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 41       P       V       2       D          0       7          H       G          3       4 História Geral 3 História Contemporânea I Capítulo 1 01. Unifoa-RJ  A Revoluçã o Frances a foi, historicamente, o aconteci- mento mais importante da Época Moderna. Ela faz parte de um movimento global que afetou todo o Ocide nte nos ns do século XVIII, iniciando uma nova era. Entre os elementos que a inuenciaram podemos destacar: a) a autocr acia nobiliárquica que se rmava nesse momento. b) as c lasses e mergentes, a deca dente bur guesia e a Ilustração. c) os déspotas esclarecidos, que apoiav am os pen - sadores, como Voltaire e Rousseau. d) a ideologia iluminista, o liberalism o político-eco- nômico e a burguesia francesa insatisfeita com o mundo em que vivia. e) no plano econômico, a liberdade de comércio e a produção e, no plano político, o absolutismo monárquico. 02. PUCCamp-SP Observe os detalhes da caricatura. Leonel Itaussu A. Mello e Luís César Amad Costa. História moderna e contemporânea. São Paulo: Scipione, 1994. p. 360.  A caricatura retrata o jogo das relações entre os três estados que existam na França antes da Revolução de 1789. A imagem da caricatura representa a: a) aliança da burguesia e da nobreza para c ombater os membros do clero. b) convergência de interes ses polí ticos do clero, da nobreza e do povo. c) luta pela liberdade desencadeada pelos membros do clero e da nobreza. d) queda dos membros do clero e a ascensão da alta burguesia e da nobreza. e) exploração dos camponeses pelas classes privi- legiadas. 03. Vunesp O Grande Medo nasceu do medo do bandido, que por sua vez é explicado pelas circunstâncias econômicas, sociais e políticas da França em 1789. No antigo regime, a mendicância era uma das cha- gas dos campos; a partir de 1788, o desemprego e a carestia dos viveres a agravaram. As inumeráveis agitações provocadas pela penúria aumentaram a desordem. A crise política também ajudará com sua  presença, porque superexcitando os ânimos ela fez o  povo francês tornar -se turbulento. (. ..) Quando a colhei ta começou, o conito entre o T erceiro Estado e a aristocracia, sustentada pelo poder real, e que em diversas províncias já tinha dado às revoltas da fome um caráter social, transformou-se de repente em guerra civil. George Lefebvre, O grande medo de 1789. a) Identique o cont exto e m que o event o conhec ido como Grande Medo ocorreu. b) Em agosto de 1789, foram abolidos os direitos feudais da nobreza e aprovada a declaração de direitos dos homens e cidadãos. Relacione essas medidas ao Grande Medo. 04. UFV-MG  A Decla ração dos Direitos do Homem e do Cida - dão, de 1789, teve grande repercussão no mundo todo. Entretanto, segundo o historiador inglês Eric Hobsbawm: Este documento é um manifesto contra a sociedade democrática e igualitária. ‘Os homens nascem e vivem livres e iguais perante as leis’, dizia seu primeiro artigo; mas ela também prevê a existência de distinções sociais, ainda que ‘somente no terreno da utilidade comum’ . HOBSBAWM, Eric J.   A era das revoluções. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. p. 77. Sobre a Declaração dos Direitos do Homem e do Ci- dadão de 1789, assinale a alternativa correta. a) A Declaração, inspirada nos ideais burgue ses, tornou-se a base para a democratização do poder e do acesso à propriedade, ao promover a elimi- nação do regime monárquico e ao abolir o voto censitário durante a primeira fase da Revolução Francesa, além de incentivar a formação de as- sociações de trabalhadores. b) Os princípios de liberdade, igualdade, frater- nidade e do direito à propriedade, principais bandeiras do movimento revolucionário francês, foram consagrados na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, durante o predomínio dos  jacobino s na fase da Convenção, tornan do-a um símbolo da radicalidade popular contra nobres e burgueses.

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    Histria Geral 3

    Histria Contempornea I

    Captulo 101. Unifoa-RJA Revoluo Francesa foi, historicamente, o aconteci-mento mais importante da poca Moderna. Ela faz parte de um movimento global que afetou todo o Ocidente nos ns do sculo XVIII, iniciando uma nova era. Entre os elementos que a inuenciaram podemos destacar:a) a autocracia nobilirquica que se rmava nesse

    momento.b) as classes emergentes, a decadente burguesia e

    a Ilustrao.c) os dspotas esclarecidos, que apoiavam os pen-

    sadores, como Voltaire e Rousseau.d) a ideologia iluminista, o liberalismo poltico-eco-

    nmico e a burguesia francesa insatisfeita com o mundo em que vivia.

    e) no plano econmico, a liberdade de comrcio e a produo e, no plano poltico, o absolutismo monrquico.

    02. PUCCamp-SPObserve os detalhes da caricatura.

    Leonel Itaussu A. Mello e Lus Csar Amad Costa. Histria moderna e contempornea. So Paulo: Scipione, 1994. p. 360.

    A caricatura retrata o jogo das relaes entre os trs estados que existam na Frana antes da Revoluo de 1789. A imagem da caricatura representa a:a) aliana da burguesia e da nobreza para combater

    os membros do clero.b) convergncia de interesses polticos do clero, da

    nobreza e do povo.c) luta pela liberdade desencadeada pelos membros

    do clero e da nobreza.d) queda dos membros do clero e a ascenso da alta

    burguesia e da nobreza.e) explorao dos camponeses pelas classes privi-

    legiadas.

    03. VunespO Grande Medo nasceu do medo do bandido, que por sua vez explicado pelas circunstncias econmicas, sociais e polticas da Frana em 1789.No antigo regime, a mendicncia era uma das cha-gas dos campos; a partir de 1788, o desemprego e a carestia dos viveres a agravaram. As inumerveis agitaes provocadas pela penria aumentaram a desordem. A crise poltica tambm ajudar com sua presena, porque superexcitando os nimos ela fez o povo francs tornar-se turbulento. (...)Quando a colheita comeou, o conito entre o Terceiro Estado e a aristocracia, sustentada pelo poder real, e que em diversas provncias j tinha dado s revoltas da fome um carter social, transformou-se de repente em guerra civil.

    George Lefebvre, O grande medo de 1789.

    a) Identique o contexto em que o evento conhecido como Grande Medo ocorreu.

    b) Em agosto de 1789, foram abolidos os direitos feudais da nobreza e aprovada a declarao de direitos dos homens e cidados. Relacione essas medidas ao Grande Medo.

    04. UFV-MGA Declarao dos Direitos do Homem e do Cida-do, de 1789, teve grande repercusso no mundo todo. Entretanto, segundo o historiador ingls Eric Hobsbawm: Este documento um manifesto contra a sociedade democrtica e igualitria. Os homens nascem e vivem livres e iguais perante as leis, dizia seu primeiro artigo; mas ela tambm prev a existncia de distines sociais, ainda que somente no terreno da utilidade comum.

    HOBSBAWM, Eric J. A era das revolues. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. p. 77.

    Sobre a Declarao dos Direitos do Homem e do Ci-dado de 1789, assinale a alternativa correta.a) A Declarao, inspirada nos ideais burgueses,

    tornou-se a base para a democratizao do poder e do acesso propriedade, ao promover a elimi-nao do regime monrquico e ao abolir o voto censitrio durante a primeira fase da Revoluo Francesa, alm de incentivar a formao de as-sociaes de trabalhadores.

    b) Os princpios de liberdade, igualdade, frater-nidade e do direito propriedade, principais bandeiras do movimento revolucionrio francs, foram consagrados na Declarao dos Direitos do Homem e do Cidado, durante o predomnio dos jacobinos na fase da Conveno, tornando-a um smbolo da radicalidade popular contra nobres e burgueses.

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    c) A Declarao dos Direitos do Homem e do Cidado aprovada pela Assemblia Nacional, na Frana, foi inspirada na Declarao de Independncia dos Estados Unidos, estabelecendo a igualdade de todos perante a lei, o direito propriedade privada e de resistncia opresso, reforando o princpio iluminista liberal-burgus.

    d) A Declarao, sustentada pelo pensamento ilumi-nista de Voltaire, teve fortes inuncias nos movi-mentos de independncia das Amricas espanhola e portuguesa, ao propor a instaurao de regimes republicanos baseados na participao popular, por meio do voto universal.

    05. FGV-SPCom relao Frana pr-revolucionria:I. o Primeiro Estado era constitudo por camponeses,

    artesos, lojistas e o restante da alta nobreza, perfazendo um total de 1 milho e 200 mil mem-bros.

    II. em 1789, a populao francesa era de aproxima-damente 25 milhes de habitantes, sendo que mais de 20 milhes viviam na zona rural.

    III. o clero (cerca de 120 mil pessoas) e a nobreza (350 mil membros) constituam, respectivamente, o Primeiro e o Segundo Estados.

    IV. a Assemblia Nacional monopolizava as conces-ses pblicas, delegando ao rei e ao coletivo mi-nisterial a administrao das provncias do pas.

    V. o nus dos impostos e das contribuies para o rei, para o clero e para a nobreza recaa igualmente sobre os trs Estados.

    VI. a sociedade do Antigo Regime se caracterizava pela desigualdade de direitos entre os homens, de acordo com sua origem, dividindo-se em trs ordens: os que rezam, os que combatem e os que trabalham.

    A nica alternativa que contm as asseres corretas :a) I, II, III d) II, III, VIb) I, V, VI e) III, IV, Vc) II, IV, V

    06. FGVSP Os homens nascem e permanecem livres e iguais em direitos; as distines no podem ser baseadas seno na utilidade comum. Podemos armar que o princpio enunciado acima, 1 item da Declarao dos Direitos do Homem e do Cidado, proclamada em 26/08/1789:a) expressava os anseios da nova sociedade burgue-

    sa e capitalista que se forjava na Frana, e que, em sua essncia, negava os fundamentos de uma sociedade estamental que insistia em sobreviver atravs da manuteno de uma srie de privilgios garantidos pelas estruturas arcaicas do Antigo Regime.

    b) correspondia s aspiraes das camadas urbanas mais pobres da sociedade francesa naquele pero-do, que defendiam os princpios da igualdade e da liberdade como formas de combater, respectiva-mente, o progressivo enriquecimento da burguesia e a dominao poltica da nobreza.

    c) expressava, de maneira inequvoca, o posicio-namento da grande massa da populao rural francesa, constituda em sua totalidade de servos mantidos subjugados dominao poltica dos nobres e econmica da burguesia agrria.

    d) minava as bases dos privilgios da nobreza, ao mesmo tempo em que lanava os fundamentos de uma sociedade regida no mais pelas vantagens de nascimento e sim pelas da educao, beneciando, assim, a nascente burguesia comercial e nanceira.

    e) representava um marco importante no estabele-cimento de regimes democrticos, ao propor a liberdade como um direito inalienvel dos cidados franceses e ao negar toda e qualquer espcie de diferenciao entre os homens de uma mesma sociedade.

    07. Fuvest-SPMesmo se o alvo perseguido no tivesse sido alcana-do, mesmo se a constituio por m fracassasse, ou se se voltasse progressivamente ao Antigo Regime ... tal acontecimento por demais imenso, por demais iden-ticado aos interesses da humanidade, tem demasiada inuncia sobre todas as partes do mundo para que os povos, em outras circunstncias, dele no se lembrem e no sejam levados a recomear a experincia.

    Kant, O conito das faculdades, 1798.

    O texto trata:a) do Iluminismo e do avano irreversvel do conheci-

    mento losco, revelando-se falso nos seus prog-nsticos sobre o futuro poltico-constitucional.

    b) do retorno do Antigo Regime, na Europa, depois do fracasso da Revoluo Francesa, revelando-se incapaz de vislumbrar o futuro da histria.

    c) da Revoluo Francesa, dos seus desdobramentos polticos e constitucionais, revelando a clarividn-cia do autor sobre sua importncia e seu futuro.

    d) da Revoluo Inglesa, do impacto que causou no mundo, com seus princpios liberais e constitucio-nais, revelando-se proftica sobre seu futuro.

    e) do despotismo ilustrado, dos seus princpios los-cos e constitucionais e de seu impacto na poltica europia, revelando carter premonitrio.

    08. FEI-SPs vsperas da Revoluo Francesa, a aristocracia vivia de rendas provenientes das terras e dos cargos pblicos. Os camponeses e o proletariado urbano, submetidos explorao e represso, viviam mergu-lhados na insatisfao. Havia escassez de alimentos e fome, decorrentes das condies climticas adversas. Foi naquele contexto, potencialmente explosivo, que:

    a) os camponeses, temendo reao senhorial, devol-veram terras ocupadas.

    b) a nobreza, ciosa de sua origem, abriu mo de antigos privilgios senhoriais.

    c) a burguesia, tirando proveito do quadro crtico, responsabilizou o regime.

    d) Lus XVI, temendo pela sobrevivncia, insuou o povo com idias revolucionrias.

    e) os religiosos, sem abrir mo da renda do dzimo, demitiram-se dos cargos pblicos.

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    09. Fuvest-SPDiz o primeiro artigo de um conhecido texto constitucio-nal, publicado em 26 de agosto de 1789: Os homens nascem e permanecem livres e iguais em direitos. As distines sociais s podem ser fundadas sobre a utilidade comum.a) Escreva o nome do texto citado.b) Em que medida essa armao rompia com a

    antiga ordem social?

    10. UFV-MGNa noite de 14 de julho de 1789, em Paris, Lus XVI rece-beu do duque de La Rochefoucauld-Liancourt a notcia da queda da Bastilha e da desero das tropas reais frente ao ataque popular. O famoso dilogo que se travou entre o rei e seu mensageiro breve e revelador. O rei, segundo consta, exclamou: Isto uma revolta; e Liancourt corri-giu-o: No, Senhor, isto uma revoluo.

    Adaptado de: ARENDT, Hannah. Da Revoluo. So Paulo: tica; Braslia: Editora da UNB, 1988, p. 38.

    Com base nesse dilogo e nos seus conhecimentos so-bre a Revoluo Francesa, responda ao que se pede.a) Por que os populares investiram contra a Bastilha?b) Diferencie, do ponto de vista conceitual, revolta

    e revoluo.

    11. Unirio-RJO mais extraordinrio no que a Revoluo Francesa tenha empregado os processos que a vimos aplicar e concebido as idias que produziu: a grande novidade que tantos povos tenham chegado a um ponto em que tais procedimentos pudessem ser empregados com eccia e tais mximas admitidas com facilidade.TOCQUEVILLE, Alexis de. O Antigo Regime e a Revoluo. Traduo

    de Yvonne Jean da Fonseca. Braslia: UNB, 1979, p. 59.

    A Revoluo Francesa um dos principais movimentos sociais da histria ocidental. Exerceu forte inuncia na formao do iderio poltico e social do ocidente em pocas distintas e em culturas variadas. A Revoluo Francesa, em seu processo de mudanas polticas e sociais, caracterizou-se por:a) derrubar o sistema de representao poltica da

    nobreza senhorial baseado nos Estados Gerais eleitos por sufrgio singular, secreto e universal.

    b) fortalecer o Estado estamental baseado no privi-lgio como fator de distino social e ascenso econmica.

    c) promover o sdito a cidado atravs de um orde-namento poltico-jurdico no qual se destaca a De-clarao dos Direitos do Homem e do Cidado.

    d) substituir o sistema constitucional e parlamentar da monarquia francesa do Antigo Regime por uma Repblica Federativa de governo burgus.

    e) trocar o modelo institucional da separao dos poderes do Estado absoluto francs, divididos em executivo, legislativo e judicirio, pelos tribunais revolucionrios burgueses.

    12. FGV-SPQuem, portanto, ousaria dizer que o Terceiro Estado no tem em si tudo o que necessrio para formar uma nao completa? Ele o homem forte e robusto que tem um dos braos ainda acorrentado. Se supri-

    mssemos a ordem privilegiada, a nao no seria algo de menos e sim alguma coisa mais. Assim, o que o Terceiro Estado? Tudo, mas um tudo livre e orescente. Nada pode caminhar sem ele, tudo iria innitamente melhor sem os outros.

    E. J. Sieyes. Quest-ce que le Triers tat?

    O texto do Abade Sieyes nos remete a uma leitura da/do:a) sistema de estamentos na Frana pr-revolucio-

    nria, privilegiando o papel realizador do clero.b) Frana durante o perodo do terror, quando Ro-

    bespierre orienta os jacobinos execuo total do alto clero.

    c) condio do Terceiro Estado, de no apenas dese-jar construir uma nao, mas, fundamentalmente, de ser efetivamente a nao.

    d) necessidade de acordos entre os diferentes esta-mentos para a construo de uma nao prspera e republicana.

    e) Terceiro Estado, composto pelo baixo clero, e representando 98% da populao francesa, que buscava dar m aos privilgios dos demais esta-mentos.

    13. PUC-RSDurante o perodo 1789-1792, foi estabelecida na Frana a monarquia constitucional. Entre os novos princpios estabelecidos pela Assemblia Nacional, encontram-se:I. A igualdade jurdica de todos os indivduos e o

    direito de voto universal.II. A liberdade completa da produo e circulao de

    bens e o direito propriedade.III. A separao entre a Igreja e o Estado e o direito

    liberdade de crena e de opinio.IV. O confisco das terras no-produtivas e o direito

    de o proprietrio de receber indenizao do Estado.

    V. O poder executivo confiado ao rei e o direito ex-clusivo do Estado na cobrana dos impostos.

    A anlise das armativas permite concluir que est correta a alternativa:a) I e II. d) II e IV.b) I e III. e) II e V.c) II e III.

    14. Fatec-SPA Revoluo Francesa foi o modelo clssico de revo-luo burguesa. No plano poltico, alou a burguesia ao poder; pela profundidade das transformaes que causou e pela extenso de sua inuncia, tornou-se o marco divisrio entre o m da Idade Moderna e o incio da Idade Contempornea.A Revoluo Francesa signicou:

    a) o m do Antigo Regime, a eliminao das prticas feudais e a criao de instituies impulsionadoras do capitalismo.

    b) o m do Antigo Regime, a manuteno de algumas prticas feudais e da sociedade baseada nos trs estados, a criao de instituies impulsionadoras do capitalismo.

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    c) o m do Antigo Regime, a manuteno dos pri-vilgios da nobreza e a criao de instituies impulsionadoras do feudalismo.

    d) a manuteno do Antigo Regime, a eliminao de algumas prticas feudais e a criao de instituies impulsionadoras do capitalismo.

    e) o m do Antigo Regime, a eliminao das prticas feudais, a criao de instituies impulsionadoras do capitalismo e a manuteno do clero e da no-breza como camadas sociais dominantes.

    15. PUC-RJQue o Terceiro Estado? Tudo. Que tem sido at agora na ordem poltica? Nada. Que deseja? Vir a ser alguma coisa.Ele o homem forte e robusto que tem um dos braos ainda acorrentado. Se suprimssemos a ordem privile-giada, a nao no seria algo de menos e sim alguma coisa mais. Assim, que o Terceiro Estado? Tudo, mas um tudo livre e orescente. Nada pode caminhar sem ele, tudo iria innitamente melhor sem os outros (...).

    Abade Sieyes. O que o Terceiro Estado?

    Considerando o texto apresentado:a) identique 2 (dois) grupos sociais que compunham

    o Terceiro Estado e explique seus descontenta-mentos s vsperas da Revoluo Francesa;

    b) cite, a partir dos descontentamentos do Terceiro Estado em relao ao Antigo Regime, 2 (duas) aes empreendidas pelos revolucionrios franceses que tenham contribudo para alterar esta situao.

    16. PUC-SPAs Revolues Inglesas do sculo XVII e a Revoluo Francesa so, muitas vezes, comparadas. Sobre tal comparao, pode-se dizer que:a) pertinente, pois so exemplos de processos que

    resultaram em derrota do absolutismo monrquico; no entanto, h muitas diferenas entre elas, como a importante presena de questes religiosas no caso ingls e o expansionismo militar francs aps o m da revoluo.

    b) equivocada, pois, na Inglaterra, houve vitria do projeto republicano e, na Frana, da proposta monrquica; no entanto, foram ambas iniciadas pela ao militar das tropas napolenicas que invadiram a Inglaterra, rompendo o tradicional domnio britnico dos mares.

    c) pertinente, pois so exemplos de revoluo so-cial proletria de inspirao marxista; no entanto, os projetos populares radicais foram derrotados na Inglaterra (os niveladores, por exemplo), e vitoriosos, na Frana (os sans-culottes).

    d) equivocada, pois, na Inglaterra, as revolues tiveram carter exclusivamente religioso, e, na Frana, representaram a vitria denitiva da pro-posta republicana anticlerical; no entanto, ambas foram movimentos antiabsolutistas.

    e) pertinente, pois so exemplos de revolues burguesas; no entanto, na Inglaterra, as lutas fo-ram realizadas e controladas exclusivamente pela burguesia, e, na Frana, contaram com grande participao de camponeses e de operrios.

    17. UFESA Revoluo Francesa no foi feita por um partido poltico organizado, no sentido moderno do termo, nem foi inuenciada por um programa partidrio pre-viamente elaborado.Sua unidade foi estabelecida mediante a convergncia de idias geradoras de um consenso.Podemos classicar essas idias como:a) burguesas, baseadas no liberalismo clssico.b) monarquistas, baseadas no absolutismo real de

    direito divino.c) burguesas, baseadas nos ideais socialistas e

    anarquistas.d) camponesas, baseadas no socialismo utpico e

    empresarial.e) monarquistas, baseadas na economia de mercado

    e no parlamentarismo.

    18. Unicamp-SP Celeste Guilhotina,

    Abrevias rainhas e reis,Por tua inuncia divina

    Reconquistamos nossos direitos.

    a) Identique o acontecimento histrico ocorrido na Europa no nal do sculo XVIII, ao qual esses versos se referem.

    b) Mencione duas caractersticas do poder do rei numa sociedade do Antigo Regime.

    c) Cite dois direitos assegurados pela Declarao dos Direitos do Homem e do Cidado.

    19. UFF-RJO processo das revolues democrtico-burguesas que animou a Europa e a Amrica nos sculos XVIII e XIX contribuiu, efetivamente, para a institucionalizao da vida poltica contempornea.Com relao ao enunciado, pode-se armar que:a) a Revoluo Francesa no fez parte do processo

    das revolues democrtico-burguesas, pois apre-sentou idias de vida social incompatveis com o capitalismo liberal.

    b) as revolues democrtico-burguesas, ao con-terem a crtica mais radical ao Antigo Regime, desenvolveram as idias centrais do positivismo e do evolucionismo, contribuindo para o reforo do autoritarismo.

    c) a Revoluo Francesa, movimento heterogneo, que incluiu setores sociais descontentes com o Antigo Regime, promoveu o desenvolvimento das matrizes ideolgicas do sculo XIX: liberalismo, socialismo e conservadorismo.

    d) a Revoluo Americana, ao ser includa nas re-volues democrtico-burguesas, excluiu-se do processo ocidental, vinculando-se, apenas, s revolues atlnticas.

    e) a Revoluo Francesa no representou o processo das revolues democrtico-burguesas, por no aceitar a hegemonia inglesa na expanso das idias liberais.

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    20. VunespLeia os dois artigos seguintes, extrados da Declara-o dos Direitos do Homem e do Cidado, de 26 de agosto de 1789. Artigo 1: Os homens nascem e permanecem livres e iguais em direitos. As distines sociais no podem ser fundamentadas seno sobre a utilidade comum. Artigo 6: A lei a expresso da vontade geral. Todos os cidados tm o direito de concorrer, pessoalmente ou pelos seus representantes, na sua formao. Ela tem de ser a mesma para todos, quer seja protegendo, quer seja punindo. Todos os cidados, sendo iguais aos seus olhos, so igualmente admissveis a todas as dignidades, lugares e empregos pblicos, segundo a capacidade deles, e sem outra distino que a de suas virtudes e talentos. a) Em qual contexto histrico foi elaborada a Decla-

    rao dos Direitos do Homem e do Cidado? b) Cite duas idias expressas na Declarao que

    representaram uma ruptura da prtica poltica at ento vigente.

    21. PUC-RJEm princpios de 1789, a Frana era uma sociedade do Antigo Regime. A crise dessa estrutura manifestou-se ao longo desse ano, dando incio a um perodo de transformaes que se estendeu por dez anos: a Revoluo Francesa. a) Indique 3 (trs) caractersticas de natureza poltico-

    social da sociedade do Antigo Regime na Frana.b) Indique 3 (trs) transformaes operadas durante

    o 1 momento da Revoluo Francesa a Era das Instituies (1789-1792) que evidenciam o carter revolucionrio dessa experincia hist-rica.

    22. UFC-CELeia abaixo o artigo 18 da Declarao dos Direitos do Homem e do Cidado, promulgada em 26 de agosto de 1789.Qualquer homem pode emprestar os seus servios, o seu tempo, mas no pode vender-se, nem ser vendi-do. Sua pessoa no uma propriedade alienvel. (...) No pode existir seno compromisso de cuidados e de reconhecimento entre o homem que trabalha e aquele que emprega.A anlise do extrato acima, que trata das relaes de trabalho na Frana, nos permite armar corretamente que o texto prope a:a) manuteno das obrigaes entre servos e senho-

    res feudais.b) organizao da sociedade com base no trabalho

    livre e assalariado.c) consolidao dos contratos entre a burguesia e as

    corporaes de ofcio em expanso.d) interferncia do Estado na regulamentao do

    emprego da mo-de-obra assalariada.e) supresso das ligas operrias como mediadoras

    das relaes entre patres e empregados.

    23. UFPRDurante os primeiros anos da Revoluo Francesa, os cidados envolvidos com a elaborao da De-clarao dos Direitos do Homem e participantes dos debates polticos em curso na Assemblia Legislativa tiveram que enfrentar o espinhoso tema republicano da igualdade, especialmente a igualdade entre os sexos. Poucos foram os cidados que advogaram em favor dos direitos das mulheres, como Condorcet, e aqueles que o zeram no foram ouvidos ou foram ridicularizados. Apesar de a Constituio de 1791 ter melhorado consideravelmente o estatuto jurdico das mulheres, a questo dos direitos polticos permanecia um problema, e a partir de 1792 foi vista como uma ameaa ordem pblica pelos jacobinos. Em 1793, trs mulheres foram condenadas morte na guilhoti-na: a odiada Maria Antonieta, a feminista Olympe de Gouges e a girondina Madame Roland. Apesar das diferenas ideolgicas entre as trs, elas ousaram envolver-se com poltica, algo que levou a prpria Olympe de Gouges a armar que faltava s mulheres o direito de subir tribuna, pois j tinham o direito de subir ao cadafalso.

    Explique, em um texto de 8 a 10 linhas, por que, no sculo XVIII, os direitos polticos foram considerados inadequados s mulheres e explicite as principais conseqncias dessa negao da igualdade.

    24. VunespCompare os dois textos seguintes e responda s questes.Em todos os lugares havia calma. Nenhum movimen-to, nem temor ou aparncia de movimento no Reino havia que pudessem interromper ou se opor aos meus projetos.

    Memrias de Lus XIV para o ano de 1661

    Para nos mantermos livres, cumpre-nos car inces-santemente em guarda contra os que governam: a excessiva tranqilidade dos povos sempre o prego-eiro de sua servido.

    J. P. Marat. As cadeias da escravido, 1774

    a) A que regime poltico predominante na Idade Moderna europia os dois textos, de formas dife-rentes, se referem?

    b) O texto de Marat apresenta uma noo de cidadania elaborada pela reexo poltica do sculo das luzes. De que forma a Revoluo Francesa do sculo XVIII foi a expresso desta nova concepo poltica?

    25. Unicamp-SPO texto abaixo se refere guerra entre a Inglaterra e a Frana no contexto da Revoluo Francesa, no nal do sculo XVIII: A cada navio que os canhes inimigos punham fora de combate, os governos da Inglaterra e da Frana pro-curavam desesperadamente mais dois mil carvalhos que pudessem substitu-lo. Para abastecer a marinha francesa, desmataram-se cadeias montanhosas intei-ras, que nunca foram reorestadas. Ao mesmo tempo, seus concorrentes ingleses transportavam madeira das orestas canadenses.

    Adaptado de Simon Schama, Paisagem e memria. So Paulo: Companhia das Letras, 1996, p. 188.

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    a) Por que a Revoluo Francesa levou a uma guerra entre a Frana e outros pases europeus?

    b) Que relao o texto estabelece entre essa guerra e o desmatamento das orestas do hemisfrio norte?

    c) Como a questo ambiental foi tratada no protocolo de Kyoto, que entrou em vigor em 2005?

    26. Unifoa-RJSobre a Revoluo Francesa incorreto falar que:a) tinha como lema Liberdade, Igualdade e Fraterni-

    dade.b) foi estimulada pelos ideais do Iluminismo.c) inuenciou os movimentos pela independncia da

    Amrica Espanhola. d) em 1789, a Constituinte anula a Declarao dos

    Direitos do Homem e do Cidado.e) em setembro de 1791, nalizada a Constituio,

    que conserva a Monarquia, mas institui a diviso do poder (Executivo, Legislativo e Judicirio), proclama a igualdade civil e consca os bens da Igreja.

    27. Mackenzie-SPRobespierre assumiu um Estado beira do colapso, em guerra contra uma coligao estrangeira, com revoltas populares e em plena crise nanceira e so-cial. correto armar que, nesta fase da Revoluo Francesa:a) a antiga Assemblia Nacional Constituinte foi

    substituda imediatamente pelo Diretrio, que tinha Robespierre como seu dirigente.

    b) os girondinos, representantes da pequena bur-guesia e do proletariado, revoltaram-se e contro-laram a Conveno Nacional, impondo medidas antipopulares.

    c) foram consolidadas as conquistas da burguesia e encerrada a turbulncia do ciclo revolucionrio francs.

    d) foi institudo o governo do Consulado, com o apoio de inuentes polticos da Gironda, dispos-tos a restabelecer a ordem e a estabilidade das instituies.

    e) os jacobinos criaram o Comit de Salvao P-blica e o Tribunal Revolucionrio foi encarregado de punir os inimigos da Revoluo.

    28. UFG-GOAs mudanas provocadas pela Revoluo Francesa (1789-1815), que alteraram a ordem poltica na con-gurao do Estado, foram a:a) convocao dos Estados Gerais e a reivindicao

    por igualdade jurdica.b) aprovao de uma constituio e a instaurao

    do regime republicano.c) extino da cobrana de tributos e de privilgios

    feudais e a criao da Guarda Nacional.

    d) elaborao de leis antigreves e a proibio da associao de trabalhadores pelo Estado bur-gus.

    e) consolidao da Conveno Nacional e a promo-o de acordos para salvar a vida do rei.

    29. Unifoa-RJVrias foram as conseqncias da Revoluo Fran-cesa, exceto:a) o m do absolutismo.b) a armao das instituies feudais.c) a abolio da escravido nas colnias francesas.d) a ascenso de Napoleo Bonaparte.e) o declnio do mercantilismo francs.

    30. Mackenzie-SPO Golpe 18 Brumrio de 1799, liderado por Napoleo Bonaparte, signicava, no contexto da Revoluo Francesa:a) o desencadear de uma luta interna entre os revo-

    lucionrios, o que levou guilhotina Robespierre e seu grupo.

    b) o favorecimento das camadas populares, bene-ciadas pela Lei do Mximo e pela abolio da escravido nas colnias.

    c) a consolidao da burguesia no poder, garantindo a defesa de seus prprios interesses e anulando grande parte das conquistas populares.

    d) a condenao do rei morte e a emigrao da nobreza e do clero para outros pases.

    e) o aprofundamento e a radicalizao da Revoluo, maior abertura poltica e o m dos conitos exter-nos.

    31. UFOP-MGCom relao Revoluo Francesa, assinale a ar-mativa incorreta.a) A Revoluo comeou relativamente moderada

    mas, aos poucos, foi ocorrendo um processo de radicalizao.

    b) No seu decorrer, foi implantada a Repblica, pela primeira vez, na histria da Frana.

    c) A Frana revolucionria se envolveu numa srie de guerras com as outras potncias da Europa as quais enfrentou com relativo sucesso por cerca de vinte anos.

    d) Produziu mudanas radicais na economia: a Fran-a, no comeo do sculo XIX, superou a Inglaterra em termos de produo industrial.

    e) Um de seus resultados mais duradouros foi a con-solidao da pequena propriedade camponesa.

    32. UFSCar-SPMarat foi um importante personagem na Revoluo Francesa (1789). Seu assassinato teve vrias repre-sentaes. Uma delas foi o quadro de David A morte de Marat, um smbolo do movimento revolucionrio e de grande importncia para a histria da arte.

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    Em relao a essa obra, correto armar que:a) David ressaltou caractersticas da histria pessoal

    de Marat, ou seja, um revolucionrio de origem humilde e camponesa.

    b) Marat foi retratado como um smbolo dos radicais girondinos, responsveis pela expulso dos monta-nheses da Conveno e execuo de seus lderes.

    c) David inaugurou a pintura histrica, mtica e heri-ca, apresentando a eternidade do personagem.

    d) David retratou Marat de uma forma no pica, diferenciando sua obra do idealismo da arte aca-dmica aristocrtica.

    e) David transformou Marat em personagem das tragdias gregas e sua morte em um ato romntico da revoluo.

    33. Fuvest-SP Do ponto de vista social, pode-se armar sobre a Revoluo Francesa que:a) teve resultados efmeros, pois foi iniciada, dirigida

    e apropriada por uma s classe social, a burguesia, nica beneciria da nova ordem.

    b) fracassou, pois apesar do terror e da violncia, no conseguiu impedir o retorno das foras sociopol-ticas do Antigo Regime.

    c) nela coexistiram trs revolues sociais distintas: uma revoluo burguesa, uma camponesa e uma popular urbana, a dos chamados sans-culottes.

    d) foi um fracasso, apesar do sucesso poltico, pois, ao garantir as pequenas propriedades aos campo-neses, atrasou, em mais de um sculo, o progresso econmico da Frana.

    e) abortou, pois a nobreza, sendo uma classe coe-sa, tanto do ponto de vista da riqueza quanto do ponto de vista poltico, impediu que a burguesia a conclusse.

    34. PUC-SP Discutindo os ideais mobilizadores da ao revolu-cionria da Frana em 1789, o historiador Franois Furet observa: ... Na poca em que ainda s se tem adversrios muito fracos e pouco organizados em 1789-1790 , a Revoluo inventa formidveis inimigos...(...)

    A desigualdade, o privilgio, a sociedade de-sintegrada tem corporaes separadas e rivais, o universo da classe e da diferena. A nobreza, menos como grupo real que como princpio social, smbolo dessa diferena no mundo antigo, paga o elevado preo dessa reviravolta de valores. S a sua excluso expressa da sociedade pode tornar legtimo este novo pacto social.

    Furet, Franois. Pensar a Revoluo Francesa.

    a) O autor refere-se construo de uma ideologia in-tegradora e excludente na qual os revolucionrios apresentam-se como constituidores e representan-tes da nao. A aristocracia a mostrada como encarnao de antivalores e inimiga da nao.

    b) O autor justica a ecloso da Revoluo Francesa a partir dos fatores geradores da crise do Antigo Regime, nos seus aspectos polticos, sociais e econmicos.

    c) O autor rearma a existncia de uma conspirao aristocrtica contra o iderio revolucionrio, justi-cando, de certa forma, a declarao de guerra contra a ustria em 1792.

    d) O autor explica uma polarizao, reconhecendo a superao do feudalismo quase como uma neces-sidade histrica e indica as condies objetivas para essa superao.

    e) O autor identica o iderio revolucionrio com as idias iluministas, que condenavam o obscuran-tismo e o atraso relacionado ao Antigo Regime.

    35. Unicamp-SPNo dia 11 de dezembro de 1792, o rei Lus XVI res-pondia desse modo acusao de haver cometido inumerveis crimes contra o povo francs: No havia leis que me impedissem. Responda s questes que seguem.a) Em quais princpios da Revoluo Francesa

    fundamentava-se a referida acusao ao rei da Frana?

    b) Que caractersticas do Estado absolutista francs explicam a resposta do rei?

    36. PUCCamp-SPNo contexto da Revoluo Francesa, a organizao do governo revolucionrio signicou uma forte centraliza-o do poder: o Comit de Salvao Pblica, eleito pela conveno, passou a ser o efetivo rgo do Governo. Havia ainda o Comit de Segurana Geral, que dirigia a polcia e a justia, sendo que estava subordinado ao Tribunal Revolucionrio, que tinha competncia para punir, at a morte, todos os suspeitos de oposio ao regime. O conjunto de medidas de exceo adotadas pelo Governo revolucionrio deram margem a que essa fase da Revoluo viesse a ser conhecida como:a) os Massacres de Setembro.b) o Perodo de Terror.c) o Grande Medo.d) o Perodo do Termidor.e) o Golpe de 18 Brumrio.

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    37. FGV-SPA primeira tarefa do regime jacobino foi mobilizar o apoio da massa contra a dissidncia dos notveis e girondinos provincianos e preservar o j mobilizado apoio da massa dos sans culottes de Paris, algumas de cujas exigncias por um esforo de guerra revo-lucionrio recrutamento geral (o leve en masse), terrorismo contra os traidores e controle geral dos preos (o maximum) coincidiam de qualquer forma com o senso comum jacobino, embora suas outras exigncias viessem a se mostrar problemticas. Uma nova constituio, um tanto radicalizada e, at ento, retardada pela Gironda, foi proclamada. (...) Foi a primeira constituio genuinamente democrtica pro-clamada por um Estado moderno.

    Eric Hobsbawm. A era das revolues.

    Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.

    No caracterstica dessa Constituio, promulgada em 1793:a) o sufrgio universal.b) o direito alimentao.c) a condenao do genocdio.d) o direito ao trabalho.e) o direito insurreio.

    38. PUC-RSSobre os acontecimentos que marcaram o perodo da Revoluo Francesa conhecido como Conveno Nacional (1792-1794), correto armar que:a) em ns do ano de 1793, os jacobinos formaram

    um governo apoiado pelos sans-culottes, os quais defendiam os interesses dos pobres, por meio de uma tributao progressiva e de um teto mximo para preos e salrios.

    b) entre setembro de 1792 e junho de 1793, esta-beleceu-se a Repblica Girondina, criando-se o tribunal revolucionrio encarregado de descobrir os suspeitos de traio.

    c) a Constituio do Ano I, elaborada pela Repblica Jacobina, estabeleceu o sufrgio censitrio.

    d) caracterizou-se como uma fase de vitrias ex-ternas, especialmente contra as coligaes anti-Frana lideradas pela ustria e pela Espanha.

    e) foi criado, pelos girondinos, um Comit de Segu-rana Geral, com o objetivo de conscar os bens do clero.

    39. VunespComo terror entende-se (...) um tipo de regime particu-lar, ou melhor, o instrumento de emergncia a que um Governo recorre para manter-se no poder.

    N. Bobbio, Dicionrio de poltica

    O mencionado instrumento de emergncia o ter-ror foi aplicado, em sua forma tpica, na Revoluo Francesa:a) durante a reao aristocrtica de 1787-1788.b) por Napoleo Bonaparte, na fase do Diretrio.c) no perodo da ditadura do Comit de Salvao

    Pblica.d) pelos girondinos contra os bonapartistas.e) por Lus XVI contra os camponeses da Vendia.

    40. PUC-RSA Revoluo Francesa (1789-1799) enquadra-se no contexto mais amplo das revolues burguesas que sacudiram a Europa entre 1789-1848. Poder-se-ia mesmo armar que houve revolues dentro da Revoluo Francesa. Nesse sentido, a tentativa de aplicao do princpio da soberania da maioria, inspi-rado nas idias de Jean Jacques Rousseau, atravs da extenso do direito de voto a todos os homens maiores de 21 anos, independentemente de sua situao eco-nmica, a abolio da escravido nas colnias france-sas e a realizao de uma reforma agrria extinguindo os resqucios feudais, referem-se ao perodo:a) da Monarquia Constitucional.b) da Assemblia Constituinte.c) da Conveno Nacional.d) do Diretrio.e) do Consulado.

    41. PUCCamp-SPNa Revoluo Francesa, a Conveno jacobina pode ser caracterizada:a) pela anulao das medidas mais radicais e de

    maior alcance social, levadas a efeito durante o governo provisrio.

    b) pelo predomnio poltico da alta burguesia, que toma medidas marcadas pela moderao e pela excluso das massas populares.

    c) pela radicalizao do processo revolucionrio, que coloca o terror na ordem do dia e pelas presses dos sans-culottes.

    d) pelo controle poltico da burguesia industrial que promove a abolio da escravido nas colnias e das indenizaes exigidas dos camponeses.

    e) pela conspirao dos camponeses, de inspirao socialista contra a Conveno.

    42. UFSCar-SPDeclarao dos Direitos do Homem e do Cidado, de 1789. Este documento um manifesto contra a socie-dade hierrquica de privilgios da nobreza, mas no um manifesto a favor de uma sociedade democrtica e igualitria. Os homens nascem e vivem livres e iguais perante as leis, dizia seu primeiro artigo; mas ela tambm prev a existncia de distines sociais, ainda que somente no terreno da utilidade comum. A propriedade privada era um direito natural, sagrado, inalienvel e inviolvel. Os homens eram iguais perante a lei e as prosses estavam igualmente abertas ao talento; mas, se a corrida comeava sem empeci-lhos, pressuponha-se como fato consumado que os corredores no terminariam juntos. A declarao armava (posio contrria hierarquia da nobreza ou absolutismo) que todos os cidados tm o direito de colaborar na elaborao das leis; mas tanto pes-soalmente como atravs de seus representantes. E a assemblia representativa que ela vislumbrava como o rgo fundamental de governo no era necessa-riamente uma assemblia democraticamente eleita, tampouco, no regime que estava implcito, pretendia-se eliminar os reis.

    Eric Hobsbawm

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    a) Qual o contexto histrico que produziu a Declara-o dos Direitos do Homem e do Cidado de 1789 e, segundo o autor, qual a classe social beneciada por ela?

    b) Qual a principal idia que o autor defende no texto?

    43. FGV-SPChegou a hora da igualdade passar a foice por todas as cabeas. Portanto, legisladores, vamos colocar o terror na ordem do dia.

    Discurso de Robespierre na Conveno

    A fala de Robespierre ocorreu num dos perodos mais intensos da Revoluo Francesa. Esse perodo caracterizou-se:a) pela fundao da monarquia constitucional, marca-

    da pelo funcionamento da Assemblia Nacional.b) pela organizao do Diretrio, marcado pela ado-

    o do voto censitrio.c) pela reao termidoriana, marcada pelo fortaleci-

    mento dos setores conservadores.d) pela convocao dos Estados Gerais, que ps m

    ao absolutismo francs.e) pela criao do Comit de Salvao Pblica e a

    radicalizao da revoluo.

    44. Mackenzie-SPA charge da poca, reproduzida a seguir, retrata o jogo de relaes sociais da Frana pr-revolucionria. A esse respeito, correto armar que:

    a) a Frana era estruturada em uma sociedade esta-mental, dividida em trs Estados, sendo o Terceiro Estado composto, desde a alta burguesia at as camadas populares, incidindo sobre estas todas as tributaes.

    b) apesar de a Frana ter uma sociedade dividida em estamentos, no havia conitos de classes, pois a Igreja, por meio da teoria do direito divino, garantia a imobilidade social.

    c) o povo permanecia obediente ao seu monarca, havendo o respaldo da Igreja, que doutrinava seus is a se submeterem vontade de Deus, que apoiava uma estrutura social hierarquizada.

    d) o povo, que formava o Primeiro Estado, arcava com as pesadas tributaes impostas pelo monarca absoluto.

    e) a estrutura social francesa denunciava ser a diviso em Ordens correspondente realidade existente no pas, na qual um indivduo poderia ascender socialmente.

    45. UFR-RJProssigo: mil vozes servem de arauto para a novidade (...) A Bastilha foi tomada (....) No acreditei e fui ver o cerco de perto .... No meio da Grve encontro um corpo sem cabea estendido no meio do riacho, rodeado por cinco ou seis indiferentes. Fao perguntas ... o governador da Bastilha.

    Restil de la Bretonne. As noites revolucionrias. So Paulo: Estao Liberdade,1989, p. 58.

    O episdio acima narrado marca o incio de um dos momentos polticos mais importantes da histria euro-pia, a Revoluo Francesa. A tomada e a destruio da fortaleza da Bastilha explicita a) o momento de maior radicalidade da Revoluo,

    quando as camadas populares rompem com a liderana burguesa e assumem o poder em Paris.

    b) a derrubada de Luis XVI e a proclamao da Re-pblica francesa baseada na razo e na justia, sob inuncia do pensamento de Voltaire.

    c) a consolidao do poder do grupo jacobino, tendo frente Robespierre, sustentado pela mobilizao radicalizada dos sans-culottes.

    d) a chegada, ao poder poltico, do general Napoleo Bonaparte, que, como primeiro cnsul, ser fun-damental na consolidao do novo poder.

    e) o levante popular sob direo burguesa contra um dos maiores smbolos da opresso poltica do absolutismo.

    46. PUC-PRA Revoluo Francesa foi um movimento que liquidou com o absolutismo real na Frana e reetiu-se no Oci-dente. Sobre o tema, analise as armaes.I. Sua ltima fase, de menor radicalismo e grande

    corrupo, denominou-se Conveno.II. O Diretrio foi substitudo pelo Consulado, no qual

    se destacou Napoleo Bonaparte.III. A Revoluo teve por causa intelectual inuncia

    da losoa iluminista.IV. O Terceiro Estado declarou-se transformado em

    Assemblia Nacional Constituinte e que no re-conhecia o poder do Clero ou da Nobreza.

    So armaes corretas:a) I, II e III. d) apenas III.b) II, III e IV. e) apenas I.c) I e IV.

    47. UFMGLeia estes versos, que eram cantados na Frana, durante a fase do Terror, ocorrida entre junho de 1793 e julho de 1794.

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    Santa Guilhotina, protetora dos patriotas, rogai por ns;Santa Guilhotina, terror dos aristocratas, protegei-nos.Mquina adorvel, tende piedade de ns.Mquina admirvel, tende piedade de ns.Santa Guilhotina, livrai-nos de nossos inimigos.

    (Com a melodia da Marselhesa) celeste Guilhotina,Voc abrevia rainhas e reis,Por tua inuncia divinaReconquistamos nossos direitos. (bis)Sustenta as leis da ptriaE que teu soberbo instrumentoTorne-se sempre permanentePara destruir uma seita mpia.Aa tua lmina para Pitt e seus agentes,Enriquece tua bagagem com cabeas de tirano!

    Citado por ARASSE, Daniel. A guilhotina e o imaginrio do terror. So Paulo: tica, 1989. pp. 106-107.

    A partir da leitura desses versos, correto armar que:a) a difuso da idia de uma ptria em perigo cou

    sem efeito prtico, limitada ao discurso poltico.b) a guilhotina foi utilizada como um instrumento

    capaz de representar o ato de justia do povo.c) a ordem interna, na fase do Terror, se enfraqueceu

    devido ao do Comit de Salvao Pblica.d) o ardor contra-revolucionrio, expresso no louvor

    guilhotina, era endereado aos seguidores de Bonaparte.

    e) os revolucionrios queriam que a guilhotina fosse usada s para reis.

    48. UFSCSocialmente, os sans-culottes representam citadinos que vivem de seu trabalho, seja como artesos, seja como prossionais de ofcio; alguns, depois de uma vida laboriosa, se tornam pequenos proprietrios na cidade, e usufruem as rendas de um imvel. Portanto, os sans-culottes no devem ser confundidos com o indigente que eles querem socorrer.

    PRONNET, Michel. A Revoluo Francesa em 50 palavras-chave. So Paulo: Brasiliense, 1988, pp. 248-249.

    Sobre a Revoluo Francesa no sculo XVIII e os sans-culottes, correto armar que:01. a sociedade francesa, na segunda metade do

    sculo XVIII, era uma sociedade dividida em clero e nobreza, compondo o primeiro e o segundo esta-dos, que exploravam e oprimiam o terceiro estado, formado por uma composio muito heterognea: burgueses, camponeses e sans-culottes.

    02. apenas o terceiro estado pagava os impostos, j que o clero e a nobreza tinham iseno tributria, mas eram eles que usufruam os tesouros reais, atravs das penses vitalcias e dos cargos polticos.

    04. os sans-culottes, do ponto de vista material, ganha-ram muito pouco com a Revoluo Francesa. Mas

    politicamente deixaram a sua marca na tradio da ao popular, inspirando os sonhos revolucionrios durante o sculo XIX.

    08. os sans-culottes, com sua ideologia socialista, formaram a base do primeiro partido comunista organizado na Frana, durante os anos da revo-luo.

    16. uma das principais reivindicaes do terceiro es-tado era a abolio dos privilgios de nascimento e a instaurao da igualdade civil.

    Some os nmeros dos itens corretos.

    49. FGV-SP

    Historie: une terre, des hommes. Frana: Magnard.

    A caricatura acima mostra a situao das camadas sociais na sociedade francesa de antes da Revoluo de 1789.a) Que grupos e que relaes sociais esto repre-

    sentados na caricatura?b) Antes do movimento revolucionrio, quais eram as

    principais crticas do povo em relao s camadas dominantes?

    c) Que classe social liderou a Revoluo e que trans-formaes ocorreram no perodo mais radical do processo revolucionrio?

    50. Unicamp-SPFundado em 1793, no auge da Revoluo Francesa, o museu do Louvre era a materializao da liberdade, igualdade e fraternidade. O museu foi estabelecido em um palcio real transformado em palcio do povo; sua coleo de pinturas, esculturas e desenhos foi cons-cada da Igreja, da Coroa e dos aristocratas exilados e nacionalizada.Traduzido de Andrew McClellan. A Brief History of the Art Museum Pu-blic, em Andrew McClellan (org.), Art and its Publics. Museum Studies

    at the Millenium. Oxford: Blackwell Publishing, 2003, p.5.

    a) O que um museu?b) Como se pode considerar o consco mencionado

    no texto como um gesto revolucionrio?c) Explique a importncia dos museus na construo

    da identidade nacional.

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    51. FCC-SPA presso napolenica sobre a Europa resultava, no plano socioeconmico:a) do rompimento do Bloqueio Continental pelos

    russos.b) do crescimento da burguesia francesa e seu inte-

    resse no controle de mercados.c) da rivalidade militar entre a Frana e a Inglaterra.d) do interesse em apossar-se dos portos martimos

    do Mediterrneo.e) da aliana franco-russa com o objetivo de dominar

    a Europa.

    52.

    ... como uma fnix que renasce das cinzas, Napoleo regressa de forma fulminante Frana a partir de 26 de fevereiro de 1815, apoiado pelo marechal Murat. Numa verdadeira epopia que contou com um desembarque em territrio francs, no golfo Juan, em 1o de maro, e longa marcha atravs de Lyon, Napoleo entra em Paris, no dia 20, ainda com a simpatia popular e o forte reconhecimento dos membros do exrcito, incluindo-se a at mesmo aqueles que haviam abandonado, como o marechal Ney. Isso, com o intuito de destronar Lus XVIII, rei Bourbon exilado na Inglaterra h cinco anos, que assumira o posto deixado vago com a abdicao de 6 de abril.

    MONDAINI, M. Guerra Napolenicas In: Histria das Guerras. org.

    Demtrio Magnati, Ediouro, p. 211.

    O texto acima faz referncia:a) ao retorno de Napoleo da Campanha da Rssia

    Frana.b) ao m do perodo do governo do Diretrio e a ascen-

    so de Napoleo como imperador dos franceses.c) fuga da ilha de Santa Helena, onde estava exilado,

    retornando Frana a m de recuperar o poder.d) ao apoio dado por Napoleo Lus XVIII em seu

    retorno Frana, aps o exlio na Inglaterra.e) ao retorno de Napoleo Frana, aps sua fuga

    da ilha de Elba, com o intuito de reassumir o poder imperial.

    53. Vunesp (modificado)Bloqueio Continental: 1806-1807Campo Imperial de Berlim, 21 de Novembro de 1806NAPOLEO. Imperador dos Franceses. Rei da Itlia etc (...)Considerando,1a que a Inglaterra no admite o direito da gente

    universalmente observado por todos os povos civilizados;

    2a que esta considera inimigo todo indivduo que per-tence a um Estado inimigo e, por conseguinte, faz prisioneiros de guerra no somente as equipagens dos navios armados para a guerra mas ainda as equipagens das naves de comrcio e at mesmo os negociantes que viajam para os seus negcios. (...)

    Por conseguinte, temos decretado e decretamos o que se segue:Artigo 1o. As Ilhas Britnicas so declaradas em estado de bloqueio.Artigo 2o. Qualquer comrcio e qualquer correspondn-cia com as Ilhas Britnicas cam interditados (...)(...)Artigo 7o. Nenhuma embarcao vinda diretamente da Inglaterra ou das colnias inglesas, ou l tendo estado, desde a publicao do presente decreto, ser recebida em porto algum.

    Gazette nationale ou le Momteur Universel, 5 dcembre 1806, em

    Ktia M. de Queirs Mattoso, Textos e documentos para o estudo da

    histria contempornea (1789-1963)

    Em qual conjuntura esse decreto foi publicado?

    54. FMU-SPMetternich foi uma das principais guras do Congresso de Viena, de 1815, e, sob sua inspirao, tentou-se um reordenamento da organizao poltico-europia, aba-lada pela expanso napolenica. Qual das armaes a seguir reete os objetivos desse ordenamento? a) A Quntupla Aliana e a restaurao do Antigo

    Regime. b) A Trplice Aliana e a Trplice Entente.c) A Conferncia de Potsdam e a Conferncia de

    Bandung. d) A diviso da Frana e a criao do protetorado

    de Vichy.e) A internacionalizao de Strasburgo e do vale do

    Rhur.

    55. Mackenzie-SPDurante o Congresso de Viena, estabeleceram-se as bases polticas e jurdicas para uma nova ordenao da Europa, destinada a durar cerca de um sculo re-dondo. O resultado dos pactos inaugurou uma poca na qual os conitos externos foram poucos; por outro lado, aumentaram as guerras civis e a revoluo se fez incessante.

    R. Koselleck

    Entre os objetivos e as decises do Congresso de Viena, podemos assinalar:a) a discusso das indenizaes de guerra e a apro-

    vao do Decreto de Berlim.b) o restabelecimento do antigo equilbrio europeu e

    o Princpio da Legitimidade.c) o reconhecimento da independncia das colnias

    e a extino da Santa Aliana.d) o impedimento ao trono das antigas dinastias e o

    apoio s novas Repblicas Americanas.e) o apoio incondicional da Inglaterra aos objetivos

    da Santa Aliana.

    Captulo 2

  • 52

    56. Unirio-RJMadame Clementiny, novamente chegada a esta Cidade, tendo dirigido em Frana por espao de dez anos uma casa de educao de meninas, prope-se a dar lies de msica vocal, harpa, de piano e de lngua francesa.

    Gazeta do Rio de Janeiro, 06/08/1817

    A partir dos anos que se seguiram a 1815, o fato de ser francs, como se verica no anncio acima, tornou-se um chamativo para o pblico no Brasil. No entanto, em anos anteriores, os franceses, para oferecerem seus servios, deviam justicar a sua presena como pessoas respeitveis por seus vastos conhecimentos e retido.O conjunto de fatores relacionados conjuntura poltica europia que explica esta mudana de hbitos, na vida cotidiana do Rio de Janeiro, :a) o m da poca do terror, com a conseqente der-

    rota dos exrcitos franceses na Europa.b) o incio da monarquia burguesa de Lus Felipe,

    com a adoo de uma carta constitucional.c) a derrota dos exrcitos napolenicos, com a con-

    seqente restaurao dos Bourbons na Frana.d) o trmino da Revoluo Francesa, com o advento

    do governo autoritrio de Napoleo Bonaparte.

    57. Unifenas-MGA Era Napolenica contribuiu para desestabilizar o antigo sistema colonial latino-americano porque:a) os portos ingleses e de seus aliados foram abertos

    aos produtos franceses.b) Napoleo impediu a interveno dos EUA nos

    assuntos latino-americanos.c) alguns pases romperam o Bloqueio Continental e

    fecharam seus portos aos produtos espanhis.d) o povo extasiava-se com as grandes obras, es-

    quecendo-se das liberdades suprimidas.e) um rei foi destitudo do trono espanhol e a famlia

    real portuguesa teve que transmigrar.

    58. UnB-DFA srie de agitaes e movimentos revolucionrios que caracterizam a sociedade europia aps 1815 est ligada insatisfao burguesa ante o estatuto poltico e social xado em 1815 pelas foras conservadoras, insatisfao essa que nada mais que a traduo, no plano social e ideolgico, dos antagonismos suscitados pelo rpido desenvolvimento da produo capitalista industrial.

    J. Falcon e G. Moura. A formao do mundo contemporneo.

    Com o auxlio do texto, julgue os itens abaixo, relativos evoluo poltica ocidental nas primeiras dcadas do sculo XIX.1. Congresso de Viena (1814-1815) defendeu o

    retorno ordem anterior Revoluo Francesa e ao perodo napolenico, restaurando as antigas fronteiras europias e preservando os sistemas coloniais.

    2. Sob a inspirao de Metternich, chanceler austr-aco, o Congresso de Viena consagrou o sistema europeu das grandes potncias, autntica barreira conservadora em torno da Frana.

    3. A Santa Aliana, nascida no Congresso de Viena, obteve xito em sua tentativa de impedir as in-dependncias latino-americanas e as revolues liberais na Europa.

    4. Fazendo um jogo de dupla face, a Inglaterra foi conservadora na Europa e liberal em relao s colnias latino-americanas que buscavam sua independncia.

    59. PUC-MGIdentique os principais objetivos do Congresso de Viena (1814/15).

    60. UFRGS-RSPor volta de 1811, o imprio napolenico atingiu o seu apogeu. Direta ou indiretamente, Napoleo dominou mais da metade do continente europeu. Tal conjuntura, no entanto, reforou os sentimentos nacionalistas da populao dessas regies. A idia de nao, inspirada nas prprias concepes francesas, passou a ser uma arma desses nacionalistas contra Napoleo.

    Assinale a armao correta, relativa conjuntura acima delineada.a) Aps o bloqueio continental, em todos os Estados

    submetidos dominao napolenica, os oper-rios e os camponeses, beneciados pela prosperi-dade econmica, atuaram na defesa de Napoleo contra o nacionalismo das elites locais.

    b) A Inglaterra, procurando manter-se longe dos problemas do continente, isolou-se e no interveio nos conitos desencadeados pelos anseios de Napoleo de construir um imprio.

    c) A Espanha, vinculada Frana pela dinastia dos Bourbon, desde o sculo XVIII, no reagiu dominao francesa. Em nome do respeito s suas tradies e ao seu nacionalismo, a Espanha aceitou a soberania estrangeira imposta por Na-poleo.

    d) Em 1812, Napoleo estabeleceu slida aliana com o papa, provocando a adeso generalizada dos catlicos. Temporariamente, os surtos nacio-nalistas foram controlados, o que o levou a garantir suas progressivas vitrias na Rssia.

    e) Herdeira da Filosoa das Luzes, a idia de nao, tal como difundida na Frana, fundou-se sobre uma concepo universalista do homem e de seus direitos naturais. Essa concepo, porm, pressupunha o princpio do direito dos povos de dispor sobre si mesmos.

    61. UFJF-MGEm 1814 e 1815, rene-se, na Europa, o Congresso de Viena. Sobre ele, podemos armar que:a) consolidou as fronteiras francesas denidas pela

    expanso napolenica.b) favoreceu a expanso das idias liberais, impul-

    sionando diversos movimentos revolucionrios.c) rmou a aliana entre Frana e ustria, para con-

    teno do expansionismo militar russo.d) deniu o princpio da autodeterminao dos povos,

    favorecendo os movimentos de independncia das colnias americanas.

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    e) reuniu ustria, Prssia, Inglaterra e Frana, com o propsito de restaurar a ordem monrquica e aris-tocrtica, minada em diversos pases europeus.

    62. Fuvest-SPOs soldados franceses que guerrearam da Andaluzia a Moscou, do Bltico Sria [...] estenderam a univer-salidade de sua revoluo mais ecazmente do que qualquer outra coisa. E as doutrinas e instituies que levaram consigo, mesmo sob o comando de Napoleo, eram doutrinas universais, como os governos sabiam e como tambm os prprios povos logo viriam a saber.

    Eric Hobsbawm. A era das revolues 1789-1848

    Baseando-se no texto, aponte:a) as doutrinas e instituies referidas pelo autor;b) os desdobramentos dessas guerras para a Amrica

    Ibrica.

    63. UFMGAntes, Napoleo havia levado o Grande Exrcito conquista da Europa. Se nada sobrou do imp-rio continental que ele sonhou fundar, todavia ele aniquilou o Antigo Regime, por toda parte onde encontrou tempo para faz-lo; por isso tambm, seu reinado prolongou a Revoluo, e ele foi o soldado desta, como seus inimigos jamais cessaram de proclamar.

    LEFEBVRE, Georges. A Revoluo Francesa. So Paulo: IBRASA, 1966. p.573.

    Tendo-se em vista a expanso dos ideais revolucio-nrios, proporcionada pelas guerras conduzidas por Bonaparte, correto armar que:a) os governos sob inuncia de Napoleo investiram

    no fortalecimento das corporaes de ofcio e dos monoplios.

    b) as transformaes provocadas pelas conquistas napolenicas implicaram o fortalecimento das formas de trabalho compulsrio.

    c) Napoleo, em todas as regies conquistadas, derrubou o sistema monrquico e implantou re-pblicas.

    d) o domnio napolenico levou a uma redenio do mapa europeu, pois fundiu pequenos territ-rios, antes autnomos, e criou, assim, Estados maiores.

    64. Ibmec-SP

    Consagrao do imperador Napoleo I e Coroao da imperatriz Josena na Catedral de Notre-Dame de Paris, em 2 de Dezembro de

    1804. 1806 e 1807, leo sobre tela, 523 715cm Museu do Louvre, Paris, Frana.

    Em 25 de agosto de 2003, o Museu de Arte Brasileira da Fundao Armando lvares Penteado inaugurou a exposio Napoleo, que trouxe ao Brasil peas de roupa, objetos, quadros, cartas e mveis (originais ou reprodues) que todas juntas, num excelente trabalho cenogrco, buscam nos dar um panorama da vida e do Imprio que este personagem histrico, Napoleo Bonaparte, construiu de 1799-1815.O quadro reproduzido, de Jacques Louis David, e mais todo o material museogrco trazido para a exposio de Napoleo no Brasil, nos faz armar que:

    a) a importncia desse personagem se deve ao fato de ter mantido a Frana revolucionria em paz, e de ter permanecido como um simples cidado, realizador dos desejos do povo.

    b) seu mito foi construdo em vida, e pelas prprias mos de Napoleo, sempre preocupado em se colocar como o nico e verdadeiro representante do poder francs, assim como em provar, Frana e ao mundo, a sua superioridade diante de tudo e de todos, inclusive da prpria Igreja Catlica.

    c) Napoleo, aos moldes dos reis taumaturgos fran-ceses, foi coroado na catedral de Notre-Dame, passando por toda a sagrada cerimnia que era composta: pela uno do santo leo, o toque das escrfulas e a coroao pelas mos da Santa Madre Igreja.

    d) juntamente com personagens revolucionrios como Robespierre e Danton, Napoleo governou a Frana em seu pior momento, o perodo do Ter-ror, porm teve melhor sorte pois no padeceu na guilhotina como traidor do povo, e sim na batalha de Waterloo contra os ingleses.

    e) diante do quadro poltico e econmico vivido na Frana, no incio do sculo XIX, somente um ho-mem oriundo e eleito pelo povo, de forma direta, poderia colocar, como colocou, esta nao numa rota de crescimento e progresso, depois de dez anos de inferno revolucionrio.

    65. PUC-MGEm perfeita sintonia com o esprito restaurador do Congresso de Viena, a criao da Santa Aliana tinha por objetivo:a) reprimir os movimentos revolucionrios e liberais

    que eclodissem em qualquer parte do continente europeu.

    b) difundir os princpios democrticos e parlamenta-ristas, promovendo a modernizao das monar-quias europias.

    c) garantir a liberdade comercial, tida como elemento indispensvel industrializao e acumulao de capitais.

    d) combater os focos da resistncia aristocrtica, geradores de tenso social e alimentadores da oposio burguesa.

    e) inibir a formao de alianas entre as principais potncias, o que ameaava o equilbrio de foras na Europa.

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    66. UFRGS-RSConsidere as armaes a seguir, referentes ao per-odo napolenico.I. Um dos objetivos do bloqueio continental era anu-

    lar a defasagem industrial da Frana em relao Inglaterra.

    II. As Guerras Napolenicas produziram desdobra-mentos de cunho poltico na Amrica do Sul.

    III. A expanso napolenica debilitou os fundamentos do antigo regime europeu e estimulou o surgimento dos nacionalismos.

    IV. O bloqueio continental possibilitou a hegemonia do capitalismo industrial francs em toda a Europa.

    V. O Congresso de Viena conrmou, na Europa, os avanos sociais e polticos conquistados durante a Revoluo Francesa.

    Quais esto corretas?a) Apenas I e II.b) Apenas I e III.c) Apenas I, II e III.d) Apenas III, IV e V.e) I, II, III, IV e V.

    67. Mackenzie-SPSobre o Perodo Napolenico correto armar que:a) as campanhas napolenicas apoiaram o movimen-

    to denominado Conjura dos Iguais e disseminaram os ideais do proletariado revolucionrio francs.

    b) de uma maneira geral, pode ser apontado como o momento em que se consolidaram as instituies burguesas na Frana.

    c) Portugal, tradicional aliado da Frana, foi um dos primeiros pases a aderir ao bloqueio continental em troca da ajuda na transferncia da famlia real para a colnia Brasil.

    d) o imprio foi marcado pelos acordos de paz com a Inglaterra, que via na Frana uma aliada na pro-paganda da mentalidade capitalista burguesa.

    e) a ascenso do imprio de Bonaparte foi concretizada a partir dos acordos polticos da pennsula Ibrica, evitando as lutas nacionalistas e oposicionistas.

    68. PUC-MGA ascenso de Napoleo Bonaparte ao poder na Frana representou:a) a adoo de uma poltica de reconciliao, as-

    segurando a paz interna e canalizando o furor revolucionrio para as campanhas externas.

    b) o estabelecimento de um governo popular, ga-rantindo a efetiva participao das massas na conduo das coisas pblicas.

    c) a busca de um equilbrio de poder no continente europeu, atravs da celebrao de uma srie de alianas com as principais potncias.

    d) o m da poltica isolacionista at ento mantida pelo governo francs, que passa a interferir dire-tamente nas questes europias.

    e) a reao da sociedade francesa ao avano das foras capitalistas de produo e a valorizao das estruturas produtivas tradicionais.

    69. Mackenzie-SPMinha maior glria no consistiu em ter ganho quarenta batalhas; Waterloo apagar a memria de tantas vit-rias. O que nada apagar, o que viver eternamente, o meu Cdigo Civil.

    Napoleo BonaparteO Cdigo Civil Napolenico, promulgado em 1804, assegurava:a) que os reis franceses s poderiam aumentar

    impostos ou alterar as leis com a aprovao do grande conselho, composto por membros do clero, burgueses e nobres.

    b) as conquistas burguesas, como a igualdade do indivduo perante a lei, o direito propriedade e a proibio da organizao de sindicatos de traba-lhadores e das greves.

    c) uma organizao da Europa em novas bases econmicas e sociais, xando uma bipolarizao ideolgica marcada pela tenso internacional, o que reativou o confronto com a Inglaterra.

    d) a harmonizao dos interesses conitantes do capital e do trabalho dentro dos quadros das cor-poraes, defendendo que tudo deveria ser feito para a nao, pois esta representava a mais alta forma de sociedade.

    e) um planejamento econmico e social baseado na interveno do Estado na economia, atravs de investimentos estatais de monta, estimulando uma poltica de pleno emprego.

    70. Mackenzie-SPOs soberanos do Antigo Regime venceram Napoleo, que eles viam como o herdeiro da Revoluo. A esco-lha de Viena para a realizao do Congresso, para a sede de todos os Estados Europeus, foi simblica, pois Viena era uma das nicas cidades que no havia sido sacudida pela Revoluo e a dinastia dos Habsburgos era smbolo da ordem tradicional, da Contra Reforma e do Antigo Regime.

    Ren Rmond

    Dentre as decises acordadas no Congresso de Viena em 1814-1815, podemos assinalar a:a) criao de um organismo multinacional, denomi-

    nado Santa Aliana.b) convocao da reunio dos Estados Gerais.c) criao do Comit de Segurana Geral.d) formao da II Coligao antifrancesa.e) restaurao dos princpios revolucionrios.

    71. Cesgranrio-RJO golpe do 18 Brumrio de 1799, no contexto da Revoluo Francesa, derrubou o diretrio, instituiu o sistema do consulado e elevou Napoleo Bonaparte liderana poltica da Frana revolucionria. Napoleo manteve-se no poder por um perodo que se estendeu de 1799 at 1815, perodo esse denominado de Era Napolenica, durante o qual ocorreu a:a) consolidao interna do iderio burgus da Re-

    voluo e a tentativa de sua imposio a diversos pases da Europa com a expanso militar promo-vida por Napoleo.

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    b) retomada do poder poltico pelos segmentos da nobreza provincial francesa com a promulgao do Imprio (1804) como a fora poltica legtima de governo da Frana do perodo napolenico.

    c) unio de segmentos sociais distintos na defesa do governo aristocrtico e absolutista de Napoleo, tais como o campesinato e a nobreza, com o ob-jetivo de evitar uma invaso estrangeira da Frana revolucionria.

    d) interferncia direta das monarquias absolutas euro-pias na Frana, atravs da ao poltica da Santa Aliana, ao encerrarem o processo revolucionrio com seu apoio ascenso de Napoleo.

    e) formao de diversas coligaes que uniriam a Frana revolucionria e a Inglaterra liberal contra os Estados aristocrticos, em defesa das conquis-tas liberais promovidas no processo da Revoluo Francesa.

    72. UFMGMarx, em A sagrada famlia, armou que o golpe do 18 Brumrio de 1799 instaurou um regime o qual concluiu o terror, pondo no lugar da revoluo permanente a guerra permanente.Todas as alternativas contm referncias corretas relativas a essa armao, exceto:a) a concentrao de um poder ditatorial nas mos

    de Napoleo Bonaparte.b) a represso interna desencadeada pelo novo

    regime sobre os opositores do golpe.c) as constantes jornadas militares externas empre-

    endidas por Napoleo.d) as proibies impostas burguesia no campo

    associativo.e) as severas interdies que limitaram a liberdade

    da imprensa francesa.

    73. VunespDurante o imprio de Napoleo Bonaparte (1804 - 1814), foi institudo um catecismo, que orientava a relao dos indivduos com o Estado.

    O cristo deve aos prncipes que o governam, e ns devemos particularmente a Napoleo I, nosso impe-rador, amor, respeito, obedincia, delidade, servio militar, os impostos exigidos para a conservao e defesa do imprio e de seu trono; ns lhe devemos ainda oraes fervorosas pela sua salvao, e pela prosperidade espiritual e material do Estado.

    Catecismo Imperial de 1806.

    O contedo do catecismo contradiz o princpio poltico da cidadania estabelecido pela Revoluo de 1789, porque

    a) o cidado participa diretamente das decises, sem representantes polticos e comandantes militares.

    b) a cobrana de impostos pelo Estado impede que o cidado tenha conscincia de seus direitos.

    c) a cidadania e a democracia so incompatveis com as formas polticas da monarquia e do im-prio.

    d) o cidado foi forado, sob o bonapartismo, a romper com o cristianismo e o papado.

    e) o cidado reconhece os poderes estabelecidos por ele e obedientes a leis.

    74. PUC-PRAssinale com V as armaes verdadeiras e com F as falsas.Sobre o Cdigo Civil elaborado no perodo napoleni-co, podemos armar:( ) Na elaborao houve a atuao direta de Napo-

    leo, embora houvesse uma comisso de quatro membros para elabor-la.

    ( ) Traduziu concretamente os princpios da De-clarao dos Direitos do Homem: liberdade individual, de trabalho, de conscincia; Estado leigo; igualdade perante a Lei.

    ( ) Proibia a fortuna herdada, a fortuna adquirida e a propriedade privada.

    ( ) Destacava e protegia o trabalho assalariado e estimulava as coalizes operrias.

    ( ) Subordinava a mulher ao homem, mantinha o divrcio e restabelecia a escravido nas col-nias.

    a) F, V, V, F, F b) V, F, F, V, F c) F, V, F, V, Vd) V, V, F, F, Ve) V, F, V, V, F

    75. Fuvest-SPA mais extravagante idia que possa germinar no c-rebro de um poltico acreditar que basta a um povo entrar de mo armada num pas estrangeiro para lhe fazer adotar as suas leis e a sua constituio. Ningum estima os missionrios armados, e o primeiro conselho que a natureza e a prudncia do repeli-los como inimigos.

    Robespierre, Janeiro de 1792.

    a) Por que a ocupao da Espanha pelo exrcito napolenico, em 1806, tornou o texto proftico?

    b) H, no momento atual, alguma situao qual o texto pode se referir? Por qu?

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    76. Cesgranrio-RJA implantao denitiva do capitalismo na esteira da Revoluo Industrial forou o aparecimento de mudanas em todas as esferas produtivas e espa-lhou-se por todo o mercado mundial, inclusive nas reas coloniais. Nesse sentido, as relaes entre os processos de independncia latino-americanos e a nova ordem no podem ser explicadas pela seguinte armao:

    a) O rompimento dos laos coloniais representaria o surgimento de um mercado consumidor necessrio ao desenvolvimento industrial europeu.

    b) A manuteno dos estatutos coloniais era obst-culo nova ordem econmica mundial.

    c) A manuteno do escravismo colonial tornou-se um obstculo rpida expanso das relaes capitalistas de produo, nas reas coloniais.

    d) A existncia de capacidade instalada nas regies coloniais permitiria uma rpida industrializao, logo aps a efetivao da independncia poltica.

    e) O surgimento de uma nova diviso internacional do trabalho transformou as antigas regies coloniais em fornecedoras de produtos primrios e impor-tadoras de manufaturados.

    77. VunespO processo de independncia na Amrica Latina deve ser compreendido no contexto da conjuntura interna-cional, marcado pelo iderio liberal iluminista, pela ex-panso industrial inglesa, pelas guerras napolenicas, alm das crises inerentes ao sistema colonial. Assinale a alternativa diretamente relacionada com o processo de independncia na Amrica espanhola.

    a) Conito social que no teve relao com a desigual-dade entre os nascidos na terra e na metrpole.

    b) Ruptura colnia/metrpole mais relacionada com a Guerra dos Sete Anos e sem relao alguma com as campanhas de Napoleo na pennsula Ibrica.

    c) Abertura dos portos livre concorrncia dos pro-dutos manufaturados europeus para garantir a sobrevivncia interna da pequena indstria txtil latino-americana.

    d) Movimento de libertao fundamentado na identi-dade profunda entre a independncia poltica e a independncia econmica.

    e) Movimento emancipador conduzido principalmente pelos criollos.

    78. UEL-PRA independncia poltica e a formao dos Estados Nacionais na Amrica Latina ocorreram a partir do rompimento do Sistema Colonial e foram dirigidos por setores dominantes da Colnia descontentes com a impossibilidade de usufruir as novas vantagens que o capitalismo do novo sculo lhes oferecia. Portanto,

    essas caractersticas peculiares distanciam o proces-so latinoamericano do processo pelo qual a Europa passou.PRADO, Maria Lgia Coelho. A formao das naes latino-americanas.

    So Paulo: Atual, 1994. p. 2.

    Com base no texto e nos conhecimentos sobre a forma-o das naes latino-americanas, correto armar:

    a) Na Amrica Latina, a premissa bsica para a for-mao dos Estados Nacionais foi o consenso a respeito da necessidade de um poder monrquico que ordenasse a vida poltica de cada um dos jovens pases.

    b) As naes latino-americanas foram o resultado de concepes poltico-econmicas e de elementos culturais, tais como a lngua e a religio, herdados da Espanha e de Portugal.

    c) A Amrica Latina passou pelo mesmo processo de espoliao que a Europa viveu durante o sculo XV, quando das invases brbaras, no entanto, rompeu os vnculos econmicos da poca colo-nial.

    d) Os Estados Nacionais da Amrica Latina cons-tituram-se pela atuao poltica da burguesia local, enquanto classe dominante, em oposio doutrina liberal europia e norte-americana.

    e) A formao das naes latino-americanas consoli-dou-se pelo desenvolvimento tecnolgico e econ-mico capitalista, voltado para o mercado externo, que destruiu a economia rural tradicional.

    79. UFG-GOA histria do Mxico a do homem que procura a sua liao, a sua origem. Sucessivamente afrancesado, hispanista, o indigenista atravessa sua histria como um cometa de jade, que de vez em quando relampa-gueia. Na sua excntrica carreira, o que persegue?Corre atrs de sua catstrofe: quer voltar a ser sol, voltar ao centro da vida de onde um dia na conquista ou na independncia? foi desligado.O texto apresentado foi retirado do livro O labirinto da solido, de Octvio Paz. O autor dene um campo de tenso social e cultural prpria do mundo mexicano, mas que responde a um sentimento presente em toda a Amrica Latina. A partir do exposto, comente por que se pode reetir sobre a conquista ou a independncia, com base na idia de catstrofe.

    80. UFSM-RSA Doutrina Monroe, elaborada pelo presidente dos Estados Unidos, J. Monroe (1817 1825), defendia a idia de Amrica para os americanos e pretendia ser solidria independncia das naes latino-americanas. Com relao a essa doutrina, correto armar que:a) visava a aterrorizar as potncias europias, garan-

    tindo a ao colonizadora ao Mxico.

    Captulo 3

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    b) vedava s potncias europias novos empreendi-mentos coloniais na Amrica.

    c) objetivava reunir as regies americanas em torno de um grande projeto de integrao do continente americano.

    d) reetia o forte sentimento anticolonialista existente na Europa e nos pases latino-americanos.

    e) estava diretamente relacionada s idias ilumi-nistas trazidas da Europa, durante a colonizao norte-americana.

    81. UFRJ(...) Desejo mais do que outro ver formar-se na Amrica a maior nao do mundo, no tanto pela sua extenso e riquezas como pela sua liberdade e glria.

    Simn Bolvar. Carta de Jamaica. 1815.

    Simn Bolvar (1783-1830), um dos mais importantes lderes da luta pela independncia das colnias espa-nholas na Amrica, formulou uma srie de propostas para o futuro do continente que, por diversas razes, no se concretizaram. No entanto, suas idias servem como fundamento para o pan-americanismo ao longo dos sculos XIX e XX.a) Identique, com base no texto, uma caracterstica

    da proposta de Bolvar para a Amrica indepen-dente.

    b) Explique por que as idias de Bolvar no foram concretizadas na Amrica hispnica independente.

    82. VunespSe a economia do mundo do sculo XIX foi formada principalmente sob a inuncia da Revoluo Indus-trial britnica, sua poltica e ideologia foram formadas fundamentalmente pela Revoluo Francesa.

    Hobsbawm, E. J.. A era das revolues, 1789-1848.

    Aps a leitura do texto, responda ao que se pede:a) Por que o autor denomina o perodo de 1789 a

    1848 de Era das revolues?b) Em relao Amrica Latina, como se manifestou

    a dupla revoluo apontada pelo autor?

    83. Fuvest-SPQue relao h entre as guerras napolenicas e os movimentos de independncia da Amrica espa-nhola?

    84. Cesgranrio-RJOs movimentos de independncia das colnias latino-americanas (1775-1825) articularam-se crise mais geral da sociedade europia.No entanto, no plano local, pode-se dizer que esses movimentos resultaram:a) da ausncia de acordo entre os interesses eco-

    nmicos da aristocracia proprietria de terras e as foras capitalistas externas inglesas.

    b) da poltica inglesa da Negligncia Salutar, mais interessada em auferir lucros com o comrcio triangular do que com a dominao poltica.

    c) de um desejo de maior participao poltica por parte dos criollos detentores dos meios de produ-o e embasados na ideologia liberal.

    d) de uma contradio entre os proprietrios coloniais das plantations escravistas e os membros das Cmaras Municipais.

    e) da contradio entre os interesses dos grandes proprietrios de terras e os trabalhadores livres e escravos treinados nas lutas coloniais.

    85. UFPRNa chamada conjuntura revolucionria, animada pelos ideais de liberdade, igualdade e soberania do povo, destaca-se a crise dos antigos sistemas colo-niais europeus. As colnias espanholas e o Brasil se rebelam e separam-se de suas metrpoles.No que diz respeito s colnias espanholas da Am-rica, indique alguns dos fatores determinantes do processo de emancipao.

    86. UFMGPara a Amrica espanhola [e, pode-se acrescentar, para o Brasil oitocentista e os Estados Unidos], o Haiti foi um exemplo e uma advertncia, observados com crescente horror tanto por governantes como por governados.LYNCH, John. In: BETHELL, Leslie (Org.). Histria da Amrica Latina.

    So Paulo Edusp; Imprensa Ocial do Estado; Braslia: Fundao Alexandre de Gusmo, 2001. v. 3, p. 69

    Nesse trecho, faz-se referncia:a) ao subdesenvolvimento e misria da ilha caribe-

    nha, pas mais pobre da Amrica Latina.b) desagregao da sociedade haitiana, reforada

    pelas constantes turbulncias econmicas.c) ao aumento crescente da inuncia dos ideais

    anarquistas e evolucionistas na ilha caribenha.d) ao processo de independncia da ilha, marcado

    pela sublevao macia de escravos negros.

    87. UFBAA independncia da Amrica espanhola processou-se entre 1810 e 1825. , dessa forma, um acontecimento simultneo ao processado na Amrica portuguesa. A simultaneidade no uma coincidncia fortuita. Ao contrrio, componentes histricos em toda a Amrica Latina tm relao comum entre si.

    Ribeiro Jnior

    Com base no texto apresentado e no conhecimento sobre o processo de independncia na Amrica Latina, indique a proposio ou proposies corretas.

    01. A simultaneidade referida no texto resulta da presena de idias iluministas, componentes do quadro geral de crise do antigo sistema colonial.

    02. A independncia da Amrica Latina est direta-mente relacionada dominao napolenica na pennsula Ibrica, que foi responsvel pela desor-ganizao dos laos da dominao metropolitana sobre as reas coloniais.

    04. A independncia do Brasil assume carter singular em relao da Amrica espanhola, pelo fato de esse pas ter se separado da metrpole, adotando a monarquia como forma de governo e mantendo sua frente um representante legtimo da Casa de Bragana.

  • 58

    08. A unidade nacional brasileira, conseguida com a independncia, era antiga reivindicao das camadas populares e foi efetivada em decorrncia das lutas travadas em todo o territrio nacional.

    16. A independncia dos pases da Amrica espanhola resultou de uma guerra prolongada e sangrenta, na qual as elites criollas recorreram ao elemento servil, no combate s foras espanholas.

    Some os nmeros dos itens corretos.

    88. Fuvest-SPO caudilhismo como fenmeno caracterstico das sociedades latino-americanas aps a independncia foi expresso:a) das mudanas pela quais a estrutura fundiria e a

    economia dessa regio passaram com a indepen-dncia.

    b) do aumento da importncia poltica das camadas mdias urbanas com a industrializao.

    c) do surgimento de um proletariado politicamente forte, decorrente do desenvolvimento industrial.

    d) da aliana da burguesia nacional emergente politicamente com os interesses do capitalismo internacional.

    e) da manuteno da estrutura fundiria concentrada e de uma economia voltada para o exterior.

    89. Vunesp (modificado)Leia a letra do samba enredo da Escola de Samba Vila Isabel, relativa ao Carnaval de 2006, Soy loco por ti, Amrica A Vila canta a latinidade, composto por Andr Diniz, Serginho 20, Carlinhos do Peixe e Carlinhos Petisco.

    Sangue caliente corre na veia noite no Imprio do SolA Vila Isabel semeiaSua poesia em portunholE vai... buscar num vo imensidoDourados frutos da ambioTropical por naturezaFez brotar a miscigenao

    Soy loco por ti, AmricaLouco por teus saboresFartura que impera, mestia Me TerraDa integrao das cores

    Nas densas orestas de culturaDo sombrero ao chimarroSendo rme sem perder la ternuraE o amor por este choEm lmpidas guas, a clarezaLiberdade a construirApagando fronteiras, desenhandoIgualdade por aquiArriba, Vila!!!Forte e unidaFeito o sonho do LibertadorA essncia latina a luz de BolvarQue brilha num mosaico multicor

    Para bailar La Bamba, cair no sambaLatino-americano somNo compasso da felicidadeIr pulsar mi corazn

    Retire um fragmento da letra do samba que revele o projeto acalentado por Simn Bolvar para a Am-rica.

    90. UEL-PRJoseph Strayer defende que a formao dos Estados Nacionais americanos teve como modelo o Estado Moderno Europeu. Para ele, existem premissas b-sicas para o surgimento dos Estados Nacionais: o aparecimento de unidades polticas persistentes no tempo e geogracamente estveis, o desenvolvimento de instituies permanentes e impessoais e o con-senso com relao necessidade de uma autoridade suprema (Estado).

    STRAYER Joseph R. As origens medievais do Estado Moderno. Lisboa: Gradina, 1969. pp. 11-15.

    Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto armar:

    a) A formao dos Estados Nacionais nas colnias portuguesas e espanholas so exemplos de mo-delos que romperam com a moderna concepo de Estado Europeu.

    b) A formao dos Estados Nacionais nas Amricas portuguesa e espanhola se deu por meio de movimentos contra o colonizador e acompanhou o processo de desenvolvimento do capitalismo nesses espaos.

    c) No sculo XVIII, os espaos nacionais americanos j estavam denidos e delimitados, com governos prprios e burguesias constitudas, facilitando a ruptura dos vnculos entre essas colnias e suas respectivas metrpoles.

    d) Os Estados constitudos nas Amricas portugue-sa e espanhola so considerados amplamente democrticos por terem como fundamento idias liberais.

    e) Os movimentos sociais latino-americanos se colocaram frente das lutas pela independncia e pela formao dos Estados Nacionais, apesar de negarem a necessidade de uma autoridade suprema e de instituies permanentes e impes-soais.

    91. UnifespPastores metodistas e batistas do sul dos Estados Uni-dos apoiaram, nas dcadas de 1770 e 1780, a causa antiescravista, mas deixaram de faz-lo nos dez anos transcorridos entre 1795-1805.Essa mudana de atitude foi devida

    a) reorientao doutrinria dessas duas denomina-es religiosas.

    b) competio entre as denominaes religiosas atuantes no sul.

    c) ao boom do algodo e revolta antiescravista em So Domingos/Haiti.

    d) ao m do trco negreiro e presso inglesa contra a escravido.

    e) rejeio por parte dos negros em aceitar aquelas doutrinas religiosas.

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    PV2D

    -07-HG-34

    92. PUC-RJCom essas palavras, um negociante francs se referia situao social de seu pas, por volta de 1830:Todo fabricante vive em sua fbrica como os planta-dores coloniais no meio de seus escravos, um contra uma centena, e a subverso de Lyon uma espcie de insurreio de So Domingos [Haiti]. (...) Os brbaros que ameaam a sociedade no esto nem no Cuca-so nem nas estepes trtaras; esto nos subrbios de nossas cidades industriais (...).

    Apud Eric Hobsbawn. A Era das Revolues 1789-1848, p. 221

    a) Tomando como referncia o texto apresentado, explique a questo social que caracterizou os pases europeus, no curso da expanso industrial do sculo XIX.

    b) O autor do texto menciona a insurreio de So Domingos (Haiti), rea de colonizao francesa, no Caribe. Identique uma caracterstica desse acontecimento.

    93. PUC-MGAs guerras napolenicas de ns do sculo XVIII e princpios do sculo XIX provocaram grande impacto na Amrica Ibrica porque:a) a Frana napolenica passou a exercer um con-

    trole direto sobre quase toda a pennsula Ibrica.b) o comrcio britnico com muitas regies da Am-

    rica Ibrica veio a se expandir e, mais tarde, a se consolidar.

    c) a transferncia da Corte Joanina e de seu governo para o Brasil criou o cenrio no qual emergiu a independncia.

    d) as lideranas nativas vo assumir o mando poltico em virtude da situao observada em Portugal e Espanha.

    94. UFJF-MGSobre o processo de independncia das colnias es-panholas, considere as armativas a seguir.I. Est relacionado ao crescimento de uma elite

    colonial com desejo de assumir o poder poltico e controlar as exportaes.

    II. um processo que teve incio com revoltas ind-genas, como a de Hidalgo e Morelos, no Mxico, e a de Tupac Amaru, no Peru.

    III. Est ligado invaso da pennsula Ibrica pela Frana e imposio de Jos Bonaparte como soberano.

    Marque a alternativa correta.a) Todas esto corretas.b) Somente a I est correta.c) Somente I e III esto corretas.d) Somente I e II esto corretas.e) Somente II e III esto corretas.

    95. Unirio-RJCom o termo Caudilhismo nos referimos ao regime imperante na maior parte dos pases da Amrica espanhola, no perodo que vai dos primeiros anos da

    consolidao denitiva da Independncia, em torno de 1820, at 1860, quando se concretizaram as aspira-es de unicao nacional.

    BOBBIO, Norberto. Dicionrio de poltica. Braslia: Editora UnB, 1986

    Levando-se em considerao o perodo citado por Bobbio, o caudilhismo caracterizado, quase sempre, por:a) centralizar o poder na mos das elites criollas e

    utilizar-se do paternalismo.b) disputar o poder local e defender as estruturas

    socioeconmicas tradicionais.c) incentivar o desenvolvimento de manufaturas e

    defender maior mobilidade social.d) possuir lideranas originrias de grupos tnicos

    discriminados e apoiar a rebelio popular.

    96. VunespBolvar, durante os anos de luta pela independn-cia, deixara escritos cantos de louvor liberdade e prognosticava um porvir que faria da Amrica um exemplo para o mundo. Quinze anos depois, morria doente, desiludido e s. Poucos dias antes de sua morte, escreveu uma carta (...) em que armava que nem mesmo os espanhis desejariam reconquistar a Amrica, tal o caos instalado (...). Nosso destino, dizia ele, era ser governado por pequenos tiranos.

    Maria Lgia Coelho Prado. Amrica Latina no sculo XIX.

    As armaes de Bolvar:a) expressam opinies pessoais de um lder poltico

    favorvel ao estabelecimento de governos anti-imperialistas.

    b) revelam que o peso da herana do colonialismo era maior do que supunham os heris da independncia.

    c) foram negadas pela experincia histrica concreta da Amrica Latina ao longo do sculo XIX.

    d) indicam o descontentamento da elite agrria, prejudicada pela adoo de princpios liberais.

    e) aplicam-se somente aos pases do Caribe, que no conseguiam atingir estabilidade aps a inde-pendncia.

    97. FGV-SPNo incio do sculo XIX, a ruptura dos laos coloniais e a construo de Estados independentes deram o tom da movimentao poltica na Amrica Latina. A esse respeito, assinale a armativa correta.a) A liderana dos diversos movimentos de emanci-

    pao foi exercida por negros e mestios e teve como modelo a Revoluo do Haiti, liderada por Toussaint Louverture.

    b) Em razo da importncia geopoltica do Brasil e do impacto de sua independncia, a maior parte dos novos Estados adotou a monarquia como forma de governo.

    c) Ameaados de um lado pela ofensiva napolenica e de outro pelo imperialismo ingls, os lderes latino-americanos passaram rea de inuncia da monarquia brasileira.

    d) Liderados pelos chapetones, os novos Estados independentes logo puseram m escravido e concederam direitos polticos massa criolla recm-alforriada.

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    e) Aproveitando o contexto das guerras napolenicas, a elite criolla rebelou-se contra a metrpole, pro-curando, no entanto, preservar as bases de seus privilgios sociais.

    98. Fuvest-SPQual das armaes seguintes, sobre o regime republicano de governo verdadeira?a) Na Europa, por volta de 1900, era o regime poltico

    da maioria dos pases.b) O Brasil adotou esse regime poltico por inter-

    veno direta dos demais pases da Amrica espanhola.

    c) Os Estados Unidos e o Canad adotaram simul-taneamente o regime referido.

    d) Como regime poltico, apareceu no mundo ociden-tal, pela primeira vez, no sculo XVIII.

    e) As ex-colnias espanholas da Amrica adotaram tal regime poltico antes de sua ex-metrpole.

    99. Unicamp-SPA partir da dcada de 1790, a alta dos preos mundiais do acar, aps a revoluo escrava de So Domingos (hoje, Haiti) e a derrocada da economia de exporta-o dessa ilha somaram-se queda dos preos dos

    africanos, provocando rpida expanso do acar no Oeste velho de So Paulo: isto , no quadriltero com-preendido entre os povoados de Sorocaba, Piracicaba, Mogi-Guau e Jundia.

    Robert Slenes. Senhores e subalternos no Oeste Paulista. In: Fer-nando A. Novaes & Lus Felipe de Alencastro. Histria da vida privada.

    So Paulo: Companhia das Letras, 1997, p. 239.

    a) O que foi a revoluo de So Domingos?b) De que modo essa revoluo repercutiu na Am-

    rica escravista do ponto de vista da economia dos senhores?

    c) Como essa revoluo contribuiu para a luta dos escravos nas Amricas?

    100. Unicamp-SPDurante o processo da independncia da Amrica Latina, diferentes signicados foram atribudos idia de liberdade. Explique o signicado de liber-dade para:a) Simn Bolvar, um dos lderes da independncia

    da Amrica espanhola;b) Toussaint Louverture e Dessalines, os lderes da

    independncia do Haiti;c) Pedro I, imperador do Brasil.

    Captulo 4101. Cesgranrio-RJNo perodo situado entre o Congresso de Viena (1815) e o ano de 1848, a Europa foi sacudida por vrias revolues, tais como: em 1820: Espanha, Portugal, Grcia; em 1830: Frana, Blgica, Polnia; em 1848: Frana, Alemanha, Itlia. Podemos armar que estas revolues revelaram a oposio existente entre os princpios estabelecidos naquele congresso e as aspiraes da burguesia em expanso, expressas na luta contra: 1. o absolutismo poltico;2. o tradicionalismo monrquico;3. o predomnio austraco;4. os ideais liberais;5. as prticas mercantilistas.Assinale: a) se apenas 1 e 2 esto certas.b) se apenas 1 e 4 esto certas.c) se apenas 2 e 3 esto certas.d) se apenas 3