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VITÓRIA, ES | SEXTA-FEIRA, 31 DE MAIO DE 2013 ESPECIAL Informe publicitário Projetos culturais para todas as idades > 3 Tratamentos odontológicos de graça no bairro > 8 Creche com 440 novas vagas em 2014 > 9 São Pedro, terra de transformações Com uma trajetória de lutas e superações, a Grande São Pedro caminha rumo ao crescimento e recebe diversos investimentos YURI BARICHIVICH/SECOM PMV

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V I T Ó R I A , E S | S E X T A - F E I R A , 3 1 D E M A I O D E 2 0 1 3

ES P EC I A LInforme publicitário

Pro j e t o sc u l t u ra i spara todasas idades > 3

Trata m e n t o sodontológicosde graça nobairro > 8

Creche com440 novasvagas em2014 > 9

São Pedro, terra det ra n s f o r m a ç õ e sCom uma trajetória de lutas e superações, a Grande São Pedrocaminha rumo ao crescimento e recebe diversos investimentos

YURI BARICHIVICH/SECOM PMV

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2 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, SEXTA-FEIRA, 31 DE MAIO DE 2013

Es p e c i a l

Lugar de beleza e crescimentoSão Pedro recebeinvestimentos queincluem construção decreche, serviçosurbanos e novosatendimentos de saúde

Com uma paisagem exube-rante, população grandiosae uma trajetória que não

passa despercebida na história dacapital do Espírito Santo, a regiãoda Grande São Pedro, em Vitória,se destaca por suas potencialida-des e pelos desafios que ainda pre-cisam ser superados.

Localizada na baía noroeste deVitória, numa área aproximada de3.600.782 m , a região compreen-de 10 bairros: Comdusa, Conquis-ta, Ilha das Caieiras, Nova Palesti-na, Redenção, Resistência, São Jo-sé, Santo André, São Pedro e San-tos Reis.

Com uma população de 33.746habitantes, segundo o censo de2010 do IBGE, a região está emconstante crescimento. A atual ad-ministração municipal está inves-tindo para melhorar a qualidadede vida da população em diferen-tes segmentos. Mais vagas na edu-cação infantil e uma nova crechesão exemplos de investimentos daprefeitura na área da Educação.

Será construído no bairro Com-dusa um Centro municipal deEducação Infantil (Cmei), que vaidisponibilizar 440 novas vagas.

Os moradores de São Pedro tam-bém acabaram de ganhar um Cen-tro de Especialidades Odontológi-cas (CEO), que oferece gratuita-mente tratamentos voltados para asaúde bucal.

Parte das muitas transforma-ções do bairro passa por melhoriasque permitem aos moradores te-rem mais saúde, acesso à educa-ção, à cultura e condições maisdignas de vida. Um exemplo são aspolíticas habitacionais implanta-das na região, que preveem cons-trução, reconstrução e reforma de

YURI BARICHIVICH

A RODOVIA Serafim Derenzi tem 13 quilômetros de extensão

ALESSANDRA TONINI

O MORADOR ECOMERCIANTEAndré BrandinoFelix possui umdepósito dereciclagem emSão Pedro, bairroonde passou asua infância ede onde nãopretende sair

YURI BARICHIVICH

SÃO PEDRO fica n a baía noroeste de Vitória e possui 10 bairros: região se destaca pelas belezas naturais

Recapeamento asfáltico eciclovias na Serafim Derenzi

Visando melhorar o fluxo deveículos, ciclistas e pedestres naGrande São Pedro, a Prefeiturade Vitória está investindo emmelhorias na sinalização ao lon-go de toda a rodovia Serafim De-renzi, que corta a região.

Os benefícios incluem a reno-vação da sinalização horizontal(pinturas) e vertical (placas),além do restabelecimento da ci-clovia existente em quase toda aro d ov i a .

A intervenção na ciclovia, quejá está acontecendo, inclui apintura das ciclofaixas e im-plantação de piso antiderrapan-te nas vias.

A melhoria irá beneficiar

muitas pessoas da comunidade,especialmente as que utilizam abicicleta como principal meio detransporte para ir trabalhar outransitar pelo bairro.

Além da sinalização na SerafimDerenzi, que tem cerca de 13 qui-lômetros de extensão, a prefeituratambém irá intensificar esse traba-lho dentro dos bairros.

O secretário de Transportes,Trânsito e Infraestrutura Urbana,Max da Mata, explicou que exis-tem muitas ruas que são estreitas edemandam a aplicação do sistemabinário (mão única).

“Já têm alguns locais que forampontuados pela própria comuni-dade para receber a mudança, que

Me l h o r i a sna coletade esgoto emtoda a região

Na região de São Pedro e tam-bém em Santo Antônio, a Prefei-tura de Vitória fez 7.008 ligaçõesdomiciliares à nova rede coleto-ra de esgoto. A ligação é gratuitapara as pessoas com salário deaté R$ 1.400. Já foram construí-dos 68 quilômetros de redes eaproveitados 31 quilômetros jáexistentes e em bom estado.

Além disso, foram implanta-das 14 estações elevatórias e re-formada e ampliada a Estaçãode Tratamento de Esgoto (ETE)do bairro Grande Vitória.

A ETE ganhou um serviçomais eficiente e moderno,através do sistema lodo ativa-do, que consiste num trata-mento mais avançado, que ga-rante pureza dentro dos parâ-metros exigidos por normasinternacionais. A ETE possuicapacidade para tratar 75 li-tros de esgoto por segundo.

Também foram construídosoito quilômetros de redes de re-calque, responsáveis pela inter-ligação das elevatórias.

A ETE da Grande Vitória re-ceberá o esgoto proveniente daBacia B 6. Na Bacia B 7 foramfeitas redes coletoras, que serãolançadas na Estação Mulembá,da Cesan.

O projeto beneficia, direta-mente, mais de 72 mil habitantesem 22 bairros situados na regiãonoroeste da baía de Vitória.

Na região de São Pedro, serãocontemplados os seguintesbairros: São Pedro, Ilha dasCaieiras, Comdusa, Santos Reis,São José, Santo André, Reden-ção, Conquista, Resistência, No-va Palestina, Universitário eGrande Vitória.

irá organizar o fluxo de carros e otrânsito em geral na região”, afir-mou Max.

O secretário destacou, ainda,que a sinalização será intensifica-da, inclusive, nas proximidadesdas escolas da Grande São Pedro.

Todos as intervenções a seremrealizadas na região são discutidascom a comunidade, seguindo omodelo de gestão compartilhadaadotado pela atual administração.Todas essas intervenções estãoprevistas para serem concluídasainda neste ano.

I LU M I N AÇÃOE no segundo semestre, a prefei-

tura inicia um trabalho para me-

lhorar a iluminação na Grande SãoPedro. Primeiro, serão beneficia-das as vias principais e, na sequên-cia, começa a implantação de no-vas lâmpadas dentro dos bairros.

“Naquela localidade há umagrande demanda porque a ilumi-

nação deixa a desejar. Por isso,vamos fazer as intervenções ne-cessárias para que a iluminaçãode São Pedro tenha o mesmopadrão de qualidade dos outrosbairros da cidade”, completouMax da Mata.

casas de quem vive lá.Mais do que um endereço, São

Pedro é o lugar do coração de mui-tos moradores que viveram histó-rias de lutas, dificuldades e con-q u i st a s.

O comerciante André BrandinoFelix, 32 anos, vive no bairro desdepequeno. Quando criança, ele cata-va lixo reciclável na rua para ven-der e esse trabalho inspirou o mo-rador a montar o próprio negócio.

“Resolvi montar um depósito dereciclagem no bairro e hoje tenhotrês funcionários. Aqui é um lugarmuito bom de se viver, principal-mente porque vejo o bairro crescer,se transformar e deixar as dificul-dades para trás”, afirmou.

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VITÓRIA, ES, SEXTA-FEIRA, 31 DE MAIO DE 2013 ATRIBUNA 3

Es p e c i a l

Histórias de lutas, vitóriase amor por São PedroMoradores declaram oquanto amam viver nobairro, onde muitoscomeçaram do zero econseguiram venceras dificuldades

Com uma história marcantede lutas, transformações econquistas, São Pedro signi-

fica muito mais do que um endere-ço onde pessoas puderam cons-truir suas casas.

Para os moradores, principal-mente os mais antigos, a região é olugar do coração, onde eles tive-ram a chance de começar uma vi-

da nova e escrever a sua história,mesmo em meio a tantas dificul-d a d e s.

Morador do bairro desde os 8anos, o funcionário público JoséLuiz Amorim contou que quandochegou ao local só havia mangue epoucos vizinhos. Ele se recordacom saudade das brincadeiras quemarcaram sua infância.

“Quase não havia crianças na vi-zinhança, mas éramos em oito ir-mãos. A gente brincava muito poraqui. Como não tinha casas, era sópasto e mangue”, lembrou.

Com 53 anos, o morador nuncasaiu de São Pedro e nem pretendeviver longe do seu bairro. “Nã oconsigo nem sequer me imaginarlonge daqui. Esse é meu lugar, on-

FOTOS: ALESSANDRA TONINI

OS AMIGOSMARIAAU X I L I A D O R Ae José Luizolham a belapaisagem daregião e serecordam daépoca em que olocal quase nãopossuía casas:“Posso contarnos dedos osvizinhos que eutinha quandovim morar emSão Pedro. Sótinha mangueaqui”, lembroua moradora

MARIA da Graça e o marido Isaías

AVELINO FOIUMA DASp r i m e i ra sl i d e ra n ç a scomunitárias daregião. Elesempre tevesua banca deverduras paragarantir osustento

Sem desanimar,casal fez aterro,construiu casae criou a família

Pensando em sair do aluguel, adona de casa Maria da Graça Ja-nuário, 67, e seu marido, Isaías,compraram um terreno em SãoPedro, na década de 70. Depois daaquisição, tiveram que aterrar o lo-cal para construir um barraco àsmargens do manguezal.

“A gente comprava caminhõesde terra para aterrar nosso terre-no. Depois que construímos, vie-mos viver aqui com nossos oito fi-lhos. Tivemos que trabalhar muitopara estabelecer a nossa vida aqui.Era tudo muito difícil”, afirmou.

As dificuldades não eram pou-cas. Os moradores enfrentavam afalta de água, energia elétrica etransporte público precário. “Ág u aa gente conseguia graças à solida-riedade dos vizinhos que pos-suíam poço nos seus quintais”,lembrou a moradora Maria Auxi-liadora Costa, 57.

Os problemas não desanimaramos moradores, que têm um vínculoafetivo com o lugar que lhes abriuas portas, apesar de todos os obstá-c u l o s.

“Foi muito difícil chegar atéaqui, mas valeu a pena. Amo muitoesse lugar. Criei meus filhos aqui enenhum deles precisou ir embora,eles trabalham, são independentese vivem perto de mim até hoje. Sósaio de São Pedro quando eu mor-rer ”, destacou Maria da Graça.

Aposentado morou em palafitaMorador de São Pedro há 32

anos, o aposentado Avelino Samo-ra Valadares, 78, construiu umapalafita sobre o extenso mangue-zal que predominava na paisagemda região.

Ao se recordar dessa época dedificuldades, ele se emociona.“Sempre que lembro disso, ficocom vontade de chorar. Ergui meubarraco praticamente dentro domangue”, contou.

Para sobreviver, o aposentadovendia verduras nas feiras dos

bairros vizinhos, trabalho que fazaté hoje.

“Sempre tive minha banquinha,mas hoje trabalho mais por prazerdo que necessidade. Gosto de ficaraqui, encontrar com os amigos,que vêm conversar e comprarmeus produtos, sempre fresqui-nhos”, disse.

O aposentado também se emo-ciona ao lembrar do lixão de SãoPedro. “Eu também cheguei a an-dar pelo lixo em busca de alimen-tos, junto com tantas outras pes-

de construí minha vida, cresci, fizmuitos amigos e vivo muito feliz.Não há nenhum outro bairro domundo que eu trocaria pelo meu”,afirmou.

L I XÃOOs bairros da região surgiram a

partir da ocupação do lixão da ci-dade e da invasão de áreas de man-guezal, no final da década de 70.“Foi uma época de muitas dificul-dades. Era muito ruim ver tantaspessoas, crianças catando lixo, na-quela pobreza extrema”, recordaJosé Luiz.

A moradora Maria AuxiliadoraCosta, 57, chegou ao local em 1977,juntamente com o marido, os fi-lhos e sua mãe. A história do bairro

se mistura à sua história de vida.“Antes, a gente morava em An-

dorinhas e pagava aluguel, mas avida estava muito difícil. Daí vie-mos para cá, compramos um ter-reno por um preço simbólico econstruímos um barraco. Antes daconstrução, eu e meu marido che-gamos a dormir debaixo de um péde pitanga para vigiar o terreno”,contou.

Maria Auxiliadora foi uma dasmoradoras que trabalhou no lixão.“Não havia opção de emprego.Trabalhei muitos anos no lixão,com muitos amigos, mas não meenvergonho disso, pelo contrário.Foi dali que pude tirar o sustentodos meus filhos e criar minha fa-mília com dignidade”, relatou.

Expediente P R O D U ÇÃO : Dinâmica de Comunicação C O N TATO S : 3232-5931 - [email protected] JORNALISTA RESPONSÁVEL: Fabiana Pizzani EDIÇÃO E REVISÃO: Alessandra ToniniR E P O RTAG E M : Alessandra Tonini D I AG R A M AÇÃO : Amauri Ploteixa TRATAMENTO DE IMAGENS:Leyson Mattos e Renan Martinelli

soas que viviam aqui em situaçãop re c á r i a ”, recorda.

Diante dos obstáculos, o aposen-tado se juntou a outros moradorespara lutar por melhorias na região.Ele foi uma das primeiras lideran-ças comunitárias de São Pedro.

“Felizmente, hoje o bairro estábem melhor que antes. Dificulda-de tem em todo lugar, o importan-te é não ter medo de enfrentar a vi-da. Gosto muito de viver aqui. SãoPedro é o bairro do meu coração”,re s s a l t o u .

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4 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, SEXTA-FEIRA, 31 DE MAIO DE 2013

Es p e c i a l

Mo ra d o re sdiscutemmelhoriasQuem foi ao encontrodo Gabinete Itineranteteve a chance de fazerreivindicações e ficarpor dentro das obrasprevistas para a região

Com sugestões, boas ideias eelogios às melhorias recebi-das, moradores da Grande

São Pedro se reuniram na noite daúltima segunda-feira (27/5) para

participar da primeira reunião doGabinete Itinerante realizada naregião neste ano.

O encontro aconteceu na EscolaMunicipal de Ensino Fundamen-tal (Emef ) Neusa Nunes Gonçal-ves, em Nova Palestina.

O prefeito Luciano Rezendeabriu os trabalhos anunciando to-das as melhorias para os bairros daGrande São Pedro. Em seguida, osparticipantes puderam fazer per-guntas, dar opiniões e reivindica-ções ao prefeito e a todo o secreta-riado municipal, que também es-

YURI BARICHIVICH

O PREFEITO Luciano Rezende conversou com moradores e anunciou diversas obras para São Pedro

YURI BARICHIVICH

O MORADORMANOEL A l ve spediu maioragilidade namarcação noatendimento dopronto -at e n d i m e n t o

ASSUNTOS DISCUTIDOS NO GABINETE ITINERANTE

tava presente.Uma das melhorias anunciadas

foi a ampliação da iluminação daGrande São Pedro. "Vamos substi-tuir a luz amarela pela luz branca,de LED, que ilumina mais e é maiseconômica ", disse o prefeito.

Também foram anunciadas asobras da Poligonal 10 (Conquista),que inclui uma série de interven-ções importantes, como conten-ção de encostas, reconstruções, re-formas de casas e outras melhoriashabitacionais e construção de ba-n h e i ro s.

Outra novidade apresentada noGabinete Itinerante de São Pedrofoi o polo gastronômico da Ilha das

Caieiras. O projeto consiste emoferecer cursos de qualificação,treinamento, capacitação e orien-tações a donos dos estabelecimen-tos, funcionários e prestadores deserviços da região para que eles te-nham condições de oferecer o me-lhor atendimento possível.

“Na Semana Santa de 2014, aIlha das Caieiras já será referênciaem nossa culinária", enfatizou op re f e i t o.

O morador Manoel Alves, umdos participantes da reunião, pe-diu maior agilidade na marcaçãode consultas na unidade de pron-to-atendimento da região.

Respondendo à reivindicação, o

prefeito informou que a prefeitura,por meio da Secretaria Municipalde Saúde, já está trabalhando pararesolver o problema. Ele tambémanunciou convênios entre a prefei-tura e hospitais e outras entidadespara oferecer consultas e examesespecializados à população local.

Os moradores também elogia-ram a iniciativa da prefeitura emrealizar encontros com a comuni-dade. "Precisamos saber como estáo andamento dos processos quesão importantes para nós. A reu-nião é uma forma de poder acom-panhar mais de perto o que estásendo feito", disse a moradora AnaLúcia da Silva.

IluminaçãoA prefeitura vai melhorar a iluminação na Grande São Pe-

dro. O trabalho consiste em substituir a luz amarela pela luzbranca, de LED, que ilumina mais e é mais econômica. Essamelhoria está entre as reivindicações da comunidade. A ad-ministração irá mudar toda a iluminação, de toda cidade, atéo final da gestão.

Se g u ra n ç aPara reforçar a segurança na região e em toda a cidade, a

prefeitura irá contratar 100 novos agentes de segurançapara percorrer o município e São Pedro também será bene-ficiado com o reforço do efetivo. Além disso, a Guarda Mu-nicipal já realiza policiamento 24 horas em Vitória.

ADRIANO HORTA 02/07/10

ACERVO AT

C â m e ra sA praça São João Batista é bastante

frequentada por moradores da região,que vão ao local praticar esportes oupassear com a família. Por isso, foi so-licitada à prefeitura que sejam coloca-das câmeras de videomonitoramentono local para intensificar a segurançanaquele espaço público.

KADIDJA FERNANDES 31/05/2012

Reforma de crecheMoradores pediram a conclusão das obras de re-

forma do Cmei Padre Giovanni Bartesaghi, em Ilha dasCaieiras. Os trabalhos estavam paralisados, mas jáforam retomados e a previsão é de que sejam concluí-dos em 2015. Além da melhoria na estrutura física, oCmei irá oferecer 100 novas vagas, além das 345 va-gas já existentes.

Dentista na PoliclínicaOutra reivindicação é a contrata-

ção de um dentista para trabalhardurante a noite na Policlínica deSão Pedro. O prefeito solicitou quea Secretaria de Saúde tome as de-

vidas providências para atender deimediato essa demanda da popula-ção e disponibilize um dentista paratrabalhar no período noturno napoliclínica.

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VITÓRIA, ES, SEXTA-FEIRA, 31 DE MAIO DE 2013 ATRIBUNA 5

Es p e c i a l

Visitação aomangue

Outra reivindicaçãoapresentada foi a re-tomada do projeto devisitação turística naárea do manguezal,que está suspenso. Avolta das visitaçõesirá valorizar o turismona região. A prefeitu-ra informou que oprojeto já está em an-damento para ser re-tomado.

ANTONIO MOREIRA 30/08/2010

YURI BARICHIVICH

Recolhimento de lixo em diaUma das ações da prefeitura que foram elogiadas

no encontro foi o serviço de recolhimento de lixo, quefoi intensificado, deixando o bairro visivelmente maislimpo. O prefeito explicou que o trabalho foi reforçadoe pediu apoio da população para que não jogue lixo fo-ra dos locais adequados e nem fora dos horários derecolhimento.

Imóvel próprioOutro pedido foi a aquisi-

ção de um imóvel própriopara sediar o Circuito Cul-tural de São Pedro, permi-tindo que sejam feitas asadequações e intervençõesnecessárias para o bomfuncionamento do local.Reconhecendo a importân-cia desse projeto para a ci-dade, a prefeitura irá sereunir com a comunidadepara discutir sobre essa ne-cessidade e providenciar asolução dessa demanda.

ALESSANDRA TONINI

SinalizaçãoNa reunião ficou esclarecido que a sinalização na rodovia

Serafim Derenzi já está sendo feita, assim como a ciclovia.Ele pediu a colaboração da comunidade para a retirada decarros e outros materiais deixados na via destinada ao trá-fego de ciclistas. Será feita uma campanha educativa e, emseguida, os casos irregulares serão notificados.

YURI BARICHIVICH

Construção de crecheOs moradores reivindicaram a conclusão da construção

do Cmei do bairro Comdusa. A obra estava parada desde2010 e, ao assumir neste ano, a atual administração iden-tificou e resolveu os problemas responsáveis pela paralisa-ção dos trabalhos e retomou as obras. A nova unidade deensino será entregue à comunidade no segundo semestredo ano que vem com 440 novas vagas.

MAIS BENEFÍCIOSYURI BARICHIVICH

Obras em ConquistaA Poligonal 10 (Conquista) vai receber

uma série de intervenções. Obras de in-fraestrutura (esgoto e drenagem), re-

construção de casas, banheiros e outrasmelhorias habitacionais, área de lazer, re-construção de becos e escadarias, re-

construção de encostas e praças fazemparte do conjunto de obras. O investimen-to é de R$ 27 milhões.

FiscalizaçãoA intensificação na fiscalização do trânsito na

Ilha das Caieiras foi uma das reivindicaçõesapresentadas no Gabinete Itinerante de São Pe-

dro, que aconteceu na última segunda-feira.A prefeitura se comprometeu em atender à de-

manda, uma vez que pretende transformar o localem centro gastronômico de referência nacional.

Rua 24 horasA Prefeitura de Vitória pretende fazer uma rua

24 horas na Ilha das Caieiras cidade, a exemplodas que já existem na Praia do Canto e Rua Setede Setembro. A proposta dessa ação é aproveitar

áreas de grande movimento e implantar melho-rias como iluminação reforçada, paisagismo,banquinhos e intervenção no trânsito em algunsperíodos.

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6 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, SEXTA-FEIRA, 31 DE MAIO DE 2013

Es p e c i a l

Comércio e turismo ganham apoioProjeto vai oferecercursos de qualificação,treinamento eorientações a donosdos estabelecimentosda Ilha das Caieiras

Um dos bairros mais tradicio-nais da capital, a Ilha dasCaieiras se destaca não só

pela localização privilegiada e be-las paisagens, mas por ter um doscentros gastronômicos mais movi-mentados do Estado.

Moradores de Vitória e de váriascidades do Espírito Santo e turis-tas de outros estados vão visitar olugar em busca das tradicionaismoqueca e torta capixabas, pratostípicos preparados com peixes emariscos da região.

Para alavancar ainda mais o po-tencial turístico do lugar, Ilha dasCaieiras é um dos bairros de Vitó-ria que será contemplado com oprojeto Polo Gastronômico, umaparceria da prefeitura, Sindbares-ES e Associação Brasileira de Ba-res e Restaurantes (Abrasel).

O projeto consiste em oferecercursos de qualificação, treinamen-to, capacitação e orientações a do-nos dos estabelecimentos, funcio-nários e prestadores de serviços daregião para que eles tenham con-dições de oferecer o melhor aten-dimento possível.

O Sindibares e a prefeitura vãoiniciar o cadastramento dos inte-ressados em receber treinamento equalificação, que vão desde orien-tações de como cuidar dos alimen-tos, passando por atendimento aocliente até gestão de negócios.

Ninguém é obrigado a partici-par, mas comerciantes e trabalha-dores do lugar têm demonstradobastante interesse. “Já fizemos vá-rias reuniões com a comunidade,incluindo comerciantes, empresá-rios e empreendedores locais, e oretorno tem sido muito bom. To-dos ficaram muito empolgados”,

AC E RVO / AT

MOQUECA CAPIXABA: prato é o carro-chefe do complexo gastronômico da Ilha das Caieiras, que recebe muitos visitantes e turistas todos os anos

ADRIANO HORTA 18/06/2010

MOTOBOY: curso reforça a importância da direção segura sobre duas rodas

ALESSANDRA TONINI

ROGÉRIO: “ vai atrair mais pessoas”

Crédito e qualificação profissionalAmpliar as possibilidades de

crescimento pessoal, profissionale facilitar o acesso ao conhecimen-to são medidas fundamentais parapromover a qualidade de vida.

Com o objetivo de aumentar oleque de oportunidades de melho-rar os negócios, a Prefeitura de Vi-tória iniciou há dois meses na re-gião de São Pedro um programa deacesso ao crédito, voltado para mi-croempresários e empreendedo-res individuais.

O programa de acesso ao créditoé uma parceria da prefeitura cominstituições financeiras, como Ba-nestes, Caixa Econômica Federal eBandes. A administração está embusca de outras parcerias para am-pliar o serviço.

“O objetivo maior é elevar a au-toestima das pessoas que vivem etrabalham na região e mostrar queé possível viver e sustentar a famí-lia ali”, afirmou o secretário muni-cipal de Turismo, Emprego e Ren-da, Paulo Renato de Souza.

E para incentivar a qualificaçãoprofissional, a prefeitura está ofe-recendo para os moradores da ci-dade o curso de motoboy, em par-ceria com a Federação das Indús-trias do Espírito Santo (Findes).Em São Pedro, onde existe um

grande número de motoboys, mui-tas pessoas serão beneficiadas. Atéo final do ano, serão beneficiados560 alunos em toda a cidade.

Inédita no Estado, a iniciativatem como principal objetivo sensi-bilizar os motociclistas sobre osmétodos e as práticas na direçãosegura e o respeito às normas deconvivência social.

Na grade curricular, constam

Polo é aprovado no bairroAtentos às novas oportunidades

que surgem para melhorar as con-dições de trabalho e incrementar oturismo na região, comerciantesde São Pedro veem com bonsolhos a implantação do polo gas-tronômico na região.

Na Ilha das Caieiras, um dosmais importantes complexos gas-tronômicos do Estado, donos deestabelecimentos já esperam pelamelhoria.

Na opinião do morador e comer-ciante César Azevedo, dono dorestaurante Mirante da Ilha, a me-dida só tende a favorecer.

“O polo será muito bem-vindo eé uma grande esperança de me-lhorias. Ilha das Caieiras é o berçoda moqueca capixaba, tem um nú-mero cada vez maior de frequen-tadores e merece esse investimen-to”, avaliou.

César contou que já participoude uma das reuniões com comer-ciantes da região, representantesde Sindibares e prefeitura paradiscutir sobre o polo. “Gostei mui-to. Recebemos informações im-portantes da coordenadora do po-lo gastronômico do Rio de Janeiro.É muito importante saber que opoder público é nosso parceiro,pois sem esse apoio o crescimento

não é possível, na minha opinião”,afirmou.

O outro comerciante RogérioLeonel da Silva, dono do restau-rante Pirão, também aprova a ini-ciativa. “O polo gastronômico comcerteza vai trazer uma cara novapara a Ilha das Caieiras. Vai atrairmais pessoas e quem não conhecevai querer vir conhecer. E depoisque vem uma vez, sempre volta”,opinou ele, que também é pesca-dor e mora na Ilha das Caieiras.

disciplinas como Legislação Espe-cífica, Técnicas de Pilotagem De-fensiva, Primeiros Socorros e Re-lacionamento Interpessoal.

Há ainda temas como segurançana condução dos veículos, trans-porte de cargas ou valores, manu-tenção, manobras, uso de equipa-mentos e dispositivos especiais.Mais informações no telefone3035 -1312.

contou o secretário municipal deTurismo, Emprego e Renda, PauloRenato de Souza.

F EST I VA LNa Semana Santa, o centro gas-

tronômico da Ilha das Caieiras viraendereço certo de capixabas e tu-ristas que gostam da culinária ca-

pixaba. Nessa época do ano acon-tece no local o Festival de Tortas,que atrai milhares de pessoas embusca das delícias preparadas es-pecialmente para a ocasião.

Para alavancar o turismo gastro-nômico do lugar e tornar o eventoainda mais atrativo, a prefeiturapretende investir em melhorias,

como padronização de barracas,uniformes dos profissionais, alémde uma divulgação mais intensifi-cada em nível nacional.

A intenção, segundo a Secretariade Turismo, Emprego e Renda domunicípio, é que as mudanças se-jam colocadas em práticas já nofestival de 2014.

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VITÓRIA, ES, SEXTA-FEIRA, 31 DE MAIO DE 2013 ATRIBUNA 7

Es p e c i a l

Cultura para todas as idadesProjeto oferecediversas atividadesculturais, como aulasde dança, teatro,fotografia e atécongo nas escolas

Um espaço especial que vaimuito além dos limites físi-cos e oferece aos seus fre-

quentadores a oportunidade deaprender, interagir, construir laçose desenvolver talentos. Assim é oprojeto Circuito Cultural, que levaoficinas artísticas a diversos bair-ros da capital.

O projeto funciona nas oito re-giões administrativas de Vitória:Centro, Santo Antônio, Bento Fer-reira, Maruípe, Praia do Canto,Continental, São Pedro e JardimCamburi. Criado em 2006, o Cir-cuito é hoje uma atividade perma-nente da Secretaria Municipal deCultura (Semc).

Na região de São Pedro, a sededo Circuito Cultural funciona nobairro Nova Palestina e conta com470 alunos. São oferecidas oficinasgratuitas em áreas como música,teatro, dança, artes plásticas, au-diovisual, fotografia, desenho e li-t e ra t u ra .

O projeto também faz um tra-balho com meninos e meninasem risco social e suas famílias,além de oficinas e ações de pro-moção cultural em parceria comoutras secretarias municipais ealgumas entidades como o pro-jeto Caminhando Juntos (Ca-jun), entre outros.

Para a comunidade em geral, oCircuito Cultural possui 18 ofici-nas para pessoas a partir de 5 anos,nas áreas de dança, teatro e músi-ca. Os frequentadores fazem visi-tas a espaços culturais e a turmasdo Circuito de outros bairros.

Na Escola Técnica Municipal deTeatro, Dança e Música Fafi, naFaculdade de Música do EspíritoSanto (Fames), em museus e tea-tros, eles assistem a espetáculos

profissionais, o que fortalece o in-tercâmbio do artista amador como profissional.

Outra iniciativa do Circuito Cul-tural é o Instrumentart. Consisteno ensino de congo em algunsCentros Municipais de Educação

ACERVO CIRCUITO CULTURAL

AULAS DOInstrumentar t,que consiste noensino de congoem algunsCe n t ro sMunicipais deEd u c a ç ã oInfantil (Cmeis)por mestres debandas decongo deVitória. Ascrianças têm achance deconhecer asc a ra c t e r í s t i c a sdesse elementomarcante dacultura doEspírito Santoe da capital

ALESSANDRA TONINI

TAYRONE (à esquerda) e seus alunos na oficina de danças urbanas

ALESSANDRA TONINI

HUEDSONMiranda fazvídeos ere g i s t ro sf o t o g rá f i c o sdo CircuitoC u l t u ra l

Jovens talentos da dançaQuando era adolescente, o mo-

rador de São Pedro Pedro TayroneCosta dos Santos foi um dos alunosda oficina de danças urbanas doCircuito Cultural do bairro. Elegostou tanto das aulas que procu-rou aprender mais sobre essa mo-dalidade e hoje, com 18 anos, o jo-vem é um dos professores de dan-ça do local.

O dançarino dá aula no Circuitohá dois anos e gosta muito do quefaz. “Aprendi a dançar aqui e de-pois fui me aperfeiçoar fora daquitambém. Gosto demais de dar au-las no Circuito. Acho muito bacanaver outros jovens tendo a chanceque eu tive de aprender algo pra-zeroso. Amanhã, eles podem atévirar professores, como eu”, afir-mou Tayrone.

Uma das alunas da oficina dedanças urbanas é a moradora Jés-sica Vago, que tem 16 anos e dançadesde os 14 no Circuito Cultural deSão Pedro. “Resolvi fazer as aulasdurante as férias escolares. Queriafazer alguma atividade para não fi-car parada em casa. Gostei tantoque continuei e estou até hoje.Adoro as aulas”, contou.

A estudante Karina Gonçalves,15, também frequenta a oficina hádois anos. “Sempre gostei de dan-ças urbanas e fui pesquisar na in-ternet para saber onde havia cur-sos em Vitória. Fiquei sabendo doCircuito Cultural, que fica perto daminha casa, entrei e gosto muito. Éum espaço nosso e que nos dá aoportunidade de fazer muitas ati-vidades bacanas”, afirmou.

Ex-aluno vira fotógrafo e produtorSem medo das dificuldades, co-

ragem para encarar novos desafiose com um olhar otimista para o fu-turo, o morador de São PedroHuedson Miranda, 30 anos, é umexemplo de superação.

Fotógrafo profissional e produ-tor de vídeos, ele é ex-aluno e umdos voluntários do Circuito Cultu-ral de São Pedro. Huedson já foi -dependente químico e teve queenfrentar muitas dificuldades parasuperar o problema.

“Na época, eu não tinha nenhu-ma inserção educacional, e aí fuichamado para participar de umprojeto social aqui no bairro, ondeme qualifiquei e consegui concluiros estudos. Depois disso, senti queprecisava me manter ocupado, efoi aí que o Circuito Cultural meabriu as portas, me ajudou a pro-mover e dar visibilidade ao meut ra b a l h o ”, lembrou.

Como voluntário do Circuito,Huedson faz vídeos e registros fo-tográficos das atividades e eventosdo local. “Acredito muito na arte

Infantil (Cmeis) por mestres debandas de congo de Vitória. Assim,as crianças conhecem as caracte-rísticas desse elemento tão mar-cante da cultura do Espírito Santoe da capital. Em Vitória, o Instru-mentart funciona em São Pedro eG o i a b e i ra s

“O mais importante é que o Cir-cuito promove o acesso, a desco-berta da sensibilidade nas relaçõeshumanas e o lado lúdico da vida.Vemos muitas vezes pessoas quechegam aqui cabisbaixas e semânimo e dias depois já estão intera-gindo, sorrindo e nos olhando noso lh o s ”, disse a coordenadora doCircuito Cultural, Lena Cogo.

“O mais importanteé que o Circuito

Cultural promove oacesso e desperta para olado lúdico da vida ”Lena Cogo, coordenadora do CircuitoCultural de São Pedro

como ferramenta de inclusão. Arealização é muito importante,principalmente para quem nãotem acesso”, completou.

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8 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, SEXTA-FEIRA, 31 DE MAIO DE 2013

Es p e c i a l

Me l h o r i ana qualidadedas moradiasEm São Pedro, aprefeitura possuidiversos projetosque contemplam areforma, construção ereconstrução de casas

Promover qualidade de vida,igualdade e a inclusão socialem uma cidade inclui inves-

tir na área habitacional, oferecen-do condições para que todos pos-sam viver em moradias com digni-dade e segurança.

Na região de São Pedro, a Prefei-tura de Vitória possui projetos quecontemplam a construção, recons-trução e reforma de casas.

Dentro do projeto Moradia/Re-sidência, por exemplo, está sendoconstruído, no bairro Santo André,um edifício popular com um totalde 48 apartamentos. A previsão éde que as unidades sejam entre-gues até o final deste ano. Em ja-neiro, a prefeitura entregou umcondomínio de nove casas em No-va Palestina.

Esse projeto, da prefeitura emparceria com o governo federal,busca beneficiar pessoas maioresde 18 anos com renda de até cincosalários mínimos, que vivem emimóvel alugado ou cedido e que se-ja morador de Vitória há, pelo me-nos, um ano.

Dentre os critérios de prioriza-ção, em função da grande deman-

da, a prefeitura dá preferência acandidatos com menor renda percapita, mulheres chefes de família,e famílias com maior número demembros. E ainda têm as cotas di-recionadas para pessoas com defi-ciências (5%) e idosos (3%).

PAG A M E N TOA entrega dos imóveis tem crité-

rios de pagamento bem facilitados:10% da renda familiar por 15 anose sem saldo devedor. Ou seja, no fi-nal do período, o restante que fal-tar para completar o valor do imó-vel será subsidiado pelo poder pú-b l i c o.

“É um projeto que possui umaalta carga de subsídio. O cidadãopaga conforme suas condições. Éuma forma de garantir dignidadeàs famílias”, informou o secretáriomunicipal de Habitação, Sérgio Sá.

Feita a seleção, as famílias aindasão atendidas por uma equipe deprofissionais que lhes fornecem in-formações sobre economia domés-

FOTOS: PMV/SECOM

RESIDENCIAL DE SANTO ANDRÉ, que está em fase de acabamento e deve ficar pronto até o final deste ano

MARIA DA GILDA é uma das beneficiárias do programa habitacional

EM SANTOANDRÉ, oedifício popularcontará com 48apar tamentos.O pagamentoconta comsubsídios

R ES I D Ê N C I ASbeneficiadascom pinturas epequenasre f o r m a s :morador équem escolhea cor da tinta

Alívio para moradores beneficiadosNuma mistura de emoção, alívio

e esperança, os beneficiários dosprogramas habitacionais que vi-vem em São Pedro receberam anotícia com muita alegria.

Enquanto lutava contra um cân-cer e enfrentava problemas finan-ceiros, a aposentada Maria da Gil-da Laudino foi surpreendida comuma notícia que a fez chorar deemoção: ela é uma das beneficia-das do programa e vai morar no re-sidencial que está sendo construí-

do em Santo André.“Eu tinha acabado de fazer uma

sessão de quimioterapia e, quandocheguei em casa, encontrei o pes-soal da prefeitura, que me deu essanotícia maravilhosa. Foi impossí-vel conter as lágrimas”, contou.

Maria da Gilda mora com os trêsfilhos num imóvel alugado e estácontando os dias para mudar parao seu apartamento.

“Estou na maior expectativa pa-ra ir morar na casa nova. Quando

Casas de todas as coresQuem não deseja ter uma casa

livre de problemas comuns em ha-bitações, como defeitos no telha-do, infiltração, falta de reboco epintura desgastada? Mas nemsempre é possível arcar com des-pesas de reformas e reparos.

Na Ilha das Caieiras, na GrandeSão Pedro, cerca de 200 residên-cias estão sendo beneficiadas comreboco, conserto de telhados,construção de banheiros (em al-guns casos) e a pintura com a corque o morador desejar.

O benefício faz parte do projetoVitória de todas as Cores, da Pre-feitura de Vitória, que prevê umasérie de serviços gratuitos para re-formar ou terminar a construção,em caso de edificação inacabada.

São contemplados pelo projetomoradores com até três saláriosmínimos e que não possuem outroimóvel. Neste caso, não é necessá-

rio fazer nenhum cadastro.Uma equipe de profissionais, co-

mo engenheiros e assistentes so-ciais, percorre as comunidades pa-ra identificar os problemas de or-dem técnica e social, para benefi-ciar os moradores. “O objetivo é ga-rantir boas condições de habitabi-lidade para que os moradores pos-sam viver com dignidade e quali-dade de vida”, afirma o secretáriomunicipal de Habitação, Sérgio Sá.

Outra ação da prefeitura na áreahabitacional em São Pedro é a re-gularização fundiária, que prevê aentrega de escrituras para quemnão tem a documentação adequa-da do imóvel. Em Nova Palestina,esse trabalho já está em estágioava n ç a d o.

Na sequência, serão beneficia-dos os moradores de outros bair-ros que ainda não regularizaramos documentos dos seus imóveis.

D E P O I M E N TO

“Vivemos em um cômodo emprestado”“Tenho dois filhos, de 9 meses e 8

anos, sendo que o mais velho é de-ficiente. Vivemos em um cômodoemprestado e lá nem tem banheiro.Precisamos usar o do vizinho.Quando fiquei sabendo que seriauma das beneficiadas, fiquei tãoeufórica que nem sabia o que dizer.Sofri tanto para ter uma casa dignapra morar e fico muito feliz em sa-

ber que meus filhos não vão passarpelas mesmas dificuldades que eu.Sempre que passo lá na frente doempreendimento, vejo como a obraestá avançada. Mal vejo a hora de irmorar com meus filhos no nossoapar tamento.”

Cíntia Cristina da Silva, 32 anos,dona de casa

tica, sustentabilidade, regras decondomínio e outras orientações.

A prefeitura também irá reto-mar as obras de construção de umedifício, no bairro Resistência, quepertence à Grande São Pedro. Aotodo serão 16 unidades, com previ-são de conclusão para o primeirosemestre do ano que vem.

eu receber as chaves, acho que vouchorar de novo porque a emoção égrande demais”, afirmou.

A dona de casa Cíntia Cristinada Silva, 32 anos, é outra beneficiá-ria. Ela vive com seus dois filhos,sendo que um é portador de ne-cessidades especiais, em um cô-modo emprestado.

“Quando recebi a notícia fiqueitão eufórica que nem sabia o quefalar. Fiquei feliz por saber quemeus filhos não vão passar as mes-mas necessidades que eu passeipor não ter uma casa”, ressaltou.

Além de Cíntia e Maria da Gilda,mais 46 famílias serão beneficia-das com a entrega dos apartamen-tos do empreendimento de SantoAndré, que já está em fase de aca-bamento. "Vamos entregar o Resi-dencial Santo André até o final doano e estamos muito tranquilosquanto à sua sustentabilidade, quetem quatro pilares: seleção isenta etransparente das famílias, projetosocial efetivo, moradia de qualida-de e regras diferenciadas de paga-mento com alta carga de subsídio",disse o secretário municipal deHabitação, Sérgio Sá.

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VITÓRIA, ES, SEXTA-FEIRA, 31 DE MAIO DE 2013 ATRIBUNA 9

Es p e c i a l

Academia popular é reformadaNo local são oferecidasaulas de musculação,ginástica e, em breve,haverá judô paracrianças de 7 a 17 anos,no período da tarde

Ganhar mais saúde, combatero estresse e ficar em formasão alguns benefícios trazi-

dos pelas atividades físicas. Inde-pendente da idade, se livrar do se-dentarismo é um dos requisitosbásicos para ter uma vida saudá-vel. Por isso, oferecer a todas aspessoas a oportunidade de prati-car atividades físicas e esportivas éuma prioridade da Prefeitura deVi t ó r i a .

Em São Pedro, os moradorestêm muitos motivos para deixar asaúde em dia. A administraçãomunicipal acaba de reinaugurar aAcademia Popular de Ilha dasC a i e i ra s.

O espaço teve o piso todo refor-mado, ganhou novas anilhas etambém cobertura, o que vai per-mitir que os frequentadores façamsuas atividades protegidos da chu-va e do sol forte.

A Academia Popular fica na Pra-ça João Batista, a principal do bair-ro. Funciona das 6 às 11 horas e, de-pois, das 17 às 22 horas. No localacontecem aulas de musculação,ginástica e alongamento, comacompanhamento de profissionaisde Educação Física e professoresdo programa Serviço de Orienta-ção ao Exercício (SOE).

Para participar, não é necessáriopagar nada. Basta fazer a inscriçãocom os profissionais que traba-

lham no local.

JUDÔOutra novidade vai dar oportu-

nidade aos jovens moradores en-tre sete e 17 anos a aprender e pra-ticar judô. Durante o período emque a Academia Popular fica fe-chada, das 12 às 16 horas, a prefei-tura vai oferecer aulas de judô.

E quem prefere esportes combola não pode perder a chance departicipar do projeto Praças e Par-ques Esportivos, que promove ati-vidades de diversas modalidadesem espaços públicos.

Em São Pedro, o projeto aconte-ce em dois locais: quadra da EscolaTancredo de Almeida Neves e dapracinha da Polícia Interativa, am-bas no bairro, oferecendo .

Na escola acontecem aulas dehandebol masculino e futsal femi-nino, de segunda a sexta-feira, das18 às 22 horas. Já na praça são ofe-recidas as mesmas modalidades,às terças-feiras.

“Nossa intenção é fazer com queespaços públicos sejam ocupadoscom atividades esportivas e cultu-rais, para que se tornem ambientesde paz e de interação para toda acomunidade”, ressaltou o secretá-rio municipal de Esportes e Lazer,Walace Valente.

P M V / S EC O M

AS AULAS de judô serão oferecidas para crianças e adolescentes, das 12 às 16 horas, na Academia Popular

PMV/ELIZABETH NADER

O MUSEU DOP ES CA D O R ficana Ilha dasCaieiras e aindaconta comterminal dec o m p u ta d o rcom acesso àinternet

LO CA L tem aparelhos novos

Museu com sala de leiturapara crianças e adultos

Quem vai à Ilha das Caieiras,além de saborear as delícias docomplexo gastronômico, nãopode deixar de conhecer o Mu-seu Histórico da Ilhas dasCaieiras “Manoel dos PassosLyr i o ”, um espaço cultural queretrata com riqueza de detalhesa identidade do lugar.

Conhecido popularmente co-mo Museu do Pescador, o Mu-seu Histórico da Ilhas dasCaieiras “Manoel dos PassosLy ri o ” foi denominado assimpor meio da Lei 6.306/05.

O espaço é gerenciado pelaSecretaria Municipal de Cultu-ra (Semc) e conta com uma salade leitura, projeto de extensãoda Biblioteca Municipal Adel-pho Poli Monjardim.

A sala de leitura destina-seaos moradores da Grande SãoPedro, com um acervo inicial de244 títulos, dentre livros de lite-ratura voltados para crianças,jovens e adultos.

Os títulos selecionados prio-

rizaram histórias com elementosque fazem parte do cotidiano dacomunidade. O acervo será reno-vado à medida que os leitores soli-citarem novos títulos, podendo,para isso, acessarem a base de da-dos da biblioteca e sugerir o enviode um determinado título para asala de leitura.

A sala conta com um terminal decomputador com acesso à inter-net. A região da Ilha das Caieiras éuma das áreas contempladas peloVitória Digital, que oferece sinal li-berado para acesso à internet sema necessidade do uso de provedorc o m e rc i a l .

Os moradores de toda a regiãopodem contribuir para a criaçãode um acervo interativo. Sua ges-tão e suas atividades são desenvol-vidas com o envolvimento da co-munidade, de forma que essa seaproprie do museu e contribua pa-ra o seu crescimento.

Voltado principalmente para arelação dos moradores com o mare o manguezal, já que a região é ri-

Homenagem a moradorO nome do Museu do Pescador

foi inspirado em um dos primeirosmoradores a chegar na Ilha dasCaieiras. Manoel Passos Lyrio nas-ceu em Santa Leopoldina e foi mo-rar na região em 1927, chegandonuma pequena canoa vindo pelorio Santa Maria.

Em 1937, ele adquiriu um terre-no e construiu sua residência pró-

pria, onde também instalou umcomércio de secos e molhados.Neste mesmo local funciona oMuseu Histórico da Ilha dasCaieiras "Manoel Passos Lyrio".

Em 1940, o sobrado foi inau-gurado com o primeiro baile deCarnaval no andar superior, tor-nando-se uma referência paratoda a comunidade.

ca na tradição das famílias de pes-cadores, o Museu Histórico daIlha das Caieiras “Manoel PassosLyrio" busca fortalecer a identida-de local.

Para se manter ativo, o museupromove diversas atividades parao público, priorizando monitoria,envolvimento da comunidade,preservação da memória, difusãocultural e pesquisa. O museu fun-ciona de segunda a sexta-feira, das13 às 17 horas.

AULAS GRATUITAS

Handebol masculino e futsal femininoAcademia Popular> AULAS DE MUSCULAÇÃO, ginástica e

alongamento, com acompanhamen-to de profissionais de Educação Físi-ca e professores do programa Servi-ço de Orientação ao Exercício (SOE)

> FUNCIONA das 6 às 11 horas e das 17às 22 horas

> JUDÔ PARA CRIANÇAS E ADOLES-

CENTES, entre sete e 17 anos, das 12às 16 horas, será oferecido em breve

> ONDE: praça João Batista, Ilha dasC a i e i ra s

> PARA PARTICIPAR, não é necessáriopagar nada, basta fazer a inscriçãono próprio local

Projeto Praças e Parques

Espor tivos> AULAS DE HANDEBOL masculino e

futsal feminino> SEGUNDA A SEXTA-FEIRA, das 18 às

22 horas, na quadra da Escola Tan-credo de Almeida Neves

> TERÇAS-FEIRAS, das 18 às 22 horas,na praça da Polícia Interativa, emSão Pedro

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10 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, SEXTA-FEIRA, 31 DE MAIO DE 2013

Es p e c i a l

cleos socioeducativos do projeto, queatendem a crianças e adolescentes damaioria dos bairros da capital, ofere-cendo, gratuitamente, atividades lúdi-co-recreativas, esportivas e culturais.Dentre elas, estão aulas de capoeira,música, dança, circo, coral, informáti-ca, percussão e arte.

Grupo de Convivênciapara a Terceira Idade“Viver é ser Feliz”

O grupo se reúne todas as sextas-feiras, a partir das 14 horas, no Cras deSanto André. Para participar bastarter 60 anos ou mais.

O grupo tem como objetivo fortale-cer a autonomia, as relações familia-res e comunitárias dos idosos que mo-ram na região.

Os encontros são realizados em es-paços comunitários, providenciadospelos próprios idosos, com a coorde-nação e apoio da Prefeitura de Vitória.As atividades são realizadas semanal-mente por profissionais de ServiçoSocial, Artes Plásticas e Educação Fí-sica.

As atividades oferecidas são: ofici-nas de artes e de artesanato, palestraseducativas, exercícios físicos, além demobilização para eventos recreativoscomo passeios, excursões, confrater-nizações e jogos.

Serviço Especializadode Abordagem Social

Trata-se de uma equipe multidisci-plinar formada por psicólogo, assis-tente social e educador social que per-correm diversas ruas da Grande SãoPedro para acolher e atender pessoasem situação de rua ou com grande ris-co de vulnerabilidade (adolescentestrabalhando nas ruas de forma irregu-lar, catadores de materiais recicláveise outros).

Dentre as vias percorridas pelaequipe estão as ruas da Coragem, da

Felicidade, da Conquista, do ApóstoloSão Paulo, Jorge Rosa e Tim Maia.

Unidade de InclusãoProdutiva em São Pedro

Funciona na Rodovia Serafim De-renzi, em São Pedro. Consiste na in-clusão produtiva e cuida de fomentarconhecimentos, capacidades e habili-dades de indivíduos e grupos para oingresso no mundo do trabalho, vistoque a maioria das iniciativas enfrentadificuldades comuns como a falta decapacitação adequada, falta de incen-tivos à produção e diversas barreiras àcomercialização de seus produtos e àcontratação de serviços.

Este serviço é voltado para pessoascadastradas nos Cras do município enos demais serviços da AssistênciaSocial no Município de Vitória.

C re a sOs moradores também contam com

o Centro de Referência Especializadada Assistência Social (Creas), locali-zado no Centro de Vitória.

Apesar de não estar na Grande SãoPedro, o local atende pessoas dessaregião que tenham sofrido algum tipode violação de direitos, decorrente deviolência, maus-tratos, negligência,abandono, trabalho infantil, entre ou-tros.

Famílias deSão Pedrorecebem apoioProgramas voltadospara idosos, jovense suas famíliasoferecem qualificação,capacitação, dentreoutros benefícios

Ações para fortalecer víncu-los familiares e comunitá-rios, atendimentos psicos-

sociais individuais e em grupos,grupo de convivência da terceiraidade e abordagem social. Essessão apenas alguns serviços da Pre-feitura de Vitória oferecidos na re-gião de São Pedro.

No local, existem duas unidadesdo Centro de Referência da Assis-tência Social (Cras), uma em Re-

sistência e outra em Santo André.São unidades responsáveis pela

oferta do Programa de Atenção In-tegral à Família (Paif ) e que atuamcom as famílias e indivíduos nosseus contextos comunitários, pormeio de programas, projetos e ser-viços voltados, principalmente,para a orientação e o convívio só-cio -familiar.

As famílias são acompanhadaspor visitas domiciliares, reuniões eatividades socioeducativas. Nomunicípio de Vitória existem 12unidades do Cras.

Nos centros de Resistência e San-to André também funcionam cole-tivos do ProJovem Adolescente,que faz parte do Programa Nacio-nal de Inclusão de Jovens (ProJo-vem) e é desenvolvido pelo Minis-tério do Desenvolvimento Social e

FOTOS: PMV/SECOM

APRESENTAÇÃO MUSICAL de crianças e adolescentes do projeto Caminhando Juntos (Cajun)

M U L H E R ESPA RT I C I PA MDO CURSO DEbombom doCentro deReferência daA ss i s t ê n c i aSocial (Cras)

AT I V I DA D ESna Unidade deInclusãoProdutiva emSão Pedro

C R AS

Atendimento individual e em grupo> L E VA N TA M E N TO e identificação das

necessidades das famílias.> AT ENDIME NTOS psicossociais indi-

viduais e em grupos.> VISITAS DOMICILIARES e institucio-

nais.> ENCAMINHAMENTO à rede social de

ser viços.

> OS CRAS oferecem às famílias ca-dastradas que não têm recursos, be-nefícios como auxílio-transporte,emissão de foto, auxílio-funeral, au-xílio-natalidade, benefício FamíliaCidadã, Bolsa Família, Benefício dePrestação Continuada (BPC) e ces-ta básica.

Projeto CaminhandoJuntos (Cajun)

A região possui unidades do projetoem Santo André e Nova Palestina. OCajun é voltado para a promoção dacultura, arte, esporte e inclusão social,e atende a crianças e adolescentes, de7 a 17 anos, moradores de Vitória.

Tem como objetivo desenvolver opotencial dos meninos e meninas, pro-movendo a autoestima e fortalecendoo vínculo com suas famílias, a escola ea comunidade. O Cajun integra, em Vi-tória, a rede de Proteção Social Básicado Sistema Único de Assistência So-cial (Suas).

Vitória conta com unidades e nú-

Combate à Fome (MDS ), em par-ceria com a Prefeitura de Vitória.

O ProJovem é um serviço so-cioeducativo voltado para jovenscom idade entre 15 e 17 anos e be-neficiários do Programa Bolsa Fa-mília.

O objetivo é complementar aproteção social às famílias, criandomeios de garantir a convivência fa-miliar e comunitária e condiçõesde inserções e permanência dosjovens no sistema educacional.

A cidade de Vitória possui 27 co-letivos e os jovens participam deoficinas de malabares, grafite, in-formática, break, street, hip-hop,cinema, funk, skate, esporte, jor-nal, entre outros.

Para participar do ProJovem épreciso ser cadastrado no BolsaFamília. As inscrições podem ser

feitas nos Centros de Referênciada Assistência Social (Cras). Infor-mações no telefone 3382-6154.

Em Santo André e Nova Palesti-na também funcionam unidadesdo projeto Caminhando Juntos(Cajun), voltado para a promoção

da cultura, arte, esporte e inclusãosocial. Atende a crianças e adoles-centes de 7 a 17 anos.

Os participantes fazem ativida-des voltadas para música, espor-tes, informática, arte, cultura, den-tre outras.

ALGUNS PROJETOSV I TÓ R I A c o n tacom unidadese núcleoss o c i o e d u c at i vo sdo projetoCajun. Em SãoPedro, funcionaem Santo Andrée NovaPa l e s t i n a

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VITÓRIA, ES, SEXTA-FEIRA, 31 DE MAIO DE 2013 ATRIBUNA 11

Es p e c i a l

Serviços odontológicos de graçaNo novo Centrode EspecialidadesOdontológicas sãooferecidos diferentestratamentos voltadospara a saúde bucal

A região de São Pedro ganhourecentemente um Centro deEspecialidades Odontológi-

cas (CEO), que oferece diversostratamentos voltados para a saúdebucal.

No CEO, os pacientes recebematendimento em periodontia, ra-diologia, prótese (dentadura) en-dodontia e cirurgia buço maxilofacial. A periodontia consiste notratamento da gengiva; já a endo-dontia é a especialidade responsá-vel pelo procedimento de canal,além de prevenir e curar doençasda polpa dental.

E a cirurgia buço maxilo facial éa especialidade que trata defeitosde nascença, traumatismos, maucrescimento crânio-facial e outrasd e f o r m i d a d e s.

A prefeitura está realizando ummapeamento na região de São Pe-dro para identificar as maiores de-mandas do local.

E a necessidade de oferecer tra-tamentos odontológicos à popula-ção foi apontada como uma dasprioridades. Com base nesse le-

vantamento, a atual administraçãopretende levar outras especialida-des médicas para atender aos mo-radores de São Pedro, estendendoos serviços oferecidos no CentroMunicipal de Especialidades quejá existe no Centro de Vitória.

Na região também funciona oCentro de Apoio Psicossocial deÁlcool e Drogas, com foco no aten-dimento ao público infanto-juvenil(menores de 18 anos).

Ao todo, são 24 profissionais quetrabalham no local, entre eles mé-dicos, psicólogos, terapeutas e en-f e r m e i ro s.

Outro serviço da prefeitura exis-tente na região é o Centro de Vigi-lância em Saúde Ambiental (CV-SA), que realiza ações de preven-ção e controle de doenças transmi-tidas por animais.

O CVSA, que é o antigo Centrode Controle de Zoonoses (CCZ),também atua na promoção da saú-de e educação da população,orientando os moradores sobre oque são as zoonoses e as formas deev i t á - l a s.

Várias equipes trabalham em to-do o município. As ações vão des-de a visitação de moradias para ocombate de vetores ao controle daqualidade da areia de parques epraças. Também são realizadasatividades de educação em saúdepara os moradores da cidade, co-mo palestras em escolas e associa-ções de moradores.

FOTOS: PMV/SECOM

NO CEO, os pacientes recebem tratamento em periodontia, prótese, endodontia e cirurgia buço maxilo facial

AT E N D I M E N TO em unidade básica: maioria da população é usuária do SUS

ACADEMIA Popular da Pessoa Idosa: Redenção e Nova Palestina

Quatro unidades de saúdeA região de São Pedro também

possui quatro unidades básicas desaúde e todas são contempladascom equipes do Programa de Saú-de da Família (PSF).

Um total de 13 equipes do PSF serevezam para atender à demandalocal.

Essas quatro unidades atendemaos 10 bairros da Grande São Pe-dro, cuja população corresponde a11,5% de toda a população do mu-nicípio de Vitória. Segundo a Pre-feitura de Vitória, do total de mo-radores da região, cerca de 98%são usuários exclusivos do SistemaÚnico de Saúde (SUS).

“Com uma população conside-

rável e levando em conta que qua-se 100% se utilizam do SUS, é fun-damental que São Pedro tenha umserviço público de saúde eficien-te”, afirmou a secretária municipalde Saúde, Sony de Freitas Itho.

PRONTO -ATENDIMENTOAlém das unidades básicas, São

Pedro também possui uma unida-de de pronto-atendimento (PA)para adultos e crianças, onde sãorealizadas consultas e pequenasc i r u rg i a s.

No local, são realizados cerca de8.500 atendimentos por mês. NoPA de São Pedro trabalham 266p ro f i s s i o n a i s.

SERVIÇOS OFERECIDOS

Ginástica para idosos> NO INÍCIO DESTE ANO, a região pas-

sou a ser beneficiada pelo Centro deEspecialidades Odontológicas(CEO), onde são realizados trata-mentos diversos.

> TAMBÉM FUNCIONA o Centro deApoio Psicossocial de Álcool e Dro-gas, com foco no atendimento ao pú-blico infanto-juvenil (menores de 18anos).

> A REGIÃO POSSUI quatro u nid ad esbásicas de Saúde, todas atendidaspelo Programa de Saúde da Família(PSF ).

> UMA UNIDADE de pronto-atendimen-to também funciona em São Pedro.

> DOIS MÓDULOS do Serviço de Orien-tação ao Exercício (SOE) funcionamnos bairros São Pedro e Santo An-dré.

> DOIS MÓDULOS da Academia Popu-lar da Pessoa Idosa (APPI) estão dis-poníveis nos bairros Redenção e No-va Palestina.

> OUTRO SERVIÇO da prefeitura exis-

tente na região é o Centro de Vigilân-cia em Saúde Ambiental (CVSA),que realiza ações de prevenção econtrole de doenças causadas ou

Carros fumacê circulam na regiãoPara ajudar no combate à proli-

feração do mosquito transmissorda dengue (Aedes Aegypti), os car-ros fumacê - Ultra Baixo Volume(UBV) - voltaram a circular em al-guns bairros de Vitória neste mês.Na região de São Pedro, os veículoscirculam nos bairros Nova Palesti-na e Resistência.

A ação é resultado de um alertada Vigilância Epidemiólogica daSecretaria Municipal de Saúde(Semus) para os índices de infesta-ção do mosquito em algumas re-giões da capital.

Como o Aedes Aegypti tem há-bitos específicos e voa nos perío-

dos do amanhecer e entardecer, aPrefeitura de Vitória realiza a apli-cação do inseticida no horário en-tre 4h30 e 7 horas, quando a movi-mentação de pessoas nas ruas ain-

da é pequena.O fumacê é uma estratégia utili-

zada apenas em casos de extremanecessidade e circula com horá-rios pré-determinados, conformeorientação do Ministério da Saú-de. Trata-se de um carro que pul-veriza um inseticida e mata os in-setos adultos enquanto eles estãovo a n d o.

Além do carro fumacê, a Semustambém realiza visitas domicilia-res realizadas pelos agentes desaúde, visitas às obras da cidade eaos imóveis abandonados e visto-ria de charcos e valas, sempre comaplicação de larvicida.

SAIBA MAIS

Fumacê em Resistência eNova Palestina> CICLO 1 – aconteceu no dia 15 de

maio> CICLO 2 - 21 de maio> CICLO 3 - 27 de maio> CICLO 4 - 2 de junho> CICLO 5 - 8 de junho

transmitidas por animais.> OS BAIRROS Nova Palestina e Resis-

tência são beneficiados com o servi-ço do carro fumacê.

Page 12: ES P EC I A L - ijsn.es.gov.br · 2 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, SEXTA-FEIRA, 31 DE MAIO DE 2013 Es p e c i a l Lugar de beleza e crescimento São Pedro recebe investimentos que incluem

12 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, SEXTA-FEIRA, 31 DE MAIO DE 2013

Es p e c i a l

Nova crechee mais vagaspara estudarUm total de 440novas vagas serãoabertas com aconstrução de unidadede ensino infantil nobairro Comdusa

Melhorar as condições dasescolas e ampliar o núme-ro de vagas nas institui-

ções de ensino são prioridades daPrefeitura de Vitória em toda a ci-dade. Na Grande São Pedro, o totalde matrículas neste ano já somamum total de 8.373 crianças e ado-lescentes estudando nas unidadesde ensino municipais do local, quepossui 15 escolas da rede munici-pal, distribuídas em sete bairros.

A maior demanda na região épor vagas nas escolas de educaçãoinfantil. Mas a prefeitura já prevêalguns investimentos. Um deles é aconstrução de um novo Cmei nobairro Comdusa, que vai oferecer440 novas vagas.

A obra estava parada há algumtempo e a atual administração re-tomou os trabalhos e pretendeinaugurar a escola no segundo se-mestre do ano que vem.

Na Ilha das Caieiras, o Cmei Pa-dre Giovanni Bartesaghi passarápor uma reforma. A instituiçãotambém irá oferecer 100 novas va-gas para a comunidade, além das345 vagas atuais.

A secretária municipal de Edu-cação, Adriana Sperandio, infor-mou que a Prefeitura de Vitóriapretende, já no ano que vem, aten-der toda a demanda de vagas doensino infantil para crianças a par-tir dos 4 anos.

A iniciativa antecipa a determi-nação do governo federal que tor-na obrigatória a matrícula decrianças a partir de 4 anos. A mu-dança entrará em vigor em 2016.

“Nossa outra perspectiva é ofe-recer vagas para todas as criançasde zero a três anos até 2016. Pelosnossos cálculos e projeção da po-pulação, vamos trabalhar para aefetivação dessas matrículas. Háuma defasagem nas vagas de edu-cação infantil, isso é um desafio e aprefeitura está se esforçando parasuprir essa necessidade”, afirmou.

Nos momentos que estão fora dasala de aula, estudantes e suas fa-mílias podem participar do proje-to Escola Aberta, da prefeitura emparceria com o governo federal,que oferece atividades aos sábadospara alunos e familiares, comocursos de informática, artesanatoe jogos esportivos.

ANDRÉ SOBRAL

NESTE ANO, foram realizadas na região de São Pedro um total de 2.951 matrículas na Educação Infantil

YURI BARICHIVICH

O CMEI PADREG I OVA N N IBar tesaghipassará poruma reforma eirá oferecer 100novas vagaspara acomunidade

Hora de recuperar o tempo perdidoSão atendidos 508 alunos da

Educação de Jovens e Adultos(EJA) nas unidades de ensino naregião da Grande São Pedro. Mas aprefeitura pretende levar mais

YURI BARICHIVICH

EMERSONchega à escolamais cedo sópara ficar nabiblioteca

REGIÃO DE SÃO PEDRO

Matrículas em 2013> EDUCAÇÃO INFANTIL: 2 . 95 1> ENSINO FUNDAMENTAL: 5.428> TOTAL DE MATRÍCULAS: 8.37 3> A POPULAÇÃO de 0 a 14 anos do local

é de 9.978 pessoas

Eleição dos conselhos de escolaToda a população de Vitória está

convidada a participar do cotidia-no da escola e assim ajudar a cons-truir o espaço educacional que de-sejam para seus filhos.

A rede municipal de ensino in-fantil e fundamental de Vitória seprepara para a eleição dos conse-lhos de escola.

Através do voto direto serãoeleitos alunos, pais, professores eservidores, que ocuparão cerca de1.600 vagas nos conselhos.

A iniciativa visa incentivar a par-ticipação da comunidade na ges-

tão escolar e a expectativa é quecerca de 15 mil pessoas participemdo processo de votação.

"O conselho de escola é um ins-trumento importante para que ospais acompanhem melhor a vidaescolar dos filhos", diz a secretáriamunicipal de Educação, AdrianaS p e ra n d i o.

A rede municipal de ensino deVitória atende aproximadamente50 mil alunos, em 53 Emefs, 46Cmeis e uma creche conveniada.

O conselho assessora a Secreta-ria de Educação nas questões rela-

SAIBA MAIS

Educação Especial> EM SÃO PEDRO, 81 alunos com ne-

cessidades especiais são atendidosnos Emefs e 15 nos Cmeis da região.

> A ESCOLA MARIA JOSÉ COSTA MO-RAES, no bairro São José, tambématende por meio da Língua Brasileirade Sinais (Libras). Portanto, é umainstituição bilíngue.

tivas à vida da unidade escolar. "Afunção de conselheiro é voluntáriae sem remuneração. Os partici-pantes, porém, contribuem para amelhoria da qualidade do ensino",complementa Adriana.

O conselho de escola é compos-to pelo diretor da unidade escolar,representantes dos alunos (com,no mínimo, 10 anos), dos servido-res, dos pais e da comunidade. Deacordo com o Regimento Comum,o número de conselheiros depen-de da quantidade de alunos de ca-da estabelecimento.

pessoas que interromperam seusestudos de volta às salas de aula.

Há um ano atrás, o moradorEmerson Pereira de Almeida deSouza, 34, resolveu voltar para a

escola e recuperar o tempo que fi-cou sem estudar.

“Eu estava fora da escola desdeos 15 anos e depois de passar pormuitos empregos, vi como o estu-do me fez falta. Só com conheci-mento a gente adquire bagagempara crescer”, afirmou o aluno.

Todas as noites, Emerson chegaà escola mais cedo só para ficar nabiblioteca. “A biblioteca é o lugarque eu mais gosto na escola. Possodizer que, ao voltar para a escola,meus sonhos que estavam mortosressuscitaram. Hoje, mais do quenunca, sonho com um diploma decurso superior”, contou.

Para a secretária municipal deEducação, Adriana Sperandio, asunidades escolares estão abertaspara receber os adultos que dese-jarem retomar os estudos. “A edu-cação permite ao indivíduos lutarpelos seus direitos”, comentou.