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Inundações na Bolívia N° 7 Ano 3, Março 2008 Edição: Renato Guimarães, Griselda Quintana y Alexis Huaccho Diagramação: Alexis Huaccho Fortalecendo as mulheres no meio da emergência Aprendendo em Sam Conhecendo... Brasil Género RH Comunicacão Notícias Globais Carta de Francisco Programas Mensagem de Penny m i ô Quer publicar no Somos SAM? Todos os artigos e novidades que queiram publicar na próxima edição do boletim deverão chegar até a quinta-feira, 10 de abril, para: [email protected]

Inundações na Bolívia · Inundações na Bolívia N° 7 Ano 3, Março 2008 Edição: Renato Guimarães, Griselda Quintana y Alexis Huaccho Diagramação: Alexis Huaccho Fortalecendo

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Page 1: Inundações na Bolívia · Inundações na Bolívia N° 7 Ano 3, Março 2008 Edição: Renato Guimarães, Griselda Quintana y Alexis Huaccho Diagramação: Alexis Huaccho Fortalecendo

Inundaçõesna Bolívia

N° 7Ano 3, Março 2008

Edição: Renato Guimarães, Griselda Quintana y Alexis Huaccho

Diagramação: Alexis Huaccho

Fortalecendo as mulheres no meio da emergência

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Quer publicarno Somos SAM?

Todos os artigos e novidades que queiram publicar na próximaedição do boletim deverão chegar até a quinta-feira, 10 de abril, para: [email protected]

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Carta de Francisco

Car@s coleg@s

Francisco RoqueDiretor Regional - OGB SAM

Nesta oportunidade gostaria de informar sobre dois eventos que aconteceram uns dias atrás. Em primeiro lugar, de 4 a 6 de março aconteceu em Santa Cruz, Bolívia, o evento sobre Movimentos Sociais, contando com a participação de mais de 50 participantes, que chegaram de diferentes regiões e divisões da OGB e outros afiliados de OI (Intermón e Oxfam América), incluindo cinco parceiros e oito líderes de organizações sociais. O evento se desenvolveu baseado em 17 casos sobre os quais foram debatidas as oportunidades, riscos e desafios que resultam do compromisso da Oxfam com os movimentos sociais, para gerar transformações em favor dos mais pobres. A sessão final do encontro girou em torno a questões-chave, que demandam respostas concretas. Estas foram:

· O papel político da Oxfam acompanhando aos movimentos sociais; como assumir uma aliança de longo prazo com eles, e como lhes dar poder e garantir transparência.· Como definir o “êxito” dos movimentos sociais; como monitorá-los e avaliá-los; como aprender deles e transmitir a outros as aprendizagens.

· O valor agregado com o qual Oxfam pode contribuir com os movimentos sociais, e que capacidades necessitamos desenvolver para isto.· Como trabalhar com movimentos sociais em contextos de alto risco ou em países onde os movimentos ou seus “amigos” cederam a posições de poder.

O evento foi seguido por uma visita de dois dias aos territórios Chiquitanos. A beleza e a cultura dessas terras foi o marco para um emotivo encontro com os líderes e integrantes da OICH (Organização Indígena Chiquitana). Eles compartilharam suas tradições e iniciativas para preservá-las e, sobretudo, a história da luta que os levou a obter os títulos definitivos de mais de um milhão de hectares. Dando continuidade à apresentação tivemos um diálogo fluido e profundo, cujo momento culminante foi o relato das experiências dos representantes indígenas da Colômbia e Guatemala.

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Considero que o evento representou um renovado compromisso da Oxfam com os movimentos sociais. A memória completa do evento, assim como material áudio visual, circularão brevemente e nos permitirão continuar com o intercâmbio e revisão de nosso trabalho em torno a este aspecto central do Programa sobre o direito de ser escutado. Gostaria de felicitar ao grupo que organizou o evento: Eduardo Cáceres, Jo Rowlands, e Juan Carlos Arita, entre outros, assim como à muito eficiente recepção e logística por parte da equipe da Oxfam na Bolívia.

Outro acontecimento que nos impactou diretamente foi a decisão dos Diretores, comunicada por Penny Lawrence no dia 26 de fevereiro, de localizar a oficina central do novo RC de LAC em México. Como vocês sabem, estamos também planificando descentralizar partes da equipe regional e trabalhar em rede desde diferentes partes na região. Esta planificação estará determinada pelas necessidades estratégicas de programa e esperamos que se defina para fins de maio deste ano.

Gostaria de ser porta-voz das palavras de Penny e reconhecer

que para o pessoal do RC em Lima, será difícil continuar com o trabalho com este nível de incerteza sobre seu futuro. Sobre isto, reitero que faremos nosso melhor esforço para comunicar claramente toda a informação que vocês necessitem, tão pronto como nos seja possível, e que trataremos a todos os envolvidos neste processo com justiça e respeito. A documentação sobre a nova estrutura será circulada com a brevidade possível.

Saudação solidáriaFrancisco.

Francisco RoqueDiretor Regional - OGB

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“Senhora”, lhe disse, colocando a minha mão sobre a sua, “no ano passado você também esteve aqui no acampamento?” Dona Lucía suspira profundamente e, apesar de parecer que seu olhar se dirigia aos meus olhos, ela olhava fixamente em um ponto imaginário atrás de minha cabeça. “Sim. No ano passado estivemos aqui por quatro meses.”

Estamos no acampamento Chetequije, até aonde já chegaram 240 famílias devido às inundações que desde o final de janeiro atormentam o departamento de Beni, no nordeste da Bolívia. Estou sentada no chão, bem na porta da barraca onde Dona Lucía está morando. Também está sua sobrinha, uma adolescente inquieta, animada e muito conversadora; e sua vizinha, uma senhora mais velha que é tranqüila e silenciosa, apesar de não ter o olhar apático que Lucía tem.

As três mulheres, que já estão vivendo no acampamento há vários dias, colocam as mãos à altura do peito para me indicar até onde o nível da água havia chegado em suas casas. “Tivemos de carregar todas as nossas coisas. Tudo o que deixamos lá, deve ter sido destruído.”Caminhando pelo acampamento tive a idéia de visitar uma das

lavanderias que a Oxfam instalou na resposta às inundações há um ano. Ali encontrei Torkel, uma jovem de 13 anos, e seu irmão Vismar, de 11 anos. Os dois estavam lavando roupa. Torkel lava primeiro, depois passa a roupa para Vismar enxaguar. O monte de roupa acumulado ao seu lado parecia não diminuir.

Os dois irmãos chegaram ao acampamento com sua família há apenas três dias. Quando lhe perguntei a Torkel quantos eram, levei um susto. “12!” São doze pessoas morando em uma barraca feita para poucas pessoas. Perguntei a Torkel se ela poderia me levar até lá, e ela me guia por estreitos caminhos de barro entre as barracas, mulheres cozinhando com “fogões” improvisados e, é claro, muito perigosos, com muitos cachorros circulando sem donos.

Já antes de chegar à barraca escutamos os gritos dos dois irmãozinhos de Torkel, que estavam deitados no chão da barraca. Rudi, seu irmão de 14 anos, está cuidando deles pois seus pais estão trabalhando fora do acampamento todo o dia e só voltam à noite. Supõe-se que para a próxima semana as escolas serão abertas novamente. Perguntei quem cuidará de seus irmãozinhos e me disseram que seria sua mãe.

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Gênero

Inundações na Bolívia – fortalecendo as mulheres no meio da emergência* Jenny Enarsson, Assessora Regional de Gênero para SAM

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Vista do acampamento Chetequije, que alberga aproximadamente 240 famílias, devido às inundações no departamento de Beni, Bolívia.

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Colombia

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A resposta da Oxfam

A Oxfam está fornecendo água e saneamento – tanques de água, latrinas, chuveiros, lavanderias – para 2,000 famílias nos oito acampamentos mais populosos no departamento de Beni (Chetequije é um deles). É um trabalho urgente e fundamental para a saúde, segurança e dignidade básica dos afetados.

Mas se as pessoas são obrigadas a voltar todos os anos para estes acampamentos, na época das chuvas, não ocorrem mudanças nem desenvolvimento. Portanto, a resposta humanitária da Oxfam faz parte de uma estratégia mais ampla de gestão de risco. A Oxfam está fortalecendo as instituições locais com apoio técnico para que sua capacidade de prevenir e administrar desastres seja maior. Também desenvolverá uma estratégia de advocacy dirigida à busca de uma solução mais permanente ao problema de inundações (melhoria dos dique ao redor da cidade de Trinidad, nova localização ou proteção de assentamentos vulneráveis etc.).

Sabemos que situações de deslocamentos aumentam drasticamente a vulnerabilidade das mulheres. Portanto, a equipe da Oxfam está se preocupando de perguntar às mulheres onde devem ser localizadas as latrinas, chuveiros e lavanderias – para garantir tanto seu acesso seguro, como um suficiente nível de privacidade e proteção.

Torkel e Vismar lavando roupa no acampamento onde moram com 10 membros mais de sua família.

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Também serão promovidas rotinas rotativas nas quais as mulheres se encarregam da manutenção e da limpeza de seus banheiros e chuveiros, e os homens dos deles – com o objetivo de não reproduzir o papel de que são as mulheres que sempre cuidam e limpam tudo.

Em termos de segurança pessoal, a Oxfam está influindo para que haja regulamentos claros para as pessoas que trabalham nos acampamentos sobre sua interação com os afetados, especialmente com mulheres e meninas. Também estaremos trabalhando para que haja defensorias nos acampamentos para que possam registrar e denunciar abusos, já que sabemos que os níveis de violência contra as mulheres sempre aumentam neste tipo de situação.

Desigualdades já existem entre homens e mulheres, mas muitas vezes pioram em situações de emergência. Como ONG temos um papel e uma responsabilidade importante para garantir que nossa resposta humanitária não contribua para isto, mas sim que o evite ou alivie. Consideramos que é fundamental colocar as mulheres no centro das atividades

relacionadas com geração de recursos. Por exemplo, na atividade que está sendo planejada com hortas familiares, 80% dos participantes serão mulheres.

Isto porque sabemos que o acesso a – e o controle sobre – recursos fortalece não somente a situação das mulheres, mas também sua posição, influência e poder de tomada de decisões na família e na comunidade.

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Não participaram especialistas do tema, nem escutamos as apresentações de sérios intelectuais discutindo sobre o que é, ou o que não é um movimento social; quais são suas características; de onde ou como surgem. Nenhuma apresentação ofereceu grandes novidades, e em poucas oportunidades entramos em discussões profundas capazes de chegar a interpretações inovadoras. Eu não diria que neste evento produziu-se um novo conhecimento ( ainda). Mas, com certeza foi um evento no qual a maioria dos participantes, se não for todos, aprendemos. E sei que quem aprendeu mais foram as pessoas que assumiram ativamente a preparação das apresentações. Sim, porque para aprender não basta sentar-nos para escutar algo interessante, por mais genial que seja a pessoa que o apresente. Aprender requer uma participação ativa: exige envolver-nos, concentrar nossa atenção no tema ou nas coisas que estão acontecendo, pensando no assunto, estabelecendo conexões, fazendo comparações, formulando perguntas e buscando argumentos para sustentar as respostas: é assim como se aprende. E na oficina, houve muito disto. A aprendizagem começa desde antes do evento, desde sua preparação, passa por várias vias, acontece em múltiplos planos, e ainda continua acontecendo: é um processo

que está em andamento e depende de nós, seus protagonistas, de que não chegue ao fim.

A proposta foi de sistematizar e reflexionar sobre nossas experiências de acompanhamento aos movimentos sociais, com o objetivo de melhorar nossa compreensão sobre como se faz este acompanhamento e compartilhar as lições. Associar-se com os movimentos sociais e apoiá-los não é fácil para Oxfam: a maioria não possui uma organização formal, não estão reconhecidos legalmente, não têm livros contábeis, o qual não significa que não sejam transparentes ou que não tenham regras e as cumpram.

Tampouco podem prever aonde e quando vão chegar, e isso não significa que não tenham planos, nem clareza sobre seus objetivos. Desenvolvem uma diversidade de estratégias, muitas vezes artesanalmente, pois necessitam reagir rapidamente com as mudanças nas conjunturas e desenvolver capacidades inéditas à medida que for necessário. E cometem erros, Muitas vezes. Tudo isso os tornam pouco atrativos como “sócios” de uma organização que recebe dinheiro alheio e a confiança de seus colaboradores, e deve prestar contas, como é nosso caso.

OFICINA SOBRE MOVIMENTOS SOCIAS: Uma oportunidade de aprendizagem?O que aprendemos? Como e quem aprendeu? *Por Marfil Francke, Coordenadora Regional de Qualidade de Programas e Aprendizagem.

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Entretanto, não podemos deixar de apoiar os movimentos sociais. Eles são os atores mais importantes da mudança que nós buscamos: a história nos demonstra, uma e outra vez, que os direitos humanos ampliaram-se e aprofundizaram-se, graças à pressão, argumentos e persistência dos movimentos sociais. Sem o grito, que alguns o qualificam de histérico, das feministas, não teríamos hoje mulheres no governo, nem direitos sexuais e reprodutivos, nem leis contra a violência familiar. Sem as marchas dos comuneiros e indígenas, nossos campos ainda continuariam sendo cultivados por escravos, e as casas e camas dos fazendeiros, atendidas pelas escravas.

Os movimentos sociais surgem quando os dominados, os que sofrem exploração e desprezo, dizem “Chega”. Muitas vezes são derrotados, ficam esquecidos pela história. Seu êxito, a conquista conseguida com muito esforço de novos espaços de liberdade e convivência democrática, depende muito, de que consigam apoio de outros setores, os não diretamente afetados, que podem ver as cosas desde outros ângulos, podem complementar seus argumentos, levar mais longe as vozes de quem luta… esse é o nosso papel, é um dos papéis que Oxfam elegeu jogar nestes últimos tempos. Por isso não podemos deixar de apoiar os movimentos sociais e fazer um esforço enorme e sustentável para entendê-los e para aprender de nossas próprias experiências apoiando-os. Esta oficina foi parte deste esforço.

Em alguns países, optaram por encarregar nossos sócios para a preparação das apresentações e em outros, foram os próprios oficiais de programas que as realizaram e, em um terceiro caso, foram preparadas pelos companheiros que trabalharam intensamente com a organização sócia para reflexionar juntos sobre sua trajetória e o valor agregado da relação com Oxfam. Os processos mais ricos são os dois últimos, apesar de que as apresentações orais ou visuais não necessariamente o reflitam. O que acontece é que nem todos têm habilidades para realizar boas apresentações ou suficiente confiança para desempenhar-nos diante de um público exigente. Mas é possível desenvolver estas habilidades e não é tão difícil, somente é necessário um pouco de acompanhamento. Muito mais difícil é conseguir uma mudança de atitude; se uma pessoa ou uma equipe pensa que não pode aprender ou que não tem tempo para isso, porque o mais importante é continuar fazendo e fazendo, ninguém, nem o mago Mandrake, poderá fazer com que aprenda. Nesta oficina não todos aprendemos da mesma forma, é claro, alguns lhe deram mais importância.

Aprender e produzir novos conhecimentos: não é a mesma coisa? Não. Mas têm relação. No próximo Somos SAM, lhes contarei.

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Brasil

Declaração da ONU facilita diálogo entre movimento indígena e governo * Por Fernanda Franco, Coordinadora de Programa, Brasil

A aprovação da Declaração da ONU sobre os Direitos dos Povos Indígenas inaugura uma nova etapa para os povos indígenas do mundo, uma vez que solidifica o espaço internacional como arena aliada de suas lutas. Os efeitos benéficos desta conquista puderam ser sentidos durante a realização do Seminário Nacional sobre a Declaração, realizado em Brasília nos dias 13 e 14 de fevereiro. Para surpresa dos próprios indígenas, a força do apelo de uma Declaração da ONU pôde ser sentida por meio da interessada presença de todos os órgãos de Estado e de Governo convidados para o evento. O representante da Comissão Européia esteve presente ao evento, bem como líderes indígenas internacionais, que exaltaram a iniciativa do Brasil por ser uma das primeiras atividades nacionais realizadas sobre a Declaração

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N° 7Ano 3, Março 2008

Chile

Este foi o título do evento promovido pelo escritório da Oxfam no Brasil para o lançamento de 04 publicações sobre os trabalhos de gênero desenvolvidos nos últimos anos nos programas de desenvolvimento da entidade no país. O evento, realizado no auditório da Livraria Cultura, atraiu um público bem maior do que o esperado, mostrando como existe interesse e entusiasmo por discutir e filosofar a respeito deste tema e de como este tipo de iniciativa, a de facilitar e promover debates acerca de questões humanas e sociais, pode ser potencialmente um bom espaço para se desenvolver novas ações. A palestrante convidada, Sueli Carneiro, contribuiu além do mais para provocar reflexões sobre a condição da mulher e em especial sobre a mulher negra, o que comprovadamente reforçou a importância que a questão racial assume para as ações a serem realizadas no Brasil.

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Questão de gênero! Que diferença faz?* Por Fernanda Franco, Coordinadora de Programa, Brasil

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1. Você tem algum hobby?Meu hobby é o artesanato, o decoupage (aplicação de papel ou tecido sobre uma superfície, para depois envernizá-la várias vezes).

2. Qual é a frase que costuma repetir com freqüência ou com a qual você se identifica?“Danos tu fortaleza” ou “que chistoso”. “Dá-nos Tua fortaleza” ou “que engraçado”

3. Qual é sua comida preferida?Purê de batata.

4. Como seria um final de semana ideal para você?Poder dormir e passear, nada mais.

5. Alguma coisa que você lembra de sua infância?Quando eu era criança morei no campo e o mais engraçado aconteceu quando eu aprendi a andar de bicicleta. Havia só

uma bicicleta para várias crianças e descíamos de um morro não muito alto e caíamos em um matagal. Era muito engraçado e demoramos um bocado para aprender…

6. Você mudaria alguma coisa em sua aparência?Sou feliz como sou, por agora eu não quero mudar nada.

7.O que faz nas horas de lazer?Pinto e assisto TV quando tenho tempo.

8. Uma pessoa que admira e por quê?Violeta Parra, por sua superação e sua grande habilidade poética e artística.

9. Qual é o momento mais feliz que lembra ter vivido?O nascimento de meus filhos.

10. Um momento difícil que tenha vivido ou superado.O falecimento de minha avó materna.

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N° 7

Conhecendo as pessoas que fazem a transformação

Paz Gonzáles, assistente de finanças do escritório do Chile, completará logo (no próximo 1º de abril) dois anos em Oxfam. Apesar de ser um tempo relativamente curto, já teve um impacto significativo em sua vida pois não somente incrementou seus conhecimentos profissionais, mas também lhe permitiu conhecer pessoas muito interessantes. Vamos saber um pouco mais de nossa colega, que gosta de arte, dos prazeres mais simples em família e das lembranças um pouco “acidentadas” da infância.

Hellen Walis

Paz Junto a Lalo Ibeas, um dos integrantes do grupo de rock “Chancho en Piedra”, com quem Oxfam trabalhou para a campanha de Comér-cio com Justiça.

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11. O que a Oxfam significa para você e para sua vida?Eu me identifico com a missão de Oxfam no sentido de ajudar aos outros. Para mim isto é muito importante em minha vida e aprendi muitíssimo, não somente em assuntos relacionados a finanças, mas também por ter conhecido pessoas muito interessantes.

12. Uma mensagem para quem está lendo este boletim agora. Saudações a todos.

Um livro: El TúnelUm filme: TitanicUm lugar no mundo: Cuba

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Com colegas de Oxfam durante o evento de campanha Comércio com Justiça.

Rodrigo, seu esposo, e Belén, sua filha mais nova.

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N° 7

Recursos Humanos

Boas-vindas:

· Logo após o processo de recrutamento na modalidade de “secondment” interno, Hauke Hoops foi selecionado para cobrir o cargo de Coordenador Regional Humanitário em nosso Centro Regional, no lugar de Ana María Rebaza. Hauke ocupa mencionada posição desde o dia 1º de março e nos acompanhará até o dia 24 de julho de 2008. Hauke conta com uma ampla experiência na Oxfam, e inclusive já ocupou o mesmo cargo no Centro Regional entre setembro e outubro de 2006, também através de um secondment. Para Hauke, nossas boas-vindas e a certeza de que cumprirá um grande trabalho em nossa instituição.

· Alexis Huaccho foi escolhido para cobrir a posição de Estagiário da área de Comunicações e está conosco desde o dia 10 de março e ficará até o dia 30 de junho de 2008. Alexis é estudante de 9° ciclo da Faculdade de Ciências e Artes de Comunicação da Pontifícia Universidade Católica do Peru. Nossas boas-vindas a Aléxis e temos a certeza de que ele contribuirá muito com nossa entidade.

· Carlos Tovar começou a trabalhar conosco dia 18 de fevereiro de 2008 como Assistente Logista na cidade de Pasto, Colômbia. Carlos trabalhou com ACNUR e possui ampla experiência na

região. Maria Insuasty, por sua vez, está trabalhando desde o dia 22 de fevereiro de 2008 como Auxiliar de Serviços gerais na cidade de Pasto, Colômbia. Para eles as nossas boas-vindas e nossos desejos de muita sorte em suas atividades.

Recrutamentos:

· Foi lançada a Convocatória Externa para o processo de recrutamento do cargo de Diretor Regional da nova região da América Latina e do Caribe (LAC). A data de encerramento para poder concorrer ao cargo é o dia 22 de março do presente.

· A equipe da Colômbia está realizando os processos de seleção dos cargos de: Coordenador do Sudoeste que trabalhará em Mocoa, Putumayo; Oficial de Programa em Terreno de gestão do Território em Chocó; Oficial de Programa em Terreno em Gênero para Chocó e Putumayo.

Durante as próximas semanas estaremos realizando as entrevistas finais.

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Alexis Huaccho

Carlos Tovar

María Insuasty

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Ano 3, Março 2008

N° 7

Secondments y deployments:

- Marco Farias, Contador da Bolívia estará realizando um secondment em Trinidad, Departamento de Beni, na Bolívia, desde o dia 1º de março até meados de setembro, como Administrador do Projeto Humanitário do Projeto ECHO. Para substituir o cargo de Marco contratamos a Roger Espejo, formado em Administração de Empresas. Aos dois nossos desejos de muito êxito em seu trabalho.

Partidas:

· Após quase oito anos de importante dedicação em nossa instituição, Ana María Rebaza deixa a Oxfam em busca de novos desafios profissionais. Ana María ingressou dia 12 de agosto de 2000 e se desempenhou primeiro, como Oficial de Programa e depois como Coordenadora de Programa no Programa Peru. Posteriormente trabalhou como Coordenadora Regional Humanitária em nosso Centro Regional SAM até o dia

29 de fevereiro de 2008, data de seu último dia de trabalho. Além de ganhar respeito profissional pela sua dedicação e entrega a nossa entidade, Ana María soube ganhar também o carinho de todos seus colegas de trabalho. Para ela nossos melhores desejos de êxito pessoal e profissional.

· Rosa María Estrada, que esteve desempenhando-se como Coordenadora do Projeto Humanitário DIPECHO em Riberalta, pediu demissão no dia 29 de fevereiro por motivos pessoais.

Recursos Humanos

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Aniversário em Oxfam:

Nossos parabéns pelo seu primeiro aniversário em Oxfam para Nathalie Beghin, Oficial de Incidência (Advocacy Officer), do escritório de Brasília, Brasil, dia 9 de abril de 2008.

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Oficina Recursos Humanos – “Indução na Oxfam e Oficina sobre Formas de Trabalho”

Nos dias 27 e 28 de fevereiro realizou-se a oficina “Indução na Oxfam e Oficina sobre Formas de Trabalho” para a equipe da Bolívia, na cidade de La Paz. A oficina foi facilitada por Andy Baker, Gerente Regional de Recursos Humanos, e Ana Márquez, Executiva de Recursos Humanos.

Os objetivos da oficina foram aumentar o conhecimento do pessoal sobre: as origens da Oxfam; seus principais valores e aproximação global; de onde vêm os fundos; as expectativas da organização em relação ao comportamento do pessoal, incluindo o código de conduta e, finalmente, que conheçam algumas das políticas chaves do pessoal em Oxfam, como a de compensação e a forma como a mesma é decidida.

A participação da equipe da Bolívia foi muito ativa e colaboradora. Os participantes mencionaram que esta oficia lhes permitiu obter aprendizagens sobre como ter mais claras as oportunidades de desenvolvimento dentro da organização; conhecer os benefícios que Oxfam pode lhes oferecer; aprender técnicas de feedback durante a gestão de desempenho; como administrar a curva do processo

de mudança que ocorre dentro de nossa vida pessoal e profissional e finalmente, a importância de investir tempo de capacitação do pessoal e permitir-lhes recordar os valores de Oxfam e como estes são aplicados nos diferentes espaços que trabalham. Puderam compartilhar muitas experiências de equipe e resolver perguntas sobre o Código de Conduta em diferentes situações levando em consideração a cultura e normas na Bolívia.

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Aniversários de Abril

Bolívia

Simon Ticehurst 1 de abril

Brasil

Airton Veras 4 de abril

Centro Regional

Harold Brown 5 de abrilMarfil Francke 23 de abril

Chile

Michael Van Gelderen 15 de abril

Colômbia

Alba Lucía Salazar 3 de abrilFredy Vidal López 4 de abrilRocío Alexandra Ramírez 10 de abril Victoria Quijano 25 de abril Antonio Hill 27 de abrilLucía Ortiz 30 de abril

Da ezquerda a direita:Roger Espejo, Karina Antezana, Monica Vargas,Jorge Velazquez, Andy Baker, Ana Marquez, Ximena Castellanos, Simon Ticehurst, Susana Alarcon y Sergio Criales.

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Revisão da Meta 4: Direito a ser escutado

Uma revisão do programa Direito de ser Escutado da Oxfam GB (Meta 4 - Right to be heard - RTBH) está a caminho. Isto nos permitirá ser mais claros e mais concen-trados naquilo que fazemos e como fala-mos sobre isto. O consultor chefe, Jethro Pettit, enviará um questionário, provavel-mente em março, para algumas pes-soas selecionadas em toda a Oxfam. Ele abrangerá o trabalho do RTBH autônomo e como a voz, governança, responsabili-dade por prestar contas e o direito de ser escutado relacionam-se com o trabalho de outras Metas. Ele será completado em maio. Se você quiser ter a oportunidade de responder o questionário, por favor informe Jo Rowlands através do e-mail [email protected]

Programas

Novo cronograma da Oxfam GB para a manutenção de registros

Enquanto organização responsável perante as partes envolvidas com o nosso trabalho, devemos manter vários registros de docu-mentos durante períodos de tempo difer-entes. O novo cronograma de retenção de registros da organização, que nos ofer-ece orientação sobre quanto tempo difer-entes tipos de registros devem ser mantidos, encontra-se agora disponível. Ele pode ser encontrado na Intranet no endereço: http://intranet.oxfam.org.uk/support/other/archive/retentionschedule

Este novo cronograma substitui o antigo cronograma de retenção de registros para escritórios de programa e regiões. Por favor entre em contato com as arquivistas Rosie Dodd [email protected] e Chrissie Webb: [email protected] caso você tenha al-gum comentário ou adição a fazer.

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Page 17: Inundações na Bolívia · Inundações na Bolívia N° 7 Ano 3, Março 2008 Edição: Renato Guimarães, Griselda Quintana y Alexis Huaccho Diagramação: Alexis Huaccho Fortalecendo

Ano 3, Março 2008

N° 7

Este conjunto de nove textos reúne lições e experiência sobre a liderança e participação de mulheres da Oxfam GB e de seus parceiros e destaca três abordagens principais para fortalecer a liderança e participação das mulheres:

· Superando barreiras estruturais para a liderança e participação das mulheres· Apoiando mulheres a assumir posições de liderança· Incentivando e apoiando as mulheres (e homens) a desempenhar funções de liderança efetivamente e para propósitos progressivos.

Os estudos de caso ilustram que engajando-se mais as mulheres para que participem das tomadas de decisões garantirá que suas perspectivas e necessidades sejam provavelmente mais refletidas. http://publications.oxfam.org.uk/oxfam/display.asp?ISBN=9780855986261

Estas publicações estarão em breve disponíveis em cada escritório de país e cópias adicionais podem ser compradas:Em moeda local a partir de distribuidores regionais, veja:http://intranet.oxfam.org.uk/support/other/ordering/distributors

Además puedes conseguirlos con un 20% de descuento de Ann Nelson, o a través de la Intranet de Oxfam: http://intranet.oxfam.org.uk/support/other/ordering/index.htm

Novos recursos da Editora da Oxfam Idéias de Programa: Aprendizado para Ação sobre Liderança e Participação das Mulheres [Pro-gramme Insights: Learning for Action on Women’s Leadership and Participation]

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O Relatório de Auditoria Final do Echo de 2007 foi recebido em dezembro e a avaliação da Oxfam feita pelo Echo melhorou, passando para Índice de Risco Médio em geral. O total da anulação da Oxfam proposta pelo Echo no Relatório de Auditoria dos 17 Contratos auditados é de 173.276 euros, o que equivale a 1.5% de um total de 12 milhões de euros reivindicados por contratos da Oxfam GB auditados.

Muito obrigado a todos que trabalharam tão arduamente neste trabalho nos níveis de programa, país, região e Oxford durante o curso de 2007 para fornecer toda a documentação e informações requeridas.

Aprendendo com a Auditoria: As anulações foram feitas pelo Echo quando a Oxfam não conseguiu provar que o fundo reivindicado havia realmente sido gasto em uma atividade específica. Isto significa que onde a Oxfam não foi capaz de produzir provas, o financiamento será reembolsado ao Echo. O mesmo aplica-se em todas as relações de financiamento com nossos doadores restritos. As principais áreas de anulação e ação requerida têm sido compartilhadas com todas as equipes pertinentes em nível de programa, país e região no link acima para o documento sobre Aprendizado.

Um novo FPA [Acordo de Parceria de Estrutura] foi assinado pela Oxfam GB com o Echo em dezembro de 2007. Todos os funcionários de programa que estão gerenciando contratos do Echo devem estar cientes disto. Treinamento adicional encontra-se disponível com as Equipes de Financiamento Regional ou com o Consultor Técnico do Echo em Oxford. Para mais informações, por favor contate sua Equipe de Financiamento Regional ou David Bennett [email protected]

Todos estes padrões devem ser vistos como prática adequada para todo gerenciamento de contrato de doador.

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Auditoria do Escritório Humanitário da Comissão Européia (ECHO) de 2007

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Ano 3, Março 2008

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Em uma escala global, os desastres estão aumentando tanto em freqüência como em impacto. A Oxfam GB está empenhada em trabalhar com outros agentes para reduzir a vulnerabilidade a riscos e também quais outras oportunidades existem para mudança de modo que as pessoas sejam melhor preparadas.

Os Diretores da Divisão Internacional e da Divisão de Campanhas e Políticas concordaram em mudar a equipe de Redução do Risco de Desastres (DRR) baseada na Oxfam House para a Equipe de Política de Programas como resultado da Estratégia de Meios de Vida Vulneráveis. O principal objetivo de se criar esta equipe é o de integrar a redução do risco de desastres em nossa visão para desenvolvimento e programas de longo prazo, e trabalhar com todas as Metas. A equipe adotará uma abordagem integrada para adaptação da

mudança climática e redução do risco de desastres.

Marilise Turnbull coordenará a Equipe de Adaptação da Mudança Climática e a Equipe de Redução do Risco de Desastres, reportando-se a Sam Bickersteth, Chefe da Política de Programa. Chris Anderson e Edward Turvill continuarão a apoiar a realização do Plano de Implementação de Programa do DRR. Steve Jennings, Consultor de Mudança Ambiental, também fará parte da nova equipe. Todos eles trabalharão de forma próxima com o Departamento Humanitário e a equipe de Campanha de Mudança Climática. Este ajuste baseado em Oxford não requer mudanças nos arranjos regionais e nacionais atuais para implementação do trabalho de DRR e de adaptação de mudança climática em nossos programas.

Nova equipe criada: Equipe de Adaptação de Mudança Climática e Redução do Risco de Desastres(Climate Change Adaptation and Disaster Risk Reduction Team)

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Ano 3, Março 2008

A Oxfam GB acredita que ao nos tornarmos uma organização mais diversificada, estaremos melhor equipados para implementar nosso mandato. A pobreza, o sub-desenvolvimento e o sofrimento humanitário possuem raízes profundas nos contextos locais históricos, políticos, econômicos e sociais. Portanto, para sermos bem-sucedidos enquanto organização, temos de ter um grupo diversificado de líderes, funcionários e parceiros que possam ajudar a Oxfam a trabalhar da forma mais relevante e efetiva possível em termos locais, nacionais e globais. O Plano de Ação de Diversidade da Divisão Internacional foi colocado em vigor para ajudar a implementar esta visão e até agora já alcançou alguns marcos notáveis:

· A equipe de Projeto está atuando e tem desenvolvido ferramentas de medidas para permitir que possamos monitorar nosso progresso na prática da diversidade na divisão.

· A Política de Ação Positiva da Oxfam GB, lançada em outubro de 2007, e orientações para apoiar sua implementação têm sido publicadas e comunicadas.

· A Estrutura de Competência do Gerente de Programa do País tem sido desenvolvida e um anúncio externo visando candidatos de bases diversas foi lançado em setembro de 2007. No primeiro mês de seu lançamento, as inscrições online atraíram mais de 130 candidatos, dos quais 27 foram selecionados para a lista de finalistas.

· O relatório sobre oportunidades de Aprendizado e Desenvolvimento foi recebido e algumas medidas foram tomadas para se implementar algumas de suas recomendações. Uma recomendação era revisar e atualizar a sessão de diversidade no curso “Sendo um Gerente da Oxfam”. Além disto, um workshop sobre conscientização sobre a diversidade tem sido realizado em quatro regiões.

· A versão preliminar do Pacote “Pegue e Faça” sobre Diversidade (Diversity Pick Up and Go Pack) está pronta e um workshop foi programado em fevereiro de 2008 para o primeiro teste-piloto.

· Algumas regiões selecionaram “Champions” sobre diversidade foi introduzido no fórum on-line “Dê a Sua Opinião” de outubro de 2007.

Para mais informações, inclusive indicadores preliminares e a descrição do papel do “Champion” da Diversidade, ou se você deseja participar, por favor visite: http://intranet.oxfam.org.uk/about_oxfam/who_we_are/diversity/divisions_diversity/international.htm ou para ler mais sobre a notícia detalhadamente, por favor visite: http://intranet.oxfam.org.uk/about_oxfam/who_we_are/diversity/divisions_diversity/internationaldivision/12actionplan.html ou contate Vyda Mowen pelo e-mail [email protected]

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Como estamos progredindo em relação ao “Nosso fu-turo enquanto organização internacional”?

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Page 21: Inundações na Bolívia · Inundações na Bolívia N° 7 Ano 3, Março 2008 Edição: Renato Guimarães, Griselda Quintana y Alexis Huaccho Diagramação: Alexis Huaccho Fortalecendo

Prezados Colegas

Eu fiquei muito satisfeita em visitar a República Democrática do Congo (DRC) em janeiro. Que grande mudança tivemos, de um programa do qual não falávamos para um programa do qual podemos ter muito orgulho. Como muitos de vocês estão também envolvidos em processos de mudança, eu tenho satisfação em compartilhar o que eu aprendi sobre como a DRC alcançou uma mudança tão grande em um espaço de tempo tão curto, pois eles têm aprendido a partir de um programa de “estado frágil” bem-sucedido. Entre os destaques da minha viagem estão as lições que os funcionários de programa compartilharam sobre como modificar um programa, programa humanitário em um contexto de longo prazo, o papel essencial da defesa de direitos, integração sistemática de temas múltiplos e os desafios de linguagens diversas. Caso vocês queira ler o relatório que eu escrevi sobre a visita, por favor contate Cindy Chaney no endereço [email protected].

Existem dois eventos internacionais importantes para nós nos conectarmos e usarmos para a nossa mensagem no próximo mês:

Dia Internacional da Mulher em 8 de março: a maioria das regiões celebrou este dia com vários eventos, desde vídeos até conversas na hora do almoço e lançamentos de brochura de cerimônias de

premiação. Seu significado é ainda maior para nós desde o lançamento da Campanha “Vamos Conversar” (Let’s Talk Campaign). Eu espero que cada um de vocês possa participar nos eventos que acontecerão em sua região.

Ano Internacional do Saneamento: este ano é o Ano Internacional do Saneamento e a semana de 17-21 de março marca a Semana Mundial de Saneamento, sendo o dia 20 de março o Dia Mundial da Água. O objetivo deste Ano é enfatizar a importância da promoção do saneamento e da higiene, não apenas na promoção da saúde humana, mas também para aumento da dignidade humana, crescimento econômico e redução da pobreza. Enquanto organização, nossa determinação para manter e melhorar nossa capacidade de saúde pública regional e global e de um programa de mais longo prazo está refletida por toda a Estrutura de Crescimento da Saúde Pública (PHGF).

Estamos compondo a versão preliminar dos objetivos de 08/09 para consulta com a Equipe de Gestão Sênior da Divisão Internacional (IDSMT), e está claro que nossa Estrutura de Crescimento da Saúde Pública ganhou agora ímpeto, com 18 países em todas as regiões aumentando a capacidade de parceiros e os programas em nosso

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Page 22: Inundações na Bolívia · Inundações na Bolívia N° 7 Ano 3, Março 2008 Edição: Renato Guimarães, Griselda Quintana y Alexis Huaccho Diagramação: Alexis Huaccho Fortalecendo

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trabalho de saúde pública melhorando a qualidade de vida básica para comunidades muito vulneráveis. Os sites a seguir podem dar mais informações sobre o dia e nossos planos: http://esa.un.org/iys/ and http://intranet.oxfam.org.uk/programme/humanitarian/programme_areas/strategic_projects/growth_framework/?searchterm=phgf

Na reunião da IDSMT em Bangcoc em fevereiro, reflexionamos o que precisamos mudar para combater a desigualdade, assim como a pobreza, em nossos programas. Discutiremos também o que podemos aprender com nossos sucessos sobre alterar e mudar atitudes e convicções, assim como muitas outras questões, como a Oxfam Internacional, planejamento e relatório e trabalho sobre as Metas quando se está refletindo sobre aprendizado da Estratégia de Mudança Nacional até agora. Vocês saberão mais sobre a reunião da IDSMT no próximo boletim.

Um abraçoPenny

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Quer publicarno Somos SAM?

Todos os artigos e novidades que queiram publicar na próximaedição do boletim deverão chegar até a quinta-feira, 10 de abrilpara: [email protected]

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