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Primeiro laboratório de robótica do país é inaugurado Sorocaba/SP Junho de 2012 Ano 2 - n o 15 Pág. 04 Pág. 06 QUALIDADE DE VIDA TURISMO ACESSÍVEL Pág. 15 ACESSIBILIDADE Pág. 07 ESPORTE ADAPTADO Pág. 08 POLÍTICAS PÚBLICAS Pág. 10 CIÊNCIA E TECNOLOGIA TRANSPORTE Pág. ex Cirurgia inédita restaura função da mão de paciente paralisado nos EUA ‘Olho biônico’ devolve a visão a pacientes cegos na Inglaterra Pág. ex Pág. 05 Pág. 16 Deficiências não são obstáculo para gravidez, destaca especialista Lei institui 22 de setembro como o dia nacional do atleta paraolímpico Pessoa com deficiência pode ter prioridade na restituição de imposto Pessoas com deficiência podem acessar ao interior da Gruta dos Anjos Maestro João Carlos Martins: Exemplo de superação ao voltar tocar piano profissionalmente “A gente corre, corre, corre atrás dos sonhos até que chega um momento na vida em que o sonho corre atrás da gente”. Maestro João Carlos Martins. Adaptações veiculares garantem mais autonomia e conforto

Jornal Inclusão 15a Edição

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Edicao de número 15 do Jornal Inclusão

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Page 1: Jornal Inclusão 15a Edição

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Primeiro laboratório de robótica do país é inaugurado

Sorocaba/SP Junho de 2012 Ano 2 - no 15

Pág. 04

Pág. 06

QUALIDADE DE VIDA

TURISMO ACESSÍVEL

Pág. 15

ACESSIBILIDADE

Pág. 07

ESPORTE ADAPTADO

Pág. 08

POLÍTICAS PÚBLICAS

Pág. 10

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

TRANSPORTE

Pág. ex

Cirurgia inédita restaura função da mão de paciente paralisado nos EUA

‘Olho biônico’ devolve a visão a pacientes cegos na Inglaterra Pág. ex

Pág. 05

Pág. 16

Defi ciências não são obstáculo para gravidez, destaca especialista

Lei institui 22 de setembro como o dia nacional do atleta paraolímpico

Pessoa com defi ciência pode ter prioridade na restituição de imposto

Pessoas com defi ciência podem acessar ao interior da Gruta dos Anjos

Maestro João Carlos Martins: Exemplo de superação ao voltar tocar piano profi ssionalmente

“A gente corre, corre, corre atrás dos sonhos até que chega um momento na vida em que

o sonho corre atrás da gente”. Maestro João Carlos Martins.

Cirurgia inédita restaura função da mão de paciente paralisado nos EUA

Adaptações veiculares garantem mais autonomia e conforto

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EDITORIALPor Dra Dariene Rodrigues - Fisioterapeuta

Por Daliani Ribeiro - Jornalista

Anjo Defi ciente?

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EXPEDIENTEEditora: Dra. Dariene Rodrigues Jornalista: Daliani Ribeiro - MTB 57360Diagramação: Comunika Propaganda e MarketingComunicação Visual: Ana Cristina Lima e Jéssica Nascimento Furquim Assessora de Comunicação: Luciana Suemi Matumoto e Gilmara Fleury Colaboradores: Dep. Mara Gabrilli, Lindalva Moraes, Kica de Castro, Vera Garcia, Sílvia de Castro, Márcia Gori, Edna Rodrigues, Octávio Gots e Ricardo Shimosakai.

Apresentação: Fernando Negrão Duarte. Participação: Ana Diniz, Christian Rafael, Raphael Nogueira e Lívia Granato.Técnica de gravação: Christian Rafael.

VERSÃO ÁUDIO Gravado nos estúdios da UNISO

LOCAIS DE DISTRIBUIÇÃOPrefeitura, Câmara, Secretarias, ONG´s, Hospitais, Casa do Cidadãp, Instituto Brasileiro do Sono, Profi ssionais Liberais, Empresas Participantes, Distrito Industrial, Padaria Real, Padaria Santa Rosália, Padaria Sabina, Shopping Granja Olga, Revistaria Recreio, Banca Esplanada, Book Ville Campolim, Banca Nova York, Banca Fórum Velho, Banca 9 de Julho, Banca Largo do Divino, Banca Wanel Ville, Costelaria Berlim, Habib´s, Banca Avenida, Banca Valle, Banca Ticão, Banca América, Banca Amizade, Banca Rosa de Saron e Corredores Comerciais.

MAIORES INFORMAÇÕES: Cel.: (15) 8142-8580 E-mail: [email protected] Site: www.inclusaobrasil.com

Chega o dia do nascimento! Todos vêem que a criança não é perfeitamente nor-mal. A cada nova observação constata-

-se uma nova defi ciência. A causa não é mui-to importante e sim as conseqüências que advirão certamente. É o início de uma luta que modifi cará a vida daqueles que mais junto estarão do novo pequeno ser.

A primeira difi culdade a vencer pelos paren-tes será dominar a rejeição. E o amor, com seu extraordinário poder, anula a rejeição por completo.

As “necessidades especiais” da nova criança demandarão um imediato, constante e difí-cil aprendizado por parte de todos que dela cuidarão. Será um curso prático inevitável, além do aprendizado técnico que será indi-cado pelos especialistas das diversas áreas envolvidas.

Essas pessoas que lidam com os defi cientes têm de se tornar, portanto, fi sicamente, in-telectualmente, moralmente, e psicologica-mente superiores ao padrão humano vulgar, e muito acima daquilo que eram antes das

novas atividades assim impostas. Esta tem de lutar sem ter as armas adequadas, sentin-do sempre, publicamente, a defi ciência que o destino lhe impôs, não sendo capaz de fa-zer o que deseja e vê os outros fazerem. Isto não é uma batalha, mas uma guerra em que há muitas batalhas a vencer.

Geralmente já na adolescência, muitas ve-zes termina a vida sofrida dessas crianças, que como anjos, partem para a eternidade. A sensação é de que tudo foi em vão. Será que nós fomos mesmo os professores e elas os alunos?

Pensemos no que nós éramos ao início de tudo e no que chegamos a ser... Não: nós não fomos mestres e sim alunos aplicados. Esses anjos nos ensinaram muito e nos transfor-maram para muito melhor.

Será que devemos mesmo chamá-los de An-jos defi cientes?

Certamente será muito mais correto chamá--los ANJOS EFICIENTES.

CRÔNICA

O quê move você?

Conversando com uma pessoa na semana passada, de-pois de ouvi-la por algumas horas, notei que a raiva

é seu combustível; ela só tem objetivo em algo, se estiver sentindo raiva de algum envolvido, sem este sentimento, ela não vê objetivo... triste, não?

Com isso, me dei conta de que precisamos quase sempre sermos movidos por algum sentimento para nos envolver-mos em alguma coisa. Estes sentimentos podem ser todos: medo, realização, dor, felicidade, etc, mas especialmente, podemos (e deveríamos) ser sempre movidos pelo amor!

Pensei que muitas coisas me movem por obrigação rsrsrs.

Mas o medo me move muito também... como não gosto de sentir medo, sempre quero enfrentá-lo logo pra passar...vencer o medo me move! Mas a paixão, que inclui muitos outros sentimentos, me movimenta demais, pois sentir paixão pelo que faço, profi ssionalmente ou pessoalmente, realmente me alimenta e me traz “gás”.

“O quê move você?” foi uma pergunta que me fi z, sem nunca ter pensado na resposta antes, até me dar conta que estava diante de alguém movido pela raiva. Desde então tenho observado meus movimentos, ou melhor, o quê movimenta meus movimentos... Não posso fazer com que o outro veja que esse combustível não é o melhor e nem aquele que fará valer a pena mover-se, mas posso compar-tilhar a questão para que outros refl itam.

Achei muito importante então, nesta minha descoberta e questionamentos, repassar a pergunta a cada um que me lê, para que observem seus sentimentos nos objetivos e sejam seus próprios orientadores e críticos nesse tipo de combustível, pois só sentimentos bons, devem nos ali-mentar e servirem de energia para nossos ímpetos!

E então, o quê move você?

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História de Superação

NOTA DA REDAÇÃO: Se você tiver sugestões, informações ou conhecer pessoas que sejam Histórias de Superação, por favor, entre em contato com a redação do jornal pelo celular 15 8142.8580 ou nos envie um email com fotos para: [email protected]

Maestro João Carlos Martins: Exemplo de superação ao voltar tocar piano profissionalmente“A gente corre, corre, corre atrás dos sonhos até que chega um momento na vida em que o sonho corre atrás da gente”. Maestro João Carlos Martins

João Carlos Martins ocu-pa um lugar ímpar no ce-nário musical brasileiro.

Tendo sido considerado um dos maiores intérpretes de Bach do século XX pela críti-ca internacional, do qual re-gistrou a obra completa para teclado, mas também por ser um símbolo de superação e talento.

Nasceu em São Paulo, no dia 25 de junho de 1940 e iniciou seus estudos de piano aos oito anos com o professor José Kliass.Três anos depois começava a sua carreira no Brasil e aos dezoito estava tocando no exterior.

Os concertos no Carnegie Hall, após estrear aos vinte e um anos em apresentação patrocinada por Eleanor Roosevelt, sempre tiveram

lotação completa. Suas di-versas gravações estiveram, muitas vezes, entre as mais vendidas. Jornais como New York Times, Washington Post e Los Angeles Times sempre dedicaram reportagens en-tusiasmadas pela sua perso-nalidade artística.

Por problemas físicos, aban-donou definitivamente os palcos como pianista no ano de 2002. Mas não deixou a música de lado e retornou aos palcos em 2004, só que agora como maestro. Apre-sentou-se com sucesso em Londres, Paris e Bruxelas como regente convidado, imprimindo a mesma dinâ-mica que fazia quando pia-nista.

Há cinco anos fundou a Ba-chiana Filarmônica e de-

senvolveu um trabalho com adolescentes através da Bachiana Jovem, posterior-mente as orquestras foram unificadas e formam hoje a Filarmônica Bachiana SESI--SP. Idealizou também a Fundação Bachiana, cujo tema é a arte e sustentabili-dade.

João Carlos Martins cons-truiu uma sólida carreira com a Bachiana Filarmônica SESI-SP, a primeira orques-tra brasileira a se apresentar no Carnegie Hall, em janeiro de 2007, feito repetido um ano depois. Ainda em Nova York, se apresentou em 2009 e 2010, desta vez no Lincoln Center, levando mais uma vez o nome do Brasil para plateias internacionais. Em 2011 voltou aos Estados Uni-dos, com concertos no Bro-

ward Center, em Fort Lau-derdale, e no Avery Fisher Hall, do Lincoln Center. Nes-tas últimas apresentações, que teve em seu programa Bach e Vivaldi, levou como convidados especiais, ao fi-nal do concerto, os ritmis-tas da Escola de Samba Vai--Vai, e juntos mostraram em concertos emocionantes, a influência africana e sua contribuição definitiva para a formação da identidade musical brasileira.

Hoje, aos 71 anos, já lançou 25 álbuns, escreveu um li-vro emocionante sobre sua vida, intitulado “A Saga das Mãos” e conta também com um registro fotobiográfico, lançado na ONU, descre-vendo em imagens sua be-líssima trajetória. É o único músico brasileiro que teve

sua vida registrada por ci-neastas europeus por duas vezes: Rêverie, dos belgas Jo-hanKennivé e Tim Heirman; e Die Martin’sPassion(Paixão Segundo Martins), uma co--produção franco-alemã di-rigida por Irene Langman, assistido por mais de um milhão e meio de pessoas na Europa e vencedor de vários festivais internacionais.

Recentemente, o Maestro João Carlos Martins teve uma grande vitória, ele re-cuperou o movimento das mãos após uma cirurgia no cérebro. O procedimento fez parte do tratamento de dis-tonia muscular do membro superior. Fonte: Novità Comunicação Estra-

tégica- Lucas Damião

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Ciência e Tecnologia

Cirurgia inédita restaura função da mão de paciente paralisado nos EUAMeses após a cirurgia, paciente tetraplégico de 71 anos recuperou movimento das mãos.

Pela primeira vez, médi-cos dos Estados Unidos usaram um novo tipo

de cirurgia, denominada transferência nervosa, para restaurar a função da mão de um paciente que sofreu paralisia devido a uma lesão na coluna vertebral cervi-cal (veja gráfi co abaixo). O procedimento foi publicado nesta terça-feira na revista

paralisia devido a uma lesão na coluna vertebral cervi-cal (veja gráfi co abaixo). O procedimento foi publicado nesta terça-feira na revista

científi ca Journal of Neuro-surgery. A cirurgia foi reali-zada na parte superior dos braços do paciente, onde se encontram os nervos res-ponsáveis por dobrar o co-tovelo. Nesta região, nervos que funcionavam e que já não funcionavam (por causa da lesão) correm em para-lelo. Assim, é possível fazer uma “ponte” entre eles. No procedimento, o nervo que controla o movimento de compressão dos dedos pole-gar e indicador, que não es-

tava funcionando, foi ligado a outro nervo ainda em fun-cionamento e responsável por dobrar o cotovelo. Após meses de fi sioterapia inten-siva, o paciente de 71 anos, paralisado da cintura para baixo e sem o uso das mãos, pôde se alimentar sozinho e escrever com alguma aju-da. “Esta não é uma cirur-gia particularmente cara ou complexa demais”, diz Susan Mackinnon, da Universida-de de Washington e coorde-nadora da pesquisa. “Não é um transplante de mão ou de face, por exemplo. É algo que gostaríamos que outros cirurgiões no país fi zessem”, diz.

Caso específi co — A lesão do paciente estava no osso mais baixo do pescoço, conhecido como vértebra C7. Pacientes com lesões nas vértebras C7 e C6 não têm função da mão

e são considerados tetraplé-gicos, embora costumem movimentar ombros, coto-velos e pulsos, já que esses nervos chegam à medula es-pinhal por cima do local da lesão.

Para as pessoas que se ma-chucaram mais acima, ao longo do pescoço, da vérte-bra C5 até a C1, uma cirurgia assim provavelmente não serviria para restaurar a fun-ção da mão e do braço. “Esse procedimento é incomum para tratar a tetraplegia porque não tentamos atuar na medula espinhal, onde está a lesão”, diz Ida Fox, ci-rurgiã da Universidade de Washington. “Ao contrário, vamos aonde sabemos que as coisas funcionam, neste caso, o cotovelo, para po-der pegar emprestados ali os nervos e redirecioná-los para dar função à mão.”

Recuperação — O progresso do paciente animou os ci-rurgiões, embora a operação tenha sido feita dois anos após o acidente. Ainda as-sim, foram necessários oito meses de tratamento depois da cirurgia para que o pa-ciente pudesse movimentar os dedos polegar, indicador e médio da mão esquerda. Dois meses depois, ele con-seguiu mover também a mão direita.

Segundo Lewis Lane, che-fe de cirurgia de mãos no Hospital Universitário Nor-th Shore em Nova York, esse caso traz esperanças. “Algo raro é o fato de o paciente ter 71 anos. Os nervos das pessoas idosas costumam ter menor potencial rege-nerativo”, diz Lane, que não participou da pesquisa. Fonte: Veja

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Ciência e Tecnologia

‘Olho biônico’ devolve a visão a pacientes cegos na InglaterraDois homens cegos da

Inglaterra tiveram a oportunidade de en-

xergar novamente pela pri-meira vez em mais de duas décadas depois de passarem por um implante de um mi-crochip de “olho biônico”, de apenas 3 milímetros.

Médicos acreditam que um dos pacientes, Chris James, de Wiltshite, será capaz de reconhecer rostos uma vez que seu cérebro aprender a enxergar também. “Eu sem-pre tive em mente que um dia eu seria capaz de enxer-gar novamente”, conta Chris.

Segundo o jornal britânico Daily Mail, cirurgiões em Oxford, sob o comando do professor Robert MacLaren, encaixaram o chip atrás do

olho de Chris em uma ope-ração de oito horas. O outro paciente, Robin Millar, de Londres, teve o chip implan-tado abaixo da retina. “Des-de que o chip foi ativado eu consigo detectar a luz e dis-tinguir silhuetas de determi-nados objetos, o que é um sinal encorajador”, conta o produtor musical de 60 anos.

“Eu até sonhei com cores ví-vidas pela primeira vez em 25 anos, então uma parte do meu cérebro que tinha ador-mecido está acordada! Acre-dito que isso é incrivelmente promissor para futuros estu-dos na área e estou feliz em poder contribuir”, diz Millar.

Os especialistas em olhos que desenvolveram a nova tecnologia afi rmaram que o

A internet passou a ser a maior aliada das pessoas com defi ciência. Cada vez mais essa temática ganha vi-sibilidade e espaço no mundo virtual, fazendo com

que a sociedade, gradualmente, abra os olhos para essa questão. Redes Sociais, como Twitter e Facebook disse-minam, diariamente, informações com muita rapidez ja-mais proporcionada por nenhum meio de comunicação e numa escala global surpreendente.

O presidente dos EUA, Barack Obama, é um grande exem-plo de pessoa que soube aproveitar inteligentemente a ca-pacidade informativa das Redes Sociais em sua campanha política. Obama conseguiu mudar a forma como as mídias sociais são vistas em todo o mundo. Entretanto ele e sua equipe não construíram a campanha sozinhos, as pessoas que faziam parte de sua Rede Social o ajudaram na propa-gação de informações. A campanha foi bem sucedida, pelo fato de Obama e sua equipe, sabiamente, terem utilizado as Redes como uma das formas mais viáveis de atingir as massas, através de um marketing viral.

No blog Defi ciente Ciente as Redes Sociais são minhas aliadas na divulgação das postagens. São grandes ferra-mentas que servem não só para difundir o conteúdo blog, como servem na troca de informações e também, para atrair novos leitores. Todavia é preciso categorizar e fi ltrar as informações para que estas sejam relevantes e de quali-dade para atingir o público alvo.

O poder das Redes Sociais

Por Vera Garcia Pedagoga e responsável pelo Blog Defi ciente Ciente

[email protected]

DEFICIENTE CIENTE

primeiro grupo de pacientes britânicos a receber o mi-crochip eletrônico estavam “ganhando visões” semanas depois da cirurgia. A novi-dade traz novas esperanças às pessoas que sofrem com Retinose Pigmentar, uma condição genética que leva a cegueira incurável. Fonte:

www.noticias.terra.com.br/ciencia

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Saúde e Qualidade de Vida

Defi ciências não são obstáculo para gravidez, destaca especialista

“É impressionante o es-panto da sociedade em geral sobre o fato de

que mulheres com defi ci-ência, inclusive física, po-dem engravidar e ser mães. Isso pode nos fazer refl etir o quanto a marca da defi ciên-cia se sobrepõe à pessoa hu-mana. Portanto, vale dizer: mulheres com defi ciência podem engravidar”. A decla-ração da coordenadora da área da saúde da pessoa com defi ciência, do Ministério da Saúde, Vera Mendes, ser-ve como alento para muitas mulheres que desejam ser mãe. “Não importa o tipo de defi ciência, seja física, visu-al, auditiva ou intelectual, elas continuam sendo mu-lheres e, se assim desejarem, podem viver a experiência da maternidade”, enfatiza Mendes. Como toda mulher, os cuidados devem começar logo após a notícia da gra-videz, durante o pré-natal. É nessa fase que o médico defi nirá os procedimentos mais adequados a cada caso, respeitando as peculiari-dades de cada paciente. De acordo com Vera, o Sistema Único de Saúde (SUS) conta com programa para acom-panhar todo o processo de gestação dessas mães.

Pré-natal: O procedimento durante a gestação de uma

grávida com defi ciência se-gue o mesmo fl uxo de qual-quer gestação, sendo eles: pré-natal de risco habitual ou de alto risco. Em cada um dos casos, o médico que acompanha a gestação é quem defi ne os procedi-mentos a serem seguidos. As orientações são particulares a cada gestação indepen-dente da defi ciência, que neste caso, é considerado apenas como uma condição a mais a ser observada, mas que não signifi ca obrigato-riamente gravidez de risco.

No caso de mulheres com defi ciência de ordem gené-tica, é recomendável a rea-lização de exames comple-mentares. Já para mulheres que fazem uso de cadeiras de rodas a orientação é que durante a gravidez esta pos-sa ser acompanhada por outros profi ssionais como fi sioterapeutas e terapeutas ocupacionais que a auxiliem na realização de exercícios terapêuticos e reordenação de suas atividades cotidia-nas, visando atenuar, por exemplo, problemas circula-tórios. Todos esses serviços estão disponíveis no SUS. O Ministério da Saúde, Estados e Municípios devem conti-nuar investindo na qualifi -cação profi ssional e qualifi -cando seus serviços.

Parto normal: Assim como acontece na Estratégia da Rede Cegonha, o Ministério da Saúde também preconiza o parto normal às mães com defi ciência. A realização da cesariana só é recomendada quando representar maior proteção à saúde da mãe e do bebê. “Isso signifi ca que o mito de que a mulher com defi ciência tem que ter cesá-rea não é correto. Devem ser feitos apenas se recomenda-do pelo médico que realiza o acompanhamento de sua gestação”, destaca a especia-lista.

Criada ano passado, em par-ceria com outros 15 minis-térios, o Viver Sem Limite - Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Defi ciência vai investir nos próximos três anos R$ 7,6 bilhões. Deste montante, R$ 1,4 bi-lhão será destinado ao eixo da saúde. O Plano tem o ob-jetivo de promover a cida-dania e o fortalecimento da participação da pessoa com defi ciência na sociedade, promovendo sua autono-mia, eliminando barreiras e permitindo o acesso e o usu-fruto, em bases iguais, aos bens e serviços disponíveis a toda a população.

Fonte: http://www.itu.com.br

Foto: Revista Época

WWW.MARAGABRILLI.COM.BR

Por Mara Gabrilli- Deputada Federal (PSDB)

POLÍTICAS PÚBLICAS

Quem é a pessoa com defi ciência em São Paulo hoje? Onde e sob quais condições ela vive? Que acesso esse

cidadão tem a educação, a saúde e reabilitação? Responder essas perguntas é um dos principais objetivos do Censo--Inclusão, um programa que começou a ser desenvolvido no fi nal de março pela Prefeitura, através da Secretaria Mu-nicipal da Pessoa com Defi ciência e Mobilidade Reduzida.

Fruto de uma lei que criei quando era vereadora de São Paulo, o programa vai identifi car, mapear e cadastrar as pessoas com defi ciência na cidade, hoje estimadas em 1,5 milhão de pessoas. No entanto, o dado estatístico ao qual temos acesso é o Censo IBGE, realizado por amostragem de dez em dez anos, de modo que não há um número con-fi ável e atualizado sobre o qual possamos trabalhar com efi ciência.

Ao saber, por exemplo, qual a faixa de renda majoritária das pessoas com defi ciência na capital, muitos fabricantes poderão alcançar um mercado a mais. Um levantamento como este pode jogar luz para este potencial público con-sumidor, hoje praticamente ignorado. Um exemplo trivial é uma loja que tenha um degrau, extinguindo automatica-mente todos os cadeirantes que possam vir a se interessar por seus produtos. Outro exemplo, estrutural e mais im-portante, é em relação às instituições de ensino, que, com os novos números e dados, poderão dimensionar melhor seus espaços para receber este público.

O formulário do Censo-Inclusão chegará por correio à casa de todos os paulistanos. Também pode ser acessado pelo site www.censoinclusao.sp.gov.br, ou retirado em qualquer uma das 31 Subprefeituras. Finalizado o levantamento, as informações fi carão disponíveis para livre consulta no site da Prefeitura.

O Censo-Inclusão trará dados reais e próximos da situação sócio-econômica atual das pessoas com defi ciência e mo-bilidade reduzida, propiciando um mapeamento e plane-jamento efi caz das políticas públicas para este segmento da nossa sociedade. É mais um importante passo de São Paulo na busca por uma cidade mais humana e acessível.

Censo Inclusão

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Primeiro laboratório de robótica do país é inaugurado na Rede Lucy de Reabilitação, em SP

Acessibilidade

Foi inaugurado no dia 11 de maio, o laboratório de robótica da Rede de

Reabilitação Lucy Montoro, na unidade Morumbi, em São Paulo. Na cerimônia es-tavam presentes a Secretária de Estado Dra. Linamara Ri-zzo Battistella, o Governador de São Paulo Geraldo Alck-min, o Secretário de Estado da Saúde Dr. Giovanni Gui-do Cerri, a Dra. Margarida Miyazaki, diretora da uni-dade, e também o ex-gover-nador José Serra, que lançou a Rede Lucy, em sua última gestão, e a deputada estadu-al Célia Leão.

A Dra. Linamara ressaltou a evolução da Rede Lucy Montoro, ao longo dos qua-

tro anos de existência, des-de quando foi criada, em 12 de maio de 2008, e frisou o modelo que é o Hospital das Clínicas, ao qual é vincula-da desde sua origem. “Com muita garra, com muita competência, leva o progra-ma HC de reabilitação para todo o Estado de São Paulo, um projeto como referência dentro do Brasil. Estamos nos tornando rapidamente uma referência para muitos países latino-americanos”, enfatiza.

A Secretária destacou tam-bém a magnitude deste novo laboratório de robótica. “Nós hoje estamos em festa. Esta-mos inaugurando o maior e mais completo laboratório

de reabilitação deste país e da América Latina”, ressaltou

Novos Equipamentos

InMotion: Desenvolvimento clínico do qual a Rede Lucy Montoro é pioneira, este aparelho auxilia o pacien-te a realizar movimentos de ombro, cotovelo e punho, e é indicado especialmente para pacientes que sofreram acidente vascular encefálico (AVE), esclerose múltipla, paralisia cerebral, entre ou-tras.

Lokomat: Por sua vez, o Lokomat – que antes era ex-clusivo na Rede SUS - foi de-senvolvido na Suíça e agora está na Rede Lucy Montoro. É destinado a pessoas que

tiveram também acidente vascular encefálico, lesão medular, traumatismo crâ-nio encefálico, esclerose múltipla, paralisia cerebral e outras condições que po-dem ser geradas no aparelho locomotor.

Ergys: O equipamento Ergys é semelhante a uma bicicle-ta e utiliza a estimulação elé-trica funcional computado-rizada (CFES). Foi feito para que pacientes com pouco ou nenhum movimento nas pernas possam pedalar, o que proporciona que indi-víduos com lesão medular e outras condições neurológi-cas possam beneficiar-se da ativação da musculatura dos membros inferiores e dessa

forma gerar melhora da ca-pacidade cardiorrespiratória e qualidade de vida dos pa-cientes.

Armeo Spring: É o único aparelho que o Brasil pos-sui deste tipo. Ele promove a sustentação dos membros superiores, de forma a facili-tar a realização de movimen-tos ativos dos ombros, coto-velos, punhos e mãos.

O novo laboratório é realiza-do em parceria com a Secre-taria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, a Secretaria de Estado da Saú-de de São Paulo e também com a Faculdade de Medi-cina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Fonte: http://

www.pessoacomdeficiência.sp.gov.br

“Estamos inaugurando o maior e mais completo laboratório de reabilitação deste país e da América Latina”, ressaltou a Secretária de Estado Dra. Linamara Rizzo Battistella.

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Educação Especial / Esporte AdaptadoInforme Publicitário

Boletim Informativo

www.uniaoparaobem.com.br [email protected]

15 - 3017.4704

A União para o Bem reali-zou na noite do dia 05 de junho de 2012 uma pales-tra sobre Ronco e Apneia do Sono no Santuário São Judas Tadeu, no Central Parque.Com uma ótima partici-pação da comunidade, muitos litros de leite foram arrecadados para o San-tuário, o que nos deixou muito honrados e felizes.Por este excelente moti-vo, gostaríamos de agra-decer a todos os nossos amigos que foram assis-tir à palestra, que parti-ciparam ativamente com seus questionamentos e, principalmente, por suas doações. Agradecemos, também, ao pessoal da TV COM pela linda amiza-de e excelente cobertura e, fi nalmente, ao pessoal do Santuário São Judas Tadeu, que nos recebeu com imenso carinho e de-dicação que só existe en-tre irmãos.São pessoas como vocês que fazem nossa vida e nossa missão terem mais importância e signifi cado. Muito obrigado e até a próxima!Forte abraço da União para o Bem!

Palestra sobre Ronco e Apneia do Sono

no Santuário São Judas Tadeu

Comitê Paraolímpico Brasileiro comemora lei que institui 22 de setembro como o dia nacional do atleta paraolímpico

A superação e as vitó-rias dos atletas para-límpicos brasileiros

agora serão celebradas no calendário ofi cial de eventos do país. A Presidenta Dilma Rousseff sancionou, no dia 8 de maio, a Lei nº 12.622, que institui o Dia Nacional do Atleta Paralímpico, a ser co-memorado, anualmente, em 22 de setembro.

A lei já entrou em vigor no dia 9 de maio. O presidente do CPB, Andrew Parsons, pa-

rabenizou, em nome de todo o Movimento Paralímpico Brasileiro, a presidenta Dil-ma Rousseff pela sanção da lei e o Congresso Nacional pela iniciativa da homena-gem.

“A data foi muito bem esco-lhida. É logo após o Dia Na-cional de Luta das Pessoas com Defi ciência, que remete a origem do Esporte Para-límpico, que adveio de um movimento de luta. Esse é um justo reconhecimento

aos nossos atletas, que re-presentam um Brasil ven-cedor, que cresce na adver-sidade, se supera e vence”, analisou Parsons.

O Brasil Paralímpico está entre as 10 maiores potên-cias do planeta. Em agosto, mais de 170 atletas vão re-presentar o país nos Jogos de Londres, de 29/08 a 9 de setembro. Andrew Parsons destaca o fato do primeiro Dia Nacional dos Atletas Pa-ralímpicos ser comemorado

duas semanas após o tér-mino dos Jogos de Londres: “Neste ano, em especial, comemoraremos o primei-ro Dia Nacional dos Atletas Paralímpicos, com menos de duas semanas após os Jo-gos de LondresCertamente teremos muito o que come-morar e muitos atletas para homenagear”, fi nalizou o Presidente do CPB.

Fonte: Comunicação CPB

O Brasil Paralímpico está entre as 10 maiores potências do planeta.

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Acessibilidade

Rio+20 - Projeto de acessibilidade será adotado pela ONU

ONU usa projeto de acessibilidade do Bra-sil como parâmetro

para futuros eventos. Medi-das de inclusão de pessoas com deficiência incluem audiodescrição e interpreta-ção em Língua de Sinais de debates e palestras, além de transportes adaptados.

Projetar e reorganizar espa-ços públicos com mais se-gurança e adequados para a utilização de todo o público - esse é o conceito básico da acessibilidade. Pensan-do nisso, o Comitê Nacional de Organização da Rio+20 (CNO) não mediu esfor-ços para que a Conferên-

cia aconteça de forma mais participativa e inclusiva. A partir do projeto redigido pelo Brasil, a ONU passará a adotar novos parâmetros de acessibilidade em suas futu-ras conferências.

Segundo o secretário na-cional do CNO, Laudemar Aguiar, o Brasil têm, aproxi-madamente, 45 milhões de pessoas com algum grau de deficiência, o que representa 23,9% da população brasilei-ra.

Entre as medidas adotadas para garantir a participação e inclusão de todos na Con-ferência estão:

•Legendas em tempo real em português e inglês du-rante os debates;

•Audiodescrição e interpre-tação em Língua de Sinais (Libras e Sinais Internacio-nais);

•Impressoras em Braile, sob demanda;

•Atendimento especializado para pessoas com deficiên-cia;

•Voluntários com conheci-mento de Libras;

•Transporte coletivo, como ônibus e metrô adaptados;

•Plano de sinalização com piso tátil para alertar defi-cientes visuais e com baixa visão de obstáculos existen-tes.

Na web também foram ado-tadas medidas de acessi-bilidade. O site da Rio+20 foi desenvolvido seguindo as diretrizes mais moder-nas, com o uso do sistema eMAG-3 que auxilia a nave-gação de deficientes visuais e auditivos.

O Comitê Nacional de Or-ganização da Rio+20, com apoio dos Governo Federal e Estadual do Rio de Janeiro, acredita que as medidas de

acessibilidades contribuirão para a ampla participação da população. A ideia é que, no futuro, a acessibilidade remova obstáculos logísticos e operacionais para que os indivíduos participem ple-namente das conferências internacionais.

“Que essa mobilização sirva como uma campanha edu-cativa. A ideia é que daqui a cinco anos não seja necessá-rio explicar o que é acessibi-lidade, pois ela já fará parte de nós”, disse Laudemar Aguiar.

Fonte: Comitê de Organização da Rio+20

Segundo o secretário nacional do CNO, Laudemar Aguiar, o Brasil têm, aproximadamente, 45 milhões de pessoas com algum grau de deficiência, o que representa 23,9% da população brasileira.

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Leis, Jurisprudência e Políticas PúblicasPessoa com deficiência pode ter prioridade na restituição de imposto

A Comissão de Direitos Humanos e Legislação

Participativa (CDH) apro-vou no dia 17 de maio três projetos que criam novos benefícios para pessoas com deficiência, entre eles o que lhes assegura prioridade na restituição do Imposto de Renda, como já acontece com os idosos. Foi também aprovado, em turno suple-mentar, projeto que obriga fabricantes de aparelhos de rádio e televisão a oferece-rem aparelhos com saídas de áudio mais compatível com as necessidades de deficien-tes auditivos.

O projeto (PSL 571/2011) que inclui as pessoas com defici-ência entre os contribuintes com direito a prioridade na devolução do imposto pago a maior é de iniciativa do se-nador Vital do Rêgo (PMDB--PB). Emenda do relator, senador Casildo Maldaner (PMDB-SC), estabelece que os interessados deverão se cadastrar na Receita Federal para contar com o benefício.

O projeto ainda será exa-minado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS), se-guindo depois para a Comis-são de Assuntos Econômicos (CAE), onde receberá deci-são terminativa.

Qualificação: Outro projeto aprovado nesta quinta-feira assegura às pessoas com deficiência a reserva de 10% das vagas em programas e ações de qualificação profis-sional financiados com re-cursos do Programa de Am-paro ao Trabalhador (FAT). A proposta (PLS 621/2011) é de autoria da senadora Lídi-ce da Mata (PSB-BA).

Em relatório favorável, o se-nador Paulo Paim (PT-RS), que preside a CDH, apresen-tou emenda para estabele-cer que a reserva seja apli-cada apenas aos programas e ações com início 90 dias após a publicação da lei. Se-gundo ele, a medida evitará incertezas sobre a aplicabili-dade da medida às ações em andamento. O projeto agora irá a CAS, para decisão ter-minativa.

Concursos: A CDH apro-vou ainda projeto do sena-dor Lindbergh Farias (PT--RJ) determinando que a publicidade dos editais de

convocação de concursos públicos, bem como de to-das as fases do processo de seleção, contenha mecanis-mos que levem em conta as dificuldades específicas das pessoas com deficiência. O objetivo do autor do projeto (PLS 503/2011) é possibilitar às pessoas com deficiência o pleno conhecimento de todos os fatos relacionados aos concursos anunciados. Como relator, o senador Eduardo Lopes (PRB-RJ), que atuou como substituto de Aníbal Diniz (PT-SP) pe-diu a aprovação do texto. A matéria vai agora a Comis-são de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), para de-cisão terminativa.

Ajuste de volume: Quanto ao projeto que passou em turno suplementar, o obje-tivo é obrigar os fabricantes de aparelhos de rádio e tele-visão a oferecerem equipa-mentos com saída de áudio para fone de ouvido ou para equipamento auditivo ex-terno, em um ou outro caso com ajuste de volume. A medida beneficiará pessoas com perda auditiva modera-da e leve.

O projeto (PLC 78/2009), da Câmara dos Deputados, recebeu substitutivo do re-lator na CDH, senador Cyro Miranda (PSDB-GO). Pelo substitutivo, os vendedores de aparelhos de rádio e tele-visão deverão informar aos consumidores sobre a possi-bilidade de receber equipa-mento com a saída de áudio com controle independente de volume. Após a venda de equipamento com as carac-terísticas previstas, o fabri-cante terá prazo de 30 dias para entregar o produto ao comprador.

O Projeto estabelece ainda que o consumidor deve re-ceber junto com o equipa-mento informações sobre as características da saída de áudio com volume ajustável e cuidados em seu manu-seio, de maneira a evitar o agravamento de perdas au-ditivas.

A matéria não irá imediata-mente à sanção, apesar da decisão terminativa. Agora terá que voltar à Câmara, para que os deputados ava-liem as alterações. Fonte: Agência Senado

Audiência pública discute criação de Secretaria do Deficiente e do Idoso

A situação dos idosos e pessoas com defi-ciência foi tema de

audiência pública realizada no dia 23 de maio, na Câ-mara Municipal, por inicia-tiva do vereador Luis Santos (PMN), que também presi-diu o encontro. A audiência contou com a participação de autoridades, como a se-cretária da Cidadania, Maria José de Lima, representando o prefeito Vitor Lippi, além de organizações não gover-namentais e representantes da Flextronics, empresa que desenvolve projeto de em-pregabilidade de deficientes em suas unidades.

A audiência pública teve in-tensa participação das pes-soas presentes, que apresen-taram críticas e sugestões em relação a tratamento que se dá no município à ques-tão do idoso e do deficiente. O presidente da Comissão dos Direitos da Pessoa com Deficiência da OAB Soro-caba, Alexandre Franco de Camargo, defendeu medidas que beneficiem as pessoas com deficiência no espaço urbano.

O presidente da Federação

dos Aposentados e Pensio-nistas do Estado de São Pau-lo, Antonio Alves da Silva (que afirmou conhecer de perto a realidade das pessoas com deficiência, por ter uma filha com paralisia cerebral), agradeceu o presidente da Câmara Municipal, José Francisco Martinez (PSDB), e a todos os vereadores da Casa pelo apoio à aprovação de projeto de lei que benefi-cia os aposentados e está na pauta da Câmara dos Depu-tados. O aposentado defen-deu a criação de duas secre-tárias: uma para o idoso e outra para o deficiente.

O presidente do Conselho Municipal da Pessoa Por-tadora de Deficiência, Ivo Roberto Perez, também de-fendeu a criação de uma secretaria especial por en-tender que ela terá condi-ções de articular políticas públicas envolvendo as de-mais pastas. Elogiando a ini-ciativa de empresas como a Flextronics, que contratam pessoas com deficiência, Perez observou que, em ca-sos do gênero, não se trata apenas de emprego, mas de inclusão. O vice-presidente da Flextronics Brasil, Flavio

Magalhães, que esteve pre-sente na audiência pública acompanhado de outros executivos, apresentou o programa de inclusão social da empresa, que é realizado em parceria com organiza-ções não governamentais de Sorocaba e região. Segundo ele, a empresa emprega mais de 250 pessoas com defi-ciência, desde cadeirantes até pessoas com Síndrome de Down. “As pessoas têm sede de ajudar o próximo, mas precisam de meios para isso. Foi o que a Flextronics se propôs a fazer, e o resulta-do tem sido muito positivo”, afirmou, apresentando um vídeo institucional que re-trata o cotidiano das pessoas com deficiência na empresa.

Ao término dos trabalhos da audiência pública, que foi a segunda realizada pelo vere-ador Luis Santos para tratar da questão, foram aprovados alguns encaminhamentos, que serão levados ao Exe-cutivo. Entre eles a proposta de criação de duas e não de uma secretaria municipal para tratar da questão abor-dada, ou seja, uma secretaria para a pessoa com deficiên-cia e outra para o idoso.

A iniciativa foi do vereador Luis Santos (PMN) e contou com a participação de autoridades, organizações não governamentais e representantes da empresa Flextronics.

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Título Original: Cor do Paraíso (The Color of Paradise)Lançamento: 1999Direção: Majid MajidiGênero: DramaDuração: 90 minutos

Sinopse: Comovente história de Mohammad, um menino cego que mora numa escola para defi cientes visuais e que, nas férias, volta para seu vilarejo nas montanhas, onde convive com as irmãs e sua adorada avó. O pai, que é viúvo, se prepara para casar novamente. Mohammad é um garoto muito vivo, que tem uma enorme sensibilidade. Seu jei-to simples de “ver o mundo” é uma lição de vida.

Dica de fi lme

Dica de Audiolivro

Título: O poder da gentilezaEditora: Audiolivro EditoraAutora: Rosana BragaNarração: Rosana BragaFormato: CD-MP3Duração: 3h e 15min

Descrição: Este audiolivro não tra-ta de nenhum segredo. Entretanto, trata de detalhes valiosíssimos dos quais vamos nos esquecendo ao longo da vida, justamente por vi-vermos sob constante pressão, co-brados a apresentar resultados que nem sempre priorizam as relações e tudo de bom que podemos viven-ciar a partir delas. O poder a que Rosana Braga se refere não tem a ver com manipular o outro, e mui-to menos com ser bobo, dizer ‘sim’ a todos. Também não se trata de aparência, fi ngimento ou estratégia para conseguir o que se quer. Tam-pouco de apenas uma ferramenta para vender mais ou de um modo de conquistar alguém, embora sirva perfeitamente para tudo isso.

Espaço Social

A Integrar nasceu pela iniciativa de algumas famílias que bus-cavam melhores tratamentos

para seus fi lhos e se preocuparam com crianças carentes com a mesma patologia, o que veio de encontro com as necessidades do município que já contava com uma demanda signifi -cativa e não tinha recurso adequado para o atendimento.

Foi fundada no dia 28 de agosto de 1993, contou com apoio político, em-presarial e do poder público de Soro-caba e região.

Iniciou suas atividades em um local cedido por um empresário sorocaba-no e, no início do ano 2000, a área foi adquirida pela instituição conforme instrumento particular de compro-misso de venda. É declarada de uti-lidade pública municipal, estadual e federal. E atende, atualmente, 109 crianças e jovens.

Oferece os seguintes atendimentos: integração social, ensino fundamen-tal, método peto de educação condu-tiva, fi sioterapia, terapia ocupacional,

equoterapia, fonoaudiologia, estimu-lação visual, ofi cina artesanal e tera-pêutica de geração de renda.

A Equoterapia

A Equoterapia é uma ferramenta te-rapêutica em que o paciente entra no mundo do cavalo e proporciona a ele todos os benefícios desta prática. Uti-lizado desde a prática da alimentação, da escovação, de um simples abraço, até a montaria, que requer do prati-cante controle motor, força muscu-lar, reações de equilíbrio e retifi cação postural, enfi m, práticas resultantes dos estímulos sensoriais da equote-rapia.

O motivo principal da utilização do cavalo na habilitação ou reabilitação motora provém do movimento que o passo do cavalo transmite ao pa-ciente, característico por ritmado, re-petitivo e simétrico. Este movimento “tridimensional” (três vetores de força – para cima, para o lado e para frente), provoca um deslocamento da pelve do paciente semelhante ao que uma pessoa realiza ao andar, propiciando

MAIS INFORMAÇÕES:

Av. Comendador Pereira Inácio, 1991 - Jd. Vergueiro

Tel. (15) 3212-9030

Site: www.integrarsoroca-ba.org.br

E-mail: [email protected]

INTEGRAR:Instituição Terapêutica de Grupos de Habilitação e Reabilitação

a conscientização corporal do defi -ciente, estimulando a aprendizagem ou reaprendizagem da marcha.

Na Integrar a equoterapia é realizada para diferentes distúrbios, como: Pa-ralisia Cerebral, Autismo, Síndrome de Down, Atraso Psicomotor, Défi cit de Atenção, dentre outros. Atualmen-te são atendidos cerca de 27 pessoas e aproximadamente 100 terapias no mês, a um custo de R$ 40,00 por tera-pia.

Na Integrar a equoterapia é realizada para tratar diferentes distúrbios.

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Inclusão, Moda e Estilo

[email protected]

Anny Souza, tetraplégica, 32 anos, Salvador

“A atitude sensual é aquela que nos torna verdadeiramente conscientes do “sentir”, e nos convida a estar presentes com todo o nosso Ser quando tocamos, ouvimos, olhamos, falamos e percebemos aromas e odores.”

(Anny Souza)

Retratos da Inclusão

A escolha do traje de casamen-to vem sempre acompanhada de grandes dúvidas: o que es-

colher, como combinar acessórios, onde comprar e tantos outros deta-lhes a se pensar. No caso de traje de casamento para noivos cadeirantes enfrentam ainda mais problema nessa hora, visto que não é tarefa das mais fáceis encontrar um traje que se adapte perfeitamente às suas condições.

O design de moda inclusivo para cadeirante deve contar com tecidos mais leves e fechos em lugares varia-dos para facilitar a independência do noivo na hora de se vestir. O traje de casamento deve respeitar as limi-tações do noivo, prezando o confor-to e não se esquecendo da beleza.

Para a cerimônia e festa, é preciso pesquisar por igrejas e salões que tenham rampas de acesso a todos os lugares que o noivo precisará es-tar minimizando a necessidade de ajuda para locomoção. A largura do corredor da igreja, assim como o tapete utilizado, devem possibilitar uma entrada fácil. Uma dica interes-sante é fazer os padrinhos virem até os noivos na hora do cumprimento

na igreja, e não o contrário, assim o cadeirante não precisa se deslocar de onde estiver no altar. A mesma coisa deve ser pensada no espaço entre mesas do salão, que devem permitir ao noivo cadeirante passar tranquilamente entre elas, evitando que a cadeira enganche e provoque algum estrago. O salão também pre-cisa ter um banheiro adaptado para deficientes físicos.

Atualmente, esse serviço especial para traje de casamento não é facil-mente encontrado. Pesquisando na Internet, você consegue achar uma informação ou outra sobre vestido de noiva para cadeirante, nada que possibilite comprar online, mas há informação disponível sobre o tema. Para homens, no entanto, é muito mais difícil achar algo a respeito. À medida que cresce a conscientiza-ção sobre o mercado de inclusão, deverá ser mais fácil encontrar ser-viços que atendam às necessidades especiais de cada um. Uma outra es-colha é encomendar o traje do noivo cadeirante em alfaiate, pois assim, pode adaptar a modelagem às ne-cessidades especiais do cadeirante.Fonte: Noivas.net

Traje de casamento para noivos cadeirantesAtualmente, esse serviço especial para traje de casamento não é facilmente encontrado.

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Eventos

Com a iniciativa da Pre-feitura da Cidade do Rio de Janeiro, orga-

nização do Grupo Cipa Fie-ra Milano e promoção da Miksom Rio, irá acontecer pela segunda vez no Rio de Janeiro a REACESS, voltada para apresentar soluções em acessibilidade, reabilitação e inclusão para pessoas com deficiências, idosas e obe-sos.

Segundo o dicionário Auré-lio, acessibilidade é a “con-dição de acesso aos serviços de informação, documenta-ção, comunicação e a qual-

quer lugar”. Reabilitação é a “restauração à normalidade, ou ao mais próximo possível dela”, Também pelo mesmo dicionário, inclusão é “o ato de incluir pessoas na plena participação de todo o pro-cesso educacional, laboral, de lazer etc., bem como em atividades comunitárias e domésticas”. Mas para aten-der a essas três palavras, são necessárias soluções em forma de conhecimentos e equipamentos e este é o objetivo da REACESS - Feira Nacional de Reabilitação, In-clusão e Acessibilidade.

Faça a sua programação e participe desta edição 2012, que certamente será um marco no Brasil.

Contará com os seguintes setores:

Acessibilidade, Adaptações, Agências de emprego, Ani-mais treinados, Aparelhos Auditivos, Aparelhos e equi-pamentos especiais, Avalia-ção Física, Bancos e Institui-ções Financeiras, Cadeiras de Roda, Departamentos de RH, Distribuidoras de pro-dutos, Educação, aprendiza-do e treinamento, Entidades

Públicas e Privadas, Empre-sas com ofertas de emprego, Equipamentos Hospitalares, Esportes Adaptados, Fisiote-rapia e Terapia Ocupacional, Higiene Pessoal, Home Care, Indústria Farmacêutica, In-formática, Livros e Publi-cações, Oportunidades de trabalho, Ostomizados, Pró-teses e Órteses, Terapias Al-ternativas e Turismo e Lazer.

Faça a sua programação e participe desta edição 2012, que certamente será um marco no Brasil.

Site: www.reacess.com.br

INFORMAÇÕES:

Data: 29 a 01 de julho de 2012

Hora: 29 e 30 (das 13:00 às 20:00h) e 31 e 01 (das 10:00 às 19:00h)

Local: Riocentro

Endereço: Av. Salvador A l -lende, 6555

Bairro: Barra da Tijuca

Telefone: 55 (21) 3035-9100 / 3035-9134

Para um Rio mais acessível

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aeroporto Tel: (15) 3222-9417

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Cultura, Lazer e Turismo Acessível

A Gruta dos AnjosAs pessoas com deficiência podem acessar ao interior da gruta com a cadeira de rodas por áreas planas e de fácil acesso, assim como, a pousada local.

No último dia 3 de ju-nho, a equipe do “Jor-nal Inclusão Brasil”

esteve visitando a Gruta dos Anjos, na cidade de Socorro para uma avaliação da aces-sibilidade local voltada à vi-sitação as pessoas com defi-ciências.

O Município de Socorro está localizado no sudeste de São Paulo, junto a Serra da Man-tiqueira, às margens do Rio do peixe, aproximadamente 132 km da capital. Sua área territorial de 448,07 Km² é formada por relevo monta-nhoso e grande potencial hi-drográfico.

Elevada à Estância Turísti-ca em 1978, tem por base econômica a agricultura, empresas de malharia e o tu-rismo. Além do turismo con-vencional, histórico e rural, o patrimônio natural possi-bilita o desenvolvimento do ecoturismo com a prática de várias modalidades de esportes de aventura, tais como: rafting, bóia-cross, canyoning, trilhas, moutain--bike, trilhas de jeep, asa del-ta, trike e outros.

A Gruta do Anjo, situada numa propriedade parti-cular (Pousada da Gruta), está localizada na Estrada Socorro/Munhoz, km 1, a 2 km do centro da cidade. Proveniente de uma antiga mineração, iniciada no ano de 1960, é conseqüência da extração mineral de quartzo, feldspato e granito. Em 1995, a mineração foi desativada formando, devido às nas-centes existentes, uma pisci-na de água mineral com pro-fundidade de até de quatro metros em alguns pontos e temperatura média de 10°C.

Sua entrada tem aproxima-damente 42 m de altura e 3 m de largura; seu desenvol-vimento linear e sua largura, aproximadamente, 70 e 20 metros, respectivamente.

Visitação

A presente visita possibili-tou a análise dos seguintes aspectos: acesso ao local, acessibilidade nas trilhas,

acessibilidade às dependên-cias (acomodações, restau-rantes, recepções, sanitários, cozinhas, lavanderias, entre outros), potencialidade de visitação e aproveitamento turístico da gruta as pessoas com deficiência que fazem uso de cadeira de rodas.

O acesso à localidade é rea-lizado por estrada asfaltada. A Pousada da Gruta está apta a receber pessoas com defi-ciência uma vez que possui estrutura adequada e amplo estacionamento.

O caminho até a entrada da cavidade é curto (aproxi-madamente 50 m). A trilha de acesso é plana e regular, coberta por cascalho, com gramíneas e matações espa-lhados em suas bordas.

Existem pequenos trechos asfaltados, próximos à en-trada, que facilitam o deslo-camento.

A gruta possui um lago cen-tral, ladeado por dois salões. O terreno da cavidade é pla-no, formado por solo argi-loso bem compactado, com areia presente em alguns tre-chos, o que facilita a visita.

Todo o desenvolvimento da cavidade encontra-se sob penumbra e nos salões há iluminação artificial móvel (lanternas em tripés).

Existe no salão do lado direi-to, o mais extenso, um an-coradouro com três rampas para pedalinhos e correntes de proteção em alguns tre-chos. As rampas do anco-radouro são estreitas e não permitem o acesso aos pe-dalinhos com a cadeira de rodas. Para as pessoas com deficiência usufruir dessa atividade é preciso que seja carregado até eles.

A visita é realizada com au-xílio de monitores locais, sendo que, no local, existem monitores com experiência e formação em atividades com pessoas com deficiên-cias.

Fonte: Da Redação

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Transporte, Adaptação e Veículos

Adaptações veiculares garantem mais autonomia e confortoAdaptar carros não é tão complicado quanto se imagina e, muitas vezes, acessível aos mais variados públicos.

Ir e vir é um direito assegu-rado a todos os cidadãos brasileiros pela Consti-

tuição. No entanto, sabemos que em nossas cidades nem sempre se locomover é tare-fa fácil para pessoas com de-ficiência ou com mobilidade reduzida. As calçadas são esburacadas, as rampas nem sempre existem ou estão em boas condições, o transporte público é escasso. Uma so-lução que pode contribuir para amenizar os problemas de locomoção é a adaptação veicular.

Tudo depende das necessi-dades do cliente e de suas limitações. As soluções para

cadeirantes e pessoas com limitações parciais depen-dem da patologia e dos mo-vimentos preservados nos grupos musculares envolvi-dos na dirigibilidade de um automóvel.

Normalmente o público que procura as empresas para fa-zer as adaptações é compos-to de pessoas com deficiên-cia física ou idosos das mais variadas idades e classes so-ciais que buscam maior au-tonomia e qualidade de vida.

Os produtos mais procura-dos são os que permitem que a própria pessoa condu-za seu veículo, os que pro-porcionam o transporte em

sua cadeira de rodas e as so-luções que oferecem maior autonomia e conforto para o embarque e desembarque da pessoa ou acomodação de órteses.

Transporte automatizado de cadeira de rodas: A Chair Topper é um sistema inédi-to no Brasil para transporte de cadeira de rodas no teto do veículo. O cadeirante desloca-se para o banco do automóvel e aciona um bo-tão que dá inicio à operação que transfere e arruma au-tomaticamente a cadeira de rodas dentro de uma caixa transporte, instalada sobre o carro. Ele pode ser adaptado

na maioria dos automóveis, já que seu sistema utiliza um padrão universal de monta-gem.

Garantia: Uma das vanta-gens é que o veículo não perde a garantia de fábrica, na maioria dos casos. Para isso, geralmente não se alte-ra as características originais do veículo. Dessa forma, ao apresentar qualquer proble-ma técnico, a concessionária da marca tem condições de avaliar se o defeito é prove-niente do automóvel ou da adaptação. Algumas monta-doras preferem homologar produtos, tornando-os origi-nais de fábrica, o que, certa-

mente, confere maior credi-bilidade ao cliente quanto à garantia.

Documentação: Outra dúvi-da muito comum das pesso-as que procuram adaptações em seus veículos está rela-cionada com a documenta-ção.

Se o carro receber automa-ções de embreagem ou ace-leradores e freios manuais ou se receber adaptações para facilitar o embarque e desembarque da pessoa, como bancos giratórios, nova documentação não é necessária. Ela será obri-gatória caso o veículo seja transformado.