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ARCELORMITTAL A ArcelorMittal Cariacica sediou recentemente o 2º Encontro e 13ª Reunião do Comitê de Meio Ambiente da ArcelorMittal Aços Longos. O evento reuniu os responsáveis pela área de Meio Ambiente de Unidades de Negócios da ArcelorMittal Aços Longos, da ArcelorMittal Tubarão e da ArcelorMittal Vega, com o objetivo de buscar a sinergia entre as equipes, avaliar resultados e debater temas que envolvem o dia a dia da área Ambiental nas unidades. LEIA NA PÁGINA .......................................................................................3 CUSTO DA CONSTRUÇÃO O Custo Unitário Básico de Construção (CUB/m² - projeto-padrão represen- tativo R8-N) aumentou 0,08% em junho, número 0,10 ponto percentual menor do que o observado em maio, que foi 0,18%. Dos seus quatro grupos componentes, observou-se que somente o custo com material registrou elevação (+0,19%), enquanto os custos com a mão de obra e os custos com as despesas administrativas apresentaram estabil- idade. Já o custo com equipamento apresentou redução de 4,61%. LEIA NA PÁGINA .......................................................................................7 ARCELORMITTAL: SOLUÇÕES EM AÇO PARA INDÚSTRIA E CONSTRUÇÃO CIVIL Foi apresentada recentemente, na sede da Fiemg, uma tecnologia que permite a construção mais econômica e sustentável de lajes. Chama‐se “proten‐ são não aderente” e seus benefícios foram explicados no Encontro AcelorMittal x Fiemg, promovido em parceria entre a empresa e a instituição. LEIA MAIS NA PÁGINA .......................................................................................................................................................................................................... 2 Foto: Ilustrativa

Folha112

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Folha da Engenharia nº 112 - JULHO 2013

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ARCELORMITTAL

A ArcelorMittal Cariacica se diou recentemente o 2º En contro e 13ª Reuniãodo Comitê de Meio Ambiente da ArcelorMittal Aços Longos.O evento reuniu os responsáveis pela área de Meio Ambiente de Unidadesde Negócios da ArcelorMittal Aços Longos, da ArcelorMittal Tubarão e daArcelorMittal Vega, com o objetivo de buscar a sinergia entre as equipes,avaliar resultados e debater temas que envolvem o dia a dia da áreaAmbiental nas unidades.

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CUSTO DA CONSTRUÇÃO

O Custo Unitário Básico de Construção (CUB/m² - projeto-padrão represen-tativo R8-N) aumentou 0,08% em junho, número 0,10 ponto percentualmenor do que o observado em maio, que foi 0,18%.Dos seus quatro grupos componentes, observou-se que somente o custocom material registrou elevação (+0,19%), enquanto os custos com a mãode obra e os custos com as despesas administrativas apresentaram estabil-idade. Já o custo com equipamento apresentou redução de 4,61%.

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ARCELORMITTAL: SOLUÇÕES EM AÇO PARAINDÚSTRIA E CONSTRUÇÃO CIVIL

Foi apresentada recentemente, na sede da Fiemg, uma tecnologia que permite a construção mais econômica e sustentável de lajes. Chama‐se “proten‐são não aderente” e seus benefícios foram explicados no Encontro AcelorMittal x Fiemg, promovido em parceria entre a empresa e a instituição.

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Foi apresentada recentemente, nasede da Fiemg, uma tecnologiaque permite a cons trução mais

econômica e sustentável de lajes. Chama-se “protensão não aderente” e seus bene-fícios foram explicados no EncontroAcelor Mittal x Fiemg, promovido emparceria entre a empresa e a insti tuição.O gerente-geral de vendas daArcelorMittal, Homero Storino, explicouque feita desta forma, economiza-se nocusto da mão de obra e a estrutura temmaiores vãos e ganhos de altura. “Omundo inteiro usa a protensão.Queremos divulgá-la em Minas. EmFortaleza, 90% das lajes são construídasassim. Mas há poucos calculistas que

dominam essa técnica. Queremosaumentar esse número com um trabalhode capacitação”, disse.

Estavam no evento representantesde construtoras, projetistas, arquitetos,calculistas entre outros profissionais dosetor. O presidente da Câmara daIndústria da Cons trução da Fiemg,Teodomiro Diniz Camargos, participoudo encontro e disse aprovar a tecnologia.Ele contou que a sede da Fiemg foi cons -truída dessa forma. “Ela melhora a estru-tura, diminui o uso de vigas e propor-ciona um aumento de qualidade na pro-dução. Esse encontro é mais um trabalhoda Câmara para promover a adoção detecnologias que reduzem o desperdício

de material”, explicou. O engenheiro Joaquim Cara cas,

um dos palestrantes, explicou que a tec-nologia foi criada nos EUA, na década de50. A primeira obra no Brasil a usá-la foia Ponte do Galeão. Construída em 1948,ligou a Ilha do Governador, bairro daZona Norte do Rio de Janeiro localizadona Baía de Guanabara, ao continente. “Aprotensão é um processo que permiteusar aço e concreto de alta resistência.Dessa forma conseguimos estruturasmais leves. Apro veitamos ao máximo aresistência mecânica desses materiais e,com isso, reduzimos sua quantidade”,explicou.

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Editor: Petrônio Perdigão Godoy Castro Secretária: Irene LaraColaboradores: Jornalista José Godoy Castro,Dênis Kleber Gomide Leite, José Carlos Laendere Oscar Ferreira, Henrique Campos Vivácqua,Ênio Vasconcelos. Fotos: Folha da Engenharia, Pedro Libanio,anun cian tes e agên cias. Redação e Administração: Rua Penafiel, 360 - Anchieta - CEP: 30310-420 - BeloHorizonte/MG - Telefax: (31) 3221 1553 - Cel.: (31)8400 8100 - CPNJ: 09.353.211/0001-82E-mail: folha daen ge nha [email protected]ção e Editoração:Jota Peg Comunicação Total:www.jota peg co mu ni cacao.com.brImpressão: FumarcTiragem: 4000 exem plares

A Folha da Engenharia não se res pon sa bi li za pelo mate -rial publi ci tá rio e/ou con teú do dos arti gos vei cu la dosnesta edi ção. Os arti gos e maté rias pu bli ca dos não refle -tem neces sa ria men te a opi nião dos edi to res.

EXPE DIEN TE:

ARCELORMITTAL: SOLUÇÕES EM AÇOPARA INDÚSTRIA E CONSTRUÇÃO CIVIL

EDI TO RIAL:

Papa significa pai, como nós,brasileiros estamos acostumados comesse convívio paternalista de sermosprotegidos por nossos pais, pelos par-tidos que estão no poder e governosem geral, vamos aproveitar a proteçãodo papa Francisco que visita o nossopaís.

Já era hora do povo bra si -leiro rever essas posturas. Nossopovo não precisa de bolsa-isso, bolsa-aquilo, não precisa de esmolas e faci -lidades.

O que o Brasil precisa é deinfra-estrutura e condições dignas detrabalho e habitação para seu sofridopovo. Temos um país com dimensõesenormes e desigualdades sociais tam-bém gigantescas.

Precisamos de um governoque seja capaz de enxergar a longoprazo e preparar o país para osdesafios que enfrentaremos nofuturo.

Chega de dar importânciaapenas a eventos esportivos pas-sageiros. Olhemos para nós mesmose lutemos por melhores condições.

O Brasil merece e precisa deatitudes que tragam progresso ver-dadeiro à nossa gente.

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Homero Storino, gerente-geral de vendas da ArcelorMittal e Teodomiro Diniz Camargos, presidente da Câmara da Indústria da Construção da Fiemg

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O engenheiro Joaquim Caracas da Impacto Protensão

O evento contou com a presença maciça do público interessado que lotou o auditório

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AArcelorMittal Cariacica se -diou recentemente o 2º En -contro e 13ª Reunião do

Comitê de Meio Ambiente daArcelorMittal Aços Longos.

O evento reuniu os respon-sáveis pela área de Meio Ambientede Unidades de Negócios da

ArcelorMittal Aços Longos, daArcelorMittal Tubarão e daArcelorMittal Vega, com o objetivode buscar a sinergia entre asequipes, avaliar resultados e debatertemas que envolvem o dia a dia daárea Ambiental nas unidades.

O Comitê de Meio Ambiente

da ArcelorMittal Aços Longosexiste desde 2010, reunindo analis-tas, especialistas e gerentes da áreaAmbiental da ArcelorMittal AçosLongos do Brasil e da Argentina.

O grupo realiza quatroreuniões durante o ano, sendo duaspresenciais e duas por conference

call. Nesses encontros são apresen-tados e debatidos cases e planos deações das unidades, e comparti -lhadas as diretrizes do corporativode Meio Ambiente da ArcelorMittal.

A técnica em Meio Ambienteda ArcelorMittal Cariacica, Jândiados Reis, destaca que um dos casesque chamou a sua atenção durante oevento foi o projeto do aterroindustrial coberto da Unidade deCariacica. Este será o primeiro ater-ro industrial coberto dentre asunidades da ArcelorMittal.

GESTÃO“Tudo o que foi apresentado

no encontro agrega bastante para anossa gestão na Usina”, destacaJândia dos Reis. Para finalizar oencontro, os participantes aindarealizaram o plantio simbólico de 15árvores no Centro de EducaçãoAmbiental da ArcelorMittal Cari -acica.

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CARIACICA SEDIA 2º ENCONTRO E 13ª REUNIÃO DO COMITÊDE MEIO AMBIENTE DA ARCELORMITTAL AÇOS LONGOS

Participantes do 2º Encontro e 13ª Reunião do Comitê de Meio Ambiente da ArcelorMittal Aços Longos.

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NOVAS NORMAS DE ACESSIBILIDADE NOS AEROPORTOS ENTRAM EM VIGOR EM 2014

A partir de janeiro de 2014, osaeroportos e companhiasaéreas brasileiras deverão se

adaptar às novas regras sobre oacesso de Passageiros comNecessidade de Assistência Especial(Pnae) – pessoas com deficiência,idosos (a partir de 60 anos), ges-tantes, lactantes, pessoas com cri-ança de colo ou com dificuldade delocomoção. As normas são resulta-do da publicação de uma nova re -solução da Agência Nacional deAviação Civil (Anac).

A principal mudança refere-se à transferência da responsabili-dade do fornecimento dos equipa-mentos adequados para fazer oembarque ou desembarque destespassageiros nas aeronaves –cidadãos que necessitem de macasou cadeiras de rodas, por exemplo.Com a nova resolução, os ope -radores aeroportuários, e não dascompanhias aéreas, assumem estecompromisso.

“Esta é a principal novidadeda nova regulamentação. Transferira responsabilidade para a adminis-

tração portuária torna as coisas maissimples de se resolverem. Antes,não havia lugar físico nos aeropor-tos para guardar tantos equipamen-tos”, explica à Agência CNT deNotícias o diretor de Segurança eOperação de Voo da AssociaçãoBrasileira das Empresas Aéreas(Abear), Ronaldo Jenkins.

Mas segundo a resolução,apesar de o aeroporto ter queprover o equipamento, a realizaçãodo embarque e do desembarquecontinua sob responsabilidade dascompanhias áereas, que podem uti-lizar os equipamentos disponíveisno terminal – deverão pagar peloserviço - ou próprios.

A Anac estabeleceu prazopara os aeroportos oferecerem estesequipamentos. Segundo o crono-grama, a orientação para os termi-nais que movimentam anualmentemais de dois milhões de passageirosé se adaptar até dezembro desteano; os que transportam mais de500 mil pessoas por ano tem atédezembro de 2014; e os que movi-mentam até 500 mil por ano tem até

dezembro de 2015.Ainda segundo a regra, o

operador aeroportuário pode cele-brar contratos, acordos ou instru-mentos jurídicos para disponibiliza-ção e operação dos equipamentos.A norma também permite que oembarque ou desembarque emaeronaves, onde a altura máxima daporta de acesso à cabine em relaçãoao solo não exceda 1,60m, possamser feitos por outros meios, desdeque mantidas a segurança do Pnae.Eles não podem ser carregadosmanualmente, exceto em situaçõesde emergência.

Mais uma determinação: nãoexiste limite para a quantidade depassageiros com necessidades espe-ciais em voos. No caso dos que nãopodem realizar sozinhos os proce -dimentos para abandono de aeron-ave, em caso de emergência, aempresa área deve indicar umacompanhante ou autorizar aviagem de um companheiro indica-do pelo Pnae, que deve pagar tarifaigual ou inferior a 20% do bilhete.

Outras medidas

A Anac também fixou medi-das em relação à informação danecessidade de acompanhante,braços móveis nas poltronas docorredores (localizados nas partesdianteira e traseira do avião), com-panhia do cão-guia (sem custos adi-cionais), transporte de peçasnecessárias à locomoção (cadeira derodas e muletas), registro de atendi-mentos, assistência duranteconexões. A Agência também prevêmulta de até R$ 25 mil em caso dedescumprimento da norma.

No caso dos equipamentos,por exemplo, eles podem ser trans-portador na cabine da aeronave, sehouver espaço adequado. Se fordespachado como bagagem, o itemdeve ser considerado frágil e prio -ritário, além de ser transportado nomesmo voo que o Pnae. Em caso deextravio, um novo equipamentodeve ser providenciado imediata-mente, no ato do desembarque.

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Mais da metade dos estu-dantes de engenhariaabandonam o curso na

metade, segundo pesquisa divulgadapela Confederação Nacional daIndústria (CNI). Diante destesdados, a Federação Nacional dosEngenheiros (FNE) reforça suapreocupação em garantir a ofertaadequada de mão de obra qualifica-da para o mercado de trabalho. Aentidade não recomenda a impor-tação de estrangeiros para suprir anecessidade de profissionais, poisacredita que isso se limitaria aresolver o problema de forma palia-tiva e não deixaria nenhum legadoao país.

O Brasil forma cerca de 42mil engenheiros por ano, segundoo censo de 2011 do InstitutoNacional de Estudos e PesquisasEducacionais Anísio Teixeira

(Inep). O dado é positivo emrelação a 2006 quando graduavam-se apenas 30 mil por ano, mas aindainsuficiente. “Consideramos nece s -sário chegarem ao mercado aomenos 60 mil engenheiros por ano,diante da perspectiva de recuper-ação da economia, apesar do atualquadro de baixo crescimento”,destaca o presidente da FNE,Murilo Campos Pinheiro.

Longe de ser um problema ase lamentar, a atual demanda porengenheiros é um desafio que asociedade brasileira deve enfrentarcom otimismo e determinação. Épreciso recuperar esse prejuízo,lançando mão de todas as possibili-dades: tanto requalificar os profis-sionais disponíveis, mas à margemdo mercado, quanto garantir quemais jovens ingressem nos cursosvoltados às áreas tecnológicas, asse-

gurando a formação de qualidade.De acordo com a pesquisa, a

média daqueles que concluem a facul-dade é de apenas 42,6%. Ao todo,57,4% desistem no meio do curso.

O estudo foi feito com basenos dados do MEC (Ministério daEducação). A análise começou em2007, ano em que ingressaram105.101 pessoas em cursos deengenharia de instituições públicase privadas, e comparou esse númeroao de formandos de cinco anosdepois, tempo de conclusão docurso.

De acordo com a CNI, nasinstituições consideradas elite emengenharia, como o ITA (InstitutoTecnológico de Aeronáutica) e oIME (Instituto Militar de En -genharia) a evasão é menor, inferiora 5%.

Pensando nisso, a FNE apoia

a criação do Instituto Superior deInovação Tecnológica (Isitec), umainiciativa do Sindicato dosEngenheiros no Estado de SãoPaulo (Seesp), que deve receber aprimeira turma de graduação, nocurso de Engenharia de Inovação,em 2014. A proposta é graduarprofissionais com sólida formaçãobásica, educados numa cultura deinovação, aptos a buscar soluçõesaos desafios do setor produtivo paraatuar nos mais diversos segmentosda economia.

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FALTA DE MÃO DE OBRA QUALIFICADA PREOCUPA FEDERAÇÃO NACIONAL DOS ENGENHEIROS

Oo encontro realizado na sededa Federação das Indústriascontou com a participação de

calculistas de peso como o engenhreiroAntônio Capuruço e o engenheiro Már -

cio José de Rezende Gonçalves, diretorda Abece (Associação Brasileira de En -genharia e Consultoria Estrutural) dobiênio entre novembro de 2012 anovembro 2014.

ENCONTRO SOLUÇÕES:ARCELORMITTAL / FIEMG

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OCusto Unitário Básico deConstrução (CUB/m² -projeto-padrão representati-

vo R8-N) aumentou 0,08% emjunho, número 0,10 ponto percentu-al menor do que o observado emmaio, que foi 0,18%.

Dos seus quatro grupos com-ponentes, observou-se que somenteo custo com material registrou ele-vação (+0,19%), enquanto os cus-tos com a mão de obra e os custoscom as despesas administrativasapresentaram estabilidade. Já ocusto com equipamento apresentouredução de 4,61%. Com este resul-tado, o custo do metro quadrado deconstrução em Belo Horizonte parao projeto-padrão R8-N (residênciamultifamiliar, padrão normal, comgaragem, pilotis, oito pavimentos-tipo e 03 quartos) que, em maio/13era de R$1.049,05, passou paraR$1.049,84 em junho/13.

O CUB/m² é um importanteindicador de custos do setor eacompanha a evolução dos preçosde materiais de construção, mão deobra, despesas administrativas ealuguel de equipamentos. É calcula-do e divulgado mensalmente peloSindicato da Indústria daConstrução Civil no Estado deMinas Gerais (Sinduscon-MG),conforme a Lei 4.591/64 e com aNorma Técnica NBR 12721:2006da Associação Brasileira de NormasTécnicas (ABNT).

De acordo com o coorde-nador sindical do Sinduscon-MG,economista Daniel Furletti, apesardo aumento de 0,19% no custo commaterial de construção, em junhoalguns insumos apresentaram

aumentos mais elevados, como ajanela de correr, o registro depressão e a areia. “Estamos acom-panhando atentamente estas vari-ações. Esperamos uma tendência demaior estabilidade e equilíbrioporque os aumentos nos preços dosinsumos são pontuais, não estãoacontecendo de forma generalizada.Em junho, 46% dos itens ficaramcom preços iguais e cerca de 27%registraram redução. Já no acumula-do dos últimos 12 meses (julho/12-junho/13), cerca de 35% dosinsumos apresentaram aumentossuperiores a inflação de preçosmedida pelo IPCA/IBGE.Portanto, espera-se maior equilíbrionos custos. Sempre é bom lembrarque a estabilidade de preços éessencial para a continuidade dodesenvolvimento nacional”, analisa.

INSUMOSDa cesta de insumos que

compõem o cálculo do CUB/m²observou que em junho 12 itensnão apresentaram alterações emseus preços, sete registraram quedase sete aumentaram. As maiores altasforam observadas nos seguintesmateriais: janela de correr(+2,19%), registro de pressão cro-mado de ½” (+2,11%), areia(+1,82%), bloco cerâmico(+1,43%) e concreto fck 25 MPa(+1,43%).

Apesar dos aumentos noscustos com materiais de construção,quando se analisa o resultado doprimeiro semestre e também dosúltimos 12 meses (julho/12—junho/13) observa-se que a maiorpressão nos custos continua sendo

exercida pela mão de obra. No acu-mulado dos seis primeiros meses doano ela aumentou 3,26% e nos últi-mos 12 meses 9,15%.

Acumulado no primeirosemestre de 2013: Neste período, oCUB/m² aumentou 2,51%, sendoque o custo com material registrouincremento de 1,79% e o custo coma mão de obra cresceu 3,26%. Osmateriais que apresentaram asmaiores elevações de preços foram:areia (+13,48%), bloco cerâmico(+10,94%), disjuntor tripolar 70A(+10,88%), registro de pressão cro-mado 1/2” (+9,32%), janela decorrer (+8,53%) e fio de cobre

2,5mm² (+8,33%).Período 12 meses (julho/12-

junho/13): Nesse período, oCUB/m² aumentou 6,22%, sendoque o custo com material registrouincremento de 3,46% e o custo coma mão de obra cresceu 9,15%. Osmateriais que apresentaram asmaiores elevações de preços foram:janela de correr (+22,40%), disjun-tor tripolar 70A (+20,50%), vidroliso transparente 4mm (+16,36%),bloco cerâmico (+14,52%), registrode pressão ½” (+ 13,72%), areia(+12,79%), placa de gesso(+12,50%) e telha ondulada defibrocimento (+12,40%).

CUSTO DA CONSTRUÇÃO (CUB/M²) AUMENTOU 0,08% EM JUNHO/2013

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CURSO DÁ DIRETRIZESPARA PROJETAR ESPAÇOS

PÚBLICOS

Os espaços públicos de uma cidade podem ser umdos principais indicadores para se avaliar a qualidade de vidado cidadão no ambiente urbano. Com o objetivo de melho-rar estes espaços e visando uma disposição democráticadeles pela cidade, a Associação Brasileira de CimentoPortland (ABCP) inclui em seu portfólio o curso Projeto deEspaços Públicos.

As aulas apresentam exemplos de projetos referenci-ais, orientação básica para identificar as potencialidades dedeterminada região para abrigar uma área de convivência eo passo a passo para o desenvolvimento de um bom proje-to, inserido adequadamente no contexto urbano. O curso édestinado a estudantes de arquitetura ou engenharia, arquite-tos e urbanistas, engenheiros, gestores públicos e demaisprofissionais ligados a projetos urbanos e gestão da cidade.

Todo o material didático é fornecido pela associaçãoe ao final das aulas os participantes recebem certificados deconclusão. Estudantes e profissionais que fizerem inscriçõesantecipadas têm desconto. As inscrições são feitas nowww.abcp.org.br.

ARQUITETURABRASILEIRA

COM DNA ITALIANO

Giuseppe Cafasso, 56 anos, nasceu em Salerno, nosudoeste da Itália. Chegou ao Brasil ainda criança, mas aslembranças da sua terra natal marcam boa parte dos mais de300 projetos residenciais que criou desde 1979, quando seformou em arquitetura pela Universidade de Mogi dasCruzes (UMC).

“O estilo das vilas italianas é um dos que mais

me inspiram, pois ele permite que se combinem elementosrústicos com soluções belas e harmoniosas”, afirma.

Harmonia, aliás, é a palavra que melhor traduz aarquitetura de Cafasso. A fluidez das linhas, o aproveitamen-to intuitivo dos espaços e a fácil interlocução com a naturezaao redor caracterizam os seus trabalhos. “Busco referênciasna poesia e na música clássica enquanto estou desenvolven-do um novo projeto”, confessa o arquiteto profissional eviolonista amador.

Mesmo avesso a rótulos, Cafasso concorda que seuestilo esbarra na arquitetura organicista. Madeira dedemolição e tijolos aparentes, por exemplo, são presençasquase que obrigatórias, ao lado do farto aproveitamento daluz natural e da água da chuva.

“A arquitetura orgânica é obrigatoriamente susten-tável, o que por si só já é ótimo. Fora que ela atende ao cres-cente desejo dos clientes por soluções que preservem anatureza. O que mais ouço hoje em dia é: ‘tem que ser boni-to, mas também tem que ser bom para o meio ambiente’”.

Para conhecer um pouco mais sobre o trabalho doarquiteto Giuseppe Cafasso, acesse www.cafasso.com.br

CONSIN – XVIII CongressoNacional de Segurança Integral

O evento será realizado nos dias 21 a 23 de agostode 2013 no Expominas em Belo Horizonte - MG. O Consin

tem por objetivo promover oportunidades de intercâmbiode ideias, de informações técnicas e científicas para o desen-volvimento da capacitação e qualificação do profissional.

COMPLEXO MONT BLANCÉ A NOVIDADE PARA O

MERCADO DE TURISMODE NEGÓCIOS

A inauguração está prevista para agosto de 2013,mas o Complexo Mont Blanc já surpreende o mercado deturismo de negócios com seu projeto inovador. Foram 18meses de trabalho, entre a criação do projeto, aprovação,compras e obras.

Tudo isso resultou em 5000 m² divididos em oitosalas de diferentes tamanhos, que se somam aos 21 espaçosjá existentes no Vale Suíço Resort desde 2001, com varandapara coffe break e o diferencial de que as novas salas sãointerligadas, o que oferece mais agilidade e comodidade àsreuniões e dinâmicas de seu evento.

A concretização desta imensa arquitetura contoucom a colaboração de vários profissionais renomados, entreeles a arquiteta Valeria Castro, que criou o projeto empenha-da em realizar o sonho do proprietário do Vale Suíço Resort,Paulo Ferreira. “Desde o início ele me disse: quero um com-plexo de eventos suntuoso, mas funcional, e que atenda ademanda que temos para grandes eventos, pelos quaissomos procurados, mas que hoje não temos espaço paraatender.”, lembra Valéria. Grande empreendedor, Paulopercebeu que o Resort tinha um grande espaço sem utiliza-ção, e imaginou ali o Complexo Mont Blanc, para compor-tar os grandes eventos corporativos das principais capitaispróximas, e os eventos sociais da região ao redor de Itapeva,onde fica o Vale Suíço. No total, o Resort acomodará 2000pessoas, com arquitetura, infraestrutura e decoração deimpacto. Isso potencializa a qualidade do seu evento e des-perta o sentimento de orgulho e privilégio em seus partici-pantes. O lançamento também se destaca com forte poten-cial de incentivo ao desenvolvimento de Itapeva e dascidades ao redor, tendo em vista a necessidade de con-tratação de profissionais qualificados e a atração de umpúblico cada vez maior para a região.

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NOTAS

Casa projetada por Cafasso: vilas italianas, poesia emúsica clássica como fontes de inspiração

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