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Ministério do Meio Ambiente Promoção: GESTÃO DE ÓLEO GESTÃO DE ÓLEO LUBRIFICANTE AUTOMOTIVO LUBRIFICANTE AUTOMOTIVO USADO USADO Isaac Almeida Nilson Ferreira

GESTÃO DE ÓLEO LUBRIFICANTE AUTOMOTIVO USADO

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GESTÃO DE ÓLEO GESTÃO DE ÓLEO LUBRIFICANTE AUTOMOTIVO LUBRIFICANTE AUTOMOTIVO

USADOUSADO

Isaac Almeida

Nilson Ferreira

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A operacão de troca de óleo lubrificante automotivo e seus resíduos

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A operação de troca de óleo lubrificante automotivo e seus resíduos

• Principais resíduos gerados na troca de óleo lubrificante automotivo

Além do óleo lubrificante automotivo usado, durante as operações de troca, é comum a geração de outros resíduos contaminados, uma vez que todo material contaminado com óleo lubrificante automotivo, adquire classificação de resíduoperigoso.

Principais resíduos que podem ser gerados durante a troca de óleolubrificante automotivo:

• Óleo lubrificado automotivo usado e contaminado;• Embalagens contaminadas;• Filtros usados e contaminados;• Panos, estopas, trapos, areia, serragem e EPIs contaminados com óleo.

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CORDÃO ÓLEODERRAMADO

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Principais Riscos Ambientais e a Saúde Ocupacional

Os maiores riscos à saúde ocupacional, durante a troca do óleo lubrificante automotivo, ocorrem em condições severas, como as apresentadas no quadro ao lado:

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Principais Riscos Ambientais e a Saúde Ocupacional

Ações preventivas:

• especificar, adquirir, implantar como obrigatório e fiscalizarsistematicamente o uso de creme protetor da pele para todos osenvolvidos em atividades com óleo lubrificante automotivo;• rever os EPIs relacionados sempre que houver troca de função;• capacitar os trabalhadores sobre os riscos das áreas e meios decontrole disponíveis;• nunca limpar partes do corpo com óleos lubrificantes;• procurar imediatamente os primeiros socorros quando aconteceremcortes ou arranhões;• relatar ao superior qualquer forma de distúrbio na pele;• manter chuveiros de emergência e lavador de olhos disponíveis.• nunca deixar que as roupas de trabalho fiquem embebidas em óleo;

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EPIs recomendados para a atividade desempenhada:

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• Efeitos Nocivos ao Meio Ambiente

Os óleos lubrificantes não se dissolvem na água, não sãobiodegradáveis, formam películas impermeáveis que impedem a passagem do oxigênio e destroem a vida, tanto na água como no solo, e espalham substâncias tóxicas que podem ser ingeridas pelos sereshumanos de forma direta ou indireta.

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• Contaminação da Água

Se os óleos lubrificantes usados forem despejados na rede pública, deesgoto ou pluvial, ou diretamente no corpo hídrico, retiram da água o oxigênio dissolvido necessário à manutenção da vida aquática, dificultando a troca de oxigênio com a atmosfera.

Apenas 1 litro de óleo lubrificante contamina 1.000.000 de litros de água.

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• Contaminação do Ar

A utilização do óleo lubrificante automotivo usado como combustível, causa graves problemas de contaminação, os quais só podem ser minimizados pela adoção de processos sofisticados de tratamento para depurar os gases resultantes que se apresentam contaminados com compostos de cloro, fósforo, enxofre, presentes no óleo lubrificante automotivo, os quais devem ser depurados por via úmida.

A combustão não controlada de apenas 5 litros de óleo automotivo, tornaria tóxico um volume de ar equivalente ao que respira um adulto ao longo de 3 anos da sua vida.

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• Contaminação do Solo

O derrame de óleo lubrificante automotivo usado no solo podecontaminar as águas superficiais e subterrâneas num período que depende dapermeabilidade do solo, das características e do volume do óleo lubrificanteautomotivo derramado.

O óleo automotivo derramado no solo, forma uma película impermeável que destrói o húmus vegetal e, por tanto, tornando o solo estéril.

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O quadro ao lado apresenta os resíduos provenientes do processo de troca de óleo lubrificante automotivo e estratégias de gerenciamento

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• Ambiente de Trabalho

A separação na fonte é uma estratégia fundamental para garantir areciclagem de resíduos. A contaminação de qualquer resíduo com óleolubrificante automotivo usado pode inviabilizar técnica ou financeiramente ogerenciamento. A segregação contribui para um menor volume de resíduosperigosos a ser tratado ou disposto em Aterros de Resíduos Perigosos. Após aseparação na fonte, os resíduos devem ser adequadamente armazenados,aguardando o encaminhamento ao tratamento ou a disposição final.

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• Ambiente de Trabalho

O resíduo mais perigoso na troca do óleo lubrificante automotivo é o óleolubrificante automotivo usado. Uma boa prática consiste em evitar osderramamentos. É importante manter o local limpo e livre de contaminantes. No caso de eventual derramamento, deve-se usar material absorvente e evitar o uso de água para a limpeza. Esse material absorvente, após contato com oóleo lubrificante automotivo usado, transforma-se também em resíduo perigoso classe I, e deve ser encaminhado para Aterros de Resíduos Perigosos.

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caixa separadora de água/óleo

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• Embalagens

O tamanho da embalagem deve ser proporcional ao volume do óleolubrificante automotivo utilizado durante a troca.A prática de colocar os frascos para escorrer o óleo lubrificanteautomotivo residual e, posteriormente, encaminhá-lo ao rerrefino, já é umarealidade em alguns postos e oficinas. Isto evita o descarteinadequado de uma grande quantidade de óleo lubrificante automotivo noambiente.

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• Armazenamento

As áreas destinadas à armazenagem dos resíduos devem garantircondições de segurança, até que este seja encaminhado para a disposiçãofinal. Devem ser cobertas, a fim de evitar a ação da chuva e de outrasintempéries.

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• Transporte

O transporte rodoviário de óleo lubrificado usado, no Brasil, estáregulamentado pela Resolução ANTT n° 420 de 12/02/2004, que aprova asInstruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre deProdutos Perigosos. A responsabilidade pela classificação do produto,considerado perigoso para o transporte, deve ser feita pelo seu fabricante ouexpedidor, orientado pelo fabricante, tomando como base as característicasfísico-químicas do produto.

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903082

Painel retangular na cor laranja, número de risco e Numero ONU

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• Destinação

A Resolução CONAMA 362, de 23 de junho de 2005, proíbe a queima e a incineração dos óleos lubrificantes automotivos usados ou contaminados, pois isto representaria a destruição de frações nobres de petróleo que se encontram no lubrificante usado. A mesma resolução não autoriza o aterramento de óleo lubrificante usado. Ao contrário, determina que todo óleo lubrificante automotivo usado ou contaminado deve ser coletado e destinado à reciclagem. Assinalaainda, que a reciclagem deve ser realizada por meio do processo de rerrefino, priorizando o aproveitamento de todos os materiais contidos no óleo lubrificante automotivo usado.

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•RESOLUÇÃO 362, DE 23 DE JUNHO DE 2005

Art. 1 Todo óleo lubrificante usado ou contaminado deverá ser recolhido, coletado e ter destinação final, de modo que não afete negativamente o meio ambiente...

Art. 3 Todo o óleo lubrificante usado ou contaminado coletado deverá ser destinado à reciclagem por meio do processo de rerrefino.

§ 3 ... qualquer outra utilização do óleo lubrificante usado ou contaminado dependera do licenciamento ambiental.

Art. 5 O produtor, o importador e o revendedor de óleo lubrificante acabado, bem como o gerador de óleo lubrificante usado, são responsáveis pelo recolhimento do óleo lubrificante usado ou contaminado.

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•RESOLUÇÃO 362, DE 23 DE JUNHO DE 2005

Art. 12 Ficam proibidos quaisquer descartes de óleos usados ou contaminados em solos, subsolos, nas águas interiores, no mar ritorial, na zona econômica exclusiva e nos sistemas de esgoto ou evacuação de águas residuais.

Art. 13 Para fins desta Resolução, não se entende a combustão ou incineração de óleo lubrificante usado ou contaminado como formas de reciclagem ou de destinação adequada.

Art. 17 e 18. Trata das obrigações do revendedor e gerador.

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MODELO DE ALERTA PARA AS EMBALAGENS DE ÓLEO E PONTOS DE REVENDA

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• Aspectos Econômicos

O beneficio do gerenciamento no processo está ligado diretamente àqualidade da coleta seletiva. Separando o óleo lubrificante automotivo usadopelo teor de impurezas e contaminantes, otimiza-se o processo com reduçãonos custos de reciclagem e disposição final.Em um primeiro momento, a segregação e reciclagem do óleolubrificante automotivo contribuem, nos aspectos biológicos, físicos e químicos, reduzindo a poluição do solo, água e ar. A segregação ajuda a manter a limpeza do ambiente e a reciclagem eleva a qualidade de vida da população, contribuindo com aumento na vida útil de aterros sanitários, valorizando o serviço do rerrefinador.

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Produção mais Limpa na Gestão do óleo lubrificante automotivo

• Produção mais Limpa (P+L) é uma prática de gestão e gerenciamento preventivo ambiental, desenvolvido pela UNEP (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) em 1989.

• Visa a eliminação ou minimização dos problemas ambientais, integrada a processos, produtos e serviços, através do uso mais eficiente dos recursos naturais e a maximização da produção de produtos.

• A filosofia de Produção mais Limpa requer uma mudança de paradigmas, uma postura pró-ativa e o exercício de um gerenciamento ambiental responsável.

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Produção mais Limpa na Gestão do óleo lubrificante automotivo

• Melhorias no processo da troca de óleo lubrificante automotivoA minimização na geração de resíduos na fonte requer disseminaçãocultural entre todos os envolvidos no processo da troca do óleo lubrificanteautomotivo e comprometimento nas atitudes das pessoas e na organização dasoperações.A hierarquia para gestão de resíduos compreende:• Minimizar a contaminação do solo e água• Reduzir o consumo de água e de recursos energéticos• Diminuir o volume de resíduos gerados e facilitar a reciclagem• Reduzir custos de disposição final de resíduos perigosos• Melhorar os aspectos relativos à saúde do trabalhador• Melhor a qualificação dos recursos humanos na gestão ambiental• Melhorar competitividade através da imagem da empresa nasociedade.

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Produção mais Limpa na Gestão do óleo lubrificante automotivo

• Introdução de Novas Tecnologias

-Os avanços em desenvolvimento de novas tecnologias ainda são poucoexpressivos considerando os efeitos agressivos ao meio ambiente.

-Em alguns estados brasileiros há um sistema de troca de óleo lubrificante automotivo chamado jet oil, em que o óleo é vendido a granel na quantidadeexata que necessida o veículo.

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• Introdução de Novas Tecnologias

-No Brasil para trocas de oléos dos veículos são seguidas as orientação quefazem parte do manual do proprietário.

-Em outros países da América Latina, Europa e EUA, o usuário do veículopode monitorar a viscosidade do óleo através de um viscosímetro.

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