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Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno 14/08/2019 Versão 00

Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

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Page 1: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

Manual de normas e procedimentos

Unimed Pleno

14/08/2019 – Versão 00

Page 2: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00
Page 3: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

SUMÁRIO

Introdução....................................................................................... 03

POP 001 - Orientações básicas de higiene pessoal........................................ 05

POP 002 - Higienização das mãos............................................................ 07

POP 003 – Utilização de luvas em serviços de saúde ...................................... 15

POP 004 - Identificação do paciente........................................................ 22

POP 005 - Acolhimento do paciente na Unidade Pleno................................... 24

POP 006 - Nove certos da administração de medicações................................. 27

POP 007 - Administração de medicamento via parenteral: Endovenosa............... 29

POP 008 - Administração de medicamento via parenteral: Intradérmica............. 33

POP 009 - Administração de medicamento via parenteral: Intramuscular............ 36

POP 010 - Administração de medicamento via parenteral: Subcutânea............... 39

POP 011 - Administração de medicamento via tópica: Ocular........................... 42

POP 012 - Administração de medicamento via tópica: Cutânea......................... 45

POP 013 - Administração de medicamento via tópica: Nasal............................ 47

POP 014 - Administração de medicamento via tópica: Vaginal.......................... 49

POP 015 - Administração de medicamento via tópica: Retal............................. 52

POP 016 - Administração de medicamento via tópica: auricular........................ 57

POP 017 - Administração de medicamento via oral........................................ 59

POP 018 - Administração de medicamento via sublingual ................................ 62

POP 019 - Administração de medicamentos através de sondas.......................... 64

POP 020 - Administração de medicamento via inalatória................................. 67

POP 021 – Terapia de reidratação oral....................................................... 70

POP 022 – Oxigenoterapia por cateter nasal................................................ 72

POP 023 – Punção de acesso venoso periférico............................................. 75

POP 024 – Coleta de sangue venoso.......................................................... 78

POP 025 – Verificação de pulso............................................................... 82

POP 026 – Mensuração da temperatura axilar.............................................. 85

POP 027 – Mensuração da frequência respiratória......................................... 88

POP 028 – Aferição de glicemia capilar...................................................... 90

POP 029 – Mensuração da pressão arterial.................................................. 93

POP 030 – Mensuração da circunferência abdominal...................................... 96

POP 031 – Mensuração da estatura e peso crianças........................................ 98

POP 032 – Mensuração de estatura e peso adulto.......................................... 107

POP 033 – Mensuração do perímetro cefálico............................................... 111

Page 4: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

POP 034 – Prova do laço...................................................................... 113

POP 035 – Sonda vesical....................................................................... 116

POP 036 - Cuidados com colostomias e Ileostomia......................................... 121

POP 037 - Realização de curativo em ferida aberta....................................... 127

POP 038 - Retirada de pontos................................................................. 130

POP 039 - Situação de parto na unidade.................................................... 132

POP 040 - Abordagem em caso agitação e/ou situação de violência................... 135

POP 041 - Conduta em caso de acidente com animais peçonhentos................... 138

POP 042 - Realização de eletrocardiograma................................................ 140

POP 043 - Reanimação cardiopulmonar..................................................... 143

POP 044 - Urgências e emergências......................................................... 147

POP 045 – Sutura................................................................................ 149

POP 046 – Óbito................................................................................. 151

POP 047 – Organização e conferência do carrinho de emergência...................... 156

POP 048 – Teste do desfibrilador............................................................. 161

POP 049 – Teste do laringoscópio............................................................. 163

POP 050 – Limpeza e desinfecção do laringoscópio........................................ 165

POP 051 – Limpeza de material respiratório (crítico): AMBU, válvula, máscaras, micro e macronebulizador, umidificador, cânula de Guedel, extensor/intermediários/conexões e circuito de respirador............................

168

POP 052 – Montagem e teste do AMBU....................................................... 171

POP 053 – Controle de materiais/medicamentos.......................................... 174

POP 054 – Consulta farmacêutica............................................................ 177

POP 055 – Notificação compulsória.......................................................... 180

POP 056 – Rotina da sala de cuidados....................................................... 183

POP 057 – Rotina da sala de procedimentos................................................ 185

POP 058 – Rotina organização consultório.................................................. 187

POP 059 – Limpeza instrumentais e materiais.............................................. 189

POP 060 – Armazenamento de artigos esterilizados....................................... 192

POP 061 – Troca de solução, limpeza e desinfecção de almotolia...................... 194

POP 062 – Limpeza concorrente.............................................................. 196

POP 063 – Limpeza terminal.................................................................. 198

POP 064 – Acidentes com material biológico............................................... 200

POP 065 – Segregação, acondicionamento e destino final de resíduos................. 202

POP 066 – Recolhimento dos resíduos de serviços de saúde.............................. 205

Expediente...................................................................................... 207

Page 5: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

3

1. Introdução

A Unimed Federação Minas, cumprindo o seu papel de suporte técnico para as

Singulares, iniciou em 2017 o apoio na implantação do modelo de atenção integral à

saúde junto as suas Singulares. Esse modelo tem como base a atenção primária à saúde,

promovendo a entrada no sistema de saúde para todas as necessidades e problemas do

paciente, novas ou já em acompanhamento, com o olhar sobre a pessoa no decorrer

do tempo, fornecendo atenção para todas as condições, coordenando ou integrando a

atenção fornecida em algum outro lugar ou por terceiros.

Assim, é preciso organizar a estrutura e os processos da unidade que receberá os

pacientes do Unimed Pleno, permitindo a execução das três funções fundamentais para

que a atenção primária seja efetiva como estratégia de cuidado (resolubilidade,

comunicação e responsabilização), assim como preservando seus atributos essenciais

(acesso, longitudinalidade, integralidade e coordenação do cuidado).

A Resolução Normativa COFEN n◦ 0509/2016, que atualiza a norma técnica para

Anotação de Responsabilidade Técnica pelo Serviço de Enfermagem, determina que os

serviços de saúde devem elaborar, implantar e/ou implementar, e atualizar regimento

interno, manuais de normas e rotinas, procedimentos, protocolos, e demais

instrumentos administrativos de Enfermagem.

O Procedimento Operacional Padrão (POP) é um documento que descreve como as

atividades de um processo devem ser executadas. Ele tem como objetivo manter o

processo em funcionamento por meio da padronização e minimização desvios na

execução da atividade.

A equipe da Unimed Federação Minas, em parceria com algumas Singulares, elaborou

esse material, com o intuito facilitar o processo de trabalho das equipes que

organizarão e executarão as atividades nas unidades assistenciais de atenção integral

à saúde. Nele estão descritos alguns procedimentos operacionais que serão executados

no dia a dia da unidade Pleno.

Page 6: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

4

Esse material deve ser adaptado para a realidade de cada Singular, que será

responsável por avaliar quais os procedimentos serão executados em sua unidade

assistencial, adequando-os sempre que for necessário.

Destaca-se que, ao fazer a adaptação para a utilização em sua unidade Pleno, todos

os documentos devem ser assinados pela equipe técnica responsável, e a revisão dos

mesmos deve ser feita cada dois anos, ou antes, sempre que houver mudança nos

procedimentos. A revisão deve ser realizada por profissionais habilitados da área

específica.

Page 7: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

5

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.001

Versão: 00

Título: Orientações básicas de higiene pessoal

1. Objetivo

Orientar quanto a higienização pessoal, o bem-estar do profissional, evitando a

transmissão de infecções.

2. Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos colaboradores que atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas

Não se aplica.

4. Descrição da atividade

Higiene pessoal

Todos os colaboradores manter a higiene corporal, que está diretamente ligada à

aparência pessoal.

Cuidados com os cabelos

Os cabelos devem estar limpos e, presos, se compridos. Caso o uniforme contemple

touca ela deverá cobrir todo o cabelo, pois seu objetivo é a proteção dos cabelos.

Cuidado com as unhas

As unhas devem estar sempre aparadas para evitar que a sujidade fique depositada

entre elas e a pele dos dedos.

Cuidados com o uniforme

Deve mantê-lo limpo, passado, sem manchas e com a identificação profissional.

Cuidados com os sapatos

Devem ser fechados e impermeáveis, para proteger os pés.

Page 8: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

6

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.001

Versão: 00

Título: Orientações básicas de higiene pessoal

5. Registros

Não se aplica.

6. Anexos

Não se aplica.

7. Referências

Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do paciente em serviços

de saúde: limpeza e desinfecção de superfícies/Agência Nacional de Vigilância

Sanitária. – Brasília: Anvisa, 2012.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto:

Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 9: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

7

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.002

Versão: 00

Título: Higienização das mãos

1. Objetivo

Padronizar a técnica de higienização das mãos para todas as unidades.

2. Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos colaboradores que atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas

Não se aplica.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais

− Água

− Sabão

− Álcool a 70%

− Papel toalha

4.2 Execução

A Técnica de Higienização de Mãos visa remover microrganismos que colonizam as

camadas superficiais da pele, promovendo assistência com segurança aos pacientes.

� Indicação do uso de água e sabonete

− Quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com sangue e

outros fluidos corporais.

− Ao iniciar o turno de trabalho.

− Após ir ao banheiro.

− Antes e depois das refeições.

− Antes de preparo de alimentos.

− Antes de preparo e manipulação de medicamentos.

Page 10: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

8

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.002

Versão: 00

Título: Higienização das mãos

� Nas situações descritas a seguir para preparação alcoólica

− Higienizar as mãos com preparação alcoólica quando estas não estiverem

visivelmente sujas, em todas as situações descritas a seguir:

− Antes de contato com o paciente

− Após contato com o paciente

− Antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular dispositivos invasivos

− Antes de calçar luvas para inserção de dispositivos invasivos que não requeiram

preparo cirúrgico

− Após risco de exposição a fluidos corporais

− Ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo, durante o

cuidado ao paciente

− Após contato com objetos inanimados e superfícies imediatamente próximas ao

paciente

− Antes e após remoção de luvas (sem talco)

� Higienização Simples das mãos

− Retirar relógios, joias e anéis das mãos e braços (sob tais objetos acumulam-se

microrganismos que não são removidos mesmo com a lavagem das mãos).

− Abrir a torneira com a mão dominante sem encostar-se na pia para não

contaminar a roupa, quando na ausência de dispensador de pedal.

− Molhar as mãos.

Page 11: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

9

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.002

Versão: 00

Título: Higienização das mãos

− Colocar em torno de 3 a 5 ml de sabão líquido nas mãos.

− Ensaboar as mãos (proporcionar espuma), através de fricção por

aproximadamente 30 segundos em todas as faces (palma e dorso das mãos),

espaços interdigitais, articulações, unhas, extremidades dos dedos, polegares e

punhos. A duração do procedimento é em torno de 40 a 60 segundos.

− Ensaboar e esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda (e

vice-versa) entrelaçando os dedos.

− Ensaboar, entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais.

Page 12: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

10

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.002

Versão: 00

Título: Higienização das mãos

− Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta (vice e

versa), segurando os dedos, com movimento de vai e vem.

− Esfregar o polegar direito, com auxílio da palma da mão esquerda (vice e versa).

− Esfregar as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a palma da mão

direita, fechada em concha (vice e versa), fazendo movimento circular.

− Esfregar o punho esquerdo, com o auxílio da palma da mão direita (vice e versa),

utilizando movimento circular.

Page 13: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

11

− Enxaguar as mãos, retirando os resíduos de sabonete (evitar contato direto das

mãos ensaboadas com a torneira).

− Secar as mãos com papel-toalha descartável, iniciando pelas mãos e seguindo

pelos punhos.

− Desprezar o papel toalha na lixeira para resíduos comuns.

� Higienização Antisséptica das Mãos

Fricção Antisséptica das Mãos (com Preparações Alcoólicas)

A utilização de gel alcoólico preferencialmente a 70% ou de solução alcoólica a 70%

com 1-3% de glicerina pode substituir a higienização com água e sabonete quando as

mãos não estiverem visivelmente sujas. Duração do Procedimento: 20 a 30 segundos.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.002

Versão: 00

Título: Higienização das mãos

Page 14: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

12

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.002

Versão: 00

Título: Higienização das mãos

− Aplicar na palma da mão quantidade suficiente do produto para cobrir todas as

superfícies das mãos (seguir a quantidade recomendada pelo fabricante).

− Friccionar as palmas das mãos entre si.

− Friccionar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda entrelaçando

os dedos e vice-versa.

− Friccionar a palma das mãos entre si com os dedos entrelaçados.

− Friccionar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando

os dedos e vice-versa.

Page 15: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

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Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.002

Versão: 00

Título: Higienização das mãos

− Friccionar o polegar direito, com o auxílio da palma da mão esquerda, utilizando-

se movimento circular e vice-versa.

− Friccionar as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a palma da mão

direita, fazendo um movimento circular e vice-versa.

− Friccionar os punhos com movimentos circulares.

− Friccionar até secar. Não utilizar papel toalha

Page 16: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

14

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.002

Versão: 00

Título: Higienização das mãos

5. Registros

Não se aplica.

6. Anexos

Não se aplica.

7. Referências

Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do paciente em serviços

de saúde: limpeza e desinfecção de superfícies/Agência Nacional de Vigilância

Sanitária. – Brasília: Anvisa, 2012.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto:

Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 17: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

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1.Objetivo

Descrever as indicações para utilização das luvas em serviços de saúde, assim como a

técnica para tal.

2.Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos profissionais da saúde que atuam na Unidade

Assistencial.

3.Definições e siglas

EPI - Equipamento de Proteção Individual

OMS - Organização Mundial da Saúde

CA - Certificado de Aprovação

4. Descrição da atividade

O uso de luvas:

− Previne a contaminação e transmissão de infecções ao paciente durante a

utilização de materiais e realização de procedimentos.

− Reduz o risco de contaminação das mãos dos profissionais de saúde com sangue

e outros fluidos corporais.

− Minimiza a disseminação de microrganismos para o ambiente e transmissão do

profissional de saúde para o paciente e vice-versa, bem como de um paciente

para o outro.

− Fornece maior segurança para o paciente e colaborador.

Recomendações:

− Manter as luvas na embalagem ou caixa original, até o seu uso.

− Devem ser utilizadas nas precauções por contato com sangue, líquidos

corporais, secreções, excreções, mucosas e pele não intacta (todos os contatos

com o paciente e seu ambiente).

− Usar para tocar superfícies próximas a pacientes em precauções de contato.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.003

Versão: 00

Título: Utilização de luvas em serviços de saúde

Page 18: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

16

− Remover com técnica adequada para evitar a contaminação das mãos durante

o procedimento de retirada.

− Substituir quando se tornam sujas, rasgadas, entre pacientes diferentes, e

quando mudar de um sítio anatômico contaminado para outro limpo em um

mesmo paciente.

− Descartar luvas contaminadas por matéria biológica em lixo infectante, não

contaminadas por matéria biológica descartar em resíduo comum.

− Não manusear as superfícies ambientais com as mãos enluvadas.

− Não manusear itens de uso pessoal quando estiver com mãos enluvadas.

− Nunca lavar ou descontaminar as luvas.

4.1 Materiais

− Água

− Sabão

− Álcool a 70%

− Papel toalha

− Luva Cirúrgica (luva estéril) ou

− Luva para procedimentos não cirúrgicos (luva não estéril)

4.2 Execução

− Selecionar o tipo e tamanho apropriados de luva para a atividade a ser

realizada.

− Higienizar as mãos antes de calçar as luvas.

− Seguir a técnica para calçá-las e retirá-las.

− Remover as luvas imediatamente após cada atendimento ou procedimentos.

− Realizar higiene das mãos imediatamente após a remoção das luvas.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.003

Versão: 00

Título: Utilização de luvas em serviços de saúde

Page 19: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

17

� Técnica para calçar luvas para procedimentos não cirúrgicos (não estéreis)

� Técnica para remover luvas para procedimentos não cirúrgicos (não estéreis)

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.003

Versão: 00

Título: Utilização de luvas em serviços de saúde

Page 20: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

18

� Técnica para calçar luvas para procedimentos estéreis

− Fazer a higiene das mãos com produto alcoólico ou água e sabonete.

− Avaliar a integridade do pacote da luva. Sobre uma superfície limpe a seca,

segure o pacote primário (não estéril) pelas bordas superiores e abra-o

completamente até a exposição completa do pacote secundário (estéril). Tenha

cuidado para não tocar no pacote secundário.

− Colocar o pacote sobre a superfície, abri-lo pela parte externa, de modo a

desdobrar o papel e mantê-lo aberto. Tomar cuidado para não tocar nas luvas.

− Usar o polegar e o dedo indicador da mão dominante, segurar cuidadosamente a

borda do punho dobrado da luva da mão não dominante.

− Deslizar a outra mão na luva num único movimento, mantendo a manga dobrada

ao nível do punho.

− Com a mão enluvada, pegar a outra luva e deslizar os dedos no punho da outra

luva.

− Em um movimento único, deslizar a luva na mão não enluvada. Lembrar de não

encostar a mão já enluvada na mão não enluvada. O contato da mão enluvada

com a mão ainda sem luva, ou com qualquer outra superfície, caracteriza quebra

de técnica asséptica e requer a troca de luvas.

− Caso necessário, após calçar as luvas em ambas as mãos, ajustar os dedos e

espaços interdigitais para que as luvas fiquem ajustadas confortavelmente.

− Desdobrar o punho da primeira mão enluvada deslizando suavemente os dedos

da outra mão no interior da dobra, certificando-se de evitar qualquer contato

com uma superfície que não seja a superfície exterior da luva (a quebra de

técnica asséptica requer mudança de luva).

− As mãos enluvadas devem tocar dispositivos exclusivamente estéreis ou área do

corpo do paciente previamente preparada para procedimentos assépticos.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.003

Versão: 00

Título: Utilização de luvas em serviços de saúde

Page 21: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

19

� Técnica para remover luvas para procedimentos estéreis

− Segurar a luva na região dos punhos e retirar a primeira luva puxando-a em

direção à ponta dos dedos (não remover completamente).

− Com a mão parcialmente enluvada, segurar a região do punho da mão oposta e

puxar em direção à ponta dos dedos.

− Remover a luva, lembrando-se de que a pele das mãos fique em contato com a

região interna da luva.

− Descartar as luvas em lixo infectante.

− Realizar a higiene das mãos após a remoção das luvas.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.003

Versão: 00

Título: Utilização de luvas em serviços de saúde

Page 22: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

20

Fonte: WHO. Guideline on hand hygiene in health care. 2009

5.Registros

Não se aplica.

6.Anexos

Não se aplica.

7.Referências

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada -

RDC no 306, de 7 de dezembro de 2004. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o

gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Higienização das mãos: Segurança do

Paciente em Serviços de Saúde/Agência Nacional de Vigilância Sanitária: ANVISA, 2009,

p.71. http://www.anvisa.gov.br/boletim_tecno

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.003

Versão: 00

Título: Utilização de luvas em serviços de saúde

Page 23: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

21

FERREIRA AM, Bertolo D, Andrade MR, Andrade D. Conhecimento da equipe de

enfermagem acerca do uso de luvas no contexto hospitalar. Eletr. Enf. [Internet].

2009.11(3):628-34.Disponível

em: http://www.fen.ufg.br/revista/v11/n3/v11n3a21.htm.

POTTERE, P., PERREY, A. Procedimentos e Competências de enfermagem. 8º ed. Rio

Janeiro. Elsevier, 2015.

World Health Organization (WHO). World Health Organization Guidelines on Hand

Hygiene. Geneva: WHO, 2009.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.003

Versão: 00

Título: Utilização de luvas em serviços de saúde

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 24: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

22

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.004

Versão: 00

Título: Identificação do paciente

1. Objetivo

Padronizar a conduta relacionada à identificação do paciente, afim de assegurar que

o atendimento e os cuidados, sejam destinados a quem realmente é devido.

2. Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos profissionais de saúde que atuam na Unidade

Assistencial.

3. Definições e siglas

Não se aplica.

4. Descrição da atividade

A identificação correta do paciente é o processo que assegura a ele que determinado

tipo de procedimento ou tratamento, é destinado a ele próprio, prevenindo a

ocorrência de erros e enganos que possam causar danos. Erros de identificação do

paciente podem ocorrer, desde a admissão até a alta do serviço, em todas as fases do

atendimento, por isso é de extrema importância a conferencia dos dados cadastrais e

a conferência da identificação juntamente com a prescrição antes da realização de

qualquer procedimento e/ou medicação.

4.1 Materiais

• Pulseira ajustável na cor branca

• Impressora

• Etiquetas autocolantes

4.2 Execução

− No momento do cadastro do atendimento, confirmar os dados pessoais como,

nome completo, data de nascimento, e filiação.

− Realizar a impressão da etiqueta de identificação, seja ela para ser fixada na

pulseira ajustável, ou para fixação no corpo do paciente.

Page 25: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

23

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.004

Versão: 00

Título: Identificação do paciente

− Solicitar que o paciente faça a conferência dos dados impressos, assegurando

que os mesmos são referentes a ele próprio.

− A identificação pode ser feita através de pulseira de identificação ou etiquetas.

− Deixar claro para o paciente a necessidade do uso da identificação durante todo

o período de permanência na unidade, uma vez que os cuidados prestados a ele

serão realizados após conferência da identificação.

− No caso de uso de pulseira, cabe ao profissional responsável pelo registro,

colocar a identificação no membro do paciente.

− No caso do uso da etiqueta, solicitar que a mesma seja fixada na altura da linha

média do tórax, para facilitar a visualização.

5.Registros

Sistema de registro de atendimento da unidade.

6.Anexos

Não se aplica.

7.Referências

ANVISA/FIOCRUZ/MINISTÉRIO DA SAÚDE, Protocolo de identificação do paciente.

Ministério da Saúde, 2013.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto:

Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 26: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

24

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.005

Versão: 00

Título: Acolhimento do paciente na Unidade Pleno

1. Objetivo

Acolher o paciente prestando uma escuta ativa e qualificada, visando atender suas

necessidades básicas naquele momento.

2. Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos profissionais de saúde que atuam na Unidade

Assistencial.

3. Definições e siglas

Não se aplica.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais

− Termômetro

− Glicosímetro

− Oxímetro

− Relógio

− Esfigmomanômetro e estetoscópio

− Ficha de registro do acolhimento

4.2 Execução

− Lavar as mãos antes e após o atendimento, conforme POP- Higienização das

mãos.

− Realizar a primeira escuta, avaliar a necessidade do paciente.

− Avaliar os sinais vitais.

Page 27: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

25

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.005

Versão: 00

Título: Acolhimento do paciente na Unidade Pleno

− Observar, reconhecer e descrever sinais e sintomas ao nível de sua qualificação.

− Resolver ou priorizar o atendimento do enfermeiro ou do médico.

− Incluir outros profissionais da equipe sempre que avaliar necessário e a situação

exigir.

− Registrar no prontuário o atendimento.

As queixas clínicas associadas a eventos agudos deverão incluir a avaliação do

enfermeiro ou do médico, o que não exclui a possibilidade de escuta/avaliações

conjuntas.

� Cabe ao enfermeiro:

− Supervisionar o acolhimento realizado pelo técnico de enfermagem.

− Utilizar uma escuta ampliada do motivo da procura ao serviço, levando em

consideração o contexto em que o paciente está inserido.

− Acolher, fazer a avaliação clínica, classificar o risco e vulnerabilidade (com base

em Protocolo), identificar a possibilidade de agravamento, definir prioridade,

condutas e o tempo terapêutico adequado.

− Resolver ou priorizar encaminhamento para consulta medica ou para outra

modalidade de cuidado. Pode identificar a necessidade de encaminhamento para

outro ponto de atenção, o que, neste caso, deverá incluir avaliação e decisão

medica.

− Registrar no prontuário o atendimento.

Na ausência do enfermeiro ou quando se avaliar pertinente, o médico poderá acolher,

fazer a avaliação clínica, classificar o risco e vulnerabilidade (com base em

Protocolos), identificar a possibilidade de agravamento, definir prioridade, condutas e

tempo terapêutico adequado. Resolve dentro de sua competência, o que pode incluir

encaminhamento para outro ponto de atenção.

Page 28: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

26

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.005

Versão: 00

Título: Acolhimento do paciente na Unidade Pleno

No acolhimento deve-se potencializar o encontro com o paciente possibilitando:

− Orientar o paciente sobre o fluxo do atendimento do produto e da Unidade.

− Agendar consultas, visitas domiciliares, outras atividades.

− Iniciar ações de cuidado (previstas em Protocolos e outras).

− Orientar sobre hábitos saudáveis.

− Prestar informações que possibilitem melhor utilização dos serviços.

− Atualizar o cadastro.

− Incluir em ações programáticas de promoção da saúde.

5. Registros

Prontuário do paciente.

6. Anexos

Não se aplica.

7.Referências

Protocolos de Enfermagem na atenção primaria a saúde / Prefeitura, Secretaria

Municipal de Saúde e Defesa Civil, Subsecretaria Geral Rio de Janeiro: Prefeitura,

2012.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto:

Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 29: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

27

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.006

Versão: 00

Título: Nove certos da administração de medicações

1. Objetivo

Prevenir eventos adversos decorrentes da administração de medicamentos.

2. Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que

atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas

Não se aplica.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais

− Prescrição médica

− Caneta.

4.2 Execução

Verificar prescrição médica, atentando-se aos nove certos da administração de

medicações:

1) Paciente certo – Verificar a identificação do paciente, analisada normalmente pelo

nome completo e data de nascimento, garantindo que o paciente que será atendido é

realmente aquele para o qual o médico prescreveu a medicação.

2) Medicamento certo – Certificar que o medicamento certo será aplicado, já que

muitas embalagens são similares. Conferir se o paciente não é alérgico ao

medicamento prescrito.

3) Dose certa – Conferir atentamente a dose prescrita para o medicamento, unidade

de medida e velocidade de gotejamento, infusão programada.

Solicitar ajuda do prescritor em caso de orientações vagas, tais como “fazer se

necessário”, “conforme ordem médica” ou “a critério médico”, para possibilitar a

administração.

Page 30: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

28

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.006

Versão: 00

Título: Nove certos da administração de medicações

4) Via certa – Certificar se aquele paciente deverá receber o fármaco por via

intravenosa, intramuscular ou subcutânea. Verificar se a via é a tecnicamente

recomendada.

5) Hora certa – Verificar hora prescrita de medicação, evitando atrasos.

6) Tempo certo – Atentar-se à duração de aplicação da medicação, respeitando o

tempo prescrito.

7) Validade certa – Atentar-se à data de validade da medicação antes do preparo.

8) Orientação certa – Antes de administrar o medicamento, esclarecer ao paciente

qualquer dúvida existente e levar em consideração o direito de recusa do

medicamento.

9) Registro certo – Após aplicação da medicação, registrar em prontuário, checar o

horário da administração de cada dose e ocorrências relacionadas ao medicamento.

5. Registros

Prontuário do paciente.

6. Anexos

Não se aplica.

7.Referências

BRASIL. Ministério da Saúde. ANVISA. Protocolo de segurança na prescrição, uso e

administração de medicamentos.

Disponivelem:www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/ite

m/seguranca-na-prescricao-uso-e-administracao-de-medicamento. Acesso em: 09

maio de 2019.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 31: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

29

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.007

Versão: 00

Título: Administração de medicamento via parenteral: Endovenosa

1. Objetivo

Administrar medicamentos por via endovenosa, a fim de promover o restabelecimento

da saúde do paciente.

2. Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que

atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas

Não se aplica.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais

− Prescrição médica

− Luvas de procedimentos

− Bandeja de inox

− Garrote

− Esparadrapo/Micropore

− Algodão embebido em álcool 70%

− Jelco/Scalp

− Seringa

− Óculos de proteção individual

− Medicação/Soroterapia, conforme prescrição médica

Page 32: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

30

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.007

Versão: 00

Título: Administração de medicamento via parenteral: Endovenosa

4.2 Execução

− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.

− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.

− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.

− Separar e preparar os materiais.

− Verificar prescrição médica, conforme POP - nove certos da administração de

medicações.

− Calçar as luvas.

− Confirmar com o paciente sobre alguma alergia medicamentosa conhecida.

− Posicionar o paciente.

− Preparar a medicação a ser administrada. Em caso de hidratação venosa:

conectar o equipo ao frasco de solução e retirar o ar do sistema, antes da punção,

observar a temperatura, horário e dose corretos. Em caso de medicação

intravenosa: proceder com a sua diluição ou reconstituição, se necessário,

aspirar o medicamento de frasco/ampola. Toda solução deve ser inspecionada

antes da administração, observando-se: validade, turvação, alteração da cor e

modificação do aspecto habitual.

− Levar a bandeja contendo os materiais necessários, solução e/ou medicamento

já preparado, colocando-a na mesa auxiliar, próxima ao paciente.

− Calçar as luvas de procedimento.

− Realizar punção do acesso venoso conforme POP- Punção de acesso venoso

periférico.

− Conectar o sistema ao cateter venoso, em caso de hidratação venosa. ou

conectar a seringa com a medicação já preparada para sua administração.

− Em caso de hidratação venosa, fixar o cateter venoso periférico com curativo

oclusivo transparente ou com micropore, mantendo-o limpo e seco, anotando a

data e o nome do profissional responsável pela punção, no próprio curativo.

Page 33: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

31

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.007

Versão: 00

Título: Administração de medicamento via parenteral: Endovenosa

− Em caso de administração de medicamento intravenoso, remover o cateter após

o término da infusão medicamentosa, ocluindo o local da punção com blood stop

ou micropore.

− Iniciar a infusão, no tempo e velocidade recomendada, utilizando para isto o

cálculo de gotejamento.

− Observar as reações do paciente.

− Deixar o ambiente em ordem e o paciente confortável.

− Liberar o paciente ou solicitar que o mesmo permaneça em observação conforme

orientação médica.

− Recolher o que deve ser guardado, desprezar o restante do material utilizado no

lixo apropriado.

− Retirar as luvas.

− Lavar as mãos.

− Comunicar ao médico o fim da medicação para reavaliação do paciente.

− Registrar em prontuário.

Considerações:

− Durante o preparo da medicação, observe qualquer mudança de coloração e

formação de precipitado ou cristais. Caso identifique um desses eventos,

interromper o processo e procurar o enfermeiro ou farmacêutico responsável.

− No caso de fracionamento da dose do frasco, identificar o mesmo com data e

horário da abertura e identificação do profissional que a realizou.

− Evitar conversar durante a o processo de preparação de medicamentos.

− Se não conhecer o medicamento ou tiver dúvida sobre o mesmo, procurar o

enfermeiro ou farmacêutico responsável.

5. Registros

Prontuário do paciente.

Page 34: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

32

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.007

Versão: 00

Título: Administração de medicamento via parenteral: Endovenosa

6. Anexos

Impresso checagem de medicação.

7. Referências

PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM: GUIA PRÁTICO/Maria Isabel Sampaio Carmagnani,

et al. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto:

Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 35: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

33

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.008

Versão: 00

Título: Administração de medicamento via parenteral: Intradérmica

1. Objetivo

Administrar medicamentos via intradérmica, a fim de promover o restabelecimento da

saúde do paciente.

2. Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que

atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas

Não se aplica.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais

− Prescrição médica

− Luvas de procedimentos

− Bandeja de inox

− Seringa

− Agulha

− Esparadrapo/Micropore

− Algodão embebido em álcool 70%

− Óculos de proteção individual

− Medicação conforme prescrição médica

4.2 Execução

− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.

− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.

− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.

− Verificar prescrição médica, conforme POP - nove certos da administração de

medicações.

Page 36: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

34

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.008

Versão: 00

Título: Administração de medicamento via parenteral: Intradérmica

− Perguntar ao paciente se existe alguma alergia medicamentosa conhecida.

− Calçar as luvas.

− Dispor o material a ser usado sobre o balcão da sala de medicação.

− Abrir o pacote da seringa.

− Conectar a agulha ao bico da seringa, mantendo os princípios de assepsia.

− Limpar com algodão embebido em álcool a 70%, quebrar a ampola colocando-a

entre os dedos indicador e médio da mão não dominante.

− Pegar a seringa com a mão dominante, introduzindo, cuidadosamente, sem tocar

nas bordas, a agulha na ampola, com o bisel voltado para baixo.

− Aspirar todo o liquido, protegendo a agulha com a sua capa protetora, retirando

todo ar da seringa.

− Colocar a seringa na bandeja, identificada com fita adesiva (nome do paciente,

leito) e algodão com álcool.

− Conversar com o paciente sobre sua preferência pelo local a ser aplicado.

− Certificar-se de que a região escolhida pelo paciente é a mais indicada, deixando-

o em posição confortável e adequada.

− Expor o local da aplicação.

− Fazer a antissepsia da região com algodão, deixando-o entre os dedos mínimos e

anular da mão não dominante.

− Esticar a pele do local de aplicação usando os dedos indicador e polegar da mão

oposta à que segura a seringa.

− Com o bisel da agulha voltado para cima formando um ângulo de 15º, introduza

agulha por aproximadamente 3 mm abaixo da epiderme.

− Firmar a agulha, segurando o corpo da seringa, com a mão dominante.

− Injetar o medicamento vagarosamente, observando que surgirá uma pápula no

local da aplicação.

− Retirar a agulha com movimento rápido e preciso, comprimindo a pele com a

bola de algodão.

− Não friccionar o local.

Page 37: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

35

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.008

Versão: 00

Título: Administração de medicamento via parenteral: Intradérmica

− Observar as reações do paciente.

− Deixar o ambiente em ordem e o paciente confortável.

− Liberar o paciente ou solicitar que o mesmo permaneça em observação

conforme orientação médica.

− Recolher o que deve ser guardado, desprezar o restante do material utilizado

no lixo apropriado.

− Retirar as luvas.

− Lavar as mãos.

− Comunicar ao médico o fim da medicação para reavaliação do paciente.

− Registrar em prontuário.

5. Registros

Prontuário do paciente.

6. Anexos

Impresso checagem de medicação.

7. Referências

PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM: GUIA PRÁTICO/Maria Isabel Sampaio Carmagnani,

et al. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto:

Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 38: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

36

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.009

Versão: 00

Título: Administração de medicamento via parenteral: Intramuscular

1. Objetivo

Administrar medicamentos por via intramuscular, a fim de promover o

restabelecimento da saúde do paciente.

2. Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que

atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas

Não se aplica.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais

− Prescrição médica

− Bandeja de inox

− Seringa

− Agulha 25x7(mais utilizada)

− Algodão

− Álcool 70%

− Medicação conforme prescrição médica

4.2 Execução

− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.

− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.

− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos

− Verificar prescrição médica, conforme POP - Nove certos da administração de

medicações.

− Perguntar ao paciente se existe alguma alergia medicamentosa conhecida.

− Calçar as luvas.

Page 39: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

37

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.009

Versão: 00

Título: Administração de medicamento via parenteral: Intramuscular

− Reunir todo o material necessário para o procedimento.

− Preparar a medicação conforme prescrição.

− Realizar assepsia do local da aplicação com álcool 70%.

− Confirmar com o paciente sobre alguma alergia medicamentosa conhecida.

− Aplicar medicação introduzindo a agulha na região escolhida com a agulha 25 x

7 em ângulo de 90°.

− Antes de injetar a medicação, retrair o êmbolo da seringa, gerando aspiração,

verificando se a agulha não atingiu nenhum vaso sanguíneo. Se aparecer sangue

na seringa, retirar a agulha, desprezar a medicação, e reiniciar todo o

procedimento em outro lugar.

− Injetar o medicamento continuamente

− Comprimir o local com algodão.

− Observar as reações do paciente.

− Deixar o ambiente em ordem e o paciente confortável.

− Liberar o paciente ou solicitar que o mesmo permaneça em observação conforme

orientação médica.

− Recolher o que deve ser guardado, desprezar o restante do material utilizado no

lixo apropriado.

− Retirar as luvas.

− Lavar as mãos.

− Comunicar ao médico o fim da medicação para reavaliação do paciente.

− Registrar em prontuário.

5. Registros

Prontuário do paciente.

Page 40: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

38

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.009

Versão: 00

Título: Administração de medicamento via parenteral: Intramuscular

6. Anexos

Impresso checagem de medicação.

7. Referências

PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM: GUIA PRÁTICO/Maria Isabel Sampaio Carmagnani,

et al. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto:

Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 41: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

39

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.010

Versão: 00

Título: Administração de medicamento via parenteral: Subcutânea

1. Objetivo

Administrar medicamentos por via subcutânea, a fim de promover o restabelecimento

da saúde do paciente.

2. Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que

atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas

Não se aplica.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais

− Prescrição médica

− Algodão

− Álcool 70 %

− Seringa 1 ml

− Agulha 13x4,5

− Luvas de procedimento

− Medicamento conforme prescrição médica

4.2 Execução

− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.

− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.

− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.

− Verificar prescrição médica, conforme POP - Nove certos da administração de

medicações.

− Calçar as luvas.

Page 42: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

40

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.010

Versão: 00

Título: Administração de medicamento via parenteral: Subcutânea

− Reunir todo o material necessário para o procedimento.

− Realizar assepsia do local da aplicação com álcool 70%.

− Os locais indicados para administração de medicamento via subcutânea são:

regiões superiores externas dos braços, face anterolateral do abdome, face

lateral das coxas, sendo de extrema importância alternar os locais de aplicação.

− Pressionar a pele segurando-a e mantendo-a suspensa entre os dedos indicador

e polegar, formando uma prega (Coxim).

− Introduzir a agulha 13 X 4,5 atingir o subcutâneo, bisel lateralizado em um

ângulo de 90°, aspirar e soltar a prega, caso não haja retorno de sangue injetar

lentamente a medicação.

− Retirar a agulha.

− Observar as reações do paciente.

− Deixar o ambiente em ordem e o paciente confortável.

− Liberar o paciente ou solicitar que o mesmo permaneça em observação

conforme orientação médica.

− Recolher o que deve ser guardado, desprezar o restante do material utilizado

no lixo apropriado.

− Retirar as luvas.

− Lavar as mãos.

− Comunicar ao médico o fim da medicação para reavaliação do paciente.

− Registrar em prontuário.

Considerações:

• Durante o preparo da medicação, observe qualquer mudança de coloração e

formação de precipitado ou cristais. Caso identifique um desses eventos,

interromper o processo e procurar o enfermeiro ou farmacêutico responsável.

• No caso de fracionamento da dose do frasco, identificar o mesmo com data e

horário da abertura e identificação do profissional que a realizou.

• Evitar conversar durante a o processo de preparação de medicamentos.

Page 43: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

41

• Se não conhecer o medicamento ou tiver dúvida sobre o mesmo, procurar o

enfermeiro ou farmacêutico responsável.

• Volume máximo a ser infundido por via SC é de 0,5 a 1 ml (o tecido é

extremamente sensível a grandes volumes de medicamento).

5. Registros

Prontuário do paciente.

6. Anexos

Impresso checagem de medicação.

7. Referências

PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM: GUIA PRÁTICO/Maria Isabel Sampaio Carmagnani,

et al. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.010

Versão: 00

Título: Administração de medicamento via parenteral: Subcutânea

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto:

Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 44: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

42

1. Objetivo

Administrar medicamentos por via ocular, a fim de promover o restabelecimento da

saúde do paciente.

2. Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que

atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas

Não se aplica.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais

− Prescrição médica

− Bandeja de inox

− Luvas de procedimento

− Gaze

− Cuba rim

− Medicamento conforme prescrição médica

4.2 Execução

− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.

− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.

− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos

− Verificar prescrição médica, conforme POP - Nove certos da administração de

medicações.

− Perguntar ao paciente se existe alguma alergia medicamentosa conhecida.

− Calçar as luvas.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.011

Versão: 00

Título: Administração de medicamento via tópica: Ocular

Page 45: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

43

− Deitar ou sentar o paciente na cadeira, com a cabeça mantida e apoiada para

trás, em posição confortável.

− Limpar as pálpebras e os cílios com a gaze, se necessário.

− Segurar o frasco pela base.

− Expor a conjuntiva da pálpebra inferior, colocando o indicador próximo a margem

da pálpebra inferior, abaixando os cílios e exercendo pressão para baixo.

− Segurar o frasco próximo ao olho, evitando encostá-lo nas pálpebras e cílios.

− Pedir ao paciente para olhar para cima.

− Instilar as gotas prescritas na conjuntiva inferior.

− Solicitar ao paciente que feche as pálpebras e mova os olhos, permitindo o

escoamento sobre as superfícies conjuntivais do globo ocular.

− Enxugar o excesso do medicamento com a gaze no sentido de dentro para fora.

− Repetir o mesmo procedimento ao outro olho, se prescrito.

− Fechar o frasco do medicamento.

− Observar as reações do paciente.

− Deixar o ambiente em ordem e o paciente confortável.

− Liberar o paciente ou solicitar que o mesmo permaneça em observação conforme

orientação médica.

− Recolher o que deve ser guardado, desprezar o restante do material utilizado no

lixo apropriado.

− Retirar as luvas.

− Lavar as mãos.

− Comunicar ao médico o fim da medicação para reavaliação do paciente.

− Registrar em prontuário.

5. Registros

Prontuário do paciente.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.011

Versão: 00

Título: Administração de medicamento via tópica: Ocular

Page 46: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

44

6. Anexos

Impresso checagem de medicação.

7. Referências

MOTTA, Ana Letícia Carnevalli. Normas, rotinas e técnicas básicas de enfermagem. São

Paulo: Iátria, 2003. 202p.

KOCH, Rosi Maria et al. Técnicas básicas de enfermagem. 20. ed.Curitiba: Século XXI,

2004. 144p.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.011

Versão: 00

Título: Administração de medicamento via tópica: Ocular

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto:

Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 47: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

45

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.012

Versão: 00

Título: Administração de medicamento via tópica: Cutânea

1. Objetivo

Administrar medicamentos por via tópica, a fim de promover o restabelecimento da

saúde do paciente.

2. Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que

atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas

Não se aplica.

4. Descrição do procedimento

4.1 Materiais

− Prescrição médica

− Bandeja de inox

− Gaze

− Luvas de procedimento

− Espátula

− Fita adesiva

− Máscara

− Medicação conforme prescrição médica

4.2 Execução

− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.

− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.

− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.

− Calçar as luvas.

− Verificar prescrição médica, conforme POP - Nove certos da administração de

medicações.

− Perguntar ao paciente se existe alguma alergia medicamentosa conhecida.

Page 48: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

46

− Expor a área de aplicação e fazer higiene local com gaze embebida em solução

fisiológica, se necessário.

− Colocar o medicamento em uma gaze, na quantidade suficiente para cobrir a

área indicada (se necessário, utilize uma espátula).

− Aplicar o medicamento na área indicada e espalhar delicadamente até sua

absorção.

− Observar as reações do paciente.

− Deixar o ambiente em ordem e o paciente confortável.

− Liberar o paciente ou solicitar que o mesmo permaneça em observação conforme

orientação médica.

− Recolher o que deve ser guardado, desprezar o restante do material utilizado no

lixo apropriado.

− Retirar as luvas.

− Lavar as mãos.

− Comunicar ao médico o fim da medicação para reavaliação do paciente.

− Registrar em prontuário.

5. Registros

Prontuário do paciente.

6. Anexos

Impresso checagem de medicação.

7. Referências

Procedimentos de enfermagem: guia prático/Maria Isabel Sampaio Carmagnani, et al.

2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.012

Versão: 00

Título: Administração de medicamento via tópica: Cutânea

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto:

Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 49: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

47

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.013

Versão: 00

Título: Administração de medicamento via tópica: Nasal

1. Objetivo

Administrar medicação por via nasal, a fim de promover o restabelecimento da saúde

do paciente.

2. Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que

atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas

Não se aplica.

4. Descrição do procedimento

4.1 Materiais

− Bandeja de inox

− Prescrição médica

− Lenços de papel

− Gaze

− Solução fisiológica

− Luvas de procedimento

4.2 Execução

− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.

− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.

− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.

− Verificar prescrição médica, conforme POP- Nove certos da administração de

medicações.

− Perguntar ao paciente se existe alguma alergia medicamentosa conhecida.

− Calçar as luvas.

− Posicionar o paciente.

− Solicitar ao paciente que limpe as narinas com lenço de papel ou gaze embebida

em solução fisiológica.

Page 50: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

48

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.013

Versão: 00

Título: Administração de medicamento via tópica: Nasal

− Abra a tampa do frasco, sem tocar no bico dosador.

− Instile a quantidade de gotas prescritas do medicamento na narina indicada, sem

tocá-la com o bico dosador. Repita a instilação na outra narina se prescrito.

− Orientar o paciente a permanecer na mesma posição por 2 min e respirar pela

boca.

− Oferecer lenço de papel para o paciente colocar sob o nariz e oriente a não assoar

o nariz durante alguns minutos.

− Observar as reações do paciente.

− Deixar o ambiente em ordem e o paciente confortável.

− Liberar o paciente ou solicitar que o mesmo permaneça em observação conforme

orientação médica.

− Recolher o que deve ser guardado, desprezar o restante do material utilizado no

lixo apropriado.

− Retirar as luvas e lavar as mãos.

− Comunicar ao médico o fim da medicação para reavaliação do paciente.

− Registrar em prontuário.

5. Registros

Prontuário do paciente.

6. Anexos

Impresso checagem de medicação.

7. Referências

PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM: GUIA PRÁTICO/Maria Isabel Sampaio Carmagnani,

et al. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto:

Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 51: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

49

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.014

Versão: 00

Título: Administração de medicamento via tópica: Vaginal

1. Objetivo

Administrar medicamentos por via vaginal para auxílio no tratamento de doenças

ginecológicas utilizando a mucosa vaginal para absorção local do medicamento.

2. Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que

atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas

Não se aplica.

4. Descrição do procedimento

4.1 Materiais

− Prescrição médica

− Bandeja de inox

− Comadre

− Material para higiene íntima

− Papel higiênico

− Aplicador vaginal ou seringa

− Absorvente higiênico

− Luvas de procedimento

− Biombo

4.2 Execução

− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.

− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.

− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.

Page 52: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

50

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.014

Versão: 00

Título: Administração de medicamento via tópica: Vaginal

− Verificar prescrição médica, conforme POP – Nove certos da administração de

medicações.

− Perguntar ao paciente se existe alguma alergia medicamentosa conhecida.

− Calçar as luvas.

− Posicionar o paciente.

− Solicitar a paciente que esvazie a bexiga e que faça a higiene intima.

− Orientar a paciente a retirar a roupa íntima.

− Colocar em posição ginecológica, eleve os quadris com um coxim e cubra-a com

um lençol.

− Separar os grandes lábios com uma das mãos, de modo a visualizar o canal

vaginal.

− Com a outra mão, introduzir o aplicador, ou outra forma de apresentação do

medicamento, na vagina da paciente. Empurrar completamente o êmbolo do

aplicador.

− Retirar o aplicador e libere os grandes lábios.

− Solicitar a paciente que permaneça deitada por 15 min.

− Fornecer ou coloque um absorvente higiênico e auxilie a paciente a se vestir.

− Observar as reações da paciente.

− Deixar o ambiente em ordem e o paciente confortável.

− Liberar o paciente ou solicitar que o mesmo permaneça em observação conforme

orientação médica.

− Recolher o que deve ser guardado, desprezar o restante do material utilizado no

lixo apropriado.

− Retirar as luvas.

− Lavar as mãos.

− Comunicar ao médico o fim da medicação para reavaliação do paciente.

− Registrar em prontuário.

Page 53: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

51

5. Registros

Prontuário do paciente.

6. Anexos

Impresso checagem de medicação.

7. Referências

PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM: GUIA PRÁTICO/Maria Isabel Sampaio Carmagnani,

et al. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.014

Versão: 00

Título: Administração de medicamento via tópica: Vaginal

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto:

Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 54: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

52

1. Objetivo

Administrar medicação em pacientes por via retal, a fim de promover o

restabelecimento da saúde.

2. Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que

atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas

Não se aplica.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais

− Prescrição médica

− Bandeja de inox

− Gaze não estéril

− Luvas de procedimento

− Espátula

− Óculos de proteção individual

− Lidocaína geleia 2%

− Fralda ou comadre

− Lençol móvel e impermeável quando necessário

− Compressa não estéril

− Medicação conforme prescrição médica

4.2 Execução

− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.

− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.015

Versão: 00

Título: Administração de medicamento via tópica: Retal

Page 55: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

53

− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.

− Verificar prescrição médica, conforme POP - Nove certos da administração de

medicações.

− Perguntar ao paciente se existe alguma alergia medicamentosa conhecida.

− Calçar as luvas.

− Garantir a privacidade do paciente solicitando que os acompanhantes aguardem

do lado de fora do quarto ou permitir a presença de um, se necessário.

− Proteger o leito com biombos ou cortinas, se necessário.

− Não permitir que a medicação permaneça na mesa de cabeceira para ser

administrada posteriormente.

− Realizar higiene íntima, se necessário.

− Forrar a cama com o impermeável e com o lençol móvel, caso seja necessário.

− Colocar o paciente em posição de Sims (decúbito lateral esquerdo, com o

membro inferior direito em flexão e o membro inferior esquerdo estendido ou

levemente flexionado).

− Administrar a medicação.

Administrar o medicamento conforme descrito a seguir:

Para administração de supositório:

− Calçar as luvas de procedimento.

− Remover o supositório da embalagem.

− Orientar o paciente a inspirar profundamente várias vezes pela boca.

− Afastar a prega interglútea e com o supositório envolvido em gaze introduzi-lo

delicadamente usando o dedo indicador da mão dominante, aproximadamente

de 5 a 7 cm, direcionando-o para o umbigo.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.015

Versão: 00

Título: Administração de medicamento via tópica: Retal

Page 56: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

54

Observação: Evitar cortar o supositório. Se for necessário cortá-lo para obter a dose

prescrita, deve ser feito no sentido longitudinal. Em pediatria, introduzir

delicadamente o ápice do supositório (extremidade pontiaguda) ultrapassando o

esfíncter interno do ânus. Em lactente ou em criança pequena, o supositório é

introduzido com o dedo mínimo. Pode-se usar o dedo indicador em crianças maiores.

Solicitar que o paciente contraia as nádegas, retendo o supositório por cerca de 5

minutos.

Observação: Em caso de criança, manter as nádegas aproximadas até ela relaxar ou

desaparecer a urgência de fazer força. Se a criança defecar em 30 minutos, deve-se

verificar se há supositório nas fezes. Se a criança tiver dificuldade em reter o

supositório, introduzir primeiro a base ou a extremidade maior.

Para aplicação de pomada:

Em caso de pomada, o medicamento deve ser de uso individual, portanto deve ser

identificado com o nome do paciente.

Aplicação externa:

− Usar uma espátula e espalhar o medicamento sobre a região anal.

Aplicação interna:

− Calçar as luvas de procedimento.

− Preencher o aplicador com a pomada prescrita.

− Colocar lubrificante (lidocaína geleia 2%) em uma gaze e lubrificar a ponta do

aplicador.

− Afastar a prega interglútea introduzir delicadamente o aplicador 5 a 7 cm,

direcionando-o para o umbigo.

− Aplicar lentamente o medicamento.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.015

Versão: 00

Título: Administração de medicamento via tópica: Retal

Page 57: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

55

− Remover o aplicador e colocar uma gaze dobrada entre as nádegas do paciente

para absorver o excesso de pomada.

Observação: caso o paciente seja lactente, paraplégico, tetraplégico, idoso ou

comatoso, deve-se pressionar as nádegas, fechando o ânus por alguns minutos para

evitar o retorno do medicamento.

− Desacoplar o aplicador do tubo e descartá-lo em lixo apropriado.

− Solicitar que o paciente permaneça na posição por algum tempo, para que a

medicação penetre.

Para aplicação de Clister ou Fleet Enema:

− Calçar luvas de procedimento.

− Antes de usar retire a capa protetora da cânula retal. Com o frasco para cima

segure com os dedos a tampa sulcada. Com a outra mão segure a capa protetora,

retirando-a suavemente.

− Orientar o paciente a inspirar profundamente várias vezes pela boca.

− Afastar a prega interglútea.

− Inserir suavemente a cânula no reto, como se a ponta fosse em direção ao

umbigo.

− Comprimir o frasco até ser expelido quase todo o líquido.

− Retirar a cânula do reto.

Nota: Não é necessário esvaziar completamente o frasco, porque ele contém

quantidade de líquido superior à necessária para uso eficaz. Após a compressão, uma

pequena quantidade ficará no frasco.

− Manter a posição, até sentir forte vontade de evacuar (geralmente 2 a 5

minutos).

− Observar as reações do paciente.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.015

Versão: 00

Título: Administração de medicamento via tópica: Retal

Page 58: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

56

− Recolher o que deve ser guardado, desprezar o restante do material utilizado no

lixo apropriado.

− Deixar o paciente em posição confortável e a unidade em ordem.

− Retirar a luva, virando-a e deixando o lado interno da luva para fora.

− Lavar as mãos.

− Registrar na folha de observações complementares de enfermagem e comunicar

ao enfermeiro aspectos relacionados a recusa, reações do paciente, dor,

presença de secreção ou sangramento etc.

5. Registros

Prontuário do paciente.

6. Anexos

Impresso checagem de medicação.

7. Referências

PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM: GUIA PRÁTICO/Maria Isabel Sampaio Carmagnani,

et al. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.015

Versão: 00

Título: Administração de medicamento via tópica: Retal

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto:

Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 59: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

57

1. Objetivo

Administrar medicação em pacientes por via auricular, a fim de promover o

restabelecimento da saúde.

2. Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que

atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas

Não se aplica.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais

− Bandeja de inox limpa e desinfetada

− Conta-gotas

− Bolas de algodão

− Luva de procedimento

− Medicamento prescrito

4.2 Execução

− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.

− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.

− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.

− Separar e preparar os materiais.

− Verificar prescrição médica, conforme POP - nove certos da administração de

medicações.

− Calçar as luvas.

− Confirmar com o paciente sobre alguma alergia medicamentosa conhecida.

− Posicionar o paciente.

− Atentar para qualquer complemento da prescrição.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.016

Versão: 00

Título: Administração de medicamento via tópica: auricular

Page 60: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

58

− Orientar o paciente quanto administração e explicar a ação do medicamento e

possíveis reações se usado pela primeira vez.

− Posicionar o paciente com a cabeça inclinada lateralmente, sentado ou deitado.

− Calçar a luva de procedimento na mão não dominante e com ela puxar com

delicadeza o pavilhão auditivo para cima e para trás, se for adulto, ou para baixo

e para trás se for criança.

− Instilar o medicamento na dose prescrita, evitando que o conta gotas ou frasco

toque a parede do conduto auditivo externo.

− Orientar o paciente para permanecer com o ouvido afetado mais alto por alguns

minutos ou posicioná-lo se criança.

− Tampar o meato externo com o algodão, se indicado. Não ocluir se a finalidade

da terapêutica for drenagem de secreção.

− Deixar o paciente seguro, confortável e a unidade em ordem.

− Deixar o medicamento com o paciente ou devolvê-lo ao seu escaninho.

− Desprezar material usado no expurgo.

− Retirar a luva e higienizar as mãos.

5. Registros

Prontuário do paciente.

6. Anexos

Impresso checagem de medicação.

7. Referências

PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM: GUIA PRÁTICO/Maria Isabel Sampaio Carmagnani,

et al. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.016

Versão: 00

Título: Administração de medicamento via tópica: auricular

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 61: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

59

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.017

Versão: 00

Título: Administração de medicamento via oral

1. Objetivo

Administrar medicação em pacientes por via oral (drágeas, cápsulas, comprimidos,

xaropes e suspensões), a fim de promover o restabelecimento da saúde.

2. Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que

atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas

Não se aplica.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais

− Prescrição médica

− Bandeja de inox

− Copo descartável 50ml

− Luvas de procedimento

− Água filtrada

− Seringa

− Medicação conforme prescrição médica

4.2 Execução

− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.

− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.

− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.

− Verificar prescrição médica, conforme POP – nove certos da administração de

medicações.

− Confirmar com o paciente sobre alguma alergia medicamentosa conhecida.

Page 62: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

60

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.017

Versão: 00

Título: Administração de medicamento via oral

− Calçar as luvas.

− Identificar a apresentação do medicamento

• Comprimidos sulcados – podem ser partidos e/ou triturados e diluídos.

• Comprimidos não sulcados – podem ser triturados e diluídos, mas não podem

ser partidos.

• Comprimidos revestidos – jamais são cortados, triturados ou mastigados.

• Soluções - gotas – podem ser diretas ou diluídas.

• Xaropes e emulsões não devem ser diluídos.

• Cápsulas gelatinosas, drágeas e pílulas – não podem ser partidas.

• Pastilhas – deverão ser chupadas orientar o paciente para mantê-los na

cavidade oral sem mastigar ou deglutir.

• Medicamentos em pó: homogeneizar a solução, com espátula,

imediatamente e entregá-lo ao paciente.

• Medicamentos efervescentes deverão ser colocados em contato com a água

no momento da administração.

− Atentar para com qual líquido prescrito ou recomendado para administrar ou

diluir o medicamento.

− Os medicamentos sólidos não devem ser manuseados indiscriminadamente com

os dedos:

• Comprimidos, cápsulas, drágeas, pílulas e pastilhas de dose unitária,

devem permanecer na embalagem original e este ser colocado no copo

descartável de 50ml.

• Os comprimidos, cápsulas, drágeas, pílulas e pastilhas acondicionadas em

frasco de estoque, devem ser colocados na quantidade desejada na tampa

do frasco e transferidos para o copinho de 50ml.

• Se for necessário ser aspirado em uma seringa, observar para que não fique

resíduo no fundo do copo.

− Limpar a boca e o gargalo do frasco com papel tolha antes de fechá-lo.

− Ler novamente o rótulo antes de guardar o frasco.

Page 63: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

61

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.017

Versão: 00

Título: Administração de medicamento via oral

− Certificar-se que o medicamento foi deglutido.

− Observar as reações do paciente.

− Deixar o ambiente em ordem e o paciente confortável.

− Desprezar todo o material, dando o destino correto, lixo comum, lixo infectante

e caixa de perfuro cortante.

− Retirar as luvas.

− Lavar as mãos.

− Comunicar ao médico o fim da medicação para reavaliação do paciente.

− Registrar em prontuário.

5. Registros

Prontuário do paciente.

6. Anexos

Impresso checagem de medicação.

7. Referências

POTTER P.A., PERRY A.G. Fundamentos de enfermagem. 7ª edição, Rio de Janeiro:

Elsevier, 2009.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto:

Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 64: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

62

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.018

Versão: 00

Título: Administração de medicamento via sublingual

1. Objetivo

Administrar medicação em pacientes por via sublingual, a fim de promover o

restabelecimento da saúde.

2. Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que

atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas

Não se aplica.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais

− Prescrição médica

− Bandeja de inox

− Copo descartável

− Luvas de procedimento

− Medicamento conforme prescrição médica

4.2 Execução

− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.

− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.

− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.

− Verificar prescrição médica, conforme POP - Nove certos da administração de

medicações.

− Confirmar com o paciente sobre alguma alergia medicamentosa conhecida.

− Calçar as luvas.

Page 65: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

63

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.018

Versão: 00

Título: Administração de medicamento via sublingual

− Separar o medicamento evitando toca-lo com as mãos. Usar a própria tampa do

frasco ou gaze para auxiliar.

− Solicitar que o paciente abre a boca e repouse a língua no palato.

− Colocar o medicamento sob a língua do paciente.

− Solicitar que o paciente permaneça com o medicamento sob a língua até a sua

completa absorção.

− Orientar o paciente a não mastigar o medicamento.

− Observar as reações do paciente.

− Deixar o ambiente em ordem e o paciente confortável.

− Liberar o paciente ou solicitar que o mesmo permaneça em observação

conforme orientação médica.

− Recolher o que deve ser guardado, desprezar o restante do material utilizado

no lixo apropriado.

− Retirar as luvas e lavar as mãos.

− Comunicar ao médico o fim da medicação para reavaliação do paciente.

− Registrar em prontuário.

5. Registros

Prontuário do paciente.

6. Anexos

Impresso checagem de medicação.

7. Referências

PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM: GUIA PRÁTICO/Maria Isabel Sampaio Carmagnani,

et al. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto:

Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 66: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

64

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.019

Versão: 00

Título: Administração de medicamentos através de sondas

1.Objetivo

Administrar medicação em pacientes impossibilitados de deglutir e que estão em uso

de sonda nasogástrica, nasojejunal, gastrostomia ou jejunostomia.

2. Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que

atuam na Unidade Assistencial.

3.Definições e siglas

Não se aplica.

4.Descrição do procedimento

4.1 Materiais

− Prescrição médica

− Medicamento prescrito

− Bandeja de inox

− Seringa de 20 ml

− Triturador de comprimidos

− Água filtrada

− Luvas de procedimento

− Gaze

− Copinho descartável de 50 ml

− Álcool a 70%

− Algodão

4.2 Execução

− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.

− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.

Page 67: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

65

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.019

Versão: 00

Título: Administração de medicamentos através de sondas

− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.

− Verificar prescrição médica, conforme POP – Nove certos da administração de

medicações.

− Perguntar ao paciente se existe alguma alergia medicamentosa conhecida.

− Calçar as luvas.

− Identificar a apresentação do medicamento, POP- Administração medicamentos

via oral.

− Atentar para com qual líquido prescrito ou recomendado para administrar ou

diluir o medicamento.

− Preparar o medicamento.

− Posicionar o paciente, preferencialmente elevando a cabeceira do leito.

− Clampar a sonda, retirar a tampa e conectar a seringa vazia. Abrir o clamp.

− Certificar-se de que a sonda está posicionada corretamente, aspirando o

conteúdo gástrico.

− Na presença de estase ou obstrução da sonda comunicar ao enfermeiro. Fechar

o clamp e retirar a seringa.

− Aspirar o medicamento e conectar a seringa com a medicação à sonda (ou

conectar outra seringa que já está com o medicamento).

− Abrir o clamp e administrar o medicamento conforme diluição prescrita.

− Lavar a sonda com 20 ou 40 ml de água filtrada, fechando-a em seguida por no

mínimo 30 minutos. Em caso de paciente pediátrico, e ou em caso de restrição

hídrica, o volume a ser administrado deverá ser reduzido conforme prescrição

médica.

− Deixar o paciente seguro e confortável com a cabeceira elevada por no mínimo

30 minutos e a unidade em ordem.

− Observar as reações do paciente.

Page 68: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

66

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.019

Versão: 00

Título: Administração de medicamentos através de sondas

− Recolher o que deve ser guardado, desprezar o restante do material utilizado

no lixo apropriado.

− Retirar as luvas.

− Lavar as mãos.

− Comunicar ao médico o fim da medicação para reavaliação do paciente.

− Registrar em prontuário.

5.Registros

Prontuário do paciente.

6. Anexos

Impresso checagem de medicação.

7.Referências

PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM: GUIA PRÁTICO/Maria Isabel Sampaio Carmagnani,

et al. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto:

Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 69: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

67

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.020

Versão: 00

Título: Administração de medicamento via inalatória

1. Objetivo

Fornecer suporte medicamentoso por via inalatória, com o intuito de fluidificar

secreções do trato respiratório, facilitando a sua expectoração, manter a

permeabilidade da via aérea ou apenas umidificá-las.

2. Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que

atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas

Não se aplica.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais

− Prescrição médica

− Fonte de oxigênio

− Fluxômetro

− Máscara para nebulização

− Copo nebulizador

− Extensão de látex

− Seringa

− Agulha descartável

− Luvas de procedimento

− Solução de diluição prescrita

4.2 Execução

− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.

− Explicar o paciente sobre o procedimento a ser realizado, e pedir autorização

Page 70: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

68

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.020

Versão: 00

Título: Administração de medicamento via inalatória

− Explicar o paciente sobre o procedimento do a ser realizado, e pedir

autorização.

− Realizar higienização das mãos com água e sabão conforme POP – Higienização

das mãos.

− Confirmar com o paciente sobre alguma alergia medicamentosa conhecida.

− Verificar prescrição médica, conforme POP - Nove certos da administração de

medicações.

− Acoplar o kit nebulização a saída de oxigênio.

− Preparar a medicação em copo descartável conforme a prescrição, e colocá-la

no copo nebulizador.

− Regular o fluxo (5 a 10 litros/mim). Observar a formação da névoa.

− Orientar o paciente a manter a respiração nasal, de forma lenta, durante a

inalação do medicamento.

− Observar as reações do paciente.

− Deixar o ambiente em ordem e o paciente confortável.

− Liberar o paciente ou solicitar que o mesmo permaneça em observação

conforme orientação médica.

− Recolher o que deve ser guardado, desprezar o restante do material utilizado

no lixo apropriado.

− Retirar as luvas.

− Lavar as mãos.

− Comunicar ao médico o fim da medicação para reavaliação do paciente.

− Registrar em prontuário.

Obs: Ao término da dose ou do ciclo prescrito, desconectar o kit inalatório e

encaminhá-lo a higienização conforme rotina.

Page 71: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

69

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.020

Versão: 00

Título: Administração de medicamento via inalatória

5. Registros

Prontuário do paciente.

6. Anexos

Impresso checagem de medicação.

7. Referências

PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM: GUIA PRÁTICO/Maria Isabel Sampaio Carmagnani,

et al. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto:

Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 72: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

70

1. Objetivo

Descrever de forma sistemática e padronizada os cuidados de enfermagem

relacionados a administração de sais de reidratação oral para repor líquidos e

eletrólitos.

2. Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que

atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas

Não se aplica.

4. Descrição do procedimento

4.1 Materiais

− Recipiente para diluição

− Soro prescrito

− Bandeja de inox

− Copo descartável

4.2 Execução

− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.

− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.

− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.

− Verificar prescrição médica, conforme POP- Nove certos da administração de

medicações.

− Calçar as luvas.

− Diluir um envelope de soro de reidratação oral em 01 litro de filtrada.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.021

Versão: 00

Título: Terapia de reidratação oral

Page 73: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

71

− Ofertar a solução ao paciente em curtos intervalos de tempo:

� Crianças poderão receber o Soro de Reidratação Oral no volume de 50 a

100 ml/kg de peso, por um período máximo de 4 a 6 horas.

� Não apresentando melhora do quadro, solicitar a reavaliação médica.

− Observar as reações do beneficiário.

− Deixar o ambiente em ordem e o beneficiário confortável.

− Liberar o paciente ou solicitar que o mesmo permaneça em observação

conforme orientação médica.

− Recolher o que deve ser guardado, desprezar o restante do material utilizado

no lixo apropriado.

− Retirar as luvas.

− Lavar as mãos.

− Comunicar ao médico o fim da medicação para reavaliação do paciente.

− Registrar em prontuário.

5. Registros

Prontuário do paciente.

6. Anexos

Impresso checagem de medicação.

7. Referência s

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral de

Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde: volume

1 / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Coordenação-Geral de

Desenvolvimento da Epidemiologia e Serviços. – 1. ed. atual. – Brasília: Ministério da

Saúde, 2017.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.021

Versão: 00

Título: Terapia de reidratação oral

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto:

Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 74: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

72

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.022

Versão: 00

Título: Oxigenoterapia por cateter nasal

1. Objetivo

Fornecer aporte de oxigênio umidificado, utilizando dispositivo cateter nasal.

2. Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que

atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas

ABD: Água bidestilada

4. Descrição do procedimento

4.1 Materiais

− Bandeja de inox

− Frasco umidificador

− Água bidestilada (ABD)

− Tubo extensor

− Cateter nasal simples ou cateter nasal tipo óculos

− Fluxômetro

− Prescrição médica

− Solução fisiológica 0,9% 10 ml

− Gaze

− Luvas de procedimento

4.2 Execução

− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.

− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.

− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.

Page 75: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

73

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.022

Versão: 00

Título: Oxigenoterapia por cateter nasal

− Verificar prescrição médica, conforme POP – Nove certos da administração de

medicações, ou a necessidade de oxigenoterapia.

− Fazer etiqueta de identificação, contendo as informações da oxigenoterapia

(data, fluxo de oxigênio, em l/min) e do paciente (nome completo e leito).

− Calçar as luvas.

− Elevar a cabeceira do leito (entre 30 e 45°).

− Conectar o fluxômetro na saída de oxigênio.

− Abrir o frasco umidificador, colocar a ABD entre os limites máximo e mínimo

indicados no frasco, e feche-o.

− Conectar o frasco umidificador ao fluxômetro.

− Conectar o tubo extensor ao frasco umidificador.

− Posicionar o paciente a posição mais adequada.

− Limpar as narinas do paciente com gaze umedecida em solução fisiológica 0,9%.

− Abrir o involucro do cateter nasal e conecte-o ao tubo extensor.

− Abrir a válvula da fonte de oxigênio e o fluxômetro, regulando o fluxo de oxigênio

(l/min), conforme a prescrição médica. Verificar se há borbulhamento do líquido

no interior do frasco umidificador.

− Certificar de que não há vazamento de oxigênio pelas conexões.

− Retirar o acúmulo de água no tubo de extensão.

− Instalar o cateter nasal no paciente, ajustando-o atrás do pavilhão auricular e

sob o queixo ou em volta da cabeça.

− Perguntar ao paciente se ele se sente confortável e observar por alguns minutos.

− Observar as reações do beneficiário.

− Deixar o ambiente em ordem e o paciente confortável.

− Liberar o paciente ou solicitar que o mesmo permaneça em observação conforme

orientação médica.

− Recolher o que deve ser guardado, desprezar o restante do material utilizado no

lixo apropriado.

Page 76: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

74

− Retirar as luvas.

− Lavar as mãos.

− Registrar em prontuário.

5. Registros

Prontuário do paciente.

6. Anexos

Impresso checagem de medicação.

7. Referências

PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM: GUIA PRÁTICO/Maria Isabel Sampaio Carmagnani,

et al. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.022

Versão: 00

Título: Oxigenoterapia por cateter nasal

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto:

Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 77: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

75

1. Objetivo

Padronizar a conduta relacionada à técnica utilizada para a punção de acessos venosos

periféricos.

2. Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que

atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas

Não se aplica.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais

− Prescrição médica

− Bandeja de inox

− Algodão e álcool 70%

− Luvas de procedimento

− Garrote

− Jelco ou escalpe

− Micropore ou esparadrapo

− Seringa

− Medicação conforme prescrição médica

4.2 Execução

− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.

− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.023

Versão: 00

Título: Punção de acesso venoso periférico

Page 78: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

76

− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.

− Verificar prescrição médica, conforme POP - Nove certos da administração de

medicações.

− Calçar as luvas de procedimento.

− Escolher o local da punção do acesso venoso, expondo a área de aplicação e

verificando as condições das veias.

− Garrotear o local a ser puncionado (em adultos: a aproximadamente 5 a 10 cm

do local da punção venosa), a fim de propiciar a dilatação da veia.

− Realizar a antissepsia do local com algodão embebido em álcool 70%, em

movimentos circulares, do centro para as extremidades.

− Manter o algodão seco ao alcance das mãos.

− Tracionar a pele para baixo, com o polegar, abaixo do local a ser puncionado.

− Introduzir o cateter venoso na pele, com o bisel voltado para cima, a um ângulo

aproximadamente 30° a 45°.

− Uma vez introduzido na pele, direcionar o cateter e introduzi-lo na veia.

− Observar o refluxo sanguíneo em seu interior.

− Soltar o garrote.

− Conectar o sistema ao cateter venoso, em caso de hidratação venosa, ou

conectar a seringa com a medicação já preparada para sua administração.

− Em caso de hidratação venosa, fixar o cateter venoso periférico com curativo

oclusivo transparente ou com micropore, mantendo-o limpo e seco, anotando a

data e o nome do profissional responsável pela punção, no próprio curativo. Em

caso de administração de medicamento intravenoso, remover o cateter após o

término da infusão medicamentosa, ocluindo o local da punção com micropore.

− Colocar e data e horário da punção no curativo.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.023

Versão: 00

Título: Punção de acesso venoso periférico

Page 79: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

77

− Recolher o material e descartar agulhas e perfurantes no recipiente de perfuro

cortantes e o restante em lixo adequado.

− Retiras as luvas.

− Higienizar as mãos.

− Registrar no prontuário.

5. Registros

Prontuário do paciente.

6. Anexos

Não se aplica.

7. Referências

PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM: GUIA PRÁTICO/Maria Isabel Sampaio Carmagnani,

et al. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.023

Versão: 00

Título: Punção de acesso venoso periférico

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto:

Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 80: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

78

1. Objetivo

Padronizar a conduta relacionada à técnica de coleta de sangue venoso para análise

laboratorial.

2. Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que

atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas

Hemólise: alteração, dissolução ou destruição dos glóbulos vermelhos do sangue, tanto

fisiológica quanto patológica, com liberação de hemoglobina, hematólise,

eritrocitólise, eritrólise.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais

− Água, sabão e papel toalha

− Bandeja de inox

− Etiqueta para identificação e caneta

− Luvas de procedimento

− Garrote

− Algodão e micropore

− Álcool isopropílico ou etílico 70%, comercialmente preparado

− Dispositivo de coleta de sangue a vácuo

− Frascos para condicionamento da amostra

− Pedido do exame

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.024

Versão: 00

Título: Coleta de sangue venoso

Page 81: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

79

4.2 Execução

− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.

− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.

− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.

− Verificar prescrição médica, conforme POP - Nove certos da administração de

medicações.

− Reunir o material necessário numa bandeja.

− Identificar os frascos com nome completo do paciente em letra legível ou utilizar

etiquetas emitidas eletronicamente.

− Conferir o nome completo do paciente.

− Explicar ao paciente e ao acompanhante o procedimento.

− Posicionar o paciente de modo a facilitar a localização da veia para punção.

− Calçar as luvas de procedimento.

− Posicionar o braço do paciente, inclinando-o para baixo, a partir da altura do

ombro.

− Posicionar o garrote com o laço para cima, a fim de evitar a contaminação da

área de punção.

− Não aplicar, no momento de seleção venosa, o procedimento de “bater na veia

com dois dedos”. Esse tipo de procedimento provoca hemólise capilar e,

portanto, altera o resultado de certos analitos.

− Se o garrote for usado para seleção preliminar da veia, fazê-lo apenas por um

breve momento, pedindo ao paciente para fechar a mão. Localizar a veia e, em

seguida, afrouxar o torniquete. Esperar 2 minutos para usá-lo novamente.

− O garrote não deverá ser usado em alguns testes como lactato ou cálcio, para

evitar alteração no resultado.

− Posicionar o garrote de 7,5 a 10,0 cm acima do local da punção, para evitar a

contaminação do local.

− Não usar o garrote continuamente por mais de 1 minuto.

− Ao garrotear, pedir ao paciente que feche a mão para evidenciar a veia.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.024

Versão: 00

Título: Coleta de sangue venoso

Page 82: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

80

− Não apertar intensamente o garrote, pois o fluxo arterial não deve ser

interrompido. O pulso deve permanecer palpável.

− Limpar o local da punção com álcool isopropílico ou etílico 70%, com um

movimento circular do centro para fora (permitir a secagem da área por 30

segundos). Não assoprar, não abanar e não colocar nada no local.

− Não tocar novamente na região após a antissepsia.

− Introduzir a agulha do dispositivo a vácuo com o bisel posicionado para cima,

observar o preenchimento por sangue venoso e acoplar o frasco (tubos

específicos para coleta laboratorial) diretamente no dispositivo a vácuo e

aguardar o preenchimento até a linha específica da amostra desejada.

− Soltar o garrote e solicitar ao paciente que abra a mão.

− Comprimir o local da punção sem dobrar o braço do paciente, solicitando que o

mesmo continue a comprimir por mais dois ou três minutos.

− Colocar o sangue nos frascos, deixando que o sangue escorra lentamente pelas

paredes dos mesmos.

− Atentar-se para a necessidade de homogeneização dos tubos por inversão suave

(movimentar o tubo lentamente caso tenha anticoagulante no mesmo).

− Recolher o material, coloque-o na bandeja e descarte em local apropriado.

− Retirar as luvas de procedimento.

− Deixar o paciente confortável e a mesa em ordem.

− Higienizar as mãos.

− Realizar as anotações de enfermagem no prontuário.

− Enviar o material ao laboratório juntamente com o pedido, o mais rápido

possível.

− Proceder a higienização da bandeja com água e sabão, secar e guardar em local

apropriado.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.024

Versão: 00

Título: Coleta de sangue venoso

Page 83: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

81

5. Registros

Prontuário do paciente.

6. Anexos

Não se aplica.

7. Referências

BORTOLOZO, N. M. et al. Técnicas em enfermagem: passo a passo. Botucatu: EPUB,

2007. CARMAGNANI, M. I. S. et al. Procedimentos de enfermagem: guia prático. Rio

deJaneiro: Guanabara Koogan, 2009. PRADO, M.L., GELBCKE, F.L. Fundamentos para

o cuidado profissional de enfermagem. Florianópolis-SC, 2013.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE PATOLOGIA CLÍNICA. Recomendações da Sociedade

Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial para coleta de sangue venoso. 2.

ed. Barueri, SP: Minha Editora, 2010. Disponível em: http://www.

Sbpc.org.br/upload/conteudo/320090814145042.pdf. Acesso em 18/02/2019.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.024

Versão: 00

Título: Coleta de sangue venoso

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto:

Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 84: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

82

1. Objetivo

Obter a frequência, o ritmo, a força e a igualdade ou simetria da onda de expansão e

contração das artérias, resultante dos batimentos cardíacos, em um minuto.

2. Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos profissionais da saúde capacitados que atuam na Unidade

Assistencial.

3. Definições e siglas

Não se aplica.

4. Descrição da atividade

4.2 Materiais

− Bandeja de inox

− Almotolia de álcool a 70%

− Relógio com ponteiro de segundos ou visor digital

− Algodão

4.2 Execução

− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.

− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.

− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.

− Separar e preparar os materiais.

− Levar o material até o paciente

− Posicionar o paciente de forma segura e confortável

• Deitado - em decúbito dorsal com o antebraço reto ao longo da parte

lateral do corpo, com o punho estendido reto e a palma da mão voltada

para baixo.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.025

Versão: 00

Título: Verificação de pulso

Page 85: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

83

• Sentado - flexionar o cotovelo do paciente em 90º apoiando o antebraço

na cadeira ou no braço do profissional. Flexione um pouco o punho com

a palma para baixo e os pés apoiados.

− Localizar e selecionar uma artéria fazendo uma leve pressão com as pontas dos

dedos indicador e médio ou anular (2º, 3° e 4° dedos), procure sentir bem o

pulso de modo que se torne facilmente palpável (exceto a apical).

− As artérias mais comuns são:

• Carotídea:

− No terço médio inferior do pescoço (parte interna da borda medial

da musculatura (esternomastóidea). Não comprima o seio

carotídeo.

− Examinar uma carótida de cada vez (nunca comprima

simultaneamente as duas carótidas, pois (pode reduzir o fluxo

sanguíneo para o cérebro e induzir a síncope)

− Aumentar a pressão gradualmente até perceber a pulsação

máxima, e, a seguir,

− Reduza devagar a força até perceber melhor pressão e contornos

arteriais.

− Amplitude e eventuais variações desta, contorno da onda de pulso.

• Braquial: na fossa cubital mais medial.

• Radial: na fossa radial, comprimir levemente o osso radial obliterando o

pulso e depois liberando a pressão aos poucos.

• Ulnar: na fossa ulnar, ao lado da fossa radial mais medial a esta.

• Femoral: na região inguinal.

• Poplítea: na fossa poplítea, atrás da proeminência do joelho.

• Tibial posterior: suprem a planta do pé e formam o arco plantar.

• Pediosa: no “peito” do pé.

− Observar as características do pulso: determine se o golpe do vaso contra a polpa

digital é rítmico, arrítmico, cheio, fino, forte, fraco ou filiforme.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.025

Versão: 00

Título: Verificação de pulso

Page 86: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

84

− Contar os batimentos durante um minuto ou 30 segundos e multiplicar o resultado

por dois. Se frequência, ritmo ou amplitude arrítmica, contar por um minuto.

− Repetir se tiver dúvidas.

5. Registros

Prontuário do paciente.

6. Anexos

Não há

7.Referências

Universidade Federal de Minas Gerais. Hospital das Clínicas. Vice- Diretoria Técnica de

Enfermagem. Instruções de trabalho de enfermagem: Hospital das Clínicas da UFMG /

Belo Horizonte: Editora Nescon, 2011.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.025

Versão: 00

Título: Verificação de pulso

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto:

Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 87: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

85

1.Objetivo

Mensurar a temperatura axilar. Avaliar a resposta da temperatura às terapias médicas

e aos cuidados de enfermagem e auxiliar no diagnóstico médico.

2.Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos profissionais da saúde capacitados que atuam na Unidade

Assistencial.

3.Definições e siglas

Não se aplica.

4.Descrição da atividade

4.1 Material

− Algodão.

− Álcool a 70%.

− Termômetro coluna de mercúrio ou digital,

− Relógio ou Cronômetro.

4.2 Execução

− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.

− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.

− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.

− Reunir o material necessário.

− Friccionar o termômetro com álcool a 70% por 30 segundos para desinfecção.

− Em caso de termômetro de vidro, reduzir a coluna de mercúrio a menos de 35º c

utilizando força centrífuga (com movimentos firmes). Em caso de termômetro

digital, ligá-lo e aguardar o sinal indicativo de que o termômetro está pronto

para ser usado.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.026

Versão: 00

Título: Mensuração da temperatura axilar

Page 88: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

86

− Posicionar o paciente em decúbito dorsal ou sentado, expondo ombro e braço.

− Verificar se a axila está seca e íntegra, se necessário, enxugá-la com papel-

toalha.

− Colocar o bulbo do termômetro na região côncavo axilar do paciente mantendo

o braço encostado ao tórax com a mão tocando o ombro do lado oposto.

− Pedir ao paciente para comprimir o braço de encontro ao tórax, com a mão na

direção do ombro oposto, ou então, posicioná-lo, caso o mesmo não consiga

sozinho.

− Aguardar de 3 a 5 minutos para termômetro de vidro, fazendo a leitura do

resultado ao nível dos olhos. Em caso de termômetro digital, aguardar o sinal

audível de término da aferição e fazer a leitura.

− Comunicar a temperatura axilar alterada para o enfermeiro e ou médico.

− Repetir a desinfecção do termômetro.

− Reduzir a coluna de mercúrio do termômetro de vidro a menos de 35º c utilizando

força centrífuga (com movimentos firmes). Em caso de termômetro digital,

verificar se foi corretamente desligado.

− Higienizar as mãos.

− Registrar no prontuário.

Observações:

• Atentar-se para a idade do paciente, uma vez que os valores de referência se

alteraram de acordo com a faixa etária.

• Em caso de verificação em crianças atentar para que a mãe ou acompanhante,

realize a imobilização dessa criança de forma firme e segura para fixação correta

do termômetro.

• Caso não haja subida na coluna de mercúrio na parte prismática do termômetro,

identificá-lo “com defeito” e trocá-lo na coordenação.

• Em casos de lesões na região axilar, utilizar outros meios de mensuração, com a

supervisão do enfermeiro.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.026

Versão: 00

Título: Mensuração da temperatura axilar

Page 89: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

87

• Caso seja identificado o deslocamento do termômetro da posição indicada,

repetir o processo de aferição.

5. Registros

Prontuário do paciente.

6.Anexos

Não se aplica.

7. Referências

Universidade Federal de Minas Gerais. Hospital das Clínicas. Vice- Diretoria Técnica de

Enfermagem. Instruções de trabalho de enfermagem: Hospital das Clínicas da UFMG /

Belo Horizonte: Editora Nescon, 2011.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.026

Versão: 00

Título: Mensuração da temperatura axilar

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto:

Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 90: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

88

1.Objetivo

Verificar corretamente a frequência respiratória, avaliando ritmo e qualidade do

movimento respiratório, fornecendo dados para determinar o estado de saúde do

paciente.

2.Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos profissionais da saúde capacitados que atuam na Unidade

Assistencial.

3.Definições e siglas

Não se aplica.

4.Descrição da atividade

4.1 Materiais

− Relógio com ponteiro ou cronômetro

− Estetoscópio, se necessário

− Álcool 70%

4.2 Execução

− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.

− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.

− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.

− Colocar o paciente em posição confortável.

− Solicitar que o mesmo retire blusas e casacos em excesso para exposição do

tórax.

− Colocar os dedos no pulso do paciente, simulando que está verificando o pulso e

observar os movimentos do tórax ou abdome, durante 01 minuto.

− Registrar a medida no prontuário.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.027

Versão: 00

Título: Mensuração da frequência respiratória

Page 91: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

89

− Contar um movimento para a inspiração e expiração, observando o ritmo,

frequência, profundidade e se há esforço respiratório.

Observações: Em crianças, se deve observar:

• No lactente é normal a respiração abdominal. A respiração torácica nessa idade

indica anormalidade. O tipo torácico predomina após os sete anos.

• Verificar a respiração antes dos outros sinais vitais em decorrência das

alterações provocadas pelo choro.

Observar dificuldade respiratória e presença de secreções.

5. Registros

Prontuário do paciente.

6. Anexos

Não se aplica.

7. Referências

POTTER P.A., PERRY A.G. Fundamentos de enfermagem. 9ª edição, Rio de Janeiro:

Elsevier, 2018.

PORTO, CC. PORTO A.L. Exame clínico - Bases para a prática médica. Guanabara

Koogan- 8ª ed. 2017.

DUNCAN, Bruce Bartholow et al. Medicina Ambulatorial: condutas de atenção

primária baseadas em evidências. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.027

Versão: 00

Título: Mensuração da frequência respiratória

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto:

Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 92: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

90

1. Objetivo

Descrever a forma correta de aferir a glicemia capilar em pacientes de todas as faixas

etárias.

2. Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos profissionais da saúde capacitados que atuam na Unidade

Assistencial.

3. Definições e siglas

Não se aplica.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais

− Bandeja de inox

− Luvas de procedimento

− Aparelho de glicosímetro

− Fita reagente

− Lanceta ou agulha 13 X 4,5 cm

− Algodão

− Álcool a 70%

4.2 Execução

− Apresentar-se ao paciente e/ou acompanhante e explicar o procedimento que

será realizado, sanando todas suas dúvidas antes de iniciar a execução.

− Colocar o paciente em posição confortável.

− Higienizar as mãos conforme POP- Higienização das mãos

− Reunir o material necessário.

− Avaliar o enchimento capilar e selecionar o local para punção.

− Realizar assepsia do local utilizando algodão umedecido com álcool a 70% e

aguardar a secagem do mesmo para evitar alteração do resultado.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.028

Versão: 00

Título: Aferição de glicemia capilar

Page 93: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

91

− Inserir a fita reagente no local indicado no glicosímetro.

− Pressionar levemente a ponta do dedo escolhido, favorecendo o seu enchimento

capilar.

− Fazer a punção utilizando agulha (13 x 4,5 cm) ou lanceta, deixar surgir uma

gota de sangue e encostá-la no espaço indicado na fita. Assegurar que a gota

de sangue preencha todo o espaço indicado.

− Comprimir o local com algodão por alguns segundos, enquanto aguarda o tempo

de leitura.

− Informar ao paciente o resultado obtido.

− Descartar a fita reagente e a lanceta na caixa de descarte de material perfuro

cortante.

− Retirar as luvas.

− Fazer a desinfecção do glicosímetro com álcool a 70%.

− Realizar a higienização das mãos.

− Registrar o valor obtido no prontuário do paciente.

Observações importantes:

− Verificar a validade das fitas reagentes.

− Assegurar-se que as fitas reagentes sejam mantidas dentro do frasco,

protegidas da luz e da umidade para não serem inativadas.

− Usar uma nova lanceta para cada procedimento.

− Atentar para os resultados dos valores glicêmicos e proceder à conduta

conforme prescrição ou avaliação da equipe médica.

5.Registros

Prontuário do paciente.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.028

Versão: 00

Título: Aferição de glicemia capilar

Page 94: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

92

6.Anexos

Não se aplica.

7.Referências

Protocolos de Enfermagem na atenção primaria a saúde / Prefeitura, Secretaria

Municipal de Saúde e Defesa Civil, Subsecretaria Geral Rio de Janeiro: Prefeitura,

2012.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.028

Versão: 00

Título: Aferição de glicemia capilar

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto:

Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 95: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

93

1.Objetivo

Padronizar o procedimento para aferição de pressão arterial.

2. Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos profissionais da saúde capacitados que atuam na Unidade

Assistencial.

3.Definições e siglas

PA: Pressão Arterial

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais

− Esfigmomanômetro

− Estetoscópio

− Algodão

− Álcool a 70%

− Cartão de acompanhamento do paciente, se houver.

4.2 Execução

− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.

− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.

− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.

− Reunir o material necessário.

− Fazer a limpeza/desinfecção do esfigmomanômetro e das olivas, diafragma e

campanula do estetoscópio com algodão embebido em álcool 70%, fricção por

30 segundos.

− Deixar o paciente em repouso de 3 a 5 minutos em ambiente calmo.

− Instruir o paciente a não conversar durante a medição. Possíveis dúvidas devem

ser esclarecidas antes ou depois do procedimento.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.029

Versão: 00

Título: Mensuração da pressão arterial

Page 96: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

94

− Colocar o paciente em posição confortável, sentado, com pernas descruzadas,

pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado.

− Certificar que na última hora, o paciente não praticou atividade física, não fez

uso de bebida alcoólica e está com a bexiga vazia. Se criança, não deve estar

chorando.

− O braço deve estar na altura do coração, apoiado, com a palma da mão voltada

para cima e as roupas não devem garrotear o membro.

− Expor o membro superior do paciente.

− Escolher o manguito adequado ao braço do paciente.

− Etapas para a medição:

− Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa cubital.

− Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial.

− Certificar que o ponteiro do aparelho esteja no zero.

− Colocar o estetoscópio na orelha com as olivas auriculares voltadas para frente

e o diafragma sobre a artéria braquial, evitando compressão excessiva e sua

borda não pode ficar sob o manguito.

− Inflar rapidamente de 10 – 10 mmHg até 20 - 30 mmHg acima do ponto de

desaparecimento de pulso radial.

− Abrir a válvula procedendo a deflação na velocidade de 2-4 mmHg por segundo

ou 2-3 mmHg por batimento cardíaco. Após determinada a pressão sistólica

(quando se ouve o primeiro som), aumentar a velocidade para 5-6 mmHg por

segundo, evitando congestão venosa e desconforto ao paciente.

− Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som.

− Retirar o ar do manguito rápido e completamente.

− Retirar o manguito e deixar o paciente seguro e confortável

− Desinfetar as olivas auriculares com algodão embebido em álcool 70%.

− Deixar o paciente seguro, confortável e a unidade em ordem.

− Registrar o valor de PA aferido e informar ao paciente/acompanhante. Informar

ao enfermeiro ou médico.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.029

Versão: 00

Título: Mensuração da pressão arterial

Page 97: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

95

− Realizar a desinfecção do estetoscópio e esfigmomanômetro com algodão e

álcool a 70%.

− Registrar no cartão e no prontuário do paciente os valores exatos, sem

“arredondamentos”, assim como o membro em que a PA foi aferida.

5.Registros

Prontuário do paciente.

6.Anexos

Não se aplica.

7.Referências

Fonte: Malachias, M.V.B. et al. VII Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arquivos

Brasileiros de Cardiologia. V 107, Supl.3. Sociedade Brasileira de Cardiologia, Rio de

Janeiro, 2016.

Universidade Federal de Minas Gerais. Hospital das Clínicas. Vice- Diretoria Técnica de

Enfermagem. Instruções de trabalho de enfermagem: Hospital das Clínicas da UFMG /

Belo Horizonte: Editora Nescon, 2011.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.029

Versão: 00

Título: Mensuração da pressão arterial

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto:

Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 98: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

96

1. Objetivo

Padronizar a técnica para mensuração da medida da circunferência abdominal.

2. Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos profissionais da saúde capacitados que atuam na Unidade

Assistencial.

3. Definições e siglas

Não se aplica.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais

− Fita métrica não extensível/inelástica

− Álcool 70%

4.3 Execução

− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.

− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.

− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.

− A pessoa deve estar de pé, ereta, abdômen relaxado, braços estendidos ao

longo do corpo e os pés separados numa distância de 25 a 30 cm.

− A roupa deve ser afastada, de forma que a região da cintura fique despida. A

medida não deve ser feita sobre a roupa ou cinto.

− Posicionar-se de frente para a pessoa, segurar o ponto zero da fita métrica em

sua mão direita e, com a mão esquerda, passar a fita ao redor da cintura ou na

menor curvatura localizada entre as costelas e o osso do quadril.

− Verificar se a fita está no mesmo nível em todas as partes da cintura. Não deve

ficar larga, nem apertada.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.030

Versão: 00

Título: Mensuração da circunferência abdominal

Page 99: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

97

− Pedir à pessoa que inspire e, em seguida, que expire totalmente. Realizar a

leitura imediata antes que a pessoa inspire novamente.

− Registrar a medida no prontuário.

Observação:

A medida não deve ser feita sobre a roupa ou cinto.

5. Registros

Prontuário do paciente.

6. Anexos

Não se aplica.

7. Referências

POTTER P.A.. PERRY A.G. Fundamentos de enfermagem. 9ª edição, Rio de Janeiro:

Elsevier, 2018.

PORTO, CC. PORTO A.L. Exame clínico - Bases para a prática médica. Guanabara

Koogan- 8ª ed. 2017.

DUNCAN, Bruce Bartholow et al. Medicina Ambulatorial: condutas de atenção

primária baseadas em evidências. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.030

Versão: 00

Título: Mensuração da circunferência abdominal

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto:

Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 100: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

98

1. Objetivo

Realizar avaliação antropométrica em crianças através da mensuração de altura e

peso.

2. Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos profissionais da saúde capacitados que atuam na Unidade

Assistencial.

3. Definições e siglas

IMC: Índice de Massa Corpórea

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais

− Maca com colchonete

− Papel toalha

− Régua antropométrica

− Balança plataforma com antropômetro ou antropômetro de parede

− Balança infantil

− Balança pediátrica, que possui grande precisão com divisões em 10 gramas, mas

menor capacidade (16 kg) e portabilidade ou

− Balança suspensa de braço com suporte para a criança ou

− Balança suspensa tipo relógio com suporte para a criança

4.2 Execução

− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.

− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.

− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.031

Versão: 00

Título: Mensuração da estatura e peso crianças

Page 101: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

99

4.2.1 Comprimento crianças de 0 a 23 meses - deitada

Instrumentos de medição

A medição do comprimento da criança de 0 a 23 meses é feita deitada sobre uma mesa

antropométrica ou com o auxílio de uma régua antropométrica sobre uma superfície

plana.

Procedimento para a medição:

A) A criança deve estar descalça, despida, sem touca, protetores ou enfeites de

cabeça. O cabelo deve estar solto.

B) Com o auxílio da mãe ou acompanhante deitar a criança mantendo seus ombros e

cabeça apoiados na mesa ou superfície plana. Segurar os tornozelos da criança

mantendo-se as pernas esticadas.

C) Encostar a cabeça da criança na extremidade fixa da régua ou mesa

antropométrica. Deslizar a peça móvel até encostar nos calcanhares, mantendo os

joelhos bem estendidos. Solicitar ajuda da mãe ou acompanhante para manter a

cabeça da criança na posição correta.

D) Proceder à leitura da medida. A medida correta exige a precisão até o milímetro,

contudo, para evitar erros de medição aconselha-se aproximar, quando necessário,

para o meio centímetro mais próximo (exemplo: 70,2 cm aproximar para 70,0 cm,

81,8 cm, aproximar para 82,0 cm). Registrar imediatamente.

E) Retirar a criança da mesa e orientar a mãe ou acompanhante para vesti-la.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.031

Versão: 00

Título: Mensuração da estatura e peso crianças

Page 102: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

100

F) Avaliar a adequação do comprimento na tabela de percentis e informar a mãe sobre

essa adequação.

4.2.2 Altura crianças de 24 a 72 meses - em pé

Instrumentos de medição:

A medição da altura da criança maior de 2 anos deve ser feita em pé, em balança

plataforma com antropômetro ou em antropômetro de parede.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.031

Versão: 00

Título: Mensuração da estatura e peso crianças

Page 103: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

101

Procedimento para a medição:

A) A criança deve estar descalça, com roupas muito leves ou despida, sem touca,

protetores ou enfeites de cabeça. O cabelo deve estar solto.

B) Colocar a criança de pé, sem curvar os joelhos, braços ao longo do corpo com os

calcanhares e ombros eretos e olhando para a frente.

C) Deslizar o antropômetro ou haste metálica da balança até encostar na cabeça da

criança, com pressão suficiente apenas para comprimir os cabelos, mantendo-a

firme.

D) Proceder a leitura da medida. A medida correta exige a precisão até o milímetro,

contudo, para evitar erros de medição, aconselha-se aproximar, quando necessário,

para o meio centímetro mais próximo (exemplo: 110,2 cm aproximar para 110,0 cm,

131,8 cm, aproximar para 132,0 cm). Registrar imediatamente.

E) Avaliar a adequação da altura na tabela de percentis e informar o acompanhante

sobre essa adequação.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.031

Versão: 00

Título: Mensuração da estatura e peso crianças

Page 104: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

102

4.2.3 Peso crianças de 0 a 23 meses

Instrumentos de medição:

As balanças mais apropriadas para esta faixa etária são as que possuem divisões em,

no mínimo, 100 g, capacidade total de, no mínimo, 25 kg, facilidade de leitura dos

pesos e mecanismo de tara. As balanças portáteis são aconselháveis por permitirem a

deslocação para visitas domiciliares, inquéritos, pesagens durante campanhas de

vacinas, etc.

Os equipamentos que melhor atendem a essas características são:

A) Balança pediátrica, que possui grande precisão com divisões em 10 g mas menor

capacidade (16 kg) e portabilidade.

B) Balança suspensa de braço com suporte para a criança.

C) Balança suspensa tipo relógio com suporte para a criança.

Técnicas de medição:

A) Colocar a balança pediátrica em superfície plana em

altura que permita uma boa visualização da escala,

destravar e tarar a balança antes de toda e qualquer

pesagem.

B) As balanças suspensas devem ser penduradas em local

seguro e em altura que permita uma boa visualização da

escala, normalmente na altura dos olhos do profissional

de saúde, tarar a balança antes de toda e qualquer

pesagem.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.031

Versão: 00

Título: Mensuração da estatura e peso crianças

Page 105: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

103

C) A criança deve estar descalça, despida ou, no caso de frio, com roupas muito leves,

sem touca, protetores ou enfeites de cabeça. O cabelo deve estar solto.

D) Para a balança pediátrica:

• Com o auxílio da mãe ou acompanhante,

colocar a criança no centro da balança

pediátrica, deitada ou sentada.

• Movimentar o cursor maior (quilogramas)

sobre o suporte aproximando-a do número de

quilos esperados para a idade.

• Movimentar o cursor menor (gramas) fazendo

o ajuste até o ponteiro atingir o equilíbrio.

E) Ler o peso da criança e anotá-lo,

mediatamente, na ficha de registro.

F) Para as balanças suspensas:

• Com o auxílio da mãe, colocar a criança no suporte.

• Movimentar a peça ao longo do suporte até atingir o

equilíbrio (balanças de braço) ou ler o peso

diretamente no relógio (balanças tipo relógio).

• Ler o peso e anotá-lo, imediatamente, na ficha de

registro.

E) Com o auxílio da mãe ou acompanhante, retirar a

criança da balança.

F) Anotar o peso na curva de crescimento no Cartão da

Criança e interpretar a evolução.

G) Informar o peso da criança e a evolução do crescimento

para a mãe ou acompanhante.

H) Nos casos de crescimento deficiente ou de desnutrição, proceder de acordo com

as informações da equipe de nutrição.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.031

Versão: 00

Título: Mensuração da estatura e peso crianças

Page 106: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

104

4.2.4 Crianças de 24 a 72 meses

Instrumentos de medição

Para o caso de crianças de 24 a 60 meses, as balanças mais apropriadas são as que

possuem divisões em, no mínimo, 100 g, facilidade de leitura dos pesos e mecanismo

de tara.

A balança que melhor atende a essas características é a balança plataforma, utilizada

para a pesagem de adultos.

Contudo, a portabilidade é também uma característica desejável, o que faz com que

as seguintes balanças sejam recomendadas:

• Balança suspensa de braço com suporte para a criança.

• Balança suspensa tipo relógio com suporte para a criança.

Técnicas de medição:

A) Colocar a balança de plataforma em superfície plana em altura que permita uma

boa visualização da escala, destravar e ajustar a tara da balança antes de toda e

qualquer pesagem.

B) As balanças suspensas devem ser penduradas em local seguro e em altura que

permita uma boa visualização da escala, normalmente na altura dos olhos do

profissional de saúde, tarar a balança antes de toda e qualquer pesagem.

C) A criança deve estar descalça, com roupas muito leves, sem protetores ou enfeites

de cabeça. O cabelo deve estar solto.

D) Explicar para a criança o que será feito e o motivo.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.031

Versão: 00

Título: Mensuração da estatura e peso crianças

Page 107: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

105

E) Para a balança plataforma:

− Colocar a criança, em pé, no centro da plataforma.

− Movimentar o cursor maior (quilogramas) sobre o suporte

aproximando-a do número de quilos esperados para a

idade. Movimentar o cursor menor (gramas) fazendo o

ajuste até o ponteiro atingir o equilíbrio.

− Ler o peso da criança e anotá-lo, imediatamente, na ficha

de registro.

F) Para as balanças suspensas:

− Com o auxílio da mãe, colocar a criança no suporte.

− Movimentar a peça ao longo do suporte até atingir o

equilíbrio (balanças de braço) ou ler o peso diretamente no relógio (balanças tipo

relógio).

− Ler o peso e anotá-lo, imediatamente, na ficha de registro.

G) Retirar a criança da balança.

H) Anotar o peso na curva de crescimento do Cartão da Criança e interpretar a

evolução.

I) Informar o peso da criança e a evolução do crescimento para a mãe ou

acompanhante.

J) Nos casos de crescimento deficiente ou de desnutrição, proceder de acordo com

as orientações da nutricionista.

Observação:

� Após o adequado cálculo da Estatura e Peso, deve-se proceder ao cálculo do

IMC pela fórmula Peso (Kg)/ Altura (m2).

� Crianças impossibilitadas de se movimentar devem ser pesadas no colo do

acompanhante/profissional e descontar o peso do colaborador.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.031

Versão: 00

Título: Mensuração da estatura e peso crianças

Page 108: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

106

5. Registros

Prontuário do paciente.

6. Anexos

Não se aplica.

7. Referências

Curvas da OMS (2006) - 0 a 5 anos: http://www.who.int/childgrowth/en/ Curvas da

OMS (2007) - 5 a 19 anos: http://www.who.int/childgrowth/en/

http://www.who.int/childgrowth/en/tp://www.who.int/childgrowth/en/

wwho.int//

SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Avaliação nutricional da criança e do

adolescente – Manual de Orientação / Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento

de Nutrologia. São Paulo, SP, 2009, 112 p. Disponível em:.

http://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/pdfs/MANUAL-AVAL-NUTR2009.pdf

Acesso em: 11/03/2019.

BRASIL. Ministério da Saúde. Orientações para a coleta e análise de dados

antropométricos em serviços de saúde: Norma Técnica do Sistema de Vigilância

Alimentar e Nutricional - SISVAN / Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 76.

POTTER P.A., PERRY A.G. Fundamentos de enfermagem. 9ª edição, Rio de Janeiro:

Elsevier, 2018.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.031

Versão: 00

Título: Mensuração da estatura e peso crianças

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto:

Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 109: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

107

1.Objetivo

Descrever a forma correta de mensurar a estatura e peso no adulto.

2. Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos profissionais da saúde capacitados que atuam na Unidade

Assistencial.

3.Definições e siglas

IMC: Índice de Massa Corpórea

Tara: Antes de realizar a medição é importante verificar se a indicação da balança está

em zero.

Fiel: Haste, fio ou ponteiro que marca o equilíbrio das balanças, indicando qual lado

está mais pesado.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais

− Balança antropométrica ou digital

− Fita métrica

− Solução alcoólica a 70%

4.2 Execução

Estatura

− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.

− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.

− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.

− Avaliar as condições clínicas quanto à locomoção do paciente, caso utilize

balança antropométrica, estadiômetro ou fita métrica.

− Orientar o paciente para retirar os sapatos ou chinelos.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.032

Versão: 00

Título: Mensuração de estatura e peso adulto

Page 110: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

108

− Posicionar o paciente descalço e com a cabeça livre de adereços, no centro do

equipamento, mantê-lo em pé, ereto, com os braços estendidos ao longo do

corpo, com a cabeça erguida, olhando para um ponto fixo na altura dos olhos.

− Manter as pernas paralelas, mas não é necessário que as partes internas das

mesmas estejam encostadas. Os pés devem formar um ângulo reto com as

pernas.

− Orientar o paciente encostar os calcanhares, as panturrilhas, os glúteos, as

escápulas e parte posterior da cabeça (região do occipital) no estadiômetro ou

parede. Quando não for possível encostar esses cinco pontos, devem-se

posicionar no mínimo três deles.

− Abaixar a parte móvel do equipamento, fixando-a contra a cabeça, com pressão

suficiente para comprimir o cabelo.

− Acionar a trava em caso de balança antropométrica.

− Retirar o paciente, quando tiver certeza de que o mesmo não se moveu.

− Em caso de aferição com a fita métrica, posicionar o paciente da mesma forma

descrita, marcando na parede, o ponto superior a região occipital, retirar o

paciente da posição e realizar a medição o ponto marcado até o chão.

− Realizar a leitura da estatura em centímetros, sem soltar a parte móvel do

equipamento.

− Fazer desinfecção do aparelho ou da fita após o uso com solução alcoólica a 70%.

− Desprezar o material utilizado em local próprio.

− Higienizar as mãos.

− Registrar no prontuário do paciente os valores.

− Repetir o procedimento conforme prescrição médica e de enfermagem.

Peso

− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.

− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.

− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.032

Versão: 00

Título: Mensuração de estatura e peso adulto

Page 111: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

109

− Avaliar as condições clínicas do paciente quanto sua locomoção até a balança ou

encaminhar o equipamento próximo a ele.

− Realizar a desinfecção da balança com solução alcoólica a 70%.

− Certificar se a balança está em piso plano e seco.

− Verificar as condições da balança, destravá-la, tarar e travá-la (mecânica) ou

ligá-la e verificar a tara (eletrônica), se a balança for digital deve-se zerar a

mesma. caso seja mecânica deve-se tarar o fiel com os contrapesos na posição

zero.

− Proteger a balança com papel toalha.

− Orientar o paciente a usar roupas leves e esvaziar a bexiga.

− Pedir ao paciente para subir na balança após retirar os sapatos.

− Auxiliar o paciente adulto a subir na balança, colocando-o ereto no centro da

mesma, com os pés unidos, os braços soltos ao longo do corpo.

− Obter o valor destravando o pino da balança, colocando o contrapeso de quilos

no valor correspondente ao peso estimado (perguntar ao paciente) e o

contrapeso de gramas até ocorrer o equilíbrio do fiel, no caso de balança

mecânica.

− Ler o valor obtido.

− Auxiliar o paciente a descer da balança.

− Realizar a desinfecção da balança com solução alcoólica a 70%.

− Desprezar o material utilizado em local próprio.

− Higienizar as mãos.

− Registrar no prontuário.

Observação: Após o adequado cálculo da Estatura e Peso, deve-se proceder ao cálculo

do IMC pela fórmula Peso (Kg)/ Altura (m2).

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.032

Versão: 00

Título: Mensuração de estatura e peso adulto

Page 112: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

110

5.Registros

Prontuário do paciente.

6.Anexos

Não se aplica.

7.Referências

POTTER P.A., PERRY A.G. Fundamentos de enfermagem. 9ª edição, Rio de Janeiro:

Elsevier, 2018.

PORTO, CC. PORTO A.L. Exame clínico - Bases para a prática médica. Guanabara

Koogan-8ª ed. 2017.

DUNCAN, Bruce Bartholow et al. Medicina Ambulatorial: condutas de atenção

primária baseadas em evidências. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.032

Versão: 00

Título: Mensuração de estatura e peso adulto

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto:

Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 113: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

111

1. Objetivo

Padronizar a técnica para a mensuração do perímetro cefálico.

2. Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos profissionais da saúde capacitados que atuam na Unidade

Assistencial.

3. Definições e siglas

PC: Perímetro cefálico

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais

− Fita métrica não extensível

4.2 Execução

− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.

− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.

− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.

− Reunir o material necessário.

− Deitar a criança na maca e posicioná-la em decúbito dorsal.

− Passar a fita métrica por baixo da cabeça da criança posicionando-a sobre as

proeminências occipital, parietal e frontal, para determinar a circunferência

máxima.

− Não incluir pavilhão auricular.

− Manter a fita ajustada no mesmo nível em todas as partes da cabeça.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.033

Versão: 00

Título: Mensuração do perímetro cefálico

Page 114: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

112

− Realizar a leitura do PC descrita na fita.

− Podem ser necessárias várias medidas, selecionando-se a maior.

− Lavar as mãos.

− Registrar no prontuário.

5. Registros

Prontuário do paciente.

6. Anexos

Não se aplica.

7.Referências

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção

Básica. Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento / Ministério da Saúde.

Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério

da Saúde, 2012. 272 p.: il. (Cadernos de Atenção Básica, nº 33)

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.033

Versão: 00

Título: Mensuração do perímetro cefálico

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto:

Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 115: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

113

1. Objetivo

Padronizar a conduta para realização do teste Prova do Laço. Avaliar corretamente o

teste para auxiliar o diagnóstico de dengue e prevenir complicações.

2. Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos enfermeiros e técnicos de enfermagem que atuam na

Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas

Prova do laço: Exame pode também conhecido como prova do torniquete, ou

prova de Rumpel-Leede, faz parte das recomendações da Organização Mundial de

Saúde para o diagnóstico de dengue.

FHD: Febre hemorrágica da dengue

PAM: Pressão arterial média- (PAM) = [PAS (pressão arterial sistólica) + PAD (pressão

arterial diastólica) ]/ 2.

PAS: Pressão arterial sistólica

PAD: Pressão arterial diastólica

Petéquias: Pequenos pontos vermelhos no corpo (na pele ou mucosas), causado por

uma pequena hemorragia de vasos sanguíneos.

4. Descrição da atividade

Esta atividade consiste em avaliar corretamente o teste para auxiliar o diagnóstico de

dengue e prevenir complicações. A prova do laço é importante para a triagem do

paciente suspeito de dengue, pois é a única manifestação hemorrágica do grau I de

FHD representando a fragilidade capilar.

A prova do laço deverá ser realizada obrigatoriamente em todos os casos suspeitos de

dengue, durante o exame físico.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.034

Versão: 00

Título: Prova do laço

Page 116: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

114

4.1 Materiais

− Caneta

− Calculadora

− Esfigmomanômetro adulto e infantil

− Álcool 70%

− Régua

− Relógio

4.2 Execução

− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.

− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.

− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.

− Deixar o paciente em posição confortável.

− Desenhar um quadrado de 2,5 cm no antebraço do paciente ou uma área ao redor

da falange distal de seu polegar.

− Verificar a pressão arterial, usando manguito convencional e deixar posicionado

o manguito.

− Calcular a PAM = PAS + PAD/ 2. Insuflar o manguito até o valor obtido do cálculo

da pressão média estipulada (o pulso - radial deve ser preservado) e mantê-lo

insuflado por 5 minutos em adultos, e 3 minutos em crianças, ou até o

aparecimento de petéquias ou equimoses em ambos.

− Avisar o paciente que um possível desconforto poderá surgir.

− Retirar o manguito do braço e procurar petéquias sobre a área que estava sobre

o manguito ou distante a ele.

− Contar o número de petéquias no quadrado que foi estipulado no início do teste.

− Comunicar o enfermeiro/médico caso a prova do laço seja positiva, 20 ou mais

petéquias em ADULTOS e 10 ou mais em CRIANÇAS.

− Realizar desinfecção dos materiais utilizados com álcool a 70%.

− Higienizar as mãos e realizar anotação em prontuário.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.034

Versão: 00

Título: Prova do laço

Page 117: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

115

Observações:

− Realizar a notificação e investigação do caso, de acordo com o fluxo estabelecido

pela secretária municipal de saúde.

5. Registros

Prontuário do paciente.

6. Anexos

Não se aplica.

7. Referências

BRASIL. Ministério da Saúde. Dengue: diagnóstico e manejo clínico: adulto e criança.

5. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2016. p. 42.

BRASIL. Ministério da Saúde. Dengue: manual de enfermagem/Ministério da Saúde,

Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. 2. ed. Brasília:

Ministério da Saúde, 2013. p. 64.

DUNCAN, Bruce Bartholow et al. Medicina Ambulatorial: condutas de atenção primária

baseadas em evidências. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.034

Versão: 00

Título: Prova do laço

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto:

Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 118: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

116

1. Objetivo

Descrever a conduta de passagem de sonda vesical, para promover o completo

esvaziamento vesical ou colher amostra urinária para análise laboratorial.

2. Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos enfermeiros e médicos que atuam na Unidade

Assistencial.

3. Definições e siglas

Óstio uretral externo: porção anatômica mais exterior da uretra.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais

− Bandeja inox limpa e desinfetada

− Pacote de cuba rim estéril

− Pacote de curativo ou pinça estéril

− Pacotes de compressas estéreis

− Pacotes de gaze estéril

− Luva estéril

− Luva de procedimento

− Ampola de vaselina estéril

− Frasco de 250 ml de solução fisiológica (nacl 0,9%)

− Ampola de 10ml de solução fisiológica (nacl 0,9%) ou água bi-destilada estéril

− Sonda de folley ou sonda uretral estéril

− 30 ml de pvp-i aquoso ou clorexidina aquosa, para neonatos ou pacientes

alérgicos a iodo

− Coletor de urina (sistema fechado) ou frasco graduado

− Agulha 25 x 8 cm

− Seringas de 10 ml descartável

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.035

Versão: 00

Título: Sondagem vesical

Page 119: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

117

− Tiras de esparadrapo de 15 cm

− Luvas de procedimento

− Lençol móvel e impermeável

− Comadre

− Jarro com água morna

− Biombo ou sala reservada

− Saco plástico para lixo

4.2 Execução

− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.

− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.

− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.

− Garantir a privacidade do paciente, se necessário, com os biombos.

− Calçar luvas de procedimento.

− Colocar o paciente na posição: feminino - ginecológica / masculino - decúbito

dorsal.

− Colocar a comadre.

− Fazer higiene íntima conforme ITT correspondente.

− Retirar as luvas de procedimento.

− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.

− Abrir e dispor o material estéril assegurando a assepsia.

− Calçar novas luvas de procedimento.

− Fazer anti-sepsia da genitália em adultos com PVPI – aquoso (em recém-nascidos,

lactentes até 3 meses de vida e pacientes alérgicos a iodo usar clorexidina) no

sentido peri-uretral para a região anal, utilizando pinça e gaze da seguinte

maneira:

• feminino: com a pinça montada fazer a anti-sepsia da região do monte do

púbis (1ª gaze), grandes lábios do pudendo (2ª gaze), pequenos lábios do

pudendo (3ª gaze), vestíbulo (4ª gaze) e meato urinário (5ª gaze).

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.035

Versão: 00

Título: Sondagem vesical

Page 120: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

118

• masculino: segurar o pênis com a mão não-dominante e com a outra limpar a

glande com pinça e gaze estéril embebidas em solução de PVPI-aquoso ou

clorexidina. Executar movimentos circulares a partir do meato uretral em

direção à base da glande, usando uma nova gaze para cada vez.

− Lavar a região com Solução Fisiológica (nacl 0,9%) estéril.

− Retirar a comadre, colocando-a na prateleira inferior do carrinho de curativo.

− Retirar as luvas de procedimento e higienizar as mãos.

− Abrir o pacote de gaze e derramar a vaselina estéril sobre a gaze, mantendo-a

dentro do pacote, garantindo sua esterilidade.

− Abrir os pacotes de compressas e a embalagem da sonda.

− Calçar as luvas estéreis.

− Para sondagem vesical de demora: aspirar solução fisiológica (NaCl 0,9%) na

quantidade indicada para o preenchimento do balonete na sonda de Folley e

deixá-la preparada sobre o campo (solicitar ajuda de alguém para segurar o

flaconete). Testar o balão da sonda Folley com ar usando uma seringa de 10 ml

e conectar a sonda ao coletor de urina (esse sistema não deverá ser mais aberto).

− Colocar compressas estéreis sobre a região pubiana e sob nádegas (mulheres) ou

pubiana e escrotal (homem).

− Colocar a cuba rim entre as pernas do paciente.

− Lubrificar a sonda com a gaze vaselinada estéril (cerca de 7 cm para mulheres e

15 cm para homens).

− Realizar a cateterização:

• Feminino: afastar os grandes e os pequenos lábios com o dedo indicador e

polegar da mão não dominante. Introduzir suavemente de 3,5 a 8,0 cm da

sonda na região uretral das pacientes adultas e cerca de 3 cm nas crianças ou

até ocorrer fluxo de urina (utilizar foco de luz caso o ambiente não esteja

bem iluminado).

• Masculino: expor a glande perpendicularmente ao corpo do paciente retraindo

o prepúcio. Introduzir de 20 a 25 cm da sonda na região uretral dos pacientes

adultos e de 5 a 7 cm nos meninos ou até ocorrer fluxo de urina.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.035

Versão: 00

Título: Sondagem vesical

Page 121: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

119

− A drenagem da urina deverá ser realizada gradativa e lentamente, alternando-se

pinçamento da sonda e liberação da urina para que não ocorra estimulação vagal

pelo súbito esvaziamento vesical. Caso seja necessário coletar amostra para

cultura, colher diretamente no frasco estéril.

• Para sondagem de alivio: Retirar a sonda.

• Para sondagem de demora: insuflar o balão com solução fisiológica ou

água bidestilada conforme volume indicado pelo fabricante, utilizando

seringa de 10 ml. Tracionar suavemente a sonda para confirmar que está

segura. Fixar a sonda com esparadrapo: Feminino: na face anterior da

coxa – Masculino: na região supra púbica. Posicionar e manter a bolsa

coletora abaixo do nível da bexiga do paciente e afastada do chão.

− Retirar o excesso de PVPI aquoso ou Clorexidina da genitália com compressa ou

gaze umedecida com solução fisiológica.

− Medir o volume drenado e desprezar a urina no vaso.

− Deixar o paciente confortável e a unidade em ordem.

− Encaminhar os materiais utilizados ao expurgo.

− Retirar as luvas e higienizar as mãos.

− Registrar no prontuário a data, a hora, o volume drenado, o aspecto, o odor e

intercorrências.

5. Registros

Prontuário do paciente.

6. Anexos

Não se aplica.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.035

Versão: 00

Título: Sondagem vesical

Page 122: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

120

7. Referências

BARE, B.G. SUDDARTH, D.S. Brunner - Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 12ª

Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

COFEN – Conselho Federal de Enfermagem – Resolução COFEN Nº 0450/2013. Normatiza

a procedimento de Sondagem Vesical no âmbito do Sistema Cofen/Conselhos Regionais

de Enfermagem (Anexo – Parecer Normativo para Atuação da Equipe de Enfermagem

em Sondagem Vesical).

NETTINA, S.M. Prática de Enfermagem. 9ª Ed. São Paulo: Guanabara Koogan, 2012-

1870p.

POTTER, P. A. PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem. 7ª Ed. São Paulo: Elsevier,

2009- 1976p.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.035

Versão: 00

Título: Sondagem vesical

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto:

Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 123: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

121

1. Objetivo

Padronizar a conduta relacionada à técnica utilizada para prevenir lesão de pele e

promover higiene e conforto, ao paciente ostomizado com colostomia, ileostomia ou

urostomia.

2. Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnico de enfermagem e médicos que

atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas

Não se aplica.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais

−−−− Gaze

−−−− Luva de procedimento

−−−− Soro Fisiológico a 0,9% ou Água

−−−− Máscara

−−−− Lixeira

−−−− Tesoura ou tricotomizador

−−−− Coletor de 1 peça ou coletor de 2 peças

−−−− Escala de medição de estoma, régua ou um molde

4.2 Execução

− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.

− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.

− Higienizar as mãos conforme POP- Higienização das mãos.

− Reunir o material necessário.

− Promover a privacidade do paciente. Posicionar o paciente em decúbito dorsal.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.036

Versão: 00

Título: Cuidados com colostomias e ileostomia

Page 124: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

122

− Colocar máscara e calçar as luvas de procedimento.

− Promover a privacidade do paciente colocando biombo e/ou fechando a porta da

sala onde o procedimento será realizado.

− Esvaziar a bolsa, em uma comadre, caso existam fezes ou urina.

− Remover a bolsa coletora, descolando uma pequena parte do adesivo na parte

superior. Ampare a pele com gaze umedecida com água morna e descole

suavemente o adesivo e a barreira protetora de cima para baixo.

− Descartar o material em lixeira de saco branco.

− Limpar o estoma e a pele ao redor com gaze umedecida em água morna e

sabonete, removendo todas as fezes e resíduos de placa da pele.

− Secar toda a área da pele ao redor do estoma.

− Aparar os pêlos em pele próxima ao estoma utilizando tesoura ou tricotomizador,

se necessário.

− Medir o estoma com escala de medição de estoma, régua ou faça um molde,

colocando um plástico sobre o estoma, desenhando seu contorno.

− Desenhar o molde da medida do estoma sobre o papel protetor da placa adesiva.

− Pressionar suavemente os dedos sobre a placa adesiva para melhor aderir à pele.

− Retirar o papel que protege o adesivo microporoso, se houver, e pressioná-lo

suavemente, para melhor aderir à pele.

− Fechar a abertura da bolsa coletora com a presilha, fazendo uma dobra na

extremidade desta sobre a haste interna da presilha.

− Retirar as luvas de procedimento e a máscara.

− Deixar o paciente confortável.

− Recolher o material, mantendo-o organizado.

− Encaminhar o material e os resíduos para local adequado de descarte e

desinfecção.

− Realizar a higienização das mãos.

− Registrar em formulário o procedimento realizado, bem como todas as

observações pertinentes e o aspecto do estoma.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.036

Versão: 00

Título: Cuidados com colostomias e ileostomia

Page 125: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

123

Caso sistema coletor de 1 peça: afastar a parte plástica da bolsa da placa adesiva,

evitando o recorte acidental do plástico quando recortar a placa. Recortar a placa

adesiva de acordo com o desenho do molde. Retirar o papel que protege a barreira.

Ajustar a placa ao estoma, segurando-a pela borda da barreira ou adesivo, se houver.

A parte drenável da bolsa deve estar voltada para os pés (em pacientes que

deambulam) ou voltada para o flanco do mesmo lado do estoma ou em sentido diagonal

(em pacientes acamados).

Caso sistema coletor de 2 peças: Ajustar a placa ao estoma, segurando-a pela borda

da barreira ou adesivo, se houver. Encaixar a bolsa sobre o flange da placa, segurando-

a pela pestana com a abertura voltada para os pés (em pacientes que deambulam) ou

voltada para o flanco do mesmo lado do estoma ou em sentido diagonal (em pacientes

acamados). Pressionar os dedos suavemente sobre o aro da bolsa coletora e a flange

da placa. No flange flutuante colocar os dedos sob esta e os polegares sobre o aro da

bolsa para finalizar o encaixe da bolsa na placa.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.036

Versão: 00

Título: Cuidados com colostomias e ileostomia

Page 126: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

124

OBSERVAÇÕES:

− A bolsa deve ser trocada sempre que houver saturação da barreira protetora de

pele ao redor do estoma (placa começar a descolar da pele). Nunca esperar que

a bolsa descole ou apresente vazamento.

− O esvaziamento da bolsa de colostomia e ileostomia deve ser realizado sempre

que as fezes ocupem um terço da capacidade da bolsa.

− Para o procedimento não é necessário material e técnica estéreis. Utilizar,

preferencialmente, material não estéril.

− A troca de bolsa coletora de colostomia ou ileostomia deve ser realizada

distante dos horários das refeições.

− Durante a higienização, remova todo o resíduo de sabonete da pele evitando,

assim, dermatite química.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.036

Versão: 00

Título: Cuidados com colostomias e ileostomia

Page 127: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

125

− Não utilize antissépticos ou solventes na pele ao redor do estoma.

− Não utilize lâmina de barbear tipo gilete para remoção de pêlos, pois tal ação

predispõe a formação de foliculite.

− Seque bem a pele próxima ao estoma, pois a placa não tem boa aderência em

pele úmida, além de evitar a maceração.

− O estoma encontra-se edemaciado nas primeiras 6 a 8 semanas de formação,

regredindo de tamanho após esse período.

− O recorte da placa não deve ultrapassar 3 mm entre o estoma e a placa adesiva

da bolsa coletora evitando, assim, o contato de fezes e/ou urina na pele.

− Barreira protetora de pele em pó deve ser usada em presença de lesão de pele

exsudativa ao redor do estoma (dermatites) para permitir adesão do dispositivo

coletor.

− Barreira de pele em pasta pode ser usada para corrigir irregularidade da pele e

em casos nos quais a aderência do dispositivo é dificultada por complicações

da pele ou estoma, ou por localização inadequada.

− A fístula mucosa (boca distal em estomas em bocas separadas) deve ser

protegida com gaze umedecida, não há necessidade de adaptação de bolsa

coletora.

− A presilha de fechamento da bolsa de colostomia e ileostomia não deve ser

jogada fora.

− Fechar a bolsa adequadamente conforme orientação do fabricante.

− Aspectos a serem observados: - Coloração do estoma – vermelho vivo ou rosa

escuro brilhante – Formato do estoma – regular ou irregular – Tamanho do

estoma – medida na base do estoma – Protrusão – altura do estoma – Integridade

do estoma – ulcerações, tumorações, granulomas, sangramentos – Integridade

da pele ao redor do estoma – hiperemia, edema, dermatite e lesões – Aspecto

das fezes e urina – consistência, quantidade/volume, odor, cor.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.036

Versão: 00

Título: Cuidados com colostomias e ileostomia

Page 128: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

126

5. Registros

Prontuário do paciente.

6. Anexos

Não se aplica.

7. Referências

Carmagnani MIS et al. Procedimentos de Enfermagem- guia Prático. Guanabara

Koogan. Rio de Janeiro.2009.

Cesaretti IUR, Santos VLCG, Filippin MJ, Lima SRS. Assistência em Estomaterapia –

Cuidando do Ostomizado. São Paulo: Ed. Atheneu. 2000. O cuidar de Enfermagem na

trajetória do ostomizado: Pré & Trans & Pós-operatórios. p.39-54. Rogenski NMB, Rogenski KE, Vilarinho RSC. Fundamentos básicos da assistência de

enfermagem no pré, trans e pós-operatório das cirurgias geradoras de estomas. In:

Cesaretti IUR, Paula MAB, Paula PR, organizadores. Estomaterapia: Temas básicos em

estomas. Taubaté: Cabral Editora e Livraria Universitária. 2006. p. 91-102.

Hollister. Controlando a sua ostomia. Disponível em

<http://www.hollister.com/us/files/pdfs/osted_ mancolil_Portuguese.pdf> Acesso

em 21/05/2013.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.036

Versão: 00

Título: Cuidados com colostomias e ileostomia

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto:

Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 129: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

127

1. Objetivo

Padronizar a conduta relacionada à técnica utilizada para realização de curativos em

feridas abertas.

2. Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que

atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas

SF: Soro fisiológico

EPI: Equipamento de proteção individual

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais

− Bandeja de inox

− Esparadrapo/Micropore / Atadura de crepom

− Cuba rim e/ou bacia se necessário

− Luva de procedimento

− Pacote de curativo

− Soro fisiológico 0,9%

− Agulha 25 x 8

− Gaze

− Cobertura prescrita

4.2 Execução

− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.

− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.

− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.

− Calçar as luvas.

− Reunir os materiais que serão utilizados em uma bandeja e levar a sala de

cuidados onde se encontra o paciente.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.037

Versão: 00

Título: Realizar curativo em ferida aberta

Page 130: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

128

− Promover a privacidade do paciente colocando biombo e/ou fechando a porta da

sala onde o procedimento será realizado.

− Iniciar o preenchimento do formulário de avaliação de lesões cutâneas.

− Colher a história pregressa e atual.

− Iniciar avaliação física global.

− Posicionar o paciente de acordo com o local da ferida, de maneira que fique

confortável e que o profissional fique bem situado para realização de seu

trabalho.

− Abrir todos os materiais necessários.

− Perfurar a solução fisiológica com agulha 25 x 8 para irrigar a lesão.

− Utilizar os EPIs de acordo com a lesão a ser manuseada.

− Retirar o curativo anterior, delicadamente, evitando retirada de tecido já

cicatrizado, observando o aspecto do curativo anterior.

− Observar largura, cumprimento, área, profundidade, solapamento e estruturas

comprometidas.

− Para avaliação do solapamento deve-se utilizar uma sonda uretral nº 10 que será

introduzida na lesão para realizar a varredura, a fim de identificar o ponto de

maior descolamento.

− Observar a temperatura peri-lesional, sinas infecciosos, presença, características

e quantidade de exsudato, tecidos necróticos e sua área, presença de fibrina,

odor e a presença de tecido de granulação.

− Descartar o curativo anterior e todo material utilizado durante o procedimento

em saco plástico adequado.

− Descartar a luva de procedimento utilizada na remoção do curativo anterior,

evitando contato com o material limpo a ser utilizado para realização do novo

curativo.

− Calçar nova luva estéril ou de procedimento (se utilizar pinças).

− Fazer limpeza da ferida com soro fisiológico em jato.

− Secar as bordas da ferida com gazinha estéril.

− Aplicar a cobertura primaria prescrita.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.037

Versão: 00

Título: Realização de curativo em ferida aberta

Page 131: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

129

− Cobrir a ferida com gazinha, fechando as bordas com esparadrapo / micropore

se necessário ou com a cobertura secundaria prescrita.

− Recolher todo o material utilizado e descartá-lo em local apropriado conforme

PGRSS.

− Deixar o ambiente em ordem.

− Evoluir o procedimento no prontuário, não esquecendo de relatar os aspectos do

curativo anterior, as características da lesão e os materiais e medicamentos

utilizados.

5. Registros

Prontuário do paciente.

6. Anexos

Impresso - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido - Curativos

Impresso - Instrumento de mensuração das lesões cutâneas

Impresso - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido - Curativos

7. Referências

CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAEM. Decreto nº 94.406 de 08 de agosto de 1987,

Regulamenta a Lei nº 7.498 de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre o exercício da

Enfermagem, e dá outras providências. Disponível em:

http://sig.corenmg.gov.br/sistemas/file/doc/legislacoes/docs/doc_legis_12.pdf.

Acesso em: 03 de outubro de 2014.

FEDERAÇÃO UNIMED MINAS. Tratamento de Feridas. Novembro de 2013 – Revisado 01.

NETTINA, S.M. Prática de Enfermagem. 9ª Ed. São Paulo: Guanabara Koogan, 2012-

1870p.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.037

Versão: 00

Título: Realização de curativo em ferida aberta

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto:

Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 132: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

130

1. Objetivo

Padronizar a conduta relacionada à técnica utilizada para a remoção de suturas da

pele de uma ferida cicatrizada sem lesionar o tecido recém-formado.

2. Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que

atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas

EPI: Equipamento de Proteção Individual

4. Descrição do procedimento

4.1 Materiais

−−−− Luvas de procedimento

−−−− Gaze

−−−− kit de retirada de pontos

−−−− Ampola de SF 0,9%

−−−− Esparadrapo ou micropore

−−−− Lâmina de bisturi nº 11

4.2 Execução

− Reunir o material na sala onde o procedimento será realizado.

− Chamar o paciente pelo nome e certificar o procedimento a ser realizado.

− Explicar ao paciente o procedimento ao qual será submetido e proporcionar apoio

psicológico ao mesmo.

− Oferecer privacidade e posicionar o paciente de forma confortável.

− Lavar as mãos e friccionar álcool a 70%, antes e após a execução das atividades.

− Calçar as luvas de procedimento, EPI de uso obrigatório.

− Abrir kit de retirada de pontos e de gazes.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.038

Versão: 00

Título: Retirada de pontos

Page 133: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

131

− Retirar o curativo anterior, caso tenha e descartá-lo no lixo para resíduos

infectantes.

− Avaliar a ferida com o intuito de identificar anormalidades e, se necessário,

solicitar avaliação do enfermeiro/médico.

− Descartar as luvas em uso e calçar novas para dar continuidade ao procedimento

a ser realizado.

− Realizar assepsia do local de retirada dos pontos.

− Cortar os pontos com a tesoura ou lâmina e retirá-los com a pinça hemostática

pelo lado oposto, sem tracionar a pele adjacente à ferida.

− Avaliar a necessidade de fazer um curativo oclusivo simples no local ou colocar

fita microporosa para curativo.

− Recolher todo material utilizado no procedimento e, posteriormente,

encaminhar para expurgo e/ou descarte adequado.

− Retirar as luvas de procedimentos e descartá-las adequadamente.

− Avaliar se o paciente está bem e liberá-lo.

5. Registros

Registrar em prontuário do paciente.

6. Anexos

Não se aplica.

7. Referências

Não se aplica.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.038

Versão: 00

Título: Retirada de pontos

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 134: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

132

1. Objetivo

Padronizar a conduta relacionada à técnica utilizada para oferecer atendimento à

gestante que chegue a unidade assistencial em período expulsivo do trabalho de parto,

assim como ao recém-nascido.

2. Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que

atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas

Não se aplica.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais

− Luvas estéreis

− Pacote de assistência ao parto vaginal

− Pacote de compressas (compressa cirúrgica para campo operatório estéril pré

lavada 45 x 45 cm)

− Pacote de campos cirúrgicos

− Pera de aspiração nasal

4.2 Execução

−−−− Reunir todo o material no local onde o parto será realizado.

−−−− Chamar a gestante pelo nome.

−−−− Explicar à gestante e seu acompanhante que será necessário realizar o parto na

unidade e que ambos, mãe e filho, serão transferidos para maternidade em

segurança após o nascimento e primeiros cuidados com ambo.

−−−− Proporcionar apoio psicológico à gestante e seu acompanhante.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.039

Versão: 00

Título: Situação de parto na unidade

Page 135: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

133

−−−− Oferecer privacidade à gestante e seu acompanhante.

−−−− Permitir que a gestante escolha uma posição confortável e que permita a

melhor assistência ao parto, considerando as peculiaridades do ambiente da

unidade.

−−−− Intervir o mínimo possível, orientando e amparando a beneficiária e seu

acompanhante, buscando esclarecer dúvidas e proporcionar segurança.

−−−− Após a expulsão, assistir ao recém-nascido, secando e aquecendo o mesmo e

observando a sua respiração e choro.

−−−− Aguardar 1 a 3 minutos para clampear o cordão umbilical (o clampeamento

precoce somente deve ser realizado se o recém-nascido necessitar de ser

movido imediatamente para reanimação).

−−−− Logo depois do nascimento, ou 1 minuto após o parto, administrar um fármaco

uterotônico à mãe (se houver na unidade).

−−−− Avaliar se ocorreram lacerações e observar o sangramento vaginal.

−−−− Após a dequitação da placenta conferir se a mesma está integra.

−−−− Manter observação dos dados vitais, da contração uterina e do sangramento

vaginal até a remoção para o hospital.

−−−− Encaminhar mãe e recém-nascido para a maternidade.

OBS. Caso algum profissional da unidade acompanhe a paciente e o recém-nascido até

a maternidade, registrar a hora da chegada a mesma, as condições clínicas de mãe e

filho, assim como o nome do profissional que os admitiu.

5. Registros

Relatório de encaminhamento da puérpera e do recém-nascido para a maternidade.

Prontuário do paciente.

Anotações no livro de registro dos procedimentos se houver.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.039

Versão: 00

Título: Situação de parto na unidade

Page 136: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

134

6. Anexos

Não se aplica.

7. Referências

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos.

Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde. Diretrizes nacionais

de assistência ao parto normal: versão resumida [recurso eletrônico] – Brasília:

Ministério da Saúde, 2017.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.039

Versão: 00

Título: Situação de parto na Unidade

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 137: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

135

1.Objetivo

Padronizar a conduta para abordagem do paciente em situação de agitação e/ou

violência.

2. Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos profissionais de saúde que atuam na Unidade

Assistencial.

3.Definições e siglas

Paciente com quadro de hiperatividade, inquietude, angústia, irritabilidade e

verborreia ou em uma atitude hostil (física e/ou verbal), ameaçadora ou em franca

agressão. O quadro geralmente está associado a alteração metabólica, intoxicação por

uso de álcool e outras drogas, sintomas psicóticos, conflitos e rupturas de vínculos

familiares e sociais que geram elevado grau de ansiedade e envolvem grave sofrimento

psíquico para o paciente.

4.Descrição do procedimento

− Avaliar ambiente, sujeitos e segurança (método ACENA – anexo I).

− Demonstrar interesse e consideração pela situação, tentando estabelecer uma

relação de confiança e deixando claro que você está ali para ajudar, na tentativa

de tranquilizá-lo.

− Ouvir atentamente o que o paciente tem a dizer, incluindo sua linguagem

corporal.

− Utilizar frases curtas e simples e repetir propostas.

− Identificar um parente, amigo, ou profissional preferencialmente indicado pelo

paciente, que possa oferecer suporte e negociar as necessidades de apoio e as

formas de lidar com a situação.

− Perguntar o que está acontecendo que possa estar causando a agitação, tentando

associar o estado de agitação a quatro situações:

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.040

Versão: 00

Título: Abordagem em caso agitação e/ou situação de violência

Page 138: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

136

• raiva - hostilidade, fala exaltada, tensão muscular, etc.

• euforia – hiperatividade, verborreia, ideia de grandeza, insônia, etc.

• medo – atitude de desconfiança, sensação de ameaça, etc.. e

• confusão mental – desorientação, discurso incoerente, etc. Caso haja

prescrição de medicamentos, realizar a administração conforme a

prescrição médica, sempre atento à segurança do paciente, acompanhante

e dos profissionais da unidade.

− Investir na conversa com alguém agitado é uma estratégia potente para a

redução da agitação, mesmo não havendo resposta verbal do paciente.

− Ofertar opções para que o paciente possa escolher, mantendo postura firme e

segura para negociar limites, sem desafiá-lo nem o confrontar.

− Buscar diminuir a tensão nas situações de raiva, euforia e medo:

• raiva – explicitar que reconhece a raiva, mas dialogar em busca de outras

soluções.

• euforia – manter o diálogo com atitudes claras, indicando limites e

possibilidades, proporcionando um ambiente com poucos estímulos, que

favoreça a tranquilidade.

• medo – explicitar que reconhece o medo, ter atitude protetiva, escuta e

fala acolhedoras.

− Não fazer julgamentos e não prometer algo que não será realizado.

− Quando possível, realizar a avaliação primária e secundária, observando o estado

mental (ex.: lucidez, orientação e noção da realidade) e considerando as

condições clínicas específicas de cada situação, como estratégia para mudar o

foco e tranquilizar.

− Em situação de agressão iminente, buscar o apoio e aproximação de outras

pessoas na mediação, de modo a transmitir a mensagem de superioridade de

força.

− Caso seja necessária a contenção física, solicitar a ajuda de quantos membros da

equipe forem necessários.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.040

Versão: 00

Título: Abordagem em caso agitação e/ou situação de violência

Page 139: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

137

− A contenção mecânica deve ser feita pelo mínimo tempo necessário, devendo

ser o último recurso a ser utilizado para controlar condutas violentas.

− Persistindo ou superado o estado de agitação e/ou situação de violência, realizar

o encaminhamento do paciente para serviço especializado ou hospital geral.

Obs.: Nos casos onde houver presença de objetos que podem ser utilizados para

agressão ou autoagressão, solicitar apoio da autoridade policial e do Suporte Avançado

à Vida (quando disponível).

5.Registros

Prontuário do paciente.

Livro de registro dos procedimentos, se houver.

Relatório de encaminhamento para serviço especializado ou hospital geral, caso seja

necessária a transferência do paciente.

6.Anexos

Anexo I

7.Referências

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolos de Intervenção

para o SAMU 192 - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Brasília, 2016.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.040

Versão: 00

Título: Abordagem em caso agitação e/ou situação de violência

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 140: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

138

1.Objetivo

Padronizar atendimento ao paciente que sofreu acidente com algum tipo de animal

peçonhento com os objetivos de: diminuir o desconforto e prevenir a instalação de

reação anafilática.

2. Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que

atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas

Animais peçonhentos: aqueles que produzem peçonha (veneno) e têm condições

naturais para injetá-la em presas ou predadores.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais

− Água e sabão

− Soro fisiológico a 0,9%

− Prescrição médica

4.2 Execução

− Acolher o paciente e deixa-lo o mais confortável possível.

− Informar imediatamente ao médico a chegada do paciente.

− Interrogar o paciente e/ou acompanhante quanto ao possível animal causador,

se foi identificado ou mesmo trazido a unidade.

− Avaliar e registrar os dados vitais.

− Lavar o local da lesão.

− Avaliar a lesão, buscando identificar o possível causador.

− Identificar se estão presentes prurido, dor, eritema e edema.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.041

Versão: 00

Título: Conduta em caso de acidente com animais peçonhentos

Page 141: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

139

− Atentar para sinais de possível anafilaxia como: cefaleia, vertigem e calafrios,

agitação, sensação de compressão torácica e outros sinais e sintomas

tegumentares, respiratórios, digestivos, cardiocirculatórios.

− Promover alívio da dor, conforme animal causador e prescrição médica.

− Realizar contato com centro de referência em toxicologia para avaliar da

necessidade de aplicação de do soro antipeçonhento.

− Avaliar necessidade de transferência para hospital ou centro de referência em

intoxicações.

5.Registros

− Prontuário do paciente.

− Ficha de notificação compulsória.

− Relatório de encaminhamento, quando houver.

6.Anexos

Não se aplica.

7.Referências

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção

Básica. Vigilância em saúde: zoonoses / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à

Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009.

BRASIL, Ministério da Saúde. Portal da Saúde. Acidentes por animais peçonhentos e

venenosos, o que fazer e como evitar. Disponível em:

http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/acidentes-por-animais-

peconhentos.Acesso em 23 de maio de 2019.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.041

Versão: 00

Título: Conduta em caso de acidente com animais peçonhentos

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 142: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

140

1.Objetivo

Descrever a técnica de realização do eletrocardiograma.

2. Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que

atuam na Unidade Assistencial.

3.Definições e siglas

ECG: Eletrocardiograma

4.Descrição da atividade

Padronizar a conduta relacionada à técnica utilizada para registro do traçado elétrico

da atividade do coração, que se altera nas doenças cardíacas, visando a padronização,

qualidade, agilidade e presteza do atendimento ao paciente.

4.1 Materiais

− Aparelho de ECG

− Álcool 70%/gel

− Luvas de procedimento

4.2 Execução

− Reunir o material no local onde o procedimento será realizado.

− Chamar o paciente pelo nome e certificar o procedimento a ser realizado.

− Apresentar-se ao paciente e acompanhante, se houver, informando o seu nome e

a sua função.

− Acompanhar o paciente até o local de realização do ECG.

− Oferecer privacidade ao paciente.

− Explicar ao paciente o procedimento ao qual será submetido.

− Solicitar ao paciente que retire acessórios metálicos.

− Conectar o aparelho de ECG na rede elétrica.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.042

Versão: 00

Título: Realização de eletrocardiograma

Page 143: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

141

− Realizar higienização das mãos conforme POP – Higienização das mãos.

− Posicionar o paciente em decúbito dorsal, na maca, com a cabeceira reta, com

os membros superiores e inferiores estendidos ao longo do corpo. Caso o paciente

tenha contraindicação para permanecer em débito dorsal, elevar a cabeceira e

anotar no exame qual foi o grau da elevação.

− Expor a região torácica do paciente, mantendo coberta parcialmente com um

lençol.

− Posicionar os eletrodos/peras de sucção:

• Instalar os 04 eletrodos nas extremidades dos membros, observando a cor ou

identificação dos mesmos:

o Braço direito (vermelho ou RI),

o Perna Direita (preto ou RII),

o Braço Esquerdo (amarelo ou LI),

o Perna Esquerda (verde ou LII).

• Posicionar as peras de sucção ou eletrodos, nas derivações precordiais

esquerdas padrão, que são:

o V1 - quarto espaço intercostal, borda esternal Direita

o V2 - quarto espaço intercostal, borda esternal Esquerda

o V3 - diagonalmente entre V2 e V4

o V4 - quinto espaço intercostal, linha hemiclavicular Esquerda

o V5 - quinto espaço intercostal (mesma linha de V4), linha axilar anterior

o V6 - quinto espaço intercostal (mesma linha de V4 e V5), linha axilar

média

− Orientar o paciente para que, durante a realização do exame evite movimentar-

se, tossir ou conversar.

− Ligar o aparelho.

− Registrar o exame.

− Analisar se o registro efetuado não contém interferências e está com leitura

compatível.

− Retirar cabos e eletrodos do paciente.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.042

Versão: 00

Título: Realização de Eletrocardiograma

Page 144: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

142

− Proceder a higienização nos locais de retirada dos eletrodos com papel toalha.

− Deixar o paciente confortável.

− Identificar o ECG com: nome completo do paciente, idade, data e hora da

realização e assinatura de quem o realizou.

− Entregar o ECG impresso para o paciente/acompanhante, para avaliação do

médico solicitante.

− Liberar o paciente.

− Realizar assepsia das peras com água corrente e secá-las com papel toalha.

− Organizar a sala/local de realização do ECG.

− Manter o ambiente em ordem.

− Realizar o registro no prontuário do beneficiário.

Considerações:

• Em pacientes com muitos pelos, avaliar a necessidade de realizar tricotomia da

área de fixação dos eletrodos.

5. Registros

Prontuário do paciente.

6.Anexos

Não se aplica.

7.Referências

Pastore, C. A. et al. III Diretrizes Da Sociedade Brasileira De Cardiologia Sobre Análise

e Emissão De Laudos Eletrocardiográficos, Volume 106, Nº 4, Supl. 1, Abril 2016.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.042

Versão: 00

Título: Realização de Eletrocardiograma

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 145: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

143

1.Objetivo

Padronizar a conduta relacionada à técnica de atendimento ao paciente vítima de

parada cardiorrespiratória.

2.Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos profissionais da saúde capacitados que atuam na Unidade

Assistencial.

3. Definições e siglas

POP: Procedimento operacional padrão

EPI: Equipamento de Proteção Individual.

PCR: Parada Cardiorrespiratória.

RCP: Ressuscitação Cardiopulmonar.

Cânula de Guedel: tubo utilizado para manter as vias aéreas desobstruídas em

pacientes inconscientes.

Dispositivo Bolsa-válvula-máscara: dispositivo projetado para realizar ventilação

artificial ao paciente de forma manual.

Sinais clínicos da PCR: inconsciência. ausência de pulso. ausência de movimentos

ventilatórios (apnéia) ou respiração agônica (gasping).

4. Descrição da atividade

A reanimação cardiopulmonar busca:

− atender imediatamente, de forma organizada e eficaz.

− preservar e potencializar a faixa de sobrevida do paciente em tal situação.

− restabelecer as funções vitais do paciente em tempo hábil.

4.1 Materiais

− Luva de procedimento

− Máscara

− Óculos

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.043

Versão: 00

Título: Reanimação cardiopulmonar

Page 146: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

144

− Dispositivo Bolsa-válvula-máscara

− Cânula de Guedel

− Sondas para aspiração

− Oxigênio

− Carrinho de emergência

− Desfibrilador externo automático.

4.2 Execução

− Identificar a PCR, verificando a responsividade do paciente, chamando em voz

alta (se possível pelo nome), e tocando nos seus ombros.

− Verificar a respiração e o pulso simultaneamente.

− Acionar de forma clara e objetiva a ajuda de outro profissional, solicitando o

carrinho de emergência e a presença do médico.

− Providenciar desfibrilador externo automático (DEA) e os equipamentos de

emergência.

− Posicionar o paciente em decúbito dorsal em superfície plana, rígida e seca, ou

com prancha para manobras sob o tórax.

− Iniciar o protocolo de atendimento, utilizando a sequência C A B.

C: Compressões torácicas eficientes.

A: Vias aéreas – abrir vias aéreas.

B: Boa ventilação – garantir via aérea avançada.

− Posicionar-se ao lado de vítima, em posição estável que proporcione aceso ao

tórax em um ângulo de 90°. Caso o paciente esteja em cama ou maca, utilizar

uma escada de leito para se elevar de nível.

− Abrir as vias aéreas para as ventilações, efetuando a manobra da inclinação da

cabeça e elevação do queixo.

− Se possível utilizar a bolsa-válvula-máscara e a cânula de Guedel com o intuito e

facilitar e otimizar a ventilação do paciente.

− Posicionar as mãos entrelaçadas, na linha media do tórax, na metade inferior do

esterno, iniciando as compressões.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.043

Versão: 00

Título: Reanimação cardiopulmonar

Page 147: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

145

− Realizar de 100 a 120 compressões por minutos. Sem flexionar os cotovelos,

causando a retração do tórax em pelo menos 5 cm.

− Cada profissional deve executar no máximo 2 ciclos de massagem, estando o

profissional responsável pelo revezamento a postos para que as compressões

não sejam interrompidas por mais de 10 segundos.

− O ciclo da RCP deve ser de 30:2 ou seja, 30 compressões: 2 ventilações (realizar

apenas com uso de dispositivo).

− Assim que o DEA estiver disponível:

• Instalar os eletrodos de adulto do DEA no tórax desnudo e seco do

paciente sem interromper as compressões torácicas.

• Ligar o aparelho.

• Interromper as compressões torácicas apenas quando o equipamento

solicitar análise. Seguir as orientações do aparelho quanto à indicação

de choque.

− Se choque for indicado:

• Solicitar que todos se afastem do contato com o paciente.

• Disparar o choque quando indicado pelo DEA. e

• Reiniciar imediatamente a RCP após o choque, começando pelas

compressões torácicas, por 2 minutos.

− Na presença do médico responsável realizar as medicações conforme

prescrição, em conformidade com os protocolos da unidade).

− Não interromper as manobras, mantendo os ciclos de RCP e avaliação do ritmo

até o restabelecimento do paciente, ou a chegada de uma equipe de Suporte

Avançado de Vida (SAV).

− Registrar no prontuário do paciente os procedimentos realizados, contendo

data, hora, assinatura e carimbo de quem realizou o registro.

5.Registros

− Prontuário do paciente.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.043

Versão: 00

Título: Reanimação Cardiopulmonar

Page 148: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

146

6. Anexos

Não se aplica.

7.Referências

American Heart Association. Destaques da American Heart Association 2015.

Atualização da Diretrizes de RCP a ACE. [on line]. Edição em português: Hélio Penna

Guimarães, FAHA, Equipe do Projeto de Destaques das Diretrizes da AHA. Disponível

em:https://eccguidelines.heart.org/wp-content/uploads/2015/10/2015-AHA-

Guidelines-Highlights-Portuguese.pdf. Acesso em 03/04/2019.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolos de Intervenção

para o SAMU 192 - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Brasília, 2016.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.043

Versão: 00

Título: Reanimação Cardiopulmonar

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 149: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

147

1.Objetivo

Padronizar a conduta relacionada ao atendimento de urgências e emergências que

possam surgir na unidade.

2.Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos profissionais da saúde capacitados que atuam na Unidade

Assistencial.

3. Definições e siglas

Emergência: Constatação médica de condições de agravo a saúde que impliquem

sofrimento intenso ou risco iminente de morte, exigindo, portanto, tratamento médico

imediato.

Urgência: Ocorrência imprevista de agravo saúde com ou sem risco potencial a vida,

cujo portador necessita de assistência médica imediata.

4.Descrição da atividade

4.1 Materiais

Não se aplica.

4.2 Execução

− Avaliar a real situação do paciente e, se possível, conduzi-lo para local da

unidade adequado para realização do atendimento inicial.

− Impressão inicial:

• aparência

• respiração

• coloração

− Acionamento imediato do médico responsável pela unidade e equipe de apoio.

� Avaliação primária:

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.044

Versão: 00

Título: Urgências e emergências

Page 150: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

148

• Airway = patência das vias aéreas superiores (posicionamento, aspiração,

manobras, dispositivos)

• Breathig = respiração (inspeção, palpação e ausculta)

• Circulação (frequência e ritmo cardíaco, pulsos, perfusão, pressão arterial)

• Disability = incapacidade neurológica (Escala de Glasgow)

• Exposure = exposição (temperatura, lesões na pele, sinais de trauma,

sangramento)

− Se for identificada a causa da urgência/emergência, iniciar os procedimentos

vinculados a mesma.

− Após estabilização do paciente, encaminhá-lo para o serviço de pronto

atendimento de referência, conforme o fluxo da unidade.

− Se constatada parada cardiorrespiratória iniciar os procedimentos do POP de

parada cardiorrespiratória.

5.Registros

Prontuário do paciente.

6.Anexos

Não se aplica.

7.Referências

Brasil. Ministério da Saúde, Boas Práticas para Organização e Funcionamento de

Serviços de Urgência e Emergência". Portaria nº 354, de 10 de março de 2014.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.044

Versão: 00

Título: Urgências e emergências

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 151: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

149

1.Objetivo

Padronizar a conduta relacionada à realização de suturas na sala de procedimentos da

unidade Pleno.

2.Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos médicos que atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas

EPI: Equipamento de Proteção Individual.

4.Descrição do procedimento

4.1 Materiais

−−−− EPI

−−−− Solução de iodopovidina tópico ou clorexidina

−−−− Lidocaína 1% sem vasoconstrictor para anestesia local

−−−− Campos estéreis

−−−− Pacote de sutura (pinça hemostática curva, pinça dente de rato, pinça

anatômica, tesoura reta, tesoura curva, porta agulha)

−−−− Soro fisiológico para irrigação

−−−− Gaze

−−−− Luvas (de procedimento e esterilizada)

−−−− Seringa de 20 e de 5 ml

−−−− Agulha 40 x 12 mm e hipodérmica

−−−− Fio para sutura (o tipo dependerá da área a ser suturada)

−−−− Esparadrapo ou fita adesiva microporosa.

4.2 Execução

−−−− Reunir o material na sala onde o procedimento será realizado.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.045

Versão: 00

Título: Sutura

Page 152: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

150

− Chamar o paciente pelo nome e certificar o procedimento a ser realizado.

− Explicar ao paciente e seu acompanhante, se houver, o procedimento ao qual

será submetido e proporcionar apoio psicológico ao mesmo.

− Oferecer privacidade e posicionar o paciente de forma confortável.

− Lavar as mãos e friccionar álcool a 70%, antes e após a execução das atividades.

− Preparar instrumental cirúrgico e medicação a ser utilizada para o

procedimento.

− Realizar assepsia do local.

− Médico realiza a sutura, faz a prescrição e registra no prontuário.

− Avaliar a necessidade de fazer um curativo oclusivo simples no local ou colocar

fita microporosa para curativo.

− Recolher todo material utilizado no procedimento e, posteriormente,

encaminhar para expurgo e/ou descarte adequado.

− Avaliar se o paciente está bem e liberá-lo.

5.Registros

Prontuário do paciente.

6.Anexos

Não se aplica.

7.Referências

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção

Básica. Procedimentos / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde,

Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2011.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.045

Versão: 00

Título: Sutura

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 153: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

151

1.Objetivo

Padronizar a conduta em situação de óbito do paciente que ocorreu nas dependências

da Unidade Pleno.

2.Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos colaboradores médicos e enfermeiros que atuam na

Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas

DO: Declaração de óbito.

IML: Instituto médico legal.

SVO: Serviço de verificação de óbito.

4. Descrição da atividade

4.1 Material

− Declaração de óbito

− Esparadrapo

− Algodão

− Lençol

− Pinça

− Atadura de crepon

− Avental descartável

− Saco de óbito

4.2 Execução

4.2.1 Médico

− Constatar o óbito.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.046

Versão: 00

Título: Óbito

Page 154: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

152

− Comunicar o óbito aos familiares do paciente.

− Nos casos de morte por causa natural (aquele cuja causa básica é uma doença ou

estado mórbido), preencher a declaração de óbito (DO), seguindo as orientações

pertinentes:

− Preencher os dados de identificação com base em um documento da pessoa

falecida. Na ausência de documento, caberá à autoridade policial proceder o

reconhecimento do cadáver.

− Registrar os dados na DO, sempre, com letra legível e sem abreviações ou rasuras.

− Registrar as causas da morte, obedecendo ao disposto nas regras internacionais,

anotando, preferencialmente, apenas um diagnóstico por linha e o tempo

aproximado entre o início da doença e a morte.

− Revisar se todos os campos estão preenchidos corretamente antes de assinar e

carimbar.

− Acionar o serviço de verificação de óbito para emissão da DO, caso o médico não

consiga correlacionar o óbito com o quadro clínico concernente ao

acompanhamento registrado nos prontuários ou fichas médicas da instituição ou

quando tratar-se de morte por causa externa, não natural (aquela que decorreu

de lesão provocada por violência - homicídio, suicídio, acidente ou morte

suspeita - qualquer que tenha sido o tempo entre o evento lesivo e a morte

propriamente).

− Solicitar a enfermagem o devido preparo do corpo e seu encaminhamento para a

funerária/IML.

− Registrar em prontuário.

4.2.2 Enfermagem

Após a constatação do óbito feita pelo médico a equipe de enfermagem deve preparar

o corpo para o encaminhamento a funerária/IML, tomando os cuidados de acordo com

a estrutura da unidade. Caso algum familiar solicite ver o corpo, chamá-lo antes do

início do procedimento.

− Higienizar as mãos, conforme POP Higienização das mãos.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.046

Versão: 00

Título: Óbito

Page 155: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

153

− Promover a privacidade.

− Colocar os equipamentos de proteção individual.

− Fazer duas etiquetas de identificação com esparadrapo. Preencher as etiquetas

com nome completo, número do prontuário, data e hora do óbito.

− Reunir todo o material necessário, levar até o leito do falecido e aproximar o

hamper do mesmo.

− Desligar todos os equipamentos. Posicionar a cama na horizontal e retirar

travesseiros e coxins.

− Colocar o corpo na posição supina (dorsal horizontal) com a cabeça ligeiramente

elevada para evitar descoloração facial. Alinhar o corpo.

− Fechar as pálpebras: com as suas mãos, mantê-las abaixadas por alguns segundos.

Se não funcionar, colocar bolas de algodão umedecidas sobre as pálpebras

fechadas.

− Se os familiares desejarem, permitir que permaneçam junto ao corpo por algum

tempo. para isso, cubra o corpo com um lençol até o queixo, se possível com os

braços para fora e com a boca fechada (sustentar a mandíbula com uma toalha

ou lençol enrolado).

− Solicitar, gentilmente, aos familiares que aguardem em outro local confortável.

− Remover tubos, cateteres, drenos e curativos (se adequado, aspirar exsudatos e

secreções).

− Higienizar o corpo onde houver sujidade.

− Recolocar próteses ou órteses dentárias. Pentear ou escovar os cabelos.

− Fazer tamponamento dos orifícios naturais (ouvidos, nariz, orofaringe, ânus e

vagina), preenchendo-os com algodão seco montado em pinça longa,

introduzindo o algodão profundamente, de forma que não fique visível.

ATENÇÃO: em caso de requisição de necropsia, não fazer os tamponamentos.

Utilizar barreiras externas para evitar o extravasamento de secreções.

− Cortar a atadura de crepom em três partes iguais. com a primeira parte sustentar

a mandíbula amarrando-a no alto da cabeça.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.046

Versão: 00

Título: Óbito

Page 156: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

154

− Colocar uma etiqueta de identificação, já preenchida (nome completo, número

do prontuário, data e hora do óbito), no tórax do corpo diretamente sobre a pele.

− Vestir o corpo com a fralda e o avental descartável.

− Unir as mãos e colocá-las na altura do tórax e fixá-las amarrando-as com a

segunda parte da atadura de crepon.

− Juntar os pés e fixá-los utilizando a terceira parte da atadura de crepon.

− Colocar o corpo dentro do saco de óbito e fechá-lo. atentar para que o

fechamento do saco esteja voltado para a cabeça do paciente.

− Colar a outra etiqueta sobre o saco de óbito, na altura do tórax.

− Cobrir completamente o corpo e a maca com o lençol velho do kit de óbito.

− Levar o corpo para um local reservado para aguardar o transporte (sala de

curativo, sala de equipamentos. evitar locais muito quentes, para evitar a

aceleração do processo de decomposição) e acionar e providenciar o transporte

o mais rápido possível.

− Reunir, empacotar e identificar os pertences do paciente e entregá-los aos

familiares. Caso ausência dos familiares, os pertences, devidamente

empacotados e identificados serão mantidos junto ao corpo.

− Remover a roupa de cama e colocar no hamper.

− Deixar a unidade em ordem.

− Encaminhar o material utilizado ao expurgo.

− Retirar os EPIs e higienizar as mãos conforme.

− Registrar em prontuário.

− Liberar o corpo do paciente para a funerária/IML.

− Providenciar a limpeza e desinfecção terminal da unidade do paciente.

OBS.: A DO será preenchido em três vias, sendo uma encaminhada para a Secretária

de Saúde do município (via branca), outra para a família (via amarela) e a terceira (via

rosa) fica arquivada na Unidade Pleno juntamente com o prontuário do paciente.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.046

Versão: 00

Título: Óbito

Page 157: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

155

5.Registros

Prontuário do paciente.

Livro de registro da Unidade, se houver.

Declaração de óbito.

6. Anexos

Não se aplica.

7. Referências

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de

Análise de Situação de Saúde. Manual de Instruções para o preenchimento da

Declaração de Óbito / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde,

Departamento de Análise de Situação de Saúde. – Brasília, 2011.

Universidade Federal de Minas Gerais. Hospital das Clínicas. Vice- Diretoria Técnica de

Enfermagem. Instruções de trabalho de enfermagem: Hospital das Clínicas da UFMG /

Belo Horizonte: Editora Nescon, 2011.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.046

Versão: 00

Título: Óbito

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 158: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

156

1. Objetivo

Padronizar a rotina de organização, conferência e reposição do carrinho de

emergência, a fim de facilitar e otimizar o atendimento dos pacientes em estado

grave.

2. Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se a equipe de enfermagem e farmacêuticos que atuam na

Unidade Assistencial.

3.Definições e siglas

Carro de emergência: estrutura móvel constituída por gavetas providas com materiais,

medicamentos e equipamentos necessários para o atendimento do paciente em

situações de urgências ou emergências médicas.

CHECK-LIST: Lista de verificações é um instrumento de controle, composto por um

conjunto de condutas, nomes, itens ou tarefas que devem ser lembradas e/ou

seguidas.

Desfibrilador: Aparelho por meio de dois eletrodos, emite descarga elétrica

transmitida ao tórax do paciente.

Laringoscópio: instrumento endoscópico, contendo um sistema óptico, que se introduz

pela boca para visualizar a laringe.

4. Descrição da atividade

4.2 Materiais

− Carrinho de emergência

− Caneta

− Lacre de segurança numerado

− Orientação para organização

− Impresso para registro da conferência do carrinho

− Impressos padronizados para requisição de medicamentos e materiais

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.047

Versão: 00

Título: Organização e conferência do carrinho de emergência

Page 159: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

157

− Rolo de fita crepe

− Listagem-padrão dos medicamentos do carrinho de emergência da unidade

− Listagem-padrão dos materiais do carrinho de emergência da unidade

4.2 Execução

4.2.1 Organização carrinho de emergência

1° gaveta

Medicações de pequeno volume em ordem alfabética.

2° gaveta

Material para acessos venosos:Seringas, agulhas, jelcos, extensores, cortoplast,

eletrodos descartáveis, tree-way, perfusor, equipo de soro simples, equipo

fotossensível, equipo microgotas, equipo para bomba de infusão.

3° gaveta

Sondas de aspiração, sondas vesicais, sondas gástricas, tubos endotraqueais, condutor

de tubo endotraqueal, luva estéril, luva de procedimento, esparadrapo, micropore,

cateter nasal tipo óculos, óculos de proteção, cadarço, cânula de Guedel.

4°gaveta

Medicações de grande volume: SF 0,9% 500 ml, SGI 5% 500 ml, Bicarbonato de Sódio 5%

250 ml, Ringer e Lactato 500 ml, Hisocel 500 ml, Manitol 250 ml.

Válvula de ar comprimido e oxigênio.

Lateral do carrinho

Gel para ECG, listagens-padrão de medicamentos e materiais, impresso controle de

conferência do carrinho de emergência.

Parte posterior do carrinho

Tábua de parada.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.047

Versão: 00

Título: Organização e conferência do carrinho de emergência

Page 160: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

158

4.2.2 Conferência do carrinho de emergência

− Conferir diariamente (preferencialmente no turno da manhã) o número do lacre

do carrinho.

− Se não foi rompido ou não for data para conferência do carrinho, anotar o lacre

atual, assinar e carimbar no impresso próprio.

− Em caso de rompimento do lacre, registrar o motivo: (conferência mensal,

intercorrência clínica ou auditoria interno-externa), colocar lacre novo,

assinar/carimbar.

− Utilizar ficha de conferência do carrinho, listagens-padrão de medicamentos e

materiais e impresso de organização do carrinho

− Conferir presença ou não, quantidade (de acordo ou não) e data de validade dos

medicamentos e de materiais médico-hospitalares, conforme listagem

padronizada da unidade.

− Identificar o que foi retirado do carrinho de emergência.

− Retirar materiais e medicamentos a vencer nos próximos 90 dias e devolver para

a farmácia, solicitando reposição.

− Proceder à desinfecção interna do carrinho com pano umedecido com álcool a

70%. Em caso de sujidade, realizar limpeza com água e sabão antes da

desinfecção (não deve haver madeira, papelão, isopor ou qualquer material que

não permitam desinfecção).

− Organizar medicamentos e materiais nas gavetas, nas devidas demarcações,

facilitando seu uso.

− Proceder a reposição do que foi usado

• Medicamentos: solicitar prescrição médica em caso de medicação utilizada

em paciente.

• Materiais: em caso de tubo endotraqueal e cânula de traqueostomia,

requisitar à farmacia com dados de identificação do paciente para

reposição.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.047

Versão: 00

Título: Organização e conferência do carrinho de emergência

Page 161: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

159

− Medicamentos vencidos, proceder a troca junto ao almoxarifado e farmácia,

utilizando o impresso padronizado folha de falta.

− Medicamentos controlados vencidos, encaminhar para a Farmácia prescrição

médica com a informação “reposição de medicamento vencido do carrinho de

emergência”, juntamente com o medicamento que venceu. Em caso de quebra

do frasco/ampola do medicamento solicitar reposição em impresso padronizado

(folha de falta). Para os controlados solicitar prescrição médica com a seguinte

especificação: “para reposição do carrinho de emergência”.

− Testar os laringoscópios conforme POP - Teste do laringoscópio.

− Conferir funcionamento do desfibrilador conforme POP - Teste do desfibrilador.

− Lacrar o carrinho com novo lacre numerado.

− Registrar no impresso de conferência do carrinho a data da conferência, o motivo

em caso de rompimento do lacre, confirmação do teste do laringoscópio,

assinatura legível com carimbo e irregularidades encontradas no rodapé.

− Solicitar a limpeza externa do carrinho de emergência pelo profissional auxiliar

de limpeza.

OBS.: O anexo deverá ser trocado mensalmente e arquivado no último dia do mês em

local seguro e acessível a ser determinado pelo setor.

5.Registros

Planilha de controle de conferência do carrinho de urgência, contendo data, hora,

assinatura e carimbo de quem realizou a atividade.

Planilha de controle de conferência do carrinho de urgência.

6.Anexos

− Impresso controle de conferência do carrinho de emergência

− Impresso padronização de medicamentos do carrinho de emergência

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.047

Versão: 00

Título: Organização e conferência do carrinho de emergência

Page 162: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

160

− Organização do Carrinho de Emergência:

ADENOSINA 3 MG/ML - 2 ML (4) METROPOLOL 1MG/ML - 5 ML (3) DESLANOSÍDEO 0,2 MG/ML (3)

SULFATO DE MAGNÉSIO 50% - 10 ML (2) LIDOCAÍNA 1% S/ VASO - 20 ML (1) NitroPRUSSIATO - 25 MG/ML (2) ISOSSORBIDA,DINITRATO - 5MG (3)

DIAZEPAN 5MG/ML - 2 ML (3) FENITOÍNA 50 MG/ML - 5ML (5) FENOBARBITAL 100MG/ML - 2 ML (2)

NitroGLICERINA 5MG/ML - 10 ML (1) HIDROCORTISONA 100 MG -(5)

BICABORNATO DE SÓDIO 8,4 % FRASCO 250 ML (1)

NALOXONA 0,4 MG/ML - 1ML (2) FLUMAZENIL 0,1 MG/ML - 5ML (2)

GLUCANATO DE CÁLCIO 10% 10ml (2) ATROPINA 0,5 MG/ML - 1 ML (6)

FUROSEMIDA 10 MG/ML - 2ML (5) MORFINA 10 MG/ML - 1ML (2)

PROMETAZINA 25 MG/ML 2 ML (2)

DOBUTamina 12,5 MG/ML - 20 ML(250/20ML) (2) DOPANIMA 5MG/ML - 10 ML (1)

NOREPinefrina 2MG/ ML - 4ML (8MG/4ML) (5) BICABORNATO 8,4% - 10 ML (1)

FENTANIL 50 MCG/ML10 ML (5)

MIDAZOLAN 5MG/ML - 3ML (3) CETAMINA 500 MG/10ML - 10 ML (1)

EPINEFrina 1MG/ML -1 ML (20)

amiODARONA 50 MG/ML 3 ML (5)

ETOMIDATO 2MG/ ML 10 ML (5) SUXAMETÔNIO 100 MG(1)

GLICOSE 50% (500 MG/ML) 20 ML (5)

CLORETO DE SÓDIO 0,9% 10 ML (10)

7.Referências

CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução COFEN nº 024. Parecer técnico sobre

conferência/vistoria e reposição do carro de emergência. Brasília, 2018.

Universidade Federal de Minas Gerais. Hospital das Clínicas. Vice- Diretoria Técnica de

Enfermagem. Instruções de trabalho de enfermagem: Hospital das Clínicas da UFMG /

Belo Horizonte: Editora Nescon, 2011.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.047

Versão: 00

Título: Organização e conferência do carrinho de emergência

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

Arritimias/IAM Anticonvulsivantes PCR Intubação

Antagonistas opióide e benzodiazepinico Choque/Distúrbio Ácido - Base Respiratorios Eletrólitos

Page 163: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

161

1.Objetivo

Padronizar a conduta de teste do desfibrilador e verificar seu adequado

funcionamento.

2.Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se a equipe de enfermagem que atua na Unidade Assistencial.

3.Definições e siglas

Não se aplica

4.Descrição da atividade

4.1 Materiais

− Livro para registro do teste

− Papel para impressão do teste

− Caneta

− Cola

4.2 Execução

− Verificar se o cabo de energia está ligado na tomada 110 v ou 220 v.

− Desligar o cabo de energia e verificar o acionamento da bateria.

− Ligar o desfibrilador deslocando o botão para a Desfib ON ou tecla de Ligar

/Desligar.

− Conforme o tipo de desfibrilador, retirar ou manter as pás nos encaixes próprios.

− Selecionar uma carga baixa, 10J, clicando ou girando o botão de seleção.

− Dar carga pressionando o botão Carga n° 2 ou pressionando botão de carga

existente em uma das pás.

− Conforme o tipo de desfibrilador

• Retirar as pás e encostar uma à outra.

• Retirar as pás e encostá-las no metal próprio para teste (parte superior do

desfibrilador). Manter as pás nos seus encaixes, que possuem o metal

próprio para teste.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.048

Versão: 00

Título: Teste do desfibrilador

Page 164: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

162

− Disparar a carga pressionando os botões vermelhos presentes nas pás

simultaneamente, utilizando os primeiros dedos (polegares).

− Perceber sinal sonoro ou visual indicando o disparo da carga.

− Esperar o registro ser impresso ou verificar se a carga foi disparada, observando

o desaparecimento do sinal luminoso do desfibrilador.

− Retirar o papel de registro, assinar, carimbar e colar no livro para registro dos

testes. Em caso de desfibrilador que não emite impresso de teste, registrar à

caneta no livro a data, a hora, o responsável pelo procedimento e o resultado do

teste.

− Recolocar as pás nos locais de encaixe se estas tiverem sido retiradas.

− Desligar o desfibrilador clicando ou girando o botão para a posição OFF.

− Religar o cabo de energia à tomada e manter ligado.

− Deixar o desfibrilador limpo e organizado.

5.Registros

Livro para registro dos testes.

6.Anexos

Impresso de registo de teste.

7.Referências

Universidade Federal de Minas Gerais. Hospital das Clínicas. Vice- Diretoria Técnica de

Enfermagem. Instruções de trabalho de enfermagem: Hospital das Clínicas da UFMG /

Belo Horizonte: Editora Nescon, 2011.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.048

Versão: 00

Título: Teste do desfibrilador

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 165: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

163

1.Objetivo

Padronizar a conduta de teste do laringoscópio, para que esteja funcionando

adequadamente, permitindo uma visualização satisfatória da laringe.

2.Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se a equipe de enfermagem que atua na Unidade Assistencial.

3.Definições e siglas

Não se aplica

4.Descrição da atividade

4.1 Materiais

− Cabo de laringoscópio

− Pilhas médias ou pequenas

− Todas as lâminas de laringoscópio

− Luvas de procedimentos

− Compressa limpa

− Caixa de plástico ou inox

− Lacre numerado e um cortoplast ou 01 rolo de fita crepe

4.2 Execução

− Identificar a caixa que será aberta para o teste do laringoscópio.

− Higienizar as mãos conforme POP – Higienização das mãos.

− Calçar luvas de procedimento.

− Colocar as pilhas médias ou pequenas no interior do cabo do laringoscópio,

certificando a posição dos pólos positivo e negativo.

− Fechar a extremidade distal do cabo do laringoscópio após a colocação das pilhas.

− Testar separadamente cada lâmina conectando-a ao laringoscópio e deixando-a

“aberta”. Caso alguma não se adaptar, trocá-la.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.049

Versão: 00

Título: Teste do laringoscópio

Page 166: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

164

− Observar a intensidade da luz emitida pela lâmpada da lâmina.

− Separar a lâmina que estiver com a emissão de luz fraca.

− Verificar a conexão da lâmpada da lâmina e trocá-la se necessário. ou trocar as

pilhas e observar se houve emissão de luz ou melhora da intensidade da mesma.

− Repor na caixa, envoltos por uma compressa limpa, o laringoscópio e suas lâminas

desmontadas e com as pilhas fora do cabo após o teste estar sem problemas.

− Fechar a caixa e lacrar com a fita crepe.

− Deixar sobre o carrinho de emergência.

− Retirar luvas de procedimento.

− Higienizar as mãos.

5.Registros

Livro para registro dos testes.

6.Anexos

Não se aplica.

7.Referências

Universidade Federal de Minas Gerais. Hospital das Clínicas. Vice- Diretoria Técnica de

Enfermagem. Instruções de trabalho de enfermagem: Hospital das Clínicas da UFMG /

Belo Horizonte: Editora Nescon, 2011.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.049

Versão: 00

Título: Teste do laringoscópio

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 167: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

165

1.Objetivo

Padronizar a conduta de limpeza e desinfecção do laringoscópio, após sua utilização,

mantendo-o sempre em condições de uso imediato.

2.Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se a equipe de enfermagem que atua na Unidade Assistencial.

3.Definições e siglas

Não se aplica

4.Descrição da atividade

4.1 Materiais

− Almotolia com sabão líquido

− Almotolia com álcool a 70%

− Luvas de procedimento

− Capote impermeável e 1 óculos

− Pedaços de tecido limpo (trapos)

− Esponja não abrasiva

− Papel filme transparente ou saco plástico de primeiro uso

− Pacote (s) de gaze estéril

− Laringoscópio usado

− Vasilhame com solução de detergente enzimático diluído

− Escova de lavar material

− Etiqueta de identificação e caneta

4.2 Execução

− Separar o material.

− Colocar capote impermeável e os óculos de proteção.Calçar as luvas de

procedimento.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.050

Versão: 00

Título: Limpeza e desinfecção do laringoscópio

Page 168: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

166

− Desmontar o laringoscópio, retirando as lâminas, lâmpada e as duas pilhas do

interior de seu cabo.

− Molhar a esponja com água e sabão e lavar a(s) lâmina(s), usar a escova se

necessário.

− Enxaguar com água corrente, escorrer e colocar na solução enzimática pelo

tempo recomendado pelo fabricante.

− Umedecer um trapo com água e sabão e limpar externamente o cabo do

laringoscópio.

− Umedecer outro trapo com água para retirar o sabão do cabo, certificar a limpeza

e secar com outro trapo seco.

− Retirar a lâmina da solução após o tempo recomendado, enxaguar novamente em

água corrente, certificar a limpeza, deixar escorrer sobre um tecido limpo e

secar.

− Trocar as luvas de procedimento.

− Friccionar álcool a 70 %, 3 vezes em toda a extensão da lâmina e, em todo o

equipamento, inclusive nas pilhas.

− Montar e testar o laringoscópio, em caso de mau funcionamento trocar as pilhas,

lâmpadas ou mesmo o cabo e testar novamente. Comunicar com o enfermeiro.

− Retirar as pilhas, envolver toda a lâmina com gaze estéril e envolvê-las

juntamente com o cabo em filme transparente ou colocar no saco plástico de

primeiro uso.

− Registrar em livro ou impresso próprio.

− Colocar a etiqueta com data, hora e nome de quem fez a desinfecção.

− Entregar o material para o enfermeiro ou repor no carrinho de emergência no

local designado.

5.Registros

Livro para registro.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.050

Versão: 00

Título: Limpeza e desinfecção do laringoscópio

Page 169: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

167

6.Anexos

Não se aplica.

7.Referências

Universidade Federal de Minas Gerais. Hospital das Clínicas. Vice- Diretoria Técnica de

Enfermagem. Instruções de trabalho de enfermagem: Hospital das Clínicas da UFMG /

Belo Horizonte: Editora Nescon, 2011.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.050

Versão: 00

Título: Limpeza e desinfecção do laringoscópio

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 170: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

168

1.Objetivo

Padronizar a conduta de limpeza de material respiratório (crítico).

2.Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se a equipe de enfermagem que atua na Unidade Assistencial.

3.Definições e siglas

Não se aplica

4.Descrição da atividade

a. Materiais

− Esponja de espuma não abrasiva pronta para uso

− Almotolia com sabão líquido

− Recipiente com solução enzimática

− Luvas de procedimento

− Campo limpo e seco

− Fonte de ar comprimido

− Água corrente

− Epi’s (máscara facial, luvas de cano longo, óculos de proteção, gorro e avental

impermeável)

− Tecido não estéril (trapo)

4.2 Execução

− Higienizar as mãos conforme – POP Higienização das mãos

− Separar e preparar o material.

− Paramentar com EPI’s (máscara facial, luvas de procedimento, luvas de cano

longo, óculos de proteção, gorro e avental impermeável).

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.051

Versão: 00

Título: Limpeza de material respiratório (crítico): AMBU, válvula, máscaras, micro e

macronebulizador, umidificador, cânula de Guedel, extensor/intermediários/conexões

e circuito de respirador.

Page 171: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

169

− Desmontar os materiais, lavar com água e sabão líquido friccionando com a

esponja de espuma não abrasiva.

− Enxaguar abundantemente com água corrente.

− Deixar escorrer o excesso de água sobre o campo limpo e seco.

− Colocar imerso na solução enzimática.

− Enxaguar abundantemente com água corrente.

− Deixar escorrer novamente o excesso de água sobre outro campo limpo e seco.

− Secar com tecido limpo.

− Retirar as luvas de cano longo e de procedimento e higienizar as mãos.

− Calçar luvas de procedimento.

− Secar todo o material utilizando ar comprimido canalizado, para aqueles

materiais com lúmen.

− Conferir o material quanto à limpeza, integridade, funcionalidade e quantidade.

− Guardar o material em recipiente tampado até o preparo para a esterilização.

− Retirar epi’s e higienizar as mãos.

− Deixar o setor limpo e organizado.

− Registrar em livro ou impresso próprio.

− Assinar e carimbar.

− Protocolar o material em caderno próprio e encaminhá-lo para esterilizar

OBS: Em caso de equipamento danificado, comunicar ao enfermeiro e solicitar

substituição. Em caso de sujidade, repetir o procedimento de limpeza. Em caso de

equipamento incompleto, solicitar a substituição da peça ausente ou identificar na

embalagem a ausência da mesma desde que não seja essencial.

5.Registros

Livro para registro.

Protocolo.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.051

Versão: 00

Título: Limpeza de material respiratório (crítico): AMBU, válvula, máscaras, micro e

macronebulizador, umidificador, cânula de Guedel, extensor/intermediários/conexões

e circuito de respirador.

Page 172: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

170

6.Anexos

Não se aplica.

7.Referências

Universidade Federal de Minas Gerais. Hospital das Clínicas. Vice- Diretoria Técnica de

Enfermagem. Instruções de trabalho de enfermagem: Hospital das Clínicas da UFMG /

Belo Horizonte: Editora Nescon, 2011.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.051

Versão: 00

Título: Limpeza de material respiratório (crítico): AMBU, válvula, máscaras, micro e

macronebulizador, umidificador, cânula de Guedel, extensor/intermediários/conexões

e circuito de respirador.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 173: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

171

1.Objetivo

Padronizar a técnica de montagem e teste do AMBU

2.Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se a equipe de enfermagem e medica que atuam na Unidade

Assistencial.

3.Definições e siglas

Não se aplica

4.Descrição da atividade

4.1 Materiais

− Balcão/mesa limpo e desinfetado

− Luvas de procedimento

− Saco plástico limpo (primeiro uso)

− Extensor de silicone para oxigênio esterilizado

− Umidificador

− Fluxômetro

− Máscara cirúrgica

− Fonte de oxigênio

− Unidade ventilatória esterilizado (Ambú), conforme tamanho/idade do paciente

− Máscara de silicone compatível com a unidade ventilatória e com o

tamanho/idade do paciente

− Rótulo

− Caneta

4.2 Execução

− Higienizar as mãos conforme POP – Higienização das mãos.

− Separar o material, calçar luvas de procedimento e colocar a máscara cirúrgica.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.052

Versão: 00

Título: Montagem e teste do AMBU

Page 174: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

172

− Conectar o fluxômetro à saída de oxigênio. Cuidado com vazamento de oxigênio

e observar presença ou possibilidade de faíscas de materiais elétricos. Nunca

usar óleo, graxa, hidrocarbonetos ou deixar materiais orgânicos similares em

contato com oxigênio sob o risco de explosão.

− Rosquear a tampa do umidificador ao frasco e conectá-la ao fluxômetro.

− Abrir o pacote com o intermediário de silicone.

− Abrir o pacote com o AMBU e montá-lo.

− Conectar uma das extremidades do intermediário (extensor) de silicone no

umidificador e a outra na válvula de entrada de ar.

− Segurar o balão auto-inflável ou bolsa e conectar uma peça reta (válvula do

reservatório de oxigênio) à válvula de entrada de ar com conexão para entrada

de oxigênio, na qual se adapta o extensor de silicone.

− Adaptar à válvula do reservatório de oxigênio adaptar a bolsa reservatório de

oxigênio.

− Na extremidade oposta ao balão auto-inflável, conectar a válvula completa do

paciente (a válvula de regulagem de pressão deve estar presente, assim como a

membrana “bico de pato”).

− Testar o funcionamento do AMBU, ligar o oxigênio e verificar se a bolsa

reservatório se insuflará, considerando para adulto: 10 a 15litros de O2, o médio:

8 a 10litros de O2 e o neonatal 5 a 8 litros de O2.

− Pressionar o balão auto-inflável e observar se a membrana bico de pato se abrirá

e fechará, e se sairá oxigênio pela válvula do paciente:

• se sair correto, fechar o O2, retirar o intermediário do umidificador e

enrolá-lo.

• se não, refazer a montagem atentando para qualquer defeito nas peças e

trocá-la.

− Após o teste positivo, deixar o AMBU montado dentro de um saco plástico limpo

e fechado.

− Deixar uma máscara compatível com o tamanho do mesmo junto a ele.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.052

Versão: 00

Título: Montagem e teste do AMBU

Page 175: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

173

− O responsável pela montagem e teste do equipamento deve escrever nome e

data no rótulo e colá-lo ao AMBU.

− Observar um prazo máximo de 30 dias para envio do mesmo para nova

esterilização, caso não seja utilizado.

− Deixar o local limpo e organizado.

− Retirar as luvas e higienizar as mãos.

− Registrar no livro de relatório o procedimento, intercorrência e conduta, se

houver.

5.Registros

Livro para registro.

6.Anexos

Não se aplica.

7.Referências

Universidade Federal de Minas Gerais. Hospital das Clínicas. Vice- Diretoria Técnica de

Enfermagem. Instruções de trabalho de enfermagem: Hospital das Clínicas da UFMG /

Belo Horizonte: Editora Nescon, 2011.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.052

Versão: 00

Título: Montagem e teste do AMBU

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 176: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

174

1.Objetivo

Padronizar a conduta e as normas de dispensação e armazenagem de materiais e

medicamentos na farmácia, a fim de garantir o acondicionamento correto e

dispensação de forma eficiente dos mesmos.

2.Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se a equipe de enfermagem e farmacêuticos que atuam na

Unidade Assistencial.

3.Definições e siglas

MEDICAÇÕES TERMOLÁBEIS: são aquelas que não suportam grande oscilação de

temperatura, sem perder sua estabilidade, uso ou composição original.

4.Descrição da atividade

4.1 Materiais

− Termohigrômetro

− Caneta.

4.2 Execução

− Todo material e medicamento deve ser acondicionado em sua embalagem

original, abrigado contra o contato direto com a luz solar.

− Cada medicamento deverá ser estocado na área específica, separados de acordo

com a forma farmacêutica em: comprimidos, injetáveis, soluções/suspensões

orais, armários de psicotrópicos, quimioterápicos e soluções de grande volume.

− Os matérias e medicamentos além de armazenados de forma setorizada, devem

ser listados em ordem alfabética. Os materiais devem ser acondicionados por

funcionalidade.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.053

Versão: 00

Título: Controle de materiais/medicamentos

Page 177: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

175

− Lote, e data de validade devem ser sempre identificados, ficando os de validade

menor disponível para o uso imediato.

− Não colocar os materiais/medicamentos em contato com o chão, encostados nas

paredes ou muito próximo do teto.

− Os medicamentos termolábeis devem ser mantidos em áreas específicas. Estes

devem ser conservados em condições adequadas de refrigeração, desde o

laboratório produtor até o momento da utilização. A geladeira deve ter sua

temperatura registrada de forma periódica conforme rotina estabelecida na

unidade.

− Ao serem recebidos os termolábeis, deve-se verificar se a temperatura de

acondicionamento está dentro dos padrões e só depois realizar a estocagem de

forma imediata.

− A distribuição dos produtos dentro das geladeiras deve permitir a livre circulação

do ar frio entre as diversas embalagens dos mesmos.

− Medicações controladas devem ser armazenadas separadamente, em armários

trancados. E o controle de liberação dos mesmos, realizado conforme rotina da

unidade.

− Não se deve arremessar caixas, arrastar ou colocar muito peso sobre elas, para

não afetar a integridade dos produtos. Todos os funcionários devem ser

sensibilizados e treinados quanto ao manuseio e transporte adequado de

materiais e medicamentos.

5.Registros

Planilha de rotina da farmácia da unidade.

Registro de controle da temperatura da geladeira.

Registro de limpeza da geladeira.

Registro de liberação/controle dos medicamentos controlados.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.053

Versão: 00

Título: Controle de materiais/medicamentos

Page 178: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

176

6.Anexos

Não se aplica.

7.Referências

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos.

Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Diretrizes para

estruturação de farmácias no âmbito do Sistema Único de Saúde. Brasília, 2009.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.053

Versão: 00

Título: Controle de materiais/medicamentos

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 179: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

177

1. Objetivo

Padronizar as etapas da consulta farmacêutica, prevenindo problemas relacionados à

saúde e à farmacoterapia, por meio de colaboração e interação direta com o paciente.

2.Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se ao farmacêutico que atua na Unidade Assistencial.

3.Definições e siglas

Não se aplica.

4.Descrição da atividade

Consulta farmacêutica: atendimento realizado pelo farmacêutico ao paciente,

respeitando os princípios éticos e profissionais, com a finalidade de obter os melhores

resultados com a farmacoterapia e promover o uso racional de medicamentos e de

outras tecnologias em saúde.

4.1 Materiais

− Materiais de escritório

− Esfigmomanômetro

− Estetoscópio

− Aparelho de glicemia, lanceta e fita

4.2 Execução

− Durante a consulta, o farmacêutico deverá seguir diversas etapas: acolhimento,

coleta de dados, análise situacional, elaboração do plano de cuidado,

acompanhamento do paciente.

− Agendar a consulta para atendimento do paciente.

− Acolhimento: é o momento que o farmacêutico inicia a construção do

relacionamento terapêutico com o paciente. Solicitar ao paciente que apresente

todas as medicações que utiliza em casa.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.054

Versão: 00

Título: Consulta farmacêutica

Page 180: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

178

− Coleta de dados: o farmacêutico deve coletar dados sobre o perfil do paciente,

a história clínica e de medicação.

− Análise situacional: o farmacêutico deverá analisar os problemas de saúde do

paciente e os medicamentos utilizados, procurando identificar os resultados

negativos, manifestados ou suspeitos, associados à medicação.

− Elaboração do plano de cuidados: Buscar o maior número de informações com o

paciente para ajudar na elaboração do plano de cuidados e acompanhamento do

paciente. Após avaliar o paciente o farmacêutico deverá elaborar, em conjunto

com o paciente, um plano de cuidado para que juntos encontrem a melhor

maneira de obter êxito ao tratamento.

− Acompanhamento do paciente: As consultas de retorno servem para o

acompanhamento individual do paciente. Novas consultas também podem ser

necessárias pelo aparecimento de novos problemas de saúde, novos

medicamentos ou ainda por solicitação do paciente. Avaliar sempre para verificar

se os objetivos da farmacoterapia foram alcançados e registrá-los no prontuário

do paciente.

− Durante a 1ª consulta o farmacêutico deverá preencher o formulário de

acompanhamento.

− Sempre que necessário criar metodologias que possam ajudar na adesão do plano

de cuidados e no tratamento.

− Quando houver necessidade de novas consultas tudo o que for abordado e

definido deverá ser registrado em prontuário.

5. Registros

Prontuário do paciente.

6.Anexos

Não se aplica.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.054

Versão: 00

Título: Consulta farmacêutica

Page 181: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

179

7.Referências

Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo. Fascículo XI: Consulta e

Prescrição Farmacêutica. / Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo. –

São Paulo: CRF-SP, 2016.120 p.: il., 28 cm - - (Projeto Farmácia Estabelecimento de

Saúde).

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.054

Versão: 00

Título: Consulta farmacêutica

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 182: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

180

1.Objetivo

Padronizar a conduta relacionada ao informe de doenças ou agravos relacionados na

lista de notificação compulsória.

2.Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos enfermeiros e médicos que atuam na Unidade

Assistencial.

3.Definições e siglas

Notificação compulsória: Comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada

pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de

saúde, públicos ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença,

agravo ou evento de saúde pública, descritos no anexo, podendo ser imediata ou

semanal.

Notificação compulsória imediata: notificação compulsória realizada em até 24 (vinte

e quatro) horas, a partir do conhecimento da ocorrência de doença, agravo ou evento

de saúde pública, pelo meio de comunicação mais rápido disponível.

Agravo: Qualquer dano à integridade física ou mental do indivíduo, provocado por

circunstâncias nocivas, tais como acidentes, intoxicações por substâncias químicas,

abuso de drogas ou lesões decorrentes de violências interpessoais, como agressões e

maus tratos, e lesão autoprovocada.

4.Descrição da atividade

Preencher ficha de notificação compulsória em conformidade com o art. 8º da Lei nº

6.259, de 30 de outubro de 1975. A RDC 302/2005 da ANVISA e a Portaria MS

204/2016(17 de fevereiro de 2016). Atividade obrigatória para profissionais de saúde

ou responsáveis pelos serviços públicos e privados de saúde, que prestam assistência

ao paciente.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.055

Versão: 00

Título: Notificação compulsória

Page 183: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

181

4.1 Materiais

− Ficha notificação compulsória

4.2. Execução

− Quando houver caso de agravo “notificável”, deverá ser realizada a investigação

do caso e preenchida a ficha de notificação compulsória.

− O preenchimento deve ser realizado pelo profissional que prestar o primeiro

atendimento ao paciente, em até 24 (vinte e quatro) horas desse atendimento,

pelo meio mais rápido disponível.

− Caso seja necessário resultado laboratorial para a confirmação do diagnóstico,

solicitar o exame com urgência e já realizar o preenchimento da ficha.

− A notificação compulsória semanal será feita à Secretaria de Saúde do Município

do local de atendimento do paciente com suspeita ou confirmação de doença ou

agravo de notificação compulsória.

− Os testes rápidos de dengue seguem um fluxo próprio. Ao solicitar o exame, o

médico solicitante, deve preencher a ficha epidemiológica e encaminhá-la junto

com a amostra.

− Deve sempre ficar atento quais são as doenças que devem ser notificadas:

http://portalms.saude.gov.br/vigilancia-em-saude/lista-nacional-de-

notificacao-compulsoria

5.Registros

− Prontuário do paciente.

− Ficha de notificação compulsória

− Planilha de controle de notificações da unidade.

6.Anexos

Não se aplica.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.055

Versão: 00

Título: Notificação compulsória

Page 184: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

182

7. Referências

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de

Vigilância Epidemiológica. Guia de vigilância epidemiológica / Ministério da Saúde,

Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 7.

ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009.

Ministério da Saúde. Portal da Vigilância e proteção à saúde, Agravos de notificação

(SINAN), Secretaria de estado de saúde de Minas Gerais, 2019.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.055

Versão: 00

Título: Notificação compulsória

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 185: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

183

1.Objetivo

Padronizar a conduta relacionada à utilização e manutenção da sala de cuidados.

2.Âmbito de aplicação

Este documento se aplica aos enfermeiros e técnicos de enfermagem que atuam na

Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas

Check-list: Lista de verificações é um instrumento de controle, composto por um

conjunto de condutas, nomes, itens ou tarefas que devem ser lembradas e/ou

seguidas.

4.Descrição da atividade

A sala de cuidados deve estar preparada para demandas clínicas menos urgentes e

realizar procedimentos como: administração de medicamentos, oxigenoterapia,

inalação, reidratação, aferição de dados vitais, medição de glicemia, entre outros.

Deve estar preparada para prestar o primeiro cuidado às urgências e emergências, até

a transferência/encaminhamento para a rede da Unimed, quando necessário.

4.1 Materiais

Não se aplica.

4.2 Execução

− Manter a sala limpa, organizada e abastecida.

− Realizar a limpeza concorrente da sala no início de cada plantão e sempre que

necessário.

− Conferir a data de validade das almotolias utilizadas e descartar conforme POP

- Troca de solução, limpeza e desinfecção de almotolia.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.056

Versão: 00

Título: Rotina da sala de cuidados

Page 186: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

184

− Realizar a limpeza terminal conforme a rotina especificada pela unidade.

− Checar o funcionamento do sistema de O2 para inalação, validade e integridade

dos materiais de uso diário na sala, como fluxômetro, humidificadores, látex e

etc.

− Assegurar-se que todos os equipamentos estejam em seus devidos lugares após

e realização de cada atendimento.

− Preencher o check list da sala sempre que realizada a conferência.

− Executar os procedimentos conforme prescrição médica, checando na própria

receita e/ ou prontuário com data, horário, COREN e nome legível.

5. Registros

Check lista da sala de cuidados.

6. Anexos

Check list da sala de cuidados.

7. Referências

Não se aplica.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.056

Versão: 00

Título: Rotina da sala de cuidados

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 187: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

185

1.Objetivo

Padronizar a conduta relacionada à utilização e manutenção da sala de procedimentos.

2. Âmbito de aplicação

Este documento se aplica aos enfermeiros e técnicos de enfermagem que atuam na

Unidade Assistencial.

3.Definições e siglas

Check-list: Lista de verificações é um instrumento de controle, composto por um

conjunto de condutas, nomes, itens ou tarefas que devem ser lembradas e/ou

seguidas.

CME: Central de Materiais e Esterilização.

4.Descrição da atividade

4.1 Materiais

Não se aplica.

4.2 Execução

− Manter a sala organizada.

− Realizar a limpeza concorrente da sala no início de cada plantão e sempre que

necessário.

− Realizar a limpeza terminal conforme a rotina especificada pela unidade.

− Verificar validade das almotolias, conforme POP - Troca de solução, limpeza e

desinfecção de almotolia.

− Verificar se a sala se encontra abastecido com todos os materiais necessários

para os procedimentos ali realizados.

1. Kit sutura

2. Kit curativo

3. Kit retirada de pontos

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.057

Versão: 00

Título: Rotina da sala de procedimentos

Page 188: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

186

4. Kit sondagem e etc.

− Verificar a validade e integralidade dos materiais processados pela CME.

− Encaminhar o material utilizado em cada procedimento para limpeza,

desinfecção e/ou esterilização.

− Desprezar o lixo gerado em cada procedimento conforme descrito no PGRSS.

− Preencher o check list da sala de procedimentos sempre que realizada a

conferência.

− Executar os procedimentos conforme prescrição médica, checando na própria

receita e/ ou prontuário com data, horário, COREN e nome legível.

5.Registros

− Check list da sala de procedimentos

− Todos os registros devem conter, data, hora, assinatura e carimbo do

profissional responsável.

6. Anexos

Check list da sala de procedimentos.

7. Referências

POTTER, P. A., PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem. 7 ª Ed. São Paulo:

Elsevier, 2009- 1976p.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.057

Versão: 00

Título: Rotina da sala de procedimentos

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 189: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

187

1.Objetivo

Padronizar a conduta relacionada à organização dos consultórios médicos e de

enfermagem, a fim de proporcionar segurança para que o profissional desenvolva seu

trabalho e um atendimento de qualidade para o paciente.

2. Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos enfermeiros e técnicos de enfermagem que atuam na

Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas

Não se aplica.

4.Descrição da atividade

4.1 Materiais

− Lençóis

− Almotolias

− Papel toalha

− Abaixador de língua

− Algodão

− Gaze

− Caixas de luvas

− Impressos

− Canetas e etc.

4.2 Execução

− Organizar a sala.

− Checar o funcionamento dos equipamentos (balança, negatoscópio, etc.) e, em

caso de mal funcionamento ou avaria, acionar a manutenção e comunicar ao

enfermeiro.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.058

Versão: 00

Título: Rotina organização do consultório

Page 190: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

188

− Encaminhar espéculos auriculares (dos otoscópios) para desinfecção na Central

de Material.

− Conferir a data de validade das almotolias semanalmente, conforme POP -

Troca de solução, limpeza e desinfecção de almotolia.

− Repor materiais e impressos próprios e específicos.

− Organizar os materiais e equipamentos do consultório.

− Realizar a limpeza das superfícies fixas e equipamentos permanentes conforme

POP Limpeza e desinfecção de cadeiras, macas e mesas de exame e POP -

Limpeza e desinfecção de equipamentos eletrônicos.

− Realizar a reposição dos insumos de uso diário conforme utilização do

consultório.

5.Registros

Planilha de registro de limpeza da unidade.

6.Anexos

Planilha de registro de limpeza da unidade.

7.Referências

BRASIL. Resolução RDC nº 63 de 25 de novembro de 2011. Dispõe sobre os Requisitos

de Boas Práticas de Funcionamento para os Serviços de Saúde. Órgão emissor: ANVISA-

Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Disponível em:www.anvisa.gov.br. Acesso em

30 de maio de 2019.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.058

Versão: 00

Título: Rotina organização do consultório

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 191: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

189

1.Objetivo

Padronizar a técnica utilizada para realizar a limpeza dos materiais, instrumentais após

utilização na Unidade.

2. Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se a enfermeiros e técnicos de enfermagem que atuam na

Unidade Assistencial.

3.Definições e siglas

EPI: Equipamento de proteção individual.

Cremalheiras: barra ou trilho dentado que em conjunto com uma engrenagem a ele

ajustada, converte movimento retilíneo em rotacional e vice-versa.

Serrilhas: borda dentada de qualquer objeto.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais

− EPI’s: máscara, luvas de borracha de cano longo, gorro, óculos de proteção,

avental manga longa impermeável

− Água da torneira

− Recipiente com solução diluída de detergente enzimático (de acordo com as

especificações de cada fabricante)

− Bacia, balde ou cuba de plástico

− Escova de cerdas duras e finas

− Compressas ou panos limpos e macios.

4.2 Execução

− Separar todos os materiais e instrumentais a passarem por processo de limpeza,

utilizando sempre EPI indicado para iniciar o processo de limpeza (avental

impermeável, máscara, touca, óculos, luvas de autoproteção).

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.059

Versão: 00

Título: Limpeza dos instrumentais e materiais

Page 192: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

190

− Bacia, balde ou cuba de plástico de tamanho compatível com a quantidade de

materiais e instrumentais a serem limpos.

− Escova de cerdas duras e finas.

− Compressas ou panos limpos e macios.

− Solução de água e detergente neutro ou detergente enzimático.

− Manipular os materiais e instrumentais cuidadosamente, sem provocar quedas

ou batidas dos mesmos, evitando assim danos aos objetos.

− Separar materiais e instrumentais de pontas traumáticas para evitar acidentes

durante o manuseio dos objetos.

− Imergir os materiais e instrumentais abertos em solução de água com

detergente para remoção dos resíduos de matéria orgânica.

− Observar para que os materiais e instrumentais mais pesados e maiores fiquem

em cima dos mais leves e menores, fazendo com que todos os objetos fiquem

imersos na solução.

− Lavar os materiais e instrumentais peça a peça, com o auxílio de escova de

forma cuidadosa para não danificar, dar uma atenção especial para as

articulações, serrilhas e cremalheiras dos materiais e instrumentais, onde

sujidades podem estar presentes.

− Enxaguar rigorosamente os materiais e instrumentais em água corrente abrindo

e fechando cada utensílio para limpeza de todo equipamento.

− Enxugar todos os materiais e instrumentais cuidadosamente com pano limpo e

macio ou com compressas em toda a sua extensão, dando uma atenção ás

articulações e nas cremalheiras e nas serrilhas.

− Separar os materiais e instrumentais de acordo com seu setor de origem.

− Registrar qual o setor e o responsável pelo encaminhamento dos materiais e

instrumentais para realização da limpeza.

− Registrar em protocolo de recebimento os materiais e instrumentais recebidos

e entregues pelo setor de higienização.

− Registrar no livro de ocorrências, todos os procedimentos realizados para a

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.059

Versão: 00

Título: Limpeza dos instrumentais e materiais

Page 193: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

191

limpeza dos instrumentais e materiais, informando o dia, quantidade e qual o

setor de origem deste material.

− Registrar a data, e profissional responsável pela ação.

− Recolher assinatura da pessoa no livro de protocolos de devolução, os materiais

e instrumentais foram entregues após realização de todo o processo.

Observação:

O preparo dos materiais irá depender do que foi conforme acordado com o prestador.

5.Registros

Livro de ocorrências

Protocolo de recebimento de materiais

Protocolo de devolução dos materiais.

6.Anexos

Não se aplica.

7. Referências

BRASIL. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Princípios básicos para limpeza de

instrumental cirúrgico em serviços de saúde. Informe técnico n° 01/09. Disponível em:

http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/alertas/2009/informe_tecnico_1.p

df.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.059

Versão: 00

Título: Limpeza dos instrumentais e materiais

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 194: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

192

1.Objetivo

Padronizar o processo de armazenamento e distribuição de materiais e instrumentais

de maneira organizada e eficaz.

2.Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos técnicos de enfermagem que atuam na Unidade

Assistencial.

3.Definições e siglas

EPI: Equipamento de Proteção Individual.

4.Descrição das atividades

4.1 Materiais

− Armário

− Caixas

− Álcool a 70%

4.2 Execução

− Usar EPI (jaleco e touca).

− Lavar as mãos e friccionar álcool a 70%, antes e após a execução das atividades.

− Realizar a desinfecção dos armários, bancadas, das estantes e suportes livres,

com pano umedecido em álcool a 70% diariamente e sempre que necessário.

− Manter o local sempre organizado com os materiais e instrumentais por data de

esterilização, para que não haja retrabalho com materiais com validade vencida.

− Controlar a quantidade de material a ser distribuído conforme a demanda diária

para os setores da Unidade Pleno.

− Fornecer o material embalado às unidades nos horários padronizados e pré-

definidos.

− Receber o material da área de esterilização e guardá-lo, no local identificado.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.060

Versão: 00

Título: Armazenamento de artigos esterilizados

Page 195: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

193

− Observar em cada pacote recebido pela área de esterilização: modificação

ocorrida na coloração da fita teste para autoclave a vapor; preenchimento do

rótulo e integridade do pacote.

− Verificar diariamente se os pacotes estocados estão dentro do prazo de validade

da esterilização, colocando os pacotes com data de validade mais próxima do

vencimento na frente para não ocorrer retrabalho.

− Solicitar a orientação do enfermeiro, sempre que houver dúvidas no

desenvolvimento das atividades.

− Manter a área limpa e organizada.

− Registrar no livro de controle de estoque do material esterilizado contendo

entrada e saída de materiais e instrumentais.

5.Registros

Livro de controle de estoque do material esterilizado contendo entrada e saída de

materiais e instrumentais.

6.Anexos

Livro de controle de estoque do material esterilizado.

7.Referências

BRASIL. Resolução RDC ANVISA n° 15, de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de

boas práticas para o processamento de produtos para saúde e dá outras providências.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.060

Versão: 00

Título: Armazenamento de artigos esterilizados

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 196: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

194

1.Objetivo

Padronizar à técnica de limpeza, desinfecção e identificação das almotolias utilizadas

para armazenamento de sabão liquido, PVPI, gel condutor, vaselina, álcool e etc.

2.Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos técnicos de enfermagem que atuam na Unidade

Assistencial.

3.Definições e siglas

Almotolias: Recipiente plástico utilizado na área da saúde para armazenagem de

líquidos.

PVPI: Povidona-iodo

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais

− Detergente enzimático

− Escova estilo “mamadeira”

− Esponja de limpeza

− Luvas de procedimento

− Almotolias.

4.2 Execução

− Calçar as luvas.

− Descartar as soluções remanescentes da almotolia.

− Lavar as almotolias e tampas externamente com água e sabão utilizando a

esponja.

− Realizar o mesmo procedimento internamente com a escova.

− Realizar o enxague das almotolias.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.061

Versão: 00

Título: Troca de solução, limpeza e desinfecção de almotolia

Page 197: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

195

− Colocar a almotolia e a tampa em solução de detergente enzimático diluída, de

modo que o interior do frasco esteja preenchido, por pelo menos 30 minutos.

− Enxaguar as peças rigorosamente em água corrente.

− Identificar cada almotolia com etiqueta contando

1. Nome do liquido que contido n recipiente

2. Nome do funcionário que realizou a higienização

3. Data da troca

4. Data de validade do frasco (7 dias)

− Registrar na planilha de controle de expurgo, contendo data, hora, assinatura

e carimbo de quem realizou a atividade.

5.Registros

Planilha de controle de expurgo contendo data, hora, assinatura e carimbo de quem

realizou a atividade.

6.Anexos

Planilha de controle de expurgo.

7.Referências

BRASIL. Ministério da Saúde. Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar.

Processamento de Artigos e Superfícies em Estabelecimentos de Saúde. -- 2. ed. --

Brasília,1994.

BRASIL. Resolução RDC ANVISA n° 15, de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de

boas práticas para o processamento de produtos para saúde e dá outras providências.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.061

Versão: 00

Título: Limpeza, desinfecção e identificação de almotolias

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 198: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

196

1.Objetivo

Padronizar a conduta relacionada à técnica de remoção de sujidades das superfícies

estruturais, materiais e equipamentos da unidade.

3. Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos profissionais do setor de higienização, que atuam na

Unidade Assistencial.

3.Definições e siglas

EPI: Equipamento de proteção individual

Limpeza concorrente: É o processo de limpeza realizado diariamente em diferentes

em todas as dependências da unidade: consultórios, corredores, saguões, salas de

cuidados, enfermarias, instalações sanitárias, áreas administrativas e etc. com intuito

de reposição dos insumos de uso diário (sabonetes, papel higiênico, papel toalha). É

uma limpeza úmida e menos completa, não envolvendo máquinas.

4.Descrição da atividade

A limpeza concorrente deverá ser executada com o intuito de proporcionar a usuários

e colaboradores menor risco de contaminação por microrganismos e bactérias.

4.1 Materiais

− Mop.

− Panos de limpeza.

4.2 Execução

− Realizar a limpeza da unidade, atentando-se para a rotina de horários de cada

setor.

− Usar EPI’s.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.062

Versão: 00

Título: Limpeza concorrente

Page 199: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

197

− Iniciar a limpeza sempre do setor de menor risco de contaminação para o de

maior risco.

− Retirar os sacos de resíduos sólidos.

− Em setores de grande extensão física, a limpeza deverá ser realizada primeiro

em uma metade, e em seguida na outra.

− Não é permitido realizar varredura em ambientes de saúde.

− Registra em Planilha de rotina de higienização da unidade contendo data, hora,

assinatura e carimbo de quem realizou a atividade.

5.Registros

Planilha de rotina de higienização.

6.Anexos

Planilha de rotina de higienização.

7.Referências

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. Limpeza Hospitalar. São Paulo,

2009.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.062

Versão: 00

Título: Limpeza concorrente

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 200: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

198

1.Objetivo

Padronizar a conduta relacionada à técnica de limpeza terminal.

2.Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se aos profissionais do setor de higienização, que atuam na

Unidade Assistencial.

3.Definições e siglas

EPI: Equipamento de proteção individual

Limpeza terminal: É o processo de limpeza que ocorre em todas as superfícies

horizontais e verticais diferentes dependências da unidade, essa limpeza inclui pisos,

paredes, equipamentos, mobiliários, inclusive mesas de exames e colchões, janelas,

vidros, portas, grades de ar condicionado, luminárias, teto, em todas as suas

superfícies externas e internas e etc.. No piso a limpeza é realizada com uso de

máquina.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais

− Materiais para higiene de ambientes conforme disposição da unidade

− Panos para limpeza de mesas e cabeceiras

− Mops

− Máquina de lavagem de pisos

− EPI’s.

4.2 Execução

− Realizar a limpeza da unidade, atentando-se para a rotina de horários de cada

setor.

− Usar EPI’s.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.063

Versão: 00

Título: Limpeza terminal

Page 201: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

199

− Iniciar a limpeza do setor de menor risco de contaminação para o de maior

risco.

− Prezar pelo início da limpeza das áreas mais altas para as mais baixas.

− O uso de escadas será permitido apenas em superfícies planas e secas.

− Nunca deixar grande quantidade de água no chão.

− Realizar a limpeza por quadrantes.

− Após o término da atividade, deixar os materiais limpos, secos e organizados.

− Registrar em planilha de rotina de higienização da unidade contendo data,

hora, assinatura e carimbo de quem realizou a atividade.

5.Registros

Planilha de rotina de higienização.

6.Anexos

Planilha de rotina de higienização.

7.Referências

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. Limpeza Hospitalar. São Paulo

2009.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.063

Versão: 00

Título: Limpeza terminal

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 202: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

200

1. Objetivo

Padronizar as condutas a serem adotadas quando da ocorrência de acidentes com

material biológico.

2. Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se a todos os profissionais de saúde capacitados que atuam na

Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas

O acidente com material biológico consiste na exposição de uma pessoa a sangue ou

secreções através da pele, das mucosas (olhos, boca, nariz e genitália) ou de lesão

perfuro-cortante com agulhas, instrumental cirúrgico e vidros contendo secreções.

Considera-se sempre a possibilidade desses fluidos estarem potencialmente

contaminados, principalmente pelos vírus da Hepatite B e C e do HIV. É considerada

EMERGÊNCIA MÉDICA devendo, o profissional ser encaminhado e/ou procurar

atendimento, no menor tempo possível, já que são necessárias medidas pós-exposição.

Exposições percutâneas: lesões provocadas por instrumentos perfurantes e cortantes

(p.ex. agulhas, bisturi, vidrarias).

Exposições em mucosas: quando há respingos na face envolvendo olho, nariz, boca ou

genitália.

Exposições cutâneas (pele não-íntegra): contato com pele com dermatite ou feridas

abertas.

Material biológico: Sangue, secreções e fluidos corpóreos.

SESMT: Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho.

4. Descrição do procedimento

− Recomenda-se como primeira conduta após exposição a material biológico, os

cuidados imediatos com a área atingida. Essas medidas incluem a lavagem

exaustiva do local exposto com água e sabão, nos casos de exposições

percutâneas ou cutâneas.

− Usar soluções antissépticas degermantes é uma opção. Nas exposições de

mucosas, deve-se lavá-las exaustivamente com água ou com solução salina

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.064

Versão: 00

Título: Acidentes com material biológico

Page 203: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

201

fisiológica. Estão contraindicados procedimentos que aumentam a área exposta

(cortes, injeções locais) e a utilização de soluções irritantes, como éter,

hipoclorito ou glutaraldeído.

− O profissional de saúde acidentado deverá ser orientado sobre qual o serviço

ele deverá procurar, para prosseguir com o atendimento.

Observação:

A prevenção da exposição a materiais biológicos é a principal medida para que não

ocorra contaminação. O uso de EPI’s é imprescindível durante a realização de todo e

qualquer procedimento. O cuidado e a atenção do profissional são a sua melhor forma

de prevenção.

Cada Singular deverá dar seguimento conforme fluxo estabelecido.

5. Registros

Encaminhamento para SESMT.

6. Anexos

Não se aplica.

7. Referências

Brasil. Ministério da Saúde. Exposição a materiais biológicos. Secretaria de Atenção à

Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Brasília, 2006.

Brasil. Ministério da Saúde. Recomendações para atendimento e acompanhamento de

exposição ocupacional a material biológico: HIV e Hepatites B e C. Brasília, 2004.

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.064

Versão: 00

Título: Acidentes com material biológico

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 204: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

202

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.065

Versão: 00

Título: Segregação, acondicionamento e destino final de resíduos

1. Objetivo

Padronizar a conduta relacionada a segregação, acondicionamento e destino final de

resíduos hospitalares.

2. Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se todos os profissionais que atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas

Segregação: Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração,

de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os

riscos envolvidos.

Resíduos infectantes: Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que,

por suas características, podem apresentar risco de infecção. Ex: bolsa de sangue,

gases aspirados de área contaminada, sondas, bolsas de colostomia e similares,

curativos, seringas contaminadas com secreção e etc.

Resíduos químicos: Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar

risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de

inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. Ex: Medicamentos vencidos.

Resíduo perfurocortante: Materiais perfuro cortantes, tais como: lâminas de barbear,

agulhas, escalpes, ampolas de vidro, lâminas de bisturi, lancetas, espátulas, e todos

os utensílios de vidro quebrados no laboratório e outros similares.

Resíduos equiparados aos resíduos domiciliares: Resíduos que não apresentam risco

biológico, químico ou radioativo à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser

equiparados aos resíduos domiciliares. Ex: Fraldas, absorventes higiênicos, papel

toalha usado, papel higiênico, fitas adesivas, carbono e restos alimentares de

paciente.

Page 205: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

203

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.065

Versão: 00

Título: Segregação, acondicionamento e destino final de resíduos

Resíduo Reciclável (Saco Azul): São resíduos destinados à reciclagem ou à

reutilização. Ex: Papel (exceto carbono e papel de fax), copo descartável usado com

água, papelão, plástico, metais e frascos de soro vazio.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais

− Saco de lixo branco leitoso: Acondicionamento de resíduos infectantes

− Saco de lixo preto: Acondicionamento de equiparados aos resíduos domiciliares

− Saco de lixo azul: Acondicionamento de resíduos recicláveis

− Caixa para materiais perfuro cortantes.

4.2 Execução

− Segregação do resíduo no momento exato de sua geração.

− Recolher os sacos de lixo uma vez ao dia ou sempre que o saco atingir sua

capacidade de 2/3.

− Recolocar o saco de lixo correspondente ao tipo de resíduo identificado na

lixeira.

− Higienizar a lixeira uma vez por semana ou quando necessário, com água e

sabão, em seguida realizar a desinfecção com hipoclorito de sódio a 1% aplicar

com pano limpo, deixar agir por 10 minutos.

− Armazenar os sacos de lixos recolhidos dentro dos contentores de coleta interna

conforme o tipo de resíduo.

− Os materiais perfurantes e cortantes deverão ser acondicionados em recipiente

rígido de cor laranja, vedado e identificado.

− Quando as caixas atingir a marca tracejada no recipiente, o mesmo deverá ser

fechado, deixando as alças expostas e devidamente lacrado, pela equipe de

enfermagem ou, na ausência por outro profissional de saúde.

Page 206: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

204

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.065

Versão: 00

Título: Segregação, acondicionamento e destino final de resíduos

− Preparar contentores de lixo para recolhimento final conforme rotina

estabelecida no PGRSS.

5. Documentos complementares

− PGRSS da unidade.

6. Registros

Não se aplica.

7.Referências

Hospitais universitários federais, Rotinas de Segregação e Coleta dos Resíduos gerados,

Dourados, Mato Grosso do Sul – 2015.

ANVISA. AGENCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução da diretoria

colegiada- RDC Nº 222, de 28 de março de 2018.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 207: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

205

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.066

Versão: 00

Título: Recolhimento dos resíduos de serviços de saúde

1. Objetivo

Padronizar a conduta relacionada ao recolhimento dos resíduos de serviços de saúde.

2. Âmbito de aplicação

Este documento aplica-se todos os profissionais que atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas

RSS: Resíduos serviço de saúde.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais

− EPI’s

− Os equipamentos para transporte interno (carros de coleta) devem ser

constituídos de material rígido, lavável, impermeável e identificados com o

símbolo correspondente ao risco do resíduo nele contido.

4.2 Execução

− A coleta e o transporte devem atender ao roteiro previamente definido.

− A coleta deve ser feita separadamente, de acordo com o grupo de resíduos e

em recipientes específicos a cada grupo de resíduos.

− A coleta interna de RSS deve ser planejada com base no tipo de RSS, volume

gerado, roteiros (itinerários), dimensionamento dos abrigos, regularidade,

frequência de horários de coleta externa.

− O transporte interno dos recipientes deve ser realizado sem esforço excessivo

ou risco de acidente para o funcionário.

Page 208: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

206

Procedimento Operacional Padrão

Código: POP.066

Versão: 00

Título: Recolhimento dos resíduos de serviços de saúde

− Após as coletas, o funcionário deve lavar as mãos ainda enluvadas, retirar as

luvas e colocá-las em local próprio. Ressalte-se que o funcionário também deve

lavar as mãos antes de calçar as luvas e depois de retirá-las.

Coleta Interna I: Operação de transferência dos recipientes do local de

geração para armazenamento temporário (expurgo).

Coleta Interna II: Operação de transferência dos recipientes do

armazenamento temporário (expurgo) para o armazenamento externo (abrigo

externo).

5. Registros

Não se aplica.

6. Anexos

Não se aplica.

7. Referências

Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 306, de 07 de dezembro de

2004.

Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual de

gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

Page 209: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

207

Expediente

Diretoria Executiva

Presidente Executivo: Luiz Otávio Fernandes de Andrade

Diretor de Integração e Mercado: Aylan César de Melo

Diretor de Controle: Dilson Lamaita Miranda

Gestão de Saúde Integral

Guilherme Lobo da Silveira

Manuelly Ansia Dopazo

Ana Fernanda Rodrigues Cardoso

Grazielle Sales de Oliveira

Luciana Costa Pires

Nicácia dos Santos e Silva

Poliana Augusta de Melo Campos Carvalho

Sivana Santos Assreuy Diniz

Elaboração / Revisão

Unimed Federação Minas - Alba Valéria Garcia Lima Trede

Unimed Federação Minas - Guilherme Lobo da Silveira

Unimed Federação Minas - Grazielle Sales de Oliveira

Unimed Federação Minas - Manuelly Ansia Dopazo

Unimed Federação Minas - Nicácia dos Santos e Silva

Unimed Federação Minas - Paula Caroline Silva

Unimed Federação Minas - Poliana Augusta de Melo Campos Carvalho

Unimed Federação Minas - Sivana Santos Assreuy Diniz

Unimed Barbacena - Christiane Kelly de Moura Vieira

Unimed Barbacena - Bárbara Barbosa Alves Soares

Unimed Barbacena - Chrystina Coelho Siqueira

Unimed Belo Horizonte - Helena Beatriz Medrado de Barcellos

Unimed Cataguases - Aline Oliveira Vieira

Unimed Cataguases - Leonardo Pinto Teixeira

Unimed Cataguases - Mariana Archangelo Ferreira Fontes

Unimed Circuito das Aguas - Tassia Tranqueira Malta Lopes

Unimed Circuito das Aguas - Jamille de Carvalho Silva

Page 210: Manual de normas e procedimentos Unimed Pleno V00

208

Unimed Juiz de Fora – Barbara Sperandio

Unimed Juiz de Fora - Mauro Cesar Gomes

Unimed Juiz de Fora - Raquel Aparecida Lopes Nunes

Unimed Poços de Caldas - Jaqueline de Souza

Unimed Poços de Caldas - Viviane Santos Matsumoto

Unimed Serras de Minas - Cristina Josélia Milagres Araújo

Unimed Serras de Minas - Roseany Ramos Fontes

Unimed Serras de Minas - Wilmara Lopes Fialho

Unimed Ubá - Ariane Freitas de Amorim Silva

Unimed Ubá - Gersom Abdo Lacerda Matedi

Unimed Ubá - Rafaella Gomes Corbelli Marques

Unimed Ubá - Valkíria Faria da Costa

Unimed Vertente do Caparaó - Josiane Fernanda da Silva

Unimed Vertente do Caparaó - Lesllye Gomes

Unimed Vertente do Caparaó - Roseane Aparecida Cruz Santos Silva