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54|JUNHO|2010 Diário de Bordo APOIOS: A Direcção IV Sarau de Ginástica Pedro Belo de “prata” na final nacional do MegaKilómetro Página 19 Encerra o “Dia do Agrupamento” e o ano lectivo Última página 7 MARAVILHAS NATURAIS DE PORTUGAL VOTE NAS PORTAS DE RÓDÃO Telefone: 760302717 | SMS: Envie 717 para o 68933 No final de mais um ano lectivo é sempre hora de balanço sobre o trabalho desenvolvido, o caminho percorrido, os objectivos e resultados alcançados. Em educação, o balanço é sempre visto não como um fim em si mesmo, mas como um princípio, uma nova oportunidade de reflectir sobre o que está bem e é de manter e o que necessita ser melhorado, corrigido e aperfeiçoado. Na educação a acção é centrada num processo de contínua melhoria visando a construção de gerações. No presente ano lectivo, ao centrarmos a nossa acção no que é essencial e ao adoptarmos uma dinâmica colaborativa com objectivos partilhados, construímos resultados que nos revelam um caminho, uma direcção, um sentido. Foi um ano produtivo, em que para além do sucesso obtido nos muitos desafios pedagógicos abraçados pelos profissionais do Agrupamento (docentes e não docentes), ainda aceitámos outros, de cariz administrativo, cujo nível de sucesso só pôde ser alcançado na razão directa do profissionalismo, rigor, empenho e dedicação dos profissionais envolvidos. É disso exemplo o trabalho desenvolvido pela Unidade de Aferição. Temos a convicção que os resultados obtidos nas tarefas que o Agrupamento desenvolveu ao longo do ano, só foram possíveis mercê da qualidade inquestionável dos recursos humanos. Aos encarregados de educação, autarquia e restante comunidade o nosso agradecimento pelo apoio e participação na vida e acção do nosso Agrupamento. Aos alunos que nos deixam por outras paragens para assim poderem prosseguir os seus estudos, ou para ingressarem na vida activa, votos de uma vida plena e todo o sucesso do mundo. Aos outros alunos que vão continuar a frequentar o nosso Agrupamento, deixamos a garantia do reencontro em Setembro. Até lá aproveitem para descansar, conviver, brincar. Para finalizar, uma palavra de Agradecimento aos docentes e não docentes pelo trabalho desenvolvido ao longo do ano lectivo. Boas Férias

"Gente em Acção" 54 - Junho 2010

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Jornal do Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão

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Page 1: "Gente em Acção" 54 - Junho 2010

54|JUNHO|2010

Diário de Bordo

APOIOS:

A Direcção

IV Sarau de Ginástica

Pedro Belo de“prata” na

final nacionaldo

MegaKilómetro

Página 19

Encerra o “Dia do Agrupamento”e o ano lectivo Última página

7 MARAVILHAS NATURAIS DE PORTUGAL

VOTE NAS PORTAS DE RÓDÃOTelefone: 760302717 | SMS: Envie 717 para o 68933

No final de mais um ano lectivo é sempre hora debalanço sobre o trabalho desenvolvido, o caminhopercorrido, os objectivos e resultados alcançados. Emeducação, o balanço é sempre visto não como um fim emsi mesmo, mas como um princípio, uma nova oportunidadede reflectir sobre o que está bem e é de manter e o quenecessita ser melhorado, corrigido e aperfeiçoado. Naeducação a acção é centrada num processo de contínuamelhoria visando a construção de gerações.

No presente ano lectivo, ao centrarmos a nossa acçãono que é essencial e ao adoptarmos uma dinâmicacolaborativa com objectivos partilhados, construímosresultados que nos revelam um caminho, uma direcção,um sentido. Foi um ano produtivo, em que para além dosucesso obtido nos muitos desafios pedagógicosabraçados pelos profissionais do Agrupamento (docentese não docentes), ainda aceitámos outros, de carizadministrativo, cujo nível de sucesso só pôde seralcançado na razão directa do profissionalismo, rigor,empenho e dedicação dos profissionais envolvidos. Édisso exemplo o trabalho desenvolvido pela Unidade deAferição. Temos a convicção que os resultados obtidosnas tarefas que o Agrupamento desenvolveu ao longo doano, só foram possíveis mercê da qualidade inquestionáveldos recursos humanos.

Aos encarregados de educação, autarquia e restantecomunidade o nosso agradecimento pelo apoio eparticipação na vida e acção do nosso Agrupamento.

Aos alunos que nos deixam por outras paragens paraassim poderem prosseguir os seus estudos, ou paraingressarem na vida activa, votos de uma vida plena etodo o sucesso do mundo. Aos outros alunos que vãocontinuar a frequentar o nosso Agrupamento, deixamos agarantia do reencontro em Setembro. Até lá aproveitempara descansar, conviver, brincar.

Para finalizar, uma palavra de Agradecimento aosdocentes e não docentes pelo trabalho desenvolvido aolongo do ano lectivo.

Boas Férias

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[ESPECIAL: REDES SOCIAIS]

Alunos do 6ºA e 6ºB

Continua na Página 3

Inquérito sobreutilização de redes

sociaisFoi aplicado a todos os alunos do 2º e 3º ciclos do

nosso Agrupamento (incluindo os alunos do CEF) uminquérito sobre a utilização das redes sociais na Internet,cujos resultados apresentamos nestas páginas atravésde gráficos (ver caixa à direita).

De acordo com os resultados do inquérito, oFacebook é o preferido de todos. No entanto, algunstambém utilizam o Twitter, o Myspace e o Hi5, entreoutros.

Por que razão usas as redes sociais?

Da análise das respostas dadas à questão “Por querazão usas as redes sociais?”, podemos inferir oseguinte: a maioria dos alunos refere que o faz paraestar em contacto com os amigos, para comunicar comfamiliares que moram longe, para conhecer novaspessoas / novos amigos, para jogar diversos jogos, paraver e comentar fotos…

Os inquiridos mencionam também que usam asredes sociais porque gostam e assim ocupam o tempode uma forma divertida, porque têm curiosidade e aindaporque todos os amigos também fazem o mesmo.

Como ler os gráficosnestas páginas

Os gráficos correspondem às respostas dadaspelos inquiridos, num total de 99 alunos.

Gráfico 1 “Uso da Internet”: Quase todos osalunos inquiridos usam a Internet (apenas dois não ofazem).

Gráfico 2 “Onde usam a Internet”: Cerca demetade dos alunos usa a Internet em casa e naescola. Cerca de 40% dos alunos usa a Internet emcasa, e apenas 10% dos alunos a usa apenas naescola.

Gráfico 3 “Uso das redes sociais”: A grandemaioria dos alunos (85%) usa redes sociais.

Gráficos 4 a 8 (na página 4) “Uso do Hi5 /Facebook / MySpace / MSN / Twitter”: A rede socialmais usada pelos alunos é o Facebook, seguido peloHi5.O MySpace, MSN Messenger e Twitter são poucoutilizados pelos nossos alunos.

Aprende a proteger a tuaprivacidade

Diariamente, milhões depessoas usam a Internetpara interagir socialmente,usando o Facebook , oTwitter, o Myspace ou o Hi5,as redes que, em Portugal,têm mais utilizadores.Utilizar estas redes sociaispode ser, aparentemente,um acto inofensivo, mastambém pode ser um acto

cheio de perigos. Ainformação, a partir domomento em que écolocada na net, torna-sepúbl ica e deixa de sercontrolada pelo utilizador,porque qualquer um podepegar nesses dados ereplicá-los em segundos, oque pode ter resultadosimprevistos, tanto para

eventuais vítimas, comopara o próprio utilizador.Este artigo pretende alertar-te para esses perigos eensinar-te algumas regrasque te vão permitir navegarde forma mais segura.

Regras essenciais paraquem participa numa

rede social

1. Cria uma palavra-passe forte que deve ter, nomínimo, oito caracteres(deves misturar números,letras e símbolos); colocauns em letra grande e outrosem pequena. Testa a forçada palavra-passe em:https://www.microsoft.com/protect/fraud/passwords/checker.aspx

2. Há muitos sites quete permitem resgatar apalavra-passe através daresposta a uma perguntasimples (por exemplo:Como é que se chama o teugato?). Não deves partilharesta informação.

3. Não deixes que obrowser Web que utilizasmemorize a palavra-passe.Caso isso aconteça,alguém que use o teucomputador vai podercolocar na rede social o teuperf i l , levando os teusamigos ao engano.

4. Nunca ut i l izescomputadores públ icospara aceder às redessociais. Os teus dadospodem estar a sermonitorizados e alguém

pode entrar, posteriormente,na tua conta e fazer-sepassar por ti.

5. Evita partilhar a tualocal ização, horários erotinas. Se o quiseres fazer,fá-lo apenas para gruposrestritos e nos quais tenhasconfiança.

6. Evita colocar no teuperfil informações sensíveis.Nunca deves part i lhar:morada, números de BI ouCC, números de SegurançaSocial, de Contribuinte, detelefone…).

7. Deves ter cuidado napartilha de fotos e de vídeos

pois, a partir do momentoem que colocas estematerial online, perdes ocontrolo sobre ele.

8. Deves ter o máximocuidado com as ligaçõespart i lhadas nas redessociais, pois podes pensarque estás a clicar num linkseguro, mas pode ser umataque de malware.

9. Alerta os teusfamiliares e amigos para osperigos de terem o teu perfilexposto. É que o teu podeestar protegido, mas o do teumelhor amigo ou o do teuirmão pode estar aberto eestarem lá informações tuas.

As Redes Sociais no Nosso AgrupamentoTextos: Prof. Anabela Estrela; Prof. Luís Costa

Gráficos: Prof. Elsa Lourenço; Prof. Fernanda Pires; Prof. Filomena Conceição

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[ESPECIAL: REDES SOCIAIS]

Série de perguntas e respostasque te vão permitir uma

utilização mais segura e racionaldo Facebook.

1. Como criar um perfilseguro?

Não há perfis totalmenteseguros. No entanto, devesproteger a tua conta com umapalavra-passe forte, depoisvisi ta as “Definições dePrivacidade “ e, nesta página,terás uma visão geral detodas as informações quepart i lhas no Facebook equem é que lhes podeaceder. A forma mais fácil dete certificares que um perfeitoestranho não pode aceder àtua informação épressionares a opção“Apenas amigos”, do ladoesquerdo. Assim, só os teusamigos ou pessoas quefazem parte da tua lista decontactos, podem aceder àstuas informações. De fora,f icarão os restantesutilizadores.

2. Como parti lhardeterminadas informaçõessó com algumas pessoas?

Além das l istaspredefinidas (Todos, Amigosde Amigos, Apenas Amigos),o utilizador é livre de criar as

listas que quiser. Depois deagrupares os teus amigospor listas, podes configuraro Facebook para que certasinformações só sejamvisíveis a determinadosgrupos. Para criares listas,cl ica em “Conta»Editaramigos” e em “Criar novalista”. As listas criadas devemref lect i r os grupos depessoas que tens nos teuscontactos (família, amigospróximos, colegas deescola…), bem como aquiloque pretendes part i lhar.Depois de criares uma lista,basta adicionares oscontactos. Para tal na listageral “Amigos”, clica ao ladode cada contacto paradefinires qual a lista a quedevem pertencer (cadacontacto pode pertencer amais do que uma lista).

Depois de organizares osteus contactos por l istas,podes começar a configurara fundo a privacidade da tuaconta. Cl ica em“Conta»Definições deprivacidade” e depois clica

em “Personalizar definições”.Por exemplo, se quiseresque apenas a lista “Amigospróximos ” possam verdeterminados dados,procede do seguinte modo:clica em “Tornar isto visívelpara estas pessoas” eescolhe “Pessoasespecíf icas” , escreve“Amigos próximos” e, assimque te aparecer a opçãocorrecta, escolhe-a e clicaem “Guardar definição”.

3. As fotografias quecoloco no Facebook sãovisíveis por toda a gente?

Para ver i f icares quempode ver as tuas fotos, vai a“Personalizar definições”, napágina “Definições deprivacidade ” e cl ica em“Editar privacidade do álbumpara fotos existentes”. Aquisurgem todos os álbuns defotografias, juntamente coma informação sobre quempode vê-los. Se quiseres umgrau ainda mais elevado deprivacidade, basta clicaresna lista em frente de cada umdos álbuns, escolher“Personalizar” e repetir ospassos para que apenasdeterminadas pessoas oulistas possam ver as fotos.

4. É possível bloquearutilizadores?

Sim, é possível . Sebloqueares alguém, issosignifica que estás a impedirque essa pessoa veja o teuperf i l no Facebook e oencontre através daspesquisas. Esta é uma acçãomais radical do que eliminarsimplesmente um contactoda tua lista de amigos. Aspessoas cujo contactobloqueaste não sãoavisadas. Existem duasformas de bloqueares umcontacto: vai a “Conta»Definições de privacidade” eclica em “Edita as tuas listas”,na opção “Listas debloqueios” e, na página quese abre, podes optar porescrever o nome do contactoou o e-mail para bloquearesesse contacto ou podes ir atéà página de perfil do contactoem questão e cl icar nal igação “Denunciar/Bloquear”.

Da mesma forma,

também podes denunciarfotos ou conteúdos queconsideres impróprios. Porexemplo, podes denunciaruma fotografia como sendoimprópria clicando na opção“Denunciar”.

5. É seguro aderir a umgrupo?

A tua segurança dependeinteiramente das definiçõesde privacidade da tua conta.O administrador de um grupo(ou os restantes utilizadoresdesse grupo) só pode ver asdef inições que forempúblicas, pelo que, se a tuaconta est iver totalmentebloqueada a estranhos, nãohaverá grande problema.

6. Há contactos meus apedirem para clicar emlinks. É seguro?

Deves ter sempre muitocuidado quando alguém tepede para cl icar numahiperl igação. Isso podesignif icar que a conta dapessoa em questão foicomprometida e o maisprovável é que isso te levepara um site malicioso.

Toma atenção aoseguinte: se um contacto teupublicar algo em Inglês apubl ic i tar um produto ouserviço, evi ta cl icar nashiperl igações sugeridas eavisa a pessoa em questãode que pode ter a contacomprometida; tem tambémcuidado com grupos queanunciam prémios ouacesso a funcional idadesespeciais do Facebook, poisesses grupos são, quasesempre, ger idos porspammers que tentam obterinformações sobre ti. Devesdesconf iar sempre demensagens que parecemser demasiado boas paraserem verdade. Nuncaforneças a tua palavra-chaveou outra informação privada.

As políticas desegurança do Facebookditam que o site nuncacontactará nenhum utilizadora pedir-lhe informações sobrea sua conta.

7. Disseram-me queapreço no Google porcausa do Facebook. Posso

fazer alguma coisa paraevitar isso?

Sim, podes. O Facebookpermite que motores debusca como o Googleindexem informações sobrea tua conta. Se alguémefectuar uma pesquisa peloteu nome, irá aparecer a tuaconta no Facebook . Sequiseres evitar isso, vai a“Conta»Definições deprivacidade” e clica em “Editaas tuas definições”, naopção “Aplicações e sites”;depois clica em “Editardefinições” na zona“Pesquisa pública” edesmarca a opção “Activarpesquisa pública”.

8. Como faço paraapagar a minha conta noFacebook?

Apagar definitivamente aconta do Facebook não é tãofácil quanto se possa pensar.Existem duas opções. Senão tiveres a certeza absolutade que queres apagardefinitivamente a informaçãoque lá colocaste, podes ir a“Conta»Definições de conta”,aqui verás uma opção quediz”Desactivar conta” eaparecerá uma página paraconfirmares se queresmesmo desactivá-la. Esteprocedimento fará com quea tua conta fiqueimediatamente inacessível,mas não a apaga. Sequiseres apagar a tua contadefinitivamente, a forma maisfácil de o fazer será ires a“Conta»Centro de ajuda” eefectuares uma pesquisacom os termos desactivarconta. Uma das opções queirá aparecer é “Como possoeliminar definitivamente aminha conta?” que exibe umaligação onde deves clicarpara enviares um pedido aoFacebook, no sentido de aapagar definitivamente.

Fonte: ExameInformática, Julho 2010

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VIII CONVÍVIO ANUAL

[PROJECTOS | ASSOCIAÇÃO DE PAIS]

AUTO-AVALIAÇÃO DO AGRUPAMENTO

Associação dePais

Um Projecto deIntervenção

A implementação denovas práticas nas váriasáreas da gestão pedagógicae administrativa, condu-centes à melhoria dodesempenho de todos osagentes educativos e a umclima aberto de interacçãoe articulação do processoensino/aprendizagem, já hámuito se revelara para todosnós uma prior idadeinalienável.

Para pôr em prática estedesiderato, decidiu aDirecção do Agrupamentocontratual izar com aempresa “ Another Step “uma assessoria deformação e acompanha-mento do Projecto, cujaslinhas de orientação geraisse resumem da seguinteforma:

- trata-se de um projectode intervenção que visaimplementar metodologiasde qualidade, com vista àexcelência, assessoradopela referida empresa edinamizado por um grupo detrabalho que integra oDirector e o Subdirector doAgrupamento, o Coorde-nador do Projecto,professores representantesdo Ensino Pré-escolar, 1º,2º e 3ºCiclos, represen-tantes dos Alunos, Pais/Encarregados de Educaçãoe da Autarquia, a Coorde-nadora Operacional e aCoordenadora Técnica;

- a estratégia de imple-mentação no tempo passapor uma primeira fase dedois anos: um primeiro anode diagnóstico e sensibi-lização de todos os actoreseducativos; um segundo deacção e dimensão peda-gógica - seguidos de umaaval iação intercalar. Asegunda fase, também dedois anos, de monitorizaçãoe trabalho mais autónomorelativamente à empresa,prevê a consolidação eprestação de contas -terminando com a avaliaçãofinal de todo o processo;

- o modelo de auto-

avaliação, denominado CAF(Common AssessmentFramework ) e traduzido por“Estrutura Comum deAvaliação”, é uma ferra-menta que nos permitiuproceder, já neste ano emcurso, ao diagnóstico dodesempenho, numaperspectiva de melhoriacontínua e envolvimento detoda a comunidade educa-tiva, em cinco domínios, asaber: resultados, pres-tação de serviço educativo,organização e gestãoescolar, l iderança ecapacidade de auto-regulação e melhoria daescola;

- os object ivos sãoconhecer os pontos fortes eas áreas a melhorar; revelara percepção das pessoasem relação às escolas doAgrupamento; aumentar amobilização interna para amudança; credibil izar odesempenho da escola;certificar os padrões dequalidade do Agrupamento;

- foram definidos novecritérios e vinte e quatrosubcritérios, para os quaisforam elaboradosindicadores, pelo menos umpor cada subcri tér io,dependendo a variaçãodesse número da ênfaseque lhes é dada peloProjecto Educativo, PlanoCurricular de Unidade deGestão e Plano deIntervenção do Director.

A função da equipa detrabalho entretantoconst i tuída é planear,recolher dados, elaborarrelatór ios, mapasestatísticos dos resultadose propostas de reformulação(planos de melhoria),informando regularmentetoda a comunidadeeducativa, por intermédio deinquéri tos periódicos,reuniões gerais ouparcelares, documentosestruturantes da acção, viainformática e outras.

Nesta fase final do anolect ivo, aguarda-se o

relatór io da empresa“Another Step” relativo aosquestionários entretantopreenchidos porprofessores, auxiliares deacção educat iva, pais/encarregados de educação,alunos dos 1º, 2º e 3ºciclos, para que a equipa detrabalho possa elaborar umagrelha de auto-avaliação quepermit i rá aval iar aorganização escolar deforma concreta e evidente.

Foi entretanto consti-tuído um primeiro grupo dereflexão, constituído pordiversos representantes dacomunidade educativa e umespecial ista, que irãodebater a temática“Expectativas dos alunos edos pais/encarregados deeducação face à escola“,numa sessão agendadapara o dia 7 de Julho, naqual se pretende proceder auma reflexão estratégica deefeitos prospectivos, daqual deverão resultarrecomendações a ter emconta no plano de melhoriado nosso Agrupamento.Outros grupos serãoconstituídos e outros temasserão debatidos, com igualf inal idade, durante opróximo ano lectivo. Estátambém a ser realizada,com apoio da Coordenadorade Directores de Turma,uma recolha de dadosescolares, denominada“Benchmarking Interno”, quefaci l i tará uma anál iseretrospectiva dos últimostrês anos e permitirá avaliare melhorar a polí t icaorganizativa da instituição.

Toda esta dinâmica sóobterá sucesso com umavisão crítica e a federaçãoe de todos os agentes eestruturas escolares einstitucionais neste projectocolectivo, que apresentacomo meta primordial acert i f icação da nossaexcelência.

Prof. José Batista

A Associação de Pais eEncarregados de Educaçãodo Agrupamento deEscolas de Vila Velha deRódão realizou, no passadodia 3 de Junho, no Campode Feiras da localidade, oseu VIII convívio anual.

Com esta iniciat ivareal izada, numa épocapróxima do encerramentodas actividades lectivas e dodia Mundial da Criança,procura-se juntar pais, filhose restante comunidadeeducat iva e mostrar oquanto é importante oempenho e a participaçãodos pais na educação dosseus descendentes.

Foi um dia muito bempassado e onde a criançasse divertiram, brincaram eos pais conviveram e, acimade tudo, colaboraramcontr ibuindo para osucesso da actividade.

Foi igualmente gratifi-cante a presença de váriasentidades convidadas, àsquais agradecemos a suapresença e a todos os quecontr ibuíram para areal ização do evento,através de ofertas dos seusprodutos e serviços.

Balanço das actividadesdesenvolvidas pelaAssociação de PaisFazendo um breve

balanço do que foi a acçãodesenvolvida por estaAssociação de Pais, no anolect ivo de 2009-2010,podemos apontar asseguintes iniciativas:

- Promoção deactividades extracurricu-lares destinadas às crian-ças dos infantários: expres-são musical e expressãomotora. Esta actividadecontou com o apoio daCâmara Municipal de VilaVelha de Ródão;

- Dinamização e partici-pação no desfile de Carnavale nas feiras realizadas noconcelho.

-Participação empenha-da nos órgãos de gestãoescolar onde estamosrepresentados.

Os elementos destaassociação desejam que oempenho e o esforçodesenvolvidos em prol dacomunidade sejamcorrespondidos pelasdemais entidades, com onecessário apoio para que,todos juntos, consigamosconcretizar os projectos quemais valorizam as nossascrianças.

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5GENTE EM ACÇÃO

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[VISITAS DE ESTUDO]

Alunos do 5ºA

Viagem a BurgosEDUCAÇÃO MORAL E RELIGIOSA CATÓLICA

Como já é tradição nanossa escola, realizou-se,este ano lectivo, mais umaviagem destinada não sóaos alunos inscritos nadiscipl ina de EducaçãoMoral Religiosa Católica,mas também à comunidadeeducativa, uma vez que nelaparticiparam professores,funcionários e pais.

Este ano, a visita, queocorreu nos dias 21 e 22 deMaio, tinha como destino acidade de Burgos,conhecida pelo herói D.Rodrigo, El Cid Campeadore pela sua impressionantecatedral, património daHumanidade e um dos maisimportantes monumentosgóticos da Europa.

A pr imeira etapa daviagem levou-nos atéTordesi lhas, cidadeimplantada junto ao rioDouro e onde os monarcasdos dois países Ibéricos, D.João II e os reis Católicos,Isabel e Fernando, os maispoderosos reis do século

XV, assinaram a partilha domundo que lhes abriu asportas e reservou asriquezas de longínquasterras até aí desconhecidas.Rumámos, de seguida, atéà localidade de La Vid ondeum convento do século XIInos receberia para dormir,mas, até lá, o percursoreservava-nos a travessia daimpressionante região da“Ribera del Duero”, famosapelos seus vinhedos, ondeas cepas marcam apaisagem, a cultura e oshábitos sociais, desde operíodo romano. No alto docastelo de Peñafielobservámos uma paisagemextraordinária e consta-támos a substancialdiferença entre este Douroespanhol, plano e de boasterras agrícolas, e o nosso,alcantilado e pedregoso,onde tirar proveito daquelasterras exige do homem umesforço hercúleo. A noite,passada no Monastério dela Vid, proporcionou uma

No dia 22 de Abril, todosos alunos do 2º Ciclorealizaram uma visita deestudo à cidade de Tomar,mais precisamente aoConvento de Cristo e aoCastelo doa Templários.

Os alunos concen-traram-se na escola sededo Agrupamento, pelas7.30h, hora da partida. Mas,devido a um atraso doautocarro, a partida sóaconteceu pelas 8horas.

À chegada a Tomar, oautocarro deixou os alunosjunto ao Convento de Cristo.Como eram 9.30h, já lá seencontrava um guia parareceber alunos e profes-sores e dar início à visita.

O guia foi dandoexplicações à medida queiam sendo visitados osvários espaços: osClaustros, a Charola (umaigreja com planta hexagonalque é a parte central doConvento), a célebre JanelaManuelina, o dormitório dosmonges, o refeitório, acozinha, etc.

Para surpresa de todos,apareceu o cavaleiro D.Gualdim Pais (o fundadordo Castelo dos Templáriose do Convento), quemostrou, numa cerimóniaem que muitospart ic iparam, como searmavam os cavaleiros do

Templo, naquela época.Começou por armarcavaleiro o professor CarlosSilva, fazendo, de seguida,o mesmo a alguns alunos.Todos vest iram capasapropriadas com o símbolodos Cavaleiros Templários.Depois, ainda na suacompanhia, os visitantesdirigiram-se ao Claustroonde, já no final da visitatodos festejaram aquelemomento em que os novoscavaleiros ingressavam naOrdem através de vários“Salve”, muito animados.Após as despedidas a D.Gualdim Pais e ao guia,alunos e professoresdirigiram-se à Mata dosSete Montes ondealmoçaram e fizeram umpequeno percurso pedestre.

Na parte da tarde, todospuderam desfrutar de umavisita pela parte mais antigada cidade de Tomar (as ruasmedievais), onde puderamconhecer a Igreja de SãoJoão Baptista, bem como obelíssimo jardim doMouchão, onde se encontra,logo à entrada, uma nora dotempo dos Mouros.

O regresso a Vila Velhade Ródão aconteceu pelas17.15h, mesmo a tempo deos alunos poderem apanharos respectivos autocarrosde regresso às suas casas.

TomarVISITA DE ESTUDO

das surpresas que estavamreservadas ao grupo. Nãosaímos defraudados, poisfomos recebidos com todaa atenção pelosresponsáveis. Após asdespedidas, seguimos paraBurgos, cidade queimpressionou pela suaharmonia e beleza, onde sedestaca claramente a suaimponente catedral.Real izámos uma longavisita a este monumento, umespaço poderoso pela suaarquitectura, riquíssimo noseu espólio e onde nãofaltavam obras de arte dealguns dos mais ilustresartistas, entre os quais sedestaca Leonardo da Vinci.Após esta visi ta,percorremos as ruascentrais da cidade à procurade “recuerdos” .

Valeu a pena, mas ficouem todos a sensação que acidade e a vida que nelapulsava mereciam uma maiordisponibilidade nossa paramelhor a explorar.

Completa as cabeças da fila de trás e ganha um prémio surpresa!Envia um e-mail para [email protected]

Momento de descanso em terras de Espanha

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[PROJECTOS]

Inês Costa (8º A)No dia 22 de Maio de

2010 - Dia Internacional daBiodiversidade – eu, emrepresentação da minhaturma (8ºA), o Paulo Solipa,a Rita Galvão e a SofiaRibeiro do Clube deCiências Experimentais,acompanhados pelaprofessora Graça Passos,deslocámo-nos a Lisboa, aoPavilhão do Conhecimento,para recebermos o prémioque nos foi atribuído pelaAgência Nacional para aCultura Cient i f ica eTecnológica - Ciência Viva,no âmbito do projecto “Umbosque perto de si”. Onosso trabalho foiconsiderado um dos trêsmelhores do país, numuniverso de 108 escolas queconcorreram a nívelnacional. A Ciência Viva temmuitos mais projectos alémdaquele a que nósconcorremos, como sepode observar no sitew w w. c i e n c i a v i v a . p t /projectos/, cada um deles édestinado a um ano ou cicloespecífico.

Partimos de Vila Velhade Ródão às 08:30h damanhã e, quando chegámosao Pavilhão do Conheci-mento, estavam a dar asboas-vindas aos profes-sores e aos alunos. Iniciou-se a entrega de prémios àsescolas e, às 12:00h, houveum intervalo pararestabelecer energias(ofereceram-nos água, frutae vários tipos de biscoitospara comermos). Depois, aentrega de prémioscontinuou. Quando chegoua nossa vez, o coordenadorcientífico do projecto “Umbosque perto de si” , obiólogo César Garcia, fezuma introdução explicandoem que consist ia esteprojecto – contexto,object ivos, processo eresultados e, logo depois,fomos chamados para nossentarmos numa mesa emfrente a todos os presentes.O Dr. César Garcia foi-nos

fazendo perguntas e nósfomos respondendo, umpouco bloqueados com anovidade da situação. Deseguida, foram chamadasas outras duas escolaspremiadas – a EscolaProfissional Agrícola AfonsoDuarte de Montemor-o-Velho e a Escola Secunáriade Fafe. No f inal,entregaram-nos o prémio ea professora Graça Passosfez um pequeno discursoexpl icando as váriasvertentes do trabalho querealizámos, a importânciado apoio facultado pelasentidades envolvidas e,sobretudo, a mais-valia queo projecto representou paraa aprendizagem dosconteúdos relacionadoscom a Ecologia na sala deaula e para a preservação dabiodiversidade a nível local.

Fomos almoçar aoMcDonald’s, ao CentroComercial Vasco da Gama.Depois do almoço, fomosver as exposições patentesno Pavilhão do Conhecientoque, para nós, eramgratui tas. Deram-nostambém a possibilidade denos inscrevermos emdiversas actividades. Nósescolhemos participar numasaída de campo, no Parquedas Nações, paraobservarmos aves. A guiadistribuiu-nos binóculos, umguia de aves e uma folhacom papéis autocolantesque nos permitia identificaras aves observadas.Conseguimos ver o melro-preto, o pardal comum e agaivota de patas amarelas.De volta às imediações doPavilhão do Conhecimento,fomos aprender como se vêse o peixe está fresco,act iv idade incluída noâmbito do projecto “Acozinha é um laboratório”.Identificámos quatro peixes(a dourada, a sardinha, ocarapau e a pescada),deram-nos umas luvas e umavental para que pudés-semos mexer no peixe à

vontade. Vimos que umpeixe fresco teria de ter osolhos convexos e brilhantese ainda teria de ter asguelras vermelhas, aocontrário de um peixe queteria sido pescado há maistempo, que apresenta osolhos côncavos e baços eas guelras castanhas.Depois, eu e a professoraGraça provámos um pudimconfeccionado com algas egostámos muito. Os meuscolegas não o quiseramprovar. Uma bióloga doCiência Viva, do projecto“Oceanos, Biodiversidade eSaúde Humana” estava aoferecer o pudim e explicou-nos que produtos como oketchup, embora nós nãonotemos, também contêmaditivos extraídos das algas- as carregeninas. Por voltadas 18:00h, voltámos paradentro do Pavi lhão doConhecimento para ver aexposição temporária“Extremos”, onde todos nosdivertimos muito apren-dendo novas coisas,

Projecto “Um Bosque Perto de Si”

Ganha Prémio Nacional

CLUBE DE CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS

fazendo simples experi-encias e part ic ipandonalguns jogos.

A nossa viagem deregresso a Vila Velha deRódão começou às 21:30h,os meus colegas e aprofessora fartaram-se dejogar às palavras, o que meimpediu de fazer umaapetecida soneca. Parámosapenas na área de serviçode Abrantes para descansar

um bocadinho, mas logoretomámos o caminho.Chegámos a Vila Velha deRódão por volta das 23:40h,cansados, mas fel izes,cheios de energia paracontinuar a trabalhar noBosque da Achada e atorcer pela preservação dabiodiversidade e pelodesenvolvimento susten-tável do Planeta.

Com as mãos... no peixe!

Veja o cartaz do Projecto no sítio do Agrupamento, em www.anossaescola.com/rodao

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[ACTIVIDADES]CONCURSO DE POESIA

Primavera de AbrilO Departamento de

Línguas real izou, pelosegundo ano consecutivo, oConcurso de Poesia “Primavera de Abril “, com afunção primeira de perpetuara memória da Revoluçãodos Cravos, seu simbolismoe valores, e a heroicidadedos militares de Abril quenos devolveram a liberdade.

Após a abordagem dotema pelos docentes,visionamento de filmes edocumentos ilustrativos daépoca, apelou-se àcriatividade poética dosalunos dos 1º, 2º e 3ºCiclos de Ensino e oresultado foi muitosignif icat ivo: 59 textosapresentados a concurso.

Af ixados os textos

Prof. José Batistacandidatos no salãopolivalente da escola sededo Agrupamento, os alunosescolheram e votaram noseu poema favori to,presenciando mesmo acampanha levada a cabopor alguns concorrentes,incitando ao voto no seutrabalho. A fase de afixaçãode textos e de votaçãocontou com a excelentecolaboração de alunos daturma 8ºA.

No final, e contados osvotos, apuraram-se osseguintes resultados: 1ºClassificado (1º Ciclo) -“Cravo Encarnado” -Mariana Martins Inácio; 1ºClassificado (2º Ciclo) - “ALiberdade “ - João RicardoFi l ipe M. Gouveia; 1º

Classificado (3º Ciclo) -“25 de Abril “ - Amélie LopesSerraninho.

Os premiados recebe-ram l ivros de poesiacondizentes com o seu níveletário e de desenvolvimento.

Cabe aqui realçar arelevante participação dosalunos do 1º Ciclo dasescolas de Ródão e Fratel,que, apesar do diminutograu de competência naconstrução deste género detexto l i terár io, foramapoiados pelos seusprofessores e marcarampresença com trabalhosindividuais e colectivosmuito sugestivos e bemilustrados.

No âmbito da Segurançae de forma a pôr em práticao plano de prevenção,emergência e evacuação doAgrupamento de Escolasde Vila Velha de Ródão,realizou-se no dia 27 deAbril, pelas 14h30m, umsimulacro na escola sedetendo como palco depreocupação a evacuaçãode todos os ocupantes dosedifícios do parque escolarpara os pontos de reuniãodefinidos e, pela primeiravez, com a integração donovo bloco do 1º ciclo e dosseus ocupantes.

Estiveram envolvidos naoperação do simulacro os

Bombeiros, a G.N.R. e aProtecção Civil de Vila Velhade Ródão. Tudo decorreucomo o previsto, tendoexistido boa articulaçãoentre as ent idadesenvolvidas.

No final, o balanço daoperação foi muito positivo,pois permitiu consolidaruma cultura para osaspectos da segurança nacomunidade escolar, assimcomo tirar conclusões paracorr igir ou aperfeiçoaraspectos do plano deprevenção, emergência eevacuação e tambémmelhorar a sua aplicação asituações reais.

Núcleo de Segurança

Simulacro

“Cravo Encarnado”Cravo, cravoTu és belo e bravo!Cravo, cravoTu és o símbolo da Liberdade.

Cravo, cravo encarnadoNão te vamos esquecerA guerra terá acabadoE alegria vamos ter.

O 25 de AbrilNós vamos comemorarAcabou a ditaduraPortugal livre, Liberdade, Liberdade!

Num dia ensolaradoUm povo foi acordado por uma revoluçãoEntão o povo foi protestarO governo tinha que acabar!

Havia ditaduraNão se podia falarDentro de casa e nos cafésNão se podia conversar.

Os meninos não podiam brincarNão se podiam aproximarNão podiam cantarNem até protestar.

O povo queria reconquistar o seu tesouroEles lutavam e gritavamAbanavam e esbracejavamE até conspiravam.

O Tesouro que eles tinham perdidoO Tesouro que tinha que ser erguidoIsto agora é verdadeO Tesouro era a liberdade.

Antes do 25 de AbrilAs pessoas sentiam-se presasComo um cão no canil.

Antes desse diaHavia falta de Liberdade,E desse tempo ninguém senteUm pouco de saudade.

A partir do 25 de Abril,As pessoas ficaram tão felizesComo irem a um concerto no Estoril.

O 25 de Abril não éUma data qualquer,Porque marca o começoDe uma vida que o ser humano quer.

“25 de Abril”

“A Liberdade”

Visita à A.M.S. - Goma CampsAlunos do 4º Ano (EB1 VVR)

No dia 2 de Março, osalunos do 4ºano e do 5ºAforam visitar a fábrica A.M.S-Goma Camps, situada emVila Velha de Ródão.

Antes de entrarmos nafábrica, um senhor mediu-nos a febre. De seguida,fomos para a sala derecepção, onde nosemprestaram coletes parafazermos a vis i ta emsegurança porque, como acor dos coletes era forte, ostrabalhadores conseguiamver-nos bem.

Inic iámos a vis i taentrando num pavilhão comtoneladas de papel quedepois passava numamáquina para ser outra vezusado. Depois, entrámosnoutro lugar onde havia muitobarulho. Para nos ouvirmosmelhor, um senhor levou-nospara a sala de controlo, onde

havia muitos computadorespara controlar as vár iasmáquinas que transfor-mavam o papel que estavadesfei to em rolos e quedepois era cortado.Entretanto, entrámos nopavi lhão onde os rolos,depois de cortados, sãoplastificados e metidos empaletes, ficando, deste modo,prontos a serem vendidos.

No fim, o senhor pediu-nos para tirarmos os coletese esperámos que otransporte chegasse.Quando o autocarro chegou,entrámos e, no f im, arecompensa que nos deramfoi um saco com quatro rolosde papel higiénico.

Adorámos vis i tar estafábr ica da nossa regiãoporque, com esta vis i ta,pudemos aprender muitascoisas interessantes.

Mariana Inácio

João Gouveia

Amélie Serraninho

PoemasPremiados

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No dia 25 de Maio, pelas 15:00 horas, os alunos do 2ºe 3º ciclos (até ao 8º ano), acompanhados pelos seusprofessores, deslocaram-se à Biblioteca Municipal JoséBaptista Martins, para visitar a Feira do Livro e assistir aum espectáculo intitulado Livro que ladra não morde.

Depois de contactarmos com os livros expostos,assistimos ao referido espectáculo, cujo protagonista eraum rapazinho que não queria crescer, queria ser semprebrincador e sonhador e tinha consigo sempre uma mala.O que tinha essa mala? Essa mala tinha uma peruca, unsóculos para a neve, livros, um microfone e uma mola.

O actor, Sandro Junqueira, acompanhado pelo músicoZé Pedro, de Vila Velha de Ródão, contagiou-nos com umarepresentação divertida, os adereços, a leitura expressivae musicada de poemas e outros textos de vários autoresportugueses.

O objectivo do espectáculo era mostrar às pessoasque, em cada adulto, se esconde sempre uma criança eque a poesia deve ser lida e sentida de forma descontraídae desinibida.

Durante 50 minutos, todos os alunos e professoresouviram poesia, participaram e aplaudiram. Divertimo-nosmuito.

Pedro Piçarra e Marlene Silva (8º A)

Livro que ladranão morde

Por iniciat iva dosprofessores bibliotecáriosda rede interconcelhia deCastelo Branco, Idanha-a-Nova, Oleiros, Penamacor,Proença-a-Nova e Vila Velhade Ródão, realizou-se, nopassado dia 20 de Maio,uma actividade conjunta quevisava atingir dois objectivoscomplementares: promovera leitura em meio escolar eassinalar o pr imeirocentenário da implantaçãoda República. A principalintenção desta iniciativa, àqual foi dado o nome de“República de leitores – 20minutos de regimealternativo”, era conseguirque, neste dia, a partir das11.30h, em todas asescolas públ icas dosconcelhos acima referidos,houvesse uma pausa devinte minutos nasactividades lectivas paraque esse tempo fossededicado, por todos, aoprazer de ler. Salientamosa adesão e a prontacolaboração das bibliotecasmunicipais que se quiseramassociar a este evento.Procurou-se, com estainiciativa, causar algumimpacto e chamar a atençãoda comunidade para aimportância da leitura, aomesmo tempo que eraminvocados os valores e osacontecimentos relacio-

nados com ainstauração daRepúbl ica há cemanos atrás.

A act iv idadedirigiu-se a todos osciclos de ensino eníveis etários, desdeos Jardins-de-Infânciaao Secundário, peloque a selecção dostextos a disponibilizarpara este momento deleitura seguiu critériosde diversidade eplural idade. Aapresentação dostextos também variouno que respeita aossuportes utilizados.

Levámos, assim, a bomporto, com a colaboraçãode toda a comunidadeenvolvida, uma actividadecujo grande objectivo foi apromoção da lei tura,

REPÚBLICA DE LEITORES

20 Minutos de RegimeAlternativo

A Biblioteca Escolar do nosso Agrupamento já temdisponível o seu catálogo online. Consulte-nos em:

http://www.rbe.min-edu.pt/np4/110.htmle procure a ligação correspondente ao concelho deVila Velha de Ródão » Escola Básica de Vila Velha de

Ródão, ou aceda directamente ao catálogo nestelink:

http://212.55.143.29/bibliopac/bin/wxis.exe/bibliopac/?IsisScript=bibliopac/bin/

bibliopac.xic&db=EBIVVRODAO&lang=P&start=cfg-drec

Catálogo online daBiblioteca Escolar

sublinhando a perspectivada partilha alargada de umaexperiência que se desejouum momento único ediferente no dia-a-dia daescola.

NA BIBLIOTECA MUNICIPAL

A Lenda doRei Wamba

por Tomás (JIFratel)

[BIBLIOTECA ESCOLAR]

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Gostámos muito de ler ol ivro de Ana MariaMagalhães e Isabel AlçadaUma Aventura na Serra daEstrela. O livro é muitointeressante e passa-seprecisamente numa regiãoaqui perto de onde vivemos,a Serra da Estrela.

O nosso capítulo prefe-r ido foi o 8º, int i tulado“Como chegar ao sótão”,porque as personagenspassam por grandesaventuras, o que é muitoexcitante.

Na contracapa, apare-

Era uma vez um jovempastor que vivia numalongínqua aldeia. Por únicoamigo tinha um cão que, naslongas noites de solidão lhefazia companhia. Sofria estepastor de uma estranhainquietação : desejavaalcançar uma serra enormeque via muito ao longe e veras terras que existiriam paralá da muralha rochosa queconstituía o seu horizontedesde que nascera. Epassava muitas noites emclaro, meditando neste seudesejo.

Certa noite sonhou queuma estrela descia até si elhe segredava que o guiariaaté ao objecto dos seusdesejos. Acordou o pastormais inquieto que nunca eprocurou no céu a estrelacom que sonhara. E láestava uma que lhe pareciadiferente, mais brilhante.

Passavam-se os dias eo desejo do pastoraumentava. Todas as noitesprocurava no céu a suaestrela di ferente e em

sonhos ela desafiava-o.Uma noite decidiu-se.

Arrumou tudo o que tinha,chamou o cão e partiu. Aopassar pela aldeia o cãoladrou e os velhos souberamque ele ia partir. Abanarama cabeça pensando naloucura do que assim partiaà procura da fome, do frio,da morte. Mas o pastorlevava consigo toda ariqueza que tinha : a fé, avida e uma estrela.

O pastor caminhoutantos anos que o cãoenvelheceu e não aguentoua caminhada. Morreu umanoite e foi enterrado à beirada estrada. Só, com a suaestrela, o pastor continuoua caminhar. Passou todasas fomes e frios que osvelhos lhe t inhamvaticinado, mas a montanhados seus desejos conti-nuava mais além e elenunca a baniu do seucoração.

Por f im, já velho,alcançou a muralha escar-pada dos seus sonhos e que

A Lenda da Serrada Estrela

Uma Aventura na Serrada Estrela

OPINIÃO

Mariana, João, Ricardo, Rui e Jessica(EB1 V. V. Ródão)

[A PÁGINA DOS MAIS PEQUENOS]

desde a infância o chamava.Subiu até ao mais alto daserra e al i pôde entãoavistar todo o horizonte como coração em paz. Instalou-se o velho pastor e a suaestrela ficou com ele, nocéu.

O rei do Mundo ouviufalar daquele velho pastor eda sua estrela fantástica.Mandou emissários à serrae prometeu-lhe todas asriquezas do mundo em trocada sua estrela. O pastorouviu com atenção o que lhemandava dizer o rei masrejeitou todos os tesourosda terra, escolhendo obrilho da sua estrela.

Passaram os anos e ovelho morreu. Enterraram-nodebaixo de uma fraga e,nessa noite, estranha-mente, a estrela brilhou comuma luz mais intensa.

Em memória destalenda, a serra passou achamar-se, para sempre,Serra da Estrela.

cem imagens das persona-gens principais: as gémeasTeresa e Luísa, o Pedro, oJoão e o Chico e os seusanimais de estimação – oCaracol e o Faial.

Todas as pessoas quetêm espírito aventureirodeviam ler esta obra.

No final do livro, podemencontrar fotografias desít ios muito bonitossituados na Serra daEstrela, tais como: asgrandes rochas emequilíbrio, o Poio do Judeu,a Cabeça do Velho, a Pedra

do Urso e o Cântaro Magro,por exemplo. Tambémpudemos ficar a conhecer aLenda da Serra da Estrela.

Ilustração de Érica sobre o livro “Histórias Para Meninos“Não Quero” (ver pág. 15)

JI Porto do Tejo (Sala 2)

O Meu PaiO meu pai é grande,Quase que chega ao céu...Tem a força de um gigante,O meu pai é só meu.Gosto dele,E ele gosta de mimO meu pai é assim!

O meu pai sabe.O meu pai sabe, sabe.O meu pai é um sabão!Sabão?! Sabão não!Sabão é para as mãos.

Pai Amor AmIgo

O meu Pai é um amigoque me dá a sua mãoe está sempre comigodentro do meu coração!

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JI Porto do Tejo (Sala 2) JI Porto do Tejo

JI Fratel

Visita à Kidzânia

Que cresce na horta, que há dentro dela?Tomate, pepino e também beringela.Quais são os mais verdes, quais é que eles são?A salsa, a couve, a alface e o agrião.Quais são os pequenos, que cabem na mão?É o grão-de-bico, a ervilha e o feijão.Quais são os mais gordos no chão enterrados?Batatas, cenouras, cebolas e nabos.Qual é a maior, vá diz lá qual é ela?Já sei! É a abóbora, maior do que a panela.

A Nossa Horta

Deslocámo-nos a casado artesão, o Sr. Francisco,para ver como trabalha amadeira. No início, explicou-nos como se chamavam epara que serviam osobjectos que utilizava paratrabalhar. De seguida, todostivemos a oportunidade de

vê-lo construir umacadeirinha. No final, vimosa exposição de peças demadeira que o Sr. Franciscopossui.

Bem-haja pelaamabilidade com que nosacolheu.

Visita ao ArtesãoBeatriz (JI Fratel)

NO JI PORTO DO TEJO

Rúben (JI Fratel)

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[A PÁGINA DOS MAIS PEQUENOS]

Rúben(JI

Fratel)

“Primavera” - Soraia (JI Fratel)

EB1 Sarnadas

Nesta página,exemplos detrabalhos dos

nossos pequenosartistas do JI Portodo Tejo (Sala 1). A

partir do cantosuperior esquerdo,

no sentido dosponteiros do

relógio:Isaura; João; Inês;

Francisco Brás;Ruben e David

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EB1 V. V. Ródão (Turma D)

EB1 V. V. Ródão (2ºAno)

A minha mãe chama-me:· Amor· Boneca· Docinho· Fofinho/a· Filho/a· Faísca· Jóia· Mimocas· Princesa· Pinguim· Pinóquio· Pipoquinha…

Ela é...· Amorosa· Boa· Gira· Fofinha· Linda· Uma flor· Querida· Uma Estrela· É SUPER MÃE!!

Ela faz...

· Bolos /comida· Conta histórias· Dá-me banho· Lava e estenda a roupa· Limpa a casa· Trata das flores· Trata dos animais· Leva-me ao café· DÁ BEIJINHOS

As Nossas ExperiênciasNa nossa turma temos

feito experiências comdiferentes materiais eobjectos. Já fizemosexperiências sobre flutuaçãoem líquidos, agora vamosestudar um tema novo que éa germinação das plantas e,por fim, vamos observar adissolução dos líquidos.

Nós gostamos muito defazer experiências, porqueaprendemos muito.Fazemos previsões acercado que vai acontecer,experimentamos, fazemosos nossos registos e tiramosas conclusões.

Tem sido muito divertido,porque temos aprendidomuitas coisas interessantes.

A brincar se aprende adescobrir...

No dia 1 de Junho (Diada Criança) fomos aopalácio de Belém cantarpara sua Ex.ª o Presidenteda República, mas ele nãopôde estar presente.

Quando chegámos,fomos visitar os jardins evimos ateliers de música(xilofones).

Depois do almoçobrincámos e, a seguir,fomos vestir as camisolasao camarim.

Passados 5 a 10minutos fomos ensaiar.Cantámos a Moda da Rita,As Pombinhas da Catrina,a Rosa arredonda a saia, aMoleirinha, o Caranguejo, A

Concerto no Palácio de Belém

Linda Falua, a tia Anica doLoulé, o Hino à alegria e oVira.

O concerto foi dirigidopor dois maestros, Paulo

Poço e Luís Cipriano e tevetambém a participação demuitas outras crianças detodos os concelhos ondeexiste o projecto Zéthoven.

No dia 1 de Junho, dia dacr iança, fomos vis i tar oEuroparadise que se situaem Montemor-o-Velho. Estavisita foi-nos proporcionadapelo Lidl, por termos ganhoo pr imeiro prémio noconcurso.

O Europaradise é umparque Zoológico que tem

muitos animais, algunsdeles para nós desconhe-cidos.

O senhor Agostinho, queera o nosso guia, disse-noso nome de todos os animaise explicou os seus hábitosalimentares e como algunsse reproduzem. Nós vimosgibões, avestruzes, porcos-

espinhos, araras, veados,cabras anãs, entre outros.

No f inal da vis i ta,t ínhamos à nossa esperadois cabazes oferecidos peloLidl.

Nós gostámos muitodesta visita ao Europaradise.

Visita ao EuroparadiseEB1 V. V. Ródão (Turma D)

Trabalho das mães do JI Porto do Tejo (Sala 2)

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[ACTIVIDADES]

Este ano realizou-se,pela segunda vez, oworkshop “O Corpo”, noâmbito da disciplina deCiências Naturais,destinado a todos os alunosdo 3º Ciclo. Este workshopfoi orientado por quatroartistas formadoras - SofiaNeuparth, Joana Louçã,Paula Petreca e JulianaAlves - do c.e.m (centro emmovimento), sediado emLisboa. O c.e.m é umaestrutura prof issionaltransdiscipl inar deinvestigação artística naárea do Corpo que está adesenvolver um trabalhopioneiro que liga a escola,o corpo e as diferentesáreas do conhecimento,desde a Ciência à Filosofia.Esta act iv idade foiviabilizada pela oferta doc.e.m e pelos apoios daTapada da Tojeira e daCâmara Municipal de VilaVelha de Ródão.

As acções propostas

pelas formadoras permitemque, através do corpo, cadaaluno descubra, experienciee integre di ferentesconteúdos curriculares.Neste caso, foramabordados conteúdos deCiências Naturais,nomeadamente a relaçãodas células com os órgãose sistemas de órgãos, dossistemas entre si(circulatório, respiratório,digestivo, nervoso…), arelação entre o organismo eo ecossistema, tendo-setreinado a capacidade defazer zoom out e zoom in,entre outras operaçõescognitivas essenciais àprodução de pensamento. Éatravés da acção e daexperiência concreta que ocorpo vive, que se processaa informação manipulada eé isso que é muitogratificante para todos osalunos, mesmo os que têmNecessidades EducativasEspeciais e que não têm

aulas com a turma.Os alunos disseram que:

“foi interessante porque foiuma aula prática”(BeatrizRodrigues), “assim aprendimelhor Ciências” (DanielaPires),”gostei muito, porquecom as actividades quef izemos estávamos aaprender a matéria deCiências e, aomesmo tempo,estávamos afazer parte dela(matéria)” (RitaTomé), “diverti-me porqueaprendi a fazer omapa do meucorpo” (RodrigoMartins) , “gosteimuito, porquef izemos exer-cícios sobre ossistemas de umamaneira di fe-rente com ocorpo e foi umamaneira de osperceber melhor”

Detalhes dos mapas do corpo elaborados pelos alunos

Atelier “O Corpo”Prof. Graça Passos e alunos que participaram

( Joana Mendes ), “foi muitoengraçado, gostei muitoquando explicaram como éque as células comunicam,da maneira como nosdivertimos, foi tudo muitoengraçado, principalmentequando nos embaraçamostodos, adorei! (Ana

Afonso),”gostei muito deandar à roda e de “fazer” omeu corpo” (Ana RitaBexiga), “fizemos coisasmuito interessantes comosermos uma célula” “JoãoPinto”. O Ireneu Passosacha que “ se devia repetirmais vezes o workshop”.

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OPINIÃO

O Banco AlimentarContra a Fome é umainiciativa exemplar. Todosos portugueses deviamcontribuir efectivamente namelhoria da qualidade devida de outros sereshumanos.

Os Bancos Alimentaressão Instituições Parti-culares de SolidariedadeSocial que lutam contra odesperdício de produtosal imentares, encami-nhando-os para distribuiçãogratuita às pessoas pobrese com fome.

É necessário sensibi-lizar toda a população paraesta causa, uma vez quetodas as pessoas têmdireito a um nível de vidasuf ic iente que lhesassegure e à sua família asaúde e o bem-estar,principalmente quanto àalimentação, ao vestuário,ao alojamento, àassistência médica e aindaaos serviços sociais

necessários.Os Bancos Alimentares

em actividade recolhem edistribuem várias toneladasde produtos e apoiam, aolongo de todo o ano, muitasinstituições portuguesas.Podemos contribuir comdonativos em géneros ouem dinheiro. Ao contribuir, oseu donativo é dedutível noIRS e agora também podedoar parte do seu IRS, istoé, o Estado permite que0,5% do IRS l iquidadoreverta a favor de umainstituição de solidariedadesocial. Por isso, podemosencaminhá-lo para aFederação Portuguesa dosBancos Alimentares Contraa Fome.

Nos dias dascampanhas de recolha deal imentos nos super ehipermercados, devemostodos contribuir para estacausa que é muitoimportante para as pessoaspobres.

O Banco AlimentarContra a Fome

Pedro Ribeiro (8º A)

Manter a Tradição

Na terra onde nasci evivo, aldeia do Tostão,situada no concelho de VilaVelha de Ródão, ainda háalgumas tradições que euacho que todos devemospreservar.

Em Junho, fazemos asfogueiras, mas só os maispequenos é que se atrevema saltá-las. É a minha mãeque se encarrega de arranjara marcela e, à noite,deitamos-lhe o fogo. Osmais velhos ficam a ver asnossas brincadeiras nolargo da Associação.

Na minha aldeia,comemoramos a festapopular em Agosto, nosdias 9,10 e 11.Mas, paracomeçar a festa, temos deir à rama de eucalipto, varrero largo, cortar as ervas e pôrinsecticida dentro dos tubospara matar as vespas.

Mas também temos de

levar as arcas frigoríficaspara o largo. No dia da festa,quando já há poucasbebidas, vamos na carrinhados meus pais até ao fundoda rua buscar grades desumos, os frangos e aentremeada. No último diada festa, faz-se a missa dosSantos. No dia da missa,eu e outras pessoas,pegamos nos andores dossantos e vamos caminharpor toda a aldeia.

No dia 10 de Novembroreunimo-nos todos naAssociação, para omagusto com castanhas ea jeropiga.

É por todas estasriquezas que a minha aldeianão desiste destastradições. E nós,juntamente com os maisvelhos, trabalhamos para asrealizar.

João Rodrigues (8º A)

A droga é um inimigo doser humano. Na nossaopinião, quem consomeessas substâncias e sofrena vida, devia consultar umpsicólogo. Não é com essassubstâncias que osproblemas vão desaparecerda vida das pessoas.Alguns toxicodependentesconseguem abrir os olhos atempo e fazerem tratamentomas, infelizmente, não ésempre assim. É por issoque, para nós, estassubstâncias nocivas deviamser extintas de vez.

As drogas podemcausar muitos danos nonosso corpo e, depois dealgum tempo, podem gerarmuitos problemas, não sóde saúde, como também deordem social. Quando têmeste problema e nãoconseguem largar asdrogas, as outras pessoasdescriminam-nas muito,pois, em vez de dar apoio,falam muito mal delas.Conhecemos uma pessoaque já passou por isso. Eladisse-nos que, quando ia narua, normalmente, os outros

é que provocavam esse tipode discriminação: olhavamde lado, como se essapessoa lhes estivesse adever alguma coisa e, àsvezes, tratavam-na muitomal, “abaixo de cão”. Temde se pensar antes de agir.Sim, nós sabemos que asdrogas deviam estar em viasde ext inção, mas nãoestão. Temos é de dar apoioàs pessoas que têm esseproblema.

Por favor, digam não àsdrogas!

Ana Margarida; Vamessa Gonçalves (8º A)

O Problema das Drogas

Os sapatos, principal-mente os de salto alto, sãoum adereço da mulher. Comos sapatos de salto alto asmulheres sentem-se maispoderosas e elegantes.Hoje em dia, já são mais asmulheres com sapatos desalto al to do que asmulheres com sapatos

Sapato Sem Mulher é Como Sopa Semcolher

rasos, até mesmo porque asraparigas começam logo denovas com este gosto. Ouso frequente de saltos altospode provocar dores nospés, lesões ósseas,tendinites, torções, calos ejoanetes.

Mas há vícios bem pioresdo que este!

Andréia e Amélie (8º A)

O aluno João RicardoFilipe Gouveia, da turma Ado 6º ano, participou, no dia25 de Março, no concursodo Canguru Matemáticosem Fronteiras, promovidopelo Departamento deMatemática da Faculdadede Ciências e Tecnologia daUniversidade de Coimbra,com o apoio da SociedadePortuguesa de Matemática.

O seu entusiasmo eempenho perante osdesafios que a disciplina deMatemática lhe apresentatêm sido evidentes nodecorrer do ano lectivo,sendo um aluno presenteem quase todas asactividades realizadas noâmbito desta disciplina.

Esta participação nacategoria escolar,destinada a alunos do 5ºe 6º anos, proporcionou-lhe um honroso 2º lugara nível distrital, ao qualcorrespondeu um nãomenos prestigiado 20ºlugar nacional.

A adesão dos alunosdo nosso Agrupamento,nas três categorias(Escolar, Benjamim eCadete) foi significativa,tendo sido registada aparticipação de mais de50% dos alunos dos 2º e 3ºciclos. Os três melhorclassificados em cada umadas três categorias foramcontemplados com umprémio, que foi entregue no

último dia de aulas.As docentes responsá-

veis pelo Plano de Acção daMatemática agradecem atodos os alunosparticipantes e dão-lhes osparabéns pelos resultadosalcançados.

Aluno do Agrupamento Destaca-se noCanguru Matemático

[OPINIÃO | NOTÍCIAS]

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Os Brincalhões, deRoddy Doyle

Indicações bibliográficas:Autor: Roddy DoyleEditora: Editorial PresençaLocal: LisboaData: Novembro 2001Nº de páginas: 96

Resumo da obra

Um dia, o Senhor Mackcaminhava alegrementepara o seu trabalho, que eraser provador de bolachas,mas já sabia o que oesperava. Ele estavaprecisamente a algunspassos de sofrer umaterrível partida provocadapelos brincalhões, mas nãosabia quem eles eram. Seráque eram duendes? Estesexistem para proteger ascrianças das maldades queos adultos provocam, comopor exemplo, obrigarem ascrianças a vestirem roupasfora de moda ou a comerlegumes. Toda a gente sabeque as crianças não gostamnada disso!

Bem, agora devemestar a pensar qual foi apartida. E porque é que elesvão fazer a tal partida aosenhor Mack? Para o

Crítica

Gostei muito deste livro,é espectacular, divertido einteressante. É uma históriaradiante e cheia desurpresas. Aconselho-vos alê-lo, de certeza que vãogostar.

descobrires, tens que lereste livro sossegadamente.Ele também te vai revelartudo o que acontece a quemé mau para com ascrianças.

Ana Rta Afonso (7º B) Fala-me de Amor, deGraça Gonçalves

Indicações Bibliográficas:Autora: Graça GonçalvesTítulo da obra: Fala-me de AmorEditora: Gostar EditoraLocal: AveiroData: Maio de 2000Páginas: 107

Resumo da obra

Crítica

Este romance abordatemas extremamenteactuais - falta de comuni-cação na famíl ia, aviolência, a droga, aanorexia e a gravidezindesejada.

A personagem principalé a Felicidade que tem umaamiga chamada Esperançae que tem uma relaçãocomplicada com o seu pai .Fel ic idade foi para umacampamento perto dapraia, no qual conheceu umrapaz chamado Armor. Elasentia algo de especialquando estavam juntos.Também travouconhecimento com umrapaz que tinha a alcunhade João Violência, pois era

extremamente violento.Conheceu ainda umarapariga chamada Nina, quefoi parar ao hospital, porquesofria de anorexia e umrapaz chamado Solano quese apaixonou por ela. Elatinha dois amigos que seapaixonaram (Mário da Luae Luana), ele começou aficar dependente de drogas,porque sua amada teve quese ir embora. Felicidadesabe de uma história que aimpressiona e que fala deuma gravidez indesejada.

Tudo está bemquando acaba bem, aszangas com o seu paiacabaram, o João Violênciaaprendeu a amar e a seramado e começou aorganizar festas e a tocar

guitarra com a ajuda daEperança e do Solano, Ninaestava em convalescença eArmor foi-se embora.

Gostei muito de ler estelivro, porque houve algo queme fascinou por completo,de tal maneira que, quandocomecei a ler, não queriaparar, não só por ser umromance, mas também porcausa da maneira como olivro foi escrito, pois dá-nosuma noção da realidade efez-me perceber que, sóquando nós passamospelas coisas, é que lhesdamos o devido valor.

Histórias para meninos “Não quero”,de Vanda Gonçalves

Eu gostei muito de lereste l ivro de VandaGonçalves. Tinha trêshistórias muito engraçadas:a primeira chamava-se “Ahistória da princesa e dogarfo” e era sobre umaprincesa que estava farta decomer à mão e entãoinventou um garfo. Tambémporque estava farta de termoscas à volta dela porque,quando acabavam de comer,todos limpavam as mãos àroupa e depois as moscasatacavam-nos.

A segunda história eraainda mais engraçada: “Ahistória do menino NãoQuero”. Era um menino quedizia a quase tudo “nãoquero” e depois apareceu-lhe uma fada, a FadaAmarela, que o aconselhoua dizer outras palavras.Mas, por vezes, essesconselhos da fada nãocorreram lá muito bem e omenino sofreu com isso. Nofinal, decidiu dizer aspalavras que a sua cabeçamandava e a histór ia

terminou bem.Mas a história de que eu

mais gostei foi a terceiraque se chama: “A históriado Mágico Distraído”. Ésobre um menino que queriamuito falar com os seusbrinquedos e então encontraum mágico que diz que o vaiajudar, mas o mágico émuito distraído e então,como não disse bem aspalavras mágicas, quando omenino tentava falar comadultos, eles não entendiamnada. Depois, o meninoencontra uma amiga naf loresta , v ivem umasaventuras com um dragão e,quando conseguem sair dafloresta, o menino vai àprocura do Mágico eencontra-o. Pede-lhe para

Margarida Diogo (3º Ano)

ele retirar o feitiço e para opôr outra vez a falarnormalmente. Então, omágico lá diz as palavrasmágicas e tudo volta aonormal.

Indicações bibliográficas:Autor: Vanda GonçalvesEditora: GradivaLocal: LisboaData: 2000Nº de páginas: 40

[SUGESTÕES DE LEITURA]

Beatriz Conceição (9º A)

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[ACTIVIDADES | PROJECTOS]

Prof. Jorge Gouveia

O nosso Agrupamento de Escolas aderiu, este ano lectivo, à iniciativa Escola Electrão,projecto que pretende estimular a recolha de Resíduos de Equipamentos Eléctricos eElectrónicos (REEE) em fim de vida.

Os resíduos recolhidos são enviados para a Amb3e, entidade que se responsabilizapela sua valorização e reciclagem. É o caso da televisão ou rádio avariados, do ferro depassar que já não funciona, do computador que se tornou obsoleto, do aquecedor eléctrico,ou de muitos outros pequenos electrodomésticos que “povoam” as nossas casas.

Estes equipamentos, em vez de serem enviados para o aterro, no melhor dos casos,são recolhidos e encaminhados para as empresas adequadas ao tipo de resíduos emcausa.

O nosso Agrupamento, através desta dinamização, promoveu a recolha de cerca de1200 Kg destes equipamentos, mostrando o envolvimento da comunidade educativa,uma vez que estes números só foram possíveis com o apoio de entidades locais,destacando-se a Celtejo, a Câmara Municipal, a Associação de Estudos do Alto Tejo e oescritório EM, Contabilidade e Serviços.

Todas estas instituições e os alunos mais activos merecem os nossos parabéns.

Escola Electrão

Pobreza e Exclusão:Eu Passo!

ESTAFETA NACIONAL

No dia 29 de Abril passou pela nossa vila a “EstafetaNacional Pobreza e Exclusão: Eu Passo!”, e otestemunho foi recebido na Rotunda (junto às bombasda BP) pelos alunos do Agrupamento de Escolas deVila Velha de Ródão, inscritos no Desporto Escolar, queasseguraram a ligação entre o concelho de Nisa e oconcelho de Castelo Branco.

Uma iniciativa como esta mereceu, da parte de todos,a maior atenção e apoio, pois a luta contra a exclusão ea pobreza constitui um valor civilizacional que queremosque seja interiorizado pelos jovens. No entanto, estasorganizações, que prosseguem fins tão meritórios erecebem incentivos públicos para a concretização dassuas iniciativas, deveriam colocar uma especial atençãono esclarecimento e na sensibilização dos jovensparticipantes, relativamente aos fins a atingir e não irpelo caminho mais fácil, que é o da simples utilizaçãodo esforço dos participantes, para percorrer os itineráriosdefinidos, especialmente quando os envolvidos nesteprojecto são crianças e jovens, pois: “Educar não é umafunção exclusiva da escola”!

CLUBE DE CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS

Prof. Carla Nunes Mata

Rali SolarO Clube de Ciências

Experimentais, na 2ª etapado seu projecto de trabalho,direccionou a sua actividadepara a participação no RaliSolar e abraçou o desafiode construir um veículomovido a energia solarproduzida por células fotovoltaicas.

As qual i f icações daprova Rali Solar disputaram-se no Museu da Electri-cidade, em Lisboa. Nesteevento, estiveram presentesinúmeras escolas de todo opaís, entre as quais oAgrupamento de Escola deVila Velha de Ródão, queparticipou pela 1.ª vez.

Durante aproximada-mente 12 semanas, osalunos do projecto “CiênciasExperimentais” elaboraramum projecto de um carrototalmente movido a energiasolar, sem recurso aqualquer material electró-nico. O veículo que serviu debase foi um Lotus“Engineering”, maisconhecido por Lotus Sevende 1957, a uma escala de1/8. Na mecânica, foramutilizados somente materi-ais provenientes de variadostipos de electrodomésticosusados, tais comoimpressoras, discosrígidos, leitores de CD,

DVD, entre outros. Naestrutura, recorreu-se amateriais leves eresistentes, mas de baixocusto, como poliuretanos ederivados. Com o recurso acélulas foto voltaicas e ummotor de impressora,conseguiu-se dar vida aocarro.

O veículo construído nanossa escola foi reconhe-cido como o melhor no quediz respeito à Criatividade eDesign e, após um empatenas el iminatór ias, foiapurado para a faseseguinte. No entanto, oLotus não conseguiu ir além

dos oitavos de final. Mas,como nem só de beleza viveeste projecto, a verdade éque o nosso veículo andoumesmo, não tanto quantodesejaríamos, porque o seupeso era de facto excessivo.Agora, o nosso desafio érealizar a necessária “curade emagrecimento” que ofaça correr.

Aguarda-se que, nopróximo ano, e após operíodo experimental que foiesta prova, se consigachegar até à final, uma vezque os defei tos estãoprat icamente todosdetectados.

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[TALENTOS]

“O Meu BrinquedoEspecial”

O meu brinquedoespecial era um carro debombeiro com uma escada.

No meu terraço, eucostumava imaginar ondeseriam os incêndios, e saíaimediatamente para osapagar. O carro tinha umtanque que se atestava deágua, e depois, mesmo aocima da escada, deitava aágua por um repuxo. Asimulação de incêndiosocorria em qualquer lugar;imaginava-os no meio dafloresta, durante as minhasbrincadeiras, nos arbustosdos passeios e até nasflores da minha avó! Quando

imaginava um prédio emchamas, usava uma caixade sapatos.

Para além do carro debombeiro, tinha, também,uma ambulância pequenina.E, muitas vezes, imaginavaque, nos meus incêndios a

Ricardo Farinha (7º A)

Quando eu era pequena,a minha madrinha só medava (e ainda me dá)peluches, malas, canetas,estojos entre outras coisas,com o Tweety. Eu via os“Baby Loony Tunes”, eadorava tudo o quedissesse respeito a essedesenho animado. Aindahoje sou louca pelo Tweety.

No infantário, tinha umagrande amiga, a Ana, quepor acaso gostava doSylvester, e então eu andavasempre com coisas doTweety e ela com coisascom o Sylvester. E foram

muitas as vezes que mezanguei com ela, por eladizer que o Tweety era umfracote e que o Sylvesterlevava sempre a melhor. Eurespondia- lhe que oSylvester era um gato muitomau e que o Tweety eramuito fofo, mas nem assim.A verdade é que nãoconseguíamos f icarzangadas durante muitotempo e logo fazíamos aspazes. Ainda hoje ela é umadas minhas melhoresamigas e ainda hoje elaadora o Sylvester, tal comoeu adoro o Tweety!

O que eu vou contar éuma história muito triste.

Eu estava a brincar àporta de casa, muito felizcom o meu carrinho e osmeus bonecos. Brincavatodos os dias com o meucarrinho, era o meu melhorcompanheiro e eu gostavamuito dele, talvez por sermuito colorido, apesar de euter muitos outrosbrinquedos como o Pateta,o Mickey, piratas...

Mas, naquele dia, euestava a brincar na rua,muito quieto, quando aminha mãe me chamou.Então, eu entrei em casa e

deixei todos os meusbrinquedos lá fora. Ocarteiro, que vinha a fazer adistribuição do correio, põemesmo um pé em cima domeu carrinho, e ele ficoudesfei to em milpedacinhos...

É claroque só mea p e r c e b idisso quan-do chegueià rua e via q u e l eespectáculoe o carteiroque estavamuito en-

vergonhado. De lágrimasnos olhos, porque aqueleera o meu brinquedopreferido, virei-me para elee exclamei: “Querooutrooooooo!”

Os Pés e oPintor*

José Araújo (7º B)

Era uma vez um grandepintor que resolveu pintarum quadro só com pessoasdescalças. Um dia, quandoacabou de o pintar, resolveuir a um feiticeiro muito ricopara ver se ele lheconseguia abrir um portal,para ele poder entrar dentrodo quadro. Este pintorgostava muito de viver econhecer todas asrealidades que pintava.

Mais tarde e já depoisde ter entrado tantas vezesdentro do quadro e saídopelo portal, viu sair, emdirecção à terra, e para suagrande surpresa, uns pésque andavam sem dono. Opintor dirigiu-se até eles eperguntou-lhes por quetinham fugido do quadro. Ospés responderam-lhe quetinham fugido do quadro,porque o seu dono sempreandara com eles enquantoera futebolista, mas, aosquarenta anos, reformara-se

e, como era muito rico enão precisava de trabalhar,f icava meses e mesessentado no sofá sem fazernada. Então, os pésdecidiram fugir, porque jánão tinham utilidade. Opintor ainda tentou mandá-los de volta para casa, maseles nunca aceitaram. Foientão que o pintor teve umaideia. Levou-os a um amigo,que era agricultor, muitopobre e que t inhaproblemas nos pés. E,quando lá chegaram,trocaram os pés e oagricultor ficou bom paratrabalhar na terra. Mas, ospés do agricultor nãoficaram lá muito contentescom esta solução e o pintorlevou-os para dentro doquadro, para viverem com ofutebolista, calmamente, esempre sentados no sofá.E, assim, todos os pésviveram felizes para sempre!

*Texto criativo baseado numa imagem da pintura, OsPés de René Magritte

Ana Rita Bexiga (7º B)

fingir, havia feridos que erapreciso transportar para ohospital. A mesma caixa desapatos servia de maca, elá iam os feridos, que eramos meus bonecos, deurgência para o hospitalpara serem tratados.

Foi graças a estesbrinquedos que eu agorasou bombeiro, e que querocontinuar a sê-lo. Acho quetodo aquele treino deinfância me serviu paraconseguir segurar aagulheta da água, durantemuito tempo, sem nuncame cansar!

José Araújo (7º B)

PROJECTO FÉNIX: TRABALHO NOS NINHOS

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[SUGESTÕES | NOTÍCIAS]ALUNOS DO 8º ANO APOSTAM NO...

No dia 07 de Abril, dezalunos do oi tavo anopart ic iparam numaexperiência de Voluntariado,na Santa Casa daMisericórdia de Vila Velhade Ródão.

Esta iniciativa partiu deuma proposta dos própriosalunos, no âmbito daDisciplina de EducaçãoMoral e Religiosa Católicaos quais, manifestando odesejo de ter uma Páscoadiferente, quiseram dedicarum dia a partilhar experi-ências e saberes com osmais velhos.

Durante o encontro,houve tempo para realizarum jogo (provérbios a meio),cantar e executar trabalhosdecorativos.

A forma como decorreua actividade testemunhaque o voluntariado é umaaposta que al ic ia eentusiasma os jovens e aforma como avaliaram a suaexperiência revela, de formaexpressiva, como esta foiinteriorizada pelos mesmos.Eis o que dizem ter sentido:

“Senti que todos nóssomos importantes eprecisamos de crescercomo sociedade”;

“Esta experiênciamostra que precisamos unsdos outros e todosgostamos de ser ajudados”;

“Através do voluntariadosenti que devemos olharmais pelos outros”;

“ O que mais me tocoufoi ver a forma como aspessoas sorriam quandochegámos”;

“ Aprendi que devemosvalor izar cada pessoa,porque é única! E é semprebom alegrar e apoiaroutros… sejam mais oumenos jovens!”;

“O que mais apreciei foirealizar actividades compessoas mais velhas. Elasensinaram-nos muitascoisas e nós a elas!”;

“Foi extraordinário vê-lossorrir!”;

“Foi especial ediferente… ajudar alguém(que precisa) a sorrir!”;

“Também há situaçõesem que não são as pessoas

mais velhas a ensinarcoisas aos jovens, mas ocontrário!”;

“ Aprendi que devemosajudar e contribuir para queoutros se divirtam, pois umdia mais tarde tambémiremos gostar de seranimados por alguém”;

“Senti que era realmenteimportante ajudar os maisidosos. Aprendi quedevemos viver cadamomento da nossa vida, atéao último momento!”;

“Considero que os maisvelhos podem ensinar-nosmuito e, só porque não têma nossa idade, isso nãosignifica que não tenhamvalor ou interesse, muitopelo contrário, têm aindamuito para nos ensinar e foium tempo muito bempassado!”.

Foi, sem dúvida, ummomento di ferente eespecial para todos e umcontributo para consolidaruma sociedade maissolidária e igualitária, poissó a solidariedade nos tornaverdadeiramente humanos.

VoluntariadoProf. Dina Pinto

Os alunos de Moral do5.º ano do nosso Agrupa-mento participaram numacampanha de solidariedadedestinada a suprir neces-sidades da comunidadelocal.

Imbuídos do EspíritoPascal de “dar mais vida”,os alunos pintaram ânforase outras miniaturas embarro, nas aulas de EMRCe EVT e, posteriormente,realizaram a sua vendajunto de vários elementos dacomunidade educativa.

Com a fórmula da“matemática solidária”, osalunos procurarammultiplicar o conceito desolidariedade nas suasmúlt iplas dimensões: adimensão simbólica e de

apoio moral, representadanas ânforas e nas parábolascolocadas em cadaminiatura (levar uma palavraamiga a alguém que anecessite), a dimensãomaterial da ajuda monetária(resultante das vendas) e adimensão comunitár ia

Viver com EMRC uma solidariedade 3D

(sentido da partilha e dajustiça social).

A campanha decorreucom sucesso e o produtodas vendas já foi entregue.

Porque Vi(la) Ve(lha)R(ódão) com EMRC é reali-zar uma solidariedade 3D.

Prof. Dina Pinto

BD NA BIBLIOTECA (2)

AstérixProf. Luís Costa

Astérix é o herói de BDmais popular na Europa,tendo surgido em França a29 de Outubro de 1959, noprimeiro número da revistaPilote.

A Pilote queria um heróiligado à história da França,tendo Goscinny e Uderzooptado pelo período romano.Nunca esperaram, noentanto, que a sérieobtivesse tamanho êxito.

Astérix (cujo nome - talcomo os outros da série -foi onspirado no célebreVercingetór ix) é umpequeno guerreiro loiro,muito inteligente, que habitauma aldeia gaulesa queresiste - ainda e sempre -ao invasor romano, com aajuda da famosa poçãomágica, criada pelo druida

OS AUTORES

Panoramix. O seuinseparável amigo, Obélix,caiu no caldeirão da poçãomágica quando erapequeno, o que faz com queos efeitos sejam perma-nentes, ao contrário dosoutros habitantes.

A aldeia gaulesa situa-sena costa da Armórica(actual Bretanha, França),estando rodeada de camposromanos fortificados, queconst i tuem um dosentretenimentos preferidosdos habitantes da aldeia.Outras “vítimas” são osjavalis e os piratas.

Pode considerar-se quea série possibilita uma duplaleitura (mais infantil e maisadulta) tendo em conta queé cheia de alusões a figurase factos históricos.

UM ÁLBUM

Título: Astérix e Cleópatra

Autores: René Goscinny,Albert Uderzo

Editora: ASA

Ano: 2006

Páginas: 48

PARA SABER MAISwww.asterix.com

pt.wikipedia.org/wiki/Asterix

Albert Uderzo (nasceuem Fismes a 25 de Abril de1927) conhece RenéGoscinny (nasceu em Parisa 14 de Agosto de 1926 efaleceu na mesma cidade a5 de Novembro de 1977) em1951. Tornam-se grandesamigos e decidem trabalharjuntos em 1952. Criamvárias personagens antes deAstérix, personagem à qualdecidem dedicar-se emexclusivo a partir de 1967.

São publ icados 23álbuns até à morte de

Goscinny, em 1977.Uderzo cont inuou a

realizar as aventuras deAstérix a solo, tendoentretanto sido publicadosmais dez álbuns. O álbummais recente, O dia em queo céu caíu, foi editado em27 l ínguas, com umatiragem global de 8 milhõesde álbuns.

Existem diversos filmesde animação, adaptaçõesde diferentes episódios daBD e vários filmes comactores de carne e osso.

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[DESPORTO | NOTÍCIAS]

O Campeão

COORDENAÇÃOProf. Anabela AfonsoProf. Jorge Gouveia

GRAFISMO E PAGINAÇÃOProf. Luís Costa

COLABORADORES:Alunos, Professores,Pessoal não Docentee Associação de Pais

IMPRESSÃO:Jornal RECONQUISTA - Castelo Branco

E-MAIL - [email protected]

NA INTERNET - vvr.ccbi.com.pt/course/view.php?id=21

(Moodle do Agrupamento de Escolas)

www.anossaescola.com/rodao

O Pedro Belo, do 7ºA, ját inha dado prova, nodecurso deste ano lectivo,da sua inegável qualidade epotencial, ao vencer a finaldistrital do troféu MegaQuilómetro, realizada nocomplexo desportivo daCovilhã, depois de ter ganhoo corta-mato distr i talorganizado pela Associaçãode Atletismo de CasteloBranco.

Esta caminhada desucesso foi reforçada como 2º lugar obtido, em Viseu,

PEDRO BELO

Nos dias 7,8 e 9 de Maio,os alunos do 9º anorumaram até Olho Marinho(Óbidos), até ao CampoAventura.

Aí, todos pudemosdesfrutar de actividadesradicais como slide, rapel,izzy up, hight ropes, karting,entre outras… Tambémtínhamos tempos livres edivertimo-nos à grande.Houve momentos em quedançámos e jogámos futebolcom os nossos monitores.Estes chamavam-se:Andrew Tabata, cujaalcunha era “Xinês” e Jorge,o “Espanhol”. Eram pessoassimpáticas e divertidas,com eles criámos amizade.A noite de sábado foi a maisdivertida! Fomos para oauditório e fizemos jogos,

um deles era dar iogurte aum colega e ambosestávamos com os olhosvendados… No último dia,tivemos oportunidade de irpara a piscina, pois o tempomelhorou um pouco.

A hora de irmos emboraestava a chegar, mas antesaprendemos a reza doCampo Aventura e foram-nos entregues diplomas.Pelas 16h30m, foi a hora dadespedida. Despedimo-nosde todos e dissemos umadeus com as lágrimas nosolhos. Mas, como a Jessicadisse e bem:” Não podemospensar que é um adeus,mas simplesmente um atéjá!”

Foram três diasmagníficos!

VIAGEM DE FINALISTAS DO 9º ANO

Campo AventuraAna Rita Tomé (9º A)

A Direcção do Agrupamento de Escolas de Vila Velha deRódão gostaria de desejar a todos os alunos do 9º ano

que agora terminaram o seu percurso escolar noAgrupamento os maiores sucessos a nível pessoal e

profissional. Sejam FELIZES!

na Prova Regional do Centrodo Quilómetro Jovem.

No fim-de-semana de 8e 9 de Maio, nas finaisnacionais do DesportoEscolar, real izadas emSetúbal, o Pedro confirmouque os anteriores resultadosnão foram fruto do acasopois, competindo com osmelhores atletas de todo opaís, obteve um brilhante 2ºlugar, o que confirma a suaapetência para amodalidade de atletismo,que apenas prat ica

ocasionalmente, uma vezque, ao contrário de muitosdos seus adversários, nãointegra nenhum clube deat let ismo, nem real izatrabalho específico nasespecial idades ondecompete.

Acreditamos queestamos perante mais umjovem de elevado potenciale o Agrupamento de Escolascongratula-se pelossucessos obt idos eexpressa-lhe os parabéns.

O nosso PedroBelo, vencedor

na Covilhã (àditeira) e

“prateado” pelo2º lugar no

Nacional, emSetúbal

(em baixo)

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Instantâneos

InstantâneosInstantâneos

[ÚLTIMA]

Dia do AgrupamentoÚLTIMO DIA DE AULAS DO 3º PERÍODO

O descanso do campeão... ou o cansaço acumulado navisita a Burgos (pág. 5)

Poema visual de José Romão (7º A)

“Quando for grande quero ser...”Futebolista

Rúben (JI Fratel)

Conc

urso

“Prim

aver

ade

Abr

il” (p

ág. 7

)

No sentido dos ponteiros do relógio, a partir do canto superior direito: Torneio de Pétanque;almoço com ementa inglesa e francesa; desfile de chapéus; dança do 1º

ciclo; teatro “A Lenda do Rei Wamba”; IV Sarau de Ginástica