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A Lei 12.772 aprovada em dezembro passado, é o resultado de uma extensa negociação que começou em 2011. Com a criação da carrei- ra do Ensino Básico Técnico e Tecnológico em 2008, nosso trabalho foi direcionado na convergência deste nova carreira, com a carreira do Ma- gistério Superior. Entendemos que seria melhor mantermos duas carrei- ras distintas, mas com uma valorização salarial idêntica. E isso se mos- trou a melhor solução. Equiparamos nossos salários aos professores das Universidades Federais, condição jamais conseguida em outras negocia- ções, e isso refletiu em salários até 22% maiores que na antiga carreira. A manutenção de carreiras distintas nos permitiu também criar outros ins- trumentos de valorização do professor, como o RSC, Reconhecimento de Saberes e Competências. Para entendermos melhor estas conquistas, desenvolvemos este material com a intenção de simplificar o entendimento da lei, e esclarecer pontos de dúvidas entre os professores. Apesar dos grandes avanços conquistados com essa nova lei, sa- bemos que ainda não temos a carreira ideal, e que só conseguiremos nos aproximar disso, com um contínuo trabalho de negociação junto aos ór- gãos competentes. Este trabalho continua, porque mesmo com a aprovação desta lei, nosso acordo prevê a negociação de diversos outros tópicos importantes, dentro dos Grupos de Trabalho que estão acontecendo no decorrer de 2013. Por isso, convocamos todos a participar deste processo, filiando-se a ADIFESP para juntos e fortes, conseguirmos buscar novas conquistas, garantindo as condições de exercer nosso trabalho com a qualidade e ex- celência reconhecidas pela sociedade brasileira. Professor Valdemir Alves Junior Presidente da ADIFESP OS PRINCIPAIS PONTOS DA NOVA LEI DA CARREIRA EBTT MARÇO DE 2013 A LEI 12772 E A CARREIRA DO PROFESSOR DO ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO ONDE ENCONTRAR: PROFESSOR TITULAR 3 DIREITOS PRE- VIDENCIÁRIOS MANTIDOS 4 PROGRESSÃO 7 RECONHECI- MENTO DE SA- BERES 8 AVALIAÇÃO ES- TÁGIO PROBA- TÓRIO 10 11 FÉRIAS 14 PRINCIPAIS ANEXOS 18 A 28 INTERESSES ES- PECIAIS: ASSOCIAÇÃO DOS DOCENTES DO INSTITUTO FEDERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO “PARTICIPE ATIVA- MENTE DAS DISCUS- SÕES QUE ENVOLVEM NOSSA CARREIRA. FILIE-SE A ADIFESP” www.adifesp.org

Lei 12772 Carreira Ebtt Comentada Adifesp

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Lei da Carreira do Magistério Federal Comentada

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  • A Lei 12.772 aprovada em dezembro passado, o resultado de

    uma extensa negociao que comeou em 2011. Com a criao da carrei-ra do Ensino Bsico Tcnico e Tecnolgico em 2008, nosso trabalho foi

    direcionado na convergncia deste nova carreira, com a carreira do Ma-

    gistrio Superior. Entendemos que seria melhor mantermos duas carrei-

    ras distintas, mas com uma valorizao salarial idntica. E isso se mos-

    trou a melhor soluo. Equiparamos nossos salrios aos professores das Universidades Federais, condio jamais conseguida em outras negocia-

    es, e isso refletiu em salrios at 22% maiores que na antiga carreira. A

    manuteno de carreiras distintas nos permitiu tambm criar outros ins-

    trumentos de valorizao do professor, como o RSC, Reconhecimento de

    Saberes e Competncias.

    Para entendermos melhor estas conquistas, desenvolvemos este material com a inteno de simplificar o entendimento da lei, e esclarecer

    pontos de dvidas entre os professores.

    Apesar dos grandes avanos conquistados com essa nova lei, sa-

    bemos que ainda no temos a carreira ideal, e que s conseguiremos nos

    aproximar disso, com um contnuo trabalho de negociao junto aos r-gos competentes.

    Este trabalho continua, porque mesmo com a aprovao desta lei,

    nosso acordo prev a negociao de diversos outros tpicos importantes,

    dentro dos Grupos de Trabalho que esto acontecendo no decorrer de

    2013.

    Por isso, convocamos todos a participar deste processo, filiando-se a ADIFESP para juntos e fortes, conseguirmos buscar novas conquistas,

    garantindo as condies de exercer nosso trabalho com a qualidade e ex-

    celncia reconhecidas pela sociedade brasileira.

    Professor Valdemir Alves Junior

    Presidente da ADIFESP

    O S P R I N C I P A I S P O N T O S D A N O V A L E I D A C A R R E I R A E B T T

    M A R O D E 2 0 1 3

    A L E I 1 2 7 7 2 E A C A R R E I R A D O P R O F E S S O R D O E N S I N O B S I C O ,

    T C N I C O E T E C N O L G I C O

    O N D E E N C O N T R A R :

    P R O F E S S O R

    T I T U L A R 3

    D I R E I T O S P R E -

    V I D E N C I R I O S

    M A N T I D O S

    4

    P R O G R E S S O 7

    R E C O N H E C I -

    M E N T O D E S A -

    B E R E S

    8

    A V A L I A O E S -

    T G I O P R O B A -

    T R I O

    1 0

    1 1

    F R I A S 1 4

    P R I N C I P A I S

    A N E X O S 1 8

    A

    2 8

    I N T E R E S S E S E S -

    P E C I A I S :

    ASSOCIAO DOS DOCENTES DO INSTITUTO

    FEDERAL DO ESTADO DE SO PAULO

    PARTICIPE ATIVA-

    MENTE DAS DISCUS-

    SES QUE ENVOLVEM

    NOSSA CARREIRA.

    FILIE-SE A ADIFESP

    www.adifesp.org

  • PARTICIPE

    ATIVAMENTE DAS

    DISCUSSES QUE

    ENVOLVEM

    NOSSA

    CARREIRA. FILIE-

    SE A ADIFESP

    www.adifesp.org

    Pgina 2 A L E I 1 2 7 7 2 E A C A R R E I R A D O P R O F E S S O R D O E N S I N O

    B S I C O , T C N I C O E T E C N O L G I C O

    Art. 1 Fica estruturado, a partir de 1 de maro de 2013, o Plano de Carreiras e Cargos de Magistrio Federal, composto pelas se-guintes Carreiras e cargos:

    III - Carreira de Magistrio do Ensino Bsico, Tcnico e Tecnolgi-co, composta pelos cargos de provimento efetivo de Professor do Ensino Bsico, Tcnico e Tecnolgico, de que trata a Lei n 11.784, de 22 de

    setembro de

    2008; e

    IV - Cargo Isolado de provimento efetivo, de nvel superior, de Pro-

    fessor

    Titular-Livre do Ensino Bsico, Tcnico e Tecnolgico. 2 A Carreira de Magistrio do Ensino Bsico, Tcnico e Tecnol-

    gico composta das seguintes classes, observado o Anexo I:

    D I; D II; D III; D IV e Titular.

    ESTE ARTIGO ESTRUTURA A CARREIRA ELIMINANDO A

    CLASSE DV, E CRIANDO OS NVEIS II, III E IV PARA A

    CLASSE DIV, DISTRIBUINDO DE MANEIRA UNIFORME AS

    CLASSES E NVEIS.

    Art. 2 So atividades das Carreiras e Cargos Isolados do Plano de Carreiras e Cargos de Magistrio Federal aquelas relacionadas ao ensi-no, pesquisa e extenso e as inerentes ao exerccio de direo, assessora-

    mento, chefia, coordenao e assistncia na prpria instituio, alm da-

    quelas previstas em legislao especfica.

    2 A Carreira de Magistrio do Ensino Bsico, Tcnico e Tecnol-

    gico destina-se a profissionais habilitados em atividades acadmicas pr-prias do pessoal docente no mbito da educao bsica e da educao

    profissional e tecnolgica, conforme disposto na Lei n 9.394, de 20 de

    dezembro de 1996, e na Lei n 11.892, de 29 de dezembro de 2008.

    3 Os Cargos Isolados de provimento efetivo objetivam contribuir

    para o desenvolvimento e fortalecimento de competncias e alcance da ex-

    celncia no ensino e na pesquisa nas Instituies Federais de Ensino - IFE.

    ESTE ARTIGO DESCREVE AS ATIVIDADES INERENTES A CAR-

    REIRA, E AOS CARGOS RELACIONADOS A GESTO DAS INSTI-

    TUIES FEDERAIS.

  • O CARGO DE

    PROFESSOR

    TITULAR PASSA A

    FAZER PARTE DA

    NOSSA CARREIRA,

    SEM RESTRIES

    DE ACESSO.

    www.adifesp.org

    Pgina 3 A L E I 1 2 7 7 2 E A C A R R E I R A D O P R O F E S S O R D O E N S I N O

    B S I C O , T C N I C O E T E C N O L G I C O

    A r t . 3 A p a r t i r d e 1 d e m a r o d e 2 0 1 3 , a C a r -r e i r a d e M a g i s t r i o d o E n s i n o B s i c o , T c n i c o e T e c -n o l g i c o e o C a r g o I s o l a d o d e P r o f e s s o r T i t u l a r d o E n -

    s i n o B s i c o , T c n i c o e T e c n o l g i c o , d e q u e t r a t a m o s

    i n c i s o s I e I I d o c a p u t d o a r t . 1 0 6 d a L e i n 1 1 . 7 8 4 ,

    d e 2 0 0 8 , p a s s a m a p e r t e n c e r a o P l a n o d e C a r r e i r a s e

    C a r g o s d e M a g i s t r i o F e d e r a l , n a f o r m a d e s t a L e i , o b -s e r v a d a a T a b e l a d e C o r r e l a o c o n s t a n t e d o A n e x o I I ,

    d e i x a n d o d e p e r t e n c e r a o P l a n o d e C a r r e i r a s d e q u e

    t r a t a o a r t . 1 0 5 d a L e i n 1 1 . 7 8 4 , d e 2 0 0 8 .

    P a r g r a f o n i c o . O C a r g o I s o l a d o d e q u e t r a t a o

    c a p u t p a s s a a d e n o m i n a r - s e P r o f e s s o r T i t u l a r - L i v r e

    d o E n s i n o B s i c o , T c n i c o e T e c n o l g i c o .

    ESTE ARTIGO CRIA A NOVA CARREIRA A PARTIR DE 1 DE

    MARO DE 2013, REENQUADRANDO OS PROFESSORES DE

    ACORDO COM A TABELA DO ANEXO II, E CRIA O CARGO DE

    PROFESSOR TITULAR, QUE PASSA A PERTENCER A NOSSA

    CARREIRA. NO SER PRECISO FAZER NOVO CONCURSO PA-

    RA O CARGO DE PROFESSOR TITULAR.

    A r t . 4 A p a r t i r d e 1 d e m a r o d e 2 0 1 3 , a C a r r e i r a d e M a g i s t r i o S u p e r i o r d o P l a n o n i c o d e C l a s s i f i c a o e R e t r i b u i o d e C a r g o s e E m p r e g o s -

    P U C R C E , d e q u e t r a t a a L e i n 7 . 5 9 6 , d e 1 9 8 7 , p a s s a

    a p e r t e n c e r a o P l a n o d e C a r r e i r a s e C a r g o s d e M a g i s -

    t r i o F e d e r a l d e q u e t r a t a e s t a L e i , o b s e r v a d a a T a b e -

    l a d e C o r r e l a o c o n s t a n t e d o A n e x o I I .

    PROFESSORES QUE INGRESSARAM ANTES DA CRIAO DOS

    INSTITUTOS, E PERTENCEM AO PLANO NICO DE RETRIBUI-

    O DE CARGOS E EMPREGOS, PASSAM A PERTENCER A ES-

    TA NOVA CARREIRA, DE ACORDO COM A TABELA DE CORRE-

    O DO ANEXO II.

  • O

    ENQUADRAMENTO

    NA NOVA

    CARREIRA MANTM

    DIREITOS

    PREVIDENCIRIOS

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    Pgina 4 A L E I 1 2 7 7 2 E A C A R R E I R A D O P R O F E S S O R D O E N S I N O

    B S I C O , T C N I C O E T E C N O L G I C O

    A r t . 5 F a z r e f e r n c i a a o M a g i s t r i o S u p e r i o r .

    A r t . 6 O e n q u a d r a m e n t o n o P l a n o d e C a r r e i r a s e C a r g o s d e M a g i s t r i o F e d e r a l n o r e p r e s e n t a , p a r a q u a l q u e r e f e i t o l e g a l , i n c l u s i v e p a r a e f e i t o d e a p o s e n -

    t a d o r i a , d e s c o n t i n u i d a d e e m r e l a o C a r r e i r a , a o

    c a r g o e s a t r i b u i e s a t u a i s d e s e n v o l v i d a s p e l o s

    s e u s o c u p a n t e s .

    MUITO IMPORTANTE ESTE ARTIGO, POIS GARANTE A CONTI-

    NUIDADE DE NOSSOS DIREITOS DA CARREIRA ATUAL, INCLU-

    SIVE COM RELAO A APOSENTADORIA.

    Art. 7 O disposto neste Captulo aplica-se, no que couber, aos aposentados e pensionistas.

    OS ARTIGOS 1 AO 6 APLICAM-SE TAMBM AOS APOSENTA-

    DOS E PENSIONISTAS,QUE TEM PARIDADE COM O PROFES-

    SOR DA ATIVA, OU SEJA, QUE ENTRARAM NO SERVIO P-

    BLICO NO CARGO DE PROFESSOR ANTES DE 2004.

    A r t . 8 E 9 F a z e m r e f e r n c i a a o M a g i s t r i o S u -p e r i o r .

  • A PROGRESSO PARA

    O NVEL DIII-1

    (MESTRES E

    DOUTORES) E DII-1

    (ESPECIALISTAS) SE

    FAR

    AUTOMATICAMENTE

    APS O ESTGIO

    PROBATRIO

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    Pgina 5 A L E I 1 2 7 7 2 E A C A R R E I R A D O P R O F E S S O R D O E N S I N O

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    Art. 10. O ingresso nos cargos de provimento efetivo de Professor da Carreira de Magistrio do Ensino Bsico, Tcnico e Tecnolgico e da Carreira do Magistrio do Ensino Bsico Federal ocorrer sempre no Nvel

    1 da Classe D I, mediante aprovao em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos.

    1 No concurso pblico de que trata o caput, ser exigido diplo-

    ma de curso superior em nvel de graduao. 2 O concurso pblico referido no caput poder ser organizado

    em etapas, conforme dispuser o edital de abertura do certame.

    O edital do concurso pblico de que trata este artigo estabelecer

    as caractersticas de cada etapa do concurso pblico e os critrios elimi-

    natrios e classificatrios do certame.

    ESTE ARTIGO DETERMINA QUE O INGRESSO NA CARREIRA

    SE FAR PELO NVEL 1 DA CLASSE DI. LEMBRAMOS QUE

    APS O ESTGIO PROBATRIO, MESTRES E DOUTORES VO

    PROGREDIR IMEDIATAMENTE PARA DIII-1 E ESPECIALISTAS

    PARA DII-1.

    Art. 11. O ingresso no Cargo Isolado de Professor Titular-Livre do Ensino Bsico, Tcnico e Tecnolgico ocorrer na classe e nvel nicos, mediante aprovao em concurso pblico de provas e ttulos, no qual se-

    ro exigidos:

    I - ttulo de doutor; e

    II - 20 (vinte) anos de experincia ou de obteno do ttulo de dou-

    tor, ambos na rea de conhecimento exigida no concurso.

    PARA O ACESSO AO CARGO DE PROFESSOR TITULAR-LIVRE,

    QUE NO PERTENCE A NOSSA CARREIRA, SER EXIGIDO O

    TTULO DE DOUTOR, E APROVAO EM CONCURSO DE PRO-

    VAS E TTULOS.

    A r t . 1 2 E 1 3 - F a z e m r e f e r n c i a a o M a g i s t r i o S u p e r i o r .

  • OS GRUPOS DE

    TRABALHO (GTS)

    QUE ESTO

    ACONTECENDO, SO

    MUITO IMPORTANTES,

    E PRECISAM DA

    PARTICIPAO DE

    TODOS

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    Pgina 6 A L E I 1 2 7 7 2 E A C A R R E I R A D O P R O F E S S O R D O E N S I N O

    B S I C O , T C N I C O E T E C N O L G I C O

    O INTERTCIO DA PROGRESSO PASSA PARA 24 MESES,

    CONFORME PROPOSTA DO GOVERNO. NOS GTS DE CARREI-

    RA ESTAMOS NEGOCIANDO A MANUTENO DOS 18 MESES

    POR 9 ANOS, OU PARA QUEM ESTAVA NA REDE ANTES DA

    NOVA CARREIRA. O PROCESSO DE AVALIAO TAMBM ES-

    T SENDO DISCUTIDO NOS GTS.

    Art. 14. A partir da instituio do Plano de Carreiras e Cargos de Magistrio Federal, o desenvolvimento na Carreira de Magistrio do Ensi-no Bsico, Tcnico e Tecnolgico ocorrer mediante progresso funcional

    e promoo, na forma disposta nesta Lei.

    1 Para os fins do disposto no caput, progresso a passagem

    do servidor para o nvel de vencimento imediatamente superior dentro de

    uma mesma classe, e promoo, a passagem do servidor de uma classe para outra subsequente, na forma desta Lei.

    2 A progresso na Carreira de Magistrio do Ensino Bsico, Tc-

    nico e Tecnolgico ocorrer com base nos critrios gerais estabelecidos

    nesta Lei e observar, cumulativamente:

    I - o cumprimento do interstcio de 24 (vinte e quatro) meses de

    efetivo exerccio em cada nvel; e II - aprovao em avaliao de desempenho individual.

    3 A promoo ocorrer observados o interstcio mnimo de 24

    (vinte e quatro) meses no ltimo nvel de cada Classe antecedente quela para a qual se dar a promoo e, ainda, as seguintes condies:

    I - para a Classe D II: ser aprovado em processo de avaliao de desempenho;

    II - para a Classe D III: ser aprovado em processo de avaliao de

    desempenho;

    III - para a Classe D IV: ser aprovado em processo de avaliao de

    desempenho;

    IV - para a Classe Titular: a) possuir o ttulo de doutor;

    b) ser aprovado em processo de avaliao de desempenho; e

    c) lograr aprovao de memorial que dever considerar as ativida-

    des de ensino, pesquisa, extenso, gesto acadmica e produo profissi-

    onal relevante, ou de defesa de tese acadmica indita.

    4 As diretrizes gerais para o processo de avaliao de desempe-nho para fins de progresso e de promoo sero estabelecidas em ato do

    Ministrio da Educao e do Ministrio da Defesa,conforme a subordina-

    o ou vinculao das respectivas IFE e devero contemplar as atividades

    de ensino, pesquisa, extenso e gesto, cabendo aos conselhos competen-

    tes no mbito de cada Instituio Federal de Ensino regulamentar os pro-cedimentos do referido processo.

    5 O processo de avaliao para acesso Classe Titular

    ser realizado por comisso especial composta, no mnimo, por 75%

    (setenta e cinco por cento) de profissionais externos IFE, e ser objeto de regulamentao por ato do Ministro de Estado da Educao.

    6 Os cursos de mestrado e doutorado, para os fins previstos neste artigo, sero considerados somente se credenciados pelo Conselho

    Federal de Educao e, quando realizados no exterior, revalidados por

    instituio nacional competente.

  • PROFESSORES QUE

    ESTIVEREM NA REDE

    EM 1 DE MARO,

    PODERO PROGREDIR

    SEM PRECISAR

    AGUARDAR O ESTGIO

    PROBATRIO

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    B S I C O , T C N I C O E T E C N O L G I C O

    Art. 15. Os docentes aprovados no estgio probatrio do respecti-vo cargo que atenderem os seguintes requisitos de titulao concorrero a processo de acelerao da promoo:

    I - de qualquer nvel da Classe D I para o nvel 1 da classe D II,

    pela apresentao de ttulo de especialista; e

    II - de qualquer nvel das Classes D I e D II para o nvel 1 da clas-

    se D III, pela apresentao de ttulo de mestre ou doutor. Pargrafo nico. Aos servidores ocupantes de cargos da Carreira

    de Magistrio do Ensino Bsico, Tcnico e Tecnolgico em 1 de maro de

    2013 ou na data de publicao desta Lei, se posterior, permitida a ace-lerao da promoo de que trata este artigo ainda que se encontrem em

    estgio probatrio no cargo.

    A ACELERAO DA PROGRESSO DE MESTRES E DOUTORES

    PARA DIII-1 E ESPECIALISTAS PARA DII-1, OCORRER APS O

    ESTGIO PROBATRIO. OS PROFESSORES QUE ESTIVEREM

    NA REDE AT 1 DE MARO, E TEM O TTULO ANTERIOAR A

    ESTA DATA, PODERO PROGREDIR SEM PRECISAR AGUAR-

    DAR O ESTGIO PROBATRIO.

    Art. 16. A estrutura remuneratria do Plano de Carreiras e Car-gos de Magistrio Federal possui a seguinte composio:

    I - Vencimento Bsico, conforme valores e vigncias estabelecidos

    no

    Anexo III, para cada Carreira, cargo, classe e nvel; e

    II - Retribuio por Titulao - RT, conforme disposto no art. 17.

    CONFORME NOSSA CONQUISTA EM 2012, INCORPORAMOS A

    GRATIFICAO GTBD, E O SALRIO COMPOSTO POR VENCI-

    MENTO BSICO (IGUAL PARA TODOS) MAIS RETRIBUIO

    POR TITULAO.

  • O RECONHECIMENTO

    DE SABERES, UMA

    GRANDE CONQUISTA.

    ACOMPANHE NOS GTS

    A NEGOCIAO DAS

    DIRETRIZES.

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    Pgina 8 A L E I 1 2 7 7 2 E A C A R R E I R A D O P R O F E S S O R D O E N S I N O

    B S I C O , T C N I C O E T E C N O L G I C O

    Art. 17. Fica instituda a RT, devida ao docente integrante do Pla-no de Carreiras e Cargos de Magistrio Federal em conformidade com a Carreira, cargo, classe, nvel e titulao comprovada, nos valores e vign-

    cia estabelecidos no Anexo IV.

    1 A RT ser considerada no clculo dos proventos e das pen-

    ses, na forma dos regramentos de regime previdencirio aplicvel a cada

    caso, desde que o certificado ou o ttulo tenham sido obtidos anterior-mente data da inativao.

    2 Os valores referentes RT no sero percebidos cumulativa-

    mente para diferentes titulaes ou com quaisquer outras Retribuies

    por Titulao, adicionais ou gratificaes de mesma natureza.

    A RETRIBUIO POR TITULAO (RT) ENTRA NO CLCULO

    DE SALRIOS DA APOSENTADORIA, JUNTO COM O VENCI-

    MENTO BSICO (VB).

    Art. 18. No caso dos ocupantes de cargos da Carreira de Magist-rio do Ensino Bsico, Tcnico e Tecnolgico, para fins de percepo da RT, ser considerada a equivalncia da titulao exigida com o Reconhe-

    cimento de Saberes e Competncias - RSC.

    1 O RSC de que trata o caput poder ser concedido pela respec-

    tiva

    IFE de lotao do servidor em 3 (trs) nveis: I - RSC-I; II - RSC-II; e

    III - RSC-III.

    2 A equivalncia do RSC com a titulao acadmica, exclusiva-

    mente para fins de percepo da RT, ocorrer da seguinte forma:

    I - diploma de graduao somado ao RSC-I equivaler titulao

    de especializao; II - certificado de ps-graduao lato sensu somado ao RSCII equi-

    valer a mestrado; e

    III - titulao de mestre somada ao RSC-III equivaler a doutora-

    do.

    3 Ser criado o Conselho Permanente para Reconhecimento de Saberes e Competncias no mbito do Ministrio da Educao, com

    a finalidade de estabelecer os procedimentos para a concesso do RSC.

    4 A composio do Conselho e suas competncias sero estabe-

    lecidas em ato do Ministro da Educao.

    5 O Ministrio da Defesa possuir representao no Conselho

    de que trata o 3, na forma do ato previsto no 4.

    O RECONHECIMENTO DE SABERES RSC, PERMITE QUE O

    PROFESSOR COM EXPERINCIA PROFISSIONAL, PARTICIPE DE

    PROCESSO PARA GRADUADOS RECEBEREM RT DE ESPECIA-

    LISTAS, ESPECIALISTAS RECEBEREM RT DE MESTRE, E MES-

    TRES RECEBEREM RT DE DOUTORES.

  • PARTICIPE

    ATIVAMENTE DAS

    DISCUSSES QUE

    ENVOLVEM NOSSA

    CARREIRA. FILIE-SE A

    ADIFESP

    www.adifesp.org

    Pgina 9 A L E I 1 2 7 7 2 E A C A R R E I R A D O P R O F E S S O R D O E N S I N O

    B S I C O , T C N I C O E T E C N O L G I C O

    Art. 20. O Professor das IFE, ocupante de cargo efetivo do Plano de Carreiras e Cargos de Magistrio Federal, ser submetido a um dos seguintes regimes de trabalho:

    I - 40 (quarenta) horas semanais de trabalho, em tempo integral,

    com dedicao exclusiva s atividades de ensino, pesquisa, extenso e

    gesto institucional; ou

    II - tempo parcial de 20 (vinte) horas semanais de trabalho. 1 Excepcionalmente, a IFE poder, mediante aprovao de r-

    go colegiado superior competente, admitir a adoo do regime de 40

    (quarenta) horas semanais de trabalho, em tempo integral, observando 2

    (dois) turnos dirios completos, sem dedicao exclusiva, para reas com caractersticas especficas.

    2 O regime de 40 (quarenta) horas com dedicao exclusiva im-plica o impedimento do exerccio de outra atividade remunerada, pblica

    ou privada, com as excees previstas nesta Lei.

    3 Os docentes em regime de 20 (vinte) horas podero ser tempo-

    rariamente vinculados ao regime de 40 (quarenta) horas sem dedicao

    exclusiva aps a verificao de inexistncia de acmulo de cargos e da existncia de recursos oramentrios e financeiros para as despesas de-

    correntes da alterao do regime, considerando-se o carter especial da

    atribuio do regime de 40 (quarenta) horas sem dedicao exclusiva,

    conforme disposto no 1, nas seguintes hipteses:

    I - ocupao de cargo de direo, funo gratificada ou funo de

    coordenao de cursos; ou II - participao em outras aes de interesse institucional defini-

    das pelo conselho superior da IFE.

    OS REGIMES DE TRABALHO PERMANECEM COM 20 HORAS,

    40 HORAS E 40 HORAS COM DEDICAO EXCLUSIVA. AS

    REGRAS DE HOJE SE MANTM.

    Art. 21. No regime de dedicao exclusiva, ser admitida, obser-vadas as condies da regulamentao prpria de cada IFE, a percepo de:

    SO LISTADAS ALGUMAS POSSIBILIDADES DE REMUNERAO

    E RETRIBUIO PARA O DOCENTE EM REGIME RDE.

  • UMA COMISSO DE

    PROFESSORES DA SUA

    UNIDADE QUE FAR A

    AVALIAO PARA

    APROVAO NO

    ESTGIO

    PROBATRIO.

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    Art. 22. O Professor poder solicitar a alterao de seu regime de trabalho, mediante proposta que ser submetida a sua unidade de lota-o.

    1 A solicitao de mudana de regime de trabalho, aprovada na

    unidade referida no caput, ser encaminhada ao dirigente mximo, no

    caso das IFE vinculadas ao Ministrio da Defesa, ou Comisso

    Permanente de Pessoal Docente - CPPD de que trata o art. 26, no caso das IFE vinculadas ao Ministrio da Educao, para anlise e parecer, e

    posteriormente deciso final da autoridade ou Conselho Superior com-

    petente.

    2 vedada a mudana de regime de trabalho aos docentes em

    estgio probatrio.

    3 Na hiptese de concesso de afastamento sem prejuzo de vencimentos, as solicitaes de alterao de regime s sero autorizadas

    aps o decurso de prazo igual ao do afastamento concedido.

    O DOCENTE PODER PEDIR MUDANA DE SEU REGIME DE

    TRABALHO, APS O ESTGIO PROBATRIO.

    Art. 23. A avaliao especial de desempenho do servidor em est-gio probatrio, ocupante de cargo pertencente ao Plano de Carreiras e Cargos de Magistrio Federal, ser realizada por Comisso de Avaliao

    de Desempenho designada no mbito de cada IFE.

    Pargrafo nico. A Comisso de Avaliao de Desempenho dever

    ser composta de docentes estveis, com representaes da unidade aca-

    dmica de exerccio do docente avaliado e do Colegiado do Curso no qual o docente ministra o maior nmero de aulas.

    A AVALIAO PARA APROVAO NO ESTGIO PROBATRIO

    SER FEITA POR COMISSO COMPOSTA POR DOCENTES DA

    SUA UNIDADE.

    Art. 24. Alm dos fatores previstos no art. 20 da Lei n 8.112, de 1990, a avaliao especial de desempenho do docente em estgio probat-rio dever considerar:

    ESTE ARTIGO DETERMINA FATORES A SEREM OBSERVADOS

    NA AVALIAO DE DESEMPENHO PARA ESTGIO PROBAT-

    RIO.

  • O PROCESSO

    DEAVALIAO DO

    ESTGIO PROBATRIO

    TEM DE SER

    TRANSPARENTE. TODOS

    OS RELATRIOS DE

    AVALIAO TEM DE SER

    DISPONIBILIZADOS PARA

    O DOCENTE AVALIADO.

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    Art. 25. A avaliao de desempenho do servidor ocupante de car-go do Plano de Carreiras e Cargos de Magistrio Federal em estgio pro-batrio ser realizada obedecendo:

    I - o conhecimento, por parte do avaliado, do instrumento de avali-

    ao e dos resultados de todos os relatrios emitidos pela Comisso de

    Avaliao de Desempenho, resguardando-se o direito ao contraditrio; e

    II - a realizao de reunies de avaliao com a presena de maio-ria simples dos membros da Comisso de Avaliao de Desempenho.

    O DOCENTE AVALIADO NO PROCESSO DO ESTGIO PROBAT-

    RIO, TER ACESSO AOS RELATRIOS DA COMISSO, PODEN-

    DO CONTEST-LOS SE FOR O CASO.

    Art. 26. Ser instituda uma Comisso Permanente de Pessoal Docente - CPPD, em cada IFE vinculada ao Ministrio da Educao que possua em seus quadros pessoal integrante do Plano de Carreiras e Car-

    gos de Magistrio Federal.

    SER INSTITUDA A CPPD EM CADA IFE, QUE IR TRATAR

    DE ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS DOS DOCENTES.

    Art. 27. O corpo docente das IFE ser constitudo pelos cargos efetivos integrantes do Plano de Carreiras e Cargos de que trata esta Lei e pelos Professores Visitantes, Professores Visitantes Estrangeiros e Profes-

    sores Substitutos.

    SE MANTM A COMPOSIO DO CORPO DOCENTE COM DO-

    CENTES EFETIVOS, VISITANTES E SUBSTITUTOS.

    Art. 28 E 29. Definem as regras de contratao dos professores visitantes e substitutos.

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    Art. 30. O ocupante de cargos do Plano de Carreiras e Cargos do Magistrio Federal, sem prejuzo dos afastamentos previstos na Lei n 8.112, de 1990, poder afastar-se de suas funes, assegurados todos os direitos e vantagens a que fizer jus, para:

    I - participar de programa de ps-graduao stricto sensu, inde-

    pendentemente do tempo ocupado no cargo ou na instituio;

    II - prestar colaborao a outra instituio federal de ensino ou de pesquisa, por perodo de at 4 (quatro) anos, com nus para a instituio

    de origem; e

    III - prestar colaborao tcnica ao Ministrio da Educao, por

    perodo no superior a 1 (um) ano e com nus para a instituio de ori-

    gem, visando ao apoio ao desenvolvimento de programas e projetos de

    relevncia. 1 Os afastamentos de que tratam os incisos II e III do caput so-

    mente sero concedidos a servidores aprovados no estgio probatrio do

    respectivo cargo e se autorizado pelo dirigente mximo da IFE, devendo

    estar vinculados a projeto ou convnio com prazos e finalidades objetiva-

    mente definidos. 2 Aos servidores de que trata o caput poder ser concedido o

    afastamento para realizao de programas de mestrado ou doutorado in-

    dependentemente do tempo de ocupao do cargo.

    3o Ato do dirigente mximo ou Conselho Superior da IFE defini-

    r, observada a legislao vigente, os programas de capacitao e os crit-

    rios para participao em programas de ps-graduao, com ou sem afas-tamento do servidor de suas funes.

    ESTE ARTIGO TRATA DAS REGRAS PARA AFASTAMENTO RE-

    MUNERADO.

    Art. 31. A partir de 1 de maro de 2013 ou, se posterior, a partir da data de publicao desta Lei, os servidores ocupantes dos cargos da Carreira de Magistrio do Ensino Bsico Federal, de que trata o inciso I

    do art. 122 da Lei n 11.784, de 2008, podero ser enquadrados na Car-

    reira de Magistrio do Ensino Bsico, Tcnico e Tecnolgico, de que trata

    esta Lei, de acordo com as respectivas atribuies, requisitos de formao

    profissional e posio relativa na Tabela de Correlao constante do Ane-xo V.

    OS SERVIDORES DOS CARGOS DO MAGISTRIO DO ENSINO

    BSICO FEDERAL, PODERO OPTAR PELA CARREIRA DO EN-

    SINO BSICO TCNICO E TECNOLGICO, AT 31 DE JULHO

    DE 2013.

    PARTICIPE ATIVA-

    MENTE DAS DISCUS-

    SES QUE ENVOLVEM

    NOSSA CARREIRA.

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    Art. 32. O art. 137 da Lei n 11.784, de 2008, passa a vigorar com a seguinte redao:

    ESTE ARTIGO TRATA DO POSICIONAMENTO DE APOSENTA-

    DOS E PENSIONISTAS NAS TABELAS REMUNERATRIAS.

    Art. 33. A Lei n 11.784, de 2008, passa a vigorar acrescida dos seguintes dispositivos:

    PARA A PROGRESSO QUE ESTIVER EM CURSO EM 1 DE

    MARO DE 2013, SER APLICADO O INTERTCIO DE 18 ME-

    SES.

    A r t . 1 2 E 1 3 - F a z e m r e f e r n c i a a o M a g i s t r i o S u p e r i o r .

    ESTE ARTIGO ACRESCENTA A LEI DE CRIAO DOS INSTITU-

    TOS, AS NOVAS REGRAS E TABELAS DE SALRIOS.

    Art. 34. Aos servidores ocupantes de cargos da Carreira de Magis-trio do Ensino Bsico, Tcnico e Tecnolgico do Plano de Carreiras e Cargos de Magistrio Federal, na data de 1 de maro de 2013, ser apli-

    cado, para a primeira progresso a ser realizada, observando os cri-

    trios de desenvolvimento na Carreira estabelecidos nesta Lei, o interst-

    cio de 18 (dezoito) meses.

    Pargrafo nico. O interstcio de que trata o caput no ser, em nenhuma hiptese, utilizado para outras progresses ou para servido-

    res ingressos na Carreira aps a data de 1 de maro de 2013.

    PARTICIPE ATIVA-

    MENTE DAS DISCUS-

    SES QUE ENVOLVEM

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  • NOSSAS FRIAS

    CONTINUAM COM 45

    DIAS ANUAIS.

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    Art. 35 Se refere ao magistrio superior.

    SERO MANTIDOS NOSSOS 45 DIAS DE FRIAS ANUAIS.

    Art. 38. O quantitativo de cargos de que trata o art. 110 da Lei n 11.784, de 2008, vagos na data de publicao desta Lei ficam transfor-mados em cargos de Professor Titular-Livre do Ensino Bsico, Tcnico e

    Tecnolgico.

    CRIAM-SE 526 CARGOS DE PROFESSOR TITULAR-LIVRE PARA

    OS INSTITUTOS FEDERAIS.

    Art. 36. Aos servidores ocupantes de cargos efetivos pertencentes ao Plano de Carreiras e Cargos de Magistrio Federal sero concedidos 45 (quarenta e cinco) dias de frias anuais que podero ser gozadas parcela-damente.

    Art. 37. Aos servidores de que trata esta Lei, pertencentes ao Pla-no de Carreiras e Cargos de Magistrio Federal, no se aplicam as dispo-sies do Decreto n 94.664, de 23 de julho de 1987.

    PARA OS SERVIDORES QUE PERTENCEM A CARREIRA, DES-

    CRITA NESTA LEI, NO SE APLICAM AS DISPOSIES DO

    PLANO NICO DE CLASSIFICAO E RETRIBUIES DE CAR-

    GOS E EMPREGOS.

    OS CARGOS DE PROFESSOR TITULAR, PREVISTOS NA LEI DE

    CRIAO DOS INSTITUTOS, FICAM TRANSFORMADOS EM

    CARGOS DE PROFESSOR TITULAR LIVRE.

    Art. 39 Se refere ao magistrio superior.

    .Art. 40. Ficam criados 526 (quinhentos e vinte e seis) car-gos de Professor Titular-Livre do Ensino Bsico, Tcnico e Tecnolgico, para provimento gradual condicionado comprovao da disponibilidade

    oramentria e autorizao do Ministrio do Planejamento, Oramento e

    Gesto.

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    Art. 41 Se refere ao magistrio superior.

    Art. 45. O Anexo XLVII da Lei n 12.702, de 7 de agosto de 2012, passa a vigorar na forma do Anexo XVIII desta Lei.

    Art. 42. A Lei n 11.892, de 29 de dezembro de 2008, passa a vi-gorar com as seguintes alteraes:

    "Art. 11. ...................................................................................

    1 Podero ser nomeados Pr-Reitores os servidores ocupantes

    de cargo efetivo da Carreira docente ou de cargo efetivo com nvel superi-

    or da Carreira dos tcnico-administrativos do Plano de Carreira dos Car-

    gos Tcnico- Administrativos em Educao, desde que possuam o mnimo de 5 (cinco) anos de efetivo exerccio

    TCNICOS ADMINISTRATIVOS PODERO SER NOMEADOS PR

    REITORES.

    TRATA DO VENCIMENTO BSICO DO CARGO DE MDICO.

    Art. 46. Os Anexos XX-A, XX-B, XXV-B e XXV-C da Lei n 11.357, de 19 de outubro de 2006, passam a vigorar na forma dos Anexos XIX, XX, XXI e XXII desta Lei.

    Art. 43 E 44 Se referem ao magistrio superior.

    TRATAM RESPECTIVAMENTE DA GRATIFICAO DE DESEMPE-

    NHO DE ATIVIDADE DO PLANO ESPECIAL DE CARGOS DO

    FNDE, DA GRATIFICAO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADES

    DE FINANCIAMENTO E EXECUO DE PROGRAMAS E PROJE-

    TOS EDUCACIONAIS, DA GRATIFICAO DE DESEMPENHO DE

    ATIVIDADES ESPECIALIZADAS E TCNICAS DE INFORMAES,

    E DA GRATIFICAO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADES DE

    ESTUDOS, PESQUISAS E AVALIAES EDUCACIONAIS

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    Art. 49. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.

    Art. 48. O 3 do art. 1 da Lei n 8.168, de 16 de janeiro de 1991, passa a vigorar com a seguinte redao:

    "Art. 1 ..................................................................................... .....................................................................................................

    .....

    3 Podero ser nomeados para cargo de direo ou designados

    para funo gratificada servidores pblicos federais da administrao di-reta, autrquica ou fundacional no pertencentes ao quadro permanente

    da instituio de ensino, respeitado o limite de 10% (dez por cento) do

    total dos cargos e funes da instituio, admitindo-se, quanto aos cargos

    de direo, a nomeao de servidores j aposentados.

    SERVIDORES NO PERTENCENTES AO QUADRO PERMANEN-

    TE, OU APOSENTADOS, PODERO SER NOMEADOS PARA

    FUNO GRATIFICADA, AT O LIMITE DE 10% DO TOTAL DE

    CARGOS.

    Art. 47. A Lei n 11.784, de 22 de setembro de 2008, passa a vi-gorar acrescida dos Anexos LXXIV-A, LXXX-A, LXXV-A, LXXXI-A, LXXVII-A, LXXXIII-A, LXXIX-A e LXXXV-A, respectivamente na forma dos

    Anexos VII, VIII, IX, X, XI, XII, XIII e XIV desta Lei.

    TRATA RESPECTIVAMENTE, DA ESTRUTURA DA CARREIRA,

    DO REENQUADRAMENTO NA NOVA ESTRUTURA, DOS VALO-

    RES DO VENCIMENTO BSICO DA CARREIRA DO MAGISTRIO

    DO ENSINO BSICO FEDERAL, E DA RETRIBUIO POR TITU-

    LAO DA CARREIRA DO MAGISTRIO DO ENSINO BSICO

    FEDERAL.

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    TRATA DA REVOGAO DE: CARREIRA DO PROFESSOR EBTT

    CRIADA EM 2008, DA NOVA ESTRUTURA DE NVEIS, DO

    CARGO DE PROFESSOR TITULAR, DAS ATRIBUIES GERAIS,

    DOS REGIMES DE TRABALHO, DO INGRESSO, DA ESTRUTURA

    REMUNERATRIA, DOS VENCIMENTOS E DA GEADBT, CONS-

    TANTES NA LEI DE CRIAO DOS INSTITUTOS.

    Art. 50. Ficam revogados, a partir de 1 de maro de 2013, ou a partir da publicao desta Lei, se posterior quela data:

    I - os arts. 106, 107, 111, 112, 113, 114, 114-A, 115, 116, 117,

    120 e os Anexos LXVIII, LXXI, LXXII, LXXIII, LXXIV, LXXVII, LXXVIII,

    LXXIX, LXXX, LXXXIII, LXXXIV e LXXXV da Lei n 11.784, de 22 de se-

    tembro de 2008;

    II - os arts. 4, 5, 6-A, 7-A, 10 e os Anexos III, IV, IV-A, V.-A e V-B da Lei n 11.344, de 8 de setembro de 2006; e

    III - o art. 4 da Lei n 12.677, de 25 de junho de 2012.

    A LEI 12772 PODE SER OBTIDA NA NTEGRA, NO ENDEREO:

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/

    l12772.htm

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