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 1 | CREA APRESENTAÇÃO O Manual de Regularização de Obras, editado pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado do Paraná (CREA-PR), tem como meta principal promover a cidadania com a inclusão do profissional dentro de um contexto social e evitar transtornos aos proprietários no caso de obras irregulares ou clandestinas. O objetivo do manual também é o de orientar os profissionais quanto às regras necessárias para a regularização de uma obra junto ao CREA-PR, propiciando assim um assessoramento mais eficiente ao cliente, dentro da perspectiva de construção de uma sociedade mais justa e preocupada com a defesa do meio ambiente. É importante ressaltar que a regularização da obra  junto ao CREA-PR não g arante a regularização junto aos municípios. O papel do CREA é verificar a existência de profissional habilitado conduzindo o processo, enquanto os municípios são os responsáveis pela verificação do atendimento aos códigos e normas municipais. CREA-PR Junho/2012

Manual Jun 2012

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Manual de regularização

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  • 1 | C R E A

    APRESENTAO

    O Manual de Regularizao de Obras, editado pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado do Paran (CREA-PR), tem como meta principal promover a cidadania com a incluso do profissional dentro de um contexto social e evitar transtornos aos proprietrios no caso de obras irregulares ou clandestinas. O objetivo do manual tambm o de orientar os profissionais quanto s regras necessrias para a regularizao de uma obra junto ao CREA-PR, propiciando assim um assessoramento mais eficiente ao cliente, dentro da perspectiva de construo de uma sociedade mais justa e preocupada com a defesa do meio ambiente.

    importante ressaltar que a regularizao da obra junto ao CREA-PR no garante a regularizao junto aos municpios. O papel do CREA verificar a existncia de profissional habilitado conduzindo o processo, enquanto os municpios so os responsveis pela verificao do atendimento aos cdigos e normas municipais.

    CREA-PR

    Junho/2012

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    Este Manual dirigido aos profissionais da Engenharia, Agronomia e Geocincias, atuantes nas suas respectivas reas que venham a assumir a responsabilidade tcnica por obras/servios/empreendimentos j iniciados e/ou concludos sem a participao efetiva de profissional habilitado.

    As resolues e atos no foram alterados em funo da necessidade de atualizao na origem.

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    OBRA/SERVIO/EMPREENDIMENTO IRREGULAR

    No sentido amplo, ilegal ou ilcito tudo o que proibido ou vedado por lei. O ilcito profissional se constitui em qualquer prtica contrria Legislao vigente no Sistema CONFEA/CREAs, em especial Lei Federal 5.194/66 e Resoluo Federal 229/75 do CONFEA. Essas legislaes preveem que aquela pessoa fsica ou jurdica sem habilitao legal que realizar atos ou prestar servios pblicos ou privados, reservados aos profissionais da Engenharia e da Agronomia, est automaticamente enquadrada no ilcito exerccio ilegal das referidas profisses. Portanto, a obra/servio/empreendimento que no tenha sido ou que no esteja sendo executada por profissional habilitado caracterizada como OBRA/SERVIO/EMPREENDIMENTO IRREGULAR segundo o Sistema Profissional CONFEA/CREAs.

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    COMO REGULARIZAR UMA OBRA/SERVIO/EMPREENDIMENTO

    Tendo em vista a necessidade de se estabelecer normas para legalizar os trabalhos de Engenharia, Agronomia ou Geocincias iniciados, ou j concludos, sem a participao efetiva de responsvel tcnico devidamente habilitado, e considerando que esses trabalhos podem se constituir em sria ameaa segurana pblica e afetar o prestgio daquelas profisses, o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA) estabeleceu dispositivo legal para permitir a regularizao desses trabalhos, atravs da Resoluo 229, de 27/07/75, respaldada na Lei Federal 5.194, de 24/12/66. Com base na Lei Federal e na Resoluo do CONFEA, que outorgam aos Conselhos Regionais a organizao do sistema de fiscalizao do exerccio profissional no mbito da Engenharia, da Agronomia e demais Geocincias, os critrios de regularizao, o CREA-PR lana este Manual que detalha os procedimentos que o profissional dever cumprir para o correto cumprimento das legislaes vigentes. Vejamos a Resoluo Federal 229/75, apresentada a seguir:

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    RESOLUO 229/75 Regularizao de Trabalhos

    Dispe sobre a regularizao dos trabalhos de engenharia, arquitetura e agronomia iniciados ou concludos sem a participao efetiva de responsvel tcnico.

    O Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, no uso das atribuies que lhe confere a letra f do artigo 27 da Lei 5.194, de 24/12/66. Considerando a necessidade de estabelecer normas para regularizao de trabalhos de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, iniciados ou eventualmente concludos sem a participao efetiva de responsabilidade tcnica por profissional devidamente habilitado;

    Considerando que tais trabalhos podem ameaar a segurana pblica afetando o prestgio das profisses do Engenheiro, do Arquiteto e do Engenheiro Agrnomo, que so caracterizadas por realizaes de interesse social e humano. RESOLVE: Art. 1. Constatada a existncia de empreendimento de engenharia, arquitetura ou agronomia, iniciado sem a participao efetiva do responsvel tcnico

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    habilitado, o Conselho Regional da jurisdio dever requerer, administrativa ou judicialmente, as medidas que visem a:

    I Impedir o prosseguimento da obra ou servio ou o uso do que foi concludo; II Averiguar as condies tcnicas da obra ou servios realizados. Art. 2. A critrio de cada Conselho Regional, os trabalhos que estejam sendo ilegalmente realizados em sua jurisdio podero ser regularizados, ainda que j em curso a medida judicial. Art. 3. Para regularizao do empreendimento no Conselho Regional, dever o interessado apresentar: I Os projetos respectivos, nos quais conste o levantamento das etapas j efetuadas e das que sero executadas com a participao do responsvel tcnico; II Relatrio elaborado pelo responsvel tcnico no qual comprove que vistoriou minuciosamente o empreendimento, com a justificativa de que os trabalhos j concludos apresentam condies tcnicas para seu aproveitamento. Art. 4. As providncias enunciadas nos artigos anteriores no isentam os intervenientes nos trabalhos sem a participao do responsvel tcnico das cominaes legais impostas pela Le 5.194, de 24/12/66.

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    Art. 5. A presente Resoluo entra em vigor na data de sua publicao, ficando revogadas as disposies em contrrio.

    Rio de Janeiro, 27 de junho de 1975.

    as) Prof. Fausto Aita Gai Presidente as) Eng. Heitor de Assumpo Santiago Filho

    1 Secretrio

    DO de 22/08/1975.

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    Observa-se que a Resoluo d diretrizes para que os CREAs cumpram com as exigncias necessrias para que esteja garantida a efetiva participao do profissional que ingressou como Responsvel Tcnico pela obra/servio/empreendimento. Faz-se necessrio, portanto, o cumprimento dos itens I e II do artigo 3 da presente Resoluo, para que ento esteja caracterizada a participao do profissional.

    Aos casos de regularizao de edificaes, o CREA-PR lanou o Ato 34/89, que visa detalhar ainda mais o contido no artigo 3 da Resoluo 229/75. Vejamos o Ato 34/89:

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    ATO 34/89

    Estabelece normas de regularizao de edificaes j iniciadas e/ou concludas sem a participao efetiva de profissional habilitado.

    O Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado do Paran, no uso das atribuies que lhe confere a letra k do artigo 34 da Lei Federal 5.194, de 24/12/66; Considerando que constatada a existncia de empreendimento de Engenharia, Arquitetura ou Agronomia iniciado sem a participao efetiva de profissional habilitado, o Conselho Regional dever requerer, administrativa ou judicialmente, as medidas que impeam o prosseguimento desse empreendimento ou do uso do que foi concludo e, ainda, averiguar as condies da obra ou servios realizados;

    Considerando que a pessoa fsica ou jurdica, sem habilitao legal, realizar atos ou prestar servios pblicos ou privados, reservados aos profissionais da Engenharia, Arquitetura ou da Agronomia, est enquadrada no exerccio ilegal das referidas profisses, caracterizando, assim, obra clandestina, aquela que no tenha sido ou que no esteja sendo executada por profissional habilitado;

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    Considerando que o estudo, projeto e execuo de edificaes so de competncia exclusiva de profissionais habilitados, que possuam competncia legal para tal; Considerando o disposto na Resoluo 229, do CONFEA, de 27/06/75, que Dispe sobre a regularizao dos trabalhos de Engenharia, Arquitetura e Agronomia iniciados ou concludos sem a participao efetiva de responsvel tcnico; Considerando que tambm da competncia dos Inspetores a anlise de processos de regularizao, desde que atendidas as formalidades previstas na Portaria 032/93 do CREA-PR. RESOLVE: Art. 1. As atividades que estejam sendo ilegalmente realizadas, isto , sem a participao de profissional habilitado, podero ser regularizadas das seguintes maneiras:

    I Atravs da anlise dos Inspetores, quando atendidas as formalidades legais previstas na Portaria 027/93. II Pelos profissionais junto sede do CREA-PR. Art. 2. Para a regularizao do empreendimento, o interessado dever apresentar os seguintes documentos:

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    I Requerimento dirigido ao CREA-PR, solicitando que seja aceito o pedido de regularizao de obra, assinado pelo responsvel tcnico. II Comprovante de pagamento em banco de guia de recolhimento fornecida pelo CREA-PR, da taxa de ART, com os cdigos de regularizao. III ART com os cdigos de regularizao, preenchida e assinada pelo proprietrio e profissional que est assumindo a responsabilidade pela obra. IV Relatrio circunstanciado da obra em regularizao, em uma via, assinado pelo responsvel tcnico pela regularizao, que rubricar as demais folhas, se for o caso, devendo abordar no mnimo os seguintes itens: a. fundaes; b. estrutura;

    c. paredes; d. esquadrias; e. pisos; f. forros;

    g. revestimentos; h. cobertura;

    e se for o caso, os demais itens de instalaes especificados abaixo:

    1.a. hidrulicas;

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    1.b. sanitrias; 1.c. eltrica; 1.d. telefnicas; 1.e. de sonorizao; 1.f. eletrnicas; 1.g. de alternativas de energia; 1.h. de condicionamento de ar;

    1.i. de escadas e tapetes rolantes; 1.j. de elevadores etc., esclarecendo tambm quanto s condies de funcionabilidade, higiene, salubridade e segurana da obra, sempre de maneira minuciosa e detalhada.

    V Representao grfica do sistema arquitetnico, com indicao das etapas j executadas sem orientao de responsvel tcnico, contendo as assinaturas do profissional e do proprietrio da obra. VI Representao grfica do sistema estrutural, assinado por ambas as partes, ou termo de responsabilidade assinado pelo responsvel tcnico sobre a solidez e segurana da obra, a fim de surtir os efeitos legais sobre a responsabilidade tcnica dessa estrutura.

    VII Representao grfica dos demais sistemas que compem a edificao; VIII ART dos respectivos sistemas a serem executados e/ou j concludos.

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    Art. 3. Dever constar nas pranchas e/ou no termo de responsabilidade, nome, ttulo, nmero da carteira e assinatura do responsvel pela regularizao da obra e do responsvel pelo projeto, assim como o nome do contratante e sua assinatura.

    Pargrafo nico. Quando o profissional responsvel pela regularizao da obra no possuir atribuies para uma determinada atividade, dever contratar um profissional habilitado, o qual dever proceder ART, observando tratar-se de Regularizao de Obras. Art. 4. A regularizao de uma obra implica o fato de que o profissional passa a responder pela segurana e solidez da edificao nos termos do artigo 1.245 do Cdigo Civil.* Art. 5. As providncias enunciadas anteriormente no isentam os intervenientes nos trabalhos, sem participao do responsvel tcnico, das cominaes impostas pela Lei 5.194, de 24/12/66. Art. 6. Este Ato entra em vigor na data de sua publicao no Dirio Oficial do Estado do Paran.

    Engenheiro Civil Ivo Mendes Lima Presidente

    Arquiteto Brulio Eduardo Mattana Carrolo Primeiro Secretrio

    *Artigo 618 do Novo Cdigo Civil de 2002

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    Aprovado por unanimidade na Sesso Ordinria 650, realizada em 17/10/89.

    Publicado no Dirio Oficial de 28/11/89 pg. 41 Homologado pelo CONFEA na Sesso Ordinria

    1.219, realizada em 11/05/90.

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    Para os casos de obras/servios/empreendimentos da modalidade agronmica, o CREA-PR, atravs da Cmara Especializada de Agronomia apresenta a Deliberao Normativa 2/2003, que detalha o necessrio para os trabalhos de regularizao nesta rea. Vejamos a DN 02/2003/CEA:

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    CEA CMARA ESPECIALIZADA DE AGRONOMIA

    DELIBERAO NORMATIVA DN-2/2003 CEA ASSUNTO: FISCALIZAO E REGULARIZAO DE OBRAS DE AGRONOMIA Esta Cmara Especializada, tendo em vista a necessidade de disciplinar as atividades relativas matria em questo no mbito do CREA-PR, no uso das atribuies que lhe so conferidas pelas alneas "e" e "f" do artigo 46 da Lei Federal 5.194, de 24/12/66, em sua Reunio 516, realizada em 01/12/2003, DELIBEROU: I OBJETIVO Estabelecer procedimentos a serem seguidos para a fiscalizao de obras de Agronomia e critrios para a regularizao de obras de Agronomia (fins rurais). II FUNDAMENTOS JURDICOS E TCNICOS Considerando: que segundo o artigo 34 da Lei Federal 5.194/66, so atribuies dos Conselhos Regionais organizarem o sistema de fiscalizao do exerccio das profisses reguladas pela presente Lei; que segundo o artigo 46 da Lei Federal 5.194/66, so atribuies das Cmaras Especializadas elaborarem as normas para a fiscalizao das respectivas especializaes profissionais;

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    que a Lei Federal 6.496/77 dispe que todo contrato, escrito ou verbal, para a execuo de obras ou prestao de quaisquer servios profissionais referentes a Engenharia, a Arquitetura e a Agronomia fica sujeito "Anotao de Responsabilidade Tcnica" (ART), sendo que a ART define para os efeitos legais os responsveis tcnicos pelo empreendimento de Engenharia, Arquitetura e Agronomia; que a Resoluo 425 do CONFEA dispe sobre a Anotao de Responsabilidade Tcnica; que a Resoluo 229 do CONFEA dispe sobre a regularizao dos trabalhos de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, iniciados ou concludos sem a participao efetiva de responsvel tcnico;

    Considerando: a necessidade de estabelecer procedimentos para a fiscalizao e critrios para a regularizao de obras de Agronomia, com fins rurais. III PARMETROS E PROCEDIMENTOS BSICOS PARA A FISCALIZAO Em razo do exposto nas sees II e III, ficam estabelecidos os seguintes parmetros e procedimentos para o exerccio da Fiscalizao: 4.1. FISCALIZAO DE OBRAS DE AGRONOMIA (FINS RURAIS) 4.1.1. Quando da fiscalizao de obra de Agronomia acima do parmetro estipulado pela CEA, caso seja

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    constatado que no h o acompanhamento de profissional habilitado na atividade, o agente de fiscalizao dever preencher o relatrio de visita. 4.1.2. Posteriormente, dever ser consultado no sistema corporativo quanto existncia de ART referente (s) atividade(s) fiscalizada(s). 4.1.3. Caso no seja localizada ART da(s) atividade(s), o proprietrio dever ser notificado a apresentar, no prazo de dez dias, o nome do profissional da modalidade Agronomia responsvel pelas obras/servios constatados na fiscalizao e a respectiva ART. 4.1.3.1. Atendida a notificao com a apresentao de ART recolhida at a data da fiscalizao, arquivar o processo. 4.1.3.2. Apresentada ART de regularizao de obra, devero ser apresentados juntamente documentos comprobatrios da participao do profissional na obra, devidamente registrados e assinados, conforme descrito no item 4.2. O processo dever ento ser arquivado, considerando a Teoria dos Motivos Determinantes, no devendo ser lavrados autos de infrao contra o proprietrio. 4.1.3.3. Caso seja apresentada somente ART recolhida em data posterior da fiscalizao, dever ser verificado no Sistema Corporativo se o profissional j manteve vnculo de responsabilidade tcnica com o proprietrio anteriormente. Em caso positivo, arquivar o processo. Em caso negativo, o processo dever ser devidamente

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    instrudo pela Inspetoria de acordo com o disposto no art. 4 da Deciso Normativa 69 do CONFEA, para que seja investigada a possvel ocorrncia de acobertamento profissional. Aps a instruo do processo, encaminh-lo CEA para anlise. 4.1.3.4. Caso sejam apresentados documentos comprobatrios da participao de profissional na obra, devidamente registrados e assinados, com datas anteriores data da fiscalizao, mas no for apresentado a respectiva ART, autuar o profissional por infrao ao artigo 1 da Lei 6.496/77 (falta de ART). 4.1.3.5. No sendo atendida a notificao pelo proprietrio, autu-lo por infrao alnea a do artigo 6 da Lei 5.194/66 (exerccio ilegal da profisso), lavrando apenas um auto de infrao, referente a todas as atividades arroladas no relatrio de visita. 4.2. REGULARIZAO DE OBRAS DE AGRONOMIA 4.2.1. As atividades abaixo citadas, que estiverem sendo ilegalmente realizadas, isto , sem a participao de profissional habilitado, devero ser regularizadas: culturas temporrias no colhidas; culturas permanentes; exploraes florestais no colhidas; hortcolas (olericultura, fruticultura, floricultura, plantas medicinais, condimentares e aromticas); produo de sementes e mudas;

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    produo animal; obras de engenharia (construes, eletrificao, irrigao, drenagem, dentre outras). 4.2.2. No poder ser aceita regularizao de culturas temporrias e exploraes florestais colhidas. 4.2.3. Eventuais dvidas quanto situao/estgio atual de desenvolvimento da cultura devero ser sanadas mediante diligncia ao local da obra, por solicitao do Inspetor de Agronomia ou Gerente Regional. 4.2.4. Para regularizao das obras descritas no item 2.1, o interessado dever apresentar os seguintes documentos:

    a) Requerimento dirigido ao CREA-PR, solicitando a regularizao da obra/empreendimento, assinado pelo responsvel tcnico, que dever especificar qual foi o nvel de sua participao na atividade. b) ART da atividade, preenchida no Campo 18 com o cdigo de regularizao de obra (162), porm, sem o recolhimento da respectiva taxa. c) Relatrio circunstanciado da obra em regularizao, em uma via e assinado pelo responsvel tcnico pela regularizao, no qual comprove a vistoria minuciosa do empreendimento, com a justificativa de que os trabalhos j concludos apresentam condies tcnicas para sua utilizao. O relatrio dever conter a identificao do imvel, o croqui da(s) propriedade(s) com a locao das atividades desenvolvidas, e dever abordar, no mnimo, os seguintes itens (de acordo com a atividade a ser

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    regularizada): 1) Anlise de solos, com a respectiva interpretao. 2) Adequao do sistema de conservao de solo. 3) Preparo do solo. 4) Calagem. 5) Adubao. 6) Semeadura ou plantio. 7) Tratos culturais realizados e a realizar. 8) Tratos fitossanitrios j realizados, com as respectivas receitas agronmicas. 9) Produo prevista. 10) Armazenamento. 11) Manejo florestal. 12) Explorao florestal. 13) Plano de corte. 14) Espcie, raa ou linhagem. 15) Programa de alimentao. 16) Sistema de manejo animal e de pastagens. 17) No caso de obras de engenharia rural (construes, eletrificao, irrigao, drenagem, dentre outras), devero ser apresentados os projetos correspondentes. 4.2.5. A anlise dos pedidos de regularizao de obra dever ser feita pelo Inspetor da modalidade Agronomia

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    ou pelo Gerente Regional. 4.2.6. Nas obras regularizadas, caso j tenham sido lavrados autos de infrao contra o proprietrio por exerccio ilegal da profisso, as multas devero ser reduzidas, conforme dispe o item 2 da Instruo de Servio 004/2001 do CREA-PR ou outras que venha a substitu-la.

    4.2.7. Para os casos omissos ou outras dvidas, dever ser consultada previamente a Assessoria Tcnica ou a Cmara Especializada de Agronomia. IV ANOTAO DE RESPONSABILIDADE TCNICA 5.1. Na ART de regularizao, o Campo 17 do formulrio dever ser preenchido com o cdigo do "Tipo de Obra" respectivo, e o Campo 18 com o cdigo de "regularizao de obras" (162). 5.2. A ART de regularizao de obra dever ser recolhida somente aps o deferimento do pedido de regularizao. 5.3. A falta de ART de um profissional com um contratante gerar apenas uma multa referente ao nico contrato, independentemente da pluralidade das atividades contratadas.

    5.4. A falta de ART por parte de um profissional com vrios contratantes gerar tantos autos quantos forem os contratantes, independentemente da pluralidade das atividades contratadas.

    5.5. O exerccio ilegal da Agronomia gerar somente um

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    auto de infrao contra o infrator, independentemente do nmero de atividades exercidas, devendo as mesmas ser regularizadas.

    V INFORMAES COMPLEMENTARES

    6.1. A presente norma revoga as Deliberaes Normativas DN-003/95-CEA e DN-001/99-CEA.

    6.2. Esta Deliberao Normativa foi aprovada na Reunio 516 da CEA, realizada em 01/12/2003, e entrar em vigor aps a homologao pelo Plenrio deste Conselho Regional.

    VI ABREVIATURAS

    7.1. ART Anotao de Responsabilidade Tcnica. 7.2. CONFEA Conselho Federal de Engenharia,Arquitetura e Agronomia. 7.3. CREA Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. 7.4. CEA Cmara Especializada de Agronomia.

    s demais modalidades profissionais, cabem o cumprimento da Resoluo Federal 229/75, sem maiores detalhamentos por outros normativos.

    O Presidente do CREA-PR, visando padronizar as tratativas internas de requerimentos de regularizao

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    de obras/servios/empreendimentos, baixou Instruo de Servio 02/2011 que determina procedimentos padronizados em toda a jurisdio do Conselho. Vejamos a referida Instruo de Servio:

    Instruo de Servio 02/2011

    Instrui sobre os procedimentos e competncias para anlise e deciso acerca de processos administrativos de regularizao de obras.

    O Presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Paran CREA-PR, no uso de suas atribuies que lhe foram conferidas pelo artigo 41, incisos I, VII, XXVI, do Regimento Interno, considerando:

    O artigo 64 do Regimento Interno do CREA-PR que cita a competncia dos Inspetores de supervisionar todos os trabalhos da Inspetoria e cumprir as orientaes, instrues e determinaes do Conselho;

    Os princpios que regem a administrao pblica, destacadamente o dever de decidir e o prazo de trinta dias para tal, institudos pela Lei Federal 9.784/99 que regula o processo administrativo no mbito da Administrao Pblica Federal;

    A profissionalizao do quadro de Agentes de Fiscalizao do CREA-PR, perfazendo a sua maioria absoluta profissionais do Sistema CONFEA/CREAs;

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    RESOLVE:

    Art. 1. Fica adotado e institudo o Manual de Regularizao de Obra do CREA-PR como fundamento e base, em conjunto com a Resoluo Federal 229/75 do CONFEA, para anlise de solicitaes de Regularizao de Obras.

    Art. 2. Possuem competncia para analisar e decidir acerca dos protocolos relativos a Regularizao de Obras de sua jurisdio, respeitando-se o disposto no Manual de Regularizao de Obras vigente deste CREA-PR, os Agentes de Fiscalizao, os Gerentes Regionais e os Inspetores lotados nas Inspetorias/Regionais do CREA-PR.

    Art. 3. Independente do local de protocolizao, os processos de regularizao sero obrigatoriamente analisados na Inspetoria/Regional onde se localiza a obra em fase de regularizao.

    Art. 4. Findo o prazo estipulado aos profissionais para complementaes ou adequaes do processo de regularizao, sem que os mesmos se manifestem, podero tais processos de regularizao ser indeferidos administrativamente na Inspetoria/Regional respectiva.

    Art. 5. Os protocolos de regularizao de obras cujo responsvel tcnico seja Inspetor do CREA-PR,

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    devero obrigatoriamente ser analisados pela gerncia regional ou agente de fiscalizao.

    Art. 6. Os protocolos de Regularizao de Obras cujos responsveis tcnicos sejam profissionais detentores de Selo de Certificao vigente do Programa de Excelncia em Planejamento e/ou Execuo de Edificaes do CREA-PR, tero deferimento automtico.

    1 Ser obrigatrio por parte do profissional certificado a apresentao de declarao citando cumprimento, conhecimento e aplicao dos procedimentos e normativos vigentes inerentes ao assunto, inclusive a Resoluo Federal 229/75-CONFEA, Ato 34/89-CREA-PR e Manual de Regularizao de Obras do CREA-PR, conforme Anexo I desta Instruo de Servio.

    2 Os protocolos deferidos automaticamente nos termos do caput deste artigo, sofrero anlise por amostragem ao final de cada perodo mensal, na ordem mnima de 25%, para fins de averiguao de conformidade com as normas aplicveis.

    3 Sendo identificadas irregularidades nas anlises aludidas no pargrafo anterior, instaurar-se- procedimento interno de averiguao, a cargo do Gerente ou Facilitador Regional, para fins de decidir acerca de:

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    a) Adequaes ou complementaes necessrias, junto ao responsvel tcnico ou proprietrio da obra;

    b) Cancelamento de deferimento; c) Instaurao de Processo de averiguao da conduta do profissional.

    Art. 7. A presente Instruo de Servio entrar em vigor a partir desta data, revogando a Instruo de Servio 19/94, Portaria 001/98 e as disposies em contrrio.

    Curitiba, 09 de fevereiro de 2011.

    Eng. Agr. lvaro J. Cabrini Jr Presidente

    PR-13.996/D

    Anexo I Instruo de Servio 02/2011

    DECLARAO

    Declaro, para os devidos fins e sob as penas da Lei, que conheo e compreendo os procedimentos e normativos vigentes inerente

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    ao assunto Regularizao de Obras, destacadamente e conforme a Resoluo Federal 229/75 do CONFEA, Ato 34/89 do CREA-PR e Manual de Regularizao de Obras do CREA-PR.

    Declaro ainda cumprir fielmente os procedimentos e normativos supracitados nesta documentao apresentada referente regularizao de obra de edificao de propriedade de........................................CPF n ...................... situada a Rua........................ Municpio-Estado.

    Municpio, dia, ms e ano.

    assinatura ........................................

    Profissional Registro CREA

    Cabe ainda salientar que para toda obra/servio/empreendimento faz-se necessrio o cumprimento do Ato 02/2006 do CREA-PR. Este ato estabelece normas para a fiscalizao e controle das atividades profissionais e suas respectivas Anotaes de Responsabilidade Tcnica. A seguir apresenta-se o Ato 02/2006:

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    ATO 02/2006

    Estabelece normas para orientao, controle e fiscalizao de atividades e de Anotao de Responsabilidade Tcnica de execuo de obras e prestao de quaisquer servios de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, na jurisdio do Estado do Paran.

    O CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA DO ESTADO DO PARAN, no uso das atribuies que lhe so conferidas pelas alneas f e k do artigo 34 da Lei Federal 5.194, de 24/12/66, em cumprimento ao decidido na Sesso Plenria Ordinria 840, realizada em 11/10/2005, e Considerando que as pessoas jurdicas s podero exercer as atividades discriminadas no artigo 7, exceto as contidas na alnea a da referida Lei, com a participao efetiva e autoria declarada de profissional legalmente habilitado e registrado no CREA;

    Considerando que todo contrato, escrito ou verbal, para prestao de qualquer servio profissional relativo Engenharia, Arquitetura ou Agronomia, dever ser registrado no CREA sob forma de anotao de responsabilidade tcnica, conforme preceitua a Lei 6.496, de 07/12/77, e a Resoluo 307, de 28/02/86, do CONFEA;

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    Considerando que todas as pessoas que desenvolvam atividades da Engenharia, Arquitetura ou Agronomia, ou que se utilize de trabalhos tcnicos destas categorias profissionais, devem ser orientadas para que seja devidamente observada e cumprida a legislao que rege as atividades profissionais da rea;

    Considerando a Deciso PL-0635/2003, de 29/08/2003, do CONFEA, que determina a revogao dos artigos 6 e 7 do Ato 37/92 do CREA-PR;

    Considerando o disposto nos artigos 1, 2, 3 e 4 da Deciso Normativa 69, de 23/03/2001, do CONFEA, que dispe sobre a aplicao de penalidades aos profissionais por impercia, imprudncia e negligncia e d outras providncias;

    Considerando a necessidade de atualizao das normas para fiscalizao do exerccio profissional,

    DECIDE:

    Art. 1. Todo contrato escrito ou verbal para execuo de obras ou prestao de quaisquer servios profissionais referentes Engenharia, Arquitetura ou Agronomia, fica sujeito Anotao de Responsabilidade Tcnica ART no Conselho Regional em cuja jurisdio for exercida a respectiva atividade.

    1 A prorrogao, o adiantamento e a modificao de objetivo ou qualquer outra alterao contratual

  • 34 | C R E A

    que envolva obras ou prestao de servios de Engenharia, Arquitetura ou Agronomia, geraro a obrigatoriedade de ART complementar, vinculada ART original.

    2 Os contratos de subempreitada referentes execuo de obras ou servios esto sujeitos ao registro de ART.

    Art. 2. A ART define, para os efeitos legais, os responsveis tcnicos pela execuo de obras ou prestao de quaisquer servios de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, objeto do contrato. 1 A substituio, incluso ou excluso, a qualquer tempo, de um ou mais responsveis tcnicos pelas obras ou servios previstos no contrato obrigar o registro de nova ART, vinculada ART original.

    2 As atividades tcnicas, caracterizadas no desempenho de cargos ou funes em entidades pblicas ou privadas em que o profissional se acha vinculado por contrato de trabalho, ensejaro ART na forma regulamentar.

    3 O documento comprobatrio de ART no substitui o Certificado de Acervo Tcnico do profissional, emitido pelo CREA.

    Art. 3. A ART ser feita pelo profissional pessoa fsica ou pela empresa contratada.

  • 35 | C R E A

    1 No formulrio ART poder ser dispensada a assinatura do contratante se esta j constar de contrato escrito, apresentado diretamente ao CREA.

    2 Ser considerada nula a ART quando se verificar a inexatido de quaisquer dos dados nela existentes, que no seja corrigida no prazo de 30 (trinta) dias contados da comunicao que for expedida pelo CREA a respeito.

    Art. 4. Toda obra ou servio referente Engenharia, Arquitetura e Agronomia, nos termos da Lei 5.194, de 24/12/66, dever ter a participao real e efetiva de profissional, legalmente habilitado, em sua execuo, seja ele contratado enquanto autnomo ou como responsvel pela atividade executada por empresa contratada, sob pena de autuao e penalizao do profissional e outras pessoas envolvidas na prtica do exerccio ilegal, em conformidade com as disposies dos artigos 6, 59, 60, 73 e 74 da mencionada Lei.

    1 A participao real e efetiva de profissional, referida neste artigo, ser aferida com vistas nos pressupostos legais inerentes aos encargos tcnicos e sociais, decorrentes do exerccio de atividades de Engenharia, Arquitetura ou Agronomia.

    2 Nenhuma atividade dever ter incio sem que tenha sido registrada a devida ART, sob pena de multa, conforme normas especficas.

  • 36 | C R E A

    Art. 5. Para efeitos do artigo anterior, considerar-se-:

    I PROJETISTA, o profissional legalmente habilitado que elabora os estudos, projetos e especificaes necessrias obra ou servio;

    II FISCAL, o profissional legalmente habilitado que acompanha a execuo da obra ou servios contratados com outro profissional ou empresa legalmente habilitada, com o objetivo de verificar a fiel observncia do que foi projetado, especificado e contratado;

    III DIRETOR da obra ou servios tcnicos, o profissional legalmente habilitado que dirige tecnicamente a obra ou servio, coordenando a execuo realizada por outro profissional, empresa ou entidade, com habilitao legal;

    IV EXECUTOR da obra ou servios tcnicos, o profissional legalmente habilitado, responsvel tcnico pela execuo do todo ou de parte de um empreendimento.

    Art. 6. Uma vez detectado pelo CREA-PR que um profissional tenha sob sua responsabilidade tcnica, simultaneamente, atividades discriminadas pelo artigo 7 da Lei 5.194, de 24/12/66, em quantidade considerada excessiva pela Cmara Especializada de sua respectiva rea, dever ser constitudo processo especfico, nos moldes do estabelecido no

  • 37 | C R E A

    art. 4 da Deciso Normativa 69, de 23/03/2001, do CONFEA, com o intuito de caracterizar ou no a existncia do acobertamento profissional.

    Art. 7. Os anexos deste Ato, que estabelecem os parmetros do que se entende por atividade de Engenharia, Arquitetura ou Agronomia, em suas diversas modalidades, sero definidos em regulamentao prpria pelas respectivas Cmaras, e aprovados pelo Plenrio, aps parecer da Comisso de Coordenadores.

    Pargrafo nico. Estes anexos sero atualizados, sempre que necessrio, por proposta da respectiva Cmara Especializada e aprovados pelo Plenrio, aps parecer da Comisso de Coordenadores.

    Art. 8. O valor dos honorrios profissionais por projetos ou servios tcnicos no dever caracterizar condies ou propostas que estabeleam competio de preos, sob pena de autuao, por infringncia ao Cdigo de tica Profissional. Art. 9. Para a elaborao de projetos e execuo das construes de moradia popular e de pequena reforma, fica dispensada a contratao de profissional ou firma de engenharia e arquitetura, desde que as atividades tcnicas relativas elaborao do projeto e orientao tcnica obra estejam amparadas pelo Convnio de Prestao de Servios Tcnicos, efetivado entre a Prefeitura

  • 38 | C R E A

    Municipal, a entidade de classe da regio e o CREA-PR.

    Art. 10. Para efeitos do artigo anterior, considerar-se-:

    I moradia popular, aquela que se enquadra nas seguintes exigncias:

    a) ser de um s pavimento e nica no lote; b) no possuir estrutura especial, nem exigir clculo estrutural;

    c) ter rea de construo igual ou inferior a 70m (setenta metros quadrados); d) ser unitria, isolada, no constituindo parte de agrupamento ou conjunto habitacional. II pequena reforma, aquela executada uma nica vez na unidade habitacional e que se enquadra nas seguintes exigncias:

    a) ser executada no mesmo pavimento do prdio existente;

    b) no exigir estrutura especial, nem clculo estrutural;

    c) somada rea existente, no ultrapassar a rea de 70m.

  • 39 | C R E A

    Art. 11. Para efeito dos artigos 9 e 10 deste Ato, so consideradas apenas as edificaes destinadas unicamente habitao unifamiliar.

    Art. 12. Este Ato entrar em vigor na data de sua publicao.

    Art. 13. Ficam revogados os Atos Normativos 37, de 06/10/92 e 46, de 12/06/98, do CREA-PR.

    Curitiba (PR), 25 de agosto de 2006.

    lvaro Jos Cabrini Jnior Presidente

    PR-13.996/D

    Homologado pelo Plenrio do Conselho Federal na Sesso 1.335, de 25/08/2006

    Deciso 1.171/2006

    Publicado no Dirio Oficial da Unio de 09/10/2007

    Seo 1 pg. 92 a 94.

  • 40 | C R E A

    ANEXO I

    CDIGOS DE DESCRIO DE ATIVIDADES

    AU Servios Tcnicos na rea de Arquitetura e/ou Urbanismo. E Edificao de qualquer natureza. EH Edificaes para fins habitacionais. EH1 Habitao unifamiliar. EH2 Habitao coletiva. EH3 Conjunto habitacional cujas unidades possuam rea de at 100,00 m. EH4 Demais conjuntos habitacionais. EH5 Equipamento de conjunto habitacional. EH6 rea comum de conjunto habitacional. EC Edificaes para fins comerciais. EC1 Pequenas lojas sem instalaes especiais, com at 100,00 m de rea construda. EC2 Demais lojas e conjuntos comerciais. EI Edificaes para fins industriais. EI1 Edificaes para fins industriais com at 100,00m de rea construda. EI2 Demais edificaes para fins industriais. EE Edificaes para fins especiais. EE1 Ensino (grupos escolares, jardins de infncia etc.). EE2 Culto (Igrejas, Templos etc.). EE3 Sade (clnicas, hospitais, postos de sade etc.).

  • 41 | C R E A

    EE4 Esporte (estdios, ginsios etc.). EE5 Recreao (clubes, sedes sociais etc.). EE6 Auditrios. EE7 Edifcios pblicos. EE8 Postos de servios (de abastecimento, combustveis, lavagem de automveis etc.). EE9 Terminais de passageiros (aeroportos, portos, rodovirios, ferrovirios etc.). EE10 Muros de arrimo e cortinas, ambos com qualquer altura, e muros de divisa com altura superior a 2,00 m. EE11 Demais edificaes. EO Obras especiais (piscinas, caixas dgua elevadas, cisternas). OE1 Obras especiais na rea de transporte (rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, pavimentao, obras de arte especiais etc.). OE2 I Obras especiais na rea de saneamento. II Instalaes industriais. EEL Projetos e Instalaes Eltricas, Eletrnicas. TM Projetos e servios na rea de Engenharia Agronmica ou Florestal. EAF Servios tcnicos na rea de Engenharia Agronmica ou Florestal. AO Obras de Agronomia.

  • 42 | C R E A

    ANEXO II

    TABELA DE PARMETROS PARA FISCALIZAO

  • 43 | C R E A

    INSTRUES DETALHADAS PARA A REGULARIZAO DE

    EDIFICAES

    OBRAS EM EXECUO (obras iniciadas sem participao do profissional):

    Para obra em execuo, dever ser apresentada representao grfica dos sistemas j executados, com as respectivas ARTs, bem como os projetos e as ARTs dos sistemas a serem executados, a partir da poca em que o profissional assumiu a regularizao da obra, de acordo com as normas tcnicas. Tambm dever ser apresentado relatrio circunstanciado, conforme inciso IV, artigo 2, do Ato 34/89. Vale ressaltar que ser sempre necessria a apresentao de documentos com as reas totais das construes, tanto das construdas e em construo (reas concludas, ampliaes, reformas etc.).

  • 44 | C R E A

    OBRAS CONCLUDAS (obras concludas sem participao do profissional):

    Obras concludas sem a efetiva participao de um profissional habilitado devem ser regularizadas atravs da apresentao da representao grfica dos sistemas com as respectivas ARTs, de acordo com as normas tcnicas. No caso do sistema estrutural, a representao grfica pode ser substituda por termo de responsabilidade. Tambm dever ser apresentado relatrio circunstanciado, conforme inciso IV, artigo 2, do Ato 34/89. Quando o profissional responsvel pela regularizao da obra no possuir atribuies para uma determinada atividade, dever contratar um profissional habilitado, o qual dever proceder ART, observando tratar-se de regularizao da obra. importante a anexao de fotos, sempre que possvel, para permitir melhor visualizao da obra. Vale ressaltar que ser sempre necessria a apresentao de documentos com as reas totais das construes.

    Obs.: Embora o termo projeto signifique proposta a ser realizada, e representao grfica signifique levantamento do que foi executado, para efeito de

  • 45 | C R E A

    preenchimento de ART sempre ser utilizado o cdigo referente a projeto, conforme indica a Resoluo 229/75, mesmo nos casos em que se trate apenas de representao grfica.

    A Lista de Verificao a seguir orienta quanto aos itens mnimos que devero constar nos projetos e demais documentos apresentados nos processos de regularizao de obras. O descumprimento dos requisitos apresentados pode acarretar no indeferimento do solicitado.

    Cabe salientar ainda que em havendo outros servios profissionais, tais como, fornecimento de lajes pr-moldadas, estrutura metlica etc. devero ser apresentados com toda documentao respectiva (projeto e ART).

  • 46 | C R E A

    DETALHAMENTO DOS ITENS MNIMOS OBRA CIVIL

  • 47 | C R E A

  • 48 | C R E A

  • 49 | C R E A

    9 Representao grfica do sistema sanitrio, assinado por ambas as partes

    9.1 Planta Baixa (indicando tubos de queda e ventilao, sistema de captao e destino de esgoto, caixas de passagem, fossa sptica e se existir ligao com a rede pblica);

    9.2 Situao (indicando posio da obra e sistema de esgoto, fossa, etc.).

    9.3 Detalhe de todo o sistema de esgoto na escala 1:20 ou 1:25 (mostrando todas as peas e seu respectivo dimetro em planta, contando tambm a posio dos vasos, pias, etc.).

    9.4 Corte esquemtico do sistema de esgoto (indicando os tubos de queda e ventilao, quando o edifcio tiver acima de dois pavimentos).

    9.5 Selo (indicando Responsvel Tcnico, Proprietrio, Tipo de Obra, Local da Obra, Estatstica da Obra, N da prancha e data).

    10 Representao grfica do sistema de preveno contra incndio POR EXTINTORES, assinado por ambas aspartes

    10.1 Planta baixa cotada.

    10.2 Detalhe dos extintores.

    10.3 3. Situao (conforme folha padro do Corpo de Bombeiros).

    10.4 4. Selo (indicando Responsvel Tcnico, Proprietrio, Tipo de Obra, Local da Obra, Estatstica da Obra, N da prancha e data).

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  • 52 | C R E A

    OBRA OU SERVIO DE AGRONOMIA

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    ENDEREOS DAS REGIONAIS E INSPETORIAS

    Apucarana Rua Guarapuava n 580, Apucarana - PR CEP 86800-250 Ponto de Referncia: Fone/Fax: (43) 3422-5373

    Arapongas Rua Beija-flor, 511, sala 07, Centro - Arapongas - PR CEP 86701 200 Ponto de Referncia: Edifcio Atenas Fone/Fax: (43) 3252-4525 - 86.701-200

    Bandeirantes Rua Eurpedes Rodrigues, 755 - Sala 504, 5. andar - Centro - Bandeirantes - PR CEP 86.360-000 Ponto de Referncia: Ed. Palcio do Comrcio Fone/Fax: (43) 3542-3591

    Campo Largo Rua Monsenhor Alusio Domanski, 143 sl 01, Centro- Campo Largo-PR CEP 83.601-200

  • 54 | C R E A

    Ponto de Referncia: Ao lado da Peixaria Rota do Sol. Atrs do Colgio Sagrada Famlia Fone/Fax: (41) 3392-6663

    Campo Mouro Rua Harrison Jos Borges, 1154 - 8 Andar - Sala 802 - CEP 87303-130 - Campo Mouro/Pr. Fone: (44) 3525-1150 / Fax: (44) 3523-6582 CEP 87.303-130

    Cascavel Rua Presidente Bernardes, 2069, Centro - Cascavel - PR CEP 85.801-180 Ponto de Referncia: em frente Grid Auto Center PABX 45 3333-8100 - Fax 45 3333-8126

    Castro Rua Padre Damaso, 270 - 2 andar - sala 13 - Castro-PR CEP 84.165-210 Ponto de Referncia: Prximo a Caixa Econmica Federal Fone: (42) 3232-3007

  • 55 | C R E A

    Cianorte Av. Goias, 431, Ed. Centro Comercial, 8 andar, sala 81 - Cianorte - PR CEP 87200-149 Ponto de Referncia: em frente a farmcia Casofarma Fone: (44) 3629-2160 Fax: (44) 3629-1039

    Cornlio Procpio Av. XV de Novembro, 183, 7 Andar, Sala 72, Condomnio Comercial Ilha Porchat. - Cornlio Procpio - PR CEP 86.300-000 Ponto de Referncia: Linha Frrea Fone/Fax: (43) 3524-1039

    Curitiba Jardim Social - Av. Nossa Senhora da Luz, 2143 Jardim Social Curitiba (PR) CEP. 82.530-010 Ponto de Referncia: prximo ao Salo Marly, Concessionria Nyponsul (Honda), Farmcias Minerva, Supermercados Po de Aucar e Panificadora Familia Farinha Fones: (PABX): 41 3350-6700 Fax: 41 3350-6780

    Banco: Para comodidade de nossos clientes, nas novas instalaes da inspetoria de Curitiba, tambm funcionar um posto de atendimento da Caixa

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    Econmica Federal, cujo horrio de atendimento das 11:00 s 16:00 sem intervalo para almoo, no entanto, no temos previso de quando estar funcionando.

    Posto Carmo/Boqueiro - Rua da Cidadania do Boqueiro, s/n, sala 16A, Boqueiro - Curitiba - PR CEP 81.650-340 - Ponto de Referncia: Anexo ao terminal do Carmo Fone/Fax: (41) 3284-3820 / 3277-4939

    Foz do Iguau Rua Almirante Barroso, 1293, Ed. Pedro Basso- sala 08, Centro - Foz do Iguau - PR - CEP 85.851-010 Ponto de Referncia: Prximo Cantina 4 Sorelle Fone: (45) 3574-1228 / Fax: (45) 3572-7109

    Francisco Beltro Rua Tenente Camargo, 1777- Ed. Eldorado - 5 andar - sala 53, Centro - Francisco Beltro-PR - CEP 85.601-610 Ponto de Referncia: Praa da Concatedral Fone/Fax: (46) 3524-4279

  • 57 | C R E A

    Guarapuava Rua Pedro Siqueira, 1610 - Centro - Guarapuava-PR CEP 85.010-330 Ponto de Referncia: Prximo a Floricultura Plante Fone/Fax: (42) 3623-5639 e 3623-5053

    Guaratuba Av. Ponta Grossa, 809 - Centro - Guaratuba-PR - CEP 83.280-000 Ponto de Referncia: junto a Clnica de Fisioterapia Dr. Rafael Arnulf. Ao lado da Vidraaria Ramos. Fone/Fax: (41) 3472-3283

    Ibaiti Rua Joaquim da Silva Reis, 228, Centro - Ibaiti/PR - CEP 84.900-000 Ponto de Referncia: rua em frente a Ag. da Caixa Econmica Federal Fone: (43) 3546-3535

    Irati Rua Alfredo Bufrem, 237 - sala 6 - Centro - Irati-PR - CEP 84.500-000 Ponto de Referncia: Prximo a Papelaria Freitas Fone/Fax: (42) 3423-3004

  • 58 | C R E A

    Ivaipor Rua Diva Proena, n. 1170 - Ivaipor - PR CEP 86.870-000 Ponto de Referncia: ao lado do SEBRAE. Fone/Fax: (43) 3472-1994

    Jacarezinho Rua Santos Dumont, 450 - Esq. com Rua Antnio Lemo - Jacarezinho - PR CEP 86.400-000 Fone/Fax: (43) 3525-1233

    Laranjeiras do Sul Rua Tiradentes, 2231, sala 02 - Centro - Laranjeiras do Sul-PRalt CEP 85.301-080 Ponto de Referncia: Fone/Fax: (42) 3635-2633

    Londrina Av. Duque de Caxias, 630, Jardim Mazzei - Londrina - PR CEP 86.015-000 Ponto de Referncia: Em frente a Prefeitura Municipal Fone/Fax: (43) 3294 6200

  • 59 | C R E A

    Marechal Cndido Rondon Rua Dom Joo VI, 1234 - Sala 4 - Centro. Mal. Cndido Rondon - PR CEP 85960-000 Ponto de Referncia: Ao lado da Associao dos Engenheiros e Arquitetos de Marechal Cndido Rondon Fone: (45) 3254-2136 / Fax: (45) 3254-2371

    Maring Avenida Bento Munhoz da Rocha Neto, 1139 - Zona 07 - Maring/Pr CEP 87030-010 Fone: (44) 3293-7200 Fax: (44) 3293-7205 ou (44) 3293-7237

    Medianeira Rua: Riachuelo, 1640, sala 01 - Centro - Medianeira/PR. CEP 85.884-970 Ponto de Referncia: Fone/Fax: (45) 3264-7793 -

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    Palmas Rua Joo Gualberto, 38 - 2 andar - sala 22, Centro - Palmas-PR CEP 85.555-000 Ponto de Referncia: Prximo a Praa. Prdio do antigo correio Fone/Fax: (46) 3263-2001

    Paranagu Av. Arthur de Abreu, 29 - 11 andar - sala 09, Centro - Paranagu - PR CEP 83.203-210 Ponto de Referncia: Palcio do Caf esquina da Praa Fernando Amaro. Fone: (41) 3422-2462 Fax: (41) 3424-2020

    Paranava Rua Joo Batista Machado, 960 - Paranava - PR CEP 87.705-070 Ponto de Referncia: Colgio Estadual de Paranava e Teatro Municipal Fone: *(44) 3423-2214 Fax: (44) 3523-4557

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    Pato Branco Rua Caramuru, 10, Centro - Pato Branco - PR CEP 85501-064 Ponto de Referncia: Prximo a Prefeitura Municipal PABX 46 3220-5800 - Fax 46 3220-5816

    Ponta Grossa Rua Joo Manoel dos Santos Ribas, 370 - Ponta Grossa-PR CEP 84.051-410 Ponto de Referncia: Em frente ao SENAC e ao SESI Fone/Fax: (42) 3219-5300

    Realeza Rua Belm, 2963 - 1 andar - sala 21, Centro - Realeza-PR CEP 85.770-000 Ponto de Referncia: Prximo a Caixa Econmica Federal, Tintas Norte-Sul e TOP CAR Autocenter Fone/Fax: (46) 3543-1530

    Rio Negro Rua Braslio Celestino de Oliveira, 250, Campo do Gado - Rio Negro-PR CEP 83.880-000 Ponto de Referncia: Corpo de Bombeiros Fone/Fax: (47) 3642-1398

  • 62 | C R E A

    Santo Antonio da Platina Av. Coronel Oliveira Motta, n 467 - Centro - Santo Antonio da Platina - PR CEP 86.430-000 Ponto de Referncia: Atrs da Igreja Matriz Fone/Fax: (43) 3534-2359

    So Jos dos Pinhais Rua Visconde do Rio Branco, 1693 - sala 03, Centro - So Jos dos Pinhais - PR CEP 83.005-420 Ponto de Referncia: RH Brasil. Fone/Fax: (41) 3283-3385 Fax: (41) 3283-3917

    Telmaco Borba Av. Naes Unidas n 219 - Centro - CEP: 84262-050, atrs do Ginsio de Esportes Furtado - Telefone (42)3273-3613

    Toledo Rua Guarani, 2583, Ed. Atlntico, sala 02, Jardim La Salle - Toledo - PR CEP 85.902-030 Ponto de Referncia: ao lado da Clnica de Fisioterapia Equilbrio Fone: (45) 3252-8340 / Fax: (45) 3252-4023

  • 63 | C R E A

    Umuarama Avenida Presidente Castelo Branco, 3806 - Sala 1504 - CEP 87501-170 - Zona 01 - Umuarama-Pr CEP 87.501.170 Ponto de Referncia: Fone: (44) 3622-1558 Fax: (44) 3623-3824

    Unio da Vitria Av. Getlio Vargas, 186, sala 33, Centro - Unio da Vitria-PR CEP 84.600-000 Ponto de Referncia: Ed. Executive Center Unio Fone/Fax: (42) 3522-2594