19
Apoio Matricial

Jose_Clemente_Apoio_matricial

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Jose_Clemente_Apoio_matricial

Apoio Matricial

Page 2: Jose_Clemente_Apoio_matricial

Definição Etimologia

APOIO

- Suporte, amparo, auxílio;

- Acompanhar – estar junto, próximo

MATRIZ - MATRICE

- Lugar onde algo é gerado; local de de origem;

- Conjunto de números que guardam relação entre si, horizontal ou verticalmente.

Page 3: Jose_Clemente_Apoio_matricial

Definição Etimologia

APOIO MATRIZ - MATRICE

Sugere que a relação referência/especialidade se viabilize por meio do diálogo.

Propõe uma relação horizontal entre os profissionais

Page 4: Jose_Clemente_Apoio_matricial

Definição

• Trata-se de uma metodologia de gestão do trabalho em saúde que propõe a integração dialógica entre os profissionais no manejo do cuidado;

-- propõe a ação interprofissional e relação horizontal entre os profissionais das equipes de saúde;

• É considerado uma estratégia de arranjo organizacional.

-- personaliza os mecanismos de referência e contra-referência, os protocolos e solicitações a centros de regulação.

Page 5: Jose_Clemente_Apoio_matricial

Propósito do Apoio Matricial

Ofertar retaguarda assistencial e

suporte técnicopedagógico

às equipes de referência.

Propiciar a integração dialógica

entre distintas especialidades e

profissões.

Ampliar as possibilidades de

realização da clínica ampliada.

Page 6: Jose_Clemente_Apoio_matricial

Propósito do Apoio Matricial

Ampliação da clínica: -Incorporação das fragilidades subjetivas e das redes sociais além dos riscos biológicos na abordagem do paciente.

-Ampliação do repertório de ações – produção estimulando maiores graus de autonomia, auto-cuidado, capacidade de intervenção na realidade, desenvolvimento da sociabilidade e cidadania

Page 7: Jose_Clemente_Apoio_matricial

Suporte Assistencial x Suporte Técnico Pedagógico O que é?

Figura 1: Descrição do Matriciamento. Adaptado de Mendes, 2009. Disponível em Molina-Avejonas, et al, 2010.

Atendimentos prolongados ou crônicos Capacidade da equipe reconhecer e

utilizar critérios de risco e prioridade

adequados aos encaminhamentos

Atendimentos temporários Diminuição dos encaminhamentos de

usuários de tratamento temporário

Atendimentos Temporários

Discussão de temas teóricos

Consultas para exclusão diagnóstica

Atendimentos compartilhados

Page 8: Jose_Clemente_Apoio_matricial

Há diferentes saberes, práticas e responsabilidade entre os profissionais: CAMPO x NÚCLEO

Existe uma equipe que responde pelas necessidades sanitárias de um local: EQUIPE DE REFERÊNCIA;

Reconhece a intervenção uniprofissional como limitada: ABORDAGEM INTERPROFISSINAL.

As demandas vigentes são complexas e necessitam da abordagem integral, o que requer diálogo: ABORDAGEM

INTERPROFISSINAL.

A proposição deste arranjo organizacional pressupõe que no trabalho dos profissionais de saúde:

Page 9: Jose_Clemente_Apoio_matricial

CAMPO x NÚCLEO

NÚCLEO CAMPO

• saberes, práticas e responsabilidades comuns aos profissionais de saúde ;

• extrapola as especificidades das categorias;

• Sugere ações e práticas integradas – INTERPROFISSIONAL.

• identidade profissional;

• práticas e tarefas peculiares, específicas de cada categoria profissional.

Page 10: Jose_Clemente_Apoio_matricial

EQUIPE DE REFERÊNCIA x APOIO/ APOIADOR MATRICIAL

Equipe de Referência

- Uma equipe interdisciplinar composta por generalistas.

- Responde pela condução de um conjunto de usuários – vínculo e responsabilização.

- Atua como “porta de entrada do sistema de saúde” .

- Identifica e coordena casos e aciona o apoio dos especialistas.

- Atenção ao longo do tempo – longitudinal.

Apoio Matricial

- Equipe ou profissional especialista.

- Apoio assistencial e

técnicopedagógico à referência.

- Não se caracteriza como “porta de entrada”.

- Prioritariamente, “recebe” o caso da referência.

- Ação pontual; inserção “vertical” nos casos, em interação com a referência.

Page 11: Jose_Clemente_Apoio_matricial

EQUIPE DE REFERÊNCIA x APOIO/ APOIADOR MATRICIAL

Equipe de Referência Apoio Matricial

Maior resolutividade à Atenção Básica

Apoio Matricial - Núcleo Equipe de Referência - Campo

EQUIPE SAÚDE DA FAMÍLIA

EQUIPE NASF

Page 12: Jose_Clemente_Apoio_matricial

Norteado por estes princípios tem-se o Núcleo de Apoio à Saúde da Família:

“(...) Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família - NASF foram criados com o objetivo de ampliar a abrangência e o escopo das ações da atenção básica, bem como sua resolubilidade.

Portaria GM nº 2488, de 21 de outubro de 2011 (PNAB).”

Page 13: Jose_Clemente_Apoio_matricial

O NASF

• Equipe multiprofissional que atua em conjunto com a equipe de Saúde da Família;

- compartilham e apóiam as práticas em saúde nos territórios.

• Não se constitui porta de entrada do sistema para os usuários;

• Propõe mudanças na lógica do trabalho em saúde.

- matriciamentoXencaminhamento; horizontalidade; interprofinalismo; clínica ampliada.

Page 14: Jose_Clemente_Apoio_matricial

Aplicação da proposta de matriciamento: Formas de estabelecer contato entre referência e apoiadores

Apoio

Matricial

Discussões clínicas (com a ESF)

- Reuniões periódicas com a

EFS

- A ESF apresenta casos segundo

avaliação de risco e vulnerabilidade

Atendimento a casos imprevistos

e urgentes

- Acionar o apoiador por

meios pessoais de comunicação

- Casos de maior gravidade, risco e vulnerabilidade

Page 15: Jose_Clemente_Apoio_matricial

Aplicação da proposta de matriciamento: Formas de estabelecer contato entre referência e apoiadores

Consulte:

http://www.scielo.br/pdf/csp/v23n2/16.pdf

Page 16: Jose_Clemente_Apoio_matricial

Ilustração esquemática do matriciamento no NASF via discussão clínica

Plano de Ação do NASF: O matriciamento sendo colocado em prática. Adaptado de: NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA (NASF) IN: OSCEJAM, sd.

Page 17: Jose_Clemente_Apoio_matricial

O apoio matricial sempre está articulado a um projeto terapêutico integrado e admite 3 planos fundamentais:

1. Atendimento e intervenções conjuntas Abordagem com a equipe de referência. Função pedagógica - capacitação in loco para as equipes. Instrumentalizar e estimular a autonomia da equipe. 2. Atendimento ou intervenções especializadas Com manutenção do contato com a referência, responsável pela proposta de cuidado longitudinal (visão do processo como um todo). 3. Respaldo técnico para a equipe O cuidado permanece com a referência e esta equipe recebe orientação do apoiador. Instrumentalizar e estimular a autonomia da equipe.

Page 18: Jose_Clemente_Apoio_matricial

Referências Bibliográficas • BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de

Atenção Básica. Núcleo de Apoio à Saúde da Família. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. (Cadernos de Atenção Básica, n. 39)

• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde na escola. Brasília : Ministério da Saúde, 2009. (Cadernos de Atenção Básica, n. 27). Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_atencao_basica_diretrizes_nasf.pdf

• CAMPOS, GWS & DOMITTI, AC. Apoio matricial e equipe de referência: uma metodologia para gestão do trabalho interdisciplinar em saúde. In: Cadernos de Saúde Pública, 2007. v.23, n.2: pp.399-407. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csp/v23n2/16.pdf

• CAMPOS, GWS. Equipes de referência e apoio especializado matricial: um ensaio sobre a reorganização do trabalho em saúde. In: Ciência & Saúde Coletiva – Abrasco, 1999. v.4, n.2: pp.393-403. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csc/v4n2/7121.pdf

• MOLINI-AVEJONAS, Daniela Regina; MENDES, Vera Lúcia Ferreira; AMATO, Cibelle Albuquerque de la Higuera. Fonoaudiologia e Núcleos de Apoio à Saúde da Família: conceitos e referências. Rev. soc. bras. fonoaudiol., São Paulo, v. 15, n. 3, 2010 .

• OSCEJAM. O Núcleo de Apoio à Saúde da Família: NASF. Sd. Disponível em: http://www.oscejam.org.br/index.php?module=nasf. Acesso em 10/11/2012.

Page 19: Jose_Clemente_Apoio_matricial