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Aula sobre Incontinência Fecal
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Incontinncia Fecal
Alex Monteiro I1 HGCC
Clnica Cirrgica
Proctologia
Conceito
Perda do Controle Esfincteriano ou inabilidade de se postergar uma
evacuao em situaes em que
socialmente no estamos em condies
adequadas para tal, resultando em
perda inesperada de gases, fezes
lquidas ou slidas, em indivduos
acima de 4 anos.
Conceito - APA
Passagem no-controlada de
material fecal > 10mL de modo
contnuo ou recorrente por pelo
menos um ms em um paciente com
mais de quatro anos.
Isolamento Social
Distoro da prpria imagem
Depresso
Atividade Fsica diminuda
Fissuras
Epidemiologia
Idade Avanada
Institucionalizads
Sexo Feminino (Multiparas)
Estado de sade comprometido
Demncia
Prostatismo
Incontinncia Urinria
Nutrio Parenteral
Conteno Fsica
Vida solitria
Anatomia
Inervao: EAE (n. pudendo); m. Puboretal
(ramos de S3-S4)
Irrigao: aa retais superiores, retais mdias,
retais inferiores.
Fisiopatologia
1. Musculatura esfincteriana anal
2. Msculos Assoalho Plvico
3. Coxim Mucoso Anal
4. Reflexo Inibitrio Reto-Anal
5. Sensibilidade Ano-Retal
6. Capacidade, Sensibilidade e Complacncia retal
7. Consistncia e Volume das Fezes
8. Tempo de trnsito intestinal.
Fezes ou gases
> 300ml
Receptores
no assoalho
plvico
Relaxamento
do EAI
Relaxamento
do puboretal
Presso Abdominal
Descida do
assoalho plvicoContrao retal
Inibio do
EAE
Expulso das Fezes
Diagnstico Diferencial
Incontinncia Verdadeira
Pseudoincontinncia
Urgncia Evacuatria
Soiling
Hemorridas Prolapsadas
Plipo Secretor Viloso
Colites e Proctites
Fezes Impactadas (Transbordamento)
Etiopatogenia
Pseudoincontinncia:
Prolapso retal
Prolapso hemorroidrio
Defecao Incompleta
M Higiene
Fstula anal
Doenas dermatolgicas, DSTs
Tumores
Etiopatogenia
Urgncia:
Proctite actnica
DII
Resseco de reto
SII
Etiopatogenia
Transbordamento:
Impactao fecal
Encoprese
Tumores
Incontinncia com assoalho
plvico normal
Diarreias:
DII
Sd. Intestino Curto
Laxantes
Ps-colecistectomias
Incontinncia com assoalho
plvico normal
Infeces:
Parasitas
Bactrias
Vrus
toxinas
Incontinncia com assoalho
plvico normal
Doenas Sistmicas - Neurolgicas:
AVC
Esclerose mltipla
Esclerodermia
Neuropatias - diabetes
Tumores
Demncia
Tabes dorsalis
Incontinncia com leses do
Assoalho Plvico
Leso Esfincteriana:
Obesttrica (GIG, frceps, TPProlongado)
Trauma
Iatrognica (fstula, hemorrida, plipos, toxina botulnica, dilatao anal)
Tumores
Prolapso Retal
Anormalidades congnitas
nus imperfurado
Mielomeningocele
Espinha Bfida
Incontinncia com leses do
Assoalho Plvico
Desnervao do assoalho plvico:
Neuropatia pudenda
Sd. do descenso perineal
Anismus
Trauma
Envelhecimento.
Avaliao Clnica
Anamnese e Exame Fsico
incio, frequncia, durao, severidade,
quantidade eventos preciptantes.
HGO, cirurgias anoretais, radiao,
diabetes, doenas neurolgicas.
Nmero de trocas de
absorventes/fraldas/roupas ntimas dirias
Avaliao Clnica
Inspeo perineal: escoria9es,
cicatrizes, fistulas, prolapso
(valsalva)
Toque retal: presso e contrao
Reflexo Anocutneo
Impactao fecal distal, massas,
estenose retal
Diagnstico
Impactao fecal proximal Raio-X abdominal
Colon proximal ou SdInCur colonoscopia, SBFT, cpsula endoscpica.
Massas, tumores ou colite (Colon distal e Anus) Toque retal, sigmoidoscopia flexvel, anoscopia.
Diarria exame de fezes.
Diagnstico
Avaliao da anatomia e fisiologia:
USG Endoanal (defeitos do esfncter)
Manometria Anoretal
Eletromiografia
Defecografia
Tratamento
Diminuir a frequncia e aumentar a consistncia
Laxativos
Desimpactao manual e Enema
Suplemento de celulose, dieta rica em fibras e psyllium
Antidiarricos, adsorventes (kaopectate - Bi), derivados do pio (loperamida Imodium; Lomotil; Codeina; Tintura de pio), agentes anticolinrgicos.
Plug anal
Tratamento
Biofeedback:
Aumentar sensibilidade, coordenao e fora;
Diabticos
Urge-incontinncia
Doena neurolgica sistmica, deformidade anal ou episdios frequentes de incontinncia.
Cirurgia
Reparo do esfincter
Overlapping (Parks e MacPartlin 1971)
Reparo isolado do EAI
Terapia Injetvel (silicone)
Estimulao dos Nervos Sacrais
Reparo Ps-anal
Graciloplastia dinmica
Esfincter artificial
SECCA
Colostomia ou ileostomia
Referncias
Mayer, A, Nelson, B, et al, Glob. libr. women's med.,(ISSN: 1756-2228) 2009; DOI 10.3843/GLOWM.10072
http://www.emergencysurgery.it/joomla/index.php?option=com_content&view=article&id=98&Itemid=132&lang=em Visitado em 08/05/2011.
Bellicini, N; Molloy, P.J.; Caushaj,P.; Kozlowski, P. Fecal incontinencea reviewDig Dis Sci (2008) 53:4146
Tjandra,J.J.; Dykes, S.L.; Kumar, R.R. Practice parameters for the treatment of fecal incontinence. Dis Colon Rectum 2007; 00: 111
Landim, BB; Nogueira, FR; Soares, RM; Fudamentos da Cirurgia Digestiva: afeces proctolgicas II. Ed.:UFC., 2010; 143-151
Questo 1
Paciente com incontinncia anal e hipotonia esfincteriana comprovada por manometria. O exame que melhor complementa odiagnstico da etilogia :(A) defecografia.(B) tomografia plvica.(C) ultrassonografia endorretal.(D) retossigmoidoscopia.(E) exame sob anestesia.
Questo 2
Paciente do sexo feminino, 46 anos, apresenta incontinncia fecal para fezes pastosas e gases com frequncia de trsepisdios de evacuao nas roupas ntimas por semana. Relata parto muito difcil, com uso de frceps aos 34 anos de idade.O exame proctolgico demonstra hipotonia esfincteriana acentuada e dificuldade de contrao voluntria do nus. Osexames complementares mais indicados para orientar o tratamento deste caso so:(A) ressonncia magntica e manometria anorretal.(B) ressonncia magntica e tomografia computadorizada.(C) eletromiografia esfincteriana e tomografia computadorizada.(D) ultrassonografia plvica e tempo de latncia terminal dos pudendos.(E) ultrassonografia anorretal tridimensional e tempo de latncia terminal dos pudendos.