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www.anossaescola.com/rodao Nº 42 - Março 2006 Simulacro de Incêndio ENTREVISTA Num grande exclusivo do nosso jornal, temos o prazer de apresentar uma entrevista com um ganso patola supostamente infectado com o vírus H5N1 (a famosa “gripe das aves”.) O nosso repórter fotográfico apanhou, inclusivé, um pinto a ser vacinado com TAMIFLU!!! Página 3 Páginas 4/5 CARNAVAL O nosso Agrupamento comemorou o carnaval em vários locais e momentos Páginas 12, 13 e 16 EDITORIAL (Encerrado para validação...) Boa Páscoa!

"Gente em Acção" nº42 - Março 2006

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Jornal do Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão

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Page 1: "Gente em Acção" nº42 - Março 2006

www.anossaescola.com/rodao

Nº 42 - Março 2006 Simulacro deIncêndio

ENTREVISTANum grande exclusivo do nosso jornal, temos o prazer de

apresentar uma entrevista com um ganso patolasupostamente infectado com o vírus H5N1 (a famosa “gripedas aves”.) O nosso repórter fotográfico apanhou, inclusivé,

um pinto a ser vacinado com TAMIFLU!!!Página 3

Páginas 4/5

CARNAVALO nosso Agrupamento

comemorou o carnaval emvários locais e momentos

Páginas 12, 13 e 16

EDITORIAL

(Encerrado para validação...)

Boa Páscoa!

Page 2: "Gente em Acção" nº42 - Março 2006

Pág. 2

COLABORADORESProfessores, AlunosPessoal não Docente

e Enc. Educação

EDIÇÃOCentro de Recursos

IMPRESSÃOSemedo - Soc. Tipográfica, Lda.

Castelo Branco

[email protected]

NA INTERNETwww.anossaescola.com/rodao

NOTÍCIAS DA ESCOLA

A participação no projecto “A Escola ea Assembleia” tem uma forte tradição naEscola Básica dos 2º e 3º Ciclos de VilaVelha de Ródão que apresenta umconjunto de 8 participações, com 6presenças na sessão final que se realizatodos os anos na Assembleia daRepública.

A participação neste projecto deve-sea uma intervenção assumida pela Escolana educação para a cidadania,procurando com este envolvimentosensibilizar os nossos jovens para asregras do funcionamento da democracia.

Em cada ano e de acordo com atemática definida, os alunos efectuam asnecessárias pesquisas, debatem ideiase traçam conclusões que são enviadaspara avaliação pela coordenação doprojecto. A selecção das escolas e daspropostas de recomendação é feita combase neste processo que se desenvolveao longo do 1º período lectivo.

O Jogo da democracia continua coma constituição de listas e com o processo

“A Escola e a Assembleia”selecciona alunos do Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão

para a Assembleia da República

eleitoral que envolve geralmente umaanimada e criativa campanha.

No ano lectivo em curso, oapuramento dos alunos querepresentarão o Agrupamento deEscolas na Assembleia da Repúblicadecorreu no dia 23 Fevereiro.Candidataram-se quatro listas cujadinâmica mobilizou a escola tendolevado a uma participação em massacom uma percentagem de votantes querondou 93% dos alunos.

O resultado do acto eleitoral ditou avitória da lista I com 45 votos, seguida dalista A com 24 votos, da lista C com 15votos e da lista B com 10 votos. Os jovensdeputados seleccionados segundo aaplicação do método de Hondt foram osseguintes:

Aida Maria Borrego Capinha - Lista I;Ana Catarina Manso Vilela - Lista A

O processo conclui-se no dia 29 deMaio com a sessão em Lisboa naAssembleia da República.

Como já vem sendo hábito nos anosanteriores, irá realizar-se este ano afamosa SESSÃO DO PARLAMENTODOS JOVENS (já no seu XII ano), inseridano Projecto designado por A Escola e aAssembleia e promovido pelaAssembleia da República (AR) emestreita cooperação com o Ministério daEducação, cujo principal objectivo é adivulgação dos valores e das práticasdemocráticas e a educação para acidadania nas escolas. Este ano, o temaseleccionado pela Comissão deEducação, Ciência e Cultura para serdebatido pelos jovens dos 2º e 3º ciclosdas Escolas Básicas participantes, será:Educação e cidadania para a segurançarodoviária.

Como forma de preparação paraessa sessão na AR, todos os anos sãorealizadas igualmente as ReuniõesPreparatórias dos respectivos Círculos,onde os jovens deputados das Escolasparticipantes (no caso da nossa escola,as alunas Aida Capinha Lista I, e AnaVilela Lista A) se reúnem para decidirem conjunto o Projecto deRecomendação a apresentar pelorespectivo Porta-Voz na SessãoParlamentar, a decorrer na AR, em

PARLAMENTO DOS JOVENSANA CATARINA VILELA (9ºA)

Lisboa. A Reunião do Círculo no qual anossa Escola está inserida, teve lugarna passada quarta-feira, dia 8 de Marçode 2006, na EB 2, 3 João Roiz em CasteloBranco, e foi presidida por um júri, doqual fazia parte o Deputado RibeiroCristóvão, do Círculo de Castelo Brancoe um membro da Equipa da AR. Nessareunião, os Deputados puderam obterinformações gerais sobre a organizaçãoda Sessão a realizar no Parlamento, etiveram de debater e escolher de entreas várias medidas propostas por cadaescola, as mais sucintas, para formar oProjecto de Recomendação que irá serlevado à AR, e será apresentado peloPorta-Voz escolhido do nosso círculo nopróximo dia 29 de Maio. Cada Escoladispôs de 3 minutos para defender o seuProjecto, em que pôde apresentar assuas medidas, as quais foram no finaldiscutidas pelos representantes de cadaEscola, e pelo júri presente, para decidiro respectivo Projecto de Recomendação.Foram escolhidas no nosso Círculo 6medidas, das quais fazem parte 2 danossa Escola. A seguir ao debate para aescolha do Projecto de Recomendação,procedemos à eleição do Porta-Voz doCírculo, onde foi eleito o Deputado que

irá apresentar o nosso Projecto deRecomendação na AR. O Porta-Vozescolhido foi a aluna da Escola de Vilade Rei, Melody Bommon. A seguir àeleição do Porta-Voz, passámos àvotação da pergunta a apresentar noPAOD. Após 1 minuto de apresentaçãoda pergunta de cada escola, a escolhidafoi a pergunta da Escola de Vila de Rei(relacionada com o caso Incêndios), eirá ser apresentada no PAOD pela alunaAna Santos da Escola Cidade de CasteloBranco.

Todos concordámos, sem sombrade dúvida, que foi uma reunião bastanteagradável, e que mesmo não ficando anossa escola com um lugar dedestaque na Assembleia da República,resta-nos aguardar pelo tão esperadodia 29 de Maio e apoiar os nossosdeputados para fazerem boa figura!!

Page 3: "Gente em Acção" nº42 - Março 2006

Pág. 3ENTREVISTA

GANSO-PATOLAAve supostamente infectada com o vírus H5N1, a famosa “gripe das aves”

CATARINA VILELA (9º A)

As análises efectuadas aos nove gansos-patolas que apareceram mortos no areal da praiada Torreira, deram negativo à presença do vírus da gripe das aves, mas pregaram um

grande susto…Gente em Acção que se encontra sempre atento ao que de importante se passa, procurouentrevistar um companheiro dos animais mortos, para indagar das razões dessas mortes.

Gente em Acção:O que achadesta publicidade que acomunicação social tem feito àespécie?

Ganso-Patola: Infelizmente essasnotícias sobre nós apareceram pelaspiores razões. Muito nos agradaria quefossemos notícia pelas nossasqualidades, que diga-se são muitas.

Caro Ganso, diga-nos por favorcomo têm sido tratadas as avesmigratórias desde que o problemada gripe das aves começou a serfalado tão intensamente.

Em primeiro lugar queremosagradecer, em nome dos meuscompanheiros, que têm algumareticência em dar a cara, aoportunidade que nos deram paraexplicar a nossa posição… masadianto-lhe já que nos têm tratadomuito mal e que nos acusam de coisasque nem nós conhedcemos

Tem-se apercebido doproblema da gripe das aves. Quecuidados estão a adoptar nocontacto com outras aves comsintomas da doença?

Por acaso temos evitado contactoscom aves que se apresentamadoentadas, mas se quer que lhe digao que temos visto e que nos preocupaé ver muitas aves domésticas fechadasaos milhares, em barracões, com afalta de higiene, sem espaço,alimentadas a produtos poucoindicados.

A nossa preocupação é menoselevada porque até à data os casosconhecidos indicam que a transmissãoda doença se deve essencialmente aotransporte e comércio de avesdomésticas.

Mas os cientistas dizem-nos queas aves selvagens e sobretudo as

A gripe aviaria é uma doença que preocupa os estados e que implicaa tomada de medidas de precaução em todos os países,

nomeadamente Portugal. Para que possam saber um pouco maissobre a doença, Gente em Acção recolheu algumas informações

actualizadas sobre o problema e que cada um de nós pode consultaros seguintes sites:

http://www.spea.pt/pdfs/gripe/Info_avianflu.pdfwww.gripedasaves.pt

Não existe qualquer registo confirmado de transmissão da doença,entre aves selvagens infectadas e o ser humano; O H5N1 não é,

actualmente, contagioso entre humanos e os casos verificados deseres humanos infectados foram associados a um estreito contacto

com aves domésticas infectadas. O risco de seres humanoscontraírem a doença através de uma ave selvagem é remota, a não

ser que tenha existido contacto com aves infectadas ou os seusexcrementos.

Os casos de gripe aviária encontrados em Grécia, Itália, Eslovénia,Bulgária, Áustria e Alemanha, foram confirmados como casos de

aves contaminadas pela estirpe H5N1. Estas aves mortas infectadasna Europa são selvagens; são cisnes, provavelmente todos daespécie Cygnus olor, que ocorrem naqueles países vindas das

zonas do Mar Negro. Estas aves não existem em Portugal no estadoselvagem, salvo raríssimas excepções.

O ESSENCIAL SOBRE A GRIPE DAS AVES

migratórias, é que são osportadores da doença.

Não digo que eles não tenham razãoporque, veja, percorremos partes domundo que estão cada vez maispoluídas ou infectadas com vírus queantes não conhecíamos. Mas nãopodemos ser nós a pagar com asasneiras que o homem anda a fazerno mundo.

Sabe onde aconteceram os casosmais graves? Eu digo-lhe, em paísesdo continente africano e asiático, ondeas condições de vida são mais difíceise a miséria é maior.

O que pensa da vacinação deaves domésticas?

Penso que é positivo, tomara nós

também termos acesso a essapossibilidade, pelos menos não nosperseguiam tanto.

Mas segundo a OMS corremoso risco de uma pandemia, o que aacontecer seria catrastrófico.

Nem queremos pensar nisso, porisso todos os cuidados são poucos.Mas por favor não nos matem até nosexterminarem; tomem-se é medidasde prevenção, pois a infecção faz-seatravés das fezes e das secreções.

Veja lá se não tenho razão em dizerque os humanos preocupam-sedemais com umas coisas e menoscom outras: sabe quantas pessoasmorrem de doença cardiovascular?Uma em cada três pessoas. Não émais grave do que a falada pandemia?

Page 4: "Gente em Acção" nº42 - Março 2006

Pág. 4NOTÍCIAS DA ESCOLA

No passado dia 24 de Fevereiro, oCENTA [Centro de Estudos de NovasTendências Artísticas] recebeu oSecretário de Estado da Cultura, MárioVieira de Carvalho, na sequência de umasérie de visitas a estruturasprofissionais das artes do espectáculoda região, financiadas pelo Ministério daCultura, e que tinham como objectivosgerais conhecer o trabalho quedesenvolvem.

O CENTA desenvolve actividades emáreas artísticas diferentes, nomeada-mente, na área da dança e das artesplásticas, que têm por objectivo apromoção da arte contemporânea.Neste sentido, esta estrutura dá apoio àcriação através de residências artísticase propõe acções que aproximem acomunidade das linguagens artísticase dos criadores; são exemplo disto arealização de vários projectos deformação de carácter contínuo e decarácter pontual.

As residências artísticas permitemque o criador usufrua de um espaço deensaios, e que tenha maiordisponibilidade, uma vez que estádesenquadrado da sua realidade diária,para investigar, pensar, experimentar,ensaiar, momentos vitais no processocriativo. Para o mês de Março estãoprevistas residências com MiguelPereira, com Filipa Francisco e IdaiaErbaleta. Em Abril com Rute Esteves eJoão Félix e com um grupo de alunosfinalistas em Artes, da Escola Secundáriado Fundão. Em Agosto já estáconfirmada a presença do Teatro Praga.

Dentro da Formação, área a que oCENTA atribui grande importância, não

conceitos de Site Specific, Arte Efémera,Land Art, ou Instalação.

O Secretário de Estado da Culturavisitou a exposição de trabalhos doprimeiro Projecto de Formação Artísticado 1º ciclo, “Eu e os Outros” (nafotografia), o NAC e visionou algunsregistos videográficos (ProjectoSalgueiral).

Estruturas como o CENTA são degrande importância pelo trabalhoinvisível que realizam, no alimento àinvestigação e inovação artística,proporcionando recursos, e na criaçãode dinâmicas que envolvam acomunidade, aproximando-assimultaneamente de linguagensartísticas contemporâneas e da suaprópria identidade cultural, contribuindoassim para uma melhor qualidade devida.

SECRETÁRIO DE ESTADO DA CULTURA NO CENTA

CONCEIÇÃO BELO COSTA (CENTA)

só pelo papel que esta desempenha nacriação de públicos mais atentos,sensíveis e críticos, mas pelosbenefícios intrínsecos à experiênciaartística, da ordem do desenvolvimentopessoal, estão neste momento em cursono Agrupamento de Escolas de Vila Velhade Ródão o Projecto de FormaçãoArtística Contínua do 1º Ciclo, articulandoas disciplinas de dança e das artesplásticas com conteúdos de LínguaPortuguesa e de Estudo do Meio, e aOficina de Teatro, que é uma ofertaextracurricular da escola para os alunosdo 2º e 3º ciclos. No EstabelecimentoPrisional de Castelo Branco decorre oProjecto ®existir, sob a orientação dacoreógrafa Filipa Francisco.

Para que estas dinâmicas sejammais diversificadas e possam chegar aoutras faixas etárias da populaçãoescolar e a outros concelhos foi criado oPrograma de Formação Artística paraJovens da Beira Baixa e do Alto Alentejo,ateliers pontuais, que envolvem as artesplásticas, a dança e o teatro, e que, porserem realizados nas instalações doCENTA, permitem o usufruto do espaçoao ar livre e a abordagem de questõesque se prendem com a observação e aconservação do Meio Ambiente. Este anoeste programa será iniciado já em Abril,bastando que qualquer escola e/ouprofessor interessado inscreva os seusalunos.

No âmbito das Artes Plásticas, estaestrutura vai dar inicio, no final de Março,a Visitas Guiadas pelo Núcleo de ArteContemporânea instalado na Tapada daTojeira, que possibilita o contacto comalguns conceitos importantes como os

A aula de Língua de Portuguesa foisurpreendida com um toque contínuoda campainha.

A turma ficou muito admirada, poisnormalmente esta não toca. A chefede fila ficou indecisa e esperou pelaordem do professor.

Após essa ordem, saímos da salaordenadamente e caminhámos até aoponto de encontro (campo de jogos).

Embora o professor não tenhalevado consigo o livro de ponto,procedeu-se à contagem dos alunos

da turma e confirmou-se a presençade todos.

Assistimos depois ao resgate dasvítimas que se encontravam naBiblioteca, na qual ocorreu o fogo.

Os bombeiros foram competentese rápidos na operação de salvamento.

A Ana Rita, nº5, ficou muitopreocupada com a sua prima, que seencontrava no interior, emborasoubesse que era simulacro. E aindaverteu algumas lágrimas...!

Depois da situação controlada, o

comandante dos Bombeirosdemonstrou-nos o funcionamento dasmacas e outros materiais de socorro,bem como os cuidados a ter emsituações de risco.

Aprendemos muito com esta acçãoe desejamos que nunca sejanecessário utilizar a nossa experiêncianuma situação real.

O SIMULACRO7ºA

Ler artigo sobre Segurança e oSimulacro na página seguinte

Page 5: "Gente em Acção" nº42 - Março 2006

Pág. 5NOTÍCIAS DA ESCOLA

Por uma Cultura de SegurançaPROF. JOÃO GOULÃO

É uma constatação a preocupaçãopor parte das populações e nomea-damente da população escolarrelativamente às questões de seguran-ça quer colectiva quer individual.Teoricamente conhecemos os riscos– porquê e como se produzem, masserá que sabemos as melhoresatitudes a tomar em caso deemergência?

Assim, é fundamental informarsobre as atitudes mais adequadasperante riscos de origem natural ou denatureza tecnológica. Para tentar darresposta a esta e a outras questões,realizou-se na nossa escola em cola-boração com o Serviço Municipal deProtecção Civil, Bombeiros e Forçasde Segurança (GNR), no dia 22 deMarço, durante a manhã um exercíciodo Plano de Emergência e Evacuação.

Se a preparação para a emer-gência, entendida numa perspectivado saber agir face a uma atitude deacidente, é uma tarefa extremamenteimportante para todos os que directaou indirectamente, trabalham na áreado socorro ou de gestão de risco, nãomenos o é para a comunidade escolarque, informada dos riscos que corre,deverá estar habilitada a uma actuação

adequada, quer na sua auto-protecção,quer na colaboração estruturada comas entidades de socorro.

Não importa só umaevacuação organizadapara que ela sejapossível. É indispen-sável que cada umconheça os riscos quecorre, os meios de quedispõe e como actuar.

Um Plano de Emer-gência pode definir-secomo a sistemati-zação de um conjuntode normas e regras deprocedimento desti-nadas a minimizar osefeitos das catástrofes

Sessão de esclarecimento da Protecção Civil aos alunos do 1º Ciclo

Exposição na nossa escola

que se prevê possam vir a ocorrer emdeterminadas áreas, gerindo de umaforma optimizada os recursosdisponíveis. Assim, um plano deemergência constitui um instrumentosimultaneamente preven-tivo e de

gestão opera-cional, umavez que ao identificar osriscos, estabelece osmeios para fazer face aoacidente e quandodefinidas as equipas deintervenção, lhes atribuimissões.

Temos consciênciaque falta fazer muito, masnão podemos esquecer oscondicionalismos própriosde uma escola e aquelesimpostos por umaconstrução de décadas,bem como o sempreproblemático orçamentoexíguo, que permiteapenas dar passos curtospara suprir as carênciasexistentes.

Nesta imagem e nas restantes, em cima e à direita: momentos do simulacro

Page 6: "Gente em Acção" nº42 - Março 2006

Pág. 6CENTRO DE RECURSOS

PROF. LUÍSA FILIPE

DIA INTERNACIONAL DO LIVRO INFANTIL2 DE ABRIL DE 2006

Desde 1967 que o dia 2 de Abril,data de nascimento de Hans ChristianAndersen, é celebrado como o DiaInternacional do Livro Infantil, que tempor finalidade promover o gosto pelaleitura e atrair a atenção das criançaspara os livros.

Este dia costuma ser assinaladonas Bibliotecas de todo o mundo comactividades várias à volta do livro infantilque nas duas últimas décadas temevoluído positivamente quer no seuconteúdo, quer nas ilustrações, cadavez mais atractivas.

Este ano vamos assinalar a data,mais uma vez com o apoio daAssociação de Estudos do Alto Tejo,lançando mais um conto popularadaptado ao público infantil e com oapoio do Centro Municipal de Cultura,Câmara Municipal e Juntas deFreguesia contamos entregar um livroa cada criança dos Jardins de Infânciae do 1º Ciclo, cuja capa reproduzimosnesta página.

Em cada ano, uma das secçõesda IBBY organiza as comemoraçõesdesta data, convidando um autor e umilustrador do seu país a produzirem,respectivamente, um texto (que aquireproduzimos). No presente ano foramautores da mensagem Ján Uliciansky e do cartaz Peter Cisárik daEslováquia.

O DESTINO DOS LIVROS ESTÁESCRITO NAS ESTRELAS

Os adultos perguntam comfrequência o que se passará com oslivros quando as crianças deixam delê-los? Esta poderia ser uma dasrespostas:

“Carregamos os livros em grandesnaves espaciais e enviamo-los para asestrelas”

Maravilhoso...!Os livros são na realidade como as

estrelas que brilham na noite. Há tantosque não se podem contar e por vezesestão tão longe de nós que não nosatrevemos a ir buscá-los. Imaginemos,no entanto, a escuridão que reinariase um dia todos os livros, essescometas do nosso universo cerebral,desaparecessem e deixassem deemitir essa energia sem limites doconhecimento e da imaginaçãohumanos…Deus meu!

Dizes que as crianças não podementender semelhante ficção científica?De acordo, então regressarei à terra epermitir-me-ei recordar os livros daminha própria infância. Porque isso foio que me veio à memória quando estavaa contemplar a ursa Maior, aconstelação que nós, os eslovacos,chamamos “O Grande Carro”, já que

os livros que mais queria mechegaram num carro… Bom, nãoa mim em primeiro lugar, mas àminha mãe. Aconteceu durantea guerra.

Um dia estava ela à beira docaminho quando apareceu umcarro ziguezagueando. Era umcarro de feno puxado por cavalos,mas carregado até acima demontões de livros. O condutordisse à minha mãe que estava alevar os livros da biblioteca paraum lugar seguro, para evitar queos destruíssem. Por essa altura,a minha mãe não era mais doque uma rapariga que ansiava porler e à vista daquele mar de livrosos seus olhos brilharam comoestrelas. Até então apenas viracarros carregados de feno, palhaou esterco. Mas um carro cheio

de livros era algo como um verdadeiroconto de fadas. Assim que tevecoragem, perguntou:

- Por favor, poderia ao menos dar-me um livro desse grande monte?

O homem sorriu, concordou com acabeça, saltou do carro, e soltou umadas abas do carro enquanto dizia:

“- Podes levar para casa tantosquantos os que caiam no solo!

Os livros caíram ruidosamentesobre o poeirento caminho e poucodepois a estranha carreta desapareciapor trás de uma curva. A minha mãeapanhou-os, enquanto o seu coraçãosaltava no peito de emoção. Quandoacabou de lhes tirar o pó, verificou queentre eles, por acaso, havia umaedição completa de contos de HansChristian Andersen. Nos cinco volumesde diversas cores não havia uma únicailustração, mas, de uma maneira umtanto milagrosa, estes livrosiluminavam as noites que a minha mãetanto temia. Durante essa guerra elahavia perdido a sua mãe. Mas quandolia aqueles livros, ao cair da noite, cadaum deles proporcionava-lhe um raio deesperança, secretamente ilustrado noseu coração por umas pestanas quese fechavam, até que se deixavacalmamente adormecer, pelo menosdurante algum tempo.

Passaram os anos e aqueles livroschegaram às minhas mãos. Levo-ossempre comigo pelos caminhospoeirentos da minha vida. De que pófalo, perguntas? Ah! Quem sabe senão estava a pensar no pó das estrelasque poisam nos nossos olhos quandonos sentamos a ler numa noite escura.Se é assim, é porque estamos a lerum livro. Depois disso podemos lertodo o tipo de coisas. Um rosto, aslinhas de uma mão, as estrelas…

As estrelas são livros queiluminam o céu de noite.

Quando duvido se vale a penaescrever outro livro, olho o céu e digoque o universo na realidade não temlimites e que ainda há lugar para aminha pequena estrela!

Page 7: "Gente em Acção" nº42 - Março 2006

Pág. 7CENTRO DE RECURSOS

PROF. LUÍSA FILIPE

A BIBLIOTECA NÃO ÉLOCAL DE CASTIGO

É hábito nalgumas escolas (secalhar infelizmente muitas…)pelo nossopaís fora, pensar-se que a Biblioteca daEscola é o local preferido para enviar osalunos que se portam menos bem e sãoconvidados a sair da sala de aulasdizendo-lhes: “De castigo vais para aBiblioteca!”

Só pessoas com uma visão muitoreducionista do papel que umaBiblioteca desempenha ou devedesempenhar numa Escola podempensar desta forma. A Biblioteca não élocal de castigo. Nem pode serassociada a tal. Se desejamos o melhorpara os nossos alunos, se pretendemosque eles atinjam o sucesso educativo,se pretendemos estimular neles o prazerde ler para que alcancem os melhoresresultados ao nível das aprendizagens,temos que encarar a Biblioteca da Escolacomo aquilo que ela deve ser de acordocom os seus verdadeiros objectivos. Edesses principais objectivosdestacamos:

* Proporcionar a todos os que autilizam (alunos, docentes e nãodocentes) a plena utilização dos

recursos aí existentes, que são variados– livros, vídeos, DVDs, Cds multimédia,Internet, revistas, jornais, folhetos….

* Desenvolver nos alunoscompetências e hábitos de trabalho;

* Estimular neles o hábito e o prazerda leitura e o interesse pela culturanacional e universal;

* Proporcionar aos professores apoiona sua actividade de ensino e nadiversificação de situações deaprendizagem;

* Apoiar os alunos na aprendizageme na prática de competências deavaliação e utilização da informação, emqualquer suporte, incluindo o suporteinformático, para que se tornem cidadãosintervenientes e capazes na sociedadeda informação;

* Apoiar e promover os objectivoseducativos definidos de acordo com asfinalidades e currículo da Escola;

Pretende-se que todos encarem aBiblioteca da Escola como um espaçoaberto a toda a comunidade educativa,permitindo a procura autónoma deinformação, auxiliando os quenecessitarem nessa procura, na

1º Encontro de Jornais Escolaresda Beira Interior

No dia 1 de Fevereiro de 2006 fomosà Guarda para participarmos no Encontrode Jornais Escolares e Clubes deComunicação / Jornalismo que foiorganizado pela Escola SecundáriaAfonso de Albuquerque e realizado noauditório do IPJ.

Na sessão inaugural, o presidentedo conselho executivo da Escola Afonsode Albuquerque fez a recepção àsescolas participantes no encontro e deualgumas indicações e opiniões sobrejornais escolares do nosso país.

A 1ª sessão foi coordenada porEduardo Madureira (jornalista do“Público na Escola”) e por Joaquim Igreja(jornalista do “Expressão”), que falaramsobre a realidade dos jornais escolaresactuais e respectivos Clubes deComunicação e Jornalismo e os seusprincipais problemas. Mencionaramtambém como eram vistos os Jornaisescolares por um jornalista. A construçãode cada número de jornal e aestruturação dos clubes também foiabordada.

Após um merecido pequeno-almoço,

realização de trabalhos variados, naocupação de forma lúdica dos temposlivres dos alunos, na sua formação paraque sejam utentes na sua vida futura deoutras bibliotecas e cidadãos melhorformados e informados. Cabe-nos opapel de motivar alunos e professorespara o uso correcto e necessário daBiblioteca da Escola como um verdadeirolocal de aprendizagem, deentretenimento, de procura dainformação que desempenha um papelde relevo no rendimento escolar.

Pretendemos que a comunidadeeducativa encare a Biblioteca da Escolacomo um espaço aprazível e agradávele nunca um local de castigo, um espaçode reconciliação com os livros e a leiturae não uma prisão onde os alunos sejam“obrigados” a estar. Aliás, seria uma cruelironia, pois todos os que amamos aleitura sabemos o quanto ela élibertadora: ler é sonhar, ler é viajar, noespaço e no tempo, ler é uma janelaaberta para o mundo…

HELENA NUNES; INÊS GOUVEIA; HELENA NUNES (8ºA)passámos à 2ª sessão coordenada porHélder Sequeira (director do Diário daGuarda e professor do IPG). Nessasessão falou-se sobre a criação e ascondições de um jornal. A lei deImprensa, os jornais e os deveres dejornalista foram também abordadosnessa sessão.

Posteriormente fomos até à Escolapara almoçar e aproveitámos tambémpara visitar a Exposição que tinha comotema os jornais escolares de todo o país,os antigos jornais da ESAA e os 13 anosdo Jornal “Expressão”. Entre todos estesjornais estava o nosso!

Por volta das 14:30, começou a 3ªsessão, em que se falou da revistaFórum Estudante e da comemoraçãodos seus 15 anos. A representante darevista Fórum Estudante, Laura Alvesfalou da composição da redacção econteúdos da mesma.

Após uma pequeníssima pausa,iniciou-se a 4ª sessão que foi coorde-nada novamente por Eduardo Madureira.Nesta última sessão, foram discutidasideias para os clubes, jornais, revistas e

páginas “on-line”. Também foram abor-dadas as formas de mobilização dosjovens para a escrita.

Após a 4ª sessão fizemos a nossaviagem de volta a casa.

Com este encontro aprendemosmais sobre jornais escolares, sobre oseu modo de concepção e tambémsobre revistas juvenis e convivemos comvários “entendidos na matéria”. Foi muitointeressante e divertido.

Page 8: "Gente em Acção" nº42 - Março 2006

Pág. 8CENTRO DE RECURSOS

MOMENTOS:... o Mundo, os Acontecimentos e a Divulgação de Saberes - na BE.

No Gente em Acção de Dezembro,por razões que se prendem com asdatas em que o palpitar ligeiro econstante da vida da nossa Escolaacontece, não foi notícia a actividadede final de período que, pelo seu valor,merece referência nesta edição.

O tema escolhido foi a música, olivro de destaque foi o CancioneiroInfantil de Rita Ana Domingos: amelodia e as letras, duas linguagensuniversais que unem multidões, às

PROF. MARIA HELENA MARQUES

quais se juntaram a pintura, aarquitectura e a escultura, numpercurso de conhecimento quecomeçou no século XII e sedesenvolveu até ao século XX. Assimaconteceu no dia 11 de Dezembro nanossa Escola. Vieram os nossosalunos, a comunidade educativa e, emtotal novidade, o ConservatórioRegional de Castelo Branco, queofereceu aos presentes um concertopedagógico de músicas de composi-

tores menos conhecidos do grandepúblico, seguido da actuação de umdos coros juvenis desta Instituição. Foium momento rico e original de partilhaentre comunidades lectivas eeducativas do qual muito nosorgulhamos. O lema do momento foida responsabilidade de FernandoPessoa: «Deus quer, o homem sonhae a obra nasce». Mas deixemos queoutros testemunhos falem por si...

250 Anos sobreo nascimentode um Génio

A BE associou-se, de 27 de Janeiroa 3 de Fevereiro, ao resto do mundona lembrança e celebração dos 250anos do nascimento de um dosmaiores vultos da música clássica detodos os tempos: WolfgangAmadeus Mozart. Fê-lo através damúsica e de uma exposição relativa àvida e à obra deste génio que continuaráa encantar o mundo com a suainigualável forma de interpretar omundo e as emoções comuns a todosnós.

Pares Famosos da LiteraturaA Literatura, a magia da escrita, não

é mais do que a recreação da realidadequotidiana do ser humano, naquilo queele tem de mais legítimo e verdadeiro.Essa recreação assume inúmerasvisões e formas de expressão, tantasquantos forem os olhares, assensações daqueles que as produzem.Também à semelhança do queacontece na vida real, o tema «Amor»assume o papel principal. Saúl Diasdá-nos um exemplo:

Por toda a parte

Caminhei na sombra,anos e anos,na busca de encontrar-te.Procurei-te na Vida.Procurei-te na Arte

E, agora,encontro-te afinalpor toda a parte.

Dia 14 de Fevereiro celebrou-se, àsemelhança de todos os anos, o diade São Valentim, padroeiro de todos

os namorados. Prestámoshomenagem, através de umaexposição de trabalhos feitos pelosnossos alunos, a alguns dos ParesFamosos da Literatura Universal:Romeu e Julieta, Carlos e Joaninha,Obélix e Falbala, entre muitos outros.Celebrámos assim, a entrega, apartilha e a vida que nos bate, com todaa legitimidade, no peito. «Uma imagemvale mais do que mil palavras», deliciê-mo-nos com a imagem que se seguepara depois vermos a capacidade decriação dos nossos alunos.

Page 9: "Gente em Acção" nº42 - Março 2006

Pág. 9CENTRO DE RECURSOS

Dia do PaiDia de todos os Pais e do de cada um de nós

Pai: um ombro, um abraço, umamigo... para sempre! Foi o título quedemos à mais recente actividaderealizada pela BE. Prestámoshomenagem a todos os Pais, atravésdo olhar atento e do saber criativo daProfessora Anabela Ramalhete,juntando-lhe as palavras carinhosas doescritor Mário Quintana. Parabéns atodos os Pais e a todos os Filhos quetêm o privilégio de os ter na vida ou namemória. Fiquem com as palavras.

As mãos de meu pai...

As tuas mãos têm grossas veiascomo cordas azuis

Sobre o fundo de manchas já dacor da terra

- como são belas as tuas mãos-pelo quanto lidaram, acariciaram ou

INÊS GOUVEIA (8ºA)Google Earth e Google Mars

Google Earth é um programa quepermite localizar praticamentequalquer lugar do planeta por meio deimagens de satélite. É como setivéssemos a sensação de sobrevoara Terra, de acordo com o roteiro danossa escolha, conseguindo identificarconstruções, ruas e estradas e atémesmo o desenho de um campo defutebol.

Actualmente, o programa permitegirar uma imagem, marcar os locaisque você conseguiu identificar paravisitá-los depois, medir a distância

fremiram da nobre cólera dos justos...Porque há nas tuas mãos, meu

Mas o motor de buscas Google estáagora também a oferecer aos

u t i l i z a d o r e smapas de Marte àdistância de umclique com oserviço «GoogleMars».

O utilizadortem assim apossibilidade dever o PlanetaVermelho de trêsformas diferentese entender melhora sua topografia.

Os mapasforam elaboradospelo Google a

velho pai, essa beleza que se chamasimplesmente vida.E, ao entardecer, quando elas

repousam nos braços da tua cadeirapredilecta,

uma luz parece vir de dentro delas.Virá dessa chama que, pouco a

pouco, longamente vieste alimentandona terrível solidão do mundo,como quem ajunta uns pobres

gavetos e tenta acendê-los contra ovento?

Ah! Como os fizeste arder, fulgir,com o milagre das tuas mãos!

E é, ainda, a vida que transfiguraas tuas mãos nodosas...

essa chama de vida que transcendea própria vida

... e que os Anjos um dia chamarãode alma.

partir de imagens de duas sondas daNasa, a Odyssey e a Global Surveyor,que há anos giram na órbita de Marte.

O visitante do «Google Mars», emhttp://www.google.com/mars/, podeviajar pelo planeta através defotografias em infravermelhos, tons apreto e branco ou imagens em relevoe a cores.

A empresa norte-americana prevêactualizar as informações a cadapoucas semanas e, em breve, vaidisponibilizá-las através do GoogleEarth, o atlas virtual.

Além deste serviço, em 2005, omaior motor de buscas na Internetapresentou também o Google Moon,que mostra os lugares das seisalunagens das missões Apollo.

Agora que já sabem algo mais sobreestes dois programas do que é queestão à espera… Vão lá experimentá-los!!!

entre dois pontos e até mesmo ter umavisão tridimensional de umadeterminada localidade, embora aresolução seja melhor para cidadesamericanas ou outras maisconhecidas.

O Download deste programa étotalmente gratuito e fácil de executar.Para fazer o download deste programabasta ir a:

http://earth.google.com/

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Pág. 10

Ao pensar no ambiente tem depensar-se, desde logo, no consumo.Nós vivemos na chamada sociedadede consumo; e é este que, em últimaanálise, leva ao esgotamento dosrecursos.

Habitualmente relacionamosconsumo com a nossa economia defim de mês; ou com a satisfação dasnossas necessidades mais básicas,com a nossa qualidade de vida.

Ao preocuparmo-nos com a nossaqualidade de vida, ou coma nossasaúde, preservamos o ambiente (pelomenos do ponto de vista da nossasaúde ou da saúde pública); aopreocuparmo-nos com a poupançaeconómica também poupamosrecursos.

Genericamente falando, osrecursos podem traduzir-se no seu valoreconómico. Por exemplo, ao evitarmoso supérfluo, poupamos;ao consumirmosalimentos “menost r a b a l h a d o s ” ,preservamos a nossaeconomia (nem semprede modo visível).

Outro exemplo: aopreferirmos produtosp r o d u z i d o sregionalmente, além decontribuirmos para aeconomia local, aspectocom que nos devemos

PROJECTOS EM ACÇÃO

CONSUMO E AMBIENTEPROF. FERNANDO FERREIRA

preocupar, estamos, em princípio, acontribuir para uma economia derecursos que seriam necessários paradisponibilizar produtos longe do localem que foram produzidos.

Todos nós conhecemos alguém,um possível vizinho, que nos possaceder, por exemplo, produtoshortícolas. Talvez até sejam de melhorqualidade e, por outro lado, será umpequeno gesto na viabilização de todauma estrutura social, de combate àdesertificação, de um pequenocontributo para uma alternativa rural.

Nós não podemos, ou podemosmuito pouco, alterar situações que nosficam muito distantes; mas todos nóspodemos tomar pequenas decisões,no nosso dia a dia, que poderão fazera diferença.

Dizem os ecologistas: “PensarGlobal, Agir Local”.

CONCURSO

“CAÇA ÀS PILHAS”

1º - Grupo “Os Pulgas” 26922º - Grupo “Os Ninjas de Vila Velha de Ródão” 21453º - Grupo “The Best Friends” 9734º - Grupo “As Rebeldes” 7915º - Grupo “Os Traquinas do Porto do Tejo” 4706º - Grupo “Fura Namorados” 2137º - Grupo “Os Mortos” 2018º - Grupo “Os Moranguitos” 1089º - Grupo “Detectives” 7510º - Grupo “Os Pipocas das Sarnadas” 5611º - Grupo “Os Boienses” 39

Total de Pilhas Entregues: 7763

A classificação (número de pilhas entregues) até ao dia 22 de Março de2006 é a seguinte:

PODCASTSPROF. LUÍS COSTA

O que é um “podcast”?“Podcasting” é, numa acepçãosimples, a livre distribuição de ficheirosáudio ou vídeo através da Internet. E oque tem isso de especial, podemperguntar? O “Podcasting” tornou-se,em apenas cerca de um ano, numfenómeno de comunicação que se estáa tornar tão ou mais popular que osblogues. Este formato oferece apossibilidade do ouvinte podersubscrever um “podcast” de que gosteusando um agregador RSS - estegarante-lhe a recepção automática daúltima edição do “podcast” no seucomputador. Depois… é só ouvi-loonde e quando quiser: os “podcasts”são ficheiros .mp3, podendo portantoser exportados para CD, para uma“pendrive” ou para o nosso leitor de.mp3 portátil!

Actualmente encontram-se“podcasts” de todo o tipo, tamanho efeitio: desde gravações feitas porcibernautas anónimos sobre a suasérie de TV favorita até gravaçõesprofissionais (programas de humor, porexemplo). Encontram-se facilmenteconteúdos de qualidade, como porexemplo programas de rádio etelevisão.

Neste número vamos destacar,especificamente, “podcasts” para oestudo da língua inglesa, sugerindoos seguintes sítios para explorar:

h t tp : / /www.e l tpodcast .com/index.html

http://www.teachingenglish.org.uk/think/resources/podcast.shtml

informação sobre a utilização depodcasts, sugestões, etc, etc

http://www.podcast.net/show/74629

podcast específico para alunos deinglês

http://bardwellroad.podomatic.com/podcast elaborado por estudantes

de inglês (também é blog)

http://www.englishcaster.com/blogs/

Blog / podcast sobre expressõesidiomáticas e calão.

Page 11: "Gente em Acção" nº42 - Março 2006

Pág. 11TALENTOS

Queda das letas:«Os Comos da Tuma»

Estava tudo normal nesse dia, asmesmas zangas, os mesmosproblemas, os mesmos jogos, masfaltava uma coisa, ou melhor, o «r».

Tudo começou quando a professorafez a chamada:

- «Andé Banco, Andé Cadoso,Buno...»

Toda a turma se calou, Oberburinho do costume silenciou-se.Mais tarde alguém disse:

- É impessão minha ou a stoa tá agoza connosco?

Depois foi a vez da Inês Gouveiafalar:

- Floes, tu também já estáscontaminada. E eu queia chatea-tecom isso.

Todos ficaram admirados com asúbita perda do «r». Nos momentosque se seguiram ninguém se atreveua falar. E... a pati desse dia nada voltoua se como ea!

JOANA E COMPANHIA (8º B)

Vila Velha de Ródão, 14/03/2006

Querida Sisi!

Como vai a vida aí na cidade? Jásoube que é uma cidade pequena einútil! Bem, mas deixemos isso paraconversar noutra altura!

Bom, eu sei que é um pouco estranhovoltarmos a falar depois destes 5 anosem que não nos vemos, mas… bem, tujá sabes que eu sou um pouquinho, sóum pouco “cusca” e soube há dias quetu estás grávida! É verdade, aqui na Vila,não se fala doutra coisa, é a Sisi paraali, é a Sisi para acolá, é como tu jásabes… não há sítio nenhum onde nãose fale disso! Então e como é que ficouo teu marido, imagino… o pobre do rapaz!

Já lhe contaste quem é o pai, pois,porque escusas de mentir porque eu seimuito bem, ou melhor toda a gente jásabe que andaste com o Ti’ Inácio daMercearia… Bem, mas eu não te querochatear mais, por isso, despeço-me commuitas saudades tuas.

Dá beijinhos à família.

VERA NUNES (8ºB)

“ Que pavoíce!”

Inês – Vá Lena, vamos começá!Helena – Começá a faze o quê?Fábio – Vamos falá sobre caça!Inês – Nem pensá!Helena – Deve havê coisas mais

intessantes que isso!Fábio – Não há não! Caçá é supé

divetido!Inês – Ai! Tás pavo! Fazé compas

é que é!Helena – Tens azão, mas tu abusas,

não é Inês Odigues?Fábio – Pea lá, se tu és Odigues

eu sou Moeia?!Inês – Moeia de môe o quê?Helena – Sei lá! Môe qualque coisa

que se môa!Fábio – Paem de gozá com o meu

Moeia!Inês – Vamos é começá a falá de

coisas intessantes e divetidas!Helena – Tipo aquele tava línguas!Fábio – O ato oeu...Inês - ...a olha da gaáfa do...Helena - ...ei da ússia!! Que

pavoeiice!Inês – Que pavoeiice pava!

FÁBIO MOREIRA; HELENA; INÊS PINTO (8ºB)

«O nosso dia de Veão»

ANDRÉ CARDOSO; BRUNO; RAFAEL (8ºB)

Ea uma vez o senho Buno, o senhoAndé e o senho Afael. Todos foam fazeuma viagem à paia. Lá encontáam têsvelhos amigos, o Banco, o Humbeto eo Moeira.

Fomos todos ve as apaígas.Passados dez minutos encontámosseis apaígas sozinhas. Como oHumbeto é um «macho man» foi tecom elas e peguntou:

- Queem companhia de seis belosapazes?

- Pode se.- E lá foamElas chamavam-se Buna, Afaela,

Andeia, Humbeta, Fabiana e AndeiaBanca. Foi um gande dia. À tadinha,os apazes foam cavalheiros e leváamas apaígas a casa.

Foi um belo dia de Veão!Instruções para pregar uma

partidaBem, já sabes quem é a tua vítima?

Já escolheste o local?Se sim presta muita atenção, se

não…despacha-te a fazê-lo!Antes de mais, aviso já, que tens que

conhecer muito bem a zona que queresarmadilhar, tens que saber se a tuavitima passa por esse local, quando eonde, caso contrário, podes apanharalguém que não tem culpa de nada!

Agora vamos à armadilha, ora…quais as melhores para utilizar?

Bom é um pouco difícil escolher aarmadilha, porque também depende dolocal onde a queremos colocar!

Depois de analisares o local, paraver qual o melhor método de apanhar apessoa, monta-a com muito jeito e muitocuidado, para não danificares nada, ecom toda a certeza de que funciona!Convém que, a seguir à montagem,verifiques se tudo está a correr bem.Depois esconde-te de trás do arbusto,ou do poste mais próximo da armadilha!

Ouviste e seguiste tudo com muitaatenção?…muito bem!

Olha, lá vem ela! Vem acompanhadade muita gente! Ó não ficou parada. Seráque desconfia de alguma coisa?! Ah vaiavançar, estava a ver que não…vai ficarpresa, vai ficar presa!

Ah…não! Não acredito, ela…!Ups! Apanhei a pessoa errada!

ATENÇÃO: Nestes casos só há umacoisa a fazer… CORRE O MÁXIMO QUECONSEGUIRES!

Instruções para vertelevisão

FÁBIO MOREIRA (8ºB)

1ºLiga-se o televisor.2ºEscolhe-se o canal.3ºA partir da meia-noite nunca se

deve ter o som no máximo, porque osvizinhos podem ir lá ralhar.

4ºDeve escolher-se bem o canal,para não se estar a mudarconstantemente.

5ºSe quer dormir a ver televisão,não desligue o televisor, deixe que tudoaconteça normalmente.

Page 12: "Gente em Acção" nº42 - Março 2006

Pág. 12NOTÍCIAS

ALUNOS DA EB1 PORTO DO TEJO

EDUC. MARIA EMÍLIA VILELA

O Desenho Infantil

“Embora tenha observado centenasde crianças enquanto desenhavam,nunca me aborreci e até hoje continuomaravilhada pelo modo como ascrianças podem exprimir-se e revelaras suas atitudes através das imagensgráficas.”

Elizabeth Hunsterberg

É a partir do conhecimento dacriança que nós, os adultos,nomeadamente os pais, professores eeducadores podemos e devemosencontrar a atitude pedagógica maisadequada às diversas fases do seuconhecimento.

O conhecimento da criança baseia-se necessariamente, na observação doseu comportamento. A criança revela-se através do que faz, pelo que osseus desenhos, pinturas e objectosdevem ser observados com seriedadee não com falsas apreciações ouexageradas manifestações de êxtase,decepção ou indiferença. Se por umlado, a criança sente tristeza perantea indiferença do adulto, por outro lado,acaba por se tornar insensível aoaplauso sistemático. O que ela pedeé que a tomem a sério. Para isso, épreciso saber ler ou entender a pinturainfantil para que não se cometam erros,quantas vezes causadores de gravesperturbações. O mundo plástico dacriança é estruturalmente diferente dodo adulto. Tem valores próprios decada fase da sua evolução, desde agaratuja dos primeiros anos aodesenho pré-figurativo e figurativo dosanos posteriores.

Aos 18 me-ses, a criançainicia a sua activi-dade gráfica: riscacom o queencontra à mãosobre qualquersuperfície. Até aos2 anos e meio,traça rabiscos ougaratujas, movidapelos impulsos esegundo as suasposs ib i l idadespsico–motoras.

Aos 3, 4 anos

imita a escrita do adulto, fazendotraçadas horizontais e paralelas,oscilantes e em ziguezague, daesquerda para a direita, querendo comisso transmitir algo, lendo ela própriao que escreveu ou pedindo às pessoasmais próximas dela.

No seu primeiro contacto com apintura, pinta turbilhões ou aglome-rados de cor sem se preocupar com arelação cromática mas apenas movidapelo prazer de mexer em tintas comamplos movimentos do braço.

É por volta dos 2, 4 anos que ogesto se torna mais lento e maisdominado. Do emaranhado de linhascurvas surge a forma arredondada oualongada, a primeira formaesquemática a partir da qual a criançavai elaborar o seu vocabulário figurativo.É a fase pré – figurativa, durante aqual é frequente a criança falarenquanto desenha. Passado algumtempo após a conclusão do desenho,a criança já não se lembra do que amotivou.

A partir dos 4 anos, representa afigura humana com forma de girino oucabeçudo. O círculo representa acabeça e o tronco, não diferenciadosdentro do círculo são desenhados osolhos, a boca e o nariz. Além da figurahumana a criança representa casas,carros, animais, árvores, etc......

Bibliografia:SALVADOR, Ana Conhecer a

criança através do desenhoLUQUET O desenho Infantil

Carnaval

No domingo gordo, o Carnaval dosJardins de Infância e das Escolas do1º ciclo saiu à rua. Havia muita gentepara nos ver passar e a animaçãoestava no ar.

A criatividade foi muita e osdisfarces ganharam vida com oempenho de todos e a algazarra dascrianças.

Diogo Dias (JI Porto do Tejo)

Visita de GNRà EB1 Porto do Tejo

No dia 7 de Março veio à nossaescola uma equipa do SEPNA (Serviçode Protecção da Natureza e doAmbiente) da Guarda NacionalRepublicana.

Vieram chamar-nos a atenção paraa protecção da Natureza e doAmbiente.

Alguns conselhos que nos deramforam:

· Não fazer fogo na floresta;· Não deitar químicos nos rios;· Poupar a água;· Não cortar as árvores;· Fazer reciclagem do lixo.

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As crianças quefrequentam o Jardim deInfância de Vila Velha deRódão participaram, no dia26 de Fevereiro, no desfilede Carnaval que percorreuas ruas do Porto do Tejo aosom da “Bombrando”. A águaserviu de inspiração aosdisfarces das crianças,educadoras, professores,

CARNAVALEDUCADORA NATÁLIA BALHAU (JI PORTO TEJO)

auxiliares e pais quequiseram associar-se aesta actividade.

Cansados de andar,mas satisfeitos com ainiciativa, dirigiram-separa a Estalagem de VilaVelha de Ródão, onde aCâmara Municipalofereceu um lanche atodas as crianças queparticiparam no desfile.Mais uma vez acolaboração dos pais foi

muito importante eindispensável para o sucessodesta actividade.

Quando todos os membrosda comunidade educativa seempenham no trabalho queocorre no Jardim de Infância, oêxito que queremos para asnossas crianças é mais fácil dealcançar.

No passado dia 24 de Fevereiro, aE.B.1 de Porto do Tejo, juntamentecom o Jardim de Infância, festejaramo Carnaval. Foi uma festa!

Fizemos um concurso de disfarces

para eleger o Rei e a Rainha doCarnaval. Cada criança desfilou paramostrar o seu traje e elegemos as “PopStar” como Rainhas e o “Noddy” comoRei. Foi muito divertido!

EDUC. MARIA EMÍLIA VILELA

Instruções para fazertorrar a paciência

INÊS GOUVEIA (8ºB)

Com certeza já terá notado oupassado pela situação de uma pessoalhe torrar a paciência. Para quem nãosabe, torrar a paciência de uma pessoaé, em termos científicos, pressionar acapacidade nervosa de uma pessoa atéum certo ponto em que o cérebro dessapessoa, simplesmente, entrar emchoque e a pessoa, na maior parte dasvezes, têm uma R.R.E. (Reacção RaivosaExterior). Esta reacção consiste emgritos, agressão ao próximo (mesmosem este lhe ter feito nada), uso decalão ofensivo e outros, paradescarregar a carga nervosa.

Para realizar esta tarefa é necessárioescolher uma pessoa que nem tenhamuita nem pouca paciência, pois se tiverpouca a reacção será rápida e nãopoderá desfrutar do seu feito e se apaciência for muita você acabará pordesistir. Atenção! A pessoa que escolhertêm de ser também fraca, meio amiga esem grandes capacidades de pontariase não corre o risco de levar uma grandesurra, de perder um amigo ou de levarcom uma pedra na cabeça ou noutraparte do corpo.

Já escolheu? Óptimo, então agorasiga as seguintes fases.

Na primeira fase o que deve fazer écomeçar por pregar uma ou duas echateie e irrite o sujeito ao máximo. Osujeito vai começar a evitá-lo e a fazercaretas de uma pessoa quando se estáa enervar.

Quando vir estes sinais passe paraa segunda fase. Siga o sujeito e se tiverà mão umas pedrinhas atire-lhas àscostas e às nádegas. Se não tiverpedrinhas qualquer coisa serve desdebagas a pauzinhos, desde que nãosejam muito grandes. Vai verificar-se,depois de se ter feito as fases que apessoa irá começar a dizer-lhe para adeixar em paz. Não obedeça. Na terceirafase comece a insultá-lo de uma formanão muito rude. Goze com ele até aosujeito começar a bufar como um toiroenraivecido. Quando isto acontecer eleterá uma R.R.E. e aí estará concluída asua tarefa.

Retire-se de imediato e fique numsítio de onde possa observar a reacção.

Para mais informações consulte osite www.chatos&companhia.com oumande-nos um e-mail paratorrarpaciê[email protected] ouentão telefone para o número 565656.

NOTÍCIAS | TALENTOS

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ALICE BARRETO (9ºA)ALICE BARRETO (8ºA)

TALENTOS

Quando se Ama

Quando se ama sente-seQuando se ama o coração bate [mais forteQuando se ama suspira-seQuando se ama emocionamo-nosQuando se ama toca-nos a almaQuando se ama vive-se como nunca [se viveuQuando se ama quer-se bem a [alguémQuando se ama nasce-se de novoQuando se ama fica tudo mais lindoQuando se ama tudo [fica mais fácilQuando se ama perde- [-se o medoQuando se ama está [tudo completo.

Um dia(meu poema)

Um dia descobri que beijar umapessoa para esquecer outra, é umaestupidez.

Tu não só queres esquecer a outrapessoa, como pensas muito maisnela.

Um dia eu descobri que apaixonar-me é inevitável... um dia descobri queas melhores provas de amor são asmais simples. Um dia eu percebi queo comum não nos atrai...

Um dia eu percebi que serclassificada como “boazinha”, não ébom...

Um dia percebi que a pessoa quenão nos liga é a que mais pensa emnós.

Um dia soube a importância dafrase: “tu tornas-te eternamenteresponsável por que cativas”.

Um dia eu percebi que sou muitomais importante para alguém, mas nãodava valor a isso.

Um dia percebi como aquele amigome faz falta, mas depois pensei que jáera tarde demais.

Enfim, um dia percebi que apesarde viver quase um século (ou assimme parece...), esse tempo todo não éo suficiente para realizar todos osmeus sonhos, para dizer tudo o quetem de ser dito...

Não há remédio... ou me conformocom a falta de algumas coisas naminha vida ou luto por realizar todasas minhas loucuras...

Quem não compreende um olhartãopouco compreenderá uma longaexplicação.

FogueirasNUNO OLIVEIRA; RAFAEL

MARQUES (8ºA)

Vestes louras, lindasEm ventos descontro- [lados ou brandosPercorrem toda a casaAté saírem pelas [varandas.

Juntam-se pessoasQue podem pasmar ou [rir.As mãos frias ficam [quentes.Na tarde, arde a [chamaEterna como o som de gargalhada.

Tanto ardor, tanto calorNum torpor de fantasia.Nos seus olhos há encantos e [desencantosNos seus pensamentos alegria

Queimar ou destruir, aquecer ou [usufruirSão rápidos, são lentos, de acordo [com os ventos.

É uma fogueira que aquece todos [os cantos.

Num campo de girassóisHá liberdade e harmoniaAs árvores frescas do campoBaloiçam com alegria.Círculos pendentes de um fioAmarelos como o solEstrelas do meio-dia!Recordações de infânciaNum campo de nostalgia.

Imagem8ºA (AULA DE LÍNGUA PORTUGUESA)

Nas lindas manhãs frias,Que eram louras e brandas,Das grandes varandas,Ouviam-se as crianças rir.

Naquela tarde de ardor,A eterna tarde atordoada,Com tom de torpor,Era a vida anunciada.

Nos pensamentos dos lentos [cantos,O encanto dos breves ventos.

O DIACÁTIA SOFIA; DANIELA VENTURA (8ºA)

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Pág. 15DESPORTO

SÍLVIA CAPINHA (9ºA)

Futsal Feminino4ª Jornada do Campeonato Distrital

No seguimento do campeonato doDesporto Escolar de Futsal feminino,chegou a vez da nossa equipa (VilaVelha De Ródão) jogar contra a equipada Escola Cidade de Castelo Branco.

As equipas estavam muitoeufóricas no início do jogo, embora aEscola Cidade de Castelo Brancotenha marcado golos logo no início. Noprimeiro período, a equipa adversáriajá ganhava por 2-0.

Após o segundo período, a equipade Castelo Branco chegou aos 5-0.Mas não foi por isso que a escola deVila Velha perdeu a motivação.

No entanto, as nossas adversáriascontinuavam melhor e chegaram aos9-0, mas a nossa equipa conseguiuainda marcar um golo e acabar o

tercei-ro período com 9-1 para a EscolaCidade de Castelo Branco.

A nível de resultado, o jogo nãocorreu mui-to bem paraa Escola deVila Velhade Ródão,pois a Es-cola Cidadede CasteloBranco ain-da marcoumais umgolo noúltimo perí-odo acaban-do o resul-tado final

Realizou-se no passado dia 11 deJaneiro o corta-mato escolar. Aparticipação foi bastante aceitável,uma vez que correram 84 dos alunosda escola. De entre estes, apenas 3desistiram e 2 foram desclassificados.

A prova realizou-se no interior e noexterior da escola e teve início pelas10 horas da manhã. O primeiro escalão

por ficar nos 10-1.Mas o importante é participar...

Corta-Mato EscolarGRUPO DA TURMA 9ºA (ÀREA DE PROJECTO - “ACTIVIDADES DESPORTIVAS”)

a correr foram os Benjamins (alunosdo 1º ciclo). Nas raparigas venceu aAndreia Dias e nos rapazes o vencedorfoi o João Gouveia.

Depois dos Benjamins, correram osInfantis. A vencedora feminina foi a AnaCatarina Cardoso e o vencedormasculino foi o Pedro Faustino.

Seguiram-se os iniciados com vitóriasde Inês Gouveia e Fábio Moreira. Porfim, correram os juvenis, com vitóriafeminina para Andreia Mendes emasculina para Nuno Oliveira.

O balanço final, a nível de partici-pação e organização foi consideradomuito positivo.

Page 16: "Gente em Acção" nº42 - Março 2006

Pág. 16ÚLTIMA

O Carnaval das Pop StarsJOANA ALVES; RITA AFONSO (7ºA)

Este carnaval foi muitodivertido. Quando as famosasestrelas “pop stars” chegaramà Escola, começaram logo arefilar com todos os alunos e adar muito nas vistas pois de tãoimportantes que eram nãodeixavam aproximar os fans emdemasia .

O grupo era formado por setefamosas que são as que vamosreferir agora: Ana Pinto , JoanaAlves, Rita Afonso, JoanaSemedo, Rute Santo, JoanaMarques e Inês Gouveia.

Depois de desfilar napasserelle com muito estilo,diga-se, também fomos nós queanimámos o desfile, fizemosvários comboios e rodas, ondetentámos que todos os alunosparticipassem sem vergonha dedançar.

Tivemos foi muita pena quea festa acabasse logo a seguirao desfile de máscaras. Aindatínhamos muito para dar daenergia que nos caracteriza.