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Gazeta do Vale 03 de julho de 2014 | Ano 6 | Edição 211 | Distribuição gratuita | 16 cidades S. AMARAL Invesmentos já supe- ram R$ 1,5 milhão. PÁG. 05 CÓRREGO DO BOM JESUS Câmara Municipal realiza audiência pú- blica para debater proteção dos animais. Evento contou com a parcipação da po- pulação. PÁG. 17 EX-DIRETOR DO SAAE EXPLICA SAÍDA DO GOVERNO CAMBUÍ: Em entrevista, Alex Manólio fala dos motivos que levaram à sua demissão de Diretor do Serviço Autônomo de Água e Esgoto. Divergências com o prefeito Dirceu Dias (PT) culminaram na queda do quinto membro do primeiro escalão em um ano e meio de governo. 20 ELEIÇÕES 2014 CAMBUÍ Começa a cor - rida ao Palácio Tiradentes Capoeiristas parcipam de fesval No próximo dia 5 de julho começa, ofi- cialmente, a campa- nha eleitoral 2014. Em Minas Gerais, as con- venções partidárias já foram realizadas e os nomes definidos. 04 Três capoeiristas do Grupo São Jorge Guerreiro participa- ram do 2º Festival de Cantigas, na cidade de Tuiuti/SP. Com com- posições próprias, dois deles trouxeram bons resultados para a cidade. 18 CAMANDUCAIA EXCLUSIVO Prefeitura inicia obras de calçamento e pa - vimentação em ruas da cidade, além dos distritos de Monte Verde e Melhoramen- tos. PÁG. 08

Gazeta do Vale · ção o nome de Pimenta da Veiga como candida-to ao governo. Seu vice será o atual presidente ... resolva desistir da dis-puta. Esta é a vontade do prefeito de

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Gazeta do Vale03 de julho de 2014 | Ano 6 | Edição 211 | Distribuição gratuita | 16 cidades

S. AMARALInvestimentos já supe-ram R$ 1,5 milhão. PÁG. 05

CÓRREGO DO BOM JESUSCâmara Municipal realiza audiência pú-blica para debater proteção dos animais. Evento contou com a participação da po-pulação. PÁG. 17

EX-DIRETOR DO SAAEEXPLICA SAÍDA DO GOVERNO

CAMBUÍ: Em entrevista, Alex Manólio fala dos motivos que levaram à sua demissão de Diretor do Serviço Autônomo de Água e Esgoto. Divergências com o prefeito Dirceu Dias (PT) culminaram na queda do quinto membro do primeiro escalão em um ano e meio de governo. 20

ELEIÇÕES 2014

CAMBUÍ

Começa a cor-rida ao Palácio Tiradentes

Capoeiristas participam de festival

No próximo dia 5 de julho começa, ofi-cialmente, a campa-nha eleitoral 2014. Em Minas Gerais, as con-venções partidárias já foram realizadas e os nomes definidos. 04

Três capoeiristas do Grupo São Jorge Guerreiro participa-ram do 2º Festival de Cantigas, na cidade de Tuiuti/SP. Com com-posições próprias, dois deles trouxeram bons resultados para a cidade. 18

CAMANDUCAIA

EXCLUSIVO

Prefeitura inicia obras de calçamento e pa-vimentação em ruas da cidade, além dos distritos de Monte Verde e Melhoramen-tos. PÁG. 08

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CIDADES Edição 211 - 03/07/201402 Gazeta do ValeEditorial

ExpedienteJornal Gazeta do Vale | Redação: Av. Tiradentes, 250, sl. 1, Centro, Cambuí/MG, CEP 37600-000. Telefone: (35) 3431-3047 | E-mail: [email protected] | www.jornalga-zetadovale.com.br | Diretor geral: Gerson Benedito de Oliveira | Jornalista responsá-vel: Luis Cesar da Fonseca (MTB 09485/JP MG) | Reportagens: Carla Barbosa, Luis Cesar da Fonseca | As matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores e não repre-sentam, necessariamente, a opnião deste veículo de comunicação. As publicidades vei-culadas são de responsabilidade das empresas anunciantes.Área de abrangência do jornal: Pouso Alegre, Santa Rita do Sapucaí, Cachoeira de Minas, Conceição dos Ouros, Paraisópolis (distrito dos Costas), Consolação, Cambuí, Córrego do Bom Jesus, Senador Amaral, Bom Repouso, Esti va, Camanducaia (distritos de Monte Ver-de e São Mateus), Gonçalves, Sapucaí Mirim, Itapeva e Extrema. Circulação quinzenal / Impressão: PousoGraf - Pouso Alegre/MG - Telefone: (35) 3421-4896

6 anos levando informação

Não é fácil para um jornal se manter no interior. São inúme-ros os fatores que sempre tendem a fechar um veículo de comunica-ção no interior deste país. Na mes-ma velocidade que nascem, outros morrem. É a tendência natural. Po-rém, quando se completa seis anos de existência, de forma ininterrup-ta, é motivo para se comemorar. E é isso que fazemos no dia de hoje.

Quando pensamos, lá em 2008, em criar um veículo que fosse dife-rente no seu conteúdo, dinâmico, com notícias de toda a região, es-tado e país, sabíamos que não se-ria fácil. Como não foi. Porém, com muito trabalho, muita força de von-tade e dedicação de todos os cola-boradores, vamos conseguindo.

Com o passar dos anos, várias pessoas foram chegando e outras saindo de nosso meio. Todas elas, de alguma forma, deixaram a sua marca nas edições que foram às ruas. Jonas Costa, Cíntia Ferrei-ra, Mila Oliveira, Carla Barbosa, Suelen Cristina, Aline Eusébio (in memorian) e Rafael Almeida de-ram sua contribuição com inúme-ras reportagens, de vários tipos e gostos. Algumas polêmicas, ou-tras, nem tanto.

É uma missão sempre compli-cada correr atrás de informação, onde ela fica escondida em cada canto das cidades. Na maioria das vezes, a dificuldade em buscar um depoimento, uma explicação, de sermos atendidos para tentar aju-dar a população se faz presente. Mas não desistimos, como estes bravos jornalistas citados nunca desistiram. E esse foi o grande dife-rencial do Gazeta do Vale.

Porém, para fazer um jornal no interior, para que ele possa che-gar às mãos das pessoas, de forma gratuita, acessível, é necessário um grande parceiro: os anuncian-tes. São eles que nos auxiliam nes-

te trabalho, de forma direta, fazen-do com que nos possamos manter em atividade. E, para alcançá-los, precisamos de uma equipe de ven-dedores que nos representam nas ruas, nos comércios, em todo lu-gar. Edson Carvalho, Astrogildo Jr, Mara Lambert, Adriano Pires, Na-tália Novais e Roberto Madureira são e foram nossos olhos e nossos representantes junto ao comércio da região.

Mas não basta somente ter uma equipe de jornalismo e ou-tra de venda capacitados, se o tra-balho de produção não for bem fei-to. E é nessa frente que entraram Clauber Magalhães, Manuel Ferraz e Marcos Maciel que, quando preci-saram, iam até tarde da noite para produzir toda a ‘cara’ do jornal.

Por fim, a lista é grande, che-gando até o pessoal que, sob chuva ou sol, faz com que nosso produto chegue até você. Falo de toda equi-pe de entrega, que não mede esfor-ços, acordam de madrugada, para que o jornal possa chegar logo de manhã às ruas de Cambuí e região. Foram vários os entregadores, que seria necessário mais uma página para elencar a todos. Sem esque-cer também de nossas atendentes, Darline Daher, João Acácio e Da-nielli Rochetto, sempre dispostas e contribuindo com boas ideias.

Este é o Jornal Gazeta do Vale. Seis anos levando informação e di-vulgando o comércio de nossa re-gião. E pretendemos continuar as-sim, mantendo vivo um sonho que começou em 2009, com Gerson Be-nedito, Humberto Oliveira, Mariân-gela Telles e Luis Cesar Fonseca.

E a você, caro leitor, nosso mui-to obrigado por sempre estarem conosco, neste tempo todo, forne-cendo informações e dando-nos sugestões. É para você que faze-mos tudo isso, com muito carinho, muito amor!

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CIDADESEdição 211 - 03/07/2014 03Gazeta do Vale

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CIDADES Edição 211 - 03/07/201404 Gazeta do Vale

Eleições 2014: começa a corrida ao Palácio TiradentesLuis Cesar Fonseca

Começou a corrida para as Eleições 2014. Nos últimos dias, várias convenções definiram o cenário político na cor-rida ao Palácio Tira-dentes, sede do governo mineiro. PSDB e PT pro-metem polarizar a dis-puta no Estado.

Do lado tucano foi confirmado em conven-ção o nome de Pimenta da Veiga como candida-to ao governo. Seu vice será o atual presidente

da Assembleia Legislati-va, Dinis Pinheiro (PP). A chapa foi homologada por unanimidade, com 476 votos, na conven-ção estadual do PSDB. O ex-governador Antonio Anastasia será o candi-dato ao Senado Federal. O evento contou com a presença de Aécio Ne-ves, candidato tucano à Presidência da Repúbli-ca.

A coligação será am-pla, com a participação de vários partidos, a grande maioria já com-

põe base do atual gover-nador, Alberto Pinto Co-elho (PP). Os partidos que apóiam esta candi-datura são: DEM, PDT, PEN, PHS, PMN, PP, PPS, PR, PRP, PSC, PSD, PSDC, PSL, PTB, PTC, PTdoB, PTN, PV e Solidarieda-de.

Porém, ela pode ain-da aumentar, caso o PSB resolva desistir da dis-puta. Esta é a vontade do prefeito de Belo Ho-rizonte, Márcio Lacerda. Ele anunciou, nesta se-gunda, 30, que discorda

da decisão de seu parti-do em lançar uma can-didatura própria, e en-tregou carta a executiva estadual pedindo que a legenda reavalie o caso. O PSB havia anunciado a candidatura de Tarcísio Delgado para o governo do Estado, atendendo ao pedido feito pelo presi-denciável Eduardo Cam-pos, governador de Per-nambuco.

Já o PT definiu a can-didatura do ex-ministro Fernando Pimentel. Seu vice será o deputado fe-

deral Antonio Andra-de (PMDB), repetindo a coligação dos últimos pleitos. A coligação é formada por mais três partidos: PRB, PROS e PCdoB. O nome de Jo-sué Alencar, filho do ex--vice-presidente José Alencar, foi oficializado como candidato ao Se-nado Federal.

Outros partidos – O PCB (Partido Comunis-ta Brasileiro) lançou o professor Túlio Lopes como candidato ao go-verno mineiro. Também

ficou decidido que o ad-vogado Roberto Auad vai sair como vice e o professor Pablo Lima vai ser candidato ao Se-nado.

Outra coligação já firmada é entre PSOL e PSTU, com a ‘Coliga-ção Frente de Esquerda’ para disputar as elei-ções deste ano. O PSOL lançou o nome de Fidélis Alcântara, para cabeça de chapa, tendo ao seu lado a professora Victo-ria Mello. Geraldo Bata-ta disputará o Senado.

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CIDADESEdição 211 - 03/07/2014 05Gazeta do Vale

Investimento em máquinas e equipamentos já supera

R$ 1 milhão e meio em 2014

André Almeida

O município de Sena-dor Amaral adquiriu no último dia 27 de junho

dois caminhões bascu-lantes Mercedez-Benz através de financiamen-to do BDMG (Banco de Desenvolvimento de Mi-

nas Gerais). O valor to-tal da aquisição foi de R$ 350 mil e os veículos chegam para aumentar a frota da Secretaria Muni-cipal de Obras.

A cidade já recebeu, até o mês de junho, um ca-minhão basculante (R$ 175 mil) e caminhão com-pactador de lixo (R$ 204 mil) através de convê-nio com o Pró-Município. Também foram adquiri-das uma retroescavadei-ra (157 mil), uma moto-niveladora (459 mil) e um caminhão basculante (R$ 262 mil), através do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento) do Go-verno Federal.

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CIDADES Edição 211 - 03/07/201406 Gazeta do Vale

Com o slogan Semeando empreendedores, Faitec realizará a 25ª edição

“Semeando empre-endedores.” Este é o slo-gan da Faitec 2014 - Fei-ra de Tecnologia da FAI - que completa 25 anos. São anos de história para ser resgatada, pelo me-nos em parte. É o que re-lata a coordenadora de logística da Feira, profes-sora Silvana Lima. “Va-

mos nos empenhar para fazer um levantamento de projetos apresenta-dos pelos alunos durante estes anos que se trans-formaram em empresas, sejam elas de produtos ou de serviços. Preten-demos apresentá-los na Feira deste ano, afinal fa-zer 25 anos justifica uma

retrospectiva dos cases de sucesso.”

Considerada a vitri-ne da FAI, a Faitec come-çou timidamente nas sa-las de aulas no campus da Faculdade, depois mu-dou de endereço para a região central da cidade e desde 2007, ocupa todo o espaço do Ginásio do

Alcidão. E está ficando apertado. Afinal são cer-ca de 90 stands que agre-gam projetos dos alunos dos cursos ministrados pela FAI e, este ano, pro-jetos também do recém--criado, Engenharia de Produção. E há ainda os espaços cativos para ins-tituições de ensino téc-nico convidadas: ETE, Impetec/Pouso Alegre e Colégio Tecnológico, este último, ligado à mesma mantenedora da FAI.

Mas para fazer par-te da lista de projetos aprovados, os alunos en-caram um longo proces-so que tem início no pri-meiro dia letivo. São várias etapas dentro da rotina acadêmica do cur-so, até que o grupo - em sua maioria composto por mais de três alunos - receba o parecer po-sitivo da banca de ava-liadores que sinaliza a

aprovação para a Feira. Mais da metade dos pro-jetos inscritos ficam de fora. Isto não quer dizer que não tenham qualida-de. É só uma questão de filtro, parte do processo. E para aqueles seleciona-dos, todo esforço é com-pensado. Apresentar um trabalho na Faitec é estar antenado às novas tecno-logias, às novas tendên-cias do mercado, é ser inovador, empreendedor. E é esta a filosofia da Fai-tec, ser um canteiro fértil a semear talentos para o competitivo e vasto mer-cado de trabalho.

Para colocar este even-to em pé, que integra a lis-ta das importantes feiras acadêmicas da região e do Estado, é necessário a mo-bilização de toda a Insti-tuição. E neste quesito, a comunidade FAI se empe-nha demais. E os prepara-tivos já começaram.

A Faitec acontece de 22 a 24 de outubro de 2014.

Os precursores - A Faitec foi criada na ges-tão do diretor, professor Benedito Márcio Maga-lhães. O professor Ro-berto de Souza Porto fez parte da comissão or-ganizadora desde o iní-cio. Eles contaram que a Feira foi criada inicial-mente com foco nos alu-nos do curso de Proces-samento de Dados, hoje Sistemas de Informação. O professor Evandro Luís Brandão também foi um dos pioneiros. Tempos depois, o curso de Administração, sob a coordenação da profes-sora Simone Rieth, in-corporou à Feira e mais recentemente, o curso de Pedagogia. Neste ano, irão participar também os alunos do recém-cria-do curso Engenharia de Produção.

Inscrições abertas para o Vestibular de Inverno do InatelO Inatel está com inscri-

ções abertas para o Vestibu-lar de Inverno 2014.Os inte-ressados em ingressar nos cursos de graduação ofereci-dos pelo Instituto podem re-alizar as inscrições pelo site www.inatel.br/vestibulara-té o dia 31 de julho. As pro-vas acontecem no dia 02 de agosto, das 9h às 11h30 e de 13h30 às 17h30no campus do Inatel.

O Instituto oferece vagas em seis cursos de graduação. Com duração de cinco anos os cursos de Engenharia Biomé-dica, Engenharia de Contro-le e Automação, Engenharia de Computação e Engenharia de Telecomunicações aconte-cem em período integral. Já os cursos de Tecnologia em Automação Industrial e Tec-nologia em Gestão de Tele-comunicações ocorrem no período noturno e possuem duração de três anos.

Para todos os cursos, o Inatel conta com ótima infra-estrutura laboratorial e cor-po docente formado por mes-tres e doutores que possuem

grande experiência de mer-cado e na área científica.

Opções de financiamentos

Os alunos do Inatel contam com duas opções para auxiliar no custeio das mensalidades, o Bolsa Finatel e FIES.

Para a Bolsa Finatel (Fun-dação Mantenedora do Ina-tel) os alunos matriculados que comprovem carência so-cioeconômica e apresentem alto desempenho acadêmi-co podem solicitar bolsa que variam o percentual de 20% a 70% dependendo da avalia-ção feita pela comissão.

Já para o FIES (Programa de Financiamento Estudantil do Governo Federal) os inte-ressados podem conferir as regras e solicitar o financia-mento através do site do pró-prio programa (http://sis-fiesportal.mec.gov.br/).

PrêmiosCom a grande proximi-

dade que o Inatel possui com o mercado de trabalho, por meio do conjunto de servi-ços em pesquisa, desenvolvi-

mento e inovação tecnológica oferecida pelo Inatel Compe-tence Center (ICC), a institui-ção foi a vencedora, no fim do ano passado, do Prêmio San-tander Universidades – Guia do Estudante Destaques Ino-vadores 2013, na categoria “Parceria com o setor priva-do”. Além desse, o Inatel ob-teve diversos outros prêmios e avaliações positivas como o Prêmio da Sociedade de En-genharia de Televisão (SET), o troféu “Destaques Inova-dores 2013” do Anuário Tele.Síntese de Inovação em Co-municações, entre outros. Em 2012, o Inatel venceu o Prêmio Finep de Inovação 2012, como Instituição de Ci-ência e Tecnologia mais ino-vadora do país.

Este ano, o Inatel foi o ven-cedor prata no Prêmio Nacio-nal de Gestão Educacional 2014, na categoria “Respon-sabilidade Social do Ensino Superior” com o programa de responsabilidade social da instituição “Inatel Cas@Viva – Mudando Vidas num Clicar de Olhos”.

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CIDADESEdição 211 - 03/07/2014 07Gazeta do Vale

Enivaldo Eiras

EMOÇÃO PURA!Se o Brasil passar pela Colôm-

bia, na sexta-feira, não vamos ter heróis, e sim uma heroína nacio-nal. Sim, o nome dela é Regina Brandão. Nunca deu um chute em uma bola, mas foi ela que fez Ney-mar enxergar que não são só lou-cos que necessitam de psicólogos.

Digo isto porque, no início da preparação para a Copa, não só Neymar, mas todos os ou-tros jogadores, não admitiram a presença de um profissional da psicologia para acompanhá--los. Achavam totalmente des-necessário, mas agora, depois da choradeira geral na vitória nos pênaltis contra o Chile, se renderam as “conversas” diá-rias com a Regina.

Felipão percebeu que não bastavam apenas os seus méto-dos motivacionais. A “família” es-tava muito abalada pela respon-sabilidade que lhes foi imposta pela própria comissão técnica, da obrigação de ganhar a qualquer custo o mundial.

E Neymar já está bem me-lhor; sua confiança voltou, e vai encarar o jogo contra a Colômbia como se fosse uma pelada contra amigos nas praias de Santos. Vai jogar futebol com alegria e ou-sadia como sempre fez, deixan-do de lado toda pressão. Ele en-xergou que não vai morrer se não ganhar a Copa, segundo suas pró-prias palavras.

Estou falando do Neymar, mas o que se viu contra o Chile foi um time totalmente sensibiliza-do em campo, e passou longe de ser um time valente de raça. Nos-so capitão Thiago Silva chegou ao cúmulo de pedir para não bater o pênalti, pois não estava com es-trutura emocional para isto, mas ele é nosso capitão. Que saudades que deu do Dunga e do Cafu.

Scolari percebeu o desaba-mento da família a tempo e trou-xe às pressas uma psicóloga para acompanhar o grupo, não só con-

tra a Colômbia, mas até o final da Copa se passarmos de fase. Ago-ra que a “cabeça” da rapaziada já está feita, cabe ao técnico acertar o time taticamente em campo e trocar algumas peças.

Não dá para entender o que leva Scolari a insistir tan-to com Daniel Alves. O late-ral está inseguro, mau fisica-mente e prejudicando demais a equipe. Pode até ser nosso he-rói na sexta-feira marcando o gol da classificação, mas não está merecendo continuar com esse apoio todo. No caso da Fred ainda vá lá, pois centro-avante para fazer gols precisa que a bola chegue, e não está chegando. Será que um esque-ma sem centroavante não seria mais propício contra a Colôm-bia que joga e deixa jogar?

E nunca tinha visto um téc-nico reunir seis jornalistas, escolhidos a dedo, para con-versar, explicar e pedir certas coisas. Algo inédito que pode ter comprometido a confiança dos jogadores em Felipão. Es-pero que não tenha sido uma bola fora do técnico.

No mais, estamos presen-ciando uma Copa do Mun-do fantástica. O nível técnico das seleções está ótimo, como também a alta média de gols. O sucesso também se estende ao grande público lotando to-das as arenas. E as audiências das TVs explodindo até nos Estados Unidos.

E que venha a Colômbia, e chega da Globo passar ima-gens dos nossos craques cho-rando com cartas e outras coi-sas, isto passa uma fragilidade muito grande para as outras se-leções. Agora vai ser diferente, sai de cena o “paizão” Felipão e seus chorões, quem vai entrar em campo sexta vão ser os “guer-reiros valentes” da “Doutora” Re-gina Brandão!

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CIDADES Edição 211 - 03/07/201408 Gazeta do Vale

Iniciadas obras de calçamento e pavimentação em Camanducaia, Monte Verde e Melhoramentos

Da redação*

Diversas obras de calçamento e pavimen-tação vêm acontecen-do ao mesmo tempo em Camanducaia, devido à grande necessidade des-sas obras. As ruas na ci-dade chegaram a estado crítico de conservação; já em Monte Verde e Me-lhoramentos a situação ficou ainda mais grave, pois não havia asfalto nem bloquetes, ou seja, grandes erosões surgi-ram nas ruas de terra.

Estão sendo inves-tidos aproximadamen-te R$ 4 milhões no total. Esse, segundo a atual administração, é o maior investimento já realiza-do em recuperação de ruas, calçamento e pavi-mentação da história do município.

Estão sendo execu-tadas várias frentes de trabalho ao mesmo tem-

po. “Camanducaia é, hoje, praticamente um canteiro de obras. Esta-mos trabalhando mui-to para resolver proble-mas antigos. No Bairro Cubatão demos início as obras de calçamento de ruas e pavimentação do trecho final da Av. Ge-nésio Vargas. Em Monte Verde já calçamos a Rua Aroeira e iniciamos a se-gunda fase do calçamen-to da Rua da Baixada e,

ao mesmo tempo, demos início ao calçamento da Av. Sol Nascente. São vá-rias frentes de trabalho para agilizar o serviço e causar o menor trans-torno possível à nossa população,” explicou o prefeito Edmar Dias.

As obras da Vila Me-lhoramentos serão ini-ciadas logo após o tér-mino do calçamento das ruas da sede do muni-cípio. “A mesma empre-

sa que está trabalhando em Camanducaia fará os trabalhos da Vila Melho-ramentos. Por isso va-mos aguardar o término da primeira obra, assim asseguramos a qualida-de dos serviços que es-tão sendo realizados”, falou Edmar.

Além das obras de calçamento e pavimen-tação, a Prefeitura ain-da está realizando a re-forma da rodoviária, calçamentos de ruas do Bairro Quedas Ver-des, ambas em fase final de acabamento. “Fize-mos novo processo para construção da creche de Monte Verde, que teve que ser interrompida devido a problemas es-truturais da obra. Esta-mos retomando a cons-trução da biblioteca de Monte Verde, que teve problemas na liberação dos recursos. Demos iní-cio às obras de restau-

ração do salão nobre da Câmara Municipal, uma obra com recursos do Fundo Estadual da Cul-tura. Temos ainda a co-bertura da quadra de Monte Verde e a cons-trução da quadra de São Mateus em andamento, e a construção de 50 casas populares, também em fase de acabamento. Es-tamos mantendo o ritmo acelerado da recupera-ção das estradas rurais, por estes motivos posso reafirmar que Camandu-caia é hoje um canteiro de Obras”, contou o pre-feito.

“Muito ainda está por vir, faremos a cons-trução da ponte de con-creto do Bairro Quedas Verdes, substituiremos mais pontes de madeira por tubos armcos, temos mais projetos de obras em andamentos, mas como todos já sabem, só divulgamos o que real-

mente está confirmado para acontecer. Gostaria de aproveitar este espa-ço para pedir a compre-ensão da população, es-sas obras trarão alguns transtornos em relação ao trânsito de carros e pedestres, mas é uma obra de suma importân-cia. Cobraremos para que tudo aconteça mui-to rápido, mas não pode-mos perder a qualidade do serviço. Em Caman-ducaia, por exemplo, a principal avenida da ci-dade passará por uma obra delicada, que será a retirada completa do asfalto existente, em al-guns trechos até o para-lelepípedo será retira-do. Vamos ter paciência, pois são obras necessá-rias para o desenvolvi-mento do nosso municí-pio”, finalizou Edmar.

*Com informações da Prefeitura Municipal

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CIDADESEdição 211 - 03/07/2014 09Gazeta do Vale

Melhoramentos oferece vagas para curso técnico por meio

do PRONATECDa redação

Com intuito de preparar e aperfeiçoar a mão de obra es-pecializada no Sul de Minas Ge-rais, a Melhoramentos �irmou parceria com três empresas da região, com o SENAI de Extre-ma e com a Prefeitura Municipal de Camanducaia, oferecendo 90 vagas gratuitas para os cursos de Agente de Inspeção da Quali-dade e de Eletricista Industrial, por meio do PRONATEC (Pro-grama Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego).

As vagas serão distribuídas entre as empresas participan-tes do programa e as comunida-des da região. Para mais infor-mações os interessados devem

entrar em contato com a área de Recursos Humanos da Me-lhoramentos, pelo telefone (35) 3433-8212.

“Essa pro�issionalização é muito importante para as em-presas e para a comunida-de, pois os empregadores te-rão mão de obra especializada na região, não sendo necessá-rio buscá-la fora. Além disso, os pro�issionais têm a oportu-nidade de ingressar no merca-do de trabalho com qualidade e próximo às suas residências. Esse tipo de parceria contribui para o desenvolvimento das in-dústrias e na diminuição do de-semprego na região”, a�irma Monica Zambão, gerente de Re-cursos Humanos da empresa.

Sobre a Cia Melhoramen-tos - Os negócios da Cia. Me-lhoramentos englobam edito-ra, livraria e fibras celulósicas de alto rendimento. A Editora Melhoramentos, a frente mais conhecida, com milhares de li-vros publicados, foi a primei-ra empresa a editar um livro infantil colorido no Brasil, no início do século XX. A Melhora-mentos Florestal, com gestão ecologicamente correta, plan-ta f lorestas das espécies pi-nus e eucaliptus. É responsá-vel também pela produção de fibras celulósicas de alto ren-dimento, componente funda-mental para inúmeras embala-gens cartonadas e papéis para fins sanitários (tissue).

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SAÚDE10 Edição 210 - 20/06/2014

Telefax: (35) 3431-4243Um novo conceito em farmáciaRinite alérgica não tem nada a ver com gripe ou resfriado

Da redação

Espirros, coceira no nariz e nos olhos, pruri-do nasal. Febre, dor de cabeça, mal-estar. É gri-pe? Resfriado? Ou será ri-nite alérgica? Só o médi-co pode dizer. É comum confundir as doenças, es-pecialmente quando os olhos coçam e o nariz fica

congestionado. Mas cada uma tem suas especifici-dades e deve ser tratada adequadamente.

A rinite alérgica é uma das doenças mais frequen-tes no Brasil. Estima-se que até 25% da população apre-sente esse mal em algum momento da vida. Porém, a grande maioria das pesso-as com rinite não sabe que

tem a doença e acaba não realizando o tratamento de forma adequada. “Tra-tar uma rinite alérgica com medicamentos destina-dos a gripes ou resfriados, por exemplo, não ameniza os sintomas e pode preju-dicar a saúde pelo simples fato de se usar um medica-mento desnecessariamen-te”, explica o otorrinolarin-

gologista Dr. Fabrízio Ricci Romano.

O que é gripe – A gri-pe é uma doença conta-giosa resultante da infec-ção pelo vírus influenza. O vírus influenza infecta o tracto respiratório (nariz, seios nasais, garganta, pul-mões e ouvidos). Os sinto-mas da gripe – febre eleva-da, arrepios, dor de cabeça, dor muscular, garganta in-flamada, nariz entupido e tosse seca. – são em geral tratados com repouso com-binado ao uso de analgési-cos, antipiréticos e descon-gestionantes nasais.

O que é resfriado – É causado por infecção viral que entra nas vias respiratórias superiores. Existem mais de 200 ti-pos de vírus causadores de resfriado e os mais co-muns pertencem à famí-lia do rinovírus, que são altamente contagiosos. Os sintomas do resfria-

do – congestão nasal, se-creções nasais, gargan-ta irritada, espirros, dor muscular – são geralmen-te tratados com repouso combinado ao uso de me-dicamentos como parace-tamol e dipirona.

O que é rinite alérgi-ca – É uma inflamação da mucosa (pele fina e úmi-da) que recobre a área in-terna do nariz e acontece quando o órgão se defende de agentes que estão no ar, como pólen e poeira. Não é contagiosa. “Geralmente, o fator genético contribui para o aparecimento des-sa doença crônica”, afir-ma Dr. Fabrizio. Enquan-to a rinite alérgica não tem cura, existem várias medi-cações que ajudam a con-trolar os sintomas e que garantem que o paciente tenha uma vida livre dos problemas nasais e ocula-res. “Elas apenas contro-lam os sintomas, mas não

fazem o paciente deixar de ser alérgico. Ou seja, ele tem de estar ciente de que o tratamento é prolon-gado, e que caso ele pare as medicações os sinto-mas tendem a voltar”, aler-ta o otorrinolaringologis-ta. Para a rinite alérgica, o tratamento não precisa ser feito necessariamen-te com corticosteroides. Existem outras alternati-vas de tratamento, como a aplicação do spray nasal antialérgico (anti-histamí-nico), que promove um rá-pido alívio dos sintomas. “Ele consegue diminuir a coceira, os espirros e a co-riza de forma completa e rápida”, avalia o especia-lista. O anti-histamínico é um medicamento impor-tante no tratamento, pois uma das principais subs-tâncias produzidas no nos-so corpo e responsável pe-los sintomas de alergia é a histamina.

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CIDADESEdição 211 - 03/07/2014 11Gazeta do Vale

Cliente oculto: sua empresa pode precisar disso

Luis Cesar Fonseca

Vivemos em uma era onde a comunicação tem se tornado ferramenta es-sencial para o desenvol-vimento de uma empre-sa, seja ela do tamanho que for. Saber se expres-sar, passar ao cliente tudo o que ele necessita saber, é de vital importância para a garantia da qualidade do trabalho prestado. Um bom atendimento, além de fidelizar o consumidor, ajuda a atrair outros.

Porém, em alguns ca-sos não é isto que se vê por aí. O mau atendimen-to é cada vez uma cons-tante, seja por desprepa-ro do funcionário ou pelo fato do mesmo não saber o que sua empresa forne-ce. Mas como saber se isso realmente acontece com sua empresa? Como iden-tificar essa lacuna? Uma das ferramentas que po-dem ser utilizadas é o cha-

mado ‘cliente oculto’. Mas, como funciona?

“O ‘cliente oculto’ (com-prador misterioso ou mys-tery shopping) identifica-rá possíveis pontos fracos dos serviços prestados, além de aprimorar os já existentes depois de anali-sar e avaliar os padrões de atendimento da organiza-ção, ou então criar normas e regras para isto”, explica Marcos Faber, da empresa MKT Services, referência no serviço.

Na prática, ao contra-tar o serviço, uma pessoa (sem ninguém saber quem é, nem mesmo o proprietá-rio da empresa), visitará o estabelecimento como um cliente normal e, após ser atendido, fará um relató-rio sobre como foi, detec-tando os pontos falhos, e que precisam ser melho-rados, bem como os posi-tivos. “Pudemos observar, nas empresas onde já atu-amos, uma melhora signi-

ficativa no atendimento ao consumidor final”, dis-se Faber.

Sobre a MKT Servi-ces – É uma empresa como foco na avaliação do aten-dimento e relacionamento com o cliente, oferecendo ferramentas de marketing capazes de aproximar o cliente da empresa, objeti-vando oferecer excelência na qualidade da prestação de serviços. Seu objetivo é oferecer às empresas con-tratantes do projeto toda estrutura para prestar con-sultoria na gestão de aten-dimento ao consumidor, buscando prospectar, man-ter e fidelizar seus clientes, se utilizando de ações de marketing específicas.

Para mais informações pode-se acessar o site www.mktservices.com.br ou entrar em contato pelo telefone (11) 9-7980-1818 ou enviar um email para [email protected].

CONHEÇA O PROFESSOR UNIVERSITÁRIO

Por João Carvalho, CD; MÚSICA RO-MARIA de autoria de Renato Teixeira / voz de Elis Regina - 1978 é uma homenagem ao Prof. Dr. VINÍCIUS XAVIER DA SILVA, coordenador do Curso de Ciências Bio-lógicas Licenciatura e Bacharelado com ênfase em Ciências Ambientais; Univer-sidade Federal de Alfenas - UNIFAL-MG. No curso de graduação, os alunos, junto com as primeiras letras, aprendem ofícios e noções de civismo, requisitos essenciais ao pleno exercício da cidadania.

Em cursos de especialização são obrigatórias as disciplinas de Éti-ca e Legislação Odontológica. O Prof. João Carvalho especialista na área e de Metodologia de Traba-lho Científico, ministrou o curso de “Produtos Fluorados - Ética, Lei e Odontologia”,promovido pela Escola de Aperfeiçoamento Profissional da ABO-MG/Regional de Alfenas - MG.

O CAMPEÃO DA ENGENHARIAO Instituto Militar de Engenharia -

IME, vinculado ao Ministério da Defe-sa, é um tradicional centro de excelên-cia, ocupando o pódio com os melhores cérebros da engenharia. Pesquisas de impactos ambientais no Município de Cambuí e entorno, em 05/OUT/2007.

O CENTRAN - Centro de Excelên-

VERÁS UM FILHO TEU NÃO FOGE A LUTA,ACORDA CAMBUÍ!!!

cia em Engenharia de Transpor-tes, originado de uma parceria entre IME e o DNIT.

O convênio IME-DNIT, exi-giu dos técnicos que compõem o CENTRAN, o desafio de, em tempo recorde, desenvolver o componente ambiental atra-vés do Sistema de Apoio a Ges-tão Ambiental, visando a conces-são da BR-381 (São Paulo - Belo Horizonte), a pedido de Outorga do Ministério dos Transportes e Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT.

As interligações entre os Siste-mas Inteligentes elaborados pelo CENTRAN permitem montar a ima-gem aérea (módulo aéreo) à ter-restre (viatura alugada) e depois, utilizando-se da tecnologia de in-formação, treinar equipes para a fiscalização das obras, atualmente sobre a concessão da Arteris.FERRAMENTA DE GOVERNO

O CENTRAN está construin-do conhecimento de uso público, desenvolvendo novas tecnologias, que, mais tarde, poderão ser ex-pandidas para outros segmentos, pois estamos a serviço do Estado, nossa pesquisa não tem interes-ses comerciais, são projetos de in-teresse de toda a sociedade.

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CONSTRUÇÃO E REFORMA Edição 211 - 03/07/201412 Gazeta do Vale

Dicas para construir sua casaDa redação

Tudo começa com o lo-cal. Caso você possa esco-lher onde construir, dê pre-ferência a um local com fácil acesso a transportes públicos, perto de comér-cios, escolas e hospitais. Isso facilitará a sua vida. Observe somente se a rua não é muito movimentada, pois um constante fluxo de carros pode atrapalhar sua paz e sono.

O segundo passo é pla-nejar sua obra, fazendo plan-tas distintas para a constru-ção, parte elétrica e parte hidráulica. Se possível, con-trate um arquiteto para o projeto da casa e profissio-nais qualificados para a par-te elétrica e hidráulica. O pla-nejamento é tão importante qanto a construção em si, afinal uma parede que seja mal planejada é dinheiro jo-gado fora, já que ela terá que ser derrubada.

Hora de começar a cons-truir - Depois de todo o pla-nejamento pronto, é hora de comprar os materiais de construção. Uma boa dica é procurar material em lojas de materiais de demolição. É é possível encontrar pro-dutos de qualidade em bom estado por um melhor preço. Grades, portas e tijolos são bons exemplos.

O seu construtor ou em-preiteiro não pode ser qual-quer um. Peça referências, consulte amigos, se for o caso contrate uma empresa especializada em constru-ção. Caso a empreitada seja sua, contrate baseado em in-dicações sólidas.

Utilizar uma equipe que normalmente trabalha para o seu arquiteto ou engenhei-ro (caso contrate-os) pode ser mais cômodo, mas nem sempre sai mais em conta. Caso outros operários com-petentes e de confiança se-jam seus conhecidos, ve-rifique com o profissional responsável pela obra se não há empecilhos em trabalhar com eles.

Se você tiver um emprei-teiro, ele será o responsável pela obra, contratação e pa-gamento de encargos tra-balhistas. Caso você vá ad-ministrar tudo por conta própria, é importante fazer um contrato com os seus pe-dreiros e empregados. Espe-cifique no contrato o tipo de serviço e o prazo de entre-ga, assim como o valor. Não esqueça de recolher o INSS dos trabalhadores, caso con-trário esse valor terá que ser acertado de uma só vez ao requerer o Habite-se na pre-feitura. Evite problemas com a Justiça do Trabalho.

Quando a obra começar, fiscalize constantemente. Um traço errado no rebo-co, no concreto, ou um fer-ro mal dimensionado pode levar à rachaduras e fissu-ras. A profundidade dos ali-cerces é importantíssima e devem ser fundamentados sobre terreno firme para evitar afundamento.

O ideal é a contratação de um engenheiro. Obras conduzidas somente por pe-dreiros e mestres de obras podem resultar em vigas menores que o adequado e lajes maiores que a estru-tura. Em outras palavras,

estruturas superdimensio-nadas geram gastos des-necessários e subdimen-sionadas podem acarretar fissuras na construção.

Pequenas e valiosas di-cas de construção - Sabe aquelas rachaduras e trin-cas que dão nos cantinhos da janela, logo quando a obra já está pronta? Tem um jeito para consertar isso. Mande quebrar no lo-cal e em volta em torno de 50 cm até chegar no tijolo, e coloque uma costura de ferro apropriada no local onde estão as fissuras (já existem no mercado ma-teriais para este fim) . De-pois faça uma argamassa no traço 1:3 (1 volume de cimento para 3 volumes de areia fina) e cubra a área a ser recuperada. Se feito da maneira correto, provavel-mente as trincas não apa-recerão mais.

Se for fazer mais de um banheiro, tente colocá-los próximos, ou mesmo lado a lado para economizar na metragem da tubulação. Outra dica de economia é substituir azulejos em áreas molhadas pela tinta epóxi ou borracha clorada.

Finalmente, economize também no piso e no teto! Para piso, recomenda-se o granilite como substituto do mármore ou granito. Tra-ta-se de um piso resistente e mais barato. Caso seu de-senho para a casa seja mais rústico, você pode economi-zar com o forro deixando o telhado aparente interna-mente.

*Com informações de mate-rialdeconstrucao.net

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GAZETA NA COPA 13

Brasil x Colômbia coloca frente-a-frente os prodígios Neymar e James

Da redação*

O peso da primeira Copa do Mundo não parece intimi-dá-los. Nem o fato de carrega-rem o número 10 de suas se-leções às costas. Aos 22 anos, encaram a responsabilida-de de conduzir Brasil e Co-lômbia. Prodígios, sim, mas gigantes e alicerces de suas equipes. Com eles, e muito por causa deles, os times es-tão nas quartas de �inal. Nes-ta sexta-feira, às 17h (de Bra-sília), a Arena Castelão vai abrigar dois dos principais jo-gadores do Mundial. Na úni-ca vez em que se enfrentarão nesta edição, só um seguirá. Será dia de ver Neymar e Ja-mes Rodríguez. Será o dia da prova dos 10.

Trata-se do grande mo-mento da carreira de am-bos até aqui. Apesar de jo-garem em ligas importantes da Europa – Espanha e Fran-ça, respectivamente –, Ney-mar e James escrevem novos e importantes capítulos nes-ta Copa. Com números pare-cidos na competição, foram destaques na primeira fase e nas oitavas de �inal. Ago-ra, é chegada a hora de subir mais um degrau, e os olhos do mundo estarão sobre eles.

Principal jogador do Brasil, Neymar tem quatro gols na Copa – mesmo nú-mero de Messi, da Argenti-na, e Thomas Müller, da Ale-manha. Os jogos contra a Croácia, na abertura, e Ca-marões, no encerramento da fase de grupos, foram os melhores dele. Em ambos, marcou dois gols e acabou eleito o craque. Na dramá-tica partida contra o Chile, nas oitavas, mostrou frieza para converter sua cobran-ça na disputa de pênaltis. O astro brasileiro ainda não deu nenhuma assistência.

James Rodríguez é o re-trato de uma Colômbia que surpreende. Sua seleção ven-ceu as quatro partidas que disputou, contra Costa do Mar�im, Grécia e Japão no

Grupo C, e Uruguai nas oita-vas. Fez gols em todos os jo-gos da seleção no Brasil: de cabeça contra os mar�inen-ses (2 a 1); de dentro da área, colocado, diante dos gregos (3 a 0); tocando com classe por cima do goleiro depois de deixar o marcador no chão frente aos japoneses (4 a 1); e os dois contra os uruguaios: o primeiro, um golaço de fora da área após dominar no pei-to e não deixar a bola cair. O segundo, de cabeça. Além disso, tem duas assistências. Dos 11 gols da Colômbia, teve participação direta em sete. Foi eleito o melhor em cam-po em todas as partidas que disputou.

Precoces e talentosos - Aos 22 anos e quatro meses, Neymar chega a sua primei-ra Copa do Mundo com uma responsabilidade gigantesca. O atual camisa 10 persegue a mais importante conquista da carreira e começou o Mun-dial com números melhores do que Ronaldo Fenômeno há 16 anos. Em 53 jogos, foi titu-lar em todos. Ele é o artilheiro do Brasil no ciclo entre 2010 e 2014 e maior goleador da Se-leção neste século. Até o mo-mento, foram 35 gols. Com 21 assistências, Neymar tam-bém é o maior garçom des-de a última Copa, apesar de ainda não ter dado um pas-se a gol sequer no Mundial de 2014.

No quesito títulos, Ney-mar tem dois Superclássi-cos das Américas, em 2011 e 2012, e a recente conquis-ta da Copa das Confedera-ções, ano passado, no Bra-sil. Na ocasião, o camisa 10 foi o craque do torneio, com atuações de gala.Titular do Barcelona, Neymar viveu al-tos e baixos em sua primei-ra temporada na Espanha. Foram 17 gols nas 45 vezes em que entrou em campo: 0,37 por partida. O brasi-leiro foi a contratação mais cara da história do clube – os números nunca foram detalhados, mas giram en-

torno de € 100 milhões (R$ 300 milhões).James nasceu em 12 de julho de 1991 – ou

seja, fará 23 anos um dia antes da �inal da Copa no Brasil – e começou a carreira pro�issional cedo, com 15 anos. Disputou partidas do Cam-peonato Colombiano depois de ser descoberto pelo Envigado. Em 2007, vestiu a camisa 10 da Colômbia no Mundial sub-17 e nos Jogos Pan--Americanos. Tinha de 15 para 16 anos.

O posto de craque da Colômbia caiu nas mãos de James depois da lesão do atacante Fal-cao García, que �icou fora do Mundial por cau-sa de uma grave lesão no joelho esquerdo. Ao lado do atacante, Rodríguez joga no Monaco, da França, já o seu quarto clube na carreira. Depois do Envigado, atuou pelo Ban�ield, da Argentina, de onde se transferiu para o Porto, de Portugal. Em 2010, disputou a Libertadores pela equipe argentina. Fez cinco gols em sete jogos e acabou eliminado nas oitavas de �inal pelo Inter, que se-ria campeão. No jogo da volta, no Beira-Rio, foi expulso na derrota por 2 a 0. Antes, no de ida, marcara um na vitória de 3 a 1.

Assim como Neymar, sua precocidade im-pressiona. Em 2011, quando ainda disputava torneios sub-20 pela Colômbia, estreou com a seleção principal – vitória de 2 a 1 sobre a Bo-lívia, em La Paz. À época, já estava no Porto, onde es-treara com gol, no ano ante-rior, em empate com o Ajax. Em 2013, foi vendido pelo clube português ao Mona-co por cifras milionárias: € 45 milhões (cerca de R$ 135 milhões). Na temporada 2013/2014, disputou 38 jo-gos pelo clube francês, mar-cando dez gols e ajudando a equipe a alcançar a segunda colocação no Campeonato Francês e a retornar à Liga dos Campeões.

Nesta Copa, ambos dis-putaram quatro partidas. Neymar �icou mais tem-po em campo: 369 minutos contra 309 de James, uma hora de diferença – o técnico Jose Pekerman poupou oito titulares contra o Japão, e o camisa 10 colombiano en-trou apenas na etapa �inal. O brasileiro também desar-mou mais: 19 contra 15. Nos chutes, estão rigorosamente iguais: 15 tentativas cada. O camisa 10 do Brasil percor-reu uma distância maior que o camisa 10 da Colômbia: 40,8 quilômetros contra 36 de James.

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VEÍCULOS Edição 211 - 03/07/201414 Gazeta do Vale

Venda de veículos cai 7,56% no semestre, diz FenabraveEm junho, queda foi de 17,27%, na comparação anual com 2013. Para carros, foi o pior 1º semestre desde 2010;

para motos, desde 2006.De G1.com

As vendas de auto-móveis, comerciais le-ves, caminhões e ôni-bus caíram 7,56% no primeiro semestre des-te ano, na compara-ção com o mesmo pe-ríodo de 2013. O setor somou 1.662.903 uni-dades emplacadas de ja-neiro a junho, informou a Federação Nacional da Distribuição de Veícu-

los Automotores (Fena-brave) nesta quarta-fei-ra (2).

“Voltamos a 2010 em termos de volume de vendas, esse é o ta-manho do impacto”, destacou Meneghetti, explicando que, para au-tomóveis e comerciais leves (SUVs, picapes e furgões), este foi o pior 1º semestre dos últimos quatro anos. Para cami-nhões, o pior dos últi-

mos cinco anos e, para motos, o pior dos últi-mos oito anos.

Em junho, os empla-camentos de carros, ca-minhões e ônibus foram 17,27% menores que no mesmo mês do ano pas-sado. Foram comerciali-zados 263.593 veículos, incluindo caminhões e ônibus. Na comparação com as vendas de maio, o recuo foi de 10,15%.

Contadas à parte, as

vendas de motos soma-ram 103.869 unidades no mês passado, uma queda de 18,03% na comparação com maio e de 16,91% ante junho de 2013. No acumula-do do ano, o recuo é de 4,08% frente a 2013, com 717.728 vendidas.

“Nossa expectati-va para o ano não está acontecendo como a gente previa”, destacou o presidente da Fena-brave, Flávio Meneghet-ti. “Imaginamos que, so-mados junho e julho, vamos perder pratica-mente um mês de traba-lho”, avaliou.

Segundo a federa-ção, a forte queda no mês passado foi impac-tada, sobretudo, pelo baixo crédito, compro-metimento de renda das famílias e pelo “efeito Copa do Mundo”.

“Imaginávamos que a Copa iria afetar o mer-cado, mas não tão tra-gicamente. Até jogo da África foi motivo para se ficar em frente da te-levisão”, disse Mene-ghetti.

Dois dias antes da di-vulgação do balanço da Fenabrave, o governo federal anunciou ama-nutenção do desconto no Imposto sobre Pro-dutos Industrializados

(IPI) para carros, que poderia ser reduzido ou mesmo terminar ainda em julho. Agora, as alí-quotas atuais valerão até dezembro, na tenta-tiva de evitar uma que-da ainda maior nas ven-das.

Para o presidente da federação, a medida “contribui para não pio-rar o quadro”, mas diz que não há muito o que comemorar ou esperar dela, a não ser um se-gundo semestre melhor que o primeiro. “A mé-dia mensal do segundo semestre deve superar a do primeiro semestre em 5%”, avaliou Mene-ghetti. “Se tivesse a re-posição total agora [da alíquota cheia de IPI], seria um repasse de preços que o mercado não teria condições de absorver. A queda pode-ria ultrapassar de 10%”, estimou.

Queda no ano deve ser maior que a previs-ta - Mesmo assim, a Fe-nabrave revisou para baixo a previsão para o fechamento do ano. A entidade projeta ago-ra queda de 8,08% das vendas de veículos em 2014, incluindo cami-nhões e ônibus, ante previsão anterior de re-cuo de 3,24%.

Pelas projeções da federação, o segmen-to de comerciais leves (SUVs, picapes e fur-gões) deverá ser o úni-co a terminar o ano com crescimento na compa-ração com 2013, com alta prevista de 1,5%.

Gol lidera semestre, mas perde em junho - O Fiat Palio desbancou o Volkswagen Gol como o veículo mais vendido em junho, com 14.080 unidades, contra 13.167 do rival. No ranking dos 10 mais comercializa-dos no ano, entretanto, que considera automó-veis e comerciais leves, o Gol permanece na li-derança, com um total de 93.605 unidades, se-guido pelo Palio com 82.565.

Na sequência, apa-recem Fiat Stra-da (75.318), Chevro-let Onix (67.028), Ford Fiesta (64.852), Fiat Uno (61.048), Hyundai HB20 (55.736), Fiat Sie-na (54.922), Volkswa-gen Fox/CrossFox (50.489), Renault San-dero (46.962) e Che-vrolet Prisma (39.259), nesta ordem.

Nas motos, a Honda respondeu por 80,36% das vendas no semestre, à frente da Yamaha, que ficou com 12,56%.

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GASTRONOMIA Edição 211 - 03/07/201416 Gazeta do Vale

Curau de Milho Verde com Catupiry

Ingredientes: . cerca de 3 xícaras

(chá) de leite (720ml). 2 e meia xícaras (chá)

de grãos de milho verde (400g)

. 1 pitada de sal

. cerca de 6 colheres (sopa) de açúcar (60g)

. 6 colheres (sopa) de Catupiry (120g)

. canela em pó para polvilhar

Modo de Preparo: No liquidi�icador, junte meta-de da quantidade de leite e os grãos de milho. Bata bem em velocidade alta até o milho �icar bem tri-turado. . Passe a prepara-ção numa peneira aper-tando bem a massa para

retirar todo o líquido. Co-loque este líquido numa panela, acrescente a pi-tada de sal, o açúcar e o restante do leite. Cozinhe em fogo brando, mexendo sempre, até o milho cozi-nhar e a preparação �icar com textura de mingau (se necessário acrescente mais leite durante o cozi-mento).

. Separe 4 taças e dis-tribua o curau quente en-tre elas. Na super�ície de cada doce coloque 2 co-lheres (sopa) de Catupiry, polvilhe canela e sirva em seguida.

Rendimento: 4 porçõesTempo de Preparo: 15

minutos

Tempo de Cozimento: 25 minutos

Dicas: . Para tirar os “cabelos”

que �icam grudados na es-piga de milho, use uma es-covinha.

. Para obter 400 g de grão ralado usamos 2 es-pigas grandes.

. Para retirar os grãos de milho do sabugo: se-gure a espiga �irmemente em pé e passe uma faca de cima para baixo,cortando os grãos rente ao sabugo.

. A quantidade de açú-car varia conforme a es-pécie de milho.

Variação: Se quiser, substitua uma parte do leite por leite de coco.

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CIDADESEdição 211 - 03/07/2014 17Gazeta do Vale

Disk PizzaDisk MedicamentosDisk Serviços Disk ServiçosDisk Serviços

Disk tudo

Audiência debate proteção e defesa dos animaisA Câmara Municipal de Cór-

rego do Bom Jesus realizou na quinta-feira, 26, sua primeira au-diência pública para debater a proteção e defesa dos animais. O evento foi organizado em parce-ria com o Movimento Parlamen-tar Mineiro de Defesa dos Ani-mais – MPMDA. Um bom público compareceu e opinou com ideias e apontou os problemas existen-tes no município.

Participaram do encontro o coordenador geral do MPMDA, Hélio da Van, vereador na cida-de de Pouso Alegre; Carlos Ro-

berto Laudares, vereador de Ja-cutinga; e Antonio Carlos Silva, vereador de Alfenas; o sargento Clestian Pimentel, comandante do destacamento da PM em Cór-rego; Leandro Aparecido Nasci-mento, autoridade sanitária mu-nicipal; e a presidente da ONG Quem Ama Cuida, de Cambuí, Gislaine Lambert. Os vereadores correguenses Carlos Henrique da Silva (presidente), Fernan-da Chiaradia (vice-presidente), João Gabriel Dias Ribeiro (secre-tário), Messias Paula da Fonseca, Gonçalo Inácio e Antonio Honó-

rio Peres Filho também partici-param da audiência.

A reunião foi aberta pelo pre-sidente da Câmara, Carlos Henri-que, que também é coordenador regional do movimento, onde fa-lou da importância do momento para o município. Também falou da importância de se debater os problemas com os maus tratos aos animais ocorridos no muni-cípio.

Hélio da Van comentou so-bre a atuação do MPMDA na re-gião e de alguns resultados ob-tidos. Os exemplos de atuação

também foram dados pelos ve-readores de Al-fenas e Jacutin-ga que estavam presentes.

Sobre a questão do m u n i c í p i o , os principais pontos foram ditos pela po-pulação que estava pre-sente. A prin-cipal reivin-dicação foi em relação aos maus tratos aos animais, principalmen-te os cavalos, que são abu-sados e dei-xados soltos pelas ruas e terrenos. Ou-tro ponto é o grande núme-ro de animais a b a n d o n a -dos nas ruas. É necessário que se faça um contro-le maior para que a popula-

ção não aumente, como cam-panha de castração.

Com relação aos cavalos, foi falado que existe no código de posturas do município uma lei que regulamenta esta questão. Porém, falta �iscalização por parte do Poder Executivo. So-bre a castração, Leandro Nas-cimento disse que foram feitas, em 2013, 920 vacinações de ani-mais, entre domésticos e soltos nas ruas.

Ao �inal, após as discussões, algumas propostas (veja abaixo) saíram e serão enviadas, junta-mente com uma ata da reunião, ao Poder Executivo para que as providências possam ser toma-das.

Propostas identi�icadas du-rante a audiência pública:

- Viabilização de castração de animais, com prioridade para as fêmeas;

- Apoio à PM para uma varre-dura nas casas veterinárias para apreensão do veneno (chumbi-nho);

- Providência para os cavalos soltos nas ruas da cidade;

- Apoio aos protetores do município;

- Contratação de um veteri-nário público para atendimento gratuito à população carente;

- Construção de um Centro de Bem Estar Animal para reco-lher, cuidar e promover a adoção de animais;

- À Câmara, criação de um Projeto de Lei que prevê multas para quem abandonar, maltra-tar, soltar cavalos;

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CIDADES Edição 211 - 03/07/201418 Gazeta do Vale

Capoeiristas de Cambuí participam de Festival

de Cantigas em Tuiuti/SPDa redação

Três capoeiristas do Grupo de Capoeira São Jorge Guerreiro repre-sentaram Cambuí no 2º Festival de Cantigas na cidade de Tuiuti/SP. O evento faz parte do “XIV Encontro de Bambas”, que aconteceu nos dias 28 e 29 de junho.

Com músicas de au-toria própria, professor Fabinho, sua aluna Lua-na Cristiny e Suzi Capo-eira participaram desse festival.

Luana Cristiny con-

quistou o 2º lugar na Ca-tegoria Infantil com a música “Sedentarismo” e Capoeira Suzi conquis-tou também a 2ª Coloca-ção na Categoria Adulto, com a música “Força das Etnias”.

“O Festival de Can-tigas foi bem concorri-do. Muitas músicas boas, muitos mestres, contra-mestres, mestrandos, professores, enfim, mui-tos capoeiristas compe-tentes, que cantam muito bem. O resultado foi ex-celente. Parabéns às alu-nas pela conquista”, dis-

se o professor Fabinho.A classificação ficou

assim:Categoria Infantil: 1º Colocado – Wesley

de Tuiuti/SP2ª Colocada – Luana

Cristiny de Cambuí/MG3ª Colocada – Giras-

sol de Taubaté/SP

Categoria Adulto: 1º Colocado – Mestre

Carlinho de Atibaia/SP2ª Colocada – Capoei-

ra Suzi de Cambuí/MG3º Colocado – Mes-

trando Laércio de Itati-ba/SP

Campeonato Society em Cambuí conhece seu campeão

Da redação

O Campeonato Socie-ty de Outono 2014, orga-nizado pelo Cambuí Spor Center, conheceu seu campeão. Após meses de disputa, contando com a participação de 12 equi-pes, o time do Barcelona

F.S. conquistou o título.A vitória veio em

cima do J.M. Constru-tora, com direito a uma goleada de 5 a 0. Com isso, a equipe fechou o torneio de forma invic-ta, com cinco vitórias e um empate.

O artilheiro da com-

petição foi Gabriel (Bar-celona) com 12 gols. O melhor goleiro foi Caí-que, também da equipe campeã.

O próximo campeo-nato a ser realizado será o Campeonato de Firmas 2014, com início previs-to neste mês de julho.

Equipe G-Force de Cambuí participa de evento

em Santa Rita do SapucaíDa redação

Neste mês de Junho, a equipe Gracie Humaitá Sul de Minas, filial Santa Rita do Sapucaí, inaugu-rou sua nova sede na ci-dade. E, para comemorar tal acontecimento, houve reunião geral de todas as filiais, promovendo um “treinão” de inaugura-ção, contando com a pre-sença de 5 faixas pretas e 4 faixas marrons de nos-sa região.

O evento contou com a presença do renomado

professor Marcio Fus-cão, com mais de 13 anos de faixa preta em Jiu-Jit-su, sendo que a equi-pe Gracie Humaitá Sul de Minas, filial Cambuí, compareceu em peso, com 15 atletas partici-pantes, em especial com a presença do professor Clóvis Brito.

Esta filial irá somar com a equipe, aumentan-do o potencial de treino para cada um daqueles que fazem parte da equi-pe G-Force Cambuí.

Esta nova academia

possui mais de 100 me-tros de área de treino, além dos equipamentos de ginástica funcional, entre outros. Tudo para permitir que o atleta de-senvolva seu potencial esportivo.

“Por fim, agradece-mos nossos eternos co-laboradores: Gazeta do Vale, Goma Mestre Team e Departamento dos Es-portes de Cambuí, por permitir que continue-mos nosso trabalho que continua em plena ascen-são”, disse Clóvis Brito.

Loteadora e Incorporadora São Paulo

Lança Loteamento em EstivaNo último dia 28 foi lan-

çado oficialmente em Esti-va o loteamento Recanto da Serra com um café da manhã oferecido pela em-presa Loteadora e Incor-poradora São Paulo, res-ponsável pelo loteamento com a presença de autori-dades locais, imprensa e muitos clientes interessa-dos na compra de lotes.

Sediada no interior paulista, na cidade de Mogi Mirim, a Loteadora e Incorporadora São Pau-lo é uma empresa séria, responsável, dinâmica e focada na realização de empreendimentos imo-biliários que atendem aos mais altos padrões de qualidade exigidos por seus clientes, tanto para moradia como para investimento de alta ren-

tabilidade.O Loteamento con-

ta com infraestrutura completa e lotes a par-tir de 200 m2 com va-lores acessíveis, poden-do ser pago em até 120 parcelas, e caso o com-prador queira pagar a vista , alem do desconto especial, ele já recebe a

escritura no ato.As vendas estão a car-

go da imobiliária Essencial Imóveis que mantém plan-tão diariamente no local e para mais informações poderão ser esclarecidas através do Tels: (35) 3423-6019/3421-0308 e tam-bém pelo site: www.lotea-dorasaopaulo.com.br.

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SOCIAISEdição 211 - 03/07/2014 19Gazeta do Vale

Bom período para buscar aliados e selar parcerias. Com Marte em Li-bra, melhor evitar posturas individ-ualistas e radicalismos. Enquanto isso, Mercúrio e Vênus seguem em Gêmeos para favorecer as nego-ciações e as trocas de ideias.

Bom período para buscar aliados e selar parcerias. Com Marte em Li-bra, melhor evitar posturas individ-ualistas e radicalismos. Enquanto isso, seguem para favorecer as ne-gociações e as trocas de ideias.

Novos projetos estão em pauta. Já fez a lista das próximas me-tas? Aproveite que a Lua nova segue em Virgem para cultivar critério, praticidade e discerni-mento.

Novos projetos estão em pauta. Já fez a lista das próximas me-tas? Aproveite que a Lua nova segue em Virgem para cultivar critério, praticidade e discerni-mento.

Soluções criati vas podem e de-vem ser encontradas. A que per-ceba se há arrogância e abusos do poder, para que não crie de-safetos ou prejudique sua ex-pressão profi ssional.

É hora de negociar, conversar, pes-quisar e divulgar seu trabalho para o grande público. A Lua segue em seu signo e o convida a organizar a vida, para que tudo se torne mais funcional.

Dia que favorece projetos envolv-endo organizações e trabalho em equipe. Momento em que deve agir com mais discernimento e seleti vidade, buscando o primor naquilo que faz.

Dia que favorece estudos e viagens associados ao seu desenvolvimento profi ssion-al. Momento de valorizar mais seu desenvolvimento espiritual e colocar em práti -ca seus ideais.

O dia dos aquarianos pede at-enção às finanças, à saúde e as emoções. Neste momento você percebe o que precisa ser curado e as atitudes que devem ser elim-inadas.

Momento em que os rela-cionamentos ensinarão a ter mais discernimento e disciplina. Com as pessoas aprenderá a ser mais efi -ciente, práti co e não fi car somente no devaneio.

Fase importantí ssima para seus projetos profi ssionais e também para seu desenvolvimento pesso-al. Dia com foco no trabalho e ati -vidades nos basti dores. É um perí-odo de aprimoramento.

Horóscopo

Dia que favorece projetos envolvendo organizações e trabalho em equipe. Momento em que deve agir com mais discernimento e seleti vidade, buscan-do o primor naquilo que faz.

Galera no bar do tio em Cambuí na tarde de domingo

População enfeita as ruas de Senador Amaral para a procissão

de Corpus Christi

Parabéns a Jéssica Marion de Cambuí que completa 23 anos

no dia 15 de julho

Guimenti e sua esposa em Aparecida - SP, ao lado dos

amigos Dep. Fed. Carlos Melles, Dep. Est. Dalmo Ribeiro e pré

candidato ao governo de Minas Pimenta da Veiga

O casal Jaqueline e Celso Junior uniram se pelo matrimonio dia 28 de junho na Igreja de Nossa

Senhora do Carmo em Cambuí

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CIDADES Edição 211 - 03/07/201420 Gazeta do Vale

“Falei alguns nãos para o prefeito. E isso o irritou”, fala diretor exonerado do SAAE de Cambuí

Luis Cesar Fonseca

A dança das cadeiras continua na administra-ção petista de Cambuí. Após ter assumido a dire-ção do SAAE – Serviço Au-tônomo de Água e Esgoto, Alex de Almeida Manólio foi exonerado da função no último dia 23 de junho. Desde que assumiram a gestão municipal, este foi o segundo nome que ocu-pou o cargo. No total, já foram cinco mudanças no primeiro escalão em pou-co mais de um ano e meio de governo (Saúde, uma vez; Educação, duas vezes; e SAAE, agora duas vezes).

Para explicar os moti-vos da saída, Alex ocupou a tribuna da Câmara Mu-nicipal, durante a reunião ordinária realizada na terça-feira, 1 de julho. Ele comentou aos vereadores como encontrou o SAAE, o que fez e o que deixou lá.

Em entrevista exclu-siva ao jornal Gazeta do Vale, Alex contou tudo o que aconteceu e que cul-minou com sua saída da atual administração mu-nicipal.

Quais foram os moti-vos de sua saída?

O motivo é que o Dir-ceu, no dia 23, deu a notí-cia para mim que não era mais para trabalhar no SAAE. Eu perguntei o por-quê e ele não soube expli-car direito. Disse que ti-nha perdido a confiança em mim, que eu não es-tava fazendo mais as coi-sas que ele queria. Aí fa-lei: ‘olha os resultados do SAAE. Você não acom-panha os resultados do SAAE’. O pessoal do SAAE se revoltou, fizeram mo-vimentação e foram até o gabinete tirar satisfação com ele. Aí ele falou que não, que por ele eu ficaria, era o partido quem não queria.

Foi o partido quem decidiu?

Sim. Isso são palavras do pessoal do SAAE que esteve lá no gabinete, en-tre outras barbaridades que ele disse. O que fi-

cou é que ele é incoeren-te. Essa incoerência é que dá medo. Então, na duvi-da, fui na Câmara justifi-car como eu encontrei o SAAE, o que eu fiz e como deixei.

E como se encontra o SAAE?

Quando entrei no SAAE, eu estimo é que ele está atrasado uns 10 a 15 anos, por vários os moti-vos: você tem uma bomba para cada setor, o correto são duas, uma para reser-va. São seis bombas que abastecem Cambuí. É mui-to frágil. O primeiro pro-jeto meu foi atualizar isso aí: fazer uma nova casa de bombas, com uma reser-va em cada, num sistema automático. Se deu pro-blema, a outra já começa a funcionar automatica-mente. Esse projeto não deu tempo de concluir, até porque não é um projeto simples. Parte dele eu iria fazer, pois sou engenheiro de controle de automação. Outra parte, bombas, pai-néis, a gente ia contratar.

Um segundo proje-to é de tecnologia de tra-tamento de água. É feito com cal ainda. Passamos para geocálcio, sulfato de alumínio líquido. Os tan-ques foram comprados e as bases estão sendo fei-tas. Conseguiu-se uma boa compra na licitação. De-pois disso vem uma etapa de automação, que é ligar o sistema de bombeamen-to com o de tratamento de forma automática. Fa-zer uma nova calha baixa e, na linha de tratamento de água, você fazer as atu-alizações de produtos quí-micos de forma automáti-ca e simultânea, de forma on line. Fica mais preciso. Você ganha na qualidade da água e na economia dos produtos. Você terá uma água de maior qualidade.

Eu não sou do PT. O Dirceu me escolheu por competência técnica. En-tão vou trabalhar como engenheiro. O que fiz no SAAE foi trabalhar com engenharia. Fora outros projetos que têm proble-

ma de calibração, na área química. Contratei uma química nova, que é uma excelente profissional. Está fazendo um traba-lho de primeiro mundo lá. Tinha problema nos ins-trumentos, na calibração. Como o pessoal não tinha conhecimento, os fornece-dores tapeavam dizendo que estava bom. E a gen-te começou a afinar essas coisas. Com isso, quem ga-nha é Cambuí.

Nada mais eu apliquei engenharia, que para mim não tinha novidade ne-nhuma, mas para Cambuí, era um salto de 2 para 10. Outro problema é a rede de esgoto ali na captação de água. Cambuí é prove-niente de duas fontes de captação de água: da Usi-na e outra do rio. Elas se juntam lá em cima, mistu-ra e trata água. Em cima do rio você tem alguns lançamentos de esgoto: dos Vazes, Frei Damião e Santa Clara. Compramos os tubos, estão lá para fa-zer tudo isso, para não jogar mais na captação. Tinha parâmetros de con-taminação na água. Nossa preocupação é que nada mais fosse lançado antes da captação. Deveria ser preocupação da Prefei-tura, mas o SAAE tomou esta iniciativa.

O que eu atuei muito foi dentro do treinamen-to do capital humano. Eles nunca tiveram uma ges-tão como eu fiz para eles. O que eu apliquei lá foi gestão de primeiro mun-do. Trouxe um sistema de gestão distribuído, onde não tem coronelismo; es-sas coisas que existem em Cambuí. Tudo aqui ainda é na base do coronel: man-da quem pode, obedece quem tem juízo. Comecei a incentivar, a estimular o funcionário a pensar. Isso deu uma chacoalhada no SAAE. Fizemos uma polí-tica para o SAAE. Hoje não sei se vai seguir.

O incentivo ao capital humano foi o grande dife-rencial disso aí. Antes pare-cia que tinham três SAAE:

um do escritório, outro da rua e um da ETA. A primei-ra coisa foi juntar isso aí, criar um mecanismo de in-formação, fazer com que um converse com o outro, fazer identificar quem é o cliente, quem é o forne-cedor, deixar esta relação mais estreita. Trocar pes-soas pelo talento, não pelo interesse particular. Fiz es-tas trocas e melhorou.

Equipamento é um ne-gócio grave no SAAE. Ne-nhum prefeito inves-tiu pesado. O dinheiro do SAAE é para pagar conta da Prefeitura. Nesta ges-tão tínhamos a oportuni-dade de reverter isso aí. Só que pagou-se o projeto da ETE (Estação de Trata-mento de Esgoto) com di-nheiro do SAAE. Vai ser bom para Cambuí, mas quem coordena o projeto é a Prefeitura. O SAAE só opera o sistema.

Já que o SAAE é uma autarquia da prefeitu-ra, ela não teria que ge-rir esse projeto?

Deveria, certo. Mas a Funasa libera o dinheiro para o município. Ela não reconhece o SAAE como o órgão licitante. A Pre-feitura tem que gerir isso aí. O SAAE tem que fazer a operação do sistema, pos-teriormente. E nesta ges-tão eu falei alguns nãos para o prefeito, para não tirar o dinheiro de lá. Foi isso que começou a irritá--lo, na minha concepção, até culminar em algumas coisas que ele pediu para eu assinar e falei que não assinaria, até tinha docu-mentos que era para pa-gar duas vezes. Eu falei: não, isso eu não faço.

Que tipos de docu-mentos?

Tinha alguns docu-mentos adicionais ao pro-jeto que era para pagar duas vezes. Por exem-plo: já estava no escopo do edital, serviços topo-gráficos: aí tinha um adi-cional de serviços topo-gráficos. Aí falei não. E isso o foi irritando, na mi-nha concepção. Chegou num momento, que foi o

dia que ele pediu para li-gar a água da Secretaria de Saúde, na casa nova. Só que tinha quatro meses de água atrasada. Eu falei assim: ‘pede para a Wan-dha (secretária de Saúde) vir aqui, mostra a necessi-dade, que a gente liga um, dois dias para poder lavar a casa. Vai passar no hi-drômetro, vai ficar conta-bilizado. Entendemos isso aí, mas pede por escrito’.

Aí eles se irritaram mais ainda, falou que eu não queria ligar a água. Fa-lei: ‘por um, dois dias, eu ligo, mas neste endereço está atrasado quatro me-ses’. Já foi cortada a água há dois meses, a gente cor-ta com 60 dias. aí autori-zei que ligasse por dois, três dias, para que lavas-sem e depois mandei cor-tar, depois regulariza. Aí não aceitaram. Ora, a re-gra tem que ser para todo mundo, não é assim que funciona? Se for na casa da minha mãe, da minha tia, seria cortado do mes-mo jeito. Agora, veja bem, quando foram alugar a casa, não pediram uma certidão negativa para o SAAE. A pessoa que alugou a casa não viu, o advogado não viu, o prefeito que as-sinou o contrato também não viu, e aí sobrou para o diretor do SAAE assumir todos esses erros aí.

Todos estes pormeno-res foram irritando, por-que são coronéis no quesi-to gestão. Não sabem fazer uma gestão atual. Hoje ninguém mais quer saber de coronelismo. Você não segura mais o funcionário por você mandar. Isso aca-bou já. Não conseguiram se atualizar.

Outras ideias que dei também, como criar um setor de planejamen-to para Cambuí. A cida-de está passando de 30 para 50 mil habitantes em alguns anos, e não tem um setor de planejamen-to. Fica tudo em cima de Obras, que tem que resol-ver manutenção de rua, dos edifícios da Prefeitu-ra, do trânsito. Esquece,

tem que particionar o Se-tor de Obras. Fazer cres-cer a cidade. Mas nem co-gitaram a ideia.

No SAAE criei diretri-zes para se fazer lotea-mentos, e o João da Obras aderiu a ideia. Não teve uma aceitação grande. Fo-ram indiferentes, e quan-do barrei projetos de al-guns arquitetos, que não sabiam fazer os cálculos, o dono do loteamento já veio falar com o prefeito que eu estava barrando o lo-teamento. Eu falei: não, o cara não tem memorial de cálculo, o projeto não está completo. Como vou apro-var o projeto se ele não está completo? O projeto tem que ter memorial de cálculo, descritivo e o de-senho. O cara foi lá e apre-sentou o desenho e pensou que ia ser aprovado. Fui lá, mostrei as diretrizes para ele antes, e não soube in-terpretar, não soube fazer. E eu não vou fazer.

Toda esta questão de estar querendo organi-zar, e o benefício disso aí os funcionários sentiram. Sei que fiz um bem para o SAAE, porém, na concep-ção do prefeito, não fiz um bem para ele. Acho que isso aí o irritou, que cul-minou com minha saída.

Quer dizer que o que você estava fazendo de bom lá, não ia de acordo aos interesses dele?

Nenhum. A preocupa-ção deles, o foco deles, não é melhorar Cambuí. Em mi-nha opinião não é, é outro.

O SAAE estava agora para comprar um cami-nhão pipa, de água potá-vel. A Prefeitura tem um, mas é de água bruta. Prin-cipalmente agora, era es-sencial. A única forma é o caminhão pipa, enche e sai distribuindo nas vilas. A prefeitura nunca plei-teou isso. Agora, de tanto que eu pedi, eles falaram que iam ver. Então falei que ia comprar com o di-nheiro do SAAE. Não sei se vai ainda, mas o pesso-al de compras lá ficou en-gatilhado para comprar.

(Continua na pág. 21)

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CIDADESEdição 211 - 03/07/2014 21Gazeta do ValeA capacidade da ETA,

de vazão, é de 105 l/s de consumo. O que dá 7,5 l/dia. É bastante coisa. O cambuiense é gastão. Mas é o perfil da popu-lação, tem que acompa-nhar isso aí. Tem que criar políticas de econo-mia. O trabalho tem que ir reduzindo aos poucos, não é através de ações radicais que irá resol-ver. O limite da ETA é 110 l/s. Ninguém quis olhar para isso. A prio-ridade de Cambuí é isso aí. Só que focaram na ETE, que estava mais fá-cil conseguir verba.

A ETA do Itaim: con-segui a liberação da au-torga em tempo recor-de, em dois meses. Ele está pronto para aper-tar o botão. A autorga saiu e só falta um com-ponente, que é o pai-nel elétrico, para fazer a bomba funcionar e jo-gar água lá para cima.

E isso resolveria parte do problema de abastecimento?

Não resolveria o pro-blema, ia dar um fôlego

para Cambuí. De 105 l/s, a ETA do Itaim ia forne-cer 8 l/s. É muito peque-no, é só um fôlego para poder trabalhar num projeto de ampliação. Mas não pode perder de vista isso aí.

A média de arrecada-ção mensal, neste ano, está em R$ 368 mil. Es-tava em R$ 350 mil, R$ 294 mil em 2012. Então você vê que subiu signi-ficativamente. Isso já é resultado nosso. O cai-xa do SAAE está em R$ 1,52 milhão, com uma sede nova. Isso é inédi-to, porque o SAAE nun-ca teve dinheiro. Por quê? Porque a prefeitu-ra sempre ia lá e tirava de lá, para aplicar em outras coisas. Por isso queria investir em equi-pamentos. Minha ação foi colocar três na área de compras para po-der adiantar o processo, para comprar equipa-mentos do SAAE, para este gargalo de 10, 15 anos poder reduzir em 1, 2 anos. Por isso mi-nha insistência em in-

vestir em equipamentos e no capital humano.

Essa estratégia não foi o prefeito que deu diretriz, foi minha ex-periência que disse isso. É também não falaram não, mas também não falaram sim. Mas quan-do esbarra em algum in-teresse deles...

Você conseguiu per-ceber qual era o tipo de interesse deles?

Olha, tem vários in-teresses, principalmen-te do partido. Mas não tive uma forma lúcida de ver isso.

E esses R$ 13 mi-lhões. Virão mesmo?

Sim, serão pagos em algumas parcelas, con-forme as etapas forem feitas. Esse dinheiro aí é um mérito para Cambuí, isso é fato, mas qual-quer município vai ga-nhar isso aí, porque eles não têm dinheiro. Se o município não tem di-nheiro, o governo fede-ral terá que arcar com isso. É um mérito para Cambuí, mas isso aí já veio da gestão passada.

Esse projeto foi protocalado na gestão passada na Funasa, so-freu alterações agora e foi aprovado. É isso?

É isso. Sofreu altera-ções e foi aprovado. A primeira empresa, que eu não participei, foi a Sanetal, do Sul, que ga-nhou a licitação. Depois deste projeto, foi feito outra licitação, para ou-tro projeto, com a Em-procon, empresa de BH. Custou R$ 140 mil para o SAAE. Foi mérito do pessoal do SAAE, não foi meu não. Foi a par-te administrativa e téc-nica quem fez. Até no aniversário de Cambuí ficou uma coisa chata, porque o prefeito não agradeceu ao SAAE, não agradeceu a mim, não esperava também, não participei muito; mas engraçado que ele cha-mou o ex-diretor para agradecê-lo. A meu ver ele deveria agradecer ao SAAE, que é um pes-soal trabalhador, esfor-çado, mas não tem uma diretriz definida, por-

que sempre viveu neste balaio de gato.

Eles sabem que são uma autarquia, mas não sabem atuar como. Acham que são um braço da prefeitu-ra?

Exatamente. Tan-to é que é outro CNPJ, é tudo diferente. Eu como diretor, respondia le-galmente. Meu CPF e, se der até problema, poderia responder até com o meu patrimônio. O prefeito não tem essa ação toda lá. ele pede, o SAAE vê se pode aten-der. O SAAE tem que ser encarado como uma empresa, porque ven-

de um produto que é a água. A prefeitura não vende um produto ex-plícito. Agora o SAAE tem um produto defi-nido, que tem que aten-der 28 mil clientes com água e esgoto. Esta nova visão, que parece ser simples, que o pes-soal não tinha. Hoje eu já sei que eles têm.

Então, por conta de alguns nãos seus, ge-rou toda esta celeuma que culminou com sua saída?

Eu tenho certeza dis-so. Isso aí é minha visão. Agora o prefeito foi mui-to incoerente, não con-seguiu explicar direito.

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CIDADES Edição 211 - 03/07/201422 Gazeta do Vale

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CLASSIFICADOSEdição 211 - 03/07/2014 23Gazeta do Vale

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Câmara Municipal de Córrego do Bom JesusEXTRATO DE CONTRATO Nº 000022014 LICITAÇÃO: PREG000114CONTRATANTE: CÂMARA MUNICIPAL DE CÓRREGO DO BOM JESUSCONTRATADA: ASSOCIAÇÃO TELEVISÃO ED. DO EXTREMO SUL DE MOBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA EM PRO-DUÇÃO, CAPTAÇÃO E EDIÇÃO DE IMAGENS EM VÍDEO, PARA DI-VULGAÇÃO EM TV AS REUNIÕES DA CÂMARA MUNICIPAL.VALOR: R$21.322,00VIGÊNCIA: 09/06/2014 a 31/12/2014DOTAÇÃO ORC: 0103100014005339039

AUTORIZAÇÃO: EXTRATO DE CONTRATO

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