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MANUAL DE ROTINA DE CONTRATAÇÃO
DE OBRAS, SERVIÇOS DE ENGENHARIA,
SERVIÇOS E AQUISIÇÕES DE BENS
SENAI/RR
Boa Vista/RR
2015
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“O sucesso nasce do querer, da determinação
e persistência em se chegar a um objetivo. Mesmo não
atingindo o alvo, quem busca e vence obstáculos, no mínimo
fará coisas admiráveis.”
José de Alencar
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ELABORAÇÃO
Este Manual foi elaborado pela Equipe do Serviço Nacional de
Aprendizagem da Industrial – SENAI/RR:
Arnaldo Mendes de Souza Cruz – Diretor Regional
José Laurindo Pereira - Interino Gestão Administrativa
Larissa Santos Ferreira – Setor de Contratos
Hidelblando de Jesus Silva Filho – Setor de Suprimento
Andrios Macedo do Nascimento – Setor de Almoxarifado
Diego Silva Lopes – Presidente da Comissão Permanente de Licitação
José Laurindo Pereira – Gestão Financeira
Pedro Lindemberg Silva Ruiz – Consultor
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO................................................................................................................6
1- CONCEITOS E DEFINIÇÕES ......................................................................................... 7 2- PROCEDIMENTOS DE SOLICITAÇÃO DE CONTRATAÇÃO DE OBRAS, SERVIÇOS
DE ENGENHARIA, SERVIÇOS COMUNS E AQUISIÇÕES DE BENS ........................ 12 2.1- SOLICITAÇÃO DE CONTRATAÇÃO ......................................................................... 12 2.10- RECEBIMENTO/PRESTAÇÃO DE SERVIÇO ......................................................... 23 2.11- LIQUIDAÇÃO ........................................................................................................... 23 2.12- PAGAMENTO ........................................................................................................... 23 2.14- ENCERRAMENTO PROCESSUAL ......................................................................... 24 2.15- ENCERRAMENTO E ABERTURA DE VOLUME SUBSEQUENTE ........................ 24 2.16- TERMO DE ENCERRAMENTO PROCESSUAL ..................................................... 25 2.17- TERMO DE JUNTADA DE DOCUMENTO ............................................................... 25 2.18- TERMO DE DESENTRANHAMENTO DE DOCUMENTO ....................................... 25 2.19- TERMO DE APENSAMENTO DE PROCESSO ....................................................... 25 2.2- PESQUISA DE PREÇO .............................................................................................. 12 2.20- TERMO DE DESAPENSAMENTO DE PROCESSO ............................................... 25 2.3- AUTORIZAÇÃO DE DESPESA ................................................................................. 13 2.4- AUTUAÇÃO OU FORMALIZAÇÃO DO PROCESSO DE CONTRATAÇÃO ............. 13 2.4.1 – CAPA DO PROCESSO ......................................................................................... 13 2.5- NUMERAÇÃO DE PÁGINA ....................................................................................... 13 2.6- TERMO DE REFERÊNCIA OU PROJETO BÁSCO .................................................. 14 2.6.1- A IMPORTÂNCIA DO PROJETO BÁSICO OU TERMO DE REFERÊNCIA ........... 15 2.6.2- ELABORAÇÃO DO PROJETO BÁSICO E DO TERMO DE REFERÊNCIA .......... 16 2.6.2.1- Fase de Planejamento ........................................................................................ 17 2.6.2.10- Definição dos Métodos e Condições para a Execução dos Serviços ou do
Fornecimento: .............................................................................................................. 20 2.6.2.11- Estratégia de Suprimento: ............................................................................... 21 2.6.2.12- Cronograma Físico-Financeiro: ....................................................................... 21 2.6.2.13- Critérios de Recebimento e Aceitação do Objeto: ......................................... 21 2.6.2.14- Critério de Avaliação das Propostas: .............................................................. 21 2.6.2.15- Obrigações do Contratante e do Contratado: ................................................ 21 2.6.2.16- Procedimentos de Fiscalização e gerenciamento do Contrato: ................... 21 2.6.2.17- Prazo de Execução/Entrega do Objeto: .......................................................... 22 2.6.2.18- Sanções Administrativas: ................................................................................ 22 2.6.2.2- Fase de Elaboração do Documento .................................................................. 17 2.6.2.3- Descrição do objeto ........................................................................................... 18 2.6.2.4- Justificativa da Contratação .............................................................................. 19 2.6.2.5- Especificação do objeto ..................................................................................... 19 2.6.2.6- Como especificar Bens: ..................................................................................... 19 2.6.2.7- Especificação de Serviços: ............................................................................... 19 2.6.2.8- Os Riscos das Especificações Impróprias: ..................................................... 20 2.6.2.9- Orçamento:.......................................................................................................... 20 2.7- DOCUMENTOS MÍNIMOS DE HABILITAÇÃO EXIGIDOS PELA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL E PELA LEI .................................................................................................. 22 2.8- LICITAÇÃO ................................................................................................................ 23
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2.9- CONTRATO ................................................................................................................ 23 3- FLUXOGRAMA ............................................................................................................. 26 3.13- AVALIAÇÃO ............................................................................................................. 23 4- BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................. 27 ANEXOS ............................................................................................................................ 28
6
APRESENTAÇÃO
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial-SENAI/RR, tem como
missão promover a educação profissional, a inovação e a transferência de tecnologias
industriais, contribuindo para o desenvolvimento da Indústria Roraimense.
Com o foco para: “Ser reconhecido como referência estadual em
educação profissional e indutor de inovação e transferência de tecnologias para a
Indústria Roraimense, atuando com padrão internacional de excelência”.
Instituição reconhecida nacionalmente pela integração com a indústria e
comunidade, prove parcerias com os demais entes da Administração Pública, por meio de
convênios, a fim de fomentar a educação profissional para seus filiados, como também
para clientela local que o procura.
Assim, o Manual de Rotina de Contratação de Obras, Serviços de
Engenharia, Serviços e Aquisição de Bens do SENAI/RR, foi desenvolvido para otimiza os
procedimentos de contratação, bem como estabelecer organização processual visando
atender as exigências do Tribunal de Contas da União-TCU e do Controladoria Geral da
União-CGU, usando as normas vigente, e em consonância com o Regulamento de
Licitações e Contratos do SENAI.
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1- CONCEITOS E DEFINIÇÕES
OBRA - é toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou
ampliação, realizada por execução direta ou indireta;
SERVIÇO - é toda atividade destinada a obter determinada utilidade de
interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem,
operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens,
publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais;
COMPRA - é toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de
uma só vez ou parceladamente;
ALIENAÇÃO – é toda transferência de domínio de bens a terceiros;
SEGURO-GARANTIA - o seguro que garante o fiel cumprimento das
obrigações assumidas por empresas em licitações e contratos;
EXECUÇÃO DIRETA - a que é feita pelos órgãos e entidades, pelos
próprios meios;
EXECUÇÃO INDIRETA - é a que o órgão ou entidade contrata com
terceiros sob qualquer dos seguintes regimes:
a) Empreitada por preço global – é quando se contrata a execução da
obra ou do serviço por preço certo e total;
b) Empreitada por preço unitário – é quando se contrata a execução da
obra ou do serviço por preço certo de unidades determinadas;
d) Tarefa – é quando se ajusta mão-de-obra para pequenos trabalhos por
preço certo, com ou sem fornecimento de materiais;
e) Empreitada integral - quando se contrata um empreendimento em sua
integralidade, compreendendo todas as etapas das obras, serviços e instalações
necessárias, sob inteira responsabilidade da contratada até a sua entrega ao contratante
em condições de entrada em operação, atendidos os requisitos técnicos e legais para sua
utilização em condições de segurança estrutural e operacional e com as características
adequadas às finalidades para que foi contratada;
PROJETO BÁSICO - conjunto de elementos necessários e suficientes,
com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de
obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos
técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do
impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a
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definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos:
a) desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global
da obra e identificar todos os seus elementos constitutivos com clareza;
b) soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de
forma a minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de
elaboração do projeto executivo e de realização das obras e montagem;
c) identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e
equipamentos a incorporar à obra, bem como suas especificações que assegurem os
melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar o caráter competitivo para a
sua execução;
d) informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos
construtivos, instalações provisórias e condições organizacionais para a obra, sem frustrar
o caráter competitivo para a sua execução;
e) subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra,
compreendendo a sua programação, a estratégia de suprimentos, as normas de
fiscalização e outros dados necessários em cada caso;
f) orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em
quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados;
PROJETO EXECUTIVO - é o conjunto dos elementos necessários e
suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da
Associação Brasileira de Normas Técnicas-ABNT;
TERMO DE REFERÊNCIA - é o documento que deverá conter elementos
capazes de propiciar avaliação do custo pela administração diante de orçamento
detalhado, definição dos métodos, estratégia de suprimento, valor estimado em planilhas
de acordo com o preço de mercado, cronograma físico-financeiro, se for o caso, critério
de aceitação do objeto, deveres do contratado e do contratante, procedimentos de
fiscalização e gerenciamento do contrato, prazo de execução e sanções, de forma clara,
concisa e objetiva;
CONTRATANTE - é o órgão ou entidade signatária do instrumento
contratual;
CONTRATADO - é a pessoa física ou jurídica signatária de contrato com
o SENAI/RR;
COMISSÃO - comissão, permanente ou especial, criada com a função de
receber, examinar e julgar todos os documentos e procedimentos relativos às licitações e
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ao cadastramento de licitantes.
MATERIAL DE CONSUMO - é aquele cuja duração é limitada a curto
lapso de tempo, por exemplo: MATERIAL EDUCATIVO E ESPORTIVO - apitos, bolas,
brinquedos educativos, cordas, esteiras, joelheiras, luvas, raquetes, redes para prática de
esportes, tornozeleiras e afins. MATERIAL DE EXPEDIENTE - agenda, alfinete de aço,
almofada para carimbos, apagador, apontador de lápis, arquivo para disquete, bandeja
para papéis, bloco para rascunho bobina papel para calculadoras, borracha, caderno,
caneta, capa e processo, carimbos em geral, cartolina, classificador, clipe cola, colchete,
corretivo, envelope, espátula, estêncil, estilete, extrator de grampos, fita adesiva, fita para
máquina de escrever e calcular, giz, goma elástica, grafite, grampeador, grampos, guia
para arquivo, guia de endereçamento postal, impressos e formulário em geral,
intercalador para fichário, lacre, lápis, lapiseira, limpa tipos, livros de ata, de ponto e de
protocolo, papéis, pastas em geral, percevejo, perfurador, pinça, placas de acrílico,
plásticos, porta-lápis, registrador, régua, selos para correspondência, tesoura, tintas,
toner, transparências e afins. MATERIAL DE PROCESSAMENTO DE DADOS - cartuchos
de tinta, capas plásticas protetoras para micros e impressoras, CD-ROM virgem,
disquetes, mouse PAD peças e acessórios para computadores e periféricos, recarga de
cartuchos de tinta, toner para impressora lazer, cartões magnéticos e afins. MATERIAL DE
ACONDICIONAMENTO E EMBALAGEM - arame, barbante, caixas plásticas, de madeira,
papelão cordas, engradados, fitas de aço ou metálicas, fitas gomadas, garrafas e potes,
linha, papel de embrulho, papelão, sacolas, sacos e afins. MATERIAL DE CAMA, MESA E
BANHO - cobertores, colchas, colchonetes, fronhas, lençóis, toalhas, travesseiros,
almofadas e afins. MATERIAL DE COPA E COZINHA - abridor de garrafa, açucareiros,
artigos de vidro e plástico, bandejas, coadores, colheres, copos, facas, farinheiras
frigideiras, garfos, garrafas térmicas, paliteiros, panelas, panos de cozinha, papel
alumínio, pratos, recipientes para água, suportes de copos para cafezinho, tigelas, xícaras
e afins. MATERIAL DE LIMPEZA E PRODUÇÃO DE HIGIENIZAÇÃO - capacho, cesto
para lixo, creme dental, desinfetante, escova de dente, mangueira, papel higiênico,
sabonete, álcool gel 70%, repelente, protetor solar e afins. MATERIAL PARA
MANUTENÇÃO DE BENS IMÓVEIS - amianto, aparelhos sanitários, arames liso e
farpado, areia, basculante, boca de lobo, bóia, brita, brocha, cabo metálico, cal, cano,
cerâmica, cimento, cola, condutores de fios, conexões, curvas, esquadrias, fechaduras,
ferro, gaxetas, grades, impermeabilizantes, isolantes acústicos e térmicos, janelas,
joelhos, ladrilhos, lavatórios, lixas, madeira, marcos de concreto, massa corrida, niple,
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papel de parede, parafusos, pias, pigmentos, portas e portais, pregos, rolos solventes,
sifão, tacos, tampa para vaso, tampão de ferro, tanque, tela de estuque, telha, tijolo, tinta,
torneira, trincha, tubo de concreto, válvulas, verniz, vidro e afins. MATERIAL PARA
MANUTENÇÃO DE BENS MÓVEIS - cabos, chaves, cilindros para máquinas copiadoras,
compressor para ar condicionado, mangueira para fogão margaridas, peças de reposição
de aparelhos e máquinas em geral, materiais de reposição para instrumentos musicais e
afins. MATERIAL ELÉTRICO E ELETRÔNICO - benjamins, bocais, calhas, capacitores e
resistores, chaves de ligação, circuitos eletrônicos, condutores, componentes de aparelho
eletrônico, diodos, disjuntores, eletrodos, eliminador de pilhas, espelhos para
interruptores, fios e cabos, fita isolante, fusíveis, interruptores, lâmpadas e luminárias,
pilhas e baterias, pinos e plugs, placas de baquelite, reatores, receptáculos, resistências,
starts, suportes, tomada de corrente,controle p/portão eletrônico. Controle p/ TV e DVD,e
afins. MATERIAL DE PROTEÇÃO E SEGURANÇA - cadeados, capacetes, chaves, cintos,
coletes, dedais, guarda-chuvas, lona, luvas, mangueira de lona, máscaras, recargas de
extintores e afins. MATERIAL PARA ÁUDIO, VÍDEO E FOTO - álbuns para retratos, alto-
falantes, antenas internas, filmes virgens, fitas virgens de áudio e vídeo, lâmpadas
especiais, molduras, pen drive e afins. SEMENTES, MUDAS DE PLANTAS E INSUMOS -
adubos, argila, plantas ornamentais, bulbos, enxertos, fertilizantes, mudas envasadas ou
com raízes nuas, sementes, terra, tubérculos e afins. MATERIAL LABORATORIAL -
bastões, bico de gás, cálices, corantes, filtros de papel, fixadoras, frascos, funis, garra
metálica, lâminas de vidro para microscópio, lâmpadas especiais, luvas de borracha,
pinças, rolhas, vidraria, tais como: balão volumétrico, Becker, conta-gotas, Erlemeyer,
pipeta, proveta, termômetro, tubo de ensaio e afins. MATERIAL HOSPITALAR - algodão,
compressa de gaze, esparadrapo, luvas, termômetro clínico, ataduras e afins.
FERRAMENTAS - alicate, broca, caixa para ferramentas, chaves em geral, enxada,
espátulas, martelo, pá, picareta, serrote, tesoura de podar, trena e afins. E está dividido
em duas categorias:
a) Material consumível - são os que podem ser consumido, sem que
haja devolução;
b) Material reutilizável - são os materiais de consumo que não podem
ser consumidos, devendo os mesmos ser devolvidos para reaproveitamento;
MATERIAL PERMANENTE E EQUIPAMENTO- é aquele de duração
superior a dois anos, como por exemplo: APARELHOS E EQUIPAMENTOS DE
COMUNICAÇÃO - antena parabólica, aparelho de telefonia, bloqueador telefônico, central
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telefônica, detector de chamadas telefônicas, fac-símile, interfone, PABX, rádio receptor, ,
secretaria eletrônica e afins. APARELHOS E UTENSÍLIOS DOMÉSTICOS - aparelhos de
copa e cozinha, aspirador de pó, batedeira, botijão de gás, cafeteira elétrica, chuveiro ou
ducha elétrica, circulador de ar, condicionador de ar (móvel), conjunto de chá/café/jantar,
escada portátil, enceradeira, exaustor, faqueiro, filtro de água, fogão, forno de micro-
ondas, geladeira, grill, liquidificador, máquina de lavar louca, máquina de lavar roupa,
máquina de moer café, máquina de secar pratos, secador de prato, tábua de passar
roupas, torneira elétrica, torradeira elétrica, umidificador de ar e afins. COLEÇÕES E
MATERIAIS BIBLIOGRÁFICOS - álbum de caráter educativo, coleções e materiais
bibliográficos informatizados, dicionários, enciclopédia, ficha bibliográfica, jornal e revista
(que constitua documentário), livro, mapa, material folclórico, partitura musical,
publicações e documentos especializados destinados a bibliotecas, repertorio legislativo e
afins. DISCOTECAS E FILMOTECAS - disco educativo, fita de áudio e vídeo com aula de
caráter educativo, microfilme e afins. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO, SEGURANÇA E
SOCORRO - alarme, extintor de incêndio, pára-raio, sinalizador de garagem, porta
giratória, circuito interno de televisão e afins. INSTRUMENTOS MUSICAIS E
ARTÍSTICOS - todos os instrumentos de cordas, sopro ou percussão, como também
outros instrumentos utilizados pelos artistas em geral. clarinete, guitarra, pistão, saxofone,
trombone, xilofone e afins. MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS GRÁFICOS - aparelho para
encadernação, copiadora, cortadeira elétrica, costuradora de papel, duplicadora,
grampeadeira, gravadora de extenso, guilhotina e afins. EQUIPAMENTOS PARA ÁUDIO,
VÍDEO E FOTO - amplificador de som, caixa acústica, data show, equalizador de som,
filmadora, flash eletrônico, fone de ouvido, gravador de som, máquina fotográfica,
microfilmadora, microfone, objetiva, projetor, rádio, rebobinadora, retro projetor,
sintonizador de som, tanques para revelação de filmes, tape-deck, televisor, tela para
projeção, toca-discos, vídeo cassete e afins. MÁQUINAS, UTENSÍLIOS E
EQUIPAMENTOS DIVERSOS - aparador de grama, aparelho de ar condicionado,
bebedouro – carrinho de feira, furadeira, ventilador e afins. EQUIPAMENTOS DE
PROCESSAMENTO DE DADOS - caneta óptica, computador, data show – fitas e discos
magnéticos, impressora, kit multimídia, leitora, mesa digitalizadora, modem, monitor de
vídeo, placas, processador, scanner, teclado para micro e afins. MÁQUINAS,
INSTALAÇÕES E UTENS. DE ESCRITÓRIO - apontador fixo (de mesa), caixa
registradora, carimbo digitador de metal, globo terrestre, grampeador (exceto de mesa),
máquina autenticadora, máquina de calcular, quebra-luz (luminária de mesa) e afins.
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MOBILIÁRIO EM GERAL - armário, arquivo de aço ou madeira, balcão (tipo atendimento),
banco, banqueta, base para mastro, cadeira, cama, carrinho fichário, carteira e banco
escolar, cristaleira, escrivaninha, espelho moldurado, estante de madeira ou aço,
estofado, guarda-louça, mapoteca, mesa, poltrona, porta-chapéus, prancheta para
desenho, quadro de chaves, quadro imantado, quadro para editais e avisos, relógio de
mesa/parede/ponto, roupeiro, sofá, suporte para tv e vídeo, suporte para bandeira
(mastro), vitrine e afins. PEÇAS NÃO INCORPORÁVEIS A IMÓVEIS - biombos, carpetes
(primeira instalação), cortinas, divisórias removíveis, estrados, persianas, tapetes, grades
e afins.
PROCESSO - É o conjunto de documentos, que exige estudo mais
detalhado, bem como procedimentos expressados por despachos, pareceres técnico,
anexo ou, ainda, instruções para pagamento de despesas; assim, o documento é
protocolado e autuado pelos Órgãos autorizados a executar tais procedimentos.
2- PROCEDIMENTOS DE SOLICITAÇÃO DE CONTRATAÇÃO DE OBRAS, SERVIÇOS DE ENGENHARIA, SERVIÇOS COMUNS E AQUISIÇÕES DE BENS
São todos os atos e procedimentos que deverão compor o processo de
contratação.
2.1- SOLICITAÇÃO DE CONTRATAÇÃO
A solicitação será realizada por qualquer setor do SENAI/RR e enviada ao
setor Gestão Administrativa-GAD, que ficará responsável pela inserção do pedido Sistema
Integrado de Materiais-SIM21, sendo gerado um número para o documento de solicitação.
Para tanto a solicitação deverá conter no mínimo: descrição completa do
material ou serviço, unidade de medida e quantitativo a serem contratados. Em caso de
aquisição de materiais e/ou equipamentos para realização de cursos específicos, será
obrigatório os projetos de confecção, como por exemplo: confecção – os projetos das
peças que serão confeccionadas no curso; movelaria - os projetos dos móveis que serão
confeccionados no curso; serralharia - os projetos que serão confeccionados no curso;
etc.
2.2- PESQUISA DE PREÇO
A pesquisa de preço é a referência para autorização de despesa pela
Autoridade Competente, denominada Ordenador de Despesa.
A pesquisa de preço será de responsabilidade do setor de Suprimento,
sendo composta por no mínimo de 03 (três) orçamentos emitido por pessoa jurídica ou
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física, salvo quando não for possível serão aceitos os orçamentos inferiores a 03 (três),
desde que devidamente justificado pelo setor responsável.
2.3- AUTORIZAÇÃO DE DESPESA
A Autorização da Despesa dar-se-á pela emissão do Processo de
Compra/Serviço no Sistema Integrado de Materiais-SIM21, gerando um número que será
adotado como autuação processual, onde serão realizados todos os procedimentos e atos
para a devida contratação.
2.4- AUTUAÇÃO OU FORMALIZAÇÃO DO PROCESSO DE CONTRATAÇÃO
É o termo que caracteriza a abertura do processo. Dar-se, sempre que o
conteúdo e a importância do assunto exigirem tramitação do documento pelas várias
Unidades Administrativas e Órgãos do Sistema S, visando encaminhamento,
manifestação, decisão administrativa, ações e operações contábeis. Com a autuação, o
documento passa a ter curso próprio chamando-se então processo, caso seja processo
para licitação deverá ser encaminhado a Comissão Permanente de Licitação - CPL.
Fincando essa função exclusivamente ao setor Suprimento.
2.4.1 – CAPA DO PROCESSO
A capa do processo contratação deverá conter obrigatoriamente o
número/ ano e o objeto a ser contratado, devidamente autuado;
2.5- NUMERAÇÃO DE PÁGINA
Para efeito de numeração dos autos, a capa do processo não será
considerada.
As folhas dos processos serão numeradas em ordem crescente, sem
rasuras, devendo ser utilizado carimbo próprio para colocação do número, aposto no
canto superior direito da página, recebendo, a primeira folha, o número “1”. O verso da
folha não será numerado e sua identificação quando for necessária terá como referência a
letra “v”, da palavra verso. Exemplo: folha 3v. A capa do processo não será numerada.
A numeração das peças do processo é iniciada da emissão do Processo
de Compra/Serviço.
A numeração deve ser por folha, e não por página, ou seja, embora
ambas as páginas da folha, frente (ou anverso) e verso, devam ser utilizadas para
registros e despachos, ter-se-á apenas um número, o da folha.
A numeração do processo é imutável mesmo que o processo tramite em
outros Órgãos que não do SENAI/RR que lhe deu origem.
Na tramitação, nenhuma Unidade Administrativa dará andamento a
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processos sem que todas as peças/folhas estejam regularmente numeradas e rubricadas.
O documento não encadernado receberá numeração em sequência
cronológica e individual para cada peça que o constituir, as peças que nele forem
inseridas serão numeradas e rubricadas. As peças subsequentes serão numeradas e
rubricadas pelas Unidades Administrativas que as adicionarem; a capa do processo não
será numerada.
Nenhum processo poderá ter duas peças com a mesma numeração, não
sendo admitido diferenciar pelas letras “A” e “B”, nem rasurar.
Nos casos em que a peça do processo estiver em tamanho reduzido, será
colada em folha de papel branco, apondo-se o carimbo de numeração de peças de tal
forma que o canto superior direito do documento seja atingido pelo referido carimbo.
Os processos oriundos de instituições não pertencentes ao SENAI, só
terão suas peças renumeradas se a respectiva numeração não estiver correta; não
havendo falhas, prosseguir com a sequência numérica existente.
Qualquer solicitação ou informação inerente ao processo será feita por
intermédio de despacho no próprio documento ou, caso seja possível, em folhas de
despacho, a ser incluída ao final do processo, utilizando-se tantas folhas quanto
necessário. Poderá ser utilizada a frente e o verso da folha de despacho, não se
permitindo a inclusão de novas folhas até o seu total aproveitamento do verso. No caso
de inserção de novos documentos no processo, inutilizar o espaço em branco da última
folha de despacho, apondo o carimbo “Em branco”.
No caso de inserção de novos documentos no processo, inutilizar o
espaço em branco, apondo o carimbo “EM BRANCO”.
Quando constatados erros por falha ou omissão na numeração de um
processo, o órgão/setor (aquele onde os enganos foram cometidos) deverá cancelar com
um “X” a numeração de todas as folhas que estiverem irregulares e enumerar novamente,
registrando o fato.
2.6- TERMO DE REFERÊNCIA OU PROJETO BÁSCO
O Termo de referência ou Projeto Básico serão obrigatórios,
independentemente da modalidade de licitação ou dispensa, sendo eles:
a) Termo de Referência ou Projeto Básico para Aquisições;
b) Termo de Referência ou Projeto Básico para Serviços;
c) Projeto Básico para Obras e Serviços de Engenharia;
O Termo de Referência ou Projeto Básico será de responsabilidade do
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Setor de Suprimento conjuntamente com o solicitante.
2.6.1- A IMPORTÂNCIA DO PROJETO BÁSICO OU TERMO DE REFERÊNCIA
a) O Termo de Referência e o Projeto Básico são o código genético da
licitação e do contrato;
b) Eles são o documento que expressa às informações diversas
levantadas em torno de um dado objeto, e que servirá de fonte para guiar a aquisição ou
a contratação dos serviços.
c) A contratação será sempre precedida da apresentação do Projeto
Básico ou Termo de Referência, que deverá ser preferencialmente elaborado por técnico
com qualificação profissional pertinente às especificidades do objeto, devendo o Projeto
ou o Termo ser justificado e aprovado pela autoridade competente.
d) O Termo de Referência é um instrumento usado na modalidade Pregão
Presencial e Eletrônico, da Lei nº 10.520/2002, que nas outras modalidades da Lei nº
8666/93 (concorrência, tomada de preço, convite) equivale ao Projeto Básico.
e) É um dos primeiros documentos a ser confeccionado na etapa interna
do Pregão e exige um trabalho bem complexo e deve ser elaborado em conjunto, ou seja,
deve ter a participação de diversos servidores, nos mais variados setores do órgão
licitante.
f) Ganhou ênfase com o Pregão, contudo sua definição normativa não se
encontra na lei do pregão, mas sim nos comandos regulamentares que explicitam o
Pregão Presencial e o Pregão Eletrônico, os Decretos Federais nº 3.555/2000 e o nº
5.450/2005, respectivamente.
g) O Governo Federal instituiu por meio da Medida Provisória nº 2.026, de
04 de maio 2000, posteriormente convertida na Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002,
nova modalidade de licitação pública denominada pregão.
h) O pregão pode ser conceituado como “o procedimento administrativo
por meio do qual a Administração Pública, garantida a isonomia, seleciona fornecedor ou
prestador de serviços, visando à execução de objeto comum no mercado, permitindo aos
licitantes, em sessão pública, reduzir o valor da proposta por meio de lances sucessivos
verbais no caso de pregão realizado na forma presencial, ou virtuais, por meio eletrônico
(internet), quando realizado na forma eletrônica”.
i) A Lei nº 10.520/2002, no parágrafo único do art. 1º, estabelece que “são
considerados bens e serviços comuns aqueles cujo padrão de desempenho e qualidade
16
possa ser objetivamente definido pelo edital, por meio de especificações usuais no
mercado”.
j) O art. 6º da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, define Projeto
Básico como um conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão
adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto
da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que
assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do
empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos
métodos e do prazo de execução.
k) No caso de objetos qualificados como obras ou serviços de engenharia,
a Secretaria de Estado de Infra Estrutura/SEINF ó o órgão da Administração Direta do
Governo do Estado de Roraima responsável pela confecção do Projeto Básico, contando
com a participação de servidores da SESAU para definição das características do objeto.
2.6.2- ELABORAÇÃO DO PROJETO BÁSICO E DO TERMO DE REFERÊNCIA
a) Quando da elaboração projeto básico e do termo de referência,
devemos nos certificar de que todos os elementos essenciais do documento estão
redigidos com clareza e precisão.
b) Esses elementos, quando bem formalizados, são essenciais tanto para
a Administração quanto para os fornecedores interessados em participar do processo
licitatório e, com absoluta certeza, contribuem para uma contratação bem sucedida.
c) Um Projeto Básico/Termo de Referência bem elaborado é valioso para
a Administração, por possibilitar não só a tomada de decisão pelo ordenador de
despesas, em função da estimativa do custo, da necessidade, conveniência, oportunidade
e dos resultados esperados com a contratação, mas, também, possibilita ao ente público
contratante o perfeito acompanhamento e fiscalização da execução contratual e o
recebimento adequado do bem ou serviço contratado. Por outro lado, um termo de
referência ou projeto básico em que os seus elementos constitutivos estejam redigidos de
forma clara, sem indefinições ou imprecisões, contendo informações detalhadas sobre o
objeto da contratação, com todas as especificações e condições para o fornecimento do
bem ou a execução dos serviços, oferece ao fornecedor as condições necessárias para
que este possa avaliar a sua capacidade de ofertar uma proposta adequada, com preço
compatível e com a segurança de que poderá assumir o compromisso contratual com o
ente público.
17
2.6.2.1- Fase de Planejamento
a) A elaboração do Projeto Básico ou Termo de Referência é tarefa que
requer planejamento. É um trabalho que, preferencialmente, deve ser realizado por uma
equipe técnica que tenha conhecimento sobre a matéria da contração. Às vezes faz-se
necessário a constituição de equipe multidisciplinar, quando, por exemplo, a natureza do
objeto envolver diversas áreas de conhecimento. Quanto mais complexo for o objeto da
licitação, mais tempo devemos dedicar à fase de planejamento.
b) Assim, antes de iniciarmos o processo de elaboração do documento,
devemos em primeiro lugar, identificar todos os elementos do problema, que esperamos
resolver com a contratação, que podem ser alguns ou todos a seguir enumerados:
b.1) Qual o tempo disponível para execução do trabalho?
b.2) Quais são os nossos limites de tempo?
b.3) Quais são as nossas restrições de conhecimento?
b.4) Quem poderá nos fornecer informações sobre o objeto da
contratação?
b.5) Como nos assegurar de que as especificações do objeto e as
condições estabelecidas no documento para a execução do contrato vão resultar em uma
boa contratação?
b.6) Como estimar o custo da contratação?
b.7) Como regulamentar os casos de inadimplemento contratual?
b.8) Quais são as obrigações das partes?
b.9) Como deve ser o recebimento do objeto?
b.10) Quais os testes de funcionamento que devemos propor?
b.11) Como fiscalizar a execução do contrato?
c) Enfim, devemos traçar um cenário da execução contratual e traduzir o
quê e como se deseja a contratação.
2.6.2.2- Fase de Elaboração do Documento
a) O Projeto Básico ou o Termo de Referência deverá conter o nome
completo, rubrica, cargo, do Técnico responsável pela elaboração, correspondente à área
do objeto. Exemplos:
a.1) Caso o objeto seja relativo a obras ou serviços de engenharia em
geral: deverá conter os dados e assinatura do engenheiro responsável;
a.2) Caso o objeto seja relativo a gêneros alimentícios: deverá conter os
dados e assinatura da(o) nutricionista responsável;
18
2.6.2.3- Descrição do objeto
a) É recomendável, embora não obrigatório, que se inicie o documento
pela descrição do objeto, que deve ser enunciado de forma precisa, suficiente e clara,
sem especificações excessivas, irrelevantes ou desnecessárias, que possam restringir a
competição ou direcione para um determinado fornecedor.
b) Na descrição do objeto é vedada pela lei a indicação de marcas, com
exceção dos casos em que, circunstanciadamente motivada, possa ser aceita em
observância ao principio da padronização, ou quando se tratar de caso tecnicamente
justificável.
c) Podemos utilizar os seguintes métodos de descrição de bens:
c.1) Utilizando Marcas – vedado pela lei, salvo nos casos em que
tecnicamente justificável. Exemplos: padronização; reposição de peças sem similaridade;
c.2) Similaridade – é comum a utilização da expressão “marca X ou
similar” nas especificações. Em tese, essa prática não é condenada pelos órgãos de
controle, embora só se justifique quando for inviável a especificação em razão da
quantidade a ser adquirida ou do valor estimado para aquisição, que não justifiquem o
gasto de tempo e recursos necessários para uma perfeita descrição e especificação do
bem;
c.3) Por meio de Especificações Técnicas – é o melhor método para
comunicar ao fornecedor as necessidades do órgão;
c.4) Características Físicas ou Químicas – descrevendo a composição do
produto – cola líquida, álcool em gel, etc.;
c.5) Materiais e Métodos de Manufatura – descrevendo os materiais
utilizados na produção do bem e os métodos construtivos;
c.6) Considerando Desempenho/performance – quando o importante para
o atendimento da necessidade do órgão é o resultado ou benefício que o bem possa
trazer – descrever, por exemplo, a configuração de um computador;
c.7) Por meio de desenhos/plantas – muitas vezes o bem que se pretende
adquirir é preciso ser fabricado, nesse caso, é preciso que a Administração detalhe por
meio de desenhos, plantas e medidas o bem a ser adquirido, permitindo a sua confecção
sem falhas;
c.8) Combinando os Métodos de Descrição - é possível combinar os
diversos métodos de descrição acima.
19
c.9) Padronização – a Lei nº 8.666/93 determina que as compras, sempre
que possível, devem atender ao princípio da padronização, que imponha compatibilidade
de especificações técnicas e de desempenho;
c.10) Amostras – método usado quando em situações que requeiram
análises de cunho subjetivo: cor, sabor, textura e cheiro.
2.6.2.4- Justificativa da Contratação
a) Em seguida à descrição do objeto, pode-se dar continuidade ao
documento enunciando a justificativa da contratação.
b) Além do custo estimado, a decisão do ordenador de despesas deve ser
baseada também na conveniência, necessidade e oportunidade da contratação. Por isso,
é preciso que a unidade requisitante do bem ou serviço apresente justificativa da
contratação bem elaborada, na qual além conveniência, necessidade e oportunidade,
enfoque, ainda, os objetivos que se pretende alcançar e os impactos positivos da
contratação para a instituição, seus servidores e para a comunidade, conforme o caso.
2.6.2.5- Especificação do objeto
a) Na sequência, o objeto da contratação deve ser detalhado. Para tanto,
deve-se fornecer informações suficientes, de forma clara e precisa, que permitam a
produção, a compra dos bens ou execução dos serviços, com qualidade e que esta possa
ser aferida facilmente.
b) Deve se evitar exigências de funcionalidades desnecessárias ou
supérfluas.
2.6.2.6- Como especificar Bens:
a) Especificar as dimensões (com ou sem desenhos);
b) Especificar a forma (requer desenho);
c) Especificar com as unidades de medidas;
d) Especificar as cores;
e) Especificar as fórmulas;
f) Especificar as embalagens;
g) Especificar os testes e exames de qualidade no relacionamento;
h) Especificar o transporte/rota/prazo.
2.6.2.7- Especificação de Serviços:
a) Deve se escrever detalhadamente os serviços a serem executados,
evidenciando:
20
b) Definição de equipe mínima para a execução dos serviços, se for o
caso;
b.1) Definição de equipe mínima para a execução dos serviços, se for o
caso;
b.2) Local e horário de funcionamento;
b.3) Frequência e periodicidade;
b.4) Procedimentos, metodologias e tecnologias a serem empregadas na
execução dos serviços;
b.5) Material a ser utilizado;
b.6) Demais especificações que se fizerem necessárias;
b.7) Resultado ou produtos esperados.
2.6.2.8- Os Riscos das Especificações Impróprias:
a) Para os usuários – receber bens ou serviços que não atendem às suas
necessidades;
b) Para os fornecedores – cotar um produto que não é o esperado ou por
preço que não é aceito;
c) Para a Administração – não alcançar os resultados desejados.
2.6.2.9- Orçamento:
Orçamentos Detalhado/valor Estimado em Planilha de Acordo com os
Preços de Mercado Para que o Ordenador de Despesas decida pela contratação é
necessária que se levante a estimativa do custo da contratação, por meio de pesquisa de
mercado, delineada em orçamento detalhado ou em planilha, de modo que fiquem
especificados os custos unitários e totais de cada parcela e do total do serviço a ser
contratado.
2.6.2.10- Definição dos Métodos e Condições para a Execução dos Serviços ou do Fornecimento:
a) Para que a contratação ocorra conforme o esperado, é necessário que
se defina, com precisão, os 21 métodos a serem utilizados na execução dos serviços, as
condições para a sua execução (locais, horários, periodicidade, etc.) a mão-de-obra
necessária, os materiais e equipamentos a serem utilizados, e quaisquer outras
informações que se façam necessárias.
b) No caso de aquisição de bens, devemos informar o prazo, local e
horário de entrega, se os bens serão entregues de uma só vez ou de forma parcelada,
garantia e assistência técnica, etc.
21
c) No caso de bens que precisem ser fabricados, devem ser informados,
ainda, os métodos construtivos (medidas, desenhos, plantas, materiais, cores, e etc.)
2.6.2.11- Estratégia de Suprimento:
Deve-se definir a forma e as condições para a execução dos serviços ou o
fornecimento dos bens: definição dos itens ou formação de lotes para licitação, definição
das etapas e prazos das medições, meios de transportes, etc.
2.6.2.12- Cronograma Físico-Financeiro:
No caso de prestação de serviços executados por empreitada e preços
unitários, com os pagamentos a serem realizados por etapas, faz-se necessário
estabelecer um cronograma de desembolso financeiro no qual fiquem determinados os
períodos de medição e os valores respectivos de cada parcela executada.
2.6.2.13- Critérios de Recebimento e Aceitação do Objeto:
Deve-se estabelecer com clareza como o bem ou serviço deve ser
recebido, provisória e definitivamente: medidas, formas, materiais utilizados, composição
físico - química, funcionalidades, embalagens, testes de funcionamento, analise de
amostra, tudo em conformidade com as especificações do objeto, bem como os
procedimentos do contratante e do fornecedor para os casos de não aceitação do objeto.
2.6.2.14- Critério de Avaliação das Propostas:
a) Informar o tipo de julgamento das propostas: menor preço por item ou
menor preço global.
b) Cumpre esclarecer que, no caso de item único, o critério é o do menor
preço.
2.6.2.15- Obrigações do Contratante e do Contratado:
a) Deve-se definir com clareza e precisão quais são as responsabilidades
do contratante e do fornecedor.
b) Essas informações são essenciais para o gerenciamento do contrato e
para a aplicação de sanções ao contratado, quando for o caso.
c) Obrigações da Contratada - cláusulas contratuais: Vai ajudar definir as
cláusulas do futuro contrato, disposição expressa a respeito dos prazos para o
fornecimento de bens ou para a prestação dos serviços.
d) Obrigações da Contratante Vai ajudar definir as cláusulas do futuro
contrato, como: pagamento, fiscalização, infraestrutura, etc.
2.6.2.16- Procedimentos de Fiscalização e gerenciamento do Contrato:
a) Sugerir o nome do Fiscal do Contrato e estabelecer as suas atribuições
que, dentre outras, são as seguintes:
22
a.1) zelar para que o objeto da contratação seja fielmente executado
conforme o ajustado no contrato;
a.2) anotar em documento próprio as ocorrências;
a.3) determinar a correção de faltas ou defeitos;
a.4) aplicar ao contratado as sanções administrativas de sua
competência;
a.5) encaminhar à autoridade superior as providências cuja aplicação
ultrapassem o seu nível de competência, etc.
2.6.2.17- Prazo de Execução/Entrega do Objeto:
Estabelecer o prazo de execução do serviço ou de entrega do bem.
2.6.2.18- Sanções Administrativas:
a) Estabelecer as sanções aplicáveis ao fornecedor para o caso de
inadimplemento.
b) Estas sanções serão levadas para o edital e contrato, portanto, deve-se
procurar ajuda do jurídico antes de finalizar o texto, a fim de evitar sanções que não
possam ser aplicadas.
c) Por fim, alertamos que a elaboração do projeto básico ou termo de
referência de forma planejada, conforme as recomendações constantes neste manual,
com todos os seus elementos enunciados de forma clara e precisa, não é garantia
absoluta de uma contratação bem sucedida, ou seja, que atinja os resultados que a
Administração espera.
d) Todavia, a probabilidade de sucesso é proporcionalmente maior quanto
melhor o documento estiver elaborado.
2.7- DOCUMENTOS MÍNIMOS DE HABILITAÇÃO EXIGIDOS PELA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E PELA LEI
1) Pessoa Jurídica:
a) Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ;
b) Cópia autenticada Inscrição no Registro Público de Empresas
Mercantis, no caso de empresário individual; Ato constitutivo, Contrato Social ou Estatuto
em vigor, devidamente registrado em se tratando de Sociedades Comerciais ou Empresa
Individual de Responsabilidade Limitada, e, no caso de Sociedades por Ações,
acompanhado de documentos de eleição de seus administradores; Inscrição no Registro
Público de Empresas Mercantis onde opera, com averbação no Registro onde tem sede a
matriz, no caso de ser a participante sucursal, filial ou agência; Inscrição do Ato
Constitutivo no Registro Civil das Pessoas Jurídicas, no caso de sociedades simples,
23
acompanhada de prova de diretoria em exercício; ou Decreto de autorização, em se
tratando de Sociedade Empresária estrangeira em funcionamento no País;
c) Cópia autenticada do RG e CPF dos sócios, dirigentes ou
representantes;
d) Declaração que não emprega menor em conformidade com o inciso
XXXIII, do art. 7º da Constituição Federal;
e) Certidão Negativa de Débito com a União, Estado e Município;
f) Certidão Negativa de Débito com FGTS;
g) Certidão Negativa de Débito Trabalhista;
h) Outros documentos dependendo do objeto do processo de contratação.
2) Pessoa Física:
a) Cópia autenticada do RG e CPF;
b) Certidão Negativa de Débito com a União, Estado e Município;
c) Cópia autenticada PIS/PASEP;
d) Outros documentos dependendo do objeto do processo de contratação.
2.8- LICITAÇÃO
A Licitação será de responsabilidade da Comissão Permanente de
Licitação – CPL, devendo proceder com a elaboração do Edital e a Minuta de Contrato e
demais procedimentos licitatórios.
2.9- CONTRATO
Os Contratos serão de exclusividade da Gerência de Administração sendo
executado pelo setor de Contratos.
2.10- RECEBIMENTO/PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
Os recebimentos de aquisições de bens serão de exclusividade do setor
de Almoxarifado, que atestará a nota fiscal dos materiais/equipamentos, para o devido
pagamento.
Quantos as serviços realizados serão fiscalizado pelos setores
designados para exercerem tais funções, e que atestará a(s) nota(s) fiscal(is), para o
devido pagamento.
2.11- LIQUIDAÇÃO
A liquidação é de exclusividade do setor Financeiro.
2.12- PAGAMENTO
O pagamento é de exclusividade do Diretor/Ordenador de Despesa.
3.13- AVALIAÇÃO
A avaliação será obrigatória somente para os processos de aquisição para
24
realização de cursos profissionalizantes.
2.14- ENCERRAMENTO PROCESSUAL
O encerramento do processo ocorrerá:
a) Por indeferimento do pleito.
b) Pelo atendimento da solicitação e cumprimento dos compromissos
arbitrados ou dela decorrentes.
c) Pela expressa desistência do interessado;
d) Quando seu desenvolvimento for interrompido por período superior a
um ano, por omissão da parte interessada.
2.15- ENCERRAMENTO E ABERTURA DE VOLUME SUBSEQUENTE
Os autos de um processo, não deverão exceder a 200 folhas em cada
volume.
Quando a peça processual contiver número de folhas excedente ao limite
fixado neste Manual, a partir do próximo número, formar-se-ão outros volumes.
Não é permitido desmembrar documento, e se ocorrer a inclusão de um
documento que exceda as 200 folhas, esse documento abrirá novo volume.
Ex.: No caso de processo contendo 180 folhas, ao qual será incluído um
documento contendo 50, encerrar-se-á o volume com 180 e abrir-se-á novo volume com o
referido documento de 50 folhas.
O encerramento e a abertura de novos volumes serão efetuados mediante
a lavratura dos respectivos termos em folhas suplementares, prosseguindo a numeração,
sem solução de continuidade, no volume subsequente.
A abertura de do volume subsequente será informada no volume anterior
e no novo volume.
No volume anterior, após a última folha do processo, incluir-se-á “TERMO
DE ENCERRAMENTO DE VOLUME”, devidamente, numerado.
No novo volume, logo após a capa, incluir-se-á “TERMO DE ABERTURA
DE VOLUME” devidamente numerado, obedecendo-se a sequência do volume anterior.
A abertura de um novo volume será executada por qualquer setor que
estiver o processo, que deverá providenciar o preenchimento da nova capa, certificando a
sua abertura e atualizando em sistema próprio.
Os volumes deverão ser numerados na capa do processo, com a seguinte
inscrição: 1º volume, 2º volume e etc.
Documento encadernado ou em brochura, bem como os de grande
25
volume, serão apensados ao processo com a colocação da etiqueta de anexo contendo o
número do processo e a palavra: “anexo”.
2.16- TERMO DE ENCERRAMENTO PROCESSUAL
É uma nota utilizada para registrar o encerramento do processo, sendo o
setor de Contabilidade responsável pelo procedimento.
2.17- TERMO DE JUNTADA DE DOCUMENTO
É uma nota utilizada para a união de um processo a outro, ou de um
documento a um processo; realiza-se por anexação ou apensação.
2.18- TERMO DE DESENTRANHAMENTO DE DOCUMENTO
É uma nota utilizada para registrar a retirada de folha(s) ou peça(s) do
processo.
2.19- TERMO DE APENSAMENTO DE PROCESSO
É uma nota de reunião de dois ou mais processos, que tratem de
assuntos iguais ou semelhantes e tenham correlação entre si, sem se incorporarem em
definitivo, visando à uniformidade de tratamento em matérias semelhantes.
2.20- TERMO DE DESAPENSAMENTO DE PROCESSO
É uma nota utilizada para registrar a separação física de dois ou mais
processos apensados; pode ser por intermédio de carimbo específico.
Não se fará apensamento quando desse ato resultar prejuízo para a
marcha do processo que deverá ser apensado, ou quando a juntada de cópia de suas
peças for suficiente para esclarecimento do assunto em estudo.
Observar, na juntada por apensação, a seguinte metodologia:
a) Na apensação, cada processo continua com sua identificação própria.
A apensação é um procedimento reversível, ou seja, os processos poderão ser separados
e cada qual tomará o seu destino próprio.
b) A dependência será caracterizada quando for possível definir um
processo como principal e um ou mais como acessórios.
c) O primeiro processo, que será o principal, é aquele que servirá para
consulta dos demais que aguardam resolução.
d) Poderão ser apensados a um processo principal quantos processos
forem necessários.
d) Manter superposto um processo ao outro, presos por colchetes ou
barbante, conforme o nº de páginas, ficando em primeiro lugar o processo que contenha o
pedido de juntada;
e) Manter as folhas de cada processo com sua numeração original;
26
f) Deverá haver um despacho na última peça do processo principal,
solicitando o “TERMO DE APENSAÇÃO”;
g) Lavrar o “TERMO DE APENSAÇÃO” na última folha do processo
principal;
h) Anotar na capa do processo que ficar em primeiro lugar o(s) número(s)
do processo(s) apensado(s);
i) Registrar, em sistema próprio, a apensação.
3- FLUXOGRAMA
Cotação Solicitação de Aquisição
Autorização de Despesa
Formalização do Processo
Elaboração do TR ou PB
Licitação ou dispensa
Formalização do Contrato
Liquidação e pagamento
Avaliação quando
necessário
Encerramento do Processo
Autorização de Fornecimento
Recebimento
27
4- BIBLIOGRAFIA
BRASIL. GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL. Departamento de Comunicação
Administrativa e Subsecretaria de Coordenação das Administrações Regionais. Manual
Simplificado de Comunicação Administrativa, Brasília, 1997;
BRASIL. MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO ORÇAMENTO E GESTÃO (Brasil).
Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação;
BRASIL. GOVERNO FEDERAL. PLANALTO, Lei 8.666 de 21 de junho de 1993;
BRASIL. GOVERNO FEDERAL. PLANALTO, Decreto 5.450 de 31 maio de 2005;
BRASIL. GOVERNO FEDERAL. TESOURO NACIONAL, Portaria 448 de 13 de setembro
de 2002;
Portaria Normativa nº 05, de 19 de dezembro de 2002. Dispõe sobre os procedimentos
para utilização dos serviços de Protocolo no âmbito da Administração Pública Federal,
para os órgãos e entidades integrantes do Sistema de Serviços Gerais – SISG. Diário
Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, nº 7, p.101 a 105, 9 de janeiro de 2003,
Seção 1.
28
ANEXOS
29
MODELO
CAPA DE PROCESSO
ASSUNTO/OBJETO: ______________________ ________________________________________________________________________________
________________________________________
PROCESSO N.º: 0000.000 VOLUME: 00
30
MODELO
PROCESSO Nº:
TERMO DE CORREÇÃO DE NUMERAÇÃO
Informo que as folhas ___ a ___ dos autos foram corrigidas ficando
numeradas ____ a ___ em razão de erro de numeração.
Boa Vista-RR, ___ de _____ de _____.
Nome do Colaborador
_____/SENAI
31
MODELO
PROCESSO Nº:
TERMO DE JUNTADA
Nesta data se junta aos autos do processo (descrição do(s) documento(s)
a ser(em) anexado(s) no processo).
Boa Vista, ___ de ____ de 2015.
Nome do Colaborador
_____/SENAI
32
MODELO
PROCESSO Nº:
TERMO DE DESENTRANHAMENTO DE DOCUMENTO
Nesta data se desentranha dos autos do processo (descrição do(s)
documento(s) a ser(em) retirados (s) no processo, devido a _____).
Boa Vista, ___ de ____ de 2015.
Nome do Colaborador
_____/SENAI
33
MODELO
PROCESSOS Nº: _____/____; ____/____ e ____/_____.
TERMO DE APENSAÇÃO DE PROCESSOS
O setor _________, informa que os processos nº _____/____; ____/___
estão devidamente apensados ao processo n° _____/___, ambos oriundos do SENAI/RR.
Boa Vista – RR, ____ de ______ de 2015.
Nome do Colaborador
_____/SENAI
34
MODELO
PROCESSOS Nº: _____/____; ____/____ e ____/_____.
TERMO DE DESAPENSAMENTO DE PROCESSOS
O setor _________, informa que os processos apensados nº _____/____;
____/___ e ____/____, foram devidamente desapensados do processo n° _____/___,
ambos oriundos do SENAI/RR.
Boa Vista – RR, ____ de ______ de 2015.
Nome do Colaborador
_____/SENAI
35
MODELO
PROCESSO Nº:
TERMO DE ENCERRAMENTO DE VOLUME
Nesta data, na Gerência Administrativa/SENAI, procedemos ao
encerramento deste Volume nº 01 do Processo de Adesão nº 15/2014 – TRE/RR
contendo 200 folhas, abrindo-se em seguida o volume nº 02.
Boa Vista – RR, ____ de ______ de ______.
Nome do Colaborador
_____/SENAI
36
PROCESSO DE ADESÃO Nº:15/2014 – TRE/RR
TERMO DE ABERTURA DE VOLUME
Nesta data, na Gerência Administrativa/SENAI, procedemos à abertura do
Volume nº 02 o Processo de Adesão nº 15/2014 – TRE/RR que se inicia com as folhas
201.
Boa Vista – RR, ____ de _____ de _______.
Larissa Santos Ferreira
Encarregada de Contratos /SENAI
37
MODELO
TERMO DE ENCERRAMENTO PROCESSUAL
Nesta data, na(o) setor/SENAI, procedemos ao encerramento deste
Processo nº ______/_____ contendo 0000 folhas e 00 Volume(s), bem como o seu
encerramento contábil.
Boa Vista – RR, ____ de ______ de ______.
Nome do Colaborador
_____/SENAI
38
MODELO
TERMO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO
Tendo em vista que o valor a ser contratado não atingirá o quantitativo
descrito no Art. 06, incisos I, II e III do Regulamento de Licitações e Contratos do SENAI,
já devidamente justificados nos autos, informo que para esta contratação é
DISPENSÁVEL a licitação.
Boa Vista – RR, ____ de ______ de ______.
Nome do Colaborador
_____/SENAI
39
MODELO
TERMO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO
Contratação de empresa para prestação de serviços para atender
_______________________________________________________________________.
Valor Total: R$_________________(__________________________).
Tendo em vista a situação já devidamente justificada nos autos, informo
que para esta contratação é INEXIGÍVEL a licitação, nos termos do Artigo 9º, 10º e 11º do
Regulamento de Licitações e Contratos do SENAI.
Boa Vista – RR, ____ de ______ de ______.
Nome do Colaborador
_____/SENAI