico fixadoa um invlucro plstico do tipo segurana aumentada (Ex-e) por meio de prensa-cabo

    plstico, tambm do tipo Ex-e; nestes casos, a selagem da passagem de cabos entre ascaixas Ex-e e Ex-d feita atravs de bucha de passagem ou, selagem de fbrica atravs demassa epoxi ou equivalente.

    Nota-se, tambm, que a caixa plstica dotada de borneira especfica (identificada pelascores verde e amarela), que permite a instalao de cabo terra, para continuidade doaterramento em elementos plsticos. No caso de cabo com armadura (trana) metlica,esta borneira o ponto onde a trana do cabo dever ser ligada.

    Fig. 3.4- Fixao de cabo armado, sem armadura metlica, em invlucro plstico do tiposegurana aumentada (Ex-e), atravs de prensa-cabo plstico segurana aumentadaEx-e. Reproduzido de [15]

    Ca a externa

    trava

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