Estudio Sobre La Recuperacion de Envases de Aluminio 2013

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    NDICE:

    1. INTRODUCCIN ................................................................................... 11.1.LEGISLACIN VIGENTE ................................................................... 1

    1.1.1. Normativa Europea ........................................................................ 1A). Normativa General de Residuos .............................................................. 1B). Normativa Especfica de Residuos de Envases.......................................... 2

    1.1.2. Normativa Espaola ...................................................................... 3A). Legislacin Bsica de Residuos y legislacin especfica.............................. 3B). Plan Nacional Integrado de Residuos 2008-2015....................................... 4C). Nueva Ley de residuos y suelos contaminados .......................................... 4

    1.2.SISTEMAS DE GESTIN DE RESIDUOS ...................................... 71.2.1. Sistema de Depsito, Devolucin y Retorno ...................................81.2.2. Sistemas Colectivos de Residuos de Envases y Envases Usados .. 10

    2. SITUACIN EN ESPAA Y EUROPA....................................152.1.SITUACIN EN ESPAA ......................................................................152.2.SITUACIN EN EUROPA .....................................................................36

    A). Comunicacin de la Comisin sobre la estrategia temtica sobre prevenciny reciclado de residuos ........................................................................... 36

    B). Informe de la Comisin Europea sobre la aplicacin de la legislacincomunitaria en materia de residuos ..........................................................37

    C). Cifras de la Agencia Europea de Medioambiente....................................... 37D). Estudio piloto sobre la efectividad de los Sistemas de Gestin de Envases...43

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    3. CLASIFICACIN Y CARACTERIZACIN DE

    LOS ENVASES DE ALUMINIO....................................................... 463.1.REQUISITOS DE ENVASES ................................................................. 46

    3.2.ELALUMINIO EN LOS ENVASES..................................................... 483.3.VENTAJAS DEL ALUMINIO RECICLADO..................................... 503.4.CLASIFICACIN Y ALEACIONES.................................................... 53

    4. PROCESO DE RECICLAJE ............................................................ 664.1.GESTIN DE LOSRESIDUOSDOMSTICOSMEZCLADOS... 664.2.GESTIN DE LOS ENVASES DE ALUMINIO................................. 69

    A). Diagrama de flujo 1 ................................................................................. 69B). Diagrama de flujo 2 ................................................................................. 71

    4.3.TRATAMIENTO INTEGRAL DE LOS RESIDUOS DOMSTICOSMEZCLADOS................................................................................72

    4.4.FUNCIONAMIENTO DE UNA PLANTA DE SELECCIN DEENVASES..75

    5. FUNDICIN DE ALUMINIO. CONFORMACIN DEENVASES DE BEBIDA .......................................................................825.1.INTRODUCCIN. GRFICO GLOBAL DEL PROCESO DEL

    RECICLADO ............................................................................................825.1.1. Pretratamiento y Fundicin .............................................................84A). Recepcin y Pretratamiento del material recuperado................................. 84B). Fundicin .......................................................................................84C). Productos de Fundicin ........................................................................... 86

    5.2.CONFORMACIN DE ENVASES DE BEBIDA................................ 92

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    6. MAQUINARIA DEL PROCESO DE RECICLADODEENVASES ............................................................................................ 956.1.ELEMENTOS DEL PROCESO DE RECUPERACIN DE

    ENVASES ................................................................................................. 95A). Almacenaje de residuos e incorporacin en el proceso................................ 95B). Segregacin ............................................................................................................97C). Aspirador neumtico de films ..................................................................99D). Tromel ....................................................................................................................100E). Cribas ....................................................................................................................101F). Electroimn ............................................................................................103G). Inductores ..............................................................................................104H). Cintas de triaje .......................................................................................104I). Separadores pticos.................................................................................105J). Prensas..106

    7. ELCOMPOSTAJE EN EL RECICLADO DE ENVASESDE ALUMINIO............................................................................................ 1077.1.INTRODUCCIN .....................................................................................1077.2.PROCESO DE COMPOSTAJE .............................................................112

    8. LAINCINERACIN EN EL RECICLAJE DE ENVASES

    DE ALUMINIO......................................................................................... 1198.1.INTRODUCCIN ..................................................................................... 1198.2.LEGISLACIN ......................................................................................... 1218.3.ELPROCESO DE INCINERACIN ................................................... 125

    8.3.1. Introduccin ................................................................................. 1258.3.2. Etapas del Proceso ........................................................................... 126

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    9. ANLISIS DE DATOS.........................................................................1459.1.DATOS A NIVEL NACIONAL .............................................................145

    9.1.1. Envases de Aluminio ....................................................................... 1459.1.2. Aluminio-Cacharro ......................................................................... 1459.1.3. Cantidad Total de Envases de Aluminio ......................................... 1469.1.4. Datos por Tipo de Envase ...............................................................1469.1.5. Datos por su Origen Geogrfico ..................................................... 1479.1.6. Datos por su Destino Geogrfico ....................................................148

    9.2.DATOS POR COMUNIDADES AUTNOMAS................................. 1499.2.1. Datos Comunidades Autnomas. ....................................................1509.2.2. Cantidad Total de Envases de Aluminio ......................................... 1509.2.3. Datos por Tipo de Envase ...............................................................1519.2.4. Datos por su Origen Geogrfico .....................................................1519.2.5. Datos por su Destino Geogrfico .................................................... 151

    9.3.COMPARATIVA 2.009-2.013 ................................................................1869.4.RECUPERACIN POR HABITANTE................................................. 189

    10. ECOEMBES ........................................................................................191

    11. RESUMEN ...........................................................................................19211.1.TASAS DE RECICLADO Y VALORIZACIN.................................193

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    1 I

    NTRODUCCIN

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    Envases de Aluminio 2013

    Introduccin 1

    1.

    INTRODUCCIN.

    1.1LEGISLACIN VIGENTE.

    1.1.1 Normativa Europea.

    a) Normativa general de residuos.

    La gestin de los residuos generados dentro de la Unin Europea y sus efectos sobre el medio

    ambiente y la salud humana, es una constante preocupacin de las autoridades europeas, que

    se ha ido materializando en diversas iniciativas legislativas desde hace varias dcadas.

    La gestin de residuos ya fue abordada hace casi 30 aos por la entonces Comunidad

    Econmica Europea, mediante la Directiva Marco 75/442/CEE, que fue modificadaposteriormente por las Directivas 91/156/CEEy2006/12/CE, para finalmente ser sustituidasa finales del ao 2008 por la nueva Directiva 2008/98/CE Marco de Residuos.

    Estas Directivas son la base de todo el desarrollo normativo sobre residuos, tanto a nivel

    europeo como nacional. As, en Espaa, en base a la Directiva 2008/98/CE, fue aprobada enel ao 2011 la Ley 22/2011 de residuos y suelos contaminadosque constituye la legislacin

    bsica de residuos a nivel nacional en la actualidad.

    Como se ha mencionado anteriormente, en noviembre de 2008 se public la Directiva Marco2008/98/CEsobre residuos, que deroga las anteriores Directivas y en la que se amplan lasdefiniciones de residuo, valorizacin y eliminacin, se introducen conceptos nuevos como el

    criterio de fin de la condicin de residuo, se favorece la valorizacin de los residuos y la

    utilizacin de materiales valorizados a fin de preservar los recursos naturales o se refuerzan

    las medidas que deben tomarse respecto a la prevencin de residuos. Esta norma se ha

    transpuesto al ordenamiento jurdico espaol en la Ley 22/2011 de Residuos y SuelosContaminados, y que se public el 29 de julio de 2011.

    Dentro de las medidas que recoge esta Directiva Marco de 2008 que pueden tener especial

    incidencia en la gestin de los residuos de envase sealamos:

    - En 2015 deber establecerse la recogida selectiva para, al menos, los residuos de papel,

    metlicos, plsticos y de vidrio.

    - En 2020, la preparacin para la reutilizacin y el reciclado de residuos de materiales

    tales como, al menos, papel, los metales, el plstico y el vidrio, deber aumentarse

    como mnimo hasta un 50 % global de su peso.

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    Envases de Aluminio 2013

    Introduccin 2

    b)Normativa especfica de residuos de envases.

    A partir de los principios establecidos por la normativa bsica de residuos (como son la

    responsabilidad del productor en la gestin de los residuos puestos por l en el mercado o la

    jerarquizacin de las diferentes opciones de tratamiento de residuos) y debido a que los

    residuos de envases representan un volumen considerable de la totalidad de residuos

    generados, se aprob laDirectiva 94/62/CErelativa a los envases y residuos de envases.

    La mencionada Directiva 94/62/CE, relativa a los envases y residuos de envases, tiene comoobjetivo, por una parte, la armonizacin de las diversas medidas nacionales sobre gestin de

    envases y sus residuos, con el fin de evitar o reducir su impacto sobre el medio ambiente y,

    por otra parte, garantizar el funcionamiento del mercado interior y evitar obstculos al

    comercio, distorsiones y restricciones de la competencia dentro de la Unin Europea.

    As, establece como primera prioridad la prevencin en la produccin de residuos de envases,

    encontrndose a continuacin (por orden de preferencia) las medidas encaminadas a fomentar

    la reutilizacin, reciclado y valorizacin, con el objetivo de evitar o reducir la eliminacin de

    estos residuos. En este sentido fija unos objetivos de reciclado y valorizacin a cumplir por

    los Estados Miembros (que como ya prevea esta Directiva se han modificado por unos ms

    estrictos lo que se ha plasmado en laDirectiva 2004/12/CEdel Parlamento Europeo y delConsejo, publicada en el Diario Oficial de las Comunidades Europeas el da 18 de febrero de

    2004) y para favorecer la prevencin, establece obligaciones en la fabricacin y produccin

    de los envases.

    La modificacin de los objetivos no ha sido la nica modificacin que supone la Directiva2004/12/CE, cuya aprobacin requiri de un largo y complejo proceso, en el que sesobrepasaron las estimaciones de tiempo que se prevean en la Directiva 94/62/CEya que sehicieron complejos estudios acerca de los efectos de la normativa en la gestin de estos

    residuos y las acciones de los estados (en trminos generales los estados haban cumplido los

    objetivos pero era necesario nuevas medidas para disminuir la carga ambiental de estos

    residuos).

    Por otra parte, por razones de seguridad jurdica y armonizacin de la interpretacin de ladefinicin de envase en todos los Estados miembro, a principios del ao 2013 se modific

    el Anexo I de la Directiva 94/62/CE a travs de la Directiva 2013/2/UE, revisando ymodificando la lista de ejemplos ilustrativos para aclarar nuevos casos que den lugar a dudas

    acerca de qu debe entenderse por envase y qu se queda fuera de tal concepto.

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    Envases de Aluminio 2013

    Introduccin 3

    1.1.2 Normativa Espaola.

    a) Legislacin bsica de residuos y legislacin especfica.

    La gestin de los envases y residuos de envase se regula en primer lugar en la normativa bsica

    y de forma genrica, mediante la Ley 22/2011 de residuos y suelos contaminados. Y demanera especfica se regula en la Ley 11/1997,de 24 de abril, de Envases y Residuos deEnvases (desarrollada posteriormente mediante Reglamento mediante el Real Decreto782/1998 de 30 de abril) que incorpora la Directiva 94/62/CE a nuestro ordenamiento

    jurdico.

    Su mbito de aplicacin abarca todos los envases y residuos de envases puestos en el mercado

    y generados en el territorio del Estado espaol, siendo por tanto, el marco normativo que

    regula el proceso de recuperacin de envases de aluminio.

    Esta ley de envases se ve modificada en el apartado 1 del artculo 2 por la disposicin final

    quinta de la Ley 9/2006, de 28 de abril, sobre Evaluacin de los Efectos de DeterminadosPlanes y Programas en el Medio Ambiente, modificando la definicin de concepto de envasey los requisitos exigibles a los mismos.

    La ley impone a los productores de envases y de materias primas para su fabricacin la

    obligacin de hacerse cargo de los residuos de envases y envases usados, y establece unos

    objetivos de reduccin, reciclado y valorizacin, que han sido modificados por el Real

    Decreto 252/2006, de 3 de marzo que traspone parcialmente la Directiva 2004/12/CE,modificando los objetivos de reciclado y valorizacin contenidos en el artculo 5.a y 5.b de la

    LERE:

    a)Desde la entrada en vigor de este real decreto y sin perjuicio de lo establecido en los apartados

    b) y c), se reciclar entr e un mnimo del 25% y un mximo del 45% en peso de la total idad de los

    materiales de envasado contenidos en los residuos de envases, con un mnimo del 15% en peso para

    cada material de envasado.

    b) Antes del 31 de diciembre de 2008, y en aos sucesivos, se reciclar entr e un mnimo del 55% y

    un mximo del 80% en pesode los residuos de envases.

    c) Antes del 31 de diciembre de 2008, y en aos sucesivos, se alcanzarn los siguientes objetivos

    mnimos de reciclado de los materialescontenidos en los residuos de envases:

    % en peso

    Papely

    Cartn

    MetalesVidrio Plsticos Madera

    Acero Aluminio

    Objetivos de la Directiva 60 50 60 22.51 15

    1 Hay que hacer la salvedad, de que el objetivo del plstico, se ha de alcanzar contando exclusivamente el material que se vuelve a transformar en plstico.

    d) Desde la entrada en vigor de este real decreto y sin perjuicio de lo establecido en elapartado e),se valor izar o incinerar en instalaciones de incineracin de residuos con

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    Envases de Aluminio 2013

    Introduccin 4

    recuperacin de energa entr e un mnimo del 50 por ciento y un mximo del 65 por ciento

    en peso de los residuos de envases;

    e) Antes del 31 de diciembre de 2008, y en aos sucesivos,se valor izar o incinerar en

    instalaciones de incineracin de residuos con r ecuperacin de energa un mnimo del 60

    por ciento en pesode los residuos de envases.

    b)Plan Nacional de Integrado de Residuos 2008-2015.

    En febrero de 2009 se public el nuevo Plan Nacional Integrado de Residuos 2008-2015,que sustituye a los anteriores planes nacionales especficos e incluye en un nico documento

    los planes referentes a los residuos domsticos y similares, los residuos con legislacin

    especfica, los suelos contaminados, adems de algunos residuos agrarios e industriales, que

    aunque no disponen de regulacin especfica, son relevantes por su cuanta y su incidencia

    sobre el entorno.

    Este Plan establece un apartado concreto para los Residuos de Envases y Envases Usados,en el que se describe la situacin actual y establece una serie de medidas para favorecer las

    opciones prioritarias de gestin previas a la eliminacin como son la reutilizacin, el reciclado

    y otras formas de valorizacin. Ms detalladamente los objetivos que se establecen son:

    Reduccinde las toneladas de residuos de envases respecto del 2006 en un 4%, parael ao 2012.

    Reutilizacin a travs de los canales HORECA de los siguientes porcentajes deenvases:

    ProductoEn canales HORECA

    %

    Resto de canales deconsumo

    %

    Aguas envasadas 60

    15

    Leche 50

    Bebidas refrescantes 80

    Cerveza 80

    Vino 50

    c) Nueva Ley de residuos y suelos contaminados.

    Como ya se ha mencionado, en Espaa la transposicin de la Directiva 2008/98/CEse harealizado a travs de la Ley 22/2011de residuos y suelos contaminados, que se public el 29de julio de 2011. A su vez, esta Ley se ha modificado hasta la fecha en dos ocasiones, la

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    Introduccin 5

    primera en mayo de 2012 mediante el Real Decreto-ley 17/2012 de medidas urgentes enmateria de medio ambiente, y la segunda vez en diciembre de ese mismo ao dentro de la Ley11/2012de medidas urgentes en materia de medio ambiente.

    Dentro de los artculos que afectan a los envases cabe destacar los siguientes puntos:

    En el artculo 21 sobre recogida, preparacin para la utilizacin, reciclado y

    valorizacin de residuos se establece que Antes de 2015deber estar establecida

    una recogida separada para, al menos, los materiales siguientes: papel, metales,

    plstico y vidr io.

    Los sistemas de recogida separada ya existentes se podrn adaptar a la recogida

    separada de los materiales a los que se refiere el prrafo anterior. Podr

    recogerse ms de un material en la misma fraccin siempre que se garantice su

    adecuada separacin posterior si ello no supone una prdida de la calidad de los

    materiales obtenidos ni un incremento de coste.

    Y dentro de los objetivos especficos de preparacin para la reutilizacin, reciclado

    y valorizacin determinados en el artculo 22, se establece que: a) Antes de 2020,

    la cantidad de residuos domsticos y comerciales destinados a la preparacin

    para la reutilizacin y el reciclado para las fracciones de papel, metales, vidrio,

    plstico, biorresiduos u otras fracciones reciclables deber alcanzar, en conjunto,

    como mnimo el 50% en peso.

    Se dedica el Ttulo IV completo a la regulacin de la Responsabilidad ampliadadel productor del producto, es decir, la persona fsica o jurdica, que de forma

    profesional desarrolle, fabrique, procese, trate, venda o importe productos. De

    forma que quedan involucrados en la prevencin y en la organizacin de la gestin

    de los mismos.

    La Ley delimita el mbito de esta responsabilidad, estableciendo las obligaciones

    a las que, mediante el correspondiente real decreto, pueden quedar sometidos los

    productores, tanto en la fase de diseo y produccin de sus productos como

    durante la gestin de los residuos que deriven de su uso.

    En cuanto a la forma de hacer frente a estas obligaciones, la Ley posibilita que se

    haga de manera individual o mediante sistemas colectivos, y determina las

    condiciones y exigencias a cada uno de los sistemas, etc.

    Se insta a las administraciones pblicas a adoptar las medidas necesarias para

    promover los sistemas ms sostenibles de prevencin, reduccin y gestin de los

    residuos de bolsas comerciales de un solo uso de plstico no biodegradable (que

    son envases) y sus alternativas. Reglamentariamente se establecer el calendario

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    Envases de Aluminio 2013

    Introduccin 6

    de sustitucin de estas bolsas, as como las frmulas previstas para el

    cumplimiento de dicho calendario.

    La creacin de un grupo de trabajo especializado, en el seno de la Comisin de

    Coordinacin en materia de residuos, para analizar la introduccin generalizada y

    gradual, en la cadena de distribucin comercial, de envases y embalajes fabricados

    con materias primas sostenibles, renovables y biodegradables, considerando sus

    diferentes impactos medioambientales y econmicos.

    Deroga el captulo VII sobre rgimen sancionador y la disposicin adicional quinta

    de la Ley 11/1997, de 24 de abril, de Envases y Residuos de Envases.

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    Introduccin 7

    1.2SISTEMAS DE GESTIN DE RESIDUOS.

    Para conseguir sus objetivos, la Ley 11/1997de envases regula dos procedimientos: Sistema de Depsito, Devolucin y Retorno (SDDR), en el que los distintos

    agentes que participen en la cadena de comercializacin de un producto envasado

    (envasadores, importadores, mayoristas y minoristas) deben cobrar a sus clientes,

    hasta el consumidor final y en concepto de depsito, una cantidad individualizada

    por cada envase que sea objeto de transaccin y devolver idntica suma de dinero

    por la devolucin del envase vaco.

    En la Ley 22/2011 y tras sus posteriores modificaciones, se determina que enaplicacin de la responsabilidad ampliada y con la finalidad de promover la

    prevencin y de mejorar la reutilizacin, el reciclado y la valorizacin de residuos,

    los productores de productos que con el uso se convierten en residuos podrn ser

    obligados entre otros a establecer sistemas de depsito que garanticen la

    devolucin de las cantidades depositadas y el retorno del producto para su

    reutilizacin o del residuo para su tratamiento en los casos de residuos de difcil

    valorizacin o eliminacin, de residuos cuyas caractersticas de peligrosidad

    determinen la necesidad del establecimiento de este sistema para garantizar su

    correcta gestin, o cuando no se cumplan los objetivos de gestin fijados en la

    normativa vigente.

    Adems se contempla en el artculo 31.3 que en el caso especfico de los envases

    y residuos de envases para la implantacin de un sistema de depsito, devolucin

    y retorno, as como para la determinacin de su contenido y alcance, se valorar

    adems con carcter previo el grado de cumplimiento de los objetivos mnimos de

    reutilizacin y reciclado establecidos por las directivas europeas para envases en

    general, y el cumplimiento de otras normas de la Unin Europea, as como las

    expectativas viables de superarlos, y se tendrn en cuenta con especial

    consideracin las circunstancias y posibilidades reales de las pequeas y medianas

    empresas.La implantacin de sistemas de depsito, devolucin y retorno de residuos se

    establecer con carcter voluntario, con el lmite de los supuestos contemplados.

    Y por ltimo, en la Disposicin final tercera se faculta al Gobierno de la Nacin a

    establecer normas para los diferentes tipos de residuos, en las que se fijarn

    disposiciones particulares relativas a su produccin y gestin. Asimismo, se podrn

    establecer reglas especficas para la implantacin de sistemas de depsito para

    productos reutilizables y, en particular, para envases reutilizables de cervezas,

    bebidas refrescantes y aguas de bebida envasadas.

    Sistema Integrado de Gestin (SIG) de residuos de envases y envases usadosmediante el cual los agentes citados podrn eximirse de las obligaciones derivadas

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    Introduccin 8

    del procedimiento general, siempre que se garantice la recogida peridica de los

    envases y el cumplimiento de los objetivos de reciclado y valorizacin fijados.

    Estos sistemas se realizarn mediante acuerdos voluntarios entre dichos agentes.

    No obstante, la Ley 22/2011establece que los Sistemas Integrados de Gestin deresiduos existentes a la entrada en vigor de esta nueva Ley se regirn por lo previsto

    en la Ley 10/1998de residuos y las normas reguladoras de cada flujo de residuos,como es por ejemplo la Ley 11/1997 en envases y residuos de envases. Noobstante, estos sistemas se tendrn que adaptar en el plazo de un ao desde que

    entren en vigor las normas que adapten las citadas disposiciones reguladoras.

    1.2.1 Sistema de Depsito, Devolucin y Retorno.

    Mediante este sistema, los envasadores y los comerciantes de productos envasados, o cuando

    no sea posible identificar a los anteriores, los responsables de la primera puesta en el mercado

    de los productos envasados, estarn obligados a cobrar a sus clientes hasta el consumidor final,

    una cantidad individualizada por cada envase que sea objeto de transaccin. Adems, debern

    aceptar la devolucin o retorno de los residuos de envases y envases usados cuyo tipo, formato

    o marca comercialicen, devolviendo la misma cantidad que les haya correspondido cobrar por

    cada envase que sea objeto de transaccin. Sin embargo, slo estarn obligados a aceptar la

    devolucin y retorno de los envases de aquellos productos puestos por ellos en el mercado.

    El poseedor final de los residuos de envases y envases usados deber entregarlos, en

    condiciones adecuadas de separacin por materiales, a un agente econmico para su

    reutilizacin, a un recuperador o reciclador autorizado.

    En esta figura se muestran los pasos iniciales del sistema de depsito, devolucin y retorno.

    El envasador vende su producto al comerciante (flecha AZUL) y cobra en concepto dedepsito una cantidad adicional x por el envase (flecha GRIS); el comerciante a su vez vende(flecha AZUL) el producto al consumidor aadiendo a su precio en concepto de depsito lacantidad adicional x (flecha GRIS). El producto queda en manos del consumidor a la esperade su uso.

    En la siguiente figura se muestran los posibles recorridos que marca el sistema de depsito,

    devolucin y retorno para el envase usado.

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    Envases de Aluminio 2013

    Introduccin 9

    Una vez que lo ha utilizado, el consumidor retorna el envase usado (flecha AZUL), recibiendola cantidad adicional que pag por el envase (flecha GRIS).

    El comerciante est obligado a aceptar la devolucin y retorno de los residuos de envases y

    envases usados de los productos que hubiese distribuido, devolviendo la cantidad adicional.

    Sin embargo, al igual que el envasador, puede supeditar la devolucin al cumplimiento de

    determinadas condiciones de conservacin y limpieza de los mismos.

    El envasador debe aceptar la devolucin o retorno de los residuos de envases y envases usados

    de los productos puestos por l en el mercado, devolviendo la misma cantidad adicional que

    percibi. Posteriormente, debe entregarlos en condiciones adecuadas de separacin por

    materiales, a un agente econmico para su reutilizacin: a un recuperador o reciclador

    autorizado. Estos, proveern al fabricante de la materia prima de envases, del material

    obtenido (envases usados) para reiniciar el ciclo.

    Si los anteriores agentes econmicos, por razn de los materiales utilizados, no se hicieran

    cargo de los residuos de envases y envases usados, estos se podrn entregar a los fabricantes

    e importadores o adquirentes en otros estados miembros de la Unin Europea de envases y

    materias primas para la fabricacin de envases, quienes estarn obligados a hacerse cargo de

    los mismos a precio de mercado.

  • 7/23/2019 Estudio Sobre La Recuperacion de Envases de Aluminio 2013

    16/234

    Envases de Aluminio 2013

    Introduccin 10

    La Orden de 27 de Abril de 1998 del Ministerio deMedio Ambiente establece el smbolo identificativo de

    los envases que se pongan en el mercado a travs del

    sistema de depsito, devolucin y retorno:

    Esta Orden tambin establece las cantidades que deben cobrarse en concepto de depsito de

    los envases que se acogen a este sistema. Dichas cantidades han sido fijadas de tal forma que,

    sin provocar un efecto de sustitucin entre los distintos materiales de envasado, al mismo

    tiempo incentiven de forma suficiente el retorno de los residuos de envases usados y envases

    usados, estableciendo unas proporciones entre las cantidades que incentiven la adquisicin de

    envases de mayor tamao, en aras a la consecucin efectiva del objetivo de reduccin de la

    Ley de Envases. Debido al objetivo de este estudio, nos referiremos exclusivamente al caso

    del aluminio.

    Para el caso de los envases de aluminio las cantidades a cobrar en concepto de depsito se

    establecen en funcin del volumen, cuando se trate de cuerpos huecos o rgidos, como botellas,

    botes, bidones o tarros. En los dems casos, como bolsas, cajas, bandejas o lminas, se debe

    utilizar el criterio del peso.

    1.2.2 Sistemas Colectivos de residuos de envases y envases usados.

    Los envasadores y los comerciantes de productos envasados estn exentos de las obligaciones

    del sistema de depsito, devolucin y retorno, cuando participen en un sistema colectivo de

    gestin de los residuos de envases y envases usados de los productos que comercialicen.

    TAMAO (PESO O VOLUMEN) DEL

    ENVASE EUROS

    50 cl 0,15

    50 cl < x 200 cl 0,24

    > 200 cl 0,33

    100 gr. 0,06

    100 gr. < x 500 gr. 0,15

    > 500 gr. 0,30

  • 7/23/2019 Estudio Sobre La Recuperacion de Envases de Aluminio 2013

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    Envases de Aluminio 2013

    Introduccin 11

    La Ley 22/2011 marca que los Sistemas Colectivos tienen que constituirse medianteasociacin u otra entidad con personalidad jurdica propia sin nimo de lucro, debiendo ser

    autorizados por el rgano competente de cada Comunidad Autnoma donde el sistema tenga

    previsto establecer su sede social y tendr validez en todo el territorio nacional. No obstante,

    como se ha mencionado anteriormente, se les da un plazo a los Sistemas Integrados de Gestin

    ya existentes de un ao desde que se adapten las normas especficas que regulan

    especficamente cada flujo de Residuos.

    En 1996 se cre en Espaa el Sistema Integrado de

    Gestin de residuos de envases y envases usados, cuyos

    gestor es Ecoembalajes Espaa, S.A., (ECOEMBES), que

    ha asumido la gestin de los envases y residuos de

    envases de diversos materiales, entre los que se incluyen

    los envases de aluminio, objeto de este Estudio.

    El smbolo representativo de dicho Sistema Colectivo es el conocido Punto Verde, a travs

    del cual se acredita que dicho producto cumple con las obligaciones establecidas en la Ley11/1997.

    Los sistemas de gestin de residuos de envases y envases usados, se financiarn mediante la

    aportacin por los envasadores de una cantidad por cada producto envasado puesto por

    primera vez en el mercado nacional. Esta cantidad se acordar en funcin de los diferentes

    tipos de envases, por la entidad a la que se le asigne la gestin del sistema con los agentes

    econmicos participantes en el mismo, debiendo ser idntica en todo el mbito territorial del

    sistema de que se trate:

    Material Aluminio AceroCartn

    parabebidas

    Cermica

    Maderay

    CorchoPlsticos

    Papel/

    CartnOtros

    2011- 2012

    (/Kg)0,102 0,085 0,323 0,02 0,021 0,377 0,472 0,068 0,472

    2012- 2013

    (/Kg) 0,102 0,085 0,323 0,02 0,021 0,377 0,472 0,068 0,472

    (Fuente: ECOEMBES)

    De este modo, las Entidades locales se comprometern a realizar la recogida selectiva

    peridica de los residuos de envases en el domicilio del consumidor o en sus proximidades, y

    a su transporte hasta los centros de separacin y clasificacin o, en su caso, directamente a los

    de reciclado o valorizacin.

    A su vez, el sistema colectivo se har cargo de todos los envases usados, separados por

    materiales, y los entregar para su adecuada gestin medioambiental. En cualquier caso, se

  • 7/23/2019 Estudio Sobre La Recuperacion de Envases de Aluminio 2013

    18/234

    Envases de Aluminio 2013

    Introduccin 12

    debe garantizar, en su mbito de aplicacin, el cumplimiento de los objetivos de reciclado y

    valorizacin establecidos.

    Con la cantidad recaudada se debe compensar (flecha GRIS) a las Entidades locales yComunidades Autnomas por su participacin en la recogida selectiva y transporte de dichos

    residuos, por los costes adicionales que suponga este sistema, respecto del sistema ordinario

    de recogida, transporte y tratamiento de los desechos slidos urbanos en vertedero controlado,

    Por ltimo sealar que el sistema colectivo debe facilitar que los Entes Locales, o en su caso

    las Comunidades Autnomas, puedan efectuar la recogida selectiva de aquellos residuos de

    envases secundarios o terciarios que, a pesar de haber sido puestos en el mercado siendo

    susceptibles de ser adquiridos para su consumo por particulares, queden finalmente en

    posesin de los comerciantes o distribuidores de productos envasados o de los titulares de

    otras empresas de servicios.

    A continuacin, se muestran en la siguiente figura los pasos iniciales del Sistema Colectivo.

    El envasador vende su producto sin ningn coste adicional por razn del envase (flechaGRIS)y pagar al sistema colectivo (flecha AZUL)una cantidad por cada producto envasado

    puesto por primera vez en el mercado nacional.

    El comerciante vende el producto al consumidor sin tener que pagar ni cobrar ninguna

    cantidad adicional por el envase, como ocurra en el sistema de depsito, devolucin y retorno.

    A su vez, al consumidor tras hacer uso del producto adquirido, le queda en su poder el envase

    usado, cuyos posibles recorridos hasta su completo reciclaje se describen a continuacin.

  • 7/23/2019 Estudio Sobre La Recuperacion de Envases de Aluminio 2013

    19/234

    Envases de Aluminio 2013

    Introduccin 13

    El consumidor entregar el envase usado o el residuo de envase (flecha AZUL), sirvindosepara ello de los contenedores amarillos o, a falta de los mismos, en los contenedores

    habituales.

    Las Entidades locales, o en su caso las Comunidades Autnomas, se encargarn de la recogida

    selectiva de los residuos de envases y envases usados adheridos al Sistema Colectivo y de su

    transporte hasta las plantas de seleccin o, en su caso, directamente a los de reciclado o

    valorizacin, donde el gestor del sistema se har cargo de ellos.

    Posteriormente se entregarn los residuos de envases y envases usados en condiciones

    adecuadas de separacin por materiales, a un agente econmico para su reutilizacin, a un

    recuperador, a un reciclador o a un valorizador autorizado. Estos proveern al fabricante de la

    materia prima de envases, del material obtenido (envases usados) para reiniciar el ciclo.

    Si los anteriores agentes econmicos, por razn de los materiales utilizados, no se hicieran

    cargo de los residuos de envases y envases usados, stos se podrn entregar a los fabricantes

    e importadores o adquirentes en otros Estados miembros de la Unin Europea de envases y

    materias primas para la fabricacin de envases, quienes estarn obligados a hacerse cargo de

    los mismos, a precio de mercado, aunque solo de los residuos de envases y envases usados

    que sean de los mismos materiales por ellos utilizados y renan al tiempo, las mismas

    caractersticas esenciales de capacidad de reciclaje. Igualmente, no podrn ser obligados a

    hacerse cargo de una cantidad superior a su capacidad mxima de puesta en el mercado

    nacional. Los agentes econmicos pueden asociarse para el cumplimiento de estas

    obligaciones.

  • 7/23/2019 Estudio Sobre La Recuperacion de Envases de Aluminio 2013

    20/234

    Envases de Aluminio 2013

    Introduccin 14

    En Espaa los agentes involucrados en este proceso, trabajan en la manera de alcanzar los

    objetivos marcados por laDirectiva 94/62/CE, laDirectiva 2004/12/CE, elReal Decreto252/2006y elP.N.I.R.Con motivo de ello, ECOEMBES, la ASOCIACIN PARA EL

    RECICLADO DE PRODUCTOS DE ALUMINIO (ARPAL) y la FEDERACINESPAOLA DE LA RECUPERACIN Y EL RECICLAJE (FER), acordaron larealizacin de una serie de estudios que les permitieran evaluar las toneladas de aluminio en

    forma de envases y residuos de envases que anualmente se recuperan en Espaa a travs del

    conjunto de las empresas que forman el sector de la Recuperacin. Tras lo cual se han

    realizado los estudios correspondientes a los aos 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006,

    2007, 2008, 2009, 2010,2011 y 2012 y en este nuevo documento se recogen las actividades

    desarrolladas y los resultados obtenidos en referencia al ao 2013.

  • 7/23/2019 Estudio Sobre La Recuperacion de Envases de Aluminio 2013

    21/234

    2. SITUACIN ENESPAA Y EUROPA

  • 7/23/2019 Estudio Sobre La Recuperacion de Envases de Aluminio 2013

    22/234

    Envases de Aluminio 2013

    Situacin en Espaa y Europa 15

    2. SITUACIN EN ESPAA Y EUROPA

    2.1

    SITUACIN ENESPAALa Ley 11/1997 de Envases y Residuos de Envases que traspone la Directiva deEnvases estableci unos objetivos a cumplir por el Estado Espaol. A continuacin

    vamos a resumir los objetivos y los resultados obtenidos en su cumplimiento:

    A) Ao 2000

    a)

    Cifras de Valorizacin yReciclado Totales:

    Fuente: ECOEMBES

    b)

    Cifras de Reciclado por Materiales :

    % Papel y Cartn Metales Plsticos OtrosObjetivosLegales 10 10 10 10Resultado 31.3 28 10.9 14.8

    Fuente: ECOEMBES

    % Valorizacin Reciclado

    ObjetivosLegales --- 15

    Resultado 35.3 23.8

    %

    %

  • 7/23/2019 Estudio Sobre La Recuperacion de Envases de Aluminio 2013

    23/234

    Envases de Aluminio 2013

    Situacin en Espaa y Europa 16

    B)Ao 2001

    a) Cifras de Valorizacin y Reciclado Totales:

    Fuente: ECOEMBES

    b) Cifras de Reciclado por Materiales :

    % Papel y Cartn Metales Plsticos Otros

    ObjetivosLegales 15 15 15 15

    Resultado 44.5 39.1 15.6 24.9

    Fuente: ECOEMBES

    % Valorizacin Reciclado

    ObjetivosLegales

    Mnimo 50Mximo 65

    Mnimo 25Mximo 45

    Resultado 49.2 34.3

    %

    %

  • 7/23/2019 Estudio Sobre La Recuperacion de Envases de Aluminio 2013

    24/234

    Envases de Aluminio 2013

    Situacin en Espaa y Europa 17

    C)Ao 2002

    a)

    Cifras de Valorizacin y Reciclado Totales :

    Fuente: ECOEMBES

    b)

    Cifras de Reciclado por Materiales:

    % Papel y Cartn Metales Plsticos Otros

    ObjetivosLegales

    15 15 15 15

    Resultado 52.7 45.0 17.0 40.1

    Fuente: ECOEMBES

    % Valorizacin Reciclado

    ObjetivosLegales

    Mnimo 50Mximo 65

    Mnimo 25Mximo 45

    Resultado 53.5 38.5

    %

    %

  • 7/23/2019 Estudio Sobre La Recuperacion de Envases de Aluminio 2013

    25/234

    Envases de Aluminio 2013

    Situacin en Espaa y Europa 18

    D)Ao 2003

    a)

    Cifras de Valorizacin y Reciclado Totales:

    Fuente: ECOEMBES

    b) Cifras de Reciclado por Materiales (Fuente: Ecoembes):

    % Papel y Cartn Metales Plsticos Otros

    Objetivos Legales 15 15 15 15

    Resultado 56.9 53.3 21.4 34.7

    Fuente: ECOEMBES

    % Valorizacin Reciclado

    ObjetivosLegales

    Mnimo 50Mximo 65

    Mnimo 25Mximo 45

    Resultado 59.2 43.3

    %

    %

  • 7/23/2019 Estudio Sobre La Recuperacion de Envases de Aluminio 2013

    26/234

    Envases de Aluminio 2013

    Situacin en Espaa y Europa 19

    E)Ao 2004

    a)

    Cifras de Valorizacin y Reciclado Totales:

    Fuente: ECOEMBES

    b)

    Cifras de Reciclado por Materiales (Fuente: Ecoembes):

    % Papel y Cartn Metales Plsticos Madera

    ObjetivosLegales

    15 15 15 15

    Resultado 63 58.1 22.3 65.2Fuente: ECOEMBES

    % Valorizacin Reciclado

    ObjetivosLegales

    Mnimo 50Mximo 65

    Mnimo 25Mximo 45

    Resultado 62.4 47.3

    %

    %

  • 7/23/2019 Estudio Sobre La Recuperacion de Envases de Aluminio 2013

    27/234

    Envases de Aluminio 2013

    Situacin en Espaa y Europa 20

    F)

    Ao 2005

    a)

    Cifras de Valorizacin y Reciclado Totales (Fuente: Ecoembes):

    Fuente: ECOEMBES

    En el ao 2004 se public la nueva Directiva 2004/12/CEen la que se establecan unosobjetivos a alcanzar como muy tarde el 31 de diciembre de 2008. Estos nuevos objetivos no

    se traspusieron al ordenamiento espaol hasta 2006, pero como se observa en los resultados

    pese a no ser necesario an su cumplimiento, ya en este ao se super el objetivo global de

    valorizacin, y en los objetivos de reciclado por materiales se est cerca de alcanzar el

    objetivo de reciclado, ya que el incremento en el reciclado de algunos materiales ha sido

    notable.

    b)

    Cifras de Reciclado por Materiales (Fuente: Ecoembes):

    % Papel y Cartn Metales Plsticos OtrosObjetivosLegales 15 15 15 15Resultado 68.6 61.7 25.9 49.2

    Fuente: ECOEMBES

    % Valorizacin Reciclado

    ObjetivosLegales

    Mnimo 50Mximo 65

    Mnimo 25Mximo 45

    Resultado 63.8 51.5

    %

    %

  • 7/23/2019 Estudio Sobre La Recuperacion de Envases de Aluminio 2013

    28/234

    Envases de Aluminio 2013

    Situacin en Espaa y Europa 21

    G)Ao 2006

    En este momento se va hacer referencia a los nuevos objetivos legales recogidos en el RealDecreto 252/2006.Como se observa en los resultados, se ha superado el objetivo global devalorizacin y los objetivos de reciclado por materiales previstos en la Directiva.

    a) Cifras de Valorizacin y Reciclado Totales (Fuente: Ecoembes):

    Fuente: ECOEMBES

    % Valorizacin Reciclado

    Objetivos Legales hasta

    31/12/2008

    Mnimo 50

    Mximo 65

    Mnimo 25

    Mximo 45

    Objetivos Legales desde31/12/2008

    Mnimo 60Mnimo 55Mximo 80

    Resultado 63.3 53.2

    % %

  • 7/23/2019 Estudio Sobre La Recuperacion de Envases de Aluminio 2013

    29/234

    Envases de Aluminio 2013

    Situacin en Espaa y Europa 22

    b) Cifras de Reciclado por Materiales (Fuente: Ecoembes):

    % Papel y Cartn Metales Plsticos Madera

    Objetivos Legaleshasta 31/12/2008

    15 15 15 15

    Objetivos Legalesdesde 31/12/2008

    60 50 22.5 15

    Resultado 69.5 63.2 29.9 58.2Fuente: ECOEMBES

    H)Ao 2007

    a) Cifras de Valorizacin y Reciclado Totales (Fuente Ecoembes):

    Fuente: ECOEMBES

    % Valorizacin Reciclado

    Objetivos Legales hasta31/12/2008 Mnimo 50Mximo 65 Mnimo 25Mximo 45

    Objetivos Legales desde31/12/2008

    Mnimo 60Mnimo 55Mximo 80

    Resultado 63.5 56.1

    %

  • 7/23/2019 Estudio Sobre La Recuperacion de Envases de Aluminio 2013

    30/234

    Envases de Aluminio 2013

    Situacin en Espaa y Europa 23

    b) Cifras de Reciclado por Materiales (Fuente: Ecoembes):

    % Papel y Cartn Metales Plsticos Madera

    Objetivos Legaleshasta 31/12/2008

    15 15 15 15

    Objetivos Legales

    desde 31/12/200860 50 22.5 15

    Resultado 74.4 63.2 32.5 38.2Fuente: ECOEMBES

    %

    % %

  • 7/23/2019 Estudio Sobre La Recuperacion de Envases de Aluminio 2013

    31/234

    Envases de Aluminio 2013

    Situacin en Espaa y Europa 24

    I) Ao 2008

    a) Cifras de Valorizacin y Reciclado Totales (Fuente: Ecoembes):

    Fuente: ECOEMBES

    b) Cifras de Reciclado por Materiales (Fuente: Ecoembes):

    % Papel y Cartn Metales Plsticos Madera

    Objetivos Legaleshasta 31/12/2008

    15 15 15 15

    Objetivos Legalesdesde 31/12/2008

    60 50 22.5 15

    Resultado 81 68.9 38.4 35.6

    Fuente: ECOEMBES

    % Valorizacin Reciclado

    Objetivos Legales hasta31/12/2008

    Mnimo 50Mximo 65

    Mnimo 25Mximo 45

    Objetivos Legales desde31/12/2008

    Mnimo 60Mnimo 55Mximo 80

    Resultado 67 62

    % %

  • 7/23/2019 Estudio Sobre La Recuperacion de Envases de Aluminio 2013

    32/234

    Envases de Aluminio 2013

    Situacin en Espaa y Europa 25

    J)

    Ao 2009

    a) Cifras de Valorizacin y Reciclado Totales (Fuente: Ecoembes):

    Fuente: ECOEMBES

    % Valorizacin Reciclado

    Objetivos Legales hasta31/12/2008

    Mnimo 50Mximo 65

    Mnimo 25Mximo 45

    Objetivos Legales desde31/12/2008

    Mnimo 60 Mnimo 55Mximo 80

    Resultado 70,1 65,1

    %

    % %

  • 7/23/2019 Estudio Sobre La Recuperacion de Envases de Aluminio 2013

    33/234

    Envases de Aluminio 2013

    Situacin en Espaa y Europa 26

    b) Cifras de Reciclado por Materiales (Fuente: Ecoembes):

    % Papel y Cartn Metales Plsticos Madera

    Objetivos Legaleshasta 31/12/2008

    15 15 15 15

    Objetivos Legalesdesde 31/12/2008

    60 50 22.5 15

    Resultado 84,2 71,3 41,9 48,9

    Fuente: ECOEMBES

    K)

    Ao 2010

    a) Cifras de Valorizacin y Reciclado Totales (Fuente: Ecoembes):

    Fuente: ECOEMBES

    % Valorizacin Reciclado

    Objetivos Legales hasta31/12/2008

    Mnimo 50Mximo 65

    Mnimo 25Mximo 45

    Objetivos Legales desde31/12/2008

    Mnimo 60Mnimo 55Mximo 80

    Resultado 70,9 65,9

    %

  • 7/23/2019 Estudio Sobre La Recuperacion de Envases de Aluminio 2013

    34/234

    Envases de Aluminio 2013

    Situacin en Espaa y Europa 27

    b) Cifras de Reciclado por Materiales (Fuente: Ecoembes):

    % Papel y Cartn Metales Plsticos Madera

    Objetivos Legaleshasta 31/12/2008

    15 15 15 15

    Objetivos Legales

    desde 31/12/2008

    60 50 22.5 15

    Resultado 83 71,5 45,3 42,5

    Fuente: ECOEMBES

    % %

  • 7/23/2019 Estudio Sobre La Recuperacion de Envases de Aluminio 2013

    35/234

    Envases de Aluminio 2013

    Situacin en Espaa y Europa 28

    L)Ao 2011

    a) Cifras de Valorizacin y Reciclado Totales (Fuente: Ecoembes):

    Fuente: ECOEMBES

    b) Cifras de Reciclado por Materiales (Fuente: Ecoembes):

    % Papel y Cartn Metales Plsticos Madera

    Objetivos Legaleshasta 31/12/2008

    15 15 15 15

    Objetivos Legalesdesde 31/12/2008

    60 50 22.5 15

    Resultado 82,2 77,3 49,9 51,1

    Fuente: ECOEMBES

    % Valorizacin Reciclado

    Objetivos Legales hasta31/12/2008

    Mnimo 50Mximo 65

    Mnimo 25Mximo 45

    Objetivos Legales desde31/12/2008

    Mnimo 60Mnimo 55Mximo 80

    Resultado 73,3 68,3

    % %

  • 7/23/2019 Estudio Sobre La Recuperacion de Envases de Aluminio 2013

    36/234

    Envases de Aluminio 2013

    Situacin en Espaa y Europa 29

    M)Ao 2012

    a) Cifras de Valorizacin y Reciclado Totales (Fuente: Ecoembes):

    Fuente: ECOEMBES

    % Valorizacin Reciclado

    Objetivos Legales hasta31/12/2008

    Mnimo 50Mximo 65

    Mnimo 25Mximo 45

    Objetivos Legales desde31/12/2008

    Mnimo 60Mnimo 55Mximo 80

    Resultado 75,3 70,3

    %%

  • 7/23/2019 Estudio Sobre La Recuperacion de Envases de Aluminio 2013

    37/234

    Envases de Aluminio 2013

    Situacin en Espaa y Europa 30

    b) Cifras de Reciclado por Materiales (Fuente: Ecoembes):

    % Papel y Cartn Metales Plsticos Madera

    Objetivos Legaleshasta 31/12/2008

    15 15 15 15

    Objetivos Legalesdesde 31/12/2008

    60 50 22.5 15

    Resultado 81,9 81,6 53,6 47

    Fuente: ECOEMBES

    N)

    Ao 2013

    a) Cifras de Valorizacin y Reciclado Totales (Fuente: Ecoembes):

    Fuente: ECOEMBES

    % Valorizacin Reciclado

    Objetivos Legales hasta31/12/2008

    Mnimo 50Mximo 65

    Mnimo 25Mximo 45

    Objetivos Legales desde31/12/2008

    Mnimo 60Mnimo 55Mximo 80

    Resultado 76,9 71,9

    %

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    Envases de Aluminio 2013

    Situacin en Espaa y Europa 31

    b) Cifras de Reciclado por Materiales (Fuente: Ecoembes):

    % Papel y Cartn Metales Plsticos Madera

    Objetivos Legaleshasta 31/12/2008

    15 15 15 15

    Objetivos Legales

    desde 31/12/2008 60 50 22.5 15Resultado 81,5 84,5 56,6 50,3

    Fuente: ECOEMBES

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    Envases de Aluminio 2013

    Situacin en Espaa y Europa 32

    A continuacin se adjunta un grfico con la evolucin del reciclado, la valorizacin

    energtica y la valorizacin total desde el ao 1998 (Fuente: Ecoembes).

    El Plan Nacional Integrado de Residuos 2008-2015 recoge una serie de grficos quemuestran la evolucin de la gestin de los residuos de envases de cada uno de los

    materiales, desde 1997 hasta 2006.

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    Envases de Aluminio 2013

    Situacin en Espaa y Europa 33

    Como complemento a los datos de reciclado, incluimos la evolucin en Espaa de la

    generacin de residuos de envases per cpita (en el ratio no se incluye la poblacin no

    censada por lo que el ratio puede estar sesgado por exceso).

    Adems, el Ministerio de Agricultura, Alimentacin y Medio Ambiente publica

    peridicamente su Anuario de Estadstica, donde recopila los datos y estadsticas que hacen

    referencia a la atmsfera, impacto ambiental, medio natural, o residuos entre otros.

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    Envases de Aluminio 2013

    Situacin en Espaa y Europa 34

    En la ltima edicin publicada hasta a la fecha se resumen los datos correspondientes al ao

    2011, y en ella destacan los siguientes datos sobre residuos urbanos.

    Cantidad de residuos urbanos recogidos segn modalidad en el ao 2011

    Modalidad de Recogida

    Recogida

    (toneladas/ao) Porcentaje

    Residuos Mezclados Mezclas de residuos municipales 18.287.038 83

    Residuos RecogidosSeparadamente

    Papel y cartn. Envases de papel y cartn 1.277.893 6Vidrio 7.202 0Residuos biodegradables de cocinas y

    restaurantes 603.9753

    Residuos biodegradables de parques y jardines 366.490 2

    Envases mezclados 653.977 3

    Envases de vidrio 737.939 3

    ESPAA 21.934.514 100

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    Envases de Aluminio 2013

    Situacin en Espaa y Europa 35

    Cantidad de residuos urbanos tratados segn tipo de instalacin en el ao 2011:

    Instalaciones de Tratamiento y eliminacin N centrosEntrada

    (tonelada/ao)

    Instalaciones de clasificacin de envases 93 654.544Instalaciones de triaje y compostaje 4 579.709Instalaciones de compostaje de F. orgnica recogidaselectivamente

    45 722.831

    Instalaciones de triaje y compostaje 62 7.699.833Instalaciones de triaje, biometanizacin y compostaje 22 2.848.994Instalaciones de incineracin * 10 2.208.963Vertederos ** 140 14.628.946

    *, **Las cantidades que entran en las instalaciones de incineracin y vertido llevan incorporada las

    cantidades provenientes del rechazo de las plantas de tratamiento.

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    Envases de Aluminio 2013

    Situacin en Espaa y Europa 36

    2.2 SITUACIN EN EUROPA.A) Comunicacin de la Comisin sobre la estrategia temtica sobre prevencin y

    reciclado de residuos.

    En el ao 2005 se aprob la Estrategia temtica sobre prevencin y reciclado de residuos de

    la Unin Europea, en el que se estableca que la Comisin realizara en 2010 una revisin

    de los progresos realizados hacia la consecucin de los objetivos planteados en esta

    Estrategia. Est documento realizado por la Comisin acompaa a esa revisin,

    proporcionando informacin adicional y la justificacin de diferentes puntos que surgieron

    en el informe principal.

    En l, se hace referencia a las definiciones y requisitos sobre prevencin, reciclaje y

    reutilizacin, identificando los principales problemas en la aplicacin y el cumplimiento de

    la legislacin comunitaria sobre residuos en los diferentes Estados miembro.

    Tambin insiste en las importantes disparidades encontradas entre los Estados miembros,

    achacadas a la deficiente aplicacin de la Directiva Marco sobre residuos, la Directiva

    sobre vertederos y el Reglamento sobre traslado de residuos.

    El informe destaca como principal problema la falta de capacidad de coordinacin y

    organizacin para asegurar un adecuado cumplimiento de la legislacin sobre residuos. En

    algunos Estados miembros la aplicacin de la legislacin comunitaria sobre residuos no se

    considera como una prioridad clave, lo que deriva en la asignacin insuficiente de recursos

    para su ejecucin.

    En lo referente a los residuos de envase, este documento seala que su generacin contina

    en aumento, y supone alrededor de un 3% respecto a los residuos totales generados, aunque

    tambin seala que en los ltimos aos parece estar desacoplndose ligeramente del

    crecimiento del PIB. Esta generacin per cpita vara entre los Estados miembros, desde los

    41kg de media producidos en Bulgaria a 245kg producidos en Irlanda.

    En 2007, el 59% de los residuos de envases en la UE-27 fue reciclado y el 14% se destin a

    recuperacin energtica. Tal y como se muestra en la siguiente grfica, 16 Estados de los

    27 alcanzaron en 2008 al objetivo de reciclar el 55% de los envases puestos en el mercado

    (sin incluir la recuperacin de energa). No obstante, se est observando que una vez

    alcanzadas altas tasa de reciclado de los mismos, mantenerlas o aumentarlas an ms es

    muy costoso.

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    Envases de Aluminio 2013

    Situacin en Espaa y Europa 37

    B) Informe de la Comisin Europea sobre la aplicacin de la legislacincomunitaria en materia de residuos.

    El objetivo de este documento publicado en enero de 2013 por la Comisin Europea es

    informar sobre los resultados de la aplicacin de la legislacin comunitaria en materia de

    residuos durante el perodo 2007-2009, y en l se dedica un apartado a analizar el desarrollo

    de la Directiva 94/62/CErelativa a los envases y residuos de envases.

    En este informe se plasma que entre 2007 y 2009, la cantidad y la composicin de los

    residuos de envases generados permanecieron prcticamente estables, con un ligero

    incremento en peso en 2007 y 2008. En 2009, se registr una disminucin significativa de

    la cantidad de residuos de envases generados a niveles inferiores a los de 2005, aunque no

    fue posible indicar de forma precisa las razones de esta evolucin.

    Respecto a los porcentajes de valorizacin y reciclado, stos aumentaron notablemente en

    comparacin con el periodo de 2004-2006, debido principalmente a la introduccin de

    sistemas de recogida y tratamiento de residuos de envases en los nuevos Estados miembros.

    Algunos Estados no pudieron alcanzar un objetivo un ao determinado, pero s el ao

    anterior o posterior, lo que parece indicar que no existe un dficit sistemtico y estructural

    de infraestructuras de gestin de residuos en esos Estados miembros. Sin embargo, otros

    pases incumplieron de forma reiterada los objetivos generales de valorizacin/reciclado o

    los objetivos especficos por materiales durante el perodo de notificacin, y este problema

    ha de abordarse de forma individual.

    Adems, todos los pases informantes comunicaron la implantacin de sistemas de recogida

    selectiva de residuos de envases y han puesto en marcha una serie de iniciativas para

    aumentar la sensibilizacin de los consumidores y las empresas a favor de una gestin de

    los residuos de envases respetuosa con el medio ambiente, incluida la recogida selectiva.

    Como conclusin, este informe expresa que la aplicacin y la ejecucin prctica de los

    requisitos de la Directiva varan considerablemente entre Estados miembros, como

    confirma la evaluacin de los datos estadsticos.

    C) Cifras de la Agencia Europea de Medioambiente

    La Agencia Europea de Medioambiente, adems de sus informes y estudios, publica

    peridicamente el resumen y la evolucin de las cifras de generacin y valorizacin de

    residuos de envases a nivel europeo.

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    Envases de Aluminio 2013

    Situacin en Espaa y Europa 38

    En el siguiente grafico se observa la relacin entre generacin de residuos de envase y el

    PIB:

    Se puede observar que la tendencia general dentro de EU-15 es que las cantidades de

    envases crecen hasta el ao 2007, no obstante, se aprecia una cada en los aos 2007, 2008

    y 2009 coincidiendo con la situacin econmica, con un ligero ascenso durante el 2010,

    tambin relacionado con la situacin econmica vivida.

    La evolucin en los diferentes pases europeos desde el ao 2007 al ao 2011 respecto a los

    envases generados y las tasas de valorizacin y reciclado se muestra en las figuras que se

    exponen a continuacin:

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    Envases de Aluminio 2013

    Situacin en Espaa y Europa 39

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    Envases de Aluminio 2013

    Situacin en Espaa y Europa 40

    50 % ObjetivoValorizacin

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    Envases de Aluminio 2013

    Situacin en Espaa y Europa 41

    25 % ObjetivoReciclado

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    Situacin en Espaa y Europa 42

    Reciclaje envases de metal

    Respecto al reciclaje de envases de metal en particular, estas estadsticas alcanzan hasta el

    ao 2006. As, la cantidad total de residuos de envases de metal reciclados en la Unin

    Europea pas de 2,6 millones de toneladas recicladas en 2003 a 3,2 millones de toneladas

    recicladas en 2006. Y respecto a la tasa de reciclado, sta tambin sufri un incremento

    significativo, aumentando del 58,8 % al 65,8%. Ya en 2006, dieciocho de los veintisiete

    Pases miembro alcanzaron los objetivos fijados por la Directiva para 2008, y de los pases

    restantes, siete haban superado los objetivos marcados para 2001.

    15 % ObjetivoReciclado

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    Envases de Aluminio 2013

    Situacin en Espaa y Europa 43

    A continuacin se muestra la evolucin en la distribucin porcentual del tratamiento: el

    reciclado, la valorizacin energtica y el vertido de residuos de envases desde 1997 hasta

    2011:

    D)

    Estudio piloto sobre la efectividad de los sistemas de gestin de envases.

    Este estudio de la Agencia Europea de Medioambiente se realiz a peticin del ParlamentoEuropeo, para obtener informacin sobre como se ha llevado a cabo en diferentes Estados

    miembro la implantacin de las nuevas polticas sobre gestin de envases, surgidas a raz

    de la entrada en vigor de la Directiva 94/62/CE, ver su efectividad en relacin a sucontribucin para alcanzar los objetivos medioambientales de la Directiva y las respectivas

    legislaciones nacionales, y contrastar estos resultados en relacin a las anteriores polticas

    de la Unin Europea. De esta manera se obtiene un conocimiento ex-post, es decir, basado

    en la experiencia y en los resultados de las diversas polticas una vez que se han puesto en

    marcha.

    Para ello, el estudio se realiz en Austria, Dinamarca, Irlanda, Italia y Reino Unido, donde

    se analizaron diferentes puntos, como los tipos de medidas implantadas en el sistema, su

    efectividad atendiendo por ejemplo al cambio en la generacin de residuos o los

    porcentajes de recuperacin y reciclado, la relacin coste-eficiencia de estos sistemas de

    gestin, u otros indicadores como el porcentaje de participacin de las empresas en los

    esquemas de gestin. Tras este anlisis se observ que existan grandes diferencias entre

    ellos, como por ejemplo cuando fueron implantados los sistemas; el grado de implicacin

  • 7/23/2019 Estudio Sobre La Recuperacion de Envases de Aluminio 2013

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    Envases de Aluminio 2013

    Situacin en Espaa y Europa 44

    de los agentes involucrados en el diseo e implantacin de los sistemas; qu agentes tienen

    obligaciones en los sistemas y el nivel de recuperacin y reciclaje en el ao base 1997.

    A continuacin se muestra en diferentes grficos la evolucin de las tasas de reciclado por

    materiales en los cinco pases del estudio, entre 1997 y 2003.

    METALES VIDRIO

    PAPEL PLSTICO

    Tras la realizacin de este estudio piloto primero se observ la falta de datos clave que no

    permitan efectuar una evaluacin comparativa de los sistemas analizados, lo que provoca

    una gran limitacin a la hora de poder extraer conclusiones.

    Sin embargo, de este informe se extrae que aunque no todos los pases tienen los mismos

    sistemas de tratamiento, en todos ellos las medidas se dirigen principalmente a incrementar

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    Envases de Aluminio 2013

    Situacin en Espaa y Europa 45

    la recogida y la valorizacin y en mucha menor medida a la prevencin, por lo que

    generalmente se alcanzaban los objetivos marcados por la Directiva, referidos a la

    valorizacin y el reciclado.

    En el Estudio se ve que los pases que tenan sistemas previos obtienen mejores resultadosy los mantienen, mientras que el resto incrementan sus resultados. Se han detectado

    indicios de que los sistemas de gestin de residuos de envases en algunos pases estn

    alcanzando sus lmites ms altos. En general, cuanto mayor son los ndices de reciclado, es

    ms necesario recoger fracciones que son menos aptas para este reciclado y el coste es cada

    vez mayor.

    Sin embargo el cumplimiento total de los objetivos marcados no supone necesariamente la

    consecucin de uno de los principales objetivos de la normativa comunitaria, como es la

    reduccin del volumen de residuos generados.

    No se debe olvidar que reducir esta generacin tiene mayor potencial para reducir los

    impactos ambientales que la gestin de los residuos de forma aislada, aunque es uno de los

    objetivos ms difciles por las implicaciones de la vida actual, como se muestra en que se

    han incrementado las cantidades de residuos generados en 10 de los pases de la Europa de

    los 15.

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    3 C

    LASIFICACIN Y

    C

    ARACTERIZACIN

    DE LOS

    E

    NVASES DE

    A

    LUMINIO

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    Envases de Aluminio 2013

    Clasificacin y Caracterizacin 46

    3. CLASIFICACIN Y CARACTERIZACIN DE

    LOS ENVASES DE ALUMINIO.

    3.1 REQUISITOSDEENVASES.La legislacin especfica dirigida a regular la gestin de los envases y residuos de envases,

    as como su reciclado y reutilizacin con la finalidad de garantizar su correcta gestin a

    lo largo de todo su ciclo de vida, tambin incluye un apartado relativo al fomento de la

    Prevencin de la generacin de residuos.

    Esto incide en el diseo y proceso de fabricacin de los envases porque para conseguir

    los objetivos de reduccin marcados en la normativa (segn elReal Decreto 252/2006,que revisa los estipulados en la Ley 11/1997), se tiene que disear y fabricar con lafinalidad de minimizar y prevenir en origen la produccin de residuos, lo que supone la

    aparicin de requisitos de los envases que se van a fabricar.

    La Ley 11/1997de envases y residuos de envases, ya incluye en su articulado que tienepor objeto reducir y prevenirel impacto a lo largo del ciclo de vida de los mismos, porlo que establece en su artculo 13 una serie de lmites mximos respecto a los contenidos

    de plomo, cadmio, mercurio y cromo hexavalente en los envases o en sus componentes.

    Sin olvidar que se exige que los residuos de envases y envases usados devueltos o

    recogidos deben ser almacenados, dispuestos y manipulados, de manera que quede

    garantizada la proteccin ambiental, la salud e higiene pblica y la seguridad de los

    consumidores.

    Por su parte el Reglamento de 30 de abril de 1998, de desarrollo de la Leyestablece enel Anexo II los diferentes requisitos especficos sobre fabricacin y composicin de los

    envases:

    Los envases estarn fabricados de forma tal que su volumen y peso sea el mnimoadecuado para mantener el nivel de seguridad, higiene y aceptacin necesario para

    el producto envasado y el consumidor.

    Los envases debern disearse, fabricarse y comercializarse en condiciones que

    permitan su reutilizacin o valorizacin, (incluido el reciclado). Sus repercusiones

    en el medio ambiente se deben reducir al mnimo cuando se eliminen los residuos

    de envases o los restos de las actividades de gestin de residuos de envases.

    Los envases estarn fabricados de tal forma las sustancias nocivas y peligrosas se

    reduzcan al mnimo en las emisiones, cenizas y aguas de lixiviados generadas porla incineracin o el depsito en vertederos que queden despus de operaciones de

    gestin de residuos de dichos envases.

  • 7/23/2019 Estudio Sobre La Recuperacion de Envases de Aluminio 2013

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    Envases de Aluminio 2013

    Clasificacin y Caracterizacin 47

    A su vez los envases reutilizables debern cumplir los requisitos siguientes:

    Deben tener unas propiedades y caractersticas fsicas que permitan efectuar

    varios circuitos o rotaciones en condiciones normales de uso.

    Los envases usados debern ser susceptibles de tratamientos que permitan el

    cumplimiento de los requisitos de salud y seguridad de los trabajadores y

    consumidores.

    Debern fabricarse de forma tal que puedan cumplir los requisitos especficos para

    los envases valorizables cuando no vuelvan a reutilizarse y pasen a ser residuos.

    Con el fin de facilitar la recogida, reutilizacin y valorizacin y as poder identificar y

    clasificar los envases, se indicar la naturaleza de los materiales utilizados, a fin de que

    la industria de que se trate pueda identificarlos y clasificarlos.

    Los envases debern ostentar el marcado correspondiente, bien sobre el propio envase o

    bien en la etiqueta. Dicho marcado deber ser claramente visible y fcilmente legible y

    deber tener una persistencia y durabilidad adecuadas, incluso una vez abierto el envase.

    En el caso de los envases de aluminio, la abreviatura que debe aparecer en los envases es

    ALU con la numeracin 41. La Directiva de Envases establece que esta identificacin

    ser obligatoria a partir de su transposicin a la legislacin nacional.

    Aparte de lo anterior, se establece respecto de los envases valorizables, que aquellos

    envases que sean valorizables mediante reciclado de materiales, se fabricarn de tal forma

    que pueda reciclarse un determinado porcentaje en peso de los materiales utilizados en su

    fabricacin.

    Respecto de los envases valorizables mediante recuperacin de energa, se dispone que

    se fabriquen de tal forma que, una vez convertidos en residuo, tengan un valor calorfico

    inferior mnimo, para permitir optimizar la recuperacin de energa.

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    Envases de Aluminio 2013

    Clasificacin y Caracterizacin 48

    3.2ELALUMINIOEN LOSENVASES.En relacin con los envases de aluminio, comenzaremos describiendo las propiedades

    fsicas y qumicas del aluminio, que le hacen el metal ideal para la elaboracin y

    conformacin de envases para bebidas y alimentacin.

    El Aluminio es un material de baja densidad (2.700 Kg/m), buen conductor de la

    electricidad y el calor, resistente a la corrosin (por lo que nunca se oxida), abundante en

    la naturaleza y es uno de los materiales con ms rendimiento en aplicaciones finales.

    Tambin es el metal no frreo ms utilizado y fcil de reciclar.

    En relacin a sus caractersticas mecnicas cabe destacar su fcil mecanizado (ahorro de

    energa en los procesos de conformacin y fabricacin); muy maleable, permite la

    produccin de lminas muy delgadas; bastante dctil pudindose conformar mediantetrefilado y extrusin (como es buen conductor de la electricidad es idneo para fabricar

    cables elctricos).

    El aluminio se utiliza como conductor elctrico

    Gracias a sus caractersticas fsicas, qumicas y mecnicas permite su aplicacin a

    diversos sectores de produccin de bienes y equipos como son aeronutica, transporte,

    construccin (perfilara de aluminio, muros cortina) y, por supuesto, en la produccin

    de envases como latas de bebida (fcil embuticin del material sin acritud), bandejas,

    aerosoles, latas de conserva, envases complejos, etc.

    En Europa los sectores donde se utiliza el aluminio se distribuyeron en el ao 2010 de la

    siguiente manera:

  • 7/23/2019 Estudio Sobre La Recuperacion de Envases de Aluminio 2013

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    Envases de Aluminio 2013

    Clasificacin y Caracterizacin 49

    Fuente: Organisation of European Aluminium Refiners and Remelters

    Los principales mercados para el uso de productos de aluminio en Europa son el

    transporte y la construccin. El resto de usos se distribuyen en aplicaciones como la

    ingeniera elctrica y mecnica, equipamiento de oficina, electrodomsticos, iluminacin

    o productos qumicos y farmacuticos.La vida til de los productos de aluminio puede abarcar desde unos meses para envases

    como las latas de bebida que se suelen consumir en poco tiempo, hasta dcadas, como es

    el caso de estructuras fijas, como por ejemplo marcos de ventanas o fachadas de edificios.

    La utilizacin del aluminio en la fabricacin de envases est muy extendida porque

    protege totalmente los alimentos sin dejar que traspasen la luz, olores, lquidos o gases,

    siendo inerte a la interaccin del material con el contenido. Al ser un excelente conductor

    del calor, es muy adecuado para ser utilizado en latas de bebidas y envases de alimentos,

    ya que permite enfriar rpidamente su contenido.

    En aplicacin del principio de prevencin se emplea muy poca cantidad de material en

    los envases, por lo que son muy ligeros. As un bote de bebida de aluminio de 33 cl pesa

    aproximadamente slo 13,6 gramos mientras que uno de hojalata pesa el doble. Esta

    ligereza no impide que sea un material resistente que se puede deformar sin romperse,

    una muestra de lo cual la tenemos en que las paredes de un bote de bebida, pese a ser ms

    delgadas que dos hojas de una revista, pueden resistir tres veces la presin de un

    neumtico de coche (la resistencia mecnica del bote aumenta por la presin interna del

    gas en caso de las bebidas carbonatadas).

    Ingenieria

    14%

    Construccin

    26%Transporte

    37%

    Otros

    7%

    Envases

    16%

    Principales Usos de los productos de aluminio

  • 7/23/2019 Estudio Sobre La Recuperacion de Envases de Aluminio 2013

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    Envases de Aluminio 2013

    Clasificacin y Caracterizacin 50

    Fuente: BCME

    Adems, al tener el aluminio un color tan brillante, resulta atractivo a la hora de decorar

    el envase, por ello algunas marcas de bebidas no pintan todo el bote, sino que dejan partes

    en las que se ve el aluminio como si fuera otro color formando parte de la decoracin,

    reduciendo por tanto el gasto en lacas, etc. Junto a ello, en la decoracin del envase por

    impresin en varios colores, se obtiene una calidad superior a la obtenida sobre otros

    metales, siendo adems un material que es fcil de imprimir.

    3.3VENTAJAS DEL ALUMINIO RECICLADO

    El aluminio es un residuo de fcil manejo, ligero, que no se rompe, no arde y no se oxida

    (gracias a la pelcula que se forma en su exterior). Tambin cabe destacar por ejemplo

    que el aluminio se puede compactar fcilmente, ocupando as muy poco volumen y

    ahorrando costes de transporte.

    A la hora del reciclado, el aluminio tiene importantes ventajas dado que el 100% del

    aluminio puede ser reciclado indefinidamente sin disminuir su calidad, ya que no se

    descompone en presencia de agua ni se altera por el contacto con el aire. Es por ello que

    se fabrican todo tipo de productos como coches, carpintera de aluminio, etc.

    En la actualidad, alrededor de 700 millones de toneladas de aluminio estn todava en

    uso, que equivalen a ms del 70% de todo el aluminio fabricado desde 1888. Esto es

    posible gracias al largo ciclo de vida del aluminio (de 10 a 20 aos de durabilidad en el

    aluminio utilizado en los medios de transporte, y de 50 a 80 aos en los materiales de

    construccin). Como se puede reciclar indefinidamente, el aluminio tiene tasas dereciclado muy altas, ya que por ejemplo se recicla ms del 90% en el aluminio utilizado

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    Envases de Aluminio 2013

    Clasificacin y Caracterizacin 51

    en medios de transporte y materiales de construccin, ms del 55% en envases, y algunos

    pases alcanzan hasta el 90% de tasa de reciclaje para las latas de bebida.

    El mercado para este tipo de productos se distribuy en 2008 tal y como se muestra en la

    siguiente grfica:

    Fuente: Organisation of European Aluminium Refiners and Remelters

    Las ventajas del reciclado de aluminio se demuestran en los datos ofrecidos por la

    European Aluminium Association, segn los cuales en Europa el aluminio disfruta de

    unas altas tasas de reciclado, cercanas en algunos casos al 85 e incluso al 95%, segn sus

    aplicaciones.

    Un ejemplo clsico lo conforman las latas de bebida, que como hemos dicho se pueden

    reciclar indefinidamente ya que al obtenerse un producto con las mismas propiedades se

    pueden fabricar totalmente de aluminio reciclado. En Europa aproximadamente el 50%

    del aluminio utilizados para la produccin de latas de bebida y otros envases, proviene

    del reciclaje de aluminio.

    De entre las numerosas ventajas del reciclado del aluminio se pueden destacar:

    - Ahorro energtico:con el reciclado del aluminio se ahorra el 95% de la energaque necesitaramos para producir el mismo aluminio a partir de la bauxita.

    Reducindose adems el consumo de esta materia prima. As en los aos

    cincuenta, se empleaba 21kw/h para fabricar un kilo de aluminio de la almina,

    mientras que en 1997 esta cifra se redujo un 30 % hasta alcanzar los 14 kw/h.

    Transporte

    36%

    Construccin

    27%

    Envases

    16%

    Ingeniera

    14%

    Otros

    7%

    Usos Aluminio Reciclado

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    Envases de Aluminio 2013

    Clasificacin y Caracterizacin 52

    Fuente: European Aluminium Association

    - Disminucin del uso de los recursos naturales: No slo la cantidad de energase ha reducido progresivamente, tambin gracias a la investigacin y al continuo

    desarrollo de procesos, la materia prima requerida para la produccin. Las latas

    de aluminio de ahora requieren cerca del 40 % menos de metal que las latas hechas

    hace 25 aos.

    Kwh. por Kg. de aluminio

    - Se evita la colmatacin de vertederos, ya quetodos los residuos de aluminiorecuperados se reciclan en su totalidad.De esta forma, por ejemplo en 2004 seevitaron el vertido de 4,7 millones de toneladas aproximadamente.

    0

    5

    10

    15

    20

    1950 1960 1970 1980 1990 2000

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    Envases de Aluminio 2013

    Clasificacin y Caracterizacin 53

    - Minimiza la generacin de emisionestanto directas como indirectas, de formaque cuando se produce una tonelada de aluminio reciclado se evita

    aproximadamente:

    -

    La produccin de 1.370 Kg de residuos de bauxita.

    - La emisin de 9.800 Kg de CO2.

    - La emisin de 64 Kg de SO2.

    - Es una actividad rentable, creadora de empleo y que fomenta el desarrolloindustrial, al ser ms barato reciclar el aluminio que fabricarlo ex novo. As, elaluminio es el nico material de envase que cubre ms all de su coste de

    recoleccin, proceso y traslado al centro de reciclaje. Lgicamente el material ms

    puro es ms valioso porque se puede destinar a cualquier otro uso.

    As, esta industria genera ms de diez mil puestos de trabajo en toda Europa tanto de

    forma directa como indirecta.

    Por todo esto, la industria de la recuperacin de aluminio, desde virutas de mecanizado,

    hasta los propios envases de alimentos supone un xito de gestin medioambiental

    respaldado por una potente industria econmicamente viable, que facilita a las refineras

    un producto elaborado y de alta calidad.

    3.4CLASIFICACINY

    ALEACIONES.

    El aluminio en estado puro posee una resistencia muy baja y una dureza escasa siendo

    muy difcil la conformacin de cualquier elemento para la demanda de la sociedad. Sin

    embargo, dado sus caractersticas qumicas se pueden formar distintas aleaciones (con

    cobre, magnesio, cromo, silicio, etc.) que mejoren sus propiedades fsicas y mecnicas en

    funcin del uso que se le quiera dar al producto.

    En el presente estudio se han clasificado a efectos operativos los diferentes tipos de

    envases de aluminio con sus correspondientes aleaciones:

    3.4.1 Aleaciones de Aluminio (Nomenclatura).

    1XXX Aluminio con un 99% mnimo de pureza

    2XXX Aleaciones Aluminio-Cobre

    3XXX Aleaciones Aluminio-Manganeso

    4XXX Aleaciones Aluminio-Silicio

    5XXX Aleaciones Aluminio-Magnesio

    6XXX Aleaciones Aluminio-Magnesio-Silicio

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    Clasificacin y Caracterizacin 54

    7XXX Aleaciones Aluminio-Cinc-Magnesio

    8XXX Aleaciones Mixtas

    Las aleaciones relacionadas en la tabla anterior se pueden trabajar en fro o se les puede

    aplicar algn tratamiento trmico para mejorar sus propiedades mecnicas. A las

    aleaciones 1XXX, 3XXX y 5XXX, habitualmente no se les realiza ningn tratamiento

    trmico (laminndose en fro), todo lo contrario para las aleaciones 2XXX, 6XXX y

    7XXX que dependiendo del uso de la aleacin se le aplica un tratamiento ms o menos

    intenso.

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    Clasificacin y Caracterizacin 55

    Agua con gas:

    Lata de 0,33 l de capacidad y 15,7 gr . de peso en vaco.

    Bote de Bebida.

    Clasificacin del Bote de Bebida

    Bebidas carbonatadas / soda:

    Lata de 0,33 l de capacidad y 13 gr . de peso en vaco.

    Lata de 0,275 l de capacidad y 14,5 gr . de peso en vaco.

    Lata de 0,25 l de capacidad y 13 gr. de peso en vaco.

    Lata de 0,2 l de capacidad y 12 gr. de peso en vaco.

    Lata de 0,15 l de capacidad y 10,5 gr . de peso en vaco.

    Cerveza:

    Lata de 0,33 l de capacidad y 13 gr . de peso en vaco.

    Lata de 0,25 l de capacidad y 13 gr. de peso en vaco.

    Lata de 0,2 l de capacidad y 12 gr. de peso en vaco.

    Lata de 0,15 l de capacidad y 10,5 gr . de peso en vaco.

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    Envases de Aluminio 2013

    Clasificacin y Caracterizacin 56

    Aleaciones del Bote de Bebida

    Cuerpo del bote:

    Aleacin: 3004

    Lmi tes composicin qumica (%)Otros elementos

    Si Fe Cu Mn Mg Zn Individual Total

    0,3 0,7 0,25 1,01,5 0,81,3 0,25 0,05 0,15

    Propiedades fsicas:

    Tapa del bote:

    Aleacin: 5182

    Lmi tes composicin qumica (%)Otros elementos

    Si Fe Cu Mn Mg Zn Ti Cr Individual Total

    0,2 0,35 0,15 0,20,5 4,05,0 0,25 0,1 0,1 0,05 0,15

    Propiedades fsicas:

    Densidad 2,72 gr/cm3

    Mdulo de Elasticidad 69 GPa

    Rango de Fusin 639-648 C

    Conductividad Trmica a 25 C 164 W/mK

    Resistividad a 20 C 0,041x10-6m

    Densidad 2,65 gr/cm3

    Mdulo de Elasticidad 71 GPa

    Rango de Fusin 575-640 C

    Conductividad Trmica a 25C

    121 W/mK

    Resistividad a 20 C 0,056x10-6m

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    Clasificacin y Caracterizacin 57

    Aerosol no alimentar io:

    Bote de 0,25 l de capacidad y 40 gr . de peso en vaco.

    Espuma de cabel lo:

    Bote de 0,125 l de capacidad y 30 gr . de peso en vaco.

    Anilla:

    Aleacin: 5154

    Lmi tes composicin qumica (%)Otros elementos

    Si Fe Cu Mn Mg Zn Individual Total

    0,3 0,7 0,25 1,01,5 0,81,3 0,25 0,05 0,15

    Propiedades fsicas:

    B)Aerosoles.

    Clasificacin de los Aerosoles

    Densidad gr/cm3

    Mdulo de Elasticidad Gpa

    Rango de Fusin C

    Conductividad Trmica a 25 C W/mK

    Resistividad a 20 C m

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    Envases de Aluminio 2013

    Clasificacin y Caracterizacin 58

    Aleaciones de los Aerosoles

    Aleacin: 1200

    Lmi tes composicin qumica (%)Otros elementos

    Si + Fe Cu Mn Zn Ti Individual Total

    1,0 0,05 0,05 0,1 0,05 0,05 0,15

    Propiedades fsicas:

    C)Envases Semirrgidos.

    Clasificacin de los Envases Semirrgidos

    Densidad 2,71 gr/cm3

    Mdulo de Elasticidad 70 GPa

    Rango de Fusin 640670 C

    Conductividad Trmica a 25 C 220 W/mK

    Resistividad a 20 C 0,03x10-6 m

    Al imentos preparados:

    Bandeja de 600 gr. de capacidad y 7 gr. de peso en vaco.

    Bandeja de 400 gr. de capacidad y 5 gr. de peso en vaco.

    Bandeja de225 gr . de capacidad y 3 gr. de peso en vaco.

    Alimentos preparados congelados:

    Barquil la de 750 gr. capacidad y 22 gr. de peso en vaco.

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    Clasificacin y Caracterizacin 59

    Envases Semirrgidos

    Aleacin: 8001

    Lmi tes composicin qumica (%)Otros elementos

    Si Fe Cu Ni Zn Individual Total

    0,17 0,45-0,7 0,15 0,9 0,13 0,05 0,05 0,15

    Propiedades fsicas:

    Densidad -- gr/cm3

    Mdulo de Elasticidad -- GPa

    Rango de Fusin --C

    Conductividad Trmica a 25 C -- W/mK

    Resistividad a 20 C -- m

    Postres lcteos:

    Bandeja de 750 gr. de capacidad y 11 gr . de peso en vaco.

    Bandeja de 400 gr. de capaci dad y 7,5 gr . de peso en vaco.

    Bandeja de 225 gr. de capacidad y 3,4 gr. de peso en vaco.

    Tarta:

    Bandeja de 600 gr. de capacidad y 13 gr . de peso en vaco.

    Bandeja de 200 gr de capacidad y 10,3 gr de peso en vaco.

    Bandeja de 150 gr. de capacidad y 8 gr. de peso en vaco.

    Bandeja de 100 gr. de capacidad y 6,2 gr. de peso en vaco.

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    Clasificacin y Caracterizacin 60

    Aleacin: 8079

    Lmi tes composicin qumica (%)Otros elementos

    Si Fe Cu Zn Individual Total

    0,050,30 0,7 - 0,13 0,05 0,10 0,05 0,15

    Propiedades fsicas:

    Aleacin: 3003

    Lmi tes composicin qumica (%)Otros elementos

    Si Fe Cu Mn Zn Individual Total0,6 0,7 0,05 - 0,20 1,01,5 0,10 0,05 0,15

    Propiedades fsicas:

    Densidad -- gr/cm3

    Mdulo de Elasticidad -- GPa

    Rango de Fusin -- C

    Conductividad Trmica a 25 C -- W/mK

    Resistividad a 20 C -- m

    Densidad 2,73 gr/cm3

    Mdulo de Elasticidad 70 GPa

    Rango de Fusin 643-659 CConductividad Trmica a 25 C 151-188 W/mK

    Resistividad a 20 C 0,034x10-6m

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    Envases de Aluminio 2013

    Clasificacin y Caracterizacin 61

    3.4.2 Clasificaciones.

    Existe una gran variedad de productos de aluminio con propiedades y requerimientos de

    calidad muy diferentes, por lo que se han creado numerosos estndares y clasificaciones

    que facilitan su comercio, aseguran que el aluminio cumple con la calidad requerida y

    aportan informacin tcnica sobre los materiales, procesos y sus funciones.

    En la actualidad existen ms de 120 especificaciones y clasificaciones solo a nivel

    europeo, pero stas existen a todos los niveles, internacional, europeo, nacional, as como

    acuerdos bilaterales entre cliente y vendedor.

    a) Especificaciones para los productos de Aluminio.

    Los productos de aluminio que se utilizan ms habitualmente tienen forma de chapas,

    planchas, barras, tubos, alambres, etc. y a nivel europeo se han publicado estndares para

    cada uno de estos productos ms comunes.

    No obstante, muchos clientes necesitan productos con requerimientos especiales, y en la

    mayora de las ocasiones esto se debe a que estos productos tienen usos especficos, como

    pueden ser los envases, el aluminio que est en contacto con alimentos, los envases a

    presin, etc. Por este motivo, tambin se han creado un grupo especial de estndares

    europeos, que contienen recomendaciones para aleaciones especficas, requerimientos

    adicionales o ms estrictos para determinadas propiedades mecnicas, las tolerancias

    dimensionales y otras propiedades especficas.

    Estas especificaciones siguen una determinada estructura. La primera parte contiene las

    condiciones tcnicas de cada envo o las condiciones para su inspeccin, muestreos y

    ensayos. Tambin se establecen los requerimientos del producto, como el vendedor debe

    fabricar el producto, como se debe realizar el envo o la informacin que debe acom