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01. Considere o seguinte trecho: Em vez do médico do Milan, o doutor José Luiz Runco, da Seleção, é quem deverá ser o responsável pela cirurgia de Cafu. Foi ele quem operou o volante Edu e o atacante Ricardo Oliveira, dois jogadores que tiveram problemas semelhantes no ano passado.O termo “ele”, em destaque no texto, refere-se: a) Ao médico do Milan. b) A Cafu. c) Ao doutor José Luiz Runco. d) Ao volante Edu. e) Ao atacante Ricardo Oliveira. 02. Considere o seguinte diálogo: I. A: Por que você está triste? II. B: Porque ela me deixou. III. A: E ela fez isso por quê? IV. B: Não sei o porquê. Tentei acabar com as causas da crise por que passávamos. V. A: Ah! Você se perdeu nos porquês. Do ponto de vista gramatical, os termos sublinhados estão corretamente empregados em: a) IV somente. b) I, III e V somente. c) II e IV somente. d) I, II, III, IV e V. e) II e V somente. 03. “Você só precisa comprar a pipoca. O DVD é grátis.” Assinale a alternativa que apresenta a forma correta para juntar os dois períodos da propaganda acima num só. a) Você só precisa comprar a pipoca, entretanto o DVD é grátis. b) Você só precisa comprar a pipoca, já que o DVD é grátis. c) Você só precisa comprar a pipoca, inclusive o DVD é grátis. d) Você só precisa comprar a pipoca e o DVD é grátis. e) Você só precisa comprar a pipoca, cujo DVD é grátis. 04. Das alternativas abaixo, assinale aquela que NÃO está de acordo com a norma culta. a) Foi ele quem comprou o carro. b) Alguns de nós seremos vitoriosos. c) A maior parte das pessoas faltou ao encontro. d) Os Estados Unidos importa muitos produtos brasileiros. e) Cada um de nós fez o que pôde. Caindo na gandaia

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Exercícios.

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01. Considere o seguinte trecho:Em vez do mdico do Milan, o doutor Jos Luiz Runco, da Seleo, quem dever ser o responsvel pela cirurgia de Cafu. Foielequem operou o volante Edu e o atacante Ricardo Oliveira, dois jogadores que tiveram problemas semelhantes no ano passado.O termo ele, em destaque no texto, refere-se:a) Ao mdico do Milan.b) A Cafu.c) Ao doutor Jos Luiz Runco.d) Ao volante Edu.e) Ao atacante Ricardo Oliveira.02. Considere o seguinte dilogo:I. A: Por que voc est triste?II. B: Porque ela me deixou.III. A: E ela fez isso por qu?IV. B: No sei o porqu. Tentei acabar com as causas da crise por que passvamos.V. A: Ah! Voc se perdeu nos porqus.Do ponto de vista gramatical, os termos sublinhados esto corretamente empregados em:a) IV somente.b) I, III e V somente.c) II e IV somente.d) I, II, III, IV e V.e) II e V somente.03. Voc s precisa comprar a pipoca. O DVD grtis.Assinale a alternativa que apresenta a forma correta para juntar os dois perodos da propaganda acima num s.a) Voc s precisa comprar a pipoca, entretanto o DVD grtis.b) Voc s precisa comprar a pipoca, j que o DVD grtis.c) Voc s precisa comprar a pipoca, inclusive o DVD grtis.d) Voc s precisa comprar a pipoca e o DVD grtis.e) Voc s precisa comprar a pipoca, cujo DVD grtis.04. Das alternativas abaixo, assinale aquela que NO est de acordo com a norma culta.a) Foi ele quem comprou o carro.b) Alguns de ns seremos vitoriosos.c) A maior parte das pessoas faltou ao encontro.d) Os Estados Unidos importa muitos produtos brasileiros.e) Cada um de ns fez o que pde.Caindo na gandaia

O ex-campeo mundial dos pesos pesados Mike Tyson se esbaldou na noite paulistana. Em duas noites, foi ao Caf Photo e ao Bahamas, casas freqentadas por garotas de programa. Na madrugada da quinta-feira, foi barrado com seis delas no hotel onde estava hospedado, deu gorjeta de US$ 100 a cada uma e foi terminar a noite na boate Love Story. Irritado com o assdio, Tyson agrediu um cinegrafista e foi levado para a delegacia. Ele vai responder por leses corporais, danos materiais e exerccio arbitrrio das prprias razes.(poca, n 391, nov. 2005.)05. Segundo o texto, correto afirmar:a) Mike Tyson estava irritado com o assdio das garotas de programa.b) Mike Tyson foi preso em companhia das garotas.c) Tyson foi liberado da delegacia por demonstrar exerccio arbitrrio de suas razes.d) Mike Tyson, em duas noites, esteve em trs boates e uma delegacia.e) Mike Tyson distribuiu US$ 100 em gorjetas e se esbaldou na noite paulistana.06. Considere as seguintes sentenas:I. Ele sempre falou por meias palavras.II. meio-dia e meio.III. Estava meia nervosa por causa da me.IV. Quero meia ma para a sobremesa.V. Ficaram meio revoltados com a situao.Do ponto de vista da gramtica normativa, esto corretas as sentenas:a) III e IV somente.b) II e V somente.c) I, II e III somente.d) II e IV somente.e) I, IV e V somente.07. _____________ fbricas _________ produtos so _________ feitos.Assinale a alternativa cujos termos completam as lacunas de acordo com a norma culta.a) Existe, aonde, mal.b) Existem, onde, mau.c) H, aonde, mau.d) H, onde, mal.e) H, onde, mau.08. Considere as seguintes previses astrolgicas:I. Tanto a Lua como Vnus _______ a semana mais propcia a negociaes. (deixar)II. Calma e tranqilidade _______ em seus relacionamentos. (ajudar)III. Discusses, contratempos financeiros, problemas sentimentais, nada o ________ nesta semana. (atrapalhar)Assinale a alternativa em que os verbos entre parnteses completam o texto do horscopo acima de acordo com a norma culta.a) deixar, ajudar, atrapalhar.b) deixaro, ajudar, atrapalhar.c) deixar, ajudaro, atrapalharo.d) deixaro, ajudaro, atrapalharo.e) deixaro, ajudaro, atrapalhar.09. Considere o seguinte anncio de jornal:No prximo dia 20/03, s 7 horas, desembarcam no aeroporto de Guarulhos a dupla sertaneja Antenor e Secundino, onde excursionaram pela Europa, que fizeram grande sucesso se divulgando a nossa msica sertaneja.Assinale a alternativa que reescreve o texto acima de acordo com a norma culta.a) No prximo dia 20/03, s 7 horas, desembarca no aeroporto de Guarulhos a dupla de cantores Antenor e Secundino,que excursionou pela Europa, com grande sucesso na divulgao da nossa msica sertaneja.b) No prximo dia 20/03, s 7 horas, desembarcam no aeroporto de Guarulhos a dupla de cantores Antenor e Secundino,onde excursionaram pela Europa, em que fizeram grande sucesso e divulgando a nossa msica sertaneja.c) No prximo dia 20/03, s 7 horas, desembarcam no aeroporto de Guarulhos a dupla de cantores Antenor e Secundino,cujos excursionaram pela Europa e fizeram grande sucesso, onde divulgaram a nossa msica sertaneja.d) No prximo dia 20/03, s 7 horas, desembarcam no aeroporto de Guarulhos a dupla de cantores Antenor e Secundino, os quais excursionaram pela Europa com grande sucesso, se divulgando a nossa msica sertaneja.e) No prximo dia 20/03, s 7 horas, desembarca no aeroporto de Guarulhos a dupla de cantores Antenor e Secundino, que excursionaram pela Europa, inclusive que fizeram grande sucesso, onde divulgou a nossa msica sertaneja.10. Enquanto na fala muitas vezes nem todos os verbos e substantivos so flexionados, na escrita isso pode ser considerado um erro. Considere as seguintes sentenas:I. Saram os resultados.II. Foi inaugurado as usina.III. Apareceu cinqenta pessoas na festa.IV. O time apresentou os jogadores.V. Saiu os nomes dos jogadores.VI. Tambm vieram os juzes.Seguem as normas da escrita padro as sentenas:a) I, IV e VI apenas.b) II, III e V apenas.c) I, II e III apenas.d) IV, V e VI apenas.e) I, III e V apenas.11. Assinale a alternativa que NO est de acordo com a norma culta.a) Vitamina bom para o adequado funcionamento do organismo.b) necessria a contribuio de todas as pessoas.c) necessrio autorizao para entrar na festa.d) Embora fossem belos, os moos estavam s.e) Anexas ao documento, vo as fotos da criana.12. Considere as seguintes sentenas:I. Eu ___ f em suas promessas. (pr)II. Os ministros ____ as decises. (manter)III. Ficar tudo bem, se voc ____ o estoque. (repor)Assinale a alternativa em que os verbos entre parnteses foram empregados de acordo com a norma culta.a) ponhei, manteram, repuser.b) pus, mantiveram, repuser.c) pus, manteram, repor.d) ponhei, mantiveram, repor.e) ponhei, mantm, repuser.

Aparecem novos casosCinco novos casos de febre maculosa foram identificados no Rio de Janeiro depois que a doena foi confirmada como causa da morte do superintendente da Vigilncia Sanitria Fernando Villas-Boas. A doena tambm provocou a morte do jornalista Roberto Moura e a internao de um professor aposentado, um menino de 8 anos e uma turista. Em So Paulo, uma garota de 12 anos morreu em decorrncia da doena. Ela foi picada por um carrapato quando passeava em um parque.(poca, n 391, nov. 2005.)13. De acordo com as informaes do texto acima, assinale a alternativa correta.a) O texto no aponta a forma provvel como a vtima paulista contraiu a febre maculosa.b) Todas as vtimas da febre maculosa morreram.c) As vtimas fatais da febre maculosa foram infectadas no Rio de Janeiro.d) Dos seis infectados, apenas dois sobreviveram.e) O texto inclui Fernando Villas-Boas na contagem de casos de febre maculosa no Rio de Janeiro.14. O Projeto Genoma, que envolve centenas de cientistas de todos os cantos do globo, s vezes tem de competir com laboratrios privados na corrida pelo desenvolvimento de novos conhecimentos que possam promover avanos em diversas reas.Assinale a alternativa em que o termo privado foi usado no mesmo sentido que apresenta acima.a) Muitos laboratrios acabam privados de participar da concorrncia pelos obstculos legais que se impem aos participantes.b) Nem sempre os projetos que envolvem cincia bsica podem contar com a injeo de recursos privados, que privilegiam as pesquisas com perspectivas de retorno econmico no curto prazo.c) Mesmo alguns dos grandes laboratrios que atuam no mercado vem-se privados de condies materiais para investir em pesquisa de ponta.d) Os laboratrios privados da licena para desenvolver pesquisas com clonagem de seres humanos prometem recorrer da deciso.e) Muitos projetos desenvolvidos em centros universitrios, privados de recursos, acabam sendo engavetados.O texto a seguir referncia para as questes 15 a 18.Reduzir a poluio causada pelos aerossis partculas em suspenso na atmosfera, compostas principalmente por fuligem e enxofre pode virar um enorme tiro pela culatra. Estudo de pesquisadores britnicos e alemes revelou que os aerossis, na verdade, seguravam o aquecimento global. Isso porque eles rebatem a luz solar para o espao, estimulando a formao de nuvens (que tambm funcionam como barreiras para a energia do sol). Ainda difcil quantificar a influncia exata dos aerossis nesse processo todo, mas as estimativas mais otimistas indicam que, sem eles, a temperatura global poderia subir 4 C at 2100 aspessimistasfalam em um aumento de at 10, o que nos colocaria dentro de uma churrasqueira. Como os aerossis podem causar doenas respiratrias, o nico jeito de lutar contra a alta dos termmetros diminuir as emisses de gs carbnico, o verdadeiro vilo da histria.(Superinteressante, dez. 2005, p. 16.)15. Assinale a alternativa cujo sentido NO est de acordo com o sentido que a expresso pode virar um enorme tiro pela culatra apresenta no texto.a) Pode ter o efeito contrrio do que se pretende.b) Pode aumentar ainda mais o problema que se quer combater.c) Pode fazer com que o aquecimento global aumente.d) Pode provocar diminuio na formao de nuvens.e) Pode aumentar a ocorrncia de doenas respiratrias.16. Assinale a alternativa cuja afirmativa mantm relaes lgicas de acordo com o texto.a) Os aerossis seguram o aquecimento global porm estimulam a formao de nuvens.b) Os aerossis seguram o aquecimento global mas estimulam a formao de nuvens.c) Os aerossis seguram o aquecimento global pois estimulam a formao de nuvens.d) Os aerossis seguram o aquecimento global e estimulam a formao de nuvens.e) Os aerossis seguram o aquecimento global entretanto estimulam a formao de nuvens.17. Segundo o texto, o verdadeiro vilo da histria (so):a) o aquecimento global.b) as emisses de gs carbnico.c) a formao de nuvens.d) as doenas respiratrias.e) as barreiras para a energia do sol.18. O termo pessimistas, em destaque no texto, est se referindo s:a) temperaturas.b) pessoas.c) influncias.d) estimativas.e) barreiras.A ordem de servio fictcia abaixo referncia para as questes 19 e 20.ORDEM DE SERVIO N 01 DRHO Chefe Geral do Departamento de Recursos Humanos, no uso de suas atribuies legais e CONSIDERANDO que o regulamento interno admite que sejamrelevadasat trs faltas do funcionrio durante o ms, motivadas por doena comprovada mediante apresentao imediata do atestado mdico;CONSIDERANDO a necessidade de haver controle rigoroso com relao s faltas do funcionrio at 03 (trs) dias, justificadas mediante a utilizao de atestados mdicos emitidos por profissionais particulares e/ou SAS;CONSIDERANDO, ainda, o dever funcional imposto ao funcionrio de se submeter inspeo mdica sempre que for determinado pela autoridade competente, at como forma de assegurar melhores condies de sade dos funcionrios pertencentes ao Quadro de Pessoal dessa Empresa;RESOLVE:RECOMENDAR aos chefes de Departamento, sempre que lhes forem apresentados atestados mdicos particulares para justificar at trs ausncias no perodo de um ms, ou que excederem o limite de 09 (nove) ao ano, que adotem providncias para que seja o funcionrio encaminhado Diviso de Medicina e Sade Ocupacional, para submeter-se inspeo e avaliao de suas condies de sade.19. De acordo com o texto, correto afirmar:a) O funcionrio tem assegurado o direito de faltar ao servio, sem necessidade de comprovao, trs vezes por ms.b) Os funcionrios devero ser encaminhados Diviso de Medicina e Sade Ocupacional da empresa toda vez que justificar faltas apresentando atestados mdicos emitidos por profissionais particulares ou SAS.c) Os chefes de Departamento tm at trs dias para apurar com rigor as faltas de funcionrios.d) Devero ser encaminhados Diviso de Medicina e Sade Ocupacional os funcionrios que apresentarem trs atestados mdicos no perodo de um ms e os que apresentarem mais de nove faltas durante o ano.e) A finalidade do chefe do Departamento de Recursos Humanos informar os chefes de departamento sobre os direitos dos funcionrios de poderem faltar trs dias por ms.20. O termo relevadas, em destaque no texto, pode ser substitudo, sem perda do sentido, por:a) perdoadas.b) punidas.c) confirmadas.d) impostas.e) reexaminadas.

21. Considere as seguintes previses astrolgicas:I. A Lua em Aqurio far com que menas pessoas o aborream.II. Com otimismo, os aquarianos podero conseguir grandes conquistas no campo econmico durante a semana.III. Deixe abandonadas as preocupaes e os sofrimentos.Assinale a alternativa que identifica as sentenas que esto de acordo com a norma culta.a) I, II e III.b) I e II somente.c) I e III somente.d) II somente.e) II e III somente.22. Considere as seguintes sentenas:I. Falava to alto que precisei sair da sala.II. Vim at aqui para que me contassem a verdade.III. Poderei fazer um grande banquete se voc me ajudar.IV. Estava triste porque o cachorro fugiu.Com relao s oraes da coluna 1, as oraes na coluna 2 indicam:a) Em I, conseqncia; em II, finalidade; em III, condio; em IV, causa.b) Em I, finalidade; em II, condio; em III, causa; em IV, conseqncia.c) Em I, condio; em II, causa; em III, conseqncia; em IV, finalidade.d) Em I, causa; em II, conseqncia; em III, finalidade; em IV, condio.e) Em I, conseqncia; em II, condio; em III, causa; em IV, finalidade.

Considere o seguinte texto:Reunidos altas horas da madrugada, cinco governadores debatiam a distribuio da verba que caberia aos seus estados naquele plano oramentrio. O deputado da Bahia prontamente se manifestou:Tendo em vista que os recursos foram reduzidos pela metade, proponho que eles sejam divididos entre trs de ns, ficando dois estados sem recursos neste semestre.O governador do Piau concordou, acrescentando que a proposta parecia justa e que fazia tempo que no recebia nenhum recurso. Lembrou ainda aos colegas que, na reunio anterior, o presidente da comisso oramentria, o governador do Rio de Janeiro, havia dito que os estados mais carentes teriam garantida sua parte na prxima distribuio de verbas.O governador de Minas dirigiu-se ao colega capixaba, que na reunio anterior dissera que no tinha nenhum projeto em desenvolvimento que necessitasse de apoio financeiro: Fico com a sua parte!O momento outro tornou-lhe o governador do Esprito Santo. Agora estou precisando de recursos para investir na malha viria estadual.23. Acerca do texto acima, correto afirmar:a) A fala O momento outro pertence ao governador mineiro.b) do governador de Minas a fala de quem declarou no haver projeto em desenvolvimento que necessitasse de apoio financeiro.c) A garantia de que os estados mais carentes teriam sua parte na distribuio de verbas mencionada pelo governador piauiense e atribuda ao governador do Rio.d) A declarao de que precisava de verba para aplicar na malha viria pertence ao governador mineiro.e) A fala Fico com a sua parte! pertence ao governador do Esprito Santo.

Em 10 de dezembro de 1948, a Organizao das Naes Unidas (ONU) assinou a Declarao Universal dos Direitos dos Seres Humanos. Essa declarao composta por trinta (30) artigos que representam os desejos e anseios dos seres humanos de viverem em igualdade, fraternidade e liberdade no planeta Terra.24. Sobre o conceito de seres humanos contido na Declarao dos Direitos Humanos, correto afirmar:a) Engloba a maioria dos povos que habitam o planeta terra.b) Circunscreve-se aos cidados de um determinado pas.c) Corresponde aos indivduos com poder de deciso em suas respectivas comunidades.d) Limita-se ao conjunto de indivduos em pleno gozo do direito liberdade.e) Estabelece um critrio universal para julgar as aes humanas.25. [...] uma sociedade somente poder existir plenamente se respeitar os anseios de todos os seus cidados e respeitar seus direitos fundamentais, incluindo a o direito de se ter uma vida digna.(SANTOS, Antonio Silveira Ribeiro dos. Dignidade humana e reorganizao social. Disponvel em: . Acesso em 25 mar.2004).Com base nos conhecimentos sobre dignidade, direitos e deveres fundamentais, correto afirmar:a) O fato de a humanidade ter ingressado em um estgio de relaes plenamente mercantilizadas justifica a hierarquizao na definio de direitos e deveres dos seres humanos.b) Entre os homens, existem papis inalienveis, a alguns reservado o direito caridade e a outros o dever de serem caridosos.c) Dignidade sinnimo de complacncia com os indivduos cujas prticas restringem direitos fundamentais.d) O rol dos direitos fundamentais dos seres humanos deve ser diretamente proporcional satisfao incondicional dos anseios individuais.e) O respeito devido a todo e qualquer indivduo, em face de sua condio humana, confere significado dignidade.Leia o texto a seguir e responda s questes 26 a 28.Depois de 119 dias, o horrio de vero termina meia-noite de hoje [...] mas a meta de economia de energia no foi atingida. A reduo de demanda por energia nas regies Sudeste e Centro-Oeste foi de 4,5%, enquanto o governo esperava 5%. Na regio Sul, a reduo de demanda foi de 5%, mas o governo esperava 6%. Com os resultados obtidos, a reduo mdia da demanda por energia no horrio de pico foi de aproximadamente 4,5% em toda a rea de abrangncia da medida [...]. A reduo da demanda conseguida equivale ao consumo, no horrio de pico, de cidades do porte de Belo Horizonte, Contagem, Betim e Porto Alegre somadas, ou energia produzida pelas usinas nucleares de Angra 1 e 2. [...] A economia mdia de energia seria suficiente para atender a metade do consumo de cidades do porte de Florianpolis e Belo Horizonte. A adoo da medida significou ainda uma economia de 0,4% no nvel de gua dos reservatrios das hidreltricas das regies Sudeste e Centro-Oeste e de 1% nos reservatrios da regio Sul. A medida tambm tem efeito na tarifa de energia, evitando reajustes ainda maiores.(Adaptado de: Horrio de vero termina hoje sem atingir a meta. Jornal de Londrina, Londrina, 14 fev. 2004. Economia. p. 6 A).26. Assinale a alternativa em que a frase Na regio Sul, a reduo de demanda foi de 5%, mas o governo esperava 6% est reescrita de acordo com as normas de pontuao.a) A regio Sul, teve reduo de demanda de 5%, mas o Governo esperava 6%.b) Embora, o governo esperasse 6% de reduo de demanda, na regio Sul, a reduo foi de 5%.c) A reduo de demanda na regio Sul, foi de 5%, mas o governo esperava 6%.d) O governo esperava 6%, mas a reduo de demanda na regio Sul, foi de 5%.e) A reduo de demanda, na regio Sul, foi de 5%, mas o governo esperava 6%.27. Observe a frase A medida tambm tem efeito na tarifa de energia, evitando reajustes ainda maiores. Assinale a alternativa que apresenta a conjuno adequada ao sentido que se pretendia expressar na frase original.a) A medida tambm tem efeito na tarifa de energia, se evitar reajustes ainda maiores.b) A medida tambm tem efeito na tarifa de energia, embora evite reajustes ainda maiores.c) A medida tambm tem efeito na tarifa de energia, pois reajustes ainda maiores so evitados.d) A medida tambm tem efeito na tarifa de energia, quando reajustes ainda maiores forem evitados.e) A medida tambm tem efeito na tarifa de energia, porm reajustes ainda maiores so evitados.28. Na reportagem sobre o trmino do horrio de vero, so fornecidas equivalncias de consumo para o leitor ter a dimenso dos gastos e da economia alcanados durante o perodo em que a medida vigorou. Com base nessas comparaes, considere as afirmativas a seguir.I. Belo Horizonte, Contagem, Betim e Porto Alegre so cidades que apresentam o mesmo consumo no horrio de pico.II. A energia produzida pelas usinas nucleares de Angra 1 e 2 maior do que o consumo das cidades de Belo Horizonte e Porto Alegre no horrio de pico.III. O consumo de cidades como Florianpolis e Belo Horizonte, durante a vigncia do horrio de vero, o dobro do que economizado no mesmo perodo no Brasil.IV. As usinas nucleares de Angra 1 e 2 produzem a mesma quantidade de energia que as cidades de Belo Horizonte, Contagem, Betim e Porto Alegre economizaram no horrio de pico, durante o horrio de vero.Esto corretas apenas as afirmativas:a) I e II.b) II e III.c) III e IV.d) I, II e IV.e) I, III e IV.Leia o texto a seguir e responda s questes 29 e 30.Recepcionistas atenciosos, roupa de cama limpa e servio de quarto eficiente: quem j se hospedou em um hotel sabe como esses fatores so importantes. Para alm dos sagues, existe uma rede de profissionais responsveis por orquestrar o funcionamento de tudo nesses empreendimentos desde a contratao e a superviso dos funcionrios at a checagem das instalaes e a negociao com os fornecedores. Nos ltimos anos, com o mercado exigindo cada vez mais esse tipo de profissional, as faculdades tm investido na criao de cursos especficos de Hotelaria. Em So Paulo, so pelo menos sete instituies que formam administradores hoteleiros, aptos tambm a gerenciar flats, pousadas, parques temticos e spas. Antes, a Hotelaria era vinculada rea de Turismo, mas hoje o setor se desdobrou.(Disponvel em: . Acesso em 14 abr. 2004).29. Na frase: Antes, a Hotelaria era vinculada rea de Turismo,mashoje o setor se desdobrou., a conjuno sublinhada indica a ideia de:a) Tempo.b) Conseqncia.c) Causa.d) Adio.e) Contrariedade.30. Indique a alternativa que expressa adequadamente a ideia veiculada na frase citada na questo anterior:a) A ligao entre as reas de Turismo e Hotelaria deixou de existir.b) A Hotelaria requer uma formao especfica de profissionais altamente especializados, desvinculados de outras reas e campos de conhecimento.c) A independncia da rea de Hotelaria em relao ao Turismo tem origem no enfraquecimento das atividades deste ltimo.d) O desdobramento do setor de Hotelaria aponta para a valorizao de atividades especficas da rea, que deixam de estar restritas ao Turismo.e) O profissional formado pelos cursos de Hotelaria deixar de estar habilitado para exercer atividades no mbito turstico.

Leia o texto a seguir e responda as questes 31 a 34.

A anfitri americana, diretora da maior agncia de intercmbio de estudantes nos EUA pede a consulados no Brasil que facilitem vistos para brasileiros.As empresas de intercmbio de estudantes, que enviam 13 mil jovens todo ano aos Estados Unidos para estudar, podem definhar por conta das dificuldades impostas para conceder vistos. Para evitar que isso acontea, a vice-presidente do American Institute for Foreign Study (Aifs), Marcie Schneider, veio ao Brasil conversar com os responsveis nas embaixadas americanas no Rio de Janeiro e em So Paulo. A ideia divulgar os programas de intercmbio da empresa e de sua parceira no Brasil, a Experimento, alm de entender como o processo de obteno de visto est correndo por aqui. Depois de deixar foto e impresses digitais no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, Marcie falou a POCA.POCA A dificuldade de conseguir visto para os EUA est prejudicando o intercmbio?Marcie Schneider Ainda no quantificamos o problema, mas estamos preocupados. H polticos americanos receosos de que essas medidas afetem o turismo e o nmero de estrangeiros interessados em estudar em universidades americanas, por exemplo. Temos de prevenir para que isso no acontea.

POCA Como?Marcie Estou me concentrando nos responsveis pela concesso de visto a estudantes nas embaixadas. Pretendo ver como esse processo est acontecendo por aqui. No queremos que as novas regras de obteno de visto prejudiquem a procura de estudantes brasileiros pelo intercmbio. Boa parte dos estudantes que atendemos do Brasil. O que fazemos um lobby com o governo americano para que isso no se torne um obstculo grande demais para quem deseja estudar nos Estados Unidos.

POCA Que tipo de lobby?Marcie Pressionamos para que no haja muitos entraves obteno do visto. Explicamos quo positiva pode ser a experincia de intercmbio, tanto para o estudante estrangeiro como para o americano que o recebe. Nesse ponto, as embaixadas at tm nos ouvido bem. Elas tambm querem ter certeza de que, se o estudante pega o visto de um ano, vai voltar para casa quando esse tempo passar.POCA - H um perfil especfico do brasileiro que tem chances de conseguir o visto e do que no tem?Marcie As embaixadas americanas do preferncia aos que sabem realmente o que querem fazer. A maior preocupao no em relao a terrorismo vindo do Brasil. Um brasileiro que, na entrevista na embaixada, diz que vai estudar nos Estados Unidos porque quer ser professor, aprimorar o ingls ou conseguir um emprego melhor quando voltar tem maiores chances de conseguir o visto. A pessoa deve mostrar que possui objetivos claros. J quem tem muitos parentes nos Estados Unidos vai ter dificuldades.POCA A determinao do governo de Bush de exigir a identificao de brasileiros que pisam nos Estados Unidos fez com que o Brasil passasse a exigir o mesmo dos americanos. O que voc acha disso?Marcie O Brasil o nico pas que est fazendo isso e acho justo. Se os brasileiros tm de ser identificados quando vo para os Estados Unidos, justo que faam o mesmo com os americanos.(poca, 09 fev. 2004, p. 49.)31. Assinale a alternativa que apresenta adequadamente o grupo defendido pela empresria norte-americana no texto:

a) Embaixadas norte-americanas anti-terroristas.b) Estudantes brasileiros em busca de intercmbio nos Estados Unidos.c) Estudantes estrangeiros que permanecem nos Estados Unidos aps o fim da validade do visto.d) Polticos norte-americanos preocupados com estudantes estrangeiros no Brasil.e) Professores brasileiros que pretendem se aperfeioar nos Estados Unidos.32. Com base no texto, assinale a alternativa correta quanto s causas e aos efeitos das exigncias norte-americanas para fins de entrada naquele pas:a) Estudantes estrangeiros entravam e continuam entrando nos Estados Unidos sem problemas.b) H pouca ateno quanto aos efeitos destas exigncias sobre o turismo nos Estados Unidos.c) O governo brasileiro determinou que norte-americanos sejam fotografados e deixem suas impresses digitais quando chegam ao Brasil.d) O intercmbio escolar preocupou o governo norte-americano porque havia um fraco desempenho dos estudantes estrangeiros nos Estados Unidos.e) O risco de terrorismo nos Estados Unidos um aspecto secundrio para estas exigncias.33. Observe a frase: Pressionamos para que nohaja muitos entraves obteno do visto. Assinale a alternativa que apresenta uma substituio adequada do trecho sublinhado quanto concordncia e regncia:a) Pressionamos para que no exista muitos entraves a estudantes brasileiros.b) Pressionamos para que no exista muitos entraves s universitrias brasileiras.c) Pressionamos para que no existam muitos entraves estrangeiros honestos.d) Pressionamos para que no existam muitos entraves aos estudantes brasileiros.e) Pressionamos para que no houvessem muitos entraves a turista brasileira.

34. Observe as duas frases:

I. A obteno do visto requer clareza.II. As novas regras de obteno do visto so humilhantes.Assinale a alternativa que apresenta a juno correta dos dois perodos, atravs do uso adequado do pronome relativo:a) A obteno do visto, com suas novas regras humilhantes, requer clareza.b) A obteno do visto, cujas novas regras so humilhantes, requer clareza.c) A obteno do visto, cujo as novas regras so humilhantes, requer clareza.d) A obteno do visto, de que as novas regras so humilhantes, requer clareza.e) A obteno do visto, onde as novas regras so humilhantes, requer clareza.

Leia o texto a seguir e responda as questes 35 a 37.Norte-americano que fez gesto ofensivo paga multa de R$ 50 mil para deixar o pas.O aposentado norte-americano Douglas Alan Skolnick, 55, que foi preso em Foz do Iguau (PR) anteontem ao fazer um gesto obsceno ao ser fotografado pela Polcia Federal, pagou uma multa de R$ 50 mil aps fazer um acordo com a Justia para poder deixar o pas sem ser processado.Skolnick permaneceu o dia preso em um quarto no Hotel das Cataratas, com escolta de dois policiais federais. tarde, ele foi autorizado a ir a uma casa de cmbio, onde trocou dlares por reais para pagar a multa.Em uma audincia de trs horas com o juiz federal Rony Ferreira, na madrugada de ontem, Skolnick concordou em pagar a multa em troca da extino da punio pelo crime de desacato.O grupo de norte-americanos com o qual o aposentado viaja deixa o Brasil hoje pela manh, com destino aos EUA. A data da volta j estava prevista.Skolnick, ao ser fotografado, colocou o dedo mdio de uma das mos em riste frente do papel que segurava o nmero de identificao. Segundo a PF, na audincia com o juiz, o aposentado disse saber o significado do gesto, mas quis fazer uma brincadeira. Ele afirmou ao juiz que no quis ofender as autoridades nem a populao brasileira.O valor da multa ser dividido entre duas instituies filantrpicas.(Folha de S. Paulo, So Paulo, 08 fev. 2004. p. C4.)35. Assinale a alternativa correta, de acordo com o texto:a) O aposentado admitiu, em audincia com o juiz, que pretendia ofender as autoridades brasileiras.b) O aposentado declarou ignorar o que o gesto simbolizava, interpretando-o como uma brincadeira.c) O aposentado fez o gesto obsceno porque foi preso pela Polcia Federal.d) O aposentado foi obrigado pela Justia brasileira a retornar aos Estados Unidos em funo do crime cometido.e) O aposentado recebeu autorizao para ir a uma casa de cmbio aps a audincia com o juiz.36. Observe a frase: O grupo de norte-americanos com o qual o aposentado viaja deixa o Brasil hoje pela manh(...) O uso do tempo presente em meio predominncia do pretrito ao longo da notcia se explica da seguinte maneira:a) A partir deste pargrafo e nos pargrafos subseqentes, os fatos ainda no tinham sido concludos na data em que a notcia foi publicada.b) uma situao comum, pois a notcia apresenta os fatos em uma seqncia: cada pargrafo progride de acordo com a ordem dos acontecimentos.c) O fato exposto o ltimo acontecimento dentro da seqncia de eventos passados, presentes e futuros apresentados no texto.d) Trata-se de um recurso adequado redao dessa passagem, pois o uso do passado ou do futuro seria imprprio.e) Trata-se de uma estratgia em funo de acontecimentos relatados com ocorrncia em tempo superior a uma semana.37. Observe o trecho: o aposentado disse saber o significado do gesto, mas quis fazer uma brincadeira. Assinale a alternativa que apresenta a correta substituio da conjuno, sem prejuzo do significado original:a) o aposentado disse saber o significado do gesto, entretanto quis fazer uma brincadeira.b) o aposentado disse saber o significado do gesto, porque quis fazer uma brincadeira.c) o aposentado disse saber o significado do gesto, portanto quis fazer uma brincadeira.d) o aposentado disse saber o significado do gesto, quando quis fazer uma brincadeira.e) o aposentado disse saber o significado do gesto, que era fazer uma brincadeira.Leia os textos a seguir e responda as questes 38 a 41.Nordeste 40 graus 1A temporada de vero est levando ao Nordeste 42 vos charter por semana vindos de catorze pases. Fortaleza, Natal e Porto Seguro so os campees da preferncia. um desempenho de dar gua na boca: no vero passado, apenas dezoito vos desse tipo desembarcavam na regio.

Nordeste 40 graus 2Argentina e Portugal lideram a bem-vinda invaso, com quase a metade das linhas de charters. At da Repblica Checa, Bolvia e Guiana Francesa vem gente. Nenhum desses vos oriundo dos EUA. E, do jeito que esto as coisas, nem bom tentar traz-los...(Veja, 14 jan. 2004, p. 35.)38. Com base nos textos, assinale a alternativa correta:a) O nmero de pases que enviam vos do tipo charter ao Nordeste brasileiro e que no foram identificados na reportagem oito.b) O nmero de vos internacionais do tipo charter para o Nordeste brasileiro quase dobrou do vero de 2003 para o vero de 2004.c) O nmero de vos internacionais do tipo charter que chega a Porto Seguro superior ao que chega a Salvador.d) Os vos norte-americanos do tipo charter contriburam para o xito do vero no Nordeste brasileiro.e) Os vos portugueses do tipo charter que chegam a Natal so em torno de vinte por semana.39. Observe a frase retirada do texto Nordeste 40 graus 2: At da Repblica Checa, Bolvia e Guiana Francesa vem gente. Assinale a alternativa correta:a) A frase revela o esprito de incluso e confraternizao com povos de culturas to exticas como os citados, saudados como novos integrantes da miscigenao cultural brasileira.b) A frase revela um sentimento de incmodo e averso ao estrangeiro, com a chegada macia de turistas provenientes de pases pouco civilizados.c) A frase revela uma atitude preconceituosa em relao a pases de pouca projeo econmica, pois a vinda de turistas de pases com mais tradio turstica como Frana e Alemanha no causaria estranhamento.d) A frase revela uma estranheza diante da chegada de turistas pobres, reduzidos a um povo culturalmente desqualificado.e) A frase revela uma surpresa com a vinda de turistas de pases to distantes geograficamente como os citados, enquanto Argentina e Portugal j oferecem visitantes prximos e previsveis.40. Observe as palavras: pases, preferncia e gua. Assinale a alternativa correta quanto acentuao destas palavras:a) A primeira palavra acentuada pelo mesmo motivo que Crocia.b) A segunda palavra acentuada pelo mesmo motivo que vos.c) A primeira palavra acentuada porque se trata de paroxtona terminada em hiato.d) A terceira palavra acentuada porque apresenta um hiato.e) As duas ltimas palavras so acentuadas porque so paroxtonas terminadas em ditongo.41. Observe a frase: um desempenho de dar gua na boca: no vero passado, apenas dezoito vos desse tipo desembarcavam na regio. Assinale a alternativa que contm uma verso adequada desta frase, sem lhe alterar o sentido:a) um desempenho estimulante, pois, no vero passado, apenas dezoito vos desse tipo desembarcavam na regio.b) um desempenho invejvel o do vero passado: dezoito vos desse tipo desembarcavam na regio.c) Foi um desempenho fascinante, no vero passado: somente dezoito vos desse tipo chegavam regio.d) No ltimo vero, somente dezoito vos desse tipo chegavam regio: foi um desempenho excitante.e) No vero passado, houve um desempenho fantstico: somente dezoito vos desse tipo desembarcavam na regio.42. Em cada item marque o seqenciador pertinente lacuna correspondente no texto e, depois, escolha a seqncia correta.Getlio chegou ao poder em meio a um movimento que representava a ruptura com as oligarquias da Repblica Velha. Personalizava, ____________(A), um projeto de mudana, _____________(B) dele no fosse consciente. verdade que ele prprio tinha pertencido ao regime anterior foi ministro da Fazenda e presidente do Rio Grande do Sul , numa repetio de padro brasileiro. ______________ (C), chegou ao Rio de Janeiro no bojo de um movimento que propunha algo de inovador. Seu perodo na Presidncia marcou a presena na poltica de um novo ator: a classe trabalhadora. Getlio soube perceber a importncia das classes populares e passou a apelar para elas. ___________________ (D), no se tratava exatamente de um novo ator ____________(E), o povo no tinha fora efetiva.(Adaptado de Fernando Henrique Cardoso)a) x. portanto; y. todaviab) x. porquanto; y. mesmo quec) x. De todo modo; y. Ademaisd) x. J que; y. Na verdadee) x. afinal; y. conquantoO poema Morte no avio, de Carlos Drummond de Andrade, descreve o ltimo dia de um homem marcado para morrer em um desastre areo.43. Analise com ateno os comentrios contidos nas opes e assinale aquele que contraria a compreenso do segmento a que se reporta.Acordo para a morte.Barbeio-me, visto-me, calo-me. (...)Tudo funciona como sempre.Saio para a rua. Vou morrer.[Comentrio contido na letra a]No morrerei agora. Um diainteiro se desata minha frente. (...)Visito o banco. (...)Passo nos escritrios.(...)Estou na cidade grande e sou um homemna engrenagem. (...)A fatura. A carta. Fao mil coisasQue criaro outras mil, aqui, alm, nos Estados Unidos.[Comentrio contido na letra b]Tenho pressa. Compro um jornal. pressaembora v morrer. (...)Comprometo-me ao extremo, combino encontrosa que nunca irei, pronuncio palavras vs,minto dizendo: at amanh. Pois no haver.[Comentrio contido na letra c]Subo uma escada. Curvo-me. Penetrono interior da morte.A morte disps poltronas para o confortode espera. Aqui se encontramos que vo morrer e no sabem.[Comentrio contido na letra d](...)golpe vibrado no ar, lmina de ventono pescoo, raiochoque estrondo fulguraorolamos pulverizadoscaio verticalmente e me transformo em notcia.[Comentrio contido na letra e](Baseado em artigo de Roberto Pompeu de Toledo, Veja,17/03/200a) O narrador do poema tem plena conscincia de que vai morrer dali a pouco, e, no entanto, no deixa de cumprir os pequenos rituais da vida.b) O narrador prossegue a seqncia de afazeres, como um ritual inexorvel a ser cumprido.c) Postergando compromissos, o narrador resolve apressar seu embarque para tornar menos dolorosa a angustiante espera do fim prximo.d) Consciente de que a hora chegada, o narrador entra no avio. No h mais como retroceder do salto para a morte.e) A teia de pequenos movimentos cotidianos pulveriza-se no ar e desfaz-se em tragdia.Leia os itens seguintes, que formam um texto.44. Marque o item que expressa o tema central desse texto.a) Se a data da Abolio marcar no Brasil o fim do predomnio agrrio, o quadro poltico institudo no ano seguinte quer responder convenincia de uma forma adequada nova composio social.b) Existe um elo secreto estabelecendo entre esses dois acontecimentos e numerosos outros uma revoluo lenta, mas segura e concertada, a nica que, rigorosamente, temos experimentado em toda a nossa vida nacional.c) Processa-se, certo, sem o grande alarde de algumas convulses de superfcie, que os historiadores exageram freqentemente em seu zelo, minucioso e fcil, de compendiar as transformaes exteriores da existncia dos povos.d) Perto dessa revoluo, a maioria de nossas agitaes do perodo republicano, como as suas similares das naes da Amrica espanhola, parecem desvios na trajetria da vida poltica legal do Estado comparveis a essas antigas revolues palacianas,e) To familiares aos conhecedores da histria europia.(Srgio Buarque de Holanda)Gabarito

1. C2. D3. B4. D5. D6. E7. D8. E9. A10. A11. D12. B13. E14. B15. E16. C17. B18. D19. D20. A21. E22. A23. C24. E25. E26. E27. C28. B29. E30. D31. B32. C33. D34. B35. E36. D37. A38. C39. C40. E41. A42. B43. C44. BInterpretao de Texto - Exerccios com gabarito

Leia o Texto:

Interpretao de Textoo

Algum tempo hesitei se devia abrir estas memrias pelo princpio ou pelo fim, isto , se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja comear pelo nascimento, duas consideraes me levaram a adotar diferente mtodo: a primeira que eu no sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro bero; a segunda que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moiss, que tambm contou a sua morte, no a ps no intrito, mas no cabo: diferena radical entre este livro e o Pentateuco. (Machado de Assis, in Memrias Pstumas de Brs Cubas)

1) Pode-se afirmar, com base nas idias do autor-personagem, que se trata:a) de um texto jornalsticob) de um texto religiosoc) de um texto cientficod) de um texto autobiogrficoe) de um texto teatral

2) Para o autor-personagem, menos comum:a) comear um livro por seu nascimento.b) no comear um livro por seu nascimento, nem por sua morte.c) comear um livro por sua morte.d) no comear um livro por sua morte.e) comear um livro ao mesmo tempo pelo nascimento e pela morte.

3) Deduz-se do texto que o autor-personagem:a) est morrendo.b) j morreu.c) no quer morrer.d) no vai morrer.e) renasceu.

4) A semelhana entre o autor e Moiss que ambos:a) escreveram livros.b) se preocupam com a vida e a morte.c) no foram compreendidos.d) valorizam a morte.e) falam sobre suas mortes.

5) A diferena capital entre o autor e Moiss que:a) o autor fala da morte; Moiss, da vida.b) o livro do autor de memrias; o de Moiss, religioso.c) o autor comea pelo nascimento; Moiss, pela morte.d) Moiss comea pelo nascimento; o autor, pela morte.e) o livro do autor mais novo e galante do que o de Moiss.

6) Deduz-se pelo texto que o Pentateuco:a) no fala da morte de Moiss.b) foi lido pelo autor do texto.c) foi escrito por Moiss.d) s fala da vida de Moiss.e) serviu de modelo ao autor do texto.

7) Autor defunto est para campa, assim como defunto autor para:a) intritob) princpioc) cabod) beroe) fim

8) Dizendo-se um defunto autor, o autor destaca seu (sua):a) conformismo diante da morte ;b) tristeza por se sentir mortoc) resistncia diante dos obstculos trazidos pela nova situaod) otimismo quanto ao futuro literrioe) atividade apesar de estar morto

GABARITO:

1-d2-c3-b4-e5-d6-c7-d8-eExerccio de Compreenso e Interpretao de Textos

RETRATO

Eu no tinha este rosto de hoje,Assim calmo, assim triste, assim magro,Nem estes olhos to vazios,Nem o lbio amargo.

Eu no tinha estas mos sem fora,To paradas e frias e mortas;Eu no tinha este coraoQue nem se mostra.

Eu no dei por esta mudana,To simples, to certa, to fcil: Em que espelho ficou perdidaA minha face?Ceclia Meireles: poesia, por Darcy Damasceno.Rio de Janeiro: Agir, 1974. p. 19-20.

1. O tema do texto

a)A conscincia sbita sobre o envelhecimento.b)A decepo por encontrar-se j fragilizada.c)A falta de alternativa face ao envelhecimento.d)A recordao de uma poca de juventude.e)A revolta diante do espelho.

Senhora

(Fragmento)

Aurlia passava agora as noites solitrias.Raras vezes aparecia Fernando, que arranjava uma desculpa qualquer para justificar sua ausncia. A menina que no pensava em interrog-lo, tambm no contestava esses fteis inventos. Ao contrrio buscava afastar da conversa o tema desagradvel.Conhecia a moa que Seixas retirava-lhe seu amor; mas a altivez de corao no lhe consentia queixar-se. Alm de que, ela tinha sobre o amor idias singulares, talvez inspiradas pela posio especial em que se achara ao fazer-se moa.Pensava ela que no tinha nenhum direito a ser amada por Seixas; e pois toda a afeio que lhe tivesse, muita ou pouca, era graa que dele recebia. Quando se lembrava que esse amor a poupara degradao de um casamento deconvenincia, nome com que se decora o mercado matrimonial, tinha impulsos de adorar a Seixas, como seu Deus e redentor.Parecer estranha essa paixo veemente, rica de herica dedicao, que entretanto assiste calma, quase impassvel, ao declnio do afeto com que lhe retribua o homem amado, e se deixa abandonar, sem proferir um queixume, nem fazer um esforo para reter a ventura que foge.Esse fenmeno devia ter uma razo psicolgica, de cuja investigao nos abstemos; porque o corao, e ainda mais o da mulher que toda ela, representa o caos do mundo moral. Ningum sabe que maravilhas ou que monstros vo surgir esses limbos.ALENCAR, Jos de. Captulo VI. In: __. Senhora. So Paulo: FTD, 1993. p. 107-8.

2. O narrador revela uma opinio no trecho

a)Aurlia passava agora as noites solitrias.b)...buscava afastar da conversa o tema desagradvel.c)...tinha impulsos de adorar a Seixas, como seu Deus...d)...e se deixa abandonar, sem proferir um queixume,...e)Esse fenmeno devia ter uma razo psicolgica,...

A sombra do meio-dia

A Sombra do Meio-Dia o belo ttulo de um romance lanado recentemente, de autoria do diplomata Srgio Danese. O livro trata da glria (efmera) e da desgraa (duradoura) de um ghost-writer, ou redator-fantasma aquele que escreve discursos para outros. A glria do ghost-writer de Danese adveio do dinheiro e da ascenso profissional e social que lhe proporcionaram os servios prestados ao patro um ricao feito senador e ministro, ilimitado nas ambies e limitado nos escrpulos como soem ser as figuras de sua laia. A desgraa, da sufocao de seu talento literrio, ou daquilo que gostaria que fosse talento literrio, posto a servio de outrem, e ainda mais um outrem como aquele. As exigncias do patro, aos poucos, tornam-se acachapantes. No so apenas discursos que ele encomenda. uma carta de amor a uma bela que deseja como amante. Ou um conto, com que acrescentar, s delcias do dinheiro e do poder, a glria literria. Nosso escritor de aluguel vai se exaurindo. a prpria personalidade que lhe vai sendo sugada pelo insacivel senhorio. Na forma de palavras, frases e pargrafos, a alma que pe em continuada venda.Roberto Pompeu de Toledo, RevistaVEJA, ed.1843,3 de maro de 2004. Ensaio p. 110.

3. O texto foi escrito com o objetivo de

a)Conscientizar o leitor.b)Apresentar sumrio de uma obra.c)Opinar sobre um livro.d)Dar informaes sobre o autor.e)Narrar um fato cientfico.

Texto ICarta(Fragmento)

A terra no pertence ao homem; o homem que pertence terra. Disso temos certeza. Todas as coisas esto interligadas, como o sangue que une uma famlia. Tudo est relacionado entre si. O que fere a terra fere tambm os filhos da terra. No foi o homem que teceu a trama da vida: ele meramente um fio da mesma. Tudo que ele fizer trama, a si prprio far.Carta do cacique Seattle ao presidente dos EUA em 1855.Texto de domnio pblico distribudo pela ONU.

Texto IIDicionrio de Geografia(Fragmento)

Segundo o gegrafo Milton Santos: o espao geogrfico a natureza modificada pelo homem atravs do seu trabalho. E o espao se define como um conjunto de formas representativas de relaes sociais do passado e do presente e por uma estrutura representada por relaes sociais que esto acontecendo diante dos nossos olhos e que se manifestam atravs de processos e funes.

GIOVANNETTI, G. Dicionrio de Geografia. Melhoramentos, 1996.

4. Os dois textos diferem, essencialmente, quanto

a) abordagem mais objetiva do texto I.b)Ao pblico a que se destina cada texto.c)Ao rigor cientfico presente no texto II.d)Ao sentimentalismo presente no texto I.e)Ao tema geral abordado por cada autor.

Quando a separao no um trauma

A Sociloga Constance Ahrons, de Wisconsin, acompanhou por 20 anos um grupo de 173 filhos de divorciados. Ao atingir a idade adulta, o ndice de problemas emocionais nesse grupo era equivalente ao dos filhos de pais casados. Mas Ahrons observou que eles "emergiam mais fortes e mais amadurecidos que a mdia, apesar ou talvez por causa dos divrcios e recasamentos de seus pais". (...) Outros trabalhos apontaram para concluses semelhantes. Dave Riley, professor da universidade de Madison, dividiu os grupos de divorciados em dois: os que se tratavam civilizadamente e os que viviam em conflito. Os filhos dos primeiros iam bem na escola e eram to saudveis emocionalmente quanto os filhos de casais "estveis". (...)Uma famlia unida o ideal para uma criana, mas possvel apontar pontos positivos para os filhos de separados. "Eles amadurecem mais cedo, o que de certa forma bom, num mundo que nos empurra para uma eterna dependncia.REVISTA POCA, 24/1/2005, p. 61-62. Fragmento.

5. No texto, trs pessoas posicionam-se em relao aos efeitos da separao dos pais sobre os filhos: uma sociloga, um professor e o prprio autor. Depreende-se do texto que

a)A opinio da sociloga discordante das outras duas.b)A opinio do professor discordante das outras duas.c)As trs opinies so concordantes entre si.d)O autor discorda apenas da opinio da sociloga.e)O autor discorda apenas da opinio do professor.

Luz sob a porta

E sabem que que o cara fez? Imaginem s: me deu a maior cantada! L, gente, na porta de minha casa! No ousadia demais? E voc? Eu? Dei telogo e bena pra ele; engraadinho, quem ele pensou que eu era? Que eu fosse. Quem t de copo vazio a? V se baixa um pouco essa eletrola, quer pr a gente surdo?(VILELA, Luiz. Tarde da noite. So Paulo: tica, 1998. p. 62.)

6. O padro de linguagem usado no texto sugere que se trata de um falante

a)Escrupuloso em ambiente de trabalho.b)Ajustado s situaes informais.c)Rigoroso na preciso vocabular.d)Exato quanto pronncia das palavras.e)Contrrio ao uso de expresses populares.

A Formiga e a Cigarra

Era uma vez uma formiguinha e uma cigarra muito amigas. Durante todo o outono, a formiguinha trabalhou sem parar, armazenando comida para o perodo de inverno. No aproveitou nada do Sol, da brisa suave do fim da tarde nem do bate-papo com os amigos ao final do expediente de trabalho, tomando uma cervejinha. Seu nome eratrabalho e seu sobrenome, sempre.Enquanto isso, a cigarra s queria saber de cantar nas rodas de amigos e nos bares da cidade; no desperdiou um minuto sequer, cantou durante todo o outono, danou, aproveitou o Sol, curtiu para valer, sem se preocupar com o inverno que estava por vir.Ento, passados alguns dias, comeou a esfriar. Era o inverno que estava comeando.A formiguinha, exausta, entrou em sua singela e aconchegante toca repleta de comida.Mas algum chamava por seu nome do lado de fora da toca. Quando abriu a porta para ver quem era, ficou surpresa com o que viu: sua amiga cigarra, dentro de uma Ferrari, com um aconchegante casaco de visom. E a cigarra falou para a formiguinha: Ol, amiga, vou passar o inverno em Paris. Ser que voc poderia cuidar da minha toca? Claro, sem problema! Mas o que lhe aconteceu? Como voc conseguiu grana pra ir aParis e comprar essa Ferrari? Imagine voc que eu estava cantando em um bar, na semana passada, e um produtor gostou da minha voz. Fechei um contrato de seis meses para fazer shows em Paris... A propsito, a amiga deseja algo de l? Desejo, sim. Se voc encontrar um tal de La Fontaine por l, manda ele pro DIABOQUE O CARREGUE!MORAL DA HISTRIA: Aproveite sua vida, saiba dosar trabalho e lazer, pois trabalho em demasia s traz benefcio em fbulas do La Fontaine.Fbula de La Fontaine reelaborada.http://www.geocities.com/soho/Atrium/8069/Fabulas/fabula2.html - com adaptaes

7. Em relao ao texto original da fbula, percebe-se ironia no fato de

a)A cigarra deixar de trabalhar para aproveitar o Sol.b)A formiga trabalhar e possuir uma toca.c)A cigarra, sem trabalhar, surgir de Ferrari e casaco de visom.d)A cigarra no trabalhar e cantar durante todo o outono.e)A formiga possuir o nome trabalho e o sobrenome sempre.

O Isl no s rabeReligio abrange diversas etnias em todo mundo

Boa parte da populao ocidental acredita que o mundo islmico aquela poro de pases do Oriente Mdio que tm como idioma oficial o rabe. Por isso, so indevidamente considerados rabes alguns pases de maioria islmica, mas que tm outros idiomas, como Turquia (lnguas turca e curda), Ir (persa), Afeganisto(pashtu e dari) e Paquisto (urdu e punjabi).Existem atualmente cerca de 1,3 bilho de muulmanos no mundo, como so denominados os adeptos do islamismo. A maioria vive na sia, onde essa religio nasceu e ganhou o mundo h cerca de 1.400 anos. Da sia, os muulmanos passaram para o norte da frica - onde foram chamados de mouros - e parte da Europa. Integraram-se com africanos, europeus das pennsulas ibrica e itlica e outros povos. Hoje eles esto presentes tambm entre europeus, norte-americanos e at brasileiros.O islamismo cresceu em nmero de adeptos muito mais fora do mundo rabe do que no local em que a religio nasceu. Basta fazer uma comparao: os pases islmicos mais populosos, como a Indonsia (comapenas228 milhes de habitantes), o Paquisto (145 milhes), Bangladesh (131 milhes) e Nigria (127 milhes) tm contingentes humanos muito maiores que o Egito (70 milhes), pas de maior populao entre os rabes, seguido de longe pelo Sudo (36 milhes). At a ndia, majoritariamente hindu, tem aproximadamente 100 milhes de muulmanos.

Revista GALILEU. p. 42. Novembro de 2001.

8. Assinale verdadeira ou falsa o que diz respeito ao uso das aspas no termo apenas:

a)Irnico.b)Crtico.c)Metafrico.d)Coloquial.e)Tcnico

O bicho

Vi ontem um bichoNa imundice do ptioCatando comida entre os detritos.

Quando achava alguma coisa,No examinava nem cheirava:Engolia com voracidade.

O bicho no era um co,No era um gato.No era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem.

BANDEIRA, Manuel. Poesias reunidas.Rio de Janeiro: tica, 1985.

9.O que motivou o bicho a catar restos foi:

a)A prpria fome.b)A imundice do ptio.c)O cheiro da comida.d)A amizade pelo co.

No se perca na rede

A internet o maior arquivo pblico do mundo. De futebol a fsica nuclear, de cinema a biologia, de religio a sexo, sempre h centenas de sites sobre qualquer assunto. Mas essa avalanche de informaes pode atrapalhar. Como chegar ao que se quer sem perder tempo? para isso que foram criados os sistemas de busca. Porta de entrada na rede para boa parte dos usurios, eles so um filo to bom que j existem s centenas tambm. Qual deles escolher? Depende do seu objetivo de busca. H vrios tipos. Alguns so genricos, feitos para uso no mundo todo (Google, Por exemplo). Use esse site para pesquisar temas universais. Outros so nacionais ou estrangeiros com verses especificas para o Brasil (Cad, Yahoo e Altavista). So ideais para achar paginas com.br.

Paulo DAmaro

10. O artigo foi escrito por Paulo DAmaro. Ele misturou informaes e anlises do fato.O perodo que apresenta uma opinio do autor :

a)foram criados sistemas de busca.b)essa avalanche de informaes pode atrapalhar.c)sempre h centenas de sites sobre qualquer assunto.d)A internet o maior arquivo pblico do mundo.e)H vrios tipos.

QUINO. Mafalda indita. So Paulo: Martins Fontes, 1993, p. 42.

11. A respeito da tirinha da Malfada, correto afirmar que ela:

a)Gosta do Natal pelo mesmo motivo de sua amiga.b)Pensa em resposta pergunta da amiga.c)Concorda com a forma de pensar de sua amiga.d)E a amiga tm as mesmas opinies.e)Percebe que a amiga no compreendeu sua fala.

A lngua est viva

Ivana Traversim

Na gramtica, como muitos sabem e outros nem tanto, existe a exceo da exceo. Isso no quer dizer que vale tudo na hora de falar ou escrever. H normas sobre as quais no podemos passar, mas existem tambm as preferncias de determinado autor regras que no so regras, apenas opes. De vez em quando aparece algum querendo fazer dessas escolhas uma regra. Geralmente so os que no esto bem inteirados da lngua e buscam solues rpidas nos guias prticos de redao. Nada contra. O problema julgar inquestionveis as informaes que esses manuais contm, esquecendo-se de que eles esto, na maioria dos casos, sendo prticos deixando para as gramticas a explicao dos fundamentos da lngua portuguesa. (...) Com informao, vocabulrio e o auxilio da gramtica, voc tem plenas condies de escrever um bom texto. Mas, antes de se aventurar, considere quem vai ler o que voc escreveu. A galera da faculdade, o pessoal da empresa ou a turma da balada? As linguagens so diferentes.Afinal, a lngua est viva, renovando-se sem parar, circulando em todos os lugares, em todos os momentos do seu dia. Estar antenado, ir no embalo, baixar um arquivo, clicar no cone mais que expresses so maneiras de se inserir num grupo, de socializar-se(Voc S/A, jun. 2003.)

12. A tese da dinamicidade da lngua comprova-se pelo fato de que:

a)As regras gramaticais podem transformar-se em excees.b)A gramtica permite que as regras se tornem opes.c)A lngua se manisfesta em variados contextos e situaes.d)Os manuais de redao so prticos para criar idias.e) possvel buscar solues praticas na hora de escrever.

A culpa do dono?

A reportagem Eles esto soltos (17 de janeiro), sobre os ces da raa pit bull que passeiam livremente pelas praias cariocas, deixou leitores indignados com a defesa que seus criadores fazem de seus animais. Um deles dizia que os ces s se tornam agressivos quando algum movimento os assusta. Sandro Megale Pizzo, de so Carlos, retruca que difcil saber quais de nossos movimentos assustariam um pit Bull. De Siegen, na Alemanha, a leitora Regina Castro Schaefer diz que pergunta a se mesma que tipo de gente pode ter como animal de estimao um cachorro que capaz de matar e desfigurar pessoas.

Veja, Abril. 28/02/2001

13. O que sugere o uso de aspas na palavra assustariam?

a)Raivab)Ironiac)Medod)Inseguranae)Ignorncia

Leite

Vocs que tm mais de 15 anos, se lembram quando a gente comprava leite em garrafa, na leiteria da esquina? (...)Mas vocs no se lembram de nada, p! Vai ver nem sabem o que vaca. Nem o que leite. Estou falando isso porque agora mesmo peguei um pacote de leite leite em pacote, imagina, Tereza! na porta dos fundos e estava escrito que pasterizado ou pasteurizado, sei l, tem vitamina, garantido pelaembromatologia,foi enriquecido e o escambau.Ser que isso mesmo leite? No dicionrio diz que leite outra coisa: "lquidobranco, contendo gua, protena, acar e sais minerais". Um alimento pra ningum botar defeito. O ser humano o usa h mais de 5.000 mil anos. o nico alimento s alimento. A carne serve pro animal andar, a fruta serve para fazer outra fruta, o ovo serve pra fazer outra galinha (...) O leite s leite. Ou toma ou bota fora. Esse aqui examinando bem, s pra botar fora. Tem chumbo, tem benzina, tem mais gua do que leite, tem serragem, sou capaz de jurar que nem vaca tem por trs desse negcio.Depois o pessoal ainda acha estranho que os meninos no gostem de leite.Mas, como no gostam? No gostam como? Nunca tomaram! M!

Millr Fernandes. O Estado de So Paulo. 22/08/1999.

14. Ao criar a palavra "embromatologia" (. 6), o autor pretendeu ser:

a)Concisob)Irnicoc)Sriod)Formale)Cordial

Voc no entende nada

Caetano Veloso

Quando eu chego em casa nada me consolaVoc est sempre aflitaCom lgrimas nos olhos de cortar cebolaVoc to bonita

Voc traz a coca-colaEu tomoVoc bota a mesaEu como eu como eu como eu como eu comoVocNo est entendendoQuase nada do que eu digoEu quero ir-me emboraEu quero dar o foraE quero que voc venha comigo

Eu me sentoEu fumoEu comoEu no aguentoVoc est to curtidaEu quero tocar fogo neste apartamentoVoc no acreditaTraz meu caf com sutaEu tomoBota a sobremesaEu como eu como eu como eu como eu comoVocTem que saber que eu quero correr mundoCorrer perigoEu quero ir-me emboraEu quero dar o foraE quero que voc venha comigo

Veloso, Caetano. Literatura Comentada: Voc No Entende Nada. 2 Ed. Nova cultura. 1998

15. A repetio da expresso eu quero, em diversos verbos, tem por objetivoa)Fazer associao de sentido.b)Reforar a expresso dos desejos.c)Detalhar sonhos e pretenses.d)Apresentar explicaes novas.e)Refutar argumentos anteriores.

Texto ITio Pdua

Tio Pdua e tia Marina moravam em Braslia. Foram um dos primeiros. Mudaram-se para l no final dos anos 50. Quando Dirani, a filha mais velha, fez dezoito anos, ele saiu pelo Brasil afora atrs de um primo pra casar com ela. Encontrou Jairo, que morava em Marlia. Esto juntos e felizes at hoje. Jairo e Dirani casaram-se em 1961. Fico pensando se os casamentos arranjados no tm mais chances de darcerto do que os desarranjados.Ivana Arruda Leite. Tio Pdua. Internet: http://www.doidivana.zip net.Acesso em 07/01/2007.

Texto II

O casamento e o amor na Idade Mdia

(fragmento)

Nos sculos IX e X, as unies matrimoniais eram constantemente combinadas sem o consentimento da mulher, que, na maioria das vezes, era muito jovem. Sua pouca idade era um dos motivos da falta de importncia que os pais davam a sua opinio. Diziam que estavam conseguindo o melhor para ela. Essa total falta de importncia dada opinio da mulher resultava muitas vezes em raptos. Como o consentimento da mulher no era exigido, o raptor garantia o casamento e ela deveria permanecer ligada a ele, o que era bastante difcil, pois os homens no davam importncia fidelidade. Isso acontecia talvez principalmente pelo fato de a mulherno poder exigir nada do homem e de no haver uma conduta moral que proibisse tal ato.

Ingo Muniz Sabage. O casamento e o amor na Idade Mdia.Internet: . Acesso em 07/01/2007 (com adaptaes).

16. Sobre o "casamento arranjado", o texto I e o texto II apresentam opinies. Assinale o que verdadeiro e o que falso:

a)Complementaresb)Duvidosasc)Opostasd)Preconceituosase)Semelhantes

Gabarito:1. A2. E3. B4. B5. C6. B7. C8. A9. A10. B11. E12. C13. B14. B15. B16. CPORTUGUS - INTERPRETAO DE TEXTOS - 18 EXERCCIOS COM GABARITO - DICASMAR PORTUGUS

Mar salgado, quanto do teu sal solgrimas de Portugal!Por te cruzarmos, quantas meschoraram!Quantos filhos em vo rezaram!5 Quantas noivas ficaram por casarparaque tu fosses nosso, mar!Valeu a pena? Tudo vale a pena se aalma no pequena.Quem quer passar alm do Bojador10 tem que passar alm da dor.Deus ao mar o perigo e o abismo deu,mas nele que espelhou o cu!(Fernando Pessoa, in Mensagem)

1) Segundo o poeta, o sofrimento do povo ocorreu:a) apesar das conquistas portuguesasb) em virtude das conquistas portuguesas vc) para as conquistas portuguesasd) antes das conquistas portuguesase) aps as conquistas portuguesas

2) A metfora existente nos dois primeiros versos do poema estabelece:a) a fora moral de Portugalb) a incoerncia do sofrimento diante das conquistasc) a importncia do sofrimento para que o povo deixe de sofrerd) a profunda unio entre as conquistas e o sofrimento do povoe) a inutilidade das conquistas portuguesas

3) Alm da metfora, os dois primeiros versos contm:a) prosopopia, epteto de natureza, eufemismob) anttese, pleonasmo, eufemismoc) apstrofe, epteto de natureza, metonmiad) prosopopia, pleonasmo, anttesee) apstrofe, hiprbole, sinestesia

4) Quantos filhos em vo rezaram! Com este verso, entendemos que:a) o sofrimento do povo foi intil.b) o povo portugus da poca era muito religioso.c) muita gente perdeu entes queridos por causa das conquistas portuguesas.d) a fora da f contribuiu efetivamente para as conquistas do pas.e) a religiosidade do povo portugus era intil.

5) As palavras que melhor definem o povo portugus, de acordo com asidias contidas no texto, so:a) f e competnciab) inteligncia e maturidadec) orgulho e religiosidaded) perseverana e ambioe) grandeza e tenacidade

6) Segundo o texto, para se ir sempre adiante necessrio:a) crer no destinob) aceitar a dorc) viver com alegriad) vencer o sofrimentoe) objetivar sempre o progresso

7) Por um processo anafrico, a palavra nele (/. 12) tem como referente notexto:a) Mar (/. 1)b) Deus (/.11)c) perigo (/.11)d) abismo (/.11)e) cu (/.12)

TEXTO II

Vale recordar que foi nesse sculo (o XVIII) que apareceram e se generalizaram em certas regies do Brasil as famosas tropas de muares que, da por diante, at o fim do sculo XIX e mesmo nos anos transcorridos do sc. XX, dividiram com os carros de bois as tarefas dos transportes por terra no interior do Brasil. Nos caminhos rudimentares que ento possuamos, transformados em lamaais na estao das chuvas e no vero reduzidos a speras trilhas, quase intransitveis, foram os carros de bois e as tropas os nicos meios e ligao dos ncleos de povoamento entre si e entre eles e as roas e lavouras. De outra forma no se venceriam os obstculos naturais. (B. J. de Souza, in Ciclo)

8) Segundo o texto, os carros de bois:a) transportavam sozinhos pessoas e mercadorias no interior do Brasil.b) surgiram no sculo XVIII, juntamente com as tropas de muares.c) sucederam as tropas de muares no transporte de pessoas e mercadorias.d) s transportavam mercadorias.e) eram teis, como as tropas de muares, por causa do estado ruim dos terrenos.

9) A estao das chuvas e o vero:a) contriburam para o desaparecimento dos carros de bois a partir do sculo XX.b) no tiveram influncia no uso das tropas de muares, pois os caminhos eram rudimentares.c) foram fator determinante para o progresso do interior do Brasil.d) contriburam para a necessidade do uso de tropas de muares e de carros de bois.e) impediam a comunicao dos ncleos de povoamento entre si.

10) Os obstculos naturais s foram vencidos:a) por causa do climab) por causa da fora do povoc) porque nem sempre os caminhos se tornavam lamaaisd) porque os ncleos de povoamento continuavam ligados s roas e s lavourase) por causa da utilizao das tropas de muares e dos carros de bois

11) As tropas de muares s no podem ser entendidas como tropas:a) de cavalosb) de mulosc) de burrosd) de muse) de bestas

12) O transporte de que fala o texto s no deve ter sido, na poca:a) lento e penosob) difcil, mas necessrioc) duro e nostlgicod) vagaroso e pacientee) pachorrento, mas til

TEXTO III

O liberalismo uma teoria poltica e econmica que exprime os anseios da burguesia. Surge em oposio ao absolutismo dos reis e teoria econmica do mercantilismo, defendendo os direitos da iniciativa privada e restringindo o mais possvel as atribuies do Estado. Locke foi o primeiro terico liberal. Presenciou na Inglaterra as lutas pela deposio dos Stuarts, tendo se refugiado na Holanda por questes polticas. De l regressa quando, vitoriosa a Revoluo de 1688, Guilherme de Orange chamado para consolidar a nova monarquia parlamentar inglesa. (Maria Lcia de Arruda Aranha, in Histria da Educao)

13) Segundo o texto, Locke:a) participou da deposio dos Stuarts.b) tinha respeito pelo absolutismo.c) teve participao apenas terica no liberalismo.d) julgava ser necessrio restringir as atribuies do Estado.e) no sofreu qualquer tipo de perseguio poltica.

14) Infere-se do texto que os burgueses seriam simpticos:a) ao absolutismob) ao liberalismoc) s atribuies do Estadod) perseguio poltica de Lockee) aos Stuarts

15) A Revoluo de 1688 foi vitoriosa porque:a) derrubou o absolutismo.b) implantou o liberalismo.c) preservou os direitos de iniciativa privada.d) baseou-se nas idias liberais de Locke.e) permitiu que Locke voltasse da Holanda.

16) ...que exprime os anseios da burguesia. [l. 1/2) Das alteraes feitas na passagem acima, aquela que altera substancialmente seu sentido :a) a qual expressa os anseios da burguesia.b) a qual exprime os desejos da burguesia.c) que representa os anelos da burguesia.d) que expressa os valores da burguesia.e) que representa as nsias da burguesia.

17) A teoria poltica do liberalismo se opunha:a) a parte da burguesiab) ao mercantilismoc) monarquia parlamentard) a Guilherme de Orangee) ao absolutismo

18) Infere-se do texto que Guilherme de Orange:a) no seria simptico aos burgueses.b) teria ligaes com os reis absolutistas.c) teria idias liberais.d) no concordaria com Locke.e) teria apoiado o exlio de Locke na Holanda.

GABARITO:1- b 2- d 3- c 4- c 5- e 6- d 7- a 8- e 9- d 10- e 11- a 12- c 13- d 14- b 15- a 16- d 17- e 18- cTEXTO IRIO Com dois gols de um iluminado Robinho, que entrou na segunda etapa, o Real Madrid derrotou o Recreativo por 3 a 2, fora de casa, em partida da 26 rodada do Campeonato Espanhol. Ral fez o outro gol do time de Madri, com Cceres e Martins marcando para os anfitries. O Real vinha de duas derrotas consecutivas na competio, justamente as partidas em que o craque brasileiro, machucado, esteve fora.(O Globoon line 02/03/08)1) Qual o interlocutor preferencial e as informaes que permitem voc identificar o interlocutor preferencial do texto?TEXTO IIO cantorJerry Adrianiinterpreta sucessos do discoForza Sempre, alm de verses em italiano de canes do grupo Legio Urbana e do cantor Raul Seixas. O show acontece hoje no palco da Sala Baden Powell.O Globoon line 02/03/081) Qual o interlocutor preferencial e as informaes que permitem voc identificar o interlocutor preferencial do texto?TEXTO IIIO problema ecolgicoSe uma nave extraterrestre invadisse o espao areo da Terra, com certeza seus tripulantes diriam que neste planeta no habita uma civilizao inteligente, tamanho o grau de destruio dos recursos naturais. Essas so palavras de um renomado cientista americano. Apesar dos avanos obtidos, a humanidade ainda no descobriu os valores fundamentais da existncia. O que chamamos orgulhosamente de civilizao nada mais do que uma agresso s coisas naturais. A grosso modo, a tal civilizao significa a devastao das florestas, a poluio dos rios, o envenenamento das terras e a deteriorao da qualidade do ar. O que chamamos de progresso no passa de uma degradao deliberada e sistemtica que o homem vem promovendo h muito tempo, uma autntica guerra contra a natureza.Afrnio Primo. Jornal Madhva (adaptado).1) Segundo o Texto III, o cientista americano est preocupado com:(A) a vida neste planeta.(B) a qualidade do espao areo.(C) o que pensam os extraterrestres.(D) o seu prestgio no mundo.(E) os seres de outro planeta.2) Para o autor, a humanidade:(A) demonstra ser muito inteligente.(B) ouve as palavras do cientista.(C) age contra sua prpria existncia.(D) preserva os recursos naturais.(E) valoriza a existncia sadia.3) Da maneira como o assunto tratado no Texto III, correto afirmar que o meio ambiente est degradado porque:(A) a destruio inevitvel.(B) a civilizao o est destruindo.(C) a humanidade preserva sua existncia.(D) as guerras so o principal agente da destruio.(E) os recursos para mant-lo no so suficientes.4) A afirmao: Essas so palavras de um renomado cientista americano. (l. 4 5) quer dizer que o cientista :(A) inimigo.(B) velho.(C) estranho.(D) famoso.(E) desconhecido.5)Se o homem cuidar da natureza _______ mais sade. A forma verbal que completa corretamente a lacuna :(A) teve.(B) tivera.(C) tm.(D) tinha.(E) ter.GABARITOTexto I1. Leitores que gostem de futebol.A linguagem peculiar desse tipo de texto: partida, fora de casa, campeonato, rodada etc.Alm dos nomes de times e o conhecimento sobre a estrutura de um campeonato.Texto II1. Fs do cantor Jerry Adriani.Ao interlocutor necessrio o conhecimento da carreira do cantor.Texto III1. A2. C3. B4. D5. EPAS DO FUTURORio de Janeiro Lembra-se de quando o Brasil era o pas do futuro?Primeiro foi um gigante adormecido (em bero esplndido), que um dia iria acordar e botar pra quebrar.Depois tornou-se o pas do futuro, um futuro de riqueza, justia social e bem-aventurana.Eram tempos, aqueles, de postergar tudo o que no podia ser realizado no presente. A dureza do regime militar deixava poucas brechas para que se ousasse fazer alguma coisa que no fosse aquilo j previsto, planejado, ordenado pelos generais no poder.S restava ento aguardar o futuro, que nunca chegava (mais uma vez vale lembrar: foram 21 anos de regime autoritrio).O pior que, mesmo depois de redemocratizado o pas, a coisa continuou e continua meio encalacrada, com muitos sonhos tendo de ser adiados a cada dia, a cada nova dificuldade. Com a globalizao, temos que encarar (e temer) at as crises que ocorrem do outro lado do mundo. Todavia h que se aguardar o futuro com otimismo, e alguma razo para isso existe.Dados de uma pesquisa elaborada pela Secretaria de Planejamento do governo de So Paulo revelam que o Brasil chegar ao prximo sculo, que est logo ali na esquina, com o maior contingente de jovens de sua histria.Conforme os dados da pesquisa, somente na faixa dos 20 aos 24 anos sero quase 16 milhes de indivduos no ano 2000.Com esses dados, o usual seria prever o agravamento da situao do mercado de trabalho, j to difcil para essa faixa de idade, e de problemas como a criminalidade em geral e o trfico e o uso de drogas em particular.Mas por que no inverter a mo e acreditar, ainda que forando um pouco a barra, que essa massa de novas cabeas pensantes simboliza a chegada do tal futuro? Quem sabe sair do acmulo de energia renovada dessa gerao a soluo de problemas que apenas se perpetuaram no fracasso das anteriores?Nada mal comear um milnio novinho em folha com o vio, a ousadia e o otimismo dos que tm 20 anos.(Luiz Caversan Folha de So Paulo, 28.11.98)1) Encontra apoio no texto a afirmao contida na opo:a) A existncia de 16 milhes de jovens brasileiros no ano 2000 constituir um problema insolvel.b) Com a populao jovem brasileira na casa dos 16 milhes, s se pode esperar o pior.c) No se pode pensar de forma otimista em relao ao prximo sculo.d) Pode-se pensar positivamente em relao ao nosso futuro, apesar de alguns problemas.e) Pode-se pensar de forma positiva sobre nosso futuro a partir da previso do agravamento do desemprego.2) A ideia de futuro vem representada no texto por uma seqncia de conceitos. A opo que indica essa seqncia :a) expectativa gigantismo idealizao otimismob) otimismo expectativa idealizao gigantismoc) gigantismo otimismo idealizao expectativad) expectativa idealizao otimismo gigantismoe) gigantismo idealizao expectativa otimismo3) A linguagem coloquial empregada no texto pode ser exemplificada pela expresso:a) em bero esplndidob) botar pra quebrarc) bem-aventuranad) dados de uma pesquisae) somente na faixa4) Postergar significa:a) polemizarb) preterirc) manifestard) difundire) incentivar5) Em o maior contingente de jovens de sua histria, o substantivo jovens, embora masculino, refere-se tanto aos rapazes quanto s moas. comum, porm, que na distino de gneros haja referncia a contedos distintos. Nas alternativas abaixo, a dupla de substantivos cuja diferena de gneros NO corresponde a uma diferena de significados :a) novos cabeas novas cabeasb) vrios personagens vrias personagensc) outro guia outra guiad) o faixa preta a faixa pretae) algum capital alguma capital6) Em comear um milnio novinho em folha com o vio, a ousadia e o otimismo dos que tm 20 anos, a parte sublinhada substituvel, sem mudana do significado, por:a) a juventude, a audciab) a competncia, a imaginaoc) a criatividade, a perseveranad) a criatividade, a corageme) a imaginao, o destemorExerccio de interpretao com texto Xenofobia e RacismoOexerccio de interpretao de textosabaixo exige de voc, aluno e vestibulando, competncias que sero cobradas noENEM. Voc deve, no s ser um leitor competente como tambm inferir, relacionar e concluir a partir das informaes dadas. Pratique para que voc veja se tem ou no dificuldade e se est no caminho certo.XENOFOBIA E RACISMO (fragmento)As recentes revelaes das restries impostas, h mais de meio sculo, imigrao de negros, judeus e asiticos durante os governos de Dutra e Vargas chocaram os brasileiros amantes da democracia. Foram atos injustos, cometidos contra estes segmentos do povo brasileiro que tanto contriburam para o engrandecimento de nossa nao.J no Brasil atual, a imigrao de estrangeiros parece liberalizada e imune s manchas do passado, enquanto que no continente europeu marcha-se a passos largos na direo de conflitos raciais onde a marca principal o dio dos radicais de direita aos imigrantes.Na Europa, a histria se repete com o mesmo enredo centenrio: imigrantes so bem-vindos para reforar a mo-de-obra local em momentos de reconstruo nacional ou de forte expanso econmica; aps anos de dedicao e engajamento vida local, comeam a ser alvo da violncia e da segregao. (O Globo, 13/7/01)1) A seleo vocabular do primeiro perodo do texto permite dizer que:a) o adjetivo recentes traz como inferncia que as revelaes referidas no texto ocorreram nos dias imediatamente antes da elaborao do artigo.b) a escolha do substantivo revelaes se refere a um conjunto de informaes que, para o bem do pas, deveria permanecer oculto.c) o substantivo restries indica a presena de limitaes oficiais na poltica migratria do pas.d) o adjetivo impostas se liga obrigatoriamente a um poder discricionrio, como o presente nas ditaduras de Dutra e Vargas.e) em razo das referncias histricas imprecisas do texto, o segmento h mais de meio sculo se refere a uma quantidade de anos superior a 50 e inferior a 100.2) Se as restries de imigrao eram impostas a negros, judeus e asiticos, podemos dizer que havia, nesse momento, uma discriminao de origem:a) racial e religiosab) exclusivamente racialc) econmica e raciald) racial e geogrficae) religiosa, econmica, racial, geogrfica e cultural3) Em relao ao primeiro perodo do texto, o segundo:a) explicita quais as revelaes referidas.b) indica, como informao nova, que os atos cometidos eram negativos.c) esclarece qual a razo dos atos referidos terem chocado os brasileiros.d) mostra a conseqncia dos fatos relatados anteriormente.e) comprova as afirmativas iniciais do jornalista com dados histricos.4) Ao classificar os atos restritivos imigrao de injustos, o autor do texto mostra:a) somente a opinio dos brasileiros amantes da democraciab) a sua opinio e a de alguns brasileirosc) a sua opinio e a dos leitoresd) somente a sua opinioe) a sua opinio e a dos brasileiros em geral5) Ao escrever que os atos injustos foram cometidos contra esses segmentos do povo brasileiro, o autor do texto mostra que:a) a populao brasileira da era Vargas sofria pela discriminao oficial.b) negros, judeus e asiticos so vistos como brasileiros pelo autor do texto.c) o povo brasileiro constitudo de raas e credos distintos.d) alguns segmentos de nosso povo foram autores de atos injustos.e) o Brasil e seu povo j passaram por momentos histricos difceis.6) O segundo pargrafo do texto introduzido pelo segmento J no Brasil atual; tal segmento indica:a) uma oposio de local e tempob) uma oposio de tempoc) uma conseqncia do primeiro pargrafod) uma comparao de duas pocase) uma indicao das causas dos fatos relatados7) Ao escrever que a imigrao de estrangeiros parece imune s manchas do passado, o autor do texto quer indicar que:a) os estrangeiros j esqueceram as injustias de que foram vtimas.b) a imigrao ainda traz marcas dos atos injustos do passado.c) os imigrantes atuais desconhecem os fatos passados.d) nada mais h que possa manchar o nosso passado histrico.e) o processo migratrio atual em nada lembra os erros do passado.8) De todas as idias expressas abaixo, aquela que NO est contida direta ou indiretamente no texto :a) Os imigrantes so bem-vindos no Brasil de hoje.b) A atual situao dos imigrantes na Europa faz prever conflitos futuros.c) Os estrangeiros acabam sendo perseguidos, em alguns pases, apesar de seus bons servios.d) A expanso econmica da Europa provocou a sada de emigrantes.e) Os imigrantes so fator de colaborao para o progresso das naes.Exerccio de interpretao com texto O parto e o tapeteO PARTO E O TAPETERIO DE JANEIRO Big nem era minha, era de um cunhado.

Naquele tempo eu ainda no gostava de cachorros, pagando por isso um preo que at hoje me maltrata. Mas, como ia dizendo, Big no era minha, mas estava para ter ninhada, e meu cunhado viajara.De repente, Big procurou um canto e entrou naquilo que os entendidos chamam de trabalho de parto. Alertado pela cozinheira, que entendia mais do assunto, telefonei para o veterinrio que era amigo do cunhado. No o encontrei.Tive de apelar para uma emergncia, expliquei a situao, 15 minutos depois veio um veterinrio. Examinou Big, achou tudo bem, pediu um tapete.Providenciei um, que estava desativado, tivera alguma nobreza, agora estava pudo e desbotado. O veterinrio deitou Big em cima, pediu uma cadeira e um caf. Duas horas se passaram, Big teve nove filhotes e o veterinrio me cobrou 90 mil cruzeiros, eram cruzeiros naquela poca, e dez mil por filhote.Valiam mais tive de admitir.No dia seguinte, com a volta do cunhado, chamou-se o veterinrio oficial. Quis informaes sobre o colega que me atendera.Contei que ele se limitara a pedir um tapete e pusera Big em cima. Depois pedira um caf e uma cadeira, cobrando-me 90 mil cruzeiros pelo trabalho.O veterinrio limitou-se a comentar: timo! Voc teve sorte, chamou um bom profissional!. Como? A cincia que cuida do parto dos animais se limita a colocar um tapete em baixo?Exatamente. Se tivesse me encontrado, eu faria o mesmo e cobraria mais caro, moro longe.Nem sei por que estou contando isso. Acho que tem alguma coisa a ver com a sucesso presidencial. Muitas especulaes, um parto complicado, que requer veterinrio e curiosos. Todos daro palpites, todos se esbofaro para colocar o tapete providencial que receber o candidato ungido, que nascer por circunstncias que ningum domina.E todos cobraro caro. (Carlos Heitor Cony, Folha de S. Paulo, 19-12-01)1) A associao entre o episdio narrado e a sucesso presidencial apia-sea) no argumento de que dos dois nascer algo de grande valia e importncia.b) na idia de que, num e noutro caso, cumprem-se rituais que pouco interferem nos fatos, mas que tm alto preo.c) no fato de que sempre se estendem tapetes aos lderes poderosos que esto por vir.d) na suposio de que as emergncias so iguais por mais diferentes que paream.e) na constatao de que a sucesso requer o envolvimento de especialistas e muita preciso.2) Observe as frases I e II, extradas do texto.I. Big nem era minha, era de um cunhado.II. Big no era minha, mas estava para ter ninhada, e meu cunhado viajara. correto dizer que o narradora) em I, sugere estar desobrigado em relao ao animal; em II, faz ressalva a essa desobrigao.b) em I, afirma ser estranho ao animal; em II, reitera sua indiferena em relao a este.c) em I, exprime desprezo pelo animal; em II, manifesta um mnimo de considerao pelo destino deste.d) em I, nega ter vnculos com o animal; em II, critica o cunhado que se ausentou, deixando Big aos cuidados de outrem.e) em I, mostra-se longe de ter responsabilidade pelo animal; em II, invoca a responsabilidade do legtimo proprietrio.3) Ao afirmar tive de admitir (final do 3 pargrafo), o narrador dos fatos est indicando quea) constatou a verdadeira importncia do profissional que assistira Big, em seu trabalho de parto.b) tomou conscincia de que pagara mais do que valiam os filhotes de Big no mercado.c) se curvou ao argumento empregado pelo veterinrio para justificar o preo de seu servio.d) se estarreceu com o valor que um filhote pode atingir e com o preo que cobram os veterinrios.e) pagou pelos filhotes um preo justo, j que valiam mais do que dez mil cruzeiros.4) Se tivesse me encontrado, eu faria o mesmo e cobraria mais caro, moro longe. O significado do perodo acima est corretamente expresso em:a) Mesmo que tivesse me encontrado, eu faria o mesmo cobrando mais caro, portanto moro longe.b) Caso tivesse me encontrado, eu faria o mesmo, mas cobraria mais caro, pois moro longe.c) Embora tivesse me encontrado, eu faria o mesmo, porm cobraria mais caro; moro longe, pois.d) Desde que tivesse me encontrado, eu faria o mesmo, pois cobraria mais caro, contanto que moro longe.e) Salvo se tivesse me encontrado, eu faria o mesmo, porque cobraria mais caro, mesmo morando longe.5) A palavra que expressa corretamente o significado de ungido, em colocar o tapete presidencial que receber o candidato ungido, a) sacrificadob) usurpadoc) surgidod) propostoe) sagrado6) A frase que traz implcita a idia de mudana de situao :a) Naquele tempo eu ainda no gostava de cachorros.b) Nem sei por que estou contando isso.c) Examinou Big, achou tudo bem, pediu um tapete.d) Quis informaes sobre o colega que me atendera.e) timo! Voc teve sorte, chamou um bom profissional.Exerccio de interpretao com texto EntrevistaENTREVISTAO ensasta canadense Alberto Manguei, autor de Uma Histria da Leitura, explica por que a palavra escrita a grande ferramenta para entender omundo.Veja Numa poca em que predominam as imagens, por que a leitura ainda importante?Manguei A atual cultura de imagens superficialssima, ao contrrio do que acontecia na Idade Mdia e na Renascena, pocas que tambm eram marcadas por uma forte imagtica. Pense, por exemplo, nas imagens veiculadas pela publicidade. Elas captam a nossa ateno por apenas poucos segundos, sem nos dar chance para pensar. Essa a tendncia geral em todos os meios visivos. Assim, a palavra escrita , mais do que nunca, a nossa principal ferramenta para compreender o mundo. A grandeza do texto consiste em nos dar a possibilidade de refletir e interpretar. Prova disso que as pessoas esto lendo cada vez mais, assim como mais livros esto sendo publicados a cada ano. Bill Gates, presidente da Microsoft, prope uma sociedade sem papel. Mas, para desenvolver essa idia, ele publicou um livro. Isso diz alguma coisa. (Veja, 7 de julho de 1999)1) a palavra escrita a grande ferramenta para entender o mundo; o item abaixo que representa o papel da palavra escrita no entendimento do mundo o de:a) instrumentob) motivoc) objetivod) modoe) processo2) a palavra escrita a grande ferramenta para entender o mundo; o item abaixo em que o vocbulo grande apresenta o mesmo valor semntico que possui nesse segmento do texto :a) Por um grande tempo pensou-se que o livro iria ser substitudo pelo computador.b) Bill Gates tem grande interesse em mostrar a inutilidade da palavra escrita no mundo moderno.c) O computador ainda tem uma grande estrada a percorrer at atingir a importncia do livro.d) O entrevistado Alberto Manguei um dos grandes conhecedores do valor da lngua escrita.e) Os computadores mais modernos atingem grandes preos no mercado.3) O item abaixo em que o elemento destacado tem seu valor semntico corretamente indicado :a) a grande ferramenta PARA entender o mundo meiob) explica POR QUE a palavra escrita finalidadec) por que a leitura AINDA importante? concessod) pocas TAMBM marcadas por uma forte imagtica. acrscimoe) ASSIM COMO mais livros esto sendo publicados a cada ano. modo4) Numa poca em que predominam as imagens,; a poca a que se refere o reprter :a) indeterminadab) a dos dias de hojec) a da Idade Mdia e da Renascenad) a de um passado prximoe) hipottica5) Na pergunta do reprter h uma oposio implcita entre imagens e leitura porque:a) os livros tericos no possuem ilustraes.b) imagens s esto presentes em livros infantis.c) a leitura s a possibilidade de criar imagens.d) as imagens independem de leitura.e) as letras no possuem sentido sem imagens.6) Segmento do texto que NO mostra, direta ou indiretamente, uma viso negativa da cultura de imagens :a) a atual cultura de imagens superficialssimab) essa a tendncia geral em todos os meios visivos.c) elas captam a nossa ateno por apenas poucos segundosd) sem nos dar chance para pensar.e) Bill Gates, presidente da Microsoft, prope uma sociedade sem papel.7) Considerando que os vocbulos imagtica e visivos aparecem h pouco tempo nos dicionrios da lngua portuguesa, isto pode significar que:a) so vocbulos erradamente criados pelo autor do texto.b) tais vocbulos so tradues inadequadas de vocbulos estrangeiros.c) representam realidades ainda ausentes de nosso cenrio cultural.d) se trata de neologismos j reconhecidos oficialmente.e) os dicionrios atuais no esto atualizados.8) Segundo o que se depreende da resposta do entrevistado, em termos de cultura de imagens, a poca moderna, em relao Idade Mdia e Renascena:a) bem mais superficial no tratamento das imagens.b) prefere imagens profanas, ao invs de religiosas.c) apresenta semelhanas nas imagens publicitrias.d) mostra idnticas preocupaes formais.e) possui tecnologia bem mais avanada.9) Pense, por exemplo, nas imagens veiculadas; o termo sublinhado muitas vezes confundido com vinculadas, seu parnimo. O item abaixo em que se empregou erradamente um vocbulo por seu parnimo :a) O deputado dedicou seu mandado defesa da lngua escrita.b) Os monges medievais viviam imersos em leituras.c) Os livros medievais tinham as pginas cosidas umas s outras.d) Os livros imorais eram queimados pela Inquisio.e) Os valores dos livros passam despercebidos a muitos.10) Essa a tendncia geral em todos os meios visivos.; os meios visivos a que alude o entrevistado incluem certamente:a) a pintura, a fotografia e o desenhob) a televiso, o cinema e a fotografiac) a pintura, a televiso e o cinemad) o cinema, a fotografia e a pinturae) o desenho, a pintura e a televiso11) A frase final do entrevistado Isso diz alguma coisa refere-se :a) pouca importncia do livro diante da importncia do computador no mundo modernob) contradio entre o pensamento e a ao de Bill Gatesc) valorizao da leitura atravs dos temposd) desvalorizao das imagens no mundo da Microsofte) necessidade de novas pesquisas sobre o valor da leitura12) Idia que NO est contida no texto lido :a) A cultura de imagens na atualidade menos profunda que em pocas anteriores.b) As imagens publicitrias no levam reflexo pois duram pouco em nossas mentes.c) A compreenso integral do mundo s ocorre por meio da lngua escrita.d) Apesar da atual cultura de imagens, a leitura v crescido o seu nmero de adeptos.e) Uma sociedade sem papel, como prope Bill Gates, impossvel.Exerccio de interpretao com texto Reputao ilibadaREPUTAO ILIBADA

H, no Brasil, cargos para os quais a lei exige reputao ilibada, ou seja, fama ou renome sem mancha. Servem de exemplo ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e do STJ (Superior Tribunal de Justia).Para outros, o que verdadeiro paradoxo criado pelo constituinte de 1988, reputao ilibada no basta, pois para o ministro do Tribunal de Contas da Unio a Constituio tambm impe a idoneidade moral. No fcil explicar para que serve a dupla imposio, quando dispensada nas duas mais importantes cortes judicirias do pas. Sugeriria a insuficincia da reputao sem mcula, o que levaria ao absurdo.As distines oferecem outras curiosidades. Os ministros do STF e do STJ devem ter notvel saber jurdico, mas basta, para os do Tribunal de Contas da Unio, o notrio conhecimento jurdico, entre outras qualidades.A distino incua, embora os juristas digam que a lei no contm vocbulos inteis. Saber e conhecimento, tanto quanto notvel e notrio, so palavras ocas. Dependem dos valores subjetivos de quem as aplique.Para presidente da Repblica, para deputado e senador, nada disso exigido. Eleitos pelo voto popular, submetem-se a variveis limites de idade. No carecem de saber ou conhecimento. Basta que no sejam analfabetos. O presidente da Repblica deve cumprir a lei e manter a probidade administrativa, mas nem sequer pode ser processado por crimes comuns, como aconteceria com o adultrio no perdoado pela mulher.Nos Estados Unidos, sob desculpa de exigirem reputao ilibada de seu presidente, os discursos moralistas esquecem a histria.Clinton errou e errou feio, mas no est s. Houve lderes de porte, mas maridos nem sempre fidelssimos, como Roosevelt e John Kennedy, este com a vantagem do inegvel bom gosto. ()A palavra decoro tem uma certa vantagem para