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RNO I • 5 pelo Presidente da República em 15 de janeiro de 1999, Sérgio Besserman, 41 anos, pro- fessor universitário e ex- FEV I MRR • 1999 f 1 I ""'" . .. i r . I . .. IBGE diretor de diversas áreas do BNDES, assume a direção do IBGE num momento difícil para o país e num ambiente de limitação de recursos do governo federal. Apesar disso, o novo presidente considera-se envaidecido pela nova tarefa e agrade- Mais de 200 convidados e quase duas dezenas de jornalistas do Rio e de São Paulo assistiram, no dia 25 de janeiro, a cerimOnia de posse do economista Sérgio Besserman Vianna (ao centro). na presidência do IBGE. cido ao Secretário de Planejamento e Avaliação, Edward Amadeo, e ao presidente Fernando Henrique Cardoso pela escolha de seu nome. Para comprovar o grau de importância que confere à produção de estatísticas para um país, Besserman titou, em seu discurso de posse, o primeiro-ministro inglês Tony Blair que, em 1998, ao discriminar as seis prioridades que deveriam ser adotadas na reforma da Inglaterra, referiu a produção de in- formações e a independência dos serviços de estatísticas c::omo a primeira delas. Essa prioridade antecedia im- portantes questões como a reforma da Câmara dos Lordes, a autonomia da Escócia ou a eleição para a Prefeitura de Londres. $ecretário reconhece a informação como capital /t.. importância de um instituto como o IBGE, que acompanhe as mudanças do país, foi ressaltada tam- bém pelo secretário de Planejamento e Avaliação, Edward Amadeo. "Houve um tempo em que o capital era o principal ativo de uma sociedade; hoje, é a propriedade da informação", disse, ressaltando que empresas e governos podem ser melhor ou pior suce- qidos, dependendo do grau de informação que detêm. E o IBGE tem esse papel, de ser o órgão central de produção e disseminação de dados. Em nome do governo, Amadeo agradeceu profun- damente ao professor Simon Schwartzman pelo esforço de modernização, de recuperação da imagem pública e de atualização das pesquisas do IBGE, durante sua gestão, e pela competente preparação do Censo 2000. Professor Simon se despede e faz balanço de sua gestão Num discurso emocionado de despedida, o professor Simon Schwartzman analisou vários aspectos da natu- reza e da importância do trabalho da instituição que dirigiu por cinco anos. Registrando sua gratidão ao núcleo de "profissionais competentes e responsáveis", Simon referiu-se a eles como verdadeiros servidores públicos, trabalhando muitas vezes à custa de sacrifícios pessoais e sem outra gratificação a não ser o sentido do dever cumprido. O professor lembrou sua posse, em 1993, em meio a uma greve desgastante, com o censo de 1991 ainda por ser publicado, com as PNADs atra- sadas, situação orçamentária imprevisível e um parque computacional oneroso e obsoleto. Com satisfação, ele vê hoje o IBGE com as pesqui- sas em dia, novas metodologias de contas nacionais e de pesquisas econômicas implantadas, uma rede mo- derna de computadores e, sobretudo, com o prestígio e o reconhecimento da opinião pública, dos meios de comunicação e dos próprios servidores. '

IBGE · E o IBGE tem esse papel, de ser o órgão central de produção e disseminação de dados. Em nome do governo, Amadeo agradeceu profun

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RNO I • N° 5

~omeado pelo Presidente da República em 15 de

janeiro de 1999, Sérgio

Besserman, 41 anos, pro­fessor universitário e ex-

FEV I MRR • 1999

f 1 I

""'" ~

~ ~ ...

i r . ~

I . ..

IBGE

diretor de diversas áreas

do BNDES, assume a

direção do IBGE num

momento difícil para o

país e num ambiente de

limitação de recursos do

governo federal. Apesar

disso, o novo presidente

considera-se envaidecido

pela nova tarefa e agrade-

Mais de 200 convidados e quase duas dezenas de jornalistas do Rio e de São Paulo assistiram, no dia 25 de janeiro,

a cerimOnia de posse do economista Sérgio Besserman Vianna (ao centro). na presidência do IBGE.

cido ao Secretário de Planejamento e Avaliação, Edward

Amadeo, e ao presidente Fernando Henrique Cardoso

pela escolha de seu nome. Para comprovar o grau de importância que confere

à produção de estatísticas para um país, Besserman

titou, em seu discurso de posse, o primeiro-ministro

inglês Tony Blair que, em 1998, ao discriminar as seis

prioridades que deveriam ser adotadas na reforma

~onstitucional da Inglaterra, referiu a produção de in­formações e a independência dos serviços de estatísticas

c::omo a primeira delas. Essa prioridade antecedia im­

portantes questões como a reforma da Câmara dos

Lordes, a autonomia da Escócia ou a eleição para a

Prefeitura de Londres.

$ecretário reconhece a informação como capital /t.. importância de um instituto como o IBGE, que

acompanhe as mudanças do país, foi ressaltada tam­

bém pelo secretário de Planejamento e Avaliação, Edward Amadeo. "Houve um tempo em que o capital

era o principal ativo de uma sociedade; hoje, é a propriedade da informação", disse, ressaltando que

empresas e governos podem ser melhor ou pior suce­

qidos, dependendo do grau de informação que detêm.

E o IBGE tem esse papel, de ser o órgão central de

produção e disseminação de dados.

Em nome do governo, Amadeo agradeceu profun­

damente ao professor Simon Schwartzman pelo esforço

de modernização, de recuperação da imagem pública

e de atualização das pesquisas do IBGE, durante sua

gestão, e pela competente preparação do Censo 2000.

Professor Simon se despede e faz balanço de sua gestão Num discurso emocionado de despedida, o professor

Simon Schwartzman analisou vários aspectos da natu­

reza e da importância do trabalho da instituição que dirigiu por cinco anos. Registrando sua gratidão ao núcleo de "profissionais competentes e responsáveis",

Simon referiu-se a eles como verdadeiros servidores

públicos, trabalhando muitas vezes à custa de sacrifícios

pessoais e sem outra gratificação a não ser o sentido do

dever cumprido. O professor lembrou sua posse, em

1993, em meio a uma greve desgastante, com o censo

de 1991 ainda por ser publicado, com as PNADs atra­

sadas, situação orçamentária imprevisível e um parque

computacional oneroso e obsoleto.

Com satisfação, ele vê hoje o IBGE com as pesqui­sas em dia, novas metodologias de contas nacionais e

de pesquisas econômicas já implantadas, uma rede mo­

derna de computadores e, sobretudo, com o prestígio

e o reconhecimento da opinião pública, dos meios de

comunicação e dos próprios servidores.

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Em março, o primeiro curso de

educação à distância A partir das atuais limitações or· çamentárias, da necessidade de treinamento nas diversas unidades e da pouca disponibilidade dos téc· nicos para viajar, a Diretoria de Informática começou a verificar a possibilidade de realizar educação à distância, uma vez que o IBGE possui uma rede de informática já estruturada e todos os recursos necessários para o desenvolvi· mento e construção de páginas na Internet e Intranet, além de captu· ra de imagens, vídeos, etc.

Em conjunto com a ENCEJ DETRE, foi montado um curso completo de Notes através da Intranet, no melhor estilo de edu· cação à distância, cujo primeiro teste vai ser feito em março.

A principal vantagem deste tipo de curso é que ele pode ser feito no horário que for considerado mais conveniente pelo servidor, mas requer, ao mesmo tempo um certo grau de autodidatismo das pessoas. Pela nova modalidade de curso, podem ser disponibili· zadas conversas com o professor, com a turma que estiver inscrita, acesso à bibliografia indicada, enfim, participação em bate·pa· pos e em outras listas de interes· se. Para ter acesso a tudo isso, o interessado só precisa se insere· ver, tão logo o curso seja anuncia· do, entrando na página relativa ao treinamento. A partir daí, passa a participar desse grupo que vai estudar o Lotus Notes.

IBGE dedica uma semana à mulher

Em comemoração ao Dia Interna· cional da Mulher (8 de março) o IBGE promoverá durante a sema· na de 8 a 12 deste mês, palestras sobre a Mulher na Sociedade. O evento ocorrerá no Auditório do Metropolitan, das 14 às 16 horas.

Para a abertura, foi convidada a médica e deputada federal, Jandira Feghali, que falará da mu· lher no contexto social. Indicadores Sociais sobre a mulher, a mulher e a violência doméstica e o estres· se no trabalho, são alguns dos temas que serão debatidos. Esta· rão participando ainda, membros do Conselho Estadual dos Direi· tos da Mulher (CEDIM) e do lnsli· tuto Nacional do Câncer (INCA).

IBGE seleciona coordenadores para centros de captura de dados que serão criados para o Censo 2000

Com o objetivo de descobrir novos talentos, um criterioso processo de seleção

entre os funcionários do IBGE está em andamento desde o final do ano passado.

Para dar completa transparência ao processo e oferecer oportunidade a todos

os servidores, os procedimentos a serem adotados e os requisitos necessários

foram disseminados, através da Intranet, para todo o IBGE.

Ainda na fase de análise de currículos, 123 servidores estão concorrendo aos qua­tro cargos de coordenador dos novos Cen­tros de Captura de Dados que serão criados em Campinas (SP), Campina Grande (PB), Curitiba (PR) e Goiânia (GO) para o Cen­so 2000. As novas unidades trabalharão com as mais modernas tecnologias de captura de dados dos questionários, através do reconhe­cimento ótico de marcas e caracteres, uti­lizando imagens digitalizadas dos documen­tos. Samnell'de alta velocidade e um conjun­to sofisticado de softwares permitirão a redu­ção dos prazos, a eliminação de papel e a precisão das informações.

O perfil dos novos coordenadores Para gerenciar todo esse processo em cada um dos quatro novos centros, o ffiGE está sele­cionando, entre seus funcionários, profissio­nais qualificados e com capacidade gerencial e que já possuam experiência de chefia.

Os coordenadores deverão ser criativos e dinâmicos, ter capacidade de iniciativa para diagnosticar problemas, habilidade e liderança para tratar com pessoas de dife­rentes níveis e, sobretudo, um forte equilí­brio emocional para atuar em condições de intensa pressão de tempo e grande volume de trabalho.

Além de todos esses requisitos pessoais, os profissionais escolhidos deverão ter também conhecimentos de informática e de administração em recursos humanos, orçamentários e financeiros.

Os profissionais selecionados receberão uma gratificação censitária de R$ 950,00. Quando houver necessidade de remoção do servidor, haverá ainda uma ajuda de custo correspondente ao valor de uma a três re­munerações, de acordo com o número de dependentes, para realizar as despesas de locomoção para o centro a que foi desti­nado e passagens aéreas para a família.

O coordenador deverá fixar residência na cidade para a qual foi designado, pelo pe­ríodo de 2 anos a contar de janeiro de 2000, mas, no período de aproximadamente seis meses antes do início e após o término do censo, ele precisará se deslocar const~nte­mente para atender às necessidades do Centro.

O processo de seleção está sendo feito em várias etapas Na primeira fase, de caráter eliminatório, os interessados enviaram os currículos para a DPC/CRH/DIGER, no Rio de Janeiro, que selecionará os candidatos para a etapa seguinte. A segunda fase, que será realizada na DIPEQ mais próxima do local de traba­lho do candidato, é composta de exercícios que simulam as situações típicas que serão enfrentadas no dia-a-dia dos Centros de Captura de Dados. Nesta fase, serão sele­cionados 20 candidatos, que deverão estar no Rio de Janeiro em abril, onde será cum­prida a terceira etapa, de dinâmica de gru­po, que visa conhecer melhor os servidores selecionados, por meio de suas ações, atitu­des e comportamentos.

Após a Dinâmica de Grupo, os candi­datos classificados nas etapas anteriores par­ticiparão de uma Entrevista Técnica, cujo objetivo é obter maiores informações sobre o servidor no que diz respeito aos aspectos considerados relevantes para o processo de seleção. Dessa fase sairão os dez classificados para a quinta e última etapa: de Treinamen­to. Neste período, além de serem avaliados, os candidatos estarão recebendo também treinamento gerencial e técnico visando à

qualificação dos novos coordenadores para o trabalho específico a ser desenvolvido nos Centros de Captura de Dados.

O resultado final desse Processo de Seleção Interna será divulgado em maio, por meio de BI, Notes e cartas endereçadas diretamente aos servidores selecionados.

COt'>JL-:: Aú IBGE

Rios, minérios, florestas, oceanos, tudo isso que, para

muitos, não passa de paisagem e que apenas metaforica­

mente tem sido considerado como "riquezas" naturais

de um país, começa a ser realmente contabilizado como

riqueza, no sentido estrito do termo, como qualquer

coisa que tem um valor específico em dinheiro.

Existe hoje uma preocupação 1 rr•~.,,..,,.,,,., dos países mais desenvolvi­

em chegar rapidamente à defini-

1Ec111lo!gis1tas e economistas mesmo barco partir do alerta dos ecologistas na

1uc,._a .. ,a de 70, o mundo começou a

o quanto em dinheiro um país estar perdendo com a degra­

do seu meio ambiente. O im­dessa "descoberta" levou os mais desenvolvidos a iniciar as

tentativas de incluir o meio nos seus sistemas de contas

:.r·•nn""' - que são os sistemas acei­mundialmente para a medição

rrr>Pr,nn.nrr•ir" de um país.

Hoje, a ONU tem um sistema, n:;orn:;or•n SICEA, Sistema Integrado

Contas Eco-lbn:liC(J-Ambien-

existentes que vem sendo

gradati­pelos

países mais no pro­

de adoção do

SICEA são os integrantes do chama­do Grupo de Londres, que reúne 14 países desenvolvidos e cinco organi­zações internacionais. Esse grupo mantém encontros anuais para de­bater e trocar experiências, no que é considerado o principal fórum de discussão sobre o assunto, gerando relatórios periódicos que são enviados aos demais países, como referência nas diferentes etapas do processo.

A maioria dos países começou por medições estritamente físicas dos recursos naturais, que resultaram em balanços de quantos km2 de florestas ou quantas toneladas de minérios um país possuía. Outra linha de trabalho elabora as contas dos gastos com pro­teção ambiental tanto de governo, como de empresas e famílias. Alguns países optam por atribuir valores a essas "riquezas" naturais para numa

fase seguinte, que exige mais sofistica­ção, agregar todo o trabalho às contas nacionais.

Parece simples, mas todos esses procedimentos exi­

gem uma enorme especialização e, ao mesmo tempo, um grande esforço de integração multi­disciplinar.

No Brasil, IBGE cria nova área finalística

Enquanto outros países da América La­tina, Ásia e África já iniciaram o pro­cesso de implementação do SICEA, o Brasil ainda se prepara para começar. Países como Colômbia, México, Chile, Costa Rica, Coréia, Indonésia, Gana e Nova Guiné já possuem, inclusive, publicações a respeito.

Atrasado nessa corrida, o país terá no IBGE uma área finalística de infor­mações ambientais, que reunirá, num fórum interno as diretorias de Pesqui­sas e de Geociências. Já para 1999 es­tão previstas discussões internas e externas com os demais órgãos produ­tores de informações ambientais, que deverão gerar relatórios apontando as informações existentes no país e o que deverá ser feito.

O DECNA estabeleceu como meta para 1999 a produção das contas físi­cas sobre mineração, florestas e uso do solo visando a implementação do ma­nual técnico da ONU. A DGC pretende atualizar e incorporar ao banco de dados de recursos naturais, informações relati­vas a geologia, geomorfologia, solos e vegetação, para uma área correspon­dente à metade do território nacional, num prazo de três anos, produzindo 51 cartas já em 1999, 55 cartas no ano 2000 e 65 cartas em 2001 .

A nova área finalística analisará a possibilidade de inclusão de variáveis ambientais nas pesquisas regulares do IBGE, estando previstas discussões com os outros departamentos da DPE. A partir daf, serão avaliadas as possi­bilidades de realização de novas pes­quisas específicas sobre meio ambien­te, de forma isolada ou em parceria com outras instituições.

O objetivo desse projeto é tornar o IBGE um centro de referência no as­sunto, com condições de subsidiar o governo na formulação de uma Política Ambiental para o Brasil.

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CONE )~.0 IBGE

•.. .• Vale se transforma em állxílio-transporte

Nos contracheques de março, os servi­dores públicos federais já estarão rece­bendo, em dinheiro, o valor correspon- ·. dente aos vales-transportes para as des­pesas com locomoção a serem realizadas no mês de abril. A última compra de ticketsfoi feita em fevereiro para os vales do mês de março.

A mudança foi instituída pela Me­

dida Provisória no 1783, de 14 de de­

zembro e regulamentada pelo Decreto

n° 2880, de 15 de dezembro de 1998.

O decreto prevê que a implantação se dê no prazo máximo de 90 dias, expi­rando, portanto, a 16 de março de 1999. Ao final desse prazo, todos os servido­res terão que estar recadastrados com seus trajetos casa-trabalho atualizados; eliminadas as sobras de vales na Casa e os contratos terceirizados, de guarda ou transporte de vales, rescindidos.

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CONEX-ÃO,sGE

Plmli:açlo IBGE • Instituto Brasileiro de Geografia e Estatlstica

Prod~ CGC • Coordenação Geral de Comunicação Social

Av. Franklin Roosevelt, 166

9' andar • Rio de Janeiro • RJ

lei.: (021) 220-0411 Fax: (021) 220-6521

• Coordenadcr do ~ e Edtor Carlos Henrique Vieira (Reg. Prof. n'18.508 MTb-RJ)

Editora-chefe Maria Léa Aguiar

RedatDres Fátima Santos e Sheila Riera

PlqeiD ~ e Ecltoracao Paulo Weissenberg

I~ e CitWiclo CDDI • Centro de Documentaçao e Disseminação de lnformaçoes

Tiragem 7.500 exemplares

' \. Entrando e""l(igor o auxílio-trans-

porte, o SIÂPE passa a fazer o cálculo do valor desse benefício, devido a cada servidor, com base no gasto diário de transporte multiplicado por 22 dias. Desse total, são deduzidos 6% do salário base proporcional a 22 dias, que é a parte paga pelo servidor. O restante é o valor do auxílio, que será creditado no contra­cheque. (veja no box abaixo)

Uma pesquisa. realizada no ano pas­sado constatou que a Uníão gasta, men­salmente, R$ 38,6 milhões para o paga­mento do benefício a 260 mil servidores· usuários do vale-transporte e tem uma despesa anual de R$ 50 milhões com a administração desses serviços, dinheiro que será economizado a partir de agora .. A pesquisa mostrou ainda que, em cada unídade responsável pelo pagamento dos vales, existia, em média, seis pessoas en­volvidas na tarefa, o que representa, no total, um contingente de 4.135 servi:

Diante desses números, a medida teve como objetivo eliminar os custos com aquisição, transporte, guarda e distribuição gerados pelo atual sistema, que resultarão numa economia de R$ 12 milhões por ano. Excluída a possibilidade de roubo e os conseqüentes processos administrativos disciplinares decorrentes, o fun dos vales acabará também com a prática, mais ou menos comum; de co­mercialização dos tickets com d~gio no mercado paralelo, o que configu~à desvir­tuamento dos recursos públiCos. . .

O cr_itério de pagame_nto antecipado será mantido pelo auxílio-transporte e . ~ . o valor, recebido agora em dinheiro, será sempre igÚal ~u superior ao recebido em

· ·vales;\tma vez que a tabela tem intervalos de 20 centavos. Se, por exemplo, uma pessoa gasta R$ 1,50 diariamente, ela receberá R$ 1,60.

dores da administração direta, autarquias , ~ Cálculo do auxílio-transporte de um e fundações, que deverão agora ser libe- , 111 servidor que tenha um gasto diário de rados para as áreas finalísticas e de aten­dimento ao público.

Além disso, em 7% das unidades pagadoras, ou seja, em 50 delas (inclu­sive no IBGE), já ocorreram roubos e furtos de vales-transportes, segundo a pesquisa.

R$ 1 ,40 e vencimento básico de R$ 296,30.

~ R$1,40 x 22 =R$ 30,80

~ R$ 217;28 (22/30) x 6% =R$ 13,03

~ Valor do auxmo: R$ 17,77.

Este será o valor creditado, mensalmente, no pagamento do servidor.

Começa em abril a seleção de ins~rutores para o Censo 2000

Visando melhorar a qualidade do' treina­mento censitário, está prevista a utilização de um maior número de servidores do quadro do IBGE como instrutores, en­volvendo pessoas que tenham um perfil adequado para a tarefa e compromisso com a qualidade dos trabalhos.

Nesse sentido, foi realizado um levantamento dos recursos humanos disponíveis na Casa para a formação de um Grupo Especial de Instrutores. Foram indicados, através das respectivas chefias, cerca de 1.300 servidores, da sede e das unidades regionais, interessados em atuar como instrutores do Censo.

A proposta consta de um projeto que está sendo submetido à apreciação da comissão de planejamento do Cen­so. Se aprovada, a preparação do grupo especial começará em abril, através de um programa de capacitação estrutu­rado em duas etapas eliminatórias: uma didádico-pedagógica e outra técnico­operacional.

Antes de iniciar a primeira parte, cada candidato deverá preencher um questionário, fornecendo dados sobre sua experiência profissional e em docência, com vistas à formação das turmas.