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    MINISTRIO DA SADESecretaria de Gesto do Trabalho e da Educao na Sade

    Departamento de Gesto da Educao na Sade

    Srie A. Normas e Manuais Tcnicos

    BRASLIA DF2011

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    2011 Ministrio da Sade.Todos os direitos reservados. permitida a reproduo parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que no sejapara venda ou qualquer fim comercial. A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra da reatcnica. A coleo institucional do Ministrio da Sade pode ser acessada, na ntegra, na Biblioteca Virtual em Sade doMinistrio da Sade: http://www.saude.gov.br/bvs.

    Srie A. Normas e Manuais Tcnicos

    Tiragem: 1 edio 2011 5.000 exemplares

    Elaborao, distribuio e informaes:MINISTRIO DA SADESecretaria de Gesto do Trabalho e da Educao na SadeDepartamento de Gesto da Educao na SadeCoordenao-Geral de Aes Tcnicas em Educao na SadeDiretoria de Gesto da Educao na Sade

    Esplanada dos Ministrios, bloco G, sala 725CEP: 70058-900, Braslia DFTelefone: 55 (61) 3315-2858 / 3315-3848Fax:55 (61) 3315-2862

    E-mails: [email protected] / [email protected] page: www.saude.gov.br/sgtes

    Coordenao:Francisco Eduardo Campos

    Ana Estela Haddad

    Clarice Aparecida Ferraz

    Reviso tcnica:Ana Daniela Rezende P. NevesMaria Auxiliadora Crdova Christfaro

    Elaborao:Carmen Cemires C. CostaCharlie Antoni MiquelinGuadalupe P. de SantanaLvia de Almeida Soares

    Luzia da SilvaMaria Elizabeth C. SiqueiraMaria Ivanlia Tavares TimbMaria Luiza AnselmiNeysa Aparecida T. RegattieriRosngela Requi JakubiakTnia Aparecida C. Furquim

    Editora MSCoordenao de Gesto Editorial

    SIA, trecho 4, lotes 540/610CEP: 71200-040, Braslia DFTels.: (61) 3233-1774 / 2020Fax: (61) 3233-9558

    E-mail: [email protected] page: http://www.saude.gov.br/editora

    Equipe editorial:Normalizao: Amanda Soares MoreiraReviso: Jlio Maria de Oliveira Cerqueira

    Khamila Christine Pereira Silva

    Impresso no Brasil /Printed in Brazil

    Ficha Catalogrfica

    Brasil. Ministrio da Sade. Secretaria de Gesto do Trabalho e da Educao na Sade. Departamento deGesto da Educao na Sade.

    Tcnico em radiologia : diretrizes e orientaes para a formao / Ministrio da Sade, Secretaria de Gesto do Traba-lho e da Educao na Sade. Departamento de Gesto da Educao na Sade. Braslia : Ministrio da Sade, 2011.

    48 p. : il. (Srie A. Normas e Manuais Tcnicos) ISBN: 978-85-334-1776-2

    1. Radiologia . 2. Educao na sade. 3. Formao profissional em sade. I. Ttulo. II. Srie.

    CDU 615.49

    Catalogao na fonte Coordenao-Geral de Documentao e Informao Editora MS OS 2011/0039

    Ttulos para indexao:Em ingls: Radiology technician: guidelines and guidance for training

    Em espanhol: Tcnico en radiologa: pautas y directrices para la formacinEsta obra foi desenvolvida no ano de 2010.

    Projeto grfico, diagramao, capa e arte-final:Dino Vincius Ferreira de AraujoFabiana Carneiro de Araujo Costa

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    Lista de Abreviaturas e Siglas

    Anvisa Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria

    CEE Conselho Estadual de Educao

    CNEN Comisso Nacional de Energia Nuclear

    Conasems Conselho Nacional de Secretrios Municipais de Sade

    Conass Conselho Nacional de Secretrios de Sade

    Conter Conselho Nacional de Tcnicos em Radiologia

    DEGES Departamento de Gesto da Educao na Sade

    EPI - Equipamento de Proteo Individual

    ETSUS Escola Tcnica do Sistema nico de Sade

    LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional

    MEC Ministrio da Educao

    MS Ministrio da Sade

    OPAS Organizao Pan-Americana da Sade

    PACS - Picture Archiving Communication System

    Profaps Programa de Formao de Profissionais de Nvel Mdio para a Sade

    SGTES Secretaria de Gesto do Trabalho e da Educao na Sade

    SUS Sistema nico de Sade

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    SUMRIO

    Apresentao ........................................................................................ 7

    1 Introduo ....................................................................................... 9

    2 Mapa de Competncias .................................................................... 15

    3 Marco de Orientao Curricular ...................................................... 29 3.1 Justificativa ............................................................................... 31

    3.2 Objetivo do Curso .................................................................... 32

    3.3 Requisitos de Acesso ................................................................. 32

    3.4 Perfil de Concluso .................................................................... 32

    3.5 Estrutura e Organizao Curricular ........................................... 32

    3.5.1 Estrutura Curricular .......................................................... 33

    3.5.2 Carga Horria .................................................................... 33

    3.5.3 Organizao de Contedos ................................................. 35

    3.6 Aproveitamento de Conhecimentos e Experincias ................... 36

    3.7 Avaliao .................................................................................. 37

    3.8 Pessoal Docente e Tcnico ........................................................ 37

    3.9 Instalaes e Equipamentos ....................................................... 37

    3.10 Material Didtico .................................................................... 38 3.11 Diploma .................................................................................. 38

    4 Consideraes Finais ......................................................................... 39

    Referncias ........................................................................................... 43

    Anexo Colaboradores ........................................................................ 47

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    Apresentao

    A Secretaria de Gesto do Trabalho e da Educao na Sade (SGTES)do Ministrio da Sade (MS), por meio da Coordenao-Geral de Aes Tcni-cas em Educao na Sade do Departamento de Gesto da Educao na Sade(DEGES), fundamentada nos princpios das polticas nacionais de educao ede sade, apresenta diretrizes e orientaes para a formao do tcnico em

    radiologia.Este documento atende s diretrizes e estratgias do ProgramaMais Sade: direito de todos: 2008-2011do MS e parte da operacionaliza-o do Programa de Formao de Profissionais de Nvel Mdio para a Sade(Profaps).

    Este Programa enfatiza a necessidade de desenvolvimento de projetosque visem ordenao de recursos humanos para a sade e destaca a articula-o das polticas e processos de trabalho da sade e da educao como estrat-gia privilegiada para a ampliao e qualificao da ateno sade em todos osmbitos da rede de servios do Sistema nico de Sade (SUS).

    A implementao das medidas constitutivas desses Programas requera participao de diferentes atores dos sistemas de sade e de educao, emmbitos nacional, estadual e municipal.

    Assim, o MS, em parceria com o Ministrio da Educao (MEC), como apoio do Conselho Nacional de Secretrios de Sade (Conass), do Conse-lho Nacional de Secretrios Municipais de Sade (Conasems), da OrganizaoPan-Americana da Sade (OPAS) e participao de instituies educacionais ede servios de sade, elaborou este documento como fonte de orientao daformao do tcnico em radiologia.

    Por oportuno, ressalta-se que as Escolas Tcnicas do SUS (ETSUS)cumprem papel fundamental na formao desses trabalhadores e se responsabi-lizam, em grande parte, pela formao e educao permanente necessrias ao SUS.

    Secretaria de Gesto do Trabalho e da Educao na Sade

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    1 Introduo

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    1 INTRODUO

    A Constituio Federal de 1988 contm indicaes fundamentais paraa formulao de polticas de recursos humanos para a sade, a comear pelo

    reconhecimento da sade como direito de todos, cuja garantia responsabili-dade do Estado, mediante polticas sociais e econmicas que visem reduodo risco de doenas e agravos, bem como ao acesso universal e igualitrio saes e servios de promoo, proteo e recuperao da sade. Define a sadecomo bem a ser provido para todos os cidados brasileiros, o que implica oprincpio da igualdade frente s aes e servios requeridos para a manuteno

    e a recuperao da sade (BRASIL, 1988). Tomando-a como referncia, trsimportantes dimenses do iderio do SUS emergem como balizadores essen-ciais formulao de polticas de recursos humanos para a sade, em termosde direcionamento, contedo e abrangncia:

    conceitual essa dimenso expressa-se, principal-

    mente, no art. 196 [da CF] o reconhecimento dadeterminao social no risco de adoecer e de sofreragravos sade;

    tica a sade como direito social: as diretrizes deuniversalidade, integralidade, equidade; um direito aser garantido a todos os cidados do pas;

    organizacional um sistema pluralista, regionalizado,hierarquizado, descentralizado, com direo nicaem cada esfera de governo. (SEIXAS, 2002, p. 102).

    Assim, a efetivao do Sistema impe a organizao e a operacionali-zao de mltiplos e distintos espaos e processos de trabalho visando aten-

    o sade derivada dos princpios polticos, filosficos e operacionais quesustentam o SUS. Isso requer formao e insero qualificada e compromissadade trabalhadores, em especial, pela necessidade de transcender a fragmentaoe a compartimentao organizacional. Nessa linha, na ordenao da formaode recursos humanos para a sade, esse paradigma poltico-assistencial do SUStorna-se um eixo balizador dos projetos de formao profissional tcnica de

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    nvel mdio. Para tanto, os processos de formao devem estar articulados aosdiversos espaos de atuao dos trabalhadores da sade. Ademais, devem tomar

    a integralidade da ateno como princpio que congrega dimenses biolgi-cas, psicolgicas e sociais do processo sade-doena na condio de elementosindissociveis e que, por isso, se conforma como paradigma para a educaoprofissional.

    Nesse sentido, a poltica da SGTES/MS para a educao profissionalarticula as estratgias e prioridades do SUS com as concepes e referncias

    das polticas nacionais de educao. O propsito buscar alternativas para aconstruo de programas de ensino que apresentem sintonia com os modelosde organizao da ateno sade ao mesmo tempo em que privilegia o desen-volvimento da capacidade de interveno crtica e criativa da Escola na Rede deServios do SUS e desta no processo ensino-aprendizagem.

    Essas alternativas devero levar em conta, fundamentalmente, a ne-

    cessidade de ratificar a importncia de a organizao do processo de trabalhoem sade romper a fragmentao da ateno e do cuidado concomitante su-perao do disciplinamento de contedos nos processos de formao para reada sade. Nessa perspectiva, a formao tcnica, como proposta, fundamenta-seem pressupostos referentes:

    Aos princpios ticos e de trabalho em equipe implcitos no arca-bouo jurdico-legal que rege o sistema de sade no Brasil, comdestaque para o que regulamenta a organizao do SUS;

    s diretrizes e normativas que regulam a educao no pas, inclusiveaquelas especficas formao tcnica profissional de nvel mdio;

    Aos aspectos relacionados prtica dos trabalhadores com forma-o profissional tcnica de nvel mdio, considerando a especifici-dade da sua atuao nas diferentes unidades de prestao de servi-os de sade;

    Aos princpios que regem, regulam e conformam o trabalho e a atu-

    ao dos trabalhadores na Rede de Servios da Sade.

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    1 INTRODUO

    As atividades desenvolvidas pelo conjunto de trabalhadores de nveltcnico constituem importante e significativa parcela da ao cotidiana no in-

    terior dos servios que compem a complexa rede assistencial do SUS. Nocontexto atual de mudanas na organizao dos servios e no processo de tra-balho em sade, aceleradas com a introduo de inovaes tecnolgicas, asaes educativas voltadas para os trabalhadores tcnicos configuram-se comoimportante estratgia para mudar as prticas e qualificar o trabalho em sade.

    A crescente preocupao mundial com a sade e com a assuno geral

    de que a melhoria da qualidade de vida das pessoas passa obrigatoriamente pelapromoo da sade tem conduzido valorizao dos cuidados prestados nestarea. No campo da radiologia, as tecnologias tm assumido um papel cada vezmais importante, implicando desenvolvimento contnuo dessa especialidade.

    Geograficamente, h procura por tcnicos em radiologia por todo oterritrio nacional, na medida em que os equipamentos de radiologia esto pre-

    sentes na maioria dos servios pblicos e privados de sade do pas. Os avanostecnolgicos na rea de radiodiagnstico e modalidades radioteraputicas tmviabilizado um crescimento acentuado dos centros de radiologia e radioterapiano Brasil. No entanto, a distribuio territorial desses servios ocorre predo-minantemente nas capitais e municpios de grande e mdio porte, fator quedireciona e concentra, igualmente, a incorporao de tecnologias e a oferta de

    emprego na rea de servios de radiologia.Por um lado, expanso desses servios corresponderam a incorpora-

    o e a ampliao de procedimentos e mtodos de interveno radiodiagns-tico e modalidades radioteraputicas. Por outro lado, no houve o correspon-dente aumento na oferta de tcnicos em radiologia devido, entre outros fatores, baixa oferta de cursos de formao deste tcnico por escolas pblicas.

    Somados, esses fatores potencializam a carncia do tcnico em radio-logia na rede de servios do SUS configurando a oferta de cursos de formaode tcnicos em radiologia em nvel mdio e de especializao ps-tcnica como prioridade.

    As diretrizes do Profaps, coerentes com tais pressupostos, vm ao en-contro da necessidade de ordenao da formao de recursos humanos para

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    o SUS e sinalizam para a importncia de formar profissionais com capacida-de de atuar em diferentes contextos e servios, contribuindo para a melhoria

    dos indicadores de sade. Concomitantemente, ratificam o princpio de que aformao profissional deva ser voltada para a compreenso global do proces-so produtivo, com a apreenso do saber tecnolgico, a valorizao da culturado trabalho e a mobilizao dos valores necessrios tomada de decises(BRASIL, 2009b), conforme define a legislao educacional brasileira.

    Na operacionalizao do Profaps, imprescindvel considerar o con-

    texto de mudana nos processos de trabalho em sade, em que se destacam aconstante incorporao de inovaes tecnolgicas e de novas formas de orga-nizao do trabalho, que tornam imperativas a articulao entre os diversossetores e a integrao das aes dos diferentes agentes que atuam na rea dasade e a busca da recomposio dos trabalhos parcelados. Assim, elege reastcnicas estratgicas e prioritrias para a educao profissional tcnica de nvel

    mdio para a sade, entre elas, a formao do tcnico em radiologia.O documento ora apresentado resultado do trabalho desenvolvi-

    do em oficinas de trabalho que contaram com a participao de profissionaisdiretamente envolvidos com o trabalho da rea da radiologia: tcnicos e tec-nlogos, docentes de cursos tcnicos, mdicos radiologistas, fsicos-mdicos,odontlogos, enfermeiros e representantes das ETSUS (Anexo).

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    2 Mapa de Competncias

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    2 MAPA DE COMPETNCIAS

    Entre as mudanas advindas com a Lei de Diretrizes e Bases da Educa-o Nacional n 9.394/1996 (LDB) est a reorientao das prticas pedaggicas

    organizadas at ento, em todos os nveis de ensino, com base em disciplinas.A partir dessas orientaes e considerando a atribuio do SUS deordenar a formao de recursos humanos para a sade, o MS, especialmente,a SGTES/DEGES, tem fundamentado suas propostas de formao e qualifi-cao de trabalhadores da sade nos referenciais legais relativos educaoprofissional contextualizando-os s necessidades e s demandas da ateno

    sade. A referncia conceitual de competncia na educao profissional, pri-vilegiada como linha de base dos programas de formao e qualificao detrabalhadores da sade, est explicitada nas normativas do MEC que regula-mentam e dispem sobre a educao tcnica de nvel mdio.

    Desse modo, e diante da polissemia que marca a compreenso da

    competncia como princpio organizador dos processos educativos, os progra-mas de formao profissional tcnica de nvel mdio que vm sendo desenvol-vidos sob a gide dos marcos de orientao da SGTES/DEGES contemplam oparadigma da competncia para alm da sua dimenso tcnico-instrumentalou simples adaptao do trabalhador s necessidades do processo de prestaode servios de sade. Nessa linha, a base conceitual de competncia que se co-

    loca como princpio orientador do plano de formao tcnica-profissional nasade contempla as multidimenses que emergem da sua contextualizao nosespaos e tempos socioculturais, econmicos, polticos, tcnicos e cientficos.Assim, o processo de formao com base no princpio das competncias, comoapresenta a SGTES/DEGES, deve resultar de negociaes e pactos firmados,executados, monitorados e avaliados pelos diversos atores sociais que respon-dem pela formao e pela rede de servios de sade.

    A adoo do modelo de competncia como marco orientador da for-mao dos trabalhadores na sade, est, portanto, referida tanto vinculaoda educao e do trabalho em sade quanto formao e desenvolvimentoinstitucional, aprendizagem e resolutividade dos Servios.

    A ideia mestra tomar a competncia como a ao que resulta damobilizao de conhecimentos, habilidades e atitudes que, articuladamente,

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    permite ao trabalhador individualmente e em equipe construir capacidadese desenvolver responsabilidades para com o cuidado sade de pessoas e cole-

    tividades (BRASIL, 2000).Para o Profaps, a formao dos trabalhadores incorpora a lgica domodelo de ateno definido pelo MS, marcada pela concepo ampliada desade, com foco na qualidade de vida. Essa concepo exige profissionais comcapacidade de atuar em diferentes unidades de prestao de servios de formaa promover a melhoria dos indicadores de sade. Nesse sentido, o Profaps in-veste na qualificao profissional tendo como perspectiva formar profissionaiscapazes de trabalhar em equipe com foco na integralidade e na qualidade daateno sade.

    O tcnico em radiologia, como membro da equipe de sade, devedesenvolver capacidades para intervir no sentido de melhorar a qualidade dosprocessos, produtos e servios.

    Pode-se dizer, portanto, que algum tem competnciaprofissional quando constitui, articula e mobiliza valo-res, conhecimentos e habilidades para a resoluo deproblemas no s rotineiros, mas tambm inusitados emseu campo de atuao [...]. (BRASIL, 1999a).

    Tendo como base essas consideraes, premissas, pressupostos e con-ceitos, a anlise do processo de trabalho na rea permitiu a identificao dascompetncias que devem estruturar e organizar o processo de formao dotcnico em radiologia.

    A partir dessa anlise e considerando as especificidades do trabalhodo tcnico em radiologia, foi construdo o mapa de competncias no qual estenfatizada a necessidade de se considerar os eixos estruturantes do processo detrabalho da rea da radiologia.

    Ao propor estas competncias, estabelece-se que os programas de for-mao do tcnico em radiologia devem considerar as dimenses tica, poltica,comunicacional, tcnica e de inter-relaes que conformam sua atuao, naperspectiva de ampliar qualitativamente a participao desse tcnico no traba-lho em sade.

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    Assim, cada competncia explicita as capacidades a que se recorrepara a realizao de determinadas atividades em determinado contexto tc-

    nico-profissional e sociocultural e incorpora trs dimenses de saberes: saberfazer (habilidades), saber saber (conhecimentos) e saber ser tico-profissional(atitudes e valores). As competncias a serem consideradas para a formao dotcnico em radiologia esto apresentadas a seguir.

    Eixo Estruturante I Processo de prestao de servios

    em sade na rea da radiologia.Competncia 1 Participar do processo de prestao de servios de

    apoio diagnstico em sade, considerando as aes especficas da rea da radio-logia e os princpios do SUS.

    Saber fazer (habilidades)

    Participar na organizao do servio de sade em radiologia. Atuar, em equipe, no planejamento e na execuo das atividades

    em radiologia.

    Utilizar recursos de informtica.

    Saber saber (conhecimentos)

    Processo sade-doena e seus determinantes.

    Epidemiologia dos riscos e agravos sade.

    Polticas pblicas de sade no Brasil e suas interfaces com outraspolticas sociais (Poltica Nacional de Sade, Poltica Nacional deEducao Permanente em Sade, HumanizaSUS, Pacto pela Sade,Mais Sade).

    Princpios e diretrizes do SUS.

    Biotica: conceitos e princpios.

    Processo de trabalho em sade.

    Caracterizao da fora de trabalho em sade e em radiologia:composio, distribuio por gnero, faixa etria, geogrfica.

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    Histrico da profisso do tcnico em radiologia no Brasil.

    Legislao, rgos fiscalizadores e entidades de classe na radiologia.

    Processo de trabalho em radiologia (interfaces, diviso do trabalho,aes dos diferentes profissionais que atuam na rea).

    Trabalho em equipe.

    Comunicao: conceito, tipos (oral e escrita), finalidades, estrat-gias e meios.

    Relaes de trabalho.

    Negociao de conflitos no trabalho em equipe na rea de sade.

    Lngua inglesa (leitura e compreenso de textos e termos tcnicosem radiologia baseados em manuais de equipamentos).

    Introduo informtica (reconhecimento dos principais perifri-

    cos do computador: placa-me, processador, memria, disco rgi-do e leitores de CD/DVD).

    Utilizao de sistemas operacionais e suas possveis alteraes (cria-o, mobilidade, destruio e renomeao de pastas e arquivos;compactar e descompactar arquivos; criao de cpias de arquivos;criao de documentos e planilhas eletrnicas).

    Instalao e desinstalao de programas.

    Mudanas nas configuraes de sistemas operacionais.

    Princpios bsicos de rede de computadores (criao de conta dee-mail, envio e recebimento de arquivos por e-mail, utilizao deaplicativos de comunicao, pesquisa de contedos na rede de

    computadores).

    Competncia 2 Organizar seu processo de trabalho, considerandoa natureza, a finalidade das aes, os riscos, os resultados e a articulao comoutros setores da instituio.

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    Saber fazer (habilidades)

    Organizar seu trabalho considerando as interfaces com outros pro-

    cessos de trabalho na radiologia. Articular o seu trabalho com outros setores da instituio visando

    eficcia de sua atuao.

    Realizar o controle dos insumos.

    Registrar os procedimentos e ocorrncias.

    Zelar pelos equipamentos e Equipamentos de Proteo Individual(EPI) utilizados no processo de trabalho.

    Avaliar as aes que realiza segundo protocolos tcnicos.

    Saber saber (conhecimentos)

    Instrumentos gerenciais na organizao do trabalho em radiologia(planejamento estratgico situacional, previso, requisio de insu-mos e controle de estoque).

    Estrutura e funcionamento da unidade de servio de radiologia.

    Nveis de deciso e responsabilidade na estrutura e funcionamentoda Unidade de prestao de Servios de radiologia.

    Inspeo de materiais e equipamentos.

    Avaliao: conceitos, tipos, critrios, indicadores e procedimentosde monitoramento no processo de trabalho em radiologia.

    Avaliao da pertinncia e preciso das aes que realiza.

    Causas e consequncias de falhas ou imprecises na execuo deprocedimentos e tcnicas e medidas preventivas.

    Competncia 3 Participar de processos de educao permanente emsade na perspectiva do autodesenvolvimento profissional em radiologia e de-senvolver aes educativas a fim de contribuir para a promoo da sade.

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    Saber fazer (habilidades)

    Desenvolver aes educativas voltadas para os usurios e trabalha-

    dores no mbito da radiologia. Preparar e utilizar materiais de apoio realizao de aes educa-

    tivas no mbito da radiologia.

    Participar de processos de educao permanente em sade.

    Saber saber (conhecimentos)

    Promoo da sade: conceitos e aes; educao em sade: concei-to, mtodos e tcnicas.

    Processo ensino-aprendizagem e metodologias crtico-reflexivas.

    Materiais educativos: tipos, finalidades, pblico-alvo.

    Bases conceituais da educao permanente em sade.

    Metodologia cientfica aplicada soluo de problemas em radio-logia.

    Eixo Estruturante II Bases cientficas e tecnolgicas para o trabalho

    em radiologia, voltadas para o diagnstico e a teraputica, considerando apreveno de agravos, a promoo e a recuperao da sade.

    Competncia 4 Realizar exames de diagnstico por imagem, garan-tindo sua qualidade com o mnimo de risco para o usurio, o profissional, aequipe e o meio ambiente.

    Saber fazer (habilidades)

    Realizar exame de radiologia convencional.

    Realizar exame de mamografia.

    Realizar exame de tomografia computadorizada.

    Realizar exame de imagem por ressonncia magntica.

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    Atuar em proteo radiolgica.

    Realizar exames em radiologia odontolgica.

    Realizar exame de densitometria ssea.

    Realizar exame de diagnsticos por Medicina Nuclear (MN).

    Participar na elaborao dos protocolos de execuo de exames.

    Reconhecer situaes de intercorrncias clnicas e risco iminente

    de morte. Realizar aes que visem preservao da vida.

    Saber saber (conhecimentos)

    Anatomia topogrfica e seccional do corpo humano e nas imagensradiolgicas.

    Fisiologia dos sistemas do corpo humano.

    Patologias detectveis em imagens radiolgicas.

    Princpios fsicos em radiologia contemplando as especificidadesdas diversas modalidades diagnsticas.

    Tecnologias e funcionamento dos equipamentos e acessrios das

    diversas modalidades diagnsticas.

    Tecnologias de formao da imagem (filme convencional, radiolo-gia computadorizada e digital).

    Parmetros de qualidade de imagem contemplando as especificida-des das diversas modalidades diagnsticas.

    Limpeza e desinfeco dos equipamentos.

    Efeitos biolgicos das radiaes ionizantes.

    Proteo radiolgica dos usurios, profissionais, pblico e meioambiente (acessrios de proteo radiolgica; tcnicas e protocolosadequados para cada tipo de paciente).

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    Tecnologias e funcionamento dos instrumentos de deteco da ra-diao e seus processos de medio.

    Equipamentos e insumos, protocolos de exames e cartas tcnicascontemplando radiologia convencional e odontolgica, densitome-tria ssea, mamografia, tomografia, ressonncia magntica e medi-cina nuclear (controles de rotina).

    Posicionamento do usurio para realizao de exames nas diversasmodalidades diagnsticas.

    Processamento convencional de imagens.

    Processamento digital das imagens, conceitos bsicos para utiliza-o doPicture Archiving Communication System(PACS).

    Manipulao de imagens digitais.

    Preparao de produtos qumicos. Tcnicas de localizao e bipsia contemplando as especificidades

    das diversas modalidades diagnsticas.

    Exames contrastados contemplando as especificidades das diversasmodalidades.

    Situaes que requerem exames prvios necessrios s diversas mo-dalidades diagnsticas.

    Cuidados nos procedimentos em radiologia com acesso venosoe arterial, monitorao de sinais vitais, tricotomia, realizao decurativos compressivos.

    Procedimentos: acesso venoso, monitorao de sinais vitais.

    Sinais e sintomas de reao ao uso de contraste e condutas adotadas.

    Monitorizao cardaca do paciente.

    Sinais e sintomas de parada cardaca e respiratria.

    Tcnicas de abordagem e orientao ao usurio.

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    Preparo do paciente para os exames nas diversas modalidades diag-nsticas (farmacolgico e diettico).

    Principais ocorrncias no servio de radiologia: registro e comuni-cao.

    Registro dos procedimentos realizados nas diversas modalidades.

    Legislaes especficas resolues e portarias do Conselho Na-cional de Tcnicos em Radiologia (Conter), Comisso Nacional

    de Energia Nuclear (CNEN), Anvisa (nacional, estaduais e munici-pais) em radiologia diagnstica.

    Inspeo de materiais e equipamentos utilizados nas modalidadesdiagnsticas.

    Competncia 5 Participar em equipe do planejamento e da realiza-o dos procedimentos teraputicos, relacionando-os s suas finalidades, efei-tos e riscos, aplicando medidas de proteo radiolgica voltadas para o usurio,o profissional, a equipe e o meio ambiente.

    Saber fazer (habilidades)

    Realizar procedimentos em teleterapia. Realizar procedimentos em braquiterapia.

    Realizar procedimentos teraputicos com radioistopos/radiofr-macos.

    Auxiliar na realizao de procedimentos diagnsticos/teraputicos

    intervencionistas.

    Realizar procedimentos de litotripsia extracorprea.

    Saber saber (conhecimentos)

    Princpios fsicos em radioterapia e medicina nuclear contemplan-do as diversas modalidades teraputicas.

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    Patologias detectveis em imagens radiolgicas de medicina nuclear.

    Tecnologias e funcionamento dos equipamentos e acessrios das

    diversas modalidades radioteraputicas. Posicionamento do paciente para realizao de exames nas diversas

    modalidades radioteraputicas.

    Situaes que requerem exames prvios necessrios s diversas mo-dalidades teraputicas.

    Protocolos teraputicos contemplando as especificidades das diver-sas modalidades radioteraputicas e medicina nuclear.

    Confeco de mscaras, blocos e moldes.

    Processamento de dados e reconstrues nas imagens tomogrficascontemplando as especificidades das diversas modalidades.

    Medidas preventivas de falhas ou imprecises na execuo de pro-cedimentos e tcnicas em radioterapias e medicina nuclear.

    Indicaes e cuidados especiais para os procedimentos teraputicoscom radioistopos/radiofrmacos.

    Processos de produo e comercializao de radionucldeos (mate-rial radioativo).

    Identificao de intercorrncias que contraindicam a aplicao dosprocedimentos teraputicos com radioistopos/radiofrmacos.

    Inspeo de materiais e equipamentos utilizados nas diferentes mo-dalidades teraputicas.

    Medidas de biossegurana e de proteo radiolgica em radiotera-

    pia e medicina nuclear. Equipamentos e insumos em radioterapia e medicina nuclear.

    Legislaes especficas resolues e portarias do Conselho Na-cional de Tcnicos em Radiologia (Conter), Comisso Nacionalde Energia Nuclear (CNEN), Anvisa (nacional, estaduais e munici-pais) em medicina nuclear e radioterapia.

    2 MAPA DE COMPETNCIAS

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    Competncia 6 Realizar aes no programa de garantia e controlede qualidade nos servios de diagnstico por imagem e terapia.

    Saber fazer (habilidades)

    Avaliar a qualidade da cmara escura.

    Avaliar a qualidade do processamento de imagem.

    Realizar anlise de rejeio de imagens.

    Realizar controle de qualidade de rotina nas diversas modalidadesdiagnsticas e teraputicas.

    Saber saber (conhecimentos)

    Tecnologias e funcionamento dos instrumentos de deteco da ra-diao e seus processos de medio.

    Tcnicas de controle de qualidade de processadoras (sensitome-tria), descarte de filmes, produtos qumicos, rejeitos radioativos.

    Tcnicas de controle de qualidade do processamento de imagensdigitais.

    Conceitos de garantia e controle de qualidade nas diversas modali-dades diagnsticas e teraputicas.

    Tcnicas de controle de qualidade em equipamentos nas diversasmodalidades diagnsticas e teraputicas (controles de rotina).

    Saber ser tico-profissional

    Os aspectos relativos ao saber ser permeiam todas as competnciaspropostas, envolvendo atitudes, valores e habilidades socioafetivas. So cons-trudas ao longo do processo formativo e se expressam:

    na escolha de parmetros e protocolos nos exames, de acordo como perfil (biotipo, idade etc.) dos usurios, assegurando os princ-pios de proteo radiolgica;

    na aplicao de princpios de humanizao nas prticas diagnsti-cas e teraputicas;

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    no manuseio de imagens digitais garantindo a preservao das ca-ractersticas originais da imagem adquirida;

    na valorizao de todas as informaes da anamnese; no uso de mtodos, meios e tcnicas para o estabelecimento de

    comunicao apropriada;

    na interao da equipe de trabalho e desta com os usurios, respei-tando os princpios e a legislao tico-profissional;

    na manuteno do sigilo profissional; no respeito diversidade de gnero, etnia, religio, poltica, social

    e cultural;

    no respeito intimidade e individualidade da pessoa;

    no reconhecimento dos seus direitos e deveres de cidado e de

    profissional.

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    3 Marco de Orientao Curricular

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    3 MARCO DE ORIENTAO CURRICULAR

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    Conforme, formalmente, estabelecido, a organizao curricular con-substanciada nos planos dos cursos prerrogativa e atribuio da Escola.

    Tendo em vista que a ordenao da formao de recursos humanospara a sade responsabilidade do SUS, a articulao de diretrizes, referen-ciais, propsitos e prioridades das polticas de sade e de educao torna-seestratgia privilegiada para o desenvolvimento dos processos de formao e deeducao permanente necessrias ao SUS. Considerando que as Escolas cum-prem papel fundamental na efetivao de tais processos, o DEGES/Coordena-

    o-Geral de Aes Tcnicas em Educao na Sade estabeleceu este marcode orientao contemplando aspectos relevantes para o plano de curso a serformulado, gerenciado, executado e avaliado pelas Escolas.

    3.1 Justificativa

    Na justificativa do curso, imprescindvel que a Escola contextualize

    a necessidade social e poltica do curso, considerando: O perfil epidemiolgico nacional, regional e local;

    A situao e o contexto do trabalho na rea de radiologia em m-bito nacional e sua expresso regional e local;

    A demanda pela formao do tcnico em radiologia (seja em m-

    bito regional ou local) em que estejam destacados os indicadorestcnicos e polticos que conformam esta demanda na organizaoe prestao de servios de ateno sade;

    O perfil da fora de trabalho em sade destacando a necessidadedo tcnico em radiologia para o mbito regional e local;

    As condies administrativas, pedaggicas, tecnolgicas e operacio-nais da Escola para realizar o processo formativo como proposto;

    As articulaes, negociaes e acordos da Escola com instncias eorganismos dos setores da educao e da sade para desenvolver ocurso, inclusive sua descentralizao quando for o caso.

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    3.2 Objetivo do Curso

    Formar tcnicos de nvel mdio na rea da sade em radiologia para

    atuar nas modalidades diagnsticas e teraputicas, aplicando os princpios tc-nico-cientficos e ticos da profisso.

    3.3 Requisitos de Acesso

    Ter concludo o ensino mdio, idade mnima de 18 anos e estar, pre-ferencialmente, inserido em servios do SUS.

    3.4 Perfil de Concluso

    Perfil de concluso o aspecto que define a identidade do curso.O tcnico em radiologia atua na rea da sade como integrante da equipe deradiologia com exerccio profissional regulamentado pela Lei n 7.394/1985 eDecreto n 92.790/1986 (BRASIL, 1985, 1986). Ele desenvolve aes de apoio

    ao diagnstico por imagem e teraputica radiolgica na ateno bsica, namdia e alta complexidade, referenciadas nas necessidades de sade individuaise coletivas, determinadas pelo processo sade-doena.

    O perfil de concluso a ser alcanado no curso tcnico em radiologiaenvolve a articulao de um conjunto de competncias, resultantes das relaesque se estabelecem entre habilidades (fazer), conhecimentos (saberes) e atitudes.

    De acordo com a perspectiva de construo da organizao do proces-so de formao e de trabalho, cada competncia expressa determinada dimen-so da realidade de trabalho deste profissional e incorpora saberes correspon-dentes (saber saber, saber fazer e saber ser).

    3.5 Estrutura e Organizao Curricular

    Na estruturao e organizao curricular, devem ser consideradas asformas de aprender do aluno adulto, seus esquemas de assimilao, conheci-mentos e experincias prvios, determinantes histrico-sociais e influncias dospadres culturais no processo ensino-aprendizagem.

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    3.5.1 Estrutura Curricular

    Recomenda-se organizar o currculo em etapas aliceradas na inter-

    disciplinaridade, na articulao teoria e prtica e na integrao ensino-servio,como representado a seguir.

    Etapa I - Competncias 1 e 3

    Etapa II - Competncias 4 e 6

    Etapa III - Competncias 2, 5 e 6

    Saber ser (atitudes e valores)

    3.5.2 Carga HorriaA carga horria mnima do curso de 1.200 horas, s quais deve ser

    acrescida a carga horria do estgio curricular. Recomenda-se carga horria to-tal de 1.800 horas, distribudas nas etapas I, II e III, conforme ser apresentadono Quadro 1.

    A Etapa II contempla uma carga horria superior s demais etapas docurso em funo das especificidades do trabalho do tcnico em radiologia, queenvolve, predominantemente, a operao de equipamentos e tecnologias avan-adas nas diferentes modalidades radiolgicas e radioteraputicas e, portanto,requerem o domnio de saberes e prticas altamente especializados com vistas reduo de riscos para usurios, profissionais e meio ambiente.

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    Quadro 1: Distribuio da carga horria por etapas do curso e por naturezada atividade didtica (teoria-prtica e estgio curricular supervisionado).

    Etapas

    Natureza da Atividade/Carga Horria

    Teoria e Prtica (horas)

    Estgio Curricular

    Supervisionado

    (horas)

    Total (horas)

    Etapa I 200 ----- 200

    Etapa II 600 500 1.100

    Etapa III 400 100 500

    Total 1.200 600 1.800

    Quanto ao Estgio Curricular Supervisionado momento em que oaluno aplica os saberes (saber, fazer e ser) em diferentes espaos dos serviosde sade sob superviso da Escola, em articulao com a Unidade de Serviorespectiva , recomenda-se distribuir a carga horria destinada ao estgio pelasdiferentes modalidades radiolgicas (Quadro 2).

    Quadro 2:Distribuio da carga horria/semanas de estgio curricularsupervisionado nas diferentes modalidades radiolgicas.

    Modalidades Carga Horria (horas) Semanas

    Radiologia convencional 240 10

    Mamografia 96 4

    Fluoroscopia ou radiologia intervencionista 48 3

    Tomografia 72 3

    Ressonncia magntica 24 1

    Medicina nuclear 48 2

    Radioterapia 48 2

    Densitometria ssea 24 1

    Total 600 26

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    3.5.3 Organizao de Contedos

    Para fins didticos, a organizao de contedos ter como referncia

    as competncias, de forma a contemplar habilidades, conhecimentos e valo-res concernentes. Deve-se compor pedagogicamente cada etapa do currculoobjetivando o perfil de concluso estabelecido para o curso. Considerando anatureza dos contedos, sero includas orientaes e indicaes para o desen-volvimento das atividades tericas e prticas, inclusive programa de estgiocurricular.

    Etapa I: O contexto da ao do tcnico em radiologia nos servios do SUS.

    Aborda as competncias 1 e 3 com o propsito de desenvolver o saber sa-ber, o saber fazer e o saber ser pertinentes.

    Esta etapa focaliza o processo sade-doena e seus determinantes, as-

    sim como os aspectos epidemiolgicos dos riscos e agravos sade. Contex-tualiza os princpios doutrinrios e organizativos do SUS que fundamentam aspolticas pblicas de sade e suas interfaces com outras polticas sociais. Abordaos conceitos de promoo da sade e educao em sade, bem como as prticasde educao em sade dirigidas a indivduos, grupos, aprimoramento profis-sional e o processo ensino-aprendizagem. Discute os processos de trabalho em

    sade e em radiologia, suas caractersticas e interfaces, o trabalho em equipe,os aspectos legais, ticos e polticos da profisso.Trata instrumentos do processo de trabalho: estudo da lngua inglesa,

    informtica e metodologia cientfica.

    Etapa II: A ao do tcnico em radiologia em procedimentos de diagnsti-

    co por imagem nos servios do SUS.Envolve as competncias 4 e 6 com o propsito de desenvolver o saber sa-ber, o saber fazer e o saber ser pertinentes.

    Nesta etapa, sero abordados os conhecimentos relativos anatomia,fisiologia e patologias que permitem identificar padres em imagens radiolgi-

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    cas. Discute os princpios fsicos em radiologia para a compreenso dos proces-sos de formao das imagens, a partir de diversas tecnologias. Aborda tambmos conceitos de interao da radiao com a matria, seus efeitos, a proteoradiolgica, os processos de elaborao e execuo de protocolos de examese rotinas do servio. Contextualiza conceitos correlacionados qualidade dasimagens radiolgicas nas diversas modalidades diagnsticas. Discute os cuida-dos necessrios aos usurios submetidos s diversas modalidades radiodiagns-ticas e em procedimentos intervencionistas e aborda a legislao especfica em

    radiodiagnstico.

    Etapa III: A ao do tcnico em radiologia em procedimentos radiotera-puticos e a organizao do seu processo de trabalho nos servios de radio-logia do SUS.

    Aborda as competncias 2, 5 e 6 com propsito de desenvolver o saber sa-

    ber, o saber fazer e o saber ser pertinentes.

    Nesta etapa, so discutidos os princpios fsicos para a compreensodos processos de formao das imagens, aplicando os conceitos correlaciona-dos s modalidades radioteraputicas e de medicina nuclear. So abordadastcnicas e instrumentao para testes de rotina de controle de qualidade, bem

    como os processos de garantia e controle de qualidade e sua implementaono servio de radiologia. Focaliza-se a legislao especfica em radioterapia emedicina nuclear, o conhecimento e a aplicao dos instrumentos gerenciais,com destaque para o planejamento estratgico situacional, organizao e fun-cionamento da unidade de radiologia e avaliao do processo de trabalho dotcnico em radiologia.

    3.6 Aproveitamento de Conhecimentos e Experincias

    A escola poder aproveitar conhecimentos e experincias anterioresdo aluno desde que relacionados ao perfil profissional de concluso do curso,podendo adotar instrumentos de avaliao desses conhecimentos e experin-cias, indicados no regimento aprovado pelo CEE respectivo.

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    3.7 Avaliao

    A avaliao do processo ensino-aprendizagem ser formativa, desen-

    volvida ao longo de todas as etapas da formao e segundo a natureza das ativi-dades (terica e prtica, inclusive o estgio curricular) considerando:

    Diretrizes definidas pelo MEC e CEE respectivo;

    Instrumentos previamente definidos que permitam verificar o al-cance das competncias segundo critrios de desempenho e apro-vao estabelecidos em cada etapa do curso.

    3.8 Pessoal Docente e Tcnico

    Sero docentes do curso os professores credenciados pelas Escolas, osprofissionais dos servios de sade com capacitao tcnico-pedaggica, queatendam s especificidades das etapas do curso. Destacam-se como profissio-nais habilitados para realizarem a docncia no curso tcnico em radiologia: omdico radiologista, o fsico-mdico, o tecnlogo em radiologia, o enfermeiro,desde que atendam s determinaes do MEC e CEE respectivo.

    3.9 Instalaes e Equipamentos

    Sero utilizados os equipamentos e as instalaes das instituies en-

    volvidas, tais como: ETSUS, rede de servios de sade do SUS e outras institui-es conveniadas, laboratrios de habilidades tcnicas em enfermagem, labora-trio de informtica (softwaree hardwarepara informtica bsica).

    So necessrios, tambm, equipamentos alocados nas diferentes mo-dalidades diagnsticas e teraputicas e distribudos segundo nvel de complexi-dade da rede de prestao de servios, a saber:

    Na Rede bsica RX convencional, RX Odontolgico, Mamgrafo; Na Rede de mdia complexidade mamgrafo, tomgrafo e equi-

    pamento de densitometria ssea;

    Na Rede de alta complexidade tomgrafo e equipamento de res-sonncia magntica; equipamento de radioterapia, equipamentode radiologia intervencionista (ex.: cateterismo cardaco).

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    Outros instrumentos/materiais necessrios para o curso: sensit-metro, densitmetro e termmetro de imerso.

    3.10 Material Didtico

    A coordenao pedaggica e os docentes do curso tcnico em radiolo-gia devero selecionar e indicar materiais didticos pertinentes ao desenvolvi-mento das atividades didtico-pedaggicas do currculo (livros, textos, vdeos,documentos e outros) a serem disponibilizados, em biblioteca, em quantidade

    suficiente para o uso dos alunos do curso.

    3.11 Diploma

    Ser conferido diploma de tcnico em radiologia queles que conclu-rem com aproveitamento as trs etapas do curso, totalizando uma carga horriade 1.800 (mil e oitocentas) horas.

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    4 Consideraes Finais

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    4 CONSIDERAES FINAIS

    O mapa de competncias e os indicativos referenciais que compem o

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    O mapa de competncias e os indicativos referenciais que compem omarco de orientaes para o curso de formao do tcnico em radiologia aten-dem a prioridades do Profaps e pretendem responder a demandas de escolastcnicas, em especial, das ETSUS, no que diz respeito ao seu papel na formaoe na educao permanente voltadas consolidao do SUS e qualidade dosservios de ateno sade prestada pelo Sistema.

    Nessa linha, a Coordenao-Geral de Aes Tcnicas em Educaona Sade considera imprescindvel, concomitantemente, implantao do

    Profaps, programar e realizar o monitoramento desse processo de formaotendo como indicadores essenciais, pelo menos:

    a articulao do processo ensino-servio de sade;

    o atendimento a demandas locorregionais;

    o atendimento das diretrizes e referenciais da poltica nacional de

    educao para a formao profissional de nvel mdio.

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    Referncias

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    Referncias

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    ______. Portaria n 3.189, de 18 de dezembro de 2009. Dispe sobre asdiretrizes para a implementao do Programa de Formao de Profissionais deNvel Mdio para a Sade (Profaps).Dirio Oficial [da] Repblica Federativado Brasil, Poder Executivo, Braslia, DF, 23 dez. 2009b. Seo I, p. 59.

    ______.Mais Gesto Mais Sade: governana para resultados no Ministrioda Sade. Braslia: Ministrio da Sade, 2009c. 234 p. (Srie B. Textos Bsi-

    cos de Sade).______.Poltica Nacional de Educao Permanente em Sade. Braslia: Mi-nistrio da Sade, 2009d. v. 9 (Srie B. Textos Bsicos de Sade, Srie Pactospela Sade 2006).

    ______.Mais Sade: direito de todos: 2008-2011. 3. ed. rev. Braslia: Minis-trio da Sade, 2010.

    TCNICO EM RADIOLOGIA DIRETRIZES E ORIENTAES PARA A FORMAO

    DAVINI, Maria Cristina. Currculo Integrado. In: MINISTRIO DA SADE.

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    Coordenao-Geral de Desenvolvimento de Recursos Humanos para o SUS.Capacitao Pedaggica para Instrutor/Supervisor-rea da Sade. Reimpr. da1. ed. Braslia: Ministrio da Sade, 1994.

    SEIXAS, Paulo Henrique Dngelo. Os pressupostos para a elaborao dapoltica de recursos humanos nos sistemas nacionais de sade. In:Poltica derecursos humanos em sade. Braslia: Ministrio da Sade, 2002.

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Escola de Enfermagem da

    Universidade Federal de Minas Gerais. Curso Tcnico de Agente Comunitriode Sade: guia curricular.Mdulo I O contexto e a instrumentalizao daao do agente comunitrio de Sade. Belo Horizonte: Escola de Enfermagemda UFMG, 2006, 156 p. v.1.

    Anexo Colaboradores

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    Adailton Isnal ETSUS/AL

    Betina Black Dalarmelino ETSUS/SP

    Cristina M. F. Machado ETESB/FEPECS/DF

    Danyel Scheidegger Soboll UTFPR

    Ednice Gonalves de Souza ETSUS/BA

    Eredi da Cruz Barbosa Hospital de Base/DF

    Fabrzio Emmanuel Oliveira de Almeida DEGES/SGTES/MS

    Haroldo Jorge de Carvalho Pontes ESP/CE

    Jacqueline Maia Lima ETSUS/Unimontes/MG

    Joice Roberta Marques da Silva Grupo Hospitalar Conceio/RS

    Kellyane Munick Rodrigues Soares ESP/CE

    Magda Dantas de Arajo Barreto ETSUS/RN Cefope

    Marcelo Baptista de Freitas Unifesp/SPMarcelo Bsio Hospital Materno Infantil Getlio Vargas/RS

    Maria Elisa Machado Ferreira Marcelo ESP/CE

    Maria Helena de Oliveira S. De Nardi Cefor-SP/Araraquara

    Milton Miranda Soares SES/MS

    Naya Nunes de Athayde ETSUS/ES SESA

    Oscar Carlos Cidri Neto Hospital da Cruz Vermelha/PR

    Srgio Ricardo de Oliveira ESPJV/Fiocruz/RJ

    Syane Sheila Costa de Paula Lago ETSUS/PA Sespa

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