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Sorocaba/SP Outubro de 2012 Ano 2 - n o 19 Pág. 07 Pág. 12 Pág. 16 Pág. 02 Pág. 06 Pág. 15 INCLUSÃO MODA E ESTILO FIQUE LIGADO CRÔNICA EDUCAÇÃO ESPECIAL CRÉDITO CIÊNCIA E TECNOLOGIA CIÊNCIA E TECNOLOGIA Inclusão Brasil participa da Passeata no Rio de Janeiro em Comemoração ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência Pág. 04 Pág. 04 Pág. 03 Pág. 08 Roupa especial ajuda criança com deficiência Sabesp enviará contas de água em braille para deficientes visuais O deficiente e o mercado de trabalho MEC: matrículas de alunos com deficiência sobem 933,6% em 10 anos Crédito Acessibilidade do Banco do Brasil Conheças as “doenças” que dão direito a isenções para compra de veículos Promessa paralímpica para Rio 2016 também faz sucesso com ensaio fotográfico Inclusão Brasil aprova passeio acessível no Jeep Tour no Rio de Janeiro Engenheiro cria novo modelo de cadeira de rodas

Jornal Inclusão

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O "Jornal Incluão Brasil" nasce com a missão de atuar como mediador e difusor de informações sobre Pessoas com Deficiência e Mobilidade Reduzida, visando estimular a inclusão social, digital e o exercício do cumprimento da nossa responsabilidade social.

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Sorocaba/SP Outubro de 2012 Ano 2 - no 19

Pág. 07

Pág. 12 Pág. 16Pág. 02 Pág. 06 Pág. 15

INCLUSÃO MODA E ESTILO

FIQUE LIGADOCRÔNICAEDUCAÇÃO ESPECIAL

CRÉDITO

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Inclusão Brasil participa da Passeata no Rio de Janeiro em Comemoração ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência

Pág. 04

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Roupa especial ajuda criança com deficiência

Sabesp enviará contas de água em braille para deficientes visuais

O deficiente e o mercado de trabalho

MEC: matrículas de alunos com deficiência sobem 933,6% em 10 anos

Crédito Acessibilidade do Banco do Brasil

Conheças as “doenças” que dão direito a isenções para compra de veículos

Promessa paralímpica para Rio 2016 também faz sucesso com ensaio fotográfico

Inclusão Brasil aprova passeio acessível no Jeep Tour no Rio de Janeiro

Engenheiro cria novo modelo de cadeira de rodas

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EDITORIALPor Dra Dariene Rodrigues - Fisioterapeuta

A garantia do voto

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As pessoas com deficiência ou mobili-dade reduzida contam com um alia-do no exercício do direito ao voto. O

Tribunal Superior Eleitoral (STE), por meio da resolução nº 23.380, implementou o Pro-grama de Acessibilidade da Justiça Eleitoral, garantindo o acesso das pessoas com defi-ciência aos locais de votação. Dentre os be-nefícios aos eleitores, está o auxílio de uma pessoa de confiança no momento de votar, mesmo não tendo solicitado anteriormente ao juiz eleitoral, e a disponibilização de fo-nes ao eleitor cego ou com deficiência visual.

A necessidade do auxílio na votação será verificada pelo presidente da Seção, que autorizará o ingresso do acompanhante do eleitor com deficiência na cabina. A medida prevê ainda que a digitação dos números na urna possa ser feita pelo acompanhante. A pessoa que prestará o auxilio ao eleitor não deve estar a serviço da Justiça Eleitoral, de partido político, e de coligação.

O Programa de Acessibilidade do Tribunal Superior Eleitoral tem como principio nor-

teador a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e o Programa Na-cional de Direitos Humanos. O Programa dispõe sobre adequações nos locais de vota-ção para que os eleitores com necessidades especiais possam ter o direito ao voto.

Para que as medidas sejam implementadas nos colégios eleitorais é necessário que os eleitores com deficiência declarem a sua condição. Essa acessibilidade pode ser atra-vés da mudança da localização da seção no colégio eleitoral, como também a remoção gradualmente de barreiras físicas, arquitetô-nicas, de comunicação e de atitudes.

Uma conquista consolidada na busca pela acessibilidade nas Eleições são as urnas eletrônicas com gravação do código Braille, que proporcionam ao eleitor cego a identifi-cação das opções. As urnas também contam com um sistema de áudio para acompanha-mento da votação nas eleições. No entanto, cabe ao cidadão brasileiro fiscalizar o cum-primento da lei e fazer valer seu voto e sua voz.

EXPEDIENTEEditora: Dra. Dariene Rodrigues Jornalista: Daliani Ribeiro - MTB 57360Diagramação: Comunika Propaganda e MarketingComunicação Visual: Jéssica Nascimento Furquim Assessora de Comunicação: Luciana Suemi Matumoto e Gilmara Fleury Colaboradores: Dep. Mara Gabrilli, Kica de Castro, Vera Garcia, Edna Rodrigues e Ricardo Shimosakai.

Apresentação: Fernando Negrão Duarte. Participação: Ana Diniz, Christian Rafael, Raphael Nogueira e Lívia Granato.Técnica de gravação: Christian Rafael.

VERSÃO ÁUDIO Gravado nos estúdios da UNISO

LOCAIS DE DISTRIBUIÇÃOPrefeitura, Câmara, Secretarias, ONG´s, Hospitais, Casa do Cidadãp, Instituto Brasileiro do Sono, Profissionais Liberais, Empresas Participantes, Distrito Industrial, Padaria Real, Padaria Santa Rosália, Padaria Sabina, Shopping Granja Olga, Revistaria Recreio, Banca Esplanada, Book Ville Campolim, Banca Nova York, Banca Fórum Velho, Banca 9 de Julho, Banca Largo do Divino, Banca Wanel Ville, Costelaria Berlim, Habib´s, Banca Avenida, Banca Valle, Banca Ticão, Banca América, Banca Amizade, Banca Rosa de Saron e Corredores Comerciais.

MAIORES INFORMAÇÕES: Cel.: (15) 8142-8580 E-mail: [email protected] Site: www.inclusaobrasil.com

Por Daliani ribeiro - Jornalista

O deficiente e o mercado de trabalhoSobram vagas para deficientes;

Sobram também deficientes desempregados;

Mas que conta é essa que não fecha?

Assunto muito discutido hoje, porém não resolvido de fato ainda...

“Faltam deficientes qualificados para assumirem as vagas disponíveis”, é a primeira e verdadeira resposta. Simplifican-do, se a proporção das classes humildes ainda é muito maior que as mais privilegiadas no Brasil, consequentemente o maior número de deficientes segue esta proporção e assim, têm (ou tiveram) menos acesso à educação e cultura; ima-ginem então as dificuldades referentes à acessibilidade e tratamentos necessários ao desenvolvimento físico e mental destes...

As empresas precisam cumprir a lei de cotas sem nem mes-mo ter conhecimento necessário sobre as limitações de cada tipo deficiência e acessibilidade e pior: sem prepararem seu efetivo para recepcionar essas pessoas sem constrangimen-tos. Ninguém sabe como agir, o quê fazer ou não fazer.

Os deficientes recrutados, muitas vezes, já massacrados por tanto que vivem nessa situação, se acham incapazes, têm preconceito de si mesmos...

Que bagunça, não?

O lado bom: A implantação da Lei, inicialmente, cria o caos para que este seja resolvido! E hoje a qualificação gratuita já começa a “dar as caras”, a acessibilidade tem ganhado muito espaço na sociedade. As coisas caminham (lentamente) para um bem geral da nação.

Ainda restam esperanças de que a deficiência seja extermi-nada das cabeças dos empregadores e dos empregados. Essa relação vai muito além da prática; ela se estende ao conheci-mento de causa, propriedade sobre o assunto, motivação e especialmente, compreensão.

CRÔNICA

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História de Superação

NOTA DA REDAÇÃO:Se você tiver sugestões, informações ou conhecer pessoas que sejam Histórias de Superação, por favor, entre em contato com a redação do jornal pelo celular 15 8142.8580 ou nos envie um email com fotos para: [email protected]

Promessa paralímpica para Rio 2016 também faz sucesso com ensaio fotográficoApós amputar a perna Camille teve que fazer natação por causa de sua bacia.

Camille Rodrigues F. Cruz, nascida em Santo An-tônio de Pádua no dia

13/04/1992, teve uma má for-mação congênita e teve que am-putar a perna direita para uma melhor adaptação para seu dia a dia , mas não pense que isso foi o fim do mundo para ela, após amputar a perna Camil-le teve que fazer natação por causa de sua bacia, e depois de anos de luta, ela conheceu An-def (Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos) e seu técni-

co Cristiano Cerqueira, come-çaram a participar do Circuito Paraolímpico Caixa Brasil, e Ca-mille se tornou recordista brasi-leira em seis provas.

Hoje ela mora em Niterói treina com a ajuda do NCTP que deixa seus treinos cada dia melhor.

Num evento realizado pelo Go-verno do Estado, Camille foi convidada para posar para as lentes do fotógrafo Márcio Oli-veira. “Eu não tinha nenhum

propósito (com as fotos). Claro, se rolar alguma propaganda, algo assim, eu farei, mas não largarei a natação para me de-dicar à carreira de modelo”, ga-rante.

Sorte do esporte brasileiro, que assim permanece com boas es-peranças de medalhas na na-tação nos Jogos Olímpicos do Rio 2016, já que Camille tem a pretensão de chegar tinindo nas competições.

Foto: Michel Cortes

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Ciência e Tecnologia

Roupa especial ajuda criança com deficiência

Uma roupa especial em desenvolvimen-to na UEPA (Univer-

sidade do Estado do Pará) vem ajudando crianças com deficiência neuromotora a aprender a se movimentar e a ter uma postura correta.

Esse tipo de roupa já é fa-bricado no exterior, mas a comercialização no Brasil esbarra no preço: R$ 2.000.

O diferencial da universida-de paraense é usar material de baixo custo para produzi--la a R$ 600. Nesse valor es-tará embutido o material (laicra e anéis de metal), a mão de obra e o pagamento a um profissional que fará os ajustes ao corpo do usuário.

Os primeiros modelos de-vem ficar prontos ainda nes-te ano e serão direcionados a crianças de até oito anos. A produção comercial, porém, só deve começar em 2013.

A universidade negocia com uma empresa paulista inte-ressada no negócio.

A roupa está sendo testada em crianças com deficiência

neuromotora da Unidade de Referência Especial em Rea-bilitação Infantil, em Belém.

Uma delas é Rafael, 2, que tem paralisia cerebral e, por isso, apresenta dificuldades para se movimentar e man-ter a postura correta. Com a roupa, ele tem postura mais firme e, auxiliado por fisiote-rapeutas, caminha com mais facilidade.

O projeto é da pesquisa-dora Larissa Prazeres e faz parte do Núcleo de Desen-volvimento em Tecnologia Assistiva e Acessibilidade (Nedeta), da universidade. A instituição recebeu R$ 300 mil do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação para desenvolver essa e outras pesquisas de acessibilidade.

A roupa biocinética, como foi batizada, possui anéis de metal localizados nas re-giões de alguns músculos, como joelho, tronco e qua-dril. Ela fica justa no corpo e, com isso, corrige a postura. Os anéis metálicos suprem a força que o músculo não tem. Assim, ajudam a exe-

cutar movimentos e passam ao cérebro informações neu-rossensoriais.

“É como um computador: vai mandando mensagens corretas para o cérebro, o corpo se ajusta, e o cérebro deleta as mensagens incor-retas”, explica Ana Irene de Oliveira, coordenadora do Nedeta.

Com o tempo, o cérebro vai assimilando os movimentos corretos para que a roupa não seja mais necessária. A ideia é que ela seja usada diariamente, num trabalho conjunto ao do fisioterapia.

Segundo Leonice Carneiro, fisioterapeuta do Centro de Reabilitação e Readapta-ção Dr. Henrique Santillo, em Goiás, o tratamento é indicado para crianças sem deformidades fixas, como torções ósseas ou alterações musculares (músculo encur-tado ou com deformidade articular).

“Quanto mais nova ela co-meça a usar a roupa, maior a eficácia”, diz Carneiro.

Engenheiro cria novo modelo de cadeira de rodas

Um novo protótipo de cadeira de rodas, de-senvolvido pelo en-

genheiro mecânico Júlio Oli-veto, de 27 anos, que mora em São José dos Campos, no interior de São Paulo, pro-mete facilitar a vida das pes-soas com deficiência motora no Brasil.

Batizado de “Radical”, o pro-tótipo tem custo de produ-ção 60% menor que os mo-delos convencionais, tem maior agilidade em subidas e garante autonômia ao usuário que consegue, por exemplo, subir sozinho em uma guia elevada. O modelo ainda não é comercializado.

Oliveto afirma que o projeto tem como base uma tecno-logia simples, que consiste na implantação de uma ter-ceira roda dianteira com ba-terias e funciona como um sistema de reboque. “É co-locado um suporte embaixo da cadeira de rodas conven-cional e em seguida o protó-tipo se encaixa ali. Quando a bateria é acionada, é como se o aparelho rebocasse a ca-deira”, disse ao G1.

O trabalho foi desenvolvido como resultado da tese de mestrado de Oliveto na Uni-versidade Estadual Paulista (Unesp) em Guaratinguetá, no interior de São Paulo.

Dados

Segundo ele, o protótipo atinge até 30 km/h e pode ser usado para trechos de grande inclinação e tam-bém para subir em guias não rebaixadas. Em trechos de

maior inclinação, a veloci-dade pode ser reduzida para 5 km/h. O equipamento su-porta até 90 quilos. Todo o conjunto pesa 32 quilos e tem custo de produção de R$ 4 mil.

Além do baixo custo, o pes-quisador afirma que a ma-nutenção do aparelho tam-bém será econômica. “Os materiais que usei são co-muns, como de bicicleta, por exemplo. Então, em caso de algum reparo, o cadeiran-te terá baixo custo”, explica Oliveto.

Trabalho

O trabalho foi feito em par-ceria com o orientador Vic-tor Orlando Gamarra Rosa-do, que afirma que o projeto aliou engenharia à inclusão social. “Cadeiras de rodas motorizadas importadas podem ser adquiridas por cerca de R$ 10 mil, enquanto o custo do protótipo desen-volvido custa até R$ 4 mil”, diz Gamarra Rosado.

Em junho, o pedido de pa-tente da tecnologia foi soli-citado pela Agência Unesp de Inovação (AUIN) junto ao Instituto Nacional da Pro-priedade Industrial (INPI). Atualmente, Oliveto traba-lha em melhorias no protó-tipo, como deixar o aparelho mais leve, e busca parcerias para fabricar o “Radical”. O projeto também foi apresen-tado na Feira de Reabilitação 2012, realizada em agosto em São Paulo.

Fonte: G1

Trabalho foi desenvolvido como tese de mestrado na Unesp.

Primeiros modelos devem ficar prontos ainda neste ano, direcionados a crianças de até oito anos.

Foto: Rafael, que tem paralisia cerebral, testa o traje com a pesquisadora Larissa Prazeres (branco) e a fisioterapeuta Larissa Rosa.

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Mercado de Trabalho

“Uma boa notícia é que dos 120 mil incluídos no mercado de trabalho, 30

mil estão em empresas que não são obrigadas a cumprir cotas”. “Qualquer pessoa pode se tornar uma pessoa com deficiência”, essa foi à fala da Marinalva de Al-meida, amputada da perna esquerda desde os 14 anos, após o sofrimento de um acidente e, que atualmen-te é recordista brasileira em salto em distância e repre-sentante comercial do Jornal Inclusão Brasil – informa-tivo mensal especializado no tema inclusão. Marinal-va explanou no Seminário Macrorregional de Inclusão Profissional realizado pelo Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) So-rocaba em conjunto com a

Fiesp (Federação das Indús-trias do Estado de São Pau-lo), na última quinta-feira no auditório do Sesi (Serviço Social da Indústria) em So-rocaba. Durante a manhã, autoridades locais como o Presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) em Sorocaba, Alexandre Ogu-suku e, o procurador do Mi-nistério Público do Trabalho, João Batista Martins César, juntamente com integrantes das entidades Ciesp/Fiesp/Sesi e, Senai e profissionais de RH de empresas da região discutiram o tema inclusão profissional tanto de pesso-as com deficiência, quanto de aprendizes no mercado de trabalho. Segundo o Su-perintendente do Ministério do Trabalho e Emprego, José Roberto de Melo, Sorocaba,

comparada com outras 27 cidades do estado de São Paulo, atualmente lidera no quesito inclusão. “Sorocaba tem uma posição pioneira. Nós não devemos discutir leis, incluir devido às cotas, mas sim ter consciência de que todos têm competência igualmente, uma boa notícia é que dos 120 mil incluídos no mercado de trabalho, 30 mil estão em empresas que não são obrigadas a cumprir cotas”, afirmou. Após o de-bate, representantes do Se-nai de Itu, juntamente com o Diretor do Senai de Soroca-ba, Jocilei Oliveira, o Diretor do Sesi Sorocaba, Júlio Cesar de Souza Martins e a Cristia-ne Gouveia do Programa Sou Capaz da Fiesp explanaram sobre os projetos das entida-des, como o recipiente para

transporte de córnea e o in-térprete visual criados pelo Senai de Itu, que já capaci-tou 550 pessoas em 2012. Esse foi o terceiro Seminário Macrorregional de Inclusão Profissional realizado pela Fiesp e integra as ações do “Projeto Sou Capaz” – o qual visa a capacitação e inser-ção no mercado de trabalho de pessoas com deficiência. Sou Capaz é uma das ações realizadas pela Fiesp/Ciesp para promover a capacita-ção e inserção no mercado de trabalho. “Um dos pontos fundamentais que nós do Ciesp/Fiesp estamos fazen-do para inserir jovens e PCDs no mercado são essas ações a nível de conscientização em palestras para mostrar o que se pode fazer para qua-lificar o jovem profissional.

Uma das referencias que nós temos é o Senai de Itu com o professor Helvécio, uma referência no Brasil em descoberta de máquinas e equipamentos para pessoas portadoras de deficiência”, afirmou o 1º Vice-Diretor Ciesp Sorocaba, Erly Domin-gues de Syllos. Para a Coor-denadora Adjunta do Depar-tamento Jurídico do Ciesp, Andrea Valio, o resultado do seminário foi positivo para a cidade e as empresas. “O evento foi um sucesso, acre-dito que as empresas vão sair da inércia. O importante é que elas tenham conheci-mento do que está aconte-cendo e do que elas podem fazer tanto por obrigação le-gal quanto social”, concluiu.

Fonte: Press Office Comunicação Integrada

Seminário realizado pelo Ciesp Sorocaba e Fiesp discute inclusão profissional de pessoas com deficiência e aprendizes

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Educação Especial / Esporte Adaptado

MEC: matrículas de alunos com deficiência sobem 933,6% em 10 anos

O Ministério da Educa-ção (MEC) informou nesta segunda-feira

(1/10), por meio de seu site, que a quantidade de matrí-culas de pessoas com defi-ciência na educação supe-rior aumentou 933,6% entre 2000 e 2010. Estudantes com deficiência passaram de 2.173 no começo do período para 20.287 em 2010 - 6.884 na rede pública e 13.403 na particular. O número de ins-tituições de educação su-perior que atendem alunos com deficiência mais que duplicou no período, ao pas-sar de 1.180 no fim do século passado para 2.378 em 2010. Destas, 1.948 contam com estrutura de acessibilidade para os estudantes.

De acordo com o MEC, no orçamento de 2013, o go-verno federal vai destinar R$ 11 milhões a universidades

federais para adequação de espaços físicos e material di-dático a estudantes com de-ficiência, por meio do pro-grama Incluir.

O Incluir tem como obje-tivo promover ações para eliminar barreiras físicas, pedagógicas e de comuni-cação, a fim de assegurar o acesso e a permanência de pessoas com deficiência nas instituições públicas de ensino superior. Até 2011, o programa foi executado por meio de chamadas públicas. Desde 2012, os recursos são repassados diretamente às universidades, por meio dos núcleos de acessibilidade. O valor destinado a cada uma é proporcional ao número de alunos.

Entre 2013 e 2014, o gover-no afirma que vai abrir 27 cursos de letras com habili-

tação em Língua Brasileira de Sinais (Libras) nas uni-versidades federais, uma em cada unidade da Federação. Segundo o MEC, o Institu-to Nacional de Educação de Surdos (Ines) vai ofertar mais 12 cursos de educação bilíngue (português/libras) a partir do próximo ano.

Para dar suporte de recursos humanos aos novos cursos nas universidades federais, será autorizada a abertura de 229 vagas de professo-res e 286 de técnicos admi-nistrativos. As ações fazem parte do eixo educação do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Viver sem Limite, que envol-ve diversos ministérios para promover a inclusão, auto-nomia e direitos das pessoas com deficiência.

Fonte: Terra

DE OLHO NA SAÚDEDOS OLHOS

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Deficiência Visual X Educação

Por Lindalva Carvalho de Moraes - Oftalmologista

Deficiência visual refere-se a uma redução da visão, de-vida a causas congênitas, hereditárias ou adquiridas,

mesmo após tratamentos clínicos, cirúrgicos e uso de ócu-los. A redução da resposta visual pode ser leve, moderada, severa (baixa visão ou visão subnormal) e ausência de res-posta visual (cegueira).

A visão é responsável pelo aprendizado incidental; crian-ças com deficiência visual nos primeiros meses de vida apresentarão atraso no seu desenvolvimento neuropsico-motor, se não receberem estímulos adequados. A crian-ça aprende a ver com a experiência visual, sendo a visão o principal motivador do desenvolvimento global. Nessa fase, é fundamental incentivar a criança a usar do melhor modo a visão existente, por menor que seja, pois isso será um diferencial em sua educação. Importante encorajar a família a compreender desde cedo as necessidades da criança, para que ela se desenvolva integralmente, atra-vés do carinho, compreensão, estímulos, trabalhando suas emoções e frustrações.

Na fase escolar, alguns auxílios são de fundamental impor-tância, como lápis escuros para escrita, reforçar contornos de desenhos, cadernos com pautas escuras e largas, textos com letras ampliadas, iluminação adequada, sentar-se na primeira carteira e se necessário aproximar da lousa para poder ver melhor.

Auxílios como lupas, óculos especiais para leitura, telescó-pios, lupas eletrônicas, circuito fechado de televisão, po-dem ser indicados. Para crianças que não possuem visão residual, é utilizado o sistema Braille; computadores apro-priados, orientação e mobilidade.

A educação do deficiente visual necessita de professores especializados na área, métodos e técnicas específicas, adaptações e adições curriculares. A educação especial tem início na faixa de 0 a 6 anos.

O processo de educação para alunos do ensino fundamen-tal e médio é desenvolvido em classe comum, sendo que o aluno poderá recorrer à sala de recursos quando necessi-tar de material didático que facilite o aprendizado, ou para atividades específicas como treinamento da visão residu-al, datilografia braille, informática, orientação e mobilida-de, atividades de vida diária.

Alunos de ensino superior podem solicitar às instituições de ensino salas de apoio com material necessário, desde o acesso à conclusão do curso.

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Evento

Inclusão Brasil participa da Passeata no Rio de Janeiro em Comemoração ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência

A Passeata Superação Rio é um evento em prol do movimento

socioinclusivo das pessoas com deficiência, em decor-rência do seu Dia Nacional de Luta. Sua 5ª edição foi realizada no dia 23 de se-tembro de 2012, na Orla de Copacabana, pelo Instituto Novo Ser em parceria com o Movimento SuperAção.

A concentração aconteceu às 9h, na Avenida Atlântica, 3.264, em frente ao Hotel Othon. Às 10h teve início a passeata, que foi até a altura da Rua Rodolfo Dantas.

Com o tema “Pelo Respeito à Diversidade” o objetivo foi

enfatizar junto à sociedade a importância de se respeitar o direito de todas as pessoas, independentemente de cor da pele, gênero, idade, ide-ologia política ou religiosa, orientação sexual ou cultu-ral, condição física, intelec-tual, sensorial ou social.

Diversas instituições mar-caram presença na quinta edição da passeata na orla, como o Jornal Inclusão Bra-sil, o Instituto e o Clube Novo Ser, o Superação São Paulo, a Anaer, o Grupo Fisioalegria, o Projeto Escoliose entre ou-tras.

Fonte: Da Redação

O objetivo foi enfatizar junto à sociedade a importância de se respeitar o direito de todas as pessoas.

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Cultura, Lazer e Turismo Acessível

Inclusão Brasil aprova passeio acessível no Jeep Tour no Rio de Janeiro

Visando proporcionar um turismo al-ternativo, voltado para o ecoturismo, a empresa JeepTour oferece roteiros

diferenciados, em passeios feitos em Jeeps conversíveis que encantam a turistas de todo o mundo. Por ser uma cidade única onde o mar e a montanha se encontram, o Rio de Janeiro e seus arredores formam um conjunto onde a natureza ainda pode ser observada em meio a um contexto urbano.

Com uma frota de 35 Jeeps e capacidade para até 250 passageiros, os turistas podem ser buscados nos hotéis, com uma equipe treinada e capacitada de motoristas para o transporte de passageiros, e com guias es-pecializados em ecoturismo, fluentes em vários idiomas.

A empresa também oferece um Jeep adap-tado para proporcionar os passeios para as pessoas com deficiência, principalmente para aquelas que fazem uso de cadeira de rodas. É equipado com travas para a ca-deira de rodas, cinto de segurança e uma rampa que permite o acesso para o interior

do veículo.

O Inclusão Brasil teve a oportunidade de poder conferir um dos roteiros realizados pela empresa indo até a Floresta da Tijuca.

Vale a pena conferir!

Floresta da Tijuca

Região de Mata Atlântica, em área de pre-servação ambiental, a 10 minutos do cen-tro do Rio de Janeiro, a Floresta da Tijuca é a maior floresta urbana do mundo.

Roteiro:

Saída com o Jeep Adaptado da Lagoa Ro-drigo de Freitas- subida pela estrada do Horto Florestal – parada na Cachoeira dos Macacos – parada na Vista Chinesa – Mesa do Imperador – parada na Cascatinha Tau-nay – Capela Mayrink – Centro dos Visi-tantes – Trilha pelo Caminho Dom Pedro Augusto – saída pelo Açude da Solidão – re-torno a Lagoa.

Fonte: Da Redação

A empresa também oferece um Jeep adaptado para proporcionar os passeios para as pessoas com deficiência, principalmente para aquelas que fazem uso de cadeira de rodas.

Rampa de acesso para o interior do veículoEquipado com travas para a cadeira de rodas

e cinto de segurança.

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Cultura, Lazer e Turismo Acessível

Cachoeira dos Macacos Vista Chinesa

Cascatinha Taunay Trilha- O Caminho Dom Pedro Augusto

Ela é uma trilha adaptada permitindo que pessoas com deficiência físi-ca e visual possam realizar todo percurso. Também há placas de identifi-cação em Braille e um corrimão para dar auxílio aos deficientes visuais.

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Espaço Social

Grupo Especial de Teatro de Sorocaba

O Grupo Especial de Teatro (GET) surgiu em março de 2011, na

cidade de Sorocaba a partir da preocupação dos pais de jovens alunos com síndrome de Down em ter uma ativi-dade artística para os seus filhos.

O projeto tem como ideali-

zadores e coordenadores os professores especialistas em educação especial, Alexan-dre H. Elias dos Santos e Ali-ne Ap. Notari de Arruda.

Desde o início do projeto está sendo trabalhado a peça “A estrela Dalva”, composto por nove jovens e que já foi apresentada em diversos lo-

cais da cidade e região.

O teatro é mantido com a mensalidade que cada aluno contribuiu, no valor de R$ 70,00. Porém, alguns alunos tem bolsas, pois nem todos acabam tendo condições fi-naceiras.

Atualmente os ensaios acon-tecem aos sábados das 18h

às 19h30, no salão CEFAS (Centro Familiar de Solida-riedade Nossa Senhora Rai-nha da Paz) de Sorocaba, localizado no Parque Cam-polim.

Os interessados deverão en-trar em contato pelo telefo-ne (15) 9782-0180- Aline ou (15) 9712-9927- Alexandre.

Título Original: Dançando no Es-curoLançamento: 2000Direção: Lars von TrierGênero: DramaDuração: 1h 40min

Sinopse: Selma Jezkova (Björk) é uma mãe-solteira tcheca que foi morar nos Estados Unidos. Ela tem uma doença hereditária que a faz perder a visão, algo que também deverá acontecer um dia a seu filho Gene (Vladan Kostig), um garoto de doze anos. Entretanto, em virtude de saber que existem médicos nos Estados Unidos que podem operar seu filho isto foi o suficiente para fazê-la imigrar para o país. Ela tra-balha muito duro e guarda tudo o que ganha para a cirurgia do filho. Bill (David Morse) e Linda (Cara Seymour), seus vizinhos, juntamen-te com Kathy (Catherine Deneuve), uma colega de fábrica, a ajudam no que é possível, mas quando Bill se vê em dificuldades financeiras rou-ba o dinheiro que Selma tinha eco-nomizado duramente. Este roubo é o ponto de partida para trágicos acontecimentos.

Dica de filme

Dica de Audiolivro

Título: A Cidade do SolEditora: AudiolivroAutor: Tommaso CampanellaNarração: Aguinaldo Filho e Agnal-do RibeiroFormato: MP3Duração: 5 Horas

Descrição: Obra mais popular de Tommaso Campanella, que des-creve aqui sua visão de uma cidade ideal. Nesse exercício, ele projeta uma sociedade utópica, naturalis-ta e guiada por princípios divinos, onde propriedade privada e família não poderiam existir, uma vez que para Campanella, os bens individu-ais deveriam estar a serviço da co-letividade.

Elenco: Rodrigo, Monica, Luana, Karine, Paula, Paulo, Andréia, Filipe e Bruna

Atualmente os ensaios acontecem aos sábados das 18h às 19h30, no Centro Familiar de Solidariedade Nossa Senhora Rainha da Paz de Sorocaba.

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Inclusão

Portaria do Inmetro certifica centros de treinamento para cão-guiaO Brasil será incluído no grupo restrito de países que detêm essa tecnologia, podendo formar profissionais certificados como treinadores e instrutores.

No final de agosto, o In-metro publicou duas portarias (nº 438 e

439) que definem requisitos técnicos para certificação voluntária dos centros de treinamento, treinadores e instrutores de cães-guia.

As novas normas são fruto das discussões em parceria com a Coordenadoria Na-cional para Integração da Pessoa Portadora de Defici-ência (Corde), atualmente Secretaria Nacional de Pro-moção dos Direitos das Pes-soas com Deficiência (SNPD, vinculada à Secretaria de Direitos Humanos da Presi-dência da República (SDH/PR), e atende aos requisitos da portaria conjunta en-tre a Corde e o Inmetro (n° 460/2008).

A medida pode beneficiar milhares de brasileiros de forma a obter autonomia e segurança nas atividades da vida diária, como educação, trabalho e lazer. Conforme o censo do IBGE de 2010, no Brasil há 528 mil pesso-as com deficiência visual e mais de seis milhões com grande dificuldade de enxergar.

Viver sem Limite

O Plano Nacional dos Direi-tos da Pessoa com Defici-ência prevê a implantação, até 2014, de sete Centros de Treinamentos de Cães--Guia, nos estados de Santa Catarina (Camboriú), Minas Gerais (Muzambinho), Goiás (Urutaí), Sergipe (São Cris-tovão), Ceará (Limoeiro do Norte), Espírito Santo (Ale-gre) e Amazonas (Manaus).

Com os novos centros, o Brasil será incluído no grupo restrito de países que detêm essa tecnologia, podendo formar profissionais certi-ficados como treinadores e instrutores para a formação de duplas (pessoa com de-ficiência visual e cão-guia), que hoje têm que se deslocar para outros países, gastando em torno de US$ 25 a 30 mil.

A SDH e a SNPD estão en-tre os parceiros do Inmetro, bem como a ABNT, o Minis-tério da Educação e os Ins-titutos Federais de Ensino, que irão abrigar os Centros Tecnológicos e os cursos de formação de treinador e ins-trutor de cães-guias.

Fonte: Secretaria Nacional de Pro-moção dos Direitos da Pessoa com deficiência

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Inclusão, Moda e Estilo

Hoje em dia, não há mais desculpa para não querer en-velhecer. Para aqueles que fogem dos cabelos bran-

cos, a indústria da beleza investe pesado no mercado dos inconformados com as rugas. A medicina neste setor cres-ceu tanto que hoje o Brasil é um dos principais centros de cirurgia plástica e estética do mundo. Nossos profissionais são referências mundiais e prometem tornar perfeito, ou ao menos amenizar, qualquer defeito. Pelo visto, as pesso-as estão encarando o envelhecimento como um aberração e não um avanço da vida.

Com tantas novidades na área médica e gente para todo o lado escondendo os sinais do tempo, há aqueles que não podem fazer uma cirurgia plástica, tampouco cuidar da própria saúde e garantir qualidade de vida. Refiro-me a maioria dos idosos do nosso país, que não estão atrás de nenhum milagre estético, mas procuram mesmo uma for-ma de viver com dignidade. Trabalharam a vida inteira e não se importam com os sinais do tempo que deflagram em seus rostos, mas em contrapartida não aceitam viver à margem de uma sociedade que condena o “velho”. O vin-tage está na moda, mas o idoso, definitivamente, não.

Será que investimos tanto para tornar as pessoas cada dia mais jovens que esquecemos de pensar nos cuidados para quando a velhice de fato bater a nossa porta?

Tudo bem que a expectativa de vida cresceu nos últimos tempos e hoje temos cidadãos conscientes e felizes aos 90 anos. Mas falamos de uma minoria, partindo do fato de que a maior parte da população brasileira é desfavorecida socialmente. Segundo um estudo assinado pelo economis-ta Paulo Tafner e a estatística Márcia de Carvalho, ao final da próxima década, as pessoas maiores de 40 anos serão quase metade dos brasileiros, além disso, os maiores 60 de um décimo saltarão para um quinto do total da população. A nação vai envelhecer e os investimentos na área se farão mais necessários que nunca, se não quisermos aumentar o quadro de idosos pobres no País.

Com tanto culto aos corpos perfeitos esquecemos da be-leza de um bom cabelo branco, aquele que mostra a cons-trução de uma vida, com amores, realizações e muitas vidas concebidas ao mundo. Criamos formas para deixar rostos perfeitos, mas não damos acesso de qualidade para o idoso desfrutar do que ele considera bonito ou que o faça bem, como ter acesso a um sistema de saúde decente, uma aposentaria digna e serviços acessíveis para as suas condi-ções físicas. Isso sim é esteticamente perfeito: pessoas de diferentes gerações tendo a chance de conviver de manei-ra saudável, e sem neuras de encarar o tempo, cada um com a sua beleza.

A beleza do tempo

Por Mara Gabrilli- Deputada Federal (PSDB)

WWW.MARAGABRILLI.COM.BR

POLÍTICAS PÚBLICASRetratos da Inclusão

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“Gostaram das minhas luvas?

A sensualidade é apenas

um detalhe”

- Kica de Castro

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Modelo: Tatiana Rolim

O cliente cadastrado receberá as duas contas, tanto a convencional como a em braille.

Sabesp enviará contas de água em braille para deficientes visuais

A partir de dezembro, a Sabesp (Companhia de Saneamento Bási-

co do Estado de São Paulo) irá enviar a conta de água em braille aos clientes que tenham deficiência visual.

Todas as 363 cidades aten-didas pela Sabesp no Estado de São Paulo contarão com o serviço.

“O cliente cadastrado rece-berá as duas contas, tanto a convencional como a em braille. O pagamento é efe-tuado por meio da conta em papel comum, onde está o código de barras”, diz Regina

Corrêa, gerente do Departa-mento de Gestão de Clientes da Superintendência de Ma-rketing da entidade.

Para o cliente receber a conta especial, deve fazer o requerimento por meio da central telefônica (0800-055-0195) ou ir pessoalmente a uma agência de atendimen-to da Sabesp.

Para o cadastramento, a companhia exige apenas a comprovação da deficiência e o número do registro geral do imóvel, que vem impres-so na conta.

Fonte: www1.folha.uol.com.br

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Leis, Jurisprudência e Políticas Públicas

Projeto de Lei prevê entrega domiciliar de remédio fornecido pelo SUS para pessoas com deficiência e idososA Câmara analisa o Pro-

jeto de Lei 3697/12, do deputado Marco Tebal-

di (PSDB-SC), que cria o pro-grama de agendamento tele-fônico de consultas e a entrega domiciliar gratuita de medi-camentos de uso contínuo às pessoas com deficiência e ido-sas, usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o texto, os remédios deverão ser entregues por agentes de saú-de em todo o País.

Os medicamentos de uso con-tínuo são aqueles usados no tratamento de doenças crô-nicas ou degenerativas, que os governos municipais, es-taduais e federal disponibili-zam nas Unidades Básicas de Saúde, por meio do Programa Saúde da Família.

“A entrega dos medicamentos vai aliviar o sofrimento das pessoas idosas e com dificul-dades de locomoção, para quem situações simples do dia a dia podem se tornar um tor-mento”, explica o deputado.

A proposta contempla as pes-soas com deficiência motora permanente, seja dos mem-bros inferiores ou superiores; as pessoas com deficiência sensorial, intelectual ou visual de caráter permanente; e as pessoas com idade igual ou superior a 60 anos.

De acordo com o projeto, o cadastramento do usuário, para o agendamento de con-sultas ou recebimento do me-dicamento de uso contínuo gratuitamente, será realizado

nas Unidades Básicas de Saú-de. Caso o usuário não possa comparecer pessoalmente, o cadastramento poderá ser realizado por procurador, por meio de procuração, e, no caso dos incapazes, por seu representante legal. O texto estabelece que o número de consultas agendadas por tele-fone será limitado a 30% das consultas diárias disponíveis na Unidade Básica de Saú-de ou programa da família. Para receber o atendimento, o paciente deverá apresentar, na ocasião da consulta, a sua carteira de identidade e o car-tão do SUS. “Nos consultórios particulares ou de planos de saúde, as consultas são agen-dadas por telefone. Assim de-veria ser feito também para o atendimento na Unidade Bá-

sica de Saúde”, afirma o autor da proposta.

Caberá às secretarias muni-cipais de saúde, com o apoio das secretarias estaduais de saúde, coordenar o programa de entrega de medicamentos. O remédio que será entregue deverá ser descrito na recei-ta médica, não podendo ser substituído sem determinação do médico. A medicação deve-rá ser suficiente para, no míni-mo, um mês de uso continuo.

A validade máxima para a concessão do benefício é de seis meses, mas poderá ser renovada por iguais períodos, sucessivamente, com a expe-dição de uma nova prescrição médica, a cada novo período, se necessário.

A entrega do medicamento não poderá ser interrompida sem a autorização do médico. Caso isso ocorra, os respon-sáveis pela interrupção do fornecimento ficarão sujeitos a multa de R$ 100 mil diários, bem como a outras sanções previstas pelo Ministério da Saúde. Além disso, aquele que, por negligência, imprudência, imperícia ou dolo, contribuir para que o medicamento não seja entregue, ficará sujeito a sanções administrativas.

O projeto, de caráter conclusi-vo, será analisado pelas comis-sões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributa-ção; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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Classificados

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.Serviços

Page 15: Jornal Inclusão

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Finaciamento em até 24x pelo Banco do Brasil

Concessionário Cavenaghi

Crédito

Crédito Acessibilidade do Banco do BrasilAcessibilidade vai muito além de substituir escadas por rampas. É oferecer às pessoas com deficiência a oportunidade de uma vida com autonomia e segurança.

O que é o BB Crédito Acessibilidade?

É uma linha de crédi-to diferenciada para finan-ciamento de bens e serviços voltados para pessoas com deficiência.

Assim, com a orientação do Banco do Brasil, você tem um crédito concedido para adquirir produtos que po-dem tornar o mundo mais acessível para todos esses brasileiros.

Quais bem podem ser fi-nanciados?

Cadeiras de rodas (inclusive motorizadas), equipamen-tos de adaptação para veícu-los automotores, andadores, vocalizadores, mobiliário acessível, ampliadores de imagem, teclado ou compu-tador portátil, braille e vá-rios outros. Consulte a lista completa de bens e serviços financiáveis no bb.com.br/creditoacessibilidade

Quais as características e benefícios do crédito?

- Taxa de juros diferenciada de 0,64% ao mês sem tarifa de abertura de crédito.

- Financiamento de até 100% do valor do bem ad-quirido, sendo o valor mí-nimo R$ 70,00 e máximo R$

30.000,00.

- IOF financiado juntamente com a operação.

- Prazo de 4 a 60 meses.

- As prestações são debitadas automaticamente em sua conta corrente, e a primeira parcela tem uma carência de até 59 dias.

Passo a Passo para o BB Crédito Acessibilidade

1-Atualização cadastral: Nesta primeira etapa, você deve procurar sua agência para se informar se sua si-tuação cadastral está atua-lizada e verificar seu limite disponível para o financia-mento.

2-Informações gerais da li-nha e simulação do finan-ciamento: Em seguida, você fica sabendo mais informa-ções a respeito da linha, con-dições para financiamento e itens financiáveis. A partir daí, você simula o seu finan-ciamento. Ou seja, o núme-ro de prestações, valor das prestações e o que mais você precisar.

3-Aquisição do bem: Os bens ou serviços podem ser adquiridos em vários esta-belecimentos do País. Você negocia o valor diretamente com o lojista e combina o

pagamento após a liberação do financiamento pelo Ban-co do Brasil.

4-Contratação do finan-ciamento: Após a compra do bem, você leva a nota ou cupom fiscal até uma agên-cia BB para a efetiva contra-tação do financiamento.

A liberação é diretamente na sua conta corrente.

Quem pode contratar?

Para contratar o BB Crédi-to Acessibilidade basta ser correntista do BB e ter renda mensal de até 10 salários mí-nimos.

O bem adquirido pode ser para você mesmo ou para ajudar outra pessoa com de-ficiência.

Lista de Produtos:

Acionadores

Adaptação de Veículo Auto-motor

Alternativa de Output por Voz

Andadores

Cadeiras de Rodas com Ade-quação Postural

Cadeiras de Rodas Motoriza-das

Computador Portátil Braille

Guincho de Transferência

Impressora Braille

Interface para os Acionado-res

Leitores com Software Ocr

Leitores de Tela

Lupas Eletrônicas de Mesa

Lupas Eletrônicas Portáteis

Mobiliário Acessível

Mouses Alternativos

Scanner de Mesa

Scanner Leitor Portatil

Software de Comunicação Alternativa

Teclado Braille

Vocalizadores

Mais informações: www.bb.com.br/portalbb/page17,19314,19314,0,0,1,1.bb

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Transporte, Adaptação e Veículos

Carros autônomos serão realidade em 5 anos, diz CEO do Google

O Google é conhecido por ter metas ambi-ciosas e está aparen-

temente não está fazendo exceção para carros autodi-rigidos. Tais “veículos autô-nomos” serão uma realidade “para pessoas comuns” em menos de cinco anos, disse o CEO da gigante, Sergey Brin.

Ele também acha que os car-ros autônomos serão “muito mais seguros” do que aque-les conduzidos por seres humanos e imaginou um mundo no qual vagas de es-tacionamento do escritório se tornariam uma coisa do passado, com carros dei-xando seus donos no local desejado e estacionando em algum outro lugar.

Brin falou em uma conferên-cia para a imprensa na sede do Google, no Vale do Silício, onde o governador da Cali-fórnia, Jerry Brown, assinou um projeto de lei estadual voltada à aceleração de tes-tes e desenvolvimento da autocondução de veículos.

A SB 1298, de autoria do senador do Estado da Cali-fórnia, Alex Padilla, cria um quadro legal e normas de se-gurança para testes e opera-ção de veículos autônomos. O projeto exige, entre outras coisas, que um motorista esteja presente para tomar o controle do veículo quan-do necessário e também diz que veículos autônomos só poderão ser utilizados para testes até que o estado con-ceda várias aprovações de segurança. Segue-se uma legislação similar aprovada em Nevada.

“Estamos pisando no acele-rador quando se trata do car-ro do Google”, disse Padilla no evento. Brin foi questio-nado sobre quanto tempo ele acha que vai demorar an-tes que carros autodirigidos sejam uma realidade para pessoas comuns. O execu-tivo respondeu que enge-nheiros da gigante já estão

testando os carros e que a empresa espera deixar mais funcionários testá-los den-tro de um ano. “E eu espero que as pessoas no geral pos-sam utilizar esta tecnologia dentro de alguns anos de-pois disso”, disse.”Eu espero que carros autodirigidos se-jam muito mais seguros do que os tradicionais, dirigidos por humanos”, disse ele.

Ainda assim, veículos autô-nomos terão de enfrentar um lote de exames minu-ciosos antes de serem auto-rizados na estrada, e ainda há muito trabalho a ser feito, acrescentou. Carros do Goo-gle têm rodado cerca de 480 mil quilômetros de testes em estradas, mas não sem inci-dentes, disse Brin. O máximo que os carros têm alcançado sem “ intervenção crítica de segurança “ - ou a necessida-de de um motorista tomar o controle - é cerca de 80 mil km, disse ele. “Isso não está bom o suficiente, e vamos continuar trabalhando para ir além disso”, acrescentou.

“A segurança é um grande desafio para nós. Isso é uma das coisas mais difíceis que assumimos do ponto de vis-ta tecnológico, porque nun-ca há garantias o suficiente em termos de fazer as coisas

corretamente”, disse Brin. “O que acontece quando um computador quebra, ou quando o pneu fura ou algo inesperado acontece? Pas-samos dia e noite nos preo-cupando com todos os tipos de possibilidades raras, e eu estou otimista de que vamos ser capazes de resolver [estes problemas]”, disse ele.

Brin acredita que os benefí-cios irão superar outras pre-ocupações. A autocondução de carros será mais econô-mica em combustível, levará a menos acidentes e abrirá as portas para pessoas cegas e outros que não estão ‘sen-do servidos pelo sistema de transporte atual’”, disse ele. “Algumas pessoas têm defi-ciência, outros são muito jo-vens, alguns muito velhos, e, às vezes nós apenas estamos muito bêbados”, disse Brin.

Mas, ao final da conferên-cia, ele voltou a falar sobre a quantidade de trabalho a ser feito. “É lidar com qualquer eventualidade possível”, dis-se ele, “e nós estamos lidan-do com uma longa lista de-las”. Mas os seres humanos já superaram desafios assim antes, disse ele. “Por exem-plo, ao voar de avião”.

Fonte: http://idgnow.uol.com.br

“Estamos pisando no acelerador quando se trata do carro do Google”.

Conheças as “doenças” que dão direito a isenções para compra de veículos

FIQUE LIGADO

É considerada pessoa com física aquela que apresenta alteração completa ou parcial de um ou mais segmen-tos do corpo humano. Ou seja, acarretando o com-prometimento da função física, apresentando-se sob a forma de: paraplegia, paraparesia, monoplegia, mo-noparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, tripare-sia, hemiplegia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, membros com deformidades con-gênita ou adquirida.

As mulheres que sofreram mastectomia total ou par-cial. Em virtude do câncer, podem pleitear o benefí-cio, pois são consideradas incapacitadas para dirigir um veículo comum.

Ou seja, as pessoas que possuem: Síndrome de Imuno-deficiência adquirida (HIV), Câncer, Moléstia profis-sional, Tuberculose ativa, Alienação mental, Esclerose múltipla, Neoplasia maligna, Cegueira, Hanseníase, Paralisia irreversível e incapacitante, Cardiopatia gra-ve, Doenças desconhecidas degenerativas Hepato-patia grave, Estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), Doença de Parkinson, Espon-diloartrose anquilosante, Nefropatia grave, Contami-nação por irradiação, Síndrome de imunodeficiência adquirida, Fibrose cística (mucoviscidose), Problemas graves na coluna (como hérnia de disco, bico de pa-pagaio, lordose e escoliose graves), L.E.R.- lesão por esforço repetitivo (bursite e tendinite graves), Artrose, Artrite, Problemas nos joelhos (mesmo que tenham sido operados), paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, tri-paresia, hemiplegia, amputação ou ausência de mem-bro, paralisia cerebral, membros com deformidades congênita ou adquirida. (AVC, amputações, nanismo - baixa estatura, próteses internas, externas, seqüelas de talidomidas, paralisia infantil, poliomielite, doen-ças neurológicas, etc).

Em todos esses casos, desde que a pessoa tenha per-ca de mobilidade, ela poderá solicitar esse benefício na compra de um carro. Lembrando sempre que deve haver a análise caso a caso por perito do DETRAN, não bastando apenas possuir a doença. As deformidades estéticas e as que não produzem dificuldades para o desempenho de funções, não dão direito às isenções.