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FICHAMENTO HISTÓRIA DA BELEZA INTRODUÇÃO “Belo”:adjetivo que usamos para indicar algo que nos agrada. Beleza da natureza: belas por si. Beleza da arte: a arte tinha apenas a incumbência de fazer bem as coisas que fazia, de modo que servissem ao escopo a que eram destinadas CAP I: O ideal estético na Grécia antiga - Quem é belo é amado - Beleza associada a qualidades - Beleza associada a “medida” e a “conveniência”. - Beleza dos filósofos: tida como ideal, espiritual, útil ou funcional. - Platão: beleza harmônica, proporcional entre as partes, de esplendor. CAP II: Apolíneo e Dionisíaco - Os deuses de Delfos. - Dioniso: representa o deus do caos e da desenfreada infração de toda regra. Irrupção do caos na beleza da harmonia. Desordem e música. Conturbadora, que não se exprime nas formas aparentes, mas além das aparências, Beleza alegre e perigosa e representada como possessão e loucura, é o lado noturno, povoado de mistérios iniciáticos e obscuros ritos sacrificiais.

Fichamento Historia Da Beleza

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história da beleza

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Page 1: Fichamento Historia Da Beleza

FICHAMENTO

HISTÓRIA DA BELEZA

INTRODUÇÃO

“Belo”:adjetivo que usamos para indicar algo que nos agrada.

Beleza da natureza: belas por si.

Beleza da arte: a arte tinha apenas a incumbência de fazer bem as coisas que fazia, de modo que servissem ao escopo a que eram destinadas

CAP I: O ideal estético na Grécia antiga

- Quem é belo é amado

- Beleza associada a qualidades

- Beleza associada a “medida” e a “conveniência”.

- Beleza dos filósofos: tida como ideal, espiritual, útil ou funcional.

- Platão: beleza harmônica, proporcional entre as partes, de esplendor.

CAP II: Apolíneo e Dionisíaco

- Os deuses de Delfos.

- Dioniso: representa o deus do caos e da desenfreada infração de toda regra. Irrupção do caos na beleza da harmonia. Desordem e música. Conturbadora, que não se exprime nas formas aparentes, mas além das aparências, Beleza alegre e perigosa e representada como possessão e loucura, é o lado noturno, povoado de mistérios iniciáticos e obscuros ritos sacrificiais.

- Apolo: ordem, formas visíveis e harmônicas. Harmonia serena, entendida como ordem e medida, lado claro, a razão.

CAP III: A beleza como proporção e harmonia

- Senso comum- bem proporcional é belo.

- A proporção juntava-se sempre a amabilidade da cor

- Pitágoras: o principio de todas as coisas é o número

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- O corpo humano: o ímpar, a reta e o quadrado são belos e bons, os opostos representam o erro, o mal e a desarmonia.

- Homo quadratus :número quatro é essencial

- Homem Vitruviano :largura dos braços abertos corresponderá à sua altura

- Homem pentagonal :perfeição mística, 5 chagas de Cristo. 5 é o número circular.

- Tomás de Aquino: Beleza É necessário que exista proporção (adaptação da matéria a forma), integridade (cada coisa com sua parte que lhe compete), esplendor (cor nítida) e consonância.

- Adequação ao escopo - cada coisa é destinada, deve possuir uma função útil.

CAP IV: A luz e a cor na Idade Média

- Idade Média não é Idade das Trevas

- Deus como luz (personificações do sol). Deus como “fonte luminosa”.

- Luz, riqueza e pobreza: o poder se manifesta nas armas, nas armaduras e no rico vestuário. Ouro, jóias e cores das roupas. Pobres com roupas pálidas e modestas.

- Ornamento: Algumas coisas no corpo humano são destinadas à utilidade, outras ao ornamento, ao belo, ao agradável.

- Na Idade Média cada coisa no universo tem um significado sobrenatural. Cada coisa tem um significado moral ou místico.

CAP V: A beleza dos monstros

- O feio só existe enquanto existir o belo.

- Seres lendários e “maravilhosos”. Fascínio pelo Maravilhoso.

- Coisas sobrenaturais: cada ser mundano tem uma significação moral (nos ensina sobre virtudes e vícios).

- Feio necessário à Beleza: Monstros mantidos penetram na literatura, na pintura. O feio como curiosidade natural: não vê-lo como belo ou feio, mas estudar sua anatomia. O interesse deixa de ser místico e passa a ser naturalístico.

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CAP VI: Da pastorinha à mulher angelical

- Na Idade Média, temos ao lado de extremo rigor moralista, momentos de franca sensualidade.

- A mulher é desejada, mas inatingível.

- Paixão por uma beleza nunca vista e apenas sonhada.

- A mulher como um anjo é via de salvação.

CAP VII: A beleza mágica entre os séculos XV e XVI

- Descoberta da perspectiva.

- O artista é criador de novidade e imitador da natureza.

- A realidade imita a natureza sem dela ser mero espelho e reproduz em detalhes a Beleza do todo.

- Beleza interior (olhar o outro e a ti mesmo como coisa bela).

CAP VIII: Damas e heróis

- O Renascimento é um período que favorece a mulher, cheio de atividades, ditando lei de moda na corte.

- A exaltação da nudez feminina.

- O homem renascentista coloca-se como centro do mundo. Homem gordo, de poder, maciço, ostenta os sinais do poder que exerce.

- Reforma Protestante e mudança de costumes (Séc. XVI). A imagem feminina muda: a mulher volta a se vestir e torna-se dona-de-casa, educadora, administradora. Da sensualidade à rigidez. A Beleza se une ao útil e ao prático.