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    Memorial Descritivo de Instalaes

    Eltricas

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    MEMORIAL DESCRITIVO DE INSTALAES ELTRICAS

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    NDICE1. Objeto: ............................................................................................................................................. 22. Normas tcnicas .............................................................................................................................. 23. Descrio do sistema ...................................................................................................................... 3

    3.1. Entrada de Energia e Rede de Mdia Tenso ............................................................................ 33.2. Medio ....................................................................................................................................... 33.3. Subestao .................................................................................................................................. 33.3.1. Transformadores de Fora .......................................................................................................... 43.3.2. Terminais de Alta Tenso ........................................................................................................... 43.3.3. Disjuntores de Mdia Tenso ...................................................................................................... 43.3.4. Seccionadoras de Mdia Tenso ................................................................................................ 43.4. Aterramento ................................................................................................................................. 43.5. Banco de Capacitores ................................................................................................................. 53.6. Proteo Secundria ................................................................................................................... 53.7. Redes Subterrneas .................................................................................................................... 53.8. Grupo Gerador de Emergncia ................................................................................................... 5

    4. Quadros ........................................................................................................................................... 64.1. Geral ............................................................................................................................................ 64.2. Quadro Geral de Baixa Tenso (QGBT) ..................................................................................... 6

    5. Proteo em Baixa Tenso ............................................................................................................. 75.1. Disjuntores de Baixa Tenso ...................................................................................................... 75.2. Contactores e Rels .................................................................................................................... 75.3. Interruptores Diferenciais Residuais ........................................................................................... 7

    6. Condutos .......................................................................................................................................... 76.1. Eletrodutos e Conexes .............................................................................................................. 86.2. Dutos, eletrocalhas e Perfilados .................................................................................................. 8

    7. Condutores ...................................................................................................................................... 87.1. Fios e Cabos ............................................................................................................................... 8

    8. Iluminao ........................................................................................................................................ 98.1. Geral ............................................................................................................................................ 9

    9.

    Sistema de Proteo Contra Descargas Atmosfricas - SPDA ...................................................... 9

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    1.Objeto:

    O presente memorial tem como objetivo, descrever as instalaes Eltricas destinadas s edificaesexistente dos Blocos A, B, C, Casa de medio, Subestao, Quiosque, Portaria e demais equipamentosda rea externa integrando-s com as edificaes dos Blocos D, E e ampliao do Bloco C, da Unidade

    SENAI/CETIND, adequando a estrutura eltrica ao atendimento das necessidades pertinentes interveno realizada.

    2.Normas tcnicas

    Os equipamentos e servios a serem fornecidos devero estar de acordo com as normas da ABNT -Associao Brasileira de Normas Tcnicas e normas locais da Concessionria de Energia Eltrica:

    NBR 11301 ABNT Clculo da capacidade de conduo de corrente de cabos isolados emregime permanente (fator de carga 100%) Procedimento.

    NBR/IEC 60947 - ABNT Disjuntores de Baixa Tenso Industrial Especificao. NBR 5413 - ABNT Iluminncia de interiores Procedimento. NBR 5419 ABNT Proteo de estruturas contra descargas atmosfricas Procedimento. NBR 5597 - ABNT Eletroduto rgido de ao-carbono, e acessrios, com revestimento protetor,

    com rosca ANSI/ASME B1.20.1 - Especificao. NBR 6146 ABNT Invlucros de equipamentos eltricos Proteo. Especificao. NBR 6148 ABNT Condutores isolados com isolao extrudada de cloreto de polivinila (PVC)

    para tenses at 750 V Sem cobertura Especificao. NBR 6150 ABNT Eletroduto de PVC rgido Especificao. NBR 6151 ABNT Classificao de equipamentos eltricos e Eletrnicos quanto proteo

    contra os choques eltricos Classificao. NBR 6808 ABNT Conjunto de manobras e controle de baixa tenso montados em fbrica

    CMF Especificao. NBR 6812 ABNT Fios e Cabos eltricos- Queima Vertical (fogueira) Mtodo de ensaio. NBR 7285 ABNT - Cabos de potncia com isolao slida extrudada de polietileno termofixo

    para tenses at 0,6/1,0 kV sem cobertura Especificao. NBR 9313 ABNT - Conectores para cabos de potncia isolados para tenses at 35 KV

    Condutores de cobre ou alumnio Especificao.

    NBR 9326 ABNT Conectores para cabos de potncia Ensaios de ciclos trmicos e curtos-circuitos Mtodo de Ensaio. NBR 9513 ABNT Emendas para cabos de potncia, isolados para tenses at 750 V

    Especificao. NBR IEC 50 (826) Vocabulrio eletrotcnico internacional Captulo 826 instalaes eltricas

    em edificaes. NBR 5410 Instalaes eltricas em baixa tenso NBR 14039 - Instalaes eltricas em alta tenso NBR 5456 Eletricidade geral terminologia NBR 13570 Instalaes eltricas em locais de afluncia de pblico Requisitos especficos. NR 10 Segurana em instalaes e servios em eletricidade.

    Na inexistncia destas ou em carter suplementar, podero ser adotadas outras normas de entidadesreconhecidas internacionalmente, tais como:

    ANSI- American National Standard Institute DIN- Deutsche Industrie Normen ASTM- American Society for Testing and Materials IEC International Electrotechnical Comission ISA Instrumental Standards Association

    Os projetos foram elaborados considerando a relao de normas acima, porm a Instaladora /construtora responsvel pela execuo da dos servios, deve efetuar verificao criteriosa, na poca dacontratao, sobre novas normas ou alteraes de normas que tenham entrado em vigor ou ainda queno se encontrem aqui relacionadas.

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    Sempre com a aprovao da PROJETISTA e da FISCALIZAO, ( necessria sempre a aprovaosimultnea das duas), podero ser aceitas outras normas de reconhecida autoridade, que possamgarantir o grau de qualidade desejado.

    Em sua PROPOSTA a CONTRATADA dever informar quais as normas tcnicas aplicveis a cadaproduto.

    Para efeito de aprovao, ser sempre dada prioridade a materiais e/ou servios que apresentemcertificado de homologao das normas ISO 9000.

    3.Descrio do sistema

    A concepo do projeto prev reformulao da casa de medio com troca dos disjuntor de MT eampliao da subestao existente para atender as novas cargas dos Blocos D e E e instalao de umGrupo Motor Gerador para atender as cargas essenciais no horrio de ponta e em eventuais faltas deenergia na rede da Concessionria.

    Em cada bloco ir existir uma sala para painis. Nesta sala ser instalado um quadro geral para proteoe medio dos quadros parciais de ar condicionado, iluminao e tomadas.

    Sero criados quadros de iluminao e quadros de ar condicioando para cada prdio, separando os

    circuitos de iluminao, tomadas e ar condicionado. Os quadros existente iro suportar apenas oscircuitos de tomadas e sero reformados de forma a atender as normas em vigor.

    Nos quadros gerais de cada bloco e no QGBT sero instalados medidores, TCs, TPs e PLCs de modoa permitir futura instalao de um sistema de automao e gerenciamento de energia eltrica.

    3.1. Entrada de Energia e Rede de Mdia Tenso

    A entrada de energia existente.

    Em cada transio ou entrada, existir um jogo completo de pra-raios do tipo vlvula, sendo um paracada uma das fases de rede area de Mdia Tenso, adequadamente aterrados conforme padroadotado pela CONCESSIONRIA DE ENERGIA ELTRICA LOCAL.

    As Chaves seccionadoras, da entrada de energia, localizada na rede pblica sero fornecidas,especificadas, dimensionadas e instaladas pela CONCESSIONRIA DE ENERGIA ELTRICA.

    A rede subterrnea ser composta de rede com dutos envelopados e concreto e cabos de mdia tenso(12/20 KV) e neutro em cordoalha de cobre nu.

    Os cabos sero sempre instalados todos no mesmo eletroduto, para evitar efeitos danosos decorrentesdo campo eltrico formado entre as diversas fases.

    Os cabos devero ser cortados em lances nicos, no sendo admitido o uso de luvas de emenda.

    No puxamento destes cabos, especial cuidado deve ser tomada de forma a no ofender o isolamento ouprovocar escorregamento, ruptura ou qualquer dano blindagem. vedado o uso de substanciasgraxas, derivadas de petrleo, como lubrificante, na enfiao de qualquer condutor da obra, por setratarem de produtos agressivos ao isolamento.

    3.2. Medio

    A medio de energia eltrica existente em mdia tenso, devendo estar de acordo com asdeterminaes da CONCESSIONRIA, no que diz respeito altura de montagem, aterramento, etc.

    3.3. Subestao

    Existir uma nica subestao que ser ampliada para alimentar todas as reas do Empreendimento:unidades existente e mudanas que nelas ocorrero em funo da execuo do plano diretor.

    Possuir todos os equipamentos exigveis pelas normas em vigor e a instalao dever seguirrigorosamente s normas da CONCESSIONRIA e ABNT, no que diz respeito altura de montagem,aterramento, gradis, etc.

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    Na subestao estaro instalados os transformadores, chaves de comando, quadros gerais de baixatenso e Grupo Motor Gerador.

    3.3.1. Transformadores de Fora

    Tero isolamento para 15KV e tenso primria nominal de 13.8 KV em tringulo, com variao de tap'sem 600 V (10.2, 10.8, 11.4, 12.0, 12.6, 13.2, 13.8 KV) e tenso secundria em 220/127V, 60 Hz ligadosem estrela com neutro aterrado

    Possuiro todos os acessrios indicados como mnimo pela norma IEC, impedncia de 5% a 70C,ncleo de ferro silcio orientado de alto rendimento, baixo ndice de perdas.

    Devero ser apresentados FISCALIZAOquando da sua aquisio todos os relatrios de ensaiosexecutados pelo fabricante, como Tenso Aplicada, perdas por Histerese e Auto Consumo, Impednciatotal, capacidade de carga, Rigidez dieltrica, umidade dentre outros aqui no citados, porm previstospela Norma IEC aplicvel.

    A CONTRATADAser obrigada a fornecer os relatrios de ensaios para cada um destes equipamentos,como exigido pela norma em vigor, devendo o custo destes ensaios j estar embutido no preo doservio e/ou material.

    3.3.2. Terminais de Alta Tenso

    As terminaes dos cabos de mdia tenso (15 KV), sero executadas por meio de muflas singelas,termocontrtil, ou contrtil a frio, executadas obedecendo rigorosamente s recomendaes de catlogoda fabricante, no sendo admitido o uso de terminais de fita, ou loua.

    Aps o preenchimento das muflas, devero ser providenciados os teste de resistncia de isolamentocom Meghmetro de 5 KV, e de tenso Aplicada, nos cabos alimentadores de alta tenso com o uso de"HI POT", obedecendo-se aos critrios estabelecidos pelo IEC e CONCESSIONRIA, principalmente aoque se refere ao nvel de tenso, tempo de durao do ensaio, e mxima corrente de fuga. admite-seaqui como limite mnimo de 45 KV em CC por 15 minutos. Este ensaio deve ser providenciado pelaCONTRATADA, com bastante antecedncia da ligao da obra, independente do que ser realizadopela CONCESSIONRIA DE ENERGIA ELTRICA.

    At a alimentao definitiva da SE, e aps estes testes, os cabos devero ser mentidos energizados pelaaplicao de uma tenso mnima de 230V.

    3.3.3. Disjuntores de Mdia Tenso

    O disjuntor de mdia tenso existente ser substitudo e ter supervisio por reles de proteosecundria 50/51, 50N/51N ANSI, garantindo a proteo do condutor e a integridade da subestao. Noser admitido o uso de disjuntores com reles primrios de sobre tenso, mesmo eletrnicos.

    O Disjuntor de mdia tenso ser do tipo a vcuo, extravel, motorizado, com rel de abertura,fechamento e mnima tenso, na classe 15 KV, 350 MVA, 630A.

    Possuiro bloqueio mecnico tipo KIRK YALE, intertravado com as chaves comando em grupo sob asquais funcionam, de modo a obrigar o seu desligamento antes da abertura de cada chave.

    3.3.4. Seccionadoras de Mdia Tenso

    As chaves seccionadoras da subestao, sero do tipo tripolar, abertura sob carga e comando em gruposobre as trs fases, com acionamento atravs de punho de manobra instalado a uma altura de 1,50m,com dispositivo para cadeado nas posies Aberto ou Fechado.

    Tero capacidade para 400A, classe 15kV, seccionamento sob carga (com corta chama) e fusvel HHpara proteo dos transformadores.

    3.4. Aterramento

    Para proteo contra falta a terra, e aterramento do neutro, a malha de terra da subestao serampliada conforme indicado em projeto.

    O sistema de aterramento eltrico ser o TN-S com condutores neutro e terra independentes em toda ainstalao e ser interligado ao Sistema de Proteo Contra Descargas Atmosfricas.

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    A malha de terra ser com hastes Copperweld interligadas atravs de cabo de cobre nu tempera meiodura atravs de solda exotrmica para garantir a perfeita continuidade do sistema. No se admite o usode conectores mecnicos.

    Todo e qualquer condutor neutro existente na obra, bem como os condutores de aterramento, tambms devero ser interligados a esta malha, atravs de um nico ponto de conexo, localizado no interior

    dos Quadros Gerais de Baixa. Neste caso a barra de neutro, e seus condutores, devem ser isoladospara suportar tenses de at 600 VAC.

    Todo e qualquer tipo de aterramento dever estar interligado com a malha de terra da subestao, paraque seja realizada uma equipotencialidade do sistema.

    As hastes de terra sero fincadas por meios mecnicos dentro de um poo de inspeo com tamparemovvel, em alvenaria ou concreto, devendo a conexo cabo / haste, permanecer a descoberto. Asconexes devero ser feitas atravs de solda exotrmica, bem como as conexes cabo-cabo, ondedepois de vistoriadas pela FISCALIZAOdevero ser enterradas a conforme indicado em projeto.

    A resistncia mxima de aterramento dever ser de 5 ohms, devendo ser cravadas tantas hastesquantas se faam necessrio para tal. esta medio deve ser efetuada por meio de "Terrmetro", porempresa qualificada, e seu laudo apresentado FISCALIZAO.

    3.5. Banco de Capacitores

    De modo evitar a ocorrncia de fator de potncia capacitivo no sistema nas horas de menor carga, ounos momentos de grande solicitao indutiva, sero instalados bancos de capacitores para cada um dostransformadores da instalao, mesmo que os sistemas e equipamentos montados nesteempreendimento, sejam do tipo alto fator de potencia.

    Os bancos devem ser automticos, com degraus compatveis com a potencia instalada, evitando aocorrncia de situaes indutivas e capacitivas na instalao e seus efeitos nocivos.

    Os capacitores devem ser eletrolticos, e provocarem baixa incidncia de harmnicos na instalao.

    O projeto final do banco de capacitores deve ser apresentado aps a energisao de todo oempreendimento e submetido apreciao prvia da FISCALIZAO.

    3.6. Proteo Secundria

    A proteo do circuito dar-se- por meio de rels de proteo de ao secundria, funes

    50/51(Sobrecorrente instantneo e temporizado), 50N/51N(Sobrecorrente instantneo e temporizado deneutro), 46(carga desequilibrada, seqncia negativa de corrente de fase), 27(subtenso),59(sobretenso), 59N(sobretenso residual de falta a terra) ANSI.

    Estes equipamentos devem possuir sistema autnomo de energia, com autonomia para pelo menos umahora (No Break ou equivalente no usar fonte capacitiva).

    Ser obrigatria a comunicao remota com o SISTEMA DE AUTOMAO PREDIAL e a permissopara a atuao remota via rede estruturada.

    3.7. Redes Subterrneas

    Para distribuio de energia eltrica aos diversos prdios ser executada rede subterrnea de mdia ebaixa tenso em cabos em cobre nu com isolamento em EPR para 0,6/1 KV lanados em bancos dedutos em PVC de acordo com o determinado em projeto.

    3.8. Grupo Gerador de Emergncia

    Este grupo esta localizado prximo da subestao para minimizar o comprimento de cabos.

    Dever possuir ainda: excitatriz eletrnica, sem escovas, comando eletrnicos, com correia dupla para oalternador e bomba d'gua, base metlica tipo skid, vibra stop, ligao estrela com neutro acessvel, 04plos, acoplamento monobloco e todos os acessrios necessrios ao seu perfeito funcionamento,inclusive baterias seladas, descargas com silenciosos, tanque de combustvel, etc.

    condio necessria para a aquisio deste equipamento a existncia de Assistncia Tcnicaautorizada do fabricante, no qual a CONTRATADAdever apresentar garantia do produto de no mnimoum (01) ano, com fornecendo peas de reposio, treinamento, operao assistida, e etc.

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    No caso de falta de energia da rede pblica, ser emitido um sinal para o grupo gerador, queinstantaneamente tentar assumir a carga do empreendimento, independente de qualquer informaoexterna (SISTEMA DE AUTOMAO PREDIAL), e efetuada a transferncia da carga existente, casoesta naquele instante ultrapasse o valor nominal para o qual foi fabricado, a transferncia ser abortada,e o SISTEMA DE AUTOMAO PREDIAL promover a seleo das cargas essenciais para ofuncionamento geral e/ou permitir rpida evacuao da edificao.

    Este mesmo grupo motor gerador ir funiconar no horrio de ponta com entrada em rampa com a rededa concessionria e ser monitorado pelo SISTEMA DE AUTOMAO PREDIAL.

    4.Quadros

    4.1. Geral

    Para conter os diversos equipamentos de proteo e comando de toda a instalao, sero executadosdiversos quadros, cubculos e painis como indicado nos quadros de carga, plantas baixas, detalhes ediagramas unifilares do projeto.

    Atendendo s necessidades da obra estes equipamentos sero em chapa metlica, autoportante, comacesso total por todos os lados, (caso de subestao e QGBTs,) inclusive o fundo, com porta e chave, eespelho interno para proteo das partes vivas. Devero possuir todos os equipamentos indicados nosdiagramas unifilares e quadros de carga bem como rgua de conectores para interligao dos circuitosde comando e sinalizao.

    Contero tambm porta com trinco, que mantenha os equipamentos e seus acionamentos embutidos,barramento de terra e neutro SEPARADOS, sendo o de neutro isolado para 0,6 KV. No ser permitido oagrupamento de condutores neutro ou de aterramento, comumente utilizado, em substituio aosbarramentos.

    Os equipamentos de medio superviso e controle possuiro acesso frontal e visualizao direta, sema interposio de qualquer elemento que dificulte a leitura instantnea, ou imediata dos dados, ouestados.

    A abertura de furos ou rasgos para passagens e eletrodutos, calhas e/ou perfilados, devero serexecutados com equipamentos que garantam o perfeito acabamento do servio, devendo serrigorosamente executada a recomposio da proteo contra oxidao, em qualidade igual ou superior

    original do equipamento.As barras sero pintadas com esmalte sinttico, em cores diferenciadas para cada fase (vermelho,branco e marrom).

    Todos os parafusos que eventualmente possam servir como condutores eltricos (fixao de terminaisetc.), devem ser bicromatizados, e usarem porca, arruela lisa, e de presso com o mesmo acabamento.

    Todos os quadros sero supervisionados pelo sistema de automao predial, podendo existirsinalizao, atuao e medio local ou remota a depender de cada utilizao.

    Voltamos a salientar que os barramentos de terra e neutro so totalmente independentes e isoladosentre si.

    Nenhum quadro poder ser executado na obra, sem a apresentao prvia do seu diagramadefinitivo e detalhamento executivo, para anlise da FISCALIZAO.

    4.2. Quadro Geral de Baixa Tenso (QGBT)Na sada da subestao, existir um Quadro Geral de Baixa Tenso, contendo os disjuntores,destinados proteo e manobra de cada um dos circuitos, alm dos equipamentos destinados aosistema de automao predial para cada transformador.

    Trata-se efetivamente de um s quadro, possuindo internamente barramentos separados para cadatransformador e interligados entre si, porm instalados em cubculos individuais.

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    Para permitir a transferncia de carga de um trafo para outro, em caso de manuteno ou pane, foramprevistos links com disjuntores motorizados, interligando os barramentos entre si. Estes links possuemintertravamento eltrico entre si e entre os disjuntores gerais de entrada de cada transformador.

    O objetivo disto eliminar qualquer possibilidade acidental de paralelismo entre os transformadores eacidentes que possam ocorrer com retorno de tenso pelo secundrio de um trafo que esteja em

    manuteno.Cada barramento do QGBT (cada trafo) possuir um disjuntor geral em BT, extravel, motorizado, emcaixa aberta, carregamento das molas motorizado e manual com acionamento por alavanca protegendoo barramento geral.

    De cada um dos barramentos principais, sero derivados os circuitos de alimentao dos diversosquadros parciais, protegidos com disjuntor com as capacidades compatveis com a carga a proteger.

    Cada um destes painis possuir um multimedidor de grandezas eltricas, preferencialmente com sadaUSB, ou compatvel com TCP/IP, o qual ser interligado ao sistema de automao.

    5.Proteo em Baixa Tenso

    5.1. Disjuntores de Baixa Tenso

    Para proteo, superviso, controle e comando dos diversos circuitos eltricos, sero utilizadosexclusivamente disjuntores termomagnticos, sendo vetado o uso de chaves seccionadoras por melhorque sejam.

    Todos os disjuntores sero obrigatoriamente do padro IEC, no se admitindo do tipo NEMA. Teronmero de plos, e capacidade de corrente indicados no projeto, com fixao por engate rpido e comcapacidade compatvel com os circuitos, em caixa moldada.

    No sero admitidos disjuntores acoplados com alavancas unidas por gatilho ou outro elemento, emsubstituio a disjuntores bi ou tripolares.

    Na ligao dos diversos circuitos, observar a alternncia de fases (RST), de modo a se tentar umequilbrio do carregamento dos alimentadores. Este equilbrio dever ser verificado aps a ocupao dassalas com o uso de alicates ampermetros, e providenciado o seu remanejamento, caso se faanecessrio.

    5.2. Contactores e Rels

    Para comando e proteo dos motores, repulsa ou comutao de carga, devero ser instaladoscontactores e rels trmicos adequados ao nvel AC3, obedecendo-se escala de aplicao dofabricante.

    Todo e qualquer contactor aplicado na obra, dever atender ao critrio de funcionamento sob cargasindutivas (AC3), de modo a permitir a permuta em caso de defeito e evitar erros de aplicaesinadequadas.

    5.3. Interruptores Diferenciais Residuais

    No intuito de evitarmos a ocorrncia de choques eltricos prejudiciais sade do ser humano, quepodem levar, inclusive, morte, sero instalados interruptores (IDR) e/ou disjuntores diferenciaisresiduais (DDR), com sensibilidade de 30mA em circuitos de tomadas localizadas em reas molhadase/ou circuitos de iluminao e tomadas de reas externas definidos em projeto.

    No caso de utilizao do IDR ou DDR, alm dos condutores fases, os condutores neutro seroconectados a estes equipamentos. Estes condutores, aps passarem pelo dispositivo de proteo emquesto, no podero ser conectados a condutores neutros ou terras de outros circuitos.

    Todos os equipamentos conectados aos circuitos protegidos por IDR ou DDR devero possuir classe deproteo *II no intuito de se evitar desligamentos intempestivos.

    6.Condutos

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    6.1. Eletrodutos e Conexes

    Nos locais indicados no projeto, os condutores eltricos sero protegidos por eletrodutos de seocircular, e executados obedecendo aos critrios de norma e determinaes dos fabricantes.

    Todos os eletrodutos embutidos em concreto e/ou Alvenaria sero em PVC rgido soldvel, antichama,com curvas pr-fabricadas, no se admitindo o uso de conexes executadas no local. No se admitetambm o uso de eletrodutos flexveis embutidos em forro, concreto ou alvenaria

    Nos trechos aparentes sobre forros, devero ser usados eletrodutos Ferro Galvanizado/PVC roscvel,dos mesmos fabricantes acima, tambm antichama, e com conexes pr-fabricadas.

    As emendas dos eletrodutos soldveis devero ser executadas atravs de adesivo plstico para PVC,no sendo permitido o simples encaixe das bolsas, de modo a garantir a estanqueidade da tubulao.No caso de eletrodutos roscveis, somente ser admitida a utilizao de elementos pr-fabricados paraa execuo das emendas, como luvas, conduletes, caixas de passagens, etc., garantindo-se a boaqualidade da execuo do corte e da rosca, evitando-se rebarbas, ou descontinuidade da rede quepossam interferir na integridade da fiao. No ser permitida a abertura de bolsas para a utilizao deeletrodutos roscveis, nem a fabricao de curvas moldadas "In loco", principalmente nas redesaparentes.

    Nas sadas e entradas de eletrodutos das caixas, (exceto conduletes ou caixas de alumnio), sero

    exigidos elementos que garantam o no ferimento da fiao pelas bordas da tubulao. Em eletrodutosPVC roscvel ou metlicos, ser exigido o uso de buchas e/ou arruelas de alumnio ou liga Zamack, e nocaso de Eletrodutos PVC soldvel, dever ser executada a "pestana" ou flange" o local.

    Todos os eletrodutos plsticos sero obrigatoriamente do tipo antichama, (auto-extinguvel), devendo serefetuados na chegada do material, por amostragem, os testes previstos para tal.

    6.2. Dutos, eletrocalhas e Perfilados

    Para distribuio dos circuitos de fora e trechos de iluminao, onde a quantidade de condutores e assuas bitolas foram justificadas, utilizaram-se eletrocalhas perfuradas e perfilados em chapa galvanizadaa fogo.

    Todas as conexes devem ser pr-fabricadas, no sendo admitido o uso de conexes executadas nolocal.

    Nos locais onde forem necessrios cortes nos trechos retos, a proteo deve ser recomposta comGalvanizao a frio VRZ da Tapmatic ou Michigan.

    Nas entradas de painis, obrigatoriamente deve ser previsto o uso de flanges especficos para tal.

    Nenhuma emenda de condutor deve ser executada no inteiro das eletrocalhas e perfilados, devendopara isto se usar calhas especficas do fabricante.

    Todas as eletrocalhas possuiro tampa instaladas e fixadas apropriadamente.

    7.Condutores

    7.1. Fios e Cabos

    Todos os alimentadores de quadros sejam eles Principais ou Parciais como tambm quandosubterrneos, sero exclusivamente do tipo dupla isolao 0.6/1.0 KV com isolao em EPR.

    ATENO!!! - O menor condutor admitido para quaisquer usos na rede eltrica, dever ser de 2.5 mm2,inclusive na descidas de luminrias.

    Os condutores devem ser instalados em lances nicos, sem emendas, mesmo especiais,chicoteados e devidamente identificados por anilhas plsticas ao longo das bandejas, calhas ouperfilados, e no interior das caixas da rede de eletrodutos.

    O condutor neutro ser sempre na cor azul claro, o terra na cor verde, e fases nas cores vermelho, pretoe branco e retorno nas cores amarelo, ou azul.

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    No puxamento dos cabos, especial cuidado deve ser tomado de forma a no ofender o isolamento ousua blindagem quando existir.

    Os cabos dos alimentadores dos quadros ou equipamentos devero ser cortados em lances nicos, nosendo admitido o uso de quaisquer tipos de emenda.

    E vedado o uso de substancias graxas ou aromticas (cadeias de benzeno), derivadas de petrleo,como lubrificante, na enfiao de qualquer fio ou cabo da obra. Caso necessrio utilizar apenas TalcoIndustrial.

    Nunca efetuar a enfiao, antes do reconhecimento, limpeza e enxugamento da tubulao.

    Todos o condutores devero receber identificao com anilhas em ambas as extremidades com onmero do circuito, e a indicao do quadro de origem.

    8.Iluminao

    8.1. Geral

    O projeto deste Empreendimento foi elaborado considerando os critrios luminotcnicos da norma emvigor para este tipo de uso, adequadamente estudado para cada ambiente da edificao.

    Para determinao do fluxo luminoso mnimo requerido dever ser atendida a NBR 5413.As lmpadas devero atender os seguintes critrios:

    Devero ser utilizadas lmpadas com a melhor relao lumens/watt;

    ndice de reproduo de cores maior ou igual a 85%;

    Os reatores sero sempre eletrnicos de alto fator de potencia com baixa distoro harmnica.

    Em reas com quatro ou mais pontos de iluminao dever ser dada possibilidade deacendimento de parte destes pontos utilizando-se o critrio de 25%, 50%, 75% ou 100% dosmesmos.

    9.Sistema de Proteo Contra Descargas Atmosfricas - SPDA

    Para o SPDA ser criada uma malha de terra em forma de anel em volta da edificao interligadas asdescidas do SPDA e as demais malhas de terra do sistema eltrico e telefonico.

    Os captores ficaro localizados no ponto mais alto da edificao e juntamente com os cabos serodiretamente ligados aos condutores de descida ferragem nos pilares.

    Os eletrodos de aterramento sero formados por hastes e cabos de cobre n #50mm2. As haste de terrasero do tipo COPPERWELD, 5/8x2,40m, protegidas por manilhas de 30cm, com tampa mvel.

    A interligao entre haste e a descida do SPDA dever ser feita com conectores mecnicos, de modoque possam ser desconectados para ser feita medio da malha e das descidas.

    O anel inferior da rea a ser amplida ser um prolongamento do existente. Esta interligao ser feita emuma haste de terra comum aos dois sistemas de proteo.