Grafoscopia I Aula 2

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grafoscopia 2

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  • Na escrita de uma determinada pessoa, as caractersticas de classe so os detalhes que foram aprendidos durante a alfabetizao e que no foram alterados em nenhum momento depois disso. Geralmente consistem em formatos de letras, inclinao (ou ausncia de inclinao) espaamentos regulares, formas de abreviao, etc.

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  • Os detalhes indicados pelas setas podem ser observados no modelo caligrficoapresentado mais embaixo.

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  • Os detalhes indicados nesta imagem no so observados no modelo caligrficoapresentado.Observe os diferentes modelos usados na ltima letra a:- Os escritores AN e 11 usam o modelo do esquema mostrado embaixo.- O escritor 20 tambm usa, mas faz uma pequena simplificao no incio da perna da letra, que no possui a curvatura normal. Essa simplificao uma caracterstica individual.- O escritor AE usa um modelo diferente do que preconizado no esquema caligrfico mostrado. Mas, como esse modelo muito comum na populao brasileira, possivelmente ele faz parte de outro esquema caligrfico ensinado no Brasil, e assim, pode tambm ser considerado uma caracterstica de classe (existem poucas informaes sobre os esquemas caligrficos ensinados em nosso pas).Independentemente disso, o que realmente importa para a grafoscopia no o modo de classificar uma caracterstica (de classe ou individual), mas sim o quo rara ela na populao em geral.

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  • Ningum ensinou os escritores A-L e 33-B a ligar a barra da letra A letra seguinte. Trata-se de uma caracterstica individual, mas que partilhada por muitas pessoas que escrevem com letra de frma. Observar que no se trata de uma conexo efetiva, mas apenas de uma tendncia a ligao. Em A e B, esses mesmos escritores fizeram um direcionamento bem mais sutil da barra.

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  • Mais lanamentos do escritor A-L (14 e 23).

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  • Vrias designaes que so empregadas para referenciar as caractersticas que sero abordadas a seguir.

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  • Classificao arcaica, mas muito usada no Brasil e em pases de lngua espanhola.

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  • Estas perguntas devem surgir na mente de quem estuda o tema.

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  • Resposta terceira pergunta do quadro anterior.

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  • Escritas de traado firme e intrincado (complexo) proporcionam uma barreira extra contra simulaes, pois, alm de imitar suas caractersticas gerais, o simulador tambm precisaria se preocupar com a movimentao da caneta (sob pena de produzir traos pouco fluentes). Isso j seria uma tarefa difcil com uma escrita de traado simples, e se torna ainda mais penoso com traados complexos. Portanto, a fluncia e a complexidade de uma escrita so fatores que valorizam suas caractersticas grficas, isto , aumentam a importncia dos seus elementos identificadores.(Fonte: Camara e Silva e Feuerharmel, 2014)

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  • Morfologias diferentes no necessariamente indicam dualidade de punho.

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  • Essas duas assinaturas possuem morfologias semelhantes, embora haja diferenas quanto a vrias outras caractersticas grficas.Por mais semelhanas morfolgicas que haja entre duas escritas comparadas, no se pode concluir por unicidade de punho (entre elas) com base apenas em aspectos formais.

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  • Para que se faa um confronto grafoscpico entre duas escritas, necessrio que elas tenham morfologias semelhantes (compatveis), o que inclui seu contedo e estilo de escrita. Salvo situaes especiais (em que os escritos sejam muito numerosos), no h como se comparar duas escritas que sejam constitudas de palavras diferentes.

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  • 29Grafoscopia, aula 2 - Samuel Feuerharmel

  • Assinatura um smbolo manuscrito usado para autenticar documentos.Rubrica uma assinatura abreviada, resumida, geralmente usada para manifestar conhecimento de uma informao contida em um documento ou de uma parte dele.Chancela um smbolo impresso, tambm usado para autenticao. No um smbolo manuscrito.Escritos de preenchimento apenas carregam informaes; a princpio no tm o propsito de autenticar documentos, mas se for possvel provar que algum preencheu um documento manuscrito, essa pessoa no poder alegar desconhecer tal documento, mesmo que no o tenha assinado.

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  • O uso de um algrafo altamente peculiar para a letra t pode ser considerado uma caracterstica individual.(Fonte: Camara e Silva e Feuerharmel, 2014)

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  • Duas palavras produzidas por punhos distintos. Notar o emprego de diferentes algrafos por cada um deles. Na escrita da esquerda, as letras que contm ovais (com exceo do o) exigem um levantamento da caneta depois da concluso da oval, o que no ocorre na escrita da direita (as respectivas formas de traado esto representadas em vermelho). Possivelmente essas caractersticas constituem, para cada escritor, um padro usado tambm em outras letras com ovais, como d e g. (Fonte: Camara e Silva e Feuerharmel, 2014)

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  • Alteraes causadas pelas letras antecessoras ou pela posio na palavra. Ambas as palavras foram produzidas pelo mesmo escritor e em uma mesma ocasio. A letra a apresenta simplificao em seu traado quando se localiza em incio de palavra (as duas formas de traado esto representadas em vermelho), e a letra c liga-se ou no a sua antecessora dependendo da altura da terminao desta (setas). (Fonte: Camara e Silva e Feuerharmel, 2014)

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  • Observe o uso de trs formatos diferentes para a letra a. Essa caracterstica se mantm nas trs palavras mostradas, todas produzidas pela mesma pessoa.Possivelmente a posio dentro da palavra e as letras vizinhas influenciaram na escolha do formato empregado.

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  • Escritas produzidas por duas pessoas diferentes. As letras marcadas como 1 podem ser consideradas como sendo o mesmo algrafo, embora haja diferenas na posio em que elas se iniciam (setas). O uso do algrafo provavelmente uma caracterstica de classe, mas as posies dos seus incios certamente so caractersticas individuais, j que no so muito comuns.Observar que nas outras letras a os escritores empregam algrafos diferentes, que foram aqui referenciados como 2 e 3.

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  • 40Grafoscopia, aula 2 - Samuel Feuerharmel

  • Representao esquemtica de alguns dos possveis mtodos de construo de uma letra O. Os discos pretos representam os pontos de incio do traado, e as setas indicam o sentido do movimento e tambm o seu ponto final. O ltimo desenho faz uma analogia entre as regies de uma oval e a indicao das horas em um relgio. (Fonte: Camara e Silva e Feuerharmel, 2014)

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  • Assinatura com mtodo de construo muito simples. Poderia haver alguma dvida sobre o caminho que a caneta percorreu durante sua produo?

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  • J esta assinatura impe dificuldades para identificar seu mtodo de construo.Ser que um imitador conseguiria reproduzir fielmente o caminho percorrido pela caneta?

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  • Mas como o analista poderia identificar o percurso da caneta?

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  • Assinatura aparentemente segura, mas que, por ser constituda de fragmentos curtos e no sobrepostos, poderia ser facilmente imitada.

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  • Mtodo de construo aparentemente bvio. Mas o sentido pouco usual do arco da letra B empregado na escrita de cima (seta tracejada) fez com que o imitador cometesse um erro primrio na falsificao (Q).A seta contnua indica um sinal que permite identificar o sentido do traado, conforme ser visto a seguir.

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  • 47Grafoscopia, aula 2 - Samuel Feuerharmel

  • Deposies de excessos de tinta que se formam logo depois de uma curva fechada.Esqurolas s ocorrem em traos feitos com canetas esferogrficas de tinta pastosa.

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  • Esse tipo de estria tambm s ocorre com canetas esferogrficas de tinta pastosa.Nos traos curvos elas sempre sero centrfugas.

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  • Como as fibras do papel constituem obstculos ao andamento da caneta, as tintas pastosas de canetas esferogrficas tendem a se acumular antes delas, formando-se falhas no entintamento logo depois de uma fibra transversal ao trao.

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  • Trao feito de baixo para cima.

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  • Trao feito de baixo para cima.

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  • Trao feito de cima para baixo.

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  • Caracterstica que tambm s ocorre com canetas esferogrficas de tinta pastosa, e indica qual das extremidades de um trao o seu incio.

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  • Outra caracterstica observada somente em canetas esferogrficas de tinta pastosa.

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  • Representao de traos que se cruzam (em cima) e que se sobrepem sem se cruzar (embaixo). No primeiro caso h uma sbita variao na largura do contorno dos traos, exatamente no ponto de inverso. No segundo, no ocorrem variaes ou quaisquer irregularidades na curvatura, tanto no contorno externo quanto no interno.(Fonte: Camara e Silva e Feuerharmel, 2014)

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  • Teste realizado com traos caneta. Na imagem A, os traos se cruzam duas vezes, havendo dois estreitamentos (setas) em seu contorno e, entre esses estreitamentos, um alargamento. Na imagem B, no h alternncia na posio dos traos. (Fonte: Camara e Silva e Feuerharmel, 2014)

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  • Traos que se cruzam duas vezes. Neste exemplo, ambos se curvam para o mesmo lado, mas o de cima tem uma curvatura mais aberta. O trao que se iniciou embaixo passou momentaneamente para cima, mas terminou novamente embaixo. (Fonte: Camara e Silva e Feuerharmel, 2014)Esta caracterstica aparentemente no depende do tipo de caneta empregada.

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  • Decodificao de uma gnese grfica complexa. Os nmeros indicam a sequncia com que ocorreram as inverses no traado, que foi produzido sem levantamentos na caneta (com exceo da estrutura indicada pela seta preta). (Fonte: Camara e Silva e Feuerharmel, 2014)

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  • Momento grfico uma poro de texto produzida sem que haja levantamento da caneta. Tal levantamento marca o fim de um momento.Andamento grfico a distribuio dos levantamentos de caneta dentro de uma palavra.

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  • Nestas assinaturas, os trs momentos grficos esto delimitados pelas setas numeradas.

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  • Diferentes andamentos grficos em uma assinatura produzida por duas pessoas diferentes que tinham os mesmos sobrenomes.

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  • Levantamento sutil da caneta.

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  • Estas duas escritas tm o mesmo andamento grfico.

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  • Modo como as letras so ligadas.

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  • Ataques so os pontos em que a caneta toca o papel no incio de cada momento grfico. Remates (ou arremates) so os pontos em que a caneta perde contato com a superfcie do suporte.

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  • Trs caractersticas podem ser avaliadas nos ataques e nos arremates:- tipo;- posio;- direcionamento.Quanto ao tipo, existem ataques normais, em arpo, progressivos e em ponto de repouso.Os arremates podem ser normais, em arpo, evanescentes e em ponto de repouso.

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  • Esses dois tipos de arremates indicam que o traado foi feito com alta velocidade e espontaneidade.

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  • Arremates normais sugerem menor velocidade do traado.Arremates em ponto de repouso indicam velocidade ainda menor.

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  • 102Grafoscopia, aula 2 - Samuel Feuerharmel

  • Diacrticos so os sinais de acentuao. Assim como os sinais de pontuao, podem revelar hbitos grficos do escritor.

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  • 105Grafoscopia, aula 2 - Samuel Feuerharmel

  • Todos esses escritos foram feitos pela mesma pessoa.Os escritos da direita foram feitos de forma alterada, em exerccio controlado, a fim de disfarar as caractersticas grficas do escritor.Observe que vrios formatos de letras foram alterados, mas a posio dos pontos finais, ligeiramente acima da linha, no sofreu mudanas. Provavelmente o escritor no atentou para um detalhe to sutil.

    106Grafoscopia, aula 2 - Samuel Feuerharmel

  • Estas escritas foram feitas por trs pessoas, nas mesmas condies que as mostradas na figura anterior.Observar que aqui tambm os escritores, ao disfarar suas escritas, no atentaram para o aspecto das vrgulas.

    107Grafoscopia, aula 2 - Samuel Feuerharmel

  • Existem quatro tipos de espaamentos que podem ser analisados grafoscopicamente.Um deles o espaamento entre linhas de textos. Naturalmente essa caracterstica s reflete os hbitos grficos de um escritor quando o suporte em que se escreve no possui linhas de pauta. Caso contrrio, os espaamentos j estaro pr-determinados, e no dependero do escritor.

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  • Espaamentos entre palavras so teis quando eles fogem da normalidade, como na assinatura de cima, entre a primeira e a segunda palavras.Espaamentos balanceados so normais para a grande maioria das pessoas e, assim, no tero utilidade para a identificao do escritor.

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  • As trs escritas de cima foram feitas por uma pessoa, e as trs de baixo por outra.

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  • Espaamentos entre letras normalmente so muito perceptveis, mas podem ocorrer situaes particulares, entre duas letras especficas, em que essa caracterstica se torna sutil.

    111Grafoscopia, aula 2 - Samuel Feuerharmel

  • Notar o grande espaamento entre as letras a e t (seta). Isso parece ser caracterstico desse escritor, pois ocorre em todas as quatro palavras feitas por ele ( direita). J o escritor da esquerda produz espaamentos regulares entre todas as letras.

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  • 113Grafoscopia, aula 2 - Samuel Feuerharmel

  • Algumas pessoas tm por hbito fazer grandes espaamentos entre cada momento grfico, isto , sempre que levantam a caneta.

    114Grafoscopia, aula 2 - Samuel Feuerharmel

  • Espaamentos intergramaticais relacionam-se com o distanciamento entre os traos que constituem as letras, e so um dos principais fatores determinantes do calibre da escrita.Alguns autores latinos usam o termo grama para referenciar o que seria, em seu entendimento, a menor unidade da escrita: cada trao que constitui as letras.

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  • 116Grafoscopia, aula 2 - Samuel Feuerharmel

  • Compare os posicionamentos dessas escritas em relao linha.

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  • 118Grafoscopia, aula 2 - Samuel Feuerharmel

  • Trs posicionamentos diferentes em relao linha:- Escrita bem assentada.- Escrita posicionada acima da linha.- Escrita cortando a linha.

    119Grafoscopia, aula 2 - Samuel Feuerharmel

  • Compare o alinhamento da assinatura questionada com o dos padres autnticos.

    120Grafoscopia, aula 2 - Samuel Feuerharmel

  • Quando o suporte em que se escreve possui espaos pr-determinados para a escrita (formulrios, p. ex.), algumas pessoas tendem a adotar um padro de posicionamento de seus textos. Compare essas datas produzidas por duas pessoas distintas.

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  • As quatro palavras de cada coluna foram produzidas pela mesma pessoa, mas em folhas diferentes. Cada um desses escritores tendeu a posicionar a palavra de uma maneira prpria.

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  • 125Grafoscopia, aula 2 - Samuel Feuerharmel

  • A escrita da direita foi feita com o intuito de disfarar suas caractersticas grficas. O escritor optou por alterar radicalmente sua inclinao.

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  • 127Grafoscopia, aula 2 - Samuel Feuerharmel

  • Trata-se da inclinao do eixo de cada letra individualmente. Em algumas situaes, cada estrutura dentro de uma letra pode apresentar inclinao axial caracterstica.

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  • 136Grafoscopia, aula 2 - Samuel Feuerharmel

  • As propores entre as zonas alta, mdia e baixa da escrita podem constituir caractersticas peculiares de um determinado escritor.

    137Grafoscopia, aula 2 - Samuel Feuerharmel

  • Termos frequentemente empregados em grafoscopia para referenciar as letras que possuem ou no possuem pores descendentes ou ascendentes.

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  • Algumas escritas so predominantemente angulares, outras, curvilneas.

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  • So linhas imaginrias que delimitam a base e o topo das letras minsculas no passantes, e refletem a homogeneidade dos calibres das letras e de seu posicionamento.

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  • 150Grafoscopia, aula 2 - Samuel Feuerharmel

  • Compare o grau de simplificao das letras entre a escrita de cima e a de baixo.

    151Grafoscopia, aula 2 - Samuel Feuerharmel

  • Traos curvilneos permitem que a caneta se movimente com mais velocidade que os angulares, pois, nestes ltimos, necessrio realizar uma parada total do movimento para que se faa a inverso do sentido. Isso no necessariamente significa que escritas curvilneas sejam concludas mais rapidamente que as angulares, mas apenas que nelas a caneta se move com maior velocidade mdia.

    152Grafoscopia, aula 2 - Samuel Feuerharmel

  • Caractersticas que indicam alta velocidade do traado.

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  • Caractersticas que indicam alta velocidade do traado.

    154Grafoscopia, aula 2 - Samuel Feuerharmel

  • Caractersticas que indicam alta velocidade do traado.

    155Grafoscopia, aula 2 - Samuel Feuerharmel

  • Diacrticos deslocados (incluindo o pingo do i e a barra do t) tambm umacaracterstica que indica alta velocidade do traado.

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  • Caractersticas que indicam alta velocidade do traado.

    157Grafoscopia, aula 2 - Samuel Feuerharmel

  • Compare as duas escritas. Qual delas apresenta caractersticas de maior velocidade?

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  • Caractersticas que indicam alta (em vermelho) ou baixa (em verde) velocidade.A legenda est na prxima figura.

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  • 160Grafoscopia, aula 2 - Samuel Feuerharmel

  • Para que a tinta seja transferida da caneta para o papel, necessrio aplicar certa presso durante a escrita.Pessoas mais adaptadas ao ato de escrever costumam usar uma presso moderada no instrumento escritor, geralmente com alternncias entre regies de presso baixa e mdia. Pessoas pouco habituadas a escrever normalmente aplicam uma presso mais alta, quase sem variaes.A presso da caneta produz trs efeitos no papel:- Afundamento da superfcie (formao de um sulco);- Alargamento do trao produzido;- Aumento na intensidade do entintamento.Dependendo do tipo de caneta empregada, um ou dois desses efeitos sero mais evidentes. Em traos produzidos com canetas esferogrficas, por exemplo, o sulco e o entintamento so os fatores mais influenciados pela presso aplicada, embora a largura do trao tambm sofra alteraes. Com canetas-tinteiro, por outro lado, os sulcos produzidos so pouco perceptveis (independentemente da presso aplicada), e os fatores que mais variam so a largura do trao e a intensidade do entintamento.A imagem inferior foi produzida com auxlio de luz rasante e de filtros especiais que bloquearam a luz visvel e deixaram passar apenas a luz infravermelha (regio espectral em que essa tinta transparente). O resultado o desaparecimento da tinta, evidenciando apenas os sulcos produzidos pela caneta esferogrfica.

    161Grafoscopia, aula 2 - Samuel Feuerharmel

  • Caractersticas que permitem avaliar a presso de um traado.

    162Grafoscopia, aula 2 - Samuel Feuerharmel

  • Parte de uma assinatura falsa, produzida muito lentamente e com vrias paradas da caneta.Observando-a com luz rasante notam-se os sulcos relativamente pronunciados e o forte entintamento, quase sem variaes. possvel identificar tambm alguns sinais de parada da caneta (sem que houvesse levantamento do papel), que consistem em pontos em que o sulco ainda mais profundo.

    163Grafoscopia, aula 2 - Samuel Feuerharmel

  • Imagem produzida com luz rasante e filtros infravermelhos.

    164Grafoscopia, aula 2 - Samuel Feuerharmel

  • Reverso de uma pgina de carteira de trabalho. Os sulcos gerados por duas assinaturas (que supostamente haviam sido produzidas pela mesma pessoa) geraram abaulamentos na face oposta do papel. Nota-se prontamente a diferena de intensidade da presso aplicada em cada assinatura.

    165Grafoscopia, aula 2 - Samuel Feuerharmel

  • Assinatura produzida com caneta-tinteiro. Neste caso, as caractersticas mais influenciadas pela presso so a largura dos traos e a intensidade do entintamento.

    166Grafoscopia, aula 2 - Samuel Feuerharmel

  • Assinatura produzida com caneta esferogrfica, vista com luz incidente normal.Sem luz rasante no possvel identificar os sulcos, mas mesmo assim notam-se asdiferenas de entintamento e largura dos traos.

    167Grafoscopia, aula 2 - Samuel Feuerharmel

  • Como a presso da caneta no se manifesta apenas na forma de sulcos no papel, muitas vezes possvel avaliar a presso do traado at mesmo em fotocpias.

    168Grafoscopia, aula 2 - Samuel Feuerharmel

  • Regies de maior e menor presso da caneta, em uma assinatura original (embaixo) e numa fotocpia (em cima).

    169Grafoscopia, aula 2 - Samuel Feuerharmel

  • O modo de segurar a caneta influencia na presso gerada. O modo 1 geralmente faz com que os traos descendentes tenham maior presso que os ascendentes. O modo 2 o contrrio.(Fonte: Camara e Silva e Feuerharmel, 2014)

    170Grafoscopia, aula 2 - Samuel Feuerharmel

  • Esquema mostrando a formao do sulco no papel, com uma caneta segurada do modo 1. Quando o escritor faz traos descendentes (em direo ao seu corpo), a caneta tende a penetrar mais no papel.(Fonte: Camara e Silva e Feuerharmel, 2014)

    171Grafoscopia, aula 2 - Samuel Feuerharmel

  • Na escrita de cima, os traos descendentes foram feitos com presso maior que a dos descendentes.Na escrita de baixo, ocorreu o contrrio.

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  • 173Grafoscopia, aula 2 - Samuel Feuerharmel

  • Duas escritas feitas por pessoas com diferentes graus de habilidade grfica. Note as diferenas na presso da caneta, tanto a presso global do traado quanto as variaes que ocorrem nela.Observe tambm que na escrita de baixo, os traos descendentes foram produzidos com maior presso que os ascendentes.

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  • Uma assinatura falsa e o padro autntico (embaixo). O falsrio imitou bem vrias caractersticas grficas, mas no conseguiu imitar o padro de presso do verdadeiro signatrio.

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  • Embora seja considerado uma caracterstica subjetiva, o dinamismo do traado pode ser avaliado com base em critrios objetivos.

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  • Duas assinaturas autnticas, feitas por pessoas com diferentes graus de habilidade grfica. Seus traados normais tm diferentes graus de dinamismo.

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  • Uma escrita altamente dinmica muito difcil de ser imitada com perfeio, especialmente se o traado for longo e complexo.

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  • 182Grafoscopia, aula 2 - Samuel Feuerharmel

  • Assinatura normal e uma imitao (falsificao). O simulador no conseguiu produzir um traado com o mesmo dinamismo do padro, embora tenha imitado muito bem o formato da escrita.

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  • Diferenas no dinamismo do traado de uma assinatura falsa (embaixo) e a assinatura normal do verdadeiro signatrio.De um modo geral, baixo dinamismo indica falta de espontaneidade na escrita (ou falta de habituao ao ato de escrever).

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  • O ato de escrever implica movimentos para cima (em relao linha de base), para baixo, para frente e para trs. Esses movimentos podem ser feitos mais cadenciadamente, como na escrita da esquerda, ou menos, como na da direita.

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  • fcil avaliar o ritmo de uma escrita nas regies em que a caneta esteve em contato com o papel (e produziu traos). Mas possvel avali-lo tambm nos momentos em que a caneta esteve levantada.Representao esquemtica do ritmo grfico de um traado formado por arcos, laadas e ovais, composto de quatro momentos grficos. Entre o primeiro e o segundo momento (regio A) existe um pronunciado direcionamento entre o arremate e o ataque subsequente; entre o segundo e o terceiro (B) no h um direcionamento evidente, mas ainda possvel uni-los com um semicrculo (provvel deslocamento feito pela caneta); entre o terceiro e o quarto momento (C) no h nenhum direcionamento, indicando que o ritmo da escrita foi momentaneamente quebrado nessa regio. As linhas tracejadas indicam as provveis rotas seguidas pela caneta depois de cada levantamento, no sendo possvel estimar qual a trajetria mais provvel em C.(Fonte: Camara e Silva e Feuerharmel, 2014)

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  • Escrita com ritmo grfico relativamente harmnico, havendo predomnio de movimentos em sentido anti-horrio, inclusive nos movimentos areos realizados entre arremates e subsequentes ataques (linhas tracejadas). Entre o remate da haste da letra d e o ataque da letra r provavelmente h uma quebra do ritmo harmnico que se iniciou na perna da maiscula inicial. Nesse ponto possvel que o escritor tenha reacomodado o punho sobre o suporte, mas certamente houve uma pausa momentnea na escrita.

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  • Escritas que sugerem diferenas significativas quanto ao grau de habilidade do punho escritor. Se for possvel provar que os manuscritos mostrados embaixo realmente correspondem escrita normal de seu autor, e se eles forem contemporneos aos de cima, ento se pode concluir que esses grafismos foram produzidos por duas pessoas distintas, com base apenas nessa qualidade grfica.

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  • O grau de habilidade uma caracterstica grfica bastante subjetiva, e que no permite medies precisas, ou comparaes minuciosas. possvel apenas diferenciar graus de habilidade muito dspares.Nestas imagens podemos classificar as quatro assinaturas quanto aos graus de habilidade de seus autores.

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  • Ningum melhora sua capacidade de escrever da noite para o dia, mas possvel piorar, isto , fingir ter um grau de habilidade inferior ao que de fato se tem.

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  • Essa caracterstica abrange todas as demais. Refere-se ao grau de variabilidade da escrita de um determinado escritor. H pessoas que so constantes em seus hbitos grficos, enquanto que outras apresentam uma ampla faixa de variao.A variabilidade grfica pode ser representada graficamente em termos do grau de disperso dos pontos que representam amostras de uma escrita. Nesta imagem so apresentadas esquematicamente duas faixas de variao distintas para uma determinada qualidade grfica. Considerando-se que dois escritores reproduziram vrias vezes uma mesma palavra, e que a posio de cada ponto representa o valor de uma determinada caracterstica grfica, pode-se concluir que o segundo escritor possui, para essa caracterstica, uma faixa de variao normal maior que o primeiro. Certamente seria mais fcil imitar tal caracterstica na escrita do segundo escritor, que representa um alvo mais amplo e fcil de ser atingido.(Fonte: Camara e Silva e Feuerharmel, 2014)

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  • Duas escritas com diferentes graus de variabilidade. Nesta imagem esto indicadas apenas as variaes referentes ao emprego dos algrafos.

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  • Escritas produzidas pela mesma pessoa, que apresenta hbitos grficos muito variveis.

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  • Idiografismo um termo que se refere a qualquer peculiaridade existente em uma escrita.Os idiografismos so as caractersticas individualssimas, fora do comum, e permitem distinguir escritas de diferentes origens.

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