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53|MARÇO|2010 Diário de Bordo APOIOS: A Direcção 7 MARAVILHAS NATURAIS DE PORTUGAL ENTREVISTA PARLAMENTO DOS JOVENS Deputada Hortense Martins Páginas 2 a 5 Páginas 2 a 5 Semana da Leitura 2010 Última Página: Veja como votar! Terminou o segundo período deste ano lectivo. Decorridos 7 meses desde o seu inicio, várias foram as iniciativas que os profissionais em exercício de funções no Agrupamento de escolas promoveram e em que participaram. Do lado do pessoal não docente registamos o seu grande empenho, dedicação e brio, pois de outra forma não teria sido possível obter níveis de satisfação tão elevados, uma vez que nos temos vindo a confrontar com um maior nível de exigência versus redução de efectivos. Pelos Docentes constatamos com agrado que estamos a criar um corpo coeso, dinâmico e colaborativo, apesar de grande parte dele ser novo no Agrupamento. Vamos entrar na recta final do presente ano lectivo, o terceiro período. Aos alunos serão exigidas mais provas dos seus conhecimentos, competências e aptidões, em particular os do quarto e sexto anos, que realizarão as provas de aferição e os do nono que realizarão os exames nacionais. Nessas provas de âmbito nacional, é bom que tenhamos presente, não está só em causa o “valor” do aluno, senão também o dos seus professores e o da escola/agrupamento. Queremos bons resultados porque todos trabalhamos para isso, mas sobretudo porque é sinónimo de um bom desempenho e do dever cumprido em cada um dos nossos alunos. Mas para professores e funcionários existem novos desafios, nomeadamente o que assumimos recentemente com a administração educativa de sermos “Unidade de Aferição”, isto é, o Agrupamento vai organizar a nível distrital o processo de realização das provas de aferição. É uma tarefa grande, dada a nossa dimensão, uma vez que teremos que organizar o processo de recolha, reuniões de classificadores, distribuição de provas por classificador, nova recolha, inserção informática de dados, etc., etc. Mas há mais, desde logo o processo de implementação de um sistema de melhoria continua, assente numa auto-avaliação do serviço prestado à comunidade e para o qual todos vamos ser chamados a contribuir: pais e encarregados de educação, funcionários, professores e alunos. Estamos todos comprometidos e empenhados em construir uma escola que cumpra os seus objectivos educativos com a máxima qualidade e com a qual todos nos identificamos e orgulhamos de frequentar. Um Bom 3º Período para todos nós.

"Gente em Acção" 53 - Março 2010

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Jornal do Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão

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Page 1: "Gente em Acção" 53 - Março 2010

53|MARÇO|2010

Diário de Bordo

APOIOS:

A Direcção

7 MARAVILHAS NATURAIS DE PORTUGAL

ENTREVISTAPARLAMENTO DOS JOVENS

Deputada Hortense Martins

Páginas 2 a 5

Páginas 2 a 5

Semana daLeitura 2010

Última Página: Veja como votar!

Terminou o segundo período deste ano lectivo.Decorridos 7 meses desde o seu inicio, várias foram asiniciativas que os profissionais em exercício de funçõesno Agrupamento de escolas promoveram e em queparticiparam. Do lado do pessoal não docente registamoso seu grande empenho, dedicação e brio, pois de outraforma não teria sido possível obter níveis de satisfaçãotão elevados, uma vez que nos temos vindo a confrontarcom um maior nível de exigência versus redução deefectivos. Pelos Docentes constatamos com agrado queestamos a criar um corpo coeso, dinâmico e colaborativo,apesar de grande parte dele ser novo no Agrupamento.

Vamos entrar na recta final do presente ano lectivo, oterceiro período. Aos alunos serão exigidas mais provasdos seus conhecimentos, competências e aptidões, emparticular os do quarto e sexto anos, que realizarão asprovas de aferição e os do nono que realizarão os examesnacionais. Nessas provas de âmbito nacional, é bom quetenhamos presente, não está só em causa o “valor” doaluno, senão também o dos seus professores e o daescola/agrupamento. Queremos bons resultados porquetodos trabalhamos para isso, mas sobretudo porque ésinónimo de um bom desempenho e do dever cumpridoem cada um dos nossos alunos.

Mas para professores e funcionários existem novosdesafios, nomeadamente o que assumimos recentementecom a administração educativa de sermos “Unidade deAferição”, isto é, o Agrupamento vai organizar a níveldistrital o processo de realização das provas de aferição.É uma tarefa grande, dada a nossa dimensão, uma vezque teremos que organizar o processo de recolha, reuniõesde classif icadores, distr ibuição de provas porclassificador, nova recolha, inserção informática de dados,etc., etc. Mas há mais, desde logo o processo deimplementação de um sistema de melhoria continua,assente numa auto-avaliação do serviço prestado àcomunidade e para o qual todos vamos ser chamados acontribuir: pais e encarregados de educação, funcionários,professores e alunos.

Estamos todos comprometidos e empenhados emconstruir uma escola que cumpra os seus objectivoseducativos com a máxima qualidade e com a qual todosnos identificamos e orgulhamos de frequentar.

Um Bom 3º Período para todos nós.

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[ENTREVISTA]

Alunos do 6ºA e 6ºB

DEPUTADA HORTENSE MARTINS

“Primeiro que tudo, tinha como objectivo estudar, ser boaaluna, ter boas notas para tirar um curso.”

Continua na Página 3

GENTE EM ACÇÃO –Com que idade começoua sua actividade política?

Hortense Martins – Euiniciei-me, na política activa,há apenas seis anos. Istosignifica que eu, a dadaaltura, talvez em 1998,decidi aderir a um partidopolítico. Eu sempre fui muitointerventiva, no sentido deque, quando tinha a vossaidade e andava na escola,gostava muito de dizer qualera a minha opinião, deintervir, de participar e de meempenhar em tudo aquiloque me era permitido. Claroque, primeiro que tudo, tinhacomo objectivo estudar, serboa aluna, ter boas notaspara tirar um curso.

Só a seguir, com maisenvolvimento na comuni-dade, comecei a pensar emque part ido poderiainscrever-me e, naquelaaltura, decidi inscrever-meno Part ido Social ista,porque achava que era opartido que tinha mais a vercomigo. Mas, eu nãopertencia propriamente anenhum órgão do partido.Claro que qualquer pessoa,a partir do momento em quefaz 18 anos, de algum modotambém participa, porquetem de fazer a escolha emque partido vai votar, tem de

escolher o seu partido, nãoé verdade? Portanto, acabapor ter de escolher o partidoem que vai votar ou decidirem quem vai depositar asua confiança, dando-lhe oseu voto.

E, no fundo, foi esse opercurso que, a pouco epouco, me levou a intervirpoliticamente de forma maisintensa.

Há cinco anos fuiconvidada a integrar a listado Partido Socialista naseleições legislativas e fuieleita como deputada àAssembleia da República.Nessa altura, o círculo deCastelo Branco elegia 5deputados e agora já sóelege 4.

A que actividades sededicava antes deexercer o cargo dedeputada?

Fiz muitas coisas antesde ser deputada!

Tive um percurso normal.Logo após ter acabado oensino secundário emCastelo Branco, fui paraLisboa estudar Gestão deEmpresas. Depois determinar o curso, fui àprocura de emprego. Eembora às vezes pensasseque até gostar ia departicipar numa missão

num país estrangeiro, essaideia foi ficando para trás. Averdade é que, na altura emque eu andava a estudar,também não havia muitosprogramas destes queagora há, como o Erasmuse outros que permitem aosestudantes irem estudar lápara fora, interromper oucontinuar os seus estudosem países estrangeiros. Oprimeiro emprego que eu tivefoi na TAP, mas, claro, nãoera a pilotar aviões. Comoo meu curso é de Gestãode Empresas, trabalhei noGabinete de Anál iseEconómica da TAP. A dadaaltura, t ive de vir paraCastelo Branco por causade certos projectosfamiliares, nomeadamentepara gerir o hotel da minhafamília. Então resolvi deixaro meu emprego na TAP,deixar Lisboa e vir paraCastelo Branco.

Entretanto, durante oitoanos, fui administradora edirectora de um jornal – AGazeta do Interior . Eu,enquanto directora do jornal,consegui separar as coisase não queria intervirpoliticamente e, por isso, aminha actividade políticaficou, durante todo essetempo, em “banho-maria”.Quando escrevia artigos de

opinião, dava a minhaopinião, mas separando ascoisas.

Desde sempre participeiem associações, fuidirigente da Associação dosHotéis de Portugal. Essefacto foi importante emtermos de intervençãocívica.

O que mudou na suavida depois de ter sidoeleita deputada daAssembleia daRepública?

Mudou muita coisa!Antes de ser deputada,trabalhava em CasteloBranco, depois de ter sidoeleita, tive de me mudar,durante a semana, paraLisboa, apesar de a minhafamília continuar a morar etrabalhar cá. Posso fazer-vos uma descrição daminha semana de trabalho:geralmente, nas segundas-feiras de manhã, estou emCastelo Banco para fazeractividades relacionadascom o distrito, para atenderos cidadãos; à tarde játenho de estar em Lisboa;às terças-feiras tenho asreuniões das comissões aque pertenço, em regra aComissão dos AssuntosEconómicos e do Grupo deTrabalho do Turismo; nasquartas-feiras de manhã,tenho a reunião daComissão de Orçamento eFinanças, de tarde, tenho oplenário que é a reuniãoonde estão presentes todosos deputados; na quinta-feira de manhã decorrem asreuniões dos gruposparlamentares, à tarde háplenário novamente; nasexta-feira de manhã há oplenário, onde normalmenteos deputados votam osassuntos que estiveram adiscutir durante a semana;às sextas-feiras à tarde,regresso ao distr i to deCastelo Branco, onde ficodurante o fim-de-semana eaproveito para estar com aminha famíl ia e fazeralgumas act iv idadespolíticas, nomeadamente ir

a reuniões partidárias, ir ainaugurações, aceitarconvites que me fazem… Eé assim a vida de umdeputado.

Às vezes é necessárioestar em contacto perma-nente com as entidades dodistrito que represento mas,actualmente, com aInternet, com os meios decomunicação que existem,como o telefone, já épossível estar comunicávela qualquer hora. Depois, sefor necessário vir cá derepente também é possívelporque, agora, com a A23,conseguimos vir muitorapidamente e já houvesituações de ter de cá virpara uma reunião e ter devoltar para Lisboa no mesmodia.

Portanto, a minha vidamudou bastante, mudouessencialmente nestaquestão de falar de políticaa toda a hora!

Que profissão sonhavater quando era criança?

Quando eu era criança,eu gostava de serprofessora, gostava muitode ensinar. Ainda cheguei adar aulas, quando dirigi umhotel, fui convidada para darumas aulas dentro da áreado Turismo e cheguei a serprofessora. Não é tarefafácil! Porque, às vezes, osmeninos não se portammuito bem e não facilitam atarefa aos senhoresprofessores. Mas é muitoestimulante quando se temalunos interessados,quando se pode ajudar aspessoas para que estasprogridam.

Pensa que por sermulher é mais ou menosfácil estar na Assem-bleia? Porquê?

É uma questão difícil. Eunão tenho, nem nunca tive,complexos por ser mulher.Hoje, as mulheres já

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3GENTE EM ACÇÃO

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[ENTREVISTA]

Beatriz e Cátia Isaías (9º A)

Breve Biografia da Deputada Hortense Martins

A deputada Hortense Martins, eleita pelo PartidoSocialista para a Assembleia da República pelo distrito deCastelo Branco, esteve na nossa escola para uma sessãode esclarecimento sobre o tema do projecto Parlamentodos Jovens.

Os alunos gostaram muito de a ter recebido, pois nãoé todos os dias que uma escola como a nossa recebeuma deputada da nação. A Senhora deputada falou-nosacerca do funcionamento da Assembleia da República edas tarefas que os deputados desempenham.

Os alunos tiveram o privilégio de a questionar e de veremtodas as suas perguntas respondidas de forma clara ecompleta, e verificámos que ela não se furtou às perguntasde natureza mais pessoal e nem às mais incómodas.

No final da sessão, os alunos agradeceram à senhoradeputada a sua disponibilidade.

Deputada HortenseMartins desloca-se ao

Agrupamento de Escolasde Vila Velha de Ródão

Patrícia Ribeiro, Joana Mendes (9º A)

A deputada Hortense Martins, eleita pelo círculo eleitoralde Castelo Branco, em representação da Assembleia daRepública, visitou o nosso Agrupamento no dia 22 deFevereiro, para nos explicar como funciona o Parlamentodo nosso país.

No decurso da tarde em que esteve connosco, a Srªdeputada explicou-nos não só como funciona a Assembleiada República, o trabalho desenvolvido pelos deputados,mas também satisfez a nossa curiosidade acerca do seupercurso de vida.

Os alunos fizeram-lhe várias perguntas, que tinhampreparado previamente, para esclarecer as suas dúvidas epara satisfazer a sua curiosidade.

OPINIÃO

Na nossa opinião, achamos que foi uma tarde diferentee interessante, pois não é todos os dias que temos nanossa presença uma deputada da Assembleia daRepública.

Patrícia Ribeiro, Joana Mendes (9º A)

adquir i ram os mesmosdireitos, pelo menos nonosso país. Sabemos quenoutras sociedades não éassim e que têm os seusdireitos limitados. No nossopaís, foi a partir do 25 deAbril de 1974 que muitosdireitos das mulheres foramconquistados e hoje em dia,acho que já adquiriram nasociedade um estatutosocial a que tinham direitonaturalmente, o que nãoquer dizer que não existamproblemas. São questõesque requerem alguma lutapor alguns direi tos esobretudo pela prát icadesses direi tos. Soudirigente e presidente dasmulheres socialistas deCastelo Branco; para quê?Para organizar debate ediscutirmos soluções quepermitam às mulheresultrapassar certos proble-mas que persistem, como aviolência doméstica commulheres, idosos e jovens,e também questões dediscriminação salarial, porexemplo.

Se calhar os meninos eas meninas em casaajudam nas tarefas do lar;da mesma maneira? Unssim outros não, não é? Osque têm irmãs, ficam no

sofá a ver televisão e os quesó são rapazes talvezajudem mais. É nestasquestões que é importanteperceberem que todos têmque colaborar nas tarefascom a mesma responsabi-lidade.

Na Assembleia, a Leidas Quotas, ou seja, a Leida Paridade obriga a quenas listas para os órgãos,não só para a Assembleiada República mas tambémpara as Câmaras Munici-pais, tenha que haver 33%de um sexo diferente.

Nunca me senti discrimi-nada pelo facto de sermulher.

Das actividades quedesenvolve, qual éaquela que consideramais gratificante?

O que para mim é maisgratificante é ajudar a darresposta e resolverproblemas que me sejamcolocados, sobretudoquando diz respeito aonosso distrito.

É conseguir sensibilizarum ministro para aimportância de uma estradaou de uma outra situaçãocomo, por exemplo, o apoioaos idosos ou aos jovens,ou às questões doemprego.

Às vezes sou confron-tada com empresários quequerem ajuda paraencontrar uma solução que

evite uma falência…Ficamos sempre muitocontente quando consegui-mos evitar um problema ouultrapassá-lo.

Um deputado tem dese dedicar em exclusivoà política?

Um deputado pode optarpor estar em exclusividadede funções ou ser deputadoe fazer outras coisas. Asduas coisas podeminteressantes mas, paramim, carreira de deputadopara mim não é carreira!Pode dar mais de si emtermos de intervençãopolítica quanto mais ligadoestiver às questões da vidareal, e se nós vivermos sóno mundo da polí t ica,afastamo-nos do impactode certas coisas para a vidadas pessoas. Portanto, éútil que numa AssembleiaMunicipal, como naAssembleia da Repúblicaestejam não só pessoascom várias profissões, mastambém com funçõesdiferentes.

Considera que acomunicação socialtransmite a verdadeiraimagem da classepolítica?

Penso que tudo depende

Continua naPágina 4

Nome Completo: Maria Hortense Nunes Martins

Data e local de Nascimento: 21-09-1966, Taberna Seca (Castelo Branco)

Habilitações Literárias: Licenciatura em Organização e Gestão de Empresas

Profissão: Gestora de Empresas

Cargos que Desempenha: Deputada na X Legislatura; Membro da AssembleiaMunicipal de Castelo Branco; Presidente do Departamento Federativo das MulheresSocialistas de Castelo Branco; Membro do Secretariado da Federação do PartidoSocialista de Castelo Branco; Membro da Comissão Política da Federação do PartidoSocialista de Castelo Branco; Membro da Comissão Política da Conselhia de CasteloBranco.

Fonte: www.parlamento.pt

Continuação daPágina 2

DEPUTADA HORTENSE MARTINS

“Nunca me senti discriminada pelofacto de ser mulher.”

NOTÍCIA

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[ENTREVISTA]

da responsabi l idade.Qualquer notícia deve serdada com seriedade e nãodeve servir apenas paravender mais.

Quando se trata daclasse polí t ica, fala-sesempre com desprezo. Diz-se o que todos gostam deouvir e muitos gostariam dedizer. Eu, francamente, nãotenho muitas razões dequeixa: se vocês virem nosjornais as coisas que eu voumandando ou fazendo, elesvão publicando. De um modogeral, penso que não ésempre dada a imagem realdo que cada um faz, o queseria fácil, uma vez que opodem saber através dostelefones e dos mai ls.Podiam divulgar melhor enão mostrar apenas o ladomenos bom.

Que imagem pensaque os nossos jovens têmda classe política e o quecontribui para essaimagem?

Apetecia-me devolver apergunta, pois eu gostavade perceber qual é aimagem que os nossosjovens têm da classepolítica e o que contribuipara essa imagem. Hoje emdia, já há muitos jovens queparticipam nos partidospolíticos, nas “JOTAs”. Eunão aderi à política pela viade uma juventude partidária,mas há muitos que o fazeme começam muito cedo aintervir politicamente.

Não sei bem qual aimagem que os jovens têm,mas penso que não deve sermuito di ferente da dosadultos e resulta do facto denem sempre compre-enderem que um deputadonão detém o poderexecutivo, o que significaque, embora discutamos oorçamento, nós não temosorçamento! Podemos

influenciar, podemos pedirpara ser feito, mas nãopodemos obrigar a fazer.Temos um poder decontrolo, de fiscalização ede denúncia, mas não opoder executivo!

Penso que a política éuma actividade nobre e quedevemos evitar falar malgenericamente.

Que papel podem osjovens desempenhar navida do nosso país?

Uma parte da minharesposta tem a ver comaquilo que nós temos vindoaqui a falar. Os jovens sãomuito importantes, são ofuturo e é na escola, atravésda formação de jovens comcapacidade de intervenção,que nós podemos prepararcidadãos com capacidadepara fazer avançar o nossopaís. Se não tivermos jovensque se interessem pelaescola, que sejam qualifi-cados para desempenharas suas act iv idades, onosso país não irá para afrente. É dos jovens quedepende a nossa socie-dade.

É também com o contri-buto dos jovens que estãono activo que se conseguepagar as reformas daquelesque já deram o seu melhorao país. É este espírito desolidariedade entre gera-ções que mantêm o paísmais justo.

Hoje a juventude temcondições para ser muitomais informada do que nósfomos. Eu, por exemplo,nunca participei, enquantoestudante, numa sessão doparlamento jovem.

Que significado atribuià figura de Camões comosímbolo de Portugal?

Eu atr ibuo-lhe umagrande importância; foi onosso maior poeta, eutambém o estudei, há umdia dedicado a este nossomaior poeta a quechamamos Dia de Camõese das Comunidades

Portuguesas, lembramoscom isso também os nossosemigrantes. Isto tambémnos faz lembrar o que foi eé ser português: nãosermos racistas, termosuma mente aberta paraaceitar outras culturas, pararecordar feitos de grandesignificado mundial ondedemos a conhecer outrospovos ao velho mundo queera a Europa.

Lanço-vos o desafio devisi tar o Museu dosDescobrimentos emBelmonte, é muitointeressante e vocês vãodescobrir um pouco deCamões lá.

A República é oregime ideal paraPortugal? Porquê?

Eu sou a favor daRepública. Conhecemos,aqui bem perto de nós, umregime monárquico. Adiferença é que o direito aser rei adquire-se pelafamíl ia. Na Repúbl ica,encontramos o Presidenteda República através davotação. Há candidatos aosdiversos cargos que seapresentam, e é o povoportuguês que os escolhe.Nós optámos pelaRepública e não por umregime baseado nasucessão familiar.

Em que consiste aimunidade parlamentar?

A imunidade parlamentartem que ver com a neces-sidade de proteger ospolí t icos quando estesdefendem posições que sãoimpopulares. Em situaçõesde grande convulsão socialos políticos, por vezes,defendem certas causasque não são do agrado detodos. Por isso, sãoprotegidos por esse institutoque lhes dá a faculdade desó poderem ir a tribunal emdeterminadas condições.Qualquer deputado tem depedir autor ização aoPresidente da Assembleiada República para poder

depor em tribunal. Isso nãoimpede, por exemplo, queum deputado, caso sejaindicado como testemunha,vá a tribunal depor comoqualquer cidadão.

Porque é que nãotemos deputados dasminorias?

Eu não sei se não temosdeputados das minorias!Mas até é bom que não serepare nisso, porquesignifica que estas estãobem integradas. Eu não sei,à partida, a origem daspessoas, o que significa queestas têm a possibilidadede se integrar na socie-dade. Lembro-me, porexemplo, de uma colegacabo-verdiana, que atécostuma tratar dosassuntos da imigraçãoporque lhes dizem muitorespeito.

Por outro lado, aspessoas, para poderem sereleitas, têm de pertencer aum partido político. Eu nãosei se essas minorias a quete referes passam por esseprocesso.

Se pensarmos umpouco, na Assembleia daRepúbl ica há muitosdeputados que são descen-dentes de deputados.Apesar de não vivermosnuma Monarquia, háfamílias onde o debatepolí t ico está semprepresente e as pessoasintegram-se mais cedo navida política por esse facto,o que pode dif icultar oacesso à política activa dasminorias que referes, masnão só a essas.

Que resultadospodemos ou devemosesperar com a introduçãoda educação sexual nasescolas?

Quando tratamos destasquestões da educaçãosexual e outras queremosque os jovens estejammelhor informados paraevitar aqueles efei tosnocivos como a gravidez

indesejada, saber como éque os assuntosrelacionados com asexualidade se processam,terem quem os apoie eresponda às suas dúvidas einterrogações. Por isso é umassunto importante e quecremos dever estar presenteem todas as escolas.

Porquê tanto tempoaté termos educaçãosexual nas escolas?

Este assunto é oresultado de um processoque se desenvolve emetapas. Se calhar até àanterior legislatura não tinhahavido nenhum grupoparlamentar que tivesseapresentado este projecto eque t ivesse havidocondições para a respectivaaprovação. Na anteriorlegislatura, o Part idoSocialista apresentou umprojecto que foi alvo demuitas discussões, masque reuniu condições paraser aprovado. Na alturahouve discussões acercados pais estarem ou nãoenvolvidos nestas questões,perten-cerem aos grupos dereflexão e participarem nasreuniões de preparação.

No nosso país existemmuitas adolescentesgrávidas. Como podemosparar esse problema?

Claro que é umproblema, porque é algo deindesejável. No fundo, esteproblema está l igado àquestão da EducaçãoSexual nas escolas. Ogrupo parlamentar do PSapresentou um projecto quese tornou lei e que está paraser implementado nasescolas. Considero que esteé um assunto muitoimportante, porque osjovens devem estar naposse de toda a informaçãosobre estas questões para

Continuaçãoda Página 3

Continuana Página 5

“É na escola que podemos preparar cidadãoscom capacidade para fazer avançar o nosso país”

DEPUTADA HORTENSE MARTINS

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[ENTREVISTA | DO ARQUIVO]

A DIRECÇÃO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VILA VELHA DE RÓDÃO GOSTARIA DE AGRADECER AOS SEGUINTES FORNECEDORESAS OFERTAS QUE FIZERAM DURANTE O SEGUNDO PERÍODO LECTIVO:

António Ezequiel | Glaciar

poderem fazer escolhasacertadas. Daí que sejaimportante a criação degabinetes nas escolas ondeos adolescentes, rapazes eraparigas, possam ir embusca de informação e deajuda. Quando aconteceuma gravidez indesejada, énecessário que a adoles-cente tenha todo o apoiopossível, tanto a nível desaúde física e psicológica,como a nível familiar. Mas,para que isso seja cada vezmais uma si tuação deexcepção, é necessário queos jovens estejam beminformados. A gravidez éalgo de muito belo, mas sóé uma coisa boa quando édesejada.

Um dos problemas dointerior é o da

desertificação humana. Oque podem os deputadosfazer para combater esteproblema?

Este é realmente um dosproblemas que maisafectam estas regiões masnós, como deputados,tentamos lutar contra eleatravés da proposta decriação de infra-estruturas,defendendo a isenção deportagens nalgumas auto-estradas (ex. A23),enquanto tivermos regiõescom índices de desen-volvimento inferior à médianacional, apoiando ainstalação de empresas quecriem emprego e riqueza naregião evitando a saída daspessoas para outros locais.

Mas o combate àdesertificação não se fazapenas com palavras, épreciso apoios reais econcretos que possibilitema existência das condições.

Qual o contributo

deste projecto (Parla-mento dos Jovens) paraa aproximação com osórgãos de soberania?

Eu venho à vossa escolaconvidada por vocês mas,no fundo, foi a vossaparticipação neste projectoque me trouxe aqui paradebater estes assuntos.Também vos quero dizerque as escolas podem fazervisitas ao Parlamento paramelhor perceberem como éque funciona a Assembleiae compreender melhor otrabalho dos deputados.

Fico à vossa disposiçãopara o que consideremoportuno, ouvir as vossassugestões e ajudar-nos adesempenhar melhor onosso papel de deputados.Eu fico à vossa espera nasessão distrital e depois noParlamento, em Lisboa, eespero que orgulhem osvossos professores e avossa escola com o vossodesempenho.

Continuaçãoda Página 4

“É importante a criação degabinetes nas escolas onde os

adolescentes possam obterinformação e ajuda”

DEPUTADA HORTENSE MARTINS

No “Gente em Acção” nº 19, de Junho de 1997,encontramos um artigo sobre a participação de um

aluno da Escola C+S de Vila Velha de Ródão no projecto“A Escola e a Assembleia”, precursor do actual

“Parlamento dos Jovens”. Aqui ficam alguns excertosda página 3 da referida edição.

Deputados de Palmo eMeio

Fora dois, os jovens que,num universo de 118, devárias escolas do país,representaram o nossodistrito - Duarte ManuelAntunes Gonçalves, de 12anos, natural de Proença-a-Nova, onde estuda naEscola C+S, no 6º ano eSérgio Ribeiro Alves, de 11anos, aluno do 6º Ano danossa escola.

Sérgio Alves não querser político: “Prefiro sermédico. É isso que queroser. A polí t ica não mefascina, há muitos políticosque não dizem a verdade...Por outro lado, a minha mãenão queria que eu fossepolítico”, explica. De carafranzina e conhecedor dosproblemas que afectam ascrianças, Sérgio Alvesoptou por não fazer figura decorpo presente comoacontece com algunspolíticos da nossa praça.Falou e falou muito bem,mas em representação dodistrito, não da lógica dospartidos.

O projecto que ajudou aaprovar acerca das

recomendações dascrianças e dos jovens é, nasua opinião, positivo. “Osadultos, de um modo geral,respeitam as cr ianças,embora ainda existammuitos problemas. Como otrabalho infantil”, refere. Odiscurso que efectuou naAssembleia ficou mesmopor aí, embora “na minhaturma me tivessem dito paraeu af irmar que eramnecessários mais feriados”.Mas aquilo que realmentepreocupava Sérgio Alves “éo facto de não existiremmuitas act iv idades emRódão. Esse é um grandeproblema.” Uma situaçãoque aquele deputado iriaalterar rapidamente, nemque fosse só por “um dia”.

Mesmo não querendoser político, Sérgio Alvesgostou da experiência evoltaria a repeti-la “se fossenecessário, até porque opróprio representante daAssembleia da Repúbicarefer iu que as nossaspropostas eram melhoresque as dos polí t icosverdadeiros”:

DO ARQUIVO

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[PNL | PLANO NACIONAL DE LEITURA]

João Ricardo Gouveia (6º A)Era uma vez uma

menina muito sol i tár iachamada Isabel, que viviaisolada numa quintaenorme. Ela não t inhairmãos e raramente tinhameninos da sua idade comquem brincar.

Um dia, estava ela abor-recida, quando teve umaideia: iria construir umacasa para anões. Na suainfância, ela tinha ouvidomuitas histór ias sobreeles,mas a que maisgostava era a Branca-de-Neve e os Sete Anões.

Quando ela construiu acasa,esta ficou perfeita.Passados alguns dias, nãoé que um anão lá foi parar!

No início, eles deram-semal, mas depois, passadoum ano, quando já confiavanela, o anão contou-lhe queestava na quinta numamissão que era entregar oouro de um grande bandidoa uma pessoa responsável,para que esta fizesse umaboa acção com aqueletesouro. Mas o anão aindanão tinha encontrado nenhu-ma pessoa que reunisse asqualidades necessárias.Então, Isabel sugeriu o seuprofessor de música, noentanto, ele não aceitou.Então lembrou-se de umcientista seu amigo queestava a tentar transformarpedras em ouro, mas não

RESUMO DO LIVRO

A Floresta

OPINIÃO - IMPRESSÕES DE LEITURA

Laura Vicente (6º A)O livro A Floresta, escrito por Sophia de Mello Breyner

Andresen, tem como personagens principais o anão e umamenina chamada Isabel. Eu gostei mais do capítulo emque a Isabel vai buscar a sua casinha de bonecas para osanões dormirem. Gostei também do modo carinhoso comoela falava com o anão. No final da história, o tesouro dosbandidos foi dado ao cientista, fazendo-a acreditar que eletinha transformado as pedras em ouro.

Na minha opinião, esta história é muito bonita, éencantadora… e penso que todas as crianças a deveriamler, vão de certeza adorar.

João Gouveia (6º A)

Eu gostei do livro A Floresta de Sophia de Mello B.Andresen. Já o li várias vezes e, cada vez que o lia, gostavamais dele, porque é um daqueles livros de que nunca deixade se gostar. As personagens principais são a Isabel e oAnão, mas a parte de que eu mais gostei foi quando osvinte bandidos atacaram e pilharam as outras pessoas.Mas, no final de tudo, o ouro que os bandidos acumularamfoi distribuído pelos pobres. Eu adorei ler este livro!

Ivo Patrício (6º B)Eu gostei deste livro chamado A Floresta. Gostei mais

do capítulo em que o Cláudio, o professor de música,abdicou do tesouro a favor do Doutor Máximo, o cientistada aldeia. A minha personagem favorita é o Doutor Máximo,porque é muito engraçado. Já li outros livros da mesmaautora, como por exemplo A Fada Oriana.

Eu recomendo vivamente a leitura deste livro!

Gostei muito de ler o livro A Floresta, porque é muitobonito. Já li outro livro da mesma autora que foi A Meninado Mar e que também é muito bonito. De todas aspersonagens, a que eu mais gostei foi a Isabel, porque émuito amiga do anão. Os livros desta autora sãofantásticos. Recomendo a leitura este livro a todas ascrianças da minha idade, ou seja, todas as que tenham11/12 anos.

Liliana Vilela (6º B)

Eu gostei muito do capítulo II, porque é quando a Isabelinicia uma grande amizade com o anão. Outra personagemque eu achei muito engraçada foi o cientista, o DoutorMáximo, porque ele estava sempre a tentar fazerexperiências que nunca davam certo.

Acho que todos deviam ler este livro, porque é umahistória muito gira.

Sérgio Silvestre (6º A)

O objectivo central do PNL, com as obras de leitura orientada, é colocar ascrianças e jovens a ler cada vez mais, leituras variadas e no espaço sala de aula,com o apoio dos seus professores.

É neste âmbito que a Biblioteca Escolar desenvolve o programa para os Jardins-de-Infância e para o 1º Ciclo: “Está na hora da Leitura” (em conjunto com oProjecto Baús Pedagógicos - A Hora do Conto) e para o 2º e 3º Ciclos o programa“Quanto mais Livros melhor”. Ambos estão a ser levados a cabo pelos docentesdos vários ciclos de ensino, com a utilização continuada dos recursos da BibliotecaEscolar e da Biblioteca Pública que disponibiliza toda uma série de títulos quecirculam pelos Jardins-de-Infância e Escolas do 1º Ciclo. Pretende-se que osalunos contactem regularmente com os livros, consolidem competências de leiturae leiam, de forma continuada, obras completas. Sobre essas obras lidas, porvezes, os alunos fazem uma apreciação crítica ou um pequeno resumo dasmesmas, preenchem uma ficha de leitura que se pretende muito simples ou,principalmente os mais pequeninos, limitam-se a fazer um desenho criativo sobreas histórias que ouvem ler e/ou contar.

Procura-se, desta forma, sensibilizar para a importância dos livros e da leiturasem carácter de grande obrigatoriedade na realização de tarefas à volta das obrase escolhendo actividades de leitura que se ajustem às características de cadaturma. No desenvolvimento destas actividades, os alunos vão produzindo algunstrabalhos que, na medida do possível, vão ser dados a conhecer à comunidadeescolar através da publicação neste jornal, com o objectivo de servir de motivaçãoaos colegas para que leiam também as obras que eles acharam interessantes.

A Equipa do PNL e da Biblioteca Escolar

estava a conseguir e, seeles colocassem o ouro emvez das pedras, eleacreditava que t inhaconseguido e distribuiria otesouro pelos pobres.

Como previsto, ocientista, mal descobriu oouro, foi comunicar à câma-ra o acontecido e, no dia aseguir, distribuiu todo o ouropelos pobres. Os ricos éque não ficaram lá muitosatisfeito, mas um incêndiono laboratório do cientistatrouxe a paz à cidade. Oanão despediu-se da suaamiga Isabel e pôde final-mente ir para junto dos seus,pois tinha terminado a suamissão.

Indicações bibliográficas:

- Nome do autor : Sophia de Mello Breyner Andresen- Título do livro : A Floresta- Editora: Figueirinhas- Data: 2004- Nº de páginas: 72

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[BIBLIOTECA | CENTRO DE RECURSOS]

A Equipa da Biblioteca

Adelaide Cardoso | Adelaide Caçador | Albertina Trindade | Anabela Santos | Ana Pereira | Anabela Estrela | Benvinda Dias | Carla Mata |

Cristina Raimundo | Cristina Brito | Dina Pinto | Elsa Flor | Elsa Lourenço | Em

ília Toscano | Emília Lobo | Em

ília Vilela | Fátima Correia | Fernanda Pires | Filom

ena Conceição |

Helder Rodrigues | Helena Marques | Isabel Martins | Jesus Afonso | Joaquim Neto | Jorge Gouveia | José Batista | Lurdes Bento | Lúcia Pinto |

Lucin

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| Tânia Moreira | Terezinha Louro

Estes foram os pais, funcionários e professores que colaboraram naactividade “Uma história por dia, todos os dias”. Se nos esquecemos de

alguém, queiram aceitar as nossas desculpas, mas fica o nossoagradecimento!

Pelo terceiro ano consecutivo e fazendo parte doPlano Nacional de Leitura, realizou a equipa daBiblioteca Escolar e do PNL, em colaboração com osvários Departamentos da Escola bem como com asDocentes do 1º Ciclo e Educadoras de Infância e comas Bibliotecas Públicas de Vila Velha de Ródão e deNisa, um conjunto de actividades para comemorar aSemana da Leitura/2010.

Algumas destas actividades contaram, como vemsendo cada vez mais um hábito, com a participaçãodos Pais/Encarregados de Educação, bem como deoutros membros da Comunidade Educativa quegentilmente acederam ao convite lançado parapartilharem com as nossas crianças e jovens os seustestemunhos de leitura, contribuindo para incentivar oprazer de ler e para enriquecer uma actividade de partilhados livros.

Iniciámos a semana com a decoração do polivalenteda escola para a qual muito contribuíram os professoresde Educação Visual e Tecnológica, de EMRC eEducação Especial que, com a colaboração dos alunospresentes e com os trabalhos entretanto produzidos emuita imaginação e gosto fizeram da escola um espaçomais animado, enfeitado e colorido, a lembrar que oslivros são uma porta para o sonho e para a fantasia…

Igualmente mantivemos, para todos alunos, desdeos Jardins-de-Infância aos alunos do 3ºCiclo, a actividade“Uma história por dia…todos os dias!” Esta destina-sea promover o livro e a leitura e a lembrar que as históriasdevem estar sempre presentes na vida das nossascrianças e jovens como algo que os vai enriquecer, poistransmitem-lhes conhecimentos e valores, enriquecemo seu vocabulário, expandem a sua imaginação.

No dia 23 de Março, a Biblioteca Municipal de Vª Vªde Ródão veio apresentar aos alunos do 1º Ciclo adramatização da obra de Luísa Ducla Soares: Todos noSofá!

No dia 24 de Março, comemorámos o Dia da Árvoree da Família (com histórias e mensagens alusivas aodia) e essa foi também a tarde escolhida para mostraras dramatizações, declamações de poemas e outrassurpresas que os alunos prepararam lendo einterpretando os mais diversos autores. Tivemos empalco os alunos dos 1º e 3º Anos com o Abecedáriosem Juízo, os meninos do 2º Ano com a dramatizaçãodo Coelhinho Branco e a formiga Rabiga, os do 4º Anocom a Peça O espantalho Enamorado, os meninos deFratel trouxeram-nos Os ovos Misteriosos, os alunosdo 2º Ciclo A lengalenga da velha, A Nau Catrineta e Acasinha de Tita Carochinha em teatro de fantoches.Houve também música e poesia interpretada pelosalunos do 3º Ciclo e os alunos do 9º Ano brindaram-noscom uma dramatização feita a partir de um conto deLuísa Ducla Soares intitulado O Filho. A terminar, asanimadoras da Biblioteca de Nisa representaram paratodos o texto de Susanna Tamaro O menino que nãogostava de ler. Foi uma tarde alegre e animada quecontou com a presença de todos os alunos doAgrupamento.

No dia 25 de manhã,novamente com acolaboração da BibliotecaMunicipal de Vila Velha deRódão, os alunos dos 2º e3º Ciclos puderam assistir aum conto, interpretado poralguns discentes da escola,baseado na história de JoséEduardo Agualusa Sábioscomo camelos.

Os alunos participaramainda, com empenho, nosvários Concursos que aBiblioteca organizou – “Ouveuma história … ganha umprémio!” ; “Poesia a brincar,todos sabem rimar…” “Tocaa Adivinhar” – e viram algunsdos seus trabalhos expostosno polivalente da escola.

Com todas estasactividades, procurámosfazer do livro e da leitura uma

festa, incentivando o prazerde ler, desde os maispequeninos aos jovens. Edesejamos que a Semana daLeitura seja uma realidadetodas as semanas do ano ese expanda cada vez maispara a comunidade.Aproveitamos paraagradecer o empenho ecolaboração de todos os quenela participaram.

22 A 26 DE MARÇO

Semana daLeitura 2010

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No passado dia 23 de Fevereiro, os alunos das turmasdo 8º e do 9º ano deslocaram-se à Biblioteca Municipalpara assistir à apresentação do livro Dicionário Ilustradoda Matemática, cuja autora é a professora de MatemáticaSofia Rézio. A sessão teve início às 14.30 horas e decorreuna sala de palestras da Casa de Artes.

A autora começou por fazer uma breve menção ao seupercurso profissional, referindo as razões que a levaram aescrever esta obra. À medida que ia abordando algunsconteúdos incluídos no livro, a escritora ia interagindo comos alunos colocando-lhes questões. Para tal, recorreu aprogramas de geometria interactiva, nomeadamente o“Poly”, através do qual mostrou os sólidos platónicos emmovimento e o “Geometer’s skechpad” que permite aconstrução de figuras geométricas.

A segunda parte da sessão decorreu no espaço dabiblioteca e os alunos foram distribuídos em grupos detrês elementos para resolverem vários exercíciosmatemáticos.

Os alunos participaram com empenho em todas asactividades. No final da sessão, a escritora ofereceu doislivros à escola.

Aprender Matemática

Grupo de Matemática

No passado dia 12 de Março, cinco alunos do nossoAgrupamento foram a Santarém participar nos “JogosMatemáticos”, que se realizaram no pavilhão do CNEMA– Centro Nacional de Exposições.

Começámos por ir para uma sala onde nosorganizaram por grupos de doze. Em cada um destesgrupos jogavam-se 4 jogos.

Ouri, Hex e Semáforo, Konane e Rastos, são algunsdos jogos que treinámos para esta competição. Osnossos resultados foram bons e o dia foi muito divertido!

Almoçámos no CNEMA e regressámos a casa noinício da tarde, tendo chegado à escola às17.00 horas.

Gostámos muito de ir e participar. Os nossoscolegas Cátia, Irineu e João Barateiro tambémgostaram.

Rita Galvão e Ivo Patrício (6º B)

Jogos MatemáticosEM SANTARÉM

OPINIÃO

Pedro Piçarra (8º A)Terça-feira, dia 23 de

Fevereiro, os alunos dos 8ºe9º anos do Agrupamento deEscolas de Vila Velha deRódão deslocaram-se àBiblioteca Municipal JoséBaptista Mart ins paraparticiparem na apresen-tação do livro DicionárioIlustrado da Matemática.

A autora, Sofia Rézio,actualmente profes-sorauniversitária, mas que jáleccionou durante muitosanos no Ensino Básico,após um a breve explicaçãoda obra, disse tê-la escritoa pensar em todos osalunos, mas sobretudonaqueles que não gostamou têm dif iculdades nadisciplina.

Depois de termoscolocado algumas pergun-tas, participámos em activi-dades práticas relacionadascom a Matemática. De entreas actividades realizadas,destacam-se os exercíciosde construção de figurasgeométr icas com umsistema de espelhos, queforam muito divert idos.Foram também utilizadosalguns programas informáti-cos para demonstração/simulação de conteúdosmatemáticos.

Todos mostrámos muitointeresse nas actividadesproporcionadas e f icouprovado que aprenderMatemática pode ser muitoagradável.

No dia 23 de Fevereiro,fomos assistir, na Casa deArtes, a uma apresentaçãode um dicionário deMatemática, escrito por SofiaRézio.

Mal lá chegámos, aescritora apresentou-nos oseu livro e assistimos àapresentação de algunsprogramas no computador.Logo de seguida, dirigimo-nos para o espaço daBiblioteca, onde fizemosalguns jogos de Matemática.

Foi uma tarde muitointeressante, onde não faltoua boa disposição paraaprender Matemática!

Patrícia Ribeiro,Mariana Alves (9º A)

Título: DicionárioIlustrado de Matemática

Autora: Sofia Rézio

Editora: Dinalivro

Ano: 2009

[ACTIVIDADES]

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53 | MARÇO 2010E-Mail: gente.vvr@

gmail.comJI Porto do Tejo (Sala 2)

No dia 22 de Março,deslocámo-nos de autocarroà A23 (nó de Alvaiade) paraplantarmos árvores.

Quando lá chegámos,deram-nos uma árvore, umapá e dirigimo-nos para ossítios que nos indicaram.Colocámos as árvores nosburacos já feitos e com aajuda da pá, deitámos aterra e, por fim, a água.

Ana Rita (3º Ano - EB1 V.V. Ródão)

PLANTAÇÃO DE ÁRVORES NA A23

Dia Mundial daÁrvore

Eu acho que o local foibem escolhido porque nãovi lá nenhuma árvore.

Ao regressar à sala deaula, a nossa professoraexpl icou-nos comodevemos proteger a florestae evitar os incêndios.

Esta actividade foi muitoagradável. Convivi com oscolegas da minha escola ecom os da escola do Fratel.

No dia 24 de Marçorealizaram-se actividades

relacionadas com oprojecto “Um bosque

perto de si”, no âmbito dacomemoração do Dia da

Árvore (foto de cima),bem como o já tradicional“Dia da Família”, no qual

as famílias sãoconvidadas a almoçar naescola. Imediatamente a

seguir ao almoço,procedeu-se à plantação

de árvores, actividadedinamizada pelo Clube da

Floresta.

Semana da LeituraNO JARDIM-DE-INFÂNCIA DE PORTO DO TEJO

No âmbito da Semana daLeitura e do tema que

tem sido tratado na sala(a família), tivemos a

contar-nos uma históriauma mana, uma mãe e

uma avó. Contámostambém com a

colaboração da SrªPresidente da Junta de

Freguesia, D. Adelaide, acontar uma história na

nossa sala.

[ACTIVIDADES]

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JI Porto do Tejo (Sala 2)

Patrícia (JI Fratel)

As Janeiras no FratelEB1 /JI FratelComo já vem

sendo tradição,no Dia de Reisjuntámo-nos comos meninos do 1ºCEB e fomoscantar as Janei-ras. Todas as pes-soas, casas co-merciais e insti-tuições nos rece-beram bem eouviram-nos commuito carinho eatenção. No fim,presentearam-noscom guloseimas eaté com algumdinheirito!

Rúben e Beatriaz (JI Fratel)

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[A PÁGINA DOS MAIS PEQUENOS]

Educadora Emília Vilela

Expressão Corporal noPré-Escolar

A expressão corporal éuma linguagem através daqual o ser humano expressasensações, emoções,sentimentos e pensamen-tos com o seu corpo, sendoessencial para o desen-volvimento da percepção, dacoordenação, das limita-ções e possibilidades do

corpo.As crianças interagem

preferencialmente atravésde gestos e acções. Porisso, sendo esta umaactividade essencial para ocrescimento integral dascrianças, foram desen-volvidas várias actividadesligadas à dança.

No dia 12 de Fevereiro,sexta-feira, f izemos onosso desfile de Carnavalpelas ruas do Fratel. Cadaum dos alunos foi vestido aseu gosto, todos muitoengraçados!

Brrrr…! Que frio fazia!Depressa regressámos ànossa sala de aula, ondecontinuámos as actividades

EB1 Fratel

No dia 12 de Fevereiro,em conjunto com osmeninos do 1ºCEB,fizemos o nosso desfile deCarnaval pelas ruas deFratel.

No dia 14, o nossoJardim participou, em VilaVelha de Ródão, notradicional cortejo de

Carnaval, promovido pelaCâmara Municipal. Osnossos trajes foramexecutados no Jardim-de-infância e representavam asroupas de trabalho e ostrajes de Carnaval que aspessoas usavam antiga-mente, em Fratel.

JI Fratel

CARNAVALlectivas.No domingo a seguir, lá

voltámos nós a vestir deCarnaval mas, desta vez, deacordo com o tema donosso projecto: Tradiçõesde Ródão. Com os nossosfatos tradicionais, partici-pámos no corso de Carnavalda nossa vila onde, alémdas Escolas do Agrupa-

mento, também participa-ram diversas associações.

Os nossos espectado-res foram todas as pessoasque se tinham deslocado àfeira naquele DomingoGordo. Apesar de tambémestar muito frio, foi muitodivertido!

Tomás (JI Fratel)

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Bruna Martins (EB1 Fratel)

A Casa de Bonecas daMenina

EB1 V. V. Ródão (Turma B)

EB1 V. V. Ródão (1º e 3º Anos)Era uma vez uma

menina que, pelo Natal,queria uma casa debonecas para brincar, maso Pai Natal não lha deu. Elaficou muito triste e fez umabirra.

O pai, enervado, man-dou-a para o seu quarto. Noquarto, ela sonhou com acasa de bonecas eadormeceu. No diaseguinte, a menina acordoua pensar na casa debonecas. Correu para asecretária e teve uma ideia.Ela iria construir uma casade bonecas, mas como?Viu que a mãe acabara comum pacote de lei te eperguntou-lhe se podia ficarcom ele. A mãe respondeu:

- Claro que sim. Iamesmo deitá-lo para o lixo.

A menina fez, com opacote de leite, a sala dejantar da sua casa debonecas. Na outra semana,fez a cozinha, depois a salade estar, a casa de banho,fez dois quartos e umavaranda. Quando acabou deconstruir a sua casa, elaficou admirada por ver queos objectos reciclados dãopara fazer muitas coisas.

Como a mãe lhe tinhadado pelo Natal duasbonecas e um boneco, eladeu o nome de Mariana auma, de Bruna a outra e deuao boneco nome de Diogo.Assim, pôde brincar com asua casa de bonecas, à qualdeu muito valor, pois tinhasido construída por si e àsua maneira!

O soldado chamado JoãoAgricultor de profissãoLá no batalhãoEra um grande trapalhão!

Quando viu o inimigoA todos foi cumprimentar.Sempre muito distraídoOs superiores conseguiu irritar!

Foi para corneteiroTodo o exército pôs a dançar.De seguida foi cozinheiroBom café lhes deu a tomar.

Lá o puseram na enfermariaDe todos tratou com alegriaAté dos calos dos generaisQue se sentiram logo geniais!

De medalhas ao peitoLá foi de novo o soldado JoãoDesengonçado de seu jeitoA cuidar do seu feijão.

Trabalho sobre o livro: O soldado João de Luisa DuclaSoares

Maria Gregório Faustino (3º Ano - EB1 Fratel)

O Soldado João

SEMANA DA LEITURA 2010

Alfabeto Sem Juízo

Os alunos da Turma A-1º e 3ºanos - apresentaram, no âmbito da Semana da Leitura,Alfabeto Sem Juízo, de Luísa Ducla Soares, adaptado à maioria dos nomes dos alunos

que constituem esta turma.

A é o André a beber água-pé.B é a Beatriz que tem comichão no nariz.C é a Carolina que nada fora da piscina.D é o Denis que tira a bota e calça o ténis.E é a Erica que vê um rato e fica histérica.F é o Francisco que come as cascas de marisco.G é o Gonçalo, já hoje levou um estalo.H é o Hugo mais gordo que um texugo.I é a Inês a dar beijos a um chinês.J é o João, põe ratos dentro do pão.L é a Luísa, vai para a rua sem camisa.M é a Mariana que escorregou numa banana.N é a Natália que quando chove usa sandália.O é o Olegário que caiu dentro do aquário.P é o Pedro que aos gorilas mete medo.Q é o Quim que em casa come pudim.R é a Rita que come batata frita.S é a Salomé que foi ao mar e perdeu o pé.T é a Teresa que come debaixo da mesa.U é o Urbino que come casca de pepino.V é a Vanessa que a dançar até tropeça.X é o Xavier que come a sopa sem colher.Z é o Zeca que plantou relva na careca.

Era uma vez um agricultor chamado Osvaldo que tinha as ovelhas mais gordase as couves mais repolhudas.

Um dia, Osvaldo foi à feira vender a ovelha mais gorda e a maior couve.Teve que levar com ele um lobo, preso por uma trela, se não ele atacava o

rebanho, enquanto Osvaldo ia à feira.Osvaldo tinha que atravessar um rio, numa barca pequena e só podia levar

uma coisa de cada vez.Levou primeiro a ovelha e deixou a couve, na outra margem, assim o lobo não

comia a ovelha. Voltou e levou o lobo para o outro lado, mas trouxe a ovelha devolta. Levou a couve para o outro lado onde estava o lobo e deixou a ovelhasozinha. Voltou a ir buscar a ovelha.

Teve que fazer quatro viagens.Nunca podia deixar a ovelha com a couve, nem a ovelha com o lobo.

SEMANA DA LEITURA 2010 - RESUMO ESCRITO

Um Lobo Pela Trela

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[A PÁGINA DOS MAIS PEQUENOS]

Uma História deDedos

JI Porto do Tejo (Sala 2)

JI Porto do Tejo (Sala 2)

O Meu Corpo

Margarida (3º Ano - EB1 V. V. Ródão)

Alunos do 2º Ano (EB1 V. V. Ródão)

“Lume Brando” - O Dragão

TENS OLHINHOS PARA VEROS GATINHOS BRINCAR

TENS ORELHAS PARA OUVIROS PASSARINHOS CANTAR

COM A BOCA FALAS E RISE PARA CHEIRAR AS FLORESPRECISAS DO TEU NARIZ.

COM AS MÃOS PODES APALPARCOM OS BRAÇOS ABRAÇAR

TENS PERNAS E PÉSPARA CORRER.QUE MAIS PODES TU QUERER?

OS OLHOS, AS ORELHAS,A BOCA E O NARIZ,AS MÃOS E OS BRAÇOSAS PERNAS E OS PÉS,É ASSIM QUE TU ÉS!

UMA HISTÓRIA DE DEDOS foi mais uma históriacontada pela Professora Luísa Filipe, da Biblioteca Escolar.Com ela aprendemos os nomes dos dedos e depoisfizemos trabalhinhos com as mãos, até umas simpáticasgalinhas!

Era uma vez um dragão chamadoLume Brando que nasceu numa terrachamada Dragolândia.

Lume Brando era infeliz, porque eraverde, não tinha escamas, só conseguiadeitar cá para fora jactos de fumocolorido e, na terra onde nasceu, osdragões eram dourados e prateados epelas suas narinas saíam labaredasvivas.

Um dia, os pais perguntaram-lhe oque queria ser quando fosse adulto.Lume Brando respondeu que queria serisqueiro.

A sua resposta foi muito comentadana sua terra e passou a ser gozado portodos os dragões.

Lume Brando sabia que nunca seriaconvidado para participar em torneiose concursos com dragões de outrasterras e que não teria histórias para

As três touquinhas brancas

Era uma vez três irmãozinhos pobres que passavam necessidades em suacasa e decidiram ir correr mundo em busca de um lugar onde houvesse fartura.Entretanto, anoiteceu e eles perderam-se no meio do bosque. Foram ter à casade um lobisomem que nessa altura andava fora. A mulher do lobisomem deu-lhesde comer e deitou-os junto dos seus três filhos, que dormiam com as suastouquinhas brancas na cabeça.

O lobisomem, quando regressou a casa, descobriu que havia lá gente estranha,foi ao quarto dos filhos e comeu os três que estavam sem as touquinhas. Só que,durante a noite, os três pequenos hóspedes haviam trocado as touquinhas, peloque o lobisomem comeu os seus próprios filhos.

Descoberto o engano, os três irmãozinhos tiveram de fugir. O lobisomemperseguiu-os. Eles foram salvos por um lenhador. Este feriu o lobisomem que setransformou num homem normal. Os três irmãos acabaram por regressar a casa ,e prometeram nunca mais ir sozinhos correr mundo.

contar aos dragões pequeninos.Um dia, os exércitos do rei Felisberto

II invadiram a Dragolândia, Lume Brandoescondeu-se na vegetação que coincidiacom a sua cor.

Os dragões dourados e prateadoslutaram contra os exércitos do rei masacabaram por morrer e a terra foiconquistada.

Lume Brando foi o único queconseguiu escapar. Fez as malas e partiupara a terra dos homens, para o JardimZoológico onde conseguiu concretizar oseu sonho.

Hoje, acende os cigarros aos pais dascrianças que o vão visitar, que lhe levamchocolates, batatas fritas, pipocas ealgodão doce.

Tem agora a idade das pedras, dasmontanhas e dos rios.

As histórias programadas para a Semana da Leitura foram lidas pelas mães dosalunos que vieram à escola disponibilizando-se de acordo com as propostas de

horário apresentadas por elas.

Foi uma semana muito interessante e cheia de surpresas…

Nós dramatizámos a peça: “O Coelhinho Branco e a Formiga Rabiga” ealguns provérbios ao desafio cheios da sabedoria popular…

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“Um Bosque Perto de Si”Prof. Graça Passos e alunos participantes no Projecto

A Agência Nacional paraa Cultura Cient i f ica eTecnológica - Ciência Vivacriou o projecto Um bosqueperto de si para envolveralunos e professores de todoo país na construção de ummapa nacional dos ecos-sistemas florestais portu-gueses ao longo deste ano,que é o Ano Internacional daBiodiversidade.

Na nossa escola, esteprojecto está a ser desenvol-vido pela professora GraçaPassos, com a turma dooitavo ano, na disciplina deCiências Naturais, pois oprograma desta disciplinaaborda precisamente oestudo dos ecossistemas edos problemas decorrentesda acção humana.

No dia 3 de Fevereiro,realizou-se a primeira visitaao bosque, procedendo-seà análise dos elementosbásicos para a suacaracterização, nomeada-mente os factores abióticoscomo a temperatura,

humidade e exposição aosol, que condicionam assuas característ icas epermitem compreender aflora e a fauna existentes.O bosque estudado fica noCabeço da Achada, muitoperto da escola, o quefacilita o contacto regulardos alunos com este lugar,vigiando-o de perto.

Uma vez que o estudo daNatureza é interdisciplinar,a visi ta contou com aparticipação dos profes-sores de História, JorgeGouveia e de Geografia,Mafalda Pereiro, envolveuos alunos inscri tos noProjecto de CiênciasExperimentais e a Eng.ªRaquel Lopes, da CâmaraMunicipal de Vila Velha deRódão, para dar apoio àidentificação das plantas.

No bosque, foramencontrados todo o tipo deestratos - arbustivo, arbóreoe herbáceo - e espéciesvegetais como o zimbro,azinheira, carrasqueiro,

Opiniões

A Inês Canelas é deopinião que “na nossa visitaao bosque pudemosexplorar tudo ao pormenore caracter izar váriasespécies que nemimaginávamos que existiamna nossa região e muitasdas quais vemos todos osdias sem lhes darimportância”.

A Amélie achou a visitainteressante e consideraque “devíamos repetir, achoque este é um bom projectoe que contribui muito paraa conservação dabiodiversidade.”

esteva, espargueira,l iquenes, musgo, urze,giesta, cebola albarrã, aroselha (Cistus cripus), osargaço (Halimium) e orosmaninho (Rosmarinusoff ic inal is) . Os alunospuderam avistar váriasespécies animais - perdizes,grifos e gaios. Algumasamostras de vestígios demamíferos encontradosestão a ser identificadas naFaculdade de Ciências deLisboa.

No dia 10 de Março,realizou-se outra visita aobosque para darcontinuidade aos trabalhos.

Este projecto está aenvolver cada vez maisentidades. Para além das járeferidas, contamos tam-bém com a Associação deEstudos do Alto Tejo e como Centro Ciência Viva daFloresta e, mais importanteque tudo, contamos com oentusiasmo crescente dosalunos.

A Andreia disse: “naminha opinião, acho que foimuito engraçado, porqueaprendemos mais a ver aovivo, ou seja, no bosque doque estar a dar aulasteóricas e ver pelos livros”.

O Paulo disse que “estaactividade foi muito gira,porque aprendemos maiscoisas sobre a fauna e af lora de Vi la Velha deRódão”.

A Inês Costa empolgou-se com a possibilidade deorganizar uma acção derecolha de lixo no bosque,no âmbito da campanha“Limpar Portugal”, ideia quefoi acolhida por todos comgrande entusiasmo.

Limpar Portugal,Limpar o Nosso Bosque

O lixo é actualmente umfactor de desequilíbrio dosecossistemas e é nossodever combatê-lo através desoluções eficazes e quecontribuam de forma efectivapara o futuro das geraçõesvindouras, na perspectiva dodesenvolvimento susten-tável. Assim, consideramosque a iniciativa “LimparPortugal” pode fazer adiferença.

No dia 20 de Março,sábado à tarde, reunimo-nosà porta da escola, decididosa deixar a zona do bosquenum brinquinho. Foi o quefizemos. Começámos porrecolher as embalagens dosrebuçados e past i lhaselást icas deixados navereda que atravessa a

barreira em frente da escola,mas não ficámos por aí,encontrámos muitos vidros,objectos de ferro, um fogãoe até uma sanita, entrecentenas de outros detritos

Professora Graça Passos e alunos que participaram na iniciativaque a Câmara Municipal seencarregou de transportarpara o aterro sanitário. Oque nos valeu foi a escolinhados bombeiros de Vila Velha

de Ródão, pois a quanti-dade de lixo ultrapassou emmuito a nossa capacidadede previsão.

Com o intuito de registara iniciativa e de organizar

uma exposição itinerante, aorganização da iniciativa“Limpar Portugal” envioudois fotógrafos, que nosacompanharam ao longo datarde.

[PROJECTOS]

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Second life é um jogo virtual que simula algunsaspectos da vida social e real de um ser humano. Onome significa “segunda vida”, ou seja, vida paralelaà vida “real”.

Neste jogo, a pessoa pode fazer várias coisas:juntar-se com os amigos, ir a discotecas, trabalhar...A sua moeda é o Linden dollar. Foi criado em 1999 edesenvolvido em 2003, por uma empresa chamadaLinden Lab. Pode ser interpretado como um jogo,um mero simulador, um comércio virtual ou uma redesocial.

Este jogo tem captado a atenção dos média,principalmente daqueles que são especializados eminformática, devido ao aumento significativo donúmero de utilizadores.

Recentemente, o número de jogadores anda àvolta dos 60.000, atingindo o pico nos fins-de-semana, quando chega aos 70.000.

Second LifeMariana Alves (9º A)

Indicações bibliográficas:

- Nome do autor : Dr. Spencer Johnson- Título do livro : Quem Mexeu no Meu Queijo?

Para crianças- Editora: Pergaminho- Data: 2003- Nº de páginas: 60

Quem Mexeu no Meu Queijo? ParaCrianças

SUGESTÕES DE LEITURA

Resumo:

Quatro amigos viviamnum labirinto e, todas asmanhãs, iam procurar o queos fazia felizes: o queijomágico.

Certo dia, encontraramuma estação chamada“estação q, de queijo”, ondehavia tanto quei jo queparecia durar para sempre.

Mas, um dia, o queijodesapareceu e os quatroamigos separaram-se, doisesperaram que o queijovoltasse e os outros doisforam procurar mais queijo.

A história desenrola-se apartir desse momento.

Opinião:Eu gostei de ler este

livro, porque a história émuito interessante e mostracomo devemos trabalhar eorganizar a nossa vida eque não devemos esperarque “ o queijo” venha aténós, sendo que o “queijo”representa as oportunidades

André Pequito (7º B)

Indicações Bibliográficas:

Autora: Susanna TamaroTítulo: O Menino que não gostava de lerEditora: PresençaNº de páginas: 39

O Menino Que Não Gostava de Ler

Resumo:

Opinião:

No dia em que oLeopoldo fez 8 anos,recebeu dois livros, comoem todos os seusaniversários. Ele queriaumas sapatilhas, porquegostava de correr. Parecia-lhe impossível que os pais,ao fim de oito anos, nãotivessem ainda percebidoque ele não gostava de ler.Os pais explicaram-lhe queera importante ler, porquequem l ia conhecia ascoisas, quem as conheciadominava-as e que sem oslivros não se podia ser feliz.

Um dia, fartou-se detudo e decidiu fugir de casa.Foi para um parque comerum bolo e encontrou umhomem idoso que era cego.A partir daí, eles conhecem-se e começa uma históriacheia de aventura e fantasia.

O velhote começou aconversar com Leopoldo e,recordando a sua infância,começou a contar-lhe ahistór ia do l ivro OVagabundo das Estrelas. Orapaz achou-a fascinante e

cheia de magia e foram auma livraria para acabaremde a ler. Leopoldo bemtentava ler, mas as letrassaltavam de um lado para ooutro sem nenhuma regraou ordem. O velhotedesconfiou que ele nãosabia ler ou então que viamal. O homem decidiuacompanhar o rapaz a casae falar com a mãe dele.

A mãe levou o Leopoldoao oftalmologista queconstatou que, afinal, orapaz não via nada bem.Assim, de óculos novos, elepassou a noite inteira a lerO Vagabundo das Estrelas,e depois deste livro, muitosoutros leu.

Quando transitou de ano,recebeu aquilo que sempredesejou: as sapatilhas. E,pelo menos uma vez por

semana, ia correr noparque.

Afinal LeopoldoGostava de Ler! Eleprecisava era de óculos!

Gostei de ler este livro,porque mostra que ler umlivro não é um “bicho-de-sete-cabeças”.

Paulo Solipa (7º B)

Indicações bibliográficas:

Nome: Sophia de Mello Breyner AndresenIlustração: Natividade CorrêaEditora: FigueirinhasData: 1983

A Fada Oriana

Resumo:

Opinião:

A personagem principaldo livro chama-se Oriana eé uma fada boa. Ela estavaencarregue de tomar contados habitantes da floresta.Mas, um dia, ela conheceuum peixe que a fez ver comoera belo o seu reflexo no rioe ela esqueceu-se doshabitantes da floresta. Arainha das fadas, comocastigo, retirou-lhe as asas.

Eu gostei de ler estelivro, porque nos ensina quedevemos prestar atençãoaos outros, não só a nospróprios.

Mariana Morgado (7º B)

[SUGESTÕES MULTIMÉDIA]

que nos vão aparecendo aolongo da vida.

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[ACTIVIDADES | TALENTOS]

Tiago Oliveira (9º A)

Nos dias 10, 11 e 12 deMarço, real izou-se, noAgrupamento de Escolasde Vila Velha de Ródão, asemana e-Ski l ls. Estaact iv idade teve comoobjectivo dar a conhecer àscrianças e aos jovens,através de vídeos e de jogosdidáct icos, algumasprofissões em que o uso demeios electrónicos, nomea-damente das TIC, éessencial.

Os alunos do 1º Cicloreal izaram sessões desensibilização nas diversasáreas de ut i l ização derecursos e tecnologias, noque se denomina tarefas

electrónicas. Pretendia-se,sobretudo, sensibilizar osalunos para o uso correctodestas tecnologias no dia-a-dia, nomeadamente aInternet.

Os alunos do 2º e 3ºCiclos participaram nestassessões realizando testesonline no sentido de avaliaras suas competências nouso das TIC.

Todas estas actividadesagradaram bastante aosalunos e permitiram-lhesconhecer algumas profis-sões que desconheciam,todas elas relacionadascom as novas tecnologias.

No dia 23 de Fevereiro,a SCUTVIAS veio ao nossoAgrupamento e trouxe umsimulador para nóssabermos como é conduzirna auto-estrada.

Antes de experimentar-mos as emoções dacondução, t ivemos deresponder a um questionáriosobre o código da estrada,

Simulador AutomóvelSCUTVIAS

Rita Galvão, Ivo Patrício (6º B)

No dia cinco de Outubro,fui trabalhar, pela primeiravez, no estaleiro da CâmaraMunicipal de Vila velha deRódão.

Fui para lá para realizaro meu sonho de sermecânico.

Estou a estagiar nasquintas e sextas - feiras decada semana e tenho comotutores a D. Lucília e o Sr.Carlos.

O Sr. Carlos orienta-mee ensina-me tudo acerca demecânica.

Quando chego aoestaleiro, visto o meu fatode macaco e vou para juntodo Sr. Carlos, paracomeçarmos a trabalhar.

Os carros vão chegandopara manutenção, repara-ção e, por vezes, temos quelevar os carros para testaro que foi feito.

Desde que cheguei aoestaleiro, sinto-me maismotivado e realizado, porqueestou a fazer o que eusempre sonhei: “ser umgrande mecânico”.

Muito obrigado senhoraPresidente da CâmaraMunicipal por estaoportunidade.

CURRÍCULO ESPECÍFICO INDIVIDUAL

Ser Mecânico

DIA DE S. VALENTIM

Mais uma vez, o dia dosnamorados foi comemoradona nossa escola. Foi um diade grande alegria paratodos, porque não há quemnão deseje, nem que sejasecretamente, receber umamensagem da pessoaamada!

Esta actividade decorreudurante a manhã do dia 12de Fevereiro. O Pedro Belofez de carteiro e distribuiuas cartas aos destinatários.Nesta tarefa, teve a ajuda doJoão Silva, que tambémfotografou o acontecimento.

Todos os alunosacolheram com agrado estainiciativa. Foi uma manhã

Semana e-Skills @AEVVR

Pedro Belo, João Silva (7º A)

para sabermos se estáva-mos preparados para o testede condução. No f inal,recebemos um certificadopela nossa excelenteprestação.

O dia foi muito divertidoe esperamos que, tal comonós, todos queiram repetiresta experiência.

diferente, notava-se que oAMOR andava no ar. Quemrecebeu uma carta da

pessoa amada f icou,decerto, muito feliz!

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[VISITAS DE ESTUDO]

O 9º Ano foi a Lisboa!

No dia 10 de Março, aturma do 9ºA realizou umavisita de estudo a Lisboapara assistir à representa-ção do Auto da Barca doInferno, de Gil Vicente epara visi tar o MuseuColecção Berardo, noCentro cultural de Belém.

Na parte da manhã, osalunos foram ao Mosteirodos Jerónimos e assistiram,nos claustros destemonumento, à represen-tação da peça de teatro Autoda Barca do Inferno, de GilVicente, pela companhia Arde Filmes. A peça foi muitobem interpretada e comadereços muito adequadosà época. Os actoresinteragiram muito com opúblico presente, o que teveainda mais piada. Arepresentação foi muitodivert ida, como já seesperava. Gi lVicente, ao criar estaobra, pretendiacriticar a sociedadedo seu tempo, ele erauma espécie dehumo-rista, por issofazia rir as pessoas.Com esta peça, todosficaram a percebermelhor a intenção deGil Vicente e a com-preender aindamelhor o texto queestudado na aula deLíngua Portuguesa.Todos concluíram queas críticas feitas porGil Vicente na suaépoca cont inuambem actuais nos diasde hoje.

Na parte da tarde,efectuou-se a visitaao Museu ColecçãoBerardo, situado noCentro Cultural deBelém, um edifíciomoderno e com vistasobre o Tejo.

Na exposiçãoperma-nente, foipossível contemplarquadros repre-sentat ivos dosm o v i m e n t o s

Patrícia Ribeiro, Inês Pinho, Joana Mendes (9º A)

Futurália... E O CEF TAMBÉM!

No dia 12 de Março, a turma do CEF foi àFuturália, uma feira de profissões, que decorreu naFIL, em Lisboa.

Chegámos à feira às 11:30 horas e entrámos noprimeiro pavilhão. Logo de seguida, a turma foi divididaem três grupos. Cada grupo fez um percursodiferente. O grupo da professora Mónica, que era ondeeu me incluía, parou junto de um stand onde sefaziam coisas em açúcar. Vimos uma igreja e umaguitarra confeccio-nadas com açúcar. Noutro stand,vimos um rapaz a fazer uma flor com alho francês.Ao percorrermos o recinto, fomos levando livros paraaprender coisas sobre as diferentes profissões.

Também lá havia computadores para jogar-mosjogos, um simulador de avião e de “Need for speed”.

Às 14:00 horas, juntámo-nos todos e fomosalmoçar. Depois, entrámos para o segundo pavilhão,onde estavam elementos da Marinha Portuguesa aaliciar os jovens para se alistarem, também láestavam a fazer um casting para os Morangos comaçúcar. Assistimos ainda a vários espectáculos dedança que estavam a decorrer. Também pudemosobservar como se fazem massagens e, sequiséssemos, podíamos experimentar.

Depois de terminada a visita, os vários gruposencontraram-se à porta do segundo pavilhão. Antesde partirmos, ainda houve tempo para ir dar uma voltaà beira-rio e ao Centro Comercial Vasco da Gama.

Eu gostei deste dia, porque aprendemos e vimoscoisas interessantes e que podem servir-nos para ofuturo.

Joana Pinheiro (CEF)

artísticos abordados nasaulas: surrealismo, cubismoe abstraccionismo. Muitosdestes movimentos desen-volveram-se na Alemanha,na França, na Itália e, entreos representantes destasartes, estavam presentesnesta exposição: Picasso(cubismo), Balla (futurismo),Kandinsky (Abstrac-cionismo) e Miró(Surrealismo).

No espaço do Museupuderam também serobservadas várias peças daartista portuguesa JoanaVasconcelos, muitas delasalusivas à mulher e ao corpofeminino tais como: ocandelabro fei to comtampões, os tambores feitoscom meias de senhora, osapato feito com tachos,uma cama em forma deútero feita com espana-

dores, uma casinha cheiade espelho, um labirintofei to com f lores, unscorações gigantes feitosde colheres de plástico.

Os alunos tiveram aindaoportunidade de veralgumas obras do artistanorte-americano RobertoLongo, cujas pinturaspareciam autênt icasfotografias.

Com esta visita, foi maisfácil relacionar os conceitosadquiridos nas aulas deHistória e perceber que,para fazer arte, não énecessário ter bonsmateriais, mas simcriatividade. Com tudo o quefoi possível observar, osalunos ficaram muito maisenriquecidos e puderamconstatar que a imaginaçãopode fazer coisas incríveis.

O 9ºA junto a uma obra de Joana Vasconcelos

Mais visitas deestudo na página 18

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[ACTIVIDADES | SUGESTÕES]

BD NA BIBLIOTECA

AlixAlix é um jovem gaulês

adoptado pelos romanosque, ao lado do seu amigoEnak, um órfão de origemegípcia, percorre o Impérioromano, na época de JúlioCésar. Paradigma da ficçãohistórica cuidadosamentedocumentada e onde nadaé deixado ao acaso, a série“Al ix” rapidamenteconquistou os lei tores,abrindo caminho a umacarreira de sucesso, quecontou com mais de 15milhões de álbuns vendidosao longo de 60 e poucosanos de act iv idade.Segundo o autor, o gosto

pela Antiguidade clássicavem das leituras que fezentre os 15 e 20 anos deidade. Quando lhe pedirampara fazer uma BDtotalmente nova para arevista Tintin em 1946,inventou Alix, que foi o frutode todas essas leituras.Surgiu- lhe de repente,automaticamente. Quandolhe perguntam como o criou,responde que “já existia emmim. Não preciseiminimamente de andar àprocura da personagem quemelhor poderia agradar aopúblico.”

O AUTORJacques Mart in, que

faleceu no dia 21 de Janeirodeste ano, numa clínicasuíça, aos 88 anos de idade,foi o último sobrevivente dachamada “escola deBruxelas”, ligada à revista“Tintin” onde esteve desdea sua fundação, ao lado deHergé (Tintin) e Edgar PierreJacobs (Blake e Mortimer).Jacques Mart in éconsiderado como o grandemestre da BandaDesenhada histór ica,género a que consagrou amaioria da sua produção.Marin criou vários outrosheróis, cujas aventurasdecorr iam em épocas

histór icas concretas,personagens cujas históriasapenas escrevia deixando odesenho para outrosautores. É o caso de Jhen,cujas aventuras decorremdurante a Guerra dos Cemanos, desenhado por JeanPleyers; de Arno,contemporâneo das guerrasnapoleónicas, cujosprimeiros álbuns foramdesenhados por AndréJuillard; das séries “Orion”e “Keos”, ambientadasrespectivamente na Gréciaantiga e no Egipto faraónico;e da série “Lois”, desenhadapor Olivier Pâques, passadana França de Luís XIV.

UM ALBUM

Título: Alix, O Intrépido

Autor: Jacques Martin

Editora: ASA / Público

Ano: 2010

Páginas: 48

PARA SABER MAIShttp://www.bedetheque.com/serie-186-BD-Alix.html

http://www.alixintrepide.org/#

Prof. Luís Costa

O 7º ano também foi aLisboa!

VISITA DE ESTUDO

As turmas do 7º ano, nodia 10 de Março tambémfizeram uma visi ta deestudo a Lisboa.

Na parte da manhã,exploraram os segredos douniverso no Planetário

Calouste Gulbenkian e,durante a tarde, no Pavilhãodo Conhecimento, tiveram aoportunidade de participarnos atel iês de ciênciaexperimental: “MatemáticaViva, “Extremos”, “Vê, faz,

aprende”e “Explora”,durante cerca de duas horasmarcadas por grandeinteresse e empenho porparte de todos os alunos .

Mais uma vez os alunosdeste Agrupamentomanifestaram interesse eempenho em brincaremcom a Matemática, mastambém em conseguiremobter um bom resultadonos desafios propostos naprova do CanguruMatemático sem Fronteiras2010. Em Portugal aorganização desteconcurso está a cargo doDepartamento deMatemática da Faculdadede Ciências e Tecnologia daUniversidade de Coimbracom o apoio da SociedadePortuguesa da Matemática.No nosso Agrupamentoinscreveram-se 45 alunos(20 do 2º ciclo e 25 do 3ºciclo) e as classificaçõesserão conhecidas emmeados de Abril.

Canguru MatemáticoA Associação Canguru

sem Fronteiras é umaassociação de carácterinternacional que juntapersonalidades do mundoda matemática de diversospaíses. O seu objectivo épromover a divulgação damatemática elementar portodos os meios ao seualcance e, em particular,

pela organização de umconcurso que terá lugar nomesmo dia em todos ospaises part ic ipantes.Pretende-se, assim,estimular e motivar o maiornúmero possível de alunospara a matemática e é umcomplemento a outrasact iv idades, tais comoolimpíadas.

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[DESPORTO]

COORDENAÇÃOProf. Anabela AfonsoProf. Jorge Gouveia

GRAFISMO E PAGINAÇÃOProf. Luís Costa

COLABORADORES:Alunos, Professores,Pessoal não Docente

e Enc. Educação

IMPRESSÃO:Jornal RECONQUISTA - Castelo Branco

E-MAIL - [email protected]

NA INTERNET - vvr.ccbi.com.pt/course/view.php?id=21

(Moodle do Agrupamento de Escolas)

www.anossaescola.com/rodao

Pedro Belo (7º A)

Corta- MatoDistrital

No passado dia 8 deFevereiro, realizou-se, emCastelo Branco, o corta-mato distrital escolar ondehouve uma grandeparticipação de alunos detodas as escolas do distrito.Só no meu escalãoparticiparam mais de 200atletas.

A prova em si correu-mebastante bem, dado que,desde o início, me coloqueientre os primeiros, onde me

consegui aguentar até aofim da prova, classificando-me em 5º lugar, o que medeixou bastante contentedado que competi com umnúmero considerável deatletas.

Quanto à participaçãodos meus colegas,considero-a satisfatória,porque todos eles deram oseu melhor e terminaram aprova.

Corta-mato distrital paraatletas federados

Pedro Belo (7º A)

No passado dia 14 deFevereiro, no campo defeiras de Vila Velha deRódão, participei na provade corta-mato distr i talfederado, organizado pelaAssociação de Atletismo deCastelo Branco.

A associação de pais eencarregados de educaçãodo nosso Agrupamento deEscolas formou uma equipacom três elementos em queeu, o João Gouveia e o JoãoSilva part ic ipamos noescalão de infantis B. Nesta

prova, conquistei o 1º lugarcom uma ligeira vantagemsobre os demais classifi-cados. Os meus colegas deequipa também fizeram umaprova de grande qualidade evieram a obter um 6º e um8º lugar e a classificaçãocolectiva do 2º lugar porequipas, o que nos deixoubastante satisfeitos.

Um grande abraço paraaqueles que nos apoiarame nos deram a forçanecessária para vencer estaprova.

Prova de Megasprinter,Megaquilómetro e Megasalto

Grupo de Educação FísicaEste tipo de actividade

desportiva tem várias fasesde apuramento/eliminatóriados alunos, de acordo coma idade e sexo. A primeirafase chama-se a faseTurma, onde são apuradosos melhores resultados dosalunos de acordo com o seuescalão dentro da suaturma com o seu Professorde Educação Física. Asegunda fase chama-se

fase Escola , onde sãoapurados de entre os alunosdas turmas os melhoresresultados da Escola. OMegasprinter consiste numacorrida de velocidade de 40metros, o Megaquilómetroconsiste numa corrida deresistência de 1000 metrose o Megasalto consite numsalto em comprimento paraa caixa de areia.

Na fase Turma, partici-

param todos os alunos quepertencem ao 2º e 3ºCiclos. Na fase Escola,real izada no dia 10 deFevereiro, part iciparamquatro alunos por escalão esexo. Os que foramapurados nesta fase estãoapurados para a faseDistrital, que se vai realizarno dia catorze de Abril, naCovilhã.

Torneio Inter-Turmas de BasquetebolGrupo de Educação Física

O torneio de Basquete-bol foi realizado no dia vintede Janeiro, no PavilhãoGimnodesportivo da escolae foi organizado pelo Grupode Professores deEducação Física.

Participaram 40 alunosdo 1º Ciclo e 65 alunos dos

2º e 3º Ciclos. O torneio foidividido em duas partes:uma primeira parte, comjogos entre as turmas do 1ºCiclo, sendo a vencedora aturma do 4º ano de esco-laridade e uma segundaparte, com jogos entre asturmas do 2º e 3º Ciclos,

em que se sagrouvencedora a turma do 9º anode escolaridade.

Foi uma tarde bempassada, tanto para osalunos que participaram nosjogos, como para os que osapoiaram nas bancadas.

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Instantâneos

InstantâneosInstantâneos

[ÚLTIMA]

Easter Egg HuntNO ÚLTIMO DIA DE AULAS

Semana da Leitura em Vila Velha de Ródão“O que Mais Gostei: Os Ovos Misteriosos”

Ruben (JI Fratel)

As professoras de Inglês

No Ano Internacional da Biodiversidade a iniciativa7 Maravilhas Naturais de Portugal constitui uma

oportunidade para divulgar as belezas naturais dePortugal.

O Monumento Natural das Portas de Ródão fazparte da lista de 21 Maravilhas que estão a votação.

Contribua com o seu voto para que asPortas de Ródão sejam uma das 7Maravilhas Naturais de Portugal.

Telefone: 760302717

SMS: Envie 717 para o número 68933

Online: registando-se no site:http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/pt/votacao

7 MARAVILHAS NATURAIS DE PORTUGAL

No passado dia 26 deMarço, a Escola sede doAgrupamento recebeu avisita dos coelhinhos daPáscoa, típicos de algunspaíses de expressãoinglesa. Foi esta a formaque o grupo disciplinar deInglês escolheu paracelebrar esta época festiva.

Assim, durante a noite,os coelhinhos de Páscoavoaram directamente de

Inglaterra e esconderam osseus ovos de chocolate, nomeio dos arbustos e daservas que circundam oPolivalente. Pela manhã, asprofessoras de Inglêsverificaram se a tarefa tinhasido cumprida e, ao sinal dacampainha, todos os alunosforam convidados a procuraros ovos nos esconderijos.

Todos se divert i rammuito a correr pelo jardim da

escola à procura dosdel ic iosos ovos dechocolate! Se, por um lado,uns ficaram muito contentespor terem encontrado váriosovos, outros ficaram tristes,por não terem encontradonenhum. Mas o espírito deamizade e partilha foi visívelem alguns alunos, quedividiram os seus “tesouros”com os colegas menosafortunados.

Dia de S. Valentim ou celebração do Carnaval?O calendário às vezes tem destas coisas...