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Jornal do CCE Ano 4 Nº 23 Florianópolis, Novembro de 2011 jornaldocce.ufsc.br @jornaldocce Design faz acordo com Espanha Convênio criará identidade visual para projeto do governo catarinense O Laboratório de Gêne- se Organizacional, LOGO, criará em conjunto com a Universidade Espa- nhola, ELISAVA, a iden- tidade visual para o projeto SC@2022 da Se- cretaria de Desenvolvi- mento de Santa Catari- na. “O SC@2022 reúne programas e projetos estratégicos do governo Raimundo Colombo, que tem como objetivo macro construir a nova econo- mia catarinense” disse o Secretário de Desenvol- vimento, Paulo Bornhau- sen. O trabalho começa dia 9 de dezembro e, em janeiro, a Secretaria or- ganiza um evento para apresentar o projeto vi- sual do SC@2022, em Flo- rianópolis. Felipe Figueira Página 8 O projeto SC@2022 objetiva construir a nova economia catarinense Página 3 Bolsa Cultura seleciona 14 projetos O edital da Bolsa Cultura aprovou 14 propostas de extensão do CCE. Os projetos devem incentivar a produção cultural no campus universitário. A Bolsa Cultura foi criada pela Secretaria de Cultura e Arte da UFSC (SeCArte). Libras aprova mudança no currículo Artes Cênicas monta peça no bosque Página 4 Página 6 UFSC volta às urnas no dia 30 Os professores Carlos Alberto Justo da Silva (Paraná) e Roselane Ne- ckel concorrem à reito- ria da UFSC. O segun- do turno da consulta à comunidade será reali- zado dia 30, das 8h às 21h. O resultado final está previsto para ser divulgado no mesmo dia do pleito, algumas ho- ras depois do término da votação. Página 7 Programa Ca- pes/STINT abre inscrições Entrevista com coordenadora do VARSUL Página 5 Candidatos debatem propostas em programa de estudantes de jornalismo Página 5 Vanessa Farias

JCCE - 23ª edição

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A 23ª edição do Jornal do CCE, de novembro de 2011

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Page 1: JCCE - 23ª edição

Jornal do CCE Ano 4 Nº 23 Florianópolis, Novembro de 2011 jornaldocce.ufsc.br @jornaldocce

Design faz acordo com EspanhaConvênio criará identidade visual para projeto do governo catarinense

O Laboratório de Gêne-se Organizacional, LOGO, criará em conjunto com a Universidade Espa-nhola, ELISAVA, a iden-tidade visual para o projeto SC@2022 da Se-cretaria de Desenvolvi-mento de Santa Catari-na. “O SC@2022 reúne programas e projetos estratégicos do governo Raimundo Colombo, que tem como objetivo macro construir a nova econo-mia catarinense” disse o Secretário de Desenvol-vimento, Paulo Bornhau-sen. O trabalho começa dia 9 de dezembro e, em janeiro, a Secretaria or-ganiza um evento para apresentar o projeto vi-sual do SC@2022, em Flo-rianópolis.

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Página 8 O projeto SC@2022 objetiva construir a nova economia catarinensePágina 3

Bolsa Cultura seleciona 14 projetos O edital da Bolsa Cultura aprovou 14 propostas de extensão do CCE. Os projetos devem incentivar a produção cultural no campus universitário. A Bolsa Cultura foi criada pela Secretaria de Cultura e Arte da UFSC (SeCArte).

Libras aprova mudança no currículo

Artes Cênicas monta peça no bosque

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UFSC volta às urnas no dia 30 Os professores Carlos Alberto Justo da Silva (Paraná) e Roselane Ne-ckel concorrem à reito-ria da UFSC. O segun-do turno da consulta à comunidade será reali-zado dia 30, das 8h às 21h. O resultado final está previsto para ser divulgado no mesmo dia do pleito, algumas ho-ras depois do término da votação.

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Programa Ca-p e s / S T I N T abre inscrições

Entrevista com coordenadora do VARSUL

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Candidatos debatem propostas em programa de estudantes de jornalismo Página 5

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Jornal do CCE OpiniãONovembro 2011 2

Hey, menino! Não vá se ofen-der com minhas palavras. Tudo isso é vontade de te

enredar numa teia de fantasias ou qualquer coisa que possa te deter por alguns minutos dentro do meu sonho, esse lugar onde a eternidade é inventada como se fosse uma brin-cadeira de criança. Não se incomode com minhas palavras, pois também para mim é um mistério todo o senti-do que elas podem comportar. Saiba que o que tenho para te dizer não é menos ininteligível do que aquilo que as sereias disseram a Ulisses na noite do mar.

Na verdade, não era por meio destas palavras que eu queria me

fazer entender, pois, como diria o poeta, elas têm fraco impulso de vida. Eu queria mesmo era morder teu coração e imprimir em teu corpo o meu desejo e esse delírio de loba, essa febre detonada pelo teu olhar de anjo exterminador.

Não há palavras nesse mundo que executas com tuas baquetas. E eu não sei se tua música vem de Apolo ou de Dionísio. Não sei se o que crias é um mundo ou um caos. Não sei se me encontro ou me perco quando me lanço nessa dança que inspiras. Sei apenas que é como se me arrancasses a alma e a voz e as pernas. E, se por alguns instantes finges, no teu semblante compassi-

vo, ser o Orfeu que pretende acal-mar feras, isso não passa de mera ilusão forjada pela aura de beleza que te veste. Porque tu... Tu és o ve-neno, o vício, o perigo maior dentre todos...

Tenho vontade de dizer que és uma loucura em minha vida, que és uma navalha para os meus olhos, que és o estandarte da agonia que tem a lua e o sol do meio-dia... Mas essas palavras roubadas expressam um drama e não traduziriam a imen-sa e doce alegria que tudo em ti me desperta. Então, prefiro pintar de cores leves o meu sonho, para não afundá-lo num mar de ambiciosas expectativas.

Ah, mas não penses que negli-gencio a bruta flor do meu querer. Não estou disposta, por mais que já tenha aprendido a matéria da paci-ência, a ficar olhando infinitamente o movimento do sol, das chuvas e dos ventos até que ele apague em mim a vontade de arder no teu fogo e ganhar no teu jogo, como se pudes-se ganhar algo alguém que se perde num momento de pura embriaguez.

E, menino, não se importe mes-mo com minhas vãs palavras. Afinal, não foi com o verbo, mas sim com baquetas, que Deus criou o mundo...

O Jornal do CCE, produzido pelos alunos das disciplinas de Redação II e Editoração Elêtro-nica da segunda fase do curso de Jornalismo, chega a 23ª edi-ção. Entre os destaques estão a parceria entre o curso de De-sign e o Governo do Estado de Santa Catarina, a finalização da licitação do Básico e as mu-danças no currículo de Libras aprovadas pelo Colegiado.

Na editoria de Cultura, você vai conhecer os proje-tos contemplados pela Bolsa Cultura da SeCArte, além dos filmes selecionados no Festival

Internacional de Cinema e Ví-deo de Arraial d’Ajuda.

Percebemos a evolução da turma no decorrer do semestre e esperamos que essa melhora seja refletida no conteúdo en-tregue aos leitores. Não deixe de conhecer o blogue do JCCE. Lá você pode ler notícias inédi-tas e as antigas edições publi-cadas. Confira em jornaldocce.ufsc.br. Para sugestões, críti-cas e comentários, entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo tuíter @jornaldocce.

Boa leitura!

SortilégioS de um batera

Carta ao leitor

O Jornal do CCE é um orgão de exten-são do Departamento de Jornalismo, com textos, fotos, edição e diagrama-ção dos alunos das disciplinas de Re-dação II e Editoração Eletrônica.

Professor responsávelElias Machado DRT/RJ 16.936Professora de EditoraçãoRita Paulino SC00365 - DGMonitoraLuciana BonetiBolsistaCarolina Franco

EdiçãoAndressa Prates, Bárbara Cardozo, Bea-triz Carrer, Bruna Andrade, Caio Spe-choto, Gabriel Coelho, Jéssica Sant’ana, Júlia Schutz, Lilian Koyama, Luísa Tava-res, Matheus Moraes, Natália Porto, Re-nata Bassani, Ricardo Pessetti e Rosân-gela Menezes.Diagramação Felipe Figueira, Bárbara Cardozo, Bea-triz Carrer, Ricardo Pessetti, Aramis Merki II, Jéssica Sant’ana, Bruna Andra-de, Gabriela Damaceno, Gabriel Coelho, Júlia Schutz, Lilian Koyama, Maria Luiza Buriham, Natália Porto, Marília Queza-do, Sophia Rischbieter, Andressa Prates,

Beatriz Aguiar, Caio Spechoto, Fernanda Costa, Flavio Crispim, Luísa Tavares, Na-dine Pedro Lopes, Thais Jordão, Renata Bassani, Rosângela Menezes, Taynara Macedo, Vanessa Farias e Camila Fraga.ReportagemAramis Merki II , Beatriz Carrer, Natália Porto, Lúisa Tavares, Thais Jordão, Rena-ta Bassani, Rosângela Menezes, Taynara Macedo, Vanessa Farias, Fernanda Cos-ta, Bruna Andrade, Ricardo Pessetti, Ma-rília Quezado, Maria Luiza Buriham, Fe-lipe Figueira e Sophia Rischbieter..FotoAramis Merki II, Caio Spechoto, Felipe Figueira, Flavio Crispim, Gabriel Coelho,

Lílian Koyama, Marilia Quezado, Tayna-ra Macedo e Vanessa FariasRevisãoBeatriz Carrer, Bruna Andrade, Júlia Schutz, Maria Luiza Buriham, Natália Porto, Ricardo Pessetti, Renata Bassani, Thais Jordão e Vanessa Farias.ColaboraçãoPatrícia Chanely e Wesley Alberto Alves

Tiragem500 exemplaresImpressãoGráfica [email protected]

Jornal do CCE

Patrícia Chanely é aluna da 2ª fase do Doutorado - Programa de Pós-

Graduação em Literatura.

Wesley Alberto Alves é aluno da 2ª fase do Curso de Design

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Jornal do CCE CampusNovembro 2011 3

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Design cria identidade para SC@2022UFSC e ELISAVA trabalham juntas em projeto da Secretaria de Desenvolvimento de SC

Licitação do Básico termina este mêsNo final deste mês termina o

prazo para entrega de propostas de empresas interessadas em instalar e manter em funciona-mento a lanchonete no espaço do Básico. Após este período inicia a fase de habilitação das propostas, em que a Comissão Permanente de Licitação, CPL, faz a checagem das empresas inscritas. A abertura da licitação aconteceu na primeira semana de novembro.

A Pró-Reitoria de Infraestru-tura, a PROINFRA, trabalha com a previsão de que a lanchonete esteja em funcionamento em março de 2012, considerando que a empresa vencedora no processo de licitação “efetue as atualizações no local durante o

Natália Porto

Estudantes de Design trabalham na criação de identidade visual

Sophia Rischbieter

Espaço que será ocupado por sala de aula e lanchonete no Básico

A livraria da EdUFSC está em promoção desde o início de novembro. A Promoção de Verão permanecerá até 31/12 e tem como objetivo favorecer os leito-res da Universidade.

Todos os livros da livraria es-tão com 20% de desconto no pre-ço de capa, incluindo os de outras editoras - universitárias ou não. Clássicos literários como Últimos Sonetos de Cruz e Sousa e até ro-mances de novos escritores como o Ao que vida veio... de Alckmar Luiz dos Santos estão incluidos na promoção.

Feirão de Livros com 20% de desconto

Ricardo Pessetti

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recesso escolar e que o processo de licitação não tenha nenhum tipo de recurso”, afirmou o vice diretor do CCE, Arnoldo Debatin Neto.

O projeto prevê a instalação de um bar e de mais uma sala de aula. Em agosto, quando o fecha-

mento das três lanchonetes que ocupavam o espaço completou um ano, foi o último prazo dado para a conclusão do processo. A licitação pode ser acompanhada em: http://licitacoes.ufsc.br/.

Criar uma identidade de marca para o projeto SC@2022 é o objetivo do La-boratório de Gênese Organiza-cional, LOGO, que trabalhará em conjunto com a Univer-sidade Espanhola, ELISAVA, no projeto da Secretaria de Desenvolvimento de Santa Catarina que pretende trans-formar o estado em referên-cia mundial de inovação com sustentabilidade. Sem fins lu-crativos o trabalho prevê uma troca de conhecimentos entre os dois cursos de Desing. O trabalho começa dia 9 de de-zembro e, em janeiro, a Secre-taria organiza um evento para apresentar o projeto visual do SC@2022, em Florianópolis.

O Governo do Estado de Santa Catarina queria uma base teórica para desenvolver o DNA da marca e o logotipo. “A construção do plano SC@2022 é fruto de um planejamento fei-to à base de um diagnóstico que identificou as potencialidades do Estado”, disse o Secretário Paulo Bornhausen. O motivo da Univer-

sidade Espanhola, ELISAVA, ter entrado no projeto é “Porque eles vivem há 15 anos o que estamos começando a viver agora. O ca-minho escolhido foi o de parques tecnológicos e de inovação. Hoje, a Catalunha é uma ilha dentro de

um país em crise”, reforçou o se-cretário de Desenvolvimento de Santa Catarina.

Conceito de marca - O laboratório LOGO ficou encarre-gado de construir o conceito de marca eficiente, chamado DNA,

para diferenciar o projeto dos demais. Em dezembro serão feitas entrevistas com qua-tro pessoas envolvidas no SC@2022, para descobrir os objetivos da Secretaria, e ha-verá workshop criativo. Com as informações relevantes será editado um livro DNA para apresentação ao Secre-tário do Desenvolvimento de Santa Catarina, Paulo Bor-nhausen.

Os alunos de mestrado da ELISAVA, com orientação do professor Maurício Obrian, baseados no livro DNA, cria-rão de cinco a dez opções de identidades visuais para o INOVA@SC. Em janeiro uma comissão formada pelo se-cretário, Paulo Bornhausen, pelo diretor do INOVA@SC, Carlos Olsen, pelo o professor da UFSC, Luiz Salomão Ribas Gomez e pelo professor da ELISAVA, Maurício Obrian, es-colherá o melhor logotipo para representar o projeto.

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Campus 4Novembro 2011Jornal do CCE

tação se comparado com a Licen-ciatura, com a introdução de novas disciplinas. A Licenciatura passará de 1950 para 2160 horas de discipli-nas, enquanto o Bacharelado sobe de 1980 para 2280, tendo ao final cento e vinte horas a mais. Algumas das novas disciplinas são Conversa-ção intercultural; Corporalidade e escrita e Tecnologias da informação e EaD.

Ponto Positivo - Haverá a pos-sibilidade de o aluno, que entrar na graduação e tiver mais fluência em Libras, realizar um exame de apro-veitamento extraordinário de disci-plinas, e por meio deste resultado validar as disciplinas. “Aquele que sabe tem a oportunidade de avan-çar e quem não sabe tem a oportu-nidade de aprender”, disse Rodrigo Rosso. “A medida possibilitará uma democratização do curso, uma ex-pansão. Isso vai a favor de uma maior atuação da universidade na

Libras muda currículo para 2012Entre as alterações estão a duração do Bacharelado e a criação de novas disciplinas

Professora de Libras ensina as técnicas da Língua Brasileira de Sinais

Em 2012, a duração de Letras-Libras Bacharelado passará para quatro anos e meio e Letras-Libras Licenciatura, que permanece com quatro anos, sofrerá ajustes no cur-rículo. As mudanças na matriz cur-ricular têm por objetivo possibilitar que todos alcancem uma posição equivalente no conhecimento de Libras com a introdução de discipli-nas destinadas ao ensino da língua: Libras iniciante, Libras pré-interme-diário, Libras intermediário, Libras avançado. “Não havia uma definição do que é uma pessoa fluente em Li-bras. Percebíamos que havia uma diferença do conhecimento que os alunos que entraram nos anos pas-sados possuíam da língua”, explica o coordenador de Libras presencial Rodrigo Rosso.

O aumento da carga horária do Bacharelado deve-se ao fato de que o curso possui mais matérias rela-cionadas à tradução e à interpre-

sociedade.”explica o representante discente de Letras-Libras Bachare-lado, Venícios Linden.

O curso Letras-Libras presencial existe desde 2009. No Pelo vestibu-lar UFSC 2012, serão selecionados quarenta alunos, os que vão ser di-retamente afetados com o novo cur-rículo. A medida vai de acordo com o

decreto 5626 que prevê, até 2015, a introdução de Libras como discipli-na obrigatória nos cursos de forma-ção de professores. O próximo passo é a aprovação das ementas e o envio do novo currículo à Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PREG).

Convivência com alunos estrangeiros

Os estudantes interessandos em conviver com intercambistas e ter contato com a língua e com a cultura de outro paíspodem se inscrever no Programa de Apadria-mento de estudantes estrangeiros da Secretaria de Relações Institu-cionais e Internacionais (SINTER). Entre as funções do padrinho está recepcionar o intercâmbista recém-chegado, apresentar o cam-pus e a cidade e ajudá-lo sempre que necessário. Neste semestre a UFSC recebeu 174 estrangeiros, mas a previsão da SINTER é que este número seja menor no início de 2012, pois muitos países que enviam estudantes para o Brasil estão em crise financeira.r É neces-sário preencher o Formulário, que pode ser baixado em sinter.ufsc.br/programa-de-apadrinhamento, entregá-lo na SINTER.

Maria Luiza Buriham

Audiolivros organiza normas para programas de televisão

Michelle Belatto, a aluna que propôs a criação do projeto Audiolivros

O Projeto Audiolivros, cria-do pelo professor de Jornalismo Áureo Moraes com o objetivo de auxiliar os alunos da UFSC com dificuldade de visão, inicia, a par-tir do próximo ano, a elaboração de normas e procedimentos para a inclusão de áudio-descrição em programas televisivos. A ação faz parte da política de inclusão do governo federal, a mesma que exige a interpretação em libras.

Registrado em 2009, o projeto de extensão surgiu após a aluna de Filosofia Michelle Belatto, portadora de baixa visão, procu-rar o professor em busca de au-xílio para ler o material didático do próprio curso. Nos primeiros dois anos o principal objetivo foi a capacitação de voluntários para o ensino a cegos e locução. Tam-bém foi lançada uma página web e se começou a disponibilizar as informações necessárias para

adaptação de textos para arqui-vos sonoros. Em 2011 foram pu-blicados arquivos como a palestra de Marcia Tiburi, que aconteceu em outubro como no “Conversas Filosofia Pop”.

Capacitação de presos - Além destas ações, o projeto está capacitando presos para a produ-ção de audiolivros através de uma oficina na Penitenciária Estadual.

Atualmente os alunos com dificul-dade ou deficiência visual contam com alguns recursos oferecidos pela Biblioteca Universitária, como os computadores portáteis com programas de leitura e lo-cução, impressoras para braile e lupas. Mais informações em www.audiolivros.ufsc.br.

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Campus 5Novembro 2011Jornal do CCE

Paraná disputa segundo turno com RoselaneA eleição para a reitoria será

decidida em segundo turno entre os professores Carlos Alberto Jus-tus (Paraná) e Roselane Neckel. Os eleitores voltam às urnas no dia 30 de novembro, das 8h às 21h, para escolher entre as chapas Paraná/Vera e Roselane/Lucia. O eleitor deve se dirigir à mesma sala de votação do primeiro turno e apre-sentar documento com foto. Quem não votou no primeiro turno tam-bém pode participar. No total, são 37.676 eleitores e 62 seções de votação.

Para a candidata Rolesane o segundo turno representa uma possibilidade de transformação da universidade, enquanto Paraná considera que o primeiro turno atendeu as expectativas e espera o apoio dos outros candidatos para o segundo. Até agora apenas Irineu de Souza, terceiro candidato mais votado, declarou apoio à Roselane/

Lucia, logo após o término da apu-ração. Os outros candidatos ainda não se manifestaram publicamente.

O resultado final da consulta está previsto para ser divulgado poucas horas depois do encerra-mento das votações no auditório da Reitoria. A apuração dos votos será realizada pelo Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina.

As eleições do primeiro turno tiveram o índice de abstenção de 69,1%. No total, foram 11.641 vo-tantes. A chapa 4, Paraná/Vera, teve 42,76% e Roselane Neckel, da chapa 5, obteve 24,34% dos votos. Em terceiro lugar, ficou a chapa Irineu/Righi, seguido de Dilvo/Ro-gerio e Kinoshita/Temponi.

Como funciona - De quatro em quatro anos, a UFSC faz con-sulta para escolha do reitor. Se ne-nhum candidato obtiver acima de 50% dos votos, a decisão vai para o segundo turno. Os votos dos estu-

dantes, dos professores e dos servi-dores técnico-administrativos têm, em conjunto, o mesmo peso. Depois da consulta, todo processo eleitoral é reaberto pelo Cun, que escolhe dois nomes entre os inscritos para formar a lista tríplice junto com o mais votado pela comunidade.

A ata e os documentos dos can-

didatos serão enviados para o MEC. A decisão final cabe ao ministro da Educação, Fernando Haddad em conjunto com a presidente Dilma Rouseff. Segundo a Comissão Elei-toral, o próximo reitor assumirá em maio de 2012.

Apenas 11.641 eleitores compareceram no primeiro turno

Lílian Koyama

Felipe Figueira

A consulta à comunidade para a escolha do novo reitor será realizada no dia 30

DESEG registra queda de ocorrências em 2011

Extravio de documentos, fur-tos, danos ao patrimônio, porte de drogas e homofobia. Estas são algumas das 12 ocorrências re-gistradas este ano no CCE. Mas o número vem diminuindo, nos últi-mos anos o Departamento de Se-gurança – DESEG – investiu em capacitação de pessoal e no au-mento de sistemas eletrônicos de segurança. Atualmente, além das 42 câmeras instaladas, o Centro conta com quatro seguranças ter-ceirizados que revezam plantões durante 24 horas.

O Diretor do DESEG, Leandro Luiz de Oliveira, aconselha qual-quer pessoa que presencie ou seja vítima de um delito a “efe-tuar contato e registrar boletim de ocorrência na central de se-gurança e na delegacia”. Oliveira afirma também que muitos dos casos são solucionados, mas que para um índice de ocorrências

menor ainda é fundamental que a próxima administração cerque totalmente o campus e controle o acesso nas entradas.

Beatriz Carrer

Segurança do campus é terceirizada

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Inscrições abertas para o programa Capes/STINT

Os pesquisadores e estudan-tes de doutorado e pós-doutora-do interessados em desenvolver cooperação com a Suécia po-dem submeter projetos conjun-tos de pesquisa - de qualquer área do conhecimento - até o dia 30 de novembro no endere-ço: http://www.capes.gov.br/co-operacao-internacional/suecia/capesstint. Cada proposta deve planejar as atividades para dois anos, podendo ser prorrogada por igual período. O coordena-dor deve ter o título de doutor há, pelo menos, três anos.

Cada projeto aprovado re-ceberá recursos para o custeio de missões de trabalho, com viagens de curta duração para o coordenador do projeto e bol-sas de estudos na Suécia, que incluem auxílio instalação, se-guro saúde e passagens aéreas internacionais. O edital prevê a seleção de até cinco projetos,

com início das atividades em maio de 2012, podendo o núme-ro final ser alterado mediante interesse das agências finan-ciadoras e disponibilidade de orçamento.

O processo de seleção é constituído de quatro fases: análise documental, análise de mérito, priorização das propos-tas previamente aprovadas e reunião conjunta para decisão final entre as entidades respon-sáveis pelo programa - Coorde-nação de Aperfeiçoamento Pes-soal de Nível Superior (Capes) e Fundação Sueca para Coope-ração Internacional em Pesqui-sa e Ensino Superior (STINT). Da priorização das propostas, a avaliação será feita de acordo com a política em educação, ci-ência e tecnologia, bem como a política externa brasileira.

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Jornal do CCE CulturaNovembro 2011 6

A professora francesa da Uni-versidade de Paris VIII, Brenda Laca, ministra, nos dias 24, 25 e 28 de novembro, um minicurso de Lin-guística, gratuito e em inglês, sobre Pluralidade e Distributividade.

As principais ferramentas de-senvolvidas em Semântica Formal serão analisadas para o trabalho das propriedades de expressões gramaticais no plural. “No curso investigamos os fatores que blo-queiam ou favorecem a chamada leitura distributiva, olhando para o comportamento de alguns predica-dos que exigem pluralidade semân-tica” disse Brenda Laca. O minicur-so integra um Projeto do Programa de Cooperação Internacional entre Brasil e França.

Os alunos de Artes Cênicas apre-sentam, nos dias 1 a 4 de dezem-bro, a peça de Shakespeare “Sonho de uma noite de verão”, em versão adaptada ao público infanto-juve-nil. A encenação acontecerá no bosque do campus da Trindade, próximo ao CFH, como teatro de rua. O espetáculo, que integra o projeto da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte) “Shakespeare no bosque”, é também o Trabalho de Conclusão de Curso dos alunos Eli-se Schmithausen, Janine Fritzen, Maria Luiza Iuaquim, Rodrigo Car-razzoni e Vera Lúcia Ferreira. O show é itinerante, levando o

público de uma clareira à outra do bosque, que possuem cenários diferentes. Como guia foi escolhi-do um bobo da corte inspirado em Bispo do Rosário, trazendo à mon-tagem um personagem brasileiro.Adaptação da obra - Além da

inserção do bobo da corte, outras mudanças foram necessárias para adaptar a temática adulta da obra do escritor. “Como a peça origi-nal não é para o público infanto-

-juvenil, é preciso ter cuidado para deixá-la própria para ele”, afirmou a responsável pela dramaturgia, Vera Lúcia Ferreira. Os estudantes encontraram algu-

mas dificuldades para a produção

do espetáculo, como conta a dire-tora de arte Maria Luiza Iuaquim: “A montagem é mais difícil do que imaginávamos. E nós não temos uma disciplina ou optativa que fale diretamente da produção como,

por exemplo, formas de conseguir financiamento”. Os alunos contam com o apoio da SeCArte e da Ele-trosul para a realização do projeto.

A primeira turma do curso encena obra do escritor inglês no bosque do CFH

As filmagens da série come-çaram no último dia 12, com cenas externas gravadas na Praia da Armação e em Jurerê. A próxima etapa das filmagens acontece no prédio da antiga maternidade Carlos Corrêa, no centro, que foi reformada es-pecialmente para a produção. No total serão 40 dias de gra-vação e o programa terá 5 episódios de aproximente 20 minutos . As cenas serão fina-lizadas até o início do mês de março, para que Olho Grego seja exibida na TV UFSC ainda no começo do próximo semestre. A série envolve 40 alunos da UFSC. Entre eles, 12 estudan-tes de Design de Animação, 24 do curso de Cinema e 3 de Ar-tes Cênicas. A turma de 2010 de cinema é responsável pela organização e desde maio se

encontra semanalmente para acertar os detalhes da produção. O trabalho faz parte do Projeto de Extensão Entre Imagens. O apoio financeiro vem da Secretaria de

Cultura e Arte da UFSC (SeCAr-te), da Reitoria e da Funcini (Fun-dação de Cinema de Floripa).

Renata BassaniBruna Andrade

Artes Cênicas adapta Shakespeare

Estudantes ensaiam o texto da versão adaptada de “Sonho de uma noite de verão” no bosque do CFH

Luísa Tavares

Série Olho Grego vai ao na TV UFSC no primeiro semestre de 2012

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Brenda Laca ministra curso de Linguística

Olho Grego inicia gravação

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Jornal do CCE CulturaNovembro 2011 7

O longa-metragem catarinense A Antropóloga e o videoclipe Reggae da Tainha, dirigidos pelo ex-aluno do curso de Jorna-lismo da UFSC e atual diretor do Departamento Artístico Cul-tural (DAC), Zeca Pires, foram selecionados para a 5ª edição do Festival Internacional de Cinema e Vídeo de Arraial D’Ajuda, em Porto Seguro, na Bahia. O Festi-val acontece de 25 de novembro a 8 de dezembro de 2011.Filmado na Costa da Lagoa, com

orçamento de 1,6 milhão de reais, A antropóloga retrata a cultura dos habitantes da região, com to-dos os mistérios, em contraponto ao ceticismo de Malu, uma antro-póloga portuguesa. Produzido no mesmo local, Reggae da Tainha, traduz a cultura ilhoa falando dos peixes, pescadores e das mulhe-

res de Florianópolis. “O objetivo de produzir os dois projetos aqui na Ilha é porque eu moro aqui, trabalho aqui. Esse lugar faz par-te da minha história”, conta Zeca Pires.Antropóloga foi um dos filmes

brasileiros inscritos para o Oscar

2012 de Melhor Filme Estrangei-ro, em que foi selecionado Tropa de Elite II. Confira a programa-ção do Festival em http://www.costacentral.com.br/novosite/programacao-completa.php.

Bolsa contempla 14 projetosO projeto Bolsa Cultura vai oferecer auxílio a estudantesDos 39 projetos aprovados pelo edi-

tal da Bolsa Cultura, 14 serão desen-volvidos no CCE. Criado pela SeCAr-te – Secretaria de Cultura e Arte da UFSC - a Bolsa Cultura vai auxiliar a promover a vida cultural na uni-versidade. Cada uma das propostas selecionadas receberá uma ou duas bolsas, com validade de um ano, des-tinadas aos alunos extensionistas.Os 14 projetos contemplados são

Entre Imagens; Criação Poético-Di-gital; Cine-Paredão; Darwin; Cine-clube Rogerio Sganzerla; Montagem e Apresentação da Peça “Iemanjá”; Orquestra Eletroacústica da UFSC; Punctum: Cinema e Pensamento; Teatro de Animação para Educação Ambiental; A Arte na UFSC: Mape-amento e Diagnóstico; Captação de Recursos via renúncia Fiscal – Pes-soa Física; Oficina de Dramaturgia I; Mapeamento de Distribuição e Exibição de Cinema Brasileiro In-dependente em Santa Catarina; e O Dicionário de Música Popular Afro--Latino-Americana. Programa de Extensão - A

Bolsa Cultura faz parte do Progra-ma de Bolsas de Extensão vinculada às Ações de Arte e Cultura (BEAC).

O valor mensal do benefício é R$ 420,00 e os bolsistas selecionados receberão essa quantia de novem-bro de 2011 a outubro de 2012. Para participar os estudantes precisam apresentar índice de aproveitamen-to acumulado (IAA) igual ou superior a 6,0 (exceto calouros), como forma de incentivar o bom desempenho acadêmico. O aluno vinculado ao projeto só re-

ceberá o benefício se cumprir as 20 horas semanais propostas para dedi-cação às atividades. “Com a seleção

dos bolsistas, a UFSC está dando mais um grande passo para colocar a cultura ao lado da ciência como di-mensões indissociáveis do processo de ensino, pesquisa e extensão”, dis-se a Secretária de Cultura e Artes, Maria de Lourdes Borges. As bolsas só serão liberadas após a assinatura do Termo de Compromisso e da en-trega de documentos relacionados na página da SeCArte, http://secar-te.ufsc.br, no link: Bolsa Cultura.

Zeca Pires participa de Festival Taynara Macedo

Atrações nacionais, como as pe-ças “Os Inomináveis”, de Fernan-do Faria, e “Oxigênio”, de Marcio Abreu, fazem parte da progra-mação da quarta edição da Se-mana Ousada de Artes UFSC / UDESC. O evento é organizado pelas duas instituições e procura mostrar que, além de locais de transmissão de conhecimento, as universidades também são fontes de arte e cultura.Até o dia 25 de novembro, es-

petáculos com alunos dos cursos de Cinema, Artes Cênicas, De-sign, Arquitetura, Artes Visuais, Moda e Música possibilitam o intercâmbio entre várias formas de arte. Além da capital, outras dezessete cidades catarinenses recebem atrações, todas gratui-tas e abertas ao público.Os organizadores estimam que

mais de 30 mil pessoas devem conferir as apresentações. Aces-se http://semanaousada.udesc.ufsc.br para mais informações.

Fernanda Costa

Pedro de Souza organiza Café Philo na BPSC

Rosângela Menezes

Página inicial da Revista Punctum, produzida pelos alunos de Cinema

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Cena de A Antropóloga (à esquerda) e de Reggae da Tainha (à direita)

A obra dos franceses Jacques La-can e Gilles Deleuze será discutida no próximo encontro do Café Philo que acontece no dia 1º de dezem-bro, às 19 horas, no Auditório da Bi-blioteca Pública de Santa Catarina (BPSC). O Café Philo é coordenado pelo professor do Departamento de Língua e Literatura Vernáculas (DLLV), Pedro de Souza, em parce-ria com a Aliança Francesa.O evento promove encontros quin-

zenais e tem como título Conversas em torno dos filósofos france-ses. A cada reunião é exibido um fil-me ou documentário e as discussões são conduzidas por um convidado. O projeto foi inaugurado em abril de 2010 e está na 34ª edição.

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Semana de Arte mostra obras de estudantes

Vanessa Farias

Page 8: JCCE - 23ª edição

Jornal do CCE: O Projeto VARSUL está fazendo a des-crição do português falado na região sul. Como a senhora descreve o trabalho realizado no projeto?

IC: São vários pesquisadores da área da Sociolinguística que montaram um banco de dados de fala desde o início da década de 90 e esse ban-co de dados é para que pes-quisas sobre o português da região sul possam ser feitas. No banco de dados atual-mente estão 288 entrevistas já feitas transcritas e dispo-nibilizadas inclusive no site do VARSUL (www.varsul.org.br).

JCCE: A proposta da pesqui-sa é ouvir as pessoas falarem para obter informações do português nas mais diversas regiões. Como é feita a pes-quisa?

IC: Nós contatamos o infor-mante e pedimos para que fale e conte histórias de vida, da comunidade, tentando não mostrar que nós queremos controlar o vernáculo. O nosso foco sempre são

questões regionais, histórias, tanto as pessoais quanto da comunidade, porque quere-mos que fale textos narrati-

vos. Acreditamos que é na narrativa quando nós usamos uma linguagem mais espon-tânea, com menos controle, com menos monitoramento. Tentamos fazer perguntas e deixamos o nosso informante falar e contar histórias. Só interferimos de fato quando ele acaba a sua história ou quando não tem mais o que dizer. As entrevistas duram em média 60 minutos.

JCCE: Com essas pes-quisas re-a l i z a d a s , já existe um perfil da fala na região sul. Como a pes-quisa pode contr ibuir para mudar o ensino de lín-guas tanto na universidade quanto na escola?

IC: O primeiro procedimen-to é descrever o português na região sul com as suas variedades fonológicas, mor-fológicas, morfossintáticas, sintáticas discursivas. Esse é o papel fundamental do pes-quisador: a descrição. Em seguida é preciso pen-

sar no ensino de línguas das escolas. O que nós queremos

é entender como é o verná-culo da região sul, ou seja, a língua falada desta região. A partir daí poderemos mos-trar para os professores que precisam respeitar o verná-culo das diferentes regiões e, além disso, ensinar a língua culta padrão.

JCCE: Essas pesquisas abran-gem toda a Região Sul do Brasil. Onde foram feitas as pesquisas nos três estados

do sul e quais fo-ram os g r u p o s e s t u d a -dos?

IC: Essas 288 en-trevistas que nós

temos no projeto VARSUL foram feitas em quatro re-giões de cada estado do sul do Brasil. Foram feitas por pesquisadores, professores e bolsistas. Levamos em consi-deração na pesquisa: diferen-ças de sexo, região, escolari-dade e diferenças de idade.

JCCE: Por falar em coloni-zação portuguesa, quais fo-ram as conclusões sobre fala açoriana no estado de Santa Catarina? Qual a região que

preserva mais essa caracte-rística?IC: São as litorâneas com certeza, nas regiões de Flo-rianópolis, Laguna na região de São Francisco do Sul, em toda a costa, todo o litoral de Santa Catarina, foram essas as colonizações que vieram pra cá no Século XVIII e ain-da estão aqui.

JCCE: São diversos pesquisa-dores envolvidos no projeto. A senhora já fez alguma en-trevista pessoalmente?

IC: No início dos anos 90 sim, nós fomos a campo, em San-ta Catarina. Nós fizemos 24 entrevistas em Blumenau, na zona urbana, 24 entrevistas na zona urbana de Florianó-polis, 24 na zona urbana de Chapecó e 24 na zona urbana de Lages. Cada uma com um tipo de

colonização. Florianópolis de ascendência portuguesa, Blu-menau, germânica, Chapecó, italiana, e Lages tentamos controlar pessoas de origem portuguesa, mas que vieram de São Paulo, os vicentinos, e gaúchos também que coloni-zaram Lages. Temos também esse controle étnico para fa-zer as entrevistas.

EntrEvista 8Novembro 2011Jornal do CCE

Lilia

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Izete Lehmkuhl CoelhoIzete leciona linguística na UFSC, onde se graduou em 1979, e tem sua pesquisa vol-tada para as variantes do Sul do BrasilGraduada em Lincenciatura Letras pela UFSC, onde também concluiu mestrado em literatura e doutorado em Linguistica. Fez estudos de pós-doutorado em Linguística na Universidade de Campinas. Atua como professora de Linguística na área de Sociolinguistica e Dialetologia. É coordenadora regional do projeto VARSUL (Variação Linguística na Região Sul do Brasil) que tem por objetivo geral a descrição do português falado e escrito no Sul do Brasil. O projeto tem como par-ceiras a Universidade Federal do Rio Gran-de do Sul (UFRGS), a Pontifícia Universi-dade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), e a Universidade Federal do Paraná (UFPR).

“O nosso foco sempre são questões regio-nais, histórias, tanto as pessoais quanto da comunidade.”

Thais Jordão